#e agora vamo pro próximo caos
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POV ⸻ a potion for healing, part two.
@silencehq Citados: os Caídos.
Bishop estudava o frasco entre seus dedos. Embora agora estivesse vazio, o vidro uma vez fora preenchido pelo líquido colorido que era a Poção de Cultivo Mágico feita por Natalia e ela.
Era difícil encontrar palavras que descrevessem suficientemente a culpa e arrependimento que sentira na última semana. Quanto estrago não havia causado através de suas decisões imprudentes? Primeiro, questionara e desconfiara de Maxime, apesar das palavras do amigo, que a disse mais de uma vez que não sabia como a Roda de Hécate havia sido marcada em sua pele e nem como ele poderia ser o traidor. Mesmo que quisesse acreditar nele, sua perda de memória seletiva parecia conveniente demais para ser verdadeira, e o cinismo tomou as rédeas das crenças da semideusa. Depois, descobrira não apenas que o filho de Afrodite era inocente, uma mera marionete de Hécate e instrumento de seus planos nefastos, mas também que o domínio da deusa sobre ele — e sobre os outros dois traidores, Héktor e Estelle, como viera a saber em meio ao ritual de fechamento da fenda — só se tornara uma possibilidade graças à presença de seu grimório no Acampamento Meio-Sangue. O mesmo grimório que ela, junto a Sasha e Mary-Louise, partiram para a República Dominicana para recuperar, e que Bishop roubou de seu pedestal e trouxe à Colina Meio-Sangue, deixando para trás a caverna desabada que quase os matou.
Então assistira, horrorizada, os três traidores emanarem a magia que a deusa da névoa roubara deles antes de caírem no chão, imóveis, e monstros terríveis saírem da fenda e atacarem os campistas. O retorno de seus poderes lhe trouxe uma vantagem — enganá-la com ilusões era quase impossível, e assim soube que os monstros não eram nada além de projeções mágicas, mas o dano causado por eles aos semideuses machucados certamente era real. E, finalmente, sentira o coração afundar no próprio peito quando, após o caos e terror da luta e da gravidade da fenda tentando puxar todos no campo de batalha para dentro dela, os nomes de seis campistas começaram a ser berrados em meio à multidão.
Os caídos, foi como Hefesto os chamou. Seis semideuses, sugados para as profundezas da fenda e levados diretamente para o território de Hades. Seis pessoas que havia falhado em ajudar. Seis de seus colegas que agora, por sua culpa, por conta daquele maldito grimório, estavam presos no Submundo sem ninguém para resgatá-los.
Bishop apertou o frasco em sua mão. Na mente, se via atirando-o contra a parede, cacos de vidro espalhando-se pelo quarto e escorregando entre as frestas na madeira velha e esburacada do chalé. Em vez disso, porém, somente suspirou e pôs o frasco na mesa de cabeceira ao seu lado.
Se fosse justa com si mesma, entenderia que não havia como prever as consequências de sua missão, que cumprira sob ordens de Quíron e do próprio Zeus. Na época, o envolvimento de Hécate com os planos de Hades e o silêncio do Olimpo havia sido pouco explorado e o raciocínio por trás da busca pelo livro de magias era simples: se a fenda havia sido criada com a magia da deusa, um grimório do mesmo tipo de magia poderia ser a chave para fechá-la. Também não era o único objeto mágico sendo procurado pelos semideuses, que haviam resgatado a Varinha de Hécate para realizar o ritual de fechamento.
Jamais, no entanto, aprendera a ser justa com si mesma, então era inundada pelo remorso e assombrada pelas possibilidades. Uma tola, era como se sentia. Uma idiota ingênua que seguira cegamente as ordens dos deuses e havia condenado as pessoas à sua volta.
Pensava em Tadeu e em suas mentes parecidas, seu desdém pelos planos divinos e cansaço que vinha com ser um semideus fora do prazo de validade. Pensava em Aurora, que pouco tempo atrás tinha fundado uma brigada para ajudar os semideuses a se defenderem, incapaz de ajudar a si mesma. Pensava até em Katrina, com quem nunca havia se dado bem antes, mas para quem, subitamente, queria queimar oferendas e pedir por sua segurança. Imagens dos seis lhe passavam pela cabeça, todas as vezes que falara com eles e todas as vezes que deveria ter falado.
Finalmente, Bishop deixou o corpo cair para trás e aterrissar no colchão velho e empoeirado às suas costas. A exaustão da batalha trazia o que ela passara a abominar nos últimos meses: sono.
Naquela noite, Bishop sonharia. Ou, melhor, Bishop teria um pesadelo. O que ela ainda não saberia, no entanto, era que aquele pesadelo não era seu.
#swf:ritual#⊰ 𝖋𝖔𝖚𝖗 — point of view. ⊱#⊰ 𝖘𝖎𝖝 — development. ⊱#plot drop: a armadilha.#plot drop: o traidor da magia.#plot drop: fechando a fenda.#FINALMENTE O DESFECHO DISSO#e agora vamo pro próximo caos
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Um sugestivinho do Mark e ninguém sai ferido 🔫
insônia | mark lee
atenção. roommates to ???, mark com dificuldade pra dormir, meio meloso eu acho e obvio sugestivo
mark simplesmente não conseguia dormir.
o calor repentino da madrugada junto do estresse que teve durante o dia pareciam perturbar o coitado durante as tentativas falhas de pregar os olhos e cair num sono profundo e revigorado.
o edredom agora quente grudando em sua pele suada o fazia se sentir incômodo e irritadiço. se sentia em agonia e apesar de ter mudado de posição várias vezes nenhuma o ajudava a finalmente descansar.
queria porque queria dormir ali e naquele momento. estava exausto. o dia corrido, por causa da faculdade e do estágio, fez com que o cansaço físico e mental se mesclassem e o desejo de uma ótima noite de sono aumentar drasticamente.
olhou para haechan que dormia na cama do outro lado do cômodo e o invejou por dormir tão tranquilamente em meio ao caos que mark se encontrava.
se esperneou que nem uma criança teimosa, choramingou baixinho na barra do edredom de cor creme e, a contragosto, desistiu. se levantou raivoso da cama e foi até a cozinha do apartamento que dividia com você e mais outros dois amigos. buscou por um copo d'água gelado, bebericou do líquido e, com a palma da mão sobre a testa, se encostou no mármore da pia suspirando choroso pela derrota que acabou de ter.
— mark? o que faz acordado essas horas? — você surge no cômodo e se junta a ele confusa.
nota a expressão exausta dele, os olhos inchados e o peito subindo e descendo lentamente por causa da respiração pesada e inquieta.
recebeu em resposta apenas um olhar de canto, com ele ainda na mesma posição. estava sem forças para falar qualquer coisa, por sorte você entendeu o recado dele.
— ai, ai... — diz se aproximando do mais alto, coloca a mão sobre uma das bochechas dele e puxa o rostinho em sua direção — deixar eu ver se você não tá com febre, markolli... — passou as costas da mão na testa e nas maçãs do rosto.
ele apenas fechou os olhos sentindo seu toque.
— você tá com a temperatura normal. — disse calma — não tá conseguindo dormir de novo? — vê ele acenar com a cabeça.
— eu já tentei de tudo! — ele reclama — tentei tirar a coberta, dormir sem o travesseiro, dormir com dois, eu liguei o ventilador, abri a janela e nada! nada me deixa dormir! — mark apoia as mãos sobre os olhos, pressionando elas.
— mark, mark... — você tenta tirar as mãos dele — você tem que ficar relaxado, tá legal?
— como que eu vou relaxar com essa dor de cabeça infernal? — o rapaz pergunta, tombando a cabeça para o lado.
— quer que eu te ajude a dormir?
— como? me cantando uma cançãode ninar? para, eu já sou um homem adulto... — ele ri fraco, debochando.
— que isso, a gente oferece ajuda e os cara desmerece a gente assim, sem dó nenhuma. — finge decepção balançando a cabeça e estalando a língua ��� tá bom então, ô adultão. não ajudo mais. — sai de perto dele por um momento, mas sente ele segurar seu pulso antes de partir.
— sabe, não é como se eu não tivesse gostado da ideia... — você arqueia as sobrancelhas curiosa e se aproxima dele novamente — tipo... — ele morde os lábios desviando o olhar para algum lugar da cozinha — você disse que eu preciso relaxar, certo? — as mãos sutilmente vão de encontro a sua cintura, puxando seu corpo contra o dele.
— mark, onde você quer chegar com isso? — com os olhos semicerrados, questiona o rapaz.
— a gente poderia repetir o que aconteceu da última vez... — a voz rouca ressoa baixinho, fazendo sua pele arrepiar.
— lee... — diz o repreendendo.
— ah, vai. você se ofereceu para me ajudar a dormir... — ele te puxa ainda mais, ficando próximo de seu pescoço, onde arrasta o nariz de leve cheirando a pele da região.
— mas e os outros? vamos fazer barulho...
— não vamos, juro. — deixa um selar de leve — prometo que vou ficar quietinho. prometo fazer bem gostoso de ladinho, do jeito que você gosta, bebê...
— promete que depois vai ir pro seu quarto dormir?
— uhum.
— ok, então... — revirou os olhos derrotada e foi andando até o quarto — você vem?
— já vou. — ele sorri.
mark com certeza dormiria como um bebê depois dessa noite.
#nct mark#mark lee#mark nct#nct dream#mark imagines#mark fanfic#nct imagines#nct fanfic#nct scenarios#mark lee scenarios
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Sobre o caos, a paz, e a alegria de sentir a vida
Esses dias em um papo com meu mentor ele me lembrou de que o caos é necessário. Para tudo na vida. E de fato, sou obrigada a concordar com ele. Esse fim de semana resolvi abraçar o caos: eu, que tenho medo de animais como cobra e cachorro, me aventurei em uma trilha de 10km pela primeira vez. Jamais me imaginei em tal situação, a mente e o corpo paralisava só de pensar em situações que poderiam me acontecer.
Mas a vida é engraçada, ela nos prova sempre que é preciso mesmo enfrentar alguns temores para dar o próximo passo. Tenho certeza que essa experiência me ensinou muitas lições, a principal delas é: enfrente seu medo com confiança, mesmo que seu medo pareça um grande vilão de última fase de algum joguinho de vídeo game, e muitas vezes te traz questionamentos "por quê diacho eu topei isso?". No fim, posso dizer que agora eu me sinto preparada para enfrentar qualquer desafio que a vida me der, mesmo que ele pareça gigante e intakanvel. Saber que é sobre você não deixar a mente dominar e vencer. É sobre superar a si mesmo. Essa é/será a minha maior vitória!
Agora vamos a uma poesia:
De peito aberto, me joguei de frente pro medo
Entre cachorros, cobras, macacos e pássaros
Me encontrei
O mundo visto de cima de um morro
É ainda mais belo e precioso
Eu não preciso de muito para viver,
Brisa do mar, reggae, e fumaça pro ar
Estar com quem me ama e acreditar
Que a vida é um desafio que precisamos enfrentar
Com a confiança e a coragem de um guerreiro
O mundo me chama
E eu tô pronta para viver o melhor que ele tem a me oferecer
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talvez eu não devesse ter reagido dessa forma, mas honestamente??? estou cansada. pqp. depois de dias sangrando, eu avisando para ir ao médico, falei que não precisava ir trabalhar assim, "vamos descansar o final de semana e na segunda nós vamos. assim você não precisa ir pra urgência na sua folga, dá pra descansar um pouco pq o resto do mês vai ser difícil trabalhando no final de semana". pouco se fodeu. "não precisa". a situação escalou, justo na segunda-feira À NOITE, "amor, precisamos ir no médico". fomos, não pediu atestado de comparecimento nem nada. "ah mas pq ela não deu". tomou remédio e recebeu recomendação de exames. o meu dia anteontem foi mudado pra que eu pudesse ir com ela ao médico fazer exames e apresentar pra médica. ela esqueceu de mostrar o papel da urgência e a desquerida da atendente marcou pra ontem ao invés de fazer na hora. ok. foi trabalhar e a chefe mandou a chefe GERAL dizer a ela que não precisava ir trabalhar quando fosse ao médico à noite. recebeu a recomendação de ficar em casa ontem, mesmo que fosse fazer o exame no meio da tarde (afinal ela entra no começo da tarde e sai no começo da noite). detalhe: só não foi trabalhar por causa disso e suspeito que só foi ao médico pq a colega de trabalho recomendou, já que ela tá há dias trabalhando com dor. todo o meu dia ontem foi mudado pra que eu pudesse ir com ela fazer os exames e apresentar pra médica (de novo). ok, o médico ridículo não deu nenhum medicamento pra parar o sangramento. ela ia reclamar?? não, eu reclamei. a recomendação é procurar um ginecologista fixo. voltamos. "e agora?? o que eu vou fazer?" "procurar um gineco fixo, uai. não dá pra aceitar a situação e ficar assim até os sintomas pararem correndo o risco de voltarem no próximo mês" "me ajuda?" "ajudo". ok, fazendo lista de ginecos. saímos. voltamos pra casa de novo. sugeri: e se fossemos ao médico de novo pra ver se passa alguma coisa pra parar esse sangramento e aproveitar pra pegar um atestado? "você iria comigo?" "claro ué" "então vamos". fomos. consulta, remédio. não queria tomar. insisti já que fomos pelo remédio pra parar o sangramento. ok, tomou. chegamos em casa às 2h. dormiu com dor apesar de ter tomado tramal e cetoprofeno na veia. acordou melhor. tinha marcado pro cara vir aqui arrumar o vazamento hoje 13:20, a segunda vez que ela marca pra tarde depois de eu ter pedido pra ela acompanhar ele, já que eu cansei de me estressar com prestador de serviço e ter que interromper tudo que eu tiver fazendo pra atender ele. além disso, cancelou a terapia pq foi dormir tarde (depois de passar semanas enchendo o meu saco por querer ir ao psiquiatra tomar remédio por não estar se sentindo bem, mudar a terapia pra semanas alternadas e dizer que não quer mais a nova terapeuta). daí o que eu faço? me preocupo ou ignoro o drama? eu fico ansiosa e tento resolver a todo custo. "não tô bem, tem algo errado, não tá legal". ela se acostumou a viver num caos absoluto, toda vida apagando fogo e isso me CANSA. me cansa o desrsespeito com meu tempo, me cansa o desrespeito com a minha energia, me cansa o desrespeito com a minha preocupação. me cansa o desrespeito com o meu espaço e ficar o tempo todo na internet me interrompendo pra mostrar coisa x ou y que viu no celular. me cansaaa. me cansa a bajulação, o tempo todo em cima, o tempo todo me apalpando, o tempo todo dizendo que me ama. será que me ama? ou será que gosta de me ter perto pra aplacar o vazio do resto? será que tá buscando uma vida plena e sincera comigo ou eu tô aqui pra fazer companhia enquanto assiste filme e vê tiktok eternamente? ok, ela está esperando promoção no trabalho em relação à algumas coisas mas se as promoções vierem vai ser só isso? ganhar mais e ter um cargo melhor? não sonha em mais nada? será que eu tô sendo inquieta e impaciente demais?
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ㅤㅤSuspirou aliviada quando escutou sobre Jawie, pelo menos não estavam doentes e isso já era ótimo. Facilitaria a vida deles, ainda mais com o caos que estava instaurado. Apenas fez beicinho enquanto comentava sobre ele. ⸻ Com ofensa sim, por mim prendiam ele dentro de um reator nuclear... ⸻ A raiva que sentia dele só não tomou todo seu ser porque arqueou o cenho ao receber a mesma pergunta, porém deu de ombros. Nada mais justo. ⸻ Ele até tentou, mas como ele mesmo disse nunca vamos nos beijar. Agora com isso de herpes e ele ter colocado um stalker atrás de mim, menos ainda. ⸻ Disse espontaneamente, com as mãos fechadas com força, todavia não era o foco principal naquele momento.⸻ Pelo menos podemos nos acalmar que sem herpes por aqui! ⸻ Sorriu animada, oferecendo a mão para um soquinho meio bobo, no entanto logo recolheu novamente e semicerrou os olhos. ⸻ Quer dizer, depende porque você pode ter beijado alguém que beijou ele e ai já viu... Foi tudo pros cambau de novo. ⸻ E estava ela de volta a estaca zero, sem saber se estava com herpes. Se controlou para não demonstrar nenhuma reação, apenas a da cabeça maquinando. ⸻ Você não ouviu a transmissão que ele fez na rádio não? ⸻ Perguntou surpresa. ⸻ Admito que dei uma risadinha quando ele falou de viagem no tempo. Philip K. Dick ficaria orgulhoso, ou não já que não conseguimos fazer isso ainda e nem imagino pros próximos anos.
"Oi? MAS OQ?" Riley franziu o cenho e arregalou os olhos com a pergunta de Gwen. Estava tão presa nos próprios pensamentos depois das descobertas que tivera naquela manhã que nem havia se tocado que estava na fila de pessoas para serem testadas. "Nem a pau! Prefiro beber a água do reator de Monticello do que dar um beijo no Jawiesvaldo, sem ofensas." Depois de fazer uma careta. "Espera você não beijou ele, né? Assim, não que eu seja ciumento e tals, mas é que... Não, pera, que história é essa de herpes? O que caralhos está acontecendo aqui?"
