#então achei um bom apelido
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send 🍷 for a drunk text from my muse send 😬 for a worried text from my muse
olympe g. staël 📲 tony ♡: ma fleur (essa mensagem foi deletada pelo usuário)
olympe g. staël 📲 tony ♡: antoinette
olympe g. staël 📲 tony ♡: você lembra quando eu disse que estaria aqui quando assumisse o reino? (essa mensagem foi deletada pelo usuário)
olympe g. staël 📲 tony ♡: eu sei que não faz muita diferença no final, mas eu realmente pretendo (essa mensagem foi deletada pelo usuário)
olympe g. staël 📲 tony ♡: se você quiser, claro. pode não querer e está tudo bem... (essa mensagem foi deletada pelo usuário)
olympe g. staël 📲 tony ♡: eu só disse isso porque é uma promessa minha pra você, mas preciso que esteja bem. seu lado dela é garantir que vai ficar viva... ser cuidadosa. (essa mensagem foi deletada pelo usuário)
olympe g. staël 📲 tony ♡: você me promete? (essa mensagem foi deletada pelo usuário)
olympe g. staël 📲 tony ♡: não sei quando vai poder ver essa mensagem, mas espero que esteja bem. não digo fisicamente porque imagino que esteja ou os boatos já teriam começado a correr pelo castelo, mas emocionalmente. não tente nada imprudente enquanto estiver em recuperação... por favor.
#˛ ⠀ ☀⠀ ⠀ 𝐀𝐒𝐊 𝐆𝐀𝐌𝐄 ⠀ ⠀ —— ⠀ ⠀ respondidas.#descobri que antoinette significa alguma flor#então achei um bom apelido#foi depois da facada!#a olympe não é a bêbada que escreve errado e é dramática#mas ela expõe mais os sentimentos
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vamos lá!
pensei em um roommates to lovers com o jeno! ele tem um crush na roommate dele e tenta ignorar isso, nunca flertou com ela nem nada, até que um dia ele acidentalmente flagra ela trocando de roupa e vê que ela tem uma tatuagem, aí ele não consegue tirar isso da cabeça e decide se declarar pra ela
é uma ideia louca, mas consigo imaginar muito o jeno nessa situação
ㅤㅤㅤㅤㅤchristmas tattoo
notes: FINALMENTE!!! Era pra eu ter postado isso no domingo, (geralmente posto atualização no final de semana) mas não consegui 😔
Foi um tanto quanto difícil escrever isso (por isso, se estiver ruim, relevem KKKK) porque eu não 'tava conseguindo encontrar um contexto bom pro Jeno e pra pp, mas acho que no final deu tudo certo.
(OBS: tive que adicionar uma personagem e o apelido dela é “Lala” porque eu costumo chamar uma pessoa muito especial de “La” mas achei que ia ficar muito vazio KKKK)
w.c: 1.6k
warnings: o final tá um pouquinho sugestivo porque eu 'tava com “The boy is mine” da Ari no fone e eu acho que é isso!!!
boa leitura, docinhos!!! 🎁
Você e Jeno dividiam as despesas de um apartamento próximo do campus da universidade de vocês desde que você estava no terceiro semestre do seu curso e ele no primeiro, a verdade é que Jeno havia deixado passar as datas de solicitação de um quarto no dormitório masculino, então o seu anúncio de que precisava de um colega de apartamento com urgência foi como um grande milagre para ele, que até começou a trabalhar meio período numa cafeteria para arcar com as contas.
A princípio, você hesitou quanto aceitar dividir a casa com ele, afinal Jeno era um verdadeiro colírio para os olhos, deveria ser o tipo de calouro que traria uma garota diferente para casa todas as noites, foi o que você pensara, no entanto o Lee te mostrou o contrário, ele costumava ser calado e compenetrado, e mesmo depois de ter conseguido um estágio remunerado numa grande empresa de tecnologia, não havia trazido ninguém para casa para comemorar. Na ocasião, ele comprou um vinho caro e você fez um brownie de chocolate que quase assou demais, comeram a luz de velas porque uma tempestade despencava lá fora enquanto Jeno se fartava feliz de uma sobremesa que nem estava tão deliciosa assim.
Jeno nunca tentara nada com você, mas sempre teve uma quedinha pela veterana do curso de publicidade, afinal desde que começou a morar contigo, ele tinha consciência do longo relacionamento que você tinha com um carinha do curso de nutrição, mas o quadro mudou agora que já faziam seis meses desde que você terminou com o homem em questão.
— Qual você prefere? Essa ou essa? — Jeno alternou o olhar entre as velas aromáticas nas suas mãos — Essa é de torta de maçã e essa é de cookies.
— A de cookies é mais natalina, né? — E lá estava, aquela agitação e falta de fôlego quando os dedos de Jeno roçaram suavemente com os seus quando ele segurou a vela escolhida, e ainda para ajudar, você optou por luzes baixas naquele natal, então as únicas luzes que iluminavam seus rostos na sala de tv era a do pisca-pisca da pequena árvore de natal recheada com alguns presentes que vocês tinham preparado.
Você engoliu em seco e Jeno seguiu com o olhar o movimento da sua língua que umedeceu o lábio inferior de forma automática, como se de repente percebesse que estava com sede, e realmente estava, com o Lee diante de você te secando sem hesitar.
Era por isso que você ultimamente evitava a todo custo tocá-lo, mesmo que minimamente, afinal o mínimo dos toques já estava se mostrando bastante desastroso.
— Eu tô pensando num negócio faz tempo... — Jeno quase soprou no seu ouvido, não ajudava o fato da sua voz adquirir do nada um tom grave extremamente atraente, do tipo “vou arrancar os cabelos se não beijá-lo nesse instante” — Eu meio que...
A campainha tocou antes que o Lee pudesse começar, como consequência da súbita interrupção ele pigarreou e se afastou do seu corpo, até aquele momento você não tinha percebido o quão próximos um do outro vocês estavam, o que te deixou um tanto quanto zonza quando ele se afastou de uma só vez para abrir a porta do apartamento com um sorriso contente.
— Quem é esse Jaemin e porque eu tenho a impressão de que ele flerta até com as paredes? — Jaemin era um dos amigos mais próximos de Jeno e sim, ele poderia facilmente não só flertar como conquistar uma parede. E Lala, a responsável pelo questionamento se tratava da sua amiga do ensino fundamental — Eu realmente espero que aquele presente embrulhado de forma bem desleixada seja do Dodo.
E era, vocês três eram amigos desde o início da faculdade, tinham feito o trabalho de conclusão de curso juntos e receberam elogios de todos os professores na época. Vocês também tinham uma tradição de natal que envolvia presentear uns aos outros com presentes bregas, e dessa vez você decidira presentear o garoto de óculos e cashmere com um suéter colorido feito a mão com a inicial “D” posicionada bem no centro da roupa.
— E como você tá? Digo, em relação àquela geladeira Eletrolux bem alí — Sua amiga questionou baixinho, obviamente se referindo a Jeno que conversava animadamente com Jaemin. Você instintivamente guiou o olhar na direção dele, que não tardou em sentir seus olhos queimarem sobre sua pessoa, acenando com a cabeça para você enquanto respondia alguma fala de Jaemin com um sorriso pintado nos lábios.
— Eu continuo muito ferrada.
— Mas essa história toda não é super conveniente? Vocês dois se gostam e ele é um bom garoto.
— Porque você acabou de se referir ao Jeno como se ele fosse um cachorro? — Doyoung finalmente se uniu a vocês depois de beliscar algumas entradas em cima da mesa e tirar sua atenção nas miniaturas natalinas dispersas pela casa.
— É que ele parece um cachorro Samoieda — Lala disse sem titubear.
— Tem razão — Você e Dodo assentiram ao mesmo tempo enquanto os três olhavam para Jeno em conjunto.
O restante da noite seguiu de forma tranquila, vocês presentearam um ao outro à meia-noite, Jeno te deu uma câmera Polaroid porque ele sabia como ninguém há quanto tempo você estava namorando aquele item numa vitrine de uma loja que com frequência vocês passavam pela frente.
Você o presenteou com um moletom que sabia que ele amaria, tanto ao ponto de vesti-lo assim que o teve em mãos. Agora, só restavam vocês novamente no apartamento aconchegante, Jeno estava numa ligação característica de ocasiões especiais com a sua família, e raramente você compreendia alguma palavra que saía da sua boca, só entendia aquelas que por curiosidade ele havia lhe dito o significado.
— Aquele também é seu — Você arrumou a postura na cadeira da mesa de jantar quando Jeno falou, dessa vez numa língua comum a vocês dois. Você olhou para trás, debaixo da árvore só existia um embrulho solitário de uma loja de jóias que você conhecia bem — Não tá curiosa pra saber o que é?
— Mas você já me deu um presente.
— Esse é o segundo — Jeno afirmou com confiança e você não teve escolha a não ser tornar visível a caixinha de um colar com uma pedrinha azul brilhante no seu centro. Você ergueu o olhar na direção do Lee que retirou o colar dalí com delicadeza e te pediu para virar de costas para ele com o mesmo tom de voz grave de antes.
— Quando foi que você fez isso? — Ele claramente estava falando sobre a tatuagem de borboleta gravada na sua nuca que você havia feito há umas duas semanas, mas que havia se arrependido e por isso, dificilmente prendia o cabelo num rabo de cavalo ou num coque bagunçado. Você segurou o cabelo para ajudar o Lee no processo de fechar o acessório no seu pescoço, no entanto quando você fez menção de soltar as mechas, Jeno enrolou seu cabelo delicadamente em volta do próprio punho — Esse desenho ficou na minha cabeça desde...
Ele não precisava terminar a sentença, você sabia que ele estava falando do incidente recente em que você deixou a porta do quarto aberta numa troca de camiseta e Jeno acabou vislumbrando mais do que deveria, certamente foi por se recordar desse evento que você fechou os olhos e sentiu as bochechas esquentarem, e não porque naquele momento, Jeno havia acabado de pressionar os lábios sobre a pele da sua nuca de forma suave.
— Foi uma bobagem...
— Eu achei perfeita — O Lee te cortou ao passo que a mão enlaçava sua cintura por trás, te fazendo prender o fôlego involuntariamente, o colar só era uma desculpa esfarrapada para ele poder visualizar mais uma vez a tatuagem e poder te tocar daquela forma íntima pela primeira vez.
— Você sabe que eu gosto de você, né? — Ele soprou no seu ouvido, descansando o queixo sobre o seu ombro ao mesmo tempo que as mãos estavam repousadas na sua cintura. Você resolveu se virar de uma vez, olhando nos olhos dele que cintilavam, as pupilas dilatadas, as bochechas coradas por todo o vinho tinto ingerido e até um tanto quanto abobalhado, muito diferente do Jeno silencioso que poderia facilmente intimidar qualquer um, ele cutucou gentilmente o pingente no seu pescoço, despreocupado, como se não tivesse se confessado na sua última fala — Gostou disso?
— Acho que eu gosto de você — Jeno te olhou com admiração, sorrindo e achando adorável a forma como você retribuiu a coisa, ele te beijou suavemente nos lábios, envolvendo seu rosto com as palmas das mãos e te beijando loucamente, mesmo que não tivesse experimentado ainda utilizar a língua no ato.
Você nem percebeu como foram parar no sofá, mas lá estava Jeno, tornando todos os seus pensamentos em borrões sem sentido dentro da sua mente, fazendo você se repreender internamente porque existiam duas barreiras têxteis dessa vez por causa do moletom que você havia o presenteado, mas vocês não tinham pressa alguma, o que dava pra perceber com cada beijo preguiçoso que o Lee te dava ao passo que o quadril simulava contato com o seu de forma extremamente perversa.
— Foi a tatuagem que te deixou desse jeito? — Você inquiriu sem fôlego, e Jeno sorriu de uma maneira tão radiante que seus olhos se tornaram duas luas minguantes adoráveis, ele beijou os seus lábios e com os olhos ainda semicerrados de desejo, ele sibilou bem perto da sua boca.
— Não só a tatuagem.
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Yes Sir! — Capítulo 23
Personagens: Professor! Harry x Estudante!Aurora. (Aurora tem 23 anos e Harry tem 35)
Aviso: O capítulo terá o ponto de vista de Aurora e Harry.
NotaAutora: Aproveitem o capítulo e não se esqueçam de comentar💗
Aurora
— Aurora, podemos conversar?
— Não.
Harry parou, surpreso com a minha resposta tão direta.
— Por favor.
— Você não ouviu ela dizer não? — Lily apareceu ao meu lado. — Ela não quer falar com você.
Sem esperar uma resposta, Lily me puxou pelo braço, nos afastando rapidamente daquele corredor sufocante.
— Obrigada.
— De nada, mas e aí está tudo bem?
— Sim.
Ainda era estranho falar com a Lily, ela geralmente era sempre mais durona, principalmente comigo, mas com a gravidez seu coração pareceu amolecer.
— Quer almoçar comigo? — Sugeriu. — Você está com uma cara péssima, acho que precisa comer.
Eu estava prestes a recusar, mas então percebi que realmente precisava comer, eu não comia desde da noite anterior, eu estava me alimentando bem mal para uma pessoa que carregava outra vida dentro de si.
— Tá bom.
— O Stive vai estar lá. Tem problema?
Meu coração deu um pequeno salto. Stive, eu não o via há algum tempo, a ideia de reencontrá-lo me deixou apreensiva, mas não podia evitar para sempre.
— Não tem problema. — Respondi, tentando soar indiferente. — Na verdade, estava até querendo falar com ele.
