#entre galhos
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okeutocalma · 2 months ago
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Drácula — Male child reader.
Platônico! Drácula é seu pai.
Arte não é minha, se não gostou do uso me avise para que eu possa tirar ou dar os devidos créditos.
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A floresta estava tomada por uma escuridão sufocante, e os uivos dos lobos ecoavam entre as árvores como gritos de lamento. Cada sombra parecia estar viva, e o farfalhar das folhas fazia o coração de [Nome] disparar, o medo correndo em suas veias como veneno.
A cena não saía da mente da criança — os gritos dos pais, os lobos avançando com ferocidade, e o sangue que tingia o chão da floresta. Era impossível apagar o som dos dentes cerrando, o cheiro metálico e denso no ar. Sem outra escolha, havia corrido até as pernas arderem, até o pulmão implorar por ar.
As árvores pareciam todas iguais, galhos retorcidos estendendo-se como garras contra o céu. [Nome] tropeçou em uma raiz, quase caindo, mas forçou-se a continuar. Os uivos estavam cada vez mais próximos, o som de patas pesadas esmagando folhas e galhos secos ecoando em seus ouvidos.
De repente, a perseguição parou.
O silêncio que seguiu foi mais assustador do que os próprios lobos. O menino olhou ao redor, o peito subindo e descendo em um ritmo frenético. Foi então que viu.
Entre as sombras, uma figura surgiu. Alta, envolta em um manto negro que parecia se fundir à escuridão ao seu redor, o homem era imponente. Seus olhos, brilhando em um vermelho sobrenatural, encontraram os de [Nome], e por um momento o mundo inteiro pareceu parar.
— Não há razão para temer a mim — disse ele, sua voz grave, carregada de uma calma assustadora. O sotaque em suas palavras era estranho, como se ele pertencesse a um tempo distante. Ele olhou para o menino por um instante, inclinando a cabeça levemente, antes de voltar sua atenção para a escuridão atrás deles.
Os lobos estavam ali. Não podiam ser vistos, mas seus movimentos eram audíveis — uma respiração baixa, o som das patas arranhando o chão.
— Essas criaturas, no entanto — ele murmurou, os olhos se estreitando — não têm misericórdia.
Com um gesto lento, ele levantou a mão, e uma força invisível percorreu o ambiente. Os lobos recuaram, seus uivos agora cheios de medo. Em segundos, eles desapareceram na escuridão, deixando apenas o farfalhar das folhas.
[Nome] permaneceu imóvel, o corpo tenso, dividido entre a desconfiança e o alívio. O homem se virou lentamente, a capa ondulando como fumaça ao seu redor.
— Venha comigo. — Ele não fez pergunta, apenas declarou. Sua presença emanava autoridade, como se negar fosse impossível. — Você não sobreviverá sozinho nesta floresta.
Por um momento, [Nome] hesitou. Aquele homem não era humano — isso era óbvio. Mas, naquele momento, ele parecia a única coisa entre a vida e a morte. Sem outra opção, deu um passo à frente, seguindo-o na escuridão.
Havia algo de estranho e desconcertante nele, mas também algo estranhamente protetor. Enquanto caminhavam, o medo começava a se misturar com uma curiosidade irresistível. Quem era ele? E por que parecia carregar a própria noite em seus olhos?
[...]
[Nome] seguiu o homem sem saber exatamente o que esperar. O terreno ainda estava úmido e cheio de raízes, mas o estranho parecia se mover pela floresta como se fosse parte dela, sua capa negra flutuando atrás dele como se tivesse vida própria.
O ar ao redor deles estava gelado, e a sensação de ser observado nunca deixou [Nome], embora não houvesse mais sinais dos lobos. A figura à frente parecia imperturbável, seus olhos vermelhos fixos no horizonte, como se a escuridão não fosse um obstáculo, mas uma velha amiga.
— Você não precisa ter medo — o homem falou de repente, sua voz suave e imponente. — Mas é melhor entender uma coisa logo. Eu não sou o que você pensa que sou. — Ele parou de caminhar por um instante e se virou, seus olhos penetrantes mirando [Nome]. — A floresta tem seus próprios segredos. Eu sou apenas um dos muitos que habitam esse mundo.
O menino pequeno franziu a testa, tentando processar as palavras. O homem não era humano — isso era claro. Mas o que ele queria? Por que estava salvando [Nome] e não se afastando como qualquer outra criatura da floresta?
O vampiro pareceu entender o pensamento e, com um leve sorriso, voltou a caminhar, não esperando que [Nome] o seguisse, mas sabendo que o faria.
— Aqueles lobos não eram apenas lobos. Eram algo mais. Uma espécie que se alimenta da escuridão e da carne, um reflexo de tudo o que é corrompido aqui. — Sua voz carregava uma sabedoria antiga, como se ele tivesse presenciado a transformação da floresta ao longo de séculos.
O medo começava a dar lugar à curiosidade, mas [Nome] ainda estava completamente desconcertado.
— Por que você está fazendo isso? — a pergunta saiu quase involuntariamente.
O homem parou de novo, desta vez olhando diretamente nos olhos de [Nome], seus olhos vermelhos como brasas. Ele parecia estar esperando essa pergunta, como se já soubesse que seria feita.
— Porque — ele começou — Alguém deve manter a ordem. Alguém precisa ser o guardião daquilo que se esconde nas sombras. E, talvez, eu veja algo em você. Algo que me diz que você não é como os outros que vêm a esta floresta... e além disso, é Natal.
Antes que [Nome] pudesse responder, o homem continuou seu caminho. Por um momento, a resposta não fez sentido, mas algo naquelas palavras mexeu profundamente com [Nome]. O que ele queria dizer? Era possível que ele estivesse falando sobre mais do que apenas a floresta? Que algo dentro de [Nome] o atraía de alguma forma?
O vampiro continuou a andar em silêncio, até que, de repente, a floresta começou a clarear. Não era a luz do sol, mas uma luz fria e pálida, como se a própria noite tivesse se iluminado. À medida que se aproximavam, [Nome] viu uma grande abertura à frente, um espaço onde as árvores pareciam se afastar, criando uma espécie de refúgio isolado.
— Este é o meu abrigo — o homem disse, sua voz mais suave agora. — Aqui, você estará seguro. Por enquanto.
[Nome] olhou ao redor, a sensação de alívio misturada com uma estranha inquietação. Era um lugar como nenhum outro, quase sobrenatural. As árvores ao redor eram enormes, suas raízes profundas como cavernas, e o solo estava coberto por uma vegetação densa, mas não ameaçadora. A sensação de ser observado, porém, nunca desapareceu. Era como se o próprio ambiente estivesse atento a qualquer movimento.
— Você vai me proteger? — a pergunta saiu sem pensar. Embora soubesse que provavelmente não poderia confiar completamente naquele ser — e em seu misterioso passado — o instinto de sobrevivência estava em primeiro lugar.
O vampiro virou-se lentamente para ele, e pela primeira vez, [Nome] viu uma leve suavidade em seu olhar.
— Eu não sou um protetor — ele respondeu com um tom quase divertido. — Mas posso ser uma arma. E você, criança da noite, pode ser útil.
No fim, [Nome] virou o garotinho do vampiro, tendo um quarto só para si cheio de bichinhos de pelúcia e roupas novas.
Mesmo tendo um quarto para si, o menino dormia no quarto do mais velho, agarrado a capa de Drácula com força durante o sono. Mesmo tentando o velho não resistiu e te adotou como seu filhote.
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volatilehqs · 2 months ago
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ARCANUM APRESENTA — A TEMPORADA DE NATAL
Com as melhores intenções possíveis, o Arcanjo Miguel comunicou neste dia 08, o início de um novo marco. Se inspirando na Temporada de Halloween, a tradição que se tornou popular entre os moradores, o Palácio de Vidro agora está lançando uma série de atividades que tem como objetivo melhorar os ânimos da cidade ao proporcionar opções de entretenimento. A segurança vai ser garantida pelos soldados, sempre atentos ao menor sinal de perigo, além de criaturas mágicas e dispositivos tecnológicos que devem inibir qualquer um de tentar atos criminosos. As atividades não incluem apenas as decorações características do período (incluindo os bonecos de neve que andam pela cidade) e as iniciativas dos próprios estabelecimentos particulares, mas também mini-eventos como a Vila Natalina e A Grande Árvore de Arcanum.
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🎄🌨️ INFORMAÇÕES OOC:
A Temporada de Natal começa hoje, domingo (08/12) , a partir das 20h, e vai até o dia 28/12.
Vocês estão liberados para continuar as interações anteriores, contanto que elas estejam marcadas como flashbacks, mas novas interações a partir deste domingo devem ser sobre o evento.
Para as atividades do “Arauto do Outono”, os players podem enviar suas mensagens em ask ou submit para o tumblr do jornal, e estes serão publicados ao longo da temporada!
Caso seu personagem esteja desenvolvendo alguma atividade sozinhe, ou tenha atualizações para esse novo ano que se aproxima, sinta-se livre para fazer POVs descrevendo os eventos.
A ask e o chat estão abertos para quaisquer dúvidas.
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PROGRAMAÇÃO DA TEMPORADA
NEVE NAS MONTANHAS
Como num passe de mágica (e tecnologia), as montanhas de Arcanum estão cobertas por neve! Moradores acordaram surpresos naquela manhã ao ver uma espessa camada de neve cobrindo o Palácio de Vidro, como também as árvores e picos rochosos da região, pela primeira vez na história da cidade.
PISTA DE PATINAÇÃO NO GELO
Numa área externa, próxima às montanhas, a cidade ergueu um ringue de patinação no gelo para aproveitar o clima da região! Crianças pequenas devem estar acompanhadas de adultos, mas a atração conta com instrutores e apoios para aqueles que não tem segurança em patinar sozinhos. O ringue está aceitando funcionários temporários, para aqueles que querem um emprego pela temporada.
A GRANDE ÁRVORE DE ARCANUM
No centro da Praça da Neblina, iluminando as casas e trazendo pessoas de todas as partes da cidade, se ergue um imenso pinheiro. As decorações da árvore, de acordo com a tradição, são feitas pelos moradores, e ao passar do mês os galhos ficam pesados com lindas representações do espírito natalino para alegrar os frequentadores da praça.
DECORAÇÃO DAS FACHADAS
A tradição de decorar as fachadas das lojas e casas com luzes, velas, e um excesso de decorações familiares em verde e vermelho continua a todo vapor, com os lojistas e os residentes mais criativos a cada ano! Todo mundo em Arcanum conhece um vizinho ou comércio que vai além da conta com os efeitos mágicos e torna o lugar uma atração própria, e já podemos ver as disputas amigáveis surgindo nas ruas da cidade.
FOTOS COM O PAPAI E MAMÃE NOEL
Procurando outra oportunidade para atualizar os seus cartões de natal? Pois não perca a sua chance de tirar a clássica foto com o Papai (ou Mamãe) Noel em frente à Grande Árvore! A posição é voluntária, e os moradores podem se inscrever diretamente com a moderação. |  Voluntários: Lilith (npc; pode mandar ask no blog para a interação), Lúcifer (npc; pode mandar ask no blog para a interação).
Obs.: Demônios estão avisados que fica permanentemente proibido de usar situação como uma oportunidade para conseguir almas, e podem ser acompanhados por Anjos voluntários para garantir o cumprimento da norma.
VILA NATALINA
Uma pequena área de atrações para todas as idades, contando com barraquinhas de comidas típicas dessa época do ano, barraquinhas com jogos de feira e algumas atrações fixas como uma roda gigante e montanha russa podem ser encontradas por aqui.
