#eu morria de medo desse pedido
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hansolsticio · 7 months ago
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amg eu sou doida p ler um q o seungmin é o melhor amigo da principal e ajuda ela a gravar seus conteúdos pro only fans mas em um dia ele não se aguenta de tesão e ele acabam fudendo 😭😭
oi, amor! só você sabe o quanto isso aqui demorou para acontecerkkkkkk mas tá aqui!
boa leitura, meu bem! 🫶🏽💖
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lunar190 · 6 months ago
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Titulo: Ótimo amante.
Contagem de palavras: 690 palavras.
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|S/n Targaryen|
_Vamos, Daemon, se perder seu título de príncipe terei que carregar este fardo por você._ Falei levantando denovo a espada, esperando que eles se levantasse.
_Estou aos pés da realeza minha querida princesa, não me importaria em continuar aqui._ Ele falou olhando nos meus olhos ainda no chão.
_Eu sei o quão aos pés da realeza você vai permanecer, tio._ Falei embaiando a espada.
_Se me permite-se não só aos pés, mas entre as pernas novamente._ Ele falou se levantando.
_Acredito que a ideia de fazer isso de novo trata-se de Rhaenyra, não a mim._ Falei dando de costas indo em direção a mesa com bebidas.
_De novo sim e com você, ou vou ter que lembra-la daquela noite._ Ele jogou sujo.
_Noite em que você me roubou aquele beijo._ Me defendi.
_E você devolveu com bastante ânimo._ Ele insistiu.
_Sabe que aqui, todos sabem de você com Rhaenyra._ Perguntei retórica e ele riu afoito.
_Sei, sei também que você core desses boatos maldosos._ Ele falou.
_Sei, mas também sei que ela se deitou com alguém naquela noite, se foi você ou não, não me interessa. Mas é bom que saiba que eu me manteria longe de qualquer boato assim, não tenho um trono._ Me virei para ele que se sentava em um banco.
_Que dizer que não abriria as pernas para mim como Rhaenyra?_ Ele perguntou em ilaryano.
_Sim. Sabe que Alicent vai tentar derrubar Rhaenyra do trono a qualquer custo, pela brincadeira de vocês?_ O perguntei, em valiryano.
_Ela e Laenor serão fortes o suficiente, juntos._ Ele cuspiu.
_Sabe que Laenor não é o que ela precisa, mas não posso desmentir a verdade._ Falei.
_Pense pelo lado bom, Alicent não te odeia também._ Ele tentou achar um ponto positivo.
_Não me odeia por não saber sobre os meus votos a Rhaenyra, é o ódio que eu sinto por ela._ Me sentei junto a ele.
_Ainda não a perdoou por ter se casado com seu pai?_ Ele perguntou.
_Não, eu sei que ela foi empurrada a isso pelo pai, mas ela era dama e a melhor amiga de Rhaenyra, ela se enfiou entre nós e seduziu o meu pai com o cadáver fresco do meu irmão e minha mãe, ela é uma pessoa baixa e nojenta, se algum dia eu tiver chances eu juro que enfiaria uma faca nela dando risada._ Destilei meu ódio nas palavra ainda em valiryano.
_Então sua promessa a Rhaenyra e essa, vingar ela caso seja morta?_ Ele perguntou.
_Não, foi um pedido de minha mãe, ela deixou cartas, sempre deixava, Rhaenyra me vê como uma criança não me pediria isso._ Expliquei.
_Mas esse ódio por Alicent não vem do nada, não é?_ Perguntou.
_É complicado._ Falei.
_Pode falar, estou te ouvindo._ Ele afirmou.
_Sei que só quer informação, mas me deixa confortável._ Eu ri.
_Só quero te ajudar, seus motivos são meus motivos como príncipe da mesma corte que você._ Ele falou.
_Sei bem. Meu ódio vem de como meu pai me ignora, sabe eu é Rhaenyra temos 12 anos de diferença é ele me trata como uma estranha, sabe quantas vezes eu o vi consolar ela? Sabe quantas vezes ele me consolou? Zero, nenhuma nunca, sem você, Rhaenys e Corlys, eu seria uma bagunça completa._ Não me contive e soltei lágrimas enquanto falava.
_Sei como se sente._ Ele falou o máximo solidário que ele poderia ser.
_Oh meu Deus, me desculpe era para você estar esvaziando a cabeça não eu, quer falar algo?_ Perguntei mudando de assunto.
_Eu que diga oh meu Deus, essa conversa começou em pernas e chegou em pai, quanto a Laena vai passar._ Ele falou calmo.
_Voltem a flertar, Daemon calmo e sintoma de maldade, querida sobrinha._ Rhaenys falou entrando no Jardim.
_Estava escutando?_ Daemon perguntou.
_Sim, ela é a garota dos meus olhos, é está em idade de se casar, será observada até dormindo._ Ela falou.
_Ok._ Ele sussurrou se levantando e  logo saindo do Jardim, me deixando a sós com Rhaenys.
_Tome cuidado com Daemon, ele pode ser bastante sorrateiro._ Ela avisou e eu assenti me levantando e indo embora.
Rhaenys morria de medo que eu fosse igual a Rhaenyra, com toda razão, um trono pesava sobre ela, já para mim só me restava um bom casamento.
E eu sabia bem que Daemon não é confiável, e que ele seria um ótimo amante.
▪︎▪︎▪︎
Eu acho ele todo perfeitinho, o tipo de homem que se ajoelha sem ter medo.
Vote, por favor.
🚩
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chegouomeiodia · 1 year ago
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esperei o dia todo para chegar aqui e escrever essas palavras, como se esperasse encontrar um amigo no fim do dia e desabafar sobre tudo e qualquer coisa.
Hoje eu morri e renasci muitas vezes. Morria a cada vez que lembrava de ontem e do sentimento que tive ao pensar nela com outra pessoa.
Hoje também foi o dia em que fiz algo que não fazia há mais de uma década e meia e tantos anos talvez. E foi uma coisa boa, enfim... Você do futuro, que ler essa mensagem, talvez a única alma que ainda venha aqui, lembrará desse dia como um marco, talvez.
Enfim... voltando. Estava hoje andando pelo fórum de pessoas que terminaram seus relacionamentos. É estranho como cada detalhe que eu aprendo mais da minha história é só mais uma coincidência quando eu comparo com tantas outras.
A vida é cheia de clichês, infelizmente alguns podem te matar, se você não estiver prestando atenção e, independente de você, podem quebrar sua alma.
A última postagem que eu vi me marcou. Lá, uma mulher perguntava se devia implorar para seu ex voltar. O primeiro comentário resumiu de forma brilhante a ideia que ela deveria receber: o amor é, acima de tudo, dado de bom grado, sem que você peça, muito menos implore. Não pude não pensar nas vezes em que quase implorei para ela deixar o cara por quem ela se apaixonou de lado e focasse em nossa relação. Obviamente, nenhum desses pedidos teve efeito, nenhum deles tem. Ela cada vez mais se aproximou dele e se afastou de mim. Estava terrivelmente errado sobre a natureza do amor, tinha medo, antes de tudo, de perder o que achava ser meu, tinha apego a coisas passageiras em sua essência, uma loucura, enfim.
Ela até disse que me amava recentemente, mas o amor não é só um sentimento parado (isso talvez seja algo menos nobre, mas não menos justo, como saudade, remorso, gratidão, quando muito). O amor é antes de tudo ação, exercício diário e, tive que reconhecer, finalmente, era isso que ela teve por ele. Quando conversamos recentemente, senti que tinha coisas que ela não me contava por medo mesmo de contar para si própria. Mas, como diz o ditado, pelos frutos se vê a árvore e, no final de tudo, ela escolheu ficar com ele. O que ela não quis me contar e talvez não quisesse admitir para si mesma era que agora ela estava exercendo esse amor para com ele e não havia mais, naturalmente, espaço para mim.
Eu até percebi outra coisa: há dois dias atrás eu me questionei, como pode ela amar um cara como ele e jogar o que tínhamos fora? Percebi o quão absurdamente tola é essa pergunta. Por duas grandes razões:
Primeiro, por acaso escolhemos quem amamos? Se parasse para pensar racionalmente, hoje, não a amaria, por tudo o que ela fez nesses últimos meses. Mas não escolho, assim como ela não escolheu. As coisas acontecem, obviamente temos responsabilidades, como quando ela abriu a porta da possibilidade e se deixou tomar pela paixão. Mas é responsabilidade, não culpa.
Lá no fórum, muitas pessoas sofrem por pensar não conseguir mais encontrar uma pessoa como seu ex. Durante um tempo em também pensei assim, pensei que nunca encontraria uma pessoa tão verdadeira, companheira e agradável de se estar como ela, mas, no fim, percebi que nem ela mesmo era assim e, como ela, há muitas pessoas por aí. Mas isso, absolutamente, não tira sua importância. Pois sua importância não está em ela ser única, mas no fato de nosso encontro, anos atrás, nessa existência, ter sido único. O que me dói hoje não é mais pensar em nunca encontrar alguém como ela, é saber que nunca viverei mais aquele sentimento que tinha quando ia dormir na sua casa, naquela kitnet pequeninha em frente aquela grande avenida. Nunca mais irei chegar cansado do mundo e encontrarei em seus braços um abrigo enquanto assistíamos um filme. Que nunca mais dividiremos aquele meme, aquela música, aquela história tola sobre uma pessoa qualquer. Nunca mais irei cozinhar enquanto converso amenidades com ela, nem olharei para o horizonte da sua janela, com medo de encarar o mundo, mas, em paz, por ter ela ao meu lado naquela noite. Poderei fazer coisas semelhantes a essas, talvez até mesmo coisas quase iguais, mas nenhuma delas será como quando eu as fiz com ela. Cada uma dessas coisas tem uma identidade única marcada no tecido do tempo. E talvez essa seja a cura: não se agarrar a seu corpo, que hoje deseja e parte em direção a outros corpos, mas honrar todos esses momentos únicos do nosso encontro extremamente singular, que nunca mais se repetirá, nem mesmo entre eu e ela se estivéssemos agora juntos.
Segundo, por acaso muitas vezes merecemos o amor que recebemos? Tenho de convir que quando ela me amou eu também não merecia, e talvez até hoje nunca tenha merecido toda a dedicação que ela teve por mim durante tanto tempo. Tenho agora que aceitar que isso passou, e agora é a vez dele. Quis culpar a vida, quase como por uma injustiça, mas foi também uma injustiça ela me amar quando assim o fez no passado. Eu não merecia e quem sou eu para agora, dizer que ele não merece?
Na verdade, isso vai muito além dele, quando não for ele será outro e outro, tudo o que importa para mim é que não será mais eu. É isso que preciso entender de uma vez por todas.
Nesse jogo não há culpados, só humanos confusos procurando prazeres vãos e sujos enquanto miram uma coisa sublime que nunca deixará ser maculada pela mancha de tão torpes espíritos. Foi assim comigo e ela, é assim com ela e ele e depois outro e, mais importante, será assim comigo mais uma vez se eu não acordar para o que realmente importa.
Espero que você do futuro consiga já saber o que é isso, e que fique feliz em perceber que trilhei o caminho correto. Você será minha testemunha no grande juízo para dizer que, do meu modo torto e confuso, pelo menos tentei.
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kristaltimes · 4 years ago
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Eu queria ser o San
Era 3 de dezembro o dia que descobri que o amava.
Ele me emprestou seu suéter porque começou a fazer frio logo após a saída do colégio e eu estava sem nenhum. Recusei, pois ele ficaria com frio também, mas, mesmo assim, ele disse que não teria problema e que eu poderia devolver no dia seguinte. Ele olhou para mim e disse como eu ficava bonito com aquele suéter e eu apenas sorri enquanto dentro do meu coração acontecia uma comemoração.
Passei a noite agarrado naquele suéter pensando o quanto eu o amava e ele não sabia.
Eu amo o Wooyoung a mais tempo que eu pudesse contar. Nos conhecemos quando eramos crianças e desde então somos melhores amigos. Fazemos todas as coisas juntos e passamos a tarde toda um do lado do outro, mesmo quando não estamos no colégio. E quando não podemos ficar juntos, conversamos por kakao. E eu assumo que era impossível não se apaixonar por ele. E mais impossível ainda deixar de amá-lo.
A ideia de confessar seus sentimentos era assustadora. Eu tinha medo de perdê-lo. Eu penso que se ele não pudesse corresponder aos meus sentimentos ele poderia se afastar para eu esquecê-lo e não sofrer mais. Então aceitei continuar apenas como melhor amigo, mesmo quando os meus sentimentos explodiam dentro de mim. Mas tudo estava ok na medida do possível. Até ele aparecer.
