#e que não nos deixam esquecer
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Aprendi ver com os olhos do coração o interior das pessoas. A aparência é como um vidro de perfume, o frasco é o que menos importa. O que vale mesmo é a essência!💖❤😍
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Adeus, 2023
E lá vem texto (lê quem tem coragem)...
Eu pensei muito antes de vir aqui fazer uma retrospectiva de capas. Muito mesmo. Até mesmo "por que eu participaria da trend se eu nem pude editar o ano todo?".
De verdade, não dava pra ver motivos pra fazer uma a primeira momento. Meu falecido notebook capenga nos deixou no carnaval, eu só comecei a fazer capas por necessidade, comecei a capar mesmo só em agosto e o tanto de perrengue que eu passei nesse ano todo não tá escrito.
Por outro lado, foram esses perrengues que me fizeram pensar: "puxa, eu deveria fazer essa retrospectiva". Eu devo me lembrar desse ano como capista.
Foi o ano que, por não aguentar mais ficar sem editar e outros motivos, eu me obriguei a aprender a usar minimamente o ibis; que eu fiz junto com o jay aquela doação de capas dos xh (que aliás ainda tem capa disponível); que eu descobri que é isso que eu realmente quero como carreira, que uma certa quantidade de pessoas se inspirou em capas minhas pra fazerem as delas e que meu deus eu peguei 100 notas em capa não só uma, mas três vezes??????? Não tem como eu não vir aqui pelo menos fazer menção honrosa às capas desse ano e avisar que 2024 TEM MUITO MAIS porque, como capista, não tenho mais como parar. Já faz parte de mim agora☝️
Dito isso, eu preciso agradecer MUITO a esses dois: @luvsta e @shibuinni3 . São capistas de ibis talentosíssimos e que nunca me deixam parar. Me ensinaram muita coisa, muita coisa mesmo. De verdade, eu amo muito esses dois.
Daí vem o @xdhsquad e a lindíssima doação que os preparativos dela que começaram em agosto me fizeram amar mais ainda o que eu estava fazendo e eu tenho o maior ORGULHO de mim e do jay. E eu particularmente tive muito apoio da liz nisso também. Sinceramente EU AMO TODOS DAQUELE SQUAD!
E agora, sendo um grande motivo pra eu não ter conseguido esquecer a ideia de fazer uma retrospectiva, quero citar aqui alguns capistas que acompanho, admiro imensamente e que, desde que eu decidi postar minhas capas nesse novo ciclo, me incentivaram muito também. A lista vai ficar meio extensa porque eu não quero só lotar de user. Eu quero mostrar que essas pessoas aqui são realmente importantes. São elas: @jiseokerina (linda, você é a minha maior inspiração pra seguir carreira de designer e eu sou sua fã número #0 sem dúvidas); @trancyzp (a maior de todas e eu sou muito feliz por ter uma capa sua🤭, te admiro há séculos); @donaculkin (você, além de me apoiar muito, ainda tem uma das mais lindas retrospectivas de 2023); @moonwos (você edita tão bem que ainda não faz sentido pra mim você vir me elogiar, eu sempre fico em choque😦); @loeynely (cara, seu apoio me fez muita diferença por ser alguém q admiro desde qnd eu estava usando só o ps); @bearwry (você tá SEMPRE me apoiando no tumblr vey🥺🥺 cê é um anjo); @temporary-fixe (capista INCRÍVEL q ainda desce do pedestal pra me dar ibope); @lee-bite (sempre q eu olho suas capas, fico com raiva das outras pessoas pq sinto q ngm sabe apreciar elas direito ainda porque elas são incrivelmente únicas e artistas); @okaydokeyyo (você é uma QUERIDA sério); @chan-oey (queridíssima que fez questão de apoiar eu e outros capistas com nossas autoestimas de capistas e que, de quebra, é uma capista maravilhosa); @uchinata (você faz uma das coisas que mais admiro e que eu acho totalmente impossível que são CAPAS DE ANIME e são LINDÍSSIMAS); @tsaportf (a beleza de suas capas é chocante, de qualidade q dói as vistas) e @xxpujinxx (eu sou sua fã e me inspiro muito em ti). Muito obrigada a todos vocês🫂✨
E menção honrosa pra esses 3 que não são capistas, mas estão SEMPRE me apoiando por aqui. São: @livetaetae ; @jihyodeadcactus e @itterasshai-eren7 . Muito obrigada🥺🤧🫂✨
Enfim, depois de tanta gayzice (coisa que não é do meu fetio), venho anunciar oficialmente que janeiro de 2024 vai ter UMA DOAÇÃO DE CAPAS OFICIAL DA MALU DO YOONGI☝️ e que eu ainda vou pentelhar muito ao longo do ano (principalmente já já quando eu comprar meu notebook). Então, me aguardem🫶
#retrospectiva#retrospectiva de capas#12 meses x 12 capas#capa de fanfic#fanfic cover#cover design#capa divertida#capa dark#capa clean#capa romântica#capa fluffy#capa para fic#capa para fanfic#capa para spirit#doação de capas#capa design#ds#design simples#maluyoongi capas#maluyoongi edits#maluyoongi#spirit fanfics#kpop#skz#bts#dreamcatcher#red velvet#xdinary heroes#the rose#mamamoo
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juju me peguei pensando aqui agora.. como que seria um namoro a distância com os meninos? vc acha que algum deles toparia?
eu acho que o pipe não toparia e ele provavelmente traria uma série de argumentos com o porquê que relacionamentos à distância não darem certo. o simón toparia, mas o namoro acaba com menos de cinco meses, assim como jerónimo que é capaz de durar menos ainda, agora sobre os que topam... 💭
o esteban é o que tem mais cara de quem REALMENTE faria um relacionamento à distância dar certo. se duvidar, ele defendeu a ideia mais que você, esse homem quando tá amando, amigas, ele faz de tudo pra ser pro resto da vida, o esteban não é de meaningless sex ou ficadas aqui e ali, não. quando ele tem alguém, é pra casar, na cabeça dele. então, não vai ser a distância que vai fazê-lo de perder, nada no mundo vai. ele acredita fielmente que vocês conseguem fazer dar certo e com a maturidade dele é muito difícil que não dê. no começo, ele faz vários planos, monta toda uma rotina para que vocês se falem todos os dias, sem falta, é até tranquilo, o esteban faz ser tranquilo. e mesmo quando as obrigações do dia a dia entram no caminho, ele não abre mão desse momento de conversar contigo, e é por chamada de vídeo, viu? sempre. vai fazer váriaaaaaaas boiolices, como ficar na chamada até você pegar no sono e só sair no outro dia, pra te dar um bom dia, assiste filmes contigo, séries, marca dos dois irem para o mesmo lugar e ficarem juntinhos pela chamada, todas essa silly things que deixam o coração quentinho, sabe?
[nsfw] fica EXTREMAMENTE criativo no departamento, ladies, ele vai te surpreender sempre, porque tem algo novo ou inusitado para vocês tentarem, como dá vez que ele mandou um vibrador que ele conseguia mexer remotamente ou quando comprou um conjuntinho completamente kinky e sexy pra ti, com direito a coleirinha e tudo. vai revelar uma personalidade bem mais lasciva e pervertida, porque te pede "abre mais um pouco, amor...isso, assim, eu quero te ver...tô com tanta saudade, sabia? nossa, você tá ensopada. é tesão, é? é porque tá toda abertinha, mostrando a bucetinha assim pra mim? exibida. você é tão exibida. e uma cachorra. safada. se fode, vai. finge que é o meu pau te estufando todinha". e digo a vocês que metade dessas coisas saem enquanto ele tá batendo uma, desesperadinho e alucinando de tesão, porque até à distância você consegue deixar este homem pussy drunk. ele vira um SAFADO por nudes, adora mandar fotos bem sexys posando de cueca no espelho, segurando o pau, do tronco, tudo pra te provocar e te deixar subindo pelas paredes.
outro que super se esforça também é o matías, contrariando todas as opiniões que disseram que ele é um irresponsável que não lembra nem de dar comida ao gato que dirás de falar contigo quando vocês estivessem separados. ele vai ser tão organizadinho que é impossível não ficar boba de amores, ele sabe todos os seus horários e dá um jeito de estar livre nos seus intervalos pra falar contigo, manda mensagem fofa de bom dia todos os dias, manda várias fotos do que ele tá fazendo, como se quisesse registrar pra ti, grava vídeos no mercado pra dizer que não tá só comprando besteira (quando, na verdade, o carrinho tá cheio de salgadinho e ele só foi na seção de hortifruti pra fazer graça mesmo), não esquece NUNCA as datas comemorativas e você sempre amanhece com um textinho dele a cada mêsversário. ele é muito do tipo que adora ficar de fofoquinha contigo no finalzinho da tarde, te atualizando de tudo que tem acontecido desde que você foi embora. do nada começa a ficar um tiquinho melancólico e diz o quanto sente falta, porque "você teria adorado ver a velha chata do 7A brigando com a velha mais chata ainda do 8A" e essa frase se traduz em "eu sinto tanto a sua falta que consigo te ver em qualquer situação do meu dia a dia".
