#salários na saúde
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Goiás e Fortaleza, dois casos que mostram necessidade de melhorar o SUS
GOIÁS E FORTALEZA – MAIS SITUAÇÕES CRÍTICAS QUE PEDEM SOLUÇÃO NO SUS Existem situações que comprometem seriamente o funcionamento do SUS, deterioram as condições de assistência oferecidas aos usuários e expõem os servidores ao estresse e ao adoecimento. 1-Salários indignos, incompatíveis com as responsabilidades inerentes às funções exercidas,que são cuidar de vidas, incompatíveis com a…
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#deterioração das condições de trabalho em hospitais#enfermeiros#falta de insumos#FALTA DE MEDICAMENTOS#Fortaleza#Goiás#Goiânia#Governo do Estado de Goiás#Hospital#médicos#Medicina#Ministério da Saúde#Nísia Trindade#precarização do trabalho#Prefeitura de Fortaleza#Ronaldo Caiado#saúde#saúde pública#salários na saúde#serviço público#SUS#Terceirizações#trabalhadores em hospitais#vínculo empregatício
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Saí mais cedo do trabalho hoje para vir à perícia médica. Aí no caminho fiquei olhando as casas, como é comum aqui no Brasil as famílias dividirem o terreno e morrerem todos de mãos dadas. Isso é um aspecto cultural que me incomoda um pouco, mas que entendo que às vezes é necessário por questões financeiras. Aluguel está bem caro hoje em dia, difícil conseguir pagar com um salário mínimo.
Acho legal como na maioria dos países do hemisfério norte as famílias incentivam a autonomia, a independência. Aqui, parece que é ingratidão se desgrudar da família, querer ter uma vida. Acho que grande parte dessa ideologia é perpetuada pela predominância do cristianismo, que afirma que pais são sagrados, que enaltece muito a formação de família e impõe papéis sociais.
Eu sinto muita gratidão pela minha família e por tudo o que fizeram por mim, se não fossem eles, nunca teria conseguido alcançar minha independência financeira e maturidade afetiva com o tanto de conforto que tive. Mas isso não significa que eu deva algo além de gratidão a eles, que eu não gosto deles ou algo do tipo. A distância é o segredo para um relacionamento familiar saudável e saúde mental. Afirmo com toda certeza. É mais fácil conviver de longe.
Não entendo pais que fazem os filhos sentirem culpa por ir viver a própria vida. É algo que vejo com certa frequência na clínica. Ninguém pediu para nascer, os pais são OBRIGADOS a cuidar dos filhos que colocaram no mundo. O que não significa muita coisa numa sociedade onde empurram a responsabilidade de criação para irmãos ou avós??? Enfim, pior ainda quando pais perpretadores de violências vêm com essas cobranças ridículas.
O mínimo que você pode fazer por alguém que não pediu para estar aqui é apoiar e dar liberdade para ela viver do jeito que escolher. Isso sim é um verdadeiro ato de amor.
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O estado é um dos maiores exemplos de ineficiência e desperdício. Funcionários públicos,que deveriam ser responsáveis por melhorar os serviços básicos à população, muitas vezes se envolvem em esquemas de corrupção,negligência e abuso de poder. As engrenagens do estado se movem lentamente, travadas por um sistema que privilegia a burocracia sobre a eficiência,e o cidadão comum é quem paga o preço,esperando meses, às vezes anos,por serviços básicos como saúde, educação e justiça.
Um dos inúmeros aspectos problemáticos é a maneira como o estado controla e manipula a sociedade. Em vez de promover a liberdade e a autonomia dos cidadãos,ele impõe normas e leis que favorecem uma moralidade opressora, especialmente em relação a questões de gênero,sexualidade e religião. A moralidade cristã,que está profundamente enraizada em muitos sistemas estatais,serve como uma forma de controle,limitando a liberdade individual e impondo padrões antiquados que sufocam o progresso social. Essa interferência do estado na vida pessoal dos cidadãos é uma forma de manter o controle,mascarada de "proteção moral" ou "bem comum".
o estado é responsável pela perpetuação das desigualdades sociais. As políticas públicas são desenhadas para manter uma estrutura de poder onde os ricos continuam a se beneficiar, enquanto os pobres são marginalizados. O sistema tributário é injusto,penalizando quem tem menos e favorecendo os mais ricos. As reformas que poderiam realmente trazer mudança são bloqueadas por interesses econômicos e políticos,mantendo o status. As áreas periféricas,onde vivem os mais vulneráveis,são abandonadas,e os direitos dessas pessoas são violados diariamente.
O estado é opressor,ineficaz e corrupto, funcionando como uma ferramenta de repressão e controle. O ódio ao estado não é irracional;é uma resposta natural à frustração e impotência diante de um sistema que serve a poucos e prejudica muitos. Enquanto o estado continuar a ser essa máquina de opressão,ele será merecedor do desprezo.
Para a classes trabalhadora o peso dos impostos é significativamente maior em relação à sua renda. Impostos sobre consumo,como o ICMS no Brasil,por exemplo,acabam penalizando mais quem tem menos,já que todos pagam a mesma alíquota ao comprar produtos essenciais,como alimentos e combustível. Isso significa que,proporcionalmente,os mais pobres entregam uma fatia maior de sua renda ao governo,enquanto as elites,com acesso a mecanismos de sonegação e planejamentos tributários complexos,conseguem driblar boa parte dessa carga.
Ao mesmo tempo,os grandes conglomerados empresariais e os super-ricos têm à disposição uma série de brechas legais e benefícios fiscais. Incentivos a grandes empresas,isenções e mecanismos de offshore são alguns dos exemplos que permitem que os mais ricos paguem proporcionalmente menos impostos do que o cidadão comum. Enquanto isso,os pequenos empreendedores e trabalhadores autônomos,que não têm os mesmos recursos para escapar dessas obrigações,são duramente afetados por impostos que minam sua capacidade de investir e crescer economicamente.
Outro ponto importante é que a arrecadação tributária é frequentemente mal utilizada. Em vez de retornar à população em forma de serviços de qualidade,como educação,saúde e segurança,os recursos são direcionados para sustentar uma classe política privilegiada. O Brasil,por exemplo,é um dos países com o maior número de parlamentares e servidores com salários e benefícios exorbitantes. Despesas como aposentadorias especiais,verbas indenizatórias,auxílio-moradia e outros privilégios são custeadas pelos impostos, enquanto os serviços públicos ficam em segundo plano. Isso gera uma sensação de injustiça,onde a população vê seu dinheiro sendo sugado para sustentar uma elite política que não entrega resultados à altura.
Além disso,o sistema tributário é marcado por uma complexidade que favorece apenas quem tem recursos para navegar nele. A burocracia fiscal é um obstáculo para pequenos negócios e cidadãos comuns,que enfrentam dificuldades para entender e cumprir suas obrigações tributárias. Enquanto isso,grandes corporações têm acesso a advogados e consultores que exploram essas complexidades para reduzir ao mínimo seus impostos. O resultado é um sistema onde quem mais paga é quem menos tem,enquanto os mais ricos e os políticos aproveitam-se das brechas.
A injustiça também se manifesta na forma como o Estado redistribui os recursos. Muitas vezes,o dinheiro arrecadado vai para grandes obras ou projetos que beneficiam uma minoria, enquanto áreas críticas,como educação e saúde em regiões periféricas,são deixadas de lado. Isso perpetua um ciclo de desigualdade,onde os mais pobres continuam sem acesso a serviços essenciais de qualidade,enquanto a elite vive de privilégios financiados pelos impostos pagos por todos.
Em suma,o sistema tributário atual é um instrumento de concentração de riqueza e poder nas mãos da elite e da classe política. A carga excessiva de impostos sobre as classes trabalhadoras,somada à má gestão e aos privilégios concedidos aos mais ricos, cria uma sociedade cada vez mais desigual. A população é forçada a sustentar um sistema que a explora, enquanto os poucos que estão no topo se beneficiam de isenções,brechas e políticas que mantêm suas riquezas intactas.
Os desvios de funcionários e servidores públicos são uma questão grave e complexa que afeta a confiança nas instituições e a eficácia dos serviços oferecidos pelo Estado. Esses desvios incluem práticas como corrupção,nepotismo, má gestão de recursos públicos e abuso de poder,todos resultando em prejuízos diretos à sociedade e à economia.
A corrupção é um dos desvios mais visíveis e prejudiciais dentro do serviço público. Ela pode se manifestar de diversas formas, como a solicitação de propinas em troca de serviços,o desvio de verbas públicas para enriquecimento pessoal e a manipulação de contratos públicos.
