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#experimentação artística
uemmersson · 2 years
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Como identificar seu estilo de ilustração?
Desvende o mistério: Saiba como identificar o seu estilo de ilustração e crie trabalhos únicos e coesos para cativar o seu público!
Muitos artistas têm dificuldade em identificar seu próprio estilo de ilustração. É uma busca constante e pode ser frustrante não ter uma resposta definitiva. Mas a verdade é que descobrir o seu estilo de ilustração é um processo que pode levar tempo e dedicação. Neste artigo, vamos discutir algumas dicas para ajudar você a identificar o seu estilo de ilustração. Pratique, pratique e pratique A…
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Hélio Oiticica: a elevação da forma concreta
Escrito em 02/09/2023
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Já faz alguns dias que a obra de Hélio Oiticica não me sai da cabeça, mesmo que já conhecia e admirava seu trabalho, nunca tinha parado pra pensar no que via, seus diferentes períodos me pareciam incoerentes. Mas ao revisitar sua arte minha visão mudou completamente: a experimentação com a forma em seus trabalhos nos anos 60 é, não só, um resultado lógico da ideia neoconcreta, mas a solução ideal no dilema modernista das funções da arte e da arquitetura.
O neoconcretismo, da onde surge as primeiras obras de Hélio (Metaesquemas), retomava no pós-guerra e inaugurava no Brasil a experimentação abstrata das vanguardas do início do século, tanto no Concretismo pioneiro de Van Doesburg, quanto no Suprematismo russo, ambos movimentos que, ao investigar as formas no espaço, propunham a ruptura com o plano da imagem de um jeito ou de outro, com seus avanços para a arquitetura e escultura. Esse movimento à tridimensionalidade teve um avanço significativo com os brasileiros (como por exemplo os Bichos da Lygia Clark), mas foi nas obras posteriores de Hélio Oiticica onde as ideias concretas atingiram sua mais alta complexidade, ao interferir no espaço real e envolver o espectador na sua forma. Para caracterizar o que digo, vou focar em duas séries que eu acho simbolizam essa transformação: os Penetráveis e os Parangolés.
Começando com os Penetráveis, as cores e formas presentes no seu trabalho em guache são transportadas para a escala humana, possibilitando literalmente a penetração do espectador nas ideias concretistas. Essas estruturas, ao encararem a proporção arquitetônica, questionam sua função e concluem a longa tentativa vanguardista de construção do espaço abstrato, resultando em construções puramente contemplativa. A obra Tropicália (1967) se apresenta como o ápice das ideias desenvolvidas na série: ao colocar suas caixas neoconcretas sobre a areia e o cascalho em forma de barracos, dialogam com a arquitetura das favelas, tocando sambas e convidando o espectador à experiência marginal.
Já os Parangolés dialogam ainda mais profundamente com a realidade, fazendo o espectador incorporar a obra de arte, vestindo e levando-a aos caminhos que deseja. Similar à Tropicália, os Parangolés são híbridos da cultura popular que o artista tinha entrado em contato desde que passou a frequentar a Mangueira com sua formação vanguardista, e ao mostrar as contradições desses dois mundos, como no episódio onde é barrado de entrar no MAM com a escola de samba na abertura da Opinião 65, propõe uma antropofagia artística com protagonismo finalmente popular.
Até o momento, o caminho de Hélio Oiticica me parece o ideal nas duas questões: o balanço da arte/arquitetura e no desenvolvimento de um intelectualismo nacional-popular, sem medo de ser expulso das instituições e servir unicamente ao povo.
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janeladasartes · 1 year
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Arte Pós-Moderna
Em um sentido generalista, a arte contemporânea se refere a toda produção artística da atualidade, como pintura, dança, escultura, fotografia e performance na arte.
Nesse cenário, esse estilo propõe uma releitura do que é arte, por meio de novas técnicas e pensamentos. Desse modo, desconecta-se dos padrões artísticos anteriores.
Como afirma o artista contemporâneo alemão Gerhard Richter:
"Não sigo nenhum objetivo, nenhum sistema, nenhuma tendência; Não tenho programa, nem estilo, nem direção. Não tenho tempo para preocupações especializadas, temas de trabalho ou variações que levem à maestria. Eu evito definições. Eu não sei o que eu quero. Sou inconsistente, não comprometido, passivo; Gosto do indefinido, do ilimitado; Eu gosto de incerteza contínua. (2002)”
Subjetiva, inovadora e original, Gerhard Richter não pode definir melhor essa corrente artística, que não tem como proposta analisar a obra de maneira direta. Pelo contrário, esse estilo valoriza tanto a obra como a percepção do artista ao criá-la, a sua integração com seu trabalho e o seu processo criativo.
Contexto Histórico
Após a Segunda Guerra Mundial, na década de 1950, o mundo vivenciou um período intenso, caracterizado pela globalização, avanço tecnológico e pelo desenvolvimento de novas mídias.
De forma simplificada, esse estilo surgiu em um período em que o mundo e a cena artística transitavam da era industrial (moderna), baseada no consumo, para a era da comunicação e da digitalidade, caracterizada pela informação e diálogo.
Esse panorama deu origem a uma nova mentalidade, que buscou romper com padrões preestabelecidos e valorizar a ação do inconsciente no processo criativo, entre outras linhas de pensamento menos ortodoxas. Logo, a arte contemporânea despontou explorando novas linguagens, técnicas e experimentações.
Em outras palavras, esse estilo prestigia a atitude do artista. Logo, prioriza a sua liberdade criativa e não o objeto artístico final. Esse processo acontece de forma profunda. Afinal, além de focar na experimentação da produção artística, também promove a reflexão e o rompimento de paradigmas.
Nesse contexto, é fundamental destacar a liberdade do artista da arte contemporânea. Isso porque, durante séculos, a arte foi atrelada às vontades da Igreja, da sociedade ou do governo. Ou seja, o artista não exercia seu papel com autonomia.  
Nesse cenário, a arte contemporânea surgiu como uma espécie de libertação. Afinal, esse estilo promove a liberdade de criação de modo intenso, sem amarras ou censura.
Essa manifestação artística não apresenta um estilo único, mas vários, como o minimalismo, a arte conceitual, a pop art, a arte efêmera, a arte de rua e a performance artística.
Principais Características
a subjetividade e a abstração;
a união de várias correntes artísticas;
o desvinculo com padrões preestabelecidos;
a interação da obra com o espectador;
a forte reflexão e questionamento;
a utilização de diferentes materiais;
a liberdade artística;
o uso de tecnologia e novas mídias;
o caráter efêmero da arte.
Seus estilos de Vanguarda
POP ART: Surgida no fim da década de 1950, a pop art pode ser definida pelo retrato e interpretação de seus artistas em relação à cultura popular e de massa.