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Eu tô tão desanimada em relação a faculdade, escola e tudo que envolva ficar horas e horas estudando 😔 Eu comecei a fazer um cursinho para o ENEM, só que esse cursinho é online e eu não tenho nenhum tipo de auxílio, como eu teria se estivesse fazendo um curso presencial 😶 Estou com um monte de aulas, atividades e mais um monte de coisas atrasadas em relação ao curso e eu estou prestes a enlouquecer 🤯 porque já não basta o turbilhão de coisas que a escola passa agora tem essa benção desse cursinho, parece que somente 24 horas não é o suficiente �� (e eu não tenho um dia organizado é tudo sempre muito bagunçado e isso me deixa doida)
Eu sempre falo que quero fazer medicina, mas às vezes eu penso se isso é algo que eu realmente quero e então eu fico na dúvida 😖 eu não consigo me ver em outras possibilidades de profissões (parece que a minha mente é extremamente fechada em relação a isso) já pensei em fazer faculdade de moda mas sla na minha cabeça parece que isso não se encaixa pra mim ( já pensei em várias coisas mas nada é cabível além da medicina, e eu não sinto a paixão que as outras pessoas dizem sentir por medicina *eu me sinto totalmente isolada*) e também tem o medo de que quando eu estiver na faculdade, eu acabar percebendo que não era aquilo que eu queria e então vai ter sido tudo em vão e eu vou decepcionar um monte de pessoas, principalmente meus pais e meu irmão 🥺 (eu tenho tanta ansiedade em relação a isso, tenho tanto medo desse futuro próximo *eu só queria sumir por um tempo*) e também tem o fato de que eu provavelmente não consiga passar no ENEM (porque o sentimento que eu tenho em relação ao ENEM é que eu não vou conseguir passar 😢)
Ei meu bem, calma calma, vamos por partes:
Primeiro, todo esse surto, saiba que é normal. O sistema de vestibular é doentio, e o tempo de preparação para eles é um caos mesmo. Você vai estar a todo momento duvidando de si mesmo, querendo desistir, achando que nao vale a pena se esforcar tanto q nn vai dar certo... mas lembre que sempre vao ter pessoas q vao conseguir, e nada impede que voce seja uma delas, é só aguentar firme até lá. Mas isso faz parte do ciclo, todo mundo já passou ou vai passar por isso eventualmente, se quiser entrar em uma boa universidade, infelizmente nn tem mto oq fazer.
E sobre suas duvidas no curso, saiba que você nao tem obrigação alguma de ter certeza do que voce quer pro resto da sua vida agora. Você deve ter, o que, 16? 17 anos? Mana, tu é muito nova!! Tem a vida inteira ainda pela frente para encontrar o que é certo pra voce, entao vá atras do que te faz feliz (sim, o que te faz feliz, nao o que faz os outros felizes... a vida nao é deles, e quem vai lidar com a faculdade e carreira é voce, entao quem toma essa decisao tambem é voce) . Se acontecer de você nao passar direto da escola, tudo bem! Cursinho tá aí pra isso, nao tem problema nenhum em tentar de novo! E se você comecar algo e ver que nao e pra voce, tudo bem tambem! É errando q a gente aprende, nao é?
Enfim! Resumindo, se esforca esse ano! Nao se sobrecarregue, tenha seus momentos para aproveitar, porque só se matar de estudar acaba com você e so vai piorar as coisas. Tenta organizar uma rotina que você aguente, sem ultrapassar seus limites, e leve ela à serio! Aproveita que tamo no começo do ano ainda e que ainda tem tempo!!
E pensa com carinho no seu futuro, viu? Claro, ir atras de uma carreira com altas chances de ser bem sucedida é bom... mas você gostar dessa carreira é melhor ainda, entao vá atras daquilo que você tem uma vocação para!
Boa sorte, meu anjo, espero que fique bem e consiga se resolver com tudo :((
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Pelos Guardiões, aquele que vem ali é NIKOLAOS UNDERWORLD! Filho de HADES, tem 22 ANOS e pertence à BILDOSE, pois é AUDACIOSO e CARISMÁTICO, embora tenha seus momentos de CINISMO e IMPULSIVIDADE. Espero que sua semelhança com EVAN MOCK não o deixe passar despercebido nesse ano letivo.
♡ HISTÓRIA.
Nikolaos não chorou ao nascer, esperou Hades puxá-lo sem delicadeza alguma pelo braço e, aí, abriu a boca para berrar. O Deus não conseguiu se segurar, as mãos gélidas logo foram de encontro com o bracinho delicado da criança, ansioso para ver a tão famosa marca. E, pelos Deuses, ele não poderia ter se decepcionado mais. Como Hades contaria aos amigos e familiares que uma de suas crias havia nascido para se tornar um herói? Patético, extremamente patético. Zeus riria dele e Poseidon, como o grande desgraçado que é, zombaria da situação inoportuna. Convenceu-se de que, sem dúvidas, estava pagando o preço de suas atitudes maléficas. O fruto nunca cai longe da árvore, certo? Nikolaos adoraria ter uma conversa nada amigável com o idiota que disse isso.
Nik, como prefere ser chamado, não acredita nessa baboseira de predestinação. Destinos não são sua praia, entende? Não age como um herói e, de acordo com ele, nunca agirá. Nasceu e cresceu no Submundo, que é, certamente, um dos lugares mais terríveis e angustiantes que há. Ou seja, em sua percepção, os Guardiões o marcaram de forma errada. Tivera uma infância nada convencional, já navegou pelas águas do rio Estige, acariciara as três cabeças de Cerberus inúmeras vezes e, curiosamente, já até passeou pelo Monte Olimpo algumas vezes — talvez os outros Deuses não o considerassem uma ameaça devido a marca em seu braço.
Veja, Hades não é um dos melhores pais que há, porém, ainda é o seu pai. E Nik, mais do que tudo, quer o Deus se orgulhe dele. Sendo assim, espere atitudes maquiavélicas do mais novo, sim? Bem, digamos que Nikolaos esteja determinado a ignorar a Crista da Verdade em seu braço e a escrever o próprio destino. Haha, toma essas Guardiões! Por mais que diga que jamais será um herói, vive cheio de dúvidas e não está preparado para encarar a possível realidade. E, enquanto não descobre a própria história, Nikolaos está fadado a conviver com os filhos mesquinhos e egocêntricos dos heróis, enquanto tenta, ao máximo, não socar cada um deles.
♡ FAMÍLIA.
Juntos, Hades e Perséfone tiveram três filhos — estes, então, sendo considerados como Deuses menores. Nik gosta de falar que é o filho favorito do casal, mas certamente há muitos que duvidam dele. Nasceu e cresceu no Submundo, tenho certeza que você já ouviu falar. É aquele lugar escuro, com temperaturas loucas e muito, muito, muito sofrimento. Mas, de qualquer forma, ele até que gosta bastante do seu lar. Hades sempre o deixou perambular por lá, então, conhece os lugares mais estranhos e inusitados do Submundo. Infelizmente, não pode levar Cerberus para Evermore, já que ele é grande demais e extremamente hostil. O que não passa de uma grande mentira, já que Nik acha Cerberus dócil até demais. Mas, de qualquer maneira, algumas pessoas não estão acostumadas com um enorme cachorro de três cabeças. Hades e Perséfone certamente já trombaram com um Guardião, pois bem, eles são velhos pra caramba.
♡ PODERES.
Herdou de seu pai a habilidade de controlar os mortos. Em outras palavras, necromancia. Veja bem, um poder tão grandioso como esse é difícil de controlar — Nik sempre se pega escutando os cochichos dos espíritos. Acredite, espíritos são bem fofoqueiros. É capaz de invocar mortos para diversos fins; seja para se comunicar com suas almas, fazer com que elas se manifestem como aparições ou até mesmo conceder-lhes novos corpos, embora este último seja exageradamente trabalhoso. Também consegue manipulá-los, bem como suas almas e forças vitais. Ainda não sabe se é capaz de ressuscitar alguém e, cá entre nós, não está muito interessado a descobrir. Seu poder tende a atrair olhares tortos e maldosos, geralmente de heróis. Mas, essa é a vida, né? Caso precise falar com algum parente morto é só chamar Nik, por um precinho bem camarada, ele convocará o morto pra você! Mas, pelos Deuses, não vá espalhando isso por aí, Evermore não permite que negócios como esse aconteçam pelos corredores, é segredo.
♡ EXTRACURRICULARES.
Manuseio de Armas e Tecnologias.
Clube de Treinamento.
Clube de Poções Medicinais.
♡ ALGUMAS CONEXÕES.
obs: todas as conexões servem para m / f / nb.
PRA MIM O QUE INTERESSA É DINHEIRO: Caos, caos, caos. MUSE, querendo contatar alguém que já morreu, acabou procurando por Nikolaos... eles só não esperavam que a situação fosse dar errado. A sessão deu errado e, agora, o espírito está enchendo o saco de MUSE. E bem, como negócios são negócios, Nik prometeu ajudá-lo a se livrar do troço inoportuno, mas só se MUSE estiver disposto a pagar um pouco mais por seus serviços.
ME ARRUMA O MELHOR PANO QUE VOCÊ TIVER AÍ PRA PASSAR: Nikolaos é o terror de Evermore, conhecidíssimo por aprontar todas. MUSE, no entanto, ignora os problemas que o outro causa e geralmente tenta acobertá-lo, dar aquela passada de pano.
FOFOCA? ACEITO: MUSE, que não vai com a cara de Nik, expôs os negócios dele pra alguma autoridade de Evermore e, consequentemente, ele precisou ficar limpando chiclete das carteiras por um mês durante o horário após as aulas regulares. Agora, Nikolaos está determinado em achar o X9 que o denunciou. Talvez seja preciso invocar alguns espíritos fuxiqueiros...
O #1 É NOSSO E NINGUÉM TIRA KKKK: Não olha pro lado que quem tá passando é o bonde. Nik e MUSE são amigos extremamente próximos, já que possuem personalidades bem parecidas. E, sendo assim, ambos não tem medo de causar por aí — mesmo que se acabem se ferrando no final da história. Mas, vendo pelo lado bom, podem pagar pelos seus atos... JUNTOS! É comum que professores os separem durante as aulas porque já conhecem muito bem as peças. Pique James Potter e Sirius Black.
NÃO ENTENDI A MATÉRIA VO MORRE: MUSE é muito bom em cálculo e Nikolaos não a entende nem a pau. Então, Nik implorou por ajuda e agora MUSE está fadado a ajudar o Deus a entender o que porra acontece em cálculo.
PERDIDO NO PERSONAGEM: Nik jura de pés juntos que é um vilão, mas MUSE não acredita nisso, sendo uma boa influência para ele. Antes de fazer alguma merda, o Underworld sempre pensa em MUSE e, de vez em quando, até desiste.
E DAÍ? EU QUERO OPINAR E PRONTO RS: Um filho de Hades na Bildose? Haha, só pode ser sacanagem — MUSE, em algum ponto de sua vida após trombar com Nikolaos na ala leste de Evermore. MUSE não acredita que Nik possa ser um herói e tenta, constantemente, desmascará-lo. Em outras palavras, eles não passam um dia sequer sem trocar pelos menos umas dez ofensas diferentes.
ME VEJO NA OBRIGAÇÃO DE CADELAR: Se MUSE fala ‘late’, Nikolaos fala ‘auau’. MUSE foi a primeira pessoa a aproximar-se do rapaz na Bildose, ignorando todos os boatos. E, desde então, Nik e MUSE nutrem uma bela amizade. Sem brincadeiras, Nik é tão cadelinha de MUSE que faria quase tudo por ele.
PAI AMADO, QUE OBRA DIVINA E SOBERANA VINDA DOS DEUSES CELESTIAIS IMACULADOS: Queda é eufemismo, Nik tem é um penhasco por MUSE. Bem autoexplicativo, o coração de bauchicaubauau por MUSE.
VAI DAR NAMORO: Como gato e rato, MUSE e Nik estão sempre discutindo, não importa o assunto. Dizem que há uma puta tensão entre os dois, mas eles se recusam a admitir. Alguns professores gostam de provocá-los, insinuando que em futuro próximo eles irão namorar. Entretanto, Nik e MUSE não estão em uma história do Wattpad e preferem, com dúvidas ou não, a morte.
MEUS AMORES, CUIDADO COM A RADIAÇÃO: Tá, ele está na Bildose mas isso não significa que ele não pode andar com os amigos da Flesiara, né? Talvez, por osmose ou muita força de vontade, os amigos vilões consigam mudar a Crista da Verdade que está no braço de Nik.
FLERTAR NA ZOEIRA E ACABAR SE APAIXONANDO. ENFIM, O ERRO DO JOVEM: Nik e MUSE são ex-namorados. Motivos a combinar.
SE EU PUDESSE, EU ME BEIJARIA. MAS VOU DEIXAR ESSE PRIVILÉGIO PRA VOCÊ: Como Nik é gato pra caralho, é privilégio de MUSE beijar a boca dele... mesmo que seja em segredo. É aquilo, o que ninguém sabe, ninguém estraga. Eles tem um casinho casual, nada sério. Só vamos orar para que nenhum dos dois se apaixone.
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Metas para Novembro
Minha meta pra novembro é
Não ler fanfic ou nada que me leve a ter gatilho pra sonhar (maladaptative daydream)
Bônus:
Diminuir musica (gatilho)
Fazer as coisas que eu preciso antes de procrastinar k
Ontem (hoje já na vdd) decidi que ia fazer isso ate a data do vestibular que eu tenho (dia 22 domingo), pra ver se me ajuda a focar nas coisas que eu tenho que fazer.
Eu perco muito, mas muito tempo do meu dia (da minha vida) só escutando musica e sonhando acordada, e eu preciso parar de sonhar acordada e começar a fazer pra eu conseguir pelo menos 70% do que eu imagino (pq sim das coisas que eu imagino muitas podem se tornar reais eu só preciso correr atrás, real oficial). Então preciso diminuir drasticamente essas coisas, porque além do gatilho me faz ficar com uma dor de cabeça do caramba. Ler também é outro gatilho mas é mais o ponto inicial da musica, pq eu leio/assisto algo, ai começo a imaginar as coisas ali e vou procurar ver se alguém já escreveu sobre, e bem ne kk
Vou atualizar aqui pra eu ir vendo o progresso.
Legenda
🟢(fiz tudo) 🔴(não fiz nada) 🟡(fiz algumas coisas) 🔵 (fui produtiva mas não relacionado a estudo)
Dia 1 - 1/11/20 Domingo🟡
Vamos lá, escutei musica hoje, talvez um pouco menos que ontem, mas ainda bastante. Terminei de escrever o resumo de calculo 2 pra aula dessa semana (me “adiantei” pq a prof. pediu pra fazer umas questões antes da aula pra tirar duvida, acho q ela não estava recebendo feedbacks suficientes). Não li fanfic (estou escrevendo isso de 21:39), mas sonhei muito. Procrastinei o meu normal, mas finalizei pelo menos 50% do que eu tinha pra fazer antes de terça-feira, oq já esta bom por hoje. É de pedaço em pedaço que se constrói algo, então bora lá.
Dia 2 - 2/11/20 Segunda 🟡
Feriado, deveria ter feito a lista de cálculo, mas preguiça não vou negar, e procrastinei lindo mesmo. Só fiz um calendário pra eu tentar me ligar nas datas melhor, pq o q eu tinha feito pra o semestre tá estranho, mas ok. Coloquei os pins de novo a venda, acho que eu vou conseguir vender um bocado esses dias, já tem um pessoal interessado (pelo menos uns 10 acho que já estão "reservados"), só tô esperando o anúncio liberar no shoppe pro frete não ficar caro pro pessoal que quer comprar.
2 dias inteiros praticamente que eu não leio fanfic. Não vou negar que eu estou quando indo ler algumas aqui pelo Tumblr só pra ver se dá sono kk, não sei se vou ou não. Mas o daydreams tá aqui firme e forte, e me fazendo ficar com dor de cabeça por ficar discutindo política com os "personagens" que eu inventei ou criando conflitos aleatórios entre eles (sério, eu sinto tudo, fico feliz, triste, com raiva, irritada, é muito coisado isso). Acho que vou começar a escrever essas discussões que eu crio, talvez melhore, pq tem horas que sou só eu mesma me imaginando sendo a pessoa que está ganhando na "briga" com uns argumentos super fodas e tals haha.
Mas acho que só isso por hoje.
Dia 3 - 3/11/20 Terça 🔴
consegui vender um livro e uns pins (YEY!), ja to no lucro com os pins msm, o livro acho q foi um bom negocio.
Não assisti a aula, não faz muito sentido pra mim pq eu não fiz a lista e fica gravado, então se precisar eu assisto depois.
Eu não fiz nada além de ficar na frente do pc vegetando.
Dia 4 - 4/11/20 Quarta 🟢
Fiz a atividade de cálculo, a única coisa que eu tinha que fazer, não a única, mas a que realmente é necessária e indispensável. Poderia ter estudado mais, sim, poderia, mas não fiz.
Ia sair pra por as encomendas nos correios, mas não deu certo, amanhã eu vou.
Além de zoar os Estados Unidos com o sistema eleitoral de merda deles, foi oq teve no meu dia
Dia 5 - 5/11/20 Quinta 🔵
Não estudei, o que eu fiz de produtivo foi sair de casa pra ir nos correios, mas fechava de 13h30 e eu cheguei la de 14h, otimo, amanhã de manhã meu pai vai levar lá e resolver. E fui comprar o adesivo pra por na mesa da cozinha.
Fora isso, passei o dia no twitter, vendo o que tava acontecendo nas eleições, que por falar em eleições tenho que procurar em quem votar aqui na minha cidade (prefeito vou votar no obvio pra nao inventar de rolar segundo turno) e só. Sigo criando planos pra tentar seguir, e me iludindo e sonhando mais todos os dias. Preciso fazer rotinas.
Não consigo tirar a musica, mano é um gatilho muito forte pra mim, só de escutar eu ja começo a criar a fic mental ou ate mesmo antes, quando to começando a imaginar e penso “aquela musica aqui ficaria legal”, ai eu vou la e coloco. E as fanfics normais, mais o menos, primeiros dias ok, mas ai voltei, hj eu li de manhã, mas o resto do dia nao li, oq ja ta ok.
Acho que eu preciso radicalizar esse desafio pra mim.
