Tumgik
#dores de infância
nao-tenha-medo · 2 years
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Ultimamente, tenho notado que a vida é muito mais difícil, complicada e... Péssima, no geral. Bem mais do que eu pensava que fosse.
Bem mais do que eu imaginei que seria.
Acho que aquela visão ingênua de criança ainda tava tentando se sustentar por aqui, na minha cabeça e no meu coração.
Talvez porque tudo tenha sido tão... Difícil. Desde sempre.
Talvez eu só queria... Finalmente... Não estar mal.
Não ter medo.
Não. tenha. medo
No fim das contas, o castelo de areia das minhas esperanças vem se destruindo a cada diazinho que passa nesse começo de vida adulta.
É tão maluco. Às vezes eu me pergunto: É isso? A vida é mesmo só um monte de mesmisse, problemas por todos os lados e... Mediocridade?
Daqui a 70 anos, quando eu estiver perto do fim, a minha vida não vai ter sido nada mais do que algumas memórias boas, envoltas por uma imensidão de dores e coisas desagradáveis?
Aqueles sonhos, aquela sensação pura e mágica que pintam na TV e eu sempre tive vontade de perseguir... Era tudo só... Exagero? Uma mentira?
Às vezes, eu temo que sim.
Me aterrorizo em pensar que, é, talvez a vida seja mesmo só isso.
Mas aí...
Num por do sol qualquer, ou no brilho dos olhos da pessoa que eu amo, ou no carinho que os meus amigos tem em falar comigo, na risada sincera da minha mãe, na tranquilidade da voz do meu pai... No meu peito, quando eu sinto muita vontade de fazer algo novo.
Aí, aquela sensação aparece, assim, do nada, e ela me carrega, me conforta, me amortece.
Porque sim, a vida é mesmo horrível demais às vezes. Muito mais vezes do que qualquer um de nós gostaríamos.
Nuns dias, é tão ruim que parece que nada vale à pena.
Às vezes, algumas coisas não valem mesmo.
Às vezes, a gente só tá cansado.
É.
A vida é sim ruim, porque ela cansa. Ela cansa tanto que a gente nem nota.
Mas ela também explode.
Naquelas risadas gostosas que não da pra segurar.
Ela também reverbera.
Naqueles momentos em que todos os seus sentidos estão a flor da pele e você simplesmente decide continuar.
Ela também gargalha.
Quando tudo o que você vê por aí te deixa feliz simplesmente porque tá lá. Porque existe.
A vida também marca.
Machucando, deixando aquelas olheiras que talvez demorem tempo demais pra saírem.
A vida abraça.
E aquelas pessoas que você ama parecem brilhar de tão especiais.
A vida toca uma música calma, naqueles violões acústicos que não precisam de mais nada pra acompanhar além do som da natureza.
E quando você fecha os olhos, pode sentir... Paz.
Acho que eu nunca vou entender o que a vida é de verdade, porque talvez simplesmente não dê.
Talvez ela seja esse troço incontrolável e maluco.
Imprevisível.
Cruel.
Caloroso.
Repleto de amor nas pessoas certas.
Não sei se a pequena eu se satisfaria com tanta complexidade.
Mas eu sei que ela teria orgulho de me ver tentando.
Porque eu tenho orgulho dela ter continuado, mesmo que naquela época a vida não fosse nada além de um inverno sem fim.
Hoje eu sinto o sol.
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alleneves · 20 days
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E loucura mais nem sempre temos o que falar, sei que as vezes só não quero falar sobre minhas dores....E loucura saber que às vezes, quando pesa demais, tudo que precisamos é de um cantinho nosso...Quem sabe deitar um pouco, dormir até que aquela dor alivie um pouquinho, talvez só até os sentimentos se mantenham sob controle novamente.... Eu sei que é loucura mais nesses momentos eu me recolho sem culpa....Apenas me permito abraçar a minha cama quentinha e chore até dormir.... Sei que Deus estará lá me abraçando.
Realmente temos que sentir a dor para superá-la, ou pelo menos saber lidar...Não adianta fingir que a vida é perfeita e o mundo é cor de rosa, e loucura empurrar as dores adiante....A vida e um constante círculo de luta, suor, cicatrizes e lágrimas.... Inconscientemente tenho a sensação de que é importante saber lidar com esses momentos.... Porém o aprendizado não acontece em um estalar de dedos, acontece justamente nos processos dolorosos que passamos e que vencemos....Essa talvez inteligência emocional que tentamos a todo custo, desenvolver ao longo do caminho e tão dolorosa, que às vezes por loucura esquecemos dos sonhos que cultivamos ao longo da infância...
