#como ser mais positivo
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Dicas para Melhorar a Saúde Mental: Estratégias Eficazes para o Bem-Estar
A saúde mental desempenha um papel fundamental no bem-estar geral de qualquer indivíduo. Quando estamos bem mentalmente, conseguimos lidar melhor com os desafios diários, manter relacionamentos saudáveis e alcançar nossos objetivos. No entanto, muitos fatores podem afetar a saúde mental, como o estresse, a ansiedade, a depressão, entre outros. Por isso, é essencial adotar práticas e estratégias…
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9 PASSOS DA FELICIDADE – [AULA] ONLINE & GRATUITA
9 PASSOS DA FELICIDADE O QUE NOS DEIXA FELIZES?
COM OTÁVIO LEAL (DHYAN PREM)
12 passos para a felicidade
Aqui estão uma dúzia de atividades de felicidade testadas em pesquisas que você pode começar a praticar hoje.
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Chás para emagrecer!
Existem alguns chás,que ajudam a eliminar o excesso de líquido do corpo, a controlar a fome e aumentar o metabolismo, favorecendo a perda de peso e ajudando a perder a barriga. Outro ponto positivo é que essas bebidas contribuem para o aumento no consumo de líquidos, apoiando na hidratação do nosso organismo.
1.Chá verde
Um dos chás mais populares quando o assunto é perda de peso e inchaço, tem benefícios constatados. O alto teor de compostos bioativos, como a catequina, que estimula o metabolismo e queima de gordura. De acordo com o Ministério da Saúde, as substâncias presentes nele ajudam no emagrecimento, sendo constatado por um estudo que revelou aumento do gasto energético em 4%, além da oxidação lipídica que a bebida produz.
2. Chá de gengibre
Além de anti-inflamatório, o gengibre é um alimento termogênico que também ajuda no aumento da temperatura corporal, favorecendo o emagrecimento. Com efeito digestivo, pode ser um excelente complemento à dieta por ser um chá completo. Também ajuda a reduzir a sensação de inchaço.
3- Chá de canela
Assim como o gengibre, a canela é um alimento termogênico, que acelera a o metabolismo e também a queima de gordura, principalmente abdominal. Além de ajudar a secar a barriguinha, o chá de canela também é aliado na prevenção da diabetes, pois a canela reduz os níveis de açúcar no organismo.
4- Chá de cavalinha
O chá de cavalinha pode ser usado para combater a retenção de líquidos, ajudar no emagrecimento e fortalecer os ossos, além de também poder ajudar na eliminação de pedra nos rins e no tratamento da infecção urinária, já que a cavalinha tem ação anti-inflamatória e diurética.
OBS:
O uso de chás ou de qualquer ingrediente deve ser feito com MODERAÇÃO, todas as substâncias ingeridas podem causar sobrecarga caso estejam usando de forma exagerada de forma inadequada.
Nenhum chá ou alimento ou suplemento sozinho promove o emagrecimento !!!!
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﹙ ʚɞ˚ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒:﹚uni!au, academic rivals(?), trisal, nossos dilfs queridos aqui são twinks, dirty talk, oral fem + fingering. Vocês não sabem o quanto eu esperei pra escrever issooo
⌜ 𝐄 𝐃𝐈𝐅𝐈𝐂𝐈𝐋 𝐒𝐀𝐁𝐄𝐑 𝐀𝐎 𝐂𝐄𝐑𝐓𝐎 𝐎 𝐐𝐔𝐄 𝐕𝐎𝐂𝐄𝐒 𝐒𝐀𝐎. Amigos? Sim, possivelmente. Onde um está, os outros dois estão também. Sempre andando pra cima e pra baixo pelo campus, combinando a grade de horários ao máximo pra conseguir estar na mesma sala de aula. Estudando — quer dizer, ‘estudando’ — juntos nas salinhas individuais da biblioteca. Quando Cillian está se apresentando com a bandinha alternativa dele nos bares de esquina, estão lá pra vê-lo tocar e defendê-lo de qualquer chato que rogue praga dizendo que aqueles quatro desempregados no palco não vão chegar a lugar nenhum com esse som de merda. Na pior das hipóteses, não tem problema, Swann pode rachar a garrafa no balcão e caçar briga com o primeiro esquentadinho, embora saiba que vai voltar pra casa com olho roxo e dor nas costelas, como sempre acontece.
Inimigos? De certo modo, também.
Impossível não esquecer da atmosfera pesada na quadra quando os meninos estavam jogando e você assistindo das arquibancadas. Era uma clara disputa masculina além da pontuação no painel. Ou até mesmo quando se trata de notas. É uma competição pra ver quem tem o melhor rendimento, quem se destaca mais, quem tem mais contatos no meio acadêmico. Às vezes, parece que estão um rezando pela queda do outro.
Mas não ligam para o quão difícil é para os outros entendê-los. Gostam da fraternidade da relação, de estar dormindo na mesma cama, e gostam igualmente da inimizade, do gás extra que corre pelas veias com a ambição de se superarem. Você, particularmente, curte demais a rixa, consegue subtrair mais aspectos positivos do que esperava no começo.
Nesta tarde, por exemplo, deveriam estar em sala, numa disciplina pra lá de entediante, porém estão aqui: no apartamentinho apertado e mal mobiliado, matando aula juntos. Porque, para eles, o ócio é insuportável por vezes, cabe a ti incitá-los. Swann embarca com muito prazer em quaisquer que sejam as aventuras propostas, é um libertino que não esconde suas raízes. Cillian, em contrapartida, prefere bancar o certinho. Faz charme, não quer se igualar, mas no fundo é tão, senão mais, sórdido que vocês dois somados.
A mão delicadinha, que já viajava por debaixo da sua blusa larga, agora foca só na completude absurda que o seu seio causa ao ser conservado na palma quente. O rosto fino, de maçãs proeminentes se esconde no seu pescoço, abafando a voz bêbada de desejo. Mon amour, escuta-o te chamando, com manha. O joelho entre as suas pernas, impossível não sentir a ereção roçando na sua coxa. Cillian te oferece um olhar, sentado no tapete próximo à cama. “Melhor cuidar desse chato”, te avisa, tornando os olhos para o livro grosso em mãos, “senão ele vai ficar miando o dia todo.”
Swann ergue o rosto, a carinha pimenta de quem quer a adrenalina de foder ou entrar numa briga. “Ah, e você não quer meter muito nela agora, né?”, agita, torso levantando só pra conseguir sussurrar o mais perto possível do ouvido do irlandês com as costas apoiadas na lateral da cama, “vou foder essa buceta e gozar nesse seu livrinho de merda, seu bosta”, dá um tapa nas páginas de qualquer jeito pra atrapalhar a leitura alheia.
Você sorri. É tão revigorante ver os seus garotinhos se alfinetando assim. Com os dedos, acaricia a nuca do Murphy, amassando de levinho os fios abundantes do corte dele. “Tem certeza que não quer me comer também, Kiki? Hein?”. Uma pena que não pôde flagrar os olhinhos claros revirando na forma mais farsante possível, teria sorrido de novo. “Ou esse seu livro é tão bom assim que te deixou duro?”
A ereção logo abaixo da capa amarelada do exemplar não mente. Talvez seja a juventude, mas é mais provável que tudo aquilo que o irlandês não gosta de assumir em voz alta seja verdade: ter vocês dois o excita. Muito. De diversas maneiras. Aí, não dá mais pra aguentar, o livro já não mascara a vontade, a inveja que vem ao presenciar o francês tão emaranhadinho ao seu corpo. Acontece que dessa vez, não, não vai deixá-los aliviar ao mesmo tempo. Vai ter que ser um de cada vez, bem obedientes esperando pelo turno. E pra ganhar a oportunidade de ser o primeiro, vão ter que te provar que merecem tal posição.
Puxa a calcinha perna abaixo, arrasta o quadril até sustentar os pés na beiradinha da cama. Separa as pernas. Estão os dois sentadinhos no tapete agora, com a boca salivando diante da visão. Tão toscos e perdidos que você precisa se apoiar nos cotovelos e murmurar um não vão começar, não, otários?
Cillian tem um timing melhor, embora a mão do outro tente segurá-lo no ombro. Está faminto, vai direto na entradinha, empurrando a língua e bebendo todo o melzinho que já te molhava. Pega nas suas coxas, afunda o rosto, ocupa espaço como se fosse o único a se alimentar. Chupa, pressiona os lábios de modo que estalam alto, encharcados. Parece selar beijos e mais beijos.
Você respira fundo, começa a controlar as emoções pra durar ao máximo. Por isso, observar Swann se torna uma saída pra sensação gostosa que se forma no ventre.
Ele assiste o amigo, boquiaberto. Por vezes, umedece os próprios lábios, com certeza de boca seca. Tonto, apressadinho, vai se escorando no irlandês. Ombro no ombro pra disputar local, “tá, agora sou eu, vai...”
Cillian cede, a contragosto, porque é praticamente enxotado. Limpa o cantinho do rosto, respira, meio sem fôlego, mas sem tirar a atenção do lugar onde estava a pouco. Anseia por retornar.
Swann chega no seu pontinho sensível, é certeiro. A língua curta, feito um felino, lambendo a região com ainda mais habilidade quando usa os dedos em v para te abrir. Um arrepio percorre o seu corpo, faz rebolar sobre o colchão. “Tu aimes ça, uh?”, sussurra na língua estrangeira, um sorriso sacana brotando facilmente na face. Lambe a mão só pra bater com ela úmida na sua buceta. Descarado, curtindo demais te ver estremecida, apertando os olhos. “Chega”, entretanto Cillian não espera pra cortar o deleite.
Chupa dois dos próprios dedos, ambos brincando de contornar a entradinha antes de realmente se afundar. Beija a parte interna das suas coxas, até raspa os dentes só pelo gosto de arranhar mesmo. Lá dentro, os dedos se curvam, ganham ritmo no vai e vem. É delicioso, nossa... Tocando numa parte gostosa, se banhando na excitação que escorre pela vulva. “Cê vai gozar nos meus dedos, não vai, linda?”, te diz, encarando com os lábios ainda molhadinhos e vermelhos, “quero meter em você logo. Eu mereço meter primeiro, né? Olha só como você tá se derretendo com dois dedinhos, hm... Imagina o quanto vai gozar no meu pau...”
Swann ouve a fala suja, sorri de cantinho. Está tão ébrio de tesão que recosta no outro, a cabeça tomba até se escorar na do amigo. Você o analisa, o jeito que os olhos azuis profundos se corrompem frente ao entrar e sair melado, barulhento. Pervertido como é, você deveria ter previsto o próximo passo do francês, mas é pega desprevenida quando a língua dele se soma à equação.
Ao contrário do que se poderia esperar, porém, Cillian não o afasta nem questiona. Permanece deixando chupão atrás de chupão pelo interior das suas coxas, cada vez mais próximo de retornar pro centro. Os lábios úmidos tocando na pele da virilha até se empaparem todinhos outra vez na bagunça molhada de saliva e excitação.
Você não segura o gemido agora, agarrada ao lençol da cama. São duas línguas, o dobro de prazer lambuzando cada partezinha da vulva. O dobro de mãos apertando a sua perna, arranhando. E quando pausam pra respirar, o dobro de dedinhos tentando socar pra dentro do seu corpo. Não sabem de quem é a saliva que sorvem, se encostam língua na língua. As bochechas resvalando até ruborizar a face, o ar que bate assim que os gemidos arrastados ecoam de ambos. “Meninos...”, você apenas chama, incapaz de completar já que a onda que te percorre dos pés à cabeça rouba todo o seu fôlego. As perninhas tremem, a coluna arqueia. É abatida tão intensamente que só permanece de joelhos separados porque os rapazes não largam a fonte.
Deita as costas no colchão, respirando pesado, ou sequer enchendo os pulmões por causa dos espasmos. Resmunga, manhosa, querendo mexer as pernas num reflexo automático, já que as mãos buscam pelos cabelos masculinos para forçar mais o rosto deles na sua buceta.
Swann escapa do seu apego, os fios curtinhos demais para serem domados. Sorrindo, sórdido. “Gozou tão fácil, amor...”, nota, num tom debochadinho, “Ah, que foi? Hm? Não queria que a gente te chupasse? Não queria, hein? Poxa, agora vai virar essa putinha boba prontinha pra pica. Duas num buraquinho só, do jeitinho que cê precisa” ⌝
#imninahchan#swann arlaud#swann arlaud smut#cillian murphy#cillian x reader#cillian x fem!reader#cillian murphy smut
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heartbeat | Haechan
notinha da Sun - a @amordelunes me enviou uma mensagem dizendo: “ah Sun, você viu aquele vídeo asmr do Jisung e do Haechan?” positivo, eu vi KKKKKK “aquela parte que o Haechan coloca o coração pertinho do microfone me fez chorar”, e eu comecei a pensar e pensar e cheguei nisso. Tô bem triste agora 👍
Você observou Haechan colocar o bebê de vocês no berço, e praticamente derreteu na poltrona de amamentação. Logo depois, desceu para o chão e começou a engatinhar em direção à porta entreaberta do quarto dos gêmeos.
