#ela é assim mesmo humor e piadas
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beauharnaiss · 1 year ago
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entrevista: com lumière de beauharnais, beau
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por detrás de sua fachada animada, onde apenas quem lhe conhecia muito bem conseguiria acessar, era evidente que beau estava odiando cada segundo daquele circo. exatamente por isso, cada reação que teve no período que antecedeu a entrevista tendia a ser o oposto do que sentia: quando recebeu a carta do conselheiro, fingiu gratidão e nervosismo; quando o dia chegou, tagarelou horrores enquanto se aprontava sobre como sempre sonhara com aquele momento; no corredor, tentou puxar assunto com as outras selecionadas à respeito das perguntas que lhe seriam feitas...
em cada um desses momentos, teve de morder a própria língua e engolir a ira que surgia sempre que a família real fazia algo espalhafatoso como esperado, mas extremamente desnecessário, esbanjando as riquezas e condições que muitos franceses não tinham. como as pessoas achavam normal reduzir todo um país a apenas três pessoas? não era hora de iniciar seu monólogo interno, no entanto. precisava entrar naquele salão, colocar seu melhor sorriso e responder quaisquer perguntas que jogassem em sua direção da melhor maneira possível. (com sorte, não seria expulsa da seleção ao final.)
entrevistador: qual foi a coisa que mais te surpreendeu assim que você chegou ao palácio?
beau: foram tantas coisas que nem sei por onde começar! ouvimos muito sobre como versailles é enorme e a representação de toda a riqueza da frança, mas ver de perto é... inebriante. também não sabia que tinha tantos funcionários aqui, nem que possuíam uma orangerie... sem falar o salão dos quadros dos membros reais! tudo foi uma grande surpresa.
entrevistador: você está aqui há algum tempo, nos conte o que você traria de casa para cá e levaria daqui para casa?
beau: ia dizer que levaria a princesa pra casa, mas essa é um pouco clichê, uh? (piscou para tony, rindo) eu levaria o vinho para casa, são bem melhores do que os nossos... desculpa, pai. mas, se serve de consolo, eu traria o senhor para cá! e a mamãe, claro. sem distinções entre as duas pessoas que eu amo mais.
entrevistador: tem alguma coisa que pareceu bizarro para você na realeza, até agora? e surpreendente?
beau: digamos que o papagaio que eu encontrei um dia tinha uma perspectiva muito... surpreendente sobre a escolha de algumas palavras. mas algo que me surpreendeu ainda mais foi terem construído com canal artificial para passeios aqui. não sabia que gostavam tanto assim de barcos!
entrevistador: acredita que irá aprender a se tornar uma futura rainha? mesmo que não seja a escolhida.
beau: espero que sim. se não for a escolhida, vou ter que trabalhar para conseguir uma outra nação pra governar... brincadeira. (risos) mas tivemos algumas tutorias até o momento e está sendo um momento bem esclarecedor.
entrevistador: está sendo difícil se adaptar às normas e pessoas novas? como é esse convívio para você?
beau: não muito... talvez às novas normas, já que a realidade aqui é muito diferente da de onde eu vim. me sinto quase como um cachorro de rua que invadiu um baile chique... espero que não me vejam assim, no entanto. prometo que sou amigável e vacinada. (fez um breve biquinho)
entrevistador: teve tempo para conhecer alguma realeza convidada? se sim, deseja visitá-la em algum momento?
beau: acho que tive a oportunidade de conversar mais apenas com a princesa niamh, da irlanda. é uma presença bastante vívida onde quer que esteja! ela até me revelou que não gosta de correntes... de mensagens!
entrevistador: como vem sendo sua relação com as outras garotas? acha que está deixando uma boa impressão?
beau: está sendo pacífica, acredito. me dou melhor com algumas, outras nem tanto... igual a vida.
entrevistador: como você acha que será seus encontros com a princesa? vocês já tiveram momentos compartilhados?
beau: nós tivemos, vossa alteza? (fitou tony com um sorriso de canto) creio que não fui uma das mais felizardas entre nós ainda, mas espero ter a chance de conhecê-la mais à fundo quando estivermos à sós. não ligo muito para clichês, se quer uma dica. nossos encontros podem ser os mais simples possíveis desde que possamos conversar por algum tempo.
entrevistador: e por último, qual é o seu diferencial das outras garotas que te colocaria no trono?
beau: por que eu sinto que estão tentando facilitar a escolha da princesa com essa pergunta? bom, digamos que eu sou boa em ir atrás do que quero. clichê, mas...
quando chega o momento de demonstrar seu talento, beau solta um suspiro antes de caminhar na direção de uma mesa que havia montado com a ajuda de funcionários mais cedo. nela, eram visíveis alguns muitos materiais, o suficiente para ser óbvio que, o que quer que fosse fazer ali, levaria mais do que cinco minutos. "é muito difícil apresentar alguns talentos em um período de tempo tão pequeno." iniciou, puxando um exemplar de um livro antigo, 'le cid' de corneille, de sua bolsa. "então, eu trouxe uma ilustração de como fica no final. esse é um dos livros mais antigos da minha família... e um clássico da literatura francesa." abriu um sorrisinho, deixando de lado para trabalhar em outro exemplar, o que estava sobre a mesa: les misérables. começou removendo a capa, então medindo seu tamanho no couro, tudo enquanto continuava falando. "para quem não sabe, le cid é uma história espanhola... assim como minha mãe. ela lia para mim quando eu era mais nova, já que não tínhamos muita condição para comprar brinquedos e ela precisava me aquietar de alguma forma." fitou a câmera para mandar um beijo para a matriarca, não demorando muito já que tentava fazer o speed-run da reforma de um livro ao vivo. "e les misérables era outro livro disponível em casa por causa do meu pai, seu favorito. tive que aprender a reformá-los porque... bem, crianças não são bem cuidadosas e eu os lia muitas vezes. era difícil entender de primeira... e também não tínhamos como comprar outros." foi fazendo as marcações da capa no couro com o auxílio de uma figura em alto-relevo, já recortada anteriormente. "enfim, não vai dar tempo de mostrar tudo, mas é assim que começa o processo. depois, tem que pintar o couro e o desenho, colocar o título em dourado... apesar que esse ficaria melhor em branco. e voi là!"
@elysianhqs
ooc: o desenho da capa é essa criança. tentei descrever mais ou menos o processo!
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amethvysts · 7 months ago
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NOSSO AMOR ESTAVA ESCRITO NAS ESTRELAS — E. VOGRINCIC.
𖥻 sumário: análise do mapa astral do enzo. 𖥻 avisos: papo astrológico. red flags !! achou que pode conter alguns gatilhos, mesmo que seja só por humor & piadas.
💭 nota da autora: como prometido, cá está o mapa do enzo! a minha análise não é 100% precisa porque não sou astróloga profissional, só fiz porque me interesso e estudo sobre. não tá revisado pq eu tô doente, então ignorem as palavras repetidas pls. also, não mandem mapa, tá? kkkk eu gosto de analisar, mas é bem trabalhoso e eu não tenho tempo de fazer de todo mundo. se tiverem interesse, indico o café astrology!
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SOL EM ÁRIES Estar num papel de liderança é natural para ele, mesmo que não queira, sempre acaba assumindo a responsabilidade. Todo mundo escuta ele, é simples assim. Essa questão de tomar as rédeas nas situações também fala sobre a maneira que ele tem de demonstrar carinho. Também pode fazer dele um pouco convencido demais por achar que é só fazer o que ele diz pra dar certo; super vejo ele como uma pessoa que diz "eu te avisei" sempre que você não dá ouvidos aos conselhos que dá. 
Acredito que esteja muito em contato com a própria individualidade, e justamente por isso, chama atenção – me lembra até uma frase do Bob Dylan (não sei se é dele mesmo, but anyways): tudo o que posso fazer é ser eu, seja lá quem for. Também acho que pode ser um pouco individualista em certas situações, preferindo trabalhar sozinho. 
O sol, na astrologia, fala da nossa essência e tá em exaltação em Áries, e sendo um signo cardinal, tem como características a iniciativa, ambição, entusiasmo e independência, mas também fala da pressa e impulsividade. Não se cansa enquanto não alcançar seus objetivos e é apaixonado por aquilo que faz. Pra mim, entendo que ele não gosta de gastar tempo com aquilo que não gosta. Um trabalho bem feito é resultado de paixão. É muito enérgico, tanto que mesmo com o ar calmo, ele tá sempre se movendo de alguma forma (as pernas quase abrindo um espacate, por exemplo). Acho que essa coisa da gente achar ele muito sério também vem do sol em Áries; geralmente, homens arianos tem uma personalidade um tanto seca. 
Fica gostoso com roupas de academia porque o sol é literalmente regido pelo deus da guerra. Acho que mesmo que ele não malhasse, ainda teria os músculos bem definidos. E provavelmente o pau é mediano, mas mais largo do que o comum. Acho que ele acha um tesão agir de uma maneira mais masculina e dominante. É do tipo que vê a parceira como uma posse (mas não de uma maneira tóxica ok!), realmente aquele nosso headcanon dele querer uma esposa troféu tem grandes chances de ser real. E vamos acabar um pouco com o clima aqui porque o Enzo também pode ser bem exigente sobre a aparência da parceira, então o nosso outro headcanon dele se atrair mais por loiras padrões também tem muitas chances de ser real. But anyway! Fica de quatro por mulher que se faz de difícil, e ama esse joguinho de cão e rato. Muito, muito, muito passional! E também é o rei das rapidinhas e gosta de manter contato visual durante toda a transa; provavelmente tem praise kink. 
— casa 07.
Boatos de que esse posicionamento significa que esses nativos são mais propensos a se divorciarem. 
Mas tendo em mente de que a casa sete é a casa dos relacionamentos, e de libra, vejo que ela suaviza um pouco as características mais agressivas do Sol em Áries do nosso querido. Também faz com que ele seja muito "gostável", ganhando o apoio e amor das pessoas simplesmente por ser uma pessoa bem-querida mesmo. É esperto e muito criativo!
Pra ele, relacionamentos são essenciais para expandir a identidade e a própria vida. Também me lembra muito daquela frase que viralizou do "eu sou todos os livros que já li, todos que já conheci, todas as músicas que já escutei…", mas também pode significar uma maior probabilidade de dependência emocional e necessidade de validação. 
É muito amigável, mesmo que a gente veja que é bem reservado. Tem tendência a se sacrificar pelos outros e é muito bom com pessoas em geral, sendo bem diplomático. 
— grau 2.
Grau de Touro. A essência dele tá muito conectada ao uso da própria voz e a dinheiro, ou seja, ele ter se tornado ator e ganhado um papel muito grande como em LSDLN, não é muito de surpreender. Também fala sobre ser o melhor em alguma coisa, então Enzo sempre tenta se aperfeiçoar na arte da atuação porque é o seu maior objetivo.
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LUA EM PEIXES Artístico, sensível, espiritual, filosófico. E quando eu digo sensível, eu quero dizer muito sensível mesmo. É do tipo que deve sentir horrores e todos os sentimentos que sente são intensos. Enxergo ele como uma pessoa que tem a cabeça no lugar, então acho que ele teve que aprender como tempo (e com muita terapia) a como lidar com todas essas coisas que sente. É bem reflexivo, e quando tá muito estressado, pede licença para se afastar e racionalizar tudo aquilo que tá sentindo. Vejo ele como uma pessoa que tá a beira de um colapso, aí quando se afasta e pensa um pouco, já volta com a solução de todos os problemas. Também vê a arte como um mecanismo de expressão. Inclusive, acho que ele acaba falando mais sobre os próprios sentimentos através de pinturas, fotografias e pela escrita do que a gente imagina. Acho que ele também tem essa coisa de pensar que as coisas são mais intensas e profundas do que realmente são; vejo ele como um grande romântico nesse sentido. 
Tem a tendência de acreditar demais nas pessoas, e pode ser um pouco inocente quando se trata dos outros. Meio que cria expectativas muito grandes e acaba de decepcionando. A cara de coitado não é à toa porque ele ama se fazer de tadinho, dependendo da situação.
Esse posicionamento também se manifesta na casa das relações. 
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ASCENDENTE EM LEÃO Ascendente fala de como nos apresentamos ao mundo e a ideia que as pessoas têm de nós. Olhos doces e bondosos. Tal qual um leão, o cabelo é como uma juba (Caetano escreveu O Leãozinho pra ele!). Regido pelo sol, é claro que vai chamar atenção aonde quer que vá – vale lembrar rapidinho que o sol, na mitologia grega, fala de Apolo, o deus das artes. Destemido. Tem um ar de elegância, como um príncipe mesmo. Trendsetter! É uma celebridade acidental, porque mesmo com a energia magnética, ainda é tímido e bastante reservado. Simplesmente exala confiança e se destaca. Provavelmente se solta mais numa roda de amigos, chegando até a falar mais alto e fazer várias piadas. Uma coisa interessante é que eu acho que essa necessidade de ser sempre elogiado vem do fato das pessoas sempre elogiarem ele, de graça.
Temperamento de gato, no caso dele, o preto. Ai, e com certeza deve ter umas fofocas muito cabeludas que aconteceram na vida dele/estão acontecendo/vão acontecer, mas ele deixa tudo muito na surdina. 
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MERCÚRIO EM PEIXES Sabe porque ele ama fazer aqueles posts com os textos em que ninguém entende nada? É por causa desse mercúrio aqui. É o planeta da comunicação, do impulso intelectual e do raciocínio. Por isso, Enzo tem uma abordagem mais… filosófica e sensível com as suas palavras. Tem uma alma de velho, muito sábia. Se encanta com tudo o que é belo e gentil.
O lado criativo muito aflorado dele talvez faça com que tarefas mais mundanas se tornem sem graça. A comunicação dele é bem intuitiva e emocional, e ele talvez sinta dificuldade com atividades mais lógicas e com muitos detalhes. Também acho que ele já se ligou que tem a tendência de ser mal compreendido sempre que tenta se expressar, e por isso toma muito cuidado com tudo o que fala. Pensa duas, três, quatro vezes antes de finalmente exprimir uma ideia ou fazer uma piada. Acho que só se sente mais leve quando tá com seus amigos próximos e familiares. 
A voz calminha e melódica também é graças a esse posicionamento. 
Também cai na casa 7, o que significa que é orientado pelas próprias relações e gosta de agradar. É bem comum que ele saia distribuindo elogios e que seja bem diplomático, justamente porque tem a necessidade de fazer com que as pessoas se sintam bem e que gostem dele – mesmo que isso aconteça naturalmente. 
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MARTE EM CÂNCER Aqui, Marte tá em detrimento. 
Muito apaixonado pela família e quer ser o provedor da casa, simplesmente porque é uma das maneiras que tem de mostrar afeto e carinho. Tem o desejo de começar uma família, um dia, mesmo que seja através da adoção de um gatinho. De novo, tem grandes tendências a ser emocional nas próprias decisões. Também é bem protetor, principalmente com aqueles que ama. Pode ser que reaja de maneira muito dramática dependendo da situação, e é bem reativo. 
Compassivo. Gosta de relacionamentos sérios e seguros. Se quiser conquistar o querido, é só mostrar que pode entendê-lo e fazê-lo sentir amado. 
Sinto muito, divas, mas o homi realmente é needy bf e nada daquilo que a gente imaginou. Não gosta de inconsideração, manipulação e pessoas que tem anger issues. Essas são as principais red flags pra ele. Odeia mentirosos. No entanto, ele mesmo pode ter alguns problemas em expressar a própria raiva. Não sei se inventei essa informação, mas ele provavelmente faz muita terapia kkkk Pode ter tido bastante dificuldade em balancear esse lado mais feminino, e foi aprendendo com o tempo. Passivo-agressivo quando quer, e é do tipo que fala sem pensar no momento da raiva. 
Quando tá naquele êxtase, além de rasgar elogios sobre o corpo da parceira, é provável que deixe um "eu te amo" escapar. Pode ser conquistado em dois tempos se você elogiar e amaciar o ego dele o suficiente. Se pudesse, passaria o dia inteiro na cama com a parceira; tudo acaba se misturando, o cafuné do pós-sexo, as preliminares e o ato em si. É como se não tivesse fim com ele, principalmente porque ele te envolve. Talvez tenha um pezinho na submissão. Praise kink e breeding kink. Gosta de parceiras que compreendam sua sensibilidade e sua complexidade emocional. Ama vulnerabilidade e intimidade. Também acha um tesão se você sugerir cuidar dele, principalmente na cama. Gosta de edging. É da turma do slow-burn! 
Romântico, protetor, sensual. Precisa de uma conexão emocional pra conseguir transar. Pode extravasar as próprias emoções durante o sexo, principalmente se estiver com raiva. 
— casa 11. Aqui, o Marte dele cai na casa da paixão, energia, direcionada aos grupos de amigos e sua comunidade. Sente necessidade de ter relações próximas, íntimas, com as pessoas, sejam amigos ou parceiros. Também me faz pensar que ele é muito monogâmico porque ele gosta de uma relação um-a-um. É, provavelmente, o líder dos grupos de amigos que faz parte (o nosso Bolinha uruguaio). Tem mais amigos homens do que mulheres. 
Apesar de ser muito emocional, também sente necessidade em racionalizar os próprios sentimentos. Tenta não ser impulsivo nas próprias reações, como uma maneira de se poupar e poupar os outros de uma dor de cabeça desnecessária. 
