#dicas para escritores
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Lista de ideias pra colocar em seu bullet journal de escrita:
Obs: Esse post está sendo feito aos poucos, sempre tendo a possibilidade de adição ou retirada de ideias. Também aceito sugestões :).
Páginas de ideias com caixinha de to-do para dar um check ✔️ quando for implementado.
Personagens:
Incluindo apelidos, sobrenomes, nomes feios que ele/a/u possa ser chamado durante a obra;
se foi criado, de onde tirou essa inspiração?;
Resumos da estória de uma família que seja importante para o enredo.
Nomes e sobrenomes:
Combinações, significados, origem etc.
Universo:
É fictício?
Quais são os lugares onde se passa a estória? Em um café? Escola? Faculdade?
Esse lugar precisa ter o nome dele citado? E a decoração?
Usam uniforme neste ambiente?
A estória de criação dele é contada no livro?
Quais são as regras desse universo?
Tom da estória:
Eu normalmente prefiro escrever qualquer tema que tenha um romance no fundo, mesmo que mal apareça, só para ter um plot secundário ou terciário. E gosto de envolver cenas de comédia, até quando o gênero é suspense com fantasia, só para criar um "alívio cômico" para eu mesma. E você?
Playlist que me dá inspiração.
Metas de:
Palavras, capítulos, revisão, coisas a ser adicionadas ou retiradas, entre outras.
Ideias de capas.
Sinônimos de palavras.
Religiões (ou a falta dela) inclusas ali.
Perfeccionismo e inseguranças para superar.
Blogs, Tumblrs, páginas, canais de escrita favoritos e o porquê.
Para mim, a escrita é...
Grupos de escrita.
Filmes, séries, desenhos, Doramas que me inspiram a escrever.
Post atualizado em: 21/01/2023 - sábado.
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ESCRITACAST 24 | Marketing para Escritores | + Artigo "Como Vender o Seu Livro de Ficção" + MP3 + Video Podcast de Dicas de Escrita - Carlos Rocha e Newton Nitro
Neste episódio do ESCRITACAST, o seu podcast de dicas práticas para escritores, Newton Nitro e Carlos Rocha trazem a primeira parte de uma série essencial sobre Marketing para Escritores. Saiba como divulgar suas obras e alcançar mais leitores! 📖✨ VIDEO AUDIO Como Vender o Seu Livro de Ficção Escrever um livro de ficção é um feito impressionante. Mas, depois de todo o trabalho com trama,…
#Carlos Rocha#Como escrever um livro#Dicas para Escritores#Escritacast#Marketing para Escritores#Newton Nitro#Nitrodungeon#selo multiversos
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Como fazer boas descrições:
Nós escritores sabemos que é um tanto difícil fazer descrições sem deixarmos o capítulo poluído, até porque muita das vezes abusamos desta ferramenta, mas não se preocupe, posso mostrar para vocês que usar descrições é mais fácil do que imagina.
Leia esta frase de Stephen King: "Uma boa descrição consiste em apenas alguns detalhes bem escolhidos que vão falar por todo o resto[...]".
Pensa nas descrições como a capacidade de "enxergarmos com a mente", pois apenas nossa imaginação pode ver, essa ferramenta quando bem utilizada faz o leitor não querer ir embora nunca mais. Acho que agora vocês já sacaram onde quero chegar, certo?
Use uma boa linguagem:
Para que a sua descrição seja melhor desenvolvida, podemos dizer assim, uma boa linguagem deve ser utilizada, não estou dizendo para usar palavras difíceis e moldar sua escrita com base nisso, estou querendo dizer para usar as palavras certas, sem muitas redundâncias.
Transmita empatia:
Um bom ponto de se observar também, é o famoso sentimento que damos as descrições, por ser descrições algumas pessoas podem pensar que estão ali só para "encher linguiça", mas não, nada disso, saber usar ao seu favor as descrições para transmitir os sentimentos e sentidos é uma ótima forma de receber bons feedbacks e novos leitores. Então, deixe de lado esse pensamento e comece a transmitir empatia para os seus leitores através das descrições.
Mostre, não diga:
Quando o leitor está lendo sua história, a imaginação está a mil, é como se um projetor se instalasse em sua mente com as mais diversas imagens, e agora, sabendo disso é importante você "mostrar" a eles imagens concretas, os colocando quase que imerso na sua obra, uma descrição rica, usa de metáforas e símiles, não deixe de se arriscar nesta parte, desta forma o leitor de fato não vai querer ir embora.
Porém, evite usar metáforas manjadas e sem muita clareza, se atente a isso.
Mas mesmo assim, usando todas essas dicas, sua descrição pode dar errado devido a um fator, a relevância, já tratei diversas vezes aqui com vocês, sobre se perguntar a relevância daquilo na sua história, não esqueça de aplicá-la aqui também!
Não se esqueça do que o nosso rei Stephen King disse! Basicamente, menos é mais.
Espero mesmo tê-los ajudado de alguma forma, aguardo vocês no próximo post.
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Como escrever melhor?
Hoje, quem ocupa o blogue é Lunna Guedes com dicas de escrita... corre lá e aproveita!
