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O PÉ-DE-SERRA RABECADO
DO QUARTETO OLINDA
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Estamos em clima junino de fato, e queremos escavar na memória da boa música, um grupo que marcou época a sua forma. Surgido em 2005 da união de músicos que conviveram nos forrós, boizinhos, cirandas e cavalos-marinhos da Zona da Mata e ladeiras de Olinda no final dos anos 90. O talentoso Quarteto Olinda, é formado pelos talentosos percussionistas Guga Amorim e Bruno Vinezof, o baixista Yuri Rabid e Cláudio Rabeca. Uniram o popular e o moderno sem perder o charme e a realeza, afinal, beberam diretamente da fonte dos grandes nomes da cultura nordestina, do Rei do baião Luiz Gonzaga a contracultura do manguebeat como Mestre Ambrósio.
Trocar sanfona pela rabeca pode parecer estranho e/ou até perigoso para os mais puristas dos forrozeiros. No entretanto, precisou de pouco mais de um mês pra ver que o negócio era a identidade de Pernambuco, alta classe do forró pé-de-serra. Que a linhagem de rabequeiros como Mestre Luiz Paixão, Salustiano, Siba e Antônio Teles, ainda seguia bem representada em Pernambuco, seguindo a tradição de anos, de forma excelentíssima, assim como as canções e os shows efusivos do Quarteto.
Assim que o Quarteto - que originalmente era composto por três percussionistas e um baixista - fez, e muito bem. Investiram na formação que também recebeu uma adição especial em 2006: o pandeiro de Guga Santos, também conhecido como 'Rasta'. Assim o grupo se tornou um quinteto, mas com nome quarteto, mantendo a essência poética e bem-humorada do nome e do grupo.
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Falando do menu principal... Vamos tentar passar uma pequenina visão sobre o primeiro e único álbum do Quarteto Olinda. Disco homônimo, gravado no Estúdio Carranca (Recife). É uma grandiosa lapidação da temporada de dois anos e meio (2006 - 2009), a qual se apresentavam semanalmente na Xinxim da Baiana, famosa casa de shows de Olinda, onde cativou público o suficiente para lançar seu disco no mesmo ano em que encerrou a temporada, e fazer turnê Brasil afora, chegando até a receber elogios do então presidente - e agora novamente, vejam só vocês - Luís Inácio Lula da Silva.
O disco traz consigo doze músicas incríveis, num repertório coeso, bem arranjado, autoral e com participações especiais de outros importantes compositores e músicos da cena pernambucana e mundial, como; Mestre Luiz Paixão (rabeca), Tiné (voz), Hélder Vasconcelos (oito baixos), Nilton Jr. (letra) e os gringos Clay Ross (guitarra) e Rob Curt (sanfona), diretamente dos EUA.
Das doze, sete das músicas foram compostas pelos próprios músicos do grupo. O repertório é uma verdadeira celebração ao autêntico forró de rabeca, com influências do samba de matuto e do côco.
E é com a música e simpatia desses nordestinos que a gente tenta botar em dia um pouco desse clima gostoso de São João aqui pelo SK. Verdadeiros representantes da cultura popular e de rua do Nordeste. Prepare-se para dançar ao som dessa mistura de xote, xaxado, baião e muito pé-de-serra com o legítimo For All, que chamo chamegosamente de pé-de-rabeca - genuinamente olindense e verdadeiramente brasileiro.
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É XINXIM NO XENHENHÉM!
#quarteto olinda#quarteto olinda 2009#forró#pé-de-serra#baião#ciranda#côco#galope#xote#xaxado#música popular#brasil#pernambuco#selekta koletiva#rabeca#cultura nordestina#Youtube
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Fotos: Divulgação / CBMSC A semana de comemorações pelos 98 anos do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) segue em grande estilo. Nesta terça-feira, 24, a Banda de Músicos realizou um concerto no Teatro Ademir Rosa, em Florianópolis. Além do público de mais de 900 pessoas, o evento contou com a presença do comandante-geral, coronel Fabiano Bastos, do subcomandante-geral, coronel Jefferson de Souza e demais autoridades militares e civis. O evento começou com o discurso do comandante-geral. “É com grande honra e profunda gratidão que celebramos, neste ano de 2024, os 98 anos de história do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC). Nesta noite especial, teremos a oportunidade de nos emocionarmos com o concerto da nossa banda, que simboliza a harmonia e a união de nossa corporação com a sociedade catarinense”, declarou o coronel Bastos. A Banda de Música do CBMSC é formada por Bombeiros Militares e Comunitários. Atualmente, são mais de 50 músicos, que sob a regência do 1° sargento Marcelo Menezes, abrilhantaram a noite. O repertório especial de aniversário trouxe músicas populares nacionais, de vários estilos e ritmos. O enredo teve início com uma homenagem a todos os bombeiros da corporação. Pela primeira vez, foi apresentado ao público o dobrado Bombeiro Abnegado, de composição e regência do maestro da banda, sargento Menezes. Dando continuidade, a banda interpretou a Suíte Nordestina de José Ursino da Silva, o Mestre Duda. Uma composição de alguns gêneros musicais nordestinos, entre eles o Baião, a Serenata, o Maracatu e o frevo, sob a regência do soldado Gustavo Maciel Keller. Em seguida, foram apresentados: Um “medley” (mistura de canções) do cantor e compositor Djavan, com arranjo de Paulo Rezende e interpretação do cantor capitão Raniel Teles Pinheiro; A música Odeon, composta por Ernesto Nazareth com arranjo de Gilberto Gagliard. Em uma pausa entre as músicas, o vídeo do pequeno Theo, Bombeiro Mirim que ficou famoso na internet e em emissoras de TV de todo o país, foi exibido ao público. Theo ficou conhecido ao mostrar para colegas de sua escola que havia ajudado a salvar um bebê de apenas três meses, que havia se engasgado com leite. O salvamento foi realizado utilizando manobras de desengasgamento que ele aprendeu no Programa Bombeiro Mirim. Após a história do pequeno Theo, foi entoada a Canção do Bombeiro Mirim, música da cabo Janaína Candia Costa interpretada pela soldado Jéssica Cruz Cechella, com coreografia da equipe do programa Bombeiro Mirim. A programação do concerto seguiu com as músicas: Na baixa do sapateiro, composição de Ary Barroso e arranjo de Jorge Cerdeira; Um medley de músicas do grupo Roupa Nova, com arranjo para banda de Almir França, arranjo vocal de Rafael Francisco Welter e interpretado pelo quarteto vocal composto pelo capitão Raniel Teles Pinheiro, cabo Rodrigo Rodrigues e as bombeiras comunitárias Alice Riffati e Sônia Beatriz Soares; A música seguinte foi uma homenagem ao estado do Rio Grande do Sul, que em maio deste ano, sofreu com as severas chuvas que atingiram a população gaúcha. Após a exibição de um pequeno vídeo com imagens da atuação do RS, foi interpretada uma seleção de músicas gauchescas, com arranjo do sargento Otávio, acordeon com cabo Maycon Daniel Mariano e vocal do cantor Evandro Cardoso; Para coroar o repertório brasileiro, foi interpretada a música “Canta Brasil”, composição de Alcyr Pires Vermelho e David Nasser, com arranjo de Paulo Rezende e vocal da Bombeira Comunitária Sônia Beatriz Soares. Ao final, foi realizado um agradecimento em nome do CBMSC a todos que prestigiaram o concerto, especialmente aos músicos convidados e solistas que, com seu talento, enriqueceram a apresentação. De pé, o público acompanhou a apresentação final com a Canção do Bombeiro Catarinense (letra do major Francisco de Assis Vitowski e do capitão Osmildo Delvan. :: Confira aqui todas as fotos deste emocionante evento: Fotos do Concerto: https://drive.google.com/drive/folders/16JABPlTwvMuSM1mkLDmts9lPK0fMBrLl?usp=sharing
