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5 livros para quem gostou da série Wandinha
A série da Wandinha mal tinha estreiado na Netflix e eu já estava viciada! Então que tal ler alguns livros que passam uma vibe parecida com a série???
1 - Mansão Gallant (+14)
_Uma história gótica
_Colégio interno
_Aluna excluída
_Olivia se muda para a Mansão Gallant
_Horror fantástico
_Olivia tera que desvendar os mistérios
2- Uma educação mortal (+14)
_Escola de magia
_Adolescentes feiticeiros
_Uma protagonista solitária, amarga e sarcástica
_Bruxa poderosa
_Poder sombrio
_Menos de 1/4 dos alunos sobrevivem até a formatura
3-O corvo e as outras historias (+14)
_Obras selecionadas
_Gênio macabro
_Morte em suas mais diversas facetas
_Detetive criminal
_Mestre do terror
_Citado várias vezes durante a série
4- Colégio do Lago Transverso I (+16)
_Colégio interno
_Episódios de amnésia
_Fantasia com toques de mistério e terror
_Cultos secretos
_Protagonismo queer
_2 enrredos separados, mas entrelaçados
5-Lady Killers (+18)
_Assassinas em série
_Investigação criminal
_Vida de 14 mulheres e suas atrocidades
_Violência feminina
_Histórias reais
_Mulheres podem ser tão letais quanto homens
Gostou?
Então curte aí pra mim trazer mais conteúdo!
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“Eu li sim que não era pra entrar ali eu só---- Uh--- Acho que eu realmente não tenho nenhuma boa desculpa pra isso. Sinto muito?”
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Andrew Garfield
Em 2012, quando tinha estreiado TASM nos cimemas, entrevistaram Andrew Garfield e perguntaram se ele acharia ruim se acontecesse a mesma coisa que aconteceu com o Tobey Maguire: ele ficar eternamente conhecido apenas por ter interpretado o Homem Aranha.
Ele respondeu que sim e não. Como ator ele obviamente quer que as pessoas reconheçam seus outros trabalhos. Mas se fosse pra ele ficar eternamente conhecido apenas por um papel, ele se orgulharia se fosse esse.
Analisando a carreira dele hoje a gente pode ver que ele é majoritariamente conhecido por três papeis. Dois que ele de fato interpretou, Peter Parker e Desmond Doss, e um que NUNCA interpretou, que é o Jovem Remus Lupin.
Eu não sei se ele sabe disso, eu gostaria de saber se alguém contou isso pra ele, mas imagina como deve ser saber que um dos papeis mais famosos da sua carreira é um papel que você nunca interpretou.
É no mínimo bem engraçado lol
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o gambito da rainha
tendo estreiado em 23 de outubro deste ano, “o gambito da rainha” é o novo lançamento da netflix. com apenas 7 episódios, a mini série mostrou um enredo forte e perfeitamente trabalhado, diferentemente de séries que se prolongam por anos e anos. a protagonista elizabeth harmon, interpretada pela atriz anglo-argentina anya taylor joy, é uma jovem super-dotada em... xadrez. a mini série, baseada no livro de ficção de mesmo nome escrito por walter tevis, acompanha a vida de beth a partir de seus 9 anos, quando se mudou para um orfanato após a morte da mãe. lá, fez amizade com o zelador, que a ensinou a jogar xadrez e percebeu o quão boa ela era. melhor do que o normal. melhor do que homens de meia idade que faziam parte de clubes de xadrez. aos 15 anos, beth foi adotada, e logo procurou torneios do jogo para competir. daí, acompanhamos a jornada de harmon pelas competições ao redor do mundo e as amizades que fez por esses anos.
eu preciso entender de xadrez para ver a série? não mesmo! sabendo apenas as regras básicas do jogo, consegui acompanhar a série muito facilmente, e não é nem um pouco necessário saber nomes de movimentos e estratégias (só se você quiser se sentir inteligente para compreender o que está realmente acontecendo durante o jogo, o que, como disse, não é necessário).
mas pesquisar um pouquinho do mundo do xadrez é bom para entender o próprio nome da série e de seus episódios. “o gambito da rainha” é uma abertura famosa do jogo onde se sacrifica um peão para se ter um desenvolvimento mais rápido. toda partida de xadrez tem uma abertura, meio e fim, e o nome dos episódios todos se baseiam nisso: ep1: abertura, ep7: encerramento.
apesar de elizabeth harmon ser uma personagem fictícia, ela serve para encorajar mais garotas a praticarem o jogo e lutarem contra o machismo no meio do xadrez (a série também aborda o tema, com muitos jogadores subestimando beth). com certeza, será uma rápida e ótima maratona para seu fim de semana, sendo, na minha opinião, uma das melhores séries originais netflix.