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desmaterializandose · 4 months
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Retalhos de uma fotografia sem foco
Esses dias eram quentes, puros, imersos no mar da inocência e embriagados do suco da fantasia. A comida nunca volta a ser tão gostosa. O ar a ser tão límpido, a alma a ser tão profundamente serena e brilhante, mas como que se ofuscando a sua própria visão, não percebe a luz que emana. O sabor de tudo era novo, cada sensação imbuída daquele aspecto casto que estimula a exploração, o prazer na primeira inspiração do odor das páginas de um livro, a vida com apetite de experiências originais, com sede da fonte. Dias amarelos e azuis, laranjas e vermelhos, quentes, vivos. Coloridos pela imaginação e desbravados com ímpeto de quem desafia, de quem conquista, ou pelo menos tenta. A criatividade é casa da bem-aventurança infantil, quando se manifesta sem dificuldade, e se faz sem nem perceber. As dores faziam chorar, mas nada fazia sofrer: o vórtice das memórias ainda se encontrava em formação, e os ares da presença eram leves e fluídos no momento. Dias transbordando a magia da vida, o mistério do mundo, o enigma da existência, que ainda não se compreende, mas se reconhece. Lamento aos órfãos e crianças cuja pureza lhes foi arrancada pelo grito da violência e pelo suspiro da melancolia. Tamanha é a dor que carregamos conosco. É hora, diz a juventude. Não, redargui a infância, ainda não. Ainda é muito cedo.
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soprodemar · 2 years
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Chegamos em uma fase em que paramos e olhamos todo o caminho que percorremos para chegar onde estamos, e quando isso acontece, podemos nos sentir orgulhosos ou lamentar as tantas lutas que tivemos que passar. Encarar que agora você é um soldado de guerra completamente ferido, exausto, frustrado e corroído pelas injustiças da vida. Encarar que suas cicatrizes não são de um momento em que você caiu durante sua infância, mas sim de decepções. De corações partidos, de tentativas que não deram certo, de vezes em que você persistiu mesmo querendo desistir, de palavras que magoaram, de atitudes que foram como fraturas em seu corpo. Nós estamos aqui evoluindo com constância e aprendendo duramente sobre tudo que nos cerca porque a vida, por um lado, é impiedosa. E mesmo vivos, nós morremos diversas vezes nessa mesma vida e ainda vamos morrer muitas outras, mas se você mesmo acumulando o desejo de desistir e ainda sim está aqui, você precisa saber que é muito maior do que as dores inevitáveis que enfrentamos. Você que, assim como eu, todos os dias junta seus mínimos cacos e se reconstrói sozinho. Você que, assim como eu, mesmo se sentindo derrotado, continua andando sem parar por isso. Você que, assim como eu, encharca seu travesseiro por horas, mas logo depois está se movendo e fazendo o dia seguinte acontecer. Estar respirando é amargo demais incontáveis vezes, mas se você desejou realmente morrer por aguentar muito, é um sinal de que você venceu outra batalha e que sua força não deixou você. E, enquanto há forças para tirar do chão, você e eu estaremos aqui de pé mesmo quebrados.
No fundo, você sabe que não consegue desistir porque existem infinitas possibilidades boas para o futuro. Porque somos como metais fortes, não como taças de vidro. Você já venceu por ter suportado.
Vitória.
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ressoar-da-alma · 8 months
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Quais cicatrizes que carregamos e ninguém vê? Ou enxerga?
Esses dias fiquei pensando em como durante a vida, acabamos colecionando cicatrizes pelo caminho, seja um simples arranhado nas mãos, ou de uma queda de bicicleta na infância, e como isso fica marcado  para sempre em nós, marca tanto na memória que você consegue lembrar o momento exato em que aquilo aconteceu. Mas me pergunto, e as cicatrizes que carregamos que não estão visíveis? As cicatrizes profundas e de certa forma doloridas que estão guardadas no mais íntimo de nós? Aquelas que nem sempre conseguimos externar, ou lembrar porque dói.
Essas cicatrizes alguém é capaz de vê-las? De enxergar se deixarmos exposto? Se abrir a fragilidade em ser visto como imperfeitos, para além da pele é assustador, o confiar, deixar os medos de lado e se abrir.
Quantas vezes as pessoas não se assustam ao vê-las, quando nos viramos do avesso mostrando o nosso interior, quantas rejeições ou abandonos tivemos que passar por muitas  vezes confiar para o outro nossas dores.
Até mesmo as cicatrizes visíveis, que carregamos no corpo, já nos colocam muitas vezes em lugar de descarte, quem dirá a imperfeição interna.
Mas tenho entendido a importância de acolher minhas dores, imperfeições antes de qual quer outra coisa, antes de confiar ao outro algo tão profundo. Pois quando eu aprendo a olhar pra mim com mais acolhimento, paciência e amor, se torna muito mais fácil me abrir para ser descoberta, me abrir para ser vista de verdade e trazer minhas dores sem medos, na verdade medos sempre teremos de uma forma ou outra, mas quando aceitamos e compreendemos quem somos, faz com que os acessos sejam mais fluídos e sinceros, aprendemos a receber com mais confiança os cuidados e trocas que merecemos ter.
E.C
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alevadalouca · 7 months
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𓏲 * when death says: hello, darling. i respond: fuck it!