Provocativa e nada óbvia, a pop art contou com artistas de vanguarda como Andy Warhol e Roy Lichtenstein, e influenciou outros campos, como a moda e o grafismo.
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FOTORREALISMO: O fotorrealismo surgiu entre as décadas de 1960 e 1970 e teve como principal proposta replicar a fotografia do modo mais realista, exato e preciso para a pintura.
Entre os artistas desse estilo, Chuck Close e Gerhard Richter foram os seus representantes mais famosos.
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ARTE CONCEITUAL: Surgida na década de 1960 e atingindo seu ápice na década seguinte, a arte conceitual é considerada uma arte contemporânea por apresentar um forte caráter experimental e por priorizar a ideia e a atitude do artista em detrimento da obra.
Os principais artistas dessa corrente foram Marcel Duchamp, Joseph Kosuth, Joseph Beuys, e Yves Klein, entre muitos outros.
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ARTE MINIMALISTA: O minimalismo teve seu início nos Estados Unidos. na década de 1960, e explorou o cenário artístico ao promover a utilização de mínimos recursos e poucas cores para a produção de suas obras.
Alguns representantes importantes desse estilo foram: Donald Judd, Frank Stella e Richard Serra, entre vários outros.
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PERFORMANCE NA ARTE: Baseada na abstração e com raízes conceitualistas, a performance na arte surgiu na década de 1960 e promove a interação do espectador com a obra.
Considerado um estilo artístico sem limites por desafiar, em muitos momentos, conceitos morais, a performance na arte muitas vezes tem como principal obra o próprio artista e valoriza a reflexão e mensagem da produção artística.
Artistas que aplicam o que é arte contemporânea dentro da arte performática são: Marina Abramović e Yoko Ono.
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ARTE DE RUA: Como um dos mais recentes movimentos dentro do que é arte contemporânea, a arte de rua é um gênero que ganhou destaque com o surgimento dos grafiteiros famosos na década de 1980. 
Promovendo a reflexão, o ativismo social e um olhar crítico sobre a sociedade, a arte de rua pode ser encontrada em diferentes campos, como murais e instalações.
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Arte Contemporânea no Brasil
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A partir da década de 50, no Brasil, movimentos vanguardistas se desenvolveram, do qual se destaca o Neoconcretismo, visto como um precursor da arte contemporânea brasileira.
Muitos foram os artistas que fomentaram a arte contemporânea no país, dos quais merecem destaque:
Hélio Oiticica (1937-1980)
Lygia Clark (1920-1988)
Lygia Pape (1927-2004)
Amilcar de Castro (1920-2002)
Aluísio Carvão (1920-2001)
Franz Weissmann (1911-2005)
Hércules Barsotti (1914-2010)
Willys de Castro (1926 - 1988)
Cildo Meireles (1948-)
Referências : Toda Matéria e Laart.
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blogdojuanesteves · 1 year
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FUGA > MARCIO SCAVONE
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Podemos pensar na fusão de imagens como uma coleta de importantes acontecimentos fotográficos registrados em varias partes e sua finalização em uma única. Na maioria das vezes, ela representa mais o pensamento de seu autor do que apenas um simples registro, com o desejo de construir uma nova ideia, mas perceptível aos seus leitores. É o que encontramos em Fuga (Alice Publishing, 2022) novo livro do paulistano Marcio Scavone.
Com vasta experiência tanto na fotografia editorial quanto na publicitária, onde consagrou-se como um dos mais requisitados profissionais,  Scavone não se deixou levar apenas pelo desejo de editores de grandes publicações ou diretores de criação de importantes agências, mas sim por uma sistemática experimentação gráfica e teórica no que pensamos como uma fotografia autoral ou de arte, aqui nesta publicação representada pelo caráter mais ontológico onde ele flui por suas afinidades eletivas e íntimas.
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Em entrevista ao crítico e curador mineiro Agnaldo Farias, ele esclarece que como retratista desde o início buscou a síntese do seu assunto, seja ele uma pessoa ou um espaço geográfico, sempre pensando em qual equipamento usar, questões que para ele perderam-se no advento da imagem digital. Diante desta nova configuração surgiu um projeto sobre as grandes cidades que sonhava visitar desde criança, ideal realizado em sua juventude, as quais o levaram a guardar histórias e memórias materializadas em fusões neste alentado e elegante livro.
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É certo que o caráter da fotografia é sobretudo sobre a captura da essência de seu assunto e transmitir ao leitor o que isto significa para seu autor. A teoria da fotografia é dominada pela noção do sujeito humano. Isso pode se manifestar de várias maneiras: uma insistência na intencionalidade artística por parte do fotógrafo; a atribuição da humanidade dentro da imagem; uma estrutura interpretativa que coloca a fotografia em um contexto social, cultural ou político em particular, como pensa o irlandês Hugh McCabe, professor da Technological University of Dublin, especialista em mídia digital criativa.
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Afirma-se então que o importante sobre a fotografia não é qualquer relação objetiva com a realidade, mas sim sua situação em relação às preocupações humanas. Mesmo quando a objetividade com esta é enfatizada, ou as suas questões morais discutidas, isso geralmente é feito a serviço de um exame da relação humana e a busca pela autenticidade. McCabe argumenta que a razão para isso é a poderosa influência de uma vertente do pensamento filosófico pós-kantiano que alinhou-se à fotografia.
Marcio Scavone busca em suas fusões esses alinhamentos, calcados na unidade de seu perfil filosófico, conciliando certos antagonismos em sua obra, o que certamente tem como base também não somente suas habilidades fotográficas, mas também literárias, as quais vem dedicando-se, expressas em livros como em Copo de Luz, ensaios sobre fotografia como arte e memória (Alice Publishing Editora, 2018) [leia aqui review em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/171461852546/copo-de-luz-ensaios-sobre-fotografia-como-arte-e ].
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Agnaldo Farias argumenta a proximidade da colagem com a fusão, sendo que esta primeira agencia matérias distintas. "o convívio de  entre objetos de diferentes procedências, natureza, vocações, energias, velocidades." Scavone responde que sabendo suas histórias saía às ruas em busca de retalhos e trechos aparentemente díspares. "Meu trunfo era o tempo; eu armazenava imagens para "cozinhar" depois. Da maneira como estava fotografando eu tirava a frustração de não estar no momento certo no lugar certo, pois criava o momento e o lugar." diz o fotógrafo, arrematando que as múltiplas exposições e suas camadas vieram naturalmente pela impossibilidade de contar uma história apenas por um ângulo.
