#dor na barriga
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marcelo-2021 · 2 years ago
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GOTAZIL - CONTRA Refluxo, Azia Gastrite E MUITO MAIS
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katkcal · 5 months ago
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"Ah mas minha barriga tå roncando" e suas coxas se tocando, sua barriga dobrando quando senta, suas roupas te apertando, seu corpo cheio de gordura balançando quando vc corre, suas costas cansadas de tanto carregar esse seu peso, e seu braço todo molenga quando vc acena? Não te incomoda? CERTEZA q o que mais incomoda aqui é a dor na sua barriga??
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mmaxxxine · 7 months ago
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na minha experiĂȘncia sei algumas coisas que nĂŁo me deixam passar mal, vou soltar aqui:
nNAOOO corta a comida logo de inĂ­cio, sĂł diminuir, senĂŁo vc vai sofrer bem mais
carregar sempre sal na bolsa
se entope de lĂ­quido
miar nĂŁo Ă© legal, se vc vĂȘ isso como opção, para
escova bem os dentes, a falta de alimentação jå te deixa com bafo, se vc miar, piora 10x
cuidado com os l4x4ntes, hora ou outra vai te dar muita dor de estĂŽmago
se permita uma vez na semana comer uma refeição, de preferĂȘncia carne
e se vc jå toma remédios que nem eu, não comer não é opção, vc tem q colocar pelo menos uma coisa na barriga senão vai sim desmaiar ou coisa pior. xoxo.
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hsballerina · 3 months ago
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nepente solace.
nepente — originĂĄria da mitologia grega, o nepente era uma substĂąncia lendĂĄria, frequentemente descrita como uma bebida, capaz de aliviar a dor, a tristeza e a melancolia. Era como uma poção mĂĄgica do esquecimento, capaz de fazer com que as pessoas se esquecessem de suas preocupaçÔes e sofrimentos. Em essĂȘncia, o nepente representava um escape momentĂąneo da realidade, uma fuga para um estado de serenidade e paz interior.
solace — do inglĂȘs, "solace" significa conforto, alĂ­vio ou consolação. É algo que acalma a mente e o coração, especialmente em momentos de tristeza ou sofrimento.
— Nepente: Uma poção mágica que oferece um esquecimento temporário da dor e da tristeza.
— Solace: Um conforto duradouro, um apoio emocional que ajuda a lidar com as dificuldades.
Um contraste interessante:
Enquanto o nepente representa uma fuga da realidade, o solace busca uma forma de lidar com ela. Ambos, no entanto, compartilham o mesmo objetivo: trazer paz e tranquilidade para a alma.
nĂŁo hĂĄ smut.
Na calmaria da manhĂŁ dourada, os raios de sol invadiam a cozinha pelas janelas, preenchendo o espaço com um calor suave e acolhedor. Harry, grĂĄvido de oito meses, estava junto ao fogĂŁo, vestido com uma camisola confortĂĄvel, um robe macio e pantufas de pelĂșcia. Mexia lentamente uma panela de ovos, enquanto o aroma de pĂŁo torrado e panquecas recĂ©m-feitas pairava no ar. Seus movimentos eram ponderados, ajustados ao peso da barriga proeminente, mas isso nĂŁo o impedia de seguir com sua rotina matinal, preparando o cafĂ© para sua famĂ­lia. Ele se inclinou um pouco para regular a chama, sorrindo ao ver a massa dourando na frigideira.
Ao lado, o prato jĂĄ estava coberto com vĂĄrias panquecas, mas Harry adorava fazer mais, especialmente para Luna, que era simplesmente apaixonada por elas.
O aroma de bolo de banana com as fatias da fruta caramelizadas no açĂșcar, o suco de morango fresco e o chĂĄ de hortelĂŁ perfumava a cozinha. A mesa jĂĄ estava posta com pĂŁes frescos, mel orgĂąnico, cafĂ© forte e uma salada de frutas colorida, com uvas, kiwis, cerejas, morangos, maçãs, mamĂŁo, manga, banana e amora, todos cuidadosamente cortados em cubinhos perfeitos. No centro, um jarro de flores amarelas, rosas, lavandas e folhagens verdes trazia um toque delicado, combinando perfeitamente com o clima da estação.
Louis entrou na cozinha, ainda com o cabelo bagunçado de sono e esfregando os olhos. Quando viu Harry de pé, ele franziu a testa e foi direto até ele, o envolvendo pela cintura.
— Harry, vocĂȘ devia estar descansando — Disse Louis, com a voz suave, beijando o pescoço de Harry e passando a mĂŁo gentilmente na barriga redonda da esposa. — Eu posso terminar o cafĂ©.
Harry sorriu, olhando carinhosamente para ele.
— Estou bem, Lou. SĂł queria fazer algo especial pra vocĂȘs hoje — Disse Harry, se virando ligeiramente para dar um selo rĂĄpido em Louis. — E vocĂȘ sabe que eu adoro cozinhar.
Louis suspirou, mas manteve o sorriso terno.
— Eu sei, mas não precisa exagerar. Ela já está te dando trabalho o bastante, não acha? — Ele brincou, acariciando com carinho a barriga proeminente. Harli, a filha caçula, já mostrava ser bem agitada. Em algumas noites, não deixava a mamãe dormir, inquieta e sapeca, se mexendo sem parar dentro do ventre.
Do outro lado da mesa, Luna, a filha adolescente de 16 anos, jĂĄ estava sentada, distraĂ­da mexendo no celular, mas ergueu os olhos com um sorriso divertido.
— VocĂȘs dois sĂŁo tĂŁo melosos de manhĂŁ — Ela disse rindo.
Harry soltou uma risada divertida enquanto se virava para colocar os ovos no prato, caminhando até a mesa com um toque teatral.
— Ah, meloso eu? — Ele disse fingindo indignação, arqueando uma sobrancelha de forma dramĂĄtica. — E quem Ă© que resiste a panquecas no cafĂ© da manhĂŁ, hein, mocinha, hum? — Harry disse, passando delicadamente o dedo pelo nariz da filha, a fazendo enrugar o rosto e soltar uma risada. — Bom dia, aliĂĄs!
Luna riu, se levantando para se servir de panquecas, enquanto Louis apenas observava a cena com um sorriso no rosto.
— Bom dia, mamĂŁe — Respondeu ela, com um brilho de travessura nos olhos. — Ok, eu admito... panquecas sĂŁo meu ponto fraco. — Ela revirou os olhos, divertida, enquanto enchia o prato com uma pilha generosa de panquecas, mel e algumas frutinhas frescas. — Obrigada, mamĂŁe. VocĂȘ sabe que Ă© a melhor!
— Sabia que eu não podia errar com panquecas — Harry respondeu sorrindo ao ver a filha se servir, com uma satisfação orgulhosa estampada no rosto.
Louis se sentou ao lado de Luna, pegando um pedaço do bolo de banana enquanto olhava para a filha.
— Então, algum plano pra hoje, Lua? — Ele perguntou casualmente.
Luna deu de ombros enquanto pegava um gole do suco de morango.
— Na verdade papai, eu queria passar um tempo com a mamĂŁe na estufa depois do cafĂ©. Ajudar com as plantas, sabe?
Harry olhou surpreso e sorridente.
— Que bom, Luna! Vai ser Ăłtimo ter sua a ajuda, filha. As framboesas estĂŁo precisando mesmo de uma poda, e acho que podemos colher alguns morangos tambĂ©m.
Luna assentiu, sorrindo.
— Tem mais uma coisa... — Ela começou um pouco hesitante, enquanto enrolava distraidamente uma mecha do seu cabelo longo solto. O cabelo de Luna era uma mistura de loiro e castanho, caía em cachos suaves, que às vezes se alisavam entre seus dedos. Sob a luz do sol, o tom dourado do loiro se destacava ainda mais, a fazendo literalmente brilhar.
Louis ergueu uma sobrancelha, percebendo o tom da filha.
— Ah, tem? — Ele disse curioso. — O que Ă©, filha?
Luna corou levemente e desviou o olhar para o prato.
— Tem um garoto... Na escola. Eu meio que... Gosto dele — Ela confessou rapidamente.
Harry e Louis trocaram um olhar surpreso, mas logo Harry sorriu com ternura.
— Ah, entĂŁo finalmente tem alguĂ©m especial? — Harry disse se sentando cuidadosamente ao lado de Louis, enquanto colocava uma mĂŁo sobre a barriga. — Quem Ă© ele?
Luna suspirou, ainda envergonhada.
— O nome dele Ă© Alex, mamĂŁe. Ele estĂĄ na minha turma de biologia. É super inteligente, engraçado, e
 bem, eu acho que gosto dele.
Louis tentou esconder o sorriso ao ver o embaraço da filha.
— Alex, hein? E ele já sabe disso?
— Não! — Luna disse rapidamente, arregalando os olhos. — Quer dizer, eu acho que ele pode suspeitar
 mas eu ainda não falei nada.
Harry riu, com os olhos brilhando de orgulho e carinho.
— Bem, quando vocĂȘ sentir que Ă© o momento certo, tenho certeza que serĂĄ lindo. E se vocĂȘ quiser, podemos convidĂĄ-lo para jantar qualquer dia desses, o que acha?
Luna pareceu considerar a ideia, e então sorriu timidamente. — Vou pensar nisso, mamãe. Obrigada.
— Sabe que sempre estamos aqui, nĂ©? Qualquer coisa, sĂł nos falar. — Louis passou o braço pelos ombros de Luna, a puxando para um abraço rĂĄpido.
Luna sorriu, abraçando o pai de volta.
— Eu sei, papai. VocĂȘs sĂŁo incrĂ­veis. Mesmo sendo tĂŁo melosos — Ela brincou revirando os olhos e os pais riram.
Harry seguia observava Louis e Luna com olhos ternos, o coração transbordando de amor. Ele adorava esses momentos simples — a rotina diária que, para ele, era repleta de significados. Ele levou um pedaço de fruta à boca e, enquanto mastigava devagar, olhou para Luna com curiosidade.
— E como ele Ă©? — Perguntou Harry, voltando ao assunto de Alex com um sorriso interessado. — O Alex, quero dizer. AlĂ©m de inteligente e engraçado, o que mais vocĂȘ gosta nele?
Luna, ainda com as bochechas coradas, deu um pequeno sorriso, desta vez mais confortĂĄvel ao falar sobre o garoto para os seus pais.
— Bem, ele Ă© muito gentil, sabe? NĂŁo tenta ser popular ou algo assim. Ele trata todo mundo com respeito, e... ele Ă© super bom em biologia. A gente faz projetos juntos e ele sempre me explica as coisas com paciĂȘncia. E... — Ela deu de ombros, mordendo um pedaço de panqueca para disfarçar o sorriso antes de acrescentar — Ele tem um sorriso bonito.
Louis fez um som baixo, como se estivesse processando a informação. Ele não conseguiu evitar um olhar protetor para Luna, apesar de estar claramente orgulhoso do crescimento da filha.
— Hum... Bom, um sorriso bonito Ă© importante, acho. — Ele tentou parecer casual, mas Harry nĂŁo pĂŽde deixar de rir da tentativa falha do marido de parecer relaxado.
— Louis, pare com isso — Disse Harry sorrindo. — Deixa a Luna respirar. Ela tem bom gosto, confia nela, amor.
— Ei, eu sĂł estou perguntando, nada de mais! Quero conhecer esse Alex, Ă© sĂł isso. — Louis ergueu as mĂŁos em rendição.
Luna revirou os olhos, rindo.
— Papai, relaxa. Nem sei se ele gosta de mim desse jeito ainda.
— Ah, ele gosta sim — Disse Harry com um olhar experiente, erguendo uma sobrancelha para Luna. — Eu aposto que sim. Se vocĂȘs estĂŁo fazendo projetos juntos, ele jĂĄ estĂĄ interessado. Eu me lembro de quando Louis e eu começamos a fazer coisas juntos. Ele me ajudava com pequenos trabalhos, e eu sabia que tinha algo ali desde o começo.
Louis soltou uma risada suave.
— Sim, porque eu estava completamente apaixonado por vocĂȘ desde o inĂ­cio, sĂł nĂŁo sabia como te dizer.
Luna riu, se inclinando sobre a mesa com os cotovelos apoiados.
— Ugh, vocĂȘs sĂŁo tĂŁo fofos. Mas eu acho que Alex ainda nĂŁo me vĂȘ assim
 a gente sĂł conversa sobre coisas da escola.
— Isso pode mudar mais rĂĄpido do que vocĂȘ imagina. Mas vĂĄ com calma, aproveite cada etapa. E nĂŁo se esqueça de se divertir, Luna. VocĂȘ merece alguĂ©m que te faça sentir especial. — Harry balançou a cabeça, sorrindo.
— É, acho que sim. Obrigada, mamãe. Eu vou ver como as coisas acontecem. — Luna pareceu ponderar isso por um momento e então deu um sorriso genuíno.
Louis estendeu a mão e bagunçou os cabelos de Luna de leve, provocando uma risada dela.
— Isso aí. E quando ele for te levar ao baile ou coisa assim, eu estarei lá, de olho. — Ele deu uma piscadela.
Luna revirou os olhos novamente, mas estava claramente gostando da conversa.
— Papai, vocĂȘ Ă© tĂŁo exagerado. Eu nem sei se quero ir a esses bailes ainda.
Harry observou a troca entre eles com um sorriso largo e satisfeito, apoiando a mĂŁo em sua barriga. Sentia Harli, a bebĂȘ se mexer levemente, como se estivesse reagindo Ă  alegria ao redor.
— Nossa pequena está animada hoje — Comentou Harry, olhando para Louis com um brilho nos olhos.
Louis colocou a mĂŁo sobre a barriga de Harry, sentindo o movimento.
— Ela deve estar curtindo a conversa. Mal posso esperar para conhecĂȘ-la, sabia?
— Eu tambĂ©m. EstĂĄ quase na hora. — Harry suspirou feliz.
Luna olhou para os pais, seus olhos suavizando ao ver o carinho entre eles.
— E eu mal posso esperar para ser a irmã mais velha. — Ela sorriu. — Já estou fazendo planos de como vou mimá-la.
— Só não deixa ela ficar mal acostumada, hein? Uma irmã mimada pode dar muito trabalho. — Louis riu, pegando mais um pedaço de bolo.
— Ah, papai, eu vou ser ótima! — Luna brincou, cruzando os braços. — Eu vou ser a melhor irmã do mundo, só espera pra ver.
— Tenho certeza de que vocĂȘ serĂĄ, Luna. VocĂȘ jĂĄ Ă© incrĂ­vel agora. — Harry riu para a filha.
Após o café da manhã, enquanto Louis lavava as louças, Luna e Harry, de galochas, vestido e macacão, seguiram em direção à estufa, um dos lugares favoritos de Harry na casa. Ali, ele sempre encontrava paz, rodeado pelas plantas que cultivara com tanto carinho ao longo dos anos. A estufa era espaçosa, com fileiras organizadas de plantas, desde pequenas mudas de ervas aromåticas até arbustos frutíferos, como morangos e framboesas. O cheiro da terra misturado ao suave perfume das flores preenchia o ar, criando uma atmosfera calma e serena.
Luna abriu a porta de vidro, deixando a brisa leve e fresca entrar.
— Eu adoro esse lugar, mamĂŁe, tudo aqui Ă© sempre tĂŁo bonito — Ela disse inspirando fundo o cheiro das plantas, flores e frutas. — Me faz lembrar de quando eu era pequena e vocĂȘ me ensinava a plantar as minhas primeiras flores.
Harry sorriu, colocando a mĂŁo na barriga enquanto caminhava devagar atĂ© as prateleiras de vasos. — Eu lembro bem. VocĂȘ sempre foi curiosa com as plantas, Luna. Acho que herdou isso de mim — Ele disse com um tom orgulhoso, pegando um regador. — Vem, podemos começar podando as framboesas, depois vamos colher alguns manjericĂŁo para o molho que vamos fazer mais tarde.
Luna assentiu e pegou uma pequena tesoura de poda, se aproximando do arbusto carregado de frutinhas vermelhas. As folhas verdes brilhavam com o sol que entrava pelos vidros da estufa. Ela começou a cortar com cuidado os galhos secos, enquanto Harry supervisionava, regando outras plantas.
— EntĂŁo, sobre o Alex... — Harry começou, olhando para Luna com um sorriso travesso. — VocĂȘ jĂĄ pensou em como vai falar com ele? Talvez dar um sinal mais claro?
Luna ficou um pouco envergonhada, mas respondeu com sinceridade.
— Ai, mamĂŁe, vocĂȘ nĂŁo vai parar com isso, nĂ©? — Ela disse sem tirar os olhos da planta.
Harry deu de ombros, ainda sorrindo.
— SĂł estou curioso. Quero ajudar, sabe? AlĂ©m do mais, acho que essas coisas sĂŁo sempre mais fĂĄceis quando conversamos. Eu e seu pai tivemos um começo meio desajeitado tambĂ©m, vocĂȘ sabia? — Luna o olhou surpresa.
— SĂ©rio? VocĂȘs parecem tĂŁo... naturais juntos.
Harry riu, ajustando o regador enquanto começava a plantar algumas novas mudas de tomate.
— Ah, hoje parece fĂĄcil, mas no começo, eu nĂŁo sabia como falar com Louis. Ele era tĂŁo confiante, e eu me sentia meio atrapalhado. Mas uma vez que conversamos honestamente, tudo fluiu. Às vezes, Ă© sĂł dar o primeiro passo — Harry contou olhando para Luna com um sorriso encorajador.
Luna se juntou a ele, dessa vez agora usando a pĂĄ pequena para fazer buracos na terra macia, mas parou por um momento, considerando as palavras de Harry enquanto olhava para o arbusto Ă  sua frente.
