#e nesse horário eu já tô com sono
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nonuwhore · 1 year ago
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escrevi um paragrafo em cada dia dessa semana e considero uma vitória gigantesca depois de não conseguir escrever nada por semanas.
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nuwacoffeebreak · 4 months ago
Note
Conheci seu blog a um tempinho e simplesmente adorei! Se não for incomodar posso pedir algumas dicas? Bem… não sei se isso já aconteceu com você ou acontece, mas já faz praticamente dois anos que não consigo escrever, isso porque acabei não treinando mais a escrita por meses, eu não escrevia nada por meses, muito menos lia. Até hoje sinto dificuldade com isso, acabo procrastinando e deixando para depois, se li algo esse ano foi só uma história… não sei o que fazer pq agora parece difícil. Tem alguma dica? Para melhorar a escrita e se ambientar melhor, tbm?
Vixe, como acontece! Se você der uma olhada na minha história na escrita, vai ver a minha desventura em série. A diferença de antes para hoje é que hoje eu administro isso melhor. É muito comum, 'tá? Principalmente para quem não subsiste da escrita. Não sinta que isso é algum tipo de sinal para desistir ou que acontece só com você.
Isso aqui vai ficar bem longo KKKKK mas como sempre, eu tenho muita coisa para falar. Vou falar sobre tudo o que me ajudou e vem me ajudando a lidar com esses períodos sombrios.
O primeiro passo é fazer um exame da sua realidade no momento. Precisamos identificar qual é o problema, porque assim saberemos o que é que devemos tratar (e também com que régua você pode se medir).
Pessoas muito preocupadas não conseguem fazer muita coisa, então avalie sua rotina para saber suas prioridades. Será que quando você escreve essa sensação de que deveria estar fazendo outra coisa te perturba? A sensação de culpa te persegue? Isso afeta o desempenho.
Ter um trabalho cansativo ou estudos que exigem muito do mental também podem minar aos poucos a vontade de escrever. E não estou querendo dizer para você desistir por causa disso. Isso serve apenas para você observar melhor suas expectativas e entender de que forma se organizar.
Não sei qual é sua realidade, mas como provavelmente outras pessoas que se identificam com a situação vão ler isso aqui, quero abarcar todo o tipo de caso. O que eu tenho pra dizer é: não queira dar conta de tudo ou entregar resultados perfeitos. E se você tem uma rotina apertada, saiba que se você não dá um status de importante à escrita, ela nunca vai ter horário com você. É preciso reavaliar as prioridades, abrir um espaço para a sua criatividade e aceitar aquilo que você neste momento consegue entregar.
Tem que assumir a responsabilidade sem culpa e sem autocobrança. Entender que tipo de realidade você vive (com tempo escasso, por exemplo) e enxergar as coisas que você faz como progresso. Falarei mais sobre isso mais à frente.
Agora, falando sobre saúde. Você dorme bem? Pelo menos 7 horas? Não fica tomando café e energético o dia inteiro? Isso é importante, viu? Posso fazer um post explicando sobre os inúmeros malefícios de um sono de má qualidade, mas resumindo a ópera: não dormir bem impacta em motivação e no desempenho!
Já vai se observando para saber se você está cuidando do seu corpo e do seu cérebro. Pelo menos um pouco. Por quê? A química que vai te ajudar nesse processo vêm deles, então não adianta ignorá-los. Recomendo fazer algum tipo de atividade física, nada extraordinário, apenas algo que te movimente. E dar um gás nas vitaminas (especialmente as do complexo B). Ah, Nuwa, mas por quê você 'tá falando sobre saúde do corpo? Porque talvez você esteja enfrentando o que eu enfrentei: um cansaço anêmico e sedentário. Eu até ia pra frente do computador, mas eu estava tão sonolenta e cansada que não saía nada. Aí eu me sentia mal porque achava que eu era o problema e isso virava um ciclo horroroso que acabava comigo. E a questão era sobre melhorar a minha disposição física.
Já deu uma olhada nas suas prioridades e melhorou o sono? Ótimo. Agora saia da internet. Se você puder ser radical, seja, e exclua redes sociais e aplicativos de imagens e vídeos. Nem que seja por um mês, mas tenha essa experiência e regule seu tempo navegando. Pare principalmente de assistir reels e shorts. E 'tô falando bem sério. "Mas o que eu vou fazer sem?", então né, é exatamente sobre isso KKKKKK. O tempo que a gente gasta com essas coisas é extraordinário, mas não é só sobre isso que eu quero falar.
Na verdade, minha explicação é científica. Existe um neurotransmissor chamado dopamina que é responsável pela sua motivação. Pra você ter uma ideia, cortando a via dela no nosso cérebro, a gente não levanta nem da cama. E os estímulos que existem na internet são tipo uma droga para a dopamina, que se vicia e acaba o quê? Te incentivando a consumir cada vez mais.
Parece inofensivo, mas a quantidade compactada de informação, com as luzes, com as cores, com as músicas, tudo isso vira gatilho para a nossa dopamina. E aí se a gente já está vivendo um vida sem graça, a dopamina privilegia aquilo que é mais fácil e recompensador. O que consequentente torna a escrita uma coisa chata e árdua, pois exige esforço. Entendeu a relação?
Sem motivação você não faz NADA. E sem vontade de escrever você não escreve. Para que seu cérebro não privilegie certos comportamentos, você precisa regular os níveis de dopamina. Ou seja, consumir menos internet, ter mais atividade física, comer saudável, fazer coisas novas. Você precisa preparar um solo para que a criatividade seja cultivada e evitar coisas que forneçam uma bomba de estímulos.
Se for muito difícil sair de redes sociais, ao menos desinstale o aplicativo, regule o tempo, ou qualquer coisa que diminua a presença desse comportamento na sua vida.
Com o tempo livre, seria legal se você pudesse injetar na sua rotina coisas mais aleatórias. Fazer uma receita. Um desenho. Atividades manuais. Sair para andar (de preferência na natureza). Praticar observação (que é muito valiosa para quem escreve). Quanto mais espontâneo for, melhor. Leve seu artista interior para passear e fazer coisas novas. Se de repente for muito difícil e você tiver que acessar a internet, ao menos tente consumir alguma coisa mais elaborada, sabe? Evite conteúdo rápido.
Aí a gente pode começar (não necessariamente começar, estou apenas organizando de forma didática aqui) a ajustar as lentes de contato com as quais você enxerga sua escrita. Liste os pensamentos mais comuns que você tem sobre sua arte. Você se compara demais? Você tem medo do julgamento? Você tem medo de não obter reconhecimento? Você acha que o que você faz está errado e feio?
Todos esses pensamentos intrusos podem te afetar. É importante você reconhecer esses sentimentos, pois terá que lidar com eles durante aquilo que vou chamar de recuperação. No livro O Caminho do Artista, o processo de recuperação consiste em melhorar em vez de ser perfeito, o que eu acho que é uma perspectiva ótima para se ter.
Eu não sei se você viu aquele documentário da Simone Biles, a ginasta olímpica dos EUA? Ela, depois de desistir na Olimpíada de Tóquio, passou por um momento sombrio. E quando conseguiu voltar para o ginásio, o fez lentamente. Primeiro, ela começou só pulando na cama elástica. Nada de acrobacia. Ela pulava e caía numa pilha de espuma. Se alongava com as amigas. Aí voltava para casa. Ela fez isso por dias até que um dia ela começou a girar na barra. Caiu. Escorregou. Não desistiu. Continuou a mesma rotina. Mais para frente começou a saltar. Foi como se ela estivesse aprendendo de novo a fazer tudo aquilo. E ela é uma campeã mundial, hein? O que ela entendeu foi que o ideal era começar da base.
E é isso que eu quero falar sobre. A gente quer ser perfeito numa coisa que 'tá abandonada, que perdeu sentido, ou que nos causa muita insegurança ainda. Nós nem sabemos se queremos tanto assim e aí parece que é só um dever. Quando isso acontece, temos que desativar o olhar crítico e começar a nos olhar como crianças aprendendo.
E o que uma criança faz quando começa a aprender? Ela se arrisca dentro dos limites dela, do que ela já conhece. Então você vai começar a escrever, mas vai escrever sem a obrigação de que aquilo fique bom. Não tenha medo de errar. Só faça. Não sabe sobre o quê escrever? Fale sobre seu dia. Sobre um momento da sua vida. Descreva um ambiente. Fale sobre uma pessoa. Pode ser uma coisa sem estrutura também. O importante é só saltar na cama elástica, coisa bem fácil.
Não quero aqui pensamentos sobre "tem que ser algo bom para postar"; "tem que ser algo que as pessoas gostem"; "tem que ser bem feito". Quando isso vier, comece a dizer para a sua mente "estou aprendendo, isso está bom, estou cada vez mais perto de gostar que eu escrevo". Parece até papo de guru, mas afirmações positivas são remédios que você toma. É preciso enxergar a si mesmo e o que você faz com ternura e amor.
De repente você já tem uma ideia ou não, mas lembre-se: é sobre progresso. Então você escreve uma cena com algumas palavras. No outro dia, revisa e aí percebe que pode colocar mais coisas ou tirar. Quem sabe você quer imitar uma história? Eu mesma adoro assistir coisas e imaginar que vou escrever algo parecido com personagens diferentes. E aí você começa a ficar mais confortável em torno da escrita. Aí você começa a pesquisar sobre, mas não mais para se condenar, mas para aprender (ah, isso é tão gostoso!).
Você tem que chamar sua escrita para perto e passar um tempo com ela, sabe? Não se preocupe com quantidade de palavras. Se importe com a ideia de experimentar. Não é sobre entregar determinado resultado. É sobre testar o que você consegue fazer. E às vezes você vai dar uns dois três passos, o que é ótimo. Para quem não fazia nada, um passo já é tudo, não acha?
Pode ser que alguns fantasmas te assombrem nesse processo e você queira desistir. Se isso acontecer, respire fundo e deixe para tentar no dia seguinte. Nunca se force quando estiver triste ou com raiva. Lembre-se: você está apenas experimentando. Coloque o pé na água. Se não der para colocar as canelas, tente de novo mais tarde. Mas vá se distrair e esqueça o assunto. Quando a irritação tiver passado, pegue a folha em branco ou a tela do documento e tente de novo.
Suspenda a autocrítica. Não me interessa se está bom, se está ruim. Aliás, se você puder, escreva e guarde as primeiras páginas. Não leia. Só produza algo novo a cada dia. E aí em algum momento disso você vai ver que seu relacionamento está melhorando. Eu adoro escrever sobre como estou me sentindo quando acontecem esses períodos de bloqueio, sabia? Porque eu sei o que está acontecendo comigo e não tem como ninguém dizer nada sobre, já que é o meu sentimento, a minha vida, e é algo que eu sequer mostro para os outros. É até um exercício muito bom para você entender como descrever futuramente num personagem!
Se você for uma pessoa que se compara muito, prefira não ter contato com nada do que é dos outros por um tempo. Não leia nada de ninguém e foque só em escrever. A comparação faz crescer o autojulgamento, então se isole disso até criar uma certa maturidade. Você vai saber reconhecer os próprios limites quando começar a caminhar com mais segurança. Até lá, vai se preservando de se estressar e se concentre em criar um clima agradável em torno da atividade.