Distintos elementos compõem suas imagens, ainda que os personagens predominantes (não podemos esquecer aqui que a essência do trabalho do fotógrafo é o retrato) sejam as mulheres entre vestígios das cidades que visitou, esculturas, pinturas e retratos antigos, uma espécie de "tableaux" (antiga designação para uma obra de arte), como ele mesmo completa, em um diversificado universo criado e em ocasiões buscando certa imaterialidade, próxima de uma proposta pictórica- e também surrealista, em seu sentido mais amplo, que ora amoldam-se perfeitamente, como uma mulher nua em um possível lençol emaranhado, ora se desloquem deste contexto, como outra personagem em uma praia que deita destacadamente sobre uma favela no Rio de Janeiro, cujo significado ao leitor possa surgir apenas com a leitura de sua legenda.
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Segundo o fotógrafo, o livro responde ao desejo de não somente sair pelo mundo para fotografar as cidades com que sonhava, mas cidades magníficas cujos nomes evocavam mistério e aventura. Londres, Paris, Rio de Janeiro, Tóquio, São Paulo, Cidade do México e Roma, esta última onde o livro já foi lançado. "lugares que na sua imaginação se transformavam em labirintos cujas paredes eram forradas por imagens." Cidades que haviam sido visitadas há muito tempo e que apenas não tinham sido fotografadas como ele sonhara.
Fuga apresenta, como salienta Farias, uma proposta do íntimo com o público, com um retrato e o monumental, a qual Scavone justifica recorrendo à fotógrafa americana Diane Arbus (1923-1971) "Em fotografia quanto mais íntimos formos, mais universais teremos sido." Para o fotógrafo há uma dicotomia na captura de cidades distantes da dele, mas que lhe dão uma ideia de proximidade. Recorrências à literatura também são muitas em suas estruturas, como o italiano Antonio Tabucchi (1943-2012) que escreveu  o texto do primeiro livro do fotógrafo, E entre a sombra e a luz (Editora Melhoramentos, 1997) e suas ilações com o poeta português Fernando Pessoa (1888-1935) ou o romancista britânico Robert Louis Stevenson (1850-1894).
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As cidades são femininas, diz Scavone; " acolhem ou repelem". Para ele, "o rosto é tudo", um fato explícito em toda sua obra fotográfica. A reverência a elas amplia-se em um anexo no final da publicação, onde ele explica que as fotografias foram feitas entre 2012 e 2019 e as descreve em sua veia mais poética como " Primeiro foram expelidas como a lava de um vulcão, depois pousaram lentamente, como as cinzas fazem, para se acumularem como sedimentos de memória das oito cidades revisitadas." Momento em que o inefável aproxima-se da realidade crua da imagem fotográfica e onde o tempo permanece por vezes intocável no levar de paixões encontradas nas pinturas de grandes mestres.
"My lady of Trafalgar", onde uma mulher se funde às nuvens, mostra uma questão para o fotógrafo. "Não sei bem quando comecei a enxergar mulheres nas no céu." Uma personagem romântica enevoada, extraída da pintura do inglês John Waterhouse (1849-1917) que Scavone viu na Tate Gallery nos anos 1970, pela qual apaixonou-se. Ou em " El panteón de Dolores" ao encontrar o túmulo da fotógrafa italiana Tina Modotti (1896-1942), são exemplos de inúmeras imbricações entre arte e literatura que o fotógrafo extrai para suas referências tanto imagéticas quanto metafísicas.
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Na busca pelo ontológico, Marcio Scavone tenta aproximar-se do ideal de muitos filósofos, historiadores ou sociólogos, que não reconhecem na fotografia apenas um documento. Talvez porque o caráter de uma imagem seja sempre parcial e arbitrário, como defende a curadora e teórica da arte israelense Ariella Aïsha Azoulay, professora de cultura visual na Brown University, nos Estados Unidos. No entanto, estas relações significantes que acompanham o olhar do fotógrafo, se não podem responder às suas perguntas mais íntimas, propõem, paradoxalmente, o compartilhamento de sua arte no sentido mais amplo.
Fotografias © Marcio Scavone.  Texto © Juan Esteves
Infos básicas:
Imagens- Marcio Scavone. Assistência Lorenzo Scavone
Projeto editorial- Marcio Scavone
Coordenação editorial - Marcio Scavone e Eder Ribeiro
Ass.Editorial- Agnaldo Farias e Iatã Cannabrava
Projeto gráfico-Bloco Gráfico
Manipulação de imagens- Marcio Scavone
Impressão- Ipsis Gráfica e Editora - Papéis  Eurobulk, Munken Print Cream
Para adquirir o livro:
Lovely House, loja do MIS, Antica Libreria Cascianelli ( Roma) ou diretamente com o autor @marcioscavone
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Peça do Coração: EXCALIBUR dirigida pela coreógrafa e bailarina Mariana Tengner Barros, projecta cruzamentos disciplinares em colaboração com o artista gráfico Mark Angelo e a equipa da A Bela Associação. Este projecto surge da vontade de valorizar a Natureza, com foco especial nas árvores e na importância que estas têm no equilíbrio dos ecossistemas. O processo de criação teve origem no mapeamento das árvores mais antigas da área da grande Lisboa. Foram escolhidas 4 áreas em torno das árvores identificadas: Alcântara, Lumiar, Loures e Benfica. Grande parte da pesquisa desenvolveu-se sob acções simbólicas resultantes do diálogo com a comunidade local, workshops gratuitos, pequenas performances e gravações de vídeo. Esta fase do projecto chamou-se Floresta Invisível, espaço de performance autónomo, temporário e móvel.O material recolhido e trabalhado nesta fase compõem a dramaturgia de Peça do Coração: EXCALIBUR. Na sua criação são também incluídas estratégias que permitem produzir conteúdos acessíveis a pessoas cegas e surdas. É muito importante para a equipa deste projecto que este possa contribuir para a erradicação do preconceito e exclusão em relação a pessoas com deficiência. Pretende-se que Peça do Coração: EXCALIBUR seja um objecto híbrido, composto por vários fragmentos desta experimentação, que convide o público a abrir os sentidos, na procura de conferir visibilidade ao invisível, som ao silêncio e forma ao desconhecido, numa viagem imersiva e interactiva. O projecto conta também com a criação de um website para documentar, partilhar e disponibilizar vídeos em streaming, de forma mapear as conexões entre árvores, comunidades e territórios, assim como depoimentos e registos fotográficos, ou em vídeo, do trabalho estabelecido com as diversas comunidades. www.invisibleforest.ninja
