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Bukowski, Definição de amor.
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Introdução à theriantropia
Tópicos abordados:
Qual é a definição de "therian"?
Experiências comuns
Práticas dentro da comunidade
Como posso apoiar um conhecido que seja therian?
Como posso saber se eu sou um therian?
Fontes que eu recomendo para quem quiser saber mais a fundo
1. Qual é a definição de "therian"?
A theriantropia moderna (não confundir com o conceito de theriantropia utilizado por pesquisadores para descrever deuses e seres mitológicos animalescos) é a palavra que melhor sintetiza o fenômeno por trás da comunidade therian, e a experiência compartilhada pelos indivíduos que fazem parte dela.
Um theriantropo (do grego, "theri-", significando animal ou fera, e "-anthropos", significando humano), frequentemente chamado apenas de "therian", é uma pessoa que se sente mais animal do que humana, ou se vê como se fosse um animal, mesmo possuindo e reconhecendo uma aparência, capacidades cognitivas, e responsabilidades humanas. A definição mais apropriada de "therian" seria: alguém que se identifica como um animal. Na maioria das vezes, essa identificação é em um nível estritamente não físico.*
*Vale mencionar que alguns tem uma perspectiva diferente sobre a sua identidade, ou então experienciam uma sobreposição com alguma condição como a licantropia clínica. É bom ressaltar que, apesar dessa possibilidade, a theriantropia não é inerentemente produto de algum transtorno, e também não costuma ser uma experiência negativa para o indivíduo, especialmente quando ela é expressada livremente e recebida com apoio.
2. Experiências comuns
O motivo por trás dessa identificação é algo particular de cada indivíduo e, por mais que nenhuma experiência seja 100% igual a outra, muitos compartilham alguns pontos em comum. Pensar nessas características pode ajudar a entender melhor porque alguem adotaria esse rótulo, e a tornar o conceito da theriantropia menos abstrato.
A theriantropia influencia integralmente diversos aspectos de um indivíduo, como sua personalidade, percepção, comportamento, entre outros. Alguns exemplos seriam;
Dar preferência para formas de comunicação não humanas. Mesmo que muitas vezes reprimidos para evitar confusão ou julgamento, vocalizações e gestos animalescos podem parecer mais claros ou mais naturais para um therian.
Ver o mundo através de uma perspectiva mais animalesca (estranhar costumes humanos, não se sentir 100% confortável em ambientes muito civilizados, etc.)
Possuir uma autoimagem que reflita sua identidade não humana, visualizando a si mesmo como um ser de uma espécie diferente.
Experienciar shifts, estados em que o therian se aproxima mais do seu objeto de identificação, como uma transformação não física. Existem vários tipos de shifts diferentes, um dos mais comuns sendo os mentais, que causam um impulso para agir mais como seu eu animal.
O motivo por trás dessa identificação ainda é incerto, não havendo nenhuma pesquisa oficial ou conclusiva sobre. Porém, muitos therians possuem teorias pessoais por trás da sua experiência. Uma das mais difundidas é a teoria das vidas passadas, em que o therian acredita se identificar dessa maneira por ser a reencarnação de algum animal. Entretanto, essas crenças são vastas, e não se limitam a uma única teoria. Outros bons exemplos seriam almas trocadas, vidas futuras e, saindo das teorias espirituais, imprinting ou então neurodivergência.
3. Práticas dentro da comunidade
É comum que membros da comunidade therian utilizem diferentes meios de expressão para demonstrar seu lado animal, como uma maneira de diversão, conforto ou libertação.
Algumas dessas atividades seriam a prática de vocais, produções artísticas, participação em outras comunidades, como as furry e kemonomimi, o quadrobismo (que muitos erroneamente assumem como um sinônimo de theriantropia, por conta da enorme popularidade que o esporte tem em alguns espaços), e o uso, tal como a confecção de gears, objetos utilizados para se conectar com sua identidade. Alguns dos tipos mais populares são as máscaras e as caudas, mas eles também não são as únicas opções.
Além dessas atividades mais individuais, therians também podem participar de comunidades online, se engajar em encontros presenciais com outros therians, e comemorar datas como o dia da theriantropia.
