#esse conto ainda me assombra
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– Uma réstia de sol vai entrar pela frincha da porta, tem uma frincha na porta. Depois, vai se afastando devagarinho, bem devagarinho. Você terá o pôr do sol mais belo do mundo.
Venha Ver o Pôr do Sol - Lygia Fagundes Telles
#esse conto ainda me assombra#pqp#horroroso#lygia fagundes telles#venha ver o por do sol#antes do baile verde#literatura brasileira#brasil#horror
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— Quer dizer que isso é uma entrevista? Ok, chefia. A iluminação tá boa? Porque eu acho que sou a pessoa que você chama se você precisar de uma ajuda e... Não? Ok. Podemos começar.
CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
Nome: Julian Crescent Moon. É toda uma coisa sobre esse nome, inclusive, qualquer dia eu conto a história por trás.
Idade: 27 anos.
Gênero: Homem cis.
Pronomes: Ele/dele.
Altura: 1,82m.
Parente divino e número do chalé: Apolo, chalé 07.
CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES
Idade que chegou ao Acampamento: Quando tinha uns dez, onze anos, por aí.
Quem te trouxe até aqui? Minha mãe, meus pais e meus outros seis irmãos, atravessando o país num carro velho e me escondendo dos monstros com uma quantidade absurda de incensos. A gente tinha a companhia de um sátiro também, mas minha mãe não quis me deixar com o meio-bode até basicamente chegar no pé da colina.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? Bastante, todo o verão até mais ou menos os meus dezenove anos meus pais vinham me buscar e a gente ia para algum lugar diferente. A comunidade que eu cresci muda muito de lugar, mas é sempre no meio da natureza e eu acabo passando despercebido. Lá, ser semideus é como ser uma estrela, mas eu prefiro evitar a histeria e me faço de desentendido.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? O Cálice de Hígia, para me ajudar no preparo de poções e produtos alquímicos.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? De certa forma, qualquer previsão do futuro tem o poder de ser decisivo e assombroso — ainda mais sendo um filho do Deus das Profecias, você leva esse tipo de coisa à sério. Eu tento me abster de visões ou de coisas que me digam o que está por vir, pois não quero virar uma self fulfilled prophecy. O que guia minhas escolhas é não saber o futuro, porque assim eu não vou tentar mudá-lo e, consequentemente, comprovar uma profecia.
CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes: Alguns dos meus irmãos herdaram os poderes de cura do nosso pai, eu… herdei o poder do sol? É, eu consigo manipular energia solar, basicamente. Eu fico loiro também quando uso meus poderes demais, e às vezes eu brilho se tiver muito sol dentro do meu corpo. Sou mais quente do que o normal — piada não inclusa no pacote — e consigo direcionar essa energia para queimar um alvo ou apenas iluminar um ambiente.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: Ah, eu me curo muito mais rápido do que o normal para outros semideuses, o que é muito útil, já que eu não posso tirar folga da Enfermaria. Além disso, tenho pequenas previsões do que vão acontecer, o que me dá uma certa vantagem em batalhas porque consigo montar melhor uma estratégia ou planejar melhor o meu tiro.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Hm, não exatamente? Eu sempre fui uma criança de ficar muito no ar livre e exposto ao sol, e isso às vezes fazia com que o meu cabelo brilhasse de noite. Minha mãe sempre disse que eu tinha muita luz dentro de mim, nesse caso é literal. Mas uma situação marcante é que eu consegui direcionar bastante energia solar enquanto eu estava sendo levado para o Acampamento pra queimar um monstro que estava perseguindo a gente e quase machucou meus irmãos mais novos.
Qual a parte negativa de seu poder: O problema é ficar descontrolado ou ficar sem exposição ao sol por muito tempo. Quando eu era mais novo, era muito mais difícil controlar como ou quando eu faria essas explosões de energia solar, ou seja, já tive alguns acidentes de queimar alguém sem querer. Além disso, se eu ficar muito tempo sem qualquer raio de sol, isso me deixa significantemente mais fraco, como se a força vital estivesse ligada ao sol.
E qual a parte positiva: É bem quentinho, na verdade. Não de um jeito super calor insuportável, é aconchegante. É é muito bonito ser a luz no meio da noite.
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? Arco e Flecha, desde sempre.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Ah, presente do meu pai. Filhos de Apolo tendem a ter uma visão muito boa, mas meus olhos ficam muito cansados quando eu encaro luz por muito tempo… Agora, você deve ter notado que isso é um grande problema, porque meu poder é literalmente luz. O arco tem uma mira solar, e isso me ajuda a calibrar minha mira mesmo se eu não estiver nas melhores condições. Ah, e é por isso que eu uso óculos de vez em quando!
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Não sou muito bom em armas de combate corpo a corpo, mas acho que lança é a que sou pior. Acho que você precisa de muita agilidade e uma cabeça muito boa para conseguir fazer todas as microdecisões que precisam ser feitas ao empunhar uma arma dessas.
CAMADA 4: MISSÕES
Já saiu em alguma missão? Muitas missões, eu não consigo nem lembrar de todas. Resgatar semideus, curar semideus, matar monstro nas redondezas, buscar suplemento médico, só pra nomear algumas. Acho que a estrela das minhas missões foi uma na Sicília, onde fiquei responsável por não deixar ninguém morrer, basicamente.
Qual foi a primeira que saiu? Foi para buscar uns semideuses que precisavam de resgate em Nova York. Mandaram reforço de semideuses além do sátiro porque tinham muitos monstros, e, apesar de isso atrair mais atenção, realmente a situação tava meio complicada pro sátiro lidar sozinho. Deu tudo certo no final das contas, mas foi assustador sair numa missão pela primeira vez, ainda mais quando dependem de você pra todo mundo ficar inteiro até chegar nas colinas.
Qual a missão mais difícil? As Harpias do Acampamento realmente são umas fofas porque elas estão dispostas à comer os semideuses só depois do horário de recolher. As da Sicília? Não tem horário. Elas são um alvo um pouco mais complicado de lidar porque elas voam, mas eu voltei vivo. Ah, nessa eu também tive que lutar contra um Minotauro… Não foram dias fáceis, isso eu garanto.
Qual a missão mais fácil? Ir buscar doces na loja de conveniência mais próxima do Acampamento. É uma missão oficial que eu tenho com meus amigos e irmãos, porque a gente não pode ficar sem o nosso suplemento de M&M’s e Skittles.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? Honestamente? Chegar no Acampamento vivo e com todos os meus irmãos mortais no carro também vivos foi meio que um milagre, então eu contaria isso. E também a fatídica missão da Itália, mas não falamos muito sobre ela.
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? Não, na verdade. Eu mal brigo com as pessoas do Acampamento, imagina com Deuses. Meu senso de autopreservação é bem presente, obrigado.
CAMADA 5: BENÇÃO OU MALDIÇÃO
Você tem uma maldição ou benção? Uma bênção.
Qual deus te deu isso? Asclépio, o deus da Medicina.
Essa benção te atrapalha de alguma forma? Não, é bem pelo contrário, essa bênção me ajuda todos os dias na Enfermaria.
No caso de benção, que situação ocorreu para você ser presentado com isso? Foi uma situação de vida ou morte, literalmente. Um dos meus companheiros de enfermaria foi envenenado em missão e trouxeram essa pessoa de volta para o Acampamento às pressas e ninguém sabia dizer o que tinha acontecido. Tive que criar um antídoto em tempo recorde, usando as ervas medicinais corretas e néctar, porque eu precisava tratar da infecção antes de curar. Enfim, deu tudo certo, e Asclépio me concedeu uma bênção para dar uma forcinha e continuar salvando pessoas.
CAMADA 6: DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Se eu não respondo meu pai eu acho que ele ficaria chateado, mas eu realmente gosto dele.
Qual você desgosta mais? Nenhum em específico, mas eu não gosto das divindades que esquecem e ignoram seus filhos. E eu não digo só em relação à reclamação,
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? Bem, Asclépio, creio eu. Eu gosto muito de Medicina e Artes e não queria sair dessa área, além de que tenho simpatia por ele.
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Meu pai, na verdade. Ele já apareceu em um dos meus aniversários e é um pouco traumático pensar que ele, minha mãe e meu outro pai já foram uma coisa, mas aí… Enfim, não vou entrar nessa. Acho que seria interessante conhecer Hermes e ouvir suas histórias de viagem.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Além de Apolo eu tento manter oferendas para Asclépio e seus filhos, Hígia, Panaceia, Telésforo, Acésio e Iaso. Não é sempre, mas é com frequência. Acho que é uma boa prática e eu gosto de estar em contato com as divindades ligadas à Medicina, Farmácia e Alquimia.
CAMADA 7: MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? Hidra. O único jeito de matar uma Hidra é petrificando ela com a cabeça da Medusa e, no caso, isso não se acha em qualquer lugar. Eu provavelmente estaria morto e aceitaria.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? Minotauro. Difícil de matar de longa distância, é largo demais, quebra tudo o que vê pela frente. Nunca mais quero vê-lo na minha vida.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Píton ou qualquer coisa que lembre uma serpente muito grande. Não gosto de serpentes ou cobras.
CAMADA 8: ESCOLHAS
Caçar monstros em trio (X) OU Caçar monstros sozinho ( )
Capture a bandeira (X) OU Corrida com Pégasos ( )
Ser respeitado pelos deuses ( ) OU Viver em paz (X)
Hidra ( ) OU Dracaenae (X)
CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Se as outras duas pessoas também estivessem de acordo e se não tivesse ninguém mais para fazer, então, sim. Eu não lideraria ninguém para uma morte certa se essa pessoa não soubesse do que aquilo realmente se trata. Além disso, não acho que meu local é estar na frente como liderança desse tipo. Meu papel é curar as pessoas e trazê-las para a boa saúde, não guiá-las para a morte.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Eu não sou uma pessoa de fazer sacrifícios porque eu não quero perder as pessoas. Não acho que ninguém mereça ser deixado para trás e meu dever como médico é curar, não sacrificar.
Como gostaria de ser lembrado? Como alguém que ajuda independente do momento. Uma mão que vai continuar estendida durante os piores tempos e, se possível, alguém aconchegante que as pessoas podem confiar.
CAMADA 10: ACAMPAMENTO
Local favorito do acampamento: Os Campos de Morango e o Campo de Tiro ao Alvo.
Local menos favorito: Os Estábulos, de longe. A sala de Esgrima também não é uma das minhas favoritas.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: Campos de Morango e a Cachoeira. Agradeça-me depois.
Atividade favorita para se fazer: Treinar arco e flecha e colher morangos, de verdade. É muito terapêutico pra mim, eu me sinto em paz.
