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A Vida Começou no Barro, declara a Ciência.
O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e inspirou-lhe nas narinas o sopro da vida. Gênesis 2 Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de que foste tirado; porque és pó, e pó te hás de tornar”. …Gênesis 3 Mais uma vez a Ciência humana chega a uma conclusão lógica confirmando o que as sagradas escrituras já afirmava desde o princípio, mas não adianta…
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#A Linguagem de Deus#A Present for You.#Albert Schweitzer#Ateismo#ateu#ateus#Barro#Bíblia#Castel Gandolfo#Catolicismo#cético#Cúria Romana#Ceticismo#Charles Darwin#Ciência#Cientistas#Conhecimento#Crença#Crendices#Crer#Criação#Criacionismo#Criacionistas#Cristianismo#Darvinismo#Dawkins#Deus#Deus um Delírio#Duvida#Elo perdido
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#budismo #espiritualidade #igreja #religiao #ego #dualidade #naodual #naodualidade #rapluo #humanismo #crendices #observarsemjulgar
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Vila de Salem: Ambientação e Contexto
Os EUA ainda eram uma colônia inglesa. A região chamada de Nova Inglaterra (engloba os estados de Connecticut, Massachusetts e Maine) havia sido estabelecida por dissidentes religiosos que procuravam construir uma sociedade baseada na Bíblia de acordo com sua própria disciplina escolhida.
Entre 1689 e 1692, os nativos americanos continuaram a atacar muitos assentamentos ingleses ao longo da costa do Maine, levando ao abandono de alguns dos assentamentos e resultando em uma inundação de refugiados em áreas como o Condado de Essex - Condado onde fica a Vila de Salem.
Salem Village ou Vila de Salem (atual Danvers, Massachusetts) era uma vila de agricultores puritanos, que ficava a mais ou menos cinco quilômetros de distância da cidade portuária de Salem.(aproximadamente 15 minutos a cavalo ou 30 minutos a pé). A vila é conhecida por sua população fragmentada, que não só sofria de muitas disputas internas, mas também tinha uma relação tensa com a cidade de Salem (atualmente Salem). Os vizinhos da cidade grande consideravam a população muito briguenta e argumentadora.
A vila era povoada por imigrantes vindos de todas as partes da Europa, que pretendiam construir uma sociedade baseada em suas crenças religiosas e escravizados trazidos da África, mas moravam próximo ao vilarejo indígenas das nações Pequot, Massachusetts e Naumkeag.
Muitos reverendos passaram pela vila desde a sua fundação em 1636, nunca permanecendo mais do que um ano no local. até que em 1689, Samuel Parris, irmão do Chefe Comunal (Prefeito), Thomas Parris, assumiu a posição.
A elite dominante (liderada pelos Porter) discordou sobre a escolha de Parris como seu primeiro ministro ordenado, mas os aldeões concordaram em contratá-lo. O que acabou fazendo com que Porter, católico devoto, tivesse a desculpa perfeita para construir uma igreja.
No geral, a vila aceitava relativamente bem homens e mulheres em todos os tipos de trabalhos. Os puritanos acreditavam que homens e mulheres eram iguais aos olhos de Deus, mas não aos olhos do diabo. As almas das mulheres eram vistas como desprotegidas em seus chamados "corpos fracos e vulneráveis". Ainda sim, a crença puritana e a cultura predominante era que as mulheres eram inerentemente pecaminosas e mais suscetíveis à condenação do que os homens.
Eventos e fenômenos estranhos eram comuns em várias partes do lugarejo, o que assustava bastante os moradores. Os indígenas que moravam nas campinas e florestas mais próximas diziam que a terra era amaldiçoada, em especial os terreno da Igreja recém construida em homenagem a Santa Edwiges e a igreja cristã do pastor Parris. Nenhuma das nações tentou avisar os novos vizinhos, pois tinham a esperança de que eles acabassem indo embora por conta disso.
Na vila, há quem acredite nas falas do pastor Samuel Parris de que esses eventos são manifestações do demônio. Já os que acham que é crendices populares ou mentiras, geralmente, ficam do lado da família Porter
A família Porter é uma das mais influentes na região, inclusive há uma ligação dela com a coroa britânica. Eles acreditam que Samuel ou Thomas Parris são os responsáveis por criar e espalhar essas histórias.
Empenhado em acabar com a fama dos Parris, Joseph Porter convidou a Lucrezia Borgia (@queencwps) para abençoar a igreja que foi financiada com o dinheiro deles e de convidar a filha mais nova do rei para passar uma temporada na vila na esperança da história de bruxa, bruxaria e satanismo parassem.
Os Porter são próximos dos Ponsonby (@helterskxlter), Barthes (@litenengel) e Montgomery (@thelvmb ). A ideia deles é aumentar a influência para tirar os Parris do controle da cidade
A fortuna dos Porter vem de inúmeros investimentos em vários negócios, como a Brown Shipping and Yards. Por conta da empresa de navegação e entregas é comum a presença de estrangeiros e comerciantes de outras regiões, já que é a única que faz o transporte de carga pesada para aquela área da Nova Inglaterra, o açougue onde Yrsa (@thebxlly) trabalha.
