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֗ ִ ּ ۪*· FESTA DEL REDENTORE ֗ ִ ּ ۪
Hyunjin x Reader
Gênero: Friends to lovers, comediazinha romântica, Amore italiano!
W.C: 1.5K
Avisos: Hyunjin ser comparado com a Rita Lee é culpa da Sun, Prota italiana mas a família é brasileira, Hyunjin ragazzino
ᏪNotas: Eu precisava escrever algo com o Hyunjin se não ia explodir! E daí estava lendo um pouco sobre essa festa del redentore, e pah, por que não um amor nos canais de Veneza? Espero mesmo que gostem meus amores, boa leitura ❤️
Você nunca hesitou em declarar a Hyunjin o quanto o achava belo. Suas palavras, porém, frequentemente revestidas de adjetivos como "fofo" ou "delicado", tocavam uma nota incômoda no moreno, mesmo que você não percebesse. Para ele, aquilo soava como um lembrete de que você não o levava a sério.
Aos seus olhos, ele continuava sendo o garoto da casa ao lado: aquele com quem você compartilhava tardes de brincadeiras e aventuras na infância. Com o passar dos anos, ele ainda insistia em brincadeiras infantis demais para o seu gosto sofisticado e maduro; mesmo que os cinco anos de diferença entre vocês não fossem tão relevantes para algumas pessoas.
Mas naquela noite, as estrelas estavam alinhadas de maneira diferente sobre o céu de Veneza, cidade onde cresceram juntos — apesar de seu coração ser sempre tão brasileiro quanto o de sua mãe. Hyunjin, que sempre te admirou, estava determinado a mudar a maneira como você o via. Ele não seria mais apenas um amigo de infância, mas um homem com sentimentos intensos e um desejo profundo de ser reconhecido e amado por você. Hyunjin queria que você finalmente o visse como alguém que não só poderia te proteger, mas também caminhar ao seu lado como igual.
Ele estava decidido a fazer você ser dele — … Não da forma psicopata que isso poderia soar, mas de uma maneira romântica.
Este era o terceiro sábado de julho, logo, marcava o início de uma de suas comemorações favoritas: a Festa del Redentore. A festa de origens religiosas, comemorava o fim de uma praga devastadora no século XVI, e incluia uma espetacular queima de fogos de artifício na noite de sábado. As pessoas se reúniam em barcos e nas margens dos canais para festejar e assistir ao show, mas você sempre preferiu observar do conforto e segurança de sua janela, como seus pais lhe ensinaram desde pequena. Mas Hyunjin não permitiria que isso acontecesse esta noite, por este motivo, lá estava você, caminhando até a ponte dell'Accademia, local onde marcou de se encontrar com seu amigo.
Para sua surpresa, o ponto turístico ainda não estava tão movimentado, então foi fácil encontrar o rapaz no centro da ponte, encostado na proteção lateral e apreciando as gôndolas que passavam pelo canal. Você se aproximou um pouco confusa, suas madeixas e corte de cabelo estavam diferentes, em um tom profundo como a noite e um corte repicado, pouco tradicional para o moreno.
— Achei que você não viria, amore mio — o Hwang virou-se para você com um sorriso de canto, e lhe esticou a mão.
Você não pode evitar, e acabou por cair na gargalhada ao observar os óculos de lentes vermelhas no rosto do rapaz, semelhante ao cardigan descolado que cobria sua regata preta. Ele estava pronto para bailar a noite toda em alguma balada perdida entre as vielas de Veneza, algo inusitado para quem estava indo ver fogos de artificio; não que o Hwang estivesse feio, — ao contrário, a luz dos postes refletida em seu rosto o fazia parecer um anjo ou uma estrela de cinema. Todavia o seu subconsciente já havia se fixado em uma comparação mais engraçada do que essas para conseguir voltar atrás.
— Rita Lee é você? — Você perguntou entre risos, recebendo um olhar de completa confusão do rapaz italiano distante da cultura brasileira, que não conhecia a estrela do rock.
— Qual é — Hyunjin bufou, indignado — Eu não estou para brincadeira, era para você se apaixonar.
— Ah, claro, Rita, ti amo, desde a época dos Mutantes, amore mio — Brincou mais uma vez, repetindo o apelido carinhoso, e pendeu para o lado em meio as risadas, o que acabou por lhe fazer esbarrar em algumas crianças que corriam animadas para entrar em seus barcos e esperar a queima de fogos.
Você não sabia se tal esbarrão poderia ou não ter lhe derrubado, pois Hyunjin não esperou para descobrir, dando um passo velozmente a frente, e lhe segurando pela cintura, colando os seus corpos. Não soube dizer o porque, mas o enquadramento em que o rosto preocupado do amigo brilhava sobre a ponte, lhe fez corar fortemente, sentiu sua respiração intercalar-se com a do moreno, que lhe lançou um sorriso ladino tão diferente dos que já havia visto.
— Que foi? Acabou a graça? — Ele murmurou, ainda a segurando, e você se perguntou se o rapaz não teria até mesmo pago a mãe daquelas crianças para criar essa cena cinematograficamente perfeita.
Você tentou se recompor, arrancou os óculos divertidos do rosto do Hwang e os posicionou sobre seu nariz ao se afastar, tentando voltar ao divertimento rotineiro.
— Bora logo, ragazzino — Chamou o mais novo, começando a caminhar para o final da ponte.
Você estava se dirigindo para onde algumas gôndola estavam “estacionadas” juntamente de seus gondoleiros, prontos para serem contratados, todavia, Hyunjin segurou em seu braço gentilmente, negando com o indicador aquela ação, e a levou até uma gôndola afastada, ela parecia mais imponente, sua madeira escura, polida e reluzente, e o estofado interno avermelhado.
— Vamos nessa aqui.
— E você sabe pilotar… navegar, sei lá, nisso? — Você perguntou, observando o rapaz encaixar o grande remo no forcole do barco.
— Claro! Esqueceu que meu pai é gondoleiro?
— E também já foi cozinheiro, jornalista, cantor, segurança, garçom, fotografo… — Não que você duvidasse das capacidades de seu querido tio de consideração, todavia, vê-lo trocar de emprego toda semana não lhe dava muita credibilidade.
— Confia em mim — O jovem pediu, estendendo a mão novamente.
Dessa vez, você não riu. Apenas ajeitou os óculos roubados e segurou firme na mão delicada de seu amigo para entrar na gôndola.
Ainda faltavam alguns minutos para o inicio dos fogos, e Hyunjin vagou lentamente entre os barcos da região, procurando o melhor ambiente para vislumbrar os céus, e o mais tranquilo também, ele sabia que você nunca gostou muito de multidões, e sem duvidas isso incluía nos barcos também.
— Né que você realmente sabe o que tá fazendo? — Você comentou, impressionada enquanto ele finalmente encontrava o local perfeito para parar, se sentando à sua frente em seguida.
— Eu te falei — Disse vitorioso e se inclinou em sua direção, retirando os óculos de seus olhos.
Pela primeira vez, você sentiu seu coração agitar-se com aquela aproximação. Hyunjin não fez nenhuma brincadeira, ou reclamou dos óculos, apenas ágil gentilmente, o que de certa forma lhe encantou.
— Por que você insiste tanto em mim, hein, ragazzino? — Você perguntou, curiosa, enquanto a gôndola balançava suavemente sobre o canal.
— E por que você nunca vê os fogos fora de casa? — Hyunjin rebateu com uma nova pergunta. Você reparou que suas mãos estavam unidas, se esfregando como sinal de ansiedade. Era a primeira vez que o via verdadeiramente nervoso, então, decidiu aceitar a troca de assuntos e respondeu:
— Acho que tenho medo — Você confessou, olhando para o céu acima de vocês. Medo exatamente do quê, você não sabia.
— E por que aceitou vir comigo então?
Porque aceitou ir com Hyunjin, então?
Antes que aquela indagação pudesse receber uma resposta, seja para si mesma ou para o amigo de longa data, o primeiro fogo de artificio estourou no céu, anunciando que a missa na igreja Redentore havia acabado, e o cronograma estava sendo seguido. Inconscientemente o seu corpo deu um pequenino salto do acento quando aquele som se intensificou.
— Meu Deus, agora eu entendi, eu tenho mesmo medo — Exclamou, levando as mãos ao peito em uma reação exagerada com o estrondo, embora seus olhos permanecessem fixos nas cores que surgiam e desapareciam no céu. Era impressionante, mas assustador — E se um desses foguetes cair no barco? Não tem teto para proteger não! Meus Deus vai pegar fogo!
Hyunjin soltou uma gargalhada, surpreso com sua preocupação. Era a primeira vez que ele o via assim também; normalmente você era a garota corajosa que cuidava de seus ferimentos e colocava curativos divertidos. Ele se levantou e deslizou para o seu lado, seus corpos grudados no pequeno assento da gôndola.
— Fica tranquila, eles não vão chegar aqui — Ele disse, passando um dos braço pelo seu pescoço, lhe reconfortando em um abraço lateral. Você o encarou e percebeu que seu rosto não mostrava diversão com aquela frase; ele estava sendo sincero e queria te acalmar. Não era uma tentativa de cantada fajuta — Eu te protejo.
Você sorriu com a afirmação e sentiu seu medo desaparecer com o calor do corpo de Hyunjin ao seu lado. Seus olhos estavam fixados no rosto esguio dele, refletindo as cores do céu, e a forma como a sua íris brilhava mais do que qualquer explosão.
— Eu aceitei porque com você não tenho medo — Você concluiu, levando uma das mãos ao queixo do rapaz, fazendo-o te encarar, seus rostos próximos, compartilhando do mesmo quadrante de ar — Como você cresceu, hein, Hyunjin.
Então, com suavidade, você selou seus lábios nos dele. Foi um beijo delicado e sutil, que revelou a maciez e a firmeza de sua boca — características que lhe mostravam, pela primeira vez, que ele era um homem verdadeiro, mesmo com seu jeito bobo e encantador. Naquele momento, você percebeu que não o via mais como a criança que imaginava. O simples toque dos seus lábios disparou o maior foguete de todos dentro do seu coração.
Você se afastou, repousou a cabeça sobre o ombro de Hyunjin e voltou a olhar para os fogos de artifício, dessa vez realmente os apreciando e cedento a aquela sensação nova. De canto de olho, você pôde ver a feição completamente perdida e em êxtase de Hyunjin ao seu lado.