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¡Lima todavia! #limaperu #peru🇵🇪 #buenissimo #gastronomy #gastronomia #estrelados #estreiado #amazingfood (em Maido Cocina Nikkei)
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A verdade é que vcs só vão acreditar em algum namoro do Harry quando ele namorar um homem específico (Louis) e ai sim vcs vão aceitar e parar com narrativas de stunt, pr, marketing e o crl a quatro.
Enquanto isso não acontece (e cá entre nós, não vai acontecer), vcs preferem ficar inventando mil e uma maneiras de tacar hate nas namoradas de ambos.
Vale ressaltar que até TAYLOR SWIFT foi xingada por metade do fandom (na época da Oned), sofreu misoginia e bodyshaming, foi horrível, eu já era swftie. É desgastante saber que o H nunca vai ser feliz se depender de vcs dando pitaco na vida amorosa dele, lamentável, ele tem 28 ANOS DE IDADE e não 17 anos. Acordem!
Poxa anon,
Deixa eu te explicar uma coisinha só: teorias e opiniões é pra quem quer dar, não pra quem pode. Vivemos numa democracia, direito de expressão. Cada um acredita no que quer, não é mesmo?
E por Deus, que obsessão é essa de enfiar o Louis/Eleanor em tudo? Ou você é shippa harry com o louis ou você só shippa harry com uma mulher padrão, as duas opções são essas? KKKK q situação limitada
Inventando? HAUHUHAUA entendi, não pode ter uma opinião ruim sobre alguém que inventado/tacando hate? Na minha religião isso é ter opinião própria e pensamento crítico KKKKKKKK
Desculpa, refresca minha memoria? Que momento eu falei que foi certo o que fizeram com a Taylor? Eu disse que foi RENTÁVEL pra ambos, já que são excelentes cantores e que compuseram/teve foco sobre o relacionamento. To inventando também?
E amig, se acha mesmo que o Harry vai deixar de ser feliz, namorar alguém por opinião na internet? A terapeuta dele vai saber meu nome? Ele vai escrever uma música sobre fãs que teorizam? Os mesmos fãs que coloca ele em #1 por um mês no top do charts? Que dão sold out nos shows? Não seja inocente e nem dramatics, como você mesmo disse, Harry tem 28 anos e eu adiciono: Tour mundial, um álbum pra ser lançado, bem como 2 filmes pra serem estreiados. Ce acha mesmo que ele vai parar pra ler oq eu e milhares de pessoas teorizam? Ele vai olhar é se eu gastei com ele (album, esmalte, show), se eu to curtindo o som/filmes q ele ta produzindo.