4. Como posso apoiar um conhecido que seja therian?
O melhor que você pode fazer para alguém que contou para você sobre ser um therian é ser compreensivo e ouvi-lo, dando espaço para escutar sobre as experiências e angústias que ele possa ter. O fato da theriantropia ser pouco conhecida, e até mesmo desencorajada, dificulta o encontro de um espaço seguro, assim como de outros therians, tornando ela uma experiência solitária. Ao ser esse espaço seguro, você garante que outra pessoa tenha com quem expressar sua identidade, assim como compartilhar os sentimentos mais profundos que ela proporciona. Por extensão, esteja aberto para atender outras possíveis preferências que seu conhecido possa ter, mesmo que sejam coisas pequenas.
Além disso, permita que essa pessoa seja ela mesma perto de você. Busque não julgar a maneira em que ela opta por se vestir, ou por agir de uma maneira "incomum". Normas sociais e rotinas tiram o tempo que os therians tem para se conectarem com seu lado animal, seja ao usar alguma gear, ou ao deixar um shift rolar. Quando você permite que um therian faça isso na sua presença, você tira o peso que fica sobre ele ao reprimir sua identidade, e faz com que ele se sinta seguro e acolhido.
Muitos therians também gostam de utilizar palavras ou apelidos que remetam a sua identidade, ou serem vistos como seus objetos de identificação. Serem chamados pela sua espécie, ou por algum apelido que o faça lembrar dela, assim como inserir palavras como "patas" ou "focinho" no seu cotidiano tem o potencial de alegrar imensamente um therian. Presentes ou lembretes que se relacionem com a theriantropia dele, desde algo bobo, como enviar uma foto de um animal da espécie dele com um "VOCÊ 🫵" na legenda também são maneiras divertidas e atenciosas de demonstrar apoio.
Por fim, lembre-se que vocês são, acima de tudo, pessoas próximas (afinal, a theriantropia é um aspecto bastante íntimo do indivíduo), e que vocês podem concluir juntos o que é melhor para vocês: se seu conhecido quer ser chamado de alguma maneira diferente, se ele gosta de algum outro tipo de tratamento, se você se sente confortável em cumprir com as possíveis demandas dele, entre outros fatores. O mais importante é manter o respeito e a confiança mútua.
5. Como posso descobrir se eu sou um therian?
A melhor recomendação que eu posso fazer para alguém questionando a theriantropia é fazer o máximo de pesquisa possível. Buscar mais detalhes sobre o termo, assim como aprender sobre sub-rótulos, alternativas, e outras comunidades parecidas pode te ajudar a entender melhor a theriantropia, e concluir por conta própria qual é a melhor maneira de descrever sua experiência.
Adianto que, no fim das contas, a única pergunta que você deve responder para saber se você é um therian é: "Eu sou um animal não humano, mesmo que internamente?" ou, em outras palavras, "Eu me identifico como um animal?". Se a sua resposta for sim, é bastante provável que você seja um.
Procurar saber sobre a experiência, participar de espaços therians, e avaliar se você se identifica com a vivência deles também pode ajudar.
Porém, a coisa mais importante de se ter em mente é, sem dúvidas, que apenas você pode decidir se "therian" é o termo mais adequado para você, e mais ninguém pode afirmar se você faz ou não parte da comunidade. Você não precisa cumprir uma lista de critérios, ou ter uma experiência exatamente igual a de outras pessoas, apenas se identificar com a definição do termo, e se sentir confortável em usá-lo. Por extensão, não faz nenhum mal experimentar o rótulo, e descobrir mais tarde que você não era bem um therian não torna sua jornada insincera ou inválida de nenhuma maneira.
Acho que isso marca o fim desse (nem um pouco breve) post de introdução à esse vasto assunto que é a theriantropia. Espero ter ajudado alguém a entender ela pelo menos um pouquinho melhor, e talvez até despertado seu interesse. Boa sorte na sua jornada, seja você um therian, alguém próximo de um therian, se descobrindo, ou apenas curioso sobre o assunto. Os comentários desse post, assim como minha caixa de perguntas estão abertas para qualquer dúvida ou indagação (respeitosa) sobre o tópico. Sinta-se bem vindo aqui!
6. Para saber mais a fundo
Fontes que eu recomendo para qualquer um que tenha interesse em seguir pesquisando sobre a theriantropia;
"Você é um therian? (por Skrill)" no blogspot
"Introdução à theriantropia", um slideshow elaborado por Rapha (@dieraphael)
É bastante "begginer-friendly", e aborda alguns erros comuns sobre a comunidade, além de ser super bonitinho e caprichado!