Alheios a isso ainda tem a família Good. É uma casa composta por 7 mulheres, cujo chefe da casa se encontra sempre fora da cidade, já que ele dá aulas na universidade em Cambridge, há 5 horas de viagem dali.
Começaram os rumores de que a família na verdade é um coven de bruxas e que a matriarca da família, Amélia Good, seria a líder do coven, já que é vista sempre indo até a cidade indo buscar carregamento de livros na Brown Shipping and Yards em nome do marido. Por enquanto, são apenas rumores que ninguém acredita muito, porque Parris está focado em fechar o Prostíbulo local, conhecido como “Casa de Madame Berthe”, e é propriedade de uma cafetina de mesmo nome, que força um sotaque francês falso.
Leitura e erudição, no geral, é vista com maus olhos na Vila de Salem, a menos que você seja da nobreza, burguesia ou clero. Assim como associação com os indígenas e homossexualidade, mas as pessoas evitam comentar sobre porque ninguém quer ser o alvo do sermão do Reverendo Parris.
Pessoas Importantes
Samuel Parris (Michael Fassbender): O Reverendo da Paróquia da Vila de Salem. Casado e com filhos, a história conta que ele foi um dos acusadores responsáveis pelo julgamento das Bruxas de Salem. Era um ministro puritano que metade da Vila amava e a outra metade odiava. Autoritário e inflexível, o fanatismo e a paranoia de Parris, que via o diabo até na própria sombra, ajudaram a criar o clima de medo e histeria que marcou os julgamentos. Aqueles que não apoiavam suas visões religiosas ou políticas se tornavam alvos de desconfiança e, às vezes, relacionados aos supostos atos de bruxaria. Sua influência direta sobre as acusações iniciais e sua recusa em buscar reconciliação após os julgamentos deixaram marcas duradouras na história de Salem. Após os eventos, Parris perdeu o apoio da comunidade e foi forçado a deixar seu posto como pastor em 1696, vivendo uma vida obscura até sua morte em 1720.
Thomas Parris (Ralph Fiennes): Chefe Comunal (Prefeito). Thomas era um líder bastante respeitado na Vila de Salem, por ser justo, religioso e honesto com os moradores locais. Trouxe seu irmão, Samuel para ser o ministro da vila, já que nenhum ministro parecia agradar a população dividida entre radicais e progressistas, sendo o terceiro ministro no espaço de 5 anos. Ele foi um dos primeiros a apoiar as acusações feitas por sua sobrinha Betty Parris e por Abigail Williams, ajudando a legitimar os rumores de bruxaria na vila. Alguns historiadores argumentam que os irmãos Parris usaram os julgamentos para consolidar sua autoridade na comunidade. Após os eventos em 1692, Thomas nunca mais conseguiu vencer uma eleição, sendo forçado a se mudar para Boston - onde morreu alguns anos mais tarde - para fugir da fama de corrupto e covarde por não ter conseguido impedir a decapitação da própria esposa por bruxaria.
Ronald Faulkner (Sean Bean): Xerife de Salem. Faulkner é escocês e veio para Nova Inglaterra a mando do rei. Ele já está em fim de carreira e tem carta branca de Parris para controlar a cidade como bem entender. Ele tem dois assistentes, seu filho George e George Corwin, sobrinho do governador de Connecticut, que quer muito sua posição, apesar de não ter um pingo de preparo.
Edward Brown (Cillian Murphy): Dono da Brown Shipping and Yard. Brown é um ex - membro da Royal Navy e sócio de Joseph Porter na empresa. É solteiro e tem apenas uma irmã, ninguém nunca viu os dois no mesmo lugar, mas todo mundo finge que não acha isso estranho. Se mudou para a vila em 1688 e tem um negócio bastante promissor
Tituba (Rosario Dawson): Tituba foi uma mulher escravizada de origem indígena que desempenhou um papel central nos Julgamentos das Bruxas de Salem em 1692, em Massachusetts, na colônia puritana inglesa da América. Ela foi uma das primeiras pessoas acusadas de praticar bruxaria durante o famoso episódio de histeria coletiva. Tituba veio das ilhas do Caribe, possivelmente Barbados, onde nasceu e viveu antes de ser trazida para Salem por Samuel Parris. Por conta de sua origem, era comum vê-la visitando as nações indígenas na região.
Amelia Good (Kathryn Hahn): Matriarca da família Good. - Casada com o professor James Good, Amélia é uma mulher agradável, mas que evita muito contato com o mulherio da vila e proíbe que as filhas façam o mesmo. Há rumores de que na verdade a família é um coven de bruxas, já que são sempre vistas com livros para todos os lados.
