Tumgik
#desalento
melhorcomflorais · 1 month
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richardanarchist · 2 months
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🫀🔂
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luneeaux · 1 year
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Saudade #3
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Não nos cabe voltar ao passado Pois, feitos do agora, fadados à eterna saudade Em busca do momento, do tempo, do sorriso… Que nunca mais será visto, não por você.
Perdeu-se a direção, o tom e a cor Um mundo apagado, desnorteado, desorientado e perdido E tudo aquilo que não existiu Ainda mora na inocência da incompreensão do fim
Talvez, ninguém mais… Certamente outro equívoco do qual é feito questão Deixar voar, diferente de não deixar uma janela aberta E deu-se por fim caminhos preste a se encontrar
E de todas as incertezas, talvez, a única… Que bom seria, mas não permita se amargurar Tanto tempo e foi apenas ontem, apenas antes… Se pôde ver… e nada mudou.
Deixa-se assim vago, pensamentos incessantes Inconstante ser, não permitiu-se, assim, se foi… Onde estaríamos? Talvez assim tivesse direção A luz que iluminava, iluminaria, um olhar e um adeus
Há tanto tempo sós e perdidos Pois estar e não sentir, é vazio Desalento, não podemos voltar Haveria paz em nosso silêncio.
@luneaux7
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got-magic-beans · 1 year
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Desalento
todo esse tempo vesti uma máscara e ninguém viu
vesti a ausência que me afoga de tudo saber, tudo resolver, tudo ter
o ar me falta, o olhar me falta, me afogo todos os dias
vesti o meu pedido de socorro de tudo saber, tudo resolver, tudo ter
dentro de mim esse espaço vazio em desamparo
uma mão estendida implorando por um toque
um olhar triste esperando por algum encontro
um grito sufocado na máscara do tudo resolver
vivo nesse vazio de palavras e significados
vivo num abismo nessa queda sem fim
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fallenangel01 · 7 months
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Eu lembro que chorei tanto que perdi as forças que restavam, gritei como nunca tinha gritado antes, fiquei sufocada quando perdi o ar... Pensava que não tinha mais jeito, não poderia ter concerto, não sabia mais o que fazer. Como eu sairia daquela situação quando tudo gritava o contrário disso? Eu queria correr mas não tinha forças, queria gritar mas não tinha voz, queria um abraço mas não tinha ninguém. Sozinha, sufocada, chorava sem lágrimas, pois nenhuma tinha restado. Era um grito de socorro em silêncio, uma fruta morfando por dentro, uma pessoa morrendo em desalento, uma alma apodrecendo. Era eu no mais profundo sofrimento que alguém poderia sentir, então, era esse o meu fim...
- fallenangel01
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serenattus · 8 months
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desalento.
algumas lembranças têm cheiro, nome e sobrenome... não é tristeza, também não julgo como saudade. talvez seja isso que chamam de nostalgia.
serenattus.
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espiritismo · 4 months
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Em plena luta
1 Recorda que o fracasso, o obstáculo e a dor constituem forças milagrosas da vida que devemos utilizar na superação das próprias fraquezas.
2 A semente vale-se da cova de lama para germinar e produzir.
3 A madeira bruta submete-se ao martelo, à enxó e à plaina da carpintaria, a fim de converter-se em utilidade.
4 A rosa aproveita a haste espinhosa para florir e perfumar a paisagem.
5 A pedra sofre a intromissão do buril, concorrendo às galerias de beleza no campo da arte.
6 A própria Natureza vale-se da nuvem, do temporal ou da tempestade para tornar-se fecunda.
7 O mundo é a grande escola, onde o triunfo real e soberano pertence ao Espírito que soube descobrir a grandeza do próprio sacrifício, aceitando-o com amor, humildade e alegria.
8 Há, em toda parte, muita provação que somente produz desalento e lágrimas, enfermidade e morte; entretanto, nas almas duramente tituladas na academia da fé, o sofrimento gera dignidade, inspiração luminosa, respeito e heroísmo.
