#cinza da noite
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miedkha · 1 year ago
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Estranhos pensamentos pela manhã
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cherryblogss · 5 months ago
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e chega camila creads na aks da cherryzita aos 45 do segundo tempo pedindo pra ela falar sobre fernando grisalho. por favor é uma questão de saúde pública 💔
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eu te odeio tanto pqp no meu momento mais frágil vc me manda um fernando grisalho e eu vou usar AQUILO que a gnt conversou contra vc o feitiço voltou contra a grande feiticeira
fernando!namoradinho que te conhece em um café que vocês frequentavam todos os dias e depois de um tempo tomou atitude, então foi puxando uma conversa rápida enquanto a fila estava enorme e você se surpreendeu muito que ele era extremamente gentil e ria de qualquer coisa apesar de sempre estar com uma cara fechada. Você já tinha notado ele antes - impossível não notar - e ficava intimidada com o jeito fechado do argentino, era ainda mais delicioso ele ser um homem com uma aparência tão séria e ser um amor de pessoa por baixo de tudo isso. Quando se separam ele cria coragem e pede seu número, depois disso vocês se falam quase todo dia por mensagem até ele te convidar para um primeiro encontro oficial. Ele é super dedicado em te deixar confortável e feliz, sempre te leva aos lugares mais românticos da cidade até já te levou em um passeio de barco em que ele fazia tudo e você só ficava conversando e lanchando. Não demora para tornarem o relacionamento mais sério, fernando não perde tempo em te tornar a namorada dele e ambos estavam vivendo um sonho com a relação que com certeza duraria muito.
fernando!namoradinho que fica receoso para engatar em um romance contigo. Pela sua aparência já sabia que você era mais nova que ele, só que na verdade você era ainda mais jovem, nem tinha terminado a universidade ainda e as vezes o que você fala buga a cabeça dele até você explicar o significado e ele ficar todos fofolete envergonhado. Por trás de toda essa hesitação, o Fernando tem um tesão gigantesco na diferença de idade de vocês, porque adora ser o homem que te ensina as coisas e te dá as primeiras experiências, além de saber que você também adorava que ele fosse mais velho. Quando vocês ficam deitadinhos, você sempre fica quietinha penteando os cabelos longos e amando ver alguns fios brancos em contraste com os fios escuros, o rosto maduro te deixa sem ar e junto com as madeixas cinza você ficava ainda mais encantada. Fernando não era um homem inseguro, mas as vezes temia que você iria querer alguém mais jovem para te acompanhar.
fernando!namoradinho que na primeira vez que você foi para a casa dele passar a noite, te tratou como uma princesa (como sempre) e você se sentia em casa a todo momento. No fim da noite, você com um tesão insano acumulado de tanto ver esse homem sendo incrível e carinhoso, então na hora que vocês estão assistindo um filme abraçadinhos de lado, começa a passar a sua mão pela coxa musculosa do fernando e grudar mais seu corpo no torso dele, escuta ele respirar fundo tentando focar no filme e não nas suas mãos ousadas alisando ele. Impaciente, levanta a cabeça e fernando abaixa a dele para te encarar com olhos severos, mas você ignora e só pede baixinho para ele: "quero um beijinho, fer", e como não conseguia te negar nada, segura seu pescoço e une seus lábios em um beijo lento, você sorri no beijo e depois desliza sua língua para brincar com a dele e sobe as mãos para tocar os cabelos longos o que faz fernando grunhir e passear as mãos grandes pela sua coluna, afangando sua pele e cabelos com ternura. Rapidamente, você escala o corpo alto e se posiciona no colo do seu namorado, entrelaçando os braços ao redor do pescoço dele e gemendo no beijo que ficava mais intenso. Fernando sente o nervosismo crescer junto com a ereção, ele não queria acelerar as coisas entre vocês e muito menos te assustar, então tenta desacelar o beijo para apenas alguns selinhos, mas ficava difícil com os seus miadinhos e carinhos no cabelo dele, por isso segura sua cintura, parando os movimentos do seu quadril que se esfregava de vez em quando nele e separa seus lábios com um estalo molhado. Você choraminga e encara os olhos escuros dele com uma expressão tristonha que deixa um aperto no coração do Fernando, mas seria só isso por enquanto e não importava a sua insistência, ele já tinha decidido. Por isso, beija sua testa e acaricia sua bochecha com o polegar dizendo para irem dormir e descansar um pouco. Quando você dormiu pouco tempo depois de deitarem, fernando ainda estava inquieto e foi ao banheiro se masturbar porque não aguentaria mais um segundo com o pau duro latejando pra gozar, quando o líquido branco vazou na mão dele após míseros dois minutos punhetando o comprimento fernando se sentiu meio mal em fazer isso, vai que você nem pensava assim nele e ele ia lá e se tocava pensando em ti. Ao longo do tempo, vocês ficavam meio que só nisso, alguns beijinhos e mãos bobas, mas quando chegava na hora de fazer algo mais, Fernando sempre parava o que começou a te deixar meio insegura e frustrada, porque até quando queria um mísero dry humping Fernando te interrompe e você até começou a ficar emburradinha pro lado dele. Ele sempre ia lá e te aconchegava nos braços dele dizendo que queria ir com calma e te elogiava até você voltar a ficar dengosinha no colo dele. Se o seu desespero era grande, o de Fernando era maior ainda, toda vez era uma luta para não pressionar o pau no calor da sua buceta ou tirar toda sua roupa e te foder em uma rapidinha.