Joseph Porter (Antônio Banderas): Patriarca da família Porter - Investidor e homem muito influente politicamente na região. Católico e devoto de Santa Edwiges, é o principal rival de Thomas e Samuel Parris, foi o responsável pela construção da Igreja de Santa Edwiges e por manter o mosteiro nas proximidades da cidade. Acredita que os Parris são os responsáveis pelo pânico satânico instaurado na vila e pelos eventos estranhos que ocorrem na região
Padre Johns (Wagner Moura): É o pároco trazido por Porter para rivalizar com os Parris. É um homem bastante progressista e educado, tendo inúmeros diplomas e graduações. É secretamente abolicionista e tenta ter a mente aberta quanto aos acontecimentos locais.
Lendas Locais
Bruxo da Floresta (@verswtile): Dizem que é um bruxo muito poderoso, capaz de cuidar de qualquer enfermidade. Aqueles que são atendidos por ele, desaparecem e reaparecem dias mais tardes, sem nenhuma lembrança do ocorrido, mas completamente curados de qualquer que seja a moléstia. Alguns dizem que é um escravizado que fugiu outros que é um indígena de olhos puxados, mas ninguém sabe ao certo se isso é real.
Cavaleiro Sem Cabeça: Ninguém nunca viu, mas é possível escutar se você ficar acordado passado a meia noite, os cascos de cavalo correndo as ruas de Salem. Os mais antigos dizem que é o fantasma de um soldado indígena conhecido como Cara de Cavalo e que teve sua cabeça arrancada por uma machadinha de um rival branco e inglês, por conta disso, ele cavalga à noite em busca de sua cabeça perdida, assombrando os moradores locais e carregando todas as pessoas brancas que estiver pela rua.
A Mulher de Branco: A Mulher de Branco é um espírito que aparece nas noites de lua cheia, na beira do cais de Salem, vestida inteiramente de branco e que vaga pela região, em busca do amor de sua vida, um marinheiro que foi embora e roubou seu coração. Há relatos de que seria muito feia, por isso tem um véu branco lhe cobrindo o rosto e depois de atacar o homem, desaparece sem deixar vestígio.
Zé do Caixão: É como chamam o homem de preto e olhos escuros que vem às fazendas no dia anterior de toda fuga de escravizados. Recebeu o nome por ter as unhas grandes bem parecidas com a do ao agente funerário local Dizem que se você não deixar um presente bom para o Zé do Caixão, todos os seus escravizados irão fugir e sua plantação será incendiada por ofender a entidade
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São dez e vinte da noite de uma segunda-feira e eu tô deitada pra dormir. To cansada de corpo e mente porém a alma sente. Amor, saudade, fome e dor de dente. Sim, sim. O que aconteceu com a gente? Aqueles dois loucos apaixonados que se comiam com mãos, bocas e olhos, se queriam até a última gota de sangue e juraram ficar juntos até os últimos dias; até filho queriam ter. Fazíamos amor como quem tem a última oportunidade na vida, como quem escreve a letra de uma música ou dança a poesia desvairada da colmeia alvoroçada. Acreditávamos, ah, nós acreditávamos. Dois loucos sonhadores, a imperatriz e seu imperador, deuses dançarinos, o amante e o amador. Inspiras o louvor em mim e por essa partitura o som se fez por tim tim. Quero te dizer, pessoa, que te amei desde a primeira vista. Justo eu, que sempre desacreditei nessa bobice, afinal não poderia passar de crendice. Até que aconteceu. Foi naquele domingo no parque, tu de jeans e eu de nike, tu chegou e eu de baque arrepiei quase fui de ataque, respirei fundo, abri as janelas pra espiar beleza escutar proeza sentir o cheiro do pão fresco na mesa: azul jasmim. Era eu fazendo sala pro amor que acabara de chegar. Opa, pode sentar. Quer um chá? Estava a te esperar. Onde está você? Pra onde foi? O que andou sofrendo? Quer me contar? Pode demorar, tenho tempo pra escutar. Quero estar. Pode ficar. Tem pão, tem bolo e bala de mascar. Posso te cuidar? Pois vem, meu amor, estou a te amar.
#poetry#love#literature#phylosophy#physics#psicology#writers#letters#lovers#gipsy kings#gods#dancers#yoga#prayer
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O Centro Recreativo de Toda a Lembrança
O hábito me conhece pelo diabo Cores armadas derretem a beira da pele O surreal amassado contra os lábios Uma dança de naturezas mortas
Você já ouvi falar do beijo-guilhotina? Decepando braços, contendo o sangue cor de marfim Confabulando elefantes brancos como álibis A cada fratura uma borboleta sequestrada a tapeçaria
Eis minha dívida, cortara a intensidade dos vivos A dúvida se expande enquanto venenos são derramados Conhecido burocraticamente como véu, ou o reinado dos tolos Teu nome surge em confissões aos mares de gentes e civilizações
Um movimento único, nunca será temido Tua túnica verte um vestido mesclando Peles de mostruário, histórias sublimadas E bulas especuladas na bolsa de apostas
Eu me sinto grato por estar atado Aos braços do vício que me prende Me tece sonhos improváveis Me promete a entrega tardia
Comover as crendices da ciranda Comer da morte que se atreve a nos visitar Descalibrar as máquinas que fazem juras Às lápides que o riso de toda a gente empurrará relógios
Você carrega a sua cruz como quem esquece O seu nascimento, a sua etnia, a sua virtude Posto como um aparelho de tração, a tal peça Impulsionando força em um estado etéreo de possibilidade
Infundir uma alma sacra aos objetos diários: Canetas, talheres, agendas, carteiras, fotos 3x4, Canecas, unhas postiças, cadeiras de plástico, latas amassadas, Copos trincados e cigarros atuando como totens de memórias...