Direcção Artística: Mariana Tengner Barros Co-criação e Interpretação: Ana Rocha, Bárbara Pollastri, Bernardo Bertrand, Diana Bastos Niepce, Jonny Kadaver, Mariana Tengner Barros, Mark Angelo, Mee K, Sebastião Pinto,Tiago Rosário e Vera Marques Direcção Musical: Jonny Kadaver Direcção Gráfica, serigrafias e figurinos: Mark Angelo Direcção Técnica: Daniel Oliveira Apoio Dramatúrgico: Nuno Miguel Edição de vídeo: Vera Marques Câmaras: Vera Marques, Mark Angelo, Jesus Crido e Diogo Simões Co-produção: Galeria Zé dos Bois Produção: A Bela Associação Agradecimentos: Gruta, Rádio Ophelia, Paula Moraes, Marco Paiva, Renaud Ruhlmann, Inês Cóias, Marta Ziul, Diogo Chotas André Curto, Gustavo Morgado, André Pais, Cristina Mendes, João Rodrigues e participantes das acções de Teatro de Guerrilha
Projecto financiado pela Fundação GDA e pela dgartes
EN
Piece of the Heart: EXCALIBUR, directed by choreographer and dancer Mariana Tengner Barros, designs disciplinary crossings in collaboration with graphic artist Mark Angelo and the A Bela Associação team. This project arises from the desire to value nature, with a special focus on trees and the importance they have in the balance of ecosystems. The creation process originated in the mapping of the oldest trees in the Greater Lisbon area. Four areas were chosen around the identified trees: Alcântara, Lumiar, Loures and Benfica. Much of the research was carried out under symbolic actions resulting from dialogue with the local community, free workshops, short performances and video recordings.This phase of the project was called Invisible Forest, an autonomous, temporary and mobile performance space. The material collected and worked on in this phase make up the dramaturgy of Piece of the Heart: EXCALIBUR. Its creation also includes strategies that allowed the production of content accessible to blind and deaf people. It is very important for the team of this project that it can contribute to the eradication of prejudice and exclusion in relation to people with disabilities. Piece of the Heart: EXCALIBUR is a hybrid object, composed of several fragments of this experimentation, that invites the public to open their senses, in search of giving visibility to the invisible, sound to silence and shape to the unknown, in an immersive and interactive journey.The project also includes the creation of a website to document, share and make available videos in streaming, in order to map the connections between trees, communities and territories, as well as testimonials and photographic records, or on video, of the work established with the various communities. www.invisibleforest.ninja
Artistic Director: Mariana Tengner Barros
Co-criation and Interpretation: Ana Rocha, Bárbara Pollastri, Bernardo Bertrand, Diana Bastos
Niepce, Jonny Kadaver, Mariana Tengner Barros, Mark Angelo, Mee K, Sebastião Pinto, Tiago Rosário e Vera Marques
Musical Director: Jonny Kadaver
Graphics Director, Screen Printing and Figurines Mark Angelo
Technical Director: Daniel Oliveira
Dramaturgical Support: Nuno Miguel
Video Editing: Vera Marques
Cameras: Vera Marques, Mark Angelo, Jesus Crido e Diogo Simões
Co-Production: Galeria Zé dos Bois
Production: A Bela Associação
Thanks to: Gruta, Rádio Ophelia, Paula Moraes, Marco Paiva, Renaud Ruhlmann, Inês Cóias Marta Ziul, Diogo Chotas André Curto, Gustavo Morgado, André Pais, Cristina Mendes, João Rodrigues e participantes das acções de Teatro de Guerrilha
Project funded by GDA Foundation and dgartes
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poesiayotrasletras · 1 month
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SALETTE TAVARES | Moçambique 1922 / Lisboa 1994
A obra poética de Salette Tavares é marcada por uma constante busca pela renovação formal e pela experimentação com os recursos da linguagem.
Créditos: https://gulbenkian.pt/ A obra poética de Salette Tavares é marcada por uma constante busca pela renovação formal e pela experimentação com os recursos da linguagem. Ao explorar a tipografia, a sintaxe e a semântica de maneira inovadora, a autora cria um universo poético singular, que dialoga tanto com as vanguardas artísticas do século XX quanto com as questões sociais de sua época.…
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portfoliofemi · 2 months
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Femi.
Desde 2012, Femi tem deixado sua marca no mundo das artes com um estilo único e profundamente pessoal. Iniciando sua jornada artística nas ruas, Femi começou a pintar paredes utilizando spray no grafite. Essa fase inicial foi marcada pela ousadia e pela experimentação, que moldaram a base de sua expressão criativa.
Em 2018, Femi fez a transição para a pintura com pincel, ampliando suas técnicas e explorando novas formas de comunicação visual. Essa mudança representou um marco importante em sua trajetória, permitindo-lhe aprofundar ainda mais a conexão com suas obras e com o público.
A história artística de Femi remonta a 2009 e 2010, quando cursou alguns semestres de artes visuais. Embora não tenha concluído a formação formal, esse período foi fundamental para o desenvolvimento de seu olhar crítico e técnico, influenciando diretamente sua abordagem nas artes.
Hoje, Femi utiliza sua arte como uma plataforma para falar sobre sua realidade e vivências, especialmente sobre a maternidade. Como uma pessoa trans masculina, a experiência de maternidade é um tema central em suas obras. Com um filho de 9 anos, Femi traz para suas pinturas as nuances e desafios dessa jornada, criando um diálogo poderoso e autêntico com seu público.
Em suas obras, Femi não apenas retrata cenas do cotidiano, mas também explora questões profundas sobre identidade, família e sociedade. Cada peça é uma janela para sua alma, refletindo o que viu e continua a ver ao longo de sua vida.
Femi convida todos a explorarem seu trabalho e a se conectarem com suas histórias através da arte. Sua trajetória é um testemunho da resiliência e da beleza que emergem da experiência humana, transformando realidades pessoais em expressões universais.
