#comer por menos de 3 euros
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Arroz Caldoso - Caldoso Rice (Soup Rice)
Arroz Caldoso Hay cientos de formas de hacerlo, con ingredientes diferentes, con caldo de carne, pescado, clásico, con toques modernos, aquí se trata de hacerlo fácil y que trabaje el fuego. Para los puristas, el caldo lo podéis hacer con raspas de pescado, como se ha hecho siempre en restauración, lo de las pastillas de caldo es para quienes no quieran esperar, pero también es válido. Así…
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Jueves 21 diciembre 2023 - Venecia
Salí del hostel muy a mi pesar y con todo el cansancio y el agotamiento y la depresión a intentar conocer esta ciudad que todavía no había visto. Sobre todo porque tenía miedo de encontrarme a muchas parejas felices disfrutando la vida. Me sorprendí gratamente de que no sea tan así. Me tomé un café y no tomé el desayuno gratis del hostel porque era muy tarde y me daba verguenza pedir un café a las 12 del mediodía. Entonces me fui a un café atendido por una china que estaba barriendo afuera y me comí eso y una especie de medialuna con pistacho. Era copada y joven, igual me sentí medio raro y observado así que me fui bastante rápido apenas terminé de desayunar. Al toque me tomé el bondi para ir a la isla de Venecia Tronchetto, la parte más turística, resulta que el trayecto está bueno y se ve la laguna con la que conecta con Venecia Mestre aunque tampoco nada del otro mundo la vista desde el colectivo. Cuando bajé me pareció hermoso y al toque se ve el puente grande que atraviesa el canal y empecé a sacar fotos y dejé de seguir el GPS. Es un laberinto Venecia, una vez que empezás a seguir los puentecitos y te vas perdiendo entre las callecitas que en realidad son callejones es todo muy lindo y realmente me sorprendió. En un momento al mediodía la gente como que desaparece no sé si es que se duermen la siesta o qué pero no había nadie y aproveché a sacar muchas fotos. A las 13 mas o menos cuando vi un puesto que vendía pizza y que no había nadie y sólo tenía una barra para comer, entré y pedí una porción de pizza con longaniza y una fanta y me la comí ahí mirando por la ventana que daba a la callecita veneciana. Había unos diarios en la barra. Me sentí re italiano, pensé enseguida que tendría que haber ido el día anterior también a Venecia pero bueno. Igual me encantó, grabé también con la camarita pocket un walktrough y no me sentí para nada observado ni haciendo algo mal, estuvo bien. También saqué muchas fotos con el celular y con la nikon. En un momento grabé un vivo de instagram que quedó guardado, la verdad fui re caradura ese día y no me importó nada. Cuando se hizo de noche llegué a la parte de la costa que es increíble el atardecer, también vi la iglesia de San Marco, la Piazza San Marco es una locura la verdad lo enorme que es y lo bella. La catedral también la vi por dentro un rato, me cobraron 3 euros pero la verdad era muy cortito el recorrido que se podía hacer y estaba todo vallado, arriba subí pero cobraban entrada también. Salí bastante rápido y medio que no valió la pena pagar por eso solo. Igual después di unas vueltas por la costa y cuando vi que era demasiado romántico el atardecer y había muchas parejas y ya había sacado suficientes fotos de la plaza y el atardecer me fui yendo para volverme. Además no había cenado ni nada, sólo la pizza. En el trayecto también fui sacando fotos nocturnas aunque sin demasiada calidad. Encontré un puesto que vendía unos panini arrotolatos bastante baratos y me compré uno y lo fui comiendo por el camino. Sentí que me hizo perder la verguenza todo eso que hice y el hecho de haber perdido un día antes. O sea sentí que tenía que aprovechar y que no era tan terrible ir solo y que me tenía que chupar más un huevo todo como en 2020 cuando hice mi primer viaje a Europa solo. Bueno cuestión que al menos lo aprendí. Llegué al hostel y me tiré a descansar después de tanto agotamiento, al otro día tenía que liberar el airbnb temprano.
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diário de viagem
30/09 - 02/10
Madrid
A Laura me chamou pra ir pra Madrid com ela. A Julia iria, mas acabou tendo que trabalhar. Já estava tudo pago e eu aproveitei a oportunidade. Saí de casa 12h no sábado e encontrei a Laura na estação. Depois de um sufoco pra colocar as 3 malas dela no trem e achar o nosso lugar - certo - viajamos por 4 horas até Madrid. Chegando lá eu estava morrendo de vontade de fazer xixi e de frio por causa do ar condicionado. A gente se perdeu na estação e a minha dificuldade de andar com aquelas malas rendeu algumas boas risadas. A estação era confusa demais pra sair e tivemos a infelicidade de chamar um uber péssimo. No caminho, fomos vendo o movimento e nos encantando com a cidade, foi quando a Laura soltou a pérola "nossa, tem trânsito e várias pessoas andando na rua, parece São Paulo". Finalmente chegamos no airbnb, super bem localizado, e tivemos que subir dois andares com as 3 levíssimas malas da Laura. Depois saímos pra conhecer a cidade. Fomos na maior praça (Purta del Sol) e olhando na internet percebemos que estávamos do lado de um dos grandes marcos da cidade: oso y madrono. E achamos que ele era bem maior do que realmente era hahaha mas no fim ele virou nosso xodó. Fomos em algumas outras praças, vimos várias estátuas de vários homens aleatórios. A quantidade de gente na cidade me impressionou, parecia um formigueiro, muito mais do que Barcelona no auge do verão. Paramos pra comer pizza e fomos procurar lembrancinhas nos gift shops. Comprei um ímã e um copinho de shot. E enfim, fomos pra casa descansar
No domingo acordamos relativamente cedo e fomos nos aventurar pela cidade. Vimos mais praças e mais estátuas. Depois de uma fila gigantesca, fomos no Museu do Prado, vimos várias e várias obras, a maioria de artistas que não conhecíamos. Almoçamos no KFC e fomos pro Museu da Reina Sofia. Andando pelos corredores, notamos uma sala com uma fila muito maior do que as outras. De curiosas, entramos e ver e nada menos que Guernica estava ali. Linda, impactante e gigantesca. Esses momentos me puxam de volta pra uma sensibilidade que às vezes guardo em um cantinho isolado dentro de mim e esqueço de deixar sair. Poder ver a história tão de perto é de uma grandeza inexplicável, um privilégio. Fomos pra casa exaustas, mas ainda assim dispostas a sair pra tomar uma cerveja.
Fomos pra casa, tomamos banho, enrolamos um pouco e decidimos procurar um bar pra nossa uma cerveja. Calle 365. Por que não? Fomos. Na porta, tivemos que passar uma senha. Para entrar, poderíamos pegar um drink simples por 15 euros ou um mais elaborado por 25. Resolvemos pegar um de cada. O ambiente lá dentro era colorido, divertido, uma mistura de Índia e México. Pedimos nosso drink especial e escolhemos o copo de dragão. Batizamos ele de Albert e ele nos acompanhou quase a noite toda. No começo nosso cansaço tava sendo maior que nossa animação, mas aos poucos a noite mudou. Fui pedir para o DJ tocar música brasileira e ele me falou, calma, já já vou colocar. Pensei: esse cara sabe o que fazer, vamos esperar. Para nossa surpresa ele toca olha a explosão de MC Kevinho, seguido de uma música aleatória da Ana Castela. A gente se olhou, riu e depois dançou como se não houvesse amanhã.
Conhecemos três caras. Dois espanhóis e um paraguaio e batemos o maior papo com eles. A dança de quem é brasileiro realmente hipnotiza. Mas eu ainda não tinha desistido do funk e fui perguntar para o DJ que tinha entrado se ele poderia tocar e ele me disse que as pessoas não gostavam de música brasileira na Espanha. Isso foi o suficiente pra eu perguntar pra todo mundo ali se eles gostavam de música brasileira e a resposta foi que sim, gostavam. No caminho pro banheiro encontrei um dos bartenders e perguntei pra ele o que ele achava. Ele me disse que não é que as pessoas não gostam, elas só não sabem dançar e que inclusive eu dançava muito bem. Meus olhos brilharam e eu disse pra Laura que precisaria ficar com ele aquela cara naquela noite quente de Madrid. Mas enquanto isso, os espanhóis nos pagavam shots estranhos e a gente foi bebendo e aproveitando o momento. Quando o DJ finalmente colocou um funk pra tocar, eu e a Laura dançamos cada segundo como se fosse o último funk que ouviríamos na vida. Nessa hora, fomos todos pra pista de dança: eu, a Laura e os nossos 3 novos conhecidos. Nenhuma das duas queria muito ficar com nenhum deles e estávamos recebendo sinais confusos de quem queria quem ali. No meio da pista, chegou um novo grupo de pessoas, estudantes, que estavam fazendo um percurso de bares pela cidade. O único brasileiro desse grupo foi mais rápido que qualquer um daqueles 3 conseguiria ser a noite inteira e em alguns minutos de conversa eu estava dando meu primeiro beijo bom da noite.
O espanhol voltou pra mesa quando viu e eu, por consideração às bebidas que ele pagou pra mim, fui perguntar se tava tudo bem. Ele me disse que ficou chateado porque me viu beijando outro, eu disse que isso não impediria a gente de ficar também e ele disse que queria que a gente tivesse tido um momento especial. Eu disse pra ele que seria uma pena ele não me querer mais por isso, porque é um azar pra qualquer um me perder. Ele escolheu me perder e eu escolhi voltar pros braços do brasileiro. O espanhol foi embora eventualmente e o brasileiro foi com o grupo para o próximo bar. A Laura encontrou um cara e ficou a noite toda com ele. O amigo dele era estranho e eu não queria, mas o mocinho do bar não parava de me olhar. E ele eu queria. Muito. Ainda não entendi em que momento a Laura achou que eu precisaria de ajuda pra falar com ele, mas ela viu ele indo sozinho pra cozinha e foi atrás dele. Ele então veio me cumprimentar, perguntou meu nome, disse que trabalharia até às 1h30 e que depois disso iria adorar dançar comigo. Eu resolvi esperar. Quando ele terminou o trabalho, veio direto me procurar e a gente dançou juntinhos e começou a se beijar pro que eu já tinha certeza que seria uma noite intensa. A Lau quis ir embora com o date dela e eu resolvi levar o Stiven pro nosso airbnb. No meio do caminho perguntei pra ele se ele tinha camisinha e tive que gastar meus 10 euros pra comprar um pacote. Passamos algumas horas de prazer e carinho, com ele me olhando como se não acreditasse que poderia estar com alguém tão linda. Quando estávamos prontos pra dormir, a Laura me ligou falando que estava lá embaixo e o Stiven teve que ir embora. Ele me disse que foi a melhor noite que ele viveu em Madrid desde que chegou - há 7 anos. E ele pretende me visitar em Barcelona. Eu e a Laura nos divertimos compartilhando as memórias dessa noite e dormimos sabendo que teríamos que acordar cedo pra conhecer o Santiago Bernabeu no dia seguinte. Acordei com a minha ressaca clássica, arrumei as coisas - pra voltar pra casa direto do estádio - tentei vomitar antes de sair, mas não tinha nada no estômago, e fomos. O caminho de ônibus me deixou enjoada e tive que tentar vomitar de novo na frente do estádio, mas sem sucesso de novo. Depois do esforço, meu estômago acalmou e a gente conseguiu aproveitar o passeio sem estresse. Demos boas risadas, como de costume e nos frustramos um pouco com a tecnologia do estádio que tira o gramado pra fazer a manutenção. Saindo de lá, fomos comer no subway e eu fui direto pro aeroporto. Despedida oficial da Laura, que agora vai pra Londres visitar o irmão. Ela é um grande presente pra mim, que chegou como um furacão, do jeito que ela sabe ser, mas que me conquistou aos poucos, sendo leal e verdadeira e dando muitas risadas juntas. Voltei pra casa e fui direto buscar as crianças na escola, completamente exausta, destruída e totalmente realizada. Mais uma cidade, mais fotos lindas e momentos memoráveis.
