#copo de bambu
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surgeaki · 1 year ago
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Copo e Prato de Bambu
Acesse https://surgeaki.com e fique por dentro - GUIA COMERCIAL DAS CIDADES: Caruaru, Garanhuns, Belo Jardim, Bezerros, Gravatá, Vitória de Santo Antão, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe | PE
Tendências de Mercado Qual é a função do bambu ? O bambu é uma planta que possui diversas funções, como a produção de alimentos, medicamentos e materiais de construção. Na construção civil, o bambu é utilizado como uma alternativa sustentável e renovável para substituir materiais como o concreto e o aço. Além disso, o bambu também é utilizado na produção de móveis, artesanatos e objetos…
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astheroide39 · 11 months ago
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2023 teve
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apcomplexhq · 5 months ago
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— ABRINDO O CU EM ACROPOLIS!
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O condomínio já estava passando por algumas reformas pequenas durante os últimos tempos, desde melhorias em pequenos detalhes nas decorações, que eram feitas na parte externa, especialmente para retirar as pichações provindas do tempo das gravações, tendo até mesmo a construção de um novo estabelecimento na praça central, no entanto, agora as coisas pareciam caminhar para algo ainda maior. Park Hoo-Jae, o dono do mercado, o principal abastecedor das conveniências self checkout de Acropolis, tinha novos planos para sua franquia, dos quais trariam ainda mais benefícios para o bem estar dos moradores, e o grego não pensou muito antes de aceitar.
Fosse como um pedido de desculpas indireto com base em todas as confusões recentes, que ainda estavam em processo de resolução, como um agradecimento pela forma em que abraçaram o festival anterior, trazendo uma enxurrada de notícias positivas que, em questão de dias, ultrapassou todos os boatos e rumores negativos do qual enfrentavam pela mídia. No decorrer daquela semana, alguns funcionários andavam de um bloco para o outro cheios de equipamentos e materiais diversos, no entanto, não era nada que chegasse a atrair tanta atenção do burburinho dos moradores. Bom, não até aquela sexta-feira (28/06), onde as obras pareceram ficar ainda mais intensas. Todas as conveniências self-checkout estavam interditadas, com uma plaquinha informando sobre a maravilhosa inauguração no dia 29/06, às 10h00.
Os moradores mal esperavam que, na chegada daquele momento, os locais aos quais compareciam com frequência para realizar suas compras emergenciais, ou só quando precisavam de algo para comer no meio da madrugada, agora se tornaria ainda mais moderno e com produtos muito mais variados. Ao passarem em frente a cada uma delas, era possível se deparar com um banner da rede de conveniências “nice to CU” exposto em frente a estrutura montada, para dar mais privacidade às grandes obras, descrevendo o que poderiam esperar daquele bloco em específico e, só de verem as informações, já sabiam que, sim, as quatro franquias teriam todos os produtos específicos da rede, todavia, cada bloco aparentava ter uma particularidade.
CU DO MOUNT OLYMPUS!
Considerado o maior projeto de CU feito entre todos daquele planejamento, mas além de seu grande tamanho, o que o diferencia dos demais é o que traz o chamado “ramyun library” para os ouvidos do povo: possuindo uma parede inteira com mais de 225 opções de macarrão instantâneo, não apenas da Coreia do Sul, como também da Indonésia, Japão e Vietnam, de variados sabores, com e sem pimenta. Na mesma sessão ainda é possível notar prateleiras e geladeiras com inúmeros adicionais, diversos microondas para a montagem de seu prato e muitas mesas decoradas para a degustação adequada no CU.
CU DO ELYSIAN FIELDS!
Jamais poderão mencionar que esse CU é seco, já que a sua maior especialidade são as bebidas industrializadas, tendo uma seção com cerca de 200 opções diferentes de sucos e cafés em sachês, o espaço disponibiliza uma prateleira com canudos nas opções: retráteis, biodegradáveis, de aço inoxidável, de palha, de bambu, de vidro, de papel e até mesmo canudos comestíveis feitos com amido de milho e açúcar. Em frente a seção, há um número maior de freezers com copos cheios de gelo nos tamanhos: pequeno (300ml), médio (500ml), largo (750ml) e extra largo (1L). E, aos que adorariam aproveitar uma aventura diferenciada no CU, ainda poderão ver algumas propostas de misturas de bebidas a serem feitas sobre os painéis eletrônicos na loja.
CU DO ASPHODEL MEADOWS!
Para os amantes de guloseimas, com certeza vão adorar dar uma passada nesse CU salgado ou aproveitar o canto docinho do CU, já que nesse bloco o seu maior foco é, nada mais, nada menos, do que: snacks! gostosuras! Sendo um pouco menor que o do Elysian Fields, mas ainda disponibilizando variedade, essa loja oferecerá salgadinhos de todos os lugares do mundo, desde pacotinho de tortilhas à batatinhas de sabores que vão desde churrasco até manteiga com mel. Já na questão dos doces, também terá uma seção exclusiva para eles com torta escocesa, sanduíche de chantilly com morango, barras de chocolate do tamanho da sua cabeça (que a gente sabe que é enorme) e várias outras delícias que só podem ser encontradas dentro do CU.
CU DO TARTAROS!
O menor e mais apertado CU entre todos os outros blocos, mas que ainda distribui de maneira profissional, essa conveniência é expert no produto mais consumido nas lojas da rede, logo após o macarrão instantâneo: LEITE! Tendo uma parede com mais de 10 geladeiras focadas unicamente na bebida láctea mais adorada, aqui será possível encontrar muitas opções para poder sanar a sua vontade de tomar leite no CU, seja desnatado, de soja, de morango, de banana, de coco, você nunca vai sentir falta disso se comparecer na conveniência do Tartaros. E, claro, também será possível ver dicas de misturas para fazer com outras bebidas, até mesmo com algumas que só estavam disponíveis na conveniência de Elysian Fields, apenas para incentivar mais um passeio.
Com tais informações descritas nos banners, era claro que os moradores já estavam cientes do que esperar para a revelação das obras naquele fim de semana e, agora, restava aguardar a abertura das lojas para poderem saciar toda a curiosidade dos novos produtos. A inauguração viria junto com descontos de 50% em todos os itens durante o final de semana, contando com alguns funcionários presentes no ambiente apenas para poderem auxiliar em caso de dificuldades com o self-checkout e também para manterem a organização e segurança dos que comparecerem para aproveitar dos preços baixíssimos.
Quem sabe os moradores não aproveitam até mesmo para experimentar alguma das coisas diferentes disponíveis para compra? Não seria nada mal, até porque, para tudo se tem uma primeira vez, até no CU.
Duração do Evento: do dia 29/06 (sábado) até o dia 30/06 (domingo). Horário: inauguração às 10h00 de sábado, após isso é aberto 24hs. Local: Conveniências do Mount Olympus, Elysian Fields, Asphodel Meadows e Tartaros.
OBSERVAÇÕES OOC! ✦ Já estão preparados para entrarem em alguns CU’s?; ✦ Sim, agora o Tartaros TEM uma loja de conveniência! Ela está localizada no térreo, entre o bicicletário e as caixas de correspondência; ✦ Fizemos uma alteração na nossa página de AMBIENTAÇÃO, podem verificar as informações das conveniências através dela; ✦ A INAUGURAÇÃO será feita no sábado (29/06) às 10h. A partir disso, a conveniência ficará aberta durante 24h, mas os descontos de 50% permanecerão apenas até 23:59 de domingo; ✦ Sintam-se livres para mandar suas ideias de estabelecimentos, eventos, plotdrops ou tasks através do nosso FORMULÁRIO; ✦ Teremos uma TASK a ser postada no domingo que contará com algumas atividades para fazerem a respeito da conveniência (ela durará o período que sempre deixamos de UM MÊS); ✦ Os textos dos banners são totalmente IC, então brinquem à vontade; ✦ Participem do evento através de tweets, turnos no DISCORD ou até mesmo postagem de fotos na #APGRAM, mostrem suas delícias compradas no CU; ✦ Qualquer dúvida é só mandar por DM ou ASK!
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flavia0vasco · 9 months ago
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SEQÜÊNCIA 4-A ILHA DO PESCADOR
Terceira parada: Ilha de Maraípe
Coloquei o cardigan ainda no barco. O céu no horizonte afugentando as nuvens vermelho-róseas, indicava queda de temperatura para logo mais. A noite prometia ser de vinho e fondue. Na internet o perfil da ilha era parco. Diferente de Maricá ... nem contava com uma localização no mapa:
“Rochedos como o litoral da Espanha, emolduram um maravilhoso pôr-do-sol à beira do penhasco, de cujo mirante se observa o vôo das aves num mergulho inesquecível sobre o oceano. O lugar é convidativo para os amantes, mas qualquer um pode se entregar à natureza. Ali, ela é mais selvagem, com ventos acima de 70 km/h, pedindo um bom agasalho. E o mar ao redor pairando entre as encostas é de um azul translúcido, que recobre as ondas agitadas, salvaguardando os surfistas, os jet-skis, e as lanchas em alto-mar. Banhistas se refrescam nas águas próximas à orla, ou se protegem em guarda-sóis dos ataques do sol, enquanto outros, estendem-se na areia achando-o mesmo convidativo”.  