[nsfw] REIZINHO DO SEXTING!!!!!! vocês com certeza já tinham experiência com isso, porque o matías não aguenta ficar muito tempo longe de ti e sem dar umazinha. por isso, é de praxe quando ele te manda mensagem no meio da madrugada perguntando se você ainda tá acordada, você já sabe o que isso geralmente significa. ele não é de fazer muitas inovações, porque ele nem precisa de muito pra gozar e sentir tesão por ti, mas vai adorar ainda mais te provocar. te manda vídeos e fotos de vocês dois em momentos íntimos nas horas mais inoportunas do dia, como quando ele mandou uma foto sua com o rostinho e os peitinhos cheios de porra e uma mensagem de "bom dia, minha rainha ❤️ hoje acordei com saudades". gosta de quando você o procura também, te provoca sobre isso, porque "eu fico me perguntando como cê tá aguentando essa distância...sempre foi uma cadelinha carente por pica, me implorando pra ser comida todos os dias..." e é nesse dia que ele descobre que você comprou um dildo rosinha pra usar quando se sentisse carentezinha, aqui ele só falta babar de tesão, te manda (isso aí, divas, ele fica tão transtornado e a cabeça (do pau) perde os sensos e ele fica mandão) usar na frente dele, assim salivando o jeitinho que você parece engolir o brinquedo, gemendo o nome dele como se fosse o pau dele no lugar.
penso que o enzo também é muito tranquilo em relação a isso, porque se vocês se amam, não faz sentido que não funcione. ele é do tipo mais razoável, entende se você não puder conversar naquele momento, porém se faz sempre presente quando possível. manda mensagens perguntando se você está bem, se comeu direitinho, se já está adaptada à vida nova, do mesmo jeitinho que ele cuidava de ti quando vocês estavam juntos. é só tipo que manda foto de coisas aleatórias para dizer que elas o lembraram de ti. se foi ele quem se mudou, vai fazer questão de te ligar por vídeo pra mostrar o lugar novo que ele vai ficar e pedir dicas de decoração, porque quer sentir você ali pertinho de todo jeito, e também faz uma chamada enquanto passeia pelo centro, te levando junto com ele para conhecer mais da cidade. e não fica só nisso, porque sempre que o enzo conhece um lugar novo ele vai uma segunda vez só pra te mostrar também, principalmente se for um lugar que seja a tua cara. aí ele tira várias fotos e com certeza uma vai pro story com uma mensagem e/ou música que só vocês dois entendem.
[nsfw] é muito provável que uma interação sexual de vocês comece de um jeito muito casual, não era a intenção do momento, mas você não conseguia não encarar o tronco desnudo do enzo enquanto ele falava contigo, o celular na vertical te dava uma visão até da entradinha do paraíso, a calça moletom marcando tudo. e ele percebe. "você está encarando, nena", pontua, casual, antes de te dar as costas, escondendo o sorriso de puto. age como se nada tivesse acontecido, finaliza tudo que estava fazendo e agora pode dedicar total atenção a ti. "qué pasa, eh? ficou quietinha, muda...e agora tá me dando aqueles olhinhos...", o tom é de quem te repreende, mas é tudo falso, você, querendo se fazer, "que olhos, ué? tô fazendo nada...", só que o enzo não compra a sua história, né? ele sabe a namorada que tem. "tá me olhando que nem você faz quando vai me implorar por pica, essa carinha de coitada, toda carente. mas eu entendo...tá sem levar porra já faz um tempinho. e você só funciona assim, né? só funciona quando tá levando pau e ficando cheinha depois". penso que ele é muito do que gosta de te dizer o que fazer, toca aqui, faz assim, mais fundo, mais rápido, gosta de te instruir, de sentir que mesmo de longe, ainda é ele quem te faz gozar. não acho que ele seja um grande adepto dos nudes, mas é claro que adora receber fotos suas.
#papo de divas 𐙚#lsdln headcanon#felipe otaño#simon hempe#jeronimo bosia#esteban kukuriczka#matias recalt#enzo vogrincic#lsdln cast
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𝐇𝐎𝐔𝐒𝐄 𝐎𝐅 𝐇𝐎𝐑𝐑𝐎𝐑: ──── YASEMIN's point of view ;
Seven devils all around me and I'll be dead before the day is done.
Yasemin caminhava lentamente em direção ao local de oferenda, segurando o papel firmemente em suas mãos. A madrugada estava fria e silenciosa, o ar carregado de uma tensão já evidente no acampamento a dias. Seus passos eram pesados e ela sentia o vento gelado cortar sua pele. Deveria estar temerosa a respeito das harpias, mas não se importava. Chegando ao local de oferendas, no altar, Yasemin parou e olhou para o céu escuro. Respirou fundo, sentindo a carta em suas mãos tremer levemente. As palavras escritas para sua mãe ecoavam em sua mente.
Querida Leyla, Há tanto que eu gostaria de te contar, tanto que eu gostaria que você pudesse ver e sentir ao meu lado. Eu estava tão animada, sabia? Finalmente tinha decidido ir para Nova Roma fazer faculdade de cinema. Meu sonho de ser diretora de filmes de terror estava começando a se tornar realidade. Queria tanto seguir seus passos, criar histórias que deixassem as pessoas arrepiadas e fascinadas, assim como você fazia. Queria que você pudesse ver o quão longe eu cheguei, que pudesse estar lá quando eu finalmente fizesse meu primeiro filme. Aprendi a lutar, ser uma guerreira, mas estava cansada. Tomei a decisão de maneira abrupta. Queria uma vida tranquila, longe das batalhas e do caos. Mas, no caminho, o lar me chamou de volta. Mamãe, estou lutando em uma guerra que não é minha novamente. Sinto-me tão cansada, tão perdida. As coisas estão confusas e sinto que não vou sair viva desta nova guerra. Ah... Esquece! Vamos falar de coisas boas? Eu me envolvi com alguém, um rapaz chamado Joseph. Ele tem sido... Uma confusão. E apesar de tudo, ele tem sido tão bom para mim. Ele entende minhas lutas, minhas dores, e me apoia de uma maneira que eu nem sabia que precisava. Também tenho alguns amigos que não me deixam de jeito nenhum e é bom se sentir querida. Acredita que ganhei como realeza do baile? Aposto que por essa você não esperava. Mas sinto que outros estão se perdendo por aqui. Tem um traidor entre nós e acho que talvez possa ser um dos meus amigos. É estranho pensar sobre isso? Sempre fui muito leal, mas... Pessoas estão morrendo aqui dentro onde deveria ser seguro e isso me deixa com muita muita muita raiva. De qualquer forma, eu queria tanto que você estivesse aqui. Precisava do seu abraço, do seu conselho. Queria que pudesse me dizer que tudo vai ficar bem, que vou sobreviver a isso. Sinto sua falta todos os dias, e às vezes, a dor de não ter você aqui é insuportável. Espero que, onde quer que você esteja, possa sentir meu amor e minha saudade. Espero que esteja orgulhosa de mim, apesar de todas as minhas falhas. Vou continuar lutando, por você e por mim. E um dia, espero poder fazer os filmes que sempre sonhei, contar as histórias que você me inspirou a criar. Com todo o meu amor, Yasemin.
Ela encarou o altar mais uma vez e então fechou os olhos, começou a falar, sabendo que Deimos, seu pai ouviria onde quer que estivesse. Ou ela esperava que sim.
"Deimos, pai, eu estou aqui, novamente. O terror que você representa... Eu anseio por isso. Quero que ele me alcance, que ele se torne parte de mim. Preciso que essa força se transforme em caos, que eu possa usá-la para proteger aqueles que importam, e para destruir aqueles que nos ameaçam."
Yasemin abriu os olhos, encarando o fogo diante dela. Lentamente, ela colocou a carta no altar, observando enquanto as chamas começavam a lambê-la. A carta começou a queimar, as bordas transformando-se em cinzas. Queimar aquela carta era como queimar uma parte dela e de seu passado e ela esperava que isso se transformasse em força. Enquanto a carta se consumia, as chamas começaram a mudar. De um vermelho ardente, passaram a um tom mais escuro, até se transformarem em sombras, um fogo negro que simbolizava que Deimos havia recebido e ouvido sua oferenda. O fogo negro dançava diante dela, refletindo em seus olhos.
"Eu não falharei." Com essas palavras, Yasemin deu um passo para trás, observando o fogo negro consumir o que restava da carta. Ela sentia que algo dentro dela havia mudado, algo mais sombrio e poderoso. E com isso, ela estava pronta para enfrentar o que viesse a seguir, determinada a usar o terror como sua arma mais letal.
#❛ — 𝐚 𝐤𝐢𝐧𝐝 𝐨𝐟 𝐩𝐚𝐧𝐢𝐜 ⠀ ;; development⠀ ⛧.#queria postar isso antes do drop#começando novos movimentos por aqui
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No decorrer da história, por meio da escritura sagrada, vemos exemplos extraordinários de homens e mulheres munidos de uma fé inabalável. Heróis da fé que nos deixaram lições extremamente importantes, como a confiança que devemos ter no nosso Criador em qualquer circunstância de nossas vidas.
Abraão atingiu seu ápice quando ofereceu seu único filho, Isaque, em sacrifício, filho esse que foi gerado em sua velhice. Mesmo assim não ousou questionar a ordem do Todo Poderoso, porque acreditava com toda certeza que o próprio Senhor o ressuscitaria novamente.
Tudo que o Senhor lhe ordenou, Abraão obedeceu. Ele acreditou piamente no poder do Altíssimo e isso lhe foi imputado como justiça.
Tão grande era a fé e a obediência de Abraão que o Senhor lhe prometeu que sua descendência seria tão numerosa como as estrelas do céu e que através dele, todas as famílias da terra seriam benditas.