Fotos dos Convidados: https://drive.google.com/drive/folders/1tV7hSChwayBrSBvuBznyw3EQTR1ZXJ5d?usp=sharing Fonte: Governo SC
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Marcelo Jeneci apresenta show gratuito em Brasília
Redação GPS Marcelo Jeneci apresenta show gratuito em Brasília O cantor e compositor Marcelo Jeneci se apresenta no dia 21 de agosto, às 20h, no Teatro dos Bancários, em Brasília . A noite contará com um repertório que evidencia a identidade do artista nordestino, indo desde canções autorais a clássicos de Luiz Gonzaga, além de trazer artistas que fazem sucesso no cenário atual, como Pabllo…
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Neste verão, o cair da noite está sendo embalado pela boa música ao vivo no Shopping Jardins em Aracaju (SE). Até 28 de janeiro, acontece o projeto Viva Música Verão 2024, com pockets shows realizados de quinta a domingo, a partir das 18 horas, nas praças de alimentação. Patrícia Luz, Alex Sant’Anna, Wesley Tchapas e Sérgio Sacra são as atrações desta semana e as apresentações acontecem na Praça de Alimentação Arcos. O acesso é gratuito. Nesta quinta-feira, 18 de janeiro, a cantora Patrícia Luz anima o público de todas as idades com seu repertório eclético, que passeia pela MPB, Bossa Nova e o rock. Na sexta-feira, 19 de janeiro, o músico e compositor Alex Sant’Anna promete contagiar a plateia com interpretações únicas de grandes sucessos nacionais e internacionais e canções autorais que carregam a herança ancestral do artista. No sábado, 20 de janeiro, Wesley Tchapas brinda o público com o seu ritmo envolvente e epopeia musical que transcende gêneros e territórios. Já no domingo, 21 de janeiro, o cantor e compositor Sérgio Sacra alegra a noite com o melhor da MPB, pop rock, folk e dos ritmos nordestinos. Durante o Viva Música Verão, o público também aproveita os preços reduzidos em algumas bebidas e petiscos para deixar o cair da noite ainda mais especial. De 18 a 21 de janeiro, das 18h às 20h, o restaurante Yang Chan estará com combo de camarão ao alho e óleo (200g) mais torre de 1,5 litro de chope por R$ 42,99. Viva Música O quê? O projeto que coloca em evidência os talentos da música sergipana brinda o público com um animado festival de verão, com pockets shows de quinta-feira a domingo no Shopping Jardins. Quando? De 18 a 21 de janeiro, a partir das 18h. Quinta-feira (18/01) – Patrícia Luz Sexta-feira (19/01) – Alex Sant’Anna Sábado (20/01) – Wesley Tchapas Domingo (21/01) – Sérgio Sacra. Onde? Praça de Alimentação Arcos do Shopping Jardins – Avenida Ministro Geraldo Barreto Sobral, 215, bairro Jardins, Aracaju | SE. Quanto? Acesso gratuito.
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Júnior Cordeiro lança o álbum "O Pio da Rasga-Mortalha"
Júnior Cordeiro lança o álbum "O Pio da Rasga-Mortalha" Júnior Cordeiro lança o álbum "O Pio da Rasga-Mortalha". O álbum, composto por dez canções inéditas do cantor e compositor paraibano, é uma representação autêntica da visão do artista Júnior Cordeiro é conhecido por sua habilidade única em mesclar o Baião com o Rock Progressivo, criando o que ele chama de Rock-Baião. Em breve, também na Rádio Tucana Ouça agora o álbum ”O Pio da Rasga-Mortalha" São Paulo, 11 de dezembro de 2023 - Júnior Cordeiro, renomado poeta, cantor e compositor paraibano, anuncia o lançamento de seu nono álbum de estúdio, "O Pio da Rasga-Mortalha", que chega em todos os apps de música em 8 de dezembro pela Marã Música. Este trabalho é uma celebração da rica tapeçaria cultural da América Latina, onde o fantástico e o lúdico se encontram com a realidade. O álbum, composto por dez canções inéditas de Júnior Cordeiro, é uma representação autêntica de sua visão artística. A sonoridade única do álbum combina o hard rock e o rock progressivo com a diversidade musical do Nordeste brasileiro, incorporando também elementos do samba e outras influências regionais. Gravado recentemente na Paraíba, "O Pio da Rasga-Mortalha" estará disponível em todas as plataformas de música a partir de 8 de dezembro. O lançamento em formato físico, um LP de 180 g, está previsto para o primeiro semestre de 2024. Júnior Cordeiro explica que o processo de criação das faixas segue a mesma linha dos seus trabalhos anteriores, focando em álbuns temáticos. A expectativa para este lançamento é alta, especialmente considerando a ótima recepção dos seus dois últimos álbuns. Além do álbum, um videoclipe para a música "Quaderna (O Decifrador)" será lançado no próximo ano, com recursos da Lei Paulo Gustavo. O próprio Júnior Cordeiro é o roteirista, e a direção está a cargo de Cássio Nogueira. Júnior Cordeiro é conhecido por sua habilidade única em mesclar o Baião com o Rock Progressivo, criando o que ele chama de Rock-Baião. Com uma carreira de quinze anos, suas obras exploram temas como o Nordeste mítico e místico, a herança ibérica, e uma variedade de questões sociais e existenciais, refletindo a complexidade e a riqueza da cultura nordestina e sua interação com a modernidade. Sobre Júnior Cordeiro: Juntar Baião com Rock Pesado, eis a alquimia chave da música de Júnior Cordeiro - poeta, cantor e compositor. Essa junção de gêneros (neste caso, de ideologias, pois tais segmentos transcendem o puro conceito de “estilos” e atingem a ideia de culturas musicais) não é nada nova na cena brasileira, o "novo" é como esse paraibano atinge esse diálogo. O Bruxo do Cariri Velho, como ficou conhecido no meio musical, viaja por vários segmentos de música nordestina, da toada ao baião, bem como de vários segmentos do bom e velho Rock’n’Roll, desde o Progressivo/Psicodélico ao Heavy Metal, estabelecendo um acento musical forte, que o artista conceitua como Rock-Baião. Sua poética, enquanto denúncia fortes influências dos cordelistas e repentistas nordestinos, carrega sutis traços dos mais diversos poetas literários. Com quinze anos de carreira, Júnior Cordeiro conseguiu estabelecer uma forte característica: a peculiaridade dos temas abordados em sua discografia. O Nordeste mítico e místico, a herança ibérica, a magia popular, os delírios messiânicos, o catolicismo rústico e sertanejo, o ocultismo ocidental, a loucura, a metafísica, o existencialismo e tantos outros intrincados assuntos, juntam-se numa ideia fixa de verificação e denúncia dos males da coisificação do homem na pós-modernidade. Sobre Marã Música: Empresa especializada em Marketing e Relações Públicas, dentro do mercado da música, fundada em janeiro de 2018 na cidade de Jundiaí, no estado de São Paulo. Idealizada e gerenciada por Henrique Roncoletta, vocalista e compositor da banda NDK, a Marã Música atua na conexão de artistas com marcas e empresas, além de atuar também na gestão de imagem, carreiras, projetos, produções artísticas e eventos culturais. Read the full article
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Vídeo n° 146 da série de reconhecimentos à minha música "O REI DAS VAQUEJADAS", que foi gravada sem autorização com outros títulos como: "Sou vaqueiro nordestino" e "Valeu boi, valeu vaqueiro".