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schoje · 2 months
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Estão abertas as inscrições para as cinco oficinas on-line do 15º Salão Nacional de Artes de Itajaí, que ocorre até 15 de dezembro. As atividades foram pensadas e executadas por artistas selecionados em edital e articulam questões sobre fotografia, desenho, jogos, programação digital, arte correio, corpo, interatividade e texto. Os detalhes sobre as oficinas e os links das inscrições estão disponíveis no site do evento: www.15snai.com. As vagas são limitadas e as inscrições gratuitas. Podem participar das oficinas crianças, jovens, estudantes de arte, artistas, professores e pessoas interessadas em experimentar práticas artísticas que dialogam com a contemporaneidade. As proposições acontecem de modo síncrono virtual, em sala fechada, por meio de inscrições e uma definição prévia do público-alvo. Programação Dia 27 de novembro (sábado), das 10h às 12h e das 14h às 16h, ocorrerá a oficina “Arte, Animação e Interatividade: Introdução ao Código Criativo”, de Andrea May. A formação é introdutória às técnicas da computação, linguagens de programação aplicada à expressão artística digital e experimentações em JavaScript para criação de imagens artísticas em movimento e com interatividade. Destina-se a jovens estudantes, artistas visuais, designers, educadores. Pré-requisitos, materiais e ferramentas necessárias: Criatividade (não há exigência de conhecimento prévio em programação) e computador (não será possível uso de celular). O formulário on-line para inscrição nesta atividade está disponível aqui. Já em dezembro, dias 03 e 04 de dezembro, das 9h às 11h, haverá a oficina “Artistas também gostam de jogos”, de Marcelo Brito. Nesta proposição formativa será abordado o papel do artista na produção de jogos, cinema e animação. O público-alvo são as crianças de 08 a 12 anos. Pré-requisitos, materiais e ferramentas necessárias: Papel sulfite, lápis e borracha. Para efetuar a inscrição clique aqui. Também nos dias 03 e 04 de dezembro, ocorre a oficina “Responda quando puder: Poéticas da ausência”, de Jorge Bucksdricker. No dia 03, o encontro on-line será das 19h às 21h, e no dia 04 das 14h às 16h. A partir de exemplos da arte contemporânea – sobretudo da arte postal – e de exercícios práticos, a oficina irá propor uma reflexão acerca das formas de se fazer arte e das alternativas que os artistas encontraram em situações de censura, de escassez de recursos ou simplesmente porque buscavam atingir públicos que não circulavam em museus e galerias. O público-alvo da formação são os professores das redes pública e privada, artistas, estudantes e pessoas interessadas (maiores de 16 anos). As inscrições estão disponíveis aqui. Dias 10 e 11 de dezembro, das 14h às 16h, será realizada a oficina “Técnicas Manuais de Intervenção na Fotografia”, de Ursula Jahn. A proposta apresenta a união da fotografia com outras linguagens artísticas, oportuniza a interação com diferentes processos e dá ênfase à experimentação na cópia física de uma fotografia. A formação é focada nos adolescentes de 13 a 18 anos. Pré-requisitos, materiais e ferramentas necessárias: fotografias impressas, aquarelas, corante alimentício, tintas alternativas, como tinta acrílica, canetinhas, pincéis, tesoura, cola, linhas de costura, agulha e tudo o que quiser utilizar para experimentar. Inscreva-se clicando aqui.  A última oficina “Fotografia Híbrida: Corpo e Autorrepresentação”, de Lilian Barbon, será dia 11 de dezembro, das 8h às 12h. O encontro terá como foco a fotografia como expressão artística, no qual serão levantadas questões relacionadas ao corpo, identidade e autorrepresentação, partindo do trabalho autoral e de pesquisas realizadas pela artista visual. A oficina destina-se a amantes da fotografia e da arte, artistas, arte-educadores e estudantes da imagem, fotógrafos profissionais ou amadores que buscam expandir as possibilidades de construção e percepção da fotografia como linguagem artística. Os participantes terão que ter acesso à internet e à plataforma sugerida. Para se inscrever clique aqui. 
> Clique e confira a programação e mais informações sobre o 15º Salão Nacional de Artes  Fonte: Prefeitura de Itajaí
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lebonah · 4 months
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🧝🏻‍♀️🪻 Por aí em Belém 🪻🧝🏻‍♀️
Workshop "Mapa de Histórias, Cores e Memórias", uma oficina de intervenção visual e poética, traz experimentação artística individual sobre mapa de Belém, que já teve uma prévia intervenção.
Na minha versão, entram rotas e lugares que serviram de inspiração ou que estão relacionados à construção de Undomeion de alguma forma, por todos os anos que morei na cidade. O fóssil da antiga intervenção, na minha, se transforma em dragão, representando a gentrificação e acinzentamento da cidade que antes era conhecida por seu imenso verde. O dragão, como acumulador de tesouros, representa enfim a especulação imobiliária e a transformação de bairros tradicionais em bairros "nobres".
🧝🏻‍♀️🪻📜🪻🧝🏻‍♀️
Hantanyel tulesselyanen! 🪻🧝🏻‍♀️⚔️
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ddb-celiapalma · 4 months
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Algarve Design Meeting
https://algarvedesignmeeting.ualg.pt/pt/
A Universidade do Algarve-ESEC, em parceria com a Câmara Municipal de Faro e Associação Nacional de Designers, tem organizado anualmente e desde 2011 o Algarve Design Meeting, onde instituições, empresas, professores, investigadores, profissionais e o público em geral podem, através de várias atividades, ter contacto com vários projetos e talentos existentes nestes sectores da indústria criativa, fomentando o conhecimento entre os diferentes coletivos da nossa sociedade.
#convite
Em exposição na Fábrica da Cerveja em Faro. [20 a 25 de maio]
"in/visibilidades no feminino 2.0"
O projeto artístico e artefacto experimental ‘in/visibilidades no feminino 2.0’ foi inspirado na experimentação de práticas interdisciplinares que abordam a corporização feminina, através da ação híbrida do artivismo e da etnografia. A investigação procura compreender o impacto da média-arte digital e a relevância de estabelecer uma interação mediadora com o participante espetador ativo.
A prática artística insere-se no projeto de investigação de doutoramento em Média-Arte Digital, intitulado “Mediação Média-Arte Digital como Manifesto da Mulher: dos Cânticos à Subversão Emergente no Feminino”, da Universidade do Algarve & Universidade Aberta.
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uniorkadigital · 5 months
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leonardogomesdeaquino · 6 months
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Estimular a criatividade nas crianças é fundamental para o seu desenvolvimento holístico e para prepará-las para um futuro onde a inovação e a originalidade são cada vez mais valorizadas. Quando falamos em inspirar a próxima geração a explorar seu potencial, estamos abordando a importância de criar um ambiente propício para que as crianças possam desenvolver suas habilidades, interesses e talentos únicos. Uma das formas mais eficazes de estimular a criatividade é proporcionar às crianças experiências diversificadas e oportunidades de exploração. Isso pode ser feito por meio de atividades artísticas, como desenho, pintura, música, dança e teatro, que estimulam a expressão criativa e ajudam as crianças a desenvolverem sua imaginação e autoconfiança. Além disso, brincadeiras ao ar livre, jogos que incentivam o pensamento crítico e a resolução de problemas, e projetos de ciências e tecnologia também são excelentes formas de estimular a criatividade e o pensamento inovador. Ao inspirar a próxima geração a explorar seu potencial, é essencial encorajá-las a experimentar, errar e aprender com seus erros. Isso ajuda a desenvolver a resiliência e a perseverança, características importantes para o sucesso em qualquer área da vida. Além disso, é fundamental oferecer um ambiente de apoio e incentivo, onde as crianças se sintam seguras para expressar suas ideias, experimentar novas atividades e buscar soluções para os desafios que enfrentam. Incentivar a curiosidade e a sede de conhecimento também é parte integrante de inspirar a próxima geração. Isso pode ser feito através da leitura de livros diversos, do estímulo ao questionamento e à investigação, e do incentivo ao diálogo e à troca de ideias. Quando as crianças são encorajadas a buscar conhecimento de forma autônoma e a pensar de maneira crítica e criativa, estão preparadas para enfrentar os desafios do mundo atual e contribuir de forma significativa para a sociedade. Em resumo, estimular a criatividade nas crianças e inspirar a próxima geração a explorar seu potencial envolve oferecer oportunidades de aprendizado diversificadas, encorajar a experimentação e a resolução de problemas, proporcionar um ambiente de apoio e incentivo, e cultivar a curiosidade e a busca pelo conhecimento. Ao fazer isso, estamos preparando as crianças para um futuro onde a inovação, a originalidade e a capacidade de adaptação são essenciais para o sucesso pessoal e profissional.