Atrativo, pensei. Agora me sentia frustrado porque era tarde do dia - já o correr das cinco horas -, e a subida era impossível. Já-já o escuro se abateria sobre nós, e só sombras iluminariam o nosso caminho. Embicamos numa enseada. A praia ficava atrás de um corredor de pedras que formavam um forte adentrando o mar. Por ali, só albatrozes, petréis, atobás e, ao longe, gaivotas. O vento açoitava. Algum tempo de caminhada nos levaria até a arrebentação, aonde estourava a ressaca, e dali já se avistava o primeiro rastro da praia. Paramos à pé, no caminho, para gozarmos na pele dos respingos de arrepio da água gelada do oceano, e aproveitar a vista, que era encantadora. Atrás de nós, um enorme paredão se erguia constituído de rochas calcárias, circundado no alto por uma grade protetora, que não parecia longe das nuvens. Devia ser o fragmento descrito no guia de viagens. A partir da outra face, a montanha dava acesso à subida. A partir, certamente, de uma trilha bem escalonada. A comparação com a Espanha fora de fato demasiada. Puro marketing: não era tão belo assim, nem tão alto. Isso compensava minha frustração de não ter chegado a tempo de escalá-lo. Certamente não perderia um espetáculo tão formidável assim, como o descrito no "panfleto". Mas, mesmo assim, devia ser interessante.
Já saciados, seguimos até um trecho de areia onde os últimos retardatários recolhiam suas tralhas de banho, com o avançar do crepúsculo. Seis horas já seria noite. Cerrada. Nos acomodamos num quiosque que também encerrava seu atendimento, servindo apenas os últimos pedidos. A comidaria já estava encerrada. Exceto o pastel. Queria comer frutos do mar: um camarão, dos grandes. Comi pastel. Pedi uma latinha de refrigerante. Tomaria até uma cerveja hoje, se pudesse. E não era de beber. Escutamos uma batucada animada, longe, e um vozerio. Olhamos pra lá. Parecia que a praia toda tinha se deslocado naquela direção. Sequer precisamos especular aonde iríamos. Sem mais demoras, nos levantamos, pagamos o que devíamos, e atravessamos a distância que nos separava daquele centro nervoso.
Cadeiras espalhadas, pessoas em pé. A maioria. No centro, apenas um palco: um tapume de ripas de madeira. Os tocadores todos vestidos de branco. O povaréu dançando e pulando. Uma choupana na esteira verde da grama convidava a animar a farra com um chopp gelado, servido em copos de plástico, e um petisco de mariscos, à base de calamaris, camarões e tainhas fritas. Os camarões! Salgados também eram vendidos. Tochas sopradas ao vento, no alto dos bambus, aqui e ali, fincados na areia pesada, logo mais contorcionariam o fogo, atiço, a flambar o querosene, que nos fustigaria os olhos com sua fumaça preta.
Apesar da vontade, bebida alcoólica não nos era permitido no translado. O capitão reforçava. Quase todos, nos ressentíamos disso. Especialmente agora. Naquele ambiente era convidativo.
Desde a chegada, seguíamos juntos, todos, para não nos perdermos na volta. Entre a choupana e um resguardo debaixo duma árvore, fizemos nossa parada, depois de encomendarmos uns comes e bebes. O mar trazia uma maresia de algas marinhas, entranhando em nossas narinas, capaz de guardar na memória uma imagem sinestésica daquele lugar.
A ilha ficava de frente para o mar aberto, diferente de Maricá, que ficava do lado oposto. Melhor para os surfistas, que faziam dessa ovação de ondas turbulentas, um desafio instigante dentro dos arrabaldes de outros arquipélagos mais longínquos dali.
Envoltos em contentamento, alguns de nós, sem resistir chacoalharam os quadris. Todo o rebolado embalado num sorriso. Um moleque atravessou correndo, no meio de nós, carregando uma ventarola. Por pouco não roubamos um pouco de sua cabeleira, embalando um carinho. Era um negrinho. Julinha, a criança de 6, surtou. Queria uma também. A mãe foi buscar. O vendedor já lá ia embora. Tiramos os sapatos para sentir nos pés a areia. Que estupor! Esta, debaixo, branca e fofa; no mar, à beira, batida e úmida.
Aos poucos, foram chegando nossos pedidos. Era um servente que trazia. Boné, bermuda gritante, estampada, e blusa branca. Mané, seu nome. Irreverente e traquina. Fazia embaixadas, e corte às moçoilas presentes, entre um serviço e outro. Enquanto comíamos, lambíamos nossos dedos gordurosos; enfastiados dos pastéis, sem deixarmos, contudo, de saborear os acepipes. Um repique num assalto rebombou nas alturas, entoando um samba. Várias paradinhas entrecortaram ministradas por um menestrel. De longe, o momento me fez lembrar uma ilha da fantasia. Tomadas as devidas proporções. Não tínhamos a comitiva, as miçangas multicoloridas, o vestuário havaiano típico, o ritual cerimonioso das danças, e barcarolas que se lançavam ao mar, mas tudo em Maraípe lembrava uma celebração. Faltavam os fogos de artifício (ri comigo mesmo).
Agora lamentava não ter passado todo o dia. Um mergulho no mar seria refastelador. Devia ter a hora fora da ressaca, longe das ondas tão bravias. Surfar estava fora de cogitação pra mim. Jamais tentara, ou tivera oportunidade. No fundo não era um hobbie apreciado. Apenas trataria de vigiar a paisagem, cuidando de esmiuçá-la a partir de algumas fotos, estudadas em pontos estratégicos, como o do próprio mirante “espanhol”. Até aqui, só me contentara com o tímido poente sol, capturado atrás do espocar fustigante das águas, na altura dos contrafortes do mar, de quando beiramos o forte.
Fiz uma “tomada” do quiosque contra o mar aberto, na réstia de luz poente, dourada, que abrigava a ilha. Trabalhei aumentando o tempo de exposição. Cravei o tripé na areia, até então engavetado no pano de proteção, e acionei o modo disparador, para evitar qualquer tremor ao disparar a foto. Aumentando também o ISO em até 100 para conseguir assim condições mais estáveis, e uma imagem mais profissional e criativa, sem manchas ou distorções. A festança também mereceu registro. Com direito a zoom para Mané.
A hora, e meia, passou. Mais pra frente - soubemos - ainda haveria alguma cantoria na frente dos postigos das choças dos ilhéus, que recebiam para pouso, amiúde, os turistas perenes. Violão e gaita entoavam o repertório notívago dos consortes cantantes e dos cantadores, até que a madrugada os vinha visitar.
Agora chegara a hora de voltarmos. A banda já se recolhera. A multidão se dispersara. De sobra, só alguns fanfarrões. Trôpegos. Embebida toda a consciência em álcool. Receosos dos seres enervantes ou periculosos embutidos sob a areia à luz do luar, calçamos de pronto nossos sapatos. Não sem a admoestação do Capitão: este precaveu-nos contra as aflitivas coceiras causadas pelos bichos-de-pé. Seguimos uma trilha de espaçados toscos troncos de madeira, que outrora desvalidos de sua utilidade, sustentavam agora um após o outro um cordame de lâmpadas acesas passando pelo mesmo caminho que viéramos. Essa espectral aura de iluminação, quase insuficiente no meio da noite, nos guiou afortunadamente até os pés da embarcação. Os quarenta e cinco minutos de ida cederam a meros trinta de volta - agora subtraída a contemplação da ida no forte. Sentíamos falta dos nossos casacos. A ventania era próxima à polar, àquela altura, perto das oito e meia da noite. E ainda pioraria com o despencar da escuridão. Não imagino a quantos graus chegaria nessa invernada. Éramos os únicos nesse frio. Os remanescentes de navios ancorados na enseada estavam adormecidos à sombra da distante vindoura manhã, à espera de tempo limpo ... condição ideal para o embarque de passageiros. Os veleiros, particularmente, podiam varar por dias a fio acomodados na cena fustigante da paisagem na expectativa de serem liberados para a navegação entre as ilhas da redondeza.