FEIRA MÁGICA DE NATAL
Nessa mística feirinha de rua, os moradores podem encontrar barraquinhas de decorações natalinas para suas casas e negócios, como também oficinas de presentes mágicos que vendem todo o tipo de coisa, como globos de neve com cenas animadas, visgos flutuantes encantados, que seguem o casal de pessoas mais próximas, e até suéteres-natalinos-feios feitos na hora por agulhas de tricô que costuram sozinhas.
PASSEIO DE TRENÓ
Sobrevoando a cidade aqui e acolá, os cidadãos podem perceber trenós mágicos sobrevoando os belos panoramas da cidade, sem motoristas ou animais puxando o veículo. O passeio tem uma rota pré-estabelecida, para a segurança de todos, e alguns trenós estão disponíveis de hora em hora.
VOLUNTARIADO
No espírito de solidariedade Natalino, o Palácio de Vidro está promovendo ações de caridade e voluntariado durante toda a temporada para alcançar aqueles menos afortunados da nossa comunidade. Essas ações incluem, mas não estão limitadas à oficina de confecção de brinquedos de natal para as crianças e adolescentes do Orfanato dos Sussurros Esquecidos e visitas aos pacientes do Hospital de Arcanum para entretê-los durante horários de visitas.
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PROGRAMAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS LOCAIS
Alguns dos estabelecimentos locais também vão estar oferecendo uma programação própria para comemorar a temporada com atividades especiais! Confira:
ARAUTO DO OUTONO 
“Para esse dezembro, o Arauto do Outono está com uma programação de colunas e artigos temáticos. Cidadãos de Arcanum poderão enviar mensagens especiais para amigos, familiares ou parceiros, como também histórias dos moradores sobre seus melhores (e piores) fins de anos e suas resoluções de ano novo, para inspirar uns aos outros.”
ALEXANDRIA LIVROS USADOS
“Surpreendendo a todos, o Grinch vestido de bruxa a dona da Alexandria Livros Usados também entrou em ritmo festivo e decidiu fazer uma roda de leitura de contos natalinos para as crianças da cidade. A roda de leitura acontecerá uma vez por semana e voluntários são mais que bem-vindos para ler para as crianças. Para acompanhar a leitura, será servido chocolate quente e pipoca, e livros com tema natalino estarão com até 30% de desconto.”
BAR DO ESPECTRO
“Se você quer dar boas risadas, testar sua paciência e chutar alguma coisa, o Bar do Espectro convida todos para o visitarem em sua semana temática de Natal, onde todos os famosos e aterrorizantes espectros do bar foram transformados em pequenos "Elf on the Shelf", convertendo o simples ato de pedir uma cerveja em uma oportunidade de rir com suas trapalhadas, afinal, quem sabe a sua cerveja não venha em um caminhão de controle remoto. Mas não se engane, eles podem ser pequenos e estarem fazendo palhaçada, podem até deixarem ser chutados para longe, mas não os irrite. Afinal, no último dia do evento, ninguém vai querer ser barrado do open bar com karaokê que eles estão organizando. E fique tranquilo ser sobrenatural, o Bar do Espectro garante que ninguém ficará sóbrio.”
CINE VÉU DA MEIA-NOITE
“O Cine Véu da Meia-Noite tem a honra de apresentar uma noite de double feature natalino! O cinema apresentará o filme Krampus (2015) e em seguida O Grinch (2000). Haverá uma surpresa para aqueles que ficarem até o final da sessão: o clássico de 2000 finaliza com Grinch destruindo o Natal da Cidade dos Quem. O filme finaliza com uma cena de flashes entre dois paralelos: o Grinch, do alto da montanha, observando o Natal destruído dos Quem, e uma figura de costas no topo de uma montanha, observando Arcanum queimar em chamas.  No último flash, asas surgem nas costas da figura, deixando claro que é Miguel. E assim, a sessão se encerra e as luzes se acendem.”
ESCOLA DE ENCANTAMENTOS
“A diretora da Escola dos Encantamentos apresenta o primeiro grupo de coral natalino de Arcanum. Composto por estudantes e professores da escola, o coral encantará a cidade com músicas natalinas duas vezes por semana até o dia de natal. O coral se apresentará das sacadas da escola durante a noite, com velas flutuantes iluminando o lugar como vaga-lumes, trazendo uma bela experiência auditiva e visual para os cidadãos.”
GALERIA DA ETERNIDADE
“A Galeria da Eternidade anuncia a sua exposição especial de natal. Com artefatos que remetem ao nascimento de Jesus como os presentes dos Reis Magos, a manjedoura onde o Deus menino nasceu e até mesmo às vestes de Maria. Está curioso para saber como a dona pôs as mãos em tudo isso? Acredite em mim, é melhor não perguntar.”
OITAVO PECADO
“Não fez tudo certo? Papai Noel prometeu carvão na sua meia? Não se desespere! O Oitavo Pecado oferece uma experiência íntima e sensual sob o nome de The Naughty List. Como um perfeito anfitrião, Asmodeus o dirige para um espelho para sua sessão de 10, 20 ou 30 minutos e instrui, no pé do ouvido, What is it you truly desire? Acompanhado, ou não, você é teletransportado para seus anseios mais ocultos, desejos proibidos, ações indizíveis. Você sabe que não é certo, mas é tão bom! E quando acorda, rosto afogueado e sem fôlego, é levado por outro funcionário. Um souvenir é colocado na sua mão: o fragmento do espelho que eternizou o auge da sua revelação. Mas cuidado com o que compartilha, o que você viu não é o mesmo do outro. E... Bem, há quem diga que sua cabeça fica um pouco confusa, a alma um pouco mais presa.”
SORTILÉGIO DA GANÂNCIA
“O sortilégio se destaca novamente para essa temporada com o Leilão Imemoria: um leilão de itens raros, relíquias mágicas, amuletos, peças de arte e tudo mais que os moradores de Arcanum queiram criar. Os itens a serem leiloados serão criados por aqueles que quiserem contribuir com a criação de um memorial para as vítimas do baile das sombras. O valor restante arrecadado será doado para instituições de caridade. Claro, com um pequeno desconto dos ganhos para o Cassino, que irá sediar o evento.”
TENDA DA BRUXA
“A barraquinha de poções montada por Evelyn Storm é um espetáculo encantador, com um toque misterioso que chama a atenção de todos. Decorada com cortinas verdes e flores místicas que emitem um brilho suave, ela tem prateleiras repletas de frascos coloridos, cada um com uma etiqueta peculiar, prometendo uma experiência única. Ao adquirir uma poção, o cliente ganha um copo generoso de chocolate quente ou eggnog, perfeitos para misturar e intensificar os efeitos das poções. Algumas delas oferecem truques divertidos para as crianças, como a alteração temporária da voz ou mudanças surpreendentes na cor do cabelo. Outras poções, mais sofisticadas e um pouco mais caras, são especialidades para os adultos. Elas transformam o chocolate quente em uma experiência mágica, ajustando-se ao gosto pessoal de cada um. Independentemente do paladar, o chocolate se adapta e faz com que a pessoa sinta o sabor de sua preferência. Para os vampiros, as poções trazem um toque sutil em copo de sangue, infundindo o sabor da bebida natalina e criando uma experiência prazerosa para os paladares mais exigentes. Se não gostar de nenhuma das opções a bruxa deixou mais uma opção, a boa e velha bebida alcoólica para esquentar seus corações.
Das poções ao mais delicioso whisky, a tenda da bruxa sempre terá o que mais deseja.”
Boas festas e um feliz final de ano, moradores!
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inthevoidz · 2 months ago
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.      .    *  ✵      ✦      into the ʋoɩᑯ    ·  ✦      .  *              .  ·  ·  . ·   *  * ·  .   ·   ·  ✧        ·
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Tudo aconteceu tão rápido que Cillian mal teve tempo de entender o que havia se passado, com Void praticamente o arremessando para fora da montaria.
Sobrevoar Eldrathor havia se tornado um ato doloroso e que vinha evitando fazer nos últimos dias. Ainda na esperança de descobrir algo, esperando um milagre diante daquilo que os olhos não podiam ver, arrastou-se por várias noites para Wülfhere, sem compreensão do incêndio e sentindo o aperto no peito de ver o seu segundo, e provavelmente único, lar destruído.
Inicialmente, pensou que Void havia desviado o percurso de Zelaria para o lugar pela falta daquela rotina tóxica para visitar o cemitério que um dia foi todo o mundo de ambos. Por mais que tentasse controlar, o dragão já adulto batia as asas com tanta força que fazia as árvores a quilômetros de distância abaixo sacudirem, podendo enxergar até mesmo rebanhos correndo desesperados do periogo que o dragão representava.
Já não tinha tanta certeza agora que o flamion parecia furioso, com os olhos pretos refletindo a lua prateada de forma horripilante, os deixando quase brancos. Por um momento, manteve a retaguarda, erguendo-se do chão repleto de cinzas trazidas pelo vento devagar. Os comandos que dera a seu dragão foram todos em vão, o mesmo o ignorando como se ele não estivesse ali. Olhou ao redor para o vazio, não vendo nada relevante: galhos secos e retorcidos pelo outono, alguns animais de hábitos noturnos exibindo seus grunhidos e o farfalhar de folhas que dançavam com o vento.
Quando se voltou para Void, o mesmo tinha a cabeça rebaixada, tão perto que o assustaria se não estivesse acostumado com o próprio dragão. A dinâmica entre Cillian e Void era amistosa e silenciosa como aquele momento, mas havia algo na fera que o fez pensar diferente. Parecia ameaçador e não um velho amigo.
"O que está tentando me dizer?" Murmurou baixo para o dragão, que obviamente não respondeu. O silenciou perdurou por instantes, nos quais não ousou desviar o olhar temendo uma surpresa que não gostaria de ter.
E então, Void piscou uma, duas, várias vezes, repetidamente para chamar a atenção do mais velho. Cillian franziu a testa, genuinamente confuso com a atitude dele. Não conseguia entender qual era o significado daquele comportamento até que o dragão abriu a boca e ele pôde enxergar a chamava vermelha subir pelo fundo da garganta. Apertou os olhos, esperando o pior. Não seria a primeira vez que Void tentava chamuscá-lo, embora, nas anteriores, era apenas um filhote rebelde.
O calor não veio, mas uma voz que o fez gelar até os ossos. O timbre grave era um misto de voz, rugido e sussurros misturados, e embora fosse extremamente assustador, soava tão fraterna que teve vontade de se aconchegar no couro endurecido e preto. Ao mesmo tempo em que parecia ser audível, tinha a sensação horrível de que ela ecoava apenas em sua cabeça como um delírio.
"Não é sobre você." A voz soou e Cillian abriu os olhos completamente em choque, encarando os dentes afiados e enormes iluminados pelo fogo interno. "A sua maldição nada tem a ver com isso. É muito maior do que pensa, está fadado a reverter o destino." Continuou, deixando o changeling completamente chocado pela primeira vez em anos, pela primeira vez desde Makaela. "A quem chama de inimigo, tem mais em comum do que pensa. Aqueles que dominam a magia são vítimas e não criminosos."
E como se nada tivesse acontecido, Void fechou a boca e se enrolou ao redor do changeling, que permanecia estático, em um transe que nunca havia acontecido antes. Por alguns instantes, pensou estar delirando. Colocou a palma sobre a própria testa para checar febre, percebendo estar mais gelado que nunca, e até procurou por picadas de animais peçonhentos nas partes descobertas de seu corpo. Procurou em sua mente todas as refeições do dia, perguntando-se sobre o gosto de veneno em alguma delas.
Nada.
Aquilo parecia tão real quanto realmente era. Voltou-se para o dragão, escalando a grande pata para ficar de frente com ele.
"O que você disse? Você disse?" Nada recebeu além do silêncio. "Dragões não falam." Corrigiu mais a si mesmo, e em resposta, recebeu um berrar de Void tão grande que o fez cair no chão. Aquilo bastou para perceber que não tinha ficado louco ainda, mesmo achando que já tivesse beirado os vários estágios da insanidade diversas vezes.
