#desamparo humano
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livencespedes · 2 months ago
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Reflexión sobre el Desamparo Humano y la Necesidad de Unidad para la Preservación de nuestra sociedad
A lo largo de la historia, he observado cómo la humanidad ha creado grandes civilizaciones que en su época parecían indestructibles. Desde los sumerios, egipcios y romanos, hasta los mayas e incas en América, estos pueblos alcanzaron niveles avanzados de organización, conocimiento y prosperidad. Sin embargo, todas estas culturas se extinguieron o se debilitaron de manera irreversible cuando el…
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ladraderaioss · 5 months ago
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katherine mcnamara? não! é apenas viktoria parrish, ela é filha de hecate do chalé 21 e tem vinte e quatro anos. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no nível iii por estar no acampamento há oito anos, sabia? e se lá estiver certo, vik/tori é bastante cativante mas também dizem que ela é impulsiva. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
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Tudo começou na noite em que um jovem humano se apaixonou perdidamente pela deusa da magia e dos feitiços, ao final do terceiro mês Hecate estava gravida do homem, e quando soube da noticia rapidamente desapareceu, dissipando-se no ar e abandonando o humano a mais completa confusão. nove meses depois nascera Viktoria, a menina dos olhos. na mesma noite em que nascera fora deixada na porta da casa de seu pai, enrolada em um manto escuro sem qualquer bilhete que explicasse a sua presença. surpreendeu a todos o fato da criança ter aparecido tão repentinamente, mas parte do desamparo foi preenchido com a alegria que a doce criança exalava. durante alguns anos somente os dois se bastavam, mas ao completar seis anos um acontecimento trágico mudou a vida de Viktoria. um ataque provocado pelo fogo levou o pai para o descanso profundo, enquanto a criança que assistia escondida entre os tecidos, milagrosamente teve a sua vida poupada.
sem o conhecimento de nenhum parente próximo, bastou apenas alguns dias para que a pequena Viktoria fosse resgatada pelas sete mulheres da vila, que rapidamente foram chamadas de tias. assim cresceu rodeada de mulheres, e de agua, sendo criada em uma auto caravela que cruzava o continente, não demorou tanto tempo para que Vik se acostumasse com tanto afeto e tumulto. tudo corria relativamente bem até que as tias decidiram que era melhor para o seu crescimento se Viktoria fosse estudar na cidade vizinha, e mesmo após algumas horas de discussões, elas se foram - as sete - espremidas como sardinhas na busca de cruzar a rodovia. mas elas não cruzaram. um acidente aconteceu e tudo que Vik ouviu depois disso foi o silêncio… até acordar no acampamento.
graças a criação nada ceticista, foi um pouco menos difícil para Viktoria entender e se adequar as regras do acampamento, visto que já tinha alguma ciência de seus poderes, embora não soubesse exatamente de onde vinham. Tori pode ter sido considerada um pouco arisca e difícil de lidar nos primeiros meses de acampamento, afinal, não era uma tarefa fácil entender que sua vida inteira havia sido revirada de cabeça para baixo e que seus poderes eram vindos de uma divindade, que por acaso, também era a mãe que a abandonara. eram coisas demais para assimilar, mas de alguma forma conseguiu se adequar a vivência do acampamento, o que não significa que ela tenha se tornado menos difícil de lidar com o passar do tempo. até hoje, Viktoria afirma não saber como sobreviveu ao acidente e de que forma foi parar no acampamento mas talvez essa tenha sido apenas uma ajudinha dos Deuses.
poderes: Viktoria sempre soube que havia algo de diferente com ela, embora não soubesse precisar o que era, mas as vezes a garota tinha pesadelos noturnos que acabavam por se concretizar, em outras vezes pensava escutar coisas mesmo quando ninguém estava falando, ou em todas as vezes em que um incêndio começava próximo a ela. no entanto, somente quando foi morar com as tias, é que ela começou a entender e estudar as suas habilidades com o incentivo das mesmas, assim desenvolveu a capacidade de manipular a realidade por meio da nevoa.
habilidades: previsão e sentidos aguçados.
arma: adaga de ouro imperial chamada líbela.
trivia:
inspirada principalmente nos personagens de the raven cycle, mas também bebe na fonte de; tokyo (la casa de papel), juma (pantanal), violet baudelaire (a series of unfortunate events), elizabeth bennet (pride and prejudice), robin scherbatsky (how i met your mother) e mais…
membro da parede de escalada, corrida de pegasos e club da luta na equipe vermelha.
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klimtjardin · 5 months ago
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📩 Tous Le Jour - julho
Apreciar sua solitude pode ser mais necessário do que você imagina.
Olá, caras leitoras! Esse mês decidi escrever sobre mais uma experiência extremamente particular, mas que, sei, não ser�� assim tão particular uma vez que nenhuma experiência é realmente única. Ela acaba juntando temas das nossas duas últimas cartas, sobre às vezes não estarmos num cenário tão desejado e sobre auto cuidado também.
Ter solitude é diferente de solidão. Ninguém deveria gostar de estar de fato solitário, sem alguém para contar ou apoiar. Ter outras pessoas ao nosso redor, além de ser inerente à nossa existência, é também uma ferramenta para podermos apreciar a nossa vida {e falo até de ter mais conforto}.
Essa carta não é sobre estar em uma situação de completa solidão e desamparo, mas de por a ou por b motivos, se encontrar sem amigos tão próximos ou que compartilhem dos mesmos gostos que você, ou sem um namoro.
A carência é um dos sentimentos humanos mais comuns. Somos seres feitos para viver coletivamente e saber apreciar isso. Se sentir carente de vez em quando é super normal; não deve ser normal, no entanto, quando depositamos nossa felicidade em ter alguém por perto o tempo todo. Quando damos a responsabilidade de nos fazer feliz à outra pessoa, tampouco querer que os outros nos agradem sempre.
Sim, estar meio sozinho às vezes chateia, principalmente quando gostaríamos de compartilhar algo com outra pessoa. Às vezes parece que todo mundo tem amigos e um namoro e é mais feliz do que nós.
Mas estar sozinho é importante também. Te faz perceber quem é você sem tantas pessoas te dizendo o que você deveria ser. Essa carta é sobre ser seu próprio lugar de conforto. E como fazer isso?
Ame-se ativamente. Faça exatamente aquilo que você gostaria que outra pessoa fizesse para/por você. Isso inclui desde coisas extremamente simples, como deixar bilhetes de encorajamento para você mesmo ou se elogiar quando se vê no espelho, celebrar alguma conquista por mais pequena que seja, até questões que causam uma sensação de "por quê eu faria isso?" Como comprar um buquê de flores para si, se levar para ir ao cinema ou restaurante favorito.
Pode ser que você esteja esperando que alguém faça essas coisas por você, e esse alguém nunca chegue. Então você terá desperdiçado boas chances de se sentir mais completo. Não guarde seu amor para uma pessoa especial, como um parceiro ou amigo ideal, mas invista em você e nas pessoas que você já tem ao seu redor, mesmo que sejam poucas.
Não tem nada de errado em aceitar esses gestos de outra pessoa, é maravilhoso ser amado. Mas porque não por você mesmo? Porque nunca por você mesmo?
