#escadas rolantes
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Tirando os elogios, pra mim, a melhor sensação, depois de anos sendo obesa, é que finalmente eu não acordo mais com dores, quando vou para qualquer lugar inconscientemente escolho ir andando, uso as escadas e rampas, parei de procurar os caminhos mais fáceis como elevadores e escadas rolantes, minha cabeça se acostumou a ver as coisas como “ah, é só 30 minutos andando, posso admirar a paisagem e sentir o ar fresco” ao invés de “ah não, prefiro pegar um Uber/ônibus”
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eu n sei se ja perguntaram, mas vou perguntar msm assim
como foi seu primeiro beijo com o shiro? e onde foi?
eu sei, pergunta idiota mas eu queria mt saber, dimi
A primeira vez que eu tive coragem de dar um beijo nele foi em um shopping abandonado. De vez em quando a gente perambula por aí e acha um monte de lugares na qual a natureza decidiu tomar conta... é legal as vezes tentar só andar, conversar, respirar. Fingir que nada disso aconteceu. E aí nesse shopping a gente tava só sendo bobo, fingindo que éramos vendedores ou clientes, e aí quando cansamos ficamos sentados nas escadas rolantes conversando sobre.. bom... sentimentos. E aí eu beijei ele.
Honestamente eu achei que meu coração fosse explodir de tão forte e rápido que batia. Mas aí ele me beijou de volta... e aí eu achei que meu coração fosse é parar. Deu tudo certo.
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Imagine com Harry Styles
Hidden Love
n/a: Esse pedido foi simplesmente o meu surto da madrugada! Porque ele é inspirado em um dos meus doramas favoritos! Inclusive, fica aqui a minha indicação! Ele é perfeito, e uma delícia de assistir! Esse imagine ficou em um formato um pouquinho diferente, e eu espero que não tenha ficado confuso haha! Espero muito que gostem <3
Diálogos: Minhas roupas ficam muito melhor em você, Você está beijável pra cacete agora, Espera aí, você está com ciúmes?, Eu sinto muito que você descobriu dessa forma, Você é egoísta! Pronto, falei!
Lista de diálogos Mastelist
Contagem de palavras: 3,576
12 de Outubro de 2013, esse foi o dia em que o vi pela primeira vez.
Sentado na sala de estar, jogando videogame com o meu irmão. Sorrindo tão grande que covinhas lindas se formavam em suas duas bochechas.
Diferente de todos os outros caras da sua idade (incluindo o idiota do meu irmão), Harry tinha muita paciência comigo. Era difícil ser a nova aluna estrangeira da escola, principalmente sem conseguir dominar o inglês completamente. Às vezes me perdia nas palavras, o que fazia os outros alunos rirem de mim.
Eu estava deitada na minha cama, com o rosto enfiado no travesseiro para que ninguém ouvisse meu choro quando ele entrou no meu quarto pela primeira vez.
— O que aconteceu, pequena? — A voz rouca soou em meu ouvido. Ergui lentamente o rosto, para vê-lo agachado ao lado da cama, me olhando com atenção.
— Troquei algumas palavras na escola hoje. — Resmunguei.
— Isso é normal, você ainda está aprendendo, não precisa ficar chateada por isso. — Disse passando a mão enorme pela minha cabeça.
— Eu não quero voltar lá nunca mais. — Funguei, me sentindo ridícula por chorar na frente de um garoto. — Eles me chamam de burra e idiota. — Harry sorriu, levando o dedo indicador para afastar as lágrimas das minhas bochechas.
— E se eu te ajudar com o inglês, hum? Vai se sentir melhor?
— Você faria isso?
— É claro que sim. — Respondeu, apertando a ponta do meu nariz.
A partir desse dia, por três meses inteiros, Harry passava uma parte das tardes comigo, me ajudando com o vocabulário. Ele falava pausadamente as palavras que eu não conseguia entender e até mesmo procurava seus significados em português para que eu entendesse melhor o idioma.
Em alguns dias, ele aparecia na saída da escola, me perguntando quem eram os colegas que me tratavam mal. Mas eu nunca contei. Não gostaria de entregar ninguém, já era estranha o suficiente, ter um cara que estava entrando na faculdade ameaçando outras crianças da minha idade faria da situação ainda pior.
Harry ficava tanto na minha casa que às vezes parecia não ter uma. De vez em quando o encontrava dormindo no sofá da sala, e o cobria com algum cobertor.
Não sei exatamente quando foi que comecei a nutrir uma paixão secreta pelo melhor amigo do meu irmão, mesmo sabendo que ele me tratava apenas como sua irmã caçula.
Era sempre muito bom tê-lo por perto. Ele era engraçado, atencioso e sempre educado. Muito diferente dos garotos da minha idade, que não me despertavam nenhum interesse.
Com o tempo, as coisas na escola melhoraram.
Depois da puberdade, os garotos passaram a me notar. O que foi estranho, porque eu não tinha olhos para os outros.
Mas, depois de muita insistência das minhas amigas, aceitei ir ao cinema com Brad, um dos meus colegas da classe de biologia.
Sequer assisti ao filme, pois, enquanto Brad comprava os ingressos e a pipoca, vi Harry sair de uma das salas com o braço enrolado no pescoço de uma garota. Foi como se o mundo todo desabasse ao meu redor.
Ignorando completamente o garoto que gritava o meu nome, saí correndo pelo Shopping, mas, antes que chegasse às escadas rolantes, meu braço foi puxado com força.
— S/N, o que aconteceu? — O garoto de olhos verdes e uma touca enfiada na cabeça perguntou, vestindo a sua melhor expressão de preocupação.
— Nada. — Falei, tentando me soltar. — Só quero ir para casa.
— Ele fez alguma coisa que você não gostou? Quer que eu resolva? — Perguntou encarando Brad, que segurava um balde enorme de pipocas em suas mãos.
— Não. Eu só quero ir para casa.
— Eu te levo. — Disse, fazendo menção de me acompanhar para descer as escadas.
— Não. Pode ficar aqui com a sua namorada. — Apontei com o queixo para a loira que nos encarava.
— Ah… eu sinto muito que você descobriu dessa maneira. — Disse em um suspiro. — Eu queria levá-la para você conhecer…
— Está tudo bem. — forcei um sorriso. — Mas eu preciso mesmo ir agora. — Com uma das mãos, tirei a que ainda me segurava. — Tchau, Harry. — Falei em português, como sempre fazíamos.
Só me permiti chorar pela idiotice no momento em que cheguei em casa.
É claro que Harry nunca olharia para mim, afinal, ele era cinco anos mais velho. Ele já tinha vinte e um anos, e eu, dezesseis. E além disso, ele me viu crescer. Eu não passava de uma irmã mais nova. Mesmo odiando essa situação.
Meus pais ficaram mais do que surpresos quando pedi para passar um tempo no Brasil. Usei a desculpa de que já faziam muitos anos que não víamos nossa família, e que eu sentia saudades. Foi difícil convencê-los a me deixar terminar o high school longe, mas, com a ajuda dos meus avós, eles permitiram.
Fiquei mais um ano depois de terminar a escola, estudando para poder passar em alguma faculdade boa na Inglaterra. Realmente pensei que os três anos longe tivessem sido o suficiente para me fazer esquecê-lo. Até mesmo namorei outras pessoas na tentativa frustrada.
Mas no momento em que o vi, parado do lado de fora do bar em que fui com meus novos colegas da faculdade, encostado em seu carro, com os braços cruzados, o meu coração deu o mesmo salto de quando era apenas uma adolescente.
— Não cumprimenta mais os amigos, S/N? — Sua voz soou alta, quando tentei passar reto, fingindo que não havia o visto.
— Harry, oi. — Soltei uma risada sem graça, voltando alguns passos. — Não tinha visto você aí. — Harry estalou a língua dentro da boca, negando com a cabeça. — O que está fazendo aqui?
— Vim buscar você. — Disse desencostando do carro.
— Me buscar?
— Seu irmão me ligou, preocupado que estivesse bebendo sem supervisão.
— As vezes ele esquece que eu sou adulta. — Resmunguei, me sentindo um pouco envergonhada com o fato de que todos os meus colegas assistiam àquela cena. — Eu já vou indo. — Me despedi, fazendo a volta no carro para sentar no banco do passageiro.
— Quando você voltou? — Ele perguntou, dando partida no carro.
— Faz quase um mês. — Murmurei, passando uma das mãos pelo cabelo, mania que tinha sempre que estava nervosa.
— E não pensou em me ligar?
— Ligar para você? — Perguntei confusa.
— Virou um papagaio enquanto estava no Brasil?
— Papagaio?
— Você repete tudo que eu falo. — Disse com humor, e um leve toque de ironia na voz.
— Ah… — Senti meu rosto aquecer, percebendo que realmente estava fazendo isso. — Não… Só não entendi porque deveria ligar para você.
— Bom, eu ainda sou seu amigo, não sou? — Aproveitou o sinal vermelho para me encarar.
— Claro.