— Falar o que? — Questionou curiosa. — Falar eu me arrependo amargamente Stive por te trocar por aquele velhote. — Zombou de mim, essa era a Lily que eu conhecia.
— Shiu. — Tapei sua boca. — Só quero pegar minha coisas que deixei na casa dele quando você me expulsou lembra?
— Ok! E, preciso dizer, ele anda malhando, viu? Está um gato, você realmente perdeu um partidão.
— Eu sei. — Não pude deixar de sorrir levemente.
Quando chegamos ao refeitório, Lily e Josh logo começaram a trocar olhares apaixonados e beijos rápidos. Mas minha mente só pensa em uma coisa.
Cadê o Stive?
— Já sabe o que vai querer? — Lily finalmente havia parado de beijar o namorado.
— Algo saudável, sabe.
— Por causa do bebê. — Josh disse casualmente, mas meus olhos se arregalaram.
— Josh!! — Lily deu um tapa no ombro do seu namorado. — Falei que era pra ficar quieto.
— Você contou pra ele ?
— Olha, eu estava com raiva de você e Josh sabe de todas as fofocas de todo mundo.
— Stive, sabe?
— Sei sobre o que? — Stive surgiu por trás de mim, me fazendo pular de susto.
— Stive— Parecia que desaprendi a falar com ele.
— Oi, boneca, então o que eu sei?
Ele ainda se lembrava do apelido que deu pra mim.
Stive estava ainda mais bonito do que eu me lembrava. Ele sempre foi atraente, mas agora havia algo a mais que eu não conseguia ignorar e sinceramente eu não sei como não reparava mais nele nas aulas.
— Não �� nada. —Menti.
— Ok. — Ele realmente parecia muito bem.
O almoço fluiu bem, nem parecia que eu simplesmente havia deixado meu pequeno grupo por causa de um homem babaca, mas era boa a sensação, era quase como nos velhos tempos.
— Vou me mudar em breve. — Comentei. — Finalmente achei um apartamento.
— Sério? Que bom. — Stive sorriu.
Tinha esquecido como seu sorriso era bonito.
— Posso pegar minhas coisas na sua casa depois?
— Claro eu te ajudo com isso. — Stive ofereceu prontamente.
— Obrigado.
Depois do almoço, seguimos para o dormitório dele. Stive se ofereceu para carregar as caixas até meu carro, mas quando chegamos lá, ele parou de repente, admirado.
— Uau, você tem uma Porsche? — Exclamou, surpreso.
— Era da minha mãe. Nada demais. — Respondi, tentando minimizar a situação.
— Posso dirigir? Por favor— Ele disse, ainda impressionado.
— Tá bom. — Dei as chaves para ele.
Seguimos para meu apartamento, assim que chegamos havia um caminhão na frente, meus móveis novo, mas o que eu não esperava era encontrar Gabriel coordenando a entrega dos móveis.
— Oi. — Ele me cumprimentou com um sorriso caloroso.
— Oi, além de vendedor também faz entrega?
— O filho do motorista passou mal então ele precisou sair mais cedo, então eu vim no lugar dele.
— Desse jeito logo vai ser promovido. — Brinquei.
Mas logo seus olhos se fixaram em Stive, tirando algumas caixas do meu porta mala.
— Aquele é seu namorado? — A voz dele tinha um tom casual, mas seus olhos diziam outra coisa.
— Não, ele é meu ex-namorado, é que tinha umas coisas minhas na casa dele.— Respondi, notando um leve sorriso de satisfação nos lábios de Gabriel.
— Ah! Legal. — Ele sorriu.
— Então onde coloco isso? — Stive veio ao nosso encontro, mas não parecia dar muita importância ao Gabriel.
— Eu te mostro.
Começamos a organizar as coisas, e o clima ficou um pouco mais leve. Ao descermos para nos despedir, Stive parou de repente, olhando para o outro lado da rua.
— Ué, mas aquele ali não é o professor Styles? — Ele apontou para Harry, que estava do outro lado da rua com uma garota.
Meu coração acelerou.
Merda! Ele tinha que aparecer logo agora.
— Acho que não.
— É ele sim. — Afirmou convicto. — E ele está com uma menina, será que é a filha dele? — Stive comentou, sem perceber a tensão em mim.
— Eu... — Não sabia como responder. — Não sei.
Mas então outra garotinha apareceu gritando papai.
— Aurora, você sabia disso? — Ele perguntou, curioso.
— Infelizmente, não. — Respondi calmamente, embora por dentro eu estivesse completamente devastada.
A luz do fim da tarde preenchia meu apartamento, eu estava sentada no chão da sala, cercada por caixas ainda fechadas, mas a única coisa que eu conseguia sentir era o vazio. Era uma solidão sufocante, um peso que eu não conseguia afastar, por mais que tentasse.A ausência de Harry era um buraco negro no meu peito, sugando toda a minha energia, toda a minha vontade de seguir em frente.
Levantei-me lentamente, como se o simples ato de mover meu corpo exigisse um esforço sobre-humano. Meu olhar se dirigiu à minha barriga, onde a esse bebê crescia, um lembrete constante do homem que eu amava, do homem que eu não podia ter. A dor de saber que aquele bebê era uma ligação permanente com Harry era insuportável.
Caminhei até a janela, minhas mãos deslizando pela superfície fria do vidro.Olhei para a casa de Harry, a luz na sala dele estava acesa, e por um breve momento, eu me permiti imaginar o que ele estaria fazendo. Talvez estivesse com Violeta e as meninas, rindo, conversando... sendo a família que eu nunca poderia ter com ele.
O pensamento me atingiu como um soco no estômago, e eu me afastei da janela, tentando afastar aquelas imagens da minha mente. Mas elas continuavam a me assombrar, persistentes e dolorosas. A verdade era que, apesar de tudo, eu ainda o amava.
Eu peguei meu celular, girando-o entre as mãos enquanto pensava. Eu Bloqueei o número dele, tentando me convencer de que era o melhor a se fazer, que eu precisava me afastar para conseguir seguir em frente. Mas agora, sozinha neste apartamento vazio, a determinação que eu sentia antes parecia desmoronar.
Desbloqueei o número dele com um gesto rápido, meu coração batendo descompassado. Olhei para a tela, as palavras:
"Escreva uma mensagem..."
Estavam piscando para mim, como se me desafiassem a dar o próximo passo. Eu queria tanto falar com ele, ouvir sua voz, sentir ele novamente, mesmo que fosse só por um instante.
Eu só precisava dele.
Eu só queria ele.
Eu só amava ele.
Mas também sabia que isso só traria mais dor. Eu estava presa em um ciclo vicioso, entre a necessidade de estar perto dele e a necessidade de me proteger. Minhas mãos tremeram levemente enquanto digitava uma única palavra:
"Oi."
Olhei para a mensagem, meus dedos pairando sobre o botão de enviar.
O que eu esperava com isso?
Isso mudaria alguma coisa, afinal?
Porque eu sabia que ele responderia, ele ainda se importava, mas também sabia que aquilo não nos levaria a lugar nenhum.
Deixei o celular de lado, sem enviar a mensagem.
As lágrimas finalmente escaparam, silenciosas e quentes, correndo pelo meu rosto.
Eu me sentia tão perdida, tão desesperadamente sozinha, que por um momento, parecia que não havia saída.
Como eu poderia criar essa criança, sabendo que o homem que eu amava estava do outro lado da rua, vivendo uma vida que nunca incluiria a nós dois?
Harry
Eu tinha cancelado as aulas da tarde para levar Violeta ao médico, depois que o Dr Payne disse sobre o bebê, ela tevê que passar por muitos exames e hoje saíram os resultados. Precisava buscar ela em casa, ou na casa dela, ainda era difícil isso para mim.
Mas a pior parte era que significava passar pela frente do apartamento de Aurora.
Estacionei em frente à casa de Violeta, e lá estava Aurora. Havia um caminhão em frente e pessoas descarregando móveis, mas meu coração acelerou quando viu o merdinha do Stive.
Quando esse idiota voltou para a vida dela?
Stive...
Eu sabia quem ele era, mas o outro cara? Quem diabos era ele?
Ele estava conversando com Aurora de uma forma que me deixou inquieto. Eu não o conhecia, e ele parecia... confortável demais com ela. Ele sorria, e ela ria de volta. Meu peito apertou, e, por um instante, me perguntei se deveria atravessar a rua e impedir que isso aconteça.
Mas Aurora parecia bem, até feliz, enquanto eu estava do outro lado da rua, me sentindo cada vez mais deslocado na vida dela.
O que eu estava fazendo?
Por que eu ainda me importava tanto com isso?
Por que eu ainda me importava tanto com Aurora?
Ela estava claramente seguindo em frente, mas eu... eu ainda estava preso a ela, mesmo que tentasse negar isso a mim mesmo todos os dias.
Eu saí do carro assim que Isadora veio em minha direção com um cara confusa.
— Vai ficar quanto tempo aí? Mamãe vai se atrasar!
— Isadora? Olha o jeito que fala comigo. — Abri a porta do carro fechando com força. — Eu sou seu pai.
— Já falei que você não é mais meu pai! — Revirou os olhos. — Perdeu esse direito quando nós abandonou.
— Eu não abandonei vocês eu tô aqui não estou?
— Só por causa daquele bebê, duvido muito que estaria aqui se não tivesse bebê nenhum.
— Não fale assim comigo. — Ordenei mais rígido.
— Falo como eu quiser, vai fazer o que? Você já fudeu com toda a minha vida mesmo. — Aquela não era minha filha, não era mais Isadora que eu criei.
Então ouvi meu nome.
Ele me viu. O idiota do Stive me viu, o choque percorreu meu corpo. Merda! Mais uma coisa que eu vou ter que lidar.
Olhei para a casa de Violeta. Ela estava me esperando, confiando em mim para ajudá-la com o bebê, ignorei todas as tentativas de Isadora de me machucar e toda confusão no olhar daquele merdinha e segui.
Não havia nada a se fazer infelizmente Aurora me veria muito ali. Em breve ela veria um bebê. Talvez eu devesse dar mais uma chance a Violeta. Ela me amava, talvez eu devesse tentar retribuir isso. Afinal tudo o que eu tinha com Aurora foi arruinado, eu deveria voltar para Violeta. talvez, com o tempo, eu também consiga amá-la do jeito que ela precisa novamente.
A sala de espera do consultório do Dr. Payne era como uma prisão. O silêncio, as revistas espalhadas, tudo isso só aumentava minha ansiedade. Violeta estava ao meu lado, sua mão na minha, mas nenhum de nós falava. O medo estava lá, entre nós, como um elefante na sala.
Quando finalmente fomos chamados, a expressão de Dr. Payne não ajudou em nada a aliviar minha tensão. Sentamos diante dele, e ele começou a falar.
— Os exames mostram que a gravidez está evoluindo, mas há algumas complicações. Nada muito grave agora, mas precisamos monitorar de perto. Vocês dois precisam estar atentos, tomar todos os cuidados com essa gravidez, ok? — Ele olhou diretamente para mim, como se soubesse que eu era a causa de tudo isso.
Cada palavra dele caía sobre mim como uma sentença. Era como se a culpa por tudo o que estava acontecendo estivesse gravada em minha pele, pulsando com cada batida do meu coração.
— Vamos fazer o que for necessário.— Consegui murmurar, tentando soar confiante, mas sabendo que ele podia sentir meu medo.
Violeta deu um pequeno aceno, forçando um sorriso, ela estava tentando ser forte, mas eu via a mesma sombra de pavor em seu olhar. O alívio de saber que não era algo mais grave misturava-se com a ang��stia de saber que não estávamos fora de perigo.
Depois da consulta com o Dr. Payne, onde recebemos a notícia de que a gravidez de Violeta precisaria ser monitorada de perto, a sensação de inquietação não me deixava. Violeta mencionou casualmente que estava com desejo de algo doce, e embora minha mente estivesse em outro lugar, concordaria com qualquer coisa para distraí-la, para mostrar que ainda me importava, mesmo com todas as turbulências entre nós.
O que ela queria realmente não importava, eu só queria fazer alguma coisa, qualquer coisa, para compensar tudo o que estava acontecendo. Levei-a até uma padaria perto do hospital, o aroma de pães frescos e doces parecia oferecer um pequeno alívio, como se estivéssemos tentando saborear um pedaço de normalidade em meio ao caos.
Sentamos em uma mesa perto da janela. O sol da tarde entrava, lançando um brilho suave sobre o rosto dela enquanto ela examinava o cardápio, tentando decidir. Eu a observava, tentando memorizar cada detalhe, cada linha de preocupação em seu rosto.
Minha mente, não parava. O que mais eu poderia fazer? Como eu poderia consertar mais uma coisa que estava quebrada?
Mas então, em meio a esses pensamentos, a garçonete apareceu com enorme pedaço de bolo de chocolate entregando a violeta.
— Obrigada. — Ela deu um leve sorriso para mim assim que começou a comer. — Sei que também não está sendo fácil para você.
— O importante agora é que você fique bem, ok?
— Ok.
Eu levantei os olhos e meu estômago se revirou. Não podia ser verdade. Não aqui.
— Não... Não pode ser... — murmurei, sentindo o mundo ao meu redor começar a girar.
Violeta olhou para mim, confusa.
— O que foi? — Ela balançou a cabeça, tentando entender o que eu estava dizendo.
— Olhe ali, Violeta.— Eu mal conseguia acreditar no que via.
Ela seguiu meu olhar, e lá estava ele.
Bryan, o cara com qual minha mulher me traiu, o homem que se dizia ser meu melhor amigo.