Dia 6/7/8/9 - 6 - 9/11/20 Sexta/Sábado/Domingo/Segunda 🟡 🔴 🔵 🟡
bom resumindo esses dias ai, altamente estressantes e desgastantes (aqui em casa está só o caos, meu pai estava querendo virar sindico aqui do prédio, mas sem ele ser já ta um estresse do caramba com ele colocando lenha na fogueira imagine ele sendo e tendo “””poder””” das decisões, além de quem nem organizado com conta ele é, eu que faço esse favor de pagar as contas pra ele em dia, vai ser um desabafo essa parte pq eu estou precisando). Na sexta tava de boas, revisei as minhas respostas da atividade de calculo, mandei a atividade, tudo ok, acertei todas, amem. Sábado que começou o caos, meu pai é uma pessoa maravilhosa, um pai muito top, serio msm, mas ele tem problemas pra escutar a razão e a logica das coisa e não aceita escutar e a opinião dos outros (se não for em sintonia com a dele vc está automaticamente sendo contra ele, o gera as brigas daqui de casa), e ele foge das conversas o que me deixa altamente puta da vida (terapia ajudaria mas ele não quer kk), mas bem, o problema todo é que ele pensa que está certo (o que na realidade é só em poucas partes) e eu já discuti tanto, mas tanto (serio muito mesmo), e eu já fiquei tão puta, com raiva e de da tratamento silencioso (pq ele é desses e depois volta ao normal como se nada tivesse acontecido, ódio), é difícil explicar sem contar toda a minha vida aqui, mas o resultado disso é ele decidindo que a gente tem que mudar do apt que a gente mora definitivamente, sendo que ele acha que não tem que planejar e tudo mais, pq a gente não é rico, muito longe disso, então não tem como ser de uma hora pra outra, principalmente durante uma pandemia que ninguém sabe o que vai acontecer (no prédio msm tem uns 5 apts pra alugar e uns 2 pra vender ou seja nem a pau), e aqui a gente ainda tem sorte de ser nosso e ter o trabalho da minha mãe (concursada, que paga uma merreca vale dizer, deveria ser mais, mas que da pra segurar se der merda sabe?)(e meu pai é autônomo e depende de dentista, então se o dentista está trabalhando, ele está trabalhando), envolve muito planejamento, saber pra onde vai, como vai ser, pagar as coisas, e 500 outras variáveis. o ponto é que eu atingi o limite de estresse, passei legal, e na noite do sábado chorei legal (o mais silenciosamente possível pra não acordar ninguém, como sempre), ai no domingo também e ontem foi o auge pq de manha na hora que ele chegou de algum lugar ele passou aqui no meu quarto e disse que era pra resolver que a gente tinha que sair e que ele não ia mais ficar aqui e blablabla, e eu só não aguentei mais e só queria fechar a porta do meu quarto com tudo e chorar em posição fetal, o que eu não consegui por causa q a minha mãe não deixou, me impedindo de fechar a porta, mas eu só fiquei escondida atrás da porta msm e tentei controlar o choro, tentando também não mandar todo mundo pra merda e me jogar daqui de cima (pq sim, eu to tendo um pouco de pensamentos suicidas, mas sei que não resolveria os problemas e não tenho coragem de tentar nda, vale dizer, ate já tentei meio que me “machucar”, apertando com força minhas coxas e tals, pra ver se alivia o sentimento de raiva e tudo mais e acho que não rolou, oq é bom pq dor também só piora), mas eu só queria explodir, desaparecer, mas ganhar uma boa grana ja serviria horrores (mega sena me ajuda), nunca quis tanto passar no vestibular que eu quero como quero agora, serio msm, sair de casa vai ser muito bom (mas não sei se vai rolar, só tenho esse ano e o próximo por q tem limite de idade, mas vai q isso me motive ne). ontem (9) rolou isso td, mas eu acabei fazendo logo a atividade que o professor de física colocou referente as semanas 7 e 8 do planejamento ( vale dizer que a gente ja deveria está na 10 kk). E nesses dias eu escutei muita musica e li bastante pra ver se eu conseguia parar de pensar nisso e sei lá parar de sofre(?) com a situação pq pode parecer coisado mas eu não deveria está sofrendo com ela, pq não é meu pra lidar, mas acontece q a pessoa que deveria lidar não sabe fazer isso e não deixa alguém fazer por ele e acaba em briga. apesar disso tudo sou altamente grata pela vida que eu tenho, sigo numa posição altamente privilegiada, mas sinceramente não sei se conseguiria lidar com mais estresse que isso, eu acumulei muito, mas muito mesmo, e eu não aguento mais segurar, se eu tiver que falar qualquer coisa sobre eu vou chorar e não vai ser pouco.
Dia 10 - 10/11/20 - Terça 🟡
Fui quase inútil hoje, mas assisti a aula de calculo, check, arrumei o pacotinho do pin, preciso só colocar la na mesa de painho pra ele deixar no correio quando ele sair de manha. Continuo puta com a situação, emocional totalmente lascado e sem previsão de arrumar (é quando vc percebe que ta muito lascada), arrependida como sempre (por não ter tomado vergonha na cara e ter estudando antes e ter já conseguido passar na merda do vestibular la). É, acho que só por hoje. Deveria ter estudado calculo, mas serio, sem saco, acho que ontem eu só consegui fazer a atividade de física pq eu queria me distrair de tudo.
Dias 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18 (Q🔴/Q🔴/S🟡/S🔴/D🔴/S🔵/T🔵/Q🔵)
Acho que sou uma piada. Só pode.
Dias 19, 20, 21 (Q🟡/S🟡/S🔵)
Só pra constar a meta já foi pro lixo a muito tempo tá, mudou nada. Só vou terminar mesmo os dias, pq eu achei legal fazer isso.
Mas bem tive uma atividade de calculo pra fazer, to com umas duvidas ainda, mas terça eu resolvo. Não teve aula de álgebra (kk), e ele continua não colocando atividade, e a gente está atrasado umas 4 semanas já kkkkkk rindo de nervoso pq vai ser lindo. Física também não colocou atv a semana toda, e ainda disse que ia colocar kk. Estou sem motivação nenhuma pra essa ead, quero só ver próximo semestre como vai ser.
No sábado eu viajei, por necessidade mesmo, precisei fazer prova no domingo, e oh medo grande de pegar covid viu, minha nossa senhora me ajude, acho que foi os dias (esse fim de semana) que eu fiquei mais exposta ao mundo, pq serio eu fui la no centro no sabado, viajei, almocei fora, andei em loja, o hotel que eu fiquei tava bem lotado (e hospedes mais sem noção doq nunca sem usar mascara), ai no domingo eu fui fazer prova, passei 7:30 ate 11:40 numa sala fechada com umas 20 pessoas, ai to aqui esperando não ter reação nenhuma.
dia 22 e 23 (D🟢/S[free])
Então, dia 22, domingo, dia da prova do vestibular que eu precisava fazer, meta maior do ano era passar pra segunda fase, mas novamente, pelo 3 ano seguido, eu não estudei o suficiente para tal coisa (nada novo sob o sol), então ne não posso esperar por tal coisa (mesmo um divertidamente dentro de mim dizendo pra ter esperança que vai q), e eu to com muito medo de pegar covid, serio mesmo, esse fim de semana foi o meu (nosso na verdade, eu e meus pais) auge de exposição, pq foi centro + viajem + saidas com a familia + prova, então não sei oq esperar.
A prova estava bem boa, e se eu tivesse estudado tudo bem direitinho eu tinha conseguido passar legal, pq química estava file, comparando com os anos anteriores, se a pessoa tivesse estudado, serio msm, física estava horrível, matemática estava bem boa também, e era pra eu ter assistido os resumos das obras literárias pq eu chutei horrores kkkkkkk, inglês estava bem mais o menos, muito confusazinha. MAS o ponto alto não foi as questões, foi o caderno de questões, gente oque foi aquilo, a evolução dele foi gigante, em 2018 não era nem grampeada, a qualidade do papel era nível jornal, 2019 foi grampeada mas o papel continuou, mas esse ano?? minha gente, papel branco de gramatura alta, grampeadinho, com uma capa com foto de lá, lindíssimo.
mas bem, o próximo ano é minha ultima tentativa, não sei se eu vou conseguir, quero muito, mas pra isso eu preciso tomar vergonha na cara, ter disciplina o suficiente pra fazer pelo menos 70% das coisas que eu devo fazer, parar de enrolar e de pensar d+, focar no importante, focar no presente pensando em quão maravilhoso o futuro vai ser se eu passar. Eu me sinto muito, mas muito triste quando eu penso que eu ja poderia estar la, tipo se eu realmente nesses ultimos 4 anos da minha vida tivesse feito alguma coisa de relevante, ter me disciplinado o suficiente pra criar uma rotina de estudos minima sabe? é tão frustrante saber que voce pode conseguir algo, e só não faz como deve fazer.
Vamos ver se eu vou conseguir dar o meu melhor, e criar a rotina e ser disciplinada o suficiente pra seguir ao máximo (pq imprevistos acontecem), e ver no que dá próximo ano na prova. Será que a força do ódio agora vem?
Bom, mudando de assunto, eu preciso parar de usar o twitter. me causa muita ansiedade e estresse, ficar vendo os assuntos do momento e ver gente falando bosta me da uma agonia q meu deus. vou voltar pro tumblr definitivamente, tem menos polemica envolvendo politica kkkk
Dia 24 🟢
Assisti a aula de cálculo, tirei uma duvida (acho, não tenho certeza, a prof meio q debochou um pouco por não ter prestado atenção direito no slide/video aula [??], eu só não tinha realmente certeza se era só aquilo kk mas tanto faz), assisti o vídeo gravado dessa aula de hj só pra ver como a minha voz estava, ate q ela não é tão ruim quando parece na minha mente kkkkkk, fiz a atividade da semana e ja mandei, agora só falta de algebra e fisica que são pra domingo e segunda respectivamente. Vou tentar manter tudo em dia e começar a fazer as atividades correspondentes da semana, agora que eu não tenho o vestibular pra me preocupar. Fiz essa tabelinha pra ver se eu consigo seguir pelo menos os horarios da tarde (coloco de noite pra evitar eu ficar fazendo coisa que não agrega nada, vulgo ficar no twitter/insta ate ir domir, mas nunca sigo nada kk).
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The Prologo
Olá vocês, tudo massa? Mi nome is Neko.
Os primeiros posts aqui vão ser de explicação das personagens, então uns textos e umas concepts desenhadas pela Onee, sinta-se acolhido se quiser ler ou não, fica a vontade, bjs
Prólogo
A porta se abriu com delicadeza e calma, sem fazer um ruído sequer. A figura misteriosa esgueirou-se para dentro e ao acender as luzes do cômodo, pôde observar o que ali residia um sofá modesto de dois lugares, uma mesinha de café que parecia estar ali fazia um século com o acúmulo de poeira que havia sobre ela e uma pequeniníssima televisão de tubo. O resto do cômodo se transformava numa cozinha com ilha e um espaço para jantar, com quatro cadeiras postas ao redor de uma mesa velha de madeira. O ambiente extremamente empoeirado fez que o intruso pensasse quanto tempo havia se passado sem que ninguém interagisse com o lugar, então fez o que sua mente lhe disse, começou a procurar comida em todas as gavetas que encontrara e depois de tentativas sem sucesso, somente encontrou talheres velhos e enferrujados. Abaixou-se para procurar o que tinha dentro do armário da ilha.
Ouvindo de dentro do quarto, a dona do lugar estava assustada com que estaria acontecendo no lado de fora. Nunca e em nenhuma hipótese houve outro sinal de vida vindo de lá. Mas a curiosidade moveu seu corpo antes que sua mente pudesse alertar os perigos e ela esperou junto a porta para que pudesse escutar um pouco mais. Suas mãos tremiam um pouco e era possível ouvir o ranger das engrenagens mais intensamente. Se perguntou por um instante por que estava fazendo aquilo quando ouviu do outro cômodo o som de passos se aproximando e sentiu o corpo todo congelar. Com facilidade, o intruso girou a válvula que trancava a imensa e pesada porta, e cuidadosamente a abriu, revelando o mistério de uma vez. A única coisa que ela via era um par de orelhas das quais se parecia com as de um felino, uma preta e uma branca, até que abaixou o olhar.
Uma garota baixa e de cabelo médio na cor preta a encarava, com os olhos vermelhos como rubis, ela não muito maior, tinha o cabelo rosa curto na altura dos ombros e amarrado com um laço grande, escuro como carvão. As duas se entreolharam por alguns segundos, antes que a visitante inesperada voltasse a se mexer, ela pode reparar que o par de orelhas era da estranha, que estavam postas no topo da cabeça. Observou ela se mexer dando a volta na ilha, contornando um prato partido ao chão. Estranho, ela não se lembrava de o ouvir quebrar.
—Oi, eaí? — Ouvir do nada uma voz deu um pequeno susto a menina, que não sabia o que esperava. — Foi mal invadir sua casa, mas eu achei que ninguém estivesse aqui. — Continuou andando pela sala, se abaixando e tentando se esgueirar debaixo da televisão. — Você já viu o que tem lá fora?
—Não.
—É um puro caos! To horas sem comer nadinha. — Ela continuava a buscar por alguma coisa nos móveis. — Você num teria nada aí pra comer?
—Eu não sei. — Realmente não sabia. Não sabia nem da existência desse cômodo, quem dirá o que nele havia.
—Tudo bem, eu vou achar.
Vê-la andando pela sala, reparou que ela continha também uma cauda escondida por debaixo da enorme blusa vermelha que vestia. Estava caminhando descalça. Os pés pareciam ter sofrido algum desafio de onde ela viera e até chegar aqui.
—Olha só o que tem aqui! — Ela estava em cima da pia, na ponta dos dedos, tentando alcançar uma prateleira alta. — Isso aqui é um achado! — Sacodia em sua mão uma lata. — Só precisa esquentar um pouco e logo minha fome acaba. — Descia da bancada para o chão e ao aterrissar pisou em um dos cacos que o prato anteriormente quebrado deixou para trás. — Ai! Merda. — Ela largou a lata no chão e puxou o pé próximo do rosto pra checar a situação.
—Ah. Espera, deixa eu te ajudar.
—Não. Não, to bem. — Ela retomou a lata e colocou em uma das bocas do pequeno fogão velho. — Ai. — Ao ligar a chama, seu ferimento reclamou e ela teve de sentar-se na mesa.
—Sério, deixa eu ajudar. — As duas cruzaram olhar novamente.
—... Tá legal. — A garota com o laço buscou em seu quarto panos que serviriam de bandagem e um pouco de linha caso precisasse de costura.
—Aqui. — Sentando-se próxima a paciente, ela examinou o ferimento que escorria sangue e pingava ao chão. — Não foi profundo, vou só limpar e amarrar um pano. — Dito, o fez.
—Valeu. Vai me dizer seu nome não?
—Você que invadiu minha casa.
—Tá. É. Meu nome é Neko. Koneko é o completo. Agora pode falar o seu.
—Eu não tenho um nome na verdade.
—Que mentira! Todo mundo tem um nome. — Ela balançou negativamente a cabeça que não. —Tá bom então. Eu vou te dar um. Posso?
—Hã... Pode.
—Hmm... — Colocando a mão no queixo, Koneko parecia examinar a garota. — Bem. Onee. Pode ser?
—Onee?
—É.
—... Pode. Eu gostei. — Koneko deu um sorrisinho alegre e voltou ao que estava fazendo antes de se machucar.
—Você tá aqui tem muito tempo?
—Acho que sim, a mais tempo do que posso me lembrar.
—Vi que num gosta de faxina.
—O quê?
—Nada não. — Desligando o fogo, ela procurava nas gavetas de anteriormente um abridor de latas. — Você mora aqui sozinha?
—Sim. De onde você veio?
—De lá de fora. Sei lá onde caralhos eu to. — Abrindo a lata com um pouco de esforço, ela encontrou uma colher que não estava tão enferrujada como as outras. — Quanto tempo que você não sai daqui?
—Eu não sei exatamente. Mas com certeza faz anos.
—Anos?! E sem comer? Como?! — Onee se virou um pouco deixando a vista sua chave nada discreta, mas que Koneko perdeu por não ter prestado atenção. — Ah. Você é um robô então.
—Não! Eu sou uma boneca.
—Tanto faz.
—Tem diferença, cacete!
—Não foi pra ofender não, só não vejo diferença.
—Vamo ver se tu gosta então. Chega aqui, quebra minha casa toda, come minha comida e depois me ofende. Acha que é a Cachinhos Dourados agora? Pode ir ralando o pé daqui!
—Desculpa! Eu num falei por mal. Num sei a diferença mesmo.
—Tem várias. Pra começar eu tenho partes humanas.
—Caralho, tu tem o quê?!
—Isso. Eu sou um experimento de ressuscitação. E tirando o fato de que a minha chave é capaz de me matar quando removida, isso é tudo o que eu sei.
—Carai... Você é burra de me contar isso. Eu poderia te matar pra roubar sua casa.
—Ah é...?
—Ai Deus. — Revirando os olhos, Koneko termina de comer e deixa a lata vazia na mesa, se dirigindo ao sofá.
—Mas então agora posso te perguntar. — Onee mirou para a causa que agora estava mais visível porque estava mais suspensa no ar e não se conteve pra tocar.
—Ei!
—Desculpa. São de verdade?
—Sim! E sensível! Proibido tocar nisso e nisso, okay? — Koneko apontava para as orelhas do topo da cabeça.
—Okay. — Onee a seguiu em direção a sala e depois a porta do quarto.
—Seu quarto?
—É. — Koneko escancarou a porta e olhou dentro. — Você não tem educação né?
—Aprendi que a vida é curta pra se ter isso aí.
—Desculpinha esfarrapada. — Onee rapidamente pegou todos os papéis com desenhos do chão e os guardou no enorme baú no canto.
—Faxina realmente num tá no seu dicionário. — O cenário era de uma destruição desesperadora. Koneko percebeu que as janelas estavam cobertas com tábuas, subindo sobre a mesa ela começou a puxar uma por uma.
—Que que você tá fazendo?
—Quero te mostrar o que você tá perdendo. — Ao tirar uma quarta tábua, Onee pode vislumbrar o vazio o qual se encontrava. Havia caminhos ligando o quintal destruído da casa a outras construções, mas tudo parecia esquecido pelo tempo e completamente fora de coerência. Era uma orquestra sem maestro sob um céu sem luz.
—... Nossa.
—Nem imagino passar tanto tempo aqui sem explorar nada disso.
—Eu não conseguia sair. Sou fraca demais.