Já fui a pessoa que achava ser obrigatório não gostar de mim mesma e isso só me prejudicou. Perdi oportunidades de estar bem mentalmente e agir de acordo. Minha vida não deve ser ruim e chata só porque é minha.
Sim, quem nunca fantasiou como seria incrível ter um grupo de amigos ou um benzinho para assistir um filme em casa e "sair da rotina"? Ué, porque não fazer mesmo assim?! Faça sua tarde/noite de filmes e crie esse espaço na sua semana para você. Tenha uma tarde de hobbies, uma manhã de "spa em casa", de jogar seu jogo favorito... O que você escolher, depende dos seus gostos e possibilidades.
Viver requer coragem, até porque a gente tem esse costume de achar "ridículo" fazer esse tipo de coisa para nós mesmos, sem saber o quanto esses momentos nos nutrem de verdade.
Na verdade, estamos sim sozinhos a maior parte do tempo. Ninguém dará tanta importância para suas dificuldades {ou passará por elas} além de você. Por mais empática que outra pessoa seja, no fim é só você carregando seus fardos. O mesmo vale para as suas alegrias. Ninguém tem obrigação de ficar feliz por você, por mais que doa admitir, e por mais que fiquemos felizes quando compartilhamos nossas vitórias.
Só você sabe como é ser você, e sentir o que você sente; esteja em paz com você.
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agsbf · 7 months ago
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Death No More
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Stardust Crusaders X Isekai! Leitora
Capítulo 2: Primeira Morte
Capítulo Anterior - Masterlist
-O mundo é um lugar injusto. -Desamparo.
-Não seja cínico, é tudo por sua causa. -Compadecida.
Você abriu seus olhos lentamente, suas sobrancelhas franzidas em confusão enquanto movia sua íris em busca de qualquer coisa vagamente familiar. O acidente ainda estava gravado em sua mente, a certeza de que deveria acordar em um hospital, recepcionada pelo ambiente pacato com cheiro artificial e cama desconfortável, junto aos demais pacientes paliativos, todavia, o cenário ao seu redor não era nada disso, mas um quarto espaçoso pintado com sua cor favorita, diversos posters de artistas que adorava decoravam as paredes junto a fotos de momentos importantes seus, esteticamente era um cômodo belo, moldado quase que completamente a sua vontade. 
Seu coração acelerou, esse local dizia muita coisa sobre seus gostos, mas não era seu quarto. Ninguém em seu meio sabia tanto sobre sua pessoa, o que fez sua bile ficar presa na garganta, a exposição indesejada e a existência de um provável stalker que te sequestrou no hospital fazendo com que seus pelos se arrepiassem. 
Seus pés tocaram no chão, nem se preocupando em calçar alguma coisa para amortecer os passos, em sua mente o único pensamento existente sendo como fugir desse local. Seu fôlego esvai conforme descia apressadamente as escadas que pareciam infinitas, o corredor em que elas estavam era sombrio, fazendo com que irracionalmente ficasse aflita com a possibilidade de seu perseguidor sair das sombras, os sons de seus próprios passos gerando paranoia com o sentimento de poder haver algo atrás de você. Nem mesmo o clarão se aproximando, sinalizando a sala de estar, foi capaz de diminuir as batidas em seu coração ou acalmar sua mente, pois qualquer sensação de paz foi apagada ao ver seus livros e mangás favoritos na estante perto da TV, todos eles com os exatos rabiscos e amassados que deixou. A porta para sair desse pesadelo íntimo também estava à vista, a única coisa que lhe separava do mundo exterior. 
 -Não se atreva. -Você ouviu uma voz feminina dizer e se virou em direção a ela. Poderia citar vários estereótipos que esperava de seu sequestrador ao encontrá-lo, como um homem barbudo com idade para ser seu pai, um jovem com tendências sociais duvidosas, até mesmo uma garota que levou a ficção de “Yandere Simulator” longe demais. Agora, uma pequena gata rosa que pode se comunicar com humanos não era o que imaginava nem em seus sonhos mais loucos, talvez o acidente tenha afetado sua cabeça ao ponto de enlouquecer. 
-Que porra é essa? -A garota questionou, toda a situação parecendo algum tipo de piada bem planejada de um programa falido de comédia para idosos. 
O animal lambeu a perna, indiferente ao choque da humana, antes de afirmar categoricamente: 
-Você morreu, foi transmigrada para o universo de Jojo e sou seu Stand. -A felina não era boa com interações sociais, evitando conversas sempre que possível, sua incapacitação no quesito comunicação decente fez com que não medisse suas palavras, a possibilidade de trazer sentimentos negativos ao abordar a situação com total transparência nem passou pela cabeça do animal, vendo apenas como a melhor forma de ser breve e acabar com as burocracias de explicar por que foi enviada para esse mundo, o fato da bichana estar mais preocupada em se higienizar também ajudou para a escolha indelicada de palavras. Somente quando notou que a humana caiu no chão, com os olhos marejados desprovidos de qualquer brilho enquanto sua boca soltava pequenos soluços, soube que talvez houvesse feito merda. 
Se olhassem por fora, afirmariam que a curta vida passada da garota foi aceitável; uma pessoa esforçada, emprego estável e um apartamento alugado com mobília decente em uma área de classe média na cidade. Apesar de não possuir carros de luxo, nem roupa de marca, a miséria e a fome não eram um problema em sua vida, não mais.  
Sua infância foi repleta de altos e baixos. Apesar de possuir um pai em sua certidão de nascimento, no quesito convivência ele foi quase que completamente ausente, exceto pelo parabéns ocasional que lhe desejava em seu aniversário. Sua principal figura parental foi sua mãe, mulher que tirava de seu próprio prato para lhe alimentar, cuja mesmo que esgotada pela privação do sono devido às horas insalubres que trabalhava, tirava algum tempo do dia para lhe dar a atenção necessária através de gestos simples, como participar da sua brincadeira de casinha ou te levando para comer em seu restaurante favorito.  
Sua vida escolar não foi a melhor, todavia havia outros em situação mais degradante. Assim como 43% dos jovens brasileiros possuiu experiência com bullying, ter sido intimidada por pessoas mais fortes durou cerca de 1/3 do seu colegial, todo o inferno acabando quando conseguiu uma bolsa de estudos em um colégio de uma área nobre. Seu grupo de amigos era escasso, entretanto verdadeiro, conseguindo manter a maioria mesmo quando o ensino médio acabou, embora a frequência de confraternizações tenha mudado já que seguiram caminhos diferentes.  
Embora ansiasse por um mundo melhor, possuindo ambições por carreiras com poder para gerar impactos significativos no mundo, como presidenta, juíza ou representante da ONU, não era ignorante a quantia de assassinatos a pessoas benevolentes que trilharam esse caminho vitoriosamente, por isso optou por uma profissão mais comum, trabalhando em um escritório insignificante de uma empresa tão irrelevante quanto, mas que lhe dava dinheiro para colocar comida na mesa e subir na vida.  
Em sua última memória lembrava-se que estava atrasada para uma reunião de negócios referente a um projeto importantíssimo em parceria com uma grande multinacional. Por uma falha de organização acabou perdendo o controle das horas, sendo atropelada ao seguir a lógica “o motorista não é louco, ele está me vendo.” para chegar mais rápido. 
Acontece que sim, ele era louco e estava te vendo. 