"O que é teriantropia", por Crystalwolf Lobazul
Trás não só uma definição, como a experiência do autor.
⚠️ Possui alerta de gatilhos para intolerância, discussão de transtornos psicológicos, enfermidades físicas, automutilação e tentatvas de suicídio.
"Abrigo Alterhumano", no discord
Não é uma fonte em si, mas um servidor. Possui recursos úteis e uma comunidade bem informada, que pode te ajudar a conhecer ainda mais o assunto. Possui um sistema de verificação, e recomenda-se que haja algum conhecimento raso sobre a theriantropia antes de entrar.
"Therianthrope" na Otherkin.wiki
Em inglês
Posts daqui do blog que podem ser de interesse:
Lista de termos #2: Tipos de shifts
"Vamos falar sobre a holotheriantropia?"
Aborda identidades físicas.
"Introdução à alterhumanidade + Lista de termos #1: Tipos de alterhumanos"
Apresenta brevemente o guarda chuva alterhumano (que abrange a theriantropia), e apresenta outros termos dentro dele.
"Lista de termos #3: Tipos de therians"
"Therians e Otherkins"
Aborda a história de criação de ambas comunidades, e as diferenças entre elas.
Fontes que eu NÃO recomendo:
Qualquer vídeo do tiktok
A grande maioria do conteúdo therian na plataforma está recheado de desinformação, como a confusão da theriantropia com o quadrobismo, a crença de que apenas a teoria das vidas passadas é válida, e até mesmo a rejeição do próprio significado de theriantropia, que muitos substituem por "apenas uma conexão com um animal", uma "religião", e até mesmo negam que ela se trata de uma identidade (afirmando que "therians não realmente pensam que são animais/se identificam como animais"), entre outras problemáticas.
"Escolinhas therians"
Esse grupos, encontrados em plataformas como whatsapp e discord, normalmente são compostos por membros jovens, que apenas foram expostos à comunidade therian pelo tiktok. Por mais que possam ser divertidas para alguns, normalmente ensinam sobre quadrobismo e outros tipos de assunto ao invés da theriantropia em si, além de possuírem os mesmos problemas de desinformação do tiktok por conta do seu público alvo.
#alterhuman#alterhumanidade#therian#theriantropia#therian br#otherkin#brasil#introdução#definição#introdução à theriantropia#quadrobismo#quadrobics#furry#kemonomimi
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Diferença entre CDE e repositório de arquivos [GA]
Nossa forma tradicional de trabalhar em ambiente digital não era completamente integrada em termos de dados e informações, e a base do trabalho era sempre o arquivo de computador. A partir da ampla difusão da internet passamos a compartilhar ou armazenar esses arquivos em servidores remotos que disponibilizavam pastas de acesso coletivo, onde trocávamos arquivos entre diferentes profissionais e…

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#ambiente#ambiente comum de dados#apoio#aprovação#arquiteto#arquiteto e urbanista#arquitetos#Arquitetura#arquitetura e urbanismo#arquivo#BCF#BIM#BIM interoperabilidade#BuildingSMART#CDE#CDE conceito#CDE definição#colaborativa#colaborativo#conceito CDE#controle#controle de versão#controle de versões#defina#definição#definição CDE#definir#diferença entre CDE e#ecossistema#fluxo de trabalho
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[Comentário] Sobre terceiros gêneros e gêneros culturais
Talvez não seja algo novo ouvir que o binarismo homem/mulher enforçado na sociedade não é realmente algo natural ou realista. Pensemos primeiro em exemplos mais familiares para pessoas na comunidade LGBT:
Espectro não binário: pessoas que não se identificam com apenas mulher ou homem, podendo ser qualquer outro tipo de não-conformidade a esse binarismo. Como deve saber, esse grupo de identidades é sobre um sentimento interior do que se é e identificação. Existem muitas identidades assim.
Intersexo: pessoas nascidas com corpos que desafiam a definição simples de sexo pela biologia, com variâncias em hormônios, genitais, caracteristicas secundárias entre outros. Existem muitas condições diferentes assim.
Terceiro gênero e gêneros culturais: identidades diversas pelo mundo que são, essencialmente, um terceiro gênero aceito socialmente por sua cultura e localidade.