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VÊNUS EM ÁRIES Chegamos ao mais polêmico! Aqui Vênus tá em detrimento (te entendo, meu divo).
Muito, muito, muito passional. Relaciona romance a ação, mesmo que seja bem reservado e até um tanto tímido. Ai, galera, o mapa do divo tá revelando que ele realmente é só um homem patético. Se apaixona rápido, mas também desapaixona em meio tempo se sente que não tá indo pra frente. Se gostar mesmo da pessoa, não se importa em carregar corrente porque gosta de sentir o frio na barriga e o coração acelerando. Possessivo e meio obsessivo, também. Sinceramente? You take my hand and drag me headfirst, fearless. 
Como eu já falei, justamente porque ele precisa dessa conexão emocional, penso que Enzo vê o sexo como uma maneira de mostrar o quanto ama a parceira. Seja numa rapidinha (que ele ama) ou num lovezinho mais lento, foder = prova de amor pra ele. 
Uma coisa que me chamou atenção é que a Vênus dele, na verdade, é retrógrada. Isso significa que ele tem grandes tendências a ser mais tímido (uauu, contei um super segredo) desde novinho, e pode ser que ainda exista aquele arzinho de adolescente meio awkward, diferentão, sabe? Pode ser que tenha algumas inseguranças que tenta não mostrar, e que com o tempo, aprendeu a esconder e suprimir. Vai demorar um bommm tempo pra casar. Não é alguém que se abre facilmente, mesmo que necessite de conexões. Mas, também, depois que deixa a parceira entrar… 
— casa 09.
Pode ser uma coisa meio controversa, mas a casa nove tá ligada ao signo de Sagitário, e dessa forma, as filosofias, tradições, lado espiritual, aventuras. Assim, ele projeta muito na parceira, no nível False God da Taylor mesmo. Já falei, mas repito, ele tende a criar muita expectativa.
Mas também vê o amor como algo maior que a própria vida, e acho que por isso ele tende a ser tão reservado com estranhos. Se interessa, sim, pelo lado espiritual do mundo. 
Pode acabar com uma parceira que venha de um país diferente, ou que tenha sido criada de uma maneira diferente da dele, porque se interessa por culturas diferentes e por viagens. Quer se educar sobre os mais diversos lugares, e busca por novidades. É apaixonado por aprender.
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ASPECTOS QUE CHAMAM ATENÇÃO Vênus em quadratura com Marte: pode se manifestar como dificuldades na intimidade das relações. É passional e magnético, gosta de se arriscar, mas também pode ter problemas de temperamento. Pode ter sentido como se não pertencesse a um grupo enquanto estava crescendo, e sempre se sentiu como o diferentão. Não gosta que as pessoas o entendam mal, e quer que gostem dele. Com o passar do tempo, ele foi reconhecendo/vai reconhecer essa necessidade de agradar, que é preciso escolher as suas batalhas, sem ser tão oito ou oitenta. Propenso a possessividade e ciúmes. 
Sol em conjuntura com Lua: a identidade dele pode estar muito ligada aos aspectos emocionais. É um aspecto harmonioso, porque fala que existe um equilíbrio entre os dois, fazendo com que Enzo se expresse de maneira autêntica. 
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60 notes · View notes
little-big-fan · 1 year ago
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Imagine com Louis Tomlinson
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I guess I don't hate you that much after all
Especial de aniversário! Assunto: Haters to Lovers
n/a: Esse imagine ficou simplesmente gigantesco! Em uma certa parte, vou deixar linkado o fake chat que postei aqui há alguns dias, que dá contexto a algumas coisas. Espero muito que vocês gostem <3
Avisos: Contém conteúdo sexual, palavrões, fake chat. +18
Contagem de palavras: 4,891
— Isso não vai dar certo! — Resmunguei pela terceira vez.
— Se acalma, mulher! — Phoebe disse revirando os olhos, enquanto sua gêmea ria.
— Por que não me avisaram que ele viria? — Falei entredentes, olhando por cima do ombro de uma das morenas e conseguindo enxergar o motivo dos meus surtos muito bem sentado no sofá da casa de campo, com a lareira a sua frente acesa enquanto segurava um controle de vídeo game jogando um jogo de futebol.
— Você não viria se soubesse. — Daisy disse dando de ombros.
— E pouparia a minha sanidade mental, com certeza. — Falei sem humor algum.
— S/N, relaxa! São só alguns dias, tenho certeza de que não vão se matar. — Ryan disse enquanto puxava Daisy para um abraço, me fazendo revirar os olhos.
— Além disso, você não poderia ficar em Londres sozinha durante seus únicos dias de folga. — Phoebe falou baixinho perto de mim. Respirei fundo, tentando me acalmar. Ela estava certa, seria horrível.
— Mas ele precisava mesmo estar aqui? — Falei fazendo um beicinho forçado, o que a fez fazer uma careta.
— A casa é dele, amiga. — Deu de ombros.
Seriam longos, longos dias de férias.
Dois dias, exatos dois dias na presença de Louis Tomlinson e não teve um segundo sequer que eu não tenha tido vontade de estrangulá-lo. Ele tinha a boca suja, fazia piadas sem graça além dos comentários extremamente desnecessários sobre qualquer assunto que eu entrava com as minhas amigas. Com aquele sorriso, mais do que presunçoso nos lábios finos, avivando um lado homicida que só se manifestava com ele por perto.
Houve uma época em que Louis e eu éramos quase amigos, quando eu e as meninas éramos crianças e brincávamos em seu jardim. Mas hoje, essa lembrança era quase nula. Desde que Louis atingiu a fama, se tornou insuportável, intragável e intolerável. E só de estar por perto despertava sentimentos que até mesmo o diabo desconhecia.
Depois de apenas um dia conosco, Lottie e Lewis precisaram ir embora, estava ficando frio demais para Lucky e eles temiam que o pequeno ficasse doente, sobrando ainda mais tempo para que o Tomlinson mais velho me infernizasse.
— Por que você não pega lenha lá fora, hm? — A voz daquele que não deve ser nomeado soou atrás de mim, perto demais.
— Porque não vai você? — Rebati, me virando para ele.
— Todos já foram pelo menos uma vez, agora é com você! 
— Está pelo menos vinte graus negativos lá fora! 
— E é por isso que você vai pegar a lenha, gata. Para que o frio não entre aqui. — Disse dando uma piscadela, fazendo meu rosto queimar de raiva.
— Não me chame assim, Tomlinson. — Rosnei a frase pela vigésima vez, no mínimo naquele curto espaço de tempo, fazendo com que ele desse uma risada. 
As meninas estavam em seu quarto na grande casa de campo, para onde eu pretendia ir, assim que terminasse de preparar minha xícara de chá. Até o diabo vir me atentar. 
Bufando muito alto, para que ele me ouvisse enquanto vestia a jaqueta pesada para ir para o lado de fora.
Resmunguei dezenas de palavrões enquanto pegava algumas toras de madeira para adentrar na casa, e quando me virei, dei de cara com um Louis com um sorriso perverso, trancando a porta de vidro.
Ele não fez isso.
— Louis! — Gritei, batendo com as mãos no vidro, enquanto ele ria do lado de dentro, dando gargalhadas tão abertas que seus olhos lacrimejavam e ele os secava com a ponta dos dedos. — Abre isso! — Gritei mais, mesmo sabendo que ele não me ouvia pela barreira. 
O ódio fervia dentro de mim, enquanto Louis ainda debochava e ria. Pelo vidro podia ver que meu celular havia ficado em cima da mesa, ao lado do chá. Era inútil gritar, o quarto onde minhas amigas estavam era no andar de cima, do outro lado da propriedade, onde não era possível ter acesso. 
Eu só podia esperar que Louis abrisse ou uma delas sentisse a minha falta.
Ele me observou por mais alguns segundos, e então virou de costas, me deixando para morrer congelada. 
Planejei milhões de mortes extremamente dolorosas para Louis Tomlinson, enquanto o calor fugia do meu corpo de forma irremediável.
Mesmo com o casaco pesado, não era possível conter o frio. Meu corpo tremia em uma tentativa inútil de se aquecer e meus dentes batiam uns contra os outros, já causando alguma dor.
Não sei exatamente quando começou a nevar, mas uma camada fina de gelo se formou pela minha roupa e cabelos. 
Em algum momento, as meninas desceram, e então Phoebe olhou para o lado de fora, me encontrando. Ela correu até a porta, e por sua boca aberta eu sabia que ela gritava.
— Meu deus! — Ela disse ao abrir a porta. Eu não tinha forças para levantar, meu corpo parecia ter congelado com todo o resto. Vi Ryan vestir seu casaco de qualquer jeito e correr para o meu resgate. Ele me pegou no colo, me levando para dentro e me largando no sofá, ao lado daquele que podia ter me assassinado.
Louis havia me esquecido lá fora, estava claro pela expressão de surpresa misturada com desespero que se formou em seu rosto assim que viu meu estado. Ryan tirou meu casaco enquanto Daisy colocava mais lenha na fogueira antes de me puxar para mais perto do fogo.
— Você foi longe demais, Louis! — Daisy gritou, seu rosto vermelho de raiva. Eu só conseguia mexer meus olhos. Mesmo sentindo o calor que emanava da lareira me aquecendo, ainda estava frio demais. 
— Eu… — Ele tentou dizer, desviando os olhos da irmã e olhando para mim novamente, a culpa estampada nos olhos azuis
— Foi longe demais, ela podia ter morrido, Louis! — Gritou mais uma vez. — Não foi uma brincadeira, foi tentativa de homicídio! 
— Day, não foi minha intenção! — Louis disse se levantando, os olhos ainda em mim. 
Senti meu corpo voltar a tremer, e fechei meus olhos com a dor que isso causou. 
— Aqui, querida, tome um gole. — Abri meus olhos, Phoebe estava na minha frente, com uma xícara fumegante de chá. Tentei erguer as mãos, mas foi impossível, então ela levou o recipiente até meus lábios. Tenho certeza de que queimei os lábios com aquilo, mas a sensação do chá quente contra meu corpo inteiro congelado foi perfeita. 
Em alguns minutos, já me sentia um pouco melhor. Odiando ser o centro das atenções e odiando ainda mais Louis Tomlinson.
— Ela está com febre. — Phoebe disse colocando a mão em minha testa.
— Tem remédio no banheiro de baixo. — Louis falou baixo. Desde que notara que a situação não era boa, ele não desviou a atenção de mim por nenhum segundo. Daisy correu até o local, voltando com um comprimido e um copo de água. Engoli o remédio e fiz uma careta. 
Eles ainda estavam à minha volta, mesmo já estando muito tarde e suas expressões demonstrando o cansaço. 
— Eu vou cuidar dela, vocês podem ir dormir. — Louis anunciou alto, quando uma das gêmeas bocejou.
— O quê? — Phoebe perguntou atônita.
— Fui eu que fiz a merda, okay? Então eu que deveria cuidar dela. — Ele cruzou os braços. Eu queria protestar, mas toda vez que abria a boca não saía nada mais do que alguns grunhidos. — Vocês vão estar lá em cima, podem descer e vê-la a qualquer minuto.
Elas deviam estar muito cansadas, já que aceitaram aquela proposta absurda. Depois de se despedirem, prometendo que uma delas desceria em algumas horas, elas subiram para o quarto, me deixando lá.
— Quer sentar no sofá? Você pode se cobrir, não deve estar confortável aí. — Louis ofereceu. Tentei me levantar, sentindo cada músculo doer. — Vem cá, eu te ajudo. — Falou indo até mim, e assim como Ryan fez antes, me ergueu em seus braços.
Louis me colocou com cuidado no sofá, e então correu para o andar de cima, voltando com uma coberta grossa que ele enrolou em mim.
— Melhor? — Perguntou e eu assenti.
Já fazia algum tempo que eu estava ali, Louis colocava a mão em minha testa para ver a febre havia cedido de vez em quando, e depois voltava a atenção para o programa de televisão que passava na tela enorme.
— Já estou me sentindo melhor, você pode ir dormir. — Falei com dificuldade, a garganta ardendo.
— Não, vou ficar com você. — Disse depois de um bocejo, sua expressão demonstrando que estava tão cansado quanto os outros. — Quer mais um chá? — Assenti mais uma vez, e ele se levantou.
Logo Louis voltava da cozinha, com duas xícaras, me entregando uma. Senti meus dedos se aquecerem contra a porcelana quente, me trazendo um pouco mais de conforto.
— S/N. — Me chamou depois de algum tempo, me fazendo olha-lo. — Me desculpa por essa idiotice, eu realmente não queria ter ido tão longe.
— O que esperava me trancado do lado de fora em um frio do cacete? — Perguntei resignada, Louis fechou os olhos, a culpa ainda era bastante presente em seu rosto. — Estava tudo bem. Deixa isso pra lá. 
— Não. É muito sério, algo pior poderia ter acontecido. — Ele abriu os olhos, me encarando 
— Mas não aconteceu. Pare de pensar nisso. — Tentei soar o mais sincera possível, pois realmente estava sendo. Percebi que Louis estremeceu, e então apertou os braços contra o corpo. — Quer se cobrir? — Ofereci uma parte da coberta, mas ele negou com a cabeça. — Qual é, você está congelando. E eu não vou te odiar mais por isso. — Falei com humor. Ele acabou por aceitar, se aconchegando debaixo do cobertor quentinho.
— Por que você me odeia, afinal? — Ele perguntou cruzando os braços sobre o peito, me encarando com uma das sobrancelhas erguidas.
— Você também me odeia. — Rebati. Por alguns segundos Louis me encarou, talvez ponderando sua próxima resposta.
— Eu não te odeio. Sou apenas recíproco. — Deu de ombros. — Eu nunca entendi o que aconteceu. Você costumava ser legal comigo, até mesmo grudenta. — Abriu um sorriso, provavelmente se lembrando da época muito muito curta em que eu tive uma queda por ele quando era criança. Evento que eu costumava chamar de "loucura passageira".
— Você virou um pé no saco depois que ficou famoso, Tomlinson. Era impossível ter uma conversa sem que você citasse o sucesso que estava fazendo, as garotas que se jogavam em você, o dinheiro que estava ganhando. — Fui enumerando com os dedos.
— Ficou com ciúmes das garotas, S/N? — Perguntou piscando um olho.
— Viu? Não dá pra manter um diálogo sério com você! — Bufei.
— Desculpa! Pode continuar.
— Depois que a sua banda acabou, tudo piorou. Não era possível chegar perto de você sem receber uma patada de graça. As pessoas cansam, sabe? 
— Eu… eu nunca percebi. — Ele encarou a televisão, mas parecia perdido em pensamentos.
— É claro que não. — Revirei os olhos. — Pelo menos com seus fãs você era gentil.
— Como sabe? 
— Porque se não fosse, já não teria mais nenhum. — Concluí.
— Eu acho que me perdi um pouco de quem eu costumava ser. — Louis falou baixo, agora encarando uma das mãos.
— Um pouco? Você se tornou uma pessoa totalmente diferente! — Falei rindo, e ele ergueu os olhos para me encarar. — Você costumava ser gentil, sempre educado. Nunca tratava ninguém mal, por pior que a pessoa fosse. Eu desisti de você. — Louis arregalou os olhos. — Não nesse sentido, idiota! — Não consegui conter a risada. — Eu simplesmente desisti de tentar trocar mais do que duas palavras com você. — Dei de ombros. — Antes conseguíamos manter uma conversa civilizada, arrisco até a dizer que nós dávamos bem. 
— Nos dávamos sim. — Ele suspirou. — Ninguém nunca me disse essas coisas. — Louis levou uma das mãos para coçar a barba curta. — Que eu sou um grande filho da puta. 
— Você não é. — Fiz uma careta. — Só se perdeu. O que é normal, não estava acostumado a fama, fortuna e garotas. — Ele riu. 
— Acha que dá tempo de voltar atrás? 
— Duvido que consiga devolver todo esse dinheiro. — Brinquei e ele me deu um empurrãozinho, me fazendo rir. — Eu não sei, todo mundo pode tentar ser melhor. Até você, Tomlinson. — Apertei os olhos.
— Você vai parar de me odiar? 
— Eu não sei, é uma tarefa muito difícil. — Falei de forma dramática, fazendo com que ele revirasse os olhos. — Mas nesse instante você é quase tolerável.
— Vou levar como um elogio. — Estufou o peito.
— Eu disse quase. 
Com o corpo já bem aquecido pelo fogo na lareira e a coberta confortável, arrumei minha posição, me encostando melhor no sofá e sentindo o sono me vencer. A televisão estava com o volume baixo, e eu não conseguia prestar atenção no que se passava ali, sentindo meus olhos cada vez mais pesados.
Acordei resmungando ao ouvir risadinhas, tentei abrir meus olhos para pedir que alguém desligasse a televisão, mas a preguiça ainda dominava o meu corpo. E a posição estava muito confortável mesmo que estivesse um pouco frio. Um par de braços me apertava e eu podia sentir algo apoiado em minhas costas. 
Dei um pulo ao notar o que acontecia, acordando Louis que esfregou os olhos enquanto murmurava um palavrão. As risadas aumentaram, e para o meu pavor, elas não vinham da televisão, vinham do par de gêmeas paradas ao lado do sofá e o namorado de uma delas. 