— Eu acho que tenho medo de estragar tudo, sabe? — Ela disse mordendo o lábio inferior. — Se eu falar e ele não sentir o mesmo, vai ser estranho. E se a gente parar de ser amigos?
Harry suspirou suavemente, se aproximando de Luna, tirando a luva de jardinagem e colocando a mĂŁo no ombro dela.
— Eu entendo, querida. É normal ter medo. Mas Ă s vezes vale a pena arriscar. Se ele for uma pessoa boa, ele vai te respeitar, independentemente de como se sente. E quem sabe? Pode ser que ele esteja esperando o mesmo sinal de vocĂȘ.
Luna ficou quieta por um momento, os olhos focados no chĂŁo coberto de terra.
— É, talvez... — Ela murmurou, como se estivesse pensando alto. — Vou tentar não ficar tão nervosa com isso.
Harry sorriu, orgulhoso da maturidade da filha.
— Isso mesmo. VocĂȘ tem todo o tempo do mundo para descobrir essas coisas. E nĂŁo importa o que aconteça, sempre pode contar comigo e com seu pai.
— Eu sei, mamãe. Obrigada por sempre ouvir — Disse Luna, com um sorriso sincero. Ela colocou a pá de lado e se inclinou para pegar um punhado de framboesas maduras no cesto.
— Sempre, meu amor — Harry respondeu com um olhar terno, enquanto observava Luna saborear as frutinhas.
— Quer algumas? — Ela perguntou, segurando as frutinhas vermelhas e suculentas com um sorriso.
Harry riu, se sentando em um banquinho de madeira prĂłximo.
— Claro, mas só um pouquinho. Ultimamente, estou comendo por dois, mas tenho que me segurar pra não exagerar — Ele brincou, acariciando a barriga com uma expressão divertida.
Luna ofereceu as framboesas a Harry, que pegou algumas e saboreou lentamente, a explosĂŁo de sabor trazendo um sorriso ao seu rosto.
— Deliciosas! VocĂȘ fez um Ăłtimo trabalho cuidando das plantas, Lu. Acredito que suas habilidades de jardinagem estĂŁo melhores do que as minhas — Ele disse piscando. — Agora venha cĂĄ, deixa eu fazer uma trança no seu cabelo — A mĂŁe de Luna disse sorrindo enquanto a convidava a se aproximar.
Luna se sentou ao lado dela, pronta para o carinho. Enquanto sua mãe, com as mãos habilidosas, trançava seus cabelos loiros com delicadeza, acrescentava e entrelaçava flores coloridas nos fios.
— Elas combinam perfeitamente com vocĂȘ, amor. — A mĂŁe comentou enquanto segurava uma flor rosa, tirada do canteiro atrĂĄs delas, junto com outras flores.
— Eu adorei! — Luna respondeu observando as margaridas amarelas e os pequenos cravos do amor brancos sendo incorporados à trança. — As flores estão tão bonitas!
O aroma suave das plantas e o calor acolhedor da estufa tornavam o momento quase mågico. Mas, justo quando Harry estava prestes a responder, um leve zumbido chamou sua atenção.
— Mamãe, olha! — Harry foi surpreendida com Luna apontando com o dedo.
Um beija-flor pequeno e vibrante entrou na estufa e flutuava com leveza entre as flores.
Os olhos de Luna brilharam de empolgação e antes que sua mãe pudesse terminar de amarrar a sua trança, ela se levantou de um salto, os cabelos ainda meio soltos, e começou a seguir o beija-flor, rindo enquanto ele dançava de flor em flor. Sua mãe, com as mãos paradas, observava a filha encantada com a cena, enquanto Harry também ria, maravilhado com a espontaneidade do momento.
— Olha isso! — Luna disse surpresa apontando para o beija-flor enquanto ele pairava em cima de uma flor roxa vibrante.
Harry riu, maravilhado.
— Que lindo! VocĂȘ sabia que os beija-flores simbolizam alegria e amor?
Luna sorriu, a ansiedade de antes se dissipando com a visĂŁo do beija-flor.
— SĂ©rio? Isso Ă© incrĂ­vel, mamĂŁe! — ela respondeu, sem tirar os olhos do beija-flor. E entĂŁo, em um sussurro suave, Luna o nomeou: — Sorte.
Conforme falavam, o beija-flor se aproximou ainda mais, pairando perto demais de Luna antes de pousar delicadamente em uma flor prĂłxima. Ela ficou paralisada de alegria, sem acreditar que estava tĂŁo perto do passarinho.
— Mamãe! — Ela sussurrou, sorrindo amplamente, o olhar encantado.
Harry pegou o celular e rapidamente tirou uma foto.
— Essa vai para o ĂĄlbum da famĂ­lia! VocĂȘ estĂĄ linda com o beija-flor por perto — Ele disse, rindo.
— Eu me sinto como uma princesa! — Luna disse fazendo uma pose divertida enquanto o beija-flor continuava a se deliciar com o nĂ©ctar e a ĂĄgua doce das flores.
— Olha como ele brilha à luz do sol. — Harry se levantou e se aproximou, tentando capturar o momento.
Enquanto o beija-flor pairava ao redor deles, os dois começaram a rir, e a tensão que antes dominava o ambiente foi completamente substituída pela leveza do momento.
— VocĂȘ sabe, ĂĄs vezes, coisas inesperadas podem ser as melhores — Disse Harry, olhando nos olhos de Luna.
— Como eu falando com o Alex — Refletiu Luna, com um sorriso tímido. — Quem sabe o que pode acontecer se eu me arriscar?
— Exatamente! — Harry respondeu a encorajando. — O que importa Ă© que vocĂȘ estĂĄ aberta a novas experiĂȘncias. Seja corajosa, filha. — Ele deu um beijo suave na testa de Luna.
O beija-flor continuava a visitar as flores, criando uma atmosfera leve dentro da estufa. Luna sorriu, olhando para a flor que havia atraĂ­do o pĂĄssaro.
— Eu acho que vou me lembrar disso toda vez que pensar no Alex — Disse Luna sorrindo para a mãe. — Obrigada, mamãe.
Harry sorriu, seu coração cheio de amor pela filha.
— VocĂȘ traz tanta luz para a minha vida, querida — Harry disse acariciando as bochechas rosadas da filha, enquanto seus olhos se encontravam com os dela em um momento de ternura. — Agora vem, vamos amarrar essa trança e terminar de cuidar das plantas antes que o papai venha nos procurar para o almoço — Ele falou, se movendo para trĂĄs de Luna e trançando seu cabelo com delicadeza. Depois, lavou rapidamente as mĂŁos e pegou a pĂĄ de volta, começando a trabalhar ao lado dela.
— Posso ajudar com alguma coisa? — Luna perguntou animada, enquanto observava a mãe.
— Claro! VocĂȘ pode me passar as mudas que estĂŁo ali, bem ao seu lado — Harry respondeu apontando para as pequenas plantas que precisavam ser replantadas.
— Certo! — Luna disse pulando para pegar as mudas. EntĂŁo, avistou o beija-flor pousando em uma das flores, começando a beber o nĂ©ctar. — Olha, mamĂŁe, como ele Ă© atrevido! Acho que ele sabe que essa ĂĄgua Ă© especial!
— Com certeza! — Harry disse observando a cena com um sorriso. — Ele adora essa mistura. É como se fosse um lanche delicioso para ele.
Luna se virou para Harry, com um brilho nos olhos.
— VocĂȘ acha que ele vem aqui sĂł por causa das flores? Ou serĂĄ que ele tambĂ©m gosta das nossas conversas?
Harry sorriu, pensando.
— Bem, eu espero que ele goste de tudo. O beija-flor parece saber que estamos cuidando dele e das flores, como uma pequena família.
— É como se ele estivesse dizendo “obrigada”!
Harry sorriu, observando a cena com carinho.
— Ele sabe que vocĂȘ cuida bem dele, assim como cuida das plantas. VocĂȘ Ă© uma verdadeira jardineira, amor!
— Isso Ă© verdade! — Luna respondeu, orgulhosa.
(...)
Era uma noite tranquila na casa dos Styles-Tomlinson, mas Harry simplesmente e literalmente não conseguia dormir. Mesmo estando gråvida de 36 semanas ela se remexia na cama inquieta, acariciava sua barriga enquanto sentia pequenos movimentos de Harli. Algo a inquietava, não a deixava confortåvel, uma sensação, e aperto no peito que não conseguia explicar, e não passava, era como se soubesse, e o seu coração de mãe dissesse e a alertasse que sua filha mais velha, Luna, não estava bem.
Luna andava diferente nas Ășltimas semanas: mais quieta, mais distante, e Harry nĂŁo conseguia ignorar essa mudança. Preocupada, ele se levantou devagar, sem acordar Louis, que dormia ao seu lado, vestiu o seu robe de algodĂŁo macio e as pantufas.
Com uma mĂŁo apoiada na barriga pesada, ele seguiu pelo corredor atĂ© o quarto dela. À medida que se aproximava, ouviu suaves sons abafados de soluços. Seu coração apertou imediatamente. "Luna..." sussurrou para si mesmo, jĂĄ confirmando o que suspeitava.
Sem pensar duas vezes, Harry abriu a porta com cuidado e entrou no quarto da filha. Luna estava deitada, encolhida debaixo das cobertas, o rosto escondido no travesseiro, chorando silenciosamente.
Aquilo partiu o coração de Harry.
— Luna? — Chamou com a sua voz suave, mas cheia de preocupação, enquanto se aproximava o mais rápido que podia.
— Mamãe, por favor... vai embora — Luna disse entre soluços, sem sequer levantar a cabeça para olhar para ela.
Harry sentiu o coração apertar ainda mais. Com carinho, ele se acomodou na beira da cama e começou a acariciar os cabelos da filha, movimentos suaves e reconfortantes, como fazia quando Luna era pequena e precisava de conforto.
— Luna, meu amor... o que estĂĄ acontecendo? — Harry perguntou com doçura e a preocupação torturando o seu peito. — Por que vocĂȘ estĂĄ chorando, filha? VocĂȘ sabe que eu estou aqui para vocĂȘ, sempre. O que estĂĄ te machucando assim, meu amor?
Luna nĂŁo respondeu de imediato, mas os soluços diminuĂ­ram um pouco Ă  medida que a presença reconfortante de sua mĂŁe a acalmava. Harry continuou a acariciar seus cabelos, esperando pacientemente que ela falasse. Finalmente, depois de alguns minutos de silĂȘncio, Luna soltou um suspiro tremido virando de frente a mĂŁe.
O rosto de Luna estava banhado de lågrimas, o nariz vermelho e os olhos azuis, com um aro verde próximo à pupila, também vermelhos. As lågrimas não paravam de escorrer, e cada gota fazia Harry sentir uma dor profunda no coração, como se fosse um aperto que contraia até a alma.
— Alex
 ele terminou comigo, mamĂŁe, e agora eu descobri que ele estĂĄ com a minha amiga — Confessou, com a voz trĂȘmula. — Eu pensei que ele realmente gostasse de mim, mas
 ele simplesmente me traiu. E agora
 eu me sinto tĂŁo horrĂ­vel. Eu quero me bater, mamĂŁe.
Harry sentiu uma dor profunda ao ouvir aquelas palavras. O coração se partiu ao escutar o que foi dito. Ver sua filha tĂŁo machucada por duas pessoas de confiança dela era a pior dor que ele poderia imaginar. Sua filha estava se sentindo abandonada, traĂ­da, e isso era a Ășltima coisa que ele queria ou desejaria para ela ou alguĂ©m naquele momento.
— Oh, minha querida
 — Harry sussurou se inclinando um pouco mais para abraçar Luna, acariciando seus cabelos enquanto ela chorava. Os olhos da mĂŁe se encheram de lĂĄgrimas tambĂ©m, vendo sua filha naquele estado. — Eu sinto muito que vocĂȘ esteja passando por isso. Eu sei como dĂłi quando alguĂ©m que amamos nos machuca, e sinto tanto que vocĂȘ esteja sentindo essa dor agora, amor.
Luna balançou a cabeça, ainda soluçando.
— Eu achei que ele gostasse de mim — Ela continuou com a voz cheia de tristeza. — Mas acho que eu estava tão errada
 Eu não sei o que fiz de errado.
Harry suspirou, o coração apertado, e continuou a acariciar os cabelos de Luna com carinho. Com isso, a mãe ergeu o rosto da filha a fazendo olhar pra ele.
— Querida, vocĂȘ nĂŁo fez nada de errado — Harry disse com firmeza. — Às vezes, as pessoas se afastam, e nĂŁo Ă© por nossa culpa. O que aconteceu entre vocĂȘ e Alex pode doer muito agora, mas isso nĂŁo significa que vocĂȘ nĂŁo seja incrĂ­vel ou que tenha feito algo de errado. VocĂȘ Ă© maravilhosa, Luna. Ele nĂŁo enxergou isso Ă© um problema dele, nĂŁo seu.
Nesse momento, Louis entrou no quarto, com o rosto preocupado ao perceber que Harry não estava na cama. Ao ver Luna chorando nos braços de Harry que acariciava os cabelos dela, ele rapidamente se juntou a eles, se sentando ao lado da filha.
— O que está acontecendo, meu amor? — Louis perguntou suavemente, enquanto colocava uma mão no ombro de Luna a fazendo chorar mais. — O que aconteceu, Luna?
Luna fungou e se virou para encarar o pai, ainda com os olhos cheios de lĂĄgrimas.
— Alex terminou comigo e me traiu, papai
 — Ela disse a voz embargada. — E eu sinto como se
 como se eu tivesse feito algo errado.
Louis trocou um olhar preocupado com Harry antes de se inclinar para abraçar Luna com cuidado.
— Ah, meu amor... — Louis começou, olhando nos olhos da filha com ternura. — Preste atenção no que eu vou te dizer, sim?
Ele ergueu o olhar dela e afirmou com a cabeça:
— VocĂȘ nĂŁo fez nada de errado, querida, nada — Ele disse com convicção, a puxando para mais perto. — As pessoas podem nos decepcionar, amor, e isso Ă© sim doloroso, especialmente quando vem de tĂŁo perto. Mas isso nĂŁo define quem vocĂȘ Ă©. VocĂȘ Ă© uma pessoa maravilhosa, e isso nunca mudarĂĄ, independentemente das açÔes dos outros.
Harry assentiu, enxugando delicadamente as lĂĄgrimas que escorriam pelo rosto da filha.
— Eu sei que, neste momento, tudo parece muito difĂ­cil e tortuoso, mas o que vocĂȘ estĂĄ passando nĂŁo define a sua essĂȘncia, filha — Harry disse com uma voz firme e amorosa. — VocĂȘ Ă© forte, inteligente e possui um coração generoso. E quem nĂŁo consegue ver isso nĂŁo merece a sua atenção.
Louis sentiu o corpo de Luna tremer enquanto ela chorava em seus braços. Cada lĂĄgrima dela apertava ainda mais o coração dele. Harry, ao lado, observava a cena com um olhar carregado de preocupação. Ele trocou um rĂĄpido olhar com o marido antes de se aproximar mais da filha. Os trĂȘs se deitaram juntos na cama grande e espaçosa de Luna, como ela havia pedido quando se mudaram para aquela casa. O silĂȘncio do quarto era quebrado apenas pelos soluços abafados de Luna, que finalmente conseguiu fĂŽlego para falar.
— Eu só... eu realmente pensei que ele se importava comigo — Luna sussurou, a sua voz cheia de dor e confusão. — Mas agora parece que tudo foi uma mentira. Como se eu tivesse sido boba por acreditar...
Louis acariciou as costas da filha com movimentos lentos e reconfortantes, enquanto pensava na melhor forma de aliviar a dor que ela sentia. Ele sabia que as palavras não fariam o sofrimento desaparecer de imediato, mas esperava que, aos poucos, pudessem trazer um pouco de paz ao coração partido de Luna.
— Amor — Louis começou mantendo a voz calma —, nĂŁo hĂĄ nada de errado em acreditar no melhor das pessoas. Isso nĂŁo faz de vocĂȘ uma boba, faz de vocĂȘ alguĂ©m com um coração generoso, que confia e ama de verdade. NĂŁo deixe que essa dor roube isso de vocĂȘ.
Harry, com os olhos marejados, segurou a mĂŁo de Luna com delicadeza, apertando-a levemente.
— Às vezes, quando as coisas nĂŁo acontecem como esperamos, começamos a duvidar de nĂłs mesmos — Harry disse olhando para a filha com ternura. — Mas, muitas vezes, as escolhas das outras pessoas nĂŁo tĂȘm nada a ver com a gente. O Alex pode estar tomando decisĂ”es por razĂ”es que vocĂȘ nĂŁo pode controlar, e isso nĂŁo Ă© culpa sua. VocĂȘ fez o seu melhor, e isso Ă© o que importa. PorĂ©m, vocĂȘ nĂŁo deve carregar a culpa pelo que aconteceu. As escolhas dos outros estĂŁo alĂ©m do seu controle. O que vocĂȘ pode fazer agora Ă© focar em se sentir bem consigo mesma, meu amor.
Luna fungou, olhando para os pais com uma expressĂŁo confusa, mas sedenta por entender melhor o que sentia.
— Mas então... por que ele terminou? Nós estavamos bem... e, de repente, ele mudou de ideia. O que eu fiz de errado?
Louis suspirou, segurando o rosto de Luna com carinho, forçando-a a olhar nos olhos dele.
— Às vezes, as pessoas nĂŁo sabem como lidar com seus prĂłprios sentimentos, Luna — Ele disse com a voz carregada de empatia. — O Alex pode estar passando por algo pessoal, algo que ele nĂŁo soube compartilhar com vocĂȘ, e talvez seja mais fĂĄcil para ele se afastar do que lidar com isso. Isso nĂŁo significa que vocĂȘ fez algo errado. Relacionamentos podem ser complicados, e nem sempre as coisas acontecem da maneira que esperamos. E algumas vezes, essas decepçÔes podem abrir portas para algo ainda melhor.
