#e não sei vocês mas eu treino
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✦ — "pirralho". ᯓ p. jisung.
— park jisung × leitora. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: sugestivo. — 𝘄𝗼𝗿𝗱 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁: 3814. — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: age gap curtinho (o ji tem 19 e a pp uns 24), linguagem imprópria, fluxo de consciência (?), insinuação de sexo, o hyuck e o nana aparecem, size difference, pegação & "noona". — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: essa fic é top #1 acontecimentos imprevisíveis
Batidas distantes misturadas a algo que parecia ser o seu nome te fizeram despertar. Não sabe quando caiu no sono e muito menos o que fazia antes de adormecer, mas respondeu por puro reflexo.
"Hm?"
"Tá viva? 'Tô tentando te acordar faz tempo.", era abafado, mas a voz da sua colega de apartamento era inconfundível. "Não vai se arrumar? Não quero chegar atrasada."
"Me arrumar?"
"O evento da atlética, criatura. Já esqueceu?", a menção te acordou de vez, ainda que tenha levado um tempinho para processar uma resposta. Sendo simplista, eventos da atlética significavam um monte de universitários gostosos reunidos num lugar só. E por "universitário gostoso" sua cabecinha só processava uma coisa: Jisung.
É... péssima ideia.
"Não sei se quero ir..."
"Ah, não! 'Cê prometeu que ia comigo, poxa...", a mulher choramingou. "Os meninos vão também.", a observação tinha a única função de te convencer, porém ela não exergara ainda que esse era exatamente o problema. "Eu já servi de acompanhante até pro batizado da sua priminha, _____. Qual é...", e, novamente, você seria vencida pela culpa.
O dilema aqui era: você nunca havia questionado tanto os seus próprios valores como nos últimos dias. Se perguntava se considerar uma diferença de idade tão minúscula quanto a que existia entre você e Jisung um obstáculo era exagero da sua parte. A parte mais antiquada da sua personalidade não apreciava estar questionando isso, porém era o que mais fazia ultimamente. Não sabe dizer o momento exato no qual "a chave virou" na sua cabeça, mas misteriosamente o interesse explícito que o mais novo tem em você deixou de ser uma piadinha e virou uma pedra no seu sapato.
De repente, a diferença de altura notável entre vocês dois se tornou algo intimidador. De repente, a voz caracteristicamente grave começou a te dar arrepios e o jeito que sua mão ficava minúscula perto da dele te incitava a ter pensamentos sujos demais. De repente, você se via cada vez mais tentada a revisitar todos os stories que o homem postava — desde os recorrentes surtos pelo Real Madrid até as malditas selfies pós-treino.
Era um sofrimento que somente o século vinte e um seria capaz de te proporcionar. Você podia bloquear Jisung? Claro que sim! Mas como iria fazer cessar a coceira na sua pele toda vez que cogitava a possibilidade de dar de cara com mais uma foto do rostinho avermelhado e todo molhadinho de suor? Isso para não falar do inferno da camiseta que ele sempre deixava em um dos ombros — um lembrete sugestivo de que não havia mais nada impedindo a visão do próprio corpo.
Entretanto, não era tão masoquista assim. Tanto que há muito tempo evitava acompanhar sua colega de apartamento nos treinos só para não acabar esbarrando em um Jisung gostoso 'pra caralho correndo feito louco atrás de uma bola. Na realidade, sequer se viam pessoalmente, mas nas raras ocasiões em que tinha o (des)prazer de estar na companhia de Jisung você se sentia contra a parede.
O Park não era invasivo, não fazia o tipo dele. Porém nunca foi como se precisasse. Os olhinhos fofos demais para um homem daquele tamanho e todos os "Noona's" arrastadinhos te diziam tudo o que você precisava saber. De certa forma, te quebrava ter quer pisar na confiança dele em todas as ocasiões possíveis — na sua cabeça, era a única solução plausível para o "problema".
Só que havia algo errado: você não era capaz de identificar o porquê dele estar tão atrevido nos últimos tempos, a confiança dele parecia crescer de uma maneira estupidamente rápida a cada encontro entre vocês. Era complicado. Talvez fosse culpa sua. Talvez você estivesse deixando muito óbvio o seu nervosismo perto do mais novo — era o que você pensava.
Você poderia perguntar a opinião da sua colega de apartamento e aspirante à melhor amiga Maya? Sim. Mas, nesse caso... não. Por mais detestável que soasse, você já havia tentado. Inclusive, o tom de inconformidade com o fato de Jisung ser, na sua visão, um pirralho, não foi suficiente para fazê-la dar outra solução que não fosse: "Você quer. Então pega.". E isso era exatamente o que você não queria ouvir! Ou queria?
Quase arrancava os próprios cabelos por não achar ninguém que estivesse de acordo com as suas convicções e nada parecia fazer muito sentido. Você temia estar enlouquecendo, pois não sabia responder para si própria em que momento começou a ver Jisung como um homem.
[...]
Antes mesmo de sair de casa já havia planejado exatamente como agir. Irredutível, iria manter o teatrinho de rejeição. Considerava-se madura demais para deixar um moleque ficar ditando seus pensamentos, poxa... era isso. Precisava manter Jisung longe. Era o único jeito de dar fim a essa história.
E por um tempo funcionou. Funcionou de forma excepcional. Você arrisca que seja pelo fato de sequer ter cruzado com Jisung nas duas primeiras horas que ficou dentro do recinto. Na verdade, não sabia se sentia felicidade ou desapontamento. Se o homem não estava presente, significava que você não precisaria quebrar a cabeça com ele — mas, droga, queria vê-lo... mesmo odiando admitir.
Só que você tinha que ter cuidado com o que desejava. Acabou por encontrar Jisung e se arrependeu imediatamente de estar ali. Mas não pelos motivos que havia imaginado. Diferente do rostinho carente que implora por sua atenção sempre que você está por perto, Jisung parecia confortável até demais. O semblante animadinho deixava explícito que ele deveria ter tomado três ou quatro copos de alguma coisa.
A animação dele passou a contrastar com o seu desgosto ao perceber que o homem tinha companhia. Companhia essa que estava perto demais e se sentia muito habituada em sussurrar seja lá o que fosse perto da orelha do garoto. Você já havia a visto algumas vezes, sabia que ela era da mesma turma de Jisung ou algo do tipo. Cada detalhe da interação capturava os seus olhos de um jeito nada agradável. Mas, ei! Isso não era da sua conta, era?
Não havia problema nenhum. Era isso que você queria, não? Sim, sim. Era sim. Jisung tinha mesmo era que flertar com gente da idade dele. Claro. Claro que sim. Mas por quê você ainda 'tava olhando? Isso é coisa de gente esquisita. Deveria parar de encarar. Okay... Jaemin! Isso, Jaemin. Fazia tanto tempo que vocês não se divertiam juntos, certo? Calma, mas o quê ele acabou de sussurrar no ouvido dela? Porra, e esse sorrisinho? Espera... você ainda estava olhando?
"Nana...", ofegou como uma pobre donzela aos pés de seu salvador. O problema é que seu salvador possuía uma única latinha de cerveja como arma e parecia não ter a mínima pretensão de te resgatar dessa fera inominável — o 'ciúmes'. Jaemin precisou de uma olhadinha de canto para achar Jisung e cinco segundos de análise às suas feições para te dar um veredito:
"Ihh, nessa história eu não me meto, _____.", balançou o indicador no ar, rindo em completa descrença. "Tô fora de problema.", deu um gole generoso na bebida, como quem tenta remediar o próprio riso.
"Não tem história nenhuma, Nana. Só quero dançar contigo.", mentir já foi uma das suas maiores habilidades, mas no momento sentia-se uma amadora.
"Não se faz de sonsa, vai...", entortou o rosto. Foi o suficiente para te estressar, detestava ser contrariada.
"Porra, até você?!"
"Até eu sim! 'Cê não 'tá sendo meio babaca , não?", nada seria capaz de ferir tanto seu ego quanto a realidade.
"Tô sendo coisa nenhuma. Vocês que ficam colocando pressão.", desconversou, já tentava sair dessa conversa tão rápido quanto entrou. Estava exausta de ouvir sempre as mesmas coisas de todo mundo dentro do seu ciclo — a visão que seus amigos sustentavam da 'situação' entre você e Jisung parecia ser a mesma, um consenso.
"A gente?!", exclamou. A partir daqui você estava certa que havia procurado ajuda no pior lugar possível, Jaemin era especialista em levar as coisas pro pessoal. "Você que é indecisa 'pra caralho! Dá fora no garoto até não aguentar mais, mas também não sabe largar a porra do osso.", soou genuinamente bravo, seus ouvidos até zuniram. "Se decide, _____.", aqui foram esgotados seus argumentos.
Sequer esforçou-se para dar um fim ao debate com Nana, já sentia a cabeça doer. Simplesmente se virou, sumindo entre os demais — precisava pensar. Mas, poxa, havia algo a ser pensado? Mesmo você, que era orgulhosa demais para admitir estar errada, já enxergava toda a tempestade que estava fazendo em algo relativamente simples: era sim ou não.
Enfiou-se no primeiro cômodo vazio que encontrou. Era uma espécie de adega que armazenava todo tipo de bebida quente possível, parecia ser bem cuidado, mas a iluminação era pouca. Ficou feliz só de não ter esbarrado em nenhum casal se comendo dentro da salinha. Recostou-se numa das bancadas mais ao canto, aproveitando o silêncio para checar o celular. Porém, ainda que ignorasse o elefante no meio da sala, não conseguia evitar de pensar em Jisung e na estupidez que circundava toda essa situação.
Era difícil calcular quanto tempo você fingiu estar entretida no próprio telefone. Divagava. Voltava a Jisung e em como ele parecia malditamente próximo da garota. A boca amargava em pensar na maneira com a qual as mãos grandes ficaram perto demais da cintura feminina. Porra. Não, não, não... não era certo. Deveria ser você. Jisung te queria, não queria?
Droga, parecia uma criança. Cismava com um brinquedinho que sequer estava dando atenção só por ter visto outro alguém se interessar por ele. Infantil, muito infantil. Jaemin tinha razão, não tinha? Detestava admitir.
A porta se abriu.
Maya?
Era a única resposta plausível. Não precisava de nenhum estranho te enchendo o saco no momento, não queria ninguém piorando a situação. Mas o corpo esguio que surgiu por detrás da fresta te mostrou que a situação podia sim piorar.
Jisung.
Quis rir, era inacreditável — digno de cinema, não? Quer dizer, era tão óbvio que chegava a ser ridículo acontecer. Entretanto, fazia sentido que acontecesse. Não era como se Jisung não estivesse te seguindo com os olhos desde que você presenciou a ceninha dele com a garota.
"A gente pode conversar?", essa pergunta nunca poderia ter um bom desfecho. Sua primeira atitude foi adotar uma postura arrogante. Sempre era assim quando se tratava dele, não era?
"Sobre?"
"Nós dois.", murmurou cuidadoso. Você não ouviu de início, mas a afirmação te fez soltar uma risadinha em escárnio assim que assimilou o que ele havia dito.
"E desde quando existe um 'nós', Jisung?", rebateu amarga, assistindo-o se calar. Jisung te encarou em silêncio, parecia ensaiar muita coisa na própria cabeça — ainda que os olhos parecessem meio vazios. A tensão de estar acorrentada ao olhar dele sem ter onde se esconder fazia você tremer por dentro. O homem finalmente suspirou, coçando a própria nuca com impaciência. "Que foi? Volta 'pra sua namoradinha.", arrependeu-se antes mesmo de falar, a atitude era resultado do nervosismo que sentia.
"Quê?", o Park franziu a testa.
"Não sei. Me diz você. Cansou de uma e veio atrás da outra? É coisa de moleque, Jisung."
"Não tenho nada com mulher nenhuma. 'Cê sabe muito bem quem eu quero.", explicou-se, ainda que não devesse nada a você. Começava a se exaltar — detestava ser tratado como criança.
"Não sei porra nenhuma, Jisung.", cuspiu as palavras. Assistiu-o suspirar exasperado.
"Você 'tá me cansando, noona...", pontuou, os braços se cruzando.
"Você que continua nessa palhaçada sozinho.", não se lembra de nenhuma ocasião da sua vida na qual foi tão imediata com as respostas. "Já te falei que gosto de homem. Homem de verdade.", o acréscimo fez Jisung levantar as sobrancelhas, um sorriso ofendido despontando nos lábios.
"E eu sou o quê? Me diz.", afastou-se da porta, caminhando em passos vagarosos na sua direção. Ele não sabia, mas estava quebrando a confiança que só a distância era capaz de te oferecer. Com a proximidade aumentando, seu rostinho teve que se erguer para acompanhar as feições do homem. Você já apertava as bordas da madeira atrás do seu quadril, inerte com o aroma de perfume masculino que te roubou o ar.
"Você...", virou o rosto, buscando algum tipo de resposta nas garrafas de whisky da estante do canto.
"Não. Fala olhando 'pra mim.", aproximou-se mais, o suficiente para ser a única coisa no seu campo de visão — não importa para onde resolvesse olhar. A respiração quente te embriagou, tanto pela tensão quanto pelo notável cheiro do álcool.
"Você bebeu, Jisung.", a constatação saiu meio engasgada. Sentia a pele arder, o ventre se apertar.
"Você também. Isso é desculpa?", por um momento o homem pareceu roubar o seu papel. Era afiado, parecia ter total noção de como te desmontar — Jisung, em ocasião alguma, agia dessa maneira. "Diz, _____. Por que eu não sou homem o suficiente 'pra você?", cada questionamento esgotava mais seu repertório de respostas, ainda que você não usasse nenhuma das poucas disponíveis. As mãos dele se apoiaram em cada lado do móvel atrás do seu corpo, te encurralando. E era quente, porra, muito quente. "O que falta em mim, hm?", abaixou-se, o rostinho se inclinando para acompanhar cada movimento dos seus olhos. Te intimidava.
"Não faz assim, Ji...", balbuciou. A boca seca... onde havia deixado seu copo? Não se lembrava de mais nada.
"Deixa eu provar.", a mudança de energia que acompanhou o pedido te lançou numa espiral. Agora era enfraquecido, arrastava-se pela garganta. "Deixa eu ser seu homem, noona.", uma súplica dengosa até demais — te balançou, você mal foi capaz de esconder. Não impediu o narizinho roçando contra sua bochecha, preocupada em sanar o frio na barriga. Sentia o corpo inteiro amolecendo, o jeitinho devoto que Jisung te olhava só piorava a situação. "Por favor...", a expressão lamuriosa exterminou qualquer possibilidade de negá-lo — droga, ele parecia querer tanto... seria crueldade não dar uma chance.
Cedeu e nunca sentiu tanto alívio. Aceitar a boquinha gostosa contra a sua foi como tirar um peso enorme das suas costas, peso esse que, na verdade, foi substituído por muito maior: perceber o quão intensa era a vontade que você tinha de Jisung — ia mais longe do que o seu discernimento te deixava ver. Sentia seu corpo inteiro ferver pelo homem. O beijo lascivo e meio desesperado fazia sua carne tremer, puxava-o como se dependesse daquilo, como se precisasse do peso dele em cima de você.
Estavam febris, os estalinhos molhados faziam vocês buscarem por mais da sensação gostosa. O encaixe do beijo deixava suas pernas moles e o jeito que Jisung gemia contra sua boca te fazia ter certeza de que ele sentia o mesmo. A língua tímida resvalando na sua fez seus olhos revirarem por trás das pálpebras — delícia, droga, uma delícia. Tomou as rédeas, sugando o músculo quentinho para dentro da boca, o homem firmou-se ainda mais contra o seu corpo.
Jisung era sensível, se esticava inteiro só para ter tudo de você. Cansou-se, as palmas envolveram a parte traseira da sua coxa, te levando pro colo dele num solavanco. Nem percebeu quando foi colocada em cima da bancada, ocupada demais em enfeitar o pescoço leitoso. Sentia que precisava marcá-lo, queria evitar que sequer olhassem na direção dele pelo resto da noite. Era seu, podia marcar o quanto quisesse. Precisava disso.
O corpo inteiro escorria num calor infernal. O homem te bebia sem hesitar, também estava sedento. Havia se tornado uma batalha estranha, Jisung te agarrava pela nuca para conseguir sorver a boquinha inchada e você constantemente se afastava para lamber o pescoço cheirosinho. Estavam agindo de uma forma patética, mas quem poderia julgar? Passaram tanto tempo desejando isso, porra... sentiam um tesão do caralho um no outro, não dava para segurar.
As mãos fortes pela sua cintura faziam seu corpo reagir por conta própria, rebolava meio contida, desejando ter algo embaixo de você. O rostinho se movia dengoso, quase ronronava contra a boca de Jisung. Sentiria vergonha de admitir o quanto estava pulsando, mas não conseguia fazer cessar a sensação. Droga, precisava...
Os dedinhos ágeis acharam o caminho para a barra da calça de Jisung, brincou com o botão insinuando abri-lo. O homem ondulou o quadril contra as suas mãos, mas contraditoriamente te agarrou pelo pulso, impedindo a ação.
"Espera...", ofegava, o rosto vermelhinho era decorado por algumas gotas de suor. "Eu nunca...", hesitou. Ainda embriagada com o momento você demorou tempo demais para assimilar.
"Quer dizer... nunca mesmo?", tentou ser casual.
"Nunca."
"Nem...?", mas falhou.
"Não. Nada."
Isso mudava muita coisa. Claro que mudava. Você seria a primeira de Jisung? Cacete...
"Com outra pessoa não...", ele acrescentou, mas foi possível ver o arrependimento acertá-lo em cheio. "Espera, pra quê eu falei isso?", desesperou-se. Você quis rir do jeitinho fofo, mas não queria deixá-lo mais encabulado.
"Relaxa, não tem problema.", assegurou, selando a bochecha rubra. "A gente não precisa.", beijou o cantinho da boca, arrastando os carinhos até a orelha sensível.
"Mas eu quero...", a confissão te fez tremer. Não podia, não nessas circunstâncias. "Me ensina...", o sussurro saiu em tom de súplica, a respiração quente contra sua orelha não fez um bom trabalho em te deixar pensar. "Prometo que aprendo rápido.", assegurou. Os olhos minavam uma ingenuidade estupidamente excitante.
"Tá louco?! Aqui não, Ji.", tentou dispensar a proposta de um jeito casual, rindo meio nervosa.
"Me leva 'pra sua casa então...", ele rebateu quase que no mesmo instante, as palmas avantajadas fechando o aperto na sua cintura.
"O quanto você bebeu?"
"Eu quero você.", ele se curvou de um jeito meio desconfortável, o rosto vermelhinho se enfiou no seu pescoço. Porra, Jisung era adorável e isso te deixava tão quente. "Por favor, noona.", a voz grave agora era pura manha. Você precisou apertar os olhos e respirar muito fundo para ser capaz de raciocinar outra coisa que não o homem no meio das suas pernas de um jeito tão gostoso.
"Tem gente demais aqui, Jisung.", argumentou num fio de voz. Sentia-o te puxar para a borda do balcão, as perninhas se abrindo ainda mais por reflexo.
"Ninguém vai ver. Eu te escondo.", um tanto desesperado, pareceu querer demonstrar a ideia. Arrumou a postura, os braços te cercando enquanto usava o próprio tamanho para ocultar seu corpinho. Voltou a te olhar de cima, as orbes entrando no decote da sua blusinha sem pudor algum. "Cê é tão pequenininha, porra...", murmurou, admirando a diferença explícita entre vocês dois.
O ar ficou preso dentro dos pulmões quando ele agarrou um dos seus pulsos, a mãozinha tornando-se inofensiva perto da de Jisung. Guiou sua palma para debaixo da própria camiseta, a pele firme do abdômen esquentando sua mão. Não conseguiu resistir, arrastou as unhas por ali — ainda que meio receosa. A reação física foi imediata, o ventre do Park se apertou embaixo dos seus dedos. O rostinho sedento te deixou igualmente desorientada.
Cacete. Jisung fazia você se sentir doente.
O aperto que circundava seu pulso timidamente te levou mais baixo. Não conseguiu parar de encará-lo, mesmo quando a aspereza do cinto que ele usava arranhou a sua pele. Seu estômago repuxava em expectativa. Estava claramente passando dos limites, porém esse pensamento não te impediu de envolver o volume pesadinho com a palma da mão. A mente ferveu sob o olhar do mais novo que te apertou com mais força, empurrando o próprio quadril contra sua palma.
"Porra..."
"É tão grande, Sungie...", arfou, deixando-o usar aquela parte do seu corpo como bem quisesse. Foi inevitável perder-se em todo tipo de pensamento sujo envolvendo Jisung e sobre como ele tinha a total capacidade de te arruinar, mas mal parecia ter noção disso. "E esse é o problema.", pontuou, rindo da expressão confusa do homem acima de você. "Você vai entender.", tentou assegurar. "Mas é por isso que a gente não pode fazer nada aqui, Ji...", o tom condescendente que você fez uso foi insuficiente para impedir o biquinho dengoso nas feições do homem. A característica adorável contrastava muito bem com o jeitinho imoral com o qual ele ainda estocava contra sua mão.
"Eu não aguento mais esperar, noona...", choramingou em tom de confissão. Sendo sincera, você admitia que já havia castigado Jisung por tempo demais. Porém, estava prestes a ser malvada com ele só mais um pouquinho.
"Volta pra lá, vai...", afastou a mão do íntimo do homem, ganhando um grunhido desapontado. "Se ficar quietinho até mais tarde, eu dou um jeito de te levar pro meu carro.", era o melhor que você conseguia oferecer no momento. E a proposta era tentadora, tanto que foi capaz de enxergar a expectativa no fundo dos olhinhos masculinos — Jisung era adorável.
"Mas vai demorar?", bufou impaciente.
"Você sobrevive."
"A gente não pode nem brincar um pouquinho?", acompanhando a sugestão os dedos que serpentearam até o interior das suas coxas te fizeram soltar um risinho contrariado. Quis abrir mais as perninhas, se insinuar contra as mãos dele... mas se conteve.
"Brincar?", o questionamento era pura ironia. Jisung paraceu não se importar, concordando com a cabeça e te roubando um selinho carente. "E você por acaso sabe fazer isso?"
"Não...", balbuciou, a baixa luz ainda te permitia ver o rostinho alvo enrubrescendo. "Mas eu-"
"Jisung?", o timbre soou atrás da porta e foi como se você já esperasse por isso, tanto que a primeira reação foi rir baixinho.
"Te falei.", você sussurrou, dando de ombros.
"Já saio!", ele esbravejou virando o rosto em direção à porta, os dedos pressionaram suas coxas por reflexo. A testa franzida e o maxilar proeminente demonstravam o quão irritado ele havia ficado com a interrupção. "Noona...", choramingou baixinho, o semblante mudando como mágica. As sobrancelhas agora apertavam-se de um jeitinho manhoso, a testa colando contra a sua. Sentiu suas pernas ficarem fracas novamente — queria explodir esse garoto.
"Espera mais um pouco, Sungie...", tentou consolá-lo num beijinho de esquimó lentinho. Jisung te apertou contra o próprio corpo, você mais uma vez sumiu dentro do abraço dele. "Comportadinho." sussurrou, selando o biquinho do homem que parecia não querer te soltar.
[...]
"Puta merda, apanhou lá dentro?", a questão veio em tom de zombaria e referia-se a todas as marcas avermelhadas nos braços e pescoço do Park.
Ainda dava para ouvir os dois conversando enquanto você esperava dentro da adega — coisa que, inclusive, só fez para não tornar tudo esquisito saindo junto com Jisung.
"Sossega, Hyuck.", ele rebateu, enfezado.
"Tá até falando mais grosso. Meu Deus, eles crescem tão rápido...", o homem mais velho dramatizou, até mesmo fingiu um choro falso. "Quem vê não diz que você era dessa altura uns dois anos atrás.", demonstrou esticando um dos braços lá em cima de um jeito comicamente elevado. "Nem vou contar pro hyung que 'cê finalmente perdeu o cabaço, é capaz dele cho- Ai, porra!", o som estalado antes da exclamação poderia ser interpretado como um tapa. "Eu nem falei alto..."
— 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀²: sim, vai ter uma parte dois.
# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
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Um imagine hot do ator Nicholas Chavez
Nicholas Chavez x Qualquer!Leitor
—★"CROSSFoda"
★.Sinopse: você desconfiava que juntar sua hora de treino com a de Nicholas fosse uma má ideia, mas, a pedido dele, aceitou. Em menos de dez minutos após pisar na academia, você teve a confirmação de sua suspeita: ele não conseguia se manter mole dentro do short com você ao lado no recinto.
★.Gênero: hot (smut)
★.Avisos: sexo em local público (banheiro de academia), penetração a seco e aquele palavreado chulo de sempre. Não sei se dá pra considerar dub-con, mas tem um pouquinho de resistência no início.
★.Palavras: 1.7k
*tentei esquivar dos pronomes pessoais nesse imagine para que se adeque a qualquer gênero, então me avisem caso encontrem alguma palavrinha intrusa ♡
Nicholas afunda os dedos nas bandas da sua bunda, afastando-as para ver a ponta inchada do pau esticando sua entradinha ansiosa. Ele empurra os quadris vagarosamente, hipnotizado com a pré-porra acumulando nas bordas da sua abertura, que se estica conforme ele adentra até virar um 'O' liso.