CEMRE BAYSEL? não! é apenas ASLIHAN ERSOY,  ela é filha de HADES do chalé 13 e tem VINTE E OITO ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no acampamento há TREZE ANOS, sabia? e se lá estiver certo, ALLIE é bastante DIVERTIDA mas também dizem que ela é DISSIMULADA mas você sabe como é hefesto, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
habilidades: reflexo e força sobre- humanos. extras: é bissexual e faz parte da equipe de patrulheiros. conselheira do chalé de hades.
alev, a gadanha:  como a arma da morte, em sua aparência a gadanha tem a cor toda prateada, mas sua lâmina é composta por pequenas caveiras e descrições sobre a morte. aslihan consegue manipular o tamanho da gadanha através de um pequeno botão em sua base, podendo ter uma arma de cabo longo ou pequeno, assim como, a dividir em duas, mas neste caso, assume o tamanho de uma espada comum. quando não está a utilizando, a arma assume a forma de um bracelete prateado.
manipulação de fogo infernal:  é capaz de gerar e controlar chamas extraídas de regiões infernais, podendo utilizá-las como manipuladores de fogo usam chamas comuns, porém com algumas diferenças. por ser um tipo incomum e sobrenatural de fogo, Seu poder destrutivo é consideravelmente superior. aslihan além de conseguir incinerar seus alvos, consegue manipular o fogo para transformá-lo em uma bola explosiva, consegue montar escudos ao seu redor e usá-lo em sua arma, mantendo-o acesso na lâmina. o fogo tem a capacidade de causar dores e tormento, tanto físicos quanto espirituais em seus alvos;  um ponto extra do poder, é conseguir reanimar criaturas infernais com o fogo, porém, nunca tentou com pessoas.
maldição de hades: claro que hades não deixaria a filha só sair do submundo, não não. aslihan teve a funcionalidade do seu poder alterado, quando usa em pessoas (que estejam vivas, carne e osso etc) consegue sentir o mesmo que seu alvo. exemplo: se com o fogo do inferno a outra pessoa sente muita dor física, aslihan sente o mesmo; se as dores forem mentais (podendo ser luto, ansiedade, depressão) igualmente.
trigger warning: menção a menor de idade usando drogas.
hades foi facilmente atraído pela mente de esmeray, não somente pelo que percorria na consciência dela, mas pela energia de morte que a rondava. responsável por uma funerária, lidava com cadáveres o tempo todo, no entanto, de forma mórbida, escrevia sobre cada um deles em seu diário, criando vidas e as manipulando com um senso incomum sobre a morte. para aslihan crescer dentre os mortos foi a parte fácil da sua infância, difícil foi perceber a morte se aproximando da própria mãe em forma de câncer: sentia o cheiro, via a áurea. a doença se espalhou rápido, a consumiu em três meses e um pouco mais daqueles dias cruéis, se tornou órfã. ou ao menos, imaginou que fosse. 
o luto a transformou, a alegria provinha apenas quando usando drogas, quando cobria o corpo de tatuagens, quando brigava com alguém na rua. tornou-se uma rebelde com causa, e uma noite, em meio a choros e garrafas de vodka esvaziada,  a voz de hades se fez presente através de um dos corpos que estavam no subsolo da sua casa, aquele que foi esquecido e tido como indigente. uma voz intensa e nada empática, revelando a verdade para a criança. o deus foi rápido, curto e até grosseiro em dizer a ela que estava correndo perigo, que precisava ir com as crianças que logo bateriam a sua porta e ofereceriam uma saída. a princípio pensou em recusar, afinal, tinha tudo o que desejava: liberdade. mas algo em seu interior, a avisava que já havia vivido muito para um semideus sem treino. 
os anos no acampamento foram fáceis, mais uma vez, a parte difícil veio após sua primeira missão em nome do pai. precisava recuperar um objeto em nome de hades, mas veja, perdeu o controle dos próprios poderes e o deus precisou intervir antes que pessoas fossem feridas sem necessidade. dois anos, foi o tempo que passou presa no submundo, comendo do mesmo alimento de cães infernais, sendo tratada como um lixo; tornou-se uma sombra, atormentada por almas que sofriam. naquela oportunidade, percebeu que jamais passaria de um cão para o pai, para os deuses. luke castellan sempre esteve certo em querer acabar com os olimpianos. 
allie entrou no acampamento com quinze, a missão foi com vinte e quatro, 
fazem dois anos que hades a liberou, mas apenas com a intenção de livrar-se do peso morto. 
aslihan odeia o pai, e deixa isso bem claro nas diversas vezes que tentou queimar o chalé. 
embora seja uma pessoa que quer que os deuses se acabem, se esforça um pouco no acampamento. 
pode ser conhecida pela personalidade rebelde, porém, bem animada quando envolve álcool e drogas.
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unknotbrain · 18 days
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Voltar ao Tumblr me fez muito bem. É o mesmo sentimento bom de 2012. Época em que eu mesma estava me deixando em cárcere privado por conta da gravidade da minha fobia social. Fiquei seis anos sem conseguir sair de casa sem vomitar ou ter crises de choro. Era esse site que, indiretamente, me possibilitava aproveitar o mundo fora de casa, apreciar as pequenas coisas do cotidiano. Eu conseguia superar por algum tempo a cegueira e a anestesia que a depressão causa quando se trata das coisas bonitas e sentimentos bons da vida. Conseguia ver a vida através de outras lentes. É muito curioso como a fotografia é um tipo de arte que consegue provocar sentimentos indescritíveis. Você pode ver a mesma cena ao vivo, mas não causa o mesmo tipo de sentimento que uma fotografia causa. Ainda sonho em comprar uma câmera profissional e registrar a vida e transmitir meu olhar.
