#hospedeiros
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Mi casa Sua casa
Vc aceita hospedar um parente, seja qual for o motivo da visita...
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Esse parente traz um amigo ou outro parente da parte dele.
Ele sabe da sua condição, o seu parente é tão ou mais ferrado que vc, afinal, se tivesse dinheiro, procuraria uma pensão, hospedaria, hotel...
Como educado e bom anfitrião, serve café, almoço, café da tarde, jantar...
Percebe que o amigo ou parente do seu parente, de manhã não bebe café e nem café com leite, se ele ver laranjas na fruteira, faz um suco...
No almoço, se limita ao arroz, feijão, macarrão, salada, e se tiver, um caldo da carne, nunca a carne. Ignora o picadinho receita da sua bisa.
Vegetariano/vegano? É ainda pior.
Ele é o cara que só bebe Nescau no café, e as únicas carnes que ele come são peito de frango grelhado ou bife de alcatra 😜
E o seu parente ainda te puxa pra um canto, para reclamar da maneira que vc recebeu ou amigo/parente dele😂
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ENTRE HOSPEDEIROS E LOCATÁRIOS (2022)
. capítulo único .
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ENTRE HOSPEDEIROS E LOCATÁRIOS: bianca tem um problema com casas. (2022)
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Carmim Cochonilha
A história da cochonilha e do carmim remonta à antiguidade por um motivo, a longevidade do corante natural é um indicador da sua eficácia global, sendo utilizados há séculos, remontando ao século XV. Gerson Leme – Naturally Colorful Conheça alguns fatos curiosos sobre os vermelhos naturais mais procurados com séculos de existência: Os imperadores espanhóis do século XVI importavam toneladas de…
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#2º Conde Essex# O Vermelho que coloriu o mundo#ácido carmínico#Bebidas#cactos gênero Opuntia#cactos pera espinhosa hospedeiros#carnes processadas#carotenoides betalaína#códigos nomes alternativos#corante C.I corante E120#corante natural cochonilha#corantes alimentar#Dactylopius coccus#Direitos Animais#exposição arte itinerante#geleias#Gerson Leme Naturally Colorful sensient food colors#grande sucesso público#imperadores espanhóis século XVI#indústria alimentos carmim#ingleses comboio espanhol#insetos esmagados cochonilhas#lã britânica Red Coats#Lohana da Costa Lima Ciências Sob Tendas#molhos#nativa regiões tropicais subtropicais América do Sul Central#navios espanhóis#Peru Ilhas Canárias#PET Programa de Educação Tutorial da Universidade Federal de Goiás 2020#PETA People for the Ethical Treatment of Animals ONG ambiental 1980
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a altivez dos passos diz que é nobre o sangue que corre em damen aeragon. sendo astuto e manipulador , ele foi escolhido como hospedeiro e protegido de plutão . aos vinte e sete anos , cursa o nivel diamante . sua reputação é conhecida além das fronteiras , e dizem que se parece com david corenswet
𝒑𝒊𝒏𝒕𝒆𝒓𝒆𝒔𝒕 ─── 𝒎𝒖𝒔𝒊𝒏𝒈 𝒃𝒍𝒐𝒈 ─── 𝒑𝒍𝒂𝒚𝒍𝒊𝒔𝒕
𝐫𝐞𝐬𝐮𝐦𝐨 : preguiçoso , arrogante , hedonista e manipulador , damen é uma criatura a parte . despreza a hipocrisia da sociedade com o mesmo fôlego que usa para esbanjar todos os seus privilégios — sim , ele tem total consciencia de que faz parte desta , e não faz questão de fingir que é muito melhor . pode até não ser sempre o protagonista das confusões , mas pode ter certeza que estas tem um dedinho de aeragon , que se diverte com todo o caos que consegue causar . apesar de primogênito da família , viu o posto de herdeiro ser entregue para a irmã mais nova por conta de uma previsão de sua mãe .
𝒃𝒂𝒔𝒊𝒄
nome: damen aeragon
pronomes: ele / dele
idade: 27 anos , 01/02
sexualidade: heterossexual
filiação: gwyneth de veere (mãe), elmer aeragon (pai), siobhan aeragon (irmã mais nova), outros irmãos/parentes.
𝒉𝒊𝒔𝒕𝒐𝒓𝒚
nascido em meio à fúria de uma tempestade, quase como se a natureza tivesse tentado dar um pequeno preview do que o pequeno ainda aprontaria , damen é o filho primogênito de uma familia poderosa ��e por isso , foi aceito desde o início como o herdeiro e o futuro dos aeragons ; uma honra que vinha marcada , acima de tudo , pela pressão do genitor , bem como a instabilidade de seu afeto ; ora damen era exibido como seu filho favorito , incapaz de cometer qualquer erro , ora era um verdadeiro imprestável e afundaria toda a sua linhagem . a aprovação do pai é algo que damen tanto almejou que esse sentimento acabou que se transformou em uma aversão a sua autoridade e a dos demais .
tendo crescido imerso em privilégios , o khajol acabou acreditando que o mundo existe para servi-lo , e por isso age com uma certa indiferença pelas consequências de seus atos . ele sabe que , mesmo em seus momentos mais inconsequentes , pode se dar ao luxo de causar estragos sem temer o preço já que sabe que pode pagá'lo . apesar disso , o moreno não é ingênuo . mesmo que se mostre sempre despreocupado ou preguiçoso , damen é na verdade extremamente astuto e ardiloso . cada movimento seu é planejado , ainda que seus objetivos nem sempre sejam claros para os outros ; seu prazer pode estar tanto em manter as pessoas à sua volta em constante desconforto quanto em observar o caos surgir de suas próprias ações . o que posso dizer ? ele se diverte com a imprevisibilidade e o desenrolar das situações que cria , sem se importar com os efeitos colaterais . mas isso não significa que está imune a eles .
ah , e que consequência pode ser pior do que a perda daquilo o que o tornou tão especial aos olhos dos outros — o título de herdeiro dos aeragon ? os sussurros sempre existiram , contudo , o choque que damen sentiu quando seu pai ( aquele que tanto almejou o reconhecimento ) lhe descartou em prol da filha perfeita . a perda de seu título foi mais do que um golpe de honra , foi a derrota de sua própria identidade ! ele que sempre se viu como o centro das atenções , o futuro da linhagem , agora estava à margem de tudo , e isso , sim , era algo que ele não poderia ignorar .
seu comportamento , até então era uma forma de mostrar sua indiferença ao mundo , se transformou uma fachada para encobrir o vazio que sentia . ele continuava a agir como se nada tivesse mudado , o mesmo preguiçoso e despreocupado de sempre , contudo , por dentro, algo começava a se transformar . o desprezo que sentia por seu pai , por sua família , por todos os que o julgavam , não era mais apenas uma reação , e sim um desespero silencioso ! damen sentia que havia sido abandonado , não apenas por eles , mas por si mesmo . e o pior é que estava começando a se acostumar com essa ideia !
e então , o inesperado aconteceu . no momento em que mais parecia perdido em promessas quebradas e planos desmoronados , damen foi escolhido não por uma divindade das travessuras ou desastres como tantos esperavam , mas sim por plutão ! o deus do submundo , da escuridão e do silêncio , a divindade da morte e do renascimento reconheceu no herdeiro rejeitado algo além de suas inclinações caóticas . ele enxergou a sua escuridão interna , aquela solidão peculiar que prevalece mesmo quando cercado de pessoas e barulho ; reconheceu o descaso pela opinião alheia , seu desprezo pela moralidade superficial , e principalmente , sua capacidade de utilizar a confusão que causa para o seu próprio benefício — a imprevisibilidade calculado , a destruição que precede e é importante para o renascimento , damen é uma versão mundana do processo cíclico que plutão governa .