Seu corpo foi prensado entre a carcaça do carro e um poste, a dor era imensurável assim como a quantidade de sangue que saiu, seu principal desejo era que seu corpo apenas sucumbisse logo para não ser obrigada a passar por longos momentos de agonia. Porém, a única coisa pior que sentir seus ossos serem esmagados em pequenos pedaços, foi a certeza que não viveu a vida que queria, preferindo se manter em sua zona de conforto. 
A pior angústia de uma pessoa sempre será o arrependimento, agora entendia por quê. 
O animal se esfregou em sua perna, uma tentativa de te confortar perante os pensamentos sombrios que teve, você a agradeceu em silêncio. Por mais que quisesse passar alguns dias em luto por si mesma, essa era a chance que precisava para consertar seus erros do passado, com olhos brilhantes pela perspectiva de ter suas esperanças renovadas, finalmente perguntou a felina: 
-Qual é meu poder? 
-O melhor de todos. 
A gata andou lentamente em direção a estante, seus passos eram delicados e sua expressão orgulhosa, mesmo sendo um animal de pequeno porte era como se fosse superior a todos. Ao chegar, suas patas se ergueram em um pulo suave para cima, sua queda com tamanha elegância, como se estivesse habituada a fazer isso e não houvesse chegado ao mundo há poucos minutos que nem você. Ela parou em frente a um livro que diferente de todos os outros não era familiar, sua capa era marrom, a rasura dourada de uma flor sendo o que mais chamou sua atenção, seguido pela escrita “Copycat” em uma bela letra cursiva. 
-É um death note? - A jovem ergueu suas sobrancelhas, claramente confusa em como um livro ajudaria a impedir alguma morte, talvez o vilão tivesse medo de estudar. 
-Não, Desamparo não deixaria Compadecida te ajudar tanto. Sua habilidade é copiar Stands, basta escrever o nome dele e do Usuário original que clonarei os poderes até segunda ordem.
-Por qual motivo fala como se desamparo e compadecida fossem nomes próprios?
-Desamparo e Compadecida são as forças de todos os universos, acho que seriam algo como deuses, demos esse nome no primeiro pelo fato dele buscar entretenimento na desgraça dos outros, em palavras mais simples, ele é o infortúnio. -A pequena gata explicou.
-E a Compadecida? Acredito que ela seja a do bem, não poderia simplesmente fazer com que nada de ruim acontecesse? -Questionou, o conceito de alguém completamente bom e outro mau não era novo, mas essa era uma dúvida canônica.
-O poder de um anula o do outro, seres vivos têm livre arbítrio. Para a estabilidade do mundo acontecer e o universo não entrar em colapso é necessário que ambos entrem em algum acordo, por exemplo, Desamparo lhe trouxe aqui para assisti-la presenciar impotente seus personagens favoritos morrerem, Compadecida te fez Usuária de Stand a fim de evitar esse destino, suas ações que ditarão qual dos dois vão vencer.
Muitas perguntas ainda pairavam sobre sua mente, por que você? O que aconteceu com a pessoa que habitava esse corpo antes? Todas as obras do seu mundo eram realidades alternativas?  Esses deuses eram onipresentes? Qual a sua JoJo pose? Entretanto sentia que a jornada responderia suas dúvidas, havendo só uma coisa para ser dita:
-Estamos em qual parte?
-Aquela que tem o japonês de cabelo vermelho sem amigos, o velho que traiu a mulher e o cara com poderes de fogo. - A felina respondeu, voltando a se limpar.
Não querendo brigar com seu Stand no primeiro dia, deu um aceno compreensivo, sabendo que se referia a terceira. Ao pegar o livro, abriu na primeira página e viu que já possuía um nome.
Nome do usuário: S/N L/N 
Nome do Stand: Lourandes
A garota invocou sua caneta. Abdul morreria ao ser mandado para outra dimensão, Iggy e Kakyoin devido a machucados severos. Sem sombra de dúvidas conhecia um poder útil, então anotou:
Nome do Usuário: Josuke Higashikata 
Nome do Stand: Crazy Diamond
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spvcegirls · 10 months ago
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ei, aquela ali é 𝐆𝐑𝐀𝐂𝐈𝐄 𝐀𝐁𝐑𝐀𝐌𝐒?     não, é só 𝐃𝐑𝐀𝐂𝐔𝐋𝐀𝐔𝐑𝐀, uma personagem CANON de MONSTER HIGH.     ouvi dizer que ELA aparenta VINTE E QUATRO ANOS, mora na cidade há DOIS ANOS e é uma HERDEIRA em aspen cove.     ela TEM suas memórias, o que pode justificar o fato dela ser um pouco AMIGÁVEL e DRAMÁTICA sempre que a vejo andando pela cidade.
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. ◞ ⠀ ⠀há muitos e muitos séculos, perdeu seu pai antes mesmo de nascer para uma das intensas guerras que assolavam o planeta. teve a sorte do homem ter amizade com as criaturas da noite e com um vampiro muito poderoso, o qual acolheu sua mãe durante seu desamparo. sendo assim, nasceu nas terras conhecidas por suas histórias macabras e vítimas fatais, mas com toda a proteção que poderia ter devido às conexões de seus pais.
. ◞ ⠀ ⠀ainda assim, se viu órfã muito cedo devido à uma praga que assolou o reino, a mesma que quase lhe tirou a própria vida. esse foi o momento em que sua história mudaria para sempre, já que fora transformada e levada para crescer dentro da corte dos vampiros. devido aos séculos sendo mimada, afinal, tinha a proteção de um dos maiores nomes vampíricos possíveis, draculaura tende a ser bastante dramática e chorona, traços que podem irritar as pessoas à sua volta.
. ◞ ⠀ ⠀ficou apenas pior com o passar do tempo, já que sempre se entediou muito fácil e tinha de encontrar formas diversas para se divertir — por que não entre os humanos? em sua visão, eles eram os melhores quando o assunto era aproveitar sua (não)-vida! seu pai adotivo não parecia concordar com sua visão, muito menos ficava feliz quando voltava para casa aos prantos por ter seu coração ferido novamente. sua paciência pareceu se esgotar quando, alguns meses após se mudar para aspen, recebeu uma chamada de vídeo bastante dramática de draculaura após gastar horrores com uma garota que quebrou seu coração e a fez desejar não ter nascido. foi assim que o homem ordenou que lhe buscassem para morar na cidade, de onde poderia trabalhar para conter a filha de alguma forma.
. ◞ ⠀ ⠀se matriculou no curso de teatro da universidade local por gostar muito de atuação. no entanto, seus hábitos noturnos fizeram com que reprovasse por falta em menos de um mês.
. ◞ ⠀ ⠀possui um morcego de animal de estimação, chamado conte fabuloso (count fabulous) e sempre o leva para passear durante a madrugada.
. ◞ ⠀ ⠀odeia o gosto do sangue e tem fobia do líquido contra sua pele, o que sempre acarreta em alguma cena quando, por algum acaso, se alimenta. são casos raros, já que anda com capsulas de sangue em sua bolsa exatamente para isso!