Na verdade, a maioria das pessoas mesmo na comunidade LGBT não sabe oque é essa última. Se existem muitas condições e identidades nas outras duas, é claro que também existem muitos terceiros gêneros e gêneros culturais, cada um com sua própria designação e história única.
O que é um terceiro gênero/gênero cultural?
Conforme o nome implica, em sociedades costumam ter gêneros que são aceitos como categorias das pessoas. Um terceiro gênero é uma categoria além de homem ou mulher que uma certa comunidade aceitou no seu funcionamento, literalmente o terceiro gênero em muitos casos. Eles são então, até certo ponto, gêneros integrados a uma identidade cultural ou local dessas pessoas.
Ao contrário da categoria intersexo, essas pessoas não tem que necessáriamente nascer com uma condição física para assim serem.
Ao contrário das identidades não-gênero-conformantes, eles têm sua identidade como uma instituição estabelecida de sua cultura.
Nem todas as pessoas de terceiros gêneros se identificam como trans ou não bináries/não-conformantes, por isso é importante entender oque isso significa, separado de simplificações como as de "serem apenas um tipo de não-binário" ou "termo diferente na cultura X para essa outra identidade que conhece".
Alguns gêneros culturais possuem aspectos espirituais, à exemplo do gênero dois-espiritos adotado por certas culturas indígenas da ámerica do norte. Inclusive, esse gênero é incluido na maior nomenclatura do LGBT, que é o 2S do LGBTQIA2S+. Na verdade ele não é nem um gênero sozinho, mas sim um termo guarda-chuva para diversas identidades dessas tribos que identificam como tendo dois espíritos de diferentes gêneros em seu corpo.
Outros gêneros culturais podem ter significados mais haver com uma condição de vida. O mais familiar à comunidade brasileira lendo deve ser o termo travesti, que de fato algumas pessoas consideram um termo pejorativo. Acontece que na verdade essa é uma identidade de gênero com aspectos culturais da América Latina e adjacente as identidades transfemininas e não-bináries. Ela formou uma cultura própria nessa localidade, que também é adjacente a condição de trabalho sexual a que muitas pessoas dessa identidade acabam tendo que realizar por falta de oportunidades. Uma travesti famosa é a Erika Hilton, uma deputada brasileira.
O fato desse termo ser utilizado para mulheres trans hoje nessas áreas em dia é em grande parte por transfobia e falta de entendimento do que é em si ser travesti, uma identidade diferente. Algumas pessoas transfemininas se identificam, outras não. A implicação nesses casos de que travesti é um "homem de vestido" e dito como insulto para as mulheres trans não deve deixar de ser percebida como ela é - um insulto direto a um gênero cultural como invalido.
Apesar de travesti não ser um dos gêneros culturais mais aceitos por suas sociedades, e na verdade se rum dos mais novos, é um fato que ele tem uma báse sólida e histórica na sua comunidade de vivência. Não podemos nunca nos esquecer que no Brasil, muitas das pessoas na frente do movimento por direitos LGBT no país são e historicamente foram as travestis.
Em algumas dessas comunidades o seu terceiro gênero possue reconhecimento legal e com direitos próprios. Um exemplo são as hijras no sul da Ásia, por volta da Índia, que são reconhecidas legalmente como nem totalmente no feminino nem no masculino. Em essência, é uma identidade majoritariamente adjacente à transfeminina e não binárie, também incluindo alguns outros casos, e com um aspecto religioso da fé hindu.
Na Índia, elas podem ter documentos com um marcador de gênero "E", e em geral elas costumam viver em comunidades habitacionais inteiras constituidas apenas de hijras. Isso não quer dizer que elas estejam perfeitamente seguras, visto que a discriminação tem piorado drasticamente nos últimos séculos desde a colonização e leis que realizaram uma grande perseguição com elas como alvo.
Esses são apenas alguns dos diversos terceiros gêneros pelo mundo, que incluem mas não são limitados a:
Faafafine e faafatama
Muxe
Mapuche
Guevedoces - condição intersexo presente apenas em uma etnia e atrelada a uma identidade de terceiro gênero. Uma condição fascinante e extremamente importante para a medicina trans*, realmente.
