#medo bobo versão sad
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refeita · 2 years ago
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quis ter o direito de chamar esse amor de história
meu peito se encheu de incertezas algumas vezes antes de termos alguma chance. vivi histórias inteiras de amores quebrados e equívocos, me forçando a seguir tentando vivê-las até que não houvesse mais sobrevida. foi nesse cenário que o universo me avisou sobre você. tão logo as palavras me foram ditas, tão logo me foi dado o aviso, seu nome surgiu em minha mente. você sempre povoou meu imaginário, sendo causa de balançadas breves nas certezas que tive antes e que ruíram rapidamente. eu sempre ali, ao lado, cheia de medo e desejo. larguei o barco em que estava logo que surgiu uma névoa de chance, entre conversas e alguns toques surpresa. encantei-me pelos seus cabelos, sua voz e a impossibilidade. tudo dava a entender sermos um caso de livros, meio impossível e meio feito pra ser, mesmo que a gente estivesse se prendendo à toa, por conta de outras pessoas. flertei com seu sorriso e com sua distância segura, comemorei todas as aberturas que me deu. meu desejo nunca te foi segredo, o seu nunca foi velado. nos tornamos magnéticas, inseparáveis, até surgir a chance dourada. entre goles e embriaguez, segredo e trocas de olhares, suas mãos tocaram meu queixo e seu sorriso estava tão próximo que eu mal podia ver. o beijo veio como fogos de artifício direto em meu peito, explodindo em todas as direções enquanto nos grudávamos mais que qualquer cola. me deixei ser sua pensando que teríamos mais chances, pensando que quem beija daquela forma não poderia ir embora depois. contudo, você foi. [por conta de outra pessoa] fiquei sozinha mais uma vez cheia de medo, desejo e solidão. sem direito de poder chamar de história o amor que dilacerava meu coração.
Sobre brisas, amores e coisas não ditas. Baseado na história de uma anônima.
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umacoletaneapraele · 7 years ago
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Apenas quatro ou cinco minutinhos.
Mixtape nº1: “O meu carinho anda longe dos teus planos.” 01. Enchanted - Taylor Swift 02. Oração - A Banda Mais Bonita da Cidade 03. Teardrops On My Guitar - Taylor Swift 04. If This Was a Movie - Taylor Swift 05. Axis Mundi - Fresno 06. Born to Die - Lana 07. Direção - Manu Gavassi Bônus Track: Luzes de Dezembro - Mariana Nolasco  (https://www.youtube.com/watch?v=HlJeMKSWGes)
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“All I know is I was enchanted to meet you” 
Manu Gavassi sempre dizia que pra cada amor, ela compunha (no mínimo) 5 músicas. Se eu soubesse compor músicas, pra você já existiriam 5 álbuns. Mas eu como eu só sei escrever textos aleatórios, eu tenho 5 tumbls.
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“Meu amor, essa é a última oração Pra salvar seu meu coração”
Em uma das queimas de cartinhas para Nossa Senhora Auxiliadora que há na faculdade todo ano, eu fiquei encarando o pedaço de papel sem saber o que pedir, sem saber no que focar. Resolvi começar agradecendo, bem clichêzinha, mas depois disso, e aí? O intuito da cerimônia é pedir intervenção divina. Uma parte de mim disse baixinho “vamos, você sabe o que você tem que pedir.”, outra parte respondeu “não seja fútil, ninguém pede ajuda amorosa pra santa”, lá do fundinho, aquela parte que todo mundo tem, que vai além da razão e da emoção e realmente sabe das coisas, veio calma e falou “entrega e confia, ninguém vai saber, ninguém vai ler”. E aí eu comecei, e não parei até preencher dois bilhetes frente e verso.
Eu descrevi a pessoa que eu precisava comigo. Sem pensar em alguém específico, sem deixar meus sentimentos por ninguém influenciar, sem pensar no físico, sem mencionar características limitadas, sem exigir alguém perfeito. Só deixei meu coração encontrar conforto na esperança da existência em algum lugar do espaço-tempo da pessoa que ele pedia. 
