#control de impulsos
Explore tagged Tumblr posts
ricardvcia · 5 months ago
Text
Cómo el Doomscrolling Afecta a las Personas con TDAH y Estrategias para Recuperar el Control
Descubre cómo el doomscrolling impacta negativamente a las personas con TDAH y aprende estrategias efectivas para gestionar el tiempo, controlar impulsos y mantener la concentración. Mejora tu bienestar con Coaching Valencia.
En la era digital, el doomscrolling se ha convertido en un fenómeno común, especialmente en redes sociales como Instagram, TikTok y LinkedIn. Para las personas con TDAH, este hábito puede tener efectos particularmente negativos, exacerbando síntomas como el hiperfoco, la falta de control de impulsos y la mala gestión del tiempo. En este artículo, exploramos cómo el doomscrolling afecta a las…
0 notes
mihenkaku · 6 months ago
Text
Autodisciplina: Clave para el enfoque y el éxito personal
Consejos prácticos y sencillos para desarrollar tu autodisciplina. Te damos ideas. Tú puedes, henkaku.
La autodisciplina es la clave para alcanzar nuestros objetivos y vivir una vida plena y satisfactoria. Sin embargo, mantener el enfoque y la constancia puede ser un desafío, especialmente en un mundo lleno de distracciones. En este artículo, exploraremos cómo desarrollar y mantener la autodisciplina, con consejos prácticos para mayor inspiración. ¿Qué es la autodisciplina? La autodisciplina es…
0 notes
xfortunearcana · 10 days ago
Text
Tumblr media Tumblr media
NOMBRE: Royal Ulysse
EDAD: Adulto thx
CUMPLEAÑOS: 4 de agosto
SIGNO ZODIACAL: Leo
GÉNERO: Cis masculino
FACE CLAIM: Jayce Talis
FANDOM: RWBY
LUGAR DE ORIGEN: Mistral
OCUPACIÓN: Cazador, profesor de escuela de combate
ACADEMIA: Beacon, en el pasado
EQUIPO: ZLVR ( @fakeredshoes ; @saranghacs )
SEMBLANZA: 
Take Aim, pinta un ‘blanco’ en un oponente al activar su aura y permite que cualquier proyectil aterrice directamente sobre dicho oponente; especialmente útil como Semblanza de soporte/apoyo. Requiere haber hecho contacto físico con el oponente en cuestión (directamente con una o ambas manos). 
COLOR DEL AURA: Rojo oscuro
ARMA: 
Ismarus; un martillo de tamaño descomunal. Tiene una doble función y puede disparar proyectiles cargados con Dust.
ORIENTACIÓN SEXUAL: Bisexual
MULTISHIP: Discutible
Cazador experimentado. Originalmente nacido en Mistral, y de hecho habría asistido a Haven de no ser porque su familia se marchó a Vale un par de años antes de que comenzara su preparación. Actualmente enseña en una escuela de combate y hace lo posible por mantener el contacto con sus compañeros, el team ZLVR... especialmente tras la caída de Beacon. En los años que han pasado desde que se graduó, su sentido de la orientación no ha mejorado en NADA y llega espectacularmente tarde a absolutamente todas partes.
Era bastante más impulsivo durante su época de adolescente. Fue estudiante de Beacon y fue miembro del team ZLVR. Su hermana menor, Iris, asistió a Beacon un año después que él.
(me van a tener que dar como dos días para hallarle un FC de cuando era más joven porque istg no se me ocurre nada justo ahora kthx)
2 notes · View notes
obsesseddiary · 4 days ago
Text
There is a trick to get out of your skin, but the beast is calling for us and slowly assuming control.
As Sick As The Secrets Within (Marilyn Manson)
1 note · View note
edsonjnovaes · 1 month ago
Text
A influência da música e seu efeito positivo
A música é uma linguagem universal capaz de despertar emoções e sensações únicas, mesmo que não entenda especificamente o que diz a letra ou em idioma desconhecido. Pitacos e Achados – 2024 out 21 Em todos os tempos e em todas as civilizações, existe essa forma particular de expressão, tão rica em estilos. A música pode ser uma forma de expressar a identidade e pertencer a um determinado grupo…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
sunaether · 2 years ago
Text
acabo de comprarme dos plantas online, soy un peligro cuando tengo dinero
1 note · View note
jaemskitty · 4 months ago
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Seu Safado — Na Jaemin
wc: +18 | sexo desprotegido | traição | universitários | uso de maconha | jaemin!bigdick | sexo gostosinho chapadinhos | foi inspirado na música "escada do prédio" | isso é a parte dois de I DON'T GOTTA BE THE ONE |
gênero: smut
n/a: oiiii! tudo bem? espero que sim! depois de séculos voltei com alguma coisinha pra vcs <333 espero que gostem! essa msc maldita da marina sena com o pedro sampaio me deu gatilho DEMAIS 😭 tive que fzr alguma coisa! espero que gostem e me perdoem os erros ortográficos! bjocas.
Beijar Jeno era gostoso...Claro, ele era o seu namorado.
Entretanto beijar Na Jaemin era ainda melhor. E sabe o que era ainda melhor? Beijar Jaemin enquanto estava completamente cheia dele; cheia de pica.
No colo daquele homem encontrava-se completamente sem fôlego, rebolando lentinho e gemendo gostosinho, abafado pelo beijo, com ele inteirinho dentro da sua bucetinha.
Porra...era a melhor sensação do mundo.
Foram uma...Duas? Três vezes?! Não lembrava...Algumas fodas após a foda no banheiro imundo daquele posto de gasolina afastado da universidade.
Você ainda estava com Jeno e Jaemin ainda estava com Yeri e estava tudo certo. Tudo certo? Talvez não, mas que se fodesse porque era assim que te deixava mais melada e Jaemin duro pra caralho em seu interior quentinho. Yeri talvez não merecesse aquilo, mas Jeno sim. Jeno merecia. Perdia completamente o senso e noção quando o Na pulsava em suas paredes sensíveis, chegando a babar e a maconha...A porra da maconha te deixava alta e sedenta por pica, bem como deixava Jaemin mais cheio de tesão e mais tarado que o comum.
Chapados. Suados. Grudados e definhando de prazer, era assim que encontravam-se escondidos no quarto de Jaemin naquela fraternidade.
Desgrudou os lábios com sabor do gloss de cereja dos de Jaemin e um fio de saliva os conectou quando sua língua havia sido chupada pelo moreno. Jaemin em meio a um sorriso sacana e lesado, devido a marijuana, movimentou o quadril em um breve impulso para cima e te prendeu entre os braços musculosos, assim enterrando-se até o ultimo centímetro dentro de ti. Grunhiu manhosa contra a boca do mesmo e suas mãozinhas desceram pelos braços fortes que te prendiam.
— Sem me marcar, vadia... — Sussurrou em meio a um ofego meio grunhido enquanto te sentia apertar com cada mexida de quadril.
Poderia até estar sentada nele, por cima, mas isso não queria dizer que estivesse no controle, porque absolutamente não estava.
Tombou a cabeça para trás com o xingamento e dera uma singela rebolada, onde arrancou suspiros de ambos os lados. Retornando a posição anterior adorou, como sempre, a sensação de esfregar os biquinhos dos seios contra os peitorais firmes de Jaemin.
Ele era tão forte e tão grande. Ficava sempre enloquecida como era reduzida a uma boneca nas mãos daquele homem.
— Que d-droga...Você é tão g-gostoso...Ah! — Uma estocada levemente inesperada te surpreendeu da melhor forma possível, chegando a escorrer nas bolas do Na tamanho tesão.
Sexo com ele sempre era assim desde aquele dia; melado e regado de prazer.
Jaemin era tão canalha que sentia o proprio ego inflar ao te ouvir dizer aquilo e ele sabia que sim fodia gostoso, sabia e por isso sempre fazia muito bem. Leonino vadio.
— Empina pra mim, lindinha...anda...deixa eu meter gostoso em você, deixa...? — Mordendo sua orelhinha ele sussurou, sentindo sua bucetinha apertar e seus peitos ficarem cada vez mais rígidos contra os próprios. Riu-se e sentiu que a cabeça de seu pau poderia explodir tamanho tesão.
Foder chapado era sempre a melhor escolha que Jaemin poderia fazer.
Devagarzinho obedeceu o maior, se apoiando inteirinha contra ele e empinando direitinho do jeitinho que sabia que o Na gostava, entrelaçando os dedinhos nos cabelos negros e molhados de suor do mais velho e roubando um leve beijo, tendo a língua sugada novamente enquanto sentia o primeiro movimento; revirou os olhos e viu estrelas.
Estavam naquilo há quase horas e as vezes a resistencia de Na Jaemin te deixava levemente surpresa, exausta, mas feliz demais da conta.
Os gemidinhos aumentando gradativamente a medida que ele te comia com vontade, erguendo o quadril e batendo cada vez mais forte. Revirar os olhos e apertar-se inteira tentando não gozar não era o suficiente e foi assim que sentiu-se chorar.
E Jaemin te achava a coisinha mais linda do mundo enquanto chorava levando pau daquela forma, isso só queria dizer uma coisa; você já estava mais do que longe, era além da maconha. Era além de qualquer coisa, era o tesão e prazer de sentir Jaemin enterrando-se cada vez mais forte contra seus lugares mais íntimos e sensíveis.
— P-porra...tão a-apertada...— Ele quase choramingou e quando achou que não era mais humanamente possível sentir mais prazer do que aquilo Na Jaemin abocanhou um de seus mamilos, sugando do jeitinho que te deixava zonza.
— N-nana...E-eu...A-ahn...—Dengosa agarrou os cabelos negros do mesmo e sentiu as lágrimas quentes escorrerem por suas bochechas adoravelmente rubras. Jaemin sorriu com o mamilo entre os dentes e gemeu com a própria estocada e pelo seu gemido agudo e contração ele sabia que havia ido fundo demais, mas ele gostava de te causar essa dor...Gostava porque sabia que você não passava de uma cachorra e amava senti-la. — Ah! M-muito...
— Muito o que? Hm? Não c-consigo te entender, lindinha...— Outra estocada acompanhada de seu corpinho saltando e olhinhos revirados.
— M-muito fundo...J-jaem..! M-mais...
