#el tipo borderline
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torrante-sin-esperanza · 1 month ago
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Un pobre de derecha es el colmo
Es como ser puta y pagar por el polvo
Borderline - Ordenlibre
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geniousbh · 8 months ago
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https://vm.tiktok.com/ZMMsqk1jm/
laulau apenas VOCÊ 🫵🏼 seria capaz de fazer um plot pipe namoradinho árbitro e leitora lobinha PUTA DA VIDA pq claramente ele tá errado!!!!!!
aaaaaaaiiiiiiiii aaaaaaaaaaaaaaaaiiiii eu só tenho uma coisa pra dizer felipe namorado pau mandado + hate sex! simples
você estaria jogando uma peladinha - sendo sincera nem gosta tanto assim de futebol, mas a quadra que o felipe joga organizou um "fut das namos💐" e pra não deixar o bixinho na mão ele implorou vc acabou indo - quem ta arbitrando são os próprios, ficam distribuindo água e tinham até dois q faziam téc em enf lá caso precisassem de primeiros socorros. nenhuma das gurias tinha muita noção, mas o jogo até tava dando certo, cheio de risadas e algumas faltas.
EIS QUE você marca um gol, comemora com as outras meninas e então ouve o apito interrompendo. olha bem assim na direção que seu namorado tá e vê ele fazendo um x com os braços "como é que é?"🤨, "impedido, bebita", "aonde?!!", "se eu explicar você não vai entender, mas tá impedido" - ele DÁ DE OMBROS (quazy quazy😵‍💫) - e ai você encarna sua mãe (lmao shout out to the borderline mommy issues girlies📢📢💥💥💥), não que você seja descontrolada ou agressiva, mas já estava fazendo algo unicamente pra agradá-lo e ele ainda anulava a merda do gol??? não era possível.
você ri de um jeito sarcástico e faz um jóinha pra ele *meme do sonic falando beleza amanhã tu tá fodido*. "que isso, amorr, vai ficar brava comigo?" e não tem resposta. pelo resto do jogo você tá tão furiosa que acaba sendo tirada de campo por marcar duas faltas feias e ai fica no banco, de braço cruzado até dar a hora de ir embora. e nisso, o felipe que te conhece e não é burro chega pisando em ovos "vamo?" com a voz mansa. nem se importa em olhar pra fuça linda dele, entra no carro batendo a porta e vira o corpo todo pro lado da porta (sendo que geralmente fica toda prostradinha pra ele, insinuando que ele pegue na sua coxa e etc). o clima super agradável😁😀
em casa só piora, ele pergunta se você vai tomar banho na intenção de sugerir um banho a dois, mas você n deixa ele terminar, entra no banheiro da suíte do quarto e fecha a porta fazendo o maior barulhão. e nossa amgs o felipe fica em frangalhos, ele prefere levar um tiro de escopeta a brigar com a própria mulher (e sabem uma coisa ai eu si divirto tanti são sempre os filhinhos de mamãe bem tratados a vida toda que ficam com as malucas🫦🥵👆) porém, ele não se aguenta, vai atrás e tá num misto de para de graça e plmdds faz as pazes comigo. entra no banho e te abraça, você continuando a se esfregar fingindo não ligar.
fica tão puta quando ele insiste "vida, é a regra do jogo, eu não podia fazer nada... vira pra mim, vai", "me larga", "noo, não briga comigo, por fi", e você vira pra ele brava - não é um brava tipo bravinha🍒🎀 é um brava tipo eu estou prestes a gastar meu réu primário😐💣 - dá o maior tapão no ombro dele e empurra ele na parede começando a bater enquanto aperta a mandíbula com os dentes trincando. e não existe outra solução que faça te parar que não seja felipe otaño te dando um beijão.
ele segura sua nuca com força e pega sua boca com afinco. quem te faz cambalear pr trás é ele agora, até vc estar prensadinha nos azulejos. "ch-chega", vc tenta dizer, mas ele nega e continua, ainda vai escorregar uma mão até entre suas pernas e apertar sua bctinha te arrancando um gemidinho que só abre mais espaço pra língua dele na sua boca, não vai parar até você estar molinha, corada "quer que eu pare mesmo?", ele questiona porque sabe que não - ele já tá com o indicador estimulando seu grelinho escorregadio - mas tudo que vc faz é desviar o olhar - já com os bracinhos dependurados nele. "vai ser assim, é? tudo bem, se não vai falar, ent eu te faço gemer" agachando na sua frente e te abrindo as pernas com firmeza.
hihihi🤫🤭
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neozhelps · 4 months ago
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um conselho: não diga que você é uma pessoa autista, se você não possui um lado e também não faz um acompanhamento. você é uma pessoa QUE AINDA ESTÁ EM PROCESSO DE DESCOBERTA, logo não pode se colocar ativamente como alguém autista pra defender/criticar algo (porque não te afeta).
os comportamentos que você definiu como padrão acabam expondo o motivo do autismo não ser diagnosticado em mulheres, pessoas serem diagnosticadas erradas (porque autismo, tdah, borderline e bipolaridade possuem similaridades imensas! pra você ser os 4, precisa ser 0,1% da população e lembrando que 81% das pessoas autistas são hereditárias) e faz com que as pessoas continuem com essa visão prejudicial de que uma pessoa reclusa que se comunica de maneira robótica, automaticamente é autista.
ao longo dos últimos meses estão surgindo diversos personagens autistas que são escritos por pessoas que não são ou que dizem desconfiar por algo que viu em um tiktok, não é de hoje que vejo amigos reclamando da forma que esses personagens são feitos para tratar os outros mal ou baseado em um checklist de uma lista do buzzfeed. se sua intenção é criar um personagem shawn do the good doctor ou sheldon cooper, tenho pessimas noticias. você está mais prejudicando a nossa vida que ajudando em algo.
a sociedade já nos enxerga como incapazes e nos infantilizam, criar esse tipo de personagem é triste quando vem de um neurodivergente, MAS PRINCIPALMENTE QUANDO VEM DE UMA PESSOA QUE NÃO É.
peço desculpas se fui agressivo mas a tag anda normalizando demais esse tipo de coisa, a gente luta até mesmo com comunidades que dizem nos ajudar quando consideram o autismo como uma doença e viemos aqui pra nos distrair, mas no final das contas, é capacitismo pra todos os lados.
desculpa, graminha, mas eu sou sim uma pessoa autista. literalmente a única coisa que falta é a merda de um pedaço de papel assinado dizendo isso, mas a falta dele não tira o meu direito de me considerar uma pessoa autista. porque, adivinha só, mais de um profissional já me disse isso. eu tenho todos os sinais de uma pessoa autista, sempre tive, mas precisei aprender a mascarar eles justamente por ser uma pessoa do sexo feminino. e eu não tô me diagnosticando só porque vi no tiktok, longe disso. já tem uns bons 4 anos que eu tô nessa jornada de auto conhecimento. e eu não sou a única pessoa da minha família. o meu pai, que é justamente de quem eu puxei TODAS as minhas manias, também era uma pessoa autista não diagnosticada. isso me afeta sim, quer você queira ou não, e o fato de precisar de um maldito papel para as minhas questões como pessoa autista serem validadas só prova isso.
pessoas autistas, com ou sem laudo, são sim únicas; mas, ao mesmo tempo, nós temos muitas coisas em comum. e são essas coisas em comum que ajudam a nos diagnosticar. mesmo sendo um estereótipo, ainda existem pessoas como o sheldon ou o doutorzinho lá. e o motivo de pessoas do sexo feminino terem tanta dificuldade em ser diagnosticadas é justamente porque as pessoas colocam mil e um obstáculos nisso. quando eu falei dos padrões, não quis dizer que em toda pessoa autista esses traços vão aparecer da mesma forma. em cada pessoa vai aparecer de uma maneira diferente, mas sempre é possível notar um padrão.
iotra, você não sabe se a player do tal personagem também é autista ou não. muita gente acaba dando seus próprios traços aos personagens sem perceber, e isso serve como forma de aprender a lidar com esses traços. deuses, eu só percebi que me sinto mais confortável com pronomes masculinos depois de passar a jogar mais com personagens homens!
sobre a questão do tdah, border e bipolaridade, minha psiquiatra e neuro (sim, ela é dois em um) suspeita de todos pra mim, e tem até esquizofrenia no meio, mas o principal é justamente o autismo, por causa do meu pai, e o borderline, por causa da minha mãe. eu faço tratamento pra essas questões já tem 3 anos kkkkkk foram 23 anos tentando entender o que tinha de "errado" comigo, sofrendo porque eu nunca encontrava alguém que me entendia. e finalmente agora, com quase 27 anos, eu sei que nunca foi coisa da minha cabeça, que eu nunca fui o problema, e a falta de um pedaço de papel não quer dizer nada.
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01298283 · 2 years ago
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Você já ouviu falar sobre abuso reativo?
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A quantidade de seguidores do meu blog triplicou em algumas semanas quando comecei a postar com mais frequência informações sobre abuso e políticas sociais,mas eu não faço isso por seguidores e sim para disseminar o conhecimento sob a ignorância que ainda ronda a sociedade sobre esses assuntos e o preconceito.
Muitas pessoas crêem ter autonomia sobre um determinado assunto mas nunca estudou sobre isso,como por exemplo o Transtorno Borderline das quais elas imaginam que ler um artigo raso na internet e ver um vídeo no TikTok é o suficiente mas nunca estudou um livro de psicologia e afins, é importante ressaltar que nenhum Borderline é igual embora possuam o mesmo diagnóstico assim como não é porquê você é Borderline que você terá todos os sintomas da doenças e essa doença se desenvolve principalmente depois quando você passou por muitas situações de abuso seja físico, psicológico ou sexual.
