#fatos históricos livros não contam
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REVOLTA DA CACHAÇA
REVOLTA DA CACHAÇA – Avesso da História. POLIS CONSULTORIA – 04 jul 2024 Existem fatos históricos que os livros não contam, mas eu estou aqui para contar. Esse é o AVESSO DA HISTÓRIA! O Rio de Janeiro se encontrava numa grande crise econômica. A população estava exaurida de tanto pagar taxas, principalmente aquelas que estivessem relacionadas a defender outras partes da colônia, como a guerra…
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"Ó verdadeiros adeptos do Espiritismo! ... sois os escolhidos de Deus! Ide e pregai a palavra divina".
KARDEC, Allan.O Evangelho Segundo o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, cap.XX, item 4.
"E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos mancebos terão visões, os vossos anciãos terão sonhos; e sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e eles profetizarão."
Atos, 2:17-18.
Vamos aos fatos históricos registrados nas paredes dos templos egípcios, civilização que perpetuou por séculos nas areias do Rio Nilo.
Antes do afundamento da Atlântida, os respeitados sacerdotes dos templos daquele tempo, através dos avisos espirituais das altas esferas (hoje, praticados nas reuniões espirituais de várias grupos) receberam as orientações sobre a grande catástrofe 200 anos antes - 12.000 anos atrás.
O governante daquela sociedade iniciou um grande projeto de mudança, imigrar para outro continente, tudo secretamente no começo. Um pequeno número de pessoas ficou responsável pela organização e depois, por em prática esse projeto, que ultrapassaria gerações. Não seria possível as mesmas pessoas que começaram o trabalho terminá-lo. Era necessário salvar os seus descendentes e registrar os acontecimentos e conhecimentos alcançados até então.
Tudo foi sendo feito, até os últimos dias. Com o tempo, também surgiram descordâncias entre os líderes e próximo daquela data, por causa da falta de confiança de que a Atlântida afundaria, houve uma guerra civil. Nesses dias caóticos ocorreu um grande tremor, mudando o eixo de rotação da Terra, a posição do nascer e pôr do Sol era outro depois disso. Os registros contam que antes do tremor a atmosfera estava diferente e a causa foi uma mudança da radiação solar.
Boa parte dos sacerdotes já tinham migrado para o Leste. Eu acredito que nesses 200 anos de preparação, o governante já teria escolhido o local do novo lar - meu raciocínio não deixa eu pensar de outra forma, o Egito foi escolhido e preparado para receber os imigrantes pois sabiam também que somente o que restou da Atlântida afundaria. No continente africano uma nova pátria surgeria.
Tudo que existiu de material da existência desse fato se perdeu, coberto pelas águas.
Acredito que outros cataclismas ocorreram no passado e no futuro outras mudanças acontecerão. Se pesquisar, vai encontrar achados de esculturas e monumentos construídos de cidades que estão submersas no mar do Japão. Esse é só um exemplo. Tem muito mais escondido e a ser descoberto, como o exemplo das explorações na selva Amazônica. Ratanabá ainda está sendo mapeada, o problema é que a elite nundial não quer divulgar com seriedade esse fato porque vai expor toda mentira ensinada pela elite mundial.
A ciência moderna já conseguiu qualcular o tempo de existência do nosso planeta, são bilhões de anos e que de tempos em tempos, ocorrem mudanças na geografia dos continentes. A Geologia tem bem entendido estas transformações. Existem métodos que determinam a idade dos materiais e também existem padrões da natureza que confirmam pelo menos a última mudança do magnetismo da Terra.
E agora, o que se passa no planeta?
No início da postagem temos o profetizado por Jesus (Lucas). João Evangelista, ouvindo o anjo da Verdade, escreveu o Apocalipse, o registro de profecia mais importante do mundo na minha opinião. Profetizou a restauração da Doutrina da Verdade, primeiro como Hippolyte Léon (Kardec) no séc. XIX e depois como Osvaldo Polidoro, século XX. As obras das duas figuras (termo assim usado por Osvaldo Polidoro em seus áudios), ensinaram sobre a mediunidade e o que podia sobre os mundos invisíveis. Os efeitos das mesas girantes fez Kardec publicar o Livro dos Espíritos em 1857 - porém, muito foi feito para que a Besta Apocalíptica não impedir o inicio desse trabalho, mesmo assim houve movimentos contra o que foi escrito.
Kardec registrou que voltaria para completar sua obra no livro Obras Póstumas, seria em breve. Acredito ser o mesmo espírito, Kardec e Polidoro, não somente por ser o único que assumiu suas identidades passadas, nesse século XX, Polidoro deixou um grande material didático com muitos livros publicados e boletins informativos, mais de 2000 registros. Seus escritos e até as suas orações possui ensinamento, continuando o trabalho de restauração da Verdade em nosso plano. Muitos encarnados e desencarnados se juntaram nessa empreitada para fazer do Brasil a pátria do Evangelho.
Por que eu considero Apocalipse o livro profético mais importante em todo o planeta? Pois nele está narrado fatos que ocorreram desde os primeiros séculos da chamada Era Cristã, fatos da atualidade e principalmente fatos do por vir. Uma fato profético da atualidade foi a publicação do livro Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas, em 1980. Seria entregue antes do grande cataclisma.
O próprio Osvaldo Polidoro apontou tempo para as mudanças necessárias até meados do século XXI. Médiuns que conheceram Chico também menciona que ele também marcou uma nova fase para depois dos anos de 2050.
Acredito ser difícil marcar data exata para as previsões por causa da contagem dos anos não serem exatas. Anos atrás, o calendário Maia confundiu muitos sobre o fim da humanidade em 2012. Comercialmente falando, foi um sucesso. E aqui, novamente encontro estes 200 anos, entre a entrega do Livro dos Espíritos e os anos de 2050. Estranho não é. Nada é por acaso.
No Apocalipse, não se fala do fim do mundo, fala em separação dos bons e dos maus. Para acontecer, haverá grandes conturbações, efeitos que serão sentidos também nos mundos invisíveis. Contudo o que seguirá depois, está no capítulo XXI e XXII desse livro bíblico, ele fala da Nova Jerusalém, e de um novo céu, uma nova terra. Para entender, precisa ler o Apocalipse e o livro profetizado, nesta obra está a clareza dos fatos sobre o futuro do planeta, fala como serão aqueles que vão merecer estar nele.
Plante sempre boas sementes, a colheita dos bons frutos é certa.
#evolução#transicaoplanetaria#esoterismo#espiritismo#deus#divinismo#mensagens espiritas#mudança climática#mudançadospolos#sol
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5 motivos para ler “Uma Canção à Primavera”
Por: Hel
Olá, olá, queridos leitores! Depois de um ano sabático fora da Liga dos Betas, estou de volta e, dessa vez, como integrante fixa do Blog. Para o futuro próximo, pretendo dividir com vocês um pouco da minha vida como leitora beta nos últimos anos, esperando que minhas crônicas de “perrengues” possam ajudar tanto a meus colegas betas quanto a vocês, que contam com a nossa ajuda e trabalho para aprimorar vossas histórias.
Hoje, entretanto, reservo minha reestreia para compartilhar com vocês algo muito especial. É sempre bom quando conseguimos enxergar autores brasileiros conquistando espaço nas plataformas digitais, pois sabemos que, no Brasil, nada é fácil — inclusive realizar a publicação de um livro. Mas isso se torna ainda mais especial quando podemos participar e ver de perto a publicação de uma colega de vários anos da Liga dos Betas, e que também calha de ser minha amiga pessoal e confidente dos últimos anos. Assim, trago a vocês hoje, a resenha do livro recém-lançado, “Uma Canção À Primavera”, da autora Fatima Hamze, e em seguida uma pequena entrevista que fiz com ela para que ficassem a par de algumas curiosidades sobre o processo de criação do livro e sua subsequente publicação como ebook na Amazon. Tenho certeza que vocês se sentirão bastante curiosos e animados em saber mais sobre a história. Então, venham comigo conhecer um pouquinho mais sobre a autora e essa obra-prima!
Resenha: Uma Canção À Primavera
Uma Canção À Primavera é um livro de romance histórico, que contém 371 páginas e foi publicado no dia 4 de agosto de 2021. A indicação de leitura é de 18 anos ou mais. Como ela mesma revela em sua página de perfil na Amazon, Fatima nasceu em Foz do Iguaçu, tem vinte e poucos anos e adora escrever histórias de época (não é de se admirar que ela já tenha me feito assistir a antiga minissérie de Orgulho e Preconceito, adaptada pela BBC, todinha em menos de uma semana). Outro ponto a se destacar é que, embora recente, UCAP (o livro é assim chamado pelas leitoras íntimas do livro) já possui mais de uma dezena de avaliações e comentários extremamente positivos.
Bem, e qual a razão de todo esse amor pelo livro e pela autora?
UCAP é ambientada na Inglaterra do início do século XX, época na qual os avanços tecnológicos estavam ainda no seu despontar e as revoluções sociais começavam a aparecer aos poucos aqui e ali. A personagem principal nos é apresentada como sendo a jovem Claire Beamish, uma garota de 20 anos que acaba de retornar da estadia de alguns anos na França, e que volta a viver com seus pais e suas irmãs (cinco no total) na mansão de sua família, que é bastante abastada. Claire sonha em ir para a universidade, algo bastante incomum para a maioria das mulheres na época. Contudo, o que mais desafia o enredo não é o simples desejo de alcançar uma graduação superior, e sim o fato de Claire querer a todo custo cursar medicina — algo que era praticamente proibido para as mulheres da época, salvo algumas poucas que conseguiam ingresso na única faculdade de medicina destinada a mulheres, na capital Londres. Impossibilitada de alcançar seu sonho por conta de um pai rígido e sexista, que só permitirá que ela chegue à faculdade apenas depois de casada, a nossa protagonista encontra saída ao reencontrar-se na cidade com seu antigo inimigo de infância, Arthur Carnahan. Pelas ironias do destino, Claire encontra uma brecha para chantageá-lo a fingir um noivado falso e, com isso, enganar o pai até que seja tarde demais e ela já esteja com prova e matrícula feitas para adentrar ao curso — o que, por si só, já é um desafio à parte para Claire, sendo mulher e buscando um curso de prestígio concorrido. A partir daí, a trama, que é toda narrada em terceira pessoa e sem bruscas passagens de tempo, nos leva para as mais diversas e inusitadas situações, revelando não apenas o lado obstinado e até mesmo um pouco rude da personagem, mas também seu lado sensível e vulnerável, que no começo luta para não se apaixonar por Arthur, já que, em sua cabeça, um marido realmente estragaria seus planos de se tornar uma mulher livre e independente.
No primeiro terço do livro, Claire, Arthur e o restante dos personagens — majoritariamente seus parentes — são apresentados de forma bastante pontual: Claire, obstinada e rancorosa, disposta ao absurdo para conseguir o que quer; Arthur, por sua vez, é maleável e aceita qualquer negócio para proteger sua família e a reputação da irmã caçula. Acaba, por muitas vezes, sendo identificado com traços de pessoas possessivas, algo característico da sociedade machista da época. O pai de Claire, em contraste com a mãe convalescente, é rígido e de poucas palavras. A mãe viúva de Arthur, bondosa e simpática. Sem nos esquecermos também das irmãs Beamish, vemos em maior parte Helen, a primeira após Claire, que também é a sua melhor amiga e que aparenta ter personalidade bastante distinta daquela, sem pretensões de seguir pelo mesmo caminho da irmã. Helen, durante todo o tempo em que se passa a história, se mostra solícita e serve de mediadora entre a irmã e os demais familiares, sempre atualizando-a de tudo que se passa na casa do pai após a partida de Claire para Londres. Alice, Felicia, Felicity e Kate ocupam desenvolvimento relevante apenas após o segundo terço da história, onde diversas reviravoltas acontecem na casa dos Beamish e geram ou tristeza e agonia, ou surpresa e alívio cômico, a depender de qual das irmãs estejamos falando.
No segundo terço da trama, Claire e Arthur se aproximam mais, devido ao falso noivado, e as características pontuais até então reveladas pela autora, começam a se dissolver num emaranhado de complexidade e humanidade, revelada por parte dos personagens. Claire começa a aceitar Arthur como um amigo e deixa as rixas do passado de lado, ao passo que Arthur não se mostra mais contrariado pela chantagem inicial e por ter de participar do teatro de enganação para o pai de Claire. Toda essa transição é feita não de maneira forçada, mas natural, como duas pessoas que antes eram estranhas, e passam a se conhecer gradativamente e a se tornarem mais abertas uma à outra. Não é de se admirar que até mesmo os traços tóxicos de Arthur comecem a desaparecer aos poucos devido à influência da falsa noiva.
Contudo, o que mais marca essa parte do enredo é a transição que ambos fazem, após um infeliz incidente — que os levam a ter de sair do teatro para a vida real —, tendo de entrar num casamento forçado pelo sr. Beamish. Algo que automaticamente nos leva a questionar se Claire realmente irá ter coragem para prosseguir com seu objetivo de cursar medicina e, não somente coragem, se terá o aval e o apoio do futuro esposo, que tanto quanto ela, terá de se unir a ela forçosamente. O desenrolar dessa situação se dá apenas na terceira e última parte do livro, na qual vemos um mundo completamente diferente de tudo o que já foi narrado no restante do livro, com Claire e Arthur instalados em Londres, e Claire na busca de perseguir a graduação — algo que nos gera revolta em alguns momentos, pelo fato de a autora nos ambientar tão bem aos lugares e pessoas da época, com seus preconceitos, misoginia e limitações. Como já dito anteriormente, também nos deparamos com outras questões sociais reveladas através da vida das irmãs Beamish, o que enriquece o debate sobre problemas que enfrentamos até hoje, e que são temas de extrema relevância não apenas para as mulheres, mas para a sociedade como um todo. A autora também nos presenteia com algo difícil de ser encontrado nos livros de época por aí — os detalhes históricos tão bem delineados e inseridos nas cenas dos mais variados tipos. Uma única cena no laboratório de anatomia da época já é material suficiente para nos deixar embasbacados com quanto cuidado e horas a fio de pesquisas na internet deve ter sido empregado para que tudo soasse verossímil, mas sem perder a dinâmica suave e fluída da escrita, que se mostra entre as narrativas e diálogos dos personagens.
Em suma, Uma Canção À Primavera consegue alternar de modo muito satisfatório entre História e ficção, e nos entrega muito mais do que um romance que vai do amor ao ódio — ele entrega mulheres fortes e decididas, lutas sociais, problemas reais, tudo misturado com uma pitada de drama e outra de comédia. O final do livro nos proporciona ainda um epílogo e um capítulo bônus, nos sendo revelado o quanto a busca dos sonhos por uma mulher e o desejo de ser amada são completamente possíveis de se obterem sem precisar que haja a escolha de um em detrimento do outro. E que toda a luta e história das mulheres do passado, e que ainda persistem hoje, pode servir como uma faísca para despertar em nossos corações o desejo de lutarmos por tudo aquilo que queremos ser, e por tudo aquilo que queremos conseguir. É a história de uma mulher, escrita por uma mulher, mas que todas as pessoas, independentemente de gênero, podem e devem ler — motivos suficientes para explicar o porquê de o livro e a autora terem cativado tantas pessoas, em tão pouco tempo.
Fiquem agora com as curiosidades que consegui arrancar da autora aqui, na entrevista feita especialmente para o Blog:
Helen: De onde surgiu a ideia para o enredo de Uma Canção à Primavera?
Fatima: Eu sinceramente não lembro direito. Só lembro que durante algumas pesquisas que fiz para outro livro meu, acabei me deparando com a informação de que mulheres eram proibidas em universidades até meados do século 19. Nisso eu pensei em escrever uma história sobre uma mulher lutando para ir à universidade, mas de onde saiu a medicina eu realmente não me lembro. Tanto que eu só fui descobrir que mulheres não eram permitidas na medicina quando já estava escrevendo o livro. Quanto ao relacionamento falso com o inimigo de infância dela, surgiu da necessidade de colocar um romance na história. Sempre gostei do conceito de “ódio” virando amor, então foi fácil decidir isso.
Helen: Apesar de ser uma obra de ficção, Uma Canção à Primavera possui uma gama de fatos históricos acurados. Como foi o processo de pesquisa para construir uma história tão verdadeira à sua época?
