#fora o atendimento que é maravilhoso
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Aqui estou eu, sentada na sala de espera do consultório médico. Chegando quase atrasada, o que não seria novidade, pois faço isso há um bom tempo em minha vida…
Na recepção, há duas moças esperando atendimento e duas atendendo, informo que tenho a bendita (?!) consulta e elas pedem que eu aguarde a liberação para pegar o elevador e subir até a sala de atendimento.
Enquanto espero, estou vendo sobre o empreendimento que quero comprar para futuro próximo, em segredo, será a maior loucura financeira, pensada mas sem o valor total de início, para poder ter um lugar para mim. É um empreendimento na planta que sairá em 2025, de estilo neoclássico, um diferenciado de quase 102m2 com jacuzzi para poder utilizar os meus produtos quando eu quiser. Sobre os produtos, é que eu sou empresária do ramo cosmético, mas esse não é o foco aqui; então seria maravilhoso ter meu cantinho como sempre sonhei.
Já mudei meus pensamentos umas três vezes mas minha intuição diz para seguir conforme meus sonhos, conforme eu sinto que irá dar certo, talvez seja aquele sonho para chorar no travesseiro e pedir ao universo ou o no que acredito para me dar forças. Não será de frente ao mar, mas como eu pensei, acho que sempre fui fora dos padrões nos quesitos imaginar minha casa, meu apartamento, pois sempre fui meio nômade e vivia me mudando na adolescência.
A recepção continua enchendo de pessoas para outros médicos, já há seis pessoas, duas me encarando, e a recepcionista acaba de informar que posso subir para o atendimento. “As recém chegas” sobem junto comigo. Param no mesmo andar e vão para o consultório da esquerda, dessa vez eu nao espero o doutor me chamar na porta e já vou entrando enquanto ele coloca o jaleco.
Ele me insiste trocentas vezes que eu sou nova demais para “estragar” a minha vida, que não poderia ser mãe na minha idade e etc, me convencendo que o DIU é a melhor escolha que ele me oferece, DESCONSIDERANDO, totalmente a minha vontade.
Não gostei de ser atendida, espero que tenha sido a última vez dos sete anos sendo atendida por ele.
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SEQÜÊNCIA 4-A ILHA DO PESCADOR
Terceira parada: Ilha de Maraípe
Coloquei o cardigan ainda no barco. O céu no horizonte afugentando as nuvens vermelho-róseas, indicava queda de temperatura para logo mais. A noite prometia ser de vinho e fondue. Na internet o perfil da ilha era parco. Diferente de Maricá ... nem contava com uma localização no mapa:
“Rochedos como o litoral da Espanha, emolduram um maravilhoso pôr-do-sol à beira do penhasco, de cujo mirante se observa o vôo das aves num mergulho inesquecível sobre o oceano. O lugar é convidativo para os amantes, mas qualquer um pode se entregar à natureza. Ali, ela é mais selvagem, com ventos acima de 70 km/h, pedindo um bom agasalho. E o mar ao redor pairando entre as encostas é de um azul translúcido, que recobre as ondas agitadas, salvaguardando os surfistas, os jet-skis, e as lanchas em alto-mar. Banhistas se refrescam nas águas próximas à orla, ou se protegem em guarda-sóis dos ataques do sol, enquanto outros, estendem-se na areia achando-o mesmo convidativo”.
Atrativo, pensei. Agora me sentia frustrado porque era tarde do dia - já o correr das cinco horas -, e a subida era impossível. Já-já o escuro se abateria sobre nós, e só sombras iluminariam o nosso caminho. Embicamos numa enseada. A praia ficava atrás de um corredor de pedras que formavam um forte adentrando o mar. Por ali, só albatrozes, petréis, atobás e, ao longe, gaivotas. O vento açoitava. Algum tempo de caminhada nos levaria até a arrebentação, aonde estourava a ressaca, e dali já se avistava o primeiro rastro da praia. Paramos à pé, no caminho, para gozarmos na pele dos respingos de arrepio da água gelada do oceano, e aproveitar a vista, que era encantadora. Atrás de nós, um enorme paredão se erguia constituído de rochas calcárias, circundado no alto por uma grade protetora, que não parecia longe das nuvens. Devia ser o fragmento descrito no guia de viagens. A partir da outra face, a montanha dava acesso à subida. A partir, certamente, de uma trilha bem escalonada. A comparação com a Espanha fora de fato demasiada. Puro marketing: não era tão belo assim, nem tão alto. Isso compensava minha frustração de não ter chegado a tempo de escalá-lo. Certamente não perderia um espetáculo tão formidável assim, como o descrito no "panfleto". Mas, mesmo assim, devia ser interessante.
Já saciados, seguimos até um trecho de areia onde os últimos retardatários recolhiam suas tralhas de banho, com o avançar do crepúsculo. Seis horas já seria noite. Cerrada. Nos acomodamos num quiosque que também encerrava seu atendimento, servindo apenas os últimos pedidos. A comidaria já estava encerrada. Exceto o pastel. Queria comer frutos do mar: um camarão, dos grandes. Comi pastel. Pedi uma latinha de refrigerante. Tomaria até uma cerveja hoje, se pudesse. E não era de beber. Escutamos uma batucada animada, longe, e um vozerio. Olhamos pra lá. Parecia que a praia toda tinha se deslocado naquela direção. Sequer precisamos especular aonde iríamos. Sem mais demoras, nos levantamos, pagamos o que devíamos, e atravessamos a distância que nos separava daquele centro nervoso.
Cadeiras espalhadas, pessoas em pé. A maioria. No centro, apenas um palco: um tapume de ripas de madeira. Os tocadores todos vestidos de branco. O povaréu dançando e pulando. Uma choupana na esteira verde da grama convidava a animar a farra com um chopp gelado, servido em copos de plástico, e um petisco de mariscos, à base de calamaris, camarões e tainhas fritas. Os camarões! Salgados também eram vendidos. Tochas sopradas ao vento, no alto dos bambus, aqui e ali, fincados na areia pesada, logo mais contorcionariam o fogo, atiço, a flambar o querosene, que nos fustigaria os olhos com sua fumaça preta.
Apesar da vontade, bebida alcoólica não nos era permitido no translado. O capitão reforçava. Quase todos, nos ressentíamos disso. Especialmente agora. Naquele ambiente era convidativo.
Desde a chegada, seguíamos juntos, todos, para não nos perdermos na volta. Entre a choupana e um resguardo debaixo duma árvore, fizemos nossa parada, depois de encomendarmos uns comes e bebes. O mar trazia uma maresia de algas marinhas, entranhando em nossas narinas, capaz de guardar na memória uma imagem sinestésica daquele lugar.
A ilha ficava de frente para o mar aberto, diferente de Maricá, que ficava do lado oposto. Melhor para os surfistas, que faziam dessa ovação de ondas turbulentas, um desafio instigante dentro dos arrabaldes de outros arquipélagos mais longínquos dali.
Envoltos em contentamento, alguns de nós, sem resistir chacoalharam os quadris. Todo o rebolado embalado num sorriso. Um moleque atravessou correndo, no meio de nós, carregando uma ventarola. Por pouco não roubamos um pouco de sua cabeleira, embalando um carinho. Era um negrinho. Julinha, a criança de 6, surtou. Queria uma também. A mãe foi buscar. O vendedor já lá ia embora. Tiramos os sapatos para sentir nos pés a areia. Que estupor! Esta, debaixo, branca e fofa; no mar, à beira, batida e úmida.
Aos poucos, foram chegando nossos pedidos. Era um servente que trazia. Boné, bermuda gritante, estampada, e blusa branca. Mané, seu nome. Irreverente e traquina. Fazia embaixadas, e corte às moçoilas presentes, entre um serviço e outro. Enquanto comíamos, lambíamos nossos dedos gordurosos; enfastiados dos pastéis, sem deixarmos, contudo, de saborear os acepipes. Um repique num assalto rebombou nas alturas, entoando um samba. Várias paradinhas entrecortaram ministradas por um menestrel. De longe, o momento me fez lembrar uma ilha da fantasia. Tomadas as devidas proporções. Não tínhamos a comitiva, as miçangas multicoloridas, o vestuário havaiano típico, o ritual cerimonioso das danças, e barcarolas que se lançavam ao mar, mas tudo em Maraípe lembrava uma celebração. Faltavam os fogos de artifício (ri comigo mesmo).
Agora lamentava não ter passado todo o dia. Um mergulho no mar seria refastelador. Devia ter a hora fora da ressaca, longe das ondas tão bravias. Surfar estava fora de cogitação pra mim. Jamais tentara, ou tivera oportunidade. No fundo não era um hobbie apreciado. Apenas trataria de vigiar a paisagem, cuidando de esmiuçá-la a partir de algumas fotos, estudadas em pontos estratégicos, como o do próprio mirante “espanhol”. Até aqui, só me contentara com o tímido poente sol, capturado atrás do espocar fustigante das águas, na altura dos contrafortes do mar, de quando beiramos o forte.
Fiz uma “tomada” do quiosque contra o mar aberto, na réstia de luz poente, dourada, que abrigava a ilha. Trabalhei aumentando o tempo de exposição. Cravei o tripé na areia, até então engavetado no pano de proteção, e acionei o modo disparador, para evitar qualquer tremor ao disparar a foto. Aumentando também o ISO em até 100 para conseguir assim condições mais estáveis, e uma imagem mais profissional e criativa, sem manchas ou distorções. A festança também mereceu registro. Com direito a zoom para Mané.
A hora, e meia, passou. Mais pra frente - soubemos - ainda haveria alguma cantoria na frente dos postigos das choças dos ilhéus, que recebiam para pouso, amiúde, os turistas perenes. Violão e gaita entoavam o repertório notívago dos consortes cantantes e dos cantadores, até que a madrugada os vinha visitar.
Agora chegara a hora de voltarmos. A banda já se recolhera. A multidão se dispersara. De sobra, só alguns fanfarrões. Trôpegos. Embebida toda a consciência em álcool. Receosos dos seres enervantes ou periculosos embutidos sob a areia à luz do luar, calçamos de pronto nossos sapatos. Não sem a admoestação do Capitão: este precaveu-nos contra as aflitivas coceiras causadas pelos bichos-de-pé. Seguimos uma trilha de espaçados toscos troncos de madeira, que outrora desvalidos de sua utilidade, sustentavam agora um após o outro um cordame de lâmpadas acesas passando pelo mesmo caminho que viéramos. Essa espectral aura de iluminação, quase insuficiente no meio da noite, nos guiou afortunadamente até os pés da embarcação. Os quarenta e cinco minutos de ida cederam a meros trinta de volta - agora subtraída a contemplação da ida no forte. Sentíamos falta dos nossos casacos. A ventania era próxima à polar, àquela altura, perto das oito e meia da noite. E ainda pioraria com o despencar da escuridão. Não imagino a quantos graus chegaria nessa invernada. Éramos os únicos nesse frio. Os remanescentes de navios ancorados na enseada estavam adormecidos à sombra da distante vindoura manhã, à espera de tempo limpo ... condição ideal para o embarque de passageiros. Os veleiros, particularmente, podiam varar por dias a fio acomodados na cena fustigante da paisagem na expectativa de serem liberados para a navegação entre as ilhas da redondeza.
Não fora imprevidência do Capitão. A marinha previra uma mudança abrupta das correntes de vento em nossa rota, atingindo em cheio Cabo Coral, nosso próximo destino, a partir das cercanias de Maraípe, e vingando à altura do nosso interregno naquela ilha, com probabilidades altas de vir a se estender, sem clemência, durante todo o período noturno. Uma porção da costa mais além seria atingida num raio de 500 km. Insistir em prosseguir seria pior, claro. As condições instáveis não aconselhavam arriscar. Então porque zarparmos em pleno início de noite, estando em terra firme, e podendo nos abrigarmos para esperar amainar o vento? Era só uma questão de arrumarmos abrigo temporário. A ilha deveria oferecer algum socorro. Não éramos náufragos em uma ilha deserta, mas turistas de passagem, a quem caberia acolhimento em caso de necessidade. O Capitão ponderou. Reconheceu a medida salutar de pernoitar na ilha. Mas, não acedeu. As obrigações de horários, e os contratempos que teríamos que enfrentar não justificavam o atraso. Segundo ele, fosse por questões de expensas de estadia já pagas, fosse por questões de nova reserva, fosse por questões de novo plano de navegação, fosse por perda da programação do primeiro dia, fosse por precisarmos trocar de roupa - eu, de fato, ansiava por um bom banho ... tudo isso, fora crucial para a decisão do Capitão. Tínhamos que partir. Melhor o enfrentamento do perigo do que as inevitáveis incertezas. Além do mais tínhamos o Capitão, cuja experiência contava um bocado. Tínhamos que confiar nele. Para ele, essa não seria, certamente, uma ameaça maior do que já enfrentara várias vezes antes na vida; de qualquer forma, também não merecia sua desconsideração.
Estando a apenas duas horas de Maraípe, em condições normais, Cabo Coral praticamente estava a um passo. E, pensando do ponto de vista ainda do Capitão, nossa fuga de Maraípe, à revelia de um bom senso, desde o retorno da praia, era imperativa. Não soava como irresponsabilidade, absurdo, ou peraltice a ser desencorajada. Estávamos todos no mesmo barco. Cabia a nós o cumprimento da sentença: fechar com o Capitão e cruzar os dedos.
Dessa vez o sino não soou. Cobertores e mantas nos foram cedidos. Também tivemos acesso a nossas roupas de frio no porão. Coletes salva-vidas nos foram distribuídos e os vestimos. A popa ficava desguarnecida contra o vento. Mas, a embarcação era dotada internamente de compartimento isolado, com porta de trava de segurança, e paredes internas de vidro, próprias para observação. O frio não seria problema. Nos amontoamos ali, como pudemos.
De sua cabine, o Capitão manobrou cauteloso por entre os outros barcos, graças à lua cheia e os faróis, sob o céu límpido. As nuvens pálidas, acossadas por Zéfiro, não pareciam conferir ao tempo, um evento de tempestade. Apenas um deslocamento de massa de ar fria seca do sul do continente nas imediações de Cabo Coral, com repercussões na amplitude térmica local próxima, agravada no encontro com o mar.
Muito me admirou no Farol, o dia atípico de inverno, bem quente, em pleno junho, quando vimos as baleias. Tanto quanto o forno em Maricá, onde só um microclima muito peculiar explicaria tamanha crestação. E, agora esse viés polar de Maraípe! Espantoso diante dessas peculiaridades climáticas as poucas horas que separavam Maraípe de suas vizinhas, o Farol e Maricá: três horas, da primeira; e, apenas uma hora, da segunda. Pelo jeito, os revezes da natureza, ao contrário de seu caráter peremptório, faziam parte do panorama de surpresas que nos afetariam em nosso translado. Isso tornava o prisma pelo qual olhávamos o clima algo inusitado e multifacetado.
Esquecemos a enseada para trás. Ao entroncamento de suas águas ainda relativamente tranqüilas com as do mar aberto houve um primeiro aprumo na tentativa de estabilizar a embarcação, e avançar até tanto quanto possível pra longe do litoral. E, assim, evitarmos sermos lançados contra as pedras do forte. A correnteza ali era bem mais traiçoeira, podendo causar de sérias avarias a naufrágios súbitos.
A façanha não era fácil, do outro lado estavam os contrafortes, contra os quais também poderíamos ser lançados. Era uma faixa estreita de mar, bem no meio, que devíamos atravessar, incólumes às grandes ondas. Havia o risco de ao transpô-las, virarem o barco. Ou, ao "quebrá-las", rebentarem sobre nós. Espatifando-nos. Tínhamos que esperar pelo pior. E rezar pela superação. O medo e a angústia despontaram em nós por um segundo. Éramos escravos da contingência, à beira da fatalidade. Num dado momento, sentimos um puxão. A forte correnteza tinha nos levado bem pra beira duma precipitação às raias do forte. Estávamos sendo dragados por um redemoinho e, dali, seríamos jogados pra junto das pedras.
Os motores foram acionados a todo vapor. Era em vão esboçar um leme. Começamos a rodopiar. Ainda estávamos à deriva da primeira espiral, quando o Capitão sussurrou algo. A sua face, que se pensara para sempre impassível, tingiu-se de um ébano descarnado, pasmo, que alarmava a todos mediante o esforço e o perigo. Só com alguma sorte, a Galera do Albatrozes, reuniria forças para romper a pressão das águas, e nos tiraria daquele torvelinho. Tínhamos alguma chance mediante nossas preces. Mas, temíamos não escaparmos ilesos. Um último e desesperado arranque nos motores seria nossa máxima esperança. No mais podíamos clamar impotentes.
Assim foi feito. O Capitão empunhou bravamente a alavanca rompendo toda a resistência. Ao mesmo tempo manobrava contra a espiral giratória, forçando-lhe uma escapatória. Aí, num décimo de segundo, a pequena nave transmutou-se em um projétil voador, e foi irremediavelmente lançada dali. Disruptivamente.
Os comandos, então, começaram a responder: os ponteiros voltaram a girar as coordenadas; os motores responderam adequadamente à potência imprimida; as manobras receberam bem as ordens. Respiramos, aliviados. Foi por pouco. Ainda assim nos restavam os imponderáveis do porvir. Novamente as vagas cresciam sobre nós. Não tínhamos como nos acostumarmos a elas. Eram aparições contínuas, que nos assombravam a cada enfrentamento. Impingindo-nos o temor de submergirmos. Por hora e tanto, no vazio estrondoso do mar, se amplificavam a perder de vista, desnudando em sua crista, um halo de céu. Quando pensamos que já estivéssemos prontos para lidar com nossos monstros marinhos, a maré se avolumou, e o ritmo das ondas disparou. Nossos corações também. Navegávamos pelo último terço de rota, antes de descortinarmos terra à vista: Cabo Coral. Neste momento, atingida em cheio pelo vendaval. No sílêncio pétreo da nau fez-se um soturno suspense. O ar ficou pesado. A que destino sucumbiríamos?