Outro desvio comum é o nepotismo,que ocorre quando servidores públicos contratam ou favorecem familiares e amigos em processos seletivos,promoções ou alocações de recursos. Isso resulta em uma cultura de favorecimento,onde a competência é muitas vezes ignorada em favor de laços pessoais. O nepotismo não apenas prejudica a moral dos trabalhadores competentes,mas também compromete a qualidade dos serviços prestados, uma vez que muitas vezes os favorecidos não possuem as qualificações necessárias para ocupar determinados cargos.
Funcionários e servidores públicos também podem se envolver em má gestão de recursos,que se manifesta na falta de planejamento,na utilização ineficiente de verbas ou na alocação inadequada de recursos. Isso pode ocorrer devido à falta de capacitação, motivação ou até mesmo à corrupção. A má gestão resulta em desperdício e,frequentemente,em projetos inacabados ou ineficazes,que não atendem às necessidades da população.
O abuso de poder é uma prática onde servidores públicos utilizam sua posição para intimidar,coagir ou prejudicar cidadãos. Isso pode incluir desde a aplicação arbitrária de multas até a criação de barreiras desnecessárias para o acesso a serviços públicos. O abuso de poder minam a confiança da população nas instituições e contribuem para a percepção de que o Estado é uma entidade opressora,em vez de um serviço público destinado a atender as necessidades da sociedade.
Um dos fatores que alimentam os desvios de funcionários públicos é a impunidade. Muitas vezes,os mecanismos de controle e fiscalização são insuficientes,o que permite que práticas corruptas e antiéticas permaneçam sem punição. Essa impunidade gera um ciclo vicioso,onde a falta de responsabilização encoraja novos desvios,tornando o ambiente público ainda mais suscetível à corrupção e ao abuso.
A corrupção,o nepotismo,a má gestão de recursos e o abuso de poder não apenas prejudicam a sociedade,mas também perpetuam a desigualdade e a injustiça. Assim, o ciclo de miséria perpetua a exploração e mantém o controle sobre as classes mais baixas,garantindo que elas não consigam crescer ou desafiar as estruturas de poder que lucram com sua condição.
#política#filosofia#crenças#religião#cristianismo#justiça#sociologia#ciências sociais#ciências políticas#reflexão#palavras#pensamentos#escritoras#escrever#pensar#desigualdade social#corrupção#socialismo#comunismo
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( ❥ ) 𝐠𝐞𝐭 𝐭𝐨 𝐤𝐧𝐨𝐰 : 𝐀𝐋𝐀𝐁𝐀𝐌𝐀, 𝐀 𝐏𝐀𝐈𝐗𝐎𝐍𝐈𝐓𝐄.
Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você ALABAMA ROSA REYES. Você veio de SÃO FRANCISCO, ESTADOS UNIDOS e costumava ser ENFERMEIRA por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava COZINHANDO, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser DETERMINADA, mas você não deixa de ser uma baita de uma TEIMOSA… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de A PAIXONITE na história ROMEU E TADEU… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
...𝐁𝐄𝐅𝐎𝐑𝐄:
Alabama nasceu em Washington, mas com poucos meses de vida, mudou-se para o Tennessee com a mãe pois era onde estava seus avós e, portanto, a rede de apoio de sua mãe, já que o pai de Alabama não quis saber da filha. Criada em grande parte pelos avós já que sua mãe não estava muito pronta para ter uma filha, felizmente Alabama não cresceu carente ou com a falta de algo, já que seu avós sempre se fizeram presentes, e até mesmo sua mãe depois de alguns anos passou a ser mais presente também. Alabama não carrega muitas mágoas da mãe, mas queria que ela tivesse sido presente nos primeiros anos de sua vida, porém, também não tinha o que reclamar, já que sabia que ela era o amor da vida dos avós. Sempre solta, Alabama sempre soube que sairia do Tennessee mais cedo ou mais tarde, e ela moveu todos os pauzinhos que conseguiu para que fosse mais cedo. Não que Alabama odiasse onde estava, mas o mundo era muito grande e a vida era curta, queria viver e experienciar tudo o que podia. Por isso que pouco depois dos seus 21, Alabama saiu em um mochilão pela Europa com suas economias que havia guardado dos mais variados trabalhos que vinha desempenhando desde seus dezesseis anos. Entretanto, depois de um ano vivendo pela Europa, alternando entre conhecer cidades e fazer alguns bicos como garçonete, bartender e recepcionista, a saúde de seu avô começou a fica debilitada e Alabama se viu embarcando no primeiro vôo de volta para os Estados Unidos. Nesse um ano em que ficou fora, seus avós e sua mãe mudaram-se para São Francisco, onde tinham uma casa em Malibu Beach que havia passado de geração em geração, mas que era inviável morar lá, ainda mais depois da Grande Depressão, onde tiveram que se mudar para um estado onde conseguissem se manter. A casa continuou lá, parada, até que decidiram alugar e agora, mais recentemente morar, pois além do desejo de seus avós, lá estavam médicos de confiança para que cuidassem dele e de sua doença ainda não diagnosticada, mas tudo o que sabiam era que era algo que atingia diretamente os rins e vinha comprometendo-os cada vez mais. Pensando em cuidar do avô, Alabama se formou em enfermagem e até então vinha sendo a enfermeira particular de seus avós, sempre a postos. Simultaneamente, também pegava turnos em hospitais e até em bares para complementar a renda da casa, pois os remédios não eram baratos e o salário de sua mãe como recepcionista não estava mais sendo suficiente. Quando recebeu o livro, a princípio, Alabama deixou a encomenda de lado, afinal, tinha mais com o que se preocupar e mais o que fazer. Então, em uma noite estava cozinhando e decidiu abrir o livro, era curioso, pra falar o mínimo, porém tudo se tornou extremamente bizarro ao ver o livro brilhando. Precisou piscar algumas milhares de vezes para entender o que estava acontecendo, mas algumas piscadas depois não sabia mais onde estava, só sabia que estava bem longe de casa.
𝐇𝐄𝐀𝐃𝐂𝐀𝐍𝐎𝐍𝐒:
Adora estar em movimento! Ama fazer trilhas, surfar, cozinhar, aprender qualquer coisa e por aí vai. Afinal, para ela, nunca se sabe quando você vai descobrir uma nova paixão. Além disso, estar em constante movimento a ajuda a não surtar.
Apesar do carisma e aparente calma, odeia quando as coisas não saem do jeito que planejou, facilmente ficando com a cara amarrada por conta disso.
Alabama sabe que estaria se divertindo muito mais com essa história de "perdidos" se ao menos tivesse qualquer notícia de casa. Seu primeiro pensamento ao acordar e o último a dormir são iguais: a saúde de seus avós e como estão as coisas em casa.
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12/12
bom dia, neste último portal energético eu quero agradecer por tudo que aconteceu em minha vida este ano. desde a minha decisão de parar com o álcool, com a minha despedida e aniversário, minha viagem à Portugal, minha estadia na casa da Eduarda, meu processo de residência, minha mudança para o Porto, meu trabalho na Natixis, meus colegas de trabalho brasileiros portugueses e venezuelano, minhas experiencias românticas, de amizade, viagens à Portugal, videochamadas com minha familia, meus pais, minha irmã, meus amigos, sou grata pela minha saúde, pela minha casa, pela minha cama, minha coberta, meu chuveiro aquecido, minha comida, meu ginásio, meu trabalho, meus colegas de trabalho, meu chefe, minhas colegas de casa, minha amiga Eduarda, minhas roupas quentinhas que me aquecem no inverno, que Deus abencoe, os estafetas, os funcionários públicos, que trabalham nos supermercados, nas farmácias, nos hospitais, tudo é importante para que nós vivamos em uma sociedade funcional e harmoniosa. depois de agradecer, eu gostaria de projetar o meu novo ano de 2025. o meu pedido é de paz, que eu tenha saúde, continue trabalhando, tenha o que comer, continue dormindo todos os dias bem, me exercitando, tendo pessoas boas que se importam comigo em minha vida e ao meu redor. que eu possa viajar mais e conhecer novos lugares nesse novo ano que entra, e que o meu salário mensal aumente para que isso aconteça com tranquilidade e paz. e visualizando a minha vida e meus dias em 2025, eu acordo todos os dias de manhã tendo descansado com uma boa noite de sono inteira e tranquila, vou trabalhar tomo o meu café da manhã, almoço, continuo trabalhando, vou treinar a noite, volto pra casa me sentido bem pelo dia que passou, faço minha última refeição do dia e vou dormir. eventualmente faço viagens para países que não conheço para conhecer uma nova cultura, uma nova língua, pessoas novas, ver lugares novos, respirar ares diferentes, comer comidas diferentes, feliz, animada, compartilhando esses momentos digitalmente para com minha família e amigos. sendo feliz e vivendo a minha vida sozinha em minha solitude.
