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#gente ansiosa
destaquei · 2 years
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wikibibs · 1 year
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Gente Ansiosa- Fredrik Backman (+16 anos)
Esse não é um livro de mistério.
Sempre vi muita gente falando sobre esse livro, mas nunca me aprofundei o suficiente para saber se bem ou mal. No início desse ano vi a adaptação do mesmo autor para o cinema e fiquei curiosa com sua escrita, então ganhei esse livro de aniversário. E ainda bem que dei uma chance para ele.
Quem imaginaria que uma visita a um apartamento na antevéspera do ano novo poderia se tornar uma situação perigosa de revéns? Pois é. Um Assaltante de Banco que tem seus planos frustrados acaba fugindo do banco e indo até o apartamento que recebia a visita de um grupo diverso. É claro que a polícia chega e conhecemos uma dupla de policiais pai e filho que estão no caso. Então temos acesso aos depoimentos de cada uma das pessoas que estava no apartamento, cada uma mais detestável e prolixa que a outra, mas prometo que há um motivo para isso.
Conforme o passar do livro, vamos conhecendo mais as pessoas que foram até ali naquele dia ver aquele apartamento, os policiais e o Assaltante de Banco. O que me deixou meio sem saída a não ser criar uma forte empatia para com todos eles.
Sim, é um livro sobre idiotas egoístas que só se importam com suas próprias questões, mas também é um livro sobre empatia e conexão.
Devo contar a vocês que chorei por boa parte da leitura, mas adoraria relê-lo como se fosse a primeira vez. Porque nem sei o que estava esperando, mas fui positivamente surpreendida.
Agora estou louca para ler mais livros do autor, achei sua escrita diferente e cativante, me deixou querendo mais.
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respostaaotempo · 4 months
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Gente Ansiosa, temporada 1
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Depois de tentar assaltar um banco, um ladrão vai até um apartamento que estava em visitação e faz dos candidatos a compradores reféns. Quando o sequestro acaba, o policial tem que descobrir quem é o sequestrador. Alguém está mentindo.
A série é muito fiel ao livro, e quem já leu sabe o desenvolvimento das personagens e como suas histórias se entrelaçam.
Entre conflito de casais, crises geracionais, obstáculos que enfrentamos para conseguirmos sobreviver, Gente Ansiosa trás sobretudo várias histórias de vários tipos de amor. Os conflitos transmitem não apenas escolhas frias, mas também a vulnerabilidade, a humanidade. Julgamentos não podem ser dados superficialmente, existe toda umaa estrutura social que nos impele a fazer o que fazemos.
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oliveiraclara · 2 years
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meus gritos ressoam por minha mente, que desconhece o silêncio e a calmaria. não sei mais falar, apenas grito, grito sem som para uma escuridão que nem o eco é capaz de habitar. o mundo anda caótico, mas eu ando mais. isso não é uma competição, lembro a mim mesma. no entanto, sinto falta da paz que nunca provei, da mesma que te prometeram.
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vejoseufuturo · 2 years
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✦ starter : aberto ✦ local : salão cerúleo
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às vezes era impossível ignorar suas tendências caóticas. facilier podia magicamente trocar qualquer baralho pelo seu próprio e foi o que fez quando sentou à mesa de poker. ele começou a embaralhar as cartas. primeiro devagar, depois cada mais mais excentricamente. sua habilidade nata era admirável, mas ao perceber alguém por perto, parou com uma ênfase teatral. ❛   já pensou em ver sua sorte hoje, love?  ❜ convidou a pessoa, indicando a cadeira à frente de forma graciosa e um sorriso ladino nos lábios ❛   por favor, seria uma honra ❜
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hgdwin · 2 years
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𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓𝐄𝐑 𝑪𝑨𝑳𝑳 !  (   finis  malis   )   
para uma interação no evento com um dos personagens abaixo , responda esse post um dos emojis  e uma frase das seguintes listas ( 1 , 2 ou 3 ) !  ♡
🌟 para uma interação com ophelie ( 0 / 3 )
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👑 para uma interação com artegant ( 0 / 3 )
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🪐 para uma interação com hunter ( 0 / 3 )
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vidasecaeveredas · 3 months
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pq diabos to me sentindo uma merda e chorando do nada se eu não estou menstruandooooo
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mundo-sem-pirralhos · 10 months
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VC Q FOI APRESSADO, NAO VEM COLOCAR CULPA EM MIM, FDDDP, NAO ENTRA AQ SE TA COM PRESSA, ODEIO ATENDER GENTE APRESSADA, VC VAI MORRER, PQ A PRESSA?
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cherryblogss · 2 months
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AFTER MIDNIGHT (blurb)
+18!!! avisinhos: relacionamento proibido, penetração vaginal, fingering, masturbação, size kink, nao revisado pq tenho sono, raso ne, meus erros de digitação.
notinha: o povo clamou e eu atendi☝️ logo aqui está uma antologia do blurb Enzo namorado pobrete com a reader rica. Amo que só conseguia pensar na musica uptown girl escrevendo isso☠️
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"Para, Enzo! A gente não pode fazer barulho." Responde rindo quando Enzo pula em cima de você deitada na cama.
Depois de uma semana separados, hoje você tinha chegado de uma viagem ao exterior e ambos não aguentaram a saudade, então impulsivamente chamou Enzo para vir até sua casa no meio da madrugada.
Apesar do casarão ser grande e seu quarto ficar no fim do corredor pararelo ao dos seus pais, tinha muito medo de qualquer pessoa escutar a voz do homem que seus pais desprezavam.
Enzo nunca havia sequer pisado em um lugar tão luxuoso, não conseguia parar de admirar o jardim enorme quando ele entrou pela porta dos fundos ou os lustres no teto da sala. E claro, seu quarto parecia ter saído de um castelo, grande e espaçoso, com tudo exalando extravagância. Mas ele amava como tinha um canto onde ficava umas pinturas e poesias que ele tinha te presenteado. Como seus pais não sabiam que vocês namoravam, Enzo sempre te dava as coisas que fazia pensando em você, já que não podia ter uma foto ou qualquer objeto relacionado a ele.
Entretanto, no momento ele só conseguia focar na maior preciosidade do mundo, que era a namorada lindinha dele com os olhos murchos de cansaço, mas com um soriso apaixonado. Ele segura seu rosto com as duas mãos gigantes e você passa os dedos pelos cabelos sedosos.
"Eres tan hermosa, mi amor." diz te encarando profundamente que suas bochechas esquentam com a intensidade do olhar e elogio.
Selando a distância entre vocês, Enzo roça o nariz grande no seu, logo em seguida inclina a cabeça e deixa um selinho demorado nos seus lábios. Insatisfeita, você encurta a distância novamente e agarra os fios lisos para beija-lo, passando a língua pelos lábios carnudos e massageando a boca dele com a sua, geme dengosa quando o moreno pressiona a ereção no short do seu pijama.
Os beijos começam a ficar mais desesperados assim como as mãos, você puxou a camisa dele até tirar e revelar o corpo malhado, enquanto Enzo acaricia sua cintura e barriga por baixo da sua blusa. O mais velho desce uma mão para dentro do seu shortinho de dormir, acariciando sua calcinha umedecida, fazendo círculos na região sabendo que os dedos grandes dele conseguiam massagear toda a sua intimidade.
Extasiada, você joga a cabeça para trás, por finalmente sentir os dedos dele te tocando onde mais necessitava. Cansado de te provocar, Enzo enfia a mão na sua roupa íntima passando dois dedos pela sua buceta molhada. Ele fazia círculos precisos no seu clitóris, admirando de perto cada expressão no seu rosto. O tempo separados parece ter te deixado mais afetada por ele, você apertava os biceps torneados e remexia os quadris contra a mão habilidosa.
"Que saudade que eu 'tava dessa bucetinha, chiquita." Enzo fala enquanto recolhe a umidade e volta a massagear seu pontinho inchado.
Seu namorado continua brincando com a sua bucetinha que piscava ansiosa por um orgasmo, você gemia baixinho e se contorcia empurrando seu grelinho inchado nos dedos do uruguaio, que tinha um sorriso malicioso no rosto ao te ver tão desesperada quanto a primeira vez que ele fez isso.
Enzo sentia muito prazer em te dar prazer pelo fato de você ser totalmente desinibida, não tinha vergonha de se esfregar nele ou pedir por mais, toda transa de vocês sempre acabava com ele te dizendo que você é uma gatinha no cio.
"Brinca com seus peitinhos pra mim, vai." Diz dando um tapa na sua coxa com a outra mão e depois levanta sua camisa acima dos seus seios.
Seu rosto esquenta com o pedido do moreno, mas obedece porque adora fazer um showzinho para ele. Segura os dois peitos e pressiona um contra o outro, amassando-os e beliscando os biquinhos levemente, gemia baixinho enquanto massageava a carne macia e remexia a pele de vez em quando. Sua performance parece agradá-lo, pois Enzo fica hipnotizado com a boca entreaberta fitando os movimentos das suas mãos.
Repentinamente, Enzo se curva um pouco e cospe nos seus peitinhos. Grunhe quando você pega a saliva dele e espalha pelos mamilos com toques suaves. A mão dele acelera os círculos na sua bucetinha, tudo estava sendo demais para você, sentia sua calcinha e os dedos de Enzo totalmente melados com os seus líquidos.
"Me fode logo, Enzo." Fala com uma voz ofegante, implorando pra ter aqueles dedos grossos dentro do seu buraquinho.
Enzo cessa os movimentos, para te dar um tapa nos seios babados e te fazendo soltar um choramingo alto pela mudança súbita de comportamento.
"Uma semana e você já perdeu toda a educação?" Questiona tombando a cabeça para o lado como se zombasse de ti. "Se quer ser fodida igual uma puta safada vai ter que pedir direitinho."
"Quero seus dedos dentro da minha bucetinha carente, papi." Pede com uma voz manhosa enquanto pressionava seus seios um no outro tentando atiçar mais ele.
Enzo tira os dedos do seu clitóris abusado e enfia tudo de uma vez na sua entradinha pulsante.
"Tá vendo? Se pedir do jeito que o papi ensinou vai ter tudo o que você quer, princesa." Enzo diz com um olhar satisfeito ao te ver abrir mais as pernas e franzir o cenho com a sensação de ter a buceta cheininha pelos dedos grossos.
O moreno prontamente curva os dedos buscando te fazer gozar rápido, porque ele também estava desperado para meter o pau inchado em você.
Mordia os lábios para conter os sons que teimavam em escapar ao sentir os dedos do Enzo socando a parte mais sensível da sua intimidade. O pulso do mais velho já tinha cãibras de tanta força que ele aplicava ao te dedar, sentia sua buceta se contraindo mais e mais, até um que um jato de líquidos manchou a sua calcinha e sujou a dele.
"Pelo visto ela sentia muita saudade de mim, gatinha." Enzo diz com um sorriso arrogante, enfim deitando sobre você, te esmaga com os músculos e te sufoca com o cheiro do perfume amadeirado.