𝒆𝒙𝒕𝒓𝒂
extracurricular : esgrima , duelo mágico, harmonização divina
nome do seon : morsel
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O DESPERTAR DE PODERES.
A neve deu uma trégua, como se desse boas vindas ao retorno para as aulas, assim finalizando o recesso. Embora pontos brancos ainda enfeitassem a paisagem, menos caía do céu, um alívio para alunos e dragões. Todos ainda sentiam e digeriam as palavras do imperador, sem entender como aquele passo instável poderia ser tão importante quando coisas mais urgentes ainda aguardavam. Questões sobre o Cálice e a Pira ainda permaneciam sem respostas, de forma que a magia dos alunos khajols se encontrava cada vez mais enfraquecidas e os changelings sem acesso ao Sonhar. No entanto, o primeiro dia de retorno aos aulas, dando continuidade ao ano letivo anterior não foi como muitos esperavam. Não foi como ninguém esperava. Um grito ecoou pela ala dos dormitórios changeling quando a fumaça começou a invadir o local, o cheiro trazendo lembranças desagradáveis. O quarto de alguém estava em chamas e ao entrar... Um aluno estava pegando fogo! Literalmente! Seus braços cobertos de chamas não apagavam de forma alguma e apesar dos berros assustados, ele não parecia machucado. Não. O fogo se alimentava do rapaz e ele era a própria fonte, gerando chamas da ponta de seus dedos. Enquanto isso, assustada pelo caos, uma jovem gritou tão alto que fez sangrar o ouvido de seus colegas e quebrar o vidro das janelas, além de causar algumas pequenas rachaduras pela parede. Aonde quer que houvesse um changeling, havia caos e correria instaurado. Durante uma aula khajol, a professora de repente parou de falar quando um de seus alunos começou a soltar penas pela boca e de repente, sem mais nem menos, transformou-se em um pato diante dos olhos chocados de muitos. Sua colega ao lado, impactada pela transformação repentina, de repente virou um pequeno inseto a ziguezaguear pela mesa... Enquanto alguns pareciam criar asas e fugir pelas janelas, assustados, outros se tornavam animais ferozes a rugir. Hexwood, outrora um lugar de paz, magia e flores de repente estava tomada por poderes repentinos e estranhos, dos quais nunca se ouvira falar. Os changelings amanheceram com habilidades excepcionais que nunca tinham manifestado antes, enquanto khajols se tornavam animais, uma transformação jamais vista e documentada. A ilha que costumava ser o lar de hospedeiros dos deuses e magia ancestral havia sido então tomada pela confusão de um novo tipo de aura mágica que pareceu cobrir quase todos, quase como se anunciando o início de uma nova jornada.
PARTE OOC:
Essa narração é para situar vocês sobre três coisas: 1) É o primeiro dia de aula deles, tanto para changelings quanto para khajols, que foi arruinado! 2) Ainda segue frio, mas já não neva mais com tanta frequência e intensidade e 3) Os poderes vão se manifestar de forma repentina e descontrolada a princípio.
Assim que confirmamos que todos obtiveram o poder e animal desejado, vamos fazer uma página atualizada e a partir daí vocês poderão desenvolver.
DESPERTAR DOS PODERES: Em um primeiro momento, as novas habilidades aparecerão de maneira descontrolada, se manifestando em um momento de forte intensidade emocional. Para desbloquear o controle da habilidade, será preciso cumprir dois requisitos simples: 1) Escrever um POV sobre a primeira manifestação; 2) Compartilhar uma breve descrição do poder e do porquê este é relevante para o background do personagem. Não teremos mínimo ou máximo de linhas – confiamos em vocês para fazer algo que ajude a desenvolver a história que estamos contando juntos.
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Conhecido como parasita zumbi, o Chordodes formosanus é um verme de crina de cavalo que tem o louva-a-deus como hospedeiro definitivo. Ele começa o ciclo como uma larva no intestino dos pequenos insetos que o louva-a-deus caça. Quando maduro, o verme secreta proteínas que tomam conta do sistema nervoso do hospedeiro, o que direciona o louva-a-deus para um corpo de água e faz com que ele pule para que o verme possa ser excretado.
#chordodes formosanus#praying mantis#mantis#louva a deus#insetos#inseto#insect#insects#invertebrados#invertebrates#animal#animais#animals#biologia#biology#worms#parasites
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Angus não queria prolongar ainda mais o desconforto que sentia, muito menos o que parecia ter causado em outrem, por isso, o assentir se fez silencioso diante a negação de suas desculpas. O que poderia fazer, era reparar um pouco mais dali em diante, seria fácil, visto que não esquecia tão cedo daquela abordagem. Pronto para seguir adiante, viu-se travado novamente, incapaz de ignorar o murmúrio de outrem. "Não acredito que seja essa a questão, senhorita, com seu perdão, parece que está se dedicando o suficiente.", caso contrário, não teriam aquele problema em mãos agora. E por mais que ele tentasse manter o tom ameno e não tecer uma critica direta para a garota, era quase impossível não fazê-lo, principalmente quando se lembrava de iniciar todas as demonstrações, dizendo o quanto era perigoso, o quanto deveriam ter cuidado, que instabilidades aconteciam, mas bem, o leite já havia sido derramado. Colocando isso em evidencia, assim como o problema, o Delaunay tomou a liberdade de dar alguns passos ao redor da garota, observando mais de perto a ilusão que tinha criado. A destra, chegou a coçar e impulsionar o movimento para que lhe tocasse os fios, mas ele não o fez, não transpassaria seu espaço pessoal, muito menos em uma situação que se apresentava de forma tão delicada. Parado diante dela outra vez, seu olhar voltava para as íris claras, percebendo o descontentamento e frustração com a resposta oferecida. "Se importa de me acompanhar?", disse antes de mais nada, apontando com a cabeça na direção da sala que era designada.
"É uma situação desconcertante realmente, sua condição e a Pira. Mas o seu problema é solucionável, a Pira não. Não sabemos quem levou, com qual intuito e como vamos recuperá-la. Já sua aparência, é algo que depende única e exclusivamente de você.". Não que o discurso sério e racional fosse o mais agradável, mas precisava ser feito, Angus precisava apresentar o objetivo como algo simples, como realmente era. Estava pronto para uma nova série de palavras motivacionais quando o discurso alheio o fez se conter. O olhar tão preso a ela, que não ousava piscar. "Entendo a importância que a Pira tem, acredite. Mas não acha prematuro? Faz algumas horas? Não que seja impossível, digo, também sinto algo diferente em relação a minha conexão com o divino, acredito que todos estamos. Mas, se sua suposição for real, então é mais preocupante do que parece.", e talvez ele não devesse ter dito a última frase em alto e bom tom, principalmente quando não queria que o assunto fosse o foco de outrem, mas a questão paralela a ele. No entanto, já o tinha feito. Num suspirar pesado, assentiu, balançando a cabeça em compreensão. "Acredito que tenha, minha cara, não precisa me provar nada.". Se ela queria fazer, no entanto, que o fizesse mostrando que ainda tinha o domínio. Isso o faria acreditar mais em suas palavras, notá-la mais em suas aulas e aliviaria o pensamento que ela plantara em sua mente instantes atrás, sobre a instabilidade de seus poderes diante o roubo da Pira.