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Ser médico é o profissional que busca diagnósticos trata e curas pessoas doentes ele pode ser genalisa ou seja antes todos tipo de emcaminha realizar consultas e atendimento médico: tratar pacientes: implementar ações para promoção da saúde,cordenas programas serviços.ele é o único responsável por tratar e curas doenças, por meio de muitos estudos e especialização na sua área de atuação.O salário de um médico no Brasil e de R$ 8.226,53
Maria Eduarda De Souza Silva
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Carreira 2 – 19/08/2024
Sou uma pessoa extremamente sistemática, mas na prática, sempre acabei “deixando a vida me levar", especialmente em relação à minha carreira. Em vez de buscar ativamente oportunidades, tenho abraçado as que surgem. No entanto, percebo a necessidade de mudar minha abordagem se quiser alcançar alguns objetivos financeiros importantes.
Objetivos (Longo Prazo) - Salário de R$ 7.000 - Mudar de casa - Construir uma reserva de emergência de 1 ano
Meus objetivos são todos financeiros, focando no bem-estar que essa estabilidade pode me proporcionar. Não estou preocupado com aspectos subjetivos da profissão, como paixão, ambiente ou cargo.
Quando falo a longo prazo, é longuíssimo mesmo. Não acredito ser possível atingir um salário de R$ 7.000 em menos de 5 anos, considerando que precisaria dobrar os R$ 3.500 que recebo atualmente.
Mesmo que seja complicado morar no Rio, não me vejo saindo daqui tão cedo. Moro na região periférica, mas meu estilo de vida caseiro e diurno minimiza os impactos da insegurança. Gostaria apenas de me mudar para uma região mais central, que ofereça melhores acessos, sem me afastar muito da minha mãe. Embora minha saúde mental implore por um espaço, não posso simplesmente deixá-la de lado.
Fazendo uma conta superficial (bem arredondada para cima) para minha região… R$ 1.500 para aluguel (ou financiamento), R$ 1.200 de mercado, R$ 700 para contas e R$ 700 para outros gastos essenciais (como cuidados com pets). Isso totaliza R$ 4.100 para “sobreviver” (colocando muitas aspas aqui). Esse é um cenário que se aplica à minha vida atual, e não estou me comparando com aqueles que vivem com muito menos ou muito mais. Sobrariam R$ 2.900 para investimentos, lazer e outras despesas.
Considerando a economia atual e meu estilo de vida, este seria o cenário perfeito.
Metas (Curto/Médio Prazo) - Me tornar pleno/sênior (Tech Leader) - Estudar inglês - Fazer uma pós-graduação
Nas metas já estou pensando no meio para alcançar os objetivos.
Darei continuidade na minha formação e, dado que tenho dificuldades em lidar com pessoas, seguirei o caminho da tecnologia, em vez da gestão. Buscarei alcançar uma maior senioridade, embora não acredite que consiga o salário desejado na empresa em que estou atualmente.
Qual a probabilidade de dobrar meu salário permanecendo na mesma empresa? Sinto uma grande insegurança com a ideia de mudar de emprego, e por isso preciso finalmente adquirir um domínio básico do inglês e concluir meus cursos.
Seguirei na área de ERP, mesmo que seja um ambiente corporativo. Reforço que vou deixar de lado as subjetividades e desenvolver minha carreira na área em que tenho oportunidades.
Autoavaliação Sou completamente medíocre e não é minha autoestima baixa falando. Essa constatação é o que alimenta minha constante ansiedade no trabalho e a insegurança em mudar de empresa. O sentimento de ser um impostor é agravado por não ter concluído as faculdades públicas anteriores e por estar cursando um tecnólogo EAD fraco.
Preciso melhorar tecnicamente e ampliar meu conhecimento sobre o produto que trabalho, pois ainda não me sinto um desenvolvedor de verdade. Gosto da minha área atual de manutenção, pois envolve uma forma de pensar específica e divertida, mas preciso criar projetos para me sentir mais seguro e atualizado com as exigências do mercado.
Considerando a possibilidade de permanecer na mesma empresa, preciso estudar muito as regras de negócio. Talvez exista a chance de alcançar meus objetivos, permanecendo onde estou.
É difícil odiar essa corrida dos ratos, mas ter como única esperança trabalhar e estudar cada vez mais.
Cronograma Inicial Estudo: - Terminar a graduação. - Desenvolver projetos.
Meu foco principal é concluir a graduação, o que levará mais 8 meses. Colocarei empenho na mudança de emprego apenas após a conclusão, e durante esse período, focarei exclusivamente na criação de projetos. O objetivo é construir coisas diferentes e montar um portfólio.
Trabalho: - Estudar mais produto que trabalho. - Buscar oportunidade uma vez por semana.
Adicionarei uma hora a mais ao meu expediente para estudar o sistema no qual faço manutenção. Paralelamente, atualizarei minhas redes e me candidatarei a algumas vagas para entender melhor o que o mercado espera de desenvolvedores na faixa salarial que pretendo alcançar.
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Volto a escrever nesse tema quando tiver com com a rotina organizada para detalhar a parte mais técnica.
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𝙇𝙊𝘼𝘿𝙄𝙉𝙂 𝙄𝙉𝙁𝙊𝙍𝙈𝘼𝙏𝙄𝙊𝙉 [ … ] 𝗙𝗜𝗟𝗘𝗗 𝗨𝗡𝗗𝗘𝗥: Parece que a população aumentou com a presença de JOSH “GLITCH” WEAVING. Direto das entranhas cibernéticas de Requiem City, ele é parecido com um CIBORGUE e possui 28 anos, mas é mais conhecido como MERCENÁRIO/LADRÃO. Vale ressaltar que ele ACEITA participar dos desafios, fazendo parte da ZONA 5, SHADOW ENCLAVE e correm boatos de que pertence a NEXUS ASCENDANCE, algo esperado considerando a reputação marcada por ser OPORTUNISTA, embora também seja CORAJOSO. A cidade lhe deseja boa sorte e espera que sua vida seja um sucesso, ou não!
─ 𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐋𝐈𝐓𝐘. Josh era dono de uma personalidade adorável, um rapaz de bom coração e bastante esforçado, grato pelas poucas oportunidades que tinha devido aos esforços de sua mãe. Quando tudo mudou e experimentou a dor do luto, nunca mais foi o mesmo. Hoje é difícil dizer quem ele realmente é. As dificuldades da vida levaram o jovem a se transformar em um mercenário oportunista que não liga para a opinião alheia, é dotado de um gênio forte e que adora mentir para enganar as pessoas e conseguir aquilo que quer, não medindo esforços para usá-las e crescer na vida.
─ 𝐇𝐈𝐒𝐓𝐎𝐑𝐘. Nunca conheceu o pai, quando chegou a esse mundo repleto de desigualdade, Josh tinha apenas sua mãe que lutava diariamente para manter o sustento dentro de casa. A jovem enfermeira, cujo salário não era muito, precisou lidar sozinha com a criação do único filho após a morte do marido. O pouco dinheiro que foi deixado utilizou para as necessidades básicas da criança que, conforme crescia, acompanhava e via de perto a correria que sua mãe enfrentava dentro das instalações hospitalares. Mas a injustiça, onde apenas os ricos tinham privilégios nos atendimentos, só veio a entender quando chegou na adolescência. Se você era pobre e não possuía um convênio básico de saúde, era simplesmente deixado para morrer a mingua.
A luta diária da mulher os tirou da pior zona e os levou a uma – entre mil aspas – melhor, pelo menos ali, em Shadow Enclave, Josh tinha uma alimentação mais adequada e direito a estudo. O que fazia valer cada centavo gasto por sua mãe, tornando-se assim um dos melhores alunos de sua turma. O sonho da mulher era que seu pequeno prodígio vivesse na Zona 1, em meio aos ricos, com direito a uma vida melhor e um emprego digno. Quando tinha 16 anos, Josh viu essa possibilidade batendo na porta quando sua mãe foi “promovida” no trabalho e passou a receber quase que o triplo do salário. Claro que, nesse meio tempo, também arriscou um emprego aqui outro ali, visando ajudar a mãe nas despesas para que pudessem assim guardar um pouco mais de grana.
E o sonho parecia cada vez mais próximo, ou era o que achavam, até sofrerem um grave acidente enquanto seguiam para o Hospital onde sua mãe trabalhava. O veiculo foi atingido em cheio por outro que fugia das autoridades, deixando Josh inconsciente por uma semana e, quando acordou, foi bombardeado com uma lista enorme de gastos que precisava pagar em até 3 dias. Sua mãe, por outro lado, permanecia internada e com um alto risco de vida. E os médicos só fariam o básico para mantê-la estável a menos que tivessem condições de pagar as cirurgias necessárias para repor algumas partes de seu corpo. E aqueles foram os piores dias de sua vida. Além de arcar com o aluguel do pequeno apartamento que moravam, ainda tinha que correr atrás do dinheiro para continuar o tratamento da mãe. E o que tinham guardado? Foi tudo nas primeiras dividas hospitalares.