Faz alguns anos que ministro oficinas de escrita… O primeiro ciclo foi presencial, numa época anterior à pandemia, que me fez migrar para o mundo virtual. Encontros semanais diante da tela, com uma turma pequena porque gosto de dar atenção a todos que se reúnem comigo em prol de um mesmo objetivo: melhorar a escrita. Não foi difícil perceber — ao longo de cada encontro — que a maioria esbarrava…
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📝 Dicas não convencionais de como construir enredo e traços para os seus personagens 📝
Olá! Esse post é bem diferente de tudo o que já apareceu por aqui no blog... Resolvi reunir algumas ferramentas não tão convencionais {algumas que uso e outras que já vi escritores usarem} para construir o enredo e a história dos seus personagens. Sabe quando você tem em mente como seu personagem se parece, mas não consegue criar uma personalidade para ele, e vice-versa? Ou pode ser que você tenha dificuldade de visualizar como ele agiria em cena? Pode ser, ainda, que você queira descrições super detalhistas para ele... Essas ferramentas podem te ajudar a sair de um bloqueio na hora de idealizar os seus personagens:
A minha favorita de todos os tempos certamente é o The Sims. The Sims é um jogo de simulação com uma quantidade quase infinita de ferramentas de personalização, tanto visuais quanto de traços de personalidade. Há poucas possibilidades que o jogo não abarca, ou que os próprios jogadores não tenham incrementado para enriquecer a sua jogatina. De seres supernaturais à histórias extremamente cotidianas... O mais divertido é poder interagir com seu personagem em cenários corriqueiros. Desde a aparência, estilo pessoal, a casa, o quarto e todo o cenário onde ele mora, à como ele interage em suas relações interpessoais. The Sims te permite planejar os detalhes, bem como deixar que o próprio jogo decida aleatoriamente o que irá ser. Essa dica também serve para quem gostaria de desapegar um pouco do seu lado mais sério de escritor, relaxar e se divertir com a sua história, já que os acontecimentos do jogo podem ser imprevisíveis {alô quem já incendiou um personagem 🤭}.
Independente se você acredita ou não, sortear um mapa astral para o seu personagem te tira o peso de ter que criar mínimos detalhes para como ele lidaria com determinados conflitos, especialmente se tratando de personagens não tão importantes para a trama. De acordo com a astrologia, cada planeta no mapa astral se refere a uma área da vida: comunicação, propósito, relações, e etc... Essas definições pré-prontas podem te ajudar a incrementar seus personagens, caso você esteja com dificuldade de imaginar como ele reagiria a certa situação, caso queira apenas gerar curiosidades sobre a personalidade dele, ou ainda determinar compatibilidade de relações. Por exemplo: hipoteticamente, alguém com lua em aquário poderia conflitar com alguém com lua em capricórnio, e usar essa ferramenta aleatoriamente na sua história pode gerar enredos inimagináveis. Alguns astrólogos podem incluir em suas leituras também os traços físicos marcantes dos nativos de cada signo, bem como estilo, gosto musical, enfim!
Confesso que esses nunca usei, mas tem uma função semelhante ao citado acima: MBTI e Eneagrama. Assim como signos astrológicos, eles podem ser uma boa ferramenta para adicionar na personalidade do seu personagem e como eles virão a interagir com os demais personagens da sua história.
Você pode encontrar vários vídeos de tiragem de Tarô no YouTube, por mais que o Tarô tenha mais relação com o que poderá acontecer com o seu personagem, do que traços de personalidade para ele. Mas, às vezes a sua narrativa é atravessada por aquele bloqueio e você sente necessidade de expandir seu ponto de vista em relação a ela. Alguns vídeos contém descrições bastantes detalhadas de ações em certas situações, podendo até gerar ideias de diálogos e simbolismo para a história do seu personagem.
Falando em simbolismo, não poderia deixar de citar o estudo dos Arquétipos. Os arquétipos fazem bastante sentido na literatura e nas artes, sendo explorados há milênios por criadores ao redor do mundo inteiro. Incorporá-los na criação do seu personagem, além de ser divertido pode render uma excelente pesquisa na melhor energia "dark academia", rs. Os arquétipos são muito acompanhados de símbolos, que podem trazer referências visuais e formas de explorar o "dito-não-dito" se você é esse tipo de autor.
Por último, mas não menos importante {e um dos métodos que mais utilizo} é pegar inspiração de uma personalidade famosa. Isso vale tanto para a aparência física {imaginar uma personalidade para aquele famoso específico} ou na forma como as próprias personalidades criam suas personas {esse é um exercício muito legal de fazer com idols, por exemplo, e principalmente se você escreve fanfic!}. E quem nunca imaginou uma celebridade perfeita para atuar na sua história caso ela fosse um filme?
Espero que vocês tenham gostado desse tipo de post! Comente qual dos métodos você mais utiliza e se tem algum tema acerca de narrativas que você gostaria de ver a Klim escrevendo sobre!
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gabi, da uma dica para quem quer postar e não tem segurança na escrita ainda e vergonha
A MINHA DICA É: ESCREVA, ESCREVA QUALQUER COISA QUE APARECER NA SUA CABEÇA, faça planejamentos das suas histórias, mas o mais importante: escreva!!! Porque demorou um tempo pra eu me sentir realmente confortável com a forma na qual escrevo, (passei por todas as fases KKKKKKKK Comecei a escrever com 14 anos, então meus textos tinham POV e notas da autora no meio da narrativa KKKKKKKKKK Daí eu fui lendo e descobri que existiam outras formas de escrita e fui me aperfeiçoando aos poucos) até hoje me questiono se eu sou boa nisso e chego a conclusão que tô sempre buscando ser melhor e eu AMOOO isso!!! Mas enfim, eu sei que não resolve nada eu te dizer pra não ter vergonha, mas é a verdade KKKKKKKKKKKK Eu definitivamente não sou da elite de escritores daqui, nem do Spirit, nem do Wattpad, nem de nenhum lugar, mas eu adoro escrever, então acho que as pessoas merecem conhecer esse meu lado, conhecer o meu diferencial porque todo mundo tem o seu próprio e é isso!!! Seja imprudente, não pensa, só escreve e posta!!! 🙏
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nina vc poderia dar umas dicas pra quem quer começar a escrever? vc é uma referência pra mim
o mais importante é não se cobrar muito. vc não deixa de ser escritor só pq tá há uma semana, três meses ou até alguns anos sem escrever. E definitivamente vc não é menos escritor só pq escreveu um parágrafo e largou, ou pq escreve fanfic. Todo mundo pode escrever, e quem pratica a arte da escrita é escritor.