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big girl shoes. fem reader! x esteban kukuriczka
fem!reader, esteban kukuriczka x reader, fluffffffff, established relationship.
cw: menção de gravidez (?)
sinopse: uma ida ao supermercado com seu namorado kuku.
apesar do semblante sério e calmo, esteban era, provavelmente, uma das pessoas mais divertidas e engraçadas que você já tinha conhecido na vida - e você não estava falando isso só porque ele era seu namorado. era genuíno. ele sempre tinha algum comentário extremamente perspicaz ou engraçado para fazer e suas brincadeiras tiravam risos sinceros de qualquer um.
ele era daquele tipo de extrovertido que adorava estar no meio das pessoas, rindo, brincando, fazendo rir, mas que não “tomava” a sala com sua presença. tudo sobre esteban era sútil, inclusive seu humor.
uma das suas coisas favoritas de fazer, por incrível que pareça, era ir ao supermercado com ele. além de ser extremamente objetivo (jamais deixaria você esquecer do motivo que os levou a ir ao supermercado em primeiro lugar), ele tinha tiradas maravilhosas e vinha te mostrar todo tipo de produto novo ou divertido que encontrava no caminho.
você estava focada na gôndola de sabonetes, tentando decidir quais deles deveriam ter o cheiro mais agradável, quando esteban vem se aproximando com algo na mão. era pequenininho o suficiente para que sumisse entre as duas mãos em formato de concha do homem mais velho. seu sorriso aumentou quase que automaticamente - não só por ver o homem que amava, mas por saber que dali sairia algo muito engraçado que chegariam em casa lembrando.
última vez, ele veio com um bonequinho playmobil bem pequenininho na mão e disse com a voz muito séria “amor, encontrei matí mas ele não está falando comigo!” e vocês dois fizeram uma sessão de fotos do bonequinho pelo supermercado e obviamente compartilharam no grupo que estavam seus amigos do cast. compraram e presentearam o brinquedo para o amigo.
dessa vez, ele vinha com um sorriso encantador e um brilho nos olhos diferente. quando se aproximou de você, abriu as mãos com rapidez, deixando revelar um sapatinho de bebê cor de rosa. “olha, amor! é muito pequenininho.” disse, encantado. “imagina quando a gente tiver uma filha para usar esses sapatinhos. o tamanhico do pé!” ele ria quase que sozinho, te mostrando o tal do sapato.
você sentiu a ponta das suas orelhas ficando vermelha e uma queimação boba nos olhos. vocês nunca tinham falado abertamente sobre ter filhos - ele já tinha dito várias vezes que via um futuro com você, que queria casar, mas ali foi quase que uma materialização disso tudo.
quando ele viu seus olhos enchendo d’água, rapidamente escondeu os sapatos nas costas. “me desculpe, amor. a gente pode conversar melhor depois. é que eu achei bonitinho, foi só isso.” o sorriso permanecia, a voz ainda mais calma.
sinceramente, esteban era um homem perfeito.
“você aqui que é o bonitinho, kuku. me pegou de surpresa.” limpando o lacrimejar que insistiu em sair dos seus olhos, você balançou a cabeça de leve e retribuiu o sorriso do seu namorado. “obrigada. achei lindo o sapatinho.”
esteban bagunçou seu cabelo com gentileza, roubou um beijo e foi devolver os sapatos.
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FROM THE EMPIRE -フロム・ジ・エンパイア – DO IMPÉRIO - PARTE I
FROM THE EMPIRE - フロム・ジ・エンパイア – DO IMPÉRIO - PARTE I
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⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️
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�� ALERTA DE CONTEÚDO SENSÍVEL. O CAPÍTULO A SEGUIR PODE CONTER CONTEÚDO SENSÍVEL OU IMPRÓPRIO PARA ALGUMAS PESSOAS. 🚨
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FROM THE EMPIRE
フロム・ジ・エンパイア
DO IMPÉRIO
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Ⅰ
Nesta cidade, uma série de assassinatos supostamente causados por vampiros começou a cerca de duas semanas atrás ─ primeiro, quando foi encontrado um cadáver ensanguentado na Barragem de Moses, que separa a laguna interna do Mar Adriático. A cabeça do corpo havia sido decepada, mas a investigação subsequente revelou que a vítima era o administrador daquela barragem móvel.
A segunda e maior tragédia ocorreu em uma construtora da cidade.
As vítimas eram todos funcionários que estavam fazendo hora extra. Os danos aos corpos foram tão severos que as autoridades ainda não conseguiram determinar o número exato de vítimas, mas estima-se que mais de vinte pessoas foram sacrificadas. A empresa em questão era suspeita de ter conexões com a máfia e estava no centro de suspeita de conluio em grande escala, por isso inicialmente se pensou que poderia estar relacionado a isso, mas os resultados da autópsia revelaram que quase todos os corpos tinham marcas de mordida de vampiro.
E a terceira vítima foi um professor assistente do Departamento de Arqueologia da Universidade Municipal de Veneza. Cinco dias atrás, ele e toda a sua família foram brutalmente assassinados em sua residência. A investigação policial revelou que este professor assistente tinha um trabalho paralelo como falsificador de antiguidades e que recentemente parecia extremamente assustado, mas os detalhes do caso ainda são desconhecidos.
As marcas de mordida de vampiro deixadas em todos os três casos coincidiam. Foi considerado que se tratava de um crime cometido por um único vampiro, mas as pistas eram escassas e a investigação encontrou dificuldades. No entanto, no terceiro caso, o anel que a vítima estava segurando e o selo gravado nele ─ o brasão emblemático da nação dos seres não humanos ─ conduziria o desenvolvimento do incidente em uma direção inesperada…
"Então, este é o anel?"
Astha pegou o anel feito a partir de pedras da lua em sua mão. No pedestal do brasão da nação do Império Humano Verdadeiro, no qual estava o desenho de duas luas, uma grande e uma pequena, ─ as 'Luas Duplas Sobrepostas' ─ o brasão da família do Conde de Zagreb, o 'Dragão Portador da Espada e da Lâmina', estava gravado com uma leve impressão a laser. Este é um anel de selo que, mesmo no império, apenas os nobres Boyères têm permissão para possuir.
"Sem dúvida alguma, é dele. Fazer uma cópia de um anel de selo é impossível com a tecnologia daqui... Ei, você está bem?"
Astha, com uma voz desinteressada, dirigiu-se ao companheiro que estava inclinado para fora da gôndola, a típica embarcação que eles ocupavam atualmente, vomitando repetidamente.
"Ugh, desculpe. Eu sou fraco com coisas que balançam... ahaha."
“... ...”
O barco que transportava as duas pessoas estava se aproximando de uma área residencial nobre. A maioria dos moradores provavelmente saiu para o festival. O canal sem luzes estava completamente silencioso.
Veneza, uma cidade sob domínio territorial papal. Esta antiga cidade sobre a água é composta por mais de cem ilhas artificiais de diferentes tamanhos, sustentadas por incontáveis estacas e estruturas de pedra fincadas no fundo do mar. Entre os muitos canais e pontes que os conectam, há poucas vias terrestres. As gôndolas são usadas principalmente pelos cidadãos como meio de transporte, e até mesmo as casas comuns possuem entradas principais voltadas para os canais, permitindo que se chegue a elas de barco.
"Ah, desculpe. Por favor, pare aqui... Astha-san, este é o local do quarto incidente."
Quando desceu da gôndola em frente a uma certa mansão, Astha olhou para o céu noturno. Acima da fachada, a lua cheia estava começando a subir no horizonte oeste. Não poderiam demorar muito.
"Oito horas atrás, um dos trabalhadores encontrou o corpo. No entanto, a nossa superiora, Caterina-san, pressionou as autoridades, então a polícia ainda não veio. A cena do crime está intocada."
O padre manuseava o chaveiro desajeitadamente, mas por fim a porta se abriu com um rangido baixo. Ao mesmo tempo, um odor semelhante ao ferro seco, irrompeu intensamente.
"Senhor Marco Coleoni ── Ele foi o maior e principal comerciante e avaliador de antiguidades de Veneza..."
Para uma mansão de uma autoridade em arte sacra e avaliação de relíquias sagradas, as obras pintadas em todo o chão do hall de entrada era extremamente de péssima qualidade.
Como se tivesse sido desenhada por uma criança, uma enorme cruz vermelha invertida estava rabiscada no chão, e ao redor dela, as palavras: 'Nós renovaremos o mundo pelo fogo’
- Igne Natura Renovatur Integra.
No entanto, seria cruel exigir senso estético do Senhor Coleoni. Ele não foi o autor da cruz invertida, mas apenas a tinta para a arte ── ele e toda a sua família estavam caídos ao lado da cruz, tendo perdido todo o sangue de seus corpos.
"Senhor, permita que eu tenha piedade dos infortúnios dos meus inocentes companheiros – ‘Domine, me recito cassus misereri insontis amici’ - ... Amém. Droga, até um bebê. Isso é terrível!"
"Não se surpreenda. Se ‘aquele cara’ realmente é o culpado, mesmo isto aqui foi moderado. Quando massacrou trezentos súditos terrans de seu próprio país, o estilo que ele usou foi ainda mais elaborado."
Suprimindo seu coração turbulento, Astha comentou casualmente com uma voz indiferente.
Ambos, marido e mulher tiveram suas gargantas rasgadas. Um jovem teve os globos oculares e o coração arrancados. Uma jovem foi empalada da virilha até a boca. Um dos meninos teve o abdômen rasgado e costurado ao chão como uma amostra, e o bebê teve a cabeça esmagada......
Sem dúvida. Este é o ‘modos operandi’ dele.
Conde Endre de Zagreb ── o mais terrível assassino em massa do Império.
(Preciso encontrá-lo o mais rápido possível!)
Felizmente, o Vaticano ainda o vê apenas como um simples vampiro. Mas, se descobrirem a verdadeira identidade dele e o real objetivo de ter vindo para esse lado, no pior dos casos, isso pode resultar em uma guerra total entre o Império e a Santa Sé. Antes que o próximo incidente ocorra, precisamos caçá-lo a qualquer custo...
Mexendo na franja da cor de sangue, Astha ordenou ao companheiro com um tom o mais discreto possível.