Nesse exato momento que eu escrevo, presencio minha mãe sendo cuidada por duas enfermeiras. Uma responsável por refazer os curativos e a outra por preparar e medicação intravenosa. Estou segurando as lágrimas com todas as forças que eu tenho. Ver minha mãe sem os curativos me causa uma tristeza imensurável. Ela tem uma doença rara que assemelha-se a um câncer. É um fungo que se multiplica e devora todos os tipos de tecido que encontra. Uma cavidade que parece um abismo já ocupa o lugar de onde era seu olho direito. É possível enxergar tudo o que sobrou por dentro quando ela está sem curativos. É um momento onde enxerga-se a vida e a morte entrelaçadas, uma vez que há os tecidos cheios de vida e entre eles, uma placa amarela. A infecção que a empurra em direção à morte. Que tira dela a forma de um humano.
Desde que ela recebeu o diagnóstico, desenvolvi um fascínio pela morte. Na literatura e na filosofia, procurei respostas, sentido e conforto para lidar com um - dos dois - acontecimentos comuns a todos os seres vivos na Terra. Comecei a encarar a questão como uma parte inevitável de toda experiência humana. Nossa infância morre, nossos planos morrem, nossas expectativas morrem, nossos sonhos morrem, nossas amizades morrem, nossos amores morrem. A morte não é apenas uma experiência concreta; a morte simbólica está presente a todo momento da vida. O que nos resta é aprender a lidar com a dor que a falta deixa. A minha forma sempre foi a arte.
Apesar de ter encontrado um bom recurso para lidar com a dor da falta, ainda tenho uma grande limitação. O tempo que demoro para digerir dores é muito grande, se for colocar de uma forma racional. As pessoas, em geral, gostam de delimitar tempos "ideais" para tudo, como se o luto fosse um "problema" a ser resolvido, e problemas têm solução, no imaginário da sociedade. Sempre uma tentativa de racionalizar o irracional. É muito curioso como as pessoas categorizam o luto para invalidá-lo. Só é permitido estar de luto por mortes concretas, e ainda estipulam um tempo! Como só fosse permitido sofrer pela morte de alguém querido por x tempo. Se sofrer por tempo y é "exagero", "não é normal". Como se esse tempo fosse linear e lógico.
Deixarei para falar dos meus lutos na próxima oportunidade. Sinto que preciso. Mas agora não consigo.
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ddb-celiapalma · 9 months
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Canto a Vozes de Mulheres
Poéticas do Canto Polifónico
vimeo
(documentário, 2019)
“Canto a vozes de mulheres” designação criada numa sessão plenária no dia 1 de março de 2020 por cerca de 360 cantadeiras para referir uma expressão vocal coletiva, com três ou mais vozes polifónicas sem acompanhamento instrumental, mantida viva por mulheres, por vezes com o apoio de homens nas vozes mais graves, ao longo de sucessivas gerações, em comunidades do centro e norte de Portugal continental. Nas comunidades onde se faz cantar e ouvir, o canto a vozes de mulheres tem designações distintas, sendo conhecido como cantada, cantaraço, cantaréu, cantarola, cantarolo, cantedo, cantiga, cantiga em lote, cantoria, cramol, moda, modas de campo, ou terno.
Este tipo de canto é considerado dos mais raros e únicos na Europa.
No século XXI, o canto a vozes de mulheres vincula as cantadeiras e os cantadores na salvaguarda do saber fazer tradicional, na coesão das comunidades em que se inserem e na desocultação do papel das mulheres nos processos e práticas culturais, nomeadamente ao atualizar o conhecimento e memória coletivos no espaço público das suas comunidades.
Desde o início do século XX, foi extensamente documentado nas coleções de transcrições musicais e registos sonoros de folcloristas, etnógrafos, coletores e músicos como Gonçalo Sampaio, Armando Leça, Vergílio Pereira, Artur Santos, Michel Giacometti, Fernando Lopes-Graça, José Alberto Sardinha e Tiago Pereira.
Canto a Vozes de Mulheres entrou na lista do Património Cultural Imaterial português
(dezembro 2023)
"É um património riquíssimo, que não é divulgado, a maior parte dos portugueses não o conhece e ele é muito extenso e faz parte da nossa identidade enquanto povo e especificamente enquanto mulheres", defende a vice-presidente da Associação de Canto a Vozes - Fala de Mulheres, Margarida Antunes, que define este canto de trabalho, "que passa de forma oral, de mãe para filhas e netas", como um canto de superação, "um canto de liberdade".
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O Canto a Vozes de Mulheres, "não é exclusivo de mulheres, é inclusivo, há homens, mas é um tipo de canto que começou nos trabalhos agrícolas, que era essencialmente realizado por mulheres".
O canto "era usado para aliviarem o trabalho e as dores do trabalho, para estimularem outras mulheres, para se incentivarem e desafiarem, no fundo, era um canto libertador".
Estes cantos de mulheres tiveram um papel central na sociedade rural agro-pastoril durante séculos, até aos anos 80 e 90, do século XX: faziam-se ouvir no trabalho agrícola coletivo, das sementeiras às colheitas, na apanha da azeitona, na limpeza e preservação das florestas e nas festas e rituais religiosos como a “Encomendação das Almas”. O progressivo desaparecimento desses contextos performativos conduziu ao progressivo silenciamento do canto a vozes de mulheres.