O homem riu-se devido o torpor e empenhou-se em te foder gostosinho do jeitinho que você precisava.
Era absurdo a forma como ele sabia onde te apalpar, onde te tocar e te apertar.
Te segurando com um braço apenas ele deitou seu pequeno corpo contra o estofado surrado de seu quarto quente, não sabendo se pelo sexo ou porque aquela merda era mesmo apertada, mas provavelmente ambos.
Molinha sentiu-se encostar no sofá e Jaemin entre suas pernas sequer lhe dera tempo de respirar, ainda atracado em sua cintura e completamente grudado em seu corpo iniciou suas estocadas brutais; profundas e certeiras.
Segurando-se outra vez nos braços grandes e duros como pedra do Na sentiu as perninhas tremerem e formigarem, era um claro sinal de seu orgasmo chegando.
Em sua cabecinha não se passava mais nada a não ser aquele homem insuportavelmente gostoso entre suas pernas, surrando sua bucetinha da melhor forma possível.
Via estrelas e já não sabia distinguir o porque. Jaemin grunhia contra seu ouvido e segurava-se para nao lhe deixar marcas no pescoço e ombros, porque não queria nem um pouco se entender com Jeno sobre aquilo.
As respirações sincronizadas e aceleradas mostravam que era o fim daquele êxtases todo. Muito na verdade o pico dele.
— Caralho...! — O Na praticamente rosnou, perdido em seu próprio prazer ele agarrou uma de suas coxas e a dobrou o máximo afim de meter casa vez mais fundo, mais rápido...ele precisava tanto. — V-vou gozar...
— N-nana...— Sussurrou contraindo-se inteirinha, sentindo que também estava prestes a explodir em um orgasmo surreal e avassalador.
E Jaemin outra vez entupiu seu canalzinho de porra, e ele fazia questão de meter fundinho...Parando ali, até que a última gota fosse derramada. Compartilhando um gemido rouco com o seu chororô ambos gozaram e era divina a forma que você o apertava, ordenhando tudo o que ele tinha pra te oferecer.
Ver Jaemin pingando suor em cima de ti daquela forma parecia um sonho, sua bucetinha latejava apenas em o ver revirar os olhos de tesão e prazer enquanto permanecia te empalando, pulsando e esporrando tão profundamente.
— Sabe que é a vadia de torcida mais gostosa de todas, não sabe? — Ele sussurrou ofegante, uma gota de suor pingando de seu queixo logo entre seus peitinhos.
Rente sua boca o homem deixou um selar singelo, e com um sorriso transformou-se em chupadas de lábios completamente imundas; típico de vocês.
Com o lábio entre os dentes do dono de um dos sorrisos mais lindos do mundo você arfou, respondendo entao: — Gosto quando diz...
— Cachorra...— Capturando seus lábios outra vez Jaemin dera um pequeno impulso, te arrancando um doce gemido entre beijos.
E era sempre assim, ele amava a ideia de te ter no escondido e sua buceta cheia e encharcada só mostrava o quão era mútuo.
— Safado...
154 notes · View notes
batx-ian · 9 days ago
Text
SPIDER ON THE RUN
Capítulo 2
🕸️ ➥ Damian Wayne X Spider¡!Leitora
Sinopse :: Sem amigos, sem família e sendo vista por aqueles que deveriam ser seus protegidos como nada mais do que uma fera aracnídea que se pendura entre seus prédios. Nada poderia ser tão ruim, até que ela descobriu que era um erro, uma anomalia. Fugindo, ela cai em um universo sufocante, sem estrelas, onde a loucura se esconde sob capas negras e a noite nunca termina.
Avisos :: Menção de morte, a história se passa antes dos acontecimentos em Aranhaverso 2, Damian e a leitora tem idade para estarem no ensino médio + eu não entendo absolutamente nada sobre os números das dimensões da Marvel/DC, então ignorem qualquer erro.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
VOCÊ OFEGOU ENQUANTO RETIRAVA A MÁSCARA DO ROSTO, manchas de hematomas frescos já se formando nas suas bochechas, e com certeza haviam mais daqueles por debaixo do restante do traje. Erguendo o pulso na altura do rosto, coordenadas irregulares surgiram sob a tela quebrada do visor do seu relógio. Um suspiro escapou do seu peito antes de apertar um botão para concretizar o que seria a decisão menos lúcida da sua vida.
O hexágono brilhante se materializou no topo do prédio, o mosaico de cores piscodélicas te fazendo piscar e querer desviar o olhar. Não demorou muito até você sentir as pequenas mexas soltas do seu cabelo sendo sugadas em direção à ele, como uma força de sucção invisível e indetectável. Suas mãos se erguerem puxando a máscara flexível sobre o seu rosto novamente, engoliu em seco e pulou, se deixando ser abraçada pelas cores do teletransporte. A dor no seu tornozelo picando com o impulso.
E pensar que tudo isso começou com um simples teste na máquina de voltar para casa.
"Argh! Essa coisa estúpida continua dando defeito!" Margo reclamou alto, seus hologramas se movendo por todos os lados do grande painel de controle da máquina de teletransporte. "E eu já consertei um milhão de vezes!"
"O que há de errado com a docinho? Não consegue me mandar para casa?" Você bebeu ruidosamente uma caixinha de suco roubada da lanchonete aranha. Seus pés para o alto na cadeira de descanso que você tinha tirado de Deus sabe onde.
"Não chame ela assim." Você ergueu as sobrancelhas. "E esse não é o problema. Na verdade, ela nem consegue detectar a dimensão correta." Tecnologia não era muito a sua praia e nem chegava a ser tão interessante, mas você tinha se voluntariado para ajudar Margo a testar a máquina por ter pensado que seria divertido - e poderia te livrar de uma missão chata por um tempo - mas aquilo tinha se tornado mais do que chato há muito tempo.
Arrastando o tédio de lado, você arremessou a caixinha vazia em direção à uma lixeira, sorrindo para si mesma quando acertou em cheio. "O que a docinha está detectando? A dimensão do mosquito-aranha?" Você riu alto, mas ficou em silêncio com o olhar julgador da sua amiga.
"Dimensão 304, uma dimensão vizinha da sua." Ela virou o visor na sua direção. "Uma daquelas poucas que não tem um homem aranha." Ela voltou a conectar os cabos uns nos outros e digitar sem parar. "É estranho por que esse resultado vem aparecendo nos últimos quatro testes que fizemos."
Você estava prestes a dizer algo quando a porta da sala se abriu para revelar a figura grande e imponente de Miguel. Ele estava sem a máscara, e uma ruga se formava entre suas sobrancelhas. À essa altura, você pensou que talvez ela fosse permanente.
"Nenhum progresso feito?" Questionou pegando uma prancheta holográfico com os dados de progresso - e regresso - da máquina até agora. Margo negou com a cabeça e um de seus clones apareceu em frente ao homem. "A máquina continua indicando a dimensão errada, não importa quantos ajustes eu faça."
"Vocês duas estão aqui há quanto tempo?" Ele ergueu o olhar da prancheta para você, que acenou para ele com os dedos e sorriu preguiçosamente. Miguel não era exatamente o seu fã número 1. Ele te achava irritante, inconsequente, infantil, imatura, insuportável e qualquer outro adjetivo que começasse com "i", mas, bom, ele não era exatamente o primeiro a pensar assim.
"Aproximadamente... Quatro horas." Certo, a sua bunda já estava dormente há pelo menos duas.
"Vão descansar hoje. Amanhã começaremos de novo." Ele se aproximou da bancada e começou a analisá-la junto com Lila. Margo te deu um tchauzinho antes de seu holograma desaparecer e te deixar ali com o seu adorável chefe.
"Você não vai embora?" Era mais uma indireta do que uma pergunta. Murmurando uma ofensa baixa em resposta, você arremessou suas teias para sair dali e do alcance de visão dos olhos de águia do aranha 2099. "Lila, pode repassar os dados da máquina?"
"É claro." A holograma enviou os arquivos para o visor principal da bancada, os vídeos dos testes e as atualizações escritas do progresso aparecendo ao lado. "O único defeito é com a identificação da dimensão ao qual o aranha pertence. O teste tem insistido na dimensão 304 há pelo menos quatro testes."
"Isso é interessante." Miguel se descurvou da bancada e firmou seus olhos na plataforma do centro. Arremessando uma teia, ele pousou sobre ela e olhou ao redor da estrutura. "A 304 é uma das únicas-" "Uma das únicas dimensões sem um aranha. A gente pode pular essa parte?" Miguel revirou os olhos para a holograma e se deixou ser escaneado pela máquina.
"Ugh-Bom, isso é interessante." Lila se inclinou contra o painel e estreitou os olhos. Miguel arqueou uma sobrancelha em curiosidade. "Acho que a máquina se concertou sozinha." Uma expressão quase cômica se formou no rosto do homem.
"Espere, o que?" Ele usou duas teias para sair de cima da plataforma. O visor brilhava mostrando o número 928 de maneira bem clara. "Nós... Mexemos em algo?"
Lila negou. "Parece que ela... Se consertou." A holograma cruzou os braços e se afastou do painel, entretanto, Miguel ainda permanecia inclinado sobre ele, a ruga tinha voltado e quase era possível ver as engrenagens faiscando em sua cabeça.
"Talvez ela só..." As palavras ficaram presas em sua garganta quando seus olhos se ergueram para a plataforma. O padrão de listras amarelas na cadeira de descanso ainda posicionada no centro. "Talvez ela só nunca estivesse quebrada."
Você caminhou calmamente pelos corredores do seu prédio enquanto seus fones de ouvido explodiam em alguma música pop dos anos 2000. Suas mãos tatearam sua calça em busca das chaves, rapidamente a achando com a ajuda do chaveiro de pompons da loja de souvenir do outro lado da rua.
Antes que pudesse entrar, seus pés chutaram algo no chão, um jornal. Você se abaixou e pegou o embrulho de papel entre os dedos, sua testa enrugou com a matéria da primeira página:HERÓINA OU AMEAÇA? A MULHER-ARANHA ESTÁ TORNANDO O QUEENS UM NINHO DE CRIMINOSOS?