—Oh. — Tirando a atenção da obra lá fora, Koneko se virou pra Onee que a olhou de volta. — Que bom que eu to aqui então. — Ela sorria pela primeira vez, com sinceridade. — Vamo dar um rolê.
—O quê? — Koneko se agachou como se fosse dar um salto pro outro lado do quarto de cima da mesa.
—Vamo passear lá fora. Você não quer conhecer?
—Não! — Koneko parecia surpresa. — Digo. Eu não sei se tenho coragem ainda. E você tá machucada, não pode ficar andando descalça por aí.
—Como se eu precisasse de sapatos. Tiram demais o meu equilíbrio, prefiro sentir tudo com os pés. — Ela sentou-se e Onee sentou-se na cadeira próxima. — Mas tá bom então. Pretende fazer o quê?
—Não sei.
—Sabe nada, hein?
—Se quiser pode me contar como chegou aqui. — Seus olhos diziam que ela estava muito curiosa.
—Er... Até poderia ser, mas se eu não entendi, não tem como te explicar.
—Ah.
—Você desenha? — Koneko pegou um dos papéis que tinha pisoteado anteriormente.
—Ah... Sim... Não era pra você ver isso, sabe. — Ela havia travado seus olhos no conteúdo, vidrados como se nunca tivesse visto algo do tipo. — Koneko? — O som não parecia lhe alcançar.
—AHHHHHH! CALA A BOCA! — Num movimento súbito, ela levou as mãos até as orelhas e correu porta a afora, deixando uma Onee extremamente confusa, que observava o conteúdo da folha abandonada.
Era um dos seus desenhos obscuros, que continha membros separados do corpo e mais sangue no chão do que nas veias. Pensou que talvez pudesse ter assustado sua nova amiga, escondeu o resto dos desenhos no baú e o fechou. Caminhou cuidadosamente até a mesa da cozinha, onde Koneko havia se escondido e continuava com as mãos sobre a cabeça. Sua cauda estava enrolada em uma das pernas e balançava freneticamente a cabeça enquanto sussurrava para que o barulho cessasse, mesmo tudo estando em silêncio.
—Neko... — Onee ousou tocar em seu ombro e os olhos brilhantes viraram instantaneamente, fazendo ela pensar se tinha sido uma boa ideia. Depois com a mesma velocidade se fecharam e Onee foi empurrada ao chão.
—SAAAAAAAAAAAI DE PERTO DE MIM! — Correndo em direção a porta, Koneko desmaiou antes que pudesse chegar ao seu objetivo.
Ainda sem entender o que estava acontecendo, Onee levantou-se e olhou pro corpo adormecido jogado ao chão, imóvel. Parecia respirar, ao menos. Ela pegou-a pelos braços e com todo o esforço que podia arrastou o corpo até o colchão e torceu pra que uma hora ela pudesse acordar novamente.
Algumas horas haviam se passado e nada acontecia, esperando pacientemente a nova amiga, Onee estava sentada ao lado dela, se perguntando o quanto ela não sabia de nada o que acontecera lá fora. De relance ela olhou para fora novamente, observando o puro nada do qual era feito o céu, escuro como o próprio laço em seus cabelos, mas só feito de somente isso, preto infinito para sempre. Ouvindo algo se mexer, retornou à atenção a Koneko, que agora estava sentada olhando ao redor. Pensando duas vezes antes, Onee tomou a decisão de somente a chamar pelo nome e ela respondeu se virando lentamente fazendo seus olhos se encontrarem.
—Tudo bem? — Sem responder, ela esfregou os olhos com as mãos e chegou mais perto do rosto da boneca deixando-as um centímetro de distância.
—Fascinante. — Ela levantou-se ignorando a presença no quarto e continuou a colocar os objetos que encontrava próximos do rosto. Indagando o comportamento estranho, Onee observou enquanto ela perambulava pela casa.
—Só quero saber se você tá bem.
—Com certeza.
—Não parecia quando desmaiou.
—Um contra tempo.
—Sei não. Parece diferente. — Sem interromper sua caçada, elas permaneceram conversando.
—Engano seu.
—Dá pra você parar de andar por aí?
—Negativo.
—Que que deu em você, caramba? — Ela alcançou a maçaneta da porta da frente fazendo a Onee parar no lugar. — Onde você vai?
—Para fora.
—Por quê?
—Olha... Eu não tenho obrigação de responder suas dúvidas. Adeus.
—Espera! — Koneko soltou um curto suspiro.
—Sim?
—Foi legal te conhecer. Achei que pudesse ficar. — O momento parecia que tinha atingido Koneko, que travou por longos segundos antes de desmaiar novamente na frente da porta.
Onee agachou perto do corpo para que pudesse refazer o processo, mas dessa vez ela despertou rapidamente e pegou o braço da boneca num movimento brusco.
—O que aconteceu?
—Hã... Como assim?
—Só me fala!
—Você desmaiou de novo e acordou.
—Argh! Que saco!
—Você pode me contar o que tá acontecendo? — Koneko olhou pro rosto de Onee, pensando se deveria.
—Tá bom. Eu... Vai parecer estranho tá bom? — Onee concordou com a cabeça. — Eu me sinto dividida, separada.
—Pode ir se quiser, eu não quero te segurar.
—Não sobre isso. Eu to falando literalmente. Como se existisse mais de uma dentro de mim. — Se levantando, as duas seguiram de volta pro quarto e Koneko se jogou no colchão. — Elas falam demais. O tempo todo. Me dizendo o que eu tenho que fazer e cada uma diz algo diferente. Eu to tão confusa... — Onee sem dizer nada, deixava ela desabafar, enquanto se sentava ao seu lado novamente. — To ficando maluca?
—Não. Eu acho que não. Parecia outra pessoa mesmo.
—Com quem você falou?
—Você não sabe?
—Se eu to te perguntando né?
—Eu achei que era você, então...
—Tá. Como ela era?
—Hã... Falava certo. E ficou encarando as coisas.
—Ah. É a tal da sabichona.
—Tem muitas?
—Pelo menos três. — Um silêncio voltara ao quarto enquanto elas pensavam sobre o ocorrido.
—Mas então... — Onee quebrava o clima com sua voz. — É uma possessão?
—Não. Eu acho que não. Talvez. Ela tomou o controle de mim, mas é como se a gente habitasse o mesmo corpo.
—Ela não parecia ruim pelo menos.
—Não é dela que eu tenho medo. — Onee parecia confusa. — Olha. Eu sei pouco sobre elas ainda, não posso te falar exatamente. Mas uma delas me diz coisas horríveis e isso me preocupa.
—Relaxa, pensamentos ruins acontecem.
—Não é isso. Pelo menos tem alguém que pensa o contrário aqui dentro. Mas elas discutem tanto que eu não aguento mais tanta falação!
—Parece sério. Eu só não quero que você se machuque.
—Eu que tenho medo de te machucar. — As duas voltaram a ficar em silêncio, tendo seus próprios pensamentos. — Onee, infelizmente eu tenho que sair daqui uma hora, não tem comida por aqui e esse feijão já tá me fazendo mal.
—Tudo bem.
—Vem comigo. Eu não quero te deixar sozinha de novo.
—Eu...
—Sei que não sabe, mas eu também não sei o que tem lá fora, se a gente for junto você não precisa ter medo, tá? — Onee olhou pra ela momentaneamente.
—Tá. — Koneko sorriu, fazendo a boneca sorrir também.
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O SEU CÉREBRO E A ORAÇÃO
PARTE 1
O quê acontece com o seu cérebro quando você ora?
Acreditando ou não em Deus, a própria ciência vem estudando como esse hábito tem influenciado positivamente o nosso cérebro. Essa área de estudo se chama Neuroteologia.
Pra começar, longe de eu ficar aqui usando nomes que você jamais ouviu, “palavrões” sem sentido, vou te dizer que esse texto é baseado na minha formação como médica, crença, e opinião, mais de uma galera aí. Te aviso de ante mão que sou fã de artigos científicos (sim, tenho gostos peculiares que você não entenderia como formatar textos em ABNT, Excel, passar bibliografia a limpo…) mas acredito que com palavras mais simples todos podem ter acesso a esses conhecimentos da classe acadêmica. Então vamos lá tentar entender o que acontece com o cérebro quando você ora.
Antes de começarmos essa conversa é importante que você conheça esses elementos que serão nossos amigos nas próximos capítulos (sim, não consegui condensar tudo em um único texto).
Nosso cérebro é um emaranhado de células, quase um caos (a simples vista), cheio de ruas, avenidas, becos, puxadinhos, fiação clandestina… Deu pra imaginar né? Mas, graças a química (SIM! Aquela química orgânica que você tanto odiava no Ens. Médio!) conseguimos fazer com que as mensagens saiam de uma “casinha” e cheguem no “prédio” que precisam chegar. São os neurotransmissores, nossos motoboys, que transferem uma mensagem de um lado pro outro, do remetente ao destinatário correto. (Mas também existem os hormônios, e os neuro-hormônios mas vamos deixar que esses termos técnicos agora não te interessam)
Bora lembrar de alguns:
Dopamina: neurotransmissor de prazer na sensação de recompensa por algo bom. Ou seja, aquela primeira vez que você provou Kinder Ovo, e ganhou uma surpresinha, ficou todo feliz, e cada vez que vê um no mercado quer levar porque é gostoso, vem com surpresa e ainda traz boas memórias da infância (é por que comprar hoje é um alto investimento!) é ativada a via Dopaminérgica de recompensa, prazer e alegria. Mas, também causa o vício. Algumas drogas liberam tanta dopamina no organismo que causam fissura, o desejo intenso por uma substância ou comportamento. É claro, tem outras funções, mas a principal agora é essa.
Serotonina: neurotransmissor que regula o humor, sensação de bem-estar, o apetite, o sono, e as percepções sensoriais. Quando o nível dela cai no organismo (por doenças, medicamentos, déficit na produção ou falta de ingestão) você não tem o sono regulado, altera o apetite, se sente deprimido, angustiado, com medo… Ah, aveia, banana e linhaça são apenas alguns que possuem a matéria-prima pra te deixar mais “serotoninado”! E claro, exercício e luz solar também aumentam a sua produção no corpo!
Endorfinas: funciona tipo um dorflex sabe, aliviando a dor. Sabe aquele sentimento que os corredores tem depois de uma prova? Tá todo morto, os pés latejando, a coxa estirando o músculo, cãimbra, mas tá lá, com cara de quem ganhou na loteria e ainda sai tentando convencer todo mundo de fazer o mesmo e se matar nos 21km? Pois é, principalmente é a endorfina que faz isso com o corredor! Mas também pode ser desencadeado por orgasmos, crises de riso e parto. Também arruma o seu apetite, além de aumentar a sua resposta imune.
E a última, (minha favorita!) mas não menos importante:
Oxitocina: Esse hormônio tão especial produzido pela neurohipófise (tá, não me aguentei e pelo menos um nomezin mais científico vai né?) é conhecido por ser o hormônio da mamãe-baby, da amamentação e parto. MAS o que você talvez não saiba é que ele produz o vínculo, o apego, aumenta a confiança, melhora as habilidades de comunicação, a auto-estima, e ainda alivia o estresse! Sabendo de tudo isso, como eu consigo ela!? Ela é liberada quando estamos perto de pessoas que confiamos, com o toque, o carinho, a relação sexual, o abraço… Ah Oxitocina, por que parece que você nos abandonou nessa quarentena?! Mas calma, logo esse isolamento acaba!
Sem isso não vamos a lugar nenhum. E agora, o que a oração faz com esses neurotransmissores? E como eles influenciam no seu corpo? Cenas dos próximos capítulos!
Antes de simplesmente sintetizar a oração a simples processos neurobiológicos, me diz aí, você acha que a oração cura? E que ela tem poder de restaurar casamento? Se eu orar, consigo me livrar das drogas ou outro vício? Orando será que Deus pode mudar minhas emoções? Orar junto, pode, deve ou não pode?
Essas e outras dúvidas, vamos ver juntos semana que vem!
Beijos,
Doc Mari
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Pedido: Um do Niall que o marido dela não dá moral pra ela e o Niall é motorista dela e ela fica provocando ele no carro e um dia ele faz um oral nela dentro carro e ele fica sendo amante dela até que um dia o marido descobre, no final eles ficam juntos - Anônimo
MASTERLIST
Imagine Hot Niall Horan
CAPITULO 1/2
Estava entrando em casa quando meu celular tocou.
- Alô? - Falo enquanto fecho a porta da frente.
- (S/n), não vamos poder sair para jantar hoje, as coisas aqui na empresa estão um caos pois acabamos de fechar um negócio de alto valor e agora temos que demonstrar um bom trabalho - Meu marido, Jackson, diz e eu solto um suspiro.
- Mais uma vez? esta já é a quarta vez que adiamos o nosso jantar de comemoração dos nossos cinco anos de casamento, Jackson - Digo e escuto ele conversando com alguém do outro lado da linha.
- Sinto muito, querida, tenho que desligar, irei chegar tarde hoje - Ele se despede e desliga na minha cara.
Bufo com raiva e desligo meu celular. Se ele não vai poder sair hoje, então quem vai sair sou eu. Subo correndo pro meu quarto e me arrumo, são exatamente 19hrs, estou com um vestido preto de veludo que vai até o meio de minhas coxas, um salto prata fosco e meu cabelo está solto com alguns cachos na ponta, passo apenas um batom vermelho e um rímel.
Desço as escadas e caminho até a área dos empregados.
- Niall, pegue o carro, irei sair - Digo encarando o meu jovem motorista. Ele tem 26 anos, enquanto eu tenho 29 anos. Ele é um rapaz muito bonito, claro que eu notei sua beleza, mas sou casada e nunca pensaria em pegar um homem mais jovem que eu.
- Já estou indo, Senhora Hill - Ele diz se levantando rápido, percebo que suas bochechas estão meio rosadas quando vê como estou vestida. Sua inocência é a coisa mais fofa.
Volto para sala, pego meu celular desligado, e coloco dentro da minha bolsa, me olho mais uma vez no espelho. É, parece que o Jackson perdeu a oportunidade de me ver gostosona hoje. Uma pena, pretendia terminar nossa noite de uma maneira mais quente. Dou de ombros e saio de casa.
Niall já me espera com o carro ligado. Ele saio do veículo e abre a porta traseira para eu entrar.
- Obrigada - Digo e ele dá um sorrisinho. Ah, como ele é fofo.
Ele volta para dentro do carro e põe o cinto de segurança.
- Para onde vamos, senhora Hill? - Ele pergunta e eu dou um sorriso.
- Hoje eu quero que me chame apenas pelo meu nome, e nós vamos para o bar próximo ao parque Han River, aquele onde você já levou o meu marido - Digo e Niall fica cor de rosa mais uma vez e ele assente.
- Claro, senhora... quer dizer, (S/n) - Então ele começa a me levar ao meu destino.
Chegando no bar, peço para que ele volte para casa, mas o rapaz se nega a me deixar sozinha alegando que ali é perigoso para mulheres ficarem sozinhas, e como hoje estou meio carente, acabo deixando ele ficar do meu lado.
Bebo, eu bebo muito, mas graças a minha alta tolerância ao álcool, ainda estou completamente lúcida do que acontece ao meu redor. Só estou meio tonta e mais alegre. Niall está em alerta a qualquer pessoa que se aproxime demais de mim, percebo que seus olhos sempre voltam a me encarar. Ah esse moleque é tão lindo.
- Sabe porque estou aqui Niall? - Pergunto me virando para ele. Seus olhos azuis me encaram com bastante atenção.
- Não, (S/n) - Ele diz e eu dou um sorriso triste.
- Porque meu marido não se importa comigo, ele acha que eu não sei que ele está nesse momento comendo a secretária dele em algum motel sujo por aí - Digo e vejo ele arregalar os olhos.
- (S/n), isso não é verdade, Senhor Hill ama a senhora - Ele diz preocupado.
- Ele já amou, assim como eu já amei eles, mas agora só somos duas pessoas que apenas caíram na rotina e que só se suportam - Digo e viro mais um shot de tequila e me levanto. Cambaleio pro lado, mas Niall se levanta rápido e me segura pela cintura com força.
- Vamos indo para casa, (S/n), você precisa descansar - Ele diz e eu dou um sorriso, retiro várias notas de dinheiro da bolsa e largo no balcão. O barman se aproxima e sorri quando vê o dinheiro.
- Pode ficar com o troco, bonitão - Digo me aproximando do homem que era até bonitinho, e ele sorri malicioso para mim. Niall me puxa para perto de seu corpo, seus braços longos e fortes me envolvem, ele faz com que eu fique bem longe do barman gato.
- Vamos, senhora Hill - Ele fala sério, me levando enquanto seus braços me rodeiam.
- Me chame pelo meu nomeeee - Corrijo com a voz arrastada. Niall me aperta mais contra seu corpo e me guia até o nosso carro, que se localizava um pouco afastado do bar e da movimentação de pessoas.
Niall abre a porta traseira do carro e me ajuda a entrar, eu vou engatinhando em cima do banco e escuto um grunhido vindo do rapaz, olho pra atrás ainda de quatro e percebo que minha calcinha todinha está amostra para ele. O rosto dele está vermelho, mas seu olhar está fixo na minha parte íntima, dou um sorriso sacana e me sento no banco, ele parece ter acordado de um transe.
- Niall, estou com dificuldades em por o cinto, ajude sua patroa - Digo fazendo biquinho e ele solta um suspiro pesado e entra na parte traseira. Ele fica de frente para mim e eu rapidamente enrolo minhas pernas em sua volta e fecho a porta do carro.
- Senhora Hill? o que pensa que está fazendo? - Ele pergunta um pouco assustado.
- Quero mostrar minha calcinha mais de perto para você ver - Digo e ele respira fundo.
- A senhora está bêbada, não está falando sério - Ele diz e eu o abraço, enfiando seu rosto em meu pescoço.
- Niall, eu tenho uma alta tolerância com álcool, o que aqueles copinhos de tequila alteram no meu corpo foi só o meu tesão, estou tão excitada - Digo gemendo e sinto algo duro encontar no meio das minhas pernas - Parece que não é só eu que estou excitada - Digo me esfregando em seu membro. O rapaz dá um gemido rouco no meu ouvido e sinto que minha calcinha está extremamente molhada.