Aclamada pela vaqueirama como o "Hino das Vaquejadas" está consolidada na cultura nordestina.
Homenagem e reconhecimento do amigo, cantor e compositor @joaoribeirocompositor, de Natal/RN.
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São Paulo: a metrópole formada por gente de todos os cantos do Brasil e do mundo
Como o movimento migratório se tornou importante para o desenvolvimento da cidade mais populosa do país
Famoso por ser o local com o maior número de imigrantes do país, São Paulo é composta por pessoas de diferentes partes do Brasil e do mundo. Segundo dados do IBGE, a cidade possui o maior número de nordestinos estando fora da região Nordeste; a metrópole já recebeu mais de 5 milhões de imigrantes nordestinos desde a metade do século XX. Além da região Nordeste, a maior parte do deslocamento populacional ocorre de maneira intra-regional, no Sudeste, seguido por outras regiões.
A industrialização paulista na segunda metade do século XX é responsável pela maior parte da migração nordestina. Com destino à São Paulo em busca de melhores condições de vida, pessoas fugiam de seus estados por conta de condições climáticas com objetivo de enraizar na capital. “Eu vendo meu burro, meu jegue e o cavalo, nóis vamo a São Paulo, viver ou morrer”, é um verso da canção do poeta e compositor cearense, Patativa do Assaré, ’'A Triste Partida'', que retrata a história de uma família de retirantes que, sofrendo com a seca, parte para o Sudeste em busca de um recomeço. Esse é o caso de Meire Medeiros, fundadora do Grupo MM, conjunto de empresas do setor de eventos e entretenimento. Natural de Natal, no Rio Grande do Norte, Medeiros chegou a São Paulo aos 15 anos com objetivo de iniciar sua carreira profissional.
Sem experiência, Meire chegou a cidade e se deparou com a ascensão do setor hoteleiro, com destaque para a área de eventos corporativos. ‘’Agências de eventos não cuidavam da assessoria adequada para o evento, não havia atenção aos detalhes. Pensei: as empresas precisam de alguém que não apenas faz eventos, mas sim os assessora”, afirma a empresária.
Foi assim que surgiu a ideia de construir seu próprio empreendimento, uma agência especializada em organização de eventos. Meire deu início na construção do seu legado que, hoje, acumula uma receita de mais de R$100 milhões e está listada entre uma das maiores empresas do segmento no país.
A nordestina enfrentou diversos obstáculos em seu caminho, como a realidade pouco amigável aos imigrantes. Meire enfrentou o preconceito e chegou a ouvir de um chefe que era uma mera ''nordestinazinha''. Ela utilizou disso para ser a sua maior motivação. “Tudo serviu de estímulo, pois eu sabia que um dia retornaria ali para mostrar o sucesso — o que realmente aconteceu anos depois”, diz.
Mesmo com o estigma de serem uma força de trabalho de serviços árduos e mal remunerados no século XX, hoje temos diversos exemplos de nordestinos que conquistaram seu espaço na selva de pedra. São pessoas que agora transformam economicamente a cidade por meio da gastronomia, do design e das startups, além de enriquecerem a cultura da potência paulista.
Nos últimos anos, os nordestinos têm disputado com maior igualdade vagas de emprego e ampliam-se chances de abrir seus próprios negócios, isso em decorrência do aumento da inclusão escolar entre os nordestinos, como afirmam os dados do Censo Demográfico. A educação mais elevada é disparidade em comparação com as migrações do século anterior.
Já o cenário para migrações internacionais se mostra diferente, é o que indicam os dados do relatório “Inserção Laboral de Migrantes Internacionais: transitando entre a economia formal e informal no município de São Paulo”, dados da pesquisa de 2022 revelam que cerca de 1 em cada 7 migrantes trabalham sem carteira de trabalho e uma média entre 2% e 5% trabalha sem remuneração ou para o consumo próprio.
O número de imigrantes no Brasil cresceu 24,4% entre 2011 e 2020, segundo dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O país teve um aumento de 24,4% de novos imigrantes entre 2011 e 2020, sendo em sua maioria da Venezuela, Haiti, Bolívia e Colômbia. A busca por empregos, melhores condições trabalhistas e qualidade de vida estão entre os principais motivos de imigração. Atualmente, existem cerca de 1,3 milhão de imigrantes residentes no país.
O fluxo migratório acontece em decorrência da globalização das indústrias e mercados, guerras e crises humanitárias, econômicas e ambientais, acarretando na migração de pessoas de países mais e menos desenvolvidos.
A informalidade foi a única alternativa para o boliviano Humberto Oscar, 24. Ele trabalhou como costureiro autônomo até formalizar os documentos de residência no Brasil, onde vive há quatro anos. Ele considera o período de adaptação no país como uma fase conturbada, “Só depois consegui um emprego com carteira assinada em uma empresa”, afirma.
A comunidade boliviana é a segunda maior a residir em São Paulo, com pouco mais de 100 mil residentes. Entretanto, estima-se que o número de residentes seja bem maior: em torno de 500 mil na Grande São Paulo Segundo a pesquisa, os nichos étnicos são um fator importante para a informalidade: uma rede formada por pessoas de mesma nacionalidade que auxiliam na atuação profissional dentro daquela comunidade. Os imigrantes, em sua maioria, atuam na Grande São Paulo no comércio ambulante, construção civil e costura.
O imigrante que atua na informalidade tem predisposição a buscar somente trabalhos informais, é o que afirmam os pesquisadores. Para eles, a situação irá se perpetuar se não houver intervenção das organizações nacionais. A situação dos imigrantes na cidade de São Paulo foi tema de debate na Comissão de Direitos Humanos em 2020, conduzidos pelo até então vereador Eduardo Suplicy, atual deputado estadual. “Embora façam parte da cidade e contribuam ativamente nos campos social, econômico e cultural, são muitas as formas de invisibilização desta população que acarretam diferentes formas de violação aos direitos humanos, ainda mais nesse período de pandemia”, observou Suplicy.