O alongamento lhe arranca choramingos e te leva a apertar os dedos na beira da bancada onde se apoia. A cabecinha rosa esquenta e machuca; é um carinho para o qual seu buraco despreparado não está pronto. — Essa porra arde! — reclama, percebendo que as lágrimas do cacete não são suficientes para acalentar seu canal tenso, diferente do que o babaca atrás de você havia prometido depois de tanto insistir na rapidinha.
Esticando um dos braços para trás, você toca o abdômen suado de Nicholas na tentativa de tardar a penetração, mas tem o pulso agarrado e a mão levada às nádegas durinhas daquele que lhe abre.
— Caralho… — ele suspira, olhando para sua expressão chorosa refletida no espelho. — Só a cabecinha te deixa assim? Nossa… eu vou arrebentar você quando resolver meter de verdade. — o sorriso é largo, mas se fecha no momento em que a brincadeira de foder com a ponta grossa fica verdadeiramente divertida. Ambos os estômagos tremem quando os movimentos de Nicholas se intensificam. É estalado o som da glande molhada entrando e saindo.
Ele solta seu pulso e agarra sua cintura, mas você mantém a mão ali atrás, arranhando aquela bunda em movimento, inaugurando vergões no glúteo contraído. — "Cabecinha" é o caramba! — seu azar foi abrir a boca no instante em que teve o cabelo puxado, a pronúncia soando chorosa. — Não se deve usar diminutivo pra… pra… — seu raciocínio morre ao vislumbrar, no reflexo, Nicholas mordendo os lábios, com os fios castanhos grudando na testa e o suor brilhando na rigidez dos músculos, enfeitando cada veia saliente.
— Pra pirocão? — se não fossem seus olhares se encontrando - o que te deixa de bochechas vermelhas -, você teria respondido a fala idiota com uma cotovelada na costela. — Cê aguenta quatro séries de trinta agachamentos seguidas, mas uma cabeça de pinto é o que te deixa tremendo? — ele chama atenção para o fraquejar das suas pernas, te lembrando dos arredores.
O banheiro de uma academia.
— E-eu sabia que não daria certo! — o aperto nas suas madeixas acarreta uma careta na frente e contração lá atrás. — Eu disse que era ideia de jerico treinarmos juntos! — seu ritmo de fala é lento, atordoado pelo fôlego perdido na sala ao lado durante a sessão de exercícios interrompida.
Nicholas geme fragmentado com a pressão da sua entrada tentando expulsá-lo, e empurra um tiquinho mais, para se firmar dentro. — Tem razão, não rola mais isso de compartilhar horário. Não tem como te ver nesse cenário e não querer te comer. — de queixo erguido, ele te encara de cima, orgulhoso do tanto que extrai de você. — Mas a culpa é todinha sua… cê sabe, né? — Nicholas marca um dos lados da sua bunda com um tapa gritante. — Quem mandou aparecer usando esse shortinho de vagabunda? Você tava praticamente implorando por pica.
O tal "shortinho de vagabunda", caído nos seus joelhos, é o que te impede de se dividir num espacate quando Nicholas chuta seus pés, separando suas pernas.
— E quem sou eu pra te negar? — ele se inclina, unindo o peitoral às suas costas, sussurrando imoralidades no seu ouvido com o mais doce dos timbres. — Minha piroca tá tão dura… não aguento! — choraminga, pressionando mais e mais para dentro, fazendo seu corpo tenso inquietar.
— É… é demais! — aquela intrusão dilatando te enfraquece. Você praticamente abraça a bancada, fazendo do granito a sua central. Nicholas replica, envolvendo os braços vigorosamente ao seu redor. O aperto é tanto, que você sente as veias salientes da escultura que lhe prensa, os gominhos do abdômen suado contraindo e até os mamilos roçando nas suas costas; o suor desse atrito traz uma prévia do som molhado que ressoará do verdadeiro choque de peles que interessa.
Nicholas encaixa a cabeça na curvatura do seu pescoço, arrancando um gemidinho choroso de você ao esmagar mais do pau grosso na sua aberturinha, que se encontra vermelha nas bordas após tanto contrair em torno do cacete venoso. — Acho que estamos esquecendo que isso era pra ser uma rapidinha. — de olhos parcialmente fechados e vista turva, ele sussurra rouco na sua bochecha, deixando-a molhada com beijos carregados, lambendo e mordendo, fazendo bagunça enquanto busca preguiçosamente por seus lábios. — Temos que… — desmembra a sentença para abocanhar seu queixo, roçando os dentes ali. — ser rápidos. — sentindo desconforto com o short ainda preso ao quadril, Nicholas engancha a ponta dos dedos no cós do tactel, abaixando o suficiente para soltar as bolas pesadas. — Não faça escândalo, capiche? Sem muito barulho, alguém pode ouvir... Ou você é do tipo exibicionista? — provoca, cheirando seu pescoço.
As bocas finalmente se encontram, e um beijo sufocante é iniciado, sem jeito e desleixado. Todo o tato é reforçado quando os lábios trancafiam as línguas em um poço onde a doutrina é rígida.
Nicholas une as faces com brutalidade e inibe qualquer brecha de esquiva como meio de controlar sua voz, que vem potente no momento em que ele gruda seus quadris, afundando os centímetros restantes no seu buraco.
O impulso é tão latente que te leva junto, sincronizando os anseios. Nicholas geme durante o beijo, degustando seu grito com prazer, atordoando o eco como pode.
Lágrimas quentes escorrem por suas bochechas, suas pernas tremem, bambas da estocada, e seus olhos reviram com a sensação alucinante do comprimento duro exigindo espaço de maneira tão agressiva, te esticando até o limite. A ponta inchada umedece um lugar muito sensível no seu interior; é impossível não dar oi ao prazer, mesmo que ainda cumprimente o desconforto.
Sua voz, cada vez mais amena naquela batalha de músculos dentro da boca, passa a choramingar satisfação receosa.
Nicholas, com o tecido do short abafando o estalo das coxas, vê-se vulnerável no meio das pernas ao ter as bolas firmemente agarradas à sua entrada, selando seu buraquinho inchado. — Que delícia… — ainda te beijando, ele apenas imagina, gostando de visualizar o próprio saco impedindo a porra cremosa de vazar do seu cuzinho arrebentado.
E isso o motiva a meter.
Ele suspira, puxando para fora até que apenas a cabecinha permaneça alojada, levando você a gemer em alvoroço. O pré-gozo facilita a retirada, assim como o arquear das suas costas. O beijo se encerra com um breve fio de saliva unindo a beira dos lábios.
Nicholas cobre sua boca com a mão, intensifica o aperto do abraço na sua cintura e então bate o quadril com tudo na sua bunda. — Apertado pra caralho! — rosna no ritmo da surra vestida das coxas e do choque das bolas agredindo sua carne, antes de ter que morder os lábios para conter os dengos que arranham a garganta.
O movimento é imediatamente repetido. Nicholas adquire ritmo, metendo fundo e rápido. Você não para de se contorcer, gemendo abafado na mão dele, que fica encharcada com a saliva que escorre da sua boca.
Os estalos de pele encontrando pele ecoam, e a respiração pesada de Nicholas entope seus ouvidos. Você teme um bocado de coisas, enxergando embaçado, e tanto sente que desorienta.
A cada estocada, você está mais e mais dependente, chegando a ansiar pelo próximo golpe, até não aguentar mais. A fartura de sensações e sentimentos é demais para conduzir, toda a emoção do ambiente arriscado também soma à conta que te leva ao ápice.
Você vem forte, posterior ao formigamento no estômago e na ponta dos dedos. Seu gemido, dessa vez, é mudo. Nicholas, sentindo a pressão arrebatadora das suas paredes espasmódicas contraindo em volta do vai e vem áspero, morde seu ombro, tentando apaziguar os grunhidos que libera ao ter o pau tão bem cuidado pelo seu canal acalorado.
Em desosso na cuba, você geme preguiçosamente, ainda sentindo os espasmos e arrepios pós-orgásticos, aumentando o tom pontualmente nas vezes em que o pau teso de Nicholas soca sua próstata, te levando a superestimulação.
Estar se contorcendo sobre a bancada gélida torna custoso para você continuar de pernas abertas. Na euforia crescente, o homem que te fode percebe isso e aumenta a pressão, enfiando-se o máximo que pode, chocando a pélvis na sua bunda com obsessão de estar dentro e medo do lado de fora. — Porra, porra, porra! Tô quase! — ele geme gostoso no seu ombro, roçando o abdômen nas suas costas, misturando os suores ao que deixa seu buraquinho ardendo na borda e dolorido por dentro com cada botada errática. As bolas, cheias de esperma para liberar, socando sua pele fumegante, produzem um som satisfatório de ouvir, e a frente do short de Nicholas se encontra úmida de suor e porra, com algumas manchas tão espessas que grudam a cada investida, retornando com linhas brancas de gozo unindo os corpos.
Ele empurra uma última vez, estagnado bem no fundo do seu buraco. O abraço é reforçado, assim como todo o contato imposto sobre você, que, em contenção e no auge da exaustão, lateja no aguardo de ter suas entranhas recheadas ao nível de vedar.
E é o que acontece.
Nicholas se esparrama em cima de você, esfregando os quadris soluçantes contra sua bunda de modo brusco, circulando a carne latejante dentro da sua caverna tensa. Ele geme rouco e falho, gaguejando no tremor dos lábios, salivando, se contorcendo...
E goza.
Goza demais.
Jatos duradouros de porra quente fervem seu buraco ardido e os centímetros selados dentro dele. Você nunca sentiu seu estômago tão cheio - talvez até pule a próxima refeição.
Ainda choramingando rouco, Nicholas fica colado em você até ter certeza de que gozou tudo o que tinha para gozar e que nem uma mísera gota transbordou. A cabecinha nervosa liberou muito; ele simplesmente não sente espaço livre dentro de você e quer ver tudinho escorrer quando se retirar.
O acastanhado nunca esteve tão aliviado; está até impressionado com a capacidade do próprio saco de acumular tanto leite. O cacete vagarosamente diminui o volume, o orgasmo bombástico varrendo a dolorosa rigidez.
O peitoral de Nicholas sobe e desce com a respiração ofegante, linhas de suor escorrendo sobre a pele a cada movimento. — Isso foi do caralho… — exprime, todo sorridente, enquanto ergue o torso, abre suas bandas e vê a própria porra escorrendo do seu buraquinho irritado, descendo em cascatas cremosas por entre as coxas. — Bora banhar! — ele limpa o suor da testa e pega seu corpo molenga no colo, te levando até a área dos chuveiros.
Para trepar mais uma vez.
{. . .}
Se tiverem algum comentário, qualquer coisinha que seja pra dizer, COMENTEM! Comentários dão um gás absurdo, eu amo ❣️
—★🎭📂: Masterlist
—★💋📂: HOT masterlist
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te ensaboar | Lee Jeno
notinha da Sun — EU QUERO UM HOMEM, NÃO AGUENTO MAIS 😭
— E aí, Floquinho? Onde o seu dono guarda o seu shampoo, hein? — você perguntou ao cachorro de pelagem branca enquanto vestia uma camiseta do dono dele, vulgo seu namorado. Definitivamente, não estava nos planos passar a noite naquele apartamento. Então, num sacrifício delicioso, você foi obrigada a vestir uma cueca boxer e uma camiseta sóbria, como nos filmes de comédia romântica.
Conduziu o cãozinho até o banheiro do apê, encontrou o shampoo numa prateleirazinha no box e abriu o registro para a água esfriar um pouco.
— Eu sei que você tá com calor, neném. — Jeno costumava comentar sobre como seu cachorro era diferente dos outros, especialmente por gostar surpreendentemente de banhos. Ele abanava o rabinho sempre que escutava o chuveiro sendo ligado — e era bonitinho de ver. — Vem cá.
Você chamou o bichano, esperando que ele entrasse no box para que conseguisse fechar a porta transparente. Nunca tinha dado banho em um cachorro antes. E, quando percebeu, estava você e o pequeno samoieda cobertos de shampoo e completamente molhados.
— Amor? — você ouviu seu namorado chamando ao longe, provavelmente fechando a porta de entrada. Era de manhãzinha, então ele devia ter saído para a corrida matinal e aproveitado para comprar algumas guloseimas que sabia que você amava. Afinal, café da manhã era a principal refeição do dia, não é mesmo?
— Oi. — Você respondeu, sentada no chão enquanto Floquinho te enchia de lambidinhas gentis no rosto. Jeno riu ao te ver no batente da porta, segurando um saquinho de pães. Desapareceu por um instante e depois voltou, descartando a camiseta azul de treino na cesta de roupas para lavar.
— Tá querendo roubar minha mulher, garotão? — Ele brincou, abrindo a porta do box e acariciando a cabeça e as orelhas do cachorro, que latiu em resposta, abanando o rabinho e espalhando água para todos os lados. Você cobriu o rosto, rindo com o alvoroço, e soltou um gritinho surpreso quando Jeno te colocou de pé rapidamente.
— Ele tava ofegante, parecia com calor, então resolvi dar um banho e aproveitei pra vir junto também. — Você explicou, acomodando os braços ao redor dele e o vendo sorrir. — Tá todo sorridente, né?
— É porque você tá aqui. — Você adorava como, quando ele sorria, os olhinhos se estreitavam até parecerem duas meias-luas minguantes, iguais aos de Floquinho. Poderia até dizer que Jeno fazia o tipo Golden Retriever, mas ele era idêntico ao samoieda que, no momento, se divertia com um brinquedinho de banho perdido no banheiro.
— Tá com a minha cueca? — Ele questionou, risonho, e você assentiu, abraçando-o ainda mais. Não se importava com o suor, já que havia descoberto na noite anterior que poderia facilmente lamber cada gotinha dele.
— Eu não tava planejando ficar, lembra, espertinho? — Ele deslizou as mãos pelas suas coxas, te impulsionando para cima e fazendo com que você o envolvesse com as pernas. Os rostos estavam alinhados, as respirações misturadas, e os olhos de Jeno fixos nos seus lábios, ansiosos. Você se aproximou um pouco mais e o beijou com doçura e ternura.
— Perdão por te seduzir. — Ele sussurrou, e você sorriu, segurando o rosto dele para fazê-lo exibir um biquinho fofo.
Os dois viraram o rosto ao mesmo tempo quando Floquinho, inesperadamente, saiu correndo do box para o corredor do apartamento, molhando todo o piso. Mas nenhum dos dois reclamou. Jeno riu, e você o acompanhou, feliz.
— Desculpa por isso. — Você disse baixinho, e Jeno te beijou de novo, te ajeitando melhor enquanto suas costas continuavam apoiadas no azulejo escuro do banheiro.
— Ele só percebeu que tava sendo vela.
— Em compensação, eu tô cheia de shampoo de cachorro. — Jeno abriu um sorrisinho de canalha ao te ouvir dizer isso e mordeu de leve o seu lábio inferior.
— Relaxa que eu te ensaboo, princesa.
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⎯⎯⎯⎯ 𝐆𝐘𝐌
(Changbin x Leitora)
⢷⠀Gênero: Smut.
⢷⠀Avisos: MDNI, narrativa em primeira pessoa, menção a boquete, sexo na academia, dirty talk, menção a esguicho, leitora é chamada de gatinha, princesa, linda e semelhantes. Aproximadamente 1500 palavras.
⢷⠀Notas: Changbin maromba é minha religião! Eu queria poder lamber o suor desse homem depois de cada sessão dele yummy yummy. Enfim, boa leitura!
Sinto uma das mãos firmes segurando meus cabelos, enquanto os prende em um rabo de cavalo. Minha boca trabalha ao redor do rijo membro de Changbin, engasgando com as estocadas fundas que batem em minha garganta. No entanto, essa é uma das sensações mais prazerosas para mim.
— Nunca vou me cansar de foder essa boquinha. —Seo diz, impulsionando o quadril para frente mais uma vez. — Isso, minha gatinha... assim mesmo. — Ele conclui de forma arrastada, jogando a cabeça para trás.
Era para ser apenas uma visita durante o treino do meu namorado na academia, mas agora estou de joelhos diante dele, sentindo o gosto do pré-gozo espalhando-se em minha boca enquanto observo as gotículas de suor brilhando sobre sua pele aparente do abdômen que surge por baixo da camiseta.
Antes que Changbin atinja o clímax sob minha língua, ele afasta seu membro de mim após dar batidinhas com seu falo em minha bochecha, lambuzando-a com minha própria saliva que o cobria. Seo ordena que eu volte a me deitar sobre a Mesa Flexora, onde anteriormente ele me chupara. Sua boca, língua e dedos fizeram um trabalho impecável e devastador em mim, e anseio pelo que ainda está por vir.
— Percebe o quão indecente é essa merda que estamos fazendo? Aqui não é lugar para isso, e você ainda assim insiste. Mas não estou surpreso, conhecendo a vadia desnaturada que você é, sei que pediria para eu te foder até em público. — Ele puxa meu cabelo enquanto grunhe rente ao meu rosto.
Changbin não estava errado, era de fato um lugar inapropriado para o que estávamos fazendo, mas seria um desperdício não aproveitar a academia completamente deserta – como de costume, dado que pertence à própria empresa. Mas hoje, um imprevisto afastou seu Personal Trainer, tornando a ocasião ainda mais propícia. Transar com Changbin neste local é um fetiche que tenho há muito tempo, e essa era a chance perfeita para concretizá-lo de vez.
Esse desejo sempre esteve presente durante todas as outras vezes em que acompanhei Changbin em seus treinos, mesmo tentando afastá-lo de minha mente, o que era quase impossível. A forma como a camisa de compressão se ajustava perfeitamente em seu corpo, especialmente na parte de seus braços fartos, como seus músculos se definiam durante os exercícios, como ele ficava ofegante e suado após as sessões, e até mesmo o jeito como se exibia em frente ao espelho eram suficientes para criar as mais perversas imagens de si e do que eu gostaria que ele fizesse comigo.
— Está colocando a culpa em mim, mas você nem sequer hesitou quando te fiz a proposta. Não negue, Binnie, você está tão afim disso quanto eu. — O provoco, com um sorriso carregado de malícia sobre meus lábios. Eu estava sustentando meu corpo sobre os cotovelos, mantendo minhas pernas abertas em frente a Changbin, que por si só não conseguia desviar o olhar de minha intimidade exposta.
Abusando um pouco mais da sorte, levo uma de minhas mãos até o meio de minhas pernas e começo a me tocar descaradamente. Meus dedos escorregam entre a minha lubrificação e se perdem entre a carne dos meus lábios. Fecho os olhos, aproveitando o próprio prazer que estou me proporcionando e deixo murmúrios escaparem da minha boca. Quando abro os olhos outra vez, volto a fitar o homem em pé à minha frente, que estimula o membro sem desgrudar as orbes desejosas de qualquer movimento meu. Quando murmuro seu nome, ele não pensa duas vezes em voltar até mim e posicionar seu corpo malhado sobre o meu.
— Eu vou te foder com tanta força... Terá sorte se eu não te rasgar ao meio. — Meu corpo inteiro arrepia.
— Vamos, Changbin, me deixe destruída, acabada... — Digo manhosa, quase colando nossas bocas, em busca de qualquer contato do membro ereto contra minha buceta. — Do jeito que só você consegue me deixar. — Finalizo. Changbin começa a selar meus lábios enquanto brinca com minha sanidade, batendo o próprio pau em minha intimidade e acertando meu clitóris já sensível. Seu sorriso se torna maior ao me ouvir gemer de forma sôfrega.
Changbin começa a me penetrar e eu ascendo ao céu no mesmo instante, seu corpo colado ao meu num instinto de se pôr por inteiro em mim. Minha intimidade começa a pulsar, uma certa dor prazerosa toma conta da minha região e meu semblante não esconde o mínimo desconforto.
— Independente de quantas vezes eu te foda, você continua tão apertada... — Changbin fala entre-dentes. — Quando terminarmos aqui, eu vou te deixar toda abertinha... Isso é uma promessa. — Céus, tudo relacionado a Seo Changbin me afetava de uma maneira absurda, e ele prestes a realizar minha maior fantasia dentro dessa academia é o ápice de tudo isso.
Ele força seu quadril num sentido contrário e logo após impulsiona para a frente novamente. De início, ele mantém um ritmo lento até minhas paredes se acostumarem, mas logo toda essa paciência evapora e sou pega de surpresa com Changbin puxando minhas pernas para cima e as apoiando em seu ombro. Ele beija meus calcanhares e aperta com força cada um dos meus seios livres com suas mãos calejadas. Continuo a me equilibrar sobre a Mesa Flexora, mordendo meus lábios tento conter qualquer som mais alto que possa escapar.
Trato eu mesma de retirar a camiseta que ele ainda usava, liberando a imagem de seu corpo perfeito. Eu queria cair de boca em cada pedaço daquela pele suada e convidativa. Passo minhas unhas sobre os gominhos de seu abdômen e o observo suspirar pesado enquanto mantém seu ritmo.
— Consegue ficar de quatro 'pra mim? Quero comer sua bucetinha enquanto deixo minha mão bem marcada nessa bunda. — Sem demora, atendo seu pedido, o fitando agora por cima do ombro.
— Assim? — Pergunto travessa à medida que me esfrego novamente nele.
— Isso, princesa, assim mesmo... — Ele volta a se colocar em mim, mas meu interior escorregadio impede que eu sinta a mesma dor anterior. — Gostosa 'pra caralho! — Ele diz alto e eufórico quando se põe por completo em mim e logo acerta um tapa estalado em uma de minhas nádegas.
— Binnie... não seja cruel... me fode logo, uh. — Peço a ele, enquanto ele propositalmente e insuportavelmente me acerta de forma lenta.
— Como você quiser, minha gatinha. — Mais um tapa forte é depositado em minha pele, reclamo em meio a gemidos que com certeza estão tirando sorrisinhos satisfeitos de Changbin.
Ele faz o que eu peço e por alguns momentos me questiono se sou capaz de conseguir andar depois daqui. Changbin agarra meus quadris com força quando não está com as mãos ocupadas puxando meu cabelo ou estapeando com vontade minha bunda já avermelhada e com o relevo marcado de sua mão. Seu pau segue num vai e vem hipnotizante e resistente, seus baixos xingamentos e arfares se misturam com os sons sujos de nossos corpos colidindo e de meus gemidos agora descompensados. Eu já estou ficando cansada e creio que ele percebe isso, pois meu corpo trêmulo me entrega.
Seo agora se debruça sobre minhas costas e passa seu braço direito por cima de meu ombro, fazendo sua mão entrar em contato com meu pescoço, onde ele aperta em seguida usando força medida.
— Gosta assim, não é? Gosta que eu aperte seu pescoço até ficar tontinha? — Ele aperta ainda mais, tornando quase inaudível minha fala. Seu pau não cessa o castigo severo em minha intimidade.
Meu corpo já não aguenta mais, Changbin está acabando comigo exatamente como havia prometido. Sinto meus olhos marejarem e pequenas lágrimas escorrerem de minha bochecha, pingando sobre a mão de Changbin, que ri perverso ao pé do meu ouvido.
— Eu poderia gozar agora mesmo só de te ver chorar enquanto toma pau. — Ele zomba de mim, e isso me deixa ainda mais rendida.
Com uma força que nem eu mesma sei de onde tirei, com os olhos apertados e praticamente gritando o nome de Changbin, sinto meu corpo arrepiar e esquentar como um vulcão, logo revirando os olhos e apreciando a doce sensação libertadora de um orgasmo. O interior úmido e escorregadio das minhas coxas revela o quão forte eu esguichei. Ainda com os pensamentos embaralhados, ouço Changbin espraguejar baixinho e logo sinto o líquido quente do mesmo sendo jorrado em minha bunda, escorrendo por cima de minha intimidade latejante, misturando nossos fluídos.
Ele me vira de volta para si enquanto aprecia cada marca do estrago que causou em mim. Seu sorriso surge envergonhado, como se não fosse o mesmo que havia acabado de me detonar.
— Cumpri as expectativas da sua fantasia maluca? — Ele pergunta brincalhão enquanto acaricia meu rosto docemente.
— E como! — Respondo sem fôlego, o deixando ainda mais envergonhado.
— Espero que meu Personal tenha mais imprevistos pela frente, porque agora arranjei um novo vício. — Ele pisca em minha direção, alcançando suas próprias roupas no chão e logo o acompanho.
— Concordo, ainda temos outros aparelhos aqui para testarmos... — Ele ri ao concordar. Talvez Changbin tenha um novo exercício predileto.
⠀
Essa fic na verdade já tem um pouco mais de um ano e não foi corrigida novamente, então caso tenham visto algum erro ou algo assim, apenas ignorem hehe
E se gostou, dá uma forcinha aí! Uma curtida, um reblog ou um comentário são mais do que suficientes para eu saber que você se agradou com meu conteúdo :)
Até a próxima amorecos, bjsss <3
⠀
#Mahteeez ★!!#stray kids pt br#changbin smut#changbin x reader#changbin x you#changbin x y/n#changbin x female reader#straykids x reader#stray kids x reader#stray kids x you#stray kids x y/n#straykids smut#stray kids smut#skz smut#skz x reader#skz x you#skz x y/n#stray kids imagines#straykids imagines#skz imagines#changbin imagines#changbin fanfic#stray kids fanfic#straykids fanfic#skz fanfic#seo changbin x reader#seo changbin x you#seo changbin x y/n#stray kids scenarios#stray kids
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Previous / Next Beginning (Gen 8)
Image transcripts (PT):
Penelope: Parece que vocês se divertiram, fico feliz!