Void era a sua melhor companhia. Todos ao redor torceram e praguejaram que fossem inimigos e que o dragão seria o fruto da sua miséria e de seu karma. Em seus piores momentos, Void nunca havia o deixado, mesmo quando perdeu parte de seu peso pela instabilidade emocional do montador tão desequilibrado por dentro. Ele jamais mentiria.
Tinha certeza de três coisas: a primeira, os khajols não eram os culpados de nada, e estavam navegando em águas tão escuras quanto os changelings; a segunda, a crença criada por uma família arrogante não era apenas uma crença, e sim realidade. Se antes já se sentia amaldiçoado, agora, conseguia sentir a maldição tingindo seu sangue de um escuro tão profundo quanto o que conhecia da morte, e a sensação era horrível, como ser queimado vivo; a terceira, estava em completo pânico.
Tudo era real.
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delirantesko · 6 months ago
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Prévia de conto "A Fotógrafa" (conto, prévia, 2024).
Ela adorava tirar fotos. Gostava de paisagens em especial, em especial as vazias que representavam como ela vinha se sentindo nos últimos tempos. As transições entre o dia e noite se transformaram em seu principal interesse, o que formava um grande álbum onde o sol nascia e se punha.
Quem sabe, se ela assistisse transições o suficiente, também conseguiria sair do lugar onde estava, não o físico, mas o mental, a forma como se sentia.
Num sábado, acordou as quatro da manhã, tomou café, preparou sua mochila e saiu com a câmera guardada. Ela morava num lugar um pouco isolado onde nunca acontecia nada. Ela inclusive achava isso um pouco entediante. Sem histórias pra contar, sem medos pra ficar aliviada por não precisar ter.
Estava frio e ela usava uma calça jeans, casacos, um cachecol azul claro e uma touca que cobria seu cabelo e orelhas. Pelo menos até o sol raiar, ela teria que se proteger do frio. Seus lábios estavam secos então ela passou um protetor labial. Admirou a forma como o ar quente saia de seus pulmões.
Ela queria sentir os primeiros raios de sol em sua face, como se estivesse sendo privilegiada, receber aquele calor e brilho antes que todo mundo, enquanto muitos ainda dormiam ou se refugiavam dentro de casa. Era uma história que ela poderia contar depois aos familiares, aos amigos. As coisas que ela viu, sentiu, os cheiros que só sentiam naquele horário, as criaturas que apareciam naquele momento.
O roteiro de hoje já tinha sido traçado na noite anterior. Ela veria o nascer do sol num lugar que ficava a uma hora de sua casa. Saindo as quatro e vinte e sete… vinte e oito, acabou de conferir no celular. Ela gostava de experimentar fotos tanto com a câmera como com o celular, pois os resultados variavam e eram interessantes. Histórias, registros, uma emoção congelada que outros poderiam ver depois.
��Está vendo esse lugar? Eu estava lá. Eu olhei pra essas pedras, pra essa árvore aqui. Se você for lá agora, esse galho aqui não existe mais. Você entende o que você perdeu? Não havia mais ninguém. Essa visão só eu tive, mas estou compartilhando com você.”
Era o que ela pensava secretamente. Não comentava esses pensamentos com mais ninguém, pois seria estranho. Eram coisas que se pensava quando se passava muito tempo sozinha sem alguém para conversar. Conversar consigo mesma, com os próprios pensamentos, era quase como um sonho: sem alguém ali para impor certos limites, a imaginação poderia voar tão alto quanto um foguete.
Ela chegou na entrada da pequena trilha perto das cinco horas. Os devaneios lhe custaram alguns minutos, mas ela não se arrependia, já tinha calculado um pequeno atraso, pois sabia que essa meditação enquanto caminhava sempre acontecia. Na verdade, ela estava grata. Não via como uma perda de tempo. Alguns minutos lhe renderam insights os quais ela passaria os próximos dias, talvez semanas pensando. Ela queria que suas fotos representassem essas ideias. Se outras pessoas vissem esse cenário, elas chegariam a mesma conclusão?
Até hoje ela não tinha encontrado alguém que tivesse visto as mesmas coisas que ela. Algumas pessoas achavam as fotos bonitas, mas não viam o sentido, não conseguiam capturar a essência da mensagem que ela queria passar.
Com o tempo, ela deixou de se importar com isso, e tornou como missão principal apenas registrar. Ela estava satisfeita com isso.
A trilha era tranquila, muitas pessoas passavam por ali durante o dia, então o caminho estava bem demarcado sem que fosse necessário desbravar nenhum território. Ela ouvia insetos e outras criaturas enquanto caminhava. Tirou várias fotos no decorrer do caminho, no entanto a luminosidade deixava um pouco a desejar. Ela poderia editar depois em casa, talvez ver detalhes que ela não tinha percebido inicialmente.
Ela já podia ver o banco que ficava próximo ao penhasco que dava vista pra cidade. Mas antes de chegar teve a impressão de que alguém a observava. Ela apontou o flash para os lados, para trás, mas não identificou nada de diferente. Provavalmente algum animal se movendo entre as árvores.
Existia uma mureta alta próximo a beirada para evitar qualquer tipo de acidente. O local era como uma atração turística, mas devido a alguns incidentes ocorridos em anos anteriores, uma proteção foi erigida.
Ela apoiou seus braços no muro, e olhou a extensão da vista. Ela podia ver sua própria casa e outros locais conhecidos. Respirou fundo, ainda faltavam alguns minutos para o sol nascer, então ela se sentou num banco próximo a mureta, aproveitando para beber um pouco do chá quente que havia trazido, e para rever as fotos que tinha tirado tanto na câmera digital como no celular. Ela já tinha selecionado umas favoritas.
Uma foto chamou a atenção, pois parecia haver um vulto nela, mas não tinha como identificar, pois a foto tinha ficado trêmula. Sorveu mais um pouco do chá antes de esfriar. Nesses poucos minutos a luminosidade já indicava a proximidade do astro-rei.
Levantou-se do banco e preparou a câmera. Começou a tirar fotos antes que o sol aparecesse, tentando capturar as nuances do dia que se tornava cada vez mais claro.
Estava tão distraída com o momento que não percebeu alguém se aproximando…
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eirikhrafnkel · 23 days ago
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𝑡𝑎𝑠𝑘 𝐼𝐼 · core memories ⸻ CLAIMED BY THE CHIEF OF THE ÆSIR
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Todo o seu futuro dependia de uma escolha que não era sua.
A honra de hospedar Odin tinha agraciado a linhagem Hrafnkel por séculos antes de seu nascimento, mas Eirik não tomava aquele legado como seu por direito. Aquele era o único privilégio que não lhe seria dado de mão beijada, e que teria que fazer por merecer. Ser Valdr e guardar o véu da magia tinha apenas uma condição: carregar consigo o poder do Allfather. Qualquer outra opção seria o fim da vida que tinha idealizado para si, e de todas as chances de ser outra coisa que não uma gigantesca decepção para Thorbjorn.
Dispensou a ajuda dos criados naquela manhã, querendo o conforto da sensação de fazer algo por si para variar. Seus trajes tinham sido dispostos na câmara adjacente ao quarto, as vestes perfeitamente alinhadas adornadas com detalhes dourados–a cor de sua família, e sua única opção em qualquer ocasião importante. A única migalha de individualidade que lhe restava eram as abotoaduras de safira, que combinavam com o azul-marinho de sua calça e contrastavam com o branco da camisa. Se tudo desse certo, aquele seria seu último dia usando as pedras preciosas; uma vez escolhido por Odin, a tradição ditava que o pai lhe presenteasse com o par de corvos em ouro que passavam de geração em geração entre os chefes da família.
Ao se olhar no espelho, encontrou no reflexo do herdeiro perfeito–e quase não se reconheceu.
Aquele seria seu primeiro dia na Academia. As malas o aguardavam na entrecâmara de seus aposentos, e sequer precisariam ser desfeitas caso fosse rejeitado–possibilidade que queria desesperadamente evitar cogitar. Suas palmas já estavam suadas o suficiente sem que a ansiedade tomasse conta por completo, e Eirik tratou de acalmar a própria respiração antes de deixar a segurança do quarto, pois sabia que o pai o inspecionaria em busca de sinais de fraqueza. Não o deixaria encontrar nenhum.
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A fumaça do sacro cardo era espessa como uma cortina, e grudou em seus pulmões como faria uma semente ao criar raízes. O oscilar da chama da pira foi a última coisa que viu antes de sentir o descolar de sua alma do corpo, e então sua consciência se viu em um outro lugar.
Estava diante de imponentes portões de ouro. Ao estender ambas as mãos para empurrá-los e lutar com o peso do metal, revelou um salão capaz de acomodar milhares de guerreiros, com mesas repletas de comida e canecos de cerveja o ladeando até onde os olhos alcançavam. O pé direito alto o fez sentir insignificante comparado ao espaço que parecia capaz de o engolir, e os sons de celebração ameaçaram abafar até seus pensamentos. As paredes eram adornadas por lanças e escudos, e o teto com incontáveis vitrais que deixavam passar a luz solar. No centro, havia um carvalho ancião, seus galhos se estendendo em todas as direções como se prestes a abraçar o mundo. No extremo oposto, havia uma figura sentada em um trono, o rosto encoberto por um capuz. Um par de lobos descansava junto ao estrado como sentinelas, olhos e orelhas alertas à sua chegada.
Ao seu redor notou rostos familiares e de quem já tinha se despedido, os guerreiros caídos em combate e escoltados pelas valquírias até o banquete. Estava em Valhalla, no coração do Superno, e não podia entrar sem ser convidado. Sabia o que aquilo significava, e sabia também que não era uma vitória–ainda não.
❛  Vá até a árvore, criança.  ❜
A voz chegou até ele como se carregada pelo vento, não mais que um sussurro em meio à cacofonia de sons que enchiam o salão de vida. Aquela era a permissão de que precisava, mas por um segundo suas pernas pareceram congeladas no mesmo lugar, como se seu corpo resistisse ao peso da responsabilidade que estava prestes a assumir.
❛  Vá até a árvore, e o meu poder será seu.  ❜
Tão logo deu o primeiro dos passos para adentrar o espaço sagrado, todo e qualquer burburinho foi substituído por um silêncio solene, e sentiu centenas de pares de olhos o acompanhando conforme caminhava na direção do carvalho no centro do salão. Não era Yggdrasil, mas talvez a representasse, ou talvez fosse um dos muitos ramos que tocavam Asgard. O único som no espaço foi o de seus sapatos contra o chão polido até alcançar o tronco, que lhe pareceu mais largo que a vida quando visto de perto. Ao seu alcance havia uma formação de runas douradas entrelaçadas e pintadas com magia.
❛  Toque-as e saberá o que fazer.  ❜
Fez exatamente como foi orientado, os dedos tremendo ao erguê-los mas, ao buscar pelo contato, a casca da árvore se converteu na água do Poço de Mímir, e a magia passou a se espalhar a partir do centro, como se reagindo ao toque. Como se um portal fosse aberto, um corvo atravessou o anel dourado e se empoleirou em seu ombro. Não lhe passou despercebido que nenhum sacrifício foi pedido–teria que pagar o preço depois.
Cada um dos guerreiros presentes no banquete se colocou de pé e, batendo com as espadas contra os escudos em um mesmo ritmo, um cântico em uníssono se formou.
❛  Valr Óðins, leið oss til sigurs!  ❜
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Tão logo voltou ao seu corpo, um único nome lhe veio à cabeça. Freyja.
Ao buscar pelo rosto familiar da irmã, não se surpreendeu ao perceber que tinham despertado no exato mesmo momento. O azul de seus olhos parecia capaz de afogar, e reconheceu nela o mesmo poder que agora corria em suas veias.