Fatima: Foi na base de muito surto. Eu literalmente passava horas pesquisando coisas que seriam usadas em no máximo dois parágrafos, mas acho que foram esses pequenos detalhes que pesquisei que deixaram a história o mais verossímil possível. Eu cheguei a ler uma tese de doutorado de 300 páginas para entender bem o funcionamento das universidades. Não tenho pretensão nenhuma de dizer que a história não tem erro algum em relação à parte histórica, mas posso dizer que tentei.
Helen: O que te motivou a sair das plataformas de fanfiction e dar o passo para a publicação na Amazon? O processo foi complicado?
Fatima: Minha amiga me incentivou bastante e eu pensei que valia a pena tentar. Eu nunca pensei em viver disso, mas pelo menos toda a minha dor de cabeça está sendo recompensada com alguns trocados. Para publicar o livro eu precisei reescrevê-lo, depois disso não tive muitas complicações. Não tive problemas com a revisão, diagramação, etc.
Helen: O que faz de Uma Canção à Primavera uma história única e cativante?
Fatima: Acho que quem pode responder isso é quem lê. Mas eu pesquisei bastante por livros que tivessem uma temática parecida e não achei. Parece que os romances de época focam só no romance mesmo, sabe? Eu gosto de pensar que Uma Canção à Primavera é mais sobre a luta da Claire do que sobre o romance. No entanto, recebo muitos comentários falando sobre como o relacionamento da Claire e do Arthur é bonito.
Helen: Poderia nos revelar se houve muita mudança no enredo da primeira escrita para a segunda?
Fatima: Detalhes aqui, detalhes ali. O que me marcou mais foi o desenvolvimento da relação da Claire com o pai. Antes não era tão tumultuoso, mas na reescrita essa relação foi só ladeira a baixo.
Helen: Você tem alguma nova história na mira para a publicação independente?
Fatima: Eu queria muito publicar o primeiro livro que eu escrevi, mas ele não tem uma proposta tão feliz quanto Uma Canção à Primavera e não sei se as pessoas iriam gostar. Ele também é de época, mas trata de assuntos diferentes. Mas é bem provável que eu publique primeiro o meu projeto atual, que não é um romance de época.
Uma Canção À Primavera está disponível em formato de ebook na Amazon pelo valor de R$7,99.
Livro para compra: https://www.amazon.com.br/dp/B09BZMCSLK Instagram: https://www.instagram.com/hmzefatima/
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O CÉU VEM ABAIXO> JOSÉ DINIZ
A fotografia em seus primórdios estabelece-se já como um paradoxo. Em seus diferentes processos, a captura de uma suposta realidade como registro documental e ao mesmo tempo um instrumento para um discurso ficcional no qual incluímos a produção artística. De meados do século XIX segue para a primeiras duas décadas do XXI adequando-se plenamente a esta ambiguidade, ora trabalhada por grandes documentaristas, ora por artistas exemplares que souberam lidar com este duplo sentido. Nesta direção encontra-se O Céu vem abaixo ( Ed. Fotô. 2019) do niteroiense José Diniz.
Se as memórias e biografias são exemplos de narrativas obrigatoriamente factuais, é certo que os discursos fictícios também estão construídos por enredos e personagens que preenchem uma história tendo como parte de sua estrutura fatos também reais. José Diniz trabalha nessa interceção histórica e, sem conflitos, navega (as vezes literalmente) por acontecimentos e relatos que povoaram sua infância, como o submarinos da Segunda Guerra que já vêm refletindo em sua produção fotográfica a exemplo de seu primeiro livro Periscope (Ed.Madalena, 2014) cujos exemplares encontram-se quase esgotados.
A "presença latente dos submarinos no mar, que era seu quintal natural, reforçada por filmes de TV e por histórias da guerra que por décadas rondaram os lares brasileiros" como contam os editores paulistas Fabiana Bruno e Eder Chiodetto, constituem-se na reconstrução de uma memória estabelecendo assim um conjunto gráfico embasado por fotografias, desenhos e reproduções, um trabalho em parte inspirado pelo seriado Voyage to the Bottom of the Sea, originalmente transmitido de 1964 a 1968, onde estrelava o futurista submarino Seaview que junto com lembranças familiares ou autorreferências formulam sentidos de pertencimento histórico.
A ideia destas narrativas ficcionais ou alegóricas remonta também os primórdios em diferentes trabalhos como o do da britânica Julia Margaret Cameron (1815-1879) e seu discurso amparado por personagens bíblicos ou o sueco Oscar Gustave Rejlander (1813-1875), com suas manipulações pioneiras, que teria sido um conhecido desta autora, seguindo para a contemporaneidade como o trabalho do paulistano Vik Muniz e seu Clayton Days, encontrado no livro Clayton Days: Picture Stories by Vik Muniz (Frick Art Museum, 2000).
Realizado para o Frick Art & Historical Center, em Pittsburgh, nos Estados Unidos, Muniz criou um roteiro fotográfico tendo como ideal uma família no século XIX e como cenário a casa histórica do industrial americano Henry Clay Frick (1849-1919). Embora em assuntos absolutamente distintos, o trabalho deste e o de Diniz se revestem de certos ingredientes em comum, como pontos de vista peculiares. Enquanto o primeiro posicionava a câmera em um plano baixo, sugerindo a visão de uma criança, o último faz sua leitura embaixo ou no nivel do mar.
O uso da cor como forma também se amolda nas características da ficção histórica, seja para situações ou buscando a localização temporal. Em o O Céu vem abaixo, o autor usa a cor vermelha para o estado de alerta de um submarino em combate, inclusive colocando-se como personagem de sua narrativa ou melhor, um tripulante na embarcação, em uma sucessão bem engendrada e sutil de metadados, como em ação em um periscópio, que remete a seu livro anterior, a capa reproduzindo a antiga brincadeira de batalha naval, desenhos infantis garimpados e por fim revelando em alguma imagem o caráter staged embutido nas fotografias.
José Diniz produz um livro que avança por uma questão que a maioria dos fotolivros atuais não alcança, a possibilidade de uma estratégia narrativa consistente no uso de diferentes referências temporais e gráficas. Coisas que precisam funcionar em conjunto, ou seja um certo gestaltismo, a compreensão da totalidade para que possamos perceber as partes que ora são extraídas da memória familiar, ora de fatos históricos, inclusive aqueles apócrifos, relacionados aos possíveis submarinos nazistas no litoral brasileiro.
Como descrevem os editores, para produzir o livro o autor cumpriu diferentes papéis. como pesquisador, fotógrafo, desenhista, projetista e marceneiro, sendo também o roteirista, ator, narrador e editor. Ao lado destas situações, uma posição poética, pois para Diniz o livro traz "várias camadas de memória infantil ( ele nasce 9 anos após o término da Segunda Guerra) , histórias das guerras, engenharia dos submarinos, pscicologia do comportamento de um tripulante e muita imaginação."
O fotógrafo cuidou da concepção, das fotografias e desenhos e a edição de imagens ficou a cargo de Eder Chiodetto, Fabiana Bruno e Walter Costa que também pensou o projeto gráfico com design de Fábio Messias, impresso pela gráfica Ipsis em papel Munken Lynx Rough que funciona como o cruzamento de um antigo logbook e um jogo de batalha naval contrapondo algo lúdico à pesada e dolorosa carga histórica - segundo os editores estima-se que em apenas três dias em agosto de 1942, o submarino alemão U-507 tenha afundado seis navios na costa dos estados de Sergipe e Bahia, matando 627 pessoas, entre cerca de 1500 vítimas na guerra, algo ainda controverso e até hoje discutido por alguns historiadores do período sobre se teriam sido somente os submarinos do eixo a causar esse estrago que obrigaram Vargas a passar para o lado das forças aliadas. Entretanto, essas perspectivas se amoldam também na ideia realidade-ficção a reforçar as narrativas.
"Graças à abertura imaginativa trazida pela potência poética das imagens de Diniz, somos convocados sensorialmente a uma memória que pesa sobre a história" dizem Chiodetto e Bruno. Para estes, os dados e relatos de fatos políticos e sociais ganham outros níveis quando entramos nas imagens criadas pelo autor. A concordar também, como acentuam eles, com sua posição na seleta estirpe dos fotógrafos-narradores, cuja esmerada experimentação da linguagem "alcançam o estatuto fotográfico de um chamado documental imaginário."
Imagens © José Diniz Texto © Juan Esteves
O livro está sendo lançado no Bar do Beco, rua Aspicuelta, 17 Vila Madalena dia 22 de agosto, a partir das 19 hs.
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Rio, 456 anos: catorze lugares para conhecer a história da cidade
No dia 1º de março, o Rio completa 456 anos repletos de histórias, personagens e lugares que marcaram diferentes épocas. Ao andar pela cidade, é possível observar em diversos cantos uma memória viva, que a cada dia se preserva em meio aos novos ares e tendências. Por meio de suas construções, parques, museus e igrejas, a antiga capital do país se revela a quem possui o interesse em mergulhar no seu notável passado.
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Saiba mais sobre catorze lugares históricos do Rio e seus fatos curiosos:
Ilha Fiscal
Ilha Fiscal: o castelo sediou uma das maiores festas do impérioAlexandre Macieira / Riotur/Reprodução
Visto pela Baía de Guanabara, o castelo da ilha nos leva diretamente ao período imperial brasileiro. Seus salões sediaram o famoso “Último Baile do Império”, que ocorreu seis dias antes da Proclamação da República, em 1899. Foi a maior festa até então realizada no Brasil, para cerca de 5 mil convidados, e deixou curiosidades que até hoje instigam os historiadores.
O evento foi realizado em homenagem à tripulação do couraçado chileno Almirante Cochrane como uma forma do Império reforçar os laços de amizade com o Chile, além de buscar retomar o seu prestígio, cada vez mais enfraquecido. Regado com valsas, bebidas e uma gastronomia com pratos incomuns para a época, o baile foi bastante comentado pela imprensa, que noticiou a luxuosidade e as extravagâncias dos participantes.
Para conferir atrações da ilha, como exposições que contam a história do local e da Marinha, é preciso agendar um passeio saindo do cais do Espaço Cultural da Marinha.
Endereço: Cais do Espaço Cultural da Marinha – Avenida Alfredo Agache, Centro
Horários do passeio Marítimo e a visitação na Ilha Fiscal: sábados, domingos e feriados, às 12h30, 14h e 15h30.
Ingressos: 30 disponíveis a cada visitação.
Inteira: R$ 36,00.
Meia entrada: R$ 18,00.
+ Museu de Arte do Rio reabre ao público com exposição inédita
Jardim Botânico
Jardim Botânico: o horto foi criado por Dom João XV para aclimatar e pesquisar sobre espécies de plantasAlexandre Macieira / Riotur/Reprodução
Com a transferência da corte portuguesa para o Brasil, várias novidades foram implantadas na cidade do Rio. Uma delas foi a criação do Jardim Botânico, em 13 de junho de 1808, por ordem do príncipe regente português, Dom João VI. O Jardim da Aclimação, como foi primeiramente nomeado, recebeu especiarias originárias do Oriente, como baunilha, canela, pimentas, entre outras, para adaptação e pesquisa. Ao longo dos anos, outras diversas espécies de plantas foram aclimatadas no jardim, incluindo mudas de chá como a camellia sinensis, utilizadas para produzir o chá preto.
O jardim foi aberto para visitação pública durante o período imperial, a partir de 1822, e hoje é um dos cartões-postais da cidade que muitos desejam conhecer. Albert Einstein e a rainha Isabel II do Reino Unido foram algumas das personalidades ilustres que visitaram o local. O Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro é hoje considerado um dos mais importantes centros de pesquisa mundiais nas áreas de botânica e conservação da biodiversidade.
Para passear por suas aleias, conhecer as estufas – de Orquídeas, Bromélias, Samambaias e Plantas Insetívoras -, os jardins temáticos, como o Jardim Japonês e o Jardim Sensorial, é necessário agendar a visita através do site.
Endereço: Rua Jardim Botânico, 1008 – Jardim Botânico.
Horário de visitação: segundas, das 12h às 17h, e de terça a domingo, das 8h às 17h.
Ingresso:
Visitantes estrangeiros: R$ 60,00.
Visitantes estrangeiros Mercosul: R$ 45,00.
Visitantes residentes no Brasil: R$ 24,00.
Visitantes residentes na Área Metropolitana do Rio de Janeiro: R$ 15,00.
+ Cedae é multada em R$ 1 milhão por despejo de esgoto na Lagoa
Candelária
Candelária: a igreja voltada para a baía de Guanabara é a preferida para realizar casamentos no RioAlexandre Macieira / Riotur/Reprodução
Conhecida como um dos principais patrimônios religiosos do Rio, e um dos palcos preferidos para casamentos na cidade, a imponente construção da Igreja de Nossa Senhora da Candelária não pode faltar nos roteiros pelo Centro.
Segundo a história mais contada sobre o local, a sua origem remonta o início do século 17, quando o casal Antônio Martins Palma e Leonor Gonçalves, à bordo de um navio espanhol chamado Candelária, teriam sido surpreendidos por uma tempestade que quase provocou um naufrágio. Ambos teriam feito uma promessa em devoção à Nossa Senhora da Candelária de construírem uma capela no primeiro porto que atracassem com vida.
Chegando ao Rio de Janeiro, a promessa foi cumprida, e uma igrejinha foi construída no local da construção atual. No entanto, o grande templo que existe hoje começou a ser construído em 1775, e após 123 anos de construção, foi inaugurado em 10 de julho de 1898. Voltada para a Baía de Guanabara, a igreja possui o formato de uma cruz latina, e sua fachada em estilo barroco é considerada uma das mais belas do mundo.
Horários de visitação: segunda a sexta, 7:30h às 16h; sábado, de 8h às 12h e domingo, de 9h às 13h.
+ Grátis: Chico Chico e Fran vão se apresentar juntos em festival on-line
Rua do Ouvidor
Rua do ouvidor: antes da pandemia, a região atraía as pessoas pelos bares e restaurantefioghual/Flickr/Reprodução
Passear pela Rua do Ouvidor e conhecer a sua história é como passar por um túnel do tempo, de volta à época em que o lugar foi um dos mais badalados da cidade. Com sua largura estreita e construções antigas, a via foi um point no século XX de estabelecimentos de alto padrão como perfumarias, lojas de alta costura, cafeterias, entre outros.
Atualmente, parte do charme da rua, por onde circulavam importantes intelectuais da época, acabou se perdendo com o desgaste das construções. Mas sua passagem ainda é importante por preservar a memória carioca, e sua localização com acesso a lojas e bares do centro da cidade tornam o passeio pela região ainda mais interessante.
+ Carnaval: Rio libera R$ 1,5 milhão para profissionais de blocos e escolas
Biblioteca Nacional
Biblioteca nacional: o acervo é considerado o maior na América LatinaAlexandre Macieira / Riotur/Reprodução
Com sua construção imponente, suntuosos salões, escadas, varandas, salas de estudo e enormes estantes, a biblioteca disponibiliza aos apaixonados pela história um vasto acervo. O prédio atual foi inaugurado em 1910, mas a história da biblioteca remonta desde a chegada da corte portuguesa ao país, que trouxe consigo cerca de 60 000 peças, entre livros, mapas, manuscritos, e outros.
A Biblioteca Real foi inaugurada oficialmente em 1810, nas salas do Hospital da Ordem Terceira do Carmo, na atual Rua Primeiro de Março. Em 1858, ela também passou pela Rua do Passeio, número 60, onde hoje fica a Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Considerada pela UNESCO a maior da América Latina e umas das dez maiores do mundo, a biblioteca consta com cerca de dez milhões de volumes, entre eles raridades, como documentos históricos trazidos por Dom João VI. Nela, é possível consultar as diversas obras e periódicos, que datam a partir de 1740. Há também hoje a Biblioteca Nacional Digital, criada em 2006 para integrar todas as coleções digitalizadas do espaço, sendo um dos maiores e mais organizados acervos virtuais do mundo.
Endereço: Av. Rio Branco, 219, Centro
Entrada: gratuita.
Salões de leitura e pesquisa: segunda a sexta-feira, das 9h às 19h; sábados, das 10h30 às 15h.
Visitação: segunda a sexta-feira, das 10h às 17h.
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Forte de Copacabana
Forte de Copacabana: um passeio histórico para também curtir a vistaAlexandre Macieira / Riotur/Reprodução
Abrigado em um dos bairros mais famosos da cidade, o Forte de Copacabana não apenas cativa os visitantes pela localização de frente ao mar, como apresenta curiosidades históricas através do Museu Histórico do Exército. Nele, é possível conhecer a história do exército brasileiro ao longo dos diferentes governos e eras políticas, além de conhecimentos sobre o projeto de fortificação, com seus canhões, oficinas e laboratórios.