@silencehq
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Eu queria de fato viver um romance bem a moda antiga, mas na atualidade, tipo esbarrar em alguém em uma festa, de repente trocar mensagens por uma noite inteira até o sol raiar, virar amigos até que uma noite um suspiro próximo de mais se torne um beijo e um beijo se torne algo a mais, tô sempre interessada demais em viver um grande amor e sempre interessada de menos em quem vai ser esse grande amor.
Ou bom, talvez esse meu Romeu tenha acabado em "Desculpa, foi só um lance de momento, já passou" enquanto meu peito arde em chamas, e eu perco a respiração toda vez que eu te vejo.
Como explicar pras amigas que dizem "ei, esquece esse babaca, ele não te merece" que cada momento ao seu lado foi único, que me fez sentir algo que eu nunca senti antes, um amor tão puro que amava até seus defeitos, que amei até o seu ronco durante a noite, o seu ciúme bobo, amei demais os seus lindos olhos verdes, o seu dom pra cozinhar, o seu gosto por filmes.
Fico me perguntando como pode de fato alguém que estava lá, compartilhou todos esses momentos comigo não ter se apaixonado como eu, e o pior de tudo é você não ser o vilão da minha história, você não tem culpa de não me amar. Você passou tanto tempo distante e mesmo assim parece que ainda me assombra, procuro seu rosto em todas as multidões, busco detalhes seus em todas as pessoas, não houve nem um dia se quer em que eu não tenha pensado em ti, ou saído de casa na esperança de te ver, nem que seja só por um segundo.
Como me liberto de um amor que nem se quer me prende? Oque me prende é a minha cabeça, viciada em um sentimento novo, nunca vivido e pouco aproveitado.
Talvez um dia isso vire um livro, que eu chamaria de "Isso não é um conto de fadas, é a história de um coração partido".
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Ecos
A história de amor que vivemos não foi como as que ouvimos nos contos de fadas. Era real, intensa e, como todas as coisas verdadeiras, marcada por altos e baixos. A despedida foi o capítulo mais difícil, um golpe que ainda ecoa em meu coração como uma ferida que se recusa a cicatrizar.
Me lembro do último adeus, das palavras não ditas que pairavam no ar entre nós, pesadas. Aquele momento congelado no tempo, onde os olhares se cruzaram pela última vez, carregando todo o peso do que foi e do que nunca mais seria. Foi ali que percebi o quanto aquela pessoa havia se tornado parte de mim e a ausência dela deixou um vazio que até hoje me assombra.
O arrependimento é um companheiro constante. Penso nas promessas não cumpridas, nos sonhos compartilhados que se despedaçaram. Há uma angústia silenciosa em saber que poderíamos ter feito diferente, que poderia ter lutado mais, amado mais, compreendido mais. Mas o tempo, implacável, segue adiante, enquanto fico preso em um ciclo de "e se?" e "por que não?". Cada memória é uma punhalada doce, uma lembrança dos momentos felizes que agora só trazem dor.
A saudade é um sentimento que vai além das palavras. É uma presença fantasma que me acompanha, me lembrando dos sorrisos, dos abraços, das conversas diárias. Às vezes, parece que ainda posso sentir o toque, ouvir a voz. Mas então a realidade me arrasta de volta, e a dor da perda se torna ainda mais aguda.
Superar essa dor é uma luta diária, uma luta que parece que nunca terá fim. Tento seguir em frente, construir novos sonhos, encontrar novos significados. Mas há dias em que tudo parece em vão, quando a sombra do passado é mais forte do que a luz do presente. É como caminhar em uma estrada interminável, carregando um peso que nunca alivia.
O impacto daquele relacionamento na minha vida é profundo e duradouro. Ele moldou quem eu sou hoje, para o bem e para o mal. Ainda guardo as memórias como tesouros e feridas ao mesmo tempo. Elas são um lembrete constante de que amei intensamente, de que vivi algo significativo, mesmo que tenha terminado mal.
No fim, a dor da separação e a luta para superar esse rompimento são testemunhas da profundidade do meu amor e da importância que ela teve em minha vida. E enquanto trabalho para reconstruir meu coração, sei que essas cicatrizes sempre estarão lá, me lembrando do que perdi, mas também do que fui capaz de sentir.
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E hoje eu vivi meu pior pesadelo. O que eu nunca imaginei ouvir, tive que engolir a seco, sem reação, apenas um “tudo bem”, bastou. Depressão. O que eu nunca imaginei que aconteceria comigo, aconteceu. Eu sei, eu sei, mesmo com todos os traumas, eu nunca imaginei isso. Sempre consegui sair por cima de qualquer situação, ou pelo menos imaginei sair. Mesmo depois de todas as quedas que a vida me proporcionou, nunca imaginei que cairia tão fundo, ao ponto de ser depressão. Eu mesma, sempre neguei que estaria nessa posição. Eu? Logo eu, tão feliz, tão alegre, tão risonha. A pessoa que faz todo mundo rir. Não consegue ver um rosto caído que corre falar qualquer besteira para tirar um sorriso de canto de alguém. Eu mesma. Que consegue cuidar de um mundo de gente, mas não de si mesma. Que fica sem, para dar ao outro. Não importa o que seja, bem material ou mesmo a última carga de energia do dia. Dar ao outros ao invés de abastecer a si mesma. Porém, ultimamente, nem para si e nem para os outros está sobrando tal energia para compartilhar. Ultimamente, só restam lágrimas. A única coisa possível que está sobrando para compartilhar. O vazio. Esse vazio que está tomando espaço a meses. Não é de hoje. É uma tristeza que vem e assombra, e fica, e se acomoda, e se encaixa igual um quebra cabeça, perfeitamente. Se encaixa de um jeito que fica, e não dá vontade de desmontar, ou trocar de peça. Simplesmente fica. Ela se adapta. E se torna comum. Diária. Rotineira. Familiar. Isso é depressão? Como ter algo que nem você mesma consegue explicar? Porém foi tão simples diagnosticar. Eu sinto, e se torna depressão. Ainda que, conforme termos médicos, moderada. Como a cerveja do final de semana, ou o doce depois do almoço. Moderado. Simples não é mesmo? Parece, também achei. Deixo aqui meu primeiro relato após o diagnóstico. Não sei o que esperar ainda. Quando souber, volto e conto.
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Minha carta aberta para quando eu me for embora para outro plano...
Olá, meu nome é Isabella, tenho 24 anos, um filho lindo, porém, me sinto no fundo do poço, eu nunca fui esse caminho de tristeza, quero te contar meu trajeto da felicidade até esse lugar onde me acomodei, chamado tristeza.
Sempre fui uma pessoa alegre, sorridente, de muitos amigos, com um carisma contagiante e uma inteligência que eu ficava pasma, me considerava dedicada em tudo até, até que um dia eu encontrei uma pessoa, um homem lindo, o mais lindo que já vi, e sim, me apaixonei a primeira vista, porém, meus pais tinham relutância em me deixar curtir essa experiência( com razão), eu era muito nova, 14 anos ainda, até que a pessoa que eu queria estar junto, amoleceu o coração deles, e assim foi o início de uma linda história de amor, sim, tipo contos de fadas, ele era a pessoa perfeita pra mim, compartilhamos momentos incríveis, experiências perfeitas, um amor surreal, desses amor que você só encontra em novela, sim, eu me considerava completa com ele, e os anos foram passando, mesmo em momentos de idas e vindas, ainda assim permanecia aquele amor lindo, que conforme o tempo, foi se esfriando cada vez mais, até que houve um erro horrível da minha parte, sim, a TRAIÇÃO, não querendo me justificar porém já justificando, uma traição sem toque físico, e sim virtual, e eu sei que traição é traição, recapitulando ... eu pisei feio na bola com ele, magoei a pessoa que fazia tudo por mim, e aquilo tornou o meu mundo o mais cinza possível, meses de sofrimento e arrependimento, até até decidimos buscar o arco íris inteiro para que aquelas cores retornassem a nossa vida, porém, mais uma ilusão de ambas as partes, não existia o AMOR, em parte nenhuma, aquele amor entre homem e mulher, mas sim, a admiração pela minha parte, até que decidimos nos separar, novamente e desta vez, definitivo, após, ambos seguiram suas vidas e buscaram outros amores, mas oq eu quero dizer com isso, o meu fundo do poço é o desprezo que recebo hoje, sempre fui muito madura e com o pensamento de nunca magoar alguém, sempre estar do lado de todos e entender a todos, mas quando as pessoas estarão ao meu lado? E sim, estaRÃO, sinto que nem seja um futuro, mas sim, um sonho mesmo, hoje em dia, essa antiga coloração da Faber-Castell, se tornou um lápis preto comum, cheio de ódio, raiva, desprezo, luxuria e tudo oq puderem imaginar, e volta e meia, só de lembrar, a angústia e a vontade de morrer, é recorrente, mesmo que eu esteja bem por um período, ainda assim, esse momento retorna e me assombra.
Indo para as despedidas...
Mae, me perdoa pelos momentos de brigas, momentos de tensão, eu sou extremamente grata por TUDO o que fez por mim, mulher mulher fibra, batalhadora, forte, eu te amo muito mais do que possa imaginar, e o meu amor segue comigo aonde eu caminhar, pois o amor é um bem da alma.
Pai, eu te amo muito, mesmo que quase n seja falado, e eu nem te chame de pai pessoalmente, mas você sabe que no meu coração, você está guardado como a palavra PAI, obrigada por todas as ajudas, todos os momentos, obrigada por me proporcionar esse momento, obrigada por me dar a oportunidade de ter um pai, meu Deus, são poucas as pessoas que possuem esse privilégio, e você me presenteou, eu te amo, e o meu amor por você, é de alma.