Para explicar sobre isso que ainda é muito desconhecido eu vou usar minha história como exemplo,assim fica mais fácil entender,vou usar uma linguagem informal para que a compressão seja eficaz.
Vamos deixar algo bem ressaltado aqui: "Não confunda a reação do oprimido com a violência do opressor."
Eu passei muito tempo estudando livros que falam como psicopatas,narcisistas e abusadores no geral agem então eu sei bem o que se passa na mente deles e como eles conseguem induzir pessoas a acreditar neles e aliar-se a eles, principalmente como eles conseguem tirar a vítima dos eixos e levar elas a surtos,desequilíbrios e coisas semelhantes. Primeiro de tudo,quero dizer a você que o seu abusador dificilmente irá arrepender-se do que fez a você,na margem de pesquisa isso é raro acontecer e mesmo que de fato ele venha arrepender-se isso não torna ele bom menos ainda digno de perdão, inclusive ele pode usar a questão do "perdão e arrependimento" para ludibriar você, usurpar você e também limpar e aliviar a imagem dele perante a sociedade e isso também é uma técnica que eles costumam usar para que faça com que você sinta-se culpada,por exemplo,quando eu estava em uma situação abusiva e mesmo depois de conseguir sair do local onde eu era abusada todos os dias por ele e sua família eu ainda estava doente e sem tratamento,eu tinha dependência emocional e síndrome de Estocolmo (é comum vítimas de abuso desenvolverem isso,pesquise) então nessa fase você sentirá uma culpa tóxica dentro de você causada pelo abusador e sentirá que tem a obrigação de pedir perdão o tempo todo para essas pessoas principalmente se você desenvolver o trauma religioso do qual eu também tinha e estava sem tratamento,eu também sofri abuso religioso principalmente por parte da mãe dele que é extremamente hipócrita e fanática,gostaria de ter filmado às conversas que ela tinha comigo na época onde ela dizia que a culpa do estupro é da vítima eu iria expor isso em todas às minhas redes sociais inclusive Instagram e TikTok,mas por incrível que pareça muitos cristãos concordam com essa idéia primitiva, porquê o livro deles e suas doutrinas são abusivos e preconceituosos em diversos aspectos. Esse tipo de pessoa nega tudo o que fez até a morte e sempre procuram maneiras de esconder quem realmente é,não é toa que procuram grupos religiosos, foi nesse dia que eu vi que eu tinha cometido o maior erro da minha vida em me envolver com pessoas tão podres.
Se você realmente estudar a fundo sobre abusadores (BONS LIVROS,com base científica) você verá que TODOS ELES buscam esses grupos religiosos,porquê esse tipo de ambiente canoniza eles e isentam eles do que realmente fizeram, inclusive colocam a vítima como culpada,a filosofia do perdão usada com frequência é algo extremamente tóxico e abusivo eu passei meses estudando sobre essa questão do perdão que eles usam e o quanto isso pode ser nocivo para a vítima,a religião do qual faço parte hoje em dia não ensina isso,ela não ensina a nenhum de nós a ser saco de pancadas alheio,pelo contrário,bateu vai levar.
Temos que entender que algumas coisas são indefensáveis e imperdoáveis,chegando a essa compressão você irá se curar de muitas coisas e aprender a defender a si a ter respeito por si e a jamais aceitar aspectos inaceitáveis em nome de "bons costumes" abusivos e tóxicos,menos ainda para agradar uma sociedade que não sabe nem metade do que fizeram você passar, é uma grande mentira que dizem que para alcançar cura você precisa perdoar,isso é mais tóxico do que você imagina a não ser que você queira e isso é uma escolha pessoal sua,mas você não deve nada a pessoas assim tenha isso em mente e a culpa nunca mais irá assolar sua consciência,porquê essas questões escravizam o seu subconsciente. A minha saúde mental melhorou muito depois que me desvinculei do cristianismo e suas ideologias,isso quase destruiu a minha vida.
O abuso reativo é algo pouco comentado e é sempre usado por abusadores contra você,você passa um bom tempo sendo agredida seja psicologicamente, fisicamente ou sexualmente e de repente você (vítima) explode e entra colapso mental e age de forma agressiva enquanto o abusador filma ou print tudo calmamente para que possa usar isso futuramente contra você e colocar você como errada na situação, camuflando todo o veneno e violência que ele está espalhando a tempo,isso também é uma forma de controle emocional onde ele se aproveita da sua fragilidade atual para continuar agredindo você através dessas atitudes porquê eles sabem que isso irá gerar um surto em você,então isso é uma forma de abuso e violência contra a vítima e mais uma forma dele sobressair como "inocente".
Eles possuem várias técnicas de abuso como por exemplo, tratamento de silêncio que é muito comum,são técnicas usadas principalmente para destruir a sanidade e autoestima da vítima e gerar insegurança nela,pois quanto mais frágil ela estiver mais crises ele estará desencadeando e mais "provas" ele terá,então por exemplo,eles vão estudar e investigar seus gatilhos e usar contra você quanto mais você adoecer melhor para eles.
Então é comum vítimas de abusos serem negligenciadas,por exemplo,o abusador sabe que você está doente e vulnerável e isso funciona como uma ponte para ele continuar utilizando meios para abusar de você seja por palavras ou agressões,eles são especialistas em jogos mentais a maioria costuma ser frio,racional e muito inteligentes. E todos às vezes que você for apresentar a sua defesa,ele usará às "provas" onde você está agressiva para ludibriar a lei que é cega,não levarão em consideração que você estava sendo negligenciada,abusada e doente,doente pelo fato dos abusos frequentes e sem apoio e tratamento.
Baseado em meu contexto passado,eu estava extremamente doente e magra em decorrência das agressões frequentes e sem rede de apoio,para piorar com uma narcisista religiosa do meu lado que me rebaixava de todas às maneiras possíveis e me obrigava a orar para o Deus dela e jogar todos os meus livros de estudos no geral no lixo porquê segundo ela era "pecado" e de fato eu joguei porque naquela época a alienação e a lavagem cerebral feita por eles já tinha tomado conta de mim,todos os dias uma crítica,uma agressão,sem tratamento e sem meus familiares o fato de eu estar doente foi ignorado por todos eles propositalmente e porquê? Porquê para todo abusador,quanto mais DOENTE você ficar melhor para eles,quanto mais surtos você tiver melhor para eles,assim eles sempre poderiam usar isso contra você e aliviar a imagem deles e colocar você como a "desequilibrada" eles não estão nenhum pouco preocupados se você irá tentar um suicídio,aliás,isso seria ótimo para eles assim ficariam impunes de tudo,enterram você a verdade morre com você e sempre vão retratar você como a "vilã" enquanto eles esquentam o banco de uma igreja aos domingos e vira pastor.
Tudo isso é feito de forma preposital e planejada por eles,tanto que o único argumento nesse processo que o abusador tem contra mim é que sou uma "doente mental" porquê foi justamente tudo o que citei acima que ele a família dele fizeram, literalmente eles tentaram de todas a formas me adoecer a ponto de desencadear vários surtos e suicídio me isentando de dignidade e tratamento, negligenciando de forma preposital minhas necessidades e mesmo sabendo que eu estava doente e vulnerável continuaram a tentar me prejudicar e me causar danos,danos que foram causados por ele e sua família do qual terei que fazer tratamento médico até o final da minha vida, então literalmente tentaram me matar usando às mãos e depois sem usar às mãos,são assassinos por mais que neguem.
Então o sonho deles era me ver morta ou em um hospital psiquiátrico ou em uma sarjeta drogada pedindo esmolas ou implorando alguma coisa a eles, inclusive a mãe dele orava para que tais coisas viessem a me acometer,eles fizeram de tudo para que realmente coisas como essas pudessem ocorrer comigo,porém,fizeram de forma camuflada, porquê cobra rasteja em silêncio antes de dar o bote.
O abuso reativo basicamente é isso e reagir a um abuso não o torna um abusador,a reação do oprimido não deve ser confundida com a violência do opressor que possui o domínio e o poder sobre a vítima,coloque um animal em uma jaula e agrida ele todos os dias e veja como ele ficará e o que ele irá fazer com o dono quando escapar,vai dilacerar o dono com seus dentes,está errado? Não, é apenas a colheita do agressor e a justiça do oprimido.
Nenhuma vítima tem a obrigação de aceitar o inaceitável em prol de "assassinos" menos ainda deve alguma coisa ao seu opressor que tem sangue inocente nas mãos e esconde a sujeira debaixo do tapete, porém,a "justiça" irá de certa forma obrigar você a aceitar o inaceitável em prol deles porquê o sistema foi feito para beneficiar eles não a vítima, é um conjunto de regras moralistas para silenciar a vítima e salvar o cristão, hétero,branco e conservador.
Você acha mesmo que algum juiz está preocupado se você sofreu um abuso sexual ou qualquer outro? É óbvio que não,na verdade isso é irrelevante para eles e é perigoso eles colocaram você na prisão e libertar o algoz. Nenhum juiz está de fato ali trabalhando para ajuda quem realmente precisa,ele está ali para ganhar seu salário altíssimo e gastar com sua família aos finais de semana enquanto enterram você viva e no final da risada e bebe um cerveja com seu agressor.