mas quem quer praticar essa arte deve lembrar que escritor é leitor também. Não deixe de ler nunca, leia de tudo, até mesmo livro de autoajuda ou qualquer outro gênero. Pra gente melhorar, ou criticar e fazer melhor é primeiro preciso ter conhecimento sobre aquilo, e não se adquire conhecimentos e confiança do nada.
você não precisa se colocar numa caixinha de gênero literário ou textual, se não quiser. Pode escrever o que quiser, como quiser e quando quiser. E não precisa se apavorar por não saber uma regra de gramática ou como fazer contagem de sílabas numa poesia e bla bla bla. Escrita não é sobre normas, mas sobre criatividade. As normas estão aí para serem estudas e apreciadas, e não seguidas como bíblias. A escrita é sobre sentimento, propósito, significado, a escrita é um instrumento cultural, social e político.
eu não sei exatamente o que vc quer escrever ou onde. Se você pensa em produzir conteúdo pra internet, talvez eu possa te ajudar com outras dicas mais específicas, é só me falar. Mas se vc quer produzir pra indústria literária, aí já é outro rolê, e vc deveria procurar saber mais sobre o mercado do seu possível público alvo.
de qualquer forma, boa sorte, adoraria ler as suas coisas! A literatura, pra mim, é a melhor coisa que a humanidade já inventou.
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#001 | O Mais no Menos: um guia para turnos pequenos!
Hala, forasteiros! Vocês sabem qual a diferença entre turnos pequenos e turnos grandes? Pois eu irei te contar… nenhuma! Ou melhor, só uma: preferência.
Um turno nunca deve ser adjetivado em bom ou ruim baseado em seu tamanho. Sinceramente, escrita nenhuma deve ser considerada boa ou ruim baseada na quantidade de caracteres que possui. Como escritores e players, é importante sabermos disso: tamanho é somente questão de estilo. Alguns precisam de mais caracteres para se expressar, outros menos. Contudo, os clichês estavam certos, tamanho não importa!
Há outros detalhes que devemos prestar atenção quando estamos escrevendo. E é isto que iremos explorar hoje: como fazer mais em menos.
Prefaciarei este guia �� ou extenso palpite, como preferir — com a seguinte mensagem: não estou tentando ditar regras sobre como jogar roleplay. Tampouco tentando me colocar como autoridade ou expert no assunto. Estas são apenas minhas opiniões e inferências sobre o assunto. Todos são mais que bem vindes para colaborar ou discordar por replies, reblogs e asks (com educação)! Minha única intenção com este guia é oferecer algumas dicas e mostrar que você pode escrever pouco se quiser: não precisa se descabelar ou pensar que seu turno é ruim só porque o fantasma de Victor Hugo não o agraciou numa madrugada de natal. Da mesma forma, não precisa pensar que seu turno é ruim só porque você escreveu Os Miseráveis versão de colecionador. Toda escrita é válida.
INTRODUÇÃO
Às vezes nos remoemos pensando que nossos turnos estão ruins ou “pouco elaborados” porque não atingimos aquela lauda de 1200 caracteres. Mas vou contar uma verdade: algumas de minhas interações favoritas aconteceram com turnos pequenos! Uma delas, inclusive, é uma thread com turnos de menos de 600 caracteres! Não há vergonha nenhuma ou menos mérito em um turno pequeno.
Honestamente, sou daqueles que não consegue calar a boca quando começa a escrever. Meus turnos costumam se estender por parágrafos e parágrafos; entretanto, há vezes em que escrever muito não é palatável. Seja porque a proposta da interação não abre espaço para discorrer ou porque não estou a fim — saber escrever muito em pouco é uma habilidade que todos deveríamos ter.
Mas como fazemos isso? Primeiro, vamos começar definindo o que são threads.
AS DEFINIÇÕES
Acho que todos podemos concordar que threads seguem uma estrutura que pode ser resumida em ação e reação. O primeiro turno de uma thread sempre conterá a ação principal — o acontecimento que irá engatilhar a interação —, enquanto as repostas conterão as reações: as consequências daquela primeira ação e suas ramificações.
Seguindo esse raciocínio, e emprestando (e brincando com) termos técnicos, podemos pensar em threads como cenas e turnos como beats. Simplificando, beat é uma unidade usada em roteiros para marcar pedaços onde há progresso numa cena — turnos possuem a mesma função. Todo turno que escrevemos movem a cena (ou a thread) de, pouquinho em pouquinho, em direção a um objetivo. Vamos chamar esse progresso de desenvolvimento. E, por sua vez, definiremos um turno bom como aquele que nos rende desenvolvimento. Ou seja, o bom turno é aquele onde conseguimos mover a cena para frente.
E como fazemos isso? É importante lembrarmos que roleplay não se joga sozinho. Logo, “render desenvolvimento” significa que nossos turnos conseguem explorar nossas muses, dão margem para que nossos partners desenvolvam as deles e, também, desenvolvem a dinâmica e relacionamento entre as muses.
São muitas definições, mas pensar dessa maneira nos ajudará a estabelecer uma base para dissecarmos os turnos e observar os elementos que os formam e, como consequência, compreender como podemos nos certificar que nossos turnos pequenos (e até os grandes!) são bons.