"Muito bem, padre, foi difícil me guiar até aqui. Farei o resto sozinha. Você deve sair por um momento."
“Eh?”
O Padre, com um olhar surpreso, olhou de volta para a jovem.
"Não, eu também vou junto. Assim será mais rápido."
"Esse é o nosso problema. É doloroso envolver alguém que é apenas um guia."
"Ah, não, por favor, não se contenha."
O padre estreitou os olhos suavemente. Provavelmente, ele estava tentando fazer Astha relaxar. Com um tom leve de voz prosseguiu,
"É natural que compartilhemos as dificuldades. Afinal, nós somos parceiros, não somos?"
"……〝Parceiro...tovarish〟, você diz?"
Um gosto salgado se espalhou pela boca de Astha. Ela não conseguiu impedir que suas presas perfurassem seus lábios.
(Acalme-se...)
Uma única palavra imprudente da outra pessoa a fez sentir estourar um selo no fundo do seu coração. Mesmo assim, a razão tentou persuadir a explosão de emoções ── não podia imaginar que o tolo Terran à sua frente compreendesse o caráter sagrado da palavra 'tovarish'. Ficar zangado com algo assim era como ficar seriamente bravo com seu gato de estimação por tê-lo arranhado ......
"……Nunca mais use essa palavra."
"Eh? O que você quer dizer?"
"Estou dizendo para nunca mais me chamar de 'parceiro', seu maldito Terran!"
Quando o padre recuou com medo, a mão de Astha, estendendo-se como uma cobra venenosa, agarrou sua garganta. Com um poder esmagador, puxou o oponente para si,
"'Parceiro' é uma palavra usada para aqueles em quem se pode confiar a própria vida! E eu sou uma orgulhosa nobre Boyar do Império, não tenho lembrança de ser chamado de parceiro por alguém como você, um Terran estúpido e astuto!"
O rosto do padre que se debatia começou a ficar gradualmente azulado. Quando Astha soltou a mão violentamente, ele provavelmente estava prestes a sufocar de verdade. Tossindo, recuou.
"De... Desculpe... Eu não tinha intenção de zombar de você..."
(......Você não ficou com raiva de ser chamado de 'parceiro'. Você está insatisfeita por achar que não merece ser chamada assim, não é?)
Fechando os ouvidos para a voz interna que murmurava sarcasticamente, Astha desviou o olhar. Não havia tempo. Não podia se dar ao luxo de prestar atenção em alguém assim.
"Já chega... Vá se comportar em algum lugar por aí."
Depois disso, afastou o padre da mente e do campo de visão, e Astha ajoelhou-se ao lado do cadáver. Indiferente à sujeira de sangue, examinou o corpo. Feridas, roupas desarrumadas, marcas de mordida... embora todos os cadáveres estivessem severamente danificados, não havia nada particularmente incomum neles. Não...
“Hum?”
Ao explorar o cadáver do bebê, as pontas se seus dedos tocaram em algo duro. Havia algo dentro de sua boca.
"Uma medalha? Não, uma moeda?"
De qual país será essa moeda? Na frente, há um Cristo crucificado e as quatro letras:
I.N.R.I -Iesus Nazarenus Rex Iudeorum
uma abreviação para 'Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus' ─ gravadas levemente. Não é um dinar do Vaticano. É de construção barata e tão leve que parece frágil até mesmo na palma da mão.
O costume de colocar a moedas do rio do Submundo Estige na boca dos mortos não é incomum entre os supersticiosos Terrans de nossa pátria. No entanto, existe um costume semelhante aqui desse lado?
"Ei, de onde este dinheiro ── "
O rosto de Astha, que estava prestes a se virar, parou no meio do caminho. Seu olhar ficou fixo em uma foto pendurada na parede.
"Isso é……?"
No interior da fina placa de prata monocromática, uma família trajada formalmente olhava com rostos sérios em direção a ela. Um homem de meia-idade, que realmente parecia teimoso, provavelmente era o chefe da família. Ao lado dele, sentava-se sua esposa atenciosa. Atrás deles estava o leal filho mais velho, sua virtuosa esposa e seu bebê recém-nascido. O travesso segundo filho, com uma grande diferença de idade. E...
Quando de repente, a bela mulher parou de se mover, foi ouvida uma voz hesitante vinda do canto da sala.
"Hum, aconteceu alguma coisa, Astha-san?"
"Está faltando um corpo..."
“Como?”
"Está faltando um cadáver... O corpo desta garota não foi encontrado, certo?"
Na fotografia, uma garota está sozinha em pé, um pouco afastada do grupo. Ela é uma adolescente, com olhos grandes e marcantes.
"Onde ela está? Ela está viva?"
"Por favor, espere um momento. Vou verificar os documentos agora."
O padre estava folheando um arquivo fino, mas logo parou.
"Humm, ela é a Foscarina Coleoni. Dezessete anos... Ué? Esta jovem fugiu de casa há um mês?"
"Fugiu de casa?"
"Sim. Pelo que parece, ele brigou com o pai por causa de um namorado."
"Uma briga? Por quê?"
"Você pergunta o porquê... Ah, entendo. No seu país, o conceito de casamento é diferente. Se eu contar desde o começo, vai demorar, sabe?"
Não adianta ouvir sobre os costumes das espécies de vida curta. Astha balançou a cabeça indiferente.
"Então tudo bem. E onde está essa jovem agora?"
"Não se sabe. O pedido de busca foi aceito, mas ela ainda está desaparecida. O último relato de avistamento foi nas proximidades do cassino de luxo chamado 'INRI', onde o namorado dela trabalha ── "
A voz do padre pareceu se apressar quando ela virou as costas no meio da explicação.
“Ah, espere! Onde você está indo!?”
"Vou voltar para a pousada... estou ficando sem tempo por hoje."
Enquanto empurrava e abria a porta da entrada, Astha franziu o rosto com desconforto. A atmosfera estava ligeiramente tingida de azul, e do outro lado do canal, um melro madrugador estava cantando sua canção de despertar. O tempo em que a misericordiosa escuridão pura seria banida pela abominável luz do sol estava se aproximando.
"Amanhã ── ou na sua percepção, esta noite ── vou ao cassino. Venha me buscar na pousada ao anoitecer."
Colocando os óculos de sol sobre o nariz, Astha lançou a moeda falsa, a ficha que estava segurando firmemente em direção ao padre.
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Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿) ,
#trinity blood#abel nightroad#rage against the moons#novel#from the empire#do império#methuselah#krusnik#crusnik#caterina sforza#ax#tradução#astharoshe asran
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𝑐𝑜𝑚: @padeirc 𝑜𝑛𝑑𝑒: jardim botânico.
ele não havia ido até o jardim botânico, pois acreditava existirem lugares mais interessantes para ver naquele reino. sua única conexão com flores era uma foto que tinha postado no seu instagram no mundo real e recebera um bom número de likes. fora isso, não lhes chamavam atenção. apesar disso, o jardim botânico foi uma boa boa surpresa. as flores eram bonitas, com certeza diferentes das do mundo real, e ele passou uma tarde agradável, até esse ponto. as gôndolas eram algo que ele não poderia perder a oportunidade de aproveitar. percebeu que já estava quase perdendo uma viagem e se aproximou. "se importa de dividir a viagem comigo?" ele perguntou, com um sorriso largo, para a riley, quando a viu perto de uma das gôndolas. "você está indo para o lago ou para a praia?" taeoh não se importava muito o destino, pois sabia que iria acabar optando por voltar caminhando de qualquer jeito.
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Evento: 2024 ANNUAL USCLA FAIR
Quando você viu o flyer do evento nas redes sociais você riu. Ok, você foi aluno da USCLA há anos atrás, quase parecia outra vida se lembrar daquela faculdade. Até por isso mesmo você pulava as enfadonhas reuniões de ex-alunos como as sete pragas do Egito. Evitava inclusive estar na cidade quando tinha conhecimento de alguma. Mas aquele evento em particular soava interessante?!
O que poderia dar errado numa quermesse com parque de diversões não é mesmo? Ainda mais quando era para ajudar os esportes menos afortunados, como vôlei e futebol americano... De alguma forma isso é estranho... Você podia jurar que esse eram os esportes mais populares na sua época frequentando o John Wooden para torcer por Coraline Parton (@queencwps) ou por Harvey Wang (@verswtile) correndo para marcar um touchdown com o Rose Bowl lotado. Enfim, aquilo parecia divertido e de certa forma tranquilo, ainda mais que todos os ex-alunos famosos e glamourosos que passaram pela história da universidade estariam por lá como o ministro da suprema corte, o ilustre juiz Kanye West, a treinadora da seleção Americana de futebol Ashlyn Harris, o ganhador do Oscar Henry Cavill, seu melhor amigo, o ex-quarteback dos Coyotes, Chris Pratt e a primeira ministra de Israel Gal Gadot....
O local era no parque próximo a Venice Beach, onde os cursos de botânica mantinham uma enorme estufa de conservação da flora e fauna local da Califórnia. Era fácil de chegar, bastava pegar um VLT elétrico da Atom-Cadmus (projeto da universidade e que é referência para combate dos grandes engarrafamentos que Los Angeles costumava ter), movido a energia solar, e parar de frente a feira. O sol estava brilhando e logo de cara você podia ver um pouco de tudo, tinha uma roda gigante, uma montanha-russa, várias barraquinhas de jogos, onde os atletas da atual geração ajudavam a os visitantes em troca de doações para as equipes.
Realmente, sua intuição estava certa. Nada poderia dar errado ali.
Atividades
Main Street USA: É uma encantadora avenida, que transporta os visitantes para o início do século 20 em uma pequena cidade americana. A atração foi inspirada nas cidades interioranas da Califórnia na época, e tem prédios baixos, com fachadas coloridas e detalhadas, que abrigam todo tipo lojas, confeitarias e restaurantes. A rua é completada por carruagens e bondes puxados por cavalos-robôs, com vista para Venice Beach do outro lado da rua. À noite, suas luzes são acesas, criando uma atmosfera de magia e nostalgia, perfeita para recepcionar e despedir os visitantes da feira.
Horizons: Horizons é a nova atração que a Disney vai levar para seus parques em 2025. Em pareceria com a Atom Lab, ela oferece uma visão otimista do futuro, abordando temas como a exploração espacial, vida subaquática e comunidades futuristas. Os visitantes embarcam em um carrinho suspenso e passam por cenas feitas com animatrônicos ultra realistas que mostram como a tecnologia irá melhorar a vida da humanidade em diferentes ambientes. O ponto alto é a escolha interativa do final: espaço, deserto ou mar.