Touma: Faz muito tempo que não me sentia assim, mãe. Foi muito bom passear com a Celina de novo, como nos velhos tempos.
Yuna: Foi a minha primeira vez andando a cavalo, eu gostei muito!
Touma: Celina continua a mesma de sempre! Tentou derrubar Yuna, acredita.
Penelope: Aquela pestinha vive aprontando, assim como quando vocês eram adolescentes.
Penelope: Que alívio! Eu estava preocupada por vocês terem se casado tão de repente, mas vejo que se dão perfeitamente bem!! Bom, vou fazer a refeição!
Yuna: Não, não precisa se preocupar, eu mesma irei fazer!
Penelope: Oh tem certeza? [Yuna confirmou] Então qualquer coisa me chame!
Yuna: Você tá me atrapalhando.
Touma: Que ideia foi essa de querer cozinhar? Você não sabe cozinhar.
Yuna: HÁ então você finalmente admitiu. Acontece que eu andei estudando uma receita e sei o passo a passo dela até de olhos fechados.
Touma: Você só leu a receita? Não treinou na prática? Hummm.
Yuna: Farei você pagar com a língua, senhor. Ninguém é ruim em alguma coisa pra sempre, eu treino bastante em Vista Hermosa.
Touma: Deixa eu ver se está bom de sal.
Yuna: Tire o dedo!!! Se ficar ruim a culpa vai ser sua.
Touma: Isso é só uma desculpa sua pra se livrar da responsabilidade!
Yuna: Como está?
Touma: Eca... [Yuna fez cara feia] brincadeira, isso aqui tá gostoso! Tava treinando escondida, não é??
Yuna: [Como se imitasse Touma] É como um dom!
Ash: Ainda preocupada?
Penelope: Ah querido, acho que me equivoquei... Eles parecem se amar mesmo, está ouvindo eles da cozinha?
Ash: Sim! São como duas crianças, assim como nós éramos.
Penélope: Hahaha sim.
#família vilela#Gen 8#nsb peach#not so berry challenge#active simblr#simblr#the sims 4#ts4#ts4 gameplay#ts4 legacy#ts4 screenshots#sims 4 simblr#sims 4#ts4 simblr#sims community#sims 4 gameplay#sims 4 legacy#sims 4 screenshots#sims 4 challenge#the sims community#the sims 4 gameplay#the sims life stories#my sims
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| and i can see you, being my addiction, you can see me as a secret mission
— idol! Nishimura Riki (Ni-ki) × fem!OC
— gênero: SMUT, nsfw;mdni
— conteúdo/avisos: Os diálogos que estão em itálico são em coreano (mudei agora) e os normais estão em inglês. É sexo à torto e à direita. Sexo oral (f. rec), squirt, sexo protegido (PRESTA ATENÇÃO HEIN), marca de batom, menção de contrato de silêncio, Ni-ki tem 20 anos aqui! Basicamente isso, MDNI!!!!
— word count: 7,06k
— nota da autora: gente, aconteceu. O Riki tá acumulando na minha cabeça, e eu tomei duas taças de vinho, vi a notícia dele com Guilty do Taemin e ai já viu né? É isso. Espero que vocês gostem.
NI-KI P.O.V
Antes de acordar senti um peso em cima do meu corpo. Tentei não ligar mas logo comecei a ficar sem ar e resolvi abrir meus olhos e acordar logo. Óbvio. Heeseung estava em cima de mim. Grunhi um pouco e tentei tirar ele de cima de mim pra poder levantar.
"Sai de cima hyung, você tá me amassando." me mexi enquanto falava.
"Fica quieto Nishimura, to tentando dormir cara." ele falou baixo.
"Então vai pra cama né? Eu lá sou colchão? Palhaçada. Vamos, sai de cima. Preciso ir no banheiro, ou vou fazer xixi em você." falei sentindo vontade de rir.
"Ai eca Ni-ki, que nojo." ele finalmente saiu e resolvi começar meu dia.
Fui logo pro banheiro, fiz xixi e escovei meus dentes. Iria pra academia do hotel antes de tomar banho e comer alguma coisa. Tomei um shake pra me dar energia, troquei de roupa, botando algo leve e peguei minha água. Assim que entrei, Sunghoon estava lá dentro, treinando como achei que faria. Cheguei perto dele e dei um leve tapinha em suas costas. Ele virou sua atenção rapidamente pra mim.
"Oi Riki bom dia cara. Levantou agora?"
"Tive que levantar, Heeseung hyung tava quase me esmagando. Mas e você hyung, ta aqui à muito tempo?" me posicionei na esteira pra começar meu cardio antes de ir pela musculação.
"Cheguei faz uns 20 minutos. Vou fazer um treino rápido pra ir tomar café. Te aconselho à fazer o mesmo. Nosso fanmeeting e showcase hoje vai ter bastante gente e a gente precisa de energia."
"Sei bem disso. Vou treinar menos de uma hora, apenas pra me acordar um pouco." ele assentiu e voltou pro treino enquanto comecei o meu.
Fiz apenas dois exercícios de perna, e foquei mais na parte superior. Sentia meus músculos doerem mas era uma dor gostosa, que já estava acostumado. Saí do local da academia já vendo a movimentação aumentar e segui pro quarto pra tomar meu banho. A água fria fazia meus músculos relaxarem, e sentia meus pelos arrepiarem. Hoje a agenda estava tranquila até, tinhamos uma entrevista para a Billboard e um fanmeeting com um pequeno showcase pra terminar o dia. Estávamos em Los Angeles, e adorava o ar que a cidade Hollywoodiana me passava.
Eu e os meninos gostávamos muito de sair pela cidade à noite. Em uma dessas saídas dois dias atrás conheci Ashley, ela tem minha idade, 20 anos, e tivemos uma noite bem agradável. Não tinha muito tempo de fazer relações longas com as pessoas que conhecia então gostava quando as pessoas que me relacionava entendia isso e apenas estava ali pelo prazer mútuo. A agenda apertada e a vida nos holofotes me privavam de certos luxos, mas o meu prazer, era uma prioridade pra mim (sempre que podia ser pelo menos). E foi uma noite muito boa. Eu me diverti e ela também, mas ainda não me satisfiz como achei que seria. Culpa de ninguém de fato.
Mas hoje não era dia de pensar nisso. Estávamos indo para um estúdio de dança para ensaiar pro mini show que faríamos. Gostava do que fazia, tinha seus altos e baixos, mas a sensação de dançar, de fazer aquilo que amo desde criança, era reconfortante. Amava passar essa energia para outras pessoas e receber ela de volta. Era gostoso demais. Tudo que envolvia estar no palco, com milhares de pessoas olhando pra mim. Uma sensação que eu não queria perder jamais. Enquanto o horário do encontro com os fãs não chegava, dividimos o nosso tempo entre ensaiar, comer e descansar um pouco nas redes sociais. Amava interagir com nossos fãs por meio disso e ver como tudo estava rolando. Vi os posts de alguns no weverse mostrando os preparativos para o fanmeeting e me senti ainda mais animado. Decidi postar uma foto para dar algo pra elas ficarem animadas e a reação foi imediata. Me divertia muito com elas.
O dia passou rápido e logo chegou a hora de irmos para o local. Chegamos pelos fundos, sem a concentração de fãs que já estava presente, notar nada. Nos arrumamos no camarim grande que tinha disponível e recebemos as instruções, a primeira parte seria o mini show que faríamos, três músicas apenas e logo o local seria organizado para o fanmeeting ter início. Tinha cerca de 200 fãs no local, mas apenas 50 seriam atendidas por um sorteio feito de antemão. Com tudo preparado entramos no palco do local.
Os gritos foram instantâneos, e a reação do meu corpo também. O arrepio e a adrenalina percorrendo cada poro do meu ser, uma sensação que eu amava. O público estava super animado, e por ser um grupo de pessoas concentrado, estava super alto e isso só animava mais a gente. Fizemos uma pausa entre uma música e outra e terminamos com 'Daydream'. Finalizando o mini show, tiramos um tempo para nos recompor e deixar o suor secar um pouco, pra melhor atender os fãs. Enquanto nos secávamos, falamos com alguns que estavam na primeira fila até nos sentarmos para começar a parte do fanmeeting. Eu amava aquilo. Interagir de pertinho e cara a cara com meus fãs, era provavelmente a melhor parte em fazer o que eu amava. E com um sorriso enorme no rosto e super animado comecei.
Entre quedas de braços, perguntas e pedidos com desafios, além de muitas risadas trocadas, os fãs começavam a diminuir. Enquanto minha interação com a fã que estava na minha frente, chamada Aileen se aproximava ao fim, ouvi um pouco da conversa da que estava com Jake, do meu lado. Ele sempre foi de flertar descaradamente com as fãs, mas a conversa parecia fluir bem, acredito que ela deva falar inglês, então tentei por em prática tudo que venho estudando da língua para treinar. Me despedi de Aileen enquanto ela levantava pra ir pro próximo membro, Jungwon. Me mandou um beijinho e saiu, uma graça ela. Me ajeitando na cadeira, me organizei com tudo que estava na minha parte da mesa enquanto a próxima se sentava. Rindo com o staff atrás de mim, me virei pra ela, e de forma quase instantânea meu sorriso sumiu.
Puta que me pariu.
A garota era uma gostosa. Não sabia nem escolher outra palavra pra ela. Deliciosa. Era bonita óbvio, usava óculos e seus cabelos, acredito eu, ondulados, estavam meio presos com um laço, dando destaques à eles. Sua pele era morena, e sua boca estava num tom forte de vermelho. Senti vontade de deixá-la mais vermelha com a minha. Era carnuda e brilhosa pelo gloss. Mas meu olhar foi prontamente atraído para seu colo. A escolha da roupa foi certeira. Seus seios pareciam saltar da roupa, e eu queria saltar de boca neles. Pareciam uma delícia, macios e grandes. Tudo isso passou em cerca de segundos na minha mente até eu me recompor e cumprimentar a moça, e seu sorriso quase me desmonta.
"Olá, tudo bem? Sou Ni-ki, muito prazer!" tentei ser cordial e gentil, mesmo que meus pensamentos não estivessem tão gentis assim.
"Olá Riki, o prazer é meu, me chamo Helena." sua voz, era de longe, a coisa mais gostosa que havia escutado. Amei como disse meu nome. Queria ouvir ela dizendo de novo.
"Que nome bonito Helena! De onde você é?" perguntei tentando assinar o álbum que ela segurava pra tentar parar de pensar como queria fazer coisas impuras com ela.
Se controla Nishimura, tá doido cacete?
"Eu sou mexicana! Mas to morando em San Diego atualmente, por estudos e trabalho!"
"Sério? Que legal, e você estuda o que?" meu olhar passeava pelo seu rosto, procurando guardar.
"Estou estudando comunicação, e trabalho meio período em uma empresa. Sempre quis fazer!" seu sorriso mostrava o quão feliz ela estava com aquilo, sorri também.
"Fico feliz que você tenha conseguido. Posso saber quantos anos você tem?" puramente inocente, quis fazer ela acreditar.
"Tenho 24 Riki, fiz agora em fevereiro." caralho. 4 anos mais velha. Senti meu corpo esquentar.
"Ah então você é minha noona, que legal." quis passar por brincadeira, mas senti que minha voz ficou mais grossa, já que sentia uma corrente de tesão se espalhar no meu corpo.
"Ah não Ni-ki! Não me chama de noona por favor! Eu não sou tão mais velha assim também." o jeito levemente manhoso como chamou meu nome me fez querer gemer, mas segurei. Ia ser demais também.
"Mas ta tudo bem. Gosto de mais velhas de qualquer forma. Gosto que seja minha noona." não podia segurar o comentário, e acabei soltando sem intenção, e vi ela começar a corar e quase explodi na hora.
"Pare com isso Nishimura." o jeito sério, mas com um leve sorriso fez meu coração palpitar. Encontrei meu alvo da noite. Sorri pensando nisso. "Enfim, eu trouxe isso aqui pra você, eu espero que goste!" me entregou uma caixinha branca com a logo da Pandora, olhei impressionado pra ela.
Quando abri, meu coração apertou. Era uma pulseira cheia de berloques, tomei tempo pra ver superficialmente alguns deles. Tinha um com a logo do Enhypen, um microfone, uma bola de futebol, um videogame, sapatilhas de balé, uma clave de música. Várias pequenas coisas juntas que só tornava tudo especial.
"Tentei pensar em cada pequena coisinha que você gosta, ou que fazem de você, você, e colocar tudo junto. Sempre pra te lembrar que por essas e outras coisas que eu não sei, você é essa pessoa tão incrível." sabia que meus olhos estavam brilhando enquanto ela explicava cada coisinha. Meu coração batendo forte no peito pelo que ela tinha feito.
"Eu não sei nem o que dizer noona. Isso é lindo. Muito obrigada, de verdade." estiquei minha mão para que ela tocasse e logo em seguida sua mão quente entrou em contato com a minha fria. Era pequena. Suas unhas mal chegavam no meu pulso. Queria beijá-la, mas concentrei o beijo na sua mão, tendo contato com sua pele.
"Não precisa agradecer Ki, você também faz muito por mim, e eu espero que a vida possa ser mais gentil com você. Te amo muito viu? Espero te ver brilhando muito por ai." enquanto ela falava meus olhos estavam presos nos seus, mesmo que eles não se encontrassem de fato. Sua mão alisava a minha o quanto podia, e a outra tocou uma mecha do meu cabelo que estava caída no meu olho. Arrepiei. Quanto terminou a fala, depositou um leve selar em minhas mãos e seguiu para o próximo membro, se despedindo.
Quase não ouvi, sendo sincero. Também demorei um pouco pra voltar pra nova fã na minha frente, a sensação de seus lábios gosmentos pelo gloss na minha mão, e sua voz tranquila faziam minha cabeça girar. Precisava vê-la de novo. Antes de atender a fã na minha frente, pedi pro staff ficar de olho nela e não deixar ela sair antes de vir falar comigo. A moça na minha frente perdeu uns 30 segundos enquanto eu processava tudo, mas eu não perderia nenhum segundo à mais. Tentando colocar a cabeça no lugar, dei continuação para as conversas, mas com mais três acabou o encontro. Tiramos algumas fotos, coisa que demorou uns 40 minutos, tentava inutilmente achar ela mas sem sucesso, até que virei pra onde os staffs estavam e um deles mandou um sinal com o polegar. Haviam achado ela. Agradeci e me virei.
Resolvemos cantar uma última música antes de nos despedir e fizemos 'Moonstruck' à capella. Todo mundo vibrou e o encontro de fãs finalmente veio à fim, me despedi de todos que estavam ali com extrema gratidão e segui os meninos para fora do palco. Não tínhamos pressa nem nada, pois dali era pro hotel ou pro restaurante comer algo. Assim que comecei a me desfazer da minha roupa, meu staff me chamou. Coloquei a blusa de volta, ja sem os aparelhos e fui até ele.
"Oi Jongyu hyung, tudo bem?"
"Tudo sim Ni-ki. Olha, a moça que você pediu pra eu ficar se olho, já foi localizada. O que deseja agora?" meu coração saltou ao ouvir isso e sorri instantaneamente. Olhei pra trás rapidamente e vi Sunoo passar e parei ele rapidamente.
"Hyung, temos mais alguma coisa pra fazer hoje? De compromisso? Ou só iremos jantar e ir pro hotel?"
"Iremos jantar somente Riki, todos os compromissos já foram feitos. Estamos terminando de nos arrumar pra ir comer algo, vamos lá?" seu tom sempre leve me fez sorrir pra ele, apenas agradeci e disse que já voltava. Fui para onde Jongyu estava novamente.
"Pede à ela, gentilmente pra ir pro nosso hotel por favor. Não force ela à nada! Pode dizer que fui que mandei chamar. Caso ela aceite, assinando o contrato, deixe ela no meu apartamento, logo estarei indo pra lá. Assim que chegar eu aviso. Por favor hyung, seja educado!" pedi rapidamente mas sabia que ele havia entendido o recado. Ele prontamente assentiu e seguiu a direção oposta.
Me virei pra onde os meninos estavam e peguei minha bolsa, peguei tudo que precisava e me despedi, disse que voltaria pro hotel, comeria algo lá e ficaria no meu apartamento.
"Ué Ni-ki, vem comer com a gente cara. A gente vai dar uma volta depois." Sunghoon falou agora, confuso pelo que eu disse.
"Você não se toca né Sunghoon, o garoto já tem aonde dar a volta dele hoje." Jay, sempre observador disse e eu ri do comentário, sabendo que não poderia negar. "Vai lá cara, mas toma cuidado hein?"
"Pode deixar hyung. Vejo vocês depois." saí dali depressa e fui pro carro, pedindo pra ele levar pro hotel onde estávamos.
Nele cada um de nós temos quartos separados, mas parecia mais um mini apartamento. Assim que cheguei tentei ver como estava a situação. A entrada do quarto dava pra pequena cozinha que tinha, à frente um sofá médio e uma cama enorme, além das janelas, cobertas e tampadas pela cortina. Deixei minhas coisas perto do pé da cama e fui tomar um banho rápido. Me lavei bem e assim que saí, mandei mensagem para Jongyu dizendo que já estava no hotel. Enquanto me arrumava, pedi uma janta para nós dois e depois de 10 minutos foi entregue, serviço super rápido. Abri a garrafa de vinho e tomei um gole, teria que beber pouco já que aqui no EUA não tenho idade pra beber.
Depois de mais alguns minutos, a porta do quarto bateu, pedi pra entrarem já que estava no banheiro, organizando algumas coisas. Ouvi a porta fechar e logo saí do cômodo, dando de cara com Helena. Meu coração acelerou e quase perdi as forças nas pernas. Ela assim era ainda mais bonita do que quando à vi. Era uma mulher com curvas acentuadas pela roupa justa, um pouco alta. Estava de costas pra mim, olhando ao redor, sua bolsa nos ombros, sua bunda fazia uma leve curva. Quadris grandes. Minha mão coçava pra agarrá-los. Sua cintura diminuída me fazia querer babar. Arranhei minha garganta pra chamar sua atenção e ela virou. Os lábios vermelhos ainda estavam intactos. Ótimo. Queria ficar marcado em cada canto que sua boca pudesse me alcançar.
"Oi Helena. Obrigada por ter vindo." me aproximei um pouco mais, minha fala mansa, contradizendo com a forma que meu corpo se movia até ela.
"Oi Ni-ki. Porque estou aqui? O rapaz que veio falar comigo não explicou muito. Apenas pediu pra assinar um papel e disse que você gostaria de falar comigo." eu assistia ela se enrolar em suas falas, minha boca salivando para calar ela.
"Isso mesmo, agradeço que tenha vindo. Em questão do papel é puramente por segurança. Por mim você não assinava nada, mas não sou eu que faço isso."
"Eu entendo, não me incomodo. Sei porque o contrato existe e respeito isso. Eu só gostaria de saber porque estou aqui." mantive o silêncio por um tempo. Tentando encontrar uma desculpa melhor que a verdade, já que não seria legal dizer de cara 'ah, eu te achei uma puta de uma gostosa e queria ver você sentando em mim a noite toda enquanto eu perco o ar no teu peito'. Ela percebeu a demora, pois perguntou de novo.
"Ah, eu pedi pra ele te chamar porque queria agradecer à você pelo presente. Ele realmente me tocou muito e quis te agradecer com um gesto grande. Então, te convido pra jantar comigo, vamos?" antes dela chegar havia colocado tudo na mesa que fica perto da janela. Ergui minha mão pra ela, que hesitantemente pegou e eu à guiei.
Deslizei a cadeira pra ela sentar e logo fui pra minha. Nos servi com a comida e o vinho. Perguntei se ela bebia e ela respondeu com um aceno de cabeça, mas pediu pra colocar pouco. Acatei com o pedido e coloquei pra mim. Sua cara desconfiada me fez rir um pouco.
"Não se preocupe, eu sei que ainda não tenho idade pra beber aqui, isso é pego no nome dos meninos." pisquei pra ela que sorriu negando com a cabeça, apenas ri abafado e voltamos à comer.
O jantar foi tranquilo, ela falava pouco, eu que sempre dizia algo pra deixá-la confortável, mas assim que acabamos vi que ela queria falar algo então pedi pra ela o fizesse. Antes de proferir algo se levantou e andou pelo quarto, suas mãos nos bolsos traseiros do short, minha mão querendo estar ali. Ela não era uma mulher pequena, mas sabia que minha mão era maior que certas partes do seu corpo, queria saber como sentí-las. Ela parou perto da janela e se virou pra mim, seu olhar fixo, quase fraquejei.
"Olha Ni-ki, o jantar estava bom, é muito legal te rever num local menos movimentado, mas isso não existe. Você não me chamaria pra cá pra agradecer um presente que eu te dei. Muita gente já te deu presente melhor e não creio que você tenha chamado todas pra jantar, correto?" fixado nela, ri do que disse e concordei, realmente não havia feito. "Okay, então poderia me dizer porque estou aqui? Honestamente." suas mãos pararam nos seus quadris e lentamente me levantei, me aproximando.
Quando estava perto dela o suficiente pra fazer com que levantasse um pouco a cabeça pela diferença de altura, peguei uma de suas mãos e guiei pro meu peito. Acariciava sua mão um pouco, tentando acalmá-la, a outra mão depositei na minha cintura.
"Consegue sentir a batida? Desde que você sentou na minha frente naquele fanmeeting ele tem estado assim. Não é uma declaração romântica ou algo do tipo, mas eu precisava saber porque ele estava retumbando no meu peito desse jeito, e a única forma que encontrei foi ficando sozinho com você. Se tiver alguma objeção pode ir, eu não vou me magoar ou te julgar por isso. Mas é realmente por agradecimento. Pelo presente, e por despartar tantas coisas em mim." senti sua mão apertar de leve minha cintura e quase revirei os olhos, os seus presos no meu rosto, quase sem piscar.
Depois de um tempo, ela abaixou o olhar, enquanto parecia pensar e lentamente, assentiu. Eu sorri brevemente, dando um beijo na sua mão que estava no meu peito e em sua bochecha. Pedi para que ficasse confortável enquanto colocava algo para assistirmos juntos. Vi ela tirando sua bota pelo canto do olho, ficando apenas de meia e se encostando no sofá que ficava de frente pra grande TV do quarto. Assim que encontrei, peguei nossas taças de vinho e me juntei. Escolhi uma comédia pra quebrar o clima. Entre risadas e goles na bebida, senti meu corpo flutuar para perto dela, meu braço envolvendo seus ombros, trazendo ela pra mais perto. Alguns minutos assim, deixei meus dedos calejados passarem suavemente pelos seus braços, que logo se arrepiaram. Gostei da reação.
Um pouco depois, onde já sentia a bebida fazer efeito, tirei o cabelo que estava na minha frente e depositei beijos molhados na extensão de seu pescoço. Ela arfava pesadamente. Eu enlouquecia. Sua mão direita foi em cheio pra minha coxa esquerda dando um leve apertão, onde respondi com uma mordida leve na pele embaixo do maxilar. Ela queria me fazer perder o rumo mas iria levá-la comigo. Pegando gentilmente em sua perna fiz menção em fazê-la subir em meu colo e ela logo compreendeu. O peso do seu corpo era como colocar gasolina em fogo. Minhas mãos grandes se encaixaram perfeitamente na curva dos quadris dela. Apertei.
Assim que fiz isso, ela foi de encontro ao meu meu pescoço agora. Lembrei da boca vermelha que ela estava. Me animei ao pensar que ficaria marcas ali. Seus beijos molhados, com os sons de estalos, me faziam jogar ainda mais a cabeça pra trás e revirar os olhos. Devoto da sensação que sua boca me fazia sentir. Sem querer esperar mais, afundei meus dedos em suas ondas macias, agora soltas, e com uma leve força, trouxe sua boca de encontro à minha. Gemi no beijo. O gosto do vinho se misturava enquanto nossas bocas dançavam. Senti ela se mexer no meu colo e logo à segurei pra não piorar mais minha situação. Suas mãos passeavam no meu cabelo, nuca, peito e desciam rapidamente até o abdômen, até voltar pra cima. Quando ia introduzir minha língua ela separou, sem ar.
Ver ela arfando no meu colo foi o mais próximo que cheguei de perder o controle totalmente. Beijei rapidamente seu pescoço, vendo deixar um rastro vermelho pelo local. Possivelmente minha boca deveria estar coberta com seu batom. Sem esperar mais, juntei nossas bocas novamente, agora já introduzindo minha língua. Dessa vez quem gemeu foi ela, e assim como o som inesperado saiu de sua boca, minha mão foi de encontro imediato com a sua bunda. Xinguei ela de mil nomes na minha mente. Aproveitando mais do beijo que parecia querer sugar minha alma, e ela novamente perdeu o fôlego, encostando sua testa no meu ombro agora. Minhas mãos foram cada uma para uma banda de sua bunda, batendo de leve e apertando, fazendo ela soltar um gemido baixo na curva do meu pescoço e se movimentar lentamente no meu colo.