Um estudo de 2020 feito pelo World Economic Outlook, analisou o impacto econômico da migração nos países anfitriões e constatou que imigrantes aumentam a produção e a produtividade tanto no curto como no médio prazo.
Além das condições trabalhistas, outro desafio para o fluxo migratório tem sido o preconceito, é o que relata o senegalês Abdourahmane Diop, 37, há quatro anos trabalhando no comércio ambulante na região central.“Trabalhei por dois anos com carteira assinada. Durante aquele tempo, sofri discriminação, principalmente pela cor [da pele] e pelo jeito de falar”, lamenta Diop. Grande reportagem realizada na disciplina de Revista do curso de Jornalismo; publicado em 11 de maio de 2023. A matéria não inclui imagens e gráficos que foram utilizados.
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。。Vocês sabiam que senhor que geralmente fica ali no começo da rua Galvão Bueno, entre o @cafesolrestaurante e a @minisobrasil é um grande musicista e compositor? O Juca Marcondes @jucamarcondes conta essa história maravilhosa. 。 Reposted from @jucamarcondes • • • • • • Série "personagens" -𝑯𝒆𝒏𝒂𝒖𝒓𝒐 𝒅𝒐 𝑨𝒄𝒐𝒓𝒅𝒆𝒐𝒏 🎶🎼 Caminhando pela movimentada Feirinha da Liberdade, vejo um senhor, que julgo ter uns 70 anos, mais ou menos, sentado, com um acordeon nas mãos. Aquela cena me chamou a atenção e, de imediato, fiz alguns poucos retratos e me aproximei para bater um papo. Logo percebi que era um legítimo nordestino: carismático, simpático e de conversa fácil e fascinante. Logo descobri que era o Henauro do Acordeon, um grande músico e compositor que tocou com ninguém menos que Dominguinhos, Gonzaguinha e Genival Lacerda. Um grande musicista que passa, por vezes, despercebido em meio ao vai e vem das pessoas que passam pela R. Galvão Bueno na Liberdade. Que honra em poder conhecer e conversar, mesmo que rapidamente, com esse querido músico. Vai à Liberdade? Não deixe de ouví-lo e valorizar o trabalho desse grande artista! • • • • • • リベルダーデ ⛩️🏮 • • • • • • #サンパウロ #リベルダーデ #turistando #saopaulo 鳥居#bairrodaliberdade #bairroliberdade #liberdadesp #ig_sampa #diariosp #achadosdaliberdade #spnalente #sampaposts #existecoremsp #omelhordesampa #ig_spnafoto #centrosp #euamosp #euamoocentro #splovers #euvejosp #cidadedagaroa #achadosdaliba #sp4you (em Bairro Liberdade) https://www.instagram.com/p/Co-Wg6ZOxBd/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Atuamos muito fortemente no ambiente do Patrimônio Imaterial.
Desde 2005 foram diversos artistas, compositores, instrumentistas, poetas representados em nossas produções.
Humberto Teixeira, Jackson do Pandeiro, João do Vale, Luiz Gonzaga. Mestres do Samba, Noel Rosa, João Gilberto e a Era dos Festivais...
Em toda a condução das montagens o apreço às brasilidades, o respeito às narrativas e aos personagens em seu contexto histórico, suas tradições temporais e suas culturas.
O Brasil reconhecendo os brasileiros, as culturas e um pouco do sentido das artes e sua função primordial que é a representação simbólica dos valores humanos que protagonizam nosso viver e ao assim simbolizar fortalecer o sentimento de unicidade no coletivo, fortalecer as identidades coletivas conectando o público em suas identificações!
Nunca foi só tributo pontual. O tributo é ao nosso povo, nossas Culturas, nossas linguagens, nossas traduções e o que fazemos de tudo isso nesses nossos dias!
ROSA & CAFFÉ retornará em breve aos palcos e quem presenciou nossa estréia sabe do que se trata.
Em FORTALEZA... Aguardem.
#marcuscaffe
#marcuscaffeoficial #nosartistasbrasileiros #nordestino #fortalezence #musicabrasileira #patrimoniocultural #artesalva #arteliberta #secult #idm #governodoceara
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Adircélio de Moraes Ferreira Júnior recebe o Título de Cidadão Catarinense das mãos do deputado Napoleão Bernardes, proponente da honrariaFOTO: Rodolfo Espínola/Agência AL O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SC) Adircélio de Moraes Ferreira Júnior recebeu, na noite desta quarta-feira (27), o Título de Cidadão Catarinense, em sessão solene realizada pela Assembleia Legislativa. A honraria foi outorgada por meio Lei 18.911/2024, sancionada pelo governador Jorginho Melo (PL) e proposta pelo deputado Napoleão Bernardes (PSD), aprovada por unanimidade pelos parlamentares. “É um conselheiro que se destaca pela atuação acadêmica e profissional por todo o país e com reconhecimento internacional”, afirmou o proponente da homenagem. “Esse é um reconhecimento da Assembleia também à nossa Corte de Contas, que tem se tornado sinônimo das marcas de excelência, zelo, confiabilidade e reputação em prol da governança pública”, completou Napoleão. O presidente da Assembleia, deputado Mauro de Nadal (MDB), parabenizou Adircélio pela homenagem, à qual atribuiu aos serviços prestados pelo conselheiro à sociedade catarinense. “Todos os catarinenses já o têm como filho. Porém, essa iniciativa é importante para oficializar aquilo que já está registrado no coração dos catarinenses”, disse. O homenageado lembrou da trajetória familiar ligada à migração. Neto de um cearense e de uma italiana, filho de um goiano e de uma sul-mato-grossense, Adircélio nasceu em Minas Gerais, mas ainda criança seus pais foram para Recife (PE), onde iniciou a carreira acadêmica e profissional. Passou por Porto Alegre (RS), Fortaleza (CE), São Luís (MA), sempre aprovado em concursos públicos. “Depois de algumas andanças, terminei vindo parar em Santa Catarina. E não demorei para perceber que esse belíssimo estado era o meu lugar. Esse caminhante chegava ao seu destino”, disse Adircélio. O novo cidadão catarinense agradeceu à Assembleia pelo reconhecimento. Também destacou o bom relacionamento com as demais instituições e poderes estaduais. “O estado que eu escolhi termina por me escolher como filho seu. Aquele sentimento de pertencimento que eu já trazia comigo é legitimado por meio dessa honraria”, afirmou Adircélio, que ao final do discurso parafraseou o cantor e compositor nordestino Luiz Gonzaga. “Aqui vivo, trabalho e descanso feliz.” A sessão solene de outorga do Título de Cidadão Catarinense foi prestigiada por representantes dos poderes Executivo e Judiciário do Estado, além de deputados estaduais, ex-governadores, desembargadores e promotores de Justiça, conselheiros do TCE e defensores públicos. O governador Jorginho Melo foi representado pelo secretário de Estado da Casa Civil, Marcelo Mendes. Pela Assembleia, participaram os deputados Julio Garcia (PSD), Rodrigo Minotto (PDT), Cleiton Fossá (MDB), Fabiano da Luz (PT) e Soratto (PL). O presidente do TCE-SC, conselheiro Herneus de Nadal, e a presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), desembargadora Maria do Rocío Luz Santa Rita, também acompanharam a solenidade. O homenageado Adircélio de Moraes Ferreira Júnior nasceu em 14 de maio de 1973, em Belo Horizonte (MG). Formou-se em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), além de ser mestre e doutor em Direito pela UFSC. No serviço público, foi auditor da Receita Federal em Porto Alegre (RS), auditor fiscal da Prefeitura de Fortaleza (CE) e auditor fiscal do Estado do Maranhão. Em 1998, foi aprovado no concurso de auditor fiscal de tributos de Santa Catarina. Em 2008, ingressou no TCE como auditor substituto de conselheiro. Em 2010, tornou-se conselheiro do Tribunal. Ocupou a presidência do órgão por duas vezes, entre 2019 e 2023, além de ter sido vice-presidente, entre 2015 e 2018. Atualmente, é corregedor-geral do tribunal. Marcelo Espinoza Agência AL
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SOU NATUREZA
álbum musical lançado nas plataformas digitais
SOU NATUREZA é um álbum com 13 músicas inéditas de minha autoria, em estilo MPB, que traz uma mistura de sonoridades, com elementos da música latina, da música nordestina, do jazz, da bossa, e da música erudita, com referências de compositores que ouço desde criança, como Tom Jobim, Ivan Lins, Milton Nascimento, Guinga, Villa-Lobos e muitos outros. Foi produzido com recursos da Lei Aldir Blanc, pela SECTUR de Campo Grande, MS.
