#essa aqui entrou no meu coração na minha mente na minha alma
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idollete · 7 months ago
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ISSO AQII MUDOU OS RUMOS DA MINHA VIDA LIV VOCÊ FOI GIGANTE GRANDONA SEM MEDO!!!!!!!!!!! ela bem cocotinha delicada e ele todo eu sou filho do mato eu venho na roça o meu pai foi vaqueiro minhas mãos é grossa AWN OWN [ SHIVERING ] [ MOANING ] [ SCREAMING ]
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STRAWBERRIES, CHERRIES AND AN ANGEL'S KISS IN SPRING — E. KUKURICZKA HEADCANONS.
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𖥻 sumário: pensamentos sobre kuku!cowboy. 𖥻 avisos: atenção pauta estadunidense aplicada a realidade latino-americana (pela vibe) só webdivas +18 nessa amores. age & size difference, corruption kink. idk meus rasos conhecimentos sobre o mundo rural. não tá revisado.
💭 nota da autora: *música do globo rural tocando ao fundo* oi minhas irmãs, trago esse aqui depois de muito quebrar a cabeça. tô bem feliz com o resultado, mas pretendo expandir mais no futuro! espero que gostem ♡
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✮ㆍCowboy!Esteban que foi obrigado a cuidar da fazenda da família muito cedo, por uma reviravolta do destino. Os sonhos de se tornar um brilhante peão de rodeio profissional tiveram de ser abandonados em favor da sobrevivência dos negócios. 
✮ㆍCowboy!Esteban que se tornou uma referência para todos os funcionários de sua fazenda e moradores da região. Além da sua maravilhosa administração, realmente se tornou o amigo da vizinhança; para ele, não existe nada melhor do que estar perto da sua comunidade, devolvendo os serviços prestados para o engrandecimento dos negócios Kukuriczka. Desde muito novo, foi visto como uma ótima aposta. 
✮ㆍCowboy!Esteban que, mesmo enriquecendo a família e a região a níveis nunca vistos antes, foi condenado à solidão desde seus vinte e poucos anos. Frustrado pela impossibilidade de fazer o que ama profissionalmente, decidiu focar toda a sua atenção no trabalho. E mesmo que isso tenha trazido resultados impressionantes… a que custo? 
✮ㆍCowboy!Esteban que, como o único momento de pausa do dia, visita todos os animais da fazenda. Aproveita sempre para fazer um carinho, dar um petisco e verificar se estão todos bem. Obviamente, seus favoritos são os cavalos; seu predileto é um Appaloosa marrom e branco chamado Café (ele não pensou muito quando o nomeou, é verdade).
✮ㆍCowboy!Esteban que, desde seus dez anos, era presença confirmada em todos os rodeios da cidade. Antes de assumir a fazenda, sempre se apresentava como peão, mostrando os truques que aprendera e a evolução de suas habilidades – sempre ficava em primeiro lugar nas categorias. E apesar de ter continuado a frequentar durante a juventude, parou de achar graça em participar das celebrações só como um convidado mais do que especial. 
✮ㆍCowboy!Esteban que, apesar de nunca ter entrado em um relacionamento sério com ninguém – entende que ninguém pode ser mais importante do que a sua função na fazenda –, passou boa parte dos seus vinte e trinta e poucos anos com todo rabo de saia que passava na cidade. Sempre que ia aos rodeios no final de semana, era certo que voltaria com companhia para casa, se despedindo logo na manhã seguinte. Cowboy!Esteban que, como disse anteriormente, tornou-se um tanto amargo por não conseguir viver o sonho de continuar competindo como peão nos rodeios. Por isso, sua presença nos rodeios com o passar dos anos tornou-se cada vez mais difícil. E agora, com quarenta anos, quase nunca aparece, apenas quando estritamente necessário, como em eventos profissionais. 
✮ㆍCowboy!Esteban que, por algum truque do destino, comparece a um dos rodeios após meses sem dar as caras por ali. Talvez por ter passado tanto tempo distante, e também por conhecer todos que moram naquele finzinho de mundo, é um dos primeiros a notar a sua presença na festa. E fica de olho em você a noite inteirinha. 
✮ㆍCowboy!Esteban que pergunta para todos os amigos e conhecidos (e amigos de conhecidos, e conhecidos de conhecidos…) quem você é. O interesse dele é claro e até palpável desde o início, mesmo que essa notícia não tenha chegado a você de primeira. Algo no seu jeito de se portar e no seu rostinho tão fresco imediatamente desperta o interesse do mais velho. 
✮ㆍCowboy!Esteban que depois de descobrir que você é uma garota da cidade, recém-chegada para passar um tempo com alguns familiares distantes, e que tem pouco mais da metade da idade dele, se sente um tanto intimidado. Tenta ao máximo deixar o sentimento de lado, se convencer que jamais poderia se aproximar; o que uma garota linda que nem você iria fazer com um velho que nem ele? 
✮ㆍCowboy!Esteban que pensa em qualquer conversa com você como uma tortura, porque ele passa o tempo te observando, mas não consegue fazer nada. Nem um flerte ou algum pequeno movimento para te seduzir. Nada. E ele te encara como se você tivesse pendurado as estrelas no céu, um olhar repleto de admiração, mesmo que também carregado de desejo. 
✮ㆍCowboy!Esteban que passa as noites em claro enquanto lembra de todos os detalhes sobre você. O colarzinho de pérolas, o esmalte clarinho e brilhante, a cicatriz do joelho, a blusinha que espremia seus peitos e a sainha que mal cobria a sua bunda, mostrando um pouco da calcinha de renda sempre que você se abaixava para amarrar os cadarços. 
✮ㆍCowboy!Esteban que se achava um pervertido total por imaginar que você jamais faria nada daquilo intencionalmente. Nunca uma garota boazinha como você, tão respeitosa e educada, provocaria um cara como ele. Esse pensamento nunca passou na cabeça dele… até perceber que, por mais inocente que fosse, você faria, sim, tudo isso. E ainda pior. 
✮ㆍCowboy!Esteban que, depois de tanto tempo, finalmente resolve dar em cima de você durante um dos rodeios. Aproveita, sim, o momento em que você tá mais saidinha depois de beber um pouquinho, mas também não vai com tudo e muito menos se força; deixa as mãos na sua cintura, descendo para o quadril, por mais tempo que de costume, aperta, massageia o suficiente para fazer aquele calorzinho subir pelo teu corpo. 
✮ㆍCowboy!Esteban que te cola na frente do corpo dele e sempre que quer falar alguma coisa contigo, se inclina sob o seu ombro, colando a boca bem no seu ouvido. Isso tudo enquanto as mãos continuam explorando o seu corpo, segurando a sua sainha contra as suas coxas e subindo as mãos para apertar a pele da sua barriga. E quando você responde, ele te dá aquele sorrisinho encantador dele, assentindo com a cabeça como se realmente se importasse com o que você tá contando.  
✮ㆍCowboy!Esteban que se sente no dever de te ensinar e te proteger de tudo no mundo, e não demora muito tempo até você ganhar a fama de princesinha do Esteban pela cidade. Ele é muito respeitado pelos serviços que presta na comunidade, e por isso, ninguém se atreve a mexer com você. Os homens da cidadezinha nem pensam mais em olhar para você com segundas intenções, mas as mulheres não se cansam de te invejar – de todas, é claro que ele iria escolher a garotinha da cidade para se engraçar. 
✮ㆍCowboy!Esteban que é um romântico adormecido. Depois de ter passado tanto tempo sem se apaixonar de verdade, você vem como um sopro de ar fresco na vida do velho caubói. Conforme vocês vão se conhecendo, ele também passa a entrar em contato com um novo lado dele mesmo; aquele que gosta de comprar flores, te convidar para jantares, dirigir sem rumo no meio da noite só para jogar papo fora com você… acaba percebendo que sente prazer nessas coisas que, antes, seriam uma bobeira. 
✮ㆍCowboy!Esteban que, como já disse, é mais velho do que você, e por isso, entende que deve te ensinar sobre tudo o que sabe. É muito confiável e quer que você o veja como alguém que pode contar em qualquer momento. Não demora muito para que ele passe a tomar conta de você, mesmo. E larga tudo caso você precise da ajuda dele. Uma carona depois de uma noite com as amigas? Basta um telefonema (ele não sabe mexer no celular, então nem adianta enviar mensagem) que ele vai te buscar com a caminhonete, em questão de minutos. Gastou demais comprando roupa e esqueceu da conta de luz? Não precisa se preocupar, ele te empresta o dinheiro, sem juros e sem cobrança. 
✮ㆍSó expandindo o que acabei de pontuar hihi: Cowboy!Esteban que não sabe mexer no próprio celular, e mesmo assim, tem um modelo super moderno – culpa do sobrinho, que disse que ele precisava desistir das teclas e passar para o touch. Quando vê as mensagens (muito raramente), se comunica apenas com emojis. As conversas de vocês, quando não são por áudio ou ligação, consistem em mensagens gigantescas suas, às vezes até mais de uma, as quais ele responde apenas com um "👍".  Uma vez, você mandou uma mensagem totalmente desesperada, escrevendo horrores porque precisava estava se sentindo sob pressão por conta do trabalho e finalizou com um "sei lá, mas acho que vou resolver se eu me matar", e ele, distraído que só, enviou o "👍". Depois que ele lê tudo o que você mandou com calma, teu celular não vai parar de tocar, de tanto que Esteban te liga. Todo preocupado, ele te diz, "mas, minha linda, você tá bem mesmo, né? Não me fala essas coisas nem de brincadeira, por favor". 
✮ㆍCowboy!Esteban que sente que tá a beira da loucura sempre que te vê andando pelo casarão com uma das suas sainhas e aquela porra de lacinho no cabelo. É claro que você só faz isso porque percebe os efeitos que causa: a respiração acelerada, os olhos vidrados nos seus movimentos, a língua rosadinha lambendo os lábios em um gesto apreciativo. E se você provocar o suficiente, ainda consegue ganhar um suspiro e uma revirada de olhos, enquanto ele vira a cabeça em outra direção, tentando escapar da tentação. 
✮ㆍCowboy!Esteban que se espanta quando percebe que, apesar das provocações, você nem mesmo deu o seu primeiro beijo ainda. "Você só late, né, minha linda?" ele brinca, passando os longos dedos pela sua bochecha, acariciando a sua pele macia enquanto te encara com um sorriso zombador, "Conseguiu me enganar direitinho, agindo que nem uma cachorrinha". 
✮ㆍCowboy!Esteban que não pode negar o quanto que ser o seu primeiro tudo o envaidece. Ele se sente O Cara sempre que te toca em um lugar novo e te deixa ofegante, ou quando os lábios alcançam uma parte inexplorada. Descobre o seu prazer com você, e te ensina exatamente porque você se sente assim. 
✮ㆍCowboy!Esteban que ama falar com você, e principalmente, te instruir. "Se toca aqui um pouquinho, meu amor," a mão dele encobre a sua enquanto a guia para o biquinho do seu peito, já todo enriçadinho de tanto roçar contra o peitoral masculino. "Gostoso, né?" e acaba gemendo junto de você, mesmo que a estimulação não esteja acontecendo no corpo dele. 
✮ㆍCowboy!Esteban que jura que pode explodir de tanto tesão sempre que te vê usando um conjuntinho de lingerie branca. Desde a primeira vez que vocês transaram, você tava usando uma calcinha de algodão branquinha e ele quase desmaiou de tanto desejo quando se ajoelhou na sua frente e viu o tecido manchadinho com a sua excitação. Te abocanhou daquele jeito mesmo, por cima da calcinha. 
✮ㆍCowboy!Esteban que, mesmo na crista do tesão, foi muito paciente e romântico durante a primeira vez de vocês. Além de tudo o que já falei, ele realmente se dedica para te deixar totalmente satisfeita e só goza depois de você ter gozado, pelo menos, umas três vezes – uma na boca, outra nos dedos e, por fim, no pau dele. Quer fazer tudo direito, deixar uma boa impressão e fazer com que você lembre da sua primeira vez como algo bom, e nada traumático. 
✮ㆍCowboy!Esteban que jamais vai te forçar a nada. Até quando você pede para experimentar alguma coisa nova, ele vai pedir pelo seu consentimento e sua confirmação a todo momento. "Tem certeza, linda? Se você mudar de ideia, não tem problema," ele te afirma, passando as mãos pelos seus cabelos para segurá-los em um rabo de cavalo, não querendo que os fios te atrapalhem. 
✮ㆍCowboy!Esteban que só consegue te puxar para o banheiro mais próximo quando você decide o provocar, roubando o chapéu dele e colocando-o sob a sua cabeça. "Dizem que, quando você pega o chapéu de um caubói, tem que cavalgar. É verdade, Kuku?", praticamente implorando pela melhor foda da sua vida.
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takayoung · 5 months ago
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como de costume coisas sensacionais destinadas à mim que saem do fundo do âmago de outro ser, precisam se tornar eternas, por puro medo de perder isto, vou guardar além do fundo do meu coração, aqui na minha conta de devaneios
Isto não é uma carta de suicídio.
Es tut mier leid, meine Frau.
oi Lari... Sou eu, o Lucas...
Eu sei q passamos mt merda, e que agora, mais do que nunca em nossos anos de namoro, você tem mais motivos à me odiar e desconfiar de mim, do que me amar e conseguir olhar nos meus olhos sem sentir nojo e entrar em crise. E mesmo não estando do seu lado da historia, pra entender pelo que você vem passando. Nunca vou diminuir a sua dor e seu sofrimento, pelo contrário, espero que de alguma forma, eu possa te ajudar a reduzir essa dor, e futuramente tornar mais fácil lidar com esse tanto de trauma que eu fiz em você.
Quando, inicialmente a gente começou a namorar e se apaixonar cada vez mais um pelo outro, o mundo começou a doer menos, começou a ficar completamente colorido, e tudo mais saboroso. Tudo sempre dava errado, absurdamente tudo na minha vida. E, começaram a reduzir, e não pq vc solucionou eles, mas pq você acendeu algo dentro de mim, algo como uma chama, bem onde fica o coração, algo q eu neguei à mim mesmo, e literalmente todos no mundo.
Quando você apareceu na porta, entrou, e tomou chá p conhecer essa chama, eu notei pela primeira vez na vida, que eu não era o único que estava sem esperanças na vida. e "uau, essa garota tem algo, eu preciso conhecer ela e a história dela, preciso ajudar ela de alguma forma, ela tem que provar o néctar da vida, eu preciso tentar, e eu vou fazê-la feliz..."
Ali... ali no seu beijo, no seu abraço, no teu colo e no seu conforto, na segurança que vc me passava sem ao mesmo ter feito nada, todas as chances de errar e amadurecer com os erros, todos os traumas, que eram nós insolúveis e intocáveis que haviam sido escondidos, enterrados e suprimidos dentro mim, foram lentamente se reduzindo a grãos, e foi ali, foi ali que eu soube que tinha encontrado meu lar. Senti que dando o meu máximo, eu poderia ser uma pessoa da mesma importância pra você. Mesmo sendo a pessoa mais quebrada, falha, e um filho da puta, dentre altos e baixos, e mais baixos ainda... quem estava ao meu lado era vc... sempre foi você... sempre será você... Nossa família nao existe sem você, a pessoa mais importante, em cada mínimo e delicado detalhezinho.
Sempre foi você que me fez, acordar, olhar para o lado, no meu pior dia depois de uma briga intensa no serviço, entre nós, amigos e em casa, até mesmo partidinha de jogo idiota que deu errado, depois de inúmeros golpes, inúmeras mentiras e inúmeras feridas não cicatrizadas que persistiram à sangrar, eu vi e senti, que nada disso seria importante o suficiente para que eu me preocupasse, e que absolutamente tudo ficaria bem, pois se eu chegasse em você, mesmo ocupada, você estava lá, na sua medida do tempo.
Sempre foi vc quem me vinha na mente quando tinha pensamentos de morte, seu toque nas minhas costas, seus carinhos nos meus braços, o cheiro dos seus perfumes e seus glitters; foi o gosto e a maciez dos seus lábios quando eu enchia o seu saco pra te beijar kkkkkkk,
até mesmo quando tento te acordar e vc querendo dormir mais.
Tudo isso só foi capaz por sua causa, por que me permitiu dar tudo que tinha e podia pra me sentir satisfeito com a vida. Vendo você, a minha vida felizinha, sorrindo e dizendo "bigadu modengus".
Espero com a minha alma, e da forma mais pura que consigamos passar por isso tudo, juntinhos, eu ainda tenho 70 anos planejados tirando suas risadas deliciosas, secando suas lágrimas de todo nível de dor, hidratando sua pele macia como seda com seus cremes cheirosos e brilhantes, ainda quero cair de patins na sua frente, ver meu primeiro floco de neve ao seu lado, experimentar coisas que tenho preconceito, e ser um bom namorado pra você, eu sempre estive tentando melhorar em tudo q conseguisse, e nunca vou desistir, nunca vou desistir de você, nunca vou desistir do nosso amor, da nossa liberdade, da nossa vida, pq você merece, você merece se sentir viva, você merece viver bem, e ao lado de alguém que torne o ouro e o diamante mais caro no mundo em algo mais barato q um cigarro solto.
Obrigado por ser minha namorada...
Caso seja tarde demais......
Eu não tenho mt a dizer, eu ainda estou perdido em relação a tudo q aconteceu, aprendo todo dia como sobreviver, passei por umas coisas que agr é tarde demais p voltar e mudar 1 mínimo passo que eu sei q se tivesse feito eu estaria muito bem seguro e amado, e, ter evitado tanta destruição, eu entendo se vc n me perdoar pelo que aconteceu, eu terei pesadelos eternamente com tudo oq rolou, estar ao seu lado ameniza 99% do peso das coisas, mas estar ao meu lado se tornou a pior coisa na sua vida, e ta tudo bem, se nós terminarmos, eu quero q vc saiba que vc merece a felicidade genuína. eu fui uma falha algumas vezes, e acho q o argumento de que todo mundo erra é uma desculpa pra fazer merda.
Torço pelo seu melhor, e, eternamente, enquanto eu estiver vivo, respirando, ouvindo e enxergando, eu estarei buscando pelo mínimo de vc em qlqr paisagem, qlqr viagem, alguma música, um museu de história pelo mundo, ou uma simples vaquinha das fazendas das estradas para Ibaté, flores que eu colher pela rua quando estiver indo pra casa, quando me vestir pra seja qual for o evento, ou até mesmo me formando em uma universidade, estarei sempre sentindo a tua falta, estarei pra sempre a sua espera, vc realmente me mostrou oq é estar vivo, e me mostrou que da pra viver, e se sentir vivo, mesmo nesse planeta tão podre.
Me perdoa por também ser difícil...
eu juro que cruzei teu caminho com o objetivo de fazê-la ser feliz, eu te amo muito mo, e o motivo é você, por ser tão esplendorosa, tão linda, espontânea, forte pra caralho, corajosa e destemida, delicada, cheirosa, pela forma que 𝒔𝒆𝒖𝒔 𝒐𝒍𝒉𝒐𝒔 𝒃𝒓𝒊𝒍𝒉𝒂𝒎 𝒊𝒈𝒖𝒂𝒍 𝒂𝒔 𝒆𝒔𝒕𝒓𝒆𝒍𝒂𝒔 𝒕𝒂𝒎𝒃𝒆𝒎... tão... tão você...
Agradeço por todo carinho, dedicação e confiança que pôs em mim, e sei que, por mais q ja tenha falhado das piores formas, e ter sido fraco em outras, você sempre acreditou em mim, e fez-me tornar quem eu sou hoje, serei eternamente grato de ter sido seu namorado, e se me for permitido continuar sendo seu namorado, eu serei o pai que nós dois nunca tivemos, o namorado q falhei em ser, mesmo tentando com toda a minha vitalidade, e com muita conversa, te tornar a namorada mais perfeita e mais satisfeita do mundo, sem ter medo de ser você, sem medo de nada, simplesmente nós sendo felizes.
Nós sendo nós, até pq nós é nós.
Eu te amo, Larissa Takara, eu te amo por completo.
E sim, tudo vai ficar bem, tudo vai passar, e sim, a gente vai viver o melhor da vida, independente da forma que for, eu confio em vc, e confio em mim, sei que nós dois juntos podemos nos tornar a fusão de algo lindo e mágico.
Como disse antes... Você vai provar o néctar da vida, a pureza da existência, você é digna de tudo.
Quinta-feira, 20/06/2024 03:46
Lucas Gioia Coiado Majewski"
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flagelopassaro · 4 months ago
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Ninguém se esbarra nessa vida por acaso. Sou a pessoa mais romântica da terra, gosto de beijos profundos, abraços apertados, de que olhe no fundo dos meus olhos. Que enxergue minha alma…
Gosto de sussurros em meu ouvido, que quando eu estiver triste simplesmente me acolha. Preciso de alguém que não diminua minha dor, mas que entenda ela.