"Boca gostosa do caralho." soltei sem perceber e senti suas unhas afundarem na minha nuca e bati novamente em sua bunda. "Tô doido pra ver o que ela pode fazer no meu pau, deixar ele todo lambuzado com esse seu batonzinho lindo, mas eu acho que se passar mais um minuto sem te tocar, eu vou gozar sem nem precisar que você me toque." minha confissão fez ela levantar sua cabeça de meu ombro, onde ela tentava reorganizar o pensamento. Sua expressão de choque quase me fez rir. Linda.
"Você... Você está tão excitado assim?" sua respiração ainda era ofegante.
"Lindinha... Eu estou à um passo de rasgar sua roupa. Quase enlouqueci quando te vi na minha frente, e sinceramente usei a desculpa do presente pra te ver, porque era muito mais educado do que eu chegar dizendo que queria te comer até você desmaiar no meu pau." seus olhos se arregalaram um pouco mas senti que atingi em cheio. Meu filtro se dissolvendo por completo.
"Ai Ni-ki... Você não pode falar essas coisas..."
"Ai caralho... Você geme que nem putinha amor..." mordi seu pescoço enquanto instintivamente estoquei no seu colo, puro reflexo do tesão que estava sentindo. "Me deixa te levar pra cama antes que eu te faça chorar na pica aqui nesse sofá deixa? Hein?" ela assentiu, ficando molinha nos meus braços.
Tirei minha blusa antes de levantar e carregá-la pra cama, que era perto e a joguei no colchão macio, vendo seus cabelos se espalharem e seus peitos balançarem. Me boca aguou. Me aproximei lentamente e retirei sua blusa e gravata num movimento rápido. A vadia estava usando um sutiã preto, com algumas rendas no bojo. A posição aumentava o peito dela. Quis foder eles. Com sua permissão silenciosa, abri o fecho da peça intima, enquanto ela arqueva as costas pra facilitar meu trabalho. Assim que me livrei da peça olhei bem para as delícias que estavam na minha frente. Lambi meus lábios e sem aviso caí de boca. Enquanto sugava um, minha mão acariciava o outro. Chupava como um bebê, louco pra mamar um pouco. Senti suas pernas se abrirem e me posicionei entre elas. Quando mudei pro outro seio que não teve atenção da minha boca, rocei levemente no colchão. Louco por algum tipo de atrito.
Me deliciei neles por mais algum tempo até descer com beijos para sua barriga macia. Apertava, mordia, beijava. Me sentia no paraíso. Quando cheguei na barra do short e encontrei o botão e olhei pra ela, que assentiu com a cabeça, parecia impossibilitada de falar algo, e assim o fiz. Assim que joguei os shorts em algum lado do quarto, depositei beijos na parte interna das suas coxas grossas. Abrindo mais suas pernas vi uma leve mancha molhada na sua calcinha branca. Soltei um gemido involuntário. Ela ia me matar de tesão.
"Porra amor, você tá tão molhadinha pra mim. Ta escorrendo da sua calcinha linda. Deixa eu chupar sua bucetinha, deixa?" beijava lentamente por cima do pano levemente molhado, esperando ela falar algo. Sua cabeça revirada sem eu ao menos tocar nela me fazia perder a noção, enquanto alisava suas coxas e beijava sua buceta ainda coberta. Vi ela assentir freneticamente antes de falar.
"Por favor Riki, me chupa por favor. Faz eu gozar na sua boquinha lindinho." meus olhos reviraram completamente. Meus pelos arrepiados. Meu pau pulsando.
"Filha da puta." desferia um tapa em sua coxa. "Vadia gostosa do cacete. Eu vou te fazer gozar até você esquecer seu nome." rasguei o tecido fino da calcinha rapidamente, escutei um gritinho seu de protesto mas não podia me importar menos, e logo afundei minha boca na sua buceta.
Molhada ainda não era suficiente. Estava encharcada. Me senti flutuar por saber que estava causando aquilo numa mulher tão foda como ela. Meus primeiros movimentos foram mais calmos. Beijava sua entrada como estava beijando sua boca minutos atrás. Segurei suas pernas para impedir que fugisse ou que fechassem em mim e comecei à alternar entre sua entrada e seu clitóris. Seus gemidos só me estimulavam mais. Dando um jeito de segurar suas pernas grossas com um braço meu, levei o outro para sua entrada, mas antes, coloquei pra ela lamber e lubrificar bem meus dedos com sua saliva. Ela babava na minha mão. Com movimentos suaves de cima pra baixo, aplicando um pouco de pressão, estimulava sua entrada pequena, e beijando suas coxas eu introduzi um dedo. Senti ela estremecer. Apenas movimentando calmamente, deixei ela se acostumar com a sensação do meu dedo dentro da sua vagina, e ela logo começou a gemer e se movimentar, pedindo mais fricção e eu prontamente atendi.
Colocando mais um dedo consegui perceber o quão apertada ela era. Seu interior quente e molhado, gosmento, fazia meus dedos deslizarem e para fazer com que ela gozasse mais rápido levei minha boca para seu clitóris, estimulado ainda mais chupando e mordiscando as vezes. Sua respiração já não tinha mais controle, e eu estava perdendo o meu. Senti ela apertar meus dedos e sarrei com mais força no colchão. Iria gozar e ela mem havia encostado no meu pau.
"Ni-ki... Ai Ni-ki por favor, mais. Me dá mais amorzinho." ela parecia nem saber o que falava, o que estava pedindo, perdida no seu prazer, mas eu acatei. Dei outro tapa em sua coxa e ela arfou, fazendo meus dedos irem mais fundo em sua buceta e minha língua ter mais pressão. Gemeu novamente.
"Ela ta me apertando tanto bebê, você vai gozar pra mim vai? Vai gozar na minha boca?" perguntei com minha voz rouca de desejo, vendo ela assentir freneticamente a cabeça. "Não vai esperar nem eu foder você com meu pau e já vai gozar sua putinha? Então goza meu amor, goza pra mim vai." coloquei força e precisão nos movimentos dos meus dedos, sentindo eles baterem contra a parte esponjosa da sua vagina, e aumentei o movimento da minha língua em seu ponto de prazer.
Ela contraiu mais, tanto que quase não consegui me mover mais. Me apertava tanto que tive que parar de movimentar meus dedos. Ver ela gozando foi de longe uma das imagens mais sexys que eu vi na vida. Suas pernas tremiam, seu peito subia e baixava rapidamente, sua boca estava entreaberta e sua língua parecia querer sair. Sorri com a visão e me aproximei de seu rosto. Segurei suas bochechas com a minha mão e fiz ela abrir mais a boca enquanto depositava uma quantidade de saliva. Ela tremeu embaixo de mim, a sensação do seu orgasmo ainda pairando sob seu corpo. Quando vi que ela engoliu meu cuspe, a beijei como se ela fosse sumir. Suas mãos vieram pro cós da minha calça cinza e começaram a abaixar e deixei com que ela fizesse, quando suas mãos não alcançavam mais, eu retirei o resto. Não estava de cueca, então o alivio foi imediato.
Ela puxou levente a corrente que eu usava e me aproximou novamente dos seus lábios. Ela, já um pouco mais recuperada, passava as mãos nas minhas costas, vez ou outra sentia suas unhas deslizando na pele, ou então iam pro meu cabelo. No meio do beijo senti ela levantar seu tronco, como se quisesse mudar de posição, então ajudei ela. Relutante parei o beijo e fui ver o que ela queria fazer. Agora sentada na cama com os cotovelos apoiando seu peso, pude ver bem seu corpo, maravilhoso. Tinha suas marcas, celulites, estrias e cada pedacinho só deixava ela ainda mais gostosa pra mim. Se afastando de costas ela fez o movimento com a mão me chamando pra cama, subi. Meu pau latejava esperando ter algum contato com ela, mas queria respeitar seu tempo. Helena pegou impulso na cama e se sentou, a respiração ainda parecia ofegante mas ja estava sob controle. Ela sinalizou levemente para me escorar na cabeceira da cama, me encostei nas almofadas e esperei.
Depois de alguns segundos, ela engatinhou na minha direção, seus olhos presos no meu e agora a minha respiração falhava. Puta que me pariu, eu vou morrer. Lentamente, como se caçoasse de mim e do meu controle, ela colocou uma perna em cada lado, me deixando no meio delas, porém não se abaixou. Ficou apenas de joelhos na minha frente, pela altura, seus seios ficavam bem de frente na minha cara, e senti uma baba escorrer pelo canto da boca, querendo colocar eles de novo nela. Trocamos olhares, minhas mãos alisavam suas coxas e subiam para seu quadril e cintura. Seus dedos foram para meu cabelo, afastando alguns fios do meu rosto e depositou beijos leves pelo meu rosto. Testa, nariz, bochecha, queixo, alguns no pescoço, até voltar pra minha boca. Quando os lábios se encontraram, minhas mãos foram para suas costas, à mantendo segura ali. Um pouco de tempo depois, nos separamos e ela me olhou.
"Obrigada por me fazer sentir tão bem Riki. Eu gostaria de retribuir o favor mamando você bem gostoso, mas se eu não sentar no seu pau pelos próximos segundos, eu vou chorar de agonia." sua voz era baixa e até manhosa quando proferia as maiores putarias que já ouvi. Minha mão foi de encontro imediatos com a base do meu pau e revirei os olhos, jogando minha cabeça pra trás.
"Filha de uma puta..." saiu automático da minha boca, baixo e acredito que ela nem escutou. Estava concentrada no meu pescoço e logo continuou à falar.
"Você deixa amorzinho? Deixa eu sentar no seu pau e te lambuzar todinho? Eu juro que sento direitinho bebê." a parte de trás da sua bunda roçou levemente no meu pau e eu gemi.
"Por favor noona. Senta meu amor, senta. Faz uma bagunça em mim, faz?" meus lábios encontraram seu colo como uma nova região de explorar, enquanto ela me tocava levemente e eu gemia rouco.
Ela esperou eu pegar a camisinha e cobrir meu pau e assim o fiz. Ao ver que estava tudo pronto, abaixei ela lentamente em direção ao meu ponto que mais precisava de atenção, mas deixei que ela tomasse as rédeas. Com uma das mãos em meu peito, para apoio, e a outra na base do meu pau, ela posicionou a cabecinha em sua entrada e abaixou levemente, deixando só ela entrar. Gemíamos em uníssono. A cada centímetro que ela abaixava mais, mais eu tinha vontade de amarrar ela e fodê-la até ela desmaiar de tesão. Com muito custo, ela conseguiu colocar tudo, as vezes ela parava, respirava e tentava relaxar, mas assim que estava completamente dentro dela, sua buceta me apertava com força.
"Puta que pariu porra. Que buceta apertada do caralho." puxava sua cabeça pra trás com força, para beijar seu pescoço. "Para de me apertar sua vadia, eu vou gozar se você fizer assim."
"Ai Ni-ki... Seu pau é muito grande, eu vou gozar." sua voz era arrastada, quase não se entendia.
"Você vai sim amor, gozar quantas vezes você quiser, até estar sequinha, mas antes você vai sentar na minha pica como disse que faria. Relaxa um poquinho linda, respira fundo." sua cabeça estava derrubada no meu ombro e eu fazia um carinho leve com a ponta dos dedos em suas costas pra aliviar sua tensão.
"Eu não sei se vou aguentar Riki, seu pau é muito gostoso amor." sua cabeça caia pra trás enquanto sentia ela relaxar comigo dentro, e movimentar um pouco os quadris.
"Aguenta sim. Porque você é minha putinha não é? Você não queria me agradecer por chupar essa sua bucetinha? Então agradece amor. Senta bem gostoso no meu pau senta. Se perde de prazer nele vai. Mostra pra mim que ninguém nunca mais vai te comer como eu comi."
"Nishimura! Por favor, por favor goza comigo amor, por favor!" sua voz era mais alta agora, mais aguda e muito mais manhosa.
Senti o pé da minha barriga apertar, meu orgasmo chegando perto. Segurei sua cintura com força e levei minha mão pro seu clitóris, para ajudar ela a gozar mais rápido e forte. Com a mão na cintura e pegando apoio das minhas pernas comecei a meter nela. Nossos corpos se encontrando no meio da sua sentada e da minha estocada. O barulho de corpos molhados de suor, e nossas virilhas molhadas pelo líquido que saia das pernas dela fazia tudo ficar mais intenso. Metia forte e fundo, enquanto ela gemia alto meu nome. Porra queria tá gravando isso, daria um ótimo material pra mim depois.
"Vamos noona, goza pra mim por favor. Eu também vou gozar, vem comigo vem. Goza amor, goza. Vai sua puta goza pra mim!" joguei minha cabeça pra trás assim que o orgasmo me atingiu, gemendo alto mas minha voz rouca e arrastada, quase manhosa.
"Eu vou gozar Ni-ki, vou gozar!" sua voz aguda avisou previamente quando chegou ao seu ápice, uma última estocada minha foi o suficiente pra ela explodir.
O líquido escorrendo dela como uma cachoeira. Deitei ela rapidamente na cama e me posicionei no meio de suas pernas para lamber tudo que saia, fazendo prolongar seu orgasmo. Ela se debatia e me xingava, tentando escapar da minha língua, mas prendi ela na cama com o pouco de força que me restava e tomei cada gota que ela oferecia. Não iria deixar escapar uma mulher gostosa dessa na minha cama, esguichando depois de fazer ela se desfazer pra mim. Depois de lamber cada gota que podia, dei um último beijo em sua buceta e me afastei. Ela ainda tremendo de olhos fechados, sua respiração descompassada. Me aproximei de seu rosto tirando seu cabelo do meio e beijei sua têmpora.
"Está bem linda? Vou pegar uma tolha pra te limpar e um copo d'água ta certo? Volto logo. Tenta respirar." ela tentou assentir mas seu estado de bliss não permitia muito.
Fui no banheiro, joguei a camisinha no lixo e me lavei rapidamente, notando agora as marcas de batom borrado pelo corpo. Peguei duas toalhas e umideci uma. Voltando pro quarto, ela ainda estava na mesma posição mas sua mãos vagavam pelo seu corpo, como se tivesse perdida dentro de si. Peguei sua água e voltei pra cama. Ajudei ela a levantar um pouco seu tronco pra beber um gole e deixeu o copo na cabeceira, me ajoelhando em sua frente para limpá-la. Minha mão esquerda tentava acalmá-la suavemente enquanto a direita limpava cada canto seu, mas pelo contato molhado da toalha com sua região sensível, algum líquido ainda saia dela, e minha boca aguava para tomá-la novamente, mas me controlei. Minha respiração ainda estava descompensada. Assim que terminei de secar ela, coloquei as toalhas pra lavar. Voltei pra cama e me sentei perto dela, tentando fazer com que ela olhasse pra mim.
"Linda, olha pra mim por favor. Você precisa levantar noona. Tem que ir no banheiro e comer algo. Vamos lá por favor, eu ajudo você." ela balançou negativamente a cabeça com manha, e me fez rir suavemente, mas continuei insistindo.
Ajudei ela à fazer tudo, pela sensibilidade que estava sentindo, e as forças que havia perdido depois de gozar tão forte. Senti meu ego inflar um pouco por saber que ajudei ela a ter um orgasmo tão intenso, e foi gostoso demais ver ela esguichar no meu pau. Seus gemidos desesperados, sua respiração ofegante, o jeito que seu corpo reagia ao meu. Só de relembrar meu corpo se arrepiava e sentia o sangue descer. Mas tentei botar os pensamentos pra longe enquanto trocava o forro da cama, ela me olhava curiosa do sofá - onde à deixei -, um pouco mais esperta enquanto comia um pouco de chocolate. Linda. Botei pra lavar junto das toalhas, mas antes cheirei o forro, o cheiro de seu gozo ainda presente ali e quase estremeci. Enquanto botava um forro novo, vi pelo canto do olho, ela abrir e fechar a boca, queria me dizer algo mas não sabia como.
Quando reorganizei a cama, puxei ela suavemente de volta pro colchão e aumentei o som da TV, enquanto me deitava do seu lado. Estávamos pelados ainda, seu corpo grudado no meu embaixo do edredom, envolvi seus ombros com meu braço e depositei alguns beijos em sua testa. Seus olhos um pouco arregalados pra mim, me olhavam curiosos enquanto sua mão pairava em meu peito. Inclinei a cabeça pro lado olhando pra ela.
"O que foi? Você tá bem? Precisa de algo?" perguntei com voz mansa.
"Não, quer dizer, sim estou bem. Ótima. Mas é que..." ela parou rapidamente, como se não soubesse como continuar.
"Pode falar noona, eu fiz algo que te deixou desconfortável? Ta sentindo algo?" já começava a me preocupar, tentando levantar um pouco mais e ficar sentado, mas ela não deixou.
"Não, Ni-ki! Você não fez nada, foi incrível e eu estou muito bem, mas é que, eu achei que você quisesse que eu fosse embora, depois que a gente terminasse." olhei pra ela em silêncio por alguns segundos, um pouco incrédulo.
"Por que achou isso?" minha voz saiu rouca e um pouco mais ríspida do que pretendi.
"Ah não sei... Pensei que quisesse ter a noite pra você, e já que você me chamou aqui pra isso, e nós fizemos, então achei..." não deixei ela terminar.
"Você achou que eu iria te enchotar porque transamos e pronto?" ela parecia constrangida, mas assentiu de leve com a cabeça. Respirei fundo. "Olha, só eu sendo muito filho da puta pra te deixar ir embora depois da noite que a gente teve. Quase desmaiei de tanto tesão com você e ai te mando embora? Ah não ser que queira ir, não posso te segurar aqui, mas eu quero que fique. Não posso te deixar ir embora depois da transa que tivemos. Você quer ir?" ela processou tudo que eu falei por um momento.
"Não, não quero. Também adorei a noite que tivemos. Eu só achei que você tivesse me chamado para transar, nós fizemos, e pronto." sua voz estava baixa, tímida até. Levei minha mão para seu rosto, levantando ele em minha direção, e vi pela primeira vez a diferença de tamanho entre nós.
"Noona, olha só. Eu não poderia não ser honesto com você e dizer que não queria ter uma noite contigo. Eu estaria mentindo e não quero isso. Mas porra, eu também te achei muito bonita, e fiquei realmente grato pelo presente. Sei que nosso primeiro contato foi apressado, e eu já estava pulando em cima de você, mas não quer dizer que porque queria uma transa contigo, eu quero que você vá embora. Principalmente depois de você gozar forte daquele jeito em cima de mim." a última parte foi sussurrada, para tirar a tensão que ela estava sentindo, pois tudo que falei era verdade. Ela riu envergonhada, batendo em meu peito de leve.
"Nishimura Riki! Olha lá o que você fala!" sua cabeça se escondeu em meu peitoral e eu ri alto da reação. Já estávamos sentados na cama, mais confortável para nos olhar.
"Mas é verdade! Vou te contar viu, quando você começou a escorrer em cima do meu pau eu senti minha cabeça dar curto, foi a coisa mais deliciosa que já vi." podia ver que seu rosto começava a ficar vermelho e ri da sua reação, trouxe ela mais pra perto. Fiquei feliz em ver que ela estava mais confortável.
"Nishimura, mais respeito viu? Esqueceu que eu sou mais velha que você?" tentava falar de forma séria, mas dava pra ver que queria rir.
"E isso é ainda melhor! Você se acabou no pau de um novinho, quem diria hein?" levantei minhas sobrancelhas de forma provocativa e sua cara de choque foi impagável.
"NI-KI! Pelo amor de Deus!" se encondeu no cobertor e eu gargalhei alto dessa vez. Quando senti minha risada cessar, retirei lentamente o cobertor do seu rosto.
"Tudo bem, eu paro. Mas já que você é uma noona muito boa, porque você não exige meu respeito, pegando aquele seu batom que você chegou aqui, passa ele na sua boquinha linda, cai de boca, e lambuza meu pau com ele?" seu olhar brilhou com a proposta, e eu já começava a me excitar novamente. Ela assentiu timidamente e eu sorri.
Nem se ela quisesse ir embora eu deixaria agora. Passaria a noite toda comendo ela em todas as posições que eu conhecia. E a noite só estava começando.
Não quero desenvolver sobre (tô com vergonha). Se virem ai pra ler, mas qualquer erro de português me perdoem! Os visuais de como eu imagino a Helena estao aqui, mas fiquem à vontade de vê-la como quiserem!
#smut#enhypen#ni ki x reader#ni ki#ni ki enhypen#nishimura riki#riki x reader#enhypen x reader#enhypen riki#sunoo
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tw: idol!jaemin, light angst(?), eles brigaram, overworked jaemin, fluff, participação especial da luna, lucy e do luke
Jaemin ouviu você reclamando de como ele estava trabalhando de mais pelo menos umas sete vezes só ontem.
Não era por mal, estava preocupada. Todos os dias ele chegava em casa exausto, com dores, estressado, sem falar nas vezes que ele tinha tonturas pelo treino excessivo.
Você estava endoidando também, sabia que ia ter sua menstruação em alguns dias e o seu humor mudava bastante com isso também.
Então uma junção dos dois estressados e preocupados resultou em uma briga — não muito leve — entre vocês.
Foi difícil pensar e decidir dormir longe do seu Nana, mas pensou ser a melhor opção. Por isso você pegou seu travesseiro e uma coberta quente para ir passar a noite no sofá.
Não conseguiu pegar no sono na hora, nunca havia dormido longe dele. Óbvio, já brigaram antes mas sempre se resolviam. Jaemin foi embora sem te dar o beijinho de despedida habitual, sem te passar aquele amor e carinho pelo olhar dele, ele apenas saiu. E poxa, isso quebrou seu coração.
Se lembrando de tudo que ocorreu, você sentiu os olhos molhados, mas logo os fechou e finalmente sentiu o sono chegando em você.
Jaemin chegou no apartamento.
Hoje o dia foi menos estressante, cansativo mas nada como os dias anteriores. Mesmo assim, ele estava sentindo um peso enorme dentro de si, e sabia que não tinha nada a ver com o trabalho.
Ele foi até o quarto de vocês. Viu a porta fechada então ele a abriu silenciosamente com esperança de te achar embrulhada nas cobertas quentinhas para ele mergulhar no quentinho junto de você e te acordar com um enorme pedido de desculpas.
Porém, a cama deixada como estava de manhã quando ele saiu o deixou confuso.
Foi até o banheiro, onde não teve sinal seu novamente. Começou a se desesperar, sabia que você não estava na cozinha, então onde você estava?
Ele saiu rapidamente do quarto, e no corredor, ele viu Luna sentadinha olhando para ele, como se o chamasse.
"Oi bebê... O que foi?" A gatinha miou respondendo, saindo em direção a sala.
Jaemin a seguiu, chegando na sala ele viu um alto relevo no sofá, de perto ele pôde te ver. E novamente, um coração havia sido partido nesse mesmo dia.
Ele te observou com um semblante triste. Te ver alí encolhida, agarrando uma almofada, com Lucy e Luke deitados sobre você fizeram Jaemin perceber como foi babaca pela manhã.
Tirou Luke e Lucy de cima de você com cautela para não assustar os gatinhos, que o olharam sonolentos.
Ele não perdeu tempo em passar os braços por baixo do seu corpo, te carregando com extremo cuidado até o quarto. Com o sono pesado que tinha não sentiu um único músculo sendo movido.
Ele pousou sua cabeça no travesseiro, arrumou sua posição para uma confortável — para que não acordasse com dores. Te cobriu com carinho, ternura.
Depois de deixar um leve selar em sua testa, ele foi finalmente tomar um banho.
Nesses minutos, você acabou por acordar. Olhou em volta, sabia que foi seu namorado que te levou para o quarto.
Queria voltar a dormir, não queria falar com Jaemin. Talvez seja bobagem, sabia que tinha que falar logo com ele para resolver tudo, mas por algum motivo não se sentia corajosa o suficiente para isso.
Perdida nos seus pensamentos não ouviu Jaemin saindo do banheiro, quando ele deitou do seu lado você se assustou levemente.
Olhou para ele sem pensar, pelo susto tinha esquecido que estavam chateados. Pelos breves segundos em que manteram contato visual, você sentiu seu coração errando uma batida e se não tivesse desviado logo o olhar você sabe que teria começado a chorar.
"Oi princesa..." Você se manteve calada, sua garganta ardia.
"Me desculpa amor. Eu ando tão estressado esses dias com o trabalho que eu acabei esquecendo que você não tinha nada a ver com tudo isso. E sei que isso não é justificativa para nenhum do meu comportamento, mas eu só quero que você saiba que não vai se repetir."
Você odiava estar assim com ele, sentiu seus olhos marejando.
"'Tá tudo bem, Jaemin. Eu também estou errada, eu sabia que você estava estressado e continuei te irritando."
"Ei, ei! Você não tem culpa nenhuma, princesa. Você só estava preocupada comigo e eu agi feito idiota sem razão. Me perdoa."
Você olhou finalmente para ele sorrindo pequeno. Se aproximou dele lentamente e deixou um beijo doce e lento sobre os lábios do moreno.
Ele pousou os braços nas suas costas, te abraçou apertado.
"Eu aceito as suas desculpas Nana. Aceita as minhas também?" Ele ia reclamar sobre não ter o que você se desculpar, mas você o cortou. "Você não brigou sozinho, teimoso. Aceita minhas desculpas."
Ele sorriu. Te deu mais um beijinho.
"Não dormimos separados, hm? Vamos sempre resolver nossos problemas juntos, ok?" Você concordou. "Eu te amo princesa, e sempre será assim." "Também te amo Nana. Muito."
Permaneceram alguns minutos assim, apenas trocando carícias e palavras doces um para o outro.