A fé genuína no Criador, a verdadeira confiança, é algo que vem do nosso interior, da nossa alma, e não somente algo superficial, não simplesmente meras palavras jogadas ao vento, confiança rasa que ao primeiro sinal da batalha nos deixam estáticos ou que de alguma forma venhamos a retroceder.
A confiança pura é como um alimento que nutre a nossa alma, o nosso eu interior de coragem, de ousadia e sabedoria diante de qualquer situação que venha nos afrontar.
Não devemos esquecer que Deus não nos dá uma carga além daquela que possamos carregar, e que em qualquer adversidade que nos sobrevenha, sempre nos proverá um escape.
(Edvaldo Assunção)
#EmanuelDeusConosco #Hebreus
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⚢ shameless ⚢
Synopsis: Vale a pena se expor por seu amor por ela?
Sua sexualidade não ser exposta era uma barreira segura em volta do seu relacionamento, o fato da mídia achar que você era 100% hetero facilitava muito as coisas, mas sua namorada não era a maior fã disso. As vezes tudo que Bella queria era te beijar em público, aparecer do seu lado no red carpet, te levar para dançar e esquecer que vocês eram pessoas públicas. Você no entanto gostava da privacidade, gostava de morar com ela e não ser assediada pelos paparazzi.
Você amava ser atriz, mesmo que isso te deixasse longe por semanas. Era cansativo as vezes, mas não eram as gravações que a incomodavam, mas sim a emoção do tapete vermelho, as entrevistas, as Premieres, isso era seu maior medo.
- Tenho uma entrevista essa semana, no TSN, com o Jimmy, e você?
Bella jogou as pernas por cima das suas quando se sentou no sofá. Você mostrou seu celular para ela, a agenda fixada na tela.
- Você está livre na quinta, eu também. Que tal um jantar especial?
- Não sei, Bel. Eu tenho um roteiro novo para ler...
Sua adorável namorada se deitou em cima de você, entre suas pernas.
- Sobre?
Seu sorriso brilhante te fez sorrir também, adorava aquele brilho inocente não olhos que só ela tinha.
- Segredo..
Você disse pousando o dedo nos lábios dela.
- Não existem segredos entre nós.
Ela cantarolou deixando as mãos deslizarem pelas suas laterais.
- Okay, é uma adaptação de um conto, tem uma banda, e duas namoradas, que precisam definir as prioridades. Nada muito diferente, mas é bom.
- O estudio não me mandou nada, e eu pedi algo sáfico.- Bela deixou que você enrolasse uma mexa de seu cabelo entre os dedos, enquanto suas outra mão desenhava círculos na bochecha dela. Seus lábios meio abertos, sua pele macia na ponta dos seus dedos, aquele teria sido um de seus momentos favoritos, se não estivessem falando se trabalho.
- A autora me quer, disse algo sobre minha química com a câmera. Recebi primeiro que todo mundo.
Você beijou a testa dela, embalando Bella contra seu corpo.
- Você quer?
- Seria legal, é diferente, mas as pessoas vão me pressionar para sair do armário, e eu gosto dele.
Sua voz sai mais baixa do que gostaria. Essa era uma verdade dolorosa, você gostava de estar no armário. Era bom que sua sexualidade não fosse seu objeto de trabalho, você se sentia a vontade, feliz com sua situação, e sabia que muita coisa mudaria se assumisse sua verdadeira face.
- Poderia nos assumir.
Ela sussurrou, mais para si.
- Bella, já conversamos sobre isso.
(...)
Desde sua conversa, que rapidamente se transformou em uma sessão de carinhos, você e sua amada não falaram mais sobre o delicado assunto entre as linhas da conversa, se assumir publicamente.
Mas as tréguas não são frequentes em sua vida. Bella ficou estranhamente quieta, nunca mantendo as mãos longe de você, mas os dias antes repletos de conversa se tornaram quase mudos. Isso te incomodava, mas quando a questionava sua resposta era sempre a mesma, "estudando um roteiro", ou então: "me preparando para uma entrevista."
Maldita sejam as temporadas de lançamento, você amaldiçoa mentalmente enquanto se prepara para mais um evento, o filme em que você trabalhou por último é um dos favoritos ao Oscar, o que te joga em várias aparições que te deixam ansiosa. Um cabeleireiro foi ao seu apartamento, preparou seu cabelo enquanto fofocava sobre algum novo solteiro, vocês estavam na sala, Bella não muito longe, entretida lendo seu projeto secreto.
- Joshua querida, ele será o solteiro, correndo para alguma garota, ou queer. - Ele solta uma piscadela para Bella, que sorri.
- Estou bem, e Joshua não faz meu tipo.
Ele puxa sua franja delicadamente para o lado, jogando laquê para manter no lugar.
- Sua solteirice está dando o que falar.
Ele sussurra enquanto enfia um grampo no seu cabelo, sem muita delicadeza.
- Eu to focando na minha carreira. Não preciso de ninguém.
Você responde, com seu tom de ironia comum, mesmo que tenha mentido, você precisava de alguém, e por sorte já tinha essa pessoa. Do outro lado da sala você escuta passos pesados se afastando.
- Bella?
Não houve resposta além de uma porta sendo fechada sem muita cerimônia ou silêncio, ela devia ter se trancado no quarto, uma grande parte sua quer ir atrás dela, mas precisava ficar ali, para manter as aparências.
- Fica entre nós, mas elu deve ter um crush em você.
Uma hora depois, era Bella quem estava sendo paparicada pelo cabeleleiro enquanto você se ocupava em se vestir. Um lindo vestido da coleção de primavera/verão da Gucci, com plumas e transparência verde, foi escolhido para aquela noite, o tecido fazia com que sua pele brilhasse em qualquer luz, seria seu tapete vermelho. Descendo as escadas para o primeiro piso, a única coisa que você pode registrar foi o olhar de sua namorada sobre você, admiração pura, o amor genuíno e uma pitada de orgulho por saber que você era dela. Seu coração caiu no chão com aquilo. Por um momento tudo que você queria era que ela fosse seu par, que pudessem compartilhar com o mundo todo seu relacionamento, seu amor. A campainha toca trazendo você a realidade. Pedro entra para buscar Bella, eles estariam juntos para divulgação de "The last of us", você não tem par, portanto teria um carro só pra você, e ele já estava te esperando. Não houve despedida, o silêncio tomou sua decida enquanto sua mente turbulenta gritava para voltar e puxar Bella pela mão, descer com ela e beijá-la na frente das diversas câmeras.
Não! Você estava muito confortável sendo só uma atriz sem se preocupar com os rótulos de assumir um relacionamento, especialmente com a atriz mais popular do momento.
No tapete vermelho, todos os seus pensamentos e ideias são silenciados pelos gritos de fãs, flashes de câmeras e perguntas de diversos jornalistas, você de fato brilha, esvoaçante em seu vestido, todos a admiram e elogiam, piadas e perguntas desconfortáveis são tão frequentes que já não á incomodam mais, exceto quando um jornalista percebe sua sutil mudança de expressão quando Bella e Pedro entram na frente das câmeras.
- Acho que posso ver uma admiração nos seus olhos, diga-me querida, a quanto tempo você nutre um crush pelo papai da internet?
- O quê?- Você está incrédula com o que ouve.
- Quando Pedro subiu aos holofotes esta noite seus olhos brilharam, com amor, acredito eu, diga-nos quando isso começou?
Você simplesmente nega rindo da insinuação dele.
- Acredito que quando não temos o quê queremos de alguém, ficamos procurando por qualquer sinal não?
Ao se afastar e finalmente entrar no teatro, você solta algo que a muito prendia, lágrimas e corre até o banheiro, deixando que sua ansiedade desça e estrague sua maquiagem perfeita. Você gostaria que Bella estivesse ao seu lado, segurando sua mão e dizendo coisas que a acalmariam. Damn.
- Ei, querida, apenas respire fundo, vou chamar alguem que possa te ajudar.
Uma jovem loira se aproxima de você, as lágrimas embassam sua visão e a voz não é familiar, você acena com a cabeça juntando todas as suas forças, até escorregar e se deixar cair em um ataque de pânico.
(...)
A manhã seguinte é calma e silenciosa, você esta em casa em sua cama, em um pijama quentinho com as mão de bela acariciando seu cabelo, enquanto pequenos beijos são depositados em sua pele exposta. É bom, é seguro.
- Porque não me chamou? eu teria ido sem pensar duas vezes.
Ela questiona quando você se vira para olhar em seus olhos.
- Eu não consegui. Me desculpa.
- Não precisa se desculpar. Eu to aqui agora. Você está segura.
***
A luz brilhava amarela no corredor do lado de fora do seu quarto, as cortinas estavam fechadas e já fazia algum tempo, você sabia que o sol deveria estar nascendo, mais uma madrugada em claro, e mesmo com muita vontade de ver o sol nascer havia um peso invisível te prendendo aos lençóis.
Bella já tinha saído e voltado do apartamento pelo menos três vezes, você contou pelo barulho da porta da frente, o som do chuveiro e as chaves tilintando no andar de baixo. Ela não havia entrado em seu quarto, quarto esse onde ela dormia. Você se perguntava o por quê, mas não em voz alta. Você sabia a razão, ela sabia. Havia esse campo minado entre vocês e nenhuma queria dar o primeiro passo e correr o risco de jogar tudo para o alto.
