#existencialismo espiritualidad
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triste-pensante · 3 months ago
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Cierra los ojos. Mira hacia adentro y verás la infinitud del espacio Interior. Comprenderás que no hay afuera. Que todo yace dentro tuyo. Sólo es cuestión de escarbar. Desde siempre has existido. Por siempre y para siempre existirás. La muerte al igual que inevitable. Sólo es un estado momentánea. Eventualmente todo vuelve a brotar.
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db-ltda · 1 month ago
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A língua que ninguém fala...
Em resumo é isso aí, não faz muita diferença se eu escrevo ou se eu falo, a verdade é que eu existo nas duas coisas, muito embora o contexto em que eu escreva, seja levado por mim como uma parte da minha vida a esconder.
Eu saí dar uma volta de bike na quadra e fiz uma máxima se 41km/h depois de tomar umas duas ou três latas e fumar unzinho com pessoas que estão perto de mim já a um tempo considerável.
Fico satisfeito em revê-los, mais ainda se posso tomar as minhas e correr contra o cachorro do vizinho com a minha bicicleta.
Eu me preocupo muito com a vida, vivo por aí sempre correndo, é difícil inclusive eu não prestar atenção em tudo que faço, mesmo quando estou ali com eles, ou quando estou aqui escrevendo.
Sou meio consciente de mim demais, pelo menos na fantasia, mas também não tenho problema em me perceber mais um pouco, não sou todo consciente de mim, se preciso eu me ajusto aonme perceber.
Esteja eu totalmente sóbrio e ocupado com algo que me cabe, ou perdido em qualquer lugar desse mundo, estou ali a todo momento e a mim a minha vida me cabe.
E também a Deus…
As vezes me acho meio muçulmano, por não gostar de pensar que há intercessor entre eu e aquele que sempre me ajuda, mas de certa forma percebo que isso me faz na verdade cristão.
Se além de Deus ninguém nunca me abandona, então de que me servem as pessoas, senão para dividir minha vida com elas, assim como elas dividem suas vidas com Deus e Ele as cuida independente ou apesar de mim?
Se nutro por qualquer pessoa um carinho, o nutro sabendo que somos independentes uns do outro.
Acompanho-me preferencialmente de rizos, elogios, acolhimentos e até mesmo alertas, bem como de tudo aquilo que cada um faz a si mesmo que nem Deus pode o salvar.
Escrevo porque já somos fardos em nossas próprias vidas, ainda que Deus tente de alguma maneira nos iluminar.
Escrevo porque acho ego��sta pensar, que se pode dividir a si mesmo para alguém de tal modo, que atrapalhe a sua caminhada.
Acredito que dividir nossa tempestade com alguém as vezes é melhor do que tentar livra-lo de sua própria tempestade. Mas acho que até para isso é preciso de um pouco de senso.
Acredito que viver é somar, mas que só é possível somar se em si mesmo é um, pois ser meio em qualquer coisa é meio que se anular
Então privo as pessoas do que apenas a mim compete, depois falo pelos cotovelos, em palavras que as vezes só eu sou quem lê e que também é o único que pode lidar.
Escrevo o meu para mim, como escrevo na vida minha história. Sei que sou tocado e toco todo aquele que me circunda, mas quando eu morrer o meu único elo, permanecerá sendo o Senhor.
Não creio na vida após a morte, nem tão pouco me limito a minha carne, entrego isso a quem pode lidar e entendo que a mim não compete, enquanto lembro que há muitos que me estenderam a mão.
Talvez seja meio tosco entregar-se para Deus e sair pedalando tão rapido, compreendo a atitude imprudente!
Mas não posso negar, que para qualquer ato no mundo vigiam os olhos da morte.
A parte que me compete eu vigio com ética e procuro ser assíduo, os acordos que faço e os compromissos que firmo eu respeito com muita auto cobrança, mas quando entrego minha vida nas mãos de Deus, procuro não fazê-lo pela metade, porque além disso ser uma ilusão grosseira, seria um risco ainda maior.