#inutilidadeaflorada#poema#poesia#pierrot ruivo#projetoflorejo#espalhepoesias#carteldapoesia#projetoalmaflorida#lardepoetas#arquivopoetico#poecitas#pequenosescritores#compartilharemos#mentesexpostas#quandoelasorriu#projetovelhopoema#liberdadeliteraria#projetonaflordapele#projetoversografando
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Estávamos apoiados numa espécie de parapeito. Ao longe, um belo vale nevado reluzia, branquíssimo, à luz do frio sol que o iluminava. Mas ninguém via o branco, o brilho ou a luz. Após séculos e séculos de obscuridade, vivíamos, enfim, a época do ápice do conhecimento e da tecnologia. As mentes privilegiadas não tinham mais qualquer desejo, necessidade, medo ou anseio por algo (num passado remoto, dir-se-ia, “alguém”) que lhes fosse superior, maior, sublime ou transcendente. Não! Despontávamos como seres inteiramente livres de superstições ou crendices que aprisionam a verdadeira natureza racional humana.
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Um texto aos corações.
Muitas palavras embriagadas, de sono, de saudade, de tristeza, de felicidade, gratidão, coragem, daquele colo, aquele abraço. E a pior ressaca que sinto, é o excesso de mim mesmo.
Hoje parei e me provei, como um vinho, depois de muito tempo sem beber nada, uma taça foi suficiente para entender que não preciso me curar mais, não hoje. Por mais pisoteado que tenha sido, para se fazer um bom vinho, é necessário amassar uvas.
É engraçado.
Precisamos passar pelo sabor do amargo, pra podermos saborear o verdadeiro doce ? Ou só passamos porque não sabemos como saboreá-lo ? Não dá pra saber, na verdade tenho uma crendice que nunca de fato será possível saber. Não porque somos predestinado a sofrer, ou algo do tipo, mas muitas vezes nem tudo o que acontece é sofrimento, na verdade acreditamos ser parte de um processo, algum processo da vida talvez. Mas não da vida que nós planejamos não é !!
Feliz ou infelizmente já passamos por isso, mesmo cansados, embriagados, mesmo cheios de si, e vazios também, nunca deixaremos de passar. Infindável. Assim sentimos, assim somos e realizamos com a nossa longa parceira de jornada.
Para sorte do mundo, você ainda se mantém firme, ainda em pé mesmo querendo cair, saiba que as ondas serão maiores e mais fortes, mas você é ainda mais, nós sabemos disso, mesmo que difícil de acessar. Ainda está lá, aquela chama nunca vai apagar, mesmo com toda a areia que foi de uma forma faminta, despejada. E ainda sim, tens tempo pra sorrir, pra respirar e viver. Aos resistentes, um brinde.
A você vida e ao seu irmão tempo, creio em vocês, em vossa sabedoria, e vossos conselhos, que vão ao encontro que lhes falta. E aos amantes temporais da vida, um brinde.
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𝗗𝗲𝘀𝗰𝘂𝗯𝗿𝗮 𝗼 𝗔𝘂𝘁𝗼 𝗱𝗮 𝗖𝗼𝗺𝗽𝗮𝗱𝗲𝗰𝗶𝗱𝗮
𝘖 𝘲𝘶𝘦 𝘰 𝘧𝘪𝘭𝘮𝘦 𝘦 𝘰 𝘭𝘪𝘷𝘳𝘰 𝘳𝘦𝘱𝘳𝘦𝘴𝘦𝘯𝘵𝘢𝘮?