Luna sentiu uma onda de confusão misturada com tristeza, mas as palavras de seu pai começaram a criar um espaço para reflexão em sua mente.
— Mas... e se eu nunca mais encontrar alguĂ©m como ele? — Ela questionou, a insegurança evidente em sua voz.
— VocĂȘ encontrarĂĄ, querida — Louis respondeu com um sorriso tranquilo. — E quando encontrar, serĂĄ com alguĂ©m que realmente valoriza quem vocĂȘ Ă©. AlguĂ©m que vai te amar da maneira que vocĂȘ merece, sem reservas, sem decepçÔes que te magoem profundamente. Essa experiĂȘncia pode ser dolorosa, mas ela tambĂ©m Ă© uma lição. VocĂȘ vai aprender o que realmente deseja em um relacionamento e o que vocĂȘ nĂŁo aceita mais.
Harry assentiu, enxugando uma nova lĂĄgrima que descia pelo rosto da filha.
— VocĂȘ tem que lembrar que, no amor, nem sempre conseguimos controlar o que o outro sente, querida — Ele continuou. — Às vezes, por mais que tentemos, as coisas simplesmente mudam. Mas isso nĂŁo significa que vocĂȘ seja menos digna de amor. Pelo contrĂĄrio, vocĂȘ merece alguĂ©m que veja o quĂŁo maravilhosa vocĂȘ Ă© e que esteja pronto para estar ao seu lado, nĂŁo importa o que aconteça.
Luna escutava atentamente, as palavras dos pais começando a penetrar na barreira de tristeza que a envolvia. Ela respirou fundo, tentando processar tudo o que ouvia.
— Mas dói tanto — Ela sussurou com a voz ainda embargada. — Eu não consigo parar de pensar no que eu poderia ter feito diferente.
Louis puxou a filha ainda mais para perto, a envolvendo em um abraço reconfortante, como se quisesse protegĂȘ-la de toda a dor que a cercava.
Os pais sentiam o coração apertar ao ouvir Luna expressar aquela dor tão profunda. Ver a filha sofrendo era insuportåvel, mas sabiam que parte do crescimento envolvia enfrentar essas desilusÔes e sair mais forte do outro lado. Louis ainda segurava o rosto de Luna entre as mãos, os olhos dela buscando respostas, enquanto Harry se aproximava ainda mais, sentando-se ao lado dela na cama.
— Eu sei, querida — Louis disse com a voz carregada de ternura. — Eu sei que dói. E sei que, agora, parece que essa dor nunca vai passar, que ela está te consumindo por dentro. Mas acredite em mim, com o tempo, essa sensação vai diminuir. Aos poucos, as coisas começam a ficar mais claras e menos dolorosas.
Harry assentiu, pegando a mão de Luna novamente, como se quisesse transmitir o måximo de amor possível através do toque.
— Quando alguĂ©m que amamos nos machuca, especialmente de uma maneira tĂŁo repentina, Ă© natural nos perguntarmos o que fizemos de errado. Mas, Luna, isso Ă© o que chamamos de ‘culpa do coração’. VocĂȘ estĂĄ assumindo a responsabilidade por algo que, na verdade, nĂŁo estĂĄ nas suas mĂŁos — Harry disse. — Às vezes, as pessoas saem das nossas vidas por razĂ”es que nunca vamos entender completamente, e nĂŁo importa o quanto pensemos sobre o que poderĂ­amos ter feito diferente, isso nĂŁo muda o fato de que cada um tem o direito de escolher seu caminho.
Luna, ainda fungando, olhou para Harry com um misto de dor e esperança nos olhos. Ela estava buscando algum consolo, algo que aliviasse aquela sensação de vazio que Alex tinha deixado para trås.
— Mas por que isso aconteceu, mamãe? — Luna perguntou com a sua voz num sussurro quebrado. — Ele parecia tão... tão feliz comigo. Como isso mudou tão rápido?
Harry suspirou, sabendo que essa era uma pergunta difĂ­cil de responder. Ela olhou para Louis, que ainda mantinha as mĂŁos nos ombros de Luna, tentando confortĂĄ-la.
— O que ele fez foi confuso, eu sei — Louis respondeu calmamente. — E, honestamente, talvez nem ele saiba ao certo por que fez isso. Algumas pessoas tĂȘm dificuldade em lidar com os prĂłprios sentimentos e, quando se sentem confusas ou sobrecarregadas, acabam magoando os outros sem perceber o impacto. NĂŁo Ă© certo, mas Ă© algo que acontece.
Harry acariciou os cabelos de Luna, seus dedos deslizando suavemente pelas mechas enquanto falava.
— O mais importante agora, Luna, Ă© vocĂȘ lembrar que sua felicidade nĂŁo depende de outra pessoa. É fĂĄcil esquecer isso quando estamos apaixonados, mas o amor verdadeiro — o tipo de amor que realmente importa — nunca vai te fazer sentir assim, Solzinho — Harry disse olhando nos olhos de Luna. — O amor que vocĂȘ merece vai te fazer sentir segura, completa, e vai valorizar cada parte de quem vocĂȘ Ă©. E acredite, ele vai chegar quando vocĂȘ menos esperar.
Luna fungou novamente, seus olhos ainda marejados, mas o peso no peito parecia um pouco mais leve. Mesmo que a dor ainda estivesse lå, a presença calorosa de seus pais a confortava, e as palavras deles estavam começando a penetrar na muralha de tristeza que ela havia erguido ao redor de si.
— Eu só... eu só queria que ele tivesse me explicado, sabe? — Ela disse com a voz tremendo. — Eu queria que ele tivesse me dado uma razão.
Louis suspirou, acariciando as costas de Luna.
— Eu entendo, querida. A falta de respostas Ă© a parte mais difĂ­cil. Mas, por mais doloroso que seja, Ă s vezes as pessoas nĂŁo conseguem nos dar as respostas que precisamos. E mesmo que nĂŁo seja justo, precisamos encontrar a paz dentro de nĂłs mesmos, sabendo que fizemos o melhor que podĂ­amos.
Harry, ainda segurando a mĂŁo de Luna, sorriu suavemente, enxugando mais uma lĂĄgrima que descia pelo rosto da filha.
— Se lembre de que vocĂȘ Ă© amada, nĂŁo sĂł por nĂłs, mas por tantas pessoas ao seu redor. E quem sabe? Talvez, lĂĄ na frente, vocĂȘ perceba que essa experiĂȘncia te ajudou a se conhecer melhor. — Harry disse olhando para ela com ternura. — Isso pode parecer impossĂ­vel agora, mas esse tipo de dor, por mais cruel que seja, tambĂ©m nos ensina a sermos mais fortes e mais cuidadosos com nossos prĂłprios coraçÔes.
Luna permaneceu em silĂȘncio por um momento, ainda digerindo tudo o que seus pais haviam dito. Ela sabia que a dor nĂŁo iria embora tĂŁo rapidamente, mas algo nas palavras deles a fez se sentir um pouco mais ancorada, como se a tempestade que ela estava enfrentando dentro de si nĂŁo fosse tĂŁo impossĂ­vel de superar.
— Eu só quero que isso pare de doer... — Ela murmurou quase como se falasse consigo mesma.
— É natural sentir essa dor, Luna — Ele disse. — A dor faz parte do processo de cura. Mas se lembre sempre, vocĂȘ nĂŁo estĂĄ sozinha. Nunca estarĂĄ. Estamos aqui com vocĂȘ, e vamos passar por isso juntos.
Harry, sempre atenta, se juntou ao abraço, envolvendo os dois em um caloroso refĂșgio familiar.
— O que vocĂȘ estĂĄ sentindo agora Ă© apenas um capĂ­tulo da sua histĂłria. NĂŁo deixe que isso defina sua narrativa. Um dia, vocĂȘ vai olhar para trĂĄs e perceber que tudo isso fez parte de um aprendizado que a ajudou a crescer. VocĂȘ Ă© mais forte do que imagina, e, mesmo que agora pareça difĂ­cil, essa fase vai passar.
Luna começou a relaxar um pouco, sentindo a segurança e o amor que seus pais lhe ofereciam. Mesmo que a dor ainda estivesse presente, a ideia de que eles estavam ao seu lado a ajudava a encontrar um pouco de conforto.
— Obrigada por estarem aqui — Ela disse, a voz um pouco mais firme. — Eu realmente nĂŁo sei o que faria sem vocĂȘs.
— VocĂȘ nunca precisa se preocupar com isso, Luna — Harry respondeu com um sorriso suave iluminando seu rosto. — Sempre estaremos aqui para te apoiar, nos momentos bons e ruins.
— E para te lembrar do quĂŁo incrĂ­vel vocĂȘ Ă© — Louis acrescentou lhe dando um beijo na testa. — VocĂȘ Ă© a nossa filha, e isso significa que vocĂȘ sempre terĂĄ um lugar especial em nossos coraçÔes, nĂŁo importa o que aconteça.
Harry sorriu, puxando Luna para um abraço apertado, enquanto Louis se juntava a eles, formando um círculo caloroso de conforto.
— Estamos sempre aqui para vocĂȘ, nĂŁo importa o que aconteça — Harry disse sentindo o corpo de Luna relaxar lentamente em seus braços, o choro diminuindo aos poucos.
Luna se aconchegou ainda mais entre os pais, sentindo a ternura de suas mãos acariciando seu rosto, secando suas lågrimas com tanto carinho que seu coração começou a se acalmar mais ainda.
— Papai, mamãe... — Luna sussurou com a voz suave, ainda levemente embargada, mas agora mais tranquila. Harry e Louis se viraram imediatamente para ela, atentos.
— O que foi, querida? — Louis perguntou com uma gentileza que a fez se sentir ainda mais amada.
Luna respirou fundo e, com um pequeno sorriso, pediu: — Podemos assistir ao meu filme favorito? Por favor?
Harry e Louis trocaram olhares ternos, e Harry foi o primeiro a responder com um sorriso doce.
— Claro que sim, meu amor. Tudo o que vocĂȘ quiser — Harry disse enquanto Louis se levantava suavemente da cama para ligar a TV no quarto de Luna. Ele selecionou o filme com cuidado, sabendo exatamente qual era o favorito da filha.
Assim que "Tangled" começou a tocar na tela, uma sensação de familiaridade e segurança encheu o quarto. Luna se ajeitou mais uma vez entre os dois, com a cabeça apoiada no ombro de Louis e a mão de Harry segurando a sua.
— Papai... mamĂŁe... eu ainda sou o bebĂȘ de vocĂȘs? — Ela sussurrou tĂŁo baixinho, como se nĂŁo quisesse interromper o momento ou assustar os pais, com medo de que eles pudessem saĂ­ssem dali.
— VocĂȘ sempre serĂĄ o meu bebĂȘ, Luna, isso nunca vai mudar — Harry disse lhe dando um longo beijo na testa.
— Sempre, amor, vocĂȘ sempre serĂĄ o nosso bebĂȘ. Eu ainda te vejo como uma recĂ©m-nascida. O meu eterno bebĂȘ — Louis acrescentou, arrancando um pequeno riso de Luna.
— Papai... — Ela chamou com uma vozinha infantil.
— Sim, amor? — Ele respondeu acariciando os cabelos dela e afastando os fios do seu rosto.
— VocĂȘ pode pegar o meu paninho? — Louis parou por um momento. É claro que ele lembrava do paninho de Luna, aquele cobertor amarelo claro, bordado com o nome dela, recheado de Sol. Luna sempre dormia com ele, atĂ© o dia em que decidiu que nĂŁo precisava mais. Harry o guardara cuidadosamente no armĂĄrio; eles nunca o jogariam fora, pois era uma lembrança preciosa de quando Luna ainda era apenas um bebĂȘ.
Louis parou por um momento. É claro que ele lembrava do paninho de Luna, aquele cobertor amarelo claro, bordado com o nome dela, recheado de Sol. Luna sempre dormia com ele, atĂ© o dia em que decidiu que nĂŁo precisava mais. Harry o guardara cuidadosamente no armĂĄrio; eles nunca o jogariam fora, pois era uma lembrança preciosa de quando Luna ainda era apenas um bebĂȘ.
Louis pegou o paninho assim que Harry indicou onde estava guardado e o trouxe até Luna.
— Obrigada, papai — Ela disse se aconchegando mais perto da mãe, colocando o paninho entre o pescoço enquanto seus olhos permaneciam na tela, onde seu filme favorito passava.
Quando a cena da mĂșsica "Encanto da Cura" começou, Luna tentou cantar junto, mas logo foi envolvida pelas vozes segura de seus pais. Harry e Louis, mais uma vez, estavam cantando para ela, suas vozes suaves e ternas soando como um abraço acolhedor. As palavras da canção pareciam embalar Luna, afastando qualquer dor ou tristeza que ainda pudesse existir.
— MamĂŁe e papai amam vocĂȘ, amor! — Harry sussurrou a abraçando mais forte a fim de juntar todos os seus pedacinho e beijou seu cabelo e sua testa.
Antes que a mĂșsica terminasse, Luna adormeceu nos braços deles, respirando com calma, envolta na segurança e no amor que sĂł eles podiam lhe proporcionar. Harry e Louis continuaram ali, olhando para a filha adormecida, sentindo o alĂ­vio de vĂȘ-la em paz, sabendo que, apesar das dores que a vida traz, ela sempre teria um porto seguro nos braços deles.
San @ihrryboobies eu nĂŁo sei mais como agradecer sĂł a vocĂȘ pelo momento que achei que fosse insuperĂĄvel. E, para mim ainda Ă© um pouco, eu confesso de coração aberto. Eu nĂŁo sei como explicar que se nĂŁo fosse por vocĂȘ eu estaria totalmente perdida em minha prĂłpria cabeça. VocĂȘ segurou a minha mĂŁo de uma maneira que nĂŁo largou sob nenhuma hipĂłtese. NĂŁo sei como usar as palavras nesse momento para descrever como cada mensagem sua me perguntando como eu estava era importante e necessĂĄrias pra mim. A sua e a minha promessa de nunca abandonar uma a outra se fez laço em meu coração. Eu nĂŁo sei quais sĂŁo os propĂłsitos de Deus, mas eu sĂł peço que ele te mantenha comigo por tempo, tempo e tempo atĂ© que eu jĂĄ nĂŁo possa mais contar. Eu nĂŁo sei mais como te agradecer, simplesmente nĂŁo sei mais. Deixo aqui todas as minhas palavras singelas de gratidĂŁo. Essa Ă© totalmente inspirada na força e na minha visĂŁo do que vocĂȘ me trouxe, alĂ­vio.
E Liam, meu tĂŁo amado anjinho, vocĂȘ Ă© eterno no meu coração, espero que vocĂȘ esteja bem, espero que vocĂȘ encontre toda a paz que tanto merece, que Deus o receba de braços escancarados com todo o amor que hĂĄ no coração Dele. Aos familiares e amigos, muita fĂ©, força, luz e amor!
Uma boa noite.
AtĂ© logo! đŸ€
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stuckwthem · 10 months ago
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into you | enzo vogrincic
sumĂĄrio: onde vocĂȘ Ă© uma atriz em ascensĂŁo e se apaixona pelo queridinho de hollywood, mas nĂŁo faz ideia de que ele sente o mesmo. 5k.
em um futuro prĂłximo onde o enzo estoura em hollywood*
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vocĂȘ esfregou uma mĂŁo na outra, sentindo o suor fazendo-as deslizar mais facilmente. toda vez que estava nervosa, a produção de suor em seu corpo aumentava pelo menos umas 5 vezes mais, e era um pĂ©ssimo momento para aquilo, o que apenas contribuiu para que a situação se intensificasse.
nĂŁo querendo manchar seu vestido de suor, vocĂȘ deslizou suas mĂŁos pelo banco de couro do carro, as limpando repetidamente. era perceptĂ­vel a proximidade do local agora, com aglomerados de pessoas e cĂąmeras por toda parte, vocĂȘ sabia que estavam chegando ao evento e nĂŁo havia mais escapatĂłria. esteve esperando por aquele momento por um longo tempo, era a premiĂ©re do seu primeiro filme com uma produção tĂŁo grande assim, e a repercussĂŁo de tudo aquilo era maior do que vocĂȘ imaginava. 
todo aquele sucesso era incrĂ­vel e assombroso ao mesmo tempo, algo sempre sonhado mas nunca realmente achou que poderia acontecer. e agora, tudo acontecia bem debaixo de seu nariz. as pessoas estavam ansiosas, comentando sobre, especulando atĂ© mesmo sobre sua vida fora das telas. sobre sua carreira, sua rotina, ou coisas bobas como sua preferĂȘncia de pedido do starbucks, mas principalmente, sobre seu suposto envolvimento com seu co-star, enzo vogrincic. parecia algo absurdo na sua cabeça. como as pessoas chegavam a essa conclusĂŁo? 
vocĂȘs haviam se tornado bons amigos ao longo das filmagens, Ă© claro. enzo sempre fora muito simpĂĄtico e gentil, sempre a ajudando em meio Ă s cenas difĂ­ceis e compartilhando de momentos descontraĂ­dos no set, seria difĂ­cil nĂŁo se aproximar. alĂ©m disso, era impossĂ­vel nĂŁo notar o quĂŁo absolutamente lindo e charmoso ele Ă©, hĂĄ uma aura inexplicĂĄvel sob o ator, mas isso era algo que vocĂȘ tentava a custo ignorar. ele Ă© mais velho e o queridinho de hollywood, com certeza tinha muitos admiradores e admiradoras caindo sob os seus pĂ©s. provavelmente, se envolvia com mulheres mais da sua idade, mais cultas, mais sofisticadas do que vocĂȘ, ao nĂ­vel dele. nĂŁo olharia para vocĂȘ desse jeito, vocĂȘ pensava. ah, mas quĂŁo enganada estava.