Escrevo porque não escrevo sozinho, porque Deus sempre está ao meu lado.
São tantos conselhos que ele me dá que entendi que demorarei para cumpri-los.
Não peço misericórdia porque não cabe a mim nem mesmo por ela esperar, mas torço para que os prazeres da vida e que o convívio com as pessoas que amo, por favor não me sejam ceifados.
Se a Deus cabe a gentileza eu não sei, mas sei que ele permanece me sendo gentil.
Sou grato pelos inúmeros avisos de todos que ao tentarem sobreviver, me mostram os meus exageros. Deus não age por eles, muito embora os continue governando, ou então sejam obrigados a obedece-lo.
Não coloco gomem nenhum a frente ou atrás de outro, nem tão pouco as coisas por ambos criadas, pois o perfeito nem se longe lhes nos cabe.
Reservo-me a mim mesmo e consequentemente a Deus em primeiro lugar, depois entregao-me a Ele quando simplesmente existo, circundado pelo infinito.
Só Deus sabe aquilo que lidas, no íntimo do teu pequeno lampejo de vida.
Essa língua só quem fala são vocês.
Esse é o laço sagrado, o incomunicável que em nós habita e que não pode ser partilhado
Não importa o quanto eu escreva na intimidade da minha própria vida, ou fique histerico agindo de forma qualquer, o divino sempre tenta se expressar, embora nem sempre consiga.
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jaodiaas · 5 months ago
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Pânico Existencial
compulsando as sinuosidades da vida
não há em nenhum lugar a certeza
no mar de questões irrespondíveis 
talvez haja um talvez
informações desconexas 
numa mente convexa
as partículas do éter
confrontam a ordem
desilusões entrópicas
caóticas como as sinapses
não há nada tangível
lapsos metafísicos
ritos sem sentido
encontram desesperançosos
ignorância contagia
a mente coletiva
os bonecos seguem em fila
numa mesma linha
robotizando a vida
infinitudes contemplativas
fés violentas arrancam a paz
cobranças culpam o ser incapaz
viajando nas teorias sem anestesias
o que liberta são grades invisíveis
o controle mental é aceito
onde sabemos a verdade
mas preferimos a mentira
conformo na obscuridade
minha escrita é fútil
não muda nada
sou tido como pessimista
mas não seria realista?
depende, até mesmo eu reconheço
que a minha realidade é quebrada
baseado nas minhas falhas lentes
a visão do abismo sem fim.
vou tentar explicar
minha vida estranhamente comum
como aquele menino inseguro
perdido no infinito azul
sempre tive dúvidas
nunca me senti pertencido
a igualdade não estava em mim
me sinto estranho na multidão
eu tenho uma forte vontade de ser normal
e às vezes penso que sou e apenas não reconheço
me culpo por me sentir diferente
no meio de todos me adapto
sinto que sou falso
que uso máscaras sociais
mas será que todos não fazem o mesmo?
me acho chato, estou cansado
sobrecarga de emoções indecifráveis
num mar cinza de calamidades
o mundo me machuca
a transcendência me assusta
o céu parece distante
os anjos estão longe
afastados da minha natureza corruptível
quando os chamo não os sinto
rituais, iniciações, religiões
há necessidade de tantos jargões?
eu questiono a mim mesmo
julgo o externo por ser um autocrítico
sentir algo é tudo que preciso
sair do corpo mais uma vez
vislumbrar o infinito como já fiz
hoje pergunto se foi real
por que sou assim?
não sei responder quem sou
num pânico existencialista
sem medo de ser espiritualista
nos meu sonhos eu vivo num mundo ideal
meu espírito completo e inquebrável
meus olhos completamente abertos
é uma esfera totalmente diferente
sem olhos ao meu redor
me fazem desaparecer
jogado nas cinzas
nas ruínas eu me ergo
me deixem em casa
no único lugar que conheço
onde fui chamado de pagão
perdi todas as batalhas contra mim
me deixe em seus braços
conforte minha alma
abrace-me com suas asas
me eleve na eternidade
faça-me conhecer a mim
me transmute em alquimias místicas
eu desejo ser o mais simples e puro
humildemente peço que me salve de mim
estou num vórtice interminável
nas ondas na minha própria mente
o cérebro é uma dádiva e uma maldição
espíritos colidindo mundos opostos
a realidade impermanente
deve dar lugar a permanência
a substância
a essência.
afaste-se do mundo das ilusões
adentre o mundo das abstrações
nas pinceladas da arte volátil
a gravidade arremessa o ato
na singularidade me encontro
afundando em mim
encontrando as respostas no silêncio
como é fora, é dentro.