"As mulheres viviam fechadas nos trabalhos domésticos e a cuidar dos filhos e depois na agricultura e era lá que soltavam o canto e se expressavam". Era um canto de liberdade.
O Grupo de Cantares de Manhouce, em São Pedro do Sul, distrito de Viseu, é dos grupos mais conhecidos graças ao trabalho da Isabel Silvestre.
O trabalho de Isabel Silvestre parte da ideia de registar o canto de Manhouce e das terras da sua infância. Cantora que co-fundou em 1978 o Grupo de Cantares e Trajes de Manhouce.
fonte: https://www.publico.pt/2023/12/14/culturaipsilon/noticia/canto-vozes-mulheres-entrou-lista-patrimonio-cultural-imaterial-portugues-2073757
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dornasentrelinhas · 5 months
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Ela
Olhando-a de longe, cuidando do que é meu, ela está brincando na cadeirinha de balanço que comprei uns dias atrás. Ela veio com aquela voz doce de um anjo e disse ''mamãe, quero um balanço'' , simples assim ela me ganhou, revivi o dia em que olhei para ela quando nasceu, tão linda. Ela tem tanto de você, seus olhos, boca, nariz, queixo e principalmente o pescoço, toda vez que olho para ela lembro da ultima vez que estávamos juntos, de todas as coisas boas que você fez por mim, de longe ela é a melhor. Nunca irei ter a coragem de dizer para ela que você nos deixou, que houve uma escolha entre nós e outra mulher, vai acabar com a minha pequena, assim como acabou comigo. A sua escolha não era duvidosa e quando me disse que iria ir embora havia tanta certeza em seus olhos e nas suas palavras proferidas. Estava na reta final da gravidez e você me abandou sem olhar para trás, dei a luz sozinha. Fizemos tudo juntos, escolhemos os moveis, roupas, berço, pintamos o quarto e compramos tudo o que ela iria precisar, achei que estava tudo bem já que estávamos fazendo tantos planos, mas você começou a chegar tarde em casa, ligações misteriosas, mensagens estranhas e um sorriso safado no rosto, para mim estava tudo normal, boba demais, até o dia que olhei a fatura do cartão de credito e estava lá o nome do motel, vários dias e varias vezes, não fazíamos amor há meses, você não me tocava mais e nem me procurava na cama, pensei que fosse por conta da gravidez, então não me preocupei. Agora estou admirando a obra prima mais linda que já criei perante as dificuldades e o abandono, apesar de todas as dores que senti quando você me deixou, me recuperei com ela, criei forças cuidando dela e vendo-a crescer, hoje ela está com cinco anos e claro cinco anos que você nos abandonou, espero que tenha valido a pena para você, porque ouvir dizer que está na pior, sofrendo e arrependido, você nunca nos procurou, quis vê-la ou saber dela e cara, você perdeu e está perdendo a melhor fase, melhor momento que alguém poderia acompanhar, todos os dias ela cresce um pouco mais, tão inteligente e sábia, linda, simplesmente linda, ela pergunta por você e na maioria das vezes não sei o que dizer, fico em silencio, estática e mudo de assunto levando a ela outros sentimentos menos a dor, ela não precisa sentir, não agora, não nesse momento, ela merece uma infância saudável, alegre, boas lembranças e historias que a façam rir, sem ter sentimentos ruins, sentimentos esse que sentir ao ver você nos deixando. Ela sempre terá algo de você, mas você não terá mais nada de mim, ela pode me fazer lembrar de você, mas ela não precisa saber que sinto arrependimento, não de ser mãe dela, mas por ter amado você e por ser o pai dela, mas novamente, ela não precisa saber, precisa apenas saber que ela é amada por mim e não por você.
Elle Alber
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fricka13 · 4 months
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A carta para o homem que eu mais amei
Uma reflexão dolorosa sobre autoconhecimento e a reflexão dos nossos fantasmas da infância na vida adulta.
Pai, já fazem 10 anos que você se foi e nos primeiros 3 anos da sua partida eu acreditava que eu tinha superado tudo. A crença de que eu não ia sobreviver com a sua morte, essa crença havia ido embora. Eu acreditei por um momento que estava tudo resolvido.
Agora em 2024, eu percebi que durante todos esses 10 anos desde a sua partida eu nunca deixei de te amar demais. Eu nunca deixei de te querer demais na minha vida, e durante esses 10 anos eu me anulei. Desde o dia em que você se foi para o outro plano, eu senti um buraco obscuro e vazio no meu peito. E eu achei uma forma de preencher esse vazio da falta de contato com você, tentando encontrar o seu amor cuidador em outras pessoas. Eu sei que isso foi muito errado e eu busquei esse amor da forma mais bizarra, nós humanos fazemos besteira quando estamos desesperados e inconscientes, seja por ego, por angústia ou por vaidade. Mas eu não conseguia enxergar, eu não pude evitar, meu cérebro não compreendeu corretamente a sua partida e apenas reagiu de forma primitiva.