fernando!namoradinho que só depois de dois meses de namoro cedeu à tentação em um dia após voltarem de uma festa e ter um crise de ciúmes ao te ver interagir com um amigo mais novo. Você tinha ido vestida com uma saia minúscula exibindo suas pernas e com um top que não deixava nada para a imaginação, Fernando até se permitia te alisar mais, sempre segurando sua cintura ou com a mão na sua coxa exposta e você o provocava mais que o normal, mas claro que nem tudo são flores e você atraia muitos olhares ainda mais que a festa era de um amigo dele então muitas pessoas não te conheciam, além disso pela óbvia diferença de idade não achavam que você estaria com ele. Depois de te chamar para ir embora em um tom severo que nunca tinha escutado direcionado a você, sentia seu corpo se arrepiar com os os olhos castanhos possessivos o caminho inteiro até o apartamento dele. Quando chegam ele nem deixa você passar direito pela porta e te pressiona contra a madeira, segurando seu pescoço com força te forçando a manter o contato visual para sussurra entredentes se você estava feliz em ser tratada em igual uma vadiazinha mimada, em seguida te dá um beijo como nunca antes, praticamente dominando seus lábios e língua. Ele não perde tempo e sobe sua saia até expor sua calcinha branca de renda que já estava arruinada de tão encharcada, fernando segura sua intimidade por cima da roupa, grunhindo com o calor, depois passando um dedo pela sua fendinha, você gemia e se contorcia enquanto ele massageava seu pontinho inchado. Como você nem conseguia mais o beijar direito, Fernando desce mordidas pelo seu pescoço marcando a pele sensível, você fica as unhas nos ombros largos gemendo o nome dele quando o moreno afasta sua calcinha para o lado e enfia dois dedos de uma vez no seu buraquinho molhado, te fodendo rapidamente sem dó. Você nem sabia o que fazer com tantos estímulos, já se sentia tão perto de gozar, suas paredes se contraindo ao redor dos dígitos que se curvavam para atingir o seu ponto g, você grita ofegante quando o polegar dele pressiona o seu clitóris e ele se aproxima mais ainda para sussurrar no seu ouvido que só ele podia te tocar assim, que a sua bucetinha só ficava desesperada por ele e depois te manda gozar para ele o que você obedece na hora, jorrando líquidos pelo pulso dele e apertando os dedos que não pararam de te penetrar até a última contração.
fernando!namoradinho que deixa você se recuperar um pouco para então te carregar em direção ao sofá onde ele te deita de costas e deita em cima do seu corpo desfazendo os botões da calça. Seus olhos se arregalam quando vêm a grossura do pau grande, pensando que com certeza você estaria andado toda torta amanhã e por outro lado também pensava como queria chupa-lo até ele encher sua boca de porra. Fernando nota seu nervosismo e expressão bobinha pela pica dele, voltando a se aproximar do seu rosto para deixar selinhos em toda parte, enquanto isso afastava novamente sua roupa íntima e esfregava o pau na sua bucetinha melecada de um orgasmo. Você gemia manhosa pedindo para ele ir logo que queria ele te arrombando, Fernando sorri arrogante sabendo que toda essa graça acabaria no momento que ele começasse a te foder de verdade, por isso posiciona a cabecinha na sua entradinha, tirando e botando para te ver mais desesperada até levar as mãos a sua cintura e te empurrar em direção ao membro. Você agarra o sofá com uma mão e o cabelo dele com a outra, admirando a mechinha cinza que ficava evidente na luz do ambiente, apesar de estar com a mente nublada por prazer só conseguia pensar como ele era lindo. Fernando inicia um ritmo constante de estocadas profundas, segurando sua cintura e observando seu corpo se remexer com os impulsos do quadril dele, os gemidos saiam livremente da sua boca enquanto Fernando mordia os lábios para conter os dele. Sua buceta pulsava a cada investida, o pau dele tocava cada pontinho sensível e te alargava deliciosamente, além disso a virilha dele se chocava na sua estimulando seu clitóris cada vez que ele enfiava tudo. Seu segundo orgasmo já se aproximava e querendo ver ele gozar junto com você, desce as alças da sua blusa com fernando acompanhando cada movimento seu com a boca entreaberta, quando seus seios são expostos começa a massagear e apertar os biquinhos dando um showzinho para ele, o ritmo que ele te fodia passou a ficar desengonçado cada vez que você gemia e espremia seus peitos um contra o outro. Fernando não fica satisfeito com a sua provocação e segura suas bochechas com uma mão apertando com força, em seguida cospe na sua boca aberta e depois dá um tapa estalado no seu rosto te mandando engolir. Ele não aguenta muito tempo e depois te manda apertar o pau dele com a sua bucetinha gostosa conforme jorra os jatos quentes de porra dentro do seu canalzinho. Depois de um tempo, vocês estavam recuperando o fôlego com Fernando deitado nos seus seios e ele sentia um desespero bater por ter perdido o controle tão fácil, o que você nota, pois apesar de ser um homem quietinho sabia reconhecer quando ele estava melancólico. Então pega o rostinho dele forçando-o a te encarar e pergunta baixinho o que foi e ele te demora para responder antes de te pedir desculpas, o que você não entende e ele te diz que justamente por isso que vocês deveriam esperar junto com muita baboseira de arrependimento e cuidados que você não ligava, porque tinha amado o jeito que Fernando tinha te tratado e faz questão de tranquilizar ele acariciando o corpo dele. Quando fica convencido do seu bem-estar, Fernando sorri malicioso e te fala:"Mas você é um safadinha para o seu papi, né princesa?"
Fernando!namoradinho que tem um aftercare perfeito, te dá banho e é super atencioso. Depois dessa primeira vez te fodeu devagarinho no dia seguinte, queria fazer um amor lentinho dizendo o quanto te amava e como era a garota favorita dele. As vezes ele ainda ficava receoso de pegar muito pesado, mas sempre te satisfazia até suas pernas tremerem. Também é excelente na parte emocional!!! usa toda a vivência e experiência dele para te ajudar e ser seu suporte.
vamo trocar a fita glr? vamo!
fernando!maridinho que fica meio preocupadinho quando no dia do casamento alguns amigos tiram graça com a diferença de aparência de vocês - que na verdade nem era tão grande - ele com o cabelo cinza quase dominando a raiz na parte da frente e você ainda no fim dos 20 no auge da beleza. Quando você vai dançar com ele, percebe o rosto abatido, que para os outros estava sério como sempre, mas você sabia quando ele estava pensando demais. Então, abraça ele e o enche de carinho para depois perguntar o que ele tinha, fica meio assustada quando te pergunta se tinha certeza que queria casar com ele, mas Fernando logo te fala a razão das inseguranças, o que faz seu coração se apertar e depois você repetir que amava ele e não mudaria nada❤️ (old que ele não tem pique pra brincar com os filhos e fica ofegante com uma corridinha atrás das crias)
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sunshyni · 3 months ago
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my luv | Joshua Hong
w.c | 1k
☀️ notinha da Sun | nunca superei, nunca superarei aquele killing voice do Seventeen que o Joshua apresenta Darl+ing, sabe?? Então, eu tava vendo um vídeo de como a voz dele muda falando em coreano, inglês e cantando e coincidentemente me fizeram um pedido com ele?? (obrigada, anon!! 🙏) Escrevi a coisa mais boiolinha possível, espero que todo mundo tenha a chance de ser amado assim, eu ainda não sei como é a sensação KKKKKK Mas amo imaginar como seria, dá um friozinho bom na barriga 🥰
boa leitura, docinhos!! ♥️
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— Acho que vou hiperventilar — você disse ao celular, mais precisamente para Joshua, que sorria do outro lado da linha. Agradeceu à maquiadora, e a Deus também, quando ela se afastou, levando aquele pincel fofinho para longe do seu rosto, acabando, pelo menos momentaneamente, com sua vontade de espirrar. — Josh, para de sorrir, estou falando de uma questão séria de saúde. Eu sou só uma comissária de bordo, de onde você tirou que eu poderia posar para uma loja de acessórios de grife? Vou acabar aparecendo no aeroporto com uma cara esquisita.