Tal como na antiga cantiga de ninar, eram os dois corvos da profecia, e nem mesmo Odin podia cortar o laço que atava seus destinos.
↳ para @aldanrae personagens citados: @fromodins
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itzaeolian · 4 months ago
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 ──── ⠀   𝗌𝗍𝖺𝗋𝗍𝖾𝗋 𝖺𝖻𝖾𝗋𝗍𝗈 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝗰𝗵𝗮𝗻𝗴𝗲𝗹𝗶𝗻𝗴𝘀, 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝗆𝖾𝗅𝗁𝗈𝗋 𝖼𝗈𝗇𝗍𝖾𝗑𝗍𝗈 𝗮𝗾𝘂𝗶 . ✶⠀   𝘴𝘺𝘤𝘢𝘮𝘰𝘳𝘦 𝘱𝘢𝘳𝘬
⠀⠀⠀𑁪ㅤׅㅤ۫ 𝗍 𝗁 𝖾 𝖻 𝗅 𝖺 𝗆 𝖾
O crepitar das chamas ainda ecoava na memória de Aeolian, assim como o calor sufocante que quase consumira não apenas o Instituto, mas também a última lembrança de seu irmão. O caos ao redor, as labaredas dançando como sombras sobre as paredes, e o cheiro de pele queimada misturado ao ferro do sangue... Tudo isso parecia distante, como se estivesse vendo de fora, mesmo que o gosto metálico em sua boca permanecesse.
Ela não lembrava de ter cravado os dentes no changeling que tentara contê-la, apenas da ira que a cegara no momento em que percebeu que não podia mais avançar. Ele havia segurado seus braços com força, a voz carregada de uma mistura de incredulidade e preocupação, e ela, num frenesi descontrolado, o atacara, como se ele fosse o inimigo, como se ele fosse o obstáculo final entre ela e a coroa de flores desfeita.
Agora, com a tempestade emocional apaziguada e os destroços do Instituto ao longe, ela sabia que devia algo, mas não era do tipo que se desculpava com palavras.
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⠀⠀⠀𑁪ㅤׅㅤ۫ 𝗍 𝗁 𝖾 𝖺 𝗅 𝗆 𝗈 𝗌 𝗍 𝖺 𝗉 𝗈 𝗅 𝗈 𝗀 𝗒
Aeolian caminhou pela trilha verdejante, o som de pequenos gravetos pisoteados abaixo dos pés misturando-se ao cantar de um pássaro ou outro, cada vez mais distante da nuvem de fumaça que pairava lá atrás. A brisa agora trazia o aroma das folhas úmidas e o murmúrio distante da água correndo entre as pedras. Sycamore Park era um lugar pacífico, um oásis perdido que estava contente em encontrar.
Ela avistou o changeling à distância, uma silhueta solitária sob as árvores antigas, com a luz filtrada pela copa das folhas lançando sombras irregulares sobre sua pele. Por dias, havia o evitado, culpando-se pela mordida e pelo ataque. Cada vez que seus olhares se cruzavam de longe, ela seguia outro caminho, como se pudesse fugir da culpa. Mas a verdade era que ele a salvara — e ela sabia que o ferira.
Depois de tanto evitar o inevitável, ela respirou fundo, endireitando os ombros enquanto se aproximava com passos deliberados. O parque parecia uma tela pintada ao redor deles, com as cores outonais dos galhos formando um cenário paradisíaco, enquanto a natureza continuava terna, indiferente à tensão crescente.
Quando estava próxima o suficiente, Aeolian parou. Não disse nada, apenas puxou algo de dentro do bolso de seu manto: uma pequena pomada que costumava usar em suas próprias feridas e… um pão. Bem, o que poderia ser chamado de um pão. Meio murcho, sim, e certamente não com o aspecto fresco das iguarias feitas pelo seu pai, mas ainda assim, feito com suas próprias mãos — algo que raramente fazia. Ela estendeu ambos os objetos. Não houve explicação, nenhum pedido de desculpas formal. Apenas o gesto, e ele era desconcertante, mas qualquer que um que minimamente a conhecesse, sabia que palavras de desculpa não eram algo que ofereceria. Esse era seu pedido de perdão, silencioso, mas claro como o dia.
"Sei que não é como os servidos por padeiros" disse, olhando-o diretamente, mas evitando qualquer menção direta ao que havia acontecido. "Mas o gosto é... razoável."
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stcnecoldd · 7 months ago
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⠀ P・ O・ V #02 ⁝ P U S H I N G M E A W A Y ⠀ T A S K # 03
( gif do episódio de 'bob esponja' usado como referência para a narrativa e que possivelmente me rendeu a primeira crise de ansiedade durante a infância. )
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O céu tingia-se de alaranjados suaves e o novo crepúsculo anunciava mais um dia gélido no acampamento. Através da janela de seu dormitório, Aurora encontrava uma paisagem branca do lado de fora. Os galhos das árvores, envergados com o peso de inúmeros cristais de gelo, se curvavam em reverência ao inverno rigoroso que dominava o acampamento. Tão claros quanto a neve que se estendia sobre o cenário como um manto, seus olhos também avistaram figuras conhecidas de outros campistas transitando pelo local. Alguns eram amigos próximos, companheiros de batalhas e confidências, enquanto outros eram apenas conhecidos, unidos a ela pela maldição de uma linhagem divina. Respirando profundamente, sentia a familiar presença de cada um deles e de sua estação favorita, o único abraço constante em sua vida. Sentia-se revigorada e em paz.
A brisa fria tocou seu rosto no instante em que seus pés pisaram na varanda do chalé de Quione, e a determinação para enfrentar mais um dia em sua rotina como parte da comunidade estampava-se em seu semblante. Enquanto marchava em direção ao pavilhão para seu desjejum, observava o silêncio incomum que pairava entre os outros semideuses que cruzavam seu caminho. Cada passo que dava na trilha coberta de gelo deixava um rastro efêmero, enquanto seu olhar percorria os rostos conhecidos que, por algum motivo, não a reconheciam. Eles pareciam alheios à sua presença, seus olhares a evitando como uma antagonista. Uma sutil estranheza tomou conta dela diante daquele detalhe, mas a firmeza de seu propósito não permitiu que se detivesse muito tempo nessa inquietação.
A figura de Yasemin foi a primeira que avistou ao adentrar o refeitório e o ímpeto de cumprimentá-la foi imediato. Um sorriso singelo iluminou seus lábios. ── Bom dia, Yas. Como passou a madrug...? ── Sem a chance de terminar sua sentença, a viu atravessar o salão em direção ao outro lado, sem dar sinais de reconhecer sua presença ou ouvir sua voz, então iniciando uma conversa despreocupada com outro campista, que agora ria do que a ruiva dissera a ele ao se aproximar. Com o cenho franzido, Aurora continuou a observar a interação por mais alguns instantes, então forçando-se a seguir seu caminho e tentar interpretar a indiferença da outra como um simples lapso de atenção. Seus pensamentos rodopiavam em sua mente, confusos, enquanto se dirigia para sua mesa, quase esbarrando em uma garota no caminho. Mesmo o quase encontrão acidental não foi suficiente para que alguém notasse sua presença. A sensação de isolamento se intensificava, como se uma barreira invisível a separasse dos outros campistas.
Então, seus olhos encontraram Kerim parado ali, e seu coração reagiu instantaneamente, dando um salto contra o peito e acelerando suas batidas abruptamente. Ele a via, não via? Precisava que a enxergasse, precisava dissipar aquele medo irracional de ter se tornado invisível como névoa no ar. Determinada a descobrir exatamente o que acontecia, caminhou com passos firmes até o rapaz. Parando à sua frente, se certificou de não deixar brechas para que não a notasse. ── Kerim, você me ouve? ── Sua voz ecoou clara e alta, mas a resposta foi um silêncio desconcertante e uma indiferença que lhe cortou o coração. Aurora arfou, sentindo o ar subitamente se esvair de seus pulmões. Desesperada, estendeu a mão para tocar o ombro alheio, buscando uma conexão, mas seus dedos atravessaram o corpo dele como se tratasse de um holograma. O que estava acontecendo? A visão de Kerim, imóvel e intangível, era como um golpe final, confirmando seus piores temores. Sentiu-se perdida, uma sombra em um mundo que não a reconhecia.
Freneticamente tocando a própria pele, sentindo-a ainda tangível e real, deixou-se guiar de volta para o lado de fora, onde um cenário ainda mais claro a aguardava. A paisagem, quase deserta, exibia apenas algumas silhuetas distorcidas e os contornos esmaecidos de um acampamento quase irreconhecível. Entre esses elementos que desapareciam lentamente diante de seus olhos, surgiu a imagem de um homem de pé em meio ao infinito de vazio. Pestanejou os olhos, tentando ajustar sua visão, até que se arregalaram de repente. Era seu pai, vivo. A brancura da neve parecia engolir o mundo ao seu redor, desfocando a linha entre o real e o irreal. As silhuetas indistintas se moviam como sombras fugidias, e o contorno do acampamento se tornava cada vez mais vago, como se estivesse sendo apagado lentamente. No entanto, a figura de Niko se destacava nitidamente, trazendo uma estranha mistura de consolo e inquietação. Disparou em uma corrida vertiginosa em direção a ele, os pés afundando na neve a cada passo. Mesmo com suas pernas exaustas de tanto correr, a figura de seu pai parecia se afastar cada vez mais, como se estivesse sendo engolida pelo vácuo branco que a cercava. A distância que os separava aumentava, apesar de seus esforços desesperados, e o cenário ao redor se tornava cada vez mais indistinto, como se estivesse se dissolvendo em uma neblina etérea.
Em um piscar de olhos, Aurora se viu completamente sozinha em um infinito branco. O chão sob seus pés não parecia ser feito de nada material, mas também não havia sensação de queda. Ao olhar ao redor, não havia horizonte, nem céu, nem solo discernível, apenas uma vastidão interminável do mais puro branco. O silêncio absoluto era aterrorizante. Não havia o barulho de sua respiração, de seus passos, nem mesmo o som de seu coração batendo. Ela tentou gritar, mas nenhum sonido saiu de sua boca. A ausência de qualquer ruído parecia envolver sua mente em uma lacuna sufocante, cada vez mais apertada. Apenas contava com a voz de sua consciência. A solidão começou a se infiltrar em seus pensamentos, como um nevoeiro gelado. Estendeu a mão à procura de algo, qualquer coisa, que pudesse quebrar a inexistência esmagadora. Mas não havia nada. Seus dedos passaram pelo ar vazio, sem encontrar resistência. Sem tempo, sem espaço, sem companhia, sentiu a sanidade começar a escorregar de suas mãos. Memórias das pessoas que amava, dos lugares que conhecia, começaram a parecer ilusões distantes, quase irreais. O desespero crescia dentro dentro de si, como uma chama solitária tentando sobreviver em um vazio absoluto. Tentou caminhar, esperando que o movimento trouxesse algum alívio, alguma mudança. Mas a caminhada não parecia levá-la a lugar algum. O branco infinito permanecia inalterado, indiferente aos seus esforços.
A sensação de estar presa em uma prisão sem muros e sem portas tomou conta. Sem referência, sem passagem do tempo, não sabia quanto tempo havia passado dentro daquele vazio. Cada segundo parecia uma eternidade, e cada eternidade trazia um novo nível de desespero. A solidão não era apenas uma ausência de companhia; era uma presença esmagadora, uma entidade em si mesma que parecia devorá-la lentamente. Ela se sentou, abraçando os joelhos, tentando encontrar conforto em si mesma. Mas até o próprio toque parecia estranho, como se tornasse uma parte do vácuo ao seu redor. Suas esperanças começaram a se desfazer, deixando apenas uma casca vazia de quem fora um dia fora. Nesse espaço sem fim e sem forma, finalmente entendeu a verdadeira natureza da solidão absoluta. Não era apenas estar sozinha; era ser esquecida, apagada, uma existência desprovida de qualquer impacto ou significado. E naquele momento, a desesperança tornou-se seu único companheiro, no infinito branco que agora era seu mundo.
