rabbitdistopia
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jump into the hole, little rabbit.
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rabbitdistopia · 1 year ago
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when you see the moon, you remember me?
in the daylight, you may have the sun ... and think that she's good for you.
but i know for sure, that we could fit gracefully together in the night. afterwards, we still share glances in the air.
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rabbitdistopia · 1 year ago
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Nas noites gélidas ↑
Sinto a brisa do ve (~) nto ↓
Re (é↑) lembro ↓ ... de você //
Sinto desgosto, quero - te - esquecer
Em minha mente, //
As ondas do mar ↑
Busca encontrar ↑
Nós dois. ↑↓
Atual presente
Nos vemos em frente, outra vez
Nem na praia ou no céu
Temo saber a resposta cruel
Do que eu fui pra você...
Ladi-Ladi-dá..
Ladi-Ladi-dá...
Aaaaaah.....
Ladi-Ladi-dá
Ladi-Ladi-dá
Aaaaaah....
Mesmo sem saber ↑//
Eu amei você ↑//
Sozinha.
Em anos atemporais
O que eu queria
Era voltar o dia
Para lhe ver de novo, de novo, de novo...
Pois
Mesmo sem saber
Eu amei você
Sozinha
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rabbitdistopia · 2 years ago
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Não consigo ouvir, dói.
Ele fala algo, mas não consigo compreender. O conteúdo de seu discurso, minha audição não possibilita captar, mas eu vejo seu rosto. Olhos castanhos, nariz de médio comprimento, lábios finos são algumas de suas características físicas, mas o que alerta é suas expressões. Não tão diversas, mas precisas.
Marcas de linha do rosto demarcam a sombrancelha franzida, gesticulando suas mãos e passando seus dedos se esfregando nos fios do cabelo. Eu olho a raiva, seus lábios movimentam rápido, provavelmente muitas palavras por segundo, contudo nenhuma delas chega até mim.
Olhos marejados e cansados, cogito até uma certa coriza do nariz após algumas lágrimas. Eu olho a tristeza, ele prossegue falando, agora em um ritmo devagar, suas palavras cortadas pelo arfar de seus pulmões.
A dor impossibilita ouvir, como uma contração ela se movimenta nos meus ouvidos, de fato não ouço o externo, mas percebo como ela me percorre. Tenho medo de falar algo e soar incorreto, já que não sei o que a pessoa a minha frente discute, permaneço em silêncio até ver ele parar, desviar seu olhar para o chão. Por alguns minutos ficamos em silêncio, apenas nós dois, talvez ele tenha sentido o mesmo silêncio que eu ouço de certa forma.
Ele partiu, não olhou para trás, não pude olhar seu rosto para saber como estava.
"Dia do fico". Fico parada, pensativa. Será que seria melhor ouvir aquilo? Não sei se trocaria a minha dor do ouvido, pela dor das palavras. As palavras permanecem na memória, ainda mais aquelas que nos fazem sofrer, capazes de fazer remoer até o indivíduo mais estável.
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rabbitdistopia · 2 years ago
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Visto-me de camadas
Convidado ao baile de máscaras camadas, estas em geral, sendo fluídas ou escamosas, calorosas ou distantes, torna-se diverso as formas de se trajar para um só objetivo: omitir a alma.
Esconder a descamação e ignorar as problemáticas, coloco-me em camadas de nuances, para lidar com cada passo ao redor do salão. A transitoriedade de ciclos lhe faz cogitar que a cada mais uma pele, é o suficiente para lidar com momentos, indivíduos e circunstâncias. Talvez, nem validar o desespero, mas tentar atravessar o espaço de forma automática. Correr para os cantos das paredes, após suspirar dos sorrisos momentâneos, as saudades falsas e as conversas monótonas.
Pesado, andar com tudo isso sob si mesmo. Cabe a mim, encontrar onde posso me tornar leve, pois posso um dia flagelar. Um baile perdura horas, mas e uma vida? A quantidade de peso não se sustenta em eterno, uma hora as rachaduras do descascar irão chegar a superfície.
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rabbitdistopia · 2 years ago
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Enoch Duncan
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rabbitdistopia · 2 years ago
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Estagnação
O corpo não anda. Visão dispersa. Alma solta.
Sensação de não pertencimento, meu corpo rejeita a alma e expele de si, enxergo a mim mesmo e ao redor incapaz de agir. O corpo desobediente, se torna independente para permanecer imóvel, estagnado.
O tempo onipresente, percorre seus segundos, infringe a semana e muda as estações. Calendários se rasgam, compromissos marcados e o corpo procura acompanhar, tenta se adaptar, mas uma hora ele para. Se cansa de correr atrás do tempo, declara sua derrota momentânea. Parado, a visão alerta os compromissos, mas o sistema muscular não responde. O corpo como uma máquina descompassada, seus mecanismos desconectados não fluem interligações e a consciência não sabe ordenar o sistema operacional. Tentativa inútil.
Quando o não pertencer, inclue até a experiência transcendental, persiste o questionamento: devo tentar unir a alma ao meu corpo, assim como minha presença na sociedade? Vale de algum esforço? Sinto que permanecer no limbo vazio da terceira perspectiva possa ser minha sentença. Só se foge de uma sentença cárcere pela liberdade, essa sendo meu fim.