Nunca desista. Sempre pause quando precisar. Essa é uma das lições mais valiosas que eu aprendi. Eu era muito extremista e acabava largando as minhas coisas por causa disso. Hoje, quando percebo que meus pensamentos estão negativos demais, eu pauso e vou fazer outra coisa. Não abra margem para eles te dominarem. Esses pensamentos que nos põe pra baixo não servem de nada.
Dê a si mesmo a permissão para ser um iniciante, é o que a Julia Cameron diz no livro dela. E é essa postura que você tem que adotar. Ser curioso com aquilo que você pode fazer. E tente se divertir mais no processo. Torne-o mais interessante. É pra você, afinal de contas. Pegue temas e comece a aprender sobre o jeito como você contaria essa história. Se puder ser espontâneo, é ainda mais interessante porque aí você vai criando caminhos neurais novos no seu cérebro e exercitando sua criatividade.
A melhora vai vir e você vai sentir. O importante é combinar todas essas coisas que eu disse: melhorar o corpo e melhorar a visão de si mesmo. E então praticar. Mas praticar com vontade de entender seu jeito, experimentar o que você pode fazer e se arriscar. Diminuir os ruídos das críticas e cada vez mais se aproximar de um estado contemplativo.
E começar a perder cada vez mais o medo de escrever. E aí perceber que você não tem problema nenhum em apagar uma página inteira porque, na verdade, você acabou de ter uma ideia brilhante e vai escrever algo muito melhor. Sim! Se desapegar dessa obrigação de fazer um texto funcionar é outro exercício maravilhoso! Escreva e reescreva a mesma coisa, teste novos formatos.
Eu já estou feliz só de falar sobre tudo isso KKKKKK
Porque eu já entendi que é muito gostoso só se aproximar disso e tentar. O que eu vou conseguir? Não sei. Não é o mais importante. E tudo o que veio desse estado alegre hoje me dá orgulho. Mas foi porque primeiro eu cuidei de mim, me livrei das obrigações imaginárias e me concentrei em me divertir. Hoje a gente vive num mundo tão louco, focado na produtividade, que esquecemos do prazer de só fazer as coisas.
Minha última recomendação tem a ver com isso também: o prazer de fazer nada. Porque temos esse costume de usar a hora de descanso para ficar no celular e isso é horrível para nós. Tire um tempo do dia para não fazer nada. Isso também ajuda a regular nossa mente e o nosso corpo.
Faça tudo dentro das suas limitações, observando como você consegue se adaptar, mas sempre abra espaço para sua criatividade (nem que ela venha em formato de dança, de canto, de desenho, de costura). E se permita. Se permita errar, principalmente.
Te desejo um bom retorno à escrita e torço muito para que todos esses conselhos te ajudem. Se precisar de mais alguma coisa, estou por aqui, viu? ☕
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bxsunnie · 2 months ago
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fotos que você teria na sua geleria
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lee taeyong x neutral gender reader
620 palavras
gênero/conteúdo: angst; friendzone (de ambas as partes).
n/a: eu sempre apareço aqui nesses horários, igualzinho um zumbi, com um texto triste e minúsculo pq eu tô morrendo de sono mas não consigo parar de pensar nisso [😮‍💨] esse drabble foi inspirado na música chance with you do Mehro, me desculpem qualquer erro, depois reviso.
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Vocês se conheceram na escola, nos anos finais do fundamental, ou pelo menos ele te conheceu. Todo mundo te conhecia, era difícil que não te notassem, você era o tipo de pessoa que atraía a atenção dos outros com muita facilidade, sem fazer esforço algum, e as pessoas te amavam ou te odiavam por isso.
Taeyong era uma das pessoas que te amava, mas sempre de longe. "Por que alguém como ela olharia pra mim?" Era o que ele pensava, mesmo que conseguisse se ver como uma pessoa visualmente atraente em alguns momentos, o garoto ainda era muito tímido para se aproximar, ainda mais sabendo que ele não era o único que a via dessa forma. Mas foi no ensino médio que vocês finalmente se aproximaram, e para a surpresa de Taeyong, a ação partiu de você, quando finalmente caíram na mesma turma.
Toda aquela admiração que o garoto tinha por você só cresceu junto da intimidade, qualquer um conseguia perceber o quão apaixonado ele era por você, Taeyong te olhava como se você fosse o próprio universo, bem na frente dele, o brilho que refletia nos olhos escuros era bem claro para todos eu seu redor, menos para você.
E se antes o medo era que você não gostasse dele, depois o medo foi de estragar a amizade. Então ele apenas assistiu quando você, finalmente, teve o seu primeiro namorado, no final do segundo ano, e também esteve lá para você quando o garoto terminou contigo meses depois. Ele te apoiou e te acalmou quando as provas finais estavam chegando; te acompanhou em tardes longas e cansativas de estudo, mesmo quando ele não precisava daquilo por já ter muita facilidade em várias matérias; sorriu e comemorou contigo quando você passou no vestibular e entrou na faculdade que você queria e assistiu você se apaixonando de verdade pela segunda vez.
Em algum momento ele se contentou em ser apenas o seu amigo, mas em alguns momentos se pegava pensando o que teria acontecido se, lá no início, ele tivesse tido a coragem de tentar e arriscar tudo para ter uma chance com você. Vocês continuariam sendo amigos? Ou tentariam algo que acabaria tão rápido quanto os romances que viveram com outras pessoas na época da escola? Será que andariam de mãos dadas até os dias atuais e você não precisaria explicar para seus amigos da faculdade que vocês não eram namorados? O coração dele se apertava em pensar em como seria se você o apresentasse daquela forma, e em como seria ter aquela intimidade a mais que só um namoro permitia. Esses pensamentos sempre vinham quando sua cabeça descansava sobre o travesseiro, no escuro da madrugada, e no fim ele concluía que nunca saberia.
E Taeyong também nunca saberia que, desde o momento em que você bateu os olhos nele, do outro lado da sala, seu coração também parecia ter errado uma batida. Alguns chamariam de amor à primeira vista, mas você não acreditava muito bem nisso. E por muito tempo, dando dicas que, para você, eram muito óbvias, com medo de levar um fora do garoto bonito de quem gostava, nunca disse nada, e achando que havia uma falta de interesse do outro, você seguiu em frente. Começou a gostar de outro cara que no final te deu um pé na bunda, e aquilo te deixou tão triste que não tentou mais nada com ninguém até o terceiro período da faculdade. Era difícil encontrar alguém que te tratasse tão bem quanto Taeyong, seus padrões estavam mais altos, e internamente, você esperava que ele chegasse algum dia com flores e te pedisse em namoro do jeito mais clichê possível – aquilo era tão delusional mas tão Taeyong –, mas você nunca admitiria.
Taeyong nunca saberia, assim como você também não.
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ether-bl0g · 2 years ago
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"Pare de pensar que outras pessoas virão e salvarão você. Você tem que se salvar. " – Rae Earl.
O problema é que não quero me salvar. Venho notando que meus dias estão ficando cansativos, mas não porque eu tenho trabalho durante eles. Não é um cansaço físico, mas um mental que de algum modo afeta meu físico. Sinto dores, cansaço, sono...
Na maioria das vezes eu nem ligaria para isso, mas ficar cansado está me cansando. Eu gostaria de voltar no tempo, no máximo 10 anos, que eu acho que foi onde minha vida começou a ficar um porre. Gostaria de resolver e arrumar, talvez não causar problemas.
Normalmente não escrevo nesse horário (13h08) porque não sinto nada, mas agora eu tô sentindo um nada que não consigo explicar. É um nada que me faz sentir tudo e ao mesmo tempo nada. E apesar de tá saindo coisas que nem fazem sentido, eu prefiro escrever do que engolir essas palavras(?)
Hoje, durante o vôlei, eu saquei errado e a bola saiu da quadra, um garoto que nem mesmo sei o nome mas que estava com meu grupo de amigos falou "já sabemos que você quer jogar com ela lá fora". Já havia se repetido unas 4 ou 5 vezes, e eu me senti muito mal porque não queria tá fazendo aqueles erros estúpidos de jogar a bola fora, mas infelizmente acontece. Eu me toquei que não sou tão bom quanto achei que fosse, e sinceramente, talvez eu nem seja tão bom assim, apenas é algo que eu gostaVA de fazer em um tempo livre e sei lá.
Não necessariamente no vôlei, mas eu gostaria de ser bom em algo. Não sei jogar, não sei chutar uma bola, não sei escrever, não consigo mais ler livros, não sei conversar, não sei fazer NADA. E sinceramente, esse nada de agora é um nada tão... sei lá.
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magichourwrites · 7 hours ago
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BTHB - Brought the Heat Back
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"Não é minha culpa, é por sua causa
É estranho, eu não queria
Mas fui tomado pelo ciúmes."
A vida de um idol está longe de ser um conto de fadas. Sob o peso de uma perfeição inalcançável, a pressão sempre estoura para o lado mais fraco da corda.
Jake e Heeseung vivem nesse limite, lutando para entender seus sentimentos enquanto tentam manter o mundo ao redor intacto. Mas será que eles conseguirão distinguir a realidade de seus próprios desejos, ou acabarão presos entre a vida que vivem e a que imaginam?
n/a - História com conteúdo +18, sofrência, ciúmes, heejake só querem se pegar em paz.
Todos os relatos e personalidades descritas são fictícias e não correspondem com a realidade.
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Capítulo 1.
Capítulo 2.
Capítulo 3.
Capítulo 4.
Capítulo 5.
Capítulo 6.
Capítulo 7.
Capítulo 8.
Capítulo 9.
Capítulo 10.
O barulho do despertador soava ao fundo mas Jake estava imerso em seus pensamentos e após uma noite mal dormida nem percebeu. 
- Bom dia flor do dia -  Jay fez o favor de acabar com o som irritante - Você tá meio aéreo ultimamente, tá tudo bem?
- É só cansaço - Jake estava realmente cansado, mas de suas próprias mentiras.
- Fala sério comigo Jake, você não era assim antes, tem alguma coisa acontecendo pra você tá assim. Até em live os fãs comentam se você está cansado ou com sono…
- Tô - Jake deu as costas para o garoto e continuou deitado. Sentiu uma movimentação na cama ao seu lado e logo depois o corpo de Jay em cima do seu.
- Vou te esmagar até você parar de ser ranzinza - Riu ao ouvir o grunhido do mais novo.
- Tá bom, escuta - Os dois garotos se acomodaram na cama - Lembra da pessoa da carta, bom, acho que realmente gosto dela.
- Sim, isso você já tinha mencionado, alguma coisa aconteceu? - Jake gostaria de falar que as coisas haviam mudado, que no restaurante havia mentido e que agora não sabia mais onde sua relação com Heeseung estava, mas que encontrou um refúgio e questionava se seria louco o suficiente para ir atrás de um possível romance.
- Você acha que eu sou louco?
- Acho - Jay respondeu com um sorriso - A pessoa também descobriu quem você é?
- Espero que não… Mas estava pensando em marcar um encontro pessoalmente..
- Claro, chama ela aqui no prédio da Hybe, aproveita e trás a Dispatch junto pra documentar.
- Você me odeia? - Jake odiava ouvir verdades da boca de Jay - Você tem algo contra o amor?