- Isso não é certo - Ele diz se afastando de mim e me encarando sério.
- Sabe o que não é certo, Niall Horan? meu marido me trair, logo eu que sou uma esposa que sempre deu TUDO pra ele, abdiquei da minha vida por ele, pra no final levar um par de chifres - Digo ficando estressada - Eu só quero ser amada e me sentir amada, quero saber que sempre vou ter alguém do meu lado, que seria capaz de fazer tudo por mim assim como eu faço tudo por quem eu amo, eu só quero sentir prazer por essa noite, faz tanto tempo que eu não sei o que é um ato carinhoso, Niall, eu estou perdida - Digo com lágrimas rolando em meu rosto.
Dois minutos se passam, quando sinto as mãos dele subirem por minha coxa e entrarem no meu vestido, eu ergo meu rosto e encaro ele. Niall está sério e vejo que suas veias do pescoço estão saltadas.
- Eu irei dar prazer para você essa noite, como a senhora merece - Ele diz e eu dou um suspiro de prazer ao ver que ele finalmente chegou na minha calcinha - Mas apenas a senhora irá receber prazer hoje - Ele diz e eu concordo com tudo o que ele diz, eu só quero sentir seus dedos em mim.
Niall retira minha calcinha, e sobe meu vestido até a cintura. Ele guarda minha calcinha no bolso de sua calça social preta e encara meu sexo exposto. Vejo quando o garoto passa a língua pelos lábios vermelhos e eu me sinto mais molhada.
Ele empurra minhas pernas, e elas se abrem mais para ele, consigo perceber o meu membro duro dentro de sua calça. Niall passa seu polegar pelo meu clitóris e eu me arqueio, ele dá um sorriso e começa a me tocar delicadamente.
- Niall, eu não vou quebrar, você pode ser mais bruto - Digo suspirando, vejo um lampejo de desejo passar pelo seu olhar e do nada ele enfia dois dedos dentro de mim e eu solto um grito de prazer - Ah porra - Gemo e seguro ele pelos ombros.
Ele começo a me penetrar com seus dedos, e seu polegar acaricia meu clitóris com força, eu sinto que vou gozar a qualquer minuto, mas ele para tudo e vejo ele retirando sua gravata e seu terno preto. Esse homem é tão sexy.
Niall me encara e sorri, e depois sua cabeça desce e seus lábios envolvem meu clitóris, solto um gemido alto e seguro seus cabelos com força. Rebolo em sua boca, e ele se agarra em minha cintura me segurando no lugar. Sua língua brinca com meus pequenos lábios e depois descem até minha entrada, onde ele a penetra com a língua. Dou um gemido e jogo minha cabeça para trás.
- Hm Niall, você tem uma boca tão boa - Digo gemendo e apertando mais seu rosto contra minha vagina.
Ele suga meu clitóris e enfia dois dedos em mim, começando um vai e vem. Meu orgasmo está muito próximo.
- Ah, eu estou gozando - Digo mais alto e ele me lambe inteira, sua língua brinca com meu clitóris e o chupa com força e me dá uma estocada forte com deus dedos e eu gozo muito em sua boca, ele lambe tudo e me deixa limpinha. Minha voz está rouca de tanto gemer e gritar.
Ele se afasta de mim e vejo o tamanho de seu mebro duro.
- Deixa eu te dar prazer Niall, por favor, eu quero te recompensar, deixa a sua patroa cuidar de você - Digo e ele me encara, vejo que ele está perdendo a batalha entre o certo e o errado.
- Use apenas suas mãos - Ele diz e eu dou um sorriso. Mas fico confusa por ele não querer se aproveitar de tudo o que eu estou oferecendo.
- Por você não quer receber tudo o que eu estou de tanto? - Pergunto.
- Porque quando eu for te foder de verdade, (S/n), tem que ser em um quarto onde teremos espaço o suficiente para eu fazer tudo o que eu quiser com você - Ele diz segurando meu rosto e eu dou um sorriso malicioso e o beijo com desejo, ele me faz sentar em seu colo e eu o domino, eu tomo sua boca com vontade e mordo seus lábios vermelhos que ainda contém o meu gosto. Abro o botão e o zíper de sua calça, puxo sua cueca para baixo e retiro seu pênis duro para fora. Faço ele deitar no banco traseiro para eu ter mais movimentos livres.
- Pois eu irei fazer algo melhor - Digo e pego o membro dele e uso a cabeça de seu pênis para estimular o meu clitóris. Niall geme rouco e segura minha cintura. Coloco seu membro para cima encostando em sua barriga e sento em cima, sem deixar ele me penetrar. Começo a me esfregar, indo para frente e para trás, vejo ele abrir os botões de sua camisa social, deixando seu peitoral a mostra, ah como ele é lindo.
Esfrego minha vagina em seu membro com força, suas mãos e minha cintura me ajudam nós movimentos, ele desce uma de suas mãos e com o polegar ele esfrega no meu clitóris e eu solto um gemido e me movo com mais vontade pelo cumprimento de seu pênis.
- (S/n), eu vou gozar - Ele diz com a voz rouca e eu dou um sorriso satisfeito.
- Eu também vou - Falo e ele acaricia meu clitóris com mais força e eu gozo soltando um grito algo de prazer, escuto Niall soltar um rosnado rouco e vejo ele fechar os olhos e gozar vários jatos de sêmen em sua barriga. Eu me abaixo um pouco e passo a língua em seu líquido o tomando, ele arregala os olhos e mais jatos saem e eu dou uma risada saca e pego seu membro meio ereto e o sugo com vontade arrancando os últimos resquícios de seu prazer.
- Ah Niall, você foi incrível, quero ver o que você é capaz de fazer entre quatro paredes - Digo saindo de cima dele e me arrumando e indo para o banco da frente, ligo faço o ar condicionado ficar mais potente.
Niall demora um tempinho para se recuperar e quando se arruma, volta para o seu papel de meu motorista e me leva de volta para a minha casa.
Chegando lá, eu desço do carro e Niall me ajuda a andar.
- Amanhã acho que vou querer ir em outro bar, procure o melhor, de preferência um que fique perto de qualquer motel cinco estelas - Digo passado a minha mão pelo seu peitoral e ele dá um sorriso discreto.
- Claro, faço tudo pela minha patroa - Niall diz me deixando sentada no meu sofá enquanto se descola para seu quarto no fundo da casa.
Espero que tenham gostado, se sim, deixem uma ask me contando, irei amar te responder.
*Os favoritos são muito importantes, então se gostou, deixa seu fav lindo aí ;D*
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A Raposa e o Lobo [1/?]
É incrível poder ser amado por alguém que também te ama! Algo recíproco. Essa história foi assim por um bom tempo, até o dia da escolha.
A Raposa era uma garota que sempre mostrava todos seus sentimos com intensidade máxima, seu amor era intenso, muitas vezes seu ciúmes foi intenso...sua saudade era intensa! Ela precisava amar.
Ela tinha suas doses de desequilíbrio, porém muito dela vivia em perfeita harmonia.
Ela era quente! Ela amava viver o que o mundo tinha pra oferecer. Ela só queria viver com alguém que segurasse sua mão firme em qualquer situação. Calor ou frio, inverno ou verão, ela precisava de você.
É aí que entra o Lobo, um garoto que ainda não havia aprendido amar, tinha seus sentimentos ali, mesmo que reprimidos, eles estavam ali! Ao contrário da Raposa, ele se fazia de durão quando o assunto de intensidades, tão pouco fazia cara feia ao sentir ciúmes. Sentia saudades dela, mas não fazia tanta questão de estar presente, mesmo assim o encontro o fazia se transformar em um outro alguém...um alguém que podia sorrir.
Ele era confuso sobre ele mesmo, quem dirá sobre o que queria com a Raposa? Não existia equilíbrio, mas estar com ela realmente o fazia perder o medo de cair.
Ele era frio, ele não sabia como era viver e o mundo ainda era um mistério. Ele não costumava segurar a mão de ninguém, mas abriu essa exceção pra você, Raposa! Ele precisava de você.
Estava criada a história! Eles sabiam o quão diferentes eram, o quão longe os seus corpos estavam, mas isso não era problema, algo nasceu ali e obstáculos são feitos para ser enfrentados. Até mesmo o Lobo sendo tão frio, queimava em pró de amar a sua Raposa! Muitos problemas no percorrer do caminho, mas eles sempre podiam vencer juntos. Juntos eles eram amor.
Mas os problemas começaram a crescer.
O Lobo estava com medo de viver. Era aquilo mesmo que ele queria?
A Raposa com sua intensidade o puxava pra que ele conseguisse sentir o mundo. Ela sempre conseguia tirar o melhor dele, mesmo que ele tivesse o seu limite.
Mas os problemas não pararam de aparecer.
A Raposa adorava viver no sol, e as vezes curtir a multidão, porém não queria ficar lá sem ele. Já o Lobo a calmaria, ele preferia o frio e estar em sua casa era o melhor, noites chuvosas te faziam bem.
A Raposa acabou cedendo aos gostos do Lobo! Importava muito pra ela o que ela gostava, mas estar com ele em sua calmaria era melhor do que não estar com ele em lugar nenhum.
Por um tempo isso funcionou.
O amor entra a Raposa e o Lobo florescia!
Se eu pudesse avisar esse Lobo, eu diria pra que ele notasse os sinais! A raposa se transformou simplesmente pra estar do lado dele! Era fato que eles se amavam, mas a Raposa com sua intensidade era quem mantinha isso tudo vivo entre eles.
Um dia a Raposa e o Lobo se deitaram juntos. O Lobo sempre tão desligado dormiu depressa, ela ainda ficou ali por mais um tempo, olhando o seu amor...
Entretanto, ele se sentiu observado e acordou. Nenhuma palavra foi dita, eles simplesmente ficaram se olhando...ate que pode se ouvir: Eu te amo.
É claro que a Raposa foi a primeira dizer, ela respirava o melhor sentimento do mundo. O Lobo em de seu jeito mais durão, amoleceu seu coração e disse: Eu também te amo!
Tiramos fotos incríveis naquele dia pra eternizar o nosso amor
A Raposa e o Lobo estavam tão feliz!
O tempo passa.
Eles viveram juntos, mesmo com as diferenças sendo superadas pela Raposa, o importante era sempre estar junto um do outro. Mas...
Sempre tem um mas...
A Raposa começou a se sentir incomodada, sentir saudades do sol, era queria viver lá fora, então chamou o Lobo pra viver um pouco do mundo dela... Eles eram muito diferentes também nesse quesito.
Ele não conseguia! Tinha o preconceito de achar que não iria se sentir bem no sol, aquilo não era pra ele! A pobre da Raposa foi viver um pouco no sol, o que costumava fazer ela feliz...mas ela precisava dele ali pra realmente sorrir de verdade.
Eles conversavam sobre isso, tentavam resolver o problema que jamais poderia estar acima do amor dos dois! Existiam promessas que as coisas poderiam mudar.
Conseguiram por um tempo ainda se ver, mesmo que não fosse como era antes, e as vezes distantes a raiva subisse a cabeça, a solução era fácil: vamos nós eencontrar? E tudo ficava incrível outra vez.
Mesmo assim as coisas haviam mudado.
A escolha
Havia notícias que corria o mundo, sobre um grande inverno que estava chegando naquele ano de 2020, as pessoas estavam preocupadas! De alguma forma era letal, as coisas estavam mudando lá fora... e também para eles.
Ele começou a notar o distanciamento da sua pequena Raposa e tinha que fazer algo a respeito! Apenas mais um encontro antes que o caos chegue e congele todos os transportes que me levam até você! Tudo podia parar, menos o sentimento de um pelo outro.
Marcaram de sair.
O lugar de sempre.
Ele como sempre, chegou primeiro.
Ali ficou por alguns minutos esperando um sinal de Deus a respeito do que tinha que ser feito! Ele estava decidido em ser melhor pra ela, ele queria ser maior, mas tinha que ser com ela...o presente de compromisso estavam em seu bolso.
Enfim ele consegui avistar a Raposa!
Era a mesma pessoa, mas o Lobo sentiu algo diferente ali! O coração dele acelerou, borboletas estavam em seu estômago! Era como se fosse a primeira vez. Tinha certeza do que devia ser feito .
Eles comeram alguma coisa juntos. Conversam um pouco naquela tarde.
Então chega a hora de ir embora! O Lobo estava com tanto medo, porém mantinha sua postura de Durão...mas com algumas amolecidas com beijos que arrancava da sua Raposa Depois de tanto sem se ver.
Ele levou ela até o trem, e o vagão se aproximou da plataforma... O Lobo estava congelado, deixou ela entrar e ele ficou lá fora esperando ela ir embora. Até que em um momento de coragem insana ele sai correndo pra dentro do vagão que a Raposa estava! Ela sem entender nada olha direto em seus olhos, e mesmo antes de qualquer palavra é beijada pelo seu Lobo!
Ainda em êxtase pelo momento, sem olhar direito procura em seu bolso o que devia oficializar aquela união, e com a voz ainda trêmula convida a Raposa pra viver uma história ao seu lado.
Você quer vim comigo?
Ela sorri pra ele, e aceita o seu pedido.
O lobo está feliz! É extremamente orgulhoso da sua atitude...ele não é muito de se gabar.
A Raposa e o Lobo enfim juntos! Eles vão ficar juntos pra sempre! Mas ainda tem muito o que percorrer até lá, o inverno está chegando, será que eles vão resistir a isso? SIM! NADA PODE PARAR ELES AGORA!
O mundo tá tão difícil, por algum tempo a Raposa e o Lobo não podiam se ver...era pelo bem deles!
O Lobo tentava como podia expressar seus sentimentos ainda vivos nele, mesmo de longe ele tentava alegrar o dia da sua Raposa! Além do sol, ela amava flores
Ele mandou entregar pra ela... A Raposa pulava de alegria! Aquela era uma das maiores provas que ela podia esperar, que tudo iria dar certo depois que parasse de nevar tão forte lá fora.
Todos os dias o Lobo perguntava como ela estava....foi sempre assim desde o começo! Ele nunca foi embora, mesmo sendo difícil com os sentimentos, ele era um novo Lobo! Ele amou saber que ela estava cuidando das flores, sentiu que o amor deles também estava sendo cuidado.
Boas notícias!!!
É anuciando que em todas as mídias que o inverno já passou! As pessoas já podem sair e viver suas vidas!
Raposa: Vamos?
Lobo: Eu já estou quase aí!
Mas uma vez, ele chegou primeiro, com um novo buquê de flores pra receber ela! Ela chega...pra ele a mais bonita de todas. Um grande beijo acontece! Tudo está tão perfeito para o Lobo e a Raposa!
Eles tem tantos planos pros próximos meses!
Em meio a tanto intusiamo, e tanta saudade por tanto tempo distantes, um pensa e outro fala: devíamos morar juntos! A sincronia dos dois chega ao ponto de um completar o que o outro pensava! Era o amor agindo na sua mais pura essência?
O plano é colocado em prática, eles fazem as contas, pensam e pensam se conseguiriam pagar um aluguel em um lugar! Mesmo que fosse trabalhoso, eles estavam tão felizes com aquilo tudo.
Enfim, acharam o lugar! Nem tão longe e nem tão perto de uma estação de metrô... lugar pequeno, uma sala que fazia divisão por um balcão com a cozinha, 1 quarto e um banheiro.
Fechamos o contrato! No mesmo dia queríamos estar dormindo na casa
Nossa primeira casa!
Eles juntaram tudo que tinham! Levaram tudo pra lá! Mesmo depois transportar as coisas, a casa ainda parecia vazia. Ligaram a TV ali no chão da sala, pegaram o colchão não tão novo e ali ficou!
Não importava como iria começar a vida da Raposa e do Lobo, eles só queriam estar juntos!
É uma história linda.
Como o Lobo, queria ter tido os meus 5 minutos de coragem e ter pedido que a sua Raposa ficasse.
Ele nunca entrou naquele vagão.
O trem foi embora.
E ela também.
Agora será apenas um Lobo que ama o frio, e aproveite seu Lobo, o inverno chegou.
É o fim?
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Temos tempo?
Um surto ansioso vindo do caos em que o mundo se encontra. Me sinto no olho do furacão. O piloto automático dando defeito, fazendo vista grossa pro meu desespero interno dia após dia. Cai mais uma demanda do trabalho no quadro. Cai mais uma notícia nos trends, outra desgraça, e outra e outra. O status de cansaço mental sendo postado, evidenciado mais uma vez, a tentativa de esconder a dor de não saber no que a vida vai dar. O sorriso amarelo que finge normalidade. Sou solicitado outra vez, finjo estar bem pra produzir qualquer coisa. Eles querem entrega. Acendo outro cigarro. A saúde não é prioridade quando se precisa de um alívio imediato.
Tenho meus dias bons também. Quando tô cansado de tanto refletir sobre o atual, finjo normalidade brincando com o gato. Como um pedaço de bolo feito ontem por minha mãe, com café. O café me salvando mais um dia. Outra urgência caindo no quadro de demandas. Tento entregar o mais rápido possível pra voltar pro meu sossego de pensar em nada outra vez. Tem alteração, não ficou bom, altera só isso aqui. Acabou minha paz, li mais uma notícia louca na internet. Por que isso tá acontecendo? Deito na cama próxima a mesa de escritório improvisada. Lembro do aluguel do próximo mês, minha casa longe, minha privacidade pausada, minhas relações pessoais em distanciamento pessoal. A quem quero enganar, esse não foi um dia tão bom assim.
O celular travando, a obsolescência programada sendo obstáculo pro meu vício à um super estímulo. Me sinto uma mariposa voando ao redor da luz sem opção de parar, nem de mudar a direção. Queria não ser mais uma mariposa. Não tenho escolhas, minha profissão me aproxima das telas frias da tecnologia, que avança pra entregarmos mais e mais nas 8 horas do capitalismo sólido. Faça mais dinheiro, seu Deus quer dinheiro, o nome dele tá nas cédulas. Saudades do tempo em que Ele era amor. O Deus amor se perdeu no tempo.