Você estava à beira das lágrimas, enquanto Joshua segurava o riso ao ver seu jeito ansioso e dramático demais. Na verdade, vocês se conheceram em um voo; nem era para você estar na classe executiva naquele dia, mas lá estava você. Detestava atender na área VIP, tinha um medo terrível de fazer algo errado e desagradar pessoas que poderiam, literalmente, pagar pela sua vida — por mais problemática que essa afirmação fosse, era a verdade. Você se apaixonou por Joshua à primeira vista, fosse pela beleza, fosse pela elegância dele. Sempre se sentia desajeitada ao lado dele, mas Joshua adorava o fato de você corar sempre que isso acontecia.
Vocês não se viam com frequência, mas conversavam por videochamadas que, dependendo do dia, duravam horas. Quando conseguiam se encontrar pessoalmente, Joshua sempre preparava os encontros mais inesperados e inesquecíveis. Da última vez, terminaram a noite no parquinho em frente ao seu apartamento, sentados na grama, com os joelhos se encostando. Usavam moletons cinzas iguais, cobrindo as cabeças do sereno da noite. Você descansava a cabeça no ombro dele, enquanto ele folheava um book de fotos que você tinha feito quando adolescente.
— Todo mundo achava que eu seguiria carreira de modelo depois disso — você riu, fechando os olhos para não encarar a tortura daquelas fotos. Ouviu Joshua deixar o livro de lado e tocar seu rosto, erguendo-o para te beijar de leve. — Você, que tem experiência nisso, acha que eu tenho jeito?
— Você é linda, por dentro e por fora. Claro que sim.
— Joshua, se você continuar mentindo assim, não vou mais pegar brindes dos voos para você — você brincou. Ele sorriu, segurando as mangas do moletom, já que suas mãos começavam a congelar no frio, mas seu rosto estava quente como uma caneca de chocolate. Ao esfregar o nariz esculpido no seu, você sentiu a ponta gelada roçar sua bochecha. Mesmo assim, ele manteve o rosto perto do seu, beijando seus lábios mais uma vez. Eles ainda tinham o gosto amargo da tequila que vocês haviam dividido horas antes, mas, para ele, o sabor era doce, porque você era o docinho dele.
— Tô falando sério, bobinha. Nunca mentiria para você, amor.
Depois disso, Joshua surgiu com essa ideia maluca de você posar para uma marca luxuosa, que tinha uma loja no aeroporto internacional onde você trabalhava, tanto nos voos quanto nas lojas. E lá estava você, em uma crise interna, com medo de esquecer como sorrir quando a câmera estivesse apontada para você. E se um olho ficasse maior que o outro? E se...
— Se eu te pedisse em casamento agora, você pensaria tanto quanto está maquinando esses pensamentos negativos? — Você olhou para cima, sentada em frente à penteadeira, nem percebendo que Joshua havia desligado a ligação e agora estava atrás de você, bonito e elegante como sempre. Sentiu vontade de chorar. Fazia exatos cinco meses e dez dias que vocês não se viam, não se abraçavam, não se beijavam. Como não podia atacá-lo ali, diante de todos nos bastidores, contentou-se em levantar-se e abraçá-lo fortemente, molhando a camisa dele com suas lágrimas. Meu Deus, como era possível amar alguém tanto assim?
— Se você me pedir em casamento, poderemos nos ver todos os dias pelo resto da vida? — você perguntou, erguendo a cabeça. Joshua te olhou com carinho, dando um selinho rápido e reconfortante, antes de te abraçar novamente e balançar como se estivesse ninando um bebê. Você sorriu, dando-lhe um beliscão suave.
— Senti sua falta também. Na verdade, até agora, enquanto tô te abraçando, ainda sinto sua falta. Isso é possível? — você adorava ouvi-lo falar. Ele transmitia uma estabilidade, parecia que suas palavras vinham em cursivo, com uma dicção impecável e sem pressa. Você poderia escutá-lo falar sem parar, sem nunca se cansar. Era um vício sem fim, uma música constante para seus ouvidos.
— Aparentemente, sim, porque sinto o mesmo — você respondeu, ainda presa ao suave balanço dos corpos, que Joshua conduzia. — Veio posar comigo?
— Eu sabia que você não iria relaxar, então vim dar uma ajudinha.
— Você �� o elegante da relação, eu não sei fazer isso — você lamentou, chorosa. Joshua afastou uma mecha de cabelo que bloqueava sua visão, ajeitou um brilhinho sob seu olho com o mindinho e te olhou nos olhos. Sabia exatamente o que ele faria: te encorajaria, como o namorado perfeito que ele era.
— Você é minha desastrada favorita e pode fazer qualquer coisa — ele disse, dando um beijinho de esquimó, que era a mania dele. Você não podia negar que adorava. Fazia você se sentir mais que amada, fazia você se sentir apreciada, como um diamante. Aqueles gestos simples faziam seu coração se apertar no peito e bater mais rápido. Joshua transformava sua vida comum em um verdadeiro conto de fadas. — Meu amor.
— Não quero me despedir de você hoje — você sussurrou, ignorando completamente os chamados para o início da sessão de fotos. Joshua te fez abrir os olhos, segurou suas bochechas com carinho, e, com os olhos apaixonados e grandes, olhou para você preocupado. Ele não resistiu a levar embora seu batom novamente quando te beijou outra vez, suas línguas se encontrando em um gesto que poderia ser descrito como celestial.
— Não vai, meu amor. Não vai.
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@sunshyni. Todos os amores reservados.