Eu quero gargalhadas sinceras, eu quero amizade, eu reciprocidade. Quero alguém que planeje o futuro e me inclua nele, que tenha os mesmos sonhos que eu.
Amor, não é o suficiente para segurar um relacionamento.
Eu me sinto um passarinho preso na gaiola, que já não canta de tanta tristeza. Eu não tenho ninguém nesse mundo, eu tenho que ser forte o tempo todo. Ser PERFEITA O TEMPO TODO.
Minha cabecinha não para um minuto, eu só queria sair dessa situação.
Sabe o pior de tudo? eu me sinto abusada, quando tenho que me relacionar com ele. Muitas vezes eu choro e na minha mente peço a Deus para que essa tortura acabe.
Quando eu falei que te Enxergo de uma maneira diferente, eu não estava falando de atração. Sua beleza externa é a última coisa que vejo. Você não tem noção do efeito que causa sobre mim, ninguém se esbarra nessa vida por acaso e você não entrou na minha atoa.
Eu tenho a lembrança exata da primeira vez que eu te vi. Eu chegando na porta da sala : “ moço precisa de luva para fazer a aula?” E vc deu o sorriso mais lindo do mundo e respondeu que não.
Eu gosto de você simplesmente por você ser do seu jeitinho, marrentinho, calmo, sensível, dedicado, inteligente.
Eu tenho 24 anos e nunca vivi de verdade, sempre fui prisioneira, sempre tinha que fazer tudo perfeito.
Eu não estou te pedindo nada, não estou pedindo para ficar com você. Até porque a posição que eu quero te colocar na minha vida é muito maior que essa.
Mas acho justo que você saiba!
Você mexe profundamente comigo. Quando sei que estás triste, tudo o que mais desejo é te abraçar e nunca mais soltar. Meu coração se despedaça ao pensar na sua dor, e o pior é que não posso fazer nada para mudar isso.
Então é isso, não vou esconder nada, amanhã possa ser que eu nem esteja aqui…
Eu nunca pensei que iria gostar de alguém e ter que esconder de mim mesma.
Eu só fui de uma pessoa só nessa vida, depois de tanto tempo sem sentir frio na barriga, reencontrei um sentimento adormecido, despertando emoções que pensei ter deixado para trás.
Mas acredito também que se for para existir um nós, que seja da maneira mais genuína e verdadeira possível, onde ambos se sintam livres para serem quem realmente são, sem máscaras ou expectativas irreais. Que seja um nós construído com respeito, compreensão e muito carinho.
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marianeaparecidareis · 5 months ago
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VER MARIA SANTÍSSIMA É A ALEGRIA DE TODO O PARAÍSO.
💖🕊🌹O NOSSO AMADO SENHOR JESUS diz:
“Para obter verdadeiros frutos da Eucaristia, ela não deve ser considerada como um episódio que se repete em momentos mais ou menos longínquos no tempo, mas deve ser o pensamento básico da vida.
“Viver pensando em Eu-Eucaristia, que se apressou a vir ou entrou em você, tornando o encontro um presente contínuo que dura toda a sua vida. Não se separar em espírito de Mim, agir no raio que sai da Eucaristia, nunca sair de sua órbita, como os planetas que giram em torno do Sol e vivem de seu esplendor.
“Aqui, também, proponho Maria como modelo para você. Sua união Comigo deve ser o modelo para sua união Comigo. A vida de Maria, minha Mãe, foi inteiramente eucarística.
“Se Eucaristia significa comunhão, Maria viveu eucaristicamente quase toda a sua vida. Pois Eu estava em minha mãe antes de estar no mundo como um homem. Nem, quando não era mais um homem no mundo, deixei de estar Nela. Nunca nos separamos desde o momento em que a obediência foi santificada até a altura de Deus e Eu me tornei carne em seu ventre, tão puro que os anjos são menos puros em comparação, tão santo que nenhum cibório que Me recebe tem tamanha santidade.
“Só no seio de Deus existe uma perfeição de santidade maior do que a de Maria. Depois do Deus Triúno, Ela é o Santo dos Santos.
“Se fosse concedido a vocês, mortais, ver a beleza de Maria como ela é, vocês permaneceriam extasiados e santificados por ela. Não há comparação no universo que sirva para dizer o que é minha mãe. Seja santo, e você a verá “E se ver Deus é a alegria dos bem-aventurados, ver Maria é a alegria de todo o Paraíso. Pois nela não apenas se deleitam os coros angelicais e as hostes dos santos, mas o Pai, o Filho e o Espírito Santo a contemplam como a mais bela obra de sua Trindade de amor.
“Nós dois nunca nos separamos. Ela aspirou a Mim com todas as forças do seu coração virginal e imaculado à espera do Messias prometido. A mais pura comunhão de desejo que me atraiu das profundezas do céu. Comunhão mais viva desde o momento da bendita anunciação até a hora da morte na Cruz.
“Nossos espíritos sempre estiveram unidos pelo amor. A mais intensa comunhão de amor e imensa dor durante o meu martírio e nos dias do meu enterro. Comunhão eucarística depois da gloriosa Ressurreição e Ascensão até a Assunção, que foi a união eterna da mais pura Mãe com seu Divino Filho.
“Maria era a alma eucarística perfeita. Ela foi capaz de entreter seu Deus com amor ardente, pureza superangélica e adoração contínua. Como Eu poderia me separar daquele coração que vivia por Mim? Eu permaneci mesmo após a consumação da espécie.
“As palavras ditas à minha Mãe nos trinta e três anos em que fui seu filho na terra nada são em comparação com as conversas que Eu-como-Eucaristia tive com Ela-como-Cibório. Mas essas palavras são muito divinas e muito puras para a mente do homem ser capaz de saber e para os lábios do homem repetir. No Templo de Jerusalém apenas o Sacerdote entrava no Santo dos Santos, onde estava a Arca do Senhor. Mas no Templo da Jerusalém Celestial só Eu, Deus, entro e conheço os segredos da Santíssima Arca que é Maria, minha mãe.
“Esforce-se para imitar Maria. E, como é algo muito árduo, peça a ajuda de Maria. O que é impossível para o homem é possível para Deus - extremamente possível, aliás, se for pedido em Maria, com Maria e por meio de Maria”.
Caderno [01] - Maria Valtorta.
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freitasbreno · 2 years ago
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Há apenas uma regra que conta na escalada (e na vida). Não se esqueça.
Stonemaster John Long relata seu tempo com Jeff, um ex-alpinista vagabundo e filho de uma família rica. Jeff deixa a escalada e segue obedientemente as riquezas de sua família, enquanto John permanece fiel à única regra que conta.
26 DE JULHO DE 2022JOHN LONG
Saindo pela porta? Leia este artigo sobre o novo aplicativo Outside+ disponível agora em dispositivos iOS para membros! Baixe o aplicativo .
Este artigo foi publicado na  edição 124 de Rock and Ice  (abril de 2003).
“Jeff” e eu subimos e descemos  por vários verões em Yosemite na década de 1970. Nunca fizemos muito. Algumas paredes. Escapamos por pouco na base do Monte Watkins, quando uma estranha chuva de verão enviou blocos e árvores para fora do cume arredondado - e nós corremos para salvar nossas vidas. Embora nunca tenhamos sido companheiros de corda fiéis, éramos amigos rápidos nas rochas. Nós caminhávamos, ouvíamos música, fumamos ambrósia, compartilhamos livros, perseguimos garotas turísticas e vagamos e conversamos livremente por horas, sobre qualquer coisa que borbulhasse em nossa mente. Eu nunca tinha compartilhado tal relacionamento, antes ou depois, com qualquer pessoa na terra.
Numa manhã de junho, Jeff caminhou até o local de resgate no acampamento 4 e disse: “Meu pessoal está me pressionando para parar de fazer palhaçadas aqui e ficar sério, e eles estão certos, então estou indo”.
Apertamos as mãos. Então Jeff entrou em seu carro e saiu do Valley pela última vez. As coisas do Capitólio eram esperadas de Jeff, o primeiro filho de uma proeminente família americana com montanhas de dinheiro antigo.
No final do verão de 2000, recebi uma carta de Jeff, uma longa carta circular que li e rapidamente guardei em um livro. Imaginei que, se algum dia reunisse os minerais, poderia responder a Jeff de uma só vez, revelando algum material pessoal bastante incompleto, que era o que eu achava que sua carta merecia na época. Sem pressa - essa foi a primeira vez que ouvi falar dele em quase 25 anos.
Nos meses seguintes, enquanto estava preso no trânsito, digamos, ou subindo um penhasco, eu pensava na carta que nunca escreveria e em Jeff. Nossos antecedentes eram galáxias distantes, mas nossas almas gravitavam em torno da mesma coisa básica. Jeff teve uma educação real que usava desajeitadamente porque suas necessidades eram simples como a chuva. Embora seu coração fosse sua estrela polar, sua cabeça poderia desviá-lo gravemente do curso. Embora cultivado e até mesmo sábio de uma maneira acidental, ele era feliz apenas quando vivia perto do chão. É por isso que tive um pressentimento tão ruim no dia em que Jeff deixou o Valley. Ele estava traindo a única regra que importa - fazer o que te excita.
Tínhamos muito o que atualizar e Jeff fez sua parte. O fato de não ter respondido imediatamente é algo de que me arrependerei até o dia de minha morte. Aqui está a carta dele:
Ei, John, vou continuar exatamente onde paramos em 14 de junho de 1977. Pode apostar, ainda me lembro daquele dia e de todos os outros. Algumas semanas atrás, eu estava pensando sobre nossa imersão em Watkins, então liguei para a revista para obter seu número de telefone. Aqueles burros duros não quiseram me dar, mas me passaram seu endereço, então pensei em atualizá-lo sobre o que tenho feito. Faça o mesmo se tiver uma chance.
Papai se aposentou há um tempo, embora ainda mete o nariz nas coisas, mas eu viajo tanto que deixo meu irmão Jim lidar com ele. Papai está agitado como sempre, mas decente, e Jim e eu temos sorte no que diz respeito aos negócios. Temos um escritório em Cingapura e outro em Londres e o principal aqui em NY. Eu continuo viajando, mas principalmente estou em Cingapura, que chamo de lar.
A empresa está indo bem - você ocasionalmente leu sobre nós - então eu não poderia estar melhor. Se você tiver algum dinheiro sobrando, posso conseguir algumas ofertas bastante sólidas. Vou continuar perseguindo você sobre isso. Organize suas finanças e você pode fazer o que quiser. Algum dia eu pretendo.
Eu estava curioso para saber se você já ouviu alguma coisa de Gina. Se você não se lembra dela, foi naquele verão que aquelas garotas dos Gunks estavam no acampamento próximo ao sítio YOSAR. Gina tinha o cabelo preto e a atitude. Eu com certeza gostaria de rastreá-la. Você acredita que isso foi há tanto tempo? Pisquei e tenho 47 anos. Ainda bem que escalei quando tive a chance.
Quando penso na velha tripulação e em como vivo agora, começo a beber demais. Nunca me lembro de ter ficado confuso nos velhos tempos, ou de sentir que estava vivendo a vida de outra pessoa. Não que eu trocasse minha vida agora por nada. Eu tenho feito isso. É que às vezes não consigo colocar muita razão em algumas das coisas que faço. No mês passado, paguei $ 67.000 para reformar os banheiros da minha casa em Nova York. Parece vulgar escrever isso. Se você estiver na Big Apple, terá que passar por lá e tomar um banho. Alguém pode muito bem usar a maldita coisa, já que quase nunca estou aqui. Mas estou preso aqui agora, e ficarei até meados de outubro, depois volto para Cingapura.
Alguma notícia da velha gangue? Ouvi em algum lugar que Brian é advogado e que Wayne é professor. Mantive minha assinatura dos jornais de escalada todos esses anos e os li no avião, e às vezes um dos antigos membros da equipe aparece na coluna de fofocas. Eu gostaria de ver esses caras algum dia. Também li sobre Billy e é terrível pensar que nunca mais o verei. Ele era um dos realmente bons. Paulo foi outro bom. O que diabos ele está fazendo? E que tal ele subindo o Everest, o que, duas vezes agora? Ele e eu costumávamos conversar o tempo todo sobre tentar escalar aquele desgraçado. Fui convidado na primeira vez que Paul foi com os britânicos, mas eu já tinha pendurado minhas chuteiras então fiz um estágio em Washington. Essa foi a coisa inteligente a fazer, você não acha? Eu trabalhei para um congressista amigo do meu pai, e nos fins de semana eu escapava para os Gunks e saía com Gina. Ela tinha uma casa de um quarto lá e eu costumava dirigir até lá e ficar lá com ela. Fazíamos algumas rotas pela manhã, depois passeávamos pelas colinas e voltávamos para a casa dela. Aprendemos a fazer cerveja com um livro e bebíamos cerveja caseira e conversávamos até que eu tivesse que voltar para DC brechós e afins. Sempre tive sono leve e ainda tenho, mas naquela casinha eu dormiria como um morto. Ela tinha uma TV em preto e branco com um alto-falante queimado e, claro, sem som, e nós assistíamos velhos faroestes e inventávamos o diálogo na hora. Gina podia fazer todos esses sotaques complicados e falar francês e um pouco de italiano e ela misturava isso maravilhosamente. Ela tinha uma mágica, mas não havia nenhum lugar para eu realmente ir em seu mundo, então achei que o mais inteligente era simplesmente sair e colocar minha atenção onde importava. Estou curioso para saber o que ela tem feito, no entanto.
Cerca de 10 anos atrás eu me casei, mas isso falhou por uma centena de razões. Nunca tivemos filhos e ainda bem. No papel, tudo parecia ótimo e eu gostava dela. Ela tinha o polimento e eu tinha os músculos e nos equilibramos por um tempo. Não é como se tivéssemos brigado ou algo assim, o que poderia ter ajudado. Eu não sei bem como ou por que, mas a coisa toda simplesmente fracassou. Ainda conversamos de vez em quando, ou tentamos, mas nunca tenho muito a dizer a ela. Acho que nunca. Ela faz parte da cena de Nova York, que inclui algumas pessoas ótimas em coisas consideráveis, mas sempre me senti excluído desse grupo, mesmo estando nele.
Mas veja só: como estou preso aqui em NY, voltei para uma academia de escalada perto do nosso escritório. Eu não usava um par de sapatos de rock há décadas. As coisas com certeza ficaram elaboradas desde a última vez que escalei. De qualquer forma, estou me divertindo muito naquela academia e estou começando a girar bem, mas tenho que usar praticamente um rolo inteiro de fita para não estourar um cabo.
Acho que no fundo comecei a ir para a academia na esperança de ver a Gina, o que é uma bobagem, eu sei. Claro, ela nunca apareceu. Eu pensei em procurá-la e já estive na web uma centena de vezes, pronta para fazer uma busca, mas não tenho certeza do que diria a ela agora. Acho que o mais inteligente é deixar para lá. Estarei de volta a Cingapura em questão de semanas, então sei que estaria cobrando um beco sem saída de qualquer maneira.
Acho que é tolice pensar que você pode chegar aqui no próximo mês, mesmo que eu lhe envie uma passagem de primeira classe. Mas você tem um amigo aqui com um banheiro muito chique, então, se você estiver inclinado a sair por aqui, faremos o que quisermos. Por falar nisso, se você quiser, vou para LA Neste fim de semana, acho que vou para os Gunks, mas depois disso posso sair do seu caminho a qualquer momento nas próximas três semanas. Então deixe-me saber.
Eu não deveria mais falar sobre mim, mas com certeza gostaria de ouvir de você.
Seu velho amigo do Vale,
Jeff
Quando a carta de Jeff caiu daquele livro no mês passado, xinguei em voz alta e mergulhei no computador. Eu havia esquecido a carta convenientemente porque não tinha saco para respondê-la na mesma moeda e, ao fazê-lo, havia esquecido o fato de que o escritório de Nova York da empresa de navegação de sua família ficava na Torre Um do World Trade Center. Levou apenas um minuto para encontrar um site listando as vítimas do 11 de setembro, e Jeff estava nessa lista. Em questão de dias depois que Jeff me enviou sua carta, um milhão de toneladas de entulho cobriu muitos problemas que permanecerão inacabados para sempre.
Levei várias semanas e uma dúzia de telefonemas para conseguir o endereço de Gina, que morava nas ilhas Gilbert e trabalhava para o Peace Corps. Enviei a ela a carta de Jeff porque achei que ela deveria saber.
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thisrme · 3 years ago
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That shit
O Nicola, tem olhos verde-outono, ele come rápido e as vezes não consegue apreciar a comida, ele é um grande apreciador de cervejas (até das ruins quando necessário), ele tem mania de me fazer rir de algo e depois fazer uma cara de sério, ele adora tomar coca com bastante gelo e limão, ele cuida de mim quando eu tenho dor, ele me dá água, a comida preferida dele é bife e arroz e dificilmente ele vai querer comer algo que seja chique, ele sempre olha pro céu com cara de admirado, o nicola todas as vezes que passa em frente à igreja ele faz o sinal da trindade, o nicola ama tanta a família dele que chega ser tão bonito, ele ama os animais também. Na verdade, ele ama muitas coisas, ele não tem medo de amar, o Nicola me ensinou que o amor não tem pressa, me ensinou que o amor traz leveza e que nem sempre é fácil sentir tudo isso, ele me ensinou a ter a calma de sentir – E quando eu penso nele, lembro de quando li O morro dos Ventos Uivantes e grifei o seguinte amontoado de palavras "Seja qual for a matéria de que as nossas almas são feitas, a minha e a dele são iguais.", depois de dois meses que conheci o Nicola, eu finalmente entendi o que esse amontoado de palavras significavam e porque pesavam tanto no meu peito quando eu via ele sorrindo. Nicola é minha alma gêmea, meu grande amor e minha alma encontrou a dele.
04/05/21
Hoje é mais um sábado, você sempre me disse que eu te esquecia nos finais de semana e que só te amava de segunda a sexta, isso nunca foi uma verdade, eu penso em você todas as vezes que saio, minha mente só pensa em você quando qualquer outra pessoa vem conversar comigo e tentar o máximo possível puxar assunto, é tudo tão desinteressante quando a conversa não é contigo.
Hoje é mais uma noite em que eu tô sozinha, mas meu coração tá em nós dois, hoje é mais uma noite que eu queria te apagar como a Clementine apagou o Joel, mas, eu sei que não seríamos diferente deles, o acaso nos traria de volta porque nós tínhamos que nos conhecer, você é um tornado na minha vida, mas você não estragou nada, você renovou, você levou tantas coisas ruins assim que seu sorriso entrou na minha vida. Entretanto, por mais eu ame esse teu sorriso, esse teu jeito de ser, eu faria tudo pra esquecer você, porque eu sei, que eu vou te amar pra sempre e eu queria muito que estivéssemos vivendo meu filme favorito, por mais as brigas, os desentendimentos, por tão problemática que é a Clementine, assim como eu, você me amasse como Joel amava ela, mesmo tão problemática ficasse, mas, eu caio na realidade, é só um filme. você não é o Joel, e você não precisa ficar com uma pessoa doente do seu lado. Queria cuidar de você e garantir que você só tivesse pessoas que te fizessem feliz e não outra louca como eu.
Hoje é mais um dia, que eu te assisto seguindo em frente, vivendo sua vida e melhorando sem mim, hoje é mais um dia que eu te amo sozinha, mais um dia que eu sonho com os nossos sonhos, que já não te dizem mais respeito, mais um dia que eu olho nossas fotos e só desejo e penso "e se..." eu faria qualquer coisa pra ter a sensação que você quer estar comigo novamente. meu amor, eu faria qualquer coisa pra ter você novamente, mas, eu vou te amando aqui de longe mesmo, montando esse arsenal de clichês, pra acalmar um coração melancólico.
eu rasgo as cartas
bato a porta
grito que esse amor nunca me serviu;
volto de joelhos
arrependida;
“dessa vez eu não volto”- minha voz falha proclama 
jogo os porta-retratos no chão
quebro as janelas
sambo sobre nossas lembranças;
acaricio teu rosto 
peço perdão
isso não irá se repetir;
bato a porta outra vez
deixo pra trás toda disputa fútil de ego
não te amo mais
não te quero mais aqui
mas você não me deixa
você
em
tudo
eu te amo
11/06/2021
me desculpa por ser assim tão insegura
porque é tão difícil
reconstituir um amor que você tanto almeja
por que dói tanto esse sentimento;
por que esse sentimento de insegurança está aqui?
meu amor, eu te quero tanto
mas você me causa tantos sentimentos
que me deixam louca
eu amo estar com você, mas eu não gosto de quem eu me tornei.
não percebi
que tinha me tornado
o que odeio
agora sou uma mulher ciumenta e você
e tudo que eu tenho
o que fiz comigo?
não me gosto
mas te amo
o que pesa mais na balança?