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joycesoarespsi · 11 months ago
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UM OLHAR PARA O ENVELHECER
Culturalmente, associa-se a velhice a uma ideia de finitude, desamparo e fragilidade experienciada a partir de perdas generalizadas: perda de um projeto de vida, da noção de um corpo e lugar social, perda de uma ideia de autonomia e autoridade. Mas é importante destacar que, em uma sociedade de classes, estamos subjugados a classificações como "aptos ou não" para produzir e trabalhar, realidade que impacta diretamente como experienciamos e/ou olhamos para o envelhecimento. A velhice, nesse sentido, também é uma construção social repleta de significados compartilhados.
O envelhecer está presente desde o princípio de nossa existência, não sendo possível que o desenvolvimento humano ocorra sem esse processo. Olhar para o envelhecimento a partir dessa perspectiva nos abre a possibilidade de outras reflexões: pensar que o envelhecer é tempo, lugar, uma experiência cronológica e natural, mas também uma experiência singular. No contexto da psicoterapia, por exemplo, consideramos todos esses fatores a partir da vivência da pessoa. Endereçar-lhe o lugar de narrador da própria história, significa abrir a possibilidade de reinventar aspectos de sua vivência, rememorar e ressignificar aquilo que for possível, transitando entre diferentes tempos, lugares e papeis sociais. No caso das mulheres, podemos pensar a influência dos papeis de gênero nesse processo. Será mesmo que o envelhecer, para a mulher, possibilita a desvinculação de uma ideia de cuidado e trabalho contínuo (seja na esfera pública quanto privada?). Considerando aspectos geracionais, quais espaços e dinâmicas de relações alimentaram ou não a existência dessa mulher para a ideia do "estar presente para o outro", e como ela olha para esse lugar que ocupa ou ocupou, quais ressignificações podem surgir a partir disso?
Tendo que lidar com uma nova posição marcada por impossibilidades e pela culminância de tudo aquilo que foi vivido no decorrer da vida até ali, essa mulher, na clínica, há de lidar com a sua história e, portanto, com a simbolização do tempo, que assume caráter quase persecutório quando paralisada diante de uma ideia de "etapa final". Nesse caso, o trabalho de um psicoterapeuta histórico-cultural se alicerça no resgate de ancoragens, de mediadores potencializadores para um desenvolvimento que sim, ocorre, apontando para o protagonismo possível a partir do que faz sentido para a pessoa no atual momento de vida.
Psicóloga Joyce Severo Soares | CRP 07/40411
Atendimento online para todo Brasil
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fernweh7art · 1 year ago
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o que é o amor sem suas dificuldades vô?
o que a vida sem o sentimento de desamparo? “sofrimento é o intervalo entre duas felicidades” algum poeta brasileiro que eu não lembro agora, disse isso.
é necessário se sentir perdido pra saber exatamente o caminho que quer, é necessário se sentir inseguro pra depois se sentir em casa, é necessário perder a vontade de viver pra encontrar a razão de ainda querer estar aqui.
Eu me perdi nos 12 e agora com 16 tento me encontrar de novo.
o que a vida sem essas inúmeras mortes vô?
o que nós somos a não ser pedaços daquilo que já fomos e de pessoas que já conhecemos?
O que me surpreende no ser humano é a capacidade de sempre renascer.
O que me surpreende na vida é tudo que ela ensina no silêncio interrestelar.
O que me surpreende na primeira garota que eu amei e que eu sempre vou amar é como ela faz todos os segredos do universo parecerem banais.
No dia que eu te encontrar Luís te conto tudo o que eu aprendi com ela e você vai escutar isso vendo um sorriso no meu rosto, vou te falar tudo que eu aprendi com o amor e tudo o que a vida me obrigou a saber. Porque o amor ensina muito mais do que a vida.
E eu posso te dizer
viver é cansativo, mas não quando eu estou com ela.
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chegouomeiodia · 1 year ago
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Olá a todos, muito provavelmente a ninguém.
Esse seria a minha fala de abertura em um podcast que pensei em criar há anos.
Nele eu falaria sobre coisas aleatórias e ideais ruins sobre assuntos variados, principalmente para não mais vomitar toda minha ignorância em cima de uma ou duas pessoas que se importavam de ouvir minhas besteiras.
Essa ideia, assim como tantas outras, nasceram natimortas. E quantas mais já foram assim? Quantas coisas eu deixei para depois e nunca as fiz?
Algo diferente me ocorreu em relação a escrever nesse blog. As vezes penso nele com ideias póstumas. Como se escrevesse para uma ou duas pessoas que algum dia chegassem aqui com algum mínimo interesse de ler qualquer coisa. Ou talvez escrevesse para mim mesmo em um futuro que não existirá, mas que eu poderia estar para ler o que pensei em tal dia ou hora. Isso fez sentido? Provavelmente não...
Pensando nisso, sinto que estou deixando algo escapar nessas palavras que escrevo aqui. Tento escrever muito em poesia, com uma poesia sofrível diga-se de passagem, mas ainda assim a forma mais fácil que encontrei de me expressar. Só que algo falta, e talvez eu precise ser direto para deixar claro o meu estado de espírito no momento presente.
Em toda minha vida eu venho caindo... caio em um abismo sem fim. Dez anos atrás eu caia em uma escuridão, e de repente a vida, sem merecimento me presentou com um relacionamento. Eu não valorizei esse relacionamento no início, mas aos poucos eu, que não tinha nada, fui construindo uma base nele, um lugar que, surpreendentemente eu poderia voltar todo dia. Eu ainda caia, mas dessa vez por alguns momentos eu poderia me apoiar sobre algo que não me deixasse com a sensação de desamparo, o tempo todo.
Talvez algum dia eu consiga dissecar tudo o que ocorreu ou deixou de ocorrer nessa relação. O fato agora é que depois de quase 8 anos eu não era mais suficiente para ela. Esse talvez foi o fato principal, mas eu não havia me permitido encara-lo diretamente. E agora, olhando para ele, eu tenho tantas e tantas outras considerações sobre tudo.
Nos últimos dias, acho que nos últimos dias apenas, não sei, nos últimos meses (?) por conta da minha tentativa de mudança de carreira e falta de auto estima de sempre, eu vinha me sentido cada vez menos em relação ao mundo, eu me lembro de olhar para as pessoas da faculdade, anos mais jovens que eu, e não me sentir digno de nada com elas, amizades, romances, companheirismos. E eu lembro de me surpreender todo dia com a ideia de que eu voltava para a casa, voltava para uma pessoa tão melhor pessoa que todos e qualquer um deles. E que ela havia me escolhido. Que todo dia ele me escolhia.
Eu não havia pensando nisso até então, como estar com alguém é uma escolha diária. Ou será que já havia? Não sei ao certo, minha memória falha, o tempo todo.
Pois bem, mas mesmo eu sendo uma pessoa tão desprovida de quase qualquer coisa interessante, por algum motivo ela me escolheu todos os dias. Até não escolher mais.
Acho que ela, assim como eu, era um pouco covarde, pois ela foi saindo aos poucos da ‘nossa vida’ ao invés de cortar os laços dignamente. Como isso? Se aproximando de novas pessoas, de novos mundos, enquanto ainda estava comigo. Para mim até hoje é difícil acreditar que fui traído por ela. Principalmente por achar que ela era tão diferente das outras pessoas. E ela era mesmo... no meio de tanta gente, tanta coisa sem cor, era nela que eu encontrava algo que ressoava minha alma. O que eu mais gostava da relação era a sinceridade com tudo, ou pelo o menos eu pensava. Bem... somos humanos, não dá para ser perfeito em nada. Mas, acho... pelo o menos tentávamos, acho...
