Associação diz que passagem de Unidades de Saúde Familiar a modelo B está ameaçada
A associação das Unidades de Saúde Familiar considerou hoje que a passagem para o modelo B, com ganhos por objetivos, está ameaçada pela generalização das Unidades Locais de Saúde e por modelos de remuneração que criam incerteza e “problemas éticos”.
Em comunicado, a Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiar (USF-AN) lembra que as quotas para a passagem a modelo B, que terminaram com o anterior Governo, foram “a grande causa da falta de equipas de saúde familiar” no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Entre as ameaças que apontam à passagem de todas as USF a modelo B está a generalização das ULS, sublinhando que existem evidências de que se deveria “repensar o modelo”.
Aponta ainda o arrastar das negociações sobre os modelos de remuneração, denunciando a aplicação de modelos que “criam incerteza e problemas éticos”, como a remuneração variável associada a custos com prescrição medicamentosa, que considera poder pôr em perigo a "gestão adequada" dos problemas de saúde ou levar o utente a pensar que o seu médico não está a usar os meios que deveria por uma questão de custos.
Refere igualmente a desvalorização das outras profissões da saúde, lembrando que atividades como o tratamento de feridas, a gestão do material clínico e de economato, o adequado atendimento telefónico e a gestão do ‘email’ “não são contemplados nos suplementos remuneratórios de enfermeiros e secretários clínicos”.
A USF-AN refere também como ameaças à passagem ao modelo B as “campanhas infelizes que menorizam o SNS” e a falta de priorização, por parte dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), de medidas para melhorar os sistemas informáticos de apoio aos cuidados de saúde primários.
Lembra que o setor da Saúde precisa agora – com uma nova composição parlamentar - de consensos sobre as grandes linhas a seguir para que se consiga que “todos os portugueses e residentes em Portugal tenham o que é essencial para a sua saúde de uma forma eficiente”.
A associação elogia o modelo B aplicado às USF, lembrando que todos os indicadores mostram que este modelo “gasta menos em exames e com a medicação prescrita”, conseguindo evitar mais idas às urgências hospitalares e mais internamentos, quer por doenças crónicas, como a hipertensão arterial ou diabetes, quer por doenças agudas, como as pneumonias.
“Paralelamente, é nas USF que se formam a grande maioria dos internos de medicina geral e familiar, cerca de 75% do total”, sublinha.
A USF-AN recorda igualmente que há evidências de que “a privatização de serviços de saúde públicos leva a um aumento da mortalidade tratável”.
Defende que centrar os cuidados de saúde numa lógica de lucro – incluindo o setor social – “leva a uma menor qualidade dos cuidados (…) e a uma maior mortalidade por causas que, se os cuidados fossem de maior qualidade como acontecia anteriormente quando os serviços eram públicos, poderiam ser tratadas e assim salvar essas vidas”.
A associação considera também que a privatização da saúde “faz aumentar ainda o risco de se aumentar a utilização de tipologias de serviços cientificamente provadas como inúteis e deletérias, como os “check-ups””, fazendo subir custos “sem ganhos em saúde e desviando esforços daquilo que é verdadeiramente essencial”.
Como exemplo, dá a medida da Câmara de Lisboa de financiar o acesso à saúde com acordos com o setor social e privado, afirmando: “apostou num ‘plano de saúde’ com o setor privado e social completamente desarticulado com o SNS e que se revelou muito pouco útil”, atingindo apenas 10% da população prevista.
“Estas verbas poderiam ser utilizadas, como em outros municípios, para providenciar serviços de psicologia, serviços na área da nutrição, da saúde dentária, da reabilitação, da promoção da atividade física”, considera.
A USF-AN conclui que “a opção pelo Setor Público, portanto, não é uma questão ideológica, mas antes uma decisão baseada nas evidências e naquilo que tem tido bons resultados no passado em Portugal”.
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Al via il Moncalieri Jazz 2022 con La Notte Nera “Jazz a Corte”
Il Moncalieri Jazz Festival compie quest’anno un quarto di secolo che ha deciso di festeggiare da protagonista, al motto “Continuiamo a vivere!” Dopo l’emergenza Covid-19, che ha inficiato notevolmente sugli spettacoli dal vivo, la rassegna che da 25 anni propone il meglio della musica internazionale, non si è arresa ma è anzi tornata in prima linea per continuare a proporre spettacoli di grande qualità.