O álbum foi produzido por três grandes músicos, Swami Jr., Itamar Assiere e Antônio Porto. Também tive a oportunidade de trabalhar com o maravilhoso preparador vocal Felipe Abreu, do Rio de Janeiro/RJ, que é meu professor de canto, o que também foi um diferencial neste trabalho. Felipe Abreu participou não só da preparação vocal, mas da concepção do disco, atuando inclusive na construção da forma das músicas, na revisão das letras, na escolha do repertório, da capa do álbum, elevando, dessa forma, o nível de qualidade do trabalho.
Participaram das gravações os músicos Marcelo Mariano, JPsax, Junior Galante, Renato Oliveira, Renan Nonato, Néio de Jesus e Marcus Loyola. Foi gravado Anderson Rocha, Claudio Baeta, em home studios de alguns músicos. Mixado por Anderson Rocha e masterizado por Homero Lotito. A arte da capa feita por Venise Melo
Já está nas plataformas digitais (spotify, youtube music), e na minha página do instagram e do facebook.
https://open.spotify.com/album/4uXCURxIHoG1tgfV8OKXUh?si=3obZvsH-RGmntm2it6SHjQ&dl_branch=1
https://www.youtube.com/watch?v=IIPyJ3vI5W8&list=OLAK5uy_k0kYfn1QD3b5RBz9bz1cS2-OFylEA5tvg
https://heyl.ink/IlzJv
O pano de fundo do álbum SOU NATUREZA é o ciclo, o renascimento e a diversidade, e procurei trazer nas letras reflexões sobre o modo como paramos de olhar para a natureza, de sentir a natureza, pois estamos sempre com pressa, envolvidos com nossos aparelhos celulares, neste mundo artificial, perdendo a conexão que é tão importante com a natureza. Também abordo o tema da mulher, do negro, dos povos originários, das pessoas que ainda são excluídas na nossa sociedade, que ainda são discriminadas.
A primeira música é a música tema, SOU NATUREZA, produzida por Itamar Assiere. Eu a compus para o Sarau dos Habitantes da Terra, promovido pelo coletivo Ágora Brasil – uma live feita para uma campanha pela vacina da covid 19 sem patente. Depois que a compus, veio a ideia de produzir este álbum e explorar este tema tão importante e urgente que é a valorização e preservação da natureza. Nela eu falo sobre a importância da natureza, de SER NATUREZA, do CICLO DA NATUREZA e do CICLO DA VIDA. Precisamos estar atentos para que esse ciclo não pare! A natureza nos ensina o tempo todo, ela sente, ela pulsa, e o homem a está destruindo, pois não está devolvendo para a natureza o que tira dela. Para ilustrar esse pensamento de ciclo, minhas filhas de 10 e 7 anos, Helena e Clara, cantaram junto comigo. Foi um momento muito lindo, muito delicado, que foi favorecido pelo arranjo orquestral de Itamar Assiere, que conferiu grandiosidade à música e a elevou a um patamar quase erudito, juntamente com os solos precisos e belos de JPsax, na flauta, e de Júnior Galante, no flugelforn.
A segunda faixa, CORIXINHO, produzida por Swami Jr., fala da riqueza da fauna e da flora brasileiras, o que faz do Brasil a maior biodiversidade do mundo. Essa música homenageia, também, nossas espécies de plantas e aves, os rios e, principalmente, nossas origens indígenas que nomeiam grande parte disso tudo! Enquanto a letra traz palavras tão sonoras e, algumas delas, desconhecidas do grande público (saguaragi, capixingui, curimbatá, entre outras), a melodia bastante complexa passeia entre graves e agudos buscando imitar a sonoridade da natureza e, principalmente, dos pássaros representados na letra. O arranjo maravilhoso de Swami Jr. traz um diálogo entre o violão 7 cordas e o piano de Itamar Assiere, que ora passeiam juntos pela harmonia, ora se desprendem formando uma atmosfera rica em sonoridades, num cenário típico de Tom Jobim ou Villa-Lobos. Os sons se misturam com a percussão de Néio de Jesus, que traz à música a ambiência de florestas e o ritmo marcante e misterioso ao mesmo tempo.
DE OUTRA MANEIRA, terceira faixa do álbum, foi produzida por Itamar Assiere. A música fala de atitude perante desafios e sofrimentos e da busca pelo acolhimento na natureza. O mar é um tema recorrente em meu trabalho, uma preferência que me acompanha há muito tempo, por ser uma fonte rica de inspiração e de criação de metáforas. Sinto uma forte identificação com o mar e sua imagem, o movimento das ondas, assim como o som me confortam a alma. A música foi feita em compasso de cinco tempos, como uma forma de representar a dificuldade, algo que está fora do ritmo natural. Porém, toda dificuldade pode nos levar adiante, nos fazer crescer e nos libertar, para sermos livres e leves como o pássaro. O arranjo de Itamar Assiere para piano, contrabaixo, bateria e acordeon beira o jazz, mas com a brasilidade do acordeon de Renan Nonato, um instrumento de tradição popular brasileira, que torna a música muito contemporânea, e que acerta a alma com seu solo inspirado e ao mesmo tempo rico em harmonia. O contrabaixo acústico também contribui para a sonoridade jazzística e para a sofisticação do arranjo, que é enriquecido pela bateria de Marcus Loyola, de extrema precisão e requinte.