Por um lado, ela disse-me que o fato de eu não a valorizar tanto, ser tão negligente foi o que a levou a agir da forma como agia nos últimos meses. E durante um tempo eu acreditei nisso, mas aos poucos fui percebendo que, independente de como eu fosse, em algum momento da vida ela iria me deixar. Pois não foi minha negligência que a fez ir embora, obviamente apressou alguma coisa, deu algum motivo e alguma justificativa, mas o fato dela está chegando perto dos 30 anos sem nunca ter se relacionado mais intimamente com outras pessoas além de mim pesou bem mais, o fato de ela ter amigas que viviam isso talvez pesou bem mais, o fato de ela encontrar outros caras dispostos a satisfazer as suas fantasias pesou bem mais. Tudo isso pesou bem mais do que esses oito anos, pesou bem mais que eu.
E... é tão estranho escrever isso, pois eu sempre imaginei o fim, de alguma forma, mas não assim, com algum de nós dois saindo pela porta de trás dessa relação.
Meus únicos pesadelos nesses últimos anos tinham apenas um ‘motivo’: estar em uma situação em que não conseguia resolver por mim mesmo, estando a mercê de forças contra as quais eu não poderia ir contra.
Como eu sentia alívio ao acordar e ver que tudo aquilo não passou de um pesadelo.
E como... durante esses últimos dias, eu quis acordar e achar que tudo o que acontecia era um sonho ruim. Mas, já havia forças contra as quais eu não podia lutar, e a maior delas era o não desejo dela de ficar.
Bem... eu não sei o que espero ao escrever isso. Não sei nem mesmo se o que penso é de fato coerente, mas senti que não havia endereçado tudo da forma como eu deveria até agora. E ainda falta mais, falta tanto...
E, de novo, falando em falta, eu preciso lidar com o fato de que, no fundo, em algum momento eu não seria suficiente. Agora, daqui um ano e meio, daqui a três anos. Eu não fui o suficiente. E, de fato... quando eu me senti suficiente?
Agora... preciso lidar com o fato de que caio de novo sem nenhum apoio, sem nenhum lar para voltar.
Por um lado entendo que criar um lar nas pessoas é uma aposta quase furada, pois as coisas podem mudar a qualquer momento. Mas, por outro, eu penso “e daí? se duas almas se amam porque não podem depender uma da outra?”. Sinto que o problema não é a dependência no outro, mas o fato de que, para as paixões humanas, talvez nada seja o suficiente, e o amor acabe. Não sei o que digo, esse é o tipo de coisa que sei antes de pensar, por isso não consigo no momento pensar em argumentos tão... tão... sei lá, factíveis. Principalmente porque agora vivemos em uma era tão egoísta, em uma era onde a busca de prazer é priorizada, “meus desejos, eu em primeiro lugar” e pouco ou nada se fala sobre sacrifício, sobre doação a um outro.
Serei eu um romântico ingênuo? 
Será esse um problema? O problema?
Bem... obviamente, não fui nem nunca serei perfeito. Cometi alguns e tantos erros. Mas, a ideia que nunca seria suficiente me ajudou a entender muitas outras coisas.
Por um lado, meus erros não importariam tanto, assim, infelizmente, como minhas qualidades e acertos, pois era uma questão de tempo. Por outro, será então que nunca serei suficiente, a despeito do que fizer?
Em meio a tantas questões e dúvidas eu penso se não teria quer ser apenas suficiente para mim mesmo?
Sim... de fato eu mesmo não gosto de mim. De fato... me detesto!
Como alguém poderia gostar de mim assim?
Eu não sei... eu não sei...
Como ela passou tantos anos comigo, mesmo sendo quem sou?
Esse é um ponto central que terei que voltar depois, mais e mais...
De todo modo, sinto como se tivesse um buraco enorme em minha alma, que ela ajudou a tamponar por tanto tempo. E quando ela se foi levou o que cobria e deixou-o aberto. E agora ele sangra, de novo.
E de novo tenho 17 anos. De novo me sinto sozinho, sem lugar no mundo. Olho para as coisas, para as pessoas e não me sinto, não me vejo ressoar em nada, não tenho nada ou ninguém para me reconhecer no mundo, nem eu mesmo.
De novo, tudo e absolutamente tudo é cinza.
Por um lado eu sei o que tudo isso significa. Eu também tenho algo que precisaria fazer mais cedo ou mais tarde.
Mas será? Talvez?
Escrever essas palavras não me fez me sentir melhor.
Mas tentei ser o mais verdadeiro possível para que você não esqueça o que você realmente sentiu naqueles tempo.
Seu idiota!
04/07/23 - 20:38
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ivanegasc · 30 days ago
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¿Transformación o destrucción?
Morena y Claudia Sheinbaum han sentado las bases para la construcción de un régimen político que gobernará sin un solo contrapeso institucional, con poder casi absoluto y con la capacidad de atentar contra los derechos humanos cuando les plazca.
Las reformas constitucionales aprobadas por la cuarta transformación no son para beneficiar a quienes menos tienen, sino para concentrar el poder del estado en un solo partido y en una sola persona. Con la elección de jueces, magistrados y ministros por voto popular Morena busca adueñarse del único poder del Estado que hasta ahora era independiente. La elección no acabará con la corrupción ni acercará la justicia a los más pobres, terminará por colocar en los juzgados a personas sin experiencia judicial, cooptados por el estado o el narcotráfico.
Claudia Sheinbaum argumenta que la desaparición del Instituto Nacional de Acceso a la Información (INAI), no significa opacidad, sino la reducción del gasto público en instituciones corruptas. Pero ¿cuántos años y cuánto dinero nos costó a la ciudadanía construir una institución capaz de proteger nuestros datos personales y obligar al gobierno a transparentar la forma en qué gasta el dinero, nuestro dinero? Porque el Instituto Federal de Telecomunicaciones, el Consejo Nacional de Evaluación de la Política de Desarrollo Social y el INAI son instituciones nuestras, de los ciudadanos.
Los organismos autónomos nacieron de una exigencia ciudadana y no de una dádiva del poder. La construcción de cada una de esas instituciones representa a cientos de mexicanos y mexicanas que lucharon por un México más democrático, más plural y con más derechos para todos. Entre esos ciudadanos se encontraba Andrés Manuel López Obrador cuando era opositor y todos sus seguidores. Todos los que hoy, con su silencio, respaldan la demolición de 30 años de vida democrática. 
Aunado a ello, la adscripción de la Guardia Nacional a las fuerzas armadas y la ratificación de Rosario Piedra como Comisionada de la CNDH deja a millones de mexicanos en el desamparo. Significa, más militares en las calles y ciudadanos indefensos ante los abusos que puedan cometer. Porque, aunque a la presidenta y los morenistas no lo entiendan o no quieran hacerlo, los militares matan civiles y hasta hoy lo único que ha podido detenerlos son las cámaras de vigilancia.
Como el caso de Alexis en Culiacán. Un joven que, en octubre, fue presentado como delincuente ante la fiscalía del estado después de haber sido interceptado por la Guardia Nacional. Los soldados le dispararon, provocaron que su camioneta chocara y una vez sometido intentaron matarlo. Los militares se detuvieron al percatarse que estaban siendo grabados por una cámara de videovigilancia. El juez liberó a Alexis.