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Mais de 1.800 toneladas de alimentos recolhidos pelo Banco Alimentar nos últimos 3 dias
A campanha do Banco Alimentar contra a Fome recolheu mais de 1.800 toneladas de alimentos nos últimos três dias, avançou a presidente da entidade, salientando a "grande solidariedade" dos portugueses que "doaram tempo e alimentos".
“A campanha correu muito bem. Tivemos muitos voluntários e uma grande adesão de quem foi às compras. Mais uma vez os portugueses mostraram uma grande solidariedade, seja através da doação de tempo quer seja de alimentos”, afirmou à Lusa a presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome (FPBACF), Isabel Jonet.
Até às 18:00 deste domingo, “já tinham sido contabilizadas mais de 1.800 toneladas de produtos doados”, acrescentou Isabel Jonet, salientando que este é ainda um valor provisório, uma vez que alguns dos 21 bancos espalhados pelo país ainda não terminaram as contagens.
Nos dois primeiros dias de campanha — sexta-feira e sábado – recolheram 1.555 toneladas e hoje tinham contabilizado 340 toneladas.
Isabel Jonet afirmou acreditar que, quando as contas estiverem fechadas, será revelado um novo record em relação a 2022.
“Não tenho quaisquer dúvidas de que vamos ultrapassar o valor do ano passado”, disse, acrescentando que no último natal os voluntários recolheram 2.098 toneladas.
A presidente do FPBACF lembrou que há cada vez mais gente a atravessar sérias dificuldades financeiras: “Quando as pessoas pedem ajuda para comer é quando já se esgotaram todos os outros pedidos de ajuda. Não é fácil pedir ajuda para comer”.
“Existem cerca de dois milhões de pessoas que vivem com menos de 591 euros por mês”, sublinhou Isabel Jonet, lembrando que metade destas pessoas “vive com menos de 224 euros”.
No ano passado, 17% das pessoas em Portugal estavam em risco de pobreza (mais 0,6 pontos percentuais do que no ano passado), segundo dados divulgados recentemente pelo INE.
Além destes casos, identificados nas estatísticas, existem muitas outras situações, como “jovens casais com crianças”, que trabalham, têm rendimentos superiores, mas “não conseguem pagar as contas”, alertou Isabel Jonet, dando exemplos de famílias que “viram o empréstimo da casa aumentar quatro vezes”.
“Nós vimos cair em situação de pobreza pessoas que nunca imaginaram estar nesta situação”, lamentou, explicando que há cada vez mais gente a usufruir do trabalho dos bancos alimentares.
Neste fim de semana, cerca de 40 mil voluntários tornaram possível a campanha que decorreu nos últimos três dias sob o mote “A sua ajuda pode ser o que falta à mesa de uma família”.
Em regra, o Banco Alimentar promove duas campanhas por ano que se destinam a angariar alimentos básicos para pessoas carenciadas, como leite, arroz, massas, óleo, azeite, grão, feijão, atum, salsichas, bolachas e cereais de pequeno-almoço.
Os bens entregues aos voluntários à saída dos supermercados foram encaminhados para os diversos armazéns do Banco Alimentar, onde são separados e acondicionados antes de serem distribuídos pelas pessoas com carências alimentares comprovadas.
A presidente da FPBACF saudou o empenho dos voluntários, “pessoas muito diferentes que querem estar lado a lado a contribuir para uma mesma causa”.
“Há muita malta jovem, escuteiros, guias, mas também escolas e empresas que promovem ações de voluntariado, mas também pessoas que aparecerem em nome individual”, disse, acrescentando que há “pessoas de todas as idades, convicções e e até diferentes clubes de futebol”.
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UNA CARTA
Buenas noches,
Quería escribirte un poco todos los días y enviarte un resumen de la semana para que pudieras sentir que he estado pensando en ti. Al final no ha sido así, han ocurrido muchas cosas, una vez más se demuestra que mi familia es un desastre total, y que no tiene mucha solución. Al final la comunicación básica no existe y dudo que nos reconciliemos, sabes que Carolina es muy radical y esa rabia que una vez viste en discusiones que tuvimos, es el equivalente de como fue la discusión por la decisión que tomó mi madre. Además la madre ya no nos habla a ninguna, a intervenido Stefanny y Katty, pero mi madre, empleando palabras de la Stefanny, es una adolescente resentida y lo esta pagando con todos. Te he decir que opinión sobre ella y sobre lo sucedido me supera, me hace sentir terriblemente mal, y estoy cansada de tener que ser yo la que tiene que dar el paso de hablar, de intentar arreglarlo, no puedo más! Quiero largarme y no volverla a ver, siento que ya es hora de que ella hable y si quiere volver a verme que me pida disculpas. Cosas que las madres no hacen.
Debido a eso, estoy barajando posibilidades, aún tengo que hablar con la Karen, pero seguramente suba mis horas de curro y me vaya de casa. Hoy, miércoles he empezado a mirar habitaciones, pero he de informarme de cuanto me pagarían si subo mis horas a 20 o 25, o simplemente buscar un segundo trabajo. La semana que viene tengo vacas de nuevo, me informaré bien de todo.
También me gustaría decirte, que hoy (miércoles a las 3 am), me ha invadido un sentimiento extraño cuando te he enviado la foto del mercadillo. Siempre he tenido una relación tan cercana a ti, que se me hace raro el distanciamiento, es como volver a ser extraños. Supongo que forma parte de esto de tomarse un tiempo, pero mi mente directamente piensa en ti cuando veo algo chulo, piensa en cuidarte y piensa en esto seguro que le gusta a Juan, no he asimilado todo esto, es pronto aún para eso.
En fin..... con esto no busco confundirte ni mucho menos, solo te hablo de como me siento, y espero que tú también me cuentes como te sientes.
Como este correo será de seguido te seguiré contando como me va hasta el domingo. Un besito Juan.
Hola, ya es jueves, siempre te escribo de noche cuando se hace el cambio entre un día y otro.
Te cuentooo.... volviendo del curro me ha parado la poli, jejeje ha sido una movida, me han dicho que como se me ve buena chica no iban a ponerme la multa por saltarme 4 semáforos e ir con cascos. Así por encima me han dicho que mínimo eran 800 euros, yo he asentido y he dicho que no volverá a pasar pero bueno, yo se que no será así. Ha sido un día duro me ha tocado trabajar todo el día y desde que sucedió lo de mi madre, Carolina esta desatada, siento mucha ansiedad. Me he dado cuenta que mi dolor de tripa al menos hoy es por que no estoy respirando bien de lo ansiosa que estoy, de todas maneras cuando pueda iré al médico. Ahora todo vuelve a ser comentarios por todo lo que haces, si dejo la luz de una habitación, si no friego el plato al segundo, si no tiro la basura o si se a acabado algo y no lo he comprado porque parece ser que ahora es mi responsabilidad. Y todo el rato quejas, y le tengo que pagar todo siguiendo sus términos. Tengo ganas de largarme de aquí, ya he preguntado en el curro el cambiar de contrato, es probable que acepte ser segunda en la tienda, y en un par de meses ahorrando consiga irme, si no es con Karen me iré sola. Lo tengo bastante claro, es mi nuevo objetivo a corto plazo, si no es que me peleo con Carolina y se larga de casa antes. Comento que mi madre sigue sin hablar con nosotras por el conflicto, ahora ya nos dirige la palabra y solo viene a comer y a dormir, poco más.
Me gustaría aclarar una cosa, te cuento lo que pienso pero no lo hago con la intención de te de pena o que puedas interpretar que quiero abusar de ti y que me digas vente a mi casa. He dudado de contarte esto por si pensabas así, porque si he estado contigo es porque te quiero, y no porque necesite que me mantengas o por tus bienes.
Apartando este tema ya, quiero decirte que he seguido con mis lecciones de portugués y he podido dibujar un poco, estoy contenta aunque al principio me he atascado siento que ha salido un dibujo chulo, muy de mi rollo te adjuntaré foto.
Lo siento si este correo es un poco caótico y hoy mi cabeza está dispersa. Un abrazo Juan, dale un beso y una caricia a Josefina de mi parte.
Último día, ha sido bastante tranquilo, he salido un poquito a patinar y me ha hecho ilusión ver que no me había quedado totalmente oxidada, he salido a trabajar y poco más.
Ayer fui de nuevo a Castellón, a ver a la plata y a ortopedia técnica, era gratis y estuvo muy chulo, me lo pase genial. Y solo me bebí una cerveza.
También fuimos a una presentación de un fanzine y me deprimí un poco. Mi gemelo el Martín se ha cortado el pelo y se esta haciendo mayor, le vi unas canitas, y me ha dado mucha pena. También he visto que me bloquea mucho estar en ambientes donde la peña es muy buena, habían ilustradores valencianos muy buenos, dibujando y yo hice unas palomas super feas.
También, vi la relación de coleguitas que tiene la Oliwa con el Martín, sentí envidia y mucha tristeza, me hubiese gustado tener una relación de apoyo, y admiración a nivel profesional con alguien del mundo de la ilustración. Relacionarme en un entorno creativo y que te apoya. No sé. Entre eso y ver a Martín mayor, sentí el paso del tiempo y que llevo tiempo desconectada.
Pero bueno.... a la vez pensé que no sentiré que encajo en ningún entorno, se que seré una persona sencilla y aburrida, y tendré uno o dos amigos. Y trataré de vivir tranquila, pero no voy a encajar en ninguno de los sitios donde voy, y cuanto antes lo acepte mejor.
Aunque esto acabe un poco SAD, no estoy triste del todo. Quiero ver si retomo cosas, y las consigo terminar, me molaría poder dar un cambio como el de Jose, trataré de trabajarme la autoestima. Se viene un camino durillo, pero bue... iré poco a poco y sin macharme.
No tengo mucho más que decir, un abrazo de calabaza para todos los habitantes de tu hogar, QUE YA ESTAMOS CASI EN JAWELIN, SPOKKY!!!
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Con cada dólar que gana una persona pobre, un milmillonario gana 1,7 millones
La inflación perjudica un 26% más a los hogares con menores ingresos, devorando el poder adquisitivo de los salarios, la principal fuente de ingresos de los hogares
ARAINFO REDACCIÓN (Arainfo.org)
Foto: Oxfam Intermon.