Irmão, quero começar com, aonde eu estiver eu vou estar olhando por você e prometo ser o seu anjo da guarda, te iluminar em todos os caminhos, e puxar a sua orelha aonde eu ver que você não se encaixa, você sempre vai me sentir com você em momentos que se sentir em perigo e sem caminhos, eu juntamente com papai do céu, prometo te guardar, e te guiar
Meu AMADO FILHO BENÍCIO, como eu te amo meu pequeno grande homem kkkk, você foi o único lápis colorido que me manteve firme, em pé, por muito tempo, eu te peço perdão por não ter aguentado, por não ter continuado do seu lado, mas eu te vejo crescer, não dá forma que queríamos, mas a mamãe sempre está aqui, quando você acorda e olha para o céu lindo, é a mamãe te dando bom dia, quando vê o céu todo estrelado, é a mamãe dizendo que te ama e te dando boa noite, em momentos de chuva, é a mamãe chorando com saudade do seu toque, eu te amei e eu te amo como nunca, o meu amor por você ele atravessa qualquer atmosfera existente nesse mundo e não tem como eu explicar e você não vai entender, mas vai sentir em todos os momentos, estive com você no seu primeiro andar, na sua primeira fala, no primeiro eu te amo, na primeira gargalhada, quando você sempre dizia não, a mamãe te ensinava a palavra sim, quando você não tinha a coordenação das mãozinhas, a mamãe te ensinava o carinho ( faz calinho na mamãe, calinho na mamãe, faz calinho no nenem, calinho no nenem), quando você se desesperava a mamãe te ensinava a paciência, mesmo vendo que você não seria kkkk e eu sinto que se tornará uma pessoa de pulso firme, eu estarei aqui juntamente com Deus e todos os anjos, para te guardar, iluminar e te amar sempre, com amor, mamãe .
Verônica minha princesa, você sempre disse que sentia que sua jornada seria curta, mas não sabia que seria maior do que a minha, te peço perdão por criar essa ilusão na sua cabeça de que iria viver até os 90 anos, acontece que nem eu imaginava que não chegaria aos 30, mas sabe, os momentos com você foram os momentos mais livres da minha vida, você sabe que me remate a liberdade, a liberdade mais linda, vivenciada por mim, com a sua presença, você me deu esperança nos momentos em que me sentia vazia, me deu amor quando eu nem pensava que alguém poderia me amar, me deu carinho quando eu nem sabia o que era o verdadeiro carinho, e me deu a visão de futuro de uma família perfeita, eu te amei com todo o meu ser, com toda a minha alma ( é por ela que esse amor existe e vaga até seu coração), e você é a minha referencia de amor, e sim família, essa é a parte da minha namorada na carta, a minha esposa, eu te amo eternamente Verônica
Giovane, sim, você tem uma pequena parte, perdão por tudo o que causei, meu amor sempre foi verdadeiro, obrigada por tudo, cuide do nosso bem mais precioso .
É isso planeta terra, obrigada pela experiência, mas eu irei partir, adeus.
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Sobre o tempo e olhares
Não é porque eu esqueço de olhar os botões,
que eles deixam de florescer.
Não é porque eu deixo de olhar para fora,
que o lá fora esquece de se transformar.
Não é porque eu deixo de contar os dias,
que eles param de passar.
E não é porque eu deixo de buscar a vida,
que ela cessa sua existência.
Um botão de pausa: era tudo o que eu queria.
Deitar nos teus braços e lá ser esquecida...
Correr pelos verdes campos ao sol, perdida
e deixar minhas lágrimas de sal ali, caídas.
Eu não sinto nada, não sinto nada.
Nada importa e tudo se acaba.
Mas eu não consigo esquecer que, ainda assim,
o sol nasce todas as manhãs
e com ele, eu desperto.
O tempo passa e eu duvido de bons dias.
O tempo passa e eu deixo o que tinha
para tentar me tornar outra coisa, outro alguém
que eu veja no espelho e de alguma forma admire.
Eu estou crescendo e as coisas deixam de ter sentido.
Tudo à minha volta muda, inclusive meu destino.
Destinada à tristeza, ao fracasso, à solidão
em dias como esse, em que queria me esconder na escuridão.
Na falta de tempo (será que é mesmo falta?), eu me falto.
Na falta de apoio (eu sei o que é isso?), eu me apago.
E nos meus dias ruins, não importa nem hoje, nem agora, nem amanhã...
Eu só queria nunca mais levantar da minha cama.
Eu não confio nas tuas palavras, perdão.
Perdi no ser humano a capacidade de crer.
E sinto muito que elas sejam em vão,
mas eu nunca vou acreditar em mim mesma, vê?
Se um milhão de pessoas repetissem, ao mesmo tempo
e todos me quisessem, até mesmo com o que há por dentro
ainda assim...
Ainda assim, nunca vou crer em mim.
Seus olhares, seus sorrisos e gentis palavras me consomem.
Eu não quero, a sombra da mentira nos teus olhos
ela me assombra e me persegue, eu fujo
mas não sei mais por quanto tempo consigo correr.
Corro dos espelhos, corro das lentes, corro da minha imagem
Em um labirinto sem fim, escuro e selvagem.
E eu nunca me sentirei bem dentro desse corpo
moldado por um gosto, moldado por um rosto
que eu desconheço inteiramente.
Eu só peço, suplico que me esqueçam (como eu me esqueço de viver)
Quando me verem, não creiam no que seus olhos contam
nem nas ilusões desse mundo profano:
eu não existo, é o segredo que te conto
e espero que entenda meu ponto.
Por favor, me esqueça.
13 | 05 | 21
Sad & lonely Isa again
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perhaps she will be the one you follow into battle.
Trilha sonora:
Camélia – Drik Barbosa: “Somos mulheres correndo com lobos, dançando ao som de Alice Coltrane. Quero luz e não aceito pouco, minha missão vai muito além de Rap Game. Ser preta no corre é tipo o filme ‘Corra’. Não vivo de sorte, aqui é viva ou morre, pode crer. Camélia resgatando mentes, quebrando as correntes que prendem você. “ MOTIVO: Rhea sempre uma ideia muito clara do seu conto. Acredita desde sempre que irá ser eternizada como uma heroína que ajuda os outros, trás mudanças e igualdade para todas as pessoas. Seu começo em Aether espelhava esses ideais. Tentou auxiliar o máximo que pode nos conflitos, salvou muitos aprendizes, lutou pela igualdade e suas propostas como candidata a presidência do grêmio estudantil tinham como base sua luta para o fim dos preconceitos.
Dona de Mim – IZA: “Já me perdi tentando me encontrar, já fui embora querendo nem voltar, penso duas vezes antes de falar porque a vida é louca, mano, a vida é louca. Sempre fiquei quieta, agora vou falar. Se você tem boca, aprende a usar. Sei do meu valor e a cotação é dólar.” MOTIVO: Ao longo do semestre, Rey se perdeu diversas vezes. Começou a desenvolver ansiedade graças a todas às vezes em que se jogou em uma batalha em pensar diretamente nas consequências. Relacionou-se com pessoas que não deveria. O momento dela agora é um resgata a si mesma onde ela aprende a respeitar seus próprios erros e decisões, compreendendo que mesmo após tantas coisas ruins ela continua sendo ela mesma e que sempre irá se escolher.
Relação com contos:
Rhea continua acreditando que irá herdar o conto de sua mãe, sendo a rainha de Atlantis e trazendo prosperidade para seu reino, entretanto a aquisição dos novos poderes fez com que essa certeza fosse um pouco balançada. Rey sempre foi muito julgadora, acreditando fortemente em seus próprios ideais de justiça e, se vendo capaz de machucar outras pessoas, uma parte de si teme que ela vire a antagonista de alguma história.
Casa de Aether:
Apesar de preferir morrer a admitir isso, Rhea provavelmente iria para a Imre caso o Narrador quisesse a escrever de outro jeito. É audaciosa e perseverante além de ser muito ambiciosa. Essas qualidades, entretanto, são escondidas atrás de seu alto moralismo e do fato de já ter o trono garantido, todavia seriam muito mais claras e visíveis caso a Nedakh não fosse a escolhida para herdar o trono de Altantis. No mais, a Nedakh espelha perfeitamente todas as qualidade presentes na casa apadrinhada pela Branca da Neve e é uma de suas maiores defensoras, fazendo de tudo para que a ralien continue sendo a melhor casa de Aether. Ela, por escolha própria, nunca iria trocar de casa.
Lembranças:
A primeira vez que Rhea pisou no instituto também foi a primeira vez que conviveu tão diretamente com a cultura de outros povos. Apesar de ter crescido frequentando as cortes de outros contos, principalmente Asablanca e Diamandis, foi apenas em Aether que ela finalmente entrou em contato com toda a cultura dos outros lugares de Mitica. O começo de Rey no instituto não foi tão fácil assim. Para explicar os poderes alheios, era comum que citasse seus deuses e tentasse convencer os outros de que a magia que circulava por ali era apenas a manifestação de alguma entidade ainda maior. Suas primeiras lembranças são essas. Um misto de confusão, excitação e maravilha era o que a herdeira sentia. Também foi a partir dai que começou a ver que muitos aprendizes poderiam se incomodar e ter preconceitos com sua forma de enxergar o mundo, portanto o sentimento de medo e raiva também é presente quanto ela retoma essas imagens. a propria diana prince chegando em londres q
Passado:
O que mais afetou Rhea durante o semestre foi sua ida até a floresta sombria. A jornada trouxe para Rey seus piores medos: o descontrole, julgamento, a perca de visão, afogamento. Tudo que ela temia foi encontrado ali e saiu com ela, residindo no pensamento e no coração da herdeira desde então. A morte agressiva dos animais na floresta ainda está presente nos sonhos de Nedakh e seu medo de usar os novos poderes é graças a sua primeira manifestação que foi tão traumática.
Família:
Kidagaksh Nedakh of Atlantis – a relação de Rhea com sua mãe é a melhor, como sempre. As duas entendem as próprias diferenças e se respeitam acima de tudo. Elas mantem contato direto através de cartas ou através do cristal azulado de seu reino. A única coisa que foi capaz de desequilibrar a dinâmica das duas foi o noivado de Rhea com Eduardo Asablanca já que a herdeira desaprovou a decisão da matriarca, porém as duas conversaram sobre em uma visita que Rey fez a Atlantis e se entenderam. A dinâmica das duas é muito simples e leve. Kida compreende o espirito da filha enquanto Rhea respeita as decisões da mãe. É normal que a rainha se veja na filha e, portanto, consegue lidar com suas teimosias de forma mais simples;
Milo Thatch – a relação que possui com o pai é mais leve do que a que tem com a mãe. Por ser um rei apenas de figuração, como o próprio gosta de dizer, Milo não cobra posicionamento e nem estratégias de filha, mas sim preocupa-se com sua segurança e com seus sentimentos. É um dos maiores apoiadores de seus poderes, sempre tendo realizado testes e brincadeiras para ver até onde ela poderia dobrar a água, o que acabou por auxiliar Rhea a desenvolver bem sua forma de combate. Ele pede que ela volte para Atlantis o mais rápido possível por termer que ela desapareça ou se machuque em Aether, principalmente por saber como a filha é impulsiva.