Outra onda de choro se aproximou, esmagando seu peito com aquela mão invisível e tão palpável. Era quase como se você apertasse seu coração, o sangue escorrendo por entre seus dedos enquanto a sensação de aperto se torna necessária.
Mais uma vez a porta da frente se abre, ha um rápido clique na fechadura, não é repetido, você sabe que dessa vez alguém chegou, e torce para que seja quem ela precisa, já que você não se sente apta para isso.
Copos sendo postos na bancada, gelo batendo no fundo do vidro, eles pegaram alguma bebida no minibar da sala, não há vozes a princípio. Você se esforça para abafar os soluços com uma almofada, não querendo chamar atenção, as paredes são muito finas.
Qualquer barulho seria facilmente pego naquele silêncio. E foi. Você ouviu o soluço dela, e foi terrível. Como se suas próprias comportas se abrissem, você chorou pelo que acreditou serem horas. E de fato foram, em algum momento o sono te levou, deixando nada mais que uma bagunça molhada de lágrimas adormecida na cama, sozinha.
Quando acordou, havia um brilho frio da fim da tarde iluminando o cômodo, um corpo junto ao seu, os olhos de Bella estavam fechados, mas sua respiração era uma prova de que ela estava acordada. Você rolou para o lado dela, sentindo ela te abraçar e beijar o topo da sua cabeça.
— Te acordei?
Ela sussurrou contra seu cabelo, as mãos deslizando por seus lados.
— Não. Acho que já dormi demais.
Você podia sentir o sorriso travesso dela. Uma mistura suave e safada, na medida certa, algo que a faria corar, afinal esse era o efeito Ramsey agindo. E você adorava. Ou teria adorado se fosse essa a situação.
Bella a puxou para cima, de modo que você a cobrisse com seu corpo, as mãos em sua cintura te prendendo sobre ela. Nada menos do que provocante.
— O que você está fazendo?
Você perguntou apoiando o rosto na curva do pescoço dela.
— Nada.
Você suspirou, se deixando envolver, mas sua mente não vai muito longe, voltando aos choros da noite passada. Sua excitação sendo deixada de lado para dar lugar ao medo de perde-la, mesmo que ela estivesse em seus braços, tudo que você temia era que Bella "lesse a ultima pagina" e seu amor deixasse de ser isso, medo de que um dia a pessoa que você mais amava se tornaria apenas uma estranha, alguém com quem você cometeu um erro, ou pior, alguém com quem você errou e perdeu.
— Ey! está tudo bem?
a voz dele te traz a cama novamente, vocês estão sentadas, ela ainda está em baixo, seus labios ainda pintam sua pele, você ainda se sente quente para Bella.
***
Você a tem em seus braços, e é exatamente assim que você que tudo permaneça, são e salvo das suas próprias tempestades e medos inconsequentes, medos irreais e tão reais que você pode toca-los.
No ar, seus suspiros, respirações se regularizando o cheiro de amor e sexo pintando o ar, um peso prendendo seu peito, maior do que o peso do corpo nu dela sobre você, suas unhas, pintadas de azul claro contornam as marcas que você acabou de fazer, se perguntando até quando elas durarão, se vocês anda irão estar juntas no próximo verão...
— Tenho que te falar uma coisa.— Bella olha em seus olhos, e você pode sentir os espinhos das rosas que ela plantou em você cravando em sua pele, é invisivel e doloroso.— Eu estive pensando, em nos assumir. Sabe? como você quer que eu faça. Vai valer a pena? Eu quero dizer, ser assediada pela mídia, julgadas...
— Se isso significar que posso te chamar de minha, te amar sem medo ou restrições, por que não valeria?
— É um pouco mis fundo, você não acha?
Bella se levantou, olhos confusos e frustrados, lagrimas pintando as bochechas, agora de dor. Dói em você também; porque la no fundo, aquele mesmo fundo que você questionou, você sabe que a verdade é, seria muito melhor simplesmente assumir tudo, dizer a todos: "eu sou uma mulher que ama outras mulheres, eu amo minha namorada!"
Você não o faz, apenas pega suas coisas e vai embora. Uma porta que você deseja abrir novamente, mas a mantém fechada, trancada na sua história.
por algum tempo.
ainda se perguntando, por alguém que vala a pena, mas ela valia. maldição! Bella May Ramsey valia muito.
três meses depois.
Você entra no set as escuras, não conhece a equipe com quem irá trabalhar, seu agente garantiu que todos os profissionais são ótimos, mas não é com isso que você se preocupa. Você aceitou o papel, fará uma personagem assumidamente lésbica buscando entender seus sentimentos por uma garota que é amiga de uma das integrantes da sua banda de rock. O que poderia dar errado?
A voz de sua ex namorada ainda ressoa nos seus ouvidos.
"Seria legal se assumir com o papel. Me provaria que você não tem vergonha de nós duas."
Seus amigos respeitaram seu tempo, mas até sua familia acredita que está na hora de assumir para o mundo quem você realmente é.
Alguns atores começam a chegar para a primeira leitura, você se afasta de todos puxando seu celular, algumas demos das musicas presentes na trilha do filme já foram previamentes gravadas, você gosta de ouvir sua própria voz cantando, é meio narcisista, mas te faz bem.
Você se considera muito bem e calma, até ela entrar, e droga, Bella estava linda no seu moletom, aquele que você não voltou para buscar. Seu coração caiu. Ela se sentou em seu lugar marcado, na sua frente, abaixou os oculos escuros e te encarou, em total silencio. Seu coração batia tã forte em seu peito que você acreditava que as pessoas ao seu redor poderiam ouvir caso se calassem. Ela esticou a mão, te oferecendo um aperto suave, você recusou. Voltando sua atenção para seu celular, procurando na internet qualquer noticia sobre aquilo que você estava ignorando.
Céus não era possivel que ninguem fosse te avisar sobre isso.
Estava ali, no seu instagram, você havia sido marcada na publicação do estudio.
"Romance Lésbico Entre As Ex Melhores Amigas Tem Previsão de Estreia Para O Primeiro Semestre do Ano Que Vem."
A leitura começou calma, cada um dizia sua fala quando o momento chegava, nada extraordinário, mas tão suave que fazia o clima ficar leve e açucarado.
Até às falas entre você e elu começarem se distanciar do romance e partir para a quebra.
- Você tem vergonha de nós?
Não existe muita emoção na voz dela. Diferente de você Bella esta sendo extremamente profissional. Sua garganta burbulha os sentimentos presos em seu coração, você lê a frase em sua mente, mas falha ao falar em voz alta, até conseguir levantar os olhos e encarar sua ex.
- Não consigo fazer isso.- O sussurro que sai de seus lábios não segue o que está escrito, e se direciona apenas para elu.- Meu coração pertence a você, eu sou sua, te amo com todas as minhas forças, e droga, esses últimos meses foram os piores, mesmo estando segura sobre quem sou. Mas estava com medo, eu juro, medo de falar para todos e te perder, talvez para sempre, não eu não podia, e veja onde estou agora, se não é a realização do meu pior pesadelo, eu não tenho vergonha alguma, apenas acreditei na mentira de que estava me mantendo segura de um assédio que temia mais do que tudo. Se alguém quiser gravar isso e postar, eu não ligo, digam o que quiserem dizer, mas Bella eu te amo pra caralho, e essa merda toda que eu acabei de dizer nem ta escrita no scripit!
Você se debrussou sobre a mesa e aproximou seus rostos.
- Se não quiser perdoar essa mulher medrosa, eu vou entender, mas se quiser que eu te assuma, e me assuma, saiba querida, eu estou disposta!
A reação dela foi a realização dos seus sonhos, ela te beijou.
Ela te beijou.
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Existe muita coisa dentro da gente, um mar de segredos profundo, Coisas que ninguém consegue ver, que ficam no mundo submundo. São pensamentos ocultos, sentimentos enterrados, Histórias que não contamos, medos disfarçados.
Coisas que queríamos esquecer, mas que persistem, Marcas de uma vida, feridas que resistem. São sombras do passado, ecoando em silêncio, Memórias que carregamos, um fardo em descompasso.
Esses segredos, essas dores que guardamos, São como fantasmas, que nos quartos escuros deixamos. Desejávamos que ninguém soubesse, que permanecessem escondidas, Mas elas nos assombram, em noites perdidas.
Coisas que vivemos, que queríamos apagar, Momentos sombrios, que tentamos enterrar. Mas eles ressurgem, em momentos de quietude, Lembranças pavorosas, que a alma esconde.
São cicatrizes invisíveis, que ninguém pode tocar, Dores profundas, que não sabemos como curar. Vivemos com esses fantasmas, em um mundo sem cor, Onde a esperança se esvaiu, e o amor perdeu o valor.
Existe tanta coisa, que ninguém pode ver, Histórias de desespero, que nos fazem padecer. Coisas que queríamos nunca ter vivido, mas que são parte de nós, Ecos de um passado, que nos deixam sós.
Nessa jornada solitária, carregamos nosso fardo escondido, Sob o manto da normalidade, mantemos o sofrimento reprimido. Coisas que ninguém vê, que guardamos no peito, Marcas de uma vida, num mundo imperfeito.
Paulo de Brito
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U M D I A N U B L A D O E S A L A M A N D R A S
{isso é ficção! romance; fluffy; os personagens estão em um relacionamento estável}
A despedida do inverno é mágica, fazendo todo jus à estação mais fria do ano.