𝗢 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗲𝘅𝘁𝗼 𝗵𝗶𝘀𝘁ó𝗿𝗶𝗰𝗼 é 𝗻𝗮𝗱𝗮 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝗮 𝗿𝗲𝗮𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗵𝗶𝘀𝘁ó𝗿𝗶𝗰𝗮 𝗱𝗮𝗾𝘂𝗲𝗹𝗲 𝗺𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼, 𝘀𝗲𝗷𝗮 𝗻𝗼 𝗮𝘀𝗽𝗲𝗰𝘁𝗼 𝗰𝘂𝗹𝘁𝘂𝗿𝗮𝗹, 𝗽𝗼𝗹í𝘁𝗶𝗰𝗼, 𝘀𝗼𝗰𝗶𝗮𝗹 𝗲 𝗲𝗰𝗼𝗻ô𝗺𝗶𝗰𝗼. 𝗘𝗻𝘁𝗲𝗻𝗱𝗲𝗻𝗱𝗼 𝗶𝘀𝘀𝗼, 𝗾𝘂𝗮𝗹 𝗼 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗲𝘅𝘁𝗼 𝗵𝗶𝘀𝘁ó𝗿𝗶𝗰𝗼 𝗱𝗲 𝗼 𝗔𝘂𝘁𝗼 𝗱𝗮 𝗖𝗼𝗺𝗽𝗮𝗱𝗲𝗰𝗶𝗱𝗮?
Um clássico da cultura nordestina! Usando contos do cordel como base de seu roteiro, comédia e críticas, As aventuras de João Grilo e Chicó, dois nordestinos pobres que vivem de golpes para sobreviver. Eles estão sempre enganando o povo de um pequeno vilarejo, inclusive o temido cangaceiro Severino de Aracaju, que os persegue pela região. Isso, todo mundo sabe. Mas vamos falar de sua representação.
A história é uma sátira aos poderosos, com a crítica a hipocrisia presente na sociedade como exemplo o Padre, o Major, o Padeiro, etc, também presente a discriminação dos pobres, e crítica ao materialismo. É uma obra tão importante pois é uma reflexão dos problemas que ainda persistem na sociedade brasileira, como exemplo, dentro desse contexto, temos o João Grilo, que é a figura que representa os pobres oprimidos, é o homem do povo, é o típico nordestino amarelo que tenta viver no sertão de forma imaginosa, utilizando a única arma do pobre, a astúcia, para conseguir sobreviver.
Os instrumentos culturais mais relevantes na peça são as crendices e a literatura de cordel da realidade regional brasileira, mais precisamente da realidade regional nordestina. Acredita-se que as lendas, mitos, contos populares e fábulas não fazem parte apenas do exótico no mural da literatura brasileira. A peça baseia-se em três histórias dos romances populares nordestinos: “O castigo da Soberba”, “O Enterro do Cachorro” e “A História do Cavalo que Defecava Dinheiro".
O título da obra remete à noção de que o homem é um ser passível de erro, mas é possível que seja perdoado, por intermédio da "Compadecida", Nossa Senhora, que, na Igreja Católica, é considerada pelos fiéis a advogada capaz de interceder pelos pecadores junto a Jesus Cristo.
O processo de apropriação dos elementos da cultura popular pelos meios de comunicação de massa, tendo como objeto de estudo, a representação da devoção mariana na obra cinematográfica “O Auto da Compadecida”. A devoção a Nossa Senhora consiste em uma manifestação marcante da cultura e religiosidade popular brasileira.
Trata-se de uma história vivida no Nordeste Brasileiro, contendo fortes elementos da tradição e da cultura, além da forte influência da literatura de cordel. Possui também um enredo todo voltado para a religiosidade católica, e traz influência do barroco católico brasileiro: mistura tradição religiosa com cultura popular. Apresenta os valores religiosos e morais, e termina com o julgamento das personagens perante o acusador (Satanás), a Compadecida (defensora dos mesmos) e Emanuel (o próprio filho de Deus).Quanto à linguagem, é fortemente influenciada pelo vocabulário e linguagem oral da região nordestina, utiliza muitos regionalismos e se ajusta à linguagem dos personagens segundo sua classe social.
" JOÃO GRILO: Está esquecido da exploração que eles fazem conosco naquela padaria do inferno? Pensam que são o cão só porque enriqueceram, mas um dia hão de me pagar. E a raiva que eu tenho é porque quando estava doente, me acabando em cima de uma cama, via passar o prato de comida que ela mandava para o cachorro. Até carne passada na manteiga tinha. Para mim, nada, João Grilo que se danasse. Um dia eu me vingo."
#auto da compadecida#Crítica contexto social contexto histórico#Peçaoautodacompadecida#Trabalho#Informações#Contextoecriticadoautodacompadecida
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Gentileza produz a Paz. Quando praticamos a gentileza, nos afastamos das discussões desnecessárias e das tolices, colocamos de lado as filosofias e crendices populares, porque a gentileza nos aproxima de Deus e a da comunhão saudável entre os irmãos. 2 Timóteo 2:24
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Devocional diário DESCOBERTAS da fé - RODRIGO SILVA
O VALOR DE UM PARDAL
Não se vendem dois pardais por uma moedinha? Entretanto, nenhum deles cairá no chão sem o consentimento do Pai de vocês. Mateus 10:29
Esse é um bom versículo para começar o ano. Ele ilustra o cuidado de Deus por meio da simples venda de alguns pardais. A moeda mencionada se chama assarion, que é o diminutivo de “asse”. Por isso, algumas versões da Bíblia dizem: “Não se vendem dois pardais por um asse?”
