#falta de medicamentos
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Sujeira, calote nos salários e falta de medicamentos: sistema público de saúde de Goiânia afunda no caos
sindicatoexpresso.blogspot.com/2024/12/goiania-servico-publico-de-saude-sem.html GOIÂNIA: Médicos da Prefeitura sem salário, pacientes sem medicamentos, unidades de saúde sem limpeza. O silêncio das autoridades não é o silêncio dos inocentes. O sistema público de saúde em Goiânia parece haver descido aos infernos. Apesar da suspensão da paralisação dos médicos pelo Poder Judiciário estadual,…
#falta de limpeza em unidade de saúde#FALTA DE MEDICAMENTOS#falta de salário#Goiás#Goiânia#Ministério da Saúde#Nísia Trindade#Poder Judiciário#Prefeitura de Goiânia#SUS
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Mucho Maluma, Black Eyed Peas y Natanael, pero la Gente Está Muriendo en el Hospital Central por Falta de Medicamentos
** El gobernador Ricardo Gallardo justificó que la falta de insumos en hospitales no es por causa local; es el IMSS Bienestar. ** La titular de Salud, Leticia Mariana Gómez Ordaz aclaró que el hospital ya forma parte del esquema federal IMSS-Bienestar; sin embargo, el gobierno estatal no dejará solo a ningún hospital ni a las instituciones que lo requieran. San Luis Potosí, S.L.P. / Septiembre…
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Falta de medicamentos pone en riesgo vida de joven con cáncer
Tijuana, 2 de junio de 2023.- Desde hace cuatro meses, Alma Isabel Covarrubias López no recibe del Instituto Mexicano del Seguro Social el tratamiento de quimioterapia que necesita para detener un tumor canceroso de 15 centímetros que le impide respirar y que actualmente la mantiene postrada. La madre de la joven, la señora Isabel Angélica Covarrubias López explicó que primero lo que ha provocado…
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ㅤㅤㅤㅤㅤPin date
n.a: esse cenário não saía da minha cabeça, precisei escrever. Existe a grande possibilidade 99% comprovada de que isso ficou ruim, mas só releva o plot e ignora a escrita KKKKK
avisos: temos um Donghyuck pediatra esbanjando sensualidade, um palavrãozinho e tá um bocadinho sugestivo. Fruto dessa loucura aqui.
w.c: 1.3k
Boa leitura, docinhos! 🧡
— A senhora já sabe onde pegar o medicamento dele, né? — Doutor Donghyuck perguntou a responsável do seu paciente das 16h que cutucava o nariz incessantemente em busca de uma meleca. A mãe do garoto assentiu com um gesto de cabeça e uma resposta verbal enquanto balançava a mão na direção da criança, num pedido silencioso para que o garotinho a pegasse. Donghyuck se abaixou, diminuindo sua estatura para ficar do mesmo tamanho que o menino com corte tigelinha, e tirou do bolso do jaleco branco, um pirulito pequeno em formato de coração, optando por dificultar a vida dos dentistas de plantão e entregou o doce para o garoto que imediatamente perdeu o interesse no nariz catarrento — Te espero na próxima consulta, garotão. Obedece sua mãe, ouviu? Pra você crescer que nem o tio aqui.
Donghyuck bagunçou os cabelos escuros da criança, acenando numa despedida final até que eles virassem o corredor, que foi o momento exato que ele capturou seu pulso, colocando todo seu corpo para dentro do consultório dele e fechando a porta logo a seguir. Você se encostou na parede, abraçando a ficha referente ao próximo paciente do pediatra com uma força desnecessária, reflexo do seu nervosismo e ansiedade. Donghyuck foi se aproximando aos poucos, o odor do chiclete de melancia que ele havia mascado agora há pouco alcançando as suas narinas sem permissão alguma, como consequência você elevou o queixo, o peito subindo e descendo numa velocidade fora do normal quando Haechan se inclinou e suas pálpebras ganharam vida própria, automaticamente se fechando sem o comando do seu cérebro.
— Tá esperando por alguma coisa? — Ele provocou num sussurro, fazendo você acertá-lo bem no bolso superior do jaleco no qual “Donghyuck Lee” estava costurado numa fonte infantil, e ao lado um coração desengonçado, igualmente desenhado por uma criança, ou foi só ele que costurou com o uso das suas habilidades quase inexistentes nesse âmbito. Donghyuck sorriu daquele jeitinho característico de menino levado e pousou as palmas das mãos sobre as suas bochechas, selando os lábios nos seus gentilmente num beijo que dizia com todas as letras: “senti sua falta”, ainda que vocês dois trabalhassem no mesmo andar do hospital, você na recepção e ele na própria sala.
— Eu tenho uma má notícia — Você disse ao mesmo tempo que Haechan envolvia os braços ao seu redor, e você prosseguia abraçando a mesma ficha.
— Fala — Você sorriu para o resquício de gloss labial nos lábios de Donghyuck que foi transferido de você para ele durante o beijo — Mas fica sabendo que se você me der cano hoje à noite, só te perdôo com, no mínimo, cinquenta beijos.
— Os seus últimos dois pacientes desmarcaram, então 'cê vai ter que me esperar um pouco mais naquele bar — Donghyuck fez careta, odiando a ideia de ter que esperar você terminar o expediente para vocês dois poderem se encontrar novamente no primeiro encontro, depois de muita insistência da parte dele. A verdade é que todo mundo da ala sabia sobre o pediatra Donghyuck e sua quedinha pela enfermeira residente – embora você já tivesse subido de patamar – vocês viviam numa troca de olhares intensa, no entanto você não queria se comprometer, pensando que poderiam julgá-la de forma injusta se você começasse a paquerar um dos médicos do lugar. Suas convicções foram para o ralo quando há pouco mais de uma semana, Donghyuck te beijou na sala de descanso, envolvendo todo seu corpo numa cadência nunca experimentada ou vivenciada antes.
— Eu não posso te esperar mais — Ele fez beicinho, se assemelhando mais com um dos seus pacientes pequeninos do que com um médico com especialização em pediatria que de fato o descrevia. Você tirou as mãos dele do seu corpo apenas para colocar a ficha – que impedia o contato completo entre vocês – acima de um armário ao seu lado, ficando nas pontas dos pés no processo, Donghyuck aproveitou a deixa para pousar a mão no pedacinho de pele que se tornou visível com o seu uniforme que se soergueu um bocado, e você enviou-lhe um olhar enviesado — Você já me fez esperar muito, 'cê sabe, né? Todo esse tempo te adorando em silêncio. Você, por acaso, sente prazer em me torturar?
— 'Cê gosta dessas coisas, doutor Lee? — Foi a sua vez de instigar, admirando a expressão do belo homem à sua frente que se tornou lasciva com a frase repleta de segundas intenções, Donghyuck te segurou nos braços novamente e você envolveu-lhe o pescoço, brincando com os cabelos ligeiramente compridos num corte meio mullet que te deixava gamada. E, apesar de não haver mais a ficha entre vocês, o estetoscópio de Haechan se mostrava um incômodo que não demorou muito para ser descartado temporariamente, e tomar o mesmo caminho que o primeiro item.
— Se você continuar me chamando de doutor Lee nesse seu jeitinho dengoso...
Donghyuck era completamente fissurado por bares fliperamas, ele gostava da estética e da atmosfera vintage retrô, por isso não pensou duas vezes em te convidar para um encontro em um deles, certo de que vocês poderiam ficar pertinhos um do outro enquanto jogavam pinball. Ansiosa do jeito que estava, você não fez muita coisa além de passar em casa para tomar um banho relaxante, trocar suas roupas e retocar a maquiagem que você raramente passava, optando por um batom rosinha ao invés do brilho labial, convicta de que seu removedor de batom particular faria seu trabalho com excelência. Já Donghyuck chegou muito cedo no local, pagou por algumas moedas para iniciar as máquinas e já estava na sua segunda cerveja long neck quando você resolveu dar o ar da graça.
— 'Cê sabe jogar, né? — Ele te perguntou e você apenas assentiu de relance, ocupada demais contemplando-o dentro de roupas casuais, dado que seus horários de saída eram sempre conflitantes, então tudo que você já pôde contemplar do guarda-roupa de Haechan se resumiam a peças na sua maioria pretas ou cinzas que ele costumava vestir por baixo do jaleco, mas hoje ele decidira ser ousado, unindo o despojado ao estiloso, embora as cores neutras permanecessem presentes — A gente pode jogar junto.
Você achou que ele estava falando sobre vocês dividirem as partidas de um mesmo pinball, mas não foi esse o caso, considerando que só foi você inserir a ficha na máquina para Donghyuck se colocar atrás de você, as mãos sobrepostas nas suas nos botões laterais do pinball, utilizados para movimentar os flippers do brinquedo.
— Tô um pouquinho bêbado ou é só o seu cheiro que é inebriante? — Ele questionou sem qualquer rastro de vergonha, pressionando o peitoral nas suas costas e afundando o rosto no seu cabelo solto e curvatura do pescoço. Você prendeu o fôlego, com certeza nada acostumada e familiarizada com a proximidade, e com o calor que emanava do corpo alheio, nem sabia se estava marcando pontos ou não, só conseguia prestar atenção nas suas reações diante a cada respiração e batida do coração de Haechan — Por favor, vira. Preciso te beijar.
Você o fez tão logo o Lee terminou a sentença, pega desprevenida por um Haechan faminto capturando sua nuca com possessão, colapsando os lábios contra os seus de forma tão profunda e vivaz, que por pouco ele não esqueceu da superfície de vidro da máquina e ergueu seu corpo sobre ela, louco para te tocar por toda parte. Você agarrou a jaqueta dele, espelhando os movimentos que ele fazia com a língua no interior da sua boca a fim de vocês conduzirem uma dança harmoniosa, quase choramingando contra os lábios do Lee quando o joelho se meteu furtivamente entre as suas pernas, fazendo você desejar que nenhuma família estivesse assistindo de camarote a todos aqueles hormônios batalhando uns com os outros, porque de maneira alguma um cidadão comum poderia conseguir ou ousar tirar vocês daquela bolha particular de ternura.
— Porra, 'cê é viciante — A voz de Haechan saiu abafada por estar escondendo o rosto corado no seu ombro, te surpreendendo com uma mordida no local desnudo dado a sua escolha de roupas. Você esboçou um sorriso contente, obrigando o Hyuck a olhá-la novamente apenas para você capturar suas bochechas e apertá-las, como se ele não tivesse te beijado pra valer com direito a mordidinha no lábio inferior, instantes antes.
— Ah, então era esse pinball que você queria jogar? — Você questionou brincalhona, descendo a mão para o centro da camisa dele. Donghyuck sorriu de um jeito sacana que facilmente poderia te levar para a cama, e te beijou lentamente, apertando sua cintura enquanto você puxava suavemente alguns fios de cabelo da nuca dele.
— Você não faz ideia.