Mas o roteiro não acaba aí. Para tomar um cafezinho especial, basta fazer uma parada na unidade da Confeitaria Colombo ali localizada. Outros restaurantes no local também oferecem a experiência de provar uma boa refeição curtindo a vista para o mar.
Endereço: Praça Coronel Eugênio Franco, 1, Posto 6, Copacabana
Horários: de terça a domingo e feriados, das 10h às 18h
Entrada: gratuita às terças; R$ 6,00 (adultos) e R$ 3,00 (crianças, idosos e estudantes)
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Paço Imperial
Paço imperial: palco de grandes momentos históricos, o espaço hoje abriga exposições e eventos culturaisAlexandre Macieira / Riotur/Reprodução
Quem passeia pela região da Praça XV tem sua atenção chamada pela construção em estilo colonial, localizada na Rua Primeiro de Março, antiga Rua Direita, uma das principais do Rio. O prédio foi erguido em 1743, sendo a Casa dos Vice-Reis do Brasil, e com a chegada de Dom João VI em 1808, foi o primeiro lar da família real portuguesa. Após a mudança da família para a Quinta da Boa Vista, em 1822, o local continuou como a sede do reinado e do império brasileiro.
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Se suas paredes e sacadas falassem, contariam momentos históricos como a aclamação dos imperadores D. Pedro I e D. Pedro II, o Dia do Fico, declarado em janeiro de 1822, e a sanção da Lei Áurea em 1888 pela princesa Isabel, que aboliu a escravidão no país.
Tombado como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1938, e prédio desde 1985 funciona como um centro de cultura que apresenta diversas informações históricas, exposições e eventos artísticos. O passeio pode ser ainda mais interessante com a visita ao bistrô e ao restaurante que o edifício dispõe, assim como a livraria, que possui um distinto acervo não só de livros, como cds e vinis para aqueles que ainda colecionam.
Endereço: Praça Quinze de Novembro, 48 – Centro
Horários de exposições: terça a sexta, 12h às 18h; finais de semana e feriados, 12h às 17h.
Entrada: gratuita
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Quinta da Boa Vista
Quinta da Boa Vista: o espaço é um dos preferidos dos cariocas para fazer aquele piqueniqueAlexandre Macieira / Riotur/Reprodução
Localizado no bairro de São Cristóvão, o parque é um dos principais pontos nos roteiros dos fins de semana cariocas, e também guarda muita história. A Quinta da Boa Vista foi a residência oficial da família real portuguesa até 1889, com a Proclamação da República. Cedido por um abastado comerciante português, o espaço recebeu esse nome devido a sua bela vista do alto da colina para a Baía de Guanabara.
Com 155 000 metros quadrados, o parque preserva boa parte do seu paisagismo original, com lagos e jardins projetados pelo paisagista francês Auguste Glaziou, em 1869. A antiga residência hoje abriga o Museu Nacional, atualmente fechado devido a um incêndio ocorrido em 2018. O lugar também conta com o BioParque, antigo Zoológico do Rio, que reabre no dia 22 de março, e diversões como o pedalinho no lago principal, quadras para práticas esportivas e passeios pelas grutas artificiais.
Endereço: Avenida Pedro II, São Cristóvão.
Horário de funcionamento:
Horário de verão:
De terça a domingo: abertura às 10h e encerramento da entrada do público às 17h, tendo o visitante até às 18h para passeio.
Às segundas: abertura às 12h e encerramento da entrada do público às 17h, tendo o visitante até às 18h para passeio. No caso de feriado, o Museu abre às 10h.
Fora do horário de verão, o parque encerra as atividades uma hora mais cedo.
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Arcos da Lapa
Arcos da Lapa: região é conhecida pela agitada vida noturna, antes do começo da pandemiaAlexandre Macieira/Riotur/Reprodução
Localizado no bairro símbolo da boemia carioca, o Aqueduto Carioca, conhecido popularmente como Arcos da Lapa, é um dos principais cartões-postais do Rio. A construção foi levantada em 1750 para resolver a falta d’água na cidade, levando o recurso das nascentes do Rio da Carioca até o chafariz do Largo da Carioca.
Atualmente, o lugar é conhecido pelos bares e boates com agitada vida noturna, além dos comerciantes informais que vendem bebidas na região. Famosas casas de show como o Circo Voador e a Fundição Progresso também se destacam na localidade, atraindo diversos apreciadores da música e adeptos da curtição. Durante a pandemia, o acesso aos locais está sujeito às regras de segurança devido ao coronavírus.
Endereço: Praça Cardeal Câmara – Lapa
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Rua do Lavradio
Rua do Lavradio: tradicional feira de antiguidades acontece aos sábadosAlexandre Macieira / Riotur/Reprodução
Também localizada na Lapa, a rua já foi um dos endereços mais nobres do Rio, onde moraram figuras importantes como o Duque de Caxias. Ela foi fundada em 1777 pelo Marquês do Lavradio, onde estabeleceu seu casarão, atualmente sede da Sociedade Brasileira de Belas Artes. O Palácio Maçônico do Lavradio, fundado em 1939, também é uma das atrações históricas do local.
A via já foi um dos lugares mais procurados para diversão na cidade, com seus diversos teatros, e até hoje oferece boas atrações como bares e sua tradicional feira de antiguidades. Tradicionalmente, o evento ocorre todo primeiro sábado do mês, com barracas cheias de artefatos que contam histórias de diversas épocas, além de música, comidas e bebidas.
Para dar oportunidades a mais expositores, a partir de fevereiro, a feira passou a ocorrer todos os sábados, seguindo os protocolos de segurança estabelecidos pela prefeitura.
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Real Gabinete de Leitura
Real Gabinete de Leitura: o espaço surpreende com o vasto acervoAlexandre Macieira / Riotur/Reprodução
Além da Biblioteca Nacional, outro recanto que atrai e surpreende diversos leitores é o Real Gabinete Português de Leitura, chamando atenção pela sua estrutura com elementos da arquitetura portuguesa clássica. Localizado na região da Praça Tiradentes, no Centro, o gabinete foi inaugurado em 1837 para disponibilizar publicações lusófonas aos portugueses residentes do Rio.
A biblioteca foi incluída pela revista Time entre as vinte bibliotecas mais bonitas do mundo. Com suas enormes estantes repletas de obras históricas, hoje ela conta em um acervo de mais de 350 000 livros, entre eles, uma edição de 1572 de Os Lusíadas, um clássico do autor português Luís de Camões.
Endereço: Rua Luís de Camões, 30, Centro
Horário de funcionamento: segunda a sexta, das 9h às 18h, com abertura aos visitantes das 10h às 16h.
Entrada: gratuita
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Confeitaria Colombo
Colombo: a famosa confeitaria já recebeu diversas personalidades ilustresTomas Rangel/Divulgação
Um passeio bom para aprender história e experimentar quitutes deliciosos, é conhecer a tradicional Confeitaria Colombo, no centro histórico do Rio. O café com atmosfera e charme europeu leva os visitantes de volta ao tempo, em seus três salões luxuosos que já foram palco de celebrações de distintas figuras públicas.
Inaugurada em 1894 por imigrantes portugueses, a doceria já foi frequentada por nomes como Chiquinha Gonzaga, Juscelino Kubitschek e Getúlio Vargas. Até mesmo a rainha Elizabeth da Inglaterra visitou o requintado espaço em 1968, que hoje continua recebendo pessoas de todos os cantos, inclusive para a realização de casamentos.
Endereço: Rua Gonçalves Dias, 32 – Centro
Horários: segunda a sexta, das 10h às 19h; sábados e feriados, 9h às 17h.
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Mosteiro de São Bento
Mosteiro de São Bento: interior da Igreja Abacial de Nossa Senhora chama a atençãoAlexandre Macieira / Riotur/Reprodução
É preciso subir até o alto do morro de São Bento para conhecer o conjunto arquitetônico do mosteiro, um patrimônio histórico da cidade fundado em 1590 por monges da Bahia, que acompanha o Rio desde o começo de sua história. O local é um refúgio em meio à cidade para os que desejam um período de silêncio e oração.
Uma das construções que se sobressaem no local é a Igreja Abacial de Nossa Senhora do Monserrate, que data entre 1633 e 1734. O interior luxuoso da paróquia, com estética do estilo barroco, mostra a importância da Igreja Católica no período colonial através dos seus símbolos e imagens sacras.
Endereço: Rua Dom Gerardo, 68, Centro
Entrada: gratuita
Horários: De segunda a sexta, às 7h30, são realizadas missas solenes com canto gregoriano, e também aos sábados, às 8h, e aos domingos, às 10h. No domingo tem missa às 18h.
No período da pandemia, o espaço não tem recebido fiéis e visitantes, realizando as transmissões das celebrações através do canal do Youtube.
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Cais do valongo
Cais do Valongo: o local é considerado um Patrimônio Mundial pela UnescoAlexandre Macieira / Riotur/Reprodução
Mais que um ponto turístico, o antigo cais é um espaço de memória sobre um período devastador da história do país. Localizado na Zona Portuária, ele foi um dos principais portos para entrada de escravos no Brasil. Em 2017, foi reconhecido como Patrimônio Mundial pela Unesco por ser o único vestígio material existente da chegada de povos escravizados nas Américas.
Com 350 metros quadrados, o local havia sido aterrado através de reformas, e foi reencontrado em 2011 durante as obras para revitalização da região. As escavações revelaram uma grande quantidade de amuletos e objetos originários de países como Congo, Angola e Moçambique.
Endereço: Av. Barão de Tefé – Saúde.
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Os talheres e uma representação simbólica.
A psicologia analítica junguiana é uma área que traz questões relacionadas a ancestralidade, arquétipos e simbolismos. Dentro das suas contribuições há a ideia de "inconsciente coletivo" (espaço da psiquê onde os traços ancestrais são localizados), diferente do que vinha sendo trazido pela psicanálise de Freud.
Longe de julgarmos áreas como superiores a outras (já que inclusive não somos psicólogos), o que traremos hoje será referente ao livro O banquete de psique, de Gustavo Barcellos, que usa a abordagem de Jung.
No livro é feita toda uma discussão referente a alimentação, desde os processos de escolha, mastigação, deglutição e digestão do alimento, até os processos envolvidos no preparo e na representação da cozinha. Ao longo do desenvolvimento da humanidade, alguns historiadores apontam o impacto do aparecimento e da adoção e novos costumes alimentares, como a introdução do comer à mesa, uso de pratos e de talheres. Os modos à mesa contam uma história e trazem mudanças psicológicas em relação à comida e ao comer.
--> O garfo foi o último utensílio a chegar à mesa por volta do século XVI na França e demorou para seu uso ser generalizado. o garfo surgiu de fato para fixar a comida, e não para leva-la a boca. Sua demora para aparecer de fato pode estar relacionada a uma resistência da alma humana em separar-se fisicamente do alimento, já que o "gosto" anteriormente dava-se muito mais pelo tato. Carrega consigo um processo histórico de racionalização.
--> A faca, por sua vez, é muito mais ancestral, existindo desde o Paleolítico. Vem carregada da psique da agressividade e da penetração, do corte, da conquista. É sacrificial e na mitologia era celebrada por alguns deuses como um instrumento de purificação.
--> A colher, também muito ancestral, traz a psique do punhado, do acolhimento. Já era conhecida no Egito antigo e também depois na Idade Média. A colher traz intimidade e é tratada como fundamental na cozinha. Ela é típica no sentimento da mistura e da transformação. Tudo o que se mistura dentro de nós, reconhece a presença de uma colher.
Toda essa referência feita por Barcellos é uma forma de pensar sobre os talheres e também sobre todo o rito da alimentação.
--> Você tem outras referências? Comenta aqui com a gente!
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Vulcões mortais: as erupções que remodelaram o mundo e se tornaram lendas - parte II
Os antigos testemunharam o poder incrível e cru dos vulcões em erupção e enviaram avisos ao longo do tempo na forma de lições de religião, mitos, lendas e crônicas. Essas ocorrências surpreendentes e violentas eram tão traumáticas e antinaturais (ou sobrenaturais) para as culturas primitivas que, desde os tempos pré-históricos, mitos e lendas surgiram em todas as sociedades na tentativa de explicar os eventos ou protegê-los. Continuamos a explorar alguns dos casos mais explosivos aqui.
Krakatoa - ouvida em todo o mundo
Uma pequena erupção em Krakatoa em 2008. ( Domínio Público ) A Indonésia teve seu quinhão de erupções vulcânicas, mas Krakatoa pode ser a mais infame dos tempos modernos. O vulcão, imprensado entre Java e Sumatra, simplesmente destruiu a área em um cataclismo devastador em 27 de agosto de 1883. A erupção foi 13.000 vezes o poder de uma bomba atômica e soprou os picos da montanha, incinerou centenas de habitantes locais, desencadeando enormes mega-tsunamis que mataram mais de 36.000 pessoas e destruíram a maior parte da ilha. Era o som mais alto da história moderna e era ouvido a 4.800 quilômetros de distância. As próprias ondas de choque foram detectadas e registradas em todo o mundo. De fato, as cinzas resultantes afetaram o clima em todo o mundo, esfriando o tempo e afetando as culturas. Das cinzas da caldeira resultante, uma nova ilha foi formada em 1927, chamada Anak Krakatau, ou a "Criança de Krakatoa". Essa tremenda erupção não foi a primeira de Krakatoa, no entanto, como registrado em The Pararaton , também conhecido como Livro dos Reis , uma crônica javanesa de eventos históricos e míticos misturados. A crônica fala de um som estrondoso da montanha Batuwara por volta de 416 dC. O chão tremia e fortes chuvas e tempestades atingiram a região. O fogo irrompeu da montanha e o barulho era um rugido terrível. O terreno caiu nas “partes mais profundas da terra”, e a água do mar subiu e cobriu a terra, levando consigo as pessoas e suas habitações. As evidências geológicas apontam para esse evento por volta de 535 DC.
Uma litografia de 1888 da erupção de 1883 de Krakatoa. ( Domínio Público )
Nova Zelândia - Crime e Castigo
Os descendentes polinésios que vieram para ocupar a Nova Zelândia, conhecida como maori, têm muitos mitos e lendas em torno de seus muitos vulcões. Dados geológicos remontam a atividade vulcânica da Nova Zelândia de 60 a 130 milhões de anos, e pequenas erupções continuam até hoje, uma parte natural de uma falha no Anel de Fogo do Pacífico, onde ocorre a maior quantidade de terremotos e erupções vulcânicas.
O Anel de Fogo do Pacífico. ( Domínio Público ) A Nova Zelândia foi moldada por muitas grandes erupções ao longo dos milênios, incluindo eventos do tamanho de supervulcões. Há 26.500 anos, a erupção de Oruanui cobriu a ilha central do Norte em lava e cinzas a 200 metros de profundidade. A erupção de Taupo ou Hatepe, em 180 EC, causou uma coluna de erupção com 50 quilômetros de altura, e os céus de Roma e China ficaram vermelhos com o fogo e as cinzas no céu. Contos das montanhas e seu comportamento caótico são explicados no mito antigo. Os povos indígenas contam as turbulentas vidas amorosas das montanhas Taranaki, Tongariro e Pihanga (ou Ruapehu). Dizia-se que os gigantes Taranki e Tongariro lutavam pelo amor da bela Pihanga. Pulverizaram um ao outro com água escaldante e atiraram pedras, destruindo a paisagem. Quando Taranaki foi derrotado, ele (como um gigante ou uma montanha) abandonou os outros dois e se mudou para o local atual, perto de New Plymouth, onde ele planeja sua vingança.
Angry Mount Taranaki, Nova Zelândia. ( Domínio Público ) A erupção mais recente do Monte Tarawera em 1886 gerou contos de advertência. Dizia-se que o povo da vila de Te Ariki foi punido com uma morte dolorosa por erupção vulcânica por comer mel proibido. Os habitantes da vila que não comeram o mel especial foram milagrosamente poupados. Outro aviso veio através da história contada sobre o xamã chamado Ngatoro, que deixou a vila por um tempo para subir uma montanha. Ele aconselhou seus seguidores a não comerem até seu retorno. Depois que Ngatoro se foi por um longo tempo, os moradores acreditaram nele e quebraram o jejum. O castigo pela descrença e desobediência foi uma visita de demônios raivosos que irromperam pelo cume da montanha, também conhecido como vulcão em erupção.