Rotina:
A relação de Rhea com seus estudos foi algo que mudou muito ao longo de sua estadia em Aether. A herdeira nunca foi uma garota muito acadêmica, portanto passar o dia estudando se mostrava muito complicado. Entretanto, ela possuía muita facilidade em demandar atenção para as coisas que gostava como estudo dos reinos, estratégias e causas sociais. À medida que os anos em Aether foram passando, a atlante aprendeu a organizar seus estudos através de listas de afazeres e atualmente consegue passar no mínimo quatro horas estudando até mesmo o que não gosta. Em seus primeiros anos suas notas não eram das melhores, porém nos dias atuais já se mostram muito boas.
Obstáculos:
O maior defeito da princesa é sua impulsividade, colocando-a em situações que não fazem bem para seu físico – como as inúmeras vezes que entrou em uma batalha sem nem ao menos pensar – ou para seu psicológico – como o relacionamento complicado com o antigo professor de feitiços. Rhea começou a perceber o mal que sua impulsividade pode trazer na terapia, onde está encarando suas escolhas erradas. Entretanto, compreende que esse é um aspecto de sua personalidade que não irá mudar ou deixar de existir, mas sim que ela pode controlar para evitar futuros problemas.
Mudanças:
Como sempre gosta de frisar, Rhea criaria novas formas de integrar os alunos, pois acredita que os aprendizes são muito focados nos próprios contos e enxergam a dinâmica do castelo através de preconceitos. Essa foi até mesmo uma de suas pautas para a eleição do conselho estudantil, portanto estaria sempre disposta a pensar maneiras de melhorar a relação entre os moradores de Aether; Rey também tentaria deixar os aprendizes mais a par das situações de perigo que rodeiam o castelo, pois compreende que uma gestão boa precisa de certo grau de transparência. Quanto a essa mudança ela tenta fazer algo, mas desde que os aprendizes sumiram tornou-se impossível falar com o diretor; a última coisa que mudaria seria, na realidade, a criação de coletivos de minorais dentro do castelo. Rey acha importante que os alunos negros, LGBT, filhos de vilões, indígenas e etc, tenham um espaço para se sentirem acolhidos e respeitados, convivendo com seus semelhantes. Estaria disposta a ajudar a movimentar esses assuntos na escola, porém graças aos perigosos recorrentes do Instituto nunca conseguiu dar seguimento a seus planos.
Arrependimentos:
O relacionamento rápido com Naim é o maior arrependimento de Rhea. As consequências para isso foram à demissão do mais velho, que agora é bibliotecário – ainda que Rhea defenda que ele deveria ter sido expulso dos terrenos de Aether – e o encaminhamento da herdeira para uma curandeira especializada em saúde mental. Ainda que esteja começando a ver pontos positivos em seu tratamento, Rhea é obrigada a ir e, caso decida faltar em uma consulta, o diretor é avisado. Caso deixe de ir à terapia três vezes seguidas, Merlin ou o vice-diretor a chamam para uma conversa.
Decisões erradas:
Rey apesar de ser curiosa e aventureira, não costuma fazer muita coisa errada. Em seus primeiros anos no Instituto sim, pois não compreendia muitas das regras que residiam no castelo, porém nos dias atuais é difícil ver a herdeira fazendo algo que possa acarretar em uma detenção. Seu ultimo caso foi quando entrou na floresta assombra e foi pega pelos seguranças do castelo. Na ocasião, ficou de detenção durante dois finais de semana e teve que transcrever antigos documentos sem ajuda de magia.
Passatempos:
Praticar tai chi na orla da praia ou do lago encantado, treinar combate corpo a corpo e nadar são algumas das atividades favoritas de Rhea. Os passatempos são divididos ao longo da semana, portanto ela está sempre fazendo alguma coisa. Pratica natação duas vezes – segunda e quinta -, o tai chi na sexta e a luta na quarta. Além disso, Rey acorda cedo para correr pelos jardins todos os dias. Leva sua saúde muito a sério.
Outra atividade que lhe dá muito prazer é assistir vídeos de organização, arrumar o quarto – tarefa que ela realiza todo sábado de manha -, criar listas de afazeres e fichários juntamente com Calliope. Rhea fica muito realizada organizando eventos, sendo parte do Comitê de Aether que faz as festas e reuniões. É uma de suas atividades favoritas apesar de ser sempre muito cansativo.
Amizades:
Em primeiro lugar está sua relação com a princesa de Diamandis, @callieasuaboca A dinâmica entre as duas é interessante de se ver, principalmente por serem tão parecidas e por terem crescido juntas. Ambas são controladoras, seguras, estrategistas e crescem pra se tornarem futuras rainhas. As diferenças entre elas são poucas, mas é possível de notar que Calliope é mais centrada do que Rey, que é mais amigável e aberta do que a amiga. Entretanto, esses pequenos pontos pouco importam para a Nedakh. Não há nada que Rhea não faria para ver a amiga feliz e segura. A considera como uma irmã, já que estão na vida uma da outra desde sempre. É para Calliope que Rhea conta tudo sobre si mesma, desde seus maiores erros até seus melhores acertos, e confia totalmente na outra. Ao lado de Callie sente que pode fazer qualquer coisa, que é invencível e imparável. Não consegue imaginar sua vida sem a presença dela. Rey é uma garota muito apaixonada pela vida, vendo graça e beleza em tudo, entretanto uma das suas ideias para um dia perfeito é um dia passado ao lado de Calliope, pouco importando o que elas vão fazer.
A relação de Rhea com @hasablanca é muito parecida com uma relação entre irmãos. Não só porque ela o considera, mas porque foi assim que eles cresceram. Por ser sempre mandado para longe do próprio reino, Hugo acabou sendo acolhido por Kida e passava um bom tempo no reino de Atlantis. O príncipe possui até mesmo um quarto exclusivo para ele ao lado do de Rhea, recheado com seus pertences. Crescer junto do Asablanca foi algo muito importante pra o crescimento pessoal de Rhea. Foi ao lado dele que a herdeira fez inúmeras maluquices como tentar fugir de Atlantis em uma jangada, correndo o risco de se perder no mar aberto. Foi também Hugo o maior alvo dos poderes da Nedakh. Enquanto aprendia controlar sua hidrocinese, Rey o molhava e congelava sempre, o que o deixava sempre muito irritado. Rhea é mais otimista e amigável que o amigo, deixando para ele o lado mais duro e realista. Rey é capaz de o encher de discursos esperançosos e sonhadores enquanto Hugo é sempre aquele que a trás de volta para a realidade. Admira a força do amigo, não apenas a oriunda de seus poderes, mas a interna e acredita que ele será um bom rei, sendo capaz de apoiar um golpe apenas para mantê-lo no trono.
A amizade de Rhea com @ikaimana começou baseada no poder que ambas compartilham e na ligação que possuem com o oceano. Enquanto Rhea é considera uma bençao do mesmo para seu povo, a Lua é a filha do mesmo, ainda que Rey não saiba disso ainda. Acredita que Kai é a pessoa que mais consegue a compreender e se sente em casa próxima à amiga. Rey é uma pessoa carinhosa com todos os seus entes queridos, porém com Kai seu carinho é maior, pois sente que a outra é um pouco fechada e aproveita cada abertura que tem para fazer com que ela se sinta amada e segura.
Por ser sempre tão cabeça dura, era de se esperar que Rey tivesse uma amizade onde ela ficasse sempre muito preocupada e @sxweselton acabou por ocupar esse espaço na vida da herdeira. Notou como a loira sempre parecia beber mais do que devia nas festas e passou a se preocupar demais com a saúde da amiga seja por causa da bebida ou seja em momentos de perigo no castelo.
A aproximação entre Rhea e @snowanika foi muito bem vinda. A herdeira está gostando de ensinar a colega a nadar, mas também está muito satisfeita em conhecer mais sobre a outra, principalmente por estar encontrando tantos pontos em comum entre elas.
Rhea e @grimmauldyn são amigos graças a aproximação do feiticeiro com Hugo, mas isso não significa que ela goste menos dele. Na realidade, possui grande carinho pelo filho de Merlin, ainda que possua muitas criticas as politicas de seu pai. Foi satisfatório encontrar alguém que prese tanto quanto ela pela natureza e que tenha um coração tão bom quanto ele tem.
Era de se esperar que após seu termino com Zane, Rhea e @magic-and-claws parassem de se falar, porém a amizade entre as duas princesas se manteve. Nedakh adora ver a mente de Kane trabalhar, é apaixonada por suas ideias e invenções, ainda que quase nunca entenda muito que ela está fazendo ou dizendo. Está sempre disposta a apoiar a ex-leoa em tudo que ela quer fazer e sente um imenso prazer em acompanha-la em qualquer aventura e projeto.
A amizade de Rhea e @devlishsmile começou graças ao Hugo, melhor amigo de ambas, entretanto não deixa de ser menos importante para a herdeira. Rey sempre se sentiu diferente das outras princesas e grande parte de sua insegurança vinha desse fato. Ama seu reino e seus costumes, mas sabe que eles podem não ser bem recebidos dentro das paredes do castelo e no continente de forma geral. Minty a ajudou a compreender que ela pode se sentir bem consigo mesma, com suas roupas e com sua beleza mesmo que elas não sejam o padrão esperado. Graças as roupas da descendente, a Nedakh conseguiu encontrar um novo tipo de confiança.
Inimizades:
Rey não possui um inimigo de verdade dentro do instituto, entretanto seu maior problema é com @yourhghness, pois ambos possuem ideologias politicas totalmente opostas e são incapazes de concordarem com alguma coisa. Entretanto, Rey estaria totalmente disposta a ajuda-lo trilhar um belíssimo arco de rendição ou a resolver qualquer pendencia que eles pudessem ter desde que o príncipe parasse de se envolver com torturas e golpes.
Segredos:
Seus novos poderes. A manipulação de sangue é algo novo dentro do conto de Rhea, pois nenhum dobrador de água de seu reino desenvolveu essa capacidade aos longos dos anos. Além disso, Rey enxerga o novo poder como algo obscuro e capaz de fazer apenas o mal, o que acaba sendo o oposto da imagem que ela sempre quis passar e do fato de se ver tanto como uma heroína. O escode de todos que não sejam seus amigos mais próximos, porém não irá demorar para seu novo poder seja revelado para o restante dos aprendizes.
Fofocas:
Graças ao Narrador, Rey não foi vitima de nenhuma fofoca. Como uma figura publica – afinal, ela é uma herdeira – é normal que façam comentários sobre ela na nimbo, porém a princesa não dá atenção para nada negativo e raramente lê os hates que pode receber. Alias, isso foi algo que a própria Kida a aconselhou a fazer.