OS ELEMENTOS
Há três elementos essenciais em um turno e dois opcionais. Vamos começar pelos essenciais:
(01) AÇÃO
Como mencionado, threads são estruturas de ação e reação; logo, não há como ter turnos sem ações. Isso é óbvio, eu sei. Mas, precisamos pensar em quais ações são indispensáveis para turnos. Posso escrever que minha muse comprou um pão, mas será que isso atribuirá em alguma coisa? Sempre iremos precisar de dois tipos de ação em nossos turnos: as que instigam reações (reativas) e as que movem a cena (funcionais). Elas podem se interligar, mas são diferentes. Ações reativas são aquelas que servem para interagir, diretamente, com as muses de nossos partners. São movimentos que envolvem a outra muse, que pedem por sua reação. É um olhar na direção da muse, pegar em sua mão, oferecer um objeto, etc. Ações funcionais irão movimentar a cena. Mas o que isso significa? Significa que são as ações que nossas muses tem com o ambiente onde estão inseridas, ações que demonstram suas caracterizações. Pense que (para não dizer nunca), raramente, estamos parados apenas ouvindo outra pessoa falar, por exemplo — estamos mexendo na barra da camisa, observando o chão, sentindo o cheiro de um pãozinho. Você pode não perceber, mas esses movimentos além das interações com a outra muse ajudam a fluir o turno. Nossos partners podem, também, reagir às ações funcionais. Eles podem notar movimentos que nossas muses fazem e, eventualmente, as ações funcionais irão ocasionar ações reativas.
(02) NARRAÇÃO
Lembra o cheiro do pãozinho que nossa muse sentiu? É na narração que iremos dizer que aquilo resultou em um estômago roncando, ou que nossa muse, na verdade, odeia pão. São os sentimentos, detalhes e, mais importante, são as reações. É na narração que lidaremos com as ações reativas que nossos partners escreveram! Sim, os elementos se misturam e se interligam: você pode (e terá!) ações dentro da narração e do diálogo, assim como diálogo dentro da narração e vice-versa. É muito importante lembrar disto.
(03) DIÁLOGO
Por fim, temos os diálogos! Os diálogos são a junção de ambos os elementos acima: eles servem para estabelecer e desenvolver relações. É muito importante mantermos em mente que diálogos são uma espécie de ações reativas — precisamos projetar em nossas mentes, até um certo ponto, como as muses irão responder a eles quando os escrevemos. Posso escrever um diálogo onde minha muse diz “Meu pai morreu” em resposta a um “Tudo bem?”, entretanto, se o meu muse e o de meu partner não possuírem nenhuma conexão… como a muse dele poderá responder? Entende? Quando escrevemos pedaços de diálogos em nossos turnos, é necessário que consideremos as conexões estabelecidas, o fluxo da interação, onde a cena está localizada e para onde ela está indo.
Os elementos opcionais, por outro lado, são:
(04) DESCRIÇÃO
São aquelas partes que dedicamos a descrever os ambientes, as aparências de nossas muses, etc.
(05) EXPOSIÇÃO
Lembra que nossa muse odeia pão? Então, é na exposição que contaremos o porquê (ela teve intoxicação alimentar aos doze anos por causa de um peito de peru fora da validade). São os detalhes que adicionamos para oferecer maior caracterização ou desenvolver os pensamentos de nossas muses, justificar suas ações, discorrer sobre características… enfim. Serve de muitos propósitos, mas não são essenciais em todo turno — ou são, se esse for seu estilo! E não há problema nenhum.
Agora que pensamos nos elementos que compõem um turno, vamos observar alguns detalhes para entendê-los melhor e conversar, propriamente, sobre como podemos utilizá-los de maneira a definir um turno como bom.
OS EXEMPLOS E AS DICAS
(*) Esses exemplos foram todos escritos por mim para este guia. Assim perdão se estiverem meio… sabe. lmao.
Para referência: Ação / Narração / Diálogo / Descrição / Exposição.
Escondido nas sombras do beco, Mangi aguardou os homens com distintivos sumirem na esquina antes de caminhar para a rua principal. Canalhas persistentes. Cuspiu no chão, expelindo o azedume que a presença deles causavam em seu ser. Olhou ao redor, flexionando os ombros quando retornou a andar. Suas juntas ainda doíam devido à sua fuga daquela manhã; Hoyun o pagaria por escondê-lo entre porcos imundos. Mangi empurrou as portas do boteco, entrando de queixo erguido. Sua presença cessou a conversa e, conforme caminhava até o balcão, pescoços viraram para o lado contrário. Sorriu de escanteio, abaixando o chapéu ao se aproximar do bar — seu pôster estava pendurado próximo ao rádio empoeirado, a palavra procurado escrita em maiúsculas. Pediu pelo álcool mais barato que podiam oferecer e manteve sua cabeça baixa ao bebericá-lo, ignorando a iniciativa de conversa da bartender.
Como podemos ver, os elementos se interligaram bastante: temos ações dentro da narração no princípio, então narração dentro das ações ao meio. Este é o turno inicial. Perceba que, mesmo diálogo sendo um elemento essencial, ele não apareceu — algumas vezes eles podem ser substituídos por ações reativas! Mas são em casos bem específicos. Por esse ser o primeiro turno da thread, em vez de iniciar a interação com um diálogo, optei por iniciar usando reação reativa e narração. Como? Vamos analisar por partes.
[Olhou ao redor, flexionando os ombros quando retornou a andar], [Mangi empurrou as portas do boteco, entrando de queixo erguido. Sua presença cessou a conversa e, conforme caminhava até o balcão, pescoços viraram para o lado contrário.] Essas são ações funcionais. Como pode ver, elas estão movimentando a cena, assim como agregando à ambientação onde a interação irá ocorrer. Essa segunda também poderia servir como uma ação reativa caso a muse de meu partner (que não existe) estiveses sentada dentro do bar (mas veremos que não está…).
[Suas juntas ainda doíam devido à sua fuga daquela manhã; Hoyun o pagaria por escondê-lo entre porcos imundos.] A exposição nos dá uma informação que não é necessária para a cena em questão, mas justifica e incrementa a ação anterior.
[Sorriu de escanteio, abaixando o chapéu ao se aproximar do bar — seu pôster estava pendurado próximo ao rádio empoeirado, a palavra procurado escrita em maiúsculas. ] Aqui a narração serviu para incluir um detalhe importante sobre o personagem: é um procurado.
