#de repente Ester
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martafelipe · 7 months ago
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Amor é suave 🧡
Iniciando mais uma leitura cheia de amor o sentimento que movimenta o coração de muitos. Continue reading Amor é suave 🧡
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bookishnerdlove · 3 months ago
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USAPEGD EXTRA 15
Extra 15: Luna de miel (III) Noé pasó por el dormitorio durante el día y encontró a Ester dormida en una silla. “Últimamente has estado tomando muchas siestas”. Cuando pensó que era lindo y se acercó para moverla a la cama, encontró a Shur en su regazo. “Tú también estás aquí. ¿Podrías alejarte un segundo? Susurró en voz baja para no despertar a Esther, acercando su mano, pero de repente, Shur le…
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marianeaparecidareis · 6 months ago
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💥💛🙏💛💥LONGA ESPERA😊A CURA DE JOANA DE CUZA.
Jesus avisou que iria ao Líbano. “Nunca prometo sem cumprir. Esperei os seis dias e assim que anoitecer, partirei.” “Com esse calor?” “Não obrigo ninguém a vir... Se tendes negócios ou estais cansados, ficai!” Iscariotes se adiantou. “Devo ir às vinhas de minha mãe. Sou chefe de família.” “Deves sim cuidar da mãe!!” disse Pedro disfarçando a satisfação. E com medo que desistisse, até o ajudou a fazer a sacola e o acompanhou até a porta. Voltou feliz esfregando as mãos. Jesus percebeu. Sorriu e sacudiu a cabeça. Ele compreendia o justo e impetuoso Pedro.
De repente um forte barulho de cascos de cavalo. O cavaleiro precipitou-se para dentro e prostrou-se no chão. “Eu sou Jonatas!! Trinta anos de longa espera... Ah! Meu Senhor!!...” “Levanta-te para que Eu te abrace!...” E sorrindo se abraçaram.
🤱🙏🤱"EU VOS SAÚDO Ó MÃE DO MEU SENHOR!!"✨
“Oh! Senhor!.. Ela tinha razão! Como a alma te sente e te ouve quando chamas!...” E muito comovido contou que Joana durante a viagem já vomitava sangue. E com um fio de voz mandou que voltasse para casa: “Sonhei com Alguém iluminado que dizia: “Vem!! Eu Sou a Vida!! Volta!!”
“Pensei que já estivesse delirando. Mas chorando e quase sem vida, me ordenou: “Obedece!!” E voltamos. Ao chegarmos Ester contou o que havia acontecido. Entendi que eras Tu chamando! No mesmo dia e hora que prometias a cura a Ester, Tu apareceste em Espírito à minha patroa. Oh! vem, meu Senhor! Vem cuidar dela. Ela está morrendo...”
“Sim, Eu vou! A fé merece um prêmio. Quem Me quer Me tem!..”
Joana estava a caminho; não quis ficar esperando em Tiberíades. Nesse momento a Mãe entrava em casa com a cunhada. Jonatas se ajoelhou e com os braços sobre o peito tocou a ponta de sua veste e a beijou: “Eu vos saúdo ó Mãe do Meu Senhor!!”
Foi interrompido pela tropa de burrinhos que se aproximava com grande estardalhaço. Jonatas havia contratado todos de Nazaré para servirem a Jesus. Logo se formou uma aglomeração de gente curiosa. Maria e Maria de Alfeu ajudaram a fechar os sacos para que partissem rapidamente. Diante da multidão passaram devagar. Mas na estrada foram a trote numa caravana sonante de cascos e guizos.
💥💛🧡JOANA DE CUZA!! SOU EU QUE TE CHAMO. EU SOU A VIDA!!🙏💥🙏
Quando as caravanas se encontraram Ester derramou-se em Jesus. Joana estava morrendo. “Mãe, acalma-te! Ela Me ouvirá. Tem fé.” Jesus se ajoelhou ao seu lado e a chamou: “Joana!! Sou Eu que te chamo. Eu Sou a Vida!” Joana abriu os olhos, esboçou um sorriso. “Vim te salvar. Podes crer em Mim?” Ela consentiu com a cabeça. Jesus ordenou: “Sê curada!” Com um grito de alegria Joana se levantou chorando e rindo. Estava curada. “Oh! Senhor! Quero amar-te para sempre... Serei toda Tua... Oh! Abençoa-me ainda mais!! Oh! Meu Salvador.....” beijando-lhe as mãos.
“Eu te abençoo, sim. O que mais queres que Eu te faça?” “Nada Senhor!... Exceto que me ames e deixes que eu te ame!” “E um filho, não quererias?” “Oh! Senhor. Tudo está em tuas mãos. Meu passado, meu presente e meu futuro. Tudo te devo e tudo te dou. Dá-me o que me for melhor.” “A Vida Eterna, então! Sê feliz. Eu vos abençoo e Me vou...”
“Não!! Fica em casa, Senhor! Quero reentrar nela Contigo!...Faz-me feliz!” Mas Jesus tinha uma outra missão no Líbano. Encontrar os dois últimos pastores: Daniel e Benjamin. Abençoou-a e seguiu viagem.
O Evangelho como me foi revelado - Maria Valtorta🌹🎋🌹
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derramarrse · 9 months ago
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Eu TIVE O SONHOOOO MAIS LINDO!
MEU DEUS! SONHEI QUE ÍAMOS COM ISRAEL CONQUISTAR A TERRA.
ÍAMOS TODOS. Uma multidão sem fim de pessoas. Eu via no sonho só 5 pessoas conhecidas:
Eu, Silvania, Ester, Marta e Letícia. Amanda tbm estava.
Estávamos na casa da Marta, de repente ouvíamos que Israel estava indo conquistar um último pedaço de terra que Deus havia prometido. De repente, em cada canto do mundo, os cristão se levantavam e começaram a caminhar em direção à essa terra. No caminho tinham banheiros, tomávamos banho e continuamos seguindo. Era gente de todo lugar. Cada passo que dávamos aparecia mais gente se juntando a nós. No caminho tinha uma van que nos fazia chegar.
Letícia e eu chegávamos antes das meninas, no que pareciam montanhas. Estávamos em pé e de onde estávamos tinham um vale e à frente montanhas, como muralhas, mas com muitas árvores, vegetação. E os judeus com as mãos nas montanhas, como se fossem muros, orando. Uma voz dizia dentro de cada um de nós que atravessariamos no dia seguinte aquelas montanhas. Estávamos apaixonados. Todos. Víamos os judeus, descemos o vale pra também colocar nossas mãos nas montanhas e orar. Que coisa linda. Não quero esquecer. *Toda terra parou pra ver isso.* Que lindo. *Nós íamos porque pertencíamos a Deus*. Saíamos das nossas casas, pra junto com Israel entrar em um último território que Deus tinha dado a Israel. Todos os povos, tribos, nações. Um mundo de gente.
*Será que Deus quer me comunicar algo?*
Eu tô chorando.
Queria poder explicar o quanto foi lindo.
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las-microfisuras · 3 years ago
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        A veces el tiempo se detiene en los brazos de los amantes. Es cierto. Y parece que sea el silencio. Y es cierto que es mejor que ellos callen, pero eso no es silencio: es el maravilloso murmullo de animales que se aman. Todos los sentidos se despliegan, se orquestan, se dilatan, se abren de par en par, retozan, desprenden olor, cantan. Es cierto que a ellos entonces les parece que sus destinos quedan olvidados, pero -si de verdad se pierden- es lo que los abre. Si su abandono es extremo, entonces algo se alza, crece, mana, rebosa, fluye. Incluso están a punto de abrirse a la muerte. Pero también es cierto que, de repente, pasado cierto tiempo, lo que se abre se cierra, que el deseo que los abría por completo los abandona. Digamos la verdad; acerquémonos a la verdad; el deseo abandona a los hombres en el seno de un verdadero silencio, de un auténtico silencio, de un espantoso silencio, cuando acaban sus alegrías. De igual manera el mar se retira de una playa y devuelve una larga extensión de arena y de rocas a la luz celeste. Y de repente, hay mucha más extensión y mucho más silencio.
- Pascal Quignard, La respuesta a Lord Chandos. Shangrila Textos Aparte. Traducción de Ester Quirós Damiá.
-  Michiko Kon, Mackerel and Pillow, 1979
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eldiariodelarry · 5 years ago
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Clases de Seducción, parte 2
Parte 1
Rubén llegó a su casa temblando.
La clase de seducción que le había impartido su amigo Sebastian había provocado en él una tormenta de sentimientos desconocidos. El corazón aún le latía con fuerza en el pecho, mientras su mente aún le daba vueltas a la situación que minutos antes había ocurrido.
Recordaba el rostro de su amigo a escasos centímetros del suyo, y la forma en que eso lo hizo sentir. Quería besarlo en aquel momento, pero no podía hacerlo, porque era su mejor amigo; aunque, quizás ese era un impulso natural al tener a alguien tan cerca, ¿cierto?
También recordó cómo se movía, y la forma en que lo acercó a él, provocándole una erección. Nunca pensó que le pasaría eso con su mejor amigo; aunque probablemente pudo haber sido producto del roce de ambos cuerpos, una reacción involuntaria natural, ¿cierto?
Intentó tranquilizarse, buscando explicaciones lógicas a las nuevas sensaciones que estaba experimentando.