Mahu
Chibados
Waria
Preconceito e discriminação
De fato, a maioria dos terceiros gêneros sofrem grandes problemas na sociedade atual devido a ideia, muitas vezes nova nessa cultura e forçada pela globalização e colonialismo, de que que eles devem parar de existir ou são deturpações morais. Esse é um problema continuo que também é permeado por xenofobia, racismo, visão de superioridade da cultura europeia, e uma narrativa histórica propositalmente feita para desfazer dos povos que sofreram a colonização.
É importante entender que a existência de terceiro gêneros não permaneceu muito na Europa, ou não foi muito documentada. Portanto, essas identidades atualmente são de comunidades consideradas mundialmente como perifericas.
O apagamento deles é continuo e um processo proposital feito para apagar as culturas locais em favor da cultura dominante. Como esses povos foram, nos últimos séculos, em sua maioria explorados e massacrados, países com terceiros gêneros costumam ter rendas menores e leis favoraveis aos seus colonizadores e suas morais, que eram o binarismo de gênero.
Em resumo, as pessoas de gêneros culturais vivem em comunidades que em grande parte as discriminam por não abandonarem suas identidades e cultura, além de serem pessoas em situações de risco financeiro maior e alvos mais comuns de racismo entre outras discriminações que não são nem relacionadas com seu gênero. Assim como pessoas negras sofrem preconceito ao abraçarem suas culturas no modo de vestir e apresentar, os terceiros gêneros sofrem meramente por se mostrarem como ativos em uma prática cultural que não é da cultura mais aceita.
O reconhecimento legal não é garantido para os terceiros gêneros em todos os países, mesmo aqueles no qual suas culturas originaram. Na grande maioria dos casos, levam grandes processos e movimentos sociais para que a pessoa de um gênero cultural consiga ser reconhecida legalmente em seus documentos, e não é garantido. Devemos lembrar também do ponto de que a maioria da comunidade trans internacional já possui problemas severos com a retificação por falta de acesso e dinheiro para fazê-la. Imagine o problema então para as pessoas com os problemas discutidos, de comunidades perifericas e poderes aquisitivos menores.
Problemas com achar provedores médicos que entendam suas necessidades ou aceitem os tratar, empréstimos, moradia, entrar em cursos educacionais, e achar trabalho são coisas prevalentes.
Sua importância no movimento trans*
Pessoas dessas identidades sempre estiveram presentes nas lutas trans. Mesmo que algumas se identifiquem como transgênero, não-conformantes, e outras não se identifiquem, a nossa busca por direitos sempre foi similar. Os gêneros culturais buscam reconhecimento legal, direitos de vida digna via políticas públicas, fim de descriminação por seu gênero e da opressão do binarismo de gênero forçado a nossa sociedade. Ademais, as pessoas perifericas sempre foram as mais afetadas por essas políticas.
Voltando ao exemplo do Brasil, as travestis estiveram na frente dos movimentos de políticas de aceitação trans, à exemplo do sistema de nome social. Já nos EUA, os dois-espírito serviram como uma ponte essencial entre os movimentos LGBT e indígena.
A existência dos gêneros culturais em si viola a concepção de binarismo rigido entre mulher/homem que é a origem da transfobia da atualidade. Eles são uma evidência indiscutivel da falha desse sistema que oprime a comunidade transgênero. Isso é de certa maneira similar a como a existência de pessoas trans ajuda a provar o ponto do resto da comunidade LGBT, de que o gênero não nos define em quem amamos. Juntos, nossas comunidades são mais fortes.
Assim como a comunidade de orientações como lésbica, gay, bi e assexual precisa da comunidade transgênero para ser completa, a comunidade transgênero precisa das pessoas intersexo, não-conformantes, e de gêneros culturais para poder atingir nossos direitos por completo.
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#nome#nomear#conceito#definição#significado#superar#conhecer#reconhecer#textoscomotrechosdeumlivro#dercinei
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Deixaremos de procurar sempre a validade de existir?