Demônios de fogo irritados lembram você de ouvir os mais velhos. (Maxwell Hamilton / CC BY 2.0 )
Kamchatka, A Bela e as Bestas
Volcano Vilyuchinsky como visto de Paratunka, Kamchatka, Rússia. (Kuhnmi / CC BY 2.0 ) A Rússia possui um ponto de acesso para atividades vulcânicas em Kamchatka. Devido à trincheira Kuril-Kamchatka, eventos sísmicos e tsunamis são comuns. A alta densidade de vulcões, muitos ainda ativos na região, faz dele um dos locais mais vulcanicamente ativos do mundo, atrás da Islândia e do Havaí. Os vulcões ativos formam um cinturão vulcânico de 700 quilômetros de extensão e as 30 erupções ocorridas nos últimos 10.000 anos expeliram 1 quilômetro cúbico de magma.
Erupção do vulcão Klyuchevskoi em Kamchatka, Rússia, no verão de 1993. (Foto de Giorgio Galeotti / CC BY-SA 3.0 ) Os povos nativos desta terra são conhecidos como tribos Koryaks, Itelmens, Chukchis e Tunguses. Sua mitologia em torno das forças destrutivas da Terra foi passada geração após geração, como em outros lugares vulcânicos do mundo. O mito da criação dos Koryaks envolveu um grande corvo sobrevoando as terras e soltando uma pena, que se tornou Kamchatka. Acreditava-se que quando o criador fez uma mulher, todos os homens da terra se apaixonaram profundamente por ela. Quando eles morreram, tornaram-se montanhas, e as montanhas ainda tinham corações ardentes cheios de amor ardente pela mulher. Dizem que os Itelmen acreditam que toda a natureza - vulcões, fontes termais, árvores, montanhas, água etc. - é habitada por demônios. Quando os demônios estão insatisfeitos, com fome ou entediados, eles causam destruição, destruição ou morte ao iluminar a noite com lava. Fontes observam que os Itelmen fizeram ofertas de sacrifício para amenizar os demônios, jogando pedaços de média nas montanhas. Os cães desempenham um papel importante na lenda e no mito de Kamchatkan, pois desempenharam um papel vital na vida das pessoas primitivas, como parceiras de caça e cães de trenó. Pensa-se que os cães tivessem participado da criação do mundo. Os Itelmens dizem que as montanhas e os vales se formaram quando Kozei, o cachorro do primeiro ancestral, sacudiu a neve do casaco e ocorreu um terremoto.
Um homem anda de trenó enquanto a equipe puxa. Um vulcão, que se pensa ser Tolbachik (Kamchatka), entra em erupção ao fundo. 1790. ( Domínio Público )
América do Norte - Deidades poderosas e apaixonadas
Os povos indígenas da América do Norte têm muitas lendas variadas e coloridas associadas à atividade sísmica e vulcões, mesmo tendo ocorrido extremamente poucas erupções nos últimos 150 anos. Vulcões nesta região estão ao longo da costa oeste do continente e são famosos no Havaí. O Monte St. Helens, que entrou em erupção em 18 de maio de 1980, é conhecido por suas dramáticas explosões de cinzas e fluxos piroclásticos de gás quente, e destruiu seu cume, matou pessoas e destruiu casas.
Mount St. Helens entrou em erupção em 18 de maio de 1980, às 08:32. ( Domínio Público ) As lendas dos índios americanos falam do Mount St. Helens, pois é de importância assustadora para as tribos da região. Eles se referem à montanha como "Lawetlat'la", ou "o fumante". Os ancestrais dos nativos de Modoc, no norte da Califórnia, experimentaram a erupção do vizinho Monte Shasta. Sua tradição oral conta que o Chefe dos Espíritos do Céu desceu das nuvens e criou as árvores, rios, peixes e animais. Quando tudo estava preparado, ele trouxe sua família e eles moravam nas montanhas. A fumaça e as faíscas de suas fogueiras eram visíveis para todos, e quando o chefe acendeu o fogo com um grande tronco, a terra tremeu. Esses contos servem para racionalizar a irracionalidade e a imprevisibilidade da natureza e fornecem uma lição de história aos descendentes. As ilhas havaianas foram formadas por vulcões nos últimos cinco milhões de anos, enquanto repousam acima das linhas de falha da crosta terrestre. As próprias ilhas são apenas o topo de montanhas gigantes que se erguem do fundo do oceano. As primeiras populações vieram ao Havaí das Ilhas Marquesas, por volta de 500 dC, e transmitiram histórias da atividade vulcânica que é inerente à terra. Mauna Loa, ou “Long Mountain” é o maior vulcão do planeta, e seu cume atinge mais de quatro quilômetros (2,5 milhas) acima do nível do mar e mergulha cinco quilômetros (3 milhas) abaixo do nível do mar. Este gigante é muito ativo e entrou em erupção mais de 150 vezes nos últimos 1.000 anos. Acredita-se que Pelé seja a deusa do fogo criadora havaiana. Ela é capaz de assumir várias formas, como lava, mas também pode ser uma mulher jovem e bonita e velha ou um cachorro branco. Ela é respeitosamente chamada de "Madame Pelé" ou "Tūtū Pelé" e permanece como uma figura desde os tempos antigos.
Segundo a lenda, Pelé vive na cratera Halemaʻumaʻu Kīlauea. ( CC BY-SA 3.0 ) Imprevisível como os próprios vulcões, acredita-se que Pelé seja poderoso, apaixonado e ciumento.
Pelé, a Deusa do Fogo do Havaí. ( Uso justo do Creative Commons ) Os irmãos de Pelé são o vento, o fogo, a chuva e as ondas do oceano, e ela se instala na cratera de Kilauea , um dos vulcões mais ativos da Terra. Ela é rival da deusa da neve, Poli'ahu, contra quem costuma competir. Essas batalhas sacudem o chão, causam fissuras e cavernas, fazem com que a lava se derrame e forme novas terras. A idéia da divindade do fogo que habita um vulcão é repetida em muitas culturas que vivem com atividade vulcânica, e mesmo quando a antiga religião no Havaí foi oficialmente abolida em 1819, a crença em Pelé continuou. O vulcanismo moderno se refere à deusa, e o fenômeno atribuído aos vulcões recebeu o nome dela, como Cabelo de Pelé (vidro vulcânico em fios), Lágrimas de Pelé e Algas marinhas de Pelé. No espaço, a lua joviana Io tem um vulcão que leva o nome da deusa ardente Pelé.
Cabelo de Pelé, vidro vulcânico em mechas. ( Domínio Público ) Os vulcanologistas e os cientistas modernos podem explicar muitas das razões pelas quais e onde os vulcões entram em erupção e podem nos dar uma certa advertência. Mas esse não era o caso no mundo antigo. Como podemos visitar o sítio arqueológico da antiga Pompéia e ver os terríveis resultados diante de nossos olhos na forma de moldes de gesso das vítimas que sofrem nos seus espasmos finais, experimentamos a realidade e o imediatismo do evento, e talvez possamos entender melhor por que ele Era importante que os antigos passassem lendas e mitos e suas próprias experiências vívidas para garantir que gerações sucessivas aprendessem os sinais e ficasse longe do perigo. Como a área ao redor do Monte Vesúvio continua sendo a região vulcânica mais densamente povoada do mundo, com 3.000.000 de pessoas vivendo nas proximidades, talvez não estejamos ouvindo os contos antigos de perto.
Monte Vesúvio como visto de Pompéia. ( CC BY-SA 3.0 ) Imagem destacada: A dramática erupção de um vulcão - relatos de testemunhas oculares, crônicas antigas e contos míticos cercaram esse fenômeno natural aterrorizante e surpreendente desde os primórdios do homem. Vesúvio em erupção, pintura de Johan Christian Dahl. ( Domínio Público ) Por Liz Leafloor Fonte: Ancient-Origins Read the full article
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Segunda-Feira, Janeiro 6, 2020
# CHAMADO DEUS AOS SEUS E AOS QUE HOJE OUVIREM SUA VOZ LEIAMOS E ENTENDAMOS
Devocional
“Leia a Bíblia Regularmente”
Muitos vão concordar que a Bíblia fornece bastante material de leitura – alguns dos quais parecem exagerados e obscuros às vezes. Aqui estão alguns fatos da Bíblia os quais lhe ajudará a navegar através de seu tempo de leitura com referência e melhor entendimento.
Primeiro, você descobrirá que a Bíblia é dividida em duas seções:
O Velho Testamento é uma compilação de escritos que se inicia com a Criação do mundo, a história do povo de Israel – incluindo sua derrota como nação, o que resultou na captura por seus inimigos, e por fim, eles retornam a ocupar Jerusalém mais uma vez alguns anos antes do nascimento de Cristo. O Velho Testamento é também a lei de Deus ao povo de Israel.
O Novo Testamento é a compilação de escritos que se inicia antes do nascimento de Jesus, seguindo por toda Sua vida e ministério, Sua morte e ressurreição como nosso Salvador, e finalmente, o estabelecimento e a expansão de Sua Igreja por todo mundo. A mensagem de liberdade em Cristo pela graça conforme está revelado no Novo Testamento cumpre e substitui as necessidades impostas pelo Velho Testamento.
Segundo, e de forma geral, existem três tipos de escritas que você encontrará por todo o Velho Testamento na Bíblia:
Narrativa Histórica – escritas as quais nos contam histórias verdadeiras e dão uma importante perspectiva histórica das pessoas e eventos relevantes.
Escritas Instrucionais – livros e versículos que fornecem instruções em muitos aspectos da vida Cristã, organização da igreja e assuntos pessoais e familiares sem fornecer especificamente alguma narrativa histórica dos eventos.
Escritos Inspiracionais – poético, escrita artística projetada para encorajar, animar e expressar emoções do autor para o leitor.
As escritas do Novo Testamento as quais fornece uma Narrativa Histórica da vida e ministério de Jesus estão em Mateus, Marcos, Lucas e João. Esses quatros livros são denominados como Evangelhos. O livro dos Atos dos Apóstolos é outro livro histórico no Novo Testamento que narra o estabelecimento e expansão da igreja Cristã após a morte e ressurreição de Jesus.
Os livros do Novo Testamento que representam as Escritas Instrucionais são os que vão de Romanos até o livro de Judas. Essas são, na verdade, cartas dos líderes dando conselhos e instruções a outros Cristãos e igrejas em todo mundo.
O Livro dos Salmos no Velho Testamento é um grande exemplo de Escritas Inspiracionais. Abaixo está uma inspiração de um Salmo o qual nos garante as bênçãos que Deus dá àqueles que estão investindo na Palavra de Deus em suas vidas regularmente.
“Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite. É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera!” Salmo 1:2,3
Para plantar a semente da Palavra de Deus em nossas vidas, necessitamos fazer da leitura da Bíblia uma parte de nossa rotina diária. Assim como a Palavra de Deus floresce em sua vida, Suas bênçãos virão consequentemente. Você receberá a força de Sua Palavra para lhe sustentar, mesmo naqueles momentos de seca e dificuldade.
https://my.bible.com/users/ajfj/reading-plans/11646-seu-melhor-investimento/subscription/404028761/day/3/segment/0
'Antes, tem o seu prazer na lei do Senhor , e na sua lei medita de dia e de noite. '
Salmos 1:2
https://my.bible.com/bible/212/PSA.1.2
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Tia Nastácia:
Em contraste com Dona Benta e as crianças, Narizinho e Pedrinho, Tia Nastácia é a única personagem principal negra, a qual participa frequentemente das aventuras pelas terras do sítio. Tia Nastácia é, além da representação do negro servil da Primeira República, a personificação da cultura popular brasileira, esta que manifesta com sua religiosidade e contos do folclore nacional.
O menino calou-se. Estava pensativo, com os olhos lá longe. Depois disse:
— Uma idéia que eu tive. Tia Nastácia é o povo. Tudo que o povo sabe e vai contando, de um para outro, ela deve saber. Estou com o plano de espremer tia Nastácia para tirar o leite do folclore que há nela.
(Histórias de Tia Nastácia, 2005, p. 7)
— As negras velhas — disse Pedrinho — são sempre muito sabidas. Mamãe conta de uma que era um verdadeiro dicionário de histórias folclóricas, uma de nome Esméria, que foi escrava de meu avô. Todas as noites ela sentava-se na varanda e desfiava histórias e mais histórias. Quem sabe se tia Nastácia não é uma segunda tia Esméria?
Foi assim que nasceram as Histórias de Tia Nastácia.
(Histórias de Tia Nastácia, 2005, p. 7)
Citada acima, a outra característica marcante da Tia Nastácia é a sua religiosidade, a qual propaga cenas caricatas da personagem, principalmente com Emília. A boneca falante é a principal crítica da cozinheira do sítio e da sua sabedoria cultural, visto que exalta as histórias provenientes das tradições letradas e modernas, marginalizando as criações culturais e sua propagação do boca à boca.
— Se o cão é cão, viva o diabo! — gritou Emília. — Não há animal melhor, nem mais nobre que o cão. Chamar ao diabo cão, é fazer-lhe o maior elogio possível.
— Dona Benta — exclamou tia Nastácia horrorizada — tranque a boca dessas crianças. Estão ficando os maiores hereges deste mundo. Chegam até a defender o canhoto, credo!…
— Olhe, Nastácia, se você conta mais três histórias de diabo como essa, até eu sou capaz de dar um viva ao canhoto — respondeu dona Benta.
Tia Nastácia botou as mãos e pôs-se a rezar.
(Histórias de Tia Nastácia, 2005, p. 33)
— Mas isto não é para entender, Emília — respondeu a negra. — É da história. Foi assim que minha mãe Tiaga me contou o caso da princesa ladrona, que eu passo para diante do jeito que recebi.
— E esta! — exclamou Emília olhando para dona Benta. — As tais histórias populares andam tão atrapalhadas que as contadeiras contam até o que não entendem. Esses versinhos do fim são a maior bobagem que ainda vi. Ah, meu Deus do céu! Viva Andersen! Viva Carroll!
(Histórias de Tia Nastácia, 2005, p. 15)
— Pois cá comigo — disse Emília — só aturo essas histórias como estudos da ignorância e burrice do povo. Prazer não sinto nenhum. Não são engraçadas, não têm humorismo. Parecem-me muito grosseiras e bárbaras — coisa mesmo de negra beiçuda, como tia Nastácia. Não gosto, não gosto e não gosto…
(Histórias de Tia Nastácia, 2005, p. 15)
Apesar de desdenhada e maltratada por Emília, tia Nastácia é sua criadora cujas mãos costuraram a boneca, o que promove seu importante papel nas histórias. À exceção das atitudes desbocadas da boneca de pano, a cozinheira é tratada com respeito pelos demais personagens, uma retratação do então momento histórico no Brasil; a convivência interracial pacífica e harmônica pela subordinação hierárquica. “Tia Nastácia, negra de estimação que carregou Lúcia em pequena ganha as primeiras atenções: ela desfruta da afetividade da matriarcal família branca para a qual trabalha” (LAJOLO, 1998, p. 1).
Todavia, sempre ao dialogar com Dona Benta, tia Nastácia permanece chamando-a de sinhá, a forma de tratamento utilizada pelos escravos ao dirigirem-se aos seus senhores, apesar dos anos de abolição da escravatura.
— Temos que achar qualquer coisa. Temos que resolver. O caso é dos mais sérios. Nossas vidas correm perigo, bem como as vidas de vovó e Tia Nastácia. Vamos! Venham idéias. Dêem tratos à bola e resolvam.
(Caçadas de Pedrinho, 2009, p. 27)
Dona Benta voltou-se para tia Nastácia.
— Vê, Nastácia, como está ficando este meu povinho? Falam como se fossem gente grande, das sabidas. Democracia para cá, folclórico para lá, mentalidade… Neste andar meu sítio acaba virando Universidade do Picapau Amarelo.
— Emília já disse que a culpa é sua, sinhá. A senhora vive ensinando tantas coisas dos livros que eles acabam sabidões demais. Eu até fico tonta de lidar com essa criançada. Às vezes nem entendo o que me dizem. Ontem o Visconde veio para cima de mim com uma história de “rocha sedimentaria”, ou coisa assim, que até eu tive de tocar ele lá da cozinha com o cabo da vassoura. Já não percebo nem uma isca do que o Visconde diz…
(Histórias de Tia Nastácia, 2005, p. 12)
Ainda que seja polêmica a representação e posicionamento estereotípico da tia Nastácia, nota-se em um trecho de Caçadas de Pedrinho que a cozinheira diverte-se com o fato de ser negra, pois entende que os demais personagens não chamam-na assim para ofendê-la. Este pensamento é consequente da simplicidade e limitações vistas nas aventuras, as quais tia Nastácia participa fazendo bolinhos para o Minotauro ou fritando batatas para o príncipe Codadad. Tia Nástácia aventura-se em novos lugares, mas cumprindo a mesma função.