Eles vão "abrir" os olhos para você,quando você devolver na mesma moeda o que seus abusadores merecem,mas não para punir quem de fato merece (algozes) e sim você, é mais ou menos assim:
Juiz: Como ousa defender a si mesmo,enquanto eu finjo que leio seu processo e finjo estar trabalhando para proteger você,quando na verdade realmente estou te ignorando e beneficiando seu abusador,COMO OUSA DEFENDER A SI? 😠 Sabe o que eu vou fazer agora? Punir você nos rigores da lei 😠😠😠
Enquanto isso seu agressor estará como uma gazela cínica saltitando no "céu" e rindo de você,eu resumi a lei brasileira em um parágrafo. Você acha mesmo que é possível esperar a boa vontade de um juiz para proteger a si ou alguém que necessita da sua proteção, É CLARO QUE NÃO ou você usa suas mãos ou será o seu fim,coloca um estuprador no morro da favela ele vai ser fuzilado até virar carne moída,lá a lei funciona.
A questão do abuso reativo não é levada em consideração nos fóruns nem o contexto da vítima,nem mesmo pelos psicólogos que trabalham lá,na verdade eles parecem que compraram o diploma no Paraguai porque eu já dei uma aula para eles de coisas que eles deviam saber e não sabiam e minha reação foi essa: 🤡
Na verdade eles sabem o problema é que fingem não saber e fazem um trabalho sujo de qualquer jeito porquê não se trata deles e sim pessoas comuns e pobres, porquê se isso tivesse acometido eles ou algum familiar o tratamento seria VIP e justo,imagina acontecer com a filha de um juiz o que aconteceu comigo? Com certeza esse indivíduo já estaria apagado a muito tempo. Mas tenta você,pobre e comum apagar uma desgraça dessa,nunca mais você sairá da prisão.
Então veja como é fácil para um abusador,ele destrói a sua saúde em todos os sentidos conscientemente e de forma preposital e depois usará tudo isso contra você, enquanto ele age de forma equilibrada e mansa como uma ovelha. Vou citar alguns dos inúmeros problemas que você pode desenvolver se passar muito tempo sendo abusada:
Esquizofrenia
Problemas de Tiróide
Câncer
Depressão
Borderline
Bipolaridade
Gastrite
Perda de memória
Dissociação
Sexualização
Pressão alta
Agressividade
Alcoolismo
Bulimia
Anorexia
AVC
Ansiedade
Confusão Mental
Afetam tanto o corpo quanto a mente e causa danos cerebrais irreversíveis em alguns casos, principalmente pela alta carga de estresse que é desencadeada. Agora deixa eu dizer uma coisa a você,seu abusador sabe de tudo isso,assim como, às pessoas que compactuam com ele e defende ele e tudo isso é engraçado para eles e estão causando tudo isso de forma preposital,então antes de pensar em perdoar e usar a sua bondade e misericórdia para "pessoas" assim espero que saiba o que está fazendo, porquê o arrependimento que eles costumam citar é da boca para fora.
O nosso sistema judiciário não tem o mínimo de preparação para acolher e atender vítimas de abusos nem a própria delegacia está apta para isso,na maioria dos casos você chega lá para fazer uma denuncia eles perguntam a você "Porquê você foi abusada" isso além de ser machismo, misóginia é também uma forma continua de abuso praticada pelas autoridades que na verdade estão ali de enfeite.
Mesmo que você faça um longo tratamento a respeito das sequelas que ficaram em você,ainda terá aspectos irreversíveis que irão afetar negativamente a sua vida e suas relações, principalmente se você sofreu abuso sexual o fato do abuso sexual que aconteceu comigo me deixou marcas eternas das quais nunca mais eu serei a mesma pessoa a diferença é que meu namorado entende perfeitamente tudo o que eu passei e tem muito respeito e empatia por mim e ele me ajudou a superar muitas coisas e teve e tem muita paciência comigo,ele não me critica,não briga comigo menos ainda fica sem falar comigo quando não estou bem porquê ele sabe que isso não é culpa minha e estuda sobre essas coisas e leu meu processo comigo.
É importante ter uma rede de apoio saudável ao seu lado e mais importante ainda não estar convivendo no ambiente em que você foi abusado e para muitos eu sei que não é possível o que adoece a vítima e muita das vezes pode levá-la ao suicídio, infelizmente se você está em um processo judicial contra seu abusador isso ainda é uma forma de violência e violação,ou seja,você ainda vive de certa forma o abuso e é violentada por pessoas que deveriam acolher você,essas questões podem desencadear uma piora na sua saúde,por isso é importante tomar medicações e fazer terapia e o que me deixa entristecida é que nem todos tem acesso a isso já que o SUS é deprimente em vários aspectos,eu tive muita sorte em conseguir um ótimo tratamento público,do qual me ajudou MUITO e trouxe mais equilíbrio para minha vida e superação.
O judiciário exige uma melhora surreal na questão do seu psicológico mas ele viola você todos os dias e ainda permite que seu agressor continue violando você,observe a hipocrisia e opressão do sistema,ele também não leva em consideração que dificilmente uma vítima está 100% menos ainda zen,não é possível ficar zen diante de uma opressão mas eles desejam a sua omissão e utilizam questões do código penal para penalizar você injustamente,mas você verá o seu opressor manso como a ovelha justamente porquê não foi ele que sofreu toda a violência que você sofreu.
Eu não vou expor aqui o que de fato "pessoas" assim merecem,mas no fundo nós sabemos e não podemos fazer isso,mais isso ainda seria pouco comparado ao estrago que essas pessoas fazem com suas vítimas e depois vestem a túnica da Madre Teresa de Calcutá e gritam pelo mundo que são "servos de Deus" dificilmente morrem cedo porquê até o Diabo rejeita elas no inferno,mas que toda essa questão é repugnante e causa náusea sabemos que é.
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guardianasdelrpg · 2 years ago
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En respuesta a "Quiero aportar con mi experiencia".
Ante todo, aclarar que me parece una lástima que cualquier roleplayer tenga que pasar por situaciones de vulnerabilidad y/o abuso como las descritas en el referenciado submit.
Pasando a mi opinión estrictamente personal, me gustaría ponerme de parte de los que defendemos que el roleplay es roleplay, es decir, no es la realidad (por mucho que a algunos nos guste ceñirnos lo más que podamos a esta). Se trata de pura interpretación y he aquí que está lo que me parece es la clave de todo.
Como ejemplo voy a poner algo con lo que todos nos podemos relacionar: El arte. Más allá de la cuestión de que si el roleplay es una forma de expresión artística o no, cuando hablamos de pinturas, por ejemplo, no nos detenemos a censurar y/o vetar obras de corte sangriento, incómodas, crudas, infantiles, a veces sobre violaciones, canibalismo, raptos o hasta satanistas (dejando a la inquisición de lado, por cierto).
¿Son esta clase de temáticas incómodas de ver? Para la mayoría sí, para otros no. ¿Por qué no vetamos esta clase de cosas? Porque entendemos que son expresiones artísticas relacionadas íntimamente con sus autores y, por tanto, están sujetas a interpretación. ¿Representan estas obras un trastorno mental en sus autores? No necesariamente. ¿Todos los autores de esta clase de obras son mentalmente saludables? No necesariamente.
Donde la libertad de expresión es representada por un cine, una galería de arte o una librería, por ejemplo, se corresponden expresiones como la película de La Masacre de Texas, la exposición del Saturno Devorando a su Hijo de Francisco de Goya, o un espacio para el libro Lolita de Vladimir Nabokov. Asimismo, están sitios como un foro de roleplay y alguna tramilla borderline que pueda aparecer por ahí.
¿Vas a ir a una exposición de Francisco de Goya si no quieres/no te gusta? ¿Vas a leer Lolita aún si te incomoda al punto de hacerte sentir mal? ¿Vas a obligarte a mirar La Masacre de Texas sabiendo que no es tu tipo? Si no te gusta, sé responsable contigo misma/o y no lo experimentes.
Ninguna de estas obras representa la realidad (ni siquiera hablando de Lolita), sino un punto de vista de su autor, es decir, son expresiones fruto de una interpretación. Distinto sería presenciar el hecho de un padre devorando a su hijo, de un hombre teniendo sexo con una menor o de un asesino masacrando personas, porque entonces estaríamos presenciando delitos.
Entonces, ¿Deberíamos dejar de preocuparnos de los roleplayer que sufren abusos? No. Esto se llama ciberbullying y es un asunto serio que engloba a todo internet. ¿Deberíamos prohibir esta clase de temas en el roleplay? No necesariamente. El roleplay no es la causa de la problemática que es ciberbullying.
Nadie está obligado a leer lo que no le guste si no quiere (que es la razón por la que se toman precauciones como pedir el uso de etiquetas para esta clase de temáticas), así como nadie tiene derecho a usar plataformas roleplay, juegos mmorpg, chats ni redes sociales para abusar con su ciberbullying. La solución no es condenar el hobbie ni la libre expresión, sino educar y ofrecer ayuda y apoyo a las víctimas.
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notyourkeli · 2 years ago
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Un intento de journal para tratar de sobrellevar esta situación de mierda.
Hola, hace un año me diagnosticaron con trastorno límite de la personalidad (borderline).
Y voy a hacer un gran resumen de cómo ha sido todo.
Después de la pandemia muchos quedamos con secuelas psicológicas al haber estado en cuarentena por casi dos años. Definitivamente fue demasiado tiempo en el cual tuve que enfrentarme a mi misma.
Encerrada en 4 paredes con demasiado tiempo para hacer introspección y desatar un sin fin de pensamientos, recuerdos, preocupaciones y miedos que estaban barridos debajo de la alfombra.
Aunque intenté mantener mi mente en otro lado empecé a tener ataques de pánico, ansiedad excesiva, euforia, tristeza profunda, rabia imposible de parar.