Eu desabafei naquele pedaço de papel, eu chorei. Eu respirei aliviada e me senti ridícula. E ri de ser ridícula enquanto dobrava os papéis juntos e jogava dentro do tonel.
Acenderam a fogueira. Minhas amigas não quiseram ficar pra assistir. A voz pediu: “fica”
Antes de qualquer movimento, de qualquer pessoa ir embora, um bilhete dobrado inteiro subiu do tonel em linha reta, se abriu lentamente enquanto queimava pairando no ar, depois seguiu subindo em direção ao céu até se desfazer em cinzas completamente. Pessoas riram com olhares encantados no rosto. Pessoas choraram. “Ela já escolheu quem vai atender primeiro”, brincavam.
Em chamas. Vermelho. Laranja. Duas folhas dobradas juntas.
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“He's the reason for the teardrops on my guitar The only thing that keeps me wishing on a wishing star He's the song in the car I keep singing Don't know why I do.”
Você sabe como eu te conheci. Você sabe porque eu queria tentar me aproximar. Talvez você não saiba porque desde o começo a gente deu certo. Eu não sei, pelo menos. Eu poderia dizer que eu sei o porquê eu me apaixonei por você, mas eu não sei nem direito quando isso aconteceu. Não, não foi naquele dia em que eu te disse que te via mais do que como amigo. Eu só sei que quando eu me dei conta, eu percebi: 1) que você tinha exatamente tudo o que eu queria em alguém, até os defeitos; 2) que eu poderia deixar esse sentimento se desenvolver ou me afastar de você antes que ele crescesse demais e tomasse conta de mim (a gente sabe qual eu escolhi); 3) que eu tava muito, muito, ferrada porque o timing na sua vida não poderia ser mais errado.
Como a gente diz pra alguém que ela é a pessoa que a gente pede no fundo do nosso coração há anos? Com uma música? Com um texto? Com carinho diário? Eu não sei, eu não descobri. Eu nunca disse. Eu quero dizer. Eu to dizendo agora: você todinho é a minha resposta àquela carta. Eu não pedi pra ter aquela pessoa, porque pessoas não são propriedades. Eu pedi pro caminho dela cruzar com o meu.
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“If this was a movie, you'd be here by now.”
Você é a primeira pessoa que eu penso quando acordo. A última que eu penso antes de dormir. Eu sonho com você pelo menos quatro vezes por semana. É você que eu imagino me confortando quando eu tenho uma crise depressiva. É o seu abraço que eu quero quando eu to ansiosa. É em você que eu penso quando eu vejo um filme onde o casal principal dá certo. E se eles dão errado, é em você que eu penso também, com o coração pesado. É com você que eu sinto vontade de compartilhar a vista de cada lugar lindo que eu vejo, cada céu estupidamente estrelado. Eu, que nunca liguei pra flores, me pego chorando toda vez que vejo alguém recebendo um buquê. Eu nunca amei tanto olhar nos olhos de alguém como eu amo olhar nos teus. Eu nunca me senti tão cheia de paz por um momento tão simples como quando aconteceu quando você deitou no meu colo. Eu tenho medo de um dia te ver e não aguentar, porque a sua proximidade física mexe comigo de um jeito que nenhuma outra pessoa conseguiu. Eu nunca quis tanto dar pelo menos um beijo em alguém como eu quero com você. Eu nunca quis conhecer mais e mais de uma pessoa como eu quero com você. Ninguém nunca me levou a escrever um puta texto no meio da madrugada só porque é Dia dos Namorados. Aliás, eu, que nunca liguei pra essa data, passei dois dias pensando involuntariamente em todas as coisas que eu poderia fazer pra você se pudesse.