"Mas vamos nos atear ao que importa aqui, não temos condições de solucionar tudo e, como eu disse, não posso interferir diretamente, mas tem algo que posso fazer. Venha.", dessa vez não questionou, apenas adiantou-se nos passos na direção da sala que não ficava muito além do corredor diante deles, poucos metros, até que sua mão girasse a maçaneta e o corpo passasse o arco. "Pode fechar atrás de você, vamos precisar de um pouco de privacidade.", antes que ela entendesse de outra forma, adiantou-se até o sofá que tinha no canto esquerdo da sala, pegando duas almofadas para colocar no chão, bem ao centro da sala, uma diante da outra. "Sente-se, por favor.", pediu com o máximo de educação que ainda detinha, mas não parou, seguiu até a mesa do outro lado, onde sempre tinha um bule de chá a sua disposição, servindo-a uma xícara antes de voltar e, só então, sentar-se. "A ajuda que posso oferecer, senhorita, é guiá-la durante o processo de esvaziar sua mente, para que consiga relaxar e dar fim a sua ilusão. Se aceitar minha ajuda, vou precisar que beba isto.", ergueu a xícara, "Vai acalmá-la mais rápido, afinal, me pareceu estar com alguma urgência.".
Num momento de descuido, com a língua mais atrevida do que seria prudente para alguém zelosa de seus segredos, Elewen acabou repreendendo o professor por algo que lhe parecia injusto ao recobrar a plena consciência. Sabia bem que não se destacava o suficiente para figurar no quadro de honra dos alunos exemplares e, em retrospecto, suas palavras pareceram desnecessárias. Focar em dominar apenas a magia que lhe convinha trazia, cedo ou tarde, algumas desvantagens pontuais. ── Não se preocupe, de verdade. ── Educadamente recusou o pedido de desculpas, que, embora bem recebido, era completamente desnecessário aos seus olhos. Que excelente primeira impressão deixava justamente na pessoa mais apta a lhe estender alguma ajuda para aquela questão! Era difícil imaginar alguém menos adequado em todo o reino para lidar com situações de emergência do que ela. ── Talvez seja mais um aviso de que eu preciso me dedicar mais na prática de sua disciplina... ── Murmurou, como se refletisse em voz alta, mais para si mesma do que para o outro, que apenas compreenderia o sentido mais profundo da afirmação quando estivesse a par de sua crise pessoal.
Ao revelar os fios dourados e ligeiramente desalinhados, ela tinha plena ciência de que precisaria entrar em mais detalhes sobre o encantamento que levara àquele resultado, para que o rapaz pudesse orientá-la em busca de uma solução. Apenas recorria à sorte para evitar que outro detalhe em sua aparência remetesse à existência de Kaelan. Até então, nunca havia interagido com nenhum membro do corpo docente enquanto usava a identidade de seu alter ego, pois era cautelosa o suficiente para não se expor a esse tipo de risco. Ainda assim, não podia descartar completamente a possibilidade de que Angus reconhecesse a figura masculina com quem poderia ter se cruzado em alguma de suas incursões noturnas. A chance podia ser pequena, mas não nula.
Descobrir que, ao menos por ora, escaparia de sermões sobre responsabilidade trouxe-lhe um alívio sincero, ainda que notasse um leve tom de julgamento nas palavras alheias. Contudo, decidiu se contentar com a generosidade que encontrava nas ações dele. Dentro do que era cabível, Elewen sempre fora cuidadosa com sua magia, zelando para jamais utilizá-la de modo que pudesse prejudicar alguém ou colocar qualquer um em risco. Por isso, reconhecia que lições de moral sobre sua conduta eram desnecessárias — o que realmente buscava naquele instante era apenas uma ajuda prática para reverter seu estado atual. E seria eternamente grata a quem quer que estendesse uma mão amiga para guiá-la no caminho de volta à normalidade.
Com um aceno firme de cabeça, confirmou suas tentativas infrutíferas de desfazer o encantamento — que sequer havia se lembrado de colocar em prática. Maldito fora aquele baile, que deixara suas lembranças sobre a noite tão frágeis quanto sua paciência naquela manhã! Um suspiro pesado escapou de seus lábios. Por um instante, uma centelha de esperança lhe fizera acreditar que Angus, com sua experiência e conhecimento, poderia ajudá-la a dissipar o feitiço; mas a realidade lhe atingia, frustrando-a ao perceber que, mais uma vez, o resultado dependeria somente de seus próprios esforços. E, por mais incômodo que fosse admitir, sabia que ele estava certo. ── Desde o momento em que tirei a cabeça do travesseiro, venho tentando esvaziar minha mente de qualquer preocupação, senhor. Mas está sendo difícil manter a serenidade, especialmente após descobrir que a Pira Sagrada desapareceu. ── Esclareceu, indicando que já esgotara essa estratégia, mas sem sucesso. ── Aliás, estou convencida de que este episódio bizarro com os meus cabelos tem relação direta com o desaparecimento. Minhas ilusões nunca apresentaram tamanha instabilidade antes. ── Não era necessário detalhar cada vez que havia transformado sua aparência, mas ela demonstrava toda a confiança que tinha em seu próprio domínio sobre a magia. ── Tenho orgulho o bastante dos meus resultados para lhe assegurar isso. ── Refletindo a inquietação que borbulhava no peito, seus pés começaram a se mover de maneira errática, como se seguissem o compasso de uma dança solitária, guiada pelo som dos próprios pensamentos aflitos.
#៹⠀⠀⠀❪⠀⠀𝐅𝐈𝐋𝐋𝐄𝐃 𝐔𝐍𝐃𝐄𝐑⠀⠀❫⠀⠀⠀⠀〳⠀⠀⠀⠀threads.#w: elewen.#ooc: confia no hospedeiro de baco oferecendo bebidinhas. confia.
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DESLIZA A LÂMINA NA MINHA TEZ, TUA UNHA TAMBÉM, A LÍNGUA REFÉM, GOTEJA SALIVA E SANGUE. QUERO QUE ME POSSUA E TIRE TUDO DE MIM, ARRANQUE MINHA ALMA E A SUFOQUE. PRECISO SAIR DESTE CORPO, DESTA CONSCIÊNCIA, DESEXISTIR. UMA PORCARIA DE HOSPEDEIRO, ISSO SIM.
#alternative moodboard#carrd aesthetic#carrd resources#unfiltered aesthetic#unfiltered icons#unfiltered moodboard#alternative icons#carrd stuff#indie moodboard#lq icons#lq moodboard#vintage moodboard#grunge moodboard#gothic moodboard#goth moodboard#victorian#art moodboard#enhypen sunoo#enhypen icons#enhyphen#enhypen moodboard#sunoo#sunoo icons#sunoo moodboard
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navegar não é preciso; já viver...
by basco | biografia,,, conexões,,, [working title],,,
A altivez dos passos diz que é nobre o sangue que corre em GALE EILONWY-WALSH. Sendo CALMO e DESLEIXADO, ele foi escolhido como hospedeiro e protegido de MANNANÁN MAC LIR. Aos VINTE E SEIS ANOS, cursa o NÍVEL I: DIAMANTE, com extracurriculares em DUELO MÁGICO, CLUBE DE JARDINAGEM e NATAÇÃO. Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com DARREN BARNET.