El 1% más rico ha acaparado casi dos terceras partes de la nueva riqueza (valorada en 42 billones de dólares), generada a nivel global entre diciembre de 2019 y diciembre de 2021, casi el doble que el 99 % restante de la humanidad, según revela un nuevo informe de Oxfam Intermón. Durante la última década, el 1 % más rico ha capturado alrededor del 50% de la nueva riqueza. ‘La ley del más rico’ se publica el día en que comienza el Foro Económico Mundial en Davos. “Las élites se están reuniendo en un contexto en el que la riqueza y la pobreza extremas en el mundo se han incrementado simultáneamente por primera vez en 25 años”, afirma Franc Cortada, director de Oxfam Intermón. Por cada dólar de nueva riqueza global que recibe una persona del 90% más pobre de la humanidad, un milmillonario se embolsa 1,7 millones de dólares. La fortuna de los milmillonarios crece a un ritmo de 2.700 millones de dólares diarios.
Esto se suma a una década de ganancias históricas en la que el número de milmillonarios y su riqueza se han duplicado. Desde 2019, el valor conjunto de la riqueza de los milmillonarios del Estado español ha aumentado en casi 3.000 millones de dólares, lo que equivale a un aumento de aproximadamente 3 millones de dólares al día.
La actual crisis de precios es también una crisis de desigualdad. Según el Banco Mundial, podríamos estar ante el mayor incremento de la desigualdad y la pobreza entre Estados desde la Segunda Guerra Mundial. Estados enteros se encuentran al borde de la bancarrota. Los más pobres destinan cuatro veces más recursos al servicio de la deuda (en manos de ricos acreedores) que a los servicios de salud pública, Brasil destinó en 2021 tres veces más al servicio de la deuda que a inversión en salud.
Mientras los hogares más vulnerables sufren para llenar la nevera o mantener una temperatura adecuada, el extraordinario crecimiento de los beneficios empresariales en sectores como el de la energía y la alimentación ha disparado de nuevo los patrimonios de la población más rica.
Según las estimaciones de la organización, 95 grandes empresas de energía y de alimentación han duplicado sus beneficios en el 2022, generando unos beneficios extraordinarios por un total de 306.000 millones, y destinando 257.000 millones (el 84%) a remunerar a sus ricos accionistas. “Esta codicia alimenta la inflación. En Australia, Estados Unidos y el Reino Unido, estos enormes beneficios empresariales han contribuido como mínimo al 50% del crecimiento de la inflación”, denuncian desde Oxfam Intermon.
La dinastía familiar Walton, propietaria del 50% de la multinacional Walmart, recibió 8.500 millones de dólares de dividendos a lo largo del año pasado. Solo en 2022, la riqueza del milmillonario indio Gautam Adani, propietario de grandes compañías energéticas, se ha incrementado en 42.000 millones de dólares (un 46%).
En contraste, al menos 1.700 millones de trabajadoras y trabajadores viven en Estados donde el crecimiento de la inflación se sitúa por encima del de los salarios, y más de 820 millones de personas en todo el mundo (aproximadamente una de cada diez) pasan hambre. Las mujeres y las niñas suelen comer en último lugar y en menores cantidades en los hogares, y representan casi el 60% de la población mundial que padece hambre.
Hacia una desigualdad estructural en el Estado español
Los milmillonarios españoles se recuperan con rapidez de las embestidas de la pandemia y de las subidas de precios. En 2008, el 1 % con mayor riqueza concentraba el 15,3 % de la riqueza neta total pero en 2021 ya representaba un 23,1%, aproximadamente 1 de cada 4 euros.
“La evolución de la desigualdad en España es un fenómeno preocupante: mientras los salarios pierden peso y capacidad de poder adquisitivo, las grandes empresas aumentan beneficios y la riqueza en España sigue concentrándose en manos de unos pocos”, señala Cortada.
Además, Oxfam Intermón hace un análisis sobre nueva estructura de la desigualdad en el Estado español que apunta a que, al igual que ya sucedió durante la crisis de 2008, los milmillonarios también se han visto afectados por la actual crisis y el valor de su riqueza cae, pero logran que sus ganancias se recuperen rápidamente, por encima del crecimiento del Estado.
Los millones del Estado español
Todo lo contrario a la realidad de millones de hogares en el Estado español en los que llegar a fin de mes es una tarea cada vez más difícil. Entre enero y noviembre de 2022, la inflación ha reducido el poder de compra de los hogares en peor situación un 26 % más que el de aquellos con mayores ingresos. Al mismo tiempo, los salarios en términos reales, caen a niveles similares a los vividos durante los peores años de la gran crisis iniciada en 2008, y son ya un 4 % inferiores a los de entonces.
Al mismo tiempo, los beneficios, especialmente de las grandes empresas, se han mantenido e incluso han crecido. En 2021, el beneficio de las empresas del IBEX 35 en su conjunto fue ya un 63 % superior al de 2019, e incluso un 55 % por encima a la media de los resultados de los cinco años prepandemia (entre 2015 y 2019). Pero esta tendencia se ha acelerado en el último año. Tan solo en el tercer trimestre de 2022 anunciaron resultados un 30 % superiores a los del mismo periodo del año anterior.
Esta tendencia se ve agravada este último año. “Estamos ante una crisis alimentada porque algunas de las grandes empresas y los superricos se han aprovechado del contexto de incertidumbre, la pandemia y la guerra en Ucrania y están sacando tajada, inflando precios y márgenes, a costa de una gran mayoría” afirma Cortada.
A finales de 2022 los márgenes de las empresas eran ya un 60 % superiores a los de finales de 2019, mientras los salarios apenas habían crecido un 4 %. La actual crisis inflacionaria podría suponer un importante canal por el que se transfieren rentas salariales hacia rentas del capital, perjudicando doblemente a los hogares más pobres y vulnerables, dada su escasa participación de los beneficios empresariales.
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agosto 2022
01
México no es una ciudad. Es, quizá más que ninguna, lo que ahora son las ciudades desmedidas: una federación de pueblos grandes unidos por esas cosas que unen a esas federaciones. Antes era un dios, un rey, un límite geográfico; ahora es una bandera, un equipo de fútbol, una moneda, una ilusión —y siempre las variaciones de una alimentación y de un idioma. México es tan diversa, tan inabarcable. Sus barrios riquísimos, sus barrios pobres, sus barrios peligrosos; sus autopistas superpuestas intrincadas infinitas, sus calles arboladas, sus calles destrozadas, sus malls y sus mercados; sus monumentos, sus agujeros, sus rincones; su poder, su impotencia. El centro de México está construido sobre el fango de un lago; el sur, sobre la lava de un volcán; el oeste, sobre los gases de un basural gigante. En México todo cambia y nada cambia. Lo único seguro es que nada está seguro: aquí todo puede temblar, todo puede caer. Todo es promesa, todo es amenaza. Todo es sorpresa todo el tiempo.
Caparrós
02
Uno de los grandes privilegios de los ricos de México consiste en vivir en una zona reducida, su pueblito; en hacer toda —casi toda— su vida a unos pocos kilómetros a la redonda: frente al caos y la amenaza, las formas del repliegue.
Caparrós
03
México es un espacio hecho para comer, para dar de comer. Aunque hay, como en todo, clases: los más pobres comen en esos puestos callejeros de tacos y de tortas; los medios, en esos restoranes de menú que, por 60 o 70 pesos —menos de 3 euros— sirven una sopa y un plato de carne; y los más ricos en los restaurantes presumidos, variados, tentadores —donde, sobre todo, inician o concluyen sus negocios. Pero el olor del maíz está por todas partes. En la ciudad de mil olores hay uno que es el suyo: el olor del maíz cocinado en tortillas
Caparrós
04
Puede que el tiempo sea dinero, pero el dinero sin dudas es espacio. Lo primero que compra el dinero es el espacio,
Caparrós
05
La comida basura fue un globo de ensayo que funcionó: las personas no muy pobres de los países pobres aceptaron comer mierda levemente tuneada, rápida y refrita, prestigiada por nombres y relumbres. Les gustó comer mierda, y entonces otros adelantados decidieron dársela de otras maneras: la ropa basura es uno de los inventos más o menos recientes. Camisetas, pantalones, zapatillas decoradas por marcas y colores, fabricadas en países todavía más pobres en condiciones más que pobres por personas menos que pobres, mucho más que explotadas, que duran con suerte unos meses, si acaso un año o dos, y se deshacen —las ropas, digo, por supuesto. La civilización de lo efímero, de la obsolescencia proLa comida basura fue un globo de ensayo que funcionó: las personas no muy pobres de los países pobres aceptaron comer mierda levemente tuneada, rápida y refrita, prestigiada por nombres y relumbres. Les gustó comer mierda, y entonces otros adelantados decidieron dársela de otras maneras: la ropa basura es uno de los inventos más o menos recientes. Camisetas, pantalones, zapatillas decoradas por marcas y colores, fabricadas en países todavía más pobres en condiciones más que pobres por personas menos que pobres, mucho más que explotadas, que duran con suerte unos meses, si acaso un año o dos, y se deshacen —las ropas, digo, por supuesto. La civilización de lo efímero, de la obsolescencia programada para que el consumo nunca pare se manifiesta con la mayor eficacia en los dos ramos más indispensables: tragar y cubrirse —y definirte por lo que tragas, por cómo te cubres.
Caparrós
06
México es esa violencia y esos tacos y esa desigualdad y esa cultura y esas palabras y esa música y siete siglos y millones y millones de coches, de cuerpos y de ruidos, la capital más grande de la lengua. México es la ciudad por excelencia, y una ciudad es materia desbocada, energía en movimiento incontenible, multitudes que se mueven, máquinas que se mueven, dineros que se mueven, afanes, apetitos, espantos que se mueven para nada, para poder seguir moviéndose. Tanta energía para crear más energía para gastarla para crear más energía para gastarla para. Algunos lo llaman capitalismo; otros, la vida.
Caparrós
07
El albur es casi una estrategia de supervivencia: una manera de decir lo que no debe decirse. El albur solía ser cosa de hombres: sus doblesentidos están llenos de alusiones sexuales, cantos verdes. —La gente no se escucha. Cuando uno escucha lo que los otros dicen le encuentra unos sentidos increíbles… si supieran las pendejadas que hablan.
[...]
el albur, me explica, no es solo un habla; es, antes que nada, una manera de escuchar: de descubrirle a cada frase sus sentidos posibles. [La Reina]
Caparrós
08
La plaza se llama «de las Tres Culturas» y las muestra: un templo azteca espléndido, una iglesia cristiana ennegrecida, un conjunto habitacional del optimismo sesentista; falta la cuarta, la actual, la que no sale en los textos patrióticos. En la plaza hay recuerdos: el año pasado se cumplió medio siglo de esas muertes y alguien pintó en una pared una frase perfecta: «Ni un minuto de silencio». Qué envidia, tanta síntesis.
Caparrós
09
(Puedo imaginar muchas formas de ver amanecer. Pero si tiene que ser apta para todo público, ninguna me parece mejor que esta: una canoa sobre el río en medio de la selva, la bruma que se levanta poco a poco, los gritos de los pájaros, los animales que bajan a la orilla, el mundo que se arma como si nunca antes hubiera sido mundo. Hubo un momento en que lamenté no tener un porro; después pensé que no era necesario. Ruidos, colores, movimientos son un viaje más potente; la ignorancia, sospechar un espacio tan nuevo, es mucho más potente.)
Caparrós
10
(Me gustan esas situaciones en que la falacia nacionalista o étnica se disuelve: en que la esperanza de deshacerte de un amo brutal de tu mismo aspecto te lleva a ayudar a uno distinto, un forastero; en que esa urgencia se impone a las semejanzas reales o supuestas que proponen la patria o la raza.)