04/07/2021
Faz bastante tempo que não escrevo
eu não lembrava o que era sentir
até te ver
e lembrar de como é bom estar em teus braços
to no ônibus agora
prometendo pra eu mesma que o motivo
de estar encarando essa casa que eu odeio
esse lugar que tanto me magoou
é apenas por ela,
mas meu bem,
tu, eu e o mundo
sabe que eu quero é te ver sorrindo.
eu sou definitivamente apaixonada por você
e quando fecho meus olhos
e me vem
teu lindo corpo em cima do meu
sua mão passando a mão no meu cabelo
e nós dois de mãos dadas
me dói muito
porque eu nunca mais vou encontrar alguém
que me de essa reação química.
não tem meu amor, nós somos completares
tu é meu yang, sou melhor com você
mas se tu não és feliz do meu lado
sou feliz te olhando de longe
lembrando do privilégio
que foi ter beijado tantas vezes essa bochecha corada.
não se esqueça da imensa beleza guardada nos teus olhos verde-outono
e de como a vida pode ser linda vista da janela do teu quarto
nem se esconda no escuro quando você é luz na vida dos outros e na tua
porque quando você me toca eu sinto que as paredes desmoronam 
e tudo que posso ouvir é o som ofegante da tua respiração no meu ouvido
eu poderia te olhar de longe por vinte e quatro horas seguidas e não cansar
porque você me ensina diariamente que a vida é assim porque tem que ser 
e eu já não sinto a dor pesando tanto nos ombros
teu corpo é casa 
teu cheiro é casa
e a minha vida esperava, sentada na janela, pela sua chegada
e a minha alma agradece por cada segundo do teu aconchego no meu deus a td peito
fica
pra sempre
enquanto puder.
24/07/2021
Você me sufoca o peito, eu sempre pensei que eu fosse o problema e eu claramente sou grande parte dele, mas eu tenho certeza que nunca fiz você se sentir desse jeito:
você me aproxima
você me afasta
você grita e diz que não me quer
você vem beija meu rosto e diz que sempre me quis
você me puxa pro seu corpo
e depois que eu estou de roupas eu não valho nada
você me dá esperanças e tira
você pode ter me amado no começo
mas agora eu só sirvo pra suprir os teus desejos
e como dói
dói ter projetado uma pessoa que você não é,
faz mais de 4 meses que você não me diz que me ama sem eu estar nua
perdi as contas da última vez que senti que você me queria por perto
você diz que não precisa provar nada
porque tu não tem provas, porque é verdade.
eu não te quero mais porque dói mais te ter dessa forma do que não ter você.
você diz que quer recomeçar
mas nunca me pediu desculpa das vezes
que fiquei te esperando
tentando mudar por você
e você me trocou pelo primeiro amigo que te chamou pra beber
você não me traiu com outra garota
mas você traiu tudo que eu sentia.
24/07/2021
eu te conto tudo sobre o que eu sinto
as vezes a dor falta saltar do meu corpo
e você nunca demonstrou que se importa
eu só queria ser acolhida
e eu só recebi um "eita"
te amar me deixa doente
e eu já tenho muitos problemas
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elliottdadepressao · 4 years ago
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Glorinha,
Desculpe a pressa. Meus dedos estão engordurados, é porque a janta está no fogão. Vamos, iríamos, quero dizer, irei comer macarrão com salsichas e batata cozida. Não é nada saudável, eu sei, porém, talvez isso seja o pior, é muito fácil de fazer! A praticidade é uma das coisas mais bonitas nessa vida. A vida hoje está cheia de coisas fáceis, fuja delas na possibilidade e na imanência desses fenômenos (viu só? que palavra chique: f-e-n-ô-m-e-n-o. tô treinando a escrita, graças a ti), exceto para jantas, que aí tá liberado mesmo. Esses dias eu derrubei água no computador, acho que entrou em curto-circuito (outra palavra engraçada kkk). É que eu ando desastrado como sempre, sem foco, sabe? Meio com pressa de viver as coisas, engraçado, pois é quase simultâneo, que eu consigo focar em algo por muito tempo, daí atrasando as coisas que paralelamente devemos fazer, por exemplo, estou de olho n’água da batata, quase pronta, e escrevo aqui para você. Na verdade, tenho escrito esta carta mentalmente faz tanto tempo que nem lembro mais.
 Escrevo para mesurar a saudade, mensurar a maldade e censurar a proibição. Escrevo porque quero. Ainda não sou inteligente, como você, sabiamente, recomendou que eu fosse. Cito: "Você é um menino muito inteligente, mas seja inteligente no total, não só em certos aspectos da sua vida”. A batata está pronta, só falta a salsicha, farei uma pausa para comer, mas eu já volto. Adultos voltam sim, aprendi isso com o Daniel, o Tigre. Acho engraçado o nome dele acompanhar um artigo masculino. Uma vez, também sabiamente, até então somente minha severa professora de matemática, mas de bom coração, daqueles bem molinho, disse para mim: você pensa mais rápido do que sua mão (a capacidade de escrever). Um ano depois eu fui levado para a diretoria pois, você deve saber, acabei rabiscando a prova de avaliação da educação no estado de São Paulo, forçando a professora a me tirar da sala, algo que era meu objetivo desde o começo. Lá, com dona Alessandra ao meu lado, o diretor disse para consultar um psiquiatra, ou um psicólogo, à preferência da mãe. Eu já te disse que penso muito rápido, ou às vezes penso muito lento, mas de forma detalhada ao extremo, e repeditamente?
 Entendi algo precioso nesses anos em que a nossa comunicação não existiu. Aquilo que digo sobre os outros, diz muito mais sobre mim do que deles. É como se o defeito que vejo dos outros de certa forma dialoga com os problemas que eu carrego, sendo analogias internas, numa conversa introspectiva, onde só eu poderia resolvê-los. Quem ficou louco fui eu, não você. Nunca você. Eu, sempre.
 Você não é egoísta.
 Esses dias estava com a Manu, lá em Santos. E todo santo dia ela ficava até de madrugada conversando com a namoradinha on-line dela, desculpa o diminutivo, é que elas são crianças, 14 e 15 anos? Nem sabem o que amor, eu tenho 25 e ainda não sei o que ele é. Mas lembro de ter sentido. Contigo, com ela, com outras, com outros, de mim mesmo, dos meus irmãos. Tem dia que eu sinto que entrarei em curto-circuito, feito meu computador, é aquela sensação de que a vida vai passar num sopro, como que se só por capricho dos Deuses minha vida fosse tirada daqui e levada para o mundo do acolá, o grande Desconhecido. Memento Mori, era disso do que eles falavam? Dessa sensação de que tudo vai acabar a qualquer instante, quando até o vento, um canto desafinado do vizinho ao tomar banho, enchem meu coração de felicidade. Nesses momentos, críticos e delicados, minha mente sensibiliza os mínimos detalhes. Olhar nos olhos do cara que vende pão pode ser algo complicado, ou muito lindo. Então, você lembra? Das ligações, as madrugadas... Lembra? Se eu fechar os olhos e pensar muito forte eu acho que consigo sentir a mesma felicidade que esses dias trouxeram para mim. Pausa, hora da janta. Foi você que mandou aquele celular para mim? Acho que não. O que tinha tecladinho e tinha um touch screen horrível. Eu sabia entrar nas músicas sem olhar para o celular, de tão íntimo que fiquei do aparelho e, consequentemente, de você. Isso eu sei que não te contei mesmo, mas quando morei aí nas suas terras, no coração da Av. Conde da Boa Vista, prédio Módulo, às vezes o elevador quebrava e tinha que subir uns tantos décimos andares. Alan tinha alugado um novo apartamento, dois quartos, hipoteticamente melhoraria nossa convivência. Durante a mudança, totalmente embriagado de cannabis, escutando uma música altíssima, um rapaz viu que era fácil como tirar doce de criança. Puxou a mochila, aconselhando que se eu o desse, sem violência, poderia ir em paz. Perdi toda minha biblioteca de músicas especiais, foi um dia triste. Eu até acho que ele morava ali em volta, e dias depois ficou me seguindo. Eu sou meio paranoico mesmo, desculpa. Nem a Larissa conseguiu me aguentar, morar junto. Eu fico imaginando como a história da Manu acabará. Será que muita história vai rolar pelos olhos dela? Uma coisa que nunca admiti para ninguém é: eu fui pra Recife na esperança de encontrar você, ou qualquer outra coisa que substituísse um vazio incômodo, que com você, às vezes, não parecia existir.
 A verdade é: prioridades. Você nunca foi a minha, talvez em alguns momentos, confesso, mas quando houve realmente a minha oportunidade, eu sei que fui distante. Menti. Acho inteligentíssimo da sua parte afastar-se de mim, bloquear nas redes sociais, eu realmente sou tóxico. Você conhece o dilema do porco-espinho?
 O dilema do porco-espinho é uma metáfora criada pelo filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860) para ilustrar o problema da convivência humana. Schopenhauer expôs esse conceito em forma de parábola na sua obra Parerga und Paralipomena, publicada em 1851, onde reuniu várias de suas polêmicas anotações filosóficas.
 O porco-espinho, quando frio o suficiente para congelar uma vida, reúne-se com os outros pares da espécie para o aquecimento coletivo. Porém, quando perto demais, acabam machucando uns aos outros, obrigando novamente a se afastarem. O frio não desiste e faz eles lembrarem que devem ficar juntinhos, caso queiram o calor necessário, e os espinhos voltam a furar o próximo. Nesse vai-e-vem, o que tiro da parábola é: O quanto mais eu quero magoar alguém, quanto mais fundo desejo colocar o espinho da dor num outro ser humano, mais e igual é a ferida que abriu (ou abrirá) em mim, pelo espinho do outro. Seja lá por qual iniciativa, minha ou a dele. Concluo. Quando eu quis te magoar (conscientemente), a ferida que havia em mim estava sendo feita, ou já havia sido, por mim. Entende? É meio confuso. O problema não era você e suas atitudes, ou o simples transar com o querido Olmir, Netinho para os íntimos, mas não é aquele di Paula. O que doía em mim vinha de mim. Da raiva que eu sentia do mundo, esse desejo de explodir, a masculinidade tóxica, pronta para devorar o primeiro ser vivo que passar na frente e, assim, proteger sua prole. Um instinto de proteção, mas se proteger do que? Da fragilidade? De saber que ela pode ser dele, e não minha, que ela nunca será “minha”, que eu não sou unanimidade? Medo do quê? Será que sou gay? Sério, já me perguntei isso. Eu beijei uns rapazes, e não é isso. Eu já pensei tanto... Ainda não sei sobre o porquê deste medo. Sei é da reação que tenho dele. Um jeito de não enfiar espinhos em alguém é, olha só que fórmula mágica, em 1, 2 e 3: ficar sozinho. Dói ficar sozinho. Têm dias que eu acordo chorando, sem nem saber o porquê... Outros dias, já disse, meu coração sorri ao primeiro soprar da brisa sulina, balançando os versos de meu cabelo no ar. Você consegue ver como eles dançam?
Antes de ir embora, eu queria te contar uma história nada a ver, kkkkkkkkkkkk. Ah, antes da história, eu adoro isso, chamo funções recursivas, é algo que você consegue usar para criar infinitas coisas serializadas, tipo, antes da história, que fica antes de eu ir embora. Outro tipo de função recursiva é a do “sucessor”. Sucessor de zero, um. Aplica de novo, você tem o dois, repete e continua, parabéns, você construiu o conjunto dos números naturais! Tá. Me empolguei, desculpa. Pode pular essa parte (vou corrigir isso e colocar o aviso antes). Antes da história: já faz três anos que estou em Florianópolis. Curso Filosofia, bacharel e licenciatura, mas gosto mesmo é da lógica. Antes da matrícula presencial, descobri que aquela casinha que você foi me visitar, fora vendida num leilão, fruto da inadimplência (olha só, outra palavra chique). Estávamos sem casa. Lari debandou num apto com o Wahiderson, perto do Zahir falamos Washington, mas eu acho que ele é malandro e saca que estamos falando do pai dele. Mamãe foi pra PG com o Jairão. Eu peguei uma bicicleta, meu violão e vim para a Ilha da Magia, que de mágica não tem nada. Eu já havia tentado Geografia, Matemática, só trabalhar e Conservatório. Nada deu certo. Dessa vez tinha que fluir, não é? Chegando aqui acabei sendo acolhido pelo programa do PAEP (Programa de Apoio Emergencial de Permanência). Acabei conseguindo a Bolsa Estudantil de Permanência, depois a vaga para a Moradia fixa saiu, e daí eu vi que as coisas encaixariam. De lá pra cá, afundei a cara nos livros, usei pouquíssimas drogas, acredita? Mas, usei, não nego! Hahaha, só que eu percebi, não ia mais em festas, bem diferente do Enxada Rio Claro (os meninos da rep até ficam de cara quando digo que me dei bem na faculdade, que estudei etc.), ficar em casa é mais divertido, melhor para a alma, sabe? Os dias que não quero me sentir tão sozinho, faço que nem sua amiga, a solidão é menor na multidão. Quando cheguei nesse quarto, onde escrevo esta cartinha, que é mais terapia do que carta, fui depressa dar uma cara minha para o lugar. Coloquei fotos na parede, desenhos, colagens, mensagens aleatórias e fórmulas de lógica na parede, para quando entrarem, falarem: Nossa, quem que mora aqui? É como se eu registrasse um pouco de mim no mundo, mesmo que a resposta da pergunta seja: não sei, ainda a pessoa sabe que o fator desconhecido veio de algum lugar, e não importa que esse lugar seja eu para ela, mas importa para mim. Entende? O que eu queria dizer chegou exatamente agora.
Dentre as fotos, algumas da minha infância, da coleção de Mamãe Album and Photos, uma do meu pai e minha mãe casando-se, os dois bonitões, pela foto, eu suponho, mamãe parece ligeiramente mais feliz do que o Anderson, o Monumento. Há três por quatro de quase todo mundo: Manuela, tentando segurar um sorriso espontâneo. Larissa, recordação anual da escola, feita para gerar lucro, onde certamente o fotógrafo pediu “Um sorrisão bem bonito, vai”. Eu, com um sorriso forçado e bangela, os dois decorridos pela decadente infância. Eu, de novo, normal, tirando por obrigação, já que a UNESP pedia na matrícula. Adriano, o sorriso é de confiança, ele usa um terno que a organização séria de música exigia para o registro oficial de músicas, com direitos a royaltes e essas coisas burocráticas, foto tirada para o grupo musical que iríamos formar, “Som Sudeste”. KKKKKKKKKKKKKK. O Gabriel, pequeno, a foto está muito descolorida, então, não consigo ver se ele está feliz de verdade. Júlia, ex-namorada, ser humana antes de tudo, e passível de amor como qualquer coisa no universo, sorriso tímido, boca fechada. Sobraram três fotos. Tá quase acabando, tô chegando lá. Eu e Adriano, o violão do Davi em minhas mãos, um anel de coco no dedo mínimo, o pulso carrega uma pulseira, era sua? Você tinha escrito alguma coisa nela, agora não me vem na cabeça o que é... Era “paciência”? Depois me diga, por favor. Faz tempo que não tenho notícias detalhadas sobre você. O Adriano me olha meio relaxado, ainda que rígido geometricamente, vestindo a famosa calça de capoeira e a boina chique. Esse dia tocamos juntos, os três, às vezes era algo bonito de ouvir. A segunda, e penúltima foto, por ordem de apresentação, não de importância, acho que nem é possível compará-las, estou beijando a Dona G. O rosto dela não aparece, nem o meu. A curva do meu cabelo se confunde com o lábio dela sorrindo, o que indica que nossos lábios estavam longe, na hora do clique. O que sobra é uma sugestão do rosto dela, um cigarro em meus dedos e o colar de pedra azul-sei-lá-o-que, sou péssimo com categorias. Colar que acabei doando para uma garota que trabalhava numa lanchonete, que ficava em frente à loja de celulares, daquele vizinho do Mal, o Washington, marido da Rô, pai do João, Murilo e Melissa. Você chegou a conhecê-los? A casa deles ficava logo depois da nossa, nossa porque também foi tua, enquanto esteve lá. Trabalhei lá uns meses e num dia aleatório quando fui comprar um lanche, tentei puxar papo, eu já estava meio embriagado de formosura, e ela comentou, claro, que estava com problemas de relacionamento, e pediu que aquela coisa passasse logo (outra engraçada, passasse kkkkkk) e etc. Eu, na minha ingenuidade, aconselhado por Dona G “esta pedra ajuda na resolução dos amores e etc”, doei o colar para a formosa flor. No outro dia, até me mostrou a própria trança que havia feito no colar, personalizando o novo artefato, exibido entre os ombros e na altura da gola do uniforme capitalista. Espero que realmente tenha funcionado, que ela esteja em paz com o amor dela. Pois viver só é difícil. Repito. Você precisa viver com alguém, racional, vivo ou estático. Humano, sensível ou palpável. Um amigo, um cachorro, ou uma pedra. Uma mina, uma gata, ou a água. Um universo, uma águia, ou o ar. Uma vida, uma vida, ou a vida.
 Eu não sou racional.
 Na última foto, alaranjada pelas luzes do centro, caminho de mãos dadas com você, na hora eu nem lembro se tinha noção de que o Caio estava de paparazzi, e que você devia ter pensado nisso 7 dias, 9 horas, 32 minutos e 57 segundos antes daquilo acontecer, e como você se esforçava para criar coisas. Lembra, no Marco Zero, você me disse que alguém havia dito para você: você é infantil fantasiando essas coisas, como pensar que os peixes num dia de sol são estrelinhas que brilham no céu do mar, literalmente refletindo, feito espelho fiel, o céu azul dos dias ensolarados, que são de costume em Recife, diga-se de passagem. Esta tua capacidade de criar coisas é tua, nunca perca isso. Eu ainda guardo o livro do Elliott, fico vendo as fotos, com muito carinho. Perdi a camisa do Elliott, em algum lugar, infelizmente. O chapéu voou. As tirinhas do Snoopy ficaram coladas na casa leiloada, em forma de protesto contra o capitalismo, aqui viveu alguém que amou. Obrigado por todos os presentes. Alguém me roubou o livro do Vinicius, eu também gostaria que ele fosse nosso, mas, sinto que agora é impossível.
 Cariña. Carino. Carina. Ca-ri-na. Teu nome começa com o espanto. Ca. A boca termina aberta, revelando o espanto do ‘a’, acompanhado pelo grandioso meio círculo, o ‘c’. Ri. Alguém leria “ri”, do verbo rir, mas como sei que essas duas letrinhas vêm do teu nome, fica fácil. É o salto da língua, voando para encostar no céu da boca, assim como os pássaros inflam o peito antes de voar, formando o “-ri”, a segunda partícula do hexápode, siri. Assim como Lolita, no ímpeto do ‘-na’, a língua despenca e bate nos dentes, retrocedendo imediatamente, a fim de dar espaço para o som do ‘a’ e concluir o salto performático. Ca. Ri. Na. O asfalto da rua parece dourado. Eu já estava usando a pulseira qual comentei acima, estou usando um short exageradamente caído, meio largadão, os ombros curvos para a frente, denunciam uma futura falha óssea. Devo ser um terrível espetáculo no fim da vida. Meu cabelo estava curto, o seu, nos ombros. Você veste uma bela saia rosa, com rasteiras, viva a praticidade, regata branca e bolsa de couro, estendida sob o ombro esquerdo. Seus pés caminham abertos, como espelhando um arco geométrico, representando a área de possibilidades que a vida tem a oferecer. Eu, caminho com os pés retos, uma linha reta, sempre. Linha. Reta. Toda reta é uma linha, mas nem toda linha é uma reta. Queria ser mais linha e menos reta. Mais sensível e menos racional. Menos homem e mais amigo. Menos comigo e mais contigo. Entende? Pessoas caminham entre as barracas, postes acabam por separar a área delimitada que cada vendedor possui para ganhar o sustento do mês. A multidão se perde até o fim da foto. Outro casal, mais afastado de todos, caminha solitariamente na calçada, nós, selvagens, ficamos na rua, resistindo em pé onde carros desfilam o troféu emborrachado de latas, elástico, borracha e poliéster. Minha camisa é azul, triste, desbotada, puída e sem estampa. Uma senhora, sozinha, com as pernas cruzadas e olhando para baixo, reflete: “será que o ganhei no mês vai dar?”. Dói ficar sozinho. Será que ela tem alguém para dividir essas dores do cotidiano? Dessa incerteza de estar jogando a vida fora por algo que não faz tanto sentido, será que alguém há por ela? A divisão é essencial. Tenho o álbum do Adriano e do Davi, como parte do enfeite, da decoração do quarto. Engraçado, né? Uma foto, cara... Eu lembro quando vi uma foto tua pela primeira vez, foi uma alegria tão estranha. Às vezes releio umas coisas suas e fico dando risada sozinho. Outras vezes lembro de você e fico triste.