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r0man-sanchez · 5 months ago
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La Naturaleza de la Inteligencia y el Cosmos
La humanidad siempre ha buscado comprender la naturaleza de la conciencia y el papel que juega en la inmensidad del cosmos, contemplando su significado en el gran cosmos. Desde nuestro inicio, hemos indagado en los misterios del universo, esforzándonos por descubrir verdades sobre nuestra existencia. ¿Por qué somos inteligentes? ¿Cuál es la fuente de nuestra inteligencia? Las religiones…
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conscienciacoletiva · 7 months ago
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À medida que o Ser se vai manifestando, vai‑se negando; à medida que se vai negando, vai criando o Não‑Ser. Como o Não‑Ser é anterior ao Ser, essa negação que o Ser faz de si‑próprio é uma criação, se assim é possível falar.
Raphael Baldaya, Arquivo Pessoa: Obra Édita - TRATADO DA NEGAÇÃO -
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textosaleatoriosbr · 1 year ago
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Filosofia e Religião Explorando as Questões da Fé e da Razão
Filosofia e Religião Explorando as Questões da Fé e da Razão Filosofia e Religião Explorando as Questões da Fé e da Razão A relação entre filosofia e religião tem sido um tópico de debate e reflexão profunda há séculos. Filosofia e Religião Explorando as Questões da Fé e da Razão Desde os primórdios da filosofia grega até os debates contemporâneos sobre teologia e ética, a interação entre fé e…
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projeto-autogestao · 2 years ago
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Abordagem clínica: Gestalt-Terapia.
Pensamento político: Anarquismo, Pós-esquerda.
Religião/Espiritualidade: Esoterismo.
Idiomas: Inglês e Esperanto.
Pensadores: Nietzsche e Jung (Goodman).
Escolas filosóficas : Existencialismo.
Hobbies: Pintura, Desenho, Violão.
Movimentos do modernismo: Surrealismo e Dadaísmo
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dion-seid · 6 years ago
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¿Por qué no, en vez de decir que soy espiritual, no me refiero a mí mismo como existencial? Ciertamente me ahorraría algunos prejuicios
2
Nietzsche me dice «voluntad de poder»
Schopenhauer me aconseja "negación de la voluntad de vivir"
Leo me habla de amor
3 👍
Soy modelo
Soy unx profeta
Me enfrento a mis miedos
Soporto el dolor
Soy unx buenx argumentadorx
Sobresalgo en la facultad
Sacrifico y recibo
4
¿Voy a negar que hay una necesidad en mí, latente, de resaltar en belleza?
5
Mi corazón quiere, simplemente, explotar
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9ben · 3 years ago
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Valorando lo que es importante... 😇
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meditador · 6 years ago
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Lo que me fascina es que casi nadie se pregunta qué estamos haciendo en este planeta. La mayoría ha aceptado el ciclo de trabajar-comer-entretenerse-dormir como su vida y no desean una comprensión más profunda sobre nuestro propósito en el Universo.