suspirando, chacoalhou a cabeça tentando se livrar desses pensamentos. nĂŁo era hora para aquilo, nĂŁo. em alguns segundos, vocĂȘ desceria do carro e teria de lidar com todo aquela loucura externa, entĂŁo era melhor que se concentrasse no agora e nĂŁo se enchesse de mais motivos para mais nervosismo. por uma Ășltima vez, checou seu reflexo no espelinho do carro, se certificando de estar impecĂĄvel. e entĂŁo, o veĂ­culo parou em frente a entrada do tapete vermelho.
havia uma pressĂŁo imensa sob seus ombros e uma dor em seu estĂŽmago, reclamando de fome. nem comer vocĂȘ havia conseguido, e agora aquele ronco em sua barriga te cobrava. com um exercĂ­cio de respiração, vocĂȘ tentou recuperar a normalidade de seus batimentos, mas parecia ser impossĂ­vel ao ver tudo aquilo do outro lado da janela. era como ser posta em um microscĂłpio, suscetĂ­vel a qualquer julgamento.
o motorista a olhou pelo retrovisor e com um pequeno aceno de asseguramento vocĂȘ soube que era a hora de encarar aquilo de uma vez. alguĂ©m do lado de fora abriu a porta e uma brisa fria atingiu seu corpo, coberto por apenas o tecido perolado de seda do vestido. de primeiro momento, foi como se chacoalhassem seus ombros esperando uma reação e entĂŁo, os gritos, os flashes, os chamados e o mar de gente acenando a acordaram. as pessoas pareciam felizes em te verem, mas nĂŁo exatamente satisfeitas. seus olhares passam por vocĂȘ com rapidez e logo procuram por algo atrĂĄs, por algo a mais. vocĂȘ sabia exatamente o que queriam, ou melhor, quem.
de repente, Ă© impossĂ­vel de ouvir seus prĂłprios pensamentos. gritos histĂ©ricos ecoam por todos os lados, as grades tremem e as pessoas entram em um frenesi emocional. enzo. e quando se vira, olhando por cima de seu ombro, lĂĄ estĂĄ ele, maravilhoso em seu terno sob medida, sem nenhum fio de cabelo fora do lugar, ridiculamente lindo. por um momento, vocĂȘ tem vontade de se derreter. imergir em seu vestido se tornar uma ameba naquele tapete, mas quando seu olhar a encontra, vocĂȘ existe. estĂĄ bem ali, apenas Ă  espera dele.
seu coração parece querer explodir, as palmas de suas mãos mais escorregadias do que nunca, mas tenta seu melhor em parecer completamente normal. completamente não tendo uma síncope por estar em uma premiére do seu filme hollywoodiano com o cara mais bonito que jå havia colocado os olhos e que com certeza estava apaixonada, que ocorre também de ser seu parceiro de trabalho.
enzo jĂĄ estĂĄ acostumado a momentos assim, nunca fora algo muito difĂ­cil para ele e sua natureza calma. parecia estar sempre pronto e composto. mas por algum motivo, esta noite Ă© diferente. essa noite, seus pensamentos rondam sua cabeça sem parar. ele estĂĄ seguro sobre o filme, confia em seu trabalho e a quĂ­mica de vocĂȘs nas telas foi incrĂ­vel, disso ele tem certeza. o problema para ele era do outro lado das telas, longe das cĂąmeras, algo mais entre sua mente e seu coração.
o ator sempre fora muito disciplinado, muito profissional, sabia muito bem dividir trabalho de vida pessoal, por mais que sua carreira tomasse quase todo seu tempo. nunca havia se envolvido com ninguĂ©m nos sets justamente por seu jeito de ser, queria se dedicar sempre ao profissional, atĂ© que apareceu vocĂȘ.
vocĂȘs nunca se envolveram, claro, ele ainda se esforçava para manter seus valores, porĂ©m as coisas em sua imaginação passavam bem longe disso quando vocĂȘs ficavam sozinhos. enzo se sentia tremendamente errado, pensando na forma que seus lĂĄbios se tocavam naquele beijo falso, pensando em como sua mĂŁo se encaixava tĂŁo bem ao redor da sua cintura e quĂŁo bom seria se ele a beijasse de fato. estava encantado com seu jeito, com sua risada e a forma que sua mente funcionava, ficava fascinado com sua atuação na frente das cĂąmeras e vidrado por vocĂȘ fora delas. ele estava ficando louco por isso, era tudo o que passava em sua mente, o seu desafio pessoal atĂ© o fim das gravaçÔes e todo perĂ­odo de entrevistas. e agora, depois de algum tempo sem te ver, ele teria de lidar com seus sentimentos novamente.
quando enzo desceu do carro ele a viu antes de qualquer coisa naquele lugar. as pessoas, os flashes, os gritos, nada parecia prender sua atenção alĂ©m de vocĂȘ, naquele vestido, com os lĂĄbios pintados de vermelho, radiante. estupidamente fascinante.
o ar fugiu de seus pulmĂ”es por um instante. e entĂŁo, foi cegado pelas luzes e se lembrou de estar em pĂșblico. automaticamente, levou a mĂŁo ao peito, posando para as cĂąmeras, mas sem nem por um segundo, desviar a atenção de sua figura, o encarando com um sorriso tĂ­mido a alguns metros a frente. ele atendeu alguns fĂŁs, agradeceu o pĂșblico e caminhou atĂ© vocĂȘ, perto o suficiente para posicionar sua mĂŁo levemente sob sua lombar desnuda pelo caimento do vestido quando a abraçou, cuidadoso.
enzo pareceu perdido por uma fração de tempo quando se afastaram, fitando todo seu rosto, absorvendo os detalhes qual havia sentido tanta falta. vocĂȘ tentou manter o contato visual, o praguejando por dentro. a tensĂŁo poderia ser cortada com uma faca, e muito bem flagrada pelas cĂąmeras. talvez os rumores tinham uma pontada de verdade, no final das contas.
“vocĂȘ está
” ele começou a dizer, mas parou por um segundo, bufando. uff. outra mania dele.
“eu sei, Ă© estranho estar toda produzida assim!” vocĂȘ riu, nervosa, passando as mĂŁos pelo vestido, inconscientemente.
“estonteante.” por fim, enzo completou. 
o jeito que ele pronunciou a palavra, tĂŁo sĂ©rio e grave, a pegou de jeito, mandando um calafrio por todo seu corpo. de repente, o olhar do moreno ficou tĂŁo intenso que parecia penetrar fundo em sua alma. vocĂȘ sentiu seu coração falhar, mais uma vez, e uma onda de calor substituir o frio. era difĂ­cil desviar o olhar, mas vocĂȘ sabia que precisava manter a compostura diante das cĂąmeras e da situação.
“obrigada. vocĂȘ estĂĄ maravilhoso tambĂ©m.” sua voz saiu quase em um sussurro, mas vocĂȘ manejou tirar um sorriso satisfeito de sua cara ao descer seus olhos pelo corpo dele, supostamente apreciando o terno caro.
vocĂȘ sentia exatamente as cinco pontas de seus dedos ainda em sua pele, frias e a fazendo se arquear para frente, para mais perto dele. atĂ© que aquela bolha que haviam construĂ­do ao redor de vocĂȘs explodiu, e era hora de voltar Ă  realidade.
um assistente os guiou pelo tapete vermelho, e gentilmente, enzo cedeu o braço para que vocĂȘ se apoiasse nele. mais a frente, vocĂȘ podia enxergar os entrevistadores a postos com seus microfones e expressĂ”es ĂĄvidas. um campo minado, qualquer resposta errada e boom, jĂĄ era.  
as primeiras paradas foram tranquilas, perguntas profissionais e nada muito arriscado. os primeiros repĂłrteres abordaram vocĂȘs sobre o filme, elogiando suas performances passadas e perguntando sobre a experiĂȘncia de trabalhar juntos. vocĂȘ e enzo responderam com profissionalismo, compartilhando sobre o processo de filmagem e destacando a quĂ­mica entre seus personagens, nada demais. 
no entanto, conforme vocĂȘs avançavam pelo tapete vermelho, as perguntas começaram a se tornar mais pessoais e invasivas. um repĂłrter em particular, com um microfone ostensivamente estampado com o logotipo de uma revista de fofocas, se destacava na multidĂŁo.
"desculpe incomodĂĄ-los, mas temos que aproveitar a oportunidade, nĂŁo Ă© mesmo?", disse ele com um sorriso predatĂłrio. “e entĂŁo, com todos esses rumores de romance entre o casal do momento, podemos esperar uma oficialização de vocĂȘs?” 
o mundo pareceu girar, a cor de seu rosto se esvaiu. vocĂȘ engoliu em seco, olhando de imediato para enzo em busca de uma resposta. ele nĂŁo ousou em retribuir seu olhar, mas os olhos dele tinham um brilho diferente, um misto de surpresa e confusĂŁo. o braço dele apertou o seu, a assegurando. ele, como um veterano, queria a proteger, a guardar de todas as ameaças que aquela indĂșstria poderia oferecer, a cuidar com as prĂłprias mĂŁos, a zelar em seus prĂłprios braços.
“ah, por favor.” bufou enzo, lançando um olhar ao redor quase indignado. "somos profissionais e nos respeitamos mutuamente. isso Ă© apenas especulação. nosso foco estĂĄ no filme e no trabalho que realizamos juntos."
vocĂȘ apenas assente, e entĂŁo enzo a puxa junto dele, para fora daquela enroscada e para finalmente, o fim do tapete. tensa e um tanto sobrecarregada sob os olhos de tanta gente, vocĂȘ tentava acenar e sorrir para as Ășltimas fotos, forçando-se a nĂŁo pensar no que havia acabado de acontecer. na maneira tĂŁo dismissiva que ele havia respondido, quase ofendido. focou entĂŁo nas cĂąmeras e agradecer as pessoas ao redor, dando sua melhor atuação. era como se vocĂȘ se tornasse um animal de zoolĂłgico.
quando cruzaram entĂŁo as portas do teatro vocĂȘ soltou o ar de uma vez, sem notar que estava o prendendo todo esse tempo, e fechou os olhos tentando recobrar todos seus sentidos. um formigamento subia por sua nuca, um desconforto inexplicĂĄvel acometendo todo seu sistema. seu sorriso começou a se desfazer lentamente, substituĂ­do por uma expressĂŁo de angĂșstia.
enzo percebeu a mudança em vocĂȘ imediatamente. 
"estĂĄ tudo bem?", ele sussurrou, sua voz aveludada quase perdida no burburinho ao redor.
vocĂȘ balançou a cabeça, lutando para controlar a respiração acelerada e os pensamentos que começavam a torturar sua mente. vocĂȘ queria poder se esconder do mais velho, engolir os sentimentos conflitantes, apenas ser madura sobre aquilo. por que estava tĂŁo afetada a final?
"eu só... não estou acostumada com toda essa atenção", confessou, sua voz vacilante.
enzo assentiu com a cabeça, compreensivo e entĂŁo soltou seu braço para pegar a sua mĂŁo. sua barriga gelou com a sensação de sua mĂŁo grande segurando a sua, e vocĂȘ baixou o olhar, nĂŁo querendo entregar o rubor em suas bochechas. vocĂȘ sentiu o frio do metal de seu anel com que ele gentilmente acariciava as costas de sua palma, e o silĂȘncio reinou por algum tempo. lĂĄ dentro, o ambiente era mais calmo e as luzes mais quentes.
o indicador de enzo tocou seu queixo e automaticamente, vocĂȘ levantou  a cabeça para encontrar sua expressĂŁo pacĂ­fica e preocupada. vocĂȘ sabia exatamente o que ele estava prestes a fazer, jĂĄ acostumada com momentos assim. odiava o quanto ele era cuidadoso, como se importava e como cuidava de vocĂȘ. odiava ficar ainda mais apaixonada quando ele fazia esse tipo de coisa.
quando ele inspira profundamente, a incentivando a fazer o mesmo, vocĂȘ o obedece. soltam o ar juntos, e repetem o gesto cinco vezes, atĂ© que seus batimentos estejam amenos e a marquinha entre suas sobrancelhas seja suavizada. odiava como ele sabia agir em qualquer situação, tambĂ©m. porque era incrivelmente atraente.
“vocĂȘ vai pegar o jeito, nena” ele diz, com um Ășltimo toquinho em seu queixo.
seus olhos sĂŁo piscinas profundas de um castanho familiar e lhe observam com tanta ternura que chega a doer dentro de seu peito, a causando um tipo de Ăąnsia desesperante de simplesmente querer se afundar nele, naqueles olhos, em seu peitoral, se enrolar em seu terno e fingir por um momento que seu olhar a diz outra coisa. vocĂȘ engole em seco e apenas assente com a cabeça, apesar de tudo, lisonjeada com sua atenção.
“bom, temos um filme a estrear, huh?” enzo pergunta retoricamente com um tom de motivação, com as sobrancelhas juntinhas e aquele olhar de quase piedade a sua direção. “vamos?”
vocĂȘ se sente tĂŁo vulnerĂĄvel com a forma que ele se dirige e se porta contigo que seria impossĂ­vel nĂŁo obedecer qualquer coisa que ele demandasse, e entĂŁo, sem protestar, o segue para dentro da sala de exibição, arrastando toda uma plateia atrĂĄs de vocĂȘs. os assistentes do evento novamente os guiam para seus respectivos assentos, e lado a lado, se acomodam a suas poltronas. vocĂȘ sente a perna de enzo roçar a sua e agora com ele tĂŁo perto, pode sentir sua colĂŽnia forte e amadeirada, de alguma forma que exalava sua presença, e isso a deixou inebriada. extasiada em passar as prĂłximas duas horas ali, apenas inspirando e expirando seu cheiro.
as luzes começaram a escurecer atĂ© sumirem por completo quando o falatĂłrio do pĂșblico se tornou murmĂșrios, e finalmente, o filme estava começando. seu olhar cruzou-se com o de enzo rapidamente enquanto a primeira cena se desenrolava, e trocaram um sorriso cĂșmplice, orgulhosos.
"estou feliz por estarmos juntos nisso", enzo disse suavemente, seus olhos fixos aos seus em meio Ă  penumbra. "Ă© uma noite especial, e estou feliz por ter vocĂȘ ao meu lado."
Ă© difĂ­cil de controlar o rubor que vocĂȘ sente crescer em suas bochechas, por isto, agradece estar escuro o suficiente para que ele veja somente o sorriso enorme em seu rosto. a mĂŁo de enzo repousa sob o apoio da cadeira, aberta, como se esperasse que vocĂȘ a segurasse, e um tanto levada pelas emoçÔes, vocĂȘ nĂŁo pensa duas as vezes antes de deslizar seus dedos por sua palma e entrelaça-los com os dedos longos do ator. com um pequeno aperto, vocĂȘ o agradece. Ă© tĂŁo fĂĄcil de esquecer todo o porquĂȘ de vocĂȘ afastar todos aqueles pensamentos e sentimentos por ele quando ele faz essas coisas.
vocĂȘ espera que enzo soltasse sua mĂŁo no momento seguinte, mas ele nĂŁo o faz. pela prĂłxima hora, ele continua a segurar sua mĂŁo, ocasionalmente fazendo carĂ­cias com o polegar sob seu indicador, o que vocĂȘ acredita ser uma resposta automĂĄtica. o uruguaio sentia-se em paz, em deleite com o contato de sua pele macia contra a dele, e apesar de ter tantas vezes sentido seu toque, agora era diferente. era um carinho espontĂąneo e verdadeiro, e ele nĂŁo poderia se sentir mais sortudo. vez ou outra, desvia o olhar da tela, de seu prĂłprio rosto, para poder observar o quĂŁo bem sua mĂŁo delicada se encaixa com a dele.
a atmosfera na sala escura do teatro parecia suspensa no tempo, enquanto o filme se desenrolava diante de vocĂȘs. tudo aquilo era meio surreal para sua compreensĂŁo, o filme, enzo, as pessoas maravilhadas ao redor os assistindo. era como estar nua a frente de uma plateia, expondo suas emoçÔes mais vulnerĂĄveis.
a tensĂŁo começava a lhe envolver como um abraço apertado quando a cena do climax do filme começa a se aproximar, o momento que seus personagens confessam seus sentimentos um para o outro. vocĂȘ lembrava muito bem do dia que gravaram essa cena, mais de uma vez, a sensação do nĂł em sua garganta e o quanto te elogiaram pela performance tĂŁo natural. o diretor adorou a cena! vocĂȘ segurou as lĂĄgrimas atĂ© chegar em casa.
para enzo não foi diferente. foi um dia particularmente silencioso no set, ele se lembra. era muito fåcil para o ator se prender em seus pensamentos, absorto em seus devaneios, 
questionando-se se teria coragem de dizer as palavras que seu personagem dizia para o seu, sabendo que naquele momento, era mais do que sĂł atuação. era real, pulsante em seu peito, e ele nĂŁo conseguia conter a urgĂȘncia de expressar tudo aquilo. ele sabia que precisava, queria confessar, mesmo que soubesse das consequĂȘncias. mas, e se ela nĂŁo sentisse o mesmo? e se fosse apenas a quĂ­mica dos personagens que os levavam a este momento?
como vocĂȘ nĂŁo percebeu esse tempo todo? as palavras preencheram a sala escura, ecoando em sua mente com uma força avassaladora. parecia atĂ© mesmo irĂŽnico ver isto agora. a declaração de amor de sua personagem foi recebida pelo personagem dele com um silĂȘncio palpĂĄvel, atĂ© que finalmente, ele a abraça com toda a força, confessando seus sentimentos tambĂ©m. e de repente, o beijo que aguardam pelo filme todo. 
vocĂȘ nĂŁo ousa se mexer, nĂŁo ousa falar e nem respirar um pouco mais alto. seu corpo remĂłi todos os sentimentos que guarda lĂĄ no fundo e a concentração jĂĄ uma habilidade perdida, mas vocĂȘ ainda sente precisamente o calor do corpo do homem ao seu lado, seu perfume e a forma que sua perna ainda roça na sua. mentalmente, agradece por nĂŁo mais segurar a mĂŁo de enzo, ou entregaria seu nervosismo. mas nĂŁo percebe que, enquanto prende seus olhos na tela, empenhando-se em nĂŁo transparecer o que sente, o seu corpo fala por si sĂł, nĂŁo hĂĄ como controlar. 