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manoelt-finisterrae · 6 months ago
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cimalla dos días
xordo oubear de costas peregrinas irmanados na cinza ou templo de soños apalpados na impotencia da distancia fuxida sen esperanza revolvéndose na agonía derrotada onde alucinan os ocos das raíces dos pasos
intención das entrañas do rancor a ollada convertida en cela terror branco do noxo ulcerando a noite colmea de ollos unha alma tremendo no seu non existir pedra e fogueira de dedos sen nada que facer
© Manoel T, 2024
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creads · 5 months ago
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⭐️ the one. fem!reader x enzo vogrincic
🪐 minha masterlist
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» cw: angst de leve #omg
» wn: quem é vivo sempre aparece neahhh 😝 então por isso voltei com essa escritinha bem aguinha com açúcar (ainda tô meio enferrujada pra putaria perdão) baseada na música the 1 😌 recomento que ouçam durante a leitura!! gostei muito de escrever esse oneshot e também fiquei feliz com o resultado, espero que vocês gostem!! 💗 ah, e vão ter mais dos outros meninos baseados em músicas da taylor! me empolguei com essa ideia e tô me divertindo bastante em escrever eles 😛💐💗🌈
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Das poucas certezas que você tinha na vida, uma delas era que nunca se cansaria da atmosfera de Montevidéu. Visitar a cidade natal do seu marido era sempre uma alegria, principalmente agora, empurrando o carrinho da sua bebê de alguns meses enquanto passeava pelo parque repleto de florzinhas coloridas e algumas borboletas que voavam por ali. As pedrinhas cinzas do chão faziam o carrinho balançar um pouquinho mais do que o normal, fazendo você soltar uma risadinha soprada ao perceber que mesmo assim ela continuava dormindo tranquilamente, tinha o sono pesado que nem você. Tombou a cabeça para o lado ao ver a expressão tranquila no rosto dela, admirando como a união das suas características e as do seu marido criaram a bebê mais fofa que já viu - modéstia à parte.
Você tomou um gole do café que segurava e olhou para frente, logo desviando a sua atenção para o tom bonito de azul que coloria o céu, o óculos escuro impedia que os raios de sol incomodassem seus olhos. Enquanto caminhava em direção a um dos bancos de madeira, um casal de mãos dadas passou do seu lado. Eles pareciam alegres, o sorriso não deixou o rosto de nenhum dos dois e a conversa não foi interrompida quando a menina soltou a mão de seu parceiro para que pudesse destampar o copo que segurava e assoprar o líquido quente. Era bonito de se ver, a cena fez você perceber que o seu café já tinha esfriado, bem como te recordar de quem te ensinou a gostar de café preto. Sorriu com a lembrança e se sentou no banco, posicionando o carrinho na sua frente e balançando ele com a mão livre.
Sentada, observava as pessoas passearem: pessoas se exercitando, crianças andando de bicicleta, adolescentes que gargalhavam alto, uma idosa e seu netinho que parecia que tinha acabado de aprender a andar - caminhando com dificuldade, que nem sua vózinha. Seu olhar novamente caiu sobre sua bebê, observando a borboletinha azul que tinha pousado sobre a tela de proteção do carrinho.
— Nena? — A voz familiar dizendo um apelido antigo fez você olhar rapidamente para o lado, dando de cara com o moreno que você não via há anos.
— Enzo? — Você disse, retirando o óculos para conferir se era ele mesmo. Não tinha como não ser: a camisa branca parcialmente coberta pelo cardigan azul escuro, os fios escuros compridos, a alça da bolsa da câmera fotográfica cruzada no torso e uma sacola reutilizável cheia de mercadorias. Tudo era tão… Ele.
— Caramba! Não acredito que é você mesmo! — Ele exclamou e logo deixou a sacola sobre o banco que você estava sentada, mas rapidamente se levantou para abraçar o homem. Vocês sorriam enquanto os braços envolviam um ao outro, a mão dele fazia um carinho nas suas costas e você apertou ele mais forte quando inalou o perfume cheiroso.
Você e Enzo namoraram por alguns anos há um bom tempo atrás. Durante a faculdade, você recebeu uma oportunidade de fazer um intercâmbio na capital uruguaia e aceitou a proposta sem nem pensar duas vezes, empenhada a fazer com que esse ano fora fosse o melhor da sua vida. E definitivamente foi, principalmente a partir do momento que conheceu Enzo. Sua amiga que é atriz te convidou para assistir a peça que ela fazia parte, e ele também. O espetáculo foi incrível, mas a memória que guarda com mais carinho dessa noite foi na pequena confraternização que ocorreu depois, na qual - depois de alguns minutos conversando com o moreno - ele te convidou para sair de lá para que pudesse te apresentar a melhor lanchonete da cidade. Você tem suspeitas que se apaixonou por ele nesse mesmo dia, em que passaram horas conversando e ele te deu um beijo de boa noite ao te deixar na porta do prédio, te convidando para passear pela cidade no dia seguinte antes de se despedir.
— É… É sua? — O moreno perguntou baixinho ao quebrar o abraço e perceber o carrinho de bebê. Por mais que ele ainda tivesse seu número e vice versa, nenhum dos dois tinha coragem de mandar uma mensagem ou fazer um telefonema, tinham medo dos sentimentos enterrados virem à tona novamente e criar um caos. O término foi devastador para os dois. Por mais que ambos sempre soubessem que a sua volta para o Brasil era inevitável, não conseguiram não se apaixonar perdidamente um pelo outro, e isso fez com que a despedida fosse ainda mais difícil. Até os meses que antecederam ela: com os sentimentos a flor da pele, qualquer coisinha se transformava em uma briga, e sempre acabava em lágrimas, seguidas de um beijo caloroso e desesperado. No final, se resolviam na cama, e com os corpos suados depois de diversas juras de amor, a mesma pergunta sempre vinha à tona, quando estavam abraçados, a sua cabeça no peitoral largo e as mãos grandes que acariciavam seu cabelo: “O que a gente vai fazer?”.
— Sim. Helena. — Você assentiu orgulhosa.
A pergunta tinha diversas soluções, mas nenhuma era simples: você poderia ficar por lá, no Uruguai, mas não podia abrir mão da sua graduação e da sua vida no Brasil. Enzo poderia ter se mudado pro Brasil, ter conhecido sua família e eventualmente voltar para visitar a cidade natal - que nem você fazia com o seu atual marido, também uruguaio - mas ele também não podia abrir mão da sua vida lá, da carreira que estava construído tão lindamente. Então o final foi esse: terminaram, dando adeus para a história bonita que tiveram.
— Ela é sua cara… — Ele disse, com um sorriso derretidinho no rosto, enquanto se agachava para ficar com o rosto mais perto da bebê que dormia pacificamente. Olhou para você em pé, que assentiu um “Uhum…” alegrinha, e logo após se sentou no banco, ficando mais perto dos dois.