San.
Ele é um garoto lindo. Acho que dizer isso ainda era pouco para a beleza dele. Quando ele passava pelo corredor era possível ver a energia que ele emanava. Era angelical. Ele era maravilhoso, sorriso perfeito e olhos brilhantes, mais brilhantes que o céu. E percebi como os olhos de Wooyoung brilharam para ele também. Eu conhecia Wooyoung como ninguém. Ele não precisava falar o que sentia que eu já sabia apenas observando ele. E naquele momento, percebi que San o hipnotizava e ao mesmo tempo, eu morria por dentro.
Eu não tinha nenhuma chance contra San. Wooyoung começou a conversar com ele e eu conseguia ver o jeito que ele sorria para ele não era o mesmo do jeito que ele sorria para mim. San voltava todos os dias do colégio com nós dois e eu sentia que não existia mais espaço para mim lá. Como eu poderia competir com alguém muito mais atraente?
Um dia estava frio e você emprestou seu suéter para ele. O mesmo que você me emprestou e disse que ficava tão lindo em mim. Agora ficava muito mais bonito nele do que em nós dois. Tão bonito que você deixou para ele. Era possível ver quase todos os dias San vestido com o seu suéter. E cada dia desses eu perdia uma parte de mim. Doía como se você tivesse tirado meu coração para colocar o dele no lugar. Eu desejava ser o San.
Em uma das tardes em que nós três passeávamos pelo parque, Wooyoung passou o braço pelo ombro de San. Eu vi seu braço pelo suéter que antes estava em mim. E agora eu sentia frio por não está mais com ele, por mais forte que pudesse ser o Sol eu ainda estaria com frio. Poderia ser eu com aquele suéter e com aquele abraço. Poderia?
Era impossível odiar o San. Ele era um anjo com todos, inclusive comigo. Ele sempre me convidava para sair com os dois antes mesmo de Wooyoung pensar meu nome. Ele sorria para mim e era muito carinhoso. Eu entendo porque ele o ama, eu também poderia amar se eu não amasse você. E por isso machucava pensar que as vezes queria que San não existisse.
Suas mãos juntas, dedos entrelaçados bem aos meus olhos como se fossem espinhos, tão fortes, me penetrando e me fazendo sangrar. Como eu poderia segurar tanto meu choro como eu segurava todos os dias. Somente na hora de dormir, onde eu fechava os olhos na minha cama, tudo transbordava até mesmo meu amor por Wooyoung.
Algumas vezes era tão difícil suportar. Eu poderia sentir meu ódio crescer e transferir para meus punhos quando eu socava a parede do banheiro. Wooyoung me perguntou tantas vezes se eu estava bem em fracos momentos onde eu demonstrava minha dor e frustração. Mas eu sempre sorri, por fora, desejando que ele pudesse ler na minha mente que eu não estava bem. Nunca estive tão mal como eu estava no momento.
Cada dia era mais forte a dor de ser melhor amigo de Wooyoung. Mas eu amava Wooyoung.
Quando ele me chamou para ajudar a comprar um anel para San eu senti tudo desabar dentro de mim. E era lindo o tão atencioso e carinhoso ele era de escolher delicadamente tudo. Tudo tão detalhado, até o jeito que você decidiu fazer o pedido. No parque onde aconteceu o primeiro beijo ao qual era o nosso parque, mas Wooyoung não lembrava mais. Eu fechei os olhos por alguns segundos e imaginei como seria se eu fosse San.
Eu queria muito ser o San. Eu só queria ser bonito que nem ele, ser tão angelical quanto ele, ser um colírio para todos como ele era, sociável, belo, o pacote completo de um bom namorado. Mas eu não era nem metade do que San era. E por isso que você nunca me beijaria.
Hoje eu continuo como melhor amigo de Wooyoung e San continua seu namorado. Nos dois somos ótimos amigos também, San me ama assim como Wooyoung me ama. Cuida de mim como seu melhor amigo também porque ele não tem noção do quanto eu queria ser ele.
Me pergunto se um dia eu poderei me acostumar com essa dor e viver ao lado dos dois sem me sentir assim. Me pergunto se algum dia pararei de desejar ser o San.
Mas, por enquanto, eu só queria ser o San.
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gustavonobio · 5 years ago
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Música e Letra: Gustavo Nobio - © 2009 Peripécia Poética Edições Musicais. Todos os direitos reservados. 
♫ “Patrimônio da Natureza” ♫ “Quer saber? É agora ou já/Mesmo que ela resista e diga ‘não’, insisto sim, mando meu ‘plá!’ e digo ‘venha cá!’/A hora é decisiva/Eu partirei pra ‘ofensiva’/Vou declarar-me àquela moça de andadura tão lasciva/Sem mandar recado e sem remeter missiva...” Olá, senhorita, muito encantado, perdoe-me atrapalhar o seu passeio/Venho carente para colorir teu dia trazendo como presente uma rosa e um galanteio/Passo a passo você vai deixando um enorme rastro de encantamento/Permita-me sentir esta magia que move intensamente o meu alento/Peço que ceda-me uns minutos do seu tempo/Não me abandone ao relento/Sofro de paixão aguda e preciso ser curado/Atenda o pedido do seu fã número um por ti obcecado/Se as oportunidades vão e vêm e programo a mente a só pensar que posso/Esse é momento certo para eu desabafar e dizer que o que sinto é um “troço”/Juro que não sei o que que eu faço/(Por onde começar?)/Me desculpa pelo embaraço/Desde antes de anteontem acompanho e admiro a formosura/Tu já viraste obra-prima e minha cabeça guarda com apreço a sua gravura/Veja bem: a troca de olhares é constante, ó doçura/São nossos hormônios trabalhando na loucura/Nos atraindo e pedindo que a gente logo se una/Para que eu possa tocar nesta boca tua à luz de la bella luna/Conhecê-la melhor, saber de ti cada minúcia/Nenhuma outra garota me passou tanta fidúcia/Chega de solidão, chega de tropeço e tombo/Conforto é mais bem que um peito com um rombo/Por favor, venha pra perto e me aqueça, me aqueça/Quero que tua pele junto a minha me fortaleça Mulher como você tem que ser tombada com toda certeza Pois nada se compara à sua fineza Conclusão: tu és patrimônio da natureza Não diga que companhia você já tem/Por que eu sei que no momento você está sem ninguém/Formamos um belo par, fique comigo, eu tô sozinho meu bem/Olhaquifundonosmeusolhos e para eu sorria/Me dê sua mão porque a partir desse segundo tu és minha guria/Revelo que ficava inseguro, só que me livrei do medo/Suando frio com ansiedade eu esperei contando cada dedo/Para poder me aproximar levemente/Mas o azar ia na minha frente/Feito um sujeito chato e insistente/Porque toda vez que eu já estava decidido e pensando: "hoje com ela eu fico"/Sempre tinha um “gavião” querendo te ganhar fazendo uso do seu afiado bico/Algumas vezes cheguei a pensar que uma ave dessa de rapina iria carregá-la/Mas ainda bem... que não conseguiram ludibriá-la/Morria de ciúmes, hoje vivo em perfeita quietude/Respirando o odor feminil do seu perfume e te fazendo mimos amiúde/A figura da sua pessoa não me deixa mais inibido/Quanto mais olho pra você, mais eu me sinto atraído/Seus trejeitos lúbricos provocam minha libido Oh, que surpresa: nefelibática tu vens e me abraça Tudo que eu queria Ao pé do ouvido sussurra e faz graça Você me arrepia Mulher como você tem que ser tombada com toda certeza Pois nada se compara à sua fineza Conclusão: tu és patrimônio da natureza
Do álbum Sucessos Nobianos Que O Mundo Nunca Ouviu!
  •  Gustavo Nobio: voz e vocais / all vocals •  Bruno Marcus: amostras de bases rítmicas e harmônicas / loops (beats/samples/chords) •  Concepção musical / Musical conception: Gustavo Nobio •  Gravação e mixagem / Recording and mixing: Bruno Marcus (Tomba Records)  
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soulmatesm-blog · 6 years ago
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A história do nosso amor em versos e canções -  Segundo a minha perspectiva.
Oi, meu amor. Se está lendo isso agora é porque conseguimos. Na verdade, o nosso amor, conseguiu! Conseguiu ultrapassar problemas e dificuldades. Conseguiu vencer medos, inseguranças e se permitiu criar raízes e crescer cada vez mais em nossos corações. O nosso amor aquece minha alma, me faz tentar ser um homem melhor. Tentar mudar meus erros, minhas falhas e fraquezas e convertê-los em acertos, coragem, força, fé.
A nossa história é linda. Nos conhecemos de um jeito meio torto, eu sei, mas acredito que se aconteceu dessa forma, é porque era pra ser assim. Talvez, se eu não tivesse feito aquilo, eu não teria encontrado a sua melhor amiga e ela jamais teria falado sobre mim, nem você teria tido a curiosidade de me conhecer, saber quem eu sou ou falar comigo.
Éramos apenas adolescentes. Apenas dois adolescentes bobos, brincalhões, alegres e cheios de vida. Quando vi aquele seu pedido de amizade, falando sobre uma bala, achei diferente. Ninguém tinha falado assim antes, achei criativo.... Ali você já entregava que parecia ser alguém legal, mas quando comecei a conversar, foi quando eu pude realmente comprovar. Você me fez rir desde o primeiro dia. Eu amava falar com pessoas que me faziam rir, quem não ama, né? Mas, com você era muito singular. A conversa não morria nunca e a alegria nunca saía do meu rosto enquanto estava falando com você... Depois desse primeiro dia, achei que as coisas iriam esfriar, mas... Estava enganado. Muita coisa aconteceu... Muita... Mas se estávamos conectados um com o outro, frieza era algo que não existia. O quentinho dos nossos corações deixava as coisas sempre muito gostosas.
Quero te fazer relembrar um pouco da nossa história, afinal, nos conhecemos em 2010 e hoje já estamos em 2019. Muita coisa mudou, muita coisa aconteceu e talvez você não se recorde com perfeição de tudo o que aconteceu ao longo desse tempo entre nós... Mas, eu vou te fazer recordar um pouco de tudo isso, através das músicas que me marcaram ao longo desses anos.
Vou recontar a nossa história, ta? Desde o comecinho, segundo a minha visão das coisas. Segundo o que eu sentia e as músicas que escutava naquele tempo e ouço hoje em dia. Para isso, tenho que te dar algumas instruções, para que você não fique perdida aqui... As instruções seguem abaixo:
1 – Para ver a nossa história é só ir descendo as postagens. Elas estão em sequência cronológica de acordo com os fatos da nossa vida.
2 – Pegue um fone de ouvido (pois vai precisar) ou deixa o sonzinho bem alto para conseguir ouvir as musiquinhas que estão disponíveis em cada post.
3 – A cada post, antes de ler o que eu escrevi, clica no play de cada musiquinha primeiro, ta? Quero que ouça enquanto lê.  Para que sinta um pouco do que eu sinto enquanto ouço essas canções.
4 – Só queria dizer que te amo mesmo e que espero que curta e aproveite a nossa viagem no tempo.
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soriceanonimo · 4 years ago
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Eu conheci ele na escola , nao naquela maternal , na época de adolescência mesmo . Eu escrevia histórias e ele jogava futebol, voltava todo  todo suado pra sala  e eu morria de raiva ...