Os três gatinhos logo se juntaram ao chamego do casal. E o resto da noite foi baseada em você deitada no peito do Jaemin, sendo agarrada pelos braços aconchegantes dele. E claro, as três bolinhas de pelo fazendo companhia para ambos.
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casos ilícitos
Matías Recaltx f!Reader
Cap 18
Fique parado lá como um fantasma, tremendo por causa da chuva. Ela abrirá a porta, e dirá: Você está louco? Diga que foram longos seis meses, e você estava com muito medo de falar a ela o que você queria.
Avisos: violência, lesões, linguagem imprópria
Palavras: 7,6 k (menos do que eu esperava rsrs)
— —
O dia de Matias hoje não poderia ter sido pior nem se ele tentasse. Na verdade, as últimas semanas não poderiam ter sido piores ou mais medíocres. Entre os trabalhos atrasados da faculdade, palestras irritantes e professores intrometidos, a sua ausência e a falta de interesse nele era o que mais o incomodava. Não saber como você estava, o que estava fazendo, ou com quem estava gastando todo o seu tempo estava acabando com ele. E como se não bastasse, para bem ou para mal, o time da faculdade havia sido qualificado para o torneio de rugby. Ele nem ao menos teve ânimo, ou tempo para comemorar essa conquista, pois sabia que isso significaria que os treinos de agora em diante seriam dez vezes mais intensos e rigorosos para todos.
Porém, junto com essa nova carga horária indesejada, veio junto o alívio na consciência de que pelo menos por algumas poucas horas em campo ou em quadra, ele conseguiria se distrair do mundo ao seu redor, e se deparar com os problemas de sua vida amorosa frustrada somente quando voltasse para casa sozinho, e se encontrasse novamente com o vazio em sua cama e em seu coração.
Uma voz irritante no fundo da cabeça dele sempre o repreendia e o lembrava de como ele já deveria ter se acostumado com isso agora, e que as coisas não iriam mudar para melhores a partir daí. Ele tinha que se conformar de que as suas fitas de cabelo não iriam aparecer magicamente perdidas em um canto do quarto, ou um par de meias suas esquecidas na gaveta de cuecas dele, e muito menos ter esperanças de que você em pessoa aparecesse no apartamento dele querendo reatar com o mesmo. Em meio a esses pensamentos, ele sempre tentava convencer a si mesmo de que não estava tudo acabado, e encontrar um significado em qualquer coisa para não deixar as memórias e marcações suas no lugar esfriassem e desaparecessem. Ele continuaria a comprar os seus doces e guardá-los nos armários, assim como ainda manteria o seu lado da cama vazio, não convidando ou trazendo uma substituta para aquecer os lençois nas noites solitárias e frias.
Para ser sincero, Matías não sabia que era capaz de aguentar tanto tempo sem sexo até agora. Já faziam meses desde que ele teve um orgasmo propriamente satisfatório, e o mesmo sentia como se pudesse começar a subir pelas paredes com a abstinência e falta de contato sexual. Por Deus! Ele nunca havia ficado tanto tempo sem transar desde que perdera a virgindade anos atrás, e a necessidade se tornava maior a cada dia, desde as ereções matinais quando acordava, até a punheta no box do banheiro toda noite antes de dormir. Ele admitia a si mesmo que sentia falta do calor da pele, a fricção e o aperto macio que só seria possível encontrar se enterrando no fundo da buceta de uma mulher. Mas o simples pensamento de trepar com outra pessoa o causava náuseas, parecendo errado e sujo, isso tirando o fato de que ele sabia que nem de longe seria tão satisfatório quanto ter você novamente. Mas ele conseguia se virar e se entreter, fosse com fotos antigas de você salvas no telefone, ou uma imaginação muito forte e criativa que ele tinha que usar a seu favor, se lembrando das várias fodas que tiveram ao longo do relacionamento.
Mas mesmos os orgasmos rápidos e bagunçeiros que ele tinha usando a própria mão, não eram o suficiente para aliviar o estresse pelo qual ele estava enfrentando, pois não era só a falta de sexo que estava o sufocando e o esmagando dia após dia. Ele queria você de volta, e tudo o que vinha junto com você. Ele queria as reclamações sem sentido de quando ele te irritava de propósito por birra, ou de como ele era engraçadinho em horas inoportunas te constrangendo ao extremo, ou até uma coisa estúpida e insignificante como deixar uma toalha molhada em cima da cama. Ele daria de tudo pra simplesmente te ter aqui ao lado dele reclamando de qualquer coisa, pois ao menos assim ele teria uma palavra sua, e a sua presença e companhia, não o silêncio junto de um fantasma de saudades o assombrando dia após dia.
Com isso, é correto afirmar que as últimas semanas se seguiram em um ritmo caótico e frustrante dividido entre sala de aula, noites mal dormidas em sua cama grande demais, e um campo desorganizado com jogadores teimosos, cujo os quais já estavam deixando o rapaz louco e estressado com tudo e todos. Dessa vez ele não tinha você para o assistir e torcer por ele das arquibancadas mesmo sem entender nenhuma regra do jogo, ou fazer um sexo sujo quando voltassem para casa para relaxar.
Ele estava sozinho e odiava isso.
Mas hoje em particular tinha sido o ápice. O treino em si foi uma merda, com o time não entrando em acordo sobre nada, e reclamando sobre tudo, e depois disso, ainda recebeu a notícia de que iria precisar ver mais algumas aulas ou palestras para cumprir o tanto de horas necessárias para concluir o semestre. Ele achou que estava na lama e não poderia ficar pior, mas nada o preparou para o momento em que Fran o contou a novidade indesejada a seu respeito.
Matias tinha acabado de sair do banho, deixando para trás um espelho embaçado por conta do vapor da água quente, e adornando uma toalha clara enrolada na cintura enquanto se dirigia para o quarto indo se trocar com roupas limpas, e deixar o uniforme do time esquecido no cesto de roupas sujas. Os poucos minutos debaixo do jato d’água quente reduziram ao menos um pouco do estresse por conta do treino, e ele sentiu o corpo relaxado, levando a frustração e nervoso pelo ralo junto com os problemas que o assolavam.
Depois que ele sai do quarto já com roupas leves, ele se dirige até a cozinha, preparando a refeição mais rápida e preguiçosa possível, como um macarrão instantâneo, e se dirige até a sala, se acomodando no sofá, e ligando a televisão para se distrair com qualquer porcaria que estivesse passando no momento.
Enquanto os olhos dele estão focados no desenho animado passando na tela grande, ele mau nota quando seu colega de apartamento chega em casa e se aproxima dele do outro lado do sofá:
-E aí? Como foi o treino? - Fran questiona, enquanto joga as chaves na mesa de centro, e tira os sapatos, se sentando na outra extremidade do estofado para esticar as pernas e ficar melhor acomodado.
-Uma bosta, mas vamos melhorar - Matias diz simplesmente, enquanto vê o amigo tirar o celular do bolso e começar a descer pela tela.
Fran tira os olhos do aparelho segundos depois, e eles divagam um pouco a respeito do esporte. Matías era o mais rápido do time, e isso não era segredo, mas ainda assim ele não poderia fazer tudo sozinho, e esperava que o time melhorasse, pois era incomum eles não estarem em sintonia assim.
Mas ele não queria pensar nisso agora, ele já estava com muitas preocupações, e só queria uma pausa de tudo isso, pelo menos por enquanto. Ele sabia que no dia seguinte ele teria que levantar e encarar tudo isso de novo, mas pelo menos por agora, ele queria ter um momento calmo e tranquilo.
Na próxima meia hora, o único som que preenchia o lugar era o volume da televisão enquanto os dois rapazes estavam esparramados na sala descansando. Enquanto a trama se desenrolava na tela, Matías mal sabia o drama que estava prestes a cair sobre os ombros dele:
-Meu Deus! - Fran exclama surpreso, atraindo a atenção do garoto.
-O que foi? - Ele pergunta curioso, com o semblante confuso.
Fran se levanta do sofá, e se senta ereto com rapidez, endireitando a postura e com o corpo tenso enquanto os olhos continuam vidrados no aparelho em sua mão.
Matías está começando a ficar nervoso com o suspense. Era algo muito ruim? Ou seu colega estava exagerando sobre o tal assunto misterioso? Mas antes que ele possa retrucar, ou exigir uma resposta, Fran finalmente se pronuncia:
-Cara, vou te mostrar algo, mas não surta! -Ele avisa, se levantando ainda hesitante e se aproximando do mesmo. Assim que o estofado afunda ao seu lado com a presença do garoto de olhos claros, ele nota o aparelho eletrônico sendo empurrado em sua direção.
No mesmo instante em que os olhos de Matías encontram o visor do telefone, o seu coração dispara assim que ele vê do que se trata. Nada mais é do que o seu perfil em uma rede social (o qual ele não via há tempos por ter sido bloqueado por você quando terminaram), e você tinha postado uma foto ( o que já era um milagre por si só, já que você nunca publicava nada), mas quando finalmente o fez, foi para postar uma foto ao lado do mesmo garoto do parque.
O estômago do rapaz se embrulha conforme ele começa a analisar a foto. Vocês estavam juntos, um ao lado do outro em uma proximidade esmagadoramente íntima, e com as feições alegres. Os braços do rapaz estavam rodeando a sua cintura com uma possessividade que trazia o pior de Matías a tona, e o pior era que você deixava. Você permitia que aquele idiota botasse as mãos em você, e parecia até mesmo contente por isso, considerando o seu sorriso sincero na imagem. Ele não percebe em qual momento ele começou a ranger os dentes, ou seu rosto a ficar vermelho ardente enquanto ele quase esmaga o telefone com o aperto forte que está tendo no mesmo.
-Quando ela postou isso? - Ele questiona, devolvendo o celular ao rapaz, e com raiva não querendo ver mais detalhes da fotografia odiosa que tinha acabado de avistar.
-Hoje. - O mesmo responde de imediato.
Após isso, um silêncio pesado se instaura no ambiente. Matías sem querer soltar mais nenhuma palavra a respeito, enquanto tentava lidar com a mistura de emoções que estava sentindo, e Fran não sabendo como prosseguir com a conversa sem que tudo piorasse ainda mais.
Mas é claro, sempre tem como piorar:
-Você leu a legenda? - Fran pergunta ainda incerto.
-Não. - Recalt responde curto e frio.
-Era um coração e um anel - Fran diz, e suspira tomando coragem para falar a próxima parte - E por falar nisso, ela também mudou o status de relacionamento para namorando. - Ele termina, dando ênfase na última palavra para mostrar o que isso significava.
O mundo de Matías se despedaça com essa frase. Era isso então, você tinha seguido em frente e tinha encontrado um substituto para pegar o lugar dele. E agora que estavam namorando ele sabia mais do que nunca de que esse vínculo que possuía com o outro rapaz era algo sério. Você não namoraria com qualquer pessoa, o que significava que você realmente gostava e admirava o loiro mais do que tudo.
Ele odiava pensar que você estava com outra pessoa. Dormindo, transando, e se entregando a outro homem. Mas o pior de tudo, ele também odiava pensar que talvez esse rapaz pudesse te dar o que ele nunca te deu: estabilidade. Matías apostava que ele não tinha sido indeciso sobre os seus sentimentos desde o começo, ao contrário dele. Ele viu a forma como interagiram no parque, e ele queria poder voltar no tempo e fazer igual por você. Sejamos sinceros, ele nunca foi o cara que você precisou que ele fosse, e os meses de relacionamento escondido, ou as dúvidas em relação a Malena só provaram isso ainda mais.
Ele tentou se redimir depois, dando o melhor de si no namoro tardio, mas ainda assim emocionante. Mas já era tarde demais, e ele já tinha fodido tudo como sempre, transformando tudo em cinzas, e partindo o coração dos dois no processo. Ele não podia te culpar por seguir em frente e encontrar alguém que te valorize como você merece. Alguém que cuide de você e te ame da mesma intensidade que ele faz.
Mas e você?
Você ama ele? Ou os seus sentimentos em relação a Matías foram apagados pelo loiro perfeito que agora você tinha em seus braços.
Essa dúvida sempre queimaria no fundo da mente dele, mas ele duvidava que um dia teria uma resposta sua. Mesmo que um resquício de sentimento ainda estivesse escondido lá no fundo do seu peito, você não o daria uma brecha. Você tinha seguido em frente, e ele teria que aceitar.
Sem dizer mais nada, Matías simplesmente se levanta com o corpo tenso, e deixa o prato e a televisão ainda ligada para trás, enquanto vai para o quarto se trancar e se excluir do mundo. Fran vê enquanto tudo isso acontece, se sentindo impotente em como ajudar o amigo, pois a única pessoa que poderia acabar com esse sofrimento, estava a quilômetros de distância, e com outro cara.
No final, a ideia de Matías de relaxar e descansar, acabou não dando muito certo.
— —
Uma semana após a notícia catastrófica (sim, ele era dramático), ainda assim não era tempo o bastante para o garoto se recuperar. Na verdade, ele parecia ainda pior. De alguma forma, ele conseguiu chegar mais perto de se tornar um fantasma do que achavam possível. Ele estava sempre quieto, deprimido, e pensativo. E para piorar, se tornou obcecado com o treino e o campeonato de Rugby que estava chegando. Fran suspeitava que era porque pelo menos em quadra, Matías poderia ter um pouco do controle da situação, já que sua vida amorosa não andava muito bem.
Mas essa obstinação com o esporte só piorou tudo. Matías não comia nada ultimamente, e quando comia eram só refeições pequenas e nada nutritivas. Tudo isso, somado ao esporte excessivo, só fez com que ele parecesse ainda mais magro e afundado em miséria e auto-piedade.
Seus amigos estavam preocupados com o bem estar dele, e depois de um treino particularmente exaustivo que quase levou o rapaz a um desmaio, eles acharam que já estava na hora de intervirem e fazerem algo a respeito.
Foi Enzo quem deu a ideia de jantarem juntos (com comida de verdade, é claro), e depois irem ao cinema do shopping, para assistirem ao novo filme em cartaz de um super-heroi que continha tudo o que os caras normalmente gostam de ver em tela grande: ação, briga, sangue, e claro, um homem salvando a protagonista gostosa no final do dia. Desse modo, todos concordaram, e Matías mesmo que arrastado, ainda teve que ir ao compromisso a contragosto.
Ele tinha que admitir, mesmo hesitante quando chegou à sala de cinema, e o longa começou a rodar, depois de alguns minutos ele finalmente conseguiu se distrair e focar no filme o bastante para aproveitar ao menos um pouco a trama. É claro que às vezes o olhar dele se desviava para algum casal que estivesse entrando atrasado na sessão, e se pegando na sala escura, ou até mesmo um gesto terno como só ficar de mãos dadas. E toda vez que ele pegava algum casal fazendo isso, ele sentia o coração afundando no peito com uma lembrança dolorosa chegando a caminho.
Por ironia do destino, a sala escura em que ele e os caras estavam agora, era a mesma sala de número quatro em que vocês tiveram no passado em seu primeiro encontro oficial há alguns meses atrás. Os lugares marcados nos acentos não eram os mesmos, mas se ele se esforçasse muito, ele conseguiria visualizar perfeitamente a visão dos dois sentados um ao lado do outro como um casal idiota e apaixonado.
“Casais idiotas e apaixonados que parecem não acabar mais”, ele pensa amargamente quando escuta alguns sussurros vindos de algumas fileiras atrás, pertencendo provavelmente a alguma dupla de adolescentes inquietos. Ele ignora no começo, não se importando muito com a interrupção de um filme que ele não queria tanto ver, mas tudo mudo quando os sussurros baixos mudam para sons legíveis. Uma pequena risada é solta em um tom querendo ser contido, mas falhando.
Neste momento tudo muda, e um arrepio percorre a espinha dele com a expectativa. Ele olha para os amigos para ver se mais alguém notou alguma coisa, ou algo estranho, mas aparentemente com o modo que eles ainda estão inertes no filme, indica que não. Ele acha que pode estar começando a ficar louco, mas ele jura que o som soou exatamente como a sua risada. Matías decide se virar discretamente para trás para conferir se as suspeitas dele estavam certas, mas infelizmente como o ambiente está muito escuro, ele não consegue identificar nada demais.
Quinze minutos depois, o som atinge de novo os ouvidos dele, e o mesmo sente que vai ficar maluco se não descobrir de onde é a origem do tal. Talvez não fosse nada demais, e era apenas a saudade falando mais alto, o deixando mais obcecado com você do que o normal. Tentando verificar por uma última vez, Matías se vira novamente com olhos alertos, e por sorte no exato momento em que faz isso uma cena de explosão se passa no telão grande, assim iluminando a sala inteira, o deixando ver o rosto já tão familiar.
De repente, ele não presta mais atenção no filme estupido de super-heroi de uma franquia que ele não fazia questão de acompanhar, mas que aparentemente era o bastante para lotar várias salas de cinema. E talvez seja por causa de tantas pessoas que ele não te notou primeiro. Mas porra, agora ele tinha certeza de que era você ali.
A primeira coisa que ele nota com rancor e ódio, era o rapaz loiro ao seu lado, e sua cabeça escorada no ombro dele, enquanto o mesmo tem o braço em volta de seus ombros. Ele consegue perceber como você parece leve, tranquila, e totalmente bem com a presença do seu namorado ao lado. O seu sorriso é aberto e espontâneo, assim como os seus olhos em completa adoração direcionados ao garoto que te traz para mais perto, e deposita um beijo no topo de sua testa.
A visão o magoa mais do que ele gostaria de admitir. Saber que você estava namorando alguém era uma coisa, mas ver toda essa demonstração de afeto ao vivo, o enche de um gosto azedo na boca, e um coração partido em mil pedaços. Você parecia tão bem. Parecia ótima, na verdade. Como se estivesse no melhor momento de sua vida com o príncipe encantado com o qual sempre sonhou, e que estava destinada a encontrar. Muito diferente dele, que se sentia mais na merda, dia após dia.
Ele desvia o olhar rapidamente quando vê que você estava erguendo o queixo para juntar os seus lábios aos do rapaz, e volta o olhar para a tela grande tentando não se deixar afetar mais ainda.
Ele não comenta com os amigos que você estava ali. Tão perto, e ao mesmo tempo tão longe. E mesmo sabendo que está apenas se torturando, ele não consegue evitar de a cada cinco minutos virar para trás para te admirar por alguns meros segundos, mesmo que seja nos braços de outro.
Você não o nota ou olha na direção dele nenhuma vez. Muito ocupada com seu modelo loiro, sonho de revista adolescente.
— —
Assim que o filme acaba ele é urgente em sair da sala, não querendo esperar pelas cenas pós-créditos que podem vir ou não, e irritando um pouco os amigos com isso, que o seguem reclamando. Os próximos minutos são gastos fazendo o de sempre, como indo descartar o balde de pipoca agora vazio, ou indo uma última vez no banheiro antes de irem embora.
Enquanto ele aguarda Simon e Esteban voltarem do banheiro, e os outros caras decidiram ir comprar algumas guloseimas na área de alimentação, ele está impacientemente batendo o pé no chão, querendo ir embora antes que acabe encontrando com você acidentalmente do lado de fora, e com medo de qual seria a sua reação ao ver a presença dele.
Mas ele não tem muito tempo para pensar nisso, pois assim que ele decide ir esperar no carro, com o semblante irritado com a demora, uma voz mais afastada o chama:
-Matías? É você? - Questiona a voz feminina.
E quando ele se vira para responder, ele não tem tempo para fazer isso, pois é interrompido com os braços finos envolvendo ele em um abraço saudoso e firme.
É a sua irmã, ele reconhece.
Assim que ela se afasta, e ele pode ver melhor o rosto dela, ele nota como a mesma parece tão linda quanto no dia em que ele a conheceu, e o melhor de tudo, parece feliz em vê-lo. Vocês provavelmente vieram juntas ver o filme, ele pensa. O que ele não sabia, era se o assunto “ex-namorado” já havia surgido entre as duas agora que você estava com outro.
Você tinha contado a ela o que aconteceu entre os dois? Contou o motivo do término? E se sim, porque ela não parecia odiá-lo como ele esperava?
-Oi - Ele diz, ainda um pouco tenso depois de retribuir o abraço ainda sem jeito.
Os garotos ainda estão ocupados fazendo suas próprias coisas, o que ele agradece, para não verem a forma como ele está engessado sem saber o que dizer, e pela privacidade que deram aos dois:
-Eu não vi você lá dentro da sala, só notei quando você estava saindo - Ela explica, começando a avaliar o rapaz de cima a baixo.
-Também não vi você - Ele mente, mas tecnicamente é verdade já que ele só viu a cópia mais nova da mulher. A cópia cujo fazia o coração dele disparar desenfreadamente - Tá aqui sozinha? - Ele pergunta, querendo disfarçar o nervosismo e não entregar de bandeja que ficou encarando a ex o filme inteiro.
-Não - Sua irmã nega - Meu marido e minha irmã também vieram - Ela diz, mas então morde o lábio inferior se lembrando de algo - E o novo namorado dela também. - A mesma termina, com a voz levemente incerta, se deveria ou não tocar no assunto com Recalt.
Ele não sabe o que dizer sobre isso, então só fica quieto e abaixa o olhar olhando para os próprios pés em desânimo.
-Minha irmã me contou o que houve - Ela começa a dizer calmamente - Eu sei que você gostava dela, de verdade. Então não entendo como você pode fazer isso. - Ela fala, mas não soa como uma acusação agressiva, do modo como ele esperava.
Ela só parecia confusa com o que aconteceu, e queria entender o que houve. Cada história tem dois lados, mas o lado dele certamente é o errado, e ele sabe disso. Ele não vai contar a trama toda para ela agora, sabendo que você poderia aparecer a qualquer instante e surtar, mas ele decide resumir um pouco os fatos mesmo assim:
- Eu fui um idiota inseguro - Ele admite - Quebrei a confiança dela e a magoei, então entendo o porque dela não me perdoar e seguir em frente.
É o máximo que ele pode colocar em palavras agora. O erro dele foi grande, mas ele não iria mentir e dizer que estava feliz em te ver com outro cara. Ele mal conseguia conter o olhar de nojo quando via as mãos dele em você durante o filme. A careta que ele faz com a lembrança não passa despercebido por sua irmã:
-Ela pode estar com ele, Matías, mas é você quem ela ama. Eu sei disso, e lá no fundo, acho que ela também sabe. - Diz a mulher mais velha com um olhar conhecedor.
-Eu também amo ela - O garoto admite em voz alta pela primeira vez - Eu nunca contei pra ela antes, e duvido que ela queira escutar isso agora, mas é a verdade. - Ele afirma convicto.
Recalt espera que ela duvide e o xingue com isso. Afinal, você não engana quem ama, mesmo não estando tecnicamente juntos na época. Mas o mesmo fica surpreso com o pequeno riso que escapa dos lábios da mulher:
-Eu sei Matías que você a ama - Ela responde - Eu soube disso no momento em que você passou pela porta de casa.
Ele tem uma vontade estranha de chorar com isso. Uma necessidade urgente de agradecê-la por confiar nos sentimentos dele quando você mesma não o faz, não que ele possa te culpar por isso, é claro. Mas ter alguém que não seja os rapazes, finalmente reconhecendo a afeição que ele tem por sua pessoa, realmente transforma algo dentro do peito dele depois de todo esse tempo.
-E caia entre nós - Ela sussurra de maneira cúmplice - Ele é legal, mas eu ainda prefiro você - Diz e solta uma piscadinha na direção do mais novo.
E ele sorri sinceramente com a confissão, se sentindo mais leve pela primeira vez em meses com as simples palavras.
-Obrigado - Ele responde.
E antes que possam continuar com a conversa fluindo solta, são interrompidos por uma voz mais ao fundo do lugar. Um som que ele sempre reconheceria, e afetaria o seu estado de espírito:
-Ai meu Deus! Que saudades - Ele escuta a voz, que agora definitivamente se comprova ser sua, saudosa enquanto se aproxima para abraçar Enzo.
Vocês estão na área de alimentação, e aparentemente a ideia de você e os garotos não se encontrarem havia se destruído por completo. Mas por incrível que pareça, você não parece nervosa ou chateada. Se ele ainda consegue te ler bem, ele pensa que você está até mesmo feliz com o encontro inesperado.
Antes que Matias possa raciocinar, só sente sua irmã o agarrando pela mão, e o arrastando para onde o grupo se encontra.
-Também estávamos sentindo sua falta - Enzo fala enquanto se separam, deixando a passagem livre para o próximo rapaz te dar um oi.
Todos os rapazes concordam, e assim que você se desvencilha dos braços de Enzo, começa a distribuir abraços entre todos eles, com risadas e um sorriso animado no rosto. Seu namorado está ao lado quieto, mas dando um aceno de cabeça sendo educado e reservado, enquanto Wagner troca apertos de mãos fortes com os caras, e tapinhas nas costas.
Assim que todos os garotos te cumprimentam em abraços apertados, calorosos e confortantes, Matias chega à roda de conversa, e pela primeira vez na noite, ele tem a oportunidade de poder te ver melhor e deixar a presença dele ser conhecida por você.
A sua expressão com um sorriso enorme, vacila ao vê-lo ali. Mas rapidamente se recompõe e o cumprimenta também. Não com um abraço igual aos outros, apenas um aceno de cabeça em reconhecimento, e um sorriso contido, que o mata por dentro. Todos ao redor notam a sua mudança de atitude com o rapaz, e um clima constrangedor se instaura ali. Exatamente como ele imaginava.