— TOMLINSON! — Gritei, dando um tapa em seu braço. 
— Já vi que voltou a me odiar. — Ele reclamou, causando ainda mais risadas, enquanto esticava o corpo e soltava um gemido.
— Você me abraçou enquanto dormia! — Falei dando mais um tapa em seu ombro. Louis se sentou, virando para mim.
— E o que que tem? — Voltei a desferir mais alguns tapas, mas ele segurou minhas mãos. — Estava frio! 
— Por que não puxou a coberta? — Falei entredentes, olhando para o chão, onde a coberta caiu em algum momento da noite. 
— Pelo visto a noite foi boa. — Ryan falou, fazendo Louis arregalar os olhos. Ele não havia notado a presença deles? Soltando as minhas mãos ele pigarreou antes de encarar as irmãs e o cunhado.
Antes de ouvir qualquer piadinha, me levantei, mesmo sentindo meus músculos reclamarem do movimento rápido, e subi as escadas. 
Tomei um banho longo, estava secando o cabelo quando meu celular começou a receber diversas notificações. Larguei o secador e o peguei, vendo que as mensagens vinham do grupo da viagem.
A raiva mais uma vez me atingiu. Sentindo o rosto queimar, desci as escadas voltando para a sala, onde os três estavam assistindo televisão e rindo com os celulares nas mãos.
— Onde está o Tomlinson? — Praticamente gritei, recebendo uma expressão engraçada dos rostos iguaizinhos. — Vocês me entenderam. 
— No quarto dele. — Ryan falou tentando esconder o divertimento.
Subi as escadas batendo os pés com força, tentando me acalmar. Caminhei até o quarto do fundo do corredor, batendo com muita força na porta.
— Tomlinson! — Gritei. — Abre essa merda. — Ia bater de novo, quando a porta abriu para trás, revelando um Louis sem camisa e de cabelos molhados. 
— O que eu fiz agora? — Perguntou com ironia, me dando as costas para se dirigir até a cama de casal, onde pegou uma camiseta jogada ali.
— Você deu a entender que a gente ficou! — Falei desesperada, fazendo ele rir. — Cacete! Você veio com aquele papinho de "voltar atrás" — Fiz aspas com a mão. — Para horas depois fazer essa merda! 
— Gata, você está exagerando. — Louis disse caminhando até seu armário, de onde tirou um moletom preto e o passando pela cabeça.
— Eu estou exagerando? — Gritei. Louis enfiou as mãos no bolso frontal da roupa e caminhou até mim, pendendo a cabeça para o lado e o tão famoso sorrisinho sínico nos lábios, me fazendo perder totalmente as estribeiras. Comecei a dar tapas em seus braços, enxergando quase vermelho de tanto ódio. — Você é um idiota! — Tapa. — O pior de todos! — Tapa.
— Chega! — Louis gritou, segurando meus braços mais uma vez. — Até agora eu fui bonzinho com você, S/N. Mas não vou deixar que você me bata de novo.  — Suas mãos faziam pressão em meus pulsos, e sua expressão era de raiva. 
— Você vai mandar uma mensagem no grupo, e dizer que a gente não ficou. — Falei tentando controlar minha respiração, para controlar a raiva.
— Eu não vou nada. 
— Você é o pior tipo de idiota. — Grunhi. — Eu cheguei a ficar com pena de você! 
— Pena do quê, S/N? — Ele ainda me segurava, perto demais.
— Daquele papo de ter se perdido de quem costumava ser. — Debochei. — A verdade é que você é um riquinho mimado, um idiota inconsequente e… — Despejava as palavras com raiva, tentando ignorar meu coração batendo forte demais dentro do peito.
— E o que mais, gata? — Incentivou.
— E eu te odeio. — Concluí.
— Eu não te odeio, gata. — O aperto em meus pulsos ficou ainda mais forte. — E eu fui cem por cento sincero na nossa conversa ontem. — Seu tom de voz ficou mais baixo, o suficiente para que eu notasse como ficava rouco quando quase sussurrava. — Só fiz uma piadinha no grupo, não tem necessidade dessa raiva toda. — Seus lábios se mexiam devagar, o sotaque preenchendo cada palavra. — Você fica bem mais bonita quando está mansinha. 
— Não sou um animal para ser manso. — Rosnei, e ele riu pelo nariz.
— Mas eu preciso admitir, você fica uma gracinha quando está brava. — Seus lábios se abriram levemente, em um sorrisinho de lado. Me xinguei mentalmente por sentir o arrepio que percorreu minha espinha enquanto ele proferia aquelas palavras, ainda mais quando senti meu rosto aquecer com seu sorriso. Que porra é essa? 
— Louis. — Minha voz saiu mais baixa do que o esperado, meu coração batendo tão forte que podia ouvi-lo retumbar em meus ouvidos. O sorriso do moreno se espalhou no rosto bonito.
— Adoro quando diz o meu nome. — Uma das mãos dele soltou meu pulso, e em um movimento rápido ele passou o braço em minha cintura, colando seu corpo de uma vez no meu. Já não havia mais nenhum sinal de raiva em seu rosto, apenas… malícia? — Sabe, S/N, eu costumava odiar as viagens de família que você acompanhava… mas essa pode ser bem proveitosa. 
— Do que você está falando? — Praticamente sussurrei.
— Você não pode me dizer que está odiando isso aqui, linda. O seu corpo está dizendo tudinho. — Ele passou a ponta da língua pelos lábios, e foi impossível desviar os olhos dali. — As suas bochechas estão vermelhas, sua respiração fora de controle, e eu consigo sentir a sua pulsação acelerada. — Ele deu um leve apertão em meu pulso, me lembrando que ainda segurava um. — Você está exitada. 
— Eu não… — Louis me apertou mais contra seu corpo, me fazendo soltar um suspiro sem querer.
— Não precisa mentir, eu também estou. — Ele empurrou a pélvis contra minha barriga, e mesmo com os tecidos grossos das nossas roupas eu podia sentir a ereção que se formava ali. — Então, por que você não deixa essa sua implicância boba de lado? — Seu rosto estava cada vez mais próximo, eu podia sentir o cheiro do shampoo exalando do cabelo úmido. E talvez se ele não estivesse me segurando com tanta força contra seu corpo meus joelhos cedessem.
Meu deus, eu estava mesmo excitada com Louis Tomlinson! 
— O que me diz? — Perguntou, roçando o nariz contra o meu. 
— Sobre o que? — Sussurrei, perdida demais nas sensações que estava sentindo. 
— Se eu te der um beijo agora, vai me bater? — O hálito quente e com cheiro de pasta de dente batia contra meu rosto, me fazendo fechar os olhos em expectativa.
— Não. Mas ninguém pode saber. — Consegui raciocinar. 
— Ótimo. 
E então, Louis me beijou. Fazendo meu corpo inteiro derreter por dentro, tamanho era o fogo que me queimava. Soltei minha mão que estava presa entre as suas e a levei até seus cabelos, infiltrando meus dedos ali e puxando alguns fios. Louis soltou um gemido que reverberou em todo o meu corpo, e me apertou ainda mais contra ele.  Sua língua era rápida e exigente, explorando minha boca com curiosidade.  Se alguém me dissesse que no meio da viagem com as minhas amigas, eu estaria como uma adolescente trocando um amasso com o irmão mais velho delas (aquele que eu jurei odiar), mandaria essa pessoa procurar um tratamento psiquiátrico. 
Talvez, eu mesma devesse procurar. Só podia estar louca. Completamente louca e irremediavelmente excitada. Louis quebrou o beijo puxando meu lábio inferior entre os dentes, me fazendo revirar os olhos ainda fechados.  Nossas respirações estavam descompassadas e agora o quarto estava quente demais. 
— E então, temos um acordo? — Ele perguntou, assim que conseguiu controlar a respiração, ainda segurando seu corpo contra o meu. 
— Acordo? — Perguntei confusa. Ainda tentando entender todas as reações desconhecidas dentro de mim.
— Vamos tornar essa viagem mais interessante? — Perguntou erguendo uma sobrancelha.
— E depois? 
— Depois a gente pensa depois. — Ele disse revirando os olhos.
— Ninguém poderia saber. — Mordi meu lábio inferior.
— Isso é óbvio. — Bufou. — Aceita logo e me deixa beijar essa boca. — Ele disse sem paciência, encarando os meus lábios e que deviam estar tão vermelhos quanto os seus. Não respondi com palavras. Puxei seu rosto contra o meu, trocando mais um beijo devastador.
Encarei Louis sentado do outro lado da mesa enquanto lambia o resto de doce da ponta de sua colher. Flashes da noite passada, onde ele usava a língua em lugares bem melhores fizeram meu corpo aquecer e minha garganta secar.
— S/N! — Phoebe praticamente gritou, me fazendo dar um pulo na cadeira e voltar para o mundo real. — Em que mundo você estava? — Perguntou com um sorriso malicioso nos lábios.
— Não sei. — Menti. 
— Tem certeza porque você parecia… — Dei uma cotovelada naquele que se diz minha amiga, fazendo seu irmão segurar uma risada. 
— O que estava dizendo mesmo? — Tomei um gole do meu café.
— Que podíamos fazer uma noite de cinema.
— Acho ótimo. — Respirei fundo. 
Bocejei enquanto arrumava minha posição no sofá. Depois de dois filmes de terror, as meninas ganharam em uma votação - com a ajuda de Ryan - para o último filme da noite ser uma comédia romântica. 
Louis e eu havíamos chegado a um acordo de que na frente dos outros “manteríamos as aparências”, ou seja, brigávamos como gato e rato. E durante as madrugadas, eu fugia sorrateiramente do quarto de hóspedes para o dele. Mas a tarefa de brigar com Louis já não era mais exatamente fácil. Já que sua expressão de raiva, combinada com os sorrisinhos maliciosos que ele me jogava enquanto tecia comentários que com certeza repetiria na cama mais tarde me deixavam pegando fogo.
O casal principal do filme estava se conhecendo, o que indicava que pelo menos mais uma hora e meia de tortura estava em vista. Estávamos todos no mesmo sofá, cobertos por uma manta comprida e com as luzes apagadas. A televisão tão grande que dava a sensação de realmente estarmos em um cinema.
Senti meus músculos travarem quando a mão quente de Louis tocou minha coxa por cima do tecido da calça. Ele a subiu vagarosamente, sem chamar a atenção de ninguém, até finalmente chegar no elástico e com cuidado se enfiar lá dentro. Arregalei meus olhos para ele, que tinha um sorriso malicioso enquanto encarava a televisão, fingindo prestar atenção. Mordi o lábio inferior quando senti a ponta dos dedos brincando com minha intimidade por cima da renda da calcinha. Já havia descoberto que Louis sabia usar muito bem os dedos, e que não aguentaria muito tempo sem fazer barulho. Enfiei as mãos embaixo do cobertor, segurando seu braço com força. Louis piscou um olho para mim e retirou sua mão, antes de sair, puxando o moletom para baixo e disfarçando a ereção que provavelmente se formara.
Não fazia mais do que um minuto que ele havia subido quando meu celular vibrou dentro do bolso, me deixando em desespero com a breve conversa.
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Suspirei alto, tentando controlar o calor dentro de mim.
— Tudo bem, amiga? — Daisy perguntou, virando o rosto para mim.
— Tudo sim, só um pouco de dor de cabeça. — Fiz uma careta,  tentando simular dor. — Vocês se importariam se eu for deitar?
— Claro que não. — Phoebe respondeu. — Não quer um remédio?
— Não precisa, acho que só preciso dormir um pouquinho. — Falei me levantando, sentindo o olhar dos três em cima de mim. — Boa noite. — Falei andando até a escada, e correndo assim que saí de seu campo de visão. Não precisei nem bater na porta, assim que cheguei Louis a abriu e me puxou de uma vez, colando a boca na minha.
— Demorou. — Ele disse descendo os beijos molhados até meu pescoço, me fazendo gemer baixinho.
— Só temos uma hora, tenho certeza de que as meninas vão subir assim que acabar o filme. — Falei com dificuldade, enquanto Louis me empurrava com cuidado em direção á cama. 
— Não vamos perder tempo então. — Disse me empurrando, me fazendo cair de costas no colchão. O calor em seus olhos era enlouquecedor, o sorriso malicioso na boca fina. 
Louis tirou a camiseta e o moletom pela cabeça, antes de subir em cima de mim, terminando de me queimar com os beijos.
Joguei minha camiseta para algum canto do quarto, separando minha boca da dele apenas por alguns segundos. Louis me apertava com as mãos com vontade, arranhando a pele da minha cintura e me fazendo suspirar contra sua boca. 
— Gostosa. — Sussurrou, beijando minha bochecha e se dirigindo até minha orelha, onde mordeu. — Você me deixa louco. — Meu corpo encolheu, em um arrepio delicioso ao ouvir tão de perto a voz afetada. 
Louis abriu meu sutiã e se livrou dele, sugando um dos meus mamilos com força, antes de prendê-lo entre os dentes e me fazer erguer as costas do colchão com as sensações. 
Empurrei os jeans que ele vestia com os pés, e Louis se afastou levemente, me ajudando a se livrar da peça juntamente da cueca. Enquanto Louis me observava, se dirigindo para o lado da cama onde havia um pote repleto de preservativos. Aproveitei para me livrar da calça e da calcinha, ansiosa. Louis largou o pacote laminado em cima de um dos travesseiros brancos e voltou ao meu encontro. 
— Sempre prontinha pra mim. — Ele sussurrou, com a boca contra meu ouvido enquanto usava dois dedos para me acariciar na intimidade molhada. Fechei os olhos com força, deixando um gemido baixo escapar. — Tão molhada… Isso tudo é pra mim? — Provocou.
— Você sabe que sim. — Sussurrei de volta, ouvindo-o dar uma risadinha. 
— Então, é melhor eu resolver isso, não? — Perguntou, e eu assenti rapidamente, a ponto de explodir. — Mas como você quer isso, love? — Ele tirou os dedos, levando até a boca e sugando, com os olhos grudados aos meus. — Você quer que eu te foda devagar, ou rápido e forte? — Louis perguntou, esticando o braço até o travesseiro e pegando o preservativo. Observei cada um dos seus movimentos, hipnotizada, me sentindo escorrer entre as pernas. Já tinha certa experiência, mas nunca havia sido tocada como era por Louis. Ele parecia sempre saber o que fazer, onde beijar, morder e apertar para me levar a loucura e fazer gozar quantas vezes quisesse.
Se posicionando, ele deixava beijos e lambidas pelo meu colo.
— Você ainda não respondeu, linda. Como quer que eu te foda? — Provocou com a voz rouca.
— Com força. – Consegui dizer, mas antes mesmo de terminar a última palavra, ele já estava dentro de mim, mordendo meu ombro para não fazer barulho e apertando cada vez mais meu corpo contra o seu.
Não demorou muito para que estivéssemos os dois encarando o teto do quarto, com a respiração desregulada e extasiados de prazer.
— Acho melhor ir para o meu quarto. — Resmunguei me sentando. Louis também se sentou, deixando um beijinho na parte de trás do meu ombro.
— Fica mais um pouco. — Resmungou. Enquanto eu me levantava, pegando minha camiseta do chão e a vestindo. 
— Não dá, daqui a pouco as meninas vão subir, e se passarem no meu quarto preciso estar na minha cama. — Falei enfiando as pernas na calça.
— Volta depois? — Era mais um pedido do que uma pergunta. 
— Volto. — Prometi, deixando um selinho longo na boca que estava tão viciada.
Louis me acompanhou até a porta, me dando um beijo com gosto de quero muito mais antes que eu me esgueirasse para fora e me enfiar debaixo das cobertas na minha cama.  
Entrei na cozinha cumprimentando a todos. Daisy estava sentada no colo de Ryan, Phoebe conversava animadamente com o bebê loiro em seu colo, enquanto Lewis e Lottie tomavam café na mesa. Com toda a atividade recente, acabei me esquecendo da eminente chegada deles, o que trazia a tona que haveriam apenas mais dois dias na casa.
— Onde você estava ontem? — Daisy perguntou, enquanto eu servia café em minha xícara.
— No meu quarto. — Falei sentindo meu coração dar uma vacilada quando Louis entrou no recinto e deu um beijinho no pé do sobrinho. 
— Estranho… eu passei no seu quarto e você não estava lá. — A outra gêmea falou. 
— Eu devia estar no banheiro. — Tentei manter minha voz firme, o que não deu muito certo.
— Você é uma péssima mentirosa. — Ryan disse rindo e negando com a cabeça. — Qual é! Nós sabemos que vocês dois estão transado! — Ele apontou com o indicador para mim e Louis. 
— Como…? — Senti meus olhos arregalaram, e então os três romperam em uma gargalhada. Daisy e Ryan fizeram o high-five, me deixando ainda mais confusa.
— Era um blefe, linda. Você caiu. —  A voz de Louis soou em meu ouvido, e então ele deixou um beijinho em meu ombro.
— Louis! — O repreendi, sentindo meu rosto queimar.
— Eles já sabem! — Se defendeu, rindo junto com as irmãs. Me virei para ele, escondendo o rosto em seu peito e sentindo seus braços me rodearem.