Por J. Jonah Jameson
Nos últimos sete meses, uma figura mascarada tem escalado paredes, pulado entre prédios e – segundo relatos de testemunhas – deixado um rastro de caos por onde passa. A chamada Mulher-Aranha, uma vigilante sem identidade conhecida, parece determinada a tecer suas teias pela nossa cidade, mas a pergunta que não quer calar é:Isso é bom para Nova York?
Os números não mentem! O Queens, que antes era considerado um bairro relativamente tranquilo, vem tendo um aumento preocupante no número de casos de hiper-criminosos nos últimos meses. Coincidência? O Clarim conversou com autoridades e especialistas que alertam:a presença de vigilantes em nossas cidades costuma vir acompanhada do aumento de casos de criminosos igualmente incomuns.
“Antes, lidávamos com assaltantes de banco e ladrões de joias. Agora temos sujeitos com braços mecânicos, bandidos com armaduras indestrutíveis e criminosos que atiram raios pelos olhos”, afirma um policial que pediu para não ser identificado.
Suas mãos amassaram o jornal antes de sequer terminar de ler aquela página. O que havia de errado com eles? Ninguém tinha visto as inúmeras vezes em que você se colocou em risco para salvar os cidadãos inocentes? Quantas vezes você tinha ajudado a polícia a derrotar criminosos com os quais eles não teriam a menor chance?
Os casos de hiper-criminosos começaram muito antes de você assumir o manto como Mulher-Aranha, o número de casos de mortalidade policial tinha aumentado em 13% até que você apareceu, e ainda assim, todos insistiam em achar que você era a causa do problema.
Depois de tomar um banho rápido, jantar o almoço que a doce senhorinha do 23 preparou para você e se aconchegar no sofá com seu pijama, você ligou a televisão e se encolheu contra o sofá macio. De olhos fechados, você sentiu a cidade vivendo ao seu redor. Os sons das vozes, sirenes, carros e da chuva. Tudo ecoou dentro de você de maneira reconfortante, como se todos os problemas do mundo desaparecessem naquele instante.
Isso até que você ouviu o som do seu relógio apitando. Um bufo escapou de você, assim como uma maldição colocada sobre Miguel e a sua maldita habilidade de sempre te tirar dos seus momentos de calma e purificação. Já com o seu traje, você abriu um portal para o QG e pulou dentro dele, um pequeno post-it grudado no balção da cozinha para caso a sua tia May se preocupasse com a sua ausência - ela não faria.
A dimensão da Sociedade Aranha tinha um fuso horário diferente da sua, então o Sol ainda brilhava fortemente dentro do QG. Você caminhou pelos corredores cumprimentando seus colegas aranhas e roubando uma rosquinha da lanchonete, até parar em frente a porta do escritório de Miguel. Dando três batidas, você entrou.
"Migueeeeeel, meu chapa!" Se sarcasmo matasse, você já deveria estar apodrecendo. "Meu amigo, meu irmão! Eu posso saber por que você interrompeu o meu horário de descanso, aquele que você mesmo estipulou?"
Ele estava de costas, mas você quase pode sentir ele revirando os olhos. O silêncio se alongou por um minuto, carregando um peso invisível, mas palpável. Miguel se virou, seus ombros rígidos e mandíbula tensa. Os olhos dele carregavam a hesitação de uma notícia ruim, palavras que você sabia que não carregavam nada de bom.
"Eu não te chamaria até aqui se não fosse extremamente necessário, acredite." Ele desceu da plataforma suspensa e se aproximou, mas manteve uma distância respeitosa. "É sobre... Os resultados do teste da máquina."
"A docinho?"
"..."
"Okay, eu fico quieta." Revirou os olhos.
"Depois que você e a Margo saíram, eu fiz meus próprios testes." Ele se virou novamente, dessa vez, espelhando um holograma ao redor de vocês. A teia que conectava todos os aranhas. "A máquina nunca esteve quebrada."
Você arqueou uma sobrancelha e terminou de comer a rosquinha, a cobertura doce sujando os dedos do seu traje. "Você vai dizer algo logo ou...?" Miguel bufou e se virou para você, com a expressão mais dura do que a anterior.
"O que eu quero dizer é:a máquina não detecta o seu DNA, ela detecta o DNA da aranha que te picou e designa a dimensão correta para ela." Um holograma da sua aranha se materializou na sua frente. O aracnídeo tinha patas longas e afiadas, tingidas de vermelho intenso, assim como suas presas e olhos. Seu corpo era branco e brilhante, semelhante à porcelana, e com um ferrão afiado que não era nada menos do que perigoso.
A visão te causou arrepios nostálgicos de um ano atrás. A cicatriz no seu pescoço penicou ainda fresca, como se tivesse acabado de ser inflingida. Levando uma mão à pele, você olhou para Miguel com hesitação e abaixou o olhar. Você não era idiota, e Miguel não gostava de rodeios.
"O que você quer dizer com isso?..." Você sabia a respostas antes mesmo de perguntar.
"Você foi picada por uma aranha de outra dimensão. Eu investiguei." Outro holograma surgiu na sua frente, uma gravação do que parecia ser um laboratório e uma gaiola inicialmente vazia. "Cientistas do seu mundo fizeram um experimento trazendo uma aranha de outra dimensão. A conquista teria sido anunciada para o mundo se ela não tivesse fugido e ido parar no museu de física quântica de Nova York há exatamente um ano."
"Quando eu fui picada." Seus ombros caíram e você deu um passo em direção a ele. "Há quanto tempo você sabia?"
"Eu e Lila descobrimos hoje. É estranho que não tenhamos tido essa informação antes." Ele apoiou as mãos na cintura e mudou o peso de um pé para o outro. Nem tudo tinha sido esclarecido, aquela tensão no ar estava piorando a cada olhar que Miguel te direcionada, uma mistura de pena, pânico e outra coisa desconhecida.
"Tá, e o que fazemos agora? Escondemos dos outros?" Você inclinou seu torço em sua direção. O holograma de Lila se materializou sobre o ombro de Miguel e te olhou com pena e apreensão. "... Quem mais sabe?"
"Apenas a Margo e a Jéssica. Não é o tipo de informação que queremos que se espalhe." Miguel disse como se estivesse tentando te tranquilizar. "Agora, tudo o que precisamos é que você fique calma e colabore."
"Colaborar? Colaborar com o que?" Você deu um passo para trás e ele suspirou dando outro em sua direção, o que apenas te fez se afastar mais ainda.
"[Nome], quero que entenda que, atualmente, você é um risco para a sua dimensão." Ele gesticulou. "Não podemos deixar que você volte agora."
"Que droga isso significa?" Cerrando os punhos, seu sentido aranha disparou como uma sirene de emergência. O zumbido se tornando mais agudo quando seus olhos captam a silhueta de Jéssica na escuridão, e o holograma de Margo surgindo logo atrás de Miguel.
"Nós temos que te manter aqui, o mais longe possível da sua dimensão." O mexicano anunciou com a tranquilidade de alguém que não entendia o absurdo de suas palavras. "Não sabemos o quanto você alterou o seu mundo até agora. Vamos estudar as possibilidades e-"
"Vocês querem me prender?" Não era uma pergunta para ele, era você tentando se convencer de que aquilo não era um delírio da sua cabeça. "A minha dimensão precisa de mim!" Retrucou.
Margo deu um passo à frente. "[Nome], por favor-" Miguel a interrompeu.
"Não, eles não precisam." Sua voz soou mais autoritária dessa vez. Novamente, um holograma se formou ao seu redor, uma imagem da sua Nova York meses antes de você assumir o manto da Mulher-Aranha. "Essa era a sua dimensão antes de você ser picada pela aranha da dimensão 304." O holograma mudou para mostrar uma Nova York com prédios parcialmente destruídos ou em manutenção, menos pessoas nas ruas e as poucas que andavam por aí com gessos médicos ou olhares cautelosos e assustados. "E essa é ela depois."
"O que você está dizendo? Que a culpa dos vilões terem surgido é minha?" Você olhou para ele deixando bem evidente o absurdo da ideia, mas o olhar em seu rosto deixava claro que era exatamente isso. "Eu não acredito nisso." Uma risada de incredulidade escapou dos seus lábios.
"É a verdade, [Nome]." Continuou. "A presença de um aranha em um universo onde ele não deveria existir causa uma interferência no universo. Os vilões que deveriam aparecer para você gradualmente apareceram de uma vez só."
"Tá, eu posso lidar com eles. Eu sou uma aranha, assim como todos aqui!" Você deu um passo em direção a Miguel, seus nervos lentamente começando a explodir. "Você concorda com ele?" Se virando para Margo, você viu como ela hesitou antes de responder. "Ah, ótimo."
"[Nome], você está ficando irritada." Jéssica finalmente disse alguma coisa, mas isso só serviu para te irritar ainda mais.
"Ah, bem, tem um cara querendo me prender como se eu fosse uma criminosa, mesmo que eu não tenha feito nada. Acho que a reação mais normal para essa situação seria ficar irritada!" As últimas palavras saíram um pouco mais altas do que você pretendia, mas não tinha tempo para se importar com aquilo.
"Não é tão ruim quanto você faz parecer." Jéssica tentou apaziguar a situação andando até vocês.
"Então me faz entender como isso pode ser aceitável?" Você apontou para ela e olhou para Miguel mais uma vez. Seus olhos te perfuravam como duas agulhas em brasa.
"[Nome], você precisa se acalmar." Margo se aproximou de você com calma, mas seus olhos se desviaram para o pequeno ponto brilhante no painel de controle da sala, piscando freneticamente e te fazendo sentir que algo estava acontecendo.
"Me acalmar? Vocês querem me prender, como os criminosos que temos aqui!" Miguel chamou seu nome, dando um passo até você, mas você o ignorou. "Eu dou conta dos vilões, e até que ponto você pode me considerar uma anomalia? Eu não tenho glitch e nem altero a estrutura quântica da minha dimensão. Um aumento de criminosos? Wow, que surpresa! Isso acontece em toda maldita dimensão! "
"Wow, Wow, calma aí, garota." Jéssica finalmente interveio diretamente, mas ela não foi a única.