Caparrós
11
Desde siempre, ñamericanos van y vienen: llegan, miles, para ocupar las tierras e ir haciéndolas suyas, y van armando todo esto. Se van, millones, del campo a las ciudades; se van, millones, a otros lugares donde creen que podrán vivir mejor: países que creen más amigables, más prósperos, vivibles. Ñamérica son esos movimientos. Su historia es la historia de esos movimientos, su gente es el producto de esos movimientos. Como en pocos lugares del mundo, somos la mezcla que resultó de cuatro grandes olas migratorias, definidas, precisas.
Caparrós
12
en tiempos en que no sabemos bien qué nos define —las patrias se han desprestigiado, las clases confundido—, una identidad clara es un capital social y político que algunos han sabido cultivar. Ser mujer, negro, trans, indígena, son características autónomas, que no dependen de sus lugares sociales: indudables. Características que, en general, cargan con el dolor y el capital de siglos de malos tratos varios: la vergüenza y la culpa que esos siglos producen.
Caparrós
13
MĀORI MANAIA
She-He gazed in amazement
in the direction of the sky
in the direction of the clouds
spectacularly alive.
She-He feels a heart beat
one arm touching the earth
one arm touching the mist
self-compressed and breathing.
She-He will go under the river
steering with a strong tail
steering commitments
into the afterlife.
(Margaret Noodin,
self-translated from Anishinaabemowin)
14
THERE IS ABSOLUTELY NOTHING LONELIER
There is absolutely nothing lonelier
than the little Mars rover
never shutting down, digging up
rocks, so far away from Bond street
in a light rain. I wonder
if he makes little beeps? If so
he is lonelier still. He fires a laser
into the dust. He coughs. A shiny
thing in the sand turns out to be his.
(Matthew Rohrer)
15
AMORPHISM
There must be a song that birds use
to describe a form of clairvoyance
based on the motions
of our human commutes,
or the family tree
of a tree
drawn in the shape of a man
recycling himself underground.
There must be an angler fish
so deep in the squeeze
of the ocean's core
alighting its ancient leather face
like a nightmare in the nighlight in the night.
I love the Komodo dragon sleeping in the zoo,
his poison tongue locked in his jaw,
his breath bluing the glass for a moment like smoke.
I love the Loch Ness Monster
because I know she is a stick.
(Sarah Matthes)
16
REMOVE
You who remove me from my house
are blind to your past
which never leaves you,
yet you're no mole
to smell and sense what's being done
to me now by you.
Now, dilatory, attritional so that the past
is climate change and not a massacre,
so that the present never ends.
But I'm closer to you than you are to yourself
and this, my enemy friend,
is the definition of distance.
Oh don't be indignant,
watch the video, I'll send you the link
in which you cleanse me item after limb
thrown into the street to march where
my catastrophe in the present
is still not the size of your past:
is this the wall
you throw your dice against?
I'm speaking etymologically, I'm okay
with the scales tipping your way,
I'm not into that, I have a heart that rots,
resists, and hopes, I have genes,
like yours, that don't subscribe
to the damage pyramid.
You who remove me from my house
have also evicted my parents
and their parents from theirs.
How is the view from my window?
How does my salt taste?
Shall I condemn myself a little
for you to forgive yourself
in my body? Oh how you love my body,
my body, my house.
(Fady Joudah)
17
Existe, confesémoslo (y la enfermedad es el
gran confesionario), una franqueza infantil en
la enfermedad; se dicen cosas, se sueltan
verdades que la cautelosa respetabilidad de la
salud oculta.
Woolf
18
Pero en la salud ha de mantenerse la pretensión de
cordialidad, y el esfuerzo renovado: comunicarse,
civilizar, compartir, cultivar el desierto, educar al nativo, trabajar juntos día y noche.
En la enfermedad cesa esta simulación
Woolf
19
La precipitación es una característica de
la enfermedad —-somos forajidos— y la
necesitamos para leer a Shakespeare
[...] El zumbido de la crítica nos
impide aventurar las propias conjeturas en
privado, tomar notas al margen; pues, al saber que alguien lo ha dicho antes, o que
lo ha dicho mejor, el entusiasmo se apaga. En
su regia sublimidad, la enfermedad prescinde de
todo eso y nos deja a solas con Shakespeare.
Pues con su arrogante poder y nuestra
arrogancia insolente, las barreras se caen, los nudos se alisan, el cerebro suena y resuena con
Lear o Mac- beth, e incluso el mismo Coleridge
chilla como un ratón lejano.
Woolf
20
Let us examine the rose. We have seen it so often flowering in bowls, connected it so often with beauty in its prime, that we have forgotten how it stands, still and steady, throughout an entire afternoon in the earth. It preserves a demeanour of perfect dignity and self-possession. The suffusion of its petals is of inimitable Tightness. Now perhaps one deliberately falls; now all the flowers, the voluptuous purple, the creamy, in whose waxen flesh a spoon has left a swirl of cherry juice; gladioli; dahlias; lilies, sacerdotal, ecclesiastical; flowers with prim cardboard collars tinged apricot and amber, all gently incline their heads to the breeze— all, with the exception of the heavy sunflower, who proudly acknowledges the sun at midday, and perhaps at midnight rebuffs the moon.
Woolf
21
It is in their indifference that they are comforting. That snowfield of the mind, where man has not trodden, is visited by the cloud, kissed by the falling petal, as,
in another sphere, it is the great artists, the Miltons, the Popes, who console,
not by their thought of us, but by their forgetfulness.
Woolf
22
Meanwhile, with the heroism of the ant or the bee, however indifferent the sky or disdainful the flowers, the army of the upright marches to battle. Mrs. Jones
catches her train. Mr. Smith mends his motor. The cows are driven home to be milked. Men thatch the roof. The dogs bark. The rooks, rising in a net, fall in a net
upon the elm trees. The wave of life flings itself out indefatigably.
Woolf
23
Indeed, it is to the poets that we turn. Illness makes us disinclined for the long campaigns that prose exacts. We cannot command all our faculties and keep our reason and our judgment and our memory at attention while chapter swings on top
of chapter, and, as one settles into place, we must be on the watch for the
coming of the next, until the whole structure—arches, towers, battlements— stands firm on its foundations.
Woolf
24
We rifle the poets of their flowers. We break off a line or two and let them open in the depths of the mind, spread their bright wings, swim like coloured fish in green waters and oft at eve Visits the herds along the twilight meadows wandering in thick flocks along the mountains Shepherded by the slow, unwilling wind
Woolf
25
In illness words seem to possess a mystic quality. We grasp what is beyond their surface meaning, gather instinctively this, that, and the other— a sound, a colour, here a stress, there a pause—which the poet, knowing words to be meagre in comparison with ideas, has strewn about his page to evoke, when collected, a state of mind which neither words can express nor the reason explain.
Woolf
26
And so it was one morning. His horse stumbled. He was killed. She knew it before they told her, and never could Sir John Leslie forget, when he ran down stairs the day they buried him, the beauty of the great lady standing by the window to see the hearse depart, nor, when he came back again, how the curtain, heavy, Mid-Victorian,
plush perhaps, was all crushed together where she had grasped it in her agony.
Woolf
27
Proust—literature does its best to maintain that its concern is with the mind ; that the body is a sheet o f plain glass through which the soul looks straight and clear, and, save for one or two passions such as desire and greed, is null , negligible and non-existent. On the contrary, the very opposite is true. All day, all night the body intervenes; blunt s or sharpens, colours or discolours, turns to wax in the warmth of June, hardens to tallow in the murk of February.
Woolf
28
The creature within can only gaze through the pane—smudged or rosy; it cannot separate off fro m the body like the sheath of a knife or the pod of a pea for a single instant; it must go through the whole unending procession of changes, heat and cold, comfort and discomfort, hunger and satisfaction, health and illness, until there comes the inevitable catastrophe; the body smashes itself to smithereens, and the soul (it is said) escapes. But of all this daily drama of the body there is no record. People write always about the doings o f the mind; the thoughts that come to it ; its noble plans; how it has civilised the universe.
Woolf
29
For who of English birth can take liberties with the language? To us it is a sacred thing and therefore doomed to die, unless the Americans, whose genius is so much happier in the making of new words than in the disposition o f the old, will come to our help and set the springs aflow. Yet it is not only a new language that we need, primitive , subtle, sensual, obscene, but a new hierarchy of the passions; love must be deposed in favour of a temperature of 104; jealousy give place to the pangs o f sciatica; sleeplessness play the part of villain, and the hero become a white liquid with a sweet taste— that might y Prince with the moths' eyes and the feathered
feet, one of whose names is Chloral.
Woolf
30
Atravesamos nuestros nombres para llegar ahí. En el principio fue esto: un verano que inició con la lluvia. Solsticio y montaje. La luz en nuestras bocas, donde se hizo. Esa bóveda celeste del paladar. Todo aquello que separa el día de la noche. Tu perfil todavía. La luz de mi memoria se rompe, se astilla, no puede atravesarnos. Nos podrían ver, me dijiste, me alejaste de tu lado tenuemente. Tantas cosas que existen y existieron, me digo, y nunca fueron vistas.
Elisa Díaz Castelo
31
Il modo indicativo dello stare al mondo.
Quando non hai quello che ami
ama il reale che trascina a fondo.
Franco Marcoldi
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creo que lo que más me aburre de los taradoprogres primermundistas es el paripé de sufridos que se quieren montar, y luego resulta que tienen una vida de clase media estándar.
Creo que nadie los ha desayunado a la realidad de que pueden tener vicisitudes válidas y poder aspirar a y querer una vida mejor porque no se sienten satisfechos con su realidad, sin tener que pretender que tienen un struggle que se están inventando.
I mean, ojalá hubiese una especie de fondo comunitario para que cada vez que une hijite de mami y papi que está estudiando diseño, ilustración, o cine (pagando una matrícula de +10 mil euros al año), a la vez que vive en una de las zonas más caras de la ciudad (con un alquiler pagado también por los padres), y se queja del horror de la vida precaria de artistas que están sufriendo porque no les alcanza para rumbear de jueves a domingo, y además pintándotelo todo con un dramatismo de que “no tienen qué llevarse a la boca” (llevarse qué? psicotrópicos?), tengan que contribuirle y ese dinero se le de a las personas que se están calando una precariedad real.
Sí, sí, que ahora da clout decir que eres pobre y más vale hacer larping de working class. Pero lo cierto es que 1) puedes estar consciente y agradecido de lo que tienes, 2) admitir que así como podrías estar mejor, también podrías estar peor, 3) aspirar a una mejor calidad de vida sin tener que inventarte unas opresiones que jamás has sufrido.
Que ya el mero hecho de poder estudiar (primero), estudiar sin trabajar (segundo), y que además estés estudiando algo creativo mientras no tienes que trabajar para ganarte la vida (tercero), ya te pone en una situación sensiblemente muchísimo mejor que el de “pobre y precario”.
Mucho quejarse de que qué horror que a los artistas se les pague “con visibilidad” y sin ofrecerles remuneración económica - pero lo cierto es que esa dinámica existe y es normalizada porque históricamente ha sido una profesión donde eso era algo que los artistas se podían permitir porque tenían otro tipo de apoyo económico. Y está bien sentirse estafado por creerte que pagando la matrícula de 10 mil pavos por estudiar algo creativo ibas a tener cuando menos una vida normal, y ya ni hablar de tener un trabajo bien remunerado. Pero lo cierto es que estar en esa situación de base donde ya te puedes permitir una matrícula de ese color, es una situación de privilegio en la que mucha gente jamás podrá estar.
