#estereótipos personalidade
Explore tagged Tumblr posts
edsonjnovaes · 4 days ago
Text
A influência da música e seu efeito positivo
A música é uma linguagem universal capaz de despertar emoções e sensações únicas, mesmo que não entenda especificamente o que diz a letra ou em idioma desconhecido. Pitacos e Achados – 2024 out 21 Em todos os tempos e em todas as civilizações, existe essa forma particular de expressão, tão rica em estilos. A música pode ser uma forma de expressar a identidade e pertencer a um determinado grupo…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
psicoonline · 2 years ago
Photo
Tumblr media
A história clássica de uma #princesa que precisa ser salva por um #príncipe encantado é uma narrativa antiquada que promove #estereótipos de #gênero e limita o #potencial das mulheres há algum tempo. No entanto, a imagem de hj traz uma nova #perspectiva, destacando a capacidade da #mulher de ser sua própria #heroína. Vc acha isso possível? A capacidade da princesa de se salvar #sozinha pode ser vista como uma expressão de #resiliência e #autonomia. Aa resiliência é uma #habilidade importante para enfrentar os desafios da vida, e a autonomia; uma característica essencial para o desenvolvimento saudável da #personalidade. Assim, a princesa que se salva é um exemplo de uma #personagem que aprende a lidar com os problemas de forma #independente, sem depender (sempre) da #ajuda de outros. Ao invés de ser resgatada por um #homem, ela se torna a #protagonista da sua história. Isso é uma mensagem importante para as #mulheres, que muitas vezes são ensinadas a buscar a aprovação dos homens e a #depender deles para sua #felicidade. E não, não dependem. Isso é a narrativa de uma sociedade #patriarcal e #machista, uma história social que limita de maneira que sabemos hoje, inadequadamente. A princesa que se salva por conta própria é um exemplo de uma mulher forte e independente, capaz de superar obstáculos e alcançar seus objetivos sem a ajuda - além daquela que ela escolhe ter. Sem #dependência. Até pq ter ajuda não é o problema. Travar-se, depender, não acreditar em si é que é. Além disso, a história da princesa que se salva sozinha também destaca a importância da #autoestima e do #empoderamento que entram em jogo qdo não há dependência. Quando a princesa aprende a se salvar sozinha, ela está desenvolvendo sua autoconfiança e sua capacidade de tomar #decisões por si mesma. Preciso ou não de ajuda? Quando? Lembre-se, que muitas vezes mulheres são desencorajadas a buscar seus próprios objetivos e acreditam que não são capazes de resolver seus próprios problemas e que isso não é verdade. Acho que meu espaço tá acabando. Se curtiu o tema, comenta, pede pra postar mais disso. Vale para todos os #posts. Acesse https://psico.online e agende sua #Terapia. (em Feminismo) https://www.instagram.com/p/CputdleswsP/?igshid=NGJjMDIxMWI=
10 notes · View notes
hwares · 7 months ago
Text
Tumblr media
#002 | AS VOZES DA SUA CABEÇA: um guia para vozes de personagem ✦ ⁎
Hala, hala forasteiros! Tempos atrás recebi a seguinte mensagem:
Tumblr media
Demorei para responder porque não somente precisava pensar e elaborar com cuidado, mas a vida fora da internet entrou no caminho. Mas consegui tirar um tempinho para pensar sobre e escrever um guia. 
Admito que esse é um assunto curioso pra mim, também! Já tentei de muitas maneiras mudar as vozes dos meus personagens e não sei dizer se sucedi em alguma. Então, irei fazer um compilado de dicas que coletei ao longo dos anos e adicionar algumas observações! Vou tentar trazer alguns exemplos, também. Antes de começarmos com o guia, precisamos esclarecer dois pontos muito importantes.
Tumblr media
DISCLAIMER | Essas são somente as minhas opiniões. Não estou tentando ditar regras sobre como as pessoas devem escrever ou jogar roleplay. Tampouco tentando me colocar como autoridade ou expert no assunto. Estas são apenas minhas opiniões e inferências sobre o assunto. Todos são mais que bem vindes para colaborar ou discordar por replies, reblogs e asks (com educação)! 
Tumblr media
01. O QUE É VOZ DE PERSONAGEM, HWA?
De maneira básica, a voz da personagem é a personalidade dela. É como aquela personagem se apresenta e se define dentro duma obra ou, no nosso caso, um turno. 
Pensa que você está em um cômodo com um seus amigos, as luzes estão apagadas e uma bruxa enfeitiçou todo mundo para ficar com aquela voz distorcida de testemunha na televisão: como você distinguiria cada um? 
Provavelmente através dos vícios de linguagem (né, hum, tipo…); o uso ou não uso de determinadas palavras e gírias; a entonação; por vezes até a respiração! Tudo isso e tantos outros definem a ‘voz’ das pessoas e, também, das personagens!
Mas é preciso que saibamos a diferença entre a nossa voz enquanto autor da voz da nossa personagem. 
A voz de autor está ligada a estrutura das sentenças, se você é mais descritivo(a/e) ou não, se escreve turnos longos ou pequenos, etc. Cada autor possui sua própria voz — ou, como chamamos comumente, estilo. 
A voz da personagem está ligada com as características de fala e comportamento de cada personagem. Ou seja, se a personagem usa gírias ou não, palavras sofisticadas ou não, se gesticula enquanto fala, etc. Essas coisas são definidas conforme você desenvolve a personagem, estando intrinsecamente conectadas com a história/personalidade dela.
02. PROSSIGA COM CUIDADO, OS ESTERIÓTIPOS!
O segundo ponto importante é o seguinte: quando falamos de voz de personagem, precisamos nos atentar aos estereótipos. 
Há uma linha finíssima entre fazermos associações comuns e inocentes devido a certos detalhes que nossas personagens possuem e cometermos um crime de ódio. Por isso, é necessário atentar-se ao que você escolhe atribuir e pensar no porquê — e principalmente, se é necessário. 
Eu recomendaria afastar-se de estereótipos, contudo, eles não são necessariamente ruins; mas você precisa ter sensibilidade e cuidado ao usá-los. Como assim? 
O Chico Bento, por exemplo. Sendo um personagem da zona rural, ele possui uma fala bem característica / estereotipada de alguém que você associaria ao interior (meu r é igualzinho ao dele, a famosa poRRta). Isso é ruim? Não! O Chico é um ótimo personagem para se ensinar sobre as variações linguísticas brasileiras. E, no caso, ele aparece como uma representação de um tipo de família e criança interiorana — mas é importante destacar que somente funciona pelo Chico Bento ser um personagem bem escrito, e há toda uma sensibilidade na construção dele. Não somente faz sentido ele falar como fala, mas em nenhum momento a sua pessoa é tratada com desrespeito em sua caracterização. Nós não rimos do Chico por ser caipira, nós rimos das situações, da história. E mais de uma vez, o Maurício usou os quadrinhos para dar lições importantíssimas sobre o preconceito linguístico.
Isso não é uma desculpa, porém, para você abusar de esteriótipos ou irá criar uma caricatura. Nem tudo o que você atribuir ao seu personagem precisa de uma razão ou justificativa; mas isso vale para coisas como gostar de chocolate ou desgostar do cheiro de peônias. Se estamos nos referindo a características que podem ser interpretadas como estereótipos, especialmente estereótipos ruins, nós precisamos sim de uma boa razão: se não houvesse uma construção de personagem por trás do Chico Bento, ele poderia muito facilmente ter se tornado uma caricatura. Quando criamos personagens — e principalmente, que são diferentes de nós — precisamos ir atrás de pesquisar o que é ou não considerado um esteriótipo ruim, entender questões culturais e sociais antes de sairmos emprestando coisas. 
Lembre-se: criação de personagem e voz de personagem andam de mãos dadas. Não dá para ter um, sem o outro. Por isso, é necessário prestarmos atenção e fazermos uma boa pesquisa antes de sairmos associando comportamentos porque pode, sim, resultar em algo ofensivo. 
Cientes disso, por fim, vamos às dicas!
Tumblr media
VOZ DE PERSONAGEM
Agora, vamos desmistificar o maior mito: 
Voz de personagem não é diálogo. 
Tudo o que escrevemos como o personagem é a voz dele — é por isso que a voz da personagem está intrinsecamente relacionado com a construção e desenvolvimento dela. E, por isso, precisamos ter uma boa noção de quem a personagem é enquanto a estamos escrevendo. 
Uma boa comparação é pensarmos em atores: os melhores são aqueles que não só mudam a sua voz ou jeito de falar quando estão atuando, mas que se transformam numa outra pessoa. Não dizemos, de vez em quando, algo como “nossa, eu nem reconheci esse ator daquela série! Está tão diferente!”? Ou, outras vezes, “ai, esse ator é sempre a mesma coisa em todo papel!”? Pois bem, a voz de personagem é a mesma coisa. 
Precisamos lembrar que escrita é interpretação — da nossa parte, como escritores, e da parte de nossos partners que irão ler. Não podemos subtrair a maneira como as pessoas vão ler e compreender nossos turnos de como escrevemos eles: e é por isso que voz de personagem, para funcionar, tem que ir além do diálogo. Precisamos deixar descrições, informações… coisas que irão compor a imagem e personalidade da nossa personagem na cabeça de nossos partners. 
Sendo assim, a voz da personagem requer um esforço e atenção maior na escrita. Às vezes escrevemos coisas em turnos e histórias sem pensarmos muito; ou pelo contrário, passamos várias horas procurando algo em específico para colocar quando não ter uma especifidade poderia ser muito mais interessante. Mas como assim? 
Quando pensamos em voz de personagem, precisamos nos atentar na nossa escrita como um todo: precisamos enxergar nosso turno, por inteiro, como a visão da personagem. 
Não adianta meu personagem x e meu personagem y terem diálogos bem distintos, mas escrever o resto igualzinho! 
Pense que nós, como seres humanos, possuímos vivências diferentes. Mesmo irmãos sob o mesmo teto podem ter experiências únicas com seus pais — nós pensamos diferentes uns dos outros, possuímos valores e crenças diferentes. Que, claro, podemos compartilhar uns com os outros, mas o ponto é que temos individualidade. E como mostramos isso? Através de como nos vestimos, como gesticulamos, como falamos, o que postamos ou não nas nossas redes sociais, o que pensamos etc. 
E é isso que compõe a nossa voz — ou, em outras palavras, a personalidade. 
Lembrem-se: a personagem só existe na página. Mesmo que exista um faceclaim, páginas de inspiração e coisas assim, a personagem só existe, de fato, no turno. Na escrita. Se nós não atribuirmos personalidade para ela enquanto escrevemos, ela não tem como ter uma voz. 
Nós, como seres humanos, temos a vantagem que existimos indepdendente de alguém estar nos vendo ou não. E, quando encontramos outras pessoas, elas estão nos assistindo e observando cada detalhe de como agimos; e o mesmo serve para nós, vendo outro ser humano.
Personagens em um turno não possuem essa vantagem. Se nós não escrevermos o que estão fazendo, observando, sentindo ou percebendo, simplesmente não há como saber.
Mas eu acho mais fácil explicar por exemplos!
Então vamos lá atrás do grupo de forasteiros que habitam esse blog! Hoje serão dois exemplos! O primeiro contará com 02 personagens (Hoyun e Nas) e o segundo com outros 02 (Young e Sang). 
Tumblr media
(*) Novamente, esses exemplos foram todos escritos por mim para este guia! Dessa maneira, perdão se não estiverem super bem escritos! O meu foco com esses trechos é sempre tentar exemplificar o máximo possível, mais do que “qualidade”. Mas a gente vai tentando, né?
Tumblr media
EXEMPLO #001
Primeiro, vou dar uma breve descrição das personagens para essa cena (que se passará na Coreia Antiga/um período não especificado da dinastia Joseon): 
Hoyun, mercenário e caçador de recompensas em Hanyang. Ninguém sabe, ao certo, sobre seu passado, mas rumores dizem que serviu ao Rei como seu guarda pessoal por anos antes de ser demitido e colocado numa lista de procurados. 
Nas, mercenário e caçador de recompensas em Hanyang. Filho de um açougueiro, cresceu como um “intocável” (baekjeong) num vilarejo ao sul da capital. Entretanto, no começo de sua adolescência, caiu nas graças de nobres devido à sua boa aparência e serviços de mercenário, conseguindo sair do vilarejo após a execução de seu pai. 