- Não tenho Jake, por isso ainda estou aqui te ouvindo - Deu um leve empurrão de ombros no garoto - Só quero que você tome cuidado, nem sabe da onde essa pessoa é, a confidencialidade de endereço é por um bom motivo.
- Eu sei e sei que estou decepcionando vocês, prometo não deixar minha vida pessoal atrapalhar o grupo.
- Ufa, que bom que você entendeu sozinho, até mais - Não sabia o porque ainda se surpreendia com as atitudes de Jay, o garoto voltou para o quarto rindo - Falando sério, não é sobre decepcionar a gente, e sim você mesmo, faça a coisa certa Jake.
Não estava esperando questões filosóficas antes mesmo de escovar os dentes, mas dividir o dormitório com Jay tem dessas. 
Os ensaios terminaram mais cedo e os membros puderam ter algumas horas de descanso até o próximo dia, alguns foram dormir, outros viraram a noite jogando e dois quiseram ter uma conversa séria sobre sentimentos.
- Oi hyung, tá muito ocupado? - Jake perguntou esperando que Heeseung abrisse a porta, como nada aconteceu, resolveu respeitar a privacidade do membro mais velho ficando em pé por 20 minutos na porta do garoto.
- Você não desiste mesmo né, cachorrinho? - Finalmente abriu a porta mostrando as leves bolsas escuras que começavam a aparecer em seu rosto - O que foi?
- Preciso ter uma conversa com você e preciso que você leve a sério - Jake puxou autoridade do fundo da sua alma pois não tinha o costume de falar assim com seu hyung.
- A esse horário da noite não prometo nada - Respondeu enquanto fechava a porta e sentava na cadeira em frente a mesa.
- Quero falar sobre nós - Jake sentou na cama ao lado e encarou Heeseung - Você ainda gosta de mim? - A pergunta surpreendeu o garoto, não estava esperando que Jake quisesse falar sobre isso, nem antes e nem depois de seu ataque de ciúmes.
- Gostar eu gosto, mas não estamos caminhando bem com essa…. bom… relação - Estava incerto sobre como conversar com Jake, ao contrário de todas as suas ações, não queria magoá-lo.
- Sinto o mesmo, por isso vim dar um fim nisso de uma vez - Jake se segurava na cama quase como quisesse se manter em terra firme e não sair voando.
- Dar um fim no quê?? - o tom de voz do garoto endureceu.
- Não dá pra gente ficar nesse vai e vem, briga e resolve, você também está saindo magoado disso hyung, eu sei.
- O quê você acha que sabe sobre os meus sentimentos?
- Sei que a partir de agora vai apelar pra grosseria porque toquei em um assunto delicado, mas preciso que você me escute. Nesse tempo que ficamos concentrados em outras coisas, pude analisar meus sentimentos e sinto que o que nós temos não é saudável - Jake se preparava mentalmente para qualquer reação que seu hyung demonstrasse porque não seria boa, mas precisava falar - Não sou experiente em relacionamentos mas uma coisa básica que falta em nós é a conversa, descobri isso me envolvendo com uma pessoa especial e por isso não posso continuar com você… se é que considera que temos algo.
Se não fosse o barulho da cadeira sendo jogada no chão, Jake poderia dizer que se sentia mais leve, mas agora enfrentaria a fúria de cabelos avermelhados. Heeseung o encarava de um jeito que assombraria Jake por uns dias.
- Você está ficando com outra pessoa? - Não ligava mais para sua voz embargada, foi em direção ao mais novo que se manteve o tempo todo sentado em sua cama - Você vem aqui só pra me dar um pé na bunda e ainda menciona que tem outra pessoa?
- Parece que você não ouviu uma palavra do que eu disse, ou melhor, só a parte que seu ciúmes se importa, vê porque não vamos dar certo? - Jake se jogou de costas na cama, encarando o teto soltou um suspiro longo, como se aquela conversa tivesse rendido uns bons 30 minutos de cardio. Seu corpo ficou gelado ao ouvir um barulho de choro vindo do outro lado do quarto, Heeseung estava sentado no chão perto da cadeira que derrubou, com as mãos em seu rosto soltando em lágrimas tudo que estava preso dentro de si - Hyung…
- Que pesadelo - finalmente conseguiu achar sua voz de volta - Consegui estragar tudo com você Jake, queria ter você a tanto tempo que não soube o que fazer quando aconteceu - As lágrimas continuavam a descer pelo rosto do mais velho e agora Jake se encontrava em pé com o coração na garganta - Achei que podia fazer o que quisesse que você nunca sairia do meu lado e escolhi ser um perdedor inseguro. Mas o que sempre quis de verdade era retribuir todo o seu amor que mesmo não merecendo você continuava a me oferecer - Heeseung se levantou, encarou os olhos de Jake - Se eu pudesse ser metade do homem que você é, teria mais orgulho de mim mesmo, se eu tivesse metade da sua coragem, conseguiria ter feito você feliz até agora igual você me faz todos os dias - Segurou o rosto do garoto com a intenção de ser a última vez - Jake, sei que é tarde demais, mas queria que você soubesse… - Selou seus lábios na boca do rapaz, que por sua vez estava tenso, a combinação do corpo gélido de Jake e o quente de Heeseung levou uma onda elétrica percorrer os corpos conectados, uma sensação que só é descrita nos livros mais românticos, a de beijar a pessoa amada, quando finalmente Jake cedeu, o garoto cessou o beijo. 
O mais novo esperava que Heeseung fosse jogar um teclado em sua cabeça, brigar, espernear, tudo menos o que acabou de acontecer. Não sabia que ele tinha todos esses sentimentos guardados e agora se perguntava se as coisas podiam ter sido diferentes. 
Vendo que Jake não iria falar nada pediu para que fosse embora pois já era tarde. 
Jake voltou para seu dormitório agradecendo por Jay não estar lá, não sabia que um ser humano pudesse aguentar tanto sofrimento, aparentemente o relacionamento saudável dos seus sonhos iria esperar porque agora Heeseung estava trazendo o calor de volta.
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freudivania · 4 days ago
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Fome de Viver
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Nunca vou perdoar Deus por ter tirado o David Bowie de nós.
Além de ser um excelente filme (The Hunger, 1983), "fome de viver" é mais ou menos a sensação que tive quando acordei, depois de ter dormido, sem querer, cedo demais.
Ontem tive um dia bem regular e por volta das sete horas, o sono estava apontando. Normal. É o corpo lutando contra o déficit calórico e ajustando o metabolismo, para menos. Já passei por esse processo milhares de vezes e sei como é. Talvez essa teria sido uma grande oportunidade pra ir à bicicleta ergométrica e passar uma horinha lá, que é o que vou fazer hj, porém isso nem me ocorreu. E em dado momento, acabei dando uma "encostada", que durou até as duas da manhã.
Super tentei dormir de novo. Mas a fome não deixou. Levantei, tomei um copo de café com leite e vim pro Tumblr.
Nesse meu novo plano alimentar, que não tem nada de novo pq ninguém aqui tá inventando a roda, estou fazendo uma certa questão de não beliscar entre as refeições. Então esse negócio de acordar, tomar café da manhã, aí fazer um lanchinho no meio da manhã, almoçar, lanchinho da tarde e não sei mais o que... esquece, comigo isso aí não dá certo e tenho minhas dúvidas se isso é realmente bom para o corpo. Tô indo pelos preceitos mais antigos, aqueles que funcionam desde sempre. Três refeições e é isso.
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Nada de segundo café da manhã.
E estou me forçando a acostumar a sentir um pouquinho de fome. Até comentei em outro post, se a fominha virar fomona, tenho uma sopa baixa em caloria e carboidratos prontinha pra resolver o problema, mas se der pra aguentar, fico só na água até a próxima refeição.
Mas preciso prestar atenção na janta, pra não acontecer o que aconteceu hoje. Por isso que, quando as aulas começarem, não vou ficar levando marmita de passarinho nem a pau, porque a ideia é que essa seja a minha janta de fato e, em casa, se eu realmente sentir necessidade, aí posso tomar uma sopinha e deitar logo.
Ontem acabei dormindo antes de jantar e é por isso que estou aqui agora, fora dos horários que estabeleci. Fiquei quase uma hora rolando na cama, tentado dormir novamente.
Enfim, rotina é isso, a gente vai ajustando para o que funciona melhor até dar certo.
Subi na balança agora e que beleza, o ponteiro continua descendo beeeeeeeeeeem devagarinho, mas tá ótimo, pra quem queria perder só meio quilo por semana tá bom demais, eu diria. Não posso e nem devo emagrecer rápido demais. Primeiro porque é ruim pro organismo, segundo que vou ficar parecendo um sorvete derretido e todo desbarrancado, fora a famosa cabeça de Ozempic, que não decorre do remédio em si e sim, de emagrecimento extremo em curto tempo. E terceiro que não tenho dinheiro para comprar roupas novas, não com o preço que as coisas estão.
Botei o encéfalo para funcionar e pensei em um cardápio ideal para minhas marmitas de faculdade. Para chegar a ele, tive que levar várias coisas em consideração, a saber as principais:
tem micro-ondas, mas não geladeira para os alunos, assim é descartado levar feijão, por exemplo
pra conseguir comer tranquila, antes da chegada do fluxo de alunos, meu limite pra comer é por volta das cinco e meia da tarde, o que significa jantar bem cedo para alguém que só vai chegar em casa por volta das dez e meia da noite
não gosto de ficar lavando coisa em banheiro público, acho nojento e na minha casa a gente já tem o costume de comer de hashi
Foi assim que cheguei a base do cardápio, que será isca + legumes. Isca do que? De qualquer coisa. Frango, boi, peixe, porco. Posso levar omelete fatiadinha também. Mas é importante que as proteínas estejam em "iscas" pra não ter que cortar nada, pegar com o hashi de boa e depois só jogar os palitinhos fora.
O principal é isso, isca de proteína + uma seleção bem escolhida de legumes cozidos ou assados. Em uma marmitinha separada, quadrada, levo um pouco de arroz japonês e em uma outra, do mesmo tamanho, uma salada sem folhas verdes, só cebola, tomate, pepino, rabanate etc. Sem folhas verdes que é pra não murchar. Se eu quiser levar verdura, vou refogar antes (espinafre, chicória, couve etc).
É que eu não quero exagerar demais nas fibras nessa refeição porque.... bem... como vou dizer isso educadamente..... eu ODEIO usar banheiro fora de casa. Vcs entenderam.
As marmitas a que me refiro comprei no Mercado Livre muito tempo atrás, são essas aqui
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Elas são ótimas, travam super bem. Meu plano é futuramente trocar todos meus potes de plástico por esses recipientes de vidro. A quadrada tem 500 ml de capacidade nominal e a retangular, 600ml, mas isso colocando comida até a boca! Então vou conseguir fazer uma refeição que sustente, sem exageros.
De sobremesa, fruta. Perinhas, maçãzinhas, ameixa, qualquer uma pequena que caiba na minha bolsa térmica (que é boa mas bem justinha no tamanho, não dá pra entupir de coisa e ainda colocar o gelo químico). De vez em quando posso levar um pudinzinho diet feito em casa, ou mesmo pudim de chia, um iogurte, gelatina diet, mas pouca coisa, só pra adoçar a boca mesmo e não passar vontade.