— Então, me explique por quê saiu do país sem se despedir.
— Ah, eu… — Engoli em seco, tentando formular uma desculpa.
— Você é egoísta! Pronto, falei! — Disse em tom magoado, voltando a dirigir.
— Egoísta, eu? Por quê?
— Achou mesmo que eu não merecia saber que você iria sair do país?
— Não achei que fosse se importar. — Resmunguei a verdade.
— Eu senti a sua falta. — Bufou.
— Sentiu?
— Claro que sim, você é minha irmãzinha. Fiquei preocupado enquanto esteve todo esse tempo longe.
Irmãzinha… Essa palavra ainda me assombra, mesmo depois de tantos anos.
— Me desculpe, então. — Respirei fundo, tentando não demonstrar meu descontentamento. — Achei que poderia estar ocupado com a sua namorada e não quis atrapalhar. Aliás, como ela está?
— Não faço a mínima ideia, não durou três meses. — Deu de ombros, com descaso.
— Ah…
— Por quê não respondeu às minhas mensagens?
— Precisei trocar de número no Brasil, o daqui não funcionava. — Falei encarando a rua pela janela, torcendo para que chegássemos logo ao campus da faculdade, já que agora eu ficava nos dormitórios por ser mais prático.
— Poderia ter dito para o seu irmão me dar o novo.
— Isso seria estranho.
— Por que?
— Só seria. — Dei de ombros.
Os poucos minutos faltantes foram recheados por um silêncio constrangedor. Harry sabia que uma parte do que eu dizia era mentira, afinal ele tentou contato por anos por todas as minhas redes sociais, e eu fiz questão de ignorar, a fim de esquecê-lo.
— Almoça comigo amanhã? — Perguntou ao estacionar em frente ao pavilhão de dormitórios.
— Eu tenho aula.
— O dia todo?
— Preciso estudar.
— Por que eu sinto que você está fugindo de mim? — Perguntou, erguendo uma das sobrancelhas. Durante toda aquela conversa, evitei olhar diretamente para Harry. Ele estava muito diferente do que eu lembrava, conseguindo estar ainda mais bonito. Seus cabelos estavam mais compridos, as linhas de expressões um pouco marcadas e com as mangas curtas da camiseta pude notar as muitas tatuagens que se espalhavam pelos braços.
— Não estou fugindo. — Tentei sorrir. — É meu primeiro ano, os calouros ficam muito ocupados, você sabe disso.
— Então, no primeiro dia livre, quero sair com você.
— Por quê?
— Ora, preciso de um motivo para sair com a minha irmãzinha?
— Não, claro que não. — Mordi o lábio inferior, tentando conter a vergonha que me preenchia. — Vou avisar quando puder, então.
Saí do carro praticamente fugindo, correndo para o meu quarto, ainda vazio, já que os outros voltavam todos juntos.
Joguei meu corpo sobre a cama e tomei um susto ao ver que um número desconhecido me mandava uma mensagem.
“Agora você não tem como fugir de mim. x.H”
“Como conseguiu o meu número?”
“Seu irmão”
“Ah. Mas eu não estou fugindo”
“Sei. Durma bem, pequena. E não esqueça de me avisar quando estiver livre. Tenho certeza de que tem muitas histórias do Brasil para me contar”
“Durma bem também”
Não adiantou de nada pegar todas as atividades extra-curriculares possíveis para evitá-lo. No primeiro final de semana que consegui estar livre, assim que entrei na casa da minha família, dei de cara com Harry, sentado na mesa da cozinha tomando café com o meu pai.
— Você não ia me avisar? — Perguntou com um sorriso irônico, assim que me enxergou.
— Ia fazer isso agora mesmo. — Menti.
—Sei. — Resmungou.
Desisti da missão impossível que era evitar Harry. Ele parecia praticamente me rastrear, pois estava sempre em todos os lugares que eu fosse. Tentei de todas as formas passar a vê-lo como ele me via, como um irmão. Mas era difícil demais toda vez que ele abria aquele sorriso com covinhas, ou aparecia na faculdade de surpresa apenas para me levar o meu café favorito.
“Vai estar livre amanhã?”
“Desculpa, vou sair com um amigo”
“Amigo ou namorado?”
“Amigo, por enquanto”
Me sentia uma alienígena enquanto assistia o filme de romance ao lado de Justin. Ele parecia conhecer cada um dos truques mais baratos para tentar conquistar uma garota: Fingir que vai bocejar e passar o braço pelos ombros, segurar a mão no balde de pipocas…
Deixei que ele me beijasse quando nos despedimos na saída do shopping, me sentindo ainda pior quando acabou. Ele era um cara legal, e eu sentia que estava brincando com seus sentimentos.
— Achei que ele fosse te engolir. — Minha espinha gelou quando reconheci a voz atrás de mim.
— O que está fazendo aqui? — Perguntei assustada.
— Estava passando e vi você. — Respondeu, parando ao meu lado, com as duas mãos enfiadas no bolso em uma pose despojada. — Você disse que ele não era seu namorado.
— E ele não é. — Falei apertando a alça da bolsa entre meus dedos, encarando a chuva forte que batia contra as portas de vidro. — Eu vou indo. — Fiz menção de sair, mas um dos meus braços foi puxado.
— Eu te levo.
— Não precisa. — Tentei me soltar.
— Não vou deixar você sair sozinha nessa chuva. — Sua expressão e o tom de voz deixavam claros que ele falava sério, não me restava alternativa sem ser apenas aceitar.
Corremos na chuva até o estacionamento, a água gelada fazendo cada partezinha da minha pele arrepiar. Harry ligou o ar quente do carro assim que entramos. As gotas pesadas batiam com força contra os vidros, deixando a visão do caminho prejudicada.
— Você vai para a casa dos seus pais?
— Sim. — Falei tentando arrumar com os dedos a bagunça molhada que meu cabelo havia virado. — Ou você pode me deixar no dormitório, é perigoso dirigir até lá com essa chuva.
— Suas colegas estão lá?
— Não, mas não me importo de ficar sozinha.
— A minha casa é aqui perto, você pode ficar lá até a chuva passar e depois eu te levo para casa. — Sugeriu.
— Não quero dar trabalho.
— Você nunca dá trabalho. — Respondeu, revirando os olhos.
O apartamento de Harry era muito bonito. Muito masculino também. Ele sumiu em uma porta assim que entramos, e então voltou com uma muda de roupas e uma toalha.
Era estranho vestir suas roupas. Elas tinham o seu cheiro, o que fazia meu coração acelerar ainda mais. A camiseta preta ficava enorme, chegando ao meio das minhas coxas, escondendo completamente o calção de pijama que ele me emprestou.
— Obrigado. — Falei saindo do banheiro, ainda me sentindo um pouco envergonhada com toda aquela situação. Harry me estendeu uma xícara com um chá quente. Ele também havia se trocado, agora vestindo uma camiseta clara e uma calça de moletom. Já havia o visto daquela forma mais vezes do que poderia contar ao longo dos anos, mas isso não deixava de me abalar sequer uma vez. Ele ficaria de tirar o fôlego até mesmo se vestisse um saco de lixo.
— Minhas roupas ficam muito melhor em você. — Respondeu, fazendo com que eu engasgasse com o chá.
Tentei fingir que aquela frase simples não havia causado um turbilhão intenso de sentimentos em mim, e como se o universo tentasse me ajudar de alguma forma, meu celular tocou. Salva pelo gongo.
— Justin, oi. — Falei ao atender, ouvindo Harry bufar assim que falei o nome do garoto.
— S/A, só queria conferir se você chegou bem, está chovendo muito.
— Cheguei sim.
— Eu gostei muito da nossa noite.
— Eu também. — Mordi o lábio inferior, esperando que ele não notasse a minha mentira.
— Podemos repetir?
— Claro… Eu aviso quando estiver livre.
— Perfeito. Boa noite, linda.
— Boa noite. — Falei antes de desligar.
— Vai sair com esse cara de novo? — O tom cortante de Harry me fez dar um pulinho, por alguns segundos havia esquecido completamente que ele estava escutando a conversa.
— Acho que sim. — Falei sentando no sofá.
— Você gosta dele? — Perguntou, sentando ao meu lado, com os braços cruzados.
— Não desgosto. — Franzi o nariz. — Ele é um cara legal.
— E isso é motivo para sair com ele? — Perguntou, indignado.
— Preciso de um motivo para sair com ele?
— É claro que sim!
— Espera aí, você está com ciúmes? — Provoquei, sabendo que era impossível.
— Não, claro que não. — Ele riu, parecendo nervoso. — Eu só me preocupo com você, esse cara pode querer brincar com os seus sentimentos.
— Eu sou bem grandinha, você não precisa se preocupar com isso. — Garanti. “Principalmente porque os meus sentimentos são todos para você” falei em pensamento.
— Sempre vou me preocupar com você, pequena. — Disse arrastando o corpo pelo sofá, chegando um pouco mais perto. Seu tom de voz rouco fazendo meu coração bater tão forte dentro do peito que precisei respirar fundo algumas vezes. — Aliás, você ainda não me contou como foi no Brasil.