Jim Carrey
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soledad-amena · 5 years ago
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Preguntarse sobre el presente
Creo que nuestra manera de vivir ser��a muy diferente si en lugar de hacernos preguntas respecto al pasado y el futuro, las hiciéramos mucho más respecto al presente. Por ejemplo, en lugar de preguntarnos, ¿cuál fue el origen? ¿por qué fue así el origen? ¿cuál será el final? ¿por qué será así el final?, preguntarnos ¿por qué estoy aquí? ¿qué deseo ahora? ¿qué puedo hacer ahora? Y más importante, ¿cómo podría relacionarme con los demás? Porque si existimos es en relación a la existencia de otros: yo existo porque tú existes; yo soy yo porque tú eres tú; yo soy este algo porque ese algo es otro algo. Es crucial pensar, por lo tanto, ¿qué me rodea? ¿quién me rodea? ¿cómo me afecta su presencia? ¿cómo se siente esa persona? ¿cómo me gustaría relacionarme con esa persona?
Si nos preguntáramos asuntos cruciales en presente nos motivaríamos más a la acción, por el simple hecho de que sólo podemos actuar en el presente. Ya no sufriríamos tanto, porque quien está en acción es poco lo que sufre. El sufrimiento viene de pensar demasiado, más que nada en el pasado y el futuro. Según yo encontré la respuesta al cómo fue el inicio y a cómo será el final, al por qué de todo. La respuesta quizá no sea ni buena ni mala, pero a mí no me resulta alentadora. Sin embargo, ¿de qué me sirve haberme hecho esa pregunta, haber obtenido esa respuesta, si no está directamente relacionada a mi presente? Más bien debí haberme hecho la pregunta de ¿por qué estoy aquí? ¿qué quiero hacer? ¿qué puedo hacer? ¿cómo lo puedo hacer? Porque lo único que importa es mi presente, lo que siento ahora, lo que hago ahora. ¿Qué importa si obtengo una respuesta existencial relacionada al pasado o al futuro, si no tengo la respuesta de mi presente? Está bien pensar en el pasado y el futuro para reflexionar, para enderezar el presente, pero vivir en ellos no nos lleva a ningún lado. En lugar de pensar ¿qué pasará? sería mejor pensar ¿qué puedo hacer ahora para que eso pase? O, en lugar de ¿por qué se fue?, pensar más bien ¿cómo es que su partida me afecta? ¿por qué me afecta? ¿qué puedo hacer para que ya no me afecte? Es decir, siempre pensar en el pasado o el futuro pero relacionándolos al presente.
Cambiar el lenguaje del pensamiento de pasado y futuro a presente implica un gran cambio de percepción. El simple hecho de pensar ¿qué puedo hacer ahora? ¿qué hay a mi alrededor? ¿qué sucede a mi alrededor?, después de horas de haber pensado en el pasado y el futuro, hace que la concentración cambie rápidamente de objetivo y nuestro ánimo cambie también. Nos ponemos atentos e ingresamos a una dimensión espectacular, similar a la que experimentábamos cuando éramos niños; así de brillante y lúcida. Sin embargo, es importante tener en cuenta que si a veces resulta tedioso u aburrido enfocarse en el presente, es porque se le está intentando ver con ojos de pasado y futuro, es decir, con la intención de seguir pensando en el pasado y el futuro. Para que realmente haya un "click", el presente debe ser visto con ojos de presente.
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triste-pensante · 2 years ago
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“Recibir aprobación de las personas”. Mismas que me apartaron y apartan a todo aquello que no es como ellos, si claro. Muero por formar parte de esta estúpida, falsa e hipócrita sociedad.