Um por um, vários aranhas entraram na sala e cercaram as paredes ao se redor. Um suspiro desacreditado escapou de você quando seu cérebro reconheceu até mesmo rostos amigos. Miguel tinha te contado sobre o plano de contenção da organização, mas ele deixou claro que só seria usado em situações extremas. Isso era uma situação extrema? Ótimo.
"Você tem que manter a calma, okay? Nós não estamos te prendendo, você apenas será mantida na base para estudarmos como a sua dimensão foi afetada por essa anomalia." Miguel explicou, e você poderia até ter acreditado se não fosse pela pressão familiar na sua nuca e o zumbido quase imperceptível no seu ouvido.
"Você vai me soltar depois que obter respostas?" Perguntou.
"É claro que sim."
...
...
...
O silêncio que se reinou foi mais do que palpável. Ele era denso e poderia esmagar metal. Você escutou as respirações trêmulas, os batimentos irregulares, o bip incessante do painel de controle e o som massivo do silêncio. Suas mãos se abaixaram e o ar saiu pela sua boca.
Mentira.
Seu corpo irrompeu pela porta da sala, tão rápido que seus olhos mal conseguiram processar seus próprios movimentos até que você estivesse se pendurando pelas estruturas de metal e desviando de teias e socos de metal. Miguel gritou atrás de você, longe o suficiente para te fazer se aliviar com a vantagem, mas perto o bastante para fazer seu coração doer de ansiedade e medo.
Seu corpo parou abruptamente durante a fuga, em um solavanco que com certeza te deixaria com torcicolo mais tarde. Dois buracos fumegantes foram feitos na parede ao seu lado, quatro centímetros de distância da sua cabeça. Sua boca se abriu em choque ao se virar para o Cowboy Aranha alguns metros abaixo de você e com uma pistola erguida na sua direção.
"Cara...?"
"Os espíritos do rodeio me dominaram por um instante!" Exclamou com uma voz dramática, mas seus braços logo caíram ao lado do corpo e o Cavalo Aranha relinchou. "Me empolguei." Lamentou.
Uma teia foi jogada bem atrás de você logo em seguida, te fazendo dar continuidade à sua fuga. Poucos minutos depois, você já estava fora do QG, se pendurando pela dimensão hiper-tecnológica e ainda desviando de dezenas de teias e golpes... Certo, você tinha recebido alguns socos e chutes no caminho.
Você os despistou depois de se enfiar em espaços estupidamente apertados e se esconder atrás de carros e lixeiras. Seu corpo estava gasto e provavelmente você tinha quebrado algo. Lutar contra vilões era fácil, brincadeira de criança, mas fugir de centenas - até milhares - de pessoas com as mesmas habilidades que você - algumas com décadas a mais de experiência - em uma dimensão totalmente desconhecida? Isso era um pesadelo.
Você parou sobre um prédio pequeno longe da rua principal e ergueu o relógio em seu pulso, um arrepio subiu pela suas espinha ao ver o visor partido ao meio e as configurações meio embaralhadas na tela. "Droga, droga, droga..." Tocando a tela algumas vezes, você constatou que o relógio ainda era perfeitamente funcional até aquele momento. Suspirando em alívio, você pulou do prédio, se balançando em suas teias.
O vento bateu contra o seu rosto enquanto seus olhos corriam frenéticos em busca de qualquer sinal vermelho pulando ao seu redor, mas seu coração se acalmou quando percebeu um horizonte limpo. Um arrepio e, de repente, você foi arremessada contra as janelas de um prédio ao lado. Sangue escapou da sua boca e o ronco do motor de Jéssica machucou seus tímpanos.
Aquela vaca te acertou com uma moto. Uma maldita moto!
"Vem cá... você não é-Agrh-... Mãe?" Com dificuldades e uma dor latente no seu lado direito, você se arrastou entre as mesas de escritório e os cacos de vidro estilhaçados no chão por conta da sua queda.
Não demorou nem mais um segundo até que Miguel também estivesse ali. Sua figura se movendo até você com uma velocidade assustadoramente lenta. Você ergueu um braço para se apoiar em uma das cadeiras, mas a mão dele foi mais rápida em te agarrar pelo pescoço e te erguer do chão com uma facilidade que não parecia natural, nem mesmo para um aranha.
"Lila, mande todos de volta para a sede." Ele comunicou e a holograma se materializou rapidamente sobre seu ombro, ela te olhou com o que poderia ser pena ou culpa, mas não ficou mais tempo. "E você... Você não entende a gravidade do que você está fazendo, não é?"
O aperto em seu pescoço era firme e desesperador. Sua boca se abriu em busca de ar e suas narinas se dilataram. Você tentou atacá-lo com socos, mas não passaram de simples golpes fracos demais para sequer arranhar. "Ughr-Mn."
"Miguel-" Jéssica chamou, mas ela se calou com um grito do homem que rapidamente voltou para você mais uma vez.
"A sua dimensão não precisava de uma aranha, nunca precisou." Você viu suas presas agora mais aparentes do que nunca. Os marfins que pareciam prestes a perfurar sua alma, assim como os olhos enegrecidos pela raiva. "Você trouxe problemas com os quais eles não deveriam ter que lidar. A sua mera existência colocou em perigo pessoas inocentes que não mereciam nada daquilo."
Há essa altura, pontos pretos se formavam na sua visão, pés chutavam o ar inutilmente e suas mãos perdiam qualquer força que já tiveram. Pela sua visão periférica, Jéssica os encarava com uma expressão relutante. Ela poderia ser o braço direito de Miguel, mas até mesmo ela conseguia ver o prazer sádico e deturpado dele.
"Eles não precisavam de você." Você tentou responder, mas um murmúrio patético foi a única coisa que se ouviu. "Você vai voltar comigo para o QG, e lá você-" outro golpe, dessa vez na pessoa certa. Miguel foi arremessado há alguns bons metros de distância, te soltando no processo.
Seus pulmões se expandiram em busca de ar, membros dormentes demais para se mover imediatamente. Você escutou o som de mesas e cadeiras sendo jogadas e uma parede terminando de rachar completamente. Jéssica tinha arremessado a moto.
"Foge!" Gritou.
"Não consigo...Uhm-mexer." sua voz saiu em um sussurro rouco e quase inaudível. Deitada de barriga para cima, seu peito ainda subia e descia frenético, os pontos pretos finalmente começaram a sumir, mas Miguel já era audível do outro lado do prédio.
"Rápido! Ele está acordando." Jéssica se ajoelhou ao seu lado e ergueu seu pulso, seus dedos digitando coordenadas de maneira desesperada, mas precisa.
"...obrigada..." Você focou seus olhos nela, mas a ardência em seu olhos esquerdo e o líquido quente escorrendo sobre seus cílios te fez descobrir um novo tipo de lesão. "Me agradeça depois, eu-"
"Jéssica." Miguel rosnou se levantando dos escombros. Você não podia vê-lo mancando em sua direção, passos mancos que logo se tornaram uma corrida agressiva e frenética. Tudo o que você viu e sentiu foi a sucção de um portal te sugando para outro mundo, a dor em seu corpo se tornando mais intensa e a certeza de que agora definitivamente havia algo que faço.
Isso te leva ao presente, onde o seu corpo se recuperava da quinta viagem de teletransporte do dia. O chão sob o qual você estava era frio e úmido, pingos de chuva caiam sobre a parte descoberta do seu rosto e um ar denso entrava pelas suas vias nasais como brasa. O ar daquele lugar era podre e imundo, pesado como cobre e te fazia querer vomitar.
Seu olho também ardeu com a poluição no ar. Era tudo tão escuro e cinza. Se levantando com dificuldade, você ficou de pé sobre o que notou ser um prédio não tão alto de uma cidade que era muito parecida com Nova York, mas completamente diferente.
O céu não tinha estrelas, o ar não era bom e apenas estar ali te causava arrepios e um constante estado de alerta. Mesmo olhando o seu visor, as coisas apenas pioraram.
DDimENsãХ̶̿̀͊̍̈́͑̓̈́̃̆́o ERRO🛈༝
Que tipo de lugar era aquele?
Tumblr media
Isso deveria ser um capítulo pequeno de introdução, mas eu acabei me empolgando e eu simplesmente não sei resumir coisas😭
Por favor, ignorem as minhas tentativas falhas de incluir o humor dos aranhas na narrativa, apenas finjam que nunca aconteceu🙏🏻
55 notes · View notes
deepinsideyourbeing · 5 months ago
Note
Nada me daría tanta satisfacción como estar en un acto íntimo con enzo y hacer que acabe en sus pantalones por pura fricción, el pidiéndote perdón tartamudeando con mucha vergüenza (el clásico es la primera vez que me pasa) y si a eso le sumamos la hiperspermia BUEEEE
+18!
Los gemidos desesperados de tu novio provocan que un océano de excitación corra entre tus piernas mientras te movés sobre él. Esconder cuánto disfruta tenerte sobre su regazo no es una opción y mucho menos lo es fingir que no le encanta que tires con fuerza de su cabello.
Muerde tus labios sin piedad y te regala sólo unos pocos segundos cuando rompés el beso con la excusa de tomar aire -deseoso de más, más y más-; su boca recorre con besos húmedos tu cuello y tu hombro, sus dientes rozan tu piel y sus manos te sostienen por la cadera para guiar y prolongar tus movimientos.
-Mirá lo que hacés- susurra Enzo contra tu boca. Bajás la vista, curiosa, para encontrarte con una mancha de tu esencia oscureciendo su pantalón.
Dejás caer todo tu peso sobre él. Jadea.
-¿Y vos?- te frotás con más fuerza sobre su erección. El contorno de su miembro y el calor que irradia, por no mencionar el rastro de líquido preseminal allí donde su punta se ubica, son más que evidentes por el delgado material de la prenda.
Intenta responder pero sólo logra articular algo que suena como tu nombre: una súplica, una orden, no estás segura, pero continuás con tus movimientos de todas maneras. Busca refugio en tu pecho, en un gesto que pretende ser inocente, pero segundos más tarde está mordiendo tu pezón por sobre tu ropa y te hace gritar.
El vaivén de tus caderas se vuelve más frenético.
Captura su labio inferior entre sus dientes, con la fuerza suficiente para derramar sangre, regalándote una imagen increíblemente erótica. Todavía sin detenerte tomás su mejilla, resistiendo el impulso de tocar con tu pulgar esa pequeña arruga que surge entre sus cejas cada vez que frunce el ceño por el placer.