Y pues qué perecita la gente que se queja de la precariedad porque no pueden comer caviar. Tu definición de precariedad es bien loca.
Pónganse a trabajar como riders de glovo o vayan a trabajar a un McDonald’s porque “no tienen que llevarse a la boca”, como hacen tantísimos migrantes en situaciones infinitamente peores, pues. Aaaaah no, pero es que más vale ser artista pelabolas y denunciar una precariedad construida a ganarse la vida de una forma no glamorosa.
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Wholemeal spaghetti au gratin with pepper sauce base-Espaguetis integrales
Espaguetis integrales gratinados con fondo de salsa de pimientos Si lo vamos a utilizar como primer plato, habrá que bajar los espaguetis de los 200 gramos a 100 gramos. En cambio, como plato único los 200 gramos estarán bien. Ingredientes para 4 personas 800 gramos de espaguetis integrales 3 pimientos rojos grandes. 4 tomates pequeños. 200 cl de crema de leche. Sal Pimienta negra. El…
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Una cacatua como mascota esta en auge en Europa - 4774
La cacatúa se reconocen inmediatamente por su penacho de plumas eréctiles. Comparten múltiples características con los papagayos, como su fuerte pico curvo y su pie zigodáctilo, esto es, con dos dedos dirigidos cara delante y dos cara atrás. La cacatúa es un ave que sin duda no te dejara indeferente.
La cacatúa de media es mayor que los papagayos, aunque la ninfa, la especie menor del conjunto, es un ave de pequeño tamaño. Su plumaje por norma general es de colores menos llamativos que sus familiares los papagayos, como por poner un ejemplo el yaco, en tanto que son predominantemente blancas, grises o bien negras, con algún otro color más vivo que habitúa a concentrarse en las plumas de la cresta, las mejillas o la cola.
La cacatúa galah, de color rosa y gris, y la cacatúa portaestandarte, rosa y blanca están cercanamente emparentadas. Las cinco especies del género Calyptorhynchus son cacatúas grandes de color negro.
Las 3 especies que quedan (la grande y negra cacatúa enlutada, y las primordialmente grises cacatúa gang-gang y cacatúa ninfa) están relacionadas con el resto de cacatúas en ramas evolutivas basales no absolutamente establecidas.
La cacatúa es un ave originaria primordialmente de Australia cuyo nombre científico es cacatuidae. Es una mascota muy popular pese a ser bastante difícil de cuidar y ser muy ruidosa.
Las cacatúas son aves de tamaño medio a grande (acostumbran a medir entre treinta y 60 cm de largo). Estas aves destacan por tener una suerte de cresta en la cabeza llamada penacho, la cual despliegan cuando están excitadas o cuando se posan tras volar.
Igual que los loros, tienen un pico grande y encorvado, el que mantienen afilado rozando su quijada superior con la inferior cuando están en reposo. También comparten la morfología de los pies; tienen 2 dedos cara delante y los otros dos cara atrás.
Las plumas de las cacatúas son de colores menos vivos que las de los papagayos y suelen ser de color blanco, gris o negro. Ciertas especies tienen zonas pequeñas con colores más llamativos como son el amarillo o el colorado.
Estos animales tienen las patas cortas y garras fuertes, las que utilizan de manera frecuente para desplazarse caminando. Acostumbran a emplear también su pico como una tercera pata para escalar por las ramas.
Tienen unas alas grandes y largas que emplean para volar a velocidades rápidas de hasta setenta km/h. Algunas especies de cacatúas, sin embargo, tienen las alas más cortas con lo que no alcanzan tanta velocidad de vuelo.
La cacatúa son conocidas por ser escandalosas, emitiendo sonidos altos y chillones que les sirven para reconocerse entre sí, mostrar su estado anímico y como advertencia al defender su nido.
Estas aves son diurnas y precisan de la luz solar para buscar comida. Son animales muy sociales y se desplazan, comen y descansan en bandadas muy ruidosas.
El tamaño de las bandadas acostumbra a mudar dependiendo de la disponibilidad de comestible llegando a formar bandadas de miles y miles de ejemplares en temporadas de sequía. Como otras especies de aves, las cacatúas son monógamas y crean vínculos fuertes con su pareja que duran muchos años.
La cacatúa es un ave muy polivalentes en el momento de comer y se alimentan de una enorme pluralidad de alimentos de origen vegetal, siendo las semillas lo que más consumen.
La cacatúa galerita o cacatúa de moño amarillo es una clase de cacatúa muy frecuente como ave mascota y es originaria de Australia, Indonesia y Papúa Nueva Guinea. Se trata de una cacatúa de esencial tamaño, puede llegar a medir unos 55 cm de largo y pesar novecientos g.
En esta raza de cacatúa la hembra suele ser más grande. Tienen todo el cuerpo de color blanco salvo su cresta, que es de color amarillo pálido. Posiblemente tenga zonas sutilmente amarillentas bajo las alas y de la cola. Tiene las patas y el pico de color gris obscuro.
Normalmente, son cacatúas gregarias, esto es, precisan de compañía para ser felices. En temporada de frío las bandadas llegan a tener más de un centenar de galeritas. Estas aves se nutren en el suelo, mientras que otros compañeros observan.
La cacatúa ninfa, cocotilla o carolina es un género de cacatúa que procede de Australia y es una de las aves más usuales como mascota. Esta clase de cacatúa es de las más pequeñas y mide en torno a veinticinco y 33 cm.
Tiene un aspecto propio y como la mayoría de las cacatúas posee una cresta eréctil y unas plumas larguísimas en la cola. Su cuerpo es de color gris, el rostro y la cresta amarillos y tiene una mácula naranja en todos y cada mejilla. Las hembras ninfa tienen unas filas de manchitas amarillas bajo sus alas y la cola amarilla.
Generalmente, estas aves son bastante apegadas a sus dueños si se les acostumbra al contacto desde pequeñas. Los machos de esta especie pueden cantar y asimismo imitar armonías o el canto de otras aves. Las hembras, en cambio, no vocalizan tanto pero acostumbran a ser más cariñosas. Se trata de aves inteligentes y dóciles.
Las ninfas tienen una esperanza de vida de entre diez y 14 años pero si las cuidas y nutres apropiadamente pueden llegar a vivir veinte años.
Las cacatúas son de las aves menos económicas que podemos tener en casa como mascota. Ciertas especies son más alcanzables al paso que otras tienen un costo más elevado.
De todas y cada una formas, los costos variarán dependiendo del ejemplar y del criador o tienda donde asistamos. Ten en cuenta, que aparte de la cacatúa, vas a deber adquirir una jaula, comida y accesorios para poder sostenerla apropiadamente, para los que asimismo vas a deber invertir dinero.
Las cacatúas más frecuentes como mascota y más alcanzables son las cacatúas ninfa o cacatúas carolina. Esta especie de cacatúa tiene un coste de entre treinta y cincuenta euros.
El resto de especies, de las que podemos tener en casa, tienen un costo que oscila entre los mil y los 5000 euros. Por ejemplo, si deseamos adoptar una cacatúa alba, esta nos costará entre 1000 y mil quinientos euros el ejemplar.
Las cacatúas, excepto la cacatúa ninfa, son aves grandes, territoriales y con carácter. Si consideran que alguien desconocido está invadiendo su espacio, no vacilarán en mostrarse violentas.
Estas aves precisan hacer ejercicio y que se las estimule mentalmente con juegos y objetos para eludir el aburrimiento y la frustración. Las cacatúas son animales que la cacatua precisan mucha atención y mucho juego para ser felices. Se puede decir que tienen un comportamiento infantil, puesto que se enojan y se ponen beligerantes si no tienen atención o no tienen lo que desean.
Las cacatúas nos dan mucha información con sus movimientos anatómicos, es suficiente con que nos fijemos y tengamos ciertas nociones sobre su comportamiento para poder entenderlas:
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esse texto vai ser comprido
A primeira coisa que eu senti quando dei a pisada para fora do avião foi um tufo de ar frio que passou pelo buraquinho entre o avião e o corredor do aeroporto. Tinha um cara jovem pedindo para ver o passaporte de todo mundo, e eu mostrei pra ele quando chegou a minha vez. Ele disse que podia passar. Entrei num corredor imenso que levava para outra parte do aeroporto. Não sabia direito onde eu estava indo, mas ia. Peguei o celular pra tirar uma foto do avião que eu tinha acabado de sair e já fiz um vídeo para mandar pra minha mãe dizendo que cheguei. Falei assim que tava muito frio, eu já tava com a blusona de frio que eu tinha levado só para aquele dia, já que pensava que ia estar muito calor na Tailândia. No Brasil era bem cedinho, e pra mim já era umas 10h e pouco da manhã. Eu consegui conectar o celular no wifi do aeroporto que devia ser melhor que o wifi da minha casa e avisei minha família que tava tudo bem.
Depois de mandar umas mensagens para eles, fui em direção à parte da imigração, que tava muito fazia. Não peguei fila nenhuma e fui pro primeiro guichê e coloquei meu passaporte na mesinha pro homem pegar. Ele deu uma olhadinha e perguntou: “Pra onde vai?” E eu falei: “Pra Tailândia” E ele falou: “Quando é seu vôo?” E eu: “Hoje a noite” E ele: “Ah, então vai ficar aqui só por uns segundos?” (Eu lembro que ele usou a palavra segundos, achei meio engraçado) E eu: “Sim, você quer ver minha passagem?” E ele falou: “Não precisa” E já carimbou meu passaporte, permitindo minha entrada na Alemanha (!!!!).
Saí de lá com a mochila nas costas e olhando para os lados, talvez um pouco atordoada de não ter dormido direito no avião. Fui um pouco pra direita, depois dei meia volta e fui pro outro lado. Eu tava procurando um locker que eu pudesse deixar a minha mochila. Acho que não expliquei ainda o que aconteceria a seguir então aqui vai: eu tinha 12 horas de conexão em Frankfurt, na Alemanha, antes de ir para Bangkok. Então o meu plano era pegar um trem para ir para o centro da cidade e explorar o máximo possível nessas horas. O meu roteiro incluia: Romerberg, que pelo que eu pesquisei era meio que o centro histórico da cidade, a ponte de ferro, que era uma dessas pontes que os casais colocam cadeados, a rua dos museus, e o que mais desse para ir nesse tempo que eu tinha.
Parei num pequeno guichê que parecia ser de informações e perguntei onde eu poderia achar um locker. O homem abriu um sorrisão e foi muito gentil comigo. Eu lembro do rosto dele. Ele era um homem careca e negro, com aquele sorriso em que a bochecha fica saliente. Ele pegou um papelzinho e ia falando enquanto escrevia as palavras chaves no papel: “Tá vendo essas placas? Você segue elas até achar a B1, e então você vai achar um guichê escrito nãolembrooque service. Lá você pode deixar a sua mochila pagando uns trocados.” Agradeci muito e achei certinho o balcão que ele falou. Depois eu descobri que aquele homem não estava num guichê de informações, mas um guichê de pacotes turísticos, o que me fez pensar que ele tinha sido mais gentil ainda. Dobrei e guardei o papel como recordação.