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24 HORAS NOS SEPARAM DA ESTRÉIA DO 1º FILME ANGOLANO NA #NETFLIX _ A ansiedade a flor da pele aumenta tudo porque o trabalho dos nossos manos Angolanos será distribuído e visto ao nível do mundo. Isso é motivo bastante para estarmos todos envolvidos num só espírito, a recepção a Escala do Mundo do filme #SANTANA_NA_NETFLIX. 👇 OBS: Já na madrugada de Sexta-feira 28 de Agosto o filme deverá estar a ser estreiado e disponível na Netflix. VIVAESTEMOMENTO| #SANTANANANETFLIX https://www.instagram.com/p/CEYZa0vFXOs/?igshid=1ui4qosubjunw
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Nesta segunda-feira, 20 de Julho às 18h30 estreia #LiveComElas ''Talk Edition'' com @diegoagnetti entrevistando as DJs da cena LGBTQIA+ no perfil da @djanemagbr. E para abrir com chave de ouro, a nossa primeira convidada será @brunastrait - Bruna Strait é uma DJ Open Format e produtora musical. A DJ tem crescido cada vez mais pela sua ótima leitura de pista, energia, carisma e looks marcantes. Experiente em grandes eventos, a DJ carioca é referência no segmento e residente em diversas festas como a Treta Festa e Candybloco. A carioca já abriu shows de artistas consagrados no Brasil e no mundo como Anitta, Ludmilla, Maluma e o duo britânico Erasure. Além de ter estreiado sua primeira tour internacional ao lado de Gloria Groove pela Europa em 2019. . . . . . #LiveComElas #TalkEdition #DiegoAganetti #entrevista #BrunaStrait #openformat #live #livestreaming #livedj #djanemagbrasil #djgirl #djmulher #djwoman #djane #GrlPower (em Brasil) https://www.instagram.com/p/CC1sBGQls-q/?igshid=t38r1imo1bua
#livecomelas#talkedition#diegoaganetti#entrevista#brunastrait#openformat#live#livestreaming#livedj#djanemagbrasil#djgirl#djmulher#djwoman#djane#grlpower
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Cosplay: Erza Scarlet From: Fairy Tail Photo: Eddie Felix (I don't remember very well, Sorry!) July /2012 ---------------------- (ENG) Erza Scarlet, Heart Kreuz I armor, was debuted in 2012. But his production started in 2011. It was a tough Cosplay to make, it was my first armor, it took me 9 months to produce. I used it once. It was in the Anime friends event and in the specific case of this Cosplay, it was a very bad event, tight place, difficult to access, did not support the amount of people who visited the place, it was very cold, this Cosplay was heavy, difficult to move and wear. I have memories of this kind of cosplay, so I didn't do any other armor later. Not because I didn't care, but because I saw that I need something simpler, and especially improves my armor making. ------------------------------- (PT-BR) Erza Scarlet , armadura Heart Kreuz I , foi estreiado em 2012. mas a produção dele comecei em 2011. foi um Cosplay difícil de fazer, foi minha primeira armadura, levei 9 meses para produzir. Eu usei uma vez . foi no evento Anime friends e no caso específico desse Cosplay, foi um evento muito ruim, lugar apertado, de difícil acesso, não comportava a quantidade de gente que visitou o lugar, estava muito frio, esse Cosplay era pesado , difícil de se movimentar e vestir. resultados: eu tenho lembranças sofridas desse tipo de Cosplay e por isso não fiz outras armaduras posteriormente. não porque não me interessei, mas porque vi que precisava de algo mais simples, e principalmente melhorar minha confecção para armadura. #erzascarlet #fairytail #heartkreuzarmor #crafting https://www.instagram.com/p/B17T_iiFTTd/?igshid=18cvfchr7e655
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Call of Duty Warzone para jogadores iniciantes: Requisitos mínimos e download Call of Duty Warzone é o mais novo Battle Royale amado FPS que já ultrapassa a marca de 75 milhões de jogadores em todo mundo. Foi estreiado em 10 de março de 2020 para Microsoft Windows, PlayStation 4 e Xbox One , permite um combate em um modo multijogador on-line entre 150 jogadores na cidade fictícia de Verdansk […] Seja o primeiro a comentar! Veja o post completo em: https://marriedgames.com.br/dicas/call-of-duty-warzone-requisitos-minimos/
#Dicas#Guia#PC#Playstation#Xbox#blizzard#Call of Duty#Call of Duty Warzone#download#Requisitos minimos
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Negra Li volta às raízes para projetar empoderamento e mira ‘virar referência’
A cantora explorou outros estilos musicais para que as pessoas pudessem ouvi-la e enxergar uma artista que vai além da cena do hip hop
Um dos nomes femininos mais populares na cena do rap nacional entre os anos 90 e os anos 2000, Negra Li está de volta ao cenário musical lançando seu novo álbum “Raízes”, revelado em primeira mão ao iG Gente. A cantora, que fez parte do famoso grupo de hip hop RZO, com nomes fortes como Sabotage e Nego Jam, demostrou o desejo de ser referência não só nesse estilo, mas também como uma artista completa, que possui bagagem e conhecimento.