Los músculos de tu abdomen se tensan cuando escuchás su voz ronca:
-Dios...
Arroja la cabeza hacia atrás, su cabello oscuro contrastando con el color esmeralda del sofá y sus párpados cerrados con fuerza en un inútil esfuerzo de recuperar el control sobre su cuerpo. Tiembla bajo tu figura y suspirás, ignorando ese ardor provocado por sus uñas enterrándose en tu carne, perdida en su expresión.
Cuando te mira nuevamente, con los labios separados por pocos milímetros y los ojos brillantes, comprendés. Sus cejas se curvan en un ángulo de alivio, con un deje de desesperanza e inevitabilidad y también timidez, pero el palpitar de su miembro y un gemido que no logra reprimir son la confirmación de tus sospechas.
Besás su mejilla y su mandíbula.
-Amor, no, te juro que...- intenta explicarse, todavía temblando por el orgasmo-. No sé qué pasó...
Masajéas su erección, todavía latente y muy dura, sin importarte el líquido que impregna su ropa y humedece absurdamente la palma de tu mano y tus dedos. Ignorás también la sensibilidad post orgasmo que lo hace quejarse.
-No importa- jurás, fijando tu vista en sus pupilas dilatadas-. Todavía no terminamos.
70 notes · View notes
xexyromero · 11 months ago
Note
xexy, pode fazer um headcanon dos meninos do cast reagindo a leitora bêbada assanhada? obrigada diva ☝️💖
wn: chegou o meu momento e meu local de fala
meninos do cast x leitora bêbada
fem!reader headcanon
tw: +18!! consentimento dúbio!!!
enzo:
em um primeiro momento, se estiverem na rua, ele ri sem graça e tenta ignorar seus avanços a todo custo. quando você começa a ser mais libertina, insistente mesmo, ele sussurra calmamente no seu ouvido: "se você não parar de putaria agora, você vai apanhando até chegar em casa." isso te dá ainda mais fogo. ele perde a paciência, se despede de todos e te enfia com certa brutalidade dentro do carro. te desfere um tapa no rosto assim que estão sozinhos. "você vai aprender a não me desrespeitar em público." e te come ali mesmo, com força e raiva, fazendo você derreter nos braços fortes.
agus:
no primeiro gemidinho manhoso que você solta, chamando por ele, agus simplesmente não se contém. ele não é forte o suficiente e nem vai mentir que é. e, apesar de mais sóbrio que você, ainda está bêbado também. com um movimento rápido, larga tudo o que está fazendo e te leva para o lugar mais próximo possível que fique longe da vista de outras pessoas - seja quarto, banheiro, carro, cozinha, qualquer lugar. e te fode com gosto ali mesmo, pedindo que gema sem vergonha no ouvido dele.
fran:
francisco é um homem sentato. ele sabe que você está bêbada, que está com tesão e que quer agir por impulso. e ele até tenta ser forte, sabe? pede que você pare, que repense, que agora não é momento praquilo. mas quando você coloca a mão grande dele no seu peito, é game over para os dois. fran vira quase que um animal - todo o auto-controle que teve até então é jogado pela janela e você, jogada na parede. se estiverem na rua, te leva pro banheiro e, em casa, na parede mais próxima mesmo. levanta sua blusa na mesma hora, mamando com vontade e te fode perguntando se era isso que você queria (sim, era).
matí:
sinceramente? está tão bêbado e tão assanhado quanto você. se duvidar, ele é a leitora bêbada e assanhada da situação. fica maluco de tesão, esbarrando em você sem querer só pra roçar os braços nos seus mamilos cobertos pela roupa. sussurrando sacanagens no seu ouvido, te levando a loucura com provocações das mais baixas. quando finalmente se beijam, é de tal forma sensual, cheio de línguas e de toques, que, se não tiverem em casa, alguém vai sugerir com veemência que encontrem um quarto o quanto antes.
kuku:
ele ri e ri muito das suas tentativas e provocações, mas ri muito mesmo. cada proximidade sua arranca mais um sorriso divertido de esteban. sem paciência, você questiona o que tem de tão engraçado no fato de que está com tesão e que deseja ele - no que ele responde com sinceridade e simplicidade. "errado? nada. só estou achando graça porque daqui há..." e verifica o relógio. "vinte minutos, mais ou menos, você vai estar me implorando pra parar de abusar da tua buceta." a promessa é suficiente. você fecha as pernas e aguarda paciente.
pipe:
fica com muita tesão? fica. muito. e usa toda a força dentro do seu corpo pra não te atacar ali mesmo e responder todas as suas provocações. infelizmente para vocês dois, pipe entende que você está embriagada e não no melhor lugar mentalmente, então trata de te tirar da situação (te levar pra casa caso estejam fora ou te afastar das bebidas caso estejam em casa) e cuidar de você. te faz beber água, comer alguma coisa. o erro dele é tentar te dar um banho. ele não resiste com você pelada, suplicando pelo pau dele.
141 notes · View notes
kangh4ni · 2 years ago
Text
Tumblr media
corazón late acelerado con la promesa de compartir más tiempo juntos, cuerpo se ha adelantado a tener reacciones que no amerita la situación, cree ella, porque no tiene sentido la manera en la que le enternece que le diga que hará tiempo para ella. lo aprecia bastante, aún más teniendo presente lo que le dijo en la cita: que trabaja bastante, que apenas y tiene tiempo para salir. aún así, se encuentra ahí con ella, haciendo planes para pasar más tiempo juntos y no puede evitar la sonrisa que se extiende en sus labios ' me avisas, entonces ' es lo que murmura de vuelta, dedos utilizando la mesa como tambor un par de segundos, incapaz de contener la emoción que él le trae al cuerpo. palabras le hacen tragar con suavidad y le sorprende que no tenga nada para decir de vuelta de inmediato. en cambio, guarda silencio por un par de segundos y organiza pensamientos, sintiéndose desnuda y vulnerable porque no tenía idea de que una persona es capaz de leer a otra de esa manera ' tienes razón, me enorgullece mi contenido ' porque lo hace con algo más que números en mente, lo hace con pasión que siente por pocas cosas más que porque le toca ' gracias por verlo de esa forma. no muchas personas lo hacen ' ahí sonríe nuevamente, con una timidez que se le antoja foránea a ella, que no sabe cómo ocultar nuevamente y no está segura de que quiera hacerlo, no cuando él la comprende de esa manera. no entiende muy bien qué es lo que están haciendo todavía, haneul no es muy experta en el secretismo de sus intenciones, nunca ha logrado disimular las mismas, pero tampoco logra identificar las ajenas con facilidad. supone que no tendrá nada por seguro hasta escucharlo de sus labios, hasta que le diga que pretende algo más que una amistad con ella, hasta que confirme que salidas que han tenido eran citas. la chica se encuentra deseándolo, que le de una excusa para ponerse en puntitas y darle un beso que, de repente, se ve ansiando. se queda ahí incluso cuando se pone de pie, risa saliendo sin quererlo un par de segundos antes de afianzar agarre y apretarlo contra ella. cuando labios del chico entran en contacto con su piel, se permite cerrar los ojos e imaginar que sólo son ellos ahí, que puede ignorar necesidad de guardar apariencias para no llamar la atención y quedarse en sus brazos cuanto él se lo permita. se da cuenta, también, que necesitaba muestra de afecto después de las semanas que ha tenido, caricia que siente y que le obliga a alzar la mirada lo termina por confirmar ' que se enfríe, no me importa ' suelta, porque no puede ser del todo honesta y admitir que quiere prolongar abrazo. se separa cuando él lo hace, sin chistar y se vuelve a sentar, esta vez en la silla más cercana al chico ' cuando tengas ganas de hacerme otro ' no quiere presionarlo aunque le dan ganas de darle una fecha en específico cuando toma el dibujo entre sus manos y lo vuelve a inspeccionar en detalle ' ¿puedo enmarcarlo? ' pregunta en voz baja. tan solo bastó mirar nuevamente los colores bonitos para volver a conmoverse con el gesto ' lo quiero poner en mi habitación y no quiero que se llene de polvo '
Tumblr media
sabe que está actuando de forma poco característica, eso de compartir lugares, eso de pensar en aceptar aquella propuesta de ir a su casa para enseñarle. e incluso, se sorprende a sí mismo haciendo planes en su cabeza de diseños que podía hacer con la espuma para impresionarla, o tan solo sacarle una sonrisa. no tenía tiempo para aceptar invitación, no había tenido nunca tiempo para nada, hasta que su cuerpo reacciona primero y termina asintiendo en respuesta como afirmación a su propuesta. ' podríamos hacerlo, haré tiempo ' responde de forma automática y, si era honesto, no se arrepentía de haber contestado. sí, desde su cita había querido conocerla más y mientras más hablaba con ella más quería pasar tiempo con haneul. era extraño. no sabe como procesar esa necesidad de querer conocerla cada día más, ¿interés? ¿un crush? probablemente ambas, si era honesto. ' no recordaba todo ' agrega con igual diversión, sonriendo por el recordatorio, ' el chai de manzana con canela ' repite ahora agregándolo a lista mental. lo recordará como la bebida sabor a navidad que le gustaba a haneul. se detiene un segundo, alzando mirada hasta el techo para buscar palabras que funcionasen para pregunta. ' sentado aquí, pensando como pasas horas aquí sentada colocando todo tu empeño en tus vídeos. sí, es cautivador ' quizá está diciendo de más, quizá a haneul no le importaba su punto de vista pero aún así se sentía en la necesidad de compartirlo con ella quién era protagonista de narración, ' tus vídeos tienen un sello personal, no es solo un vídeo grabado y puesto en el internet con la intención de entretener a otres... si me pides describirlo con una palabra creo que la más cercana a lo que busco es que sientes orgullo por tu contenido y se nota ' culmina así, carraspeando su garganta porque definitivamente había dicho de más. no era del tipo de personas que dejaba escapar ese tipo de pensamientos así como así, solía hacer muchos comentarios sarcásticos y verdades que dolían pero el mismo problema venía cuando era algo positivo hacia otra persona; esa persona siendo haneul quién parecía ser recipiente de muchos cumplidos que no se atreve a decir en voz alta. cuando recibe el dibujo, se siente aliviado, había pasado horas en el producto final. utilizando paleta de colores que le recordaran a la primavera, a haneul y a las flores que próximamente florecerían después del frío invierno. no era mucho, ni cerca de las cosas que ella merecía pero, era su más humilde esfuerzo. ahora, reacción de la castaña si le toma por sorpresa; especialmente en un lugar tan público. sin embargo, no encoge, brazo también rodea esbelta cintura por unos segundos hasta que beso en la mejilla y rápida separación de hani que lo hacen perder palabras de su boca. ' no es nada ' para él, era un detalle muy pequeño. pero si debe admitir que reacción tan preciosa le hace feliz, nadie había tratado su arte con tanta emoción y se lo agradece, por hacerle sentir que no había sido en vano. casualmente se levanta de su silla, interponiendo entre ambos nuevamente diferencia de altura. sabe que están en un lugar público, aunque no ve a las personas a su alrededor conoce que habían ojos en todas partes, aún así se dispone a dejar un beso sobre su frente, rodeando sus hombros con uno de sus brazos, de esa forma nadie sería capaz de ver su rostro; nadie más que él. ' tu chai de manzana con canela se va a enfriar ' murmura, sin moverse un centímetro. ríe por lo bajo, dejando caricia sobre su mejilla con el dorso de su mano, rozando zona con delicadeza. ' cuando quieras, te hago otro ' carraspea, regresando a expresión de siempre, tomando distancia otra vez entre los dos.