Para você o inverno é repleto de fantasia. As charmosas árvores carecas, sem copa; os dias ensolarados de vento gelado, propícios para luvas e cachecóis; o cheiro da bergamota nas mãos e da canela nos lábios.
Seu namorado discorda, é óbvio: você nasceu no inverno e ele no verão - o destino e suas peripécias.
É por isso que em nada te surpreende o mau ânimo do rapaz quando bate à sua porta num dia nublado. Não é que ele esteja totalmente de mau humor - só um tiquinho emburrado. Com certeza há outras coisas pesando sobre seus ombros, e por mesmo motivo você decidiu recebê-lo em casa para descansarem um pouco juntos em meio à correria do dia-a-dia.
— Não gosto de estar assim... — diz logo que te vê, porque aos olhos dele você sempre parece uma sumidade mesmo que esteja com roupas mais despojadas, como está agora.
Por causa do trabalho ele tem que manter os cabelos coloridos e aqueles adesivos nos dentes que o deixam com uma aparência engraçada e extravagante, mas você não consegue se importar. Confessa que há pouco tempo atrás o fato até podia te incomodar, mas recentemente você vem adotando uma maneira mais otimista de abordar a vida: as coisas são como são, não é?
— Pareço aquele cachorro maltês.
— Sim, o maltês mais fofinho de todos... — Você aperta a bochecha dele.
Em poucos minutos estão aconchegados no colchão que estendeu na sala. Preparou chá e o incenso preferido de Taeyong, e está de ouvidos receptivos ao que ele diz. Nada demais. Geralmente, Taeyong inicia as conversas te mostrando algum vídeo que ele viu ou comentando sobre alguma música que está compondo. Desta vez é algo sobre salamandras. Vocês deitam ao lado um do outro enquanto ele põe um vídeo sobre os peculiares bichinhos para assistirem.
— Comprei três pro aquário. — Ele volta o olhar para você a todo instante, para se certificar de que presta atenção. — Elas são fascinantes, têm manchas amarelas...
Ele dá continuidade ao assunto sobre suas novas companhias, mas a junção da bebida quente no seu corpo mais a voz suave que Taeyong usa para conversar com você começam a te embalar no prenúncio do que será uma gostosa soneca.
— Põe aquele vídeo. — Aponta para o próximo da lista de reprodução.
— Ah, esse aqui é ótimo! Sabia que-
Você deita a cabeça sobre o ombro do rapaz, lutando contra a vontade de fechar os olhos. O perfume dele é tão bom que inebria. Porque ele está usando essa colônia tão confortante?! Parece um passeio pelo mar...
— Não se mexe, Taeyong — murmura.
— O quê?! Ah, mas a gente tava assistindo os vídeos...
— Shhh... continua — Você põe a mão por debaixo da camisa do rapaz, fazendo carinho em sua barriga e ele relaxa no ato. É um golpe muito baixo, e mesmo que saiba que agora ele está ainda mais emburrado, também sabe que ele não pode contra isso. — Eu vou dormir aqui... Não mexe.
— É assim que vai ser, é? Já dormiu... Imagina quando você for velhinha. — Então ele para, admirado pela própria imaginação, de vocês dois velhinhos um ao lado do outro. — Ah, seria adorável, hm? Vamos ter muitas salamandras, né amor? — E sente-se muito contente com o plano, o suficiente para esquecer que está brabo por tê-lo deixado falando sozinho.
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A saudade tem uma forma curiosa de nos encontrar, mesmo nos lugares mais comuns, como no metrô lotado. Ela surge, discreta, como uma sombra que não se dissipa, mesmo em meio à multidão. É aquele sentimento que nos pega desprevenidos, no meio de uma viagem cotidiana, trazendo à tona memórias que aquecem o coração, mas que também o deixam um pouco mais apertado.
Ela é o eco de momentos que já vivemos, de risadas que ainda ressoam na mente, de toques que a pele não esquece. Saudade é essa presença ausente, um vazio que se preenche com lembranças, criando uma ligação invisível com o que já foi, mas que de alguma forma ainda vive dentro de nós.
No compasso das batidas do coração, entre um suspiro e outro, a saudade nos lembra que, mesmo distantes, os momentos que amamos continuam a pulsar em nosso interior, tornando-se parte de quem somos. Ela nos ensina a valorizar o passado, a sentir intensamente o presente e a carregar consigo um pouco do que foi, enquanto seguimos em frente, pelas linhas da vida.
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– Porque exercer a nossa influência sobre alguém é darmos a própria alma. Esse alguém deixa de pensar com os pensamentos que Lhe são inerentes, ou de se inflamar com as suas próprias paixões. As suas virtudes não lhe são reais. Os seus pecados – se é que os pecados existem – são emprestados. Tal pessoa passa a ser o eco da música de outrem, o ator de um papel que não foi escrito para si. O objetivo da vida é o nosso desenvolvimento pessoal. Compreender perfeitamente a nossa natureza – é para isso que estamos cá neste mundo. Hoje as pessoas temem-se a si próprias. Esqueceram o mais nobre de todos os deveres: o dever que cada um tem para consigo mesmo. É certo que não deixam de ser caritativos. Dão de comer aos que têm fome e vestem os pobres. Mas as suas almas andam famintas e nuas. A coragem desapareceu da nossa raça. Ou talvez nunca a tivéssemos tido. O temor da sociedade, que é a base da moral, o temor de Deus, que é o segredo da religião – eis as duas coisas que nos governam. E, contudo (…) se um homem devesse viver a sua vida em toda a plenitude, dar forma a todos os sentimentos, expressão a todos os pensamentos, realidade a todos os sonhos, creio que o mundo ganharia um novo impulso de alegria que nos levaria a esquecer todos os males do medievalismo e a regressar ao ideal helênico. Talvez mesmo a algo mais refinado e mais rico que o ideal helênico. Mas o mais ousado de todos nós teme a si mesmo. O selvagem mutilado que nós somos sobrevive tragicamente na auto-rejeição que frustra as nossas vidas. Somos punidos pelas nossas rejeições. Todo o impulso que esforçadamente asfixiamos fica a fermentar no nosso espírito, e envenena-nos. O corpo peca uma vez, e mais não precisa, pois a ação é um processo de purificação. E nada fica, a não ser a lembrança de um prazer, ou o luxo de um pesar. Ceder a uma tentação é a única maneira de nos libertarmos dela. Se lhe resistimos, a alma enlanguesce, adoece com as saudades de tudo o que a si mesma proíbe, e de desejo por tudo o que as suas leis monstruosas converteram em monstruosidade e ilegalidade. Diz-se que as grandes realizações deste mundo ocorrem no cérebro. É também no cérebro, e só aí, que ocorrem os grandes erros do mundo.
Oscar Wilde (O Retrato de Dorian Gray)
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Lembranças, são momentos inesquecíveis que guardamos na memória. Momentos que nos fazem recordar com carinho, e que não nos deixam esquecer nem um pouquinho.❤🍃 _Yolanda
#Lembranças#são momentos inesquecíveis que guardamos na memória. Momentos que nos fazem recordar com carinho#e que não nos deixam esquecer#frases de amor#espalhepoesias#legendas para fotos#liberdadeliteraria#projetoversografando#projetovelhopoema#status julieta cretina#status#status tumblr#usem a tag lardepoetas em suas autorias ♡
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Hyung Line e os charts
E vem mais um post de desabafo com o modo como o trabalho da Hyung Line é tratado no fandom.
Falei de Neva Play em posts atrás e hoje vou falar sobre I'll Be There, pré-single do Jin. Ontem, sábado, foi o primeiro dia de rastreio de I'll Be There. O que é rastreio da música? É o tempo que contabiliza os streams que a música está obtendo, que contabiliza os números que uma música vem recebendo durante às 24 horas do dia.
O primeiro dia de rastreio/streams de I'll Be There levou o Jin ao Top10 do Spotify Global, ficou em nono lugar ontem.
Foi um resultado muito bom, conseguimos números para o Seokjin que superaram os de The Astronaut há dois anos atrás. Apesar do fandom ter capacidade de debutar em números mais altos a música, o resultado que tivemos no global foi muito bom.
Mas, sempre tem um mas pra Hyung Line, hoje domingo, saiu o resultado do segundo dia de rastreio de I'll Be There, a música caiu 9 posições no global, indo para o décimo oitavo lugar, os números caíram bastante e a estabilidade parece inexistente nesse fandom.
Ainda estamos dentro do chart global mas é preciso olhar o fato de que essas quedas são péssimas e lembrar que quando uma música da Hyung Line cai, ela não sobe mais, já que uma parcela grande do fandom não se preocupa mais e não se empenha em rodar um playlist focada na Hyung Line.
Se você for atrás de olhar o desempenho das outras músicas que os membros da Hyung Line lançaram, você percebe que o debut da música nunca é tão alto, no segundo dia de lançamento já largam de mão da música e ela cai bastante e assim que cai ela não sobe mais, deixam ela cair até sumir de vez dos charts e aí já esqueceram que ela existe. É sempre esse mesmo padrão com as músicas da Hyung Line, esse padrão também pode acontecer com os membros da Maknae Line mas a frequência com que ocorre em comparação a Hyung Line é gritante. Com a Maknae Line esse padrão pode acontecer com as músicas b-sides ou músicas que não seguem um gênero musical que parte do fandom diz gostar, mas com a Hyung Line esse padrão ocorre com todas as músicas, seja as que são singles, as principais, as músicas b-sides deles então nem chegam a entrar nos charts.
