#tatsuo schuester
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intotheroaringverse · 2 years ago
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GROWING UP WITH SIBLINGS TWINS
AVISOS: Antes de mais nada, essa é apenas uma história criada para o entretenimento de um grupo fechado. Se você chegou aqui na curiosidade e não entendeu nada, bem, desculpa, mas não era pra você encontrar essa página. O conto a seguir é baseado no relato de pessoas reais em programas pelo Spotify. A lista é muito longa para citar todos.
R I K U
Minha família é formada por pessoas que já viram de tudo na vida e com pouco se impressionam.
Quando eu era ainda muito jovem, tinha algumas implicâncias com Ryuji. Talvez porque eu tocava em seus instrumentos sem autorização e quebrava as cordas dos seus violões tocando desajeitadamente. Mais de uma vez eu precisei sair correndo e gritando por Bran para ser salvo porque tinha sem querer destruído algo que ele tinha que apresentar na escolinha de música no dia seguinte. Mas era tudo por uma questão de curiosidade.
Não que isso me ajudasse, no final das contas. As minhas desculpas não eram boas o suficiente. E então algumas cenas eram um pouco comuns demais naquela casa.
— Maaaaaae — gritava, desesperado, diretamente da sala, enquanto nossa mãe estava na cozinha, preparando o jantar. — Ê, mãe!
— Riku, se eu queimar essa massa, você vai ver só — Roxie me respondeu, sem realmente se abalar.
— MÃE, O RYUJI TÁ PISANDO EM MIM! — soltei de uma única vez, o desespero e terror nos meus olhos.
— Não estou pisando, estou prensando. — Era óbvio que aquela era a palavra mais difícil no vocabulário do meu irmão gêmeo.
Minha mãe chegou na sala, com uma expressão de cansada, lançando um olhar de desinteresse na nossa direção. Ela era a mãe de Valkyrie, o que significava que ela passou a vida assistindo o circo pegando fogo, literalmente. Talvez por isso se justificasse as palavras que vieram a seguir.
— Riku, sai debaixo do joelho do teu irmão e vai arrumar essa sala que tá uma bagunça — afirmou, dando as costas para nós dois e voltando a fazer o jantar.
E eu fiquei com a boca aberta até resolver assumir que sim, eu rasguei as partituras de Ryuji sem querer. Nem mesmo senti aquela tortura toda depois disso, tamanha a indignação.
Ser caçula era tão merda que nem mesmo apanhar do irmão maior e mais forte era impressionante mais.
T A T S U O
Minha família é formada por pessoas que claramente são resilientes.
Você não cai de telhados diretamente em piscinas e vive o dia seguinte normalmente se você não tiver pelo menos um pacto em funcionamento ou não for Schuester. Era a única forma como conseguia explicar meus irmãos e tios. E seria uma pena se eu fosse a pessoa mais covarde do mundo quanto aos meus genes. Enquanto o de todo mundo gritava "voa", o meu gritava "se aquieta ou tu vai morrer".
O que algumas vezes era de uma inconveniência enorme. Principalmente quando se tinha uma irmã gêmea como Taiga.
— É um Toddynho vencido, não, sei lá, um remédio potencial e mortal — ela me dizia, enquanto eu olhava para a caixinha que tinha acabado de mandar seu conteúdo para dentro.
A validade de seis meses atrás me encarava de modo maligno.
— E se o meu estômago for destruído? E se eu for virar um monstro de laticínio? E se isso ativar outras doenças mortais no meu corpo? — comecei a questionar, as primeiras lágrimas vindo aos meus olhos enquanto pensava em todas as possibilidades.
Taiga apenas assoprou, indignada.
— Você é um tremendo bebê chorão.
— Não sou!
— Ah, é sim. — Com as mãos na cintura, a cabeça inclinada para a frente, ela olhou para baixo, para me encarar direito e repetir, em uma melodia debochada. — Bebê chorão. Be-bê cho-rão.
— Paaaaai. Faz a Taiga parar de me chamar de bebê chorão. — Fui diretamente a Robb Schuester pedir penico.
Mas ele estava assistindo a uma partida de football com o tio Ross, e o máximo que ele fez foi me olhar com o cenho franzido e revidar.
— Mas Tatsuo, você está chorando.
O que significava que eu era a oficialmente o bebê chorão da casa. E que esse epíteto iria me seguir por todos os outros anos da minha vida.
Obrigada, Taiga. Muito obrigada mesmo.
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PA•REN•TING, episódio 4 - Robb e as escolhas das próprias batalhas
Antes de mais nada, é seguro dizer que eu realmente amo cada uma daquelas bolinhas gritantes e falantes e um tanto criadoras de caos que eu chamo de filhos. Tendo isso em mente, eu gostaria de dizer que, como o pai do Thor, quando Akemi e eu vimos a ultrassom e constavam dois corações batendo ali na imagem, estava mais do que no direito de sair e ir chorar. Não porque eu estivesse 100% emocionado, mas porque eu só pensava na expressão de rpgista: double damage, um dano em dobro que eu iria ter de uma só vez.
Traumatizado pelo meu filho do meio, em um primeiro momento, eu pensei que minha última alegria teria sido meter para dentro as sementinhas que geraram os futuros bebês.