11 notes · View notes
possession-swapbody · 1 year ago
Text
Los amigos se ayudan entre si
Mi mejor amigo Garret y yo acabamos de hacer la mejor broma del mundo, y creo que eso no le gustó mucho a los maestros en especial al coordinador ya que acabábamos de causar un gran desorden. El personalmente se encargaría de informar a nuestros padres de lo ocurrido, por lo que nos dio un reporte a cada uno y un citatorio donde decía que nuestros padres debían asistir mañana.
Mi padre estaba fuera de la ciudad por lo que el coordinador decidió que a él le informaría por llamada, pero mi amigo no tendría tanta suerte, así que decidí que le ayudaría un poco con este asunto.
Para poner contexto se podría decir que en mi familia tenemos una peculiaridad, todos recibimos un poder al cumplir los 17 años, mi abuelo puede sanarse inmediatamente de cualquier enfermedad o accidente, mi hermano tiene un olfato tan potente que puede oler y distinguir cualquier objeto, animal o persona que desprenda un olor a kilómetros, mi tío puede comunicarse con otros a través de los sueños y mi papá puede ver a través de los objetos, pero el mío es el mejor y eso que aún no he descubierto todo su potencial, digo hace 4 meses que lo obtuve así que aun ocupo explorar mucho, mi familia cree que mi poder es salir de mi cuerpo y explorar el entorno sin ser detectado, y en teoría lo es, pero lo que no les he contado ni a mi familia ni a Garret es que al salir de mi cuerpo obtengo el poder de entrar en los demás y tomar sus cuerpos, la desventaja es que al entrar en alguien esa persona puede sentir mi presencia en lo que tomo el control, pero si lo hago mientras duermen no pueden resistirse a mi posesión.
Garret sabe que mi familia no es normal, esto porque hace 2 años vio como mi abuelo callo del techo de mi casa y se clavaba una barrila en su pecho, solo para sacarla y sanarse en segundos, pero como esos sido amigos desde la infancia comprendió que debía guardar el secreto.
Así que bueno deje a Garret en su casa y le dije que no le dijera nada a su papá hasta mañana temprano, el me preguntó porque pero le dije que confiara en mi. Sabía que Sergio el padre de Garret llega del trabajo a las 6:30pm y debía asegurarme que Garret no dijera nada a su padre así que espere a que fueran las 6:00pm , le dije a mi hermano que me quedaría a dormir con Garret porque teníamos que hacer un proyecto en su casa y como se entregaba al día siguiente, tendríamos que trabajar en el aunque se hiciera noche, el solo me dijo que le llamara cuando llegara y así lo hice, para mi sorpresa llegue justo antes que Sergio ( el papá adoptivo de Garret), el me saludo y fue a su cuarto, espere unos minutos y le recordé a Garret que por nada del mundo le dijera a sí padre sobre que el coordinador lo mando a llamar.
Luego de la cena Sergio se fue a dormir, se veía muy cansado, Garret y yo hicimos lo mismo, bueno no exactamente, yo espere a que Sergio estuviera profundamente dormido, y luego de unos minutos escuche sus ronquidos, me concentre, y expulse mi forma astral de mi cuerpo, yo estaba en la sala así que flote hasta el segundo piso donde dormía Sergio, lo vi y estaba profundamente dormido, entonces tomé un poco de impulso y me abalance sobre el, sentí como mi ser estaba tomando posesión de su cuerpo, sentía sus sabanas rosando con su piel, escuchaba como el viento chocaba a la ventana, y por último abrí sus ojos, o bueno mis nuevos ojos, estaba un poco iluminado por la luz de luna que entraba por la ventana, pero entonces sentía como el cansancio me llevaba a un profundo sueño, era algo normal después de todo el se veía exhausto antes de ir a dormir y la posesión deja los cuerpo muy cansados.
Al llegar la mañana me despertó una alarma, entonces caí en cuenta que era Sergio, me levante y rápidamente escondí mi cuerpo inconsciente en el cuarto de Sergio antes de que Garret lo viera, decidí que le jugaría una broma. Después baje a la cocina y prepare el desayuno, Garret y me dijo:
Garret: papá no sabes donde esta Alex?
Alex: su hermano llegó a recogerlo, dijo que tenía que ir con el a hablar con él coordinador.
Levante una caja fingiendo ser un padre que sabe que su hijo le debe muchas explicaciones.
Garret: Hablando de eso...
Alex: Antes de que me digas algo, ya habale con Daniel y me dirijo que su hermano y tu estaban juntos en eso.
Garret: Entonces... ya lo sabes?
Alex: si y estoy muy decepcionado, yo no te eduque así, no pensé me ocultaras estas cosas, y más si se supone que hoy tendríamos que asistir, quien te dijo que debías ocultarle cosas a tu padre.
Miraba a Garret callado, así que lo miré fijamente como si estuviera demasiado enojado, prácticamente obligándonos a hablar.
Garret: lo que pasa es que Alex me dijo que te dijera hasta hoy, pero ...
Alex: pero nada, come y nos vamos.
Garret: pero aun faltan 1 hora para mi primera clase y la escuela a 5 minutos en carro, porque vamos tan temprano?
Alex: porque tengo cosas que hacer y como no me avisaste, ya no puedo ir mas tarde.
Procedí a servir su almuerzo y mientras comía pensé en que debía confesarle lo que hice, pero decidí esperar un poco más.
El camino a la escuela fue un poco incómodo, Garret no se atrevía a de ir nada pero yo no quería desatarse aun.
Luego de hablar con el coordinador y dejar en claro la sanción por lo ocurrido, me subí al asunto con Garret y comencé a charlar con el:
Alex: Hijo, quiero que sepas que estoy muy decepcionado.
Garret: perdón papá, no volverá a pasar.
Alex: eso espero, porque es muy molesto tener que aguantar esas juntas.
Garret me miró con extrañeza, por lo que acababa de de ir.
Garret: puedo bajarme, voy a buscar a Alex.
Alex: hablando de tu amiguito... debo dejarte algo claro respecto a el.
Garret: La idea fue mía, no de el, el no me invito a hacer esa broma.
Alex: Vamos la mitad de la broma fue idea mía.
Garret: que?
Alex: jaja, deberías ver tu cara, bro soy yo Alex.
Garret: no entiendo ...
Alex: bro, sabes de mi habilidad, pero resulta que no solo salgo de mi cuerpo, sino que puedo tomar el de otros.
Garret estaba completamente shock, su expresión era lo mejor, luego de procesarlo todo me dijo:
Garret: Entonces ahora eres mi padre.
Alex: si
Garret: y esto es algo temporal verdad.
Alex: si
Garret: Entonces mi padre nunca sabrá de esto.
Alex: no,solo yo y tu lo vamos a saber
Garret: genial, oye pero que va a pasar contigo, ya no puedes faltar más a clases.
Alex: descuida por eso venimos 2 horas Antes, tengo tiempo para ir y regresar.
Garret: Entonces, ya vas a dejar a mi papá?
Alex: si, solo que mi cuerpo está en tu casa, voy a regresar a y a dejar tu papa y regreso.
Garret se quedó en la escuela y yo regrese a casa de Garret.
Al llegar sabía que tenia que resolver un asunto, como lograría volver a mi cuerpo y salir de la casa sin que el papá de Garret se diera cuenta, cuando dejó a alguien tarda unos minutos en despertar, pero yo también tardo unos minutos en tomar conciencia, así que tome mi cuerpo, lo llevé asta la puerta de la casa, discretamente lo saqué y coloque detrás de unos rosales y arbustos que están en el jardín delantero, pero al hacer esto me atore con un rosal y por accidente rompí la camisa del padre de Garret, regrese a su habitación a cambiarme de ropa, al desvestirse note algo que en la mañana pase por alto, el padre de Garret estaba en forma, ver su cuerpo se volvió algo un poco incomodo al notar que mi nueva herramienta comenzó a apretar contra los pantalones.
Luego por mi mente paso una idea que me hizo dudar si acaso estaría bien que si me encargara de ese asunto, digo es algo personal y es el cuerpo de otra persona, nunca había echo nada indebido en otro cuerpo que no fuera el mío, pero para cuando menos lo pensé ya me estaba bajando los pantalones, una culpa comenzaba a inundarme, pero no podía hacer nada en contra del cuerpo de Sergio que se ponía cada vez más duro.
Me senté en la sala y comencé a acariciar si polla por encima de su bóxer, era tan sensible que un gemido salió de mi boca, comenzaba a presionar y a jugar con mi nueva polla por encima del bóxer, la sensación era única, la sensibilidad me hacia temblar de placer.