Por algumas horas, conversamos como velhos amigos. Contei a ele sobre como foi estranho voltar a falar português em tempo integral no começo e que até mesmo esquecia o significado de algumas palavras, ele me contou sobre como sua vida permaneceu quase a mesma durante os anos que se passaram. A chuva lá fora era a trilha sonora do que estava sendo a minha melhor noite em muito tempo.
Às vezes era como se o tempo não tivesse passado, e nós parecíamos os mesmos de sempre. Conversando, comendo besteira e rindo das coisas mais idiotas.
— Já está tarde. — Ele disse olhando para o relógio preso no pulso. — Quer ficar essa noite? Eu posso dormir no sofá. — Ofereceu.
— Não mesmo, você dorme na sua cama.
— Não vou deixar você dormir no sofá. — Ralhou.
— Você dormia no sofá na minha casa. — Provoquei.
— Era diferente. — Falou apertando a minha bochecha.
— Você já é um senhorzinho, vai ficar com dor nas costas se dormir no sofá. — Apertei o lábio inferior entre os dentes para evitar o sorriso com a provocação.
— Ah é? — Falou erguendo as duas sobrancelhas em uma expressão de desafio, que eu aceitei acenando com a cabeça.
Harry jogou o corpo sobre o meu, usando os dedos para fazer cócegas em minha barriga enquanto eu gritava em meio às risadas.
— Peça desculpas! — Ele ria, ainda me torturando.
— Des-culpa! — Gritei.
— Diga que eu não sou velho!
— Você não é… não é velho! — Falei entre gargalhadas.
Harry parou com as cócegas, me deixando ofegante. Sentia meu rosto quente e meu peito subindo e descendo rápido. Mas cada resquício de divertimento se foi quando abri os olhos e o vi me encarando. Era uma posição constrangedora, as mãos de Harry estavam ao lado da minha cabeça no assento do sofá, e seus olhos verdes estavam mais acinzentados que o comum, me observando com atenção.
— Isso é tão errado. — Ele sussurrou.
— O quê? — Perguntei no mesmo tom, umedecendo meus lábios com a ponta da língua.
— Você está beijável pra cacete agora. — Disse em um fio de voz, fazendo meu estômago inteiro se revirar.
De repente, fazia calor demais naquele lugar, e meu coração batia mais forte do que nunca. Nenhum de nós ousava desviar os olhos do outro, completamente imersos naquele momento. Com os lábios rosados entreabertos, Harry puxava o ar com força, e encarava a minha boca, me deixando ainda mais nervosa. Mordi o lábio inferior, tentando me acalmar um pouco, o que pareceu um gatilho para ele, porque no mesmo segundo, senti sua boca se chocar contra a minha.
Nenhum outro beijo foi como aquele. Nenhuma outra boca pareceu encaixar tão perfeitamente quanto aquela.
Ergui as mãos, passando lentamente pelo peito malhado e embrenhando meus dedos entre os cachos que seus cabelos formavam, fazendo com que ele suspirasse contra mim.
Harry empurrou a língua contra a minha, me arrebatando completamente, me tirando completamente fora de órbita.
O mundo inteiro pareceu parar.
Era como se nós fôssemos as únicas pessoas existentes.
Harry beijava com vontade, com fome. Explorando cada parte da minha boca como se finalmente tomasse posse de algo que sempre foi seu.
O contato foi quebrado, deixando que nós dois tentássemos voltar aos poucos para a realidade. Eu não conseguia conter o sorriso que se formava em minha boca, afinal, havia esperado tempo demais para aquilo, sem sequer saber se um dia aconteceria de verdade.
— Me desculpa, eu… — Harry começou. — Eu não sei o que aconteceu, eu…
Foi como um soco no estômago.
Ele havia se arrependido do melhor beijo que dei em toda a minha vida.
Com as mãos, empurrei seu peito, jogando-o para o outro lado do sofá, e me levantei, fazendo o possível para manter as lágrimas dentro dos olhos.
— S/N. — Chamou baixinho, me fazendo notar que ele estava perto demais.
— Não me toca. — Falei ao sentir seus dedos roçarem em meu braço.
— Me perdoa, eu não deveria ter beijado você. — Sussurrou, arrependido.
— Não deveria mesmo. — Suspirei, tentando engolir meu choro. — Eu vou para casa.
— Não, está tarde, é perigoso.
— Eu não me importo. — Falei pegando minha bolsa que estava no cabideiro perto da porta. Podia ouvir os passos de Harry se aproximando cada vez mais rápido.
— Não vou deixar você sair assim. — Falou colocando a mão sobre a minha quando segurei a maçaneta.
— Me deixa sair. — Pedi.
— S\N, por favor.
— Eu estou falando sério, me deixa sair. — Implorei.
— Eu sei que está chateada, me perdoa, por favor.
— Você não sabe de nada! — Explodi, me virando para encarar sua expressão confusa. — Você é mesmo tão burro? — Praticamente cuspi as palavras, fazendo-o parecer ainda mais confuso. — Quer saber por que eu fui embora? Por que eu nunca respondi nenhuma das suas mensagens? Porque eu gostava de você, seu idiota! — Gritei, as lágrimas começando a deixar minha visão embaçada. — Porque eu era completamente apaixonada por você! E você me via como uma irmãzinha. — Proferi a palavra com nojo.
— S\N, eu… — Ele disse baixo, parecendo completamente desconcertado.
— Me deixa ir embora. — Implorei mais uma vez. — Por favor.
— Você não pode dizer essas coisas e ir embora.
— Você pode fingir que nunca ouviu. — Suspirei. — Pode fingir que isso aqui é tudo um pesadelo. Que você nunca me beijou e nunca ouviu essa besteira toda. — Dei de ombros.
— Besteira? Então você não gosta mais de mim? — Virei o rosto para o lado, encarando a parede. — Estou falando com você. — Seu tom se tornou um pouco mais firme, dando um passo para a frente, Harry colocou ambos os braços ao meu redor, tocando na porta e me encurralando.
— Você não gosta mais de mim?
— Não teria retribuído o beijo se não gostasse. — Murmurei.
— Você beijou aquele cara mais cedo, gosta dele também? — Tombou a cabeça para o lado, seu tom levemente ácido com a lembrança.
— Quer mesmo saber? — Encarei seu rosto. — Eu queria esquecer você. — Admiti.
Para a minha surpresa, um sorriso se abriu em seus lábios, e então, mais uma vez, ele me beijou. Harry rodeou os braços pela minha cintura, me puxando ainda mais para perto, grudando meu corpo contra o seu, em um abraço apertado enquanto sua boca devorava a minha em um beijo lento e intenso.
— Eu não sei quando começou… mas eu também gosto de você, pequena. — Sussurrou, ainda com a boca contra a minha. — Eu não sei onde isso vai dar, não sei como vamos fazer funcionar… mas eu sou louco por você.
— De verdade? — Sussurrei.
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PARADOR -- EXPRESSO
Gosto de dizer que é dentro do ônibus onde desenvolvemos nossa consciência de classe.
Dependendo da linha, as situações mais sórdidas podem acontecer. Água caindo do teto, do ar condicionado, pingando em bancos vazios ou nos artistas que se escondem em meio à multidão. Artista como um sinônimo de trabalhador. Feito de palhaço, mal apreciado e incompreendido perante a raiva exalada do próprio corpo em forma de suor. Quantas vezes não vimos algum surto às sete horas da manhã? Ou quem sabe até mais cedo, despertando com o grito de imploração para parar no próximo ponto. Nessas idas e vindas, aprendemos, por meio dos olhares, da observação, que nosso sonho de conforto está tão distante quanto o ponto final, e em pé, agarrados a qualquer coisa que nos segure em meio a bruscas freadas de um motorista tão cansado quanto nossos ombros, é quando sentimos a conformidade finalmente acordando.
Mas no trem é onde me sinto pertencente à minha classe.
Os sôfregos e desalmados, mas ainda esperançosos pelo dia de amanhã, caminham entre um vagão e outro carregando suas necessidades, seus desencontros, em seus bolsos e mochilas. Logo de manhã, no breve momento que termina a hora azul, eu não consigo fazer jus à minha carteira de sonhador. São tantos no meio do caminho, ocupando o mesmo lugar no espaço, que minha respiração fica pesada. Mas, como largo cedo do trabalho, consigo pegar o trem na hora de retornar à minha casa, sem fazer quase esforço algum em meu psicológico.
No último dia da semana que estive no Méier, por exemplo, passei pela catraca com uma mulher ao seu lado anunciando sua desistência de pegar o trem.
“Passa aqui, menino,” ela disse a mim sem saber que poderíamos ter quase a mesma idade. “Que aí não perde a passagem. Pode passar!” Ela afirma confiante, e eu, renegando os absurdos da tarifa imposta pela empresa que tantos nós, cariocas, odiamos, agradeço à sua bondade.