—¿Cómo te fue en el liceo? —le preguntó su padre entrando a la casa por la puerta del patio apenas Rubén se sacó la mochila y la tiró sobre el sillón del living.
—Bien —respondió Rubén, evitando el contacto visual. Temía que quizás con una sola mirada su padre notara que minutos antes había estado a punto de besar a su mejor amigo (algo completamente razonable dada la distancia entre ambos, quiso creer)—. ¿Qué hay de almuerzo? —preguntó, cambiando completamente de tema.
—Fideos con arroz —respondió su padre. Era su modo de decir que, independiente de lo que hubiera para almorzar, tenía que comer igual.
—Ja ja —fingió una risa Rubén, aunque la respuesta de su padre le causó gracia, como siempre—. Voy a cambiarme y vuelvo a comer —le dijo a su padre, aunque se arrepintió de inmediato, porque él nunca se sacaba el uniforme apenas llegaba a casa.
Pensó que iba a levantar las sospechas de su padre, pero por suerte no dijo nada.
Cerró la puerta de su pieza y de inmediato se quitó las zapatillas escolares sin desatar los cordones y se desabrochó el pantalón, para luego dejarlo caer de forma dramática por sus piernas. Bajó la cabeza para mirar su ropa interior, donde una mancha oscura en la tela gris de su bóxer, delataba la humedad de su miembro.
Rubén sintió que el corazón se le aceleraba nuevamente. Sebastian le había provocado eso. O quizás había sido una reacción natural involuntaria producto del roce de su pelvis con la de su amigo, la cual había ocurrido justo cuando él pensaba en la Maca, la chica que le gustaba. Si, eso tenía sentido.
 Al día siguiente, cuando Rubén entró a la sala de clases (atrasado, como siempre), le pidió permiso a la profesora Ester de Filosofía para entrar y se disculpó por el atraso. Tras la autorización de la maestra, se dirigió a su asiento, junto a su mejor amigo, quien le dirigió una sonrisa desde que lo vió entrar, y lo saludó levantando el mentón, haciendo que se le notara involuntariamente su manzana de Adán.
Rubén se sentó, y se sintió descolocado por la actitud de Sebastian. Actuaba como si nada, después de la clase de seducción del día anterior. Estaba seguro que su amigo se había percatado de la erección que le había producido, y aún así, no decía nada.
Se había pasado la noche dando vueltas en su mente pensando cómo afectaría a la amistad que ambos tenían, aquella situación que habían vivido durante la tarde. Rubén estaba seguro que no sentía nada por su amigo, porque era imposible, pero le preocupaba que Sebastian se alejara de él por aquella reacción involuntaria bajo su pantalón producto del contacto entre ambos.
—¿Y?, ¿pensaste en lo que te dije ayer? —le preguntó de inmediato Sebastian, con su típica sonrisa de autoconfianza.
—¿Qué cosa? —Rubén había pensado mucho en lo del día anterior, pero no estaba seguro de qué estaba hablando su amigo.
—De ir al carrete de la Dani —respondió Sebastian, como si fuera obvio.
—Ah, si —Rubén se rió con nerviosismo, aunque dudó que Sebastian lo haya notado—. Si, si voy a ir —respondió sin pensar, intentando salir del paso rápidamente.
—¿En serio?, ¡buena! —exclamó con felicidad su amigo, dándole golpecitos de puño en las piernas a Rubén.
—A ver, ¿qué tanto conversan ustedes dos allá atrás? —les llamó la atención la profesora.
—Nada… —respondió de inmediato Sebastian—. Le estaba explicando al Rube el mito de la caverna, que aún no lo entiende el pobre —agregó, acariciándole la cabeza a modo de burla, como si fuera un niño pequeño. La mayoría del curso se rió, e incluso la profesora esbozó una sonrisa.
Rubén se sonrojó, pero no dijo nada. Sintió un cosquilleo que recorrió todo su cuerpo cuando Sebastian lo tocó. Le descolocó darse cuenta que nunca antes había sentido algo así, pero le gustaba.
—Muy bien —dijo entonces la profesora Ester—, pongan mucha atención, para que después no anden preguntando. El Mito de la Caverna… —comenzó a enseñar, ante el gruñido de desánimo de los alumnos.
Rubén no prestó atención a la explicación número sesenta y cuatro del Mito de la Caverna que hacía la profesora Ester. Se quedó pensando en las sensaciones que le provocaba Sebastian, cuando lo tocaba, cuando sonreía, cuando lo miraba.
Sentía como si su amigo lo hubiera hechizado el día anterior, sin querer, al explicarle sus maneras de seducir. “Eso explica por qué todas las niñas lo aman tanto”, pensó. Era la única explicación razonable que se le ocurría, después de todo, era imposible que se sintiera atraído por su mejor amigo. Por lo mismo, se asustó, pensando que podría terminar haciendo algo que no quería por estar bajo su hechizo.
Tomó la decisión de mantenerse lo más alejado posible de su amigo. Durante los recreos se tomaba su tiempo yendo al baño, solo, y se encerraba en alguno de los cubículos para que no lo molestaran. Durante las clases no podía cambiarse de asiento (no podía ser tan obvio), pero intentaba enfocarse al máximo en la lección impartida por los profesores.
—¿Te sientes bien? —le preguntó Sebastian al ingresar al último bloque de la mañana.
—Si, ¿por? —respondió Rubén, nervioso.
—Es que estas yendo mucho al baño y te demoras caleta —su amigo se veía preocupado—. ¿Estas enfermo o algo?
—Ah, no —se sintió más aliviado Rubén—. O sea, si. Es que hoy en mi casa desayuné un trozo de pizza que llevaba un par de días en el refri. Creo que me hizo mal —inventó.
—Bueno, si quieres ir a la enfermería, me avisas para acompañarte —le dijo, dándole codazos en las costillas. A Sebastian le gustaba la enfermera del liceo, y se quedaba embobado mirándola cada vez que la veía durante los recreos.
Rubén notó un dejo de preocupación en la mirada de Sebastian.
 Al terminar la última clase del día, Rubén guardó rápidamente sus cosas en la mochila, y salió de la sala mientras Sebastian se ponía a conversar con la Dani sobre el carrete del día siguiente en su casa.
Rubén ya estaba a medio camino del portón de la salida cuando escuchó la voz de Sebastian llamándolo. Se volteó y vio a su amigo acercándose rápidamente a él, con su habitual sonrisa en el rostro.
—¿Para dónde vas? —quiso saber Sebastian.
—Iba… —comenzó a decir Rubén, buscando una excusa— a la biblioteca —dijo, dándose cuenta que la biblioteca estaba a un par de metros en la dirección que iba caminando.
—Dale, te acompaño —se auto invitó Sebastian—. ¿Y a qué vas a la biblio? —quiso saber, comenzando a caminar al lugar indicado.
—A… buscar… un libro —respondió Rubén, sin ocurrírsele ninguna otra respuesta.
Sebastian se rió con fuerza mientras entraban a la biblioteca, una habitación un poco más grande que una sala normal, con tres estanterías de libros a cada lado, dispuestas de forma paralela detrás de un mesón vacío.
Rubén tocó la campanilla que estaba sobre el mesón para anunciar su llegada, pero nadie respondió. Se puso nervioso al quedarse sin excusas para seguir evitando a su amigo.
—No hay nadie —dijo finalmente, después de un par de segundos, dándose la media vuelta para irse.
—¿Para dónde vas? —le preguntó Sebastian, sentándose en el mesón, y pasando las piernas por sobre el mismo para pasar al otro lado—. Ven a buscar el libro que quieres.
Rubén no le dijo nada, solo sonrió y lo imitó. Se dispuso a recorrer las estanterías en silencio, sin saber exactamente qué buscaba.
—Rube, ¿estás seguro que no pasa nada? —le preguntó Sebastian acercándose desde la estantería de enfrente. Rubén notó la preocupación en su voz.
—No —respondió Rubén después de un largo suspiro—. Lo que pasa es que no estoy seguro de ir al carrete mañana —le dijo mirándolo a los ojos. De cierta forma, no le estaba mintiendo.
—¿Por qué? —preguntó sorprendido Sebastian, aunque Rubén pudo ver cierto alivio en su rostro.
—Porque… siento que voy a perder mi tiempo tratando que la Maca se fije en mí —inventó.
—Na’ que ver —soltó una risita su amigo—. La vas a conquistar, estoy seguro. Confía en ti mismo —le dio un golpecito de puño en el brazo.
Rubén no sabía qué más inventar para evitar a su amigo. De repente sintió un golpe de adrenalina, mientras en su mente evaluaba la idea de hacer todo lo contrario. ¿Qué pasaría si en vez de escapar del hechizo, se acercaba al hechicero?, ¿se daría cuenta su amigo de que lo que estaba haciendo estaba mal? Sabía que él no podía hacer nada para evitarlo, porque Sebastian era tan encantador que era imposible rechazarlo, ¿pero hasta donde sería capaz de llegar su amigo?
—¿Y qué pasa si beso mal, y arruino todo? —le dijo después de unos segundos de silencio—. Nunca he besado a nadie, y me da vergüenza que se dé cuenta —el corazón de Rubén comenzó a acelerarse, ansioso por saber qué pasaría a continuación.
Sebastian se rió.