— O que você tá fazendo? — Haechan perguntou em um sussurro, que você só conseguiu ouvir porque adquiriu uma espécie de super audição desde que se tornou mãe dos filhos dele. Você parou de engatinhar e se sentou no carpete, bem no meio do quarto. Apesar da penumbra, as estrelinhas neon espalhadas pelo teto permitiram que você contemplasse o sorriso que se formou nos lábios do seu marido. Você sorriu também, ainda mais quando ele se abaixou, sentou-se à sua frente e puxou suas pernas, fazendo com que elas o envolvessem.
— Que bom que você tá aqui. Acho que eu não conseguiria sozinha — você sussurrou, ajeitando os fios de cabelo dele que invadiam seu campo de visão, fruto do tempo em que ele não cortava o cabelo. Os gêmeos roubavam todo o tempo de vocês, mas nada poderia deixá-los mais felizes. Haechan respirou fundo, segurou sua mão e acariciou seu pulso, sentindo sua pulsação.
— Claro que não. Você não fez esses bebezinhos sozinha também — ele disse, com um sorriso. Definitivamente não, você pensou, enquanto se aconchegava ainda mais no corpo dele. Sempre teve medo da maternidade; pensava que, se não era boa nem consigo mesma, como poderia ser uma boa mãe? Quando você e Haechan começaram a namorar, ele nunca escondeu o quanto sonhava em ter filhos, especificamente uma menininha e um menininho. Fazia um ano desde o casamento e cinco meses desde que vocês receberam o melhor presente de todos.
Haechan nunca te deixou sozinha em nenhum momento. Mesmo quando não havia muito o que fazer, ele sempre estava lá: fazendo graça, segurando sua mão, te beijando, te chamando de linda mesmo quando você se sentia esgotada. Ele era o melhor marido do mundo, e você se considerava extremamente sortuda por tê-lo.
— Tá cansada? — ele perguntou, enquanto você sorria, segurando o rosto bonito dele e selando os lábios com os seus, tomando cuidado para não fazer barulho.
— Tenta amamentar dois bebês com um intervalo de 20 minutos cada e depois me diz se não vai estar cansado — você respondeu, divertida. Haechan sorriu, afastando seu cabelo para o lado e beijando sua bochecha, a linha do maxilar e descendo até seu pescoço, fazendo você inclinar ligeiramente a cabeça.
— Mas acho que aguento mais um pouco. Parece que eles estão crescendo tão rápido... — você comentou. — Será que encomendamos mais um?
— Você tá falando sério? — ele perguntou, surpreso e visivelmente contente. Era evidente que ele adoraria aproveitar toda a fertilidade de vocês, mas você balançou a cabeça várias vezes, sorrindo.
— Não, agora não, Haechan. Talvez daqui a uns cinco anos.
— Vou anotar isso — ele brincou, te puxando para um abraço. Ele encaixou sua cabeça contra o peito dele, onde você pôde ouvir seu coração bater, forte e ritmado. Sempre emotiva, foi impossível conter as lágrimas que logo embaçaram seus olhos, simplesmente pelo fato de o coração dele estar ali, saudável e vivo.
— Tá ouvindo? — ele perguntou em um sussurro. Você afastou um pouco a cabeça e ergueu o olhar, confusa.
— O quê?
Haechan sorriu, segurando seu rosto delicadamente com as palmas das mãos e te beijando com doçura, como se você fosse uma boneca de porcelana.
— Meu coração. Dizendo que te ama.
Você o encarou, enquanto os polegares dele secavam suavemente as lágrimas que ameaçavam escorrer pelo seu rosto.
— Só o seu coração?
Ele sorriu e ajeitou sua perna, que ainda o envolvia.
— Eu inteiro. Cada pedacinho do meu corpo te ama, pode crer.
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𝙘𝙤𝙣𝙛𝙞𝙙𝙚𝙣𝙩, 𝙛𝙪𝙣 𝙤𝙧 𝙘𝙖𝙡𝙢?
𝐖𝐀𝐑𝐍𝐈𝐍𝐆: nenhum! smut apenas nas rotas individuais, mas aqui é só fluff (ou algo parecido).
𝐒𝐔𝐌𝐌𝐀𝐑𝐘: a vida em buenos aires como estudante de intercâmbio não era fácil, ao contrário do que muitos pensam. contudo, com os seus três amigos mais próximos, as coisas se tornavam mais leves. claro, aquele alguém especial entre eles também ajudava. depois de uma calourada, tudo fica bem mais claro para você. ( esteban x f!reader ou enzo x f!reader ou pipe x f!reader )
𝐖𝐎𝐑𝐃 𝐂𝐎𝐔𝐍𝐓: 2.1 k.
𝐍𝐎𝐓𝐄: minha primeira fic aqui, então relevem qualquer coisa! se estiver bom, aceito elogios e se tiver ruim, aceito que finjam que está bomkkkkk optei por deixar o curso da leitora em aberto pra que vcs possam imaginar o curso que acharem melhor! também finjam que todo mundo é da mesma idade (ou, ao menos, com idades próximas) e eh isso! vou postar as rotas em breve, então tenham calma cmg
era muito fácil dar close no instagram, postar as melhores fotos dos pontos turísticos de buenos aires e exibir o fato de estar fazendo intercâmbio ali. a realidade, depois de anos morando ali, estava longe de ser gloriosa.
quando não estava presa no campus, estudando ou atendendo as aulas, tentando manter uma média alta para que não cancelassem sua bolsa de estudos, você estava fazendo bicos para que pudesse se sustentar. fazer trabalhos e formatar para outros alunos em troca de dinheiro, passear com cachorros, cuidar de crianças... enfim, qualquer coisa que ajudasse com o aluguel do dormitório - que não era incluso na bolsa - e a alimentação no final do mês, porque você não era de berço de ouro como alguns ali.
além disso, também ganhava dinheiro pela monitoria do comitê que fazia parte. basicamente, ganhava uma merreca para recepcionar os alunos intercambistas e calouros como você, assim mantendo aquele problema longe da coordenação do curso e garantindo que tivesse um saldo quase positivo na conta do banco todo mês. o salário, no entanto, não era a única coisa positiva daquela monitoria.
enzo vogrincic, um estudante uruguaio de fotografia que, assim como você, também fazia de tudo por uma graninha, era uma das suas coisas preferidas da monitoria. se identificava tanto com o rapaz, porque haviam entrado juntos na faculdade e dependeram juntos daquela monitoria para intercambistas. agora, fazem parte dela, auxiliando os novatos assim como também foram auxiliados na época em que entraram.
inicialmente, tinha sido difícil se aproximar do homem. a beleza dele lhe soava intimidadora e a lista de admiradoras também. não que tivesse segundas intenções inicialmente, mas tinha medo de passar essa impressão... mas aquilo não impedia de admirar o uruguaio de longe, especialmente quando ele estava andando de bicicleta pelo campus entre uma aula e outra. isso até, um dia, ele mostrar que reconhecia a sua existência naquela monitoria e se aproximar. tornaram-se colegas e, quando juntos viraram monitores, se tornaram bons amigos.
enzo era centrado e dedicado, sempre andando por aí com uma câmera digital e novas ideias do que iria fotografar. quando não fotografava, estava pintando aquarelas que poderiam confundir qualquer um que olhasse, imaginando que o homem fosse do curso de pintura. se elogiasse o moreno em suas pinturas, ele apenas balançaria a cabeça, negando o talento. em dias mais falantes, vogrincic colocava a mão no peito e murmurava um "obrigado", com um sorriso leve no rosto.
porém, seria equívoco assumir que ele não tinha confiança em sua arte pela maneira que agia: era sempre o primeiro a tomar atitude ao se inscrever em exposições e o instagram pessoal parecia mais um instagram profissional de tanto que divulgava a própria arte. gostava de colaborar com outros amigos, dar a opinião dele e se impor, especialmente quando ninguém fazia e quando todo mundo tinha medo de se mostrar.
se tivesse que assumir, diria que enzo lhe ajudava a ser confiante. não tinha medo de errar na monitoria, pois sabia que ele estaria lá para ajudar. também não tinha medo de propor novos eventos e ideias, porque ele apoiaria ou então te ajudaria a pensar em algo ainda melhor. logo, enzo vogrincic era a sua confiança.
contudo, enzo não era a única pessoa da qual tinha se aproximado em buenos aires. não tinha uma vida social tão movimentada, mas outras amizades vieram com o tempo necessário que tomou para se desinibir e ter confiança no seu espanhol.
o primeiro amigo local veio quando teve um amistoso brasil x argentina. era o último lugar que esperava encontrar algum argentino legal, mas, para sua surpresa, pipe estava lá.
felipe otaño era estudante de educação física e apaixonado por futebol. quando chegou a hora de decidir qual carreira seguir, não teve dúvidas: queria inspirar a juventude com o amor que tinha pelo esporte. no mesmo ano que entrou pra faculdade, conseguiu um estágio como professor auxiliar de educação física simplesmente porque era extremamente carismático e divertido, além de apaixonado pela área.
quando chegou o dia do amistoso entre brasil x argentina, pipe estava de folga - felizmente -, o que permitiu que ele, depois das aulas, fosse para o bar mais próximo da faculdade com alguns amigos. estava vestindo sua melhor camiseta da argentina e um boné para trás, sentado em uma das mesas com a sua galera e os olhos fixos na tela grande da televisão. vez ou outra o olhar desviava para que pudesse pegar a garrafa de cerveja, mas logo voltava a olhar o jogo.
se viu obrigado a se levantar quando a cerveja da mesa acabou e, por estarem em um barzinho de quinta, tinham que se levantar para pedir a cerveja porque não havia garçom ali. estava na vez de felipe se levantar para buscar cervejas para a mesa, então ele foi. claro que ele não contava com o fato de você estar indo fazer a mesma coisa. claro que foi um completo acidente quando vocês acabaram tomando lugares próximos na fila do bar. claro que foi um acaso a conversa que iniciaram, falando sobre o jogo e se provocando.
"uma aposta então, bebita. se o brasil ganhar, minha mesa paga bebidas pra sua. se a argentina ganhar, vocês pagam." o rapaz de olhos claros disse, despertando um sorriso nos seus lábios.
o jogo empatou, ou seja, todo mundo teve que pagar sua própria conta. aquilo não impediu você e pipe de manter contato, sendo constantemente chamada de brazuca por ele. você, por sua vez, mantinha o boludo na ponta da língua como resposta.
pipe lhe ajudava a se divertir, a se descontrair. a vontade dele de descobrir mais, de experimentar e de rir lhe tirava da sua zona de conforto. assim, felipe otaño era sua diversão.
mas seria injusto falar de amizades e esquecer de esteban kukuriczka, um nome que tinha ouvido falar antes mesmo de ter a oportunidade de conhecer o argentino.
estudante de artes cênicas e integrante conhecido da companhia de teatro financiada pela faculdade, esteban já tinha até fã clube e era extremamente merecido. alguém tão apaixonado pelo o que fazia merecia ter fãs e, se te perguntassem, você diria que ele merecia ainda mais amor do que recebia.
em um final de semana entediante, você recebeu a mensagem de uma colega do grupo de intercambistas divulgando que ela estrearia em uma peça naquela noite. ela disse que separaria três lugares para quem do grupo tivesse interesse em ir e como uma grande amante das artes, você decidiu ir... e também para passar um pouco do tempo, já que seria um rolê 0800 e aquele tédio precisava ser matado.
na hora marcada, chegou no auditório da faculdade e se sentou no lugar reservado: praticamente perfeito em uma das fileiras mais próximas do palco. quando o ambiente começou a lotar, você sentiu que a generosidade da sua colega era enorme, porque tinha certeza que não deveria ter sido fácil pegar aqueles ingressos disponíveis. os lugares ficaram todos ocupados antes da peça começar e ainda teve gente em pé no fundo do auditório.
meninas levavam placas com o nome de um tal esteban sei-lá-o-qu�� (um nome desnecessariamente complicado, em sua opinião) como se fosse um ator famoso. você, achando graça, apenas balançou a cabeça em desdém e esperou a peça começar.
ao final da peça, você entendeu bem o motivo de todo aquele amor por esteban.