“Que bosta”, ele pensa.
Matías até pensa em dizer algo, mas é interrompido quando o rapaz loiro se aproxima novamente, colocando a mão possessiva em sua cintura.
E você aceita tão bem. O toque da mão dele já parece algo natural para a sua pele e seu corpo, e Matias não consegue deixar de fitar o toque com chama nos olhos até ser interrompido pelo homem mais velho no canto:
-Vem cá rapaz - Wagner diz, e o puxa para um abraço, o que traz um sorriso a esposa dele ao lado observando tudo.
Depois que todos os cumprimentos são feitos, e palavras rápidas, educadas e não muito profundas são trocadas, todos parecem prontos para se despedir. Você às vezes olha furtivamente pra ele de canto de olho, mas todas vez que o olhar dele encontra o seu, você é rápida em desviar e fingir que nada aconteceu.
E ele não aguenta mais essa farsa e esse teatro que ambos estão jogando. Ou melhor, todos aqui estão participando. Há alguns meses atrás, era ele quem estava ao seu lado e de mãos dadas, e agora, todos estavam aqui com o seu novo cara, fingindo que o clima não estava no mínimo desconfortável ou estranho.
Pra ele já chega:
-A gente pode conversar rapidinho? A sós? -Matias te pergunta tomando coragem, antes que você vá embora, e escape mais uma vez sem que ele possa te falar como se sente. Ele não se importa com os olhares questionadores ao redor, ainda mais o nada contente do seu namorado o fuzilando.
-Hmmm…é - Você engole em seco, obviamente pega desprevenida - Claro. - Finalmente responde, com um suspiro resignado.
Matías solta uma respiração que nem sabia que estava prendendo esperando sua resposta.
-Vai ser rápido - Você fala ao seu namorado, começando a se afastar e trocando um olhar cúmplice e tranquilizador ao loiro, deixando um aperto firme na mão dele.
Com isso, você finalmente se vira para Matias e sinaliza para irem a uma área mais afastada para conversarem. Os outros olham a cena levemente tensos com o que pode resultar dessa conversa, então fazem o que qualquer um faria nessa situação.
Mudam de assunto, e fingem que nada está acontecendo.
E enquanto os dois saem dali, Matias consegue ouvir levemente os caras começando a falar de futebol com Wagner, e Fran falando com sua irmã que tinha visto as fotos do casamento que você havia postado nas redes sociais há algum tempo, elogiando como tudo tinha sido lindo.
Neste meio tempo, Matías só está te seguindo, sem saber muito bem onde vão parar, só estando satisfeito por você ter concordado em falar com ele, e preservar a privacidade dos dois.
Por fim, ambos acabam parando em um dos diversos banquinhos espalhados pelo shopping, em frente de uma loja de brinquedos, que nesse horário já estava vazia, e fechada. Realmente, tudo deserto.
-Oi - Ele diz te cumprimentando de novo, já que da primeira vez nem sequer trocaram palavras, e parecia tudo muito falso. Somente sons vazios, ou gestos educados na frente dos outros, mas nada sincero e verdadeiro.
-Oi Matías - Você devolve o comprimento em um tom formal, e sem sentimento algum.
Obviamente, não é porque vocês estão sentados no mesmo banco, que isso significaria que você ficaria mais perto dele do que o necessário. E isso só fica mais claro quando você fica tão na ponta do assento, que parece que pode cair a qualquer instante. E mesmo quando ele se afasta para te dar mais espaço, você não se move. Ele engole em seco com isso, e limpa a palma da mão que já estava ficando suada devido ao nervosismo, no joelho da calça, e aperta as mãos em punhos fechados.
-Não sabia que você tinha começado a gostar de filme de super-heroi - Ele fala brincando para quebrar o gelo, e esperando que assim você se torne mais receptiva. Afinal, se você concordou em falar com ele, então deveria falar propriamente com ele.
-Eu não gosto - Você diz, relaxando os ombros e revirando os olhos - Mas por algum motivo o Wagner e o Santi acharam legal escolher esse filme em um encontro.
-Encontro é? - Ele questiona, querendo arrancar quaisquer informações que puder de você.
-Isso, um encontro duplo - Você confirma - Eles escolheram o filme, e eu e minha irmã escolhemos o restaurante - Você explica a ele - Inclusive, nossa reserva é daqui a pouco, então vamos acabar isso logo. -Termina, o alfinetando.
“Uau. Direto ao ponto”, ele pensa.
Ele também não consegue parar de imaginar que deveria ser ele ali. Ao seu lado, com sua família, o fazendo deixar o ciúmes falar mais alto:
-Não sabia que já estavam tão próximos assim. - Ele acusa amargamente, deixando implícito como você pode ter seguido em frente muito rápido.
-Pois é. - Você concorda, sem dar corda, ou se comover com o descontentamento dele.
-Mas você…- Ele continua, ficando irritado, mas sendo cortado já no começo da frase.
-Matías, eu tenho que ir embora logo. - Você o interrompe - Você queria falar comigo, então se tem algo que queira me dizer, diga logo. - Você cobra impaciente.
-Eu ainda tenho chances com você? - Ele faz a pergunta que estava o matando por dentro. Se sentindo um idiota assim que elas saem dos lábios deles, e chegam a você, te fazendo soltar uma cara de indignação.
- Matías, eu tô com um cara legal. Que me trata bem, quer um relacionamento sério, e me faz feliz. Ele me dá segurança, então porque drogas eu iria querer voltar com você? - Devolve a pergunta a ele, o diminuindo, e dizendo como o seu atual parecia ser tudo o que ele não era.
-Você ama ele? - Matías pergunta em um tom de voz baixo, parecendo quase um sussurro quando chega aos seus ouvidos.
Talvez isso se devesse ao fato de que era uma pergunta muito íntima e pessoal, ou talvez fosse simplesmente porque ele tinha medo da sua resposta e estava incerto se deveria mesmo te questionar isso sem estar pronto para qualquer coisa que você fosse falar.
Os seus olhos se arregalaram, certamente pega de surpresa com a pergunta dele, e um engolir em seco passa pela sua garganta enquanto pensa e toma coragem para abrir a boca e o responder. Mas você a fecha novamente e não diz nada, ficando quieta por alguns segundos, desviando o olhar para qualquer canto do lugar que não fosse ele, parecendo tremendamente desconfortável, e passando os braços por sua cintura, abraçando a si mesma e se encolhendo, como se quisesse sumir dali, o que ele não duvidava nenhum pouco de que fosse o caso.
Ele quase fica aliviado com a sua falta de resposta, se sentindo mais leve e em paz. Mas assim que ele pensa em te dizer algo, que nem ele sabe ainda, você abre os lábios e solta as palavras que ele estava temeroso em ouvir:
- Eu… amo. - Você responde, com a voz firme e segura. - Eu amo muito ele. -Repete com certeza.
O mundo dele para por um instante, e depois volta em um ritmo preocupantemente veloz. Pelo jeito, sua irmã estava errada, e você não o ama mais. Ele perdeu uma das únicas coisas boas que já aconteceram com ele, e com as palavras cortantes que saíram de sua boca, só reafirmam que agora tudo está acabado e que ele tem que te esquecer.
“Você ama outra pessoa. Você ama outra pessoa. Você ama outra pessoa. Você ama alguém, e essa pessoa não é ele”, o cérebro dele ecoa em um labirinto sem saída.
- Acho que é isso então Matias, você já pode ter a sua conclusão e cada um seguir pro seu canto. - Você continua, o despertando de seus pensamentos.
-Mas, nós temos uma história juntos, e…- Ele tenta argumentar, e falhando miseravelmente.
-Matias nada disso importa mais - Você o interrompe ríspida - Não importa mais o que tivemos, ou o que compartilhamos. Isso tudo acabou, e você já não me importa mais. - Você diz, já perdendo a paciência e não medindo suas palavras.
-Não fala isso. -Ele pede, atordoado e magoado com o seu tom.
- É a verdade - Você diz brutalmente - Eu não me importo mais com você, com o que você faz ou deixa de fazer, então você não deveria mais se importar comigo e me deixar em paz. - Diz raivosa e irritada.
Ele vê que você está falando sério, pelo seu olhar, que é frio, e sua fala que não vacila em nenhum momento.
Ele não pode fazer mais nada, pois você já tomou sua decisão, e ele não pode simplesmente se pôr de joelhos e declarar seu amor por você. Está mais do que óbvio que você está melhor com esse novo cara, que foi capaz de fazer você se apaixonar de novo. Lá no fundo, Matias fica grato por saber que você estava sendo bem cuidada e tratada como merece.
- Ok. Eu não vou mais te incomodar, eu só espero que você seja feliz. - Ele diz, murchando no lugar e querendo desaparecer.
- Eu vou. - Você diz firme.
E mesmo que doa no coração dele em saber que ele não será a pessoa que te trará essa felicidade, ele ainda assim espera que você possa desfrutar de toda a felicidade que você merece com o seu novo parceiro.
E com esse pensamento, é com o qual ele te assiste se levantar e ir embora, o deixando sozinho sem se despedir.
— —
O campeonato finalmente chega, e para ser sincero, Matías estava pouco se fudendo para isso. Entre perder o amor da vida dele, e ter que assistir essa pessoa dizer que basicamente o despreza, não foi exatamente o que ele precisava para melhorar. E não era um torneio idiota de esporte que mudaria isso.
É claro que ainda assim ele daria o seu melhor em prol do time. Eles eram uma equipe, e ninguém tinha culpa do estado emocional frágil do rapaz. Mas mesmo esse senso de responsabilidade não era o bastante para fazer ele se sentir entusiasmado, ou ao menos com um pouco de energia positiva.
Alguns de seus amigos já estavam prontos para entrar em campo. Mas ele ainda estava no vestiário sentado e encarando os próprios pés pensativos. Vocês não se falaram desde o dia no cinema, e era como se ele estivesse mais vazio desde então.
Ele acorda de seus pensamentos melancólicos, quando escuta a porta do lugar se abrindo, e alguém entrando:
-Você tá bem? Logo o treinador toca o apito e você ainda está aqui perdido - Diz Fran, se aproximando dele, com a cara questionadora.
Matías não o responde imediatamente, só solta uma longa respiração e se levanta, começando a se aquecer para o jogo.
-Foi mal, eu já to indo - Ele responde, tentando transmitir normalidade.
-Mas você tá bem? - Fran questiona pela segunda vez - Quer falar sobre isso? É sobre ela, não é? Eu conheço a cara de idiota que você faz quando está pensando nela - Seu colega diz, o pressionando. - Pode desabafar comigo, é melhor você botar isso pra fora agora, do que ficar avoado o jogo inteiro. - Ele aponta sabiamente.
- Ok, tá bom! É sobre ela - Matías admite, revirando os olhos - Ainda não acredito que ela tá com outro, e eles estão namorando, e ela parece tão feliz e superada - Ele dá uma pausa para um suspiro. - Eu realmente achei que uma hora a gente ia voltar, como sempre fazíamos e tudo daria certo. - Ele afasta o cabelo da testa, passando os dedos pelos fios compridos - Eu sempre estragava as coisas e ela me perdoava.- Ele termina de reclamar, com um tom zangado, esperando para ver o que o amigo iria dizer.
Fran parece pensar bem no que falar, e prossegue:
- Matías, eu acho que ela já deixou claro que qualquer chance de reconciliação é nula. Isso já faz meses, e por mais que eu goste dela, acho que já está na hora de seguir em frente. Você ferrou as coisas, mas pelo menos se arrependeu, e encarou as consequências dos seus atos - Ele bota a mão no ombro do amigo, o encorajando - O melhor que você tem a fazer, é pensar que pelo menos agora ela está feliz, e é isso o que importa, certo? - Fran termina, o fitando duramente.
Matías sabe a resposta para isso, pois foi a única coisa na qual ele pensou nos últimos dias:
-Sim. - Ele responde. - Pelo menos ela está feliz agora.-Ele diz, engolindo a amargura, e sendo mais altruísta.
Ele sabe do fundo do coração, que prefere mil vezes que se um dos dois é para ficar com o coração perdido, e doendo em angústia e saudades, que seja ele. Você só merece o melhor que o mundo tem a oferecer.
-Mas enfim, você tem certeza que está bem pra jogar hoje? - Pergunta o garoto dos olhos claros, ainda o checando com o cenho preocupado.- Posso falar pro seu treinador que você passou mal e que é melhor ir embora - Ele oferece.
-Tenho - Afirma Recalt - É bom pra me distrair um pouco, e o time tá contando comigo, assim como eu conto com eles. - Ele justifica.
-Ok. - Fran aceita, o dando um último chacoalhão no ombro de ânimo e se retirando.
E com isso, o apito finalmente soa e os jogadores são convocados a campo. E que vença o melhor.
— — — —
Matías deveria saber que ele não estava apto para participar daquele jogo. Não por causa de seu treinamento ou habilidade física, pois ele tinha se empenhado muito nisso, mas sua cabeça estava em outro lugar. E pelo jeito, a do time também estava.
Dizer que eles acertaram uma sequência de jogadas, ou que estavam cooperando um com os outros era uma total mentira. E não demorou muito para que o outro time percebesse isso, e decidisse tirar vantagem.
O time adversário contava com um conjunto de rapazes mais violentos, e difíceis de se lidar. Todo o esporte tinha suas regras, e a decisão de quebrar todas elas, fez Matías ranger os dentes de raiva com a visão de tudo aquilo.
E claro que nada de bom poderia resultar disso.
Um jogador em específico estava o marcando desde o começo, o perseguindo e esperando pelo primeiro passo em falso para agir. Matías estava o ignorando no início, mas depois do primeiro tempo, ele jogou tudo para o alto, e os dois começaram a se entranhar mais ainda em campo.
Matías estava decidido a deixar isso de lado até o final desse jogo. Por um milagre, seu time conseguiu virar o placar no segundo tempo, e conseguiram uma vantagem considerável, o que deixou seus adversários mais raivosos e agressivos. Mesmo tentando ficar calmo, obviamente uma hora o pavio do rapaz iria queimar, e ele começaria a rebater o outro time:
-Tá louco filho da puta! - Ela berra, quando o rapaz esbarra nele pela milésima vez, o fazendo cair de propósito - Aprende a jogar direito, seu bosta! - Ele continua na direção do garoto, se levantando e voltando ao jogo.
-Recalt! concentração, não liga para provocações - Diz o treinador o advertindo, e o juíz só ignorando tudo.
Matías só revira os olhos e fita com raiva o outro rapaz, que o lança um sorriso debochado.
E isso continua pelos próximos minutos. Diversas provocações, zombarias, e esbarrões que obviamente não eram acidentais. Até que faltando questão de segundos para o jogo chegar ao final, o pior acontece.
A bola está com o outro time, na tentativa inútil de tentar marcar um ponto, o qual Matías consegue interceptar com sucesso. Mas no meio disso, entre agarrar a bola no ar, e fazer o próximo passe, ele só tem poucos segundos para raciocinar o que está acontecendo.
Ele sente o corpo sendo atingido pelo rapaz do time adversário, o arremessando no chão enquanto eles ainda estão correndo em movimento. Ele vai de encontro ao gramado, caindo violentamente, junto com o outro rapaz, em uma bagunça de membros e poeira. Neste momento, ele sente uma dor excruciante atravessando sua perna direita, desde o pé até o começo do joelho, causando uma vertigem e pontada esmagadora.
Os gritos assustados, e os suspiros horrorizados, só o deixam mais alerta de que algo realmente está errado. Ainda no solo, ele consegue sentir um líquido quente escorrendo por sua testa, e na parte de trás de sua nuca, e quando leva as pontas dos dedos para ver do que se tratava, não se surpreende muito ao ver que era sangue. O que o surpreendia era que se tratava de muito sangue. Muito, muito mesmo.
Mas nada poderia o preparar para o que viria a seguir.
Quando o outro jogador, o qual causou o acidente, se levanta para se recompor, Matías sente a dor aguda e extrema retumbando ainda mais forte em sua perna. Definitivamente, algo pior tinha acontecido na queda.
-Puta merda! - Diz um dos rapazes, junto do time inteiro se aproximando - ALGUÉM CHAMA UMA AMBULÂNCIA! AGORA!!! - Ele grita desesperado.
Ainda atordoado Matías tenta se mexer para ver a cena:
-Para, é melhor você ficar parado e esperar o socorro - Ele escuta, o que ele pensa ser Enzo e os outros colegas ao lado.
Mas isso não o impede, e ele se apoia nos cotovelos para ver do que se tratava. E com certeza, era melhor se ele não tivesse feito isso, pois a visão o assusta pra caralho:
A perna dele está toda fodida, com o osso para fora da carne, em um show de horrores sangrento. A perna se contorceu de uma maneira que tornou impossível os músculos aguentarem a pressão, e fez com que a pele se rompesse, e o osso ficasse de fora. A pressão dele só cai com isso, o fazendo quase desfalecer em espanto e dor.
-ELE TÁ DESMAIANDO, CADE A BOSTA DOS MÉDICOS!- Ele escuta ao fundo, enquanto a visão só vai escurecendo, e seus membros ficando moles.
A única coisa boa, que ele consegue pensar de tudo isso, é que ao menos você não está nas arquibancadas para ver o estado deplorável dele. Que ironia, e pensar que quando estavam juntos, o seu maior medo era de que ele se machucasse em campo, e assim que terminam, é exatamente isso que acontece de maneira tão brutal.
Enquanto ele escuta o som das pessoas gritando assustadas, e irritados cobrando a ajuda, às suas palavras retornam a mente dele, em um lembrete sufocante e maldoso:
“Não importa mais o que tivemos, ou o que compartilhamos. Isso tudo acabou, e você já não me importa mais. Eu não me importo mais com você, com o que você faz ou deixa de fazer, então você não deveria mais se importar comigo e me deixar em paz”
No final, ele pensa com desgosto, talvez você nem ligasse tanto para o estado dele. Como você mesmo disse, tudo era passado, e o que acontecia de agora em diante com ele, não te interessava mais.
O barulho das ambulâncias chegando, é a última coisa que ele escuta antes de entrar no mundo inconsciente de vazio e escuridão.
— —
Obs: Capítulo não revisado 100%, então se tiver algum errinho, por favor desconsiderar rsrsrs, e eu não entendo nada de esportes, então relevem se tiver algo errado tmbm 🫣🙂↔️
Pois é, depois de mais de um mês, eu volteiii 🙃. Espero que gostem e estejam animados para os próximos. Vou tentar atualizar com mais frequência, eu jurooo, bjs 😘 💖
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MAROMBEIRO FAVORITO 1 - NA JAEMIN
casal: jaemin x fem!leitora gênero: strangers to ? wc: 1193 sinopse: Jaemin, um dos frequentadores assíduos da academia, resolve te ajudar nos treinos. Você não vai recusar, né? nota da autora: como agora estou na minha fase marombeira, veio essa ideia na minha mente. talvez eu faça uma parte dois, ou não, não sei, depende do que vocês acharem ♥ e CONVERSEM MAIS COMIGO!!!1 GOSTO DE COMPARTILHAR IDEIAS E RECEBER OPINIÕES
parte 2
Finalmente tinha chegado o dia que você tomou coragem e ia começar a fazer academia. Já tinha adiado esse dia muitas vezes, mas, depois de ter levado bronca do seu médico, estava lá na recepção para começar sua nova rotina. Tinha conversado com a recepcionista, feito sua matrícula e estava sendo guiada por ela para falar com o instrutor que iria te ajudar com os exercícios nesse estágio inicial.
Do outro lado estava Jaemin, o simpático e dedicado frequentador da academia, além de ser amigo de Jeno, um dos instrutores. Desde o momento que você pisou na academia, Jaemin percebeu que você era um rostinho novo lá, mas deixou passar.
Os dias foram se passando, você foi ficando mais confortável, mas ao mesmo tempo, ainda ficava insegura em fazer certos treinos por conta da sua inexperiência, sendo totalmente dependente do seu instrutor. Jaemin te via de longe e acha adorável como você sempre estava procurando pelo seu instrutor, para que ele te desse algum tipo de dica ao fazer os movimentos. Em um momento, Jaemin percebeu que você não estava conseguindo encontrar seu instrutor para ele pudesse te passar o seu próximo exercício e ele decidiu se aproximar para te oferecer uma ajuda, mas, como mágica, o instrutor saiu do banheiro e foi em sua direção. A chance de ter alguma desculpa para falar com você tinha ido por água abaixo. Jeno tinha percebido que Jaemin sempre ficava olhando para você e até ofereceu ajuda para o amigo ‘chegar’ em você, mas ele desconversou na hora.
No dia seguinte era o dia do seu treino de costas e bíceps (um dos seus favoritos), como sempre você estava procurando o instrutor, mas a recepcionista lhe disse que ele tinha ido resolver alguns problemas pessoais. Você não podia ficar ali parada e tentou se lembrar de algum exercício de costas. O primeiro que te veio à mente foi a puxada frontal, então você foi diretamente para o aparelho, mas estava ocupado por um homem, que você tinha até visto algumas vezes. Mesmo com vergonha, você tocou no ombro dele para chamar atenção, já que ele usava fones. Quando ele virou, você percebeu o quanto ele era lindo. Jaemin percebeu que finalmente o destino tinha dado uma chance dele falar com você.
“Oi?” Ele te disse, sorrindo.
“Falta muito para você terminar?”
“Não, só falta essa e mais uma série. Quer revezar?”
Você apenas acenou com a cabeça e esperou o homem terminar a série, tentando até memorizar como ele estava fazendo os movimentos para repetir depois, além de perceber como ele era bonito e como os músculos grandes dos braços contrastavam com o rosto dele. Como nunca percebi esse cara tão lindo?
Jaemin terminou a série e se retirou do equipamento. Você acenou a cabeça falando um “obrigada”, mas sem entender o motivo. Começou a fazer a série, mas percebeu que algo não estava certo e ficou envergonhada por estar fazendo tudo errado na frente daquele deus grego, que observava cada movimento seu.
“Er… quer que eu te ajude?” Jaemin se prontificou em lhe ajudar.
“Sim, por favor. Você deve ter bem mais experiência do que eu” O homem deu uma risadinha. “Já que é o treino para as costas, posiciona as mãos quase no fim da barra. Tenta não ir tanto para trás quando puxar” Você fez exatamente como Jaemin falou e ele deu um sorriso de aprovação. Vocês revezaram mais algumas vezes e mudaram de exercício. Durante o tempo que você passou na academia, sempre rolava um troca de olhares e até uns sorrisinhos. Jaemin até arriscava fazer um sinal de aprovação quando você fazia algum exercício de forma correta, tirando uma risadinha sincera dos seus lábios. Antes do cardio, você ia fazer mais um exercício de bíceps com corda na polia e mais uma vez você sentia que não estava fazendo da forma correta. Então, como mágica, Jaemin apareceu do seu lado. Dessa vez, você pediu para que ele te ajudasse, que fez prontamente. Ele demonstrou como se fazia uma vez e depois, pediu licença e se posicionou atrás de você para demonstrar como fazia. Se o seu coração estava batendo rápido, o de Jaemin estava mil vezes pior. “Tem certeza que você não é personal?” Jaemin saiu rapidamente de trás de você, rindo sem graça.
“Não sou, só gosto de ajudar mesmo.”
“Então, pode saber que eu vou pedir socorro durante os treinos”
Depois desse dia, vocês ficaram próximos. Mesmo que você não pedisse, Jaemin te ajudava em alguns momentos dos seus treinos e às vezes até ficavam de papinho.
“Casal, bora treinar que aqui não é lugar pra ficar conversando não.” Jeno disse, tirando uma com a cara do amigo.
“A pessoa não pode nem descansar em paz?” Você disse, ignorando totalmente a parte do ‘casal’. “E o Jaemin só estava me ajudando”
“Pois é, esse aí é prestativo até de mais com você. Acho que ele até quer te ajudar com outras coisas.” Ficou confusa e Jaemin quase automaticamente se engasgou com o que Jeno tinha falado.
“Acho que alguém tá precisando de ajuda ali, vai trabalhar.” Jaemin disse praticamente expulsando o amigo dali.
Você ficou com aquilo que Jeno tinha falado na cabeça. Será que Jaemin estava realmente interessado em você ou era besteira de Jeno?
Jaemin também pensava naquilo. Queria que a amizade saísse da academia ou até se tornasse algo a mais.
Mais um dia na academia. Jaemin continuava fazendo o treino habitualmente, mas você não tinha aparecido em nenhum momento. Estava ansioso e ao mesmo tempo preocupado. Tinha medo de que algo tivesse acontecido com você. Ficava o tempo todo olhando para a entrada, enrolava em alguns exercícios, prolongava outros, porém nenhum sinal da sua presença. Depois de tanto tempo, ele desistiu de te esperar e seguiu em direção a saída, mas você acabou aparecendo, tentando recuperar o ar, porque você claramente tinha corrido para chegar lá. “Já está indo?”
“Sim, eu achei que você não vinha. Aconteceu alguma coisa?”
“Nossa, eu perdi totalmente a hora! Até corri pra ver se conseguia te encontrar, mas…” Parou de falar quando viu o sorrisinho que se formava nos lábios de Jaemin.
“Então, quer dizer que você correu só pra me ver?”
“Não! Quer dizer… sim. Também. Ah Jaemin, para de rir!”