Ele foi um grande amigo e eu sinto muita saudades . Teve uma época em que quase fomos mais que isso , mas sabe quando você parece se perder e derrepende aparece uma luz vindo em sua direção e quando você assusta é um carro que vem e te atropela, pois é;  foi bem assim que ele saiu da minha vida
Quando você é jovem e sonhador , espera encontrar um amor a cada esquina
As vezes é assim mesmo que acontece,  você acha alguém que te completa e te faz tão bem mas de uma hora pra outra ele se torna um mostro e tenta esfaquear você.  Talvez essa não seja a esquina certa
Você pode estar perdido e esbarrar em uma placa de pare e vir alguém com um sorriso encantador perguntando se você está bem ,ele te ajuda a se levantar te dá um bilhete e sai .  E você lá com cara de tonta nem percebendo que ele levou seu relógio e seu anel e naquele bilhetinho fofo tá escrito  "otaria "
Ou até mesmo você seja a esquina , o caminho pra levar alguém até a felicidade,  uma vez eu vi em um filme que a terceira vez é decisiva , pode ser essa a sua chance , mas se você for o caminho nunca vai chegar a lugar nenhum vai estar sempre ali indicando a direção por onde devem ir , eu deixei alguém ir mas eu não devia ,e agora eu não consigo achar e mesmo que eu seja o caminho não consegui saber oq vem depois que os seus passos somem
Se fossemos começar pela última vez que te vi, você nem tinha se formado mas também não fazia muita questão, conversamos sobre o meu rolo infantil com outro se eu tivesse idéia de quando me perguntou se eu realmente nunca tinha namorado , você queria ser o primeiro, em outras circunstâncias gostaria que fosse o último se eu tivesse visto os seus sinais ...eu nem me dei conta que você queria saber só se tinha um espaço pra ficar e tinha mas eu não conseguia ver além daquela curva então foi bem aí que te deixei seguir , mas você foi de uma vez e eu pensei que poderia ver você se distanciar, não pensei que aquele tchau fosse um adeus ou que um adeus poderia durar tanto tempo é que nada eterno nem os jogos na escola , nem quando dividimos os fones de ouvido nem a sua birra e nem  as músicas que me enviou mas elas pelo menos podem ser repetidas , diferentemente de alguns momentos
Esse deve ser o pior pedido de busca à uma pessoa é que eu não tô procurando um parente, nem alguém que sumiu a 24 horas , apesar do sutil  romance citado ,eu tô procurando o meu amigo , alguém que eu não  vejo à anos e eu não sei se você pintou o cabelo ou emagreceu se teve mais filhos ou fez vasectomia ah ... filhos ! Outro assunto que você deixou pra trás, Não tive como te parabenizar pela menininha, e sei que apesar do medo e da enexperiencia é o melhor pai que poderia ser . Acha que eu esqueci que você jogou uma praga em mim , eu escolhi o nome da minha filha "Maya " e você disse "a gente não coloca realmente o nome que escolhe " e ainda disse que eu não teria uma menina , isso não foi legal seu torrão, mas eu não me esqueço e espero que até encontrar você já tenha minha Maya em mãos para poder mostrar oq quanto estava errado
Sabe em vários momentos nessa minha jornada de caminho eu quis sair , por que uma hora  a gente cansa de ver as pessoas passando assim pela nossa vida, ninguém fica , é solitário você não era tão forte a ponto de aguentar isso seu grandalhão, sei que se tivesse sido eu quem foi embora, você estaria chorando até hoje
Não me chame de preguiçosa por estar pedindo ajuda pra achar alguém de quase dois metros,  é que eu te procurei do jeito que eu consegui mas fica difícil com essa falta de locomoção, eu tentei todas as redes sociais e ao que parece você não tem vida social skksks como uma pessoa consegue se privar da Internet desse jeito ?? Como você tá vivendo? Ainda come arroz ?skksks
Eu juro que quando encontrar você vou te fazer um bolo , sei que você gosta apesar dos seus gostos serem chaaatos e se você não gostar mais ,por favor finja que está uma delícia, eu só quero apreciar o momento em que se acaba com uma saudade
Ou se você não quiser ou não se lembrar quem eu sou , pode ignorar esse texto eu já entendi que os caminhos são os mesmos mas as pessoas são quem mudam . Mais uns 150 anos sem tiver não vai fazer diferença né skksks
Mas se por um acaso você sentir saudades e quiser conversar eu vou estar aqui no mesmo lugar , sim eu vou estar e eu sempre estive , e nunca me esqueci de alguém que já passou por aqui e você passou e eu nunca vou me esquecer do quão importante foi e do tanto que eu me sentia bem com você
É um ser humano incrível e tem que saber disso , você tem um jeitão arrogante mas por dentro guarda uma flor e eu só queria te dizer como amiga , nada mais que amiga , que eu não me esqueci dos seus conselhos nem das suas broncas e que você deveria ter usado elas um pouco tbm skksks e que eu te desejo toda a felicidade do mundo . E saiba que tudo o que você procura está aí dentro de você ,todas as razões ,todas as respostas e por último quero te pedir pra não cobrar direitos autorais por usar seu personagem em algumas histórias skksks eu tenho que escrever pra que se um dia minha memória faltar, possa me lembrar de cada palavra e cada palhaçada.  Vê se toma mais juízo menino, é sempre bom . E faz uma conta no Instagram
Dessa vez espero que esse tchau realmente não seja um Adeus
Tchau!
L.B.
Ps: ouve abril AnaVitoria enquanto estiver lendo esse texto!
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valentesdoaltaroficial · 4 years ago
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CRISTIANE CARDOSO | 17 de setembro de 2020 A primeira vez que vi Deus na minha vida Conheça mais uma das experiências vividas por Cristiane Cardoso Minha mãe sempre me falou que quando eu chegasse na idade do entendimento do bem e do mal, eu teria que fazer uma escolha na minha vida, ou eu seguia o Senhor Jesus na prática ou não. E sinceramente, eu morria de medo de chegar nessa idade, pois pensava comigo, prefiro ser salva automaticamente por ser criança do que ter essa responsabilidade com a minha eternidade. Quando eu a perguntava que idade era essa, ela dizia que dependia, que para alguns era 12, outros até antes. Isso me enchia de temor, porque eu estava chegando aos meus doze anos nessa época. Só que quando fomos para os Estados Unidos, eu me esqueci desse medo e estava pra fazer 12 em poucos dias. Quando entramos na escola e passamos pelo que relatei nos posts anteriores, me veio a vontade de fazer um pedido a Deus, na verdade, não tinha certeza se Ele me responderia, porque não tinha relacionamento com Ele ainda nessa época. Toda pessoa que não conhece a Deus, ora com essa dúvida, não sabendo se vai ser atendida ou não, no fundo, é como se estivesse num jogo pra ver se cola. E foi o que fiz. Pensei comigo, ‘vou pedir, quem sabe Ele não me dá?’. E pedi uma amiga na escola, que falasse português. Poucos dias depois, uma aluna portuguesa entrou na escola. Ela já falava inglês e por isso não ficávamos nas mesmas classes, mas tínhamos uma classe em comum, a do ‘inglês como segunda língua’. Quando a vi pela primeira vez, me enchi de gozo, porque sabia que ela tinha sido um presente de Deus! Foi a primeira vez que vi Deus na minha vida. Antes disso, eu via Deus na vida dos meus pais, na vida da minha família, na igreja, mas nunca na minha vida pessoal, embora Ele sempre esteve presente, mas a gente tem essa mania de achar que tudo é uma coincidência. Dessa vez, eu vi claramente que Ele havia me respondido! Quem diria que uma portuguesa entraria no meio do ano na mesma escola e série que eu, dias depois de eu pedir a Deus exatamente isso? (CONTINUA NO COMENTÁRIO) (em Universal Osasco) https://www.instagram.com/p/CF8X7t2lDPA/?igshid=1gwldhcreuyv6
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your-garotanicotina · 7 years ago
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tw: monstros também sabiam sorrir
Minha adolescência foi marcada de estranhezas. Eu me sentia um corpo estranho a todos aqueles da escola, meio feia, meio pálida demais, meio reclusa. Eu lembro de chorar em frente ao espelho pela primeira vez, nesta época. Me perguntando por quê ninguém gostava de mim. Paralelamente, em casa, meu pai voltava de mais uma clínica e tudo indicava que minha mãe se divorciaria dele. Eu não sofria com isso, eu entendia. Eu queria que ela fosse feliz, mesmo sozinha. Eu lembro de a incentivar e de sentir pena do meu pai também.
Eu lembro de ter algumas amigas nessa época, de frequentar suas casas e passar tardes e até noites conversando, contando histórias. Meu primeiro grande trabalho como escritora, foi inventar essas histórias para elas, eram histórias da gente já crescida, vinte, trinta anos, viajando pelo mundo saindo com celebridades que achávamos lindos na época. Eu passava horas inventando essas histórias, a pedido delas, imaginando nosso sucesso e fama. Imaginando sair com essas celebridades, e conhecendo países de todo o mundo. Aquilo me incentivou a ser essa pessoa menos pé no chão, vivendo no mundo da lua, esperando essas coisas grandiosas, mas...
Aos doze, eu apenas era estranha. Não existia possibilidade de um primeiro beijo, de um romance. Aqueles fofos do cinema, com algum menino mais baixo que eu, de aparelhos.
Nessa idade, meu único beijo não foi com meus colegas de escola, ou com os meninos populares de turmas mais adiantadas, nem com os amigos do bairro, ou os filhos hiperativos do vizinho, mas com um homem mais velho. Eu apenas era estranha na época, e com isso, eu me retraí de tal modo que demoraria anos para ter amigos e amigas na escola de novo.
Era um dos pais dessas minhas amigas. Aos doze, eu nunca entendi, mas eu tinha medo. O instinto da gente é algo incrível. Você pode nunca ter ouvido ou entendido direito a palavra consentimento, mas sente que deve se encolher como um bicho se defendendo de um ataque. São coisas pequenas, carícias minimas, selinhos demorados. Comecei a ter pesadelos naquela época, de sempre ser perseguida, o monstro mudava, o desespero não.
Numa vez, eu apenas corria desse frio que estava prestes a chegar. No sonho, a única certeza é que eu morreria se eu ficasse para trás. Pulmões queimavam, tamanho o esforço que eu fazia, as roupas pesavam pois eram muitas, e atrás de mim, várias pessoas congeladas, sucumbindo a este vento gélido mortal, vindo em minha direção. Lembro de arfar e chorar intensamente, e sentir esse ar entrando em meus pulmões, gelando tudo até o ponto de eu sufocar. Eu nunca saberia o que era morrer de frio, mas eu, secretamente, morria de medo.
Vez ou outra, ainda tenho sonhos assim, e aos vinte e quatro anos, praticamente, eu ainda acordo chorando nas madrugadas.
De garota estranha a gente sabe lidar, garota estranha nos filmes queria dizer um charme especial que todas as outra não possuem, um brilho diferente, mistério. Eu passei a ser fechada, quieta, difícil. Não tinha muitos amigos, eu não me esforçava pra isso também, mas aos quatorze, eu apenas tinha raiva, embora, os beijos, as carícias, os sussurros no ouvido continuassem. Era uma mistura de nojo, e culpa. Meus pensamentos não eram tão complexos como agora, mas eu já chorava escondida. Meus olhos eram mais vazios, e tudo piorou quando essa pessoa passou a frequentar minha casa.
Na hora de dormir, portas fechadas, janela aberta, nada muito escuro. Passei alguns dois anos recebendo visitas indesejadas, e aos dezessete, eu acabei chorando alto, depois dessas visitas, fazendo minha mãe acordar. Eu não sabia como contar. Existia essa mordaça em meus lábios e minha voz, era diluída em medos e inseguranças.
Ainda durmo com a janela aberta e a porta fechada, odeio total escuro, odeio ficar sozinha.
Minha adolescência foi marcada por estranhezas. Existia um desespero crescente, um isolamento doloroso de nunca contar pra ninguém. Chorar nos banheiros da escola, rir cada vez menos, especialmente na casa desta amiga. Que acabei me afastando. Talvez matar a amizade em decorrência de acabar com este terrível segredo compartilhado, não tenha sido consciente. Mas anos depois, pesando na balança, talvez tenha sido melhor. Enquanto os meninos da escola me achavam estranha, pálida, grande demais... Um homem com a idade para ser meu pai, se referia a mim como carinhosa, e me via como sua Lolita, embora eu vivesse com um nojo constante.
Eu mantive seu segredo, e me afoguei em paranoias e medos, culpa e melancolia enquanto mantinha meus lábios selados. Enquanto o ódio crescia e os pesadelos eram constantes e eu mantinha a porta do meu quarto fechada, apenas dormindo depois de todo mundo dormir. Fazendo a estranheza brotar de meus poros como suor fruto de um dia de trabalho árduo. Foi árduo. E cansativo. Se eu não falava por minha boca, eu transparecia em meu comportamento...
Minhas histórias glamurosas para essas minhas amigas, morreram na ponta da língua, se desfizeram em agonia, e uma pontada de deseperança. Minha imaginação fechou-se, e, olhando agora, se podia sentir que algo estava errado, embora ninguém tenha notado. As estranhezas já não eram mais da adolescência, mas eu lembro de me esforçar para manter assim. A gente se acostuma com tudo... não deveria.