9 Cada qual pode converter a própria cruz em asas luminosas para a ascensão divina.
10 Jesus transformou a aflição do Calvário em luz imperecível de ressurreição e vitória.
11 Que faremos, pois, de nossos pesares pequeninos?
12 Aprendamos a ultrapassar os insignificantes desgostos da luta humana e venceremos facilmente as altas fronteiras de sombra que ainda nos separam da vida imperecível.
Emmanuel
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siennazhou · 25 days
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☤ ༄.° TASK 02. ━━━ MISSÕES
( point of view.) Life revision, indecision, world collision, and heads will roll, with nothing left except the pain to show
"Procure um lugar calmo onde você não vá ser incomodada e escreva no papel os sentimentos mais frequentes que lhe atingiram quando você foi no que considera a missão mais importante de sua vida. Acenda o isqueiro e queime a folha de louro."
mencionados: @athclar
Sienna recebeu seu kit muito à contra gosto. Preferiria mil vezes estar lá fora, fazendo algo de verdade para ajudar, que uma simples atividade. Mas ordens eram ordens, mesmo que ela não fosse lá a campista mais obediente da história da Colina Meio-Sangue (e as barreiras mágicas a impediam de sair, barrando até mesmo seu teleporte, então, no fim, ela não tinha opção).
Sua insatisfação, porém (bem como a de muitos outros campistas), com certeza não passou despercebida por Quíron. Nos dez anos em que ela estava lá, o centauro conheceu a fundo suas tendências e preferências, e sabia que sua inclinação e apreço por problemas e brincadeiras vinham de seu desgosto por ficar sem fazer nada. Haviam momentos em que sequer os treinamentos e atividades do acampamento eram o suficiente para mantê-la quieta e satisfeita, portanto, não poder estar em ação, especialmente no momento em que viviam, lhe era extremamente frustrante e uma simples atividade como aquela soava realmente estúpida à luz dos acontecimentos recentes.
"Mas ainda é melhor que não fazer nada." O centauro respondeu, com um sorriso esperto em seu rosto. Ele sabia que a tinha convencido. Ela podia ser filha do deus da comunicação, mas ele tinha séculos de experiência lidando com semideuses teimosos e resmungões. Aquela fora uma batalha perdida desde o início. Com um suspiro e os lábios torcidos, ela pegou seu kit e desapareceu diante dos olhos do mentor. Já tinha um local em mente.
A caverna dos deuses era, para todos os efeitos, um refúgio; secreto o suficiente para que ninguém a visse e, portanto, com pouquíssimas chances de ser interrompida. Iria servir.
Em silêncio - até por que não havia mais ninguém ali para ouvi-la - Sienna começou a escrever. Sabia todas as emoções que permeavam os eventos daquela missão específica - a missão mais importante de sua vida -, afinal, revivia-os constantemente, atormentada por sua culpa.
Desalento. Preocupação. Inquietude. Angústia. Culpa. Raiva. Pesar. Luto.
Com um suspiro, ela baixou a caneta, incerta sobre a próxima palavra.
Alívio.
Parecia errado, sentir aquilo após o trágico final da missão. Era errado, tinha de ser, mas ela não conseguia evitar. Aliviava-se na sobrevivência dos semideuses que resgataram, na sobrevivência de Mark e na sua própria. Mas a culpa pesava em seu coração pela morte de Thomas, que sacrificara-se para que todos pudessem fugir.
"Vamos logo com isso." Repreendeu a si mesma, sua voz ecoando no vazio da caverna enquanto ocupava suas mãos com o isqueiro e a folha de louro começava a queimar.
Não achou que aconteceria tão rápido. Como um puxão em sua consciência, Sienna sentiu o ar lhe faltar, muito similar às primeiras vezes em que tentou usar seu teleporte e, quando tornou a se concentrar, estava novamente na caverna de Echidna.