Minha primeira compra na Alemanha: Uma água no McDonalds. Eu precisava trocar os meus euros para comprar uma passagem do trem que ia para o centro. A mulher do McDonalds falou assim: “Sparkling or still? (Com gás ou sem?)” E eu: “No, just water (Água)”. E ela bem séria: “Yes. Sparkling or still?” E eu: Ah!!!! Still, please.... Thank you...... E peguei minha água e meu troco.
Era exatamente 11:14 quando eu paguei 9,75 euros na passagem do trem numa máquina de autoatendimento. Na passagem (que eu também guardei) tá escrito Tageskare Erwachsene e era uma passagem de dia inteiro que me permitiria ir e voltar do centro quantas vezes eu quisesse. Eu já sabia disso, porque tinha pesquisado videos do tipo “O que fazer numa conexão de no mínimo 4h de conexão em Frankfurt” e porque a Sara tinha me explicado também, que eu tinha que descer numa estação chamada Konstablerwache. A língua alemã é um pouco assustadora né.
O trem chegou no horário certinho que indicava no painel. Me deixava tranquila que tudo que tava escrito bem grandão em Alemão, em baixo estava escrito menor em Inglês. Não precisava mostrar o ticket pra ninguém, só entrar e sentar no trem e descer na estação correta. Fui olhando tudo e aproveitando cada segundo da viagem. O trem estava bem vazio, só tinha alguns senhores lendo o jornal, um grupo de pessoas aqui ou ali. A paisagem era linda e o dia estava nublado, bem com cara de frio mesmo. Eu, segurando minha garrafinha de água na mão, fiquei captando o máximo de informações que eu podia lembrar. No começo, era só várias árvores secas e algumas estações de trem, e mais pra frente, começava as paisagens de cidades. Eu estava radiante e me sentia num filme.
Konstablerwache é uma estação de trem e quando você desce nela você sai numa rua que é um calçadão bem limpinho. O chão tava meio molhado como se tivesse chovido algumas horas antes e o céu bem cinza indicava isso mesmo. O vento era muito, muito frio, tanto que imediatamente já senti minhas bochechas ardendo um pouco e a nuvenzinha de vapor saindo da minha boca que nem eu fazia quando eu era criança. Vi umas lojas que pensei que queria voltar lá se sobrasse tempo. Lembro que achei engraçado que eu fui flanando pela cidade, andando meio que com rumo meio que sem e acabei chegando onde eu queria mesmo. Eu não tinha mapa no celular (porque não tinha internet), mas nem precisava! Além de Franfkurt ser uma cidade pequena, eu sentia que parecia que eu estava em casa. Mas uma versão da casa que eu não conhecia nada, mas parecia que eu sabia me achar. Comecei a ganhar confiança que talvez sobrevivesse super bem aos próximos meses que estavam por vir. Eu sabia me virar sozinha!
Na rua tinham várias lojinhas, uma mais bonita que a outra. Uma floricultura com muitas flores rosa branco e amarelo do lado de fora, uma loja só com itens do Tintin que se chamava TinTin, uma loja escrito Designers House, várias lojas de turistas. Entrei numa lojinha de Coisas Pequenas. Ela era toda colorida, com vários itenzinhos muito fofos e muitos inuteis bem do jeito que eu gosto. E eu queria tudo, mas só comprei dois cartões postal com ilustrações meio tipo rococó, meio kitsch. Um pra mandar pra Thay, um pra eu guardar pra mim.
No vento frio, achei Romerberg, que estava bem vazia. Tirei umas fotos como toda turista e fui procurar a tal ponte de ferro que ficava lá perto. Achei bem rápido e foi lá que eu comecei a sentir muito, muito frio. O vento que vinha da água parecia mais cortante. Entrando na ponte, vi um homem que parecia ser um morador de rua pedindo dinheiro. Andei pela ponte e achei tudo lindo. Parei lá pra apreciar um pouco o momento. Tirei algumas fotos da ponte e dos cadeados, mas estava começando a ficar insuportável de frio ficar lá. A minha roupa, que era a minha roupa mais quente do Brasil, claramente não era nada preparada para aquilo que eu estava sentindo. Eu tentava tirar algumas fotos no celular e às vezes o meu dedo falhava na função de fotografar, de tão frio. Do outro lado da ponte, ficava a rua com os museus, que eu tinha ouvido falar também. Atravessei lá e comecei a andar pela rua, mas desisti, porque estava M U I T O F R I O. Voltei pela ponte e tirei só mais umas fotos, em que eu fingia não estar com tanto frio assim mas meu corpo inteiro tremia debaixo da roupa. Voltei por Romerberg, onde eu entrei numa lojinha e comprei mais um cartão postal para enviar pros meus pais. Escolhi o menos feio. Daí me toquei que talvez todo aquele frio que eu estava sentindo devesse ser pela falta de comida, porque já deviam ser umas 14h e eu não comia desde antes de sair do avião, quando eu comi um sanduíche de abobrinha de café da manhã (não parece, mas o sanduíche era incrível). Decidi que era hora de almoçar.
Fui andando e passei na frente de alguns restaurantes e cafés, onde tudo parecia ser muito caro. Continuei em frente como se soubesse onde eu estava indo e de repente, à minha esquerda, tinha uma entrada que dava num lugar tipo os mercados municipais aqui do Brasil. Era lindo! Lá estava cheio de gente, e tinha aquecimento. Decidi que ia almoçar lá. Dei várias voltas pelo mercado pensando o que eu poderia comer. Tinha barracas de frutas, cogumelos de todos os tipos, berries, conservas, pães, carne, peixe, tudo! Tudo muito bonito e muito fresco. Igual o mercadão mesmo. Eu decidi comprar um quiche de brócolis que a moça esquentou pra mim e eu comi sentadinha lá do lado do balcão. Enquanto comia eu fiquei meio frustrada com a minha escolha de comida. Não porque era ruim (era muito bom!), mas pensava que devia ter pego alguma coisa mais tradicional. Ia ser minha única refeição lá e eu comprei um quiche. Mas eu me perdoei porque eu estava com muita fome e muito frio para continuar procurando por outra coisa.
Dei mais algumas voltas pelo mercadão e saí de volta pra rua, pra enfrentar o frio de novo e continuar explorando a cidade. Achei uma papelaria e entrei lá na missão de comprar um lápis para a coleção. Comprei um e aproveitei pra perguntar pra atendente se eles vendiam selo. Ela falou que não, mas falou para eu ir em uma banquinha de revista que lá eu acharia. Ela fechou o caixa e saiu na porta da papelaria pra me mostrar por onde ir para achar a banquinha. Todo mundo era muito legal. Eu agradeci e fui achar a banquinha.
Comprei na banquinha 3 selos: um para os meus pais, um para a minha irmã e de novo, um pra guardar pra mim. Decidi que ia escrever os postais naquela hora, só precisava de um canto para eu sentar e escrever. Acabei passando por um café que tinha duas mesas do lado de fora e entrei lá. Pedi um café com leite quente e aproveitei para tentar derreter o gelo que parecia estar sendo formado na minha mão. Em uma das mesas lá fora tinha dois homens bem vestidos conversando e tomando um café. E a outra mesa estava “vazia” apenas com algumas sobras de pão e muitos passarinhos voando em volta dela comendo as sobras. Sentei com os passarinhos. Comecei a escrever os postais e percebi que minha letra estava horrível porque minha mão estava congelada.
Depois que escrevi os postais parei para olhar bem em volta. O café ficava numa esquina. Os passarinhos ainda estavam voando na minha volta. Do outro lado da rua dava para ver a caixa de correio amarela, que me falaram que era só colocar o postal na caixa e mais nada! A marquise do café era listrada rosa com branco. Eu fiquei pensando que o dia que eu voltar para Frankfurt quero achar aquele café e aquela mesa que eu sentei para escrever os postais. Eu vou achar. Olhei para a placa da esquina com o nome da rua e jurei que ia lembrar do nome dela. Não lembro mais o nome da rua, mas acho que sei voltar lá sim. Uma família com crianças queria sentar na mesa então eu peguei minhas coisas e desocupei o lugar. Eu precisava me movimentar mesmo. Atravessei a rua e coloquei os dois postais na caixa.
Depois disso não aconteceu muito mais. Eu fui nas lojas do calçadão e fiquei indignada com o preço muito mais barato de lojas como a Zara. Fui numa loja chamada Primark também e comprei um moletom vermelho por muitos poucos euros. E depois disso, decidi voltar para o aeroporto. Comprei um folhado de maçã antes de voltar e pedi pra embalar para viagem. Tinha várias coisas de maçã lá, achei que devia ser uma fruta importante pra eles.
Ainda devia ser apenas o final da tarde quando eu cheguei no aeroporto de Frankfurt e meu vôo ia ser só as 22h, então fui pro banheiro e me limpei com lencinhos umidecidos. Fiz uma nota mental de avisar a Thay comprar lencinhos umidecidos para o vôo para o Japão. Era péssimo ficar sem tomar banho. Troquei de roupa e coloquei meu moletom novo e tirei uma foto no espelho escovando o dente.
Passei pelo Raio-X e o moço perguntou bem rápido se tinha líquidos na minha mochila. Eu não entendi direito e falei que não. Mas tinha, então a minha mochila foi separada e quando eu fui pegar ela vi o moço da segurança olhando meu chaveiro que era um apito de madeira da Ilha do Mel que o Lucas tinha me dado alguns meses antes. Ele teve que revistar minha mochila e deu um sermãozinho falando que tinha sim, um pacotinho de álcool em gel na minha mochila. Mas ficou tudo bem, ele nem viu a mochila até o fim, de tanta tranqueira que tinha.
Fiquei sentada na sala de embarque porque ainda tinha algumas horas até o meu vôo. Conectei meu celular de novo no wifi e avisei minha mãe que já tava de volta, que ela não se preocupasse, eu não ia perder meu vôo dessa vez. Tinham várias mensagens dos meus amigos perguntando se eu já tinha chegado na Tailândia. Conversei um pouco e decidi baixar o tinder. Eu lembro que mandei uma mensagem pro Lucas falando algo tipo “amigo eu não acredito que eu sou mais valorizada no tinder daqui do que no do Brasil e ainda com pessoas mt mais gatas” e dai ele falou alguma coisa de eu JÁ estar piranhando e eu falei que óbvio. Conheci meu primeiro crush alemão aquele dia, que depois eu explico porque estou dizendo isso aqui.
Eu tava podre de cansada na hora que anunciaram o meu vôo para Bangkok, e fui toda toda felizinha.
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Nadie va a morir hoy
“Tu no tienes que morirte nunca. No te puedes morir”, me decía mi jefe español mientras yo terminaba de limpiar el bar. Unas horas antes lo había pensado. Lo de irme. Lo miré, me quedé helada, con un nudo en la garganta sintiendo que se me inyectaban los ojos de sangre y presión. Algo que siempre me pasó fue este tipo de situaciones, mis pensamientos y deseos más internos y profundos, me responden o dan consejos los de afuera, como si me lo vieran pegado en la frente como un post-it. Estoy un poco cansada, ya ni estas causalidades me sorprenden. Incluso estar escribiendo esto no es algo que realmente quiera hacer. Me desconozco completamente, hasta puedo decir que siento náuseas, me da asco.