Essa foi a primeira moeda romana. No tempo de Jesus, ela ainda circulava, valendo apenas uma fração de denário. Eram necessários 16 asses para completar um denário e assim pagar um dia de trabalho. Seu nome provavelmente tenha derivado do fato de ser fundida ou literalmente “assada”. O metal era derretido, colocado em moldes e então preparado para o comércio.
Por ser de pequeno valor, havia muitos tipos de asses em Roma. As moedas mais antigas traziam de um lado a proa de um navio e do outro um sujeito com duas faces olhando para frente e para trás. Era Janus, o deus romano das portas, considerado o primeiro fabricante de moedas.
Quando Júlio César fixou o novo calendário, homenageou Janus dando seu nome ao primeiro mês (janeiro). Desse modo, suas duas faces representavam a passagem do ano velho para o ano novo. Sua moeda também se tornou objeto de adivinhação e deu origem ao jogo “cara ou coroa”, que existe até hoje.
É possível que, entre os vários tipos de moedas em circulação na época de Cristo, algumas ainda tivessem o duplo rosto de Janus. No dia 1o de janeiro, era comum que os romanos apelassem a Janus para que os livrasse das dívidas e de sua condição miserável. Muitos judeus também embarcavam nessas crendices, e Jesus sabia disso.
O olhar infalível do Mestre viu ali uma oportunidade de ilustrar o amor de Deus. Valendo-se das moedas e dos pardais, Ele apresentou uma bela lição. Essas aves, ao que parece, eram artigos baratos e muito pechinchados. Tanto que, se em Mateus um asse pagaria dois pardais, em Lucas 12:6, dois asses comprariam cinco – um iria de brinde!
O ponto aqui não é o custo desses pequenos pássaros, mas a certeza de que, se até mesmo aves tão baratas tinham seu valor de mercado e eram cuidadas por Deus, quanto mais nós que somos Seus filhos. Portanto, neste ano que se inicia, lembre-se das palavras do Mestre: “Não temam! Vocês valem bem mais do que muitos pardais” (Mateus 10:31).
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Arruda | ruta-de-cheiro-forte - Olho gordo
Nome Científico: Ruta graveolens Nomes Populares: Arruda, Arrudas-doméstica, Arrudas-dos-jardins, Arrudas-fedorenta, Ruda, Ruta-de-cheiro-forte Família: Rutaceae Categoria: Ervas Condimentares, Medicinal, Plantas Hortícolas Clima: Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado, Tropical Origem: Europa Altura: 0.4 a 0.6 metros Luminosidade: Sol Pleno Ciclo de Vida: Perene
Sobre a Arruda
Durante a Idade Média, a arruda foi usada para gerar protecção contra o mal e para prevenir a Peste Negra. A arruda era usada como antídoto grego que tratava uma gama extensiva de venenos. A espécie Ruta graveolens, popularmente conhecida por Arruda, pertence à família Rutaceae e ao gênero Ruta. Em alguns lugares recebe outras denominações, tais como: arruda-fedida ou arruda-dos-jardins. Não é por acaso que este último está relacionado directamente à prática de cultivar arruda em jardins, hábito cultural muito difundido mundialmente. É uma planta da família das retaceas, também conhecida como arruda doméstica, arruda de jardins, arruda fedorenta e ruta-de-cheiro-forte. É uma planta perene muito ramificada que pode ultrapassar 1 metro de altura. As flores são de pequeno porte e de cor amarelada, formando inflorescências do tipo umbela. O fruto é uma cápsula, com quatro ou cinco lobos, que se abrem, quando maduros, na porção superior ou ao longo do fruto originando quatro ou cinco valvas. Quase sempre as partes da planta que são mais utilizadas são as folhas, as flores e a raiz.
As folhas da arruda são indicadas para a elaboração de chás calmantes Segundo a sabedoria popular, ratificada por estudos científicos, esta planta é bastante utilizada em mulheres que precisam regular seu ciclo menstrual, já que ela estimula o útero e provoca o sangramento menstrual. Infelizmente, por causa deste efeito, é muito usada também para fins abortivos. Outro uso seria no combate à conjuntivite, apenas macerando as folhas acrescidas posteriormente de água mineral (pode ter sido fervida, mas precisa estar em temperatura natural) e aplicar sobre os olhos fechados um algodão encharcado neste líquido. Fazer esta operação durante algumas vezes por dia. As suas folhas são indicadas para a elaboração de chás calmantes. As crendices misturam-se aos saberes populares, e uma delas diz que se deve manter um punhado de galhos de arruda no ambiente para espantar os espíritos ruins ou ainda usar um galho atrás da orelha para combater o mau olhado. Preferências de cultivo: Adapta-se a qualquer solo mas dá preferência a solos secos e pobres, bem-drenados, exposição solar ou parcialmente sombreada e tolera temperaturas até aproximadamente -10ºC. Forma de propagação: Sementeira – as sementes amadurecem entre Agosto e Outubro. Pode colocar em vasos e nos locais permanentes em qualquer altura do ano. Características ornamentais: Floração entre Junho e Setembro. Descrição dos cheiros e sabores: Aroma muito intenso e pungente, o sabor é amargo. Chá de arruda: Colocar água numa panela e, quando ferver, apagar o lume. Acrescentar 1 punhado de folhas secas de arruda. Deixe descansar durante 30 minutos, coar e beber a seguir.