Enquanto pensava em meio de conseguir muito dinheiro e de um modo bem rápido, Josh foi surpreendido por uma ligação do hospital informando que infelizmente sua mãe tinha falecido e que ele tinha o prazo de poucas horas para retirar as cinzas na recepção. Foi naquele momento que toda a sua esperança com relação a vida desapareceu. O garoto buscou o que restou de sua mãe, uma capsula fechada com suas cinzas, e a trouxe de volta para a casa. Ali, diante de todo o caos, se fechou por vários dias e enfrentou sozinho um luto que perdurou por semanas. Nem mesmo as notificações de aluguel atrasado, contas e demais despesas o incomodaram. O dono do apartamento chegou a bloquear seu acesso, mas ele dava seu jeito de entrar e continuar usando tudo o que tinha direito. Sua presença na escola e notas? Agora não valiam de nada, afinal, não tinha como manter sua matricula.
As coisas só passaram a mudar – de um jeito bom, dependendo do ponto de vista – quando finalmente resolveu se desfazer dos itens de sua mãe. Buscou separar o que valia algo do que poderia ser doado, pelo menos teria alguns trocados para comer durante a semana. E foi nessa organização que Josh encontrou uma peça cibernética que valia milhões no mercado clandestino. O item em questão pertencia a um antigo rebelde morto pelas autoridades e, até onde sabia, aquilo deveria estar nas mãos dos poderoso da Zona 1 e não escondido em meio as roupas de sua mãe. Durante toda a madrugada analisou o item e buscou pelos melhores compradores, mas quando entendeu os benefícios que aquilo traria ao usuário, mudou rapidamente de ideia. E foi naquele instante que cometeu o ato mais louco e insano de toda a sua existência.
Como não tinha dinheiro, precisou apelar para os “açougueiros” clandestinos que aceitavam qualquer porcaria como forma de pagamento, o único problema era que todo o processo seria feito sem o uso de anestesia. O implante seria feito na coluna, onde a peça em si substituiria a espinha vertebral e suas costelas. E mesmo ciente que poderia morrer durante o processo, Josh aceitou o desafio. O processo levou algumas horas, mas para o garoto aquilo parecia uma eternidade e parte do procedimento foi apagado de sua mente devido aos desmaios e o trauma. Tirando a parte de sobreviver que foi um milagre, Josh adquiriu com a peça agilidade e força – além de uns centímetros a mais de altura – que o tornaram um super humano.
A melhoria foi bem utilizada por Josh que entrou sem pensar duas vezes para o mundo do crime. Ali conheceu diversas pessoas, fez ótimos contatos e até tomou ciência sobre a facção Nexus, ao qual se aliou sem pensar duas vezes. Cresceu entre os melhores ladrões e mercenários, aprendeu facilmente tudo o que tinham para ensinar e colocou em prática com maestria. Pelo menos para algo sua inteligência estava servindo. E embora sempre estivesse perto da mira das autoridades, ninguém conhecia ou sabia quem era Josh, já Glitch... Bom, era outros quinhentos.
─ 𝐓𝐑𝐈𝐕𝐈𝐀𝐒.
#[ 𝐎𝟏 ] ── ☣ 𝐀𝐁𝐎𝐔𝐓 { ꓔᕼⴹ 𐦰ᒪ𐌠ꓔⵎᕼ }#[ 𝐎𝟐 ] ── ☣ 𝐕𝐈𝐒𝐀𝐆𝐄 { ꓔᕼⴹ 𐦰ᒪ𐌠ꓔⵎᕼ }#[ 𝐎𝟑 ] ── ☣ 𝐓𝐇𝐑𝐄𝐀𝐃 { ꓔᕼⴹ 𐦰ᒪ𐌠ꓔⵎᕼ }#[ 𝐎𝟒 ] ── ☣ 𝐌𝐔𝐒𝐈𝐍𝐆 { ꓔᕼⴹ 𐦰ᒪ𐌠ꓔⵎᕼ }#[ 𝐎𝟓 ] ── ☣ 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓𝐄𝐑𝐒 { ꓔᕼⴹ 𐦰ᒪ𐌠ꓔⵎᕼ }#[ 𝐎𝟔 ] ── ☣ 𝐄𝐗𝐓𝐑𝐀𝐒 { ꓔᕼⴹ 𐦰ᒪ𐌠ꓔⵎᕼ }#[ 𝟎𝟕 ] ── ☣ 𝐀𝐒𝐊 𝐆𝐀𝐌𝐄 { ꓔᕼⴹ 𐦰ᒪ𐌠ꓔⵎᕼ }
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🫂 PEOPLE HUGGING — generally speaking, do you feel very supported by the people in your life? how strong and cohesive is your support system, if you have one? do you often feel like you're at the front of the line or pushed to the side by the people in your life?
━━ ˗ˏˋ ASK GAME : HEADCANONS ˎˊ˗
felizmente, os pais de soonkyu sempre apoiaram muito a filha única. mesmo com a condição financeira da família heo não sendo lá grande coisa, eles faziam de tudo para dar a melhor educação para a garota, sempre investindo em aulas particulares, hobbies e apoio psicológico. quando recebeu o diagnóstico do autismo, aos vinte anos, seus pais se sentiram muito culpados por não terem percebido isso antes, mas depois de uma conversa profunda entenderam que nem a própria soonkyu imaginava isso, mascarando os traços do autismo sem perceber.
quando seu pai faleceu sete anos atrás, soonkyu só teve forças para continuar vivendo por conta da sua mãe. sabia que não podia abandoná-la, que ela estava sofrendo tanto ou talvez até mais por perder o amor da sua vida, e é por isso que a historiadora faz de tudo pela matriarca até hoje. ajudou a senhora kang a se aposentar, investe parte do seu salário de professora em um bom plano de saúde e sessões de fisioterapia para ajudar com o problema que sua mãe tem nas pernas. tudo isso como forma de recompensar todos os sacrifícios que seus pais fizeram para apoiá-la em sua juventude.
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“Quero que se case comigo amanhã pra poder entrar no meu plano de saúde” vindo de quem mora nos EUA essa é realmente uma grande declaração de amor
Título: Amor, teoricamente Autora: Ali Hazelwood Classificação: +18 Avaliação: ★★★★☆
Lançado em 2023, essa é mais uma história dentro de um universo compartilhado escrito por Ali Hazelwood. A própria autora destaca esse como sendo seu livro mais ‘acadêmico’, retratando experiências que ela mesma já vivenciou ao longo de sua jornada até chegar ao doutorado, além de utilizar de um acontecimento real para embasar sua história. Com capítulos curtos, a leitura, apesar de ser um pouco mais complexa do que o habitual, ainda se mostra fluida e rápida.
Nessa obra, conhecemos Elsie Hannaway, uma física teórica que possui diversas versões de si mesma. Elsie é uma professora adjunta e está a procura de um emprego melhor, seu atual salário não é lá essas coisas, mas ela consegue contornar isso ao trabalhar atuando como namorada de mentira, ela consegue ler as pessoas e saber exatamente o que elas querem que Elsie ofereça e assim ela se adapta a cada cliente conforme se mostra necessário. Ela parece conseguir equilibrar bem as coisas, até que tudo começa a desmoronar e o culpado disso é Jack Smith. Ele é irmão de um de seus clientes de longa data e acaba se mostrando ser alguém mais importante do que Elsie imaginava.
Ele pode ser um possível obstáculo para que ela alcance seu emprego dos sonhos, mas ela não vai se deixar abalar. Elsie sempre conseguiu entender as pessoas, mas parece impossível decifrar Jack, ele parece conseguir ler até mesmo seus pensamentos enquanto ela não consegue compreendê-lo nem um pouquinho. Elsie nunca tinha se permitido ser totalmente genuína com ninguém, nem com sua família ou com seus amigos, mas com Jack ela não precisa ser uma versão da qual ele irá gostar, ela pode simplesmente ser quem realmente é e isso pode ser algo novo e ao mesmo tempo assustador.
‘Amor, teoricamente’ é simplesmente divertido. Uma história repleta de cultura pop e com um estilo de narrativa diferente do que o que Ali Hazelwood vinha trazendo até então. O livro todo parece uma conversa de Elsie com o leitor, não é um padrão de narrativa que me atrai muito, confesso, mas aqui não foi algo que me incomodou, a história quase não passa por momentos de ócio e conforme os acontecimentos se desenrolam é muito difícil parar a leitura já que sempre queremos mais e mais respostas.