Observando os streams por países dá para termos uma noção sobre como vem o tratamento com os membros mas o ARMY aqui do Brasil não está podendo falar muito já que I'll Be There teve uma queda de números e posições vergonhosa. Foram 109 posições de queda no chart do Brasil, que sim, é bem disputado, acirrado mas isso não justifica a queda de números. Às vezes aqui a gente gosta de falar dos Armys de outros países, como as músicas da Hyung Line nem chegam a entrar nos charts de lá mas como eu disse, não temos nem moral pra falar sobre isso se aqui as músicas entram nos charts e saem já no segundo dia de rastreio, é o que está acontecendo com I'll Be There, amanhã a música já pode estar fora do chart brasileiro, e aí? Vão continuar olhando e falando do tratamento que as músicas dos meninos recebem nos outros países enquanto aqui não está muito diferente. É hipócrita reclamar da forma como os outros países tratam as músicas se nem aqui está sendo bom, porque antes de falarmos dos outros, precisamos olhar nosso próprio umbigo.
Muita gente no fandom negligência os charts brasileiros, não dá importância para os números daqui ou em que posições as músicas estão porque o olhar só está no global e nos outros países, esquecem ou fingem esquecer, que aqui o peso dos números é muito importante para o global, os charts goblais contam com os números de todos os países (óbvio), inclusive o nosso aqui no Brasil. E não dá para nós fazermos nada para melhorar os números dos outros países, no máximo um puxão de orelha, um aviso, um apavoro daqueles e talvez nem isso já que precisamos ter moral aqui primeiro nos nossos números para cobrarmos dos outros. Mas dá para crescermos nossos números aqui que consequentemente cresce os números globais e mostra que apoiamos todos.
Eu odeio ver gente falar mal do fandom ARMY, porque eu sou uma ARMY, mas eu também tenho que ter consciência de que o nosso fandom erra às vezes e erra muito com a Hyung Line, principalmente em relação há streams, e se não falarmos sobre isso, não tem como fazer isso melhorar, em corrigir essa seletividade que uma parcela do fandom tem.
E isso acontece com o fandom em todo o mundo, poucos realmente valorizaram a Hyung Line, é frustante demais você ver que o fandom tem a capacidade de dar ótimos números nos trabalhos deles mas não faz por seletividade e favoritismo, porque muitas se tornaram solos. A parcela que realmente se preocupa com a Hyung Line e seus trabalhos junto com a Maknae Line e todos os sete membros juntos se tornou pequena e isso me deixa triste, porque não é de agora esse tratamento seletivo, é desde que começou o capítulo 2, a era dos lançamentos individuais, na verdade desde muito tempo atrás mas no capítulo 2 que vem mostrando mais essa seletividade.
O capítulo 2 não é para você dar atenção só ao seu utt/bias e esquecer dos outros membros, o capítulo 2 é para conhecermos todos os membros um pouco mais, conhecer suas individualidades, apreciar suas músicas e diferenças para valorizar ainda mais quando eles estiver todos juntos, valorizar mais a existência do BTS.
Eu já falei sobre isso em posts anteriores, sobre a importância do capítulo 2 do BTS e sobre como o fandom não está valorizando isso, pra mim grande parcela do fandom está jogando no lixo a oportunidade de estar mais perto de cada membro, de conhecê-los melhor.
Se você se denomina ARMY mas não roda uma playlist, não escuta as músicas dos membros, não vota, só quer saber de fofoca, não valoriza todos os membros porque tem seletividade, isso pra mim não é ARMY, você só está de enfeite no fandom. Se você escolheu largar a mão de alguns membros para acompanhar só um ou dois, se você largou a mão de todos os membros então você não é mais ARMY. Não é você que os meninos sempre agradecem em seus trabalhos, documentários, posts no Weverse, não é para você as músicas e mensagens de amor ao ARMY que eles escrevem, porque você não é um ARMY.
Mas é impressionante como essas pseudo-armys e armys de enfeite se vangloriam das conquistas dos meninos ao qual não contribuíram em nada, não ajudaram em nada porque os interesses não são os membros. Vou usar como exemplo aqui o álbum Right Place Wrong Person do Namjoon, que é muito aclamado pela indústria musical fora do Kpop, que vem recebendo prêmios e reconhecimentos merecidos mas não é valorizado devidamente por essa parcela do fandom que fica de enfeite. Quando o álbum ou uma música de RPWP ganha prêmios aparece muitas pessoas do fandom para parabenizar, se vangloriar dos prêmios, alguns fazendo textos genéricos mas são poucos ali no meio que realmente valorizam RPWP, que dão streams, que rodam playlists, só valorizam quando está sob atenção, ou quando o Namjoon posta nos stories ou levam um puxão de orelha.
É assim o tratamento com toda a Hyung Line, seus trabalhos não são valorizados, a arte deles não é nem vista ou escutada por uma parcela grande do fandom, é preciso reconhecer isso e sentir vergonha. As desculpas pra isso são diversas, dizem que as músicas são diferentes do que estão acostumados, que os membros da Hyung Line não se importam com números, que as músicas deles não são para charts. E para todas essas desculpas você recebe uma resposta.
"As músicas da Hyung Line são diferentes do que o fandom estão acostumados."
Cada um dos membros tem suas personalidades, diferenças e um estilo ao qual seguem em suas músicas individuais e é o diferente que faz o BTS ser o que é. Devemos nos orgulhar que os meninos tem suas próprias cores e exploram vários gêneros musicais.
Mas tem um porém aí, nem todos os membros da Hyung Line vão pra um caminho muito diferente do estilo musical que estamos acostumados, o Jin, por exemplo, segue um gênero musical com pegada pop, pop/rock, balada que não é tão distante do estilo musical do BTS, que é bastante diverso.
Jin é um membro da Vocal Line, junto com o Jimin, Taehyung e Jungkook, mas o Jin e suas músicas não recebem o mesmo tratamento que os outros membros da Vocal Line.
E é complexo, porque o Jin é o único membro da Hyung Line que não é da Rap Line, suas músicas seguem um caminho vocal e um estilo pop que já refuta essa desculpa de que as músicas da Hyung Line são diferentes do que o fandom está acostumado.
O BTS tem um gênero musical diverso, sua discografia é cheia de músicas incríveis que exploram vários caminhos e objetivos, o ARMY que realmente escuta o BTS tem conhecimento disso, então usar essa desculpa pra justificar falta de apoio é péssima.
"Os membros da Hyung Line não ligam para charts e números"
Se você acredita nisso, me desculpe mas você realmente não acompanha os meninos. Falar que os membros da Hyung Line não ligam para o resultado do seu trabalho e de suas músicas é o cúmulo do ridículo. Eles são cantores, artistas, todo artista quer que seu trabalho seja valorizado, traga bons resultados, porque com a Hyung Line seria diferente? Só porque você quer que seja, só porque você não consegue apoiar os trabalhos deles e por isso precisa usar uma desculpa.
Tem uma parte do fandom que só reage quando vê que os meninos estão de olho, que só reage quando percebe que pode ser vista não fazendo nada e acham que se os meninos da Hyung Line não postam as conquistas é porque eles não ligam pra isso, então não rodam playlist focadas neles, nos seus álbuns e nem em suas músicas recentemente lançadas. Quando o Namjoon posta suas conquistas nos stories, feliz por sua música estar em uma boa posição, é aí que muita gente quebra a cara porque ele acaba com essa desculpa de que eles não ligam para os bons resultados de suas músicas mas depois fingem esquecer disso pra continuar usando a mesma desculpa.
"As músicas das Hyung Line não são para os charts"
Essa desculpa é outra que irrita muito, como as músicas deles não são para os charts? Me diz, que tipo de música são para os charts? Quero ver achar uma reposta boa pra isso.
"Ah é que a música deles não são pop, que é as que mais ficam nos charts"
Quem fala isso claramente não sabe do que está falando, só reproduz o que os outros falam.
E se a Hyung Line lança pop ou parecido com pop, as músicas ficariam nos charts? Quando a Hyung Line lança músicas com vibe pop, R&B, elas ficam nos charts muito tempo, pegam boas posições e se mantém estável?
A reposta é não, deu pra perceber que nem se eles lançassem as músicas mais pop possível, a parcela do fandom que não faz streams pra Hyung Line, não iria magicamente começar a fazer streams agora. Não é o gênero musical que impede essa parcela do fandom de fazer streams, não é porque as músicas são diferentes, não é porque acham que a Hyung Line não ligam para os números. É puramente por falta de vontade, de interesse.
Qualquer música que tenha o interesse das pessoas, que tem procura, que o fandom está ouvindo, dando streams, apoiando, divulgando, é essa música que é para os charts, que vai para os charts, que se mantém estável, que recebe bons números. Não é o gênero musical que impede uma música de ficar nos charts, é o interesse das pessoas por ela e é isso que falta numa parcela do fandom, o interesse pela arte da Hyung Line, se acomodaram em dar a eles o mínimo ou nada. Isso não pode mais ser desse jeito.
E não tem dessa de que só as utteds estão dando streams, quem é ARMY de verdade está dando streams a todos, inclusive a Hyung Line, quem não está fazendo nada por eles não deve ser chamada de ARMY, é simples. Usar esse papo de só as utteds estão fazendo algo só abre brechas para papo de solo, está dando espaço para se criar mais solos e elas tomarem de conta de tudo. É das solos que vem essa narrativa e é preciso ter cuidado com isso também.