Descontrole:
Perder o controle é algo que deixa Rhea extremamente irritada. O seu lado controlador é raramente enxergado pelos demais alunos de Aether, pois ele é escondido atrás de muita simpatia, entretanto ele existe e a forma da princesa de lidar com sua falta de controle é sempre a pior possível. Ou age de maneira impulsiva – como beber demais em uma festa, ficar com alguém e se arrepender, apoiar um golpe – ou acaba arrumando briga. Outra coisa que faz a Nedakh sair de sua calma é perder alguma coisa. A herdeira é extremamente competitiva, amando vencer em absolutamente tudo, portanto perder não é uma opção e, caso perca, ela também reage da pior maneira possível. Um exemplo disso foi sua briga com o treinador do time de natação da Ralien nos jogos interclasse. Mexer com seus amigos, principalmente com Hugo ou Calliope, é algo que costuma deixa-la bem irritada, terminando por tomar as dores de seus colegas. Tirando esses fatos, Rey é uma pessoa muito calma e é preciso acontecer muita coisa para irrita-la.
Superação:
O momento de Rhea é o momento de superação. Nessa parte do jogo, a herdeira está enfrentando seu maior medo – o descontrole – e crescendo para perceber que as coisas não sempre tão claras. Seu senso de justiça sempre foi um dos seus pontos mais fortes, porém está começando a perceber que o certo e o errado dependem muito do ponto de vista alheio e que mesmo ela pode ser vista como injusta ou errada. Caso Aether seja atacado novamente, Rey está sempre disposta a lutar, porém agora com muito mais cuidado do que antes.
Expectativas:
Ela espera estar viva e ajudando os demais aprendizes de Aether, porém prefere pensar no fim do ano letivo como algo ainda longe, pois não consegue imaginar Aether sem @hasablanca.
#task 006#gente o edit eu to lkalpjaoauaiopaj#um presente assim era tudo q eu precisava para reviver dos mortos entendem#eu to apaixonada obrigada meu deus#noir obrigada por tudo obrigada pelo edit obrigada por estar voltando#a logan é bonita demais bicho eu fico estressada#olha a cara dessa safada#devia ser crime ser linda#aprendizes de aether como vcs sobrevivem a essa beleza#falar da familia da rey sem falar dos irmaos dela meu maior sofrimento#finalmente uma task saiu agr bora q falta 2#fé#eu n consigo parar de olhar pro meu edit meu deus que preciosidade#obrigada demaaaais#quantos cabelos rhea thatch já teve nimbo pesquisar#edit#edits#about
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Resenha #378: O Fim da Infância
por Lídia Rayanne
Sinopse:
+ Arthur C. Clarke é um dos principais autores da ficção científica. Seus livros já venderam mais de cem milhões de exemplares pelo mundo e a Aleph já publicou obras como 2001: Uma Odisseia no Espaço, Encontro com Rama e Poeira Lunar. + Pioneiro ao narrar o contato entre seres humanos e alienígenas, O Fim da Infância, de Arthur C. Clarke, é um clássico da literatura de ficção científica. Nessa obra o autor faz uma reflexão sobre a natureza do homem e a sua relação com a Terra e o universo. + A edição da Aleph ainda leva ao leitor alguns extras: o conto Anjo da Guarda, que deu origem ao romance e uma versão do 1º capítulo de Fim da Infância, escrita por Clarke em 1989, mas que foi descartada posteriormente. A RAÇA HUMANA NÃO ESTÁ MAIS SÓ Nos primeiros anos da Guerra Fria, uma raça tecnologicamente superior ao homem desce dos céus para governar a Terra. Ao contrário do que se poderia imaginar, os invasores se mostram benevolentes e acabam conduzindo o planeta a um período de prosperidade jamais visto, em que não mais existem violência, fome e doenças. Com poucos focos de resistência, a humanidade se rende ao invasor. Mas os Senhores Supremos têm suas regras: não é permitido a ninguém os conhecer, e a exploração do espaço está terminantemente proibida aos homens. Entre revelações surpreendentes e um vago mal-estar que assombra os corações humanos, o real propósito dos novos líderes permanecerá oculto por duzentos anos. Até que a humanidade esteja pronta. Até que uma missão seja cumprida. Até que a raça humana conheça o destino que lhe foi traçado.
Resenha:
Já faz algumas semanas que finalizei a leitura desse clássico da ficção científica e confesso que o motivo da demora é porque precisei de um tempo para digerir a história e meus sentimentos com relação ao final.
“O Fim da Infância” mostra uma realidade alternativa onde, no auge da Guerra Fria e da corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética, as capitais mais importantes do planeta Terra são invadidas pela presença de imensas espaçonaves.
“Nesse momento, Reinhold Hoffmann soube, ao mesmo tempo que Konrad Schneider, que havia perdido a corrida. E soube que a perdera não por poucas semanas ou meses, como vinha temendo, mas por milênios. As sombras enormes e silenciosas que se moviam entre as estrelas, mais quilômetros acima de sua cabeça do que se atrevia a imaginar, superavam sua pequena Colombo tanto quanto ela superava as canoas de tronco do homem paleolítico.”
Mas ao contrário da maioria das histórias de invasão alienígena, a presença dos seres, chamados pelos humanos de Senhores Supremos, é pacífica e sua única intenção é botar ordem no planeta. Usando uma administração global, guerras, fomes e toda sorte de mazela chega ao fim. Contudo, um fato intriga o coração dos homens mais desconfiados dessa benevolência: os Senhores Supremos se recusam a se revelar e mostrar sua verdadeira aparência para a humanidade antes do tempo prometido por eles.
“Ninguém sabia os motivos deles. E ninguém sabia para que futuro estavam conduzindo a humanidade.”
“O ser humano ainda era, por conseguinte, um prisioneiro em seu próprio planeta. Era um planeta muito mais agradável, mas muito menor do que fora um século antes. Quando os Senhores Supremos aboliram a guerra, a fome e as doenças, aboliram também a aventura.”
A primeira parte do livro gira em torno desse mistério, muito bem construído por sinal, e compreendemos tudo quando chega a parte da tão esperada revelação. Já na segunda acompanhamos uma humanidade mais acomodada com a fartura e com a administração dos Senhores Supremos , mas também terrivelmente entediada, uma vez que não há mais nada de novo para almejar, quer no campo da tecnologia, quer no das artes. E é aí que acompanhamos Jan, um astrofísico que, na ânsia de conhecer o que há além do nosso sistema solar, traça um plano para viajar escondido em uma das naves dos Senhores Supremos até o seu planeta natal.
“Em todos os momentos de grandeza, Jan suspeitava, o anticlímax estava sempre por perto...”
E essa é a frase que define a terceira parte do livro: um verdadeiro anticlímax. A narrativa de todo livro é primorosa e nos traz muitas reflexões, mas confesso que esperava algo diferente desse desfecho. A evolução da humanidade deveria trazer felicidade, mas a maneira como aconteceu me trouxe uma desconfortável sensação de melancolia.
“Os planetas, um dia, talvez vocês conquistem. Mas as estrelas não são para o Homem.”
Mesmo assim, gostei de conhecer esse clássico da ficção científica. Até a data de postagem dessa resenha, o e-book se encontra disponível no Prime Reading, então se você é assinante da Amazon Prime, recomendo dar uma conferida.
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Cuiabá, 20/11/2019 Eu não sei quando foi a última vez que eu escrevi pra você, talvez você pense que foi naquela carta gigantesca que eu te dei no seu aniversário do ano passado, junto com o meu ponto de luz que eu te dava me apegando ao clichê de que era isso que iria te fazer achar o caminho de volta pra mim, mas não, durantes meses eu escrevi pra você, mesmo depois de você nunca mais ter avisado que chegou bem, mesmo depois de você nunca mais ter atendido minha ligação de madrugada pra aliviar o peso no meu peito. Depois que tudo acabou eu ainda te escrevi um milhão de vezes, até que um dia eu simplesmente parei, não sei ao certo quando, mas eu sei que faz tempo o suficiente pra eu não me lembrar quando foi. Eu também não conto mais os meses, desde que terminamos, eu parei de contar quando fez um ano, agora faz mais de um ano, eu me esforço pra contar os meses com exatidão mas eu não consigo. Eu também não te dei parabéns esse ano, eu esqueci como é o seu cheiro, eu conhecia cada traço do seu rosto de cor, eu sabia descrever qual era o gosto da sua boca e de todo o seu corpo, hoje eu me pergunto se eu te reconheceria de primeira ou se demoraria um tempo pra assimilar. Depois de um tempo eu senti uma raiva esmagadora de você, não sei bem o porquê, apesar de toda a raiva eu nunca te culpei, eu acho que eu nunca vou entender com clareza toda a complexidade dos sentimentos que envolvem você, sei que um dia te amei como nunca amei ninguém, mas nem desse sentimento eu consigo me lembrar mais. É engraçado pq eu ainda vinha aqui as vezes escrever pra você, na esperança de que algum dia você lesse algo e me procurasse, hoje eu te escrevo com a intenção de finalmente me libertar de você e arrebentar todas as cordas que ainda me prendem a você, hoje eu te escrevo pq o amor, ou o que quer que seja que eu ainda sinto por você, não me cabe mais, e eu preciso deixar esse sentimento ir, eu quero deixar ir. Você se libertou a um ano e alguns meses atrás, hoje é o dia da minha