Hall dos Notáveis da USCLA: É uma atração que presta homenagem às figuras notáveis da UCLA, USC e USCLA. A amostra combina uma apresentação cinematográfica com figuras animatrônicas de todos os presentes ali, assim como a oportunidade conhecer alguma dessas personalidades ao vivo.
Rocket Rods: Rocket Rods é uma atração de alta velocidade que corta toda a feira, utilizando o trajeto elevado de trilhos parecidos com o do VLT elétrico da Atom-Cadmus. Os visitantes embarcam em veículos futuristas que aceleram rapidamente ao longo da pista, oferecendo vistas de todo o parque e levando mais rápido as atrações desejadas. A ideia é simular um passeio por uma cidade futurística em ritmo acelerado. Apesar de sua proposta emocionante, há críticas por enfrentar muitos problemas técnicos, como falhas frequentes e longas filas.
Roda Gigante: Icônica roda-gigante é a atração principal do Parque. Com 39 gôndolas, algumas fixas e outras deslizantes, a roda oferece uma experiência única: enquanto sobe, os visitantes podem escolher entre uma cabine estável ou uma que desliza ao longo de trilhos, criando uma sensação emocionante de balanço. No topo, oferece vistas panorâmicas incríveis do parque e da região.
Torre do Terror: A Torre do Terror, oficialmente chamada The Twilight Zone Tower of Terror, é uma das atrações mais icônicas do parque. Inspirada na série de filmes de sucesso nos anos 80, "The Twilight Zone", ela leva os visitantes a um hotel abandonado e mal-assombrado. Após uma introdução misteriosa, os visitantes entram em um elevador que sobe e despenca em quedas inesperadas, simulando uma queda livre. A experiência é intensificada por efeitos de iluminação e som, criando uma atmosfera assustadora e imersiva. .
Casa Mal Assombrada: é uma atração projetada para proporcionar uma experiência de filmes de terror antigos. Há cabeça de famosos personagens em animatrônicos em todo o quintal, empaladas e repletas de sangue pingando. Os visitantes entram em um edifício escuro e enigmático, repleto de decoração sombria, sons assustadores e efeitos especiais. A narrativa geralmente gira em torno de fantasmas, espíritos ou lendas urbanas, com animatrônicos e atores ocultos que saltam para surpreender os visitantes. Luzes piscantes, corredores labirínticos e ambientes temáticos criam uma atmosfera de tensão e expectativa.
Zoltar: Zoltar é uma atração de entretenimento encontrada em parques temáticos e locais turísticos. Os visitantes inserem moedas e recebem previsões ou conselhos impressos em uma pequena carta. A máquina geralmente apresenta um boneco animatrônico vestido como Zoltar, adicionando um elemento de teatro à experiência. Há quem diga que ele sempre acerta suas previsões, mas há quem ache que é apenas balela.
Photobooth: Um photobooth é uma cabine ou área equipada com uma câmera e uma impressora, geralmente encontrada em eventos como casamentos, festas ou feiras. Os participantes entram na cabine, tiram fotos de si mesmos e recebem cópias impressas das fotos como lembrança. Alguns photobooths também oferecem opções de personalização, como adicionar molduras ou filtros às fotos. É uma forma divertida e interativa de capturar momentos especiais.
Estufa de Botânica: Uma estufa dedicada ao habitat de floresta da Califórnia é um espaço que preserva e exibe a rica biodiversidade dessa região. Os visitantes encontram uma recriação meticulosa do ecossistema, com árvores majestosas como sequoias e pinheiros, além de arbustos nativos, como a sálvia e o manzanita. O ambiente é um convite aos sentidos, com aromas terrosos, a umidade do ar e o canto de pássaros. Caminhos sinuosos permitem que os visitantes explorem diferentes seções, enquanto placas informativas educam sobre as espécies e a importância da conservação.
Montanha-Russa Dueling Dragons: Um dos pontos altos da feira. Dueling Dragons é uma icônica montanha-russa que consiste em duas montanhas-russas gêmeas, Fire e Blood, que duelam em um percurso emocionante, repleto de loopings e passagens invertidas. Os visitantes embarcam em vagões suspensos que oferecem uma sensação de liberdade e adrenalina, deixando os passageiros há 1 metro do chão. A experiência é marcada por inversões dramáticas, curvas acentuadas e a quase colisão entre os vagões dos dois trilhos, já que os trilhos cruzam em diversos pontos.
Palco Principal: Localizado no centro da feira, é onde as bandas e personalidades aparecem para entreter os visitantes. Ela tem uma programação diária, encerrando o dia com uma parada que roda toda a feira, um show de drones que simula fogos de artifício e uma apresentação de uma banda icônica da Califórnia, Como Blink 172, Red Day e Imagine Dragons.
Informações OOC
A feira vai durar o verão inteiro na cidade de Los Angeles, então, vocês vão poder explorar mais se quiserem depois que o evento acabar.
Em IC, a abertura da feira foi no dia 4 de Julho, mas todos os personagens foram no dia 06/07/2024 (Sábado) e tem a duração de um dia inteiro. Em OOC, o evento se inicia na Terça-feira, 01/10, às 21h20, e termina às 21h19 da terça-feira, 15/10, podendo ser prorrogado a pedido dos players.
Personagens que fizeram parte do Projeto Kali: Fica a critério de cada player se o personagem lembra ou não da primeira viagem
Usem a tag "tbthqs.event" e "tbtqhs.starter" para postar starters
O Traje da festa é: Casual (Tb conhecido como: qualquer roupa vale)
IMPORTANTE: Julho é verão e na Califórnia geralmente faz um calor lazarento. Nesse 2024, isso não acontece. É bem mais fresquinho, porque a Cadmus e a Atom Lab, em parceira com a USCLA fizeram um cinturão verde em volta da cidade e um projeto de telhados verdes, o que diminui a temperatura no geral. É similar ao que estão fazendo na China pra diminuir as tempestades de areia, a poluição e o calor os centros urbanos.
Usem a tag "tbthqs.looks" para postar a roupa que seu personagem está usando na festa
e mais importante: DIVIRTAM-SE, METAM O LOUCO, RPG É PRA ISSO MESMO, É PRA FAZER AS MERDAS QUE NÃO DÃO PRA FAZER NO OFFLINE E PRA SE DIVERTIR.
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+ 𝒗𝒂𝒈𝒂𝒔 𝒅𝒆 𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆𝒈𝒐 !
estabelecimento : toca do coelho : jardim botânico .
vagas : jardineiro ( 1 ) , biólogo ( 1 ) e guia de turismo ( 1 ) .
salário : $$ ( guia de turismo e vigias ) - $$$ ( jardineiro e biólogo ) .
observação : amantes e defensores da natureza podem se candidatar para as vagas mesmo sem conhecimento ou experiência na área .
uma enorme área ambiental onde sempre parece ser primavera , com coleções de plantas vivas terrestres , aéreas e aquáticas de todos os lugares do mundo real . sendo possível encontrar , caminhando pelas trilhas repletas de paisagens arborizadas , clareiras que servem de espaços para piqueniques e descanso ou contemplação , com chafarizes , bancos e coretos . além disso , há um rio com pequenas gôndolas que leva até o lago ou a praia da sereia , dependendo da direção seguida . para interessados pode ser agendado uma visita guiada e nela é possível além de aprender sobre a diversidade botânica do mundo dos perdidos também ajudar na jardinagem do local . e vale lembrar que , apesar de ser aberto a todos , qualquer um que comprometa a flora ou fauna , já que animais vivem ali contribuindo para o equilíbrio do ecossistema , é passível de punição - e com isso quero dizer enfrentar um coelhinho da páscoa muito raivoso - e uma possível restrição a visitas futuras dependendo da gravidade .
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𝐁𝐥𝐚𝐢𝐫 𝐖𝐚𝐥𝐝𝐨𝐫𝐟 𝐋'𝐚𝐧𝐚𝐯𝐢𝐧 𝐊𝐨𝐧𝐫𝐚𝐝.
Blair Waldorf L’anavin Konrad, a garota de olhos azuis, pele clara e cabelos dourados, nasceu em New York, mais exatamente em Manhattan, mas passou a maior parte de sua infância em Veneza, Itália. Desde muito novinha, Blair era apaixonada por patinação, ficando vidrada naqueles calçados com lâminas nas solas que a permitiam deslizar graciosamente pelo gelo.
Criada na deslumbrante cidade de Veneza, Blair desenvolveu não apenas suas habilidades na patinação, mas também um amor pela arte, arquitetura e cultura italiana. Ela se encantava com os canais, as gôndolas e a atmosfera romântica que envolvia a cidade, e isso influenciou profundamente sua personalidade e interesses.
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〈 ⁺₊⋆ ☀︎ ⋆⁺₊ 〉 MISSÃO — a parte final. em busca de uma poção para o oráculo, rachel dare. com @zeusraynar e sob a supervisão do olimpo, @silencehq. acompanhe o olhar de raynar aqui.
A primeira vez que saía do Acampamento Meio-Sangue em alguns meses estava sendo bem diferente do que imaginava. Tão alerta quando poderia estar, Jules escutou seus companheiros de missão, assentindo levemente para eles enquanto organizava uma estratégia em sua cabeça. Não estavam presos nas colinas à toa: tudo era muito mais arriscado e o arrepio em sua espinha que não passava era o seu instinto de semideus, avisando do perigo próximo. Deu mais uma olhada pelos arredores, encontrando algo que chamou a sua atenção. — Temos uma pista. Vai ser perigoso, mas precisamos fazer isso. Tomem cuidado, ok? E se misturem na multidão.
Uma tarefa difícil para qualquer semideus, mas não tinham muito mais o que fazer naquela situação. Julian saiu do beco, sendo recebido por um dia nublado e esquisito. Apesar de claro, sabia que os raios de sol não estavam chegando — bem, pelo menos não os raios de sol de seu pai. Era uma sensação completamente diferente sentir a luz da Carruagem do Sol em sua pele fortalecendo-o, lhe dizendo olá. A ausência era esquisita, afinal, Apolo era um dos Deuses que mais aparecia para os seus filhos. Caminhando ao lado de Raynar, permaneceu atento aos arredores, vendo uma sombra se arrastar mais à fundo na cidade num piscar de olhos, perdendo-a logo em seguida.