Taglist: @cachinhos-de-harry / @say-narry / @alanaavelar Quer participar da nossa taglist para ser notificado das próximas postagens? Ou gostaria de falar o que achou desse imagine? Nos mande uma ask! Vamos adorar <;3
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sovibuns · 4 months ago
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𖼥ৎ hoje, dia 25/07/2024
é o aniversário de uma das pessoas mais importantes da minha vida.
feliz aniversário @purlapin !
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⊹⠀ ྀི . muito obrigada por estar comigo nos melhores e piores momentos, você é uma amiga incrível e eu sou muito grata por voce estar comigo a 3 anos..
nem sei como seriam esses anos sem você, virou rotina acordar e te mandar mensagem, pra ser sincera.. nem lembro como eram meus dias antes de ter voce, se tornou tao natural falar com voce, como se sempre fosse assim, mentalmente.. voce esteve comigo toda a minha vida
mesmo com constantes mudanças de grupos, pessoas saindo das nossas vidas, a gente ainda continua uma com a outra, você é uma das pessoas que eu mais admiro em todos os aspectos, nada que você fizer ou deixar de fazer vai mudar oque eu sinto por você
é até estranho pensar que a gente não viveu junto durante toda a vida, porque pra mim é estranho demais pensar que a alguns anos atrás, eu sequer poderia imaginar a sua existência, e agora.. eu nem sei como meus dias seriam sem você
Eu sinto que a nossa conexão é muito forte, mesmo sem você falar, eu entendo oque você diz, mesmo as vezes você escrevendo coisas que todos achariam sem sentido, eu consigo entender
você é totalmente insubstituível, não consigo imaginar outra pessoa no seu lugar, você garantiu uma posição no meu coração que é só sua pra sempre.
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Eu acho totalmente incrivel como nós temos piadas que só combinam com a gente e que eu sei que se fizesse com outra pessoa ficaria totalmente estranho
A quantidade de consideração que eu tenho por você transcende qualquer língua e idioma, não é algo que eu conseguiria verbalizar… mas se tentasse, precisaria de 5 textões utilizando o máximo de carácteres e ainda faltaria muita coisa.
a cada ano que passa, eu agradeço por ter alguém como você, porque eu sinto que durante muitos anos procurei uma amizade verdadeira, no qual eu realmente podia contar e que realmente se importasse comigo, depois de muitas amizades tóxicas, eu encontrei você.
eu desejei muito ter alguém como você, alguém que me fizesse sentir segura de ser eu mesma, poder falar oque eu quiser com total liberdade sem medo de ser julgada, você faz eu me sentir assim e eu acho incrível que você apareceu pra mim justamente no ano em que eu mais desejava viver isso.
eu amo quando você age de um jeito bobinho mesmo não sendo assim normalmente, amo seu senso de humor, amo como você faz eu me sentir, amo o fato que você é literalmente minha alma gêmea, amo quando você fala que determinado personagem é a gente, amo quando você é você. E eu nunca vou conseguir enjoar disso tudo, porque isso me deixa bem, você me deixa bem.
você é como um raio de luz no meio de tanta escuridão, é assim que eu te enxergo e a cada tempo que passa, a luz só aumenta
se eu fosse uma vampira e você fosse o sol, eu ia estar muito ferrada porque não iria conseguir não olhar pra você
você me faz muito feliz, muito mesmo, quando nos falamos pouco por estarmos ocupadas, eu sempre penso em você, se vejo algo minimamente engraçado, a primeira pessoa no qual eu penso em comentar sobre é você.
minha consideração por você é inimaginável, eu te considero minha familia, minha irmã e eu sempre vou falar isso
se eu só tivesse uma caneta e precisasse fazer do meu próprio sangue a tinta, eu secaria até a última gota da minha veia escrevendo o quanto eu te amo
eu sempre vou ter orgulho de você, sempre vou achar você uma pessoa incrível e torcer pra que tudo dê certo em todas as ocasiões
você sempre vai ser minha artista favorita e eu sempre vou guardar cada rabisco que você fizer pra mim, porque tudo oque você faz é especial pra mim, eu fico extremamente brava com vejo pessoas que não te conhecem ainda falando coisas equivocadas sobre você, ou tendo uma ideia idealizada ruim, sinto vontade de pegar todas elas e expulsar do planeta terra porque bloquear nunca é o suficiente
você é muito importante pra mim, muito mesmo.
Eu nunca vou deixar de sentir oque eu sinto por você, você sempre vai ser minha irmã de coração, nunca vou de deixar de fora de nada e tudo oque eu puder fazer por você, eu farei.
ㅤeu sempre reclamo sobre pessoas terem ideias idealizadas das outras, mas antes mesmo de conversar com você pela primeira vez, eu senti que você era uma pessoa incrível e eu acertei, você é uma das pessoas mais importantes da
minha vida e eu nem tenho palavras pra descrever o quão você é importante pra mim, eu iria ter que usar todos os adjetivos existentes pra isso.
ㅤ˚ ㅤ⋅ ⊹ choco, eu fico muito feliz de ter você comigo e a cada ano e a cada aniversário tudo se prova verdade, eu te amo e amo ter você como irmã.
3 anos de amizade que pra mim são como 13 . .
é realmente como se eu já tivesse te conhecido antes 💭ྀི e eu vou amar cada versão sua.
assim como eu já disse anteriormente, tudo oque você gosta se torna especial pra mim porque me lembra você, cada musica, cada recomendação e até as coisas mais bobas que você possa imaginar, se tornam preciosas pra mim porque são coisas que te fazem bem.
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⠀:¨ ·.· ¨:⠀
⠀ `· . ୨୧ me and you . . forever ♡⠀
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unknotbrain · 2 months ago
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Estava pensando até onde minha escrita reflete o que eu sou. Bom, tecnicamente eu sou tudo o que escrevo. Mas tem uma parte minha que acho difícil conseguir transcrever. Eu pareço muito séria nos meus textos, não gosto de parecer tão séria assim.
A verdade é que eu tento transformar quase tudo em piada porque acho que é uma forma de transformar a vida, que não é fácil boa parte do tempo, em algo mais leve. Valorizo muito o humor, é uma característica nos outros que me atrai muito. Ser capaz de traduzir situações de miséria e tristeza em algo alegre.
Apesar dos meus textos conterem uma dose um pouco grande de melancolia e frustrações, eu sou uma pessoa bem humorada em boa parte do tempo. Mas parece que na escrita tenho mais facilidade de expor sentimentos "negativos". Sei lá o que acontece.
Não acho que nenhum sentimento é negativo, até pela minha formação. Todos os sentimentos e emoções são necessárias para nosso amadurecimento e inteligência emocional. Se você não sentir (ou reprimir) raiva, acaba passando por situações iguais a que eu passei de deixar pessoas pisarem em cima de mim. A raiva, querendo ou não, é uma forma de auto cuidado.
Acho que por eu conhecer tanto o sentimento de tristeza, valorizo muito os momentos felizes. São como pequenos tesouros. A tristeza parece que um facilitador da introspecção, o olhar para si. E quem não olha para si, não sai do lugar. E quem permanece no mesmo lugar está fadado à insatisfação e frustração.
Falando nisso, tenho pensado bastante que o fato de eu estar tão "bem na vida" me causa frustração. Me considero uma ótima profissional, ganho um bom salário, tenho regalias por ser servidora pública, posso investir na minha clínica. Tenho duas pós graduações e a caminho de ter uma segunda graduação. Tenho um relacionamento saudável, bons amigos, tempo para lazer.
Só minha família que deixa a desejar, e minha mãe estar no leito da morte também não me ajuda muito. Mas já é algo tão constante na minha vida, que eu considero "normal".
Quando você cresce no caos ter tanta paz assim é até estranho. Não precisar de um alerta ligado 24 horas por dia, 7 dias por semana; ficar ansiosa por causa de amizade ou namoro, com prazos, etc. Única coisa que ainda me causa incômodos são os concursos, porque eu só consegui a primeira posição em um. Eu detesto ficar fora dos top 10. Me sinto burra. E se tem uma coisa que eu odeio sentir, é ser burra ou incompetente em algo que eu deveria dominar minimamente.
Apesar de eu conseguir pagar minhas contas, ter um relacionamento saudável, boas amizades tempo e dinheiro para o meu lazer eu ainda sinto que falta algo. Só não sei o que é. Esse fantasma chamado "falta" me persegue há muito tempo e acho que não vai ir embora nunca.
Como boa psicanalista que sou, sei que a vida gira em torno das nossas faltas, mas ter estudado isso não me ajuda nem um pouco, acho que só deixa ela ainda mais evidente. Eu sou o típico caso de histeria que Freud descreve. Nada me satisfaz.
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telescopando · 19 days ago
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Manifesto Nomofóbico
Esse é o manifesto para todos aqueles que sempre quiseram escrever um, mas nunca conseguiam se motivar a levantar para efetivar esse desejo.
Não sou presa à ilusão dos românticos para acreditar em divina inspiração; por mais que, na verdade, até seria mais fácil se acreditasse, já que tudo o que faço parte de um pensamento efêmero que aparece quando vou dormir e some quando sento a bunda na cadeira para escrevê-lo. Para mim, palavras bonitas são feitas a partir do trabalho, da agonia de fazer e reescrever o mesmo parágrafo trinta e sete vezes para satisfazer ao rato que controla a minha consciência. Mas não digo isso de uma maneira excessiva como os parnasianos - nunca ouse me comparar com um desses! - e sim como uma pessoa com toc e um complexo de perfeição. A verdade é que, escrever um manifesto é díficil para caramba, principalmente quando você é uma pessoa normal, e pelo já mencionado perfeccionismo, não consegue efetivar o que você pensa porque sabe que vai ter se dedicar demais para chegar em algo que você não acha que é o suficiente, e por isso, nunca vai começar, e por não começar, você não melhora, e por não melhorar, você não vai atingir o suficiente! ARGHHH.
Eu queria escrever fanfic, essa é a verdade. Tem uma beleza em escrever simplesmente pelo amor à um personagem, sem nenhum interesse econômico envolvido. O estado de espírito que Karl Marx dizia que era necessário para atingir o comunismo é encontrado no AO3. Mas, por mais que eu tenha o amor necessário, não sou artista, não consigo nem ler o que eu escrevi no último parágrafo sem ter estímulo de uma gameplay de subway surfers no fundo. O estímulo constante de vídeos rápidos realmente está acabando com a atenção humana. Um pouco de tédio é essencial para o sujeito, afinal tenho certeza que Gonçalves Dias não observaria o sabiá cantando se pudesse ouvir um narrador falar uma história do Reddit. 
Talvez esse seja o manifesto para todos os jovens privilegiados que não tenham nada melhor pra fazer, então estão lendo esse google docs mal feito. Aqueles que fingem ser intelectuais para tentar combater o sentimento de vazio, de quando você percebe que cresceu e ainda não fez nada de incrivelmente interessante, enquanto os seus colegas estão escrevendo manifestos muito melhores. E daqui a pouco, o seu manifesto vai começar a ser separado no churrasco, não vai sentar com os amiguinhos na mesa, e irá perguntar por que ele é diferente do resto. Como eu posso explicar que eu estava procrastinando? Tadinho dele :(. Nós, mestres da pseudo intelectualidade, que usamos a ênclise ao invés da próclise perto de palavra atratora (ou atrativa?) porque parece mais legal, temos que combater esse movimento! Vamos todos escrever manifestos, depois que acabarmos de ver só mais essa história para determinar se ele é o babaca ou não. 
Deus, escrever um manifesto dá um trabalho! É engraçado como eu estou desacostumada a me dedicar, visto que para ver qualquer vídeo a serotonina é instantânea. Talvez deva me desculpar com os parnasianos, porque eles ralavam bastante para escrever suas poesias. Mas mesmo assim, arte pela arte não se salva. Tenho tantas ideias, mas como colocar elas em um papel (além de obviamente só escrevê-las)? Tenho alguns tópicos:
O catolicismo é cultural.
A piada da geração atual é se matar, enquanto a da passada era matar mulheres (dessa vez elas se salvaram, ainda bem!)
Por que a minha pressão caiu?
Por que quanto mais rápido um cérebro recebe serotonina, mais ele precisa de antidepressivos/ansiolíticos para ser feliz?
Bom, talvez exista uma explicação bem lógica para todos esses fatos, e eu pretendo investigar isso. Mas por hora, o que me resta é um questionamento: Qual é a fronteira entre o rídiculo e o inovador? Porque eu não sei o que eu estou fazendo. Amor humor era bem inovador para a época, e eu adoro esse poema (adoro mais o fato que as pessoas se irritam com ele até hoje), mas se eu fosse escrever algo assim, talvez achasse que estava beirando ao ridículo, tal como acho que estou fazendo agora. O que difere esses dois conceitos? A aceitação da academia, ou a confiança do escritor em si? 
Sendo muito sincera, não sei para onde estou indo com esse texto. É triste, mas é verdade. Não sei que conclusão colocar aqui, talvez devesse fundar um movimento. Mário de Andrade fez isso e ele arrasou. Que tal fundar o inercismo? Esquece, alguém provavelmente vai interpretar mal e transformar isso em um movimento de extrema direita daqui a alguns anos, quando retornarmos com o parnasianismo, porque se a IA não for o suficiente para tirar o sentimento da arte, esse movimento vai ser. 
- Telescópio,
que não vê mais as estrelas
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klimtjardin · 2 years ago
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Os neos com ciúmes
quando eles ainda não confessaram seus sentimentos por você:
{headcanon com gifs/reaction; leve angst; feito em conjunto com minha amiga Joyce!}
Taeil:
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percebe rápido você respondendo os flertes de outra pessoa e toma uma bebida para não engolir em seco. Ele se surpreende ao te ver corresponder. Pensa o que há com você? você não é assim... mas isso porque ele é iludido e alimenta cenários em que você o corresponde.
Johnny:
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você ri alto das piadas de Jungwoo, muito alto, alto demais... "sabia que ele ronca pra caramba? E baba! Outro dia-" Johnny começa a tentar fazê-lo parecer indesejável para você.
Taeyong:
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sai para buscar um copo de água na cozinha e quando volta você está bem próxima do Johnny, sorrindo de um jeito que nunca sorriu com ele. É claro que ela iria preferir ele, ele pensa, e tenta agir naturalmente, apesar dos olhinhos perderem o brilho.
Yuta:
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achou que fosse uma boa ideia te chamar para conhecer o elenco do filme que gravou. O semblante muda na hora. Que traíra ele pensa, carrancudo, ao ver o amigo dele ser gentil demais com você. Espera você sair para dizer "eu não te apresentei ela pra você se jogar pra cima."
Kun:
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passivo-agressivo. Você pensa que seria legal apresentar seu novo date ao seu melhor amigo, Kun, mas Kun o cumprimenta com um aperto de mão estrangulador. Imagino uma cena em que Kun pede ajuda na cozinha e derruba/derrama algo na pessoa "opsss!"
Doyoung:
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arqueia as sobrancelhas, estranhando a sua aproximação e babação de ovo com um, até então, desconhecido - um amigo seu de infância. "Quer conversar comigo? Lembrou que eu existo?"
Ten:
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Hendery sabe que você e Ten são bem próximos, mas não esperava encontrá-lo na sua casa quando fosse te visitar. Quando Ten o vê, logo solta "ah, não, ela não gosta de tulipas, ela prefere rosas, você devia saber disso!"
Jaehyun:
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repousa o copo na mesa com força, encarando seu mais novo oponente, a pessoa quem você confessou estar achando atraente esses dias. "Ei, vamos numa partida de sinuca?", parece um convite inocente, mas ele precisa provar que é melhor, apenas.
Winwin:
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não disfarça em nada o semblante de enfado e incômodo enquanto você troca flertes ao lado dele. Sorri falso, desdenha.
Jungwoo:
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decidiram sair com amigos em comum. Ele senta grudado em você. "Ah, a gente se entende tão bem, parece coisa de filme!" Diz, olhando para a pessoa, após contar alguma resenha envolvendo ambos. "Ela é minha melhor amiga!" Afirma.
Lucas:
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saíram juntos quando um amigo dele flerta com você sutilmente, já que tem outras pessoas na volta. Lucas ri; gargalha. "Cara, você não faz o tipo dela, é melhor nem tentar!" preciso nem mencionar a torta de climão que se precede.
Mark:
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evita deixar que alguém perceba que ele gosta de você, talvez porque ele mesmo duvide disso. Porém, a certeza vem quando ele vê você de risinhos e aproximação física com outra pessoa. Ele fica inquieto.
Xiaojun:
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"tá na cara que ela não gosta de mim... o que eu vou fazer?! é a vida, né...", quando você confessa que acha o Kun atraente.
Hendery:
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você e outra pessoa flertam na frente dele e ele não disfarça a indignação. "Sério isso?! Na minha frente?"
Renjun:
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nervoso. Distribui mau humor de graça. Qualquer pergunta que você faça após ter trocado olhares com outra pessoa ele fica defensivo. "O que é? O que foi agora?"
Jeno:
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ele acha um abuso alguém dar em cima de você com ele ao lado, como a pessoa não percebeu? Sorri, como sempre, e solta um comentário ácido "tá tarde, né? Não é melhor ir embora? quer carona?"
Haechan:
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você convidou ele para sair, mas nem puxou conversa. Então ele percebe o quão inclinada está na direção de outro cara. Tratamento do silêncio. Você deixa de existir para ele nas próximas horas, talvez dias.