Dona Benta deu um suspiro de alívio e voltou ao terreiro. Queria continuar o seu passeio no carrinho. Mas não pôde. Tia Nastácia já estava escarrapachada dentro dele. — Tenha paciência — dizia a boa criatura. — Agora chegou minha vez. Negro também é gente, sinhá…
(Caçadas de Pedrinho, 2009, p. 71)
E avistaram diante dum enorme fogão, de lenço vermelho na cabeça, a tão procurada criatura! A boa preta lá estava fritando bolinhos numa frigideira maior que um tacho.
(O Minotauro, 1996)
— As senhoras princesas e os senhores príncipes – disse Narizinho — estão convidados para um café. E voltando-se para a cozinha: — Tia Nastácia! Traga um café bem gostoso para estes ilustres amigos.
(Reinações de Narizinho, 1931)
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Deus Todo-Poderoso revelou todos os mistérios da Bíblia.
Devocionais diários
Durante muitos anos, pastores e anciãos do mundo religioso acreditam que porque eles não pensam que a doutrina da Igreja do Deus Todo-Poderoso adere à Bíblia. Esse tipo de declaração está de acordo com os fatos? Além disso, pastores e anciãos do mundo religioso normalmente ensinam às pessoas todas as palavras e obras de Deus estão dentro da Bíblia, que não há palavras e obra de Deus além da Bíblia e, assim, ir além dela é heresia, e que somente se apegando a ela é que podem ganhar a vida e entrar no reino dos céus. Os fatos são realmente desse jeito?
A resposta é negativa. Em poucos anos, a Relâmpago do Oriente chegou a mais de um milhão de seguidores! Agora, com o crescimento da Relâmpago do Oriente, cada vez mais irmãos e irmãs aceitam a Relâmpago do Oriente. Portanto, pastores e anciãos do mundo religioso se unem para resistir em conjunto Relâmpago do Oriente, Igreja de Deus Todo-Poderoso. Eles inventam rumores de que pessoas da Igreja de Deus Todo-Poderoso quebraram os braços e as pernas de irmãos e irmãs. Eles deixaram irmãos e irmãs acreditarem que o Igreja de Deus Todo-Poderoso está enganando. Assim, os irmãos e irmãs vão evitar a Igreja de Deus Todo-Poderoso. Pastores e anciãos do mundo religioso acreditam que se for para lidar com a Igreja de Deus Todo-Poderoso e proteger o rebanho, nenhuma medida é demais! Eles confiam no Senhor também entende como se sentem agora! Eles não percebem que isso não está de acordo com os ensinamentos do Senhor, porque prestar falso testemunho é um pecado grave. As escrituras dizem que você será amaldiçoado por isso, Isso ofende o caráter de Deus, vai ter retaliação!
Ao mesmo tempo, eles contam a irmãos e irmãs, a Bíblia é o cânone do Cristianismo, como proteger o caminho do Senhor e distinguir essas várias heresias, foi inspirada pelo Espírito Santo. Portanto, a Palavra de Deus está toda na Bíblia, e que fora da Bíblia não há palavra de Deus, tudo o que excede a Bíblia é heresia, não podemos crer em Deus sem a Bíblia. Nós perderíamos na vida. Eles também compartilharam "Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça." (Segunda de Timóteo, três, dezesseis.)Na opinião deles,eles acham enganoso que Igreja de Deus Todo-Poderoso não só negam que "Toda Escritura é divinamente inspirada", como dizem que o Senhor voltou com novas obras e novas palavras. Pastores e presbíteros permitem que irmãos e irmãs se lembrem: tudo que se desvia da Bíblia em se tratando de fé e conduta, é extremamente desleal com o Senhor, Somente por nos apegar à Bíblia vamos continuar apegados ao caminho do Senhor. Porém de fato, a Bíblia é apenas o testemunho de Deus, um registro de Sua obra e não está inteiramente de acordo com as declarações de Deus. Na Bíblia, somente as palavras proferidas por Deus Jeová, as palavras do Senhor Jesus, as profecias de Apocalipse e as palavras dos profetas por inspiração de Deus são a palavra de Deus. Afora isso, a maior parte do que resta pertence aos registros históricos e aos testemunhos das experiências do homem. Irmãos e irmãs, todo mundo que estudou a Bíblia conhece, o processo pelo qual a Bíblia foi formada. Devido às disputas e omissões dos editores da época, uma parte da palavra transmitida por profetas acabou não sendo registrada no Velho Testamento. É um fato abertamente aceito. Assim, como você pode dizer que a obra e palavra de Deus não existem fora da Bíblia? As profecias omitidas dos profetas não são a palavra de Deus? Mesmo no Novo Testamento, o Senhor Jesus disse mais do que está registrado. João, capítulo vinte e um, versículo vinte e cinco diz: "E ainda muitas outras coisas há que Jesus fez; as quais, se fossem escritas uma por uma, creio que nem ainda no mundo inteiro caberiam os livros que se escrevessem." Isso atesta que a obra e a palavra do Senhor Jesus, não foram todas registradas no Novo Testamento. Portanto, dizer que "não existe obra ou palavra de Deus fora da Bíblia", não está de acordo com os fatos.
Irmãos e irmãs, também devemos saber que, tanto o Velho Testamento quanto o Novo Testamento, foram registrados e compilados pelo homem após Deus completar uma fase de Sua obra. No começo, a Bíblia era só o Velho Testamento. A obra e a palavra do Senhor Jesus excediam o Velho Testamento. Se acharmos que tudo o que excede a Bíblia é heresia, não teríamos condenado a obra e a palavra do Senhor Jesus? Irmãos e irmãs, através destes fatos, nós podemos concluir, que os dizeres "não existe palavra ou obra de Deus fora da Bíblia", e "tudo aquilo que excede a Bíblia é heresia" são errôneos! Irmãos e irmãs, sobre esse aspecto da verdade, vamos dar uma olhada no que diz a palavra de Deus Todo-Poderoso.
Deus Todo-Poderoso diz: "Durante a época de Jesus, Ele liderou os judeus e todos os que O seguiram de acordo com a obra do Espírito Santo Nele, à época. Ele não utilizou a Bíblia como a base do que Ele fez, mas falou de acordo com Sua obra; Ele não prestou atenção ao que a Bíblia dizia, nem procurou na Bíblia um caminho para liderar Seus seguidores. Do momento em que iniciou Sua obra, Ele espalhou o caminho do arrependimento - uma palavra que nunca foi mencionada nas profecias do Antigo Testamento. Não apenas Ele não agiu de acordo com a Bíblia, mas também liderou um novo caminho e fez uma nova obra. Ele nunca fez referência à Bíblia ao pregar. Durante a Era da Lei, ninguém jamais foi capaz de realizar os milagres Dele, de curar os enfermos e expulsar demônios. Sua obra, Seus ensinamentos, Sua autoridade - ninguém fez isso durante a Era da Lei. Jesus simplesmente fez Sua mais nova obra, e embora muitas pessoas O condenassem utilizando a Bíblia - e utilizaram até mesmo o Antigo Testamento para crucificá-Lo - Sua obra ultrapassou o Antigo Testamento; se assim não fosse, por que as pessoas O pregaram na cruz? Não foi porque nada havia no Antigo Testamento a respeito de Seus ensinamentos e Sua capacidade de curar os doentes e expulsar os demônios? [...] Para as pessoas, parecia que Sua obra não tinha base, e uma boa parte dela estava em desacordo com os registros do Antigo Testamento. Isso não é loucura? A doutrina precisa ser aplicada à obra de Deus? E ela deve estar de acordo com as profecias dos profetas? Afinal, o que é maior: Deus ou a Bíblia? Por que a obra de Deus deve estar de acordo com a Bíblia? Será que Deus não tem o direito de ir além da Bíblia? Deus não pode se afastar da Bíblia e fazer outra obra? Por que Jesus e Seus discípulos não guardavam o sábado? Se guardasse o sábado e a prática de acordo com os mandamentos do Antigo Testamento, por que Jesus não guardou o sábado depois que veio, mas, em vez disso, lavou os pés, cobriu a cabeça, partiu o pão e bebeu vinho? Tudo isso não está ausente dos mandamentos do Antigo Testamento? Se Jesus honrava o Antigo Testamento, por que Ele desafiou essas doutrinas? Você deve saber qual veio primeiro, Deus ou a Bíblia! Sendo o Senhor do sábado, Ele não poderia também ser o Senhor da Bíblia?" (de 'Concernente à Bíblia (1)' em "A Palavra manifesta em carne").
Irmãos e irmãs, por muitos anos, acreditamos que “o que excede a Bíblia é heresia." E hoje, lendo a palavra de Deus Todo-Poderoso, entendemos que a obra de Deus nunca se baseou na Bíblia ou em suas referências. Ele não busca na Bíblia o caminho para liderar Seus seguidores. Ele só concede às pessoas um novo caminho e faz nova obra. Irmãos e irmãs, Deus é o Governante de todas as coisas. Ele não é só o Senhor do Sábado, também é o Senhor da Bíblia. Deus pode realizar sua própria obra e realizar nova obra conforme precisamos. Portanto, "Não existe palavra e a obra de Deus fora da Bíblia" e "tudo o que excede a Bíblia é heresia" são ditos que não se sustentam. Irmãos e irmãs, pelo que acabou de ser comungado, podemos entender que a Bíblia é um registro de dois estágios anteriores da obra de Deus. O Velho Testamento é um registro da obra de Deus Jeová em Israel, nos tempos da Era da Lei. É a obra da Era da Lei do qual nós costumamos falar. O Novo Testamento é um registro da obra do Senhor Jesus na Era da Graça, a obra de Deus na Era da Graça da qual costumamos falar. A obra de Deus da Era da Lei não tinha base na Bíblia, e a obra de Deus na Era da Graça também não tinha base na Bíblia. Nada da obra de Deus foi realizado com base na Bíblia. Tudo bem usar a Bíblia como base para medir a obra do homem, sua pregação e seu serviço, porém, é mais apropriado medir com base de haver ou não a iluminação do Espírito Santo. Se sempre usarmos a Bíblia para medir e definir a obra de Deus, nos tornaremos pessoas que resistem à obra de Deus. Assim como os fariseus resistiram ao Senhor Jesus. Eles se apegaram, teimosamente, às escrituras na época, e por meio delas, mediram a obra do Senhor Jesus. Quando viram que a obra do Senhor Jesus excedeu o Velho Testamento, eles insanamente condenaram e blasfemaram. E justamente eles, que resistiram a obra de Deus, é que foram condenados por Ele. Até quando vamos continuar a negar esses fatos? Irmãos e irmãs, o conteúdo registrado na Bíblia é limitado. O Velho Testamento só registrou a obra de Deus Jeová e o Novo Testamento só registrou a obra do Senhor Jesus. Quanto à obra de Deus dos últimos dias, a Bíblia só contém profecias. Os detalhes precisos não estão registrados na Bíblia. Pois a obra de Deus dos últimos dias é a obra do julgamento, trata-se de uma nova obra fora da Bíblia. Deus é o Portador da verdade, e o Governante de todas as coisas do universo. Sua riqueza é inesgotável e sempre disponível. Ele não pode ser compreendido por nenhum ser criado. Portanto, o conteúdo da Bíblia não pode explicar todos os feitos de Deus por completo.
Vamos ler uma passagem da palavra de Deus Todo-Poderoso! Deus Todo-Poderoso diz: “As coisas que estão registradas na Bíblia são limitadas; elas não podem representar a obra de Deus em sua plenitude. Os Quatro Evangelhos têm, juntos, menos de cem capítulos nos quais está escrito um número limitado de acontecimentos, tais como Jesus amaldiçoar a figueira, Pedro negar o Senhor três vezes, Jesus aparecer aos discípulos após Sua crucificação e ressurreição, ensinar sobre o jejum, ensinar sobre a oração e sobre o divórcio, o nascimento e a genealogia de Jesus, a escolha dos discípulos por Jesus, e assim por diante. Entretanto, o homem as valoriza como tesouros, até comparando a obra de hoje com elas. Ele até acredita que toda a obra que Jesus fez em Sua vida só equivaleu a esse tanto, como se Deus só fosse capaz de fazer esse tanto e nada além disso. Não é absurdo?” (de ‘O mistério da encarnação (1)’ em “A Palavra manifesta em carne”). Nós não estamos desprezando a Bíblia ao dizer isso. Nós só queremos que todos saibam a verdade. Irmãos e irmãs, nós não podemos igualar a Bíblia a Deus. É a Bíblia que salva as pessoas, ou Deus salva as pessoas? É a Bíblia que expressa verdades ou é Cristo que expressa verdades? João quatorze, versículo seis diz: "Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." A Bíblia não pode salvar o homem! Somente Cristo pode salvar o homem. Irmãos e irmãs, todos líamos a Bíblia no passado, mas a realidade da Bíblia não estava clara para nós. Hoje, a palavra de Deus Todo-Poderoso nos revelou tudo.
Se vocês desejam conhecer a verdadeira história dentro da Bíblia, assistam a este vídeo:
Filme evangélico 2019
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Bairro Aldeia de Carapicuíba
Aldeia de Carapicuíba é um centro histórico localizado ao Sul do município de Carapicuíba, situado no bairro de mesmo nome. Sua fundação é considerada oficial em 12 de Outubro de 1580.
Aldeia é um largo marcado pela igreja, presença principal da paisagem urbana. O espaço entre a fachada da igreja e a cruz do adro era considerado sagrado, segundo os jesuítas locais, porque ali o demônio não tinha o poder de se fazer presente.
Numa das casas ao lado da igreja está a casa da cultura onde se vê o acervo das imagens e objetos indígenas; esculturas que contam a história pelo seu estilo e arte. A igreja da Aldeia de Carapicuiba, segundo historiadores foi construída em 1736 e tinha como orago São João Batista. Atualmente o orago é Santa Catarina de Alexandria onde os devotos e a comunidade local conhecem desde crianças. Nela existe um único altar-mor dom estilo jesuítas muito simples e interessante. O sacrário é de madeira e a porta é muito simples. Os sinos, na parte superior do coro, marcam com seu canto acontecimentos importantes. Bem em frente à porta da igrejinha, se vê a cruz, colocada sobre um alto pedestal de tijolos. Essa visão lembra folclore, religião, família, intenção, missionária da aldeia. Os padres vê de outros locais para as missas na capela.
Localizada a 2,5 km da Rodovia Raposo Tavares, 30 minutos de São Paulo, vizinha a Osasco, a Aldeia de Carapicuiba foi tombada em 1941, hoje é patrimônio nacional, tida então como único exemplo de antiga aldeia de jesuítas, servindo como memória ao resgate de um capítulo de nossa história indígena, jesuítica, bandeirista, raiz missionária da religião e do folclore nela caracterizada, marca da conquista e da perseverança de um povo. Carapicuiba é tesouro, herança de família e que guarda para nos um pouco da memória, um pouco da cultura popular num pedacinho de chão, é nossa consciência de preservação das raízes que a vida conta como história do Brasil.
Aldeia de Carapicuíba História
A fim de catequizar os índios e protegê-los da escravidão, o Padre José de Anchieta, segundo transcrevem alguns livros da época, construiu doze aldeias em volta do Mosteiro de São Bento para tirar os índios e padres que lá viviam. Das doze aldeias a única que não foi totalmente destruída é a Aldeia de Carapicuíba, isso se deve ao fato de ser uma aldeia de difícil acesso.
A Aldeia de Carapicuíba, localizada a pouco mais de 20 km do centro de São Paulo, foi fundada em meados de 1580, abrigou o Padre Belchior Pontes e índios de outras tribos a fim de protegê-los do ataque violento dos bandeirantes, estes liderados por Antonio Raposo Tavares.
Os Guaianases (ou Guaianás), primeiros moradores da Aldeia, abrigaram índios de outras tribos como os Tupis, os Guarulhos, entre outros. Com a chegada desses outros índios, começou a construção das casas, feitas de pau-a-pique e a construção das primeiras ocas da Aldeia.