Se você dá streams aos meninos, a todos eles, apoia seus lançamentos, roda as playlists, dá o seu máximo para contribuir no crescimento deles nos charts, das suas músicas sem excluir nenhum deles e se preocupa com todos eles sem seletividade, você é incrível, você merece o BTS, merece ser chamada de ARMY e eles com certeza tem orgulho de você.
Não é difícil focar nos sete membros e nas músicas de cada um deles, você só precisa se organizar, mas muita gente não se interessa, tem preguiça, e em relação a streams também não é difícil, o problema, que vai além da falta de interesse por eles, é que muitas solos e pseudo-armys criaram narrativas que impregnaram na mente de muita gente de enfeite no fandom, o papo de que só importa o seu utted, que o apoio só vem das utteds e solos, isso só cria mais solos que não vão fazer nada por todos os meninos.
Falar sobre isso, cobrar e reclamar, ou dar um puxão de orelha sobre a falta de interesse e apoio de uma parcela do fandom pela Hyung Line, não é exagero, é um fato, se não falarmos da maneira correta, se não nos mexermos sobre isso, nada irá mudar. O fandom exagera em muitas coisas, as vezes sem necessidade, mas avisar e dar um sermão sobre a falta de apoio a Hyung Line nunca vai ser um exagero, já que temos todas os fatos por aí que comprovam o que vem sendo falado.
E tudo isso não deve servir para dar ódio a Maknae Line, porque nenhum dos membros tem culpa da falta de vergonha na cara que uma parcela do fandom tem em largar de mão dos outros membros, nenhum dos meninos tem culpa desse desinteresse e falta de apoio a Hyung Line, ao mesmo tempo que o tratamento com Maknae Line também tem suas questões que precisam ser faladas. Todas as linhas do BTS, seja a Hyung Line, a Maknae Line, Rap Line, Vocal Line tem assuntos a serem discutidos pelo fandom.
Há diferença na forma de tratamento em ambos, Hyung Line e Maknae Line, mas por questões diferentes, a questão que eu falei aqui nesse post foi mais pelos streams que são sempre muito baixos para a Hyung Line e como suas músicas nem ficam nos charts mesmo sendo lançadas recentemente, ou sendo do gênero musical que dizem estar acostumados. A questão que ronda a Maknae Line já é assunto para outro post.
Uma coisa que eu quero dizer é que o ARMY de verdade existe e está aí dando seu máximo, apoiando todos os membros, se organizando, encaixando sua vida para dar ao BTS e os membros o melhor, o ARMY de verdade também erra mas toma s consciência e corrige seu erro. E é precisar dar nome a parcela do fandom que só está de enfeite, que é seletivo, que vive falando mal do ARMY, que faz o mínimo ou nada para os membros, essas pessoa não são ARMY's.
Deêm streams, pare de ficar em fanwar brigando com outros fandons enquanto os números aqui caem, pare de dar ouvido a solos que só querem criar mais solos porque odeia os outros membros e o BTS, não deixe o papo de solo corroer sua cabeça. Faça o seu, apoie todos os sete membros, apoie as músicas que eles lançam, tenha a sua consciência tranquila em saber que apoia todos e vamos dar nosso apoio e amor ao BTS.
Por mais que essas situações aconteçam e seja muito frustante e triste, não desanimem, não deixe de fazer os seus streams, sua parte em apoiar todos os meninos, não adiantaria nada ter consciência dessas questões e depois se juntar com a parcela do fandom que não faz nada. Faça o seu dentro dos seus limites, da sua rotina e nunca deixe de apoiar os 7 membros do BTS.
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UM GRAMA DE RADIUM — MINEIRINHO
É, suponho que é em mim, como um dos representantes do nós, que devo procurar por que está doendo a morte de um facínora. E por que é que mais me adianta contar os treze tiros que mataram Mineirinho do que os seus crimes. Perguntei a minha cozinheira o que pensava sobre o assunto. Vi no seu rosto a pequena convulsão de um conflito, o mal-estar de não entender o que se sente, o de precisar trair sensações contraditórias por não saber como harmonizá-las. Fatos irredutíveis, mas revolta irredutível também, a violenta compaixão da revolta. Sentir-se dividido na própria perplexidade diante de não poder esquecer que Mineirinho era perigoso e já matara demais; e no entanto nós o queríamos vivo. A cozinheira se fechou um pouco, vendo-me talvez como a justiça que se vinga. Com alguma raiva de mim, que estava mexendo na sua alma, respondeu fria: «O que eu sinto não serve para se dizer. Quem não sabe que Mineirinho era criminoso? Mas tenho certeza de que ele se salvou e já entrou no céu». Respondi-lhe que «mais do que muita gente que não matou». Por que? No entanto a primeira lei, a que protege corpo e vida insubstituíveis, é a de que não matarás. Ela é a minha maior garantia: assim não me matam, porque eu não quero morrer, e assim não me deixam matar, porque ter matado será a escuridão para mim.
Esta é a lei. Mas há alguma coisa que, se me faz ouvir o primeiro e o segundo tiro com um alívio de segurança, no terceiro me deixa alerta, no quarto desassossegada, o quinto e o sexto me cobrem de vergonha, o sétimo e o oitavo eu ouço com o coração batendo de horror, no nono e no décimo minha boca está trêmula, no décimo-primeiro digo em espanto o nome de Deus, no décimo-segundo chamo meu irmão. O décimo-terceiro tiro me assassina — porque eu sou o outro. Porque eu quero ser o outro.
Essa justiça que vela meu sono, eu a repudio, humilhada por precisar dela. Enquanto isso durmo e falsamente me salvo. Nós, os sonsos essenciais.
Para que minha casa funcione, exijo de mim como primeiro dever que eu seja sonsa, que eu não exerça a minha revolta e o meu amor, guardados. Se eu não for sonsa, minha casa estremece. Eu devo ter esquecido que embaixo da casa está o terreno, o chão onde nova casa poderia ser erguida. Enquanto isso dormimos e falsamente nos salvamos.
Até que treze tiros nos acordam, e com horror digo tarde demais — vinte e oito anos depois que Mineirinho nasceu — que ao homem acuado, que a esse não nos matem. Porque sei que ele é o meu erro. E de uma vida inteira, por Deus, o que se salva às vezes é apenas o erro, e eu sei que não nos salvaremos enquanto nosso erro não nos for precioso. Meu erro é o meu espelho, onde vejo o que em silêncio eu fiz de um homem. Meu erro é o modo como vi a vida se abrir na sua carne e me espantei, e vi a matéria de vida, placenta e sangue, a lama viva.
Em Mineirinho se rebentou o meu modo de viver. Como não amá-lo, se ele viveu até o décimo-terceiro tiro o que eu dormia? Sua assustada violência. Sua violência inocente — não nas conseqüências, mas em si inocente como a de um filho de quem o pai não tomou conta.
Tudo o que nele foi violência é em nós furtivo, e um evita o olhar do outro para não corrermos o risco de nos entendermos. Para que a casa não estremeça.
A violência rebentada em Mineirinho que só outra mão de homem, a mão da esperança, pousando sobre sua cabeça aturdida e doente, poderia aplacar e fazer com que seus olhos surpreendidos se erguessem e enfim se enchessem de lágrimas. Só depois que um homem é encontrado inerte no chão, sem o gorro e sem os sapatos, vejo que esqueci de lhe ter dito: também eu.
Eu não quero esta casa. Quero uma justiça que tivesse dado chance a uma coisa pura e cheia de desamparo em Mineirinho — essa coisa que move montanhas e é a mesma que o fez gostar “feito doido” de uma mulher, e a mesma que o levou a passar por porta tão estreita que dilacera a nudez; é uma coisa que em nós é tão intensa e límpida como uma grama perigosa de radium, essa coisa é um grão de vida que se for pisado se transforma em algo ameaçador — em amor pisado; essa coisa, que em Mineirinho se tornou punhal, é a mesma que em mim faz com que eu dê água a outro homem, não porque eu tenha água, mas porque, também eu, sei o que é sede; e também eu, que não me perdi, experimentei a perdição.
A justiça prévia, essa não me envergonharia. Já era tempo de, com ironia ou não, sermos mais divinos; se adivinhamos o que seria a bondade de Deus é porque adivinhamos em nós a bondade, aquela que vê o homem antes de ele ser um doente do crime. Continuo, porém, esperando que Deus seja o pai, quando sei que um homem pode ser o pai de outro homem.
E continuo a morar na casa fraca. Essa casa, cuja porta protetora eu tranco tão bem, essa casa não resistirá à primeira ventania que fará voar pelos ares uma porta trancada. Mas ela está de pé, e Mineirinho viveu por mim a raiva, enquanto eu tive calma.
Foi fuzilado na sua força desorientada, enquanto um deus fabricado no último instante abençoa às pressas a minha maldade organizada e a minha justiça estupidificada: o que sustenta as paredes de minha casa é a certeza de que sempre me justificarei, meus amigos não me justificarão, mas meus inimigos que são os meus cúmplices, esses me cumprimentarão; o que me sustenta é saber que sempre fabricarei um deus à imagem do que eu precisar para dormir tranqüila e que outros furtivamente fingirão que estamos todos certos e que nada há a fazer.
Tudo isso, sim, pois somos os sonsos essenciais, baluartes de alguma coisa. E sobretudo procurar não entender.