antes mesmo de anunciarem o nome dele no final da peça - junto com o resto dos atores - para que pudesse ser aplaudido, você já sabia que ele era o esteban, porque todos pareciam invisíveis perto dele naquele palco. a peça era uma versão moderna de édipo rei que tinha te deixado extremamente emocionada, um fato marcante do roteiro e também da atuação de esteban como édipo.
após a peça, a colega - que você acabou esquecendo de prestar atenção, justamente pela presença de esteban ser tão contagiante - lhe chamou para ir no camarim falar com ela e os outros atores. conheceu muita gente legal ali, mas ninguém era tão legal quanto kukuriczka.
você fez questão me mantê-lo em sua vida depois daquela noite porque o argentino era a personificação da calmaria. ele, alguém tão adorado, tinha tudo para ser um metido e não era. era humilde, ficava vermelho com seus elogios e preferia ficar com os amigos do que ceder ao ego e passar todo o tempo com as fãs.
ele sabia como manter o pé no chão e não se perder. sabia quando te dar um norte quando você sentia que nada daria certo e que a única solução era voltar pro brasil, pro colo da família. não era difícil concluir que esteban kukuriczka era sua calma.
mas aquele era o seu último ano em buenos aires. último ano para viver tudo o que queria viver e aproveitar tudo o que queria aproveitar. depois de tanto tempo se matando, trabalhando para conseguir se manter, deveria agora desligar um pouco a cabeça e focar em relaxar.
a oportunidade perfeita surgiu logo no começo do ano mesmo, com uma calourada feita para receber os novos estudantes da faculdade. você, como monitora do comitê de intercambistas, tinha que estar presente de qualquer jeito. se tinha que ir, então por que não se divertir?
com isso em mente, você vestiu um top e um short, além de tênis confortáveis; roupas que valorizavam o corpo, mas que também não te deixavam com cara de deslocada pois, afinal, era uma calourada. a maquiagem também era leve, nada muito doido que fosse derreter no inferninho que estava se enfiando.
depois de pronta, encontrou-se com alguns membros e monitores do comitê - enzo excluído, porque ele preferia morrer do que ir em uma calourada - e foram todos juntos para a festa. estava esperançosa de uma forma meio infantil, com aquela insegurança de que tudo podia acontecer e que não queria se preocupar com o depois. não que você fosse uma certinha, mas tinha dificuldades de se deixar levar pelo flow quando tinha tantas obrigações. tinha que manter um padrão de excelência para continuar ali porque, como intercambista, tinha que provar o seu espaço.
não te surpreendeu que, ao chegar na festa - que estava sendo realizada em uma boate próxima da faculdade -, estava lotado de gente. todo tipo de pessoas, da faculdade ou não, estavam ali. as músicas variavam entre reggaeton, pop e, quando algum brasileiro ameaçava, um funk pesado. todo mundo procurando uma noite de pegação, de dança ou, somente, pura diversão. você, no entanto, estava aberta para as possibilidades. que será, será.
depois de apresentar alguns intercambistas calouros para outros alunos e fazê-los se sentirem confortáveis naquele ambiente, finalmente se sentiu livre para focar em você. então, a primeira decisão foi seguir para o bar e pegar um copo de... bem, qualquer coisa que estavam servindo com álcool ali. era open bar e não podia reclamar; o gosto era forte, mas dava para o gasto. era o suficiente para criar coragem para que pudesse se soltar ainda mais.
ali, apoiada próximo ao bar, viu pipe na direita. o argentino estava jogando beer pong com alguns amigos e, pelo grande sorriso no rosto jovial dele, estava ganhando. focou a atenção um pouco nele, vendo como o rapaz se soltava quando estava se divertindo... não que ele não fosse naturalmente solto, claro. era quase como ver um animal em seu habitat natural: pura diversão.
quando desviou o olhar para a esquerda, surpreendeu-se ao ver esteban no canto, encostado na parede. por algum motivo, estava sozinho, sem fã clube ou amigos em volta. fitou o rapaz alto por um tempo, vendo que ele estava com um copo na mão - provavelmente da mesma bebida duvidosa que a sua -, mas, estranhamente, parecia completamente fora de lugar ali. o que alguém tão calmo fazia naquele ambiente?
antes que a visão pudesse percorrer por mais pessoas naquele ambiente, você sentiu o celular vibrar com força no bolso do short, por estar recebendo várias mensagens seguidas. curiosa, pegou o eletrônico na mão e se surpreendeu ao ver o nome na tela: enzo. não era do feitio do uruguaio mandar mensagem tarde, então não resistiu ao abrir o whatsapp para ver o que ele havia lhe mandado.
enzo: está se divertindo nessa festa? enzo: aposto que não. enzo: tenho uma coisa pra te mostrar. enzo: quer ver agora?
[enzo te enviou a localização]
um sorriso abriu em seus lábios. obviamente, enzo sempre era direto e também era a personificação da confiança.
ficou claro que tinha uma escolha para fazer. as possibilidades lhe deixavam animada e, de qualquer forma, imaginava que conseguiria fazer a sua noite valer a pena. assim, bebendo todo o conteúdo do copo de uma vez só, você decidiu...
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀𝗥𝗢𝗧𝗔 𝗖𝗢𝗡𝗙𝗜𝗗𝗘𝗡𝗧 — enzo vogrincic. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀𝗥𝗢𝗧𝗔 𝗙𝗨𝗡 — felipe otaño. (vem aí...) ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀𝗥𝗢𝗧𝗔 𝗖𝗔𝗟𝗠 — esteban kukuriczka. (vem aí...)
#⋆ 🐈⬛ ˒ ༉ long fics.#⋆ 🐈⬛ ˒ ༉ sfw.#felipe otaño#felipe otaño x reader#esteban kukuriczka#esteban kukuriczka x reader#enzo vogrincic#enzo vogrincic x reader
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oie amigas do tumblr! voltei bem mais rápido que o planejado. fiquei muito feliz com os comentários positivos que eu recebi, ainda mais pq eu tava bem insegura de começar a falar por aqui
por isso queria pedir que vcs tenham um pouco de paciência comigo porque eu ainda não me sinto confiante o suficiente pra publicar alguma one shot, então por enquanto vou ficar só nos cenários mesmo (que são praticamente uma one pq eu me empolgo). mas minha mente ta sempre pipocando de ideias então vou tentar aparecer aqui o máximo que eu puder! 🫶🏻🫶🏻
enfim, queria contar pra vcs de um cenário que eu nao vi ninguém falando e que na minha cabeça faz muito sentido (se alguém ja tiver falado me perdoa, tenho uma memória de peixe e esqueci ou as vezes nem vi). faz muito sentido pra mim existir o pipe!mochileiro que ta viajando pela américa do sul e acaba se esbarrando com a reader em uma das viagens dele
indo mais fundo nessa do pipe!mochileiro eu pensei em um cenário realmente muito específico e queria compartilhar com vocês!
e mais uma vez eu me empolguei MUITO e sem querer isso aqui virou praticamente uma one shot 🫣🫣
você e sua família estão viajando de férias pra alguma cidadezinha litorânea bem paradisíaca e pequenininha. no seu segundo dia de viagem, quando você acorda pra ir tomar o café na pequena pousada em que está hospedada, da de cara com toda a sua família interagindo horrores com um rapaz muito bonito
você se aproxima envergonhada por estar com a cara toda amassada de sono e dá um bom dia todo contido e senta na mesa pra comer, o pipe ja fica assim 😏😏 pq te achou uma gracinha toda tímida. sua mãe te apresenta o felipe e diz que ele é um argentino que ta fazendo um mochilão por toda américa do sul sozinho, quando você olha pra ele de perto fica hipnotizada. o olho azul, o cabelo com os cachinhos nas pontas, a pele queimadinha de sol, o abdômen todo definido, você foi descendo o olhar até ir parar na linha v 🫦🫦 e parou quando viu que ja tava secando ele demais. porém é ÓBVIO que essa secada monstruosa nao passou nem um pouco despercebida pelo pipe que ficou com o ego lá em cima
com o passar dos dias ele foi se aproximando cada vez mais da sua família, se deu bem com seus pais, seus tios, brincava com seus priminhos mais novos, a noite saia com os mais velhos, dançava pagode com a sua vó, sempre se oferecia pra buscar cerveja pra turma quando via que tava acabando, basicamente sua família adotou ele naquela viagem
você e o pipe conversavam as vezes, você ficava mais tímida com ele (muito porque a beleza absurda dele te intimidava), mas ele sempre era atencioso, principalmente quando seus primos te chamavam pra dar um mergulho no mar e você sempre negava porque tinha medo, mas com a ajuda do pipe você foi entrando aos poucos. ele sempre pegava sua mão e entrava aos poucos com você. no dia que ele conseguiu te fazer ir até a água bater na sua cintura foi uma vitória imensa para ambos, e quando a onda enorme vinha na direção dos dois você entrava em desespero, mas ele por já ser experiente te abraçou pela cintura e te impulsionou pra cima e vocês pularam com a onda. a partir desse dia você começou a entrar no mar sem aquele medo de sempre
sua paixãozinha pelo pipe era muito óbvia pra todo mundo, seus primos viviam rindo quando ele aparecia e sua mãe e sua vó até se juntaram pra tentar te convencer a chamar ele pra jantar fora, o que obviamente não funcionou porque você negou qualquer quedinha por ele. o pipe também ja tinha notado que você tava afim dele, ele adorava te ver toda tímida quando ele chegava perto, ou quando ele pegava na sua mão pra te ajudar a entrar no mar e ele achou uma graça em como você ficou toda vermelha quando ele acidentalmente entrou no seu quarto bem na hora que você estava trocando de roupa. nesse dia ele conseguiu ver um pedacinho de você que ansiava em descobrir e desde então ficou com mais vontade ainda
até que em uma noite da viagem, você e sua família tinham pedido pizza pra comer na pousada que estavam hospedados e você reparou na ausência de pipe e perguntou para os seus primos onde ele estava, “ele foi sair com uma menina tá passando uns dias aqui” um deles te contou esperando uma reação sua que não apareceu, você se conteve o máximo que pode mas sua vontade era fazer uma cena e ir atras do pipe e gritar com ele, mas obviamente você não podia até porque seria bizarro e ele nunca demonstrou interesse por você
perguntando mais você descobriu que ele conheceu a garota em uma das noites de bebedeira com seus primos e ele acabou ficando com ela nesse mesmo dia e pegou o instagram da menina e eles vem conversando desde então. você fingiu pra todo mundo que tava cagando pra isso mas na real tava toda borocoxô porque tava realmente apaixonadinha pelo argentino charmoso que sem querer sua família incluiu na viagem
depois de terminar de comer foi pro quarto tentar - e falhar miseravelmente - dormir, você só se revirava na cama pensando no que o felipe tava fazendo com a moça. você saiu do quarto se sentindo patética e foi em direção a praia tentar esfriar a cabeça. quando tava chegando só ouviu alguém te chamando e lá estava o dito cujo todo alegrinho vindo na sua direção
“por que ta acordada?” ele perguntou com o sotaque arranhando, sotaque esse que você normalmente achava um charme mas que agora tava servindo pra te deixar mais puta ainda. você disse que tava com insônia e saiu deixando ele todo confuso, mas o bichinho é insistente quando quer e foi atrás de você te seguindo até você estender a canga que pegou no quarto e sentar na areia “quer companhia?” ele perguntou todo meiguinho e você sentiu vontade de dar uns tapas naquele rosto bonito
você aceitou a companhia porque nao saberia negar, então ele se sentou ao seu lado todo feliz mas você não falou um ‘a’ sequer até que ele começasse a puxar assunto, você respondia na maior secura possível porque tava real puta com ele, tava pouco se fudendo se parecesse uma criança mimada.