“nena?” enzo chama sussurrando, com aquele maldito apelido novamente. vocĂȘ finge nĂŁo ouvir da primeira vez. entĂŁo ele te chamamais uma vez, e vocĂȘ nega com a cabeça. nĂŁo, nĂŁo, nĂŁo. 
calmamente, a mĂŁo de enzo sobe atĂ© seu rosto, e vocĂȘ a sente envolver com leveza a linha de seu maxilar, a inclinando para o lado para poder enxergĂĄ-la melhor. quando os olhos solidĂĄrios do ator captam os seus, marejados e vermelhos, vocĂȘ tem vontade de desaparecer. nĂŁo quer que ele a flagre assim, mas jĂĄ Ă© tarde demais. a luz da tela reflete em seu rosto, a expondo. pela expressĂŁo de seu rosto, ele avalia, nĂŁo Ă© um choro feliz. Ă© um choro copioso e ressentido, faz seu coração se apertar e palpitar em seu peito, dĂĄ um gosto amargo a sua boca. enzo nĂŁo suporta a ver assim, e nĂŁo entende a motivação das lĂĄgrimas que correm por seu rosto, alheio demais a compreender seu silĂȘncio. 
com o polegar, ele impede de mais uma lĂĄgrima escorrer, e suas sobrancelhas se unem de uma maneira tensionada. por um momento, vocĂȘ tem a impressĂŁo de que todos os olhos da sala estĂŁo em vocĂȘs, mas quando olha para trĂĄs, todos estĂŁo vidrados na tela. 
“que pasa?” ele sussurra, inquieto.
vocĂȘ o olha com aquela cara de quem sabe que perdeu e mais uma vez, balança a cabeça negativamente. sua expressĂŁo o diz “vocĂȘ sabe”. a confissĂŁo arde em sua lĂ­ngua, nĂŁo seria difĂ­cil sĂł falar, sĂł deixar as palavras tomarem forma por si prĂłprias, e pronto, aquele peso sumiria, a deixaria respirar. 
“acho que eu sĂł preciso de um pouco de ar” vocĂȘ maneja em dizer, e se livra da mĂŁo do ator, levantando-se em um Ă­mpeto desesperado e marchando para fora da sala de exibição, sem olhar para trĂĄs.
um, dois, trĂȘs segundos. Ă© o que leva enzo a processar a situação. sua mente gira tentando organizar a enxurrada de pensamentos, ele se pergunta se disse algo errado, se deveria ter percebido os sinais antes, se poderia ter evitado tudo isso. determinado, o moreno segue o caminho feito por ti segundos antes, deixando a sala abandonada pelos astros da noite, que protagonizavam agora sua prĂłpria trama.
ele vasculha cada canto com o olhar, e nĂŁo demora muito atĂ© que ele te encontre, sentada sob os primeiros degraus da escada do saguĂŁo. as lĂĄgrimas secaram, mas o peso em seu peito persiste. vocĂȘ se pergunta se tomou a decisĂŁo certa ao sair da sala de cinema tĂŁo abruptamente, mas o pensamento de enfrentar enzo naquele momento parecia esmagador demais.
aflito e ofegante, o uruguaio estĂĄ tomado pela preocupação, faminto por respostas, pelo seu toque, pela verdade, mas se aproxima em passos leves, desacelerando seu ritmo, tentando engolir o coração que bate em sua garganta para nĂŁo a assustar. com as mĂŁos para trĂĄs, o ator chega atĂ© vocĂȘ. 
vocĂȘ sente sua presença antes de vĂȘ-lo, e sente um arrepio correr pela coluna. nĂŁo hĂĄ mais barreiras ou disfarces que impeçam seus sentimentos, ou os dele, agora. 
“me desculpa, enzo. eu nĂŁo devia ter saĂ­do, foi rĂ­diculo.” vocĂȘ despejou as palavras, jĂĄ pronta para se levantar, tentando se redimir. ele tinha uma expressĂŁo preocupada, com o cenho franzido e o olhar bem mirado em sua figura, a fazendo estremecer. entĂŁo ele se abaixa, se apoiando em seus joelhos a sua frente.
“nĂŁo Ă© como se nĂŁo soubĂ©ssemos o que acontece no final do filme” o ator busca por um clima mais tranquilo, dando de ombros. todo seu corpo relaxa quando percebe que na verdade, ele nĂŁo estĂĄ irritado como parece.
vocĂȘ ri, fungando um pouquinho, e Ă© o primeiro passo para que a tensĂŁo vĂĄ se desfazendo. 
“amanhĂŁ vĂŁo falar disso, vocĂȘ sabe, nĂ©?” em tom humorado, vocĂȘ indaga.
“eu sei, sei bem. mas sĂŁo sĂł mais especulaçÔes, no fim das contas.” enzo responde, com um suspiro. “pelo o que mais eles poderiam nos acusar?”
“hm, talvez mudem a narrativa agora, que nós nos odiamos e discutimos na noite de estreia, provavelmente.”
“um clássico” ele levanta as sobrancelhas, avaliando a ideia. “mas quem se importa com o que eles vão falar?”
vocĂȘ deixa sua cabeça pender para o lado, e enzo se move para sentar ao seu lado, a observando com aquela pose pensativa. hĂĄ um silĂȘncio confortĂĄvel, um momento em que os Ăąnimos parecem se acalmar externamente, mas por dentro, enzo trava uma pequena batalha interna, tentando se decidir sobre algo que definiria um antes e depois.
ele pigarreia, reunindo coragem. enzo nunca fora tĂŁo inseguro, mas toda vez que estava ao seu lado parecia passar por provaçÔes; queria ser mais engraçado, mais atraente, mais interessante. tinha medo de ser “demais” ou “de menos”, sempre calculando seus passos e açÔes, e isso o deixava louco, o consumia por dentro, e de uma vez por todas, precisava colocar as coisas a limpo.
“as especulaçÔes, os rumores
nĂŁo Ă© tudo verdade, sabe?” o ator começa, com o olhar perdido em algum ponto ao longe. curiosa, vocĂȘ se vira para olhĂĄ-lo. 
com uma risada fraca, vocĂȘ indica sua confusĂŁo, franzindo o cenho. estava muito claro para vocĂȘ que tudo que estavam falando nĂŁo passavam de fofocas, torturas direcionadas Ă  seu amor unilateral, com certeza. realmente, nĂŁo entendia onde enzo queria chegar com aquilo.
“ah, nĂŁo se preocupa com isso
eu ‘to me acostumando com as entrevistas e todas essas
coisas. sei que nĂŁo sĂŁo verdade.” sua resposta tem um tom um tanto indiferente, vocĂȘ coloca um sorriso forçado em seu rosto, mas lhe doĂ­ quase fisicamente tentar se mostrar confortĂĄvel.
serĂĄ que ele te acha tĂŁo ingĂȘnua assim? ou ele desconfia de algo, para estar se esclarecendo? 
“nĂŁo, nĂŁo Ă© isso” enzo quebra o seu sorriso, e entĂŁo fecha os olhos, pinçando com os dedos o topo de seu nariz. vocĂȘ se sente como estivesse sendo instigada com a forma que ele demora a revelar o que quer dizer. “a minha resposta nĂŁo Ă© verdade, nĂŁo Ă© sĂł especulação.”
cansada daquele jogo, vocĂȘ se levanta, de cenho franzido e com mil informaçÔes a se trançarem, como peças de quebra cabeça. por que ele nĂŁo pode ser simplesmente direto? de costas a enzo, vocĂȘ respira fundo, tentando lutar com a negação. seu corpo estremece quaando vocĂȘ se vira e ele tambĂ©m se coloca de pĂ©, a alguns passos de distĂąncia.
“o que vocĂȘ estĂĄ querendo dizer?” como um animal indefeso, vocĂȘ o encara.
“vocĂȘ quer ouvir a verdade?” ele tem as sobrancelhas juntas, e aquele maldito olhar. Ă© uma pergunta retĂłrica, ele diria de qualquer jeito, mas vocĂȘ assente com a cabeça. “vocĂȘ nĂŁo sabe o quanto ‘tĂĄ acabando comigo... pela primeira vez, eu tenho medo do que dizer, medo do que fazer, medo de nĂŁo ser suficiente. medo que vocĂȘ tenha a impressĂŁo errada.”
nada do que ele fala parece fazer sentido, porque te atingem e a abalam de uma forma monstruosa. vocĂȘ para no lugar, atĂŽnita, e ele dĂĄ um passo Ă  frente em sua direção. nĂŁo te intimida, nĂŁo Ă© a intenção, mas Ă© paralisante.
“e Ă© irĂŽnico como eu tenho todos esses olhos fixos em mim e ainda assim nĂŁo Ă© suficiente quando vocĂȘ nĂŁo estĂĄ me olhando. porque Ă© tudo que importa, desde o momento que eu te vi cruzar a porta daquele estĂșdio pela primeira vez.” 
mais passos, e ele estå tão perto. enzo avalia sua expressão, a cabeça quase pendendo para o lado. 
“genuinamente, começo a pensar que devo ser um Ăłtimo ator para que vocĂȘ ainda nĂŁo tenha percebido que eu estou perdendo minha cabeça mais e mais a cada segundo que eu passo do seu lado”
suas palavras tem um tom quase de sĂșplica, desespero. ecoam pelo lugar, agora vazio e silencioso, e Ă© quase capaz de ressoar pelas paredes o som dos suspiros que os dois soltam quando seus corpos se encontram. sem perder tempo, enzo a puxa pela cintura, espalmando a mĂŁo por suas costas desnuda, a segurando como se vocĂȘ pudesse vanescer aos seus olhos. 
vocĂȘ pode ouvir as palavras nĂŁo ditas no silĂȘncio que se forma enquanto se encaram, a forma que a Ă­ris castanha do homem encontra a sua e parece derreter em devoção. enzo analisa cada aspecto de seu rosto e a forma que vocĂȘ se entrega a ele, como seu corpo se molda ao seu toque, sem demonstrar nenhum sinal de receio. as respiraçÔes se tornam ofegantes com que vocĂȘs, instintivamente, se aproximam como planetas ao redor de uma sĂł Ăłrbita, atraĂ­dos por algo maior do que conhecem. 
“como vocĂȘ nĂŁo percebeu esse tempo todo?” ele recita, com aquela voz grave e lenta, com a fala de sua prĂłpria personagem. vocĂȘ sente o calor de suas palavras contra seus lĂĄbios e Ă© como levar um soco na boca do estĂŽmago, deixando todo seu corpo dĂ©bil e sua mente zonza. 
seus olhos Ășmidos e vermelhos se sustentam nos dele, determinados e como se pedissem por ele, por sua proximidade, sua confissĂŁo. vocĂȘ rasteja suas mĂŁos do peitoral de enzo atĂ© o colarinho de sua camisa branca, prendendo-se ao tecido. no limite para perder o controle, vocĂȘ desvia o contato visual e tem o vislumbre da carne avermelhada de seus lĂĄbios. Ă© enzo quem nĂŁo se aguenta, uma de suas mĂŁos segura seu rosto e a outra afunda os dedos na pele de seu torso, e entĂŁo seu hĂĄlito quente se mistura ao seu em um beijo doce e voraz. 
suas palavras ganham significado, corpo e sensação. todo desejo e tempo de espera Ă© incubado no encontro de suas bocas, nas pequenas arfadas e carĂ­cias em sua bochecha. tudo que vocĂȘ consegue fazer Ă© puxĂĄ-lo para mais perto e aprofundar o beijo, migrando suas mĂŁos de seu colarinho para seu pescoço e entĂŁo sua nuca. enzo dĂĄ alguns passos para trĂĄs, sem nunca quebrar a proximidade, atĂ© levĂĄ-los de volta a escada, onde teriam mais privacidade. ali, ele a beija quase impossivelmente com mais profundidade, serpenteando as mĂŁos para dentro do tecido do vestido para tocar sua cintura, subindo e descendo a ponta de seus dedos em um carinho torturante.
ele sabe como a beijar, exatamente o que fazer, como se jå houvesse feito milhares de outras vezes: como rolar a língua por cima da sua por dentro de sua boca, o momento certo para movimentar o nariz sob o seu, o que fazer com as mãos e como a fazer nunca mais querer parar. ele a beija como um real astro, apaixonante, de fazer inveja e de tirar o ar. 
“eu sou apaixonado por vocĂȘ. parece claro o suficiente agora?” ele diz quando quebram o beijo, e custa muito para que vocĂȘ nĂŁo retorne aos seus lĂĄbios furiosamente quando ele confessa.
com suas costas encostadas na pilastra, um andar mais alto que ele naquela escada, vocĂȘ o encara por baixo dos seus cĂ­lios enormes carregados por maquiagem. toda a sensação de o ter a domina, e Ă© deliciosa, recompensante. o gosto de seu beijo dança por sua boca, a tentando em buscar por mais.
vocĂȘ tenta processar o que ele diz, a verdade por trĂĄs de suas palavras e seus olhos, que indicam que ele nĂŁo mente, que entrega sua veneração. parecia mesmo inacreditĂĄvel, como saĂ­do dos filmes. tudo parece extremamente silencioso e em paz dentro de sua cabeça agora, apenas existe a Ăąnsia por mais, agora que vocĂȘ sabe. agora que Ă© recĂ­proco.
tudo isso parece como uma cena de um sonho que vocĂȘ nunca quis acordar. mas Ă© real.
“nĂŁo sei, talvez vocĂȘ tenha que me dar mais um desses beijos de cinema, e talvez, apenas talvez, eu acredite.” vocĂȘ provoca, com uma risada que o contagia. “e entĂŁo, eu posso te dizer o quanto eu sinto o mesmo”
estão completamente desarmados agora, como apenas duas crianças apaixonadas e sem toda a pressão do mundo a fora, apaixonados como qualquer outra alma que busca pela outra. toda sua ansiedade, medos, incertezas ao redor dele se dissipam. 
“vocĂȘ nĂŁo sabe quanto tempo eu esperei por isso” enzo responde, com um sorriso de ponta a ponta, e se entrega aos seus braços mais uma vez.
quando ele a beija novamente, o som de flash estoura em algum lugar do salĂŁo e vocĂȘs se olham, surpresos. vocĂȘ pensa em se afastar, mas enzo a segura pelos quadris no lugar.
“quer dar o fora daqui?” ele murmura, contra seus lĂĄbios. dane-se uma premiĂ©re e os crĂ­ticos, isso nĂŁo importa mais.
vocĂȘ assente com a cabeça e um sorriso bem aberto estampa seu rosto, e entĂŁo, se deixa ser guiada para lugares que nĂŁo os encontrarĂŁo.
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baseado em uma ask recebida :)
finalemente escrevendo em portuguĂȘs aqui!! espero muuuito chegar nas lobas br daqui <3
@suffermaze muito obrigada por sempre me auxiliar! te amo muito.
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ataldaprotagonista · 8 months ago
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tw: silly porĂ©m rola um vrauzinho, loba ciumentinha vocĂȘ e enzo vogrincic
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Anéis...
Enzo estava tĂŁo gostoso naquela roupa.
Premiere de um filme que vocĂȘ, infelizmente, nĂŁo pode acompanhĂĄ-lo.
Ficava como uma åguia de olhos nas pessoas que se aproximavam muito dele, só que tudo isso pela televisão e atualizaçÔes no twitter.
O relacionamento secreto era gostoso mas te deixava furiosa quando alguma engraçadinha se atiçava muito pro lado de Vogrincic, aí dele se desse bola. Fé nas maluca!!!
Uma jornalista loira lindona estava a uns bons trĂȘs minutos fazendo perguntinhas, encostando no ombro dele, dando sorrisinhos bobos... claramente flertando. VocĂȘ bufou irritada e ficou ainda mais puta quando ela pegou a mĂŁo dele e aproximou da cĂąmera mostrando a mĂŁozona do seu homem pro mundo todo.
Aquele audio famosinho no tiktok passando pela sua cabeça: "AQUELA PIRAAAANHA, PI-RA-NHAÁÁÁ"
VocĂȘ levantou do sofĂĄ brava e se aproximou da tela, como se de alguma forma fosse te transportar direto para o tapete vermelho. NĂŁo aconteceu. Óbvio.
E então a loirinha começou a falar:
- De fato, é muito curioso e muita gente vem se perguntado... Enzo, qual a razão de usar esses dois anéis, nesses lugares especificamente?
VocĂȘ arregalou os olhos e abriu a boca se lembrando da histĂłria.
Enzo a quilĂŽmetros de distĂąncia de vocĂȘ engasgou, ficou com as bochechas coradas e sorriu ao se lembrar da razĂŁo...
...
Estavam se beijando a mais ou menos uma meia hora.
Aos poucos as roupas iam deixando os corpos e sendo esparramadas no chĂŁo.
- JĂĄ tĂĄ pronta pra mim?
- Aham! - gemeu manhosa ao sentir as pontas dos dedos do moreno percorrendo a calcinha.
- Se não estiver, vai apanhar - ameaçou e se sentiu ainda mais molhada.