A autora traz debates que vão além da descriminação de gênero do ambiente acadêmico, tema já recorrente em suas obras, e aponta problemas cujo alguns eu particularmente nunca havia sequer pensado sobre, como a politicagem por trás do mundo acadêmico, a influência que orientadores podem ter sobre a vida acadêmica e pessoal de seus orientandos, a falta de segurança financeira dos professores adjuntos e a dificuldade que pessoas de classes baixas têm com relação ao acesso à saúde. Temos o foco no relacionamento dos personagens principais e na carreira de Elsie, o único problema aqui é que os demais conflitos acabam sendo deixados um pouco de lado, todos eles são retratados e tem sua devida importância, mas são explorados apenas de forma superficial, bem como os personagens secundários que aqui acabaram ficando perdidos e não tiveram todo seu potencial explorado. Algo que até então não tinha ocorrido em outros livros da autora que tive a oportunidade de ler.
Agora o ponto alto do livro na minha opinião é Jack Smith. Um personagem carismático, engraçado, sensato e acima de tudo respeitoso. Quando ele entra em cena todo o resto deixa de importar, minhas expectativas de relacionamento aumentaram consideravelmente após essa leitura. Apesar de ter gostado, não o considero um dos melhores trabalhos da autora, diria inclusive que na minha opinião seria o último colocado, mas não é nem de longe um livro ruim, já afirmei anteriormente e ressalto aqui que eu leria até mesmo a tese de doutorado de Ali Hazelwood.
Resenha por: Martha Cristina IG: @eu.e.meus.livros
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OBTER
Muitos rogam chorando. E muitos que recebem sorrindo as concessões que solicitam do Celeste Poder. Entretanto, é preciso não olvidar os compromissos que a dádiva envolve em si mesma. Na vida comum disputamos determinada posição de serviço, não somente para amealhar os vencimentos que lhe digam respeito, mas, também, para trabalhar, fazendo jus ao salário ganho.
Uma planta simples recebe do horticultor cuidados especiais não apenas para adornar a paisagem, mas, igualmente, para produzir, valorizando-lhe o suor e o celeiro.
É imprescindível, assim, meditar nas responsabilidades das bênçãos que entesouramos. Rogamos ao Céu a prerrogativa da saúde e o equilíbrio físico nos enriquece a existência, entretanto, chegará o dia em que a Divina Contabilidade nos examinará as experiências.
Pretendemos dignificar a personalidade com títulos que nos aformoseiem a condição social e as forças intangíveis das Esferas Superiores nos auxiliam, através de mil modos, na aquisição deles. No entanto, surgirá o momento em que seremos convocados à prestação de informes sobre o aproveitamento edificante da oportunidade que nos foi concedida.
É justo pedir sempre. E é natural receber sempre mais. Todavia, a Lei Sábia e Justa nos espreita os passos e os movimentos, de vez que se há tempo de emprestar, há também tempo de ressarcir.
Vejamos, pois, que fazemos da riqueza de luz, a expressar-se na fé renovadora e reconfortante que nos ampara atualmente os destinos.
Ontem, antes da presente romagem evolutiva, éramos órfãos de paz e segurança, vagueando no turbilhão da sombras a que relegamos o próprio espírito pela delinquência multissecular, mas, o Senhor assinalando-nos as súplicas, reformou-nos os títulos de trabalho, em favor de nosso próprio aperfeiçoamento. Somos servos privilegiados com valioso empréstimo de dons sublimes. Abstenhamo-nos, desse modo, da perda de tempo e ataquemos a tarefa que nos compete atender.
Hoje, brilha conosco o ensejo de auxiliar, aprender, amar, perdoar, sublimar e redimir …
Não nos esqueçamos, porém, de que as horas voam apressadas e de que Amanhã, a Lei nos tomará contas do serviço realizado, porque obter, na Terra ou no Céu, exige fazer e resgatar.
Quem não auxilia a alguns, não se acha habilitado ao socorro de muitos. Quem não tolera o pequeno desgosto doméstico, sabendo sacrificar-se com espontaneidade e alegria, em benefício do companheiro de tarefa ou de lar, debalde se erguerá por salvador de criaturas e situações que ele mesmo desconhece.
---Emmanuel
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Nome: Jeon Hyuntae Idade: 32 anos (13 de outubro / libriano) Sexualidade: Heterossexual Profissão: quebra galho, instrutor de tecnologia para idosos, programado e hacker freelancer Residência: Torre Aurora, edifício Haneul, apto B1 (faz apenas alguns dias que se mudou)
resumo: não cresceu em Haneul, mas cresceu no bairro. possui uma doença genética que afeta seu sistema imunológico. é programador na área de segurança de dados e hacker. tem um pai idoso, uma irmã mais nova e uma sobrinha que moram próximo. quando sua irmã estava na faculdade ele acabou usando suas habilidades como hacker para protegê-la de uma perseguição online, sendo pobre, infelizmente acabou sendo preso por não ter como arcar com os custos legais das consequências de suas ações. passou três anos na prisão e agora está finalmente livre, devido ao seu histórico criminal, muitos proprietários se recusaram a lhe alugar um apartamento, fora a dificuldade financeira na qual se encontra, o que torna impossível pagar um aluguel alto. a casa de seu pai é pequena, sua irmã mais nova e sobrinha já moram lá, fora que ele também não quer ser um fardo para seus familiares devido a sua doença. por isso, acabou indo para Haneul, apesar do estado decadente do prédio não ser nada bom para sua saúde.
personalidade: discreto, gosta de passar desapercebido, até prefere que não seja notado, é melhor do que ser reconhecido como um criminoso. muito protetor com aqueles que ama, afinal arriscou tudo para proteger a irmã e se mantém morando próximo da família. é persistente e dedicado em alcançar seus objetivos, não costuma desistir diante de obstáculos. inteligente, esforçado, gentil e vulnerável. consegue se adaptar com certa facilidade e procura seguir em frente apesar de qualquer coisa. é um tanto quanto teimoso em aceitar ajuda, não gosta de dar trabalho e tem o péssimo hábito de assumir responsabilidades demais.
Estilo musical: é um amante de músicas instrumentais lo-fi e trilhas sonoras de filmes Filme favorito: karatê kid - a hora da verdade e A Procura da Felicidade Vícios: livros de tecnologia, café, ouvir música enquanto trabalho, artigos de tecnologia e energético. Hobbies:cozinhar comidas de conforto como samgyetang, doenjang, dwenjang jjigae e dubu kimchi; visitar a família, passear com sua sobrinha, jogos de computador e de tabuleiro ou cartas. Características: 1,90 de altura e de pura palidez e magreza (devido ao tempo que ficou preso), possui algumas cicatrizes abdômen, costas e coxas devido a cirurgias e tratamentos médicos invasivos que precisou realizar ao longo de sua vida, costuma apresentar uma aparência cansada e olheiras. devido sua doença, ele pode apresentar uma postura encurvada ou movimentos mais lentos e cuidadosos em alguns momentos, principalmente se estiver estiver se recuperando ou enfrentando uma crise de saúde.
Bio Completa
A situação sempre foi precária na família Jeon, não passavam necessidade, mas não era como se tivessem grana sobrando pra esbanjar. Tudo se agravou quando finalmente descobriram que Hyuntae possui uma doença genética que afeta o sistema imunológico, motivo pelo qual sofria de infecções recorrentes e vivia precisando ir para o hospital.
Apesar das dificuldades impostas pela doença, o rapaz encontrou refúgio na programação, fez um cursinho comunitário e através de pequenos trabalhos que fazia em lan houses conseguiu finalmente comprar seu próprio computador para poder trabalhar de casa. Seu talento para programação se desenvolveu ainda mais e ele se tornou um especialista em proteger sistemas de ataques e invasões, e também desenvolveu habilidades como hacker para investigar vulnerabilidades de sistemas e afins.
Seu salário servia boa parte para tratamentos médicos, mas aos poucos conseguiu ajudar a irmã com alguns custos da faculdade e o pai a pagar as contas. Soo-jin sempre foi a luz de sua vida, a protegia desde que eram crianças, principalmente depois da morte prematura da mãe. Quando sua irmã começa a ser chantageada por um filhinho de papai que não tem mais o que fazer, Woojin rastrea o idiota e o ameaça de volta. O problema é que isso se volta contra ele e o faz ser preso por não ter recursos financeiros para arcar com a indenização exigida pelo tribunal.
porque seu personagem está em haneul complex?
Após passar três anos na prisão, Woojin finalmente está livre, sua vida mudou completamente. Perdeu o emprego, a reputação… tudo. Com seu histórico criminal, muitos proprietários se recusam a alugar um imóvel para ele, fora a dificuldade financeira na qual se encontra, o que torna impossível pagar um aluguel alto. A casa de seu pai é pequena, sua irmã mais nova e sobrinha já moram lá, além do fato dele não querer ser um fardo para seus familiares devido a sua doença. Por isso, acaba indo para Haneul, apesar do estado decadente do prédio não ser nada bom para sua saúde. O lado bom é que o complexo está localizado perto da casa de sua família, isso lhe traz um certo conforto.