Ele estava de jaleco, flertando com algumas enfermeiras. Aquele sorriso arrogante, aquela postura despreocupada... Parecia uma cena saída dos piores pesadelos.
Ele nos viu, e seu sorriso aumentou de forma insuportável.
Meu estômago revirou.
— Harry, Vi! Que coincidência! — Ele nos cumprimentou, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
Vi? Quem ele pensava que era para chamar minha esposa assim?
— O que diabos você está fazendo aqui, Bryan? — perguntei, a voz cheia de rancor.
— Me mudei para cá recentemente.— Ele deu de ombros, despreocupado. — Eu recebi uma oferta de trabalho que não pude recusar.
— Desde quando?
— Faz poucos dias. — Ele respondeu com um sorriso provocador. — A vida tem dessas, não é?— Ele olhou para Violeta, sua expressão mudando para um tom quase... íntimo. — Vi, você está radiante. — Seus olhos a examinaram com uma intensidade que fez minha raiva borbulhar. — Deixe-me adivinhar... Desejo de grávida?
— Como você sabe sobre a gravidez? Você andou espionando a gente, Bryan? Fala logo!
Bryan deu de ombros, como se não fosse grande coisa.
— Relaxa, Harry. Sou médico, lembra? — Ele respondeu com aquele tom irritantemente calmo. — Reconheço uma grávida quando vejo uma. Além disso, já vi Violeta grávida duas vezes. Não é tão difícil de perceber, especialmente para alguém que... conhece a conhece tão bem.
Eu não consegui disfarçar minha raiva. O sangue pulsava em minhas têmporas, a visão ficando turva de fúria. Eu não deixaria ele se aproximar dela. Não de novo.
— Essa é minha esposa, Bryan, olha o modo como você fala dela, entendeu?
— Ainda tão protetor, Harry? — Ele provocou, cruzando os braços com desdém. — Achei que depois de tudo, você teria aprendido que nem sempre consegue manter o que é seu.
Quando me levantei, pronto para acabar com aquele sorriso arrogante de Bryan, Violeta rapidamente colocou a mão no meu peito, me parando no meio do caminho. Seus olhos se encontraram com os meus, aflitos, mas firmes.
— Harry, não! — Ela implorou, mantendo a mão sobre meu peito. — Por favor, não faz isso.
Eu não conseguia tirar os olhos de Bryan, a raiva pulsando em mim como fogo, meu punho já estava praticamente formado, mas algo na expressão de Violeta me segurou.
— Não vale a pena. — Ela sussurrou com mais força, apertando a mão na minha camisa, tentando me ancorar. — Não faça uma cena por causa dele.
Meu coração ainda batia descompassado, o desejo de confrontá-lo queimando em mim, mas ela estava certa. Bryan queria isso, queria me ver perder o controle, e eu não podia dar a ele essa satisfação.
Bryan cruzou os braços, seu sorriso ainda maior, um brilho de diversão nos olhos. Ele se inclinou ligeiramente para frente, como se estivesse compartilhando uma piada particular.
— Escuta a sua esposa, Harry. — Ele disse em um tom cheio de deboche, seus olhos passando de mim para Violeta. — Parece que ela sabe o que está fazendo, não é? Sempre soube.
Meu corpo ficou tenso novamente, a vontade de avançar nele voltando com força total, mas Violeta apertou mais meu peito, me forçando a olhar para ela.
— Vamos embora, eu vou pagar ok?
Bryan deu uma risadinha baixa, balançando a cabeça como se toda a situação fosse uma grande diversão para ele.
Respirei fundo relutantemente.
— Isso não acabou, Bryan. — Disse com os dentes cerrados, sem sequer olhar para ele.
— Claro que não, Harry. — Ele respondeu com aquele sorriso insuportável. — Nós nos veremos por aí.
Ele deu uma última olhada para Violeta, com aquele olhar malicioso, e se afastou, deixando um rastro de tensão no ar.
— Ele nunca mais vai chegar perto de você. — Murmurei, ainda com a voz carregada de raiva.
— Ele não vai, Harry, vamos. — Ela respondeu, num tom suave.
Assim que Bryan se afastou, a tensão entre nós parecia palpável, sufocante. Nós caminhamos até o carro em silêncio, mas assim que a porta se fechou, eu me virei para Violeta, incapaz de conter a raiva que borbulhava dentro de mim, como um vulcão prestes a explodir.
— Você sabia que ele estaria aqui, Violeta? — Minha voz saiu com um tom de acusação que nem eu consegui controlar. — Desde quando ele está em Boston? Desde quando você sabia?
Ela me olhou, surpresa, os olhos se enchendo de lágrimas, mas eu não me deixei comover. Não dessa vez.
— Harry, eu juro que não sabia de nada! — Ela respondeu, a voz trêmula. — Por que você está me acusando assim? Você realmente acha que eu teria qualquer tipo de contato com Bryan depois de tudo o que aconteceu?
Eu a encarei, meus pensamentos um turbilhão de dúvidas e dor. A imagem de Bryan, arrogante e seguro de si, invadindo nossa vida mais uma vez, estava gravada na minha mente. Como ele sabia sobre a gravidez?
— Como posso confiar em você, Violeta? — Minha voz saiu mais baixa, carregada de um amargor que me assustava. — Ele aparece aqui, em Boston, logo depois de você se mudar. Ele sabe sobre a gravidez... ele sabia! E você quer que eu acredite que é só coincidência?
Ela balançou a cabeça, desesperada, tentando alcançar minha mão, mas eu recuei, meu corpo rígido de tensão.
— Harry, pelo amor de Deus, eu não sei de onde ele tirou isso! Eu não tenho falado com Bryan, nem quero falar! — Ela implorou, mas a desconfiança já estava enraizada no meu coração. — Ele é um médico, ele percebeu... você sabe como ele é, ele sempre foi observador.
Mas suas palavras só alimentaram minha raiva.
— Observador? Duvido muito.— Retruquei. — Agora ele aparece aqui, fazendo comentários sobre a nossa vida como se ainda fizesse parte dela! Como se ele ainda tivesse algum direito de opinar sobre você, sobre nós!— Fechei os olhos. — Isso tudo está me matando, Violeta.
Ela tentou novamente se aproximar, mas a distância entre nós parecia aumentar a cada segundo.
— Harry, eu te amo, e eu jamais faria algo para te machucar de novo. Bryan está no passado, um erro que não vou repetir!
Mas a sombra do passado era grande demais, o medo, a insegurança, a raiva, tudo isso estava me consumindo.
— Eu não sei mais, Violeta... — Minha voz saiu mais fraca, quase um sussurro. — Eu só sei que ver ele aqui, ouvir ele falando como se ainda te conhecesse melhor do que eu... isso está acabando comigo.
Ela ficou ali, parada, sem saber o que mais dizer. Eu me virei e comecei a dirigir sem conseguir olhar para ela, o peso das emoções esmagando meu peito, enquanto as palavras de Bryan ecoavam na minha mente, deixando-me mais confuso e perdido do que nunca.
Obrigado por ler até aqui 💗 O feedback através de um comentário é muito apreciado!
Esta ansiosa (o) para o próximo?
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TAP: Análise completa
{Aviso de contéudo: médio | Introdução | 1. Análise do MV | 2. Pensamentos sobre o álbum}
Caríssimas, o título já diz a que vim. Só quero, mais uma vez, deixar explícito que aqui até pode constar um pouco de análise técnica, mas ainda assim é tudo baseado na minha opinião.
Introdução
Bom dia para quem é Tyongf! Quem não é, só lamento...
Então veio até nós através da SM e, óbvio, do trabalho do Taeyong, o segundo álbum solo do querido. No post precedente, me detive a comentar sobre os teasers e um pouco da construção da imagem do Taeyong como Idol - a qual acho curiosa ao mesmo tempo que bem feita - para que pudéssemos entender TAP melhor.
O que tem a ver uma coisa com a outra? Bem, é como uma marca fazer/apresentar algo que não condiz com seus valores. Nós precisamos entender de onde começam as ideias criativas para a imagem do Taeyong e para onde elas caminham, para que haja coerência. Mesmo que um artista possua "eras", ainda assim, no fundo, precisa haver coerência na imagem dele.
Ai, Klim, mas por que você fala de imagem e não analisa o álbum inteiro, canção por canção?
Bom, até posso dar uma pincelada do que achei do álbum, só que, eu não sou música e o Taeyong não me contou o que aconteceu quando ele estava compondo, então, se eu fosse analisar as músicas, com certeza iria para um lugar muito poético, que seria somente eu falando e não teria mais o Taeyong, entende? Tudo isso é muito subjetivo. Infelizmente alguém pode mal interpretar o que eu disser ou eu mesma posso cruzar uns limites que não me cabem, e eu não tenho interesse na vida pessoal do Taeyong, mas da imagem dele como Idol apenas.
Análise do MV
Preciso começar comentando que o ritmo de um clipe de música é muito diferente do de um filme. Um clipe de música geralmente conta uma história curta e no caso de TAP bem curta diga-se de passagem, então, para uma equipe mostrar o que acontece nessa história ela vai precisar (nem sempre, ok, existem as exceções, tudo depende do que a equipe está pensando) de artifícios para contar a história em menos tempo. Geralmente nos MV's de Kpop tudo acontece rápido, vários cortes, várias jogadas de câmera, porque é um gênero e um estilo de vídeo que tenta condensar em alguns minutos muita informação (o que inclusive dá a ele o apelido de "super produzido" e sem sentido).
O que nós vemos a respeito do ritmo de TAP é que não há uma história tão definida quanto Shalala, mas elementos que se repetem e nos trazem a conexão de pontos entre uma cena e outra, sacam? É uma narrativa mais quebradinha, mas tem coerência (o que é muito comum nos MV's do NCT, inclusive!). As cenas vão e voltam, vão e voltam, algumas se misturam e tudo acontece rápido. Se não prestarmos atenção, por exemplo, que no início do MV o Taeyong está escolhendo as roupas que ele irá usar na sauna/casa de banho, realmente a cena neste ambiente fica completamente desconexa - aliás, o Taeyong também aparece pegando um daqueles brindes de máquina logo no início, uma cena que só se desenvolve mais adiante.
Existem inúmeras formas de como contar histórias no audiovisual a partir da ligação entre ritmo e estética. Tudo depende da visão do diretor e sua equipe, mas para explicar eu teria que abrir parênteses muito grandes, que podem caber num post apenas para tal.
Seguimos: como explicado acima, o clipe têm vários cortes para mostrar a narrativa de vários ângulos, mas nada que cause motion sickness. Também gostei do efeito de acelerar que o editor usou em algumas cenas, combinou com a vibe engraçadinha do clipe.
Nós temos um total de 5 ambientes diferentes no vídeo: a casa do Taeyong, a sauna/casa de banho, a doceria, o "fliperama" e o meio da rua. Para quem não costuma gravar ou editar, saiba que isso é muita coisa, que demanda muita atenção e trabalho. Agora, os ambientes conversam com a narrativa da música? A historinha do vídeoclipe se trata da saga do Taeyong tentando comer dango. A única coisa que consegui fazer relação de cara é a cena do molho vs o verso "I´m saucing on you." Talvez eu precise assistir mais vezes para ter algum insight sobre isso.
A música tem um tom engraçadinho e acho que foi por aí que o diretor caminhou, como em Shalala, uma espécie de paródia; é para ser tosco e satírico (mesmo que bem feito). Devo comentar a inclusão de vários elementos de design gráfico no MV, nos pôsteres e legendas que aparecem ao longo do vídeo! É uma coisa que gosto nos meus próprios trabalhos, acho que dá um tom autêntico e divertido.
Quanto a estética em si, o que comentar? O vídeo é muito bonito visualmente, embora não chega a entrar na minha categoria de deleite visual (lógico que isso vai do gosto de cada um). Tive dificuldades de encontrar as referências, fiquei com dúvida em algumas. Por exemplo: era para o vídeo ter uma vibe 90s ou estou ficando maluca? Quanto a coerência, achei bem coerente com a imagem do Taeyong que já comentei na análise prévia. As cores variam bastante entre tons pastéis e tons vibrantes, diferente de Shalala que tem um filtro quente aplicado e é bem saturado. Agora, em quesito de caracterização eu amei ver o Taeyong assumindo tantas personas novamente, é quase a praxe.
Pensamentos sobre o álbum
Ah! Acho que o Taeyong amadureceu tanto vocalmente! Minha favorita é certamente Ups and Downs, a voz dele está in-crí-vel nela, mas não posso deixar de mencionar que TAP é excelente música título, foi feita para ele.
Ademais... Não consigo ouvir o álbum em sequência porque a vibe dele é não me matem tão tristinha kkkkk que eu fico pensando na vida e fico triste. Menção honrosa a 404 Loading... É como subir numa escada infinita para o céu, que música!
Vou reclamar um tiquinho da organização, desde o primeiro álbum. Apesar de ser algo que eu, particularmente, penso que a SM peca demais. É sempre a título comercial demais que não fala muito sobre o resto do álbum, não faz uma boa abertura, não introduz a narrativa. Mas, mas, também sei que parte da decisão das músicas veio do querido do Taeyong, então só por isso não vou reclamar tanto, rs.
Chega de fangirlismo... Muito obrigada por lerem <3
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Filmes Misteriosos: Hugo, o Tesouro da Amazônia - Aventura Na Cidade (Jungledyret Hugo)
Esse será meu primeiro post falando de filmes misteriosos, na minha resenha crítica sobre o filme 100% Wolf, eu havia falado desse misterioso filme dinamarquês lançado em 1993, então vou contar um pouco para vocês como conheci esse filme, então vamos lá.