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healing with love+tea
kim mingyu x leitora
nada como um noivo atencioso equipado com muito carinho, amor, remédios e habilidades culinárias para sumir com uma crise alérgica antes que ela te derrube por completo.
gênero: fluff, um pouquinho sugestivo
pt-br
conteúdo: leitora fem; insinuação sexual leve; mingyu noivo!!! muito preocupado, mas pronto pra tudo; leitora tá com alergia (obviamente) e mingyu ajuda muito.
avisos: !conteúdo sugestivo! (bem no final, carícias e afins, mas não muito detalhado pois não sou boa descrevendo mesmo); uso de apelidos carinhosos (bebê, amor, etc); menções a sintomas de alergia.
contagem: 2050 palavras (aproximadamente)
notas: olá! eu tenho o hábito estranho de postar muito tarde, desculpem. enfim, aqui vai um pouquinho de mingyu, pois ele é todo meu amorzinho. fiquei com isso guardado e não consegui postar ontem. revisei, mas pode ter errinhos, então peço desculpar de antemão.
a rotina doméstica ao lado de mingyu era uma das melhores coisas do mundo. e isso vindo de alguém que se negava a ter relacionamentos extensos ou aprofundar suas paixões. muitos encontros aqui, longos diálogos ali, um toque de amor sendo demonstrado de tantas formas que tornava difícil distinguir àquela altura qual exatamente era a tal "linguagem de amor" do seu noivo te levaram a atual situação.
kim mingyu era expert em presentear; expressar seu carinho com palavras, mensagens ou bilhetes; tinha o melhor abraço de todos e um beijo delicioso também, ele deve ter sido a inspiração pra quem inventou o beijo, seja lá quem tenha sido; cada segundo livre para estar com você seria muito bem aproveitado; e, é claro, ele sabia fazer de tudo, quase se sentia ofendido quando era você quem tomava a iniciativa de limpar, cozinhar ou qualquer outra coisa — parte se dava pela rotina dele ser um pouco mais flexível do que a sua, parte por ele realmente querer fazer as coisas.
em falta de palavras mais adequadas para descrever, viver com mingyu era um sonho.
naquele dia, contudo, com a pressão persistente na sua cabeça, a dor que parecia se espalhar por cada músculo e a dificuldade de respiração devido às vias aéreas parcialmente comprometidas, sua realidade quase onírica havia sido tomada por uma crise — muito possivelmente de sinusite ou qualquer outra coisa com "ite" que insistia em te perturbar.
mingyu soube que você estava doente no segundo que te viu abrir os olhos. ou ouviu, pois o simples processo de acordar tirou de você lamúrias e gemidos.
— ei, linda. tá sentindo o quê?
— tudo. tá tudo ruim, gyu — você choramingou, tentando achar uma posição confortável na cama.
— eu sei, bebê. mas pra eu cuidar de você, tem que me dizer o que tá ruim.
se ele tivesse que depender da sua comunicação restrita a resmungos para obter respostas concretas sobre o que te afligia, mingyu teria problemas. por sorte — ou muita prática e observação —, não era tão difícil desvendar o que estava te perturbando.
sua respiração estava esquisita, mal manteve os olhos abertos desde que acordou, seus movimentos arrastados. mingyu deduziu ser alguma crise alérgica. ele poderia dizer mais tarde, quando você melhorasse, que devia escutá-lo quando fala que frequentar um alergista era uma ótima solução. naquele momento, no entanto, recorrer à caixa de medicamentos era o mais indicado.
— vou pegar seus remédios e você pode dormir mais um pouco, ok?
— o trabalho... — você tentou formular uma frase sobre ter que avisar no trabalho que estava doente.
— eu sei, eu sei. vou mandar uma mensagem pra avisar, não se preocupa.
ter um noivo inteligente e atencioso era uma benção a qual te faria agradecer eternamente ao universo por ter sido afortunada.
em seu estado de semi inconsciência, você não soube quanto demorou para que mingyu voltasse com o remédio e um copo de água, mas ficou grata em tê-lo te ajudando, colocando-a numa posição melhor e te lembrando de dar pequenos goles para não se engasgar. ele dispensou seu agradecimento com um beijinho na sua cabeça, dizendo que sempre estaria ali para cuidar de você.
mingyu cumpriu fielmente o que disse, ficando ao seu lado até que você caísse no sono. durante o tempo em que você esteve desacordada, ele precisou fazer o sacrifício de te deixar ali — claro que muito bem acomodada, coberta e com travesseiros o suficiente — para realizar a pequena lista de tarefas que elaborou em sua mente nos últimos minutos.
✓ verificar sua temperatura ✓ enviar mensagem para o seu trabalho ✓ organizar tudo para um chá quentinho ✓ preparar uma sopa leve e nutritiva
ele sabia que corria o risco de precisar lidar com suas reclamações sobre "comida de doente" — sabia também que a lamentação cessaria depois das primeiras colheradas —, porém era uma consequência aceitável para acelerar sua melhora. com tudo pronto, mingyu voltou ao seu posto, agora com o notebook para que pudesse trabalhar perto de ti.
instintivamente, ele parou periodicamente para colocar uma das mãos na sua testa e garantir que você não tinha ficado com febre, como costumava acontecer com frequência.
numa dessas vezes, o toque gentil bastou para te acordar, apesar de não tê-lo feito nas anteriores.
— desculpa, linda. não quis te acordar.
— tudo bem, já devo estar dormindo faz tempo — você observou, enquanto se arrastava para uma posição mais sentada, mingyu deixar o notebook na mesinha ao lado da cama.
— quase duas horas. se sentindo melhor? — ele segurou seu rosto com ambas as mãos, averiguando cada centímetro seu.
— tô sim.
— ok, mas só pra garantir, tem um pouco daquela sopa e tenho tudo preparado pra um chá.
como o esperado, você resmungou, mas não negou.
foi o bastante para deixar mingyu satisfeito, porém ele ficou radiante quando você não só agradeceu, como disse que estava realmente delicioso. não tomar aquilo com frequência não quer dizer que as habilidades culinárias de seu noivo não devam ser devidamente valorizadas.
elogiar cada pequena coisa que mingyu fazia com constância era gratificante, ele sempre receberia cada enaltecimento com um sorrisinho fofo que te fazia enchê-lo de beijos. ele agiria como se não fosse uma grande coisa, mas para ti, ele merecia todo o reconhecimento.
o que se tornava mais do que um incentivo para mingyu. ver seus olhinhos encantados quando ele aparecia com algum novo projeto finalizado, um novo prato que aprendeu, fotos tiradas no caminho para casa. ele queria te mostrar e contar cada acontecimento, pois você transformava todas as pequenas coisas em algo importante, fazendo-o se sentir não no topo do mundo, mas como se ele fosse o único nele. da mesma forma que você sempre seria para ele.
portanto, o homem levou como seu dever oficial fazer aquela alergia ir embora o mais rápido possível. mingyu até tentou evitar que chegasse a isso, tendo coberto você com algo mais quente durante a madrugada, quando o próprio acordou com frio devido à queda brusca na temperatura. mesmo com seus cuidados, isso acabou te afetando. porém nada que mais cuidados de kim mingyu — e talvez um pouco de persuasão para te levar à uma consulta quando se sentisse mais disposta — não pudessem resolver.
depois que ele garantiu que você não estava se sentindo fraca nem tão dolorida, mingyu te acompanhou num banho quente. no seu antigo apartamento, era uma missão impossível dividir o box com ele e todo o seu tamanho. você jamais falaria em voz alta, embora tenha certeza que ele saiba, porém o box mais amplo te fez gostar muito mais da moradia atual. vocês tinham espaço o bastante para que pudessem esfregar um ao outro sem baterem na porta ou na parede — nem mesmo a cabeça de mingyu batia na ducha.
no entanto, mesmo com todo espaço, você acabaria agarrada à mingyu em algum momento. talvez ele mesmo tenha te puxado pra perto, quem sabe. era necessária muita consciência sobre o consumo de água para que seus banhos não se estendessem demais. contudo, mingyu alegou que "o vapor do banho ajuda na sinusite" como justificativa para uns minutinhos a mais.
depois de estar muito bem seca — seu quase enfermeiro também garantiu que esse processo fosse bem executado porque "o vento gelado pode te fazer piorar" — e quente, seu noivo continuou seus zelos com você.
— você não precisa ajudar nisso, amor. é fácil — você tentou convencê-lo, mostrando que podia sim fazer uma massagem facial em si mesma.
— foi minha ideia, e eu quero fazer — mingyu insistiu naquele tom dengoso.
— eu sei, e foi uma ótima ideia. mas pode ser meio nojento, sabe?
dessa vez, ele pareceu ter levado isso como uma ofensa. você mal teve chances quando ele afastou suas mãos do rosto, usando agora os próprios dedos cheios do creme que você aplicou antes, para tomar seu lugar e massagear toda a região indicada pelo tutorial do especialista que assistiram minutos atrás.
você teve que admitir que mingyu fez aquilo muito melhor do que você, o equilíbrio perfeito entre movimentos delicados e pressão ideal. e acabou não sendo tão nojento quanto o esperado. no mais, aliviou a sensação incômoda de antes. devendo um pedido de desculpas, você encheu o bico ainda consternado de mingyu com selinhos, transformando-o rapidamente num sorriso
— te amo e obrigada, você fez isso muito bem.
— sou ótimo com tudo que é manual — você fingiu não notar o leve tom insinuativo, se virando de costas para voltar pra cama.
pouco adiantou, pois depois de meio passo você foi puxada para trás e atacada com selares e mordidinhas no pescoço
— mingoo... — hmm — ele murmurou, sem tirar a boca de perto de você. — deita comigo? — não, senhorita. vou pegar uma infusão pra você, você vai gostar muito dessa.
então ele te deixou ali, sumindo de sua vista. quando você o seguiu, realmente o encontrou concentradíssimo fazendo exatamente o que disse.
— kim mingyu. — oi, bebê — aquele timbre manso, olhos brilhantes e a boca mal contendo o sorriso. o combo de kim mingyu bancando o sonso. — você me paga, viu. — eu só lembrei do chá, amor. — besta.
notando que, como de costume, você não estava realmente chateada, mingyu riu.
— eu te pago depois, não se preocupa. isso, é claro, depois que você estiver se sentindo melhor — então, como se nada tivesse acontecido, seu noivo voltou a prestar atenção no cuidadoso processo de infusão.
foi um tanto fofo vê-lo dar toques minuciosos para que não somente as ervas te ajudassem, como para que o sabor estivesse do jeito que te agradava. e, como sempre, mingyu acertou perfeitamente.
ele não tirou os olhos de você enquanto bebia o líquido quente, nem depois disso, quando você insistiu em adiantar pelo menos parte do que podia do trabalho. mingyu lutou para te convencer, porém conseguiu te tirar da frente do notebook, com a promessa de que te daria toda a atenção, carinho e o que mais você quisesse — ele já tinha te convencido, mas não fazia mal algum querer um pouco mais de mingyu para si.
ao final do dia, você teria dado ao mingyu, se pudesse, um diploma com honrarias pelas habilidades. ainda havia um incômodo aqui ou ali, afinal o clima ainda estava daquela maneira que castigava seu sistema imunológico, contudo tê-lo cuidando de ti tornou tudo muito mais suportável. pois, além de te confortar como ninguém, cada conhecimento — antigo ou recém adquirido durante aquele dia — pôde afastar algum dos sintomas que mais te perturbavam.
— obrigada por cuidar muito bem de mim, dr. mingoo — ele riu, te trazendo mais uma vez para deitar sobre ele, depois de te fazer tomar mais uma dose de medicamentos.
— você foi uma paciente muito fofa. meio carente, mas adorável demais pra eu negar qualquer coisa.
— mas você já negou coisas pra mim hoje — levou alguns segundos para mingyu compreender, rindo quando se lembrou.
— eu disse que você tinha que estar se sentindo melhor.
— mas eu to — você choramingou.
então mingyu cedeu, incapaz de dizer não pra você o olhando assim.
— tudo bem, mas você tem que continuar quietinha me deixando cuidar de tudo, pode ser?
você perdeu um pouco da capacidade de raciocínio para elaborar uma resposta quando os beijos dele trilharam do seu rosto até seu colo, passando por aquele lugarzinho específico no seu pescoço que te deixava com as pernas fracas.
as mãos dele sob sua roupa deixaram um rastro de arrepios, mesmo sem encostarem nos locais que você mais queria.
embora tenha demorado para que você entendesse que ele realmente queria ouvir uma resposta de você, bastou que mingyu parasse de descer suas mãos e beijos pelo seu corpo para obter a confirmação verbal de ti. não foi nada além de um "sim, continua, por favor", antes que mingyu voltasse a tocar cada pedacinho em você — com um sorrisinho convencido nos lábios, pois ele sabia exatamente quais te faziam suspirar e se contorcer em êxtase.
antes, durante e depois, mingyu foi absolutamente gentil e suave, colocando seu conforto e prazer acima do dele, assegurando que cada parte de você recebesse a devida atenção e carinho.
da mesma maneira que te limpou e vestiu — apesar de você insistir, mais uma vez naquele dia, que eram umas das coisas que poderia fazer sozinha —, ele te acolheu em seu abraço, desta vez tendo total certeza de que nenhuma brisa fria iria alcançar você.