Enquanto a de outros é marcada por romances que se assemelham aos filmes de Hollywood, bobos e inocentes, desastrosos mas legais, minha adolescência foi marcada por um constante filme de terror, que teve sua sequência por cinco anos. E “ele” materializou-se em minha mente como o Frio, fantasmas, monstros, sequestradores, estupradores, animais ferozes... Fica até difícil lembrar que ele ainda tinha um nome.
Hoje, vez ou outra, esqueço.
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carolisrib · 5 years ago
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Eu sou apaixonada por Noah desde que possa me lembrar, ele foi meu maior apoio quando meus pais morreram e esteve comigo em todos os melhores e piores momentos da minha vida até então. Talvez seja por isso que não consigo ter olhos para outros homens. Como eu sempre fui muito t��mida, e morria de medo de perder a sua amizade eu resolvi que guardaria esse sentimento bem fundo em meu coração.
Foi por esse motivo que quando Noah me chamou para sair eu fiquei sem reação, claro que eu sempre sonhei com esse dia, o dia que eu finalmente teria uma oportunidade de mostrar a ele que podemos ser mais do que apenas amigos. Mas, quando esse sonho se tornou realidade eu não sabia o que falar o que fazer, não sabia nem mesmo que eu era naquele momento. Então ele simplesmente disse “te pego sexta às oito”.
Agora estou aqui, sete e meia da sexta feira e não consigo decidir o que vestir.
-         Aaah Foda-se! Vou de calça.
Visto uma calça jeans e uma camisa amarela e uma sandália de salto nos pés.
As oito em ponto toca a campainha do meu apartamento, saio em disparada em direção a porta, e ali, com o braço escorado no batente, está ele. E novamente estou sem saber o que falar. Não sou assim, normalmente não me faltam palavras, mas é de Noah que estamos falando e eu nunca sei como agir na frente dele, ainda mais em uma situação como essa.
-         Uau! Você está Linda Annie!
-         Ob…obriga..gada, vo..você também não está nada mal!
-         Bom, então vamos!
        Ele me leva em um pub novo que tem na cidade, um ambiente aconchegante com mesinhas reservadas mais nos cantos e uma pista de dança no meio. Nos sentamos em uma mesa, ele de frente para mim. O garçom tira nossos pedidos e enquanto esperamos um silêncio constrangedor se encalha no ar.
-      Bom, Annie, eu te chamei aqui porque preciso muito falar com você, a muito tempo estou querendo fazer isso - ele dispara sem nem mesmo respirar.
Segura minha mão na dele. É agora, senhoras e senhores ele vai se declarar para mim! Meu coração bate tão forte que sinto que vai sair pulando pela minha boca, minhas mãos estão suadas
-         Diga, Noah, pode falar. - Fala meu bem, se declara é recíproco!
Mas como uma bela pegadinha do universo, quando ele finalmente abre a boca para falar…
-         Annie! Annie, amiga que bom que te achei!
Sim, essa me chamando é a Chloe. Minha melhor amiga sem noção e muito espaçosa que acaba de estragar o “meu momento”. Ela chega se sentando ao lado de Noah, mas ignorando-o descaradamente.
-         Estava atrás de você a um tempão!
-         Oi Chloe. O que aconteceu?
-           Consegui aquela vaga de emprego no atelier do Hernann!! Começo amanhã. Nem acredito, que consegui, é o primeiro passo para minha carreira de estilista de moda! – Ela me metralha com suas palavras, como ela consegue falar tanto sem respirar?
-  Legal, fico muito feliz por você. A proposito, Chloe, este que você está ignorando completamente é o Noah.
Ela se vira e encara Noah pela primeira vez, os olhos dela brilham, e eu conheço bem esse brilho no olhar de Chloe. Ela quer ele e nada e ninguém vai impedir isso, eu o acabo de perder.
-         Olá, nossa! Você é lindo, como nunca te vi por ai?
E começa o show, ela segura no ombro dele com a maior intimidade. E agora ignora aqui sou eu. Ela conseguiu atrair toda a atenção do Noah, se eu fosse embora agora certamente nem notariam.
-         Obrigado pelo elogio, eu não sou muito de sair, no máximo um Pub como esse com os amigos.
Não estou gostando desse brilho no olhar dele, por favor universo não tira ele de mim, esperei por tantos anos por essa oportunidade.
-        Ah! Mas temos que mudar isso, que tal irmos numa boate nova que abriu aqui pertinho? Que acha Annie? Vamos? Vai ser divertido! – Não acredito que ela está fazendo isso, só pode ser obra do universo contra mim.
-        Pode ser divertido, vamos Annie? – Noah questiona, acabou nosso encontro,
-        Não, obrigada, vocês vão, eu vou para casa, obrigada pela noite Noah, divirtam-se – Minha noite acabou, só penso em chegar em casa e chorar com meu pote de sorvete no colo.
Antes que um deles possa responder pego minha bolsa e saio da mesa, ando de cabeça baixa até a saída do Pub segurando as lágrimas. Eu não acredito que isso aconteceu, estou muito decepcionada tanto comigo por não ter me imposto sobre Chloe, quanto com Noah por ter agido como se eu não existisse depois que ela jogou seu charme para cima dele.
Saio para a rua e chamo um Uber para voltar para casa. Tudo que preciso agora é de meu sorvete de flocos e minha poltrona para afundar nas minhas lágrimas que estão teimando em sair antes de chegar.
- Annie! Annie, espere! – Noah veio atrás de mim, olho bem no fundo dos olhos dele e vejo incerteza – Tem certeza que não quer vir conosco? Vamos, vai ser divertido.
- Obrigada Noah, mas não. Prefiro ir para casa, mas você está em ótima companhia com a Chloe, vá se divertir.
Ele olha no fundo dos meus olhos e eu nos dele, no seu olhar posso ver a dúvida se volta para Chloe ou fica comigo, mas nesse momento eu só quero ficar sozinha, não quero que ele veja como estou triste e decepcionada, então abaixo a cabeça para desfazer o contato visual.
- Adeus Noah. – Sussurro mais para mim do que para ele e saio caminhando rápido em direção ao Uber.
Chegando em casa tiro minhas sandálias, vou até cozinha pego meu sorvete e me atiro no sofá da sala, e então mas só então que eu começo a chorar. E choro como se não houvesse amanhã. Meu celular apita com uma mensagem que chegou. Verifico de quem é e vejo que é de Justin, meu melhor amigo que mora na Itália.
Justin: E aí mi amore! Como foi o encontro com seu grande amor?
 Annie: Um desastre, a Chloe apareceu e tomou conta do lugar. Fui embora e ele está lá com ela agora. Estou cansada de gostar dele Justin, amar e não ser correspondida isso machuca de mais, não quero mais sofrer por ele.
 Justin: Essa Chloe, eu já disse para você ter cuidado com ela, ela é do tipo que passa por cima de quem quer que seja para conseguir o que quer. E eu já te falei, mi amore, as portas de minha casa estão abertas para você. Se quiser vire passar um tempo aqui e dispor de minha companhia. Prometo que vou fazer você esquecer ele.
 Quem sabe essa não é uma oportunidade para mudar o rumo da minha vida? Num ímpeto de coragem pesquiso por passagens aéreas e consigo um voo para Itália. Pego minha mala e começo a arruma-la, está na hora de esquecer Noah. Quem sabe com novos ares na cabeça eu consiga? Chega de Noah, chega de amor reprimido, chega de Friendzone.
Com a mala pronta chamo um Uber e me dirijo ao aeroporto, agora não há mais como voltar atrás. Só espero que meu plano dê certo e que essa temporada me faça esquecer esse amor.
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floresceriamos · 8 years ago
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Eu vou contar minha história, sem mentiras ou partes escondidas. Vou contar quem fui e quem sou e os porquês, todos eles. Eu era uma garota que acreditava no amor, acreditava que casaria com o cara que eu amasse de verdade, que teríamos uma casa, filhos e que todos os dias eu lembraria de agradecer por ser tão feliz. Eu tinha 13 anos quando tudo começou. Eu era feliz, tinha amigos e até amigas. Vivia em um "quarteto fantástico" como a gente gostava de chamar. Eu confiava nas pessoas, e em meninas pra serem minhas melhores amigas. Com 13 anos a adolescência começou a chegar e os interesses pelos meninos a aflorar. Eu tinha uma paixão ali, era um dos meus amigos e ele sempre soube. Mas pra mim namorar era pegar na mão e dizer que amava. As minhas amigas começaram a ter as primeiras experiências românticas delas. E então o assunto "o primeiro beijo" chegou. Todas elas passaram por isso, e começaram a me perguntar "E aí?" "Você já beijou?" "Quem?" "Como?" "Quando?". Eu tive vergonha de dizer que não, que eu nem pensava nisso, que eu não queria. Então o tal garoto, aquela paixão começou a se interessar por mim. E eu me entreguei a ele, entreguei a ele a chance de ser o primeiro garoto a me beijar, e o primeiro a ter meu coração. O tempo passando, eu estava cada vez mais apaixonada e os beijos deixaram de ser tão interessantes, ele queria mais. E eu mais uma vez tive medo de negar, ele podia não me querer mais se eu fizesse isso. Começou com algumas fotos aparecendo um pouco mais e acabou na casa dele. Eu confiava nele, e achei mesmo que ele não faria nada que eu me recusasse a fazer. Mas ele não quis parar quando eu pedi, e o que pareceu só um empurrão e um "agora vou pra casa" com um sorriso no rosto foi o que quebrou meu coração. Eu não disse pra ele, nem pra ninguém mas eu me senti um lixo naquele momento. Eu nem sabia o que eu tava fazendo ali, e esse não era o conto de fadas que eu imaginava. Então ele cansou da minha chatice e arrumou outra que satisfez todos os desejos dele. Eu fui só mais uma pro ego enorme que ele carregava. Eu não contei pra ninguém mais uma parte minha morreu com tudo isso. Então eu fiquei com outros garotos só pra me achar um pouco melhor do que eu realmente me sentia. Não confiava mais em ninguém, em garotos ou amigos. Eu me recusei a gostar de qualquer outro que chegava. Até que meu coração me traiu. Eu tava distraída e chegou alguém que me fez sorrir. Alguém que não me deixou sozinha em um canto na sala de aula sendo a garota nova. Alguém que cantava e me fazia acreditar que existiam sim pessoas boas. Ele conquistou minha confiança como ninguém tinha feito antes, e em pouco tempo tudo que eu tinha era dele. Eu morria de medo de algum dia perder tudo aquilo. E por isso eu agia feito idiota. Quando discutíamos eu implorava pela desculpa dele, quando ele ficava sério eu enchia o saco até ver um sorriso e eu descobri que eu tava apaixonada por aquele garoto. Eu contei pra ele, e não tive a resposta mais recíproca do mundo, mas tudo bem, eu não me importei por que eu ainda assim podia ter ele do meu lado e isso era o bastante. A convivência acabou trazendo outras coisas junto, como a intimidade. E o que pra mim foram algumas fotos minhas na praia, pra ele foram "nossa que corpo você tem". E eu passei a querer me sentir desejada por ele, por que se eu não podia ter o amor que eu tivesse pelo menos o desejo. E eu fui a outra, a segunda opção, aquela que estaria ali pra satisfazer ele por meses. Até prometi coisas que eu nem sabia se seria capaz de cumprir, mesmo sabendo que eu nunca deixaria de ser a outra. Eu confesso que eu também precisei de mais. Eu precisei me sentir amada além de desejada. E arrumei alguém que podia me dar esse amor, mas é claro que não deixei de lado o desejo, por que junto com ele tava meu coração. Eu achava que a única forma de me preencher era tendo as madrugadas do lado dele, com ele me dizendo o quanto era linda, enquanto eu planejava uma vida do lado dele mesmo sabendo que isso nunca aconteceria. Um dia toda essa história que sempre foi escondida veio à tona. E então foi a segunda vez que meu coração quebrou. Eu me vi julgada e encurralada por todos os lados. Mesmo que todos me dissessem "ninguém te julga aqui", foi assim que eu me senti. Eu me senti suja de novo. Eu me sentia errada. Me lembro como se fosse hoje quando ele se referiu a mim como " isso" com a frase " Você vai sair mesmo com "isso?" Aquilo fez meu coração que já tava tão fraquinho parar totalmente de bater. E eu não pude fazer nada, eu não pude lutar, não pude me defender. Por que era exatamente assim, como qualquer uma, que eu me sentia. Então eu fugi, dele, de todos, da situação, da cidade, dos sermões dos meus pais e achei que longe eu poderia ser diferente. O começo foi fácil, mas então aquela vontade de me sentir importante ou alguém voltou. E eu voltei a cometer exatamente os mesmos erros. Chegou um garoto, outro, e mais outro. E eles foram passando por mim, um por um, e eu continuava me sentindo o lixo que eu sempre pensei que fosse. Eu nunca mais consegui entregar meu coração pra alguém, por que na verdade eu nem sei se ele ainda existe. Estou lidando com as consequências dos meus próprios atos. E é isso que tenho feito todos os dias. E essa é a história de como me tornei quem sou hoje. Não é nenhum pedido de desculpa pelos meus erros. É mais como um grito de socorro, pra que alguém em algum lugar desse planeta possa pelo menos entender o por quê eu fiz tudo isso. O por quê de hoje eu não ter ninguém que lute por mim, ou que sinta saudade.