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rabbitdistopia · 3 years ago
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Abandoned Palaces. x
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rabbitdistopia · 3 years ago
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David Lynch’s RABBITS 2
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rabbitdistopia · 3 years ago
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Bruxismo
Longe dos contos, das vassouras e caldeirões, ainda que envolta sob a escuridão. Aquele que adormece de forma irregular, se contorce entre os lençóis e acorda de seus sonhos cortados, cujo as noites não lhe são suficientes para esquecer de tudo. Nada mais lhe resta, seu desejo simplório: almejar um sono tranquilo, longe do tormento que lhe assombra como um espectro distorcido.
Assim que desperta, a dor vem, mais presente que a sua presença em si na Terra, mais forte que sua voracidade humana, seus dentes parecem tão corroídos como se fossem cair. O que lhe faz sentir esse desagrado diário? Não existem palavras que ignorem a dor aguda da mandíbula e passem, de forma ignorante, entre o ar que saí de sua boca.
"Deprimente"
Invernos passam, verões surgem e a única similaridade dessa situação com as lendas místicas das mulheres, são de uma boca desdentada. Dia após dia, seus dentes desistirão de segurar essa pressão? De fato interessante, como a pressão psicológica corrói o corpo tão fisicamente, para desejar adentrar e se alojar na sua ossada. Se morresse na autópsia encontrariam ela lá? Presa, conjunta, parasitando há tantos anos vivos quanto mortos.
Não me surpreende o persecutor desta maldição: aquela alma distorcida, vigiante na escuridão, guardiã das fobias e paranóias. Espectro sujo, cruel e traiçoeiro que pressiona cada humano, cada sociedade, cada eu. Dona da dor latente, assim como da morte letal, como uma roleta russa o disparo é certeiro, mas imprevisível. Entre o sonhador simplório e a sombra não vívida, quem leva o tiro primeiro? Um vira cadáver e o outro tem a bala atravessada pela sua matéria sem dor nem desvio.
Não há vingança possível contra ela, apenas uma perseguição eterna da sua alma telespectadora. Não se mata um sintoma eterno, o mundo está nas mãos da Ansiedade soberana.
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rabbitdistopia · 3 years ago
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Light and Shadows, 1902 by Tyra Kleen
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rabbitdistopia · 3 years ago
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Convidado ao dia 27/07
Marca sua presença, ao completar a mesa. Serve seus olhos do conteúdo, serve suas mãos a inquietação. Os altos tons de voz soltam memórias, nomes e caras que faltam traços, juntamente arrancam risadas que ecoam no jardim.
O que é pertencer? O 11° convidado ao ouve o corpo ao lado, olha em direção a alguém e se serve do banquete.
"Isso é pertencer? Se sim, porque não sinto nada a respeito?"
As memórias escutadas não são suas, muito menos as experiências marcantes. São fragmentos de vida que eles compartilham entre si, menos com o convidado ímpar. O tal, sem muitas realizações na vida e de pouca interação com a sociedade.
A perspectiva externa que açoita o 11° convidado, lhe faz representar aquilo como a pintura de um banquete, os ângulos de luz que compartilham um pouco de si ao focar nos outros convidados, enquanto seu corpo material permanece no cinza escuro da tela, na sombra de suas consequências.
A data de celebração, é visto em terceira pessoa pelo tal como tão absoleto quanto significativo ao humano. O ato de celebrar sua vinda a Terra, sua concretização como indivíduo de uma sociedade. A imagem da felicidade que é espalhada em cada átomo da cena, é algo que o intriga.
Quando a fatídica ida dos outros ocorrerem, quando os rastros dos convidados de sua refeição serem as únicas coisas que restam; ela ainda estará lá? "Quem?" A felicidade. "Não." Exato, ela é momentânea, seus efeitos se extinguem no badalar da meia noite. A despreocupação parte,os deveres e atormentos ressurgem como respingos de chuva. A realidade apossa do território, como na natureza o mais forte prevalece.
Os anfitriões do dia 27, um dia serão convidados de sua própria festa. Estariam eles se esforçando a esquecer as mágoas e experiências tenebrosas ao harmonizar o canto da parabenização? Ou é algo tão automático, que se passa despercebido? De fato, isso é uma habilidade que o 11° convidado não possui, não entende. Nem mesmo ele, consegue desvincular essas memórias, elas tomam força da maçaneta da porta para sair e suplica por sua liberdade na casa que reside no cérebro. A felicidade momentânea lhe cega durante segundos, quem dera durasse mais. Diferentes do tal, os outros decidem e conseguem esquecer os erros próprios e alheios na velocidade que se pisca.
Não entende, não vive. O 11° convidado não gosta de celebrar, o que não vê mais valor.
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rabbitdistopia · 3 years ago
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Da tinta acumulada
Quando me veio em escrever de fato, algo assim, um poço dos despejos, senti que poderia abrir de forma mais nítida ou até incompreensível sem pesar de consciência. Algo que não seria necessário muito esforço, mas com duras palavras.
Entretanto, muito receio me apossou. Ainda dentro de mim, há muito aquilo que se reluta para sair, para se desencadear e não consegue. A mente, local do conhecimento, do controle envia de forma neural mensagens que sussurram em meu corpo, o sussurro alto que ecoa até chegar o ponto de não conseguir mais ouvir. Eu me esqueço, o cérebro retém tanto quanto se livra, ou finge esquecer. Esqueço sobre o que eu deveria escrever, esqueço dos problemas e penso que o propósito da criação disso aqui: deste buraco de coelho, veio em vão e não há nada a lamentar em sentenças.
Esse texto é o início de uma carta de um remetente conflituoso em qual palavra iniciar, deixando a tinta da pena se acumular no papel.
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rabbitdistopia · 3 years ago
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Peter Croy - Metamorphosis, 1976
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