Negra Li fala sobre carreira, novo álbum, empoderamento feminino e apresentação no Tattoo Week
Foto: Reprodução/Instagram
O retorno de Negra Li se dá em um cenário com nomes femininos fortes dentro da cena do rap como Mc Soffia, Rimas e Melodias e Karol Conká, e com a disputa pelos holofotes muito mais intensa.
De volta as raízes
Originária da Brasilândia, bairro da zona sul de São Paulo, a cantora trilhou um caminho inesperado para uam menina criada em família evangélica e cuja única referência musical eram os hinos da igreja. Seu quarto álbum solo mostra os 20 anos de carreira percorridos com experimentos entre o pop e o MBP, gêneros os quais Li demostra afinada intimidade. Suas raízes, porém, estavam cravadas no rap antes mesmo dela se dar conta disso.
“O primeiro disco que eu comprei, quando eu tinha 15 anos, foi do Planet Hamp. Eu já namorava com o rap sem entender ou saber nada dessa cultura. O rap que me escolheu na verdade, eu já tinha isso dentro de mim sem saber”, conta.
As referências da artista, que antes eram o que os seus irmãos ouviam, que vão desde Racionais a Gabriel O Pensador, e também do grupo que fazia parte, fez a artista procurar o que de fato gostava, estando presente no seu novo trabalho.
Sem se sentir à vontade com a palavra retorno, a cantora deixa evidente o seu descontetamento com quem pensa que ela abandonou o lugar de onde veio ao começou a ser notada, mas sim partindo do ponto de ter liberdade para produzir e escrever o som que tem desejo de realmente produzir.
“Eu não gosto muito de falar sobre retorno, é como se você tivesse saído e voltado, não, eu não sinto que saí e voltei. Não sinto que abandonei as minhas raízes, mas me sinto com mais liberdade para colocar nas minhas músicas, letras e produções tudo aquilo de referência que eu busquei”, completando ao citar seu primeiro álbum “Guerreiro, Guerreira” (2004) como exemplo para aludir o que está vindo por aí, como também seu single de lançamento Malandro Chora, que faz parte do seu novo álbum “Raízes”.
Negra Li relembra parceira com Charlie Bronw Jr, algo que a ajudou a se projetar fora da cena do rap
Foto: Reprodução/Instagram
Nessa mesma pegada, com o seu nome bombando ao lado dos rappers nos anos 2000, Li relembra como Charlie Brown Jr. também foi uma parceira de sucesso e importante para ser conhecida além da cena do hip hop. “Não É Sério, parceria com o Charlie Brown, foi uma música muito especial porque mudou a minha vida além do RZO, porque se não fosse eles, não surgiria a oportunidade com o Charlie porque até então eu só era conhecida nesse meio”.
O single em que a banda e a artista trabalharam juntos surgiu por acaso, um acaso certeiro repleto de lembranças e êxito que conquistou diversos fãs. “Foi uma série de coincidências porque ele havia chamado o grupo e era para ser uma música com todos cantando. Tinha tantas pessoas que a música ficou cheia que o Chorão disse que não cabia mais a minha voz”.
Mas, por intuição, a parceira não parou por ai. “Ele mostrou outro rap em uma fita cassete e pensou que eu pudesse criar alguma coisa em cima. Levei para casa e comecei a ouvir, mas não surgiu inspiração alguma. A fita foi rolando até que eu virei e descobri no outro lado outra música, que no fim tinha um solo de guitarra e eu comecei a compor sem noção alguma, mas não se compõem em cima de solo de instrumento, porém eu fiz a minha parte”, revela. A artista relembra que por fim seu parceiro gostou da versão, que “foi criada meio sem querer”, assim fazendo sucesso entre o público jovem.
Negra Li também quer ser referência
Desejando ser uma artista desde nova, Li – que viveu o sonho de sua mãe ao vingar na música – sabia que tinha que buscar suas próprias referências para criar seu estilo. “Quando eu entrei no RZO, eu que fazia os refrões, então precisava de uma referência mais melódica. Passei a escolher Lauryn Hill, Erykah Badu, Jill Scott… Passei a estudar blues, jazz, MBP, Bossa Nova. A Elis Regina também passou a ser uma das minhas maiores referências, sei cantar as músicas dela nota por nota”.