“Não dá, você fica muito fofa quando está com vergonha.” Jaemin disse em meio às risadas, deixando você ainda mais vermelha. “Quer que eu fique pra te ajudar em algo? Se bem que eu acho que você já está fazendo tudo certinho.”
“Sou amiga do maior maromba dessa academia, claro que melhorei muito os meus treinos. Olha só esse bíceps.” Vocês dois riram enquanto você mostrava o seu ‘muque’. “Mas sério, não precisa. A gente se vê depois.” Estava prestes a entrar, quando Jaemin te chamou. ”O que foi, Jaemin?”
“É que eu queria saber se você gostaria de sair para comer algo algum dia desses…”
“Tipo, um encontro?” Foi a vez de Jaemin ficar corado e com vergonha. “É”.
Com um sorriso no rosto, que era capaz de fazer o dia do Jaemin mil vezes melhor, você respondeu:
“Vai ser uma honra, meu marombeiro favorito.”
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eu aguentaria namorar os membros do nct dream? - uma rant aleatória porque sim
n/a: totalmente não revisado, feito numa madrugada aleatoria de uma terça feira. é totalmente baseada na minha visão dos dreamies e não deve ser tomado como verdade. me falem suas opiniões nos comentários e boa leitura!
mark lee
eu particularmente acho que me daria muito bem com o mark. nosso interesse mútuo em homem aranha, falarmos o mesmo idioma e gostarmos de música e dança provavelmente nos renderia uma conversa longa no meio da madrugada, além das diversas coisas da vida, a transição pra vida adulta que ambos estamos passando também poderia ser um fator pra nos identificarmos. mas não sei se lidaria tão bem com o fato de ele ser um workaholic e sempre estar envolvido em muitas coisas ao mesmo tempo, me deixaria extremamente preocupada e eu constantemente pediria pra ele descansar um pouco (o que ele não acataria, eu imagino), mas ele também é o tipo de pessoa que se preocupa com a saúde do parceiro, mesmo que as vezes negligencie a sua própria. a diferença de idade também poderia ser um fator importante, mesmo que não seja muito grande, acho que ele me traria uma sensação de conforto que eu estou desesperada pra sentir. como dates, eu imaginaria ouvir ele no estúdio, passeios na beira do rio Han de madrugada (ele só me passa a vibe de quem gosta de uma caminhada noturna) e conhecer cafés fofos.
minha galeria:
huang renjun
eu sinto que teria uma energia muito caótica com o renjun. ele é uma pessoa que se estressa bastante, e eu também sou assim, apesar de já ter melhorado bastante, ainda tem muita coisa que me estressa com facilidade. entretanto, por ele se estressar tanto, ele provavelmente já tem muitos macetes e dicas de como se acalmar, que poderiam me ajudar, assim como eu tenho e poderia ajudar ele também. particularmente não sou uma pessoa artística, e não tenho dotes também, mas imagino que poderia estar com ele em um silêncio confortável enquanto leio um livro e ele desenha, só curtindo a companhia um do outro. diferente do mark, eu vejo ele mais como uma pessoa que age ao invés de falar, então as formas dele demonstrar carinho são através de ações e objetos, como um desenho ou simplesmente deixar o café da manhã já pronto. como dates, eu imagino aulas de desenho (imagino que ele poderia gostar se eu tivesse alguma habilidade nisso pra podermos fazer juntos) aqueles dates de fazer esculturas de massinha do tiktok e visitar cafés pra ter um “study date” ou só pra ficarmos fofocando.
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lee jeno
100% de energia de golden retriever. o jeno me passa a vibe de adorar o chão que o parceiro pisa e ninguém pode me dizer o contrário. com certeza imagino ele tentando me incluir nos treinos, mesmo eu não sendo a pessoa mais atlética, mas ele tem um corpo bonito, e imagino que não teria problemas em se exibir um pouco. apesar disso, eu não acho que teríamos tantas afinidades, já que ele gosta de jogos e fazer muitos exercícios e eu já não sou tão chegada, mas acho que poderíamos compartilhar alguns hobbies em comum, como fotografia e o resto poderia ir se ajeitando. mas sinto que ele seria aquele namorado que protege (fisicamente falando) e que exala aquela energia de “pode vestir o que você quiser, eu sei brigar” (que é extremamente atraente). acho que poderíamos achar um chão em comum com jogos de celular e eu estaria disposta a aprender alguns jogos e assistir coisas que ele gosta caso ele estivesse disposto a fazer o mesmo (o relacionamento tem que ser uma via de mão dupla). como dates, eu imagino gym dates (como naqueles vídeos fofos do tiktok de casais treinando juntos), visitar um café de gatos ou talvez fazer uma trilha.
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lee haechan
eu adoro o haechan de paixão, mas como eu queria sair no soco com esse menino. sério, sabem a mesma vibe que o renjun tem com ele? seria a mesma coisa. eu adoraria ficar de love com ele, abraçadinhos e tal, mas na primeira gracinha, eu já ia virar um tapa, dependendo do dia. mas, também teriam as coisas boas, como pedir pra ele me ensinar a jogar jogos online (que eu aprenderia única e exclusivamente por ele, já que não é minha praia) e eu também pediria sempre sempre sempre pra ele cantar pra mim com aquela voz perfeita que ele tem. acho que seria uma combinação interessante de interesses e personalidades, os opostos se atraem, não é mesmo? como dates, acho que iríamos jogar naqueles arcades do shopping ou também algum lugar com computadores pra competirmos um contra o outro, com direito a sorvete e beijinhos depois.
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na jaemin
o jaemin 100% se daria bem com meus amigos. de verdade, a energia caótica que ele exala as vezes combina muito com a minha e dos meus amigos, então acho que formaríamos um bom casal. eu sou um pouco mais introvertida num geral e ele também, então acho que seria fácil identificarmos quando o outro precisa recarregar a bateria social quando estivermos em algum rolê. ele é uma pessoa de gatos e eu sou mais cachorros, mas não acho que isso seria algo que brigaríamos sobre. ele me parece ser muito alguém que cuida e protege a qualquer custo e a felicidade do parceiro é a prioridade, então seria totalmente perfeito pra mim. também teríamos em comum a fotografia, eu gosto bastante e acho que trocaríamos dicas e procuraríamos lugares legais pra fotografar. como presente de aniversário ou algo assim, eu com certeza daria um álbum de fotos feito a mão. como dates, acho que iríamos a praia, ou em algum outro lugar bonito pra fotografar e tomar sorvete.
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zhong chenle
tá aí um membro que eu acho que me daria muito bem. o chenle tem aquela forma peculiar de fazer piadas e um humor muito interessante, além de não levar desaforo pra casa, eu acho extremamente atraente. além disso, tem a daegal ainda, eu ficaria o dia inteirinho brincando com ela (na mesma vibe do mark fazendo ela pular de um lado pro outro). adoraria visitar a família dele em Xangai e num geral, seria uma das maiores apoiadoras em todas as coisas, principalmente no basquete, definitivamente pediria pra ele me ensinar pra podermos jogar juntos e assistir também. 100% faria piadinhas o tempo todo só pra ouvir ele rindo. também acho que seríamos uma ótima dupla em jogos e ele seria meu parceiro no crime, a pessoa que posso contar o tempo todo, pra qualquer coisa. além disso, temos apenas 21 dias de diferença em idade, então jogaria isso na cara dele sempre (de forma amorosa). como dates imagino jogar basquete obviamente, fazer compras (acho o estilo dele lindo e com certeza deixaria ele escolher as combinações pra mim) e ele me passa muito a vibe de date em restaurante e cinema depois.
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park jisung
nosso querido maknae não seria uma dupla tão boa pra mim a longo prazo. não me julguem mal, mas sabemos o quão inexperiente o jisung é com absolutamente tudo, e isso é adorável, mas a longo prazo, eu me veria mais como sendo a pessoa que ensinou ele a como ter um relacionamento do que a pessoa que ele vai namorar o resto da vida. além de eu ser um pouquinho mais velha (poucos meses), sinto que ele se apoiaria mais em mim do que eu nele, e não é algo que eu atualmente gostaria em uma relação. mas, independentemente, seria incrível mostrar as coisas pra ele e ouvir tudo que ele tem a dizer, entraríamos nos papos sobre alienígenas e o espaço e a vida, tudo isso no meio da madrugada ou durante um filme, seria ótimo. acho que seria aquela vibe de o melhor amor mas não amor pra vida toda, pelo menos não num primeiro momento, quem sabe no futuro. como dates acho que iríamos pra parques e eu adoraria visitar um planetário com ele, seria muito legal, além de ver muitos filmes e séries juntinhos, com pipoca e doces, em casa mesmo porque é mais confortável.
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Sabe porque você não consegue ficar muitas horas sem comer ou quando consegue acaba comendo além da sua saciedade? Porque diferente do que dizem muito por aqui, não basta ter determinação, porque a fome é fisiológica.
Quer mais? A cada 1kg de gordura que seu corpo perde, sua fome é aumentada em 100 calorias. E eu não tirei essa informação da minha cabeça, basta você pesquisar pra comprovar que isso é um fato.
Eu sei que o t.a não nos deixa muitas vezes ser racionais, mas você precisa entender o que é a fome, como seu corpo funciona perante o emagrecimento, pra que você tenha mais sucesso na perda de peso.
Ao invés de forçar o seu corpo a não comer, dê preferência por alimentos saudáveis, com fibras e proteínas. Isso vai aumentar sua saciedade e pode te ajudar a fazer um jejum bem sucedido.
Ao invés de ficar sem comer por 2 dias e ter uma baita compulsão, fique menos horas em jejum e opte por alimentos de baixa calorias que irão te saciar.
Ao invés de comer cada vez menos, com seu apetite só aumentando por conta do emagrecimento, faça treinos de força, musculação, pois aumentando sua massa magra você aumenta o seu gasto enérgico. Assim você consegue emagrecer sem uma restrição extrema e quando você chegar na sua meta, será muito mais fácil seu corpo manter o peso perdido.
Tudo isso não só te fará emagrecer de forma mais consistente como também te ajudará a se manter magra! :) #xôefeitosanfona
#ed brasil#ana e mia br#garotas bonitas não comem#anabrasil#tw ed ana#thin$po#tw thinspi#anadiet#tw ana rant#tw ana bløg#ana y mia#t.a br#t.a brasil#ed but not ed sheeran
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Reaction┆ Ciúme dos membros
Suga
Durante o período de férias dos meninos você foi convidada para passar uma semana com eles em uma casa de campo que eles tinham alugado para passar um tempo. Você e Tae tinham ficado encarregados de limpar a louça depois do almoço naquele dia, e por isso vocês estavam juntos na cozinha. “Isso tá muito sem graça... se importa se eu colocar umas músicas pra tocar?” Você perguntaria recebendo uma resposta imediata de tae, “pode colocar”. Você e Taehyung tinham muito em comum quando se tratava de gosto musical, por isso a clássica playlist old school logo começou a tocar. Vocês se divertiam cantando e dançando desajeitadamente músicas como Total Eclipse of the Heart, Southern Nights, Take on me e I want you back enquanto faziam o serviço.
– Não sabia que lavar a louça era tão engraçado assim. - ele encararia taehyung enquanto pegava um copo d’água só para dar uma disfarçada na aparição repentina na cozinha - Está dando para ouvir vocês lá de fora.
– hyung, não precisa ficar com ciúmes, eu e ________ só estamos nos divertindo um pouco. Mas se quiser pegar meu turno aqui na cozinha eu troco de bom grado.
Jin
Não era raro te ver de bobeira na sala de ensaios quando os meninos tinham treinos diários perto dos períodos de show. Você passava horas fazendo nada, as vezes interagindo com os stafs, mexendo no celular, ou até mesmo tentando imitar (sem muito sucesso) os movimentos de seu namorado Seokjin nas coreografias que eles repetiam milhares e milhares de vezes. Naquele dia, durante uma das pausas, Hobi se sentou do seu lado e pegando seu fone ouviria 4 Minutes tocar, ele logo entraria no hype e você não conseguia evitar Jung Hoseok. Ele então, decidiu te animar um pouquinho e aproveitar a situação para continuar aquecido para os treinamentos da tarde. “Eu sei alguns passos dessa musica, vem cá” e se levantaria depressa tomando seu celular para si, colocando a música na caixa de som da sala. Hoseok não conseguia evitar as risadas vendo você tentando o imitar. Vocês dançavam juntos, as vezes na sacanagem as vezes sério, mas a nenhum momento paravam de rir.
– Comeu arroz estragado hyung? - hobi riria da cara que Jin fazia para ele enquanto dançavam.
– Cuidado quando for deitar na cama hoje a noite Hoseok, - ele responderia ainda de cara fechada - soube que tem algumas cobras a solta por aí.
RM
Para Namjoon você ter um relacionamento saudável com todos os membros era importante até para a própria dinâmica do relacionamento de vocês. Já era de noite e jonnie tinha certeza absoluta que você ainda estava dentro da casa deles, já que você entrou naquela tarde para ver um filme com ele e logo depois que terminou você sumiu. Era verdade ou só delírio? Ele já estava começando a duvidar da própria mente. Será que você tinha ido embora e ele por um minuto apagou isso? “onde está a ______?” Jimin chegaria na sala perguntando para Namjoon ao perceber que você não estava com ele, “é uma boa pergunta, eu não sei aonde ela foi. Estava me perguntando isso nesse exato momento” ele responderia meio confuso. “Jungugie, você viu a __________? Jonnie hyung conseguiu perder a própria namorada” Jimin perguntaria em meio a risadinhas ao rapaz que passava pela bancada da sala para pegar alguns lanches. “Ela está lá no meu quarto jogando comigo já faz algumas horas... estou pegando alguma coisa pra gente comer. Hyung, ela gosta mais de refrigerante ou suco?” Namjoon ficaria tão chocado com a resposta que se levantaria rumo ao quarto do garoto sem nem ao menos respondê-lo.
– ________ !? Eu achei que você tinha ido embora sem me dizer nada, você sumiu! - Namjoon chegaria no quarto te fazendo tirar um dos fones para o ouvir melhor.
- ah, desculpe amor. Kookie sempre me convida para jogar mas nunca temos horários iguais. Aí decidi aproveitar a visita para jogar com ele.
– eu sei jogar também... - ele sussurraria emburrado.
Jimin
Jimin não era do tipo ciumento mas ele sabia o potencial que todos seus amigos tinham e mesmo confiando 1000% em você, ele não podia evitar em certos momentos. Vocês estavam em uma viagem de gravação nas montanhas e por isso o pouco tempo que passava com os membros, muita das vezes, não era com todos ao mesmo tempo já que eles precisavam fazer cenas sozinhos ou gravar em cômodos diferentes para criar conteúdo e tudo mais. Não era difícil te ver com Namjoon visto que vocês tinham uma cabeça que parecia girar em volta do mesmo sol. Seus assuntos e pensamentos batiam muito e por isso estavam sempre conversando. Em mais uma das noites fescas e de céu limpo da viagem, Jimin estava te procurando como um louco após terminar de gravar um jogo com a Maknae line. Ele queria passar o pouco tempo que tinha com você, é claro. Depois de muito perguntar e de muito procurar, ele fez as contas e o único para quem ele ainda não tinha feito a habitual pergunta “você viu a ______?” Tinha sido para ninguém mais e ninguém menos do que Kim Namjoon. Bom, depois de um tempo ele te encontrou do lado de fora sentada no gramado com Namjoon, conversando sobre a vida, bebendo Coca-Cola na lata e olhando pro céu como se fosse a primeira vez que vissem as estrelas.
- ah, ela tava ali o tempo todo? - Tae chegaria perto de Jimin, que olhava para vocês meio cabisbaixo ainda de dentro da casa - Eles estão tão quietos que nem percebi! Você vai lá?
- Não... deixa eles. - Jimin tiraria os olhos de vocês - Eu vou... sei lá, pro meu quarto, eu acho.
Jungkook
Assim como Jimin, jungkook seria do tipo ‘ciúme melancólico’. Ele amava seus hyungs tanto quanto amava você e por isso não conseguiria nem ao menos fazer uma piada de mal gosto para mostrar que estava chateado com tudo. A situação também não exigia muita atenção por mais que ele ainda sim tivesse se sentido enciumado. Você e Seokjin eram bons companheiros, assim como ele conseguia se dar muito bem com o Jk, ele também se dava muito bem contigo. Por isso quando você não estava com seu namorado, ou ocupada com suas próprias coisas, você poderia ser facilmente achada passando um tempo com Jin. Naquele dia vocês tinham saído para lanchar juntos no final da tarde. Seokjin já estava falando a semanas da nova cafeteria que tinha aberto duas quadras depois da casa deles, e queria muito experimentar a torta de maçã especial do lugar junto com você. Kookie, que não sabia que vocês tinham saído, mandaria mensagem para você perguntando se não estava afim de sair para tomar um sorvete ou alguma coisa assim. “Estou com o Jin” você responderia junto com uma foto de vocês na cafeteria “viemos comer aquela torta de maçã que ele falou outro dia, lembra?”. O olhar vago com a boquinha meio aberta logo apareceria no rosto do rapaz, “ah sim... aproveitem!”.
– que foi? - yoongi perguntaria pro rapaz cabisbaixo sentado no sofá.
- _________ e Jin hyung saíram pra comer torta de maçã, e nem me convidaram...
– Jungkook, você nem gosta de maçã.
J-Hope
O amor de Hoseok pelos membros era imensurável sendo Yoongi com certeza o mais amado. Hobi com certeza amava a presença dele e bem, pelo visto, você também. Suga sempre era muito simpático com você, talvez porque ele realmente simpatizava com você e sua personalidade ou porque ele só queria fazer o Hoseok sorrir vendo que vocês dois se davam bem. De qualquer jeito, se vocês estavam juntos e Yoongi por perto, com 100% de certeza que em algum momento ele apareceria por ali para dar um oizinho. Você não passava muito tempo na casa deles, are porque era bem difícil conseguir encontrá-los por lá, mas sempre que podia dava uma passada para dar uns abraços no Hobi. “Você está em casa? Estou aqui por perto, posso passar pra te ver?” Você mandaria mensagem e ele logo responderia “não estou, mas estou indo pra lá agora. Kookie, yoon e taehyungie estão lá, só entrar”. Sem problemas, você entraria e o esperaria como ele pediu. Quando ele chegasse e não te visse na sala ficaria um pouco confuso. “_______ não está aqui?” Ele perguntaria abrindo a porta do quarto dos dois mais novos, “ela chegou e Yoongi foi recebê-la. Não está com ele?”. Na mesma hora o menino viraria o rosto confuso. Tudo bem você estar com ele, mas aonde? No estúdio? Será possível??
– O que estão fazendo aqui? - Hoseok abriria a porta do Genius Lab sem muito rodeio.
– estou mostrando pra ______ o equipamento que comprei semana passada. - o rapaz sentado na mesa de som viraria a cadeira giratória sutilmente para ver o rosto que entrava - como foi o ensaio?
- Foi bom - ele responderia rápido demais como se não quisesse estender o assunto - Eu quis dizer ‘o que estão fazendo aqui no estúdio que você não deixa nenhum de nós entrar direito’!? _______ tem passe livre agora?
- Você acabou de entrar.
- Tá engraçado você hein.
Taehyung
Taehyung não fazia a linha ciumento. Apesar de ser meio inseguro as vezes ele nunca deixava a sua insegurança refletir em você. Apesar de que naquele dia ele ficaria meio balançado. Já era a 5ª vez que o rapaz te ligava e caia direto pra caixa posta. “Onde você está? Não está recebendo minhas ligações?” Ele mandaria mensagem tentando não parecer tão desesperado quanto de fato estava. Depois de algumas horas você chegaria na casa do rapaz acompanhado de Jimin, rindo horrores e entretidos com a conversa.
– Com licença? - ele apareceria na sua frente um pouco irritado - aonde você estava? Por que não respondeu minhas mensagens nem minhas ligações?
– Relaxa Taetae, ela estava comigo - Jimin rapidamente respondeu.
– Com você? - Ele viraria lentamente a cabeça para ver o baixinho. Que V e Jimin eram melhores amigos todo mundo já sabia, mas agora que você e Jimin também viviam grudados, era uma novidade para o rapaz - fazendo o que?
– Fomos ver aquele filme novo que lançou semana passada. - você respondeu se sentando no sofá da sala - foi bem divertido.
Tae observaria Jimin contorna-lo e se sentar ao seu lado no sofá voltando casualmente a conversa que estavam tendo sobre o filme. Ele fecharia a cara e se dirigiria ao sofá, sentaria ao seu lado resmungando coisas como “até parece que Jimin liga pra assistir filmes no cinema” “me convidar que é bom mesmo nada”.
– O que disse? - você se viraria pro rapaz.
– Disse: que bom que se divertiram. - ele responderia entre os dentes.
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THE WOLF OF SNOW - CAPÍTULO 2| Ben Florian x OC
Casal: King Benjamin Florian x Nyaxia Badwolf (OC)
Nyx seguiu o pai até o seu escritório. Suas têmporas começaram a latejar indicando o início de uma dor de cabeça infernal, a rapidez com que ele se movia só aumentava a dor em sua cabeça.
O pai apenas a olhava com cara de paisagem. Totalmente desprovido de qualquer emoção. Na verdade, ela pensou ter visto o resquício de emoção que havia nele desaparecer no instante em que os olhares se cruzaram. Como se a mera chegada dela tivesse acabado com todas as suas emoções.
Ou eu estou muito ferrada ou aquela lagartixa roxa ridícula fez algo realmente ruim.
Ela abriu a boca para dizer isso, mas o pai já havia cruzado o escritório e parou em frente às grandes portas de madeira que davam para a varanda e as abriu, indicando que ela passasse à sua frente. Puxando seus cabelos longos em uma rabo de cavalo improvisado, Nyx deu um passo à frente, encostando-se ao parapeito da porta, sentindo o frio da manhã na pele.
O sol nunca aparecia na Ilha dos Perdidos. Grandes nuvens acinzentadas cobriam todo o espaço aéreo do local e impediam que qualquer raio solar chegassem até os moradores. Devido a isso, cultivar qualquer alimento era praticamente impossível, e os moradores da ilha dependiam quase que exclusivamente da bondade e compaixão do povo de Auradon. Além disso, as baixas temperaturas e a escuridão quase que completa influenciavam para dar um toque sombrio e ameaçador à Ilha dos Perdidos.
– Você está perdendo a vista – disse o pai, com uma voz baixa e rouca que fez sua cabeça formigar, como o tamborilar da chuva do telhado.
– Eu sei como é a Ilha dos Perdidos – respondeu ela em tom seco, e então cruzou os braços na altura dos seios. Nyx estava certa, não importava onde ela estava, as imagens das ruas lotadas de lixo e vilões sujos eram nítidas em sua mente. Ela havia crescido ali, em meio aos ladrões e bandidos, correndo por todas aquelas ruas imundas e fétidas. Prédios com aparência de abandonados cobriam a área que rodeava a mansão, uma névoa gélida era encontrada espalhando-se pela região.
Ao longe, quase no centro da ilha, era possível ver o castelo horroroso onde a Lagartixa mãe e a Lagartixa filha moravam junto aos seus amiguinhos ridículos. Se olhasse para leste, poderia ver as docas onde o Capitão Gancho, Úrsula e Morgana, sua irmã, dominavam, se apertasse bem os olhos poderia ver até as velas do navio comandado por sua melhor amiga, Uma, a filha da Bruxa do Mar.
– Eu queria te afastar de ouvidos indiscretos. É um assunto muito sério.
Algo na postura dele, com o vento fazendo sua capa preta esvoaçar, fez Nyx ter um forte pressentimento.
– Tá, antes que você venha com todo esse papo de Lorde das Trevas para cima de mim, eu não matei ninguém e eu não explodi nada nas últimas vinte e quatro horas. Estive com Uma, Harry e Gil desde ontem de manhã.
Dava para sentir aquela terrível avalanche de palavras que lhe escapava toda vez que ela estava nervosa ou havia um silêncio indesejável. Normalmente, Nyx conseguia controlar esse impulso após anos de treino, mas seu pai conseguia tirar o pior dela, então ela continuou:
– Talvez eu tenha quebrado alguns ossos de alguns misóginos e abusadores de crianças. Mas eles mereceram – Agora, ela gesticulava descontroladamente, como se estivesse tentando voar.
O que tornou a situação pior foi perceber que seu pai estava se esforçando muito mal, diga-se de passagem, para não ria dela.
Uma pessoa controlada pararia de falar ao ver aquela expressão no rosto do Lobo Mau, mas Nyx não era tão controlada assim. Quer dizer, Nyx era controlada, mas parecia que o cérebro e a boca não estavam conectados. E isso sempre acontecia na presença do pai.
– E talvez, sem o meu envolvimento, é claro, as sobrancelhas da bruxa, verruguenta e obcecada por maçãs, tenham sido queimadas novamente.
Os olhos do pai brilharam e a Nyx viu algo ardendo ali, só por um momento, antes de se fecharem de novo. Ele limpou a garganta e coçou a nunca, parecendo meio irritado meio orgulhoso.
Vê-lo perder qualquer resquício de sua impecável compostura dava a Nyx uma satisfação imensa. Não era sempre que o Grande Lobo Mau saia do seu personagem impecável e superior.
– Não me importo com as suas travessuras junto aos seus amigos piratas, filhote. – O pai revirou os olhos e apoiou as mãos em cada lado dos pilares de pedra. Nyx sabia que daria para ver seus ombros e costas tensos, não fosse pela capa.