Como os bandeirantes estavam se aproximando da Aldeia, o Padre Belchior resolveu ir junto com os índios para a Aldeia de Itapecerica, onde poderiam viver seguros, uma vez que esta era ainda mais afastada da capital, portanto de difícil acesso também.
Alguns índios não se conformavam em ter que sair das suas terras, por isso muitos retornavam e eram brutalmente assassinados a fim de servirem como exemplo.
Antes desta ação dos bandeirantes, os índios e padre viviam pacificamente. Foi aí que nasceu uma dança que existe até hoje, a Dança de Santa Cruz, que une cantos católicos e danças indígenas. A dança é uma celebração à Nossa Senhora da Santa Cruz, hoje, padroeira de Carapicuíba.
A intenção da festa é abençoar todas as casas da Aldeia e começa com um grupo de dança que roda no sentido horário. A dança começa em frente á igreja da Aldeia e segue até as outras casas, terminando na igreja novamente. Durante a dança há alguns intervalos, onde é servida, aos presentes, a tradicional canja de galinha, além do curau e do milho.
Bairro Aldeia de Carapicuíba
O bairro possui o Parque Ecológico Aldeia de Carapicuíba, onde ocorre anualmente na Sexta-Feira Santa a encenação da peça A Paixão de Cristo em um teatro ao ar livre. No Parque há também vários pontos de lazer, um playground, um lago, e grandes áreas arborizadas nos seus arredores, onde se encontra grande variedade de árvores nativas. O bairro fica em uma região da cidade chamada Aldeia (Distrito de Carapicuíba). Também é acesso ao Rodoanel Mário Covas, através da Avenida Marginal do Ribeirão, é à Granja Viana (Cotia) e Rodovia Raposo Tavares, através da Estrada da Aldeia.
Aldeia de Carapicuíba Eventos
Na Aldeia de Carapicuíba acontecem alguns eventos da cidade, fique atento à mídia local para não perder. Aproveite e visite os deliciosos restaurantes e lanchonetes da Aldeia.
Mapa de localização
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Escócia, 1945. O fim da segunda guerra mundial é o pano de fundo para o começo de Outlander, a série ficcional baseada nos livros de Diana Gabaldon. Estrelada por Caitriona Balfe, Sam Heughan e Tobias Menzies, a série estreou em 2014, e contém duas temporadas atualmente. Mas seu sucesso de audiência fez com que ela já fosse renovada para mais duas.
Sam Heughan (esq.), Caitriona Balfe (centro) e Tobias Menzies (Dir.)
A trama da primeira temporada (baseada no primeiro livro de Gabaldon – A viajante do Tempo) gira em torno de Claire Randall (Caitriona Balfe) uma enfermeira inglesa de combate que trabalhou por cinco anos nos campos de batalha da segunda guerra mundial. Claire volta a ver seu marido Frank Randall (Tobias Menzies), e para celebrar este reencontro, eles viajam para uma cidadezinha chamada Inverness, onde eles teriam uma segunda lua de mel.
Durante a viagem o casal se encontra imerso em história e magia. Claire se vê atraída pelos rituais e tradições que cercam a cidade. Após testemunhar um ritual druida em um monte chamado Craigh na Dun, Claire volta a este lugar cheio de enormes pedras em círculo, e as toca como por intuição. Com este ato ela percebe que algo está errado, e logo sua suposição se mostra correta. Claire Randall, por meio de magia, havia voltado 200 anos na história e estava em 1743.
Desde os primeiros minutos da série, pode-se perceber que ela não é parecida com as demais com o mesmo tema de “época”. Já na abertura podemos sentir o clima que será ditado ao decorrer da temporada, com um sutil spoiler, a música tocada na abertura “Sky Boat Song” juntamente com as imagens nos contam sobre a trama antes mesmo de percebermos, porém isso não afeta de forma alguma a série, de fato é um ‘algo a mais’ pois nos coloca no clima certo para os episódios e as tramas que estarão por vir.
Mesmo existindo inúmeras séries relacionadas a viagem no tempo, Outlander se destaca por suas cenas fortes, e clima tenso durante toda a temporada. Um exemplo disso é, na primeira cena de Claire no século XVI, ela já se encontra em perigo eminente ao ser atacada por um capitão inglês, que quer estuprá-la. Desde esse momento a série mostra que não pegará leve com questões polêmicas que sempre estiveram presente neste momento da história.
Cena de Outlander
As atuações de Caitriona, Sam e Tobias, são impressionantes ao longo das duas temporadas da série. O trabalho de evolução de seus personagens é bem trabalhado, pois cada um passa por situações adversas que exigem dos atores uma profundidade em suas performances muito além do que é visto atualmente na televisão.
Como a trama acontece no passado, a série trabalha para sermos transportados para a vida na Escócia nos tempos dos clãs, e seus castelos. Mostrando paisagens de tirar o fôlego, e locações extraordinárias, fazendo com que a série seja bem embasada ao mostrar o estilo da época. Os figurinos usados foram historicamente precisos na maioria dos detalhes, deixando pouca coisa a ser questionada.
Além de contar as dificuldades de Claire no passado, a trama tem como plano de fundo histórico o levante Jacobino, ocorrido na época para que os Stuarts voltassem ao trono inglês, e as brigas entre os clãs contra a extinção deste estilo de vida.
Outlander foi grandemente nomeada a diversos prêmios, como o Golden Globes, People’s Choice Awards, Critic’s Choice TV Award entre outras. Ganhando várias como série de TV favorita e os prêmios de melhor ator e atriz para seus protagonistas.
A série foi brevemente cogitada como a sucessora de Game of Thrones, por seus temas quase similares, mas não foi para tanto. Os números de Outlander são muito bons, porém não se comparam aos da série de George R. R. Martin, que se mostrou grande fã de Outlander. A terceira temporada será lançada em Setembro deste ano.
Veja o trailer da Primeira Temporada & Segunda Temporada
E confira a galeria de fotos com cenas das últimas temporadas
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[Crítica] – Outlander Escócia, 1945. O fim da segunda guerra mundial é o pano de fundo para o começo de Outlander, a série ficcional baseada nos livros de Diana Gabaldon.
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Melusine (ou Melusina) pode ser considerada um espírito feminino das águas doces em rios e fontes sagradas.
Ligada à fertilidade, vingança e segredos, sua origem é obscura pois sua história recebeu muitas modificações na Idade Média, sendo que ela já foi referenciada como deusa celta, uma fada, ninfa, sereia e, hoje em dia, encontra-se como uma personagem de lendas e folclore europeus, retratada como um tipo de espírito das águas.
Geralmente representada como uma bela mulher que é uma serpente ou peixe da cintura para baixo, ao estilo das sereias. Algumas vezes, é também retratada com asas, duas caudas ou ambos e, por vezes, mencionada como sendo uma nixie, um espírito aquático do folclore Alemão.
Sua história pode ser vista como uma metáfora para a sexualidade e a dualidade contraditória da natureza feminina como vista através de olhos medievais.
Seu simbolismo de natureza dual também foi abordado na alquimia, que emprega a sirene/sereia como um emblema benevolente da iluminação – a sirene dos filósofos. Alquimicamente, as duas caudas da sereia representam a unidade – da terra e da água, do corpo e da alma – e a visão do Mercúrio Universal, a anima mundi que invade o filósofo e o faz ansiar por ela.
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Mitologia
Filha de Pressina, uma fada de água e com um homem mortal, o rei Elinas (ou o Rei Helmas), Melusina nem sempre foi uma criatura sereia/serpentina. De acordo com seu mito e lenda, ela recebeu essa condição depois que sua mãe descobriu o que Melusina fez com seu pai, o rei Elinas o rei Elinas.
O rei Elinas havia encontrado Pressina na “fontaine de la soif” (ou “fonte dos sedentos”) e se apaixonou por ela. Ele então pediu Pressina em casamento mas a fada concordou em casar-se com o rei sob a condição de que ele nunca entrar em suas câmaras durante o parto ou após ele, para que visse seus filhos.
Pouco depois do casamento ela ficou grávida e deu à luz três filhas Melusina, Melior e Plantina. O filho mais velho de Elinas (de um casamento anterior) insistiu para que ele fosse ver sua esposa e seus novos bebês. Pressina ficou tão triste por seu rei ter quebrado a promessa, que fugiu levando os bebês para uma ilha escondida, Cefalônia (ou Kefalonia, uma ilha grega).
Quando as filhas se tornam adolescentes, Pressina as levou para ver o reino de seu pai. Ela contou para as jovens sobre a promessa que seu pai quebrou e Melusine decide se vingar. Ela convence suas irmãs a ajudá-la a seqüestrar seu pai e aprisioná-lo dentro de uma montanha. Quando Pressina descobre o feito, ela fica muito chateada e pune Melusine, tornando-a uma criatura de meio peixe/serpente todos os sábados para o resto de sua vida.
Melusine se refugia na floresta até que um dia ela esbarra em Raymond, o Conde de Anjou (algumas histórias dizem que teriam sido o Duque da Aquitânia), que estava muito angustiado por ter, acidentalmente, matado seu tio durante uma caça de javali. Não sabia o que fazer mas, depois de encontrar Melusine, ela prometeu-lhe que o ajudaria a obter dinheiro, fortuna e poder, às quais nunca poderia imaginar além de oferecer conselhos de como explicar a morte acidental do seu tio à família dele. A nova companheira que ele encontrou nela, ajudou a aliviar sua dor. De fato, ficou tão satisfeito com a ajuda de Melusine que pediu a ela para ser sua noiva. Ela concordou com uma condição, que ele não poderia vê-la em seu quarto aos sábados, não importasse o que acontecesse.
Algumas fontes contam que o conde Raymond se desviou de seu caminho, numa noite de luar, e viu três fadas dançando, sendo que a mais bela era Melusine. Ela era tão doce e gentil que ele se apaixonou loucamente por ela, e pediu-lhe que se casasse com ele.
Ele concordou com o pedido que considerou bobo e eles se casaram logo. Melusine o ajudou a ganhar poder no reino e a construir as cidades francesas de Poitou e Lusignan, onde Melusine se tornou a mãe da linhagem Lusignan. Ela até mesmo teve um castelo construído em Lusignan onde governou a terra e seu o seu povo com graça e amor.
Ao longo do tempo, o feliz casal teve muitos filhos (a maioria dos quais nasceu com uma deformidade de algum tipo). Mas Raymond começou a ser pressionado por membros da família sobre as estranhas atividades de sábado de Melusine. Em um ataque de ciúme (pensando que ela também poderia estar o enganando) ele espiou através do buraco da fechadura na porta para suas câmaras e a viu no banho. Ela parecia tão bonita como sempre da cintura para cima, mas da cintura para baixo seu corpo de peixe/serpente chapinhava na agua com uma cauda feroz. Raymond não podia acreditar em seus olhos, mas nunca mencionou isso a ninguém até que um de seus filhos cometeu um crime. Ele pensou que, como todos os seus filhos tinham nascido tortos, deve ter sido por causa de alguma coisa perversa que Melusine tinha feito e então a acusou de ser “Metade Serpente”. Melusine ficou muito perturbada não só por Raymond saber seu segredo e quebrar sua promessa, mas também por ter anunciado à todos do que ela realmente era. Alguns livros dizem que, por vergonha, Melusine se transformou em um dragão e voou para longe, enquanto outras fontes dizem que ela pulou pela janela em seu estado de peixe e nadou para o rio.
Dizia-se que ela visitava seus filhos em forma humana durante a noite, mas outras histórias afirmam que vê-la era um sinal de mau presságio, pois se você a visse voando e chorando isso significava uma morte iminente na terra.
Versão de Luxemburgo
Quando o conde Siegfried das Ardenas comprou os direitos feudais sobre Luxemburgo em 1963, seu nome foi ligado a versão local de Melusine, que possuía basicamente os mesmos dons mágicos que a ancestral dos Lusignan. A Melusine de Luxemburgo fez surgir o castelo de Bock por mágica na manhã após o casamento dela. Pelos termos do matrimônio, ela exigiu um dia de absoluta privacidade a cada semana. Infelizmente, Sigefroid, como os luxemburgueses o chamam, “não conseguiu resistir à tentação e num dos dias proibidos ele a espiou no banho e descobriu que ela era uma sereia. Quando ele soltou um grito de surpresa, Melusine percebeu-o e a banheira imediatamente afundou-se na rocha sólida, carregando-a com ela”.
Desde então é dito que Melusine surge brevemente na superfície a cada sete anos como uma bela mulher ou serpente, carregando uma pequena chave de ouro na boca. Quem quer que tire a chave dela a libertará e poderá tomá-la como sua noiva.
Versão Germânica
Em Baden, a Áustria, havia floresta chamada Stollenwald, e lá, sobre a montanha de Stollenberg, estão as ruínas de um velho castelo, o palácio Stauffenber. Neste palácio viveu um dia o filho de um magistrado que gostava de capturar pássaros. Um dia ele entrou na floresta para apanhar uma ave titmice. Lá ele ouviu uma bela voz e viu uma belíssima mulher, que gritou para ele:
– Resgata-me, resgata-me! Apenas me beije três vezes três! �� Quem é você? – Chamou o jovem e o espectro disse:
– Melusine é o meu nome, A filha do canto celestial! No começo da nona hora, Sem medo, beije minha boca e minhas bochechas, Então serei redimida, E ficarei contigo, meu amado noivo!
Olhando para o ser miraculoso mais de perto, o jovem viu que Melusine tinha um belo rosto, olhos azuis e cabelos loiros. Sua parte superior do corpo também era maravilhosamente proporcionada, mas não as mãos e os pés. Suas mãos não tinham dedos, pareciam pequenas bolsas abertas, e ela não tinha pés, mas sim um corpo de cobra. No entanto, o jovem sem medo deu seus primeiros três beijos. Ela expressou alegria com seu primeiro beijo, e então desapareceu.
Na manhã seguinte, o amante voltou e seguiu a canção sedutora até encontrá-la, ele viu que Melusine agora tinha asas. O corpo de cobra estava salpicado de verde e terminava com a cauda de um dragão. Mas os olhos e o rosto de emanavam beleza, e sua boca era tão sedutora, que ele foi dominado pelo desejo, e ele deu-lhe novamente três beijos. Ela estremeceu com luxúria e desejo, batendo as asas sobre sua cabeça.
Naquela noite, o jovem mal conseguia fechar os olhos. Todos os seus pensamentos estavam com a figura brilhante e linda. Antes do amanhecer, ele entrou no bosque e seguiu a doce voz cantando. Mas desta vez Melusine tinha a cabeça de um sapo, e o amante devia beijá-la como se nada tivesse acontecido. Mas, em vez disso, ele deu-lhe as costas e fugiu o mais rápido que pôde. Atrás dele, ele ouviu um som e gritos de angústia.
Ele nunca mais foi para a Montanha Stollenberg e acabou noivando outra menina que, embora não tão bela como Melusine, pelo menos não tinha cabeça de sapo e um corpo de cobra.
A festa de casamento no Palácio Stauffenberg estava pronta, e todos estavam comemorando, quando uma pequena rachadura se abriu no teto. Uma gota de orvalho caiu no prato, mas ninguém viu. E qualquer um que deu uma mordida na qual a gota caíra caiu morto. E de cima, uma pequena cauda de cobra surgiu através da rachadura no teto e aquele foi o fim da celebração do casamento.
Em outra ocasião Melusine apareceu a uma menina de um pastor e levou a moça até a montanha Stollenberg. Mostrando seus tesouros subterrâneos, disse à menina que seriam dela se pudesse lhe desencantar. A moça não conseguiu manter este segredo e o sacerdote a ameaçou com sanções da igreja se continuasse a comungar com o espectro. Isso silenciou a menina do pastor e o encanto não foi quebrado.
Uma árvore de abeto dupla que cresce a partir de uma única raiz ainda está perto do lugar que eles chamam de “as doze pedras”. É chamado “a árvore de Melusine.”.
Por causa desta lenda, na Baviera, o nome Melusina não se refere apenas a seres mágicos de água, mas também à montanha e à floresta.
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Registros históricos
Na história francesa, muitos membros da realeza de Charlemagne reivindicaram ter descendido da linhagem da família de Melusine. Na verdade, as famílias Plantagenet, Angevin e a Casa de Anjou e Vere ainda reivindicam linhagem que remontam à história de Melusine.
De acordo com o livro “A Serpente E O Cisne: A Noiva Animal No Folclore e Na Literatura”, o nome Melusine foi usado por D’Arras e Couldrette como uma abreviatura das palavras “Mere des Lusignan” ou “Mãe do Lusignans. Muitas outras derivações do nome Melusine foram sugeridas emparelhando a história de fadas com divindades greco-romanas e até origens celtas.