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brasilosho · 6 years ago
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"Quer saber como te fazer mais consciente? Te faça mais consciente da precariedade da vida. A morte pode chegar em qualquer momento. Pode chamar a sua porta no próximo instante. Pode seguir inconsciente se crie que vais viver eternamente, mas como pode viver inconsciente se a morte estiver sempre rondando? É impossível! Se a vida for momentânea, uma bolha de sabão que com uma espetada desaparece para sempre, como pode seguir inconsciente? Aplica consciência a todos seus atos. Em ti existem dois planos: o plano da mente e o plano da não-mente. Ou dito com outras palavras: o plano no que vive na periferia de seu ser e o plano no que está no centro de seu ser. Todo círculo tem um centro; pode sabê-lo ou não. Pode que nem sequer suspeite que existe um centro, mas tem que havê-lo. É uma periferia, é um círculo... Existe um centro. Sem o centro, não pode existir; existe um núcleo de seu ser. "
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elinderzambrano · 5 years ago
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"Había pensado este hombre más que otros y tenía, en lo concerniente a cuestiones del intelecto, esa objetividad casi fría, esa reflexividad y saber seguros que solo poseen los hombres auténticamente espirituales, carentes de toda ambición, que no desean jamás brillar, convencer a los demás o tener razón" [Hermann Hesse || El lobo estepario] Esta frase fue la que me conectó con este libro de manera inmediata, está al solo leer tres páginas y de allí en adelante el autor no para de mostrarte bajo la simpleza lo extraordinario de la vida. Una residencia, el arte, la música, la literatura, la contemplación de lo simple, la espiritualidad, la razón de juzgar objetivamente sin abarcar lo vulgar son muestras de lo que nos deja este libro. Mi libro favorito, quien me conoce me asocia directamente a esta obra, porque nunca dejo de hablar de ella. Con este libro que toca lo más suprasensible que tenemos como seres humanos, es muestra de lo que habita en nuestro interior. #escritos #blog #filosofía #psicologia #bookstagramespaña #libros #existencialismo #espiritualidad #valencia #españa (en Mislata) https://www.instagram.com/p/B_hXTpUKYG0/?igshid=1rkv798t697zs
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breathingpoetry-chaos · 3 years ago
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Se no sopro da noite a morte me beijar os lábios,
de mim só sobrarão versos escritos em poemas inacabados.
Metade deles jamais serão lidos
jorraram da áspera dualidade:
Sentir e ser
Nascer e morrer
Rasgar-se em mil pedaços e se refazer.
Nesta noite os deuses repousam em sono profundo
Se o peito acelera e a ansiedade sufoca,
Bastam quatro cigarros e Tartini
demônios dançam a sonata do diabo.
Mil e um questionamentos regados de existencialismo
Ouvi vozes que clamavam alguma razão,
Sussurrei, então:
"Não há!"
Esvaiu-se a tinta,
minha arte hoje foi regada com meu sangue
Escrita aflorando,
Espiritualidade definhando.
Vesti o manto do ego
"Bebe da arte e da filosofia dos maiores que já existiram
Prepara os pincéis e as tintas,
Pincela a ti mesma sua melhor versão"
Resiliência,
a minha razão.
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thiagohdantas · 7 years ago
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O clube da luta e a busca por sentido em um mundo irracional ………………………………………………….
“Nós somos os filhos de um país ridículo e sem história, sem propósito ou lugar. Não tivemos Grande Guerra, não tivemos Grande Depressão. Nossa grande guerra é a guerra espiritual, nossa grande depressão são nossas vidas. Fomos criados pela televisão para acreditar que um dia seríamos ricos, estrelas de cinema os astros do rock. Mas não seremos. E estamos aos poucos aprendendo isso. E estamos muito, muito revoltados” Tyler durdem
Tyler Durdem(Brad Pitt) é um alterego criado pela mente do narrador (Edward Norton, durante o filme não é dito seu real nome). Tyler é violento e irracional, o oposto do narrador, que é calmo, quase submisso à sociedade. O narrador é alguém que está em busca por sentido através da compra incessante de bens de consumo, mas nada disso o preenche. Sua busca e o clube da luta, retratam a procura frenética por sentido em um mundo irracional.
O filme é uma guerra contra os símbolos do consumismo, um ataque às bases do capitalismo, que de alguma forma, traz sentido à vida de muita gente, com seus símbolos de status. Seja um bom emprego, dinheiro no banco, carro de luxo ou computadores, principalmente da marca Apple. Tudo isso dá sentido, mesmo que efêmero, aos seres contemporâneos.
Apenas a compra e troca de mercadorias de forma quase irracional não traz preenchimento completo. Nessa ação, há a tentativa de encontrar significância e significado por trás desses objetos fetichiosos. Os anuncios publicitários, são a voz que tenta fazer com que esses objetos deem aos humanos algum tipo de salto transcendente à vida ideal. O próprio narrador, diz que estava quase se sentindo completo com a nova sala de estar.