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educibercultura-2024 · 7 months
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Culturas e Artes do Pós-humano: da Cultura das Mídias à Cibercultura
Nesse post a abordagem é sobre os três primeiros capítulos da obra "Culturas e Artes do Pós-humano: da Cultura das Mídias à Cibercultura" da autora Lucia Santaella.
Resumo da obra
Culturas e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura é uma obra da autora Lúcia Santaella lançada em 2003, como uma atualização substancial, expansiva e um segundo volume da obra Culturas das Mídias, publicada em 1992.
No livro "Culturas e Artes do Pós-humano: da Cultura das Mídias à Cibercultura", publicado pela editora Paulus em 2003, os primeiros três capítulos apresentam uma análise abrangente das transformações culturais e artísticas no contexto do pós-humano. Abaixo está um resumo dos capítulos 1, 2 e 3:
Capítulo 1: "O Pós-Humano como Problema Cultural"
Neste capítulo introdutório, a autora explora o conceito de pós-humano e sua relevância como um fenômeno cultural contemporâneo. Ela examina como a tecnologia e as mídias digitais têm impactado profundamente a forma como entendemos a identidade, o corpo e a sociedade. A autora argumenta que o pós-humano não se refere apenas a avanços tecnológicos, mas também a mudanças na percepção da humanidade e na relação entre humanos, máquinas e natureza. O capítulo estabelece uma base teórica para a compreensão das transformações culturais em curso.
Capítulo 2: "Cultura das Mídias"
Neste capítulo, a autora investiga a cultura das mídias, destacando seu papel central na contemporaneidade. Ela examina como as mídias de massa influenciam a forma como percebemos o mundo, moldam nossas identidades e mediam nossas interações sociais. O capítulo aborda temas como a hegemonia da indústria cultural, a produção de significados através dos meios de comunicação e as práticas de consumo cultural. Além disso, são discutidas as mudanças nas estruturas de poder e nas dinâmicas culturais provocadas pela expansão das mídias.
Capítulo 3: "Cibercultura: Uma Nova Era Cultural"
O terceiro capítulo se aprofunda na emergência da cibercultura como uma nova forma de expressão cultural. A autora explora como a internet e as tecnologias digitais estão reconfigurando a produção e a circulação de informações, o acesso ao conhecimento e as interações sociais. São discutidas questões como identidade online, comunidades virtuais, arte digital e política na era digital. O capítulo destaca a cibercultura como um espaço de experimentação e resistência, onde novas formas de expressão e organização social estão surgindo.
Esses três primeiros capítulos fornecem uma visão panorâmica das mudanças culturais e artísticas no contexto do pós-humano, preparando o terreno para uma investigação mais aprofundada das dinâmicas culturais contemporâneas.
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Autor: Márcio Rabelo
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seekermgz · 8 months
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Saindo em grande estilo: Os triunfantes Golden Castles.
~ Uma coluna por Amélia Reinheart
O grupo Golden Castles é uma verdadeira joia no cenário musical contemporâneo. Com sua abordagem única e inovadora, o Golden Castles conquista os ouvintes ao mesclar habilmente diversos estilos musicais, criando uma experiência sonora envolvente e cativante. Suas performances ao vivo são verdadeiros espetáculos, onde a harmonia entre os membros do grupo se destaca, proporcionando um show impecável e memorável. Com composições profundas e letras envolventes, o Golden Castles se destaca como um dos triunfantes no universo da música, deixando sua marca indelével na indústria fonográfica. Este é um grupo que, sem dúvida, está saindo em grande estilo, consolidando-se como uma referência musical contemporânea. Com a conquista de dois prestigiosos Grammys, incluindo o cobiçado prêmio de Álbum do Ano, a deslumbrante trajetória do Golden Castles atinge seu ápice. A influência do Golden Castles no meio alternativo é inegável e profunda. Com uma sonoridade eclética que desafiou fronteiras musicais, o grupo se tornou uma inspiração para bandas e artistas emergentes no cenário alternativo. Sua habilidade em mesclar diferentes gêneros musicais, desde o indie até elementos mais experimentais, abriu caminho para a experimentação criativa dentro da cena. Além disso, as letras poéticas e introspectivas do Golden Castles serviram de modelo para a expressão artística autêntica, encorajando outros a explorarem narrativas mais profundas em suas composições.
O legado do Golden Castles no meio alternativo perdura como uma influência duradoura, deixando uma marca indelével na evolução sonora e artística desse cenário. Ao se despedirem dos holofotes, a banda deixa um legado imortalizado pela genialidade musical que permeou cada nota e letra. A importância cultural do Golden Castles como um grupo de europeus asiáticos é notável, pois transcende as barreiras étnicas e destaca a diversidade na música. Ao incorporar elementos de ambas as culturas em sua música, o grupo contribui para uma representação mais inclusiva e global na indústria musical. Sua presença desafia estereótipos e amplia a compreensão da riqueza cultural que pode surgir da fusão de diferentes origens. Além disso, o Golden Castles serve como um exemplo inspirador para jovens talentos de origens diversas, mostrando que a expressão artística não conhece fronteiras e que a diversidade é uma força a ser celebrada. Sua contribuição cultural vai além da música, influenciando positivamente a narrativa da identidade e da aceitação em um contexto globalizado.
A despedida da banda é uma fissura marcada pela ausência de um dos atos mais conceituados de todos os tempos, mas também é marcada pelo reconhecimento da indústria e a celebração de uma carreira brilhante, onde os Golden Castles não apenas saem em grande estilo, mas também asseguram seu lugar eterno na história da música.
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ddbandreiapintassilgo · 8 months
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#14_ENTRADA
INTENÇÃO - método a/r/cográfico
“Um círculo preto sobre um fundo branco pode ser uma representação da lua, de uma bola de bilhar ou a secção de um cilindro. O que ele realmente é depende apenas da intenção do artista.” (Veiga, 2020, p.102)
A intenção do a/r/cógrafo é complexa e exige reflexão, questionamento e capacidade de análise, como aponta Pedro Alves da Veiga, no seu livro o “O museu de tudo em qualquer parte, arte cultura digital”, ela funciona como um guia através de perguntas, processos sistemáticos de recolha, comparação, experimentação, contraste e interpretação de informações.