Com um estalo repentino, o véu de branco foi retirado de seus olhos e Aurora se viu imersa no familiar cenário da floresta que circundava o acampamento. Seus sentidos foram invadidos instantaneamente; o aroma das folhas penetrou suas narinas, enquanto a brisa fresca acariciava sua pele e sons distintos perfuravam seus ouvidos. A maioria deles aterrorizante como a visão a atormentá-la instantes antes. Olhando ao redor, avistou os demais membros da patrulha que a acompanharam durante toda a noite naquela missão repentina, e gradualmente suas lembranças começaram a retornar. A solidão, mais do que nunca, começou a amedrontá-la. @silencehq
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opiummist · 7 months ago
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⠀ P・ O ・ V #04 ⁝   H E S I T A T I O N I S D E F E A T T A S K # 3
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tw: cenário de batalha, com monstros, ataques e morte de personagens.
Sob o véu da noite, a lua cheia esplendorosa irradiava sua luz prateada sobre o acampamento, que permanecia envolto em um silêncio profundo. Embora a cena desse a falsa sensação de serenidade, Fahriye sentia um arrepio peculiar percorrer sua espinha, enviando ondas de calafrios por todo o corpo. Cada sopro de vento parecia carregar consigo um pressentimento sombrio, perturbando a ilusão de paz que o luar tentava projetar. A linha entre ilusão e realidade se desvanecia, enquanto ela se sentia caindo em direção aos seus mais aterradores temores.
Ela fechou os olhos, esforçando-se para ignorar a inquietação que a assombrava, mas uma visão sombria lentamente começou a se desenrolar de repente. Uma floresta densa e envolta em névoa emergiu diante de seus olhos. As árvores, com seus galhos retorcidos, pareciam se fechar ao seu redor, criando um cenário sufocante de mistério. No centro de uma clareira envolta em sombras, de repente, surgiram algumas figuras familiares, paradas como se a aguardassem. Juntos, encontravam-se Maeve, Archibald, James, Luís, Pietra e outras pessoas queridas, figuras a quem amava profundamente. Cada um deles, envolto em uma aura etérea, pareciam ao mesmo tempo distantes e tangíveis, como se estivessem à espera de algo iminente. No entanto, seus olhares eram inconfundíveis, irradiando os mais puros sentimentos de amor e ternura.
O medo pulsava intensamente dentro dela, e o som de seu coração batendo agitadamente ecoava em seus ouvidos. Foi então que figuras assustadoramente disformes começaram a surgir das sombras, seus contornos indistintos se misturando com a escuridão. Inúmeros pares de olhos brilhantes e malévolos perfuram a névoa, focando-se no grupo que se aglomera em um círculo. Os dedos das mãos da semideusa se moviam nervosamente, alongando-se como se tentassem se agarrar a algo que não existia, enquanto os pés permaneciam imóveis, tão enraizados quanto sua hesitação em se juntar a eles para alertá-los sobre o perigo que os circundava. O peso da insegurança esmagava seu peito. A cada passo vacilante, as sombras ao seu redor se aprofundavam, sussurrando ameaças de uma tragédia iminente.
⠀ Satisfeita em ser medíocre, dorminhoca, preguiçosa, sem futuro, incompetente...
Quando se deu conta, a mão direita empunhava sua adaga banhada em ópio, enquanto a voz de seu subconsciente sussurrava estímulos de encorajamento, instigando-a a agir. Contudo, as palavras de dúvida e inadequação ecoavam mais altas ainda. Sabia que deveria intervir, mas o pavor de tomar uma decisão errada a paralisava. E se sua tentativa de se aproximar e alertá-los fosse o gatilho para que aquelas criaturas os atacassem? Mal podia ser considerada de uma guerreira competente. O que tinha a oferecer como proteção a eles? Seu coração batia descompassado, como se quisesse escapar do peito diante daquela encruzilhada, enquanto o medo a agarrava como correntes invisíveis, prendendo-a no lugar.
Então, fora de seu campo de visão, a primeira criatura a atacou pelas costas. Com reflexos ágeis, Fahriye conseguiu se esquivar, mas logo descobriu não ser o alvo principal da besta. Com uma velocidade vertiginosa, o monstro se juntou ao demais em um ataque coordenado contra o grupo, que estava completamente desprevenido. As silhuetas monstruosas se moviam freneticamente, quase como se estivessem flutuando, suas formas grotescas mudando e se distorcendo a cada movimento. Os gritos de seus amigos ressoaram pela clareira, assim como os ruídos da batalha que se iniciava, onde cada semideus lutava com todas as forças por suas vidas, mas nem isso fora capaz de tirá-la daquele estado de imobilidade. A hesitação se enraizava como um veneno em suas veias, minando sua coragem.
Fahriye, socorro! O grito de súplica de Maeve ressoou pelos arredores, podendo ser escutado a quilômetros de distância, ecoando como um apelo que finalmente rompeu as amarras do seu receio. Impelida por um impulso desesperado, suas pernas a levaram velozmente em direção ao campo de batalha, a mão agarrada firmemente à sua adaga. Não demorou a alcançá-la, e no momento em que seus olhares se encontraram, percebeu uma lacuna no olhar da mais nova. Era a decepção se apoderando dela. Seguindo seus instintos, Fahriye atraiu para si o monstro de nevoa que atacava a irmã, desferindo um golpe preciso contra seu peito, fazendo-o rugir de fúria. Um lampejo de esperança acendeu em seu peito com o sucesso, fortalecendo sua coragem para um segundo ataque. No entanto, desta vez, o monstro foi ágil o suficiente para se esquivar e redirecionar toda sua fúria para a outra filha de Hipnos, que ainda cambaleava na luta para se erguer.
Garras afiadas e dentes irregulares cintilam na penumbra, cortando o ar sob seu olhar aterrorizado, até encontrarem a carne da semideusa suplicante ainda jogada ao chão. As figuras ao seu redor murmuram em tons baixos e guturais, como um coro sinistro de pesadelos sussurrados, enquanto Fahriye testemunhava a cena mais desoladora de toda sua existência. O olhar vidrado de Maeve permanecia cravado no seu, mesmo após a vida se esvair dele por completo. O ar impregnado de um cheiro pungente e metálico, que se mistura com seu pavor, a deixava atordoada.
A névoa se adensou como se ganhasse vida própria, envolvendo as intenções e os movimentos das entidades sombrias. Um peso esmagador pressionava seus ombros, um sentimento de impotência crescente. Não pudera salvar Maeve. Não poderia salvar ninguém. As figuras sinistras pareciam se multiplicar na escuridão, cada uma mais terrível que a anterior, enquanto avançavam implacavelmente sobre cada semideus ainda de pé. A batalha tornou-se um turbilhão de desespero, onde um a um, seus amigos caíam. As expressões de decepção estampadas no semblante de cada um deles eram como cicatrizes na mente dela, que permanecia imóvel, observando a carnificina se desenrolar. Archibald, exausto e sem forças, foi o último a sucumbir, sua foice caindo com um som surdo no chão ensanguentado. Os olhos dele encontraram os dela uma última vez, antes de se fecharem para sempre. Ficara para trás, seu coração dilacerado.
Um silêncio sepulcral envolveu o ambiente, quebrado apenas pelo ofegar audível de Fahriye, ecoando entre as árvores que testemunhavam a cena. As sombras recuaram lentamente, revelando os corpos imóveis de seus entes queridos ao seu redor, cada um marcado pela batalha recém-encerrada. A adaga em sua mão ainda tremia, um lembrete vívido da luta desesperada, mas tardia. Aos poucos, o peso da culpa começou a se insinuar, como brasas ardentes a consumir seu peito. Cada olhar perdido dos que caíram surgia em sua mente, acometendo-a com uma dor angustiante. Sentindo suas forças abandoná-la abruptamente, caiu de joelhos sobre a grama, enquanto lágrimas brotaram de seus olhos como uma torrente descontrolada, misturando-se à terra em seu rosto.
O céu noturno, pontilhado de estrelas distantes, parecia observá-la com uma quietude sombria. O peso da hesitação, o remorso por cada escolha não tomada ou feita tarde demais, a assolavam mais do que qualquer ferida física. E, em um piscar de olhos, a visão aterrorizante se dissipou feito fumaça, e a filha de Hipnos se viu de volta ao acampamento, o coração ainda batendo freneticamente enquanto um grito gutural ecoava de sua garganta e era projetado pelos lábios entreabertos. Aquela não era uma simples visão, mas um aviso. @silencehq
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hadesandpyce · 4 months ago
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— 𝐟𝐫𝐨𝐦 𝐮𝐧𝐝𝐞𝐫𝐰𝐨𝐫𝐥𝐝 𝐭𝐨 𝐜𝐥𝐞𝐚𝐫 𝐬𝐤𝐢𝐞𝐬
Dificilmente visto com os pés no chão, Hades Blackwood é o cavaleiro do dragão Pyce, O Fogo Veloz. Em seus 38 anos, é professor da disciplina de Voo II da Quarta Série do Instituto Militar, por se destacar com sua dupla como incríveis velocistas. Ele é considerado um homem espirituoso mas desapegado, mas é difícil conhece-lo bem já que ele está sempre voando. Lá de cima, dizem que ele se parece com o Adam Driver.
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⧼ INFOS ⧽ Títulos: Cavaleiro de Dragão, Professor de Voo II Dragão: Pyce, o Fogo Veloz (um flamion) Altura: 1,92m Idade: 38 anos
⧼ HADES E PYCE, O FOGO VELOZ ⧽ Pyce, o Fogo Veloz, era uma criatura peculiar, menor que os outros dragões de sua idade, o que lhe conferia uma velocidade e agilidade incomparáveis no céu. Um flamion nato, sua graça durante o voo era evidente, e isso combinava perfeitamente com a habilidade de seu cavaleiro, Hades, que, apesar de sua constituição robusta, treinara arduamente para se tornar o parceiro ideal para sua montaria. No entanto, a relação entre os dois nem sempre foi harmoniosa. Mesmo após vinte anos juntos, Pyce continuava a desafiar seu cavaleiro de tempos em tempos, como se fosse um jogo para ele — um comportamento que Hades frequentemente descrevia como "desobediência por esporte."
Apesar de sua teimosia, a lealdade de Pyce era inegável. Ele se apegara a Hades de uma maneira que poucos dragões faziam com seus cavaleiros, estando disposto a arriscar a própria vida para protegê-lo, da mesma forma que Hades faria por ele. Essa conexão profunda, no entanto, não significava que Pyce era fácil de lidar. Como todos os flamions, ele era temperamental, nascido do fogo de um vulcão, carregando consigo a fúria destrutiva que sua espécie conhecia bem. Gostava de destruir coisas — uma pedra aqui, um galho lá — apenas para satisfazer seu instinto agressivo e, para ele, isso era natural.
A maior dificuldade para Hades, no entanto, sempre foi o comportamento reservado de Pyce em relação a outros seres. Não era fácil para qualquer humano — ou até mesmo outros dragões — se aproximarem de Pyce. Ele exigia confiança e tempo para se acostumar com novas presenças, e Hades era o único humano a quem ele realmente permitia uma proximidade genuína.
Ainda assim, o tempo forjou uma parceria indestrutível entre cavaleiro e montaria. Hades, com sua afinidade natural pelo céu, era feito para as alturas. Pyce, com sua velocidade impressionante e resistência imbatível, complementava perfeitamente essa paixão. Eles eram como duas metades de uma mesma moeda, unidos pela confiança, pelo desafio e, acima de tudo, pela liberdade do voo.