RESUMO. background, personalidade, presente
FAMILIARMENTE,,,
Gale é o sétimo filho de uma longa linhagem de mulheres. Assim, sua gestação foi cercada de expectativas inicias; e seu nascimento, bom…, de desapontamentos póstumos. De infância marginal, quase esquecida e praticamente bastarda, ele se entregou à liberdade de se divertir nas cozinhas dos criados, de brincar com os animais da propriedade e de se encantar pelo mar.
PESSOALMENTE,,,
Gale é uma pessoa calma, alegre, inclusive desleixada. Ele sabe se portar bem, ele sabe ser elegante, ele sabe ter responsabilidades. Ele só evita tomar isso como uma obrigação e mais como sugestões de seu comportamento. Em seu tempo livre (e mesmo no tempo ocupado), pode ser visto com uma gaita em forma de concha marinha, simplória à primeira vista, mas muito bem cuidada. Ele gosta de cozinhar e de contato com o mundo natural.
ACADEMICAMENTE,,,
Após o primeiro ritual, Gale estabeleceu uma conexão com o deus Manannán mac Lir através de Tempestade, seu Seon. Normalmente, na bola de cristal, estão retratadas ondas revolvendo-se em si mesmas e raios cortando nuvens; curiosamente intensas, ainda que o semblante do khajol seja tranquilo. Para a surpresa de tantos (sua família principalmente), ele tem uma impressionante proeza em Duelos Mágicos, realizando tutorias individuais quando necessário. Junto dela, também vai ao Clube de Jardinagem e à equipe de Natação. Inicialmente, tentou realizar a extracurricular de Meditação e Harmonização Divina, mas acabou deixando-a por monotonia.
EXTRAS. tramas, estatísticas, curiosidades
CONEXÕES,,,
1. [working title] 2. [working list]
BIOGRAFIA,,,
1. [working title] 2. [working list]
CURIOSIDADES,,,
1. [working title] 2. [working list]
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A altivez dos passos diz que é nobre o sangue que corre no príncipe VINCENT OSÍRIS ESSAEX. Sendo GALANTE e DISSIMULADO, ele foi escolhido como hospedeiro e protegido do ANÚBIS. Aos VINTE E SETE ANOS, cursa o NÍVEL I: DIAMANTE. Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com AARON TAYLOR-JOHNSON.
⠀⠀⠀ ◜ 𝑇𝐻𝐸 𝑆𝐸𝐶𝑂𝑁𝐷 𝐏𝐑𝐈𝐍𝐂𝐄 ⸺ 𝑷𝑰𝑵𝑻𝑬𝑹𝑬𝑺𝑻 ﹒ 𝑷𝑳𝑨𝒀𝑳𝑰𝑺𝑻 ◝
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀𝐷𝐸𝑉𝐸𝐿𝑂𝑃𝑀𝐸𝑁𝑇 ﹒ 𝐸𝑋𝑇𝑅𝐴𝑆 ﹒ 𝑉𝐼𝑁𝑇𝐴𝐷
✶﹒ about .
Posição: Príncipe, segundo filho do imperador. Aulas extracurriculares: Duelo Mágico, Jornal Hexwood e Equitação. Orientação sexual: bissexual. Altura: 1,88 m. Seon: Seu Seon é uma orbe negra apelidada carinhosamente de Júnior. É como um espelho do demônio interior de Vincent, com um brilho roxo cintilando de acordo com as coisas que a expressão não transmite. Traços positivos: sedutor, eloquente, galante, persuasivo, observador, descontraído, carismático, ambicioso, desinibido e comunicativo Traços negativos: dissimulado, ácido, invejoso, egoísta, ardiloso, intrometido, fofoqueiro, inconfiável, sem vergonha, mentiroso, arrogante e manipulador Gosta: vinho, fofocar, mulher bonita, lavanda, apostar no truco, carteado, libertinagem, equitação, astronomia, escrever, flores, chá, ler e de cavalos Não gosta: changelings, híbridos, feéricos, filhos de feéricos, netos de feéricos, qualquer criatura com parentesco com feéricos, pobres, mentiras, perder e de sujeira
✶﹒ headcanons .
𝐈. Ser o segundo filho do imperador deixa Vincent numa posição estranha. Não é o herdeiro do trono, o que significa que vive nas sombras de seu irmão, mas também não pode escapar das amarras da realeza. É um prisioneiro sem crime. Nunca gostou deste lugar… Podem chamá-lo de complexado, mas uma hora o aborrecimento de sempre receber menos atenção por ser o segundo se tornou intolerável para Vincent, que, para o terror da realeza, decidiu que chamaria mais atenção do que qualquer outro membro de sua família. No entanto, isso não significa que Vincent os odeia ⸺ embora certamente seja o caso com alguns deles.
𝐈𝐈. Vincent reagiu à decisão do Imperador de trazer os militares para o palácio de Hexwood e dividir a ilha de Ardosia exatamente como se tivesse sido deserdado e jogado aos porcos para viver entre eles. Na opinião do príncipe, o velho só pode ter ficado maluco! O preconceito de Vincent com os changelings não é segredo para ninguém, pois o príncipe nunca teve problemas em expor suas opiniões a respeito dos híbridos. Nunca quis se misturar com eles. A hostilidade, entretanto, se mostra de maneira sutil agora que tem que lidar com eles no dia-a-dia. Não quer viver em brigas eternas e muito menos demonstrar publicamente tanta resistência à decisão do pai, que apesar das discordâncias ele ainda respeita. Ainda assim, não pode evitar tratá-los com um jeito meio passivo-agressivo, com os sorrisos cínicos transparecendo seus verdadeiros pensamentos.
𝐈𝐈𝐈. O príncipe não tem escrúpulos quando o assunto é obter as coisas que deseja. Na Academia de Artes Mágicas Hexwood, é conhecido por ser ardiloso e obstinado, pois não suporta ficar para trás. Só anda com aqueles que considera à sua altura ⸺ ou os que são puxa-sacos o bastante para suportá-lo só por ser filho do imperador. É sabido que não é uma boa ideia pisar no calo de Vincent, pois ele se mostra muito determinado a tornar a vida das pessoas um verdadeiro inferno quando quer. É quando ele assume a paciência e o cuidado de uma serpente agindo no silêncio que, quando menos se espera, você acaba pisando na armadilha que Vincent armou sem você perceber.
𝐈𝐕. Foi o responsável por trazer uma dose de fofoca ao Jornal Hexwood. Por ser comunicativo, atento às notícias, ter a escrita como hobby e principalmente por saber como ninguém o que toma a atenção das pessoas, Vincent encontrou no Jornal Hexwood o lugar perfeito para fazer uso de seus talentos. Trabalhando em conjunto com seus colegas, ele torna as manchetes mais chamativas, altera os textos para torná-los mais apelativos e fazer com que consigam seduzir melhor os leitores que não se interessam tanto por política e as notícias do mundo.
𝐕. Depois de uma experiência meio traumática no submundo, Vincent desenvolveu uma insônia crônica que o atormenta há uns bons anos. Nas madrugadas que não consegue dormir, frequentemente se ocupa lendo o acervo da biblioteca, fazendo feitiços para garantir melhor a própria segurança ou simplesmente acaba indo parar nos lençois de outros khajols. Não é incomum vê-lo vagar por aí pelas madrugadas.