VENTO DE PARTIR, faixa 4, foi produzida por Itamar Assiere, que fez arranjo para piano solo. A letra fala de separação, de relacionamento que terminou há tempo, mas faltava coragem para tomar uma atitude e concretizar o fim. Fala sobre readaptação, autoconhecimento, valorização da mulher e sobre coragem para expor os sentimentos e dar um passo adiante, mesmo sem saber ao certo para onde ir. A natureza está presente, de forma metafórica, na ideia de ciclo, de recomeço, de mudança. A melodia, bastante complexa, pois exige grande extensão vocal e expressividade, reproduz a dinâmica própria dos sentimentos, dos altos e baixos, da agudez das crises, e da gravidade da depressão. Ao piano, Itamar Assiere evidencia sua excelência musical, com harmonia sofisticada e expressividade na interpretação. Com certeza, uma de minhas composições mais sofisticadas e difíceis.
MELHOR CAMINHO, faixa 5, foi produzida por Antônio Porto, e traz os elementos da música nordestina de que gosto muito. Ela foi concebida primeiramente como baião, mas Porto abriu suas fronteiras para a Word Music, com misturas de sopros, vocais e com a levada mais voltada para o forró. A letra fala do amor sem preconceito, da casa aberta, do contato com a natureza, do prazer nas coisas simples, da paciência e do ciclo da vida. Antônio Porto, mostrou toda a sua musicalidade no arranjo e na execução de baixo, violões, vocais e na programação. O arranjo conta ainda com o caloroso solo de acordeon de Renan Nonato, que trouxe lindamente o Nordeste para a música, juntamente com a percussão swingada de Néio de Jesus, que demonstra toda sua experiência em ritmos brasileiros, com excelência na execução. É uma música alegre, feita para cantar e dançar junto, para agradecer a vida e a natureza, e celebrar o amor.
A sexta faixa, REPENSE, foi inspirada no “repente” nordestino e fala sobre o mundo artificial em que vivemos, sobre o pós-humano, o “homem-máquina” que perdeu a conexão com a natureza, com o sensível. Fala das “fake News”, da sociedade do espetáculo. Um convite para reaprender a olhar, a sentir os cheiros das coisas, a viver em sintonia com a natureza. Antonio Porto, que produziu a música, viajou do nordeste ao Caribe e deu à música um ar de “world music”, quebrando fronteiras com sua musicalidade que mistura elementos de várias culturas, enriquecendo a música com os vocais que são muito próprios de seu estilo de fazer música. Renan Nonato dá o tom do nordeste com o acordeon, que começa com um lamento e logo entra no ritmo fazendo o riff da introdução, já entregando o caráter dançante da música. Néio de Jesus pôs a alma em sua percussão, deixando o arranjo pulsante, ao oposto do ritmo mecânico da vida contemporânea. O jeito de cantar a música é mais vibrante, com ressonâncias mais metálicas, lembrando as cantoras nordestinas que priorizam a nasalidade na voz. Novos tempos de Sonhar!
PREAMAR, faixa 7 do álbum, foi produzida por Itamar Assiere. Nesta música falo da mulher como força da natureza, vida, luz! Mulher que é dona do que é seu, que é transformação, continuação! Mulher que vai aonde quiser e inspira todos à sua volta! Preamar significa maré alta, ou seja, um bom momento para pescar. A mulher, nessa metáfora, seria aquela que alimenta o mundo, que amamenta, que é vida. A mitologia também aparece na letra, para destacar os dons femininos recebidos dos deuses. Itamar Assiere traz a sonoridade latina, com a bateria e percussão de bossa com sabor latino, gravadas por Marcus Loyola e Néio de Jesus, com execução impecável e swingada. No baixo elétrico, o renomado músico Marcelo Mariano, que abrilhantou a canção e sustentou a harmonia com sua musicalidade ímpar. Arranjo rico e com referências de João Donato, Ivan Lins, entre outros.
ABYA YALA, faixa 8, foi produzida pelo incrível Swami Jr., que gravou violão 7 cordas, requinto, baixo e fez a programação. Nesta música, falo do pensamento decolonial, da busca pelo direito às diferenças, à pluralidade de caminhos. Abya Yala, assim como Tawantissuyu e Anáhuac, era um dos nomes originários da América, antes da chegada dos colonizadores, e significa Terra Madura na língua do povo Kuna. A expressão Abya Yala vem sendo cada vez mais usada com o objetivo de se construir um sentimento de unidade e pertencimento pelos povos originários do continente. Swami Jr. genialmente construiu o arranjo para que se preservasse o caráter latino da música, com a percussão inspirada na música indígena, executada por Néio de Jesus, com o requinto e a zampoña que Swami Jr. acrescentou ao arranjo, dissolvendo fronteiras musicais e provocando uma mistura de estilos e sonoridades que são, inclusive, o ponto forte da letra quando falo das “ideas intercambiadas”, da “vida en comunion”, da importância da diversidade cultural. Tive ajuda de algumas pessoas maravilhosas, como meu pai, Elcio Oliveira, que me ajudou na tradução da letra para o espanhol; de Samuel Chaia, que revisou a letra em espanhol; da querida Ethel Marina Batres Moreno, ilustre educadora musical da Guatemala, que me ajudou com a pronúncia; da incrível Magda Pucci, do Mawaca, que é autoridade em música indígena e deu vários toques com relação à pronúncia, às palavras que poderia ou não usar, indicando o site ISA PIB, onde constam todos os povos originários brasileiros; ao meu queridíssimo preparador vocal Felipe Abreu que, além dos cuidados com a voz, apontou os problemas de métrica, dicção, e também revisou a letra, com sugestões à altura de seu vasto conhecimento e experiência. Enfim, uma música que foge um pouco dos padrões, mas que traz a força da natureza, das nossas origens, da nossa identidade.
LÁGRIMA, faixa 9, foi produzida por Antônio Porto. Nesta música eu falo sobre a natureza da lágrima, como ela é feita e como pode transportar tanto sentimento. Ela escorre por um pequeno orifício, encapsulada, e segue seu caminho, seu destino. Ela purifica a alma e desagua em algum lugar distante, fazendo evaporar sofrimento e dor. A música é intimista, conduzida pelo violão plangente de Renato Oliveira, cuja sonoridade toca a alma. O acordeon também chora e dialoga com o violão, num lamento que traz profundidade à música. A percussão de Néio de Jesus trouxe o ritmo da caminhada, lenta e sentida. Antônio Porto, que é multi-instrumentista, fez o arranjo e a programação e gravou baixo e violão. A música segue um “crescendo”, enquanto a percussão e o baixo marcam a marcha até a última lágrima secar, com uma parada para o solo que na verdade é um silencio, representando um sentimento de alívio que permanece e fica “no ar”.