Tumblr media Tumblr media
Os portões da residência ainda estavam escancarados quando chegaram. Ótimo, não chamaremos atenção. Naquele horário, criados deixavam as propriedades de seus senhores para enviar mensagens, despejar excretos de latrinas ou limpar os enormes pátios. Se precisassem chamar pela criadagem dos Choi para abrirem os portões, certamente olhos curiosos apareceriam por entre frestas das pedras dos muros vizinhos para observá-los — e, naquela tarde, era melhor que não houvesse rastros de sua visita.  Hoyun olhou por cima do ombro, se assegurando que estavam sozinhos na rua. Esperou duas garotinhas sumirem na esquina antes de direcionar sua atenção para Nas, parado ao seu lado. “Vamos,” desamarrou o leque de sua cintura e o abriu num único balançar de mão, “Nosso ganso dos ovos de ouro nos aguarda.”  De nariz erguido, cruzou um braço atrás das costas e passou pelo portão. Criados se moviam pelo pátio acendendo os candeeiros e varrendo as varandas. Do fundo da propriedade, o cheiro de temperos e carne adentrou suas narinas, causando seu estômago a roncar. Sua última refeição havia sido nas primeiras horas do dia, quando ainda estava na estalagem: um mingau melequento, aguado e desprovido de sabor. Fora o suficiente para sustentá-los durante a ‘aventura’ daquela manhã, mas uma ofensa para seu paladar. Passou a língua pelas gengivas em reflexo à memória, tentando afastar a sensação de que ainda havia arroz enfiado por entre os dentes.  Hoyun caminhou pelo pátio vagarosamente, admirando o canteiro colorido enquanto se abanava, aguardando alguém vir atendê-lo — era como os nobres se comportavam. Nunca oferecendo explicações ou justificativas; sempre aguardando que os viessem atender, que estivessem ao seu dispor. ‘É isso o que servos fazem, não é?’. Aquela voz debochada ressoou em sua mente, e sua mão se fechou num punho em suas costas. ‘Você morreria por mim, Hoyun?’. Não mais. “Como posso ajudá-los?” A súbita voz grossa e monótona do guarda pessoal de Hojong — Kyumin, se lembrou — o retirou de sua mente, as memórias se dispersando com a mesma rapidez que haviam aparecido.  Respirou fundo, então se virou para o guarda. “Estamos aqui para ver o Sr. Choi.” Hoyun ofereceu seu melhor sorriso para Kyumin, levantando seu gat para que o homem pudesse ver seu rosto. “Temos horário marcado.” Piscou.  Kyumin permaneceu com a mesma expressão de bosta, apenas assentindo com a cabeça antes de retornar para dentro da residência. O horário, em questão, era duas horas antes, mas sabia que Hojong não reclamaria uma vez que o passasse a informação que obtivera na estalagem: seria sua moeda de troca para conseguir o patrocínio que precisavam para quitar a escritura de servidão de Sang. Então estaremos livres. Por fim, deixariam o passado para trás, e toda aquela porcaria de títulos e status. Uma vez em Jeju, começariam do zero. “Você gosta de laranjas, Nas?” Reabriu o leque, abanando-o contra a própria face. “Ouvi dizer que Jeju é cheio delas.”
Tumblr media
Quanto mais se aproximavam da casa de Hojong, mais guardas caminhavam pelas ruas. Em pares e sozinhos, a mão firme em suas bainhas e os olhos atentos. Ali, estavam mais próximos do palácio, o que significava que qualquer perturbação ocasionaria em dez ou mais guardas se aglomerando para investigar. Precisavam ser cuidadosos, não levantar suspeitas. Nas os cumprimentava com um breve aceno de cabeça e um sorriso, as mãos caídas ao lado de seu corpo, pronto para sacar sua adaga se precisasse. Ou sua pistola, se muito necessário.   Parou ao lado de Hoyun, rapidamente inspecionando a área com os olhos. Duas garotinhas caminhavam em direção ao bosque, cada uma segurando um balde de madeira. Pelas roupas, eram filhas de criados indo buscar água para o jantar. Não conseguiu conter um pequeno sorriso, lembrando de sua própria infância indo à beira do rio buscar água para as sopas de coelho de sua mãe. Retornou sua atenção a Hoyun quando esse falou, assentindo com a cabeça antes de segui-lo para dentro.  Assim que pisaram no pátio, o denso aroma da carne bovina cozida com molho de soja e gergelim o envolveu num morno abraço. Uma carninha para o jantar cairia bem, uma vez que haviam ficado sem almoço. Umedeceu os lábios, e estava prestes a sussurrar para Hoyun sugestões para a refeição daquela noite quando notou a figura de Kyumin se aproximando.   Nas imitou a postura do amigo, cruzando os braços atrás das costa. Embora mais desajeitadamente, precisando de duas tentativas para dobrar adequadamente os braços sem enroscar as mangas do dopo no galho atrás de si. Odiava usar aquelas roupas. As longas mangas de seda eram leves demais, o fazendo sentir como se estivesse com os braços pelado. Por outro lado, o gat com aquele cordão de contas era pesado demais; preferia os chapéus de palha que costumava usar na infância. Mas, obviamente, nunca poderia se vestir como um intócavel num lugar como aquele.  Suspirou, esfregando as contas coloridas entre seu polegar e indicador, sentindo a frieza do marfim enquanto Hoyun conversava com Kyumin. Quando o guarda se afastou, Nas olhou para o amigo, admirando como a seda enquadrava os ombros largos e retos; como caminhava com o peito estufado e queixo erguido usando aquelas roupas que custavam mais que sua escritura de servidão. Ao contrário dele, Hoyun nascera naquele meio, mesmo que não mais pertencesse nele. Fazia sentido, então, o amigo caminhar por aí cheio de confiança usando tecidos e acessórios caríssimos. Nas não era o mesmo.  Se sentia usando uma fantasia como os palhaços que performavam nos mercados, usando máscaras pintadas e imitando comicamente os trejeitos mesquinhos dos yangbans. Um mímico. Um impostor.  Balançou a cabeça, soltando o cordão.  “Tangerinas. Jeju é cheia de tangerinas.” Jeju, a ilha dos exilados. A conhecia bem. Todas as pessoas de seu vilarejo, cercada pelo mar, conheciam. Seu pai costumava trocar as carnes e ervas por lulas e baiacus com os pescadores, que o contavam histórias sobre como Jeju era tão diferente deles. Sobre como pessoas como eles não eram tão diferentes dos outros. “Mas é… gosto.” Disse, distraidamente, mexendo no cordão de seu dopo.   “Hoyun.” O chamou, incerto.  “Você acha mesmo que…” Franziu as sobrancelhas, levantando os olhos para encarar o amigo. “Não sei se deveríamos contar sobre ele pro Hojong.” Pensara sobre aquilo o dia inteiro. Sabia que aquela informação era valiosa, que era o que precisavam para sumirem daquele lugar. Mas não parecia certo. Nas não era o mais inteligente do grupo, sabia disso. Era os músculos, o que mantinha todos seguros. Mas não conseguia parar de pensar que havia algo errado naquilo tudo. “‘Cê não acha melhor esperar um pouco? Só até… não sei.”
Tumblr media
Escrevi um pouquinho mais para deixar mais visível algumas diferenças nas vozes. Vamos retormar: voz de personagem é sobre interpretação. Precisamos pensar na voz do personagem como a maneira que a gente quer que essa personagem seja interpretada. 
Como o Hoyun é alguém cujas pessoas não sabem muito, quis dar um ar mais misterioso para ele. Alguém confiante, um pouco descontraído, mas que guarda um segredo angustiante. O Nas, por outro lado, é um cara simples. 
Será que eu consegui? A verdade é que só vocês podem me dizer. 
Porque, no fim do dia, a gente não consegue controlar a interpretação que as pessoas vão ter de nossos personagens; a gente só pode apresentar elementos e tentar constituir uma cena que transpira essas percepções. Então vamos quebrar em partes:
Para o Hoyun, que cresceu entre a nobreza e serviu ao príncipe herdeiro (com quem tem um passado complicado), o fiz perceber os criados e os afazeres que ocorrem dentro de uma residência nobre. Para o Nas, que cresceu como um intocável (para aqueles que não sabem: a Coreia costumava funcionar num sistema de castas, os intocáveis era a última casta e eram compostas, entre outras coisas, por açougueiros, que viviam separados do resto da sociedade), não há qualquer razão para perceber os afazeres dos criados, ou sequer usar essa nomenclatura: distinguir as pessoas entre títulos é mais uma coisa de quem cresceu entre eles, na minha opinião. Para o Nas, que cuida da segurança de todo mundo no grupo, o mais importante eram os guardas. 
O Hoyun não consegue distinguir a comida específica que está sendo preparada, mas o Nas, filho de um açougueiro, obviamente o consegue. Além disso, enquanto Hoyun pensa na comida sem graça que comeu que, para ele, foi algo “marcante” e ruim sobre seu dia, Nas sequer se importou — somente pensou no que comeria depois. Nas cresceu com pouco, nem sempre comendo as melhores comidas; Hoyun, por outro lado, cresceu provando do melhor. 
O Hoyun não repara em como a vestimenta está, nem como ela cai em si, está acostumado a usá-las; Nas, por outro lado, fica incomodado com o simbolismo daquelas roupas, assim como o modo como elas ficam em si. 
Na lembrança de Hoyun sobre o príncipe, o monarca usa o termo “servo” em contraste com o “criado” de Hoyun. Foi uma maneira de destacar como o príncipe era arrogante; e mostrar como essa arrogância é um ponto de ressentimento de Hoyun. A conversa sobre títulos, sobre como os nobres demandam e esperam coisas — foram escolhas que fiz para mostrar que o Hoyun não se enxerga mais naquele meio, mesmo tendo crescido como um. 
Outro detalhe: Hoyun, que tem um conhecimento limitado de Jeju, usa o termo laranja enquanto Nas, que conhece muitíssimo bem sobre a ilha que é distante deles, sabe que são tangerinas a especialidade de Jeju. Eu, como quem escreve, poderia ter simplesmente deixado Hoyun dizer tangerina ou, até mesmo, bergamota. Mas… ele como personagem saber dizer não faria sentido.
Tentei, também, usar um linguajar mais simples durante o turno do Nas; para o Hoyun, contudo, fui um pouco mais metódico. 
São escolhas sutis. Mas cada coisa que escrevemos importa.
Lembre-se: a voz da personagem não é somente como ela fala. O que notamos ou não em um cômodo ou lugar, quais falas ou objetos nos remetem ao quê, nossas habilidades… tudo está relacionado com quem somos, nossa personalidade, nossa voz.
Se me colocarem num quarto cheio de itens de futebol, fotografias de jogadores e similares, só iria saber reconhecer os jogadores de +10 anos atrás — e, claro, saber o que é uma bola e um gol. Não gosto de futebol. O meu conhecimento é de quando minha mãe era ligadona nos times, e ficava me falando bastante do Kaká (eu tinha uma crush nele), Pato, Ronaldinho… enfim. Então, se eu fosse descrever um cômodo cheio de itens de futebol, sairia algo assim: 
“O cômodo estava cheio de retratos expondo os rostos sorridentes de jogadores os quais não reconhecia. João me disse que as decorações, exclusivas em azul e branco, eram a representação do time o qual aquele estádio pertencia, o qual também não sabia o nome; alguma coisa com G? Ou talvez um F.” 
Vamos ver o segundo exemplo. Dessa vez serão mais curtos, com mais dinamismo:
Tumblr media
EXEMPLO #002
Young, antes de sua mãe abrir um restaurante no pequeno vilarejo em que moravam, eram criados de uma família proeminente da região. Cresceu como qualquer outra criança pobre, servindo as vontades de seus senhores; e quando sua mãe adoeceu e faleceu, poucos anos após abrir o restaurante, se juntou a uma trupe.
Sang, o filho bastardo de um Lorde, o garoto cresceu numa casa de gisaengs — profissão que, em sua adolescência, foi obrigado a exercer. Atualmente, contudo, convive com o bando de mercenários que o salvaram de sua situação.
Tumblr media Tumblr media
Com um longo e alto suspiro, Young esticou os braços acima da cabeça. “Que tédio! Não aguento mais esperar.” Fungou. Apoiou os cotovelos no peitoral de madeira da enorme janela atrás de si, deitando a cabeça para trás. A vista de ponta cabeça era tão entediante quanto a normal. “Se eu fosse um nobre, plantaria várias azaleias no meu jardim. As roxas.” Juntou os lábios num bico, então, deixou a cabeça cair de volta para frente, olhando Sang do outro lado do cômodo. “Não vejo graça nessas plantinhas de lago.” 
Tumblr media
Fazendo uma breve reverência, Sang ofereceu um sorriso para a atendente ao deslizar a porta do cubículo no restaurante onde aguardavam por seus amigos. A mocinha deu uma breve olhada para Young atrás de si, mas retornou a olhá-lo quando, gentilmente, colocou as mãos sobre as dela. “Muito obrigado.” Disse pegando a bandeja das mãos delicadas dela, ignorando as reclamações e barulhos de Young — as bochechas dela enrubesceram e ela rapidamente fez uma reverência, permanecendo com a testa colada ao chão até Sang retornar a fechar a porta de hanji.  “Chū yū ní ér bù rǎn.” Recitou em mandarim conforme colocava a bandeja sobre a mesa, se recordando do ditado que aprendera anos antes. “São flores de lótus.” Prosseguiu a se sentar ao lado de Young, ajustando seu dopo para cair sobre seus joelhos em vez de dobrar sobre seu colo. “Eu gosto delas.”
Tumblr media
Quando as bochechas da atendente avermelharam, Young revirou os olhos, divertido. “Sempre o charmoso e irresistível.” Sorriu, enchendo o saco do amigo. “Me diga, Sang-ah. É difícil ser bonito assim? Hum? Constantemente cercado de garotas que não conseguem esconder a vergonha quando você as toca tão gentilmente.” Com as palavras, deslizou um dedo pelo braço de outrem, parando um pouco antes de atingir a manga do magnífico dopo de seda rosa. Então, o deu um leve peteleco no nariz. “Só lembre que não vou ajudar a cuidar de nenhum bebê.”  Levantou as sobrancelhas com as palavras dele. “Que porra você acabou de me chamar?” O deu um cutucão com o joelho, fingindo estar ofendido. “Yah, Sang. Você acha que pode me xingar em outra língua só porque eu não entendo?” Desencostando da parede, o mostrou a língua. “Acabo com você.” Murmurou com um bico. Young se encostou em Sang, apoiando seu peso contra o braço dele para poder olhar os doces que estavam na bandeja.   