Estaba fuera de control pero no lo sabía. Vivía un vida normal hasta que me encontraba con un “gatillante” (que ni siquiera sabía que eso tenía un término) y enseguida pasaba de una emoción a otra sin límite alguno.
Empecé a tener discusiones personales, estaba al borde. Siempre al borde.
En mi orgullo pensé que yo misma podría “arreglarme” pero mientras más pasaban los días todo empeoraba más.
Así que un día busque ayuda con un terapeuta que me recomendaron.
Tuve un par de sesiones con el pero eran de forma virtual cosa que no me gustaba ya que como nunca había ido a terapia quería tener la experiencia de hablar con un psicólogo en persona pero en ese momento era lo que había, así que no tarde mucho cuando ya no quería seguir con el porque su tipo de terapia en ese momento no era lo que necesitaba, yo necesitaba desahogarme sin prejuicio porque estaba sobrecargada de cosas.
Desistí, al tiempo decidí buscar ayuda con una psiquiatra, estaba muy nerviosa porque ella es una persona que conozco con anterioridad así que no sabía si iba a abrirme por completo por miedo a que se lo dijera a alguien, no tenía muy claro eso de confidencialidad paciente - doctor.
Así que fui y para mi sorpresa todo fue muy ameno, me abrí, sentí todo lo que podía sentir y pude soltar un millón de caretas que me había creado para que la gente no se diera cuenta de lo mucho que estaba sufriendo.
Después de varias sesiones llegó “El Veredicto” que me iba a sentenciar por siempre.
- ¿Trastorno?
Si, trastorno … Límite … de la personalidad.
What the fuck.
No tenía ni puta idea de que significaba eso, me llegaron millones de dudas hasta que por fin presté atención a lo que me decía la psiquiatra.
“El trastorno límite de la personalidad es una enfermedad mental que afecta gravemente la capacidad de una persona para controlar sus emociones. Esta pérdida de control emocional puede aumentar la impulsividad, afectar cómo se siente una persona sobre sí misma y repercutir negativamente en sus relaciones con los demás”.
Sentí que el mundo se me derrumbaba, no podía creer que padecía de una condición mental.
Ella me explicó todo a la perfección que debía hacer, las pastillas que tendré que tomar, a quien más acudir, etc. Sin embargo yo escuché todo como si estuviera debajo del agua. No se olviden de esto porque pasa muchas veces más adelante.
Así que salí de ahí con la noticia y no sabía que hacer…
Se lo conté a mi novio y el fue demasiado comprensivo con eso, entendió muchas cosas y tras varios días educándonos sobre el tema hablamos con mucha compasión de uno al otro.
Nos perdonamos, me perdoné un poco… Y todo empezaría de nuevo.
Al mismo tiempo yo empecé a auto-evaluarme siempre y me di cuenta de muchas cosas que empezaron a tener sentido cómo de las consecuencias por sufrir tanto dolor y tanto abuso. Era todo mi cuerpo y mi mente tratando de luchar contra tantos monstruos y que al final por algún lado me iban a matar.
Empezó el camino de el auto reconocimiento, empecé a entender tanto que pude por fin compadecerme de mi misma y a verme con otros ojos,
Era la primera vez que lo hacía .
Lloré mucho, me frustré, lo negué, hasta que por fin lo asimilé.
Tengo esto y vamos a ver qué coño hacemos. Dije.
Empecé a prestarle atención a todo, literalmente a todo. Desde cómo respiraba a ver qué tantas veces podía disociarme al día. Pero ahora ya no soy así, de hecho todo lo contrario.
Pero sigamos… Estaba bajo mucho estrés.
Tener que liderar una empresa, trabajar muy duro, ser absurdamente amable y buena vibra y en el fondo estar deseando morirme.
Esa es una de las peores partes del viaje.
Mantener una relación estable y armoniosa era y sigue siendo un trabajo muy duro.
Así que es algo por lo que día a día trabajo.
Ha sido un proceso lento, tedioso e ingrato.
Mi supuesto guía, el que me ayudaría a sobrevivir esto me parecía un poco charlatán sin embargo embargo fui a muchas sesiones. Creía que era mi salvación.
Avancé un poco y lo celebré pero ahora me siento estacada de nuevo. Se sintió como un centímetro más adelante y listo.
Así que decidí no volver más. Por lo que ahorita solo estoy en tratamiento farmacológico.
No es divertido.
Detesto ser dependiente de una maldita pastilla.
Pero después hablamos más de esto.
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psicmilenajarad · 2 years ago
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El trastorno borderline usualmente comienza durante la adolescencia o en la adultez temprana. Algunos estudios sugieren que los síntomas tempranos de la enfermedad pueden ocurrir durante la infancia. El término “borderline” (que en español se traduce “caso-límite” o “estado-límite”), tiene sus orígenes en hipótesis psicoanalíticas en las cuales el término designa un tipo de frontera entre la “organización neurótica” y la “organización psicótica”. De acuerdo a esta teoría, el trastorno borderline se basaría en la angustia de la pérdida del objeto y se traduciría en una inseguridad interna constante y en actitudes de poner a prueba al entorno de forma incesante. Las personas que sufren de borderline suelen presentar patrones altamente inestables de relaciones sociales. Desarrollan apegos intensos pero tormentosos con las personas, sus actitudes hacia la familia, amigos y seres queridos puede dar un giro de idealizarlos mediante una gran admiración y amor, a la absoluta descalificación y desprecio, mediante el enojo intenso y el disgusto. Algunas personas con el trastorno límite de la personalidad experimentan síntomas severos y requieren ayuda intensiva (a veces internación). Otros podrán beneficiarse de tratamientos externos y nunca necesitar de hospitalización o ayuda de emergencia. Algunos otros que desarrollan el trastorno mejorarán sin ningún tratamiento. #tlp #bdp #dbt #dbtskills #borderline (en Experiencia DBT) https://www.instagram.com/p/CoWREAus31t/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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danete2020 · 1 year ago
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Síndrome de Borderline é um exemplo de uma condição psicológica que pode acometer um indivíduo e influenciar na forma como ele pensa e se comporta.
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Conteúdos
O Que é a Síndrome de Borderline?
Principais Sintomas da Síndrome de Borderline
Diagnóstico e Tratamento da Síndrome de Borderline
Como Lidar Com uma Pessoa Que Tem a Síndrome de Borderline
O QUE É A SÍNDROME DE BORDERLINE?
Também conhecida como Transtorno de Personalidade Limítrofe, a Síndrome de Borderline faz com que uma pessoa esteja sempre no limite entre uma emoção e outra. Assim, ela pode alternar momentos de intensa alegria e tristeza em um curto espaço de tempo. A principal diferença entre essa condição e o Transtorno Bipolar é que as mudanças acontecem de maneira mais rápida, podendo levar o indivíduo a mudar subitamente de humor várias vezes em um mesmo dia.
O nome borderline, que significa limite em português, foi dado porque, no passado, as doenças de ordem mental eram classificadas em neuroses ou psicoses. Então, quando esse transtorno foi descoberto, os médicos perceberam que ele não se encaixava em nenhuma dessas categorias, pois se posicionava no limite entre as duas classificações.
As causas do transtorno podem tanto estar relacionadas à genética, quanto a um desequilíbrio ocorrido no cérebro e a experiências traumáticas vividas na infância, como o bullying e outros tipos de abuso, por exemplo. É algo bastante delicado que deve ser tratado com muita seriedade, principalmente por parte dos familiares e amigos. O preconceito e os julgamentos apenas farão com que o indivíduo que está passando pelo problema sofra ainda mais e possa ter os seus sintomas agravados.
PRINCIPAIS SINTOMAS DA SÍNDROME DE BORDERLINE
O sintoma mais marcante em um indivíduo portador da Síndrome de Borderline é a mudança súbita de humor e a forma intensa com a qual ele experimenta as emoções. Além desses, existem outros sinais que ajudam a identificar o transtorno. Veja quais são eles.
Medo de sofrer abandono por parte de amigos e familiares;
Alterações intensas de humor, podendo sair de um estado de depressão para euforia em um curto espaço de tempo;
Agir de forma impulsiva e sem considerar os riscos envolvidos;
Relacionar-se com outras pessoas de forma intensa e instável;
Todas as emoções são sentidas de uma forma extremamente intensa e o indivíduo não consegue se controlar;
Sentir-se inseguro e inadequado;
Sensação de grande vazio interior.
PSC Renascimento
Por conta desses sintomas, causados principalmente pelo descontrole emocional, um indivíduo com borderline pode se envolver em situações perigosas ou que causem outros tipos de prejuízos, como: fazer uso de substâncias ilegais; automutilação; atentar contra a própria vida; se envolver em brigas; dirigir de maneira imprudente; gastar dinheiro sem pensar.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA SÍNDROME DE BORDERLINE
O diagnóstico da Síndrome de Borderline deve ser dado por um profissional da área da saúde mental, baseado em análises feitas sobre as informações relatadas pelo paciente durante a consulta e o seu comportamento, propriamente dito. Além disso, são realizados alguns tipos de exames para descartar outros tipos de doença que possam estar se manifestando através de sintomas parecidos, como o Transtorno Bipolar, problemas na tireoide, esquizofrenia e depressão.
Com o diagnóstico em mãos é possível dar início ao tratamento correto, que costuma incluir medicação e psicoterapia. Enquanto os remédios atuam para tratar sintomas específicos, a terapia entra em cena como uma forma de autoconhecimento, para que o paciente se conheça melhor e, aos poucos, comece a aprender a identificar e a controlar as suas emoções.