Tentando ingressar em outros cenários, a artista recupera como a indústria musical não recebia bem a ideia de artistas que tentavam transitar por outros gêneros. “Acho que o estilo que sempre quis fazer de verdade aqui, que lá fora é chamado de rhythm and blues (R&B), é uma mistura com o pop e a soul music. Porém, nas gôndolas de CDs dos supermercados aqui no Brasil eu não ia me encaixar nisso, porque não era brasileiro”.
Negra Li fala sobre o estilo que realmente quis seguir e seu novo trabalho, o álbum “Raízes”
Foto: Reprodução/Instagram
Ela cita Iza e Anitta como representantes do estilo que, segundo ela, tinha pensado lá em 2008, mas não foi ouvida, porém agora está trazendo em “Raízes”. Li ressalta que todo o esforço que fez e faz durante a carreira na verdade é para se tornar um modelo a seguir.“Eu quero me tornar referência, quero ouvir as cantoras mais novas quando tiver sessenta anos dizer: ‘Eu ouvia Negra Li’. As pessoas me substimam porque acham que eu vim do rap e isso não é música. Quero que entendam que eu sou uma cantora capaz como tantas outras que são fortes nomes como a Elsa Soares, Marisa Monte e a Elis Regina”, comenta.
Essa relevância já está sendo construída ao enxergar que sua posição como uma cantora negra abre espaço para outras artistas. Um tanto modesta ao reconhecer seu valor, ela recupera momentos opressores no começo da sua caminhada, porém fazendo ressalvas. “Eu entrei em um mundo super machista, só tinha eu de mulher, mas não posso falar nada porque se o RZO me aceitou era porque eles não eram tão machistas assim”.
A personalidade de Li começou a ser atingida, mudando seu comportamento com as amigas, como por exemplo, ao lembrar que apenas copiava os gestos dos outros integrantes para não passar a imagem de uma “mulher fácil”.
“Não tinha poder de voz, era muito podada. Quando cheguei ao grupo disseram que eu não poderia usar saia no palco, nem cumprimentar com beijo os manos porque isso não era legal, e nem muita risadinha. Eu não tinha consciência nenhuma, simplesmente fazia e achava que eles estavam certos. Eu falava: ‘eu não posso ser mulher fácil, não posso ser vagabunda’, porém de certa forma me preservou. Entretanto não acho que você deve impor regras para uma mulher, como ela vai agir ou se vestir”.
Música além dos palcos
Casada e mãe de dois filhos, Sofia e Noah, a cantora diz que sempre buscou esse status de família e que seu pensamento foi mudando ao longo das tantas madrugadas que passava acordada para subir ao palco, o que já não estava mais trazendo motivação, principalmente após a maternidade. Com o lançamento do disco “Tudo De Novo” (2012), conseguiu fazer com que as pessoas prestassem atenção no que queria dizer.
“Eu comecei a fazer shows e ir para casa mais cedo. Cantando de madrugada, as pessoas não prestam atenção, a balada foi feita para dançar. Eu gosto de fazer shows e ver que as pessoas estão ouvindo o que estou falando. Esse é o meu objetivo de vida e carreira e vou alcançar”, afirma.
Negra Li fala sobre maternidade e a indústria musical
Foto: Reprodução/Instagram
O cenário musical foi observado em outro ponto, quando Li atenta a como os nichos musicais estão atingindo diversos tipos de pessoas. “Antes você sabia quem eram as pessoas que curtiam rap, mas hoje, qualquer um pode curtir o som, desde o sertanejo ao hip hop”.
A cantora vê com bons olhos o impacto da internet sobre a indústria da música. “Eu vou falar mal de gravadora? Não, eu peguei o melhor momento para se ter uma gravadora trabalhando por trás. Agora eu não preciso. Eu tenho a gravadora do meu empresário, que é pequena por enquanto, mas que é o melhor jeito. O escritório dele vende os meus shows, dá o estúdio para produzir, vende minhas músicas. Isso que as gravadoras estão correndo atrás porque elas podaram muita gente, segurou muito, puxou muita gente para trás”.
“É culpa deles? Não, era muito grande, cada um pensava de um jeito, tinha muito orgulho envolvido e isso atrapalha quando tem muita opinião. Agora quando o artista tem espaço para lançar o seu próprio trabalho, aí foi maravilhoso”, sobre o espaço nas plataformas digitais que os mesmos estão conquistando.