Tumblr media
Fue entonces que me traslade a su cuarto, me desnude por completo y comencé a bombear mientras acariciaba el pecho de Sergio, era demasiado placentero, mis piernas cedían ante el placer y me tumbe en su cama, seguí jugando cada vez mas duro con su pene, mi espalda se arqueo mientras dejaba salir toda la semilla de Sergio cubriendo mi pecho y parte de su cara, pero entonces algo pasó, salí disparado hacia fuera de su cuerpo, nunca me había pasado eso, pero no sólo salí yo, de alguna forma arrastre a Sergio conmigo, veía como su silueta comenzaba a reaccionar, así que en un momento de pánico solo pude empujar su forma astral hacia su cuerpo.
Acaso había descubierto una nueva parte de mi poder, estuve analizando todo durante unos minutos pero en eso Sergio despertó desconcertado, se notaba que no entendía lo que estaba pasando, vio su pene que aún pedía más, se acercó a la puerta y grito nuestros nombres, cuando se aseguró que no había nadie, vi como regreso a terminar lo que yo empecé, me acerqué con la intención de volver a entrar, pero entonces vi un reloj que decía que ya había pasado mas de media hora y recordé que debía regresar con Garret antes de que empezarán las clases o sería sospechoso, regrese a mi cuerpo y me fui rápido.
Llegue con un poco de tiempo antes de que empezara la primera clase, le dije a Garret que había descubierto que podía sacar a otros de sus cuerpos, el se veía emocionado y me comenzó a hacer preguntas
Garret: ¿como descubriste eso?
Alex: bueno...
Sabía que no podía decirle a Garret que me estuve masturbando con el cuerpo de Sergio así que omití esa parte.
Alex: veras cuando deje el cuerpo de tu Papá sentí algo diferente a cuando he salido de otros cuerpos y vi a tu padre a mi lado, lo dejé en su cuarto acostado así que lo poco que vio pensara era un sueño.
Garret: ¿y como regresaste?
Alex: solo lo tome y lo empuje fuera de si.
Garret: pero no se supone que cuando sales eres como un fantasma?, ¿cómo pudiste tocarlo si ambos eran intangibles?
Alex: primero,si soy como un fantasma y segundo talvez porque los dos eramos como fantasmas, la verdad no estoy seguro.
Garret: crees que podrías sacarme a mi de mi cuerpo?
Alex: no lo se
Garret: que te parece si saliendo de clases vamos a mi casa y lo intentas.
Alex: No lo se, digo me ayudaría a saber si es algo que podre hacer a voluntad, pero que tal si pasa algo.
Garret: no te preocupes, será interesante ver todo desde el plano en el que lo haces cuando sales.
Alex: si seria como si tuvieras un poder también.
Garret: bien, y crees que también pueda poseer?
Alex: creo que ya estas exagerando
Garret: que tal si tu poder no es salir a otro plano, sino manipularlo, quiero decir que tal que tu poder no solo es poder salir de ti, sino algo así como "controlar las almas".
Alex: Talvez... sabes se hace tarde vamos a clases
Honestamente veía a Garret muy emocionado, digo yo también lo estoy pero el se veía particularmente más emocionado que yo, era un poco raro.
En fían creo que debería hacerle caso a su idea, cuando terminen las clases iré a su casa.
164 notes · View notes
geniousbh · 10 months ago
Note
aii vc alugou um triplex na minha cabeça falando sobre o steban bem shakespeariano tendo amores impossíveis😔
imagino ele se apaixonando por uma loba brasileira enquanto tá hospedado no msm hotel que ela em outro país turistando ou trabalhando, aí quando a viagem acabar tem poucas probabilidades deles se encontrarem de novo ou qualquer outro cenário destinado a dar merda
ai vou passar mal com o último romântico de 30 anos da argentina
o que eu estou prestes a te responder eu vou gostar😈 e vou gostar MUiTo!
nao, mas de verdade quando eu falo coisas do momento e vcs compram eu me sinto a pessoa mais feliz do mundo embora o fato de olhar pro esteban e pensar "ele seria tão bom numa peça de shakespeare" seja algo NATURAL😌💫 e nossa esteban visitando o brasil nas férias e tendo um romance de quinze dias? os melhores quinze dias da vida dele e depois ficando desolado porque vai embora??? ur brain is so sexy vey que isso
ele te encontra no hotel, você passando uns dias no sul do país, conhecendo a cultura e viajando sozinha, o que te fazia ficar toda animada quando se aproximavam para conversar e participar das atividades turísticas contigo. ele estando sozinho tb viu em ti não só uma mulher encantadora - antes de puxar assunto num dos cafés da manhã -, mas uma companhia para os passeios e para conhecer a culinária dos arredores.
numa dessas saídas você e esteban estão jantando num restaurante com música ao vivo e duas senhorinhas convidam "o casal" para dançar. o argentino fica ❗super❗ sem jeito quando uma das velhas o faz envolver sua cintura e impulsiona seus troncos para ficarem coladinhos. dançam desengonçados, você dando o seu melhor enquanto dá risadas e envolve o pescoço dele, e esteban totalmente desarmado se apaixonando pela vista do seu rostinho tão de perto e pelo som melódico do seu riso - ele meio coradinho de bebida e soprando vários "ay perdóname" sempre que embolava os passos com os teus.
vão voltar a pé pro resort, ele segurando seus sapatos de saltinho e vocês conversando num portunhol enrolado já que ambos querem se fazer entender. o álcool te deixa carente e você pensa que kuku é tão lindo e gentil🍃💓 que quando ele te deixa na porta do seu chalé você para e cora, olhando em volta. "cê já tá com sono...?", pergunta deitando a cabeça no batente da porta (seu jeito meigo fazendo o coração dele acelerar os batimentos 😦*tu-dum*), "no, y tu..?". você morde o lábio e cobre o rosto com as mãos dando um risinho fraco e envergonhado, "qué?.. qué paso, linda?"🥺, vai ouvir ele que se curva mais pra verificar se você não tá com febre da bebedeira. "queria ficar mais um tempo, sabe?...", você diz por fim, esperando a reação do mais velho.
acabam indo pras piscinas aquecidas - nem se dão ao trabalho de colocar roupa de banho, você entra de sutiã e calcinha e o kukuriczka fica só com a samba canção. conversam um monte num slow burn sem enfim, ele descobre sua idade um pouco surpreso por você não passar dos 25 e você se encanta ouvindo ele falar sobre o teatro e os filmes dos quais já fez parte. "você é tão interessante... eu não sou nada", diz com um beicinho no impulso. a expressão dele fica séria e o loiro se aproxima, segurando um dos seus pulsos e te trazendo pra ele. seu coração batendo no mesmo ritmo acelerado que o do homem a sua frente agr... "eres la mujer más hermosa que he conocido, tu magnetismo es surrealista... es imposible resistirse", esteban acaricia sua bochecha com a mão molhada e a próxima coisa que você sabe é que estão se beijando.
e porra vai se foder que homem bom de beijar, a língua dele é lenta e molinha, te deixa ter controle enquanto te prende no lugar pro ósculo perdurar, vira a cabeça sabendo que os narizes se encaixam melhor assim e não te nega quando você sobe no colo dele, ansiosa pra descobrir o que mais ele pensa de você, o que mais ele pensa em fazer com você... e ele mostra, quando as mãos grandes e curiosas brincam com as alças da sua calcinha e ele te sente rebolar sobre a ereção que vinha se formando, antes de afastar o tecido molhado para o lado e dedar seu clitóris com o polegar. você gemendo segurando nos ombros pálidos com suas bocas roçando "e se pegarem a gente...?", "pero lo quieres también, cariño?" (a voz rouca e necessitada🥵😩)
fodem lentinho sendo denunciados obviamente pelo barulho da água e a forma como você geme o nome dele enquanto o abraça deixando o rosto do rapaz enfiado nos seus peitos. e depois disso ficam inseparáveis, ele nem dorme mais no próprio quarto, as noites acabam sempre com vocês transando no seu chalé, na cama ou no chuveiro, ou então em algum lugar beco pelas ruas escurinhas depois da meia noite... se apegam tão rápido um pelo outro, evitando ao máximo comentarem sobre quando vão embora...
e a partida é a coisa mais dolorosa do mundo. você vai primeiro, ele te leva pro aeroporto e lá ficam vários minutos abraçados, os dedos, os braços entrelaçados, a separação causando literal dor física enquanto seguram as lágrimas porque não se permitem sentir tanto por algo que durara ali suas duas semanas... o que ele não espera é receber uma ligação inusitada de ddd 55 depois de dois meses, com a sua voz chorosa para dizer que engravidou dele 🎁✨🤪🤪😝😝
fuii🏃🏃🏃🏃💨💨💨💨
69 notes · View notes
obsesseddiary · 3 months ago
Text
Dorian a observou com o bizarro interesse pelo trivial que buscamos quando algo de grande importância nos assusta, quando somos acometidos por alguma nova emoção, para a qual não encontramos forma de expressar, ou quando algum pensamento que nos aterroriza assume controle do cérebro e exige que nos rendamos.
O Retrato de Dorian Gray (Oscar Wilde)
0 notes
aguillar · 6 months ago
Text
Tumblr media
     POV: so the lord said to the serpent.
their throats are open graves, they use their tongues to deceive : vipers’ venom is under their lips.       — ROMANS 3:13
⚠ TRIGGER WARNINGS: imagem e menção de cobras.
Tumblr media
⚲ fenda, acampamento meio-sangue.
A coragem sempre parecia estupidez quando vista de longe.
Santiago sabia o que estava fazendo. Aquela não era sua primeira vez enfrentando campe e, por muito que as anteriores tenham sido apenas em simulações, correu em direção à fenda tão logo avistou a primeira serpente surgir, com a espada ainda por desembainhar. O ferro estígio lhe pareceu gelado ao toque, um lembrete de quem o acompanhava mesmo à distância, enquanto o restante do Olimpo vacilava. Não podiam esperar a ajuda dos deuses, não quando eram os segredos do panteão que os tornava alvo–e não quando era de seu interesse o manter esquecido. Se queriam ter alguma esperança de fechar a fenda e sair vivos, caberia a cada semideus tomar o destino em suas próprias mãos.