Jaemin:
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simplesmente age esquisito para que a outra pessoa pense que você também é esquisita.
Yangyang:
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como Taeyong, ele tenta ignorar o próprio ciúmes, mas fica remoendo por dentro quando você debocha de alguém (que ele sabe que você tem interesse) que supõe que vocês sejam um casal.
Shotaro:
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ele estava de boas, rindo e interagindo com a rodinha, mas quando um amigo seu começa a contar histórias sobre vocês dois juntos e os lugares que visitaram juntos, ele fecha a cara e tudo passa a parecer enfadonho para ele.
Sungchan:
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fica completamente mordido ao ouvir você elogiar outro neo quando ele vai te mostrar o vídeo de um stage. "Mas ele errou a coreografia nessa parte", ele rebate apontando defeitos.
Chenle:
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você pede a ajuda do Chenle para se declarar para alguém, e ele afirma que com certeza te ajudará. Só que, quando chega o momento, ele nem deixa você falar. Rouba a atenção da outra pessoa para que nem tenha chance. E no final diz "é, acho que ele não gosta de você...."
Jisung:
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Jisung te leva para jantar e interagir com os dreamies, mas quando percebe que você se dá bem demais com o Jeno, "me ajuda aqui! pega aqui pra mim!" é a frase que você mais ouve.
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perkvpsvcho · 5 days ago
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❝ I didn’t think you’d have the nerve of coming here after all you’ve done. ❞ fiona&alice
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"Come on, Onie, don't be such a drip! I know you've missed me."
30 anos passam num piscar de olhos para seres como elas; mais ainda se uma se mantém devidamente ocupada durante as décadas - seja correndo de vizinhos desconfiados ou maridos furiosos, descobrindo novos bairros ou desbravando altas montanhas.
Alice, seja por um mecanismo interno intrínseco a si ou por medo de seus próprios pensamentos, nunca para. Tentou uma vez, quando era ainda jovem com seus enormes olhos cheios de esperança do que amanhã poderia lhe trazer e foi desse momento que se aproveitaram para lhe abocanhar. Aprendeu naquela noite que não pode confiar em ninguém, nem mesmo naqueles que se dizem seus iguais... nem mesmo em Fiona.
Mas como pode resistir?
"This car goes so fast, it's like we're flying!"
Os intervalos que tomam entre si costumam ser bem mais longos que esse, embora nunca tenham alcançado a marca das centenas. Não... Alice sempre quebra e vem atrás da morena, não importa o que aconteça. Tem que ser ela, afinal, visto que é sempre ela quem aborrece Fiona com suas ideias do que é engraçado de fazer, seja com a própria vampira ou com mortais insuportáveis ao redor delas.
Tem que ser Alice quem finge que esqueceu tudo o que Fiona disse na última discussão que tiveram ou, do contrário, nunca mais se veriam. Ela sabe disso e talvez nada lhe assuste mais que esse conhecimento.
Sua única regra é esperar até chegar o mais perto possível de morrer, e só então procurá-la... caso sobreviva, é claro. E vem com um sorriso no rosto, o mais positivo dos humores, piadas na ponta da língua e até mesmo se prepara caso precise pedir desculpas. Tudo para vê-la de novo, para ter mais alguns dias ou semanas com a mulher que ama.
"Just think about it: if you get in, you can yell at me all you want and I'll have nowhere to run. I'll have to listen to you."
Mascara todo pavor atrás do rosto angelical que faz com que tantas vítimas abaixem suas defesas, torcendo para que dessa vez Fiona não dificulte tanto assim a sua volta.
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carriessotos · 1 year ago
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👶🏻 (robert e josephine)
name: cecilia laurel montgomery driscoll.
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birthdate: oito de agosto.
personality headcanon: a cece sempre foi ligada na tomada, elétrica, e deve ser a que mais acordava os pais de manhã quando era criança. é competitiva, curiosa, e provavelmente a mais expansiva da família de longe.
what was their first word and how old were they when they said it: lili, em uma tentativa de chamar a atenção do irmão mais velho quando estavam brincando juntos no tapete.
did they get in trouble in school: cece sempre foi um pouco bagunceira, além de facilmente ser a líder em várias intrigas na sala de aula e no clube de debates. ela já foi a causa de várias chamadas aos pais ao longo dos anos, apesar de nunca por nada muito sério. no máximo, uma detenção no ensino médio ao tentar protestar no refeitório.
which parent were they more attached to: se dá bem e ama ambos os pais, mas, sempre foi um pouco filhinha de papai.
what was their favorite toy: um microfone roxo que ganhou de uma das irmãs do robert, que acendia luzinhas enquanto funcionava, e cece amava usar para fazer a família assistir as suas performances e obrigar o elias a brincar de karaokê com ela.
did they cry a lot as a baby: todo o trabalho que conseguiram contornar com elias durante os seus primeiros meses, veio com cecilia. robert e josie tiveram noites de sono realmente complicadas nos primeiros meses da filha.
movie they watched over and over: tanto o robert quanto a josie devem saber as músicas de enrolados até dormindo, de tanto que a cece fazia todos assistirem. e, com certeza, em ao menos um halloween fez eles procurarem uma fantasia assim pra ela.
what was their favorite subject in school: educação física - era parte do time de futebol feminino da escola, também -, história e o clube de debate.
were they social growing up or quiet: robert sempre brinca que, depois que a cece aprendeu a falar, nunca mais parou. é extremamente expansiva, social e tagarela, nunca tendo saído de uma festinha de aniversário sem ao menos um amigo novo.
which parent do they take after: tanto em aparência, quanto em personalidade, a cece puxou bem mais o robert. os dois são extremamente competitivos, e ela tem o mesmo senso de humor que ele - várias vezes, só eles dois riem das piadas que contam.
what do they grow up to be: jornalista.
three random headcanons: desde criança, teve o hábito constante de pintar livros de colorir, o que manteve até a vida adulta, colecionando vários - até os de edição especial de livros que gosta / ama assistir musicais e, se cantasse um pouco mais afinado ou tivesse coordenação motora, teria tentado uma chance para entrar no clube de teatro da escola - quando viajaram até nova york, insistiu para irem até a broadway / participou do clube de debates e do time de futebol, durante a escola, sempre insistia que todos fossem assistir os seus jogos, para depois irem até sua pizzaria favorita comemorar.
likes & dislikes: assistir jogos de futebol & futebol americano (esse com o pai), viagens para a praia, / filmes muito longos,
do they get along with their parents: sim! provavelmente com várias discussões? sim, porque a cece não gosta de levar não se não concorda com o motivo, mas os três sempre se resolveram bem.
faceclaim: rain spencer
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youaregoingkissme · 6 months ago
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Flashback.
Desci do carro acompanhada de minha melhor amiga que foi a responsável em me tirar do conforto da minha casa para ir em um acampamento. De longe era possível ver a fogueira e escutar risadas e musica alta, os adolescentes estavam reunidos em um lugar que ninguém conhecia, o que fazia meu medo aumentar ainda mais. Eu sabia que seria deixada pela garota quando seu namorado a puxasse para dentro da barraca.
Apertei entre os dedos a manga do moletom que estava usando, sorrindo ao cumprimentar as mesmas pessoas que tinha visto durante o dia na escola, até levar meu olhar para a aluna nova. Ouvi falar sobre ela, sua habilidade no futebol e como levaria o time feminino de volta aos campeonatos por toda a Espanha. Estudava no mesmo lugar a alguns anos e nosso time feminino era um fracasso. Sempre havia mais brigas entre as jogadoras do que união em campo, mas pela primeira vez, vi todas elas conversando e sendo gentis, junto com Ellie.
- Fran, a Ellie fala a mesma língua que você, conversem pra gente escutar. - Seth era um dos alunos do terceiro ano, eu o conheci porque quando ele me viu pela primeira vez no corredor da escola, disse que assaltaria o museu da minha família — o que me deixou levemente apavorada, mas entendi o seu humor obscuro com o tempo juntos.
- Eu falo só um pouco, não seja bobo. Prazer, Ellie. Eu sou a Francesca. - Tinha um sorriso simpático em meu rosto. Por incrível que pareça, não precisei força-lo, simplesmente sorri e acenei, era como se ela não fosse nova, mas sim uma das minhas melhores amigas. Meu coração estava em paz, eu senti uma felicidade tão sutil e uma vontade de contar piadas sem parar.
— Ah, sim. Olá! - Ela respondeu acompanhando meu sorriso. Seu rosto estava corado, deveria estar envergonhada com o desafio de fazer uma dança sensual antes da minha chegada. Eu vi apenas o final, lamentavelmente, mas ela conseguiu me tirar uma boa risada.
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A resposta de Ellie foi curta, um sorriso em seus lábios antes mesmo de voltar a sentar em seu lugar. Seu rosto estava vermelho, e eu imaginei que fosse pela vergonha. — Sério, pessoal. Vocês não gostam de mim, não é? Depois desse desafio, eu mereço um carinho, no mínimo! — Um pequeno bico se formou em seus lábios. Eu havia me sentado em seu lado antes da encenação bem feita, e aproveitei a oportunidade para, sem hesitar, levar minhas mãos até seus fios de cabelo, acariciando-o suavemente com um toque inesperado que sabia que a morena não esperava. 
— Muito obrigada. - Ela sussurrou e a garrafa apoiada em um cooler foi girada mais uma vez. Dessa vez, Sirius perguntaria para mim, e eu nem precisei pensar muito em uma resposta.
— Desafio. - Suspirei, nervosa por saber que ele havia bebido tanto que estava disposto a qualquer coisa.
— Deixe um chupão no pescoço da Ellie, Maria Francisca. - O garoto falou com tanta facilidade, como se não fosse nada. Ainda por cima, usou do apelido mais ridículo do mundo, tirando com a minha cara.
Encarei os olhos da garota um ano mais velha, buscando sua afirmação pra tal ato, e quando a morena sorriu com os lábios, me aproximei ainda mais de seu corpo, levando uma das mãos até a nuca dela e acariciando o local antes de espalhar selares molhados em seu pescoço visivelmente arrepiado. 
Estava pronta para marcar o lugar e fui interrompida por gritos, fazendo com que me afastasse assustada, assim como todos ali.
Todos começaram a correr na direção da cachoeira, incluindo eu e Ellie. Agarrei seu braço tatuado enquanto ela se apressava para chegar no lugar de onde vinham os berros, junto com risadas. O que estava acontecendo?
Seth não tinha participado do nosso desafio, era ele, não precisavamos de muito para saber disso. O barulho de água nos levou de encontro com a cachoeira afastada de onde as barracas estavam. 
- Tudo bem ai embaixo, Seth? - Meu tom continha brincadeira. Eu estava rindo da situação. Nosso amigo era puxado por dois outros garotos para cima novamente, completamente ensobado. Para piorar, ele estava pelado — provavelmente por ter caído enquanto fazia xixi na água. 
A mão tatuada de Ellie rapidamente cobriu meus olhos enquanto ela gritava com ele. Acredito que ela também tentava levar o olhar para baixo, mesmo que estivesse focada em repreendê-lo, ja que ela era a única pessoa que ele realmente ouvia. 
- Caralho, Seth. Arruma essa calça e vai pra dentro de uma vez. - A voz da mulher era grave, rouca e firme, apesar que eu tivesse a certeza de que, assim como todos nós, ela queria rir da situação. - Toma rumo, porra. Olha as meninas. 
Seth, como uma criança envergonhada, ajeitou suas calças de qualquer jeito e correu para dentro de uma das barracas que eu julgava ser a que dividiria com Sirius, quem gargalhava sem parar da situação. Ellie tirou a mão de meus olhos e voltou a olhar pra mim. Eu ainda estava agarrada em um de seus braços, mas o soltei devagarinho quando andamos de volta para a fogueira.
A decisão sobre quem dormiria com quem ficou por conta própria, embora tenha havido algumas discussões. Martina, uma garota do primeiro ano, sugeriu compartilhar a barraca com ela e a morena nem pensou antes de aceitar, o que me causou uma pontada no peito, será que elas tinham algo? Me despedi de todos e especialmente de Ellie.
Caminhei para perto da barraca onde eu dormiria com a minha melhor amiga. Lá dentro, sequer precisei me esforçar pra entender o que estava acontecendo. A música foi desligada e os gemidos abafados se espalharam, não só por aquela barraca, como a de outros casais presentes; todos eram apenas jovens com hormônios. Eu não tinha intimidade alguma com qualquer outra pessoa naquele acampamento sem ser Cecily, e novamente, voltei a me sentir como um peixe fora d'água, andando em círculos em volta da fogueira que logo se apagaria.
Era visível a felicidade estampado no rosto de Martina. Às horas que passei ao lado de Ellie me fizeram desconfiar de tudo que falavam sobre ela, mas ao aceitar dormir tão facilmente junto de uma garota qualquer, senti a raiva percorrer todo o meu corpo. Eu não sabia o motivo, nem mesmo conhecia ela. Por que eu estava tão nervosa com quem ela dormiria? Foda-se, afastei os pensamentos e segui até a barraca, aproveitando que estava aberta para simplesmente entrar e me colocar no meio das duas, tirando os tênis e os deixando para fora.
— Eu vou dormir aqui, Cecily está transando. - Virei de costas para a ruiva que suspirava cheia de raiva, e isso era o menor dos meus problemas. Apenas puxei a coberta que a garota que eu acariciava a algumas horas usava e me encolhi.
Assim como eu, Ellie estava encolhida na cama e não disse nada, somente levantou-se e fechou a barraca para mim, deitando-se ao meu lado de barriga para cima. Eu conseguia escutar seus suspiros.
Era impossivel dormir naquela situação. Não haviamos conversado depois do desafio não cumprido e a ansiedade de ela poder estar desconfortável com a minha presença me deixava extremamente agoniada. Foi então que decidi enviar uma mensagem. Não tinha coragem de falar pessoalmente, mesmo uma ao lado da outra.
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Você ficou desconfortável com o desafio?
                              Por que eu ficaria? Foi ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ só um desafio.
Não sei, nós
não nos conhecemos.
                              Você parece
           ter gostado, até agarrou
           o meu braço depois ;)
Eu estava com medo do escuro. Não se ache.
                                     Estava?
                Então você é daquelas
        que só tem tamanho, mas
     é tão pequena quanto uma doninha?
Vai se foder.
Sabia que apenas aquelas curtas mensagens foram os suficiente para deixarmos nossa insônia e pensamentos de lado, já que fizemos a mesma coisa, virando uma de costas para a outra e desligando os telefones.
— Boa noite, doninha —  Ela murmurou, com aquele pequeno apelido bobo que fez meu estomago ficar repleto de borboletas. Eu não entendia direito sobre o que se tratava, mas a forma doce como me disse isso fez tudo ali parar no tempo. O mundo parecia ter desaparecido.
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strawmariee · 2 years ago
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Ride
Gyro Zeppeli x Leitora
Resolvi apagar o outro e reescrever pois tinha algumas pequenas coisas que estavam me incomodando. Espero que gostem! :) Obs: Existência de palavrão durante a fanfic;
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Hoje, dia 25 de Setembro iniciaria a Steel Ball Run, onde eu estou agora. Oque me motivou a estar ali eram os meus parentes paternos que sempre estavam xingando minha mãe de todas as formas e dizendo que ela só estava com meu pai por puro interesse!
E este outro foi tão influenciado que nos largou, nos deixando na miséria. Assim que li sobre esta corrida no jornal, escrevi um bilhete para minha mãe, dizendo que voltaria para casa quando ganhasse a corrida e que nos daria a vida que merecíamos.
Ao notar que já havia organizado minha bolsa, saí da minha barraca para tomar um ar e ao longe pude ver um homem sendo arrastado por um cavalo dentro de um cercado.
– Vocês não irão ajudá-lo?- Perguntei enquanto me aproximava de 3 homens que se viraram ao ouvir minha voz.
– Nós já tentamos senhorita, mas ele se recusa a sair.
– Verdade, ele disse que se a gente tentasse tirá-lo ele iria se incendiar!
– Uau, então ele deve ter um motivo muito importante para que ele continue a tentar domar aquele cavalo.- Falei impressionada, curiosa com oque poderia ser o motivo de ele estar tão determinado em conseguir correr apesar de suas condições.
– E você, oque acha disso?
Um dos homens perguntou ao outro que observava de longe sem dizer uma palavra. Imediatamente o reconheci.
– Bem, eu diria que ele não vai conseguir, não assim. Por outro lado, se ele conseguisse ele iria mais além do que qualquer outro.- Fiz um barulho concordando e depois de alguns segundos dele me analisando, ele sorriu e começou a se aproximar de mim.- Já nos esbarramos antes, né?
– Sim, você me mostrou onde eu poderia me inscrever. Inclusive, obrigada pela ajuda.
– Sempre estou à disposição para uma bela madame como você.- Fiz uma careta.
– Hum… Bom saber...
– Nos encontramos na corrida…
– S/n, meu nome é S/n.- Ele sorriu novamente, mostrando aqueles estranhos dentes de ouro que diziam “Go! Go! Zeppeli!”
– Sou Gyro Zeppeli, mas você aprenderá meu nome rapidamente sempre que olhar para o primeiro lugar na corrida.
Ele segurou a minha mão e a beijou antes de sair de vista. Revirei os olhos enquanto balançava minha cabeça. “Ignore-o, você está aqui pela corrida!”.