A arruda pode crescer em muitos tipos de clima. Embora os melhores resultados sejam obtidos com temperaturas amenas, esta planta pode crescer bem em temperaturas entre 4°C e 30°C. Cresce melhor com luz solar directa, mas também tolera sombra parcial. Arrudas-dos-jardins também são atribuídos poderes mágicos e religiosos Ela é historicamente considerada por muitos povos como uma erva de protecção. Desde à antiguidade seus ramos e essências são utilizados para purificar ambientes e proteger as pessoas de espíritos malignos, doenças, mau-olhado, feitiçarias e até mesmo da tentação. Não obstante todos estes místicos poderes, a arruda ainda repele insectos, ratos, cães e gatos. https://www.youtube.com/watch?v=PAigFXRcaiE Sabia que... Na Idade Média acreditava-se que as bruxas só podiam ser destruídas com grandes poderes como o do fogo, e nessa altura a arruda passou a ser usada como protecção, sendo também os seus ramos usados para salpicar de água benta os fiéis nas missas solenes. De acordo com registos encontrados, esta planta surge em muitos rituais mágicos, sendo sempre uma planta de proteção e com uma grande força para afastar tudo o que seja negativo. Shakespeare refere-se a ela como "a erva sagrada dos domingos" Dizem que passou a ser chamada assim porque nos rituais de exorcismo, realizados aos domingos, era costume fazer-se um preparado à base de vinho e arruda que era ingerido pelos "possuídos" antes de serem exorcizados pelos padres. Na época colonial os galhos de arruda eram vendidos como amuleto para trazer a sorte e a proteção. As escravas africanas escondiam-no nas pregas do seu turbante e as mulheres brancas traziam-no escondido no soutien. A arruda tem propriedades abortivas, razão pela qual também era muito usada nessa época, e deve ainda hoje ser usada com muito cuidado. Plínio relatou que os pintores da sua era comiam folhas de arruda com intuito de aperfeiçoar a visão. Leonardo da Vinci e Miguel Angelo afirmaram que os “poderes mágicos” da arruda favoreceram as suas capacidades criativas. Um outro mito misterioso e curioso da Europa é a relação da arruda ao “Vinagre dos quatro ladrões”. Conta-se que no século XVII, a Europa foi atingida por uma doença que vitimava centenas de pessoas por semana, cuja cura era desconhecida, para sinalizar as casas infectadas eram marcadas grandes cruzes vermelhas nas paredes destas. No entanto, estas cruzes não atormentavam os ladrões, que pareciam imunes à doença, só muito tempo depois é que se descobriu a sua forma de protecção: uma mistura de vinagre de vinho com arruda, sálva, alecrim, menta, absinto, lavanda, cânfora, alho, noz-moscada, cravo e canela. Nas aldeias de Portugal é muito comum plantarem esta espécie no jardim ou na horta para afastar o Mafarrico (Diabo). Como fazer o benzimento com arruda contra olho gordo Com a técnica de benzimento será possível abrir os seus caminhos e eliminar as energias negativas da sua aura. Será ainda possível remover as confusões mentais e indecisões, além de melhorar o seu estado espiritual e a sua saúde física. Para começar, você deve procurar um local calmo e silencioso. Precisará ainda de uma cadeira para poder se sentar e um ramo de arruda. Garanta que não passará ninguém pelo local escolhido, de modo que não tenha interrupções. Faça uma oração para se conectar com Deus e agradecer, da sua própria forma e jeito. Ao se sentar na cadeira, procure respirar profundamente e relaxar. Pegue no galho de arruda, tranquilamente, e mantenha a sensação de tranquilidade. Read the full article
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@holyharvey said ❛ I'm glad I came cause I get to eat this ❜ 𝒂𝒏𝒅 𝒏𝒐𝒘 𝒘𝒆'𝒓𝒆 𝒕𝒂𝒍𝒌𝒊𝒏𝒈...
O biscoito da Fada Madrinha estava simplesmente divino, estupendo, maravilhoso! Alguns poderiam achar Kit biased demais, mas ele não entendia o motivo de alguns terem receio com a fada e suas criações. "Não é?" respondeu ao ouvir o Perdido falar. Ou melhor, o Padre. O príncipe estava tentando saber memorizar os nomes de todos os perdidos, para que pudesse se referir a todos educadamente. Harvey. Um colega de um amigo de um primo de um dos cuidadores de cavalos do Haras disse ao homem que ele costumava ser bombeiro. Era nobre que o homem vivesse de combater incêndios, mesmo em um mundo sem dragões. "Eu sei que muitos têm receio com a Fada Madrinha, mas ela é uma alma maravilhosa. Está ficando um pouco irritadiça com a idade, mas... Depois de tantos anos de trabalho, eu entendo. Olha só, comemos esses biscoitos deliciosos e nada aconteceu, as crendices das pessoas às vezes são muito maldosas." abriu um sorriso. Queria ter um cálice para propor um brinde.