Vocês eram uma coisa inigualável. Os dois achavam isso, e, honestamente, todos em sua volta também. Até sua mãe perguntava de vez em quando como Enzo estava, se você tinha novidades do garoto que ela só chegou a conhecer na telinha do celular. A resposta era sempre a mesma: “Espero que bem, mãe”. Você não procurava saber sobre a vida dele, mas ocasionalmente imaginava o que Enzo estaria fazendo enquanto você pensava nele. Tinha devaneios sobre quais projetos ele provavelmente estaria trabalhando no momento, ou quais aventuras ele estava tendo agora que virou uma celebridade. Se pegava pensando até nas mulheres que ele teria conhecido na internet ou em eventos de gala. Sempre pensava que ele estaria fazendo coisas legais, talvez legais demais para você.
E ele estava sim fazendo coisas incríveis, mas também não deixava de pensar em você de vez em quando. Como seria divertido se você o acompanhasse nas premiações, ou como seria gostoso chegar em casa depois de um dia cansativo e descansar no aconchego dos seus braços, ganhando um cafuné nos fios escuros enquanto te contava sobre o roteiro novo que tinha recebido.
Enquanto Enzo analisava a menininha dormindo tranquila com admiração e ternura, resistia a tentação de perguntar se você também pensava que se uma coisinha de diferente tivesse acontecido, talvez tudo seria diferente hoje. Talvez ele seria o pai da sua filha, e talvez ela ainda teria os lábios que nem os seus, mas os olhinhos semelhantes a duas jabuticabas que nem os dele. Talvez o nariz grande também.
Mas, acho que nunca saberão.
— Ela é linda, de verdade. — Ele comentou, baixinho, arrancando uma risadinha soprada de ti e logo depois um “Eu sei…”, fazendo vocês dois rirem com a sua convicção de que tinha parido a bebezinha mais fofa que ambos já viram. Quando Enzo levantou e se sentou ao seu lado - sem nenhum dos dois tirarem os olhos da neném - você perguntou: “Como você tá? Tá no teatro ainda?”
— Eu tô bem. E sim, agora inclusive estamos fazendo uma peça de uma obra da Clarice Lispector. — Ele respondeu alegre, virando o rosto para ti e encontrando o seu olhar. Você sorriu com a resposta, disse um “Ah…” entusiasmado e ergueu as sobrancelhas. Ele te imitou e logo acenou um ‘sim’ com a cabeça. Suspirou antes de perguntar. — E você, como anda? —
— Ando bem…
Por mais que sentissem uma sensação amarga ao ver o outro, sabiam que esse grande amor já tinha se acabado. Mas, mesmo assim, pensavam na relação de vocês como um filme, digno de ser considerado um dos melhores e maiores de todos os tempos, mas que não teve nem tempo de ser executado.
— Alguma novidade? — Ele perguntou, simpático. Você o olhou, olhou para a bebê, e o olhou de novo e logo fez uma expressão pensativa, com direito a “Hmmm…” e um dedo no queixo, arrancando uma gargalhada de Enzo, uma do tipo que ele tinha certeza que não dava há muito tempo. — Além dessa… Óbvio. —
— Pior que sim, comecei a fazer yoga. — Disse alegre, e ele sorriu em resposta. Enzo ficou feliz ao perceber que você tinha hábitos novos, mas o seu jeitinho, a sua essência - tudo que fazia você ser tão você - ainda estava ali. Você ainda era a mesma pessoa por quem ele se apaixonou.
Continuaram sentados ali por um tempo, quase meia hora. As vezes conversando sobre o que acontecia de novo na vida depois de terem tomado caminhos diferentes. As vezes, em silêncio, apreciando a companhia um do outro, matando a saudade na medida do possível. É claro que sentiam saudades, e é claro que uma parte do coração sempre estaria reservada caso o outro decidisse voltar e retomar a linda história de amor que tiveram.
Depois que se despediram, cada um tomou seu rumo: Enzo em direção a própria casa, com um sorriso frouxo no rosto e uma sensação estranha na barriga ao pensar que nunca saberá o que poderia ter sido de vocês dois, e que acordaria sozinho mais uma vez na manhã seguinte.
Já você, em direção a casa da sua sogra empurrando o carrinho de bebê, com o coração mais apertado que o usual. Parou no caminho só mais uma vez ao passar em frente da fonte antiga, relembrando de quando ainda namorava o moreno e todas as vezes que passaram por esse mesmo local. Sempre jogava uma moedinha na água e fazia um pedido. Talvez fosse a desilusão dos 20 e poucos anos, afinal, nem todos seus desejos feitos ali se tornaram realidade.
Mas, teria sido divertido se sim.
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louismyfather · 1 year ago
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Dick 2
"Naquela noite, Harry queria ser de Louis. Desejava o garoto profundamente, e por mais que ainda sentisse um pouco de vergonha de ficar nu na frente de outra pessoa, não deixaria que isso o atrapalhasse de se entregar ao namorado como há tempos sonhava acordado fazer."
Tags: Larry tradicional, Harry bottom, Louis Tops, Harry virgem, fic onde eles estão na banda (4k de palavras)
Harry já esteve em vários lugares imaginando estar em outros, sempre teve uma imaginação muito fértil, então facilmente se perdia em seus próprios pensamentos e se imaginava em uma realidade com acontecimentos ideais e igualmente irreais.
Até que conheceu Louis.
Louis era a pessoa ideal no lugar ideal, sempre ao seu lado em todas as entrevistas, ensaios, desde o dia que se conheceram em diante compartilhavam essa experiência. 
Naquela noite, Harry não se imaginava em outro lugar senão naquele quarto com Louis. Era a primeira noite dos dois no apartamento que decidiram começar a dividir. 
Dividir um apartamento não foi uma decisão tomada por impulso, pensaram muito sobre, mas no fundo só sentiam que não conseguiam passar tempo suficiente juntos, nem tinham privacidade o suficiente. 
O que os levava ao ponto principal da noite, quando escolheram o dia da mudança, Harry disse para Louis que estava pronto para dar o último passo de intimidade no relacionamento deles. 
Eles finalmente trasariam, fariam sexo, ou amor, como Harry gostava de dizer, desde que começou a gostar de Louis, ele começou ter ideias mais românticas sobre o ato que anteriormente nunca deu muita importância, e não por falta de chances de explorar esse lado, Harry chegou a ter um namoradinho na época da escola, no início do ensino médio, mas nunca passaram de selinhos e beijos quase inocentes.