Vale lembrar que o apoio de pessoas próximas é fundamental para que o paciente se sinta verdadeiramente acolhido e siga as indicações médicas à risca, aumentando assim as chances de sucesso. Por isso, em muitos casos, é interessante que a família também participe de algumas sessões de terapia, para aprender a lidar com a situação de forma positiva e evitar o abandono ou o excesso de proteção.
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COMO LIDAR COM UMA PESSOA QUE TEM A SÍNDROME DE BORDERLINE
Se você tem um familiar ou amigo que está apresentando esses sintomas ou já foi diagnosticado com a Síndrome de Borderline, saiba que existem formas de ajudá-lo e acolhê-lo nesse momento delicado. Veja quais são as medidas que se pode tomar.
Busque Informações: procurar informações em fontes confiáveis, como em livros e sites especializados, e também conversando com profissionais da área da saúde mental, é uma ótima maneira de entender melhor o que está se passando na vida do seu ente querido.
Cuide de Si: por mais que exista outra pessoa com um problema e que precise da sua atenção, é essencial que também cuide de si. Afinal, você precisará estar se sentindo bem física e mentalmente para oferecer o seu melhor ao outro e realmente poder ajudá-lo.
Incentive o Tratamento: seguir o tratamento à risca é fundamental para que os sintomas sejam controlados e o indivíduo possa levar uma vida normal. Portanto, incentive-o e o ajude, seja acompanhando-o nas consultas, lembrando o horário da medicação, enfim, demonstrando o seu apoio.
Participe de Grupos de Apoio: existem diversos grupos, online e presenciais, que oferecem apoio aos familiares de pacientes que sofrem de Borderline. Trocar experiências com essas pessoas pode ser uma ótima maneira de aprender a lidar melhor com o problema e perceber que não está só.
Comunique-se de Forma Clara: lembre-se que alguém que tem Borderline já passa por problemas para equilibrar as suas emoções, que são extremamente intensas, portanto, evite se mostrar irritado em relação a ele. Opte sempre por se comunicar de forma clara e com tranquilidade, sem se exaltar.
Mantenha a Atenção: em momentos de crise, o indivíduo pode se descontrolar a ponto de se machucar ou atentar contra a própria vida. Nesse sentido, é muito importante que a família se mantenha atenta ao ouvir comentários envolvendo esse tipo de atitude, a fim de evitar que ameaças se concretizem.
A Síndrome de Borderline é um transtorno que, apesar de delicado e impactar em toda a vida de um indivíduo, pode ser controlado. Quando o tratamento é realizado da forma correta e há o apoio das pessoas próximas, é possível ter os sintomas reduzidos e, assim, levar uma vida normal.
“Não era o bastante ser seu último beijo. Eu queria ser seu último amor.”
— Quem é você, Alasca?   
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unknotbrain · 1 month ago
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Sonhei com um caso do trabalho que provavelmente vou adiar o máximo possível. Já estava procrastinando, mas agora me deram uma informação nova, aí me sinto mal em não fazer nada sobre.
É uma paciente que recebeu alta do CAPS, ela tem diagnóstico de borderline e já está há anos "em tratamento". Sei que ela é inteligente, funcional mas tem vários surtos em que se coloca em risco. Não consegue manter relacionamentos, amizades e a relação dela com os pais é muito ruim porque ninguém consegue lidar com ela. É um caso que nunca teve muito progresso, dá para ver claramente que ela não quer se ajudar. E não tem coisa que me incomoda mais do que ser colocada nesse papel de ajudar quem não quer ser ajudado.
Mas nem sempre foi assim. Já me desgastei muito com pessoas que eu sabia que precisavam de ajuda mas não queriam. De certa forma, eu queria impor essa ajuda. AÍ obviamente não funcionava e eu me frustrava e me machucava.
Meu último ex J*** vivia falando que a vida era uma merda, tinha um discurso derrotista e era o típico deprimido. Desenvolveu uma certa ansiedade em sair de casa, eu sempre tentava arrastar ele para algum lugar legal quando ia visitá-lo. Falava em suicídio com certa frequência. Uma delas me preocupou muito porque ele tinha planejamento e estava sozinho na casa do pai. Fiquei desesperada porque estava longe e não podia ir para lá. Eu vivia na tensão de que ele ia fazer alguma besteira. Ele claramente se odiava.
Consegui uma psicóloga a preço social para ele, mas ele sempre desistia. Fez um acompanhamento por um tempo no posto, mas acho que acabou desistindo também. No último ano que ficamos juntos, eu cheguei a mandar dinheiro para ele pagar um tratamento, mas ele gastou em jogo. Sou zoada por isso até hoje.
Consegui receita de antidepressivos para ele com a minha tia, mas também desistiu. Sou bem anti medicalização, mas eu já estava meio que desesperada.
Com o tempo, a intensidade da autodestruição se tornou um grande nada. Ele parecia indiferente a tudo, era frio e grosseiro. Eu sempre tentava aumentar a autoestima dele e validar as coisas que ele me falava. Chamava ele de lindo, gostoso, tentava explorar os sonhos dele e sempre reforçava que ele era muito capaz de fazer tudo o que queria. Lembro que ele reclamava do meu jeito de "consolar" ele. Talvez nem todo mundo entenda mesmo, mas eu prefiro concordar que a vida não é fácil, que é uma merda e reforçar as coisas boas que a pessoa tem naquele momento do que falar que "vai ficar tudo bem" ou usar outras frases clichês.
Deixei de falar muitas verdades que eram necessárias de serem ditas, tipo que ele era uma pessoa muito ruim para as pessoas a volta dele. Que ele estava sendo um lixo de amigo e namorado. Ficar sendo boazinha e compreensiva não ajudou nem a ele e muito menos a mim que era chutada diariamente. Faltaram mais palavras e ações que deixassem ele consciente do bosta, do monstro que ele era naquele época. Mas acredito que nem assim o resultado seria diferente, justamente porque ele não queria ajuda, nunca quis. Tudo era um grande "tanto faz", ele queria se afundar mesmo. Eu que não deveria ter me afundado junto.
Esse relacionamento me fez entender que só "amor" não é e nunca vai ser o suficiente. Que ninguém salva ninguém.
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meucapitulofinal · 3 months ago
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Isso deveria ter sido uma despedida. Mas não foi (infelizmente).
Esse sentimento me acompanha há um bom tempo. Ouso dizer que faz parte de mim, infelizmente. Coisas como essas não deveriam nos compor, já que seu objetivo é nos destruir. Mas tem dado certo.
Há 27 anos, quase 28, lido com esse “amigo” indesejado por todos, e até as vezes por mim mesma, mas ao contrário das pessoas ao meu redor, eu aprendi a lidar.
Desde muito nova sou taxada por inúmeras coisas. Cultivei em quem mais amo o sentimento de desprezo e insensibilidade, antes mesmo de saber o significado de tudo. Era muito duro – e ainda é (ou foi, depende de que momento está lendo), conviver com essa sensação sem ganhar um mísero abraço, ou até qualquer contato físico que seja, mas que no fundo é tudo que eu preciso.
Para além de abraços e caricias, nunca fui de ouvir palavras de afirmação, o que sempre ouvi foram palavras de depressão: “você vai morrer sozinha!” “se continuar assim, ninguém vai te querer” “é difícil te aguentar” “você se faz de vítima... vou sair daqui!”. Todas essas pessoas contribuíram para que esse sentimento crescesse, e pouco a pouco, consumisse algo bom de mim (se é que existe algo bom).
Depois de algum tempo, ouvi que essas palavras tinham como um propósito me ajudar de alguma forma, para que assim eu melhorasse como pessoa. Eu não sei o que passou na cabeça dessas pessoas, mas claramente elas também precisavam de ajuda.
Entre idas e vindas, foram muitos anos de terapia. Na maior parte das vezes, posso afirmar que não obtive sucesso, já que, por ser abandonada afetivamente pelos meus responsáveis, estes se limitavam a dizer que ou era erro na criação, ou era falta de Deus. Mas era nítido perceber que era uma criança carente de ajuda.
Eu sofria muito bullying, me sentia inferior 24/7 (vinte e quadro horas por dia, sete dias por semana), não me encaixava nos padrões de beleza (fui uma criança muito alta e muito gorda, e gorda eu digo ser obesa), não era inteligente o suficiente para tirar notas boas, e não me encontrava na religião que pregavam pra mim.
A escassez do cuidado fez com que eu me entregasse por inteiro ao meu “amigo”, e pouco a pouco perdi a minha essência, que no fim das contas nem eu mesma sei.
Tudo que eu sei é que o ser humano precisa ser regado para que as coisas boas floresçam e crescem, para que ele seja um adulto funcional de acordo com as normas sociais. O que não é/foi o meu caso.
Sempre muito tomada por sentimentos extremos, eu confesso que cavei a minha própria cova pro universo. Nunca pude me culpar, já que não me ensinaram a amar, e eu infelizmente não consegui aprender sozinha. Com muitos deslizes, e crente de que havia algo de errado comigo, em meio a grandes julgamentos e apontamentos, enfim decidi procurar ajuda médica. Sozinha.
Sem ninguém para me dar a mão, descobri que meu amigo na verdade passou a se chamar Depressão, com uma origem chamada de Transtorno de Borderline, o que significa basicamente que pessoas diagnosticadas com esse tipo de transtorno vivem na borda. Enfim, um significado pra mim, algo que eu finalmente poderia chamar de meu.