Ele remove seu short e calcinha estragados e tira o pau babado de dentro da cueca. Ele pincela a ponta por toda a extensão molhada das suas dobrinhas até chegar no seu outro buraco mais apertado.
"Enzo!!! Aí não!" Fala aflita em uma voz meio alta que Enzo logo tapa sua boca com medo de alguém ter te escutado. Ele pressiona o rosto no seu pescoço rindo baixinho com seu desespero, mas o uruguaio sabia que era só uma questão de tempo até você pedir para ele foder seu cuzinho.
"Era brincadeira, amorcito." Diz quando retira a mão da sua boca, em seguida escuta você resmungar e te vê fazer um biquinho emburrado.
Tentando te amolecer, Ele enfia a cabecinha do membro grosso na sua buceta e deixa beijinhos carinhosos ao redor do seu rosto. Ele mete devagarinho saboreando como você o aperta, o pau tremia só ter suas paredes espremendo-o com a penetração. Quando Enzo começa a estocar lentinho para te alargar mais ainda, suas mãos vão para as costas dele, arranhando a pele bronzeada.
Enzo passa a ondular os quadris, gemendo contra os seus mamilos com a maneira que sua buceta engolia o pau dele, melando toda a circunferência avantajada com o seu melzinho. Para ele, era sempre um encontro de almas estar dentro de você, não só pelo prazer, mas sim porque realmente parecia que eram feitos um para o outro.
"Que buceta gostosa, amor." Diz em meio aos grunhidos, acelerando os movimentos e passando a criar um som estalado toda vez que ele socava tudo dentro de ti.
"O que foi, bebita?" Pergunta no seu ouvido quando você murmura algo contra o cabelo dele.
"Me ensina a sentar em você, por favor?" Pergunta com uma vozinha tímida com medo de ter estragado o momento.
Enzo solta um gemido grave impulsionando o pau contra a sua entradinha arrombada só de imaginar como seria te ter sentando nele.
"Claro, mi amor." Diz ao dar um beijinho na pele entre seus seios. Inverte saus posições sem sair de dentro da você.
Rapidamente, vocês se encontram grudados, com o seu corpo por cima e seus cabelos caindo ao redor do rosto dele. Enzo afasta suas madeixas e segurando os fios em um rabo de cavalo improvisado. Procura alguma dúvida nos seus olhos, mas quando não encontra nada, te puxa para um beijo longo e amoroso.
Te instrui a sentar totalmente no colo dele, sua buceta ardia um pouco pelo ângulo profundo, então remexia os quadris agoniada por algum alívio.
A visão do seu corpo em cima dele era paradisíaca, o seu rostinho, os seus peitos, as suas curvas e o modo como tudo no seu quarto parecia inocente em comparação com o momento ilícito. Além disso, a região que vocês estavam unidos era uma imagem que com certeza estaria em todos os sonhos selvagens dele, a sua bucetinha parecia engolir o membro grosso, a pele corada ao redor totalmente esticada.
Você apoia as mãos no peitoral suado e as mãos grandes seguram sua cintura, te ensinando como subir e descer. Vocês dois respiravam pesadamente com a forma que o pau dele preenchia tudo dentro do seu canal estreito. Logo você pega o ritmo certo, começando a se esfregar na virilha coberta por alguns pelos toda vez que descia. Alternava entre rebolar no colo dele e quicar rapidamente.
A cama rangia por conta da movimentação intensa adicionando um ar mais erótico ao se juntar com os sons dos suspiros pesados. Você sentava mais rápido e desengonçada, precisando da ajuda do uruguaio que impulsionava os quadris, te fodendo por baixo.
Tudo parecia te estimular nessa posição, por isso contorceu o rosto ao suprimir um gritinho ao gozar, criando uma bagunça ainda maior no meio das suas pernas. Com o aperto da sua buceta, Enzo solta uma série de palavrões junto com o jato de porra pintando seu interior. O líquido viscoso te deixava com uma sensação mais cheia ainda e vazava na virilha do seu namorado.
Você cai sobre o corpo dele enterrando sua cara no pescoço grosso e Enzo retira o membro melecado da sua buceta que já ardia por conta da intensa atividade.
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amo q sou meio paty💅 e ter um cara assim na mimha cama é meio que um desejo obscuro
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destaquei · 2 years
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Gente ansiosa
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sunshyni · 1 month
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alô – Haechan
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notinha da sun: amanhã (quase hoje) preciso acordar às 5 da manhã, mas tô aqui postando texto porque consegui terminar, mas sou ansiosa pra ter que postar amanhã (isso ficou redundante, mas enfim KKKK). Sinceramente? Não gostei muito dessa não KKKK Na minha cabeça tava melhor, mas tenho dó de jogar as coisas que escrevo fora, o tempo é muito precioso pra fazer essa maldade KKKK Provavelmente a fic mais br!au que já produzi KKKKK
w.c: 0.9k
avisos: nenhum!!! Tá fofinho, dá vontade de ter um amor pra chamar de só seu!!! 🥰
boa leitura, docinhos!!! 🤎
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— Olha só quem resolveu se reunir com os pobres — Haechan puxou da prateleira o remédio de pressão da dona Marlene e, como o bom e autêntico curioso que era, virou-se rapidamente na direção de Jaemin, seu amigo da faculdade de farmácia e estagiário junto com ele naquela drogaria do bairro onde moravam.
— Cansou da vida de artista e veio dar moral para meros plebeus, é, estrelinha? — Renjun, ou só Jun, revirou os olhos e ajeitou o boné vermelho na cabeça, só para disfarçar a timidez. Ele até tinha começado a faculdade com os amigos no ano anterior; no entanto, percebeu seis meses depois que não se identificava com a vida acadêmica e cegamente apostou na música, o que ele realmente gostava, e considerando os shows recentes em várias cidades, a coisa estava progredindo bem.
— Vinte conto, dona Marlene — Haechan colocou a caixinha de comprimidos em uma sacolinha, observando o movimento da calçada enquanto a senhora procurava duas notas de dez na bolsinha característica da irmã do coque de uma igreja qualquer. Os olhos acidentalmente trombaram com os seus, que estava adentrando a farmácia, mas desistiu ao vê-lo; quer dizer, ficou encarando-o feito uma boba, observando Haechan esbanjar um sorriso brilhante para a senhorazinha em questão, que vira os quatro crescendo juntos, jogando futebol e acertando alguns portões de vez em quando.
Haechan nunca te enxergara como uma garota, e você jamais pensou que pudesse querer colocá-lo na sua lista rigorosa de pretendentes, isso até completarem 18. A primeira bebedeira trouxe a perda da virgindade de ambos. Juntos, vocês tinham feito aquilo um com o outro, completamente consentido, totalmente prazeroso.
— Isso fica só entre a gente, né? — você questionou na manhã seguinte, morrendo de vergonha, vivenciando sua primeira ressaca e dolorida. Haechan sorriu para você, mesmo que o mais ínfimo dos gestos corporais contribuísse para sua cabeça latejar ainda mais.
— Pode ficar. Você quem sabe. Só disfarça esse sorrisão na cara na frente da galera — ele disse, embora naquele momento fossem os seus lábios que se erguiam num sorriso satisfeito. O cabelo bagunçado e o torso descoberto tornavam-no irresistível, e quando você o impediu de vestir a camiseta azul-marinho da noite passada, a ficha caiu para ambos de que não conseguiriam suportar ficar um tempo indeterminado longe um do outro.
Jaemin e Renjun descobriram do lance colorido de vocês duas semanas depois do ocorrido, porque obviamente vocês eram péssimos em esconder a atração, o desejo que residia nas suas íris toda vez que trocavam olhares. Seguiram os últimos anos nessa forma maluca: Haechan tinha seus relacionamentos vazios, e você, com sua mania de comparar seus namorados com o dito cujo, de alguma forma, no final, sempre acabavam voltando um para o outro, para a cama um do outro, porque na cabeça já tinham moradia fixa.
— 'Cê sabe que aquele Jeno gosta dela, né? — Haechan levantou a cabeça – até então encostada no balcão branco desde que terminou o atendimento da dona Marlene – rapidamente com a voz de Jaemin. A verdade é que ele se confessara para você, da forma mais clichê possível, num domingo à tarde em que dispensaram uma roda de pagode para ficarem de bobeira debaixo dos lençóis. Disse que te amava enquanto os raios do sol poente aqueciam seu rosto corado, e depois, os boatos de que Haechan estava de lero-lero com outra garota do bairro fizeram com que vocês parassem de se falar, ainda que o Lee insistisse que tudo aquilo era uma farsa.
— Acha que foi esse infeliz que espalhou essa bobagem? — Jaemin e Renjun deram de ombros num gesto teatral que dizia: “'Cê duvida?”. Haechan saiu de trás do balcão, buscou seu contato na agenda e te ligou, rezando internamente para que não caísse na caixa postal, para que você não desligasse achando que era spam porque o excluiu da lista de contatos, mesmo que tivesse certeza de que você decorara o número dele há muito tempo.
— Que é?
— 'Cê é uma tonta mesmo, né?
— Vai se ferrar, Haechan — você disse ríspida, e ele podia te enxergar no finalzinho da rua. Continuou andando enquanto você paralisou em frente a um mercadinho que vendia o terror dos nutricionistas: geladinho e aqueles pirulitos com pozinho radioativo.
— Você não sabe mesmo quando alguém tá apaixonado por você? — Haechan questionou, e você permaneceu em silêncio, brincando e desfiando alguns fiapos do short jeans — Eu não fiquei com ninguém depois daquele dia. E quem espalhou essa história sem pé nem cabeça foi seu amiguinho, Jeno. Porque, adivinha? Ele te quer também.
— Mas eu te quis primeiro — você o vislumbrou antes mesmo que ele estivesse a menos de um palmo de distância de você, os olhos atentos nos seus, uma das mãos no seu queixo, se certificando de que você prestaria bastante atenção no que ele tinha a te dizer — Tô há bastante tempo com essa senha do seu coração e 'cê nunca me atende.
Você sorriu, o que proporcionou passe livre para Haechan envolver sua nuca, roçar seus narizes suavemente num beijinho de esquimó que era pura doçura.
— Você sempre vai estar em primeiro lugar. Mas 'cê tá ligada que tem muita mina me querendo, né? — Você fechou os olhos sem perceber, se aproximando ainda mais, Haechan ameaçando te beijar, mas não cumprindo o ato de fato — Pega logo o seu prêmio, mulher.
Meio rindo, meio ofegante, o beijou, lentamente, com preguiça, vasculhando cada partezinha do interior das bocas, os corpos unidos o máximo que podiam à luz do dia, em público.
— Convencido — Haechan deixou um beijinho na ponta do seu nariz.
— Convencido e seu.