Bom, tomei conhecimento desse filme em setembro do ano passado, através de um usuário do Twitter/X que é conhecido pelo apelido Studio Zolo, esse usuário fala e faz resenhas críticas de filmes, em um certo dia esse usuário postou um post desse misterioso filme, com nome de "Jungledyret Hugo" que até então nunca tinha visto falar desse filme e nem se quer assistido, a partir desse post eu fui pesquisar a fundo sobre esse filme e descobri que tinha uma versão dublada para meu idioma e é conhecido como Hugo, o Tesouro da Amazônia - Aventura Na Cidade ou As Aventuras de Jungle Jack (Dublagem VHS), depois disso eu decidi procurar pelo filme pra baixar e felizmente consegui encontrar o primeiro filme dublado. Antes de ir para o próximo tópico o filme teve mais duas sequências e uma série spin-off (sendo esse último nunca chegou a ser distribuído e dublado para outros países), o filme foi produzido pelo estúdio de animação dinamarquês A.Film A/S que para quem não sabe, é a mesma que fez o filme Putz! A Coisa Ta Feia (The Ugly Duckling and Me!) lançado em 2006.
● História
A história do filme começa com uma criatura chamada Hugo um animal raro e último da espécie dele que vive com seus amigos Zik e Zak em algum lugar da América do Sul, mas sua vida tranquila acaba sendo interrompida quando uma ambiciosa cineasta Izabella Scorpio quer usar ele para ser estrela de seu novo filme, mas durante a trama do filme ele escapa e acidentalmente vai parar no navio que vai para Copenhague (capital da Dinamarca), é nessa viagem que ele conhece um chef de cozinha conhecido como Charlie Almôndega que se torna amigo dele.
Depois, Hugo vai parar no zoológico e lá conhece um leão bem tagarela e esnobe que o chame de "Majestade", mas no mesmo momento Hugo conhece uma raposa hiperativa chamada Rita (Que em uma fonte da fandom wiki que eu li, Hugo tem uma certa queda por ela, embora tenha sido um amor platônico) e ela ensina Hugo a viver no mundo urbano durante a trama para ele poder voltar para sua casa.
Esse é apenas um pequeno resumo da trama, agora falarei sobre as curiosidades desse filme.
● Curiosidades do Filme
● Nos Estados Unidos o filme foi lançado, editado e dublado pela Miramax em 1998, com nome de Hugo The MovieStar, mas pelo que pesquisei, o filme nos EUA teve alguns cortes e censuras em algumas cenas.
● O filme contém um CD com a trilha sonora do filme lançado pela CBS da Dinamarca (Atual Sony Music Entertainment) em 1993.
● Além do CD da trilha sonora, também tem uma versão audiofilme do filme também lançado em 1993 em fita cassete.
● Considerações Finais
Apesar de ter muita coisa sobre o filme na internet, ainda sim é um filme misterioso já que poucos falam ou se lembram dele, não é atoa que quando fui colocar as hashtags o nome do filme não apareceu.
Sobre a história do filme, eu já assisti e sendo sincero é boa até, mas achei meio fraca comparado a outros filmes animados europeus que já assistir por ai, a minha nota final para esse filme será de 6,5 de 0 a 10, bom vou ficando por aqui e até a próxima.
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Dia 8
Que dia!
Hoje eu decidi voltar do meu pequeno exílio e fui recebida por um desconhecido. Aparentemente elu tem vários nomes e usa todos os pronomes, mas decidi chamar de Len porque foi o nome dela mais fácil pra eu lembrar. Aparentemente ele me conhece, mas eu não conheço ele, ele já me viu mas eu nunca vi ele.
Mas achei Len muito silly, bem humorado, parece um pouco comigo.
Em seguida, fui recebida pela Lami, Sun, Danny e uma galera aí. Até que começaram a tentar me sequestrar e começou uma briga bizarra com o caçador em que eu só fiquei invisível rindo lá de longe (e de vez em quando dava uma porrada no caçador ou cutucava o belion)
A caçadora tem que mudar de roupa. A gente confundiu ela com o caçador várias vezes KKKKK
Ai a sun pediu pra falar comigo, ai eu tipo “ok né”, só que eis a questão:
Passar dias no deserto sozinha com seus próprios pensamentos não é tão legal quanto parece. É eficaz, mas não legal. Então eu tava bem poucas ideias.
Ou seja, acidentalmente eu deixei escapar que eu não acredito que ela se importe comigo de verdade. E ela ficou puta (?)
Eu fui perguntar pra Love pq ela ficou puta, e a Love disse basicamente que a sun ficou com medo de me perder. Só que tipo, por que? Todo mundo morre um dia, uai. E eu aprendi que ninguém nunca faz nada de boa vontade, sempre há uma intenção por trás. Então eu fui perguntar o que ela queria pra gente acabar logo com isso, mas ela surtou! Me chamou de insensível, falou que queria que eu perdesse minhas memórias e vários outros apelidos fofos que eu tô acostumada a receber.
Eu sinceramente não acho que fiz nada de mal, eu só fiz uma pergunta! Ai eu fui na Love perguntar porque ela tinha surtado agora e pedir uma aula sobre sentimentos, mais especificamente “amizade”.
Mas antes, preciso de uma contextualização histórica do que eu já sabia antes dessa aula, tudo que eu tinha de conhecimento sobre o tema:
Pessoas não são confiáveis, confiar nos outros é um sinal de fraqueza. Nem família está a salvo, porque essas são as traições que mais doem. Seja legal com os outros e talvez eles sejam legais com você, ofereça coisas que eles querem em troca de favores futuros e alianças. No fundo, todos só se importam consigo mesmo e passariam a perna em você na primeira oportunidade. Relacionamentos são flexíveis e podem surgir e desaparecer com um piscar de olhos, a única pessoa constante na sua vida é você mesmo.
Menções honrosas: ser bonita e/ou fofa facilita sua vida em 200%, então cuide de sua aparência.
A aula meio que foi dividida em duas partes. Uma comigo e com a Love apenas e outra em que a Sun também estava. O resumo do que elas me disseram foi:
Confiar nos outros não é uma fraqueza, a maioria das pessoas confia pelo menos 50% nos outros. As pessoas podem sim se importar umas com as outras sem querer nada em troca, o nome disso é amizade. Você não ganha nada nessa tal de amizade, nem favores nem alianças (claro, você pode ter isso também, mas é opcional). Sun me considerava sua amiga e eu não considerava ela amiga porque eu achava que ela podia me trair a qualquer segundo, por isso ela ficou chateada. A sun me associou com pessoas do passado dela, o que criou esse medo aí de me perder (baseado em fatos passados).
Foi basicamente isso que me disseram. Eu disse que não tinha nascido sem sentir, na verdade, quando eu era criança eu sentia muito. A questão foi que eu fui ensinada a não ser fraca pela professora Vida Real, e conscientemente decidi não sentir mais emoções negativas quando comecei a seguir Loki.
Claro, eu vejo graça em todas as coisas, mas ser abandonado e/ou traído por alguém que você confiava já aconteceu quando eu era criança. Então tipo, piada repetida fica sem graça, sabe? Só que eu pensei:
“Bom. Eu já fui abandonada antes… mas foram pelos meus pais. Eu nunca fui abandonada pela (insira um nome aqui)! Logo, não é uma piada repetida”
É esse conceito que eu vou usar pra tentar me adaptar a essa nova realidade, afinal, se eu vou ficar por aqui, preciso me adaptar ao meu público. Eu não concordo com o capitalismo, mas me adequei a ele minha vida inteira. Apesar de eu não concordar com essa coisa de “confiança”, vou tentar porque parece ser a regra vigente daqui.
Obviamente, durante toda essa conversa, as vozes das milhares de Valis dentro do meu cérebro gritavam comigo e me xingavam de mil nomes por eu ter contado pedaços do meu passado e por estar cogitando confiar nos outros.
Dentro da minha cabeça, eu sou a minoria, mas acho que consigo convencer elas a tentar essa nova abordagem com base nos argumentos que eu citei anteriormente.
Ah, e eu também consegui falar pra danny como eu me sentia em relação a ela. Só precisei tomar 28 taças de vinho! Expliquei pra ela que esse lance de família sempre me pega, que eu sei que ela pode me degolar a qualquer segundo e ela é o mais perto que eu cheguei de confiar em alguém nos últimos 10 anos.
Foi divertido
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Lamber as feridas, coisa do tipo.
boxeador!jun x female reader
contém: sub!jun; jun e a leitora são casados; linguagem vulgar; sexo oral e masturbação (masculino), apelido (amor, bom menino); um xingamento feito a leitora; praise; ejaculação no rosto;
contagem de palavras: 1-2k
nota da autora: esse post é um oferecimento dessa e dessa ask, obrigada! tô escrevendo no momento outro cenário com o Jun (que tá me tomando mais dedicação do que esperava),e aí lembrei desse e não achei justo deixar ele mofando nos meus rascunhos por tanto tempo.
"Você não vai falar nada? Nadinha?" Jun te olhou de longe, sentado no banco de concreto daquele vestiário velho, as pernas abertas e um cotovelo apoiado na coxa, secando continuamente o suor que continuava a descer da testa.
"O que você quer que eu diga?" você respondeu procurando dentro da mochila curativos, pomadas e algo gelado o suficiente para colocar sob o inchaço dos machucados. Achou uma garrafa de água tirada do congelador exatamente para essa situação.
"Um 'parabéns'? 'Você foi bem'? 'Tô orgulhosa'? Um boquete, quem sabe?" citou o último exemplo como se essa fosse a opção mais plausível e você riu, incrédula.
"Você sabe que eu não posso fazer isso."
"O quê? O boquete? Claro que pode."
"Não posso te elogiar, você vai ficar mal acostumado." e levantou o rosto do homem, começando a limpar com algodão os cortes da bochecha e da boca. Um "aí" e outro "ei" apareciam eventualmente, apesar de Jun já estar acostumado com essa rotina.
"Qual o problema nisso? Pelo amor de Deus, me deixa mal acostumado!" os braços cheios de músculos rodearam sua cintura, te trazendo para mais perto. Sentiu o suor dele grudar na sua roupa, o corpo ainda em chamas pela sequência insana de rounds e mais rounds. Ele foi perfeito hoje, tinha aguentado muita porrada do outro cara (que tinha mais experiência que ele, mais financiamento, mais mídia) e dado a volta por cima no último momento, Jun merecia um elogio, mas seu prazer sádico de vê-lo implorar também não podia ser negligenciado.
"Jun, você é um atleta de alto nível, você não pode ficar mal acostumado. Qual é a próxima coisa que você vai me pedir? Dia do lixo?"
"Você sabe que não tem outra coisa que eu goste mais de comer do que-"
"Não! Pode parar, você prometeu." disse empurrando o tronco dele e se afastando, pegando agora a água oxigenada para espirrar em cada ferida. "Nós somos dois profissionais. Eu sou sua treinadora, droga!"
"Qual a vantagem de ser casado com a minha treinadora, então?" os olhinhos cansados da luta exaustiva e de uma súplica fingida te faziam querer dar qualquer coisa que ele quisesse.
"Trabalhar com uma das profissionais mais premiadas da área? Acho que você às vezes esquece quem eu sou…" agora foi sua vez de fingir mágoa, se afastando dele e sendo puxada de volta pelo pulso
"Não esqueço! Não fala isso, você sabe o quanto eu te admiro, foi por isso que eu te escolhi entre tantas outras…" a mão dele deslizou da sua bochecha para o pescoço, empurrando um pouco do cabelo para trás do ombro e massageando a região.
"Isso foi machista e um pouco brega também."
"Desculpa, eu fico meio sem cérebro perto de você." a voz num oitava a menos e o brilho que ele tinha depois de uma luta eram as suas fraquezas e Jun sabia muito bem como usá-las. A pele dele quando tinha acabado de sair do ringue cintilava como ouro e ele sempre brincava como isso tinha feito você se apaixonar, apesar de ambos saberem que isso era, no fim, verdade.
"Certeza que não foram as pancadas que você tomou na cabeça?" Jun balançou a cabeça negativamente, um biquinho nos lábios finos se formando em tom de afetação. "Agora você vai me dar minha recompensa ou não?"
"Não sei se devo…"
"Por favor… Qualquer coisa, qualquer uma. Só preciso que você me toque." seu olhar foi até o short vermelho com duas listras em cada lateral cheias de estrelinhas azuis e viu o volume praticamente saltando na sua direção. Você se ajoelhou na frente dele e viu as pupilas do homem se dilatarem em velocidade recorde.
"Aqui?" sua mão direita segurou o membro rígido com certa força, fazendo movimentos tímidos, quase sem ânimo. "Assim?" seu tom de voz também diminuiu, preocupada com algum paparazzo atrás da porta, mas também porque sabia que Jun adora quando você sussurra pra ele. Ele jogou a cabeça para trás quando colocou a mão dentro do short, mas por cima da cueca, indo do topo do membro, passando pela base e indo em direção ao saco, brincando um pouco na região e arrancando um suspiro pesado e aflito.
“Isso, mas eu agradeceria se fosse um pouquinho mais-” e sem conseguir completar o pedido, soltou um xingamento baixinho quando você desceu com força as duas peças, de uma vez, e com a outra mão continuando os movimentos curtos, espalhando com o dedão o líquido brotando na ponta e em seguida levando a própria boca. O sorriso sacana dele suspeitou sobre qual seria o próximo passo, mas você não o deu, continuou repetindo a ação enquanto o encarava fingindo ignorância sobre quais eram as expectativas do seu marido. “Amor…”
“O quê? Você pediu pra eu te tocar. De qualquer jeito.”