[Pediu pelo álcool mais barato que podiam oferecer e manteve sua cabeça baixa ao bebericá-lo, ignorando a iniciativa de conversa da bartender.] Esta é uma ação reativa que serve para engatilhar a interação. Coloquei o personagem num ponto fixo, o dei um movimento que pode ser interceptado ou reparado.
Vamos ver uma resposta para esse turno.
Sentado sobre os caixotes nos fundos do bar, Joong ouviu o momento em que o som de gargalhadas entre shots de tequila e ofensas após perdas no truco deixaram de ecoar para fora do estabelecimento. Intrigado, pegou seu copo e caminhou para dentro do estabelecimento novamente, abandonando a fotografia parcialmente queimada na poça que escorria para o esgoto. Naquele horário, haviam restado somente os regulares sentados às mesas. Joong apoiou os cotovelos no balcão, observando o bar ao seu redor. Bebiam em silêncio, com mãos curvadas nas bordas das mesas, prontas para alcançar as armas em suas cinturas. Joong pendeu a cabeça para o lado, seus olhos recaindo sobre a figura enchapelada na outra extremidade: um desconhecido. Continuou a encará-lo descaradamente, esperando que tivesse seu olhar retribuído. Quando não aconteceu, bufou em escárnio. Ou era atrevido ou estúpido — embora não houvesse muita diferença naquelas bandas. “Hora, não é sempre que temos forasteiros.”Disse, virando seu corpo em direção ao outro e levantando seu copo para a bartender. “Me diga, estranho, qual o seu nome?”
[Sentado sobre os caixotes nos fundos do bar, Joong ouviu o momento em que o som de gargalhadas entre shots de tequila e ofensas após perdas no truco deixaram de ecoar para fora do estabelecimento. ] Como podemos ver, esta narração está reagindo à ação reativa do primeiro turno! Joong está ouvindo o momento em que Mangi entra no bar, embora não saiba disso.
[Intrigado, pegou seu copo e caminhou para dentro do estabelecimento novamente], [Joong apoiou os cotovelos no balcão, observando o bar ao seu redor. ]. Ações funcionais, aproximam e o inserem na cena.
[abandonando a fotografia parcialmente queimada na poça que escorria para o esgoto.] Viu como é um elemento não necessária mas adiciona uma informação interessante? Nos faz pensar o que era aquela fotografia, porque ele a deixou ali, porque estava queimada… esse fato pode ser retomado mais tarde, ou pode ser mais elaborado! E é este ponto que quero reforçar: a exposição é a parte que desenvolvemos mais quando queremos "elaborar mais" nossos turnos. Mas, obviamente, é uma coisa relativa: se aumentamos a quantidade de exposição, também aumentamos as ações reativas. Vamos explorar isso mais ao fim do guia.
[Joong pendeu a cabeça para o lado, seus olhos recaindo sobre a figura enchapelada na outra extremidade: um desconhecido. Continuou a encará-lo descaradamente, esperando que tivesse seu olhar retribuído. Quando não aconteceu, bufou em escárnio. ] Ação reativa. Joong está reagindo a presença de Mangi (e perdoem o god-modding mas eu precisava de um exemplo, haha).
[“Hora, não é sempre que temos forasteiros.” Disse, virando seu corpo em direção ao outro e levantando seu copo para a bartender. “Me diga, estranho, qual o seu nome?”] Por fim, vemos o diálogo! É uma pergunta simples e conta com uma ação funcional.
Agora, vamos observar outras duas respostas. Mas, dessa vez, tente você reconhecer os elementos!
Mangi conseguia vê-lo o encarando pelo canto de seus olhos, mas não se importou em retornar a atenção. “Tudo o que você precisa saber é que não estou procurando problemas.” Virou sua bebida em um gole, terminando-a. Era verdade. Já se deparara com mais problemas que desejara naquele dia; não precisava de mais. Balançou o copo para a bartender, pedindo por mais. “Estou esperando um amigo.” Disse, ainda não o olhando.
“Infelizmente para você, sou eu quem decido isso.” Joong sorriu de escanteio, apoiando a cintura contra o balcão. “E, nesse momento, você me parece com alguém que procura problemas.” Similarmente ao outro, virou sua bebida em um único gole. Então, colocou o copo sobre o balcão e gesticulou para que a bartender fosse para os fundos, ignorando o estranho. “Não vou repetir minha pergunta.” Disse, a mão deslizando para a arma em seu quadril.
Se você analisou como acima, percebeu que somente há narração, ação e diálogo nessas respostas. Veja, mesmo sendo mais curtas, elas continuam a manter o dinamismo e desenvolvimento da cena.
E, graças aos elementos adicionados anteriormente, possuímos um ambiente inteiro para explorar! Por exemplo, algumas opções de desenvolvimento que poderia ocorrer em seguida são:
Mangi colocar seu copo sobre o balcão com um suspiro derrotado por perceber que não conseguirá ficar em paz ali e, por fim, responder a pergunta.
Mangi reagir alcançando a própria arma e, Joong, por sua vez, retomar em sua resposta os outros regulares do bar se levantando ou sacando as próprias armas em sua defesa.
Mangi acabar por encarar Joong e esse perceber que é o foragido que está no pôster!
O mais legal? Todas essas três opções podem ser exploradas unicamente através de narração, ação e diálogo. No fim, o importante não é o tamanho, é a presença desses elementos que vão determinar se uma cena irá fluir e se desenvolver. Percebem que possuir apenas três elementos e pouquíssimos caracteres não tirou o mérito da interação? Ela ainda está servindo para o desenvolvimento das muses!
Mas vamos supor que você realmente quer dar aquela incrementada no seu turno, adicionar umas coisinhas… como faria isso? A maneira mais fácil de fazer isso seria adicionando mais exposição; a mais elaborada adicionando ambas exposição e descrição. Mas, como dito anteriormente, você não pode fazer isso sem aumentar a quantidade de ações: tanto as reativas quanto as funcionais. Assim como a narração e o diálogo! Lembre-se, esses três elementos são essenciais! Vamos modificar um dos exemplo. Novamente, quero que você mesmo marque os elementos.