Comendo nesse horário, nem vale a pena voltar para a biblioteca, então faço minha refeição e arrumo um cantinho pra ler alguma coisa recreativa no Kindle. Faço questão que seja recreativo, porque a rigor já teria passado a tarde toda estudando. Ou posso assistir a alguma coisa no tablet, sei lá. Baixei uma série com premissa muito interessante, chamada Midnight Diner, nem assisti ainda, guardei para quando as aulas começarem. Uma série muito boa para assistir de barriga CHEIA, pelo que entendi. Ninguém perguntou mas vou dizer, AMO assistir séries que já terminaram, odeio ficar esperando os episódios seguintes, hiatos etc. Muitas vezes, espero uma série acabar pra começar a assistir. Foi assim até com The Walking Dead, que, na minha honesta opinião, deveria ter acabado na primeira temporada.
Estou bastante confiante nos meus planos. É bom dizer que a coisa no meu trabalho empreendedor não está dando certo, assim como uns problemas em casa. Então vou focar no que dá certo. Estudar sempre dá certo, não deixar tudo pra última hora dá certo, comer sem exagero e coisas saudáveis idem, atividades físicas moderadas também. O resto, a gente vê.
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blogarteeducacao · 11 months ago
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06/03/2024 00:56 (já é dia 7)
Hoje eu acordei as 7h e amanhã também preciso acordar esse horário e ainda sim estou aqui as 01h da manhã escrevendo porque são só nesses momentos que sinto vontade, apesar de estar com os olhos ardendo de sono.
Tava maratonando “para todos os garotos que já amei” e me deixou mt pensativa sobre como a vida é doida, como a gente deixa momentos incríveis e representações e lembranças de momentos incríveis se perderem no caminho por besteiras. Quando eu era mais nova guardava tudo, desde cartas, a objetos, pulseiras, entradas de cinemas ou festas e eventos que fossem significativos pra mim, guarda algo de um lugar, pessoa ou dia especial, e escrevia sobre isso. Pensei que fazia isso desde os 12, mas eu me tornei uma acumuladora muito antes, aos 7 anos talvez. E é engraçado pensar. Isso agora porque em determinado momento da minha adolescência eu parei, e me desfiz de tudo o que tinha guardado dentro de uma caixa oval de madeira com laço de fita vermelha e azul. Queria poder ter essa caixa agora e queria poder ler todos os diários que tive dos 12 até os 18 anos. Eu me lembro vagamente quem eu era, parece um borrão, é como se eu estivesse lá mas não fosse eu, não sei das histórias nitidamente e nem da minha personalidade direito.
As vezes me sinto perdida de mim mesma, me sinto assim agora, tô no momento mais doido da minha vida. Casada e falida, acho que isso resume bem, o que eh bem doido considerando que eh tinha certeza absoluta que nunca daria certo no amor e a única certeza de progresso que eu teria era no meu trabalho com cílios. Bom, me parece que eu errei em todas as apostas kkkkkkk. Me sinto triste na maior parte do tempo por não encontrar respostas, e sinto que escrevo pouco por isso também, afinal o que eu vou escrever? Mais reclamações do dia a dia de merda que eu ando tendo? Do medo, ansiedade e sentimento de fracasso? Eu acho que já reclamo o suficiente na vida, não preciso escrever mais reclamações.
Isso eh tão confuso, crescer é tão confuso. Parece que mais nova eu tinha tantas respostas e hoje eu não sei nem como vai ser meu dia seguinte. Sinto que ganhei muito e depois perdi tudo no meu trabalho. E sinto que perdi tudo e depois ganhei na minha vida pessoal, è como se tivesse algo impedindo q eu pudesse ser feliz ou realizada 100% em tudo. Talvez isso seja pedir demais da vida e talvez eu me preocupe muito mais com o futuro do que com o hoje, e por viver tanto nele, esqueço de aproveitar o que eu sou e o que eu tenho agora. Eu tenho tempo. Tenho uma casa linda que eu amo morar, bem iluminada, fresquinha e espaçosa, tirando as escadas não tem nenhum defeito. Tenho um namorico incrível, que é meu par perfeito e meu príncipe encantado, e tenho meus amigos que tem os problemas deles, mas são incríveis, e claro a melhor parte de mim, meus irmãos. Que são meu coração fora do peito, e que apesar de nossas constantes diferenças, nos amamos muito, nos preocupamos uns com os outros e tentamos fazer o que podemos um pelo outro, apesar de errar e falhar bastante.
Eu só espero me conectar mais comigo mesma, ser quem eu sou, fazer o que eu gosto, me amar com mais carinho e parar de procurar as respostas pra viver, o melhor seria, viver enquanto descubro cada uma das respostas, no seu tempo certo. Por enquanto o que eu quero nesse momento é só abraçar meu amor e fechar os olhos pra uma ótima noite de sono.
Um beijo Marina do futuro.
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pimpimpirim · 2 years ago
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26/05/2023
Coisas Estranhas
O título dessas postagem não pensando em um estilo "stranger things". É mais o que eu sinto. Eu estou de frente para a sapateira da minha casa, onde a gente deixa as mochilas em cima tbm. Tem uma revista de sudoku caída atrás, da para eu ver. Mas eu não vou tirá-la de lá. Não agora. Agora não parece o momento. Não sei explicar, não é como se eu não quisesse tirá-la. Só não é o q eu devo fazer agora.
Eu acabei de ler um trabalho importante para a minha ic, o ensaio q baseamos nosso estudo. Eu li bebendo vinho e ouvindo música dos anos 80 (+/-, algumas para mais, outras para menos). O vinho já não estava (na vdd, eu ainda não acabei enquanto escrevo aqui) tão bom, parecia azedo em algum momentos. As músicas foram uma ótima escolha ("behind the mask you use"). Não sei se o volume está adequado para um condomínio, mas ninguém veio reclamar, é como o botão da TV é uma merda, eu não estou me importando muito em mudar.
Já são 23:01 e eu não me si tô cansada ou com sono, geralmente eu já estou dormindo nesse horário, mas agora estou de boas (mentira, eu começando a se tirar os primeiros sinais do sono). ("And after all, you're my wonderwall").
Não posso negar, eu estava querendo escrever já fazia um tempinho, mas não colocava em prática. Não sei dizer tbm. Eu tenho sentido tantas coisas nesse mês de maio. Nas primeiras semanas eu estava muito bem, e acho q meu aniversário é o dia das mães teve influência nisso. Depois, nas últimas duas semanas, minha animação começou a diminuir. Nesse momento, eu estava começando a suspeitar nesse estado de felicidade muito constante e estável q eu estava passando.
O estado de equilíbrio de humores é muito difícil de alcançar.
Eu não sei se quero falar dos meus relacionamentos, qualquer um, com pais, irmã, amigos, pessoas com quem eu só converso e queria algo mais ou só realmente converso mesmo. Só não deixo de falar sobre minha relação comigo mesma pq aparentemente eu não consigo viver sem mim ("We were getting high").
Agora vai tocar Billie Jean do Michael Jackson. Podemos falar sobre esse cara. Músicas incríveis, uma revolução na forma de fazer música na atualidade, de coreografar, sozinho ou em grupo. Mas como pode o cara ser um desgraçado? Simplesmente assim ("but the kid is not my son"). Como pode? Não sei explicar, nem consigo entender.
Mudando de questão, essa letrinha, a fonte, do tumblr muda toda hora, q droga. Eu gosto dessa letra de máquina de escrever, mas essa fica saindo quando muda de parágrafo.
Hoje eu aprendi a fazer dois pontos de croche. Eu quero fazer isso para, tipo, sempre. É tão gostosinho, vc se perde fazendo ("do you believe in me?"). É uma coisa q eu realmente quero manter para mim. As meninas falaram para pegar um projeto e manter, pq assim vc vai aprendendo dentro disso. Estou pensando em uma bolsa.
Agora está toca do livin' la vida loca ("upside, inside, out") (Maria Eduarda está estranha lá atrás na cozinha). Essa música me faz sentir tão gostosa. Tão doida comigo mesma que eu me sinto bem. Eu danço pq eu quero é pq eu gosto de mim mesma dançando.
Eu terminei o último gole do vinho amargo aqui. Acho q vou dormir agora pq tenho pla os para tomorrow morning. Até q eu escrevi bastante. Finalizando com esse gifts q eu achei fofo.
Tumblr media
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llewtalehcar · 2 years ago
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Tuesday, May 23th, 11:19AM
Estou fracassando maravilhosamente na coisa de tornar minha rotina menos estressante.
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Fui pra igreja depois da aula ontem, cheguei ia dar nove da noite, mas miraculosamente não demorei muito pra ir pra cama — mas demorei pra pegar no sono porque meus irmãos e cunhado são BARULHENTOS e eu não quis pedir silêncio porque eu não queira ser chata e eu teria detestado como isso teria me feito parecer minha mãe. E apesar de eu estar bem cansada, daquele jeito que me faz apagar assim que eu encosto no travesseiro, meu quarto fica literalmente colado na sala e os barulhos ficavam entrando na minha cabeça e me deixando ligada e me fazendo ter uns sonhos meio conscientes estranhos.
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Tentei ligar o ventilador pra abafar os sons, apesar de estar bem frio, mas no final das contas eu dormi bem mal, tive uns sonhos bem angustiantes, e quando o alarme tocou cinco horas eu simplesmente desliguei e dormi até as seis 🤡
Aí já acordei ansiosa e MALUCA e com zero vontade de levantar e viver e ir assistir uma aula de Lucas (graças a Deus a apresentação foi cancelada porque eu não sei o que eu teria feito). E não me pergunte o que aconteceu nesse meio tempo, mas meu estresse me fez não ir pra aula e em plenas sete horas eu tava em casa varrendo e passando pano no chão porque tava tudo uma bagunça e tava me dando vontade de chorar, então eu TIVE que arrumar.
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Aí fiquei me sentindo culpada por não ter ido pra aula e estressada do mesmo jeito porque ainda parecia que a casa tava imunda, e aí eu vim pra faculdade pro segundo horário e fiquei me sentindo ainda pior porque nada me faz sentir mais INCOMPETENTE e IMBECIL do que a aula de neuro, por mais que eu goste dela.
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E ainda sentei na frente daquele cara que fala gritando e que respira igual o Darth Vader, e toda vez que ele fala eu sinto minha pálpebra tendo espasmos.
E como se eu já não estivesse desanimada o suficiente, esqueci de trazer meu cafezinho e de tarde ainda tem a aula desanimadora de Rayza.
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A única coisa que tá me dando forças pra continuar é pensar no almoço.
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Tô precisando fazer de uma vez o potinho da reclamação pra ver se eu paro de reclamar DAS MÍNIMAS COISAS.
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librianaraiz · 4 years ago
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Nossa história foi recheada de "primeiras vezes", a primeira vez que me apaixonei por alguém de fora do país, a primeira vez que a menina que eu tava gostando jogava o jogo que eu amava.
A primeira vez que conheci alguém tão intimamente, você me confiou segredos sobre você e sobre sua vida, te vi chorar contando sua trajetória, sei o quanto você é forte, e adoro que faz tudo com tanta precisão, tanta excelência.
A primeira vez que você foi numa cachoeira, a primeira vez que eu fui com a mulher da minha vida numa cachoeira.