A visão distorcida nas necessidades distorcidas. O ego, o ter. Não posso ser militante, pois a militância é mal vista. O cidadão de bem se preocupa com a economia. “O mundo não pode parar!” E o mundo parado, estagnado em valores antigos que não permitem evolução. A desigualdade é a regra pra quem tá no topo continuar no topo. Continuamos a brincar de cadeia alimentar, sendo que somos da mesma espécie e ninguém precisa se alimentar de ninguém. Sentido nenhum... mais uma vez.
Não sou a voz da razão, tô muito novo pra ser. Posso ser no máximo minha própria voz, pedindo pra tudo desacelerar. E onde procurar ajuda quando todo mundo precisa de ajuda? Um colapso evidente. Esse mundo que a gente conhece vai acabar sim, muito em breve. O pior é que ninguém faz ideia do que vai ser o mundo novo, ele vai ser criado ainda. Essa é a vez do homem ditar a criação. Que haja a luz, que haja a terra, que haja o dia e a noite, já foram ditos, agora é tempo de dizer que haja a ordem, que haja a paz, que haja a união. Vamos dar conta de criar um mundo inteiro? Nós que somos seres tão superiores e brincamos de ser Deus, vamos conseguir parar de brincar e levar essa tarefa um pouco mais a sério?
Outro dia em que adiei a frase: Eu desisto!
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Apocalipsus
Capítulo 1: Bem vindo ao Inferno
Cenário apocalíptico, céu em chamas, uma cidade destruída repleta de monstros de todos os tipos e tamanhos. No telhado de um edifício, um rapaz de pelo menos uns 20 anos está sentado segurando a porta com as costas, é possível ouvir que há criaturas tentando sair. O rapaz está segurando um anúncio de lingerie e chora enquanto se masturba pra foto de uma modelo...
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Meu nome é Agosto, e como vocês podem ver eu estou batendo uma enquanto tento segurar um bando de demônios do lado de dentro da porra de um edifício condenado. Sei que pode parecer estranho alguém chorar enquanto bate uma, mas no momento estou sentindo temor por ser trucidado e tesão pela foto da Kate Upton.
Após eu terminar estou pensando seriamente em me jogar do prédio, não aguento mais ficar nesse inferno na Terra e tomei Tylex o suficiente pra não sentir tanta dor quando bater no concreto cheio de ossos e tripas.
Mas como cheguei a esse ponto?
Como o mundo chegou nessa merda?
Vamos voltar um pouco no tempo; dia 27 sexta – feira, estou numa balada que toca música alternativa, tentando ao máximo me sentir um ser humano normal que gosta de se divertir e interagir com outros seres humanos, ainda bem que existem variados tipos de bebida para me auxiliar nessa jornada. Tive um bom começo, conversei com um grupo de pessoas muito amigáveis e depois de cinco copos já era amigo de todo mundo, pra melhorar as coisas tinha conhecido uma garota fantástica, ela ria das minhas piadas politicamente incorretas e eu me sentia confortável perto dela, como se não tivesse mais que fingir e ser quem eu realmente era.
Em algum momento do nosso papo nossos olhos se encontram, ela pega a minha mão e sorri, eu olho nos lábios dela e me aproximo; ao som de "Ashes to ashes" nossos lábios se aproximam e quando estava prestes a beijá-lá um estrondo nos interrompe.
"Mais que porra", pensei enquanto ela e outras pessoas iam para fora do clube para ver o que estava acontecendo, quando estou a caminho da saída vejo pessoas olhando para cima horrorizadas , algumas gritam como criancinhas. "Será que alguém está se jogando de algum prédio?", pensei; mas quando olho para cima percebo que é pior do que eu pensava, não era algo que iria atrapalhar minha volta pra casa no metro, mas iria fuder todo mundo para sempre, a PORRA da lua estava rachada e ninguém sabia que merda estava acontecendo.
Uma característica muito estanha sobre mim é que sou meio frio, e naquele momento só conseguia pensar na garota e não na porra da rocha lunar despedaçada no céu, quando a encontrei perguntei se ela estava bem:
- Eu tô bem, mas não tô entendendo merda nenhuma, cara. Disse a garota (o nome dela é Fábiula).
-Nem eu, mas é melhor a gente voltar pro clube, né? Não tem nada que a gente possa fazer agora.
-É, acho melhor mesmo. Concordou Fábiula
Enquanto íamos em direção ao clube, víamos pessoas tirando fotos da lua molestada e postando nas redes sociais com as hashtags "queporraéessa?" ou "jesusvoltou”, "doentes", pensei enquanto voltávamos ao clube.
Quando de repente o chão começou a tremer, parecia um terremoto, as pessoas ficaram desesperadas, rachaduras abriram as ruas e mãos com garras gigantes saíram dos buracos.
Homens bode, homens cão, todos saindo do buraco como se fossem inimigos da porra do God of war, mas não tinha um Kratos com suas lâminas do caos preparado para dar seus golpes e conseguir uns orbes, só milleanials chorando e cagando nas calças. As criaturas avançaram na multidão com suas armas vindas do inferno e suas garras de Zé do caixão, trucidando e estraçalhando tudo o que viam pela frente. Um homem bode avançou na direção de Fábiula com uma clave na mão, e como se eu tivesse um arrepio do Peter, peguei ela pelos braços e a desviei do homem-baphomet sem peitos que por sorte não a pegou, mas infelizmente pegou o pobre milleanial que estava atrás dela, o homem-baphomet o trucidou e o comeu com o entusiasmo de um gordo comendo um Big Mac:
-Vamos sair daqui, porra!!! Gritou Fabíula pra mim.
- Boa ideia! Vamos nos abrigar no clube e nos trancar naquela joça!!!
Nós corremos em direção ao clube quando de repente o chão treme de novo e o clube se levanta e é destruído por uma figura gigantesca que surge diante de nós, para nossa surpresa e para minha eterna paixão infantil por dinossauros, é a PORRA do um Tiranossauro fucking Rex, vindo direto das profundezas do Acre.
- PUTA QUE PARIU! VAI TOMAR CÚ, QUE COISA FODA DO CARALHO, VAI SE FUDER!!! Eu gritava enquanto acontecia um massacre ao estilo Nanquim ao redor de nós.
-Se tá maluco, PORRA?? A gente precisa sair daqui, car........
Não consegui ouvir Fábiula terminar sua sentença por duas razões : estava maravilhado com o T.rex cuspindo bolas de fogo pelo quarteirão e também porque no momento em que ela ia terminar sua sentença um dedo demoníaco atravessou seu esterno e a levantou enquanto ela gritava por socorro, era um homem cão que parecia com a porra do deus egípcio Anúbis, ele a trucidou como se fosse um palito de dente; e a pior parte foi que eu estava segurando a mão dela.Quando olho para o lado só vejo o braço decepado de Fábiula em minhas mãos, enquanto o homem -anúbis se banhava no sangue e nas tripas dela.
-AHHHHH QUE MERDAAA! ! AHHHHH.
Eu comecei a gritar e corri que nem o papa-léguas para algum lugar seguro, estava tão aterrorizado e cagado que nem notei que estava segurando o braço da então devorada Fábiula. Eventualmente o braço se tornou útil para me defender dos homens-baphomet e das harpias que rasgavam o céu avermelhado, elas pareciam umas velhas carecas com os peitos de fora, naquele momento não sabia se ficava excitado ou assustado, a única certeza que eu tinha era que precisava urgentemente de outra calça.
Após correr por dois quarteirões daquelas criaturas do kakaroto, eu encontrei uma loja de roupas toda fudida, era só de marcas famosas e muito caras. "Estouro", pensei enquanto entrava na loja chique toda arregaçada.
Depois de trocar de calça e de cueca, resolvi dar uma volta na loja e pensei seriamente em estabelecer residência lá; quando ouço um barulho nos fundos.
"Puta que pariu, eu não posso me cagar de novo!!".
Eu seguro firme o braço de Fábiula e me preparo para atacar os enviados de Satã, quando avanço para atacar um grito feminino me interrompe:
-Não faz isso, porra!! Disse uma funcionária da então destruída loja. - São só funcionários seu tapado !!
-Desculpa gente, é que eu estou muito assustado.
-Mas por que caralhos você está segurando um braço humano?. Pergunta um funcionário da loja.
-Longa história, conheci uma garota, quase nos beijamos, ela foi devorada, fiquei com o braço dela como "lembrança".
Eram pelo menos quatro funcionários na loja, todos estavam se preparando para fechar a loja quando aquela porra toda começou, eles não conseguiram fechar a tempo das criaturas avançarem então se esconderam nos fundos até que elas fossem embora.
-Graças a Deus que só nosso gerente foi pego, ele era um puta cuzão!!! Exclamou a funcionária.
-Gente, nós precisamos nos abrigar em um edifício e chegar até o telhado para buscar ajuda, provavelmente poderemos avistar um helicóptero e sair desse lugar. Sugeri ao grupo enquanto me livrava do braço de Fábiula.
-Parece uma boa ideia, tem um prédio à pelos umas duas quadras daqui, mas vai ser difícil chegar lá com essas criaturas na rua. Disse um dos funcionários.
-Se a gente não fizer barulho e ficarmos bem quietos, eles não perceber a gente, vão estar ocupados demais trucidando outras pessoas , mas em todo caso é melhor nós fazermos armas para nos defender , se for pra morrer é melhor morrer atirando,né ?.
Com essa ideia nós fizemos armas com os cabides e alguns manequins, é incrível notar a criatividade humana para desenvolver armas com objetos inofensivos e de utilidade doméstica.Armados e desesperados para sobreviver, nós saímos da loja e fomos em direção ao prédio, as ruas estavam vermelhas e lotadas de tripas humanas e foi uma grande oportunidade para testar nossas armas, uns 3 homens-baphomet avançaram em nossa direção sedentos por sangue e tripas.O nosso instinto de sobrevivência nos fez ter uma habilidade medíocre para matar demônios, com a lança feita de um braço de manequim, Débora, a funcionária da loja a cravou na garganta do homem bode e pressionou bem para matar o lazarento, enquanto o matava a moça chorava feito um bebê aterrorizado , na verdade , todos nós estávamos chorando enquanto matávamos os demônios; era uma resposta natural ao temor de ser morto e a necessidade fudida de sobreviver.
Após matarmos os demônios e percebermos que estávamos vivos, nos choramos de novo, estávamos tão elétricos que parecia que teríamos um infarto.
-Olha gente, tem uma farmácia logo ali, vamos tomar alguma coisa para acalmar os nervos e seguir em frente. Sugeri aos meus novos amigos e prováveis amantes do Apocalipse.
Quando entramos na farmácia percebi que eles também compartilhavam o mesmo gosto que eu tinha por psicotrópicos e barbitúricos que fodem sua mente se consumidos em excesso. Adderal, oxicodona, valium, Tylex; a gente encheu nossos bolsos e vazou de lá bem rápido, como se o alarme fosse acionado e a polícia estivesse a caminho.
-Feliz Navidad, porraaa. Disse Joaquim, um dos funcionários da loja.
-Olha lá, estou conseguindo ver o edifício daqui !!. Disse Fernando, o outro funcionário.
O prédio estava perto e de bem longe podíamos ver também uns Tiranossauros cuspindo fogo no horizonte. Quando estávamos próximos do prédio, ouvimos uma horda de demônios bem atrás de nós.
Homens -baphomet, homens - Anúbis, até mesmo homens-largartos se reunindo para se preparar para o ataque.
-Fudeu. Disse Jorge
-Vamos ser molestados, porra!!. Gritou Fernando.
A multidão demoníaca se abriu enquanto se aproximava o que parecia ser um general demônio com um machado todo ensanguentado, com um rugido ele deu ordem para atacar e o pequeno exército avançou em nossa direção.
-Vamos fugir porra!! O prédio tá próximo. Gritei bem alto.
Todo mundo correu como louco em direção ao prédio, Joaquim tropeçou numa perna decepada, Fernando tentou ajudá-lo mas não adiantou, uma harpia pegou Joaquim pelas pernas e subiu com o pobre coitado para seu ninho satânico, quando de repente Joaquim tirou sua faca improvisada de um cabide do bolso e a enterrou no olho da vagabunda.
-Morra sua vadia, morraaa! !! Gritava Joaquim com ferocidade.
A parte boa é que a harpia o soltou, mas a parte ruim é que altura em que ele estava era muito perigosa, e como bosta caindo no chão ele foi esmagado pela megera da gravidade que o atraiu para o concreto.
-Mas que merdaaaaa. Chorava Fernando.
Ele ficou tão horrorizado em ver seu amigo esmagado que esqueceu de correr e acabou sendo pego e devorado por um homem - crocodilo.
Nós nem olhamos para trás, porque se olhássemos não iríamos conseguir chegar ao prédio.Quando chegamos ao prédio fomos direito a saída de emergência para chegar ao telhado, nem fudendo pegaríamos o elevador.
A horda de demônios estraçalhou a entrada do prédio em busca de sangue.
Jorge ficou segurando a porta da saída de emergência para impedir que a horda nos matasse.
-Vão logo! Posso segurá - los por um tempo!!!!Disse Jorge
-Por que você tá fazendo isso, porra? Perguntou Débora.
-Sou secretamente um suicida, mas sempre tive preguiça de me matar!!! Justificou Jorge.
Com isso eu e Débora corremos por nossas vidas, o fudido era que eram nove andares até o telhado e nenhum de nós dois tinha o porte "atlético".
-Eu não posso mais continuar, Agosto!! Acho que vou ter um infarto!!Exclamou Débora.
Dito isso nos ouvimos um grito e vários rugidos nos andares abaixo.
-Fudeu!! Eles estão vindo!!!!.Gritei desesperado.
-Você precisa me carregar até o telhado, Agosto!!! É o único jeito de NÓS DOIS sobrevivermos!!. Disse Débora, ofegante e largada nos degraus.
-Eu tenho uma ideia melhor.
Com isso eu peguei a cartela de Tylex do bolso dela e segui meu caminho até o telhado, estava tão drogado de anfetaminas que me tornei um pouco egoísta e cuzão, tanto que nem consegui ouvir Débora me xingando de tudo quanto nome imaginado, então vocês não podem julgar, pois eu estava muito chapado. Quando cheguei ao telhado eu imediatamente tranquei aquela porta e a segurei com minhas costas, alguns segundos depois ouvi um grito feminino e depois batidas na porta, uma mistura satânica de rugidos e arranhões tentando sair para me estraçalhar como um ursinho carinhoso.
-Oh Jesus me salve!!! Por favor! Sei que não fui o melhor ser humano mas convenhamos que eu também não fui o pior, então me livra dessa,porra!!!. Eu gritava enquanto me cagava (de novo) e segurava a porta.
Devo admitir que aqueles putos eram insistentes , depois de trinta minutos eles ainda queriam entrar, mas mesmo no inferno na Terra uma janela se abriu ,enquanto segurava a porta eu avistei no chão uma edição da Sports Illustrated com o modelo pluz size mais gostosa do mundo, Kate Upton, posando na capa.Com a revista em mãos eu me sentei, tomei uma cartela de Tylex com sprite e,abri nas páginas do ensaio da Kate e comecei a descabelar o palhaço, enquanto chorava que nem um doente.
Capítulo 2: Black Metal
Estou prestes a me jogar de um prédio, não é realmente como eu havia planejado minha noite mas o que faz sentido nesse momento?. A lua está rachada, demônios saíram de buracos e isso foi uma baita empaca foda na minha tentativa de beijar uma garota.
Mas um pouco e a horda vai sair e me trucidar como fez com os outros. Olhando para o chão lá embaixo penso como foi minha noite: conquistas, frustrações e cagadas. Viro de costas ,abro meus braços e me jogo do prédio, sinto o vento nas minhas costas e a resistência do ar nas minhas orelhas, é o fim.
Para o meu azar, durante minha queda para morte eu bati em uma hárpia que voava na área. A batida foi forte, mas não me matou, a única sortuda foi a hárpia que ficou esmagada com o impacto, agora além de cagado estou encharcado de sangue e jogado na rua sem sentir dor nenhuma do impacto por estar chapado de Tylex. Acabei dormindo lá mesmo e usei uma das asas da hárpia como cobertor e seus seios como travesseiro.
Acordei com a luz do Sol batendo em meu rosto, a rua estava vazia e silenciosa, se não fosse o cadáver de hárpia e as poças de sangue eu diria que tudo aquilo passou de um pesadelo estranho, mas era tudo real.
Até esse momento você já deve ter me classificado como um babaca egoísta, por uma clara razão; que tipo de corno sem coração não pensa na própria família quando baixou o inferno na Terra? , bom até esse ponto eu sou realista o bastante para aceitar o fato de que eles devem estar mortos e preguiçoso o suficiente pra não ir até em casa para confirmar a tese e também porque minha casa tá longe pra cassete.
Eu só podia pensar em como minha pesquisa de doutorado tava no brejo, sem fundos e com meus o orientadores trucidados não vai ter como concluir minha pesquisa sobre o uso do hormônio GH para crescimento de órgãos e tecidos, estava na merda.
Depois de trocar de calça e de cueca (de novo!!), eu estava traçando um plano para onde eu iria estabelecer residência, porque estava claro que suicídio estava fora de questão, se você tenta uma vez e falha , é um sinal de que não vale a pena. Fui até um mercadinho e peguei alguns suprimentos, e na saída do mercado olho para o céu :
-Apesar de tudo o Sol está muito lindo hoje.
Quando de repente uma bola de fogo no céu vem caindo em minha direção, parece um pequeno meteoro, e num relance pulo para uma pilha de lixo e o objeto espacial explode o mercadinho. A minha curiosidade venceu a minha covardia e resolvi ver o que era e pra minha surpresa era um homem alado !! Um Adônis musculoso de cabelos negros ,vestindo uma armadura dourada e com asas brilhosas.
-Caralho.... Se tivesse uns peitos.... Acho que eu comia!!
O estranho estava desarcodado e um pouco ferido, e depois de ponderar um pouco chego a uma conclusão :
-Esse porra é um anjo, se eu ajudar ele, talvez eu possa comprar um bilhete pra me mandar daqui!!!!