libertação. Eu joguei fora tudo oq vc me deu, menos os livros, me desculpa por isso, mas guardar tudo aquilo só me trazia dor, eu chamava de caixinha da tristeza, e isso era simplesmente patético. Por anos eu chamei aquela caixa de caixinha do amor, nos últimos meses ela só me trazia dor, e eu não aguentava mais sentir dor. Eu paguei tudo o que eu te escrevi, todas as nossas conversas, todas as nossas fotos, todos os muitos trabalhos que eu já fiz pra você, todos os nossos planos, e até aquele áudio que você canta wonderwall pra mim extremamente bêbado, é ridiculo admitir isso mas eu ouvi esse áudio em looping infinito por muito tempo enquanto eu chorava até dormir. Eu não tenho mais a sua camisa, e eu sei que você adorava ela, me desculpa, mas ela parecia um objeto amaldiçoado no meu guarda roupa, tudo naquela caixa me trazia essa sensação. Eu não quero mais ser assombrada pelo oq tivemos, eu não preciso mais de uma pasta no drive que se chamava “não abrir nunca nessa vida” pra me fazer sofrer todos os dias que eu chegava bêbada em casa e com vontade de gritar de saudade de você. Eu não quero mais ser assombrada pelo fantasma do que já tivemos. Mas sobraram os livros. É engraçado também, pq quando eu era pequena eu estava convicta de que seria uma mulher que colecionaria relacionamentos, eu nunca teria tempo pra coisas extremamente sérias pq o mundo ia estar me esperando, então eu sempre me via colecionando ex amores e guardando algo. De você eu guardei os livros, o primeiro beijo roubado, os amassos numa construção, o tchau que eu te dava da minha sacada quando você ia embora, e o aprendizado de que o amor as vezes não é suficiente pra manter duas pessoas juntas, e tudo bem. Hoje eu consigo ouvir oasis, e também aquela música que tava tocando no carro quando a gente terminou. Sua lembrança não é mais o que me assombra, nunca mais acordei chorando por sonhar com você, eu consegui terminar séries que assistíamos juntos, eu não falo mais sobre você nos meus encontros, eu não lembro de você bêbada e encaro a tela do meu celular prestes a mandar um “sinto a sua falta”, eu não sinto falta do seu corpo, não me sinto mais culpada por ser tocada por outro ou por dormir em outra cama que não a sua, passar pela rua da sua casa não faz nó na minha garganta, eu não choro mais quando escrevo pra você, aliás eu não choro mais por você. Nenhuma dessas coisas eu fiz com a intenção de te apagar de mim, não, eu não quero te apagar. As lembranças do nosso último ano juntos ainda estão muito frescas na memória, ainda dói muito ver o quanto nos machucamos, eu quero nos perdoar por aquilo, mas acho que ainda vai levar um tempo, mas me livrar de tudo isso pra mim foi um passo, eu estou liberando espaço na minha vida pra manter o que foi bom, e foram muitas coisas boas, sabemos disso, foram anos incríveis do seu lado, eu queria muito que você soubesse que eu tenho certeza absoluta disso, eu fui plenamente feliz com você, eu te amei com toda a entrega possível que eu poderia dar, se foi recíproco eu não sei, mas não importa mais, eu vivi isso e isso sim é a unica coisa que importa pra mim agora. Esses dias um amigo meu supôs que você fosse meu maior arrependimento, estávamos no burguer king, 4h30 da manhã,voltando de uma festa, eu tinha muito alcool no meu sangue e glitter em partes inimagináveis no meu corpo, estava exausta, tudo oq eu fazia era me concentrar pra não dormir, e eu nem sabia como ainda conseguia manter um diálogo com ele, mas eu me ouvi dizendo que eu nunca me arrependi de você, ele me perguntou se eu ainda sentia algo por você, mais uma vez eu me ouvi dizendo que não. Não parecia eu falando, mas era, eu disse finalmente em voz alta, “eu não o amo mais”. Admitir isso pra mim mesma talvez seja a parte mais difícil. Ter ficado meses chorando todos os dias sem parar, acordar chorando todas as madrugadas, beber até vomitar tudo o que eu estava sentindo, e ainda sim me sentir péssima, nada disso se compara com a dor de finalmente entender que eu não te amo mais. Você sabe que eu sou extremamente supersticiosa, um pouco clichê e com a veia pro drama (talvez isso me faça tão boa com as palavras, e obrigada por me dizer isso uns anos atrás), então a forma que eu achei de encerrar isso foi essa, da mesma forma que começamos tudo, desde que eu escrevi pra você uns anos atrás dizendo que eu até poderia viver sem você, eu só não queria. Também, há muitos anos atrás, quando eu te mandei msg dizendo sobre querer tentar perder meu medo de coisas sérias e realmente levar nosso relacionamento a diante, eu sonhei com o Gustavo pela última vez, eu nem sei se você lembra disso (e agora eu dei muita risada lembrando dessa história toda). Eu tinha ido passar o ano novo com a Luane, e tínhamos ido em uma festa que ele estava lá, eu nem lembro o que aconteceu, só me lembro que na mesma noite, eu sonhei com ele e todo o meu lado supersticioso interpretou como um sinal de que eu realmente tinha que seguir em frente, então eu escrevi pra ele uma última vez, foi assim que eu acabei o meu texto pra ele, dizendo que era a última vez que eu escrevia pra ele. Naquela época eu me sentia pronta pra começar algo novo com você, me entregar plenamente e deixar pra trás o passado. Hoje eu não me sinto preparada pra começar nada novo, quase 10 anos se passaram e eu sinceramente tenho inveja do tempo e disposição pra analisar sonhos como sinais que o universo dá que a Tamires de antes tinha, mas eu ainda sou supersticiosa e apegada a finais clichês. É tipo aquele episódio de Friends que a Rachel deixa um recado pro Ross falando que superou ele, ela fez aquilo pq precisava de um encerramento pra seguir em frente, e mesmo que não tivesse dado certo pra eles, pq foi ali que tudo começou, esse é o meu “closure”. Eu não estou chorando, e apesar de não estar feliz eu também não estou triste, faz 30 minutos que eu estou pensando em como terminar isso (o que eu nem sei de faz diferença pq talvez você nunca leia isso). Mas tudo isso pra encerrar de vez e dizer: essa é a última vez que eu escrevo pra você, Márcio. Tamires P. Resende
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Pais, anjos de Deus
Essas pessoas que ao decorrer dos anos vão se esquecendo de quem realmente deveriam receber amores. De quem as colocou no mundo. Vão se esquecendo de sua família, de seus amigos e esquecem até quem são esses pequenos seres e amores infinitos que chamamos de pais. Não quero dizer com isso que você não sabe amá-los, mas sim que com o tempo você vai esquecendo esse sentimento. Passam a distribuir valores para coisas que não abordam nenhuma importância, não só coisas, mas para outras pessoas que nunca irão dar-lhe o amor que as pessoas que estiveram contigo desde o primeiro respirar de sua vida lhe dão. As pessoas se esquecem que tudo na vida é passageiro, que nada é permanente, as pessoas não vivem para sempre. Somos lixos, um nada para o mundo. Tudo que fazemos aqui é destruir o que nos mantém vivo. Há um principio que eu sempre adotei para mim e que acredito plenamente que é desde que você se permitiu nascer, sua carne, seu coração, tudo em você morre. Então, por que viver esta vida em vão? Amando estes bens matérias impossível, essas idolatrias ilusionarias? Por que não viver o aqui e agora, aproveitar o que nos restas de bom em nossas vidas. Mesmo sendo pouco, mesmo questionando-o sempre o porquê das coisas serem assim… Por que você não para de culpar Deus e comece a culpar a si mesmo, a sua mente, a suas palavras e suas atitudes? Essa força, esse Deus, Ele te deu a vida, Ele te deu um mundo inteiro pra você conquistar, corra atrás do que ele pode te oferecer. E se foi com essa intenção de ter pouco é para aprendermos a dar valor para o que nos resta, por que no final tudo acaba. Sim, é uma verdade em temos que aceitar e acreditar.
Não quero novamente com isso julgar sua vida, e sua forma de levá-la. Só pesso para você um pouco mais de atenção; A mente humana é o maior assassino, acredite.
Tenho meus erros e apenas Deus pode julgar cada ser, o que é contraditório pois ele nunca ira julgá-lo pelos erros, pelo contrario ama-te pelas boas qualidades que lhe deu.
“A vida é feita para ser vivida intensamente”, alguém me disse isso alguma vez na vida. Sempre questionei essa frase, mas não liguei muito para o quão profundo ela podia ser. Todavia falaram para dar valor ao que eu tinha, falaram que a vida era curta demais para perde tempo por algo que talvez eu nunca tivesse, para correr atrás do que me trouxesse realmente algo bom no futuro, que me trouxesse lucros. Mas na verdade eu nunca liguei, sabe pessoas que lêem isso. Quando você tem 13 anos, o mundo te chamando e a adolescência começando, tudo o que você pede é risadas, momentos. Quer explorar o proibido e desafia as regas. Quer ser a ignorância ao dizer ao mundo e as pessoas o que pensa. Eu era assim, uma pré-adolescente querem apenas se diverti. Era meu fodas ligado para os pais, para o que me diziam, e todos esses nãos que lhe enfiam na cabeça. Chegou a um ponto que eu perguntei, como para isso? Como tudo chegou nesse ponto? Como tudo isso aconteceu e eu não vi, bem debaixo dos meus olhos, é possível? E Não… Quem dera poder esta aqui falando de alguém que eu me apaixonei… Quem dera.