A primeira vez que eu ouvi o seu "te amo", essa história é engraçada, pq eu tava em paraíso, mó frio, e você bebeu muito e começou a falar que não queria me magoar, tu repetia tanto isso que sei lá, criei uma proteção é incrível a Gabi no banco com a gata dela e eu sentei no banco mais distante, e você disse "eu não quero te magoar, mas também não quero te perder, te amo tanto véi que ..." Nessa hora eu te interrompi com um "que?" E tu ficou em silêncio e depois percebeu o que tinha dito, cara eu senti borboletas no estômago eu me tremia já nem era de frio era um nervosismo gostoso, uma saudade boa de algo que eu tinha almejado tanto, seu amor. Enquanto eu tava desacreditada de sentimentos, enquanto meu coração ainda doía quando pensava em gostar de alguém, aquele seu "te amo" me deu esperança, meu coração bateu tão forte eu paralisei o resto da noite. Então eu me reinventei, abri meu coração pra você apartir dali e te deixei entrar, te dando todas as permissões, até a de me magoar.
A primeira vez que me magoou. Dessa me lembro vagamente, outro mini surto seu, de querer se afastar de mim. Chorou, eu chorei e você dormiu no sofá da sua casa de Sines. Eu tenho um print desse dia. Ah, você tinha bebido. Dessa primeira vez teve várias outras vezes, na minha contagem pelo menos umas 5. Mas eu não cedi, não ia abrir mão de você e das sensações boas que me causava a maioria do nosso tempo.
Nosso tempo, aí outra primeira vez. Você me acostumou a dormir 23h ou 00h e acordar às 8h ou 9h. Isso é magnífico pra uma pessoa como eu que logo logo ia precisar tanto desse sono regulado. Todos os dias, era de lei, vc bolava 1 fumava com a Sibelle e ficava chapadinha viajando não sei pra onde, eu pagaria com a alma pra saber cada pensamento seu, naquele momento. Me dava boa noite e começava a cochilar, até dar tchau e desligar.
A primeira vez que fiz uma viagem com amigos pra ilha, e você tava junto. E você tornou meu lugar favorito no mundo, no mais incrível deles. E foi sua primeira vez lá na ilha também, seu primeiro contato com meu pai kk ele é meio fechado mas quando tomou umas vocês conversaram e ele foi até ser carinhoso comigo, do jeito dele óbvio kk mas você tava ali, comigo, jogando truco e bebendo e eu admirava tanto...
Primeira vez que alguém comete uma loucura por mim, eu acho loucura você adiou sua viagem ao Brasil por mim. Que loucura menina. Você é tão corajosa, no meio de uma pandemia, peitar o mundo perigoso do jeito que tava... Por uma pessoa que tu só conhecia pelo telefone. Minha doidinha.
A primeira vez que te vi. bom, a primeira vez mesmo foi na praia, a segunda éramos duas criancinhas com histórias de adultos nas costas que queriam dar uns beijos, mas nem rolou pq fiquei nervosa e achando q tu nem ia querer misturado com medo de te machucar pq já tinha apertado suas bochechas rsrs e acabou não rolando. E a primeira vez, depois de ter seu amor, depois de por dois meses te chamar de minha e querer casa com você, aquela primeira vez, que o portão abriu e eu tava morrendo de vergonha, e eu te vi e te abracei tão forte, que na minha cabeça tava te machucando já kkkj e a última primeira vez, a que você ficou pouco mais de um mês longe de novo, eu já te sentia naquele dia, eu já sabia que você tava na cidade, só que né você falando comigo pelo telefone eu não ia desconfiar que você não estaria longe ainda. E você tocou a campainha, e eu te vi, e foi a mesma sensação de quando você abriu o portão, mas dessa vez fui tu quem abri... E te abracei e só queria sentir cheiro e era igual o de 7 de julho. O clima era o mesmo. O horário era o mesmo. A saudade, a vontade eram as mesmas.
A primeira vez que te apresentei minha mãe e no fim da noite ela já te chamou de "Mona". Aquele dia eu lembro bem, fomos fazer compras no mercado e sua ex tava na cidade. Eu me tomei de insegurança quando soube, e pior ainda, quando soube que vocês iam se encontrar. Foi uma leve pontada de insegurança, mas não durou muito. Essa insegurança se deu por conta de uma conversa nossa de quando você tava em Portugal e eu te perguntei se existia a possibilidade de vocês voltarem quando você tivesse em Gurupi e você disse "não vou dizer que nunca mais..." Dps disso fiquei surta e n ouvi mais. Mas foi essa lembrança que ficou me assombrando todos os dias que chegamos nessa cidade. Então tudo se tornou um caos, as brigas e minhas mudanças de humor cada vez mais constantes. Dali já fui me moldando com uma armadura pra que quando você desistisse de nós eu estivesse pronta. Passei a ficar pronta todos os dias esperando o fim. Mas sempre "de boa" como eu costumo ser. Apartir desses dias começamos a ter imensa intimidade.
A primeira vez que me relacionei com alguém livre, que a família me acolheu tão bem. Que tinha sobrinhos que me pediram benção, meu Deus quando foi que na vida sonhei isso kkk nossa família passar o natal juntos, seus pais gostarem de mim, suas irmãs, seus sobrinhos... Eu me senti tão acolhida por todos. Me fez tão bem. Tá, tive lá meus mini ranços de alguns kkk mas respeito e gosto de todos igual. E eu digo de coração que eu torço muito pra sua relação com sua mãe ser da forma que você sempre quis que fosse.
A primeira vez que me senti confortável em transar com alguém de corpo e alma, de me entregar num sexo, de me empenhar pra ser a melhor, de querer sempre e mais. Se tem uma coisa que me orgulha é nosso desempenho sexual, a gente sempre transou PRA VALER, pra tremer o corpo todo, pra sentir suor escorrendo no ar-condicionado de 19°C. Mas com o tempo, as brigas e a convivência, a rotina foi tomando de conta e já era sempre igual, eu te fazia gozar e dormiamos às vezes eu gozava também e dormiamos. Foi na fase do seu cursinho, você sempre cansada e eu também, ficaram cada vez mais difíceis de acontecer nossas relações sexuais. Mas aí acabou o cursinho e voltamos a ativa, transamos chapadas várias vezes, se eu pensar muito consigo sentir seu gosto e você escorrendo nos meus dedos, da pra ouvir até seu gemido kkk você me fez usar apetrechos sexuais pela primeira vez, e nossa, foi incrível, eu tava transcendendo de tanto prazer, primeira vez que tive um orgasmo que durasse quase o sexo todo, nesse caso a parte 2, eu tava tão no auge do prazer quando te chamei pro round 2, e você topou e fodemos loucamente enquanto eu tava tendo um orgasmo, naquele dia eu tenho certeza que os vizinhos ouviram tudo. E naquele dia eu fiquei sentindo a sensação de limpeza, de liberdade, eu sentia meu sangue correndo nas minhas veias, eu sentia vc me molhando e sentia você tremendo... Eu senti entrega, conexão, troca de energias. Foi extremamente incrível.
Obrigada, por isso e por todas as outras coisas que não escrevi aqui. Obrigada por cada segundo que você se dedicou a mim, obrigada por me ensinar tanta coisa. Pode ter certeza que quando o sofrimento que tô sentindo, passar. Eu vou me tornar uma pessoa melhor, e se Deus abençoar e quiser a gente ainda se topa muito nessa vida meu bem. Obrigada por tudo, por ter me amado, por ter lutado pela gente, por ter sido forte quando eu testei sua força. Obrigada por estar por mim. Pode contar comigo com tudo que precisar e quiser eu não vou te dar as costas jamais, e se um dia dei, não foi de maldade não, é pq minha cabeça cega de ciúme deixou. Enfim, um xero no zoi e um beijo na testa meu bem, você merece alguém melhor e eu vou me reconstruir. Amo você, hoje e sempre.
P.s.: não esqueça nossa promessa, ok? A da fitinha vermelhar rs
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sadico-aristocrata · 5 years ago
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Marasmo
O ato de ir para a escola parece ter sido trinta anos atrás, assim como o vestibular parece ter sido já há uns vinte. Da formatura eu me recordo como se fosse há dez anos, e desde então o tempo passa a conta gotas, de maneira que essas gotas de tempo caem nos circuitos da televisão e transformam-se em litros e litros de séries e filmes. Como um bom país de milhões de desempregados, essa nação parece ter aprendido muito bem a entretê-los. Como bom desempregado, mantenho-me entretido. Como bom cidadão de uma sociedade que envelhece, aos vinte e seis já reclamo como se tivesse setenta, e Cristian merece um Nobel por me aguentar esse tempo todo, tempo que para ele também deve ter passado como se fosse uma eternidade.
O mais estranho disso tudo é que, quando penso em Cristian, esse tempo todo parece ser comprimido em um único mês, e um único mês em que quero viver em looping, como um eterno dia da marmota. Reviver os momentos em que praticamente do nada o conheci no início da faculdade, que com um sorriso largo e branco, cabelos longos e muito sushi se apossou do meu coração e do meu corpo.
Eu o conheci primeiro em um aplicativo. Conversamos por meia hora e depois ele nunca mais me respondeu. Conversamos de novo um ano depois, só que dessa vez por semanas até que decidi viajar para vê-lo. Senti-me conectado profundamente com cada face que ele mostrava de si para mim e me apaixonei em um estalar de dados. Em um igualmente instantâneo bater de palmas, mudamos para a mesma cidade, para o mesmo apartamento, muito bem decorado com os livros que ele me deu através dos anos, excelentemente decorado com os discos de vinil que decidimos colecionar. E com o tempo, Cris foi sendo promovido na minha vida tanto quanto foi escalando cargos no restaurante japonês em que trabalha. Foi de namorado a “quase marido", foi de auxiliar de cozinha a chefe, assim como fui de estudante a desempregado. Fomos também escalando os níveis de alcoolismo, tabagismo, e nunca levamos enquadro por fumar maconha, o que não é necessariamente uma conquista.
Foram tempos muito intensos de amor e desamor, euforia e desilusão, e esse amor todo ainda está aqui comigo enquanto deito no sofá, e gosto de acreditar que ainda está com ele enquanto ele enrola sushis. Queria que ele fosse meu homem ideal como a mulher ideal o é para Vinícius de Moraes, e assim fosse meu homem “feito apenas para amar, para sofrer pelo seu amor e pra ser só perdão”, mas eu não tenho esse homem tanto quanto espero que Vinícius nunca tenha tido essa mulher.
E assim seguem meus dias, com muito menos da presença dele e muito mais de mim mesmo. Sigo diariamente imerso nesse marasmo magnético inertes a minha cama e sofá. Ele segue no agito inerente de um restaurante que nunca para (ou parece nunca parar). Sai de casa às oito da manhã, retorna à meia-noite. Toma banho, falece na cama e volta a trabalhar. Já eu acordo em um horário aleatório, geralmente quando Cristian já saiu. Permaneço em casa, peço comida em algum restaurante, retorno para a imersão de alguma série ou livro, peço comida novamente e me sinto em uma história fictícia. Cristian volta, vai dormir, eu vou depois e tudo se repete. Porém, em um dia no mês esse ciclo se interrompe, e esses dois universos se chocam em um jantar. Cris folga, dorme manhã e tarde, e comemos juntos antes de fagocitarmos um ao outro.