O cheiro de podridão a atinge com força e ela se vê cobrindo o nariz enquanto assiste a si mesma, Marchosias, Thomas e, logo atrás deles, dois dos três semideuses a serem resgatados, adentram a caverna com passos cuidadosos. Sua oferta de tirar o garoto das garras - ou melhor, cauda - de Echidna usando seu teletransporte é rapidamente descartada, o que a faz franzir a testa, desgostosa. Mas ela sabe que aquele não é o momento para ser impulsiva e, por isso, só lhe resta se resignar a resmungar e acatar as ordens alheias. Os momentos que se seguem são aqueles cujas lembranças são como um borrão em sua mente. Suas memórias de ansiedade e preocupação, de usar seu teletransporte para libertar o semideus de Echidna e então uma enxurrada de sentimentos conflitantes ao retornar para ajudar seus colegas, são trazidos de volta com nitidez dolorosa, já que estar presente na lembrança, senti-la tão vividamente, fazem-na sentir mais uma vez o aperto em seu coração durante aquela missão; a pressão e o peso que as vidas em suas mãos, de Marchosias e Thomas, traziam ao momento. Ela assiste a si mesma se preparar para o momento em que Mark acerta uma de suas flechas na cauda do monstro, teleportando-se em questão de segundos e tendo sucesso na tarefa de tirar o semideus e os demais resgatados do local. Ouviu a severidade em sua voz ao dizer-lhes que ficassem ali, escondidos e seguros do lado de fora, enquanto ela voltava a surgir dentro da caverna apenas para testemunhar o evento cuja culpa ela carregaria consigo. Sienna assiste a si mesma hesitar diante da ordem de Mark. Ela sente novamente os sentimentos conflitantes. Deveria desaparecer? Deveria obedecê-lo, pegar os mais novos e levá-los imediatamente ao acampamento? Deveria ficar e ajudá-los? Suas dúvidas são o que ela acredita ter sido o motivo pelo qual Thomas vê a necessidade de tomar a dianteira e encontra seu destino no golpe fatal de Echidna. No breve momento de lucidez que a iminência do ataque lhe concede, Sienna agarra Marchosias e tira ambos da caverna. Contudo, em sua visão da folha de louro, Sienna não hesita; não existem dúvidas em seus passos apressados, no agarrar dos dois rapazes e no teleportar aos dois para fora da caverna. Ela sente a exaustão começando a pesar seus músculos. Ela sente toda a dor e o esforço ao usar de seu teleporte novamente para levar a todos de volta à Colina Meio Sangue, mas todos estão vivos.
Tão logo a folha de louro terminou de ser consumida pelo fogo, Sienna foi trazida de volta à realidade, melancolia e culpa pesando em seu peito por saber que hesitar não é e nem nunca foi algo do seu feitio. Sua hesitação custou a vida de um amigo e, por isso, ela jurou para si mesma nunca mais repetir o feito. Não deixaria que mais ninguém se sacrificasse por ela. Não. Se houvesse um sacrifício, este seria o dela.
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@silencehq , @hefestotv
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sussurros-do-tempo · 5 months
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Sob sorrisos, almas vertem lágrimas, Feridas veladas, abismos de quietude. Olhares alheios, à dor que devoram, Corações estilhaçados no mudo lamento.
Riem, enquanto se desfazem por dentro, Ocultam a mágoa, disfarçam o tormento. Trajam alegrias, em sorrisos emprestados, Na clausura, se desmancham em medo.
Ao cair da noite, as lágrimas, silentes, se revelam, No desespero que a fria escuridão consome. Almas abandonadas, em tumulto, se esbarram, Na penumbra, enfrentam um solitário duelo.
Esse riso, escudo contra as adversidades, Mascara o desalento, o vazio, as realidades. Mas ao declínio do dia, quando a solidão sufoca, A máscara cai, a tristeza invoca.
Na solitude, a esperança se dissolve, No desamparo, um clamor que acalma. Cada riso, uma lágrima oculta, Nessa estrada da vida, a dor não compartilhada.