Rapidamente, o Capitão constatou que as previsões caducaram. Nuvens alteadas no horizonte, amedrontadoras, formavam uma massa cinzenta escura, cada vez mais baixa. A sorte que nos sobrara há pouco, estava sendo cobrada. Estávamos diante de uma borrasca. Mais à frente ela nos cercaria. De certo, uma subida de massa de ar quente, em algum ponto do continente se deslocara até ali, e estava prestes a dar início à repentina precipitação, ao se resfriar no embate com a constante de ar frio. O náutico não gostava desses revezes. A visibilidade podia em muito ser comprometida.
O Capitão pedia pra que a tormenta não atrasasse. Caso contrário nos pegaria às portas da praia - onde espraiavam-se os corais de recifes ao longo da costa -, a meio caminho de um abrigo seguro, rente à marina.
Sua súplica não foi atendida, porém. A primeira lufada de vento e chuva nos alcançou na confluência da praia, e nos jogou à deriva. Com muito custo, estabelecemos um norte, e retomamos o rumo devido. Adentramos o território estremunhado dos corais de recifes, acossados em meio ao terrível mau tempo, bem próximo à beira-mar.
Excetuado à luz do dia, quando enalteciam reluzentes um espetáculo de manifestações artísticas a nos causar espanto pela beleza, à noite, tais corais, na bruma chispada das sombras, colados junto a nós, não dissimulavam senão esgares e espectros de figuras tortuosas.
Próximos demais, colidimos contra um deles. Emborcamos para um lado, e estatelamos em mais um dos rochedos. Um labirinto deles ofereciam obstáculo ao nosso ingresso na marina. Num clarão, mirando a encosta, supúnhamos ouvir o silvo uivante do vento, cortando por entre as árvores, a fustigar-lhes a copa. Um erro era fatal. Finalmente, com uma forte pancada no casco da embarcação desgovernada, o compartimento bagageiro se abriu, e os nossos pertences, estojos, sacolas, bolsas, mochilas, tombaram rolando pelo chão do porão. O réquiem de nossas vidas tocou. A sorte estava lançada. As portas dos armários chiaram e bateram uníssono fantasmagoricamente. Com o susto, as crianças desataram a chorar, e a tensão aumentou. Colérico, o Capitão retomou o leme. Temeu ter sofrido alguma irregularidade no costado. Uma fissura grave implicava num nível de água alarmante. Isso complicaria a situação. Caso ocorresse, botes salva-vidas, só, não dariam cabo do problema. As chances de praticamente sermos engolidos pelo mar, mesmo usando nossos coletes eram enormes. O desespero cedo ou tarde, se faria. De um jeito ou de outro daríamos na areia da praia, vivos ou mortos. Mas, antes, não queríamos experimentar essa desdita. Com calma controlada, o Capitão "assuntou" os equipamentos e os comandos do painel de controle do Galera, e auferiu certo alívio. Empunhou no peito, então, de um só golpe o amuleto, e beijou-o com força e fé. Éramos ainda um joguete nas mãos do destino, tal qual uma criança travessa diante do mar bravio; mas, o pior já havia passado. Galgando passo a passo os meandros entre as pedras à nossa frente, seguimos atentos.
O porão, o Capitão mandou que olhássemos. Foi ver, o andrajoso. Logo, ele! tão! ... estranho! Voltou com um postigo na mão. Entregou ao Capitão. Este certificou tratar-se apenas de uma goteira - e, agradeceu. Sem mais nem menos a tempestade passou. Ficaram no ar só os riscos da chuva, mansos, correndo deitados. A visão aí se descortinou de vez. Fosse a luz do dia, e um arco-íris pintaria o azul do céu.
À meia-noite, cravada, demos no chão. São e salvos.
***
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que tara é essa por psicofobia aqui? fico feliz que vocês cortem esses anônimos, mas, gente... doenças mentais são algo sério, e vocês ficarem acusando quem não gostam de "precisar de tratamento" é ridículo. de fato, todos se beneficiariam com terapia, e seria maravilhoso que acesso à medicação e psiquiatria fosse fácil desse jeito. mas não é nada bonito pintar tratamento como algo negativo, muito menos colocar o peso da imaturidade de players em problemas mentais que, estatisticamente, te fazem muito mais propício a ser vítima de abuso do que ao contrário. coloquem a mãozinha na consciência aí.
Falou tudo, piupiu. Foi a ask mais repleta de sensatez que recebemos aqui, deu até vontade de colocar no lugar do nosso fixado. Aquela não foi a primeira e duvidamos que será a última tratando doenças mentais dessa forma pejorativa.
Nós sabemos bem o quanto é complicada e delicada a trajetória de alguém que precisa de tratamento, desde os casos mais graves até os mais leves, já vimos diversas situações. Nem mesmo quem possui acesso ao SUS, que é gratuito, não é tão fácil assim.
Uma consulta demora MESES (sendo otimista) em um atendimento gratuito dependendo da localidade.
Fora a falta de apoio dos entes queridos que sabemos que muitas vezes acontece pela falta de diálogo da sociedade como um todo e a estranheza sobre o assunto. São pessoas desse tipo dos anônimos diagnosticadores de "psicopatia" que fazem aumentar ainda mais esse tabu repleto de julgamento.
Melhorem.
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Do Blog ou Texto Introdutório
(LEIA O ANTIPENÚLTIMO PARÁGRAFO)
Vou imitar Machado de Assis e escrever este “Do (Propósito do) Blog” como os seus “Do (Propósito do) Livro”. Como postagens do Tumblr são editáveis, é possível que algo esteja diferente, caso você volte aqui uma segunda ou terceira vez (o que, neste caso, seria altamente recomendável).
Quando tive depressão, cinco anos atrás, algo mais, algo menos, criei o hábito de fazer anotações de pensamentos. Com o tempo, a doença foi embora e eu abandonei o caderno. No ano passado (2020), no meio dos meus estudos pessoais sobre a Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung, comecei a tentar lembrar, ao acordar, os sonhos que tive durante a noite, porque, por alguns anos, podia jurar que não sonhava. Nessa empreitada, passei a anotar sempre que um sonho conseguia emergir da memória, e obtive resultados. Foram se tornando cada vez mais comuns novamente.
Acontece que, segundo a teoria do Dr. Jung (essa é a fonte que posso citar), nossa consciência funciona como uma janela através da qual é possível, só às vezes, ter pequenos vislumbres de dentro, do inconsciente. O que significa que ele é muito maior do que podemos imaginar e também que ele acontece a todo tempo, mesmo quando não nos damos conta.
Um pequeno interlúdio contextual: 2020 foi “o ano” da pandemia de covid-19. Eu estava querendo buscar atendimento psicológico, mas não pude, por conta do isolamento recomendado pela OMS.
Ao longo de sessões de terapia, se um sonho vai ser analisado, o ideal é que isso seja feito dentro de um contexto não só onírico, ou seja, comparando o sonho em questão com todos os outros anteriores e posteriores em determinado período, mas também dentro de um contexto acordado, das coisas do dia a dia. Como eu optei, por motivos pandêmicos, por não fazer terapia, decidi separar um caderno para anotar, além dos sonhos, o meu cotidiano, ou as coisas mais marcantes que me acontecessem.
O problema é que eu não escrevo tão frequentemente quanto seria ideal. Além disso, todos os sonhos que vim tendo ultimamente são fragmentados na minha memória. Nunca lembro o suficiente para anotar, e ainda fico com preguiça de anotar qualquer outra coisa. Decidi, então, anotar aqui sempre que tiver vontade. Este processo de autoanálise é o motivo de eu ter escolhido a serpente ouroboros como o símbolo do blog. Um ser que sobrevive e cresce por meio da autofagia.
Uma outra questão é que eu sou um sujeito muito reservado. Tem certas coisas que eu não contaria para ninguém, seja por uma grande trivialidade ou irrelevância, ou porque sei que vou gastar minha energia explicando algo super pessoal que não vai ser compreendido e, quando muito, vai me gerar problemas mais tarde. Ao mesmo tempo, às vezes sinto como se precisasse falar, mas, pelos motivos supracitados, acabo ficando com muita preguiça de manuscrever no meu caderno. Ambos os motivos também são o que me impede de escrever essas bobeiras no Twitter.
Eis o porquê de eu estar aqui. Se, por um lado, eu, enquanto artista multimidiático e entusiasta do Tumblr, adoraria que a plataforma ainda estivesse viva para minha persona artística desfrutar dela, e que não tivesse sido rendida a um código tão imbecil de censura ao conteúdo adulto (coisa que, diante da própria decadência [que eu verdadeiramente acredito ser real], é de uma arrogância que nem o Twitter tem), por outro lado, eu encontro aqui o lugar ideal para desepejar todas as borboletas e morcegos que revoam no meu íntimo. Escrevo num perfil público para que outros leiam e possam tirar algo da minha vivência, dos meus erros ou acertos, ou só para que se vejam num espelho, talvez.
Adoraria, é verdade, que essa necessidade se manifestasse no formato de podcast, como o maravilhoso Respondendo em Voz Alta (por didjei Laurinha Lero), mas minha voz poderia ser facilmente reconhecida, além de que eu não moro sozinho para me sentir livre para fazer gravações, e eu também sei que teria o dobro do esforço, porque eu com certeza escreveria antes de falar (isso sem falar na parte de edição de áudio), o que levaria embora uma outra pretensão que tenho com isso aqui: falar espontaneamente, botar para fora o que me der na telha, nem que seja numa frase só.
Além de tudo isso, tenho sentido, nos últimos dias, um desânimo agudo que só me faz relembrar do período de depressão que eu citei lá em cima. Desânimo que vem principalmente de não ter tido o desejo de criar, embora seja aquilo de que eu tenho mais vontade na vida, e que vem também de eu ter recentemente saído de um namoro de mais de dois anos e nove meses.
Talvez eu entre em detalhes sobre cada tema no decorrer dos dias. Se eu nunca mais escrever, é porque fiquei bem.
Agora a parte mais importante: por mais que eu esteja me esforçando para manter o máximo de anonimato que pode sobrar para alguém que queira fazer uma autobiografia dos assuntos inconfessos, eu peço, mais que qualquer coisa, por favor: se você me conhece bem o bastante para ler aqui as minhas palavras e saber quem eu sou, por favor (de novo), não me mande prints, não diga que descobriu meu Tumblr anônimo, não trate de assuntos escritos aqui comigo (mesmo que se refiram a você) e, mais do que isso tudo, não divulgue minha identidade secreta. Porque (e que isso sirva de ameaça, se você me conhece e estiver gostando de ler este blog) isso só vai me motivar a apagar o blog da existência.
Aos que não me conhecem, não digo quem sou, porque isso seria limitar minha espontaneidade em potencial a uma determinada persona, e do pior tipo: a que eu mesmo construí.
No mais, acho que é só isso. Seja bem-vindo ao Noógrafo.
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Imagine Zayn malik
Pedido: Oi flor! Pode fazer um com o Zayn que ela é tipo patricinha, filha do prefeito da cidade, e ele mora no subúrbio e passa dificuldades pela questão financeira, e aí eles se conhecem em uma festa e à princípio se odeiam, mas depois eles se encontram de novo e se tornam amigos, mas quando eles percebem que passou de amizade, os pais dela são contra o relacionamento. Queria com eles juntos no final please ❤️ amo os seus imagines :)
Gente, talvez eu tenha saído um pouco do pedido, mas espero que gostem, por favor me falem o que acharam. Beijos
A garota observava o pequeno bairro simples completamente perdida, não sabia onde estava e por um minuto questionou se realmente estava fazendo a coisa certa, porque a vontade dela era entrar no seu carro que a propósito estava chamando muita atenção da vizinhança, ir embora e nunca mais voltar naquele lugar, mas ela não podia fazer isso, tinha que procurar o garoto que a encontrou em uma festa e disse algumas coisas que estavam martelando na sua cabeça e agora seria a hora de tirar essa história a limpo.
Depois de pedir informações em vários lugares ela conseguiu achar a casa do moreno, respirou fundo e bateu na porta, uma vez, duas vezes e na terceira uma garotinha que não aparentava ter mais de dez anos abriu a porta.
- Clarie, o que eu te falei sobre abrir a porta? - o tal garoto apareceu logo depois da garotinha que s/n deduziu ter o nome de Clarie abrir a porta - O que faz aqui?
- Eu quero ouvir o que tem pra dizer - sorriu minimamente - eu quero ajudar.
- Depois de você ter me xingado de tudo qualquer nome? Não obrigado. - ameaçou a fechar a porta.
Enquanto Zayn e S/n estavam em uma boba discussão, a pequena e levada Clarie de 8 anos, que adorava uma travessura tinha saído de fininho da sala, e agora se encontrava na cozinha procurando algo para comer, até que depois de revirar os armários que ficam na parte de baixo, pegou uma cadeira e colocou várias almofadas para poder pegar um pote de geleia de morango, e como previsto, não foi uma boa ideia. Resultando em uma queda bem feia, pois os cacos de vidros da geleia perfuraram os pés da pequena Clarie. S/n e Zayn agora estavam desesperados a caminho do hospital.
Depois de quase cinco horas na fila da urgência, a pequena Clarie que S/n descobriu ser irmã mais nova de Zayn, foi atendida acompanhada por ele. Agora sozinha na recepção do hospital infantil, pode observar que o mesmo tinha uma estrutura precária, as luzes do banheiro não funcionavam, o atendimento era péssimo, mas ela não podia abusar do poder de ser filha do prefeito da cidade.
- Ei - a menina se assustou, ela tinha pegado no sono - Clarie vai precisar fazer uma pequena cirurgia para tirar os cacos de vidros dos pés. Acho melhor ir para casa, vai demorar um pouco.
- Que horas são? - olhou no relógio que marcava oito da noite - eu preciso ir, dê um beijo nela por mim. Até amanhã - se despediu dele com um beijo e um abraço, que acabou o surpreendendo. Apesar de início se odiarem, o caminho do hospital foi bastante afetivo, já que tentavam distrair a garotinha que estava chorando de dor, quando chegaram não foi diferente, conversarem sobre varios assuntos. No outro dia S/n estaria lá na residência Malik bem cedo.
- Bom dia - sorriu assim que Malik abriu a porta com o rosto amassado de sono.
- Bom dia, entra- deu espaço para que ela pudesse entrar.
- E a Clarie está melhor?- a garota observava melhor a casa, e pode perceber a simplicidade da residência, mas ao mesmo tempo tinha conforto.
- Está melhor, minha mãe levou ela para a casa da minha tia. Se você não se importa vou fazer alguma coisa pra comer - disse caminhando até a cozinha.
- Você sonha em ser chef de cozinha ou algo assim? Perguntou comendo um pedaço da panqueca que o garoto preparou.
- Por que? Ta horrível né - torceu o nariz e s/n concordou dando risadas.
- Eu ia te falar, mas precisava me certificar que você não tinha um sonho de ser um master chef - falou colocando o prato na pia.
- Já me falaram isso - deu uma risada fraca.
- Eu queria pedir desculpas por não acreditar em você - Zayn a encarou e se sentou mesa e ela repetiu a ação - Depois que cheguei em casa eu perguntei o meu pai se a notícia da demolição era verdade.
- E ele?
- Disse que não estava sabendo de nada, que esse bairro não fazia parte da área dele.
- Vem comigo - Zayn puxou S/n para fora de sua casa.
E seguiram, primeiro ele mostrou a quadra do bairro, onde tinha alguns adolescentes jogando basquete e do outro lado adolescentes dançando, ele até a conveceu a jogar um pouco, o que foi bastante divertido para os dois, ela conseguiu ver como aquelas pessoas eram alegres naquele lugar. Depois, ele mostrou uma praça, não tinha brinquedos, mas um lago onde as pessoas jogavam moeda e faziam pedidos, era basicamente uma tradição de quem morava lá. E por fim, ja de noite, a levou em um tipo de bar, com musica, com jovens e pessoas mais velhas dançando, o local era simples, mas tinha cada detalhes que chamavam atenção, o barzinho era todo de madeira com uma parte coberta e outra não, e de frente tinha uma praia de pesca, S/n observava cada detalhe.
- Esse é meu lugar preferido.
- Então, o Senhor Malik gosta de dançar? - perguntou em um tom brincalhão.
- Dançar eu não sei se ele sabe, mas ele sempre vem cantar aqui pra nós - um homem que estava no bar respondeu, antes que Zayn pudesse responder.
- Temos um artista aqui? - ainda brincalhona - Vamos eu quero ouvir.
- Não to afim de cantar hoje - coçou a nunca e a garota teve certeza que ele estava envergonhado.
- Está com vergonha de mim, Malik? - o mesmo negou - Ótimo, vou te esperar aqui tomando meu suco de laranja.
Malik não sabia o motivo de está nervoso, era como se fosse a primeira vez que ele cantava naquele pequeno e improvisado palco, tirando o fato de que ele não estava bebado, mas fora isso, foi o dia que o mesmo e todos os outros descobriram o seu talento musical. A música escolhida por ele foi "photograph do Ed Sheeran" talvez ele sabia que estava na playlist favorita dela. S/a, como gostava de ser chamada, estava ouvindo e olhando para ele sorrindo, nunca imaginaria que ele cantava tão bem, e os olhares dela parecia desconcentrar o moreno, e ela sabia, porque de vez ou outra dava risadas. Todos do pequeno bar dançavam juntos, menos ela, e um senhor pareceu reparar, e sem maldade nenhuma foi tirar a garota que ele imaginava está sem par, para dançar, e foi a vez do moreno fazer uma cara engraçada para ela, que apertou os olhos.