Não sei por onde começar. Odeio tocar na ferida. Estamos no inicio de 2010, e eu queria começar a falando que a dor é cômoda, a dor virou passageira, e o assassino não me assombra mais. Estarei mentindo, todos os dias as lágrimas dolorosas de cemitério percorrem pelo meu rosto. Não sei quanto tempo mais levarei essa dor, não sei até quando… Mas ela está aqui, ainda me pertence. E eu começo assim…
Sempre me achei boa demais para as pessoas, ruim de mais nas palavras e péssima para manter qualquer amizade, e amores então, nem se fala. Minha “história” – se é que você julgará uma, é cheia de obstáculo – Garota queria conhecer o mundo. Tenho (tinha) 13 anos e eu ainda acreditava que o pra sempre era além de contos de fadas, pessoas eram eternas e a morte era só um mito que alguém sem tempo criou. – Hoje desejaria não ser tão ingênua quando outrem – Eu amadureci diante de tantas perdas, de tantas lágrimas e de tantas dores. Idas e voltas dessa vida. Dois mil e nove foi o ano que recebi provas de vidas…
Escuto tantas palavras que me doem, mesmo não sendo para mim, vejo tanto amor espalhado pelo mundo que sinto inveja (Calma, uma inveja quase boa). Outro dia, peguei escutando de uma garota que sua mãe era a pessoa que menos a compreendia, que ela já não a suportava. E que seu pai era um velho chato que a proibia de namorar e fazer as merdas que ela queria pra sua vida. Doeu até em mim ela dizer que ela queria sua morte. (De boca para fora ela disse, absoluta certeza, mas não deixou de ser um desejo). Meus amigos sempre questionam os pais, e eu sou errada em dizer isso por que eu já questionei muito eles, questionei as atitudes da minha mãe, mesmo sendo errada. Quer saber? Não importa quem tem o melhor pai, quem tem a melhor mãe, são lições de vidas, até vidas diferentes, são educações e valores diferenciados que cada um lhe proporciona. Não se esqueça que pais, são únicos e que você não conhecera pessoas melhores do que eles para sua vida. Doeu-me tanto quando outrem uma pessoa postou assim na internet “Meu Pai. Irritante. Odeio-o. Não me dá nada” Não sei explicar a inveja que senti desta pessoa, a enorme vontade de xingá-la e dizer-lhe pra não falar aquilo nunca mais em sua vida. Por que eu daria tudo para ter um pai – não que eu não tenha tido – Eu tive um pai, que me amou, educou-me, mas acima de tudo foi meu melhor amigo, ele me entendia, compreendia em grandes partes o que eu desconhecia, defendia-me, e se eu cometia algum erro ele não brigava comigo, não, ele sempre procurou entre os abraços e palavras entender o que se passava. Eu me lembro de tudo e sorrio choro, e sorrio novamente, me deprimo e depois quero ter suas lembranças só para mim. São as únicas coisas que me restaram do meu pai, lembranças. Você sempre dizem sobre ter uma lembrança, mas essa tal “lembrança” machuca, pois você que não conhece a dor de dizer “O meu porto de frente ao mar desmoronou, a única ‘lembrança’ que eu tenho é que ele era forte e possuía grandes horizontes’”
Você acha que é fácil falar sobre ódio, mas você sabe o que é sentir ódio da vida por tirar alguém que você ama? Sabe mesmo, de verdade o que é não ter um melhor amigo para te defender do mundo, para não te proteger dos pesadelos, dos pesadelos de si mesma? Pra mim meu pai era o homem perfeito da forma que Deus me presenteou, e ah de quem questionar-me, ah de quem dizer-me que meu pai era qualquer coisa do que eu não acredito. Ele era alcoólatra, boêmio, a vida era dono dele e dono dele era todos. Isso quase nunca afetou o nosso relacionamento, ao contrario dos pais violentos quando bebem, o meu velho era comediante, era palhaço, se falasse uma formiga e logo o espiasse lá estava ele com cara de criança arteira rindo como se fosse à melhor piada do mundo. E isso que eu sinto constantemente falta, do carisma. Algo que não posso compartilhar com ninguém. É fácil falar de dor, muito fácil que eu sei, mas é difícil tira-la do peito. (Nem imagina) Afinal, o tempo não cura nada, não se iluda, ele só torna aquilo passado, ameniza o que você prometeu para si mesmo que não iria doer. Converte tudo em saudade e dores ofuscadas pelo tempo. Eu sou como vidro, até posso ser reconstituído, mas sempre vão faltar cacos. Esse vazio que tenho no meu peito nunca vai está totalmente preenchido. Eu perdi sorrisos maravilhosos neste ano que se foi 2009. Vi amigo se suicida, por que achou que a vida fosse melhor sem ele; vi irmão morrer em uma rua qualquer, como um desconhecido como se fosse só mais um que morreu para um vício. Pessoas entraram e saíram pessoas que convivia desde que me conheço por gente… E esses quinze tiros nas costas meu irmão, de alguém sem moral para olhar nos olhos ao matar alguém. Tudo por um pó que se acreditavam ser a razão para viver. “A pessoa errada no lugar errado”.
Uma hipócrita veio dizer-me que me faço de coitada, e que isso todo mundo passa e eu não sei o que é dor. Realmente, a minha dor não é maior do que a de ninguém, mas é uma, é uma dor que me mata, uma dor que infelizmente são apenas as palavras que saem como remédio para minha mente. Esta pessoa é mais hipócrita quando à ouvi dizer que a vida havia acabado, “Manchete do dia: Terminei o meu namoro”. Srª Hipocrita: Ok. Então, você acha que brigar com um namorado ou se sentir sozinha é uma dor? Sério, você não tem noção da dor. Se não quer passar por essa culpa, por esse arrependimento, não deixe as coisas passarem. Não deixe os amigos de verdade serem só historias para contar. Não confunda amizades de copo por um amigo que largara tudo no meio da noite para você. Não se esqueça que os melhores amigos estão dentro de casa, são os seus companheiros, são seus pais. Desculpa quem lê isso, e tem um pai ou uma mãe que é ruim para você, filho. Mas eu sei que você tem alguém que considera como algum pai… Então cuide, ame, abrace e diz poemas e palavras lindas para essa pessoa. A vida é incógnita meu bem, a vida é o verdadeiro medo da humanidade. Dê mais carinho, apenas.
Para enfim encerrar irei contar o que uma amiga de infância me disse, o que me lembro foi assim “A vida do meu pai, pelo o seu. Tenho machucados dele em mim que nunca apagarei, tenho lembranças agressivas que faz o ódio dele aumentar todos os dias. Seu pai era uma pessoa boa, alegre e amiga. Este homem que dizem ser meu pai é só alguém ruim que veio para ensinar-me que minha mãe é tudo o que eu tenho, é tudo o que me torna forte.” Foi chato ouvir isso, foi realmente horrível ver nos olhos dela que ela sim desejava a morte daquele homem. Isso é só para deixar claro que todos temos alguém que merecem mais atenção. Eu tenho arrependimentos e desculpas que peço todos os dias, desculpas sem perdões, pois quando pedi já era tarde demais. Era novembro, chovia no cemitério e o caixão foi posto debaixo das terras, então eu escondi entre os peitos de alguém na esperanças que pudesse escutar um “Te desculpo”, porém foi só uma expectativa e esperança fantasiosa.
Estas palavras não são suficientes para tocar no coração de alguém, já que essa não é muita minha intenção. “Ninguém sabe o que tem até que perde no final”, por experiência própria posso dizer o significado dessa frase e o que eu passei não desejo para ninguém. Sozinha em um quarto, sem comer, apenas tornando o choro a esperança, sem sair, sem sorrir, morada na tristeza. Não desejo jamais para nenhuma pessoa, até meu pior inimigo.
Eu não sou perfeita, tenho erros e defeitos que dão raiva a qualquer pessoa. Ás vezes aparentamos estar bem, mas é o que a vida nos ensina, continuar, montar uma nova rotina, uma vida diferente. Mas não minta para si mesma, Deus conhece suas verdades. Ele é o Deus de todas as coisas. São seus atos do aqui, que vão mudar tudo lá em cima. Se você não quer passar por isso, mude as atitudes e de valor ao que tem, para quando partir não se arrepender de não ter dito um ultimo “Eu te amo”. Eu não tive chance de dizer isso para nenhum deles, como gostaria de voltar ao tempo e fazer tudo diferente. Mas papai sabe, o quão especial em minha vida ele foi e ainda é.
Passando para vocês o significado do valor e do amor por alguém, por aqueles que te amam e não por fantasias e sonhos juvenis. Fiquei muito tempo sonhando e aprendi que esta na hora de para de viver por momentos e sim por pessoas.
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Haja Caos!
Boa noite amigo leitor! Digo boa noite já que é a hora em que escrevo esse texto, mas nada impede que porventura o leia de manhã ou de tarde. Não me ofende. Ofende-me que você não leia, então é bom que você leia. Na verdade não. Não preciso da sua atenção. Sei que escrevo bem de qualquer maneira. Sua opinião não me importa. Minto. Fui um pouco brusco com você. Vou parar por aqui. Na verdade a sua opinião ao meu respeito tem importado para mim por toda a minha vida. Nem importo muito com quem você seja. No fim das contas só sinto essa necessidade absurda de ter a sua aprovação, óh ser inominado. Mas não fique aqui por piedade de mim. Não quero sua piedade. Quero sua admiração. Então admire minha escrita, combinado? No fim das contas eu não sou ninguém mesmo. A minha existência perdura enquanto o meu criador quiser. Não foi decidido ainda se sou um personagem ou um pseudônimo. Aliás, não foi feita uma escolha importante a respeito da minha identidade. Serei uma hipérbole emocional manifesta em uma existência, ou serei a própria realidade da existência? Romantismo ou Realismo? Qual o gênero desse texto, que, a propósito, parece uma crônica, mas lembra um conto? Se eu colocar uns animais nessa atrocidade literária, ela se metamorfoseia em uma fábula? Transformo-o em poesia, ao lhe incutir aliterações? Quiçá a quimera quixotesca queira quitar a querela qualificada! Viu como sou versátil? Como tenho um vernáculo rebuscado? Faço poesias, ainda que as faça sem qualquer significado. Acho que vou parar com essa verborragia semi-intelectual. Mas o que tenho que fazer para te suprir, meu amabilíssimo leitor? Difícil escolher algo que lhe possa agradar por completo. Sobre o que tenho que escrever, quer dizer, falar, para que possa trazer um agrado utilitarista? Para você que não me entendeu, leigo, explico: dar prazer ao máximo de pessoas possível. Desculpa rebaixá-lo assim. Não quis chamá-lo de burro ou ser arrogante. Por favor não pense que sou um inveterado soberbo. Veja, meu caro, a arrogância é nada mais que o temor de que eu encontre em outro, um alguém superior. Já que meu maior medo é aquele velho sentimento de inferioridade que assombra o caminhar cotidiano. Pare Lucas! Quer dizer… Personagem Z. Isso, já me decidi, não serei o Lucas nesse conto-crônica-fábula-poesia-divagação-atrocidade. É melhor criar um grotesco homem que abarque o caos que habita em mim. A confusão, a arrogância, a necessidade de aprovação e a loucura. Dessa maneira, sempre terei nessa existência criada um alguém, um servo, que me considere um deus. Para as minhas personagens, sou o criador divino. Sempre serei para elas, superior. Para essa reles escória chamada personagem. Despejo nesse protagonista que fala, toda a inferioridade que em mim é sentimento, mas que nele será realidade. Só assim percebo que não há inferioridade no sentir, mas no ser. Por isso, não sou inferior, em nenhum momento. Sou um deus, adorado pela minha criação. É isso. Essa é a solução. Há deuses que começam pelo A. Eu começarei pelo Z. O primeiro homem se chamará Zé. Darei a ele o dever de ser igual a mim, mas nunca o permitirei que me alcance. Darei a ele um lugar perfeito de morada, mas colocarei no meio dele uma coisa sedutora, que lhe direi que não faça, só para vê-lo pecar e dar a ele castigo. Chamarei os meus desígnios de bons e imutáveis, ainda que mudem às vezes. Serei o maior de todos os enganadores. Farei com que Zé acredite que esse caos inexplicável que é essa narrativa faz sentido. No fim, condenarei-o por não ser como eu. Chamarei-me de bom e sábio. A ele de inferior. A quem foi dada uma única tarefa, a qual transgrediu. Ainda que não houvesse como realizá-la. Enfim, meu caro leitor. Contemple o nascimento de um novo mundo e de uma nova vida. Haja Trevas e Caos! Nos ouvidos confusos de Zé, todavia, ouve-se: haja luz!