#g's ramblings 𓆩♡𓆪#svt#mingyu x reader#svt mingyu#svt x reader#mingyu fluff#kim mingyu fluff#mingyu suggestive#kim mingyu x reader#kmg fluff#svt kim mingyu#svt fluff#kim mingyu fanfic#seventeen#seventeen fluff#seventeen scenarios#seventeen fanfic#svt pt br#seventeen pt br
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Adoro como Percy é comparado às pérolas, sua beleza e delicadeza são sempre exaltadas lembrando dessa joia preciosa, Apolo a descreveu literalmente como tendo uma aparência moldada diretamente de uma
é ironicamente adorável que sua cama tenha o formato de uma ostra, fazendo alusão a Percy ela mesma sendo uma pérola, pois pérolas só são encontradas dentro de ostras.
Pensando bem, as pérolas devem ser as joias mais raras e preciosas para o ser humano já que é proibido ir ao mar para coletá-las, outras joias como diamantes e esmeraldas podem ser encontradas e até fabricadas artificialmente mas as pérolas não podem pois duvido que Poseidon deixaria pescar uma única ostra, encontrar uma pérola deve ser mais do que raro e o preço de uma deve custar mais do que uma porção de diamantes, rubis e esmeraldas juntos
Na verdade, pensando bem, a falta de acesso ao mar deve ter prejudicado muito a humanidade, a medicina deve ter retrocedido vários anos em relação ao universo PJ porque dezenas de medicamentos e estudos são baseados no mar e nos seus animais
algo que também seria muito afetado seria o setor agrícola já que sem possibilidade de pesca , países, especialmente países como o Japão que devem depender fortemente da pesca para alimentação, teriam que se concentrar na criação de animais e nas plantações, uma grande parte do território do país teria que ser reservada exclusivamente para alimentar sua população e isso poderia fazer com que o país o desenvolvimento fosse prejudicado, uma vez que grande parte dele teria que permanecer intocado sem se deixar evoluir, as terras destinadas à agricultura deveriam estar esgotadas e pobres em nutrientes devido à procura constante.
Seria especialmente pior para um país mais pequeno, uma vez que uma parte considerável dele seria reservado apenas para culturas e pecuária, afetando assim o tamanho da população que não conseguia se reproduzir muito, este seria um bom motivo (além dos óbvios massacres anuais devido ao humor inconstante dos deuses) para o mundo ROR população seja tão pequena em comparação com a população mundial da PJ
google translate froze for a bit when i tried to translate this LMAOO 💀💀💀
here's the translation for anyone curious
OH I LOVE THIS ANALYSIS
did you know that most of the pearl-related jewelry sold at stores are cultured pearls?? as in, pearls grown in pearl farms through human intervention? natural pearls grow in the wild (as in, actually in the seas/oceans) and are EXTREMELY rare and becoming rarer every year. because of this, they are usually 10x more expensive than cultured pearls we see in stores.
^ and that's in OUR universe (or pjo universe), so imagine how much more expensive pearls are in ror verse 💀💀💀💀
which makes apollo's compliment towards percy's beauty 100000x more flattering, not that she's even aware of it cuz she's so used to seeing a bunch of rich ppl walk around new york dripping in pearls. hell, even maria di angelo had one in that flashback scene in tlo 😂😂😂
imagine poseidon finding out that people in her og universe are walking around with PEARL jewelry, he'd be so pissed like "that does NOT belong to you, filthy mortals 😠🔱"
i thought about the agriculture thing (specifically most asian countries that rely on seafood), BUT I HADN'T EVEN THOUGHT ABOUT THE REPERCUSSIONS ON MEDICINE????
but YES you are so right, now that i'm thinking about it, ror universe population (in midgard at least) is probably sooo small compared to the pjo verse 😭😭😭😭
(but hey, at least there's no overpopulation issue like what we're having)
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Neurotransmisores
Neurotransmisores ⚡Son sustancias químicas generadas de manera natural en el cuerpo, estas sustancias las usa el cerebro para funcionar y para activar determinadas funciones del organismo. El cerebro, para transmitir la información de una neurona a otra, necesita de un impulso eléctrico o carga eléctrica (iónes con carga negativa) que vaya de una neurona a otra, el cual a su vez, para poder "saltar" de una neurona a otra, necesita de un transportador, y son los neurotransmisores los que se encargan de transportar el pulso eléctrico, a este punto de transmisión se le llama sinapsis.
Hasta ahora han sido detectados 60 neurotransmisores, aunque todavía está el debate en algunos de ellos en cuanto a si se les puede considerar o no neurotransmisores. Pero ese tema déjenlo a los psicólogos, neurólogos y psiquiatras, quienes son los que se dedican a esos aburridos asuntos.
Nosotros nos conformamos con saber lo indispensable para enterarnos de cómo funciona nuestro cuerpo y así conocer mejor cómo cuidarlo.
Los neurotransmisores más conocidos (pero no necesariamente los más importantes) son:
-Serotonina el neurotransmisor de la felicidad 😃 Íntimamente relacionado con el estado de ánimo. Niveles bajos y constantes puede causar depresión. Niveles altos causa alteraciones conductuales, mayoritariamemte asociadas a conductas agresivas.
-Dopamina el neurotransmisor del placer 🤤 Está muy relacionado a las adicciones y conductas que causen placer ya sea físico, psicológico o emocional. Se secreta, por ejemplo, ante deliciosos platillos que nos vamos a comer, o escuchando la música que nos gusta, o realizando alguna actividad que disfrutamos realizar.
-Epinefrina, mejor conocida como adrenalina, el neurotransmisor de la potencia 💪🏻 Se le conoce así porque potencia las funcionea corporales, como por ejemplo elevar el ritmo cardiaco, potenciar la cantidad de energía que se le va a dar a cada músculo del cuerpo, potencia la atención cognitiva y espacial. Potenciar determinadas funciones se activa principalmente en situaciones de riesgo y sirven para la supervivencia del individuo. También se activa cuando tenemos mucha prisa en algo, o durante episodios de ira. En general la epinefrina ayuda a tener más fuerza en momentos que se necesita.
-Norepinefrina, mejor conocida como noradrenalina, sirve para la motivación 🤗 Por ejemplo la motivación de vivir. Niveles alterados de este neurotransmisor puede provocar depresión y ansiedad. Se ha encontrado que las personas suicidas o que no quieren vivir tienen niveles muy bajos de esta sustancia química natural.
-Glutamato, considerado el neurotransmisor más importante de todos 👍🏻 En el gremio se le conoce como el Super Sayajin de los neurotransmisores (si no sabes qué es un Super Sayajin o Sayayin te hace falta ver Dragon Ball Z 😛). Es el neurotransmisor que comanda a todos los demás neurotransmisores, además de que es básico para el correcto funcionamiento del cerebro, así como de sus funciones (que son literalmente miles, y todas las realiza al mismo tiempo 😱) y es el más potente de todos, mínimas cantidades logran maravillas.
Sustancias químicas ajenas al cuerpo o no naturales (o sea drogas no legales o al margen de lo saludable) alteran la producción de los neurotransmisores, también se altera o modifica cuando tenemos hambre, durante el sexo y el orgasmo, también con el estrés, contaminación ambiental, mala alimentación, los alimentos chatarra, bebidas carbonatadas o refrescos como los conocemos en México, medicamentos, y un largo etc.
-Juan Manuel 💜
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Psicosis
¿Qué es la psicosis?
La palabra psicosis se utiliza para describir los trastornos que afectan la mente, en los que se ha perdido cierto contacto con la realidad. Cuando alguien se enferma de esta forma, se le denomina episodio psicótico. Durante un período de psicosis, se alteran los pensamientos y las percepciones de una persona, y esta puede tener dificultad para comprender lo que es y lo que no es real.
¿A quién le da psicosis?
La psicosis puede afectar a personas de todos los ámbitos de la vida. A menudo, el trastorno comienza entre el final de la adolescencia y los 25 años de edad. En los Estados Unidos, hay unos 100,000 casos nuevos de psicosis cada año.
¿Qué causa la psicosis?
No hay una causa específica para la psicosis y puede ser un síntoma de una enfermedad mental, como la esquizofrenia o el trastorno bipolar. Sin embargo, una persona puede experimentar psicosis sin que nunca se le diagnostique esquizofrenia o cualquier otro trastorno mental. Hay otras causas, como la falta de sueño, afecciones médicas generales, ciertos medicamentos recetados y el uso indebido de alcohol u otras drogas, como la marihuana. Por lo general, se diagnostica una enfermedad mental, como la esquizofrenia, al excluir todas estas otras causas de psicosis. Para someterse a una evaluación exhaustiva y un diagnóstico preciso, visite a un profesional de la salud competente (como un psicólogo, un psiquiatra o un trabajador social).
¿Cómo se trata la psicosis?
Algunos estudios han demostrado que no es raro que una persona tenga síntomas psicóticos durante más de un año antes de recibir tratamiento. Es fundamental reducir este período de tiempo sin tratar la psicosis porque a menudo el tratamiento temprano significa que habrá una mejor recuperación. Un psicólogo, un psiquiatra o un trabajador social competente podrá emitir un diagnóstico y ayudar a establecer un plan de tratamiento.
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MENSAJE EN ESPAÑOL / MESSAGE IN SPANISH
Como venezolana, me siento obligada a escribir un mensaje en todas mis plataformas, así no sean las más grandes, es un compromiso que tengo con mi país y la gente que más quiero en la vida.
Nicolás Maduro y su cuerda de delincuentes han amañado los resultados de las elecciones presidenciales realizadas el domingo 28 de julio de 2024, autoproclamándose presidente de la república.
Venezuela lleva sufriendo bajo el régimen chavista 25 años, la gente ya está harta, cansada y desesperada. La gente ya no quiere morirse de hambre, no quiere sufrir en los hospitales por falta de medicamentos y recursos, la gente no quiere irse de venezuela por cuestiones de su futuro, LA GENTE QUIERE VIVIR, VIVIR EN PAZ Y LIBERTAD. Y esto es imposible bajo la dictadura chavista, de la cual está a cargo Nicolás Maduro.
Por esto la gente votó por Edmundo González Urrutia, la gente hizo victorioso al candidato Edmundo González, pero el partido socialista de los chavistas manipulan todo a su conveniencia y ahora la gente está muriendo en las calles, luchando por sus derechos.
Hay muertos, detenidos, heridos y desaparecidos en todas las ciudades del país, incluyendo menores de edad. A estas personas las llevan a un sitio llamado “El Helicoide”, el centro de tortura más grande de toda Latinoamérica (cortesía de los chavistas, ya que el proyecto principal era que este fuese un centro comercial enorme). Aquí se someten a las peores torturas (privación de sueño, sofocación metiendo sus cabezas en bolsas de plástico con pesticidas, entre muchas otras cosas), y si estas personas tienen suerte, mueren y no sufren más.
También hacen que estos prisioneros hagan vídeos diciéndole a la gente que no salga a las calles, estos presos obviamente son coaccionados, amenazados y con la promesa de que los dejarán libres sin repercusiones para ellos ni para sus familias.
Nada más el día 29 de julio asesinaron a UN MENOR DE EDAD (15) de un disparo en el cuello.
Y para la gente que apoya a Palestina (como es debido) NO CAIGAN EN LAS PALABRAS DE NICOLÁS MADURO. Ese hombre NO es pro-Palestina, solo es anti-Estados Unidos.
Ese palabrerío de “Viva Palestina libre” en frente de las cámaras es puro cuento, ¿en serio se lo creen? ¿Cuando ni su propio país es libre?
VENEZUELA ES UNA DICTADURA, NO HAY NINGÚN TIPO DE DEMOCRACIA.
En un próximo post voy a recopilar links para que puedan donar para gastos funerarios, donaciones para comprar productos médicos para los heridos (soluciones salinas, gasas, medicamentos, guantes, etcétera…) y, si no puedes donar, por favor ¡CORRE LA VOZ!
#venezuela#Caracas#nicolas maduro#maria corina machado#edmundo gonzález#dictadura#vzla#elecciones 2024#28 de julio
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𖦹 Silent Scream.
๑: Johnny!BigBrother, Mark!Lil'Brother, angst, menção detalhada a ansiedade, menção a medicamentos controlados.