“o que houve com você? ta toda emburrada” ele perguntou e você não respondeu “ta com ciúmes?” nessa hora você congelou, felipe riu quando viu sua carinha toda assustada “seus primos me contaram” ele continuou dizendo e você nem piscava direito “relaxa, cariño. eu nao fui encontrar mulher nenhuma” nessa hora você finalmente olhou pra ele assim 😧 “foi ideia dos seus primos falar que eu fui ver uma menina, eu só fui encontrar um amigo meu colombiano” você ficou toda sem graça, se sentindo a menina mais burra que existe
o pipe reparou que você ficou daquele jeito e logo já tava te acalmando e dizendo que tava tudo bem, você desconversou e fingiu que não ligava (mesmo ligando muito!!!). “para de pose, nena. eu também te quero” foi o que ele disse quando colocou a mão no seu queixo e te puxou devagar pra um beijo. o beijo dele era lento e molhadinho, você se sentiu toda molinha conforme ele ia se deitando por cima de você. ele passava a mão pelo seu corpo inteirinho bem devagar, apertava seus peitos, arranhava sua coxa, fazia carinho seu cabelo
desceu os beijos para o seu pescoço junto com os toques que foram parar na sua buceta coberta pelo short do pijama, ele massageava seu pontinho por cima do short justo enquanto marcava seu pescoço. você agarrava os cabelos dele enquanto gemia e se esfregava nos dedos dele. desceu a própria mão até o pau duro do pipe e apertava de levinho. “porra eu preciso muito te comer” ele falou se ajoelhando entre as suas pernas “aqui não pipe, alguém pode ver” você disse relutante “já é de madrugada, nena. ninguém vai ver não. deixa vai” você continuou negando, nunca tinha feito nada em um lugar tão publico “deixa eu colocar só a cabecinha então” ele pediu, dizendo que tava com muita vontade, você compadeceu por causa da carinha de coitado que ele fez
pipe tirou seu short do pijama e sorriu ao ver que nem calcinha você tava usando “que putinha hein, e ainda com esse papo de que alguém pode nos ver. como se você não quisesse ser vista” ele nao mentiu, você tava morrendo de tesao ao saber que em qualquer momento poderiam ser flagrados. felipe só tirou o pau pra fora da bermuda, ele colocou só a cabecinha mas quando viu sua carinha cheia de tesao empurrou um pouco mais, você percebeu mas estava tão perdida no próprio prazer que nem ligou, ele empurrou tudo pra dentro sem dificuldade alguma de tão molhadinha que você se encontrava
pipe começou a te foder to jeitinho que sempre quis, desde a primeira vez que te viu. você gemia tão alto que ele teve que tampar sua boca com a própria mão, sem parar de meter. quando ele sentiu você apertando ele sem parar percebeu que estava perto e acelerou os movimentos, acertando sempre o lugar certo. assim que você gozou ele saiu de dentro, olhando sua carinha toda acabadinha
você sentiu dois tapinhas no seu rosto e abriu os olhos devagar “ta toda burrinha de tanto levar pica, né?” ele riu da sua cara “mas eu ainda nao gozei, princesa. vem cá me ajudar, vem”
depois dessa vou me segurar mais 🫠🫠
#lsdln#la sociedad de la nieve#pipe otaño#felipe otaño#smut#pipe otaño smut#i wanna kisss himmm#most beautiful guy in the world#i love him#i want him#x reader#fanfic
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Olá minhas divas,como estamos ? Então trouxe hoje um tópico sensível: Esteban de chameguinho todo boiola😔
w: muita boiolice,esteban doido pela mulher dele, menção a sexo, flufzinho.❤️🩹
você e esteban estavam noivos h�� alguns meses,o pedido de casamento foi extremamente romântico em um restaurante chique na Argentina. Você sabia que Esteban era o homem da sua vida não só pelo jeito que ele te tratava ou pelos olhinhos brilhantes ao falar de você mas sim pela segurança que ele te passava,pelo conforto que você sentia quando estava nos braços do seu homem.
Vocês se conheceram no teatro,atuaram em uma peça juntos. Esteban todas as noites no final dos ensaios te levava até em casa e às vocês até jantavam juntos e aos poucos a relação foi se intensificando até ele pedir a sua mão em casamento, você claro que aceitou já que era louca e alucinada por aquele homem. No dia do pedido assim que chegaram em casa já noivos, Esteban te deu o melhor sexo da vida, claro que todas as transas eram incríveis mas naquela noite em específico foi mágico, vocês se amaram como se dependessem daquilo pra viver o que de fato era um pouco verdade. A ideia te der você oficialmente como noiva deixou kuku mais louco de amor se é que isso era possível.
Tudo aquilo parecia um sonho pra vocês dois, um sonho do qual vocês jamais queriam ser acordados. Esteban se sentia na nuvens só de imaginar o dia em que ia te ver de branco caminhando em direção a ele no altar e você morria de amores ao imaginar os próximos anos com o homem da sua vida...bom talvez um dos homens da sua vida já que o teste que você segurava em suas mãos tinha dado positivo.
#esteban kukuriczka#lsdln x reader#lsdln cast#imagine#la sociedad de la nieve#esteban x reader#lsdln smut#lsdln imagine
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— the right person, the right thing at the right time; esteban kukuriczka
pairing: esteban kukuriczka x fem!reader
word count: 1,5k
summary: pra você e kuku ter filhos nunca foi uma missão, mas sim um sonho que agora era uma realidade.
note: gosto muito a headcanon kuku pai de menina então resolvi me aventurar nesse mundinho. recém voltei a escrever então criei essa conta pra ir postando minhas ideias, é minha primeira oneshot então ainda estou meio insegura e espero que, se alguém ler, goste.
Durante anos, você e o Kuku evitaram o assunto "ter filhos". Mesmo com sutis indiretas das famílias, vocês decidiram deixar a vida seguir seu rumo, sem se prender a essa ideia. Mas, de vez em quando, o assunto aparecia. No meio de toda a pressão social e principalmente das famílias, vocês dois concordaram em seguir o combinado: ter uma família não era uma obrigação, mas uma possibilidade, algo que vocês só iriam abraçar caso acontecesse. Assim, vocês só seguiram vivendo sua vida a dois, confiando que tudo ia se resolver na hora certa.
Mas era naqueles momentos de tranquilidade entre sussurros e sonhos compartilhados no escuro do quarto que vocês secretamente sonhavam sobre ter uma pequena família de vocês. Kuku compartilhava como ele imaginava a paternidade e como sonhava com uma filha com os seus olhos e com o seu gênio, falava sobre acreditar que você seria uma mãe incrível, daquelas que sempre transborda amor e carinho. Você também se deixava levar por esses pensamentos e imaginar Kuku como pai fazia o desejo de ser a mãe dos filhos dele uma ideia muito atraente. Mas eram conversas sonolentas, sem qualquer pressão, tudo no mundo das possibilidades. Não era o tipo de conversa "precisamos fazer isso", era mais como um "se rolar, rolou". Vocês já se sentiam completos um com o outro, então a ideia de ter um filho era só mais uma forma de expandir o amor que já tinham.
O tempo foi passando, os dias se misturando, e quando vocês viram, já tinham se passado uns meses desde as conversas tranquilas sobre começar uma família começaram a fazer parte dos tópicos que vocês divagavam antes de dormir. Mas, enquanto as estações iam mudando e a vida seguia, mudanças sutis começaram a acontecer com você. No começo, eram apenas uns sintomas bobos, fáceis de ignorar na rotina do dia a dia. Afinal, você nunca esteve obcecada com a ideia de ter um bebê, se acontecesse seria mais uma obra do acaso. Mas com o passar dos dias, os sintomas passaram a ficar mais insistentes, exigindo atenção, como se seu corpo estivesse tentando dizer algo. Foi só quando a tontura e a sonolência se instalaram que você começou a questionar a verdadeira natureza do desconforto e com o surgimento de enjoos o óbvio finalmente ficou claro: você estava grávida.
E quando a ficha finalmente caiu, lá estava você, tremendo ao olhar três testes positivos de gravidez sobre a pia do banheiro. Naquele momento, em meio ao tranquilo silêncio do apartamento pequeno que você e Kuku já moravam há alguns anos e que ainda estava com jeitinho de estar em obras, com cômodos ainda por terminar de mobiliar, um sonho compartilhado se tornou uma realidade tangível.
Com a confirmação ali na sua frente, a realidade de que seriam pais bateu como um tsunami. Conversavam descontraidamente sobre a possibilidade, mas agora que tudo tinha saído do mundo da teoria e se tornado a realidade, o peso de tonelada de tijolos tomou seus ombros, te dominando com uma mistura de medo e excitação. Vocês seriam pais incríveis, não haviam dúvidas quanto a isso. Kuku seria um pai extraordinário - sua bondade, paciência e amor inabalável não deixavam questionamentos, mas era uma situação nova, um território que nunca exploraram para além da imaginação, era óbvio que o desconhecido amedrontava. Com a magnitude da responsabilidade se assentando um aperto de apreensão e um amor incondicional também tomavam conta de você.
À medida que a ficha caia, você andava de um lado para o outro do apartamento, com a mente a mil, tentando desvendar o mistério de como contar isso a Kuku. Como faria isso? Ele estava lá, mergulhado nos ensaios da peça nova dele que estrearia em alguns dias, nem sonhava com o turbilhão que estava rolando nas suas vidas. Não dava pra segurar a onda e fingir que tava tudo normal; ele te conhecia como a palma da mão, então não tinha como escapar. Cada expressão sua ia entregar o jogo, era necessário encarar a situação imediatamente. Mas como é que se começa uma conversa dessas, que vai virar o mundo do avesso para alguém? As perguntas não paravam de rodar na sua cabeça, a ansiedade batendo lá no alto, enquanto esperava o momento certo para falar abertamente sobre a nova realidade com a pessoa que mais amava no mundo.
O tempo tava correndo e você sabia que tinha que tomar uma decisão logo. Não dava pra ficar inventando muito, não tinha tempo pra criar um plano grandioso e elaborado, tinha que ser na simplicidade mesmo. Foi com isso em mente que um jantar especial se tornou a melhor decisão, um momento para celebrarem juntos. Conforme a noite ia chegando e você arrumava a mesa com algumas velas, criando um clima mais íntimo e agradável na sala de jantar, você colocou os testes numa caixinha delicada junto a um cartão escrito à mão. Era um gesto simples, mas feito com todo o amor e empolgação que estava borbulhando dentro de você. E enquanto esperava ele voltar, com os nervos à flor da pele, você não podia deixar de sentir uma alegria danada só de pensar em compartilhar esse momento com o Kuku.
Chegando em casa, Kuku percebeu uma mudança sutil no clima. Mesmo que os jantares especiais organizados de última hora não fossem novidade pra vocês, tinha algo diferente naquela noite. Tinha uma tensão no ar, meio discreta, mas dava pra sentir. Porém, na hora, ele decidiu deixar essas preocupações de lado, ignorar os instintos, e aproveitar aquele momento com você. Ele não ia deixar que nada atrapalhasse esse tempo juntos. Sentados pra jantar, ele fez um pacto consigo mesmo: focar naquele momento, curtir juntos e deixar qualquer pergunta pra depois. Quando estivessem na cama, trocando ideia naquele ritual de vocês de todas as noites antes de dormir, ele tocaria no assunto. Por enquanto, ele ia só aproveitar.
Entretando, conforme a noite ia rolando, Kuku sentiu que algo entre vocês estava meio diferente. Apesar da tranquilidade de sempre, algo parecia fora do lugar, você estava meio estranha e ele não conseguia pontuar o porquê. Lá no fundo da mente dele, uma variedade de pensamentos começaram a pipocar - será que ela não está bem? Tinha alguma coisa errada no relacionamento de vocês? Ele tinha feito algo errado? Será que era um jantar de término? - Mas antes que ele pirasse de vez, decidiu encarar o que estava acontecendo. A voz dele saiu tremendo um pouquinho quando perguntou pra você o que tava acontecendo: "Nena, o que tá rolando?". E a sua resposta, com uma mão nervosa estendendo uma caixinha pra ele, dissipou todas as dúvidas e trouxe clareza pra bagunça que estava na cabeça dele. Naquela hora, tudo fez sentido, as peças do quebra-cabeça se encaixaram pra revelar a verdade que tava ali o tempo todo.
Já fazia alguns dias que Kuku tinha pensado na possibilidade e era algo que vinha martelando a cabeça dele. Você estava agindo de forma um pouco diferente ultimamente, dormindo mais do que o normal, quando não costumava ser uma pessoa que tira sonecas, além dos sintomas que despreocupadamente mencionou estar sentido algumas vezes na última semana. Além disso, ele não pôde deixar de notar que os seus seios pareciam maiores. No entanto, ele lutou para encontrar uma maneira certa de abordar o assunto, mas ali estava a resposta, embrulhada numa caixinha delicada.
Depois da revelação, a noite foi marcada por lágrimas de alegria, juras de amor e sorrisos radiantes que preenchiam o ambiente com uma felicidade contagiante. Cada abraço parecia não ter fim, como se quisessem conter ali todo amor em um único gesto, uma promessa de um futuro juntos. Mesmo compartilhando seus medos e vulnerabilidades quanto à nova realidade, encontraram força e conforto um no outro. Mas, acima de tudo, havia uma felicidade genuína, uma sensação de plenitude que transbordava de vocês e se espalhava por cada canto do apartamento.