Outra origem do nome vem da latinização das palavras gregas, “Melas-Leuke” significando “Preto e Branco”. Sendo assim Melusine aquela que define a dupla natureza, significando que ela era humana e animal, boa e má, masculina e feminina. A parte masculina e feminina pode soar estranha mas, de acordo com as histórias, o fato de que ela era metade peixe ou metade serpente deu a idéia de sua metade superior era feminina, enquanto sua metade inferior era mais falica e masculina.
De acordo com levantamentos históricos franceses, provou-se ter existido de fato uma rainha armêna com o nome de Melisende (ou Melesende), cujo marido era Fulk V, Conde de Anjou. Há ainda uma história onde diz que o rei Richard I (Ricardo Coração de Leão) tinha feito comentários sobre seu antepassado Fulk III (avô de Fulk V) dizendo “nós vimos do diabo, e ao diabo nós retornaremos.” – querendo dizer que pelo fato da história de Melusine ter sido ligada ao mal ou amaldiçoada, a linhagem da família estava contaminada.
Mesmo antes do casamento de Fulk V e Melisende havia rumores de lendas da ascendência com uma fada mítica que lembrava a história de Melusine. Os nomes Melisende e Melusine certamente soam muito parecidos. Talvez o nome real de Melusine na história não tivesse sido conjurado por algumas gerações e, em seguida, mais tarde através de histórias passadas para as gerações seguintes os nomes de pessoas reais foram misturadas com os da lenda para criar uma genealogia tão antiga quanto a lenda.
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Locais de culto
As lendas de Melusine estão especialmente ligadas às áreas setentrionais, mais célticas, da Gália e dos Países Baixos mas há versões de seu mito na Albânia, em Chipre, na França, em Luxemburgo e na Alemanha.
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Curiosidade
Martinho Lutero, monge alemão responsável pela Reforma Protestante conhecia outra versão da história de Melusine, a qual conta em “Die Melusina zu Lucelberg” (Lucelberg na Silésia), a quem ele se refere várias vezes como um súcubo.
Johann Wolfgang von Goethe, escritor alemão, escreveu o conto “Die Neue Melusine” em 1807 e publicou-o como parte do seu livro Wilhelm Meisters Wanderjahre.
O dramaturgo austríaco Franz Grillparzer encenou o conto de Goethe e Felix Mendelssohn, um compositor alemão, criou uma abertura de concerto denominada “Das Märchen von der schönen Melusine” ou “O conto da bela Melusine” como sua obra nº 32.
Nos dias de hoje, Melusine está presente no logotipo da franquia de cafés Starbucks, sendo que a sereia foi escolhida como logotipo porque seus donos procuravam um tema náutico que capturasse a essência de Seattle, a cidade conhecida pelos velejadores e os portos marinhos na época da fundação da cafeteria.
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Parentesco:
Filha de Pressina, uma fada de água, e um homem mortal, o rei Elinas em algumas versões
Irmã de Melior e Plantina
Esposa de Raymond, o Conde de Anjou na versão francesa e de Siegfried nas versões de luxemburgo.
Mãe de diversas crianças (há referencias que cita, 7, 9 e 10 filhos) mas seus nomes são, na maioria desconhecidos..
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Deusas com os atributos semelhantes:
Mitologia Angolana: Kianda, rainha das dereias
Mitologia Babilônica: Oannes ou Adapa, um dos sete sábios enviados para civilizar os humanos
Mitologia Indiana: Matsyāṅganā
Mitologia iorubá: Yemojá ou Iemanjá, divindade da fertilidade associada a rios e desembocaduras
Mitologia Grega: Mixoparthenos, criatura híbrida com cauda de peixe dupla do Mar Negro.
Folclore europeu: Lorelei, uma sereia germânica
Folclore Japonês: Ningyo, as sereias nipônicas
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Guia rápido de Correspondências:
Invoque a Melusine para: fertilidade, transformações, segredos, ocultações Animais: serpente, peixes e dragões Face da Deusa: Mãe Elemento: água Planeta: Lua Dia da semana: Segunda-feira Símbolos: simbolos aquáticos, espirais, serpentes, peixes
Fontes: http://whatdoeshistorysay.blogspot.com.br/2012/07/who-was-melusine-water-fairy-mermaid-or.html http://www.pitt.edu/~dash/melusina.html https://en.wikipedia.org/wiki/Melusine http://www.gotmedieval.com/2010/08/the-other-starbucks-mermaid-cover-up.html https://pt.wikipedia.org/wiki/Melusina http://blogs.universal.org/bispomacedo/2015/11/17/a-polemica-do-copo-da-starbucks/
LVIV; UKRAINE – OCTOBER 13: Sculpture – Nympha Melusine on October 13, 2013 in Lviv, Ukraine.
Melusine, divindade das águas de rios e fontes sagradas Melusine (ou Melusina) pode ser considerada um espírito feminino das águas doces em rios e fontes sagradas.
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Cadê você, Bernadette?, Maria Semple #resenha
Bernadette Fox é uma mulher excêntrica, sobretudo para os padrões de Seatle. Vivendo numa mansão caindo aos pedaços, ela quase não sai de casa, muito menos para interagir com a vizinhança - ela tem certeza de que todos a odeiam - ou sequer para confraternizar com as outras mães da Galer Street, onde estuda sua filha, Bee Branch. O que nem todos sabem é que Bernadette é uma das mentes mais brilhantes da arquitetura contemporânea, porém deixou tudo para trás depois de uma tragédia.
Quando Bee completa o ensino fundamental, pede aos pais um presente especial: uma viagem à Antártida. O que era para ser uma emocionante aventura em família, acaba gerando uma série de confusões e Bernadette acaba simplesmente desaparecendo, sumindo do mapa. Cabe ao marido dela, Elgin Branch, uma das mentes criativas da Microsoft, e principalmente Bee, que tem uma profunda relação de amizade com a mãe, refazerem o caminho que provavelmente explique o que aconteceu.
Posso sentir a irracionalidade e a ansiedade sugando toda a minha energia como um carrinho movido à pilha encurralado no canto de uma parede
Maria Semple mistura drama e comédia de uma maneira incrível. Ela toca em assuntos sérios, mas torna tudo uma grande piada. Bernadette está passando por claro desequilíbrio emocional, mas a princípio não percebemos, assim como aqueles que estão tão próximos a ela, o marido e a filha. Demora um pouco para enxergar que “ok, isso não é só excentricidade, tem algo mais profundo aqui”.
Embora o texto da sinopse indique a história trata de “uma filha tentando descobrir quem é a mãe, quem acreditava conhecer tão bem”, não senti muito que se tratava disso. O trecho inicial do livro também pode dar essa denotação, mas interpreto de outra forma: penso que Bee queria apenas saber O QUE aconteceu e DE QUE FORMA, sem de fato se importar muito com o POR QUE. Entender as motivações, e até mesmo o histórico da mãe, vem surgindo no meio do caminho, é consequência. Até mesmo a redação do livro parece mais preocupada em contar a história do sumiço e não, em princípio, quem é a sumida.
Cadê você, Bernadette? é uma “epistolary novel”, ou seja, um romance que se utiliza de troca de correspondências como técnica narrativa; e é também um dos mais complexos do tipo, pois os textos são de vários personagens. Sobre um mesmo fato, a gente vai e volta no tempo, constrói e reconstrói interpretações. No final, fica aquela vontade de reunir os acontecimentos, recapitulando tudo, e montar um daqueles murais com setas, linhas e alfinetes como nas séries policiais. Por essa maneira como o livro é escrito, pode ficar um pouco confuso no começo até que se entenda a lógica, mas é exatamente esse o “charme”. Uma história como essa ficaria talvez mais fácil de entender de outro modo, mas seria menos interessante com certeza.
Apesar de fazer sentido na narrativa e ser, inclusive, necessário, as informações dos e-mails extrapolam um pouco os limites da realidade ou verossimilhança. Parando para pensar, será mesmo que uma pessoa descreveria certos fatos de maneira tão precisa, descrevendo até os diálogos? O mais perto do real, nesse caso, seria um discurso indireto, mas isso também não é nenhum crime.
A coisa que mais me irrita é que quando eu pergunto ao papai o que ele acha que aconteceu com a mamãe, ele sempre responde: “O mais importante é que você saiba que não é sua culpa”. Perceba que não foi isso que eu perguntei
A história não se concentra apenas em Bernadette, mas também em outras duas mulheres, Audrey Griffin e Soo-Lin Lee-Segal, suas antagonistas. Algumas vezes o que sabemos sobre elas não é relevante para a história da protagonista, mas serve para sabermos quem são essas mulheres, suas vidas e ambições. Elas contam mais sobre a cidade e a sociedade local: o que pensam, como vivem, o que desejam, o que tentam esconder, com o que se importam, o que são capazes de fazer aquelas socialites de Seatle.
Além de satirizar as pessoas, a história obviamente se pretende a rasgar a cortina da vida tecnológica de Seatle. Por exemplo, além de Audrey e Soo-Lin , o papel de Elgin Branch também é fundamental nesse ponto. Por trás daquela aura de guru tecnológico, famoso por uma palestra do TED, existe um homem tão afundado no trabalho que pouco se dedica a sua família, tanto que demora para enxergar o que está acontecendo debaixo de seu teto - e, até mesmo, COM seu teto, visto que as condições da casa da família é um case peculiar na história.
Enfim, uma última nota sobre o filme: NÃO FAZ JUS AO LIVRO. Uma minissérie seria uma solução melhor. A obra não é muito fácil de adaptação. As soluções não encontradas são até acertadas, mas da segunda metade em diante algumas falas foram trocadas, outras inventadas, outras completamente esquecidas. Mas a maior diferença é que o filme foca mais no núcleo familiar e menos nos coadjuvantes. Dá para enxergar melhor o drama central, mas perde aquela área debochada de retrato social da cidade. O livro é mais cômico, o filme é mais melancólico, mas o segundo deixa mais clara a profundidade dos problemas. Porém, quem apenas assiste tem menos chance de entender as motivações e a dinâmica das relações dos personagens. O ponto alto do filme talvez seja nos trazer a beleza dos cenários da Antártida, a única coisa que as palavras não bastam para descrever.
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Dia dos namorados: descubra sua origem e como aproveitar gastando pouco
Assim como em diversos eventos comemorativos, casais apaixonados também são homenageados com uma data especial: o dia dos namorados!
Embora não seja um feriado oficial, trata-se de um momento íntimo no qual namorados e pretendentes trocam presentes — e podem passar um tempo exclusivo ao lado da pessoa amada.
Enquanto a data é comemorada em 14 de fevereiro nos países europeus e os Estados Unidos, por aqui é tradicionalmente celebrada em 12 de junho desde os anos 40.
Mas, afinal, como surgiu o chamado “Valentine’s Day” no país do futebol? Para entender essa história, continue a leitura.
Neste post vamos explicar o contexto histórico do dia dos namorados e apresentaremos dicas incríveis sobre como passar um momento inesquecível ao lado da pessoa amada. Acompanhe!
Como surgiu o dia dos namorados no Brasil?
Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, a data não é comemorada a tanto tempo assim por aqui. Na verdade, sua primeira ocorrência se deu em 1948 — enquanto em outros países a comemoração se dá desde o século V.
Uma curiosidade importante é que a ideia surgiu por intermédio do Deputado Federal e então publicitário João Agripino da Costa Doria Neto, pai do atual Governador de São Paulo, João Doria Jr.
A época, havia um problema muito comum: as vendas no mês de junho eram tradicionalmente ineficientes. Ou seja, as lojas tinham desempenho ruim por conta da baixa movimentação de consumidores.
Em contrapartida, o dia das mães era um período de superaquecimento dos mercados. Pensando nisso, o mês de junho foi escolhido para abrigar o dia dos namorados em caráter puramente comercial.
Já o dia 12 está associado ao dia de Santo Antônio, popular entre os católicos por sua fama de “Santo Casamenteiro”.
Encorajar a troca de presentes contribuiu para o aumento nas vendas durante o mês de junho.
Qual a origem do Valentine’s Day?
Por se tratar de significados semelhantes, muita gente confunde as datas. Entretanto, é preciso deixar claro que se trata de momentos completamente diferentes.
Enquanto o dia dos namorados no Brasil foi instituído para estimular a troca de presentes, em outras regiões do mundo sua origem é bem mais antiga. De acordo com fatos históricos, estima-se que sua origem se deu em meados do século V em países da europa mediterrânica e ocidental.
Além disso, só ganhou força a partir do ano 1840 nos Estados Unidos. Historicamente, o Dia de São Valentim celebra as obras do Padre Valentim, conhecido por ter se tornado um mártir da Igreja Católica por lutar em favor do casamento.
Valentim de Roma
Contrariando as ordens do Imperador Romano Cláudio II, o religioso defendia o casamento como uma união sagrada, passando inclusive a realizar cerimônias em segredo.
Em função disso, foi condenado a pena de morte no dia 14 de fevereiro. Coincidentemente, a data corresponde a um período de festas em homenagem a fertilidade e ao primeiro dia de acasalamento dos pássaros.
A prática de trocar cartões, por exemplo, teve origem no relacionamento secreto entre Valentim e a filha de um de seus carcereiros. Antes de ser enviado à morte, escreveu uma carta de amor endereçada a sua paixão.
Tendo como base esse evento histórico, até os dias atuais é comum enviar cartões apaixonados durante o Valentine’s Day.
Como aproveitar o dia dos namorados gastando pouco?
Para quem está apaixonado, sem dúvidas o dia dos namorados é a data mais romântica do ano. Por conta disso, esse é um bom momento para aproveitar a ocasião especial e agradar o parceiro, não é mesmo?
Nesse sentido, é importante destacar que, embora a troca de presentes seja muito importante — mostraremos algumas dicas mais adiante —, fazer uma surpresa para comemorar a dois também é bastante válido.
Entretanto, os melhores lugares estão sempre lotados, não sendo possível sequer fazer uma reserva no restaurante favorito. Pensando nisso, reunimos algumas dicas que vão te fazer economizar tempo e evitar o estresse das longas filas. Confira!
Hotéis e pousadas
Você já deve ter se deparado com filas enormes na porta dos motéis. O que pouca gente sabe é que muitos hotéis preparam pacotes especiais para que seus clientes comemorem o dia dos namorados de um jeito diferente e igualmente especial.
Portanto, basta reservar uma suíte ao invés de passar horas tentando encontrar um motel legal para passar a noite. Afinal, esse tipo de mercado é pouco concorrido. Além disso, alguns estabelecimentos oferecem brindes especiais para o dia seguinte — e o preço é bastante acessível.
Jantar romântico em casa no dia dos namorados
Assim como os motéis, muitos restaurantes ficam lotados, chegando até mesmo a reservar todos os lugares disponíveis com antecedência. Assim, para fugir das filas, basta preparar um jantar especial em casa.
Além da comodidade, essa ideia vai proporcionar uma experiência marcante para os dois. Nesse caso, não precisa ser um expert na cozinha. Basta procurar receitas que agradem aos dois e que sejam fáceis de preparar no dia dos namorados.
Outra ideia que pode ser colocada em prática é a decoração do ambiente. Por isso, abuse de velas, flores, pétalas de rosas e não se esqueça de preparar uma playlist para servir de trilha sonora desse momento único.
Comemorar o dia dos namorados preparando um jantar romântico é uma excelente alternativa.
Passeio de balão
Para os casais que adoram curtir uma aventura, é uma boa ideia planejar um voo panorâmico ou até mesmo um passeio de balão. Muitas cidades brasileiras contam com pontos turísticos e adequados para a prática desse esporte.
Imagine o quão incrível seria viver a experiência de observar o pôr do sol com uma vista privilegiada? Além de ser uma atividade incomum, será muito marcante para os dois ter esse momento juntos no dia dos namorados.
Séries românticas no dia dos namorados é perfeito
Aqueles que preferem o conforto de casa a adrenalina de um voo de paraquedas, maratonar as séries prediletas bem como assistir novamente um filme marcante é uma excelente pedida.
Além de ser um programa que exige pouco ou nenhum investimento, não deixa de ser uma atividade especial e memorável. Existem diferentes listas em exibição na Netflix que podem agradar aos dois.
Um bom exemplo disso são as séries românticas Lovesick e Easy. Com poucos episódios por temporada, é possível atravessar noite adentro maratonando.