Desço as escadas rolantes, que não funcionam, e sento em um banco de madeira para aguardar o trem. Há uma leve palpitação em meu peito, mas procuro me distrair com as pessoas do outro lado da estação, grade afora, concentradas em suas próprias vidas. Vejo o ônibus que pego de manhã, na ida ao trabalho, e evito não me arrepender. Penso em coisas boas, como no quão cedo chegarei em casa e conseguirei almoçar com minha esposa. Noto o clima se fechando, o céu começando a ficar nublado, mas pouco deixo me afetar.
Entre uma conversa e outra com mais de uma pessoa em meu celular, vejo o famigerado se aproximando pelos trilhos. Há muitas pessoas no aguardo dele, comigo, mas dessa vez presto a devida atenção nos dizeres do primeiro vagão:
“DEODORO
PARADOR”
Opto por não entrar.
Volto a sentar, mas em outro banco. Um de concreto dessa vez. E nisso penso, que, de acordo com a placa ao meu lado, há a possibilidade de passar o trem para Santa Cruz. Não que esse seja meu destino, mas Deodoro ainda fica duas estações antes da minha. Penso se coloco ou não os fones de ouvido para ouvir música e me acalmar melhor; lidar com a ansiedade dessa maneira sempre foi melhor para mim. Só que é preciso sempre estar com a atenção dobrada na estação de trem. Ou pelo menos foi o que me ensinaram desde criança.
Vejo o segundo trem chegar em menos de meia hora, e acaba sendo o mesmo que o anterior, para meu infortúnio. São duas e meia da tarde. Se eu não entrar nesse, chegarei em casa muito tarde.
Então tomo minha decisão.
Tão vazio quanto o futuro do cidadão médio brasileiro, me sento no primeiro lugar que vejo e, apesar de toda a ansiedade tremendo em meu peito devido a anos de abalos psicológicos sobre este transporte em questão, consigo fazer uma viagem tranquila. Estou sentado ao lado de uma janela à minha esquerda. Sinto-me calmo, bem comigo mesmo e com uma certa empolgação por dentro, como se eu tivesse vencido uma batalha importantíssima num front que perdura há 5 anos, mesmo que meu coração esteja acompanhando o barulho dos trilhos. De estação a estação o trem para e recolhe pouquíssimas pessoas. Talvez devido ao horário. Bom, certamente devido ao horário, eu penso procurando agir feito um cidadão comum, mais uma vez. E minha imaginação voa, visto que a mente do ser ansioso não para de trabalhar. Não tenho metáforas adequadas para essa comparação; ou sequer uma inadequada. Mas, talvez você, leitor, possa imaginar–e logo em seguida me perdoar–que devido a tanto trabalho, na hora que eu escrevi essas palavras em uma noite de domingo, minha cabeça já estava tão cheia que tudo o que eu queria era apenas deitar. E não se engane! Eu não quero apenas descansar todos os verbos e advérbios, sujeitos e predicados, períodos e versos, mas também a carcaça que carrega toda essa gramática; meus ombros, sobretudo. Eu quero descansar meus olhos, que veem tantas pessoas todos os dias e ainda não acreditam nos sonhos da madrugada. Eu quero descansar minha garganta; ou melhor, minhas cordas vocais. O ser humano passa dois anos para aprender a falar, e sessenta aprendendo a calar a boca. Isso sim é inacreditável! Eu quero descansar, principalmente, meus ouvidos. São tantas vozes, tantos barulhos confundidos em frequências diferentes, que de vez em quando, mesmo em casa, eu me pego tonto. Pois então, talvez em Bento Ribeiro, eu lembro de avisar à minha esposa que estou a caminho de casa, finalmente.
“Quando o homem não tem nada na vida, ele tem um vazio dentro dele,” as palavras de um ambulante me despertam ao mundo real. “Aí ou ele encontra Deus ou encontra o crack.”
Eu olho ao meu redor, procurando o homem de tais palavras, para então ver um sujeito de cabelos brancos e cego de um olho. Ele carrega seus doces, balas e chocolates em uma dessas coisas que tem vários saquinhos presos e dá para pendurar com um gancho no ferro do teto. Não faço a menor ideia de como isso se chama, e penso até em perguntar. Comento o que está acontecendo com um amigo, mais jovem do que eu, através do WhatsApp, e ele me sugere colocar um fone de ouvido e segurar firme a mochila. Dou uma risada cansada até que o trem chega ao seu destino final e eu desembarco, junto com os poucos comigo e o homem de um olho só.
A linha que procuro fica literalmente do outro lado; ou à minha frente, assim que saio do vagão.
“Boa tarde, amigão,” eu falo para um sujeito próximo a mim. “O Santa Cruz eu pego aqui?” Mesmo sabendo que estou no lugar certo, tenho em mim a necessidade da confirmação pela minha falta de costume.
“Então,” fodeu, eu penso. “Não sei, não,” ele arrasta sua resposta olhando para o sentido oposto. Como assim tu não sabe, caralho? Tá escrito ali. Eu sei que tá escrito ali, aqui, em quase todo lugar nessa porra de estação. Mas essa operadora é maluca. Tem manutenção todo dia, toda hora. Os trens tão tudo caindo aos pedaços. “Mas eu acho que sim. Só sei que tô aqui esperando há um tempão.”
“Valeu. Brigadão,” afasto-me logo em seguida, e, com a mochila à minha frente, subo as escadas para o banheiro.
Sem mais delongas, assim que eu volto às plataformas, o tão esperado Santa Cruz se aproxima. À essa altura do campeonato eu já desisti de contar as horas. Apenas aceito o meu destino. De Deodoro são duas estações.
“Deixai toda a esperança, vós que entrais”, eu consigo ler, nos segundos mais rápidos que consigo contar, ao abrir das portas.
Vejo o sujeito que me aproximei anteriormente, com a necessidade de confirmação de uma dúvida ansiosa, entrando uns vagões à frente daquele meu. Ao contrário do anterior, não há lugar para me sentar. Permaneço, então, em pé em frente às portas. Não irei ficar aqui por muito tempo, tudo bem. São duas e meia da tarde, eu verifico no celular de um senhor ao meu lado. As letras são tão grandes que todos conseguem ler a infidelidade das conversas que ele mantém com uma mulher chamada Lindalva. Mas não noto ninguém tão fofoqueiro quanto eu, mesmo que sem querer. Penso no quão interessante a vida de cada uma dessas pessoas pode ser, mas me permanecendo autoconsciente o suficiente para saber que todos nós estamos apenas buscando sobreviver um dia após o outro.
Ao meu lado direito vejo a articulação entre os vagões e alguns homens sentados no chão. Em pé, neste mesmo lugar, há uma mulher de pele bronzeada, porém rosto branco, e cabelos loiros. Viro minha cabeça para a esquerda e então vem um, dois, três ambulantes anunciando seus produtos, gritando em nossos ouvidos. Para minha surpresa, um dos vendedores possui um microfone conectado a um pequeno alto-falante preso em sua cintura. Esse sujeito em particular, então, para de frente para a loira.
“É você aquela atriz?” ele pergunta.
Algumas pessoas viram os olhos para a mulher. Eu sou uma delas, tentando entender o que está acontecendo, mas não consigo ouvi-la.
“Daquele filme, pô!”
A mulher balança a cabeça dando um sorriso. Consigo notar que ela está constrangida, o que não é muito difícil visto a quantidade de olhares.
“É tu quem não deu moral pro Ken!” o homem insiste. “Atenção, senhores passageiros, por gentileza!” ele faz seu anúncio. “Olha só quem tá no trem com a gente hoje! Vamos dar uma olhada nessa Barbie aqui, gente! Vamos dar uma salva de palmas pra essa pose toda,” mas ninguém acompanha seu pedido. Confesso que fico um pouco enojado mediante ao assédio e viro minha cabeça para o lado oposto, de novo. O que me faz notar outro homem peculiar. Dessa vez, um sujeito vestido de Michael Jackson, preparando uma caixa de som no chão e ajeitando seu microfone de cabeça. Quando Billie Jean começa a tocar eu custo a acreditar em todo esse caos. À minha frente, finalmente sem outro lugar para olhar, um homem reclama de toda essa palhaçada enquanto um jovem ao seu lado, que eu julgo ter aproximadamente quinze anos, está de pé lendo Triste Fim de Policarpo Quaresma.
O trem pára. Falta uma estação para eu descer.
Lembro de Nelson Rodrigues.
Se a vida é mais profunda depois da praça Saens Peña, se é na zona norte que ainda se morre por amor, então o que sobrou para a zona oeste? Minha pergunta é respondida no momento que piso dentro do vagão.