A noite foi bastante divertida, até dançaram juntos, depois de muita insistência, da parte dela. Conheceu os amigos dele, que de primeira acharam que o amigo havia "desencalhado". Era um pouco mais de meia noite e os dois estavam na praça que passaram horas antes.
- O que achou do nosso passeio? - sentaram no banco que tinha ali.
- Eu adorei. Confesso que de primeira ne deu vontade de ir embora, mas depois desse dia maravilhoso to quase mudando pra cá - os dois sorriram.
- Agora você entende o porque estamos lutando para não demolirem aqueles lugares? Nós crescemos aqui, fomos criados na quadra jogando, no parque fazendo desejos que nunca se realizaram- riu fraco.
- Eu quero muito te ajudar, ajudar a vocês - mordeu os lábios parecendo pensar- Vocês precisam ter voz, precisam aparecer na mídia, fazer manifestações passivas, tudo para chamar atenção.
- Por que eu não pensei nisso antes?
- Porquê prefiriu vir falar comigo na festa - se levantou e foi até o poço de desejos que estava atrás do banco - Eu fui uma idiota - resmungou - vamos fazer um desejo? - perguntou animada.
- Ah, isso é bobeira, eu já fiz vários quando era moleque e nunca funcionou - ficou do lado da garota.
- Por favor - fez a típica cara de cachorrinho que caiu da mudança - Você só precisa acreditar.
- Tá legal! - pegou uma moeda do bolso, e s/n fez a mesma coisa, fecharam os olhos e fizeram seus desejos em pensamentos. - Pronto, e agora, o que eu ganho? - falou sorrindo.
- hum - fez uma cara pensativa - um beijo? - mordeu os labios inferiores.
- Um beijo? - Se aproximou da garota e passou a ponta dos dedos na bochecha dela que estava levemente rosada e colocou uma mecha de cabelo dela atrás da orelha.
- Muitos iriam querer está no seu lugar, Malik - passou seus braços no pescoço dele.
- É mesmo? - mais próximos.
- É - sussurrou.
E se beijaram, o beijo era calmo, como se eles precisassem um do outro, não entendiam a conexão pois se conheciam a pouco tempo. "É possível se apaixonar por uma pessoa em dois dias?" Essa pergunta que era formada no pensamento do casal que estavam se beijando na pequena praça, assim como pensamentos, vieram as borboletas na barriga, s/n era muito confiante, mas naquele momento estava nervosa, e Zayn podemos dizer que ele nunca se apaixonou, mas a menina de olhos castanhos estava fazendo ele ser apaixonar não só por ela, mas por cada detalhe. O beijo acabou com sorrisos bobos e um abraço, até o celular de s/n começar a tocar, ela precisava ir, mesmo não querendo, eles não queriam deixar um ao outro, mesmo quando no outro dia estariam juntos, será que essa é a sensação de estar apaixonado?
As semanas foram se passando, o amor de S/n e Zayn só foi crescendo, ele já agiam como casal, ela até conheceu a mãe dele e foi jantar com a familia Malik, mas só como amiga, eles não queriam ir rápido demais.
As ideias dela, foi ganhando mais visibilidade, moradores de outras cidades que ajudaram a fazer publicações na internet e se juntarem a eles em manifestações, s/n não podia aparecer, pois o pai dela era prefeito da cidade e não imaginaria que ela estava ajudando os moradorea irem "contra" eles, mesmo não concordando, ela ainda era filha dele. Mas a mentira não duraria muito tempo, o Pai de S/n descobriu que ela estava em um romance com Zayn Malik e que ela ajudou os moradores, como tinham previsto ele surtou, não queria ela naquele lugar e muito menos com o rapaz, mesmo o pai dela não tendo a ver com a história da demolição, ficaria feio na mídia se soubessem que ela estaria metida na história.
- Oi gatinha - atendeu animado chamando ela pelo apelido carinhoso que ele havia dado.
- Oi, Zayn- falou com a voz embriagada pelo choro.
- Você ta chorando S/n? - perguntou preocupado - Aconteceu alguma coisa? Quer que eu vá te buscar, se quiser eu...
- Não - segurou o choro - Eu queria te dizer que - respirou fundo - É melhor a gente não se ver mais, por favor, não me procure. - e a chamada foi encerrada, sem dá uma chance para o moreno ao menos se explicar.
O término do quase relacionamento de S/n e Zayn, foi parte de um trato, que ela fez com o pai, ele iria conseguir um emprego para o rapaz, e reformaria cada lugar que seria demolido, até então, uma atitude muito nobre da parte dela, mas o que nós não fazemos por amor?, ela sabia que um bom emprego era tudo que ele precisava, então o prefeito indicou ele para uma das mais importantes empresas da cidade. Zayn já tinha recebido a proposta e iria contar para a amada naquele momento, se ela não tivesse acabado tudo que eles mal começaram.
As semanas foram se passando, cada vez mais Zayn se destacava no seu emprego, talvez ele realmente só precisasse de uma oportunidade, agora ele poderia ajudar em casa, poderia dá a sua mãe e irmã uma vida melhor, isso era o que ainda dava forças para ele continuar, ele ainda sentia falta da dona dos olhos mais encantadores que ele já tinha visto, que também era dona do vazio que existia no seu peito. Ele ainda não havia desistido, sempre ligava para ela e caía direto na caixa de mensagem, mas não impedia de deixar um recado.
"Oi, sou eu, de novo. Queria dizer que estou com saudades, sei que tem um tempo que você me deixou, só que por incrível que pareça eu não consigo te deixar, mas eu preciso. Amanhã é o meu aniversário, eu queria que você vinhesse para podermos conversar melhor, se não vier, vou entender, e te deixar em paz. Fica bem". S/n ouvia a mensagem dele atentamente, e quando ele citou que deixaria de mandar mensagem o seu coração bateu acelerou, ela precisava fazer alguma coisa, não podia mais ficar longe dele, não mais.
Amanheceu, e hoje o garoto estava completando mais um ano de vida. Do outro lado da cidade S/n corria contra o tempo, precisava resolver aquele grande problema ou iria perde-lo para sempre. Ela teve a brilhante ideia de convidar os avós para um rápido café, então a família se reuniu, ela descobriu que o pai dela não tinha condições financeiras quando jovem, já a mãe dela era rica, e os avós sempre apoiaram o relacionamento dos dois e ajudou a ele a crescer na vida, aconselharam a ela a ir atrás do amor da vida dela, e assim fez.
A festinha que fizeram para não deixar o aniversário do rapaz passar em branco já tinha acabado, e qualquer pessoa estaria feliz em passar o aniversário rodeado de pessoas que te amam, mas ele sentia que faltava alguem ali. Zayn resolveu dá uma volta, e depois de ir em vários lugares possíveis daquele pequeno bairro, parou na praça, de frente para o poço, onde eles deram o primeiro beijo, e na mesma hora tratou de mudar os pensamentos, mas segundos depois começou a sentir o cheiro do perfume, o doce perfume que s/n sempre usava - eu devo tá muito doido - pensou ele, e só depois foi perceber que a mesma se encontrava ao seu lado
- Oi - eles ainda não se olharam, só encaravam a paisagem.
- Oi - respondeu surpreso- Achei que não viria.
- Mas eu estou aqui - olhou para ele. - Te comprei um presente - entregou uma sacola.
- Não precisava - o presente era um relógio- obrigado, eu adorei.
- Acho que te devo uma explicação- foi a vez dela quebrar o silêncio ela ganhou a atenção dos olhos curiosos do moreno - Antes que você diga qualquer outra coisa e não acredite em mim, preciso te dizer que tudo que tivemos foi sincero - respirou fundo- Meu pai descobriu, descobriu tudo, sobre nós e as outras coisas - ela o encarou e ele estava surpreso- Ele não concordou com nosso relacionamento, ou com o que nós dois tínhamos, e fizemos um acordo, eu não teria que te contar isso assim, mas - ele a olhou confuso- o acordo foi, que eu ficaria longe de você e ele te daria um bom emprego. Mas eu não consigo passar um segundo a mais longe de você.
- E o que você está fazendo aqui?
- Não ta bravo?
- É claro que não- enxugou uma lágrima solitária que caía do rosto dela- eu sou muito grato por tudo, mas do que adianta ter o melhor emprego e não ter a pessoa que eu amo? Eu vou pedir demis- antes que ele pudesse terminar ela o interrompeu.
- Não, não, já está tudo resolvido - deu um sorriso - Eu senti sua falta - falou colocando uma mecha rebelde para trás da orelha - Eu ouvi cada recado que me mandou - deu um sorriso - O quê? - ele não respondeu apenas a beijou, o que ele queria fazer desde a hora que viu que ela estava ao seu lado, o beijo trouxe as mesma sensações que sentiram no primeiro beijo, as borboletas, o nervosismo...
- Sabe, daquele dia do desejo? - perguntou abraçada com moreno. - Meu desejo se realizou, eu desejei um amor, um amor tão bonito, que me fizesse uma pessoa melhor, e eu encontrei, você! - olhou para ele.
- Então, eu te faço uma pessoa melhor?
- Sem dúvidas nenhuma.
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- Pare com isso, vai ver, Leticia acima de tudo ama dinheiro.
Jarbas se afasta de Gil andando até ver Glads sair do banheiro.
- E ai Glads?
- Olá sr Jarbas, eu já terminei a limpeza deste sanitário, esta pronto para uso.
- Sanitário, limpeza, por que esta com o uniforme de garçom e fazendo limpeza?
Gil se aproxima deles.
- Olá Glads, pode ajudar lá na cozinha, problemas com a bancada e a pia.
- Sim sr, com licença. Glads sai deixando os dois ali.
- Por que não o colocou de garçom?
- Por favor Jarbas, eu te disse, já tem outro na vaga, o rapaz é um bom profissional, o Glads esta indo bem na limpeza também, o pessoal é só elogios da higiene dos banheiros.
- Não quero que ele fique nisso, dê o seu jeito, assim que turno acabar, mande o outro embora e dê o cargo ao Glads ouviu bem?
- Esta certo, farei isso. Jarbas sai enquanto Gil o olha com certa raiva.
- Maldito, vou vence-lo do meu jeito, você vai ver.
Glads termina ali o conserto da pia e segue com o lixo para fora, Gil esta perto das lixeiras.
- Olá sr Gil.
- Oi Glads, me diz, você é desse jeito mesmo ou esta fazendo um tipo?
- Como assim sr?
- Acho que vou passar, deixo para que eu mesmo descubra, gosto de enigmas.
- O sr esta se sentindo bem?
- Acho que preciso dos meus dadinhos.
- Dadinhos?
- Vai, deixe, termine isso e fique por perto, sempre se faz preciso para alguma limpeza de última hora e repasse sempre os cinzeiros por favor.
- Sim sr.
Glads entra e logo Gil tira do bolso 2 dadinhos fazendo uso destes, ele estremece seu corpo e seus olhos dilatam ali inerte ele viaja por um mundo que ele criara para fugir da realidade.
Jarbas sai do escritório quando Glads entra para fazer a limpeza ali.
- Senhor.
- Pode me chamar de Jarbas.
- Sim, Jarbas.
- Vai dar uma geral por aqui?
- Sim Jarbas.
- Bom, muito bom, olhe ja falei com o Gil no final da noite ele vai resolver tudo e você será o garçom amanhã, tudo bem?
- Obrigado sr.
- Jarbas.
- Sim, Jarbas muito obrigado, mais estou bem aqui, gosto de trabalhar e não me importo como.
- Se vê você parece um rapaz bem forte e trabalhador nato.
- Tem de ser, afinal sou arrimo de uma família bem grande e tenho que me esforçar, não posso parar.
- Então você ainda mora com sua família?
- Sim mais nove pessoas mais ou menos.
- Como assim?
- Ás vezes lota mais, bem mais.
- Sua mãe deve ter um bom coração?
- Sim, minha mãe apesar de tudo é formidável.
- Apesar de quê?
- Acho melhor eu começar a limpar, logo me chamam e..........
- A, sim vou sair. Jarbas sai logo é chamado no salão.
Leticia curte a chegada a Maceió com Allan fazendo vários vídeos e fotos e postando tudo em suas redes, Allan por sua vez sempre carinhoso atencioso para com ela, formando um casal invejado pelos outros hóspedes do hotel.
- Sabia que com você eu realmente me perco no tempo.
- Isso é bom?
- Acho maravilhoso, gosto muito da sua companhia.
- Êpa, tô sentindo o clima de pedido.
- Como, já, acho que já somos um casal.
- Te amo.
- Te quero.
- Sério, não consigo ver a vida sem você.
- Ai meu Deus, para congele, Senhor eu estou plena e amada é isso.
- Você é louquinha, ás vezes.
- Com um boy carinhoso, gostoso, charmoso quer o quê bem. Risos e beijos.
A lancha para ali no pier e eles entram, Leticia é pega no colo e colocada no assento logo beijos e caricia e o clima esquenta, Allan averigua se o piloto esta por perto, não estando, eles afloram o desejo deles deixando o momento picante e delicioso ao casal.
Luciana chega de carro com Cristiano, eles se beijam frente a casa antes de sair do carro, logo a mulher abre o portão já na área Lourival os aguarda.
- Então finalmente vamos conhecer o trouxa da vez, o coitado mais um bobo iludido.
- O que foi velho, pelo jeito a pressão esta boa.
- Vou te dizer o que não esta bom.
- O que quer, mais dinheiro?
- Beijo e abraço seu é que não é surucucu.
Cristiano cai no riso ali com a raiva de Luciana.
Arlete chega ali cheirando a banho recente e cabelos feito dois laços.
- Oi maninha.
- O que houve Arlete, você esta bem?
- O meu bebê morreu, por quê mana?
Lourival entra.
- A louca esta assim desde o inicio da tarde.
- Mais quando ela me ligou estava bem.
- Então foi isso, você sabe bem que o veneno dela é você.
- Por que não deixa de ser assim, ruim, velho.
- Vá se lascar sua pu..............
Cristiano se acaba no riso e Luciana leva a irmã para dentro, na sala ela examina Arlete e os outros, Cristiano faz diversos pedidos de exames todos pelo SUS, pegara um talão de pedidos e carimbos, fora uma consulta particular, Lourival não tira o olho dele.
- O que ela te prometeu, olhe você é novo, rico pelo jeito, tem tudo para arrumar uma gata, por que gasta seu tempo com um estrúpicio desses ai?
Mais risadas e Cris, Luciana afere a pressão arterial de Lourival aperta nisso o pulso dele.
- O que foi, ficou louca, mais ainda não aguenta a verdade.
- Velho, velho, vou te dar medicação errada isso sim.
- Até parece que caio nas suas sua bruxa do nordeste. Cristiano se perde em risos ali.
O doutor termina o atendimento nas crianças, Luciana dá os medicamentos que trouxera para Arlete e Lourival.
- Obrigado.
Seguindo para o carro, Cristiano é parado por Lourival que vai até ele com certa dificuldade tendo uso do seu andador e Arlete a tiracolo.
- Tome cuidado com essa ai, isso dá golpe até dormindo.
Cristiano olha firme para Lourival.
- Como?
- Que bobo eu sou não é, afinal agora vejo com toda clareza do mundo e de meus janeiros, assim sempre se diz, os seus sempre se unem, o doutor não é tão diferente dela, acertei em cheio não?
Luciana vem até Cristiano, ele a beija na face e se despedem de todos ali, Arlete vai até o carro e Luciana lhe dá 400 reais.
- Pegue, compre algo para vocês.
Cristiano olha aquilo e também ajuda com mais 200.
- Não precisa doutor.
- Precisa sim, afinal seu Lourival me fez rir e muito.
- Então, muito obrigado dr.
- Sim, eu é que agradeço, há tempos eu não tinha uma noite assim, graciosa.
Lourival vai até eles.
- Já que gostou tanto, da próxima traz uns come e bebe, mais bebidas por favor.
- Tá combinado, trarei.
- Ele não vai trazer nada.
Luciana enfurecida pede a Cristiano que saia com o carro.
- Vamos?
- Sim. Cristiano responde saindo e fazendo jóia para Lourival.
- Muito bom este dr.
- É, você que é boa, não vê o que eu vejo.
- Como assim vô?
- Este dr, pode até ter diploma, poder, dinheiro, mais a essência dele é tão suja quanto a da sua irmã.
- Credo vô.
- Tô dizendo, conheço gente assim de longe.
No carro Cristiano não para de rir, quando Luciana intervém.
- Se soubesse que iria se divertir tanto teria nunca te trazido.
- Sabe nisso você se superou.
- Por quê?
- Eu sabia que aquele lugar era praticamente um manicônio, mais olhe, isso pode ser pior que o inferno, já imaginou viver ali o tempo todo?
- Por isso mesmo quando comecei a trabalhar a primeira coisa que fiz foi sair dali.
- Sério, então você quase não morou com eles?
- Morei, eu ia e vinha, sai dali tantas vezes que até perdi as contas, mais quando a corda apertava eu retornava.
- Por isso ainda os ajuda?
- Não, mais ou menos eu devo e muito a eles.
- Isso eu sei e muito bem.
- O que diz?
- Se esqueceu que sei daquele seu detalhe.
- O que foi dessa vez doutor?
- De tempos atrás, sabe quando...........
- Por favor, fique quieto, ja teve e muito sua sessão de risos, graças logo me aposentarei e ai sim vou ter de sair do lugar onde estou por que alguém aqui não vai mais me querer por perto.
- Olhe, ainda bem que não somos casados.
- Vá ao inferno Cristiano.