—Tranquilo, que no pasa nada. Sólo te tienes que dejar llevar —Rubén lo miró serio, aunque intentando mantener una actitud de inocencia. Sebastian captó la urgencia de la preocupación de Rubén—. Mira, te voy a enseñar —se acercó a Rubén y lo tomó por los hombros para acomodarlo frente a él, y lo apoyó contra el estante de libros—. Continuemos con nuestra clase de ayer —propuso, con su sonrisa encantadora.
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nothesc · 4 years ago
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Miércoles 20:12. Un fic Damira.
Amira sorprende a Dani en el entrenamiento y aprovecha para hablar con Rubén sobre lo que oyó el Viernes. Además descubre algo sobre Dani que no se esperaba.
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No han quedado pero Amira no ha podido resistirse al pasar por la puerta. Como ha hecho tantas veces antes cuando trae a los niños de la asociación, se coloca tras la valla a observar el entrenamiento solo que esta vez no hay niños sino un equipo de chavales de 20 años. Sus ojos no tardan mucho en encontrarlo, está corriendo campo arriba y campo abajo gritando a sus compañeros para que le pasen el balón. Amira no puede evitar sonreír al verle y se da cuenta de que está nerviosa por ver su reacción, siempre es él el que la sorprende y esta vez es ella. Comprueba la hora en su reloj, el entrenamiento debería terminar pronto y así es, pues en cuanto levanta la vista ve como los jugadores dejan de correr y empiezan a darse abrazos y golpes en la espalda para celebrar un buen entrenamiento. Amira ve como Dani y su amigo Rubén se acercan al borde del campo para coger sus botellas de agua. Mientras que Rubén da un largo trago de la bebida, Dani simplemente se la echa por encima de la cabeza tratando de refrescarse. Amira es consciente del momento exacto en el que Dani se da cuenta de que está ahí, su sonrisa lo delata. En el momento en el que Dani conecta la mirada con Amira sus labios se curvan en una sonrisa que lo ilumina todo. Amira está segura de que nunca lo ha visto sonreír tanto. Ve como le dice algo a Rubén y acto seguido comienza a correr hacia ella dejando a su amigo atrás y parándose al otro lado de la valla donde se encuentra Amira.
-¡Ami! ¿Qué haces aquí? – La sonrisa de Dani es incluso más deslumbrante de cerca y Amira siente como le da un vuelco el corazón.
-Pues nada que he salido de la biblioteca y al pasar por aquí me he acordado de que tenías entrenamiento y bueno…eso -  Ahora que lo tiene en frente siente un poco de vergüenza al reconocer que ha venido simplemente para verlo pero Dani mantiene su sonrisa inquebrantable por lo que parece encantado con la idea.
-¿Estás libre ahora entonces? ¿Te apetece que vayamos a dar una vuelta? – Le pregunta Dani justo cuando Rubén les alcanza.
-Tío bien te estás escaqueando de recoger – dice Rubén dándole un suave empujón con el hombro a Dani –Amira, ¿qué tal?
-Hola, Rubén – Amira le saluda y esta vez Rubén no hace el intento de darle dos besos, cosa que Amira agradece.
-Bueno entonces, ¿qué? ¿Tienes algo que hacer ahora? – le vuelve a preguntar Dani a Amira.
-Quedar contigo –dice Amira mordiéndose el labio inferior.
-Perfecto, dame cinco minutos para ducharme y nos vamos, ¿vale?
-Perfecto.
Sin perder tiempo Dani sale corriendo hacia las duchas.
-Eh, cabrón, guárdame un sitio – le grita Rubén haciendo además de seguirlo.
-Rubén, espera – le pide Amira que siendo sincera ha hablado antes de pensar. La cuestión es que hay algo que le lleva rondando la cabeza desde el viernes y ahora que tiene la oportunidad de preguntarle directamente a Rubén siente el impulso de hacerlo. Sin embargo, no sabe si está preparada para conocer la respuesta a su pregunta.
-Dime – Rubén espera unos segundos a que Amira diga algo pero cuando no lo hace frunce el ceño en señal de confusión - ¿Amira? ¿Querías decirme algo o…?
-Sí, sí –reacciona finalmente Amira – O sea, quería preguntarte algo pero…no sé es que…a ver…no sé cómo decirlo
-Ya sé lo que te pasa.
-¿Lo sabes? –dice Amira con ojos exaltados, tal vez la cosa esté peor de lo que ella pensaba.
-Estás cabreada por nuestra actitud el viernes, y tienes toda la razón tía de verdad, o sea fuimos muy imbéciles contigo y sé que estuviste muy incómoda. Lo siento. En serio, Dani nos cantó las cuarenta a los cuatro el sábado pero aún así quería pedirte lo siento personalmente. Era eso lo que querías decirme, ¿no?
Amira se toma un par de segundos para tratar de procesar lo que acaba de decir Rubén, lleva razón, la situación el viernes fue bastante incómoda y en cierto modo se alegra de que Dani hablara con ellos y de que Rubén se esté disculpando, pero ese no es el motivo de esta conversación.
-No pasa nada, de verdad. Gracias por diculparte pero no te preocupes. Yo en realidad…en realidad quería preguntarte otra cosa.
-Ah bueno, vale, claro, sí, adelante, dime.
-Verás…-Amira respira profundamente antes de decidir soltarlo todo de golpe pues si no sabe que no se va a atrever a preguntarle - ¿Te ha hablado Dani de nosotros? Quiero decir, de si tiene dudas sobre lo nuestro, si está rayado. Es que verás…oí a Patri y Ester hablar de eso en el baño y…pues eso.-Amira ni siquiera se atreve a mirar a Rubén de la  vergüenza que tiene por lo que clava la mirada en el suelo.
-Vaya…no me esperaba esto. Eh…no sé Amira creo que esta conversación la tendrías que tener con Dani no conmigo. –Rubén no quiere meterse en la relación de su amigo pero a la vez tampoco quiere mentirle a su novia así que decide contarle la verdad a Amira – A ver, sí, es verdad que Dani vino a hablar conmigo sobre lo vuestro y bueno el chaval tenía dudas, es normal pero yo qué sé necesitaba como unos días para procesarlo todo antes de que empezarais a salir, no sé creo que es normal, ¿no?
Amira levanta la mirada del suelo tan rápido que casi se marea.
-Espera, ¿has dicho antes de que empezáramos a salir?
-Sí, claro. O sea Dani vino a hablar conmigo hará como dos semanas o así. Me contó que se te había declarado, que tú le habías dicho lo que necesitabas de la relación y que a él le parecía bien, que quería estar contigo pero que quería una opinión del exterior que le confirmara que no estaba loco y que sus sentimientos por ti no lo estaban cegando. No sé, creo que es bastante lícito, el chaval tenía que procesarlo todo y eso.
-¿Dani estaba rayado antes de empezar a salir? Y ¿después no hablasteis más? –Amira siente como un peso comienza a levantarse de sus hombros pero quiere estar segura antes de relajarse del todo.
-No, o sea me escribió para decirme que estabais juntos, que había hecho no sé qué de un papel con tu nombre. Y ya pues la verdad es que no hablamos más de vosotros hasta que nos dijo que quería que te conociéramos. Bueno…y el sábado que nos echó la bronca y nos dijo que lo vuestro iba en serio y que si teníamos un problema contigo lo teníamos con él también.-Le explica Rubén, a lo que añade: -No tenemos un problema contigo por cierto, al menos yo no. De verdad.
-No me puedo creer que haya sido tan tonta de verdad-dice Amira más para sí misma que para Rubén, que la mira extrañado no entendiendo muy bien lo que ocurre.
-Mira Amira, yo no sé lo que está pasando pero sí que te puedo decir una cosa con seguridad, Dani está muy pillado por ti, va súper en serio y no tiene ninguna duda sobre vuestra relación. De eso estoy seguro.
Amira está a punto de contestar cuando de repente llega Dani corriendo, con el pelo mojado y la bolsa de deporta casi caída.
-Ya estoy, ya estoy – dice casi sin aire provocando la risa de Amira y Rubén. –Tío, ¿todavía estás aquí? –Le pregunta a su amigo, luego se vuelve hacia Amira - ¿Todo bien?
-Sí, Rubén se estaba disculpando por el viernes.
Dani no puede evitar sonreír al escuchar eso, se alegra de que el rapapolvo del sábado haya servido para algo, aunque sabe que de poco sirven las disculpas si luego van a seguir haciendo según qué comentarios.
-Bueno, yo me voy y os dejo que me voy a duchar ya –dice Rubén despidiéndose con la mano de la pareja.
-¡Rubén! – le llama Amira haciendo que este se dé la vuelta – Gracias.
Rubén asiente y finalmente se mete en el vestuario. Cuando Amira se vuelve a mirar a Dani se lo encuentra con las cejas arqueadas tratando de descifrar lo que acaba de pasar. Amira se lo tomaría en serio si no fuera por el desastre que tiene en el pelo.
-¿Qué pasa? – pregunta Dani cuando ve como Amira se echa a reír.
-Tienes el pelo empapado, menudo cuadro estás hecho – Sin dejar de reír Amira alarga el brazo y con los dedos trata de peinar hacia arriba el pelo de Dani, que lo tiene pegado a la frente. Sus ojos se desvían a los de Dani y la ternura que ve en ellos hace que se le entrecorte la respiración por un momento. Tratando de mantener la compostura Amira da un paso hacia atrás y deja caer el brazo – Ya está, mucho mejor.