Onde você e Johnny brigam por conta de seu irmão mais novo, Mark. Vendo a besteira que fez, Johnny tenta te acalmar durante uma crise de ansiedade desencadeada por conta da discussão, mas não obtendo sucesso, já que você se afasta bruscamente dele, ficando sozinha.
Espero que gostem.
Já se passavam das nove horas da noite, o efeito calmante do medicamento controlado já fazia efeito em seu corpo e tudo que necessitava naquele momento era uma boa noite de sono para aguentar o período que passaria na universidade na manhã seguinte.
Pegou seus pertences que estavam na sala de estar e caminhou em direção ao quarto que dividia com seu irmão mais novo, Mark.
— Mark, desligue o computador, por favor. — o pediu.
— Mas eu mal joguei hoje. — respondeu sem tirar os olhos da tela.
— Mas eu preciso dormir Mark, eu acordo cinco e meia da manhã, estou cansada. — suspirou.
— Eu não vou desligar! — retrucou.
Afim de evitar mais uma habitual discussão boba com o rapaz, decide pedir ajuda a seu irmão mais velho, Johnny, já que Mark o escutava mais.
— Johnny, você pode falar com o Mark? — perguntou baixo, para não incomodar.
— Eu que deixei ele jogar S/N. — te falou.
— Pode pedir para ele ao menos diminuir o volume? — suspirou.
— Acho incrível como você sempre quer forçar o Mark a fazer o que você quer. — não pode acreditar no que escutou.
— Eu não faço isso Johnny.
— Você faz ele desligar o computador pra' você dormir e sempre fica acordada de madrugada.
— Johnny, eu tomo remédio para dormir, como que eu fico acordada de madrugada? — perguntou, sentindo seus nervos aflorarem.
— Vai deitar no meu quarto. — levantou da cama.
— Não. — falou de prontidão. — Eu quero dormir na minha cama. — disse com raiva.
— Agora você vai dormir no meu quarto sim! — segurou seu pulso com força.
— Não vou! — puxou seu braço, vendo a vermelhidão que ficou alí.
— Você é foda viu. — suspirou irritado. — Não sei onde eu tava' com a cabeça quando eu pedi irmãos. — entrou de volta para o quarto, batendo a porta.
Ainda surpresa com a pequena discussão, arrumou a cama para se deitar, vendo Mark fazer a mesma coisa.
— Se cobre com três cobertores Mark, está frio hoje. — alertou o mais novo.
— Eu sei. — respondeu ríspido, se virando para a parede em seguida.
Cansada demais para discutir com o mais novo também, apenas deitou sua cabeça no travesseiro. Ficou virada para a parede por uns bons minutos, mas foi impossível controlar as pequenas lágrimas que insistiam em cair de seus olhos.
Tentava não fazer som algum, para não despertar o menor com quem dividia o quarto, mas estava se tornando uma tarefa árdua. O peito havia começado a doer, o coração estava apertado. Movida por um pico de consciência, se sentou na cama, pegou o travesseiro e o apoiou nas pernas, colocando o rosto alí, para abafar o som de seu choro angustiado.
Quanto mais se permitia chorar, mais sentia a necessidade de tal ato. A falta de ar de fez presente, mas continuou com o rosto sufocado pelo travesseiro, sentia sua garganta seca, seus olhos doíam, mesmo que estivessem fechados.
Sem suportar mais a necessidade do ar, levantou o rosto buscando oxigênio, tentando ainda não fazer ruídos. Escutou a porta do quarto abrir e a figura alta de Johnny ficar ao seu lado.
— Relaxa S/N. — disse com a mão em seu ombro.
Não conseguia respirar, seus pulmões não tinham forças para isso. A garganta parecendo que ia se fechar enquanto as lágrimas caiam por seu rosto te davam desespero. Tentava conversar com Johnny, tentava pedir ajuda, mas a memória recente do que havia acontecido a alguns minutos lhe fazia chorar mais.
Quando sentiu que não iria mais suportar ficar perto do irmão mais velho, saiu rapidamente dali, entrando no banheiro e trancando a porta enquanto tentava regular a respiração. Passou a água gelada da torneira em seu rosto, respirou fundo o máximo que pode e saiu. Voltou para sua cama somente para pegar seu travesseiro, notando que Mark já não dormia alí.
Correu para a sala de estar, se acomodando no sofá. Se sentou e apoiou o travesseiro novamente nas pernas, chorando mais e mais alto alí. Sentiu o sofá afundar ao seu lado e viu que Ophelia, sua golden retriever, havia se deitado junto a você. Acariciou os pelos dourados da cadela enquanto sentia o coração bater com força em seu peito. O choro se tornava histérico, seu corpo estava cansado, mas sua mente não te deixava sair do momento anterior. O jeito que Johnny havia falado de si, as palavras duras que ele havia decidido usar, tudo isso fazia as lágrimas descerem cada vez mais espessas e quentes.
Sentia Ophelia deitada em seus pés numa tentativa de te acalmar. Acariciou as orelhas felpudas em um tipo de recompensa e respirou rasamente, tentando aos poucos se recuperar.
Quando viu que já tinha se acalmado o suficiente para voltar ao seu quarto, pegou seu travesseiro e chamou Ophelia para a acompanhar. Abriu a porta, deixou a cadela entrar, encostou a porta deixando uma abertura caso o animal quisesse sair e se deitou na cama. Ophelia se deitou rente ao seu corpo, lambendo seu rosto algumas vezes e deitando finalmente, te deixando respirar fundo até cair no sono.
Johnny tinha o irmão mais novo na cama de casal, pensava no que havia feito com a irmã mais nova. A mesma havia conversado consigo no dia anterior, falando o quanto Mark estava a tratando com falta de respeito. Também falou como ela estava cansada de ter que tomar medicamentos para ficar bem, por que isso a fazia parecer um zumbi ao ver da própria.
Ter falado palavras tão duras para a mais nova estava o fazendo se sentir culpado. Mas escutar o choro da menor partiu seu coração.
Levantou da cama e andou até a porta do quarto ao lado, abrindo devagar para não assustar a menina. Se achegou ao lado dela na cama, colocando a mão em seu ombro.
— Relaxa S/N. — disse enquanto tentava não transparecer o nervosismo.
Viu o choro da menina intensificar, a garota tentava o falar algo mas não conseguia e isso o deixava cada vez pior. Isso até a mesma se levantar e sair dali, o deixando sozinho.
Ele escutou seu choro na sala durante longos minutos, paralisado. Não conseguia se mover. O coração angustiado e a mente inquieta.
Escutava as vozes dos amigos o dizendo “ você é um péssimo irmão, deixando eles sozinhos de madrugada e saindo para beber. ”
Se culpava por ter perdido tantos momentos especiais para os irmãos somente para sair com uma garota qualquer. Johnny tentaria conversar com voce no dia seguinte, entendia que nesse momento precisava de espaço.
Saiu do transe quando escutou Mark o chamando.
— Cadê a S/N? — questionou o mais velho.
— Ela está na sala. — colocou o braço em cima dos ombros do mais novo. — Volte a dormir.
— Vem comigo. — esfregou os olhos.
— Certo. — acompanhou o menor. — Mas durma logo.
Mark foi acompanhado pelo irmão mais velho até a cama, fora deitado com cuidado e coberto com o cobertor felpudo.
Mark também sabia o quão mal estava fazendo a irmã, mas ele não conseguia simplesmente pedir ajuda à ela, então, toda sua "má criação" era um pedido indireto de socorro. Mas não conseguia achar uma maneira de deixar aquilo.
As situações constrangedoras na escola, a dificuldade em aprender os conteúdos, os amigos o deixando de lado, isso despertava uma raiva imensa dentro de si.
Quando menos percebeu, já estava dormindo abraçado com o braço do irmão.
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Goiás e Fortaleza, dois casos que mostram necessidade de melhorar o SUS
GOIÁS E FORTALEZA – MAIS SITUAÇÕES CRÍTICAS QUE PEDEM SOLUÇÃO NO SUS Existem situações que comprometem seriamente o funcionamento do SUS, deterioram as condições de assistência oferecidas aos usuários e expõem os servidores ao estresse e ao adoecimento. 1-Salários indignos, incompatíveis com as responsabilidades inerentes às funções exercidas,que são cuidar de vidas, incompatíveis com a…
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#deterioração das condições de trabalho em hospitais#enfermeiros#falta de insumos#FALTA DE MEDICAMENTOS#Fortaleza#Goiás#Goiânia#Governo do Estado de Goiás#Hospital#médicos#Medicina#Ministério da Saúde#Nísia Trindade#precarização do trabalho#Prefeitura de Fortaleza#Ronaldo Caiado#saúde#saúde pública#salários na saúde#serviço público#SUS#Terceirizações#trabalhadores em hospitais#vínculo empregatício
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[Brasil] Quais cirurgias são cobertas por plano de saúde ou não? Clausulas de exclusão?
Quais cirurgias são cobertas por planos de saúde no Brasil, e oque elas podem pedir? Ouvi falar de clausulas de exclusão de cirurgias trans e todas as situações.
Quais planos cobrem cirurgias?
Os planos que cobrem cirurgias trans no Brasil são qualquer plano que tenha cobertura pelo menos ambulatorial ou hospitalar. Isso significa que eles já te pagam cirurgias de outros tipos se ocorrer algum acidente ou algo necessário.
Atenção:
Eles precisam te cobrir a cirurgia trans-afirmativa completa. Eles não podem te fazer pagar parte dela. Nem mesmo se precisar de medicos extras ou anestesistas, materiais or medicamentos pra te dar na hora da cirurgia - eles devem pagar a cirurgia completamente. O máximo que podem fazer é pedir para pagar a internação depois, mas isso depende do tipo de plano. Você também sempre deverá pagar sozinhe por quaisquer medicamentos, transporte ou itens de cuidado por si só depois.
O médico a que você for dirigido não pode pedir absolutamente qualquer taxa extra pela cirurgia fora do plano. Isso na verdade é ilegal e com denuncia para a ANS eles podem ter consequencias severas. Denuncie. Por causa desses médicos, sempre grave suas consultas de cirurgia escondido para ter provas.
Uma história muito comum que esses cirurgiões dizem é que o plano não paga o suficiente, mas isso não é jusificativa. O plano deve pagar o suficiente para eles ou te achar outro médico. O plano não pode alegar que esse seja o unico médico caso ele insista na taxa extra, você tem direito de ser encaminhade para outro cirurgião além de denunciar.
Todas as cirurgias trans afirmativas supostamente são para ser cobertas por plano. Porém, algumas tem mais historico de serem aceitas e conseguidas com ou sem advogado, então na pratica isso varia
Se o plano negar, você pode falar com a ANS denunciando. Na mastectomia masculinizadora a ANS famosamente sempre força o plano a aceitar por exemplo.
Sobre clausulas em contrato
Claúsulas de exclusão de tratamentos de saúde e cirurgias trans são contra a lei no Brasil. Não podem existir. Qualquer coisa que esteja em um contrato assinado que seja ilegal não pode ser protegido por lei, portanto todas as clausulas do tipo que um plano de saúde fizer são nulas e invalidas.
Pense, por exemplo, se uma empresa fizesse um contrato falando que você não pode denunciar se a empresa bater em alguém. Como é contra a lei ter uma clausula assim em contrato, ela não vale e é como se ela não existisse. O judicial não vai considerar ela.
Clausulas de cobertura exclusiva na área original podem acontecer. Mas ela não pode te impedir de ter o procedimento por não haver profissional que o plano possa te dar para fazer. Basicamente: se o plano era suposto a cobrir pela lei da ANS, é para cobrir e ponto final, não importando se eles tem o medico conveniado ou não. Mesmo se eles não tiverem profissional conveniado, são obrigados a cobrir nesse ou em outro estado que tenha. E eles tem que ir arranjar, e não você.
Oque pode acontecer é de eles terem um profissional que faça isso, e você só poder ir com ele e não com outro que você queira.