Qual a visão do propósito da obra?
É intenção da obra de arte “Mãe Soberana - Património (In)visível” ser um manifesto, que comunique e proporcione ao espectador/utilizador a experiência humana, nas suas várias dimensões, tornando-a num ato revelador das (in)visibilidades do património cultural imaterial desta manifestação.
As festividades em honra da Nossa Senhora da Piedade de Loulé, Mãe Soberana, marcam a história e a identidade de Loulé, os seus traços peculiares refletem-se na alegria deste povo festeiro, vigoroso e persistente, sendo uma autobiografia da cultura louletana, como refere João Chagas Aleixo, (2016), no catálogo da exposição “A força do Andor”, 2015.
“O culto a Nossa Senhora da Piedade de Loulé, é a soma das memórias dos Louletanos e da devoção de cada um, é uma recordação colectiva, vivida em comunidade. É “Uma espécie de autobiografia de todo um Povo. Do Povo Louletano”.
Dar a conhecer e tornar acessível esta informação através do ato criativo é intenção da obra, onde se pretende que o espectador/utilizador /visitante conheça a história da manifestação aquando da visita ao santuário, permitindo enquadrar e contextualizar a existência deste culto e da sua história com quase  500 anos.
Entre passado e presente, tempo e espaço a obra pretende (re)visitar através de uma intervenção/instalação imersiva as vivências dos dias de festa, através de sons, música, práticas e rituais, bem como do imaginário coletivo desta paisagem humana que se move ao som da música, na ânsia de atingir o cume do monte, à procura da Primavera, do sol, das flores e dos dias compridos que crescem e dão alento e rumo à vida (associação ao culto da água e da fecundidade).
Através da videoarte pretende-se criar uma narrativa fotográfica e sonora que nos transporte ao imaginário coletivo louletano, homenageando as pessoas, o território e a sua identidade.
Conclusão
A intenção é motivo e pergunta, coincide com a questão de investigação ou questão artística, é reflexão e questionamento, é liberdade orientada através de uma metodologia a/r/cográfica. Como refere Cecília Salles, (2004), vemos o artista como um ser livre com uma condição seletiva, sempre vinculada a uma intencionalidade presente, embora talvez inconsciente, e a valores individuais e sociais de um tempo. Assim a obra/instalação Mãe Soberana - Património (iN)visível, pretende ser um manifesto contemporâneo que faça perdurar no tempo o património cultural imaterial através da média arte digital. A intenção provoca tensões entre o artista e o processo criativo, quais os limites da liberdade e as suas possibilidade infinitas? Registar o processo é essencial para que possamos refletir sobre as escolhas ou mesmo retomar possibilidades excluídas.
Referências Bibliográficas
Salles, Cecília A. (2004). Gesto Inacabado: processo de criação artística. 2ª ed., São Paulo: FAPESP - Annablume. ISBN 85-7419-042-X 
Veiga, P.A. (2020). O Museu de Tudo em Qualquer Parte: arte e cultura digital - inter-ferir e curar. Coleção Humanitas, Centro de Investigação em Artes e Comunicação. Grácio Editor. ISBN: 978-­989-­902-3­25­-3.
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Em outubro durante o Doclisboa recebemos a linda notícia de que o projeto Paisagens - Permanente Transformação ganhou o apoio do BIPZIP (DMHDL |DDL | DAIL) na candidatura Boas Práticas 2023. O projeto foi concebido junto com os parceiros da associação Musgo Azul e Os Filhos de Lumière associação cultural e contamos com parceria da Freguesia de Santa Clara, a propor 4 atividades nos territórios 20 - Sete Céus, 21 - Galinheiras - a) Ameixoeira b) Charneca, 66 - Charneca do Lumiar, 67 - Alta de Lisboa Centro.
Nós, no ano letivo 22/23 estivemos na EB 2.3 Pintor Almada Negreiro e em conjunto com a Quinta Alegre e a Fundação Cidade de Lisboa desenvolvemos um projeto de continuidade, uma oficina de cinema com os alunos do 7º B, onde se criaram algumas relações com o território. O que nos fez pensar na importância de continuar a propor outros projetos de continuidade.
Nasce assim, em conjunto com outros parceiros o projeto PAISAGENS - PERMANENTE TRANSFORMAÇÃO, que decorre entre Out/23 e Out/24 - com atividades entre Out/23 e Jul/24.
O projeto tem como objetivo reforçar dinâmicas comunitárias participativas e de auto-organização, na criação e apropriação de espaços comunitários coletivos, visando a transformação/ocupação da paisagem/território. Num segundo plano, pretende contribuir para o enriquecimento dos currículos formativos e para o aumento de competências dos destinatários, fortalecendo a sua motivação e capacidade de resposta aos desafios escolares e profissionais, tendo em vista a redução de desigualdades, em particular no acesso à cultura e à educação não formal.
Quem somos: APORDOC - Coordenadora do projeto, é uma associação cultural sem fins lucrativos que pretende apoiar, promover e estimular o interesse pelo cinema documental. Organiza também o Doclisboa - Festival Internacional de Cinema, o Docskindom - Seminário Internacional de Cinema Documental e outras atividades paralelas. ASSOCIAÇÃO MUSGO AZUL - Focada em promover contextos e espaços de pensamento e de prática, de investigação, de experimentação e de aprendizagem, nas áreas da educação, regeneração ecológica e criação artística, seguindo uma abordagem de cruzamento disciplinar. JUNTA DE FREGUESIA DE SANTA CLARA – que nasce da união de 2 freguesias, Charneca e Ameixoeira, com 3.36km2 e 22.480 habitantes. Associa-se a este projeto pelo interesse em intervir nos espaços verdes deste território, numa zona que foi profundamente rural, mas onde hoje encontramos grandes aglomerados urbanos, densamente povoados. A Junta de Freguesia de Santa Clara cedeu o terreno localizado no Bairro dos Sete Céus, para a implementação de uma das atividades deste projeto (criação do Micro-Bosque). OS FILHOS DE LUMIÈRE - ASSOCIAÇÃO CULTURAL - Sensibilização ao cinema enquanto forma de expressão artística. Orienta atividades que visam levar crianças, adolescentes, e também adultos, a compreender e a criticar as obras que resultam da prática da arte cinematográfica. Formação e educação do olhar.