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stuckwthem · 6 months
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into you | enzo vogrincic
sumário: onde você é uma atriz em ascensão e se apaixona pelo queridinho de hollywood, mas não faz ideia de que ele sente o mesmo. 5k.
em um futuro próximo onde o enzo estoura em hollywood*
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você esfregou uma mão na outra, sentindo o suor fazendo-as deslizar mais facilmente. toda vez que estava nervosa, a produção de suor em seu corpo aumentava pelo menos umas 5 vezes mais, e era um péssimo momento para aquilo, o que apenas contribuiu para que a situação se intensificasse.
não querendo manchar seu vestido de suor, você deslizou suas mãos pelo banco de couro do carro, as limpando repetidamente. era perceptível a proximidade do local agora, com aglomerados de pessoas e câmeras por toda parte, você sabia que estavam chegando ao evento e não havia mais escapatória. esteve esperando por aquele momento por um longo tempo, era a premiére do seu primeiro filme com uma produção tão grande assim, e a repercussão de tudo aquilo era maior do que você imaginava. 
todo aquele sucesso era incrível e assombroso ao mesmo tempo, algo sempre sonhado mas nunca realmente achou que poderia acontecer. e agora, tudo acontecia bem debaixo de seu nariz. as pessoas estavam ansiosas, comentando sobre, especulando até mesmo sobre sua vida fora das telas. sobre sua carreira, sua rotina, ou coisas bobas como sua preferência de pedido do starbucks, mas principalmente, sobre seu suposto envolvimento com seu co-star, enzo vogrincic. parecia algo absurdo na sua cabeça. como as pessoas chegavam a essa conclusão? 
vocês haviam se tornado bons amigos ao longo das filmagens, é claro. enzo sempre fora muito simpático e gentil, sempre a ajudando em meio às cenas difíceis e compartilhando de momentos descontraídos no set, seria difícil não se aproximar. além disso, era impossível não notar o quão absolutamente lindo e charmoso ele é, há uma aura inexplicável sob o ator, mas isso era algo que você tentava a custo ignorar. ele é mais velho e o queridinho de hollywood, com certeza tinha muitos admiradores e admiradoras caindo sob os seus pés. provavelmente, se envolvia com mulheres mais da sua idade, mais cultas, mais sofisticadas do que você, ao nível dele. não olharia para você desse jeito, você pensava. ah, mas quão enganada estava.
suspirando, chacoalhou a cabeça tentando se livrar desses pensamentos. não era hora para aquilo, não. em alguns segundos, você desceria do carro e teria de lidar com todo aquela loucura externa, então era melhor que se concentrasse no agora e não se enchesse de mais motivos para mais nervosismo. por uma última vez, checou seu reflexo no espelinho do carro, se certificando de estar impecável. e então, o veículo parou em frente a entrada do tapete vermelho.
havia uma pressão imensa sob seus ombros e uma dor em seu estômago, reclamando de fome. nem comer você havia conseguido, e agora aquele ronco em sua barriga te cobrava. com um exercício de respiração, você tentou recuperar a normalidade de seus batimentos, mas parecia ser impossível ao ver tudo aquilo do outro lado da janela. era como ser posta em um microscópio, suscetível a qualquer julgamento.
o motorista a olhou pelo retrovisor e com um pequeno aceno de asseguramento você soube que era a hora de encarar aquilo de uma vez. alguém do lado de fora abriu a porta e uma brisa fria atingiu seu corpo, coberto por apenas o tecido perolado de seda do vestido. de primeiro momento, foi como se chacoalhassem seus ombros esperando uma reação e então, os gritos, os flashes, os chamados e o mar de gente acenando a acordaram. as pessoas pareciam felizes em te verem, mas não exatamente satisfeitas. seus olhares passam por você com rapidez e logo procuram por algo atrás, por algo a mais. você sabia exatamente o que queriam, ou melhor, quem.
de repente, é impossível de ouvir seus próprios pensamentos. gritos histéricos ecoam por todos os lados, as grades tremem e as pessoas entram em um frenesi emocional. enzo. e quando se vira, olhando por cima de seu ombro, lá está ele, maravilhoso em seu terno sob medida, sem nenhum fio de cabelo fora do lugar, ridiculamente lindo. por um momento, você tem vontade de se derreter. imergir em seu vestido se tornar uma ameba naquele tapete, mas quando seu olhar a encontra, você existe. está bem ali, apenas à espera dele.
seu coração parece querer explodir, as palmas de suas mãos mais escorregadias do que nunca, mas tenta seu melhor em parecer completamente normal. completamente não tendo uma síncope por estar em uma premiére do seu filme hollywoodiano com o cara mais bonito que já havia colocado os olhos e que com certeza estava apaixonada, que ocorre também de ser seu parceiro de trabalho.
enzo já está acostumado a momentos assim, nunca fora algo muito difícil para ele e sua natureza calma. parecia estar sempre pronto e composto. mas por algum motivo, esta noite é diferente. essa noite, seus pensamentos rondam sua cabeça sem parar. ele está seguro sobre o filme, confia em seu trabalho e a química de vocês nas telas foi incrível, disso ele tem certeza. o problema para ele era do outro lado das telas, longe das câmeras, algo mais entre sua mente e seu coração.
o ator sempre fora muito disciplinado, muito profissional, sabia muito bem dividir trabalho de vida pessoal, por mais que sua carreira tomasse quase todo seu tempo. nunca havia se envolvido com ninguém nos sets justamente por seu jeito de ser, queria se dedicar sempre ao profissional, até que apareceu você.
vocês nunca se envolveram, claro, ele ainda se esforçava para manter seus valores, porém as coisas em sua imaginação passavam bem longe disso quando vocês ficavam sozinhos. enzo se sentia tremendamente errado, pensando na forma que seus lábios se tocavam naquele beijo falso, pensando em como sua mão se encaixava tão bem ao redor da sua cintura e quão bom seria se ele a beijasse de fato. estava encantado com seu jeito, com sua risada e a forma que sua mente funcionava, ficava fascinado com sua atuação na frente das câmeras e vidrado por você fora delas. ele estava ficando louco por isso, era tudo o que passava em sua mente, o seu desafio pessoal até o fim das gravações e todo período de entrevistas. e agora, depois de algum tempo sem te ver, ele teria de lidar com seus sentimentos novamente.
quando enzo desceu do carro ele a viu antes de qualquer coisa naquele lugar. as pessoas, os flashes, os gritos, nada parecia prender sua atenção além de você, naquele vestido, com os lábios pintados de vermelho, radiante. estupidamente fascinante.
o ar fugiu de seus pulmões por um instante. e então, foi cegado pelas luzes e se lembrou de estar em público. automaticamente, levou a mão ao peito, posando para as câmeras, mas sem nem por um segundo, desviar a atenção de sua figura, o encarando com um sorriso tímido a alguns metros a frente. ele atendeu alguns fãs, agradeceu o público e caminhou até você, perto o suficiente para posicionar sua mão levemente sob sua lombar desnuda pelo caimento do vestido quando a abraçou, cuidadoso.
enzo pareceu perdido por uma fração de tempo quando se afastaram, fitando todo seu rosto, absorvendo os detalhes qual havia sentido tanta falta. você tentou manter o contato visual, o praguejando por dentro. a tensão poderia ser cortada com uma faca, e muito bem flagrada pelas câmeras. talvez os rumores tinham uma pontada de verdade, no final das contas.
“você está…” ele começou a dizer, mas parou por um segundo, bufando. uff. outra mania dele.
“eu sei, é estranho estar toda produzida assim!” você riu, nervosa, passando as mãos pelo vestido, inconscientemente.
“estonteante.” por fim, enzo completou. 
o jeito que ele pronunciou a palavra, tão sério e grave, a pegou de jeito, mandando um calafrio por todo seu corpo. de repente, o olhar do moreno ficou tão intenso que parecia penetrar fundo em sua alma. você sentiu seu coração falhar, mais uma vez, e uma onda de calor substituir o frio. era difícil desviar o olhar, mas você sabia que precisava manter a compostura diante das câmeras e da situação.
“obrigada. você está maravilhoso também.” sua voz saiu quase em um sussurro, mas você manejou tirar um sorriso satisfeito de sua cara ao descer seus olhos pelo corpo dele, supostamente apreciando o terno caro.
você sentia exatamente as cinco pontas de seus dedos ainda em sua pele, frias e a fazendo se arquear para frente, para mais perto dele. até que aquela bolha que haviam construído ao redor de vocês explodiu, e era hora de voltar à realidade.
um assistente os guiou pelo tapete vermelho, e gentilmente, enzo cedeu o braço para que você se apoiasse nele. mais a frente, você podia enxergar os entrevistadores a postos com seus microfones e expressões ávidas. um campo minado, qualquer resposta errada e boom, já era.  
as primeiras paradas foram tranquilas, perguntas profissionais e nada muito arriscado. os primeiros repórteres abordaram vocês sobre o filme, elogiando suas performances passadas e perguntando sobre a experiência de trabalhar juntos. você e enzo responderam com profissionalismo, compartilhando sobre o processo de filmagem e destacando a química entre seus personagens, nada demais. 
no entanto, conforme vocês avançavam pelo tapete vermelho, as perguntas começaram a se tornar mais pessoais e invasivas. um repórter em particular, com um microfone ostensivamente estampado com o logotipo de uma revista de fofocas, se destacava na multidão.
"desculpe incomodá-los, mas temos que aproveitar a oportunidade, não é mesmo?", disse ele com um sorriso predatório. “e então, com todos esses rumores de romance entre o casal do momento, podemos esperar uma oficialização de vocês?” 
o mundo pareceu girar, a cor de seu rosto se esvaiu. você engoliu em seco, olhando de imediato para enzo em busca de uma resposta. ele não ousou em retribuir seu olhar, mas os olhos dele tinham um brilho diferente, um misto de surpresa e confusão. o braço dele apertou o seu, a assegurando. ele, como um veterano, queria a proteger, a guardar de todas as ameaças que aquela indústria poderia oferecer, a cuidar com as próprias mãos, a zelar em seus próprios braços.
“ah, por favor.” bufou enzo, lançando um olhar ao redor quase indignado. "somos profissionais e nos respeitamos mutuamente. isso é apenas especulação. nosso foco está no filme e no trabalho que realizamos juntos."
você apenas assente, e então enzo a puxa junto dele, para fora daquela enroscada e para finalmente, o fim do tapete. tensa e um tanto sobrecarregada sob os olhos de tanta gente, você tentava acenar e sorrir para as últimas fotos, forçando-se a não pensar no que havia acabado de acontecer. na maneira tão dismissiva que ele havia respondido, quase ofendido. focou então nas câmeras e agradecer as pessoas ao redor, dando sua melhor atuação. era como se você se tornasse um animal de zoológico.
quando cruzaram então as portas do teatro você soltou o ar de uma vez, sem notar que estava o prendendo todo esse tempo, e fechou os olhos tentando recobrar todos seus sentidos. um formigamento subia por sua nuca, um desconforto inexplicável acometendo todo seu sistema. seu sorriso começou a se desfazer lentamente, substituído por uma expressão de angústia.
enzo percebeu a mudança em você imediatamente. 
"está tudo bem?", ele sussurrou, sua voz aveludada quase perdida no burburinho ao redor.
você balançou a cabeça, lutando para controlar a respiração acelerada e os pensamentos que começavam a torturar sua mente. você queria poder se esconder do mais velho, engolir os sentimentos conflitantes, apenas ser madura sobre aquilo. por que estava tão afetada a final?