-Bueno-dice Dani tomarse unos segundos para tratar de recomponerse- ¿A dónde quieres ir?
-Hmm…no sé, ¿damos una vuelta por el parque de aquí al lado?
-Me parece perfecto.
Amira mentiría si dijese que no se ha quedado más tranquila tras la conversación que ha tenido con Rubén. Aún así, no se siente del todo bien, algo dentro de ella le dice que debe ser sincera con Dani por lo que, una vez que llegan al parque y se sientan cada uno en un columpio Amira decide dar el paso.
-Dani…tengo que contarte algo.
-¿Pasa algo? ¿Has hablado más con mi hermana? ¿O con Dounia? – pregunta Dani preocupado. Últimamente Amira está muy triste y aunque él trata de hacer todo lo posible para hacerla reír sabe que ella necesita solucionar las cosas con sus amigas.
-No, no es eso. Es…a ver-Amira trata de buscar la manera de contárselo a Dani y decide empezar por el principio – Sabes que últimamente he tenido…dudas…sobre si tú estabas a gusto conmigo, si estabas rayado por la situación y eso…
-Ami – Dani se levanta del columpio y se detiene de pie frente a Amira a un par de pasos de ella – Te lo he dicho, estoy muy seguro de esto, no tengo dudas.
-Lo sé, lo sé…la cuestión es que yo insistía tanto por un motivo.-Amira mira a Dani que le asiente para que continúe – El viernes cuando entré en el baño oí hablar a Patri y Ester de nosotros – Amira ve como Dani aprieta la mandíbula pero aún así no dice nada y la deja hablar – Y dijeron que tú habías estado hablando con Rubén sobre lo rayado que estabas con nuestra relación.
-¿Qué coj…? –Comienza a decir Dani pero se para antes de terminar. Cierra los ojos y respira hondo antes de mirar a Amira y continuar – Ami eso no es verdad. O sea sí, yo hablé con Rubén pero antes de empezar a salir y no fue porque tuviera dudas de mis sentimientos, te lo puedo asegurar.
-Lo sé, lo sé.-Esta vez es Amira la que se levanta y se coloca en frente de Dani – Cuando has ido a ducharte he estado hablando con Rubén y me lo ha contado todo. Siento haber dudado de ti, te lo tendría que haber preguntado directamente a ti.
-Ami…-dice Dani casi en un susurro –No tienes que disculparte, lo entiendo…entiendo que dudes. Esto es tan nuevo para ti como lo es para mí. Pero de verdad, créeme, no tengo dudas sobre lo nuestro, no estoy rayado, sé muy bien lo que siento y soy feliz contigo, no necesito nada más.
-Te creo-dice Amira mirándole a los ojos, y es la verdad, le cree, por fin puede decir adiós a la sombra de duda que le perseguía desde el viernes, quizás incluso desde antes, desde su conversación con Cris.-Y yo también soy feliz contigo, me haces mucho bien.
-Bueno y ahora que está todo hablado –comienza a decir Dani tras mirar su reloj -¿Tienes que irte a casa o te quedas y rompemos el ayuno juntos?
-Hmm, sí o sea le voy a escribir a mis padres para decirles que voy a llegar tard…-Amira no ha terminado de sacar el móvil del bolsillo cuando se da cuenta de que algo en la pregunta de Dani le ha llamado la atención –Espera, ¿qué has dicho?
-Que si quieres que comamos algo juntos, nos da tiempo de pedir unas pizzas e ir donde fuimos el lunes si quieres –dice Dani no entendiendo muy bien la sorpresa de Amira.
-No, no has dicho eso. Has dicho que si quiero que rompamos el ayuno juntos. Rompamos. En plural. Querrás decir que si quiero romper el ayuno contigo, ¿no?
Amira ve como los ojos de Dani se abren sorprendidos y se muerde el labio como si se acabara de dar cuenta de lo que ha dicho. Lentamente y sin dejar de mirar a Amira niega con la cabeza.
-Estás…¿estás ayunando?
De nuevo sin decir nada Dani asiente.
-¿Por qué? ¿Por mí? – La mente de Amira va a mil por hora tratando de procesar la información que acaba de recibir, tratando de buscar indicios como el hecho de que Dani no bebiera agua tras el entrenamiento o que se parara antes de decir una palabrota.
-No, o sea, sí, pero no. No por ti, sino gracias a ti.-Dani trata de buscar las palabras para explicarse ante una Amira que lo mira atónita – A ver es que, tras oírte hablar tanto de Ramadán y verte tan feliz el otro día en nuestro pequeño Iftar yo…no sé…cuando volví a casa me puse a leer artículos de internet y ver vídeos de musulmanes contando sus experiencias en Ramadán y…no sé Ami, no sé explicarte muy bien el qué pero algo de lo que leí me hizo querer probarlo, era como que algo me decía que tenía que hacerlo que era lo correcto para mí.
Amira se queda en silencio sin saber qué decir, lo último que se esperaba oír hoy era esto.
-¿Estás enfadada? Te lo quería decir antes pero no sé, supongo que quería asegurarme primero de que soy capaz de hacerlo, de que realmente esto es para mí, no quería decepcionarte si después no iba bien pero no sé, estos dos últimos días lo he hecho y me siendo…me siento muy bien Ami. No sé explicarlo pero siento que estoy haciendo lo correcto. ¿Es irrespetuoso? Un no musulmán haciendo ayuno en Ramadán, digo. No estaba seguro de si era irrespetuoso, tal vez no debería o…
-No, no…-es todo lo que puede decir Amira hasta que logra recomponerse – No es irrespetuoso, no si lo haces por ti, porque sientes que es lo correcto para ti. Yo…no sé muy bien qué decir. Estoy flipando.
-Créeme que yo también pero no sé…me siento bien-dice Dani encogiéndose de hombros y sonriendo tímidamente – Sé que aún me queda muchísimo por aprender y sigo haciendo muchas cosas mal pero no sé, creo que poco a poco, si sigo investigando puede que encuentre mi camino.
-Lo harás, sea cual sea tu camino, lo encontrarás-dice Amira tratando de contener las lágrimas que amenazan con salir. No sabe muy bien por qué, o quizás sí lo sabe, pero lo que le ha contado Dani la ha emocionado.
-Entonces…tras mi confesión…¿te apetecen unas pizzas? Me muero de hambre.
-Por supuesto que sí.
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erickmqblr · 5 years ago
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crónica y poema de otro día perdido en cuarentena
A las 6:30 me levanto. O finjo que me levanto, para no levantarme realmente: aun con la alarma en la esquina del escritorio, y con los tropiezos torpes de mis pies descontrolados, y con el cuadrito de números que me obliga a resolver, aun saco fuerzas para taimar el sonido, volver a mi cama. Ello solo demuestra mi cansancio real. No puedo levantarme sino hasta la tercer alarma, ya una hora después, cuando he vencido al sueño lo suficiente para dejar mis pupilas desnudas. A las 7:30, 7:25, 7:40, la pantalla cambia de blanco a negro, de celeste a marino, de brillante a espesa. Es cuando, entonces, empiezo a sufrir esquizofrenia. Voces sobrepuestas reclaman gritando sobre mis oídos: “no subí el trabajo”, “¿cuándo van a estar las calificaciones?”, “entonces, ¿habr�� tarea?”, y mis pupilas ya desnudas suben, mirando al cielo, como si en la cama descubrieran que el hombre al lado suyo es un idiota que no sabe moverse. Mientras pasa el día, escucho diferentes respuestas, algunas más calmadas, otras un estallido, pero respuestas. Las voces de mi cabeza no hacen sino contradecir otra vez; ya estoy harto, pero no puedo salir. No puedo, porque no. Hay un descanso leve de hora y media, donde solo escucho una voz dulce que parece enmendar la poca cordura con la que sigo: “saliste muy bien, sigue escribiendo”, me dice. Me trata con dulzura, una que anhelo demasiado. Asi que yo, haciéndole caso, escribo un texto más. Hoy, decidí escribir una crónica. Luego de la calma, viene la tormenta: y con treinta personas (sub-humanos, animales) en un sitio, empieza la siguiente clase. Hay algo particular en los grupos más salvajes. Los animales gritan y los humanos cantan: los alumnos hacen ambas, pero de manera infernal. Alguien tiene un micrófono profundo en su laringe, así que cuando habla, percibo las notas de amor que solo se escuchan en un suspiro hondo. Su espíritu sale a través de las bocinas. Las demás voces -porque ya volvió la esquizofrenia- se mueven, aunque no se muevan. Están en un mismo lugar, pero cambian, gritan, susurran, hablan, componen, argumentan y explotan, así que aunque no se muevan de por sí, se mueven en el pequeño mundo de la sala. Se mueven en un frenesí en el que no parecen moverse. Son como las luces en una pantalla: tú ves a ese personaje moviéndose, riéndose, viviendo, pero no se mueve, cada luz se turna para brillar en el microsegundo exacto, y como todas se encienden y se apagan, parece que ya no están ahí. Lo mismo pasa con las voces. Y lo mismo con el mundo. Aunque nadie se mueva, nos seguimos moviendo, si no, ¿qué son las luces encendidas en las noches, y qué son las vidas perdidas durante el día? La clase ha