Além dos importantes parceiros informais de apoio não-financeiro: Quinta Alegre (CML), JF de Santa Clara, Instituto de Apoio à Criança, Agrupamento de Escolas do Alto do Lumiar , Escola EB1 da Alta de Lisboa do Agrupamento de Escolas Pintor Almada Negreiros, PER 11, Associação de Moradores das Calvanas e Instituto de Emprego e Formação Profissional. Este projeto conta ainda com a participação de habitantes deste território.
As atividades:
LABORATÓRIO MICROBOSQUE A decorrer desde outubro e coordenada pela Associação Musgo Azul, esta atividade consiste na criação de um espaço agroflorestal sustentável que conjuga princípios de uma floresta mediterrânica (espécies fundamentalmente autóctones - ecossistemas mais adaptáveis ao contexto climático atual) com técnicas de agricultura regenerativa (horta/pomar/jardim compostos por uma grande diversidade de espécies alimentares, condimentares e medicinais). DESENHO- Planeamento do Micro-bosque (definição da estrutura e localização dos vários elementos - árvores, charca, trilhos, estruturas de apoio, etc). IMPLEMENTAÇÃO- Melhoramento e cobertura do solo. Plantação de árvores, arbustos, aromáticas/condimentares, hortícolas e flores em consociação. Sementeiras com recurso a diferentes técnicas. Construção de dois ecossistemas específicos (charca e plantas de zona húmida). Implementação de sistema de rega. SOLIDIFICAÇÃO- Ações de manutenção e reforço das plantações. ESTRUTURAS DE APOIO- Viveiro agroflorestal (suporte à reprodução de plantas para solidificação). Hotel de voadores (estrutura de abrigo e de atração a polinizadores/auxiliares). Construção de trilhos e zonas de estar. São vários os destinatários diretos deste projeto: alunos da turma da Escola Segunda Oportunidade do AE Alto de Lumiar e da Escola Básica da Alta de Lisboa (AE Pintor Almada Negreiros), formandos do IEFP/JF Santa Clara, grupos provenientes de associações que atuam neste território, habitantes ligados à Associação de Moradores das Calvanas, entre muitos outros.
OFICINAS DE BIODIVERSIDADE Atividade desenvolvida para complementar as ações no Micro-Bosque, a associação Musgo Azul propõe mais esta atividade: Espaço de Atelier dinâmico, continuado, com princípios metodológicos de PROJETO (exercício/desafio, processo, resultado), que busca contribuir para o aprofundar da criatividade dos jovens destinatários e para a sensibilização e consciencialização da importância da preservação de sistemas ecológicos saudáveis, além de propor uma relação crítica sobre o território e a paisagem. Assente numa prática de cruzamento disciplinar nas áreas do som, escultura, arquitetura, desenho e modelação, compreende as seguintes ações: HERBÁRIO - construção de um herbário com espécies do lugar, coleção de plantas secas (recolha, identificação organização e classificação). CIANOTIPIA - composição plástica seguindo o método de cópia fotográfica de plantas em papel/tecido, que sob o efeito da luz se transformam em azul. SEMENTECA - criação de uma biblioteca de sementes, prática relacionada com a recolha, conservação, armazenamento e catalogação. GAMBOZINOS - elaboração de objetos escultóricos (tridimensional e sonora) que convoca o imaginário para a criação de seres fantásticos, recurso a materiais recolhidos no território. BOMBAS DE SEMENTES - modelação de pequenas bolas compostas por sementes, argila e substrato. Exploração de musicalidades através da sonorização de sementes. HORIZONTE - criação de peças sonoras convocando memórias e símbolos coletivos (intergeracionais) da paisagem passada, presente e futura, utopia de lugar comum. Os destinatários são os mesmos da atividade 2.
PROGRAMAÇÃO COMUNITÁRIA Esta atividade, desenvolvida entre a associação Musgo Azul e a Apordoc, é uma linha de programação para espaços públicos, a ser desenhada, implementada e avaliada com os jovens destinatários do projeto, parceiros do projeto e estruturas locais, e procura reforçar a interação entre diferentes grupos da comunidade e organizações locais. Propõe a realização de ações públicas associadas ao Micro-bosque, promovendo um sentido de apropriação a este lugar, como espaço público de vivência e de partilha comunitária, contribuindo para a sua própria sustentabilidade. As propostas são:
Ciclo de cinema - Uma sessão por mês, durante três meses com programação temática (território, paisagem, transformação), programada por Miguel Ribeiro - programador do festival de cinema Doclisboa, com espaço de conversa informal depois de cada sessão. Oficina de Câmara Escura - oficina plástica e cheia de sentidos, convida os participantes a produzir uma câmara escura (base da fotografia). Realização de 2 oficinas em períodos diferentes, para grupos escolares e /ou participantes autónomos. Paisagem sonora - oficina destinada a jovens, propõe a captação de sons ambientes para serem depois montados junto com o excerto de um filme inicialmente sem som. Será realizada uma oficina durante a execução do projeto. Mostra final - evento que junta destinatários diretos, comunidade, parceiros e outros públicos de fora do território. Exposição visual e sonora que irá relacionar o Micro Bosque com outros lugares comunitários, agregando os vários objetos desenvolvidos nas diferentes atividades.
OFICINAS DE CINEMA Dentro da metodologia “O Primeiro Olhar”, da associação Os Filhos de Lumière, vão-se desenvolver dois momentos de oficinas intensivas de iniciação ao cinema, orientados por uma realizadora e profissionais de cinema na área da imagem, do som, da produção e da montagem, dirigida a crianças e adolescentes, no sentido de lhes dar a descobrir a linguagem do cinema e o sabor da criação cinematográfica. Assente na prática, envolve a assimilação de conhecimentos básicos e o contacto com todo o equipamento técnico de imagem, de som e de montagem. Têm como objetivo maior levar as crianças a observar, olhar à volta, a ouvir, imaginar, sentir, criar através do cinema uma relação com o mundo com os outros e consigo próprios. Estando dentro do projeto, existe a intenção que estas oficinas se cruzem com as experiências da implementação do Microbosque. Todos os filmes que resultarem destas oficinas irão ser apresentados pela primeira vez numa sala de cinema e posteriormente noutros lugares, que podem ser espaços não convencionais frequentados por estas crianças e jovens e onde possam poderão frequentar, mostrar e partilhar os seus filmes com outros destinatários, mas também para descobrir o cinema, outros universos, e criar os seus imaginários. Este projeto é desenvolvido desde 2001 em parceria com instituições e autarquias de todo o país, tem recebido o apoio do ICA – Programa VER e tem levado centenas de crianças a descobrir o cinema e o mundo, e a olhar de uma nova perspetiva para a sua cidade, para o seu bairro e para si próprios. Por aqui, vamos partilhar um pouco da execução do projeto e divulgar atividades abertas ao público! Esperamos que gostem e nos acompanhem por aqui ;)
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