Encheu os pulmões e, erguendo Windshadow como um herói em fábula em meio a um grito de guerra, fez o metal e o vento cortarem o ar. Seus movimentos eram ágeis, calculados e precisos: para alguém movido pelo coração, Santi era formidável na luta. Os anos de treino haviam tornado a arma uma extensão de seu corpo, o golpear sua segunda natureza, e o poder de sua herança divina o ajudava a manter as serpentes contidas onde não podiam alcançar os demais campistas.
Por um ou dois minutos, nada que não o monstro existiu em seu campo de visão, e o seu Universo pessoal encolheu até que nada mais importasse. Como se convocada para o lembrar do que era realmente importante, ouviu a voz de Antonia em meio aos sons. Ela estava perto, perto demais–Santiago girou para a procurar com seus olhos, dando as costas a campi para confirmar que a melhor amiga estava em segurança.
E alguns clichês de Hollywood eram verdade, afinal: na fração de segundo entre a vida e a morte, o tempo corria devagar.
Uma das serpentes a quem continha escapou e, testando seus escudos, esperou pelo momento em que estava distraído para o atacar. As presas se afundaram em sua panturrilha, e a dor instantânea fez cada músculo de seu corpo enrijecer. Em um momento tomava a própria vitória como garantida, e no seguinte o controle sobre suas funções motoras parecia escorregar. Não gritou quando veio ao chão, preocupado que o anúncio de sua queda fizesse Tony o notar e correr para tentar salvá-lo.
Já estivera no limiar do aqui e do além muitas vezes antes, sempre guiado pelo impulso que o fazia agir antes de pensar. Naquela ocasião em especial, não se arrependia de suas escolhas. Havia sido criado para acreditar em uma vida após a morte, em um céu que o receberia de braços abertos e em um Deus benevolente que o acolheria como um filho em uma farta mesa de jantar. Há muito já não era um de seus discípulos mas, no momento em que se agarrava à própria vida com o desespero de quem tinha pelo que lutar, foi seu nome que se pegou sussurrando no campo de batalha, o espanhol lhe parecendo a maneira mais genuína de o voltar a chamar.
Sabia que o que esperava era o submundo mas, com o veneno em suas veias, era como se tivesse voltado a ter fé no impossível, a realidade sendo corroída pela lavagem cerebral que tanto o atormentara na infância. Caído às margens da fenda, a cacofonia dos sons da guerra ao seu redor se fizeram a cobertura perfeita e, consigo mesmo, Santiago começou a rezar–não por si mesmo, mas por todas as pessoas que tinha o privilégio de amar, e por quem prontamente daria sua vida se houvesse esperança de salvar.
Padre nuestro que estás en el cielo.
Sua espada pendia inerte ao lado do corpo enquanto a peçonha de campe o paralisava, seu efeito se espalhando com cada batimento cardíaco. Se pudesse erguer as mãos, o faria não em combate, mas em prece–para pedir que o primeiro Deus a traí-lo salvasse o lugar que chamava de lar. 
Santificado sea tu nombre.
Havia poder em um nome, e dizê-lo em voz alta era o mais próximo que podia chegar de o invocar. 
Venga tu reino. Hágase tu voluntad en la tierra como en el cielo.
Torcia para que a vontade do Deus que abandonara fosse menos volátil da do panteão a quem servia, e que o escolhera abandonar.
Danos hoy nuestro pan de cada día.
E mesmo então tinha algo pelo que agradecer: desde que deixara a família no passado, qualquer deus que por ele olhava nunca lhe havia deixado faltar. Era um privilégio viver em abundância, cercado de quem tinha afeto a dar. Seus vinte e sete anos de vida haviam valido à pena, e como despedida, listou cada um dos nomes de quem lhe importava mentalmente–canalizando a oração para os abençoar.
Perdona nuestras ofensas, como también nosotros perdonamos a los que nos ofenden.
Aquela era a parte difícil: mesmo em seu desespero por um milagre, não era capaz de o perdoar. Deus, deuses–todos sofreriam sua ira se o escolhessem salvar. 
​​No nos dejes caer en tentación y líbranos del mal. 
Estava delirando, percebeu–só assim para um Pai Nosso o reconfortar. Quando já não podia se prender ao que lhe restava de consciência, pôde ver uma figura familiar o notando e correndo em sua direção. O nome lhe veio à ponta da língua, mas o que lhe restava se força se esvaiu antes que o pudesse falar. 
Amén.
Tumblr media
⚲ enfermaria, acampamento meio-sangue.
Ao tentar abrir os olhos, suas pálpebras pareciam pesar, e a luz fria da enfermaria o cegou. O lugar irrompeu em expressões de surpresa e alegria, e soube não estar sozinho antes mesmo de os enxergar. Estavam ali por ele. Para o ver. Para garantir que estava bem. Santiago cobriu os olhos como se os esfregasse de maneira sonolenta por um motivo simples: não queria que o vissem chorar. Com um bocejo e atitude despreocupada, disfarçou a própria vulnerabilidade com a maestria de sempre.
Um a um, fez inventário dos rostos que o cercavam, tentando absorver todas as perguntas e palavras arremessadas em sua direção enquanto assimilava a sensação de despertar. Você ficou apagado mais de 24h, alguém lhe disse. Você é um imbecil, foi a repreensão que recebeu. Precisaram te manter dormindo até conseguirem filtrar todo o veneno, foi a tentativa de o ajudar a fazer com que as peças se encaixassem. Eu achei que ia precisar encomendar o caixã–, o som de um tapa interrompeu. A fenda foi fechada, a única pessoa com bom senso escolheu anunciar.
Um. Dois. Três. Quatro. Cinco. Seis… A contagem não estava completa–com um nó no estômago, percebeu que duas figuras queridas não estavam lá. Quando cada um dos presentes pareceu hesitar ao decidir o que dizer a seguir, soube exatamente o que precisava perguntar.
Sabia com a mais plena certeza que ela estaria ali se a escolha fosse sua. Só havia um motivo para que ela não o fosse visitar.
ʿ  Cadê a Kat ?  ʾ A pergunta cortou o silêncio como uma navalha. Ninguém teve a coragem de falar. ʿ  Cadê a Kat, porra ?  ʾ  Tentou uma segunda vez, seu temperamento vindo à superfície ao perceber que ninguém sabia por onde começar.  ʿ  E Melis ?  ʾ Acrescentou após checar cada um dos rostos uma outra vez, e novamente nenhuma das vozes ali presente soube como lhe contar. Coube à uma enfermeira arrancar o band-aid de uma só vez.
Elas caíram na fenda. Ao seu redor, o planeta parou de girar.
Melis, sua doce e gentil Melis, estava onde os monstros procuravam jantar. Katrina estava com ela, e com as duas havia mais quatro, mas era só nas amigas que conseguia pensar. Arrancou curativos, fios, monitores–tentou se colocar de pé, tateando na mesa de cabeceira pela carteira onde a dracma que era sua espada o esperava. Mesmo com a agonia e a exaustão de um ferimento não curado, não tinha escolha que não lutar.
Se recusou a ouvir a voz da razão, determinado a partir naquele exato momento para uma missão de resgate–havia desperdiçado horas dormindo enquanto não sabia onde e como elas estavam, e se autoflagelaria por aquilo depois de as trazer para casa em segurança. Pouco importava que quase tivesse morrido bancando o herói–o faria de novo se aquele fosse o preço a pagar, e não havia viva alma naquela enfermaria ou no mundo capaz de o dissuadir.
Foi preciso quatro pessoas ao todo para o restringir, e a única maneira de o manter na cama descansando foi administrar uma dose cavalar de calmantes em sua veia para o apagar.
Em seu sonho, encontrou Katrina e Melis no submundo, onde agora faziam morada. Quando o assunto era salvá-las, não sabia para qual deus rezar.
Tumblr media
↳ para @silencehq. personagens citados: @arktoib, @kretina, @melisezgin. disclaimer: se seu personagem e Santiago são próximos, fique à vontade para considerar que elu estava presente para o ver despertar.
40 notes · View notes
bupphas · 3 months ago
Text
                                   𝒐𝒑𝒆𝒏  𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓𝒔 .
responda ao starter de sua preferência.
Tumblr media
( 001 )            *   /  durante os dias que se seguiram ao evento do baile, buppha pensou em não abrir a clínica. a tensão que pairava no ar parecia justificar o desejo de se manter em segurança, cercada pelos conhecidos, longe de qualquer situação arriscada. no entanto, algo dentro dela, um impulso profundo, a fez reconsiderar. sabia que não teria paz enquanto soubesse que pessoas estavam precisando de cuidados, fossem físicos ou emocionais, especialmente depois de tudo o que aconteceu. decidiu abrir a clínica, estendendo até um pouco mais o horário de atendimento, para garantir que aqueles que necessitavam de apoio não fossem ignorados. quando estava prestes a fechar as portas e ser a última a deixar o local, uma figura surgiu na escuridão. seus sentidos sempre aguçados perceberam a aproximação de muse. uma onda de desconfiança a fez se tencionar por inteiro. a magia parecia se concentrar nas palmas das mãos, pronta para se defender. com a voz tensa e a postura alerta, perguntou: " o que faz aqui uma hora dessas? "
Tumblr media
( 002 )            *   /  " podemos conversar sobre as cinco cabeças... " o tom de voz não era exatamente tranquilo. não tinha como ser, afinal. estava inquieta com aquela história, mesmo sem ter participado do baile. não poderia ser diferente, certo? uma situação como aquela mexia com qualquer um. mas não queria transbordar aquela ansiedade, não queria mostrar que estava à beira de um turbilhão emocional. a bruxa se ocupou com a preparação do chá de mulungu e passiflora, uma mistura relaxante que sabia ser eficaz no alívio de tensões mentais e emocionais, especialmente para quem estava precisando clarear a mente ou se recompor. preparava a bebida com gestos serenos, quase ritualísticos. a ajudava a manter o controle sobre si mesma. quando finalmente terminou, serviu uma xícara da bebida quente para muse com uma expressão acolhedora. " ou podemos falar de acontecimentos prévios ao grande final. se divertiu no baile, antes de… você sabe." a escolha de palavras foi intencional, não queria se aprofundar no que havia acontecido sem que fosse necessário.
Tumblr media
21 notes · View notes