Claudia Sheinbaum y su partido no llegaron al poder para reivindicar al ciudadano de a pie. No llegaron al poder para hacer realidad la justicia social. Andrés Manuel no acabó con la “mafia del poder”, les quitó el poder para dárselo a una nueva mafia. La cuarta transformación está dilapidando la endeble y frágil democracia que tantos años nos tomó construir. Nos están arrebatando derechos con el falso argumento de acabar con la corrupción y ante la destrucción de aquellas instituciones que podían protegernos de abusos hemos callado. Morena antier dio licencia para que más militares anden en las calles, impunes, con permiso para disparar a la menor sospecha. Ayer acabó con el poder judicial. Hoy demolió a los institutos autónomos. ¿Mañana? Mañana, tal vez vengan por nosotros y no habrá quien nos defienda.
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jaimendonsa · 1 month ago
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Freud e a Religião como ilusão
Uma Análise Psicanalítica
Sigmund Freud, o pai da psicanálise, dedicou parte de sua obra a analisar a religião sob uma perspectiva psicológica. Para ele, a religião não era apenas uma crença, mas um fenômeno complexo que revelava muito sobre a psique humana.
Freud via a figura de Deus como uma projeção do pai idealizado da infância. Quando a criança se depara com as limitações de seus pais, ela busca uma figura paterna mais poderosa e perfeita, que possa protegê-la de todas as adversidades.
A religião oferece um sistema de crenças que proporciona conforto e segurança em um mundo incerto. A promessa da vida após a morte e a existência de um poder superior que cuida de tudo amenizam os medos e angústias humanas.
Freud comparava a religião a uma neurose coletiva, uma vez que ela se baseia em ilusões e desejos infantis. A crença em um Deus onipotente e onisciente seria uma forma de negar a realidade e buscar um refúgio em um mundo idealizado.
A religião surge como uma resposta ao desamparo que a criança experimenta na infância. Ao buscar um protetor onipotente, ela projeta suas necessidades e desejos em uma figura divina.
O medo da morte é um dos impulsos mais profundos do ser humano. A religião oferece a promessa da imortalidade, aliviando a angústia diante do fim da vida.
A religião também serve como um mecanismo para lidar com a culpa e a necessidade de expiação. Através de rituais e orações, os indivíduos podem buscar o perdão divino e aliviar o peso de seus pecados.
As ideias de Freud sobre a religião geraram muitas críticas e debates. Alguns acusam o psicanalista de reduzir a religião a uma mera ilusão e de não levar em conta a dimensão espiritual da experiência religiosa. Outros, no entanto, consideram sua análise um importante contributo para a compreensão do fenômeno religioso.
Para Freud, a religião é um produto da mente humana, moldado por nossos desejos, medos e necessidades. Ela oferece um sistema de crenças que nos ajuda a lidar com a angústia existencial e a construir um sentido de propósito. No entanto, essa construção, segundo Freud, é baseada em ilusões e não corresponde à realidade.
TOTEM E TABU ___para ler: https://tinyurl.com/4afejt49
O FUTURO DE UMA ILUSÃO ___para ler: https://tinyurl.com/4x56j5kt
PSICOLOGIA DOS SONHOS PSICANÁLISE PARA INICIANTES ___para ler: https://tinyurl.com/34z9ehcr
UMA INTRODUÇÃO GERAL À PSICANÁLISE ___para ler: https://bit.ly/3GHGIsb
LEONARDO DA VINCI: um estudo psicossexual de uma reminiscência infantil ___para ler: https://tinyurl.com/35ehkb7z
TRÊS ENSAIOS SOBRE A TEORIA DA SEXUALIDADE ___para ler: https://bit.ly/3LN4TbI
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leiturasvarias · 1 month ago
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A ausência de pecado na Europa (Faculdade de Letras, Outubro de 2024)
[Luis Miguel Militão Guerreiro, Friedrich Nietzsche, Martinho Lutero, Peter Sloterdijk, Flannery O’Connor, Byung-Chul Han, Søren Kierkegaard]
Há uns anos li um livro extraordinário chamado “Morrer na praia do futuro”, escrito por Luis Miguel Militão Guerreiro. Muito resumidamente, Luís Miguel Militão Guerreiro atraiu seis compatriotas portugueses a Fortaleza, capital do estado do Ceará, no nordeste do Brasil, onde morava há pouco tempo, para roubá-los, atacá-los a golpes de pá e a tiro, e enterrá-los, alguns ainda vivos, num bar da Praia do Futuro. Tentou fugir da polícia, mas foi apanhado. Esta história teve muito impacto na imprensa portuguesa no Verão de 2001 mas o 11 de Setembro atirou-a para a pilha das irrelevâncias mediáticas.
O que acredito ser possível concluir a partir do trágico relato deste português que transportou a sua crueldade para um paraíso brasileiro, para aí se tornar o criminoso que em Portugal nunca conseguiu ser? Um português, para ser pecaminosamente eficaz, precisa deixar Portugal. Em Portugal, Luís é um trabalhador frustrado, no Brasil é um criminoso atrevido; em Portugal tem um casamento entediante, no Brasil troca de prostituta todas as semanas; em Portugal não há religião que o valha, no Brasil vê demónios e frequenta igrejas evangélicas. E por aí em diante. Portugal já não sabe pecar.
A minha teoria dificilmente será criativa para alguém que leia um pouco de Nietzsche. “Um grau certamente elevado de educação é atingido, quando o homem vai além de conceitos e temores supersticiosos e religiosos, deixando de acreditar [...] no pecado original, por exemplo, ou não mais se referindo à salvação das almas”, escreveu Friedrich em “Humano, demasiado humano”, de 1878. “Segundo a probabilidade histórica, é bem possível que um dia os homens se tornem geralmente céticos nesse ponto”. O filósofo alemão profetizou mais de cem anos antes a incompetência pecaminosa que Luis Miguel Militão Guerreiro veio a ter na portuguesa cauda da Europa.
Pelo Século XIX e XX confiou-se menos em pecado e salvação. Se quisermos respeitar uma importante linhagem alemã, Peter Sloterdijk, no exigente mas recompensador “Depois de Deus”, escreve que o ser humano deixou de suportar ter um espectador transcendente da sua vida. A invenção no Século XVIII do inconsciente tenta escapar dessa observação demasiado invasiva: Deus ser omnisciente passou a sermos introvertidos. Curiosamente, essa operação de libertação da religião não se fez sem a influência de um grande religioso. Martinho Lutero prolongou uma era de ansiedade, herdeira dos bíblicos Job e Salomão, em que quanto mais “coram deo” se procurava, maior o desamparo.
Sloterdijk explica: “o indivíduo humilhado e instigado pelo absoluto sente-se como o ser que tem uma relação com o desproporcional. Nessas remodelações tem início a aventura da individualização”. A Reforma parte desse espírito de desespero temperado. O que é a contemporânea procura pela autenticidade se não uma espécie de actualização secularizada do necessário arrependimento de que os protestantes sublinhavam precisar sem poder cometer a blasfémia de o tentar produzir? O ego europeu pode ter deixado de acreditar no pecado, mas não deixa de acreditar que precisa de se arrepender dele.