O centro de Veneza vibrava com pessoas indo de um lado para o outro nas ruas estreitas, comerciantes gritando em italiano e uma ou duas gôndolas vazias nos canais mais à frente. A neblina era quase imperceptível, mas Julian tinha a impressão de que aquilo era um resultado da Névoa, tanto para esconder os semideuses quanto para esconder os monstros. Seria inocente se dissesse que não esperava nenhum encontro desagradável, só precisava saber quando para que pudesse sacar o seu arco-e-flecha, que estava escondido no meio de suas coisas.
A conversa com a senhora parecia ter dado resultado, já que o filho de Zeus logo percebeu um grupo de idosos indo numa mesma direção. Aos poucos, mais pessoas se juntaram à caminhada, de idades diversas, mas uma coisa em comum: Julian conseguia perceber o sofrimento em seus rostos, as ataduras em diferentes partes do corpo e o cansaço de um corpo doente. Sentiu suas mãos formigarem, como se quisesse parar ali mesmo para ajudá-las.
Foi então que percebeu pequenos detalhes ao redor, completamente escondidos para os mortais. Viu o caduceu com apenas uma cobra aparecendo em algumas edificações, no meio dos arabescos que decoravam os prédios. Logo passaram por uma estátua de mármore que segurava um cálice, algo totalmente característico de Hígia. — Estamos indo para o local certo. — Comentou, até encontrarem um prédio modesto, marcado apenas com uma cruz de médico, onde várias pessoas estavam entrando.
— É aqui, eu tenho certeza. — Julian sentiu as mãos formigarem de novo, esquentando de maneira involuntária.
Assentindo para os seus companheiros de missão, o Curandeiro entrou primeiro no estabelecimento, sentindo de imediato o cheiro de álcool 70 e, surpreendentemente, bolo de laranja, seu doce favorito. Era óbvio: em algum canto daquele lugar, Ambrosia estava sendo manipulada. Por um segundo, Jules se sentiu na Enfermaria do Acampamento: para alguém que passava a maior parte do seu dia cuidando dos outros semideuses, era como estar em casa novamente.
Ao olhar ao redor, percebeu várias cadeiras, no que parecia uma sala de espera improvisada. A cortina para os fundos do prédio estava semi-aberta e, por ali, conseguiu ver de relance camas e os pacientes, além de algumas enfermeiras trabalhando concentradas. Eram tantos idosos e crianças esperando que Jules não conseguiu se conter. — Certo, tem enfermeiras ocupadas lá dentro. Alguma de vocês pode ficar de olho lá fora? — Uma das semideusas que acompanhava o grupo falou “deixa comigo” num tom sério, e saiu para manter guarda. Estava tremendamente grato pelo seu grupo: quatro semideuses com mais de dez anos cada treinando, com experiência o suficiente para treinar os outros.
Enquanto esperava algum dos profissionais aparecer, Jules se aproximou de uma criança que, apesar de estar sentada em sua própria cadeira, se agarrava no braço de seu pai. O caso lhe chamou atenção pois, ao olhar de relance, viu o quanto a sua perninha estava machucada e como suas bandagens pareciam antigas. Ele se agachou, virando-se primeiro para o responsável. — Oi, meu nome é Julian, eu estou aqui para ajudar. O que aconteceu? — Perguntou, usando seu italiano e esperando a resposta de um dos dois.
Talvez não fosse a melhor prática só aparecer com o seu kit de primeiros socorros e trabalhar sem ser convidado, mas, naquele momento, Moon estava sendo guiado por seu instinto, como se respondesse à um chamado interno. Ao ter a permissão que precisava do parente, Julian tirou a atadura da menininha, olhando o arranhão em sua perna. Apesar de ser pequeno, não parecia nem um pouco cicatrizado, como se tivesse sido recém-feito. Como se as engrenagens de seu cérebro se encaixassem, logo notou se tratar de um arranhão de monstro, que provavelmente estava em processo de infecção.
— Ok, isso vai arder um pouco. Seja forte, certo? — A missão que teve na Itália e os anos que passou em Nova Roma o fizeram ter interesse por aprender Latim e Italiano. Mesmo que Latim fosse bem mais difícil — afinal, só quem falavam eram os semideuses romanos —, gostava de estudar. Tirou alguns frasquinhos da bolsa e passou a limpar a ferida ali mesmo, vendo a garotinha abraçar bem forte o braço do pai, mas não gritou. Julian sorriu para a criança. — Molto bene!
Precisava ser muito cuidadoso com aquilo, pois estavam numa situação delicada. Humanos não tinham força para aguentar veneno de monstro e nem as curas mágicas que os semideuses usavam, no entanto, precisava fazer algo rápido para curar o ferimento. Em um dos frascos vazios, fez uma mistura extremamente diluída do que costumava usar no Acampamento, apenas para neutralizar o veneno e permitir que ela fosse para casa sem maiores problemas. Fez uma pequena prece para o seu patrono e aplicou o unguento com um algodãozinho, trocando as ataduras por novas. De maneira improvisada, separou um pouco da própria atadura para deixar com o pai, que sorriu agradecido.
Quando terminou e levantou, percebeu o olhar curioso de seu companheiro de equipe.
— Você está brilhando, Julian.
Achou que isso fosse uma piada, mas quando olhou para as mãos, percebeu o brilho ao seu redor. Para sua surpresa, não era nada quente ou amarelo como os raios de sol, e sim, de uma coloração verde e com uma sensação um pouco mais fria e refrescante.
— Julian Moon, Raynar Hornsby. — Uma voz masculina chamou os nomes e Julian quase pulou de susto, virando-se como se estivesse pronto para se defender.
Contudo, ao olhar para a figura, o filho de Apolo reconheceu-o de imediato. Não por suas feições esculpidas ou seu cabelo impecável, mas por conta de seus olhos, tão antigos quanto a própria história. Ele segurava uma prancheta e usava roupas consideravelmente simples, uma calça e camisa de mangas longas. Por cima de tudo, um jaleco impecável se fazia presente. No bolso do jaleco, uma caneta de prata estava encaixada, e Jules percebeu um enfeite de cobra no objeto. Fez uma curta reverência pois, além de seu pai, aquele era o Deus o qual Julian tinha mais respeito e admiração. Esculápio pareceu sorrir com o ato. — Vocês dois, podem entrar. — Falou, chamando os semideuses com a mão.
Saindo da parte da entrada e passando por parte da Enfermaria, ambos foram direcionados à uma pequena sala privada. Todo o lugar era extremamente limpo e bem arrumado sendo, bem, um exemplo de higiene e recuperação — o filho de Apolo se perguntou se as filhas estariam por ali, cuidando de tudo. Era meio estranho pensar que Asclépio, aquele que concedeu sua bênção depois de ter salvado alguém, estava bem ali à sua frente. Mais estranho ainda pensar que o Deus era também filho de Apolo, além de guiar os outros Curandeiros.
Julian estava conhecendo um ídolo, mas permaneceu bem calmo. Era só pensar na situação de Rachel que seu foco voltava.
— Bem, do que vocês precisam? Vocês estão bem longe de casa. — Asclépio disse, puxando sua caneta para anotar algo em seu papel.
— É o nosso Oráculo, senhor. — Jules disse, puxando uma segunda caixa da maleta. Ali, havia protegido os frascos transparentes que Quíron lhe deu da melhor maneira possível, exibindo o dente de Drakon e os espinhos de Quimera para o seu patrono. — Apesar dela ser o Oráculo de Delfos mais recente, já faz anos que ela abriga o espírito. Mesmo com a experiência, Rachel está sofrendo mais do que nunca com as profecias. Precisamos de uma poção para ela.
Asclépio franziu a testa, pegando em mãos um dos frascos para examinar.
— Quíron está pedindo uma poção muito antiga, crianças. — O Deus se levantou, indo até um armário de apotecário com muitas gavetas. — Preciso que vocês protejam o templo enquanto eu trabalho. Veneza está cheia de monstros e eles não fazem distinção com seus alvos.
Como se o Universo estivesse mandando um sinal, toda a sala passou por um tremor e Asclépio suspirou.
— Se apressem, e eu serei o mais rápido possível.
Raynar já tinha ido antes de Julian, com uma rapidez que só se igualava à ventos. Apesar de não ser um guerreiro, havia passado por tantas missões que, de uma forma muito distorcida e ruim, era familiar com a sensação de adrenalina preenchendo o seu corpo. O que antes era um lugar de repouso e cura parecia um cenário de guerra, com metal retorcido, camas derrubadas e gritos de despero vindo de crianças e adultos. Tentando entender o que estava acontecendo, encontrou em seu campo de visão um quadrúpede de pelagem marrom, tão grande que mal se via o buraco que fizera para entrar no templo. Vamos lá, eu preciso mais do que isso, pensou consigo mesmo. Foi então que notou seu pescoço longo e, ao quase chegar na cabeça, desviou o olhar assustado.
— É uma Catóblepa! — Soou alarmado e preocupado ao mesmo tempo. — Não olhem diretamente nos seus olhos! — Mais um pouco, Julian teria encontrado a morte certa. Aquela criatura podia ser lenta, mas tinha uma carcaça resistente e um olhar de penitência que não podia ser revertido por curandeiros normais.
Deu graças aos Deuses por suas aulas de criaturas mitológicas no chalé de Atena.
Enquanto o filho de Zeus abriu espaço para uma rota de fuga, Julian começou a puxar quem não conseguia andar direito e estava à mercê do monstro, repetindo a instrução para os civis. Precisava pensar rápido, tentando bolar uma estratégia que fosse eficaz. Estavam num lugar apertado, com mortais correndo perigo, completamente destruído e cheio de cacos de vidro, e�� Calma, talvez aquela fosse a resposta. A Enfermaria estava cheia de metal e pedaços de espelho, refletindo a luz do lado de fora. A força da Catóblepa era seu olhar, mas aquela também era a sua fraqueza: se usassem isso contra o monstro, podiam obter uma vantagem.