Então sim, Harry era virgem, mas ele nunca viu problema nisso, nunca sentiu muita vontade de deixar de ser, e até depois de encontrar alguém com quem sentiu uma genuína vontade de ir até o final, não se sentiu pronto. Até aquela noite. 
Naquela noite, Harry queria ser de Louis. Desejava o garoto profundamente, e por mais que ainda sentisse um pouco de vergonha de ficar nu na frente de outra pessoa, não deixaria que isso o atrapalhasse de se entregar ao namorado como há tempos sonhava acordado fazer. 
O garoto foi despertado de seus devaneios quando escutou a porta do banheiro da suíte abrir, revelando Louis com os cabelos úmidos penteados em uma franja e usando uma camisa cinza acompanhada de uma calça vermelha com pernas folgadas e elástico na cintura. 
Harry sorriu meigo para ele sem sair de perto da janela, e Louis caminhou calmamente em sua direção, tocou o ombro dele no seu ao ficar ao seu lado e sorriu. 
O cacheado ficou de frente para Louis, que fez o mesmo ao ver sua ação e apenas correspondeu quando foi beijado calmamente como se o tempo pertencesse ao casal, e naquele momento pertenceria se eles quisessem. 
Louis colocou sua mão sobre o braço de Harry, mas ele a segurou e a levou para sua cintura. Massageou a pele por um tempo até separar o beijo para encarar os olhinhos verdes tão brilhantes. 
⸺ Você não precisa fazer isso se não quiser. Posso esperar o tempo que precisar. 
Harry sorriu pelo carinho na voz de Louis, mas não hesitou em negar que precisava de mais tempo, ele queria, e queria naquela noite, estavam sozinhos em um lugar que pertencia a eles, não poderia existir ocasião mais especial que essa.
⸺ Eu quero, Lou. ⸺ Respondeu baixo, um pouco tímido por assumir isso. ⸺ Me sinto pronto e seguro com você. 
⸺ Oh, amor… ⸺ Louis colocou suas mãos sobre o rostinho macio, sentindo sua textura. ⸺ Me sinto honrado em poder ser o seu primeiro. 
Harry mordeu os lábios para não sorrir e beijou Louis novamente, dessa vez sentindo as mãos dele em sua cintura voluntariamente, ele o puxou para que seus corpos ficassem o mais próximos possível e só afastou seus rostos quando o fôlego faltou. Harry ergueu a cabeça para cima, deixando seu pescoço livre e visível para Louis distribuir beijos por toda a região branca e intocada. 
O cacheado segurou um gemidinho satisfeito que quis deixar seus lábios quando Louis apertou sua cintura e mordeu a pele do início de seu ombro. Ele se afastou para ver sua feição afetada e segurou em sua mão para caminharem em direção a cama. 
⸺ Posso? ⸺ Louis perguntou sobre tirar a camisa que Harry vestia, ele assentiu com a cabeça, balançando seus cachos curtos, e sentou na cama para Louis realizar a ação, sentiu sua pele arrepiar quando teve o torso exposto, mas ficou confortável quando logo em seguida Louis deu o mesmo fim a sua própria camisa, ambos estavam nus da cintura para cima, seus corpos eram parecidos por serem magros e sem nenhum pelo, mas Harry se perguntou se Louis era tão sensível em seus mamilos quanto descobriu ser no instante que foi tocado ali, os pontinhos rosados se eriçaram e o garoto mais velho não demorou a deitar seu corpo sobre a cama e ficar por cima, tomando um de seus mamilos na boca.
⸺ Louis! ⸺ Harry quis gritar, mas soou como um sussurro, suas pernas prenderam Louis entre elas, e ele se esfregou contra a coxa coberta pela calça, Harry mordeu os lábios ao senti-lo duro sobre si.
Louis brincou com os mamilos de Harry pelo tempo que quis, o cacheado estava se deleitando com toques, para si foi como se tivesse passado segundos, mas foram minutos. Louis outra vez pediu permissão para despir Harry, dessa vez de sua calça, e o garoto assentiu apesar de um pouco inseguro. 
Harry teve a reação automática de se cobrir com suas mãos quando ficou nu, mas Louis se aproximou de seu rosto, beijando ele todo, e iniciou uma "tour" de beijos do pescoço até o fim de seu abdômen, onde suas mãos começavam a cobrir seu corpo. 
O cacheado respirou, afastando as mãos e as colocando ao lado do quadril. Louis deu uma breve olhada e se abaixou para selar suas coxas fartas. 
⸺ Você é lindo. ⸺ Beijou a parte inferior da coxa esquerda. ⸺ O garoto mais lindo que eu já vi em minha vida. ⸺ Beijou a direita.
Harry não teve tempo de ficar emotivo pelos elogios, pois teve que se segurar para não gemer quando rapidamente Louis estava tocando sua glande inchada, espalhando todo o pré gozo já expelido ao redor da pele rubra.
Louis sorriu como um cafajeste ao assistir a reação de Harry, se encantando cada vez mais ao perceber o quão sensível ele era, primeiro em seus mamilos e agora em seu pau, mas abaixou os dedos um pouco mais, encontrando a região que ansiava tocar.
Seus dedos encontraram a entrada pequena e intocada, sentiu ela piscar quando seu dedo médio encostou, e ansiou pelo momento que a alargaria com seu pau, mas no mesmo instante voltou a ter em mente que ainda haveria um grande processo até esse momento chegar, mas enquanto ele não chegava, poderia dedicar um pouco de tempo em provocar seu garoto.
⸺ Você já se tocou aqui? ⸺ Louis perguntou massageando a pele sensível com os dedos. Se surpreendeu quando Harry assentiu devagar a sua pergunta. ⸺ Oh, e quantos dedos você usou para se divertir? ⸺ Indagou, vendo o cacheado corar ao invés de responder. ⸺ Quero que fale comigo, amor.
Harry mordeu os lábios outra vez antes de responder com uma voz baixa. ⸺ Eu nunca… coloquei meus dedos… só toquei como você está tocando e imaginei como seria a sensação.
⸺ E porque você nunca foi além?
Harry demorou alguns segundos para responder.
⸺ Porque eu queria que você fosse o primeiro a fazer.
Mesmo falando de forma tímida, Harry conseguia deixar Louis completamente afetado, tirando o seu fôlego.
⸺ Bom, então não vamos mais adiar esse momento. ⸺ Falou, levantando da cama apenas para buscar um potinho de lubrificante que já deixou separado para esse momento. Voltou a se posicionar entre as pernas de Harry, destampando o lacre e despejando uma boa quantidade em seu dedo. Tocou a pequena entrada com o indicador e espalhou o lubrificante sobre ela por alguns segundos, até sentir Harry relaxado o suficiente para ser penetrado. 