 Eis a história final, prometo.
 Pandemia. Tédio. (Serei rápido, como exige a sociedade líquida). Instalei o Tinder, grande ideia. Match. Onde mora? João Pessoa – PB. Ligação. Risada. Sensação leve. Menina negra, pele preta, dedicada, faculdade pública e bolsista. ‘Gosta de poesia?’ Que coincidência, também gosto. Ah, a aurora de róseos dedos... Hoje entendo melhor o racismo. Por algum motivo aleatório, associei você, ou nem tão aleatório assim. Havia semelhanças superficiais, mas ainda assim são semelhanças. Li em algum lugar sobre a solidão que mulheres negras, em específico, sofrem com a solidão. Eu também, ainda que branco, sou imensamente solitário. Não falo isso pelo cotejo, pela comparação. Ambas as solidões são específicas e particulares, englobadas ou não num certo espectro de avaliação. Pensei em como você deve se sentir só, por essa situação. Minha solidão não advém da cor branca, de uma mulher negra, às vezes, sim, esse é o motivo. No meu caso, nunca é. Minha solidão é diferente. Será que vocês duas compartilham essa solidão? E por algum motivo, isso foi catalisador no sentimento por mim? Não venho com a fraca tese do “palmiteirismo”, qual pessoas negras namoram brancas para amenizar o efeito racista, embora falhem, caso o objetivo realmente seja esse. Por quê? Essas coisas não são mensuráveis, pequeno ou grande, têm o mesmo impacto. Quanto ao teu sentimento, creio isso ser parcela pequena, ou do tamanho que você imaginar. Você me conheceu muito de perto. Viu que não é coisa boa, né? Enfim. Ao associar você com ela, sem compará-las, toda vez que recebia um gesto de carinho, dava o gatilho de lembrar de ti. Isso nunca me aconteceu, geralmente eu consigo sedar as memórias e seguir sem pensar no passado. Mas, você continuava insistente, e volta e meia reaparecia numa outra analogia, metáfora ou sei lá o que. Essa situação acabou por me assustar, e cortei total relação com a moça. Formosíssima. Carinhosa, uma flor tão colorida como você. As pessoas são frias. A Giovanna é fria. Minha mãe é fria. A Larissa é quente, mas é fria. O Alan é frio. Você é quente. A Aiyra é quentinha, o Zahir é brasino, fogoso. (Sabia que a cor da Lalinha se chama brasino(a)?)
 Você é uma luz. É clichê dizer isso, mas é a única conclusão possível. Aprendi em lógica que quando as premissas são verdadeiras, a conclusão será por necessidade. Não que a conclusão seja necessária, tipo, tinha que ser assim e acabou, mas ela só segue por necessidade de as premissas serem verdadeiras. Colocando tuas atitudes de premissas, verdadeiras e inegáveis, nem o tempo poderia apagá-las, a conclusão, necessariamente, é que tu és luz. Cálida. Aquilo que vem do vinho, ou de um bom banho quente. Você lembra? Do carinho de pés. Antes de dormir, e logo após acordar, lembra?
 Não precisa orar por mim pois sou um caso perdido, obrigado pela tentativa. Ao invés de orar, vou te proteger. Sem força física, sem ímpeto masculino possessivo, mas com o amor. Uma foto, um ressentimento (res é coisa, coisa de sentimento?). Ressentimento não é coisa ruim. É lição.
 Já pensou te encontrar em outra vida? Maluquice.
 Você é um dos poucos pleonasmos que existe para o ‘amor’.
 Não precisa responder,
 Lopes.
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patkimrbt · 5 years ago
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Quando Sam arrastou Patrick àquela festa, que o fez encontrar Juno e o fez encontrar também sua consciência, recuperando sua razão, Patrick saiu de lá com uma nova determinação. Sua cabeça tinha dado uma volta de 360 graus, tinha ido de ‘eu só quero passar o resto da minha vida trancado no quarto’ para ‘eu preciso dar um jeito nessa situação’. Isso porque aquele medo, aquele receio, apreensão que Patrick sentiu e vinha sentindo desde a primeira vez em que se beijaram, tinha sumido gradualmente, em prol de imagens de um futuro com Juno, em prol da felicidade que ele sabia que iria sentir estando com o outro, em prol da necessidade de dizer à ele o quão além de uma simples queda seus sentimentos iam. Porque quando Patrick colocou a cabeça no travesseiro naquela noite depois da conversa com Juno, ele percebeu que todas as conversas que tiveram constou com Juno sendo honesto e falando o que ele sentia e pensava e Patrick mentindo sobre absolutamente tudo. Ele sempre conseguiu dizer à Juno que ele era uma das pessoas mais incríveis que tinha conhecido, e do seu impacto na vida e no humor de outras pessoas. Mas ele nunca tinha dito à Juno como esse impacto também afatava ele próprio, não tinha dito como o coração dele batia acelerado àquele sorriso que escondia os olhos atrás das bochechas, não tinha contado como precisava em cada jogo difícil, dar apenas uma olhada para Juno que sentia-se revigorado e pronto para uma nova partida, não tinha dito como ele era o único que conseguia arrancar um sorriso de Patrick mesmo nas horas mais difíceis, não tinha dito que seu toque na pele de Patrick era, hoje, uma das únicas coisas que conseguiam acalmá-lo nos momentos de ansiedade. Não tinha dito nada. E precisava dizer, precisava muito dizer. 
O problema era que ele não sabia como. Quando Sam disse que a operação conseguir Juno de volta entraria em curso, com o que Patrick felizmente concordou, nenhum dos dois soube muito bem o que fariam a partir dali. Passaram o dia seguinte inteiro à festa sentados no chão do quarto de Patrick tentando tomar uma decisão. Porque Patrick não queria oferecer uma simples desculpa e então dizer o sentia, ele não achava que isso seria suficiente, mas as ideias de Sam iam de idiotas para horrorosas em questão de segundos. Era desde, ‘faz uma cartolina escrito eu te amo juno enquanto don’t you forget about me toca como música fundo’ à ‘você poderia aparecer pelado na cama dele enrolado em um papel de presente’ entretanto, dois dias depois, quando estavam bem próximos de desistir de tentar alguma coisa grande, Sam finalmente disse algo que trouxe uma ideia à Patrick. ‘cara você não gosta de 10 coisas que odeio em você? canta cant take my eyes off of you na frene do seu time de futebol’ Patrick não iria, de jeito nenhum, cantar aquilo na frente do seu time, não porque não teria coragem, mas porque tinha tido uma conversa sobre aquilo com Juno na noite do mausoléu, a noite em que as coisas começaram a mudar, e ele tinha dito que odiava o filme mas gostava de uma peça de ballet em especial. Um dia depois e o quarto de Patrick tinha virado uma verdadeira zona, isso porque eles tinham afastado os móveis e montado uma pista improvisada para que Patrick treinasse os benditos passos daquela dança. Sam se revezava entre rir dos movimentos horrorosos do amigo e reclamar que ele não aguentava mais ouvir música de ballet ‘você não podia ter arranjado um cara que curtisse metal?’ Finalmente, depois de mais três dias tentando e tentando acertar o passo daquela música e a coreografia louca, como diria Sam ‘louca, Patrick! você parece uma gazela!’ ele estava finalmente, preparado, ou pelo menos poderia dizer que sabia a maioria dos passos.
Era exatamente por isso, que estavam ambos ali, sentados em um banco próximo à entrada do estúdio de dança, era um loca provavelmentel destinado unicamente aos alunos e praticantes dessa arte porque eles estavam atraindo muitos olhares. Principalmente Patrick, já que aparentemente as pessoas estavam ligando a presença do jogador de futebol ali com o próprio Juno. Eles já tinham até sido perguntados se estavam ali para ver o mais velho mas Sam tinha enxotado essas pessoas para longe antes que Patrick conseguisse abrir a boca para dizer alguma coisa. ‘eu juro, as vezes parece que estou em um filme de comédia romãntica adolescente. Já cansei desse drama, ein Patrick? depois de hoje, chega’ Finalmente, depois que eles começaram a perceber o estúdio esvaziar, Sam levantou e entrou lá, como nenhum dos dois tinha posto o pé no estúdio antes, combinaram que esperariam o final do dia para Sam entrar e avaliar a área e onde colocaria Patrick para dançar. Teria que ser Sam porque a presença de Patrick deveria ser surpresa, e se Juno realmente estivesse ali, essa surpresa iria por água a baixo. Enquanto esperava Sam sair e dar o sinal, Patrick sentiu o nervosismo aumentar aos poucos, começando na ponta do dedão dos pés até subir ao último fio de cabelo, tinham se passado cinco dias desde a última vez que falara com Juno, e além de precisar dançar uma dança na qual era terrível, também tinha o medo de Juno ter achado que ele tinha largado tudo, Patrick não conseguiria contabilizar as vezes em que se pegou quase enviando uma mensagem ao outro apenas para lembrá-lo de que ele não tinha ido à lugar nenhum de novo, mas precisava se concentrar na dança, no que estava preparando para ele. Só rezava que tudo isso realmente fosse valer a pena, que Juno não tivesse desistido dele. Foi expulso para fora de seus pensamentos ao ver Sam em seu campo de visão novamente, fazendo o sinal, dizendo que estava na hora. Engolindo em seco, Patrick se colocou de pé e começou a andar em direção ao amigo. 
Ao passar pela porta de entrada do estúdio, Patrick verificou que não tinham tantas pessoas ali, no entanto, as que estavam prontamente voltaram seus olhos para ele. Provavelmente não era todo dia que um cara do time de futebol aparecia no estúdio de dança, pelo menos não um que nunca tinha estado ali antes. Seguiu Sam até o local que ele tinha arrumado para os dois e se fixou no ponto escolhido, seus olhos entretanto, assim que se desviaram de Sam, começaram a procurar por ele. Pelo motivo que o trazia ali naquele dia. Franziu o cenho ao não conseguir enocontrar Juno em lugar nenhum e estava quase perguntando a Sam porque ele tinha dado o sinal quando o próprio cutucou seu ombro e  apontou para um canto logo à sua direita. Lá estava, Juno. Rapidamente uma calma inesperada se apoderou de Patrick, e mandando um sorriso largo para ele, voltou os olhos para a platéia à sua frente. “So..” começou, o sorriso ainda no rosto “A maioria de vocês deve ter uma ideia do motivo de eu estar aqui, hoje. Pra quem não sabe, aqui vai um resumo da história...” ouviu Sam tossir ao seu lado e ignorou-o, continuando “Por algum tempo eu fui amigo de uma pessoa incrível, sério, uma pessoa que vocês devem conhecer tão bem quanto eu, uma pessoa que possui uma galáxia nos olhos, que consegue iluminar o canto mais escuro com seu sorriso, que vai estar ali sempre que você precisar, que vai abrir a porta do seu coração e da sua alma e te apresentar um mundo que você não fazia ideia de que existia...” finalmente retornou os olhos para Juno, porque as próximas palavras precisavam ser ditas enquanto Patrick olhava pra ele “I fell in love. E em minha defesa, é muito impossível ficar tanto tempo perto dele e não se apaixonar!” deixou que uma risada leve saísse por entre seus lábios “Eu me apaixonei. Me apaixonei pelos seus sorrisos, pelo tom da sua risada, pelo seu espírito, pelo seu cenho franzido sempre que eu falo alguma besteira, pela forma como você vê o mundo, pela sua determinação e pela sua coragem... você é meu sininho, Juno” dizer o nome dele parecia apenas certo “With you, i’m home” deu de ombros “Desculpa se eu quase acabei com tudo” murmurou a última parte, os resquícios da dor que sentiu servindo como lembrete “Mas eu preparei algo pra você. E por favor não sai correndo antes de eu acabar ok? Não importa o quão ruim isso aqui esteja... Deus me ajude” balançando a cabeça de um lado para o outro, finalmente deu o sinal pra Sam começar, e quando a música começou a tocar, Patrick começou a dançar. Ou tentou dançar. Tinha a coreografia na mente e rezava aos céus para estar fazendo pelo menos cinquenta por cento parecido com a bailarina do vídeo, não soube quanto tempo passou ali, mas os movimentos finais já estavam se aproximando. E em um último esforço, terminou a coreografia da forma como treinara e vira tantas vezes os dançarinos fazem nos vídeos, a música chegou ao fim e Patrick simplesmente se jogou no chão. Caindo sentando. “Na boa, me desculpo por todas as pessoas do mundo que alguma vez disseram à vocês que dançar era fácil.” foi recebido com aplausos, o mais entusiasmado deles vindo de Sam, e se eram pela sua dança, sua coragem ou suas palavras Patrick nunca saberia. Porque só a reação de uma pessoa dali que realmente era importante pra ele. Ao levar os olhos para o local onde sabia que encontraria Juno, disse com aquele mesmo sorriso de coelho que ele parecia só conseguir usar com o outro “Tomara que isso, você não tenha achado cringy...” 
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iits-not-easy · 5 years ago
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Meus melhores momentos saem de mim no impulso. Meus abraços mais fortes são desesperados, aqueles que imploram, que agradecem, que choram ou comemoram como o último segundo de vida, como uma morte ou um nascimento. Meus risos mais altos são inesperados, não programados, às vezes até inapropriados no elevador ou indiscretos na sala de aula, mas são incontroláveis, como a piada do amigo ou o filme preferido. Meus melhores dias começam reclamando por ter que acordar, por não imaginar o que vai ser do resto das horas e me surpreender ao passar delas. Minhas escolhas mais sensatas vem do coração, na hora decisiva, no instante do agora-ou-nunca. Meus erros mais necessários também vem do coração. A minha vida vem do instinto. A minha vida mais bonita e bem vivida vem do surpreendente, do desespero, do choro que se conteve por tanto tempo e saiu com um pisada boba no pé, do meu riso da minha própria queda do chão… A minha alegria mais sincera vem sem hora marcada, sem previsibilidade. E por mais razão que eu seja, que o o meu próprio signo possua e a cautela me ensine a ser, pois as quedas figuradas também doem e nem sempre a gente acha graça, o sangue nas veias pede a vida nos momentos de improviso. É como operar um coração no escuro pelo som que ele emite: parece absurdo, mas pode dar certo. Por mais duro que o mundo seja, meu melhor “eu” se mostra no calor da hora, sem ponderar, sem o pé atrás… Com o coração na boca e um pouquinho de insensatez no olhar. Sempre sem saber onde essa coisa toda pode me levar ou deixar. Tão instável quanto os átomos de valência, eu sigo. Doa a quem doer, sangre quem deve sangrar. Desculpa, foi sem querer, sério. Aliás, praticamente tudo que eu faço é sem querer, mas não reclama, gostar de você foi assim também. Pode-se dizer que nunca me considerei uma pessoa fotogênica e reservada, que vem da criação, e da minha família. não entendo a necessidade que as pessoas tem de mostrar tudo hoje em dia. a necessidade de atenção. não julgo porque já fui assim. E depois que aconteceu tudo o que aconteceu. decidi me fechar no meu mundo. E por este motivo, a cota de fotos de mim mesmo e de me expôr começaram a ser baixas.Nos últimos anos Aprendi a lavar, passar e cozinhar por conta própria. mesmo tendo a María agora. Sempre fiz questão de propagar o respeito e honestidade, acima de tudo. Amei cada pessoa de minha vida com toda a intensidade que se deve dar a palavra “amor”. Apanhei, cai, fiquei no chão por muito tempo. Quando busquei o amor para toda a vida, por diversas vezes, fui trocado pelo mais “lindo e elegante”. Passei anos procurando o melhor conteúdo e fui trocado pela melhor embalagem. Sendo assim, descobri que não é fácil ser bom e desejado ao mesmo tempo. Ou é bom demais ou desejado demais. Mas dificilmente os dois. Sempre me via diferente com pessoas da minha idade, minhas ideias nunca acompanhavam, meus gostos nunca batiam, explicava mil vezes a mesma coisa tentando mostrar meu ponto de vista, meu jeito raramente era compatível com os demais. Fui incompreendido boa parte da minha vida. Era estranho, as vezes sentia que carregava uma alma mais velha que meu corpo. Já chorei, como um garoto que perde sua pipa para o vento. Ah, sou um sem solução, que esconde os sentimentos por puro medo. Ai me deparei com o meu sorriso de porta (seja bem-vindo amor). minha muralhas balançam apenas uma gota do teu sorriso. E você chegou assim, de repente e mudou tudo de uma forma tão rápida.Eu penso em você a maior parte do meu dia, escuto mil vezes uma musica, só porque ela me faz lembrar de você. Realmente, você entrou de um jeito na minha vida, um jeito que eu quero que permaneça.Será que é pedir de mais pra você ficar. Não me entenda mal. você faz diferença no meu dia. Não estou lhe pedindo em namoro nem pedindo em casamento. mas gosto de te dizer como é importante. gosto de falar quão incrível é para meus amigos, a pesar de não ter tantos. Tenho uma fase que me define. Sou um soldado do meu próprio vazio. À beira do abismo me nasceram asas.
Como diz Vinícius de Moraes: "Não, a maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, e que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro. O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e de ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes da emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto da sua fria e desolada torre."
Ser sozinho tem motivos ignotos. Solidão não precisa de razão para nutrir-se. Não necessitamos de um motivo deveras forte para realmente sermos um solitário. Não se torna um solitário ermo de repente. Assim como outras coisas, solidão também a gente adestra. Solidão não é uma escolha, solidão está colado na alma. Ser sozinho proporciona diversas coisas e nos aproxima de nós mesmos naquelas vagarosas e gélidas noites rotineiras. Ser sozinho nos encanta ao ver e rever coisas que só nós próprios conseguimos evocar. Ser um ermo não é algo que se escolhe: vem junto. Vivemos plenamente a solidão todos os dias, mesmo que seja imperceptível. Ser sozinho traz paz, afasta o alarido e atiça o fogo da sabedoria. Aprendemos muito connosco mesmo. O fato de querer ser só não deve ser maior do que a vontade de querer alguém ao seu lado . É primordial criar laços e afetos com tudo e todos. Devemos viver e compartilhar a felicidade de outrem para que isso seja também nosso júbilo. Solidão é uma prática saudável quando praticada da maneira certa e eu pratiquei da maneira errada. Ser sozinho é ser acompanhado. A diferença é que essa companhia vem de dentro para fora. Brota com a gente e finda-se com o mesmo. E por ter praticado tanto o viver sozinho não estou sabendo lidar com o ter alguém que quero ter. Por causa das paredes que levantei, das portas que fechei em minha mente. É como se eu vivesse em um cativeiro, e o sequestrador fosse meu pior lado. O problema e que ele conhece meus pontos, fracos e fortes. E você me faz ir no limite dos muros coisa que ninguém fez, em todo esse tempo eu quero abrir as janelas e deixar o sol entrar e a luz iluminar e aquecer toda solidão e frio que tem aqui. Ah, eu sei lá! Eu só não quero perder alguém que nunca me pertenceu. Quanta idiotice, não? É, é uma idiotice. Mas aprendi que sonhos não geram frustrações, Uma vez, um amigo veio me pedir conselhos sobre seu relacionamento amoroso, mas eu disse que não poderia ajudá-lo com isso. Então ele me respondeu “Não é de se esperar que alguém com um coração de pedra saiba falar sobre amor”. Mal sabe ele, e algumas pessoas sabem que meu coração virou pedra por amar demais, seja amigos, ou relacionamento. Eu não era assim, me tornaram assim. eu to tentando reverter. Ninguém nunca duvidou de mim ou me questionou algumas coisas. Fiquei meio perdido sem saber o que fazer. Como agir. Mas um ponto positivo da vida é que podemos ser alguém diferente pra cada pessoa. E como dizia Caio Fernando de Abreu “Se não for hoje, um dia será. Algumas coisas, por mais impossíveis e malucas que pareçam, a gente sabe, bem no fundo, que foram feitas pra um dia dar certo”.
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inthemoonlightawitch · 5 years ago
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#odespertar #wicca #chamadodadeusa
Se você está aqui, com certeza ouviu o mesmo chamado que eu. Sentiu-se tocado (a) em algum momento, entrou com contato com o sagrado, conectou-se comseus ancestrais e os Deuses...
Você pode achar que é parte da sua imaginação, sentir-se inseguro ou se questionar-se sobre motivo disso, já que sente-se bem dentro da sua religião ou da sua crença. E eu te digo com toda certeza do mundo: você não chegou aqui atoa, esse chamado é parte de algo bem maior, independente do que segue e acredita. É uma abertura a novas ideias em favor de um bem comum e maior, é um deja vu...