Tumblr media
Tentou fingir que não estava prestando atenção no que Young dizia, se atentando a encher as xícaras com chá e dispondo os pratinhos com biscoitos e doces caramelizados de pêssego sobre a mesa. Se encolheu inteiro com os arrepios que lhe subiram o corpo com o toque do amigo. “Não vai mesmo, porque não vai ter nenhum bebê.” Revirou os olhos, bem-humorado, empurrando-o para longe de si.  Mordeu a língua, segurando o riso. “Crescer da lama imaculado. É um ditado, Young-ah.” Disse a última parte com o tom de quem consola uma criança, o canto de seus lábios se alargando num sorriso. “Lotus florescem na lama e continuam brancas, por isso representam nobreza. Resiliência. Pureza.” Explicou, balançando a cabeça positivamente para dar ênfase às palavras.  Você é tão bonito quanto essas flores, Sang. As palavras do general ressoaram em sua mente, e seus dedos tremeram vagamente com o fantasma do toque dele em sua nuca. “Por que azaleias?” Se apressou a perguntar, espantando as memórias. “Digo, são lindas. E bem perfumadas. Mas parece uma escolha específica.” 
Tumblr media
“Não sei, parecem caros.” Disse, dando de ombros. A madame Kim sempre usava roxo. Young se recordava de como o hanbok da mulher brilhava quando a luz do sol se debruçava sobre ele.  Quando finalmente quitaram o contrato de servitude e deixaram a residência dos Kim, um pouco após abrirem o restaurante, sua mãe comprara um tecido naquela mesma cor de azaleia. Não era tão brilhante quanto o da madame (o tecido não era o mesmo, ou algo assim), mas, em sua opinião, o sorriso da mãe quando o usava a deixava muito mais vezes mais radiante que madame Kim. Pegou um dos docinhos e enfiou na boca, murmurando um hmm com o sabor adocicado do recheio. “Porra, isso é muito bom.” 
Tumblr media
Dessa vez, meu foco estava em criar um constraste entre Young e Sang:
O primeiro, que cresceu pobre e como um criado, é muito mais despojado e solto. É afeituoso e gosta de brincar com seu amigo, não possuindo problema nenhum em cosntantemente tocá-lo. Também é simples, e gosta das coisas meramente porque elas o lembram outras — queria mostrar uma imagem de alguém que é carinhoso, um pouco bricalhão.
O segundo, que cresceu numa casa de gisaengs (cortesãs) e atuou como um por anos, é muito mais contido e refinado. Sang sabe mandarim, a língua dos nobres e grandes homens de Joseon; quais os tipos de doces que estão os sendo servidos. Ele, também, naturalmente começa a servi-los e é sensível ao contato constante de seu amigo — meu intuíto era mostrar alguém mais delicado e educado.
Novamente, somente vocês podem me dizer o quão efetivo foi. As características estão inscritas ali em diferentes maneiras. Talvez, se tivesse mais tempo para elaborar e escrever mais e mais "respostas" desses turnos, talvez conseguisse ir adicionando mais detalhes e pegando o jeito de cada um: porque, de verdade, não existe fórmula mágica para imediatamente termos a voz de uma personagem. Nós a desenvolvemos com o tempo, de pouquinho em pouquinho, a cada nova vez que escrevemos como ela.
Por isso precisamos ter uma boa noção de quem nossas personagem são e usarmos o turno inteiro para montar sua personalidade, sua voz. Somente assim seremos capazes de efetivamente interpretá-las — e, consequentemente, tê-las sendo interpretadas da maneira de queremos.
RESUMINDO…
A verdade é que não há uma fórmula para fazermos a voz da personagem. Entretanto, como vimos, há algumas coisas que podemos nos atentar quando as escrevemos para dar uma ajudada a compor a voz dela.
(1) Dê uma característica chave para sua personagem.
Sang, por exemplo, é um gisaeng.
Gisaengs passavam por treinamentos e, num geral, viviam vidas muito diferentes dos outros cidadãos de Joseon. Apesar de serem da casta dos intocáveis, as mais populares eram tratadas muito bem pelos nobres e viviam confortavelmente.
Sendo assim, há muitas características que posso atribuir a Sang para destacar sua voz e seu desenvolvimento: ele sabe outros idiomas, teve acesso a educação (coisa que só os nobres tinham), sabe sobre o comércio, como servir, dançar e cantar etc. Além disso, é o filho bastardo de um nobre, o que também adiciona uma outra camada que pode ser explorada e definidora da personalidade ele.
(2) Explore essa característica.
Obviamente, não dá para mostrar absolutamente tudo num único turno e, por isso, precisamos ir de pouquinho em pouquinho, sempre prestando atenção em nossos turnos e no que colocamos ou não neles.
Perceba que, em vez de tentar dizer que o Young é despojado, simplesmente acrescentei ações que mostram que ele é despojado. Ele não segue uma etiqueta, está sentado de qualquer jeito, botando defeito nas coisas dos outros etc.
Voz de personagem está muito próxima do conceito de mostrar não dizer, mas não vou me aprofundar sobre isso nesse guia porque é algo muito complicado e delicado (quem sabe num futuro). Mas o importante a se atentar é: nós precisamos botar em nossos turnos o que dizemos sobre a personagem. Se eu quero o Young seja despojado, então ele precisa agir dessa maneira através das ações dele — e isso vai, consequentemente, montando a personalidade / voz dele.
(3) Adicione ações que marcam a personalidade.
Adicionar maneirismos e comportamentos é uma parte muito importante. Muitas vezes acabamos adicionando um monte de coisa em nossos turnos que mostram os pensamentos e sentimentos das nossas personagens… mas nada que mostre como eles se comportam ou como são. E isso é um erro.
Lembrem-se: personagens tem corpo. Dentro do turno são criaturas vivas e, por isso, tem manias e trejeitos.
Gaguejar, colocar as mãos nos bolsos, suspirar, bufar, falar baixo, gritar, olhar nos olhos da outra pessoa, brincar com a barra da camisa, usar gírias, usar palavras mais sofisticadas… tudo isso são pequenos detalhes que fazem a diferença na caracterização / voz da personagem. Explore esses detalhes! Dê coisas diferentes para seus personagens!
Quer saber, vamos brincar novamente!
Tumblr media
EXEMPLO #003
Se aproximou da multidão que se aglomerava em volta do mural da praça. O Rei Joong oferece uma recompensa para qualquer um que o entregar informações que levem a prisão do grupo de forasteiros acusados de roubar a propriedade da Rainhã Mãe. "Boa sorte." Disse.
Acabei de inventar esse trecho para que possamos mexer nele um pouco — propositalmente o deixei sem nenhuma marca para que possamos brincar bastante! Já aprendemos que voz não é somente diálogo, e por isso vamos mexer nela adicionando mais corporalidade. Vou tentar adaptá-la para alguns dos personagens que usei nesse guia:
Tumblr media Tumblr media
Abaixando seu gat, Hoyun se aproximou da multidão que se aglomerava em volta do mural da praça. Estivera observando a comoção há alguns minutos, mas esperara os guardas reais se afastarem antes de se juntar aos curiosos a lerem o anúncio fixado — as chances de serem algum dos oficiais que conheciam seu rosto era grande, e preferia evitar encrencas depois do almoço. Não fazia bem para a digestão. Deu uma última olhada ao redor, se certificando que ninguém do palácio estava por perto. Não precisou se aproximar muito para conseguir ler, o decreto oficial pintado em grandes letras nos dois idiomas da nação — o que o levou a levantar uma sobrancelha. Anúncios reais sempre vinham em desenhos para a população geral, analfabeta, pudesse compreendê-los; eram raros aqueles que vinham escritos e, principalmente, na língua dos eruditos e nobres que, como todos sabiam, estavam acima da lei. O Rei Joong oferece uma recompensa para qualquer um que o entregar informações que levem a prisão do grupo de forasteiros acusados de roubar a propriedade da Rainhã Mãe. Os cantos de seu lábio se alargaram num sorriso, e Hoyun não conseguiu segurar um bufo debochado. "Boa sorte." Disse baixinho por entre seu riso, os olhos fixos no nome de Joong. "Estarei ansiosamente esperando por você, ó vossa majestade." Fez uma breve reverência com a cabeça, se virando em seus tornozelos para se retirar do meio da multidão. Juntou as mãos atrás das costas, caminhando pela rua principal com o sorriso ainda em seus lábios. Então era assim que o homem queria brincar. Apesar de toda a oficialidade do decreto, não era nada além de uma ameaça, um aviso. Joong estava procurando por ele — e Hoyun se certificaria de ficar em um lugar onde pudesse encontrá-lo.
EXPLICAÇÃO | Como pré-estabelecido, o Hoyun tem um passado com o Rei. É uma relação complicada, os famosos amigos que se tornam inimigos jurados. Para ele, a situação é um desafio. Além disso, Hoyun é um mercenário confiante em suas habilidades, o ponto, então, é escrever de uma maneira que exponha como tudo é cínico para ele. E, novamente, o uso de certos termos (como analfabeta) para expor que ele um dia já foi parte dos nobres, e ainda tem uma visão marcada por tal: eu, como autor, preferia ter escrito 'desprovida de educação' mas usar o termo analfabeto soou algo muito mais mesquinho e mais em conta com alguém que tem o passado dele.
Tumblr media Tumblr media
Nas não se considerava alguém curioso, mas se aproximou da multidão que se aglomerava em volta do mural da praça. Estava a caminho de comprar alguns tanghulus, mas a situação chamou sua atenção. Se enfiou por entre as pessoas, ficando na ponta dos pés para tentar enxergar melhor. Para sua surpresa, porém, em vez dos desenhos detalhados, o papel estava lotado de grandes letras. Sang estivera tentando ensiná-lo a ler, mas as formas ainda eram muito confusas para ele. Assim, cutucou uma das pessoas em sua frente, que afobadamente dava opiniões sobre o escrito. "Hey, uh, você pode me dizer o que está escrito?" Gesticulou com o queixo para o papel amarelado. "O que é que 'tá todo mundo querendo saber?" Limpando a garganta, o homem leu em voz alta: O Rei Joong oferece uma recompensa para qualquer um que o entregar informações que levem a prisão do grupo de forasteiros acusados de roubar a propriedade da Rainhã Mãe. "Oh." Coçou a nuca com a mão, olhando para o papel. Então o rei estava buscando informações sobre eles? Interessante. Ora, se precisava pendurar um decreto, das duas uma: ou estava desesperado ou aquilo era uma mensagem. Mas o palácio e a agência de investigação eram arrogantes demais para admitir que precisavam de ajuda e pendurar um decreto na praça principal em busca de informações, de uma maneira que somente quem soubesse ler conseguiria entender… é, aquilo era uma mensagem. Afinal, seus patrocinadores e clientes eram apenas nobres, não havia motivo para desenharem para a compreensão geral. Tinham um alvo para aquelas palavras. Balançou a cabeça, rindo baixinho. "Boa sorte." Duvidava que alguém fosse abrir a boca, especialmente para os homens do rei. Talvez devesse ficar preocupado, afinal, o monarca nunca parecera se importar com as ações deles, não dessa maneira. Mesmo que, no passado, tivessem tido alguns conflitos muito mais diretos. Levou a mão para a lapela de seu dopo, onde sua adaga estava escondida: se viessem atrás dele, Nas os mostraria do que era feito.
EXPLICAÇÃO | Nas pode não ser o cérebro do grupinho, como ele mesmo disse antes, mas ele é o lado tático, não é burro e sabe fazer suas associações: obviamente, compreenderia de primeira que é uma ameaça! Não há cinismo aqui, apenas as observações de um homem confiante e simplista.
Tumblr media Tumblr media
"Yah, o que é aquilo?" Apontou para a praça, tentando afastar a atenção do senhor Shim do livro de contas. Eu acho que a guarda pregou um anúncio. O homem explicou, se afastando do balcão para olhar na direção onde havia apontado. Young rapidamente enfiou o objeto no bolso. Iria devolvê-lo em breve, somente precisava alterar algumas coisinhas em seu nome. "Vamos lá ver, então!" Juntos, se aproximaram da multidão que se aglomerava em volta do mural da praça. O Rei Joong oferece uma recompensa para qualquer um que o entregar informações que levem a prisão do grupo de forasteiros acusados de roubar a propriedade da Rainhã Mãe. Young juntou as sobrancelhas, abaixando a cabeça enquanto pensava. Sabia que tinham feito um trabalho impecável… não havia como o rei ter descoberto em dois dias que haviam roubado as escrituras. Não, alguém abriu a boca sobre algo. Mordeu o lábio inferior, as mãos se fechando em punhos enquanto repassava os detalhes das últimas noites em sua cabeça. Hojong? Não, ele não falaria nada… seria o mais prejudicado de todos. Mas as cópias eram perfeitas, não havia como o rei saber. 'Ora, pois se estamos falando de recompensa, eu tenho uma informação!'. A voz aguda do senhor Shim chamou sua atenção, quebrando seus pensamentos ao meio. Young levantou a cabeça para olhá-lo atrás de si, deixando um sorriso aparecer no canto de sua boca. "Boa sorte!" Disse, dando um tapinha no ombro do dono do restaurante. "Não se esqueça dos pobres pilantras que enchiam seu bolso quando ficar rico, hein! Há." Deu uma gargalhada e o senhor Shim o acompanhou, dizendo repetidamente 'claro claro' conforme se separavam da multidão de volta a entrada do restaurante. Que tentem. Pensou, colocando a mão sobre o peito, onde a pistola estava escondida debaixo de seu dopo. Não eram um grupo de bandidinhos qualquer — se o rei pensava que podia capturá-los, estava terrivelmente enganado. "Mas, sabe, hein. Parece perigoso… e se você conseguir informações e eles te capturarem?" Arqueou as sobrancelhas, passando o braço por volta do ombro do homem. "Aconteceu com um amigo meu uma vez! Ele foi dar informações e…" Gesticulou na frente do pescoço, imitando uma faca. O homem fez uma expressão de espanto e, então, cuspiu no chão, espantando os mau agouros. "Pois é… eu teria cuidado. Mas viu, e se eu pagassa amanhã a minha conta?"