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Passei esse final de semana tentando processar eu ter sido chamada atenção negativamente no trabalho pela chefe da minha chefe porque estou fazendo um bom trabalho e sendo eficiente? Mas faz sentido se pensar pelo lado de que as pessoas têm inveja de quem se destaca de forma positiva. É estúpido no contexto que eu estou, onde todo mundo ganha a mesma coisa independente do que fizer? Sim. Tecnicamente, essa situação toda foi um elogio. Foi um "você é boa demais, não consigo nem acreditar".
Mesmo tendo sido algo positivo de outro ângulo, fiquei fermentando a fala dela por dias e um pouco chateada. Meio merda ser tão sensível assim no mundo corporativo. Escolhi o serviço público porque achei que teria menos corporativismo e chupa bola de chefe que empresas privadas. Além de eu não ter habilidades sociais para passar em entrevistas.
Lembro que meu ex J*** vivia reclamando do trabalho (que nem era tão difícil?) e me chamava de mimada por ter 24 anos na época e nunca ter trabalhado. Era sempre aquele discurso de "eu trabalhava desde criança com o meu pai" e exaltando ter uma vida difícil, como se, por essa razão, minha vida fosse menos digna ou eu fosse um ser humano pior.
Mas sei que esse negócio de super valorização da dificuldade é algo cultural. É lindo ter uma história cheia de desgraça e dificuldades, né? É "inspirador" ver crianças andando 10km para ir à escola ou alguém que acorda 4 da manhã para ganhar um salário mínimo e sustentar uma família de 7. Romantização imbecil da porra. Como se alguém sequer merecesse passar por tanta merda!
E sabe, eu tive minhas dificuldades. Elas só não eram financeiras. Fiquei trancada em casa por seis anos com fobia social. Perdi muitas experiências e minha adolescência toda praticamente. Sair de casa para mim era difícil assim como ele trabalhar para o pai. Eu tinha tantas reações fisiológicas e emocionais no meu corpo que era literalmente um risco de vida. Era gorfo, falta de ar, choro incessável, pensamentos nonstop, vontade de me matar.
Olho esse discurso do meu ex e vejo como ele era alienado. Ao invés de reconhecer como a sociedade falhou com ele, era mais fácil me atacar. Ele colocou tanto na minha cabeça que eu era fracassada inútil lixo por ter essa condição de saúde e não ter trabalhado ou feito nada "útil à sociedade", demorou três anos para eu colocar na cabeça que fiz o melhor que eu pude na época.
Hoje coloquei a playlist que costumava ouvir enquanto estava no hospital com a minha mãe. Ouvir essas músicas foi meio que reviver todo o cansaço daqueles 30 dias que pareciam intermináveis. Já faz uns 20 dias que cheguei e ainda me sinto cansada. E nessa sexta ainda viajo de novo para visitá-la. E mês que vem viajo para SP de novo. Eu amo viajar, mas puta que pariu.
Vou aproveitar o resto do meu dia jogando e talvez sair à noite com o G** se ele estiver afim, ele tem vestibular hoje. Espero que dê tudo certo, ele é uma das pessoas mais inteligentes que eu já conheci.
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O pastor Marcos Feliciano defendendo que os brasileiros devem trabalhar até a exaustão,os "Senhores do Engenho" estão a todo vapor para perpetuar a miséria,desigualdade e escravidão neste país arcaico. Vamos lembrar que a consciência de classe dele voou para a quinta dimensão do inferno neste momento,ou seja,não existe pois ele pelo jeito não tem consciência de classe igual a maioria das pessoas.
O dele já está garantido,o dízimo e o salário de deputado e às inúmeras regalias e mordomias que eles possuem oriunda do dinheiro público,lembrando que às classes vulneráveis trabalham em subempregos e ganham uma miséria de salário que é o suficiente apenas para sobreviver e o básico,algumas pessoas,por exemplo,não podem adoecer o remédio custa muito caro e o sistema de saúde do SUS é uma desgraça no português claro,assim como,todo o resto neste sistema governado e regido por psicopatas gananciosos.
Então ele faz uma comparação com os países de primeiro mundo e como todo brasileiro vira-lata não podia ter deixado de citar os Estados Unidos,a realidade dos Estados Unidos não é nada do que a mídia mostra eu tive parentes que passaram anos e anos vivendo lá e essa fantasia capitalista "linda" que os vira-latas pregam é uma ilusão e tem o fato de que a classe operária submetida a um regime escravo e péssimos salários NÃO TEM PODER DE COMPRA como nestes países que ele citou (países de primeiro mundo) são países de primeiro mundo porquê financiam guerras,matam pessoas,demonizam outros sistemas que prometem uma liberdade maior e exploram e roubam países com recursos naturais ricos,como por exemplo,o Brasil e como fizeram com a África e então somos como um "quintal" da gringa e escravos da gringa e isso é um projeto do sistema para que ELES fiquem cada vez mais rico e no poder,enquanto você e eu ficamos cada vez mais pobres e sem opções.
O que esperar da bancada evangélica? A bíblia defende escravidão,defende abusos,incesto e várias outras atrocidades com uma sociedade ignorante dessas onde a extrema direita consegue formar uma manada de fascistas com a religião não há muito o que esperar,espere pelo pior,aliás...É comum você ver eleitores de Bolsonaro defendendo a ditadura,você espera coerência e racionalidade em um discurso político e o que você ouve "Deus,pátria e família",o que esperar disso? Querem implantar a ditadura fascista deles a todo custo sobre todos e voltar a época da inquisição.
Os "Senhores dos Engenhos" trabalham muito mas não para o povo e sim para seu próprio benefício,trabalham para manter o povo escravo,miserável,cego e burro. Pois eles estão faturando muito com esse "sistema de pirâmide" e o pavor deles seria tudo isso sair do controle deles e perderem suas regalias e poder que possuem,poder esse usado apenas para causar danos injustos na sociedade em geral,todo esse sistema é fadado ao fracasso,aliás,é um fracasso nítido e real,está acontecendo desde dos primórdios.
Quando disseram que a escravidão acabou,apenas maquiaram a situação pois a escravidão,desordem e injustiça ainda é viva e nítida e o sistema que eles tanto defendem,o sistema capitalista é tão "bom" que há milhões de pessoas agora passando fome e outras inúmeras necessidades,bom para quem? Para eles,eles faturam.
Os porcos gordos de terno e gravata e funcionários desse sistema,servidores públicos de várias escalas contribuem diariamente para o atraso e a ruína deste país,a maioria deles são ligados a extrema direita e são conservadores,espere pelo pior.
#política#sociologia#filosofía#cristianismo#religião#escritores#pensamentos#palavras#escrever#feminismo
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QUANDO O GARÇOM É QUEM PAGA A CONTA DO BANQUETE
Imagine que você trabalhe como garçom num restaurante caríssimo, com pratos que custam o que você não recebe em um mês, ainda que some todo o seu salário e as suas gorjetas. Você serviu uma mesa ocupada por magnatas do mercado financeiro e alguns banqueiros. Sossegados, eles pedem garras do whisky mais caro, champanhas igualmente onerosas, pratos do de maior valor do cardápio, entre outros pedidos, sempre muito dispendiosos. Foi um senhor banquete. Eles chegaram no final da tarde para um happy hour, atravessaram a noite e pediram a conta no começo da madrugada. Quando a soma chega ultrapassa a casa dos R$ 20 mil. Os magnatas se entreolham, observam que na comanda consta os 10% relativos ao seu serviço e invertem a razão: dividem entres eles R$ 2 mil e deixam para você pagar os R$ 18 mil restantes.
É com esse grau de cinismo, distorção e injustiça que o debate sobre os gastos com orçamento público vem sendo feito nos últimos anos.
É razoável querer que os governos, assim como nós na gestão do nosso orçamento familiar ou na administração dos nossos pequenos empreendimentos, equilibrem suas contas gastando menos do que ganham, evitando endividamentos desnecessários.
Mas o que realmente vem desequilibrando as contas públicas brasileiras? O que as têm feito fechar no vermelho? São os gastos com educação ou saúde? É o valor investido em políticas assistenciais que garantem que milhões de brasileiros mais pobres tenham o que comer? Ou é o valor pago aos banqueiros, ou a uma parcela reduzidíssima de rentistas?
Ao jogar luz sobre alguns equívocos do arcabouço fiscal apresentado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o editor do site Outras Palavras (https://outraspalavras.net/), Antônio Martins, descortinou uma das trapaças morais e intelectuais sobre o sequestro do orçamento público por rentistas e pelo sistema financeiro — com o esquizofrênico apoio de parte da opinião pública.
Quando acusam “rombo” do orçamento público ou gastança do governo, somam os valores investidos em políticas públicas com os valores pagos a banqueirada e aos bilionários de sempre.