Uma vez, porém, que passei a aceitar melhor que teria que reforçar a casa para a chegada das crianças, eu vi que para além de vender todos os meus colecionáveis de Game of Thrones pra custear os primeiros meses de vida das pequenas, era chegado o grande momento da escolha.
E se a gente chamar um deles de Mushu? Perguntei, como quem não quer nada, enquanto Akemi lia os e-mails da trilha sonora de um filme da Disney sobre uma lenda japonesa a qual estava produzindo a trilha sonora.
Você disse… O quê? Ela me perguntou, até mesmo abaixando a vista em minha direção.
Você sabe, se for um menino, a gente pode chamar de Mushu, que nem o dragãozinho da Mulan! Falei, animado, me sentindo um gênio pela referência.
Mas… Você quer chamar nosso bebê de… dragão? Ela me perguntou, apoiando o notebook sobre a mesinha de cabeceira.
Devia ser o sinal para eu me calar, mas continuei.
É, ué! Dragões são maneiros, Chegam com tudo, queimam cidades… E a gente sabe que tirando pelo irmão deles, é bem possível que isso aconteça… Saí explicando, colocando uma das mãos na cintura, balançando a cabeça com convicção.
Meu Deus, foi assim que você escolheu o nome do Thor? Nessa mesma lógica? Ela me perguntou, antes de piscar duas vezes, sentando na beira da cama e se levantando, vindo em minha direção em passos lentos, antes de dar dois tapinhas fracos em meu rosto. Não vai rolar, bonitão.
Qual é, um puta nome presença! Insisti, agora as duas mãos na cintura.
Robb, Mulan é uma lenda chinesa! Minha esposa afirmou, me dando as costas para se deitar na cama, com todo o cuidado.
Mas mesmo assim! Teimei, também subindo na cama para dormir e me deparando com seu indicador apontando na direção dos meus olhos.
Um pio sobre Japão e China ser tudo igual e eu juro, Robert Aiden Schuester, você vai ficar tão do avesso que vão perguntar se costuraram o seu rosto no lugar certo. E com esta ameaça, eu larguei de mão.
Naquela noite.
Eu queria porque queria uma referência legal para as crianças. Passava grandes nervosos com Akemi ameaçando batizar com um nome neutro como Haru… Justamente por ser neutro e popular, Haru não era o que eu tinha em mente. Tinha que ser um destaque, ter um brilho… Ser algo lendário. Conseguimos entrar em acordo quanto ao nome de Taiga porque para além de ser a tradução de grande rio, também parecia muito com a palavra Tigre, e eu achava de boas que a nossa menina fosse uma pequena tigresa. Mas ainda não tínhamos fechado uma ideia quanto ao nome do segundo bebê.
Ainda dá tempo de chamar de Mushu. Provoquei Akemi, na sala do parto, ela realmente irritada com as contrações, contorcendo o rosto pela dor.
Nomeei seu pinto como Mushu, Robb! Ela revidou, puta da cara.
Mas a gente precisa dar um nome pro bebê, a gente não pode chamar de Coisinha Matsumoto-Schuester! 
Robb, eu vou te descer o soco.
Não vai não.
Vamos ver!
E o próximo movimento foi o das enfermeiras segurando minha esposa na maca, enquanto eu segurava meu braço, que tão logo teria um roxo enorme do soco que ela me deu.
Acho melhor o senhor não falar mais nada, se quiser assistir ao parto de suas filhas. A enfermeira me disse, ao que fiz que sim com a cabeça e apenas obedeci.
Depois de longas horas, finalmente nasceram, nossos dois novos pacotinhos. Cabeludos, bochechudos, e com potencial para serem as crianças mais compridas do berçário.
Olá, Taiga. Cumprimentei a mais quieta, dando um beijo em sua cabeça. E olá… E então parei, arqueando a sobrancelha para Akemi.
Eu sei, eu sei. Akemi suspirou, aninhando melhor a pequena desnomeada, que resmungava a qualquer aperto. Tenho uma sugestão…
Estou ouvindo… E preparado para a tour de “Haru é um nome bonito e serviria de quase homenagem ao Hiro”.
Existe um nome… Significa o dragão feminino… Ela começou, me deixando animado.
Eu aceito! Eu aprendo a pronunciar corretamente em tempo recorde e aceito! Disse sem nem esperar pelo nome, realmente.
Alguns anos depois, porém, eu iria contar essa história de um modo diferente. Enquanto Arya e Thor estavam na escolhinha, no primeiro dia de aula, eu tinha tirado o dia de folga para Akemi ir até a sede da Disney em Manhattan para uma reunião com seu ídolo, Lin-Manuel Miranda, para a colaboração que estavam fazendo para um novo musical para o Disney Plus. Sozinho, com duas crianças pequenas, sentei Taiga e Tatsuo em frente a televisão da sala, elas me olhando com uma curiosidade ímpar que apenas as crianças de quatro anos possuem.
Então… Essa é a história do nome de vocês. Fiquem atentas, um dia vamos debater muito sobre isso. Anunciei a elas, antes de esfregar as mãos uma na outra.
Dei play em O Tigre e o Dragão, aquele filme clássico de ação. Apresentando o filme de lutinha para o meu tigrinho e meu dragãozinho. E quem disse que quem acredita sempre alcança estava realmente muito certo.
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