Siempre quise ser escritora. Amo comprar libros de autores pocos conocidos, me hago fan al momento de terminarlos. Los busco en las redes sociales para saber de su vida privada. No tiene sentido. Ya lo sé. No me importa. Creo que es lo que quisiera que hicieran conmigo. Para qué, no sé, esto tampoco tiene mucho sentido. Nada tiene sentido en mí últimamente. Creo que no me muero por varias razones, válidas, cobardes y que podría ennumerar, sólo porque me gusta hacer listas:
1 - Amo a mi perra y siento que ella a mí también, cuando me mira percibo nuestra conexión. La extrañaría demasiado.
2 - No quiero lastimar a mi mamá y mi papá, ni hacerlos sentir mal por mi culpa. No tengo hermanos, soy su única hija. Los destrozaría.
3 - Mi novio, que en realidad estamos casados pero odio decir que es mi marido, quedaría viudo. Horrible ser viudo, no?
4 - Le tengo miedo al dolor, tendría que evaluar la opción más sutil y leve.
- Por ahora no tengo más motivos, pero si se me ocurre algún otro seguramente lo apunte.
En fin, es octubre, catorce, son las 22.25 de España, hace frío afuera y quisiera muchas cosas. Quisiera estar en el mismo continente donde están la mayoría de las personas que quiero y extraño mucho. Quiero estar con mi mamá, haciendo cualquier cosa, pero tenerla al lado. Simplemente sentir su presencia ahí, saber que está, por algún ruido que hizo o porque se quedó dormida y está roncando. Ronca fuertísimo. Muchas veces me quejé de sus ruidos, la codeé para que deje de hacerlo, pero en este momento, lo único que quisiera es escucharla de fondo. Obvio que estoy llorando. Por lo menos llorar hace que me sienta con menos peso (literal).
Estoy escuchando una lista de reproducción en Spotify que armé con siete canciones que no quiero dejar de escuchar. Dura 28 minutos, ya perdí la cuenta de cuantas veces la escuché en loop. Obvio que todas son canciones de llorar. Estoy un poco harta de sentirme así. No tengo guita ahora mismo para empezar terapia. Sesenta euros sale la sesión de una hora con una psicóloga que me recomendó un conocido. No se si valgo tanto.
Es que si me muero solucionaría muchas cosas, puedo hacer otra lista para este ítem, pero no la voy a hacer para no dar tanta pena. Las voy a escribir acá después de estos dos puntos: dejaría de sentirme así, dejaría de sentir. No tendría que trabajar nunca más. Ya no me preocuparía el planeta y su actual situación pre-apocalíptica que me deprime de forma abismal. Creo que es uno de los motivos principales de mi depresión no diagnosticada. No soporto más a la gente que come carne. No quiero seguir siendo amiga de la gente que come carne. No puedo entender que no entiendan que comer carne está mal. Estoy un poco harta de eso, que todo en mi país se prenda fuego, que se mueran miles de animales hermosos y buenos. También estoy un poco harta de la gente que sigue trayendo más gente a este mundo. EN SERIO? Sólo eso tengo para decirles. Otra solución positiva de la finalización de mi energía sería claramente una persona menos que consuma oxígeno, que ya no contamine.
Me quedaría durmiendo todo el día todos los días, pero tengo que sacar a la perra por lo menos tres veces por día para que mee y cague. La amo, no podría dejarla. No sé si podría afrontar su partida cuando esa situación llegue. Encontré otro motivo para morirme ahora: no sería capaz de enfrentar las muertes de las personas que amo. Creo que me moriría lentamente de angustia. Si actualmente tengo una “vida” estable y normal, no me falta nada, salvo un poco de estabilidad mental, y ya soy una tristeza viviente y caminante, no.
Me quedaría durmiendo todo el día, pero tengo que fingir que quiero respirar y llevar una rutina normal. No tengo ganas de ver a mis amigas, mis amigas las de acá. Las de Europa. Antes yo vivía en Argentina, estudiaba Artes, y aunque también estaba deprimida, me rodeaba de personas infinitas y llenas de creatividad que me hacían divagar y perderme en otros pensamientos que no eran tan deprimentes. Aunque no tenía un mango, tenía un cierto porcentaje de felicidad en la cabeza. Acá cobro en euros, no trabajo de lo que quiero, pero creo que ese porcentaje de felicidad está en cero. Y no tiene la culpa mi novio, ni mi perra, ni nadie externo. Todo lo que hacen está bien, es suficiente. El problema lo tengo yo, siempre lo tuve yo. Creo que estoy deprimida desde que tengo noción de lo que es la tristeza.
Siempre pienso lo peor de todo. Lo peor que pueda llegar a suceder, de forma automática, lo odio. Me odio y no sé si voy a poder quererme alguna vez. Ni siquiera sé a quién o por qué escribo esto, no soy ni capaz de decirle lo que me pasa a personas que tengo cerca y que me podrían ayudar. Tal vez no quiero que me ayuden, o que gasten sus energías en mí. No se si valgo tanto.
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15 Tradiciones Suecas
1. - No es un país tan caro como dicen
De hecho hay muchas cosas que son más baratas que aquí (como la vivienda), la comida es igual de asequible, incluso comer en algún restaurante normal el plato del día (Dagens Rätt) está bien de precio. Quizás si hay algo más caro, el alcohol. Tomar una cerveza en un bar o restaurante es mucho más caro que aquí.
2. - No saben que es la crisis, y tampoco están muy informados de lo que pasa aquí.
Actualmente en Suecia no hay crisis, de hecho estaban peor hace unos años, cuando aquí estábamos en la época de las vacas gordas ellos hicieron ajustes y se han recuperado bastante bien. Tampoco han hecho ningún gasto superfluo. No tienen trenes de alta velocidad, ni pagan fortunas a los futbolistas, ni todos los pueblos tienen auditorios de lujo, etc. La crisis del sur de Europa no es noticia, no aparece nunca en los titulares. Es una noticia secundaria.
3. - Hay copago sanitario
No todo el mundo sabe que hay copago sanitario (cada visita al médico puede valer casi unos 20 €), y nosotros nos quejamos del euro por receta!,. Pero pese a ello sigue siendo un país con numerosos beneficios sociales.
4. - No se les caen los anillos por hacer las tareas "poco" calificadas.
Allí los suecos mismos son los que asumen muchos trabajos que a nosotros nos parecerían demasiado poco cualificadas, y que harían los emigrantes. En parte imagino porque también están pagadas de manera justa y hay poca diferencia de salarios. El paro es del 4%.
5. - Está mal visto tener una señora que nos venga a limpiar la casa
Y no estoy hablando de tener una criada, no. No está nada bien visto, y de hecho casi nadie lo hace, ni siquiera contratar a alguien para que venga por horas a limpiar tu casa.
6. - En verano muchas veces hace sol e incluso puede hacer calor
Todo el mundo tiene la idea de que Suecia es un país frío y oscuro. Pero en verano los días son muy largos y es más probable que haga sol que no mal tiempo. Y las temperaturas están fácilmente por encima de los 20 grados incluso en el norte. Aunque también tienen días de "Svensk somma", días frescos y grises en pleno verano.
7. - Se quitan los zapatos al entrar en casa
En todas las casas suecas, y también en las escuelas y muchas oficinas, la gente se quita los zapatos antes de entrar y las dejan allí. De hecho bien mirado no es algo de cerdos entrar arrastrando todas las porquerías de la calle dentro de tu casa?
8. - Las ventanas no tienen persianas ni cortinas
Normalmente todo el mundo deja las ventanas abiertas. De hecho como las ventanas son muy grandes dentro de las casas hay mucha claridad y no hay ni poner en marcha las luces. En invierno ponen lámparas en las ventanas para dar "calor". Les gustan mucho las plantas y las flores que las ponen en la parte de dentro de la ventana, ya que hace efecto invernadero.
9. - Difícilmente encontrarás un bar en ninguna parte.
Sólo en grandes ciudades como Estocolmo o Goteborg puedes encontrar bares y cafés por la calle (y de hecho pocos). Al inmensa resto del país no hay bares, como mucho quizás encontrarás algún café de pastitas que lleva alguna abuela jubilada. En los pueblos la juventud se encuentra en los parkings de los supermercados o ante los "kiosko" de salchichas.
10. - Las golosinas son para todos, grandes y pequeños
La afición por las golosinas viene de muy lejos y son unos grandes consumidores. En los supermercados el apartado de "chuches" es de los más grandes que hay. Tanto grandes como pequeños las consumen en grandes cantidades. También tienen afición por la regaliz salada, sino está acostumbrado no lo intente. Además las golosinas valen la mitad que aquí
11. - Los restaurantes Thais son los más habituales
Desde hace unos años se han extendido gran cantidad de restaurantes tailandés, hasta el punto que hoy en día es el tipo de restaurante más común. Cualquier pueblo por pequeño que sea seguro que no tiene bar, pero al menos tendrá un tailandés, donde la gente más que ir a comer o cenar, van a buscar la comida o llaman por teléfono para que les lleven
12. - La gente come sólo un plato y muchos tipos de panes
Tanto para comer como para cenar sólo se comer un plato. Y tampoco muy consistente. La comida habitual es carne con patatas, pero también comen mucho pan con cosas (smörgås) Se hace horario Europeo, comida a las 12 y cenar a las 6, aunque los horarios son muy flexibles. Si es una comida de fiesta tal vez si que se comen 2 platos. En los restaurantes de menú pides un solo plato, el agua,, el café, pan con mantequilla y ensaladas con salsas varias te lo tomas tú mismo de un bufé. Es dificil encontrar el pan que nosotros conocemos (la típica baguette francesa, o nuestra barra de pan o pan de payés). Muchos panes tienen varios cereales y no son blancos. Aunque hay muy pocos hornos. La mayoría del pan se compra en los supermercados.
13. - La mayoría de los coches que circulan son marcas de allí
Casi el 80% de los coches son fabricados allí, la mayoría Volvos y algún Saab. Para el general los coches son grandes, Volvos familiares. La gasolina no es más cara que aquí y hay muchos que funcionan con etanol. Es obligatorio ir con las luces encendidas las 24 horas del día, de hecho no es posible apagar las luces. Todo el mundo sabe que Ikea es sueco, pero sabes que H & M (Hennes & Mauritz) también es sueca?, También lo son otros que quizás te suenan como Spotify, Ericsson, ABB, Tele2, Securitas, Yoigo, el diario Metro, Absolut Vodka, Tetrapak , Scania y Volvo.
14. - Hay un monopolio del alcohol
Los supermercados son grandes y están muy bien surtidos, aunque estén a un pequeño pueblo, tienen mucha variedad de productos. Como mucho pueden vender cervezas de menos de 3,5 º, el alcohol se debe comprar en tiendas oficiales del estado "systembolaget" y allí podéis encontrar vinos y licores de todo el mundo. Como los impuestos se pagan según la graduación puedes encontrar buenos vinos a precios razonables. Aunque el monopolio oficialmente ya no existe, aunque lo es "de facto" por los costes que supone crear competencia. La tasa de alcolemia máxima permitida en la carretera es del 0,0%, están muy concienciados y si hay que ir en coche el conductor no bebe ni una gota de alcohol. La policía es muy estricta.
15.-Se utiliza bastante la bicicleta
Se utiliza bastante la bicicleta como sistema de transporte. tanto por la gente joven como la mayor e incluso gente de la tercera edad. Hay carriles bici en todas partes, no sólo en las ciudades, paralelamente a las carreteras siempre hay otra carretera para las bicicletas con sus propios semáforos y rotondas.