𝐕𝐈. Os sonhos são uma parte importante da relação complexa de Vincent com Anúbis, o deus da morte. É por eles que Vincent acessa outros planos, onde recebe premonições de morte e também onde faz contato com os que já partiram desse mundo.
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A altivez dos passos diz que é nobre o sangue que corre em DEIRDRE DE COLMAIN. Sendo DESTEMIDA e VINGATIVA, ela foi escolhida como hospedeiro e protegido de MORRIGAN. Aos VINTE E OITO, cursa o NÍVEL DIAMANTE I. Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com MADELAINE PETSCH.
Informações básicas:
Nome completo: Deirdre Maeve de Colmain
Apelidos: Dedê, Dre ou Eve(o último é para as raras pessoas que sabem o nome do meio dela)
Idade: 28 anos
Altura: 1,68
Orientação sexual: Bissexual
Signo: Sol em escorpião, ascendente em leão e lua em capricórnio.
Deusa: Morrigan, deusa da guerra, vingança, morte e muito mais.
Traços positivos: Destemida, adaptável, carismática e empenhada.
Traços negativos: Vingativa, competitiva, crítica e levemente irresponsável.
Árvore genealógica: Duque Connall de Colmain (Pai), Róisín de Colmain (mãe), Declan de Colmain (irmão gêmeo)
Extracurricular: Duelo mágico
Inspirações: Cheryl Blossom (Riverdale), Kathryn Merteuil (Cruel Intentions), Caroline Merteuil (Cruel intentions 2024), Cordelia Chase (BTVS/Angel), Cher Horowitz (Clueless), Catherine Earnshaw (O morro dos ventos uivantes) & Manon (Trono de vidro)
Lista de conexões | Lista de conexões part II
House of Colmain
RESUMO
Deirdre é a filha mais nova do conselheiro e duque Conall de Colmain, mesmo não sendo a herdeira cresceu cheia de cobranças quanto as suas responsabilidades futuras e como se portar para não manchar a imagem da família. O que fez com que ela tenha aderido o costume de escapar da corte sempre que tem a chance e aprontar alguma loucura, sabendo que será acobertada pelos amigos ou pela família. Cresceu rodeada de todos os luxos que poderiam querer e por isso pode se apresentar primeiramente como fútil e mimada, especialmente para os changelings, mas quem a conhece sabe que ela não é só isso. Seja pela posição elevada de sua família ou pela cobrança, sente uma necessidade intrínseca de se provar a melhor e ser adorada, o que pode a levar a ser um tanto competitiva e cruel se te ver como um problema. Contanto que a trate bem e não a prejudique, ela será fácil de se conviver, já que vai se adaptar para a versão dela que mais vai te deixar a vontade. (Há menos que você queira discutir algum tema que ela acha ter razão, ela prefere desagradar a ter que admitir que está errada.)
HCS
A família Colmain sempre foi muito prestigiada e rígida, haviam sempre muitas expectativas dentre seus novos membros e quando vieram ao mundo os gêmeos Colmain, era de se esperar grandeza e e dignidade dentro da família. Nunca houve espaço para que sequer sonhassem em ser menos do que estavam destinados a ser, desde muito jovens incutidos com a ideia de grandeza e do que deveriam conquistar. No ínicio, nenhuma das duas crianças ligava para isso, apenas queriam se divertir e não lidar com a irá dos pais, qual a maior ambição de uma criança se não se divertir e ser amada pelos pais? Bom, certamente a primeira opção sempre pareceu muito mais fácil de se obter, ainda que a duquesa fosse muito mais afável com os filhos do que o marido.
Mesmo não sendo a herdeira, ainda assim lhe foi imposta diversas expectativas e responsabilidades desde a tenra idade, a afeição de seu pai nunca veio de forma inteiramente gratuita. E por isso que desde muito cedo de viu enjaulada em suas obrigações e responsabilidades, começando a despertar um lado mais destemido e rebelde dentro de si, que buscava fugir em qualquer oportunidade para que pudesse viver um pouco. Os pais não sabiam dizer se aquela gana por conhecer o mundo era por conta de sua curiosidade ou se apenas a falta de medo que compelia a fugir sem pensar nas consequências. Ainda que a verdade fosse bem diferente disso, cultivava uma fachada de coragem e a manteve por tanto tempo que passou a acreditar em suas próprias mentiras, por que era tudo que ela mais almejava; Não ter medo. Afinal, foi ensinada desde cedo e de forma dura que uma Colmain deveria sempre enfrentar e vencer seus medos, algo que ela nem sempre conseguia fazer, mas estava tudo bem se ao menos aparentasse que sim, não é mesmo?
Sua mãe, Róisín, uma khajol de imenso poder e prestígio, foi uma das razões pelas quais o duque escolheu se casar com ela. Com isso, vieram grandes expectativas não só para Róisín, mas também para os filhos que herdariam suas habilidades. A pressão de ser filha de uma mulher tão formidável, e a constante sensação de que poderia falhar, alimentavam em Deirdre um medo profundo. Essa ansiedade silenciosa a acompanhava em cada aspecto de sua vida, mesmo quando ela buscava se afastar das responsabilidades e obrigações familiares. Quando foi acolhida por Morrigan, deusa associada à guerra e ao destino, a necessidade de se provar se intensificou, o que fez com que a jovem se tornasse ainda mais competitiva. Essa nova pressão apenas reforçou a máscara que Deirdre usava – externamente, ela continuava a fingir que pouco se importava com as expectativas ou as responsabilidades que lhe eram atribuídas. Deirdre detesta perder, mas não por orgulho, e sim pela sensação de que, ao falhar, ela se tornaria exatamente o que mais teme: irrelevante.
Seon
Seda. Que em turco significa voz ou echo, uma alusão aos poderes correlacionados a profecia da deusa Morrigan. Também uma forma apropriada ao ver de Deirdre, já que o seon reflete seu estado emocional e de saúde, como se o ecoasse de certo modo.
TRIVIA
Ela tem um corvo de estimação chamada Dubh
O nome Deirdre (se pronuncia Deer-dra) significa filha,mas mesmo assim, seu nome foi escolhido pela Deirdre das lendas. Havia uma profecia antes mesmo dela nascer de que seria uma mulher muito bela, mas reis e senhores iriam a guerra por ela e com isso derramariam muito sangue. Tendo um nome baseado nisso, é quase como se estivesse destinada a ser a protegida de Morrigan.
Não faz muita questão de compartilhar muito por ai seu nome do meio, por que geralmente o usa quando quer fugir das responsabilidades e fingir ser outra pessoa. Nome inspirado pela lenda de uma rainha celta, conhecida por ser uma grande estrategista e também guerreira. Seu nome varia de significado entre "rainha-loba", "mulher ébria" e "aquela que intoxica".
Na frente da família e do pai, concorda inteiramente com sua mentalidade mais extremista e suas escolhas. Ainda que longe deles e com pessoas mais próximas, seja visível que não é tão cruel e odiosa quanto a fama que tem perante aos changelings.
Expansiva e agitada, sabe muito bem da reputação fútil e esnobe que tem e não faz muito para a mudar, especialmente quando relacionada a visão dos meio feéricos. Na verdade, opta que lhe vejam dessa forma e subestimem seu intelecto.
Ela tem um grande apreço por artes e pintura em um geral, ainda que não se considere excepcional como artista, certamente consegue fazer coisas agradáveis.
O elemento favorito dela é o fogo. Suas cores favoritas são o vermelho, preto e verde. Sua estação favorita é a primavera.