081120220.............…
Luciana termina de fazer um curativo em uma paciente considerada do hospital, devido a isso e a ter feitos sultuozas doações ao hospital, tem alguns previlégios dentro do lugar inclusive um tratamento para lá de especial.
- Obrigada Lú.
- Oras, dona Tereza sabe que aqui sempre terás o melhor.
- Fico agradecida.
- Nós é que lhe agradecemos de coração.
Tereza sai, Lú faz a limpeza da mesa e vê uma pulseira de ouro ali ao canto, ela pega e log sai a procura da paciente.
- Dona Tereza.
- Oi Lú.
- Sua pulseira.
- Nossa, deve ter caído do meu pulso, com certeza o fecho esta danificado.
- Aqui.
- Obrigada, como sempre você é uma super profissional.
- Nada d. Tereza.
- Pegue, isso é para você.
- Não d. Tereza, não posso aceitar.
- Fique, estou lhe dando, afinal nos conhecemos há tantos anos.
- Se é assim, tudo bem, obrigada.
Luciana guarda a quantia no bolso e Tereza segue para a área externa onde seu motorista a aguarda.
O celular de Lu toca neste instante.
- Oi, sim, tudo bem, Arlete, vocês estão bem, estão melhorando, que bom, fico feliz, sim eu irei, sozinha, por que, tá, tudo bem, tchau.
Lu desliga e ao virar o corredor, Cristiano a aguarda com um bombom.
- Para você.
- O que foi?
- Nossa, sempre alerta para comigo.
- Sei que quer saber algo.
- Tá tudo certo, e ai sua paciente, já arrumou um marido?
- Sabia, você não muda doutor, como sempre querendo se arrumar mais ainda.
- O que foi Luciana, sempre fomos assim, relacionamento aberto, esqueceu desse detalhe.
- Pra você deve ser, por que para mim, nunca foi.
- Só falta isso, vai chorar.
- Tenho coisas para fazer, com licença, quanto a Tereza, acho que esta sozinha, boa caça.
- Obrigado Luciana.
Cristiano sai para seu consultório.
Nalva termina de guardar os legumes e frutas no refrigerador quando toca seu celular.
- Nalva.
- Oi dr Arnaldo, que bom que ligou.
- Você esta bem, sua voz esta um pouco rouca.
- Estou sim, deve ser por que o refrigerador esta aberto aqui na minha frente.
- Tenha cuidado, não pegue um resfriado.
- Vou tomar doutor, então o que aconteceu?
- Ah, sim desculpe, te liguei para saber se quer jantar comigo?
- Hoje?
- Sim, por que, tem algum compromisso?
- Não, a que horas?
- Ás 8.
- Tudo bem, estarei no aguardo.
- Olhe.
- O quê?
- Te amo.
- Doutor. Risos.
Nalva desliga, nisso Danielle entra ali.
- Nalva, esta com uma cara de quem viu algo bom hein.
- Vi não, eu ouvi.
- Nalva. Só então Nalva percebe a presença de Dani ali.
- Ai meu Deus, que vergonha.
- Pare com isso mulher, vai diz logo, o que aconteceu, pelo jeito foi algo muito bom.
- O doutor Arnaldo acabou de me convidar para um jantar com ele.
- Finalmente, te falei Nalva, esse doutor já é seu amiga. Risos.
- Nossa patroa, o que eu vou fazer agora?
- Para inicio vai deixar tudo isso para uma das empregadas, agora vem comigo, afinal somos amigas.
- Dona Dani.
- Vem logo.
Nalva acompanha Dani até o carro e elas entram, minutos depois ambas estão em um bom salão de beleza, Nalva recebe um tratamento completo nos cabelos, unhas, pele.
- E então?
- Dona Dani eu nunca me senti assim, linda.
- Você sempre foi assim, linda Nalva. Risos.
Simone recebe uma ligação e passa alguns trabalhos para uma das funcionárias da boutique logo saindo, no caminho liga para Hércules e segue até o canteiro de obras do futuro frigorífico.
Ao descer, é recepcionada por dois engenheiros e Marcelo já esta ali com eles.
- Marcelo.
- Simone.
Um dos engenheiros os direciona, no escritório de uma das gatas, firmas menores responsáveis pela mão de obra, eles averiguam dados, documentos e prospectos, calendários e cronograma da obra, após isso assinam em conjunto diversas liberações e ordens de pagamentos.
- Muito obrigado senhor e senhora.
- Não imaginava que estava já tão adiantado tudo isso.
- Conseguimos bons parceiros de grandes empreiteiras.
- Estou vendo esta ficando lindo.
Em um jipe eles dão um tour pelo canteiro e Simone filma todo o percurso, Marcelo fica mais fascinado com a beleza da mulher do que com a obra realizada ali.
Luciana sai do táxi ali frente a casa, Arlete a espera no portão.
- Você veio irmã.
- Lógico, o que o velho quer?
- Ele esta lá nos fundos naquele quartinho só dele, você sabe bem qual, me dá arrepios mana.
- Aquele quartinho?
- Sim.
Luciana segue com a irmã até a porta do quarto.
- Pode ir Arlete, meu assunto é somente com sua irmã.
- Tudo bem. Arlete sai deixando Luciana entrar sozinha, ali no quarto, um cômodo avulso a casa aos fundos do quintal, velas, guias, santos e orixás, Lourival termina de firmar um ponto ali acende um cigarro que ele consome rapidamente e assim acende um charuto, em vestes de branco e vermelho e chapéu panamá branco na cabeça.
- Você veio né filha.
- Vejo que não largou isso tudo, velho safado sempre nos enganando.
- Olha bem o que vai falar, afinal foi minhas forças com as luzes que me acompanham, meus queridos, seres de luz que você conseguiu ficar onde esta, sem contar em se safar na época que fez aquilo, sabe muito bem do que digo.
- Sei que me chamou e se chamou é por que algo muito importante vai acontecer.
- Eu não pressinto, eu vejo.
- O que foi?
- Faça antes o que tem de ser feito, quando se chega a casa de alguém, um idoso uma autoridade, preste reverência.
Luciana tira seu calçado e de joelhos faz reverência ao altar e as santidades.
- Agora beba um pouco disso.
Lourival lhe dá um chá amargo, Lu bebe o mesmo sem reclamar.
- Pronto.
- Não precisa ter pressa, hoje é eles que querem te dizer algumas coisas, um papo contigo, cachorra.
- Sobre?
- Você sabe que aquele doutor não é e nem vai ser seu por completo?
- Isso eu sempre soube.
- Tá vendo, cadela de rua, sabe das coisas muito antes que as da casa fechada no quintal. Lourival ri disso.
- Me respeite velho.
- Eu vi, quando o cumprimentei, ele vai se envolver com outra, vai te usar para conseguir isso, mais você bem que sabe.
- Aquele canalha, eu sabia.
- Fique tranquila, o ajude, ele não vai te deixar na mão por completo.
- Como assim?
- O que você mais quer dele, vai ganhar.
- O amor dele, jamais, você mesmo acabou de dizer.
- Pare tranqueira, ele e você são da mesma laia, nunca ficariam juntos, do jeito que você quer, não, mais vão continuar nesse chove e molha por mais algum tempo.
- Depois, ele vai me deixar?
- Você sabe que sim, afinal você nunca teve e não terá até onde vejo o que ele mais almeja.
- O que eu faço?
- Já te disse, seja desse jeito que esta sendo, vai conseguir o seu teto em definitivo.
- Então é isso, ele finalmente vai me dar o apartamento.
- É tudo o que quer dele, fique feliz, afinal você sabe que não merece nada, bandida.
- Me respeite velho estúpido.
Lourival tira do pescoço algumas correntes de contas e joga no altar, após 3 rodopios ele diz.
- Certas verdades tem de vir á tona.
- O quê?
- Você sempre soube, uma hora o encoberto sai para a luz.
- Não me diga que...........
O velho olha para ela com olhos fixos, ela percebe que Lourival esta fora do corpo agora esta sendo regido por um guia espiritual.
11112020...........
13
Leticia recebe todo carinho e zelo por parte de Allan, eles decidem por passar a penúltima noite numa ilha deserta, tendo a lancha a vista dos olhos com piloto e um auxiliar que prepara todo ambiente para o casal, ali numa cabana pré montada, vários tecidos, velas, almofadas, morangos e champa.
- Você me faz a melhor mulher do mundo.
- Acho que é por que te amo, muito.
- Bobo. Beijos e caricias.
O auxiliar vem a eles com assados e sucos, o casal se delicia de tudo ali.
- Amor.
- O quê?
- Vamos ter que realmente deixar este paraíso?
- Por mim, ficamos.
- Pronto, decidido. Risos.
Pela manhã eles chegam ao hotel, logo são recebidos pelo gerente e todo o pessoal, são levados para um lanche matinal no restaurante e depois seguem para o quarto, Allan vai para o banho, Leticia faz uma ligação.
- Oi Jarbas, sim, e ai, quais as novidades, sim, e o muleke medíocre já apareceu, deu a cara por ai, deixa comigo o mais tardar depois de amanhã estarei ai, sim, fique tranquilo, qualquer coisa me deixe a par, sim, obrigado, fico feliz, sim eu estou feliz, obrigado Jarbas, tchau.
Após alguns minutos ela desliga, Allan sai do banheiro.
- Amor.
- Oi paixão minha.
- Atrapalho?
- Jamais, meu querido.
- Vamos fazer o quê?
- Que tal isso.
Leticia se despe ali frente a ele e Allan a segura no colo levando para cama.
Jarbas termina de arrumar a sua mesa, logo Gil entra ali.
- E então Jarbas, gostou da sua sala?
- Muito bom, obrigado.
- O rapaz já esta de garçom viu.
- E sei, eu o vi ontem no salão.
13112020.....................
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5 Dicas para Melhorar a Qualidade no Atendimento Hoteleiro
Nesse post iremos falar das OTAs, as Online Travel Agencies, e como elas impactam no atendimento hoteleiro. Essas são as agências online que trabalham no setor de hotelaria. Aqui você irá entender como as OTAs vão te ajudar a melhorar a qualidade no atendimento dentro do seu hotel. Irei dizer também como melhorar sua interação com o hóspede dentro dessas plataformas. Além disso, vou te ensinar um segredo que é como transformar a crise em oportunidade. E, por fim, como trabalhar assertivamente o público que vai para seu hotel.
OTAs são todas agências que trabalham com os hotéis, pousadas, hostels e demais tipos de acomodação. Vou enumerar algumas para você como, por exemplo, Decolar, Booking.com, Expedia, TripAdvisor (virou OTA recentemente), Hostelworld, Hostel Booking, além do Trivago, Reservas Online e muito mais.
Vou explicar agora como elas funcionam, entenda que cada uma tem um rating diferente. Você precisa se posicionar bem em todas elas. É fato que cada OTA tem um público diferente, uma tem o público gringo, outra um público mais jovem.
Então, é importante saber como se posicionar em cada uma!
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Ao longo do texto vou te explicar como funciona cada review. É importante entender quais são os tipos de review, para ver qual você precisa abordar e como você consegue transformar esse review em uma oportunidade para seu negócio. Como engajar com o hóspede, como agir em relação aos reviews negativos. Explicar a importância na contratação, explicar como preparar o pessoal da ponta (do balcão), além de falar dos detalhes que fazem a diferença. O segredo no atendimento ao hóspede está em ouvir o cliente. A partir disso, você planeja e toma atitudes com as dicas que irei te dar!
As dicas que você vai encontrar são como responder um review, além de que tipo de engajamento e consistência que você tem que ter. Irei te ensinar a estratégia de pitch de resposta, uma quase automatização dos seus reviews. E como bônus, irei te falar como transformar a crise em oportunidade de negócio. Então, se você realmente se importa com seu hóspede e quer melhorar a qualidade no atendimento dentro do seu hotel, segue com a gente.
Entre aqui e nos siga para mais sacadas fascinantes!
Como os reviews nas OTAs indicam a qualidade no atendimento hoteleiro?
Uma dor comum no mundo da hotelaria é “Qual a abordagem que devo ter em relação aos reviews”. Tanto review positivo ou uma experiência negativa. Irei dividir os reviews em dois para poder detalhar melhor como funcionam.
Primeiro, é o review interno, são fatos que acontecem na propriedade. São reviews com relação ao serviço ou a parte arquitetônica. Por exemplo, algum serviço, seja ele, bom ou ruim, que o hóspede tenha tido. Algum feedback com relação a algum produto que tenha sido adquirido na unidade. Por último, um fato no que tange a estrutura física, como a mobília, os ambientes sujos e outros fatores.
Esse tipo de review tem que ser visto como uma oportunidade de melhorar o seu atendimento ou o próprio estabelecimento!
Uma história para exemplificar
Vou contar um caso a vocês, há pouco tempo fui ao Chile e me hospedei em um hotel de luxo. No banheiro, percebi que a água demorava muito tempo para esquentar. Fui direto ao gerente formalizar uma reclamação e aproveitei para reclamar também com o recepcionista. O último me disse que esse era um problema corriqueiro, porém ninguém resolvia o assunto. Como hoteleiro, percebi que os funcionários não tratavam o problema como erro deles e, sim, como um erro do dono e que o mesmo precisa resolver.
Você precisa entender que na hotelaria, é preciso criar entre todos seus funcionários, seja ele recepcionista, da manutenção, da cozinha ou até seu gerente, um espírito de equipe. Um ecossistema onde todo mundo vive do que acontece no hotel. Então, se algo der errado, isso irá repercutir em todas funções e no trabalho geral. Como mentor hoteleiro, fiz questão de criar no Jeff, o recepcionista, essa cultura organizacional, onde ele precisava alertar o dono sobre esse problema. Caso contrário, as reclamações iriam só aumentar. Fiz até questão de olhar no livro de reclamações e, vi que o problema era citado inúmeras vezes. E nesse caso, quando uma reclamação é um problema latente, ela é um problema geral e fique esperto que isso irá impactar seus reviews, os comentários deixados pelos hóspedes.
As lições que você tira
A minha sugestão aqui é que você leia e se informe o que as pessoas estão falando sobre o seu estabelecimento. Além disso, que tomem uma atitude para mitigar os problemas ruins. E prestem atenção também para continuar ofertando os serviços positivos que seu estabelecimento já presta. Dessa maneira, você conseguirá identificar os principais problemas no seu atendimento e irá traçar estratégias para resolve-las.
O segundo, é o review externo, são acontecimentos que impactam na estadia da pessoa, porém foram fatos que aconteceram fora da hospedagem. Esses fatores externos podem impactar positiva ou negativamente o review do hóspede.
Por exemplo, quando o viajante é assaltado na praia e começa a reclamar e desconta todos seus problemas no hotel. Apesar de você ter dado dicas e ter alertado, ele deixa um review negativo, como se a culpa dele ter perdido as coisas dele fosse sua.
Aqui temos mais dicas maravilhosas!
Como melhorar a qualidade do seu atendimento e impactar seus reviews nas OTAs?
Agora irei dar algumas dicas de como minimizar os reviews ruins e melhorar ainda mais sua nota. Na minha rede usamos a ferramenta da Local Cave para fazer todo atendimento hoteleiro automatizado.
A primeira dica é foque em contratação
Busque sempre aquela pessoa que seja boa com o público. Ele(a) precisa saber que vai lidar com esse tipo de problema e não pode fugir disso. Na minha rede de hotéis, os funcionários são instruídos a resolverem todos os problemas dos hóspedes logo de primeira. Eles possuem total autonomia para assumir responsabilidade pelos acontecimentos. Aqui eu crio a cultura que o problema não precisa ser levado para o manager e depois para o dono. O objetivo é sempre tentar reduzir o número de problemas que irão chegar ao topo da hierarquia, deixando apenas aqueles inevitáveis.
A segunda dica que irei dar é que você treine bastante o seu pessoal
Seu pessoal precisa estar ligado com os reviews. Principalmente os funcionários que possuem mais contato com os hóspedes. O pessoal precisa estar sempre engajado ao procedimento. Além disso, para manter a motivação da sua equipe, premiar aqueles funcionários que recebem algum tipo de review positivo. Os prêmios não precisam ser financeiros, afinal com a crise na hotelaria, é difícil pensar em distribuir dinheiro atualmente. Porém, você pode pensar em dar folga extra, ou encurtar o turno, podem também dar algum tipo de brinde ou reconhecimento dentro do seu estabelecimento. A partir disso, o pessoal irá entender o benefício e o reconhecimento de um bom trabalho e seu dever daqui para frente será de manter esse projeto e cultura em seu hotel.
A terceira recomendação é sempre pregar pela excelência
As melhores maneiras de conseguir esses resultados são a partir de treinamento, do trabalho em equipe, procedimentos, atenção aos detalhes e sempre atender cada hóspede de maneira assertiva e individual. Um atendimento mediano não é suficiente hoje em dia, onde a concorrência com Airbnb e outros modelos de acomodação estão oferecendo um serviço bem mais barato. No longo prazo, você irá conseguir engajar seu pessoal para que se preocupe aos detalhes, que ofereça sempre excelência e seja mais assertivo e preocupado com a qualidade no atendimento. Assim, eles estarão aptos a resolver qualquer problema bem na hora que ele aparece. Nesse instante, aí sim você irá conseguir se destacar dentro do seu mercado.
A próxima dica é trabalhar seus reviews com consistência
Mas o que seria trabalhar meus reviews com consistência. Vou esclarecer para você, você precisa responder em tempo real seus antigos clientes. Não deixe para 1 ou 2 meses depois! Aqui nós deixamos uma pessoa responsável pelas OTAs e Redes Sociais. No mínimo 2 vezes por semana essa pessoa precisa devolver um feedback em cada review. É um trabalho que toma muito tempo e demanda muita prática, porém é importante manter essa consistência até para causar uma boa impressão nas OTAs. Vou listar 2 ideias que usamos aqui para aumentar a eficiência desse processo.