Conforme a noite avançava, todas aquelas dúvidas e medos sumiram. Cada momento, cada olhar, cada carinho pareciam certos. Tanto Kuku quanto você sentiam em casa um no outro, tipo o encaixe de uma vida perfeita. Kuku e você dormiram como pedras e pela manhã quando o sol começou a brilhar através das cortinas, você acordou com o cheiro de café fresquinho no ar. Seguiu o aroma e o barulho até a cozinha, onde encontrou Kuku, todo concentrado preparando o café, tão focado que sequer notou sua presença. "Bom dia!", você falou sorrindo, interrompendo a concentração dele. Ele virou, surpreso com você ali.
Conforme você adrentava a cozinha, Kuku tentou esconder discretamente a bandeja que estava preparando, mas você conseguiu ter um vislumbre de flores e seus petiscos favoritos por detrás dele "Já acordou...", ele disse, com um tom leve de frustração na voz. "Eu estava planejando um café da manhã na cama", ele confessou, as bochechas corando um pouco.
Você ficou ali, sem palavras por um momento, as emoções se agitando como uma tempestade. O gesto, mesmo simples, a tocou profundamente, mexendo com algo dentro de você que não conseguia explicar direito. Quer dizer, claro que entendia, você estava grávida e seus hormônios projetavam qualquer emoção de maneira colossal, teria de se acostumar. Sem dizer uma palavra, atravessou a distância entre você e Kuku e o abraçou calorosamente, encontrando conforto em seus braços e na calma constante que parecia emanar dele. "Obrigada!", disse, mal saindo como um sussurro.
#esteban kukuriczka#Isdln cast#Isdln x reader#Isdln smut#la sociedad de la nieve#society of the snow#a sociedade da neve#esteban kukuriczka smut#esteban kukurizcka x reader#smut#female reader#fem!reader#esteban kukuriczka x you#esteban kukuriczka fanfic#esteban kukuriczka oneshot#x reader
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Muito se fala sobre os pontos positivos de ser intenso, de como é amar demais, mergulhar profundamente nos mais excitantes sentimentos sem pensar em mais nada. Por outro lado, pouco se fala sobre o quão horrível é viver o lado ruim da intensidade, quando você fica imerso em uma profunda tristeza, a sensação sufocante de aprisionamento dentro da própria mente onde você não consegue parar ou ressignificar os sentimentos, você só sente tudo ao extremo e não consegue parar mesmo que aqueles pensamentos e sensações sejam completamente destrutivos. É conviver com o sentimento de ser engolido por uma onda de emoções ruins que você não consegue segurar. Ser intenso as vezes é angustiante.
gabbs
#arquivopoetico#autorias#carteldapoesia#espalhepoesias#mentesexpostas#pequenosescritores#poecitas#acalentonaalma#lardepoetas#liberdadeliteraria#lardepoesias#lardospoetas#mentesansiosas#autorais#projetovelhopoema#projetoflorejo#pequenosversos#pequenosautores#pequenasescritoras#pequenospoetas#mardeescritos
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Michael Myers x Male Reader
"Pobre Michael"
• Filme: Halloween (escrevi com o de 2018 em mente)
• Gênero: terror
• Sinopse: você caiu na mira do bicho papão, e agora ele te segue na penumbra. Como a sombra que imita seus passos, ele te faz companhia e entra na sua casa, buscando por saciedade, sem saber que você não pensa e nem age como vítima.
• Palavras: 3k
3° pessoa - passado
Quatro cabeças foram encontradas em uma pracinha, fincadas do pescoço ao crânio nos postes que iluminavam as calçadas. O interior delas estava oco, com os olhos, línguas, dentes e miolos espalhados pela grama aparada do lugar bem cuidado. As lâmpadas emitiam luz através dos orifícios vazios. Uma recriação sinistra das abóboras nas calçadas das casas.
A polícia nunca esteve tão ativa quanto naquele halloween.
Pessoas diziam ter visto o assassino, a maioria de relance. Poderia ser julgado como um simples vulto, consequência da paranóia coletiva, mas a sanguinolência nos interiores da cidade anunciava que estar paranóico era algo positivo naquele 31 de outubro.
A movimentação distante talvez significasse algo.
A sua sombra, muito provavelmente, não era sua.
Não eram pequenas as chances de a silhueta que te acompanha ser, na verdade, do bicho-papão.
Apelido dado a Michael Myers pelas crianças apavoradas, que deixavam de pedir doces para correr para o colo dos pais e chorar após testemunharem ou ouvirem falar das cenas macabras que tingiam o chão e as paredes de Haddonfield.
A noite começou agitada, cheia de vampiros, múmias, fantasmas, bruxas e lobisomens de um metro e meio circulando, famintos por açúcar.
Mas durou tão pouco…
A única época do ano em que era divertido comemorar nas trevas teve seu significado obsoleto ressaltado quando o mal despertou, sedento para espalhar carnificina; terrificar os salubres e entreter os insalubres.
A notícia sobre os assassinatos chegou até você durante uma pausa no percurso do trabalho para casa. O cheiro fresco dos grãos moídos seduziu suas narinas e você não resistiu, teve que entrar no estabelecimento e pedir um expresso. O plano era relaxar nos assentos acolchoados do lugar, degustar com calma a bebida quente e sair revigorado devido à cafeína no organismo. Porém, a televisão suspensa exibia uma reportagem local, ao vivo, noticiando o crime bárbaro nas redondezas.
As imagens, mesmo que borradas, juntamente com a descrição explícita do texto da repórter, deixaram você aflito. As pessoas ao redor, sentadas paralelamente nas mesas dispostas, compartilhavam do pânico.
O clima descontraído foi esmagado pelo silêncio imediato. Só se ouvia as vozes chiadas da tv.
A presença do delegado na tela, recomendando o isolamento das pessoas em suas residências, foi o tiro de largada. A maioria se locomoveu, tomando rumo. A movimentação te influenciou. Você bebeu a metade que restava do café em um gole, ingerindo com uma careta antes de se levantar e sair da cafeteria.
Enquanto atravessava o centro, resquícios de calmaria ainda o mantinham tranquilo.
No entanto, quanto mais perto de casa, mais apressados eram seus passos e maior era a ansiedade acumulada no peito.
Mesmo em uma rua mal iluminada, longe do movimento caótico, a sensação de não estar sozinho era constante. Seu andar nervoso estava prestes a se transformar em correria.
Felizmente, era possível avistar sua morada.
Mas à distância, a sombra o seguia.
Michael viu você sozinho e sentiu-se extremamente atraído pela sua aventura solo no breu daquele lado esmarrido da cidade.
Entre as esquinas, afastado o suficiente para não ser visto, Myers o acompanhava, sendo ele a presença que você sentiu nas costas.
O puro mal condensado no corpo de um homem viu você como a vítima perfeita para o que ele considerava uma brincadeira divertida.
Largado na cama, com o rosto iluminado pelas cores vibrantes do celular, despojada era sua condição. O desconforto nos olhos era meramente aliviado graças ao abajur ligado, que mesclava a luz amarela com a luz azul da tela.
Na calçada do outro lado da rua, em frente à sua casa, Myers parecia inanimado, quase como uma extensão do pedregulho urbano onde seus pés estavam estagnados. Ele olhava para cima, captando a sua silhueta alumiada através dos buracos da máscara. A janela nua, com as cortinas arreganhadas, cotejava Michael com sua cabeça, praticamente servida numa bandeja.
No segundo andar da residência, sua mente se perdia no instigante mistério da história que lia enquanto música inundava seus ouvidos. Com o som dos fones mais alto que seus pensamentos, você deslizava a tela para cima, ritmado com a aproximação soturna do bicho-papão.
As botas pretas fizeram a madeira ranger. Michael atravessou a varanda, evitando a porta da frente. Enquanto rodeava o jardim, o rosto mascarado se refletia em cada uma das vidraças do primeiro andar.
Os passos eram firmes. A sombra queria estar ali; era sua vontade e apetite mais voraz. E, mesmo decidido, o caminhar era calmo, sem pressa, porque a força que residia naquele corpo era imparável e agia como tal.
Michael só andava para frente, indiferente às pegadas que deixava na terra úmida do quintal. Quando alguém encontrasse os vestígios, ele já teria desaparecido, deixando apenas elas de piada... inúteis e engraçadas pegadas.
Chegando nos fundos, Myers encontrou a porta que dava acesso à cozinha e girou a maçaneta.
Estava destrancada, e ele entrou.
Com a lama nas solas, o assassino carimbava a cerâmica do chão e os tapetes que surgiam pelo caminho.
O trajeto até a breve saciedade, que pausaria o roncar monstruoso sob a carcaça do bicho-papão, tardou no instante em que ele se deparou com o brilho na ponta do aço.
A faca estava ao lado do faqueiro, escanteada e meio úmida. A torneira da pia, mal torcida, pingava, e Myers se perguntava qual carne a lâmina havia fatiado. A peça o seduziu; era maior que a ensanguentada que ele carregava, e a luz da lua, atravessando a janela, banhava o utensílio, fazia-o puro e tentava Michael a profanar com o gume afiado.
Ele largou a velha companheira na mesa e rodeou os dedos calejados no cabo da nova.
Pretendia degolar você com ela.
Iria raspar a ponta nos ossinhos frágeis da sua clavícula.
Rasgaria seu intestino sem dó.
Mas, antes, precisava ver o que tinha na geladeira.
Existia uma fresta pequena, mas aberta o suficiente para acionar a luz fria que vinha de dentro. Aquela luminância não devia brilhar; era forte, contrastava com a claridade natural da lua e incomodava Michael, levando-o a questionamentos, assim como a faca lavada, antes no mármore e agora em sua posse.
Parecia errado, como se o caminho tradicional do monstro estivesse sendo apontado por setas.
O corpulento pisava sem denotar presença, marchando até a porta da geladeira, ignorando a alça e puxando-a pela borracha das bordas laterais.
O cheiro podre alastrou-se pelo cômodo.
O que Michael viu não o assustou; a imagem era conhecida, saturada na memória assassina, mas ele não ser o responsável pelo feito era novidade, quase o fez esboçar surpresa por debaixo da máscara.
A geladeira era pequena; as prateleiras não eram largas o suficiente para acomodar as seis cabeças. Elas exigiam espaço e, por isso, a porta não fechava. As que tinham olhos expressavam horror, um último semblante antes de um machado, facão ou seja lá o que for, separá-las do que algum dia foi vivo.
O sangue pingava e escorria, quase ultrapassando os limites e alcançando o chão. A luz branca que vinha do interior gelado tornou-se vermelha no instante em que uma cascata desceu do congelador e dominou todo o cenário selvagem. As luzes refletiam aquela cor hipnotizante, e o bicho-papão, tal como um inseto, sentiu-se atraído. Havia mais na parte de cima; mais daquela brutalidade existia no congelador.
Brutalidade que Michael não era dono, não assassinou, não assinou.
O verdadeiro artista espreitava logo atrás.
Fora do campo de visão do assassino, você, outro amante da morte, esgueirava-se sorrateiramente, aproximando-se com duas seringas nas mãos.
Para alcançar a região propícia do corpo à frente, você ficou na ponta dos pés e abriu os braços, tomando impulso antes de descê-los ferozmente contra a estrutura que, mesmo de costas e vulnerável, intimidava. Seus punhos encontraram os ombros de Michael e foi como um soco. Você precisou acumular forças nos pulsos para penetrar o material da máscara, que se estendia até a nuca, antes de, enfim, perfurar o pescoço.
Seus dedões alongaram-se para pressionar a base do êmbolo, impulsionando o sedativo para o organismo do ser.
Mas, mesmo veloz e cheio de adrenalina, não foi rápido o suficiente.
Quando sentiu a picada, Michael jogou o cotovelo para trás, acertando suas costelas. Ele se virou na sua direção e, como se não fosse nada, desgrudou as agulhas da carne. Ambas estavam cheias até a metade, e parte do líquido, misturado com sangue, escorria pelos furos na pele.
Myers tacou as seringas no chão e deixou a faca na mesa; ele queria te estraçalhar usando apenas as mãos.
Você nunca teve o controle, mas ele também nunca esteve tão distante.
Deu errado, e apesar da face neutra, você suava frio, engolia seco e respirava pesado, apavorado. O coração acelerado batia com tanta força que você sentia a pulsação na ponta da língua.
Quando o cérebro desparalisou e deu ordem aos membros, você só teve tempo de dar meia-volta antes de uma mão agarrar seu cabelo por trás e obrigá-lo a encarar o olhar profundo do rosto pálido.
O olhar do diabo.
Michael notou algo recíproco nas íris, mas nada que despertasse empatia; o bicho-papão era incapaz de sentir certas coisas.