"eu só... não estou acostumada com toda essa atenção", confessou, sua voz vacilante.
enzo assentiu com a cabeça, compreensivo e então soltou seu braço para pegar a sua mão. sua barriga gelou com a sensação de sua mão grande segurando a sua, e você baixou o olhar, não querendo entregar o rubor em suas bochechas. você sentiu o frio do metal de seu anel com que ele gentilmente acariciava as costas de sua palma, e o silêncio reinou por algum tempo. lá dentro, o ambiente era mais calmo e as luzes mais quentes.
o indicador de enzo tocou seu queixo e automaticamente, você levantou  a cabeça para encontrar sua expressão pacífica e preocupada. você sabia exatamente o que ele estava prestes a fazer, já acostumada com momentos assim. odiava o quanto ele era cuidadoso, como se importava e como cuidava de você. odiava ficar ainda mais apaixonada quando ele fazia esse tipo de coisa.
quando ele inspira profundamente, a incentivando a fazer o mesmo, você o obedece. soltam o ar juntos, e repetem o gesto cinco vezes, até que seus batimentos estejam amenos e a marquinha entre suas sobrancelhas seja suavizada. odiava como ele sabia agir em qualquer situação, também. porque era incrivelmente atraente.
“você vai pegar o jeito, nena” ele diz, com um último toquinho em seu queixo.
seus olhos são piscinas profundas de um castanho familiar e lhe observam com tanta ternura que chega a doer dentro de seu peito, a causando um tipo de ânsia desesperante de simplesmente querer se afundar nele, naqueles olhos, em seu peitoral, se enrolar em seu terno e fingir por um momento que seu olhar a diz outra coisa. você engole em seco e apenas assente com a cabeça, apesar de tudo, lisonjeada com sua atenção.
“bom, temos um filme a estrear, huh?” enzo pergunta retoricamente com um tom de motivação, com as sobrancelhas juntinhas e aquele olhar de quase piedade a sua direção. “vamos?”
você se sente tão vulnerável com a forma que ele se dirige e se porta contigo que seria impossível não obedecer qualquer coisa que ele demandasse, e então, sem protestar, o segue para dentro da sala de exibição, arrastando toda uma plateia atrás de vocês. os assistentes do evento novamente os guiam para seus respectivos assentos, e lado a lado, se acomodam a suas poltronas. você sente a perna de enzo roçar a sua e agora com ele tão perto, pode sentir sua colônia forte e amadeirada, de alguma forma que exalava sua presença, e isso a deixou inebriada. extasiada em passar as próximas duas horas ali, apenas inspirando e expirando seu cheiro.
as luzes começaram a escurecer até sumirem por completo quando o falatório do público se tornou murmúrios, e finalmente, o filme estava começando. seu olhar cruzou-se com o de enzo rapidamente enquanto a primeira cena se desenrolava, e trocaram um sorriso cúmplice, orgulhosos.
"estou feliz por estarmos juntos nisso", enzo disse suavemente, seus olhos fixos aos seus em meio à penumbra. "é uma noite especial, e estou feliz por ter você ao meu lado."
é difícil de controlar o rubor que você sente crescer em suas bochechas, por isto, agradece estar escuro o suficiente para que ele veja somente o sorriso enorme em seu rosto. a mão de enzo repousa sob o apoio da cadeira, aberta, como se esperasse que você a segurasse, e um tanto levada pelas emoções, você não pensa duas as vezes antes de deslizar seus dedos por sua palma e entrelaça-los com os dedos longos do ator. com um pequeno aperto, você o agradece. é tão fácil de esquecer todo o porquê de você afastar todos aqueles pensamentos e sentimentos por ele quando ele faz essas coisas.
você espera que enzo soltasse sua mão no momento seguinte, mas ele não o faz. pela próxima hora, ele continua a segurar sua mão, ocasionalmente fazendo carícias com o polegar sob seu indicador, o que você acredita ser uma resposta automática. o uruguaio sentia-se em paz, em deleite com o contato de sua pele macia contra a dele, e apesar de ter tantas vezes sentido seu toque, agora era diferente. era um carinho espontâneo e verdadeiro, e ele não poderia se sentir mais sortudo. vez ou outra, desvia o olhar da tela, de seu próprio rosto, para poder observar o quão bem sua mão delicada se encaixa com a dele.
a atmosfera na sala escura do teatro parecia suspensa no tempo, enquanto o filme se desenrolava diante de vocês. tudo aquilo era meio surreal para sua compreensão, o filme, enzo, as pessoas maravilhadas ao redor os assistindo. era como estar nua a frente de uma plateia, expondo suas emoções mais vulneráveis.
a tensão começava a lhe envolver como um abraço apertado quando a cena do climax do filme começa a se aproximar, o momento que seus personagens confessam seus sentimentos um para o outro. você lembrava muito bem do dia que gravaram essa cena, mais de uma vez, a sensação do nó em sua garganta e o quanto te elogiaram pela performance tão natural. o diretor adorou a cena! você segurou as lágrimas até chegar em casa.
para enzo não foi diferente. foi um dia particularmente silencioso no set, ele se lembra. era muito fácil para o ator se prender em seus pensamentos, absorto em seus devaneios, 
questionando-se se teria coragem de dizer as palavras que seu personagem dizia para o seu, sabendo que naquele momento, era mais do que só atuação. era real, pulsante em seu peito, e ele não conseguia conter a urgência de expressar tudo aquilo. ele sabia que precisava, queria confessar, mesmo que soubesse das consequências. mas, e se ela não sentisse o mesmo? e se fosse apenas a química dos personagens que os levavam a este momento?
como você não percebeu esse tempo todo? as palavras preencheram a sala escura, ecoando em sua mente com uma força avassaladora. parecia até mesmo irônico ver isto agora. a declaração de amor de sua personagem foi recebida pelo personagem dele com um silêncio palpável, até que finalmente, ele a abraça com toda a força, confessando seus sentimentos também. e de repente, o beijo que aguardam pelo filme todo. 
você não ousa se mexer, não ousa falar e nem respirar um pouco mais alto. seu corpo remói todos os sentimentos que guarda lá no fundo e a concentração já uma habilidade perdida, mas você ainda sente precisamente o calor do corpo do homem ao seu lado, seu perfume e a forma que sua perna ainda roça na sua. mentalmente, agradece por não mais segurar a mão de enzo, ou entregaria seu nervosismo. mas não percebe que, enquanto prende seus olhos na tela, empenhando-se em não transparecer o que sente, o seu corpo fala por si só, não há como controlar. 
“nena?” enzo chama sussurrando, com aquele maldito apelido novamente. você finge não ouvir da primeira vez. então ele te chamamais uma vez, e você nega com a cabeça. não, não, não. 
calmamente, a mão de enzo sobe até seu rosto, e você a sente envolver com leveza a linha de seu maxilar, a inclinando para o lado para poder enxergá-la melhor. quando os olhos solidários do ator captam os seus, marejados e vermelhos, você tem vontade de desaparecer. não quer que ele a flagre assim, mas já é tarde demais. a luz da tela reflete em seu rosto, a expondo. pela expressão de seu rosto, ele avalia, não é um choro feliz. é um choro copioso e ressentido, faz seu coração se apertar e palpitar em seu peito, dá um gosto amargo a sua boca. enzo não suporta a ver assim, e não entende a motivação das lágrimas que correm por seu rosto, alheio demais a compreender seu silêncio. 
com o polegar, ele impede de mais uma lágrima escorrer, e suas sobrancelhas se unem de uma maneira tensionada. por um momento, você tem a impressão de que todos os olhos da sala estão em vocês, mas quando olha para trás, todos estão vidrados na tela. 
“que pasa?” ele sussurra, inquieto.
você o olha com aquela cara de quem sabe que perdeu e mais uma vez, balança a cabeça negativamente. sua expressão o diz “você sabe”. a confissão arde em sua língua, não seria difícil só falar, só deixar as palavras tomarem forma por si próprias, e pronto, aquele peso sumiria, a deixaria respirar. 
“acho que eu só preciso de um pouco de ar” você maneja em dizer, e se livra da mão do ator, levantando-se em um ímpeto desesperado e marchando para fora da sala de exibição, sem olhar para trás.
um, dois, três segundos. é o que leva enzo a processar a situação. sua mente gira tentando organizar a enxurrada de pensamentos, ele se pergunta se disse algo errado, se deveria ter percebido os sinais antes, se poderia ter evitado tudo isso. determinado, o moreno segue o caminho feito por ti segundos antes, deixando a sala abandonada pelos astros da noite, que protagonizavam agora sua própria trama.
ele vasculha cada canto com o olhar, e não demora muito até que ele te encontre, sentada sob os primeiros degraus da escada do saguão. as lágrimas secaram, mas o peso em seu peito persiste. você se pergunta se tomou a decisão certa ao sair da sala de cinema tão abruptamente, mas o pensamento de enfrentar enzo naquele momento parecia esmagador demais.
aflito e ofegante, o uruguaio está tomado pela preocupação, faminto por respostas, pelo seu toque, pela verdade, mas se aproxima em passos leves, desacelerando seu ritmo, tentando engolir o coração que bate em sua garganta para não a assustar. com as mãos para trás, o ator chega até você. 
você sente sua presença antes de vê-lo, e sente um arrepio correr pela coluna. não há mais barreiras ou disfarces que impeçam seus sentimentos, ou os dele, agora. 
“me desculpa, enzo. eu não devia ter saído, foi rídiculo.” você despejou as palavras, já pronta para se levantar, tentando se redimir. ele tinha uma expressão preocupada, com o cenho franzido e o olhar bem mirado em sua figura, a fazendo estremecer. então ele se abaixa, se apoiando em seus joelhos a sua frente.
“não é como se não soubéssemos o que acontece no final do filme” o ator busca por um clima mais tranquilo, dando de ombros. todo seu corpo relaxa quando percebe que na verdade, ele não está irritado como parece.
você ri, fungando um pouquinho, e é o primeiro passo para que a tensão vá se desfazendo. 
“amanhã vão falar disso, você sabe, né?” em tom humorado, você indaga.
“eu sei, sei bem. mas são só mais especulações, no fim das contas.” enzo responde, com um suspiro. “pelo o que mais eles poderiam nos acusar?”
“hm, talvez mudem a narrativa agora, que nós nos odiamos e discutimos na noite de estreia, provavelmente.”
“um clássico” ele levanta as sobrancelhas, avaliando a ideia. “mas quem se importa com o que eles vão falar?”
você deixa sua cabeça pender para o lado, e enzo se move para sentar ao seu lado, a observando com aquela pose pensativa. há um silêncio confortável, um momento em que os ânimos parecem se acalmar externamente, mas por dentro, enzo trava uma pequena batalha interna, tentando se decidir sobre algo que definiria um antes e depois.
ele pigarreia, reunindo coragem. enzo nunca fora tão inseguro, mas toda vez que estava ao seu lado parecia passar por provações; queria ser mais engraçado, mais atraente, mais interessante. tinha medo de ser “demais” ou “de menos”, sempre calculando seus passos e ações, e isso o deixava louco, o consumia por dentro, e de uma vez por todas, precisava colocar as coisas a limpo.