Se existe quem tenha dedo verde, ela tem dedo podre (não só pra planta, reza a lenda) e é péssima cuidando de plantas. Por mais que adore flores, não tem o menor conhecimento de como lidar com elas e sempre acaba matando todas.
Mesmo sendo inteiramente realista e pragmática quanto ao que lhe aguarda no futuro, sabendo muito bem seu lugar como filha do duque, ela ainda assim é romântica por natureza e adora ler romances ou até mesmo os escrever quando tem a chance, mas isso ela não conta pra basicamente ninguém.
O MBTI dela é ENTJ e seu alinhamento caótica neutra.
Por mais que busque manter a maioria de suas conversas em tópicos frívolos e fúteis, assim mantendo sua reputação de donzela fútil, ela adora sempre que pode debater assuntos mais profundos ou até mesmo políticos.
Ela leva bem a sério o lema da Casa Colmain (Coragem, Vontade e Domínio).
TEM ALERGIA A PALAVRA CASAMENTO (Sofre de PTSD graças a @delythessaex)
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A altivez dos passos diz que é nobre o sangue que corre em CAELAN ADONIS ESSAEX. Sendo ASTUTO e EVASIVO, ele foi escolhido como hospedeiro e protegido da FORTUNA. Aos VINTE E OITO ANOS, cursa o nível DIAMANTE. Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com PATRICK GIBSON.
BIOGRAFIA
A história dos Essaex é há muito contada, difundida por Aldanrae com a glória de uma família que conquistou o local de prestígio que ocupa com perspicácia e merecimento. O legado atrelado ao nome seria tomado como a maior das honrarias por muitos, mas para Caelan sempre foi um fardo; desde o momento em que nasceu, estava fadado a viver pelos outros, ainda que tenha muito a dizer sobre isso. Talvez não exista sequer uma pessoa na corte do Imperador que não esteja a par dos desafios comportamentais do príncipe herdeiro, que desde muito pequeno dava um baile em seus guardas e escapava ardilosamente mesmo sob as mais atentas vigílias. Caelan não queria saber da rigidez de um milhão de regras, energético em demasia e sempre insatisfeito em passar suas tardes enfurnado em uma sala com os melhores e mais entediantes tutores do reino. Mesmo com uma infância marcada de mais percalços do que ditava a sanidade e o senso comum, a esperança era que o jovem melhorasse com sua ida a Hexwood, ou ao menos dizia Seamus sempre que questionado sobre as atitudes juvenis do filho mais velho. A sucessão era soberana e seria mantida a todo custo.
Em completa concordância com sua essência, foi Fortuna, a deusa romana da sorte, a divindade que escolheu Caelan para ser seu hospedeiro mortal. Foi esse o primeiro momento que, para ele, de fato registrou a responsabilidade real que recaia sobre os ombros do rapaz, quem até então ficava perfeitamente confortável em se esgueirar pelas ruelas da cidade e aprontar o que lhe desse na telha. Não era exatamente irresponsável, mas ficava imensamente mais feliz como frequentador de cassinos e tavernas do que como futuro Imperador, ainda que os infinitos privilégios da posição lhe coubessem muito bem. As pessoas podiam comentar, mas nunca cruzar a linha.
Além de tudo, para sua imensa frustração, se provou muito bom em fazer magia. Possuía um entendimento profundo do aeons e uma interpretação criativa destes, talvez por conta de sua personalidade propensa a trambicagens e um olhar apurado para procurar entre frestas. Durante sua formação em Hexwood, escondeu o máximo de seu talento para criação de feitiços de sua família, afinal sua pretensão sempre foi parecer o mais incompetente possível para que pudesse, de alguma forma, adiar a tomada de responsabilidade que seu posto, seu título, prometia.
Caelan gosta de cultivar uma reputação de preguiçoso e despreocupado, em sua maioria para que as pessoas evitem lhe pedir qualquer coisa. Ainda assim, tem suas próprias ambições além das que foram impostas a ele; quer ser pioneiro em algo, escapar dos laços de um legado que nunca quis herdar de toda forma. Possui grande interesse nos reinos da Penumbra e nos últimos anos tem trabalhado em novos feitiços que explorem melhor características dos universos paralelos. Apesar de sua relação de dualidade com a magia, tem uma conexão profunda com Fortuna; por vezes utiliza de suas habilidades apenas para, como sua deusa patrona, brincar com a sorte, mas promete compensar esse fato com algum tipo de grandeza no horizonte.
É o tipo de pessoa que faz amigos – e desafetos – com certa facilidade e que tem um comentário espertinho na ponta da língua para praticamente qualquer situação; carisma e malabares sociais são suas especialidades. Vive dizendo que regras estão mais para direcionamentos e não tem muitas ressalvas em quebrá-las. De muitas formas está mais perto de ser um ladrãozinho barato, metido a charmoso, do que o nobre que seu nome – ou melhor, seu patrimônio – sugere, ainda que mostre um lado imensamente justo por vezes. Dentre todos os seus defeitos, que sabe serem muitos, ao menos pensa em si mesmo como alguém engenhoso. Sua lealdade é conquistada, mas muitas vezes inabalável quando solidificada.
Extracurriculares: Natação e Meditação e Harmonização Divina.
Seon: Felithra.
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𝐎𝐓𝐇𝐄𝐑𝐖𝐎𝐑𝐃𝐋𝐘 𝐂𝐑𝐄𝐀𝐓𝐔𝐑𝐄𝐒
Os monstros são muito conhecidos por todos os lados, com diversas lendas populares já retratadas principalmente por changelings, que foram seus combatentes diretos. É comum que haja pânico quando algo fora do comum acontece, e que seja associado a uma criatura que tem o princípio de acabar com qualquer rastro de vida: crianças desaparecidas, barcos afundados ou fogo sem dragão. Por isso, ao longo dos anos, diversos livros vem retratando quais são e como matá-los.
QUIMERA.
A quimera é um monstro que pode chegar a até nove metros de comprimento e mais de duzentos quilos. A maioria das quimeras já vistas é retratada como cabeça de leão, corpo de cavalo, patas de bode e rabo de escorpião. Os olhos das quimeras são amarelos ou azuis, podendo confundir e encantar quem tiver a mente aberta para o medo. São extremamente agressivas e possuem diversas maneiras de atacar, seja com o rabo de veneno, os dentes afiados ou até mesmo coices. Existem variantes com corpos de bode e cabeças de serpente, mas são raras de encontrar, mais vistas em tempos frios. As quimeras, apesar de agressivas, são as mais fáceis de serem mortas não pela luta, mas pelo uso de qualquer arma que fure o coração ou o cérebro.
SERPENTE-DRAGÃO.
A serpente-dragão se trata de uma enorme cobra de fogo com nove olhos espalhados pela cabeça e um chocalho na cauda que mais se assemelha ao bufar de um dragão. Os populares dizem que as serpentes-dragão são dragões mal evoluídos esquecidos pelos feéricos que dormiram sob a terra por anos até despertarem. Podem ser vistas em qualquer ambiente seco, com folhas ressecadas que espalhavam mais o fogo. É muito difícil atacá-las já que seu corpo se move rapidamente, e as escamas se abrem em jarradas de fogo. Acertá-las nos olhos é impreciso, tendo efeito apenas nos dois olhos centrais. Para matá-las, é necessário um dragão aquaris para conter os danos e utilizar de decapitação, veneno ou esmagamento.