Immancabile, al suo debutto dell’edizione 2022, la Notte Nera, la maratona musicale tradizionale di apertura del festival, quest’anno intitolata “JAZZ a CORTE” per descrivere al meglio i luoghi più belli e suggestivi del Centro Storico della Città di Moncalieri. Sabato 29 ottobre, dalle ore 17:00 in poi, la città respirerà musica gratuita per dodici ore ininterrotte che vedranno esibirsi 200 Musicisti da tutta Italia in 25 Concerti Originali organizzati in 7 Corti, 3 Piazze, 3 Vie, oltre a speciali “Aperitivi in Jazz” in sei locali del centro storico.
Tra le bellezze architettoniche che faranno da cornice alle performance ci saranno il Castello Reale di Moncalieri con il Giardino delle Rose, il Palazzo Comunale con tre Corti, e alcune Corti private della Città, per offrire l’opportunità al grande pubblico di godere della buona musica senza però creare assembramenti.
In alcuni punti del territorio ci saranno anzi concerti ad impatto acustico “Zero” che saranno fruibili attraverso cuffie Silent System con il Dj set Jazz. Un evento che vuole essere un modo per respirare musica in luoghi caratteristici della Città, forse a volte scorti solo frettolosamente, ma vuole anche essere un modo per scoprire nuovi, piccoli e inaspettati angoli nascosti.
Il Moncalieri Jazz Festival intende, infine, ricordare e non dimenticare: a tal proposito il direttore artistico Ugo Viola ha pensato di assegnare ad ogni Corte il nome di un’artista jazz piemontese scomparso, per rendere omaggio a chi ha lasciato un segno sul territorio con la propria musica, partecipando in passato al festival.
Tra i nomi che si sono succeduti, nel corso degli anni, vi sono Gianni Basso, Mario Tavella, Andrea Allione, Maurizio Lama, Gigi Di Gregorio, Sergio Bevione, Giulio Camarca, Pino Russo, Dino Pelissero, Johnny Capriuolo ed ultimo, scomparso proprio qualche giorno fa, Pippo Colucci.
IL PROGRAMMA
LE CORTI
1) Corte Gianni Basso : Giardino delle Rose – Castello Reale: pJAZZa Baden Baden, 4
In collaborazione con la manifestazione “FIORILE”
ore 17,00
Giulia Damico “SYMPATHEIA”:
Giulia Damico (voce) Sergio Chiricosta (trombone) Viden Spassov (contrabbasso)
Carmelo Graceffa (batteria & electronics live)
ore 20,45
Bacciolo – Borgatta – Venegoni – Petrini quartet: Roberta Bacciolo (voce)
Silvano Borgatta (pianoforte) Luigi Venegoni (chitarra) GianPaolo Petrini(batteria)
2) Corte Gigi Di Gregorio : Anagrafe – Via Principessa Maria Clotilde, 10
ore 17,40
Supergroove 3:
Paolo Porta (sax tenore) Alberto Gurrisi (Hammond) Alessandro Minetto (batteria)
ore 21,00
Valerio Signetto quartet: Valerio Signetto (sax contralto) Marco Parodi (chitarra)
Enrico Ciampini (contrabbasso) Vittorio Sicbaldi (batteria)
3) Corte Mario Tavella – Andrea Allione: Via Real Collegio, 20
ore 20,45
DJ set Jazz con Andrea Margiotta
4) Corte Maurizio Lama : Economato – Via Principessa Maria Clotilde, 8
ore 17,20
Rindone & Calvagna Jazz Duo:
Aldo Rindone (pianoforte) Giuseppe Calvagna (contrabbasso)
ore 20,45
Night Dreamers:
Emanuele Sartoris (pianoforte) Simone Garino (sax contralto)
Dario Scopesi (contrabbasso) Antonio Stizzoli (batteria)
5) Corte Johnny Capriuolo Pippo Colucci: Via Alfieri, 17
ore 17,20
Fratelli Lambretta Ska Jazz: Alberto Borio (trombone & arrangiamenti) Igor Vigna (tromba) Simone Garino (sax contralto) Daniele Bergese (sax tenore) Nicola Meloni (pianoforte) Diego Damiano (chitarra) Alessandro Loi (basso) Paolo Inserra (batteria) Giulio Arfinengo (batteria)
ore 20,45
PCJB “Soireè Conte”: Gianni Fidanza (voce e pianoforte) Freddy Paris (fisarmonica)
Luca Restaino(chitarra) Fernando Paris (basso) Tonino Bianchi (batteria)
Antonio Gargaro (sax soprano e tenore) Mimmo Matteucci (sax contralto e baritono)
Pietro Maria Paolucci (sax tenore)
6) Corte Sergio Bevione – Giulio Camarca : Via San Martino, 26
ore 17,00
Chiara – Chiovarelli duo:
Fulvio Chiara (tromba) Valerio Chiovarelli (fisarmonica)
Ore 20,45
Johnny Lapio e Arcote Project:
Johnny Lapio (tromba) Francesco Partipilo sax contralto)
Lino Mei (pianoforte) Michele Anelli (contrabbasso) Davide Bono(batteria)
7) Corte Pino Russo – Dino Pellissero : pJAZZale Aldo Moro
Primo set ore 18,00 – Secondo set ore 21,00
Nico Gori Swing 10tet: Nico Gori (leader – clarinetto)
Michela Lombardi (voce) Federico Frassi (pianoforte) Mattia Donati (voce e chitarra)
Matteo Anelli (contrabbasso) Vladimiro Carboni (batteria)
Tommaso Iacoviello (tromba) Renzo Cristiano Telloli (sax contralto)
Francesco Felici (sax tenore) Silvio Bernardi (trombone) Iacopo Crudeli Speaker e voce)
APERITIVO IN JAZZ
Centro Storico: ore 19.00
L’Oragiusta Caffetteria-Ristorante-Pizzeria Birreria – pJAZZa Caduti per la Libertà, 15
Paolo Dutto swing quartet: Paolo Dutto (clarinetto/sax) Gianni Torello (chitarra) Elia Lasorsa (contrabbasso) Giancarmine Mauro (batteria)
Vicolo di Bacco – Via San Martino, 20
Scagliarini – Favero Acoustic Project:
Andrea Scagliarini (armonica e voce) Lorenzo Favero (chitarra)
Gasprin dal 1929 gelato e delizie – pJAZZa Vittorio, 8/b
Rhythm and Bones: Joe Burnam (trombone) Gianfranco Marchesi (trombone)
Marco Parodi (chitarra) Silvio Albesiano (contrabbasso) Luca Rigazio (batteria)
Caffè Città – pJAZZa Vittorio, 10
Carola Cora e Francesco Tringali: Beat in 2
Carola Cora (voce) Francesco Tringali (chitarra)
Cafè Saturnio – pJAZZa Vittorio, 8
Squillace – Cavallero duo: Greta Squillace (voce) Luca Cavallero (pianoforte)
Vineria Punto d’Ascolto Via Santa Croce, 28
Denitto – Chiovarelli duo: Gianni Denitto (sax) Valerio Chiovarelli (fisarmonica)
Centro Storico
ore 20.30
pJAZZa Vittorio Emanuele II:
Partenza ore 20,00 da Via San Martino – Arrivo in pJAZZa Vittorio Emanuele II
Marchin’ Band: FUNK OFF
Partenza ore 20,15 da pJAZZa Baden Baden – Arrivo in pJAZZa Vittorio Emanuele II
Marchin’ Band: FANTOMATIK ORCHESTRA
Centro Storico
ore 22.00
pJAZZa Vittorio Emanuele II: Circleland Concert con:
Albert Hera – Daniela Spalletta – Marco” 4g1” Forgione – Stefano Baroni
con la partecipazione dei corsisti di Circleland Reunion workshop da tutta Italia.