Veja bem, como posso considerar subúrbio um lugar onde suas cafeterias cobram R$15,00 por um café pequeno e um salgado de queijo com presunto, ambos mornos? Essa foi a profundidade que Nelson encontrou? Cuspir em minha mão e depois lambe-la me deixaria mais acordado e saciado. Além do mais que, meu avô, paulista por si só, teve o mesmo fim teatral após sessenta anos de casado com a mesma mulher, falecida seis meses antes dele, e doze filhos adultos. Creio que o Suicídio de Amor, essa figura personificada, bípede, de dois olhos fundos, nariz, boca e orelhas, se mudou. Talvez seja meu vizinho, ou esteja em situação de rua no calçadão de Campo Grande, pedindo ajuda. Talvez eu o veja todo dia empurrando um carrinho de mão, se desfazendo de móveis antigos da própria casa, ou esteja vendendo toalhas no centro do Rio entre jovens de terno e gravata e crianças vendendo bala. Mas ainda, sobretudo, completamente apaixonado pelo ser humano tal qual aquele que se sacrificou por nós, de acordo com a fé cristã.
As portas se abrem pela segunda vez.
Há pessoas apontando o celular para o cover de Michael Jackson. Sua jaqueta é, de fato, uma cópia daquela icônica preta de detalhes cintilantes. Ele está da cabeça aos pés incorporado no que julgo ser seu músico favorito. Afinal, quem faria uma coisa dessas para um monte de gente, cansada e dilacerada do trabalho, em uma quinta-feira? Ele canta e dança, mas não canta tão bem. Acaba abaixando a voz quando não consegue acompanhar o tom da música, o que não impede seu show. Surpreendo-me com a habilidade em conseguir rodopiar e fazer um moonwalk com o trem em movimento e cheio de pessoas.
As portas se abrem ao meu destino.
Eu saio, ouvindo a música do rei do Pop se afastando à medida que subo as escadas da estação. Não lembro em qual parada meu coração se acalmou, e quando percebo essa tranquilidade já estou olhando para o céu, ainda nublado. Nisso, dou um sorriso.
Cleber Junior
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Elas voltaram...
Descendo a imensidão do meus rosto como escadas rolantes que as levam pro infinito vazio.
Estavam fervorosas e inquietantes, doidas pra sair de sua prisão e casa.
Eu não podia libertá-las. Isso demonstraria para a humanidade que sou fraca, que algo em mim estava desbalanceado.
E mesmo assim, elas voltaram.
Mais embaraçosas, mais vívidas e doloridas.
Talvez eu devesse entrar em acordo comigo mesma, dar a elas um tempo de lazer, ao ar livre.
Teria que ser, obviamente, sozinha, pra que ninguém visse o quão ferida sou por dentro.
Até porque, pro resto do mundo, eu nunca choro....
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O amor é uma escolha
E a gente se escolheu inúmeras vezes.
A gente se escolheu quando as minhas noites eram sob telas e os teus dias eram gelados.
A gente se escolheu quando fomos buscar o meu passaporte e só deixamos a escada rolante conduzir o silêncio, ali, nós sabíamos que o amor era uma escolha.
Naquele dia, eu desejei que nenhuma tivesse aprendido a voar.
O amor é uma escolha e a gente se escolheu quando a tua pupila dilatou na caminhada pela rua durante a madrugada e depois quando choramos ao som de bossa nova.
O amor foi uma escolha quando você sentou no sofá e só com um meio olhar, sabia do buraco que acometia meu peito. Você sempre soube só de olhar.
O amor é uma escolha. O amor foi nossa escolha. Mas escolhemos ele em fases distintas. Primeiro você escolheu. Depois eu escolhi. Depois você escolheu de novo... e eu fiquei aqui, ainda te escolhendo.
A última vez que amei assim foi no útero, ou nas noites em que sonhava com a nossa família, um casal, uma menina loira com os teus cabelos e um rapazote ruivo.
Te amo em todas as minhas escolhas e não escolhas, mas principalmente naquelas que me levaram à te encarar às 06AM de dezembro. Era natal.
Em utopias eu queria que você tivesse continuado me escolhendo.
O mundo é grande, nesse caos,
te amo pra sempre.
“I can’t scape the way I love you…”
- L.
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monumental shopping
são luís - ma, 1998
status: o shopping ainda existe, mas o danny's park não mais.
enviado por: carla coelho obrigada pela contribuição <3
simplesmente o logo do lugar do parquinho!!! e as flores seguindo a escada rolante!!! estética perfeita
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Olá estou sem sono então lá vai, mais dicas :
Exercícios no banheiro.(agachamento, abdominais e tals tudo que não faz barulho)
Ter a corrida como um hobby.
Guardar comida em guardanapo.
No trabalho digo que vou comer em casa e em casa digo que já comi no trabalho, e quando me estressam vou e saio pra correr ou simplesmente para respirar.
Evito elevador e escada rolante (são para gordas)
Usar laxantes
Comer fruta no lugar das refeições.
Massagem para redução de medidas.
Beber água quente.
ter sempre barrinhas de proteína em caso de emergência.
Comer para não desmaiar (para não me obrigarem a comer coisas hipercalórica)
Mas ainda sim aproveito os momentos lindos da vida
só se vive uma vez, então viva magra e linda e desfrute da vida, voeee 🦋(você merece sim um amor, você merece sim ser feliz, você merece ser bem tratada, você vai longe e atingir sua MF é apenas o primeiro passo a viver livre)
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Vou contar para vocês sobre a primeira vez que vi " ele ".
Vocês acham possível ter entidades em sonhos?
Não sei explicar mas ele parecia exatamente comigo em alma, apesar da aparencia diferente e ser parte do meu sonho.
Como uma parte de mim, que havia se desprendido e ganhado consciência própria.
Em todos os meus pesadelos ele era temido pelas assombrações, na última vez que o ví, vestia uma camiseta cor de musgo que escondia o corpo musculoso, o cabelo preto longo e ondulado que lhe cobria o rosto corria até a altura do ombro. Apesar de ser um lorde, vestia-se dessa vez de forma casual, comonum homem normal e em suas feições era um homem branco com olhos escuros que pareciam infinitos, mas com feições belas e únicas.
Já esteve nos meus sonhos 3 vezes e não se parecia com ninguém e nada que já havia visto na vida real, eu sempre me lembro dos meus sonhos e quando estou neles, tenho consciência que estou dormindo e que aquilo é meu subconsciente.
Eu já vi esse homem 3 vezes e nunca tive certeza das intenções dele e nunca pude o entender.
Apesar de ser meu subconsciente e em tese, ele ser algo que eu criei, não parecia controla-lo e ele não parecia ter consciência de ser minha criação.
Na primeira vez que o vi, ele tentou me devorar, o que resultou apenas em indignação da minha parte, uma vez que com a consciência do pesadelo que estava, sabia que ele era nada mais que algo que eu fiz.
Estranho mesmo ficou, na última vez que sonhei com ele, agora em um novo mundo, talvez muitos anos a frente do primeiro sonho?
Ele já não era a criatura mais poderosa do mundo, mas ainda perigosa e trancafiada em um cofre de uma instituição de segurança máxima.
Apesar do mundo ter mudado, ele era ele, e eu era eu. Continuava como uma feiticeira nesses mundos, era um pesadelo, tudo ali era feito para me atormentar, mas a consciencia me garantia certo "status", eu podia modificar algumas coisas e o mais interessante é que nenhuma outra criatura parecia notar esse fato, exceto ele.
Quando nós reencontramos, depois de fugir de várias outras criaturas que me cercavam utilizando as "habilidades" que possuía em meus sonhos, me deparei com uma presença conhecida, saindo da cela em que parecia estar adormecido, as luzes se apagaram, apesar de não enxergar eu o senti saindo pelas portas do cofre parecia querer destroçar alguém e lá estava eu.
Corri corredor acima do que parecia um um porão feito de azulejos em tons azul.
Eu conhecia exatamente a presença na escuridão e uma parte de mim, sentia falta dela como se sente falta de um amante.
Algo em mim chamava por ela e ela por mim, agora desperta devido ao meu retorno.
Apesar disso, em nosso primeiro encontro, não houve um momento sequer que houvesse tal intimidade, ainda sim, na verdade, ele havia sido o motivo do meu despertar por morte em pesadelo da última vez.
Em um certo momento, enquanto corria escada acima em direção à luz no sonho, fugindo da escuridão e da criatura que sabia que agora estava a solta e em breve seguiria meu rastro, atingi o final da escadaria que dava em um saguão grande com 2 andares visiveis, dessa vez, aparentemente se tratava de uma realidade pós apocalíptica de certa forma, grandes escadas rolantes levantam a um andar térreo no qual havia um salão de vidro abandonado e aos pedaços e dava numa saída do abrigo subterrâneo, continuando a visão para a esquerda havia uma entrada de catraca semelhante à um metro que agora se tornaram uma barricada.
Nesse momento, todo cenário era inundado por um caos, pessoas fugiam e lutavam contra outras criaturas que a distância seriam chamadas de humanas, se não fosse pela pele azulada em tons cinza, garras grandes em coisas que já não eram mais mãos e rostos mais parecidos com esqueletos decompostos.
Nesse sonho, eu ajudei muitos a fugirem e fui a maior arma da resistência humana.