KRAKEN.
O kraken vem direto das lendas dos deuses, espeficiamente dos nórdicos que são alguns dos mais antigos. Se trata de uma lula gigante, que chega ao tamanho da superfício até onde a luz não bate mais no fundo do mar. O kraken ataca embarcações sem ver a quem, sendo a maioria khajols, já que eles detém o poder maior de comércio e navegação. Existem variantes de krakens, sendo um o maior, conhecido como Horven, nomeado pelos primeiros khajols hospedeiros de deuses nórdicos. Há histórias de krakens engolindo changelings enviados com seus aquaris para destruírem, sem sucesso, se tornando então um fardo dos khajols. Para destuir o grande kraken Horven, é necessário uma fruta que custa milhares de ouros com a consciência de que metade será afundada. O restante consegue ser destruído com dragões ou uma frota bem preparada.
APÓFIS.
Se trata de uma serpente que se esconde no céu e nas estrelas com asas de demônios tão unidos que conseguem faze-la voar. Tem cerca de trinta metros de comprimento e é a maior inimiga do deus egípcio Rá, assim como os demais. Os populares dizem que quando Rá destruiu Apófis, o aprisionou no mundo ainda inabitado para que os deuses pudessem viver em harmonia, agora amaldiçoando os novos seres. Apófis tem vários filhos que têm menos da metade de seu tamanho e são igualmente letais, e causa mais caos que morte, destruindo tudo aquilo que sustenta a vida. Para matá-lo, é necessário fogo e luz com um ataque certeiro, porque Apófis tem pouca tolerância já que vive entre as estrelas.
FAUNO SYLVOK.
Não se sabe exatamente a origem das mitologias, podendo ser da romana ou celta. Dizem que Sylvok é um fauno filho de um deus meio-bode que se rebelou contra a natureza e passou a cometer assassinatos, sendo suas vítimas principais as crianças. Alguns dizem que ele suga almas, engole os pulmões (advinda de uma época de crise de tuberculose) ou as atrai para a floresta para se alimentar delas. Até então, era apenas um mito, até que os changelings viram em Uthdon algo que parecia ser um fauno: um homem de pernas de bode de dois metros de altura, chifres tão pontudos que poderia desfazer couro como se fosse seda e unhas feitas para arrancarem entranhas. Sylvok é extremamente agressivo, não fala e age como uma verdadeira besta. Escudos são mais que necessários além de proteção no couro de dragão, já que ele pode facilmente rasgar suas peles. Até hoje, Sylvok não foi morto, mas sempre desaparece por anos até ser motivado.
INTERPRETADOR.
O intepretador nada mais é que um demônio que personifica tudo aquilo que se pode ter medo ou amor. Enquanto ilude a mente de suas vítimas com o contato visual, fingindo suas vozes e aparência, fica o dobro de seu verdadeiro tamanho para engolir as vítimas pela cabeça. São vários interpretadores que se replicam como pragas. Sua verdadeira forma é um corpo seco de quase três metros de altura, com olhos cegos e brancos, com uma boca cheia de dentes feitas para morder uma pessoa inteira. Quanto mais almas o interpretador coleta, mais forte fica, e existem vários estágios. É muito mais fácil identificar um interpretador jovem e enfraquecido pela péssima atuação. Para matá-los, é preciso evitar o contato visual a todo tempo e utilizar de armas de prata.
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݁ 𖢏 ── A altivez dos passos diz que é nobre o sangue que corre em ELEWEN WYNTHORNE ESSAEX . Sendo ASTUTA e TEIMOSA, ela foi escolhida como hospedeiro e protegido de JANO. Aos VINTE E SETE ANOS, cursa o DIAMANTE. Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com MICHELLE RANDOLPH/GEORGE MACKAY.
Aulas extracurriculares: Duelo Mágico, Natação e Jornal de Hexwood.
Seon: Arcanum.
I. Crescendo na rígida sociedade de Aldanrae, Elewen carregava o peso de ser filha da imperatriz de um reino que não conferia às mulheres a chance de herdar o trono. Embora fosse educada para compreender as complexidades da governança, sabia que nunca teria o direito de ocupar o poder. Seu irmão mais velho, o herdeiro designado, era instruído como o futuro soberano, enquanto a ela e as irmãs restavam as responsabilidades "aceitáveis" de apoiar a dinastia por meio de alianças e deveres secundários. Sempre atenta e de natureza perspicaz, absorvia tudo ao seu redor e, com isso, percebia claramente os privilégios concedidos aos homens, liberdades que os guiavam por espaços e discussões que a ela eram vedados. Mas aquilo que inicialmente parecia uma limitação intransitável, com o tempo se revelaria como a chave para uma oportunidade inesperada.
II. Acolhida por Jano, o deus das passagens e transições, despertou para uma habilidade rara e extraordinária: a de moldar sua voz e modificar sutis traços de sua aparência, assumindo uma nova identidade a qualquer instante. Com um simples ajuste no timbre ou na expressão, ela se transformava em uma figura diferente, e entre suas muitas faces, surgiu Roderic — um jovem atraente e carismático, de modos confiantes e olhar cativante. Sob o manto da noite e seu disfarce, ela adentrava espaços que, como mulher, lhe eram proibidos. Nas ruas e tavernas, onde o olhar feminino seria ignorado ou condenado, seu alter ego era ouvido e respeitado. E, aproveitando essas incursões para compreender melhor as forças que moviam o reino, ela coletava informações e experiências valiosas enquanto experimentava um mundo de liberdade que sua posição como princesa nunca lhe permitiria.
III. No entanto, essa vida dupla veio acompanhada de riscos. Aos vinte anos, Elewen foi prometida em casamento a um poderoso lorde em um movimento estratégico para consolidar alianças imperiais. Apesar de sua relutância, ela aceitou o destino imposto, mas tudo mudou quando o homem descobriu sua identidade secreta como Roderic. Horrorizado e sentindo-se humilhado, ele rompeu o noivado em silêncio, temendo que o escândalo destruísse sua reputação. O rompimento provocou rumores, mas ela usou o momento para reforçar sua prudência. Tornou-se ainda mais cuidadosa em suas escapadas, mas não deixou de lado o alter ego que lhe permitia explorar novas possibilidades e desafiar as barreiras impostas por seu mundo.
IV. Com o passar do tempo, Elewen compreendeu que sua conexão com Jano era mais do que um dom: era um chamado para transformar os caminhos de sua sociedade. Com a chegada dos changelings a Hexwood, ela encontrou uma missão a ser cumprida. Usando sua habilidade e sua visão, estava empenhada a combater o preconceito e abrir portas para aqueles que, como ela, lutavam para encontrar seu lugar em um mundo que parecia destinado a excluí-los. Assim, entre os muros do palácio e os becos de Aldanrae, ela alterna entre os papéis de princesa e de Kaelan, navegando entre dois mundos que raramente se encontram.
SOBRE A ILUSÃO DE RODERIC !
A mudança na aparência e postura de Elewen ao assumir a identidade do rapaz nada mais é do que uma ilusão, possível graças à benção de Jano sob a khajol, que altera a percepção das outras pessoas quanto a sua fisionomia e voz. O período pelo qual consegue manter esse disfarce ativo é limitado, não ultrapassando o intervalo de algumas horas. Por esse motivo, é bastante cautelosa a respeito dos locais que frequenta como Roderic e atentamente cronometra o tempo passado distante da segurança de seu isolamento.