EXPLICAÇÃO | O Young é um pilantrinha, não tenho mais o que dizer. Ele é o ladrãozinho do grupo e foi o responsável pelo roubo. Apesar de sua aparência toda brincalhona, lá no fundo, ele tem muitas dúvidas sobre si e tem medo de desapontar seus amigos — ou, pior, ser a razão pela qual eles sejam pegos: por isso, a primeira reação dele é a dúvida.
Tumblr media
E aí? Deu para notar algumas diferenças entre as versões de cada um? Como eu disse, só vocês podem me dizer se eu consegui dar personalidade para cada um deles: vocês são os leitores, meu público, as pessoas que estão consumindo o que estou escrevendo. Eu só posso tentar.
Mas espero que entandam que o importante é que você encontre a sua própria maneira de adicionar voz aos personagens, se baseando nessas dicas (e em outras que você encontrar sobre o assunto!)
Acho que isso é tudo que posso oferecer por hoje!
A verdade é que voz de personagem é um conceito mais complexo do que parece: ele realmente exige muito mais de nós como escritores ou jogadores. Mas é uma coisa muito divertida de explorar!
E, honestamente, enquanto elaborava esse guia, percebi que há muitas outras coisas que posso tentar explicar para compreender melhor o conceito e, também, sobre a criação de personagem. Se houver interesse, os farei quando possuir tempo novamente!
Sem mais delongas,
Tumblr media
53 notes · View notes
pimpolha-blog · 7 months ago
Text
Anime — Wind Breaker
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Esse está totalmente na minha lista de favoritos!!!! É meu novo vício!!!!
Terminei os eps e já fui pro mangá. E já terminei o mangá!! Socorro!!
Mas não tem como não se apaixonar por esse anime. O que já chama a atenção é a animação. Do que adianta um anime de ação em que a ação é ruim?! As sequências de lutas são linda e bem coreografadas.
A história tem entretém bastante! Óbvio, tem algumas coisas "típicas de shounen"; mas nada ao extremo, que pareça estranho de assistir.
Mas o que mais me pegou foram os personagens. Super carismáticos!!!!
O prota?!?!?! AMO ELE!!! Sakura é um tsundere do começo ao fim!!! Mas de um jeito que não é irritante, pq ele tem bons motivos para ser assim. (e o desenvolvimento em cima disso é magnífico, mas por enquanto só no mangá)
E todos os outros personagens também são muito bons. Na minha visão, foi como se pegasse estereótipos de personalidades, e desse mais camadas. Não são personagens rasos, pelo menos ao meu ver kkkkkkkk
Ah, mais uma coisa: SAKURA MERECE O MUNDO!!
Sinopse: Haruka Sakura só quer saber de enfrentar os mais fortes. Tendo acabado de ser transferido para o instituto Fuurin, escola de jovens problemáticos prestes a desistir dos estudos, o garoto tem um único objetivo: chegar ao topo da hierarquia dos delinquentes.
26 notes · View notes
polisena-art · 1 year ago
Note
opa! tudo bom?
querita te perguntar se vc ja pensou em criar personagens pra cada região do brasil?
só de curiosidade mesmo 👀
aproposito tu arraza nas comics! meu sonho é chegar nesse nivel parabens!💅
Nossa, obrigada!!! E quanto a sua pergunta, SIM! Eu já tinha rabiscado alguns primos de outros estados só por diversão mas usei sua ask pra motivar a terminar esses desenhos. Escolhi o Zé Goiano, que já foi mencionado ao menos 2 vezes nos quadrinhos mas que NUNCA teve uma aparição oficial, e criei um Zé Capixaba porque era o último primo que faltava pra completar os estados sudestinos.
Tumblr media
Quanto a personalidades, @minimanuke já tinha feito um Zé Goiano e fez ele um político safado do DF kkkkk. Eu decidi só fazer um arco de redenção pra ele. Acho engraçado se esse fosse um segredo passado dele ou então que ele já tivesse sido usado como laranja no gabinete de alguém, mas que agora ele quisesse enterrar essa vida de trambicagem depois de começar a trabalhar com preservação de animais do Cerrado . Já quanto ao Zé Capixaba (por falta de nome melhor) procurei por estereótipos mas…quais são os estereótipos do Espirito Santo??? Então ele seria aquele primo meio apagado que só é lembrado nas reuniões de família ou na hora de pedir um favor, tadinho. Coloquei ele como agente portuário já que é a atividade com mais impacto na economia do estado e, por causa disso, achei que seria legal se ele fosse meio noiado quanto a normas de segurança também. Ou seja, o Zé Capixaba é um cara bem tranquilo, menos quando encontra o Zé Carioca, conhecido por seu jeitinho trambiqueiro e fora das regras.
Tumblr media
96 notes · View notes
hectxr · 4 months ago
Text
Tumblr media
( Xolo Maridueña ) Pelos portões do Acampamento Meio-Sangue podemos ver entrar uma nova esperança. Hector Reyes, filho de Hefesto, com seus 21 anos, será a nova luz ao nosso lado.
Hector é Líder do Chalé 9. 
🛠 ― passado
Hector nasceu e cresceu no Brooklyn, criado por sua avó depois de um acidente tirar a vida de sua mãe quando ele ainda era um bebê. Embora não soubesse de sua origem divina, sabia — ou pelo menos suspeitava — de que havia algo de errado com ele. 
Era uma criança inquieta, com um gosto peculiar por tecnologia, o que resultava em um quarto desorganizado, abarrotado de parafusos, engrenagens, emaranhados de fios e peças indistinguíveis de antigos maquinários. Embora pudesse facilmente se encaixar no estereótipo do "garoto estranho" e introvertido, ele era exatamente o oposto. As pessoas se sentiam à vontade ao seu lado, atraídas por seu sorriso fácil, seu bom humor e seus olhos atentos a cada detalhe. Sempre curioso, tinha uma resposta pronta sobre como algo funcionava ou um comentário espirituoso na ponta da língua. 
Seu temperamento agitado e a dificuldade em seguir regras resultavam em uma longa lista de detenções, que ele agora justifica como parte de sua genética divina. Na época, porém, isso significava passar boa parte do tempo sob os castigos impostos por sua avó — a maioria deles envolvia trabalhar no antiquário da família, organizando prateleiras e catalogando objetos. Curiosamente, Hector nunca se importou tanto com essas punições. Pelo contrário, ele adorava passar horas ali, perdido em devaneios sobre as histórias por trás de cada peça, imaginando como poderia usá-las em suas invenções.
Costumava agir sempre com as melhores intenções, movido por uma sede de se superar e uma criatividade insaciável que o empurrava a experimentar. No entanto, sua impaciência e atração pelo caos frequentemente sabotavam seus esforços — e, se não fosse por essas falhas, talvez tudo tivesse funcionado melhor.
Descobriu que era um semideus aos onze anos, quando foi atacado por uma Benevolente que, além de tentar devorá-lo, causou um grande estrago no antiquário da avó. Desde então, para garantir sua segurança e a de sua avó, ele passou a morar permanentemente no Acampamento Meio-Sangue, embora ainda mantenha a tradição de voltar para casa religiosamente todo Dia de Ação de Graças.
🛠 ― o acampamento
Os primeiros anos de Hector no Acampamento Meio-Sangue foram surpreendentemente bons. Pela primeira vez, ele se sentia parte de algo maior, como se finalmente tivesse encontrado seu lugar. Ele até aprendeu a gostar de matar uns monstros. E, agora, suas esquisitices podiam ser facilmente justificadas pela herança de Hefesto, o que certamente lhe trazia uma nova sensação de conforto, até então desconhecida.
O Bunker 9 logo se tornou seu refúgio favorito. Enquanto a maioria de seus irmãos — que ele adorava ter, aliás — dedicava-se a criar e aprimorar armas, Hector se interessava por algo diferente: acessórios. Ele passava horas desenvolvendo objetos que poderiam ajudar os semideuses em suas missões, tarefas cotidianas e principalmente em campo de batalha. 
No entanto, foi justamente uma dessas invenções que virou sua vida de cabeça para baixo. Durante uma missão, um de seus apetrechos falhou de maneira catastrófica, transformando a situação em um verdadeiro caos. O erro acabou custando a vida de um de seus companheiros de missão — seu melhor amigo.
A tragédia o marcou profundamente, deixando um peso de culpa que ele carrega até hoje, embora quase ninguém o culpe diretamente pelo ocorrido. Desde então, Hector se tornou mais recluso, passando a maior parte de seu tempo nas forjas, dedicando-se incansavelmente à criação de artefatos que raramente usa;  cada novo projeto servindo como um lembrete silencioso de sua falha.
🛠 ― personalidade
Hector é um nerd completo. Inteligente demais para o que diz respeito às suas criações e socialmente desajustado, ele passa boa parte do tempo lendo revistas em quadrinho que, segundo ele, são uma fonte de inspiração para suas novas invenções. 
Ele é o tipo de pessoa que prefere passar horas perdido em experimentos e invenções, mas se torna desajeitado quando tem que falar sobre seus sentimentos ou se destacar, motivo pelo qual ele odiou ser nomeado o conselheiro de seu chalé, por mais que adore o papel de irmão responsável que a posição o faz desempenhar. O problema está em lidar com os líderes dos outros chalés. 
Se torna tagarela quando fica nervoso e seu humor autodepreciativo desabrocha — o que, na maioria das vezes, é um grande inconveniente. 
Está sempre buscando aprimorar suas criações e nutre um desejo profundo de fazer a diferença por meio de sua inteligência. Contudo, o fracasso de um de seus artefatos deixou nele uma marca difícil de se apagar Desde aquele evento, Hector luta contra a culpa e sofre com a insegurança sobre suas habilidades.
Hector tem uma natureza extremamente leal e, embora seja tímido, ele possui uma bondade que o impulsiona a se sacrificar pelos amigos, mesmo que isso o coloque em risco ou o tire de sua zona de conforto. A culpa que sente pelo que aconteceu em sua missão faz com que ele se isole em momentos de insegurança, mas ele nunca foge quando seus amigos precisam dele.
12 notes · View notes
zevlova · 6 months ago
Text
Tumblr media
Esta russa que não bate muito bem das ideias é ZEVLIYAH RADCHENKOV! Ela é filha de AFRODITE do CHALÉ 10 e tem 23 ANOS, estando no Acampamento há OITO. Seus poderes estão no nível II e ela faz partes das equipes azuis do CLUBE DA LUTA E ARCO E FLECHA. Se você não está se sentindo muito bem, ela pode te ajudar com o poder dela que é AFEIÇÃO DE CURA.
DETALHES E CONEXÕES ABAIXO
Origens: São Petersburgo, Rússia (nascimento); Nova Iorque, internato (antes de ingressar no Acampamento com quinze anos).
Apelidos: Zevlia (nome simplificado), Zev, Zez, Lia.
Data de nascimento: 03 de setembro.
Idiomas falados: Inglês (com muito sotaque), russo (língua materna) e alemão.
Orientação sexual: Bissexual.
Traços positivos: Animada, prestativa, bem-humorada, sociável, leal.
Traços negativos: Impulsiva, tempestiva, dramática, sensível, instável.
Habilidades: Resistência sobre-humana e sentidos aguçados.
Arma: Duas adagas entalhadas com orações a Afrodite e as silhuetas de cisnes espalhadas de maneira sutil. São feitas de ouro imperial e convertem-se nos piercings na orelha que Zez possui. Referência aqui.
PASSADO
Zevliyah veio ao mundo como um presente para seu pai, dono da maior franquia de hotéis e resorts da Rússia à época. Ele, que já havia se enfiado em vários relacionamentos fracassados, viu em Afrodite o sentimento mais próximo de amor verdadeiro que pôde consumi-lo ao longo de sua existência, de modo que, quando a deusa anunciou que não se veriam mais, toda a dor que o hom mpoderia sentir foi substituída pela alegria de ter uma criança rechonchuda e com olhos brilhantes ajeitada cuidadosamente sobre a mesa de seu escritório principal, em Moscou.