O interior de Harry era sufocante, terminou de introduzir o dedo acompanhando suas reações, viu ele relaxado, mas não completamente, concluiu ao tentar mover o dedo e não obter muito sucesso pela pressão ao redor dele, acabou retirando-o. 
⸺ Porque você… ⸺ Harry deixou que seu primeiro gemido daquela noite saísse livre assim que sentiu a língua de Louis em sua entrada, não o acompanhou abaixando o rosto entre suas pernas, apenas sentiu quando ele removeu o dedo de seu interior, perguntaria o porquê da ação e pediria para ele continuar tentando, mas Louis agiu mais rápido. 
As mãos de Harry fizeram caminho para o cabelo liso de Louis quando ele começou a lamber sua entrada, e agarrou o couro cabeludo quando ele forçou a ponta do músculo para dentro.
Louis sentiu Harry relaxar com o seu toque e começou a fazer pequenos movimentos de ir e vir com a língua na borda apertada. Após alguns minutos estimulando-o dessa forma lenta, Louis levou o indicador novamente, conseguindo penetrá-lo sem resistência dessa vez, moveu o dedo algumas vezes, acompanhando as feições prazerosas de Harry, mas mesmo com a recepção positiva, só adicionou outro dedo quando Harry pediu, e o fez estimulando sua glande com os dedos da mão livre.
⸺ Tão bom… ⸺ Harry murmurou baixo, como se comentasse consigo mesmo, mas Louis escutou. 
⸺ O que é bom, amor? ⸺ Louis perguntou, vendo Harry se esforçar para manter os olhos abertos quando o fodia rápido com seus dedos. 
⸺ V-você. ⸺ Ele disse, antes de deixar a cabeça cair contra o travesseiro, mas teve poucos segundos com o corpo relaxado no colchão, pois segundos depois sua coluna estava se arqueando e seu abdômen contraindo quando Louis encontrou sua próstata.
⸺ Eu achei? ⸺ Louis perguntou, mesmo sabendo que sim.
⸺ P-por favor Lou… faz de novo. ⸺  Harry respondeu indiretamente, mas foi o suficiente para Louis, que voltou a acertar o mesmo ponto enquanto seus dedos ainda estavam sobre ele. Adicionou um terceiro dedo em uma das vezes que retirava os dois que usava por completo e voltava com tudo. Sentiu Harry ainda mais apertado ao seu redor, mas fez os movimentos repetitivos, até eles deslizarem rápido como se fizessem aquilo todos os dias. 
⸺ Lou?
Louis escutou Harry chamá-lo em cima e imediatamente retirou seus dedos antes de levantar a cabeça para encará-lo.
⸺ Sim?
⸺ Eu estou pronto. ⸺ Disse, sentindo-se ansioso.
Louis relutou.
⸺ Você tem certeza, querido? Acho que ainda posso abrir você mais um pouco, eu não quero que você sinta nenhum incômodo, eu…
⸺ Louis ⸺ Harry sentou na cama, até seu rosto estar de frente o do namorado. ⸺ Eu só preciso de você. Quero ser seu.
O garoto mais velho sentiu sua pele arrepiar quando o cacheado colocou a mão em sua nuca e o puxou para um beijo quente, a sua achou lugar em seus cachos bonitos e as borboletas em seu estômago dançaram, Deus, Harry não fazia ideia do quanto Louis o amava. 
⸺ Bom… vamos lá então. ⸺ Louis falou, sem nenhuma necessidade de fazê-lo, antes de levantar da cama para se despir, não fazia a menor ideia de qual seria a reação de Harry ao vê-lo nu pela primeira vez, mas estava prestes a descobrir.
Rodeou o elástico de sua calça entre os dedos e o desceu até os pés, Harry lambeu os lábios ao ver de perto o contorno marcado e grande na cueca de Louis, e seus olhos brilharam como se pedisse que ele se livrasse daquela peça de roupa de uma vez por todas. 
Louis a retirou. Se abaixou para tirá-la de seu corpo e, quando se ergueu, olhou na direção de Harry, não sabendo se temia pela sua reação ou a achava adorável. 
Harry corou como nunca antes, suas bochechas ficaram muito vermelhas e seus olhinhos encararam o comprimento de Louis antes de desviar a atenção para seus dedos sobre suas coxas. 
⸺ É bem maior do que eu imaginava. ⸺ Harry falou, queimando de vergonha por dizer isso, mas achou que devia uma resposta para Louis depois de ter a reação que teve, como se não tivesse se agradado, quando o contrário tinha acontecido, só era muito tímido para admitir isso. 
⸺ Eu… ⸺ Louis não sabia exatamente o que responder àquele comentário, não era a primeira vez que um parceiro seu tinha uma reação adversa ao ver esse seu não tão pequeno detalhe, normalmente ele perguntava se a pessoa queria continuar e se dissesse que não, ele apenas bufava e voltava a se vestir, mas ali em sua frente naquela noite estava Harry, o seu doce e adorável Harry, se ele não quisesse continuar, tudo o que faria era abaixar o rosto entre suas pernas e só se ergueria de novo quando desse a ele o orgasmo mais intenso que ele teve em sua vida. ⸺ Eu vou entender se não quiser continuar dessa forma.
Harry arregalou os olhos. ⸺ Eu quero! Quero muito! ⸺ Afirmou veemente deixando a timidez de lado e voltando a se cobrir com ela com o questionamento que fez para si mesmo em seguida e acabou externalizando para Louis. ⸺ Mas… será que vai caber?
⸺ Vai sim. ⸺ Louis sorriu pela inocência alheia. ⸺ Quer tentar agora? ⸺ Harry assentiu. ⸺ Preciso escutar sua voz.
⸺ Eu quero, Lou. ⸺ Harry afirmou sem hesitar. ⸺ Me faça seu. 
Louis respirou fundo, se preparando internamente para o momento que a tanto tempo esperava chegar. Seus joelhos tocaram a cama, enquanto os de Harry, que já estavam curvados, se separaram para abrigá-lo entre eles. O cacheado ergueu um pouco sua cabeça repousada no travesseiro para assistir Louis colocar uma generosa quantidade de lubrificante em seu pau e estimulá-lo por alguns segundos para espalhá-lo, engoliu em seco ao fitar seu tamanho mais uma vez, mas parte do seu nervosismo passou quando o corpo de Louis cobriu o seu.