“Você é uma sádica filha da puta.”
“Se eu estivesse no seu lugar não me xingaria.”
“Mas temos que concordar que você é sádica”
Você riu, orgulhosa. “Tá, concordo.” e sua mão começou a deslizar por uma região maior, com uma pressão maior, e seu rosto foi em direção ao membro, o posicionando na frente dos lábios. “Sou assim porque você gosta, não gosta? Não adora que eu te coloque no seu lugar?” seus dedos da outra mão se juntaram aos outros, segurando a extensão. “Gosta tanto que me contratou pra mandar em você.” Jun arrumou a coluna no banco, tentando se recompor e não pular no buraco de onde você estava chamando, mas você finalmente colocou a língua para fora da boca e, como se o pau dele fosse um pirulito, deu uma única chupada, comprimindo a pele com tanta força que, quando soltou, o barulho seco de ploc preencheu o vestiário.
“Droga….” Jun se lamuriou baixinho, sabendo que também seria repreendido por isso.
“Por que você tá xingando? Achei que era isso que você queria…. Mal agradecido.” se afastou alguns centímetros dele, ameaçando se levantar.
“Não não não. Desculpa, desculpa. Eu não disse nada.” os dedos embranquecidos da força que ele fazia para se segurar no assento quase segurava seu braço, mas ele sabia que assim seria pior.
“Agora está mentindo. Pra quem implorou por um boquete você tá sendo bem desobediente, não acha?”
“Desculpa, eu vou me comportar, prometo.”
“Promete?” Jun assentiu freneticamente. “Vai ser meu bom menino?” perguntou de novo, distribuindo beijinhos molhados pela pele avermelhada e que quase estourava de rigidez dentro do punho fechado.
“Sim…” ele respondeu, mais relaxado e com a voz enfraquecida.
“Não ouvi.”
“Sim, vou ser seu bom menino.” disse dessa vez com mais clareza e disposição, tentando não te deixar irritada de novo.
“Perfeito. Bons meninos ganham-” você colocou o pau todo dentro da boca e o expeliu de novo, agora completamente envolto em saliva “-elogios.” sua mão aumentou o ritmo da massagem, arrancando gemidos mais sonoros. O rosto dele era uma confusão de prazer, ansiedade e suor, sentiu pena, mas não o suficiente para parar. Beijou o lábio inferior, seco, fazendo a punheta agora com as duas mãos, indo para frente e para trás, girando os pulsos ao mesmo tempo.
“Obrigada…”
“Você foi incrível hoje… Aquele cara deve tá xingando você até a sua oitava geração. Enganou ele direitinho." o pau vibrou na sua mão quando Jun ouviu suas palavras de aprovação. “Aquele gancho de direita do nada… Eu quase me gozei todinha por sua culpa.” a respiração dele ficava mais e mais ofegante cada vez que você colocava mais empenho na punheta, o peito dele subia e descia loucamente e a boca tremia um pouquinho. “Meu marido foi perfeito hoje, um atleta de verdade. É claro que ele merece um bom carinho.” e trocando uma mão pela boca, abocanhou o membro, circulando a língua, chupando com vontade, tocando a ponta com o funda da garganta vez ou outra. “Talvez até mereça gozar no meu rosto? Hum? Você sabe que isso não acontece todo dia.”
“Sim. Sim, por favor, sim.” os olhos dele viraram duas bolas brancas arregaladas quando ouviu a sugestão. Balança a cabeça compulsivamente, implorando pra que você deixasse ele se derramar todinho em você, sabendo agora o quão orgulhosa estava ao ponto de oferecer um privilégio desses.
“Olha como tá todo educadinho agora…” os movimentos das mãos voltaram a ser rápidos e precisos, o suficiente para deixá-lo pronto para explodir. “Esse é meu garoto. Já pode gozar agora.” permitiu, percebendo como ele estava se esforçando para obedecer quando as inúmeras veias que ia da barriga de Jun até o baixo ventre estavam a ponto de estourarem. Em menos de dois segundos um jato de porra quente atingiu seu nariz e sua boca, te fazendo fechar os olhos, pronta para outro e depois outro. Ouviu o grunhir rouco, aliviado e cansado do seu marido se tornar um gemido estremecido pelo prazer intenso e ao tirar um pouco do líquido do rosto, abriu os olhos e viu todos os músculos dele relaxarem de uma vez e seu corpo quase desmontar na sua frente.
“Sem essa de… ficar sem sexo… antes de grandes… lutas.” Jun pontuou, sem fôlego, pegando lencinhos da bolsa e te ajudar a se limpar.
“Ué, mas tá funcionando.”
“Funcionando pra quem?!”
“Hoje você ‘tava bastante motivado.”
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Eu sempre quis ter um menino, chamado castiel
Não é irônico?
Mas então eu descobri que você era…ela.. então seu nome seria celeste, assim, brasileiro, Celeste. Mas bom até então você moraria na Ucrânia não no Brasil então decidi colocar um nome que ninguém teria
Yethylia
E ele insistiu pra que também tivesse Alina
Porque seu tio só chamava de Alina quando eu aprontava alguma coisa, só quando ele estava zangado, eu me lembro da voz de raiva dele ALINA!!!!!!
Eu não entendi no começo mas na época eu não tinha a opção de contestar, depois de anos perguntei pq insistiu que tivesse Alina, com tantos nomes, colocar um nome que meu irmão so me chamava quando estava com raiva, por muito tempo achei que fosse uma provocação, mas ele me olhou confuso e disse “você nunca pesquisou o significado do seu próprio apelido alina ?”
E claro… eu fui pesquisar. “Pequena nobre” também pode ser descrito como “serpente brilhante”
Na época eu era as duas coisas. E acredito que você também vá ser, em uma nobreza totalmente diferente da minha, você terá paz, e pessoas que te amam ao seu lado, e quando eu te entreguei sabia que nunca jamais voltaria a estar comigo
Eu me despedi, na época eu achava eu achava que era porque eu ia morrer em breve, tinha meus motivos, mas quando ela perdeu o bebê poucos dias antes de você chegar…. Sei que o motivo dela ter perdido o bebê foi todo o estresse causado naqueles meses, estresse que eu causei, não estou dizendo que foi culpa minha ser sequestrada, e eu nunca pedi pra ele atirar também, mas eu sei… eu realmente sei que ela perdeu o bebê pelo estresse que sentiu sabendo de tudo que acontecia e sabendo das coisas que o marido tinha feito, eu sei que a culpa é minha, e eu também sei que não posso concertar, e eu tinha medo dela descontar essa frustração em você, mas aí ela te escolheu, não “acolheu” escolheu, e ho céus, ela te faz tão bem alina, ela te ama tanto… tanto… que eu me pergunto se eu seria capaz de amar alguém como ela te ama, e a Billie chegou, e eu me perguntei se você seria deixada de lado….
É óbvio que não foi, é óbvio que ela era uma pessoa tão perfeita que jamais faria isso
Mas então a Billie se foi também
E eu me perguntei porque tanta desgraça pra uma pessoa tão boa? Porque pessoas boas tem que sofrer ?
Mas agora… talvez a desgraça não seja para ela e sim para ele, talvez seja o karma pelo que ele fez
E eu queria não me sentir culpada por isso mas céus… se eu não tivesse me apaixonado, se eu não tivesse sido tão estupidamente burra, se eu tivesse sido qualquer coisa diferente
Se eu tivesse tentado amar o nikki se eu tivesse… se eu tivesse tantas coisas…. Tantas outras coisas seriam diferentes agora.
O fato é que me sinto culpada, por que sim, foi culpa minha, o fato é que eu devia ter morrido no lugar dela, eu também devia ter morrido no lugar do Etham pq ele era uma pessoa muito melhor que eu, e talvez eu devesse ter morrido no lugar das pessoas que eu ajudei ele a incriminar mas… na época tudo que eu queria era agradá-lo, eu achava que se eu fizesce tudo certo ele me amaria como a filha que eu era, quanta inocência, ele só amou uma pessoa na vida e por ironia essa pessoa me odeia, e agora eu odeio todo mundo, quanta ironia…
Voltando a você… se parece com ele, seu cabelo, seus olhos, mas seus dentinhos são meus, seu nariz e meu e mesmo de longe… suas personalidade também lembra muito a minha, eu me pergunto o que teria sido diferente se ele estivesse sobrevivido, se não tivesse me machucado, por muito tempo imaginei que ele nunca me amou que era tudo mentira, mas sim amou… ele só cometeu o erro de se apaixonar pelo inimigo, se ele soubesse de você, teria feito diferente? Eu teria feito diferente?
Eu teria aceitado fugir? Teríamos sobrevivido?
Seríamos agora uma família feliz?
Eu perdoei ele ? Não sei… mas parte de mim sabe que não faz mais sentido culpá-lo
Outra parte de mim sabe que se ele tivesse feito outras escolhas tudo seria diferente.
Mas pessoas desesperadas tomam medidas desesperadas.
Eu não o amo mais alina, e eu não sei se voltaria no passado se eu pudesse, eu acho que não, mas como ter certeza?
Sabe o que é irônico? Ni sempre me dizia que jamais se casaria com alguém que já tivesse um filho, porque ele não aceitava ter em casa uma criança com sangue de outro homem… e eu ria toda vez que ele te olhava, ele achava que era amor, mas era um sentimento de vingança. Você é minha esperança, mas é minha vinganca tambem, além de ser um lembrete do passado que eu tento esquecer todos os dias, mas eu sei que nunca jamais vai ler isso… mas em todo caso, nunca foi culpa sua, nunca seria, jamais seria, você é tudo de bom que poderia acontecer na vida de qualquer pessoa, você é aquela luz que brilha e me guia pra onde devo ir, e eu tenho medo de chegar perto e apagar essa sua luz, porque você e toda luz, e eu sou inteiramente escuridão.
Eu te perdoo pelo que fez comigo, eu mandava todas as lembranças embora sempre que elas vinham porque não queria lidar com isso, mas descobri que preciso curar essa ferida pra poder seguir em frente, então… eu te perdoo, e eu espero que você esteja bem, por alguns segundos eu quis juntar as peças da sua cabeça no chão e encaixar tudo novamente no lugar, e tinha sangue e gosma para todos os lados e era você, e eu te amava, e era você…..e eu te amava… e você estava destruído no chão… e eu não tive a chance despedir explicações, não tive a chance de perguntar porque mas agora também não me importo, não faz diferença, o fato é que te perdoo, e queria te dizer que temos um bebê, uma bebê, e ela é linda, e se parece com você mas também se parece comigo, e ela cresce todos os dias forte, e teve uns problemas de saúde mas está bem melhor, e eu sei que não é justo com você mas ela jamais vai saber da sua existência, não é justo com você mas é justo com ela, e cá entre nós, você está morto, ironicamente nikki cuida dela, ela é filha dele, eu acho que ele sabe e finge que não sabe, e eu também finjo que não sei e seguimos assim pq amamos ela, não dá pra não amar ela, e eu sei, falar que ela está próxima dele causa pânico mas posso lhe garantir que ele é um excelente pai, dizem que os filhos mudam as pessoas, Ni seria a prova viva disso, você seria um excelente pai? Bom acho que nunca vamos descobrir, porque você não era nada além de um adolescente apaixonado, e as pessoas mudam depois da adolescência. Você teve tempo de se arrepender? Você conseguiu entender que morreria? Acho que não, foi tudo muito rápido, e eu nunca tive coragem alguma de me lembrar detalhamente da sua morte até esse momento, mas… eu preciso curar essa ferida pra seguir em frente, eu tenho muitas outras feridas agora Miles, e estou longe de curar todas elas, mas vou começar do começo, e tenho a esperança de algum dia eu consiga curar todas, se você vir o sombra por aí, (porque acho que seus pecados não foram suficientes pra te mandar para um possível inferno) então… se você vir o sombra por aí, diga que me arrependo por não ter salvado ele, diga que me lembro da morte dele sempre, que me lembro perfeitamente que virei as costas enquanto ele gritava por ajuda, eu me lembro dele gritando e gritando, e me lembro de ter pensado “eu resolvo isso amanhã” e me lembro de ter chegado à noite e visto seu corpo, eu só queria agradecer a ele por ter cuidado tanto de mim, e dizer que me arrependo de NA ÚNICA VEZ que ele precisou de mim… bom você sabe, eu gostaria de curar essa ferida também.
E se vir Etham, por favor diga a ele que eu o amo, é isso é tudo porque Etham sempre leu nas entrelinhas, ele sabe exatamente o que mais eu gostaria de dizer sem que eu precise dizer.
E se vir o cye em algum momento, diga que peço perdão, que peço perdão para todo o sempre. Que eu o amo, e que ele também deve se perdoar.
E se eu morrer antes que você possa dizer …. Bom pode deixar que digo ao cye pessoalmente, estaremos no mesmo lugar. Eu e ele. E talvez Z e dean mas eu me resolvo com eles não se preocupe, o paraíso sempre me pareceu meio sem graça mesmo.
Eu me perdoo. Porque eu também mereço perdão.