A partir dali, Zev cresceu cercada por todo o amor e cuidado possível. Coisa que, em partes, era ótima! Todavia, o cuidado e o sentimento obsessivo de Livtlo em relação à filha acabou culminando em superproteção exacerbada, fazendo com que Zev se sentisse sufocada e, com isso, começasse a apresentar alguns comportamentos erráticos ainda na infância. Estes que, por sua vez, passaram a tornar a relação entre ela e o pai algo bem mais complicado, sobretudo ao ingressar na adolescência de Zevlia(nome simplificado) onde, talvez descrente do que aguardava a filha em sua condição como semideusa (coisa que ela não sabia na época), foi enviada à Inglaterra para frequentar um internato para adolescentes passíveis de melhora. Sem sucesso, como era de se esperar; então, mais alguns internatos aqui e ali, até desembocar em sua última estadia nos Estados Unidos.
Foi ali que, diante de outros eventos estranhos ocorridos anteriormente, Zevlia sofreu o ataque que fez com que seu sátiro se manifestasse e a conduzisse até o Acampamento Meio-Sangue. Completamente desnorteada, ouviu atentamente todas as explicações e assim que possível, confirmou cada uma delas com a versão do pai também. No fim das contas, Livtlo considerou essa opção muito mais segura e, sobretudo, eficaz: o Acampamento parecia ser uma ótima oportunidade para que a filha finalmente adquirisse algum juízo na percepção do magnata.
PODERES
Afeição de cura. Através de seus toques, como o segurar de uma mão ou um abraço, Zevlia consegue restaurar parte da saúde emocional ou física de seus aliados. É um poder ótimo para ser usado em missões, mesmo que custe a ela uma boa porção de sua própria saúde já que usa bastante de sua energia vital nestes processos curativos.
COMPORTAMENTAL & PSICOLÓGICO
Agitada, do tipo “arroz de festa” que está sempre disponível para se enfiar em qualquer presepada que você possa pensar que existe, além da propensão a se meter em confusões aqui e acolá devido aos impulsos usuais de sua personalidade, já que nunca suportou a ideia de exercer ou simular a perfeição como a mãe.
Sua meta, inclusive, é romper com os padrões usuais de uma cria de Afrodite. Não que possa fugir do charme habitual, ou dos feromônios que fazem os desavisados se jogarem aos seus pés, mas em geral, Zev tenta se afastar constantemente dos estereótipos que a perseguiram ao longo da vida: uma socialite, de aparência frágil e delicada? Que nada. Uma aspirante a rockstar, boa de briga e combate corpo a corpo na trairagem e que é capaz de dar uma festa digna dos filhos de Dionísio.
Por não parar quieta e não filtrar muito seus pensamentos, pode soar bastante inconveniente às vezes, mas acredite, você consegue saber quando ela está sendo cruel por acidente ou intencionalmente.
Em geral, é melhor evitar contato visual, porque nunca se sabe como ela pode interpretar o fato de alguém estar encarando ela por mais de cinco segundos, ou se fazer muito perto de algum amigo ou interesse romântico dela quando ela está na área.
OUTROS
A título de curiosidade, seu nome se pronuncia zévilia, mas na escrita simplificada, ficaria algo próximo de Zélia;
Tem 1, 70 de altura, cinco piercings em cada orelha, a tatuagem de um cisne na parte de trás da canela e a inicial do nome de uma pessoa com quem se casou, por puro impulso, em Las Vegas, há dois anos atrás (amigo ou amiga do acampamento, foi só uma brincadeira, mas a tatuagem existe até hoje e, tecnicamente, eles não assinaram o divórcio);
Ao todo, passou por quatro internatos ao longo da vida: um na Inglaterra (do qual foi convidada a se retirar após agredir algumas colegas filhas de políticos); um na França (convidada a se retirar por detenções frequentes e ameaças à moral pública do ambiente estudantil); um na própria Rússia (as coisas começaram a desandar quando ela começou a se envolver publicamente com mulheres e foi ameaçada de ser presa por "associação extremista"); e, por último, nos EUA, em NYC, onde estava até a época em que foi levada ao Acampamento;
É ótima em combate corpo a corpo, mesmo que isso signifique que ela apele e não respeite muitas regras de duelo;
DESENVOLVIMENTO DO PLOT DA FENDA: Zev acatou todas as ordens que as vozes lhe deram. Em partes, para ver até onde tudo aquilo iria. DESENVOLVIMENTO DO PLOT DO TRAIDOR DA MAGIA: Para ser bem sincera, Zev está contente que o Acampamento esteja sendo movimentado. Claro que fica meio mal pelas mortes dos outros campistas, mas a quem tenha tido a pachorra de perguntar a ela como estava, a resposta era e sempre será a mesma: todos vão morrer um dia. Semideuses só têm esse momento consideravelmente adiantado na percepção dela;
Seu maior medo é fogo: em sua última visita ao mundo mortal, acabou testemunhando um incêndio no escritório de seu avô, onde acabou por perdê-lo junto de um tio que estava por lá, episódio que ainda não digeriu muito bem e que a afetou profundamente já que seu avô era o único membro da família paterna com quem Zev realmente tinha proximidade;
CONEXÕES (inspiradas em músicas)
AMIZADE. When I need to rev, she's my ride or die, she's my alibi (Álibi, Sevdaliza, Pabllo e Yseult) ABERTA É a amiga mais próxima de Zev, a melhor, no caso. É uma das únicas pessoas do Acampamento que sabe exatamente tudo o que se passa na mente toda embaralhada da filha de Afrodite. Por ela, Zev enfrentaria o submundo sem nem mesmo pensar duas vezes.
INDEFINIDO (pode ser romântico ou não). Could you find a way to let me down slowly? (Let me down slowly, Alec) ABERTO Zev age como a fiel escudeira de qualquer criatura que dê cinco minutos de atenção pra ela. Nesse caso, MUSE é visto/a como uma figura de suporte emocional dela (sabe-se lá porquê) e ela não se importa nem um pouco em ser manipulada emocionalmente por ele/ela, contanto que continue encontrando nele/a um confidente sem julgamentos sobre as maiores presepadas que comete em seu dia a dia.
AMIZADE. Be my help, be a saviour who can unbreak the break (One Day, Tate McRae) @dylanhaites Uma pessoa que decidiu colocar a mão na consciência da Zev e dizer "para!", de modo a acolhê-la e fazê-la enxergar que o mundo não precisa se explodir em mil pedacinhos para que algo na vida dela seja interessante. A amizade de MUSE é uma das poucas coisas na qual ela ainda consegue enxergar algo positivo sem todo o caos habitual para o qual sua vista já é treinada.
INIMIZADE. You broke me first (Tate McRae). Ex-amigos, porque quando mantinham uma amizade, alguma situação mais séria ocorreu (e "séria" pra Zev pode ser qualquer coisa boba) e se desentenderam, a ponto da amizade, na concepção da Zev, não ter sido mais a mesma. A partir disso, ela começou a desconfiar de MUSE e a amizade se perdeu de vez. A situação envolveu a névoa de Vik e os acontecimentos do baile. @ladraderaioss
AMIZADE. You're the monster in my head tyrna tell me how to act (Off my face, Måneskin) ABERTO. Não que Zev precise de influência pra aprontar por aí, mas essas aqui são pessoas que apoiam as loucuras dela e até tacam mais lenha na fogueira (00/03).
ROMANCE. I wanna be stuck in your head and make you go wild (For your love, Måneskin) ABERTO São amigos desde que Zev chegou ao acampamento, ainda na adolescência. A convivência com MUSE fez com que ela pagasse a língua em se tratando de sua implicância com filhos dos três grandes; agora, envolvida com este filho ou filha dos três grandes até o último fio de cabelo, tem sentimentos mistos por elx, ainda que a relação dos dois seja bem agridoce também: o lance dela é atormentar o juízo de MUSE e manter-se por perto, porque essa é sua principal linguagem do amor.
ROMANCE. I confess these sins with a sharp and a spitful tongue (Masterpiece, motionless in white) @natesoverall @kerimboz. Zev se declarou para Nate e para Kerim em situações diferentes há alguns anos atrás em mais uma demonstração de impulsividade. Até chegaram a se envolver, mas as coisas desandaram e, atualmente, Zev e essas pessoas não sabem lidar uma com a outra, além de não terem colocado as cartas sobre a mesa sobre ainda terem sentimentos ou não, mas isso é o de menos. A amizade voltará a ser o que era antes? Eles conseguem agir civilizadamente perto um do outro? (m/f/nb)
CASAMENTO. Bound to You (Christina Aguilera) @pallastorres é um dos primeiros amigos de Zev na história do Acampamento. A amizade deles escalonou para sentimentos não explicitados há alguns anos atrás, até que se envolveram em uma missão. Nela, por estarem em Las Vegas, acabaram se casando depois de uma noite de bebedeira. Seu personagem pode ter sido o terceiro elemento da equipe e testemunhado essa história de amor insana. Hoje em dia, não se divorciaram, mas ostentam as tatuagens com suas iniciais. Românticos demais, o auge do companheirismo e da cumplicidade.
Outras: colegas de treino (00/02); irmãos mais próximos pra quem a Zev vai correndo quando a coisa fica feia (@maximeloi, @davinverlac); colegas de equipes azuis (luta e arco e flecha); pobres almas que a Zev atormenta por um motivo qualquer (00/02); crushes não recíprocos (00/02, tanto nela quanto ela por Muse); crushes recíprocos (00/02); alguém que a Zev não suporta (00/01); alguém que não suporta a Zev (00/01); alianças e parcerias russas (ilimitado, só ser russo e vir pra União dos Semideuses Soviéticos @magicwithaxes); pessoas interessadas em manter contato com a Zev por causa de toda a grana e influência da família dela (00/02).
13 notes · View notes
apavorantes · 1 year ago
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
MEET BISHOP, daughter of phobos (inspo)
[...] Poderes divinos à parte, Bishop nem sempre foi o estereótipo cuspido e escarrado de uma filha do Medo, mas o contato com os irmãos de chalé e os anos de autodescoberta na adolescência foram os grandes culpados. Não que sua personalidade correspondesse ao que se esperava de uma cria de Fobos: era quieta, organizada, disciplinada e, na maior parte do tempo, inofensiva (exceto, é claro, se você fosse um monstro). Uma pena sua timidez ser constantemente confundida com antipatia.
26 notes · View notes
likethemo0n-archive · 8 months ago
Text
Tumblr media
HEADCANONS.
Calista possui memória eidética e não se esquece de nada que vê ou lê. Por causa de sua idade já bastante avançada, a Caçadora possui rememorações vívidas de diversos episódios históricos, além de danças, partituras e livros que leu.
Calista nunca foi oficialmente reclamada por Afrodite, mas ao contar a história de sua mãe misteriosa para Ártemis, a deusa facilmente reconheceu as características de Afrodite nela. Anos depois, Calista se encontrou com a deusa do amor, que confirmou ser mãe da Caçadora. Além disso, como Calista se uniu à Caçada antes de descobrir sobre a mãe, se considera Caçadora primeiro, filha de Afrodite depois.
Calista não é o estereótipo de Caçadora; ela é vaidosa, gosta muito de roupas, sapatos e maquiagem, não tem problema em conversar e até mesmo criar amizades com homens, além de ter uma personalidade bastante romântica. Apesar de saber que suas diferenças a fazem se destacar das outras (e não necessariamente de forma positiva), ela se sente em casa na Caçada.
Calista é bastante artística; ela dança vários estilos de música, toca piano, alaúde, violino, violão, flauta e harpa, desenha e pinta. Ártemis costumava brincar que às vezes ela parecia mais uma sacerdotisa de Apolo do que uma de suas Caçadoras.
Apesar de ter o poder de mudar sua aparência da forma que desejar, desde que escolheu a aparência que tem há mais de 400 anos, alterou pouquíssima coisa nela. Sua aparência natural é também muito parecida com a que escolheu. Ela nunca ficou nem ao menos tentada a fazer uma mudança drástica em seus traços, sempre mantendo os cabelos loiros, os olhos azuis, a pele pálida e os traços finos do rosto, se parecendo muito com seu próprio pai.
8 notes · View notes
amaralim · 1 year ago
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
. 𝒂𝒎𝒂𝒓𝒂 𝒍𝒊𝒎 . 𝑎𝑏𝑜𝑢𝑡
𝘵𝘦𝘭𝘭 𝘺𝘰𝘶 𝘺𝘰𝘶'𝘳𝘦 𝘵𝘩𝘦 𝘨𝘳𝘦𝘢𝘵𝘦𝘴𝘵 𝘣𝘶𝘵 𝘰𝘯𝘤𝘦 𝘺𝘰𝘶 𝘵𝘶𝘳𝘯, 𝘵𝘩𝘦𝘺 𝘩𝘢𝘵𝘦 𝘶𝘴 𝙤𝙝, 𝙩𝙝𝙚 𝙢𝙞𝙨𝙚𝙧𝙮! 𝘦𝘷𝘦𝘳𝘺𝘣𝘰𝘥𝘺 𝘸𝘢𝘯𝘵𝘴 𝘵𝘰 𝘣𝘦 𝙢𝙮 𝙚𝙣𝙚𝙢𝙮
Ao contrário de muitos semideuses, Amara sempre soube quem era e o que era. Não apenas era filha de uma deusa, mas também filha de um semideus. Ira, seu pai, era um típico filho de Ares que não ajudava em nada a quebrar os estereótipos de turrão, marrento, bruto e agressivo. Não que nenhuma dessas coisas tenha feito a deusa Eris se encantar menos por ele, afinal, imagine só o caos que arrumavam quando estavam juntos.