Cirurgias e suas especificidades
Transmasculinas:
Mastectomia - apenas precisa de laudo psicologico por lei, mas tantos planos pedem o endocrino que só da para ir contra o pedido de laudo de acompanhamento de endocrino se com advogado. Caso seja negado por qualquer motivo mesmo exceto por não ter laudo de psicologo (psicologo, não psiquiatra! Não precisa de psiquiatra nenhum) ou endocrino, fale com a ANS e eles sempre resolvem sem falta. A ANS é extremamente favoravel com casos de mastectomia masculinizadora.
Cirurgias de redesignação genital - caso extremamente dubio na lei em 2024. Sempre sem falta vai precisar processar o plano apesar de estar na lei que deve ser coberta. Recomendavel um advogado que saiba oque esta fazendo, mas alguns poucos relatos dizem ter conseguido em 2024 decisões na justiça atraves da defensoria publica. Esteja preparade para uma luta ardua.
Histerectomia - as vezes precisa de advogado para forçar.
Outras cirurgias - cirurgias vocais, facials e etc masculinizadoras não tem precedentes de serem cobertas por planos apesar de estar na lei que deveriam.
Transfemininas:
Cirurgias de redesignação genital - muitas vezes precisa de advogado para forçar. Defensoria publica é favoravel e a pressão da ANS as vezes consegue.
Cirurgias vocais - sem informação pelo blog até agora. Estima-se que alguns casos de planos cobrindo sem advogado tenham acontecido.
Feminização facial - não tem certeza mesmo com processo, e esmagadoramente precisa de processo judicial para conseguir.
Eletrólise - não é coberta.
Não bináries:
Anulação de gênero - não é coberta. Essa cirurgia nem mesmo é realizada no Brasil ou reconhecida, e planos não tem obrigação de pagar por coisas fora do Brasil de nenhum modo.
Gostaria de saber mais sobre cirurgias? Veja as paginas de recursos:
Cirurgias transmasculinas
Cirurgias transfemininas
Página de links não bináries
Dito tudo isso, isso é apenas oque esta na lei. Se seu plano disser isso e insistir, você precisa achar um advogado bom para lutar com eles. E o honorario sai caro mesmo geralmente. A parte boa é que ganha processo de danos morais por cima muitas vezes e paga de volta o que gastou com advogado. Tenho contato de uma se precisarem.
Primeiramente é melhor apontar isso tudo para o plano, com leis e tudo por que são faceis de achar. Se insistirem, provavelmente vai precisar de advogado para dar medo neles. Se botar o advogado que ja sabe, é certeza completa de ganhar nas que tem precedentes.
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Tuskegee Syphilis Experiment
Acting on the presumption that rural southern blacks were generally more promiscuous and syphilitic than whites, and without sufficient funding to establish an effective treatment program for them, doctors working with the Public Health Service (PHS) commenced a multi-year experiment in 1932.
Their actions deprived 400 largely uneducated and poor African Americans in Tuskegee, Alabama of proper and reasonable treatment for syphilis, a disease whose symptoms could easily have been relieved with the application of penicillin which became available in the 1940s.
Patients were not told they had syphilis nor were they provided sufficient medication to cure them. More than 100 men died due to lack of treatment while others suffered insanity, blindness and chronic maladies related to the disease.
The original experiment took on a life of its own as physicians, intrigued by the prospect of gathering scientific data, ignored human rights and ethical considerations and managed to extend it until 1972 when a PHS researcher Peter Buxtun revealed its history to the press. Public exposure embarrassed the scientific community and the government and the experiment was quickly shut down.
Attorney Fred Gray initiated a lawsuit on behalf of the patients. In an out-of-court settlement each surviving patient received medical treatment and $40,000 in compensation.
In the wake of the scandal Congress passed the National Research Act of 1974 which required more stringent oversight of studies employing human subjects.
In 1997, on behalf of the federal government, President Bill Clinton issued a formal apology to the victims of the Tuskegee Syphilis Experiment.
•••
Experimento de Tuskegee (Sífilis)
Actuando bajo la presunción de que los negros en las áreas rurales del sur eran generalmente mas promiscuos y sifilíticos que los blancos, y sin tener los fondos suficientes para establecer un programa de tratamiento efectivo, los doctores que trabajaban para el Servicio de Salud Publica comenzaron un experimento que duró varios años en el año 1932.
Sus acciones privaron a cuatrocientos afroamericanos de un tratamiento adecuado y razonable para el sífilis, una enfermedad cuyos síntomas podrían haberse aliviado fácilmente con la aplicación de penicilina, la cual estuvo disponible en la década de 1940.
A los pacientes no se les dijo que tenían sífilis, tampoco se les brindó suficiente medicamento para curarlos. Mas de cien hombres fallecieron debido a la falta de medicamento, mientras que otros sufrían demencia, ceguera y otras enfermedades crónicas relacionadas con la enfermedad.
El experimento original cobró vida propia cuando los médicos, intrigados por la perspectiva de recopilar datos científicos, ignoraron los derechos humanos y las consideraciones éticas y lograron extenderlo hasta 1972 En este año es cuando un investigador del Servicio de Salud Pública, Peter Buxtun, reveló su historia a la prensa. La exposición pública avergonzó a la comunidad científica y al gobierno y el experimento fue rápidamente cancelado.
El abogado Fred Gray inició una demanda en nombre de los pacientes. En un acuerdo extrajudicial, cada paciente que sobrevivió, recibió tratamiento médico y 40,000 dólares de indemnización.
A raíz del escándalo, el Congreso aprobó la Ley de Investigación Nacional de 1974, que exige una supervisión más estricta de los estudios que utilizan sujetos humanos.
En 1997, en nombre del gobierno federal, el presidente Bill Clinton emitió una disculpa formal a las víctimas del Experimento de Sífilis de Tuskegee.
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vou te levar pra saturno | johnny suh
notas da sun: 'cês acharam mesmo que ficariam sem mim nesse final de semana??? Demorei, mas cheguei KKKKKK Respondendo um pedido, olha só ( @lovesuhng me desafiou a escrever algo deste homem e eu não poderia ir contra um pedido da Mika, não é mesmo???) Acho que é a coisa mais dramática que escrevi pra este perfil, é uma mistureba que me agradou demais, envolve principalmente “Saturn” e “Snooze” da SZA, “Cinnamon Girl” da Laninha e “Mirrors” do Justin Timberlake, só musicão porque a mãe tem bom gosto 😎
w.c: 1k
contexto: o Johnny faz parte de uma gangue japonesa “do bem” (é isso ai mesmo, culpa “Walk” e o Yuta em “Mystery in Seoul”) e a protagonista é uma enfermeira de um hospital clandestino.
avisos: menção honrosa ao Yuta em “High & Low” 🙌
boa leitura, docinhos!!!
— Você só tá com febre, mas vai melhorar depois desse medicamento — Você disse para a garotinha de 10 anos que brincava com as próprias tranças enfeitadas por duas fitas finas de cetim que formavam lacinhos fofos. Seus olhos desfocaram do rostinho infantil e vermelho devido a temperatura corporal e miraram além, para a chuva torrencial que caía lá fora e que coincidentemente combinava e muito com como você estava se sentindo internamente.
Sentia-se tal qual um motoqueiro em direção debaixo de uma chuva sem igual, a viseira do capacete não estava ajudando em nada, a estrada escorregadia e as curvas cada vez mais fechadas e ariscas. Além disso, não tinha sinal em seu celular, verificar um GPS para conferir um melhor caminho para o seu destino se tornara uma tarefa impossível, e você estava oficialmente sozinha.
No entanto, existia alguém, existia uma pessoa em particular que poderia te tirar daquela agonia, mas você recusava a ajuda, por que o que adiantaria aceitá-la de bom grado quando essa pessoa em especial se colocaria diante do temporal para te salvar? Se arriscaria tanto quanto para bancar o herói por sua causa. Você acreditava que aquilo não passava de uma troca de valores, você saía do primeiro plano e Johnny o ocupava confiante e irresistivelmente teimoso.
— Acho que você e o tio John combinam. Por que vocês não namoram? — Você sorriu sem mostrar os lábios para a expressão dúbia da menininha, ele costumava ser famoso entre as crianças do bairro quando não estava conduzindo alguma missão que às vezes envolvia casas de apostas ilegais, o que dava a chance de Yuta Nakamoto, o líder do bando, abdicar do conjunto vermelho social e apostar no casaco pesado animal print egocêntrico.
— Infelizmente, não é tão simples assim, princesa — Ouviu-se dizer e percebeu o quanto aquela frase soava feito uma desculpa esfarrapada para uma criança, de repente sentiu falta da sua infância, de como tudo parecia ser possível, bastava despejar toda sua criatividade num giz de cera e criar o seu mundo partindo das cores primárias, um mundo em que mais pessoas boas existiam, em que o amor era valorizado mais do que cédulas, um mundo em que você acordasse todos os dias dez minutos antes do Suh despertar, só pra tê-lo envolvendo sua cintura num abraço carinhoso na cozinha, a voz grave questionando ao pé do seu ouvido: “Por que acordou? 'Vamo voltar pra cama, por favor”.
Você ajudou a garotinha a descer do leito hospitalar após ouvi-la reclamar sobre o quão adultos tornavam coisas singelas em extremamente complicadas e sua cabeça balançou, num gesto positivo. Virou-se por alguns segundos, organizando suas coisas numa pequena mesinha de trabalho localizada próxima a maca quando Johnny surgiu de súbito, encharcado, uma expressão de dor cobrindo-lhe a face bonita enquanto segurava o próprio braço visualmente machucado.
Sua primeira reação foi levá-lo até o leito, onde ele sentou sem protestar embora tenha resmungado quando você o apalpou do cotovelo até o pulso, havia algo de errado com o seu antebraço mas ele pouco se importava considerando o sorrisinho agridoce que esboçou, mesmo com a probabilidade de ter fraturado algum osso. Você parou de examiná-lo e mirou os olhos castanho escuros, Johnny retribuiu o olhar, só que diferente da sua pessoa, ele te observava com doçura, com tanto carinho que fez sua expressão suavizar, ainda que seu coração batesse sem controle como o trote de um cavalo sem rédeas.
— Na última vez que nos vimos, você praticamente disse que me odiava, quase soletrou isso — Com a mão boa, Johnny segurou o seu queixo com o polegar e o indicador, fixando o olhar no seu, te impedindo de desviá-lo para alguma janela ou qualquer outra coisa presente naquele ambiente. Seus olhos brilhavam com a umidade acumulada e seus lábios tremiam ligeiramente com o anúncio abrupto de lágrimas que, você sabia, rolaram pelas suas bochechas da mesma forma que a chuva caía lá fora, impiedosamente, sem intervalos — Então por que se importa? Por que se preocupa com alguém que você odeia? Me fala.
Você piscou e a primeira lágrima traiçoeira desceu solitária pela sua face, Johnny a capturou com os lábios, beijando seu maxilar antes que a gotinha salgada molhasse seu pescoço, como da última vez quando você mentiu sobre seus sentimentos, afirmando detestá-lo mesmo depois de tê-lo em sua cama, em seu corpo e em seu coração, ele acariciou sua bochecha com a palma levemente calejada, odiava o quanto ele parecia sereno ainda que vivesse transbordando suas emoções, Johnny insistia em transmitir plenitude e calmaria. E pra ele, você tinha o efeito de um entorpecente feito o ópio, aliviava a dor severa e o fazia crer num lugar inventado, num lugar melhor.
— Porque eu não te odeio. Percebi que nem se eu quisesse, eu conseguiria fazer isso.
Johnny te beijou, envolveu sua nuca com a mão e colidiu os próprios lábios nos seus, sentiu o gosto das lágrimas tanto suas quanto as deles que se misturaram, molhando o rosto e o beijo, ele sabia exatamente como estava suportando a dor latejante no braço esquerdo, o remédio tinha nome, sobrenome, uma fragrância fresca característica feito uma brisa marinha no verão e um sorriso gentil, viciante feito um alucinógeno, capaz de fazê-lo se machucar de propósito apenas para te ver, para que você pudesse tocá-lo ainda que platonicamente, o que graças aos céus não era aquele caso.