Puxou uma bandeja retorcida que antes carregava gazes, sinalizando para a semideusa e o filho de Zeus, ambos tremendamente ocupados mantendo a criatura distraída — Moon iria fazer a sua parte para ajudar nisso. — Ei, mulinha, você não quer pegar um sol? — Fez aquilo mais para chamar a atenção do monstro, ouvindo seu bufar. Julian se iluminou imediatamente, direcionando seus raios para a sua frente, onde imaginava que estavam os olhos da mula.
O guincho de desaprovação foi suficiente para o filho de Apolo ter certeza que o plano tinha funcionado. Agora sim era uma distração digna, o alvo da fúria do monstro, que com certeza estava odiando ter que olhar diretamente para o Sol contra sua vontade. Além de ter usado a bandeja para dar a ideia aos outros semideuses, também redirecionava e aumentava os raios que saíam das mãos, causando pequenas explosões de brilho para cegar a Catóblepa por um momento, frustrando-a e impedindo-a de matar mais mortais — e eles mesmos, obviamente.
Tudo aconteceu rápido demais. Em um segundo, o monstro caminhava em sua direção, encurralando-o contra uma das camas derrubadas da Enfermaria. No outro, uma corda improvisada de lençóis tirava a atenção do quadrúpede de si, e a semideusa que os acompanhavam agiu de maneira veloz. Notou que havia encontrado um pequeno espelho, usando num dos olhos do bicho e passando o instrumento para Raynar, enviando a criatura de volta para o Tártaro com um gosto de seu próprio veneno.
O monstro se desfez em pó, e um suspiro de alívio coletivo pôde ser escutado.
— Vocês estão todos bem? — Jules perguntou, tentando limpar a poeira de suas roupas. Estavam tão bem quanto poderiam, vivos. Felizmente, sua maleta estava em boas condições e nada parecia quebrado, mas não parou para examinar seus pertences. Queria acreditar que tinham feito a diferença, mas tinha uma certa impressão de ter causado mais destruição do que ajudado de fato.
Às pressas, o Deus retornou com um frasco brilhante em mãos. Era tão visivelmente mágico e poderoso que Jules teve a impressão de nunca ter visto uma alquimia tão poderosa. — Vocês precisam ir, isso vai atrair mais criaturas. — Alertou, com certa preocupação na voz. — Tomem cuidado, semideuses, a situação não parece que vai melhorar.
Trocou olhares com a sua equipe, uma sinergia resultado dos anos árduos de treinamento no Acampamento, e pegou a poção em suas mãos. Enrolou-a em ataduras e colocou delicadamente em sua maleta, tentando ao máximo guardá-la à prova de chacoalhões.
Julian deveria ter trazido plástico bolha.
Precisava voltar ao Acampamento Meio Sangue a todo o custo, afinal, o Oráculo de Delfos precisava da poção. Quantos dias não ficou de vigia, observando seu estado e sem conseguir fazer nada em retorno? O Curandeiro estava sendo protegido pelos Semideuses, mas sua postura mudou assim que ouviu os gritos. Mais gritos, horríveis e que pediam por misericórdia, que com certeza o aterrorizariam por noites sem fim.
Sem hesitar por um segundo, seus pés o levaram para salvar quem podia, tirando os feridos do caminho da criatura. Em pouco tempo, ficou coberto de sangue que não era seu, mas isso era o menor dos seus problemas. Pela visão periférica, conseguia ver os amigos distraindo a serpente enquanto podiam, então se apressou para dar os reforços que precisavam.
A memória muscular entrou em ação, tão natural quanto respirar. Com a maleta presa ao lado do corpo, tinha as mãos livres para puxar o arco do esconderijo e alcançar uma flecha, tensionando a corda com a esquerda, protegida por uma luva de arqueiro. Manteve-se onde estava estranhamente sereno enquanto o mundo acabava, afinal, era ali que o seu talento de pensar rápido se mostrava. Ouvia os trovões e o barulho da batalha, mas suas íris estavam concentradas nas falhas das escamas da Ansfíbena.
Ouviu-se apenas o cortar do ar e um guincho, com a primeira flecha acertando a asa da serpente. Lembrava dos dias que foi atacado por Harpias fora do Acampamento: monstros que voavam eram um pouco mais chatos para pessoas de curto a médio alcance, mas para arqueiros? Se não fosse uma situação muito séria, estaria se divertindo ao encontrar falhas e prever a movimentação do bicho, lançando flechas certeiras em seus alvos alados.
Não era nada divertido, no entanto, ver seus amigos sendo mastigados por uma cobra gigante. Girou uma flecha em mãos, segurando-a pela ponta de metal e chamando pelo seu poder interior, sentindo a ponta esquentar muito mais do que o normal. Aquele era um mecanismo muito elegante para suas flechas especiais, iniciado através da sua manipulação solar: com seus cabelos ficando cada vez mais claros enquanto usava seus poderes, ficava mais parecido com o Apolo que sua mãe conhecera um dia.
O raio de sol era tão intenso que parecia fogo, e a flecha atingiu a Ansfíbena com um assovio. Ouvia o estalo da espada da semideusa que lutava consigo, fazendo mais estrago nas escamas da serpente. Repetiu então o processo, focando num ponto vital: um de seus olhos, para que morresse de uma vez.
A criatura urrou, jogando-se de volta para a água, tentando se proteger dos ataques dos semideuses. Suspirava assustado e arregalou os olhos ao ver Raynar se jogando no canal, quase pulando de susto com o barulho de um raio caindo a poucos metros dele.
Pronto, era só o que faltava.
Demorou tempo demais para que o filho de Zeus se erguesse da água, contudo, sentiu o peso saindo de seus ombros quando ouviu a breve ameaça. Ainda era Raynar, tão tempestuoso quanto os céus. — Pode deixar, grandão, você vai ficar novo em folha.
Não conseguia esquecer da destruição ao seu redor, de como o futuro parecia desesperador. Mantinha suas mãos firmes ao fazer o curativo no semideus e seus olhos atentos no caminho de volta, porém, algo tinha mudado. Não estavam seguros em lugar algum do mundo, nem no próprio Acampamento, sua querida casa.
Ele só esperava que a missão pudesse, de alguma forma, trazer algo positivo no meio de tanto perigo e tragédia.
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Olá pessoinhas, como vocês estão?? Eu finalmente consegui resolver todos os meus problemas e arranjei um tempinho para fazer o especial atrasado de Dia dos Namorados baseado neste post. Espero que gostem!! OBS: A fic se passa alguns anos depois dos eventos de Golden Wind.
Perfect Day
Giorno Giovanna x Leitora
Admiro o meu reflexo no espelho enquanto penteio os meus cabelos (C/c) e sorrio enquanto ouço a cidade já barulhenta mesmo com o dia apenas tendo começado há algumas horas.
Levantei minhas sobrancelhas, surpresa quando ouvi pequenas pedras na porta da minha varanda, mas logo sorri quando imaginei quem poderia ser. Caminhei até a porta dupla de vidro e as abri, sendo recebida por uma deliciosa brisa em contato com meu corpo e caminhei até a minha varanda, sorrindo quando vi ninguém menos que Giorno lá embaixo, que sorriu ao perceber minha presença.
Resolvi me apressar e vesti o vestido rosa bebê que havia comprado especialmente para ele e desci rapidamente as escadas do prédio, o encontrando no mesmo lugar de antes.
– Buongiorno, amore mio.
– Buongiorno!- Ele sorriu com o meu pequeno, mas nítido sotaque, e beijou a minha testa enquanto me entrega a minha flor favorita.- Obrigada, Gio!
– Não precisa agradecer.- Ele segurou a minha mão delicadamente.- Venha, espero que você ainda não tenha tomado café.
– Parece que eu adivinhei, pois justamente hoje eu não o fiz.
Ele assentiu e nós começamos a caminhar, conversando sobre qualquer tipo de assunto. Perguntei como estavam as coisas com a gangue, na qual ele apenas me falou o básico, não querendo aprofundar o assunto. Já ele me perguntou como estavam as coisas na faculdade, e eu apenas garanti que estava tudo bem apesar de que as coisas estavam um pouco mais puxadas por estarmos próximos das férias.
– Por favor tesoro, não se esqueça que você também deve descansar.- Ele colocou uma mecha de meu cabelo atrás da orelha e eu o olhei.
– Digo o mesmo para você, Gio! A cada vez que lhe vejo percebo suas olheiras cada vez mais profundas.
– Bem, ser chefe da gangue tem as suas desvantagens.- Ele sorriu minimamente.- Mas consegui tirar um dia de folga para poder ficar com você.
– Fico bastante feliz com isso, Gio! Eu confesso que estava com saudades de ficar a sós com você.
– Eu devo dizer o mesmo.
Ele levou a minha até os seus lábios e a beijou, fazendo minhas bochechas corarem enquanto um sorriso involuntário surgiu em meus lábios. Chegamos no café onde nos conhecemos e pedimos alguns bolinhos acompanhados de um delicioso café, que parecia muito mais convidativo com aquela manhã fria que estava aqui na Itália.
Assim que o nosso pedido chegou, Giorno acariciou a minha mão enquanto aproveitava o seu café e eu comia o doce bolo do meu sabor favorito, que foi apenas mais um elemento para melhorar a minha manhã.
– Tesoro, temos que nos apressar para não perdermos o nosso próximo passeio.- O loiro disse enquanto checava o seu relógio de pulso e eu o olhei curiosa após chamar um garçom para pedir a conta.
– Próximo passeio? Oh, confesso que agora estou curiosa com oque poderá ser!
– Não direi oque é no momento, mas garanto que você gostará!
Sorrio e assenti enquanto Giorno pega a conta das mãos do garçom e, depois de uma pequena discussão, ele acabou pagando tudo. Segurei mais uma vez a sua mão e ele nos guiou até uma parte da cidade, onde me surpreendi ao ver uma gôndola esperando por nós.
– Buongiorno signor Francesco.- Giorno se aproximou do gondoleiro que sorriu educadamente para nós.
– Buongiorno signor Giovanna.- O gondoleiro me ajudou a sentar no banco ao lado do meu namorado e, em seguida, começou a remar e a cantar uma música enquanto continuávamos o passeio.- A senhorita não parece ser daqui, estou correto?
– Eu venho do Brasil, estou morando aqui há apenas alguns meses!
– Oh, então posso crer que nunca andou de gôndola antes?