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externavel · 3 months ago
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Aceito o peso das flores,
suas raízes de desordem e céu.
Meu coração é um passarinho inquieto,
não dorme nem se entrega ao descanso.
O amor é coisa fora de margem:
escapa da página, brota no chão,
vira semente entre as pedras,
feito sol que se ajeita em fresta.
Um querer de sair daqui,
entrar num buraco negro e me perder no avesso do mundo,
achar um canto que não tenha hora, nem forma, nem nome,
onde o silêncio se estenda como galho,
e eu possa criar raízes de vazio,
no chão inventado de um mundo só meu,
feito de sombra, vento e eternidade.
A quem carrega o céu nas raízes, e encontra sossego nas margens do mundo, onde até o silêncio cria asas.
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andy-paleoart · 11 months ago
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🇬🇧
Scientists in southwest England have recently unveiled the discovery of the oldest fossilized forest known on Earth, dating back an astonishing 390 million years. This finding, detailed in a new study released by the University of Cambridge, surpasses the previous record held by a forest in the state of New York by 4 million years.
The fossils were found on high sandstone cliffs on the south side of the Bristol Channel, near Minehead, close to a holiday park. The trees, identified as Calamophyton, bore resemblance to palms, although their trunks were thin and hollow, devoid of leaves but with branch-like structures covering their branches. These trees ranged in height from 2 to 4 meters, losing branches as they grew.
The forest dates back to the Devonian Period, a critical time between 419 and 358 million years ago when life began to venture onto land. The trees played a vital role, trapping sediments in their root systems and stabilizing riverbanks and coastlines.
The study also highlights the rapid evolution of primitive forests. While the English forest is less diverse, consisting of only one tree type compared to New York's oldest forest, which housed a variety of species, it demonstrates how flora changed quickly in geological terms.
Additionally, these trees provided habitats for ground-dwelling invertebrates, leaving evidence of tracks and tail drags from primitive arthropods. Although the exact identity of these arthropods is unknown, their tracks and drags indicate the presence of sizable invertebrates, some reaching widths of 5 to 10 centimeters.
Scientists also noted that at the time, the cliffs where the fossils were found were connected to parts of what is now Germany and Belgium, rather than England. The study was published in the Journal of the Geological Society.
The discovery was described as "fortuitous" as the team was in the area investigating general geology and stumbled upon the fossils during a casual lunch in a field. This revelation not only emphasizes the importance of forests in stabilizing ancient ecosystems but also underscores the luck involved in such scientific discoveries.
🇧🇷
Cientistas no sudoeste da Inglaterra recentemente revelaram a descoberta da floresta fossilizada mais antiga conhecida na Terra, datada de impressionantes 390 milhões de anos atrás. Esta descoberta, detalhada em um novo estudo divulgado pela Universidade de Cambridge, supera o recorde anterior mantido por uma floresta no estado de Nova York em 4 milhões de anos.
Os fósseis foram encontrados em altos penhascos de arenito no lado sul do Canal de Bristol, próximo a Minehead, perto de um parque de férias. As árvores, identificadas como Calamophyton, apresentavam semelhanças com palmeiras, embora seus troncos fossem finos e ocos, desprovidos de folhas, mas com estruturas semelhantes a galhos cobrindo seus ramos. Estas árvores tinham uma altura variando de 2 a 4 metros, perdendo ramos à medida que cresciam.
A floresta remonta ao Período Devoniano, uma época crucial entre 419 e 358 milhões de anos atrás, quando a vida começava a se aventurar na terra. As árvores desempenhavam um papel vital, aprisionando sedimentos em seus sistemas radiculares e estabilizando margens de rios e litorais.
O estudo também destaca a rápida evolução das florestas primitivas. Embora a floresta inglesa seja menos diversificada, composta por apenas um tipo de árvore, em comparação com a floresta mais antiga de Nova York, que abrigava uma variedade de espécies, mostra como a flora mudou rapidamente em termos geológicos.
Além disso, essas árvores forneceram habitats para invertebrados do chão da floresta, deixando evidências de pegadas e arrastos de cauda de artrópodes primitivos. Embora a identidade exata desses artrópodes seja desconhecida, suas pegadas e arrastos indicam a presença de invertebrados consideráveis, com alguns atingindo larguras de 5 a 10 centímetros.
Os cientistas também observaram que, na época, os penhascos onde os fósseis foram encontrados estavam conectados a partes do que hoje é a Alemanha e a Bélgica, em vez da Inglaterra. O estudo foi publicado no Journal of the Geological Society.
A descoberta foi descrita como "fortuita", pois a equipe estava na área para investigar a geologia em geral e, durante um almoço casual em um campo, depararam-se com os fósseis. Esta revelação não apenas destaca a importância das florestas na estabilização de ecossistemas antigos, mas também ressalta a sorte envolvida em tais descobertas científicas.
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okeutocalma · 1 month ago
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Laurent and Damen — Male reader.
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O inverno tinha se acomodado com força total nas colinas de Vere, cobrindo os vales com uma camada espessa de neve. Era um período de celebração e tradição, uma época em que os lordes e seus servos se uniam para o solstício, o dia mais curto do ano e a promessa do retorno da luz.
No centro do grande salão do castelo de Laurent, a lareira estava acesa e as madeiras queimava intensamente, sua chama refletindo nas paredes de pedra. O aroma de especiarias, vinhos quentes e pinho preenchia o ar, enquanto as decorações cuidadosamente preparadas—galhos de azevinho e coroas de visco—enfeitavam portas e arcos.
Damianos, ou apenas Damen, observava tudo com um misto de curiosidade. Em Akielos, seu lar, o inverno não era tão severo, e as celebrações eram marcadas mais pela abundância de alimentos e danças de reverência à natureza. Aqui em Vere, porém, tudo parecia carregado de simbolismo. Ele nunca tinha visto nada igual.
— Está entendendo tudo? — perguntou o loiro, com aquele tom levemente irônico, enquanto ajeitava o manto de pele que caía sobre seus ombros. Ele usava um azul profundo que realçava seus olhos, e a coroa simples sobre sua cabeça brilhava com a luz da lareira.
— Mais ou menos, — respondeu o outro, com um sorriso discreto. — A parte em que vocês acendem uma vela por cada mês de escuridão faz sentido. Mas a coisa com as oferendas à terra ainda me escapa.
Laurent deu de ombros, os olhos dançando com algo que quase parecia humor. — É mais simbólico do que prático. Acreditamos que, ao oferecer grãos e vinho à terra congelada, estamos garantindo sua fertilidade quando a primavera chegar. Não é muito diferente do que você faz em Akielos, embora o método seja... mais reservado.
Os dois trocaram um olhar breve, repleto de lembranças compartilhadas e provocações implícitas. Foi então que [Nome] se aproximou, equilibrando cuidadosamente uma bandeja de bolos de mel e copos de vinho quente.
— Eu acho que a parte mais bonita de tudo isso é a promessa de renovação, — disse você, interrompendo o silêncio confortável entre eles. — O solstício de inverno é como um lembrete de que, por mais que a escuridão pareça longa, a luz sempre volta.
Laurent arqueou uma sobrancelha, pegando um dos bolos da bandeja. — Uma visão surpreendentemente otimista vindo de você.
[Nome] sorriu, apertando o manto ao redor do corpo para afastar o frio que vinha das janelas. — Você não é o único que pode ser prático e romântico ao mesmo tempo, meu branquelo.
Damen deu uma risada baixa, o som ecoando calorosamente pelo salão. — Parece que estou aprendendo mais sobre Vere a cada instante. E sobre vocês dois também.
Enquanto o trio caminhava até a lareira, prontos para participar do ritual que marcaria o pico do solstício, o ambiente era preenchido por uma sensação de paz rara que logo se foi. Gemidos altos deixavam os lábios de Laurent que tinha as mãos seguradas pelo dono de fios [claros|escuros], enquanto isso o dono de pele chocolate enfiava os dedos grossos e calejados no rabo do loirinho.
Naquela noite, invés da famosa ave para a ceia, Laurent foi posto a mesa de madeira e devorado por seus amantes. Ele não conseguiu sentar nas próximas semanas.
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mahfilhadedeusblog · 5 months ago
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O tempo passou ligeiro...
Onde foi que a gente se perdeu?
Desfez a roda.
Soltou as mãos.
Silenciou a cantiga.
Trancou as portas.
Encerrou a brincadeira.
Onde foi que a gente se perdeu?
Parou de contar estrelas.
Afundou as embarcações de papel.
Secou as poças d'água.
Anuviou o olhar.
Petrificou os caminhos.
Onde foi que a gente se perdeu?
Houve um tempo em que a minha rua era parque de diversões, o sol acordava cedo e as gotas sobre a plantação eram pura emoção do céu.
Havia um rio correndo logo ali, esverdeando as margens, levando folhas secas e embarcações de papel.
O vento entre os coqueirais era canção, o estalar dos galhos, o choro da criança, o fruto despencando do pé, passarinho no telhado, risada de mãe... Tudo era canção.
E quando olho o passado distante, mas tão presente, me sinto menina outra vez.
Minha alma é antiga.
Onde foi que a gente se perdeu?
Eunice Ramos.
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idollete · 11 months ago
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juju idolette do tumblr pensei em um cenário aqui 💭💭💭💭 penso no kuku pq sou apaixonada nele mas também vejo muito o pipe ou simon nessa situação (canalhas!)
a leitora faz parte do elenco e um dia o kuku vai no quarto do hotel dela pra pegar alguma coisa emprestada. quando ele bate na porta dela, ela o recebe enquanto está em ligação com a sua mãe, cumprimenta ele e diz “tô um pouquinho ocupada mas pode pegar ali, tá na gaveta”, ela só esquece de especificar qual. ela se distrai um pouco com o papo no celular e quando vai ver ele tá abrindo a gaveta da mesinha ao lado da cama dela, e é a pior gaveta que ele poderia escolher… ela se dá conta da situação e se despede da mãe e desliga o mais rápido possível, mas é tarde demais, quando ela vê, ele já tá com as sobrancelhas levantadas e um sorrisinho sacana na cara, e ousa até pegar o objeto pra zoar ela: um vibrador rosa, pequenininho que realmente só vibra, mas, cumpre sua função. ele começa a rir e ela também, e se sente aliviada de o clima não ter ficado pesado. “ah para né esteban, você tá rindo mas essa coisa aí me quebra galho”, a cabeça dele cai pro lado, sorrindo, “essa coisinha aqui? fala sério”, e ela “é ué, me impede de tomar decisões ruins, ficar com quem não deveria”
“nossa, pensei que fosse coisa só de homem pensar com o pau, não sabia que mulher pensava com a buceta também”, canalha!! “realmente, mas tem homem que tem esse efeito sobre mim ué, não posso fazer nada”, diz ela enquanto tenta pegar o objeto das mãos dele. ele tira a mão de perto e ela falha em capturar o vibrador, e esteban, curioso, alternando o olhar entre a boca (que tá perto da dele, diga-se de passagem) e os olhos dela, diz “quem?”, ela solta um arzinho pelo nariz e balança um não com a cabeça, e ele “ay por favor nena, já encontrei isso aqui seu, acho que significa que passamos dessa fase de ficar com vergonha das coisas”
como isso se transforma numa putaria doida eu não sei, mas ele com certeza usa esse vibrador nela depois. obs: ele é, obviamente, a pessoa que ela não deveria ficar (por conta da diferença de idade e trabalharem juntos) oh delícia pode ir me botando
alexa toque “me desculpa eu pensei com a xota”
vou te dizer como isso se transforma em uma putaria doida:
ela vai fazer charme pra dizer, porque tem receio e porque quer ver até onde isso vai, se ele vai bancar mesmo. "ah, é um cara aí, mas ele é tão lerdo e nem se toca...aí eu tenho que ficar aqui com isso" e tenta tomar o vibrador da mão dele, mas ele não deixa, estica o braço lá no alto, parece curioso até demais com ele, vai ficar dividindo o olhar entre você e o objeto, tentado a ver a que velocidade ele vai. "e por que você não experimenta abrir o jogo com ele? tenho certeza de que ele não te daria um fora." ele faz uma pausa, estalando a língua no céu da boca e te encara. "eu não daria, pelo menos" "não daria?" "não...mas esse sou eu, né" ele é dramático e você sabe, tá se fazendo de sonso, o que te faz revirar os olhos, bufando. ele tem a pachorra de rir, todo bobo perguntando "o que? qual a graça?" "você. você sendo ridículo" vocês chegam pertinho do outro bem sutilmente, até que estão quase grudados. "por que?" "vai me fazer dizer mesmo, esteban?" e ele tomba a cabeça pro lado, te dando aquele sorriso de bom moço, mas não tem um pingo de inocência no jeito que ele encara seus peitos. "o que eu ganho se falar?" é aí que ele entra no jogo, vai quebrar a distância, e só deixa o vibrador entre os dois, no ar. "uma coisa bem melhor que isso aqui" E TCHARAM
plus: ele vai te comer e usar o vibrador em ti também beeeeeijos
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delirantesko · 4 months ago
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O mágico reino de Zartacla (micro-conto, setembro 2024)
Zartacla era um reino proibido. Ninguém havia conseguido entrar nele até hoje.