Hoje ele decidiu preparar um prato japonês estranho, que para surpresa de ninguém, leva peixe. Ele come em silêncio quando decido questioná-lo com um ar de normalidade, tocando no assunto que ele mais gosta de falar:
- Mas e então meu bem, como tem sido lá no restaurante?
- Ah, tem sido como sempre. As pessoas não sabem fazer as coisas direito e todo o tempo preciso quase gritar com eles pra ter algo decente.
- Sim, sim, entendo.
- Todo mundo naquele lugar sabe que faltam funcionários, daí semana passada o imbecil do auxiliar de cozinha deu uma de estressada, socou a parede, machucou a mão e me pegou cinco dias de atestado! É um absurdo.
- Mas você não pode simplesmente... mandar ele embora?
- Não. Posso tentar enforcar ele, mas o Cláudio apontaria uma arma pra minha cabeça - e nisso ele tem a ideia de levantar da mesa e ir até a cozinha do restaurante. De forma abrupta, abre a porta, procura pelo auxiliar de cozinha, o pega pelo pescoço e começa a apertá-lo, como que para fazer a disciplina entrar por meio da pressão física. Cláudio, o dono do restaurante, que por azar estava lá naquele momento, pega a arma que mantinha no estabelecimento e atira em Cristian, que para de pressionar pescoços e apenas pressiona o chão com seu peso.
Ao ver tudo de longe, levanto e vou observar mais de perto, incrédulo. Começo a chorar. Abraço-o como se o desespero de um toque mágico o fosse reviver, mas não revive e apenas assassina minha camiseta branca do David Bowie no processo. Choro sobre Cristian, que serve mais uma vez como o coletor das minhas lágrimas que foi durante toda nossa relação, relação que teve fim aqui, agora, no chão liso ensanguentado. Deito-me com ele e tento pensar, raciocinar, mas é impossível, improvável, e só consigo correr meus olhos pelo círculo de pessoas que se forma, motivados por curiosidade e espanto. Após alguns tapas nas costas de pena e empatia, percebo Cristian se levantar e ir ao banheiro, mas me mantenho sobre a cama.
Olhando ao redor e sobre mim, percebo apenas bagunça, sujeira. Percebo nosso quarto, percebo odores familiares, percebo restos de lubrificante espalhados. Assustado, respiro fundo, enxugo as lágrimas, e, mais calmo, decido me levantar, arrumar tudo e ir tomar banho também. Vou ao mesmo banheiro que Cristian, deduzindo que ele deva ter me convidado, afinal, ele sempre convida nessas ocasiões. Lá ele me deu um beijo molhado e meio maluco, disse que sentiu como se fosse no começo de tudo, que estávamos tendo uma noite ótima. Senti-me alegre, pois ser transportado de um assassinato para uma noite de amor é um lucro e tanto. Não entendi nada e decidi tentar não entender. Deve ter sido um sonho, ou qualquer outra coisa semelhante. Não me importei e fomos dormir. Abraçadinhos, como manda o script, e com um sentimento que parecia muito forte nele, mas que dessa vez em mim era algo mais como “dançar conforme a música”.
No dia seguinte, Cristian acorda antes de mim mais uma vez, me dá um beijo improvável e vai trabalhar. Não entendi muito bem sua felicidade ao acordar, mas com o tempo me lembrei da noite estranha que havia se passado. Levanto-me, faço café, sento no sofá e vou ler notícias na internet. O dólar que já atinge sete reais. O terceiro ex-presidente preso. A nova invasão dos Estados Unidos a um país do oriente, e por um instante sinto um lapso de empatia. Pego-me pensando nesses soldados que saem de suas famílias para receber a morte sob o objetivo de distribuir morte. “Ainda assim é um objetivo”, penso eu, sentindo a ausência de um para minha própria vida. Penso na próxima folga de Cristian, sinto-me ansioso e torço para me lembrar dos momentos de prazer na próxima vez.
Deito no sofá, seleciono uma série na TV e só assisto, com um único objetivo de assistir. Depois pego um livro, leio, com um único objetivo de ler. Assistir e ler quase que como uma forma de sentir vidas passando por dentro de mim, como uma forma de preencher um certo vazio por emoção e propósito, e lá pelas oito da noite minha emoção e propósito chegam mais cedo do restaurante.
- O que aconteceu? Você cortou o dedo de novo? – disse eu pensando no cenário mais provável.
- Eu cansei dessa droga, pedi demissão. A gente guardou algum dinheiro que dá pra viver até eu conseguir coisa melhor - e completamente embebido de felicidade, corro até ele e o beijo. Nisso, a noite se transforma então em um “dia de folga do Cris segunda edição”, com o incremento de que agora em diante ele é inteiramente meu, e por tempo indeterminado. Nos deitamos juntos, vimos um filme. Saímos juntos, compramos maconha e fumamos, compramos bebida e bebemos, e enquanto a gente transava de forma ensandecida no sofá, Cristian abre a porta, me dá boa noite e vai tomar banho.
Com um olhar fixo para a parede branca, sinto uma certa dor no pescoço. Ainda de pé, tento entender mais uma vez o que acontece, e nada parece fazer sentido novamente. Sento-me no sofá, e preocupado tento entender, sem muito sucesso. Cristian passa por mim, me chama para dormir e, ao perceber que não esboço reação, senta comigo e tenta entender o que acontece:
- Amor? Ei, tá tudo bem? O que se passa nessa cabecinha? – disse acariciando meus cabelos.
- Você pensa em pedir demissão do restaurante? – devolvo a questão, fugindo da pergunta.
- Não, mesmo porque, como a gente vai viver? – ele percebe meu olhar triste, me abraça e corre a mão pelo meu corpo, com alguns toques indecentes. Nos deitamos no sofá, e enquanto estamos nos beijando, Cristian bate a porta do banheiro.
- Você vai dormir?
- Já tô indo – e vou mesmo, esperando que a qualquer momento surja outro Cristian para me tirar daqui para uma realidade menos monótona. Deito-me, durmo, como sempre costumo dormir. Cris dorme também, como a pedra de sempre que o é, e parece que estou com o Cris real dessa vez. E nesse momento Cris abre a porta do quarto, se deita, me dá um beijo de boa noite e dormimos. E daí por diante prefiro não emitir opiniões sobre a realidade e apenas choro, no silencio e no breu da noite, com todo o cuidado para não atrapalhar o sono do chefe. Choro, e decido que meu choro é de verdade, e mesmo se não for, fica combinado entre mim e você, leitor, que é de verdade sim.
No dia seguinte me levanto mais uma vez como se nada tivesse acontecido. Peço as mesmas comidas, nos mesmos lugares. Vejo e leio as mesmas coisas, deito no mesmo sofá, que de alguma forma não parece ser o mesmo. Levanto, olho ao redor, e parecem não ser os mesmos prédios, nem o meu próprio prédio. Não parecem ser as mesmas paredes, e esses não são nossos discos de vinil, nem nossos livros. Numa tentativa de esquecer disso, sento no sofá desconhecido e torno a ver TV, mas o catálogo de filmes não é o mesmo, não é a mesma série que eu estava assistindo, nada é a mesma coisa. Vou ao banheiro me ver no espelho e não parece o mesmo eu, e para fugir desse mundo, me deito no sofá e apenas fecho os olhos, sem nem reconhecer perfeitamente os pensamentos que passam pela minha cabeça.
Alguém chega em casa, abro os olhos, e por lógica, deduzo que esse é o equivalente a Cristian nesse universo. Eu corro e o abraço, mas não sinto nada por ele, só um desespero que ele possa me ajudar de alguma maneira.
- Mas o que foi? O que aconteceu?
- Não sei, não sei o que aconteceu, eu não sei nem quem é você, só quem você parece ser.
- Eu sou seu marido, praticamente.
- Eu tenho mesmo um quase marido, mas não me lembro dele ser você. Não me lembro de onde te conheço, e se sou casado com você agora, não imagino o porquê. Você parece estranho, tudo aqui parece estranho.
E nesse memento, o possível Cristian toma para si todas as sobras de paciência dos seus estressantes dias e me detalhou toda a história do que vivemos, me relembrou cada detalhe. Em algum ponto da história que ouvia, percebi o quase Cristian tornar-se Cristian, e me senti de novo em casa. Minha quase vizinhança virou de novo minha vizinhança, meu quase prédio tornou-se meu prédio, mas meu quase rosto continuou quase, ainda se desgastando em chorar, e ouvi no fundo a voz do meu irmão me chamando de chorão mais uma vez, como que em um trauma de infância.
- Que foi? Por que tá chorando?
- Eu não sei ainda, não sei. Você não tava aqui, e eu sentia sua falta como senti falta de tudo ao meu redor, mas agora parece sim ser você, mas tudo se repete o tempo todo e talvez você não seja você, eu não sei dizer.
- Sim, eu sou Cris, seu marido, e posso te garantir que você está no mundo real. Agora já tá tarde, a gente vai tomar banho e ir dormir. Depois a gente conversa – e tomamos banho e fomos para a cama. Após cerca de uma hora de sono, percebi que Cristian chegou do trabalho, tomou banho, me deu um beijo de boa noite e foi dormir. Olhando para cima, para o nada, dessa vez não choro, apenas tento entender e fazer alguma coisa. Deixo o breu da noite cobrir meus olhos, deixo-me dormir. Decido não sonhar, decido fugir de qualquer ausência de realidade. Em um passo lógico, decido por lógica me apegar ao mundo, e não soltar a mão dele nunca mais.
Acordo mais uma vez, mas agora determinado. Levanto junto de Cris, conversamos como casais civilizados devem conversar, preparamos nosso próprio café e o acompanho até o portão do condomínio. Posteriormente, me sento no sofá e ligo a TV em um desses canais que são apenas noticiário, todo o tempo. Ainda inteiramente imerso na realidade, preparei minha própria comida, li algumas revistas que havia assinado para manter-me atualizado no ramo da construção civil. Mais tarde, saio para entregar currículos, inclusive para funções muito inferiores a formação de um engenheiro. Após retornar ao apartamento, faço o que é mais lógico: vejo mais alguns jornais. Assim o dia se esvai, da mesma forma a noite, com refeições esparsas e pobres. Cristian retorna no horário de sempre, tomamos banho, vamos dormir e nos obrigamos a não sonhar.
Nesse mesmo ritmo se vão todas as horas de todos os dias e semanas seguintes. Começo a ler alguns livros sobre sociologia, como uma forma de entender melhor a sociedade e, consequentemente, o mundo real. Passam-se as quinzenas até ser, mais uma vez, folga de Cristian, e sigo apenas na mais perfeita realidade.
Segue-se sendo como um dia qualquer, com a diferença de que Cristian está em casa. Ele dorme ainda como uma pedra, mesmo após as duas da tarde, me recuso a sair da cama antes dele, e só vamos fazer qualquer coisa após as cinco da tarde. Numa tentativa de reviver tempos antigos, vamos a um café perto de casa, e numa tentativa de reviver tempos recentes, passamos no supermercado e Cris prepara um jantar mais uma vez. Enquanto ele cozinha, pego um dos LPs e coloco para tocar. Jorge Ben, Tábua de Esmeralda.