Johnny gemeu no fundo da garganta, o que te fez separá-lo de si empurrando seus ombros com delicadeza, sem saber ao certo se aquele som fora reproduzido por puro prazer ou se na euforia de pressionar os corpos, você piorara o ferimento, no entanto o Suh dedicou um dos seus melhores sorrisos para você, aliviando sua postura e fazendo você voltar a respirar novamente.
— Eu tô com medo. Tô com medo de te perder... Isso tudo é tão perigoso.
— E o que você acha que é tudo isso? Você tá se arriscando por essas pessoas. Por mim.
Johnny queria e muito te acalmar, queria te mostrar que seriam vocês contra o planeta Terra daquele momento em diante, que vocês poderiam mudar aquela realidade estúpida juntos, que ficariam bem. Por isso ele esfregou o nariz esbelto no seu pescoço, a voz grave provocando seu corpo, incitando seu coração a acelerar de supetão.
— Fica tranquila, eu vou te levar pra Saturno.
notas da sun²: quis voltar aqui só pra dar uma explicação para vocês. Na própria música da SZA, ela cita Saturno como uma fuga da realidade enfadonha, como se Saturno fosse um lugar melhor, por isso ela diz: “Life is better in Saturn”. Foi exatamente isso que eu quis trazer pra esse texto, como se a protagonista e o Johnny fossem “Saturnos” um para o outro, por isso somente juntos eles conseguem se deslocar para um “lugar melhor”, “um mundo inventado pela criatividade e gizes de cera”, enfim espero que vocês tenham gostado dessa tanto quanto eu gostei 🥰
@ sunshyni. Todos os direitos reservados.
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ADVERTENCIA ⚠️: Exceso de texto. Parte I.
Hablemos de salud mental.
Quise evitar el tener que escribir para poder expresar como me siento porque me explayo demasiado y casi que escribo un libro, quise hablar sobre los trastornos y el tipo de depresión que tengo, pero después de incontrolables videos que nunca llegué a terminar porque me trababa mucho al hablar, me iba por las ramas o no me convencía como me veía en ninguno, opte por lo que mejor me sale: escribir, aunque no pueda evitar hacerlo extenso.
El objetivo de esto es que entiendan y puedan conocerme mejor los problemas de salud mental con los que vivo hace años, algunos incluso desde mi infancia, y poder informar o concientizar sobre cómo ayudar, apoyar o aconsejar a una persona que este pasando por alguna situación igual o parecida.
Voy a poner imágenes con los síntomas, características y riesgos de cada Trastorno, de la depresión mayor y lo qué es ser una persona PAS. Seguramente queden arriba del todo el texto.
Marque con puntos verdes y subraye algunas características y síntomas con los que me siento más identificada.
No hace falta cumplir con todos los síntomas o características de las listas, cada persona percibe el mundo que los rodea a su manera por lo cual las percepciones de cada uno suelen variar o ser diferentes a la de los demás.
Lo que sabe la mayoría es que soy depresiva y tengo ansiedad, pero es mucho más complejo, la realidad es que tengo Trastorno de ansiedad generalizada y social, depresión mayor y principio de agorafobia.
A lo que le sumo tener como característica ser una persona altamente sensible (pas).
Ahora, para darle un poco más de contexto a todo esto y entender cómo llegué a este punto en mi vida dónde las emociones me desbordan y no tengo el control de mis emociones o pensamientos tuve que auto analizarme y buscar ayuda psicológica e información para poder identificar y darle un nombre a lo que me venía perturbando desde mi infancia. Lo primero que pude identificar de esa época son las conductas de una persona con trastorno de ansiedad generalizada, de chica me preocupa y sobre pensaba mucho situaciones que transcurrían en mi entorno, me ponía muy nerviosa y era demasiado tímida cuando tenia que socializar. Cosa que fue empeorando a medida que fui creciendo.
Al no haber, hace 20 años, concientización ni información al alcance de la mano como hoy en día, era imposible que uno pudiera identificar por lo que estaba pasando, sobre todo porque nadie hablaba tampoco de esos temas. Por esto mismo y por crecer en una familia donde la ayuda psicológica era vista como un "curro donde ibas a gastar plata para hablar de tus problemas con un desconocido", nunca tuve la ayuda que necesitaba para poder gestionar mis emociones de una forma correcta.
Durante mi adolescencia aparecieron muchas inseguridades y los pensamientos excesivos empeoraron provocando mucho caos dentro mío y Sentimientos de insuficiencia o de no pertenece a ningún lado, me sentía alineada entre mis amistades. Aparecieron los excesos por tomar medicamentos, que no necesitaba y mayor cantidad de la que se debería, para cuando sentía que no podía lidiar con un pesar y quería apagar mi sistema, o cuando no podía dormir.
Me costaba conocer gente nueva, dar el primer paso para socializar, sentía envidia de mis amigas por tener esa facilidad de entablar relaciones sin problemas y de conocer o salir con otras personas sin que les ganen sus inseguridades, el solo hecho de pensar en tener una "cita" y todo lo que implica tener una, (o lo que según mi mente creía), se me hacia un nudo en el estómago, me llenaba de nervios y sentía la vergüenza a flor de piel, por lo que siempre evite ese tipo de situaciones o vínculos que llevaran a algo más que una amistad, porque no me sentía preparada ni sabia como actuar en esa situación. Durante los primeros años de mi adolescencia me mostraba un poco hostil ante el mundo, me daba miedo el rechazó y la humillación que esto podría llegar a causar. Las pocas veces que llegué a tener un intento de vinculación se arruinaban por no saber comunicarme y creer al punto de convencerme de que nadie iba a entender lo que me pasaba, ponía excusas para evitar salidas, (o aceptaba pero terminaba cancelando a ultimo momento), al punto que la otra persona terminaba perdiendo el Interés.
Y el estar transitando por la adolescencia y todo lo que conlleva esa etapa de la vida dónde las emociones y hormonas están en punto de ebullición, y los cambios físicos, emociones y mentales empiezan a florecer y a hacerse más notables, las amistades empiezan a tener otro peso, al igual que la opinión de los demás y la nuestra sobre nosotros mismos. Me sentía hecha un caos, mi sentido de pertenecía estaba confundido, desorientado, alienado, no sabía cómo encajar ante tantos cambios, en especial cuando mis gustos empezaron a diferenciarse demasiado, al punto de no encajar con los gustos personales de mis amistades como del resto de las personas que me solían rodear en el día a día. Por suerte la mayoría de mis inseguridades estaban solo en mi cabeza, ya que nunca me hicieron "bullying" ni mi amigas que tenía de la infancia me dejaron de lado por mis gustos ya sea en la música, o en mi forma de vestir. Las personas que alguna vez tuvieron un problema con eso, ya no forman parte de mi vida y tuve el valor en su momento de cortar la relación con ellas cuando tuve que hacerlo.
En el año 2009, mi hermano mayor de los 4 hermanos que éramos, falleció a los 31 años de edad cuando yo tenía 11 y estaba en sexto grado de primaria, si bien su muerte me afectó ya que nunca había pasado por la perdida de un familiar tan cercano, no hizo tanta repercusión hasta 7 años después.
Durante el último año de secundaria ( en el 20|6) el cuerpo de mi hermano fue exhumado, evento que me afectó más de lo que esperaba o hubiese imaginado. Fue una situación traumática donde hubo muy poco tacto y empatía por parte del empleado del cementerio en la forma en que realizo la exhumación. En ese momento no hablé con nadie lo que había visto ese día, lo que sentí y como me derrumbe. Esa situación se sumo al miedo que tenía por el futuro, ya que se suponía que el próximo año iba a ingresar a la universidad, (situación para la que no me sentía lista), me preocupaba y aterraba el tener que empezar de cero, el tener que relacionarme con gente nueva, el cambio enorme de un entorno a otro donde estas solo por tu cuenta, una de las características que tengo de la ansiedad generalizada es el no poder concentrarme y que se me ponga la mente en blanco si tengo que rendir algún examen peor aún si es un examen o exposición oral, me cuesta mucho retener información, yo ya estaba pensando en todas esas desventajas que tenia y me sentía incapaz de poder rendir alguna materia bien, sin contar que iba a tener que empezar a viajar sola hasta capital y no a una zona muy transitada o linda para esperar el colectivo.
Ese año fue una montaña rusa de emociones tanto buenas como malas pero todas muy intensas y sin saber cómo sobrellevar ninguna.
Por falta de papeles no pude ingresar a la universidad que quería, estuve un año, ( el 2017), sin hacer ningún tipo de actividad, sentí que me había autosaboteado, sentía que inconscientemente por no estar lista para esa nueva parte de mi vida no me informe lo suficiente en buscar todos los papeles y requisitos que se necesitaban para realizar la inscripción. Empecé a tener síntomas depresivos. Todavía podía salir al mundo y socializar, pero a medida que pasaba el tiempo me iba estancando cada vez más, los días que no salía no me levantaba de la cama más que para ir al baño y comer, ( a veces era tan fuerte la necesidad de estar acostada que me aguantaba por horas las ganas de hacer pis, o comía acostada). Sino estaba con auriculares escuchando música maratoneaba temporadas de series enteras y hasta dejaba de la lado mi higiene personal pasando varios días sin bañarme.
Hubo una ocasión la cual derivó mi primer consulta con una médica clínica, la cual volví a recurrir en el futuro. La situación en cuestión fue una salida con una amiga, en un momento de la noche tuve una migraña tan fuerte que tuve que salir de la pista en la que nos encontrábamos para poder tomar aire, en el camino a la salida, teniendo que bajar escaleras, se me nubla por completo la vista, no sé cómo hice para lograr salir sin caer rodando o tropezar en el camino, después de esta situación saque el turno para la consulta médica, otra situación similar me paso, previa a dicha consulta, en casa de una amiga, organizo un almuerzo para festejar que había ingresado al instituto, otras amistades que se encontraban también comentaban sobre sus ingresos a la facultad o actividades que empezaron al finalizar el secundario. A pesar de estar feliz y orgullosa de sus logros no lo podía demostrar, estaba hundida en mis pensamientos pesimistas sobre mi misma sintiéndome un fracaso por no estar haciendo algo puntual de mi vida como ellas lo estaban haciendo, a pesar de mis intentos para mantener la calma y disfrutar con mis amistades el día, de repente me encontré encerrada en el baño intentando contener las lagrimas que caían una tras otra como si pesaran como piedras, y yo sin poder contenerlas, una vez que logre calmarme salí del baño y fingí total demencia como si nada de eso hubiera pasado, la realidad era, que aunque hubiera querido no podía sincerar mis emociones con ellas ni con nadie, no sabia cómo enfrentarlo, ni superarlo y mucho menos hablarlo. Llega el día del turno, luego de unas cuantas preguntas y haberle comentado lo que me había sucedido me mandó una serie de estudios para descartar algún problema físico, pero aseguraba que podía llegar a estar teniendo estrés y ataques de ansiedad, los estudios médicos salieron sin anomalías, no había problemas físicos de ningún tipo.
A fines de esa año, por un problema familiar por el que estaba pasando comencé a ir a terapia, pero a pesar de esos episodios de ansiedad que había tenido, nunca tratamos eso en sí, en ese tiempo o me salía hablar ni con la psicóloga, una persona que se capacito para hablar de estos temas, solo me salía hablar de mi día a día, aunque también tener estas sesiones de terapia ayudaron a no estar todo el tiempo encerrada, tenía una razón para levantarme y me ayudo a optar por otras opciones de estudio, ya que no seguía teniendo interés en la carrera que había optado cuando estaba en secundaria.
Al otro año, ( el 2018), me anoto en un instituto de Monte Grande para estudiar la carrera de BIE, y al ser una carera con mucha carga horaria y con un único turno, (vespertino). se interponía con mi hora de terapia, por lo tuve que dejar ya que, además, mi psicóloga tenía mucha demanda y no tenía otro horario disponible para ofrecerme.
Tal vez si hubiera seguido teniendo ese espacio para hablar y descargarme las cosas hoy en día serían diferentes.
La cursada era de lunes a sábado; lunes, martes y jueves de 17:30hs a 21:30hs; miércoles de 15:30hs a 20:30hs, viernes de 14:30hs y sábados de 08:00am a 19:00hs. pasaron casi 7 años y todavía recuerdo las materias que tenía cada día.