Não fora imprevidência do Capitão. A marinha previra uma mudança abrupta das correntes de vento em nossa rota, atingindo em cheio Cabo Coral, nosso próximo destino, a partir das cercanias de Maraípe, e vingando à altura do nosso interregno naquela ilha, com probabilidades altas de vir a se estender, sem clemência, durante todo o período noturno. Uma porção da costa mais além seria atingida num raio de 500 km. Insistir em prosseguir seria pior, claro. As condições instáveis não aconselhavam arriscar. Então porque zarparmos em pleno início de noite, estando em terra firme, e podendo nos abrigarmos para esperar amainar o vento? Era só uma questão de arrumarmos abrigo temporário. A ilha deveria oferecer algum socorro. Não éramos náufragos em uma ilha deserta, mas turistas de passagem, a quem caberia acolhimento em caso de necessidade. O Capitão ponderou. Reconheceu a medida salutar de pernoitar na ilha. Mas, não acedeu. As obrigações de horários, e os contratempos que teríamos que enfrentar não justificavam o atraso. Segundo ele, fosse por questões de expensas de estadia já pagas, fosse por questões de nova reserva, fosse por questões de novo plano de navegação, fosse por perda da programação do primeiro dia, fosse por precisarmos trocar de roupa - eu, de fato, ansiava por um bom banho ... tudo isso, fora crucial para a decisão do Capitão. Tínhamos que partir. Melhor o enfrentamento do perigo do que as inevitáveis incertezas. Além do mais tínhamos o Capitão, cuja experiência contava um bocado. Tínhamos que confiar nele. Para ele, essa não seria, certamente, uma ameaça maior do que já enfrentara várias vezes antes na vida; de qualquer forma, também não merecia sua desconsideração.
Estando a apenas duas horas de Maraípe, em condições normais, Cabo Coral praticamente estava a um passo. E, pensando do ponto de vista ainda do Capitão, nossa fuga de Maraípe, à revelia de um bom senso, desde o retorno da praia, era imperativa. Não soava como irresponsabilidade, absurdo, ou peraltice a ser desencorajada. Estávamos todos no mesmo barco. Cabia a nós o cumprimento da sentença: fechar com o Capitão e cruzar os dedos.
Dessa vez o sino não soou. Cobertores e mantas nos foram cedidos. Também tivemos acesso a nossas roupas de frio no porão. Coletes salva-vidas nos foram distribuídos e os vestimos. A popa ficava desguarnecida contra o vento. Mas, a embarcação era dotada internamente de compartimento isolado, com porta de trava de segurança, e paredes internas de vidro, próprias para observação. O frio não seria problema. Nos amontoamos ali, como pudemos.
De sua cabine, o Capitão manobrou cauteloso por entre os outros barcos, graças à lua cheia e os faróis, sob o céu límpido. As nuvens pálidas, acossadas por Zéfiro, não pareciam conferir ao tempo, um evento de tempestade. Apenas um deslocamento de massa de ar fria seca do sul do continente nas imediações de Cabo Coral, com repercussões na amplitude térmica local próxima, agravada no encontro com o mar.
Muito me admirou no Farol, o dia atípico de inverno, bem quente, em pleno junho, quando vimos as baleias. Tanto quanto o forno em Maricá, onde só um microclima muito peculiar explicaria tamanha crestação. E, agora esse viés polar de Maraípe! Espantoso diante dessas peculiaridades climáticas as poucas horas que separavam Maraípe de suas vizinhas, o Farol e Maricá: três horas, da primeira; e, apenas uma hora, da segunda. Pelo jeito, os revezes da natureza, ao contrário de seu caráter peremptório, faziam parte do panorama de surpresas que nos afetariam em nosso translado. Isso tornava o prisma pelo qual olhávamos o clima algo inusitado e multifacetado.
Esquecemos a enseada para trás. Ao entroncamento de suas águas ainda relativamente tranqüilas com as do mar aberto houve um primeiro aprumo na tentativa de estabilizar a embarcação, e avançar até tanto quanto possível pra longe do litoral. E, assim, evitarmos sermos lançados contra as pedras do forte. A correnteza ali era bem mais traiçoeira, podendo causar de sérias avarias a naufrágios súbitos. 
A façanha não era fácil, do outro lado estavam os contrafortes, contra os quais também poderíamos ser lançados. Era uma faixa estreita de mar, bem no meio, que devíamos atravessar, incólumes às grandes ondas. Havia o risco de ao transpô-las, virarem o barco. Ou, ao "quebrá-las", rebentarem sobre nós. Espatifando-nos. Tínhamos que esperar pelo pior. E rezar pela superação. O medo e a angústia despontaram em nós por um segundo. Éramos escravos da contingência, à beira da fatalidade. Num dado momento, sentimos um puxão. A forte correnteza tinha nos levado bem pra beira duma precipitação às raias do forte. Estávamos sendo dragados por um redemoinho e, dali, seríamos jogados pra junto das pedras.
Os motores foram acionados a todo vapor. Era em vão esboçar um leme. Começamos a rodopiar. Ainda estávamos à deriva da primeira espiral, quando o Capitão sussurrou algo. A sua face, que se pensara para sempre impassível, tingiu-se de um ébano descarnado, pasmo, que alarmava a todos mediante o esforço e o perigo. Só com alguma sorte, a Galera do Albatrozes, reuniria forças para romper a pressão das águas, e nos tiraria daquele torvelinho. Tínhamos alguma chance mediante nossas preces. Mas, temíamos não escaparmos ilesos. Um último e desesperado arranque nos motores seria nossa máxima esperança. No mais podíamos clamar impotentes.
Assim foi feito. O Capitão empunhou bravamente a alavanca rompendo toda a resistência. Ao mesmo tempo manobrava contra a espiral giratória, forçando-lhe uma escapatória. Aí, num décimo de segundo, a pequena nave transmutou-se em um projétil voador, e foi irremediavelmente lançada dali. Disruptivamente.
Os comandos, então, começaram a responder: os ponteiros voltaram a girar as coordenadas; os motores responderam adequadamente à potência imprimida; as manobras receberam bem as ordens. Respiramos, aliviados. Foi por pouco. Ainda assim nos restavam os imponderáveis do porvir. Novamente as vagas cresciam sobre nós. Não tínhamos como nos acostumarmos a elas. Eram aparições contínuas, que nos assombravam a cada enfrentamento. Impingindo-nos o temor de submergirmos. Por hora e tanto, no vazio estrondoso do mar, se amplificavam a perder de vista, desnudando em sua crista, um halo de céu. Quando pensamos que já estivéssemos prontos para lidar com nossos monstros marinhos, a maré se avolumou, e o ritmo das ondas disparou. Nossos corações também. Navegávamos pelo último terço de rota, antes de descortinarmos terra à vista: Cabo Coral. Neste momento, atingida em cheio pelo vendaval. No sílêncio pétreo da nau fez-se um soturno suspense. O ar ficou pesado. A que destino sucumbiríamos?
Rapidamente, o Capitão constatou que as previsões caducaram. Nuvens alteadas no horizonte, amedrontadoras, formavam uma massa cinzenta escura, cada vez mais baixa. A sorte que nos sobrara há pouco, estava sendo cobrada. Estávamos diante de uma borrasca. Mais à frente ela nos cercaria. De certo, uma subida de massa de ar quente, em algum ponto do continente se deslocara até ali, e estava prestes a dar início à repentina precipitação, ao se resfriar no embate com a constante de ar frio. O náutico não gostava desses revezes. A visibilidade podia em muito ser comprometida.
O Capitão pedia pra que a tormenta não atrasasse. Caso contrário nos pegaria às portas da praia - onde espraiavam-se os corais de recifes ao longo da costa -, a meio caminho de um abrigo seguro, rente à marina.
Sua súplica não foi atendida, porém. A primeira lufada de vento e chuva nos alcançou na confluência da praia, e nos jogou à deriva. Com muito custo, estabelecemos um norte, e retomamos o rumo devido. Adentramos o território estremunhado dos corais de recifes, acossados em meio ao terrível mau tempo, bem próximo à beira-mar.
Excetuado à luz do dia, quando enalteciam reluzentes um espetáculo de manifestações artísticas a nos causar espanto pela beleza, à noite, tais corais, na bruma chispada das sombras, colados junto a nós, não dissimulavam senão esgares e espectros de figuras tortuosas.
Próximos demais, colidimos contra um deles. Emborcamos para um lado, e estatelamos em mais um dos rochedos. Um labirinto deles ofereciam obstáculo ao nosso ingresso na marina. Num clarão, mirando a encosta, supúnhamos ouvir o silvo uivante do vento, cortando por entre as árvores, a fustigar-lhes a copa. Um erro era fatal. Finalmente, com uma forte pancada no casco da embarcação desgovernada, o compartimento bagageiro se abriu, e os nossos pertences, estojos, sacolas, bolsas, mochilas, tombaram rolando pelo chão do porão. O réquiem de nossas vidas tocou. A sorte estava lançada. As portas dos armários chiaram e bateram uníssono fantasmagoricamente. Com o susto, as crianças desataram a chorar, e a tensão aumentou. Colérico, o Capitão retomou o leme. Temeu ter sofrido alguma irregularidade no costado. Uma fissura grave implicava num nível de água alarmante. Isso complicaria a situação. Caso ocorresse, botes salva-vidas, só, não dariam cabo do problema. As chances de praticamente sermos engolidos pelo mar, mesmo usando nossos coletes eram enormes. O desespero cedo ou tarde, se faria. De um jeito ou de outro daríamos na areia da praia, vivos ou mortos. Mas, antes, não queríamos experimentar essa desdita. Com calma controlada, o Capitão "assuntou" os equipamentos e os comandos do painel de controle do Galera, e auferiu certo alívio. Empunhou no peito, então, de um só golpe o amuleto, e beijou-o com força e fé. Éramos ainda um joguete nas mãos do destino, tal qual uma criança travessa diante do mar bravio; mas, o pior já havia passado. Galgando passo a passo os meandros entre as pedras à nossa frente, seguimos atentos.