Ele rodeou os dedos pelo seu pescoço, a mão tão grande que quase cobria toda a circunferência. Sem esforço, ergueu sua estrutura menor.
Você chutava o ar, desesperado por não sentir mais os pés no chão. A pressão na sua garganta inibia a ventilação dos pulmões e avermelhava a pele. — Me põe no chão… – a voz falhou, mas soou clara, pena que de nada adiantou. Suas mãos trêmulas alcançaram os pulsos de Michael, arranhando, batendo, puxando, fazendo de tudo para afastá-lo.
Você foi arremessado, suas costas colidiram contra o mármore da bancada divisória. Seus esforços foram inúteis, e doeu nos nervos constatar isso.
O estralo da musculatura ecoou, os joelhos fraquejaram e você deslizou a coluna nas gavetas brancas, pousando na cerâmica. Não houve tempo para recuperar o fôlego ou sequer sentir a dor; seus instintos berravam para que você corresse.
Mas você não conseguia ficar de pé.
Então, rastejou.
Pobrezinho.
Michael puxou você pelo tornozelo com tanta brusquidão que sua cabeça bateu no chão, produzindo um som nauseante, de prensar os sentidos e turvar a visão. Pontinhos brilhantes invadiram os globos, flutuando no ar paralelamente.
Myers afastou suas pernas com as coxas e posicionou-se em cima da sua constituição abalada, voltando a esmagar seu pescoço, usando ambas as mãos dessa vez.
Era o fim?
Não devia ser uma pergunta.
Com os lábios entreabertos, você encarava o rosto mascarado, se perguntando o porquê de ainda estar respirando.
Michael era uma parede em cima de você, te cobria facilmente e tinha as duas mãos na sua garganta; a força devia separar sua cabeça do pescoço, mas não aconteceu. Os dedos tremiam e estavam cada vez mais frouxos ao seu redor.
Seus sentidos retornavam aos poucos e, quando compreendeu o que estava acontecendo, você levou as palmas abertas ao peitoral do Myers, amenizando o impacto quando o corpo maior caiu sobre o seu.
Sua preocupação migrou da incerteza sobre ter um amanhã para como iria sair debaixo do brutamontes adormecido.
Um suspiro aliviado escapou de seus lábios trêmulos. — Feliz Halloween, Michael. – a frase subiu queimando a garganta machucada.
E na cozinha, prevaleceu o silêncio dos monstros.
Sem norte.
As pálpebras levantavam e abaixavam várias vezes, acostumando os olhos à claridade e, aos poucos, tornando a visão nítida.
As íris correspondiam à reflexividade obscura das pupilas com o máximo de perfeição que a natureza defeituosa tolerava, e, dentro daquele círculo fúnebre, habitava o ser que havia abatido o bicho-papão.
Lá estava você, agachado sobre as pernas de Michael, quase sentado em suas coxas. — O soninho tava gostoso? – olhos e boca esticados; meia-lua e gengival eram seus sorrisos.
Como esperado, além do peito subindo e descendo e da respiração audível, Myers não expressou nada. O homem sentiu os pulsos contidos por gélidas algemas, os antebraços unidos ao dorso e correntes rodeando seu abdômen, mantendo-o preso a um pilar de pedras naquele porão vasto e estranhamente organizado. Ele sequer deu chance à tentativa, conhecia a si mesmo e sabia que insistir na fuga naquelas circunstâncias seria em vão.
Mas matar você era uma certeza que Michael fantasiava.
Sua mão direita dirigiu-se aos fios secos da máscara que simulavam cabelo, puxando-a para si com força e aproximando as faces. — Tão tagarela... – você revirou os olhos e levou os joelhos ao chão, montando no colo do assassino. — Ótimo. Significa que é um bom ouvinte.
Até então, Michael acompanhava seus olhos, fisgando cada microexpressão sua, mas permitiu-se desviar e memorizar o ambiente desconhecido.
A luz branca no teto de madeira cegava; alguns insetos circulavam a claridade, os mais ousados colidiam contra a lâmpada e tinham suas antenas dobradas, semelhante aos pássaros que se chocavam contra vidraças e tinham seus pescoços frágeis quebrados no impacto.
Ao fundo, sua voz ecoava. — De que abismo você saiu? — você pensava em voz alta, tentando chegar a uma conclusão sozinho. — Circulando por aí, tão silencioso, quase invisível… o ser mais próximo de um fantasma que eu já topei. É realmente um homem? É mesmo feito de carne e osso? — você o apalpava, apertava os ombros e os braços. Seu toque migrou para o peitoral firme, e você sentiu a maciez da pele por debaixo do macacão.
À esquerda e à direita havia mais pilares, um de cada lado, e encostadas nas paredes, pilhas de caixas vazias. O piso arranhava; era basicamente cimento e brita. O lugar havia sido lavado recentemente; o chão meio úmido ligava-se ao forte cheiro de produtos de limpeza. Isso irritava o nariz de Michael; ele preferia o pútrido.
Seus dedos roçaram o pescoço de Michael, adentrando a carne sob a máscara. Ele imediatamente redirecionou o foco, voltando a encarar suas pupilas. Você riu baixinho. — Relaxa, não vou tirar sua máscara. A graça está no mistério. – você se curvou, rente à orelha coberta do assassino. — Tenho certeza que você é muito mais interessante com ela.
Você retribuiu o encarar, e sentiu-se possuído. Fitar as orbes profundas de Michael assemelhava-se a cair de um abismo infinito.
E atrás da borracha gasta, Myers também estava em queda; caía do topo da cadeia nefasta e, pela primeira vez, via-se estampando o outro lado da moeda.
Sussurrando, você revelava seu segredinho sangrento. — Viu o que eu fiz? Viu as cabeças? – suas mãos agarraram os dois lados do rosto de Michael, apertando frouxamente com os dedos trêmulos. — Digno, não é? Com certeza algo que você faria... – o sorriso alargava-se e a postura ficava cada vez mais trêmula conforme você falava. — Nesse halloween, qualquer mísera gota de sangue derramada recairá sobre o bicho-papão… Eu me segurei tanto pra não sujar as mãos antes da hora. Você ter escapado do sanatório onde definhava foi a oportunidade perfeita! – você mordia o lábio, arrepiava da cabeça aos pés e se contorcia com o frio que sentia no estômago.
A respiração abafada de Michael cessou, calou-se o único som que ele emitia.
Você grudou as pálpebras, sentindo os cílios úmidos. Encheu os pulmões e liberou o ar serenamente. — Tô empolgado, desculpa. É bom demais contar isso pra alguém, especialmente pra você! – limpou o canto dos olhos com o antebraço e arrastou o quadril para frente, em atrito com as coxas do Myers até pousar na virilha dele, acomodando-se ali. — Eu acompanhei você, refiz seus passos e estive em cada lugar que você marcou. Assisti você esfaquear, degolar, estrangular, perfurar corpos e amassar crânios, e sequer fui notado! Estou tão orgulhoso de mim mesmo.
Seus lábios chocaram-se contra a boca de borracha; você beijou brevemente a máscara com tanta intensidade que a cabeça de Michael pendeu para trás.
Quando se afastou, você revelou um semblante fechado, contrário ao vigor que demonstrara anteriormente. Saliva acumulou-se na ponta da língua e você cuspiu no rosto mascarado. — Mas eu não sou mau. Não sou igual a você. – segurando firmemente a nuca de Michael, você o puxou para si outra vez, unindo as testas. — No primeiro poste, um colega de trabalho; assediava a mim e outros funcionários da empresa. No segundo poste, minha vizinha; eu tinha um cachorro, o nome dele era Totó, e ele morreu porque a puta jogou um pedaço envenenado de bife no meu quintal. No terceiro poste, um nazista; andava por aí sem camisa, exibindo aquela tatuagem nojenta nas costas. No quarto poste, um psicopata mirim; pisou na cabeça de um gato e abriu o estômago do bichinho com um galho.
As palavras vazaram pela boca sem travas, emitidas com naturalidade. A face seguiu serena, pausa a pausa. Você contava a história por trás de cada decapitação com frieza, e naquele cenário, nada pesava; para você, um refresco tardio, para Michael, nostalgia e anseio por reprise.
Você aprendeu tanto sendo apenas a sombra do bicho-papão, nutriu curiosidade e fascínio ao ponto de precisar extrair algo dele. — O mal é um ponto de vista, e do meu, você é maligno, Michael, de um jeito que eu não consigo entender. Isso me deixa maluco. — você bufou. As pálpebras contraídas te impediram de notar Michael absorver para si o ar gasto que você expeliu. — Talvez eu seja mau também… Não pelo que eu faço, mas sim por desejar que monstros existam e que eles façam monstruosidades. — suas mãos vagavam pelo corpo de Michael, adorando-o. — Assim eu consigo sustentar uma desculpa… posso acalmar essa vontade perversa dentro de mim sem peso na consciência.
E, de repente, o silêncio incomodava.
Você engatinhou de costas sobre o corpo contido, parando rente aos pés calçados de Michael. Sentado sobre os calcanhares, você apertou o bico sólido da bota preta, não encontrando os dedos. — Mas você não tem desculpa. Você é puro mal. — você permitiu-se alucinar no olhar do diabo uma última vez antes de prosseguir. — Eu me pergunto pra onde você iria caso morresse… céu não é uma opção e creio que o inferno não aceitaria criatura como você. – e esse último olhar foi maníaco. — Porra, eu quero saber… preciso saber se seria divertido para Satã torturar Michael Myers.
Com uma mão, você retirava a bota preta de Michael, e com a outra, buscava algo no bolso traseiro da calça.
Os dedos retornaram rodeando uma ferramenta.
Um alicate.
— Infelizmente o bicho-papão não fala... mas será que ele grita?
Relevem qualquer errinho, tô com dor de cabeça 😩
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Tenho tentado incansavelmente me livrar de qualquer tipo de pensamento que me faça não querer estar mais aqui, tenho tentado ver o lado positivo das coisas e ter esperanças de que um dia tudo isso ficará para trás. Mas tem sido difícil lutar contra tudo sozinha. Não sou tão forte como pareço ser, e sinceramente, eu nunca me senti forte em relação a coisa alguma. Mas agora tudo tem piorado e pedir ajuda está fora de cogitação...quem poderia me ajudar? Quem poderia me amparar a ponto de estancar toda essa tristeza que escorre pelo meu corpo todos os dias? Nem eu consigo salvar a mim mesma. É como se eu estivesse sufocando dia após dia, esperando pelo momento em que não restará nada mais em mim para ser tomado e que nunca mais serei recuperada novamente.
— Escrevo-para-nao-morrer.
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oii linda, vim compartilhar um pensamento com pipe que eu tive já faz um tempo mas que depois daquela ask de gravidez com ele me fez pensar mais ainda. penso em um cenário muito específico que se passa nessa fase de vida jovem adulta/faculdade onde o pipe e o simón são besties, simón é pegador mas o pipe é mais na dele sabe? fica com meninas mas não é aquele pegador, pode até ser meio bobo em algumas situações mas é super querido óbvio. ele conhece a leitora em uma festa que vai com o simón e simplesmente se encanta por ela, passam a noite conversando e bebendo e vão pra casa dele, transam mas é coisa de uma noite só. a leitora vai embora de manhã cedinho antes dele acordar, sem falar nada bem sorrateira mesmo, eles trocaram número de telefone na noite passada mas nem uma mensagem ela mandou (na defesa dela, ela nunca tinha feito isso de conhecer um cara e já dormir com ele na mesma noite, ela tava se sentindo meio doida). ele quando acorda fica todo magoadinho, manda mensagem pra ela mas ela não responde.
vida que segue, o simón fica zoando ele por isso desde aquela noite já que segundo ele isso aconteceu porque o pipe fez alguma coisa de errado, ela não gostou e sumiu da vista dele (óbvio que não foi isso mas ele gosta de atazanar o pobre do felipe). até que um dia, ele recebe uma mensagem dela no celular perguntando se eles podiam se encontrar. felipe obviamente fica todo alegre feliz esfregando na cara do amigo que ela quer ver ele de novo pra eles transarem, que foi muito bom e ela voltou atrás enfim o ego lá em cima depois de ser zoado (isso aqui eu imagino demais o pipe todo assim 😁😁 e o simón desacreditado tentando pensar em motivos pra ela ter mandando mensagem). ele vai todo confiante respondendo ela falando "claro vamos sim", indo encontrar ela em um lugar mais reservado e a querida simplesmente JOGA a bomba no colo dele, deixando ele bem assim 😦😦 (e mudo calado tal qual ross quando a rachel conta pra ele que tá grávida). ele fica em choque MESMO (a quebra de expectativa grandíssima, esperava encontrar ela pra foder, ganhou uma gravidez inesperada), gagueja quando fala "mas.. mas a gente usou camisinha 😦" é todo um drama, ela mostra os testes positivos e ele não consegue tirar o choque da cara, mas em momento algum ele duvida dela ou duvida que o bebê é mesmo dele. eles decidem seguir com a gravidez mas não entram em um relacionamento e conforme o tempo vai passando, vão obviamente ficando mais próximos, criando mais intimidade, se conhecendo e consequentemente se apaixonando. mas negam até a morte porque não querem namorar com medo de dar errado e prejudicar o bebê. vejo eles assumindo alguma coisa só no último mês da gestação ou depois que o nenê nasce (imagino um menino gordinho bochechudo igual ele, que tem como padrinho ninguém mais ninguém menos que simón que é um ótimo padrinho ok aqui eu defendo minha tese☝️)
enfim perdão pelo tamanho disso aqui KKKKKK mas é algo que penso muito (ele ta consumindo meus pensamentos!!) felipe pai de uma maneira inesperada, mas que funciona no final das contas!