A personalidade de Elewen é marcada pela astúcia, resiliência e uma pitada de atrevimento. Desde jovem, cultivou uma natureza independente e uma mente analítica, também com forte vontade de ultrapassar barreiras, mesmo que fosse necessário recorrer ao subterfúgio. Seu vínculo com Jano, deus das transições e portais, fortaleceu sua capacidade de adaptação e acentuou seu talento para a ambiguidade. Com ele, aprendeu a ver oportunidades nas limitações e tornou-se hábil em mudar de papéis. Isso reflete não apenas seu desejo de explorar o mundo sob uma perspectiva diferente, mas também sua habilidade em moldar-se conforme a situação. Ao mesmo tempo, essa flexibilidade convive com traços profundos de idealismo e lealdade. Carrega uma certa melancolia e um toque de desconfiança, resultado das experiências que teve ao enfrentar as consequências de seu segredo — como o noivado rompido e a vigilância constante. Seu comportamento reflete um equilíbrio entre força e vulnerabilidade.
Tem grande aptidão para a arte e, apesar de demonstrar grande talento para a pintura e escrita, reprime o sonho de um dia se juntar a um grupo itinerante de teatro como atriz.
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⋆✴︎˚。⋆ 𝖙𝖆𝖘𝖐 𝖎𝖎. core memories ⋆·˚
godhood is just like girlhood: a begging to be believed
Sem seus cabelos longos trazendo o conforto de algo para fazer com as mãos, Brianna se contentava em correr os dedos pelo veludo escuro de suas vestes, tentando encontrar alguma paz no toque suave do tecido enquanto aguardava a sua vez de encarar as chamas da pira sagrada e seu destino. Todo o seu esforço estava em manter uma expressão neutra, como se seu coração não estivesse prestes a saltar através de seus lábios, a postura quase desinteressada, como se cada fibra de seu corpo não quisesse correr na direção oposta a cada passo que dava em direção às chamas.
A única coisa que a mantinha no caminho previsto era a perspectiva de desapontar a sua mãe e sua irmã. O que elas pensariam ao saber que a última coisa desejada pela terceira mulher da família convidada para frequentar Hexwood desejava estar em qualquer lugar que não fosse ali. Encarou as chamas, respirando fundo o aroma doce e levemente enjoativo da fumaça, engolindo o desejo latente de empurrar a pira em direção ao chão e assistir enquanto o mundo ardia em chamas ao seu redor. As ilusões foram deixadas de lado quando seus olhos se reviraram em suas órbitas, deixando apenas a parte branca à mostra e ela sentiu sua consciência ascender, deixando o peso do seu corpo para trás.
Ela não sentia nada, como se sua própria essência tivesse se unido à fumaça, deixando tudo para trás e subindo em direção ao plano dos deuses. Brianna não sentia o chão sob os seus pés, não sentia conexão com nada, como se fosse apenas o seu espírito vagando pelos ares, e a sua respiração estava rasa quando finalmente sentiu pousar. Abriu os olhos e sua visão foi ofuscada pela claridade. Em um salão de mármore que parecia se estender ilimitadamente, pilares se erguiam, com estátuas homenageando cada uma das divindades que coloriam o panteão de Luguya, a maior parte ela não conseguia nem nomear, devido a vastidão de deuses cultuados por seu povo.
Caminhando por entre os pilares, seu estômago retorcia em nós, temendo que alguma daquelas estátuas a escolhesse e temendo mais ainda ser um fracasso. No fundo de seu espírito sabia que ela não deveria estar ali, não tinha qualquer aptidão para a liderança como sua mãe ou mesmo a gentileza e amabilidade natural de sua irmã. Tão pouco a sagacidade de seu pai, que apesar de não ser hospedeiro de um deus, era tão poderoso quanto um em seus olhos. Brianna não era nada daquilo, e até então isso não era um problema para ela.
Desde sua infância ela sabia que seu destino estava além das muralhas de um castelo, ela havia sido feita para observar a história, não ser parte dela. Sua coragem era condicional, seus desafios vazios e o seu temperamento volátil demais para que qualquer divindade visse valor nela como hospedeira. Apesar de todas as suas falhas, ela sempre teve a certeza de que teria Ariana para se apoiar e a completar de forma positiva onde suas imperfeições afloraram. Infelizmente aquela não era mais sua realidade, uma vez que sua irmã a tinha deixado para trás com apenas a sua sombra para ofuscá-la e um vazio impossível de ser preenchido, independente de como tentasse.
Desde que recebeu a notícia, o coração dela sangrava em seu luto, em uma corrente constante de dor e raiva, que ela jamais admitiria em voz alta pois sabia bem como soaria mesquinha ao admitir que sentia raiva da irmã por ter escolhido o abraço final da morte ao invés de sua companhia. Sabia bem da dor dela e o quanto um último suspiro parecia atraente ao enfrentar um monstro que havia se embrenhado sob sua pele, contaminando tudo que era puro e belo sobre o seu ser. Mas ela ainda estava ali, respirando e de pé, enfrentando seus medos e nutrindo a sede de vingança que consumia seus pensamentos ao invés de ter escolhido a saída dos covardes. Era irracional e cruel, mas ela não poderia encarar qualquer divindade se antes não encarasse as partes mais obscuras de quem era. Sem encarar os sentimentos confusos e conflitantes que sentia em relação à irmã que sempre havia venerado.
Os pés dela doíam, como se tivesse andado por horas, embora no em seu subconsciente sabia que pouco mais que alguns minutos passaram desde que inalou a fumaça sagrada. Sucumbiu ao cansaço, deixando que seu corpo caísse sobre os joelhos no chão, as lágrimas que continha como uma barragem finalmente rolaram, e ela se permitiu sentir tudo que mantinha encoberto.
Raiva, amor, ódio, felicidade, todas as emoções que eram enterradas fundo, para nunca serem vistas agora fluem pelo seu corpo plenamente sem qualquer restrição. E junto delas algo mais profundo, antigo, vital se unia a cada fibra do ser da garota, ascendendo dentro dela a chama da magia. Quando voltou a abrir os olhos, todas as estátuas haviam desaparecido, deixando ela sozinha na vastidão translúcida do Superno.
Olhando ao seu redor, os olhos dela se cruzaram com os grandes olhos verdes de uma figura felina. Olhos que a acompanharam na infância em seu palácio na forma do gato que a adotou e a seguia para todo lugar que ia. Os olhos que a confortaram no ano anterior em seus sonhos quando recebeu a notícia da morte de sua irmã. Bastet a havia escolhido como hospedeira. A compreensão a inundou no exato momento que o chão pareceu se dissolver sob seus pés e ela sentiu sua essência alterada permanentemente descendo violentamente em direção ao seu corpo.
#eu não coloquei gatilhos mas é bastante bad vibes fica o aviso#cae:task#《 godhood is just like girlhood: a begging to be believed 》#⋆✶˚。⋆ 𝔳. 𝐨𝐥𝐝 𝐡𝐚𝐛𝐢𝐭𝐬 𝐝𝐢𝐞 𝐬𝐜𝐫𝐞𝐚𝐦𝐢𝐧𝐠 : tasks#⋆✶˚。⋆ 𝔳𝔦. 𝐨𝐥𝐝 𝐡𝐚𝐛𝐢𝐭𝐬 𝐝𝐢𝐞 𝐬𝐜𝐫𝐞𝐚𝐦𝐢𝐧𝐠 : povs
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