O porão, o Capitão mandou que olhássemos. Foi ver, o andrajoso. Logo, ele! tão! ... estranho! Voltou com um postigo na mão. Entregou ao Capitão. Este certificou tratar-se apenas de uma goteira - e, agradeceu. Sem mais nem menos a tempestade passou. Ficaram no ar só os riscos da chuva, mansos, correndo deitados. A visão aí se descortinou de vez. Fosse a luz do dia, e um arco-íris pintaria o azul do céu.
À meia-noite, cravada, demos no chão. São e salvos.
***
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gazeta24br · 1 year ago
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A franquia Massa no Copo inaugura sua primeira filial em Campinas, no Estado de São Paulo. Criada em 2019, pelos irmãos Dalmo e Magno Santana, o restaurante com pegada “Take Away” trouxe para o Brasil a tendência “Fast Casual”, que já faz parte dos modelos de negócios Americanos e Europeus, da comida em movimento. A primeira unidade foi inaugurada em Gramado, em 2020. E surpreendeu ao público com a explosão de aromas e sabores da culinária italiana. No cardápio, o cliente pode escolher o tamanho, a massa, o molho, os toppings (acompanhamentos) e os temperos, servidos em uma embalagem prática e moderna chamada copobox. O preço das massas iniciam em R$ 18,90 e variam em função das escolhas. Apesar da massa ser o carro chefe, os restaurantes também contam com um mix original e exclusivo que contemplam itens como: Big bruschettas, saladas e as piadinas, “sanduíche” original da Itália, que é um dos diferenciais da casa e entre as bebidas a novidade é o vinho na lata, uma tendência mundial em ascensão identificada com os hábitos de consumo do público jovem. A franquia identificou uma oportunidade e inovou a relação com a comida italiana, trazendo a mobilidade e a praticidade sem abrir mão do sabor e qualidade. “O Fast Casual traz sabor e qualidade aliados a um ambiente acolhedor, elimina o serviço de mesa, mas garante atendimento ágil e preços justos para alimentos com frescor. Já o modelo “to go” combina tecnologia e praticidade ao atendimento com a opção de mobilidade no consumo”. O vinho em lata se mostrou uma aposta certeira e chegou para ficar. Com a Massa no Copo e o vinho na lata a proposta de libertar a culinária italiana da mesa se concretiza e é possível consumir essas delícias em qualquer lugar! Uma pratica comum em muitos países, adequada ao estilo de vida moderno e mobile, agora é possível optar entre sentar no restaurante para comer uma massa e tomar um vinho ou consumir enquanto aproveita o tempo em um passeio, fazendo compras, ou indo onde a imaginação te levar. Daí nasceu o nosso slogan “Sabor em Movimento.” Entre as vantagens da franquia podemos citar: alta lucratividade, baixo custo de insumos e alto valor percebido pelo consumidor. Sem sazonalidade, cardápio com um mix diferenciado e exclusivo (não é monoproduto). que garante demanda ao longo de todo o dia e em qualquer época do ano. Processo de produção eficiente e descomplicado. Fácil operação – não exige mão de obra qualificada facilitando a gestão de turnover. Equipe reduzida, graças aos processos inovadores e otimizados, e o uso de tecnologia em favor da eficiência.. Tudo issoresulta em um baixo custo operacional aumentando a lucratividade. Alinhada a mais uma importante tendência, o foco são alimentos mais naturais e saudáveis, sem uso de conservantes, corantes e aditivos. para atender uma demanda cada vez maior, estão disponíveis opções vegetarianas, veganas, e sem glúten. A sustentabilidade é uma prioridade. Entre as iniciativas e inovações que a marca apresenta podemos citar: copobox feito a partir de madeira de reflorestamento e até a tinta utilizada na embalagem é biodegradável. Cozinha 100% elétrica. Talheres de fibra de bambu biodegradável. Os processos de produção tem baixo índice de perdas e consumo reduzido de água. Dados da Franquia: INVESTIMENTO TOTAL: A PARTIR DE R$ 180.000,00 (com taxa de franquia) FATURAMENTO MÉDIO MENSAL: R$ 70.000,00 RETORNO: 18 a 24 Meses CAPITAL DE GIRO: R$ 20.000,00 TAXA DE PROPAGANDA: 2% (faturamento) TAXA DE ROYALTIES: 6% (faturamento) Contato Site: https://massanocopo.com.br/seja-um-franqueado/ E-mail: [email protected] Instagram e Facebook: @massanocopofranquias LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/massa-no-copo/
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amazoniaonline · 1 year ago
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cristianecoach · 2 years ago
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ambientalmercantil · 2 years ago
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piorquecerveja · 9 months ago
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todo mundo parecia um poço de exaustão e kaiser tentava muito se segurar ou os poderes o fariam sentir tudo deles ao extremo. encarou uma das crianças que genevieve apontara, assentindo com a cabeça para ela em agradecimento. o garoto tinha os olhos arregalados e apavorados, mesmo que só tivesse um cortezinho na testa. kai se ajoelhou em frente a ele, limpando o corte e se concentrando apenas no semideus. todo o medo, insegurança e desespero foram aliviados um pouco. era o máximo que conseguia fazer já que seu poder era o extremo oposto daquilo. "não faça nada que eu não faria, tá bem?" brincou, conseguindo tirar uma risadinha do garotinho pouco antes de colocar um curativo em sua testa. "tá liberado. vai lá brincar e se divertir com seus amigos." aconselhou. não era justo que as crianças entrassem naquele tipo de guerra junto deles. "na mesinha não, gen!" reclamou, puxando os pés dela para fora do objeto. contudo, nos lábios havia um sorrisinho pela presença dela ali. ele também havia bebido horrores na festa e havia ficado sóbrio por força do desespero, ou seja, também havia colocado tudo pra fora. "vem, deita aqui que vou pegar um pouco de boldo." indicou para que ela deitasse na maca. não ia adiantar ajudarem caso acabassem desmaiando de exaustão. aproveitando a proximidade com o móvel, puxou um pote de uma das gavetas, colocando as folhas de boldo em seu interior num socador feito de bambu. "eu sinto também." acabou confessando quando ela mencionou sobre aidan. "obrigado." disse por educação já que não sabia se já teria condições de falar muito do assunto em voz alta. "pronto, gen, bebe isso aqui. sei que é horrível, torturante, mas é ótimo pro estômago e pra sua tontura." entregou a ela um copo com água e boldo.
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genevieve só queria dormir e, talvez isso explicasse o mau-humor, mas estava pegando alguns semideuses menores machucados e os levando à enfremaria naquela noite. "chegou mais um." gen falou novamente ao perceber que ele não tinha escutado antes, mas não se incomodou com o tom de voz irritado, acreditava que todos estavam daquele jeito de alguma forma. "eu não, esse remelento aqui." falou, cansada, entregando a criança e sentando num banco próximo, onde poderia ver o filho de apolo trabalhando. "se precisar de ajuda, pode me cutucar. eu pego as coisas pra você." falou, mas colocou os pés em cima de uma mesinha para tentar cochilar, mas logo abriu os olhos de novo. "vem cá, você coloca uma glicose em mim quando terminar ai, pelo amor do deus do vinho? eu acho que coloquei pra fora tudo que eu comi alguns minutos antes e o vinho tá batendo igual um caralho agora." falou, sentindo a dor de cabeça e a sensação de bebedeira que não ia embora. o senso voltou quando percebeu com quem estava falando. "eu sinto muito... pelo seu... irmão."
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temperocaseirodamama · 3 years ago
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Que tal reduzir o número de plásticos descartados adotando medidas como ecobags, canecas ao invés de copos descartáveis e canudos de aço ou bambu? O planeta agradece! 👊🏼💚 #julhosemplastico #plasticos #meioambiente #eco #sustentabilidade (at temperocaseirodamama) https://www.instagram.com/p/CRA7chCpYgw/?utm_medium=tumblr
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pami-ke · 3 years ago
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Kogarasumaru
Rakugo cômico de Utamaru Katsura, que recebe o mesmo nome da lendária espada "Kogarasumaru". Para quem ainda não conhece, rakugo é uma forma de entretenimento humorística japonesa focada em contar histórias através de monólogos. Clique em Keep reading para ler o rakugo.