MEU DEUS CINNAS2GIRL DIVA AQUI VC FOI UMA MÃE REAL!!!!!!!!! que ódioooooo acho esses enredos malucos de sitcom/romcom TÃO a carinha dele 😭 e a parte do neném sair bochechudo que nem ele e o simón padrinho babão TCHAUUUUUUUUU vc foi luz amg amei mto 10/10 recomendaria
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Ω ⸺ A postura confiante diz que 𝐒𝐄𝐁𝐀𝐒𝐓𝐈𝐀𝐍 𝐁𝐋𝐀𝐂𝐊𝐖𝐎𝐎𝐃 é 𝐋𝐈𝐃𝐄𝐑 𝐃𝐄 𝐐𝐔𝐀𝐃𝐑𝐀𝐍𝐓𝐄 𝐃𝐀 𝐈𝐍𝐅𝐀𝐍𝐓𝐀𝐑𝐈𝐀 aos seus 𝐐𝐔𝐀𝐑𝐄𝐍𝐓𝐀 𝐄 𝐃𝐎𝐈𝐒 𝐀𝐍𝐎𝐒 𝐃𝐄 𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄. Dizem que é 𝐏𝐑𝐀𝐆𝐌𝐀𝐓𝐈𝐂𝐎, mas também meio 𝐈𝐍𝐒𝐀𝐍𝐎, mas não podemos afirmar com certeza! Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com 𝐑𝐎𝐃𝐑𝐈𝐆𝐎 𝐒𝐀𝐍𝐓𝐎𝐑𝐎.
⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀ 𝒎𝒚 𝒐𝒏𝒍𝒚 𝒇𝒆𝒂𝒓 𝒊𝒔 𝒍𝒐𝒔𝒊𝒏𝒈 𝒚𝒐𝒖
⠀ ꧢ⠀ 𝑪𝑶𝑾𝑩𝑶𝒀 𝐹𝑂𝑅𝐴 𝐷𝐴 𝐿𝐸𝐼⠀ ﹕ ⠀𝑷𝑰𝑵𝑻𝑬𝑹𝑬𝑺𝑻 ﹒ 𝑷𝑳𝑨𝒀𝑳𝑰𝑺𝑻 ﹒ 𝑾𝑪 ꧤ
Ω﹒ 𝐁𝐀𝐒𝐈𝐂𝐒 .
Pet: uma égua marrom chamada Hellen, sua fiel companheira de guerra. Traços positivos: adaptável, resiliente, devoto, pragmático, corajoso suicida, franco, obstinado, verdadeiro, honrado, leal aos seus. Traços negativos: desconfiado, ignorante, insano, fala tudo na lata, sem muito tato social, imprevisível, paranoico, teimoso e caipira. Características: orelhas ligeiramente pontudas, garras cumpridas que geralmente cobre com as luvas de couro, 1,95 m de altura, uma cicatriz no rosto e uma coleção de outras delas sob as roupas.
Arma — Machado de Aaravos: Ao adentrar o arsenal do Sonhār, foi o machado que escolheu Sebastian, e não o contrário. Um magnetismo o chamou. Podia jurar que ouviu a arma falar com ele, e, quando a tocou, teve um vislumbre do futuro com ela em suas mãos. A voz o instruiu a olhar para trás, sussurrando no pé do ouvido porque alguém precisava de sua ajuda. Tudo aconteceu muito rápido, e ele só viu o rio vermelho sendo despejado quando estraçalhou o inimigo que quase deu fim à uma vida preciosa. Sentia a adrenalina, a tensão por quase perder um de seus companheiros mais antigos, o alívio que veio em seguida. Sabia que a arma protegeria as pessoas ao seu redor, e foi essa a razão de tê-la escolhido naquele dia. Embora muitas vezes a arma o guie por caminhos questionáveis, sussurre ideias caóticas e o confunda com a ambiguidade, a entidade que mora dentro do machado precisa de Sebastian para viver, pois só consegue se comunicar com ele. Sendo uma faca de dois gumes, a arma também o conduz à insanidade. Afinal, Aaravos nunca o ajudaria a troco de nada. Ela também retorna sozinha à sua mão, permitindo os arremessos à distância
Ω﹒ 𝐇𝐄𝐀𝐃𝐂𝐀𝐍𝐎𝐍𝐒 .
𝐈. Criado entre as influências das ruas e o abrigo do orfanato em condições deploráveis onde que foi abandonado, Sebastian sobreviveu se tornando a única coisa que pareceu adequada a alguém como ele: sendo um ladrãozinho astuto. Um rato, como costumavam chamá-lo. O que é engraçado, pois sempre teve dificuldade para conseguir mentir. A figura mais marcante de sua infância foi um dos órfãos mais velho que costumava usá-lo como parceiro de crime, fazendo-o se esgueirar pelos lugares para roubar, sempre o incentivando a ser o invisível enquanto servia como a distração. Embora tenha sido separado do rapaz quando foi obrigado a se alistar, Sebastian levou essa forma de viver para a vida. Optando por ser invisível e ter cautela com suas relações, muitas vezes se fazia de mudo e apenas estudava o ambiente e as pessoas ao redor em silêncio até julgar valer a pena se comunicar verbalmente, sendo uma estratégia que utilizou bastante no Instituto Militar de Wülfhere. Seus colegas mais próximos levaram um susto quando descobriram que ele conseguia falar.
𝐈𝐈. Na infância, Sebastian costumava observar os dragões no céu e se imaginar como um daqueles montadores. Sua intenção, como a maioria dos changelings, era se tornar um deles, pois significava ter mais valor como indivíduo — e também nos próprios bolsos, o que é tão importante quanto! No entanto, como muitas coisas da vida, as coisas não saíram bem como o esperado, mas essa não é uma das frustrações que carrega consigo. Honestamente, Sebastian sempre mostrou mais aptidão para a infantaria. Gosta de manusear uma arma e poder ver o estrago que causa com as próprias mãos, da adrenalina e das estratégias, de arriscar o próprio pescoço na fronteira, de ter que pensar rápido e nunca baixar a guarda ou isso pode significar a morte de todos os seus companheiros. E, embora nunca vá admitir em voz alta, também tem medo de altura, então prefere lutar na segurança do chão. No exército, encontrou um lugar onde conseguia brilhar tanto sendo o rato que costumava ser quanto sendo algo além do que esperava ser capaz, e é onde se sente realmente vivo. Aaravos sempre o guiou pelos melhores caminhos, dando soluções estupidamente corajosas que acabavam dando certo. Após a formação, assumiu o posto de dirigente de quadrante da infantaria, passando a dividir seu tempo entre treinar os cadetes e usar suas habilidades naturais de liderança, combate e estratégias para operar em confrontos na fronteira.
𝐈𝐈𝐈. Foi o cheiro de bolo recém saído do forno que atraiu Sebastian até sua ex esposa, a Marianne. Já era um homem feito quando a funcionária da padaria o recebeu com um sorriso brilhante, olhando-o como se fosse um humano puro, não um changeling imundo. Como se ele tivesse valor. Ela era curiosa, e julgava que Sebastian tinha muitas coisas interessantes a compartilhar. Estava fugindo da vida antiga quando veio para a ilha, e Sebastian também estava precisando de uma nova, pois sentia que faltava algo mais colorido na vida que levava. Não tinha nada além do vermelho sangue. Ela o fazia se sentir uma pessoa normal; colocava seus pés no chão, proporcionando uma segurança maravilhosa. Colocava beleza naquele mundo cinza. O relacionamento dos dois surgiu de forma natural, com as visitas de Sebastian ficando cada vez mais frequentes, e posteriormente resultou no casamento e no nascimento da filha Nerissa. Depois de meses lutando na fronteira, Sebastian já não estava no seu melhor momento após ter perdido alguns companheiros que também considerava família. Ao retornar para casa — o pequeno paraíso que haviam criado juntos —, se deparou com a descoberta de que Marianne havia sucumbido à tuberculose, fato que, talvez por não ter visto o corpo, não digeriu muito bem até hoje. Ainda fala dela como se estivesse viva, às vezes parecendo assustadoramente desconexo com a realidade, e não lida bem quando contrariam sua narrativa. Atualmente Nerissa tem sete anos e mora em Zelaria, criada por uma humana que se encarrega dos cuidados para retribuir um antigo favor, embora também não o faça de graça. Praticamente todo o salário de Sebastian vai para a filha, e ele costuma visitá-la sempre que possível. A única coisa que teme é pelo futuro dela.
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vou te levar pra saturno | johnny suh
notas da sun: 'cês acharam mesmo que ficariam sem mim nesse final de semana??? Demorei, mas cheguei KKKKKK Respondendo um pedido, olha só ( @lovesuhng me desafiou a escrever algo deste homem e eu não poderia ir contra um pedido da Mika, não é mesmo???) Acho que é a coisa mais dramática que escrevi pra este perfil, é uma mistureba que me agradou demais, envolve principalmente “Saturn” e “Snooze” da SZA, “Cinnamon Girl” da Laninha e “Mirrors” do Justin Timberlake, só musicão porque a mãe tem bom gosto 😎
w.c: 1k
contexto: o Johnny faz parte de uma gangue japonesa “do bem” (é isso ai mesmo, culpa “Walk” e o Yuta em “Mystery in Seoul”) e a protagonista é uma enfermeira de um hospital clandestino.
avisos: menção honrosa ao Yuta em “High & Low” 🙌
boa leitura, docinhos!!!
— Você só tá com febre, mas vai melhorar depois desse medicamento — Você disse para a garotinha de 10 anos que brincava com as próprias tranças enfeitadas por duas fitas finas de cetim que formavam lacinhos fofos. Seus olhos desfocaram do rostinho infantil e vermelho devido a temperatura corporal e miraram além, para a chuva torrencial que caía lá fora e que coincidentemente combinava e muito com como você estava se sentindo internamente.
Sentia-se tal qual um motoqueiro em direção debaixo de uma chuva sem igual, a viseira do capacete não estava ajudando em nada, a estrada escorregadia e as curvas cada vez mais fechadas e ariscas. Além disso, não tinha sinal em seu celular, verificar um GPS para conferir um melhor caminho para o seu destino se tornara uma tarefa impossível, e você estava oficialmente sozinha.
No entanto, existia alguém, existia uma pessoa em particular que poderia te tirar daquela agonia, mas você recusava a ajuda, por que o que adiantaria aceitá-la de bom grado quando essa pessoa em especial se colocaria diante do temporal para te salvar? Se arriscaria tanto quanto para bancar o herói por sua causa. Você acreditava que aquilo não passava de uma troca de valores, você saía do primeiro plano e Johnny o ocupava confiante e irresistivelmente teimoso.
— Acho que você e o tio John combinam. Por que vocês não namoram? — Você sorriu sem mostrar os lábios para a expressão dúbia da menininha, ele costumava ser famoso entre as crianças do bairro quando não estava conduzindo alguma missão que às vezes envolvia casas de apostas ilegais, o que dava a chance de Yuta Nakamoto, o líder do bando, abdicar do conjunto vermelho social e apostar no casaco pesado animal print egocêntrico.
— Infelizmente, não é tão simples assim, princesa — Ouviu-se dizer e percebeu o quanto aquela frase soava feito uma desculpa esfarrapada para uma criança, de repente sentiu falta da sua infância, de como tudo parecia ser possível, bastava despejar toda sua criatividade num giz de cera e criar o seu mundo partindo das cores primárias, um mundo em que mais pessoas boas existiam, em que o amor era valorizado mais do que cédulas, um mundo em que você acordasse todos os dias dez minutos antes do Suh despertar, só pra tê-lo envolvendo sua cintura num abraço carinhoso na cozinha, a voz grave questionando ao pé do seu ouvido: “Por que acordou? 'Vamo voltar pra cama, por favor”.