Didaticamente, Antônio Martins explica que o Orçamento Geral da União (OGU), elaborado para atender o que ele quantifica de “99%” dos brasileiros, é a soma que o governo apresenta para aprovação do Congresso (Câmara dos Deputados e o Senado) — dizendo quais são suas prioridades nos gastos públicos.
O OGU registra quanto o governo investirá em educação, em saúde, quanto destinara para obras públicas, para construção de casas populares, entre outros exemplos. Esse cálculo é feito tendo em vista a expectativa de quanto se pretende arrecadar. Essa destinação dos recursos públicos é o alvo quase exclusivo de críticas e dos debates — legítimos, reconheça-se — de parte dos colunistas, articulistas, de editoriais da grande imprensa e de uma grande gama de analistas ligados a fundos de investimento.
Antônio Martins aponta que o OGU, o “orçamento dos 99%”, é no mais das vezes superavitário — ou seja, arrecada sempre um pouco do que havia previsto para gastar. “Ao longo deste século, eles repetiram-se [os superávits primários] em 14 dos 22 anos. A série interrompeu-se apenas no período a partir de 2015, marcado pela crise política e, em 2020, pelos gastos extraordinários da pandemia. Retornou no ano passado, mesmo em meio à enxurrada de compra de votos de Bolsonaro”, anota o editor.
Paralelamente ao OGU, o governo também faz pagamentos ao rentismo e aos bancos, por meio do que chama de “execução da política monetária”. É como são feitas as transferências de recursos do estado brasileiro aos credores da dívida pública, sob forma de juros”, o que podemos dimensionar dos “1%”.
Diferentemente do OGU, a execução da política monetária é realizada sem que o Congresso Nacional tenha qualquer tipo de ingerência ou participação. A grande imprensa tampouco repercute sobre ela com o mesmo alarde e reflexão crítica dispensada a OGU.
E o pior: a transferência dessa grande soma de recursos públicos acontece independentemente da arrecadação de impostos. “O BC [Banco Central] fixa a taxa de juros e, para cumpri-la, cria dinheiro, do nada. Em termos técnicos, emite novos títulos da dívida pública, que pode ser convertida a qualquer momento, e quase instantaneamente, em reais”, explica Martins.
A avaliação geral sobre os gastos do governo leva em conta o déficit nominal — que é a soma do OGU e da execução da política monetária. E, como já deu para intuir, é o que é pago para os “1%” que deixa a conta no vermelho.
Nos últimos anos, a grande sacanagem reside na forma como escolhem reequilibrar os gastos do governo: cortar do que é investido nas políticas públicas que alcançam 99% dos brasileiros, deixando intocada a fórmula que repassa tubos de dinheiro a uma elite econômica que representa 1% da população. O Teto de Gastos, aprovado em 2016, e que congelaria por 20 anos os gastos Constitucionais foi o último e mais desavergonhado desses mecanismos.
No artigo, Antônio Martins detalha um pouco mais como é construído o Orçamento Geral da União e como isso espelha as mazelas do Brasil contemporâneo; faz uma linha do tempo dos estrangulamentos feito no investimento de políticas públicas e como isso se reflete na desindustrialização brasileira.
É um texto obrigatório para quem quer conhecer uma das engrenagens do achaque do orçamento público brasileiro. Ajuda, por fim, a desmontar as dominações ideológicas neoliberais, tão repleta de consensos “técnicos”.
https://outraspalavras.net/crise-brasileira/onde-haddad-errou/
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Inside out
Em meados para o final de 2021, a tragédia da pandemia já se arrastava por mais de um ano. Eu achava que estava levando o momento numa boa. Mas assistindo casualmente ao Ilha de Barbados, Rafinha me apresentou Bo Burnham, um stand uper americano que tinha acabado de lançar um show chamado Inside. Me interessei e assisti à apresentação. Afinal, ela falava sobre o tão atual momento. A apresentação foi gravada de forma caseira e falava diretamente sobre a distopia que vivíamos e o quanto isso afetou a saúde mental do artista. Assistir aquilo me fez perceber que talvez eu não estivesse tão bem assim. Eu estava tendo insônias recorrentes. Até aquele momento eu não estava ligando. Afinal, tenho dificuldades de sono desde o início da adolescência. Eram os hormônios, eu achava na época. Hoje vejo que não. Minha insônia vem acompanhada de muitos pensamentos que se sobrepõem um por cima do outro, o que não me possibilita focar em algum pra imaginar uma solução para os problemas que me inundam. Meu coração acelera e às vezes começo a chorar. As angústias são diversas. Atuais, antigas, a respeito do meu futuro pessoal ou do desamor que sinto constantemente. Tudo junto. Só durmo depois de algumas várias horas pelo total esgotamento das minhas energias. Comecei a prestar mais atenção no meu emocional a partir dessa peça. E isso ainda desencadeou um efeito borboleta que invadiu até mesmo o meu mundo das ideias.
Pra começar a explicar esse efeito borboleta, vale explanar que o que causou meu despertar foi a estética do show. Mas também uma canção em especial chamada “All eyes on me”. Isso porque Bo fez o especial num lugar que lembra muito qualquer manicômio dos filmes americanos. Toda a apresentação se passa num cubículo claustrofóbico. O cenário do show é basicamente uma solitária. Quatro paredes brancas e um louco em solilóquio. Cabeludo e com a barba desgrenhada devido à impossibilidade de visitar um barbeiro. Mas nesse filme, o ator deixava mais que claro que era um lúcido quem falava. Parecia louco por causa do isolamento e não estava isolado por estar louco. Há um interlúdio na canção que citei em que o artista expõe há tempos tinha crises de pânico enquanto se apresentava presencialmente. E que havia parado de se apresentar para tratar essa condição. Quando melhorou e resolveu voltar aos palcos, já era janeiro de 2020 e, então, logo veio a pandemia que o devolveu à condição anterior por todo estresse gerado pela extraordinariedade e incerteza do momento. Além disso, ele expõe que toda essa situação causava nele um sentimento de niilismo e fim de mundo. Isso fica muito explícito em alguns versos da mesma música: “You say the ocean’s rising; Like I give a shit; You say the whole world’s ending; Honey, it already did”. Então, enquanto assistia ao show, olhei em volta e vi o mesmo cenário. Afinal, a ambientação da obra não se passava de um quarto qualquer. Os sentimentos que me vinham eram os mesmos que os da música: niilismo e fim de mundo. Foi o que me fez pensar: “A minha insônia poderia estar sendo causada pelo confinamento, assim como as crise de pânico do Bo?” Talvez sim. Afinal, estava com saudades de sair, de ver alguns familiares e amigos, de beijar. Basicamente de viver. Eu estava acima do peso e com alguns sintomas de pressão alta. Sei desse último por causa do exame médico demissional que fiz ao sair da Oi no início de 2021. Empresa que não valoriza o estressante trabalho feito pelos seus trabalhadores em home office. Aliás, até então eu culpava unicamente meu salário mínimo pelas minhas noites sem dormir. Mas saí de lá e comecei a enfrentar outros estresses no sindicato que entrei. Agora por estar exposto ao vírus nos ônibus e no próprio escritório por causa dos colegas de trabalho menos cuidadosos com a possibilidade de contaminação. Além disso, passava por pequenos assédios diários que são típicos da vida de um celetista. Então, apesar de estar menos confinado, ficava somente nessa dualidade: trabalho e casa. Ainda não me bastava. Precisava de mais. Ainda estava a maior parte do tempo na minha cela pessoal. Eu só via notícias ruins e uma inação geral da população. Maldito ex-presidente que não cuidou dos cidadãos e os sacrificou para agradar o capitalismo dependente do país. Percebi, então, que havia me alienado voluntariamente pra me esconder dessa realidade por um tempo. Percebi que tinha parado de assistir a filmes e séries, pois me faziam lembrar que eu estava em isolamento. Percebi o quanto estava procrastinando em coisas muito simples. Percebi que eu não conseguia me concentrar para ler, pois minha mente não sossegava. Eu estava com aqueles pensamentos da insônia durante o dia. E eles pioravam quando chegava a noite. Percebi que esses pensamentos problemáticos sempre estiveram comigo, antes mesmo da pandemia. Por fim, percebi que estar em cárcere não ajuda a saúde mental de ninguém. Pelo contrário. É o isolamento que te deixa louco. Te deixa doente, na verdade. E nesse momento só me restava uma coisa a fazer: esperar o tempo passar. De certa forma, acho que já sabia inconscientemente que estava adoecendo há muito tempo. Mas eu negava essa condição. E foi o Bo que me fez colocar isso em perspectiva ativamente.