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Em Edo, numa das vilas do feudo de Kanda, havia uma famosa casa de penhores chamada Iseya. Seu dono, Kouemon, era uma pessoa tão boa ao ponto de ser chamada de Hotoke. Ele era viúvo e como tinha popularidade, status e dinheiro, o número de moças interessadas era grande, mas ele estava mais empenhado em viver tranquilamente acompanhando o crescimento de sua jovem filha. E, por causa do jeito de Kouemon, também existiam várias mulheres que queriam que ele se tornasse de fato um Hotoke.
Após a demissão da antiga criada líder, uma mulher chamada Okaji passou a ocupar esse cargo. Ela trabalhava diligentemente e vivia servindo Kouemon. Beber antes de dormir era uma das formas de entretenimento dele, mas em uma noite, ele acidentalmente teve um caso com ela. Assim sendo, de pouco em pouco os dois acabaram se tornando cada vez mais próximos, ao ponto dela se tornar a sua segunda esposa. Devido a essa mudança, Okaji deixou de trabalhar e passou a ficar bebendo todos os dias, desde o amanhecer ao anoitecer.
Um dia, o terceiro filho do ex-retentor oficial do shogunato, o acupunturista Matsuzaki Teian, sigilosamente passou a frequentar a Iseya. Eventualmente, ele acabou se tornando muito íntimo da Okaji, ao ponto de praticar adultérios com ela. Todos em volta de Kouemon sabiam da situação, mas como tinham medo dela, permaneciam quietos sem revelar nada.
Um dos fregueses, Katsugorou, que era chefe do grupo de construtores da vila, era um homem muito generoso e que andava de mãos dadas com a justiça. Em uma de suas visitas à loja, ele entregou um texto ao Kouemon, alegando que queria muito que ele o lesse, já que na verdade se tratava de um senryu tentando alertar sobre a situação da Okaji. Após receber explicações sobre qual seria o tópico principal, Kouemon sentia que estava chegando cada vez mais perto da resposta.
“O devedor bebe três copos e sai escondido.”
- Que engraçado, não tem outro senryu igualzinho a esse?
“Quando o dono está fora, o devedor aparece.”
- Esse devedor é mesmo um malandro.
“Até quando não está em viagem, dentro da loja também aparece um bandoleiro.”
- Então algum mau-caráter invadiu a propriedade dele.
“O único da vila que não sabe disso é o próprio dono.”
- Se ele não está em viagem, não tem como ele não perceber isso. Não me diga que você, que também fica em casa todos os dias, não compreendeu. Fala sério, você tem que entender...
- Eu dei tantas dicas, achei que você entenderia. E pensar que você é um homem tão gentil e alegre...
Kouemon sugeriu para Katsugorou, ao invés de buscar água caso não estivesse com vontade de tomar chá, ir para o segundo andar, onde Okaji e Teian bebiam, para assim se juntar aos dois. Contudo, ele se irritou ao ouvir isso.
- Será que, se eu deixar a situação um pouco mais agitada, ele não vai perceber?
Resmungou o chefe dos construtores enquanto perambulava até a cozinha. Até que, em um dos quartinhos pelas redondezas, ele acabou trocando uma conversa com a filha do proprietário da loja.
- Se o que você diz for legítimo, então eu também serei sincera, eu quero sua ajuda para fazer algo em relação aos dois.
Assim, após discutirem um pouco sobre o assunto, ambos se separaram.
Teian, que estava bêbado, tinha ido até a cozinha buscar um pouco de água, onde por coincidência se encontrou com a filha de Kouemon. Ela, por sua vez, utilizou suas técnicas de sedução e declarou que estava apaixonada e queria fugir com ele para algum lugar. Então, Teian disse que para fugirem, seria necessário uma quantia de cem ryou e da espada Kogarasumaru, que estava armazenada no galpão da loja. Dizem que essa lâmina, quando desembainhada, atraía todos os pássaros da proximidade. Também falam que, antigamente, Taira no Koremochi utilizou essa famosa espada para exterminar demônios pela montanha de Togakushi na província de Shinano. Desta maneira, os dois combinaram dele se esconder pela porta dos fundos assim que o oitavo sino da noite soar.
No fim, pela porta traseira da Iseya, eles decidiram ir de palanquim ao príncipe. Pouco antes da residência real, em Asukayama, os carregadores começaram a pedir o pagamento, então Teian os afugentou com uma lâmina. E no momento em que fez a garota passar a caminhar, ela disse para ele entregar as bagagens mais difíceis de carregar, os cem ryou, a Kogarasumaru e ir sozinho para algum outro lugar.
Quando a situação passava a ficar mais violenta, com ele exaltando que ela pagaria por ter mentido e o levado até lá, Katsugorou apareceu. Ao retirar uma adaga de dentro do kimono, Teian tentou avançar para cima, mas Katsugorou fez um movimento e conseguiu derrubar ela das mãos dele. Sem pânico, Teian desembainhou a Kogarasumaru e a segurou firmemente, acreditando que uma revoada se reuniria em sua volta. No entanto, apenas sua falatória incessante se aglomerava por lá. Quando olhou melhor para a Kogarasumaru, percebeu que ela era apenas uma réplica feita de bambu.
Obra original: Kogarasumaru, de Utamaru Katsura.
Ilustração: Kogarasumaru no Hitokoshi, de Katsushika Hokusai.
Tradução do japonês por: pAMI (Twitter: @pAMI_pAMI_).
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casanovamairaegustavo · 3 years ago
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blogueira-janicy · 4 years ago
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Receitinha para todos os cabelos.Meio copo de café,ou uma colhe de pó de café,creme de hidratação de sua preferência dica {Novex broto de bambu,de coco, muito bom,skala lama negra} uma colher de mel, só misturar bem,passar no cabelo deixar agir por 15 minutos, lavar e penteia obs{não indico para cabelos claros,pq o café age melhor para a pigmentação de cabelos pretos}
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gazeta24br · 2 years ago
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Em parceria com o JCARÉ FACILITADOR, Tukano apresenta seus cosméticos sustentáveis para a entrada desse ano com novos rostos   Para apresentar sua linha de cosméticos, a Tukano coloca em prática sua missão de gerar transformação social e ambiental na primeira campanha que desvincula a marca da imagem de seu fundador em parceria com o projeto JCARÉ FACILITADOR.   “Acreditamos no poder da colaboração como amplificador de mudanças positivas e duradouras para gerar transformações socioambientais e essa nossa mola propulsora é refletida nessa parceria com a JCARÉ FACILITADOR, o primeiro negócio social de moda e beleza da comunidade do Jacarezinho.” Diz Sergio sobre a nova campanha.   Os cosméticos da Tukano são feitos a partir de ingredientes naturais como manteigas e óleos vegetais, nunca utilizando componentes que possuem micro ou nano plásticos; não são testados em animais; não desmatam as florestas ou causam algum impacto negativo em qualquer outro ecossistema.   Sua linha de cosméticos inclui creme facial hidratante com ácido hialurônico e colágeno, sérum facial hidratante , sérum labial e máscara capilar, entre outros produtos 100% veganos. O conceito da campanha é aquele de dar visibilidade à região, enfatizando que profissionais provenientes de ambientes ainda estigmatizados pelas suas condições socioeconômicas podem também ser protagonistas em uma campanha de cosméticos brasileiros e até internacionais.   O compromisso da Tukano com o todo ambiente acompanha desde o processo produtivo à sua distribuição. Muito atentos ao impacto que suas embalagens possam causar, seu gel creme hidratante vegano é apresentado em um recipiente de bioplástico, que não deixa resíduos tóxicos na natureza, além de ser reciclável. Já o desodorante da Tukano é envolvido em papel - altamente reciclado no nosso país, ao contrário do plástico que, na maioria das vezes, contaminam nossos rios e mares. Além disso, a Tukano evita também embrulhos secundários e utiliza papel colmeia ao invés de plástico bolha ao enviar os pedidos de seus clientes.   A Tukano tem a sustentabilidade em seu DNA e se propõe a ganhar tanto o mercado de nicho como o do grande consumo, apenas transformando a forma como as pessoas consomem. “O futuro é agora e depende das nossas escolhas, hoje! Além de nossa linha de cosméticos veganos e naturais, trazemos ao mercado outros itens de cuidados pessoais como escovas de dentes feitas de bambu de reflorestamento e também artigos para a casa, como copos rústicos de madeira produzidos com pés de café que seriam descartados por não darem mais frutos, entre outros produtos essenciais de uso consciente”.   Link para acessar fotos da campanha: https://drive.google.com/drive/folders/10QafVNq7C4hK0bwXCUjdg-MoO9bmwh3x?usp=share_link   Serviço: https://tukano.com.br/ Instagram: https://www.instagram.com/lojatukano/   Para mais informações: Mengucci Imprensa e Mídia Eneida e Enzo: 11 99203-1312 | 11 91323-8097   [email protected]
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tigerwxrrior · 5 years ago
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TASK 001;; “who the hell is qili?”