Acredito que esse pequeno amontoado de informações já baste para criar uma imagem não apenas do ambiente familiar onde Amara cresceu, mas também das coisas que um dia ela viria a ser. Filha da deusa da discórdia e neta do deus da guerra, Mara tinha tudo para nascer uma bomba-relógio. Mas não nasceu. Era dócil, carinhosa, paciente e imensamente medrosa. Amava o pai com todas as forças e, apesar de jamais ter conhecido a mãe, era muito fiel e devota à deusa.
Sua personalidade, contudo, não era lá vista com bons olhos por Ira Lim, seu pai. Não que não a amasse, mas Ira era um guerreiro e guerra era tudo o que sabia fazer. Tanto isso que decidiu que o maior ato de amor que poderia fazer pela filha seria treiná-la para as guerras que um dia enfrentaria. Talvez sua intenção fosse boa, mas talvez, se não tivesse acendido a primeira faísca, a pequena Amara jamais teria vivido os horrores em seu futuro.
Cego em sua paranoia, Ira criou a filha bem longe do Acampamento onde ele mesmo cresceu. Queria que ela estivesse preparada para o mundo e, quanto mais cedo se acostumasse com a realidade cruel e violenta dele, melhor seria. E assim fez, treinou-a sem cessar por anos, exigindo que enfrentasse seus piores medos e pesadelos a fim de torná-la corajosa. Torná-la violenta. Torná-la pior que os monstros.
Amara, contudo, jamais reclamou em voz alta. Hesitava, sim. Tremia, sim. Chorava, sim. E muito! Mas jamais deixou de cumprir qualquer missão dada. Não importa quão assustador ou imenso fosse o monstro, nenhum deles a assustava mais do que aquele que chamava de pai. Ira jamais a havia agredido ou machucado fisicamente, mas seus gritos e palavras cruéis deixavam bem claro que faria sem hesitação caso ela falhasse.
Foram longas as madrugadas que, ao voltar para a pequena casa no meio da floresta, estava cheia de arranhões, roxos e machucados que doíam até a alma. Assim que sozinha no quarto, a menina desabava aos prantos. Gritava contra o travesseiro e passava horas e horas em claro clamando pelos deuses. Clamando pela mãe para tirá-la daquela tortura incessante. Mas Eris jamais respondeu. Nenhum deus jamais respondeu. Até que eventualmente Amara parou de chamar. Parou de tentar. Parou de acreditar que alguém a salvaria.
Os anos se passaram e o que um dia foi um coração inocente, puro e dócil agora se transformara na fortaleza que fora feita para ser. Cruel, impiedosa e violenta. Ao invés de fugir e temer monstros, agora ela os caçava como uma perfeita predadora. Contudo, num dia que voltou de uma das várias missões dadas por seu pai, Amara encontrou a casa completamente destruída. Não apenas isso, mas também o corpo de Ira jazia estroçado entre os escombros. O misto horrendo de alívio, de dor, de desespero, de saudade, arrependimentos e culpa invadiu todo corpo de Amara, que partiu na missão de destruir a criatura responsável por aquilo.
Foram quase três anos vagando incansavelmente com apenas um pensamento na mente: Destruir, destruir e destruir. Sua fúria, angústia e amargor eram tão profundos que até mesmo atraíram a presença de espíritos daemons, principalmente os que costumavam acompanhar seu avô, Ares, em batalha. Sua dor os inspirava, os alimentava, os atraía. Se tornaram seus companheiros, seus ouvintes, confidentes e conselheiros. Se tornaram as vozes em sua cabeça até que o véu da sanidade, que já era tão fino para alguém traumatizada como ela, se partisse ainda mais.
Onde ela fosse, haveria guerra, diziam eles. Onde fosse, haveria caos e destruição. Quem quer que amasse, a morte visitaria também. Um presságio? Uma visão? Jamais soube. Mas tinha certeza de que era verdade. Talvez esse fosse seu destino. Nascida para destruir.
Quando enfim matou a criatura responsável pela morte de Ira e destruição de sua casa, Amara desabou. Seu corpo não se movia. Sua mente estava longe. Não tinha sonhos ou expectativas para qualquer futuro. E o pior? Ela só tinha 15 anos. Se entregou assim que cumpriu sua missão, fosse para a Morte, para os daemons, para quem quer que fosse.
O que não esperava foi acordar no tal Acampamento que ouviu falar a vida inteira, mas jamais visitou. O Acampamento cuja realidade era tão diferente da que ela conhecia. Lá encontraria novos rumos, novos futuros e, quem sabe, um novo destino também. Mas isso só dependeria das escolhas dela.
Com os anos no Acampamento, Amara não mudou muito do que já havia se tornado: sincera demais, língua afiada, sem paciência, violenta, briguenta, egoísta. Contudo, também se tornou uma das pessoas mais bem informadas fofoqueira do acampamento. Sabe muito ser persuasiva e manipuladora quando quer e usa isso a seu favor. É extremamente vaidosa e, se não fosse o fato de ser uma guerreira sanguinária, seria quase uma patricinha (esteticamente falando).
15 notes · View notes
miniminiujb · 1 year ago
Text
Headcanon Ômega Bakugo
Ômega Bakugo x Alpha leitor masculino (male reader)
Tumblr media
• Como um ômega, ele lida com certas inseguranças e obstáculos emocionais, mas ao mesmo tempo possui um espírito determinado e feroz.
° Bakugo sempre foi conhecido por sua força e poder explosivos, mesmo como Ômega. Ele se tornou um exemplo raro dessa combinação, desafiando estereótipos existentes e demonstrando que não é apenas sua classificação que o define.
• Como um ômega, Bakugo lida com emoções intensas que podem ser um fardo em alguns momentos. Ele aprendeu a controlar seus sentimentos, canalizando-os em suas explosões e sua sede de vitória. No entanto, em certos momentos, essas emoções podem se tornar avassaladoras e prejudicar seu julgamento e tom de voz.
° Quanto à forma como Bakugo conhece seu alfa, eu imagino que seja alguém que o desafia e faz com que ele se esforce cada vez mais. Você seria um rival inicialmente, alguém com quem Bakugo competiria constantemente para melhorar suas habilidades. Gradualmente, vocês desenvolveriam uma conexão única e uma amizade profunda à medida que começam a entender um ao outro.
• No entanto, você não seria alguém que diminuiria a intensidade de Bakugo, mas sim um que reconheceria sua força e o incentivaria a canalizá-la de maneira saudável. Seria você que estaria sempre ao seu lado, apoiando-o em suas batalhas e mostrando a Bakugo que ele não precisa enfrentar o mundo sozinho.
° Você seria uma contraparte perfeita para Bakugo, um equilíbrio para sua personalidade explosiva. Você seria calmo, gentil, mas também extremamente protetor.
• No final, o ômega Bakugo seria uma força a ser reconhecida, desafiando os estereótipos e provando que a classificação ômega não o limita de forma alguma. Ele se tornaria uma inspiração poderosa para outros jovens ômegas, mostrando a eles que eles também podem alcançar o topo em um mundo predominantemente dominado por alfas.
49 notes · View notes
geniousbh · 9 months ago
Note
enzo realmente coloca o man em manipulation kkkkk
nossa, vc realmente colocou em palavras a energia q esse homem passa. Igual quando vc vai elogiando ele, aí ele se faz de humilde e envergonhado só pra vc falar mais, depois quando vê ta nua na cama dele já
esses dias eu tava pensando (o que é algo muito louvável porque geralmente eu não penso) e eu gosto mt de fingir que os meninos atuam pro meu blog, pras minhas fantasias no geral i mean não é adorável pensar assim?☺🎀 porque não conhecemos eles mas por exemplo o enzo, n combina quando a gnt coloca ele em papéis de manhandling manexplaining e os krls? fica tão fiel e gostoso de ler diga-se de passagem. pra mim é muito grandão das nossas cabecinhas que a gente saiba combinar certinho eles com alguns estereótipos e personalidades!
15 notes · View notes
agsbf · 10 months ago
Text
La Squadra Esecuzioni, mas eles são de um jogo otome. #1 (PESCI)
Faculdade AU!
Tumblr media
Créditos de imagem
Sinopse: La Squadra Esecuzioni, os famosos párias dispensáveis da universidade. Um circulo social caracterizado por 7 homens com personalidades distintas que finalmente encontram um pouco de amparo em você.
PESCI:
Tumblr media
Não possuindo muita confiança, Pesci é o clichê do garoto ofuscado pelo irmão junto ao estereótipo de personalidade tímida.
Provavelmente te conheceu em um trabalho que o professor te designou junto a ele.
Não falava muito no inicio, apesar de tentar ser o mais prestativo possível fazendo bem mais do que você pediu na parte dele do projeto.
A amizade floresceu após ver que tinham mais em comum do que pensavam, sua persistência em se tornar amiga dele fez seu pobre coração derreter, já que o rapaz estava acostumado a ser evitado como uma praga por sua aparência e personalidade reclusa.
Tê-lo defendido de alguns valentões mais velhos iniciou a rota romântica, embora vocês dois mais apanharam do que bateram.
Ao chegar em casa com ferimentos, recebeu um longo sermão do irmão sobre a falta de autodefesa e a necessidade de ser sempre protegido. Ele se sentiu envergonhado, não por levar uma surra, mas por te arrastar para essa merda junto.
No dia seguinte, bateu nos valentões ao ponto de serem hospitalizados. O rapaz sabe ser intimidador quando quer.
Quando você vem preocupada até Pesci perguntando-o por qual razão fez isso, seu coração acelera com sua expressão entristecida pela possibilidade dele ter se machucado.
A transição pro status de relacionamento de amigo para casal se mostrou lenta e sútil, começando com o estudante corando com mais frequência ao conversar contigo, aos poucos se tornando mais afetuoso até o dia da confissão.
Uma das clichês e fofas possíveis, a famosa carta anônima (escrita com a ajuda de Prosciutto) colocada dentro do armário revelando seus verdadeiros sentimentos:
" Sempre que fico perto de você me sinto o cara mais corajoso do mundo, não aquele covarde que demonstra pânico no menor sinal de perigo, nem aquele cujo qualquer um pode pisar; ao seu lado sinto capaz de enfrentar qualquer perigo a minha volta, pois nenhum se compara ao medo de te perder.
Por favor, se encontre comigo em frente a Vila Floridiana."
Ele estava com sua melhor roupa, esperando ansiosamente pela sua presença, todavia a inquietação era um sentimento igualmente presente e um amargo lembrete de como hoje tudo poderia dar errado, não só pela recusa que pressentia, mas em como suas emoções gerariam o fim de uma amizade significativa.
Ao te ver seu queixo caiu, você estava tão deslumbrante como sempre, não apenas no quesito de aparência, pois Pesci te acharia linda mesmo se estivesse no estado mais deplorável. Todavia sua expressão solene, seu olhar doce e sua expressão alegre o fez relembrar o motivo de te amar tanto.
Imediatamente pede desculpas por não se contentar em ser apenas seu amigo, tímido enquanto verbalizava toda sua paixão, e se preparando mentalmente para sua rejeição.
Exceto que ela nunca aconteceu.
Quando a resposta que recebeu foi que compartilhava os mesmos sentimentos, o rapaz ficou desacreditado, depois em puro êxtase, não entendendo como a garota era capaz de se sentir assim em relação a ele, mas extremamente feliz, te beijando e abraçando logo em seguida.
Foi o dia mais feliz da vida dele (e ele ficou horas contando ao irmão sobre como foi o encontro, pobre Prosciutto.)
Curiosidade: Apesar da rota dele ser a mais fácil, é aquela cuja a conquista mais difícil está presente, chamada de "duro de roer" se trata de obter 100% da aprovação do loiro no evento "Conhecendo o cunhado" em que o mais velho lhe faz 45 perguntas para ver se é namorada decente para Pesci, já que pessoas podem se aproveitar de sua ingenuidade.
17 notes · View notes
thebelljaridol · 2 months ago
Text
Cyberpunk, capitalismo tardio e a pós-ironia na arte e na cultura pop (em um lindo dia ensolarado)
Tumblr media
Bom, vamos começar com o que inspirou a apreciação de todo esse imaginário em mim: um vídeo de um youtuber falando sobre como muitas pessoas interpretam mal todo o imaginário artístico pós-irônico da atual diva-mor da comunidade gay: Charli XCX (agora Charli xcx, eu acho?). *O vídeo é realmente necessário.*
youtube
Como podemos ver, é possível descrever, basicamente, a persona artística da Charli xcx como uma mean girl ignorante, fútil, rasa e mesquinha. Para qualquer mente pensante, é óbvio que isso não é a Charli, ela mesma disse que estava brincando com isso para a era brat, ou seja, Charli xcx, desde Vroom Vroom (como podemos ver no vídeo) performa uma personagem para acompanhar e dar sentido a sua música, e o conjunto de sua obra é uma sátira sobre a ideia de diva pop influencer instagrammer e tik toker: uma mulher extremamente descolada que sabe que é descolada e é bastante afirmativa sobre ser descolada, uma mulher “cunty e unbothered”, virtualmente perfeita, que é a máscara mostrada por todo mundo hoje em dia na internet, especialmente na era de relações líquidas e do auge das influencers de nicho (como por exemplo, Gabriette e Julia Fox, citadas pela Charli em 360), é claro que tudo isso, em primeira instância.