Por sorte a parte da farmácia do mercadinho não foi destruída, peguei álcool 70%, algodão, adesivo cirúrgico e amoníaco. Tratei os ferimentos do cara e o acordei com o amoníaco , quando ele abre os olhos as asas do puto começam a brilhar e quase me cegam.
- Ahhh, cuidado com meus olhos seu filho da puta!!
-Puta merda , essa queda foi de fuder! !! Exclamou o anjo. Mas parece que você tratou meus ferimentos hein. Qual é a tua? Quer dar pra mim é? . Perguntou o anjo.
Eu estava abismado com o modo como aquele cara falou comigo, "anjo estranho", pensei.
-Você é surdo, caralho? É impossível não poder me entender, já que eu falo qualquer língua de qualquer lugar desse Universo nojento, incluindo seu planetinha de merda, então é melhor falar alguma coisa senão eu vou ter que te matar! !!. Disse o anjo
-Calma ! Calma. Falo rapidamente. "É que eu fiquei um pouco surpreso , não sabia que anjos xingavam.
Ele me olha com uma cara de dúvida e solta:
-Não sou um anjo sua besta, sou um mero guerreiro a serviço de um ser celestial. Diz o anjo
-Mas isso é exatamente um anjo, porra! Com asas e tudo.
O cara coloca a mão no rosto e suspira :
-Puta merda, sempre quando eu venho aqui é a mesma bosta.
-Pera , você já venho aqui antes ? Pergunto
-Algumas vezes . Responde o cara
-Então quer dizer que toda aquela merda judaica - cristã é verdade?
-Bom.... Sim e não. Não teve jardim do Éden, teve um criador, mas não do jeito que vocês pensam.... Disse o cara
-E esses monstros que surgiram na rua?
-São emissários de uma entidade muito fudida e assustadora.
-Satã?
-Ahnn, claro ,porque não. Olha não quero ser babaca nem nada mas eu preciso ir , agradeço pelos curativos e tals.
-Espera , não tem nada que eu possa fazer pra ajudar ? Você não quer um assistente ?
-Olha não me leve a mal, mas eu li sua mente e não quero um cagao cuzao viciado como assistente, e o fato de você ter matado um soldado e esmagado uma hárpia não me impressiona.
-"Cuzao ". Pensei
-Eu ouvi isso, agora se me dá liçenca eu preciso ir e checar se tem mais seres nesse planeta.
E com isso o babaca alado levantou vôo e vazou pelo horizonte. Enquanto observo a zona de impacto percebo que o babaca alado deixou um tipo de arma para trás, a arma tinha um formato de um rifle automático com aspectos espaciais.
- Como será que funciona? Penso comigo mesmo.
Eu aperto o gatilho e um raio de energia explode o mercadinho e me joga longe, eu bato na parede e fico inconsciente por algumas horas. Quando acordo decido levar a arma junto comigo, já que minha arma improvisada foi deixada nas escadas do prédio, com a arma em mãos eu sigo caminho para encontrar um lugar para ficar, numa rua ouço vozes , encosto na parede preparado para testar a arma que o babaca alado deixou para trás, quando viro a cabeça para dar uma espiada, percebo que são dois anjos espaciais:
- Eu soube que você já veio pra cá antes .Disse um
-Sim uma vez ,estava no deserto enchendo a cara e acabei conhecendo um carpinteiro... Era um cara com idéias bem interessantes. Disse o outro
-O que aconteceu com ele ? Perguntou um
-Bom eu soube que......
Nesse momento eu apareço e rendo os dois :
-Parados ,porra!!!
-Mas que porra é essa? Quem te deu essa arma , inseto? Pergunta um dos anjos
-Eu faço as perguntas sua bicha alada!
-Ora seu viadinho....
No momento em que um deles ia levantar a espada , o outro o interrompeu :
-Calma, porra ! O que você quer saber?
-Que merda está acontecendo?
-Ahhh isso ? É uma limpeza
-Mas por que ?
-Bom, deixa eu te explicar , há muito tempo numa parte inexistente e nula da realidade, três entidades estavam bebendo e jogando um jogo que vocês aqui chamam de roleta russa. Cada entidade pegava a arma , girava,puxava o gatilho e passava pra próxima, quando a chegou a vez da terceira, ela puxou o gatilho e infelizmente acabou estourando os próprios miolos. Sabe o que acontece quando uma entidade morre? Acaba gerando vida e acredite se quiser que naquele mesmo dia seu Universo nojento foi gerado. A explosão foi tão forte que quase matou as outras duas entidades , elas até pensaram em destruir ess.e recém criado universo ,mas vendo todas aquelas galáxias e estrelas se formando, elas decidiram que iriam deixar esse Universo evoluir em paz, como uma forma de honrar a memória do amigo. Mas após bilhões de anos , esse universo se tornou uma pedra no sapato, ele está no meio e está dificultando a expansão dos outros dois universos , então as duas entidades concordaram em destruir esse universo. Concluiu o anjo espacial.
-Por isso racharam a lua? Perguntei para ele.
-Ah não , aquilo foi direção ruim , nosso piloto estava bêbado e acabou batendo a nave de antimatéria na lua , o impacto foi tão forte que o infeliz voou longe, provavelmente ele já entrou em órbita por aqui. Justificou ele.
- "Aquele porra que caiu no mercadinho!!". Pensei
-Ahhh, agora sei como conseguiu a arma, aquele idiota a esqueceu e você a pegou !! Garoto esperto .
- Isso não vai ficar assim, eu vou unir o máximo de sobreviventes e nós vamos impedir isso!!. Exclamei com o peito cheio
Nesse momento os anjos espaciais começam a gargalhar como loucos :
-hahaahahahahah, não fode cara, e nem perca seu tempo, durante a sua tentativa patética de suicido, os exércitos do Universo 1 já estavam começando a aniquilação da população, você é literalmente o último ser vivo do Universo !!!
-Como assim do Universo?
-Bom, os exércitos do Universo 1 já aniquilaram a vida de todas as galáxias e seu planeta era o último que faltava, tanto que eles já foram embora enquanto você dormia nos seios da hárpia, nós do Universo 2 só viemos checar se eles não se esqueceram de ninguém, aparentemente deixaram de matar você.
-Porra não pode ser !!!!. Olho para baixo confuso e frustrado.
-Olha se te faz se sentir melhor, universos são criados e destruídos toda hora, é algo fora do seu controle e compreensão, então não fique tão desapontado.
-Vai se fuder! !!. Eu grito e aponto a arma pra cabeça do anjo espacial.
-Vai em frente babaca, me mate, não vai mudar o destino do Universo, você não pode impedir o que está por vir , o Universo vai explodir em 5 minutos. Se for nos matar faça isso logo ou se mate pra te poupar da dor de ser desintegrado.
-Eu... Eu não sei o que fazer!!! Estou totalmente sem ação.
Eu largo a arma , me ajoelho e começo a chorar.
-Bom , isso é uma reação esperada , mas pelo menos você não se cagou!!!. Disse um dos anjos.
O outro anjo conversa com ele e os dois parecem concordar com alguma coisa que acabaram de discutir.
-Olha, meu parceiro me disse que você curte ficar doidao , então eu vou te dar isso aqui, considere como um presente antes de morrer.
-O que é isso ?
-Se chama sono quasariano, um sedativo tão poderoso que faz você perder a memória do dia anterior, use o mais rápido possível, você ainda tem 3 minutos, adeus bobão.
-Espera! Antes de ir me responde uma última pergunta.
-Manda
-Existe vida após a morte?
-Eu vou saber , caralho? Eu sou um aniquilador , não um médium.
E com isso os anjos levantaram vôo e sumiram no céu, eu olho ao redor da destruição e me sinto sozinho e sem esperanças, abro o tubo contendo o sono quasariano e o bebo num só gole. Me sinto leve e tudo se move lentamente, parece que estou flutuando, êxtase e relaxamento se espalham pelo meu corpo, pego a arma espacial e aponto ela pra minha cabeça :
-Nem fudendo que eu vou esperar 2 minutos pra morrer.
========================##==========================
Num planeta da Via Láctea, o último ser vivo explode os próprios miolos porque não quer esperar pela explosão que destruirá o Universo, indiretamente o ser seguiu os passos de seu criador. Viva, morra, bata uma , mesmo assim você não consegue mudar o curso da existência cósmica ou o rumo do Universo.
FIM.
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Capítulo 1 - ENCONTRO DE ALMAS.
AOS OLHOS DE MILLIE.
Tudo poderia ser bem mais fácil sem esses conflitos internos e externos. Parece que tudo que acontece lá fora, interfere em qualquer um por dentro. Claro, de certa forma, pode até atingir alguns níveis de sentimentos, mas o que meu pai passou por esses últimos doze anos.
Kansas, EUA, Sete horas da noite. Em uma lanchonete próxima de casa.
- O que está passando por esta cabecinha? - Perguntou Jensen.
Millie escuta e dá uma risada momentânea.
- É que quando você come desse jeito, em público principalmente, me deixa constrangida. - Respondeu Millie.
Jensen arregala os olhos e diz:
- Eu faço você passar vergonha? Claro que não, olhe pra mim. Sou descolado, estiloso e muito bonito para minha idade, deveria se orgulhar e apresentar alguma mãe solteira de alguma colega sua. - Respondeu Jensen rindo.
- Você é muito sem noção - Disse Millie rindo.
- Mas fora esse constrangimento, o que te aflinge ? - Perguntou Jensen, com a boca cheia de torta.
Millie olhou com cara de nojo e respondeu: - Coma primeiro, isso é nojento, da pra ver os pedaços de morango entrarem entre seus dentes - Disse fazendo uma careta. - Eu só estou preocupada com a nota de matemática, mas está tudo bem, fora esse constrangimento.
Eu poderia iniciar uma conversa sobre esse assunto, que no qual ele sempre me responde com as mesmas respostas. Queri ouvir outra história, ou que ele fosse mais sensível ao falar sobre ela, não o culpo, eu entendo, mas está na hora dele me ajudar a achar da onde eu realmente vim. Eu o amo, tenho muita certeza disso, mas eu queria conhecer a verdade e o porque dela.
- Você está se cobrando demais, quando perceber, gastou todo o seu colegial se preocupando com coisas que são mais fáceis do que parece. - Respondeu Jensen dando uma piscadinha.
Millie sorriu e respondeu: - Você é sensacional, melhor pai que eu poderia ter. -
- Você poderia me responder uma coisa? - Perguntou Millie, olhando nos olhos de Jensen. - Só não sei se aqui e agora é o momento adequado. - Continuou Millie
Jensen parou de comer, deixou os talheres do lado do prato enquanto com outra mão utilizava o guardanapo para limpar sua boca.
- Não quero que fique chateado comigo, ou que ache que isso seja ingratidão a alguma coisa, muito pelo contrário, eu amo você. - Disse Millie
Jensen, olha pra baixo e voltou a olhar para Millie com o rosto endurecido e com sua expressão fechada, respondeu: - Eu já te disse tudo o que eu sei, procurei em todos os lugares, Londres não é pequeno, e mesmo que fosse, quem você quer procurar não queria ser achado. - Respondeu Jensen
Millie ouve e direciona seu olhar para a movimentação da lanchonete e disse: - Queria que você me ajudasse a descobrir quem realmente são meus país, quero voltar para Londres.
21:00 am.
Jensen se escorou na porta da cozinha, com as mãos no bolso, suspirou e disse: - Não sei o que fazer.
Jennifer largou o pano de prato que estava segurando nas costas de uma cadeira, olhou para o Jensen e disse: - Tente ser claro pelo menos com você, sente aqui - Disse enquanto puxava a cadeira para o mesmo sentar. - Senta e só escuta tudo o que eu tenho pra te dizer. - Disse Jennifer.
- Você está com medo do que? A menina está crescendo,precisa de explicações que nem você tem e mal sabe lidar com essa história toda. - Afirmou Jennifer colocando as mãos na cintura.
- Você parece a mamãe falando - Disse Jensen olhando para a medeira descolando da mesa.
- Jensen! - Jenn Fecha os olhos e respirou fundo - Escuta, eu a amo mais que tudo, ela veio em um momento de perda, tanto pra mim quanto pra você, ninguém estava preparado pra uma criança, muito menos você pra se tornar pai de uma hora pra outra. Você se saiu bem, é incrível e você é como se fosse o super herói dela, mesmo ela nem sabendo que você agiu como um de fato, tirando ela daqueles escombros, mas ela não estava lá por acaso e é direito dela entender. Não vamos perde-la, eu te garanto. Olha pra tudo isso, você saiu daqui pra ir atrás da Demi e voltou com uma criança. - Jensen interrompeu Jenn na mesma hora em que ela citou o nome de Demi.
- Isso não tem nada haver com ela - Afirmou Jensen.
- Lógico que tem, você sempre amou ela, todo mundo na cidade sabe disso, e só saiu do país pra ir atrás dela. E voltou com a Millie no colo. Foi loucura
- Eu ainda lembro da primeira vez que eu vi ela. - Disse Jensen pensativo.
- O que eu quero dizer, leve-a pra Londres, nem que seja por uma semana, só pra ela sentir que o que ela procura talvez possa nunca ser encontrado, mas de a ela essa chance. É tudo que a gente pode fazer agora - Disse Jenn
Ele cerrou os dentes, sua testa enrugou com sua expressão brava, levantou empurrando com força a cadeira e disse: - Não vou pra Inglaterra, nem nessa e nem na outra vida. - Jensen sai da cozinha bufando subindo as escadas em direção ao seu quarto
Enquanto Jenn ficou na cozinha.
AOS OLHOS DE SELENA.
Nunca foi simples pra mim, não quanto foi pra ele. Sem dormir, sem saber por onde começar e como agir, só me perder nesse mundo. Sem dinheiro pra sair do país, sem saber como recomeçar. Com uma parte de mim, literalmente, em qualquer lugar do mundo, pra mim nunca foi fácil quanto pra ele, mas foi uma escolha minha. Poupa-lo de tudo, porque el tinha uma vida totalmente diferente da que tem agora, eu mal sabia se ele iria voltar do Japão. Era como se meu mundo estivesse de cabeça pra baixo… E ainda tinha ela, o muro que me separava dele. Ela o amava com todas as forças mas sempre existiu alguém que a amava muito mais do que ele. E era nítido, mas eu a entendo, não é tão simples não se apaixonar pelo Chris. Ela chegou primeiro, tinha uma história com ele, eu só fui uma pedra no caminho que ele fez questão de chutar pra longe quando descobriu que ela iria tropeçar. Foram nove meses perturbantes, horríveis, eu não sabia o que fazer, dormia escutando barulhos de pessoas gritando e Londres estava um caos. Bombas e tiros, nos meus próprios sonhos e minha única oração era que ele voltasse vivo. Ele ganhou a guerra, ela ganhou. Eu perdi entre bombardeios, explosões e mortes. Eu não poderia deixar que uma criança vivesse nessa mesma situação, não agarrei amor e não existia condições cabíveis para sobrevivência dela, não comigo. Talvez com ele, seria totalmente diferente, ele sempre quis ser pai, mas não acho que tenha sido egoísta de tirar essa vontade dele, ele queria um filho dela, não meu. E se hoje ele diz que me ama ou que me amou, acredito que seja por desespero.
Eu aprendi a viver com essa dor, não foi da forma mais simples e justa, mas aprendi. Antes de eu ter o bebê, por volta dos oito meses, eu ainda pensava em criar coragem em contar, em desabafar e pedir ajuda ao Chris, caminhava pelas calçadas da sua quadra na esperança de que ele me visse, grávida, ou que ele não visse, era a mistura dos dois. nessa mesma noite, o exército britânico fechou todas as ruas de Smithfield por segurança, foi quando vi, um homem parado na frente da casa de Demi estava hospedada na época. Presenciei uma discussão dos dois, achei aquilo intrigante de fato, pensei que seria uma brecha para achar algum defeito nela e realmente ter uma desculpa ou uma razão para que o Chris me escolhesse e não ela.
Logo após uma discussão calorosa, o mesmo rapaz se direcionou até um bar próximo daquela quadra, eu por vontade e curiosidade entrei no mesmo bar que ele. Super exaltado, nervoso e bebendo os drinks como se cada gota representasse toda a angustia que sentia na hora, não demorou muito para que ele caísse em tentação, ficasse a merce de todo aquele álcool e começasse a falar tudo o que sentia naquela mesa de bar. Sentei-me ao lado dele, e não demorou muito para que ele, bêbado, começasse a dizer detalhe por detalhe. Seu romance com Demi durou desde o fim do colegial, até o inicio da sua faculdade, na época que os dois fizeram a mesma tatuagem inclusive, a mesma que ele fez questão de mostrar até para a zeladora do bar. Os dois eram jovens, apaixonados e planejavam um futuro tipico americano, casa, emprego e filhos, até que apareceu Chris e Demi não se poupou de amores e se entregou na primeira oportunidade, diga-se de passagem, como eu também fiz. Desde aquele momento, Jensen não acreditou e muito menos aceitou, mas convivia com a dor. Quando descobriu que Demi viria a Londres, para ficar mais próxima de Chris, durante o período conturbado da Guerra, ele não pensou duas vezes e veio atrás dela com o intuito de protege-la e de achar loucura tudo isso. Só que esse ato de amor, como diz ele, não foi promissor. Ela implorou pra que ele a deixasse viver com quem ela realmente gostava, mal sabia que ele tinha outra pessoa aqui em Londres. Lembro-me dele ter ficado tão bêbado, tão incapaz, que me ofereci a dar uma carona pro lugar onde ele lembrasse que era o lugar onde estava hospedado. Ele me guiou até a Cidade de Londres em si. O local estava super destruído, mas existia umas quatro pousadas no bairro que estavam abrigando refugiados, feridos da guerra e crianças. O deixei, sem dar nenhuma informação. Ele sequer sabia meu nome.
Até tomar a decisão, eu precisava saber quem era ele. Por sorte, ele deixou uma foto, que caiu da sua carteira, de uma moça, loira, jovem e atrás da foto estava escrito “ Me ligue toda vez que precisar - Jenn” e o número de telefone.