𝕟𝕠 𝕞𝕒𝕥𝕥𝕖𝕣 𝕙𝕠𝕨 𝕥𝕙𝕖 𝕨𝕚𝕟𝕕 𝕙𝕠𝕨𝕝𝕤, 𝕥𝕙𝕖 𝕞𝕠𝕦𝕟𝕥𝕒𝕚𝕟 𝕔𝕒𝕟𝕟𝕠𝕥 𝕓𝕠𝕨 𝕥𝕠 𝕚𝕥
QUE TAL DESCREVER O FÍSICO?
VOZ: 
Qili é um barítono que tende ao grave, casando com sua usual cadência neutra e compassada para tornar sua fala uma manifestação da calmaria da doutrina taoísta na qual cresceu; ainda tem um certo sotaque de sua língua materna ao falar algumas palavras, mas nada que o impeça de ser entendido. Criado por um casal de militares, sabe como se fazer ouvir como um general o faz ao falar com um pelotão, comandando respeito e podendo por vezes soar autoritário.
IDADE: 
24 anos
GÊNERO: 
Cis masculino.
PESO: 
80kg, sendo que tem apenas 7,3% de gordura corporal. É um muro de músculos, apesar do perfil esguio.
ALTURA: 
183cm.
SEXUALIDADE: 
Foi criado desde cedo para a batalha em uma bucólica paisagem do interior da China, o que é uma maneira longa de dizer que não tem experiências com nenhum dos sexos, de forma que entra em pânico igualmente quando alguém mostra interesse em si, ou desperta o seu. Romance não foi abordado em suas aulas de estratégia bélica.
DEFEITOS FÍSICOS: 
Cicatrizes pequenas nas mãos e joelhos, frutos dos treinamentos em artes marciais que recebe desde que era apenas um pré-adolescente magrelo.
QUALIDADES FÍSICAS:
Convenhamos que Qili é bonito — puxou os traços finos da mãe, e a forma física do pai. Os músculos do torso são esculpidos por anos de esgrima e artes marciais, e até mesmo as costas são definidas devido ao treinamento com o tradicional arco e flecha chinês.
É SAUDÁVEL? 
Seu corpo é um templo dedicado à adoração da própria forma, e Qili está o mais próximo da perfeição física quanto humanamente possível.
MANEIRA DE ANDAR: 
Anda sempre como se tivesse um lugar muito importante para estar, mesmo quando está indo pegar um copo de água. É possível perceber o quanto é altivo e orgulhoso meramente ao observar sua postura.
QUE TAL DESCREVER O PSICOLÓGICO?
PRÁTICAS / HÁBITOS: 
Qili começa o dia meditando, o que ele repetidamente declara ser seu único momento de paz. Tem horários regrados para dormir e acordar, faz exercícios físicos em seu tempo livre. Costumava batucar os dedos quando mais novo, mas o hábito foi corrigido pelo pai; só costuma voltar em situações de ansiedade.
INTELIGÊNCIA: 
Em relação à maioria dos conceitos teóricos, é um aluno acima da média – certamente não é nenhum gênio, mas se sai bem o suficiente para ficar satisfeito com seus resultados. No entanto, quando o assunto é conhecimento militar, existem poucos capazes de alcançá-lo: história, armamentos, estratégias, é só dizer sua preferência e Qili se lançará em um monólogo interminável.
TEMPERAMENTO: 
Qili demonstra ao mundo uma máscara impassível, um buda contemplando a calmaria no topo do Monte Fuji… Que só dura até o momento que alguém o desagrada, o que acaba acontecendo com certa frequência pois, apesar de suas numerosas qualidades, nasceu com um infeliz pavio curto e um gênio terrível. Extremamente leal e proativo, tais traços formando uma alquimia perfeita para que ele acabe comprando brigas que não têm muito a ver com ele pra começo de conversa; mas o que fazer se, em seu âmago, Qili é um protetor nato?
O QUE TE FAZ FELIZ? 
Gosta de passar tempo longe de suas responsabilidades de vez em quando, sentindo-se especialmente alforriado quando não está fazendo nada de muito produtivo com alguma amizade. Também gosta de ajudar os outros; ver um sorriso no rosto alheio lhe deixa muito feliz consigo mesmo.
O QUE TE FAZ TRISTE?
Falhar de alguma forma acaba com seu dia, talvez até com sua semana. Não só por ser extremamente competitivo, mas também graças às expectativas que impõe a si mesmo.
ESPERANÇAS: 
Atender às expectativas esmagadoras depositadas em si pelos pais e, depois disso, encontrar seu próprio caminho. 
MEDOS: 
Seu maior medo é ser insuficiente. Para cumprir as expectativas dos pais, dos amigos, de Merlin, de todos, e condenar sua família ao esquecimento por conta de seu fracasso.
SONHOS: 
No fundo Qili gostaria de ter sua própria família, e jura que seus filhos poderão ser o que quiser; sem destinos, ou expectativas irreais.
QUE TAL DESCREVER ASPECTOS PESSOAIS?
FAMÍLIA: 
A vida familiar é satisfatória o suficiente, e com certeza melhor do que muitas histórias de horror que os aprendizes de Aether sobre seus familiares. Nunca faltou carinho ou afeição à Qi Liang, mas é inegável que os pais têm sobre o garoto expectativas que estão cada vez mais perto de esmagá-lo. E o pior de tudo é que ele tem uma necessidade desesperada de atender tais expectativas, não só pelo amor que sente pelos familiares mas também pelo senso de dever filial que tem em relação aos progenitores. Devido à natureza de sua criação como herdeiro, passava mais tempo estudando e treinando do que com os irmãos mais novos; sua relação com eles não chega a ser ruim, mas com certeza é distante. 
AMIGOS: 
Antes de chegar à Aether, Qili nunca teve muitos amigos; os pais faziam questão que recebesse tutores em casa para acomodar sua intensa rotina de treinamentos, de forma que veio de uma casa de família isolada na interior chinês, cercado de campos de arroz e bambu diretamente para um castelo borbulhando de pessoas de todo tipo. Quem consegue ultrapassar a grossa camada de teimosia que impõe, no entanto, encontrará em Qili um amigo leal e protetor, disposto a fazer quase tudo pelo bem de quem ama.
ESTADO CIVIL: 
Solteiro e sem planos de se amarrar à alguém; é surtado demais para isso.
TERRA NATAL: 
Suas origens remetem à Yucheng, um pequeno vilarejo rural no interior da China onde repousa a tradicional casa do clã Fa, cercada de campos de arroz e bambuzais.
INFÂNCIA: 
Sua primeira infância foi feliz e despreocupada, correndo pelos campos de arroz e tendo suas bochechas beliscadas pelas senhorinhas do vilarejo quando se aventurava pelas ruas bucólicas do interior Chinês. Assim que se fez crescidinho o suficiente, porém, os pais iniciaram seus treinamentos em artes marciais tradicionais. Com uma rotina extremamente regrada e levada à uma ética de trabalho impecável, sua infância terminou ali.
CRENÇAS: 
A perspectiva de Qi Liang é fortemente influenciada pelo confucionismo, levando em conta de maneira ferrenha os pilares de humanidade, justiça, ritual, conhecimento e integridade.
HOBBIES: 
Meditação e tocar o guzheng, instrumento tradicional chinês que domina. A música o acalma, e se não fosse tão ferrenho em relação à sua dedicação aos dotes bélicos, gostaria de praticar mais.
QUE TAL DESCREVER PRÁTICAS?
COMIDA FAVORITA:
Jiaozi com recheio de porco.
BEBIDA FAVORITA:
Bubble tea e vinho de arroz. Sim, ele é antiquado mesmo.
O QUE COSTUMA VESTIR?
Roupas simples e um pouco largas demais, de forma que não impeça seus movimentos; preza por estar sempre pronto para uma eventual batalha, mesmo quanto o contexto não faz sentido algum.
O QUE MAIS O DIVERTE? 
Qili se diverte ao fazer coisas nas quais é bom, então não é de se surpreender que divirta-se ao praticar esportes. Também gosta de equitação, pois sente-se livre mesmo que apenas por um momento.
INSPO: príncipe zuko (avatar: a lenda de aang); asuka langley-sohryu (neon genesis evangelion); neji hyuuga (naruto); amy santiago (brooklyn 99)
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mvieiradourado-blog · 5 years ago
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PONTA DE PEDRAS
cento e dezessete estrofes de amor
 Das praias lá do nordeste,
Da Bahia ao Maranhão,
Tem uma que eu garanto,
Quem conhecer seu encanto
Não se esquece dela, não!