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exame-fic-blog · 8 years ago
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Camilo Capítulo 8 – parte B
Demos um beijo. Sua vergonha foi passando, enquanto ele timidamente se insinuava pro meu colo. Encaixou-se entre minhas coxas, suas pernas me enlaçando, seus movimentos se tornando mais ágeis, logo sôfregos. Lambia, beijava, acariciava meu rosto, o pescoço, mordiscava meu peito. Endiabrado, apoiou-se em meus ombros; flexionou-se, a bundinha agora empinada, escancarada, o abdômen contraído. Salivou a cabeça da minha pica, que enrijecera com a firmeza do que eu lhe tinha dito momentos antes. Eu gostara – e muito – daquele jogo.
Encostou ele mesmo o cacete na porta do cuzinho. Sentou com força, sem vacilar. A pressão fez com que penetrasse todo de uma vez só, até o fim. Dessa vez, apertou os olhos, numa dor evidente. Pra mim, foi deslumbramento: o caralho deslizou gostoso; a sensação era como a de um cetim, mais macio ainda do que na primeira vez.
Manteve-se; não interferi. Enquanto ele se reacostumava com o volume, descansei as mãos por trás da cabeça, admirando meu potrinho. A desenvoltura com que ele encarava a penetração era impressionante – mesmo agora, conservando os olhos fechados, obrigado a aguardar o corpo abandonar a resistência. Aquela não era das posições que eu mais gosto: estando por cima, o passivo – seja mulher ou homem – tende a ter o comando da foda, o macho sob seu controle. Mas ali era diferente.
Aquela sentada no meu caralho – e o quase frenesi que tomara conta dele – era resposta ao que eu lhe dissera. Um ato de sujeição, não de controle. Ele se submetia à minha virilidade e anulava a sua para me dar prazer e, por isso mesmo, obter o próprio prazer. Novamente de frente, como tanto desejava, Camilo estava finalmente compartilhando a fantasia que movia seu tesão: a admissão da inferioridade, a submissão a um cara que o acolhia por reconhecê-lo, aceitá-lo e desejá-lo como tal. Seu pauzinho – molinho, como quase sempre – era o ponto central da fantasia, que se completava no seu inverso: um pau grande, grosso, duro, veiudo, bruto.
Esse embate me deixou doido. Admito. Ao menos conscientemente, eu não me detinha em como deveria ser ou deixar de ser o pau do cara que eu ia comer. Já tinha pegado piquinhas, pauzudos, medianos, sem dar atenção, sem diferenciar muito uns dos outros. Só após Camilo pensei no assunto: era verdade, me incomodava quando o cacete do viado se equiparava ao meu ou o ultrapassava (não, eu não tenho o maior pau do mundo, apesar de toda essa propaganda...). Se o macho era eu, quem tinha que ter o cacete maior era eu. Mas, naquele momento, não estava disposto a avaliar se isso era bobagem, se era perversão: queria mais era seguir a viagem que meu potrinho me propunha. Ele estava me saindo melhor do que a encomenda. Tão envergonhado, tão introspectivo... Sei.
Ele não ficou muito tempo imóvel. Logo o cuzinho voltou a moldar-se ao calibre e Camilo começou a movimentar-se, ritmado. Deixei toda a ação a seu encargo. Deliciei-me com isso durante um bom tempo; aquele buraquinho deslizava como se concebido para ser sodomizado mesmo. Tinha uma dilatação formidável, certamente aperfeiçoada pela prática, mas provavelmente inata.
Ele já me dissera, com surpreendente naturalidade, que tinha dado mais do que chuchu na serra. Espantei-me em como ele foi se demonstrando à vontade após a foda. Eu havia arrancado a colcha; deitei e o pus bem junto a mim. Ficamos grudadinhos, conversando sobre nós, após ele rapidamente relaxar daquela estranheza que meus carinhos inesperados lhe causavam. Estava despreocupado, espontâneo; me contava as coisas sem medo, como se tivesse a mais plena certeza de que eu o abraçaria por mais franco que ele fosse quanto às coisas que não se deve ser franco.
AGORA, QUASE VORAZ, ACELERAVA A CAVALGADA no meu pau. Eu alisava seu torso, deixando que ele se satisfizesse, enquanto saboreava aquele canal escorregadio, confortável, feito pro uso. Gradativamente, a sala foi sendo tomada por um odor de porra. Era a razão daquela penetração tão sedosa: ele tinha guardado meu leite consigo. A foda estava sendo lubrificada pelo esperma que eu lhe derramara no quarto. Aquele potrinho era o demônio.
A consciência disso fez com que minhas mãos, que repousavam em seus quadris, se tornassem firmes, tomando sua bundinha. Retomei as rédeas, imprimindo um ritmo ainda enérgico, porém um pouco mais lento. Fazia com que ele agora elevasse mais e mais, de forma que o cu percorresse toda a extensão do cacete, até quase perdê-lo. Quando estava lá, eu pressionava seu corpo pra baixo, aprofundando mais a invasão.
Senti a porra escorrer pelos culhões. Espessa, quente, vazando daquele cu que eu tinha arrombado e marcado há menos de uma hora. Eu manejava Camilo sem dificuldade; usava seu corpo variando a intensidade dos golpes, fazendo-o percorrer todo o caralho do jeito que eu bem entendia. Ele gemia ainda mais forte, que nem gritasse, acusando o recebimento do que justamente precisava.
A comunicação que nossos corpos pareciam ter por si mesmos me deixava maravilhado. Era como se não tivéssemos interferência numa relação que parecia instintiva, involuntária, animal. Antes que eu mesmo percebesse, meu corpo reagia a um pedido que Camilo parecia sequer ter insinuado: uma mudança da posição, uma aceleração do andamento, um beijo no lugar certo, uma pegada mais agressiva, um roçar amoroso. As coisas simplesmente aconteciam, e no momento certo.
Ele teve um orgasmo, sem ejaculação. Apenas anal, como o anterior. Eu já tinha visto gozarem assim. Sabia identificar pelas contrações, mas também sabia que não era algo comum – mesmo em gays experientes. A maioria se masturbava durante a penetração, preparando uma ejaculação só desprendida após eu ter saciado meu apetite. Houve quem, desrespeitando uma norma elementar, ejaculasse antes do meu gozo. Mesmo assim, conformava-se e se deixava fuder até eu liberá-lo. Se insinuasse encerrar a trepada por ali, eu forçava a barra mesmo. Que ele tenha o seu prazer; era justo; mas o meu vinha na frente, e que respeitasse isso, até por uma questão metabólica. Não respeitou, então que aguente até eu terminar de fazer o que ele havia me chamado pra fazer.
Com Camilo, eu já concluíra que problemas como esse provavelmente jamais ocorreriam. Sequer tinha ereção – o que não é tão incomum em passivos. E não se tocava. Ele se concentrava no cu; era ali que estava sua sensibilidade, seu sexo. Não parecia ter qualquer interesse em ejacular – diria mesmo que não visava qualquer espécie de orgasmo. O ato bastava por si.
– É incrível isso que você me faz, cara. Eu não sou de gozar – comprovou, depois que já havíamos acalmado, ainda encaixado na pica dura.
Ele sim, mas eu não havia gozado. E, diferentemente de tudo o que disse até aqui, não fiz questão. Ao contrário mesmo: eu não estava nem um pouco a fim. Aquele cuzinho era um veludo. E ter Camilo no meu colo, empaladinho tão à vontade, me fazia querer não broxar de jeito algum. Esporrar e perder o contato do membro duro com aquele buraquinho tenro, quentinho, gostoso, isso estava fora de cogitação.
– Me dá muito tesão ver esses teus gozos, desse jeito.
– É raro de acontecer.
– Então fiz mágica... – eu disse, propositadamente irônico.
– Pode acreditar que fez mesmo. Já gozei assim, mas, sei lá, só umas duas, três vezes. Não sei se isso tem a ver com tesão só; acho que é alguma coisa anatômica, não sei...
– Não me tire o mérito, rapaz...
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Ele riu. Aquela situação – estar com o caralho encaixado, enquanto simplesmente conversava – eu só havia vivido uma vez ou outra, com mulheres. Mas com ele tinha um sabor especial, justamente porque ele era um homem. Eu estava fascinado com a facilidade, a naturalidade, a vocação mesma que o danado tinha para a passividade. E, sem arrogância alguma, aquele contentamento todo estampado no seu rosto, no conforto de seu corpo engatado ao meu, se devia a mim. Se sempre tinha sido comido de pé, se nunca vivera nada além de trepadas e mais trepadas fugidias, então era a primeira vez que ele estava vivendo aquilo; só eu conseguira dele o desprendimento de deixar-se ser o que ele era. O arrebatamento após ter vivido sua fantasia, a dilatação fácil, a aptidão para a passividade, sua indiferença para com a ejaculação sem dúvida contribuíam, mas só tiveram efeito por que eu tinha sabido conduzi-lo – e o fizera estimulado por ele mesmo. Nós nos completávamos. Se meu potrinho tinha nascido pra levar no cu, eu tinha nascido pra ser seu macho.
Era uma certa ginástica pegar os copos de uísque na mesa, mas mesmo assim ele não se soltou de mim. Às vezes, o pau dava uma afrouxada, mas bastava um movimento ligeiro daquela bundinha pra que ficasse novamente em alerta. Mesmo quando ele se esticava pra pegar a bebida, o cacete não resvalava. “Hehehe, vantagens de ter uns centímetros a mais”, pensei, meio bobo. Mas por culpa de Camilo: eu estava entrando na onda dele. Mesmo.
– Eu nunca consigo ir pra cima dos caras, mesmo que esteja o maior climão no banheiro. Acho que sou tímido até hoje. Por mais piranhudo que eu tenha ficado, ainda sou tímido.
– É, sim.
– Antes da primeira transa, eu já tinha chupado uns caras – seu tom não era vulgar, mas a sinceridade realmente me assombrava. – Tomei coragem pra ir pra pegação só lá pelos 21, 22 anos. Ficava só olhando. Chegou a ser um vício mesmo, de eu passar a tarde inteira, até a noite, dentro de um banheiro. Morria de fome, mas não arredava o pé, mesmo sabendo que não tinha coragem de nada. Uma vez ou outra, e depois de muito tempo, é que consegui tomar coragem e deixar um cara pôr o pau na minha boca.
– Impressionante você ter demorado tanto. Caramba, Camilo, aos 25 eu já tinha fudido pra caralho... E tu é tão bonito; difícil acreditar que nunca rolou nenhuma chance antes.
– Não sou bonito assim. Tenho uma cara até meio esquisita. O corpo é legal. Fora o pau, né.
Aquilo de novo.
– Teu pau me dá tesão. Te falei.
Ele ficou em silêncio.
– E desse jeito que está agora, meu broxinha gostoso – tasquei-lhe um beijo, já sabendo que eu acabara de render-lhe um calafrio. – Acho que já deu pra perceber qualé a minha, não? Nisso acho que você tem experiência.
– Percebi qual era desde a primeira vez que nos olhamos. E imaginava antes. Mas só imaginava mesmo; não achei que um dia fosse acontecer qualquer coisa.
– Você é bem discreto. Eu nunca tinha te notado. Mas ninguém nunca tentou? Nunca rolou nada lá no clube?
– Claro que não. Posso ser um puto, mas não sou um doido. Rolou com você?
Respondeu antes de mim:
– Claro que não. Teria sido comigo.
– Besta.
– Eu te olhei várias vezes. Disfarçava. Além do mais, tinha medo de levar um coió teu. Mas não resisti um monte de vezes. Logo que você começou a treinar, então... Eu ficava me segurando. Mas você não é de pegação; nunca viu nada. Ainda bem, porque se mostrasse o pau durão pra mim, aí é que não rolaria nada.