Perguntei o horário para aqueles homens e quando eles disseram que eram 9:30, comecei a caminhar em direção ao meu cavalo. Agora é a hora!
⸺☆⸺
Após pegar o meu cavalo, vi o número da minha posição e rapidamente fui para ela enquanto o sr. Steel fazia o seu discurso, mostrando o troféu que estava dentro de um gelo!
– Bem, acredito que minhas palavras… Ajudaram a quebrar o gelo. Não acham?
Eu não sabia se era o meu humor ou pelo fato de após aquela piada ter ficado um silêncio constrangedor, mas eu fiquei soltando algumas risadinhas enquanto cobria o meu rosto na crina do meu cavalo.
– Ora, S/n?- Levantei imediatamente ao reconhecer aquela voz.- Acredito que o destino realmente nos queira juntos.
– Só foi uma terrível coincidência.- Aquela minha fala fez o seu sorriso aumentar.
– Assim você me magoa.
Ele colocou a mão dramaticamente em seu peito e eu revirei os olhos, voltando a olhar para frente. Por sorte, sua atenção foi para a sua esquerda onde aquele mesmo homem de antes vinha, ainda sendo arrastado.
Já estava começando a ficar dividida entre ter pena ou admiração pela persistência dele.
– Merda… Eu não desistirei… Eu vou descobrir o segredo dessa sua esfera de aço!
– Esse seu cavalo foi uma ótima escolha, já que os cavalos mais velhos são mais experientes. Em corridas assim eles evitam terrenos perigosos e isso diminui a chance deles se ferirem. Bom, vou te dar uma dica já que eu gostei de você.- Ele fez um movimento com o braço esquerdo mas não consegui ver oque ele estava fazendo.- Você já encontrou a resposta. Se quer montar no cavalo, que tal usá-la?
Ouvi apenas um “Nyo-ho!” de Gyro e me foquei totalmente na minha frente quando o narrador anunciou que faltava apenas dois minutos para começarmos. Assim que olhei para o meu lado pela última vez, vi aquele homem montado no cavalo bem a tempo.
– QUE A STEEL BALL RUN SE INICIE!
E assim todos os corredores dispararam, e eu os segui, tomando 100% de cuidado para não me esbarrar com ninguém. Quando vi que Gyro acelerou e deixou todos os cavalos agitados, suspirei enquanto acariciava meu próprio cavalo para acalmá-lo. Fiz uma careta enquanto o fuzilava de longe, mesmo não sendo proposital ele acabou dificultando minha corrida, já que eu fui “sortuda” em ficar ao redor de homens enormes! Respirei fundo enquanto me acalmava, era apenas o início da corrida e eu já estava estressada!
Eu só podia rezar para depois dessa corrida nunca mais me esbarrar com esse cara dos dentes podres!
⸺☆⸺
Acabei chegando em 7° lugar, suspirei enquanto sentia uma sensação de alívio em meu peito. Claro, eu estava decepcionada pois eu poderia ter ido melhor, mas pelo menos eu estava inteira.
Vi Gyro ao longe, comemorando a sua vitória e, devo confessar que estava admirada! Ele realmente era um ótimo corredor. Ouvi a minha barriga roncar e fui até uma mesa que estava com um grande pedaço de carne e um garrafão d’água, que pareciam muito mais apetitosos a medida que eu os desejava mais e mais.
Corri até lá e me servi o suficiente, vendo ali o corredor que não utilizou nenhum cavalo para correr.
– Olá, você foi muito bem na corrida!
– Obrigado.
– Ei! Você deve estar querendo comer, né? Venha que a comida é de graça para os participantes.
Após a fala de um homem que era idêntico a aquele que fazia as inscrições para a corrida, o índio pegou todo o pedaço de carne junto com o garrafão.
– Por deliberação, Gyro Zeppeli estaria em primeiro lugar. Mas por atrapalhar Sandman durante a corrida ele levará uma penalidade: Ele não ganhará o 1° lugar! Como relatado pelo juiz no balão, Gyro Zeppeli perturbou a corrida com um tipo de arma na marca dos 15.000 km por volta no fim do percurso e por isso ele foi rebaixado 20 posições como penalidade! O segundo irá para o primeiro e assim por diante.
Fiz uma cara surpresa enquanto o procurava entre as pessoas, mas sem sucesso. Então Sandman acabou ficando em 1° lugar na corrida e eu acabei ficando em 6°! Abracei o meu cavalo dando pulinhos alegres comemorando a minha subida de ranking e jurando a mim mesma que melhoraria amanhã.
De repente ouvi alguns gritos e várias garrafas de champagne quase explodindo! Uma das tampas veio na minha direção e me preparei para pegá-la, mas uma mão surgiu em minha frente e vi a silhueta familiar de Gyro ao meu lado.
– Sendo salva de novo por mim S/n? Estou começando a achar que é de propósito.
– Você que está me perseguindo.
Ele me deu mais um sorriso antes de olhar para onde ocorreu a confusão de antes.
– Vem, vamos.
Ele segurou o meu ombro e começou a me levar com ele. Alguns segundos depois a caixa d’água simplesmente alagou toda aquela mesa. Aquele homem que conseguiu montar no cavalo me notou junto com Gyro que ainda me levava com ele.
– Me sinto um pouco melhor agora. Hey, você quer ir para o próximo estágio comigo, Johnny Joestar?
– Mas é claro! Mostrarei do que sou capaz.
– Tudo bem, eu acho. E quanto a você, pequena S/n?- Franzi as sobrancelhas enquanto o olhava.
– Por que eu iria?
– Não sei se você notou, mas existem alguns caras que não suportam a ideia de perder pra uma mulher. Percebeu que após essa corrida você atraiu vários olhares?- Olhei ao meu redor e consegui ver alguns olhares fixos em mim, já que outros tentaram disfarçar.- Eu aposto que não é apenas pela sua beleza.
– Não ache que eu sou incapaz de me defender!
– Dizem que os pequenos são mais ferozes, estou vendo que é verdade.
– Você que é alto, seu pau de Sebo!
– Ora, já estamos na fase dos apelidos? Realmente combinamos muito um com o outro camarãozinho.
Seria melhor se eu tivesse continuado essa minha jornada sozinha…
⸺☆⸺
No dia seguinte depois de um merecido descanso, meus novos companheiros e eu já nos preparávamos para o 2º Estágio da corrida e para passar o tempo, eu escutava eles discutindo sobre o que havia sido escrito no jornal sobre a corrida de ontem. Quando ouvi que eu era a quinta participante mais popular, senti o orgulho encher o meu peito e a esperança de conseguir o meu objetivo!
Quando eles começaram a falar sobre Mountain Tim, resolvi de intrometer apenas para elogiá-lo.
– Que história é essa S/n?!- Gyro perguntou para mim, parecendo extremamente ofendido.
– Oque foi?
– Você realmente achou aquele cara bonito?!
– Eu acho que ele faz o meu tipo!- Eu me segurei para não rir ao ver a cara de Gyro se contorcer em uma careta.
– Você realmente tem que rever o seu gosto S/n! Olha aqui.-Ele virou o meu rosto em sua direção.- Você não acha o meu chapéu muito mais estiloso e bonito?
– Hum… É, combina com você.
– Então você me acha tudo isso? Agora sim posso dizer que você está curada.
– Eu disse que combina contigo, mas agora se é por que é bonito é outra história.
– S/N!!
Depois dessa nossa discussão, Johnny nos contou sobre um acidente com a unidade toda do exército, uma tal de 26º cavalaria e depois vimos onde estavam localizados todos os poços de água no mapa para planejarmos nosso caminho.
– SEM MAIS DEMORAS, VAMOS LÁ… COMEÇAR!!
Quando os fogos subiram aos céus todos os cavalos corriam juntos. Por exatos dois segundos… Já que Gyro novamente fez como a 1º corrida e saiu na frente de todos!
– Ele realmente planeja percorrer 1200Km sozinho? Porra… Mas oque diabos há de errado com esse cara?!
– Estou me perguntando o mesmo!
– Argh! Eu vou atrás dele!
– Ei, espera!!
Johnny começou a correr mais rápido e eu não fiquei para trás, fazendo o máximo para ficar próxima desses dois. Em um piscar de olhos Gyro estava mudando de caminho! Oque ele está pensando em fazer?! Suspirei enquanto fazia meu cavalo dar mais impulso enquanto os seguia.
– Oque diabos você está fazendo Gyro?! Pelo menos me dê um motivo pra toda essa velocidade!
– O que foi? Esqueceu que temos outros rivais na corrida que estão fazendo a mesma coisa? Esse é o caminho mais curto, e assim nós vamos passar a todos incluindo o Sandman!
Mordi os lábios enquanto continuava a segui-los. Bom, eu já estou aqui mesmo… Que mau poderia fazer?
⸺☆⸺
Ok, parece que tudo está fazendo o possível para me mostrar que eu tomei a pior decisão que eu poderia! Porque além de termos sidos atacados por alguém, acho que seu nome era Robinson, ainda faltavam 50Km até o próximo poço e como já estava anoitecendo tivemos que montar um acampamento.
Agora eu estou sentada próxima de meu cavalo enquanto não conseguia parar de olhar para Gyro que nesse momento vigiava o lugar. Só de lembrar que na luta anterior ele preferiu ficar comigo e com o Johnny do que nos abandonar e continuar a corrida sozinho fazia meu coração acelerar. Ele tinha tanta consideração assim por nós dois?
Gyro olhou para mim e senti minhas bochechas esquentarem enquanto ele sorria.
– Então, você gostou do que estava vendo?
– Sim, o pôr do sol é realmente bonito.
– Não se faça de boba S/n.- Ele se aproximou e segurou o meu queixo.- Você acha que eu não vi você me secando?
– C-Cala a boca, eu não estava secando você!- Virei o meu rosto enquanto o afastava.- Você sequer é o meu tipo.
– Oh, sério? E quem seria o seu tipo?
– O Mountain Tim.
– Argh, que péssimo gosto!
Gyro caminhou para longe e eu ri baixinho enquanto ainda o olhava. Mordi os meus lábios enquanto voltava minha atenção a fogueira, me perguntando porque estava me sentindo tão tímida perto dele de repente.
– Ei, tem alguém ali.- Assim que Gyro avisou, Johnny e eu notamos um homem caminhando em nossa direção.
– Você acha que ele planeja correr pela noite?
– Não, isso seria arriscado demais. Vocês trouxeram uma arma?
– Bem, eu trouxe uma por precaução, mas nunca atirei antes.
– Eu também, mas eu vou procurar.- Comecei a revirar minha bolsa em busca de alguma arma minha.
– É, ele realmente está vindo para cá…- Xinguei a mim mesma mentalmente por não encontrar minha arma e olhei novamente para o outro corredor.- Tuuudo bem. Ei, você! Não chegue mais perto!
– N-Não atire! Eu só estou vindo para cá porque vi o fogo! Eu não sou de mau algum.
– Isso eu só vou decidir quando você for embora.
– O que você quer?- Me levantei e fiquei encarando ele, esperando alguma resposta.
– Eu fui mordido e é realmente horrível!- Arregalei os olhos e senti um arrepio percorrer minha espinha.
– Como isso aconteceu?!
– Eu estava agachado, cagando, e um bicho mordeu os meus 2 dedos. Porra, tá doendo pra caralho!
– Ei ei ei cuzão, tá desmontando do cavalo por quê?! Não me faça te dizer pra se afastar de novo!- Ele se virou pro Johnny.- Pelo que ele foi mordido?
– Ele não falou ainda.
– Foi por um lagarto de listras amarelas e pretas que estava escondido atrás de mim enquanto eu limpava minha bunda. Por favoooor, me dê um pouco do seu fogo para eu queimar o meu ferimento e limpá-lo.
– Bom, que peninha pra você. Espere pelo grupo de resgate.
– Eles nunca viriam a noite, eu estarei morto antes do amanhecer.
Ele continuou a pedir pelo fogo e a cada vez que eu via aquele ferimento, maior ficava a minha agonia por ele, então fui até a fogueira pegar um pedaço de pau mas Gyro me segurou pelo pulso.
– O que você acha que está fazendo?
– Oque mais seria? Eu vou dar um pouco de fogo pra ele!
– Eu não confio nele.
– Você vai simplesmente deixar ele morrer?!- Ele ficou calado, apenas olhando o meu rosto.- Por favor Gyro, podia ser um de nós no lugar dele.
Ele suspirou enquanto me soltava e por conta própria pegava um pouco da madeira da nossa fogueira.
– Não vou deixar você se aproximar, mas vou te dar um pouco de fogo. Se vire pra fazer sua própria fogueira e limpar isso aí!
– Obrigado, obrigado, obrigadoooo!!
– Está feliz agora?- Ele perguntou olhando pra mim e dei o meu sorriso mais doce pra ele.
– Muito. Parece que eu realmente te julguei mal.
Continuei com um sorriso enquanto via as bochechas dele ficarem mais rosadas enquanto ele voltava a olhar para o homem desconhecido.
– Oque você está fazendo?!
– Oxi, você é doido por algum acaso?!- Perguntei quando vi que ele estava se enforcando com o próprio cinto.
– É uma anestesia, eu vou cortar fora a parte da pele que está envenenada… Eu vou precisar de um analgésico.- Ele aproximou a faca dos dedos enquanto ainda nos olhava.- Isso é uma técnica que eu criei, é algo fora desse mundo então nunca tente.
De repente a faca já estava na ponta de um dos dedos e senti uma agonia horrível ao ouvir o grito dele. Cobri os meus ouvidos e fechei os meus olhos com força mas ainda conseguia ouvi-lo quase que perfeitamente.
Senti mais um par de mãos por cima das minhas e abri os olhos, vendo Gyro ali na minha frente e consegui ler seus lábios que diziam “Olhe pra mim”. Depois do que pareceu uma eternidade ele se afastou de mim e eu não conseguia ouvir mais o outro cara.
– Que porra foi essa?! Aquilo realmente acabou com ele!
– Merda! Eu não precisava ver isso antes de dormir!- Ele pegou novamente a tocha e jogou para o homem desmaiado.- Aqui está o seu fogo, agora vaza!
– Ele não está mais se mexendo.
– É claro… Você certamente morreria se tentasse fazer isso. Ele deveria querer isso pra fazer oque fez.
Gyro começou a se aproximar dele e Johnny perguntou se eu estava bem. Sorri e confirmei que sim para ele, que correspondeu meu sorriso antes de pegar um papel em sua bolsa.
– Acabei de achar o nome dele: André Boom Boom. Ele ficou em 10º lugar na primeira corrida, mas espera… Existem 3 com esse sobrenome.
– Então ele está com a família!
Notamos que mais duas pessoas corriam para onde estávamos e comecei a sentir uma raiva, será possível que teríamos mais um inimigo?!
E eu acreditando fielmente que eu estaria em uma corrida normal…
⸺☆⸺
Demorou bastante tempo, mas conseguimos derrotar a família Boom Boom que agora estava acabada de acordo com Mountain Tim, com quem havíamos nos encontrado por acaso.
– É melhor irmos logo! O chão está se movendo.
– Droga… Eu não sei onde está o meu cavalo!- Eu me levantei e comecei a procurá-lo por todos os lados, será que ele fugiu para longe quando eu caí dele?!- Gyro, será que eu posso montar com você até eu achar o meu? Tenho certeza de que ele não está longe!
– Sinto muito S/n, eu bem que gostaria, mas a Dama da Sorte ficaria com ciúmes.
– Você tá de sacanagem comigo Gyro Zeppeli?!
– Venha comigo.
Mountain Tim esticou sua mão em minha direção e eu mostrei minha língua para Gyro que me olhava bravo antes de agarrar a mão dele enquanto montava no cavalo e me segurei firmemente nele quando saímos dali o mais rápido possível.
Johnny começou a questionar sobre oque aquela mulher tinha dito, mas Gyro permanecia calado.
Mountain Tim sugeriu para acamparmos apesar de estarmos no meio do deserto já que não podíamos mas forçar os cavalos, então depois de encontrarmos um bom lugar, fizemos uma fogueira e paramos para descansar.
– Eu me pergunto, já que Johnny ganhou um stand, eu posso ter recebido um também?
– Hum, não posso afirmar com certeza mas pode ter uma chance.- Tim sorriu para mim.- Qual é o seu nome senhorita?
– Sou S/n S/s.
– Muito prazer, me chamo Mountain Tim.- Ele segurou a minha mão e a beijou.- Sei que isso pode parecer muito repentino, mas a senhorita é casada?
– Como?
– Apenas estou curioso senhorita.
– Hum… Não, não sou casada.- O sorriso dele aumentou e eu comecei a me sentir cada vez mais envergonhada.
– Que interessante…
– Ei.- Gyro chegou e parecia bravo.- Alguém tem que ficar de vigia.
– Eu faço isso, vocês descansem.
– Eu quero ajudar, não fiz nada para ajudar vocês contra os Boom Boom e quero ser útil! Além disso, eu posso ver o meu cavalo a qualquer momento.
– Tudo bem.
Tim falou para Johnny e Gyro descansarem e eles que foram para suas bagagens e começaram a retirar os seus sacos de dormir. Eu fiquei vigiando de um lado e o Tim de outro, e quando vi que não estava acontecendo nada, me sentei e peguei uma foto em meu bolso. Comecei a rezar para encontrar meu cavalo logo, senão não poderia cumprir minha promessa para minha mãe.