Sempre fui no limite. No limite do estresse, da raiva... Eu buscava minha autodestruição rotineiramente, sempre que eu não correspondia as expectativas da sociedade. Não sei porquê mas eu, ciente de tudo que já passei, achei uma boa ideia comunicar isso as pessoas mais próximas do meu ciclo social.
Bom, algumas jamais aceitaram, e até o presente momento não contribuíram de forma positiva pra minha memória. Outra pessoa, demorou muito tempo para se adaptar, após incontáveis humilhações feitas por mim a ela, para que eu tivesse o mínimo de compreensão quanto ao meu diagnóstico.
E assim eu vivi por alguns anos. A minha má criação foi denominada como Crises Dissociativas, e acabei me destruindo, assim como me destruíram por anos. A punição na minha relação comigo mesma se tornou muito presente desde os primórdios da minha existência, se iniciando aos 4 anos, quando eu me mordia sem saber o porquê. Com o passar dos anos isso se mostrou no descontrole alimentar, desencadeando transtornos alimentares. Espalhava bilhetes pelo meu quarto, lembrando que eu não deveria comer mais de duas vezes ao dia. Forçava vomito quando me sentia cheia demais.
Quando mais velha, passei a me cortar, a me socar/bater, até a pele ficar dormente ao ponto de não sentir mais dor física, mas aliviar a dor emocional. Essas reações quando vistas por outros, causavam certo medo, mas estes nunca foram capazes de estender a mão.
Passei a tomar medicamentos, até a última tentativa de controle emocional, realizei tratamento com 7 remédios diferentes para controlar esse amigo dentro de mim. De certa forma, houve um controle, mas me tornei uma pessoa 100% sem sentimento ou empatia, e o engraçado é que eu me tornei aqueles que sempre me julgaram. O ciclo da vida foi sagaz nesse ponto.
Me cansei de sentir essa sensação de robô, e suspendi as medicações pouco a pouco, sem a comunicação ao meu médico. Aqui foi o meu erro. Mas eu decidi arriscar, já que eu estava indo muito bem sozinha.
Bom, depois de algum tempo, no dia 24/12/2023 foi o meu primeiro pensamento de acabar com tudo. Ingeri alguns medicamentos e pensei em ingeri-los com álcool, pra acelerar o efeito. Acontece que acabei comunicando a uma pessoa que isso iria ocorrer, e ela me socorreu (infelizmente).
A questão aqui é que eu me sinto um peso. Me sinto um peso pros meus familiares, que sempre fizeram questão de alimentar esse pensamento. É constrangedor estar em crise, chorar ao ponto de faltar ar, e mesmo assim só receber um misero olhar de desprezo, e depois de alguns minutos, fechar a porta e continuar vivendo a vida como se da porta do quarto pra dentro não houvesse alguém precisando de ajuda. Onde existe amor nessa atitude? Onde existe proteção? Onde o Deus que sempre afirmaram me faltar, esta nessa atitude em abandonar alguém aos prantos sem ao menos oferecer um ombro pra chorar? Sempre exposta ao nada, quando não calada por coisas materiais, onde eu deposito o que eu sinto.
Voltei a viver na borda, e arrastei pessoas que eu amo comigo. De autodestruição passei a ser a destruidora. Me envolver emocionalmente com uma mulher onde esta se mostrou disposta a tudo por mim, e eu destruir essa relação me tocou.
Acabei de perceber que não estou apta pra receber amor. Pessoas com Borderline não estão aptas a viver o amor, e tudo que eu sempre quis foi me sentir amada. Depois de um episódio de descontrole emocional, eu bato o martelo para sentenciar a minha incapacidade em estar envolvida emocionalmente com outra pessoa. Como meus familiares sempre falaram.
Eu me permiti ser amada por outros que não sejam familiares, e fui amada, mas eu estraguei tudo. Tudo que eu pude fazer ao meu alcance, eu fiz. Mesmo sem saber, eu busquei o melhor que havia em mim, mas o meu melhor não é suficiente.
De que me adianta permanecer nesse plano, se não me ensinaram o amor, não me mostraram que sou importante, não me fizeram me sentir importante? A falta de interesse em me conhecer, em saber como lidar. A falta de interesse em mim.
Minha terapeuta me diz que é importante possuir uma rede de apoio onde essa possa me guiar durante a minha escuridão. As vezes me pego andando sozinha, sem apoio, porque todo ser humano falha, e a rede de apoio falha.
A rede de apoio não aceita, a rede de apoio não sabe identificar uma dissociação, e no final eu só estraguei tudo novamente, enquanto eu esperava ajuda, eu estraguei tudo novamente.
A verdade é que, embora existe uma explicação plausível para o meu comportamento, não existe a vontade de viver mais. O meu amigo me consumiu. Única coisa que penso é em salvar aquelas que me rodeiam, até porque todos tem uma vida pela frente, amores para se viver, momentos familiares para se curtir em família. Eu não posso mais impedir que isso aconteça, eu não posso mais carregar essa culpa.
Eu preciso libertar todos vocês para que coisas boas aconteçam. E coisas boas nunca esteve atrelado a mim. Hoje eu ingeri alguns comprimidos a mais, que possivelmente não farão o efeito que eu quero, mas sinto que está próximo. Isso tudo vai passar.
Eu só peço a Deus coragem, ou que Ele mesmo me busque o mais breve possível.
Eu não quero velório, eu quero ser conduzida e preparada sozinha, de preferência quero estar calçada de vans, calça bege e blusa preta, não quero coroa de flores e homenagens. Não quero pessoas chorando a minha volta como se a minha vida tivesse sido importante. A demonstração de carinho deveria ter sido feita em vida, na morte eu só quero paz de espirito. Não quero que chorem a minha morte, porque não viveram o luto antes mesmo de eu partir. Eu sempre dei sinais e ninguém viu. Vocês me mataram aos poucos.
Todos vocês têm culpa. Nessa eu não deixo ninguém sozinho, assim como me deixaram.
Regina K.
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mattroditis · 3 months ago
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Quando não é o corpo que causa disforia e sim o nome
Faz um bom tempo desde que eu escrevi meu primeiro post aqui, e desde então, parece que as ideias que vêm à minha cabeça, são incapazes de se concretizar.
Tem acontecido muita coisa ultimamente, os vestibulares estão chegando, estamos à poucos dias do Enem, oscilando entre tomar ou não meu remédio pra ansiedade pq me sinto apático toda vez que tomo e é horrível, mas quando não tomo, os sentimentos vêm muito mais fortes, incluindo os ruins.
Falando em remédio pra ansiedade, não sigam meu exemplo, não parem de tomar nem um dia sequer, seja pra ansiedade, depressão, tdah, borderline, bipolaridade, ou qualquer transtorno que afete a sua vida. Não pare de tomar os remédios! Fale com um psiquiatra se tem algo te incomodando em relação ao remédio que você toma.
Mas enfim, esse não é o ponto.
Vim falar um pouco sobre disforia de gênero, mais especificamente, a que eu sinto.
Eu pensei várias vezes sobre meu segundo post ser sobre a garota que eu estou gostando, mas sinceramente, ontem eu vivi algo que está me abalando muito, então tenho coisas pra contar mais importantes do que minha paixonite.
Bem, vcs n sabem ainda, mas eu estou na terceira série do ensino médio, e aqui, tem muita gente preconceituosa, mas quem é legal me chama pelo nome social e me respeita.
Enfim, nós organizamos um mural com fotos nossas de quando éramos crianças, um mural só do terceiro ano. Eu entreguei a minha foto pra colocarem no mural, e a garota que estava organizando é muito respeitosa e escreveu embaixo da minha foto meu nome social ao invés do nome morto.
O problema é que minha mãe queria ver o mural um dia, e eu tive que contar pra ela que não era o meu nome que estava escrito e sim um "apelido".
Ela ficou muito brava, pediu pra eu exigir mudar pro meu "nome de verdade", disse que escolheu meu nome com muito carinho pra eu querer mudar. Eu disse que não fui que pedi pra colocarem o "apelido" (e é vdd, eu não pedi, mas agradeço pelo respeito que tiveram a mim), mas ela mesmo assim ficou irritada e disse que se eu me importasse mesmo, iria exigir que mudassem o nome.
Essa situação me atingiu tanto, eu não sei pq, parece uma coisa tão pequena e tão mínima, mas eu senti como se aquele não fosse meu corpo, como se a minha "bússola" de gênero (como explicada no blog interior) estivesse extremamente bagunçada, apontando pra tudo e pra nada ao mesmo tempo, eu procurava formas de entender como eu estava me sentindo e só encontrava mais confusão. Senti que nenhum corpo naquele momento serviria para ser meu, que eu não me encaixaria em nenhum corpo, sendo ele masculino ou feminino, ou até msm bem andrógeno. Eu só não cabia em lugar nenhum.
Isso me bagunçou tanto, que no momento que eu escrevo agora, essa sensação horrível voltou. Da uma vontade de chorar mt grande. É uma disforia, mas não uma disforia do tipo "eu não me encaixo nesse corpo e sim em outro" é uma disforia do tipo "eu não me encaixo em corpo nenhum".
Bem, e isso só piora pq eu sei que a minha mãe n vai me aceitar, eu soube de coisas q ela andou falando pra uns parentes e eu sei que não vai. Além disso, ela demorou quatro anos pra me aceitar como lésbica e ainda tem um pé atrás com isso. Não consigo me assumir e acho que nunca vou.
Não sei como concluir esse post. Só sei que minha vida está uma bagunça e eu nunca me senti tão casada, mas quando eu tento desabafar, me falam que é daqui pra pior, que se eu não aguento agora, não vou aguentar trabalhar.