Você ajudou a garotinha a descer do leito hospitalar após ouvi-la reclamar sobre o quão adultos tornavam coisas singelas em extremamente complicadas e sua cabeça balançou, num gesto positivo. Virou-se por alguns segundos, organizando suas coisas numa pequena mesinha de trabalho localizada próxima a maca quando Johnny surgiu de súbito, encharcado, uma expressão de dor cobrindo-lhe a face bonita enquanto segurava o próprio braço visualmente machucado.
Sua primeira reação foi levá-lo até o leito, onde ele sentou sem protestar embora tenha resmungado quando você o apalpou do cotovelo até o pulso, havia algo de errado com o seu antebraço mas ele pouco se importava considerando o sorrisinho agridoce que esboçou, mesmo com a probabilidade de ter fraturado algum osso. Você parou de examiná-lo e mirou os olhos castanho escuros, Johnny retribuiu o olhar, só que diferente da sua pessoa, ele te observava com doçura, com tanto carinho que fez sua expressão suavizar, ainda que seu coração batesse sem controle como o trote de um cavalo sem rédeas.
— Na última vez que nos vimos, você praticamente disse que me odiava, quase soletrou isso — Com a mão boa, Johnny segurou o seu queixo com o polegar e o indicador, fixando o olhar no seu, te impedindo de desviá-lo para alguma janela ou qualquer outra coisa presente naquele ambiente. Seus olhos brilhavam com a umidade acumulada e seus lábios tremiam ligeiramente com o anúncio abrupto de lágrimas que, você sabia, rolaram pelas suas bochechas da mesma forma que a chuva caía lá fora, impiedosamente, sem intervalos — Então por que se importa? Por que se preocupa com alguém que você odeia? Me fala.
Você piscou e a primeira lágrima traiçoeira desceu solitária pela sua face, Johnny a capturou com os lábios, beijando seu maxilar antes que a gotinha salgada molhasse seu pescoço, como da última vez quando você mentiu sobre seus sentimentos, afirmando detestá-lo mesmo depois de tê-lo em sua cama, em seu corpo e em seu coração, ele acariciou sua bochecha com a palma levemente calejada, odiava o quanto ele parecia sereno ainda que vivesse transbordando suas emoções, Johnny insistia em transmitir plenitude e calmaria. E pra ele, você tinha o efeito de um entorpecente feito o ópio, aliviava a dor severa e o fazia crer num lugar inventado, num lugar melhor.
— Porque eu não te odeio. Percebi que nem se eu quisesse, eu conseguiria fazer isso.
Johnny te beijou, envolveu sua nuca com a mão e colidiu os próprios lábios nos seus, sentiu o gosto das lágrimas tanto suas quanto as deles que se misturaram, molhando o rosto e o beijo, ele sabia exatamente como estava suportando a dor latejante no braço esquerdo, o remédio tinha nome, sobrenome, uma fragrância fresca característica feito uma brisa marinha no verão e um sorriso gentil, viciante feito um alucinógeno, capaz de fazê-lo se machucar de propósito apenas para te ver, para que você pudesse tocá-lo ainda que platonicamente, o que graças aos céus não era aquele caso.
Johnny gemeu no fundo da garganta, o que te fez separá-lo de si empurrando seus ombros com delicadeza, sem saber ao certo se aquele som fora reproduzido por puro prazer ou se na euforia de pressionar os corpos, você piorara o ferimento, no entanto o Suh dedicou um dos seus melhores sorrisos para você, aliviando sua postura e fazendo você voltar a respirar novamente.
— Eu tô com medo. Tô com medo de te perder... Isso tudo é tão perigoso.
— E o que você acha que é tudo isso? Você tá se arriscando por essas pessoas. Por mim.
Johnny queria e muito te acalmar, queria te mostrar que seriam vocês contra o planeta Terra daquele momento em diante, que vocês poderiam mudar aquela realidade estúpida juntos, que ficariam bem. Por isso ele esfregou o nariz esbelto no seu pescoço, a voz grave provocando seu corpo, incitando seu coração a acelerar de supetão.
— Fica tranquila, eu vou te levar pra Saturno.
notas da sun²: quis voltar aqui só pra dar uma explicação para vocês. Na própria música da SZA, ela cita Saturno como uma fuga da realidade enfadonha, como se Saturno fosse um lugar melhor, por isso ela diz: “Life is better in Saturn”. Foi exatamente isso que eu quis trazer pra esse texto, como se a protagonista e o Johnny fossem “Saturnos” um para o outro, por isso somente juntos eles conseguem se deslocar para um “lugar melhor”, “um mundo inventado pela criatividade e gizes de cera”, enfim espero que vocês tenham gostado dessa tanto quanto eu gostei 🥰
@ sunshyni. Todos os direitos reservados.
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⠀⠀⠀𝐛𝐞𝐜𝐚𝐮𝐬𝐞 𝒃𝒆𝒂𝒔𝒕𝒔 𝐝𝐨𝐧'𝐭 𝐠𝐞𝐭 𝐭𝐡𝐞 𝒃𝒆𝒂𝒖𝒕𝒚.
A distância não nos permite enxergar melhor, mas achamos que em cima daquele dragão está ELORA O'DEORAIN, uma cavaleira de VINTE E OITO ANOS, que atualmente cursa QUARTA SÉRIE e faz parte do QUADRANTE DOS CAVALEIROS. Dizem que é ASTUTA, mas também RANCOROSA. Podemos confirmar quando ela descer, não é?
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀·⠀⠀connections⠀⠀·⠀⠀pinterest⠀⠀·⠀⠀tasks
𝒃𝒂𝒔𝒊𝒄 𝒅𝒆𝒕𝒂𝒊𝒍𝒔 …
nome: elora isla o'deorain
apelidos: lora, elo
idade: vinte e oito anos
altura: 1,70m
orientação sexual: bissexual
dragão: nylathra, flamion
traços positivos: astuta, adaptável, obstinada, ambiciosa
traços negativos: rancorosa, trambiqueira, teimosa, temperamental
𝒂𝒃𝒐𝒖𝒕 …
O futuro de Elora sempre foi incerto. Sua história começava antes mesmo que pudesse dar seus primeiros passos e dizer as primeiras palavras, sequer havendo a possibilidade de construir um bom relacionamento com seus genitores. O pouco que sabia era algo que desejaria para sempre esquecer. Não havia uma conexão com seu pai; não sabia seu nome, mas sabia que ele era um nobre que vivenciara uma relação proibida com uma moça proveniente de uma família mais pobre. Uma cavaleira, que havia encontrado seu lugar em um mundo tão injusto e desigual. Um dia, tão encantado pela beleza da mulher, acreditara que de nada aconteceria em uma única noite. Um encontro proibido, pelas costas de sua futura esposa, que acreditara tão veemente que se casaria por amor e não por um contrato baseado em linhas miúdas.
Dessa forma, Elora O’Deorain nasceu. Tão bela como sua mãe e com os cabelos tão escuros como a noite, vindos de seu pai. As semelhanças eram inegáveis, e quem conhecia o homem se questionara de sua possível paternidade. Carregando o sobrenome de sua mãe, a pequena garota sempre questionara por onde estivera o que deveria chamar de figura paterna. Boa parte dos Changelings viviam no que poderia ser descrito como uma família disfuncional; outros, sequer a tinham. Eram órfãos ou bastardos, como ela, que sofrera desde a tenra idade com o abandono daquele que deveria ser seu porto seguro. Um ombro amigo que estaria disposto a dar-lhe sempre os melhores conselhos. E a única que tinha era a mulher que a criou. Ao menos, até certo ponto.
Conforme Elora crescia, em seus primeiros anos de vida, aumentaram os burburinhos acerca da paternidade de tal nobre, que se via em uma saia justa. Uma paixão passageira e, por muitos Khajols, motivo de vergonha, não deveria tornar-se fofoca em festas de chá de belas damas, ou nos corredores do exército por aqueles que tentavam subir na vida da única maneira que podiam. Ele estava desesperado, e tal sentimento acalorado viera como uma enxurrada de acontecimentos que mudariam o destino de Elora.
Em uma noite, sua mãe a colocara para dormir, dizendo-lhe pequenas histórias sobre dragões que enchiam seus olhos; em outro, Elora se tornara uma simples órfã. O paradeiro de sua mãe era desconhecido após a visita de seu genitor, embora muitos soubessem o que de fato havia acontecido. Jamais haviam dito para ela sobre o suposto assassinato de sua mãe, sequer sobre sua bastardia e o fato de seu pai se tornar um homem com alguns títulos e riquezas ameaçados, mas ela sabia. No fundo, Elora sempre soube do destino cruel de sua mãe nas mãos de um homem que se importava mais com o poder que tinha em mãos que a própria filha. E que, naquele momento, tornou-se mais uma pobre alma solitária no mundo.
De certa maneira, as coisas não estavam perdidas. Após seus quatro anos, ela passou a ser cuidada pelos amigos que sua mãe criara no exército. Um homem, Alaric, um cavaleiro tão habilidoso como sua mãe havia sido, tomou para si a missão de cuidar da criança, não permitindo que ela vivesse desamparada nas ruas e passasse qual fosse a dificuldade, fome ou toda a miséria. Ele, portanto, se tornara o que ela tinha como figura paterna. Seu pai, seu mentor.
A decisão de se alistar ao exército era sua, e Alaric não desejava interferir em suas vontades, ainda que ela fosse apenas uma garota que não sabia nada sobre o mundo. Tão fascinada por dragões como sua mãe um dia também foi, sempre determinada em contar-lhe histórias de inúmeras aventuras, Elora decidiu que gostaria de ser como ela. A decisão foi tão fácil como brincar de bonecas, e estando tão decidida a percorrer por esse caminho, gostaria de honrar o que um dia sua mãe havia sido. Desejava continuar seu legado como cavaleira, muito mais que uma alternativa para subir de vida.
Assim como sua mãe, Elora era determinada. Sempre disposta a tentar mais uma vez até que acertasse, e passou por todos os desafios de cabeça erguida e, sobretudo, com honra. Embora tão empenhada, de nada valia no Dia da Colheita do Ovo. Uma tarefa tão perigosa, que ela temia não conseguir por incompetência. Se não conseguisse um ovo de dragão, de que valera seu esforço? Como poderia honrar as poucas memórias que ainda tinha de sua mãe, sem passar por aquela tarefa com sucesso? Entretanto, mesmo com todo o nervosismo que assolava seu ser dos pés a cabeça, Elora foi guiada, quase como um instinto e uma voz que a chamava, floresta adentro até que chegasse aos vulcões, para encontrar seu ovo de dragão. Ao contrário do Dia da Colheita, onde estivera com um nervosismo em que quase a atrapalhou, Elora sentia-se confiante ao adentrar o Sonhār quando completara dezoito anos, domando seu dragão com tamanha facilidade que a surpreendeu.
A aproximação com o dragão não havia sido fácil, e quem os visse, acreditaria que eram espelhos idênticos um do outro. Nylathra era impulsiva, assim como Elora, sempre tão inconsequente para pensar nas consequências de suas ações. E ainda assim, não havia desistido até que fosse estabelecida uma conexão tão profunda que não havia chances de substituições. Se pertenceriam até que ela já não estivesse mais em vida. Agora, prestes a se formar, possuía apenas um único objetivo em mente. Dedicava-se em tudo aquilo que lhe seria útil para se tornar uma excelente cavaleira, para um dia deixar de ser uma simples garota bastarda para se tornar uma mulher digna. Contanto que ainda pudesse ter sua grandeza no caminho que havia escolhido seguir, nada mais importava.
𝒏𝒚𝒍𝒂𝒕𝒉𝒓𝒂, 𝒕𝒉𝒆 𝒅𝒓𝒂𝒈𝒐𝒏 …
Nylathra é uma Flamion com escamas em um tom avermelhado, podendo, por vezes, ser associada à lava dos vulcões onde seu ovo foi encontrado. Durante a noite, os espinhos na extensão de sua cauda, juntamente da ponta de suas asas, assumem uma coloração dourada brilhante. Seu pescoço é alongado, e possui uma crista tão brilhante quanto cobre. Possui olhos tão intensos e que transmitem muito bem sua personalidade, sempre muito arredia e impaciente com aqueles que não são sua montadora. Mas, também, costuma ser muito impulsiva quando não controlada. A conexão com sua montadora não foi algo de imediato, e levou certo tempo até firmarem uma relação que, agora, se tornou inquebrável.
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