As lendas contavam que dentro desse reino mágico, não existia doença, nem pobreza, mas havia muitas plantas, animais, pedras preciosas.
Como as pessoas sabiam da existência de Zartacla? Elas viam em seus sonhos detalhes sobre o reino mágico. Elas olhavam a fartura das árvores frutíferas, ouviam as canções celestiais das aves empoleiradas nesses galhos, elas podiam ver seus rostos refletidos nas águas límpidas e cristalinas de seus lagos. Elas se viam encontrando suas almas gêmeas, pelas quais se apaixonariam, e sonhavam com noites de volúpia e fartura.
As pessoas ficavam divididas sobre o que fazer a respeito de Zartacla.
Uns se confirmaram de que algo assim tão bom poderia apenas existir em sonhos, na imaginação.
Outros acreditavam piamente que era possível alcançar o reino paradisíaco.
Diz a lenda que se fosse tocada uma determinada música a meia noite no 182° dia do ano, no meio de um lago do qual um casal tivesse se apaixonado, um portal mágico se abriria e poderia-se visitar Zartacla.
Mas a visita duraria apenas um dia, e quem visitou se esqueceria da visita.
Muitas pessoas se reuniam nesse dia, que se tornou uma festa que reunia tanto quem acreditava como quem gostava de festas.
A maior atração da noite era o festival de música, que começava as dezesseis horas da tarde, se extendendo até as vinte e três horas, pois então por votação se escolhia a melhor música que seria tocada meia noite.
A tradição já acontecia a várias décadas, mas ninguém se recorda de ter visitado Zartacla.
Independente da visita acontecer ou não, as pessoas estavam contentes porque o festival havia se tornado algo tão prazeroso, com dança e arte, comida, bebida e muitos casais que se conheciam e praticavam a arte do amor e paixão pelos bosques e arbustos ao redor do lago.
Não havia guerra, não havia ciúmes, não havia posses, não havia mentiras.
As pessoas embriagadas seja de álcool, seja de paixão, passavam o tempo cantando, pintando, escrevendo canções e poemas de amor, e alternavam entre paixão, criação, seus corpos, mentes e corações entregues de uma forma tão profunda que depois de quarenta e cinco anos o portal se abriu.
Zartacla sentiu inveja do festival, ele precisava participar. Todos foram transportados para o reino mágico.
O festival agora durava uma semana, pois o tempo não passava em Zartacla, que tinha se embriagado com a alegria das pessoas.
Mas o preço para ficar no reino mágico era alto demais. As pessoas começaram a se esquecer quem eram. Elas começaram a se cansar da festa, da algazarra. Elas com a se questionar o motivo de estarem ali.
Zartacla, percebendo o erro que havia cometido, apagou a memória de todos.
Expulsou todos, que retornaram para o lago.
Como o tempo não passava em Zartacla, eles voltaram como se nunca tivessem saído.
Ninguém se lembrou da estadia no reino mágico. Mas alguns sonharam.
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Ah, existe outra forma de entrar em Zartacla! Quem leu essa história até aqui, poderá ter a chance de chegar no reino mágico. Mas lembre-se! Não é possível morar lá, apenas visitar! É proibido trazer qualquer coisa de lá, a não ser que tenha sido mastigada ou ingerida. Dá pesadelos! Veja bem o que vai fazer hein?
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conversacomsmaug · 1 month ago
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Estel in Mirkwood
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O Rei e sua capitã terão motivos para nunca mais esquecer este Solstício de Inverno em particular. Estel, a esperança permeia Mirkwood mesmo nas sombras crescentes dos tempos que virão sobre a Terra média.
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Era uma noite fria e estrelada em Mirkwood, e as folhas de Azevinho tremulavam suavemente sob a brisa do solstício de inverno. Com o céu iluminado pela luz pálida da lua, um espetáculo de sombras dançava nas antigas árvores da floresta. O aroma de pinho e terra molhada trazia uma sensação de nostalgia e mistério, lembrando os antigos dias antes da escuridão que ameaçou a Terra-média novamente.
Tauriel, contemplava a beleza etérea do seu lar. Desde que os acontecimentos da Batalha dos Cinco Exércitos haviam mudado o destino de muitos, ela havia sentido seu coração se abrir para novas possibilidades. Retornara a Mirkwood sob a liderança do rei Thranduil, que, apesar de sua aparência fria e distante, mostrara-se mais empático do que ela esperava.
Nos últimos meses, um elo invisível se formara entre os dois, uma corda tensa que unia suas almas em um fio delicado de compreensão e respeito. Thranduil reconhecera em Tauriel uma força que ia além de suas habilidades de guerreira; ele via a centelha de vida que ela trazia mesmo nos momentos mais sombrios. Após os acontecimentos traumáticos passados, um mútuo entendimento se fez entre os dois, abrindo espaço em seus corações, não só para a dor compartilhada em que ambos tinham em comum, assim como muitas outras semelhanças compartilhadas, mas também para uma amizade emergente e uma aproximação inexplicavelmente bem-vinda em que ambos eram atraídos. Depois de tudo, não parecia fazer sentido a Capitã e o Rei não abrirem pelo menos um pouco seus corações um para o outro pois aparentemente, pareciam ser os únicos a entender suas cicatrizes. Ela passou a compreende-lo melhor, assim como ele a ela.
Thranduil restituiu Tauriel à sua antiga posição deixando claro que esperava que ela usasse essa confiança agora para ajudar restaurar a esperança de seu povo, protegendo-os e também ajudando o rei em suas relações com Erebor, Esgaroth e Dale. A maioria entendeu a escolha do rei em perdoa-la pois Tauriel desde muito jovem tinha um lugar especial na corte e no afeto do rei desde que foi resgatada pela guarda do rei de sua vila em chamas pelas mãos de Orcs de Dol Guldur. E após a partida de Legolas e a morte de tantos elfos em batalha, talvez Thranduil não quisesse perder mais ninguém. Podia-se dizer que isso era bem próximo da verdade. Mas o que eles não sabiam, era que um sentimento à muito reprimido e escondido dentro do lugar mais profundo dentro dos corações do Rei e da Capitã ultimamente teimava em forçar sua saída para a luz.
Naquela noite especial, as festividades do solstício de inverno estavam em pleno andamento. Os elfos de Mirkwood se reuniam em torno de fogueiras, cantando canções antigas e celebrando a passagem do tempo e a promessa de renascimento e esperança.
Thranduil observou seu povo com um sorriso satisfeito, mas seus olhos rapidamente encontraram Tauriel. Ela estava linda, vestida com um manto vermelho intenso que realçava a cor de seu cabelo e iluminava seu espírito forte e inquieto. No entanto, havia uma aura nela que Thranduil não conseguia ignorar, uma beleza que o fazia sentir tanto orgulho quanto um intenso desejo.
Entre sorrisos e risos, Tauriel se afastou da multidão, em busca de um momento de tranquilidade.
Por instinto, Thranduil decidiu segui-la. Ele a encontrou de pé sob uma árvore grande, um carvalho antigo cheio de azevinho e visco vermelho pendurado em galhos baixos com fitas vermelhas que se destacava em meio a fina neve que cobria os galhos. A luz suave da lua iluminava seu rosto, e a atmosfera que os cercava parecia ser de uma expectativa palpável.
Sob seus galhos, os corações apaixonados costumam se reunir, e a lenda dizia que um beijo sob o azevinho e o visco traria amor eterno. O pensamento a fez sorrir. Justamente naquele instante, Thranduil apareceu, seu olhar de um azul penetrante iluminado pela luz do luar.
"Você parece perdida, capitã" – comentou ele, com um tom de voz baixo e suave que fazia seu coração acelerar.
"Perdida? Apenas buscando um pouco de paz em meio às festividades" – Tauriel respondeu, o olhar fixo no chão. O embaraço a envolveu, mas ela se recompôs, fitando-o nos olhos.
"A paz é um bem raro, especialmente em tempos como estes" – disse ele, aproximando-se e observando o céu. – "Mas há beleza na escuridão. Como esta noite, por exemplo."
Ela ainda olhava para ele, seus olhos brilhando. – "A beleza deste lugar, e como ele se tornou um lar novamente. Eu nunca imaginei que pudesse me sentir assim... em paz."
Thranduil se moveu próximo a ela, seu olhar suavizando em sua direção. – "Você trouxe isso de volta. Sua determinação e coragem ajudaram a curar Mirkwood... e eu também."
Tauriel arregalou um pouco os olhos às palavras dele.
À medida que seus olhares se fixavam, a tensão entre eles crescia. Havia um espaço entre seus corpos que parecia magnético e abrasador, um lugar onde nada mais importava exceto o outro. Ele deu um passo mais perto, e Tauriel pôde sentir a eletricidade que circulava entre eles.
"Thranduil, nós...," – começou Tauriel, mas Thranduil interrompeu com um suave levantar de mão.
"Shhh," – ele sussurrou, promovendo um silêncio tenso que preenchia o ar. Então, mantendo os olhos fixos nos dela, ele se inclinou e pegou uma pequena ramificação de azevinho com visco, colocando-a delicadamente atrás da orelha dela. – "Fica bem em você."
O gesto fez o coração de Tauriel disparar, e o calor subiu em suas bochechas. "Obrigado" – respondeu ela, a voz quase um sussurro.
O silêncio que se seguiu foi carregado de significados. Tauriel sentiu a mudança no ar, a tensão que crescia entre eles. O rei élfico encarou a capitã, seus olhos contemplativos, como se visse além da superfície do que poderia ser.
"Você mudou, Tauriel" – disse ele, a admiração em sua voz clara e sincera. – "Há um brilho em você que ilumina até mesmo os dias mais escuros."
A elfa corou, um rubor suave tingindo suas bochechas. Era raro que alguém falasse com tanta sinceridade, especialmente um rei como Thranduil. Ela queria protestar, alegar que ele era quem trazia luz na escuridão, mas não conseguiu encontrar as palavras.
"Por que você me trouxe de volta a Mirkwood, Thranduil?" — questionou ela timidamente. – "Por que me chamou para ficar ao seu lado?"
Essa era uma pergunta que passava de tempos em tempos pela cabeça dela e de repente esse pareceu finalmente o momento para ela questioná-lo.
Ele hesitou, o vento soprou com mais força, afastando os ramos do azevinho com visco e revelando um campo de estrelas. Era como se a própria natureza conspirasse, criando um cenário perfeito para o momento que estava prestes a acontecer.