Os problemas de Flannery O’Connor, nos Estados Unidos dos meados do Século XX, eram diferentes. As modernas Américas não são a veneranda Europa. Católica que era no sul ultra-protestante, Flannery não tinha pátria num lugar com déficit de crença no pecado, mas com excesso. Num livro absurdamente lúcido acerca do recreio teológico que o protestantismo sulista americano é, chamado “Wise Blood”, cria uma personagem chamada Hazel Motes. Hazel torna-se um pregador de uma nova crença, coisa típica americana, mas o seu evangelho é distinto: a Igreja sem Cristo. Afinal, “a forma de evitar Jesus era evitar o pecado”.
É muito divertido um protestante ler “Wise Blood” e topar a paródia evidente feita ao protestantismo. Mas Flannery não odiava os protestantes. Com quem ela implicava seriamente era com a moderna falta de fé e era dela que fazia pouco, ainda que a pretexto do seu cenário evangélico sulista. Hazel quando oficializa o início do seu ministério evangelístico acaba, no fundo, a pregar a incapacidade de pecar europeia que hoje me interessa: “para os redimidos nunca há paz. Eu prego a Igreja sem Cristo, a igreja em paz e satisfeita”. O nosso problema europeu actual, na ausência de pecado em que cremos, é o excesso de positividade.
Está dado um salto abrupto para o Velho Continente a pretexto de um sul-coreano que vira filósofo na Alemanha: Byung-Chul Han. A sua tese tem atraído muitos: “a sociedade do Século XXI não é de disciplina mas de conquista (achievement). Somos empreendedores (entrepreneurs) de nós mesmos. Um poder ilimitado (unlimited can) é verbo modal positivo da nossa sociedade”. Mas, paradoxalmente, tanta conquista gera deprimidos e perdedores. “Depressão, hiperatividade e síndrome de burnout apontam para o excesso de positividade: o nosso ego sobreaquece, com excesso de si mesmo”. Talvez precisemos de reabilitar algum tipo de negatividade, afinal.
O que tenho pregado é irremediavelmente marcado pela paixão adolescente que nunca interrompi pelo meu querido Søren Kierkegaard. No “Conceito de Angústia” o dinamarquês sabia que, no fundo, a alegria para que vivemos, de preferência largada de pesos arcaicos morais, é a tristeza que não queremos reconhecer: “a maior parte das pessoas vive sem grande consciência do seu destino espiritual, e daí essa falsa despreocupação, essa falsa satisfação em viver, que é o próprio desespero”. Kierkegaard sabia que a tragédia do não-cristão não começa em ele não ser salvo por Cristo; começa em ele nem sequer se sentir perdido sem ele. A Europa precisa de reaprender a pecar.
Como se faz isso? Prescindindo de uma actividade colectiva. Afinal, “a multidão é falsidade”. Cabe aos cristãos “sermos, vós e eu, pecadores; não é o pecado geral que é sério, mas o acento que recai sobre o pecador, isto é, sobre o indivíduo”. Não termino esta prédica mal disfarçada apelando à malvadez. Se quando havia pecado os cristãos levavam as pessoas das trevas para luz, hoje, em que nos salvámos da salvação, os cristãos precisam de levar as pessoas da luz para as trevas. Cabe ao cristianismo ser o novo espaço anti-catedral. Num mundo de saúde os cristãos precisam de se tornar os novos doentes para quem Jesus veio ser médico.
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valdinecosta49 · 10 months ago
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Eu gosto de imagens de alegria ...mas ainda sou humano e me comovo ao ver o medo ...destruiçao... desamparo e fome...
I pray for the day when the children of Syria and Palestine wake up to the sound of birds and not bombs!.
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marianeaparecidareis · 3 months ago
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ESPAÇO VAZIO! VIVER NÃO É FÁCIL NEM SIMPLES!!
“Certeza da vinda de dias melhores pode trazer alívio no momento de dor, de solidão e desamparo... É saber que o barco continua seguindo nas águas da vida e que novas paisagens estão chegando cada vez mais perto. Filha, as águas não param jamais!... Não há como brecá-las num ponto qualquer do rio!! É contra a Natureza das coisas... Ela segue assim como a vida!! Ela é dinâmica e portanto o que hoje está ruim logo à frente estará melhor.... E o que está bom, só permanecerá bom, se for do agrado de DEUS. Se estiver em Seus Planos e SE por mérito a pessoa for capaz de mantê-la!!... Mesmo que as paisagens sejam áridas a seguir.... Criança, doce e querida!.. Viver não é FÁCIL nem SIMPLES!!. Se fosse, EU teria vivido mais anos entre os Humanos!!.. A Humanidade se desviou de tal maneira dos padrões de conduta, que torna-se insuportável viver sendo obrigado a permanecer longe dos anseios de uma alma Divina... Sofrem demais os Humanos!!... Esta ruptura com o DIVINO gera uma total insatisfação que bem algum no mundo conseguirá aplacar... Por isso o VAZIO de ALMA que falaste a pouco!!.. Disseste que já nasceste com esse vazio!! E É VERDADE!!! Todos nascem com esse espaço VAZIO e só se sentem plenos e felizes quando se aproximam verdadeiramente de DEUS. Filha, teu espaço JÁ FOI OCUPADO!!... Continuas apenas com a SENSAÇÃO de vazio!!... Mas NÃO É VAZIO. É apenas o velho hábito de achar que sempre FALTA algo!!.. Quando esse ALGO chegar, verás que não era bem isso que buscavas!!... O que te realiza JÁ ESTÁ em teu coração há algum tempo.... Basta perceber o quanto te sentes feliz em NOSSA Companhia. Para e pensa filha!! Pensa como podes estar serena Conosco. Agora descansa em Paz!!.....”