Me sobre exigí a mi misma para cursar las 15 materias de lunes a sábados por haber estado un año estancada. El miedo por no rendir bien los exámenes porque mi cabeza no podía retener la información apareció otra vez y está vez tenía motivos. Tuve la suerte de tener compañeras que me ayudaron y apoyaron para poder rendir tanto parciales como finales y gracias a ellas termine con 8 finales aprobados de 15, (después me quedaron 6 materias por rendir las cuales serían mi detonante para dejar la carrera al año siguiente y una materia por recursar) sino no hubiera sabido qué hacer, seguramente hubiera recursado más de una materia o habría dejado la carrera ese mismo año. A estas exigencias se le sumo el compararme con otras compañeras, las cuales además de estudiar tenían trabajos o familias de las que hacerse cargo, y yo que no tenía esas responsabilidades debería, según mi cabeza, poder, tener todo mi enfoque en eso, y no tuve en cuenta que mi entorno no era el mismo que el de ellas, que lo que a mi me afectaba y me trababa en poder cumplir con la misma eficacia lo que requerían las materias, a ellas no les afectaba como a mi. Seguramente cada una tenía sus conflictos, problemas familiares etc. Pero eso no les impedía el poder estudiar y tener la concentración y retención de lo que están estudiando, como me estaba pasando en ese momento a mi, (ya que había muchos conflictos y discusiones en mi casa) lo que me llevo a no presentarme a varios parciales de diferentes materias.
Por otro lado, estaba empezando mi primer noviazgo (con una persona de la cual era amiga hacía varios años), y sin ninguna experiencia previa a relaciones, lo que llevo a tener muchas complicaciones futuras además de que esta persona también estaba batallando sus guerras y eso también hizo que hubiera mucho desentendimiento entre los dos.
Empieza el segundo año, ( 2019), meses antes del comienzo de la cursada la cual arrancaba en abril, empecé a preocuparme por esas 6 materias que me quedaron pendientes, si ya me habían costado las cursadas del año anterior cómo iba a hacer con todas las materias nuevas más estas 6 que me quedaron y encima se me agrego otro año porque la materia que recurso es correlativa? Mi mente estaba a mil, era pleno enero y no quería volver a colapsar como el año anterior, donde me enferme de estrés en el segundo cuatrimestre cuando empezaron a dar los segundos parciales, de los cuales dependía aprobar la cursada y rendir los finales o recursar la materia. Los síntomas fueron: dolor abdominal muy fuerte y vómitos, no podía retener ni siquiera un vaso de agua.
La médica clínica, quien también era psiquiatra, la cual había acudido anteriormente, me aconsejo no anotarme ese año a nuevas materias, que me concentrará en la materia que recursaba y en ir rindiendo de apoco las materias que me quedaban, también me había recetado Alplax para bajar la ansiedad que estaba teniendo. ¿Hice caso a las órdenes que me dio mi médica la cual por voluntad propia fui a pedirle ayuda? Pues claro que no, me anoté en 6 materias, las cuales cursaba viernes y sábados, porque en mi mente pensaba en no cursar los fines de semana el próximo año que se me había sumado, más la materia que recursaba los días lunes. Dure dos meses, empecé a faltar, poniendo cada vez más escusas para no ir al punto que ya no pude seguir más y me desbordaba en llanto cuando me hacían preguntas simples como si tenía alguna tarea para hacer, ya que evadía o ponía excusas para no hacerlas, lo mismo si preguntaban si iba a ir a cursar. Tampoco tome la medicación, pues dependía económicamente de mi mamá por lo que no tenía el dinero para comprarlo por mi cuenta y su opinión tenía mucho peso en mi, obviamente no estaba de acuerdo con que tomara ansiolíticos.
Durante la cuarentena, (2020), retome la cursada, pero las clases online no me ayudaban, ya me costaba concentrarme en el aula del instituto con el profesor en frente, imaginen mi concentración con todas las distracciones que hay dentro la casa de uno mismo. Por más que tuviera las ganas de retomar la carrera los altibajos de las cursadas online pudieron más, dejé la carrera, otra vez, pero sin intenciones de retomarla en algún futuro ni rendir ninguna materia pendiente.
Ese año, (2019),mi ansiedad empeoró al punto de no poder contenerme en la calle y tener cada vez más ataques de ansiedad. Si bien ya consumía mariguana, cannabis, porro como quieran decirle, nunca tuve una dependencia o necesidad de fumar por mi cuenta sin estar en alguna juntada con amigos que fumaran, podía estar meses enteros sin consumir nada y no sentía esa necesidad de querer fumar. Con la ansiedad más fuerte que nunca y con estos ataques que me agarraban incluso en la calle, empecé a consumir cada vez más seguido porro y en mayor cantidad, era lo único que me calmaba la mente y el cuerpo, ya que se me tencionaban todos los músculos y tendones al punto de dolerme todo como si estuviera con 4o° de fiebre.
En ese punto sentía que lo que me estaba pasando no era algo normal, necesitaba y quería la ayuda de un profesional, no solo por cómo me sentía sino también para poder comunicarme y expresar que era lo que me estaba pasando a las personas que me rodeaban y eran mi vinculo en ese momento. Lamentablemente, siempre pudo más la opinión de las personas que me rodean y con las que comparto un vinculo como con mi mamá o mi pareja, antes que a mis propios pensamientos o decisiones, y en ese tiempo la ayuda que yo creía necesaria para poder descubrir qué era lo que me estaba pasando o qué me llevo a estar en este estado, para ellos era tomar la "salida" más fácil: estar empastillada al punto de volverte dependiente de la medicación mientras los psicólogos y los psiquiatras te sacan guita en menos de una hora de sesión. Así que seguí con mi vida, lo cual se me fue haciendo cada vez más difícil, ya que mi entorno no ayudaba y solo empeoraba lo que venía transitando.
ADVERTENCIA ⚠️: Exceso de texto. Parte II.
Hablemos de salud mental.
Durante la cuarentena, ( 2020), empecé a tener síntomas de depresión otra vez pero eran cada vez más intensos porque a esto se le sumaba la ansiedad generalizada que ya venía teniendo y la nueva convivencia con mi pareja y mi familia. Con esta convivencia parecieron nuevos conflictos y peleas los cuales no supe como enfrentar ni sobrellevar, eso provocó otro desequilibrio interno en mi. Al estar en estado de ansiedad constante y estrés, para este punto era despertarme y tener un porro o la pipa lista para fumar y estar bajo los efectos de un estupefaciente durante todo el día.
Durante la cuarentena empecé a consumir nbome y si teníamos suerte Lsd más seguido, (casi todos los fines de semana a veces entre semana también), de lo que hacía antes, lo que hizo que muchas emociones que tenía guardadas salieron a la luz, mi percepción del mundo y lo que me rodeaba se hizo más grande, lo que por un lado me hizo entender y conocer más sobre mi misma también me dio una conciencia sobre la realidad que nos rodea lo que me provoco un exceso de realidad al punto de querer aislarme de todo ya que no podía lidiar con tanta información, sobre todo eso si no estaba en mi poder realizar un cambio.
A raíz del encierro y de perder la costumbre de estar en lugares públicos y con mucha gente empecé a tener síntomas de ansiedad social cuando salía con amistades o iba de compras. Esto también empeoró ya que no tenía una contención ni la ayuda para poder lidiar con estás situaciones, y así empecé a tener también agorafobia. No podía salir de mi habitación por días, pedirme que vaya a hacer alguna compra o siquiera salir al patio de mi propia casa provocaban estados de llanto y nerviosismo, al punto de suplicar que no me obligarán a salir. Las veces que salía, en la mayoría de las veces, nunca estaba relajada, mi mente siempre estaba a mil por hora, no podia estar presente del todo sea el lugar que sea y muchas veces cancelaba salidas que yo misma organizaba. Sentía vergüenza de que me vieran en ese estado, que se dieran cuenta y quisieran indagar porque no iba a poder responder y seguramente me invadiría un llanto incontrolable.
En 2021 los conflictos siguieron apareciendo, el ambiente de mi casa era cada vez más tóxico, mi estabilidad emocional era nula, estaba al borde del colapso siempre.
Una amiga, que también paso y entiende lo que es estar en un pozo de ansiedad y depresión, me ayudó a entrar a su trabajo para poder cambiar mi rutina un poco y tener también algún ingreso extra de dinero, ya que la economía en mi casa no era la mejor. Al principio no estaba segura, pasaron unas semanas y empecé a sentir que me estaba hundiendo otra vez, quise escapara de esta sensación aceptando la oferta laboral, decisión de la cual me arrepentiría luego. El trabajo consistía en venta de ropa para bebés y niños, además de los contactos que me daban en el lugar tenía que conseguir los míos propios para poder tener un mayor margen de ventas, ya que no todos iban a realizar compras o demostrar interés por el producto y mis ganancias dependían de eso. Tenía que crear páginas en las redes para promocionar los productos, enviar a los contactos y posibles compradores nuevos los catálogos, preparar los pedidos realizados, empaquetarlos y dejarlos listos para su envío por correo. Para este punto, me estaba costando horrores mantener el contacto con mis amistades, incluso con mi familia, tardaba en contestar los mensajes al punto de pasar semanas o meses sin hacerlo. Estar en trabajo donde el responder mensaje seguido y mantener una conversación constante con diversas personas desconocidas a las que tenía que convencer para realizar una compra me generaba mucho estrés, además que la empresa no tenía mucho tiempo de antigüedad por lo que no tenía mucha organización, los catálogos no salían a tiempo, no había mucha variedad de diseños para ofrecer y eso hacia que se dificultara obtener o mantener la atención de los compradores. En el mes, aproximadamente, que estuve realice menos de 5 ventas, no entre en la mejor época de ventas vale aclarar, pero aún así se me dificultaba demasiado llegar siquiera estar un paso atrás de mis otros compañeros vendedores. Empecé a ir cada vez menos, (en esa época la ansiedad me causaba muchos vómitos, era despertarme y correr al baño o si pasaba por algún momento de mucho estrés también mi cuerpo reaccionaba de esa forma, dejándome muy debilitada y avergonzada como para salir al mundo), iba si tenía que preparar algún paquete de alguna venta realizada hasta que tome valor y renuncie. Este trabajo, también me peso porque no quería dejar mal parada en el mi amiga, por la cual entre yo ahí, sentía mucha culpa los días que faltaba porque sentía que la persona que quedaba mal era ella, por meter a alguien con poca responsabilidad, y a pesar de que ella podría haberme entendido mejor si me sinceraba del todo, no me salía hacerlo, si bien le decía que estaba pasando por un mal momento emocional y se me estaba dificultando salir de mi casa, nunca entre en más detalles. Después de esta experiencia mi inseguridad y miedo por no poder cumplir con la expectativa laboral, de cualquier trabajo, aumentaron haciendo que mi búsqueda laboral quede estancada hasta el día de hoy.
Lo que siguió del año y gran parte del que venía los pensamientos suicidas empeoraron, con cada discusión o situación que me derrumbara emocionalmente lo primero que se me venía a la mente era la cantidad de pastillas que había en la casa para tomar. La violencia física hacia mi misma también aumento al punto de volverse, en situaciones, incontenibles. Para este punto, empecé a ver cada vez menos a mis amistades y familia, podía estar meses sin estar en contacto con alguien, no iba al cumpleaños de nadie, ni pensaba en festejar el mío.