– Já mostraram, lá?
– Já. Na encolha. Galera faz pra ver se cola; pra ver se tem jogo. Não é só comigo.
– Mas você não curtiu nenhum deles – sentenciei, arriscando.
– Nem. É que eu jamais faria pegação onde to treinando. Como ia ser depois?
– Mas você me deu linha.
– Você é diferente. Depois, achei que você ficava balançando o pau pra mim, sei lá, mas ficava na dúvida, por causa do teu jeito. Com você, foi diferente.
– Curte grande, né, safado.
Ele não gostou:
– Curto. E curto muito. Vou pelo tamanho mesmo – fez uma pausa, valente. – Mas você não é o único pauzudo do vestiário.
Empurrei-o pra baixo, pelos ombros, fincando o caralho. Com o choque, premiu os olhos. Riu.
– É que você tem alguma coisa... Sei lá, você não chegou logo escrotizando. Era um cara legal, maneiro comigo, gentil. Gostosão também; pauzudo, ainda por cima. Demorou um monte até me notar. Eu te curti.
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Estendeu-se para pegar o copo. Pegou pra mim também. O pauzão lá, firme e forte, defendendo a bandeira.
– Eu imaginava que você tinha filho, era casado, hetero mesmo, gostava era de mulher. Isso tá na tua cara.
– Não sou mais casado.
– Mesmo que você não tivesse me falado aqui, eu ia saber pelo teu jeito de me pegar. É diferente; é coisa de quem quer mesmo é mulher.
Eu só escutando aquele papo. Beberiquei o uísque.
– Tava na cara que teu lance é mulher. Você não vem como os outros.
– Se meu lance fosse só mulher, você não estaria aqui.
– Mas você curte mais mulher.
– Bom, depois de você, já não sei mais tanto, não...
Fiquei olhando. Ele desviou, mas voltou.
– Para de ficar me sondando, Camilo. Quero te ver de novo, sim, se é o que você tá me perguntando de verdade.
Ele riu como quem é flagrado dedando o bolo antes do parabéns.
– Não mais só no vestiário, mas aqui, de novo. Me dando beijinho e sentando assim na minha pica.
Alguma hora ela teria que sair. E saiu, triste, sentindo aquele tecido macio esvair-se. Estava a meia-bomba – também não sou de ferro – e acho que levantaria de novo. Mas bateu fome em ambos.
Esquentei um congelado pra nós. Ele pôs a mesa. Gostei de vê-lo abrir os armários, pegar a louça, andar pela casa, ainda que meio cerimonioso. Eu estava curtindo deixá-lo compartilhar minhas coisas. Eu não conhecera um clima daqueles com nenhum homem que eu tivesse fudido, mesmo no apartamento dos caras, nas raras vezes em que a coisa não terminou com uma despedida pouco após a trepada. Além disso, eu era filho único e nunca morara sozinho. Casei cedo; vivia com minha avó à época, desde que meus pais haviam morrido – minha mãe, repentinamente, em consequência de um aneurisma; meu pai, não muito depois, num enfarte. Compartilhar a coisas com parentes, depois com minha mulher, com meus filhos, era um desdobramento inerente, desimportante. Diferente de agora.
Peguei uma garrafa, pus na mesa e me preparava para abri-la, mas ele me freou.
– Não curte vinho?
– É que não quero beber mais.
Desanimei. Era a senha do corta-barato.
Tentei disfarçar, me servindo da massa.
– Rodrigo, vai pegar supermal o que eu vou dizer...
Ok, mais um.
Mais um pra lista. Pra mim sempre fora natural; mesmo com mulheres, nunca quis mais daqueles encontros do que uma bela trepada, com muito tesão, humor e gentilezas. Já sabia o que ele ia dizer. Eu mesmo já fizera dezenas de vezes. Mas os caras, as gatas, mal ou bem já esperavam por isso. Eu agora não.
Como eu previra, falou em ir embora. Continuei com os olhos no prato, aguardando o pretexto. Ele foi até original:
– Eu me entusiasmei; não pensei muito. Mas eu tenho que ir pro trabalho; não posso faltar assim. Ainda não é nem meia-noite; dá pra recuperar.
– Não está mais entusiasmado – eu disse, meio perguntando, meio afirmando, os olhos no molho de tomate.
Ficou imóvel e silenciou. Deduzi que me encarava. Correspondi. Foi firme:
– Você acha mesmo isso?
Depois, esboçou uma expressão carinhosa. Não me convenceu.
– Pelo visto, sou só mais um dos dez mil que meteram nesse teu cu.
Feri.
Ele acusou o golpe com um silêncio. Continuei atacando a massa. Insistiu na mudez; permaneci calado.
Ele perdoou:
– Era pra você ter sido o primeiro da fila. Você valeu pelos dez mil. E quero outras dez mil contigo.
Fiquei sem graça. Ele era tão bonito.
– Não to me sentindo bem aqui, matando o trabalho assim. Na moral. Eu não sou disso.
Fui sério na réplica – pode não parecer, mas fui:
– Você jura que é isso?
Não estava brincando com aquele cara. Com ele, eu não estava brincando; era diferente de com qualquer cara, de com qualquer mulher. Tive consciência disso na foda, pode acreditar.
– Juro. Juro que é isso. Juro.
Largou o garfo.
– Olha. É isso, mas não é só isso.
– Fala.
– Eu nunca fui pra casa de cara nenhum. Nem convite pra hotel eu aceitei. Lógico que fizeram.
– Imaginei.
– Não é você; juro que não é por você – riu. – Tá na cara que a questão não é você.
Estendeu o braço e roçou minha mão.
– Mas quero ir pro trabalho, sim; quero dar uma espairecida...
– Não pra esquecer o que aconteceu, né? – eu estava agora querendo amainar.
– Claro que não. Você ainda me deve dez mil.
Foi ponderado:
– Tenho que pôr as coisas no lugar, a cabeça no lugar; me acostumar. To meio zonzo.
– Eu te seguro, não te deixo cair.
Ele abriu um sorriso e olhou pra baixo. Sorrimos um pro outro, feito dois bobos.
– Se eu ficar aqui contigo, vou me sentir sufocado.
– Sufocado?
– Eu tenho 30 anos, Rodrigo. Dei a bunda pra metade do Rio de Janeiro, mas é a primeira transa de verdade que eu tenho. É a primeira vez que vivo isso aqui que a gente tá vivendo. Eu não esperava. Eu posso ter arranjado quantas Bárbaras que eu quis pra ter isso aqui, mas agora é que eu tive de verdade, cara. Assim, de repente. Tem ideia de como tá a minha cabeça?
– Feliz?
– Mais do que feliz. Mas atordoado também.
Acabei me conformando; que jeito. Preferia que tivéssemos dormido juntos; a gente acordar abraçados, tomar o café da manhã (tudo bem, depois de uma fodinha matinal também). Queria tê-lo toda a noite, mesmo que só ao meu lado, quietinho, dentro da minha casa, da minha vida. Mas meu potrinho era difícil. Eu já estava me habituando com essa ideia.
Não sei se estava conseguindo disfarçar a decepção como devia. Recompus-me enquanto ele tomava um banho. Insisti para levá-lo até o carro – cacoete masculino que ele bem gostou, embora tenha inicialmente protestado. Só quando abri a porta do elevador é que me dei conta de que ele saía com o cabelo molhado: caminhava eu para em breve ser reconhecido como o mais novo viado do prédio. Tudo tem seu preço.
Na rua, voltando às proximidades do clube, onde ele deixara o carro, esforcei-me para não reforçar meu desapontamento. Não o tinha perdido, calculei. Iríamos nos encontrar na quarta-feira, no treino. Além disso, ele me dera o número do celular, ligando para o meu ainda na cama – quando estava “entusiasmado”, como dissera.
Voltei pra casa meio triste, mas as imagens do que acabara de viver com ele volta e meia retornavam, amenizando. Joguei o corpo nu sobre os lençóis. Ia ser difícil pegar no sono. Senti seu perfume no travesseiro. Sorri, terno. O cacete inchou, decidido. Rendi-me a ele e toquei uma belíssima punheta.
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citazione · 8 years ago
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Vou embora em seis meses. Naquele ponto em que você começa a decorar pequenos tiques da pessoa, como um jeito solene de alongar os músculos do rosto antes de beber água antes de colocar o aparelho de apneia antes de esticar o braço para o lado no travesseiro e te chamar para deitar ali num gesto um pouco burocrático, quase um flanelinha indicando onde estacionar a cabeça. Vou embora em seis meses. Espero que seja feliz e que dê tudo certo, quero que faça o que for melhor pra você. (Exceto que quero que faça o que for melhor pra você num raio de duas baldeações de metrô da minha casa. Vejo coisas maravilhosas pra você em Itaquera). (...) Sinto tantas coisas boas por você. Agora, por exemplo, só um contentamento por você existir em algum ponto da cidade. Da última vez que te vi você estava cheio de sono, mas foi muito obediente quando te pedi para se virar para mim um pouco, pra eu mexer no seu rosto antes de levantar. Você virou de um jeito que só posso usar a palavra obediente. Foi engraçado, e me deu uma onda de carinho. Não sou boa de apresentar pessoas. Os únicos amigos que o conheceram o fizeram porque estavam hospedados na minha casa, ou moravam comigo, ou chegaram na hora errada. Para os outros, era minha Odette. (Cheguei a falar isso a ele. A piada sobre Odette, as coisas horríveis que eu sou capaz de falar para uma pessoa). Um Natal que antecipa separações, cada um na sua Bahia e um elefante na sala: não pretende voltar para mim depois das férias. (Um ano antes, o que eu fazia? trocava mensagens com um paquera virtual que passava o Natal na casa dos pais, em Santa Maria da Feira. O cocker spaniel Che caia na piscina na noite do dia 24 e morria congelado, incapaz de nadar pra fora dela). Estou com saudades suas. Ridículo ter que terminar com você para me dar conta disso, mas pelo jeito eu sou um pouco ridículo. Não sei qual era a barreira que eu tinha, mas depois de umas 24 horas de alívio, o que tenho sentido é perda estúpida, arrependimento. Eu gosto de você, gosto de como você pensa e fala, seu humor e snort-laugh (que me agradou desde o nosso primeiro encontro), sua cara de surface-antipatia; fiquei um tempão agora olhando todas as fotos disponíveis de você nas redes, como um creep de internet. Não sei por que de repente vem essa vontade de estar longe, porque o resto do tempo me sinto tão bem com você. E, bom, não sei como é possível oscilar de um extremo para outro desse jeito, mas o que sinto agora é que quero te namorar, não quero outra coisa. Não sei se você quer, agora. Se não, vou entender. Não vou gostar, vou achar triste, mas talvez até melhor, ou pelo menos mais sensato. Tenho medo de muita coisa. Sobretudo de te magoar mais do que já te magoei com minha repentina paranoid-making frieza, porque não a entendo, não sei de onde vem. E, como todos sabemos, eu vou embora — talvez fique até maio agora, porque parece que meu livro sai um mês mais tarde, mas vou embora— e tenho medo de te magoar à toa por uma coisa por força temporária. Ou, bom, de me magoar. Sentindo o que senti essa semana, também fiquei com medo do meu attachment a você, se faria sentido aumentá-lo, aumentando a possibilidade de all-around mágoa quando eu for embora, se continuássemos até lá. É muito medo e muita neurose e dúvida. A única clareza que tive ao longo da semana é que não gosto de não estar com você. Queria ter mais clareza. Acho justo você querer mais. Sei que gosto de você e que a relação que tínhamos é sem duvida a melhor que já tive em muitos sentidos. Mas eu também tenho medo de minha própria capacidade de ficar distante assim do nada. E bom, a verdade é que ela não é uma total novidade pra mim. (...) É engraçado pensar em como nos recuperamos dessas coisas — englobando nessas coisas desde namoros breves desses que a gente se sente um Pedro da Maia rebaixado por não superar em dois tempos até histórias sérias e longas, dessas que não sei se terei—, e numa velocidade impressionante, mesmo os mais lentos entre nós. Outro dia morreu uma funcionária do jornal, uma espécie de datilógrafa faz-tudo. Em seu obituário, constava que ela permaneceu solteira a vida toda, fiel a um amor desencontrado da juventude. Bullshitagem. Ela apenas se afeiçoou esteticamente à solidão, à ideia de uma datilógrafa de jornal que não consegue virar a página. (...) Nada temos a temer, exceto as palavras. Os gestos ainda não são gravados e arquivados. Sobre eles, a interpretação é mais arredia, a memória, mais piedosa. E somos repórteres. Eu sempre digo: sai da frente com esse infográfico. Se você não conseguiu me explicar algo em palavras, não é um desenho que irá salvar. Se você não fala as coisas, é como se elas não tivessem ocorrido. Um gesto precisa que alguém venha por cima e fixe o sentido dele. Senão