Na música UM ANO DE SOLIDÃO, faixa 10, produzida por Antônio Porto, falo sobre a pandemia da covid 19. Começo falando da espera: a espera pela vacina, pela cura, pela liberdade de ir e vir, para poder encontrar as pessoas, os familiares. Então falo da agonia, da solidão, da privação de contato físico, de calor humano. Momento em que só podemos olhar, não mais tocar o outro. Há uma sensação de que o tempo está passando e estamos parados, esperando por uma eternidade a ocasião em que tudo vai voltar a ser como antes, mesmo acreditando que nunca mais será igual. Nosso mundo em confinamento se restringiu a memórias, e a uma rotina em que nos tornamos pais-professores, e temos que trabalhar ao mesmo tempo em que cuidamos de tudo, da casa, dos filhos, e os filhos perdendo a infância dentro de casa. A pandemia chegou de surpresa, pois ninguém esperava por isso e nem estava preparado para isso. Então, tivemos que parar, reaprender, nos readaptar a essa nova realidade, e exercitar o cuidar do outro, proteger o outro com o nosso isolamento, com as medidas necessárias para o vírus não se espalhar ainda mais. Meu marido, minhas filhas e eu tivemos covid em dezembro de 2020 e pudemos vivenciar um momento terrível de pânico, desespero e solidão, pois é uma doença muito solitária, já que exige o distanciamento social - um momento realmente muito solitário. No final da música, falo da esperança de que o verdadeiro amor renasça desse sofrimento, o amor ao próximo, fraternal, sem máscaras de nenhuma espécie. Trago alguns termos típicos da pandemia, como “desmascarados”, “mãos lavadas”, mas em outro contexto. Antônio Porto concebeu o arranjo de forma mais “pop”, uma balada com pegada de blues. Antônio Porto, que é multi-instrumentista, gravou baixo, teclado e fez a programação, com espaço para o surpreendente solo de piano de Itamar Assiere, e para a percussão incrível de Néio de Jesus, na dose correta. Anderson Rocha acrescentou o efeito de temporal no início da música, de forma a criar o ambiente tempestuoso da pandemia.
O SENTIDO, faixa 11, foi produzida por Swami Jr., que gravou violão 7 cordas. Nesta música trago uma reflexão sobre a importância da autotranscendência e do autoconhecimento para se encontrar o sentido da vida. A letra foi inspirada na Logoterapia e Análise Existencial de Víktor Frankl, neuropsiquiatra austríaco que viveu quatro anos em campos de concentração nazistas. Frankl afirmava que o sentido da vida pode ser encontrado até mesmo nas situações mais miseráveis da vida, como a vivenciada por ele no holocausto. De acordo com essa teoria, buscamos preencher o vazio existencial com coisas materiais, com o consumismo exagerado, e não damos conta de que o sentido está no outro e naquilo que fazemos pelo outro, na vivência com a família e amigos, na atitude perante o sofrimento e naquilo que criamos e deixamos para o mundo. A natureza aparece na metáfora da montanha, sendo o corpo algo que devemos escalar para olhar de cima, adiante, e ver além de nós mesmos. Swami Jr. trouxe à música a riqueza de seu violão 7 cordas, num arranjo que, apesar de minimalista – coerente com a mensagem que a letra quer passar – é muito acolhedor e com levada determinada e forte que conduz a música para frente. Uma música diferente, curta, leve e profunda ao mesmo tempo.
O AMOR EM MIM, faixa 12, foi produzida por Itamar Assiere, com arranjo para voz e piano. Nela falo sobre o amor Ágape, aquele amor que se caracteriza por uma conexão com a natureza, com o universo, com a humanidade; o amor maior, que é a essência de tudo e que tudo pode curar. O amor é como o mar, infinito, e sempre que suas ondas quebram na areia da praia ele leva de volta consigo todas as impurezas, transformando tudo em mar, ao mesmo tempo em que traz as impurezas em suas ondas, para nos mostrar nossos erros e imperfeições. Assim é o amor Ágape (ágape é amor em grego), que tudo transforma e onde há entrega genuína, pois é o amor espiritual, ao contrário dos outros dois tipos de amor, o Eros, que é mais voltado à atração física e desejos, e o Philos, que diz respeito à afinidade mental e cultural. A melodia imita as ondas do mar, com saltos melódicos difíceis que foram propositalmente construídos para que fossem envolventes como o mar. As resoluções, às vezes dissonantes, demonstram que o amor é sempre uma construção, que nunca resolve e se acomoda, mas sempre continua buscando algo para amar. O piano de Itamar Assiere é algo extraordinário, incrivelmente inspirado, que também representa, em vários trechos, as ondas do mar. O solo visita tonalidades diferentes e abre a harmonia como se quisesse chegar em lugares escondidos, como o amor Ágape, que é invencível e possui o dom da ubiquidade. Tom Jobim é lembrado na música, por ser uma inspiração. A letra é reveladora no final, quando o piano se desprende do ritmo marcante e se solta no mar de notas e possibilidades, evaporando no ar, se unindo ao universo, até que a última onda do som se perdesse no infinito.
RIOS FLUTUANTES, única música instrumental e última faixa do álbum, de número 13, foi produzida por Itamar Assiere. Fiz essa música inspirada no fenômeno maravilhoso chamado Rios Flutuantes, ou Rios Voadores, que são correntes de ar invisíveis que passam em cima de nossas cabeças carregando umidade da Bacia Amazônica para o Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Em condições propícias, essa umidade se transforma em chuva. Uma enorme quantidade de vapor de água, equivalente às vazões dos maiores rios do mundo, é transportada pelas correntes aéreas causando impacto significante em nossas vidas. A floresta amazônica é como uma bomba d’água que puxa para dentro do continente a umidade evaporada pelo oceano Atlântico e carregada pelos ventos alíseos, caindo terra adentro como chuva sobre a floresta. Depois ela devolve a chuva para a atmosfera na forma de vapor de água. Itamar Assiere concebeu o arranjo com levada mais jazzística, com solos de trompete e sax tenor, que foram interpretados com maestria por Júnior Galante e JPsax, com improviso sob o tema. O contrabaixo, que traz um riff marcante em toda a música, foi gravado por Marcelo Mariano, que executou com perfeição e com timbre de baixo maravilhoso. Na bateria, Marcus Loyola acompanhou os demais instrumentos com precisão rítmica e criatividade nas dinâmicas e padrões. Por último, gravei os vocalises acompanhando o solo dos sopros, em uníssono, com abertura harmônica no final, para manter a concepção de álbum musical com voz cantada.
Este é meu terceiro álbum musical. Gravei Todos os Lugares, um CD autoral com 10 músicas em etilo pop, Ternário, um CD com músicas regionais de Mato Grosso do Sul, sendo 2 canções autorais (Mi Silencio e Ternário) e as demais de compositores do Estado de MS. Gravei com Itamar Assiere, em 2020, um single da música Eu te Amo, de Caetano Veloso, numa interpretação para piano e voz. No álbum Sou Natureza, me sinto mais madura como cantora e compositora e acredito que consegui produzir um álbum autoral com a autêntica MPB.