[sobre “E então? Já sabes o que é? Já sabes a etiqueta? Talvez agora não te queiras definir. Talvez ainda não o saibas. Mas deixa estar. Eu também não.” em 01|2016]
Se o que me define está sempre a mudar, devia deixar-lhe esse poder? Devia defender o que se mantém constante? Será apenas isso a definição? O aguçamento das linhas que se sobrepõe pelos anos dos ponteiros. É o que quero atingir? O que quero fazer? E porque é que o quero fazer? Terminarei as frases e as fases da lua por teimosia como algumas séries que já não me respondem, ou aceitarei mudar-me com a definição das marés por já não caber a peça? Somos plasticina. Volto a essa ideia. Mas mantenho a cor. Os tons. As paletes. Mantenho a consistência de um caos estável na minha busca pela definição. Por um propósito que recuso divino e aceito imperfeito. Humano. Cru. Defino-me como carne. Defino-me com pensamentos e ideias e histórias que semeei e continuam a brotar novas folhas mesmo que nem sempre as regue. Sou isso. A resiliência de uma teimosia que sobrevive ao deserto. Uma suculenta macia que perde parte de si para ganhar outras. Morro e volto. Caio e regresso. Faço o luto pelas partes de mim que fui perdendo e tremo pela novidade de todas as novas que aí vêm. Todas as que desconheço. Todas as que são e serão, ainda, definidas em mim.
Há oito anos debati-me pelas palavras do que isso significava para mim. O que me define. Como quero que se lembrem de mim, e o medo paralisante de desaparecer na memória de quem nunca me conheceu. E se o meu valor intrínseco dependia disso. Quase uma década depois ainda não tenho as respostas, mas acho que arranjei forma de não serem essenciais ao meu passo. De não me pesarem tanto a mochila que carrego agora. Neste momento. E não a perspetiva do que terei. Do que me definirá. Da verdade inquestionável que por muito que eu tente, não controlarei os pedaços de mim que sobrarão nos outros quanto partir.
Sem hábito, tento-me acomodar à aparente maturidade. Se lá não chegar, hoje sei que vou menos chateado.
11 | 10 | 2024 | sótão
#godrigues#godriguesteixeira#escritores#portugal#sobrefrases#crescer#o que te define#definição#identidade#conflito#personalidade#memória#morrer#valor
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Resumo/definição sobre a Lógica matemática (até 1000 caracteres)
A lógica matemática é uma das tantas áreas de estudo da matemática, contudo seu leque de aprendizado está amplamente ramificado nos fundamentos da disciplina, bem como na ciência da computação e suas áreas afins. Seus estudos e princípios buscam identificar principalmente as regras que fundamentam raciocínios válidos. Para isso, ela se utiliza de símbolos de linguagem formal que analisam e…
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[...] and what is an artist but a workman who is determined that, whatever else happens, his work shall be excellent?
Morris, 1919, l. 345.
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O Que São Milagres?
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[Recursos] Oque é exorsexismo? A discriminação contra pessoas não-binárias
A causa e origem do exorsexismo.
Referência: Causa/origem do exorsexismo: a thread.
O exorsexismo, um subtipo de cissexismo, refere-se ao sistema que oprime pessoas não-binárias. Para compreender plenamente o exorsexismo, é essencial analisar suas origens históricas e estruturais. Esse sistema opressivo não apenas marginaliza identidades não-binárias, mas também reforça normas de gênero rígidas e tradicionais que têm raízes profundas na história da humanidade.
Origens históricas e estruturais
Por séculos, a sociedade impôs normas rígidas de gênero, perpetuando a ideia de que homens e mulheres possuem características fixas e imutáveis. Essa mentalidade discriminatória marginaliza e silencia as identidades não-binárias, negando-lhes espaço para existir e serem reconhecidas plenamente. A opressão de identidades não-binárias não é recente. Quando indivíduos europeus chegaram às Américas, encontraram comunidades indígenas com sistemas de gênero triplos, quádruplos e até quíntuplos. Essas organizações sociais foram brutalmente oprimidas, pois a elite europeia impôs seus próprios papéis sociais de gênero para facilitar a exploração e colonização.
O sistema sexo-gênero, que conceitua os indivíduos como “homem” e “mulher”, foi concebido com o objetivo de justificar determinadas explorações. Nesse sistema, o homem (branco, rico) ocupava o topo da hierarquia, com a mulher abaixo. Os papéis sociais de gênero obrigam as pessoas a se adequarem a um padrão, fazendo com que alguns indivíduos desenvolvam aversão a tudo que é diferente. A elite europeia garantiu que esse padrão fosse seguido em todas as suas colônias, pois a separação e desunião da classe explorada dificultava o processo de consciência e radicalização da mesma.