Sob o manto da noite, os sorrisos se esmaecem, Corações dilacerados, em silêncio, sofrem. No sofrimento, na perda, na falha, na solidão, Vestem um sorriso, sua derradeira canção.
Paulo de Brito
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abrigodecristo · 9 months
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Salvação
Isaías 12:2
Ó Deus, Tu és a minha Salvação! Meu coração está desesperado por Tuas palavras de vida; minha alma está destituída de obras de amor. Eu clamo a Ti, mais uma vez, "Salva-me, ó Deus!, pois as águas subiram até o meu pescoço.Nas profundezas lamacentas eu me afundo; tenho onde firmar os pés. Entrei em águas profundas; as correntezas me arrastam. Cansei-me de pedir socorro; minha garganta se abrasa.Meus olhos fraquejam de tanto esperar pelo meu Deus." Ó doce Salvador, ajuda-me a lembrar-me de Ti, de Tua força, Teu poder, Tua grandeza, Teu amor. Faças com que estas sejam as cordas que me puxam das ondas tumultuosas do meu medo, minha confusão, minha dúvida, meu desalento. Sim, ó Deus, por favor, sejas minha força, minha canção e minha salvação mais uma vez! Minha fé é tão pequena quanto uma semente de mostarda, ó Deus; obrigado por não pedir mais do que isso. Por causa do Teu amor infalível, já posso me apegar a estas palavras de esperança: Ele veio do alto, Ele me pegou; Ele me tirou de muitas águas, Ele me livrou do meu forte inimigo, o Senhor foi minha morada. Ele me levou a um vasto lugar; Ele me resgatou porque se agradou de mim. Sim, meu coração e minha alma logo voltarão a cantar, "Ele se tornou minha salvação."
Devocional “As batidas do coração de Deus”.
Chris Baxter 2014  Clear Day Publishing
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o-navegador · 4 months
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Perdoe a displicência baby
É que na época eu não sabia oque era o amor
Não sabia que precisava ser regado, cuidado e que devia a você ter melhor tratado.
Não sabia que a beleza estava nos pequenos detalhes, aqueles que mesmo instáveis faziam do nosso amor o melhor entre milhares.
Não conhecia a extensão do meu amar você, e me preocupava demais com respostas dos por quês; sendo que eu só tinha que aproveitar o pertencer
Quem dera eu voltar no tempo com o atual conhecimento; acalmaria o desalento (ou apelaria seu bom senso ) e cuidaria do sentimento para que esse fosse tão duro é indestrutível como um saco de cimento.
Ou talvez as coisas sejam como devem ser e no fim a gente só tem que aprender a viver e conciliar oque a gente tem com o que a gente quer ter.
-Natielly carla
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db-ltda · 1 month
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Eu mesmo outra vez
Me pergunto por que ainda sustento este mórbido cansaço ao invés de entregar-me a ele de forma contumaz.
Os sonhos vêm e vão em brincadeiras de amores cuja substância duvidosa é contígua ao vazio.
Contigo, não.
Hoje, não mais!
Pois o que é perene sempre aí está, tal como dito, num furo que me abranda em noites escuras.
Temo, ora pois, tornar a resgatar meus prantos solitários mais uma vez, como outrora.
Regozijo-me, pois, na fé de que, na alvorada, surgirão novos laços, porém não na aclamada paixão entre amantes, mas sim num debruçar-me lentamente sobre mim mesmo.
Tenho dito sempre que, por perecível que seja o amor, refaz-se outra vez mais em objetos novos às dezenas.
Sofro este desalento a duras penas, quebrando o silêncio com meus versos recatados.
Poderá a aurora revigorar minha alma, ainda que me venha um vazio, pois a luz deste disco solar incandescente não objetifica nada com seus raios de imperceptível violeta.
A meio entendedor, meia palavra basta. A solitude em si resguarda a vida casta, pois a solteirice é armadilha para um destino enfadonho.