“as especulações, os rumores…não é tudo verdade, sabe?” o ator começa, com o olhar perdido em algum ponto ao longe. curiosa, você se vira para olhá-lo. 
com uma risada fraca, você indica sua confusão, franzindo o cenho. estava muito claro para você que tudo que estavam falando não passavam de fofocas, torturas direcionadas à seu amor unilateral, com certeza. realmente, não entendia onde enzo queria chegar com aquilo.
“ah, não se preocupa com isso…eu ‘to me acostumando com as entrevistas e todas essas…coisas. sei que não são verdade.” sua resposta tem um tom um tanto indiferente, você coloca um sorriso forçado em seu rosto, mas lhe doí quase fisicamente tentar se mostrar confortável.
será que ele te acha tão ingênua assim? ou ele desconfia de algo, para estar se esclarecendo? 
“não, não é isso” enzo quebra o seu sorriso, e então fecha os olhos, pinçando com os dedos o topo de seu nariz. você se sente como estivesse sendo instigada com a forma que ele demora a revelar o que quer dizer. “a minha resposta não é verdade, não é só especulação.”
cansada daquele jogo, você se levanta, de cenho franzido e com mil informações a se trançarem, como peças de quebra cabeça. por que ele não pode ser simplesmente direto? de costas a enzo, você respira fundo, tentando lutar com a negação. seu corpo estremece quaando você se vira e ele também se coloca de pé, a alguns passos de distância.
“o que você está querendo dizer?” como um animal indefeso, você o encara.
“você quer ouvir a verdade?” ele tem as sobrancelhas juntas, e aquele maldito olhar. é uma pergunta retórica, ele diria de qualquer jeito, mas você assente com a cabeça. “você não sabe o quanto ‘tá acabando comigo... pela primeira vez, eu tenho medo do que dizer, medo do que fazer, medo de não ser suficiente. medo que você tenha a impressão errada.”
nada do que ele fala parece fazer sentido, porque te atingem e a abalam de uma forma monstruosa. você para no lugar, atônita, e ele dá um passo à frente em sua direção. não te intimida, não é a intenção, mas é paralisante.
“e é irônico como eu tenho todos esses olhos fixos em mim e ainda assim não é suficiente quando você não está me olhando. porque é tudo que importa, desde o momento que eu te vi cruzar a porta daquele estúdio pela primeira vez.” 
mais passos, e ele está tão perto. enzo avalia sua expressão, a cabeça quase pendendo para o lado. 
“genuinamente, começo a pensar que devo ser um ótimo ator para que você ainda não tenha percebido que eu estou perdendo minha cabeça mais e mais a cada segundo que eu passo do seu lado”
suas palavras tem um tom quase de súplica, desespero. ecoam pelo lugar, agora vazio e silencioso, e é quase capaz de ressoar pelas paredes o som dos suspiros que os dois soltam quando seus corpos se encontram. sem perder tempo, enzo a puxa pela cintura, espalmando a mão por suas costas desnuda, a segurando como se você pudesse vanescer aos seus olhos. 
você pode ouvir as palavras não ditas no silêncio que se forma enquanto se encaram, a forma que a íris castanha do homem encontra a sua e parece derreter em devoção. enzo analisa cada aspecto de seu rosto e a forma que você se entrega a ele, como seu corpo se molda ao seu toque, sem demonstrar nenhum sinal de receio. as respirações se tornam ofegantes com que vocês, instintivamente, se aproximam como planetas ao redor de uma só órbita, atraídos por algo maior do que conhecem. 
“como você não percebeu esse tempo todo?” ele recita, com aquela voz grave e lenta, com a fala de sua própria personagem. você sente o calor de suas palavras contra seus lábios e é como levar um soco na boca do estômago, deixando todo seu corpo débil e sua mente zonza. 
seus olhos úmidos e vermelhos se sustentam nos dele, determinados e como se pedissem por ele, por sua proximidade, sua confissão. você rasteja suas mãos do peitoral de enzo até o colarinho de sua camisa branca, prendendo-se ao tecido. no limite para perder o controle, você desvia o contato visual e tem o vislumbre da carne avermelhada de seus lábios. é enzo quem não se aguenta, uma de suas mãos segura seu rosto e a outra afunda os dedos na pele de seu torso, e então seu hálito quente se mistura ao seu em um beijo doce e voraz. 
suas palavras ganham significado, corpo e sensação. todo desejo e tempo de espera é incubado no encontro de suas bocas, nas pequenas arfadas e carícias em sua bochecha. tudo que você consegue fazer é puxá-lo para mais perto e aprofundar o beijo, migrando suas mãos de seu colarinho para seu pescoço e então sua nuca. enzo dá alguns passos para trás, sem nunca quebrar a proximidade, até levá-los de volta a escada, onde teriam mais privacidade. ali, ele a beija quase impossivelmente com mais profundidade, serpenteando as mãos para dentro do tecido do vestido para tocar sua cintura, subindo e descendo a ponta de seus dedos em um carinho torturante.
ele sabe como a beijar, exatamente o que fazer, como se já houvesse feito milhares de outras vezes: como rolar a língua por cima da sua por dentro de sua boca, o momento certo para movimentar o nariz sob o seu, o que fazer com as mãos e como a fazer nunca mais querer parar. ele a beija como um real astro, apaixonante, de fazer inveja e de tirar o ar. 
“eu sou apaixonado por você. parece claro o suficiente agora?” ele diz quando quebram o beijo, e custa muito para que você não retorne aos seus lábios furiosamente quando ele confessa.
com suas costas encostadas na pilastra, um andar mais alto que ele naquela escada, você o encara por baixo dos seus cílios enormes carregados por maquiagem. toda a sensação de o ter a domina, e é deliciosa, recompensante. o gosto de seu beijo dança por sua boca, a tentando em buscar por mais.
você tenta processar o que ele diz, a verdade por trás de suas palavras e seus olhos, que indicam que ele não mente, que entrega sua veneração. parecia mesmo inacreditável, como saído dos filmes. tudo parece extremamente silencioso e em paz dentro de sua cabeça agora, apenas existe a ânsia por mais, agora que você sabe. agora que é recíproco.
tudo isso parece como uma cena de um sonho que você nunca quis acordar. mas é real.
“não sei, talvez você tenha que me dar mais um desses beijos de cinema, e talvez, apenas talvez, eu acredite.” você provoca, com uma risada que o contagia. “e então, eu posso te dizer o quanto eu sinto o mesmo”
estão completamente desarmados agora, como apenas duas crianças apaixonadas e sem toda a pressão do mundo a fora, apaixonados como qualquer outra alma que busca pela outra. toda sua ansiedade, medos, incertezas ao redor dele se dissipam. 
“você não sabe quanto tempo eu esperei por isso” enzo responde, com um sorriso de ponta a ponta, e se entrega aos seus braços mais uma vez.
quando ele a beija novamente, o som de flash estoura em algum lugar do salão e vocês se olham, surpresos. você pensa em se afastar, mas enzo a segura pelos quadris no lugar.
“quer dar o fora daqui?” ele murmura, contra seus lábios. dane-se uma premiére e os críticos, isso não importa mais.
você assente com a cabeça e um sorriso bem aberto estampa seu rosto, e então, se deixa ser guiada para lugares que não os encontrarão.
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baseado em uma ask recebida :)
finalemente escrevendo em português aqui!! espero muuuito chegar nas lobas br daqui <3
@suffermaze muito obrigada por sempre me auxiliar! te amo muito.
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sunnymoonny · 2 months
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O medo e uma mãe casamenteira - Seungkwan
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Sinopse: Você e Seungkwan terminaram o relacionamento de 5 meses, tudo por conta de um medo bobo seu. Mas será que o relacionamento dele com sua mãe terminou?
Palavras: 3.374
Avisos: Seungkwan e leitora tem a mesma idade, Seungkwan amorzinho de toda sogra (wbk), exs que ainda se amam mas são dois idiotas pra admitir, demonstrações de amor incansáveis do Boo, beijinhos e uma mãe casamenteira (nunca duvide de um poder de uma mãe saber de tudo).
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Seungkwan era seu ex...nada além disso. Tiveram uma relação boa, até demais. Porém o medo de se envolver com alguém tão seriamente te assustava, por isso decidiu terminar com apenas 5 meses de relacionamento, no mesmo dia que o menino te disse o primeiro "eu te amo".
De primeira, não falou com sua família, queria explicar toda a situação, mas era claro que iria ocultar a parte primordial da separação, o medo. Sua mãe ficou mal, ela era apaixonada pelo menino, até mesmo dizia que trocaria facilmente ele por você, porém percebeu a ausência de Seungkwan nas reuniões familiares, perguntava se ele estava ocupado demais ou se havia trocado de celular, dizia que o menino não respondia as mensagens. E tudo isso por um pedido seu.
O pior de tudo é que ainda amava Seungkwan e todos os jeitinhos dele. Sentia falta de estar com ele, de mandar e receber mensagens aleatórias durante o dia. Ficava se pegando nesses pensamentos o tempo todo, e era exatamente o que estava fazendo agora.
Um mês após a separação e a todo momento pensava no garoto, por isso, quando viu a mensagem de Seungkwan com um simples "posso te ligar?", sua cabeça entendeu aquilo como uma miragem, mas curiosamente, seu dedos trabalham inconscientemente, respondendo com um "sim".
"Alô?"
"Oi vida, quer dizer,...desculpa, é o costume, esqueci de tudo quando escutei sua voz"
"Tudo bem...então, o que queria falar?"
Não estava sendo grossa, apenas curiosa pela ligação repentina e cautelosa para não ultrapassar algum limite.
"Então, você sabe que eu tentei e ficou muito claro isso, mas acontece que sua mãe me ligou e eu acabei atendendo, sabe? Foi sem querer, eu juro, não prestei atenção em quem estava ligando."
"Eu entendo, Seungkwan. Sobre o que vocês conversaram?"
"Bom, ela me perguntou como eu estava, se eu estava ocupado e me xingou por não ligar e mandar mensagens para ela, não deu nem tempo de falar nada, ela sempre falou rápido assim?"
Seungkwan riu baixinho, estava com saudade de escutar aquilo.
"Ela me perguntou se eu gostaria de passar mais tarde aí na sua casa e tomar um café com ela. Eu não consegui aceitar ou recusar, mas disse que veria e logo retornaria para ela. Mas antes queria ver com você, sabe? O que você acha...e se eu posso."
Seu coração apertou. A ideia de ter Seungkwan novamente dentro da casa de sua mãe, sua antiga casa, te deixava ansiosa. Mas de certa forma, um dia isso aconteceria.
"Seungkwan, não tem problema. Pode ir sim. Eu também vou dar uma passadinha lá mais tarde, tenho que pegar algumas coisas que deixei por lá."