– Quem é ela?
– Ai!- Olhei para o meu lado e vi Gyro ali, me olhando enquanto esperava respostas.- É a minha mãe…
– Ela é o motivo de você estar na corrida?- Olhei para ele desconfiada.
– Está tão óbvio assim?
– Foi apenas um chute, mas pelo visto foi bem certeiro.
– Devo concordar.- Guardei a foto no meu bolso enquanto olhava para ele, em especial a sua perna esquerda.- Você está bem?
– Sim, depois que derrotamos aqueles idiotas a minha perna voltou ao normal.- Ele me olhou com um sorriso malicioso.- Ora, você está preocupada comigo camarãozinho? Que fofo!- Ele me abraçou de lado enquanto ria.
– Urgh, sai Gyro! Você fede!- Ele me olhou indignado e eu não aguentei e me explodi em gargalhadas, o contagiando também.- Mas me diga Pau de Sebo, por que você não está descansando? Vamos precisar de energia quando amanhecer.
– Estou sem sono. E também…- Ele olhou para trás rapidamente e depois voltou a me olhar.- Você não pode ficar sozinha com aquele cara.
– Ué, por que não?
– Ele pode tentar algo com você, e se ele tentar eu estarei pronto para usar minhas esferas nele.
Fiquei com vontade de respondê-lo que poderia muito bem me cuidar sozinha, mas me lembrei dos inimigos que tivemos que enfrentar e permaneci calada. Ele percebeu.
– Estranho, você não vai rebater?
– Não… Na verdade, eu quero te agradecer por hoje.- Ele franziu as sobrancelhas enquanto me esperava continuar.- Quando aquele Mrs. Robinson nos atacou, você não abandonou a mim e o Johnny sendo que você poderia ter nos deixado lá e contra os Boom Boom…
– Ora, eu jamais deixaria você em perigo. Como eu disse no início da corrida, sempre estarei à disposição para uma madame como você.
– Aé? Pois eu já estava achando que você só servia a sua “Dama de Sorte”!- Eu virei o meu rosto com biquinho.
– Está com ciúmes de mim, minha querida?- Ele aproximou o seu rosto do meu no qual eu virei enquanto revirava os olhos.
– O único ciumento aqui é você. Acha que eu não notei o modo que você olhava para o Tim quando ele me perguntou se eu era casada?
– Tsk.
– E agora posso confirmar, o chapéu dele é mais lindo de perto.
– Misericórdia S/n!
Aquilo mais uma vez arrancou risadas nossas, eu estava realmente adorando aquela nossa interação.
– Gyro.
– Sim camarãozinho?
– Eu quero me desculpar por antes, quando eu agarrei a sua gola e briguei com você antes do Robinson aparecer.
– Uou! S/n se desculpando comigo?! Oque fizeram com o meu camarãozinho?! Você é uma impostora!
– Você é um idiota.- Soltei mais algumas risadas enquanto ele se aproximava de mim.
– Só vou te perdoar se você me der um beijo.
– Tá brincando?
– Nyo-ho, não.
O olhei com uma careta enquanto ele virava o rosto para que eu beijasse a bochecha dele. Suspirei, vou acabar logo com isso. Aproximei-me bastante envergonhada pois nunca havia tido aquele contato com um homem e fechei meus olhos com força quando meus lábios entraram em contato com ele.
Franzi minhas sobrancelhas quando senti a mão dele em minha nuca e arregalei os olhos quando vi que eu estava beijando os lábios dele! Me afastei rapidamente dele enquanto cobria minha boca com a costa da mão.
– V-Você está louco?!
– Você tinha que me beijar, mas eu não especifiquei o lugar.
– Você é um desgraçado!- Cruzei os meus braços enquanto desviava o meu olhar para os rochedos próximos dali.
– S/n.- Eu olhei para ele ainda emburrada.- Esse foi o seu primeiro beijo?
– Mas é claro! E-Ei, oque você está-
Ele começou a se aproximar de mim até que eu fiquei encurralada entre ele e o chão. Corei quando vi que ele não estava mais com aquele olhar brincalhão mas sim algo mais sério.
– Isso que fizemos antes nem pode ser chamado de beijo. Quero que quando você se lembrar do seu primeiro beijo seja algo melhor do que isso.- Ele acariciou minha bochecha enquanto não desviava o olhar.- Me permita fazer isso.
Engoli em seco enquanto Gyro parecia falar sério. Meu coração acelerou quando minha cabeça acenou automaticamente e ele sorriu para mim.
– Feche seus olhos.
Fiz oque ele mandou e ouvi uma risada baixa dele e um baixo “Relaxe” antes de sentir seus lábios novamente contra os meus. Apertei os meus olhos enquanto me perguntava oque eu deveria fazer, mas minha mente ficou em branco quando senti os dedos dele em meu queixo, e em seguida senti a sua língua contra a minha.
Misericórdia, meu rosto parecia pegar fogo!
Lembrei que minha mãe sempre dizia que os homens gostavam quando nós brincávamos com os cabelos deles e levei minha mão até sua nuca e comecei a entrelaçar os meus dedos em seus cabelos, arrancando um gemido.
– Porra S/n, assim você acaba comigo…
Ele olhou para mim enquanto afastava o seu rosto do meu. Quando vi que o batom dele estava manchado, a razão caiu em mim e eu arregalei os olhos enquanto o olhava. Droga, droga, droga!
Me sentei e senti o meu rosto esquentar enquanto meu coração disparava.
– Merda, oque foi que eu fiz?! Minha mãe vai me matar…
– Calma, não vai acontecer nada.
– Como não? E-Eu nem conheço você direito e eu já te beijei, eu…
– Nós teremos alguns meses para nos conhecermos S/n…- Ele sorriu.- Ou devo te chamar de meu camarãozinho?
– Argh, cala a boca!- Ouvi um barulho familiar e me virei para a direção do som, vendo que era meu cavalo correndo até a mim.- Oh meu Deus, meu filho voltou!!
Corri na direção dele e o abracei, e logo comecei a caminhar na direção do acampamento e vi que Gyro para variar estava me seguindo com um sorriso. Tim se virou na minha direção e sorriu.
– Senhorita S/s, vejo que seu cavalo voltou.
– Sim, graças a Deus.- O acariciei antes de amarrá-lo perto dos outros cavalos.
– Está com algum problema?- Enquanto voltava vi que Tim olhava para Gyro que o ameaçava visualmente.
– Na verdade estou. Eu quero que você fique longe da S/n, ela já é minha, pode tirar o olho.
– EI! Eu nunca concordei em ser sua.
– Não foi oque pareceu ali atrás.
– CALA A BOCA!
– Não se preocupe, vocês combinam um com o outro. Além disso, meu coração já tem dona.
– Eu acho bom mesmo.
Gyro se aproximou de mim e me deu um abraço enquanto ainda encarava Tim que nos olhava com um sorriso cansado. Suspirei enquanto negava com a cabeça.
Mas pelo visto ele estava certo, apesar de ele sempre me irritar, acho que o destino realmente queria que nós dois ficássemos juntos.
THE END.
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miliza · 1 year ago
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Oi, amor!
Você não faz ideia de como meu coração tá cheio de amor por estar comemorando essa data junto de você, meu primeiro e único amor.
Faz um tempo já que você conquistou meu coração, e desde o dia em que nos declaramos (13/11) não houve um minuto sequer que eu duvidei dos sentimentos que eu tinha e tenho por você. Confesso que no início foi algo assustador, eu nunca tinha namorado e não confiava em ninguém pra baixar a guarda e deixar meu coração simplesmente fluir e ser ele mesmo. Até você chegar e mudar toda essa história. Nosso amor é tão único e singelo, de preencher o coração com tanta cura e companheirismo, que às vezes eu me pergunto quantas pessoas vão conseguir ter uma experiência parecida com a nossa. Será que vão mesmo experienciar o verdadeiro amor? Será que é isso que as pessoas sentem quando encontram a sua companhia para a vida? Será que esse sentimento puro só é tão único porque estamos amando da forma mais genuína possível? São tantas perguntas, e todas facilmente entendidas se partir do ponto que quando o amor para a sua vida e o amor da sua vida se encontram no mesmo indivíduo, ambos começam a partilhar um sentimento de paixão e amor. E é exatamente isso. Eu encontrei em você o amor da minha vida e o amor para a minha vida, e desde o início a paixão foi me pegando até chegar num ponto onde não tinha como dar pra trás - era você tudo que eu queria. E foi depois de baixar a guarda e me entregar completamente a você às cegas que eu me dei conta que foi meu maior acerto. E assim, durante sete meses sendo só sua e você só meu, depois de alguns encontros, uma surpresa de aniversário, piadas internas, momentos aconchegantes, conversas íntimas, choradeira e acolhimento, troca de risadas e olhares, abraços apertados e beijos calorosos, no dia 03/06 você me pediu em namoro da forma mais fofa possível. Todo tímido, em meio à festa junina da cidade e em público, ajoelhado me pedindo em namoro, todo sem jeito e com o meu sorriso favorito no rosto. Esse dia foi o dia que eu percebi que dentre tantas coisas, você é também a minha felicidade. E eu amo dividir a vida com você. Amo projetar nosso futuro, sou orgulhosa das pessoas que a gente vem se tornando junto e individualmente. E, ainda que eu fale pouco isso (e pretendo melhorar), eu sinto muito orgulho de você e de quem você se tornou, do quanto você amadureceu como pessoa e do quanto você se dedicou pelos seus estudos, por você mesmo e pelo nosso relacionamento. Eu amo como o seu abraço é meu aconchego, como sua voz me acalma, como você me tira tantas risadas sinceras, como suas pintinhas deixam seu rosto ainda mais adorável. Eu amo quando você fala comigo em voz fofa, quando você faz o seu biquinho, quando você repara em mim e até mesmo quando você é todo lerdo e desligado. Sou apaixonada por cada detalhe seu, desde seus dedos aquáticos até seu terrível senso de humor que, de alguma forma, sempre me arranca gargalhadas aleatórias e ilumina meu dia. E hoje (12/06) eu posso finalmente comemorar a data que, sinceramente, nunca almejei comemorar mas que é extremamente satisfatório comemorar ela com você. É perfeito estar namorando você, e comemorando o nosso namoro no dia dos namorados com você. Como você sempre diz, hoje eu acordei te amando infinitamente mais que ontem. E, se um dia as páginas do meu livro chegarem ao fim, pode ter certeza de que você foi o capítulo mais bonito de todos.
Feliz dia dos namorados!
Yours truly,
Zainab
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fflickermann · 1 year ago
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[lucien laviscount] alto, quem vem lá? oh, só podia ser [ferdinand flickermann], o [jornalista] de [trinta] anos que veio de [veloursaube]. você quase se atrasou hoje, hein? eu sei que você é normalmente [ousado e carismático], mas também sei bem que é [mentiroso e fofoqueiro], então nem tente me enganar. ande, estão te esperando; entre pela porta de trás.
~~
NOTÁVEL
Altura: 1,40m ou 1,78m sem a cadeira de rodas
Olhos: Castanho escuro
Aniversário: 26/12
Naturalidade: Veloursaube
~~
BIO
Flickermann não é o primeiro artista da família Santos, mas com certeza um dos poucos que deram certo. O terceiro de 8 irmãos, inicialmente se chamava Fernando Santos, mas quando a fama cresceu, seu nome também precisou crescer. No entanto o ego acompanhou, o que o fez se afastar de todos os familiares que não pudessem algum dia aparecer na televisão.
Bem, essa é apenas uma das diversas lendas sobre quem é Ferdinand Flickermann.
Só se sabe que ele surgiu do nada. Começou como assistente de palco de um grande apresentador aos 20 anos, fazendo parte dos quadros de humor, vez ou outra opinando sobre algum assunto, protagonizando esquetes cômicas, mas seu carisma e extravagância conquistaram o público o fazendo apresentar programas maiores, como o The Voice - França, atuar nas novelas, lançar filmes e brincar com a dublagem. Claro, papéis sempre cômicos e nada sérios.
Quando ninguém esperava, a proposta de um mero assistente de palco ter seu próprio programa de entrevistas surgiu. Não davam nada pra ele, pois mesmo que tivesse um bom currículo, precisava ter muito culhão pra poder sair de assistente à entrevistador, precisava ter muito jogo de cintura e lábia pra manter o mais sem graça dos entrevistados. E não é que ele conseguiu? Depois foi sucesso atrás de sucesso. Duas temporadas do programa; vários patrocínios; de assistente à entrevistador à entrevistado; o maior trabalho de sua vida: apresentar A Seleção.
Todos voltamos de onde começamos. E nada melhor do que relembrar as raízes com um programa parecido com como começou, só que do Jeitinho Ferdinand, como ele gosta de chamar.
Sua reputação, porém, divide opiniões. Suas fontes geralmente são os astros - afinal ele possui um quadro de astrologia - e quase sempre elas estão erradas, mas há quem diga que é tudo uma grande piada e que não deveriam levá-lo a sério. Outros acham que ele é um desserviço porque já tomou vários processos na cabeça por brincar com quem não deixava. Já suas entrevistas são divertidíssimas, com quadros humorísticos no meio de bastante emoção de choradeira.
A grande jogada veio durante a seleção. Um podcast ao vivo entrevistando ninguém mais, ninguém menos que… os funcionários? Bem, esse pessoal precisa ser ouvido em algum momento, então por que não num programa ao vivo, com bastante audiência e perguntas abertas ao público?
Quer conhecer mais sobre Ferdinand Flickermann? Basta ligar a televisão.
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SOCIAL
"Jeitinho Ferdinand é uma bagunça", @oliviarogeria1989 "KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK", @jeitinhoferdinandsupport "Jeitinho Ferdinand: Selection's Version vai ser tudoooooo", @fflickermannofc "Chorei muito com a Rainha Malos e o Ferdinand hoje", @principeandrestan "se o primeiro episódio da primeira temporada de Selection's Version não for o Fer entrevistando o príncipe Adônis eu vou lagostar", @lagostameme
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PROGRAMAÇÃO
O programa se divide em 3 partes:
Entrevista com a eliminada da semana, quando tiver, falando sobre as impressões dela sobre o jogo, sobre outras candidatas e com alguns quadros e brincadeiras. Caso não haja eliminada, será com a realeza ou a realeza convidada;
Entrevista com uma selecionada aleatória, pensando mais na disponibilidade do player, também com quadros humorísticos;
Podcast ao vivo conversando com os funcionários e respondendo as perguntas dos telespectadores.
Tudo vai ser feito em forma de interação: interações rápidas, com no máximo 5 linhas mais ou menos; as perguntas serão enviadas em formato de ask para serem utilizadas nas interações, assim como as confissões serão usadas nas interações.
~~
MAIS
Assim, eu não sou o maior fã de plotar não kk. Uma coisinha ou outra até vai pq ele é figura pública, mas sou mais do tipo que curte deixar rolar. Mas se tu tiver alguma ideia de plot que ache interessante com o Ferdinand, pode chamar que o chat tá aberto.
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jornalarteefato · 1 year ago
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Entrevista com cineasta Fernando Furtado
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Foto animada de divulgação
Continuação das perguntas do jornal impresso
Vinícius Breda:
“Conte sobre a fórmula pré-estabelecidas para essas franquias. Como é ela?”
Fernando Furtado:
“Há fórmulas pré-estabelecidas, voltando ao MCU, existe um formato característico, sempre com muita pitada de humor para fazer com que a experiência seja a mais agradável possível, sem deixar o espectador com emoções mais “genuínas”. O problema é a limitação de temas, ou melhor, de abordagens. Não temos um filme de terror ou de drama no MCU, mesmo que muitos títulos flertem com esses estilos, é necessário sempre uma piada para dar um tom mais leve e descontraído.
Essas fórmulas funcionam até certo ponto, o que essas grandes franquias apontam é uma falta de criatividade no cinema americano, eles investem pesado em sequências de filmes que deram certo e reboots, o problema é que isso vai cansando com o tempo, pois ao invés de entregar um produto produzido com mais cuidado, são lançados diversos filmes e seriados para aproveitar essa “onda”.
Na década passada com o sucesso dos filmes da Marvel saíram vários filmes baseados em HQ, na telinha a série Arrow levou ao surgimento de diversos seriados. Normalmente esse produto atinge um mesmo público, ou seja, o próprio estúdio, canal CW no caso de Arrow, era concorrente dele mesmo.
O problema não está na fórmula e sim na continuidade, uma coisa que está matando os quadrinhos americanos e agora o MCU. Veja, é necessário ser o detentor de muito conhecimento para conseguir aproveitar o que é entregue. O que quero dizer é que, quanto mais se cria dentro de uma mesma franquia, maior é a necessidade da fidelidade do consumidor. Se você parar para pensar, ainda no MCU, a primeira fase tínhamos 03 protagonistas e uns cinco filmes, era fácil acompanhar, a segunda já ocorreu um aumento significativo, mas ainda era fácil de acompanhar, na terceira fase começamos a ter mais dificuldade em acompanhar tudo. Há muitas pessoas que viram tudo nas primeiras fases, mas abriram mão por ser muito investimento, muito tempo e dinheiro são necessários para se estar em dia.”