Posso dizer por mim, 34 anos, e metade deste tempo, ouvi o chamado, me atraí pelo assunto e me conectei várias e várias vezes à natureza e tudo de sagrado que existe, mas não dei a devida importância.
Iniciei diversas vezes algo e no meio abandonava, afinal, isso é o ser humano. Falho, acostumado a repetir inúmeras vezes até aprender e despertar.
Não me considero uma sacerdotisa da wicca, eu acredito em diversas teorias, e faço uso de todas elas em prol do que me satisfaz.
Cansei de lutar contra este instinto que faz com que eu esteja em outros lugares, em outras fases, conversando sobre qualquer assunto, mas que não deixa de fazer parte em nenhum momento da minha vida e da minha rotina.
Por que não dá para ignorar aquele sentimento presente e intenso, de quando você olha para o céu e se emociona e se sente preenchida com uma bela lua cheia, quando senta em silêncio e se conecta com uma força maior, que se inspira com cada ser vivente na natureza, que para qualquer mal, físico, mental ou espiritual se apega a banhos, as famosas simpatias, a ervas (chás)...
Por que aquela pequena estrela, que para qualquer um é uma estrela de cinco pontas, mas que para você, é uma representação dos elementos e que respeita e honra como se fosse uma imagem santa para o cristão.
Que se pega cozinhando e fazendo uso de vários temperos com maestria, combinando sabores, que escuta elogios infindáveis sobre seus pratos, que a pessoa diz fazer igual e que não fica igual, que para cada cor, aroma e pedra, designa um significado, que observar o clima e saber pelo vento, o movimento das nuvens, pelo movimento do mar, se vai ou não esfriar, chover...
Chega um momento na sua vida que ninguém consegue se fazer de surda para isso, que é muito mais forte que qualquer coisa.
E sim, estou aqui por não ser mais capaz de lutar contra e também por não querer mais isso. Me traz conforto, me faz bem, me inspira, sinto-me preenchida, fazendo o bem e distribuindo amor ao próximo fazendo parte disto!
Entre em contato com isso em você! Siga seu instinto e coração! Não tem como errar quando as coisas acontecem assim.
Isso é um dos princípios de uma bruxa: intuição! Aquela vozinha que insiste e sussurrar no seu ouvido algo que você nem sabe de onde veio, mas que quando escuta, percebe que fez o certo,
Aquele conselho que você dá a uma amiga que diz que vai viajar e do nada surge aquela voz te alertando para não deixar que ela vá, e depois descobre que se ela tivesse ido teria acontecido algo ruim, nada é em vão, essa voz são seus protetores que estão ao seu lado 24 horas. Confie sempre nisto!
Certas coisas não precisam ser praticadas para serem sentidas no fundo da alma, não precisa ser entendida, não precisam de um por quê, necessitam apenas serem vivenciadas!
A medida que o tempo passa, de vários lugares que já frequentei na busca incessante de preencher meu coração, minha alma, me encontrei nas forças da natureza, na grandiosidade e proteção das fases da lua, no poder de cura das plantas, no dom de adaptação das águas, no fogo do amor por doar conhecimento ao próximo, a sabedoria que chega por cada sopro divino que sussurra no meu ouvido, a algum propósito maior!
E se você se sente como eu, sim, você é uma bruxa (o)! Uma mulher/homem poderosa (o), no sentido pleno da palavra! Porque o verdadeiro poder vem de dentro, do que você sente e possui dentro do seu coração e não no que você adquire no decorrer da sua vida!
No dicionário, bruxa significa: mulher que tem fama de se utilizar de forças sobrenaturais, perscrutar o futuro.
Ok, ignoremos a parte de: usar as forças sobrenaturais para malefícios, fazer sortilégios e mulheres feias e azedas. Afinal, para praticar o mal não é necessário fazer uso de forças sobrenaturais, basta vir do seu caráter. E beleza, nasce do seu interior e manifesta no exterior, pois reflete!
Usamos as forças sobrenaturais, sim... Intuição, aquela voz sagrada já citada, que nos aconselha em todos os momentos, como eu já disse e não temos noção de onde vem.
A sabedoria das estações e fases da lua, que correspondem com nossos ciclos emocionais e até fisiológicos do nosso corpo (menstruação, etc.), o poder das ervas para cura, para banhos de purificação, limpeza, proteção, etc. A sensibilidade para lidar com a frágil e bela natureza e acima de tudo o amor que nos impulsiona a dedicar nossa vida aos Deuses, a fé de que você não precisa ver para crer, apenas seguir em frente se dedicando aquela causa,
Bruxa, tem muito mais a ver com generosidade, do que do que dizem por aí, maldade. Quando você se sente desamparado, que médico nenhum mais tem a solução para o seu problema, que você busca qualquer coisa no intuito de se curar, uma das primeiras coisas que muita gente busca, são: oráculos, astrologia, numerologia, aquela senhora que mora por perto, que sempre tem uma erva para indicar quando seu filho está resfriado, um banho para quando ele está com alergia, que benze as crianças com um galho de arruda, que entoa um cântico ou um mantra, que você não compreende na hora, mas que faz efeito milagrosamente, que indica uma simpatia, um creme à base de plantas... Vivemos em contato com o sobrenatural sem nem nos tocar, em pequenos gestos, em pequenas demonstrações rotineiras em determinadas fases do ano, mesmo no fim de ano, que você faz rituais dos quais não percebe, para trazer sorte, dinheiro... Quando você se veste de branco, para atrair paz, amarelo para dinheiro, come sete grãos de romã coloca outros sete na carteira para prosperidade, que leva palmas ou rosas brancas e faz sua oferenda à rainha do mar Iemanjá, tudo isso é o seu instinto, te guiando para as forças do invisível!
E não adianta negar, pois quando nada mais faz sentido, é isso que todos nós buscamos. O poder da natureza, da sensibilidade, da experiência de uma mulher ou homem que se trata como bruxa (o), curandeiro (a), benzedor (a), chame como quiser! Todos eles levam a um só propósito: o bem!
Então não se sinta no dever de praticar, pratique quando e como quiser. Primeiramente, sinta bem dentro do seu coração essa conexão, quando for a hora certa de agir, você saberá. Aquela mesma voz da qual tanto me referi, vai te dizer! Ou você terá uma visita em um sonho, que te dará o sinal. Basta ficar atenta (o)!
Não se preocupe em se rotular também, Se não quer chamada de bruxa, sacerdotisa, curandeira, benzedor, ok. Não se apegue a palavras, nomes e títulos.
Se eu posso te dar um conselho, é: viva em toda sua plenitude esse chamado. Pois ele é único e maravilhosamente especial!
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Te convido a aprender comigo e abrir a mente para o mágico!
Sejam todos muito bem-vindos!
Bênçãos infinitas! 🙏
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dearfuturememories · 5 years ago
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Mais um trecho do passado
Segunda-Feira p/ Terça-feira 
19 de agosto de 2019 - 20 de agosto de 2019 
Na semana passada mais um trecho do passado venho à tona, mas para falar a verdade quem foi e busca desse « à tona » fui eu, como que para obter um conselho e também sentir o que é que de fato que esse passado ainda me causa.
Ele é o amor mais intenso que eu já tive na minha vida, que pelas minhas contas vêm desde o ano de 2008, como uma flecha certeira. E acredito fazer bem em registrar essa história por aqui, é o que eu sinto que devo fazer nesse momento, como um auto exame, um auto diagnóstico e também, vai que as memórias do futuro ocupem o espaço tão reservado para essas que ainda resistem aqui comigo.
O ano era 2008 e eu ainda não era mocinha, pelo que me lembro. Eu tinha 11 anos de idade. Antes disso eu já tinha tido algumas paixonites, pelo que me lembro 3, Caio, Lucas e um menino do Jardim II ou Pré. Não faço a menor ideia de qual era seu nome, talvez Hugo ou Gustavo, sinceramente eu gostaria muito de me recordar mas por mais que eu me esforce por algum tempo não me vêm nada à mente, só me lembro de contar que eu gostava muito desse menino para a minha amiga de infância a P. 
Do Pré ao ano de 2008 lembro de algumas músicas que me faziam lembrar dessas paixonites tão gostosas, como "Anjo" da Kelly Key e "Um Anjo Veio Me Falar" da Rouge. Eu, que não podia em hipótese alguma compartilhar o que sentia com alguém da família, sempre reprimi todos esses sentimentos, por mais cheios de pureza e amor que fossem. 
(Edit: 23 de agosto de 2019: Como esse texto vai continuar em edição até enquanto eu me lembrar de novos detalhes dessa história, além das músicas acima, quando eu te conheci, foi também na época em que comecei a ser muito fã de High School Musical, um filme sobre uma turma de ensino médio que tem como protagonistas o casal Troy e Gabriella. Lembro de você me mandar no MSN, o trecho da música "You are the music in me" e ligeiramente ao lado um coração. Eu não sei se você gostava tanto quanto eu do filme, mas com certeza algumas vezes em que você ouviu a música você também pensou em mim como eu pensei em você. Engraçado como essa memória só vem a tona, quando ouço falar sobre o filme ou quando de fato vou atrás de ouvir o álbum ou essa música, especificamente, será que você lembra disso?) 
Hoje em dia tenho tratado isso inclusive na psicóloga, foi tanto amor que eu guardei. Mas foi só mesmo em 2008 que vi o quanto esse amor poderia me transbordar e não caber em mim. Você diz que eu te interceptei na escada do colégio. Me lembro desse ambiente. Um pátio amplo, de 2 ambientes, mas no ambiente da escada que era logo ao lado do banheiro masculino e do banheiro feminino. Naquele pátio, anos antes de você entrar na escola, eu tomava lanche na hora do recreio com a G.S., com a T.R. com a R.E. e com a B.Z.
Jamais imaginaria te conhecer naquele pátio que com os anos foi se tornando tão meu, onde eu vivi bons 8 ou 9 anos da minha vida. Em 2008 eu estava lá desde 2004, pelas minhas contas meio incertas. 
E, segundo você, foi naquela escada que eu comecei a indagar, com tamanha curiosidade característica da minha personalidade, quem era você, de onde você tinha vindo. Lembro vagamente de você se apresentar na aula e dizer de onde tinha vindo, Poliedro, naquela época eu já entendia que você era um prodígio. Pelo menos, para mim, sempre foi. Lembro de que no mesmo ano em que você entrou na escola, eu também descobri que você morava na mesma rua, e isso era tamanha coincidência que eu me lembro de ter sentido uma estranheza como se você tivesse descoberto onde eu morava só para me zoar. Mas logo em seguida eu confiei, entendi e fui me encantando. Me encantei pela sua quietude, timidez, inteligência. 
Eu como apaixonada incurável só me lembro de ter te amado desde ali, desejando que as carteiras onde sentávamos não ficassem tão longe que eu não pudesse te observar de vez em quando sem ser chamada a atenção. 
Um dia o Prof A. nos levou para assistir Wall-E, eu tenho certeza que você se lembra disso. Eu acredito até que naquela época eu já tinha te contado pelo MSN que eu gostava de você e era recíproco. Lembro de você me olhar de um jeito diferente durante o filme. Lembro de eu estar sentada lá atrás e você na frente. Sem dúvidas, eu lembro de você não querer que ninguém soubesse que você gostava de mim. Será que isso te causaria alguma vergonha? Você tinha vergonha de que os outros descobrissem que você gostava de mim? 
Eu era completamente diferente naquela época, não era mocinha, usava meu cabelo ao natural, não fazia a sobrancelha.. só Deus na causa, tantas outras opções melhores, deve ter sido isso que te acanhou. Eu nunca soube ao certo, mas sempre me indaguei. 
Além desse dia em que assistimos Wall-E em uma sala que era reservada só para os filmes, no prédio que hoje fica uma escola pública, também houveram os passeios.
Lembro de pedir para você para que fossemos nos passeios juntos. Escrever esse texto acabou de me puxar uma memória de uma vez que fomos em uma exposição sobre Star Wars, imagine você que eu nunca tinha visto nenhum filme, provavelmente eu nem sabia do que se tratava, mas acredito que você deve ter dito que ía, e porque eu não estaria no mesmo local que você? Então eu fui, e me lembro vagamente de corredores amplos com uma luz clara, lembro de termos visto os uniformes dos Stormtroopers e do Darth Vader. 
Mas nada muito profundo. Só sei em que em algum desses passeios, nós voltamos juntos no ônibus, você tinha um mp3 e nós dividimos o fone de ouvido, um dos maiores ápices da minha vida, nós ouvimos "Se" do Djavan e nunca mais, nunca mais, nunca mais, nunca mais eu esqueci dessa música, e toda vez que ela toca eu me lembro de você. TODA VEZ, já fui até no show do Djavan com meu ex G.L e eu só conseguia cantar com todo meu coração e alma que ele até ficou constrangido pedindo para eu parar de ser tão expressiva. Eu sempre lembro de você quando essa música toca, e sempre vou lembrar. 
"Eu levo a sério mas você disfarça", esse trecho..ouvir isso era identificar nós dois na letra da música, como se tivesse sido escrita para a nossa história. 
Eu, quem levava a sério e você quem disfarçava, sempre foi assim. 
"E me remete ao frio que vem lá do Sul", tão você sempre me dando vários gelos, vários, até sua mãe veio me dar gelo para parar de demonstrar tanto que te amava. 
Eu sei que você se lembra de todas as vezes que antes da sua mãe chegar naquele FIAT IDEA de placa EBT-4327, eu tentava subir para ver você indo embora. (Dei um Google aqui e não achei nenhum a venda, apesar de você ter dito que foi roubado). Minha cabeça cria que se nós tivéssemos um carro colocaríamos essas letras e esses números. Eu nunca esqueci, já fazem 11 anos e eu ainda sei qual era o carro e a placa que chegava quando você tinha que ir embora e a Tia da escola anunciava o seu nome. 
Será que um dia eu ainda vou esquecer? Eu já não consigo despertar o mesmo amor, é como se em 11 anos ele tivesse se diluído em tantos nãos que você me disse. E olha que eu não estou dizendo que não te amo, porque isso eu nunca vou conseguir fazer, eu sempre vou te amar. E olha que eu quase te deixei escapar. 
Mas onde estávamos mesmo..?
Eu costumava achar que alguma hora ia dar certo, lembro dos professores saberem da gente, e isso, provavelmente, te encheu o saco, como a vez já em 2009 quando você rejeitou um abraço por trás que eu vinha planejando há dias. Eu só queria que você soubesse que eu te amava muito e que a gente podia ter escrito uma história linda desde então. Mas tá tudo bem, você fez o que achou que era o certo, afastar uma pessoa tão intensa que podia te prejudicar de alguma forma. Você tinha acabado de chegar e eu querendo te afogar de amor. 
Mas, veja bem, eu sei que você me amou, lembro dos seus winks de carta de amor, de dizer que me amava, eu não pude guardar os prints, as conversas, infelizmente, porque o computador era compartilhado, mas eu tinha algumas das conversas guardadas, como eu gostaria de recuperá-las... 
Mas isso tudo passou, eu me lembro agora, que talvez você tenha ficado muito nervoso que uma vez eu revelei para algumas pessoas que você gostava sim de mim. Sério, eu não sabia que eu lembrava disso mas talvez esteja aí o porque não demos certo. Agora vou ficar pensando, a culpa disso tudo então foi minha porque em 2009 deixei com que algumas pessoas soubessem que você gostava de mim? Eu não me recordo para quem contei, mas sinto agora, nesse momento, 02h20 de segunda p/ terça que talvez tenha sido isso que aconteceu.
Depois disso você só se afastou e eu tive que amar sozinha, você já não compartilhava do mesmo sentimento e essa indiferença cresceu quando não ficamos na mesma sala.
Mas ainda em 2008/2009 lembro de fazer dança e de que você fazia natação e eu esperava você sair com o cabelo ainda um pouco molhado e como eu ficava feliz de ver você sair daquele portinha de arrastar azul. Lembro que às vezes enquanto ensaiávamos você me assistia, quando ainda me gostava de mim. Você ficava assim meio jogado na cadeira de plástico enquanto eu dançava, você não deve nem ter ideia como aquilo preenchia meu coração de esperança. Eu tive tanta, mas tanta esperança. A gente tinha tudo pra dar certo, mas depois desses anos você decidiu jogar isso tudo fora. 
Você então foi para essa sala nova e nos distanciamos, me apaixonei ao mesmo tempo pelo meu melhor amigo, pedi para que ele tirasse o meu bv e depois de certa resistência deu certo e ele fez isso por mim, afinal, se não ele eu não sei quem mais teria feito o ato de coragem. 
Continua...
21 de agosto de 2019
Eu queria não ser tão corajosa a ponto de também contar essa parte da história, o fato é que ela me dá até preguiça, essa é a parte que eu preferia voltar no passado e editar, mas como você me disse esses dias.. deve ter contribuído para "construir meu caráter". 
Hoje, quarta-feira p/ quinta, 22 de agosto de 2019, eu descobri com o L. R., melhor amigo pelo qual me apaixonei em 2010, que sim, as pessoas espalharam que eu gostava de você e muito provavelmente foi por isso que você jogou tudo para o alto e desistiu de mim e de qualquer chance que nós tínhamos. 
(Só para que eu não esqueça disso também, em todo o tempo que eu te amava eu mantive diários secretos que hoje eu gostaria de encontrar no "quartinho" da casa da minha mãe. Lembro de um diário inclusive que eu podia escrever com uma caneta que só era visível com luz negra. Ambas, caneta e luz vinham junto com o diário e o assunto lá era você, sem dúvidas eu contei boa parte das coisas as quais eu não me lembro lá. Registros de cada dia dos anos em que eu te amei, registros pelos quais eu pagaria uma nota para ter de volta hoje em dia.) 
Para escrever o restante dessa história eu tive de ir dar uma olhada em quando você entrou nas redes sociais, e isso aconteceu em 2011, então digamos que em 2010 já não estávamos mais na mesma sala, eu me entreguei na minha paixão pelo L. R. e você foi colocado em outra sala, será que você pediu por isso? Será que eles dividiram a sala por categorias de alunos? Não me recordo, mas eu vivi um bom ano mesmo tão longe e ao mesmo tempo com só uma parede de distância de você. 
Lembro que mesmo dentro dessa paixão pelo L.R ainda cabia muito espaço para eu te amar, eu estou me recordando aqui que ás vezes nos esbarrávamos quando íamos ao banheiro. Será que a gente combinou alguma vez por mensagem para irmos nos ver no caminho pro banheiro? Eu lembro de ter feito algo assim. 
As memórias aparecem, não muito em ordem, não muito claras, como se eu precisasse de uns graus mais fortes no meu óculos para chegar perto e ver melhor. 
Mas nesse ano em que não nos mantivemos na mesma sala, eu vivi uma amizade muito interessante com o F. R. e o G.N, eles faziam dos meus dias com certeza mais divertidos e interessantes, eu me sentia muito bem com eles, às vezes ficavam nervosos, bravos se eu não ficava durante o recreio com eles. Ta aí outra mini panelinha que a vida tirou de mim. O G.N. decidiu sair do colégio e ir buscar algo melhor que aproximasse ele do sonho de ser piloto, e o F.R. eu não me recordo porque nos deixou no fim daquele ano. 
Ao mesmo tempo com essa amizade eu ia levando o meu "relacionamento" com o L.R., não soubemos entender que não tínhamos um "relacionamento", a gente mal tinha coragem de andar de mãos dadas, nos beijamos uma vez em toda a nossa historia, no dia 4 de setembro de 2010, ao som de Miami Bitch e Don't Lie do Black Eyed Peas. Ele tinha experiência, e eu fazendo aquilo pela primeira vez em uma festa na garagem da B.Z.. Não lembro qual festa, mas lembro de ter sentido o que eu senti lá só duas vezes na minha vida, naquele dia e no dia em que eu e o G.L. reatamos do nosso "tempo", lá em 2014, em um ponto de táxi em frente o colégio em que estudávamos.
Parando para pensar aqui, nesse tempo em que ficamos distantes, separados por uma só parede, eu não soube mais nada de você, nem sei se conversávamos mais. Eu com certeza queria muito mas você deve ter cortado tudo, seja me ignorando completamente quando de longe nos víamos no caminho para a casa depois do inglês ou não falando mais comigo pelo MSN. Eu não sei quando foi o seu primeiro beijo, nem com quem foi. Será que foi com aquela "Bia" que você começou a gostar, que na época você me dizia ser da igreja? 
Hoje eu ainda não sei se essa Bia era uma Bia e só depois então veio a outra B.B, ou será que era a mesma pessoa e você não tinha coragem de me dizer que a pessoa que você gostava estava tão próxima de você, que nem uma parede os separavam? 