Na primeira vez que eu procurei pelo seu amor de forma disfuncional em alguém, eu me permiti entrar em ciclo de ser agredida fisicamente e depois a ser venerada como pedido de desculpas. Por mais que o senhor nunca tenha me agredido fisicamente, eu achei um preenchimento nessa relação porque fazia eu me sentir importante nos momentos em que ele voltava a me tratar bem de novo. Sabe? Aquela sensação de "recompensa". Aquela sensação de que o algo bom só seria merecido se antes eu passasse por um sofrimento?
Pois é pai, e eu entendi que eu aceitei isso, porque todas ás vezes que você sumia por dias para usar drogas e não voltava pra casa, e depois quando você retornava... Quando retornava era tão maravilhoso ter você ali, porque você era um pai tão bom e atencioso e muitas vezes você trazia muitos presentes no seu retorno, era tão compensatório quando você estava ali de novo. E essa foi a primeira vez que eu busquei a falta do seu amor, e tudo isso foi um erro, porque eu não estava consciente e eu não percebi que esse amor que eu estava recompensando vinha com a parte disfuncional.
A segunda vez, que eu procurei pelo seu amor de forma disfuncional em alguém, ele me tratava muito bem, ele me tratava como uma princesa, e no início ele sumia por uns dias e depois ele voltava como se nada tivesse acontecido. Então aquela minha crença de que eu merecia sofrer um pouco, para depois receber o amor, ela se reforçou dessa segunda vez, sabe? O mais louco, é que eu já tinha passado por isso. Mas era, o segundo ano sem você, pai, e eu estava tentando preencher o vazio. E eu achava que estava dando certo. Como eu fui infantil...
Eu queria te escrever essa carta e não é para você se culpar por tudo isso. Mas para compartilhar sobre, como eu descobri que nossos traumas são tão enraizados quanto as situações que não envolvem traumas, refletindo diretamente na forma da gente interagir com a vida. E eu queria te contar isso porque agora eu entendo porque você se tornou um dependente químico e eu queria te dizer que naquela época, não se levava a sério as dores da nossa infância. Parecia que tudo se tratava de força de vontade.
E se eu em uma época moderna com muito conhecimento só fui me dar conta 10 anos depois da sua partida que eu estava descontando traumas dessa partida, quem sou eu pra te culpar que você descontava seus traumas numa época aonde era tudo uma questão de "força de vontade e Deus"?
Sinto muito por você não ter criado a consciência de que você precisava se curar. Eu também levei todos esses anos para criar essa mesma consciência. Está tudo bem em relação a isso. Eu não quero que você se culpe assim como eu também estou tentando não me culpar. E eu escrevo essa carta, para que você saiba que a sua filha está conseguindo se curar e seguir um novo caminho.
A terceira vez, eu me envolvi com uma pessoa que era totalmente dependente financeiramente de mim, um presidiário que me pediu em namoro no primeiro dia em que nos conhecemos, 3 dias antes de ser preso. Esse trauma pode ser lido perfeitamente e chega a ser engraçado, porque nesse caso eu tinha o controle sobre ele. Então era incrível, ele não tinha como sumir, ele nunca iria embora e eu nunca mais sentiria a sensação de alguém partindo. Afinal de contas ele dependia do meu dinheiro e das minhas visitas. Então eu trabalhava muito para poder fazer essa pessoa feliz e ela me compensava com afeto. Percebe que louco, dessa terceira vez tudo parecia mais fácil mas completamente doentio, porque eu dependia que ele dependesse de mim. O fato dele depender de mim era compensatório. Eu me sentia importante e amada. E dessa vez eu posso enxergar claramente os dias em que eu ia te visitar nas clínicas de reabilitação para dependentes quimicos. Talvez mais de 15 clínicas diferentes? Quantas horas de estrada, itens que precisavam ser comprados, talvez mais de 20 clínicas diferentes. E essa era uma forma de receber amor: você dependia das minhas visitas, e para receber o seu amor, era bom ter você mesmo que fosse dependendo de mim. Que loucura, né pai? Mas por favor, não se preocupe. Se eu consigo te escrever sobre essas coisas é porque eu criei consciência delas.
Criar consciência dos nossos fantasmas e das nossas dores profundas são um dos passos para que a gente consiga trilhar nosso próprio caminho sem as correntes espirituais do passado. Então não se preocupe. Eu estou achando o meu caminho.
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xolilith · 5 months
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assisti A Garota Ideal e, rapaz... que filmaço!!!! Não pude de deixar de achar tão parecido com teorias da psicanálise... amei como tudo remete ao luto não simbolizado da mãe, a aversão ao toque por não ter tido essa proximidade na infância, seja da mãe que morreu, do pai ou do irmão. E como o que parece desencadear tudo isso é a gravidez da cunhada. O fato de como ele vai "se curando", quando escuta do irmão sobre ir embora, como ele externa pra boneca um passado e dores que eram dele.
Lógico que muito da situação passada fica subentendida, então, inferências.
Amei a sensibilidade e atuação da médica/psicóloga.
To em êxtase com o filme, a mente fervilhando.
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margilalima92 · 7 months
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Tem vezes que você se perde no caminho.
Tem dores que doem demais.
Tem feridas que não saram.
Há ciclos que se repetem.
As vezes as atitudes do outro te corrói.