#⋆.˚ ⠀𝒍𝒂𝒔𝒕 𝒚𝒆𝒂𝒓'𝒔 𝒘𝒊𝒔𝒉𝒆𝒔⠀₊⊹🔭⊹₊⠀filed under: interactions.#w: holyharvey.#lostoneshalloween#10p.#Kit terá licantropia#entao essa thread pode ficar muito engraçada kkkkkk
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Tribunal de Braga aplica penas suspensas a "videntes" que burlaram duas pessoas em Barcelos em cerca de 290 mil euros
A mulher, que pediu dinheiro a outras pessoas para pagar aos "videntes", pode também ser acusada de burla. Já o homem, um "amigo" que emprestou o dinheiro, perdeu cerca de 100 mil euros após ter sido convencido de que "os espíritos estavam furiosos" consigo.
Na segunda-feira, o Tribunal de Braga condenou a penas suspensas dois alegados videntes que burlaram um homem e uma mulher de Barcelos em cerca de 290 mil euros.
Um dos arguidos foi condenado a cinco anos de prisão e o outro a quatro anos e 11 meses.
Os dois, que estavam em prisão preventiva desde abril de 2023, foram hoje restituídos à liberdade. Ficam agora sujeitos a apresentações em posto policial duas vezes por semana e proibidos de se ausentarem do país, tendo de entregar os respetivos passaportes.
Cada um deles terá ainda de pagar 19 mil euros ao homem lesado.
Na leitura do acórdão, a juiz presidente disse que os arguidos se aproveitaram da “fragilidade e da crendice” das vítimas.
Em favor deles, o tribunal teve em conta a sua boa inserção social, familiar e profissional.
A mulher lesada poderá ser acusada, também ela, de burla às pessoas a quem pediu dinheiro emprestado para satisfazer as “exigências” dos videntes.
O tribunal deu como provada quase toda a acusação, tendo apenas reduzido o montante da burla, de 339.500 euros para perto de 290 mil.
A história começou em 2017 ou 2018, quando Maria, uma pessoa “frágil e vulnerável a nível psicológico” e “profundamente religiosa e ingénua”, conheceu os arguidos e passou a recorrer aos seus serviços de astrologia.
Nessas circunstâncias, Maria comunicou aos arguidos que em 2012 tinha jogado no Euromilhões em França, juntamente com outras pessoas, e que acreditava ter ganhado um prémio no valor de 30 milhões de euros, sem que alguma vez tivesse reclamado a sua parte do mesmo.
Os arguidos logo se prontificaram a ajudá-la, dizendo que, com a “invocação de espíritos”, conseguiriam não só que ela recebesse o prémio, mas também multiplicar dinheiro.
Para isso, teriam de fazer “puxadas de dinheiro”, uma “empreitada” só possível se Maria fosse ajudando com a disponibilização de sucessivas quantias. Os burlões justificavam que dinheiro puxava dinheiro e que, quanto mais dinheiro a Maria disponibilizasse, mais dinheiro ganharia.
Maria levantou das suas contas bancárias 102.500 euros e entregou-os aos videntes, mas estes disseram que era preciso mais e aconselharam-na a pedir dinheiro a pessoas das suas relações.
Conselho acatado, Maria foi então pedindo as verbas solicitadas, até que um amigo cometeu o “pecado capital” de lhe entregar 20 mil euros em fotocópias de notas de 500, que seriam entregues aos arguidos.
Nessa altura, o amigo de Maria foi notificado de que os “espíritos ficaram furiosos” e que sobre ele e sua família impendia uma “maldição” que só poderia ser limpa com a entrega de 20 mil euros verdadeiros.
O homem acabou por entregar os 20 mil euros, mas recebeu uma má notícia dos arguidos: os espíritos não tinham acalmado e só com mais 50 mil euros é que o conseguiriam “ajudar”.
Mais tarde, os arguidos contactaram-no e disseram que tinham conseguido negociar com os espíritos, dando conta de que com 30 mil euros tudo ficaria resolvido.
O homem entregou os 30 mil, mas nem mesmo assim teve descanso, já que posteriormente um dos arguidos lhe ligou a dizer que eram precisos mais 50 mil euros.
O homem acabou por denunciar o caso às autoridades policiais, que detiveram os arguidos.
Para o Ministério Público (MP), os arguidos agiram sempre “livre, deliberada e conscientemente, em comunhão de esforços e em execução de plano que previamente delinearam”, para fazerem suas as quantias que lhes eram entregues pelas vítimas, cujas “características de personalidade” conheciam.
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