Lembro de ainda em 2010 e 2011, eu ficar de olho lá no pátio da escola nova quando é que sua mãe chegaria para te buscar. E eu, vivendo a minha adolescência ali meio distante de você, ainda queria saber sobre você, ver você nem que fosse por alguns instantes. 
Eu continuava te amando. Eu posso ter gostado de metade daquela escola, ou achado que gostava, mas é você quem eu amei por uns 9 anos da minha vida. 
Em 2011 era ano de ir para o Club Med, e para falar a verdade, nem de você ou de seus pais da reunião sobre a viagem eu vi. Lembro de até ter conversado com você sobre isso, mas é como se eu estivesse falando com a porta mesmo, 0 vontade, 0 reações, 0 indício de que você iria. Ainda mais se naquela época você já não me olhava do mesmo jeito, porque você faria tamanho esforço?
Com certeza eu queria que você tivesse ido, que a gente tivesse vivido isso também juntos, mas não combinava muito com você, então nem me frustrei tanto, dessa vez eu não esperava tanto assim de você. 
Eu vivi isso com pessoas que até hoje estão comigo e foi inesquecível, um dos momentos mais felizes na minha vida. Eu me preparei para aquela viagem, me inscrevi na academia mas não tirei a camisa por cima da roupa de banho em nenhum momento, eu tinha vergonha de mim mesma, e naquela época, não havia muito incentivo para que eu me sentisse bem. 
Eu faria diferente se eu pudesse voltar. Teria tirado a roupa toda, tentado atravessar para o quarto dos meninos. A cabeça sempre foi assim, cheia de ousadias mas na prática eu me continha e vivia o que dava para ser vivido sem quebrar nenhuma regra. 
Quando voltei daquela viagem no meio de outubro eu tinha uma carga tão grande de nostalgia e de dúvidas. Para mim, eu estava muito agradecida por tudo que tinha vivido naquele colégio, muito agradecida mesmo, mas sentia que era hora de seguir por um novo caminho. A minha irmã, a minha vida, a Meire tinha comprado um apartamento e então nos mudaríamos, seria uma nova fase para a minha vida. 
Era o que eu mais queria no fim de 2011, começar o ensino médio em um lugar novo. Mas não foi assim que aconteceu, o apartamento não ficou pronto. 
E eu quase que senti vergonha de ter feito tanto alarde e não ter saído do colégio. Então lá ía eu começar o 1º ano do Ensino Médio no ano de 2012 no Colégio Silvio Gonzalez, meu CSG71211. 
Aquele ano poderia ser bom, afinal várias festas de 15 anos viriam, inclusive a minha que eu já tinha começado a planejar há um tempo. 
Lembro que antes mesmo de eu ter certeza que ficaria no Silvio, vc ficou meio triste, ou será que é só uma impressão da minha cabeça? Lembro até de uma conversa no Skype em que você ficou com lágrimas nos olhos. Não sei, mais uma vez esse é um trecho que eu busco conseguir ver mas é um borrado na minha história, na nossa história. 
Mas no fim acabei tendo que ficar mesmo e esse foi o ano em que finalmente caímos em salas iguais de novo. Não lembro de qual foi a minha reação, mas com certeza o meu coração "rempliu", do verbo em francês "remplir", em português "encheu de novo". Como se eu tivesse conseguido mais uma carga de fé que agora ía dar certo. Durante o início do ano de 2012, eu me senti triste diversas vezes pela falta que o Leonardo Rodrigues fez na minha vida, mas logo passou. Talvez até você tenha perguntando se eu estava bem, e sim, eu estava bem, mas precisei de um tempo para entender que ele não estaria mais lá, afinal tinha sido ele, que por um bom tempo, conseguiu dar um sopro de amor para o meu coração enquanto você estava longe. 
O vazio passou e mais uma vez eu queria apostar todas as minhas fichas em você, sem eu mesma saber que todas as fichas já estavam no seu bolso e não era bem eu que tinha controle sobre elas. Eu nunca tive muito pulso em dizer e ser ouvida pelo meu coração, ele só vai lá, ama incondicionalmente, gera umas reações de magnitudes anormais e depois me manda a conta para eu lidar com as consequências de ser uma pessoa tão intensa. 
Em abril quando eu teria minha festa de 15 anos, não tenha dúvida, era você quem eu queria como meu príncipe. Por dentro me causava estranheza eu ter que chamar o G.N. que há 1 ano já não estava mais no colégio, já não convivia comigo. 
Se bem que no ano de 2011 o que menos fizemos, eu e você foi conviver. Em algumas buscas que eu fiz recentemente o que você mais fez durante esse tempo foi conhecer gente nova e porque não se apaixonaria por algumas delas? 
Uns 5% de mim fica muito feliz de você ter se deixado abrir um pouco mais para fazer essas amizades, começar a conversar mais e sair com seus amigos, mas os 95% restantes de mim sempre vão indagar por que não sair com quem sempre quis fazer isso com você? Porque não conversar mais com quem mais queria conversar com você? 
Pelas buscas que eu fiz nas nossas mensagens antigas pelo chat do FB de fato, ás vezes eu posso ter sido bem insistente e você não estava nem aí. Mesmo assim eu continuei aqui. Eu continuei aqui para os dias que você vinha dizer um oi, para as inúmeras mensagens só para você saber se tinha lição de casa, eu continuei aqui para mais algumas vezes ser ignorada. Continuei e continuo. Aprendi a não me desesperar, você é assim, você não é tão ansioso como eu, e o que te causa ânsia não é o mesmo que mexe comigo. 
Então lá em 2012 quando eu escolhi o Gustavo para príncipe, na verdade eu queria você, que fique claro se eu nunca disse em alto e bom tom (provavelmente não). 
O único motivo para isso não ter acontecido é o fato de que eu não saberia como lidar com a minha família falando no meu ouvido sobre isso, e se é que um dia eles me deram alguma liberdade para eu escolher, para eu me abrir, para eu contar o quanto gostava de você, eu estava distraída, porque do fundo do meu coração eu só pensava em esconder tudo bem escondidinho e focar na minha aparência de boa menina. 
Não sei qual deve ter sido a sua reação, o que eu vi com as minhas buscas atuais é que você reagiu como "imagino que ele deve ter ficado feliz", a respeito do G.N. ter sido o escolhido. 
Será que isso te chateou? Como será que deve ter sido lidar com isso? Uma parte de mim pensa que você ficou tranquilo, bem desencanado, outra parte de mim quer acreditar que talvez isso tenha te incomodado um pouco. Será? 
Naquele tempo como você já não aparentava gostar de mim por tudo que tinha acontecido, eu quis acreditar que você não estava gostando de ninguém. Mas, de verdade, não sei. Até hoje esse período é um grande incógnita. Uma incógnita tão grande que eu nem sei mesmo se eu descobri que você estava querendo a B.B antes, depois ou durante as 6 horas da minha festa de 15 anos, tenho uma impressão de terem me dito lá na festa enquanto eu tentava te chamar para dançar. Eu chamei, eu esperava que você viesse comigo para a pista, que me desse 5 minutos da sua atenção exclusiva, pelo menos em um momento com aquele. Se eu tivesse chamado você para ser o meu príncipe teria sido diferente? 
Ao menos eu teria você para mim por alguns minutos. Imagine a gente naquela valsa, eu nunca imaginei, escrevendo esse texto é a primeira vez que eu tento imaginar essa cena. 
Mas como eu mesma repito a mim mesma, tudo nessa vida, tudo de bom, tudo de ruim acontece por um motivo e se aquilo não tinha que acontecer, não aconteceu e tudo bem. Algum motivo deve existir. 
"Um vendedor de flores ensina a seus filhos a escolher seus amores" - É Isso Aí (Ana Carolina) 
Essa música me remete a você também. E tem um motivo específico, é claro. Uma vez em que a professora substituta de inglês colocou essa música, ela deu algumas indiretas sobre eu não ser boa o suficiente para você. Eu tenho certeza de que ela achava isso e era um momento em que você parecia acreditar nisso também e por isso foi se esvaindo, se esvaindo... e dali para você me chamar de 8/80 e prepotente não deve ter um intervalo de muito tempo. 
Eu não sei a respeito do que, mas era um dia como qualquer outro e eu estava chegando em casa e meu coração palpitando de ver novas mensagens suas mal sabia que aquele seria o começo de uma onda que veio para derrubar o castelinho de areia que eu tinha construído. 
Você não gostava do meu ciúmes, e eu tinha mesmo muito ciúmes por que você ajudava outras pessoas, emprestava seu material para outras pessoas, mas nunca para mim, eu nunca podia chegar tão perto, te tocar. Não que eu não pudesse, mas eu nunca senti qualquer abertura da sua parte. 
Nesse dia em que cheguei em casa e vi suas mensagens achando que seria mais uma conversa normal, na verdade você veio armado com palavras que até hoje eu me lembro, eu não esqueci, essas duas: 
"Você é muito 8/80"
"Você é prepotente"
Se você me perguntar sobre coisas que as pessoas disseram que me fizeram mal, eu não sou capaz de citar muitas, mas sem dúvidas essas duas frases há 7 anos eu me lembro mas não consigo entender porque você tinha tirado essas conclusões. 
Pensemos juntos.. se eu fosse 8/80 de 2008 a 2012 eu já teria desencanado de você, certo? Afinal seu o meu amor imenso não era mais correspondido eu podia só ter desistido, ao invés disso lá estava eu, depois de 4 anos eu ainda te amava, ainda aceitava ser a sua 2a, 3a, 4a, 5a, a opção mais remota que você tivesse para amar. Então não sei se de fato é acurada essa sua afirmação de eu ter sido 8/80 com você. Eu sempre fui 80, eu nunca desisti da gente, eu sempre te amei muito mais do que eu amava a mim mesma. 
Já a prepotência eu não consigo enxergar quais teriam sido as motivações para você chegar nessa conclusão. Eu nunca mandei que você se afastasse de ninguém. Na verdade, muitas vezes você quem dava as ordens da forma como eu deveria me comportar, não podia falar muito com você, ou ficar muito perto, ou ir lá na frente da escola esperar sua mãe chegar, você entrar no carro e ir embora. Provavelmente eu tive intenções de ser prepotente em alguns momentos mas para mim o que você dizia era então a forma como eu deveria agir. 
E se assim então fosse nós teríamos tido uma relação tóxica, principalmente da sua parte, em que eu não poderia me manifestar a não ser se você pudesse controlar de que forma seria. Nem demonstrações de afeto e amor você teria me permitido. 
Essas duas frases acabaram comigo e eu lembro com alguma lucidez do momento em que li as mensagens e ainda morando na casa dos meus pais eu fui para o banheiro e chorei em frente o espelho. Eu já tinha 15 anos, desde os 10 te esperava, esperava pelo dia em que ficaríamos juntos e então sou 8/80 e prepotente. Como assim? 
Hoje em dia eu vejo como você se arrepende de ter dito isso para mim, mas é como se você nunca tivesse citado esse momento específico e DE FATO sentisse muito por isso. Afinal, talvez você não sentiu. Foi o que você achou certo de dizer, naquele momento, sentindo o que você estava sentindo, até talvez confuso por querer gostar de outra pessoa e não se sentir bem com a situação de há 4 anos eu estar na sua cola. 
Me desculpe se eu nunca olhei por esse lado também, mas para mim nunca interessou, eu só queria que o meu sonho se tornasse realidade. Eu lembro de rezar de noite, e olha que não eram muitas vezes em que eu fazia isso, mas de rezar e pedir para Deus que ele fizesse a gente ficar junto. 
Veja bem que ele faz o que ele acha melhor e não necessariamente o que a gente quer muito, né?
E aconteceu assim, eu chorei, chorei, fiquei triste, devo ter ouvido algumas músicas bem tristes. Mas no final, eu segui te amando, segui desejando que quando eu voltasse do inglês eu visse você pelo caminho, nem que fosse para eu te ver de costas e você dar uma olhada para trás. Eu lembro do dia que você me levou até em casa embaixo do guarda-chuva e há uma semana descobri que você também se lembra disso. 
Mas aí eu me pergunto, se você se lembra porque então que você se lembra? Eu já não ouvia ou via de você qualquer chance de "nós" acontecermos. 
Sabe, desde alguns dias atrás que eu confirmei a minha hipótese de que fui eu quem contribuiu para que não acontecessemos eu tenho me sentido culpada por isso. O tipo de culpa que eu tenho vontade de voltar no tempo e sentar com a Nathalia de 12 anos e fazer ela entender que se ela não tivesse contado para ninguém, os 9 anos seguintes poderiam ter sido diferentes, porque então eu poderia estar contando a história que nunca nos pertenceu. 
Demi Lovato - Only Forever 
"You know when we get close
Can't deny the tension between us both
And I don't wanna pressure you
But I think you need to make a move
.....
What if I told you it's too late?
What if I say that I can't wait?
What if I meet somebody else
Who doesn't leave me on the shelf?
I'll give you one more chance
But it only lasts
Only forever, only forever"
Depois que eu saí da escola ainda nos falávamos, você evitava o possível compartilhar os seus sentimentos sobre outras pessoas, não sei se era vergonha de falar justo para mim que mais uma vez não era por mim por quem você estava apaixonado ou se você tinha medo de eu trazer a tona a minha constante disponibilidade por você. 
Os anos passaram, eu namorei pela primeira vez com uma pessoa com o mesmo primeiro nome que você e ele não era você mas eu amei durante um tempo, ainda que eu pensasse em você com frequência. 
Lembro de uma vez em que fui com ele no show do Djavan, e com certeza "Se" tocou e eu só me lembro de cantar aquela música com todo o meu coração, como se você estivesse ali na minha frente. Lembro dele ter ficado bravo e pedido para que eu fosse menos expressiva e que eu não precisava ficar em pé para cantar. 
Eu não precisava mesmo ficar em pé para cantar, eu precisava só que você soubesse que eu te amei um tantão e que essa sempre vai ser a música do maior amor que eu tive na vida até hoje, 23 de agosto de 2019. 
Uma vez nos encontramos no shopping, você conheceu o G.L, mas nada que um encontro casual de alguns instantes e logo depois você já tinha tirado a sua conclusão sobre ele que era estranho e que não tinha gostado. 
Dias, semanas, meses e mais meses e mais meses e ás vezes eu te chamava, sempre te chamei mais do que você me chama e você contava um pouco sobre a sua vida e eu sobre a minha, já fomos almoçar e você também já veio aqui em casa, uma vez que inclusive você ajudou a parafusar a mesa de jantar, muito útil. Eu acho que a gente viu um filme mas não lembro bem. A Meire estava aqui em casa. 
Depois disso só lembro de termos ido ao Garimpos do Interior aqui perto de casa e também ao Bullger (dessa vez eu já estava motorizada). 
O T.R. nunca teve ciúmes de você mas ele também não teria porque ter, eu tentei amar ele como eu te amei, eu busco amar as pessoas assim que elas demonstram afeto por mim, carinho e preocupação. Mas eu nunca amei ninguém como eu amei você, não ainda, mas para falar a verdade eu tenho me indagado bastante se eu ainda vou sentir aquilo de novo. 
Você tem sido mais presente que nunca, e eu tenho te contado as coisas, e você tem dado muito mais que meias palavras eu tenho sentido que você se preocupa, me respeita, tem um carinho por mim. É tão bom ouvir isso da minha própria cabeça. Eu demorei 11 anos para conseguir que a gente fosse assim, para que toda vez que eu te visse eu não quisesse loucamente me declarar. Eu amo muito você, da forma como eu amo por exemplo a B.C. Eu conquistei isso, e eu até diria "a gente" mas eu acho que foi por minha causa mesmo que você não se afastou, quando eu via você indo para muito longe eu dava um jeito de botar na minha agenda que a gente ia se ver e ia se atualizar um da vida do outro. 
Você é muito importante para mim e eu tenho um orgulho enorme de você. Na última sexta-feira quando você me contou sobre os seus planos que não deram certo eu senti como tivesse sido uma frustração minha. Mas como eu acredito muito em você eu sei que Deus sabe dos planos que está fazendo pra você. 
Também quando eu soube que você havia entrado na Siemens, nem tente imaginar o quanto eu fiquei maravilhada de orgulho, como se fosse eu que tivesse entrado lá, sério. Pqp, se eu pudesse eu botava meus amigos como você em um potinho de tão fã que eu sou de vocês e de tudo que vocês conquistam. Espero sempre cultivar isso dentro de mim, esteja eu super de agenda livre ou super de agenda cheia se for para rir, chorar, celebrar com vocês não deixem de contar comigo. Eu sou a maior fã de todos vocês, sempre serei!
Mas a sexta-feira passada não foi só de tietagem minha e de me sentir um pouco mal com essa reviravolta na sua vida. Você também conseguiu colocar umas dúvidas na minha cabeça. 
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your-love-is-infirmity · 6 years ago
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As vezes a gente não sabe como pedir socorro. Simplesmente não conseguimos saber como. Mas no meu caso, eu não sei mais o que fazer pra chamar atenção das pessoas que amo. Falar abertamente sobre, pelo visto não deu muito certo. "Sabe como é sentir uma imensa vontade de deitar e não levantar mais?"; "Mãe, você conseguiu marcar o psicólogo?" "Eu estou com medo de estar com depressão".
Bom, a realidade é que nada disso começou agora, todo esse conflito interno. (Faz minutos que estou sentada no mesmo sofá, escutando a mesma música e não consigo me expressar). Mas durante minha vida social eu conheci pessoas, que hoje em dia eu daria tudo na vida pra não tê-las conhecido. Pessoas que destruíram minha visão do que era amizade, amor e família. Do que era o mundo. Não posso afirmar que fui obrigada a conviver com todas elas, porque afinal ninguém é obrigado a absolutamente nada nesse mundo. Mas essa minha vontade de ser melhor...essa... ingenuidade patética de que as "pessoas não são todas iguais" me faz cavar um pouco mais a minha cova a cada "Oi". Durante quatro anos eu vivi pelas pessoas. Provando, correndo atrás, mostrando que eu estaria ali mas isso não é nenhuma novidade porque hoje sei que não sou a única pessoa nesse mundo que já abriu a alma para as ditas pessoas "tóxicas". O mais engraçado de tudo é que eu sempre acreditei que não poderíamos julgar a índole de alguém ou o futuro que ela poderia lhes trazer apenas porque você sofreu algo com outra pessoa. "Mas ela aparenta ser diferente" "ela nunca faria isso comigo". É, eu sei. Sei como é acreditar, sei como é dar uma nova chance. Pois eu dei várias, sucessivamente, as vezes até mesmo para a mesma pessoa em questão.
Posso começar com M.A, ele me ensinou que não podemos menosprezar o amor de alguém. Não podemos simplesmente descartar uma pessoa por outra só porque o nosso atual sentimento diz "não gosto mais dele". Me ensinou que eu devo ser sincera sobre o que eu sinto, sobre o que eu quero e sobre o que eu não quero. Mas também me ensinou a seguir em frente...M.A? Nunca tive oportunidade de te pedir desculpas por tudo que eu fiz a você. Minhas atitudes transformaram aquele garoto maravilhoso em uma pessoa mesquinha e estranha (minha impressão que tive quando te vi após o término), eu sinto muito, muito mesmo. Se um dia eu pudesse voltar atrás te faria acreditar que sim, você era uma pessoa digna de ser amada na melhor definição do que é o amor. Espero que esteja feliz.
G, ele me ensinou o significado de destruição psicológicas e afins. Você me mostrou o pior lado do amor, com toda aquela obsessão e manipulação. Suas traições foram inúmeras e eu não conseguiria citar uma delas aqui sem que eu caisse em choro por horas. As suas mentiras me cegaram. Mas o nosso amor...ele foi o verdadeiro vilão da nossa história. Por amor me tornei amante, aceitei suas traições, humilhações, de todas as formas e maneiras que um ser humano pode vir a humilhar outro. Por amor, você mentiu, chorou, definhou e conseguiu se tornar em uma pessoa vazia e monótona que é hoje. Mas por esse mesmo amor eu conheci o perdão. E hoje eu posso dizer, com tudo o que há de bom no meu coração, que eu perdôo você. Não há mágoas ou raiva. Apenas saudades. Você marcou a minha alma com cortes que talvez um dia se curem (ou talvez nunca cicatrizem de fato) mas também plantou em mim lindas tulipas vermelhas que hoje perfumam o lado podre das memórias ruins do nosso antigo relacionamento. Você me ensinou que amar as vezes pode ser um risco muito, muito perigoso. Me ensinou que amar nos torna pessoas malucas. Com certeza, malucas! Me ensinou o que é precisar de alguém, necessitar de alguém a todo custo. Se tivéssemos nos amado de fato, usado toda a nossa força de vontade pra fazer valer a pena você sabe que estaríamos juntos até hoje. Mas as coisas mudaram, nos tornamos pessoas diferentes e nesses três anos vivemos histórias incríveis e algumas nem tanto. Mas G, eu guardo você e sua rinite chata com muito carinho em uma cartinha vermelha no fundo do meu peito. E nela está escrito: "se foi amor, amor verdadeiro, nunca irá desaparecer". Espero que encontre alguém que possa te mostrar o real significado do que é ser amado.