A primeira ideia e mais importante é você ter um pitch pré estabelecido. Um pitch é uma resposta para o review. Crie um pitch em relação a cada tipo de review e problemas que você tem no seu hotel. Por exemplo, para o problema A você terá o pitch de resposta A, enquanto que para o problema B você terá o pitch de resposta B. Esse método pode ser expandido para reviews positivos e comentários gerais.
Isso vai fazer com que seu review transforme-se em um SAC (serviço de atendimento ao cliente), ou seja, você responderá a cada cliente normalmente. Porém, irá criar respostas que são inerentes a seu hotel e a sua cidade. Essa segunda ideia já nos ajudou a diminuir o número de perguntas e curiosidades das pessoas em quase 60%.
Caso você tenha alguma duvida de como criar o seu próprio SAC, pode mandar um e-mail para a gente que iremos te ajudar com esse processo.
É uma dica que funciona muito bem com a gente. A dica é transformar uma crise em oportunidade! Mas como assim? Calma, vou te explicar melhor.
Para fechar, aqui vai à dica bônus que eu prometi para você
Por exemplo, aqui no Rio de Janeiro a gente tem bastante problema de roubo e furto. Vimos que esse tipo de situação era recorrente com nossos hóspedes e tomamos uma posição. Nós fizemos dois acordos com dois quiosques diferentes na praia para que cuidem dos pertences do pessoal. Além disso, nossos hóspedes recebem WI-FI gratuito. Isso fez com que esse tipo de problemas acabasse! Nós fizemos com que quase 100% dos hóspedes, quando vão para a praia, fiquem nesses quiosques.
Isso é criar uma oportunidade em meio a um problema. É ver qual a dor ou problema que seus clientes têm e proporcionar uma solução assertiva que não custe dinheiro para você e que seja um benefício para todas as partes. O hóspede está seguro e tranquilo, os quiosques recebem mais clientes e nós não temos mais que lidar com esse tipo de problema.
Venha fazer parte do nosso grupo de boas práticas!
Conclusão
Essas foram às dicas de como o atendimento é importante dentro do setor hoteleiro. Ele que vai diferenciar você do seu concorrente. Se você focar na qualidade do seu atendimento irá, consequentemente, melhorar seu review nas OTAs. Essas foram dicas bem pontuais que são utilizadas em nossa rede e que nos ajudam a aumentar a performance e nossa avaliação. Se você usa alguma outra dica que não está aqui em cima, não deixe de comentar e contar para a gente o que você faz!
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O Quirguistão foi surpreendente pra nós em vários sentidos. A natureza mudou muito após cruzarmos a fronteira com o Tajiquistão, a Pamir Highway estava chegando ao fim e decidimos alterar nosso roteiro de viagem após pensamentos que tivemos sobre nós mesmos neste momento da viagem, coisas que o “mantra do pedal” nos ajuda a acessar.
Em Fevereiro de 2019, o governo do Quirguistão fez uma emenda na sua legislação de fronteiras e foram adicionados mais 7 países que não precisam de visto por 60 dias para transitarem por lá e isto inclui o Brasil. Como não sabíamos disto na época, acabamos pagando 52 USD por pessoa pelo E-Visa e só fomos informados de que não havia necessidade quando cruzamos a fronteira entre o Tajiquistão e o Quirguistão vindo pela Pamir Highway. Sentimos uma dor no coração e no bolso percebendo 104 USD desperdiçados, uma vez que este dinheiro faz uma grande diferença no nosso orçamento apertado.
Viajamos pouco de bicicleta pelo Quirguistão, pedalamos cerca de 230 km apenas pelo país, da fronteira com o Tajiquistão até a cidade de Osh e o restante do percurso, que foi o maior trecho, entre as cidades de Osh e a capital, Bishkek, fizemos de avião, um vôo que já havíamos comprado um bom tempo antes, quando decidimos mudar nossos planos de viagem pela Ásia Central.
Resumindo nossa mudança de planos após o “mantra do pedalar”:
Antes de chegarmos no Irã, a idéia seria terminar a Pamir Highway antes da cidade de Osh, onde pegaríamos uma estrada sentido leste que nos levaria ao Irkeshtam-pass, a fronteira entre o Quirguistão e a China. Bom, depois de um tempo no Irã, decidimos mudar o roteiro e pular a China por vários motivos. Com isso escolhemos então que seguiríamos viagem até Osh, terminando a Pamir Highway lá e descansando algumas noites, para depois continuarmos pedalando até a capital do país, Bishkek, onde pegaríamos um vôo até Kathmandu, Nepal, e de lá seguiríamos pedalando através da India e Myanmar sentido Sudeste Asiático, mas novamente mudamos nossos planos e as vivências que tivemos na Asia Central e a Pamir Highway tiveram influência sobre esta mudança. O pedalar muitas horas te leva muitas vezes para uma viagem paralela, para dentro de si mesmo, é o que chamamos de “o mantra do pedal”, um “transe” cadenciado pelos movimentos repetitivos do pedalar e o barulhinho das engranagens da bicicleta em movimento.
O plano final executado foi encurtar nossa viagem pelo Quirguistão pegando um vôo de Osh a Bishkek, onde ficamos alguns dias e de lá pegamos outro vôo direto para o Sudeste Asiático, mais especificamente a cidade de Hanoi, no Vietnam.
Sobre esta viagem interior e todos os pensamentos que nos levaram a estas mudanças, dedicamos um Post Especial que escreveremos em seguida, “O mantra do pedal e as mudanças de planos”.
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Mas voltando ao assunto Quirguistão, onde passamos um bom tempo, mas não pedalamos tanto. É incrível como algumas fronteiras geográficas parecem fazer mais sentido nestes lados do mundo. Após cruzarmos o passo de montanha e entrarmos no Quirguistão, a vegetação e idioma mudaram muito. Tudo ficou mais verde, as montanhas com mais terra do que pedras. As pessoas ficaram com mais traços orientais e o idioma mudou completamente. Os Yurts (tipo casinhas das fazendas deles) ficaram muito mais presentes e além das ovelhas e cabras, os cavalos e Iaques são mais numerosos no Quirguistão.
O Yurt é uma tenda ou cabana circular usada tradicionalmente pelos pastores nômadesmongóis e de outros povos da Ásia Central, como os quirguizes e os cazaques. Possui uma estrutura interna de madeira, com parede raramente ultrapassando a altura de um homem e teto ligeiramente abobadado, possuindo apenas um cômodo. É coberta por feltro ou lã, geralmente brancos. Toda a estrutura é de fácil montagem, fornecendo boa proteção contra o calor e o frio, e é carregada em pequenas carruagens nas migrações em busca por melhores pastagenspara seus rebanhos. A UNESCO classificou em 2014 o fabrico tradicional dos yurts como Património Cultural Imaterial da Humanidade.
Viajantes. A Pamir Highway é uma das rotas de aventura mais famosas da Ásia Central, e portanto ponto de encontro de viajantes de todos os estilos. Na cidade de Sary Tash encontramos um simpático casal de holandeses já há um longo tempo viajando (@tenmillionturns ), um casal de italianos que viajam nas férias e outros diversos viajantes de carro, moto e motor home. A cidade é pequena e sem muitos atrativos, mas a paisagem em volta é muito bonita e tem pequenos mercados e opções de hospedagem que ajudam a descansar após a entrada no país. Ficamos em um tipo de restaurante e hostel por 2 noites.
Depois de uma longa descida entrando no Quirguistão até a cidade de Sary Tash, a Pamir mostrou que ainda não havia acabado e que nada é muito fácil por lá. Depois de Sary Tash passamos por outros 2 passos de montanha com mais de 3500m de altitude. A Pamir nos deixou muito bem treinados em empurrar a bicicleta hehehehe…
Belas paisagens montanhosas no trecho entre Sary Tash e Osh, o finalzinho da Pamir Highway para nós.
Depois de um longo dia de sobes e desces após a cidade de Sary Tash, começamos a procurar um lugar para acampar, achamos um gramado perfeito próximo a pista, mas como preferímos ficar escondidos quando acampamos selvagem, nos embrenhamos por uma pequena mata e encontramos um cantinho fora do ângulo de visão da estrada. Depois de cozinharmos dentro da barraca e nos limparmos com a água de um pequeno rio ali perto, dormimos rapidamente, sem a visita de curiosos.
Os trechos finais da Pamir, para quem vai no sentido Osh, apresenta mais descidas do que subidas, o que depois de tantas subidas desde Dushanbe é uma grande alegria.
O último camping selvagem na Pamir. No último dia antes de chegarmos a cidade de Osh, o final da Pamir para nós, já estávamos muito cansados. Fizemos metade da subida de 16 km, e deixamos os outros 8 km para a manhã seguinte. Não haviam opções interessantes para acampar por alí, mas mesmo assim observando com cuidado acabamos encontrando um morrinho com uma parte plana em cima. Tiramos as bagagens da bicicleta e subimos até lá levando cada coisa de uma vez. Mais afastados da estrada, ficamos mais escondidos e o único incômodo foi o barulho dos caminhões que passavam ao longe com os motores fazendo um barulhão para vencerem a subida inclinada.
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No dia seguinte desmontamos acampamento e saímos ansiosos para nosso último dia da Pamir, que nos preparou encontros incríveis com outros viajantes, e um destes foi com a cicloviajante Suiça Selina (@selinakappeler ) neste dia, a qual conhecemos ha 2 anos atrás na Patagônia Argentina. Qual a chance de reencontrá-la tantos anos depois do outro lado do mundo!!?? Pois é… aconteceu 😊. Estavamos parados próximos a pista, tomando café ao lado de um motor home abandonado, quando vimos uma cicloviajante subindo ao longe. Ela então passou por nós e resolveu parar por ali para conversar. Foi a maior surpresa e alegria quando nos aproximamos e nos reconhecemos. Ela é divertida, alto astral e bem humorada. Adoramos reencontrá-la. Em Osh passamos mais alguns dias juntos no mesmo camping.
O último passo de montanha da Pamir. Esta placa marcou o último passo de montanha da Pamir, há cerca de 60 km da cidade de Osh. Depois foram mais de 50 km de descida. Yupiii! Pegamos vento contra o dia todo, mas mesmo assim estávamos somente alegria este dia por termos conseguido terminar a Pamir. Ir de Dushanbe até Osh foi um grande desafio para nós, por muitos motivos: características do terreno, altitude, ventos, clima e muitas diarreias pelos caminhos, heheheh. Mas foi um desafio com muitos momentos bons também, lindas paisagens, encontros divertidos, imersão cultural e aprendizados. Nosso período na Ásia Central foi muito intenso, mas já estamos com ganas de uma mudança, “novos ares” 😊.
O Oásis pós Pamir. A cidade de Osh marcou o final da Pamir Highway para nós. Neste dia pedalamos cerca de 80 km e chegamos no final da tarde, em um dia de sol, descidas, mas muito vento contra. Chegamos cansados e ao mesmo tempo felizes e com uma sensação de vitória. Fizemos a Pamir no nosso ritmo, devagar e por vias menos técnicas, para aproveitarmos ao máximo, mesmo assim ela é desafiadora e exigiu bastante de nós, principalmente pois pela primeira vez ficamos doentes várias vezes seguidas. Chegando em Osh fomos direto para o “paraíso dos cicloviajantes”, o Hostel Tes. O lugar esta cheio de viajantes de todos os tipos e tem uma atmosfera muito boa. Ficamos 9 noites lá (chegamos um pouco antes do previsto) e a opção mais barata que encontramos foi acampar. Eles cobram 6USD por pessoa com direito a um café da manhã colossal, algo maravilhoso depois da Pamir. Descansamos muito, fizemos novas amizades, reencontramos viajantes e comemos muito no café da manhã.
Dente quebrado. Desta vez foi a Flavinha que quebrou um dente mordendo alguma coisa. Foi no meio da Pamir e então esperamos chegar em Osh, onde havia mais opções de tratamento. No hostel indicaram uma clínica e fomos até lá. Com a ajuda do Google tradutor a Flá conversou com os dentistas e por sorte uma obturação resolveu o problema, sem a necessidade de tratamento de canal. O atendimento foi ótimo e o resultado muito bom. O valor ficou cerca de 45 USD com RX panorâmico, um pouco mais caro do que na Armênia (20USD), quando o Thiago quebrou um dente. Os dentistas tinham formação na Coréia do Sul e foram muito simpáticos. Pronto, agora podemos voltar a abrir tampa de garrafa no dente, hehehe, brincadeira…
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O ser humano e suas incríveis habilidades de música e dança. Em Osh tivemos sorte e chegamos na época das festividades de independência do país. A música, dança e culinária dizem muito sobre a história e cultura de um povo, adoramos quando podemos experimentar estas sensações em outros países. As festividades estavam muito animadas, com orquestra tradicional, danças e comidas típicas, todos vestidos a carater, coloridos, tudo muito lindo.
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Devido as nossas mudanças nos planos e troca do vôo de Bishkek – Kathmandu por Bishkek – Vietnam, acabamos antecipando nossa saída da Ásia Central e compramos um vôo de Osh para Bishkek ao invés de pedalar até lá. A Pamir foi o auge da nossa viagem pela Ásia Central e já chegando próximos a Osh percebemos que as estradas com maior fluxo de carros e caminhões haviam voltado. Conversamos com alguns amigos, alguns destes que já haviam pedalado este trecho até Bishkek e concordamos que poderíamos ficar sem algumas das belezas por estes caminhos e voarmos direto para Bishkek. Chegou então a hora da “trabalheira” pré-viagem de avião levando bicicleta. Conseguimos uma caixa de bicicleta em um supermercado da cidade e passei uma tarde toda desmontando e fazendo as partes da bicicleta caberem todas juntas, como em um jogo de quebra-cabeças, dentro de uma única caixa.
Pela primeira vez em nossa viagem, mais de 2 anos, resolvemos lavar nossos alforges. Os de roupa estavam beleza, mas os alforges dianteiros, onde transportamos as comidas, kit cozinha e outras tralhas, estavam uma sujeira maligna no fundo. Eles não ficaram com cara de novos, mas estão limpinhos novamente. Acho que tinha restos de comida velha (grãos de arroz, pedaço de chocolate, jujubas, açucar e temperos) que já estavam criando raízes hehehe…
O vôo para Bishkek foi rápido e tranquilo, inclusive para despachar a bicicleta e nossas demais bagagens. A capital do Quirguistão foi nossa última cidade da Ásia Central, de lá saiu nosso vôo para o Vietnam. Em quirguiz: Бишкéк, conhecida anteriormente como Pishpek e Frunze, é a capital e maior cidade do Quirguistão. Bishkek também é o centro administrativo da Província de Chuy. A cidade não faz parte da província (esta circunda aquela), mas sim tem, si própria, status de província do país e tem uma população de aproximadamente 950 mil pessoas. Seu nome provavelmente deriva da palavra em quirguiz para uma manteigueira utilizada para fabricar leite de égua fermentado (kumis), bebida nacional do país, embora nem todas as fontes concordem com esta afirmação. Bishkek possui grandes avenidas e prédios públicos de mármore, junto a inúmeros blocos de apartamentos no estilo soviético rodeando largos pátios nos seus interiores. Há também milhares de pequenas casas construídas com dinheiro privado, localizadas, em sua maioria, fora do centro da cidade. Apresenta uma disposição na qual a maioria das ruas são flanqueadas em ambos os lados por estreitos canais de irrigação, que alimentam diversas árvores que ensombrecem as ruas nos verões quentes.
Mais um reencontro muito bom. Durante nossa viagem, esta foi a quarta vez que encontramos os queridos amigos cicloviajantes franceses Maryse e Philippe (Conhecemos eles no Marrocos, depois ficamos na casa deles na França, encontramos novamente com eles no Tajiquistão e desta vez no Quirguistão). Foi mais um reencontro muito feliz. Pudemos trocar mais histórias de viagem e colocar na cabeça deles a sementinha de viajar de bicicleta pelo litoral nordestino brasileiro, hehehe. Não sei se já contamos mas as vezes eles cuidam da gente como se fôssemos da família, ganhamos sorvete, doces, eles cozinham Ratatouille pra nós e claro, bebemos cervejinhas geladas e damos boas risadas juntos. Onde será que vamos nos reencontrar da próxima vez?? Já estamos com saudades.
Em Bishkek, por sugestão de amigos, ficamos em um hostel chamado Freelander. Haviam opções mais baratas na cidade, mas queríamos ficar lá por ser um lugar bem localizado e que foi elogiado por nossos amigos. Gostamos bastante do lugar, tudo muito bem pensado, novo, uma cozinha enorme e ótima para cozinhar.
O colorido das feiras. Tanto na cidade de Osh, como em Bishkek, o colorido havia voltadoas prateleiras e enchiam nossos olhos. A Pamir é predominantemente árida e as feiras, quando existiam, eram escassas em frutas e legumes. O Quirguistão tem muita água e áreas verdes, com suas feiras cheias destas delicias das quais estávamos sentindo falta.
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A natureza no Quirguistão. Desbravamos pouco o Quirguistão comparativamente com o Tajiquistão. Sempre tentamos conhecer um parque nacional pelos países que passamos e tivemos a sorte de sermos convidados pelos amigos franceses Philippe e Maryse para irmos com eles conhecer o Parque Nacional de Ala Archa, a cerca de 30 km de Bishkek. Apesar do dia nublado, ficamos encantados com a beleza do lugar, ainda mais interessante com o colorido da vegetação que a chegada do outono estava trazendo.