 É a de Ponta de Pedras,
No norte Pernambucano
A praia é uma linda faixa
Que mostra na maré baixa
Seu charme provinciano
 A areia é um açúcar branco
Da cor da casca do ovo,
Onde a Lua faz toalete,
E como um espelho reflete
As virtudes do seu povo
 Hoje ela é diferente
Da praia de minha infância,
Tornou-se mais populosa,
E ficou menos charmosa
Por conta da vil ganância
A areia da praia tinha
Um aspecto glamoroso,
A rua ficava afastada
E aquela areia salgada
Foi até pista de pouso
 Foi pista de pouso, sim!
Eu grito e provoco ecos,
Naquela praia extensa,
Que tinha beleza imensa,
Pousaram mil Teco-Tecos
 Não sei bem se foram mil,
Talvez sejam exageros,
Era um lindo aviãozinho,
E em cuja cabine de pinho
Cabiam dois passageiros
 Mesmo em dias chuvosos
A minha praia é linda,
Aquelas pedras disformes,
Parte de rochas enormes,
Que a natureza nos brinda.
 E o farol de Santa Helena
De intermitente lampejo,
Que alcança o horizonte
E orienta o navegante,
Seja a motor ou bordejo
 No farol de Santa Helena
Eu muitas vezes fui lá.
Subia a rampa do monte,
Pela trilha verdejante
Das touceiras de araçá.
 A Lua na minha terra
Tem um suave acalento
É de uma linda candura,
Aparenta uma escultura
Enfeitando o firmamento
 E o luar tem uma brancura
Que da noiva, imita o véu,
Tem beleza irradiante
E a Lua é um brilhante
Resplandecendo no céu
 Aquela Lua que eu via
Era uma enorme gema,
Ou um circular tesouro,
Era uma moeda de ouro
Ou um redondo poema.
 Parecia um sol noturno
De encanto e sutileza,
O mar se tingia de prata
E todo o verde da mata
Debulhava-se em beleza
 Nas noites de Lua cheia
A praia virava o dia,
Onde casais passeavam
E as crianças brincavam
Com graciosa alegria
 Eu pensava na infância
Que a Lua da minha rua,
Era só da minha praia
E que lá pelo Himalaia
Nunca se viu essa Lua
 Ledo engano aquele meu,
Porque essa formosura,
Em torno da Terra gira,
E todo o mundo admira,
O seu encanto e ternura
 Deus nos ofertou tanto,
Pra todos, não só pra mim,
Abundantes frutos do mar,
A praia, o clima, o luar,
E os banhos no gulandim
 O banho no gulandim,
Era assaz reconfortante,
Ah, que mergulho envolvente,
Na água fria e corrente
Que procedia da fonte.
 A região do gulandim
Era charco e mil nascentes
Mas hoje só temos mágoa,
Vendaram os olhos d´água
E eliminaram as vertentes
 Tinha uma lagoa caudal
Lá no sítio de seu Té,
Mas foi sendo assoreada,
E depois foi loteada,
Foi-se o poço lava-pé.
 Paturis nadavam nela
Com a sua filiação nata,
E até bicho que não voa,
Bebia água na lagoa
Depois corria pra a mata.
 Jacaré do papo amarelo
Tinha na lagoa o seu lar
E até jiboia ou sucuri,
Muita gente viu ali,
À caça de seu jantar
 Toda noite na lagoa
Tinha muitas sinfonias,
Mesmo sem grandes apuros,
Mas batráquios e anuros
Entoavam melodias
 As lavadeiras de ganho
De trabalho bem sofrido,
Quaravam a roupa ao sol,
Nos juncos, ao arrebol
Pra clarear o tecido
 Mas veio o assoreamento,
Que em geral nunca tarda,
Para não ficarem na popa,
Passaram a lavar a roupa
No buraco Maria Ricarda.
 Era um buraco nanico,
Como árvore em bonsai,
Um olho d´água corrente
Que desaguava bem rente
Ao coqueiral de meu pai.
 Minha praia era mais linda,
Quintais com plantas e flores,
Gardênias, papoulas, camélias,
Girassóis, begônias, bromélias,
E rosas de várias cores
 Minha praia era formosa
Tinha brisas sem açoites,
E a pureza dos jasmins
Que realçavam os jardins
E perfumavam as noites
 Tinha uma beleza distinta
Dessas que Deus aprimora,
Iluminada por candeias
Era uma das aldeias
Dos pescadores de outrora.
 Tinha um matagal viçoso,
Da bela mata nativa,
Opulenta e verdejante
Era mata exuberante
E de força vegetativa.
 Era assim a minha terra,
Mas pra você visitar,
Tinha estrada esburacada
E uma ladeira escarpada
Pra ter acesso ao lugar
 No inverno essa estrada,
Era uma sopa de barro,
E se um carro atolasse
Era grande o impasse
Para retirar o tal carro
 Mas era estrada pitoresca
Ao chegar o verão festivo
As poças de lama se iam,
As copas da mata se uniam
Formando um túnel nativo
 Hoje não é mais assim,
Todo o trecho é asfaltado,
Depois de pavimentada
Aquela ladeira escarpada,
Ficou mesmo no passado
 Mesmo assim valia a pena
Visitar o meu terreiro,
De água morna e clara,
Era mesmo uma joia rara
Em meio a grande celeiro
  O praieiro tinha a leveza
De um lenço de cambraia,
Com seu andar maneiroso
Era muito prestimoso
O morador dessa praia
 Era religioso e simples
Como frade franciscano,
Acomodado à carência
Tinha o dom da paciência
De um monge tibetano
 Mas não lhe pisasse o calo
Nem lhe fizesse desfeita,
Porque o frade ia para longe
E a paciência do monge
Até mudava de seita
 O verde mar dessa terra,
Tem grandiosa beleza,
O seu encanto emudece,
Durante o verão parece
Com um colar de turquesa
 No período de lua cheia
A maré seca, e o marfim
De cada croa aparece,
É como se Deus me desse
Mais outras praias pra mim
 As croas daquele mar
São lindos bancos de areia.
Os que veem não se esquecem,
Mas as croas se esvaecem
Quando a maré está cheia
 Pelas ruas era vendido
Um tal doce japonês
Era um tipo quebra-queixo
E o vendedor, seu Aleixo
Padecia de surdez
 E pra chamar o tal surdo
Antes que ele se fosse.
O remédio era gritar,
Pra seu Aleixo voltar
E a gente comprar o doce
 Ele usava uma gaitinha
Com o som de cacatua
E tocava uma harmonia,
Que quando a criança ouvia
Corria pra porta da rua
 E os pirulitos gostosos
Que tinham forma de cone.
A tábua, uma parafernália
E o vendedor Bill de Analia
Também era cicerone
 Geraldo de seu Argemiro
Vendia sorvete em floco.
Era gelo bem raspado
Com groselha misturado
Que ele servia num copo
 Os bicheiros de anzol
Júlio fazia pra mim,
Mas eu cutucava as locas,
Escarafunchava as tocas,
Mas nada de anequim
 Mas boa nisso era Aurora,
Irmã de Júlio e Juarez,
Não sei como ela fazia,
Mas num só bicheiro trazia
Dois anequins de uma vez
 Era filha de tio Adauto
E morava na Rua do Meio,
Todo dia era sucesso
Pois na hora do regresso
O samburá vinha cheio
 O mar nos presenteava
Com frutos bem preciosos,
A vida marinha abundava
E o pescador exultava
Com os ganhos generosos
 Até mesmo o bauneiro
Tinha fauna bem nutrida
E era pertinho da praia,
Mas até se via arraia
A procura de comida
 Eu pescava no bauneiro
Com caniço de bambu,
Pegava Ariocó e baúna,
Cocoroca e caraúna,
Mariquita e baiacu.
 Eu ficava admirando,
O movimento que eu via,
As canoas que singravam,
Umas iam, outras voltavam,
Num vai-e-vem de alegria.
 Marisco, Peixe e lagosta,
Polvo, siri e camarão,
Os frutos que o mar nos dava,
E quando o barco chegava,
Lá estava eu de plantão.
 Era a canoa de tio Mauro
E eu era seu grande fã.
De coração caridoso
Dava o peixe generoso
À minha mãe, sua irmã.
 Era um ser que ajudava
Sem desdém ou escarcéu,
Mas Jesus sentiu sua falta,
Botou seu nome na pauta,
E ele se foi para o céu.
 O curral era o “Das Malhas”,
Curral de tirar o chapéu,
Era uma fonte de fartura
Ninguém passava apertura
Nas refregas de xaréu
 Era um curral muito farto
Com imponência e gala,
Se o peixe passasse perto,
Sentia atração, por certo,
De entrar em sua sala
 Da sala para o chiqueiro,
Eram dois pulinhos, só.