Bem, talvez eu não aguente mesmo. Beijos. Façam terapia, crianças. Se cuidem.
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torrante-sin-esperanza · 1 month ago
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Por sus ojos puedo verme por dentro
No hacía milagros, pero si me enseñó a verlos
Borderline - Piedras a la luna
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liafromlua · 3 months ago
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descontrução
Um dia eu ja soube quem eu era. Não sei se era apenas ilusão de uma menina que não fazia ideia do que realmente era a vida, mas hoje ja não me reconheço. Ja mudei de tantas maneiras que não reconheço nem minha própria risada, quando ela raramente se faz presente. Os transtornos tomaram conta de mim que se me pedissem para me descrever em uma palavra, definitivamente iria ser "transtorno". Tipo aquelas placas, sabe? "Desculpe o transtorno". Tem dias e dias, mas hoje específicamente é um dia que nunca vou esquecer. Essa dor de machucar alguem que mais amo. Transtornos que mexem com a impulsividade e tendências a vícios doem. Dói você beber e ja não ser mais você. Perder o controle da sua propria personalidade. Ja me virei e me revirei e so encontro dor. Espero que essa fase depressiva não permaneca por muito tempo. Tenho medo de mim. Ja não confio mais em mim. Porque alguém confiaria? Acho que parte de aceitar o TDAH e o borderline é aceitar a solidão. Quando mais nova eu sempre soube que era diferente, sempre me vi sozinha na vida e talvez seja esse o meu destino. Acho que preciso me acostumar com a ideia de ser sozinha, transformar a solidão em solitude. Não me leve a mal, eu quero melhorar. Mas não por mim. Por ele, pela família que eu tanto amo e quero cuidar. Mas hoje foi o primeiro dia em que eu senti que talvez isso não aconteça. E por minha causa. Todas as relações eu consigo estragar de alguma maneira. Ele é a única pessoa do mundo que eu movo montanhas para ser a minha melhor versão, mas hoje eu me odeio. Hoje eu não sou quem eu queria ser. Hoje eu me olho no espelho e penso "eu não gosto de voce".
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lilia-txt · 5 months ago
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⚠️ Esse texto abortada a vivência de alguém que toma remédios controlados ⚠️
Bom, se você continou lendo apesar do aviso a cima sabe que daqui em diante você pode ler algo que te de gatilho.
Como vocês bem devem imaginar sua queria escritora é uma pessoa com transtornos mentais com laudo e outros em processo. Dito isso já tive poucas experiências com medicamentos psiquiatricos e convivi com muitas pessoas que tomavam outros.
Esse post vem como um desabafo de alguém que sempre foi contra medicamentos tendo que aceitar o medicamento.
Vamos começar pelo começo.
Quando eu tinha 15/16 anos fui erroneamente diagnosticada com borderline e tive o encaminhamento para um psiquiatra, como não tive indicações da psicologa, fui a um que uma colega de trabalho já tinha ido e disse ser bom.
Essa psiquiatra em questão futuramente foi chamada de "irresponsável", "louca" e outras formas de xingamento quanto sua capacidade lógica. Ai você me pergunta: Leitor: Por que Lilia?
Bom vamos lá, ela primeiramente foi bem intensa nas questões e forçou diversas vezes um vies que eu era bipolar do tipo 1 e autista (O que no final das contas estava meio correto, mas isso é pra depois), por conta disso me receitou um remedio (Que por motivos de segurança prefiro omitir o nome) que vamos chamar de R1 (Remedio + primeiro = R1), nas seguintes dosagens. Durante a primeira semana era para tomar apenas 1 comprimido de 250mg ao dia, na segunda semana deveria tomar 2 comprimidos de 250mg o que se torna 500mg de R1 por dia. Quando comentei para minha psicologa da época sobre o nível de medicação que eu tinha recebido, ela imediatamente ficou em alerta sobre o tópico. Na semana seguinte tive que parar com a medicação porque sentia que estava enlouquecendo com aquele remédio. Um dos motivos para isso foi porque ele ele me deixou completamente sem emoções e com um vazio quase que físico no peito, na época eu tinha um namorado que teve que ouvir isso da minha boca.
H: Como está com o remédio novo? Eu: Está horrível... H: Porque? Eu: Amor, me desculpa o jeito que vou falar. H: Pode falar ta tudo bem. Eu: Eu não sinto nada, absolutamente nada! É como se tivesse um buraco no meu peito, sei que te amo, mas não sinto isso, sei que estou bem, mas não me sinto bem... Tudo parece vazio.
Foi depois desse dialogo que entendi que para mim aquilo não dava e que tinha que parar, então acabei com os remédios.
Por conta da sensação que experimentei tomando ele acabei ficando com medo de tomar outro medicamento, não queria me sentir controlada de novo.
Se passou um mês ou mais até eu ir a outro psiquatra e começar a tomar o R2, esse por vez ficou comigo cerca de 1 ano. Acho que não tenho muito o que reclamar dele tirando que não tinha efeito direito e eu tive que tomar outro rémedio junto, porque eu continuava com crises de "borderline" e sem conseguir dormir. Basicamente durante esse 1 ano eu tomei todo tipo de remédio para tentar dormir (Sem ser os traja preta), foi me receitado des de florais a antialérgicos, mas infelizmente nada me botava pra dormir. No fim do ano por volta do fim de dezembro decidi parar totalmente com a medicação por conta própria, afinal eu já não estava tomando corretamente por causa das grandes quantidades de álcool que começou a entrar no meu corpo de outubro a dezembro (estava completamente perdida).
Vamos separar os R1,R2,R3 do R4 (remédio atual), por motivos que explicarei depois, então vou dar a conclusão sobre todos os 3. Sinceramente me preocupo como tem profissionais mal qualificados nas áreas de saúde, passei quase 2 anos tomando remédios errados por conta de um diagnóstico que nunca deveria ter acontecido e de dois psiquiatras que resolveram lidar de duas formas extremas. Um deles me tratou como louca e o outro como fingida, um me deu remédio muito fortes e outro remédio nem recomendados para os meus problemas (descobri isso mais tarde). Tomar esses remédios foi como me sentir enlouquecer sobre o sentimento de vazio e sono sem conseguir dormir, tirando o peso que recebi com hábitos horríveis e os medicamentos, o que por consequência levou a uma piora cada vez maior na minha autoestima.
Agora vamos para nosso R4 o remédio que funciona, porém eu não funciono.
Calma vou me explicar! Eu sou uma jovem mulher trans que sofre com bipolaridade de tipo 2, junto a dois possíveis transtornos chamados Autismo e TDAH.
Então saber que os remédios são essenciais para uma melhora do meu quadro psicológico e emocional, afinal nasci com uma incapacidade de gerar alguns vários neurotransmissores na quantidade correta. Agora que deixei claro que não é bem uma falta de NOÇÃO, vamos ao fator que me fez fazer esse post Eu simplesmente detesto remédios e a sensação de controle deles por cima de mim, infelizmente é extremamente estressante pra mim toma-los. Por conta disso me pego adiando para tomar e isso acaba fazendo com que eu esqueça.
Caixas de remédios com 30 un duram cerca de 60 dias comigo, mesmo que seja para tomar 1 ao dia. O enjoou que sinto do meu remédio me deixa ruim muitas veses e hoje mesmo não consegui comer antes da faculdade porque quase vomitei. Queria muito entender como se sentir bem tomando algo porque você não funciona da maneira que deveria, porque sinceramente eu queria ser o tipo de pessoa que toma os remédios a risca.
Ass: Sua querida (louca) escritora Lilia.
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ca-cai · 5 months ago
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Tipo, minha mãe e minha família sabe q eu provavelmente tenho borderline pq tenho todos os sintomas
E mesmo assim eles insistem em ser um bando de filho da puta
A vadia da minha mãe leu sobre o border, e mesmo assim essa puta ainda fica sendo uma desgraçada cmg
Tipo, cala a porra da boca
Ela fica nessa de "medo de perder", sendo q ela n gosta de mim e é minha maior motivação (depois da minha cabeça) pra mim me matar
ELA vai acabar me matando
Eu juro
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brunalfbritoo · 7 months ago
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O QUE É SER BORDERLINE?
Uma alegria contagiante pode se tornar uma tristeza profunda em um piscar de olhos, simplesmente porque alguém “pisou na bola”. O amor intenso vira ódio do pior tipo e o sentimento sai do controle, transformando-se em gritos, palavrões e até mesmo agressões físicas. E então, bate uma culpa enorme característica e o medo de ser abandonado, como sempre. Dá vontade de se cortar, de beber e até morrer, porque a dor, o vazio e a raiva de si mesmo são insuportáveis. As emoções e comportamentos exaltados podem dar uma ideia do que vive alguém com transtorno de personalidade borderline (ou “limítrofe”).
Reconhecido como um dos transtornos mais lesivos, leva a episódios de automutilação, abuso de substâncias e agressões físicas. Além disso, cerca de 10% dos pacientes comete suicídio. Nesta montanha-russa de sentimentos e nessa dificuldade de controlar os impulsos, o borderline tende a enxergar a si mesmo e aos outros na base do “tudo ou nada”, o que torna as relações familiares, amorosas, de amizade e até mesmo com o médico ou terapeuta extremamente desgastantes.
Muitos comportamentos do “border” lembram os de um adolescente rebelde sem tolerância à frustração, mas enquanto um jovem problemático pode melhorar com o tempo, o adulto com o transtorno parece alguém cujo lado afetivo não amadurece nunca.