As atitudes estão gritando bem mais alto do que as palavras que saem da tua boca. E tuas palavras são bonitas, pena que elas não me comovem mais. (Hoje, prefiro as atitudes, elas que quero que gritem).
Você diz que é um homem cheio de traumas, feridas, ansiedade… até perguntou se eu estava disposta a carregar essa bagagem. E sim, eu estive disposta há mais de 10 anos atrás…
Sabe por que eu estava disposta? pq eu fui a única que quis juntar os teus cacos mesmo correndo o risco de me cortar. Porque eu vi em você alguém que queria casar/ter filhos/ formar uma família.
E agora; depois de anos me sinto cansada de sempre falar as mesmas coisas; que hoje prefiro calar. Ontem você falou: “você está mais cansada do que eu”. Não sei se é verdade, mas hoje eu quero só me calar, falar menos e só observar.
Eu fico estagnada, não me movo, não sei se por medo de não dá conta de tudo sozinha ou por que ainda o amo e não quero ser a que desistiu de lutar pela família…
Mas vai que nessa tentativa dá certo. Você é um homem maravilhoso, mas precisa de ajuda… existem algumas atitudes, bem no teu íntimo que quando saem para fora me quebram. Ah cara, eu amo você, amo muito, mas não gosto mais. E quando digo isso, é porque amo você, e não gosto de algumas atitudes. Eu não quero deixar umas coisas ruins, acabar com milhares de coisas boas…
Então me pergunto: será se consigo te salvar de ti mesmo e me salvar ao mesmo tempo!?
.Eu quero muito te ajudar, por te amar. Mas você precisa querer mais que eu.
As vezes, você me assusta. Confesso que tenho medo de um dia voltar e não te ter mais aqui; e não falo por ter medo de ter perder para outra pessoa, é medo de você se perder no turbilhão que é teus pensamentos.
As vezes só quero voltar para a primeira essência. Sinto falta da minha infância, onde minha única preocupação era voltar para casa antes do anoitecer, naquela época em que o mertiolate ardia. Mas lembro-me que uma vez você me falou: você não é mais filha, você é mãe. E com esse choque de realidade eu acordo.
Então, preciso ser forte… por você, por mim, por nossos filhos e por nossa família.
Ps: só aqui posso falar tudo que dói.
-Margila L.
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alleneves · 1 month
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Fechei meus olhos hoje e desejei voltar pra infância... Queria poder voltar a época que não chorava toda madruga, me perguntando onde errei, porque errei e quantas vezes ainda vou errar.... Hoje tudo que faço atrapalha, incomodar, irrita, chatear.... Sinto que tudo que faço tá errado, mesmo só tentando ajudar....Minhas dores que agora são somente minhas,  outras pessoas estão causando minhas dores.... Minhas cicatriz era um sinônimo de coragem, hoje elas são sinônimo de covardia, fraqueza, imbecilidade. Agora, tudo que faço é mediocridade....
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strawberryttea · 7 months
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ADM! ADM!!! Cê pode me dizer canons do Niko? Eu tenho hiperfoco nele, e meio que sla...se você me falasse 100 canons dele eu leria tudo E me lembraria de TUDO, pode??????(não tô falando pra fazer 100, só alguns qq. Massss se quiser nao vou reclamar🤭🤭🤭🤭🤭)
ADM: AIINNN EU FIQUEI TODO BOBO AAAAAAAAA EU FICO MT FELIZ EM SABER QUE GOSTAM DO MEU FILHINHO ALOPRADO
1 - Ele não fala sobre, mas já fez balé na infância. Foi mais pra agradar a vovó dele pq ela sempre teve o sonho de ser bailarina, mas nunca conseguiu.
Ele ainda sabe alguns passos e ele é bem flexível, mas depois da morte da vó ele nunca mais quis saber de balé.
2 - Ele tem hipermobilidade, e ele vive com umas dores fudidas nos joelhos. Ele acha legal que as vezes só ele consegue fazer uma coisa, mas depois fica triste pq hipermobilidade é um saco.
3 - Ele sabe que o Tatá é gordo, mas o bichinho vai viver pouco e o Niko quer que ele viva bem.
4 - Ele não corta o cabelo por motivos de: 1° ele fica um gostoso de cabelão e 2° pq ele tem trauma de ter cortado o cabelo torto uma vez e ficou horrível.
5 - Ele cresceu!! Tá com 1,80.
6 - Ele não sabe matemática básica, mas sabe muito sobre química. Ent imagino ele do lado de fora da cabana misturando uns bgl de limpeza como se fosse um bruxo fazendo poção.
"Se isso não tirar essas crostas de sujeira das roupas do Lucas, eu não sei o que vai tirar."
7 - Eu pretendo fazer um desenho dele de corpo inteiro pra mostrar como ele é. Pq ele é fortinho, mas eu n sabo desenhar músculo.
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mireoceu · 6 months
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Santos para conhecer na Semana Santa:
Beata Ana Catarina Emmerick
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• 08/09/1774 - 09/02/1824
• alemã
• Freira agostiniana, mística, visionária
Desde a infância era atraída pela oração e já na adolescência queria entrar no convento, porém o pai não queria e, por sua pouco escolaridade, muitos conventos não permitiram sua entrada. Quando foi morar com um organista, conseguiu entrar no convento das Agostinianas, pois a filha dele iria entrar lá e Ana lhe contou de seu desejo de tornar-se freira. E conseguiu.