O Ala Archa National Park é um parque nacional alpino nas montanhas Tian Shan do Quirguistão, estabelecido em 1976 e localizado a aproximadamente 40 km ao sul da capital Bishkek. No Quirguistão, a archa, que dá nome ao parque, é um zimbro brilhante ou de muitas cores que o povo quirguiz tradicionalmente mantinha em especial estima, usando a fumaça da madeira queimada para afastar os maus espíritos. No entanto, a arca não deve ser plantada perto de casa, porque acredita-se que gradualmente consuma a energia dos seres humanos que vivem nas proximidades. O parque cobre cerca de 200 quilômetros quadrados, e sua altitude varia de 1.500 metros na entrada a um máximo de 4.895 metros no Peak Semenova Tian-Shanski, o pico mais alto da faixa do Quirguistão Ala-tau no Tian Shan. Existem mais de 20 geleiras pequenas e grandes e cerca de 50 picos de montanhas dentro do parque.
Bye bye Asia Central. Nosso período na Asia Central foi um dos mais intensos na viagem. Aprendemos muita história, conhecemos paisagens incríveis, pessoas interessantes, mas também enfrentamos doenças, momentos desconfortáveis, pessoas “difíceis” e o choque cultural. Tudo isso nos fez olhar para dentro, rever conceitos, questionar comportamentos, treinar a paciência e a tolerância. Do ponto de vista físico o relevo e o clima exigiram bastante também. Sentimos cansaço, calor, frio (novamente… chega!!!) e pela primeira vez a falta de ar causada pela altitude. A passagem pela Asia Central foi inesquessível para nós, mas confesso que nos cansamos e buscamos agora um período de mais calmaria. Muito obrigado Asia Central pela sua intensidade transformadora e que venha o Sudeste Asiático, com mais tranquilidade tropical, calor, praias, frutas suculentas, variedade gastronômica e menos subidas hehehehehe… Só a parte dos tufões e tsunamis que não fazemos questão 😃.
Quirguistão – Pedalando entre Yurts e belos cenários, mudança da paisagem em relação aos países vizinhos e o final da Pamir Highway. O Quirguistão foi surpreendente pra nós em vários sentidos. A natureza mudou muito após cruzarmos a fronteira com o Tajiquistão, a Pamir Highway estava chegando ao fim e decidimos alterar nosso roteiro de viagem após pensamentos que tivemos sobre nós mesmos neste momento da viagem, coisas que o "mantra do pedal" nos ajuda a acessar.
#2fortrips#asia central#bicicleta#Bicycle#central asia#Kyrgyzstan#quirguistão#tandem#travel#viagem#volta ao mundo#world tour
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13 Piercers que você vai amar conhecer!
Chegamos a PARTE 3 das nossas indicações, mas no final do texto deixamos a cereja do bolo!
Photo by sergio souza on Unsplash
Foram mais de 30 indicações de profissionais pelo Brasil todo, e se você ainda não encontrou o seu preferido ou perto de você, te convido a seguir o Piercing2me no instagram, pois todos os dias atualizamos com Piercers incríveis desse Brasil grandão:
Nosso insta aqui oh!
E dessa vez eu não vou enrolar, vou apresentar para vocês 13 profissionais de se apaixonar imediatamente, vem ler as histórias deles:
Bruna Rizzo
Começamos conhecendo a história da incrível @brunarizzo, vem com a gente: "A minha historia com o mundo do piercing começa em 2016. Eu era formada em Design de Interiores e trabalhava há 7 anos em uma loja como projetista. Estava totalmente infeliz com a minha profissão e não sabia o que fazer da vida. Meu namorado também estava nessa fase, e como ele sempre desenhou muito bem, pensamos na possibilidade dele virar tatuador e eu, que sempre amei esse mundo de tatuagem e ambiente de estudio de tattoo e piercing, me empolguei com a ideia e pensei que eu poderia virar body piercer. Eu estava passando pela pior fase da minha vida. Minha mãe estava em coma na UTI, eu não tinha mais vontade de sair pra trabalhar e comecei a perceber o quão a vida é frágil e que eu não podia passar o resto dela fazendo uma coisa que me deixava infeliz. Com a melhora minha mãe, eu corri atrás pra começar essa nova empreitada. Eu e meu namorado achamos um curso e começamos fazer juntos. No começo foi bem difícil e cheguei a pensar em desistir. Mas fui em frente e persisti, pois no fundo sabia que valeria a pena. Por fim, larguei minha profissão e entrei de cabeça nessa nova paixão. Hoje eu posso dizer que eu amo muito o que faço e busco cada vez mais por conhecimento e aprimoramento na área. Não tem nada melhor que ver o retorno positivo dos meus clientes e aquele sorriso quando olham no espelho. Quero seguir me aprofundando nessa profissão e ser reconhecida pelo meu trabalho que é tão gratificante pra mim."
Bruna, que bom que você não desistiu!
A Bruna atende em Limeira, SP e para mais informações você pode entrar em contato pelo número (19)98866–1288, ou pelo instagram dela =)
https://www.instagram.com/brunarizzo
Annelise Pacheco
Agora com vocês, @annebodypiercer ou melhor, Anne pra facilitar e aproximar! ☺ Vamos conhecer um pouquinho mais a história dela?
"Decidi ser body piercer quando tive a oportunidade de abrir um estúdio de tattoo e piercing. Esse era um sonho que eu tinha a bastante tempo que pude realizar e foi a melhor decisão que tomei na vida, hoje sou plenamente realizada com minha profissão e a cada piercing pronto e sorriso que coloco nos clientes sei que estou no caminho certo! A profissão de body piercer comparada a outras no meio da modificação corporal ainda é, muitas vezes, subjulgada visto que ainda há uma crença de que a perfuração é só um furo, então vejo que um dos obstáculos a serem quebrados é a desvalorização e pouco entendimento das pessoas sobre nossa profissão. O prazer que tenho ao ver meus clientes felizes com seus adornos é sem dúvida a maior realização! Sou apaixonada pelo body piercer, essa é a melhor coisa que a vida me proporcionou."
É tão bom ter você com a gente Anne ❤
A @annebodypiercer arrasa, né? Ela atende em Porto Alegre, RS. Acesse o instagram ou entre em contato pelo WhatsApp: 51 985335116.
https://www.instagram.com/annebodypiercer
Jacqueline Loredo
Essa é a @jac.piercer uma super mulher e profissional! Conheça um pouco sua trajetória inspiradora:
"Meu nome é Jacqueline Loredo, tenho 36 anos, carioca e formada em fisioterapia. Em 2007 iniciei no body piercing por incentivo do meu marido que é tatuador. Inicialmente curti a ideia pelo fato de ser uma grana extra, já que o meu foco era fisioterapia. Por ter outra profissão, não me dedicava exclusivamente e nem era tão safe assim (mais por falta de informação mesmo). Ficava em dias alternados em um estúdio na zona norte do RJ. 3 anos depois engravidei, mudei de residência e no meio de tanta coisa nova, apareceu a oportunidade de abrimos um estúdio. A princípio eu nem cogitei a ideia de ser piercer, minha filha era muito pequena e queria dedicar meu tempo pra ela, com o passar do tempo e idas frequentes ao estúdio a vontade surgiu, eu adorava o ambiente do estúdio! Voltei aos poucos e percebi o quanto gostava do que eu fazia mas sentia que ainda faltava algo. Foi quando resolvi expandir horizontes, conhecer novos profissionais e técnicas. O primeiro curso que fiz foi com Snoopy e Thiago Oliveira e de la pra cá me reinventei como piercer, hoje posso dizer com todas as letras que amo o que faço e não me vejo fazendo outra coisa na vida! Ganhei uma amiga queridíssima e competente que é a Vanesca graças ao body piercing. Quando temos consciência do que é certo e alinhamos isso ao prazer de ver pessoas saindo felizes e satisfeitas do seu atendimento, é mágico! Tenho uma equipe maravilhosa que se tornou parte da família, clientes que se tornam amigos, sonhos realizados, e experiências novas todos os dias! Só posso agradecer por fazer o que faço e estar onde estou!"
Parabéns Jac, é muito bom ver pessoas que amam o que fazem e se dedicam com tanto amor!
A @jac.piercer atende no Rio de Janeiro e para contato você pode acessar o Instagram dela, ou enviar uma mensagem para: (21) 9 9924 - 9835.
https://www.instagram.com/jac.piercer
Lucas Calegar
Conheça o @lucasperfure, um profissional incrível de Juiz de Fora, MG:
"Meu nome é Lucas Calegar, sou piercer há quase 10 anos. Cresci dentro de um estúdio de tatuagem e desde criança quis ser tatuador, porém quando conheci o mundo do piercing me encantei e larguei a tatuagem de lado. Comecei a estudar muito cedo, aos 15 anos e aos 16 fiz minha primeira perfuração. Em 2012 conheci o profissional Luciano Iritsu que me apresentou o piercing seguro e foi um divisor de águas, me ajudou demais, me mostrou coisas que nunca tinha visto antes e me mostrou o caminho certo à seguir. Hoje participo de vários congressos, nacionais e internacionais, para cada vez me tornar um profissional melhor e oferecer a melhor experiência pro meu cliente. O que mais me deixa feliz é poder aumentar a auto estima e o humor das pessoas simplesmente com uma perfuração! Ah, sou fascinado por perfurações de Conch" =)
O @lucasperfure manda muito, né?
Acesse o instagram dele e entre em contato através do número: (32) 9 8868–3594.
https://www.instagram.com/lucasperfure/
Amanda Fittipaldi
Essa é a @fittipaldipiercer uma profissional que você precisa conhecer! Veja só a história dela que demais:
"O piercing por mais presente que fosse na minha vida, nunca foi uma opção profissional, sempre gostei e adorava ir ao estúdio para colocar um. Me formei em marketing, trabalhei no ramo corporativo e publicitário e nesse meio tempo sempre tentando inovar meus piercings em casa, a vontade foi crescendo de saber mais sobre e como cuidar dos meus e ajudar as pessoas que gostariam de ter. Conheci minha grande parceira de agulha @saty_servasat que me auxiliou a entrar nesse ramo com brilho nos olhos e garra, me encantou com o tanto de coisas que há por trás de um lindo trabalho. Agradeço o enorme apoio de sempre de todos os meus amigos e minha família, hoje estou muito feliz com o resultado dos meus trabalhos e ótimas expectativas para o futuro!"
A @fittipaldipiercer transformou uma paixão pessoal em profissão, incrível né? ❤
Ela atende em São Paulo/SP, e para conversar sobre orçamentos ou agendar um horário entre em contato pelo seu Instagram ou whatsapp: 11 98038–8473
https://www.instagram.com/fittipaldipiercer
Jenifer Camargo
Essa é a @jeni.piercer e seu belíssimo trabalho! Quer saber mais sobre ela? Então vem com a gente!
A @jeni.piercer é body piercer há 4 anos, a profissional conta que o piercing surgiu em sua vida na adolescência: “Em 2011 foi quando conheci meu marido Roger RM que estava iniciando no ramo da tatuagem. Tudo começou em 2015, conversei com meu marido sobre a possibilidade de começar a aplicar piercing no estúdio e ele me apoio totalmente.” Inspirações que para Jeni são mestres na arte do piercing: Ronaldo Sampaio (Snoopy), Eliane Sampaio (Lika) e Thiago Oliveira (Thiaguinho) que já teve o prazer de participar de seminários ministrados por eles.
Parabéns, @jeni.piercer que você continue adornando as pessoas e levando seu trabalho incrível por aí!
Ela atende na cidade de Carazinho no Rio Grande do Sul. Para contato acesse o Instagram @jeni.piercer ou envie mensagem para:(54)99646–3439.
https://www.instagram.com/jeni.piercer
Sabrina de Morais
A @sabrina_piercer manda muito nas perfurações e contou um pouco pra gente sobre sua carreira. Ela tem 31 anos e é Profissional Piercer há 3 anos, vem aqui saber mais:
"Sempre gostei de piercings e tatuagens, quando em 2016, junto com o Tatuador Rafinha Gouvêa decidimos abrir o nosso próprio estúdio, Golden Age @tattoogoldenage, comecei administrando e após um tempo me interessei em estudar sobre perfurações, busco sempre por conhecimentos e pelo o que há de melhor no meio, acredito que o aprendizado é eterno! Sou apaixonada pelo piercing e sua beleza. Oferecer ao meu público jóias lindas, de qualidade, dominar as melhores técnicas e ser reconhecida por um excelente trabalho é o meu objetivo."
Parabéns @sabrina_piercer, é maravilhoso conhecer a história de profissionais como você!
A Sabrina atende em Brasília — DF e para contato acesse seu instagram , ou fale através do número (61) 985407259.
https://www.instagram.com/sabrina_piercer
Thais Flora
A @florapiercer tem muito a nos contar, ela é de São Bernardo do Campo, SP e atua como piercer desde 2011. Veja só:
"Me chamo Thais Flora, mais conhecida como Flora. Tenho 31 anos, sou mãe de uma pimentinha de 6 anos. Sempre fui comunicativa, sempre gostei de conversar, de ouvir as pessoas, de ajudar. Quando eu tinha doze anos, decidi que queria fazer novas perfurações nas orelhas. Na época eu procurei uma farmácia (obrigada Deux pelo livramento rsrs) porém a vontade de novas perfurações só aumentava. Aos 15 anos convenci minha mãe a autorizar que eu fizesse um Piercing na língua, até os meus 18 anos eu segui a luta de convence-la a deixar eu fazer mais e mais piercings. Quando completei a maioridade, me auto presenteei com um Piercing no Septo, o meu primeiro com total autonomia. Foi incrível! Desde então, já com alguns piercings e alargadores eu segui em busca de novas modificações.
Estar ali naquele ambiente me trouxe constante reflexão sobre a questão de me profissionalizar nisso. Eu queria viver aquilo diariamente, era a minha paixão mais intensa e intacta, ela sempre permaneceu e aumentava a cada dia. Superei meus medos, expectativas, e me assumi como eu queria ser. O Elder Fernandes foi um incentivador e apoiador das minhas idéias, uma pessoa com quem eu convivi por um tempo e tive a oportunidade de ser sua aprendiz, sou eternamente grata. Depois fui caminhar com minhas próprias pernas, precisava trilhar meu caminho. Trabalhei no Gláucio Tattoo(na época), na galeria do rock, era a realização do meu sonho adolescente hahaha. Pouco tempo depois descobri minha gravidez e me afastei da rotina de trabalho, mas permanecia perfurando pessoas que me procuravam. Quando minha filha tinha dez meses, decidi que eu precisava voltar a trabalhar. Voltei a procurar estúdio para trabalhar e consegui! Comecei a trabalhar junto ao Jairo, foi ótimo para mim e para o meu maternar. Passei por alguns estúdios, trabalhei durante quase três anos no W Tattoo Studio. Desde então eu sigo buscando ser uma profissional melhor a cada dia, me dedicando, vivendo, me qualificando cada vez mais. Hoje eu sou residente no No mercy tattoo, que conta com um espaço lindo e uma equipe sensacional!
Meu maior sonho se resume em seguir um caminho do bem, aprendendo e conhecendo cada vez mais sobre o meu trabalho. Conhecer pessoas, histórias, agregar sorrisos e bons momentos. Poder viajar para diversos lugares do Brasil e do mundo, levando meu trabalho e fazer trocas infinitas e levar um pouco de quem eu sou para mundo."
Uau! A @florapiercer mostra que não devemos desistir dos nossos sonhos, muito inspirador, né?
Para contato e mais informações acesse no Instagram @florapiercer ou entre em contato (11) 98492–8230.
https://www.instagram.com/florapiercer
Lizzy
Você precisa conhecer a história da @piercerlizzy, tenho certeza que vai se apaixonar:
"Me chamo Aida Lisiane, porém no inicio da carreira fui apelidada carinhosamente de Lizzy. ❤ Desde a adolescência já tinha uma grande afeição por piercing, tatuagens entre outras modificações corporais, fui crescendo e o amor foi aumentando. Por influência da família acabei deixando de lado esse sonho, aos 18 anos casei, em seguida ganhei neném, meu marido adorava desenhar desde novinho e quando meu filho ia completar seu primeiro ano ele descobriu o amor pela tatuagem. Algum tempo se passou e ele comprou o primeiro maquinário, acompanhando esses passos dele resolvi entrar de cabeça para este mundo, na época eu era manicure. Em 25 de junho de 2012 me formei em meu primeiro curso (introdução ao body piercing) um sonho realizado, já me sentia apta a iniciar minha jornada. Durante os primeiros anos tive uma grande dificuldade em encontrar informações sobre essa profissão, workshops ou qualquer outro curso e sentia necessidade de me atualizar na área, foi quando descobri alguns eventos na região. Fiz mais alguns works, e por incentivo do marido e colegas participei do meu primeiro evento competindo nas categorias melhor procedimento e simétrico, levando o caneco nas duas categorias 1º lugar melhor procedimento e 2º lugar simétrico, uma emoção sem tamanho ver meu trabalho reconhecido."
Dedicação e persistência poderiam ser o sobrenome dessa talentosa profissional! ❤
A @piercerlizzy atende em Canoas, RS e se você quer entrar em contato com ela, acesse seu Instagram ou envie mensagem para (51) 981650975.
https://www.instagram.com/piercerlizzy
Desirée Gomes
A @desireepiercer arrasa muito e não é atoa que seus trabalhos arrancam suspiros quando passam por aqui!
Veja só o que ela contou pra gente:
"Meu nome é Desirée Gomes, moro em Goiânia e sou piercer desde 2013. Trabalho com perfuração corporal há quase 7 anos, posso dizer que o que mais me motiva é a forma como posso contribuir positivamente com cada cliente. Seja ao ajudar a resgatar sua autoestima através de um novo adorno, ou fazer parte de uma experiência de superação ou aceitação de algo que incomodava."
E sabe qual é o objetivo da @desireepiercer nessa linda profissão?