terminado. La voz de la maestra raspa, porque es una maestra. Mis oídos sienten que el sonido se vuelve granos de arena y sal. Pero no, apenas voy empezando. Esto apenas empieza. Bajo, como en dos minutos, vuelve a sonar mi alarma, siento una imperiosa necesidad por tirarme a llorar y suicidarme. La supero en quince segundos, me tomo un vaso de agua en otros diez, corre, corre, agarro mi celular, arriba en quince más, acomodado en 20, otros 30 para entrar, corre, corre, ahí están todos. Esto ya no se siente rasposo, ni dulce. Es más como un revolver en donde metes tres balas, tres dulces, apuntas, disparas. No sabes qué será hoy. A veces somos discos rayados repitiendo las mismas líneas dos, tres, cuatro veces. Ya sé que tienes su corazón. Ya sé que se murió su esposo. La magia no termina, pero sí se hace más pequeña a la vigésimo quinta vez. Pasa el tiempo. Sigo yo. Ajá, ajá, ¿buscas a…?, ajá, ajá, súper lejos, ajá, ajá, sueños y esperanza, ajá, ajá, lo pasé muy mal, ajá, por favor vuelve conmigo porque siento mi vida absurdamente vacía sin ti aunque sé que está mal por todo lo que me hiciste que recién estoy superando pero por favor vue, ah sí amor ya voy, adiós. Ella habla más que yo, y le sale tan bien. Me gustaría poder estar celoso de ella. Así me sería menos aburrido existir. Ya no puedo hacer nada divertido: no veo a gente para molestar, no puedo colarme a clases para divertir, no estoy actuando para desahogar, ni perdiéndome en los ojos de alguien más; y si ya no me pierdo, entonces dónde estoy. De repente me aburro. Oye, este tipo me gusta, digámosle que vayamos por tortas. Va. “Me gustan las mujeres”, ya lo sé. “Pero sí, vamos por tortas”, no me lo esperaba, eso es una victoria. No entendiste el contexto de las tortas -porque ningún hombre entiende cuando le piden tener una cita, porque ningún hombre entiende nada-, pero quiero tortas, así que eso está bien. Me dejaste en visto. Oh, ¿vas a desaparecer mañana, y no sabré de ti jamás, y me dedicaré dos minutos a pensar por qué lo hiciste, y luego volveré a mi ciclo normal? No lo sé. Espero que no. O sí. Son las 5 y estoy acostado, dormido pero pensando. Por un lado, un yo tiene esa esperanza de tener una historia romántica adolescente en la que él descubre no ser totalmente heterosexual, yo descubro que me gustan más las tortas de milanesa que las de salchicha, y huimos a las Vegas. Por otro lado, no me vendría mal un chat de notas. Pasó el tiempo, suena otra alarma (ya es la novena del día), levántate, arréglate, ve por un vaso de agua, ponte los tenis, quién hace el zoom, okay, comencemos. Licuadoras berrean a 128 beats por minuto, y empieza a hablar ella: estatura promedio, flaca, con una cintura envidiable, siempre rodeada de colores vivos, de felicidad. Tinga, le apodamos, nos dice qué hacer. Probablemente ella, Ester Expósito, Tom Holland y El Amor de mi Vida Heterosexual™ son los únicos capaces de decirme qué hacer sin recibir réplica. Ve, ponte en plancha, treinta segundos. Sí, Tinga. En mitad del asunto pienso que esta dominación es sexy. Quizá más tarde me masturbe para pasar el tiempo. ¿Por placer? Qué va, porque sí. Ve, lagartijas, dos sets. Sí, Tinga. Ni se te ocurra parar. No, Tinga. Pasa una hora, enfriamos, a veces la música no me dice nada, pero ya nada me dice nada. Bajo. La basura, hay que sacarla. La saco. ¿Ceno? No, casi nunca. No porque no me dé hambre, sino porque no me da apetito. Por eso siempre me despierto muriendo de hambre. Hay que meter el carro. Adentro, buenas noches, buenas noches, rutinas de cuidado, vuelvo a mi cuarto. A mi pocilga. A mi refugio. Diez minutos de ver la laptop encendida. He estado aquí tanto tiempo. Ya no la veo y quiero crear algo. Ahora, solo quiero tirarla por la ventana. Apagada. Una hora de chatear con gente. Ver videos. Conecto mi celular cuando le queda quince por ciento, lo dejo en la esquina del escritorio, cierro la cortina, temporizo el ventilador, me acuesto desnudo, pero me tapo (lo que importa es la cobija emocional), abrazo a algún peluche, cierro los ojos. Y no duermo. Pienso en lo que pasó hoy. Repito el día entero en mi cabeza, para darme cuenta de que es como cualquier otro día. Solo hay rutina. No hay cambio. Estoy viviendo un evento histórico, el final de una etapa, y lo vivo en mi casa, encerrado, levantándome a la misma hora todos los días para encender mi laptop y recitar palabras de odio contra los creadores de las videoconferencias. Luego, me hablo a mí mismo, pero termina en más tragedia. La última vez que me pregunté “¿cómo te sientes?” terminé llorando por pensar en una pregunta que salió mal de un examen de mate de hace seis años. Nunca más. Llevo ya otras dos horas, aquí acostado, el ventilador ha dejado de sonar. Estoy sudando, pero me odio más que eso. Lo suficiente para no levantarme otra vez. Cierro los ojos, me imagino en la historia de romance juvenil que cree hace rato. Sí, soy el protagonista, sí, estoy en las Vegas. Respiro, me relajo, duermo, sueño que hay una araña de piel humana con la boca torcida, cuyos ojos grises me miran queriendo comerme, asesinarme, destuirme, utilizarme. Ni siquiera me resisto. Despierto, sudando e hiperventilándome. Enciendo el ventilador. Vuelvo a recostarme, cierro los ojos.
Y a las 6:30 me levanto. Pasó otro día en la cuarentena. Ya llevo cuarenta iguales. Y todavía, preguntan con descaro: ¿cómo se sienten? Mal, miss, mal. Y usted no ayuda obligándonos a crecer una guacamaya como proyecto parcial, solo porque se le hinchó hacerlo. Muchas gracias. Culera.
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Sua vida aos olhos dos homens (A Boa Vontade, "Deus, a Alma e a Perfeição" - Pe. Jose Schrijvers - Audiolivro)
Nada mais sublime do que a vida das almas entregues por completo ao seu Deus, e, entretanto, nada é tão simples.
Elas amam apaixonadamente seu Deus e, por Ele, cumprem fielmente seu dever do momento presente. O resto abandonam à sua divina ação. O Mestre as dirige a seu agrado, e ela reconhece sem esforço sua voz.
Às vezes, convida a alma a entrar no seu interior; diz-lhe como a Zaqueu: Festinans descende quia hodie in domo tua oportet me manere (Lc 19,5). "Desce já, porque hoje devo hospedar-me na tua casa; penetra bem no interior de teu coração, porque este dia nós o devemos passar na intimidade." E a alma, cheia de alegria, se apressa em obedecer e em acolher o divino Mestre no mais profundo de si mesma.
Outras vezes Ele ordena à alma de lançar suas redes: Mittite in dexteram navigii retia (Jo 21,6), isto é: "Vem comigo à pesca das almas, abandona o tranquilo repouso da contemplação, assume com denodo os rudes trabalhos do apostolado."
De outras vezes ainda, Ele diz ao coração: Surgite eamus (Mt 26,46): "Levanta-te e vamos juntos ao jardim de Getsêmani, ao encontro do sofrimento." A alma segue docilmente o Mestre. Ela se limita a ama-Lo na oração, na ação e no sofrimento. Tudo lhe é indiferente, contanto que contente a Jesus. De ordinário, os tesouros de graça que estas almas acumulam sem cessar, ficam ocultos aos olhos do mundo: O homem carnal não compreende o que é do espírito de Deus (1Cr 2,14) Aliás, sua vida exterior não apresenta nada de extraordinário.
Elas cumprem com simplicidade seu dever cotidiano, não se submetem a múltiplos exercícios de piedade, não adotam um gênero de vida singular, não se apegam com excesso a nenhuma prática particular, a nenhum método determinado. O seu método consiste em amar a Deus e em se abandonar à sua ação. Na sua conduta exterior, tudo respira simplicidade. São cordiais, afáveis, sempre prontas a prestar serviço, porém nunca familiares, nunca escravas. Ao contrário, querem ficar livres e desapegadas de toda criatura. Prestam-se a tudo e a todos, porém nunca se escravizam porque pertencem só a Deus. Todavia, colocam-se na sua própria estima abaixa de todos os homens, porque são a morada do Altíssimo, e, à sua luz, veem suas próprias misérias: O quam excelsus es, et humiles corde sunt domus tua (Santo Agostinho, Confissões, livro 11, capítulo 31).
Não há até no seu zelo pela salvação dos pecadores quem não contribua para conservar estas almas na obscuridade.
Elas vão simplesmente à ação que Deus lhes apresenta, executam fielmente os trabalhos que seus superiores ou as circunstâncias exteriores lhe impõem, aproveitam, com cuidado zeloso, as mínimas ocasiões que a providência lhes oferece, para fazer o bem, porém não concedem nada à atividade desordenada, às vezes turbulenta, que gosta de se dissimular sob o falso nome de zelo. A sua força é o amor ardente interior, que dedicam a Deus.