– Sim, nunca! Mas sempre tive curiosidade em experimentar esse passeio.- Notei que Giorno me olha com um sorriso carinhoso enquanto acaricia minha mão que estava apoiada em seu joelho.
– Ora, fico feliz em ser o seu primeiro gondoleiro signora! Prometo que você e o signor Giovanna adorarão o passeio.
– Confiamos em você, Francesco.
Giorno disse com um pequeno sorriso e vi que o senhor pareceu feliz com aquele voto de confiança que o loiro havia dado para ele que, cá entre nós, era considerado realmente uma grande conquista! Passamos por alguns canais da cidade e até nos encontramos com outros casais que haviam tido a mesma ideia de como aproveitar com a pessoa amada, com os amigos ou com algum familiar!
– Espero que tenham gostado do passeio!- Francesco disse enquanto parava o barco. Giorno saiu primeiro e estendeu a mão em minha direção, na qual eu segurei para evitar cair naquela água.
– Nós adoramos, muito obrigada!- Digo e seguro no braço do meu namorado que apenas fez um aceno com a cabeça na direção do gondoleiro que se despediu educadamente antes de ir embora.- Pra onde iremos agora?
Ele disse que era surpresa antes de segurar a minha mão e nos levar até uma limousine que eu nem havia notado que estava ali. Fomos para o museu e ficamos admirando as obras de arte enquanto Giorno me contava a história de cada uma delas, me deixando impressionada com o quanto ele sabia sobre todas elas. Depois dali, aproveitamos para tomar um delicioso sorvete e caminharmos no parque, admirando e aproveitando o clima de romance que dominava toda a cidade no Dia dos Namorados.
Até que, quando anoiteceu, Giorno me levou para um dos, senão o mais caro, restaurante que eu havia ouvido falar! Me sentia pequena quando entramos no local que tinha vários móveis banhados em ouro e até um show do que parecia ser música clássica havia ali.
– Meu Deus Gio… Não precisava me trazer aqui!- Digo surpresa enquanto ele empurra a minha cadeira cavalheiramente antes de se sentar na que estava na minha frente.
– Não precisava, mas eu quis. Quero que o nosso dia seja especial tesoro.
Ele colocou sua mão por cima da mesa e eu a acariciei enquanto me espantava com o quão áspera ela parecia em comparação com a minha. Assim que o garçom veio a nossa mesa, Giorno pediu um vinho na qual degustamos enquanto conversávamos sobre a beleza do local e sobre os passeios anteriores.
Logo o nosso pedido chegou: Um delicioso Spaghetti. Giorno fazia questão de, de vez em quando, enrolar o macarrão em seu garfo e estendê-lo em minha direção, achando graça com o quão envergonhada eu ficava com alguns olhares em nossa direção.
– Vamos amore mio, coma.
– Gio… Eu tenho o meu próprio garfo…- Digo enquanto brinco com meus dedos em meu colo.
– Não precisa ter vergonha, apenas preste atenção em mim.
Como se sua voz tivesse um poder sobre o meu corpo, apenas o encarei e suspirei antes de entrar na sua onda e experimentar o macarrão, o fazendo sorrir por eu ter entrado na sua pequena brincadeira.
Fiz o mesmo com ele, que deu uma pequena risada e aceitou de bom grado a comida. Ficamos assim até eu comentar sobre a bela vista que nos era presenteada por estarmos na mesa ao lado da janela, dando para ver todas as luzes da cidade.
– Essa vista é realmente bela…
– Sim, é a coisa mais linda e preciosa que meus olhos já captaram.
Me viro em sua direção com um sorriso, e sinto minhas bochechas pegando fogo quando noto seu olhar intenso sobre mim enquanto bebia o seu vinho. Como que com apenas aquilo eu me sinto extremamente vulnerável e totalmente moldável em suas mãos?!
⸺☆⸺
– Obrigada pelo passeio Gio, hoje foi simplesmente um dos melhores dias da minha vida!- Digo enquanto ficamos em frente ao portão do meu prédio, e notei que Giorno não conseguia deixar de sorrir.
– Fico feliz por você ter gostado tesoro. Eu planejei tudo com cuidado para que fosse especial para nós.
– Você sabe que eu também ficaria feliz se a gente simplesmente tivesse ficado em casa vendo algum filme, não é?- Apoio minhas mãos em seu peitoral e ele abraçou a minha cintura.- Oque me importa é estar com você.
Arregalei levemente os olhos quando, pela primeira vez, conseguir ver suas bochechas coradas que ele tentou disfarçar olhando para o lado.
Segurei o seu rosto e dei um beijo apaixonado em seus lábios, na qual ele correspondeu na mesma intensidade. Sua mão acariciou as minhas costas e eu brinquei com sua trança, arrancando uma risada baixa sua.
– Você não… Gostaria de ficar um pouco mais comigo?- Sinto minhas bochechas mais uma vez quentes e vi que isso o fez sorrir.- Isso só fecharia o nosso dia com chave de ouro!
– Tudo bem, oque eu não faço por você?
Bati palminhas alegre e segurei o seu pulso enquanto o puxava junto comigo para o meu quarto, animada para ficar ao seu lado enquanto assistimos algum filme! Assim que chegamos, me desculpei pela bagunça e retirei algumas joias e objetos de cima da minha cama, aproveitando que meu namorado havia ido para a cozinha.
Peguei uma roupa que ele sempre usava quando vinha dormir comigo e a coloquei na cama antes de pegar meu baby doll e ir para o banheiro para tomar um banho quente antes de ficar nos braços do meu namorado.
Demorei alguns minutos no banho e sorri quando dei de cara com meu namorado usando o moletom rosa claro com algumas estampas de joaninha que eu havia dado de presente de aniversário para ele junto com uma regata da mesma cor. Me joguei ao seu lado na cama e enchi o seu rosto de beijos e ele para retribuir começou a acariciar a minha cintura.
– Ti amo, tesoro.- Ele sussurrou quando eu parei de beijá-lo e fiquei observando seus lindos olhos verdes, que me lembravam belas esmeraldas.
– Eu também te amo, amore mio.
Ele sorriu com o meu sotaque e segurou a minha nuca enquanto me puxava para mais um beijo antes do seu filme favorito começar a passar na televisão, oque o fez sorrir enquanto me abraçava contra o seu corpo.
– Gio, obrigada mais uma vez por hoje!
– Você não precisa me agradecer tesoro. Mas me sinto realizado ao ver que você realmente gostou tanto quanto eu.
Dei mais um selinho nele e me aconcheguei em seu peito, desenhando vários círculos aleatórios enquanto de vez em quando ouvia seus comentários sobre algumas cenas do filme.
No entanto, ouvir a sua voz calma e melodiosa me fez fechar os olhos e me aconchegar mais nele. Sorri quando a última coisa que senti antes de adormecer foi os lábios de Giorno em minha cabeça enquanto ele me faz um cafuné, me ajudando a pegar no sono mais rápido.
THE END.
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escuta aí baixinho:
um dia eu volto.
se o mundo queima às 6h de uma segunda-feira
e eu sinto a tua falta
mas respiro fundo
porque eu preciso me encontrar
e contigo eu só sabia esquecer de mim.
se Plutão não é mais considerado planeta
e eu sou que nem Plutão
sendo anulada em você.
se parecia tão pesado pertencer
e eu só sei fugir
como os refugiados da Síria.
se a Síria não tem paz e nem eu
e o mundo engole a gente e depois cospe
e nesse engole-cospe
a gente se desprendeu.
se ir ao céu contigo foi bonito
mas desacelerar e voltar
também tinha de ser.
se eu não acredito em outras vidas
mas nem que seja em uma delas
eu sei que eu volto.
se azul é a cor que eu mais gosto
e eu te expliquei que é porque remete algo grande
e que eu sou feita de tons de azul
quando talvez o azul que trago em mim
seja o blue bird do Bukowski.
se tu me falou que a vida é muito longa pra dar adeus
e que um dia a gente se reencontra
e eu quis tanto acreditar que sim.
se o cometa Halley demora
mas sempre volta
e eu te digo que eu volto também.
se o mundo é cheio de rotas de fugas
e numa delas eu caio em você.
se eu gostar da queda
e ficar até ter que ir outra vez
como o Halley.
se eu te canto Rubel
e tu repete pra mim que
we’ll float around and hang out on
clouds then we’ll come down
e eu rio porque sei que isso pode ser um ciclo vicioso.
se aqui não chove
e naquele vilarejo do noroeste da Índia
o céu não para de chorar
e talvez as lágrimas que eu não derramei
estejam perdidas por lá.
se a gente ainda não foi à Itália
e não bebemos vinho numa gôndola.
se em outra dimensão eu não precisei ir
mas ainda assim em outra tu nem chegou
então eu prefiro essa.
se eu sinto que não acabamos por aqui
porque há ligações que quebram o esquecimento contínuo.
se assim como na minha música favorita
tô encontrando em minha vida um canto só pra você.
se eu procuro por paz
mas tudo que eu quero é me armar e ir à guerra com você.
se a nossa colisão foi forte e assustadora
e eu te digo que esse tempo longe pode ser só o nosso big bang
formando algo bonito pra nós.
se i do keep a date with you
um dia eu volto
só não sei quando
mas eu volto.
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Evento no restaurante Lá Gôndola em Londrina sobre mercado livre de energia elétrica!!!
https://clauperoficial.blogspot.com/2024/06/o-glamour-tomou-conta-no-restaurante-la.html
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Vinícola Garibaldi apresenta o Granja União Merlot Rosé
Outono traz o primeiro vinho rosé da safra 2024 da marca, que chega em edição especial às gôndolas
Outono traz o primeiro vinho rosé da safra 2024 da marca, que chega em edição especial às gôndolas A edição, chamada Granja União Outono Merlot Rosé, integra a coleção 4 Estações que, além de ressaltar produtos para cada um dos quatro movimentos do clima, dialoga com o mais recente passeio no complexo enoturístico da cooperativa. Nele, o visitante conhece a influência das estações sobre as…
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Dias 11 a 23
Eu sei, já não escrevo aqui há séculos, mas a vontade tem sido pouca e este já é o segundo rascunho que faço - o primeiro já estava longo e perdi-o totalmente por problemas de wifi. Portanto, um disclaimer - este não vai sair tão bem como a sua primeira versão, mais que não seja pela irritação inerente a ter perdido tudo.