Enquanto os alquimistas estão chegando, vou até a cozinha cheirar o pescoço de Cris, atrapalhar seu serviço da forma mais prazerosa possível. Depois de uns beijos e amassos, ganho um “tá, agora me deixa fazer as coisas”, e respondo apenas com “sim, chefe”. Na sala de estar, estou apenas contando o tempo, ansioso. Da última vez parece ter sido uma noite incrível, onde eu estava, mas não estava lá, porém dessa vez estarei de corpo e alma. Penso em assistir alguma coisa para o tempo passar, mas preciso garantir que vou continuar na realidade, e assim o faço.
Cristian termina, põe a mesa, se serve e me serve. Começamos a comer e a falar do que ele mais gosta de falar: trabalho.
- Ontem deu muito movimento no restaurante, sem falar no delivery. Os pratos estavam demorando demais pra sair... – e me esqueço de prestar a atenção no que ele diz, e começo a pensar no prato que estamos comendo. Ele fez um prato com atum, meu peixe favorito, de maneira que vi o esforço dele na cozinha para cortar a cabeça do peixe.
- Ah sim sim, entendo.
- E nisso a menina do atendimento saiu correndo, completamente surtada... – e aparentemente eu perdi mais do assunto do que acreditava ter perdido, mas sigo só concordando, afinal, ele parece muito empolgado dizendo o que diz - ... nós fomos atrás dela depois, ela tava ainda na praça perto do restaurante chorando, tadinha.
- Mas e aí, será que ele foi trabalhar hoje?
- Não sei, eu decidi começar a não ler e nem me comunicar com ninguém do trabalho enquanto estou de folga, pra ver se dou uma desligada, sabe, toda vez eu sempre me envolvo com... – o atum estava muito bem temperado, com coisas que não faço ideia do que eram.
- Sim sim, é uma boa pra você se desligar do trabalho mesmo. Esse prato aqui, como ele se chama? Quando aprendeu a fazê-lo?
- Ah sim, aprendi assim que comecei a trabalhar no restaurante, ele fazia parte do cardápio no começo. É só um atum em crosta de gergelim.
- Interessante, interessante. Olha, eu tô com a ideia de aprender a cozinhar também, porque eu fico o dia todo sem fazer nada aqui, e se eu aprender a cozinhar eu tenho uma possibilidade de emprego diferente também. -  Cristian achou estranho, mas válido.
- O que você acha de aprender como faz esse atum? Eu faço um pra você ver como é, e você poder comer ele amanhã – gostei da ideia, e fomos até a cozinha. Nisso Cris pegou outro atum inteiro que estava na geladeira, colocou sobre a mesa – corta a cabeça dele pra você ir aprendendo desde já.
Peguei um cutelo e bati repetidas vezes sobre a cabeça do peixe, que insistia em permanecer lá. Estranhamente, a cada batida que dava esguichava sangue, o que achei bastante estranho, uma vez que o peixe, morto há dias, não esguicharia sangue dessa maneira. Apenas continuei, lentamente, até perceber a cabeça do peixe separada do corpo.
Nesse momento, ouço a porta do apartamento ser aberta a força e reconheço ser a polícia. Observo minhas mãos e as percebo inteiramente sujas de sangue, assim como minhas roupas e como as roupas de Cristian, além de tudo ao redor. O semblante de Cristian era o de alguém agonizando, sem forças agora sequer para gritar. Assustado, gritei em desespero, comecei também desesperadamente a chorar, e a ver que tudo em minha vida naquele momento estava destruído. Tudo o que eu mais amava, quem eu mais amava. Achei que talvez pudessem salvar Cristian, e removi a faca que cravei em seu pescoço. Tentei correr até a janela para pular e terminar com tudo de uma forma rápida, mas os policias correram a tempo de me impedir. Com todo o poder do Estado, fizeram questão de me manter na realidade, mesmo que na base do tapa.
- Sadico-aristocrata
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justalarryblog · 3 years ago
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Boa tarde Beca 💐 como está o seu domingo? O meu até q está bom, acordei tarde, ai resolvi fazer uma caminhada saí as 11:20 voltei era 13:30 kkkkkkkkkkk, eu sei bem loca! Aí almocei e vi a live de Taticelo, Bad Nat se perdeu total coitada, tudo culpa do encosto do elierpes! Que óoooodio! E agora tô vendo uns vídeos de "true crime" no canal Colecionador de Ossos! Ele narra de um jeito bem interessante, mesmo os q já conhecia! 🧝
Boa noite, xuxu 😴🌻 meu domingo foi bem preguiçoso. Literalmente acordei com sono kkkkkk inxcrusive já tô até na cama. Dei uma cochilada marota na cadeira do pc kkkkkk
Olhe loka apenas em fazer caminhada nesse horário porque misericórdia! Hahahaha
Eu vi os vídeos de Taticelo e meu... Bad Nat decepcionando total. Até agora só Gustavo que tá salvando.
Eu tô aqui vendo o vídeo novo do Castanhari depois vou por alguma coisa aqui e partirei.
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freudivania · 7 days ago
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Rotina dos campeões
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Eu, esperando as aulas começarem.
Hoje é domingo, pede cachimbo 😏😏😏 e amanhã oficialmente começa o esquenta da faculdade. Não, eles não estão organizando nada. É a semana para entrar na rotina, horários e tarefas. Pra chegar na outra segunda com os horários de sono corretos, sabendo mais ou menos a que horas devo fazer comida, sair de casa e organização do meu trabalho (ou tentativa de trabalho kkkkk eu to tentando, meu deus to sim).
Então hj também é dia de feira, continuo emagrecendo e não quero que isso pare tão cedo. Sério, engordei nem um tiquitinho. E tô bem, sem fome, sem morder canto de parede. O que realmente não posso ficar sem é doce, mas por enquanto os iogurtes caseiros e os pudins de chia estão dando conta da minha formiguice.
Pessoal de casa está colaborando, não tem aparecido bolacha e chocolate aqui, o que me ajuda um bocado. Estabeleci uma meta de peso para cumprir em seis meses. Bem relax, não são 10kg por dia, ninguém vai precisar cortar um membro. Nesse ritmo, é capaz que eu dobre a meta. Mas é normal que o corpo faça ajustes e emagrecer comece a ficar progressivamente mais difícil. Aí entra na determinação anterior e zero frustração, olha como sou espertinha.
Não posso perder um peso louco muito rapidamente porque, sem sacanagem e sem meme, tenho nem roupa pra isso. Se perder demais e tiver que ficar comprando, não terei dinheiro. E outra que já fiz isso e nunca dá certo, engorda tudo de novo.
Acabei de lembrar que tenho moyashi em casa, vou colocar um copito de grãos pra geminar. Gosto de broto de feijão, ele sozinho é mehhhh mas refogadinho com carne fatiadinha, alho, cebola, chuchu e shoyu fica super bom. Poucas calorias e carboidratos e sustenta bem.
E a minha sopa né, preciso fazer. Ela é super simples. Um pouco de azeite, peito de frango desfiado ou carne bovina em cubos bem pequenos, alho, cebola, cenoura, salsão, vai colocando as coisas, refogando e temperando com sal em cada etapa.
Aí se tiver tomate, chuchu, abobrinha, repolho e coisas assim, põe. Inclusive, pela questão do sabor, eu diria que abobrinha e tomate são obrigatórios (além do alho, cebola, cenoura e do salsão, esses super obrigatórios para formar um bom paladar).
Se tiver batata, arroz, macarrão, cará, mandioca ou mandioquinha aí vc não coloca não tá? É só coisa que não engorda que entra. Abóbora pode, recomendo usar a japonesa.
Refogo tudo na panela de pressão, coloco uma pimenta dedo de moça, umas pimentinhas de cheiro (tudo picado e pro meu paladar vai com semente e tudo), coloco água, tampo e deixo uns vinte minutos fazendo shiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii em fogo médio. Passaram esses vinte minutos, desligo a panela e deixo o shiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii sair sozinho. Abro, ligo o fogo de novo, coloco meia xícara de farelo de aveia pra engrossar o caldo, deixo ferver, desligo e tampo a panela. Aí termina de cozinhar sozinho. �� isso.
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Conan não tankou minha sopinha low carb. Você pode tomar essa sopa batida no liquidificador ou "comida", com os pedaços, um queijinho ralado e umas gotinhas de limão por cima. Sustenta pra caramba, faz o intestino funcionar, faz bastante xixi, é bem gostosona e engorda nada, se não ficar enchendo o toba de carboidrato o dia todo pode tomar essa panela todinha quiser.
E vou aproveitar essa semana também para testar as marmitas que vou levar pra faculdade. Recipientes já tenho, lindos, perfeitos, de vidro e com tampa. Bolsinha térmica, idem. Armário também, não vejo a hora de estrear. E lugar pra esquentar a comida tem lá. Agora estou pensando no menu e quero continuar nessa linha saudável e sem passar fome. Sopinha, bem batidinha e mais pra aguada, super levarei em uma garrafa térmica maneiríssima que ganhei de presente, boa pra caramba e muito bonita, meio azulzinha. Porque dependendo, essa fica sendo minha janta mesmo e não como de novo depois que chegar em casa.
Hoje quero ver se compro pera e maçã, aquelas pititicas, boas pra levar na bolsa térmica, que são esses os doces que levarei na rua.
Vai ser do caralho chegar no meio do ano com a minha meta de peso. Aí em Agosto to toda magrinha no segundo semestre, ô belezura.
Aliás minhas metas de meio de ano são basicamente essas. Chegar em julho pesando menos do que em Janeiro, conseguir cumprir consistentemente essa rotina de acordar cedão, cuidar da casa, trabalhar, ir depois do almoço pra faculdade e passar o dia todo estudando, tirar boas notas e arrumar grana pro próximo semestre.
Meus pais sentiriam um puta orgulho de mim agora.
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fora-do-ar · 4 years ago
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Passado - parte 2
Do que se conta dos roubos de fios.
Já lá em mil novecentos e antigamente que enfrentávamos problemas com ladrões de fios de cobre, que à época custavam os olhos da cara, e cá por essas bandas não nos foi de maneira diferente. Os gatunos geralmente deslizavam noite adentro, madrugada afora, horário que os mais velhos dizem que a morte gosta de andar. Mas a habilidade com que os larápios escalavam os postes fazia parecer que a morte estava sempre do lado deles ou que eles riam descaradamente na cara da morte. Até que demorou certo tempo para que as coisas parassem de acontecer da forma que aconteciam, e até então as pessoas acordavam pela manhã com refrigeradores desligados e pingando em degelo, suadas pela falta de ventilador e sentindo falta do noticiário de manhã. Crianças reclamavam a falta de vitamina de banana e marceneiros reclamavam da falta do torno, tudo isso porque alguém resolveu se arriscar a subir num poste e levar embora não sei quantos quilos de fio, pisando nos ovos de todas as probabilidades estatísticas de ou cair e morrer, ou se eletrocutar e morrer ou, o pior, ser preso. Esse tipo de loucura costuma ser mais recorrente em cidades pequenas, onde os dias passam devagar, onde as coisas são repetitivas e monótonas a seu jeito particular, e onde faltam tantas inventividades para tantas outras coisas que a imaginação e a engenhosidade caminham no sentido do larápio, porque ladrão de cidade pequena é alguém que acordou um belo dia e sentiu tédio demais para ficar em casa e fazer as coisas certas só mais um dia na vida.
Pois bem.