Porque quem entende desorganiza. Há alguma coisa em nós que desorganizaria tudo — uma coisa que entende. Essa coisa que fica muda diante do homem sem o gorro e sem os sapatos, e para tê-los ele roubou e matou; e fica muda diante do São Jorge de ouro e diamantes. Essa alguma coisa muito séria em mim fica ainda mais séria diante do homem metralhado. Essa alguma coisa é o assassino em mim? Não, é desespero em nós. Feito doidos, nós o conhecemos, a esse homem morto onde a grama de radium se incendiara. Mas só feito doidos, e não como sonsos, o conhecemos. É como doido que entro pela vida que tantas vezes não tem porta, e como doido compreendo o que é perigoso compreender, e só como doido é que sinto o amor profundo, aquele que se confirma quando vejo que o radium se irradiará de qualquer modo, se não for pela confiança, pela esperança e pelo amor, então miseravelmente pela doente coragem de destruição. Se eu não fosse doido, eu seria oitocentos policiais com oitocentas metralhadoras, e esta seria a minha honorabilidade.
Até que viesse uma justiça um pouco mais doida. Uma que levasse em conta que todos temos que falar por um homem que se desesperou porque neste a fala humana já falhou, ele já é tão mudo que só o bruto grito desarticulado serve de sinalização.
Uma justiça prévia que se lembrasse de que nossa grande luta é a do medo, e que um homem que mata muito é porque teve muito medo. Sobretudo uma justiça que se olhasse a si própria, e que visse que nós todos, lama viva, somos escuros, e por isso nem mesmo a maldade de um homem pode ser entregue à maldade de outro homem: para que este não possa cometer livre e aprovadamente um crime de fuzilamento.
Uma justiça que não se esqueça de que nós todos somos perigosos, e que na hora em que o justiceiro mata, ele não está mais nos protegendo nem querendo eliminar um criminoso, ele está cometendo o seu crime particular, um longamente guardado. Na hora de matar um criminoso — nesse instante está sendo morto um inocente. Não, não é que eu queira o sublime, nem as coisas que foram se tornando as palavras que me fazem dormir tranquila, mistura de perdão, de caridade vaga, nós que nos refugiamos no abstrato.
O que eu quero é muito mais áspero e mais difícil: quero o terreno.
Clarice Lispector, Revista 'Senhor', Junho de 1962.
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Dream a little dream of me
Jazz. O que dizer sobre esse estilo que faz meu coração dançar e minha alma flutuar? É como se cada nota tocada por aqueles instrumentos mágicos trouxesse consigo uma promessa de liberdade, uma fuga temporária da realidade. Só você e o saxofone no fundo.
Outro dia me peguei pensando por que amo tanto o jazz e por que ele me faz sentir tão livre. E sabe, não consegui encontrar uma resposta direta. Talvez seja o som magnífico do saxofone, o ritmo suave do contrabaixo, o brilho dos trompetes e trombones, e toda a sinfonia que se desenrola. Talvez seja a maneira como o jazz transcende as palavras, comunicando emoções profundas que simplesmente não podem ser expressas de outra forma.
Eu costumo imaginar pelo menos uma vez por semana como seria delicioso estar sentado em um bar de jazz, imerso nessas melodias envolventes, saboreando um coquetel enquanto me permito relaxar e desfrutar da vida. Hoje em dia, os problemas parecem tão grandes que mal nos deixam espaço para sonhar um pouco. E isso é triste, você não acha? Realmente é.
Sonhar nos dá um refúgio da dura realidade, nos permite viver em um conto de fadas, pelo menos por um momento. Quando ouço uma ótima música de jazz, sinto como se estivesse lá, no meio daquele bar enfumaçado, me deixando levar pelas notas, flutuando em uma nuvem de sons. É uma sensação de leveza que me transporta para longe. Bem longe. Muito longe mesmo.
Refletindo sobre o que me fez amar tanto o jazz, talvez agora eu tenha uma resposta. Sabe o Wall-E? Bem, ele foi uma influência marcante na minha infância. Aos oito anos, eu estava grudado na televisão, segurando a capa do dvd da locadora assistindo aquele robozinho solitário salvar o planeta, envolvido por músicas de jazz. E desde então, a conexão entre o jazz e a liberdade sempre foi profunda para mim. Como diria Duke Ellington, "Jazz não é apenas música, é uma forma de vida, é um jeito de ser, um modo de pensar". E eu não poderia concordar mais.
Sempre que me sinto triste ou querendo só esquecer o dia que tive, eu tomo um banho, pego um café ou (se eu tiver dinheiro e ter comprado um vinho) um bom vinho e coloco meus fones. Ali, meu querido, ali a mágica acontece! Esqueço de tudo e todos, só me conectando com o meu constante sonho de estar sentado naquele bar de jazz. Você tem algum estilo de música que te deixa assim? Acredito que tenha, afinal, quem não quer sair um pouco da realidade?!
Samu;
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[Pt-Br] Imagine Beelzebub x Leitor
História soft e sfw
S/n tem 12 anos
Sand Land e seus personagens não me pertencem
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[Como se conheceram]
Você se perdeu no deserto, uma falha tentativa de fujir de casa e dos seus pais chatos, mas Beelzebub te salva.
Ele te leva de volta pra sua vila, falando que vai voltar pra te incomodar no futuro (afinal os demônios não deixam barato), então é melhor você se cuidar direito.
Você nunca esquece a gratidão por ele ter te salvado aquele dia, e quer retribuir de alguma forma.
Pesquisando um pouco você descobre que o xerife da sua cidade, Rao já lutou junto com os demônios e resolve perguntar pra ele sobre Beelzebub.
Você descobre que ele gosta muito de videogames, um interesse em comum com você. Com um pouco de relutância você decide que vai presentear ele com um de seus consoles favoritos, seu velho NDS.
O segundo encontro acontece com a ajuda de Rao, ele viu sua vontade fervorosa de tentar agradecer ao príncipe dos demônios e que não ia conseguir te impedir, então resolveu te levar logo lá.
Beelzebub não esperava pela sua retribuição, e muito menos por um videogame. Mas não conseguiu conter a animação mesmo sendo um portátil relativamente velho. Ele realmente ama jogos.
O príncipe se empolga e esquece por um momento que você é humano, te arrastando pra jogar com ele e os outros demônios. Você não costuma jogar com amigos e aquilo te deixa muito feliz. Finalmente ter companheiros de jogos.
É muito divertido jogar com eles, Beelzebub é mega competitivo e difícil de derrotar nos jogos de luta, o garoto parece que sabe todos os combos de memória.
Você descobre que cada demônio e animal tem sua peculiaridade, Thief em especial parece ter se dado bem com você. Ele é um senhor muito divertido e protetor.
Beelzebub demonstra um interesse genuíno nos segredos dos jogos de RPG que você domina, revelando um lado curioso e cativante do príncipe dos demônios.
À medida que a despedida se aproxima, você lamenta que o tempo tenha passado tão rápido, mas Beelzebub faz questão de garantir que você sempre será bem-vindo em seu refúgio, apesar de ser humano.
No caminho de volta para casa, você mal pode esperar para voltar e se reunir novamente com seus novos e inesperados amigos.
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Devocional diário Vislumbres da Eternidade
Mispa
E Labão disse: “Seja hoje este montão de pedras por testemunha entre mim e você.” Por isso foi chamado de Galeede e Mispa, pois disse: “Que o Senhor vigie entre mim e você e nos julgue quando estivermos separados um do outro.” Gênesis 31:48, 49
Quem for passear pelo noroeste da Argentina vai encontrar, de quando em quando, montes de pedras onde os que creem na Pachamama (divindade dos povos indígenas dos Andes) deixam suas oferendas. No Havaí, esses amontoados de pedras são chamados de ahu e servem para indicar as diferentes rotas que os turistas podem utilizar nas excursões. E os escoteiros empregam pedras para indicar o caminho certo; eles as chamam de “patos” (duckies, em inglês).
Em Israel sobram pedras. Elas estão por todos os lados, e chegam a ser um estorvo. Nos campos, para que se pudesse cultivar a terra adequadamente, as pedras eram retiradas e, segundo o costume, com elas se construíam muros ou divisas que marcavam os limites. Pedras eram usadas também para recordar um acordo ou evento. Ninguém as tiraria dali, pois eram símbolo de uma aliança. Foi o que aconteceu com Labão e Jacó. Depois dos muitos reveses, Jacó decidiu voltar para casa e foi se despedir do sogro. Era o momento de selar um pacto de fidelidade. Assim, ergueram um monte de pedras. Labão, usando a língua dos seus ancestrais, o chamou de “Jegar Saaduta”. Jacó, usando a língua de Canaã, o chamou de “Galeede”. Ambos os nomes significam “montão do testemunho”. Até poderia ter ficado como um simples registro na memória se não tivessem acrescentado que também o chamariam de “Mispa”, palavra que significa “atalaia”, lugar elevado de onde se pode observar o horizonte. Labão e Jacó estavam afirmando que Deus seria Aquele que manteria a lembrança da aliança e, à distância, sustentaria a relação.
Há aqueles que gostam de atirar pedras e outros que gostam de amontoar pedras. Ficamos sem saber o que dizer a ambos, pois atacar os outros é errado, mas guardar más lembranças, também. Com clareza, Jesus nos aconselha a não atacar. Não há desculpas para o mal. Ele também nos aconselha a perdoar e esquecer. Essa tarefa será muito difícil se não nos colocarmos nas mãos de Deus, pedindo que Ele seja nosso protetor. Quanto a nós, procuremos fazer o que é certo, e Ele Se encarregará das pedras.
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