Ao invés de olhar para fora, Tyler Durdem, diz que não há o que olhar, seus seguidores são os filhos indesejados de Deus, apenas vermes, somente matéria orgânica – apenas porcaria sem uso e sem direito a nenhum tipo de redenção. Durdem dá sentido aquelas pessoas desesperadas, um esquizofrênico, que consegue ler melhor o tempo atual do que os ditos racionais. A pós-modernidade é uma era onde se acredita que a maioria das pessoas irá sofrer algum tipo de fragmentação e alternância de memoria. Essa era sufocante que aliena àqueles que estão fora da cadeia de consumo. A critica de Tyer Durdem, é contra o capitalismo selvagem, seu “american way of life”, a classe média e todo o papo de “american dream”.
Se não é possível ter acesso ao bens de consumo, a única maneira é destruir todo o sistema capitalista e seus maiores simbolos, os bancos e principalmente os cartões de crédito. Mas será que a fome por sentido será saciada? A simples anarquia é a resposta?
Uma busca insana, substitui a pretensa sanidade moderna, porém é apenas um “tapa buraco”, para despistar a grande questão: Por que estou vivo?
A loucura pós-moderna não vai atrás de sentido, mas experiências, emoções e sensações, que façam toda essa realidade delirante ter algum motivo de existir. Temos raiva porque nos enganaram. Seriamos todos “rockstars”, celebridades e amados por todos. Mas nada disso se tornou verdade. A resposta Durdemniana é acabar com tudo isso, todo o capitalismo posto à baixo, para que retorne ao estado original de pureza – uma soteriologia socialista,no qual, através da união do proletariado e da revolução, leia-se destruição da burguesia e dos meios de produção, tudo faria sentido e seriamos perfeitos – o que nunca aconteceu e não acontecerá.
Porém, isso também não responde à questão, porque ainda vivo? Se procura a liberdade debaixo dos escombros dessa destruição, o ser será livre finalmente, longe das correntes da vida atual, uma liberdade existencialista, sem Deus ou qualquer outra forma de poder para colocar limites. Nessa liberdade se acredita poder encontrar algo maior, mas o vazio é constante, essa falsa liberdade apenas deixa-o mais prisioneiro de seus instintos.
Porque viver então? A resposta do narrador é enfiar um bala na cabeça. Não faz sentido a existência. Sem a transcendência a vida se torna um grande vazio, o homem se vê só e tem que lidar com o absurdo. Filósofos com Sartre ou Camus, chegaram à mesma conclusão do Narrador.
Durdem, como profeta, diz que a nossa guerra é espiritual. Porém, como ter paz nessa guerra espiritual se Deus está morto ou nas palavras de Tyler, “Ele nunca te quis. Provavelmente, Ele te odeia!”
Essa guerra espiritual foi fabricada por nós, Durdem diz que somos os filhos odiados por Deus, Apóstolo Paulo diz que somos os filhos da ira, que somos inimigos de Deus. (ef. 2.3) Realmente esse profeta pós-moderno está correto. Não há salvação em nós mesmos. Porém, Deus resolveu intervir nessa guerra começada por nós, para alcançarmos a liberdade. Ele envia seu filho para resgatar a raça humana perdida. Somente o proprio Deus poderia fazer isso. Éramos os filhos da ira, os rejeitados, os condenados, entretanto, em Jesus, por seu amor, somos chamados de filhos de Deus. Ele nos salvou e deu novo sentido. Esse vazio existencial humano é prenchido por essa vida, que é para além desse mundo decaido e está em um novo mundo restaurado.
Ele é a resposta à questão: porque estou vivo? Vivemos para algo maior de nós, acordamos todos os dias e vamos trabalhar porque cremos que esse mundo será restaurado e há sentindo para além da vida. Vivemos por alguém muito maior do que eu ou você. Esse alguém é que preenche o vazio do ser e mostra um caminho além dessa loucura pós-moderna.
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