- Pode ver, eu to prontinha - resmungou se esfregando mais nas mãos dele toda safada. 
Observou o colar prata no pescoço quase despencando no seu rosto, todos os dedos das mãos fortes dele possuiam anéis de prata. Todos. Sem exceção.
Ele desceu beijos pelo seu colo, barriga e testa de baixo. Esfregou o nariz ali e vocĂȘ se abriu ainda mais para ele.
Vogrincic deu umas batidinhas no clitóris excitado e logo meteu a boca comprovando sua afirmação de que: sim, estava prontíssima para ele.
- Vai gozar na minha boca, na minha mĂŁo e no meu pau.
- Não sei se eu aguento, papi - disse ainda mais manhosa fazendo carinho nos cachos macios do mais velho.
- Aguenta.
Óbvio que aguentava, e se duvidar, pedia por mais.
E entĂŁo te fez gozar com a boca.
Como ele havia dito, era a vez de gozar nos dedos dele.
No primeiro minuto foi gostoso, sentiu as pontas te alargando. Enzo meteu devagarinho e gostoso, distribuindo beijinhos no rosto.
- AÍ CARALHO - gritou surpresa, não esperava aquela dor repentina.
Enzo se ajoelhou na cama assustado, sabendo perfeitamente diferenciar seu "aí" de prazer e seu "aí" de dor. 
- QUE FOI? - ele gritou.
- AI MINHA BOCETA, ENZO!
(Dias depois encontraram os vizinhos de cima com olhos completamente arregalados, sim, eles tinham escutado a gritaria)
- QUE FOI, AMOR? - ele olhou pros dedos e viu um tiquinho de... sangue? Enzo aproximou o abajur ali em baixo e viu mais um pouquinho de sangue na sua entrada - Tirei sua virgindade? - zuou e vocĂȘ deu um tapa no ombro dele rindo.
- Acho que seu anel me machucou.
Ele arregalou os olhos e te deu um beijo nos lĂĄbios.
- Desculpa, nena. Vamos pro hospital.
- Para com isso.
- Não, é sério - ele insistiu - Vai que tem uma hemorragia?!
Bobo, porém fofo.
O pronto socorro estava vazio e vocĂȘ tĂ­mida. Ele, exagerado, queria te carregar atĂ© o consultĂłrio (depois de vocĂȘ soltar uns "aĂ­" do trajeto do elevador atĂ© o carro no estacionamento) onde o doutor engraçado e cheio de piadocas a recebeu muito bem.
O ginecologista recomendou duas semanas sem transar. Primeiramente os coelhinhos ficaram desesperados, só que ao decorrer dos dias e apesar de não rolar meteção, rolou um chups aqui, uma esfregadinha ali.
Desde então o moreno nunca usou anéis naqueles dois dedos.
...
- Mi nena - respondeu gargalhando ao se lembrar e sem pensar muito, quando se deu conta Vogrincic arregalou os olhos.
- Como? - questionou a repĂłrter muito confusa.
- Nona, eu tenho uma avó italiana - mentiu - A nona não gosta muito de anéis nesses dedos aqui.
Ao ouvir e assitir ele todo embaralhadinho caiu no sofĂĄ gargalhando, iria zuar ele mais tarde... com certeza.
"Nona, Enzo?! Vai ver o que essa nona aqui Ă© capaz"
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idollete · 11 months ago
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 ֹ֞ ㅀ  ✧    ă…€ïž™   ă…€ÛȘă…€ 𝐡𝐞𝐚𝐝𝐜𝐚𝐧𝐹𝐧     𓂂
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đ‘€arnings: conteĂșdo exclusivo para +16.
àł€ Ś… Û« . ㅇ elenco lsdln x leitora gravidinha; uso de termos em espanhol (‘la albiceleste’ - a alviceste [apelido popular da seleção argentina]; ‘chaparrito’ - baixinho; ‘me vuelves loco’ - vocĂȘ me deixa louco); menção a sexo; palavrĂ”es.
notas da autora: ele demorou mais chegou!!!! irmĂŁs, essa Ă© a minha primeira vez fazendo um headcanon na vida entĂŁo ocĂȘs vĂŁo relevando qualquer coisa, dois beijinhos e feliz dia das mulheres di novo!!! ♡
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agustĂ­n pardella:
no minuto que vocĂȘ revelou que estava grĂĄvida, agustĂ­n se tornou o homem mais feliz do mundo, ele te abraçaria apertado, te pegaria no colo e sacudiria, mas quando lembrasse do motivo de toda aquela felicidade, te colocaria no chĂŁo de volta, todo preocupado enquanto pedia desculpas e perguntava se o bebĂȘ estava bem. 
a princípio, ficaria mais receoso de te tocar de um jeito errado e machucar, pois sabe da sua força e intensidade. 
assim que te via sentindo dor ou quando estava mais introspectiva e/ou dengosa, largaria tudo que estivesse fazendo e te encheria de cafuné.
se transforma na hora do sexo. em um dia especĂ­fico, depois de te ver insegura com a prĂłpria aparĂȘncia, fez amor contigo, da forma mais doce possĂ­vel, acariciando todas as suas curvas, especialmente para te lembrar o quanto te apreciava e amava. ele era carinhoso, sem perder a intensidade. 
Ă s vezes, no meio da madrugada, quando vocĂȘs nĂŁo conseguiam dormir, ele te agradeceria do nada e diria que aquele era o melhor presente da vida dele. 
SUUUUUUPER protetor, não te deixaria nem beber um copo de ågua por conta própria. 
no parto, ele só conseguia pensar que queria pegar toda a sua dor e transferir para o corpo dele, sentia que o coração se partia a cada grito seu e te incentivaria a descontar toda a dor nele.
enzo:
se emociona muuuito quando vocĂȘ conta a novidade para ele e ficaria sorrindo Ă  toa pelos cantos, todo bobinho, durante a semana inteira (e olhe lĂĄ se nĂŁo pelo resto dos nove meses).
quando vocĂȘ começa a pegar barriga, ele, toda noite, religiosamente, prepararia um banho de banheira para ti. chegaria pertinho e diria daquele jeito apaixonante ‘o banho estĂĄ pronto, chiquita’.
resistiria a fazer sexo contigo, não por falta de vontade, só receio mesmo, precisaria ser convencido e mesmo depois de aceitar (o que te levaria um tempinho consideråvel), preferia te dar prazer, principalmente através do oral, sendo delicado e explorando a sua sensibilidade cada vez maior.
tiraria a mesma foto todos os dias para acompanhar a evolução da tua barriga (e faria muitos outros registros também, o novo hobby dele era montar um ålbum de fotos, passaria horas e horas revelando as fotografias e organizando o material).
julga (secretamente) todas as combinaçÔes bizarras que vocĂȘ faz quando sente desejo, mas sairia no meio da madrugada para comprar o que vocĂȘ pedisse.
a paternidade deixa ele ainda mais reflexivo, vocĂȘ sempre o pegava sentado perto da janela encarando a rua com o pensamento distante, nĂŁo de um jeito ruim, triste, mas sĂł contemplando a vida de uma forma diferente, apreciando o novo sentimento que a vida dele ganhou, materializado no teu ventre e em ti.
esteban:
faria questĂŁo que a criança tivesse educação bilĂ­ngue, no espanhol e no portuguĂȘs, porque ele valoriza muito a tua cultura e suas origens. entĂŁo, desde o comecinho, te incentivava a falar em portuguĂȘs com a barriga e ele tambĂ©m faria isso (ele cantaria espatĂłdea toda noite pra tua barriga).
tomaria a frente de todas as suas consultas, exames, remĂ©dios etc. ele seria 200% presente, estaria sempre fazendo perguntas aos mĂ©dicos e sendo participativo. fez atĂ© amizade com a sua ginecologista nesse meio tempo! se envolvia em tudo que Ă© oficina, eventos, aulas, e em muitos lugares seria sempre o Ășnico homem/pai presente.
ele se esforçava muito para disfarçar, mas tinha um tesĂŁo ABSURDO no seu corpo (principalmente nos seus peitos!!!), Ă s vezes se perdia na conversa e ficava encarando eles por um tempĂŁo. na hora do sexo, te endeusava dos pĂ©s Ă  cabeça. nĂŁo passava vontade (atĂ© porque perguntou a todo mĂ©dico que conhecia se vocĂȘs poderiam transar mesmo), ficava muito tranquilo em ir atrĂĄs de ti e te seduzir, gostava ainda mais quando era vocĂȘ que ia atrĂĄs dele, toda carentezinha. 
gosta de deitar a cabeça no teu colo e grudar o ouvido na tua barriga, jurando que a qualquer momento iria escutar o bebĂȘ ou senti-lo chutando, mas queria tambĂ©m criar um vĂ­nculo desde o primeiro dia com a filha, queria que ela reconhecesse a voz dele assim que viesse ao mundo.
chorou horrores no parto. 
morria de preocupação a cada movimento que vocĂȘ fazia, nĂŁo tirava a sua autonomia, mas ficava em cima para garantir a sua segurança.
fernando contigiani:
pai de menina!!!!
descobriu que vocĂȘ estava grĂĄvida antes mesmo de ouvir de ti de tĂŁo bem que te conhecia, mas esperou que vocĂȘ revelasse.
ele jĂĄ era o cara mais encantador e cavalheiro do mundo, mas conseguiu se superar durante a gravidez. te levava cafĂ© na cama, massageava os seus pĂ©s inchados toda noite, te colocava na banheira e te dava banho quando vocĂȘ estava cansada (e quando nĂŁo estava tambĂ©m). tendo a oportunidade, pediria fĂ©rias do trabalho para ficar o tempo inteiro contigo em casa.
o sexo nĂŁo era um problema para ele, fernando Ă© um homem racional e nĂŁo precisou que ninguĂ©m dissesse o que poderia e nĂŁo poderia ser feito, ele jĂĄ sabia de tudo. nĂŁo hesitava em chegar por trĂĄs de ti, cheirar a tua nuca e apertar suas coxas, te dizia o quanto vocĂȘ era linda, o quanto te queria e sussurrava tudo que pretendia fazer contigo naquela noite. 
recitava poesias ou lia algum clĂĄssico da literatura para ti e para a sua barriguinha toda noite.
no parto, te incentivava a cada segundo, dizia o quĂŁo orgulhoso estava de ti e que vocĂȘ estava indo muito bem, nĂŁo soltou sua mĂŁo em momento nenhum e a Ășnica coisa que o fazia sair do teu lado era ir atĂ© a o berçårio, observar a filhinha de vocĂȘs.
fran:
pergunta quinhentas vezes no mesmo dia se vocĂȘ estĂĄ bem, se estĂĄ sentindo alguma coisa e se, numa escala de 0 a 10, o quĂŁo provĂĄvel era da sua bolsa estourar naquele exato momento. 
todo dia aparecia com um livro ou artigo sobre gravidez/maternidade/paternidade e te contaria todo animadinho as coisas que havia aprendido.
ficava envergonhado de te pedir por sexo e sempre dava um jeito que se esconder no banheiro para se tocar quando a vontade ficava insuportĂĄvel demais. quando vocĂȘ o pegou no flagra um dia, ele nĂŁo resistiu e vocĂȘs transaram ali mesmo. 
quando sua bolsa estourou, ele te olhou e falou ‘en serio? buenisimo!’, sem se tocar de verdade no que vocĂȘ havia dito. quando ele - enfim - percebeu, começou a correr pelo apartamento, repetindo a lista de itens que vocĂȘs precisavam levar para o hospital.
passava HORAS deitadinho contigo, preferencialmente um de frente para o outro e pelados, nĂŁo de um modo sexual, era afeto na sua forma mais pura. ele te enchia de carinho, beijava o teu rosto, desenhava a tua silhueta com os dedos. podiam ficar em silĂȘncio, conversando, ele cantaria para ti, vocĂȘs discutiriam opçÔes de nomes. ele sĂł queria existir contigo e ter sentir juntinho dele, nĂŁo importava o que estariam fazendo.
teve uma crise de riso quando vocĂȘ disse que estava grĂĄvida e depois começou a chorar perguntando se era sĂ©rio mesmo. 
matĂ­as:
achou que era brincadeira quando vocĂȘ disse que estava grĂĄvida, deu risada e disse ‘aham, e eu nunca mais vou foder contigo na vida’. parou no meio do caminho, estranhando o seu silĂȘncio e foi aĂ­ que caiu em si. ficou de boca aberta por minutos, tentando assimilar o que tinha acabado de ouvir. 
no fundo, no fundo, ele se sentia um pouco inseguro com a ideia de ser pai, pensava que por ser muito novo poderia acabar pisando na bola, que precisa amadurecer, ser mais responsĂĄvel, porque viviam dizendo que ele era menino demais, mas quando vocĂȘs foram na primeira consulta e ouviram os batimentos do bebĂȘ, ele percebeu que aquela era a coisa mais bonita que poderia ter lhe acontecido.
para te pirraçar, ficava relembrando todas as Ășltimas vezes que vocĂȘs transaram, ‘aposto que eu te engravidei daquela vez, lembra? quando vocĂȘ nĂŁo conseguiu esperar chegar em casa e me implorou ‘pra te foder no carro mesmo’. 
e por falar em sexo, ele também ficou obcecado com as mudanças no seu corpo. um dia, percebendo seus seios maiores, ele parou todo desconcertado na sua frente, coçando a nuca e tentando se lembrar do que queria falar antes daquilo tudo. mais tarde, chegou no seu limite e disse que precisava te foder. 
todos os dias ele contava histĂłrias de vocĂȘs dois para a sua barriga. quando se conheceram, o primeiro encontro, a primeira viagem juntos, quando conheceu seus pais, quando te pediu em namoro.
se divertia experimentando todas as coisas estranhas que vocĂȘ tinha desejo de comer, sempre que ia comprar trazia um pouco mais para que vocĂȘs dividissem. 
pipe:
a primeira coisa que faria ao descobrir que vocĂȘ estava grĂĄvida seria comprar uma camisa do river e outra da argentina para recĂ©m-nascidos (ele Ă© emocionado).
(exala energia de pai de menino!!!!!!) te falaria dos inĂșmeros planos de levar o filho para jogos, contar sobre como ele viu a grande la albiceleste ganhar a copa do mundo em 2022, ‘chaparrito, foi a Ășltima copa do messi, foi Ă©pico’.
sentia um fogo de mil incĂȘndios em vocĂȘ, ele literalmente ficava ansioso pelos momentos em que seus hormĂŽnios se descontrolavam ou quando vocĂȘ acordava no meio da madrugada e começava a se esfregar nele, cheia de dengo. ele sĂł sabia dizer ‘ay, mami, me vuelves loco’, jĂĄ abaixando a bermuda e te enchendo de beijos. 
quando ele nĂŁo conseguia dormir, alternava entre ficar te observando ou pesquisar vĂĄrios nomes de meninos no google. no dia seguinte, iria aparecer todo sorridente e te mostraria uma lista com +50 nomes (again, emocionado).
faria vĂĄrios vĂ­deos caseiros, inclusive no dia do parto. ele ficaria te filmando com o maior sorriso na cara enquanto vocĂȘ mandava ele ir tomar no cu de cinquenta formas diferentes. mesmo assim, aquelas filmagens eram o tesouro mais precioso da vida dele.
nĂŁo deixava ninguĂ©m fazer nada no quarto do bebĂȘ, colocou na cabeça que ele quem tinha que construir tudo, porque ele que era o pai e o filho iria se sentir melhor no cĂŽmodo porque ele que montou tudo do zero. 
santi vaca narvaja:
comemoraria de tudo, chĂĄ de fralda, chĂĄ revelação, chĂĄ de bebĂȘ, chĂĄ para apresentar o filho aos amigos, mesversĂĄrio.
Ă s vezes vocĂȘ flagrava ele encarando a sua barriga ou algum presente que haviam ganhado para o bebĂȘ com os olhos marejados, ele sempre se emocionava muito com a ideia da paternidade.
quando descobriu que vocĂȘ estava grĂĄvida, te pegou no colo e rodopiou pela sala contigo, permanecendo abraço a ti por minutos e minutos, ele transbordava de alegria.
sempre ouvia de vĂĄrias pessoas que o bebĂȘ seria lindo se nascesse com os olhos do pai, mas o maior sonho de santi era que a filha fosse igualzinha a ti, diria que estava ansioso para ter uma versĂŁo mini tua pela casa, atĂ© no temperamento esquentadinho. 
fazia tudo que vocĂȘ pedia com um sorriso no rosto, mesmo nos seus dias mais estressantes ou quando vocĂȘ explodia com ele sem querer, o tom dele nĂŁo mudava, ainda era o mesmo santi carinhoso de sempre. 
tinha um tesĂŁo absoluto nos seus seios e ele nĂŁo disfarçava, adorava quando vocĂȘ ficava sem sutiĂŁ pela casa, sempre dando um jeito de acabar te fazendo um agrado, seja um carinho com as mĂŁos ou quando te levava na boca (ele adorava te mamar, porque sua sensibilidade estava nas alturas).
simĂłn:
nada abalava esse homem, mas ele chorou ao carregar o filho no colo pela primeira vez.
compraria roupas para usar combinandinho com o filho, vocĂȘs teriam a criança mais estilosa do mundo.
o maior medo dele? ser pai de menina. quando alguém falava disso, ele começava a pensar em tudo que jå tinha aprontado na vida e dizia que se tivesse uma filha, ela só namoraria depois dos trinta e iria para um colégio de freira.
a dinĂąmica sexual permanecia a mesma, ainda melhor, talvez. simĂłn gostava de te surpreender, sempre aparecia com uma ideia nova, que te estimulasse de um jeito diferente, coisas que vocĂȘs nunca haviam testado antes. a favorita dele nem envolvia penetração, ele adorava quando vocĂȘs se despiam e se tocavam um em frente ao outro, adora a intimidade diferente que construĂ­ram nos nove meses.
pegou mania que ficar com uma mĂŁo na sua barriga em tudo que faziam, era reconfortante para ele, era um instinto protetor e tambĂ©m era porque simĂłn ficava absolutamente encantado quando o bebĂȘ se mexia. ele parava tudo que estava fazendo, atĂ© quando se estivessem no meio da rua, e ficava parado atĂ© que sentisse outro chute.
vivia te pirraçando, dizendo que as mulheres adoravam homem que passeava com criança na rua, mas era ele quem ficava se mordendo de ciĂșmes quando algum amigo seu te encarava de um jeito que ele julgava ser estranho ou demorado demais ou quando diziam que a gravidez te caiu muito bem, olhando especificamente para os seus peitos.