Mangi conseguia vê-lo o encarando pelo canto de seus olhos, mas não se importou em retornar a atenção. Continuou a fitar o balcão, reparando na poeira e nódoas em diferentes colorações que acumulavam nas rachaduras da madeira refletindo a idade e higiene do local. Torceu o nariz, retornando sua atenção ao seu copo. “Tudo o que você precisa saber é que não estou procurando problemas.” Respondeu com amenidade. Virou o álcool em seu copo num único gole, não se dando tempo para pensar demais nas marcas no fundo do vidro. Era verdade. Já se deparara com mais problemas que desejara naquele dia. Hoyun aparecera no momento certo naquela manhã para salvar sua bunda de ser apreendida. Não sabia como os policiais haviam descoberto que estava se abrigando na estalagem, embora imaginasse que Young pudesse ter algo a ver com isso — nunca devia ter penhorado o relógio que roubara de Hojong com ele. O homem possuía uma boca tão grande quanto a lista de crimes de Mangi. Com um suspiro, balançou o copo para a bartender, pedindo por mais. “Estou esperando um amigo.” Disse, recusando a encará-lo. A figura do outro estava borrada em sua visão periférica, mas conseguia notar o suficiente para decifrar que era o big boss do pedaço. Conseguia ver as expressões ansiosas dos outros regulares sentados próximos do bar, a maneira como encaravam o outro com expectativa. Aguardavam uma ordem, um julgamento. Deixou um suspiro exasperado escapar seus lábios. Esperava que Hoyun não demorasse muito. “Pode me chamar de Hojong.”
Conseguiu percebê-los? Ainda está pequeno, entretanto, vê como adicionar mais exposição ajuda a expandir a dimensão do turno? Entretanto, se adicionarmos exposição demais podemos acabar por esquecer de oferecer margem e gatilhos para nossos partners explorarem também — assim, tome cuidado!
Se quiser, como exercício, você pode tentar expandir a segunda resposta do Joong! Eu adoraria ver!
E assim, concluo este tutorial de turnos pequenos que ficou… grande. Como disse uma querida amiga "ironia do destino"! Espero que tenha ajudado ou contribuído de alguma forma em sua jornada rpgística!
Sem mais delongas,
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Como escrever com bloqueio criativo?
Sabemos que não é fácil escrever quando se tem bloqueio criativo e, muitas vezes, quando escrevemos, nada parece ser suficiente ou não condiz com aquilo que realmente queremos. Por isso, venho com essas dicas baseadas em minhas experiências!
Sempre tenha uma playlist sobre o gênero que deseja escrever. Se quer escrever algo dramático, então junte suas músicas tristes favoritas ou, se quiser, encontre mais delas. A música pode muito bem ajudar e até dar mais inspiração para o ouvinte. Por isso, recomendo que escreva um rascunho (independente do número de palavras ou parágrafos) se baseando naquela playlist. Vá fazendo isso no seu tempo.
Tanto o Pinterest quanto o Tumblr também pode te ajudar, sabia? Caso não saiba o que ou como escrever, você pode procurar por prompts, outras dicas e, quem sabe, fazer uma pasta especificamente sobre escrita. Por exemplo, uma pasta no Pinterest apenas com palavras desconhecidas que você nunca ouviu na vida. Por outro lado, o Tumblr pode te ajudar a como achar nomes para seus personagens, como descrevê-los e também lhe dar uma masterlist sobre segredos obscuros, se é o que deseja.
Não tenha medo! Todos nós buscamos a perfeição e até mesmo nos comparamos com outros escritores, incluindo os famosos. Vou te dizer uma coisa que vai ficar apenas entre nós, tá? Eu aposto que maioria dos escritores, senão todos, também passaram ou passam pelo mesmo problema que você. Aposto que muito deles também se questionaram se escrever daria algum lucro, daria fama ou se eles iriam conseguir escrever um livro inteiro completamente autoral. Não se preocupe com isso. Ninguém nasce sabendo de certas coisas, pelo contrário, nós aprendemos e, com o tempo, aperfeiçoamos nossas habilidades. Algo que pode ser apenas um hobby para você, no futuro poderá ser sua profissão. Nunca se esqueça disso!
Escreva sobre suas coisas favoritas. Independente se for série, filme, jogo, anime ou qualquer outra coisa. Se você acha que dois personagens seriam um ótimo casal junto, então faça isso acontecer! Escreva uma história sobre eles se conhecendo no bar e em seguida se apaixonando um pelo outro, como se fossem verdadeiras almas gêmeas. Deixe sua criatividade rolar, amigue! Você não precisa ter um vocabulário perfeito para escrever, muito menos precisa ser um Machado de Assis na vida.
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Oii! Quais livros você recomenda para ter um avanço na escrita?
Hmmmm... eu acho difícil elencar os que seriam os melhores porque acredito que qualquer livro pode te ensinar de alguma forma. O importante é estudá-los em vez de ficar só na leitura, sabe?
É difícil dizer também porque depende o gênero no qual você quer crescer. Depende o público alvo que você quer atingir. Cada nicho tem seu tipo de linguagem. Quem escreve ficção científica diverge de alguém que escreve um romance na Itália, por exemplo. Nem um nem o outro é superior por abordar determinados temas. São só contextos diferentes.
Eu recomendo ler de tudo um pouco: desde best-sellers duvidosos aos aclamados clássicos. E, claro, algum que seja do seu agrado. Eu faço assim, intercalo coisas que eu gosto com coisas que são fora da minha zona de conforto. Dessa forma eu consigo o interessante de cada universo. Com os complexos, aprendo profundidade e palavras difíceis; com os campeões de venda, aprendo uma narrativa rápida e fácil de consumir. É legal que explorando de tudo um pouco você também tem mais chances de se conectar com um estilo que você gostaria de imitar/alcançar.