Trabalhando recentemente na série “Z4”, do SBT, Li gosta das experiências artísticas e dos convites que surgiram ao longo da carreira, como os musicais “Chapeleiro Maluco” (2013), “Jesus Cristo SuperStar (2014) e o “Musical MPB” (2018). Antes, já tendo estreiado a série e o filme “Antônia” (2006 e 2007) e “400 contra 1 – Uma História do Crime Organizado” (2010).
Malandro Chora
Segundo a cantora, ela mesma não sabia o tamanho da sua representatividade que também inclui o visual, como também no single Malandro Chora, que mostra o poder feminino e uma letra romântica.
“Eu resolvi soltar esse trabalho primeiro por causa do verão, da batida. E mesmo a música falando de amor, na letra também está ‘a preta te fisgou’, já é uma afirmação, uma forma de empoderamento. Então tudo o que eu faço é relevante e vejo isso com o meu público, eles estão sempre falando que eu sou inspiração”.
Com uma som vibrante, cores, estampas e muito poder, a artista contou que enxergou o cenário da sua música no samba, algo que conseguiu retratar pelas ruas de Embu das Artes, região metropolitana de São Paulo.
“Eu enxerguei essa música com referências do samba, muito parecido com o Rio de Janeiro, por mim, gravava no Rio, mas assim o jeito que queria, as casinhas, as ruas com paralelepípedos, acho que a gente conseguiria em São Paulo, então diretor me apresentou Embu. Conseguimos um ambiente parecido com o que me remetia a música, com esse jeito de malandro, esses sambas do Bezerra da Silva, Cartola”, revela.
A nova música está no repertório de apresentação da cantora na 8ª edição Tattoo Week, convenção de tatuagens que marca presença na capital paulista no dia 20 de outubro, ao lado de tantas parcerias de sucesso que fez ao longo da carreira. Sem ter nenhuma tatuagem, Negra Li mostra que a influência religiosa foi o fator principal para ter um pé atrás, mas que seu pensamento mudou.
“Acho bonito o trabalho e o talento. Antes era um pouquinho preconceituosa por conta de vir de uma família evangélica, mas hoje não, você vai crescendo e amadurecendo e vê que cada tatuagem conta uma história, tem um significado. É também uma forma de empoderamento, é minha pele, vou guardar isso em mim (risos). Já estou até inspirada, quem sabe eu também não faço uma lá”, conta Li que também vai abrir o concurso Miss Tattoo, a premiação para escolher a mulher tatuada mais estilosa do evento.
Negra Li é destaque na Tattoo Week 2018
Foto: Divulgação
Todos esses passos de carreira foram projetatos ainda menina, sonhando pelas ruas da Brasilândia. “Eu olhava para aquele mundo e pensava: ‘Não, eu não vou ficar só aqui, eu vou viajar’. Eu fazia alguns bicos entregando panfletos no farol e já pensava: ‘Um dia só eu que vou pegar os folhetos, vou pegar todos, quando tiver o meu carro’”, conta.
Com a inocência de uma criança, mas a grandiosidade de uma mulher, a fama tinha caminho certo, ao se projetar além do talento, mas também com consciência. “Uma vez minha mãe abriu a porta do armário, estava vazio, e ficava preocupada com o que ia colocar na mesa para comer. Eu estava no meu quarto dançando, abria a porta e disse: ‘Mamãe, um dia eu vou ser muito famosa e vou te ajudar’”.
Com mérito, a fama e o sucesso chegaram e apresentaram Negra Li quebrando barreiras e conquistando o cenário musical, que agora poderá ser observado em seu novo álbum, projeto que inspira, mas também deixa uma ponta de ansiedade para (re)descobrir uma artista que escolheu qual caminho queria seguir.
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Neném sendo estreiado com grande estilo saquê de abacaxi ♡ 😍 #copocanudounicornio #copocomcanudoegliterunicornio #copocomcanudo #vscophoto #sereismo #ceu #mundocorderosa #unicorn #unicornio #october #flowers #halloween #happyhalloween #40kilosof #chubby #imaginarium (em Guarulhos)
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