Ajudar, compartilhar, contribuir e ser parte através do meu trabalho.
Parabéns, @desireepiercer!
Quer entrar em contato com ela? Acesse seu Instagram, ela atende em Goiânia =)
https://www.instagram.com/desireepiercer
Talita Araújo
Vem conhecer a @bessa_piercer, essa incrível profissional de Mossoró, RN ❤
"Meu nome é Talita Araújo, sou técnica em enfermagem e trabalhei 7 anos na área da saúde. Hoje trabalho com adorno corporal e minha prioridade é a saúde dos meus clientes."
Ela nos contou que tem muitos planos para 2020 e um deles é participar do seu 1° meeting , e pretende também participar de mais eventos de especialização.
Adoramos acompanhar histórias como a da @bessa_piercer que mudou de profissão e hoje vive fazendo o que ama, com carinho e responsabilidade!
Se você gostou e quer saber mais, acesse o Instagram dela e agende seu horário! A @bessa_piercer trabalha no Complexo Hangar em Mossoró, então vai lá: (84) 88494591 =)
https://www.instagram.com/bessa_piercer
Thais Constantino
Essa é a @thais.piercing e ficamos muito feliz em saber mais sobre sua história! Olha só que demais o que ela nos contou:
"Meu nome é Thais Constantino, sou hoteleira por formação e já trabalhei em grandes hotéis. Sempre quis trabalhar proporcionando uma experiência única às pessoas no seu momento de lazer e descontração. A hotelaria encanta pela forma com que os hoteleiros buscam tratar seus hóspedes e clientes. Cada experiência é sempre a melhor experiência que eles podem proporcionar. Levo sempre isso comigo. Mas o destino é brincalhão e me levou para outros caminhos. Hoje sou sócia de um estúdio de tattoo e piercing, o Almad’art Tattoo, e me descobri piercer. Nessa nova experiência profissional eu consegui encontrar meu ponto de equilíbrio, continuo usando os ensinamentos do bem tratar que a hotelaria me trouxe, proporciono experiências incríveis para os meus clientes e ainda consigo elevar a autoestima deles. Acredito que os sonhos são mutáveis e somos capazes de realizar vários sonhos durante a vida. Meu maior desejo, é fazer com que as pessoas se sintam bem com elas mesmas, se olhem no espelho e vejam que a arte da tatuagem e do piercing mudam vidas e comportamentos para melhor. Desejo me tornar uma profissional melhor a cada dia. Me sinto realizada quando recebo um feedback de que meu trabalho causou uma diferença positiva na vida de um cliente. Trabalho sempre com os melhores materiais e joalherias. Acredito que a qualidade do trabalho está diretamente ligada a qualidade do material que você usa. A saúde do cliente está sempre em primeiro lugar independente de qualquer coisa. Obrigada por estarem comigo e fazerem parte da minha trajetória. Espero que vocês continuem acompanhando minha caminhada e que possamos sempre trocar informações e experiências."
Demais, né? Entre em contato com a @thais.piercing acessando seu Instagram ou através do número (83)99936 2334, ela atende em João Pessoa, PB.
https://www.instagram.com/thais.piercing
Steffanie Matias
Ela é demais, ela é a @ste_piercer, uma profissional do body piercing e bailarina ❤ Confira sua história:
"Me chamo Steffanie, sou body piercer há 4 anos e meio. No início da carreira dividia meu tempo entre os estudos e a faculdade, e há 2 anos me dedico ao body piercing em tempo integral. Desde que passei a me dedicar inteiramente à carreira de perfuradora minha paixão só aumentou. Meu primeiro piercing fiz muito novinha (tinha 13 anos e minha mãe foi comigo na época) e desde então eu sempre me senti muito bem carregando meus adornos onde quer que eu fosse. No princípio nunca pensei que eu seria uma perfuradora, e esse mundo foi uma surpresa pra mim. Uma surpresa mais que agradável! Sou uma estudiosa do corpo em sua totalidade, em todos os seus aspectos: fisiológico, filosófico, artístico (sou bailarina também) e social, e meu gosto pela modificação corporal é mais uma das formas através da qual eu expresso essa minha paixão. Sempre tive muito interesse em entender o corpo humano e suas funcionalidades, nesse mundo tenho a possibilidade de mesclar esses conhecimentos com arte, respeitando os diferentes corpos e personalidades/estilos.
O piercing também me apresentou pessoas incríveis e super capazes, com as quais posso trocar muito conhecimento e informação. Quero muito que meu trabalho contribua para que o body piercing seja um ramo cada vez mais sério e respeitado na sociedade, pois mais do que nunca sei que não é só um furo, tem muito amor envolvido!"
Ela é ou não é incrível?
Nossa dica é seguir a @ste_piercer no instagram e ficar sempre por dentro das novidades sobre sua carreira. Lá no perfil da artista você consegue também entrar em contato =)
https://www.instagram.com/ste_piercer
Uau, quantos profissionais fantásticos né?
Antes de nos despedir, vamos responder a seguinte pergunta:
Qual é a diferença de Body Piercer para Body piercing?
É mais simples do que você imagina: Body piercing é o nome da profissão (Perfuração corporal). Body piercer é o nome dado ao profissional que executa esse trabalho.
Ou seja, se você trabalha com o body piercing você é um, ou uma, body piercer. ❤
Ficamos muito felizes em reunir piercers de diversas partes do Brasil com trabalhos tão bonitos e histórias inspiradoras!
Nos despedimos aqui dessa série de 3 posts — aaaaaaa — mas não fique triste, pois esses profissionais tem muito a nos ensinar e futuramente teremos mais matérias aqui sobre o universo da perfuração!
Confira abaixo o que rolou na Parte 1 e 2:
11 Piercers para você conhecer agora!
13 Piercers que você vai se apaixonar agora mesmo!
13 Piercers que você vai amar conhecer! was originally published in Tattoo2me Blog on Medium, where people are continuing the conversation by highlighting and responding to this story.
source https://blog.tattoo2me.com/13-piercers-que-voc%C3%AA-vai-amar-conhecer-7f36201e970e?source=rss----4d8bbe49393---4
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Tim Celular Segunda Via Da Conta (2ª Via) Fatura
Um número bastante extensa de pessoas em São Paulo ficam sem descobrir como e onde buscarem informações concernente a servidores ativos e inativos, pensões, entre muitas outras tantas dúvidas que vão surgindo e a pessoa ficam sem descobrir como se informar. Esta definição de marketing baseia-se nos seguintes princípios centrais: necessidades, desejos e demanda; produtos (riqueza, serviços e idéias); valor, custo e satisfação; troca e transações; relacionamento e redes; mercados; e empresas e clientes potenciais. Através do vendedor externo usa se uma estratégia onde este apresenta relatórios a seus colaboradores sobre as vendas, corroboração de novos produtos pelos clientes tim, propostas e que seus consumidores pensam a respeito da organização como um todo. Essencial focar que empresário negociante não está obrigado a trocar mercadorias que não se encontrem defeituosos, com vício, por mero pertinácia do consumidor arrependido, vamos ilustrar com um caso, uma consumidora entra em uma loja de vestes e compra uma calça jeans, experimentou a calça, gostou e por último levou a mercadoria, frisa-se no presente caso hipotético nenhum defeito havia na calça, seja ele aparente ou de difícil constatação. Logo a qualidade deve ser um processo contínuo que possui início no projeto e prolongamento até suporte após a venda, sendo isso necessário para sucesso de todas as empresas, porém não é uma verdade corrente, mesmo sendo um noção em ressalto, inúmeras empresas não segue que leva ao declínio de seus negócios podendo até chegar à falência. Evidente que se filme fosse indicado, sua campanha iria disparar, porém diante disso, não deve afetar sua trajetória rumo ao Oscar. Uma opção que pode facilitar no seu pagamento é mudar a cobrança para Débito Automático, de forma direta pelo Meu TIM. Esta oferece rede de telefonia e net e está constantemente atrás de progredir seus serviços para deleitar seus compradores. Saber mais sobre planos de celular e internet orquestra larga. Desde então, a operadora possui empreendido esforços para reduzir nível de queixas e prosperar a qualidade dos serviços. A partir 2 via de tim movel de ano 1918, foi aqui constituída, pelos missionários, uma entidade jurídica, a Câmara de Deus, com direito de administrar os imóveis. Súmula n° 347 - Supremo Tribunal Federal: Tribunal de Contas, no treino de suas atribuições, deve reputar a constitucionalidade das leis e dos atos do Conseguir Público”. Para solicitação em feriados prazo será à partir das 8h do próximo dia útil. Penso que cerne da questão da falta de concorrência entre as operadoras brasileiras seja a falta de novos players no mercado. Pessoas que nada fizeram durante a vida com intenção de este país fosse justo. Tudo que precisa fazer é vincular para numero 144 do seu TIM ou 1056 de qualquer telefone e pedir boleto via correio. Isto quando da instauração do procedimento administrativo de lançamento tributável, possibilidade quando ainda é garantido as pessoas e as empresas, direito de oporem apresentando provas longe disso dos lançamentos. Em 1990 Tim Berners Lee criou a net abrindo espaço para a Netscape lançar browser que viria a facilitar aproximação de todas e cada uma das pessoas do planeta a world wide rede; e assim, abrir a estrada da informação para negócio eletrônico. Também, como temporada sem pagamento é extensa, vejo ser difícil até a aplicação do previsto pela ANATEL, embora eu defenda que a notificação de incisão deva ser enviada de antemão do próprio corte ser efetivado.2 via tim atrasada ,2 via tim atendimento,2 via a tim,2 via fatura tim,2 via tim controle a plus,segunda via a tim,2 via de tim live,2 via de tim movel,segunda via conta tim atrasada,2 via conta atrasada tim,2 via acordo tim,acessar 2 via tim,2 via da tim"/> Que levou um palito de fósforo, deve sim remunerar uma pena escolha, mas que levou milhão tem que ser considerado transgressão hediondo, e permanecer fora da sociedade pelo resto da vida, que sêmen de trinta anos de pena máxima, só quem paga essa quantidade de anos é pobre, que não tem quem lhe pague um jurista.
Confiram e divulguem esse SITE para dobrar uma febre na Internet brasileira e vamos incentivar as grandes Empresas a investir em propaganda nesse Voip com o propósito de ele tenha como cada vêz mais oferecer os seus maravilhosos serviços a comunidade brasileira. Nossos filhos que eram nossa responsabilidade pelo pátrio poder, são filhos do estado, pois tal E.C.A, que veio distrair de cidadania, pois dá troféu ao menor que mata, e cria conselhos tutelares para protegê-los, e promotores de justiça para de modo rápida mandarem para vivenda os patifes que ficam perseguindo os familiares de suas tão assassinadas vítimas, que nunca receberam uma visita dos direitos humanos, porque são pessoas de bem, trabalham, pagam impostos, e então não podem de forma alguma ser taxados de humanos. Bom, evite empresas grandes que anunciam toda hora na televisão, empresas de forma têm um callcenter com fileira constante , conteúdo gigantesco a se aprender, stress e alta alternação, seu muito estar nelas é apenas ego de conseguir expor que trabalha lá, exemplos de callcenters infernais para se trabalhar são UOL, Telefônica, Todos de operadora de telefonia celular, se nada obstante você quiser trabalhar em um callcenter de companhia grande, dê preferencia à empresas discretas como Google por ex. A busca foi realizada em duas etapas visando provar a arrebentar do entendimento dos presos, egressos e seus respectivos familiares, tal e como se dá processo de reintegração à família e à sociedade; e qual entendimento que os presos e egressos possui sobre que é a ressocialização. A eficiência da publicidade através dos mídia de tamanho possui sido bastante discutida nos últimos anos por vários profissionais de notícia e marketing, comunidade acadêmica e diversos autores, que apontam um declínio dos mesmos, como é caso de Al Ries (2002). Nos últimos dias precedentes ao feriado natalino, foram anunciadas ações que estão sendo elaboradas pelo Ministério da Herdade e do Análise das etapas de um projeto, juntamente ao Presidente Michael Temer, que pretendem reduzir número de dias que as administradoras de cartão de crédito têm para remunerar negociante, sendo esta uma das medidas principais do citado pacote de estímulos. A transmissão de dados internet celular de segunda geração exige linguagem de programação e protocolo específico capaz de transmitir dados por uma rede sem fio, com essa perspectiva é desenvolvido etiqueta de chegada sem fio (Wireless Application Etiqueta - WAP).
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Cotidiano
Sons e vibrações nos despertam de momentos íntimos, e logo verificamos mensagens em busca de preencher o vazio.
Para despertar e tirar o cansaço de uma mente que ficou absorvendo luzes até o último suspiro consciente do dia, vai uma boa xícara de café, enquanto nos masturbamos com testemunhos de estranhos que tentam, incessantemente, fazer suas vidas parecerem mais interessantes que as nossas.
No banho e enquanto nos arrumamos para mais um dia, mensagens e músicas nos distraem a mente de pensamentos tristes, porém realistas, sobre a mediocridade da realidade.
Já vai para o trabalho? Espere, veja este vídeo aqui, ou pelo menos salve o link para ver no caminho, afinal este cara simpático merece mais nossa atenção que o motorista do ônibus que nos guia pelas confusas ruas da metrópole todos os dias merece um "boa tarde".
Se está com fome, pegue cupons para um lanche rápido no " McBurguer" mais próximo, e repita o processo de ignorar as pessoas que trabalham com atendimento ao "público". Ao chegar no trabalho, farto do caminho ilusoriamente tedioso, e repare na cara de seu chefe e colegas, também viciados na mídia virtual. Veja que o único que está feliz é Cleber, pois está vendo no celular, um nude que acaba de receber.
Focar no trabalho é árduo e, apesar de você saber o que você deve fazer como ninguém, não quer, pois trabalhar não dá status. Então, você posta uma foto; #partiutrabalho #vemlogosexta.
Já morto de tédio por repetir inúmeras vezes tarefas que você não queria fazer, volta para casa, para se encher de brisa virtual novamente, e, ao ver um casal que viaja por lugares maravilhosos com seu cachorro, se pergunta: "Por que a vida deles parece melhor que a minha?", e isso, ainda sem notar que também há árvores fora da tela do celular.
Um caminho de quinze minutos parece horas, pois aguarda ansiosamente o crush responder, e essa ansiedade toda se agrava com o repetir cotidiano dessa rotina maluca que nos submetemos atualmente, onde sequer notamos se nossos chefes realmente tem olhos claros ou são só filtros nas fotos, ou sabemos se Cleber é realmente casado e o nude que recebeu é de sua esposa.
E assim, nesse cotidiano maluco que nos submetemos, transformamos nossa vida em um chip, onde podemos acessar e reviver as coisas boas que tivemos através das poucas fotos que não apagamos.
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Veja em Artigo Jurídico
https://artigojuridico.com.br/2019/02/10/fertilizacao-in-vitro-ciencia-e-justica-unidas-para-garantir-o-sonho-da-maternidade/
Fertilização in vitro: ciência e Justiça unidas para garantir o sonho da maternidade
Desde o início da juventude, Talita Menezes tinha um sonho: ser mãe. Ela conheceu Fabrício Lobão, namoraram, e pouco antes de se casarem descobriu que tinha endometriose.
Essa doença se caracteriza pela presença de endométrio – tecido que reveste o interior do útero – em outros órgãos, como a bexiga, intestinos, ovários e trompas. Esse tecido fora do útero provoca uma reação inflamatória, dor e, muitas vezes, causa infertilidade.
Talita fez uma cirurgia para retirar os focos da doença e dar uma forcinha para a concretização do seu sonho. “Eu esperava que conseguiria engravidar naturalmente”, lembra.
“Aí passou um ano, dois anos de tentativas, fiz outra cirurgia tentando tirar os focos da endometriose e aumentar as chances de gravidez natural. Fiz acupuntura, melhorei a alimentação, pratiquei atividade física, fiz o controle de ovulação e coito programado.” Nada deu certo.
A infertilidade
Os resultados negativos se acumulavam, assim como a angústia e a frustração. “Todo mês é muito desgastante. Desce a menstruação e vem aquele balde de água fria. O que me segurava era a minha vontade, o meu sonho”, desabafa.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera infertilidade a incapacidade de um casal conseguir engravidar após um ano de relações sexuais regulares. Também estima que aproximadamente 8% a 15% dos casais no mundo têm algum problema de infertilidade ao longo da vida.
Assistência integral
Em atenção a esses dados, foi publicada em 1996 a Lei do Planejamento Familiar (Lei 9.263/96). A norma estabelece que as instâncias gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS) estão obrigadas a garantir à mulher, ao homem ou ao casal, em toda a sua rede de serviços, assistência à concepção e contracepção como parte das ações que compõem a assistência integral à saúde.
Em 2005, o Ministério da Saúde instituiu a Política Nacional de Atenção Integral em Reprodução Humana Assistida no âmbito do SUS por meio da Portaria 426/GM. Porém, os repasses do governo para que os atendimentos fossem feitos de maneira gratuita em alguns hospitais públicos foram iniciados apenas em dezembro de 2012, com a publicação da Portaria 3.149/2012.
Como são poucos os hospitais que realizam os tratamentos de reprodução assistida, é necessário entrar em uma lista de espera. Mas a demora é apenas uma das dificuldades enfrentadas por aquelas que sonham com a gravidez. Em alguns casos, é necessário recorrer à Justiça para que esse direito seja assegurado.
Custeio obrigatório
Em setembro de 2016, ao julgar o Recurso Especial 1.617.970, a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) garantiu a realização desse sonho a uma mulher de 35 anos, portadora de endometriose profunda e obstrução das trompas. Após a decisão unânime do colegiado, a mulher teve seu tratamento de fertilização in vitro (FIV) custeado pelo Estado do Rio de Janeiro.