Enfim, em agosto tomei a primeira dose da vacina. Em outubro a segunda. Imediatamente retornei pra academia. Duas injeções que me fizeram pensar: “Sobrevivi. Agora preciso voltar a viver”. Infelizmente ainda não consegui voltar a assistir filmes ou ler com tanta frequência. Ainda estou procrastinando muita coisa. Mas estava isolado das pessoas, não de televisores e livros. Queria ver pessoas. Voltei a ter mais contato com meus amigos da faculdade. Ainda lembramos da nossa primeira vez no Largo da Ordem após quase dois anos afastados daquele lugar maravilhoso. Feio, decadente e mal frequentado, segundo a pseudo-elite curitibana. Começamos a beber às cinco da tarde e terminamos no outro dia perto da casa da Vitória, tentando achar uma barraquinha de cachorro-quente pra evitar a ressaca no dia seguinte. Não encontramos. Acordei zerado no outro dia. Nenhuma dor de cabeça. Talvez a serotonina represada tenha se sobreposto ao álcool. Algum tempo depois, fui pro James junto com o Guerreiro, que veio visitar Curitiba. Nesta noite, reencontrei a Karla que não conversava desde o ensino médio. Voltamos imediatamente a nos falar. Deste reencontro, veio outro: por intermédio da Karla, voltei a ter contato com a Rafa, também do ensino médio. Bolsominion, mas talvez não seja facho (risos). Continuo me encontrando recorrentemente com todos esses citados. Fomos pra festinhas em todo 2022. Geralmente estavam paradas e sem graça. O isolamento fez as pessoas perderam a capacidade de comunicação. E parecia que quanto mais novas as pessoas, isso era pior. Não dá mais pra fazer amizades instantaneamente na balada. Ninguém mais beija na balada. Na verdade, sequer olham para os lados pra algum flerte. Senti que esse afastamento entre as pessoas pode ter sido exacerbado pelas redes sociais no período de isolamento. As músicas de dancinhas do tik tok suplantaram os funks que tocavam incessantemente lá em 2016. Agora as coreografias têm dez segundos. Não se dança mais uma música inteira. Os apps de relacionamento agora servem pra divulgar o Instagram, não pra flertar. Todos querem seu momento de fama e viver de tirar fotos. Até tentei alguns encontros casuais por esses apps, mas as conversas eram transformadas em uma entrevista sobre a vida dessas mulheres. Só consegui encontros nas festas, apesar das maiores dificuldades de contato. Tive que ser um tanto intrometido e inconveniente pra conseguir abordar as mulheres. Não havia mais a troca de olhares que demonstrava o interesse delas em mim. Fiquei inseguro nessas relações por ter de fazer todos os movimentos. Não é legal me relacionar com pessoas que põem regras estritas nas relações. Que esperam algo específico por eu ser homem. Que exigem que me comporte de acordo a masculinidade socialmente construída. Que devo demonstrar e impor dominância o tempo todo. Pois bem, como resultado dessas angústias causadas por esses rolês, mais algumas noites com dificuldades pra dormir. Só pensava que, apesar de toda a vida estar retornando, parecia que as coisas estavam piores. O novo normal havia chegado e era mais frio que o período antes ao vírus. As relações eram somente sobre os indivíduos e si próprios e como os outros podem beneficiá-los. Como eu percebi através do Bo o que isolamento físico havia me causado, eu percebi que também estamos em um isolamento emocional. Não quis aceitar esse novo mundo.
Então, na metade do ano passado encontrei o pessoal da Soberana. Agora por citação de outro membro do Ilha de Barbados, o Cauê Moura. Me radicalizei politicamente. Sou marxista assumido agora. Na verdade, eu já era marxista desde o segundo ano da faculdade quando li O Capital por imposição do currículo escolar. Eu só tinha minhas inseguranças a respeito do socialismo real e do monstro Joseph Stalin. Agora já não tenho mais medo deles. Obrigado Ian e Tio. Mas essa ideologia me trouxe novas angústias. Agora as injustiças parecem ser mais claras. A reintegração de posse da ocupação Povo sem Medo lá no Tatuquara me fez ficar muito abalado por eu saber que era uma manobra da ditadura burguesa do Brasil. Essa mudança política interna havia restaurado uma empatia que há muito não sentia. O resultado disso é que eu tive mais motivos ainda pra ter insônia. Pois estamos isolados pelo contexto sociopolítico em que vivemos também. As angústias estavam apenas se acumulando. Daí descobri que a Soberana tinha um programa de ajuda psicológica. Resolvi entrar em contato porque já estava demais. Precisava entender o que estava acontecendo.
Com minha inscrição feita, quem entrou em contato comigo foi a Thuane. Ela tem me orientado pra eu compreender esse momento de mudanças e angústias. Ela me fez perceber que eu me comportava da mesma maneira que os novos adultos das baladas de agora. Eles não são mais frios que eu e meus amigos há uns três ou quatro anos atrás. Eles só tiveram suas vidas atravessadas por um vírus que apareceu em plena adolescência e os fez se afastar do mundo real. Só não desenvolveram ainda as capacidades comunicativas. E talvez eles não desenvolvam, devido a serem mais bombardeados pela tecnologia do que eu fui. Apesar de eu ser muito jovem ainda, eu vi um mundo em que não parecíamos tão dependentes da internet. Ainda parecia haver uma separação entre vida real e virtual. Hoje isso não existe mais. Perpendicularmente à terapia, li o livro Realismo Capitalista, do filósofo Mark Fisher. Ele me fez perceber que esse comportamento frio e utilitarista das pessoas é um resultado da sociabilidade que o neoliberalismo promove. Em suma, Fisher me explicou didaticamente como a superestrutura do capitalismo atua nos dias de hoje. Isso me fez perceber que eu também agia nesta lógica antes da pandemia. Ainda ajo, na verdade. Mas agora estou na urgência de não ser tão individualista como o neoliberalismo exige. De não ser tão frio. Agora não está mais fazendo sentido usar os amigos somente pra rir e beber. Não está fazendo sentido usar meus familiares apenas como meus mecenas. Não está fazendo sentido ir pra balada apenas pra encontrar uma parceira pra sexo casual. Estou buscando conexões mais profundas com os amigos, com familiares, com as mulheres. Afinal, gente a gente ama e coisa a gente usa. O problema é que não faço ideia de como me relacionar profundamente com as pessoas. Foi uma vida inteira de conexões temporárias e rasas. Então, já vi que essa mudança interna será um longo processo. Estou apenas no começo da minha revolução pessoal. Tudo está bagunçado e caótico, assim como o início da coletivização do campo na URSS. Mas lá, tudo entrou em ordem após os trabalhadores compreenderem como administrar as fazendas. E a nova ordem promoveu a máxima: “De cada qual, segundo sua capacidade; a cada qual, segundo suas necessidades”. No meu emocional vai ser assim também. Só tenho que descobrir como me organizar emocionalmente.
Minha estratégia atual está sendo me colocar em lugares que me façam conhecer pessoas. Quero vê-las como elas são. Não como eu as idealizo. Pra começar, então, estou me organizando com a classe trabalhadora. Lá no MTST. Estou conhecendo novos militantes com interesse análogos aos meus e vou conhecer uma base de sem-tetos que vivem em condições muito precarizadas pelo capitalismo. Mas estou lá muito mais pra aprender com o povo, não para ensiná-lo. Não me sinto um novo Vladimir Lenin. Traduzindo pro português claro: estou me colocando em lugares em que eu possa conhecer pessoas profundamente através de um contato recorrente. O movimento social é o primeiro passo. E vi que essa estratégia também está me fazendo botar meu interior pra fora ao mesmo tempo. Pois eu quero que me vejam como eu sou. Não como me idealizam. Estou começando aos poucos. No momento estou abrindo apenas meu lado político. E acho que as pessoas têm gostado desse lado. Em breve vou aprender a expor meu lado emocional. Na verdade, acho que esse texto é uma forma de fazer isso. Vou começar a abrir meu interior pras pessoas do meu entorno. Vou me expor pros amigos e familiares. Em relação aos envolvimentos amorosos eu vou com mais calma, pois é o que mais tem me causado angústias no momento. Por enquanto, só tenho que agradecer ao Bo Burnham por ter me levado a me atentar mais à minha condição emocional. Ao Mark Fisher por ter me feito compreender a superestrutura. À Soberana por ter me levado ao MTST. E à Thuane, por ter feito eu me perceber parte do mundo e não como um mero indivíduo em um mundo de estranhos. Com essas ajudas, acho que descobri o que eu quero: substituir os desejos neoliberais pelos afetos socialistas. Eu só preciso descobrir quais são e como são esses afetos. Acho que vai ser difícil. E só consigo pensar no quanto é irônico um estadunidense ter me levado a me tornar um comunista.
Concluído em 16 de abril de 2023
Idade: Vinte e seis anos e dois meses de idade
Vibe: Totalmente perdido, talvez consciente
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