Eu sou grata ao universo só por ter te conhecido e estar tendo a capacidade de sentir tudo o que eu sinto. Porque é imenso. É maior do que eu. Do que você. Ter esse sentimento correspondido já era ter muito mais sorte do que eu vou ter na minha vida toda. Mas eu ainda rezo. Eu ainda tenho esperanças. Eu não consigo não ter. Eu não consigo fazer meu coração parar de gritar teu nome pro universo esperando ele dar alguma resposta que não seja meu próprio eco.
“Sem ter razão, eu te dei meu coração Sem saber que eu precisava dele pra viver”
Coração bobo. Caixa frágil. Cuidado com o que você faz com ele.
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“Don’t make me sad, don’t make me cry Sometimes love is not enough And the road gets tough, I don’t know why.”
Em algum ponto do caminho, você sentiu que tinha coisas que não poderia me dizer ou fazer porque me deixaria mal, ou eu não iria gostar, ou ficaria brava, ou alguma coisa do tipo.
Em alguma parte do caminho, eu acreditei que eu mesma não seria o suficiente pra fazer você se interessar. Eu nunca menti pra você, mas ocultei e “editei” muita coisa, fingi conhecimento e desconhecimento, tentei parecer uma versão melhorada.
Agora, você não consegue se sentir mais confortável comigo porque se podou tanto que não é você mesmo quando tá comigo. E eu fico com uma constante sensação de que você não me conhece realmente e metade da Carol que tem na sua cabeça é uma projeção.
As vezes você presume umas coisas sobre mim que eu fico sem entender de onde veio. As vezes você demonstra uma certa “surpresa” em saber que eu quero ou gosto de coisas que eu sempre quis e gostei e todo mundo aqui sabe.
As vezes eu sinto que você tá guardando pra você uma piada, uma informação, uma memória, um acontecimento, e eu já tinha compreendido isso como uma perda lenta de interesse na minha companhia. E aí eu descobri que não tem nada a ver com você ter achado pessoas mais interessantes pra compartilhar sua vida, mas sim pessoas que você não se dobrava.
Eu não quero que você se pode. Eu não quero que você tenha que escolher palavras com cuidado além do normal. Eu quero que você volte a falar comigo o tanto que falava antes. Porque eu sei que você mudou como pessoa, mas também sei que você mudou muito comigo, e que não é todo mundo que só recebe resposta de uma linha independente do assunto.
Eu quase mudei pra São Paulo só por sua causa. Hoje eu vejo que deveria ter mudado. Porque eu acho que o amigo que você seria comigo em uma mesa de bar não é o mesmo que você é pelo celular. Porque, infelizmente, de uns tempos pra cá você praticamente só tá lidando com a Carol das crises e da ansiedade, enquanto todo mundo também está convivendo com a mesma Carol que faz piadinha tosca (vai, pode chamar de “humor negro”, eu que não gosto desse termo), que faz os amigos rirem porque é meio doida, que sempre sabe o que dizer pra tentar confortar um amigo, que os olhos brilham de empolgação sobre assuntos que ninguém mais se empolga, que fala abertamente e tranquilamente sobre quase todos os assuntos (eu juro que eu não sou tão briguenta). Você enxerga esse meu lado? Você conheceu esse lado? Será que você lembra que ele existe?
Eu não sou nem de longe tão legal quanto alguém que mora em uma cidade grande. Morar tanto tempo em uma cidade pequena molda a gente, mesmo que a gente resista a isso. Mas eu também não sou a menina mimada, fresca ou meio tapada que as vezes você parece ver em mim.
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“Eu já nem durmo mais, não Só fecho os olhos e penso em você Só fecho os olhos e tento entender O que me trouxe aqui.”
Eu queria poder voltar no dia que eu te chamei pela primeira vez e recomeçar a nossa história. Na verdade, eu queria ter esperado um pouco mais pra isso. Mas eu não posso. Eu posso tentar mudar o rumo daqui pra frente, mas eu não vou fazer isso sozinha. Eu não consigo. Não depende só de mim.
Oi, eu me chamo Carol, e gostaria de te conhecer (direito), você quer também?
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