Ainda que seja inteligente, talentoso e brilhante no que faz, reage como uma criança ao se relacionar com os outros e com as próprias emoções. Em muitos casos, o transtorno fica camuflado entre outros, como o bipolar, a depressão e o uso abusivo de álcool, remédios e drogas ilícitas.
De forma resumida, um transtorno de personalidade pode ser descrito como um jeito de ser, de sentir, se perceber e se relacionar com os outros que foge do padrão considerado “normal” ou saudável. Ou seja, causa sofrimento para a própria pessoa e também para os outros.
O termo “borderline”, que em português significa “fronteiriço”, teve origem na psicanálise: estes pacientes não poderiam ser classificados como neuróticos (ansiosos e exagerados), nem como psicóticos (que enxergam a realidade de forma distorcida), mas estariam em um estado intermediário entre esses dois espectros. O primeiro autor a usar o termo foi o psicanalista norte-americano Adolph Stern, em 1938, que descreveu o transtorno como uma “hemorragia psíquica” diante das frustrações.
Sintomas do borderline:
• Esforços exagerados para evitar o abandono (real ou imaginário): não é preciso dizer que o fim de um relacionamento pode deflagrar uma crise. Mas mesmo situações corriqueiras, como o cancelamento de um encontro, podem ser interpretados como sinal de rejeição.
• Padrão de relacionamentos instáveis e intensos, caracterizados pela alternância entre extremos de idealização e desvalorização: é o típico “tudo ou nada”, “amo ou odeio”. O outro tem que ser perfeito e se errar, passa a ser depreciado. É comum o border ficar íntimo de alguém rapidamente, alimentar expectativas e, logo depois, cair em frustração.
• Perturbação da identidade ou instabilidade acentuada e persistente da autoimagem ou da percepção de si mesmo: a interpretação dos atos dos outros modela a imagem que o borderline constrói para si. É frequente a pessoa sentir-se um estranho sem lugar no mundo, e a saída pode ser se tornar um camaleão para tentar adaptar-se a alguém idealizado naquele momento: o border pode mudar de crenças, valores, carreira e até mesmo de visual em curtos períodos de tempo.
• Impulsividade em pelo menos duas áreas autodestrutivas: para aplacar as sensações de vazio e de rejeição, é comum recorrer a comportamentos que trazem alívio imediato. Eles podem se traduzir em compras impulsivas, abuso de álcool ou drogas, comportamentos sexuais de risco, direção perigosa, compulsão alimentar ou dietas restritas demais. Os próprios relacionamentos (e a sensação de ser amado e aceito que eles proporcionam) podem se tornar um vício.
• Recorrência de comportamento, gestos ou ameaças suicidas ou de comportamento automutilante: uma maneira de extravasar esse turbilhão emocional é se machucar, cortar, queimar ou furar o próprio corpo. Ameaças de suicídio são constantes, e podem acabar concretizadas, com o objetivo de “parar de sentir”. Ao contrário de pessoas que planejam a própria morte, é mais provável que no borderline a decisão seja tomada por impulso.
• Instabilidade afetiva devida a uma acentuada reatividade do humor: em português claro, o borderline é como uma montanha-russa e a pessoa pode ir do céu ao inferno em poucas horas. Momentos de prazer e alegria podem dar lugar a sintomas depressivos ou ansiosos num mesmo dia. E a paixão intensa pode virar desprezo ou indiferença em uma semana.
• Sentimentos crônicos de vazio: é comum estar sempre em busca de “algo diferente” para fazer na tentativa de aliviar o tédio e isso pode ser perigoso. O vazio existencial também pode ser manifestado como desinteresse ou falta de propósito e não é incomum a pessoa largar cursos, empregos e relacionamentos com frequência.
• Raiva intensa e inapropriada e dificuldade em controlá-la: a pessoa se irrita com muita facilidade, com reações desproporcionais ao estímulo, por isso é bem comum se envolver em agressões físicas com o parceiro amoroso, a mãe, o filho ou até um desconhecido. Depois, em geral, vem a culpa esmagadora, que só reforça a autoimagem negativa.
• Ideação paranoide ou sintomas dissociativos transitórios: em situações de estresse intenso, pode acontecer de a pessoa achar que é alvo de conspirações (paranoia), ou então sair de si, perdendo contato com a realidade (distúrbio dissociativo).
Observação: Não é raro que o borderline desenvolva transtorno bipolar, depressão, transtornos alimentares (em especial a bulimia), estresse pós-traumático, déficit de atenção/hiperatividade e transtorno por abuso de substância, entre outros.
Incessantes perdas de amizade, inumeráveis amores não correspondidos, frustrações constantes com a vida e a própria aparência e personalidade, perda de interesse repentino em toda e qualquer atividade ou exercício que se determinava a praticar, foi assim a adolescência de Gutto.
Na infância, fora diagnosticado com “depressão infantil”. Ele não sabia se era acurado e necessário o termo “infantil” ou se só deveria chamar de “depressão”, mas recordava de ter ouvido esse vocábulo pelos seus psiquiatras e psicólogos da época.
Lembrava-se de ser brilhante: o aluno número um de sua turma de seis colegas em uma escola particular, o líder, o envolvido em toda e qualquer atividade extracurricular disponibilizada que não envolvesse esportes (ele nunca fora um indivíduo muito esportivo, o primeiro a começar a ler e a escrever, o menino prodígio, o filho que toda mão quer ter, etc. etc. etc. Tudo isso até que, por volta de seus nove anos, as coisas desandaram.
Sua recordação mais marcante da infância era a de ser acordado por obrigação, vestir-se por insistência da mãe, ir à escola por imposição e lá deitar-se em um banco em frente à sala dos professores e simplesmente passar a manhã dormindo, demasiado a tristeza e o desinteresse.
Isso despertou preocupação em seus professores e familiares. Como que o menino mais fúlgido da escola repentinamente havia perdido sua tão invejável disposição e admirável vontade de viver? E foi assim que começou a ter consultas regulares com um psiquiatra e a fazer terapia em um psicólogo.
Muitos antidepressivos depois e muito mais anafado do que era, por conta dos medicamentos, ele conseguiu voltar a ter um pouco de interesse pelas coisas. Não interesse a ponto de ser a estrela da classe, mas sim na medida para que sobrevivesse às tarefas e afazeres diários de uma criança.
A depressão atenuou um pouco, mas logo desenvolveu um grave quadro de transtorno obsessivo compulsivo, que quase o impedira de viver. Mais medicações foram ofertadas a ele e o TOC minorou também, pelo menos a ponto de permitir que ele vivesse sua vida.
Foi neste ponto, por volta dos oito ou nove anos, que descobriu portar diabetes tipo um. Nada em sua vida funcionava direito e o pâncreas simplesmente decidira que não iria funcionar também. Doses diárias de insulina lhe foram impostas.
Logo veio a adolescência e, com ela, o desabrolhar de inúmeros problemas e comportamentos. Não os problemas normais que um adolescente enfrenta, como revolta com os pais e a sociedade, o despertar sexual, a redução de contato social e a constante irritabilidade e rebeldia tão conhecida dos adolescentes. Mas sim tudo isso multiplicado por cem, por mil, por cem mil. Ele não sabia na época, mas era o despertar de sua personalidade borderline.
Novamente no psiquiatra, cheio de contrariedades e distúrbios, já com os braços mutilados, suas variações constantes de humor foram tidas como sinais de transtorno bipolar, ou bipolaridade. Mais remédios, mais terapia, mais problemas para lidar.
Depois de um grande surto, fora internado no hospital com grave crise de ansiedade. Um novo psiquiatra foi contatado, já que as medicações prescritas pelo anterior não estavam fornecendo o resultado esperado. Foi observado, então, que suas variações de humor e comportamentos não condiziam com os de uma pessoa bipolar, mas sim com alguém portador de transtorno de personalidade limítrofe, ou borderline.
Gutto pouco sabia do que isso tratava-se, tinha conhecimento apenas de que Suzanna Kaysen, personagem de Wynona Rider em “Garota, Interrompida” (2000) também carregava consigo este curioso transtorno (N.A.: muito mal representado tanto no livro, quanto no filme).
Mais remédios. Mais terapia. Problemas de autoimagem. Automutilação. Mais terapia. Problemas em relacionamentos interpessoais. Internações em clínicas psiquiátricas. Outros remédios. Mais alguns problemas. Mais automutilação. Terapia.
Ele tinha o diagnóstico mas não dispunha da menor ideia do que fazer com ele. Já adulto, começou a envolver-se cada vez mais em problemas e a causar tribulações e prejuízos a si mesmo e a terceiros. Já com seus vinte e oito anos, nunca havia encontrado amor recíproco nas pessoas, nunca conseguira manter uma amizade por muito tempo, ainda se automutilava em suas crises de ansiedade e causava danos à família constantemente, principalmente à mãe.
Sentia que tudo para ele era mais difícil do que para outros e que poucas pessoas, ou ninguém, entendia isso. Esforçava-se ao máximo para ser uma pessoa benigna, mas andava um passo para a frente e quatro para trás. Não tinha perspectiva alguma de futuro, encontrava-se desempregado devido às constantes instabilidades no humor que o impediam de conseguir manter-se em um emprego. Sentia simplesmente que estava ficando velho e não havia conquistado absolutamente nada. Para ele, não merecia a bênção de estar vivo, que para ele era mais como um insultuoso fardo. Era uma pessoa ruim, era horrível, abominoso. No entanto, não conseguia encontrar coragem para terminar com sua lamentável jornada em Terra. Sendo assim, apenas continuava e continuava, a viver, a cometer equívocos, a sofrer e a criar tormentos e danos.
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