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# cellphone headcanons de dew ft. nin
# cell phone headcanons with @lavenderhazc
♡ what your muse’s name is in mine’s phone
no momento é simplesmente khun nin 💎(e, sim, o emoji é pra fazer uma referência um tanto quanto abstrata a safira, porque pedra preciosa e azul e)… até eles se aproximarem e ele deixar nin ❤️ e, quando enfim se resolverem, passará a ser ยอดดวงใจ ❤️ (a tradução literal que eu tenho é dearest heart, ou my most precious heart). é um apelidinho até que comum? sim, mas dew gosta de clichê pra apelido. ele provavelmente considerou colocar my fan (porque "fan" em tailandês também significa "namorade"... e vem do inglês "fã" mesmo) ou my precious, mas se conteve. no fim ele é um romântico! (mas ainda chama ela de my precious pela zoeira)
♡ what your muse’s picture is in mine’s phone
com certeza essa foto. o motivo não é difícil de entender, né… ele é absolutamente apaixonado pelo sorriso dela. acho que nada seria capaz de impedir o coração dele de fazer tuqui vendo essa foto.
♡ what your muse’s ringtone is in mine’s phone
assim que ele conseguiu o número dela de novo, ele botou replay do shinee no toque dela... afinal, ela ainda é alguém importante pra ele, então ela merece uma das músicas favoritas dele de todos os tempos! sem falar que eles têm história com ela, afinal ela teve o infortúnio de conhecer o dew quando ele estava no auge da obsessão dele por shinee, então ela provavelmente teve de lidar com ele cantando noona neomu yeppeo pra ela incessantemente... mesmo eles sendo da mesma idade. mas, quando eles voltarem... ele estará mudando pra baarish ki jaaye do b.prak, porque... bom, acho que a letra dispensa outras explicações
♡ my muse’s last text to your muse
[ 📱 to khun nin 💎 ] Vou te levar um negócio. Que tenho 99% certeza que tu vai gostar [ 📱 to khun nin 💎 ] Aliás, tu tem um tempinho a mais depois das gravações? To borbulhando com umas ideias e sei que não vou conseguir falar contigo antes mas queria saber tua opinião [ 📱 to khun nin 💎 ] E SIM eu fiquei matutando isso e rabiscando letra em vez de prestar atenção na aula.. mas em minha defesa. Puta que me pariu. [ 📱 to khun nin 💎 ] Incrível como saber dar aula e ter didática são habilidades totalmente opcionais na carreira de professor universitário né [ 📱 to khun nin 💎 ] ALIÁS. Acho que esqueci de te contar. abe aquele CD pirateado com aula de violão flamenco que eu te contava? Que papai tinha me dado? Achei ele de novo esses dias 55555
#guy whose love language é te mandar 93299 mensagens em sequência . sim#ask memes ♡ by me.#dynamic ♡ dew&nin.#maya tag.
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Minhas pequenas histórias #2
A igreja a qual frequento tem o costume de fazer "junta-panelas", que nada mais é que um almoço com todos os membros em algum lugar. Como os cultos são no sábado de manhã, geralmente os junta-panelas aconteciam no almoço logo após. Uma vez foi na minha casa. Eu tinha uns 7/8 anos.
A casa estava cheia de gente da igreja e eu lembro que gostava muito porque cada família levava um prato diferente, então eu podia saborear os mais diferentes sabores de lasanhas, estrogonofes e macarronadas. Um deleite. Naquele almoço estavam dois jovens, filhos de pessoas influentes na igreja, e me recordo de, meio que, invejar eles. Eles eram crentes, mas pareciam divertidos, engraçados, rebeldes... um era conhecido como "Toia" (não sei o porquê desse apelido), já o outro era apenas o Jonas mesmo. Provavelmente eles eram mais novos do que a idade que tenho agora.
Nos reunimos ao redor da mesa para orar, mas antes que a oração começasse, observei que os dois jovens estavam rindo e cochichando entre si. Logo, meu pai começou a prece e todos fecharam os olhos para orar. Os dois baixaram a cabeça e ficaram se entreolhando durante todo o tempo. Os achei muito rebeldes, mas eles não contavam que eu sabia de seu segredo. Todos disseram amém e então eu imediatamente apontei para eles e falei em voz alta: "AQUELES DOIS TAVAM DE OLHOS ABERTOS". Na minha cabeça fazia sentido entregar os dois, mas aí o Toia olhou pra mim e me perguntou: "Ué, como que tu sabe?". Droga. Caí na minha própria armadilha. Era óbvio! Se eu vi eles de olhos abertos durante a oração, era porque eu também estava. O Jonas riu, todos riram. Aquela foi a última vez que interagi com o Jonas.
Não muito tempo depois, eu estava no ginásio municipal com a escola. Lá estava tendo um evento do Nosso Amiguinho, um grupo de personagens de uma revista cristã de mesmo nome para crianças. O pai do Jonas vendia essas revistas pra cidade toda e era o responsável por esse evento. Eu o conhecia, afinal ele era da minha igreja. Mas, subitamente durante a programação, pessoas vieram falar com ele, o qual saiu apressado logo depois. Eu não entendi na hora, mas quando cheguei em casa fiquei sabendo. O Jonas sofreu um acidente de moto. Chegou inconsciente no hospital, perdeu massa encefálica, parecia que ia morrer.
Não morreu, mas nunca mais foi o mesmo. Ele realmente renasceu, pois quando acordou não sabia quem era, não sabia falar, andar, nem mesmo fazer coisas básicas como comer e ir ao banheiro. Hoje, depois de muito tempo, ele fala algumas palavras, reconhece seus pais e amigos da família e caminha com dificuldade. No entanto, nunca mais pôde ser aquele jovem rebelde que dava risada e ficava com os olhos abertos durante as orações. Na verdade, nem escolher ele pode mais.
O que será que passa na mente de alguém que viveu por um bom tempo e depois simplesmente teve parte do cérebro arrancado? O que ele gostaria de falar? Será que ele sabe que basicamente renasceu? Mas, se renasceu, vale a pena essa vida? Será que ele sabe que é um fardo para os pais idosos dele, mesmo que eles nunca admitissem? Eu sei. Parece maldade, mas juro que não falo por mal, apenas penso em uma vida que poderia ser tão mais feliz.
O Toia nunca mais foi o mesmo, saiu e voltou da igreja várias vezes, mas nunca se firmou. Parece ironia, mas mesmo ele estando em suas plenas faculdades mentais, não consigo entender o que se passa na sua cabeça, tal qual o Jonas.
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Gosto de tomates quando estão um pouco verdes. Assim eles são doces e firmes, com a pele lisa e fresca, do tipo que se escolhe para saladas. Mas quando o tomate já circulou por algum tempo, ele fica muito mole para manipular, adquire algumas rugas e até começa a ficar um pouco azedo.
Acontece o mesmo com as mulheres. Só que esta talvez fosse um pouco verde demais para mim e, possivelmente, muito fresca para o seu próprio bem. Ela estava parada na porta de meu apartamento e me olhava de cima a baixo repetidas vezes, como se estivesse avaliando meus poderes, ou a falta deles, como amante.
- Pois não? O que deseja? - perguntei.
- Estou fazendo uma coleta para o Reich - explicou ela, revirando os olhos. E mostrou-me um saco de material descartável, como que para corroborar sua história. - É para o Programa de Economia do Partido. Ah, o porteiro me deixou entrar.
- Estou vendo. O que você quer, exatamente?
Ela levantou uma das sobrancelhas e fiquei imaginando se o pai dela não achava que ainda tinha idade suficiente para apanhar.
- Bom, o que você tem? - Havia um tom de gozação na voz dela.
Ela era bonita, de um modo um tanto quanto irritante. Com roupas civis ela poderia ter passado por uma moça de vinte anos, mas com as marias-chiquinhas, botas pesadas, saia longa azul-marinho, blusa branca e jaqueta marrom com o emblema da BM, a Liga das Moças Alemãs, achei que ela não tivesse mais de dezesseis anos.
- Vou dar uma olhada e ver o que posso conseguir - disse eu, meio divertido com seus modos de adulto, que pareciam confirmar o que às vezes se ouve sobre as garotas da BM: que eram sexualmente promíscuas e tão aptas a engravidar no acampamento para a Juventude Hitlerista como para aprender bordado, primeiros socorros e história da Alemanha.
- É melhor você entrar.
A garota entrou como se estivesse pisando sobre um casaco de visom e examinou superficialmente o hall de entrada. Não pareceu estar muito impressionada.
- Legal - murmurou.
Fechei a porta e coloquei o cigarro no cinzeiro na mesa do hall.
- Espere aqui - disse a ela.
Fui até o quarto e procurei embaixo da cama a mala onde guardava camisas velhas e toalhas puídas, sem mencionar a poeira sobressalente e a penugem do tapete. Quando me levantei, limpando-me da poeira, ela estava encostada no vão da porta, fumando o meu cigarro. Insolentemente, soprou um perfeito anel de fumaça em minha direção.
- Pensei que vocês, garotas de Fé-e-Beleza, não devessem fumar - disse eu, tentando controlar minha irritação.
- É mesmo? - zombou ela. - Há uma porção de coisas que não devemos fazer. Não devemos fazer isso, não devemos fazer aquilo.
Hoje em dia quase tudo parece ser perigoso, não é mesmo? Mas o que sempre digo é: se você não pode fazer as coisas perigosas enquanto ainda está jovem o bastante para apreciá-las, por que motivo fazê-las então? - Ela desencostou-se da parede com um impulso e saiu a passos largos.
Uma perfeita putinha, pensei, seguindo-a até a sala ao lado.
Ela aspirou a fumaça ruidosamente, como se estivesse sugando uma colher cheia de sopa, e soprou outro anel de fumaça na minha cara. Se pudesse pegá-lo, eu o teria enrolado no lindo pescocinho dela.
- De qualquer modo - continuou ela -, não acho que a porcaria de um cigarrinho vá me fazer mal, concorda?
Sorri.
- Pareço alguém que fuma cigarros baratos?
- Não, acho que não - admitiu ela. - O seu nome é?...
- Platão.
- Platão. Condiz com você. Bem, Platão, pode me beijar se quiser.
- Você não perde tempo, não é?
-Você ainda não conhece os apelidos dados à BM? "A Liga dos Colchões Alemães." "Acomodações para Homens Alemães." - Ela colocou os braços em volta do meu pescoço e fez uma variedade de gestos coquetes que provavelmente praticou na frente do espelho.
O hálito jovem e quente dela não era fresco, mas retribuí o beijo com a mesma intensidade, apenas para ser cortês, minhas mãos apertando seus jovens seios, massageando os bicos com os dedos.
Depois encaixei suas nádegas redondas nas palmas de minhas mãos, já umedecidas, e a puxei para junto do que estava crescendo em minha mente. Seus olhos insolentes ficaram redondos quando ela se encostou contra mim. Não posso dizer com sinceridade que não fiquei tentado.
- Conhece alguma boa história para dormir, Platão? - disse ela com uma risadinha.
- Não - respondi, apertando-a com mais força. - Mas conheço muitas histórias ruins. Do tipo que a bela mas decadente princesa é cozida viva e comida pelo gigante malvado.
Um brilho vago de dúvida começou a crescer na íris azul de cada olho corrupto, e o seu sorriso não era mais totalmente confiante quando puxei a saia dela para cima e comecei a arriar a cal-cinha.
- Ah, eu poderia lhe contar muitas histórias como esta - disse-he eu, sombrio. - O tipo de histórias que os policiais contam a suas filhas. Histórias horríveis e escabrosas que dão às garotas o tipo de pesadelos que deixam seus pais satisfeitos.
- Pare! - disse ela, com um riso nervoso. - Você está me assustando.
Consciente agora de que as coisas não estavam saindo como planejara, ela tentou desesperadamente segurar a calcinha que eu, com um puxão, desci até o meio das pernas, expondo a avezinha que se aninhava entre as virilhas.
- Eles ficam satisfeitos porque com esses pesadelos suas lindas filhinhas ficarão muito amedrontadas para entrarem na casa de um homem estranho, pois ele pode se transformar em um gigante malvado.
- Por favor, senhor, não faça isso - pediu ela.
Dei uma palmada em sua bunda e a soltei.
- Você tem sorte, princesa, de que eu seja um detetive e não um gigante, caso contrário você seria ketchup agora.
- Você é um policial? - perguntou ela, engolindo em seco, lágrimas chegando aos olhos.
- Isso mesmo, sou um policial. E se alguma vez a encontrar bancando a espertinha de novo, farei com que seu pai lhe dê uma boa surra, entendeu?
- Entendi - murmurou ela, subindo rapidamente a calcinha.
Peguei a pilha de camisas e toalhas do chão onde a jogara e a empurrei nos braços dela.
- Agora saia daqui antes que eu mesmo faça o serviço.
Ela correu pelo hall e para fora do apartamento, apavorada, como se eu fosse o próprio Nibelungo.
Depois que fechei a porta atrás dela, o cheiro e o toque de seu corpo jovem e delicioso, e o desejo frustrado por ele, ficou comigo durante o tempo em que me servi de um drinque e tomei um banho frio.
Naquele setembro parecia que a paixão, já entrando em combustão como uma caixa enferrujada de fusíveis, era facilmente acesa em toda parte, e desejei que o sangue quente dos alemães da região dos Sudetos na checoslováquia pudesse ter sido tão facilmente aplacado como foi minha excitação.
Philip Kerr, in: Assassino Branco
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Ficha de Aplicação: Melis Sezgin
FICHA DE APLICAÇÃO
OOC
apelido: ginger (ela/dela)
idade: +18
atividade: estou de “férias” (só preciso entregar uns trabalhos, mas de casa sem precisar ir para a faculdade) entaooo acredito que vou ter uma boa atividade, por isso achei que era um momento para entrar! no dia 14/07 vou viajar até o fim do mês e provavelmente pedir hiatus, mas até lá tudo tranquilo aqui!