E, claro, comece a prestar mais atenção. Como esse autor descreve cenários? Como eu sei que esse personagem está com raiva se o autor sequer citou a palavra "raiva"? Os diálogos servem para quê? Como que eu consigo imaginar o jeito como essa cena está acontecendo? Por que eu sei que essa leitura flui? Os parágrafos são longos, mas por que eu gosto de ler? É porque os personagens são interessantes? E por qual motivo eles são interessantes?
Você tem que se fazer perguntas e observar como o escritor utiliza a linguagem. O jeito como as coisas são ditas e como não são ditas. É um estudo sutil e uma percepção analítica da estrutura. E aí você tenta escrever a mesma coisa com as suas palavras, pra entender sua própria voz e começar esse caminho de como você pode moldá-la.
É um exercício legal pensar "como será que tal autor escreveria isso?". Quer dizer que você tem uma noção de que existe uma linguagem específica, um estilo, uma abordagem. E recebe umas dicas do que você precisa melhorar.
Felizmente não vou te deixar ir embora sem pelo menos citar alguma coisa. Você está com sorte porque recentemente li um livro perfeito para exercitar esse olhar estudioso. Eu recomendo o A Forma da Água, do Guillermo Del Toro, um livro excelente pra estudar personagens e também linguagem comparativa.
Eu também comecei a pescar trechos do livro Sobre a Escrita, do Stephen King, que tem um olhar bem afiado para algumas coisas. Não li tudo, então não posso dizer, mas as dicas que peguei até o momento são muito valiosas.
Tem o livro O Caminho do Artista, da Julia Cameron, excelente para exercitar a criatividade.
O Manual do Roteiro, do Syd, tem dicas interessantes, apesar do público alvo ser o pessoal do cinema. Eu já o utilizei para consulta.
E para citar pelo menos um brasileiro, tem o livro Escrever Ficção, do Luiz Antonio de Assis Brasil, cujas aulas estou vendo num curso gratuito de Escrita Criativa da PUCRS. Está na minha lista de leitura, então não sei dizer ainda se é bom.
Eu ainda estou em busca de um livro, de preferência brasileiro, para aprender mais sobre estilos, técnicas, mas por enquanto só encontrei um gringo e estou com receio de acabar importando uma coisa que não vai fazer sentido na nossa realidade.
É isso. Espero ter ajudado 🧃
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Bem-vindos à "Em construção" !
Olá a todos,
Bem-vindos ao meu blog! Meu nome é Ana Beatriz P.( em algumas vezes vou assinar como Mão de Defunto.) e estou animada para compartilhar minha construção como escritora com vocês. Neste espaço, vou falar sobre meus desafios e vitórias no processo de escrita, além de compartilhar reflexões pessoais, dicas de leitura, inspirações, planejamento, e o meu relacionamento com Deus. Espero que minha experiência possa inspirar e ajudar outros escritores e leitores a se encontrarem na literatura.
Meu Instagram: @ mao_de_defunto
Com carinho, Mão de Defunto.
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Oieee! Descobri o seu blog recentemente, quando estava pesquisando no Google: "Como fazer uma descrição", KKKKK, e acabei encontrando um post seu. Comecei a ler suas dicas e elas já estão me ajudando muito, obg!
Minha dúvida é sobre a questão de IA na escrita. Eu uso para me ajudar nas descrições ou para descrever a ideia de uma cena que não está, claramente, formada em minha mente e também para a tradução dos meus textos pro inglês (reviso tudo, posto lá no AO3), porém o ato de estruturar e pensar na minha narrativa em si é algo totalmente feito por mim. Mesmo assim, estou sendo errada fazendo isso? Ou não tem problema em usar como uma ferramenta? Gostaria de saber a opinião de outro leitor/escritor (pode ser sincera e moral!)
Também não tenho nenhum beta-reader, então acabo recorrendo ao robô... É. :')
Agradeço desde já. 🩷
Oie! Bem-vinda ao meu blog! <3 Sempre bom encontrar carinhas novas por aqui!
Confesso que eu nunca tinha parado para pensar em utilizar o IA na escrita, mas tenho visto o uso recorrente em trabalhos escolares e até em TCC. Sendo sincera, sou uma das pessoas aversas a essa tecnologia, tenho um pézinho atrás com a ferramenta, mas sei que seu uso é uma realidade, né?
Acredito que o fato de você recorrer ao IA não tire o mérito da sua escrita, até porque, como você mesma disse, as ideias partem de você. O IA é somente para estruturar o livro, como se o IA fosse seu ghost writer, hahaha. Porém, se você quer crescer na escrita e melhorar suas habilidades, usar esses atalhos não vai te ajudar. Até porque, as respostas do IA são genéricas, não tem personalidade, você nunca vai descobrir sua voz ou assinatura na escrita se não fizer por conta própria.
Escrita é basicamente observação e muita, mas muita leitura MESMO! Você precisa de bagagem literária (e até de vida) se quiser escrever bem. Escreve bem quem lê.
Como leitora, não tenho opinião, pois nunca li nada de IA (acredito eu, hahaha). Já acompanhei alguns contos curtos de terror gerados por IA em um podcast que escuto, mas não chega nem aos pés de um narrado por um ouvinte real! Não tem emoção nem sentimento, sabe? Não chega a ser algo robótico, mas você sente que falta a alma da coisa lá, é uma criação genérica, mais do mesmo.
E sobre não ter um beta reader, não é muito difícil conseguir um, até um de seus leitores podem te ajudar nesse processo, pergunta se alguém tem disponibilidade de te auxiliar nas notas do capítulo. De qualquer forma, ofereço o serviço aqui no blog, caso tenha interesse em adquiri-lo. Também faço mentorias particulares de escrita!
Espero vê-la mais por aqui! Até breve.