Vinícius Breda:
“Como poderiam mudar as franquias de heróis para ter mais originalidade? Pode dar um exemplo de algum herói da Marvel de como poderiam inovar? Pode ser X-Men, que parece q querem trazer pro MCU, ou, até alguma das series e filmes que estão por vir aí após esse último do Homem Formiga estreado em 16 de fevereiro.”
Fernando Furtado:
"O grande problema não é a originalidade. Há escritores que acreditam que todas as histórias possíveis no mundo já forma escritas, o que muda é a abordagem dos personagens e um conflito que dialogue com as atuais gerações. Acredito que o que chamamos de falta de originalidade é a repetição excessiva de conteúdo. Assim, essa falta de originalidade acontece também nos quadrinhos. Usando a DC como exemplo, num período de 30 anos, ao menos 5 vezes, a editora fez reboot de suas publicações, ou seja, nem nas HQs há espaço para a criatividade ou originalidade.
Uma coisa que devemos observar é que tanto os quadrinhos como os conteúdos audiovisuais fazem parte de uma indústria e como tal devem dar lucro. A razão dos quadrinhos terem feito sucesso na década passada foi a abordagem mais respeitosa que agradou os fãs e o público não familiarizado com essas histórias. Hoje é impensável, mas a Marvel lançou filmes do Capitão América, do Thor e do Homem de Ferro por serem os únicos personagens que possuíam em seu catálogo. As marcas mais importantes e reconhecidas haviam sido vendidas para acabar com a falência que a Marvel decretou nos anos 90.
Eu acredito que já estamos vendo uma queda do interesse nas sagas baseadas em HQ, tanto o MCU, quanto a Warner, criando o DCU, estão apostando em novos lançamentos, mas com novas estratégias. Tivemos demissões em massa na Disney pois nos últimos anos eles perderam bilhões. Há um claro desgaste da marca Star Wars, que não lança nenhum filme já faz um bom tempo, a própria marca MCU parece estar começando a ficar comprometida depois do lançamento de muitos produtos bem duvidosos.
Não creio que trazer o Quarteto Fantástico ou os X-Men venha trazer muita relevância para a marca, pode gerar um burburinho, mas nada tão significativo. Ademais, devemos observar que já há um movimento em direção a novas franquias e fontes de ideias. Finalmente tivemos uma boa adaptação em live action de games, Last of Us, e não é coincidência o lançamento de tantas animações que adaptam games, geralmente de fantasia. Algo semelhante está ocorrendo com o jogo Dungeons & Dragons. Também sentiram a febre com animações, como em Vox Machina para exemplificar. Ainda veremos muito choro livre, pois os estúdios americanos estão de olho nos mangás e animes, já tivemos Cowboy Bebop, Death Note e agora teremos a adaptação de One Piece, sem dizer em Cavaleiros do Zodíaco, quem será aproxima vítima?”
“Por que eles não mudam a fórma de fazer os filmes já que anda tão cansados, até enjoativos sempre um mesmo padrão?”
Fernando Furtado:
“O problema em tentar mudar a maneira de agir é o custo que isso implica. De fato, pode ser muito proveitoso, mas no caso de um fracasso pode levar a uma perda gigantesca de credibilidade e gerar enormes prejuízos. Veja o recente caso da DC; Adão Negro mesmo sendo encabeçado por um dos maiores nomes em Hollywood, Dwayne Johnson, foi um fracasso de bilheteria, não conseguindo se pagar. O mesmo ocorreu com o novo filme do Shazam, um dos maiores prejuízos dos últimos anos. O detalhe é que esses filmes são bem melhores do que a maior parte dos filmes do MCU no mesmo período, todavia a marca está desacreditada.
É sempre mais fácil tentar apostar num cavalo vencedor. Os grandes estúdios aproveitam os livros e as revistas em quadrinhos para saberem em que lugar apostar. Essas mídias são bem mais baratas, é muito provável que venha a se tornar um sucesso numa mídia diferente. Não é fácil tentar mudar um padrão que está dando certo, é como dizemos: ‘em time que está ganhando não se deve mexer’, essa é a mentalidade do investidor, querendo sempre mais lucro e o mais rápido possível.
Por causa desse cansaço, das franquias gigantescas e sequências intermináveis, é que filmes como ‘Tudo ao mesmo tempo no mesmo lugar’ foi o mais premiado nos festivais de cinema, pois apresenta um certo frescor, com pouco dinheiro, uma equipe reduzida, apresentou conceitos interessantes, uma montagem criativa, faz uma excelente homenagem aos filmes asiáticos e com uma boa dose de humor e ação; pode até não agradar a todos os públicos, mas a perda é menor. O mesmo ocorre com as produções da A24, elas são mais baratas, mas respeitam as convenções do cinema e o público em geral. Filmes como ‘Tudo ao mesmo tempo no mesmo lugar’ ou do estúdio A24 por melhor que sejam, não geram o mesmo engajamento e nem a mesma receita. Acredito que o ciclo das adaptações de HQs está acabando. Creio que voltaremos a ver mais filmes e séries de fantasia como Senhor dos Anéis, Roda da Vida, Game of Thrones.
O grande problema que não observamos é o mercado por trás dos filmes, há o lançamento dos bonecos, das camisetas, das guloseimas de fast food, lancheiras, mochilas, cadernos entre outros produtos que fazem a renda dos filmes aumentar. Não são apenas os estúdios que esperam grandes dividendos com os filmes do MCU, há toda uma cadeia de produção que precisa ser alimentada, esse ganso dos ovos de ouro é explorado ao máximo, por isso vemos pouca coisa que sai do padrão. Há medo dos investidores em grandes mudanças.
Estamos vivendo numa sociedade sempre em busca de algo novo, repare que os trailers são sempre mais discutidos do que o filme. Há horas de conteúdo sobre um trailer, mas os reviews dos filmes geralmente são mais curtos.
Enquanto o cinema for uma indústria que gera grandes dividendos continuaremos vendo um esforço enorme desses estúdios em criar a próxima grande saga, o próximo universo compartilhado. Ao que tudo indica ficaremos presos nas intermináveis sequências, por isso a HBO faz questão de dizer que está planejando relançar, ou melhor, refilmar, a série Harry Potter, agora em seriado. Talvez ele possa ter o mesmo impacto que teve vinte e tantos anos antes. É mais fácil apostar em algo que deu certo em uma mídia, do que mudar o padrão.
Ademais não posso apenas culpar os estúdios, o próprio público é o responsável por isso, querendo sempre algo que está familiarizado, novamente uso o exemplo da DC, quando Zack Snyder assumiu a franquia dos heróis, ele deu uma cara mais diferente, mais dark, querendo se afastar ao máximo do que era entregue pelo MCU. Muitos criticaram o tom, a falta de humor e o que acho mais divertido é que o Batman mata pessoas, não aceitam isso.
O engraçado nesse caso é que no filme do Batman de 1989, ele matava e ninguém reclama, no segundo filme do Capitão América ele derruba três naves cheias de pessoas, ou seja, ele matou centenas, mas como termina com piada, isso passa despercebido. O grande público anseia por algo que ele possa ver de forma descontraída, que possa acompanhar sem dificuldade enquanto vê o seu celular. É necessário a mudança de comportamento do consumidor e não apenas da mentalidade dos grandes estúdios, esses filmes não são a causa de um problema, eles apenas mostram um padrão comportamental atual. Como diz Byung-Chul Han ‘vivemos na sociedade do cansaço, não temos tempo para pensar ou mudar’.”
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animaletras · 1 year ago
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No dia da visibilidade trans, gostaríamos de falar sobre essa animação maravilhosa, que infelizmente foi cancelada esse mês pela Netflix depois de apenas duas temporadas.
É engraçado pensarmos que se os personagens fossem, em mídia, representados do mesmo modo que o mundo real geralmente é, muitos deles teriam “rótulos demais”. É comum que nas telas, personagens quando de grupos minoritários, façam parte apenas de uma minoria só, mesmo que isso raramente ocorra na vida real. Nesse sentido, Dead End: Paranormal Park (ou Guardiões da Mansão do Terror), retrata os personagens como gente de verdade, com um protagonista trans, gordo, gay e judeu e uma sidekick autista e paquistanesa. É incrível também que seja uma dessas histórias que não parecem tirar um tempo para explicar ao espectador o que é ser alguém de qualquer uma dessas minorias: eles vão simplesmente vivendo, vez ou outra tendo conflitos ou limitações por serem algumas dessas coisas, sem que isso seja a temática principal da série. Na verdade, Dead End: Paranormal Park é sobre dois candidatos (Barney e Norma) a funcionários no parque temático da cantora Pauline que, ao irem a entrevista, acabam presenciando um ritual e acabam com um demônio ancestral preso no corpo de um pug. A série é tão divertida quanto a premissa, tem um humor levinho e um mistério que permeia toda a primeira temporada, com boas cenas de aventura.
Eu poderia escrever um artigo inteiro sobre Barney (e certamente farei, em algum momento) ressaltando a importância de ter um protagonista assumidamente trans, que não aceita ser tratado com menos respeito do que merece e gordo, sem que isso nunca seja razão de piada. A relação dele com os pais é muito interessante e que nunca vi sendo abordada desse modo: geralmente com personagens LGBT os pais ou aceitam completamente, sem ter um problema sequer com isso ou são totalmente contra, gerando conflitos para o personagem. O caso de Barney é mais cinza: os pais até aceitam, mas não o defendem quando ele precisa e acreditam que ele deva baixar a cabeça ao sofrer preconceito em situações específicas “porque o mundo é assim mesmo”. Na segunda temporada também o vemos desenvolver um relacionamento com todas as inseguranças e probleminhas que relacionamentos geralmente tem, sem que o fato de serem dois homens seja uma grande questão. A relação de Barney com o próprio corpo também ganha mais desenvolvimento na segunda temporada, no episódio em que ele passa a frequentar uma academia de monstros, por se ver lá livre de padrões sobre como seu corpo deveria parecer e demonstrando que um corpo gordo também é saudável e forte.
A representatividade rara de uma personagem autista que não é um menino branco e quais são as nuances da vivência dela também é feita de modo sensível, sem precisar se aprofundar em explicações (tem um episódio de praia muito especial sobre isso, que é um dos meus favoritos). Norma tem aversão ao toque e, uma vez que comunica isso aos demais personagens, eles respeitam, sem ficarem ofendidos ou pedirem demais explicações. Ela também tem um hiperfoco em Pauline e pelo parque em si e [spoiler alert] precisa repensar toda a sua relação com esse assunto quando descobrem que a cantora não é como parece, o que é bem fácil de se identificar hoje em dia, quando descobrimos que alguns dos criadores de nossas obras favoritas também podem ser pessoas horríveis.
Dead End: Paranormal Park era uma série cheia de potencial, com uma segunda temporada que prepara tudo para uma terceira temporada que infelizmente nunca chegaremos a ver, mesmo que já escrita. Ainda sim, vale muito a pena conferir na plataforma. Damos a série 4.5/5 pipoquinhas, o único defeito sendo que a trama central da temporada as vezes demora muito pra se desenvolver e nem sempre temos as pistas necessárias para resolvermos por conta própria os mistérios.
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frustratorio · 2 years ago
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Dois Pássaros - Capítulo 01
A porta estava aberta. Um passo e estaria do outro lado. Um passo e sua nova vida começaria. Júlia ainda não sabia disso, mas sentia que, de alguma forma, atravessar aquela porta seria um momento importante. E esse pensamento a aterrorizava. Tinha medo de não estar pronta.
Mas sabia que não havia mais volta.
*
Um mês antes, em uma noite de sexta-feira de fim de inverno, Júlia voltava para casa com Carla, sua namorada. A primeira se sentia humilhada após os acontecimentos da festa de onde acabavam de voltar, enquanto a segunda não poderia estar mais feliz com suas ações. 
Júlia fechou a porta com força e jogou as chaves em cima do balcão da cozinha, causando um barulho alto de metal batendo contra pedra. Por dentro queimava de raiva. Enquanto isso, Carla deitou no sofá bastante satisfeita consigo mesma, não parecendo perceber o mal humor de sua parceira.
— Nossa, fazia tempo que eu não comia tanto assim! 
Júlia olhou pra ela incrédula.
— Eu não acredito que você fez isso. 
— Fiz o que? Comi demais? — Carla riu. — Vai começar a controlar meu peso agora, amor?
— Você sabe que não é disso que eu estou falando. Não tente mudar de assunto. 
— Eu juro que não sei do que você está falando, Ju.
Júlia suspirou fundo, tentando se controlar. Já haviam tido discussões demais em todos aqueles anos de relacionamento para saber o que Carla estava fazendo: fingindo inocência. E se quisesse que ela ao menos admitisse estar errada teria que manter a calma.
— Você estragou a festa de despedida da Maria Clara. Foi rude, fez piadas de mal gosto e comemorou que ela está indo embora. 
— Ah, isso. — Carla deu de ombros. — Você sabe que nunca gostei dela. 
— Então por que foi na festa? 
— Porque você quis ir, Juju, ou esqueceu disso? 
— Ela é minha amiga. E você podia ter ficado em casa. 
Carla mudou de posição no sofá para se sentar mais ereta, mudando também sua linguagem corporal. Já não parecia mais despreocupada ou satisfeita, e sim irritada e pronta para atacar.
— Amiga, sei. Nunca que eu ia te deixar ir sozinha nessa festa. Todo mundo na empresa fofoca sobre vocês duas. 
Júlia ficou surpresa. Conhecia bem o ciúme de Carla, mas era a primeira vez que era direcionado a doce, e sem graça, Maria Clara.
— Do que você está falando? Que fofocas? 
— Você ficou tão triste quando ela avisou que estava saindo da empresa. Todo mundo achou estranho. — Raiva começava a aparecer na voz de Carla — Até as faxineiras andavam fofocando que você me traia. 
— Eu nunca ouvi nada disso. Fiquei triste porque trabalhamos juntas por dois anos, considero ela uma amiga próxima e…  
— E os almoços juntas, em? Pensou que eu não sabia? — Carla agora havia levantado e quase gritava. — Enquanto eu estava em reunião você saia pra me trair com ela, não é? 
— O que? Não, quando não podia almoçar com você, quase sempre almoçava com todo o pessoal do departamento e… 
— Eu sei bem! Eles me contaram tudo! 
Confusa, Júlia não sabia o que dizer. Não sabia de onde essas acusações estavam vindo, muito menos qual dos seus colegas teria contado essas mentiras e estava magoada que Carla acreditasse nelas. Quase conseguia entender porque ela havia agido tão mal na festa. Quase. Mas, lá no fundo, sentia que alguma coisa estava errada. E, pela primeira vez desde que conheceu Carla, ela decidiu agir sobre esse sentimento.
— Eu não sei de onde estão vindo essas acusações, Carla. — Disse, tentando manter a calma. — Mas se você achava que eu estava te traindo, por que não falou comigo? 
— Porque eu sabia que você ia mentir pra mim, exatamente como está fazendo agora. — Carla sorriu com maldade. — Não é a primeira vez, não é mesmo? 
Lágrimas surgiram nos olhos de Júlia, enquanto a culpa e a mágoa preenchiam seu corpo. Não podia acreditar que a mulher que amava a estava atacando dessa forma. Não aguentava mais isso. Depois de anos, chegou no seu limite.
— Se você acredita nisso tudo sobre mim, — Júlia disse, engolindo o choro. — então não tem porque ficarmos juntas. 
Foi a vez de Carla se surpreender.
— Tem sim. Eu te perdoo se você admitir e… 
— Eu não vou admitir algo que eu não fiz. — Júlia juntou toda a coragem que tinha e prosseguiu: — O que eu vou fazer é pegar minhas coisas e ir pra casa da minha irmã. 
— O que? Não, vamos tentar resolver as coisas entre a gente! 
— Não tem o que resolver. Eu estou cansada de você me acusar de traição o tempo todo. Não aguento mais seu ciúme. 
Então Júlia foi para o quarto que dividia com Carla há 3 anos e começou a arrumar uma mochila com suas coisas. Carla primeiro tentou convencê-la a ficar, mas logo desistiu. Não era a primeira vez que Júlia ameaçava ir embora e terminar tudo, e ela sabia disso. Ainda não era o fim.
— Amanhã volto pra pegar o resto das minhas coisas. — Júlia disse ao sair.
Ainda não era o fim, Júlia sabia disso. Mas, pela primeira vez, estava preparada para que tudo terminasse.
*
A porta estava aberta. Um passo e estaria do outro lado. Um passo e sua nova vida começaria. Mas Júlia estava paralisada. O medo de estar tomando a decisão errada era enorme. E o medo de não estar pronta para dar aquele passo era ainda maior. Tudo o que podia fazer era ficar parada encarando o batente da porta.
 — Se ficar parada aí vai perder o avião. 
A voz de sua irmã a fez sair do estado de transe em que estava.
— Ah sim… Você está certa, já estou atrasada. — Sorriu para a sua irmã mais nova.
— Boa viagem, e boa sorte. 
— Obrigada. 
Júlia atravessou a porta e então, antes que percebesse, já estava no aeroporto pronta pra embarcar. Assim que o avião decolasse, o processo, que havia começado quando saiu do apartamento que dividia com Carla naquela noite, não teria mais volta. O relacionamento entre as duas estava acabado. 
***
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