Também estas almas de nenhuma aparência exterior, simplesmente aplicadas a seu dever cotidiano, tornam-se maravilhosos instrumentos de santificação para os outros. São um indivisível centro de atração. Muitas vezes elas mesmas o ignoram e aqueles aos quais elas beneficiam o ignoram também.
O reino de Deus nos corações é espiritual. Para estabelece-lo, Deus se serve de humildes almas, todas consumidas em seu amor.
Admiram-se frequentemente as mudanças súbitas que se manifestam no decurso dos séculos em favor do catolicismo; não se sabe a que atribuir este perpétuo vigor de uma Igreja perseguida em todas as épocas pelos poderes humanos, mutilada pelas heresias, dilacerada pelos próprios filhos. A verdadeira razão está em que ela conta em seu seio almas que vivem só para seu Deus, vítimas de amor que detém seu braço vingador, braseiros sempre ardentes, cujas centelhas propagam longe o fogo do divino amor.
Quantas maravilhas nos seria dado contemplar se o mundo sobrenatural se desvendasse de repente aos nossos olhos! Quantas disposições admiráveis da divina Providência! Que laços maravilhosos criados por Deus mesmo entre as diferentes almas! Que influência enorme concedida às almas humildes que o amam e de si se esquecem!
E que há nisso de extraordinário? A alma chegada ao estado de união com seu Deus é consumida de zelo pela glória de Deus. Com o apóstolo São Paulo, ela se abrasa do desejo de espalhar o bem e de fazer cessar as devastações do mal: Quis scandalizatur et ego non uror (2Cr 11,29): "Quem sofre escândalo, que eu não me consuma de dor?"
Quem nos dirá as secretas angústias de um coração devorado de zelo, em face da impiedade sempre crescente? Quantas apostasia! Quanta indiferença. Quantas seduções e escândalos! Quantas quedas!
Qual o coração amante que não ficaria despedaçado, contemplando por toda parte o triunfo do mal? Satanás reina sobre o mundo em lugar do divino Mestre. Quase todas as nações têm apostatado; olham com desprezo e rejeitam com desdém Cristo e sua Igreja. Os sectários de todos os países não têm outro fim senão oprimir a esposa do Cristo, arrancar-lhe os filhos. A impiedade marcha de fronte erguida. Espalha em toda parte a imoralidade; derrama cada dia sobre nossa santa religião o ódio e o desprezo.
Que dor para a alma amante.
Deus, porém, vê o martírio íntimo desta alma e, em consideração de seus sofrimentos, salva pecadores aos milhares, dispõe, neste intuito, meios sem número escondidos aos olhos dos homens, mas que alcançam infalivelmente seu fim. Da morte ignominiosa de Cristo sobre a Cruz Ele fez brotar a ressurreição espiritual do pecador.
Esta alma não se tornou a imagem viva de seu divino Filho imolado por amor dos homens, e do qual disse: Si posuerit pro peccato animam suam videbit semen longaevum (Is 53,10): "Se Ele dá sua vida pelos pecadores, contará filhos numerosos"
Assim prossegue humilde, porém fecunda existência destas almas de elite. Escondidas aos olhos do mundo, muitas vezes por causa de sua aparente inutilidade, pequenas aos seus próprios olhos, elas são o sustentáculo da Igreja e a consolação do divino Mestre, tão pouco conhecido, tão pouco amado sobre esta terra.
Poucos homens, mesmo entre aqueles que se creem espirituais, sabem aprecia-las; elas não são compreendidas senão por aqueles que vivem sobre os mesmos cumes ou nas mesmas profundezas.
Há, toda via, um traço que surpreende e que poderia, aos espíritos atentos, desvendar o segredo destas vidas admiráveis.
Este caráter é a perfeita e constante serenidade que gozam estas almas. São imperturbáveis. "Comparável ao sol, diz o Espirito Santo, o justo percorre cada dia de maneira uniforme a rota que Deus lhe traçou" (Eclo 27,12): Homo sanctus in sapientia manet sicut sol.
A alma perfeita participa da imutabilidade de Deus, no qual fixou sua morada. Quies est apud te valde, diz Santo Agostinho (Confissões, livro segundo, capítulo 10), et vita imperturbabilis. Qui intrat in te, intrat in gaudium Domini sui et non timebit et habebit se optime in optimo: "Em vós está a paz profunda e vida inalterável. Aquele que entra em Vós entra na alegria de seu Senhor. Livre de todo temos, ficará soberanamente bem no seu bem soberano."
Habitando em Deus seu Criador, a alma é independente de toda criatura, está isenta da tirania de suas paixões, paira como a águia acima da mesquinhez da vida da terra, fixou sua morada nas alturas divinas onde as nuvens das preocupações humanas não a podem mais atingir, onde o divino sol não lhe esconde mais sua brilhante luz e seu fecundo calor. O que poderia temer ainda, ela que tem por amigo o Rei (Pv 22,11), ela que Ele convida cada dia à sua mesa (Ester, 5,8), que pode, à sua vontade, chegar livremente até Ele (Ester, 5,2), que sente transbordar de seu coração a torrente de paz e de felicidade da qual Ele lhe concede a graça de inunda-la (Ps 35,9).
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elmartillosinmetre · 2 years ago
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"Hay que arrumbar los prejuicios contra la Ilustración española"
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[Daniel Pinteño, Fumiko Morie y Ester Domingo, miembros de Concerto 1700]
El violinista Daniel Pinteño presenta al frente de su grupo Concerto 1700, esta vez en forma de trío, un álbum con música de José Castel
El malagueño Daniel Pinteño acaba de presentar, junto a la también violinista Fumiko Morie y la violonchelista Ester Domingo, miembros habituales de su conjunto Concerto 1700, un nuevo álbum en su propio sello, esta vez dedicado a Tríos de cuerda del poco conocido José Castel.
–¿Quién era Castel?
–Castel fue un maestro de capilla de Navarra, que pasó casi toda su vida en su Tudela natal, salvo un paréntesis de unos 15 años en que fue muy famoso por su música escénica (tonadillas, zarzuelas), porque se trasladó a Madrid, y allí presentó muchas obras en el Teatro del Príncipe, que cantaba nada menos que La Caramba, la famosa tonadillera. Es un personaje muy curioso, que combina la faceta de maestro de capilla típico del antiguo régimen con una producción escénica cantada que era radicalmente diferente.
–¿Dónde encuentra estos seis tríos?
–Están curiosamente en la Biblioteca Nacional de Francia. Estas eran músicas viajeras. Se componen aquí, pero para entrar en el circuito europeo se publicaban en París, igual que mucha música de Boccherini, de Brunetti o de otros compositores de su época. En España íbamos algo retrasados en cuestiones editoriales.
–¿Eran tríos ya conocidos?
–Se habían tocado, pero no grabado. Son obras dedicadas a un ilustrado de finales del siglo XVIII. Se tocaron seguramente en una de las Sociedades Económicas de Amigos del País, sociedades protofilarmónicas, que dedicaban mucho tiempo a las artes, a la ciencia. Es posible que se interpretaran ahí.
–¿En qué ámbito estilístico se mueven las obras?
–Están en su tiempo. El problema de estos tríos es que son muy personales. Muestran a un compositor extraordinariamente imaginativo. Tienen esencia de música escénica. Se rigen por unos cambios de afectos que no encontramos tan marcados en la música de Brunetti o de Boccherini. Hay cosas que nos llevan a alguna tonadilla, como El arrendador del sebo, que era obra suya. Eso es muy interesante. Es una especie de hibridación de una música de cámara de alta cultura mezclada con elementos de música escénica, más cercana a lo popular. Hay cambios súbitos y de repente aparece el gracioso, tan común del género de la tonadilla.
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–Formalmente los tríos son muy variados...
–Son muy variados, y eso le aporta gran interés al disco. Casi ningún trío se parece al anterior. Tiene un trío en modo menor, como era habitual en las colecciones de la época, porque Castel no era ajeno a las corrientes que inundaban los salones de cámara de Europa.
–Ese trío en menor está haciendo un guiño a la música francesa con el rondeau...
–En efecto, además es el único que tiene cuatro movimientos, el resto tienen dos o tres, aunque es verdad que casi todos terminan con un minueto (salvo el 3º). Esto se daba en la música de Brunetti también. Los minuetos por supuesto están muy alejados de los que podían escribirse a principios del XVIII. No son danzables, son de cámara, para escucharlos en un salón ilustrado.
–¿El rescate de tanta música española del XVIII en los últimos años nos obliga a variar la idea de la Ilustración española, o al menos madrileña, como algo menor?
–Madrid era faro para las músicas que se desarrollaban en el resto del país, incluida ultramar. Los salones ilustrados de Sociedades Económicas de Amigos del País se multiplicaron por el país. Y de hecho esta música se compuso para un noble que pertenecía a la Sociedad Económica de Amigos del País de las Vascongadas. La Ilustración en música nos vino de Francia gracias por ejemplo al XII Duque de Alba, que fue embajador en París y músico diletante. Son esos personajes los que trajeron cambios de mentalidad y abrieron la música a sectores más allá del de las capillas.
–¿Hay aún demasiados prejuicios sobre el siglo XVIII español?
–Sí, hay que arrumbar los prejuicios contra la Ilustración española, esa idea de una España periférica, sin contacto con lo que pasaba en Europa. Una sinfonía de Haydn llegaba a España en cuestión de semanas, las tenemos en la catedral de Toledo, por ejemplo. Hay que olvidar esos prejuicios de una España oscura y desconectada del tren de la cultura y del pensamiento ilustrados europeos.