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A CHAVE NO REGADOR
(Martha Medeiros)
Já fomos um país mais burocrático, dependente de carimbos e firmas reconhecidas em cartório, onde se levava um tempo infinito para se obter licenças e certificados. Ainda há obras para a Copa de 2014 em andamento, o que assombra pelo retardo e comove pela perseverança, mas há que se reconhecer a facilidade de, hoje, baixarmos documentos pessoais por aplicativo e transferirmos dinheiro em segundos. Avançamos através da tecnologia, que para isso ela é uma mãe.
Ainda assim, de vez em quando me surpreendo com convites para participar de eventos literários em que é obrigatório providenciar certidões negativas, contrato social e atestados diversos, como se o escritor fosse um acusado de desfalque do Banco Central e tivesse que provar sua idoneidade moral e financeira. Nesses casos, agradeço a gentileza do convite, mas recuso. Mesmo tendo uma ótima contadora que agiliza os trâmites para mim, não compactuo com o exagero de papelada. No meu reino encantado, a coisa funciona assim: a gente acerta as condições por e-mail, escolhe uma data, eu chego no horário marcado, o contratante deposita na conta e a vida continua, ao som dos rouxinóis. Há 30 anos que participo de bate-papos, debates e feiras (hoje menos, devido a atividades que me prendem em casa) e nunca quebraram o compromisso comigo, nem eu deixei ninguém na mão. Uma única vez faltei a uma palestra numa escola do interior porque me acidentei no caminho. Voltei lá uma semana depois e cumpri o combinado.
Lembra “cumprir o combinado?”.
Puxei esse assunto porque acabo de revisar o livro que lançarei no início de agosto, Um lugar na janela 3, o novo volume das minhas memórias de viagens, onde conto a seguinte história: em 2019, realizei o sonho de passar 30 dias em Paris. Optei por alugar um apartamento através de um site. Analisei as ofertas e escolhi um imóvel que atendia minhas pretensões de localização e preço. Estaria disponível no período proposto? Estaria. Mandei os dados do meu cartão e fui dormir. Semanas depois, numa manhã ensolarada de segunda-feira, desembarquei em Paris, peguei um táxi e indiquei o endereço do prédio. Até ali, tudo certo, o prédio existia. Agora era torcer para que a chave do apartamento estivesse dentro de um regador de plástico verde, preso às grades de uma janela localizada no pátio interno. Era o combinado com o proprietário, que vivia na Espanha.
Caiu uma lágrima aqui, ando sentimental. Foi como voltar ao tempo das cadeiras na calçada e da palavra de honra. Que esse relato não desperte a cobiça de golpistas internautas: sou nostálgica, mas não sou pateta. Apenas corro alguns riscos. Eles valem o prazer alentador de ainda confiar nas pessoas.
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1. a lição para qual eu não estava pronta era o silêncio que você 2. [...] toca nas coisas e as torna insuportavelmente banais e meus olhos dados a melodramas e grandiloquências não cabem nessa austeridade de palavras e sensações. 3. o padrão de pessoas com as quais convivo dizem mais sobre mim que sobre elas e a exceção sempre confirmará a regra. tua castração me frustra porque não pedi licença. não peço permissão para existir. não mais. 4. existe um pequeno conto sobre um monge que meditava sobre a paciência por muito tempo no cume de uma montanha muito alta. esse monge infinito na sua paciência de fino vidro é a piada que eu faço internamente sobre você e a fugacidade das poucas coisas postas a mesa. 5. quando leio o que ela escreve me remete a alguma coisa muito antiga em mim, muito escondida em mim, muito ignorada em mim, há muito tempo havia a possibilidade de tentar organizar essa sensações vultuosas e incessantes e veja bem que o único sinal que mantenho é a pompa das palavras que substancializam o meu ordinário. estou atenta e silenciosa de palavras mas dentro de mim estou em estado de alerta em discurso com dedo em riste eu quero justiça e quero poder descansar em paz de mim. não tenho como dar um segundo de sossego meu estômago queima demais porque sinto urgência de precipício a ponto de. quando tiro tarot não sigo os conselhos. como cru desde que nasci. rejeitei o leite materno. quis comer com as mãos e ela se ofereceu como água rasa. estava anotando uma citação sobre amor para dar para você porque ainda lembro de como reverberou o dia que te vi sentada entre as suas anotações falando falando com as mãos. meu segredo sobre você é a memória que tenho do seu olhar que se inclinava junto com o seu sorriso que tinha algo de lascívia nos poucos dentes que apareciam. eu te quis. 6. a primeira correção de todas as minhas revisões é retirar a excessiva ocorrência da palavra ‘eu’ e ‘mas’ entenda como quiser. 7. as pessoas só entendem como querem e isso fala mais sobre elas do que sobre o tema ao qual debruçam suas opiniões. 8. sim eu me perco muito nas coisas que escrevo pior mesmo é porque trabalhei como o ourives a sua jóia a minha melancolia o mundo mexe demais com meu senso de existência esse espelho que confirma o corpo é a minha dor ta vendo ali um apoio artificial nesse escudo imenso e cada sensação foi uma palavra que depurei o mundo me assombra me defendo mas não deixo de arriscar porque para mim há uma saída micropolítica microexistencial e é orgânico demais a ansiedade que sinto meu reino é feito de milhares de palavras malditas ele só esta de pé por elas ele só dói porque elas.
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O Passat
Em 1992, um colega de trabalho que tinha o vício de comprar e revender carros usados e que se entendia como bom conhecedor da coisa, capaz de identificar desde os problemas mecânicos mais comprometedores até sinais de uma batida mais forte e, particularmente, os disfarces usados para esconder esses problemas do possível comprador, ele comprou um Passat 84.
Contou no escritório como se fosse um dos melhores negócios que já tinha feito. Aqui cabe lembrar que naquela época alguns carros usados custavam mais que um carro zero. Para enfrentar a inflação galopante, como era chamada a hiperinflação, o governo tabelava o preço dos veículos novos, o que fazia com que não estivessem à venda por vias normais, sendo necessário pagar um ágio por baixo do pano na concessionária.
O Passat estava em perfeito estado, impecável (era a palavra que se usava), de único dono. Meu colega deixou que a filha o usasse, assim foi por alguns meses. Fiquei sabendo que tomou uma pancada meio forte na traseira, o que desvirginou sua lataria.
Com sua boa conversa, daquelas de quem pede desconto até na barbearia, ele acabou vendendo o carro para mim. Em dias de sol, e mesmo nos dias sem tanto sol, dava para ver a diferença de tom na pintura caramelo, a partir da janela traseira. Mas, enfim, era um bom carro para alguém como eu, de classe média para baixa.
Logo após o primeiro mês de uso já passei por uma experiência desacolhedora, por assim dizer. Fui à uma festa de aniversário e as pessoas estavam estacionando os carros num gramado recém-plantado sobre uma terra que estava ainda fofa. Para piorar choveu, uma pequena tempestade. Devo ter escolhido o pior lugar, pois as rodas do Passat afundaram, o carro ficou com todo o assoalho apoiado no chão. Um pouco mais teria afundado por completo, naufragado na lama. Ao ser içado de lá perdeu uma ponteira do para choque, que nunca recoloquei. Ficou com mais esta marca.
Se a situação pareceu inaudita, veja-se esta outra, que aconteceu logo depois. Estava parado no cruzamento, o sinal vermelho à frente. Quando deu verde e acelerei, o encosto do banco cedeu. Caí para trás, deitado, olhando para o teto, com o carro em movimento. Primeiro foi um instante de pânico e depois de vergonha, uma coisa que acontece assim no meio do cruzamento, na frente de todos. Deu para chegar em casa agarrado ao volante.
Se não esqueço de nenhuma, ao todo foram cinco vezes que bati o Passat nos quatro anos em que fiquei com ele. Mais duas vezes em que tentaram roubá-lo e uma vez em que começou a pegar fogo em movimento. Considerando que com o Chevette que tive antes nunca havia me envolvido em algum acidente, o escore me assombra até hoje. Jamais voltei a comprar um carro da mesma cor e com a sequência 75 na placa, fatores em que minha superstição botou a culpa.
Para que se tenha certeza da maldição, conto que na última batida parei no sinal vermelho e o carro que vinha atrás não, recolhendo-se na minha traseira. O outro motorista reconheceu culpa pelo acidente e se propôs a pagar o prejuízo. Só que mudou de ideia e resolveu comprar o Passat.
Umas duas ou três semanas depois, um conhecido perguntou se eu havia sofrido um acidente na serra, pois viu um Passat igualzinho ao meu envolvido numa batida.
Pode parecer que estou exagerando, mas afirmo que não. Certas coisas que acontecem nos fazem perder a fé na seriedade com que o universo foi criado. Ainda sobre o Passat, posso dizer que com ele realizei um sonho, ainda que pareça modesto hoje em dia. Viajar em meu carro até a praia, ouvindo música, num verão daquele tempo. E solteiro.
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Bruxismo
Longe dos contos, das vassouras e caldeirões, ainda que envolta sob a escuridão. Aquele que adormece de forma irregular, se contorce entre os lençóis e acorda de seus sonhos cortados, cujo as noites não lhe são suficientes para esquecer de tudo. Nada mais lhe resta, seu desejo simplório: almejar um sono tranquilo, longe do tormento que lhe assombra como um espectro distorcido.
Assim que desperta, a dor vem, mais presente que a sua presença em si na Terra, mais forte que sua voracidade humana, seus dentes parecem tão corroídos como se fossem cair. O que lhe faz sentir esse desagrado diário? Não existem palavras que ignorem a dor aguda da mandíbula e passem, de forma ignorante, entre o ar que saí de sua boca.
"Deprimente"
Invernos passam, verões surgem e a única similaridade dessa situação com as lendas místicas das mulheres, são de uma boca desdentada. Dia após dia, seus dentes desistirão de segurar essa pressão? De fato interessante, como a pressão psicológica corrói o corpo tão fisicamente, para desejar adentrar e se alojar na sua ossada. Se morresse na autópsia encontrariam ela lá? Presa, conjunta, parasitando há tantos anos vivos quanto mortos.
Não me surpreende o persecutor desta maldição: aquela alma distorcida, vigiante na escuridão, guardiã das fobias e paranóias. Espectro sujo, cruel e traiçoeiro que pressiona cada humano, cada sociedade, cada eu. Dona da dor latente, assim como da morte letal, como uma roleta russa o disparo é certeiro, mas imprevisível. Entre o sonhador simplório e a sombra não vívida, quem leva o tiro primeiro? Um vira cadáver e o outro tem a bala atravessada pela sua matéria sem dor nem desvio.
Não há vingança possível contra ela, apenas uma perseguição eterna da sua alma telespectadora. Não se mata um sintoma eterno, o mundo está nas mãos da Ansiedade soberana.
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