Tumblr media
Um outro exemplo de artista que também performa um personagem no imaginário Hyperpop é uma das precursoras do movimento e praticamente co-fundadora do gênero, a diva Hannah Diamond. A persona dela é completamente diferente da persona criada pela Charli, acho que até posso dizer que elas são opostas: enquanto a Charli performa uma mean girl cunty e hipersexualizada, Hannah Diamond performa uma garota insegura recheada de estereótipos e hiper feminilidade, como é possível ver em seu álbum maravilhoso Perfect Picture, principalmente em músicas como Poster Girl, No FX e Lip Sync. Hannah Diamond talvez deixe ainda mais claro o sentido dessa dicotomia de artista/persona, já que o eu lírico dela é uma garota totalmente insegura, hipersensível e frágil, todos estereótipos da hiper feminilidade, mas ainda apresentando assertividade e personalidade (mais ou menos se encaixando no mesmo grupo de personagens como Cher Horowitz de Clueless ou Elle Woods de Legally Blonde) e por mais que Hannah, como pessoa por trás da arte, não fuja muito desse imaginário, ela é completamente diferente de seu eu lírico, estando mais pra uma “girlboss”, sendo muito reconhecida não só como artista e produtora mas também como empresária, já que ela é uma das embaixadoras mais ilustres da marca de cosméticos MAC.
De qualquer maneira, tanto a Charli quanto a Hannah têm algo óbvio em comum: as duas usam de artifícios de construção de personagem na própria arte, um personagem que pode ou não ser semelhante a elas enquanto pessoas, mas esse definitivamente não é o ponto.
Tumblr media
Agora, vamos atar isso ao imaginário cyberpunk e falar sobre como a sátira dele se liga à personagem satírica que é a Charli, e para isso, vamos trazer mais duas personagens extremamente adoradas e icônicas do cenário da cultura pop: Ashley O, da série Black Mirror (que todos provavelmente conhecem por ter sido interpretada pela Miley Cyrus), e Lizzy Wizzy, da franquia de jogos Cyberpunk 2077 (que muitos provavelmente conhecem por ter sido interpretada, dublada, criada e produzida pela Grimes).
Ashley O e Lizzy Wizzy são personagens muito semelhantes a Hannah Diamond e Charli xcx, respectivamente. Ashley, com certeza, seria a correspondente de Hannah no universo de Black Mirror, que como qualquer fã da série sabe, é um imaginário com diversas hipóteses de futuro, mas todas com algo em comum: a distopia tecnológica e o último estágio do capitalismo tardio. É claro que o plot do episódio (ALERTA DE SPOILER) é justamente que a artista Ashley, pessoa por trás da persona Ashley O, não gosta de performar a personagem e é obrigada pela gravadora justamente por ela ser basicamente instrumento de controle de massas (pra simplificar, política só de circo, já que pão e circo requer PÃO e isso não tá incluso nela), mas o ponto aqui não é o descontentamento da pessoa por trás da persona, mas o que A PERSONA EM SI representa. Qualquer pessoa sabe que o single lançado pela Ashley é essencialmente básico, superficial, tecnicamente “ruim”, mas ESSE É EXATAMENTE O PONTO. A letra não faz sentido algum mas ela tem tudo o que todo mundo gosta: romance, sexo e história de superação, um banquete pra qualquer sociedade devorar. Mesmo assim, não só todos os personagens da série mas também muitas pessoas do nosso próprio mundo AMARAM a Ashley, e o single dela chegou a hitar mais que algumas músicas da própria Miley. Por que motivo a Ashley agradou tanto os espectadores da série, se ela é essencialmente rasa e ruim? É óbvio: a construção da personagem é uma ironia genial, uma análise de onde nossa sociedade pode chegar num cenário em que o capitalismo, mais do que vivido, é enaltecido e venerado. O ponto é que Ashley O, para os personagens de Black Mirror, é realmente uma ídola, as pessoas gostam dela porque gostam do que ela representa, e isso é uma piada que a série fez com todos nós. Todos nós amamos Charli xcx, todos nós amamos Alex Consani, Gabriette, Julia Fox… elas são as nossas “Ashley Os” e elas SABEM disso, na verdade, esse também é todo o ponto da arte da Charli. Nós amamos ela e ela zomba da gente por isso, mas ao mesmo tempo ela também zomba de si mesma e no fim de tudo, nós amamos ela mesmo tendo consciência de que ela debocha da gente porque ela também se inclui na piada, ela também gosta de ídolos vazios, ela gosta de influencers cujo conteúdo é convencionalmente raso, nós também, e ela também zomba deles criando uma caricatura dos mesmos e usando como sua própria persona artística… e nós também zombamos deles, e de nós mesmos, ao apreciarmos a arte da Charli com total entendimento de que ela é o tipo de humor mais patético e ao mesmo tempo, mais complexo sobre a nossa geração. É uma piada muito bem pensada e muito bem executada, mas ainda sim, é uma piada.
Tumblr media
Mas como tudo isso se relaciona com Lizzy Wizzy, de Cyberpunk 2077? A Lizzy nada mais é do que a ULTIMATE POST IRONIC CAPITALIST IDOL. Ela é o que Charli, Hannah e Ashley seriam num universo distópico à beira do apocalipse que é o universo de Cyberpunk 2077. A Lizzy é uma diva pop socialite totalmente rasa que adora ostentar e mostrar que é descolada. Ela literalmente cobriu a própria pele INTEIRA com DIAMANTES em um mundo em que pessoas mais pobres não têm moradia e água potável não só não é mais um direito humano, ela ainda é CARA. Os impactos climáticos em Cyberpunk 2077 atingiram seu ápice (os EUA inteirinhos viraram um deserto escaldante), vários acidentes nucleares aconteceram, o mundo está tão inabitável que a elite bilionária e política constroi condomínios NA LUA pra se preparar pra quando o planeta estiver tão radioativo que ninguém mais vai sobreviver. O imperialismo EUA/Europa chegou a um ponto em que eles se juntaram e formaram uma nova nação: a NEUA (Novos Estados Unidos da América) e subjugam as outras nações geograficamente, economicamente e politicamente. Em meio a isso tudo, temos Lizzy, uma diva pop cromada em diamantes, de cabelo rosa, que é o arauto perfeito do grande controle de massas. A água 100% potável em Cyberpunk custa 200 dólares mas isso não importa porque todo mundo ADORA ver a Lizzy chegando em seu carro voador, com sua pele de diamante e seu implante capilar rosa. Todo mundo adora ver a diva cantar seu hit “Delicate Weapon” (off: produção de Grimes!) em que ela fala sobre como ela quer morrer e é o pior dia da vida dela (de um jeito bem Parasite (2019)). É claro que os personagens de dentro do jogo amam a Lizzy Wizzy, ela é o objeto que controla eles e transforma eles em massa de manobra da elite. Mas a Lizzy Wizzy é, também, uma das personagens mais adoradas NO MUNDO REAL. Por quê? Não faz sentido tanta gente adorar uma personagem que foi criada pra ser essencialmente ruim e patética, né? NÃO! Faz todo o sentido ela ser adorada. Pessoas alienadas gostam dela de um jeito literal, mas mesmo pessoas que odeiam o que ela representa gostam dela de um jeito irônico, e isso é o que faz ela ser tão apreciada e MERECER essa apreciação. Ninguém com senso crítico gosta DA LIZZY em si e do que ela representa, mas amam ela mesmo assim justamente pela construção de personagem dela. A Lizzy não é uma personagem agradável, bondosa, na verdade ela é tudo o que existe de mais patético e condenável, e é exatamente por isso que mesmo pessoas anti-capitalistas amam ela: ela é uma piada sobre o capitalismo e o fato de que ele é um fracasso tão colossal que necessita de ídolos como a Lizzy. Do mesmo jeito que Charli xcx construiu em si mesma uma piada sobre a necessidade que nós, público, temos de ídolos pra nos distrair de quão fracassados nós somos enquanto civilização. Será possível que alguém goste, não-ironicamente, da persona da Charli? Nem ELA MESMA gostaria se ela interpretasse a própria arte de forma literal, mas ela sabe que é tudo figurativo e irônico. Na verdade ela detesta e ao mesmo tempo ama justamente porque ela ama A CRIAÇÃO, ela ama A PIADA, ela adora o fato de que ela conseguiu construir a personificação de uma sátira tão boa sobre nós mesmos que alguns de nós nem entendem que é piada e se identificam. Alguns de nós amamos a piada, alguns de nós amamos a persona, e no final, isso não poderia importar menos porque ela tá zoando todos nós igualmente. Charli xcx pensou na criação de sua própria persona artística do mesmo jeito que Hannah Diamond pensou na sua, do mesmo jeito que a Netflix pensou na criação da personagem Ashley O, do mesmo jeito que a CD Projekt RED pensou na criação da Lizzy Wizzy. Todas essas pessoas criaram arte e personagens que não foram feitos pra serem considerados como complexos ou bons, mas o charme está justamente em quão rasos todos eles são. E agora, vamos falar de IDOL?
Tumblr media
Eu não sei qual foi o processo de criação que a minha amiga Kaya usou quando construiu a persona da Eunji pra era SLAY, mas eu particularmente interpretei ela como o mesmo personagem-tipo da Charli xcx, da Hannah Diamond, da Ashley O e da Lizzy Wizzy, até porque antes mesmo de lançar o álbum ele falou no meu pv sobre como The Most H era só uma brincadeira, etc, etc. Bom, essa informação me fez interpretar a persona da Eunji de um jeito igualmente irônico - isso e é claro, o fato de que na própria descrição do álbum está escrito que ela assumiu um ALTER EGO (ou seja, persona) mesquinho e narcisista. É óbvio que o SLAY é intencionalmente trash e é justamente aí que está o charme e a genialidade dele, e é engraçado como todo mundo do jogo entendeu que a obra poderia ser interpretada dessa maneira e ser apreciada por isso. De repente, nesse caso específico, a criação de uma persona rasa e mesquinha é algo revolucionário e genial, e todos concordam que isso confere grande qualidade ao SLAY (incluindo eu mesmo, não faz muito tempo que eu falei pra Kaya que acho ele perspicaz e eu, como todo mundo, adoro o SLAY).
Tumblr media
Então, qual a diferença entre ser uma pessoa que aprecia isso e ser uma pessoa que aprecia a persona criada no álbum “In A Sunny Day, Everything Can Change” da Plastique? O álbum é literalmente uma versão trash do que não só a própria Plastique fez antes, mas também do que artistas tanto do IDOL quanto da vida real fizeram como Liebe, Lola W, entre outros e claro, cito a própria Charli com o brat, mas também outras obras como as músicas “LDN”, “F*ck You” e “URL Badman” da Lily Allen, toda a persona artística de artistas muito apreciadas por alguns, como a MLMA ou a Lil Mariko, a personagem Yumemi Yumemite do anime Kakegurui, mais uma figura patética, porém, amada pela comunidade de fãs e PASMEM, o último exemplo é … > a Blogueirinha <, personagem irônica criada justamente pra debochar da transformação das blogueiras em ídolos, uma sátira à adoração de pessoas como a Boca Rosa, a Mari Maria, Malu Borges e etc, uma criação quase idêntica à própria persona artística da Charli xcx, mas é claro, no campo da comédia e do escárnio, ao invés da música. A Blogueirinha é totalmente patética e todo mundo concorda, mas ainda sim, ela é apreciada de maneira irônica por muitos e também odiada por muitos. Então… essa construção só é ruim quando todo mundo declara ela ruim, e o fato de que todo mundo, até mesmo o criador, declara ela ruim realmente significa que não existe potencial de entretenimento nela e ninguém é autorizado a gostar dela? Bom, um dos álbuns mais queridos por todos (ou pelo menos, pela grande maioria) da comunidade do IDOL prova o contrário: quem se lembra do ARTPOP?
Tumblr media
O ARTPOP foi completamente massacrado por todos, comunidade e crítica, quando saiu. E olha só que irônico, ele não só tem a mesma média do Metacritic que o In A Sunny Day como também foi renegado durante anos por sua própria criadora: tanta gente falou tão mal do álbum e ainda sim, NINGUÉM foi mais hater dele do que Lady Gaga. Ele tem 21 notas amarelas e só 9 notas verdes. Todo mundo do IDOL ama esse álbum… será que nós estamos errados? Será que nós não temos credibilidade ou gosto? Bom, seguindo o princípio do Jonata e dos amigos que o cercam, parece que sim. Ninguém pode gostar dele, afinal, como alguém pode enxergar qualidade ou entretenimento em algo que não só a crítica decidiu que é ruim, mas também a própria Lady Gaga odeia a ponto de nunca mais cantar nenhuma música do álbum em nenhuma tour subsequente? Ela não cantou nenhuma música do ARTPOP nem na turnê do Chromatica e olha que nessa época, os gays já tinham mudado de ideia e decidido que gostavam do álbum (só por isso, o user score aumentou tanto, na época era igualmente horrível). Bom, e agora, como fica? Algo é realmente ruim porque foi decidido convencionalmente que é? E da mesma maneira, algo é realmente bom porque foi decidido convencionalmente que é? Então, vamos sair um pouco do assunto de personas artísticas na cultura pop/musical e vamos todos dar uma olhada na obra A Fonte, de Marcel Duchamp.