M.R, você foi o típico garoto perfeito, com ideias bonitos e bom gosto musical. Você entrou na minha vida em uma fase em que eu estava desolada e arrasada demais pra pensar com clareza sobre qualquer coisa. Desculpa, não tenho mais nada pra falar sobre você. Só gostaria de poder voltar atrás e nunca, nunca, nunca nunca nunca nunca ter te gritado naquele dia. Você destruiu o que sobrou de bom e simples em mim. Você destruiu tudo! Eu não odeio você, aprendi que isso não nos leva a nada...mas você está morto pra mim de uma forma que ninguém nunca esteve antes. Você sempre disse que por onde passava as pessoas amavam você, hoje eu digo que você está errado. Meus pais e toda minha família te acolheram como nenhuma outra fez e você cuspiu na bondade deles. E eu? Bom, eu não tenho mais sentimento nenhum pra poder citar. Só espero, que de onde você esteja, você esqueça que um dia eu passei na sua vida. Porque você não será nem mesmo uma experiência na minha.
P...ah P, o que eu posso falar sobre você? Apesar de todas as brigas e todos esses obstáculos que precisamos utrapassar dia após dia...eu sinto que não tenho nada de ruim pra falar sobre você. Sei que nós dois passamos dos nossos limites e temos nos magoado. Sei que minhas palavras cravaram os dentes no seu peito tanto quanto as suas atitudes enfiaram uma faca nas minhas costas. Mas sei também que isso é uma fase ruim que precisamos passar e que vamos passar. Eu escolhi você e você me escolheu apesar de tudo. Aquele dia...nossa vontade era apenas uma "não voltar". Mas voltamos e hoje estamos juntos. E eu tenho você e posso garantir que você tem a mim pra qualquer situação. Sou sua cúmplice e sua amiga acima de tudo. E hoje eu posso dizer que sou dependente de você e não nego. Dependente desse teu sorriso e dessa sua vontade de mudar. De ser melhor do que o "monstro sem remorsos" que você era antes de me conhecer. Desculpa... desculpa por absolutamente todas as palavras que eu já te disse. Desculpa por tudo. Eu amo você. É você, tem que ser você e será você até quando os cosmos acharem que nossos caminhos serão melhores separados. Te amarei até o último segundo. E P?! "Enquanto durar..."
Aos meus caros, W e L, eu nunca poderei perdoar vocês. Eu não guardo magoa, tão pouco raiva de vocês dois. Mas eu fui a melhor pessoa que passou pela vida de vocês e hoje eu sei disso. Meu esforço, meu amor e o meu carinho foi desperdiçado. Eu amei vocês, eu...adorei vocês. Cuidei de vocês como se nossos átomos e células fossem apenas um. Fiz de tudo pra permanecer na vida de cada um dos dois. Perdoei, conversei, voltei atrás diversas vezes até perceber que não era eu que não merecia vocês, mas sim vocês que não mereciam 1% do que eu fui. Mas como eu disse logo no início a minha ingenuidade é incrédula e ela me faz cometer erros patéticos. Eu nunca deveria ter confiado em você e eu prometo, uma última vez, que eu nunca cometerei esse erro novamente. W, voce tem um coração bom...não se perca dessa maneira, não deixe que as pessoas corrompão você. E L, você foi a pessoa que me ensinou a temer qualquer tipo de amizade, você me fez enojar a dita confiança. Eu fui sua irmã, sua amiga e até mesmo uma mãe. Eu quis o melhor pra você desde o dia em que conversamos de verdade pela primeira vez. Várias pessoas me alertaram sobre você. Várias pessoas tentaram me afastar de você e eu me mantive firme, eu cuidaria de você por quanto tempo fosse necessário. Mas você pisoteou e fodeu com o meu psicológico de uma maneira que nem sei descrever. Espero que um dia você mude essa sua personalidade e aprenda que as pessoas não são apenas capachos prontos pra te servir. Espero que aprenda sobre o respeito e a reciprocidade. E espero que um dia encontre uma amiga igual a mim. Você irá precisar.
Seis pessoas, seis histórias e cinco tentativas de amar e ser amada. Cinco dessas pessoas se mantém presentes na minha vida quer eu queira ou não. Elas me tiraram muitas coisas, mas também me ensinaram boas coisas. Hoje, por causa delas, não cometo o mesmos erros de antes. Mas os erros que tomam o meu sono e criam paranóias na minha cabeça não são os deles, mas os meus. As vezes em que magoei e gritei com as pessoas que eu amo me assombram. As atitudes e as mentiras que contei me destroem de dentro pra fora porque hoje eu sei o que é sentir a dor de ser enganada, trocada, descartada....nem em um milhão de anos eu faria com alguém o que já fizeram comigo. Mas eu já cometi tantos erros que não posso desfazer, tantas palavras que já foram levadas pelo vento e tudo isso se fixou na minha mente...e eu simplesmente não consigo tirar nenhuma dessas lembranças de lá. Simplesmente não saem e elas me fazem ter constantes pesadelos. E eu sinto que estou enlouquecendo...
Antes eu conseguia distinguir o limite entre a a sanidade e as paranóias constantes, mas agora eu não consigo nem mais distinguir o meu equilíbrio mental. Eu já busquei ajuda em vários psicólogos e até mesmo entre amigos, mas a sensação de vazio...essa maldita sensação de que nada dará certo novamente está assolando e destruindo tudo o que há na minha vida. Ou o que sobrou dela...Não há mais desejo ou querer, auto estima ou sonhos. É como se meu próprio futuro tivesse escapado entre os meus dedos e eu não conseguisse mais guiar meu próprio destino.
(e nem terminar esse texto... já se passaram duas horas e eu não consigo parar de chorar)
Estou com medo, medo de sucumbir, medo de não ter mais ao que me agarrar. Tenho medo de não conseguir ser feliz de novo. Mas a verdadeira felicidade sabe? Deus, do que estou falando, eu nem sei como é ser feliz de verdade. Talvez a verdadeira felicidade não me faça ir dormir chorando, talvez a verdadeira felicidade não me faça ter crises no meio da madrugada, onde eu não consigo respirar ou falar, apenas chorar chorar e chorar. Talvez a verdadeira felicidade me dê forças pra começar o dia e não o suspiro desesperado que emito todas as manhãs quando acordo porque sei que terei mais um dos meus dias ruins. Talvez a verdadeira felicidade me traga amigos de verdade, amigos que se importem comigo, amigos que não me traiam...talvez a verdadeira felicidade me traga amor, amor próprio e até mesmo uma auto estima que ninguém nunca conseguirá derrubar. Ou talvez a verdadeira felicidade não exista e eu esteja destinada a essa tristeza e essa sensação de estar definhando.
Talvez um dia eu termine esse texto.
Ou talvez... só talvez, eu não consiga aguentar mais.
*se passaram muitas horas desde que eu iniciei esse texto*
Estava pensando sobre o que eu me tornei. Por tanto tempo eu suprimi meus sentimentos e minimizei as minhas boas atitudes. Sempre fiz muito, ou pelo menos dei o meu melhor quando se tratava de gostar de pessoas. Eu sempre escutei "qual a sua necessidade de precisar das pessoas?" Acho que talvez tudo que eu tenha passado não corrompeu a vontade de lutar contra a solidão. Talvez seja motivado pelo bullying da escola ou a atenção que so o meu pai me dava e que eu perdi aos 12, por motivos que até hoje eu não compreendo. Ou talvez nada disso importe. Convivo diariamente com pessoas que nunca tiveram uma perda real. Elas dizem entender, conversam sobre compreensão...mas a realidade é que elas não suportam quando você desabafa. Quando você fala dos seus problemas. Até porque, todos nós temos os nossos próprios problemas não é?! Egoísta. É o que o ser humano é, egoísta e egocêntrico demais pra escutar de verdade a dor de alguém.
*talvez mais tarde eu termine, realmente o dia está péssimo*
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desertora · 6 years ago
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Ensaio sobre você... Ainda sobre você
“Sinto os pingos de chuva batendo no meu rosto, enquanto encaro meu reflexo na água cristalina que escorre no chão, meus pés estão afundando, de forma metafórica, é claro. Como afundam todas as vezes que eu te encaro. E eu te encaro todas as vezes, parece absurdo que eu continue querendo afundar os meus pés tão fundo na lama movediça que é pertencer a você. Que é estar com o pensamento preso ao seu. Mas ainda é sobre você, a poesia, o desespero, o peito rasgado, o entardecer triste e melancólico. Ainda continua sendo estupidamente sobre você, mesmo depois de você me quebrar de todas as formas que se pode quebrar uma pessoa, ainda mais uma como eu, fácil de quebrar. Eu continuo te procurando nos rostos das pessoas ao meu redor, continuo te esperando quando você diz que vai, mesmo sabendo que você não vai aparecer, eu sempre coloco minha melhor roupa e espero. Espero pelo que? Eu não sei. Ninguém sabe. Nem você sabe do que se trata ou do que eu na verdade espero. Mas eu espero esperar te esquecer, te desculpir do meu corpo como se tira uma peça de roupa. Espero outro amor, outro sopro. Porque eu ainda não consegui te tirar da cabeça, nem do peito, nem do coração. Você ainda está aqui, escapulindo todas as vezes que tento agarrar com as duas mão pra te tirar de dentro de mim, e olha que eu tentei. Tentei beijar outras bocas, tentei com tudo te tirar com a pressão de outro corpo sob o meu, pedi com força pra ele, agarrei suas costas com as unhas e pedi que te tirasse de dentro de mim, mas você é como uma tatuagem, ou uma cicatriz. Simplesmente se impregnou na minha epiderme. Erva daninha. É o que você é. E eu sinto falta de você. Quando você estava comigo não era para expulsar alguém ou curar uma doença que eu já tinha, você era a minha doença em primeiro plano. Você me aproveitou inteira, me aproveitou por completo. Você beijou meus melhores pedaços de pele, chupou meus órgãos mais sensíveis e tirou minhas melhores roupas, você entrou sem ser convidado na minha intimidade mais inocente, quando eu ainda nem sabia o que era ter, de fato, intimidade. Você quebrou meus muros e depois foi embora. Você era o general do exército, e você quebrou todos os muros impenetráveis do castelo e depois deu as costas a sua fortaleza, onde está sua honra, sua virilidade? Como você pode fazer isso? Como você pode escorregar seu corpo pra dentro de todas as minhas portas abertas e sair deixando-as escancaradas para quem quisesse ver? Eu sou capaz de oferecer os dois lados da minha face a tapa se você não ler esse texto com todas as metáforas sexuais e sua boca não salivar de saudade do meu corpo, era só isso que eu era pra você? Só um corpo sem alma? Uma droga de corpo oco, vazio, penetrável e abandonável? Queria ouvir sua resposta olhando pras suas drogas de olhos castanhos, queria ouvir essa resposta olhando no fundo da tua íris, queria ver seu nariz tremer, porque ele treme sempre que você mente pra mim. Como eu sei? Bom, porque você mente pra mim o tempo todo, o tempo todo. Você só me contou mentiras, a sua preocupação, o seu ciúmes, a sua raiva, o seu orgasmo, eram todas mentiras, tão bem contadas que eu quase acreditei em você. Eu quase me entreguei inteirinha pra você, mas graças a Deus, uma parte sensata e honesta de mim se guardou, ela me abraçou forte e segurou um restinho de mim e o amou, amou com todas as forças que se pode amar um pedacinho próprio. E esse pedacinho de mim segurado com todas as energias por mim mesma foi o que me salvou da ruína de ser sua e de repente não ser mais. Esse pequeno pedaço de amor próprio foi o que me segurou no colo e me lembrou de todas as vezes que você ia atrás de mim depois de fazer uma merda catastrófica e precisava de suporte, me lembrou de como você se esgueirava por ai trepando com outras enquanto eu dormia sonhando com você, me lembrou de todas as vezes que você escondia uma foto, um anel, uma carta e me deixava encontrar e rasgar o coração em mil pedaços, porque você não me pertencia como eu pertencia a você? Era o que eu me perguntava todos os dias, porque você não podia ser só meu? Porque você mentia sobre seus encontros casuais? Porque você dizia que me amava, agarrava meu cabelo com força e entrava em mim com toda a vontade pra depois fazer isso mais tarde na mesma cama com outra pessoa? Porque você não respeitava meu espaço, meu corpo, meus amigos? Porque você achava todos rudes, porque acreditava que todos queriam só me comer, quando na verdade, esse era você? Porque você me deixou tomar esse espaço que você não queria me dar? Porque me deixou amar sua família e sua família me amar enquanto você olhava de fora, você não nos amava nenhum de nós? Porque você pintava quadros lindos na minha cabeça do nosso casamento na praia antes de eu dormir e depois saía com mulheres que não estavam nem ai pra você? Porque você me deixava fumar da sua boca quando ela tinha gosto de outras bocas? Porque você nunca me deixou ir embora quando eu disse que queria? Quando eu tentei fugir das suas garras, você me segurou mais apertado ainda, me mandou flores, gritou meu nome, apareceu de repente na minha casa, me fez promessas, difamou meus amigos, e me encobriu dentro dos seus braços, fingia me dar conforto e abrigo, mas quando eu dormia você mandava mensagem praquela menina da sua sala que você achava um tesão, mais tarde passava seu número pra garota da biblioteca que ficava te encarando, porque você não me soltava? Porque achava que eu já tinha comido demais no almoço? Porque queria substituir meu café da tarde por frutas? Porque queria me obrigar ficar ao ar livre? Porque sempre me achava magra demais ou gorda demais? Porque tirava minha roupa, me virava de frente para o espelho e entrava por trás e sussurrava "gostosa" no meu ouvido se meu corpo nunca te agradava de fato? Porque me virava pro espelho, só pra me fazer encarar o fato de não ser boa o bastante pra você? Porque gritava comigo quando eu te aborrecia? Porque me mandava ir pro inferno e esmurrava as coisas? Uma vez eu fiquei com medo de que me acertasse. Eu chorei e pedi que você parasse, eu estava ficando assustada. Você disse que tudo bem, é que eu só te deixava muito nervoso às vezes. Me abraçou e me disse que não ficasse com medo de você, pois você nunca me machucaria. Mas o ponto era que enquanto você dizia isso suas garras afundavam nas minhas costelas, me mantendo tão presa que mal podia respirar. Porque depois de cicatrizada, eu sinto falta de você me criando cicatrizes? Me criando dores e traumas? Porque o acidentado sente falta do acidente, eu me pergunto. Mas fique tranquilo. Eu vou fingir que não aconteceu. Vou fingir que você não me tocou, que suas mãos não faziam promessas à minha epiderme viciada, vou fingir que sua falta de afeto não me afetava. Quando alguém me perguntar de você, eu vou recorrer aquela partezinha pequena de amor próprio dentro de mim mesma. Eu vou sorrir e dizer: "Não, eu não sinto mais nada. Sim, acabou. Ele nem me fazia gozar mesmo".
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burnbookofkrp · 3 years ago
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plásticas, porém amadas, venho aqui dividir meus dois centavos de pitanga mais recente com vocês.
visito o burn com frequência, então tenho quase certeza que já falaram sobre esse assunto aqui, mas ainda assim quero dar minha visão das coisas.
vou começar dizendo que tenho asco de cmm de universidade e que entrei relutante na naseong... e então logo me surpreendi com o plot e o quão rapidamente me apeguei ao lugar. era inegável a forma como que a moderação tinha um plot diferente em mente e queria que ele fosse implantado na comunidade, meus olhos já brilharam porque adoro um calafrio e fazia um tempo que participei de uma comunidade de twitter que era verdadeiramente propicia a imersão. cheguei um pouco atrasado na festa, mas estava dando para curtir, duas semanas de abertura e a timeline continuava cheia de personagens - a comunidade é enorme - a ponto de muitas vezes eu me perder ali.
e então começou a verdadeira história de terror - e não estou falando do plot dessa vez. as situações e drops começaram, o plot da comunidade realmente estava na linha de largada para ser posto em prática e de repente... SUMIRAM! a timeline parecia a verdadeira cidade fantasma, mas era feriado de pascoa - mostraram os ovos, plastics? - então dei o braço a torcer e esperei. porém, semana entra e a timeline ainda em silêncio sepulcral tirando algumas poucas almas e as próprias contas da moderação. teve feriado essa semana mais uma vez, então ainda estou me agarrando a esperança que logo a galera volta, mas já com aquela dor no coração. não irei desistir da comunidade - terão que me varrer para fora dali - e tenho que parabenizar a moderação que mesmo nessa situação ainda está tocando o barco, mas exponho minha tristeza pela situação... não queria pensar assim - pode ser só uma grande coincidência do destino - porém a situação só me faz pensar que o povo da tag tá com alergia a plot, ou entrou sem ler as premissas da comunidade e esperava uma universidade normal como qualquer outra. é esse o desabafo, plastics, voltarei ao meu tabuleiro de ouija agora.
Boa noite, bunny. Pinga?
Juro que li "pinga" ao invés de "pitanga" e acho que são o tico e o teco já falhando essas horas.
Eu acho que você tá fazendo certo. Se você curte o lugar, não desanime porque os outros estão fazendo debandada ou sumindo. É um porre quando adoramos um lugar, mas os fulanes ao lado não dão o devido valor e depois reclamam que nada dura. Irônico.
Fique onde você se sente confortável, até porque ultimamente, como você disse, o pessoal anda com alergia a plot, então é raro encontrar um lugar que seja um lar. Nem que sobre você e mais dois gatos pingados, aproveite até o fim.
Player entrando por hype sem ler premissa ou se atentar para regras já é redundância e mais velho do que andar para a frente, já dizia a vó Coruja. Eu sinto muito pela situação e ri um pouco sobre o tabuleiro ouija, mas deixamos aqui o seu elogio para a moderação!
Aproveite enquanto ainda pode, vai que a situação não se reverte? Todo rpg passa por picos, afinal.
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brunoronald · 4 years ago
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Blenzerish se viu face a face com o espirito brilhante do leão que iluminava  a arena de branco como uma farta  lua cheia . Nem mesmo uma grande fogueira era equiparável a resplandescência que aquele espirito ardente produzia. O animal estava infinitamente mais magnifico do que jamais fora em vida.  A pressão do lugar mudou , o enxame de gente das arquibancadas calaram-se , com admiração e espanto , mediante aquela gloriosa forma que viam.  
O  espirito do leão se aproximou de blenzerish  calmamente , o fitou , agora sem qualquer intensão de confronto .  O animal deu seu último rugido, um que pode ser ouvido de toda a cidade. Espantou pássaros ,  acordou quem que dormiam sedo , fez as árvores balançarem , a areia ao redor da arena se espalhar   forçando os espectadores a  fechar os olhos para que a poeira não os segasse , tamanha a força empregada pela  aquela garganta .
Então aquele espirito , pulou para dentro do corpo de Blenzerish , entrando em seu peito  para permanecer lá para sempre.
E a poderosa força da criatura agora fazia parte de cada entranha , musculo e fibra do garoto e em suas veias corria agora  o fulgor e a ferocidade da besta mais temida do mundo.  O calor dela se abrigou no pequeno coração do menino e  o enxertou com vivacidade e coragem. As almas entraram em comunhão.
Os músculos dos braços do pequeno combatente deram passos a frente , se colocaram para fora , ficaram mais evidentes e protuberantes.
Blenzeirhs , foi  imediatamente para casa , não quis escutar louros de vitória de estranhos . Sua boa  e velha casa seria um bom lugar para descansar e cuidar dos ferimentos , não foram tantos , algumas marcas de dentes nas costas do pescoço e uma mão  quase triturada mas sem nenhum dedo em falta.  Vingaram mais músculos nele naquela noite que em meses de treino. Agora ele tinha o que exibir para alguém, podia até andar sem camisa, coisa que ele não fazia antes por ter físico algum para exibir, a maioria dos garotos da sua idade já tinham adquirido muitos e imagine o quão envergonhado ele se sentia por ser um magriça barrigudinho no meio de tantos esbeltos. Bendita seja a alma de leão que ele adquiriu !  A espada que lhe concedeu  uma parcela da vitória, ele deixou por lá mesmo , no  chão da arena do Covil do Rugido , teve uma grande vontade de leva-a para consigo como lembrança , mas Treias sem dúvidas , o repreenderia e a buscaria de volta , para continuar sendo útil as gerações vindouras que passariam pelo mesmo ritual que Blenzerish .