Enquanto fugia, percebi que as criaturas me reconheciam, me entendiam e me obedeciam, a autoridade era estranha e parecia que iria se esvair em cada novo comando que entregava enquanto em tentava fugir e tirar os últimos sobrevivente do local, e foi quando aconteceu a coisa mais bizarra dos meus sonhos.
Virando em uma esquina de uma pequena escada já no lado de fora da construção, pela segunda vez , pude encarar meu perseguidor cara a cara e ao contrário de todas as criaturas do mundo, ele parecia me RECONHECER.
Ele fez uma expressão que me reconhecia, sabia que me conhecia de outro sonho, de outra vida, de outro mundo.
Pude ver a surpresa em seus olhos, como quem não esperava me ver por ali e isso é algo que não entendo até hoje, como ele parecia ter uma consciência própria enquanto eu podia ler e controlar todos os outros nós sonhos?
Ele sempre havia sido incontrolável, eu nunca soube o que esperar, quando se tratava do que ele sentia e suas intenções.
Mas eu tinha a sensação que ele pensava exatamente a mesma coisa de mim, parecia querer me questionar sobre isso, mas não disse 1 palavra enquanto circundavamos um ao outro surpresos com a descoberta da consciência um do outro e da estranha ligação que puxava um ao outro.
Essa foi a última vez que o vi, desde então ele nunca mais apareceu nos meus sonhos apesar de ter sentido ele espreitar alguns pensamentos meus.
E ele é apenas 1 das minhas criaturas.
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Não nasci para competir com ninguém. Se alguém tiver pressa, é só pedir licença que eu deixo passar, e se a minha presença incomodar é só gritar que eu dou lugar. As coisas em minha vida acontecem devagar e eu só peço a Deus paciência, proteção, sabedoria e força para não desistir de nada. Nem pelo tempo, nem pelas circunstâncias. Tem dias que são difíceis pra mim, tem coisas que são difíceis também, e tem situações que eu vou dizer para vocês: se eu não contar até dez me perco pela ignorância e fraqueza de alguns poucos que não conseguem ser de verdade. Não emendo palavras, nem faço de conta que estou bem para agradar ninguém. Fico na minha, me retiro quando me sinto demais em alguns ambientes, me dou o direito de me cuidar, mas não prejudico ninguém. Vou levando a minha vida do jeito que dá para levar e na medida do possível vou espalhando o meu melhor a quem me quer bem e a quem não me quer bem também, afinal, como diz o famoso clichê, a gente só doa o que tem. Mas deixo o meu segredo registrado: aprendi a subir um degrau de cada vez, tenho medo de escada rolante, e fico angustiada em elevador. Sou bem simples na vida, e voar sem conhecer o chão que piso não me traz paz. É por este motivo que consigo enxergar os milagres diários me acontecendo, e me permito aprender pelos caminhos com cada acontecimento, seja ele bom ou ruim, feliz ou triste. A gente só precisa respeitar o tempo e as pessoas também. Deus é perfeito no que faz e as coisas tem dado muito certo pra mim. Por agora, estou querendo apenas me cuidar. Tô sem tempo pra gente ruim.
Texto: Cecilia Sfalsin
#soucaos
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"descobrindo" a minha namorada
By; Alex
Oi, em chamo Alex, hoje sou casado e vou contar uma historia de quando minha esposa e eu ainda éramos namorados, isso tem uns 3 anos. Eu morava em Goiânia e conheci a minha namorada, a Karina no trabalho. Ela é alta (1,75), loira, cabelos abaixo dos ombros, seios grandes e quadril na medida certa para deixá-la com aquele lindo perfil violão. Sendo do interior de Goiás, ela foi criada de modo tradicional: ocultando seus desejos para ser mais exato.
No inicio das nossas transas, eu peguei leve, fazendo o tipo romântico, mas aos poucos fui apimentando a nossa relação.
Admito: sou meio tarado. Curto muito um sexo “meio diferente” tipo ménage, swing, exibicionismo etc. E, claro, fetiche. E fui vendo que a Ká se sentia mais a vontade com o passar dos tempos. Comecei falando as sacanagens de sempre na cama, mas sempre visando aumentar a autoestima dela e não revelar as minhas taras. Se eu fosse muito direto ela iria se retrair, se ver como um objeto, que não era amada essas coisas. Por isso, tudo girava em volta dela, de fazê-la se sentir mais desejada.
Ela ia respondendo bem as besteiras que falava no ouvidinho dela e junto a elogiava sempre que colocava uma roupa mais sensual, um vestido com salto ou uma calça apertada (com salto, lógico). Fui pedindo para ela usar umas roupinhas íntimas mais sensuais e, quando ela o fazia, eu demonstrava toda a minha paixão por ela, seja no ato sexual em si, seja nos elogios, seja na minha cara de bobo quando a via “arrumada” daquele jeito.
Num determinado momento ela já respondia os meus comentários na cama no mesmo tom. A princípio meio tímida, mas foi melhorando (por “melhorando” leia-se palavrões). Era uma delícia ouvir aquela mulher, no início recatada, falando sensualmente “que pau gostoso”… “mete, amor, mete”. Hummmm… Estou de pau duro agora só de lembrar. Inevitavelmente comentários envolvendo outras pessoas entraram nas conversas de cama. Falava para ela que percebia os olhares dos homens quando estávamos juntos em lugares públicos como shopping. Ela ria e brincava:
– Claro, com uma mulher gostosa como eu, quem resistiria?
Adorei ouvir aquilo. Ela estava chegando ao ponto ideal, a autoestima estava excelente. Ela sabia do poder que tinha. Então propus um início de exibicionismo: ela vestir uma roupa bem sensual e irmos passear no maior shopping de Goiânia, para ver as reações que ela despertaria. Claro, corria o risco de encontrarmos com gente conhecida por isso marcamos para o meio da semana ao invés de sábado ou domingo. Ela comprou um vestido que salientava o seu corpo, com um decote meio generoso, mais sensual do que vulgar e sacou do seu melhor salto agulha. Combinamos que ficaríamos separados no começo para eu, á distancia ver as reações.
Estacionamos o carro, saímos, ela se ajeitou e fomos em direção à entrada. Dei um beijinho de boa sorte e disse olhando bem nos seus olhos:
- “arrasa, gata”.
Ela sorriu e foi na frente. Não deu outra: ao entrar ela parou em frente a uma loja na entrada e já atraiu olhares, a começar pelo vigia do shopping. Discretamente ela olhou para a Ká junto com mais dois garotos. A entrada tem uma parte central enorme e ela passou por ali bem devagar hipnotizando mais um cara, só que este estava acompanhado. Hummmm… que maravilha ver isso. Então ela foi se exibir na escada rolante. Foi muito engraçado ver dois caras subindo atrás dela e olhando para a sua bunda a “viajem” inteira. Logo que eles começaram a subir, liguei para ela e disse:
– Amor, tem dois caras atrás babando por você. Não param de olhar para a sua bunda.
– Estou adorando isso, amor. Te amo e desligou.
Ao sair ela, discretamente, viu os caras e pegou ambos olhando para ela. Como estava de óculos escuros, conseguiu disfarçar que estava olhando para eles. Como estava no andar de baixo subi para ir atrás dela. Estávamos na praça da alimentação e a vi parada em uma vitrine. Ela estava procurando por mim e, ao me ver, ficou tranquila podendo voltar a brincadeira. Ficamos nessa por duas horas. Jantamos lá, passeamos mais, brincamos mais e fomos para a casa. A deixei na porta do prédio (ainda morava com a família). Nos beijamos gulosamente no carro e disse que queria fazer novamente. Ela adorou a ideia. Mais elogios feitos a ela e fui embora.
Depois disso ela passou a se vestir mais sensualmente e nossas transas ficaram mais quentes. Ela passou a me chupar mais safadamente, passou a xingar mais na cama, soltar-se mesmo.
Um dia, abraçadinhos no sofá, curtindo um dos raros momentos de frio em Goiânia, conversando sobre traição e tal ela falou:
– Se você me trair eu corto o seu pingulim fora, hei – disse em tom meio jocoso. E respondi também sorrindo:
– Amor, só te traio com você junto. Separados, jamais. Pronto, joguei. Se colar, colou. Ela respondeu:
– Ah, homem é tudo safado mesmo. Quer estar com duas mulheres né?
– Claro! E você obrigatoriamente tem que estar presente. Senão não tem graça.
– Ai, ai, ai – disse toda sapeca mas meio que querendo esconder que estava curtindo.
– Não vai me dizer que toda mulher não pensa em estar com dois homens na cama – soltei de bate pronto. Ela parou, pensou um pouquinho e respondeu:
– Hummmm…. talvez – respondeu manhosamente.
Aquilo foi um sinal mais do que verde para as minhas intenções. Havia conseguido o meu objetivo: perverter a Ká. Mas na verdade, não pervertemos ninguém né? A pessoa já tem a semente da sacanagem dentro de si. A gente apenas rega para ver se cresce.