Jesus a Marjorie Dawe
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botkonno · 4 months ago
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De fato muitos jovens que amam de modo falso, ou seja, simplesmente entregando-se, sem preservar a solidão (a maioria não passará nunca disso), sentem a opressão de um erro e querem, de uma maneira própria e pessoal, tornar vívida e fértil a situação em que se precipitaram. Pois a sua natureza lhe diz que as questões do amor, de tudo o que é importante, são as que menos podem ser resolvidas abertamente, segundo um acordo qualquer; são perguntas íntimas feitas de uma pessoa para outra, perguntas que exigem em cada caso uma resposta nova, especial, apenas pessoal. Mas como é que eles poderiam encontrar uma saída em si mesmos, do fundo de sua solidão já desperdiçada, eles que se atiraram, que não se delimitam nem se diferenciam, e que portanto não possuem nada de próprio? Os jovens tomam atitudes a partir de um desamparo comum e , quando querem evitar de boa vontade a convenção que se anuncia (por exemplo o casamento), caem nos braços de uma solução menos explícita, mas igualmente convencional e mortal. Pois tudo o que existe em torno deles é convenção; onde quer que se trate de uma comunhão precipitada e turva, todas as atitudes são convencionais. Toda relação resultante de tal mistura possui a sua convenção, mesmo que seja pouco usual (ou seja, imoral em sentido comum). Até a separação seria um passo convencional, uma decisão ocasional e impessoal sem força e sem frutos. Quem observa com seriedade descobre que, assim como para a morte, que é difícil, também para o difícil amor não se reconheceu ainda nenhum esclarecimento, nenhuma solução, nem aceno, nem caminho. Para essas duas tarefas, que carregamos e transmitimos secretamente sem esclarecer, nunca se achará uma regra comum baseada em um acordo. Contudo, à medida que começamos a tentar a vida como indivíduos, essas grandes coisas se aproximam muito de nós, os solitários. As exigências que o difícil trabalho do amor impõe ao nosso desenvolvimento são sobre-humanas, e nós, como iniciantes, não podemos estar à altura delas. Mas se perseveramos e assumimos esse amor como uma carga e um período de aprendizado, em vez de nos perdermos em todo o jogo fácil e frívolo atrás do qual as pessoas se esconderam da mais séria gravidade de sua existência, talvez se perceba um pequeno avanço e um alívio para aqueles que virão muio depois de nós; e isso já seria muito. No entanto, só chegamos máximo a considerar objetivamente e sem preconceitos a relação de um indivíduo com outro indivíduo, e nossas tentativas de viver tais relacionamentos não têm nenhum modelo diante de si. Mesmo assim há, na própria passagem do tempo, algo que ajuda a nossa iniciação hesitante. A menina e a mulher, em seu desdobramento novo e próprio, serão apenas de passagem imitadoras dos vícios e das virtudes masculinos e repetidoras das profissões dos homens. Depois da incerteza dessas transições, o que se revelará é que as mulheres só passaram por todos esses sucessivos disfarces (muitas vezes ridículos) para purificar sua própria essência das influências deformadoras do outro sexo. As mulheres, nas quais a vida se instala e habita de modo mais imediato, frutífero e cheio de confiança, no fundo precisam ter se tornado seres humanos mais maduros, mais humanos do que o homem, pois ele não passa de um ser leviano, que é mergulhado sob a superfície da vida pelo peso de um fruto carnal, que menospreza, arrogante e apressado, aquilo que pensa amar. Essa humanidade da mulher, realizada em meio a dores e humilhações, virá à tona quando ela tiver se librado das convenções do exclusivamente feminino nas transformações de sua situação exterior. E os homens, que hoje não a sentem vir ainda, serão surpreendidos e derrotados por essa humanidade. Um dia (já agora, especialmente nos países nórdicos, os indícios confiáveis a favor disso são eloquentes), um dia se encontrarão a menina e a mulher, cujos nomes não significarão apenas uma oposição ao elemento masculino, mas algo de independente, algo que não fará pensar em complemento ou em limite, apenas na vida e na existência: o ser humano feminino.
Rainer Maria Rilke. Roma, 14 de maio de 1904. (part. 2)
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menteliterariaviva · 4 months ago
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ELA É TUDO QUE QUER SER
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Sou tudo, que quero e desejo ser, mas nem sempre foi assim e nem sempre é fácil. 
Ser aquilo que os outros querem, pensam e falam é automático do ser humano, isso todos sabem, mas nem todos sabem a insegurança que cada um, e principalmente eu, carrega por conta dessa exigência do meio cultural e social. Isso não é certo e muito menos normal. Esses são pensamentos corroem a minha mente, todo santo dia esses pensamentos me invadem.
Existem tantos medos e inseguranças dentro de mim, receios de mostrar quem sou e acabar sendo julgada e rejeitada. Receio de escolher algo para o futuro (carreira, relacionamento, sonhos) e ser criticada, diminuída e menosprezada. Porque para aqueles que estão assistindo do lado de fora da minha vida, é mais simples e fácil dizer o que é certo ou errado, mas eles deveriam entender que as visões e percepções são distintas de cada um. E as dores, traumas e turbilhões de pensamentos que existem dentro de mim, me prende como grandes e fortes correntes, e nem sempre é fácil lutar contra isso, mas tento é o que estou fazendo todos os dias. 
O que vejo e sinto só eu mesma sei, somente eu posso me entender e me conhecer, sei o que quero e o que é melhor para mim. Eu luto e tento, não me deixar levar pelo medo, desamparo, desespero. Não se deixar levar pela ansiedade, pelo anseio do futuro ou pela falta do passado. 
Sabe, por muito tempo fiquei calada, sobre muitas coisas, atitudes e afins. Disse sim, quando deveria dizer não, disse não, quando queria dizer sim. Foi tudo aquilo que queriam, tudo aquilo que podia. Hoje não mais, hoje serei tudo aquilo que quero, tudo aquilo que sou e tudo aquilo que desejo ser. 
Que você possa também ser tudo aquilo que você quer e deseja ser! Porque apesar de a vida ser longa, ela ainda é curta. Então, aproveite cada minuto, instante e momento. E seja sempre aquilo que deseja ser. No fim é você com você mesma.
“Sou o que quero ser, porque possuo apenas uma vida, e nela só tenho uma chance de fazer o que quero.” – Clarice Lispector
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maisarquivogiraperformidia · 5 months ago
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Refundir Corpas
Videoperformance 3:50′
O filme “REfundir corpas” é um experimento em torno das questões e esforços de descobrir maneiras possiveis de coletividades em torno das medidas de isolamento social. Motivadas por algumas perguntas, as artistas Ara Nogueira e Tuca Mello se viram implicadas a ressignificar coisas e processos de pesquisa que estavam em andamento. Nada é imóvel. Tudo é trânsito. Água que parece parada corre, escorre ou evapora. A presença mediada pelo uso de diferentes tecnologias, a construção  dos corpos cibernéticos. A ausência do toque, do encontro, proporcionando  novas formas de interação e conexão. O privilégio dos corpos imunizados, o descaso e desamparo estatal, as fronteiras co-existentes em nossas próprias casas. Os corpos deixados a margem. Os corpos em deriva. O filme pesquisa os rastros deixados da cidade sucateada, do corpo-cidade paralisado. As pulsões e desvios provocadas pela crise pandemica e humana.  Nesse processo de descobrir um novo corpo e uma nova forma de se relacionar com o mundo e os afetos que nos atravessam que com a mão do desejo agarramos nossos remos, preparamos nossa jangada e navegamos nesse rio. Um Rio com tanta água mesmo em época de tanta seca como agora, que carece de cada gota de suor para empurrar essa jangada da beira até o mar aberto. Empurramos todos. E o pulso rasga. Dói atravessar o mar de escassez, o asfalto quente que nos mata diariamente – mas que atravessamos cantantes em dias de carnaval.  Paul B. Preciado, disse recentemente em um artigo publicado pelp jornal El País que, “A cidade tem uma política definida: a necropolítica instaurada, a biovigilância operante, o extermínio de corpos selecionados”, “a relação que o poder estabeleceu com o corpo individual na modernidade”(FOUCAULT). A gravação desse filme é uma pesquisa e um registro de como a arte opera no trânsito das coisas e na reconfiguração de eixos ramificados que mapeam novos olhares, novas estéticas, novos caminhos e uma nova cidade. Nós operamos como ferramentas de uma nova possibilidade de ser e estar presente nas coisas. O filme carrega uma reflexão importante sobre os dias atuais, com sensibilidade, cava diretrizes de localização. E nos convoca a olhar para o outro. Aquele corpo humano que ficou esquecido. A corporeidade deixada em meio da construção da nova fronteira: a máscara. E em meio a isso, o encontro do corpo com a cidade marcada pela travessia de um único território possível que constrói essas corpas majoritariamente: a água.
Um filme de Ara Nogueira e Tuca Mello
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