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[El violinista Daniel Pinteño. / ANA C. MEJÍA]
–¿Han hecho ya este disco en concierto?
–Aún no, pero lo haremos en Londres y en algunas sociedades filarmónicas, Gijón y alguna otra. Se trata de una música que requiere cierta valentía por parte del programador. Los programadores que apuestan por nombres menos conocidos son valientes, pero reciben su recompensa. En Málaga tocamos Brunetti, por ejemplo, que todavía es poco conocido para cierto sector de melómanos, y salieron encantados, descubren que hay música de un nivel equiparable a la que podía escribirse en Centroeuropa.
–Los discos de Concerto 1700 están centrados en la recuperación de la música española.
–Es una de nuestras piedras angulares. La residencia artística que tenemos este año con el CNDM supone un espaldarazo a esta labor, que hacemos con rigor y pasión. Es además una combinación ganadora. El público disfruta cuando presentamos esta música y descubre que hay un mundo más allá del canon.
–¿Le tienta el repertorio de principios del XIX?
–Me encantaría meterme, porque el XIX es la siguiente cuenta pendiente que tenemos. Pero es otro tipo de ambientes en que se mueve la música. Acabo de adquirir un piano Clementi importado en Cádiz, datado en 1815, porque una de mis intenciones es hacer música con piano de esos primeros veinte o treinta años del siglo. Es una época compleja y complicada, pero musicalmente es muy interesante, y está por explorar.
–¿Cómo le va al grupo en estos tiempos difíciles?
–Estamos muy contentos de esta residencia en el CNDM, porque supone una estabilidad de conciertos. Para los que somos freelance es complicado. Vivimos de lo que tocamos. Cuando pasó lo de la pandemia fue un trauma, no sabíamos qué iba a pasar. La residencia nos supone ocho conciertos centrados en la música de la España del XVIII. De hecho visitaremos Sevilla en el Femás, haremos un oratorio de Hernández Illana que ya hicimos en Oviedo y gustó mucho.
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–¿Tienen proyectos fuera de España?
–Es muy complicado. La residencia incluye ese concierto en Londres, que será en mayo de 2023, pero nada más. Uno de los problemas españoles es ese proceso de internacionalización, que nos vendría muy bien. Tenemos patrimonio, talento, artistas y ganas de trabajar. Necesitamos que las instituciones acompañen con sus políticas a los que estamos en la brecha. No podemos seguir con un modelo de ayuda tan rígido en el que de repente el 31 de diciembre se convierte en una barrera insalvable. Necesitamos planes a largo plazo, que nos permitan trabajar a 3 o 4 años vista. Ese tiempo nos permitiría hacer las cosas de otra manera y ofertar nuestro producto fuera de España. Si en agosto aún no sabemos si vamos a tener ayuda ni de qué cantidad va a ser, es difícil saber qué producto podemos ofrecer y a qué precio.
–¿Hay que apoyar más la estructura profesional de los grupos?
–Siempre digo medio en broma que en realidad somos artistas renacentistas, porque hacemos de todo, tocamos, somos gestores y hacemos de community manager. Necesitamos un tejido cultural estable, porque lo contrario nos condena a la precariedad absoluta. Y repito que una de las cuestiones fundamentales para esto es tener proyectos a largo plazo, porque es lo que te permite organizarte y saber cómo puedes actuar. 
–¿Algún nuevo proyecto de disco?
–El siguiente tendrá mucho que ver con la música vocal. Volveremos a música relacionada con Aranjuez en la primera mitad del siglo XVIII.
[Diario de Sevilla. 20-11-2022]
LOS TRÍOS DE JOSÉ CASTEL EN SPOTIFY
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marianeaparecidareis · 6 months ago
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💥💛🙏💛💥LONGA ESPERA😊
Jesus avisou que iria ao Líbano. “Nunca prometo sem cumprir. Esperei os seis dias e assim que anoitecer, partirei.” “Com esse calor?” “Não obrigo ninguém a vir... Se tendes negócios ou estais cansados, ficai!” Iscariotes se adiantou. “Devo ir às vinhas de minha mãe. Sou chefe de família.” “Deves sim cuidar da mãe!!” disse Pedro disfarçando a satisfação. E com medo que desistisse, até o ajudou a fazer a sacola e o acompanhou até a porta. Voltou feliz esfregando as mãos. Jesus percebeu. Sorriu e sacudiu a cabeça. Ele compreendia o justo e impetuoso Pedro.
De repente um forte barulho de cascos de cavalo. O cavaleiro precipitou-se para dentro e prostrou-se no chão. “Eu sou Jonatas!! Trinta anos de longa espera... Ah! Meu Senhor!!...” “Levanta-te para que Eu te abrace!...” E sorrindo se abraçaram.
🤱🙏🤱"EU VOS SAÚDO Ó MÃE DO MEU SENHOR!!"✨
“Oh! Senhor!.. Ela tinha razão! Como a alma te sente e te ouve quando chamas!...” E muito comovido contou que Joana durante a viagem já vomitava sangue. E com um fio de voz mandou que voltasse para casa: “Sonhei com Alguém iluminado que dizia: “Vem!! Eu Sou a Vida!! Volta!!”
“Pensei que já estivesse delirando. Mas chorando e quase sem vida, me ordenou: “Obedece!!” E voltamos. Ao chegarmos Ester contou o que havia acontecido. Entendi que eras Tu chamando! No mesmo dia e hora que prometias a cura a Ester, Tu apareceste em Espírito à minha patroa. Oh! vem, meu Senhor! Vem cuidar dela. Ela está morrendo...”
“Sim, Eu vou! A fé merece um prêmio. Quem Me quer Me tem!..”
Joana estava a caminho; não quis ficar esperando em Tiberíades. Nesse momento a Mãe entrava em casa com a cunhada. Jonatas se ajoelhou e com os braços sobre o peito tocou a ponta de sua veste e a beijou: “Eu vos saúdo ó Mãe do Meu Senhor!!”
Foi interrompido pela tropa de burrinhos que se aproximava com grande estardalhaço. Jonatas havia contratado todos de Nazaré para servirem a Jesus. Logo se formou uma aglomeração de gente curiosa. Maria e Maria de Alfeu ajudaram a fechar os sacos para que partissem rapidamente. Diante da multidão passaram devagar. Mas na estrada foram a trote numa caravana sonante de cascos e guizos.
Texto tirado do Evangelho original de Maria Valtorta🌹🎋🌹
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beatriz-garrido · 2 years ago
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Preciosa noche bajo sus estrellas y su Gracia 💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙
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Preciosa noche bajo sus estrellas y su Gracia
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“De noche cada cosa asume formas más leves, más matizadas, casi mágicas. Todo se endulza y se atenúa, incluso las arrugas del rostro y las del alma”. (Romano Battaglia)
“Noche, la amada. Noche, cuando las palabras desaparecen y las cosas cobran vida. Cuando la destructiva análisis del día ha concluido y lo que es realmente importante se convierte de nuevo entero y resuena. Cuando el hombre zurce su ser fragmentado y crece con la calma del árbol”. (Antoine de Saint Exupéry)
“Las estrellas no pueden brillar sin la oscuridad”. (Ester Dean)
Lo cierto es que todo lo que Dios creo es maravilloso, y hay siempre un momento especial para cada cosa; pero no sé que tiene de magia la noche, en ella descansamos, meditamos, soñamos, y muchas veces, Dios nos revela maravillas en la noche. En ella las estrellas brillan, la paz, es un regalo del cielo, y podemos escuchar en su silencio la preciosa voz de Dios.
Me parece preciosa la historia verídica que os dejo a continuación…
Charles Spurgeon: Cuando la depresión se consume por un mayor fuego
30 Octubre, 2018  |  Gabriel Reyes-Ordeix :
“¡Fuego, fuego, fuego!” —se oyó un grito que interrumpió abruptamente al predicador.
“En un abrir y cerrar de ojos, las más de doce mil personas que escuchaban el sermón comenzaron a correr en estado de pánico. El predicador, sin suerte alguna, trataba de apaciguar a la multitud que huía desesperada como gacela que ve a un león hambriento.
Siete personas murieron el 19 de octubre de 1856, la primera vez que el joven de veintidós años, Charles Haddon Spurgeon (1834-1892), predicó en Surrey Gardens Music Hall, en la ciudad de Londres.[1]
El aviso de fuego había sido una broma, pero las consecuencias no. Aparte de las personas que fueron a escuchar la Palabra predicada y murieron ese día, veintiocho quedaron severamente lesionadas, y varias otras salieron heridas, incluyendo Spurgeon mismo. La lesión de Spurgeon no fue física, pero a partir de este día la depresión sería parte de su vida.
Los primeros días después del incidente, Spurgeon se sumergió tan profundamente en su dolor que algunos creían que podía haber perdido la razón. Spurgeon pasaba horas en “lágrimas de día y pesadillas de terror por la noche”.Durante este tiempo, sus amigos trataban de guardarle de las venenosas palabras de la prensa londinense contra él. Uno de los diáconos de la iglesia dijo:
“Con referencia al origen de la alarma, no hay duda de que fue originada por hombres malvados. ¡Oh, qué penosa escena! Tú estás ansioso de escuchar de nuestro pobre pastor: él está muy mal. Muy mal, digo, no por ninguna herida o moretón que recibiera, sino por la extrema tensión en sus nervios, y su gran ansiedad. Tan mal, que estábamos temerosos por su mente esta mañana”.