A Morada da Lua, como era chamada pelos outros cidadãos da Ilha o lugar onde morava, era uma verdadeira fortaleza. Os homens de seu pai eram vistos circulando pelo perímetro. Todos eram fieis a sua família, de uma forma ou outra.
Seu pai tinha mantido a maioria das alianças de antes do seu confinamento na Ilha. Capitão Gancho, Sr. Smee, Yzma, Hades, Úrsula, Madame Mim, Dr. Facilier. Todos eles eram aliados de seu pai. Alguns mais que outros, é claro. Isso resultou nas amizades mais próximas de Nyx: Uma Hydraviper, Harry Hook, Gil LeGume. Nyx também tinha outros amigos como: Hadie Underworlder, Yzla Cat, Anthony, Dizzy e Annabelle Tremaine.
Quando não estava treinando todos os métodos de matar com seu pai, Nyx sempre poderia ser encontrada com Uma, Harry e Gil, seja ajudando no Ursula's Fish and Chips ou no navio que Uma comanda.
– Filhote?
Ah, ele estava falando, não estava? Nyx estava muito ocupada envolta em seus próprios pensamentos para ouvir ele.
– Ah, sim, eu... concordo. – Nyx balançou cabeça enfaticamente, tentando ao máximo não demostrar que estava prestando atenção.
– É mesmo? – Ele assobiou baixinho e levantou a mão para esfregar a barba por fazer mantida à perfeição. – Pois bem, tendo sua aprovação, irei começar os preparativos para casa você com um dos goblins, para garantir mais acesso às docas onde os produtos e alimentos chegam de Auradon.
– O quê? – Nyx arfou. – Papai, eu... O senhor perdeu completamente a cabeça? Isso não pode ser sério! É loucura!
Sem se dar conta, Nyx se aproximou do pai e agarrou as lapelas de sua capa e começou a balançar o corpo dele, tentando procurar qualquer traço de loucura em seus olhos.
Mas, em vez de humanidade, ela viu os olhos se estreitarem e formarem pequenas rugas nos cantos. Nyx deu um grande passo para trás para observar melhor a expressão do pai. Os lábios estavam curvados para cima e, quando Nyx percebeu, soltou um gritinho.
– ERA UMA PIADA?
O pai abriu o maior sorriso que Nyx tinha visto nele desde seu último aniversário.
– PAI!
Ele revirou os olhos e balançou a cabeça, como se não conseguisse acreditar na conversa que estava tendo.
– Agora que tenho toda a sua atenção...
– Foi a sua primeira? – Nyx interrompeu, incapaz de processar tanta informação nova em poucos segundos.
O licano alfa inclinou a cabeça para trás, surpreso, enquanto soltava as mãos de Nyx de sua capa.
– Minha primeira o quê, filhote?
– Sua primeira piada desse mês.
Ele grunhiu e abriu a bocas para falar, parecendo bem indignado, na opinião de Nyx.
– Mas não é poss... – Ele se interrompeu para beliscar a ponta do nariz. – Nyaxia, você realmente acha que sou incapaz de ter senso de humor?
– Claro que não – disse ela seriamente – Você me teve.
O pai soltou um suspiro resignado e ajeitou meticulosamente a capa escura.
– Falo com você por menos de três minutos e já fico mais confuso do que os estagiários durante meu dia favorito da semana.
– Metaforicamente falando, claro, já que não estou atirando flechas em você. – Nyx lançou-lhe um olhar penetrante para reiterar o quanto “reprovava” o treinamento de autodefesa do pai com as pobres almas que vinham para “estágios”. Filhos de vilões menores e pouco relevantes, pessoas com dívidas de jogo e outros malfeitores se candidatavam ao cargo o tempo todo.
O Dia da Caça é o melhor espetáculo que ocorre na Ilha dos Perdidos. O evento acontece no final de cada semana de trabalho dos estagiários do Grande Lobo Mau, a menos, é claro, que o pai estivesse tendo um dia ruim. Aí, poderia ser no início da semana, no meio da semana, de manhã, durante o almoço, ou... Bom, a lista continua. Pelo menos era consistente, já que todo Dia da Caça consistia no pai mandando os estagiários para fora para que fugissem de algo.
Desde que nascerá, ela os vira tentar escapar de uma besta, de um arco com flechas em chamas e de inúmera criaturas mágicas e não mágicas, até dela mesma quando o pai achou que Nyx já tinha idade o suficiente... Detalhe: Nyx tinha apenas 11 anos quando começou a participar ativamente do Dia da Caça. Mas, sem dúvidas, os dias preferidos de Nyx são aqueles em que o pai estava tão farto das palhaçadas de seus funcionários que começa a perseguir pessoalmente eles pelo pátio dos fundos... às vezes, se ela tivesse sorte, alguns dos funcionários de seu pai conseguiam fugir, e ela e os amigos continuavam a caçar eles por toda a ilha.
Foi o mais rápido que ela já viu os estagiários correrem. Nyx sempre morri de rir nesses dias.
E daí que eu me divirto com o desesperos deles? Quem não se divertiria com um bando de machos, correndo e gritando por suas mamães, mais perdidos do que cego em tiroteio?
– Vale lembrar que não mato um estagiário há muitos meses.
Nyx revirou os olhos tão forte que quase conseguiu ver o seu crânio por dentro.
– Papai lindo do meu coração, odeio diminuir seus sucessos, mas existem pessoas que passam a vida inteira sem matar ninguém.
Ele permaneceu sério.
– Que chato.
– Me poupe, né? Não foram “meses”. Você arrancou a cabeça de um dos trolls da Lagartixa Sênior semana passada.
– Bom, ele mereceu.
Nyx deu de ombros, concordando.
Todos sabiam que aliados da Fada das Trevas não eram bem-vindos daquele lado da ilha. E aqueles que tentavam... bem, eles rapidamente sumiam e nunca mais eram vistos novamente.
– Se eu tivesse esse privilégio, a Mal já teria ido parar em uma cova rasa há muitos meses. – Nyx fez uma pausa contemplativa. – Na verdade, pai...
– Não.
– Mas e se eu fizer uma lista oficial e bem-organizada de prós e contras? – suplicou.
De repente, o pai fechou a cara, tão do nada que Nyx ouviu a própria respiração acelerar.
– Sempre mantenha os inimigos por perto, filhote. A vida é mais interessante assim.
O sorriso que ele lhe deva naquele momento não tinha alegria, apenas promessas cruéis.
Nyx suspirou, cansada. Seu pai nunca lhe explicara o motivo de não acabar logo com essa guerra fria entre ele e Malévola. Até onde ela sabia, esse conflito já durava quase um século. E mesmo tendo todas as oportunidades agora, o alfa do clã Badwolf ainda não tinha decepado a cabeça da fada lagartixa ou arrancado seu coração.
– Falando em inimigos... Podemos discutir o assunto que me fez trazer você aqui para conversar antes que os outros comecem a acreditar que vou jogar você por cima do parapeito? – perguntou ele.
Nyx revirou os olhos e gesticulou para que ele continuasse.
– Pode falar.
O lupino fez cara feia e virou de costas para ela, voltando o olhar para a vista da Ilha.
– Uma carta chegou hoje para você.
Nyx tentou não demonstrar, mas a alegria era palpável. Fazia meses desde que a última carta da sua mãe tinha chegado, quase um ano. Essas cartas vinham de tempos em tempos, nunca de forma constante ou rotineira. Seus pais eram muito cuidadosos quanto a correspondência... todo cuidado era pouco, nunca se sabe quando uma de suas cartas poderia ser interceptada.
– Mamãe está bem? Cadê a carta? Ela mandou mais alguma coisa...
– É do palácio de Auradon. De Vossa Alteza Real, Príncipe Benjamin, para ser especifico.
💫🐺⚔️❄️🖤
Palácio Real de Auradon
À Ilustre Senhorita Nyaxia Badwolf,
É com grande distinção que, nesta primeira proclamação como Rei dos Estados Unidos de Auradon, tenho a honra de dirigir-me a vossa pessoa.
Como parte de meus votos solenes de estabelecer um reino de inclusão e progresso, venho por meio desta carta oferecer-lhe uma oportunidade singular: juntar-se ao corpo docente da Escola Preparatória de Auradon.
Esta proposta não apenas reflete os valores fundamentais de minha monarquia, mas também inaugura um novo capítulo de promessas e esperanças em Auradon. Sua presença na Escola de Auradon será de inestimável valor, contribuindo para a construção de um futuro mais brilhante para nosso reino.
Em reconhecimento à sua grande e histórica família, é com grande esperança e antecipação que aguardamos sua resposta afirmativa.
Os meus guardas estarão lhe aguardando amanhã pela manhã nos portões da Morada da Lua caso aceite a minha proposta.
Com distinta estima,
Príncipe Benjamin
Em nome da Família Real de Auradon
– Você só pode estar brincando com a minha cara. Por que, em nome de Ártemis, eu iria querer fazer isso? – Nyx zombou secamente, erguendo uma sobrancelha para o pai.
– Isso não é uma brincadeira, Nyaxia. Mas sim uma oportunidade. Você ira para Auradon, filhote. – De repente, a voz dele ficou mais baixa. Um tom letal que ela já tinha visto fazer os homens mais corajosos se tremerem de medo. Por algum motivo, Nyx achava reconfortante... talvez seja porque ele era o seu pai. – E isso não está em discursão.
– Oi? O senhor está ficando louco? Você sempre disse que Auradon é horrível e uma perda de tempo terrível.
– Mas com a minha filha lá, pode deixar de ser.
– Pai! Auradon não dá a mínima para nós há duas décadas! – rosnou Nyx enquanto se aproximava de seu pai, com as presas afiadas a mostra. – Eles jogaram você e todos os outros vilões em uma pilha de lixo flutuante sem dar a ninguém uma chance de redenção. Claro que a maioria não teria se redimido de qualquer maneira... mas mesmo assim, eles não se importaram com ninguém.
O pai olhou para ela com uma emoção indecifrável.
– E então, quando nascemos, eles decidiram que seríamos tão ruins quanto nossos pais. E nunca, nunca, pensaram em nós novamente. Então me perdoe se estou tendo dificuldades de em acreditar que, depois de vinte anos, a família real decidiu milagrosamente que talvez vale a pena pensar em nós.
Elijah Badwolf a fitou por longos minutos em completo silêncio, sem nunca desviar o olhar. Seus olhos lentamente começaram a se tornar de uma cor dourada, quase tão reluzente quanto ouro derretido.
– Nyaxia, você irá para Auradon. Não existe outra opção para você. Eu e sua mãe já decidimos, você irá para Auradon – disse o Lobo Mau em voz baixa.
Nyx respirou fundo, porque ele se erguia imponente e sombrio, prometendo destruição. Ela sabia que nunca teve chance contra seu pai, mas saber que sua mãe também o apoiava... bem, isso mudava as coisas, e ela só conseguia pensar...
– Quem mais vai para Auradon?
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤPenn U – Mark
Notas: eu realmente não sei o que tá acontecendo comigo KKKKKK Mas enfim, gostariam de ouvir a palavra de Mark hoje? KKKKKK Tá, isso daqui é mais uma introdução do plot que eu tive para o Mark do que o conto em si, (no mesmo esquema dos contos do Johnny) escrevi mais porque tava na minha cabeça e quando isso acontece a gente tem que externalizar, não é mesmo?
Muito, muito obrigada por todo carinho pelo último post! Eu tô verdadeiramente feliz com todo o feedback, fico um tanto eufórica quando descubro que alguém gostou do que eu fiz, vocês são demais, na moral 🤭
OBS: @ncdreaming obrigada por isso aqui, você é tipo minha idola 🙏
w.c: 1k
WARNINGS: tá bem de boas, bem family friendly, menção a alguns desenhos nostálgicos da infância, um Mark bem abobalhado apaixonadinho pela fem!reader, e no mais é isso! Continuação dessa loucurinha aqui.
Boa leitura, docinhos! 🧩
“Action, romance, or comedy? Comedy? You're just like me” – Text me, DPR Live.
Os dedos de Mark se moviam rapidamente sobre o teclado do celular, Jaemin, com toda sua bondade de líder do time, tinha ofertado um período de intervalo durante o treino, apesar deles estarem próximos de um jogo importante de um campeonato disputado entre as universidades Ivy League. Mark não perdeu tempo para sair da pista de gelo e tirar os patins, sentando-se em um dos bancos da arquibancada calçando apenas meias desbotadas com estampa dos “Ursinhos carinhosos”, um presente de Johnny de algum dos amigos secretos que eles participaram no natal de um ano favorável.
Fazia apenas meia hora que vocês não se falavam, mas como o assunto nunca era escasso, você não demorou muito para responder uma foto dos pés de Mark adornados pela meia rosa infantil, a descrição era doce, bem como a pessoa quem a enviara “Johnny me contou uma vez que eu parecia o azul, mas eles não são todos iguais?”, você enviou uma risadinha e disse ser mais do time “Teletubbies”, o que atiçou a curiosidade de Mark sobre o seu desenho favorito da infância.
— É aquela garota de novo? — Jaehyun questionou da pista, debruçado sobre a proteção que dividia a plateia do rinque dos jogadores, o Lee pouco se importou em elevar os olhos o mínimo que fosse na direção do amigo para respondê-lo, ele estava ocupado demais tentando convencer você de que “Scooby-Doo” certamente era a melhor animação existente na face da Terra, mesmo seu gosto por “Tom & Jerry” sendo bastante concreto — Sério, Mark. Acho que você não tá sabendo, mas a gente divide um quarto e eu sou obrigado a ouvir esse barulhinho irritante de você digitando e apagando mensagens, às vezes você até ri alto sabia?
— Fazer o que se ela é uma ótima piadista — O Lee respondeu com um sorriso de orelha a orelha, finalmente desviando o olhar do celular para o amigo, que elevava uma sobrancelha como se dissesse “Você é o tipo de pessoa que tem crise de riso com vídeos de cachorrinhos fofos tropeçando”, e Mark realmente se enquadrava nesse grupo seleto de pessoas que constantemente riam à toa e por coisas muito idiotas, no bom sentido, Johnny sabia disso melhor do que qualquer outra pessoa, dado o fato de que ele com frequência era o motivo das altas gargalhadas que Mark deixava fluir no decorrer do dia na república em que eles compartilhavam — É sério, ela tem um pleno senso de humor, sem brincadeira.
— É ela de novo? Essa é o que? A nona vez? — Johnny se aproximou, atacando as pernas de Jaehyun com o taco do esporte, esse que chiou em resposta mas não devolveu na mesma moeda. Quanto a sua pergunta, Mark constantemente parava de fazer as coisas nas quais estava comprometido para digitar no celular, sorrir para o aparelho como se sua cartinha para o Papai Noel tivesse sido respondida e eles finalmente trocariam o PS4 pelo moderno PS5, mas estranhamente esse não era o caso, não daquela vez — Mostra uma foto dessa garota que tá te fazendo sorrir mais do que eu.
— Não vou não — E agora Mark Lee de fato parecia uma autêntica criança hiperativa com as suas meias coloridas. Ele tinha te conhecido por causa de uma venda aleatória num desses aplicativos de desapego de itens, Mark estava tentando se livrar de um quebra cabeça de mil peças que não teve coragem de começar a montar, e diante de nicknames estranhos e sem significado algum como “user62819” e “mk028”, vocês começaram a conversar e gostaram da companhia um do outro.
Vocês migraram do chat limitado do aplicativo para o aplicativo de mensagens e começaram a compartilhar fotos e mais fotos de acontecimentos do cotidiano, uma roupa em promoção, um casaco de dinossauros que Mark achou na internet e se flagrou tentado em colocar no seu carrinho de compras, uma noite no show do Bruno Mars e Mark pirando porque simplesmente esqueceu da data e não pôde comparecer, uma música que poderia facilmente fazer parte do seu repertório musical. Absolutamente tudo, vocês conversavam sobre absolutamente tudo.
A única coisa que vocês preferiam não falar e deixar para outro momento, era o fato de existir um grande elefante colorido dividindo o mesmo espaço que vocês, Mark obviamente estava caidinho por você, no entanto você só não queria admitir e havia um motivo para isso, um motivo bastante plausível que poderia vir a tona com toda sua magnitude e acabar estragando toda a magia.
— Tô achando que ela é meio lerdinha — Mark admitiu sem maldade, algo que não dava pra se questionar levando em consideração o sorriso enorme estampado em seu lindo rosto — Eu tento flertar e ela recua, mas não é porque não é recíproco, parece que ela só não quer me ver pessoalmente.
— Talvez porque ela seja na verdade um golpista tentando te extorquir — Ten ofereceu uma garrafinha de água para o Lee, descansando seu capacete no assento ao lado do amigo, que olhou confuso para o tailandês e balançou a cabeça para afirmar que você era real, tão real quanto a sensação boa na boca do estômago que ele sentia toda vez que escrevia linhas de texto para te enviar — Por que você não convida ela pra sair?
— Convida ela pro jogo — Jaemin surgiu do além com a sugestão enquanto colocava novamente suas luvas, Mark tomou um longo gole da garrafinha que Ten o entregou, ponderando a respeito da ideia, seria como matar dois coelhos com uma cajadada só, eles ganhavam o jogo, Mark poderia se amostrar para a sua futura ficante e ambos poderiam encerrar a noite no bar próximo ao campus com bebidas e amassos ao som de alguma música antiga da jukebox.
Antes de Jaemin começar a apressar o time todo a se reunir de volta no centro da pista, Mark respirou fundo, respondeu as mensagens pendentes sem adicionar novos assuntos a conta e perguntou, cuidadoso:
“Por acaso, 'cê tá a fim de me ver jogar na próxima sexta?”
Mark guardou o celular na mochila preta o mais rápido que pôde, como se a bateria do aparelho estivesse prestes a explodir na sua cara ou o pequeno computadorzinho estivesse em chamas na palma da sua mão.
Um singelo “visualizado mas não respondido” nunca machucou tanto o Lee como naquele dia.
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61. ENZO VOGRINCIC IMAGINE
ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: divertido. 🪁
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 507.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
Ir para a academia do prédio com Enzo rendia muitos momentos fofos e divertidos.
Da última vez que ele e sua namorada foram, nem treinaram direito. Estava tendo aula de zumba e podemos dizer que o casal dançou como se não houvesse amanhã naquele dia.
S/n tinha acabado de finalizar seu último treino de perna. Pegou sua garrafinha e ─ como a academia estava vazia e nas caixas de som tocava Punta Cana de Marc Anthony ─ ela começou a mover seu corpo de um lado para o outro e fechou os olhos, aproveitando a música.
Porém um som alto a tirou do transe. Era Enzo guardando o peso que havia usado. Um sorriso cresceu nos lábios dele enquanto observava sua garota voltar a dançar a tal música abafada tocando.
O uruguaio passou seus dedos entre os fios de cabelo e enxugou seu rosto com a camisa vermelha que usava.
Sua mulher mordeu os lábios ao admirar essa cena. Vogrincic estava muito gostoso assim ─ levemente suado, com alguns fios de cabelos grudados na testa e com os braços malhados à mostra.
─ Que tanto olha, mi vida? ─ O mais velho perguntou, chegando perto da sua namorada.
Parando de dançar lentamente e ponde seus braços ao redor dos ombros de Enzo, S/n fala sorrindo, divertida e sem pensar na maior cara de pau:
─ Você tá explodindo de gostoso com essa camiseta vermelha e com essa cara de bandido safado, canalha, cachorro sem vergonha que assaltou o meu coração pelas suas do Rio de Janeiro!
A gargalhada que o uruguaio soltou a fez rir junto a ele. Enzo não podia negar, amava esse lado espontâneo de sua namorada, que fala tudo o que pensa sem se filtrar ou se esconder para causar uma boa impressão.
─ Olha… Eu nem sei o que dizer… Obrigado? ─ O homem fala levando suas mãos na cintura da moça, sem apertar.
─ Não me agradeça, amor. Agradeça ao bendito meteoro que caiu na Terra e dizimou os dinossauros e que deu início a humanidade que extraiu o petróleo para abastecer o combustível da carreta que levou o cimento que foi usado para construir o hospital onde você nasceu. ─ A brasileira diz e o uruguaio a olha maravilhado.
Não tinha palavras para descrever a fala de sua mulher. Achou engraçado pela entonação que ela usou? Sim. Mas amou receber esse tal elogio da mulher que ama? Mas é claro que sim!
S/n sorriu bobinha percebendo que tinha deixado o mais velho sem palavras e roubou um beijinho dele.
─ Vamos voltar pra casa, que tal irmos naquele barzinho onde eles tocam alguns jazz ao vivo? ─ Sugere a garota se distanciando do homem, ainda segurando sua garrafa de água. Só agora ela percebeu que estava tocando outra música na academia.
─ Por mim tudo bem, porém quem vai pagar a conta hoje sou eu. ─ Enzo sorri acompanhando sua mulher até a saída da academia.
─ Fechado! ─ Ela responde feliz da vida, sem pensar duas vezes.
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mah poderia fazer um do jeno personal trainer😸😸
Gatinho da academia
avisos: strangers to ?, fluffy(?), jeno maromba🙏, + Irene recepcionista e Chanyeol seu antigo personal
notas: perdão a demora, espero q goste anon, eu o jeno personal agr😊 (obs: tb n sei nd sobre academia ent dei uma pesquisada, espero q eu n tenha escrito nd mt estranho lkkkkk)
Estava em uma sexta-feira, o relógio marcava 17:45, já estava pronta para sair de casa e ir para academia. Usando um short preto e uma blusa da mesma cor, o cabelo preso em um rabo de cavalo alto, a bolsa nos ombros e os fones no ouvido.
Sempre ia para academia no mesmo horário, essa que ficava apenas dez minutos de caminhada da sua casa.
Chegando lá, colocou sua bolsa em um armário que a propria academia disponibilizava, levando consigo apenas o celular e a garrafinha de água. Estranhou o fato do seu personal não encontrar com você no meio do caminho então foi em direção a recepção perguntar a Irene sobre seu paradeiro.
– Oi Irene, boa noite... Então, o Chanyeol não vem hoje?
– Boa noite [nome]! – A responde simpática. – Ele encerrou as atividades aqui ontem mesmo, mas te indicou um novo personal.
– Oh, sério? – A pergunta meio confusa.
– Sim, o nome dele é Lee Jeno, ele começou mês passado mas com a saída o Chanyeol ele mudou os horários, chegará em instantes e pediu que já começasse a se aquecer.
– Ah, tudo bem. – A responde se sentindo levemente confusa, mas se recorda de seu personal dizendo que pretendia se mudar, talvez tenha sido isso, fora que não fazia ideia de quem era esse tal Lee Jeno.
Foi então, na direção dos pessos e as barras, esses que ficavam em cima de um largo tatame e começou a fazer o alongamento que sempre fazia antes de começar a treinar.
Quando acabou, reparou em um homem loiro nao muito longe a você, conferindo o celular. Ele usava uma regata branca e um short de malha fina preto. Tinha os braços fortes, com as veias saltadas, ombros largos e seu peitoral marcava levemente na blusa. Os óculos não impediam de ver seus olhos, marcantes, mesmo mantendo um expressão suave.
– Olá... Imagino que você seja [nome], sou Lee Jeno, seu novo personal! – Disse quando reparou que já havia terminado, vinha na sua direção estendendo a mão para te comprimentar.
– Oi. – O responde em tom baixo, retribuindo o aperto de mão. Estava encantanda, não esperava que seu personal fosse tão bonito assim e não parecia ser tão mais velho, será que tinha namorada? Quer dizer... não que fosse acontecer alguma coisa.
– Pelo que Chanyeol me disse, hoje é seu dia de perna... Então, vamos começar?
--
Finalmente tinha acabado todos os exercícios do dia e havia chegado em casa. De longe, hoje foi o treino mais difícil des de que começou naquela academia, era impossível se manter concentrada nos exercícios sabendo que Jeno a observava.
Claro que não deixaria uma oportunidade dessas passar, não é? Tentaria pelo menos.
E foi o que fez nas semanas seguintes.
Começou a pedir ajuda para fazer algum exercício ou usar alguma máquina mesmo que já soubesse o que fazer, jogava alguns flertes sutis e o olhava descaradamente.
Jeno não era bobo, tinha percebido suas intenções e ele não podia negar: também estava caidinho por você. Sempre a ajudava nos exercícios e devolvia os flertes, sorria de canto enquanto a admirava, ele tinha entrado no seu jogo, mas, já estava decidido que iria para de enrolar.
Estavam novamente em uma sexta-feira, havia pedido a ajuda dele de novo em um equipamento, afirmando que ainda não se sentia confortável com os movimentos e sentia que fazia algo errado.
Jeno a olhou desconfiado mas ainda mostrando o sorrisinho de lado.
– Eu já te ensinei a usar o equipamento, não é a primeira vez que pergunta.
Pega no flagra.
– Sei o que está tentando fazer... – Ele continua, com a voz carregada de segundas intenções.
– E está dando certo? – O responde sem saber de onde havia tirando tanta coragem.
– Que tal eu te responder depois que eu e você formos no cinema amanhã? Irene já me passou seu contato e eu te falo certinho depois. – Ele fala confiante, com aquele maldito sorrisinho. – Agora termina a série, é a última.
Agora precisava esperar até o dia seguinte.
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