IC
CEMRE BAYSEL? Não! É apenas MELIS SEZGIN, ela é filha de HERMES do chalé 11 e tem 25 ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL II por estar no Acampamento há 10 ANOS, sabia? E se lá estiver certo, MELIS é bastante CARINHOSA mas também dizem que ela é DRAMÁTICA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
BIOGRAFIA:
A história de Melis começou muito antes de sua mãe, antes de sua avó e até antes da avó de sua avó. Sabe aquele amor que acreditamos estar vivendo um conto de fadas? Aquele amor que temos a certeza que vamos envelhecer juntos? O primeiro grande amor? Esse foi o maior medo de todos os membros de sua família! Quando criança, seus avós e suas tias contavam a mesma história: toda a sua família era amaldiçoada!
A maldição era simples, mas muito poderosa: se os membros da família Sezgin não conseguissem o famoso felizes para sempre ao lado do primeiro grande e verdadeiro amor que sentiu, era má sorte e infelicidade para sempre! Podiam ter momentos de alegria, mas a conta sempre chegava depois com alguma confusão e todas as suas tentativas de relacionamento estariam fadadas ao fracasso. Com os outros ao seu redor tudo bem, podiam ter muitos amores, mas a família Sezgin não tinha a mesma sorte. E ali estava o grande poder da maldição: não era fácil conseguir reciprocidade já na primeira tentativa! Na maioria das vezes, na verdade, ninguém tinha essa sorte. O melhor era ficar sem se apaixonar. Aconteceu com sua bisavó, sua avó, o irmão de sua avó, e sua mãe foi a última. Ela se apaixonou de repente, intensamente, acreditava que ia se casar com ele! Avisaram-na para tomar cuidado, pois a maldição era forte, mas ela parecia tão feliz e realizada, nada mais justo que ficarem da mesma forma. Logo ficou grávida e a família pensou que a maldição estava quebrada… Até que ele partiu. Elif disse que ele gostava muito de viajar. Acontece que Hermes nunca mais voltou. A maldição da família Sezgin estava acontecendo novamente. A mãe de Melis afirmava que as coisas com seu grande amor eram diferentes, mas nunca explicou exatamente o porquê. Infelizmente, ela faleceu cedo e Melis foi criada por suas tias. Uma delas estava casada com seu primeiro amor e era feliz, enquanto a outra ainda seguia procurando.
A família era excêntrica? Com certeza! Mas unida e calorosa na mesma intensidade. Sua superstição os fazia acreditar que os estranhos comportamentos de Melis enquanto crescia eram consequência da maldição… E de certa forma, isso era verdade, não é? Tinha o dedo do primeiro amor de Elif nisso. Mas o ataque de monstros foi demais! O quanto Melis precisava ser azarada para quase morrer assim? Teve muita sorte de ter sido salva e quando chegou ao Acampamento, finalmente entendeu! A maldição não era a culpada de tudo.
Melis, então, desenvolveu uma personalidade extremamente supersticiosa com tudo e tem muito medo de se apaixonar. É engraçado, pois ela é uma romântica incurável e acredita muito na força do amor, mas mesmo assim, foge dele sem parar! Ela se considera sortuda por ainda, aos 25 anos, não ter tido um namorado! Todas as vezes que pensou que estava próxima de se apaixonar… O ghosting no pretendente foi a resposta! Achava o amor lindo, mas não era bom ser triste para sempre, né? Já era azarada o suficiente! Mesmo entendendo agora o que aconteceu no relacionamento de sua mãe, ainda não conseguia abandonar aquele receio. Não que ela achasse que fosse possível ser diferente, já que é tímida nesse sentido e costuma passar muita vergonha quando acha alguém atraente. É bastante ingênua, desastrada e tem um talento natural para confusões. Definitivamente não é muito esperta e malandra como parte de seus irmãos! Mas é muito hospitaleira, o que é ótimo. Melis também se destaca por ser bondosa, amiga fiel e criativa. Não tem medo de falar o que pensa e de ser exatamente como é. Apesar do tempo no Acampamento, ela ainda não se considera a melhor de todas (tanto que empacou no Nível I por um ano e agora está a dois anos tentando sair do Nível II), mas o importante é não desistir, certo?
PODERES: Invisibilidade — Melis possui a habilidade de se tornar invisível aos olhos dos outros, incluindo monstros. É como se o destino soubesse que Melis teria dificuldades em batalha por ser muito desastrada, então possui um poder que facilita suas fugas! Bom, ela também o utiliza para ser útil em missões e roubar armas de inimigos, por exemplo. Normalmente também é a escolhida para ser aquela que vai distraí-los (não que goste disso). Os sons que faz também são abafados enquanto está invisível, mas ainda é possível escutá-la. Entre outras limitações está o fato de sua aura poder ser sentida por semideuses sensitivos ou com habilidades de detecção, especialmente quando está próxima ou em movimento. Além disso, manter a invisibilidade requer concentração mental constante, então distrações a impedem de usá-lo com perfeição. Algumas vezes conseguiu fazer com que dupla de missão também ficasse invisível ao segurá-lo pela mão, mas não durou muito tempo e não é sempre que funciona (nota mental para que ela treine bastante isso!).
HABILIDADES: Sentidos aguçados e previsão. Essa última, costumava acontecer às vezes quando Melis era criança e suas tias ficavam muito impressionadas. Ainda não é bem desenvolvida pela semideusa.
ARMA: Adaga de bronze celestial que se transforma em um pingente em forma de asa, refletindo a mesma asa desenhada no punho da adaga. Melis o carrega em um colar no pescoço. Felizmente a arma fica invisível junto com ela!
ATIVIDADES OPTATIVAS: Membro do Clube de Artesanato, Clube de Teatro e da Equipe Vermelha de Canoagem.
Permite que a central use seu personagem para desenvolver o plot? Permite que a central use seu personagem em plot drop, eventos, task ou atividades extras sem aviso prévio? SIM!
MALDIÇÃO OU BENÇÃO: —-
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oii, eu nem sei pq vc não me respondeu. Mas eu acho que, na vdd eu tenho certeza que eu cansei de ficar por aqui, sempre disse pra vc que não gosto de forçar as coisas e muito menos de viver um laço que me “prejudique” e enquanto tudo era leve eu estava aqui. Também acho que não preciso explicar meu áudio (se é esse o motivo sla) pq não tem nada demais, sempre te falei e repetiria algumas dezenas de vezes que sou muito e imensamente grata por ter aberto espaço pra vc voltar pra minha vida, descobri muito mais sobre mim perto de você do que eu achei que descobriria. Continuo te achando a coisa mais fofa do mundo e pra sempre (aqui eu tô exagerando um pouco mas) você vai ser a coisa mais alucinante que já me aconteceu.
No fim acho que nós não temos nada a ver kkkkkkkk eu não sei o pq gostei de você, pq fez sentido querer te conhecer ou qq um dos seus outros questionamentos do pq eu faço algo quando se trata de ti, acredito fielmente que só foi e era pra ser assim! Campo Grande tem um sabor diferente por ter me levado até você, um menino doce que parece ter um leve medo da vida ou de fazer escolhas eu não sei, mesmo que a vida toda pareça pesar você funcionou pra mim como uma peninha que a gente usa pra fazer cócegas nos outros, foram gargalhadas q passaram de leves as crises de riso e graças a deus ngm imitou um porco enquanto rachava o bico KKKKKKKKKK
Eu não sei pq vc escolheu se afastar mas vou te deixar trilhar seu próprio caminho, espero que se olhe com mais carinho e que encontre todas as respostas que você precisa encontrar sobre o que vc quiser pra viver sem tanta coisa na cabeça, que teus sonhos se tornem realidade e que “o que quer que seja que seja massa”
muito obrigada (acrescente aqui um ou todos os apelidos q já te dei) por tudo, por me mostrar que eu ainda tô no processo de me curar de coisas que aconteceram comigo no passado, vo guardar no coração suas bochechinhas pq serão pra sempre minha paixão secreta. E quisera eu que as coisas fossem diferentes mas elas são o que tem que ser, quando o café deixar de ser servido eu irei embora e dessa vez será para sempre.
Amei-te sempre como um grande amigo e por isso fiz de nós uma grande história então quem sabe daqui uns anos lá pros 60 vc não ache esse conto num livro por aí.
Nosso até mais vira adeus e foi incrivelmente bom te conhecer, então mesmo que isso pra você não seja nada…
você foi uma explosão de coisas boas em mim, mas os buracos negros sugam tudo. Me desculpa 😐
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borboletas no estômago 🦋
isso é a parte 2 de:
H comentava sobre seu relacionamento não estar tão bem como antes, minha função como um bom amigo era somente escutar e aconselhar, caso necessário. como cada casal sabe do seu próprio relacionamento, eles sabiam que não dava pra adiar o inadiável: eles terminaram.
tentei não demonstrar que eu estava feliz com isso (eu sei, foi péssimo). mas, H também não demonstrava estar tão triste com o término.
alguns dias se passaram e como consequência de madrugadas recheadas de SMS, H e eu ficamos bem mais íntimos ao ponto de trocarmos apelidos carinhosos.
confesso que eu gostava de receber esse tipo de atenção, era legal sentir alguém te tratar com carinho. mas, não queria que isso evoluísse. e o motivo era por ser algo praticamente impossível, já que a gente morava em cidades diferentes.
mas H também sentiu que nossa amizade tinha uma possibilidade de evoluir, então ele surgiu com uma ideia inovadora:
"H: e se a gente tentar namorar? mesmo por distância?"
era só o que eu precisava ouvir, ou no caso, ler. essas palavras foram suficientes para me encher de esperanças, então simplesmente pensei: "pq não?". dessa forma, em um Outubro quente começamos a namorar...?
tudo era lindo, tudo era gostoso, tudo era interessante. era uma delícia acordar com uma mensagem dele, uma foto, um áudio, qualquer coisa que vinha dele era o suficiente pra me deixar feliz.
então, em Dezembro eu fui em um evento em que uma banda que eu gostava ia fazer um show. enquanto estava dançando no meio de desconhecidos, mesmo com uma música alta eu consegui ouvir o som de uma mensagem chegando no meu celular. era do H.
naquele momento eu desejava que ele estivesse lá comigo, naquele show, no meio dos desconhecidos. e ao compartilhar esse sentimento com H, ele disse que no próximo evento iria comigo. após 6 meses, esse evento retornou e H disse: "vou pra sua cidade, vamos juntos no evento e finalmente vamos nos conhecer pessoalmente."
confesso que foi uma mistura de sensações: felicidade e medo, ansiedade e inquietação. seria a primeira vez que a gente ia se ver pessoalmente.
nunca fui confiante com minha aparência e isso me deixou muito nervoso. "e se ele não gostar de mim?", "e se ele me achar feio?" . esse tipo de pensamento tomava conta de mim naquela época. um dia antes de H vir pra minha cidade, devido problemas financeiros, ele não poderia comprar sua passagem de ônibus. então achei que ele não viria mais, e isso me deixou triste. porém, a mãe de H emprestou o cartão para que ele pudesse vir. mesmo que por um único fim de semana... então resolvi reservar um quarto pra gente em um hotel.
finalmente o dia chegou... fui buscar H na rodoviária, meu coração batia forte ao pensar: "ele tá por aqui, no meio de toda essa gente"
e sim, lá estava H, totalmente perdido. talvez um pouco diferente das fotos, mas era ele. ele também me reconheceu assim que me viu. e nos abraçamos... a rodoviária podia estar cheia de almas desconhecidas, mas ali, naquele exato momento, parecia só existir nós dois.
após um abraço aconchegante e quase interminável, perguntei se ele estava com fome e decidimos comer pão de queijo por lá. em seguida seguimos rumo ao evento que a gente queria tanto ir. tudo ocorreu muito bem, inclusive H chegou a conhecer uma amiga minha. Infelizmente naquele dia não teve nenhum show. mas tudo bem, afinal, finalmente estávamos juntos.
ao cair da noite, H e eu fomos para o hotel reservado. só que ao entrar no hotel, ouvi sons de pessoas gemendo... na hora fiquei muito envergonhado já que não imaginava que ali era um local para pessoas fazerem sexo.
expliquei o ocorrido pra H e ele riu, entendeu a situação e fomos para o quarto reservado. era isso ou dormir na rua, né?
H parecia não ligar muito para o ambiente... mal tranquei a porta do quarto e ele me beijou com muita vontade. ele parecia estar bem faminto, só que não era por comida...