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Cómo invertiría 1.000 euros si tuviera que empezar desde cero
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Desde que tengo 17 años el tema de invertir dinero siempre me ha interesado y fascinado. Al principio pensaba que era porque me quería comprar cosas con ello pero en realidad no necesito gran cosa para ser feliz. Me gusta más el juego relacionado con ganar dinero.
Entre los 17-18 años ya tenía dinero para invertir. Durante un tiempo me dió por el tema de las apuestas deportivas. Esto entonces funcionaba a través del correo postal y tenía que firmar como mi padre porque todavía no tenía 18 años. Cuándo después de 3 meses había perdido 100 Deutsche Mark (unos 50 euros) me dije que las apuestas no eran para mi y pasé a la bolsa. Viví esa época loca donde un schimpanse podía ganar más dinero que un trader profesional. Pasé unos meses divertidos pero tras unas decisiones equivocadas paré toda la actividad. Sé que perdí dinero pero nunca hice los números exactos por miedo de que esa cifra me iba a hundir.
Si partes ahora desde cero siempre parece que años atrás hubo mejores oportunidades. En realidad eso es una falsa percepción porque también existen a día de hoy lo malo es que únicamente con el paso del tiempo se revelan. Muchas veces ya puede ser demasiado tarde.
Comprar y vender para multiplicar tu inversión inicial
Me divierte comprar y vender cosas. Me ilusiona más tener un beneficio de 5 euros con una venta en Amazon que un cliente de agencia con el que facturo 10.000 euros al mes. Sí, es difícilmente creíble pero tampoco tengo que convencerte…
Si te vas a la categoría donde público los posts sobre “te regalo una idea” encontrarás decenas de ideas de cómo montar un negocio desde cero y ganar dinero extra. Entre ellas hay muchas relacionadas con la compra y venta de productos. En Amazon tengo productos donde invierto 1 euro o menos y les saco de media unos 10 euros neto. Ojalá estuviera vendiendo miles de unidades cada día. Ahora mismo mis negocios de e-commerce tienen una facturación de unos 200-400 euros al día. Si lo estuviese llevando yo sin costes de estructura daría para comer pero como hay un equipo de 3 personas detrás no es suficiente para ser rentable. Lo que hago yo es fácilmente replicable.
He tardado años en dar con bueno productos con poca competencia y buen margen así que esa parte no te la voy contar. Eso te dejo que te lo curras tú un poco…
Una plaza de parking
Con 1.000 euros tienes el dinero suficiente para comprar una plaza de parking. Es un posible primer paso para invertir en inmuebles. Es la mejor forma para tener suficiente dinero cuándo toque cobrar la pensión. Entre tú y yo. Aunque trabajes por cuenta ajena y tienes entre 20 a 40 años. No te hagas ilusión que lo que vas a cobrar de pensión te va a dar para mantener tu estilo de vida que tienes ahora. Te recomiendo de forma urgente buscar formas alternativas para tener ingresos cuando ya no trabajes de forma activa. He empezado con la inversión en inmuebles con 36 o 37 años. Ojalá hubiera empezado con 20 años. A las personas de mi equipo se lo recuerdo de vez en cuando. No me hacen caso porque lo ven como algo demasiado grande y que nadie les va a dar una hipotéca. No es el caso, es más fácil de lo que te imaginas, pero te lo tienes que currar un poco. Como todo en la vida.
Bueno, ya está. Eso serían mis dos consejos para invertir 1.000 euros. Te doy una bola extra. Invertir en formación nunca viene mal. Ahora son los tiempos dorados para los freelance del marketing digital que hablan idiomas. En Alemania ahora mismo hay más proyectos en estos momentos que pueda asumir porque no me puedo dividir infinitamente. Si tienes lo que se requiere puedes facturar ahora mismo 10.000 euros al mes sin problemas, pero claro, tienes que hablar alemán o al menos inglés. ¿Cuándo empezaremos en España a tomarnos el tema de los idiomas más en serio…?
Stay tuned.
via JorgedelBarrio.com
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¿que cuántas cosas te pueden pasar en un día en Berlín?
1. el tren se demora pero bebes espumoso durante todo el camino y el contratiempo se te olvida 2. te recibe un aficionado de autos en un Jaguar y te da un paseo de la ciudad a ti y a tus tres mejores amigos (¿mencioné que no hay límite de velocidad?) 3. te llevan a comer ostras y boquerones y sigues bebiendo espumoso. 4. te recomiendan la mejor hamburguesa del mundo y te la tienes comer luego de haber esperado 40 minutos por ella mientras el corillo espera por que tú te la comas. 5. duermes siesta en el asiento del pasajero del Jaguar que va a 100 km/hr por todo Berlín 6. te despiertas de la siesta y estás en Checkpoint Charlie (aún no lo puedes creer). 7. visitas el monumento de recordación del Holocausto y empiezas a llorar porque es feo con cojones y por la infamia del Holocausto a la vez. pasas por el portal de Brandemburgo. 8. mientras te cambias de ropa en un baño público donde tuviste que pagar un euro para entrar, tu mejor amiga te pide que le subas el zipper; y mientras te viras, se te cae el bolso en el lavamanos cuya llave se activa con movimiento. se inunda tu bolso con todo dentro, incluyendo el móvil. (sigo sin celular) 9. cena perfecta para cuatro en menos de 40 minutos antes de ver un show burlesque 10. ves un show burlesque en primera fila y el elenco te invita a shots en plena función 11. cuando un taxista nos pregunta de donde somos, les digo: "from a galaxy far, far away", y Cristina les dice: "in the center of the Universe" y nos da un ataque de risa de media hora 12. vamos de marcha toda la noche a sitios encantadores: en una azotea de un parking multipisos, en unas escalinatas junto al río desde donde se ve el palacio y en un bote convertido en barra. por fin descubres lo rico que es uno de varios Aperolspritz 13. te conviertes en zombie y caminas detrás del líder en busca de un currywurst a las 4 a.m. no sientes los pies. 14. damos vueltas en el taxi pero nadie se da cuenta más que Cristina a quien le duelen tanto los pies del frío que no puede ni hablar 15. duermes todo el camino en el tren de regreso a Hamburgo pero ya es el día siguiente.
* las fotos que comprueban todo esto se ahogaron con mi teléfono en un lavamanos de la estación de buses de Berlín pero gracias al iCloud (creo) que podré compartirlas prontitouuuu.
tschuss!!!!!!!!!!! 🇩🇪🖤❤️💛
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2 de Novembro de 2019
Hoje acordei às 10h30. Fiquei impressionado por ter dormido tanto e a primeira coisa que me veio à cabeça foi que eu não tomaria café da manhã; ao mesmo tempo, comecei a planejar como e onde eu almoçaria. É uma preocupação recorrente minha, desde que eu moro sozinho, conseguir me alimentar bem gastando pouco (dinheiro e tempo). Mas eu geralmente não tenho sucesso e meu corpo paga por isso.
Como ontem foi feriado aqui, eu não tinha certeza se as coisas estariam abertas. Inicialmente, eu planejava ir a um restaurante para almoçar. Mas eu tinha que comprar itens de higiene: fio dental e sabão em pó. Felizmente, hoje não foi feriado e o mercado estava aberto. Mas uma bizarrice ocorreu: não havia fio dental no mercado. Eu fiquei imaginando que os franceses não tem hábito de usar o fio dental e por isso eles têm em geral dentes em pior condição que os brasileiros (pelo menos é o que dizem por aí). Por isso, e para substituir o fio dental, eu comprei pela primeira vez um enxaguante bucal. Comprei também um pacote de cotonetes e o sabão em pó como planejava. Foi aí que resolvi mudar meus planos para o almoço: seria muito mais fácil esquentar no microondas a pizza que sobrou de ontem do que ir em um restaurante. Só que eu tinha que comprar algo diferente pro jantar: não é saudável almoçar e jantar pizza. Eu resolvi comprar uma das únicas coisas que sei cozinhar: macarrão. Comprei também extrato de tomate e queijo emental ralado. Por fim, para o almoço, comprei uma garrafa de coca de 500 ml. O total da compro foi de aproximadamente 18 euros. Não muito barato, mas seu fosse a um restaurante almoçar, eu teria pago pelo menos 10 euros.
Em casa, almocei 3 fatias de pizza, sabor Napolitano, que eu tinha comprado há 2 dias, junto com a garrafa de coca. Enquanto almoçava, para me distrair, comecei a ler o rótulo da coca. Como sempre, li primeiro os ingredientes, e a primeira coisa que noto é que o principal ingrediente é água gaseificada. Fico pensando se essa água é naturalmente gaseificada, e imagino que não, pelo fato de que a coca é demasiadamente gaseificada para que ela seja natural. Logo depois, li a tabela de valores nutricionais. E vi que uma porção de 250 ml tem 105 kcal e 29 por cento dos valores diários recomendados de açúcar para um adulto. Logo naquela garrafa que bebi, consumi quase 60% de todo o açúcar que me é recomendado em um dia, e percebi que provavelmente, junto com a pizza do almoço e o macarrão do jantar, eu ultrapassaria a cota diária. Mas isso não me afetou, afinal em toda minha vida eu não tive o que as pessoas chamam de sobre-peso e às vezes eu até desejo poder comer exageradamente para ver como eu seria caso eu ultrapassasse o meu peso recomendado.
Depois do almoço, resolvi assistir a algo no netflix. Escolhi um filme francês chamado “Les pieds nus sur les limaces”. Conta a história de duas irmãs com personalidade opostas após a morte de sua mãe. Gostei do filme, principalmente porque ele trata de um tema que me é particularmente interessante: a vida no campo versus a vida na cidade. Eu sempre morei em cidade, mas em minha infância já passei curtos períodos no campo. Mas acho que nunca parei para refletir sobre a possibilidade de não morar na cidade, já que isso iria completamente contra o meu estilo de vida. Mas ultimamente venho pensando em quão solitárias as pessoas são por viverem em cidades (principalmente grandes). Eu me considero uma pessoa muito solitária e às vezes fico pensando nas razões para isso. Uma coisa que nunca me passou pela cabeça é o estilo de vida que viver em cidade me obrigou a ter. Junto a isso, a mentalidade competitiva que tive desde a infância (influenciada principalmente pela minha família), que me obrigou a ver outras pessoas de minha faixa etária como minhas inimigas, quando na verdade elas tinham os mesmo problemas e os mesmos sonhos que eu. Acredito que se eu tivesse sido criado em um ambiente menos influenciado pelo capitalismo selvagem em que vivemos, minha solidão seria diferente hoje. E um fator que contribuiria a isso seria não viver em cidade, mas no campo.
Hoje também falei com Anh. Disse a ela que eu tinha me inscrito na conferência de geometria algébrica real e perguntei como ela estava. Ela disse que estava bem e me enviou uma foto da praia onde estava. Eu perguntei se ela estava de férias e ela disse que sim, mais ou menos. Ela então perguntou como eu estava, se eu estava dolorido do plumfoot que jogamos na quarta-feira e eu disse que sim, mas que tinha gostado muito do jogo. Eu aproveitei para dizer que eu tinha pensando no problema dela e que não fazia nem ideia de como resolvê-lo. Ela então diz que também não sabe como resolvê-lo, mas vai pensar nele. Eu desejei boas férias a ela e ela me desejou bom descanso, e disse que eu deveria descansar. Por fim ela disse que ficou feliz por eu ter gostado do esporte que ela pratica.
Escrito dessa forma, é impossível saber o que sinto por ela.
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