A fines del 2022 empecé otra vez con sesiones de terapia, lo que me derivó a terapia psiquiátrica, gracias a esas pocas sesiones que tuve , pude identificar y darle nombre a todos estos síntomas y características con los que vivía y vivo hasta el momento. (si bien tenía una idea de lo que me podría estar pasando, ya que buscaba información por internet y veía youtubers que hablaban o pasaban por estas cosas, no quería auto diagnosticarme por encontrar similitudes). Estuve bajo tratamiento psicológico durante 6 meses y con tratamiento psiquiátrico durante 3, me recetaron sertralina y Clonazepam. Antes de empezar el tratamiento con la medicación, me puse a buscar información sobre si causaba algún efecto adverso el consumir mariguana y tomar este tipo de psicofármacos, me daba miedo tener algún desequilibrio químico en el cerebro el cual me provocara algún trastorno pero de los que ya tenía. Y no, no es recomendable mezclar esas sustancias porque si pueden generar un efecto adverso, aumentando el riesgo de tener "Manía" lo que puede llevar a un trastorno bipolar o esquizofrenia. En este punto mi psicóloga, al contarle la cantidad de veces que fumo por día y lo que provoca en mi el no fumar, me diagnostica "acostumbramiento a la mariguana" una forma más elegante de decir que sos un adicto. Para este punto de mi vida había dejado de consumir drogas alucinógenas por miedo a tener algún efecto negativo el cual no pueda manejar o tener retorno, ya que tu mente esta en estado vulnerable y al estar yo emocionalmente vulnerable sentía que si llegaba a consumir no lo iba a disfrutar como solía hacerlo, más allá de haber abierto muchas puertas internas y dejarme un exceso de realidad, disfrutaba estar bajo los efectos de un alucinógeno, era el momento donde más serotonina sentía mi cuerpo y no lo quería arruinar teniendo un "mal viaje" por mis emociones desbordadas, cosa que comprobé no haciendo caso a mis instintos y desde el primer momento que empezó a hacer efecto la droga no paraban de brotar lagrimas de mis ojos estando bajo ese estado durante toda la noche y hasta que me fui a dormir. Paso mucho tiempo hasta que me volví a sentir con la estabilidad de volver a consumir algún alucinógeno, decidí probar hongos, una opción más "natural", ( va entre comillas porque se cosechan en un tapper y las esporas las compras por internet, más natural seria si fuera cosechada directamente de la señora tierra), por suerte no tuve ningún momento donde me sintiera incomoda o vulnerable, disfrute cada momento y películas que vi, las cuales fueron "The rocky horror picture show" y "Spiderman in to the spiderverse", películas que ame la primera vez que las vi y que los hongos le iban a dar un toque más de magia si los vías bajo sus efectos, y así fue.
Esa fue la ultima vez que consumí alucinógenos.
Retomando a la medicación, al mes y medio de comenzar a tomarla empieza a hacer efecto, y para que la medicación pueda lograr ese efecto esperado hay que consumirla respetando los horarios y con comidas de por medio lo que significaba hacer un cambio rotundo al estilo de vida que venía teniendo hasta ahora, (estilo de vida el cual no era muy sano), dormía y me despertaba tarde, salteaba comidas y ni hablemos de desayunar. Las primeras semanas cumplía con los horarios y las comidas para poder cumplir con lo que se me requería para que hicieran efecto, a veces comía más tarde de lo que debería por salir a hacer algún tramite que tuviera que hacer entre la mañana y el medio día. Una vez que empezó a hacer efecto la medicación me encontré con una nueva situación con la que iba a tener que lidiar y aprender a vivir con ello. Al estar acostumbrada a vivir durante tantos años con las emociones en nivel de intensidad más elevado que el resto, y que tenían el control de todo mi ser, no supe como manejar o enfrentar este equilibrio que normalmente debería de tener si fuera una persona neurotípica. La sertralina pertenece a una clase de antidepresivos conocidos como inhibidores selectivos de recaptación de la serotonina. Su acción consiste en aumentar la cantidad de serotonina, una sustancia natural del cerebro que ayuda a mantener el equilibrio mental. Lo que en mi provoco que los pensamientos excesivos, preocupaciones y sentimientos de angustian se apagaran o se moderaran de acuerdo a la situación.
Caí en una realidad que no había tenido en cuenta, por más que tomara la medicación y sintiera un cambio en mi no significaba que las personas que me rodeaban también lo fueran a hacer, yo era la que estaba bajo tratamiento no ellos, y me sentía un poco perdida ante este nuevo panorama. Sentí que no valía la pena seguir con la medicación si lo que me rodeaba y afectaba seguía igual y por más que estuviera más tranquila las discusiones y problemas familiares seguían apareciendo. Otra cosa que me caracteriza es el hecho de no tener constancia, me cuesta mantener el ritmo de algo y con el tiempo lo termino dejando, (este, fue también uno de los miedos que tuve al empezar con la medicación), empecé a faltar a sesiones de terapia, las cuales decidí dejar de ir también por un tema económico ya que la persona que las pagaba por más que tuviera buenas intenciones no tenía un salario el cual pudiera seguir manteniendo mis sesiones, las de ella y gastos de su hogar. Agradecí los meses que pude ir, ya que pude descargarme y aprender mucho más de lo que presentía que tenía, pude ver otro panorama sobre las relaciones que me rodeaban e identificar patrones tóxicos en las personas, los cuales que yo normalizaba por haber crecido en un ambiente con estas conductas y patrones teniendo un impacto negativo en mi y que a su vez sin darme cuenta termine repitiendo. De a poco me fui salteando la medicación, hasta que deje de tomar la sertralina por completo, esto provoco que tuviera síntomas de abstinencia como náusea, sudoración, depresión, cambios de humor, ánimo frenético o anormalmente excitado, irritabilidad, ansiedad, confusión, mareos, dolor de cabeza, cansancio, y volvieron los problemas de sueño. Las pastillas que me quedaron de clonazepan las fui tomando los días en los que me ganaban mis emociones provocando crisis de todo tipo al punto de querer adormecer mi mente y cuerpo con lo que sea, fumar ya no tenía ese efecto en mi, así que tomaba una dosis entera, (bajo tratamiento las fragmentaba, tomaba media pastilla a la mañana y la otra mitad en la noche), o más para dormir sin que mi mente ni mi cuerpo tenso me molestaran. Cuando me quede sin dosis, y ya no pude adormecer esas emociones, durante los momentos de crisis solo pensaba en morir, llegue al punto de hablarle a mi propio cuerpo para que mi corazón dejara de latir, mientras me golpeaba con puños el pecho como si eso fuera servir de algo, no lo hacia pero siempre preferí sentir dolor físico antes que todas estas emociones que no podía controlar y no era la primera vez que recurría esto para tolerar ese tipo de dolor.
Hoy en día, si bien tengo mucha más contención que antes, estoy bajo sin ningún tipo de tratamiento. Busque otras alternativas más espirituales, como ir a la iglesia (evangélica), pero la verdad que me lleno más de dudas existenciales y confusión así quw decidí no ir más y mantener mi relación con Díos al margen de cualquier tipo de religión.
Me gustaría, algún día, volver a tomar medicación para estabilizar mis emociones e ir a terapia para estabilizar mi vida en general, tener otro rumbo que no siga siendo la autodestrucción.
Las preocupaciones constantes están presentes todo el tiempo, sigo sin poder comunicarme bien, tengo dolores constantes de cuerpo, duermo mucho y aún así siempre me siento cansada, salir me agota mucho mental y físicamente, evito salir lo más que puedo porque estar entre mucha gente o tener que tomar algún transporte publico me pone muy nerviosa y siento el estomago tenso todo el día, me irrito/molesto/enojo con mucha facilidad por lo que evito también el contacto con las personas que me rodean quedándome encerrada en mi habitación durante días sin siquiera salir al patio. Mi sensibilidad esta muy a flor de piel, evito ver o escuchar cosas, (como películas o canciones particulares), que produzcan tristeza o yo sienta que puedan llegar a afectarme de alguna manera que no voy a poder manejar y que puedan quedar en mi organismo más tiempo del que deberían. No veo ni leo noticias de ningún tipo, trato de mantenerme al margen porque soy propensa a tener exceso de realidad lo que aumenta mis pensamientos suicidas, ya que a veces no puedo manejar, entender o tolerar como actúa o piensa el resto de la humanidad y me triguerea existir en un mundo así.
igualmente extraño a mis amistades, me gustaría que no pasara tanto tiempo sin que las vea, intento mantener una comunicación con ellas pero mi mente siempre vuela a otro lugar y se escapa de esa responsabilidad. A su vez no me siento una buena compañía, siento que mi vida esta estancada al punto de no tener nada nuevo o bueno para contar.
Sentí la necesidad de contar todo esto, porque a pesar de que hoy en día se hable más de la salud mental y las emociones, no hay tanto entendimiento en sí sobre el tema, como que la gente tiene una idea más generalizada de lo que es tener ansiedad o depresión o idealizan que las personas que pasan por estos trastornos actúan o sienten de igual manera y no es así, depende mucho del ambiente social y cultural que nos rodea, de la crianza y el ambiente familiar donde crecimos y de cómo somos nosotros como personas, todos vemos y percibimos el mundo de manera diferentes, por lo que los síntomas de estos trastornos pueden variar o aparecer de maneras o por motivos diferentes. En mi caso, mi situación fue emporando porque no recibí la ayuda que necesitaba en el momento adecuado, mi mamá siempre fue muy pesimista y no hacía los mejores comentarios sobre ir a un psicólogo y ni hablar de un psiquiatra, cosa que afecto a mi seguridad para poder acudir a uno cuando lo necesitaba sin tener que requerir su consentimiento. O si hace 20 años hubiese habido la información y concientización que hay hoy en día, y los medios para acudir a la misma, seguramente mi situación también hubiese sido otra.
¿A qué voy con esto? No generalicen los problemas emocionales ni de salud mentad de nadie, a menos que sepan cada detalle de su vida y sepan cada emoción por la que están pasando, no opinen ni hagan comentarios haciendo comparaciones con otro tipo de problemáticas que pueda estar pasando X gente. Se que muchas veces es con buena intención y creen que de esta forma la otra persona pueda llegar a tener un click mental y cambiar su estado de animo pero la realidad es que la mayoría del tiempo solo empeoran la situación y nos hacen sentir como si no hiciéramos el más mínimo esfuerzo, cuando levantarse de la cama y mantenerse levantado durante el día es uno de los más grandes esfuerzos que podemos llegar a hacer, la frase "ponele ganas" no aporta en nada, solo nos recuerda las ganas inexistentes que tenemos, entiendan que una persona que esta pasando por lo mismo o algo parecido de todo lo que relate y me falto escribir las ganas no existen, solo tenemos días menos malos los cuales nos permiten salir de nuestra rutina destructiva, como por ejemplo: no comer, estar todo el día acostado durante varios días o semanas, no bañarse y ni hablemos de salir o viajar.
Espero que con todo esto que les conté, expresé y compartí tengan un poco más de conciencia y puedan informarse, entender y empatizar si conocen a alguien o están pasando por alguna o todas las cosas que yo.
Gracias por leer.
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FALANDO SOBRE ✨ EFEITO REBOTE✨
Primeiramente, existem vários tipos de efeitos rebote, o mais famoso entre eles é o efeito rebote com medicamentos. Mas vamos focar no efeito rebote na dieta, na alimentação. Coisa da qual tenho muito medo.
O efeito rebote na dieta na alimentação é o fenômeno de recuperar o peso perdido após uma dieta restritiva ou inadequada, podendo até ganhar mais peso do que antes. Isso acontece porque o organismo se adapta à restrição calórica e reduz o metabolismo, ou seja, gasta menos energia para realizar as funções vitais. Além disso, a falta de nutrientes essenciais pode causar alterações hormonais, como o aumento da grelina, que estimula a fome, e a diminuição da leptina, que regula a saciedade. Assim, quando a pessoa volta a comer normalmente ou exagera nas calorias, o corpo tende a armazenar mais gordura do que antes, como uma forma de se proteger de uma possível escassez de alimentos no futuro.
O famoso efeito sanfona, como é conhecido por todos nós.
Como combater? é difícil para muitas de nós que almejamos pelo emagrecimento imediato, mas saiba, pelo esforço demorado vale a recompensa duradoura.
Então...
Para evitar o efeito rebote, é importante seguir uma alimentação equilibrada e saudável, que forneça todos os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo. Além disso, é recomendado praticar atividade física regularmente, para aumentar o gasto calórico e preservar a massa muscular. Outra dica é evitar dietas muito radicais ou da moda, que prometem resultados milagrosos em pouco tempo, mas que não são sustentáveis a longo prazo. O ideal é buscar um acompanhamento profissional com um nutricionista, que pode elaborar um plano alimentar personalizado de acordo com as necessidades e objetivos de cada pessoa.
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