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O suingue da música baiana com a batida caliente de ritmos latinos marcam o trabalho artístico do cantor, compositor e violonista Jalmy (@jalmy_), que lança seu segundo EP “Movimento vol. II” HOJE, dia 16 de janeiro de 2024. Como o próprio nome sugere, o álbum que conta com 6 faixas, convida o público a mexer o corpo e se deixar levar pelas batidas envolventes, além de expressar sensorialmente a energia, suingue e costumes do verão baiano. Nesse trabalho, Jalmy consolida sua identidade musical afrolatina, reunindo a fusão de ritmos baianos como o pagodão, samba-reggae e arrocha com beats e influências do reggaeton, salsa e cumbia. A mistura rítmica dançante e sedutora vem acompanhada de letras e símbolos imagéticos que carregam uma profusão de cores, texturas, aromas e sensações, típicos de suas regiões de origem. O álbum tem produção musical assinada por Marcos Cuper e produção executiva da Coliga Produções. O pré save pode ser realizado aqui. Expoente na cena independente baiana, Jalmy completa 15 anos de carreira em 2024, atuando como cantor, compositor, produtor e instrumentista, sendo que há 3 anos tem se dedicado à sua carreira solo. Idealizou o Baile de MOVIMENTO, que em 4 edições conquistou o público soteropolitano com um espaço que promove dança, diversão e o encontro de artistas independentes. O artista também faz parte do Duo BAVI, que já se apresentou no país Basco, Madri, Buenos Aires, Belo Horizonte, Brasilia e São Paulo, e festivais como o Radioca e Sonido. Em Movimento vol. II, o artista dá continuidade ao prazer que descobriu na música em transbordar sensações e provocar aquela alegria genuína que surge no balançar dos corpos. Dessa forma, o artista compartilha com o público suas afetações a partir de sua musicalidade, aborda as diversas nuances das corporeidades, na relação com o sensorial, a sensualidade, o ritmo e os movimentos. O EP abre com seu mais recente single “Tardezinha”, canção que embala a narrativa sobre um fim de tarde quente, intenso e cheio de dengo. Em seguida, somos transportados para um baile latino com a canção “Movimiento”, uma cumbia com beats e toques de berimbau que conta com os versos de Alexandre Marroquino. Já “Coisa de Sotaque” é marcado pelo suingue do pagodão baiano, com harmonias e melodias de fundo remetendo a salsa. Em “Rupiô”, Jalmy traz uma vibe mais melódica e romântica, que traduz o jeito nordestino de se expressar e conta com a participação de Aiyra, artista do Rio Grande do Norte, na voz e percussões. O clima de romance continua em “Na Boca da Noite”, uma balada com beats de ijexá e reggaeton e fecha com muita sensualidade com “Licor de Maracujá”, single já conhecido pelo público do artista e que mescla arrocha com brega funk. “Esse diálogo entre a música baiana e latina já acontece há muito tempo, no som de Carlinhos Brown, Gerônimo e muitos outros nomes do arrocha, pagodão e axé. São gêneros musicais que historicamente nasceram de uma mesma origem: africana e indígena. As semelhanças são muitas e trago uma bem importante que é justamente o movimento dos corpos, da ginga, da roda, das relações com si e o coletivo. Uma fusão que pulsa e mexe com a gente, por isso quero realçar esse parentesco”, destaca Jalmy. Pré-save / Ouça Agora - https://onerpm.link/MovimentoVol-II Acompanhe em: Instagram:@jalmy_ Spotify: jalmy Youtube: /@jalmy
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Zein Mariano lança "Zion" em inspiração pela Bahia
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Zein Mariano lança "Zion" em inspiração pela Bahia Zein Mariano lança "Zion" em inspiração pela Bahia. Produzida pelo músico Luo Campanelly, a faixa é um reggae praiano com aquela leveza e sutileza que envolve o ouvinte contando uma história de amor. "Zion" é um lançamento da Marã Música e o novo som estará na Rádio Tucana em breve. São Paulo, 28 de novembro de 2023 - O cantor e compositor Zein Mariano lança o seu mais novo single, "Zion". O novo trabalho está disponível em todas as plataformas digitais pelo selo musical Marã Música. A faixa ganhará um videoclipe, que poderá ser assistido no canal oficial do artista no YouTube a partir de 24/11. Produzida pelo músico Luo Campanelly, a faixa é um reggae praiano com aquela leveza e sutileza que envolve o ouvinte contando uma história de amor. "Eu sou um compositor que gosta de transmitir uma mensagem positiva nas minhas canções", afirma Zein Mariano. "Zion traz a mensagem de que todos nós temos um lugar especial que desejamos estar, seja um lugar ou alguém, e também a mensagem de que o amor não tem fronteiras", completa. Carioca, mas apaixonado pela Bahia, a faixa tem várias inspirações no Estado nordestino, incluindo uma citação ao elevador Lacerda, um dos pontos turísticos mais importantes de Salvador. "'Zion' foi inspirada em uma pessoa que conheci ano passado quando fui à Bahia, inclusive a introdução da música é voltada para os traços do rosto dela (risos)", conta Zein Mariano. Gravada na praia da reserva na Barra da Tijuca, "Zion" teve sua composição feita de forma minuciosa. "O produtor Luo Campanelly pensou em cada detalhe e deixou a faixa além do que eu imaginava. Ele deu uma atenção extraordinária à música. Gravamos a voz no SM estúdio, com Jorge Roger, excelente profissional", conta Zein Mariano. Sobre as expectativas para a chegada de seu novo trabalho aos apps de música, o artista está otimista. "A sonoridade de 'Zion' está muito envolvente e ela marca o início de uma fase que sempre sonhei!", finaliza. Zein Mariano iniciou sua carreira há 20 anos no mundo do samba e pagode. O artista começou na música aprendendo a tocar cavaquinho, ensinado por seu tio que hoje tem 96 anos de idade, e logo em seguida aprendeu a tocar violão. Suas principais influências são o cantor Djavan e as bandas Cidade Negra e Ponto de Equilíbrio. Ouça agora o single “Zion”: Confira a letra de "Zion" Autoria: Robson da Conceição Rosa Uma rosa negra, princesa ou sereia Que seja só minha, a minha gueixa Beleza egípcia, minha maior conquista Que me faça flutuar que me mude de lugar É bela demais, me aporta em seu cais, minha nuvem de paz Me leva pro Zion Viver pra sonhar sem dormir Feito flores perfumar, florir Quando em Salvador chegar Vou Correndo Descer o Lacerda pra te ver Tô doidinho pra te encontrar E chegar a minha terra prometida Salvador Bahia Quando em Salvador chegar Vou Correndo Descer o Lacerda pra te ver Tô doidinho pra te encontrar E chegar a minha terra prometida Sonhei com você colorindo o meu mundo E em frações de segundos, eu voltava a viver Viver pra sonhar sem dormir Em teus braços acordar, me perder pra te encontrar... É bela demais, me aporta em seu cais, minha nuvem de paz Me leva pro Zion Viver pra sonhar sem dormir Feito flores perfumar, florir Quando em Salvador chegar Vou Correndo descer o Lacerda pra te ver Tô doidinho pra te encontrar E chegar a minha terra prometida. Sobre Marã Música: Empresa especializada em Marketing e Relações Públicas, dentro do mercado da música, fundada em janeiro de 2018 na cidade de Jundiaí, no estado de São Paulo. Idealizada e gerenciada por Henrique Roncoletta, vocalista e compositor da banda NDK, a Marã Música atua na conexão de artistas com marcas e empresas, além de atuar também na gestão de imagem, carreiras, projetos, produções artísticas e eventos culturais. Read the full article
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