Depois desse dialogo fomos para o meu quarto transar. Ali a coisa pegou fogo. Ela soltou-se mais, comportou-se como uma puta (claro que para os padrões dela). Quando estava de fudendo ela de quatro, com ela bem tesuda cheguei no ouvido dela e disse:
– Imagina que outro cara esta te comendo, sua safada…
Putz… ela passou a gemer mais, rebolar mais.
– Esta gostando, meu amor? Ele mete bem, mete?
– Ele é uma delícia, amor. Tenho muito tesão nele.
– Grita o nome dele, cachorra, grita – pedi ensandecido.
– Vai André…. vai… mete… vai… mete gostoso.
Ouvir aquilo me deixou doido!!!! Ela falou o nome de outro cara comigo na cama!!!!!! Soquei a vagabunda com mais força. Soquei, soquei, ela gemendo, e chamando pelo tal André de novo. Ficamos nessa por mais alguns minutos e, próximo de gozar, tirar meu pau daquela buceta encharcada, fui para frente dela e mandei abrir a boca. Ela ajoelhada na cama abriu bem e fiquei punhetando vendo aquela cena maravilhosa que ainda não imaginava ela protagonizando. Ká me olhava nos olhos enquanto eu, de pé, a via ali, toda submissa e puta. O gozou chegou e deixei jorrar um pouco dentro da boca e o restante no rostinho e em volta dos lábios Putz… ela ficou ali me olhando toda melada, toda vagabunda com aquele olhar de safada que tanto desejei que tivesse. Cai na cama enquanto ela foi limpar o rosto da porra que sobrou (pois ela me fez o lindo favor de engolir o que joguei na boca).
Ela voltou e se aninhou comigo. Que delicia. Perguntei quem era o tal de André e ela disse que era um colega do MBA. Perguntei como ele era, se eram próximos e tal. Ela contou tudo numa boa. Elogiou ele, o que me excitava muito mas não dava muita bola para ela. Ficou um lance de tesão platônico.
Depois disso a nossa relação melhorou muito. Ambos revelávamos as nossas fantasias, sem pudores ou receios de que o outro não fosse gostar. A intimidade cresceu em um nível que eu jamais tivera com outra namorada.
Um dia propus algo mais real para a Kaká: queria que ela ficasse com um cara na minha frente. Ela adorou a ideia! Combinamos então como seria. Entraríamos na boate mas a deixaria sozinha, observando de longe. Ela manteria o celular próximo para nos comunicarmos quando houvesse a necessidade. Escolhemos então um final de semana, mas já estávamos conscientes de que não poderia rolar na primeira vez.
Chegada a esperada sexta feira estávamos excitados. Fui pega-la em casa e ela desceu com um vestidinho preto, deliciosamente sensual… cheirosa… maravilhosa. Ela meio nervosa, mas adorando a situação.
Chegamos à boate (escolhemos uma onde o ambiente é de rock’n’roll anos 60-70 e 80). Nos separamos ela dentro. Ela ficou na pista de dança de frente para a banda e eu no balcão do bar, bebendo. De vez em quando ela passava e tomava um pouco da minha caipirinha para ficar mais solta. Ali não demonstrávamos qualquer intimidade.
Em um determinado momento ela foi abordada por um cara. Mas logo vi pela reação dela que não rolaria nada. Não demorou muito e ela espantou o sujeito. Ela foi dar uma andada pela boate, voltou ficou dançado. Mais um chegou nela e também não rolou nada. Ela veio conversar comigo. Não tinha achado nenhum dos dois legais e não estava vendo ninguém interessante. Os possíveis candidatos já estavam acompanhados. Ela meio que desanimou e pediu para ir embora.
Fomos para a minha casa e conversamos muito sobre aquilo. Demonstrei a minha excitação com aquilo tudo e falei para tentarmos novamente. Ela concordou e tive uma ideia na hora: criar um perfil nosso no insta. Ela curtiu a ideia e tirei ali mesmo as primeiras fotos. Criei a conta e as subi. As primeiras eram mais sensuais, dela com o vestido da noite em posses sem mostrar nada revelador. Apenas insinuando. No perfil, em cada foto, eu descrevi o que havíamos feito naquela noite e que continuaríamos tentando.
No dia seguinte mostrei para ela os vários comentários na foto. Muitos chulos é verdade, mas alguns bem legais, tanto de homens quanto de casais. Ela adorou aquilo! O ego feminino vai as alturas com elogios. Passamos a tirar fotos mais eróticas, mostrando ela de lingerie, mas já mostrando alguma coisa. No começo apenas os seios e a bundinha arrebitada pelo salto. Mais elogios. Um deles a chamando de “potranca” a deixou cheia de tesão. Gostamos de ver as fotos e os comentários juntos. Ela de salto, tanguinha fina e sem sutiã e eu pelado. Ela sentada no meu colo comandando o computador entrando em cada perfil que a elogia. Alguns são horríveis, mas outros ela adora, seja de casal, seja de homem. No dos homens ela fica mais tempo falando pra mim dos que mais gosta. E ela se empolga! Comentava dos corpos deles, bunda, braço, dos tipos de pau que mais gostava.
Aquilo tudo era maravilhoso de vivenciar. Estava vendo a Ká como ela realmente era. Sem falsos moralismos e repressões. Comentou que fantasiava também com negros. Tinha fantasia de dar para um negão pauzudo (segundo ela nem sabia que tinha essa tara até ver os perfis). Então disse para ela:
– Podemos providenciar um dia, meu amor. O que acha?
– Quem sabe… olhou pra mim e me deu um selinho sapeca.
Decidimos voltar um sábado na boate para ver se consumaríamos a nossa fantasia. Ela se arrumou deliciosamente de novo e fomos. Era show de musica dos anos 70. Ela animadíssima ficou na pista e eu no balcão, repetindo a nossa estratégia. Mas fiz diferente: antes de sairmos, na minha casa, bebemos um pouco para ela já chegar mais solta.
Na boate já comprei uma caipirinha e ela ficou tomando na pista. De vez em quando me olhava e sorria marotamente. Começou a dançar mais sensual quando um cara se aproximou. Boa pinta, moreno de sol, da cor dela, malhado. Puxou assunto com a Ká e ela deu abertura para ele. Ela se posicionou de modo a ficar de frente para mim e, de vez em quando, me olhava para ver se eu estava acompanhando.
Em determinado momento naquelas pausas de conversa ela me fez um sinal de joia rapidamente, como combinado caso ela gostasse de alguém. Putz…. gelei! Acenei com a cabeça de volta dando permissão. Eles então voltaram a se falar e logo foram para um canto escuro da boate, perto do banheiro. Dei um tempinho para eles se ajeitarem e fiquei naquele masoquismo imaginando o que rolaria e como.
Me aproximei por trás dela e os vi se beijando!!! A minha namorada estava se pegando com outro cara! Aquilo me enlouqueceu de tesão. Eles pararam, ficaram conversando e voltaram a se beijar. Mudei de posição e fiquei de frente para ela, para que me visse. Ele estava sentado encostado numa pilastra e ela de frente para ele. Eu estava num ângulo meio lateral, pois ela, propositadamente, se colocou com ele de modo a permitir que os assistisse. Ela ficava meio de lado para mim, mas nos víamos perfeitamente. Fiquei a uns 3 metros deles.
A cena era linda: ele a segurando pela cintura, sentado e ela de pé. Ambos pareciam namorados já. Ela alegre, feliz. Beijavam-se bem gostoso e, a certa altura, ele falava coisas no ouvido dela. E ela adorando. Beijava o pescoço dela, abraçavam-se… maravilhoso!!! Depois da quase uma hora naquilo ela falou alguma coisa para ele e saiu passando na minha direção e falou rapidamente:
– Vamos embora. Agora.
Ela tinha dito que iria ao banheiro, mas queria ir embora para deixar o lance no ar mesmo. Saímos e, ao entrarmos no carro, ela me pegou pelo rosto e me deu um beijaço. Chegou ao meu ouvido e disse toda sensual:
– Quero transar!
Fomos para a minha casa e metemos loucamente. Ela estava incontida! Gozamos como dois animais! Abraçadinhos ela me agradeceu pelo momento, fazendo mil elogios a mim. Naquele momento ela estava feliz por descobrir uma Karina que ela não sabia que existia.