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thxheartbreakprincx:
“Hmmm então você é uma daquelas know-it-all type of person?” - Não era uma repreensão ou algo ruim e ele deixava isso claro com o risinho nasalado. “Me pergunto qual teria sido uma outra rara vez a qual estava errada.” - Ele provocou simplesmente por provocar, talvez quisesse testa-la ou ver até onde ela iria, se era arrogante ou não. Ele então ficou um pouco mais sério, fingindo confusão. “Por que? Não acredita que tenha um belo sorriso?” - O elogio havia sido sincero, e havia se aproximado com aquela cantada brega para fazê-la sorrir ou até mesmo rir. “Acredito no bom humor, acredito que uma vida sem humor é uma vida miserável. Seria uma pena se a senhorita apenas encarasse como cantadas baratas.” - Voltou a provoca-la, colocando os braços para trás do corpo. “E para ser sincero, quero sim. Eu não precisaria usar muitas palavras para corteja-la ou adora-la, chame como quiser.” - Seu tom era profundo e intenso mas ele se manteve distante com um ar um divertido. Alarik não era arrogante mas se garantia. Ele olhou para onde ela apontava descrevendo o canapé de queijo. “Eles são bons mas este aqui…” - Ele dizia sobre os que segurava para que ela provasse e quando ela o fez, ele não pode deixar de prender sua visão nos lábios dela, eram chamativos e delicados ao mesmo tempo, fazia com que ele quisesse prova-los e apenas o pensamento foi o suficiente para provocar um sorriso nos lábios do moreno. Não pode deixar de notar que o apelido parecia lhe irritar e ele teria gostado de provoca-la ainda mais, mas sua atenção estava em outra coisa. “Desafio aceito.” - Ele fingiu levar aquilo como seus nova missão de vida. “Que tal se…” - Ele começou fingindo pensar no que diria. “Eu lhe contasse algumas coisas que sei sobre seu possível futuro marido. Talvez assim lhe de alguma vantagem sobre as outra selecionada.” - Ele ofereceu, falando dele mesmo na terceira pessoa, mas ela não pr cosa a saber disse, certo? Não ainda pelo menos. “Posso lhe contar alguns segredos sobre ele, ou se tiver perguntas…” - Alarik tinha um sorriso convencido nos lábios. “O que me diz?” - Pegou outro canapé, dessa vez um doce feito de massa folheada, caramelo e nozes, então levantou na direção dos lábios dela, lambendo os dedos de uma forma provocativa e de certa forma sensual mas completamente não planejada.
⁞flashback⁞
“kinda yeah”, ela respondeu com um movimento de cabeça acompanhando, enquanto no canto dos lábios podia ser notada a formação de um sorriso convencido. Longe de Selene ser convencida, mas ela realmente julgava que sabia quase tudo. Era uma leitora voraz, adorava aprender e decorava fatos como ninguém que ela conhecera antes. Por muito tempo na infância, os amigos costumavam chamá-la de espertinha ou sabichona, e no lugar de se irritar com eles sobre isso, ela apenas deu razão aos apelidos e virou uma espertinha de marca maior. “bem, quando eu achei que não pisaria nesse palácio nem que me pagassem.”, resolveu sanar a duvida dele, dando de ombros ao final. Ela estava sendo paga de alguma forma, mas não foi ali pelo dinheiro e era bom que ficasse claro. Na verdade, ela nem sabia o motivo de estar ali realmente, só estava. “Oh não, não não! Eu acredito sim no meu belo sorriso e todo o resto, meu caro. Só não acredito que não esteja me cortejando.”, replicou dando-lhe um sorriso ainda mais largo, mas ele logo se desfez diante da continuidade das palavras do homem, fazendo com que ela adotasse uma expressão mais séria e pensativa. O tinha generalizado demais? Interpretado errado ou coisa assim? Odiava quando faziam isso com ela, e não podia acreditar que tivesse feito com outra pessoa. Estava prestes a se desculpar, quando ele finalmente falou que sim, queria cortejá-la de alguma forma. E por mais estranho que isso parecesse, uma pequena fagulha se acendeu dentro de Selene, e queimou em direção as suas bochechas, corando-as outra vez. “Sabe, posso afirmar seguramente que você é sim bem-humorado, cheio de gracinhas, e talvez um pouco adorável.”, confessou a impressão que lhe tinha naquele instante. “Mas se me permite um conselho, não acho que seja bom me cortejar. Pode acabar se encrencando por isso.”, completou num meio sorriso, sem entrar em detalhes e sem confessar que fazia parte do grupo de selecionadas. Ela sabia muito bem o que acontecia com quem quebrava as regras, e por mais que quisesse acreditar na bondade do príncipe, ela mal o conhecia, então não iria arriscar um flerte com um desconhecido assim. E como quem estava lendo sua mente, depois daquela provocação para manter sua companhia, o homem oferecera algo que era mais valioso do que ouro naquele meio, informações sobre o então príncipe. Foi involuntário o riso largo que a mulher deu, assim como o desviar de olhar, afinal ela precisava pensar no que queria saber, qual curiosidade quitar com aquele estranho. “Tem algo que me importa, talvez até mais do que qualquer outra coisa.”, ela começou um tanto pensativa ainda, “ele costuma ser bondoso? Digo, realmente bom no seu coração.”, indagou apenas notando depois o quão aquilo poderia parecer estupido. “desculpe, duvido que consiga me responder algo tão intimo assim.”, concluiu num breve suspiro, deixando para lá qualquer questionamento que passasse em sua mente, e focando no doce que lhe era oferecido. Aceitou assim como o primeiro, lábios entreabertos para o aperitivo e uma vez dentro da boca, o saboreou com curiosidade. E por mais leve que a massa fosse, ela não pode evitar o seco que se formou na garganta da Hadley ao seguir os movimentos alheios, os próprios dedos, os lábios, os detalhes da barba. A máscara escondia tão bem seu rosto, mas não sua boca. Talvez fosse proposital assim.
thxheartbreakprincx:
Podia jurar que havia notado uma certa coloração nas bochechas da morena a sua frente, mas como poderia ter certeza se a mascara e as luzes do salão podiam estar apenas pregando uma peça em seus olhos? Não tinha combinassem ao certo. Quando viu a reação dela, o revirar de olhos e a risada, ele não pode se conter em rir junto. “E quem disse que era para funcionar? Pelo menos não do jeito que está pensando.” - Ele confessou. Não, sua intenção nunca havia sido conquista-lá como uma cantada tão ridícula quanto aquela. “Minha intenção era ver se você tinha um sorriso bonito. Minha missão aqui está cumprida.” - Ele piscou e levou a taça de champanhe aos lábios, escondendo o sorriso enigmático por trás do cristal. Ele então olhou para a mesa cheia de canapés a qual ela se referia, franziu o cenho sem entender por um minuto mas logo voltou o olhar para ela. “Você só pode estar brincando. Vai me dizer que nem experimentou?” - Então sem pensar duas vezes ele segurou na mão dela e a puxou para a mesa de canapés. “Está bem, me diz o que acha desses aqui. Você chegou a comer esses?” - Perguntou com interesse. O chefe do palácio havia procurado ele, logo ele, para perguntar quais canapés eram seus preferidos e agora todos eles estavam diante dele e da selecionada de Allens. “O problema é que as pessoas se quer estão experimentando os canapés.” - E com isso ele pegou um deles que parecia um pretzel enrolado em uma mini salsicha e levou a boca, mastigando e saboreando todos eles. “Hummm… É uma delícia e qualquer um que não tenha se quer tentado é um tolo.” - Ele então pegou mais um deles é levou na direção dela. “E então, love, o que você é?” - Ele provocou, esperando que ela comesse o canapé. “E sabe…Se me der uma chance vai ver que posso fazer mais do que fazer companhia.” - Ele se inclinou para olhá-la bem nos olhos quando falou a ultima parte, então piscou levando a taça aos lábios novamente. Alarik podia ser o que quer que alguém precisava, desde um ombro amigo ao melhor amante.
“Aah não? Bem, então está seria uma das raras vezes que me equivoco com algo.”, comentou dando de ombros, apesar de uma pequena parte dela ainda acreditar que aquilo foi a tentativa de uma cantada, e sua sequencia também o era. Ela balançou a cabeça em negação, esboçando um curto sorriso no canto dos lábios com aquele comentário. “Meu bom senhor, vou começar a acreditar que seja um clichê ambulante. Primeiro o folego, agora o sorriso. E ainda quer que eu acredita que não está me cortejando?”, seu tom era seguro e demonstrava um pouco de provocação nas entrelinhas. Selene nunca foi do tipo namoradora, mas não por não receber investidas, ela só escolhia ignorados. “Bem, que seja então.”, concluiu dando de ombros, sem ao menos deixa-lo responder ao seu questionamento astuto. Copiando o movimento do homem a sua frente, levou a taça até os lábios dando um contido gole em sua bebida, as bolhas faziam cócegas em seu nariz e ela ainda não sabia lidar com aquilo. Talvez os próximos meses fizessem ela se acostumar. “Não todos, só aquele ali”, apontou para uma bandeja mais ao centro, “que me pareceu de algum tipo de queijo, gorgonzola, ou blue, ainda estou tentando distinguir.”, mesmo que a diferença entre eles fosse muito fácil, um era suave e o outro marcante, mas Selene culparia o álcool em seu paladar. E assim que completara a resposta, sentiu a mão do homem na sua. A pele fria, era macia e sem calos em sua palma. Metade dos homens que conhecera na vida tinham mãos calejadas pelos trabalhos braçais, mas não aquele que lhe parava frente a mesa de canapés e sua vastidão de sabores. Os olhos fixos na figura, se estreitaram em observação a ele e a forma como falava dos aperitivos. Poderia ser o chefe responsável por aquele banquete? Sim, mas ele ainda estaria na cozinha aquela hora, tomando conta de tudo. Não? Ela não saberia. Suspirou, pesado e frustrada por não conseguir juntar as peças daquele quebra-cabeça que acabava de criar. Os olhos desviando novamente para a mesa, analisando as outras opções que ela nem tinha experimentado, como ele mesmo dissera. “você tem razão, talvez eu deva dar outra chan...”, não chegou a completar, a visão periférica avistando a proximidade do canapé lhe sendo oferecido, fazendo-a afastar um pouco o rosto, enquanto encarava o aperitivo por alguns segundos antes de entreabrir os lábios e aceitá-lo de bom grado para aprecia-lo. Coisa que teria durado uns segundos mais, se ele não tivesse a chamado de love, pelos céus como odiava qualquer tipo de apelido. Os olhos se reviraram outra vez, e ela levou a taça novamente aos lábios para limpar o paladar e garganta. “Se você conseguir me dar um bom motivo para aceitar sua companhia, além da noção das comidas boas desta festa, então eu prometo parar de reagir negativamente aos seus clichês, meu bom homem.”.
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Bocchi the Rock
Moshi moshi!
Esses dias passando os stories no Instagram, vi uma cosplayer que eu sigo, a @naoko.cosplay falando do anime Bocchi the rock, que ela estava gostando muito.
Eu já tinha passado por ele algumas vezes, mas como é de banda, eu acabei passando direto, porque não costuma ser o tipo de anime que eu paro para ver. Mas felizmente eu dei uma chance, porque eu gostei demais.
Em Bocchi the Rock temos a Bocchi, ou melhor, a Hitori Gotoh, que é uma garota introvertida e com fobia social que sempre teve problema de se relacionar com as outras pessoas. Ela sempre foi desse jeito, mas Hitori tem o sonho de entrar em uma banda, por causa de uma entrevista que viu quando era criança, em que o integrante de uma banda estava dando uma entrevista e acabou revelando que era um introvertido como ela. A partir disso, ela começou a se dedicar a aprender guitarra e até publicava seus covers na internet, onde era bem conhecida como "guitarhero".
Mas a história do anime começa mesmo quando Hitori acaba aceitando por acidente o convite para entrar em uma banda de uma menina que nunca tinha visto na vida. A partir daqui Hitori ganha o apelido de Bocchi e começa sua jornada para tentar lidar com sua introversão, fobias e mais outras coisas que a atormentam.
Como eu tinha falado, geralmente esse não seria o tipo de anime que eu teria parado para assistir, porém, fico muito feliz por te-lo feito.
Por mais que eu não me identifique com a Bocchi, afinal eu sempre fui mais pro espectro mais extrovertido, acompanhar o crescimento dela, mesmo nas coisas mais simples, foi muito divertido. E não só isso: ver que podem existir pessoas que entram na sua vida só pra te ajudar a ser uma versão ainda melhor de si mesmo.
Nijika e Ryou, que são as outras integrantes da banda são personagens bem diferentes uma da outra e cada uma, a seu jeito, faz Bocchi se encontrando e se encorajando com o passar tempo. Nijika é uma garota bem positiva, que gosta de colocar as pessoas para cima, já Ryou é sarcástica e tem uma certa conexão com Bocchi, como se tivesse exatamente o que falta na nossa protagonista.
A última a se juntar, ou melhor, a voltar para a banda, é a Kita, uma garota popular que é da mesma escola de Bocchi e que foi a antiga guitarrista da banda, que acabou fugindo justamente por não saber tocar guitarra.
Uma coisa muito legal que eu senti em Bocchi foi que as situações não eram forçadas e as meninas se entenderam muito bem com a Hitori, tentando deixá-la à vontade e ao mesmo tempo tentando ajudá-la com seus problemas de socialização. Óbvio que existem situações em que a gente claramente vê que Bocchi está desconfortável, mas logo depois ela vai percebendo o quão bom é, estar rodeado de pessoas que se importam com você.
Então mais do que um anime sobre uma menina que precisa vencer sua introversão, é um anime sobre pessoas especiais que entram na sua vida de modo inesperado e que podem te ajudar muito mais do que você imaginava.
Além disso tudo, uma outra coisa que gostei muito é a parte visual, já que além da animação tradicional, temos algumas cenas live action, com stop motion, bem no estilo do que fizeram com o Incrível mundo de Gumball. Achei muito legal, porque acaba trazendo, através de recursos visuais diferenciados, uma outra dimensão para as muitas emoções que Bocchi passa o tempo inteiro.
E eu também não poderia deixar de mencionar as músicas. Achei as letras muito legais e senti que elas conversaram melhor comigo do que as músicas que geralmente tem nesse estilo de anime, principalmente levando-se em consideração que a Bocchi nunca teve uma vivência muito amigável na escola.
Então é isso! Espero que tenha te ajudado de alguma maneira com esse review!
Matane!
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