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oventoleste · 4 months ago
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Dia 2 de NF
Eu acordei bem cansada mas acho q foi pq eu fiquei até às 2h da manhã trabalhando e n por causa do jejum.
Percebi que ocupar a mente é muito bom pra n pensar em comida, ontem funcionou e hoje eu só fui pensar nisso as 15h quando minha barriga roncou. Sabem pq? Minha mãe estava fazendo pão e eu senti o cheiro. Sim gente minha mãe faz pão, eu comecei a pensar na época que eu comia o pãozinho dela com nutella... O bom é que esse pensamento não me venceu e eu não comi, mas devo colocar crédito ao tanto de demanda que eu tinha do trabalho, que me fez esquecer e ficar focada.
De noite minha mĂŁe pediu pra eu ir na farmĂĄcia e lĂĄ eu encontrei o meu terror, doces e mais doces. Fiquei extremamente tentada a comprar e comer, tinha meu doce favorito lĂĄ, mas eu nĂŁo comprei. Repetindo sempre na minha mente algo que vi aqui: "Ser Carregavel" , Ă© isso que eu quero.
Por Ășltimo eu fui na academia. Como tĂĄ no inĂ­cio do jejum ainda nĂŁo estou fraca, mas nĂŁo vou pra fazer exercĂ­cios (pra n forçar mt) e sim esteira. PorĂ©m hj fiquei sentindo uma dor na lombar dps da esteira, alguĂ©m tem uma ideia do que pode ser?
Enfim esse foi o dia 2, no geral eu senti fome mas nada q me fizesse subir pelas paredes. Tive muitas tentaçÔes tb mas consegui vencĂȘ-las.
Continuo otimista e espero que dĂȘ certo!
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xexyromero · 11 months ago
Note
oi xexyyy, queria te pedir headcanons dos meninos sobre as posiçÔes favoritas deles e pq? obrigadaaa ✚❀
wn: essa fiz em um formato um pouquinho diferente e adorei! ah! eu não sei os nomes das posiçÔes, então fui de google mesmo. espero que faça sentido hehehe
meninos do cast x posiçÔes favoritas
fem!reader headcanon
tw: +18!!
enzo:
a posição favorita é de ladinho. 
é a posição perfeita, na opinião dele: permite que ele seja o quão romùntico e o quão safado quiser. ou seja, na mesma posição ele pode tanto te apertar a cintura, te enforcar, puxar seu cabelo e falar as maiores sacanagens possíveis sussurrando no pé do seu ouvido como pode também te encher de beijinhos na årea do pescoço e do ombro, dizer o quanto que te ama e acariciar toda a parte da frente do seu corpo (peito, barriga e coxas). também då acesso à sua buceta (e sim, ele vai aproveitar pra te masturbar) e aos seus mamilos. 
agustin:
a posição favorita é papai e mamãe.
um clĂĄssico Ă© um clĂĄssico quando bem feito. e agustin faz bem feito. essa Ă© a posição favorita por vĂĄrios motivos, sendo o primeiro deles o fato de poder ficar frente a frente com vocĂȘ. ver seu rosto se contorcendo de prazer dĂĄ a ele muita tesĂŁo. alĂ©m disso, permite ver seus peitos balançando pela frequĂȘncia das estocadas e dĂĄ acesso a sua boca. ele consegue dar tapa no seu rosto, cuspir, te beijar, te morder e ouvir e ver cada gemido que sai da sua boca. gosta de deixar suas pernas bem abertas e apertar sua coxa. 
fran:
a posição favorita é a sentada/papai e mamãe invertido. 
fran adora a flexibilidade de poder dominar e ser dominado que då essa posição - ele consegue segurar sua cintura e meter com força, estocando com ritmo, como também consegue te pedir que sente com gosto no pau dele. ah! gosta e sente muita tesão em poder ver a silhueta do seu corpo, de poder te beijar na boca, te apertar. além disso, é uma posição que deixa os rostos mais livres - pode lamber da sua orelha ao seu pescoço. também deixa seus peitos e os peitos dele acessível para quem quiser dar uma boa mamada enquanto fode. 
matias:
a posição favorita é 69. 
nĂŁo sĂł Ă© a favorita dele como a favorita de quem transa com ele - matĂ­ fica completamente calado e entretido quando fica no 69. o estĂ­mulo de chupar ao mesmo tempo que Ă© chupado Ă© o suficiente para fazĂȘ-lo gozar, muitas vezes. alĂ©m de conseguir te acariciar todinha, com as duas mĂŁos e braços livre, aproveita pra te dedar, pra te dar muito tapa na bunda e nos poucos minutos que estĂĄ com a lĂ­ngua desocupada, pede que vocĂȘ roce e rebole com força. tambĂ©m sente muita tesĂŁo em foder sua boca e te fazer engasgar. Ă© bom tanto na lateral quanto vocĂȘ por cima. sente muita tesĂŁo em ficar com o rosto todo melado. 
kuku: 
em pĂ© (vocĂȘ encostada na superfĂ­cie). 
Ă© a posição favorita porque pode ser feita em qualquer lugar e em qualquer contexto. pode te apoiar na cama, na parede (do quarto, do carro, do prĂ©dio, do provador, do banheiro) ou simplesmente te deixar sem apoio nenhum (te obrigando a fazer o melhor pra tentar se segurar nele). fica livre pra apertar seus mamilos, te masturbar e encaixa muito bem em diversas fantasias. acha uma posição bem degradante pra vocĂȘ e sabe que isso pode te dar muita tesĂŁo. gosta de alternar entre te segurar pelos ombros, pela cintura ou pelo cabelo (Ă© a favorita dele). alĂ©m de tudo, tambĂ©m permite um gozo gostoso pros dois e agilidade. 
pipe:
a posição favorita é o missionårio. 
pipe Ă© um rapaz carinhoso. ele vai te chamar de putinha suja, dizer que te encontrou na rua e te infligir dor fĂ­sica se vocĂȘ quiser? sim. mas vai fazer tudo isso com uma voz doce, um sorriso sincero e o rosto corado de quem tem um pouquinho de vergonha e estĂĄ se esforçando pra te dar prazer. essa posição Ă© excelente pra ele por conta disso - consegue ver vocĂȘ, te beijar (ele tem uma tesĂŁo enorme em te beijar, diga-se de passagem) e ir entendendo o mood da transa sĂł pelo seu olhar. goza dizendo que te ama entre gemidos.
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folklorriss · 5 months ago
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welcome home | ln4
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{ lista principal }
pov: lando volta pra casa depois de um longo perĂ­odo de corridas para encontrar sua amada em um momento molhado.
- avisos: +18, s/n pov, sexo desprotegido (use camisinha, cara!).
- wc: 1.574
Imagens tiradas do Pinterest, todo direito reservado ao seus autores. História ficcional apenas para diversão, não representa a realidade e os personagens utilizados possuem suas próprias vidas e relacionamentos, seja respeitoso. 😊
Com certeza, o ponto alto da sexta-feira era o banho relaxante de banheira no fim do dia. A ĂĄgua morna envolvia seu corpo e relaxava cada mĂșsculo tensionado pela semana estressante.
John Mayer tocava baixinho, o cheiro de lavanda se espalhava pelo ar e pequenas bolhas de camomila explodiam na ĂĄgua, criando efervescĂȘncias que ajudavam a levar embora qualquer resquĂ­cio de dor e estresse.
Lando chegaria em algumas horas, e vocĂȘ queria evitar contaminĂĄ-lo com os problemas do trabalho, por isso optou pelo banho relaxante antes de sua chegada. VocĂȘs estavam hĂĄ duas semanas sem se ver, e a saudade que vocĂȘ sentia era quase esmagadora, entĂŁo nenhum problema externo iria atrapalhar esse reencontro.
Sua cabeça repousava na borda da banheira, olhos fechados, e seus braços brincavam de leve com a ågua quando um som, seu som preferido, chegou aos seus ouvidos.
"Que bela recepção" a voz de Lando fez vocĂȘ saltar na banheira.
“Puta merda! VocĂȘ quer me matar?!” o susto faz vocĂȘ se sentar na banheira, um pouco de ĂĄgua escorre pelas bordas.
Assim que seu cĂ©rebro processa quem estĂĄ ali sorrindo para vocĂȘ enquanto tira as peças de roupa rapidamente e a encara com os olhos verdes brilhantes, seu coração acelera, e vocĂȘ sorri de volta.
"Desculpa, linda. Ouvi John Mayer tocando lĂĄ da porta, logo imaginei que vocĂȘ estaria no seu ritual." ele se aproxima e deixa um beijo demorado nos seus lĂĄbios molhados. "VocĂȘ estava tĂŁo relaxada que nĂŁo quis atrapalhar." a voz dele sai em um sussurro, e tudo que vocĂȘ consegue fazer Ă© confirmar com a cabeça como um gatinho manhoso, enquanto seu corpo se derrete ao toque leve dos lĂĄbios de Lando nos seus.
Ele passa os olhos pelo seu corpo escondido pela ĂĄgua turva e lambe os lĂĄbios ao encarar seus seios Ă  mostra.
"Posso me juntar?" ele levanta as sobrancelhas e a encara como um cachorro que caiu da mudança. VocĂȘ ri.
"JĂĄ nĂŁo era essa a intenção?" vocĂȘ aponta com a cabeça para a Ășnica peça de roupa que ele ainda estĂĄ usando, uma cueca preta que se agarra Ă s suas coxas torneadas. "Vem logo, estĂĄ ficando frio aqui." cocĂȘ o puxa para um selinho rĂĄpido, e ele ri, tirando a peça e lhe dando uma bela visĂŁo de todo o seu corpo nu.
Espetacular.
VocĂȘ desliza pela banheira, dando espaço para Lando se sentar atrĂĄs de vocĂȘ. A ĂĄgua transborda um pouco mais quando ele afunda todo o corpo e a puxa para perto, colando suas costas no peito musculoso dele.
Lando coloca seu cabelo para o lado e beija seu pescoço. VocĂȘ descansa a cabeça no peito dele e a vira um pouco para encarĂĄ-lo. Ele sorri, suas covinhas marcando a bochecha. VocĂȘ sorri de volta, o coração se acalmando dentro do peito.
“Oi” ele sussurra e beija a ponta do seu nariz. Seus braços rodeiam sua cintura, mantendo-a presa a ele.
“Oi” vocĂȘ sorri e beija o queixo dele.
“Como vocĂȘ estĂĄ?” seu tom de voz Ă© baixo, como se vocĂȘs estivessem em uma sala cheia e nĂŁo sozinhos em casa.
“Melhor agora, lindo.” vocĂȘ ergue um braço e descansa a mĂŁo na nuca do piloto.
O movimento faz seu seio ficar a mostra novamente e Lando suspira pesadamente com a visĂŁo. VocĂȘ ri quando sente o membro dele ganhar vida bem perto da sua bunda.
“VocĂȘ nĂŁo ia chegar mais tarde?”
“Uhum” Lando fecha os olhos e passa o nariz de leve pelo seu pescoço, deixando pequenos beijos na pele molhada. “Mas quis fazer uma surpresa e no fim eu que fui surpreendido”
“Ah” Ă© tudo que vocĂȘ consegue dizer quando sente as mĂŁos de Lando deslizarem pela sua barriga e alcançar seus seios, os apertando de leve. “Lando” vocĂȘ geme o nome dele.
“Sim, eu sei. TambĂ©m senti sua falta.”
Lando te beija e beija com vontade. Seu corpo se arrepia quando sente a lĂ­ngua quente do piloto se encontrando com a sua, as mĂŁos deslizando facilmente pelo seu corpo molhado e fazendo luzes se acenderem por todo lugar.
VocĂȘ se remexe, grudando ainda mais nele. Sua mĂŁo puxa o cabelo encaracolado de leve e Lando geme contra sua boca.
“Eu poderia te devorar agora mesmo” ele se afasta um pouco, olhos escuros de luxĂșria. “Mas quero aproveitar cada. Pedaço. De. VocĂȘ.”
A cada pausa, Lando desce mais a mĂŁo atĂ© encontrar sua intimidade. VocĂȘ geme quando sente os longos dedos circularem seu clĂ­toris.
“Lan-“ sua boca se abre num pequeno O quando eles encontram o caminho para dentro da sua intimidade. Seus olhos se fecham com e vocĂȘ empurra a cabeça contra o peito dele, relaxando sob seu toque.
“O que ia dizer, amor?” vocĂȘ consegue ouvir o deboche escorrendo pela voz do homem que move os dedos com preguiça na regiĂŁo quente entre suas pernas.
Quando vocĂȘ abre os olhos novamente, encontra Lando te observando enquanto segura o lĂĄbio inferior entre os dentes. VocĂȘ nĂŁo quebra o contato visual enquanto se retorce contra seu corpo musculoso. Lando circula seu clĂ­toris com o dedĂŁo e seus gemidos se misturam com “Slow Dancing In a Burning Room”, que toca baixinho ao fundo, tornando o momento muito mais excitante do que jĂĄ Ă©.
“Linda
 Eu vou gozar se vocĂȘ continuar se esfregando assim em mim” ele sussurra, mordendo de leve a regiĂŁo sensĂ­vel abaixo da sua orelha, uma das mĂŁos segura sua cintura para que vocĂȘ pare quieta e a outra continua a suave tortura na sua intimidade.
Suas paredes apertam os dedos de Lando e vocĂȘ resmunga um “para” tentando se mexer para fugir do orgasmo que começa a vir em sua direção como um trem desgovernado, mas Lando aperta com mais força sua cintura.
“Lando” vocĂȘ choraminga “Quero gozar com vocĂȘ dentro de mim, nĂŁo agora, por favor” vocĂȘ estĂĄ praticamente escalando ele tentando fugir do toque. 
“Linda” a mĂŁo da cintura viaja atĂ© seu pescoço, apertando com gentileza e um sopro suave atinge a regiĂŁo. “Hoje vou te fazer gozar a noite inteira. Uma.” ele esfrega seu ponto G e para. “Duas” mais uma esfregada. O ar chega com dificuldade atĂ© seus pulmĂ”es. “TrĂȘs” ele esfrega aquele ponto sensĂ­vel de novo e vocĂȘ fecha os olhos sentindo a queimação bem abaixo do seu ventre. “Quantas vezes for preciso atĂ© sua garganta doer de tanto gritar meu nome. EntĂŁo sugiro que pare de segurar e goze na porra da minha mĂŁo. Agora.”
Lando aperta seu pescoço com mais força e quando a voz rouca atinge seus ouvidos tudo fica demais para suportar.
VocĂȘ grita o nome dele quando o orgasmo te atinge e ele repete sem parar como vocĂȘ Ă© linda, o dedo nunca parando quieto e te deixando mais sensĂ­vel ainda. VocĂȘ o puxa para um beijo desajeitado, palavras desconexas deixam seus lĂĄbios e ele te aperta contra si.
Tudo acontece rĂĄpido depois. Lando nem dĂĄ tempo de vocĂȘ se recuperar e jĂĄ te vira para que vocĂȘ o monte. Seu membro desliza com facilidade para dentro e vocĂȘ agarra seus ombros para se equilibrar. Uma dor familiar e prazerosa te atinge quando o membro de Lando estĂĄ totalmente dentro de vocĂȘ.
CĂ©us, como vocĂȘ sentia falta dele.
Um gemido rouco deixa a boca dele e Lando fecha os olhos com força te segurando parada no lugar. VocĂȘ o deixa se acostumar com a sensação apenas observando seu lindo rosto se contorcer de prazer. Suas paredes quentes pulsam ao redor do membro dele e seu orgasmo recente deixa o contato ainda mais sensĂ­vel.
Lentamente vocĂȘ mexe os quadris e Lando aperta sua cintura com força, sussurrando seu nome como um mantra. VocĂȘ entende isso como um sinal para continuar e assim faz, cavalgando lentamente no membro duro e inchado dele.
“Gostosa” ele sussurra e agarra seu mamilo com a boca. O contato te atinge bem lĂĄ embaixo e vocĂȘ acelera os movimentos. Com um estalo ele se afasta do seu seio e espalha as mĂŁos pelas suas costas, os olhos verdes encontrando os seus. “Isso, linda, me fode. TĂĄ vendo como vocĂȘ me deixa?”
VocĂȘ concorda freneticamente e usa os ombros dele para impulsionar ainda mais os movimentos.
“Lando, meu Deus” vocĂȘ se inclina para frente, seus seios esfregando no rosto dele.
Ele afunda o rosto ali e Ă© a imagem mais linda e excitante que vocĂȘ jĂĄ viu. Os movimentos se tornam descompassados, vocĂȘ sobe e desce no membro dele rapidamente, aguĂĄ respinga para todos lados, seu corpo estĂĄ em combustĂŁo e Lando te aperta de uma forma que vocĂȘ sabe que vai deixar marcas.
“Vou gozar” ele avisa “Meu Deus, linda” Lando te puxa pela nuca e te beija com paixão, um beijo quente e desesperado.