Viu como não é difícil economizar bastante e mesmo assim garantir um dia completo de coisas incríveis? Boas surpresas são especialmente mais emocionantes quando o assunto é improvisar, sem deixar de lado a tarefa de tornar o dia dos namorados mais especial.
Qual o melhor presente para o dia dos namorados?
Agora que você já sabe o que fazer de especial para comemoração a dois, é hora de fechar o dia com chave de ouro, presenteando a pessoa amada. Para isso, é preciso escolher um mimo à altura. Afinal, seu amado merece. Não é mesmo?
Por outro lado, sabemos que em meio a infinitas possibilidades, eleger um só presente pode ser uma tarefa extremamente difícil. Pensando nisso, separamos algumas dicas que poderão ajudá-lo nessa missão.
Em via de regra, o primeiro passo é identificar o estilo e personalidade da pessoa amada. Isso porque, sendo algo que ele precise ou goste, deve ser algo agradável. Ademais, basta definir qual o orçamento disponível.
Limitar o quanto gastar na busca por um presente adequado é importante, mas não pode se tornar um fator de superendividamento. Entretanto, não se preocupe se a grana estiver curta. No final deste artigo mostraremos formas de economizar no dia dos namorados. Ok?
Roupas e sapatos
Para não fugir do padrão, uma dica importante é apostar em roupas e sapatos. Afinal, sendo homem ou mulher, quem é que não gosta (ou precisa) de algumas peças extras no armário?
Além disso, essa é uma alternativa especial para quem conhece bem as preferências do parceiro. Pensando na infinita combinação de presentes que podem agradá-lo, é preciso avaliar com cuidado cada loja, a fim de não errar na escolha.
Tenha atenção para o estilo desejado, tipo de tecido, cores e demais características. Afinal, é importante levar algo que combine de fato com a pessoa amada. Nesse sentido, vale destacar que apostar em um novo estilo, pode não muito arriscado.
Ainda, quem quer economizar na compra do presente para o dia dos namorados pode utilizar a internet para encontrar opções mais em conta.
Comprar roupas online em sites estrangeiros pode gerar uma grande economia na hora de pagar.
Perfumes
Embora se trate de uma categoria de difícil escolha, não deixa de ser um excelente presente para o dia dos namorados. Afinal, todo mundo gosta de se vestir bem, mas também estar sempre perfumado. Por outro lado, é recomendável saber exatamente a fragrância que o seu amor mais gosta.
Com tantas opções no mercado, não seria tão difícil errar na escolha. Nesse caso, a internet pode ser uma aliada para encontrar o tipo de perfume mais usado por homens, por exemplo.
Além disso, você pode tentar identificar as preferências observando o atual perfume. Veja se é cítrico, amadeirado, herbais ou mais doce. A fixação também é um fator que deve ser levado em consideração.
Aparelhos eletrônicos
Com o avanço da tecnologia no mundo moderno, é difícil imaginar a vida sem as facilidades oferecidas pelos aparelhos eletrônicos. A todo momento surgem atualizações importantes, e muitos dispositivos acabam se tornando obsoletos.
Por isso, um presente desse tipo enche os olhos de quem o recebe. Por outro lado, não precisa necessariamente se tratar de um alto investimento. Para quem quer adotar esse segmento, mas fugir dos tradicionais tablets e smartphones, uma boa saída são os acessórios.
Isso porque carregadores, fones de ouvido, cartões de memória, suporte para mesas ou até mesmo tripés são excelentes presentes de dia dos namorados.
Livros
Não importa se você está em um relacionamento sério ou casado. Livros são sempre boas opções de presente, especialmente para leitores apaixonados. Para não errar na escolha, entretanto, é muito importante entender os gostos do seu par.
Imagine, por exemplo, que ele seja empreendedor ou aficcionado por jogos. Você poderia escolher best sellers sobre o universo corporativo ou livros que contem a história do seu jogo de videogame preferido.
Acessórios para games
Para casais gamers, uma excelente ideia é investir em jogos e acessórios. Nesse caso, basta seguir a intuição, sem medo de errar. Uma boa ideia é buscar por novidades do setor de jogos eletrônicos.
Leia mais: Dicas de presentes do dia dos namorados
Como economizar em seu presente do dia dos namorados?
O Brasil é, tradicionalmente, o país com uma das maiores cargas tributárias do mundo. Além disso, o processo burocrático que envolve a criação de negócios torna o comércio de produtos com preços elevados.
Outro aspecto importante está diretamente relacionado a Taxa Básica de Juros: a Selic. Sua variação tem impacto direto na economia brasileira, além de afetar significativamente os preços praticados em diferentes mercados.
Portanto, diferente do que muitas pessoas imaginam, a Selic não é um índice importante apenas quando se trata de investimentos. Isso porque, por meio dela, se controla a inflação que, por sua vez, interfere nos preços de produtos e serviços básicos.
Nesse sentido, não é mais segredo para ninguém que a chave para economizar de verdade na hora de adquirir algum bem de consumo é buscar países cujo impostos são estabelecidos de maneira mais justa para todos.
Comprando fora do país
Como explicamos anteriormente, para pagar um preço justo por uma roupa de boa qualidade ou até mesmo em produtos eletrônicos, por exemplo, é fundamental buscar mercados alternativos, isto é, fora do Brasil.
Neste dia dos namorados, você pode seguir por dois caminhos seguros e econômicos: comprando nos Estados Unidos ou no vizinho sul americano, o Paraguai. Quer entender melhor sobre como funciona esse processo? Confira, a seguir.
O processo de entrega é seguro e os produtos podem ser rastreados em plataformas virtuais.
Presente do dia dos namorados no Estados Unidos
Além da diferença assustadora de preços — por conta do regime de tributação exercido por aqui —, é possível encontrar diversos produtos que não estão disponíveis nas lojas brasileiras.
E antes que você se questione sobre a alta no dólar, já deixamos claro que os valores atuais ainda podem se tornar mais baratos na Terra do Tio Sam no final das contas. Portanto, mesmo com a variação do dólar o mercado americano ainda pode ser um bom negócio.
Ainda, vale lembrar que até o limite de US$ 50, não haverá incidência de impostos sobre os produtos adquiridos (entre pessoas físicas). Portanto, existe sim uma boa chance de economizar absurdamente no seu próximo presente do dia dos namorados.
VÍDEO: Como pagar menos comprando nos EUA
Presente do dia dos namorados no Paraguai
Quando o assunto é compras no Paraguai, é muito comum que os consumidores brasileiros se tornem reticentes. Isso porque, dúvidas sobre a qualidade dos produtos e idoneidade das empresas paraguaias são marcas presentes na sociedade.
Entretanto, esse tipo de levantamento é colocado em prática por pessoas que não conhecem o mercado do país vizinho e tem uma falsa ideia do que acontece na prática.
Em linhas gerais, a razão pela qual se paga menos é também por conta de alta carga tributária cobrada por aqui. Outro fator importante para se tornar um mercado vantajoso é a menor margem de lucro das lojas paraguaias.
Por fim, a região é famosa por oferecer excelentes condições de pagamento. AS promoções realizadas são um atrativo interessante e, para quem souber aproveitá-las, poderá oferecer o melhor presente do dia dos namorados sem gastar muito.
Conclusão
Como você pode ver, o dia dos namorados é uma data extremamente importante na vida de milhões de casais ao redor do mundo. Existem diversas atividades que podem ser realizadas na companhia da pessoa amada. E o melhor: gastando bem pouco ou quase nada.
Além disso, faz parte da nossa cultura trocar presentes em datas especiais. Assim, não nesse caso não poderia ser diferente. Não é mesmo? Por outro lado, pagar mais barato é uma necessidade, afinal, nossa moeda infelizmente não tem um poder de compra tão grande.
Foi pensando nisso, que desenvolvi algumas técnicas e estratégias simples que o farão pagar mais barato em qualquer produto. Quer saber como funciona? Então, confira algumas dicas sobre como pagar até 3 vezes menos em roupas de marca no dia dos namorados — ou não.
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A história antiga dos OVNIs e o documento não classificado de Oppenheim e Einstein
Um objeto voador não identificado, ou OVNI, em sua definição mais geral, é qualquer anomalia aparente no céu que não seja identificável como um objeto ou fenômeno conhecido. Embora sua definição abranja qualquer fenômeno aéreo inexplicável, na cultura popular, o termo geralmente se tornou sinônimo de uma espaçonave extraterrestre. Avistamentos de OVNIs foram relatados ao longo da história registrada e em várias partes do mundo, levantando questões sobre a vida em outros planetas e se os extraterrestres visitaram a Terra. Eles se tornaram um importante assunto de interesse, e a inspiração por trás de vários filmes e livros, no entanto, infelizmente, eles também são foco de intenso ridículo. Por décadas, houve um movimento, deliberado ou não, de diminuir a importância dos OVNIs e criar uma crença pública de que os OVNIs são uma farsa. No entanto, observações aéreas inexplicáveis foram relatadas ao longo da história, desde os tempos pré-históricos até os dias atuais. Algumas representações antigas de objetos voadores no céu eram indiscutivelmente de natureza astronômica: cometas, meteoros luminosos, planetas que podem ser vistos a olho nu ou fenômenos ópticos atmosféricos, como nuvens lenticulares. Um exemplo é o cometa Halley, que foi registrado primeiro pelos astrônomos chineses em 240 aC e possivelmente já em 467 aC. Tais avistamentos ao longo da história costumavam ser tratados como presságios sobrenaturais, anjos ou outros presságios religiosos.
No entanto, não podemos simplesmente assumir que o que nossos ancestrais antigos viram e registraram nas paredes das cavernas ou em textos antigos foram fenômenos astronômicos ou ambientais. Como os avistamentos de hoje, parece haver uma pequena porcentagem de avistamentos que são simplesmente "inexplicáveis", e muitos dos registros existentes em nosso passado antigo certamente provocam intrigas, como a pintura rupestre pré-histórica à esquerda, que tem uma semelhança com as imagens pintadas séculos mais tarde, no século XVI , a tapeçaria Triunfo do verão , e que também se relaciona estreitamente com os relatos ufológicos modernos. Há também as pinturas rupestres aborígines dos espíritos 'Wandjina' , que parecem representar visitantes estrangeiros. Os defensores da perspectiva do 'antigo astronauta' apontam para numerosos mitos e lendas que contam sobre 'deuses do céu' descendo do céu e textos históricos que remontam a 4.000 anos que parecem descrever embarcações voadoras. Na literatura védica da Índia, como o Rg Veda, o Mahabharata e o Ramayana, há muitas descrições de máquinas voadoras chamadas Vimanas, usadas na guerra nos tempos antigos. Dizia-se que os Vimanas eram capazes de voar na atmosfera terrestre e no espaço sideral, planetas distantes e submergir debaixo d'água. Nas pirâmides do Egito, os arqueólogos encontraram hieróglifos que se assemelham aos OVNIs que são descritos em avistamentos até os dias atuais. Séculos depois, temos os artefatos de ouro pré-colombianos encontrados na América Central, que parecem ser modelos perfeitos de artesanato voador. Mais tarde, no período medieval, houve uma abundância de arte produzida que parece representar OVNIs no céu.
A pintura do século XIV chamada 'A Crucificação', localizada acima do altar no Mosteiro Visoki Decani, em Kosovo, parece retratar um homem em algum tipo de arte, olhando por cima do ombro. Como os 'desmascaradores' corretamente apontam, nenhuma dessas representações antigas por si só pode ser tomada como evidência conclusiva da existência de vida extraterrestre. Mas eles aumentam, no mínimo, a possibilidade de que os extraterrestres tenham realmente visitado a Terra, e que, assim como as pessoas hoje relatam regularmente avistamentos de objetos não identificados no céu, também nossos ancestrais antigos encontraram objetos que eles não poderiam identificar nem explicar. Considerando o exposto, parece sensato que os OVNIs sejam objeto de debate acadêmico e investigação científica. Em vez disso, o que vemos hoje é uma Internet cheia de imagens falsas, vídeos falsos, sensacionais filmes de Hollywood e informações erradas que tornam praticamente impossível para um pesquisador legítimo extrair fatos do grande palheiro de lixo. Parece também que nossos governos não são exatamente próximos quando se trata de oferecer informações sobre suas próprias pesquisas sobre o assunto. Nós só precisamos olhar para o anúncio da CIA em agosto de 2013 de que a Área 51 existe, apesar de décadas de negá-lo e brandir qualquer um que ousou sugeri-lo como um mero teórico da conspiração. Felizmente, existem algumas organizações cientificamente orientadas, como a SETI e a MUFON (Rede Mútua de OVNIs), que adotam uma abordagem objetiva ao estudo dos OVNIs. Isso nos leva a um documento Top Secret não classificado, escrito por Robert Oppenheimer, físico teórico americano, e Albert Einstein, físico teórico alemão, que escreveu um relatório conjunto sobre a questão "Relacionamento com habitantes de corpos celestes". O documento de seis páginas é o primeiro documento a usar a frase 'Entidades biológicas extra-terrestres' (EBEs). Ele diz que a presença de naves não identificadas é aceita de fato pelos militares - e isso é datado de junho de 1947. O documento trata de questões como: de onde os extra-terrestres podem vir, o que a lei diz sobre isso, o que devemos fazer no caso de colonização e / ou integração de povos, e por que eles estão aqui. O documento sugere que, no caso de o desejo da EBE de se estabelecer aqui na terra, haverá "profundas mudanças nos conceitos tradicionais" de direito e a possível necessidade de uma nova "lei entre os povos planetários". Este documento é importante por dois motivos. A primeira razão é que aborda a possibilidade de vida em outros planetas de uma maneira muito lógica e coerente e explora o que essa realização significaria. Também levanta a questão de por que, se cientistas respeitados como Oppenheimer e Einstein são capazes de abordar o assunto de maneira acadêmica, somos incapazes de participar de uma discussão tão sensível hoje? A análise apresentada por Oppenheimer e Einstein indica que a 'divulgação' da existência extraterrestre pode causar danos irreversíveis à sociedade, aumentando a possibilidade de que nossos governos hoje já conheçam a existência extraterrestre, mas tenham considerado os mesmos problemas levantados por Oppenheimer e Einstein e decidiu contra a divulgação. Se for informado à população que seres extraterrestres inteligentes não apenas existem, mas estão visitando nossos planetas há milhares de anos, o confronto com essas evidências pode causar transtornos nos domínios da religião, sociedade, lei e finanças que, se não forem abordados, adequadamente, poderia trazer o caos ao planeta. Há muitas perguntas a serem respondidas. O documento sugere que os EBEs poderiam ser mais inteligentes e tecnologicamente avançados do que nós e pergunta se esse é o caso, por que eles viriam à Terra? Seria conquistar e habitar a Terra, cooperar pacificamente com os seres humanos ou nos estudar da mesma maneira que estudamos qualquer nova espécie que encontramos?
O documento considera que, se a civilização deles for mais avançada que a nossa, como seria possível uma co-ocupação da Terra?
Imagine a situação em que a tecnologia avançada é dada à nossa civilização - sistemas de defesa poderosos, energia ilimitada, dispositivos de camuflagem, viagens espaciais para outros sistemas solares, dispositivos de transporte instantâneo e assim por diante. Agora, considerando o estado atual de nossa civilização e as pessoas que a governam, o que significaria essa liberação de tecnologia? Uma palavra: Caos. A segunda razão pela qual este documento é importante é porque aborda a presença de OVNIs alienígenas em nosso planeta como um fato conhecido pelas forças armadas e o relaciona à nossa invenção de bombas nucleares - a única arma que poderia eliminar a vida na Terra por muitos milhares. de anos.
Não é difícil entender que, se os OVNIs são mantidos escondidos do público, é por várias razões, que são abordadas logicamente neste documento. É por essas razões que nunca podemos ver uma divulgação da existência extraterrestre em nossa vida. Enquanto isso, parece que a abordagem mais sensata é manter a mente aberta. Geralmente, acontece um debate entre dois extremos opostos - um lado quer acreditar de todo o coração que a arte da caverna e os relatos mitológicos são todas descrições de encontros alienígenas, enquanto o outro lado está tão preparado para não acreditar que algo exista além do escopo de a razão deles ignorarem até a versão mais flagrante. Se os cientistas puderem superar o ridículo e as observações depreciativas que acompanham a exploração do assunto, talvez um dia encontraremos evidências irrefutáveis de que OVNIs e extraterrestres existem. Você pode baixar o pdf com o leter completo aqui . Por John Black Fonte: Ancient-Origins Read the full article
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