Tumblr media
Bom… quem aí acha que “A Fonte” é uma boa expressão artística? Muitos consideram que sim, afinal, a mensagem do movimento dadaísta foi justamente se comportar como um movimento de oposição radical contra a organização, a lógica, os valores estéticos tradicionais e os contemporâneos. Por isso, é considerado anárquico e provocador, e foi considerado como arte por toda uma geração de artistas e de público. Eu, particularmente, entendo a proposta e o que Duchamp quis dizer: é algo que provoca a ideia de arte e de beleza versus utilidade. Se você parar pra pensar, um mictório e uma fonte fazem exatamente a mesma coisa, ambos direcionam um fluxo de água e jogam ela pro alto. A única diferença entre a fonte de Duchamp e a fonte socialmente aceita é a estética, e a estética só existe porque a humanidade a criou, a ideia de belo e de esteticamente agradável foi criada por NÓS. Se um gato, um cachorro ou até uma criança humana que acabou de aprender a andar verem a fonte de Duchamp e uma fonte com um anjinho de porcelana que solta água pela boca lado a lado, qual vai ser a diferença pra eles, que não são versados em padrões sociais? Nenhuma. Nenhuma dessas coisas é nada mais do que um dispositivo que move cargas d’água, mas nós, que já temos a visão de mundo que desenvolvemos a partir dos nossos pais e da sociedade, NUNCA trataremos a fonte de Duchamp como uma fonte, mesmo que ela seja só um mictório limpo e inutilizado, pelo único motivo de que todo mundo decidiu que ele é *feio*. Ainda sim, ironicamente, muita gente trata A Fonte de Duchamp como arte e genialidade, quando tudo o que ele fez foi assinar um mictório e mudar o nome do objeto pra “A Fonte”. A perspectiva que faz as pessoas apreciarem essa obra como arte não é sobre o mictório ou o nome do artista, mas sobre a ideia e a reflexão sobre nós mesmos e nossos próprios conceitos de belo e qualitativo que ela causa. Essa obra é, também, uma sátira à humanidade. Mas no fim, quem está certo? Quem acha ela ridícula e idiota ou quem a aprecia pela reflexão que ela causa? Algum dos dois lados está certo? Algum dos dois lados merece ser ridicularizado por simplesmente ter uma opinião sobre a obra? A maioria acha a obra genial, por isso, quem discorda está errado e não tem credibilidade?
A maioria considerou o ARTPOP horrível, então, ele realmente é horrível e todos nós estamos errados e não temos credibilidade? A maioria esmagadora que não reconhece a ironia na obra da Charli está certa? Os críticos especialistas que nunca deram um Grammy pra nenhum dos álbuns da Charli xcx estão certos porque eles decidiram convencionalmente que ela não merecia e eles são os sábios e poderosos? Se tudo que é criado com o intuito de ser convencionalmente ruim realmente é ruim, por que tantas pessoas amam Ashley O e Lizzy Wizzy? Então, quem diz que as pessoas que gostam da Ashley O “não entenderam a mensagem do episódio” são os únicos capazes de estarem certos só porque a Netflix criou a personagem para ser ruim, mesmo que metade da comunidade gay estivesse dando stream em On A Roll incansavelmente? Ou será que os fãs de Cyberpunk 2077 não podem gostar da Lizzy nem de forma irônica sem serem ridicularizados só porque os produtores concentraram nela o simbolismo de tudo o que é desprezível no universo, mesmo que os fãs entendam isso? Da mesma maneira, os fãs de Charli xcx não deveriam gostar da persona dela só porque ela a criou para ser uma piada de mau gosto sobre como a sociedade atual rasa, líquida e doente precisa de ídolos igualmente rasos, líquidos e doentes, ainda que esse seja exatamente o ponto e a mensagem dela? A Fonte não é arte só porque a maioria não a vê como arte? Hannah Diamond não é uma boa artista porque a grande maioria nem se atreve a levar o trabalho dela a sério ou entender a proposta dela e a encontrar no meio do caminho? Se liguem, vocês são uma projeção nada confiável de um mundo de milhões de pessoas diversas. Opiniões especialmente sobre algo tão subjetivo são relativas e se alguém provou alguma coisa com isso, foi que vocês não entendem esse princípio básico. Ninguém gostou do álbum do Klaus Henderson e nem por isso ele é essencialmente ruim, se o André expressou que gostava dele, é porque acredita que ele tem alguma qualidade e quem são vocês pra falar que não tem? A maioria dos jogadores do IDOL gostam de K-Pop e a Nad provavelmente vomitaria se alguém fizesse ela escutar por uma hora, então, ela tá errada e todo mundo tá certo? Ela não tem credibilidade e deve ser ridicularizada? A Taylor Swift movimenta mais milhões de pessoas em seus shows do que qualquer outro artista desse século, o que significa que a maioria esmagadora gosta dela enquanto todos vocês odeiam ela… e aí, por essa perspectiva, vocês estão todos errados e os 70 milhões por show que vão assistir ela são os únicos certos e críveis? Acordem, amores, não é assim que o mundo funciona.
Bom, para concluir, fiquem com mais um vídeo sobre a Charli não gostar da música que ela lançou no começo e pensem se vocês acham que só por isso, todos devem decidir por convenção que o trabalho inicial dela é essencialmente ruim e sem valor.
youtube
2 notes · View notes
krasivydevora · 9 months ago
Text
Tumblr media
Em nome do amor, apresento Devora Dolokhvrzsky. Ela tem 23 anos e é a caçula do chalé de Afrodite. Você pode encontrá-la ensaiando com a banda ou tentando ludibriar alguém por aí nas horas vagas.
❣️ ORIGENS: Tchukotka, na Rússia, mas criada em Moscou durante a maior parte da vida.
❣️ ANIVERSÁRIO: 12 de abril.
❣️BIOGRAFIA: Devora foi encontrada nos Jardins de Primavera da Mansão Dolokhrvzsky, completamente envolvida pelas roseiras dispostas por ali. Ao ser acomodada pelos empregados da residência, ficou nítido que possuía os traços do pai, uma das figuras artísticas mais conhecidas da Rússia à época, o que gerou muitas especulações por si só, ainda que não tenham se prolongado por muito tempo dado o peso da notícia principal: um dos atores e cantores mais famosos da Rússia havia tido uma filha e não interessava muito quem poderia ser ou deixar de ser a mãe, já que ele alegou querer manter o anonimato da genitora.
Sendo assim, Devora cresceu pronta para trilhar os mesmos caminhos que o pai e a mãe desconhecida. Fez aulas de balé, piano e ginástica desde muito cedo, desenvolvendo-se com notoriedade no canto, uma vez que considerou as outras artes algo pouco interessante. No mais, levou uma vida com considerável normalidade até a ocasião dos eventos inerentes a um semideus, o que forçou seu pai, Mikhail, a revelar as verdadeiras origens da filha e, pouco depois, ter de encaminhá-la ao Acampamento Meio-Sangue para sua segurança.
Desde então, Devora permanece lá. Passou a detestar a atenção sufocante das mídias russas e europeias como um todo, desejando se esquivar das expectativas criadas tanto por Mikhail, quanto por Afrodite. Após a profecia, passou a se apegar um pouco mais à mãe deusa, preocupada com o ritmo que as coisas e as confusões poderiam tomar no Olimpo.
❣️ PODERES: Afeição de cura, nível III. Devora é capaz de curar pessoas através de toques em geral. Suas habilidades escalonaram de acordo com o tipo que estava dando e também de acordo com o nível de proximidade que tinha com a pessoa que desejava curar: poderia ser através do toque das mãos, de um abraço ou, em casos mais extremos, de um beijo. Atualmente, no nível máximo de seu poder, consegue promover a cura sem a necessidade de um vínculo anterior e forte com quem necessita ser curado, também lhe custando menos energia vital do que custava antigamente, o que a torna uma ótima figura de suporte para missões consideradas perigosas em grupo.
❣️ ARMAS: Dois braceletes de prata por fora, mas de ouro imperial quando armados, com leves cravejados de diamantes, um em cada pulso. Os dois se transformam em chicotes enormes, capazes de imobilizar praticamente qualquer um, além de açoitarem até as peles mais duras das criaturas mais maléficas da mitologia. A única limitação é que se firmam à carne de Devora, causando-lhe dores profundas no uso e absorvendo muito de sua energia vital também. Posteriormente, ganhou também um arco com flechas de efeito atordoante e uma pedra de proteção que forma um círculo ao redor de si e seus aliados por vinte minutos.
❣️ PERSONALIDADE: Devora é agitada, do tipo “arroz de festa” que está sempre disponível para se enfiar em qualquer presepada que você possa pensar que existe, além da propensão a se meter em confusões aqui e acolá devido aos impulsos usuais de sua personalidade. Comportamento muito diferente do que o pai apresenta, já que Mikhail é conhecido publicamente por ser o símbolo do romantismo na música russa e talvez seja por isso que Devora se comporta desta forma; nunca suportou a ideia de exercer ou simular a perfeição como o pai ou até mesmo a mãe.
Sua meta, inclusive, é romper com os padrões usuais de uma cria de Afrodite. Não que possa fugir do charme habitual, ou dos feromônios que fazem os desavisados se jogarem aos seus pés, mas em geral, Devora tenta se afastar constantemente dos estereótipos que a perseguiram ao longo da vida: uma socialite, de aparência frágil e delicada? Que nada. Uma aspirante a rockstar, boa de briga e combate corpo a corpo na trairagem (armas já não são parte de sua especialidade) e que é capaz de dar uma festa digna dos filhos de Dionísio.
Excetuando-se esse esforço para quebrar expectativas, Devora é muito perspicaz, ainda que as pessoas possam julgá-la como um trem descarrilado que não é nada além de coração. Até por isso, é muito afetuosa e faz o tipo protetora com os amigos e os irmãos e é do tipo que nega seu lado romântico e sentimental em geral quando questionada, ainda que seu ímpeto de querer ajudar e ser prestativa sejam traços bem difíceis de deixar sob o tapete. Dentro de suas limitações e dificuldades, gosta muito de estudar e se aprimorar principalmente nos assuntos que envolvem seus poderes e habilidades.
❣️ DETALHES: Bissexual, 1,80 de altura, fala russo, inglês e alemão; Comumente envolvida em missões de resgate ou consideradas perigosas devido a seus poderes de cura (costuma dizer que ninguém morre no turno dela); sua fraqueza em combate envolve o manejo de armas, porque as considera pesadas em sua maioria e, quando não, sabe que é desastrada demais para manipulá-las; apesar do nome, a pronúncia dele é muito próxima do equivalente ao “Débora” no nosso idioma; instrutora de primeiros socorros há alguns meses; sua aparência alterna entre o aspecto extremamente feminino e delicado da coisa, o que a remete a sua parentalidade com Afrodite, e um visual mais carregado e marcado por maquiagens fortes e acessórios vistosos.
CONEXÕES: Melhores amigos, ex melhores amigos, rivais (no campo de batalha ou alguma área específica), ex namoro em bons termos, más e boas influências na amizade, ex namoro em maus termos, alguém que sobreviveu a uma missão graças aos poderes da Devora, alguém que salvou ela em uma missão e a quem ela é muito grata.
6 notes · View notes
crystalsenergy · 7 months ago
Text
Ao conhecer uma pessoa, nunca defina os atributos positivos ou negativos de uma pessoa por conta de seu signo Solar ☀️ Não tape os olhos para uma compreensão mais profunda do outro! Expanda a sua visão:
Tumblr media
Olhe (1º) para os comportamentos e escolhas,
após, para o mapa,
depois, analise-os em conjunto,
e não um ou outro isoladamente.
Isso porque:
1) você pode se enganar e criar uma falsa realidade em sua cabeça, se iludindo (especialmente se acabou de conhecer alguém),
2) aqui, nessa nossa existência, muita coisa tem seus dois lados, duas possibilidades maiores.
E a escolha de qual seguir passa pelo livre arbítrio de cada um.
Cada pessoa faz escolhas todos os dias que envolvem o que ela já tem predisposição a fazer porque ela É assim.
E para saber o que ela é, olhe primeiro para os comportamentos, depois para o mapa.
A ordem é a seguinte: primeiro a pessoa, depois o mapa.
A astrologia (lógica dos astros) é uma maneira do Cosmos, do Criador, do Universo, representar quem somos.
Se eu, Paty, nasci com Sol em Peixes, é porque antes de vir para cá eu estava com a minha personalidade dentro deste núcleo de características piscianas, se isso representa manipulação, vitimização, fanatismo, ou se representa sensibilidade, empatia, criatividade, você só vai saber me conhecendo e me observando.
3) Por isso, nunca caia na besteira de reduzir, limitar e ESTEREOTIPAR pessoas com base em seus posicionamentos. É perda de tempo. As estrelas, os astros, são uma maneira de simbolizar o conjunto de características que existem para expressar quem somos. Mas só somos o que escolhemos ser.
Uma pessoa com Sol em Peixes que não tem a capacidade da empatia e não se esforça para desenvolver isso (e eu conheço muitas, viu!?), não terá isso e ponto final. Não é por ter Sol em Peixes que naturalmente ela terá.
Livre arbítrio existe e é extremamente respeitado pelo Universo. Não é por ter Sol em Peixes que a pessoa será empática,
Ou por ter Sol em Capricórnio ou Virgem que ela 'será fria'.
Não mais estereótipos, por amor!
Para entender mais sobre “o nosso mapa já estava definido antes de virmos para cá, para essa existência”, eu tenho esses textos aqui, aqui e aqui.
2 notes · View notes