Só sabe do que falo meu coração, que me escuta, escrutinando minha mente, que se esfacela em perdição.
Desorientado, uma vez mais, minha matreira agonia presta-se a dar o ar da graça, ainda que nada tenha feito; ela sempre me ameaça.
Se é brandura ou frouxidão chorar mais uma vez pelo coração partido, eu pouco sei, mas quem me acolhe nestes termos sempre esteve ao meu lado.
Eu mesmo, uma vez mais, e eu mesmo, outra vez.
Como uma cicatriz no bojo escondido de um busto que fulgura e relampeja um hedonismo heroico, como método de contracepção.
Eis que me pego nele, absorto, procurando colo num travesseiro duro feito chumbo, que, mais uma vez e com frieza, suplanta e espezinha minhas súplicas de afeto.
Eis que, em meu recôndito, me retorço ao mesmo tempo em que me apego.
Eis que a vida, mais uma vez, me incumbe de apascentar aquele que comigo sempre esteve e que, mesmo à morte, há de comigo estar:
Eu mesmo, uma vez mais, e eu mesmo, outra vez.
Agora o inverso
Não me pergunto por que rejeito este leve ânimo, preferindo afastá-lo de forma esporádica.
As vigílias permanecem estáticas, em seriedade e ódios, cuja essência clara é oposta ao preenchimento.
Contigo, sim.
Hoje, sempre mais!
Pois o que é efêmero nunca aí está, como não dito, num preenchimento que me agita em dias claros.
Tenho coragem, agora sim, de não afastar minhas risadas acompanhadas, como nunca antes.
Entristeço-me, então, na dúvida de que no crepúsculo desaparecerão todos os vínculos, talvez na rejeitada indiferença entre estranhos, mas sim num afastar-me rapidamente de mim mesmo.
Nunca disse que, por eterno que seja o ódio, destrói-se para sempre sem deixar vestígios.
Sinto esta alegria com facilidade, preenchendo o ruído com meus gritos abertos.
Talvez o anoitecer exaura minha alma, mesmo que me preencha, pois a escuridão desta esfera fria e apagada concretiza tudo com suas sombras de intenso preto.
A quem entende muito, uma palavra cheia nunca basta; a companhia em si expõe a vida impura, pois o casamento é uma bênção para um futuro entusiasmante.
Não entende do que falo meu corpo, que me ignora, desconsiderando minha alma, que se solidifica em salvação.
Orientado, uma vez menos, minha calma paz recusa-se a se apresentar, mesmo que muito tenha feito; ela nunca me ameaça.
Se é força ou firmeza rir uma vez menos pelo coração inteiro, eu muito sei, mas quem me afasta nestes termos nunca esteve ao meu lado.
Eu mesmo, uma vez menos, e eu mesmo, nunca mais.
Como uma pele lisa e visível de um corpo que apaga e silencia uma abstinência corriqueira, como método de concepção.
Eis que me afasto dele, desperto, rejeitando apoio num travesseiro macio como seda, que, uma vez menos e com calor, acolhe e eleva minhas súplicas de solidão.
Eis que, em meu exterior, me estico ao mesmo tempo em que me solto.
Eis que a morte, uma vez menos, me isenta de rejeitar aquele que nunca esteve comigo e que, mesmo na vida, não há de comigo estar:
Eu mesmo, uma vez menos, e eu mesmo, nunca mais.
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conscienciacoletiva · 3 months
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Conformar-se é submeter-se e vencer é conformar-se, ser vencido. Por isso toda a vitória é uma grosseria. Os vencedores perdem sempre todas as qualidades de desalento com o presente que os levaram à luta que lhes deu a vitória. Ficam satisfeitos, e satisfeito só pode estar aquele que se conforma, que não tem a mentalidade do vencedor. Vence só quem nunca consegue. Só é forte quem desanima sempre. O melhor e o mais púrpura é abdicar. O império supremo é o do Imperador que abdica de toda a vida normal, dos outros homens, em quem o cuidado da supremacia não pesa como um fardo de jóias. Fernando Pessoa 1913? Páginas Íntimas e de Auto-Interpretação. Fernando Pessoa. (Textos estabelecidos e prefaciados por Georg Rudolf Lind e Jacinto do Prado Coelho.) Lisboa: Ática, 1966. - 63.