"Às vezes, o coração nos guia para onde a razão não pode. Em você, encontrei algo que eu não sabia que estava faltando." – respondeu ele, avançando um passo mais perto. O espaço entre eles parecia encolher, e um calor acolhedor e inexplicável começava a invadi-los.
Tauriel sentiu a coragem crescer dentro de si. Era um momento único que não poderia ser desperdiçado. Com um gesto gentil, ela aproximou-se e tocou na túnica dele, os dedos sutilmente deslizando ao longo do tecido. O rei a observava com um olhar intenso, os olhos brilhando na noite iluminada.
"Eu sinto... algo diferente entre nós. É como se estivéssemos presos por uma força maior. Algo que não podemos e não devemos ignorar." – Temendo que suas palavras fossem a única coisa que quebraria a conexão, Tauriel hesitou.
"Pois essa força existe, e eu também a sinto" – Thranduil respondeu, sua voz quase um sussurro. Ele se inclinou levemente, e em um movimento cuidadoso, as mãos dele envolveram a cintura dela. Os corações dos dois pulsavam em uníssono. Tauriel finalmente soltou o ar que não sabia que estava segurando.
O mundo ao redor deles se desvanecia enquanto estavam envolvidos nessa nova eletricidade. A lua banhou-os com sua luz mágica, e sob o grande carvalho enfeitado, os dois se aproximaram lentamente, seus lábios se encontrando com a suavidade dos primeiros flocos de neve. O beijo era suave, mas carregado de um desejo reprimido que fervia ao toque.
Tauriel sentiu que a essência do inverno se infiltrava em suas veias, a sensação de um amor fresco e vibrante que despertava de uma longa hibernação. Ali, sob o azevinho e o visco, o tempo se deteve e o mundo tornou-se apenas uma extensão de sua conexão.
Quando se separaram, ambos ofegantes, a luz da lua refletia em seus rostos, mostrando a admiração que um tinha pelo outro. Não era apenas um momento, mas o início de uma nova jornada que poderia finalmente libertar os dois elfos do peso de seus passados. O solstício de inverno trouxera não apenas a renovação da natureza, mas também a promessa de um amor que poderia florescer em meio às sombras.
"Você sabe que o azevinho e o visco são plantas que simbolizam paz, proteção, renovação e amor, não é?" – Thranduil falou, com um brilho divertido em seus olhos – "Talvez devêssemos honrar a tradição dos antigos, tendo uma trégua em nossos desafios e discordâncias contínuas... deveríamos selar o momento pensando em cura, prosperidade e... esperança. Como manda a tradição." – Ele dá um sorriso sincero e travesso.
"A tradição?" – Ela levanta uma sobrancelha divertida.
"A tradição, sim" – respondeu Thranduil, o sorriso travesso crescendo em seus lábios. – "Há algo de encantador em seguir costumes que nos lembram de deixar de lado as nossas diferenças, mesmo que por um momento."
Tauriel cruzou os braços, fingindo ponderar suas palavras, enquanto uma faísca de curiosidade e desafio dançava em seu olhar. – "E se eu te dissesse que não me lembro de todas as tradições dos antigos, especialmente aquelas que envolvem azevinho ou visco?"
Thranduil inclinou-se um pouco mais, sua presença envolvente, e falou com uma voz suave que parecia envolver o ar gelado da noite. – "Ah, eu estaria mais do que disposto a lembra-la."
Tauriel sentiu o calor subir em suas bochechas, mas manteve o tom brincalhão. – "E o que sugere, meu senhor? Que deixemos de lado as formalidades e..."
"E celebremos a mais simples, porém poderosa tradição," – ele completou, olhando diretamente nos olhos dela, azuis nos verdes. – "Outro beijo, um sob o azevinho e o visco, selando um pacto de paz ao menos em nossos corações."
Claramente, não era apenas um beijo dessa vez a que Thranduil se referia.
Houve um momento de silêncio repleto de tensão e algo mais profundo. Tauriel, absorvendo a sinceridade que encontrou no olhar dele, permitiu-se admitir o quanto desejava aceitar aquela proposta.
Thranduil se inclinou ainda mais perto, mais uma vez, seus lábios a poucos centímetros dela. – "Tauriel, você não precisa se sentir pressionada pelo nosso passado; a vida é feita de novos começos. E, neste momento, sinto que essa conexão que temos é a mais verdadeira."
"Eu também." – Tauriel sugeriu, perdida na profundidade dos olhos dele. "Mas e se isso estragar tudo? E se não funcionarmos?"
"Então teremos vivido um instante precioso, um momento que merece ser lembrado." – A voz de Thranduil era suave, quase um ronronar, mas transmitia emoção.
"Então, por esta noite, pela paz, pela esperança..." – ela começou, sua voz leve, mas firme enquanto descruzava os braços e se aproximava – "...talvez devêssemos honrar a tradição com mais que palavras."
Thranduil, surpreso e satisfeito com a resposta dela, se moveu lentamente, oferecendo um espaço onde a distância entre eles deixava de existir. E sob o brilho suave da noite na neve, de coração aberto e expectativa compartilhada, ele envolveu Tauriel em seus braços com um gesto de ternura.
Sem mais hesitações, Thranduil finalmente fechou a distância entre eles e a beijou com paixão. O beijo foi doce, inicialmente, mas rapidamente se transformou em algo mais, algo ardente e intenso. O mundo ao redor desapareceu completamente, e apenas eles existiam; dois corações em sintonia, pulando como um tambor, repleto de promessas e uma conexão indiscutível, como se aquele momento fosse um recomeço previsto pelas estrelas, pela própria Varda. Era um beijo que falava de cura e renascimento, de deixar para trás as sombras do passado em favor do caminho iluminado que poderiam trilhar juntos.
As mãos de Tauriel se moveram para a nuca de Thranduil, puxando-o mais perto, seus dedos passeando pelo cabelo prateado dele, enquanto ele cimentava a ligação entre eles, usando a força de seus braços para segurá-la de maneira protetora. Juntos, eles se perderam no momento, esperando que o mundo fosse engolido pela escuridão da noite ao seu redor, deixando apenas a luz do amor e da paixão que agora ardia entre eles. O toque dos lábios de Thranduil era exigente e apaixonado, a química que emanava de ambos era intensa, como se todas as emoções reprimidas ao longo dos anos finalmente se libertassem em um único instante.
Tauriel podia sentir a energia vibrante que havia entre eles, uma conexão que superava qualquer expectativa que ela tivesse sobre o que pudesse acontecer ali. Em um gesto ousado ela intensificou o beijo com ardente paixão antes de soltar os lábios dele, suas testas se tocando enquanto seus olhos se fixavam um no outro. O brilho do luar e das estrelas refletia em seus rostos, e, por um breve momento, tudo parecia perfeito.
"Eu sempre temi que você não me quisesse assim" – confessou Tauriel, com sua voz trêmula e vulnerável. – "Você é o Rei, e eu sou apenas a Capitã da Guarda."
Thranduil sorriu, a expressão nos olhos dele cheio de carinho e uma profundidade que fez seu coração disparar. – "Você é muito mais do que isso, Tauriel. Sua coragem, sua beleza, seu espírito... você trouxe de volta a vida e a luz ao meu coração. Não posso imaginar o futuro sem você ao meu lado."
A sinceridade em suas palavras ressoou em Tauriel, e, com o coração cheio de emoção, ela se deu conta de que realmente nunca havia se sentido tão viva e completa como naquele momento. Ela se moveu novamente, sem hesitação, seu coração decidindo por ela enquanto seus lábios se fechavam em um beijo mais profundo, mais apaixonado.
O tempo parecia inexpressivo enquanto eles se entregavam intensamente, as mãos de Thranduil explorando gentilmente as curvas de Tauriel, enquanto os dedos dela dançavam pelo cabelo dele. Cada toque e cada inspiração era como uma promessa silenciosa de que, independentemente dos desafios que pudessem enfrentar, eles queriam atravessar todos eles, juntos.
Quando finalmente se separaram de novo, ainda próximos, Thranduil olhou afetuosamente nos olhos de Tauriel. – "Você sabe, sempre que eu ver o azevinho e o visco, serei lembrado deste momento. De nós."
Tauriel assentiu, a tensão que antes a aprisionava agora era arrebatada por um sentimento de liberdade e esperança. – "E eu," – respondeu ela – "sempre lembrarei deste solstício de inverno como o instante em que tudo mudou, em que meu coração se refez, da forma mais brilhante e significativa e que resolvemos juntos lutar contra nossas sombras. Que há esperança."
As estrelas brilharam intensamente acima deles, e eles ficaram ali, abraçados sob o carvalho antigo, envolvidos por um calor e luz suave que parecia expulsar qualquer sombra que pudesse se aproximar — um símbolo de um novo começo, de um amor que finalmente havia encontrado seu caminho a partir das profundezas da dor e do luto. Era o início de um novo capítulo, um que prometia amor e luz em meio às excursões da Terra média.
E à medida que as festividades continuavam em Mirkwood, a dança do destino entre Thranduil e Tauriel havia apenas começado. Mas dessa vez, unidos.
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Curiosidades:
O Visco e o Azevinho: São plantas semelhantes, mas possuem diferenças físicas como por exemplo a cor das bagas sendo a do Azevinho vermelhas enquanto que o do visco são brancas. Suas tradições remontam desde a Grécia antiga e Roma, às tradições e mitologia Nórdica e Celta até chegarem no Cristianismo. Foram considerados por muitas culturas plantas com poderes mágicos capazes de curar doenças, proteger e atrair boa sorte. Também ligado ao amor, paz, amizade, casamentos, prosperidade e ressureição (renascimento), prosperidade e fertilidade.
Usado em alguns rituais pelos druidas e também no festival da Saturnália pelos romanos. Associado principalmente à época do ano que coincide com o Solstício de Inverno na Europa. O Visco cresce em cima de árvores como o Salgueiro e o Carvalho pois se trata de uma planta parasita, já o Azevinho é uma árvore. O "beijo" (casal se beijar sob um ramo de visco no Natal para dar boa sorte e prosperidade no casamento ou futuro casamento) sob o visco está relacionado com algumas dessas tradições, principalmente nórdica e romana, e a versão moderna que conhecemos hoje provavelmente surgiu na Grã-Bretanha do séc.18, mas em Roma, o Azevinho tinha uma tradição parecida entre casais, entre outras utilidades.
Na mitologia celta, o Solstício de Inverno (também associado ao Samhain) é celebrado como um momento de renascimento e esperança, marcado pela chegada do novo filho da Deusa grávida, que simboliza o renascimento do Deus Solar.
A celebração do Solstício de Inverno, também conhecida como Yule, é um momento de reafirmação dos ciclos da vida e está ligada à roda da vida.
O Yule é uma tradição pagã de origem germânica e escandinava, que marca o início do inverno, também conhecido como Festival das Luzes. É celebrado com o acendimento de velas, fogueiras e tochas, em homenagem ao começo de um novo ciclo.
O Solstício de Inverno é um evento celeste que marca a posição mais baixa do sol, quando o período do dia é o menor do ano e a noite é a mais longa.
Hoje ele, assim como a maioria das tradições pagãs europeias está sincretizado com o cristianismo, ou seja, nesse caso, o Natal. Tempo de renovação, prosperidade, paz e amor.
Tolkien tem muitas dessas tradições mascaradas em meio a cultura da Terra média e dos Valar. Gosto de pensar que principalmente os elfos (e Rohan também) tem muito da cultura Celta e Anglo-saxã. Por isso não achei incomum que principalmente os elfos da floresta tenham alguma tradição envolvendo o Solstício de Inverno. E uma que combinaria com nosso tradicional Natal.
Estel significa esperança em Sindarin (élfico).
Obrigada por ler, adoraria ter em seus comentários o que vocês acharam.
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