E desse pro chiqueirinho,
Era só mais um pulinho,
E já estava no xilindró
 Hoje o peixe é escasso
E na alma sentimos dores,
Por conta da pesca inglória,
Lamentável e predatória
Por parte de pescadores
 Matam os frutos do mar
Sem critério nem sobrosso,
Fêmeas em pleno defeso
E filhotes aquém do peso,
Dá muita pena, seu moço!
 Pescadores sem consciência,
Sem escrúpulos nem temores,
Afrontam as regras da pesca,
Nenhum lucro lhes refresca
E se tornam predadores
 Com ganância ilimitada
E a ideia fora dos trilhos,
São seres em desatino,
Que empenham destino
E o futuro dos filhos
 Que parem com a predação,
Pra que nada degringole,
E que a fatura dessa conta
No futuro, lá na ponta,
Não recaia sobre a prole.
 Atualmente em minha praia,
Já tem drogados dementes,
Assaltos a mãos armadas,
E até furtam as moradas
De veranistas ausentes
 Mas também tem coqueiral
Que engalana a paisagem,
De copas muito frondosas,
Que balançam procelosas
Movimentando a folhagem
 As copas desses coqueiros,
Vibram com certa mandinga
Bailam ao sabor do vento
Como um velho desatento
Após uns goles de pinga
 Depois de desidratadas
No gramado ao arrebol,
As folhas desses coqueiros
Cobriam casebres inteiros
Abrigando-os de chuva e sol
 Cada folha verdejante
Ao sabor do vento forte
Parecia um grande abano
Ou melhor, um aeroplano
Voando do sul pro norte
 São palmeiras arecáceas,
De cocos grandes e machos,
Com estaturas altivas
Onde muitas patativas
Faziam ninho nos cachos.
 Papai tinha um coqueiral
Herdado do meu avô,
Na praia de Tabatinga,
Numa faixa de restinga,
Onde existia um platô.
  Muitas vezes fui com ele,
Acompanhando o grupelho,
Mas era só pra atrapalhar,
Como eu podia ajudar
Se eu era só um fedelho
 Eu os exaltei nesses versos,
Mas não tinha só os coqueiros
Era mais nobre o meu solo,
Tinha o aconchegante colo,
Dos seus humildes praieiros
 E as frutas de minha terra,
Tinham sabor incomum,
Mangaba e graviola,
Murici e carambola,
Pitomba e araticum.
 A goiaba de minha praia,
Que sabor que ela tinha,
E os suquinhos de manga,
Chupei potes de pitanga
No limiar da cozinha
 Jambo, oiti, jabuticaba,
Jenipapo, pinha e abiu,
Sinto saudade demais,
Trapiá... Eu não vi mais,
Pelo visto já sumiu!
 Araçá, cajá e caju,
Eu colhia sem plantar,
E o guajeru, onde eu acho?
Eu que chupava um cacho
Contemplando o verde mar.
 Doce de jaca era bom,
De sabor imorredouro,
E a macaíba singela
Com a polpa bem amarela
Como um potinho de ouro
 A pinha da feira era doce
Ao contrário do jiló,
Mas a romã mais gostosa
De semente roxa-rosa
Era a da tia Leo(ó).
 Uma frutinha também,
Que não me sai da retina,
O cambuí. Agora é um fiasco,
Tinha muito no carrasco
Onde hoje é a Malvina.
 Os sapotis mais gostosos
Que eu já comi, não é prosa,
Foram os de um sapotizeiro
Que ficava no terreiro
Da casa de tia Rosa
 E os caldos mais gostosos
Da doce cana-caiana...
Tudo hoje é só quimera,
Mas o de Bill Regis era
O melhor caldo de cana
 As cascas, raízes e folhas,
Eram as misturas singelas,
Era a química rudimentar
Da farmácia popular,
Para aplacar as mazelas
 Camomila, babosa, arnica,
Mutamba, sálvia, carobinha,
Avenca, jurubeba, cidreira,
Eucalipto, poejo, aroeira,
Quixaba, arruda e cavalinha.
 Mastruz, catuaba, carrapicho,
Quebra-pedra, quina, pata de vaca,
Assa peixe, alecrim, barbatimão,
Cambará, canela, manjericão,
Boldo, alecrim e alfavaca.
 Quando eu, ainda na infância,
Sofria congestão nas narinas,
Vozinha, com todo amor,
Preparava um lambedor
De muçambé das campinas
 Era remédio caseiro,
Mas logo o efeito se via,
As melhoras eram notórias
E nas vias respiratórias
O ar do pulmão fluía
 Minha terra era bem simples
De ruas sem calçamentos,
Onde pastavam cabrinhas,
Cavalos, vacas, galinhas,
Burros, porcos e jumentos.
 E os galos lá de casa,
E os de Lelita de Ezequiel,
Que cantavam muito cedo,
Anunciando no enredo
Que o sol já estava no céu
  Ai que saudade que eu sinto
Dos velhos carros de boi,
Da minha infância feliz,
E do canto de um concriz
Lembrando que o dia se foi
 As festas dos protetores
É bem depois da de Reis,
É homenagem ao padroeiro,
E ocorre em janeiro
No domingo final do mês.
 Era festa do padroeiro,
Que até hoje se festeja,
Era a reunião das famílias
Onde os pais, filhos e filhas
Caminhavam para a Igreja.
 E andavam sem tumulto,
Sem bagunça ou valentia,
Com modos de cavalheiro,
Pra louvar o Padroeiro,
Como o respeito exigia.
 Os senhores e as senhoras
Passeavam em rejubilo,
Vestidos com muita linha
E em cada barraquinha
Contemplavam o estilo
 As barraquinhas de palha
Tinham formato de saia,
Todas feitas com apuros,
Encostadinhas nos muros
Das casas da Rua da Praia
 E o pastoril do Futrica
Que vinha lá de Goiana,
A de vermelho, a mestra
A de azul, contramestra
Azul e vermelho, a diana.
 O velho “salgava” a pastora
Conforme pedia o freguês,
Que para isso pagava,
Enquanto Futrica salgava
A pastorinha outra vez.
 O velho como era chamado,
Na verdade, era um palhaço,
Que comandava o folguedo
E o tal “salgar” no enredo,
Só simulava um amasso.
  E as rochas submersas
Que enfeitam o litoral,
São de geologia ignota,
De uma era bem remota,
De tempo transcendental.
 Tacipema e Bauneiro
São lajes em duas faixas
É um casal proeminente,
Que se mostra aparente
Somente nas marés baixas
 São jurássicas, sim senhor!
E de singelas esculturas,
E quem foram esses gênios,
Que nesses muitos milénios,
Alteraram-lhes as figuras?
 Desde que eu era menino,
Eu amava o meu torrão,
E com a alma aguerrida,
Eu pensava: Nesta vida
Não deixarei este chão.
 Nem tudo acontece assim
Conforme a nossa vontade,
Pois quando começa a lida,
Temos que mudar de vida
Mudando até de cidade
 Nada ocorreu como eu
Planejei em minha mente,
O tempo foi só traçando,
E eu no traçado trilhando
Até a data presente
 Hoje eu recordo saudoso,
Daquela fase perfeita!
Onde eu sorvia os minutos
Como quem consome frutos
Do final de uma colheita
 Eu nasci naquela terra,
Numa casa bem defronte
Ao mar, onde as canoas
Ficavam com as suas proas
Voltadas pro horizonte
 Minha terra é a mais linda
De todas as terras da Terra,
Cada canto que eu contemplo
É como ver mais exemplo
Da beleza que ela encerra.
  Eu me orgulho falando
Daquelas ruas tranquilas
Daqueles recantos felizes
Onde eu finquei raízes
E nunca vou extraí-las
 Berço bom de minha vida,
De minha infância singela,
Dos conselhos de vozinha
Dos pios de uma andorinha
Na soleira da janela
 Não foi porque eu nasci lá,
Fique certo, não foi não!
É que a danada é bonita,
É como enfeites de fita
Em festas de São João.
 Aquele era o meu solo,
Era o que eu conhecia.
Era o chão que eu pisava,
Era a terra que eu amava,
Era a vida que eu vivia.
 Ah... Se eu recuperasse,
Aqueles elos perdidos,
Aqueles períodos distantes,
De momentos fascinantes
Dos tempos que já são idos
 E se o passado voltasse,
Pros tempos do rococó,
Para aquela casa da esquina
Velhinha, quase em ruína,
Era o cantinho de vovó
 Minha meninice na Terra,
Foi de um variado matiz,
Foi um gostoso pitéu,
E eu sob aquele céu
Tive uma infância feliz
 Não posso descrever tudo
Que vivi no doce berço,
Muita coisa eu não falei
E por certo não rezei,
Dessa missa, nem um terço
 Mas vou fazer uma previsão
Dessas de cabra da peste,
Porque um dia há de chegar
Quando Ponta de Pedras será
A capital do nordeste.
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