"Pelo jeito você conseguiu sair da casa da sua mãe, né? Era um sonho seu, lembro que a gente sempre conversava sobre..."
"Verdade, foi bem complicado...mas aqui, podemos contar pra ela do que aconteceu entre a gente e dar um fim a isso tudo."
"Tem certeza disso, vida? Quer dizer, se for o que você realmente quer, eu aceito, sem problemas...só quero que você seja feliz."
"Nos vemos mais tarde, Seungkwan"
Desligou o celular, jogando o aparelho ao lado de seu corpo na cama. Você não estava feliz, e tinha certeza que nunca seria feliz sem a presença de Seungkwan na sua vida.
Antes mesmo de começar a namorar Seungkwan, ainda naquela fase gostosinha de conhecer a pessoa como um potencial amante, conversaram bastante sobre independência e como você adoraria sair de baixo do teto de sua mãe. Estava com uma condição boa e idade suficiente para aquilo, e principalmente, teria o garoto ao lado para qualquer tipo de decisão...disso sempre teve certeza.
Atualmente, pondereva se a decisão havia mesmo sido a certa, e se referia a separação. Seungkwan ainda estava presente na sua vida em pequenos detalhes...a xuxinha de cabelo com um lacinho, que ele havia comprado apenas por que te fazia parecer uma princesa, agora era um acessório do dia dia, a escova de dentes que ele havia esquecido na casa de sua mãe agora estava na pia do seu banheiro na casa nova, as inúmeras camisas que havia pegado dele continuavam em seu guarda roupa.
Seungkwan nunca saiu de sua vida.
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Fechando a porta do seu carro, você suspirou baixinho, vendo o carro de Seungkwan estacionado ao lado, indicando que o rapaz já havia chego a algum tempo.
Segurou seu chaveiro antigo e encontrou rapidamente a chave da porta de entrada, abrindo a porta e logo escutando risadas vindas da cozinha. Seguiu calmamente, ansiosa e com medo da cena que poderia encontrar.
Seungkwan sentado com sua mãe na mesa de jantar, uma quantidade absurda de comida posta sobre a mesa e as risadas de sua mãe enquanto o rapaz contava alguma história sobre a época da faculdade, definitivamente era uma cena de esquentar o coração, poderia facilmente se acostumar em ver aquilo todos os dias, mas não...estava ali para terminar um ciclo.
"Garota, demorou tanto por que? Senta aqui, querida, o Kwan estava contando de uma das festas da faculdade, né meu bem?"
Seungkwan levantou o olhar. Os olhinhos brilhavam e teve que se segurar para não te abraçar e beijar ali mesmo, estava com tantas saudades de você. Um mês era tempo demais.
Ainda envergonhada, cumprimentou educadamente o garoto e se sentou do lado oposto da mesa, deixando sua mãe na ponta e Seungkwan à sua frente.
"Eu tive que comprar algumas caixas pra levar o resto das coisas, consegui encontrar só uma loja no centro, por isso a demora." Percebeu o olhar de Seungkwan sobre seu rosto, como se procurasse alguma brecha para descobrir como foram os últimos meses. "Sem falar da fila que estava enorme."
"Meio dia é assim mesmo, minha filha. O centro tá lotado, as lojas estão lotadas, chato demais né? Por que não pediu para o Kwan ir junto? Ele não tem um amigo que trabalha em uma fábrica?"
Seu olhar finalmente encontrou o dele. Pelo olhar dizia para o rapaz que aquele era o momento, mas entendia algo diferente pelo olhar do mesmo, algo como medo, chateação e expactativa. Tossindo um pouco, se esticou para pegar um pedaço de bolo ao lado da mesa no qual Seungkwan estava, logo percebendo não ser necessário, o garoto foi mais rápido e te entregou o bolo inteiro, não deixando passar despercebido o objeto prateado em seu dedo anelar da mão direita. Viu Seungkwan limpar as mãos suadas na calça jeans que usava e se virar para sua mãe por completo.
"Então, eu aceitei vir hoje por que..."
"O Kwanie e eu vamos viajar!"
Kwanie? Viajar? De onde havia tirado aquilo e por que estava evitando o assunto da separação. Percebeu a feição de choque no rosto do garoto, mas logo voltou o olhar para sua mãe, vendo o rosto dela brilhar com a notícia.
"Viajar? Meu pombinhos vão fazer a primeira viagem juntos? Para onde vão?" Sua mãe perguntava ansiosa, agora o estrago já estava feito, teria que continuar com o teatro.
"Nós vamos para Paris. O sonho do Kwanie era conhecer e eu embarquei nisso junto. Vamos para lá comemorar os 7 meses de namoro, não é meu bem?"
"É, nós...vamos." Seungkwan comprou o teatro facilmente e você agradecia mentalmente por aquilo. "Decidimos ir pra lá nas férias. Estávamos tão ocupados no último mês que nem comemoramos o sexto mês. Inclusive, não respondia você antes, tia, por que meu celular estava no concerto, ele pifou do nada acredita? Gastei um dinheirão por conta disso."
Vendo sua mãe comprar a ideia, suspirou aliviada e olhou novamente para seu ex namorado, percebendo um sorrisinho sapeca tentar escapar dos lábios dele, o olhou rapidamente de forma reprovadora, ele estava aproveitando a situação e você percebeu isso.
O restante do almoço foi levado de forma tranquila. Seungkwan se direcionava a você como fazia enquanto namoravam, agia carinhosamente, fazendo sua mãe suspirar a cada ato.
"Voltem viu, aproveitem muito Paris e ai de vocês não me mandarem fotos, viu?" Vocês concordaram e Seungkwan segurou a mão de sua mãe e a abraçou, prometendo voltar e mandar muitas fotos da viagem. Por um momento, você esqueceu de toda a situação entre você e Seungkwan, e para que vieram até a casa de sua mãe.
Você se retirou do lugar sem que os dois percebessem e seguiu até seu antigo quarto, vendo algumas coisas que havia deixado para trás. Com as caixas que havia deixado mais cedo no cômodo, começou a encaixotar seus pertences, parando quando uma foto caiu de um livro. Era uma polaroid, pelas pontas amareladas e a escrita na parte inferior da foto levemente danificada, percebia o quão antiga ela era. Você abraçada com um menino da mesma idade, as bochechas gordinhas e os dentinhos faltando na boca dele denunciavam claramente os 5 anos de idade. Leu o que estava escrito, mesmo apagadinha.
"Sempre juntos, Boo adora sua amiguinha ~ 21/07/03"
Riu sozinha e sentiu uma lágrima descer sua bochecha. Tudo era mais fácil quando ainda eram crianças e não tinham nada para se preocupar. Por que cresceram e se apaixonaram um pelo outro? Por que o medo de perder Seungkwan te dominou tanto a ponto de terminar com ele? E no final, acabou se afastando do garoto, mesmo não querendo aquilo.
Escutou uma batida na porta e virou seu rosto, não antes de secar algumas outras lágrimas que haviam decido sem sua permissão.
Seungkwan entrou em seu quarto, olhando ao redor e sorrindo, mesmo com os olhos demonstrando tristeza.
"Sua mãe me prendeu na cozinha, disse que faria um bolo para a gente levar pra casa. Acho que ela pensa que moramos juntos escondidos. Até calda de chocolate ela quer fazer." Seungkwan disse, tentando amenizar o clima, mas assim que percebeu seu rosto molhado e olhos vermelhos, fechou os olhos e suspirou. "Desculpa. Só desculpa por toda essa situação. Eu só queria fazer sua mãe feliz e você começou com aquele teatro, eu me deixei levar e fazia tanto tempo que eu não te chamava de "amor", eu passei dos limites e...desculpa, por tudo"
Você virou por completo, balançando a cabeça e virando o corpo, ficando de frente para Seungkwan. Se aproximou dele e estendeu a mão, oferecendo a foto para ele pegar.
Com a foto em mãos, Seungkwan sorriu e sentiu seus olhos começarem a marejar. Aquela situação toda também estava o matando por dentro, sentia tanto sua falta. Em todos os aspectos sentia sua falta. Ele te amava tanto, ele te ama tanto.
"Agradecer aos céus pelo meu crescimento, eu parecia um biscoito traquinas." Seungkwan secou a primeira lagrima que desceu em seu rosto. "Sinto tanta falta desse tempo..." Olhou para você, se permitindo secar sua bochecha e deixar a mão ali, deixando você sentir o calor gostosinho que ele sempre ofereceu. "Sinto tanto a sua falta, sinto tanta falta de nós."
"Eu também, Kwanie. Eu também...mas eu sentia tanto medo de algo sério e te perder que acabei deixando você escapar sem eu perceber, eu perdi você sem perceber e..."
"Não." Seungkwan balançou a cabeça em negação. "Você nunca me deixou escapar ou muito menos me perdeu, eu sempre estive e vou estar ao seu lado, mesmo que você tente me afastar. Afinal, sua mãe me ama e não me deixou quieto por sequer um dia no último mês. Eu nunca tive coragem de tirar essa aliança." Riu das lembranças, te influenciando a fazer o mesmo. "Mesmo que eu não respondesse, sua mãe me mandava nossas fotos em todas as idades e anos possíveis, até mesmo aquela foto sua com as bochechas inchadas do dia em que você arrancou o siso. Lembra que você não deixou eu te ver por uma semana por conta disso? Eu tinha que ficar te enviando sorvete pela sua mãe." Você concordou e fungou, sentindo Seungkwan levantar seu rosto logo em seguida. Queria olhar em seus olhos para pronunciar as próximas palavras. "Mesmo você nunca dizendo de volta, eu sempre disse que te amo, enquanto amigos e quando namorados. Nunca quis sua resposta, mas sinto que passei dos limites naquele dia."
Percebendo que Seungkwan se referia ao dia do término, você fungou novamente e balançou a cabeça.
"Você nunca passou dos limites, Kwanie." Levantou a mão até o rosto do menino, repetindo a ação do mesmo com você poucos minutos antes. "Eu que era covarde de não me entregar por completo e não saber como portar com tantos sentimentos novos pelo meu melhor amigo de mais de 20 anos. Eu sempre percebi seu carinho, sempre senti seu amor, até com coisas pequenas. Lembra da história da xuxinha? Você andava com uma para todo lugar. Lembra do dia do shopping? Você segurou a porta do elevador pra mim, apertou o botão do segundo andar e me trocou de lugar quando algumas pessoas entraram e começaram a esbarrar em mim." Você fechou os olhos por alguns momentos, se recompondo e pensando nas suas próximas palavras. "Eu me apaixonei pelas pequenas coisas, seus jeitinhos e quase nulas imperfeições." Seungkwan riu e se aproximou mais de você, levando a mão que estava sobre a sua bochecha até seus fios de cabelo, os ajeitando atras de sua orelha. "Amo o Boo Seungkwan amigo, amo o Boo Seungkwan namorado, amo o Boo Seungkwan genro e continuo amando você mesmo sendo meu ex. Eu te amo, Boo Seungkwan."
Seungkwan riu entre as lagrimas e aproximou o rosto ainda mais do seu, lábios quase se encostando, testas apoiadas uma na outra.