Certa feita, quando Coringa já morava cá embaixo, na casa do Centro, estavam todos a dormir o sono dos justos, o sono sem despertares desnecessários, o sono das altas horas depois das 2 da manhã, quando a temperatura fica mais baixa e mais confortável. Nada disso impediu, porém, que Coringa se levantasse um tantinho para beber água e ir ao banheiro, e ficou zanzando pela casa antes de voltar para a cama, meio desperto meio dormindo. Do lado de fora, três indivíduos já se preparavam para subir no poste que ficava bem defronte à casa. Armaram todo o equipamento, cuspiram nas mãos e fizeram o sinal da cruz. Um subia e se encarregava de cortar e descer os fios, outro separava e enrolava, e um terceiro dava cobertura para ver se aparecia pé de gente na esquina ou luz acesa na outra rua, tudo isso no mais extremo silêncio. Não contavam, porém, que Coringa sairia na varanda para tomar um “sereno” no rosto, uma “friagem”, antes de retornar para a cama, e viria, por cima do muro, uma sombra se movendo em cima do poste.
— Mas que diabo… — e esfregou os olhos — … eu tô vendo coisa?
Chegou mais perto na ponta dos pés, e de cuecas samba-canção, para ver o trabalho infame da trupe. Nesse momento mil coisas passaram pela cabeça dele, mas a única que fez foi colocar as mãos nas cadeiras e falar para o homem que estava em cima do poste:
— Está bom aí né, mestre?
Esse “mestre”, aliás, era sua marca registrada. Outra feita, meu avô materno foi até a casa de Coringa por ocasião de alguma comemoração e foi interpelado pelo anfitrião no meio do corredor:
— E você, mestre, quem é?
Mas voltemos. Lá estava ele, de madrugada, no frio, com as mãos nas cadeiras e de samba-canção, olhando para cima. A reação dos larápios é que foi inacreditável, e eu até custei de escrevê-la aqui por medo de estar inventando muita coisa além da licença poética, mas eu lhes conto o que me contam, e o que me contam é que o susto dos homens foi tão assombroso que o de cima quase caiu no chão e os outros dois quase partiram dessa para melhor:
— Desce, porra! — gritou o de baixo.
Os quatro homens correram, os ladrões para um lado, largando os fios e as ferramentas para trás, e Coringa para dentro de casa, largando a coragem na varanda e pensando na maluquice que tinha acabado de fazer. Por causa de um homem de um metro e pouco e vestido em ceroulas de dormir, me parece que nunca mais se ouviu falar em roubos de fio por aqui.
P.S.: este texto é baseado em fatos reais, mas o autor faz uso de licença poética.
- Carlos Eron Junior
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acotovialiteraria · 5 years ago
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Desde criança tenho dificuldade pra dormir e, durante a quarentena, perdi muito tempo e dinheiro (comprando Zolpidem) tentando dormir em horários impostos como normais. . Nesses dias, minha leitura estava com péssimo desempenho, as tarefas não eram executadas tão bem... Enfim... . Com o Zolpidem acabando, decidi me render (Já que posso fazer isso, por enquanto.) à vontade do meu sono e, também, decidi desapegar de algumas imposições feitas a mim, como: "Acordar tarde é coisa de preguiçoso!" . Resultado: meu desempenho com a leitura e a escrita melhorou praticamente 100% e eu tô mais feliz! Tô quase na metade de um livro que comecei semana passada e, é importante ressaltar, tô lendo de verdade, aprendendo com o livro! . Enfim... Quis compartilhar porque talvez possa ajudar alguém que tá como eu: em casa direto, sem tarefas com horários definidos/obrigatórios... . A caneca é das manas da @artesanatobahia e o livro... Volte alguns posts! 💜 . #artesanatobahia #insônia #produtividade #leitura #euamoler #euamolivros #leituraresponsável #leituraconsciente #leituraprodutiva #canecaspersonalizadas #mugs (em Belo Horizonte, Brazil) https://www.instagram.com/p/CDZdrB0nL_F/?igshid=ypaurt7qdu2l
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vestibulandx · 7 years ago
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#1
Oieee! Finalmente estou colocando em prática o que eu disse aqui. Realmente vai ser uma série [uma sequência de textos] sobre saúde mental e emocional e como aplicar alguns conhecimentos da Psicologia ou da vida mesmo no seu cotidiano para alcançar um bem estar maior, uma maior qualidade de vida. Não sou formada em Psico, mas para falar de saúde emocional quem precisa ser? Nesse primeiro “episódio” darei alguns conselhos que eu estava precisando dar a mim mesma nesse fim de ano cansativo e corrido: como viver no meio do caos que as vezes se torna a nossa rotina? Que hábitos podem nos levar em direção a uma vida mais harmoniosa e equilibrada? é o que eu vou responder no decorrer desse post. 
Tenho só 18 anos e esse ano tô sentindo na pele não todas, mas algumas das responsabilidades que os adultos têm. moro em SP e isso já é motivo para ficar nervoso quando você é jovem e tem que experimentar as responsabilidades adultas pela primeira vez. pegar transporte público em horário de pico; as vezes ter que estudar e trabalhar ao mesmo tempo; ter as responsas em casa, de faculdade e do trabalho... é complicado rs
Por isso, acho que é muito muito importante você ter colunas de sustentação muito fortes para que sua construção (você mesmo, seu eu) não desabe. vamos aos conselhos:
1) todo dia, TODO DIA MESMO, praticar uma respiração profunda durante no mínimo 3 minutos. sugiro dois tipos de respiração: a que a gente conhece, a profunda mesmo, inspirando com a barriga para fora e expirando esvaziando a barriga, e uma que é assim: com a mão direita colocar o dedo indicador e o anelar no meio da testa, pegar o dedo polegar e tapar a narina esquerda, respirando (inspirando e expirando) somente pela narina direita. Depois tapar a narina direita e respirar somente pela esquerda. Não entendeu? Pesquise por “Nadi Shodhana Pranayama”
"Nossa, eu aqui estressado e você indica uma respiração?" Sim, faz todo sentido usar a respiração como uma maneira de se acalmar. E olha, não precisa praticar isso somente quando estiver nervoso, pratique normalmente, para garantir que você fique tranquilo e se habitue com isso. Quem não reconhece o poder que a respiração tem desconhece o próprio corpo.
2) começar a conhecer e praticar yoga. tudo tem estereótipo nessa vida, e alguns acreditam (não sei por quê) que praticar yoga é algo que não tem efeito nenhum na vida da pessoa. "Quem faz yoga é aquele povo deboice". 😂 Quem subestima a prática de yoga não sabe o poder que ela tem. Conheço pessoas que curaram gastrite (que era de causa psicólogica) e outras doenças com a yoga! É uma pratica maravilhosa, vale muito a pena conhecer. Não quer sair de casa? No youtube, onde tem de tudo, há diversas aulas de yoga, de diversos níveis. Fazer em grupo é muito melhor, com um professor presente para te ajudar. Mas se não dá pra você, vai de vídeo aula mesmo!
3) se você não quer ou não tem tempo para fazer yoga, por que não se alongar? Temos que aprender DE UMA VEZ POR TODAS que o corpo acompanha a mente e a mente acompanha o corpo. Ao fazer uma atividade física ou simplesmente se alongar, você diminui as dores que um estresse te causou, se prepara para um novo dia, cuida de suas articulações para também evitar dores nelas, tira um pouco ou todo aquele cansaço depois de um dia ou uma semana exaustiva.. É que eu realmente não sei explicar, mas fazer um alongamento numa manhã me faz um bem tão grande, imensurável.
4) o cotidiano traz muitos estresses e dores de cabeça com coisas que acontecem, pessoas que nos chateiam, nos magoam. Às vezes nem conhecemos a tal pessoa, mas ela foi tão grossa que isso já é motivo pra ficar triste ou emburrado ou nervoso.. Coisas desse tipo precisam ser colocadas para fora. O nosso problema é achar que existem coisas que devem ser conversadas e coisas que não devem ser conversadas. Sempre classificamos o problema em relação ao outro, e não a nós mesmos. Nós sabemos que aquilo esta nos incomodando, sentimos os efeitos daquela chateação, tristeza etc... Mas quando pENSAMOS em abrir a boca para falar disso com alguém que conhecemos, logo pensamos "não, ela vai me achar idiota por me importar com isso, por estar mal com isso". Sei que há pessoas que dizem isso por aí, mas é ótimo que elas abram a boca: assim mostram que são pessoas que nesse momento não merecem estar em sua vida. Uma pessoa que mereça estar em sua vida te ouve independente do seu problema e não te julga, entende que mesmo que tenha sido "só uma grosseria que a moça falou para mim no ônibus", é uma coisa que tá incomodando então deve ser conversado. Não podemos sair selecionando, ainda mais quando temos uma rotina corrida, que problema falaremos. Temos que falar de tudo que nos aflige.
5) fazer uma massagem em si mesmo. É claro que em parte como as costas não dá pra fazer, mas por que não tomar um banho rápido (vamos pensar no meio ambiente galeraa 😁🌳🌱💧) e logo depois pegar um creme de massagem ou hidratante ou nada e se massagear? Principalmente no fim dos dias. Passe a mão em partes onde você fica calminho. Eu fico calminha quando passo a mão no couro cabeludo, sei lá, sinto uma calma imensa, um sono 😍
6) encontrar o seu ponto de paz. Temos que entender que não nos conhecemos completamente e jamais conheceremos. Isso é normal, mas não podemos acomodar e desistir do processo de autoconhecimento. O que é se conhecer? É transceder, saber mais de ti do que você sabia ontem. Como se conhecer? Eu penso que há várias maneiras de fazer isso, mas para mim você pode se conhecer se doando para o outro, através da entrega; e também buscando ir atrás de coisas que no fundinho você sabe que gosta, mas que nunca explorou. Quando nos alimentamos de maneira saudável com coisas que fazem bem ao nosso eu (as coisas que você gosta), você se sente bem, com uma sensação de completude.
7) escrever ou gravar áudio no gravador do celular dizendo como você está se sentindo naquele dia. é de suma importância colocar para fora todo o cansaço que possa ter sido causado. não há problema algum em falar sozinho. se ouvir e parar para conversar com seus próprios sentimentos é autoconhecimento.
8) ter hábitos motivacionais! Nunca me cansarei de dizer que: motivação. não. é. besteirol. É algo real, feito com uma finalidade: motivar. E funciona! Com muitas pessoas funciona. Claro que há a possibilidade de não funcionar, mas precisamos enxergar a motivação, principalmente a que postam da internet (já que estamos toda hora nela), de um modo diferente. Ao invés de subestimar a importância e poder da motivação, use-a a seu favor!
O intuito é te motivar em direção à algo, seja para tomar coragem, para se sentir melhor, para te lembrar de algo que você tinha esquecido de si mesmo ou da vida... são muitos. Tudo depende da maneira como você vê a motivação. Ela está ali, pronta para ser acessada por você. Só esperando você dar o pontapé inicial para ter hábitos motivacionais. Que hábitos podem ser esses?
Agradecer por um dia que está por começar, ter pensamentos otimistas, pensar bem sobre si mesmo, se algo der errado, reconhecer que é normal...
A motivação faz bem às pessoas. Se não faz bem a alguém, ops, tem algum problema... Mas o intuito dela é fazer bem. 🌼
Espero que ajude, de alguma maneira
besitos en el aire xx
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