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maisumpoetasobrio · 1 month
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Eu me perdi no que era para ser eu mesmo.
Virei meu próprio figurante.
Controlado por fantasmas do passado.
Memórias que se foram e não há de retornar.
Envolto na loucura que me fez acreditar.
Que era digno de um dia sorrir para ti.
Mas que desde o princípio teve suas asas cortadas.
Arremessadas na foça que não há fim.
Para os céus eu gritei em desalento.
Para mim me questionei o que me tornei.
Para a sombra implorei que fosse embora de vez.
Saísse da minha vida e fosse atormentar outro.
Pois da loucura já estou muito bem servido.
Mas de nada adianta se eu a mantenho comigo.
A briga de cão e gato interna se desmancha
Quando nota-se que não existe nem um e nem outro.
Apenas a ilusão de si contra si e o caos que lhe acompanha.
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cirlenesposts · 8 months
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Vozes dizem onde devo ir e o meu coração se inquieta sem saber. Minha existência é vacilante nos dias incertos da vida. Muito já chorei pelo mais genuíno sentimento de estar perdida, mas foi no meio de minha confusão e desalento que vi o sol raiar pela janela entreaberta, e foi como viver pela primeira vez. Você, a minha paz, minha luz, meu norte. Desde o instante em que o vi até agora e sempre: não tenho mais medo do escuro ou do vale, porque sei que está comigo em todo lugar. Caminhos há que se desdobram em cada esquina, mas é só um que conduz até Você.
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espiritismo · 3 months
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Teu corpo
E às vezes para que descubras algumas pequenas alegrias,
É preciso chorar por muitos de teus dias.
Deus concedeu-te a boca que te recebe o alimento que é preciso,
E a língua que articula com palavras tudo aquilo que sentes.
E o Pai te concedeu o rosto com a pele inteiriça que te cobre, a forma e a beleza de teus dentes.
Como não agradecer a Bondade, se essa bondade te guarda e te ilumina?
Como não encontraste prenda alguma, se o Criador te concede o calor que te aquece e vitaliza toda a natureza?
Pensa na flor pequenina que desabrocha, totalmente esquecida, quando talvez julgavas ter vindo à Terra a fim de honrar o Criador e sua glória, a derramar-se na beleza da vida.
Da planície à montanha e da gruta à grandeza do mar tudo é benção de Deus aprimorando a grandeza da vida.
Porque te afirmas sem nada encontrar, quando o Céu te forneceu o ar de cada dia, sem te exigir aplauso ou remuneração.
Alma irmã, pensa nisso.
Transforma os teus minutos em bênçãos de serviço.
Esqueça o desalento e a tristeza que te amarga os passos do caminho.
Foge à depressão e busca em tua dor o momento de buscares dores maiores para consolar as feridas que te pedem o bálsamo do amor que nos salva e nos guia.
O teu corpo é um santuário que te acolhe e te arquiva os sonhos teus, para que te sintas amanhã sob o amparo de Deus.
O teu corpo é presente da Bondade Infinita do Excelso Amor Divino que nos traçou a estrada para o Celeste Lar que a todos nos espera pela liberação de nossas próprias ansiedades, repleta de revolta e desesperação.
Alma irmã, não te exasperes.
Luta, serve e segue.
O teu corpo só por si é uma festa de luz.
Amemo-nos uns aos outros.
A vida para nós deve ser um roteiro de luz…
Amemo-nos uns aos outros, buscando amor e paz na Terra; porquanto obter o meio de evitar nova guerra no mundo usando paz, e a paz no caminho que nos acolhe, guardando o coração nos ensinos sagrados de Jesus.
Cornélio Pires
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