Enviado ao Te Contos por Alex
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Indigesto Ato
Anoiteço com objetos que transbordam Licores e outras poluções Sob este terreno recomposto Falta coragem para o intuito da intimação Reverbera tal experiência Impossibilitado pelo entretenimento Envenenado pelo entretenimento Tudo o que convém converge em apresentar-se Tentei galgar lugares A expectativa de um território A terra de abandonos e resgates Qualquer vigor de amante é abonado Da pele imerge o dia penoso Há gente que está em completa presença Digerindo espaços, submergindo em farmácias Rezando uma reza oca e cíclica aos pés da escada rolante Os braços segurando-o como ciranda Vamos todos estar a sós Decompor nossos desejos Em pastas que se cimentam ao corpo Opor-se ao imaginário É poético como inventar dragões Mas faltam ainda cheiros e decorações Ruminando na possibilidade da morte Ronda metais pesados Derrete a personagem lebre Escrever é o ato mais egoísta da humanidade Salvar a si mesmo, enquanto convence o outro Inauguração dos dedos tampando sujeitos A força invade todo o espaço Põe em risco a sublime leveza Que transita culpa no rio grafite corrido
#inutilidadeaflorada#poema#poesia#pierrot ruivo#conhecencia#novospoetas#literaturabrasileira#poets on tumblr#projetonovosautores#mentesexpostas#mentesexposas#lardepoetas#projetoflorejo#poesiabrasileira#carteldapoesia#espalhepoesias#expressionismo#impressionismo#poecitas#poetizador#projetoalmaflorida#projetoalmagrafia#projetoartelivre#projetoverboador#projetoversografando#autoral#poetaamador#projetomardeescritos#projetonaflordapele#pequenosescritores
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Pés gelados, mãos trêmulas, coração disparando, visão turva e uma falta de ar que, por alguns segundos, achei que fosse irreversível.
“Higor o Willyan sofreu um acidente”.
Foi assim. Duro, seco e latente!
Minha mãe não sabe dar notícias ruins. Mas perdoei porque depois veio o alívio que você estava bem.
MEU DEUS! Que angústia! Que segundos e minutos intermináveis até conseguir de fato uma notícia sua.
Foi inevitável não pensar que eu realmente tinha perdido o amor da minha vida. Foi inevitável não cerrar os dentes e dizer no pensamento: não meu Deus! Por favor não!
Eu tava descendo a escada rolante. Eu tinha saído de uma reunião. Eu lembrei que ouvi o meu devocional da manhã e me ajoelhei no chão do chuveiro e chorei copiosamente. Por algo que eu não sabia o que era.
Foi uma manhã triste, pesada, sem cor. Um excesso de foco inexplicável. Até minha amiga animada do trabalho sentiu minha energia diferente.
Dia 02/02. Eu nunca vou esquecer! Dia 02 de fevereiro de 2024 minha pressão caiu como só senti uma vez na vida até hoje: quando eu soube da morte do meu pai (avô).
Eu tentei te enterrar tantas vezes e, na primeira oportunidade, me deu um medo absurdo.
Deus sabe do meu coração, do meu dia-a-dia, do meu âmago, da minha alma.
Contudo eu tive uma sensação estranha depois de estar mais calmo… o fato de você ter alguém próximo a você me deu um certo alívio. Alguém pra cuidar de você, pra te amparar, alguém pra se desesperar a sua vista.
Não sou eu. Mas deve ser alguém que te ama muito. Não sei se tanto quanto eu. Mas é alguém.
Eu queria poder cuidar de você. Mas não sou eu quem está fazendo isso agora.
Conforto e tristeza se misturam dentro desse coração aqui que insiste em sentir sua falta, que insiste em berrar num eco que eu só eu ouço, a saudade que eu guardo aqui dentro.
Aqui tá tudo cinza. Aqui tem um vazio enorme. Aqui a sua ausência se faz presente.
Eu te amo! Muito! E sou grato a Deus pela sua vida! Ele sabe o quanto…
…“My” Will.
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Você perde o mundo pela pressa
Poucos ficam na sua torcida
Alguns pegam mais cedo…
A escada rolante da vida
Outros já nasceram com passe livre
Mas não percebem esse detalhe.
Ando colecionando quadros
Sonhando com clássicos
Quem partiu eu trago no peito
Quem foi embora, agradeço!
Às vezes um texto é menor que uma frase
Às vezes uma palavras resume uma síntese
Acredite!
Quem me acompanha sabe que existe
Gente que gosta, gente que finge
Identifica-se máscaras
Como Sun Tzu, não Maquiavel
Aparências enganam
Ser humano é maquiável.
✍️🏼Rafael Rankzz
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Belo Horizonte, 28 de janeiro de 2023, sábado
Quando saio, o tempo ainda está nublado, mas as nuvens pesadas se anunciam — a ponto de me fazer voltar e pegar o guarda-chuva, que está aberto na portaria.
Mochila nas costas, guarda-chuva enganchado no cós da calça, subo a Augusto de Lima e, à direita, a Espírito Santo.
"Se a gente combinasse não daria tão certo", J. diz, sorrindo, ao me ver na portaria do prédio dela. As experiências de morar perto de amigos e conhecidos — ou o movimento urbano de jovens morando no centro da cidade.
Sigo a Espírito Santo até chegar à Álvares Cabral, e lá está o MIS.
Estou sozinha nele, e o contador analógico na mesa do segurança na recepção indica um número 5 solitário. Ele me recebe de forma simpática, me oferece um local para colocar o guarda-chuva — a essa altura, molhado, porque a chuva começou, forte, instantes antes. Brinco que dei sorte, pois cheguei antes da chuva apertar.
Ele me indica a entrada do museu e oferece um guia para me mostrar a exposição. Aceito e vou me sentar na primeira sala, que apresenta fotos, vídeos e uma linha do tempo dos cinejornais em BH. Instantes depois, um senhor aparece — cabelos brancos, meio longos, se apresenta e me leva para conhecer a exposição. É um tour curto: 4 salas, uma exposição em 6 partes sobre a história de BH por meio dos cinejornais. Fazemos o trajeto rápido, com ele me explicando os principais pontos, e depois me deixa à vontade para explorar sozinha. A chuva, pela varanda da casa, segue forte, se anunciando também pela goteira bem na transição entre a primeira e segunda sala. Me despeço do guia, fico sozinha e me ponho a apreender a exposição.
Quando vou embora, a chuva já parou. O segurança da recepção me pergunta se já visitei o Museu da Moda.
Espírito Santo, Augusto de Lima — dessa vez para o outro lado. Passo pelo Maletta, que está apinhado de gente cheia de glitter e brincos coloridos na entrada, esperando a chuva passar. Um dos bares na parte de fora está lotado, apesar da chuva que vai e vem, variando em intensidade.
O Museu da Moda me traz um aperto: a exposição de um estilista mineiro da década de 50 me leva a pensar o quanto minha avó apreciaria os modelos que ela sabia costurar tão bem. Acho que minha tia também apreciaria �� talvez eu a leve lá. No segundo andar, uma homenagem à profissão das costureiras, cadernos de método, modelagens. O cheiro do prédio inteiro parece o cheiro do armário da minha avó. Um cheiro de roupa antiga, guardada há muito. Embora me dê dor de cabeça, é acolhedor.
Atravessando a Rua da Bahia, estou no Maletta. Os bares do primeiro andar estão lotados. Subo as escadas rolantes exatamente por volta das cinco e meia, quando os sebos estão fechando, e os bares, abrindo. O Tropical está terminando de se ajeitar; o último sebo aberto me leva a passear pelas suas estantes.
Na varanda, a chuva segue em seu ritmo variante — e os bares, claro, lotados. Tiro umas fotos. Ando pelas lojas, fechadas, e dou uma olhada nas vitrines.
No andar de baixo e nos bares dos arredores, uns gritos me deixam questionando se tem algum jogo de futebol passando nas televisões.
Me surpreendo outra vez com o movimento dos bares, apesar da chuva — as pessoas se acumulando embaixo das marquises, sem se preocupar com o tempo úmido.
Dou por encerrado meu passeio.
Um dia chuvoso de janeiro em Belo Horizonte.
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📷 Nikon RD2 35 mm | 🎞️ Solaris FGPlus 100
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Luísa tem distrofia muscular e, ao tentar sair de uma estação de trem, encontrou-se frente as escadas sem elevador ou escadas rolantes. À beira das lágrimas, viu um homem aparecer, pegar sua bolsa e gentilmente ajudá-la a subir as escadas. Quando se virou para agradecer, ele já tinha ido. Miguel estava atrasado para uma reunião e, estressado pelo colapso de um relacionamento pessoal, lutava contra o tráfico caótico quando percebeu que o pneu de seu carro estava furado. Indefeso na chuva, viu um homem sair daquela multidão, abrir o porta-malas, elevar o carro e trocar o pneu. Quando Miguel se virou para agradecer, ele já tinha ido.
Quem eram esses ajudantes misteriosos? Estranhos amáveis ou algo mais? A imagem que temos como criaturas radiantes ou aladas é apenas parcialmente verdadeira. Enquanto alguns aparecem dessa maneira(Is 6:2; Mt 28:3), outros vêm com os pés empoeirados, prontos para uma refeição(Jz 13:16). O escritor de Hebreus diz que ao mostrarmos hospitalidade a estranhos, podemos "hospedar" anjos sem saber.
Não sabemos se esses ajudantes misteriosos eram anjos, mas de acordo com as escrituras, bem poderiam ser. Os anjos estão agindo agora ajudando o povo de Deus(Hb 1:14) e podem parecer tão comuns quanto alguém da rua.
Obrigado, Deus, pelos anjos que nos envias para nos ajudar em momentos de necessidade.
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