Treias –  Blenzerish, espere vamos  com você.
Gritou Treias a alguns metros de distância atrás do garoto . Treias vinha acompanhado de Hel’Adriz
Blenzerish  parou e esperou ser alcançado pelos dois para que eles pudessem chegar juntos em casa.
Treias –  Seu pai sabe que você não é cerimonioso , previu que você sairia da arena  sem grandes manifestações de alegria . Então o seguimos  para sermos os primeiros a lhe dar os parabéns pessoalmente.
Hel’Adris  trilhou silencioso o caminho  com seu filho e Treias . Ele só abriu a boca quando chegou  na choupana.
Após uma caminhada rápida , eles se viram na porta de casa. Blenzerish  a abriu , e deixou respeitosamente que os mais velhos entrassem nela primeiro. Blenzeish ficou muito incomodado como o silencio do pai , ele queria poder ler os pensamentos de seu genitor  para saber se agora ele o aprovava como alguém valoroso ou não . É difícil saber quando se agrada alguém exigente e preciosista.  Hel’Adris é um desses que presa pela excelência, incapaz de se alegrar por qualquer coisa mediana e as coisas medíocres ele ignora.  O garoto passou  no ritual  , talvez não com uma grande vitória , mas passou ...será que apenas isso  o faria cair nas graças do pai  em fim ? Blenzerish ficou inquieto e mordeu os lábios apreensivo , esperando a qualquer momento o homem que lhe gerou se pronunciar.
Hel’Adris –  Parabéns pela vitória.
Disse ele sincero e com seu tom de voz beirando a um orgulho latente.  Blenzerish se descarregou , seus ombros se curvaram em descanso , sua postura reta perfeita  se desfez.
Treias – Sim, parabéns , merece  uma larga comemoração. Alcançou grande marco em sua vida hoje. Quando vi o Leão engolir sua cabeça , pensei que não haveria jeito , que perderia  mas você rememorou um ensinamento que lhe ensinei .  Deu um tremenda satisfação pessoal. bom saber que minhas instruções  e aulas não foram jogadas foras por sua mente jovem , você enraizou de fato o praticamos nesses dois meses .
Blenzerish – Eu aprendi faminto mas creio que minha postura durante o treinamento me fez parecer displicente e alheio .
Treias –  Mais que isso , você parecia completamente desinteressado. Sua atuação me enganou , então , fui pego. Quem diria que você de fato estava prestando atenção , a táticas de batalhas , ao uso correto dos poderes.
Hel’Adris – O verdadeiro lugar onde ele vai precisar aplicar suas lições Treias  é em uma guerra. Um leão , qualquer garoto da idade dele com poucos dons consegue abater , mas resistir a uma guerra completa é outra historia.  Eu quero que ele vire um sobrevivente, como eu e você , resistimos a muitos exércitos, graças a  extrema prática , não sorte. Eu espero entrar em  combate ao lado do meu filho por muitos anos , mas para isso ele precisa ser tão descente em habilidades quanto nós.
Treias – Ele estará em um alto nível , não posso afirmar o tempo , mas estará.
Hel’Adris – Como pretende comemorar Blenzerish ? A noite é sua.
Blenzerish –  Me contento em ter passado . Não acho que preciso de mais nada.
Hel’Adris – Eu irei beber com Treias , se resolver  se juntar a nós  deixarei um copo a mais disponível a mesa.  Peço desculpas pela multidão de descerebrados que atrapalharam a sua luta.
Blenzerish – Sabe porque eles estavam lá ?
Hel’Adriz –  De vez enquanto uma cambada de vagabundos vão para as arenas em busca de um entretenimento que possa dar um fim  ao tedio que sofrem por não fazerem nada. Bom , eu sou responsável por colocar apenas treze  pessoas lá , chamei alguns outros amigos para verem o meu filho se tornar um homem. Eu sabia que não me decepcionaria , que não me traria vergonha . Confiei mais que Treias .
Treias –  Verdade. Ainda pairavam em mim duvidas cruéis se você conseguiria ou não.  É melhor que cuide de seu ferimento Blenzerish ,  lave em água corrente de um rio  ou despeje uma jarra nela e depois ponha umas ataduras.  Seu filho já pode beber não é mesmo Hel ? Alcançou o marco que o tornou de maior . Blenzerish , quando seu pai o chamar para beber , vá ! Eu e o meu pai não tínhamos uma comunicação muito boa , não nos falávamos muito , não nos entendíamos , mas quando enchíamos a cara virávamos melhores amigos , as diferenças iam em bora . É uma boa terapia em  família o álcool eu recomendo.  Voce e o seu pai vão ter muito o que conversar após uns tragos, eu sinto uma certo distanciamento entre vocês dois e me identifico muito.
Houve um certo constrangimento que ficou bem demonstrando nas feições Blenzerish e Hel. Treias percebeu e se desculpou.
Treias –  Desculpem , eu não devia ter tocado no assunto assim tão abertamente , mas é a alternativa que dou e a única que conheço. Vocês vão se dar bem um dia, é o que profetizo.
Quando os dois iam sair deram de cara com Werlish que estava com o punho levantado pronto para bater na porta , mas ele não precisou bater porque a porta fora aberta antes que o fizesse. Werlish fez uma reverencia aos dois senhores lhes desejou boa na noite e os deixou passarem . Ele  entrou e pegou uma cadeira para senta-se a mesa . Ele sentou-se cruzando os braços de cabeça erguida , com um olhar analítico e aguçados sobre Blenzerish. Blenzeirsh não tinha receio  algum de ser criticado por Werlish , seu amigo podia fazer críticas comentários sobre ele , mas  nada comparáveis as Hel’Adris poderia fazer.
Werlish –  Ah seu desgraçado eu pensei que você iria sair daquela arena morto .
Blenzerish –  Era esse seu desejo ?
Werlish –  Não.
Blenzerish –  Diga logo os defeitos que você viu em mim lá durante o combate  , estarei pronto para rebater suas reclamações . Meu pai não reclamou do que viu e eu que não vou dar trela para o que você falar.
Werlish –  Calma lá meu amigo. Estou surpreso e admirado, não vim aqui reclamar de você não, negativar. Achei sua proficiência até adequada, conseguiu realizar a técnica Corpo de Tempestade , sem que a carga elétrica  envolvida  se voltasse contra você . Quanto tempo demorou para domina-la?
Blenzerish – Três semanas.
Werlish –  Um curto período. Meires também tinha essa qualidade de conseguir reproduzir rápido o que aprendia nos treinamentos. Agora, não entendo porque estão aplicando uma técnica de nível médio para iniciantes , pensei que você usaria algo mais básico no combate.
Blenzerish –  Os generais querem a graduação de novos soldados cada vez mas adiantada...
Werlish – Isso vai resultar uma perca de qualidade na formação sem dúvidas.
Blenzerish – Que outra qualidade vê em mim que possa também ser relacionada a algo da minha irmã ?
Werlish – Eu sei lá. Não posso dizer que você é tão bonito quanto ela , porque não é verdade . Agora falando serio   Não da pra comparar o desempenho que ela teve na arena com o que você teve.  Ela matou o leão em um segundo, ninguém nunca viu uma coisa dessas antes .
Blenzerish –  Eu não lembro direito como foi , não sei nem se  eu assisti.
Werlish – Bom , o leão saiu da entrada ,  Meires ergueu a mão direita e saiu uma rajada de energia que explodiu na cara do animal , ele  caiu duro de imediato , não teve luta , clímax , sangue , o pessoal nas arquibancadas ficou sem ter como reagir  a maioria ficou embasbacada. Ela também foi sem arma e armadura , Hel’ Adris , sua mãe e Treias  queria impedi-la de entrar assim inclusive. Não sei como ela conseguiu convencer eles do contrário.
Ele fez uma pausa e recomeçou a falar depois sobre outro assunto.
Voce encontra meus outros trabalhos nos links abaixo )
http://brunoronald.deviantart.com/ https://facebook.com/NoCoracaoDaFantasia/ https://brunoronald.tumblr.com/
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studyonfire-blog · 7 years ago
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PANTERA
Era uma vez, num lugar distante, que a princesa Emília nasceu. Minha pequena Liza era um anjo e uma princesa ao mesmo tempo. Ela tinha o coração mais puro e o olhar mais feliz que eu já havia visto em toda a minha vida. Mesmo que eu tivesse só um mês de vida quando a conheci, devo dizer que senti meu coração pular de alegria quando ela entrou no comôdo onde eu me encontrava, resgatado, junto a meus irmãos. Minha dona havia chegado. Liza era incrivelmente linda. Me lembro de ter me levantado calmamente e olhado pra trás e dar de cara com os cabelos loiros finos e brilhantes da menina. Nunca entendi porque os humanos a chamavam de Liza, quando seu nome era Emília. Mas humanos são estranhos então a gente releva isso. Quando minha dona chegou, ela queria correr e pular e beijar e amar todos os meus irmãos, e eu. Ela demorou pra me ver, eu ficava num cantinho, enquanto meus irmãos se mostravam a todos os candidatos e candidatas a nos adotar. Bando de exibidos. A loirinha era branca e extremamente magricela. Depois, vim a descobrir que era porque ela era um anjo esperando para voltar aos céus, mas eu explico isso depois. Me lembro como se fosse hoje quando ela abriu um sorriso gigantesco ao me olhar e falou: —Mamãe, é o Pantera mamãe, meu gato mamãe! —E correu ao meu encontro para me pegar no colo. O corpo pequeno da menina de seis anos era fraco e mesmo eu sendo pequeno e leve, ela teve certa dificuldade de me abraçar. Me senti amado como nunca. E então, humanos sendo humanos aconteceu. —Filha... Ele é... —A mãe de Liza era estranha, hesitava muito tentando proteger a filha de seus pensamentos antepassados.—Por que você não escolhe um cinzinha? Um branco de olho azul! Imagina que lindo, filha! —Só depois eu fui entender que ela não tinha problema comigo só porque eu era preto, ela tinha problema com todos os seres pretos, especialmente outros humanos. Acho deselegante essa posição nojenta da mãe de minha dona, porém eu não posso simplesmente atacar ela todos os dias. Não que eu não faça isso, mas se eu a machucasse para valer a Liz ia ficar super brava. Do momento que minha pequena entrou dentro daquele quarto, eu sabia que tinha alguém que me amava mais que tudo no mundo, e a humana nojenta queria me tirar da minha garotinha. Me lembro de passar a pata pelo seu rostinho e dar um miado baixo, que fez ela dar uma risadinha e me dar um beijinho, interrompido novamente pela senhora chata... —NÃO BEIJA ISSO LIZA, VOCÊ PODE PEGAR UMA BACTÉRIA! EU SEI LÁ! MOÇO, ME AJUDE, TIRE AQUELA CRIATURA NOJENTA DE PERTO DA MINHA FILHA! —A maluca era histérica. Senti pena da minha humana ter uma progenitora tão doida. Ela gritava pra tudo quanto é canto. Porém, o rapaz que havia resgatado a gente disse para ela se acalmar e isso e aquilo, não prestei muita atençao, eu estava brincando com minha menininha. Naquele mesmo dia a pequena convenceu a chata a me levar pra casa. Ainda bem. Não faz bem para gatos ficarem sem seus humanos, eu posso ser frio e um tanto arrogante, afinal a minha espécie é muito superior a dos humanos, menos a dos donos, porque os donos de animais são anjos, eles não são humanos sujos e nojentos. Vivendo na casa de Liza, percebi que ela era uma menininha diferente. Toda semana, no dia que a mãe saía para comprar ração, ela levava Liz junto para ver um médico. Eu não sei o que um médico é. Conforme eu crescia junto com minha amada, percebi como é ótimo ter o sua cara metade em outra espécie. Liz era como minha mãe. Mas pra falar a verdade, eu também cuidava dela, e como ela não tinha pai, e eu não tinha mãe, a gente meio que fazia o serviço um pro outro. Me lembro que a loirinha precisou ir mais no médico depois que nós tivemos que trocar minha caixa de areia por uma maior porque eu havia crescido. Fiquei muito preocupado. Todas as vezes que Liza passava pela porta, uma grande barreira chata de madeira que me mantinha fora dos lugares onde eu queria estar, meu coração se apertava e eu ficava na cama dela, sentindo seu cheiro para tentar me acalmar. Chegou numa época onde ela tinha que sair todos os dias para ver esse tal de médico. Até que um dia, no meio da noite, me levantei de onde eu dormia com minha princesinha e com cuidado, desci da cama e em seguida as escadas e com cuidado, ouvi a chata falando no telefone. —Tenho que me livrar da criatura depois que Emília ser internada. —O que é internada? Criatura, sei que está falando de mim. Humanos nojentos. Prefiro mais os anjos e almas boas que me dão carinho e amor, como Liz. Conseguia ouvir a voz de outra pessoa de outro lado da linha, mas não entendia o que dizia. Isso que nós animais entendemos todas as línguas do mundo. —Junior, me escute, não tem mais volta. Isso dói muito mais em mim do que em você. Nunca se importou com ela. Dez anos, Junior. Faz dez anos que você não vê sua filha. Não, não fala nada. Me escuta. Ela ta morrendo Junior. Pra falar bem a verdade, ela já está morta. —A humana chata fica em silêncio e consigo ver algo que eles chamam de choro em seu rosto. Consigo sentir sua tristeza e sua preocupação. Quero ajudar ela, fazer ela se sentir bem. Porém, não sei se devo. Não acho que ela goste de animais. —Escuta aqui seu preto imundo, se algum dia eu liberei meu corpo pra você, foi um erro. Uma mentira. Um engano. A única coisa boa que isso me trouxe foi minha menina e agora a porra dessa doença, que ela deve ter por esse DNA imundo seu, vai tirar ela de mim. Ela tem 13 anos, Junior. 13. E ela vai morrer. Assim, de graça. Desde que ela nasceu eu vivo para essa maldita doença pra você querer que ela passe os últimos dias de vida nesse quilombo imundo que você chama de lar? —Odeio quando a chata fala assim. Com assim eu quero dizer cuspindo e com raiva, isso é extremamente irritante. Tratando nós pretos como inferiores. Vi ela fazer isso várias vezes, especialmente com a espécie dela. Alguém deveria ensinar pra ela que cores são o que fazem a vida bonita. Se fosse pra tudo ser de uma cor só as coisas não teriam graça. Liz ama cores. É uma pena que a mãe dela não veja assim. Depois de mais um tempo, Liz parecia melhorar. Queria ir pra faculdade, namorar, casar. Ela era especial, ninguém conseguia negar. Ela se focava tanto e se esforçava tanto. "Pra nada" Conseguia ouvir a voz de sua mãe ecoar na minha mente. Humana nojenta. Nunca entendeu Liz. Quando meu anjo fez 15 anos, a humana maior fez uma festa. Uma grande festa. E me trancou no quarto de hóspedes. Cruel, sim. Porém, eventualmente a minha fofa descobriu e veio atrás, engatando uma briga com a mãe por não me respeitar da maneira como devia. Me lembro disso com uma clareza sem igual. Ver ela toda crescida, batendo boca com a mãe a meu favor, me fez sentir bem. Cruel, porém a verdade. Eu me senti bem ao ver ela brigando por mim. Nessa festa, conheci Amélia. Filha da prima da irmã de uma moça que a humana maior conheceu no salão e que conheceu minha Liz pela internet, a única coisa que ligava ela ao mundo exterior. Essa menina era diferente, tinha olhos verdes, pontos escuros e opacos marrons avermelhados na pele extremamente branca e mesmo assim com vida e cabelos que me lembravam o vestido que minha dona usou no aniversário. Eu não sabia o nome daquela cor, mas era sem igual, era forte, intensa e demonstrava força como nunca jamais uma cor demonstrou. Rebeldia e raiva faziam parte do pote e eu conseguia sentir como a energia da cor afetou minha anja para ela brigar com a mãe. Se bem que se eu fosse ela eu também já estaria de saco cheio aquela altura do campeonato, afinal eu mesmo estava de saco cheio desde que conheci a maldita. Essa amiga da minha humana começou a frequentar muito a minha casa, e um dia eu vi elas se aproximando e encostando suas carnes rosas do rosto uma com a da outra. O cabelo fino da Emília estava começando a cair mais por causa de um tratamento novo e eu entendi que com aquele movimento seguido de um abraço, coisa que a Liz fazia o tempo todo comigo, era uma ação de apoio. —Vai ficar tudo bem, eu amo você, se acalma, vai ficar tudo bem! —A voz controlada e firme da moça de cabelos intensos enquanto tentava acalmar minha humana me fez sentir bem também. Finalmente ela tinha alguém que se importava com ela de verdade, como eu. Inclusive ela, a amiga de Liz, era um ótimo ser. Um anjo também, resgatava gatinhos e os direcionava para seus humanos. O tempo passou e eu via as duas ficando cada vez mais íntimas, entendi que elas eram um casal depois de um bom tempo. Eu sou meio lerdo e elas não faziam coisas de casal dentro da casa, eu não tinha como saber. Até que minha dona recebeu o número e decidiu abrir o jogo com a velha que não gostava de seres pretos. Contou que namorava com aquela menina. A gritaria, o choro, ela apanhando, ela revidando, eu atacando a velha, tentando defender minha menina, ela me segurando, tentando me defender de apanhar, nós dois tentando salvar um ao outro. Como Amélia diz, um inferno. Se a viver naquela casa já era ruim, quando minha humana achou o amor as coisas pioraram. Aparentemente ela também não gosta de humanos que encontram o amor em outros humanos. Imagino se Amélia fosse preta, daí sim a velha chata matava a minha Liz com toda certeza. Descobri que ela era algo chamado "homofóbica, racista, nojenta e uma vergonha" nas palavras que minha dona gritou para a mãe num dia quente de verão. Eu sei o que nojento é, ração mole é algo nojento e eu sei o que é vergonha, pisar no chão com a pata suja me faz sentir vergonha. O resto, acredito que seja ligado ao fato dela não gostar de pretos e  amor. Algo assim. Até que o dia chegou. Trinta e um de maio de dois mil e quatro chegou. Minha lindinha ia ir pro hospital pra provavelmente não voltar mais. A humana velha comprou uma caixa cinza, onde eu deveria entrar, para me levar ao hospital. O que quer que seja que um hospital. Ela viveu tanto e tão bem. Me lembro dos últimos diálogos dela com Amélia, dizendo o quanto a amava e o quanto os anos que viveram juntas foram importantes para ela. Me lembro dos últimos diálogos que ela teve com a mãe. Me lembro dos últimos diálogos que ela teve até com si mesma. Porque eu estava lá, o ser que ela mais amava no universo, estava lá. Eu era mais que seu gato e mais que seu filho, eu era sua alma companheira na estrada fria e suja da vida terrena. Eu era o guia dela por entre os pensamentos da mãe e a força que ela teve para encarar a mulher não uma, não duas, mas diversas vezes, sempre mostrando quem era com força. Na imensidão de seus olhos da cor da ração e na cor pálida de seu couro sem pelos, eu via minha versão humana, eu via minha versão feminina, eu via eu mesmo, em essência. Quando ela partiu eu fiquei mal, muito mal. Era aniversário dela. 17 anos. Jovem e carinhosa, ela sempre se provava. Confesso que não imaginei que ela ia viver tanto. No dia de sua partida, eu consegui sentir ela leve. Consegui sentir o encostar da carne rosada dela e de Amélia. Consegui sentir sua última refeição e seu choro no colo da mãe. —Eu não quero morrer! Eu mudei de ideia! Eu não quero morrer! Mãe, por favor, não me deixe morrer! —Seus gritos desesperados abafados pelo abraço apertado e preocupado da mãe me cortavam a alma. Eu queria miar e avisar a todos que ela estava certa, que iria partir. Ninguém acreditou nela. Diziam "Não diga isso, você vai melhorar". Ela não ia melhorar, não nessa dimensão. A mãe dela havia saído para ir ao banheiro. Amélia tinha sido convencida pela velha a ir para casa descansar e os médicos, bem, ninguém sabe. Era apenas eu e ela. Estávamos de conchinha quando aconteceu. Senti ela ir ficando leve e quando me dei conta eu estava miando desesperado e tentando arranhar e morder e fazer um show gigantesco. "Eu quero ela de volta! Eu quero ela de volta! Eu quero ela de volta!" Me lembro de pensar. Uma enfermeira ouviu meu berreiro e veio ao nosso encontro, tarde demais devo dizer, minha menina já havia ido. Sua expressão de paz me acalmou porém a dor de a perder me doeu muito no coração. Hoje, fazem três dias desde que minha dona morreu e eu estou em cima de sua cova. Porque? Porque eu vou morrer também. Inclusive, já morri.
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