Mil coisas se passaram na minha cabeça, mas era tarde demais. Quando parei no quarto de casa, dando a luz a um bebê. Eu e uma vizinha. Foi realmente, a pior dor, pior loucura da minha vida. E a primeira coisa que eu pensei foi, procurar alguém pra tomar o meu lugar.
Quatro dias depois do nascimento dela, que na qual não tive coragem nem de pensar em um nome, a levei para Cidade de Londres, em uma madrugada, a embrulhei em duas cobertas,e simplesmente a deixei entre a roda do carro do Jensen, junto com a foto que o pertencia.
Foi uma das piores dores que senti na vida, mas com certeza, ela não sente nenhuma dor hoje. E tenho certeza que ele, cuidou dela, naquele instante, mesmo com medo, com muito amor.
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A menina que sonhei ...VIII
Já estava me perturbando o precisamos conversar, nos últimos dois dias era essa a frase que iniciava cada conversa, embora eu tenha usado para com o Matheus, mas é aquela historia, só irrita quando é com a gente, fazemos às vezes sem perceber.
No primeiro intervalo quando ia falar com ele minha irmã apareceu e pediu licença, veio conversar comigo sobre a mamãe e dizer o que tinha conversado com ela, falou praticamente o mesmo que eu, mas disse que infelizmente a mãe indagou sobre as roupas antigas reformadas no sexto de roupa e ai ela teve que contar que fez experimentar para ajustar. Não falou mais nada comigo até por que o intervalo era curto e eu nem dei o recado pra mãe.
No outro intervalo fui eu que a procurei pra falar do recado de mamãe, fui junto com o Matheus, pois ele não sai de perto.
Chegou próximo ao recreio, a inspetora me chamou para ir a Diretoria, pedi para juntar minhas coisas e ir imediatamente, cheguei lá minha irmã já estava lá, olhos cheios de lagrimas e veio correndo me abraçar, sem entender o que de fato havia acontecido, chegou uma mensagem no celular dela dizendo que o UBER já nos esperava lá fora.
Minha irmã só chorava, não falava coisa com coisa, aquilo foi me agoniando.
AO entrar em casa meus irmão estavam com uma cara horrível, minha mãe veio, olhou pra minha irmã e perguntou:
- Você não falou nada, como lhe pedi.
- Não mãe, nem conseguiria, mas não iria lhe desobedecer de forma alguma!
EU já não entendendo nada, agoniado falei.
- Ei, planeta terra chamando, tô aqui, será que alguém pode me explicar o que ta acontecendo.
Minha mãe me pegou pela mão, foi me conduzindo até seu quarto, senti medo.
- Eu quero que você ouça com calma, infelizmente aconteceu algo ruim com seu pai.
- Mas ele estava bem, o que foi ele é forte mãe, não sei por que vocês estão chorando estão preocupados a toa, ele me disse que já estava voltando aquele domingo.
- Não filho, aconteceu que ele teve uma crise nos rins por causa e tanta medicação, não suportou e infelizmente sue pai Morreu.
- Nossa eu pulei no colo dela e comecei a chorar, a dizer que era mentira, que não era verdade,, que era uma brincadeira ridícula, chorava e gritava bobagens, minha mãe foi me fazendo carinho, me acalmando, foi um processo demorado até me acalmar.
Aquele fim de tarde e inicio da noite foi horrível, eu entrava e saia dos quartos de mamãe, meu e minha irmã e irmão procurando algo pra lembrar-se de papai, era um ou dois minutos juntos e já voltávamos a chorar e ai íamos cada um pra um canto, voltávamos nos encontrávamos e assim foi ate que mamãe que havia saído voltou.
- Venham todos aqui!
- Acabei de fazer os procedimentos de liberação do corpo de seu pai, dos papeis do cartório e agora o corpo esta sendo levado ao local do guardamento. Como ele estava com problemas graves de infecção, não teremos nenhum contato com o corpo, será em caixão fechado. Sei que é duro, não queria isso, mas temos que ser fortes e mostrar o amor que temos para com ele respeitando a todos neste sentido. Vocês ficarão ate às 23hs e vão para casa. O colégio já foi avisado. Seus dois irmão vão ficar na casa do irmão de seu pai e vocês dois vão ficar na casa de sua tia minha irmã. Fiz isso, pois os primos estudam juntos e vocês já tem uma rotina normal, vamos tentar mexer o mínimo com nosso dia a dia. Vou precisar de uns dias sozinha, por as coisas em ordem, e não quero vocês vendo eu chorando ou nada por pior.
- Mas mãe a gente é uma família vamos ficar juntos, disse o meu irmão mais velho eu te ajudo nas coisas, já faço 18 anos mês que vem.
- Não filho, agradeço, mas é uma carga pesada, vivi isso quando seu avós se foram e prefiro poupar vocês de algumas cenas e acontecimentos, acreditem, será melhor assim e cada um terá um pouco de tempo para absorver isso.
- Mas mãe agora somos os homens da casa disse meu outro irmão puxando mais velho pro lado e eu junto. (Confesso que era a primeira vez em meses que eu era incluído em algo junto com eles isso me deu um sentimento puro no coração e já comecei a chorar).
- Não, disse mamãe e completou. Agora é assim que eu decidi, vou precisar de um tempo pra realinhar nossas vidas e não quero deixar vocês abandonados aqui sozinhos pq ate tudo se resolver não terei tempo nem pra mim. Já pedi 14 dias de afastamento e os dias de luto de direito e voltamos a nos encontrar no fim do mês, sua irmã ira montar suas malas e logo mais seus tios e tias passam aqui levam vocês para casa e nos encontramos no velório.
Sei que se eu achava que minha vida estava confusa agora o caos era meu companheiro em definitivo. Esqueci tudo e todos era apenas meu pai e nossos momentos juntos que estavam em minha memória.
Enquanto arrumávamos as coisas recebemos inúmeras ligações no fixo, nos celulares, nossa nunca ouvi e imaginei tanta gente preocupada e solidária conosco. Mas uma das ligações que ouvi era da escola. Faltavam duas semanas para o fim do primeiro semestre, e a diretora mesmo indicou que se mamãe preferisse que poderíamos ser dispensados sem falta, pois tínhamos excelentes notas e isso depois seria reposto com uma atividade simples. Ouvi mamãe agradecer e dizer que veria conosco e nossos tios que estariam no apoio.
Realmente aquela noite o dia seguinte foi horrível, prefiro nem comentar, espero que entendam. A semana passou cinza, fria e triste. Minha irmã pediu para nosso tios levarem a gente pro ultimo dia de aula, que era menos aula e mais despedidas, queríamos sentir a presença de nossos amigos, nós quatro que agora estávamos mais unidos, mesmo separados achamos que seria bom, retirar o luto e tentar levar a vida da melhor forma possível.
Chegamos eu e minha irmã na escola e realmente, o clima era de euforia, mas percebíamos que conosco a alegria ela de nos ver bem, recebemos tantos abraços e demonstrações de carinho que foi realmente importante termos retornado, acho que entraríamos em uma depre nas ferias difícil de superar se não tivéssemos aquele dia como o dia de voltarmos à vida normal, ou próximo a isso.
Não sei se 13 dias foram suficiente, mas meus colegas estavam diferentes, alguns já com mudança de voz, uns esticaram acho que uns 10 cm e eu e mais dois ou três ainda normais, lógico que o Matheus aparentemente igual a mim. Todos pegando no pé um do outro, tinha uns que pareciam idolatrar seus três fios de bigode como se fossem o ápice da entrada na juventude, puberdade ou sei lá como chama essa fase ridícula.
Poderíamos ter curtido mais, mas nos esforçamos para não transparecer ainda nosso estado de tristeza, não era justo com todos e realmente, precisávamos logo voltar ao mundo real social.
A única coisa que notei, mas devo ter visto coisas foi que Matheus havia furado seus ouvidos e desta vez sem o tradicional boné, seu cabelo estava sem o corte tradicional que há anos eu e todos os meninos tínhamos antes das férias, como tem coisa que parece pandêmico, o corte de cabelo antes das ferias, pq parece que extremo soltos no pasto e ninguém pega rsrsrs.
Ficou ao meu lado o tempo todo, sempre preocupado, atencioso, olha fez a diferença para mim aquele dia, Ricardo ficou próximo, mas volte e meia saia com os outros grandalhões e cinco cm a mais zoar algum outro colega, marcar alguma atividade pras férias.
Ficamos mas uma semana na casa de nossos tios, e recebemos a noticia que mamãe pediu para retornarmos, as coisas já tinham se resolvido em casa e tudo mais.
Voltamos para casa, minha mãe fez algumas mudanças, discretas, mais em seu quarto e na garagem e sala. Ela dava a impressão que ia desmoronar de tristeza, mas recuperava o fôlego e achava algo pra fazer.
Dois dias depois de retornarmos, ao ela receber uma notificação pediu para nos reunirmos na sala para uma conversa.
Havia procurado um advogado para receber o seguro de meu pai, a indenização pelo acidente, os meses atrasados enquanto ele estava afastado e o INSS não pagou e ajustar as contas que meu pai tinha e demais coisas que ele tinha e não sabíamos.
- Bom meus filhos, é reconfortante te-los aqui novamente, peço desculpa mais era preciso um tempo, quase não fiquei em casa de tantos lugares que fui cartórios, advogados, na empresa, no hospital atrás de certidões e tudo mais. Mas não vem ao caso, fato que hoje recebi uma notificação e é isso que quero lhes falar.
- Seu pai, do jeitinho dele, desde o acidente, sem eu saber, havia conversado com nosso advogado, esperando o pior é claro, preparou tudo para caso ele nos deixasse. Ele nos amou, desculpe, ele nos ama até hoje, tenham certeza. Nosso advogado foi instruído a apenas falar quando tudo fosse resolvido. Com isso agora temos um valor razoável no Banco, temos quatro terrenos naquele loteamento que abriu há cinco anos, seu pai ia dar de presente a cada um e vocês ao completar 18 anos.
E continuou.
- No final, só precisei ver a indenização e seguro, mas já estava tudo bem encaminhado, usei o resto do tempo longe de vocês para doar as coisas dele, me desfazer de alguns acúmulos (coisas de seu pai), vieram amigos e tios buscar coisas que podiam ser mais bem aproveitadas. Enfim deixando o que nos importava como lembrança, demais coisas foram muito bem doadas como é nossa tradição familiar e desejo de seu pai.
Voltando ao assunto de estarmos bem encaminhados, quero dizer que isto não nos da uma garantia eterna, dinheiro vem, dinheiro vai, então temos que começar agora com calma, reajustar nossas vidas para manter este bom padrão. Os gastos do hospital seu pai obteve reembolso da empresa. Ele acabou entrando com aposentadoria por invalidez e saiu agora à notificação que esta tudo ok. Sei que é estranho falar em dinheiro, mas alguns de vocês já estavam falando pelos cantos sobre isso preocupados, entendo que estão maduros para saber o valor das coisas e como o mundo funciona. Quero tranquiliza-los.
- Tirem o dia para colocar num papel o que desejam pro futuro, vamos equilibrar nossas despesas e projetar este futuro que é o que o seu pai mais desejava, vamos deixar essa homenagem a ele de valorizar seu legado e seus sonhos, ao permitir que cada um de nós faça o que deseja. Não me respondam agora, usem hoje e amanha, na sexta feira voltamos a conversar todos juntos, se precisarem estarei livre pra trocar ideias.
Foi uma boa reunião, eu estava bem instável emocionalmente. Acho que o que meus amigos da escola estavam passando com hormônios acontecia o mesmo comigo, só que o que me chocava que ao invés de pelos e bigodes, meus seios aumentaram quase o dobro, minhas pernas ficaram grandes nas coxas e eu senti uma bunda bem mais apertada do que o normal. Cabelo cresceu, pelos não e minha voz estava suave, não fina, mas não dava sinais de mudar como os meu amigos estavam aquele dia em aula, nada de falhar a voz e engrossar, apenas ela suavizou.
Ninguém havia notado nada disso, pois estávamos cada um embora família, vivendo seus recolhimentos e respeitando o espaço de cada um. Antes de dormir fui ao quarto de cada um dos meus irmão e eles estavam mais eufóricos falando em seus planos, me deram algumas ideias do que eu fazer sai dali fui ver minha irmã que não falou nada sobre planos, apenas abraçou-me e ficamos deitadas juntas com ela alisando meu cabelo.
Acordei algumas horas depois e fui para minha cama. Minha irmã sabia me acalmar com seu cafuné e sentia que eu ali fazia bem a ela mesmo que ficasse muda.
Sonhei, acordei, tive pesadelos, acordei, sonhei, sorri e sofri.
Dois dias sem uma ideia sequer. Chegou à reunião, meu dois irmão já tomaram conta da conversa, cada um detalhadamente um falando sobre alistamento, projetos de startup. Nunca vi dois dias tão produtivos para eles, já achava eles inteligentes, mas agora vi que eram muito esforçados em seus sonhos e projetos. Foi tanta coisa que mamãe pediu para minha irmã e eu deixarmos para outro dia nossa conversa. Tratou de anotar ideias e como faria meu pai foi ligando para conhecidos, amigos e tal sei que com cinco ou seis ligações já ajeitou para meu irmão mais velho apresentar no dia do alistamento uma carta de recomendações que um amigo coronel iria nos enviar, que mesmo com a morte do meu pai, ele poderia ser alistado embora fosse padrão ser dispensado.
Meu outro irmão já viram uma tia em SP, aonde meu irmão iria fazer uma entrevista na outra semana, já aproveitando a ultima semana de férias e se tudo desse certo iria mudar para uma escola técnica de lá, novamente com ligações de conhecidos e etc. e já iria mudar-se (sabíamos que ele não iria decepcionar na entrevista era mais certo ele do que o piloto rsrsr).
Minha mãe falava nas ligações com uma serenidade, mas desligava e quase desabafa a chorar, era nítido sua dor por mais perdas não mortais mais sabia que a síndrome do ninho vazio já se espreitava, só não sabia que iria ser já de imediato.
Sei que entre a reunião e tudo se resolver foram três semanas, já havíamos voltado às aulas estávamos oficialmente na segunda semana, mas de aula mesmo era a primeira. Agora tínhamos uma casa com cinco quartos, dois vazios, um incompleto (pela falta de papai) e eu e minha irmã ali dominando nosso espaço. Já fazia algo de um mês sem sequer abrir o atelier, eu ate sentia falta, mas a falta de papai, mesmo nos dias longe no hospital ainda reinava em mim.
Meu irmão recebeu a noticia que iria ser chamado pro exercito, bastava terminar o ano e iria engajar (era assim que ele falava) já em dezembro. Meu irmão Nerd, esse na terceira semana de aula foi aprovado na outra escola, e no inicio do outro mês ia começar já um estágio.
No outro mês descobrimos (embora meu irmão piloto soubesse) que ele teria que mudar para Resende no RJ, quando deu a noticia a mamãe, já foi com a informação que estava mudando aquele mês para lá que outro tio, irmão de meu pai, já tinha conseguido transferência pra escola e já ia liberar uma edícula para meu irmão morar, este meu tio só tinha quatro filhas e tinha meu irmão agora como seu filho, na responsabilidade de ser o Pai em respeito a seu irmão.
Minha mãe caiu em prantos e abraçado ao meu irmão desejou a ele todo sucesso do mundo, abraçou a nos dois caçulas e disse vocês que ainda não conversamos, nem pensem em sair daqui que eu não vou suportar. Abraçou-nos e há muito tempo que não víamos chorou por muito tempo, num abraço de amor e afeto.
Matheus sabia de tudo isso que acontecia, sempre estávamos conversando, mas por algum motivo, ele respeitou essa minha fase e não tocou em nenhum assunto seu, eu que cai em mim e no inicio de setembro fui conversar com ele após a professora propor uma atividade em grupo.
- Matheus, vamos fazer essa atividade juntos, agora eu que te digo preciso conversar com você, mas te ouvir sei que não te dei espaço nos últimos dias/semanas. Matheus parecia que tinha ganhado na loteria, me deu um abraço, nossa fazia tempo que não sentia aquela fagulha, aquilo veio com 10 vezes mais força, apertei ele e disse ao ouvido. Sinto muito sua falta.
Avisei mamãe aquela noite que no outro dia iria fazer atividade na casa de Matheus, a senti feliz, era a dica de que agora eu estava voltando definitivamente para minha vida de onde ela parou, ela nunca pressionou a nada, sabia que cada um tinha seu tempo e seu espaço e era chagada a hora de seu filho caçula retomar a vida deixando em definitivo o luto e a perda.
Sai de casa para a aula no outro dia e vi mamãe e minha irmã combinando uma ida ao salão para depois da aula, seria a primeira vez desde os fatos que iriam ter um dia para elas, agora era eu vendo a vida retornar ao seu rumo, isso aliviou a nos três de uma forma difícil de explicar.
A aula normal, terminado Matheus como uma criança recebendo doces me chamou e fomos de carro com sua mãe para a casa deles. Mesma rotina, trocar de roupa, descer para um lanche e voltamos ao quarto.
Matheus pediu para eu sentar na cama e ele meio deitado já foi falando assim.
- Lembra-se de nosso ultimo encontro, mamãe veio falar comigo, pegou-me ainda chorando, estava trocando de roupa, foi inevitável ela me ver, ai e que já estava chorando, abracei ela e soluçando fui falando tudo que eu sentia e estava acontecendo comigo, não falei de você apenas de mim.
- Mostrei meus seios e tudo mais, ela marcou um médico pro dia seguinte, não pude te falar, desculpe lembrar, mas foi no dia que seu pai faleceu e ai quero te contar tudinho.
Eu meio apavorado, mas feliz pela alegria que ele expressava fui, deitei meio de lado olhando para ele e ele foi falando, ficou meio sentado na cama e foi falando.
- Fui ao médico depois da aula, ele pediu exames, quando estávamos saindo da clinica e tinham tirado meu sangue sua mãe avisou, na escola não sabíamos de nada, mas antes preciso de mostrar algo.
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