"Eu te amo muito mais, meu amor." Deixou as respirações se misturarem e os batimentos tomarem um ritmo próprio. Não consegui se segurar mais, a boca formigava. "Posso te beijar?"
Concordou. Não tinha outra resposta para aquilo.
Sentir os lábios de Seungkwan nos seus depois de um mês era incrível. Não esperava que fosse se entregar tanto assim que encostassem as carnes grossinhas. Seungkwan fazia questão de fazer carinho em seu rosto com uma mão e com a outra deixava apertos em sua cintura, as pernas estavam bambas, por sorte o rapaz foi rápido para perceber e te apoiou no batente da janela de seu quarto, deixando a polaroid sobre o mesmo. Como não estava muito diferente de você, Seungkwan desceu uma das mãos e se apoiou sobre o mesmo local, sentia que poderia cair a qualquer momento. Se afastou rapidamente dos seu lábios, percebendo você o seguir, não querendo que aquilo se encerrasse, deixou um sorrisinho tomar conta de seus lábios e desceu até seu pescoço, onde deixou selares inocentes, só queria sentir sua pele sob eles.
Estava em êxtase com tudo aquilo, não sabia muito bem onde por as mãos. Momentaneamente esqueceu que estava na casa de sua mãe, no seu quarto antigo e com a posta aberta. Porém uma luz acendeu quando escutou sua mãe chama-los do primeiro andar.
"Gente, o bolo tá pronto! Se acabaram por aí, podem ir descendo e comendo um pedacinho."
Seungkwan riu, afastando dos seus lábios, não antes de dar um ultimo selar.
"Acho que podemos descer." Disse, sem afastar o corpo do seu. O carinho na cintura não cessava, o olhar ainda sustentado no seu e os lábios formando um sorrisinho te matavam aos pouquinhos, um frio na barriga gostosinho começava a florescer. Se sentia com 16 de novo, quando começou a gostar de Seungkwan.
"Vamos!"
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Seungkwan te ofereceu uma carona de volta pra casa, mesmo que você tivesse ido de carro até a casa de sua mãe, o menino insistiu. Queria estar perto de você, conhecer o caminho até sua casa nova e segurar sua mão durante todo o trajeto.
O bolo coberto com calda de chocolate estava no banco traseiro, coberto por um pano de prato escolhido a dedo pela sua mãe.
"É aqui?" Seungkwan pergunta enquanto estaciona o carro de frente a um condominio enorme. "Deve morar muita gente aí, não?"
"Não tanto quanto o proprietário gostaria." Respondeu rindo, tirou seu sinto e foi abrir a porta, sendo impedida por Seungkwan no meio do ato. "O que?"
"Tenho um negócio para te entregar, espero não te assustar. Mas digamos que isso esteve na minha carteira nos últimos meses." Tirou a carteira do bolso, abriu, de relance percebeu uma foto sua 3x4 sua, mas aquilo não era importante, não mais do que Seungkwan tirou dali. Uma xuxinha e sua aliança, a mesma que você deixou na mesa no dia do término de vocês. "A xuxinha volta pro meu pulso e a aliança pra dona dela, o que acha?"
Sem pensar duas vezes, estendeu a mão para Seungkwan, o viu colocar a aliança de volta onde nunca deveria ter saído. Beijou o anel e olhou para você.
"Te amo tanto que dói"
"Para de ser exagerado Kwanie. Mas saiba que mesmo assim eu te amo." Fez um carinho no cabelo do garoto e se virou novamente para sair, sendo parada novamente pelo garoto. "O que foi, Kwanie? Eu preciso subir."
"Um beijinho de despedida seria bom, você não acha? Seu namorado ficou muito tempo sem eles."
Riu do jeito dramático de Seungkwan dizer, se aproximando e deixando um selar demorado nos lábios do mesmo, sorrindo quando sentiu a mão dele entrar no meio de seus fios, os segurando com uma certa força, dependeu do beijo, deixando um leve barulho sair de sua boca sem perceber. Era a primeira vez que Seungkwan escutava aquele barulho vindo de você.
Nunca tiveram um momento íntimo. Muitas vezes, quando estavam chegando no começo de uma sessão gostosinha de amassos, alguém ou algo atrapalhava. Seungkwan nunca quis te forçar a nada, mas ficava frustrado todas as vezes que tinha que terminar o trabalho sozinho. Mesmo antes de namorar, Seungkwan sempre sentiu desejo por você, pensava que fosse a puberdade, algo que todos os seus amigos disseram que poderia ser, mas depois de 9 anos vendo você com olhos diferentes, percebeu que não era nada disso.
Por isso, quando escutou o barulho vindo de você, sentiu que estava indo pelo caminho certo. Desceu a mão que estava no seu cabelo até sua cintura, apertando do jeito que sabia que você gostava, mas logo depois pensando que havia feito algo de errado quando você se afastou.
"Desculpa, melhor eu ir..."
"Cala boca." Interrompeu Seungkwan, que fez rapidamente o que você pediu, sabia oque ele iria falar. Mas você não iria deixar, muito menos depois do que iria dizer. "Sobe comigo."
"Pra que?" Te olhou assustado, sabia muito bem ao o que você se referia, mas preferiu deixar esse pensamento de lado.
"Pra comer bolo." Ironizou, vendo o rosto de Seungkwan corar. "`Você não é bobo assim, Boo Seungkwan. Mas se não entendeu, deixa pra lá." Voltou a sair do carro, dessa vez não sendo impedida por Seungkwan, por que ele preferiu mil vezes sair do carro correndo, pegar o bolo e trancar o mesmo em menos de 10 segundos.
Olhou para o garoto desacreditada, conseguia apenas rir. Viu ele seguir em sua direção, passando o braço livre em por volta de seus ombros.
"Vamos então, namorada?"
Era incrível ter Boo Seungkwan de volta em sua vida.
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"Soube que o Seungkwan veio aqui hoje! A vizinha disse que se assustou com o carro dele aqui depois de um mês." Seu pai falou assim que se sentou no sofá, sua mãe soltou um risinho leve.
"Acredita que vieram em carros separados e ainda fingiram estar juntos pra velhota aqui acreditar? Acham que eu nasci ontem, só pode."
"Mas eles não perceberam?"
"Querido, minha atuação é incrível. E além disso, o Seungkwan estava com medo de ir até o quarto da nossa filha, fiz ele ir como se não soubesse de nada." Sua mãe contava o plano enquanto cortava as batatas para a janta.
"E deu certo?"
"Se deu certo?" Soltou a batata que cortava sobre a mesa e apontou a faca que usava para o marido. "Eu subi para perguntar se precisavam de ajuda e tive que descer correndo, os dois estavam sugando o rosto um do outro, nem perceberam eu ali. Desci e gritei daqui de baixo pra não gerar suspeitas." Voltou a descascar as batatas. "Nesse momento os pombinhos devem estar aproveitando."
"Você é impossível, mulher."
"É como dizem: 'uma mãe sempre sabe das coisas'. Eu só fiz meu trabalho."
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tecontos · 3 months
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Trabalho de diarista e puta para o meu patrão
By; Viviane
Oi, meu nome é Viviane, tenho 29 anos, sou morena, tenho olhos castanhos claros e 1,65 de altura.
Eu trabalho como diarista. De uns tempos pra cá eu acabei ficando sem trabalho, ninguém me chamava nem pra fazer faxina, e eu precisava do dinheiro pra poder pagar o aluguel. Até que estava tão desesperada que acabei postando em todas as redes sociais que precisava de um emprego. Surgiu vários comentários dando apoio e indicando lugares, mas as vagas eram preenchidas muito rápido.
Dias se passaram até um homem me chamando no direct, perguntando se estou interessada em trabalhar para ele e pra sua família. Olhei o perfil, e ele parecia ser gente boa. Sabe aqueles homens de classe?! Vi que era casado e sua esposa era muito linda, daquelas que tem um sorriso que invade o peito. Enfim, acabei aceitando esse emprego. Começava na segunda. Fiquei o fim de semana ansiosa pra ir. Muito nervosa e louca pra trabalhar pois, como disse, precisava do dinheiro.
Segunda chegou. Vou logo preparando minha bolsa e tomando meu café, pra não chegar atrasada no meu primeiro dia.
Chegando lá, eu toco a campainha e vem o Carlos abrir a porta para mim
-Oi, você deve ser a Viviane, pode entrar.
-Obrigada.
Entro um pouco envergonhada. Ele era alto, robusto, tinha um olhar como se olhasse no fundo da minha alma e soubesse o que eu queria.
A casa era linda, fui entrando e ele pediu pra eu sentar no sofá pra ele me explicar como seria. Hoje seria um teste pra ver como me sairia. Eu não conseguia prestar muita atenção no que ele falava, os movimentos dos lábios enquanto falava me deixava molhada. A única coisa que consegui responder era acenando a cabeça concordando com o que ele dizia.
Depois de acertarmos tudo, fui pra cozinha e comecei a limpar de lá. Depois fui pra sala, e para os outros cômodos. Quando enfim cheguei em seu quarto, tinha várias fotos de viagem com sua esposa, roupas deles jogadas pelo chão. Fui recolhendo e pensando: que mulher de sorte, ter esse homem só pra ela. Deve ser maravilhoso na cama. Na mesma hora eu contive meus pensamentos e voltei ao trabalho.
O dia passou, acabei meu horário de teste e Carlos chegou até mim dizendo que gostou do meu trabalho. Mandou que voltasse amanhã.
Fiquei ansiosa pelo dia seguinte. Como combinado chego às 9 da manhã. Toco a campainha, mas dessa vez quem atende é a esposa dele.
– Oi, sou a Roberta, Viviane né?! Carlos me disse que viria hoje. Ele está no escritório. Deixei as coisas para o café na mesa. Estou atrasada. Digo que sem problemas e desejo um ótimo dia. Entrei e já fui direto preparar o café.
Após deixar tudo pronto vou ao escritório do Carlos saber se ele precisava de alguma coisa. Como a porta estava semi aberta resolvi entrar sem bater. E pra minha surpresa eu encontro o senhor Carlos se masturbando. Me virei com tudo e fui logo me desculpando. Ele se assustou mas logo deu um sorriso e disse:
-Que bom que é você, e não a Roberta.
Eu fiquei sem reação. Ele veio chegando perto, parou na minha frente e fechou a porta atrás de mim com um sorriso malicioso. Me agarrou pela cintura e disse:
-Pode me ajudar a terminar o que eu comecei aqui?
Eu fiquei molhada na mesma hora. Sem reação. Aquelas mãos firmes me agarrando daquele jeito me deixou fraca. Sua voz no meu ouvido me deixou extasiada, não conseguia dizer uma palavra, mas as expressões no meu rosto já dizia que sim. Ele foi logo tirando minha blusa e minha calça, enquanto beijava cada traço do meu corpo, e dizendo que queria ter feito isso ontem. Que me queria desde a hora que me conheceu. Ele me sentou em cima da mesa dele, e começou a me chupar todinha (que língua maravilhosa). A cada chupada eu gemia mais.