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ESCRITACAST 22 | A Importância da REESCRITA | Podcast de Dicas de Escrita - Carlos Rocha e Newton Nitro
Nesse Escritacast, o nosso podcast de Dicas para Escritores, eu, Newton Nitro e o escritor Carlos Rocha, vamos conversar sobre a importância da REESCRITA! O Carlos vai contar sua experiência com a reescrita e reestruturação do “Olhos Negros”, o primeiro livro de sua saga de fantasia a “Terra das Nove Luas”, e eu, Newton Nitro, vou falar um pouco do meu trabalho de Leitor Crítico, focando no…
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Como desenvolver seu enredo:
Iniciar uma história por si só já é uma dádiva para muitos escritores e ao longo desse caminho algumas dificuldades surgem, e uma delas que sempre, sempre mesmo, estará em nosso encosto é o temido desenvolvimento.
Desenvolver um enredo é um porre, sabemos disso, até mesmo falar dele é complicado, mas neste post vim mostrar para vocês que o desenvolvimento não é um bicho de sete cabeças.
Para desenvolver uma história usamos alguns fatores cruciais para que isso ocorra de forma natural e bem feita. E, claro, tendo isso em mente, eu mesma desenvolvi um pequeno questionário para você escritor fazer a si mesmo em relação ao que escreve.
1. O que esses personagens farão de relevante e por quê?
É muito importante você se perguntar isso, porque é muito fácil escrever todo um capítulo e não colocar cenas e fragmentos que de fato terão relevância. Coloque cenas relevantes, que farão o seu protagonista se aproximar da "linha de chegada", e claro, se pergunte o porquê disso estar acontecendo.
Se a sua resposta for "não sei" ou algo semelhante, tenho uma má notícia, você está andando em círculos.
2. O que causará a crise e por quê?
Como já vimos em diversas histórias por aí, sempre há um momento onde nós pensamos que tudo dará errado, os momentos de crise, os conflitos e as complicações. Esta parte é crucial para o desenvolvimento tanto pessoal do personagem quanto do enredo, é neste ponto que a história começará a se aproximar do clímax.
Se pergunte o que causará tudo isso e o porquê, é importante que isso seja bem trabalhado, pois ajudará bastante no corpo da sua história.
3. O que fará a história voltar aos trilhos novamente e por quê?
Por último e não menos importante, é como todos esses acontecimentos irão mudar após o clímax, esse será o momento da virada de chave e resolução de problemas.
É o momento onde o protagonista consegue superar os problemas e resolver (ou não) todos os desafios da trama, e claro, não se esqueça de se perguntar o porquê disso estar acontecendo e se isso se encaixa no enredo.
Lembre-se que todos esses fatores estão relacionados com a "jornada do herói", estude sobre e aprimore a forma como você irá desenvolver toda a sua trama.
Espero mesmo tê-los ajudado de alguma forma, aguardo vocês no próximo post.
#escrever#escritor#dicas para ecrever#dicas da any#dicas#leitor#livros#ler#como desenvolver seu enredo#ajuda na escrita
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Tem dicas para escritores iniciantes?
Depende do que você almeja. Geralmente, tudo está aliado a leitura e prática. Sempre ler autores clássicos para conhecer e estudar, mas sem deixar de lado os contemporâneos. Saber o que ta sendo produzido no seu país. Conhecer outras formas de arte, adaptar teorias no universo das coisas que você escreve. Principalmente conhecer autores independentes. Creio que seja fundamental esse último pela forma que o mercado brasileiro está hoje. Conhecer com alguns autores pra ter uma perspectiva. Ler gêneros que gosta de autores de outros países também é ótimo, te ajuda muito na perspectiva de ideias e te dá uma bagagem literária maior. Mas é claro, tudo isso também pesa de quanto tempo você tem pra se dedicar a escrever, ler ou ter dinheiro pra comprar livros e apoiar o cenário.
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oii! não é bem um pedido, é mais uma pergunta haha você também tem muita dificuldade para criar um título para suas histórias? porque sinceramente eu estou sofrendo para escolher um aqui... tenho poucas ideias e as poucas que tenho são bem sem graça mesmo ou não englobam o suficiente da história (que será dividida em livros) 😅 será que, de escritora para escritora, você não teria alguma dica para esse bloqueio criativo?
Olá, anon! Então eu também tenho esse mesmo problema :( eu acho que o título tem que fazer sentido pro escritor e também passar a essência da história.
Eu, particularmente, não gosto de colocar um título primeiro e depois escrever. Geralmente eu escrevo alguns capítulos, ou faço já alguns roteiros e/ou pesquisas, para saber mais ou menos o que vai ter na história, antes de pensar no título, aí coloco um título "provisório" até encontrar o verdadeiro.
Eu não tenho uma dica eficiente porque acho que vai da forma como cada escritor lida com o seu trabalho e sua criatividade, mas posso te passar alguns vídeos de canais que eu gosto muito do trabalho, e que me ajudaram muitas vezes a escrever:
Ficçomos (3 passos para escolher o título de um livro)
Escreva seu livro (Dicas para títulos eficientes pra seu livro)
Mas também lembrando que o título tem que fazer sentido para você primeiro, não apenas seguir o que todo mundo tá dizendo, sabe? Acho que você poderia fazer uma pesquisa geral nos tópicos abordados no livro, no que você quer passar, o gênero do livro, tudo que for agregar e só aí pensar qual seria o melhor título a se encaixar na história. Você disse que seriam vários livros, quem sabe pode ser algo que vá progredindo a cada livro, ou algo como o nome do personagem central e que mude o subtítulo, funciona bastante com livros de aventura!
Bom, espero ter ajudado nem que seja minimamente, porque eu tenho que confessar que sou péssima com títulos :( beijão! Qualquer coisa, pode voltar para conversar aqui comigo :)
E se alguém tiver alguma dica, por favor, compartilha aqui também!
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