ele parece falar por si, mas só por uma semana. São as palavras que vão criando os sentimentos. Você fala “eu gosto de você” e isso passa a existir, é um verbo performativo. Ou o contrário: fala “eu gosto de você” e aquilo não se sustenta, a frase te soa capenga. Mas é preciso dizer, soltar as palavras no frio da conversa para ver se elas solidificam ou esfarelam; um pouco como fazer vidro. Ninguém vai dizer que é fácil pegar as palavras, crias suas, e atirar nesse mundo sem saber o que serão delas. (Em jornalismo, temos um termo interessante: chama-se legenda para cego. legenda para cego é quando o redator faz uma legenda que descreve a foto, em vez de adicionar informações a ela. há uma foto de uma mulher no parque, sentada num banco e a legenda diz: mulher no parque, sentada num banco, em vez de informar quem é a dita cuja, quantos anos ela teria, que parque seria esse, o que estaria fazendo ali sentada, porque tiramos essa foto. mas a descrição não é reprodução, é decifração, e eu particularmente adoro legenda para cego. existem duas modalidades de declaração amorosa, a legenda para cego e a fabricação de vidro). (...) Desculpa por hoje. Não queria estar repetindo já essa coisa de ficar de repente distante e frio. Por trás tem algumas das mesmas razões. Mas a verdade é que tem outra coisa também, que é que acho que não posso retribuir o que você disse sentir por mim. Eu mencionei motivos racionais, mas me parece que aquilo talvez não devesse ser tão racional, e que a minha própria busca por desculpas significa alguma coisa. Sinceramente não sei como posso oscilar tão dramaticamente como você tem visto, mas não me parece justo com você, e também me parece que talvez eu precise aceitar essa inconstância como sinal de que não vai dar certo entre nós. Não queria me precipitar, nem queria terminar com você por e-mail, mas também não queria te deixar no limbo que nem da última vez — por ainda mais tempo, já que vou estar fora durante três semanas. Me sinto terrível tendo pedido para você voltar comigo só para terminar pouco depois. Acho você especial e não podia não tentar de novo; realmente achava que podia funcionar, e passei momentos muito bons com você nesse tempo. Mas acho que eu não sinto o que precisaria sentir para a gente continuar. Desculpe-me de novo por te fazer passar por tudo isso. O que tenho a depor de minha parte? O namorado de adolescência, os virtuais, o que teve leucemia e muito cedo perdeu a conexão com o real, o que hoje é amigo tão próximo que virou minha família, o que me dispensou em dois meses por mensagem de texto quando eu achava que tinha encontrado a minha pessoa. (...) No começo, “eu gosto de você” significa “eu gosto de você”. Passados uns meses, “eu gosto de você” significa “eu não te amo” e até evitamos dizer. Você pode tentar remendar isso com um olhar mais penetrante, com uma pausa dramática antes de “gosto”, mas leia de novo o que eu disse sobre gestos. Um prazo assim estimula neuroses e as nossas preenchem com folga os três quarteirões que nos separam. Mas é também um alívio: você tem uma duração definida, é mais fácil escrever dentro da retranca. O que você quer que signifique? Você quer fazer uma história bonita, mas quer levantar rápido depois. Philip Roth diz que nada de mal pode acontecer a um escritor, tudo é material. Mas muita coisa pode acontecer a dois. Defeitos: obcecado pelo próprio corpo. Se fosse possível, eu preferiria não ouvir de novo o quanto todo mundo te acha mais novo do que você realmente é. Isentão que acha que não é isentão apenas se faz de isentão para ter mais credibilidade. Se relaciona com os assuntos como se fossem apenas notícias. Faz uma doação generosa para a caixinha dos porteiros e fica conferindo se os vizinhos seguiram O Exemplo. Toma aqui o seu troféu por não se expor em redes sociais. Tem um cheiro bom que se prova intransferível para superfícies como travesseiros e roupas — isso depõe contra alguém que não se dá ao mundo, que retém as coisas. Qualidades: Não faz aquela cara de aparição da Virgem que alguns homens fazem diante da nudez feminina. É possível deixar celulares desbloqueados e computadores sem senha por perto. Gosta de cachorros e plantas, embora prefira não cuidar deles. Poucos amigos, discreto como nunca serei, nenhuma necessidade de encher a vida de figurantes, nenhuma necessidade de fingir saber o que não sabe, não falha em reconhecer responsabilidades. Inteligente, razoavelmente engraçado e constrangedoramente bonito. (...) Tem rugas ao redor dos olhos que não consigo identificar de onde vêm. Rugas são rastros de movimentos, mas as dele saem do cantinho do olho, ali onde se alojam as remelas, e partem como ligeiros sulcos até a maçã do rosto. Que movimento é preciso fazer para marcar a pele desse modo? Peço que faça expressões com a cara, mas não consigo descobrir. Mora há cinco anos num estado de impermanência, num duplex mobiliado com talheres de cabo plástico corroído e móveis de madeirinha clara e aspecto de escritório. Na casa dele, as coisas nunca estão diretamente sobre um móvel, é sempre um paninho e só então os objetos. É paninho, relógio, panhinho, escova de cabelo. Um cuidado de tia um pouco destoante do quadro geral. Para não dizer que nunca escalei nada, escalamos da sala ao quarto do duplex com uma corda. Não sei se fiz por gosto ou pela história, mas a gente raramente sabe.
Juliana Cunha em Já Matei por Menos
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doceeamargovida · 6 years ago
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Nesse dia chuvoso venho falar para vocês que a nossa maré de coisas ruins está passando e estamos conseguindo superar. Dizer que estamos resistindo a tudo e a todos novamente porque decidimos que a nossa vida é uma só, entregamos exatamente tudo nas mãos de Deus e Maria. Acredito em todas esses clichês de que há destino, universo, vento, linha vermelha colocada em dedos de cada pessoa destinada na nossa vida, maktub e tudo! Acredito em tudo isso, mas acredito no poder que as orações tem em nossas vidas.
Antes de nos conhecermos pessoalmente de verdade, após o fim do meu namoro com o Gabriel Borges eu pude ir do inferno ao céu em questão de segundos, eu entrei em depressão por tudo e por tantas mentiras. Suportei tudo vendo de longe mas hoje eu só consigo desejar: Paz, luz, amor, fidelidade e tudo que ele nunca teve comigo, desejo tudo que há de bom no meu coração porque eu aprendi a perdoar as pessoas. Após o término eu entrei em depressão, tentei voltar, me afundei, fiz tanta merda na minha vida. Foi exatamente quando eu comecei a conhecer uma outra pessoa chamada William, ele me ajudou na depressão e talvez ele nunca soube disso, era ele que me motivava a ir pra faculdade por não desanimar e me ensinar a seguir os caminhos de Deus. Apesar de tudo entre eu e ele, éramos amigos, somos amigos e se eu gritar ele vai me socorrer. 2016 foi o pior ano da minha vida inteira (não desejo a ninguém metade de tudo o que eu vivi), mas todas as vezes eu pedia para Deus um amor que preenchesse todo o amargo e escuridão que havia dentro do meu ser, pedia um amor verdadeiro que ficasse para valer. Até que em 2017 no meu primeiro dia de aula eu encontrei um colega de muitos anos dentro do ônibus no terminal capelinha: 6450 terminal Bandeira.
Sabem aquelas cadeiras do lado da catraca que são de frente uma para a outra, exatamente ali eu conheço de verdade o Henrique Socó.
Eu estava completamente maquiada, de vestido listrado, meu amado all star brincando com a criança do meu lado, quando eu escuto: Oi, você é a Arcangelo?
Eu me assustei naquele instante porque ninguém na face da terra tinha me chamado pelo meu segundo sobrenome. Respondi e questionei que era o rapaz, ele me mostrou uma foto com uns amigos e eu logo me liguei. Desde então fomos conversando a viagem toda até o ponto da FMU.
Ele estava de boné, bermuda verde musgo (usa ate hoje), mochila do Vila Nova com o chinelo dos minions achando que estava indo para praia, todo largado mas naquele instante que ele abriu o sorriso eu me encantei, senti dentro de mim que seria ele.
Nos despedimos no ponto de ônibus e em questão de segundos virei para uma amiga e disse: Conheci um rapaz que era de um grupo no Whatsapp a muito tempo atrás e eu vou namorar com ele, escreve aí.
2 meses se passaram e nada desse menino me dar um beijo, onde ele estava, eu estava atrás. Fazia de tudo e mais um pouco.
Nesse meio tempo sobre esses 2 meses construímos uma amizade que existe até hoje, somos melhores amigos e brigamos feito tal. Ele me contava sobre as mulheres que ele tinha e duas relações casuais que eram fixas mas que ele não gostava delas ao ponto de ter algo sério, pra ele sempre foi (se eu pedir em namoro eu vou casar com a menina, do mesmo modo como eu pensava). No meu antigo relacionamento eu comprei aliança e GRAÇAS A DEUS não precisei usar porque uma vez aprendi com a minha vó Marilene que: quando usamos uma aliança pela primeira vez, aquela pessoa que irá viver conosco pelo resto da vida, como ela e o meu vô Batista.
E o Henrique não é diferente de mim, para mim era sobre aliança, para ele namoro é pensar no futuro casados sim, pois se não a pessoa estará namorando esposa ou marido de outra pessoa, somos iguais até nisso em pontos diferentes.
Eu super afim de dar uns beijos naquele pretinho gostoso, esperei, esperei e esperei.
Ele sempre dizia: minha vida é um caos, nao quero te fazer sofrer, já tem tanta gente sofrendo.
De tanto eu dizer pra ele pensar nele, ouvir o coração dele, aquele rapaz do sorriso maravilhoso ouviu o que eu disse que tomou a decisão sobre todas as mulheres: chega, estou preparado para viver somente para uma.
Quando ele decidiu isso, eu pela primeira vez tinha dormido no ombro dele no ônibus, ele acordou e me beijou, sabem aquele selinho apertado e demoradinho, foi esse. Acordei no dia 7 de abril por volta das 7 horas com aquele beijo em seguida ele falou: me desculpa, foi sem querer (todo sem jeito) e eu completamente feliz por ter esperando tanto por aquele momento.
Descemos no ponto da FMU como sempre sem jeito, nenhum dos dois conseguiam se despedir de tanta vergonha, cada um seguiu seu trajeto até que ele tocou no assunto.
Começamos a ficar escondido, depois fomos para a casa de uma amiga dele onde somente quando fomos embora ficamos juntos, ele tentou me arrastar para casa dele, mas fui firme em nao querer subir sem estar realmente assumida para todos que estávamos juntinhos.
Passaram os dias, declarações no twitree um para o outro ate que chegou a véspera do meu aniversário, eu tinha combinado de ir para uma balada sertaneja pois era minha tradição passar lá, ele por ser um tiquinho machista não quis ir porque nao queria que eu bancasse ele no rolê, mas quis ficar comigo e dormir na minha casa do dia 27 ao dia 28 de abril, realmente a meta na minha cabeça era dormir e ver um filme mas quem disse...
Nem a novela eu consegui ver, ele veio me beijando loucamente ao ponto que eu não resisti, passamos a noite toda conhecendo os desejos um do outro, passamos a noite inteira conhecemos cada pedacinho do corpo um do outro. Vocês acreditam que tudo estava a favor que ate greve teve no dia 28 e colocaram vários pneus na frente da estação Capão redondo travando tudo, ficamos o dia inteiro juntos até a hora de eu ir almoçar com o meu pai e ganhar meus presentes, pois foi nesse dia que eu tirei essa foto...
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Deixei ele de volta na casa da mãe dele e lá eles conversaram sobre mim. Me senti amada, me senti completa por ser tão correspondida e tão igual a esse menino.
Os dias foram passando e eu tomando coragem de contar para a minha mãe que eu estava namorando com ele. No dia 23 de Maio aconteceu o pedido de namoro, estávamos deitados na cama dele onde já tínhamos feito tanto amor que foi a hora de conversamos, ele apenas sabia chorar e não conseguia dizer metade das palavras do pedido de namoro (chorei junto é óbvio), super aceitei e comentei com ele que eu ja tinha escolhido ele.