VocĂȘ sente o quadril de Lando impulsionando para cima e logo o lĂ­quido quente dele se espalha dentro de vocĂȘ, te empurrando pra beira de novo.
Um grito alto deixa sua boca e Lando geme seu nome, descansando o rosto no seus seios que sobem e descem com a respiração acelerada.
VocĂȘs ficam naquela posição por quase um minuto apenas aproveitando o pĂłs-orgasmo, recuperando as forças e a noção de espaço e tempo.
Lentamente vocĂȘ sai de cima de Lando e se senta sobre suas coxas. VocĂȘ passa as mĂŁos pelo cabelo bagunçado dele e deixa um beijo casto em sua testa. Ele sorri, ainda abraçado em vocĂȘ.
“Relaxada, linda?” ele ergue a cabeça para te encarar e vocĂȘ ri.
“Mais que nunca. Bem vindo de volta.”
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little-big-fan · 3 months ago
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One Of Me Is Cute, But Two Though?
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Par: Zayn Malik x S/n
Pedido: NĂŁo
Palavras: 567
N/a: Em tempos de ludo e dor resolvi fazer algo fofo e romĂąntico pra distrair um pouco vocĂȘs, espero que gostem.
Dialogos usados "Deixe eu cuidar de vocĂȘ.", "vocĂȘ estĂĄ linda com uma barriga de grĂĄvida"
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– Deixe eu cuidar de vocĂȘ. – Zayn falou para a noiva visivelmente cansada.
– Zayn não precisa eu estou bem eu estou bem – S/n falou suspirando fundo.
– S/n para de ser teimosa, vai deitar um pouco eu termino a janta – o rapaz falou passando a mão no rosto de S/n – Por favor? 
–  Amor, eu estou grávida e posso muito bem fazer a janta.
Zayn parou atrås de S/n colocando suas mão embaixo da barriga de 8 meses da noiva, fazendo com que a garota sentisse um alívio e jogasse a cabeça no ombro do noivo, os dois ficaram assim por um tempo, até que o rapaz soltou levemente a barriga de S/n e colocou-se de frente  para a noiva e falar. 
– VocĂȘ estĂĄ linda com uma barriga de grĂĄvida. – o rapaz falou dando um beijo na cabeça de S/n
– Sabe que mentir Ă© feio – S/n falou rindo
– NĂŁo estou mentindo, eu te acho linda ainda mais agora carregando nosso filho. – Zayn falou enquanto fazia carinho  no rosto da noiva. – Agora vai me deixar fazer a janta pra gente e vocĂȘ vai lĂĄ pra sala descansar.
A garota se deu por vencida e foi pra sala descansar, pois sabia que o namorado estava certo, S/n estava no final da gestação e estava exausta, mas ela tinha um lado orgulhoso dentro de si que não gostava de pedir ajuda ou que permitisse que fizessem as coisas para ela quando a mesma era capaz e sempre foi independente.
Depois de um tempo Zayn apareceu na sala para avisar S/n que a janta estava pronta porém a garota estava tão entretida com o programa que passava na Tv que nem percebeu a presença do noivo na sala e se assustou quando o mesmo chegou perto, Zayn riu da reação da noiva e perguntou novamente e ela queria jantar na sala mesmo ou na cozinha.
3 Meses Depois
S/n estava parada em silĂȘncio na porta do quarto do filho recĂ©m nascido, e escutava seu noivo falar calmamente com o pequeno Liam em seu colo, sobre o motivo de seu nome ser esse, mesmo sabendo que o filho nĂŁo entenderia nem uma palavra que lhe era tida no momento por ser muito novo. S/n se aproximou cuidadosamente para que nĂŁo assustasse nenhum dos dois, assim que Zayn percebeu a presença da noiva no quarto virou-se para encarĂĄ-la sorrindo porĂ©m com os olhos cheios de lĂĄgrimas, S/n passou a mĂŁo no rosto do rapaz limpando as lĂĄgrimas enquanto falou calmamente que Liam estaria orgulhoso de ser homenageado desse jeito, Zayn apenas concordou e foi colocar o filho que estava adormecido no berço. 
– Gigi me ligou perguntando se a Khai poderia passar o final de semana com a gente, pois ela está com saudades do irmão – S/n falou enquanto fazia carinho no braço de Zayn, tentando confortá-lo de alguma maneira – Falei que Khai  sempre será bem vinda na nossa casa quando ela quiser.
– Obrigado. – Zayn falou baixo 
– Amor nĂŁo precisa me agradecer, sei o quanto sua filha Ă© importante para vocĂȘ, nunca faria nada para afastar vocĂȘ dela. 
– Eu sei disse e te amo por isso, mas estou agradecendo por estar sempre do meu lado ainda mais agora.
– VocĂȘ faz o mesmo por mim, nĂŁo Ă© o que um casal faz? Cuidar um do outro sempre?
– Sim e eu sou muito grato por isso.
/Juu
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groupieaesthetic · 9 months ago
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Show inédito.
Sinopse: Onde Esteban e a leitora nĂŁo conseguem segurar seus desejos, e algo inusitado acontence.
WARNINGS: +18, voyerismo, sexo, uso de palavras de baixo calĂŁo.
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VocĂȘ e Esteban se beijavam e batiam nas coisas enquanto andavam.
Aquilo deveria ser um salĂŁo de festa para comemorar o aniversĂĄrio do Fran, nĂŁo um motel com vocĂȘs dois trepado tal qual dois coelhos no cio.
"Eu jĂĄ falei que amo quando vocĂȘ usa vestido?" Esteban disse te colocando contra a parede e te levantando, prendendo-a na cintura dele "Porra vocĂȘ tĂĄ tao gostosa! Vontade de te comer desde a hora que chegamos"
Era possĂ­vel ouvir as pessoas na parte de baixo do evento. A risada de Enzo, os gritos do MatĂ­as, Fran dizendo que a "rodada da noite era por conta dele".
"NĂŁo me comeu ainda porque nao quis!" VocĂȘ respondeu a provocação do homem, e para acompanhar, deu mordidas pelo pescoço dele, fazendo-o gemer.
O local que vocĂȘs estavam parecia bem um 'ex-quartinho'. Era bem pequeno. Talvez fosse algum quarto para guardar bagunça e coisas assim. A luz lĂĄ tambĂ©m era inexistente, sĂł conseguia ver a silhueta de Esteban graças a luz do corredor e as luzes dos postes la de fora, que entravam pela janela.
"Amor pelo amor de Deus me fode vai!" VocĂȘ gritou sentindo Esteban passar os dedos pela sua buceta, ainda coberta pela tecido da calcinha
"Olha a boca nena" Disse tirando os dedos de lĂĄ e passando em seus lĂĄbios
Enquanto vocĂȘ atacava o pescoço de Esteban podia jurar que ele estava olhando pro lado e quase rindo, mas deixou pra lĂĄ. Esse homem tinha mesmo o costume de ficsr louco por conta do tesĂŁo.
De maneira inesperada Kukuriczka tirou o pau para fora abaixando a calça e a cueca, te firmou no colo dele e finalmente, meteu penetrou vocĂȘ forte.
A sensação era Ășnica. Era como se tivessem sido feitos um para o outro. Sua buceta engolia o pau dele e apertava, causando arrepios nele.
"Isso vai, geme pra mim" Ele disse no seu ouvido
Por algum motivo Esteban parecia diferente. Sua arrogĂąncia e seu charme estavam mais fortes. Metia em vocĂȘ como se quisesse te fazer perder a consciĂȘncia e a capacidade de andar.
VocĂȘ gemia, arranha o pescoço dele e apertava o argentino.
"Mete vai amor" VocĂȘ gemeu no ouvido dele enquanto novamente ele olhava para a porta do quartinho
"VocĂȘ gosta nĂ©?" Sorriu de lado e puxou seu cabelo te fazendo gemer de dor e prazer "Gosta quando sou eu te fodendo!"
Perdida no prazer foi sua vez de olhar para a porta. E quando o fez, sua barriga gelou.
Enzo estava parado na virada do corredor, olhando para vocĂȘs dois como um jovem adolescente quando vĂȘ porno pela primeira vez.
Graças a luz não era capaz de ver, mas os olhos dele brilhavam. Parece conter os gemidos, e as mãos estava inquietas.
Esteban segurou seu rosto e te tirou do colo dele, fazendo vocĂȘ choramingar.
"Calma gatinha, vira aqui vai" Puxou vocĂȘ e te virou fazendo ficar com a bunda empinada ele.
O mais velho deu um tapa forte e lentamente foi colocando o pau dele em sua buceta molhada.
Agora tudo fazia sentido, aquilo era o showzinho egocĂȘntrico de Esteban para Enzo.
Novamente, ele voltou a meter em vocĂȘ. Seus gemidos eram altos, e com toda certeza Enzo conseguia escutĂĄ-los com perfeição.
Afim de melhorar a performance vocĂȘ virou seu rosto e gemeu olhando para Enzo. Se ele estava ou nĂŁo conseguindo ver bem seu rosto, era uma questĂŁo dele.
Mas a silhueta de Esteban metendo em vocĂȘ, os dedos do argetino cravados em sua bunda, e Ă© claro, seus gemidos altos eram o conteĂșdo que Enzo tinha total acesso.
Na cabeça de Vogrincic aquilo era errado. Ficar vendo seu amigo e a namorada transando era uma imensa invasĂŁo de privacidade. Mas e para vocĂȘ e Esteban?
Aquilo era perfeito. A chance de mostrar seu showzinho para alguém, e quem sabe, um dia ter alguém para fazer companhia.
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meuemvoce · 8 months ago
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Amor e Ódio
NĂŁo tĂ­nhamos nada para oferecer um ao outro alĂ©m do nossos caos, nossas dores e o nosso prazer. Éramos amor e Ăłdio, desejo e sofrimento, nĂŁo sabĂ­amos amar e nĂŁo entendemos o que Ă© o amor. Meu corpo Ă© feito de dor e ele gostava da dor, tem imĂŁ para tudo o que faz mal. Ele tocava o meu corpo como se admirasse uma obra de arte, mas em formato de aberração porque a escuridĂŁo o fascinava e amava a forma que ele me admirava, me queimava de dentro para fora e o fogo saia pelo meio das minhas pernas. Como alguĂ©m pode amar tanto as trevas? Ele ficava tĂŁo lindo no meio delas, parecia um anjo perdido na escuridĂŁo do mais profundo ser. Os nossos corpos se conheciam de longe, nĂŁo podĂ­amos permanecer no mesmo lugar porque tudo se tornava caĂłtico, nossa troca olhar era como ver chamas do inferno, nĂŁo conseguĂ­amos respirar porque o ar nos faltava e sempre que chegĂĄvamos perto do outro era como se passasse uma corrente elĂ©trica entre eles. Aquela noite era para ser a Ășltima de nossas vidas, mas quando menos esperava estava tocando o corpo dele e pedindo por mais, assim que ele me beijou senti aquela sensação de deleite e alivio, quando sinto o toque dele em meu corpo Ă© como a sensação de abstinĂȘncia e ele Ă© a droga, sinto os dedos dele subirem tocando a minha barriga e raspando pela lateral dos meus seios, me estremeço dos pĂ©s Ă  cabeça como se estivesse enfrentando um terremoto, quando as mĂŁos dele apertavam a minha garganta e me deixavam sem ar era ele quem devolvia a minha respiração, sempre me perco nos braços dele e ele apenas fica me olhando com fome e vontade de me devorar e meu corpo que ser devorado por ele, quando sinto a lĂ­ngua dele passando pelo meu pescoço como se estivesse provando meu gosto e os dentes dele cravando Ă© como se estivesse sugando a minha alma, CĂ©us, me sinto completamente perdida, nĂŁo sei mais o caminho de casa e nĂŁo sei se quero voltar.  Sou a presa, caça ou qualquer coisa que esteja perdida, mas ele me encontra e me acha em qualquer lugar, principalmente na cama quando me devora da cabeça aos pĂ©s, ele me admira de baixo pra cima ou inverso, minhas entranhas se remexem, brigam entre si e cada vez peço por mais atravĂ©s dos gemidos que solto sempre que sinto o toque dele, fecho os meus olhos e sinto que estou perdida, completamente perdida no mundo dele, cada toque, beijo, pegada, cheiro, abraço e sussurros vindo da boca dele Ă© como se fosse veneno sendo distribuĂ­do pelo meu corpo e sinto que estou desfalecendo em cima dessa cama, mas se fosse pra ressuscitar e morrer por vĂĄrias vezes para sentir esse caos dentro de mim, morreria quantas vezes fosse necessĂĄrio. Os nossos encontros sempre foram assim, nunca perdemos o vicio de nos procurar mesmo quando pensamos que acabou e que serĂĄ a Ășltima vez, ele me envenenou, me deixou doente e viciada pelo mundo dele e por mais que ele me mande ir embora e diga para seguir em frente, nĂŁo posso viver em um mundo sem ele, nĂŁo quero um mundo sem o nosso amor doentio, sem o seu caos, sua escuridĂŁo e os seus demĂŽnios. Amar um ao outro dĂłi, amar ele Ă© como me cortar todos os dias, mas entre viver sem ele e viver com ele, prefiro viver no inferno particular do amor que ele me proporciona e ser feliz nas trevas que aprendi amar. 
Elle Alber
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miss-annapworld · 1 month ago
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Cheguei em um ponto que nĂŁo sei mais se tĂŽ com dor na minha barriga ou sĂł fome mesmo...
Tudo vale a pena!
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criador · 3 months ago
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Apesar da dor, eu nĂŁo temo errar. Mesmo com todo o arrependimento, eu me permito falhar. Embora o futuro seja incerto, eu tenho plena certeza de que nenhum controle terei sobre ele. Mesmo confuso, o que me assusta nĂŁo Ă© o que vem adiante. O que eu temo Ă© ficar preso a ciclos interminĂĄveis, a caminhos obtusos. Eu me responsabilizo pelo que sou, pelo que faço, pelas minhas escolhas e atĂ© pelas minhas abstençÔes. NĂŁo existe o melhor caminho, o futuro brilhante, perfeito e pomposo que nĂłs tanto almejamos. A vida Ă© justamente equilibrar as sutis felicidades com nossos problemas. E pra mim, a questĂŁo nĂŁo Ă© a falha, Ă© a nĂŁo tentativa. Me sentir preso, sem opção, atado Ă s situaçÔes que nĂŁo tenho controle, isso Ă© o inferno pra mim. Enquanto eu puder escolher, me mover e virar o mundo pelo avesso, mesmo com frio na barriga, eu vou fazer. É que errar, cair, tropeçar e reerguer, pra mim, Ă© sinĂŽnimo de viver. - Criador
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nominzn · 1 year ago
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nĂŁo consigo parar de pensar no jeno...
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ele Ă© caseiro demais entĂŁo os encontros perfeitos seriam na sua casa ou na dele.
porque ele é todo fit, no dia do lixo pode esperar uma coca-cola comum e um hamburgão tarde da noite enquanto comentam uma fofoca, ou riem de doer a barriga com uma lembrança, ou um vídeo maluco, até mesmo com um episódio de um sitcom no fundo.
jeno gosta de rotina, de viver o cotidiano. tĂȘm horĂĄrio fixo pra malhar junto contigo, te busca no trabalho/na faculdade, principalmente se largar Ă  noite. vira e mexe te leva pra jantar num final de semana porque surpreender tambĂ©m faz parte.
inclusive foi vivendo essa rotina que se apaixonou por vocĂȘ. numa carona ele decidiu falar que tava interessado, gostou da reação que tu teve e lascou um beijo gostoso logo de primeira. tem cara de quem adora dar uma provocada se afastando de repente, sĂł pra te ver procurando os lĂĄbios dele de novo. solta uns risinhos no meio do beijo porque sabe do efeito que tem, de tĂ­mido sĂł a casca. mĂŁo na nuca, na coxa, no quadril... ai, ai, viu.
mas ele tambĂ©m adora uns beijinhos dengosos no meio do filme atĂ© que interessante quando estĂŁo abraçadinhos no sofĂĄ num dia frio, que ele confessa segredos manhosos na tua boca e vocĂȘs podem ser fofos e estranhos sem medo. ama apoiar a cabeça no seu peito e receber um cafunĂ© na nuca, no pĂ© do cabelo, deixa ele molinho.
quando fica doente é do tipo que pede pra vc não chegar perto dele pra não te passar, sabendo que não vai acontecer. a verdade é que ele ama ser cuidado com remedinho na hora certa, sopinha e chamego preguiçoso pra distrair a dor no corpo.
nas férias faz todas as vontades que tiveram durante o ano, se virando em mil pra visitar tanto lugar e sempre pedindo massagem dps que chega em casa porque sair tira a energia dele dum jeito que só tu cura.
se estiver estressado logo te fala e pede ajuda, assim como se brigarem, ele prefere conversar tudo pra nĂŁo virar bola de neve. ficar bravo Ă© perder tempo.
faz drama quando ta com ciĂșmes, mas o tĂ­pico olhinho de lua aparece quando vocĂȘ faz bico. jeno Ă© confiante, mas sua atenção Ă© valiosa demais pra dividir com outro zĂ© ninguĂ©m. quando Ă© o contrĂĄrio, ri todo bobinho e canta todas as mĂșsicas que conhece sobre ciĂșmes: pagode, internacionais, sertanejo... se te fizer rir, abre atĂ© playlist pra te zoar.
no instagram esbanja o 💍 na bio, reposta no story todas as suas publicaçÔes, comenta com cantadas todas as vezes... adora ser um namorado golden retriever.
talvez ele não diga eu te amo tão frequentemente quanto mostra te amar, mas quando ele diz é sempre com o coração rasgado de sinceridade e doçura.
jeno Ă© o namorado perfeito.
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