Exorsexismo no contexto atual
Atualmente, essas questões ajudam a manter estruturas de poder que perpetuam a opressão e exploração da classe trabalhadora como um todo, onde cada grupo minoritário é explorado com peculiaridades. No contexto exorsexista, essas explorações se referem ao reforço do binarismo de gênero. Esse binarismo se reflete na distribuição de papéis de gênero na sociedade, criando expectativas rígidas que marginalizam e excluem pessoas não-binárias. A divisão rígida do gênero é reforçada por instituições sociais como a família, educação, mídia e religião, perpetuando normas e estereótipos que encaixam os indivíduos em categorias restritas de acordo com seu sexo atribuído no nascimento.
O binarismo de gênero é utilizado para justificar desigualdades de gênero no sistema capitalista, através da desigualdade salarial, desvalorização do trabalho doméstico, limitação na carreira profissional, fermentação da cultura do estupro, discriminação com base em gênero, entre outros. A divisão rígida entre homem e mulher, masculino e feminino cria expectativas sociais que limitam a liberdade de expressão e perpetuam desigualdades, criando um ambiente hostil para qualquer expressão de gênero fora do padrão estabelecido. Pessoas não-binárias enfrentam desafios adicionais, sendo invalidadas, excluídas, marginalizadas e maltratadas.
O capitalismo lucra e controla os corpos das pessoas por meio de indústrias como a farmacêutica, que explora a medicalização de questões relacionadas à identidade de gênero e expressão. Pessoas não-binárias podem enfrentar barreiras ao acessar tratamentos de saúde adequados, reforçando a dependência de soluções médicas para se enquadrarem em padrões impostos. Outra forma de controle está relacionada ao acesso à reprodução e planejamento familiar, com políticas que restringem o acesso a cuidados de saúde reprodutiva com base em normas de gênero impostas.
A persistência além do capitalismo
A hierarquia de gênero, o patriarcado e as opressões de gênero são fenômenos que transcendem as fronteiras do tempo e do sistema econômico. Embora o capitalismo possa se beneficiar, amplificar e perpetuar essas formas de opressão devido à sua busca incessante por lucro e controle, sua queda não garantiria automaticamente o fim das desigualdades de gênero.
O patriarcado, como sistema social, político e cultural, estabelece uma estrutura de poder que coloca os homens no topo e as mulheres em uma posição de subordinação, reforçando estereótipos de gênero e limitando o acesso das mulheres ao poder, recursos e oportunidades, enquanto desconsidera outras identidades de gênero. Essa dinâmica não é uma criação do capitalismo, pois exemplos históricos de sociedades antigas, como a Grécia e Roma, demonstram a subjugação sistemática das mulheres, independentemente do sistema econômico em vigor.
Além disso, o patriarcado não se limita apenas à dicotomia homem e mulher, mas também inclui (ou melhor, exclui) pessoas não-binárias e com identidades de gênero que não se enquadram nos padrões culturalmente estabelecidos. Culturas indígenas na Índia e nas Américas, por exemplo, têm histórias de identidades de gênero não conformistas, como hijras e pessoas dois espíritos, que foram historicamente reconhecidas e respeitadas antes da colonização europeia. No entanto, essas identidades foram suprimidas ou ignoradas dentro do contexto eurocêntrico.
Conclusão
Para alcançar uma verdadeira igualdade de gênero, é necessário um esforço contínuo para desmantelar não apenas as estruturas econômicas opressivas, mas também as normas culturais e sociais que perpetuam o patriarcado e as hierarquias de gênero em todas as esferas da vida. Isso requer uma abordagem holística que reconheça e valorize a diversidade de experiências de gênero em todas as culturas e contextos históricos. A queda do capitalismo por si só não erradicaria automaticamente as dinâmicas de opressão de gênero e do patriarcado, sendo necessário um esforço contínuo para desafiar e transformar as normas de gênero e as relações de poder existentes. A verdadeira emancipação requer a construção de uma sociedade que valorize todas as identidades de gênero e que seja livre de todas as formas de opressão e desigualdade.
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Como medir financeiramente um projeto de investimento imobiliário?
Existem muitas formas de se fazer isso, mas o investidor imobiliário costuma utilizar as formas mais tradicionais de verificação de qualidade econômico-financeira de projetos: Taxa Interna de Retorno (TIR) e Valor Presente Líquido (VPL), ainda que estejam cientes de suas limitações. Em parte, isso acontece por haver referenciais setoriais consolidados para esses dois indicadores. Vamos demonstrar…

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MY SON 😭
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Uma das minhas definições de PAI... 💗
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