Sin embargo, Dios estaba en control absoluto de la situación.
“Un día, caminando abandonadamente en el jardín de un amigo con su esposa Susannah, llorando sobre el rocío, de repente, el Espíritu de Dios, lleno de gracia, trajo un pasaje de la Biblia al triste y deprimido corazón de Charles: ‘Por lo cual Dios también le exaltó hasta lo sumo, y le dio un nombre que es sobre todo nombre, para que en el nombre de Jesús se doble toda rodilla de los que están en los cielos, y en la tierra, y debajo de la tierra; y toda lengua confiese que Jesucristo es el Señor, para gloria de Dios Padre’ (Fil. 2:9-11.)
Spurgeon concluyó: “Si Cristo es exaltado, haga Él lo que le plazca conmigo; mi sola oración será que pueda yo morir a mí mismo y pueda vivir enteramente para Él y su honor”..
La Palabra de Dios iluminó su atribulado corazón. Mirando a su esposa con los mismos ojos de antes, le dijo: “Querida, ¡qué necio he sido! ¿Por qué? ¿Acaso importa qué sea de mí si el Señor ha de ser glorificado?”.
Spurgeon escribe:
“En alas de paloma, mi espíritu voló a las estrellas —sí, más allá de ellas—. El jardín en el que estaba se convirtió en Edén para mí, y el lugar donde parado estaba se convirtió en el lugar más solemnemente consagrado en mi conciencia restaurada. ¡Hora feliz! […] Nunca más después de mi conversión había visto yo tanto de su infinita excelencia, nunca más había mi espíritu saltado en un deleite tan indescriptible […] Comencé a exclamar sus glorias, mi alma estaba absorbida en la idea única de su gloriosa exaltación y su compasión divina”.
Isaías 43:2 dice: “Cuando pases por las aguas, yo estaré contigo; y si por los ríos, no te anegarán. Cuando pases por el fuego, no te quemarás, ni la llama arderá en ti” ….”
Me fascina esta historia, el Señor todo lo hizo perfecto, es cierto que la noche lleva algo precioso dentro de sí, pero concluyo con el texto de Spurgeon….. Para el Hijo de Dios, pase por las circunstancias que pase…… Su Dios lo pasará con él, y controlara cada situación.
¡¡Preciosa y bendecida noche siempre junto al Señor!!
Siempre en él…
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ohannaisrael · 3 years ago
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y0uthishere · 3 years ago
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Versace x Fendi: "Fendace" The Swap
Esta semana de la moda en París, se pudieron ver shows extraordinarios e únicos, donde también se dio a cabo la colaboración creativa entre Fendi y Versace en el cual los directores creativos de las marcas, Donatella Versace y Kim Jones, llevaron a la realidad una colección especial llamada Fendace, un homenaje a la moda italiana y una revolución en la industria que representa la “libertad, la diversión y amistad”.
Realizado por Catalina Lin (ig: @y0uthishere)
En el Palazzo de Versace en Via Gesu, Milán, ocurrió un suceso inolvidable en la historia de moda, se llevó a cabo la colaboración creativas entre las marcas italianas Fendi y Versace que nació de un “verdadero diálogo creativo que surge del respeto y la amistad”, en el cual lo llevó a los diseñadores a intercambiar roles e inspirarse en el otro para crear esta colección. Existen muchas colaboraciones entre marcas como la colaboración de Gucci y Balenciaga, sin embargo, lo único de este evento que lo hace histórico es la colaboración entre estas dos marcas puramente para presentar algo creativo, ya que las dos firmas pertenecen a diferentes empresas, en el cual Gucci y Balenciaga ambas pertenecían al grupo Kering. Donatella asegura: “Es la primera vez en la historia de la moda que dos diseñadores tienen un verdadero diálogo creativo que surge del respeto y la amistad. Esto nos llevó a intercambiar roles para crear estas dos colecciones”.
Las modelos que participaron en la pasarela incluyeron a varias generaciones como Naomi Campbell y Amber Valleta, ambas habituales de los desfiles de Versace en los primeros años de la marca. Además, participó la protagonista eterna Kate Moss junto a su hija, Lila Moss, también participó la española Esther Cañadas, un símbolo de la era de las supermodelos donde ha formado parte del casting que promueve la diversidad de cuerpo. Precious Lee, Gigi Hadid y Emily Ratajkowski también formaban parte de esta pasarela junto a Kristen McMenamy, Vittoria Ceretti, Kirsten Owen, Karen Elsoni, Mariacarla Boscono y Shalom Harlow. Por otra parte, el front row consistía en una lista de invitados impecable donde participó Dua Lipa por su estrecha relación con Versace, donde desfiló hace unos día debutando sobre la pasarela. Como también se pudo ver a la actriz Ester Expósito y la tiktoker Addison Rae como representantes de la generación Z. Participaron también Demi Moore, Elizabeth Hurley con su hijo Damian, Chiara Ferragni, Jon Kortajarena, Fedez, Anna Dello Russo y Winnie Harlow, entre otros. Cabe destacar que se presentaron varios fotógrafos como Danielle Venturelli y Daniele Schiavello.
El concepto de este desfile consistió en la mirada de Kim Jones de Versace y la mirada que tenía Donatella de Fendi, presentando diferentes piezas incluyendo las prendas, accesorios como carteras, bolsos mini, pañuelos con los estampados de las firmas, bufandas, cinturones con el nombre Fendance, joyas que combinaban ambos logotipos, anteojos, sombreros hasta zapatos y sandalias que eran adornadas con lentejuelas y apliques de esta manera creando piezas modernas y elegante , donde se podía ver la fusión entre la dos firmas de allí surgiendo el nombre de la colección: The Swap.
Se presentaron 50 looks y comenzó el show con el símbolo inconfundible de Versace repleto por el show con hojas alrededor de ella acompañada con luces apuntadas hacia las modelos y música rítmica de “Brighter Day de Todd’s TNT Remix”, presentando los 25 looks de Versace by Fendi que se inspiró en el periodo de los 90’ de Versace que explora la idea de la dualidad, fusionando el monogram de Fendi con la llave griega de Versace y la Medusa, en el cual el barroco y el origen griego de la firma se fusionan con el estampado icónico de Fendi, por lo tanto se podía ver los negros y dorados del barroc junto a las estampas visuales con estas. También se utilizaron colores como el blanco y el rosa y se podían ver encajes icónicos de Versace. La tipología que se presentaron incluyen vestidos, sacos y monoprendas con largos modulares, mini, midi y maxi. La intersección de estas prendas presentaban unión, superposición y coincidencias. Con respecto al maquillaje y al peinado se dirigió hacia un wet look con ojos smokeys y gloss. Luego de los 25 looks cerrado por Kate Moss y Amber Valetta salió Kim Jones para recibir su aplauso en la creación de estas. De repente, el icónico logo de la Medusa de Versace se dio vuelta para mostrar el logo de las dobles F de Fendi diseñado por Karl Lagerfeld, donde la música cambió “Way 2 Sexy” de Drake junto a la atmósfera que cambió junto a ella.
Por otro lado, Fendi by Versace se basó en una estética más rebelde a base de los pins de Versace donde perforan los símbolos de Fendi o de sus vestidos cota de malla estampados con la doble F, en el cual Donatella logra fusionar los icónicos encajes y estampados de su firma junto al monograma de Fendi. Asimismo, Donatella crea un falso denim a base de seda y genera los tejidos de borrego para crear un aire más juvenil y punk donde habla sobre la importancia de la contaminación y la interrupción. Se podía ver tipología como vestidos, crop tops, pantalones, minifaldas, sacos, shorts, polleras tubo e incluso remeras donde tenía estampas visuales con la fusión del monograma de Fendi con el estilo barroco de Versace, pero también tenía texturas táctiles como los frunces y bordados de lentejuelas. Estas prendas se relacionaba mediante la unión, la superposición y la coincidencia, en el cual los colores que predominaban es la colección de Donatella fueron el negro, dorado, denim y el verde militar pero incluyo colores como celestes y brillos. Los largos modulares que se vieron fueron mini, midi y maxi. Con respecto al maquillaje y al peinado, al contrario de la colección de Fendi las modelos se veían con pelucas rubias de pelo largo que llevaban clips en el cabello o llevaban gorras y pañuelos, a diferencia de Fendi las modelos llevaban un maquillaje más sútil con colores más cálidos en los ojos pero manteniendo el gloss en los labios. Creando de esta manera un show inolvidable para la semana de la moda, resultando en un famoso “Frankenstein” de la moda.
Finalmente, gracias a esta colaboración se creó un momento histórico en la industria de la moda, en el cual pudimos admirar una colaboración amistosa que generó una gran influencia en el público y en las redes sociales. Como explicó Kim Jones “queríamos hacer algo que fuera optimista y divertido al volver a los espectáculos en vivo. Y queríamos hacerlo porque nos apreciamos” de esta manera generando una oportunidad para crear un arte en el cual pudimos admirar y apreciar todos, una noche que nos dejó con las bocas abiertas.
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diamondsdivulgacoes · 4 years ago
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