Sem condições financeiras para fazer o tratamento, a moradora do município de Mesquita foi informada de que apenas um hospital, localizado em Campos dos Goytacazes, realizava o procedimento recomendado. Porém, durante a consulta, recebeu a notícia de que o tratamento gratuito era restrito aos moradores de Campos dos Goytacazes, em razão de um convênio estabelecido entre a prefeitura e o centro médico.
O ministro Herman Benjamin, relator do recurso, invocou a Lei do Planejamento Familiar para manter a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que condenou o Estado a custear, em rede pública ou privada, o tratamento indicado.
Em seu voto, Benjamin reafirmou a posição de outros precedentes do STJ no sentido de reconhecer como dever do Estado, “incluindo seus três entes políticos, a garantia da saúde da população”.
Espera e recompensa
Talita Menezes não precisou recorrer à Justi��a, como a moradora do Rio, para conseguir fazer o tratamento de FIV. Após o primeiro ano de tentativas naturais frustradas, ela e Fabrício entraram na fila do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), uma das unidades hospitalares credenciadas pelo SUS para realizar tratamentos de infertilidade.
Ela sabia que desembolsar o valor do tratamento “seria mais um motivo de ansiedade, um financeiro que não teríamos sobrando, que teríamos de tirar de algum lugar”.
O preço de uma FIV na rede particular depende da região, da clínica e do método utilizado, variando de R$ 5 mil a R$ 30 mil, cifras inalcançáveis para a maior parte das brasileiras.
Talita entrou na fila. Passados quatro anos de espera, chegou a sua vez de celebrar o primeiro Dia das Mães com o seu sonho nos braços: Laura, uma linda bebê hoje com dez meses de idade.
Preconceito
Talita conta que ainda existe um certo preconceito em torno da fertilização. “Você não escuta ninguém falar sobre o assunto. E quando está passando por isso, você se sente só.”
“Mesmo aqui em Brasília, onde as pessoas têm boa formação e informação, algumas não sabem que é possível entrar na fila do HMIB, que não é necessário ter baixa renda para participar do programa, que é para todo mundo. E o atendimento é maravilhoso”, elogia Fabrício.
“Hoje eu me sinto completa. Estava faltando a nossa cerejinha do bolo”, acrescenta Talita.
Esta notícia refere-se ao(s) processo(s): REsp 1617970.
Fonte: STJ.
#Endometriose profunda#Fertilização#Fertilização in vitro#Planejamento familiar#Responsabilidade do plano de saúde
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Buongiorno pessoal!
Sou eu de novo por aqui e dessa vez quase recuperada do jet lag com muita coisa para dividir com vocês.
Bom, primeiro gostaria de agradecer ao grupo pelas várias postagens ao longo dos meses que nós ajudaram muito para montar o roteiro e pegar as dicas de ouro.
Nós montamos o nosso roteiro para ficar 15 dias na Itália curtindo nossa lua de mel com carro alugado passando por muitas cidades. Alguns vão dizer que é corrido e talvez tenha sido um pouco, mas a emoção de um jovem casal casado foi maior hahahaha e sinceramente? Valeu e muuuuito!
O roteiro foi nessa ordem:
Florença – 3 noites
Siena – 4 noites
Roma – 2 noites
Praiano – 6 noites
A CHEGADA
Partimos de São Paulo com voo para Roma (era mais econômico na época com conexão rápida em Zurique) e no aeroporto de Roma pegamos nosso carro alugado (inclusive o aluguel do carro merece um post somente para ele pq foi um perrenguinho que passamos).
Nós partimos diretamente mais 3h na estrada para Florença e aqui vai minha primeira sugestão: não façam isso hahaha foi bem cansativo e chegamos acabados de noite em Florença.
FLORENÇA
Hotel: 7Florence B&B
No geral gostamos bastante de hotel por ser perto do centro e de lá fizemos muitas coisas a pé. O hotel fica perto da estação de trem também oque facilita bastante para aqueles que preferem fazer a viagem com o trem.
Para aqueles de carro do outro lado da estação tem um estacionamento fora da ZTL chamado Garage La Stazione (5 min do nosso hotel andando).
Justamente pelo fato do hotel se encontrar ao lado da estação o quarto era um pouco barulhento para dormir, mas sinceramente nada que atrapalhasse muito.
O café da manhã é super gostoso com muitas opções vegetarianas e veganas e o atendimento no geral também foi maravilhoso!
Fizemos tudo a pé conforme a indicação da recepcionista e siiiim da para você fazer tudo a pé, mas olha...foi muito cansativo sério mesmo e no final do dia pegamos um Hop on Hop off para ficar simplesmente brisando e tomando um ar hahahha
Pontos vistos em Florença:
Galleria Dell Accademia
Mercato Centrale Firenze
Cattedrale di Santa Maria del Fiore
Basilica di Santa Croce di Firenze
Ponte Vecchio
Piazzale Michelangelo
Ah, e fomos de Florença para Lucca também de carro e passamos o dia todo lá curtindo a cidade. Subimos a torre Guinigi com uma vista incrível de cima da cidade mas em outro momento faço um post de Lucca.
Perrengue em Florença:
Ficamos sem ar condicionado nossa estadia toda e estava um calor insuportável, mas optamos por permanecer no nosso quarto com um ventilador. No final do dia quando chegamos recebemos uma garrafa de vinho e chips como pedido de desculpas.
Um beijo e até o próximo post
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Como a Marriott construiu uma das melhores salas de redação da marca na Terra
Você quer ganhar um bilhão de dólares? Vamos lhe dizer como: Invente uma droga que constrói e esculpe todos os músculos do seu corpo perfeitamente em uma dose. Uma pílula, e você vai se parecer com Arnold Schwarzenegger ou Jillian Michaels.
Se fosse assim tão fácil. A infeliz realidade do exercício é que, mesmo que você use esteróides, você terá que fazer um hábito.
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Contar histórias não é diferente. Claro, você pode mudar a mente das pessoas com uma história. Você pode reformular o sinal de um pedinte e fazer as pessoas darem mais dinheiro. Mas se você quer construir um relacionamento de longo prazo - como um negócio ou na vida cotidiana - você vai precisar pensar em contar histórias como ir ao ginásio.
Cada história que você conta se torna uma parte de sua história abrangente, assim como todos os exercícios na academia ajudam a construir seu físico ao longo do tempo. As melhores empresas são adeptas de contar consistentemente a sua história de várias formas ao longo do tempo. As pessoas mais intrigantes contam muitas histórias. Eles respondem perguntas com histórias. Eles se relacionam com pessoas com histórias, em vez de apenas dizer "eu também".
Se você chegou até aqui, provavelmente está convencido de que deveria usar mais histórias para construir relacionamentos. Mas nem sempre é fácil convencer uma organização inteira a começar a ir ao ginásio, por assim dizer. Vamos explorar algumas idéias específicas sobre como você pode criar histórias para sua empresa.
Vendendo Storytelling dentro de sua organização
Dez anos atrás, era possível que uma pessoa fizesse o conteúdo funcionar para uma organização inteira. Isso não é mais o caso. Hoje, você precisa de suporte real internamente. Não vai necessariamente acontecer de uma só vez, mas é o primeiro passo que você tem que dar . E embora não seja fácil, vale a pena.
Vejamos como o programa de marketing de conteúdo da Marriott começou. Nove anos atrás, Kathleen Matthews, vice-presidente executiva de comunicações da gigante do hotel, entrou no escritório de Bill Marriott com uma idéia.Ela passou 25 anos como repórter e âncora de notícias para uma afiliada da ABC News em Washington, DC, e ela conhecia o poder de uma boa história, especialmente quando se tratava de uma figura atraente.
Ela queria que Marriott tivesse um blog. E ela queria que Bill Marriott o escrevesse.
“Por que diabos alguém iria querer ler um blog de mim?”, Respondeu então 76 anos.
Matthews rapidamente convenceu Marriott de que ele era a melhor pessoa para contar a história da empresa, mesmo que ele nem sequer usasse um computador. Então eles fizeram um compromisso. Marriott ditaria uma postagem no blog uma vez por semana.
E assim, a jornada de contar histórias digitais da Marriott começou. Tudo começou com esses posts simples, mas nos sete anos seguintes, seus esforços cresceram exponencialmente. Em pouco tempo, eles estavam operando uma empresa de mídia global de pleno direito.
Nos próximos três anos, a Marriott lançou uma revista de viagens digital popular, a Marriott Traveler , que abrange cidades de Seattle a Seul. Construiu estúdios de conteúdo em cinco continentes diferentes. E até ganhou Emmys por seus curtas-metragens como Two Bellman e French Kiss .
Tornando-se uma empresa de mídia
Quando você entra no andar térreo da sede da Marriott, parece apropriadamente o saguão de um hotel moderno.Há elegantes salões brancos e vagens aconchegantes. Uma recepcionista simpática recebe você. Mas então você percebe algo inesperado. No meio do saguão, há nove telas piscando envoltas em paredes de vidro, como uma sala de controle de TV que foi teletransportada de Hollywood para Bethesda, Maryland.
De certa forma, tem. Dentro da sala de controle - apelidada de “M Live” - estão situados vários veteranos de mídia encarregados de ver o quanto uma marca de hotel pode aproveitar as novas oportunidades que a mídia digital deu à Marriott para contar sua história.
"Somos uma empresa de mídia agora", disse David Beebe, vencedor do Emmy, e vice-presidente mundial de criação criativa da Marriott.
É uma grande declaração, mas que a produção de conteúdo da Marriott faz backup. O que levanta a questão: Como a Marriott evoluiu de uma mulher solteira - Kathleen Matthews - invadindo o escritório do CEO e defendendo o conteúdo para uma das mais avançadas operações de marketing de conteúdo do mundo?
Bem, depois de alguns anos, o blog de Bill Marriott decolou. E, em pouco tempo, ele estava convencido de que o conteúdo era a resposta para os desafios que a Marriott enfrentava ao contar a história de uma empresa que abrangia quase duas dúzias de marcas de hotéis diferentes.
Assim, em 2013, a Marriott fez uma grande aposta e contratou Karin Timpone para fora da Walt Disney Company, onde ela liderou o lançamento de produtos digitais de sucesso, como a WATCH ABC, para conectar a Marriott à “próxima geração de viajantes”. 2014, Beebe, que também trabalhava para a Disney, seguiu a Timpone.
Beebe e Timpone começaram a trabalhar rápido. No início de 2015, o Marriott criara um programa de TV de sucesso, o The Navigator Live ; um curta-metragem de sucesso, Two Bellmen ; uma revista de viagens online personalizada; e algumas incursões emocionantes em realidade virtual com o Oculus Rift. Esses projetos geraram retornos imediatos, desde o alto envolvimento do espectador até milhões de dólares em receita direta e até mesmo acordos de licenciamento de conteúdo. Eles ajudaram a empresa a construir relacionamentos mais fortes com seus clientes.
"Nós já dissemos isso antes - temos um relacionamento muito íntimo com nossos clientes", disse Beebe. “Eles dormem conosco, afinal. É uma espécie de piada, mas é verdade.
Depois dessas vitórias iniciais, a empresa dobrou ainda mais o número de histórias e reforçou sua equipe interna, trazendo pessoas da CBS, da Variety e de outras potências da mídia.
Eles também uniram forças com uma ampla gama de criadores externos - incluindo Contently! - dos famosos produtores Ian Sander e Kim Moses à celebridade do YouTube Taryn Southern, que estrela uma série na web chamada Do Not Disturb na qual ela entrevista celebridades em seu hotel. quartos.
Beebe rejeitou a tentação de inserir qualquer marca aberta da Marriott. Quando ele conseguiu o primeiro corte do maravilhoso curta-metragem da Marriott, Two Bellmen , por exemplo, sua primeira nota foi tirar a maioria das fichas da marca.
"Não queremos ver nenhum 'Bem-vindo ao JW Marriott, aqui está seu cartão-chave' e, em seguida, um close-up do logotipo", disse ele. "Nada disso."
Em outras palavras, a Marriott aposta em fazer com que os narradores de carreira liderem seu programa de marketing de conteúdo - e não os profissionais de marketing de carreira.
A chave para fazer isso funcionar, no entanto, não foi fechar o marketing. Em vez disso, a Marriott encontrou sucesso quebrando silos e reunindo profissionais de marketing e pessoas de conteúdo em torno de uma causa comum.
A chave para isso é o M Live, seu estúdio de conteúdo envolto em vidro.
Lançado em outubro de 2015, o estúdio tem nove telas mostrando desde as campanhas de mídia social das 19 marcas do Marriott até as informações de reserva em tempo real até o calendário editorial do Marriott. Mas o que pode ser ainda mais impressionante - e instrutivo para outras marcas - são as oito cadeiras giratórias. Cada assento na sala de vidro representa um departamento diferente, como PR / Comms, Mídias Sociais, Buzz Marketing, Creative + Content e até mesmo um para a MEC, uma agência de compra de mídia que amplia o conteúdo com bom desempenho a qualquer momento.
Alguns profissionais de marketing podem desconsiderar essa cena como uma moda passageira - uma marca tola que interpreta a empresa de mídia. Mas, na verdade, é na verdade o sinal de uma grande cultura narrativa - uma que abraça a mídia como marketing.
No momento em que escrevo este artigo, embora a Marriott esteja construindo um negócio de mídia - com planos de licenciar curtas-metragens e webisodes para lugares como Yahoo !, AOL, Hulu, Netflix e Amazon - o M Live e o Marriott Content Studio ainda são muito uma iniciativa de marketing.
"Não chegamos a esse ponto dizendo 'quero construir uma empresa de mídia'", disse Beebe. “Em primeiro lugar, [o objetivo] é engajar os consumidores. Faça com que eles se associem com nossas marcas, construa valor para a vida com eles. O conteúdo é uma ótima maneira de fazer isso.
Uma cultura de narrativa
Enquanto o M Live e o Marriott Content Studio estão dando grandes passos alcançando pessoas externamente, eles também estão tendo um impacto na vida dentro da empresa. A equipe de conteúdo fez um trabalho árduo, evangelizando e explicando o que eles estão fazendo - parte da razão pela qual eles criaram o M Live bem no meio do lobby para todos verem.
Um executivo, por exemplo, passou três meses liderando um projeto para criar um guia que explica o M Live e como qualquer pessoa na empresa pode ajudar se tiver uma ideia ou ver uma história de tendências. Eles conectaram a equipe do M Live ao atendimento ao cliente para lidar com quaisquer reclamações ou problemas, e cada marca da Marriott está se envolvendo profundamente com o processo de criação de conteúdo. "As pessoas estão entendendo", disse Beebe. "Agora que fizemos muito, eles estão começando a ver o impacto".
Até mesmo Bill Marriott desce para ver o que está acontecendo.
"Ele adora, adora a ideia do que estamos fazendo", disse Beebe. “Ele só vem se sentar e bater papo e pegar o telefone. Ele realmente entrou no computador de Matthew e mostrou as coisas de sua esposa.
É esse apoio do Bill Marriott e do CEO Arne Sorenson que impulsionou a ambiciosa operação de conteúdo para que ela possa continuar transformando a empresa.
"É realmente esse o nosso objetivo", disse Beebe. “Levar todos os profissionais de marketing da marca, todos os líderes e equipes da marca e transformá-los em grandes contadores de histórias.”
Nem todas as empresas precisam construir um estúdio de conteúdo sofisticado como o Marriott para construir uma grande cultura de contar histórias, mas se quiserem ter sucesso como contadores de histórias no futuro, precisam abraçar o que esse estúdio representa - a destruição de silos e o objetivo compartilhado de usar histórias para construir relacionamentos e fazer as pessoas se importarem .
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Eu tenho um gato e ele é louco por caixas, sim todo gato é assim! Mas acho interessante a forma que ele não liga para o tamanho delas, só quer saber de entrar nelas mesmo que para isso ele tenha que ficar desconfortável. E vendo essa cena e ela se repete muito, me veio a seguinte reflexão: Por que a todo custo abrimos mão do nosso bem-estar em nome de estarmos em caixas que nos limitam tanto? Por muito tempo eu vivi assim, preocupada em conseguir estar na caixa. Mesmo que eu soubesse que ela era desconfortável demais. Já quis caber na caixa do relacionamento perfeito, da maternidade idealizada, da profissional mais racional. E já me senti mal em não conseguir. Mas teve um dia que cansei, entendi que não posso me limitar tanto, que tenho minha forma única de ser e ela faz ser quem sou. Cansei de procurar a perfeição e abracei minha humanidade. Humanidade esta que perpassa todas as esferas da vida. E que me traz um relacionamento maravilhoso, mas imperfeito, uma maternidade que nesses quase três anos me surpreende a cada dia, me desafiando a ir além. Que ama loucamente sua profissão e não consegue deixar a sensibilidade e a empatia diante de cada paciente que chega. Que não vê números, mas pessoas, histórias, mundos que estão ali. E estes precisam da minha ética, do estudo contínuo e de humanidade. Esta que me faz ficar fora da caixa! Em tempos de mentoria para tudo que existe e gritos por se acomode nas caixas, eu convido a você a ir além. Convido a você a dar uma chance em se conhecer de verdade e entender que o problema não é você, mas o tamanho das caixas. Depois disso você vai entender quem é e esse (re)encontro vai ser incrível. Você vai entender que o que faz de você ser você é ser do jeitinho que você é. Você é único! Então, se quiser mudar, mude por você e não para se encaixar. . . . . . . . . #reflexão #psicologia #amor próprio #atendimento #2021 #relacionamento #amor #terapia #autocuidado #saudeemocional #saudemental #cuidese #boanoite (em Curitiba, Paraná) https://www.instagram.com/p/CNBLgd3Bpio/?igshid=ljrmbq8sypxj
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