Desde então enfrentamos a minha mãe sobre a respeitar a minha decisão de ser feliz com a pessoa que realmente me ama e vem me amando até hoje. Para ela, temos que procurar pessoas que tem dinheiro para dar uma vida melhor para gente e tudo mais, jogava na minha cara sobre meu antigo relacionamento, mal ela sabe o que o meu antigo relacionamento fez comigo e GRAÇAS ao Henrique eu saí do inferno e vim para o céu. Conheci Deus, conheci Maria, conheci o poder das orações porque foi Deus que nós ajudou nos dias de choro, desânimo e pensamentos de terminar. Morria de medo de ir embora da casa do Henrique em um domingo a noite e não ter a certeza de que iria ve-lo na segunda pela manhã. Desde o dia que dormimos juntos na minha casa, nunca mais conseguimos dormir separados, automaticamente moramos juntos desde o nosso primeiro beijo.
Superamos a cada dia, vivemos cada dia como se fosse o último, viajamos, nos amamos, confirmamos o nosso amor no dia 23 de outubro após a minha última festa da turma.
Estávamos voltando para casa após um dia maravilhoso e eu tinha deixado ele bêbado, carreguei ele ate o carro e ele pegou no sono, como estava sem bateria e aquele dia era para ter entrado na Régis eu havia perdido a entrada, fiz o retorno e voltei pelo Butantã, pela casa da minha comadre Gabriella Castelloes mas não sabíamos que tinha show do U2 e tinha acabado o show e tornaria tudo aquilo romântico e propício ao pedido de casamento. Pois é, fui pedida no meio do trânsito do show do U2, ele ficou 2 horas pedindo para ser noiva dele (ele ficou tão nervoso que nao sabia me pedir em casamento e eu perguntando se ele estava pedindo para casar comigo). Nós dois choramos tanto, tanto e ao mesmo tempo rimos tanto. Eu disse a ele que no dia seguinte ele não ia lembrar do pedido e logo quando acordamos ele falou: bom dia minha noivinha mais linda.
Fiquei tão sonhadora sobre casamentos que eu fui no festival de noivas para experimentar vestidos e sim: EU ME EMOCIONEI DEMAIS EM VESTIR UM.
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Apenas achei que estava sonhando e eu não tinha ganhado aliança ainda dele. Passamos por muitas coisas para chegar onde estamos hoje e ainda vamos passar por muitas ainda.
Passamos a virada do ano juntos, Natal onde tínhamos diversas casas para comer (AMO COMER GENTE).
E o fim da minha faculdade chegou junto com o fim do ano, eu engordei 10kg, parecia um botijãozinho de gás por excesso de ansiedade, nervosismo e tudo mais. Fiquei chata e mesmo assim superamos esse dia.
Em fevereiro foi a minha colação e ele fez de tudo para estar lá, ele chegou bem na hora que eu ia entrar para ser chamada para subir no palco e ficar lá horas e horas.
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Estamos juntos na alegria, na tristeza, na saúde, na doença até que Deus diga: ou essa vida foi o suficiente para vocês se amarem ou até a próxima vida.
Somos companheiros, melhores amigos, namorados, casados, amantes, conseguimos ser pais também porque ter gato é praticamente ter filho, quando o gato é mimado igual o nosso é claro.
Na semana que a minha mãe ia chegar no Brasil ele me entregou a aliança do pedido de casamento, junto com o meu anel (sempre sonhei em ganhar aliança e um anel), minha mãe chegou no Brasil e descobriu das minhas multas no carro dela (motivo pelo qual fui expulsa de casa), ele me assumiu como mulher dele no dia 11 de março, foi na minha casa comigo pegar todas as minhas coisas, arrumou toda a casa pra mim e hoje estamos arrumando juntos cada detalhe da casa.
Hoje nos temos uma família (mesmo faltando meu filho amarelo, temos uma família, pequenininha, aconchegante, onde todos que chegam aqui se sentem bem e queridos por nós e pelo gordinho).
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Aprendi e venho aprendendo a ser uma mulher melhor para mim mesma, uma esposa melhor para você e uma mãe para o gordo. Sempre fui muito mimada, tinha tudo. Não fazia nada da minha vida a nao ser dormir, role, ter carro e viajar. Sinto falta de balada e viajar, mas faço isso com você. Como sei que sente falta da igreja (mas não tirei ele da igreja, ele se afastou por falta de tempo ou sei lá). Passamos por dificuldades quando fui expulsa mas nunca passamos fome, nunca passamos por nada do tipo porque tivemos pessoas para nós ajudar e estávamos ali prontos um para o outro, se um caísse o outro estava ali. Mas desde quando eu vim morar aqui, começamos a brigar absurdamente, já terminamos e ficamos algumas horas separados, acreditem... Entregamos tudo para Deus e ele está conosco. Vivemos um relacionamento a três: eu, ele e Deus porque é assim que um casamento flui, com amor de Deus e a nossa fé nele.
Passamos por turbulências, passamos como qualquer outro casal. Mas nunca faltou desrespeito, nunca faltou amor, nunca faltou carinho, afeto. Houve sim distanciamento dos dois, mas mesmo assim ainda estamos aqui desejando todas as noites para dormir juntos e acordarmos sorrindo um para o outro desejando um bom dia de verdade. Pois sabemos a dor da perda, sabemos o valor que cada um tem na vida do outro, sabemos das nossas lutas diárias, sabemos do nosso amor e da nossa amizade. Por você eu vivo até embaixo da ponte se for preciso, tiro de mim para dar a você o melhor que posso dar. Sei que sou bem desleixada para coisas de casa, mas mudarei isso porque eu sei que há tempo e não tenho mais ninguém para fazer por mim, porque também nao quero minha casa suja. Hoje eu estou entendendo o que é ter uma casa, o que é ter um marido, um filho, uma família. Hoje eu tenho vocês e não perco isso por nada.
Desejo que o nosso amor, nosso relacionamento cresça conforme o nosso amadurecimento nesses últimos meses, desejo que Deus abençoe cada passo nosso e que Ele esteja conosco nesses momentos difíceis e bons da nossa vida. Desejo acordar todos os dias com você do meu lado me abraçando e me enchendo de alegria.
Você é tudo para mim.
Vivo por você, vivo pra você e pra sempre será assim. Eu te escolhi e te escolheria eternamente se fosse preciso. Escolho viver esse amor, escolho viver com você. Sou feliz com você, com tudo que temos. Porque enquanto alguns não dão valor para as pessoas que tem ao lado, eu dou valor porque eu sei a dor da perda e doí muito. Voltaremos a viver como se todos os dias fossem o último.
Eu amo você demais e espero que você chegue em casa independente do horário, estarei aqui na nossa cama mesmo com algumas doses de malandragem ou até mesmo sorrindo pra você.
Quero você para o resto da minha vida, quero todas as dificuldades do mundo, porque não vou soltar a sua mão, vou lutar, vou remar contra a maré até vim um mãe sem ondas.
Está passando e ainda vamos morrer de amores por esse tempinho ruim. Estamos bem e isso que importa.
Minha vida todinha é você Preto!
Foi por Ele! 😭🙏
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valentesdoaltaroficial · 4 years ago
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CRISTIANE CARDOSO | 17 de setembro de 2020 A primeira vez que vi Deus na minha vida Conheça mais uma das experiências vividas por Cristiane Cardoso Minha mãe sempre me falou que quando eu chegasse na idade do entendimento do bem e do mal, eu teria que fazer uma escolha na minha vida, ou eu seguia o Senhor Jesus na prática ou não. E sinceramente, eu morria de medo de chegar nessa idade, pois pensava comigo, prefiro ser salva automaticamente por ser criança do que ter essa responsabilidade com a minha eternidade. Quando eu a perguntava que idade era essa, ela dizia que dependia, que para alguns era 12, outros até antes. Isso me enchia de temor, porque eu estava chegando aos meus doze anos nessa época. Só que quando fomos para os Estados Unidos, eu me esqueci desse medo e estava pra fazer 12 em poucos dias. Quando entramos na escola e passamos pelo que relatei nos posts anteriores, me veio a vontade de fazer um pedido a Deus, na verdade, não tinha certeza se Ele me responderia, porque não tinha relacionamento com Ele ainda nessa época. Toda pessoa que não conhece a Deus, ora com essa dúvida, não sabendo se vai ser atendida ou não, no fundo, é como se estivesse num jogo pra ver se cola. E foi o que fiz. Pensei comigo, ‘vou pedir, quem sabe Ele não me dá?’. E pedi uma amiga na escola, que falasse português. Poucos dias depois, uma aluna portuguesa entrou na escola. Ela já falava inglês e por isso não ficávamos nas mesmas classes, mas tínhamos uma classe em comum, a do ‘inglês como segunda língua’. Quando a vi pela primeira vez, me enchi de gozo, porque sabia que ela tinha sido um presente de Deus! Foi a primeira vez que vi Deus na minha vida. Antes disso, eu via Deus na vida dos meus pais, na vida da minha família, na igreja, mas nunca na minha vida pessoal, embora Ele sempre esteve presente, mas a gente tem essa mania de achar que tudo é uma coincidência. Dessa vez, eu vi claramente que Ele havia me respondido! Quem diria que uma portuguesa entraria no meio do ano na mesma escola e série que eu, dias depois de eu pedir a Deus exatamente isso? (CONTINUA NO COMENTÁRIO) (em Universal Osasco) https://www.instagram.com/p/CF8W9Vjleng/?igshid=1lqh1airbv8hw
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delimitantes · 7 years ago
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Kiron em leão
Sonhava que estava sendo morta e enquanto gritava, as pessoas aplaudiam e se deslumbravam com lagrimas de esperança e orgulho. Era como se elas não estivessem vendo um assassinato. Talvez nem estivessem vendo o que estava acontecendo. Como se um peculicula com uma outra realidade se estendesse feito um manto entre eu e eles. A visão deles era linda. A de ca, um horror. Eu gritava até secar as veias da garganta e simplesmente morria.
Outro dia, sonhei que estava desaparecendo aos poucos, como se estivesse virando um fantasma, e minha família me abraçava com desdém e dizia pra eu ficar tranquila, como se ao invés de estar morrendo, estivesse apenas acontecendo uma mera trivialidade cotidiana. Era como se eu não fosse ninguém.
Em um outro dia, sonhei que uma fantasma aparecia do nada, azul como quem perde o ar ao se afogar, entre uns amigos que estavam em uma roda de conversa. Apenas eu a via enquanto todos conversavam naturalmente. Fiquei travada, sem mover um musculo do rosto. Ela olhou pra mim e disse "Carol, pelo amor de Deus, socorro", e sumiu. Acordei naquela república com medo, querendo saber se alguém havia sido enterrado vivo no terreno daquela casa. Caçei a planta da casa. Ao olhar pro desenho da sala, me dei conta de que aquele sonho era uma lembrança da noite anterior e.. o fantasma estava exatamente no lugar onde eu estava, então.. aquele fantasma não passava de uma parte minha pedindo socorro a mim mesma.
Tantos outros momentos, sonhava que era invisível. Hoje, pela primeira vez, senhei que era visível. Sonhei que eu conseguia gritar em um desses momentos de terror. Havia alguém invadindo minha casa devido uma brexa no portão. VI a silueta do sujeito pela porta e tentei gritar, mas o grito não saiu. Pensei que seria como nas outras vezes, mas aí apertei os olhos, engoli e gritei. Gritei tanto que me desconheci. Gritei até sentir o sofá onde eu estava sentada, tremer. Gritei rouco, gritei agudo. Gritei com raiva (pra que ele fosse embora), gritei com medo, gritei. Gritei tanto que me reconheci. Ainda sim, ninguém apareceu, ninguém acordou, porém o sujeito foi embora. No outro dia (do sonho), chamei pessoas pra ver a brexa no portão. Me admirava que ninguém houvesse percebido o quanto havia gritado na noite anterior - Com uma excessão surpreendente de quem deveria ouvir...
Ao acordar, não fiquei pensando muito nisso. Levantei e já ouvi uma serie de "pedidos" pra que fizesse coisas na rua, sem nem um bom dia direito, como de costume. Uma implicancia sutil com o modo como faço uma couve refogada, uma liderança premeditada sobre questões que não diziam respeito a quem queria toma-las e, claro, não poderia esquecer, da força bruta ao quererem me vestir com carapuças da hipocrisia alheia.
Levantei quieta. Tô explodindo.
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