No convento fazia os trabalhos mais pesados, e suportava em silêncio os rechaços que as irmãs lhe faziam por não ser formada... Em 1811 o convento foi suprimido e Ana foi morar na casa de um sacerdote, onde trabalhava como empregada. Nesse período recebeu os estigmas de Cristo e dores atrozes. E a ter muitas visões.
Ela viu detalhadamente muitos fatos ocorridos na história da salvação. Viu o nascimento de Jesus, fatos da vida dos apóstolos, viu com precisos detalhes como Jesus viveu a sua Paixão, Morte e Ressurreição. Identificava facilmente relíquias dos Santos, verdadeiras e falsas. Viu inclusive fatos que ocorreriam tempos depois de sua morte. E por aí vai...
Apesar de tudo, a grande característica dela era seu amor por todos. Quem ia visitá-la saia de sua presença encorajado e confortado. Uma de suas visitas foi Clemens Bretano, um grande escritor, que a visitou por 5 anos para poder escrever tudo o que ela tinha visto.
Em 1823 Ana debilitou-se ainda mais. E uniu suas dores as de Jesus oferecendo pela redenção da humanidade. Em 09.02.1824 ela faleceu, deixando o exemplo de unir-se totalmente a Jesus e ser um bom devoto de Maria.
Beata Ana Catarina Emmerick rogai por nós 🙏🏽
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gangnamsearch · 2 months
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SPOILER #001 — conheça a família Lee!
Fundada em 1938, a Hwawang é um conglomerado de manufatura multinacional. O grupo diversificou seus negócios ao longo dos anos incluindo processamento de alimentos, têxteis, seguros, valores mobiliários e varejo, mas se destacaram em 1960, ao adentrar o mercado de eletrônicos. Hoje são a maior fabricante de televisores mundiais, além de serem responsáveis por telefones celulares e semicondutores. O fundador morreu em 1987, deixando o chaebol para seus filhos, que resolveram dividi-lo em três grupos de negócios para melhor manutenção.
São inegavelmente a família mais rica da Coreia do Sul, com um local quase fixo no top 10 de todas as listas da Forbes. Os irmãos Lee ganharam apelidos mitológicos nos tabloides após a morte do pai que, ignorando o usual, simplesmente deixou a maior parte de seu patrimônio para Taejun, o irmão mais novo. Taejun deu seu máximo para honrar a ação de seu pai, trabalhando incansavelmente e casando com uma das irmãs Bang como lhe foi comandado, mas os irmãos nunca realmente o perdoaram por isso.  Apesar de terem sido criados juntos, os primos Lee acabaram desenvolvendo certa competição e rivalidade entre si, o que funcionou de maneira fenomenal para engrandecer seus nomes em rodas da alta sociedade, mas os deixou extremamente sobrecarregados ao longo da infância e adolescência. Para a mídia, a família mantém uma fachada sublime, um clã dos sonhos, com um mais perfeito do que o outro — em seus lares, existe uma guerra fria.
MUSE ZEUS: Lee Taejun [ 1968, coreano, NPC ] — um tanto distante e rígido com os filhos, mas nunca cruel. Parece mais com um chefe ou um supervisor do que um pai. Raramente o viam quando mais jovens, ainda mais sorrindo ou expressando grandes emoções. O trabalho exacerbado o fez parecer bem mais velho.
MUSE HERA: Bang Hari [ 1967, coreana, NPC ] — uma esposa incrível diante da mídia coreana. Própria, digna, que se valoriza. Cheia de dotes culinários demonstrados em feiras beneficentes e programas matinais, assim como de botox para não parecer tão mal. Sempre incentivou os filhos, mas parece ter medo de sair de sua programação de mulher perfeita mesmo em sua própria residência.
MUSE ATHENA [ 1998-2000 ]
MUSE ARES [ 2001-2003 ]
MUSE POSEIDON: Lee Taehwan [ 1961, coreano, NPC ] — Taehwan criou os filhos de maneira mais livre. Fingia não vê-los dar uma ou outra escapadinha, permitia alguns deslizes, desde que se mantivessem como ele queria: tentando ser melhores do que seus primos. É um homem violento e competitivo, de temperamento ruim.
MUSE ANFITRITE: Seo Sooyoung [ 1963, coreana, NPC ] — submissa, miúda e oculta. Sooyoung não aparece muito na mídia, exceto quando muito requisitada ou ao lado do marido, por quem parece nutrir um respeito tão grande que beira o medo. É uma mãe gentil, delicada e amorosa com os filhos, mas que não fala muito de seus receios e esconde suas dores.
MUSE DESPINA [ 1991-1994 ]
MUSE TRITÃO [ 1999-2001 ]
MUSE HADES: Lee Taehyung [ 1959, coreano, NPC ] — viúvo. Amou a esposa falecida com grande fervor e não demonstrou nenhum desejo de se casar novamente, mesmo que já fizessem vinte anos desde a morte dela. Se afastou da única prole após a morte da esposa e a deixou sob os cuidados de babás.
MUSE MACÁRIA [ 1989-1996 ]
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