Partenza ore 22,15 da Via San Martino – Arrivo in pJAZZa Vittorio Emanuele II
Marchin’ Band: FANTOMATIK ORCHESTRA
Partenza ore 22,30 da pJAZZa Baden Baden – Arrivo in pJAZZa Vittorio Emanuele II
Marchin’ Band: FUNK OFF
Via Santa Croce, 28 : ore 23,30
Beppe Golisano “Post Jazz Project”
Beppe Golisano (sax alto e baritono – clarinetto basso)
Francesco Partipilo (sax alto e tenore e midi) Giorgio Alloatti (elettronica)
Michele Anelli (basso elettrico) Nicolas Remondino (batteria)
Via San Martino, 20 : ore 23,30
“GROOVITY&GROOVE”
Gian Luigi Carlone (Banda Osiris) (flauto, sax soprano, elettronica)
Gianluigi Corvaglia (sax tenore) Ludovico d’Apollo (basso elettrico)
Federico Ariano (batteria)
pJAZZa Vittorio Emanuele II, 5A : ore 23,30
Luigi Tessarollo New SexTEX:
Luigi Tessarollo (chitarra) Fulvio Chiara (tromba) Gledison Zabote (sax tenore)
Stefano Calcagno(trombone) Paul Zogno (basso) Francesco Parodi (batteria)
…E PER CONCLUDERE, SI CONTINUA AD ASSAPORARE LA BUONA MUSICA con il DJ set Jazz ad impatto ” ZERO “ attraverso cuffie Silent System NEL CENTRO STORICO…
Corte Mario Tavella – Andrea Allione : Via Real Collegio, 20
ore 01,00
DJ set Jazz con Luciano Morciano
MONCALIERI JAZZ – XXV Edizione
Direzione artistica: Ugo Viola
Dal 29 ottobre al 13 novembre 2022 – MONCALIERI (TO)
Sito ufficiale: moncalierijazz.com
Biglietti in vendita su Ticket.it
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Presentamos Disculpas, No Estamos Teletrabajando
La empresa colombiana de pinturas Pintuco anuncia en sus nuevos catálogos pinturas que convierten los espacios de la casa en una oficina. Muy bien por su equipo comercial, pero crece mi preocupación porque la pandemia está haciendo realidad un sueño del neoliberalismo: que tu trabajo sea tu hogar.
Hace mucho existen los economatos (tiendas que son propiedad de la empresa, están al interior de sus instalaciones, y fían a los trabajadores todo tipo de productos para luego cobrar por descuento en la nómina) como una forma de mantener el dinero al interior de la organización. Luego vino la manía de "googlificar" las oficinas incluyendo salas de esparcimiento con videojuegos, mesas de ping-pong, y otras distracciones.
Todo para quedarse con los tres activos esenciales de todo trabajador: talento, dinero, y tiempo.
El trabajo en casa (WFH) combina las tres:
El trabajador puede comprar a crédito y a domicilio.
En casa se tienen todas las comodidades favoritas porque uno mismo ha diseñado el espacio.
WFH crea la ilusión de "disponiblidad permanente" incrementando la carga laboral.
Diferencia fundamental entre WFH y teletrabajo: WFH sustituye horas oficina, se rige por el reglamento tradicional; el teletrabajo contempla equipos, espacios, horarios, vigilancia de ARL, y el teletrabajo legal protege los derechos sindicales de los empleados. En Colombia se legalizó el teletrabajo por ley en 2008 y se reguló por decreto en 2012, pero la implementación de ese marco sigue en pañales. Mientras tanto recordemos: Estamos en casa lidiando con una pandemia intentando trabajar.
Como trabajadores, inicien YA en sus empresas la siguiente discusión:
Que no se mida la productividad actual con los indicadores establecidos pre-pandemia.
Respeto por los horarios de trabajo y de disponibilidad ("on call").
Pérdidas compartidas = ganancias compartidas.
Las empresas que en este momento todavía listen como parte del propósito "generar valor para los 'stakeholders'" están siendo percibidas como oportunistas e insensibles (y lo son). Ahora se trata de cómo solucionar problemas, proteger trabajadores, y aportar a una sociedad justa.
Así que ya saben: se empieza con una idea genial para crear espacios de trabajo en casa y se termina convirtiendo la intimidad del hogar en un activo corporativo, factor de eficiencia, y discurso de flexibilidad organizacional. LA CASA ES LA CASA; EL TRABAJO ES EL TRABAJO.
Coyote
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