Dizia qualquer coisa como aqui vai um esforço à memória a médio prazo para vos descrever as aventuras da 2ª parte da viagem continental no Oeste dos EUA mas agora será um esforço também à memória a curto prazo do que tinha para lá escrito - um esforço inteiramente dedicado aos 4 fiéis leitores que pediram insistentemente mais um post, este é para vocês (vocês sabem quem são).
O Hawaii ficará para um último post, escrito pelo Kiko, que está a dormir e não pode dizer que não concorda.
LAS VEGAS
Vegas, o que dizer deste parque de diversões para adultos no meio do deserto?
É que é mesmo isso, nada faz adivinhar depois de andar quilómetros e quilómetros desde o Zion até Vegas, em que o cenário é uma auto-estrada com uma faixa única em cada sentido e deserto árido à volta, que exista, de repente, uma cidade daquele nível ali.
Assim do nada, começam fileiras de resorts interligados (e por resorts entenda-se hotel-casino-centro comercial-sala de espectáculos tudo do mesmo espaço), néons, luzes, réplicas miniaturas da Estátua da Liberdade, da Torre Eiffel e dos canais de Veneza com a suas gôndolas, fontes dançantes, rodas-gigantes, cartazes a anunciar concertos, espectáculos, promoções, the world's best mind reader (come find out and be amazed), clubes de strip, palmeiras, multidões, enfim, uma verdadeira loucura.
Vegas é verdadeiramente uma cidade de extravagância e opulência que não deixa ninguém indiferente - you either love it or you hate it.
E é incrível como os filmes nos deixam ideias tão exactas do que se passa lá dentro: o gingão com uma babe de cada lado a pedir que lhe soprem os dados para dar sorte, a amizade transitória entre apostadores e com o dealer se o jogo tiver a correr bem, a intensidade do ambiente em mesas de blackjack e poker com high bids, a população maioritariamente feminina, obesa, de meia-idade que habita a zona das slot machines que enquanto seguram o cigarro numa mão, a outra toca insistentemente no botão de forma passiva sem acreditar muito num destino de fortuna, a free-booze enquanto jogas, as massajadoras ambulantes que prolongam o bem-estar de quem está a jogar, winner winner chicken dinner. Enfim um ambiente contagiante que te impulsiona a jogar e a ficar com um saldo negativo de 60 paus (o Kiko muito surpreendido com o azar, eu preocupada cada vez que ele punha outra nota de 20, a conclusão que com tanta sorte ao amor, era impossível termos no jogo também).
Assim em modo highlights de Vegas:
Embarrassed to say it mas ficamos no Trump International, onde conseguimos um upgrade grátis para um quarto num piso mais alto com vista para toda a strip porque o ciganinho conseguiu rejeitar dois quartos prévios alegando um cheiro esquisito.
Jantámos no Hells Kitchen - parte II do meu presente de 32 anos para o Kiko, arranjada à pressão depois da reacção à viagem de helicópetro- e tenho a dizer que belíssimo bife Wellington tava uma verdadeira delícia. No entanto, é capaz de ter sido o restaurante com pior acústica de sempre que já fomos, às tantas desistimos de falar um com o outro tal era o barulho dos outros, para poupar as nossas gargantas - ai ai Gordon isto não passava no Kitchen Nightmares.
Fomos ver o 69º espectáculo da residência da Katy Perry em Las Vegas, não porque somos particularmente fãs mas porque os bilhetes para a Adele eram 500 dólares. E foi um espectáculo muito divertido, ela é super engraçada, meio quirky e interage imenso com o público e sempre que fazia cenas estranhas dizia "think, you could be at Adele's right now"
Na cidade do pecado e do vale-tudo, na qual existe um restaurante que à entrada tem uma balança porque as pessoas com mais de 156 kg comem sem pagar e tem um cartaz que orgulhosamente diz que já morreram pessoas ali de enfarte durante a refeição, não há como não admirar os contrastes de me ter sido pedido o BI quando pedi um sugar free redbull num bar (para combater a falta de cafeína do café americano deslavado, volta Nespressoo).
DEATH VALLEY NATIONAL PARK
Acho que o nome diz tudo, mas assim como pedaços de trívia para essas mentes curiosas tenho a oferecer que foi o sítio do mundo onde se registou a temperatura mais alta de sempre (56.7º) e que é o sítio mais seco da América do Norte.
Uma pesquisa rápida do google sobre o Death Valley sugere: can you survive in Death Valley? for how long can you survive in DV? how many deaths does DV have? and so on.
Nós até tivemos sorte que no dia em que visitámos estavam uns míseros 42º, completamente suportável, ainda que parecia que levávamos como que um estalo de bafo cada vez que saíamos do nosso carro confortavelmente condicionado para visitar.
São quilómetros e quilómetros em que não se vê vivalma e em que não existe qualquer sinal de rede. Ainda assim é duma incontornável beleza natural e ficámos contentes de adicioná-lo ao repertório de parques naturais que vimos em western USA, todos tão diferentes e todos tão incrivelmente bonitos.
Conseguem sentir o calor pelo vídeo?
Como o limite de 30 fotografias e 1 vídeo por publicação atingido e com receio de perder tudo novamente, publico já este e segue no post seguinte a continuação deste.
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Com medo de acordar as gôndolas, o levantador de pesos (@Libido em dia) comia vírgulas empapuçadas de uma leguminosa que crescia pequenos narizes pontiagudos. Eu não sabia direito o que dizer, ou melhor, falhar em representatividades sociais (sovinas) e fumava um atrás do outro tentando parar por Deus de aliterar. O dry-fit molhadasso atendia a minha baixa expectativa em causar algum tipo de dano (a seringa e o dano feito), feitio este que nunca me abandonou, ainda que eu tivesse ganho em peso a idade que assomei, ou ganho em idade você entendeu muito bem o que eu quero dizer. Dano visual e colateral no dos outros, não sei se fui claro. A clareza é um sofisma dos amantes venéreos (Amarantes Venéreos, me segurei) da perplexidade tóxica dos adolescentes, açúcar-sintetizados, se não me falha a memória (ela insiste em não fazê-lo) desde que eu parei com a droga sugar blues, em causar um showmício de seus horrores privados assim em público, como quem dissesse algo importante ou imperdível para um público pagante de sei lá quantas almas, quantas quiméricas pocilgas da subjetividade monstro dos dias atuais. Essa vulgaridade em cometer as mimetizações mais simiescas, um palavrão invólucro que se passa por algo fogo-fátuo faustoso (o fumo insistente) fazendo seu efeito deprê na percepção do leitor aditivado, calmo e comum. Normalidade-cão. Um leito de morte precário, um nascedouro de crises da consciência disruptiva e uma puta saudade de quando o mundo era mais tétrico, talvez, menos quântico, muito menos perpassado por processos patológicos patrocinados pelo conluio Big Tech meets Big Pharma e so on e so on e so on .
CATATAU é uma chatice que só. Pura invencionice dos drogados com a letra e a prosódia e enfim estude pra passar no ENEM do Concurso Público e enfim , não tenho muito o que dizer além do óbvio, aquém dos óbitos, em dia com alguma sem-vergonhice puída, meio druída, aquele clipping de atmosphere na cuca.
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Coca-Cola lança sabor inspirado no de League of Legends
A Coca-Cola se uniu à Riot Games, desenvolvedora do game League of Legends, para desenvolver o sabor Ultimate Sem Açúcar. O título que nomeia a edição limitada relembra ao temido “ult”, comumente a habilidade mais poderosa de cada campeão disponível no game, e traz consigo uma série de ativações e recompensas que podem ser desbloqueadas pelos jogadores.
A referência ao ápice evolutivo dos personagens do game também encontra espaço nas embalagens do novo sabor, que unem o logo da Coca-Cola ao brasão Ultimate personalizado com a energia do brilho Hextech azul mágico, destacado no mix entre preto e dourado que dá tom ao design.
De volta ao contexto do game, a parceria possibilita a conquista de emotes Ultimate de edição limitada por meio de uma série de missões que envolvem competências determinantes em uma partida de League of Legends, como o número de assistências e a quantidade de ouro obtida por cada campeão.
Além disso, os jogadores serão transportados para o Hub de Coca-Cola Creations, cenário único das experiências digitais exclusivas da linha, escaneando o código QR em uma garrafa ou lata Ultimate Sem Açúcar. Por lá, os participantes encontrarão o Ultimate Emote Generator, um filtro para compartilhamento nas redes sociais que possibilita aos jogadores se verem no estilo dos emotes do League of Legends.
No final deste mês, outra experiência digital personalizável será adicionada ao Coca-Cola Creations Hub, permitindo que os jogadores se vejam em seu avatar Ultimate. Para isso, basta tirar uma selfie e se transformar em heróis de jogos cinematográficos.
Empolgada com a nova criação, Oana Vlad, diretora sênior de estratégia global na The Coca-Cola Company, destaca que a parceria com a Riot Games aprimora a plataforma da Coca-Cola Creations com um novo sabor que reforça a missão de colocar fãs e jogadores na vanguarda criativa da marca.
A Coca-Cola Ultimate Sem Açúcar estará disponível a partir do dia 20 de junho em plataformas online e chega às gôndolas a partir de julho. O produto poderá ser encontrado em mercados selecionados na América Latina, Estados Unidos, Canadá, China, Coreia do Sul e África, e segue o lançamento anual da primeira Coca-Cola Creation, Coca-Cola Move.
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Allegro insopportabile
18:35 é a mais bela cor de Veneza. Nem um minuto a mais, nem um minuto a menos para contemplar aquele irreprodutível azul.
18:38 um fulminante vaporetto bêbado divide nossa gôndola ao meio.
18:42 irrespirantes, escalamos a arquitetura palazzina feito ratos.
22:13 ao naufragar no poema-canal, eu cogitaria todo um novo mundo de formas: Basta um só verso-rebocador belíssimo para empurrar outros vinte paquidermes.
9:10 à janela da chambre venitiènne penso alto, Não sei por que falam tão mal das águas fétidas de Veneza, deviam elas também ser patrimônio da humanidade por abrigarem no fundo de um lodaçal ticiano as bactérias descendentes da microbiota intestinal de Vivaldi. A ruminar um tiramisù, você não dá ouvidos a minhas considerações sentimentais. Vou tomar meu décimo banho e coloco La caccia para ouvirmos.
l
maira
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