Depois ele me colocou na cadeira, segurou o meu cabelo e me fez chupar aquele pau enorme que mal cabia na minha boca. E eu chupei com tanta sede.
Quando menos esperava ele me colocou de quatro e começou a meter na minha buceta. Dava tapas fortes na minha bunda, me deixava louca de prazer. Quanto mais ele me socova mais molhada eu ficava. Ele me virou várias vezes. De frente, de lado, me colocou pra sentar, de costas, levantou minhas pernas e enquanto metia em mim, me masturbava, e eu gozava horrores naquele delicioso pau. Eu nunca tinha tremido tanto na minha vida.
Ele me jogou deitada na mesa e continuava a me socar, e quando foi gozar jogou tudo em meus peitos.
Ficamos sem ar por alguns minutos, e depois ele disse
-Vai fazer o meu almoço, estou com fome depois dessa rs.
-Como quiser.
Vesti minha roupa e fui pra cozinha com as pernas tremendo. Bebi muita água. Não me arrependi de ter fudido com um homem casado.
Deu a hora de ir embora. Eu fui como se nada tivesse acontecido. Me despedi do casal e segui meu caminho.
No dia seguinte a mesma coisa se repete, e continuo assim, t tive as melhores experiências, e ainda ganhando dinheiro pra isso.
Enviado ao Te Contos por Viviane
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amethvysts · 6 months
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AMANTE AMADO — M. RECALT & S. HEMPE HEADCANONS
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𖥻 sumário: seu namorado só quer ser mandado, adorado, acariciado, machucado e amado por você. 𖥻 par: matías!br x leitora; simón!br x leitora 𖥻 avisos: but i am my father's daughter, so maybe i could fix him? e acho que só kkk qualquer coisa, pode me avisar!
💭 nota da autora: isso já tava na minha lista desde o meu primeiro post aqui, mas baseado em um pedido, decidi fazer um headcanon dedicado só a essa música. eu ia fazer um post só pro matías, mas não podia deixar o meu cachorrão favorito de fora. também ia postar esse só amanhã, mas fiquei ansiosa demais. espero que gostem!
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SIMÓN ✮ㆍTenha em mente que é necessário ter uma certa vibe pra entender meu raciocínio aqui, tá bem? Primeiro, Simón carioca. Segundo, a mentalidade 'I can fix him'. Tirando isso do caminho, podemos iniciar as alucinações. 
✮ㆍImagino que ele já esteja com o juízo mais do que perturbado por você. Loba, lobinha ou gatinha, as suas garras atacaram o coração dele de uma maneira que nunca havia acontecido antes e isso é como um alarme pra ele.
✮ㆍComo já disse o Grupo Revelação, 'a paixão me pegou, tentei escapar, não consegui'. Mesmo que ele tente lutar contra, cismado em continuar com a vida de cachorro, é como se qualquer outro corpo se tornasse o seu – isso porque ele não conta das inúmeras vezes em que simplesmente desistiu de ficar com qualquer outra garota, coisa rara. 
✮ㆍÉ até engraçada a maneira em que ele se declara pra você, porque ele nunca tinha feito coisa parecida antes. "Ah, sei lá, princesa," as palavras parecem se enrolar na ponta da língua dele. Os olhos escuros olhando pra qualquer lugar que não seja você, "Pensei que a gente podia, sabe… ficar… mas sério. Não, tipo, mais do que sério. Assim, só eu e você, 'tendeu?" "Você tá me pedindo em namoro?" "Ah, isso," Simón respira, parecendo aliviado por você entender o que ele queria dizer. A marra volta e ele até levanta o queixo, como se estivesse te desafiando a aceitar. "É, tô sim". 
✮ㆍMas é claaaro que o pedido vem depois de uma crise de ciúme que ele teve. É um charme porque ele insiste na pose de marrento, mas não consegue nem formar uma frase sem se atrapalhar todinho. As narinas dilatadas e as sobrancelhas bem franzidas, como se ele não estivesse entendendo o que estava acontecendo bem na frente dele. Os braços cruzados até ele andar em sua direção e te puxar pelo braço pra conversar. Ele não se aguenta.
✮ㆍE depois do pedido de namoro um tanto inusitado, ele nem pensa duas vezes antes de se colocar na coleira. Apaga o Tinder, faz uma limpa no close friends, apaga as fotos das noites de bebedeira no feed.
✮ㆍDo jeito que ele é meio sem noção, certeza que ele te entrega o celular com a lista de seguidores do Instagram aberta, do nada. Vocês provavelmente estão assistindo a um filme na sua casa quando ele te estende o celular, sem dizer uma palavra. "Que isso, Simón?" você pergunta, com uma expressão de confusão no rosto. "Pode parar de seguir quem você quiser," ele explica, sacudindo o aparelho na sua frente, te incitando a pegar. "Só deixa você, e o Gabigol… e minha mãe, também". 
✮ㆍEssas maluquices vêm do coração, pelo menos, tadinho. Ele quer se mostrar totalmente seu, e procura sempre te assegurar dos sentimentos dele por você. Simón tá tão apaixonado por você que não quer nem pensar que você tenha uma partícula sequer de insegurança no seu corpo. Ele não quer te machucar de jeito nenhum, e faz tudo com muita boa vontade pra te agradar. 
✮ㆍOs amigos dele não param de sacanear ele por um segundo, mas ele também acha a maior graça. E ele te defende com unhas e dentes, principalmente quando as piadinhas vão longe demais – chega até a parar de falar com certas amizades. 
✮ㆍAma te levar pra todos os lugares que ele frequenta. Jogo do Flamengo no Maracanã (se você for de torcida rival, ele vai comprar setor misto pra ficar com você), show de pagode no barzinho, pelada com os amigos no domingo… quer fazer tudo contigo. 
✮ㆍTive uma visão muito específica agora: você e Simón no 'Numanice' da Ludmilla, abraçados que nem aquela foto dos lagartos namorados enquanto ele canta alguma música no teu ouvido. Sei que faz tempo desde o último, mas imaginei aqui ele dançando Maldivas todo engraçadinho, com um copo de cerveja na mão e óculos de sol no rosto, enquanto canta a música sorrindo, apontando pra você. 
MATÍAS ✮ㆍComo pontapé inicial, devo dizer que ele se recusa a fumar um com qualquer pessoa que não seja você. Você é a parceira perfeita, e até a larica de vocês é igual. 
✮ㆍFica até meio irritadinho quando você não tá por perto e ele tem que ficar sozinho com os próprios amigos, porque, segundo ele, tudo fica muito melhor quando você tá por perto. 
✮ㆍTe manda mensagem pra dizer exatamente tudo o que ele tá fazendo. "Oi, vida, tô saindo aqui com os caras", "Vamos pra choppada. Certeza que você não quer ir? Eu passo aí pra te buscar!!", "Amor, tem uma garota aqui dando em cima de mim. Posso te ligar?".
✮ㆍIsso sem falar dos altos áudios que ele vai te enviar quando tá bêbado ou muito chapado. É uma declaração de amor atrás da outra, com a voz arrastada, onde ele nem consegue formar as frases direito porque uma palavra se mistura com a outra. 
✮ㆍAi, ainda no tópico mensagens, eu tenho certeza que ele vai te mandar foto da cara dele em toda e qualquer situação. Do jeito que ele é moleque ridículo, vai até te enviar uma foto sentado no vaso do banheiro da casa dele com a mensagem "Amor, tô com saudade". 
✮ㆍComo eu disse no outro headcanon, ele tem cara de que fica pichando o banheiro da faculdade, então é certo de que ele vai escrever seu nome na parede. Provável que lance até seu nome e o dele, e ainda faça um coração em volta. 
✮ㆍTambém faz limpa no close friends e nos contatos. Inclusive, agora o feed dele consiste só em fotos de vocês dois e até naqueles dumps em que você jura que vai ser só uma foto dele… não! Ele vai dar um jeito de colocar alguma foto da sua cara ali também. 
✮ㆍMuito tempo atrás, eu vi uma foto do Chay Suede e da namorada e ela ficou marcada na minha mente. E eu só sei que ele postaria uma igual. É uma foto que você tirou na câmera analógica do Matías, em que vocês dois estão deitados na cama dele. Tá desfocada, mas dá pra perceber o olhar entorpecido e as bocas inchadas, porque vocês acabaram de sair de um beijo de tirar o fôlego. 
✮ㆍAtazanado que só, é óbvio que o Matí vai postar com 'eu e minha gata rolando na relva', com um emoji piscando (sim, foi a legenda que o Chay usou e desde então, alugou um triplex na minha cabeça). A foto até pode ser considerada comprometedora, mas ele não poderia ligar menos. 
✮ㆍInclusive, ele amaaa postar essas fotos de vocês dois. Todo mundo reclama, mas ele só quer te exibir por aí. Desde quando ser apaixonado virou crime? 
✮ㆍDo tipo que faria uma daquelas camisas escrito 'I love my girlfriend' com a sua cara por vontade própria, e ainda usaria pra ir pra faculdade. Aparece no spotted e ainda viraliza.
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masterlist | navigation ── oi! tô com os pedidos abertos pra headcanons, cenários e blurbs sobre os meninos de lsdln. me manda um alô, se quiser conversar!
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interpretame · 5 months
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destino
Eu sempre desejei um amor assim, e até certo ponto não achei que o viveria, aquela conexão que tivemos desde o primeiro dia. E por primeiro dia quero dizer na primeira notificação, meu coração acelerou de uma forma sem explicação. Quando meus olhos encontraram com os seus, foi como seu eu te reconhecesse, mas como poderia se estávamos tão distantes? Eu sei que você também sentiu, muito antes de me ver, foi assim que nossa energia me trouxe até você. Como disse, me observava de longe, assim como eu observava você, eu entrava no seu perfil todo dia, a espera de encontrar algo, quando não aparecia por dias me perguntava o que havia se passado. E de repente aparecia, como se estivesse cuidando de mim, nos momentos que eu mais precisava sem saber estava ali por mim. Até que aconteceu, o primeiro boa noite, o mundo a minha volta parou, senti algo que nunca tinha sentido antes. Não pude esconder meu rubor, meu coração acelerou, me senti em paz e ansiosa ao mesmo tempo, não sei como foi possível a combinação. Mal dormi aquela noite, imaginando se iria estar lá no dia seguinte, e você estava, e no próximo, e no próximo do próximo, e todos os dias dali em diante. A nossa conexão é inexplicável, era pra acontecer, quem sabe coisa de outra vida, estava marcado pra gente se conhecer, isso explicaria como a gente sente a presença do outro mesmo sem se ver. Cada vez que tentávamos fugir, nos aproximávamos mais, como se houvesse um campo magnético entre nós, uma atração e repulsão incessante. Foi a melhor coisa que eu já tive a oportunidade de viver, mas que terminaríamos assim ninguém poderia prever. Não foi desejado nem por mim nem por você, eu sofrendo daqui e você daí, uma grande injustiça, só aguardando pelos próximos capítulos dessa grande novela que é a vida.
— Março, 1998.
interpretame.
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