Suas bocas se juntaram, se separando somente para Harry abrir a sua em um gemido mudo quando a glande o penetrou e ele sentiu uma gostosa sensação de alargamento, infelizmente o mesmo não pôde ser dito do restante do comprimento. Ao ver a reação positiva de Harry ao sentir a ponta de seu pau em sua entrada virgem, Louis introduziu devagar alguns poucos centímetros, parando no instante que viu o incômodo em seu rostinho angelical. 
⸺ P-porque você parou? ⸺ Harry perguntou, mas sua voz quase não saiu.
⸺ Porque não está bom pra você. ⸺ Foi direto.
⸺ Está sim, pode continuar. ⸺ Pediu, não podia negar, estava doendo, mas imaginou que por ser virgem seria inevitável, acreditava que ficaria bom em algum momento, e se não ficasse, poderia tentar sentir prazer em uma segunda vez. Outro cara teria seguido em frente, usado esse consentimento tão falsamente interpretado para focar apenas em seu próprio prazer, mas Louis não, ele se retirou com cuidado de Harry, que sentiu seu coração apertar acreditando que o namorado tinha desistido de fazer amor com ele e que tinha estragado a noite. 
Foi quando sentiu a língua de Louis em sua entrada novamente, ele lambeu ao redor, sentindo-a pulsar, até que enfiou o músculo como conseguia, voltou a dedar Harry depois disso, fez com que ele levasse dois dedos por minutos, até que o cacheado pedisse pelo terceiro que lhe foi dado com estocadas lentas e pacientes, mas aumentando a velocidade gradativamente à medida que sentia Harry relaxado e que seu pau, que havia amolecido um pouco, voltava a ficar rígido, vazando pré gozo em sua ponta. 
Assim que Harry estava devidamente alargado com os três dedos, Louis adicionou um quatro, sentindo o cacheado apertá-lo, mas não de incômodo, de prazer por ter sua próstata pressionada de forma tão gostosa, apesar de não fazer pressão o suficiente, para ficar cem por cento satisfeito precisava de algo maior.
⸺ Louis ⸺ Harry gemeu o nome do namorado, clamando por sua atenção.
⸺ Sim? ⸺ Respondeu seu garoto em um tom casual, como se não estivesse com quatro profundamente enfiados em seu interior.
⸺ Eu preciso de você. Por favor. 
⸺ Tem certeza? Posso ficar aqui o tempo que precisar, a vista é privilegiada. ⸺ Observou seus dedos alargando a entradinha rosada tão pequena minutos atrás, não conseguia parar de pensar em como ela ficaria depois de receber o seu pau. 
⸺ Não me faça implorar… sabe que sou muito tímido para isso. 
Louis sorriu de canto, removendo os dedos e subindo seu corpo até está de frente ao rosto corado de Harry. ⸺ Um dia ainda foder toda essa sua timidez para fora e ver você implorar pelo meu pau.
O ar de Harry cortou ao escutar as palavras sujas, não deveria ter gostado tanto de escutá-las, mas apenas sentiu mais necessidade de receber Louis, tanto que rodeou suas pernas ao redor do quadril dele e pediu.
⸺ Por favor.
Louis acariciou os lábios macios do cacheado.
⸺ Mas você vai me falar se estiver doendo, não minta, mas de qualquer maneira, eu vou saber se fingir.
⸺ Eu prometo falar. 
Louis deu uma última boa olhada no rosto angelical que lhe tirava o juízo e abaixou a cabeça para alinhar seu pau à entrada de Harry. Penetrou a glande, e o cacheado colocou uma das mãos atrás de suas costas indicando que poderia continuar, reiniciou o processo de se colocar devagar, assistindo a cada microexpressão de Harry, quando metade já estava dentro, Louis acariciou o rosto do namorado, que pediu que ele continuasse enquanto rodeava os braços ao redor de seu pescoço, sentiu o pau dele incrivelmente duro e molhado entre suas barrigas e não teve dúvidas que era isso que ele queria. 
Quando a virilha de Louis encontrou a bunda de Harry, o cacheado se segurou para não gemer alto pela pressão quase insuportável de tão boa sobre sua próstata, suas pernas tremeram e ele gostaria de implorar para ser fodido, quase chorou em agradecimento quando um Louis claramente afetado pelo aperto delirante ao seu redor perguntou se poderia se mexer, Harry afirmou que sim e tudo dali em diante se tornou uma bagunça de sons molhados e sussurros prazerosos.
⸺ Tão fundo… ⸺ Harry gemeu, apertando os cabelos da nuca de Louis. ⸺ Mais…
E foi tudo o que Louis precisou ouvir para aumentar a velocidade de seus movimentos, o restante do tempo naquela posição teve estocadas certeiras que faziam Harry ver estrelas pela maneira como revirava os olhos e apertava a cintura de Louis com suas coxas e o pau dele em sua entrada.
De repente, Louis saiu com cuidado de dentro de Harry e se deitou ao seu lado. Harry ficou confuso sem entender o porquê de Louis ter se afastado quando ambos não haviam gozado ainda, mas antes que abrisse a boca para perguntar o propósito, Louis respondeu.
⸺ Quero que você cavalgue. 
Harry se afetou apenas com a ideia de ficar por cima, montando, mas ao mesmo tempo a insegurança o tomou, aquela era a sua primeira vez, mas não a de Louis, ele já teve outras pessoas fazendo isso por ele, e se não conseguisse fazer aquilo bem?
 ⸺ Lou, eu não sei como…
⸺ Eu guio você.
O cacheado mordeu os lábios, se sentindo tentado, em parte por curiosidade, ainda era tão inocente em alguns aspectos que não entendeu exatamente como Louis o ajudaria, foi quando ele segurou sua cintura e o ajudou a atravessar uma das pernas sobre seu corpo e sentar em seu colo. Harry timidamente tocou o pau de Louis ainda tão duro quanto o seu, e se levantou o suficiente para que a ponta se alinhasse à sua entrada já um pouco inchada.
Ele desceu lentamente pelo comprimento, sentindo cada centímetro o invadir e quando sua bunda tocou as coxas de Louis, ele firmou os dedos na pele de sua cintura e o incentivou a rebolar primeiro para frente e para trás, Harry começou a mexer o quadril em círculos, sentindo como Louis o preenchia bem, a ideia de se mover para cima e para baixo foi sua, o fez subindo até a metade e descendo devagar, repetiu esse movimento até pegar um ritmo constante, as mãos de Louis voltaram a auxiliá-lo, ajudando seu quadril a sumir e puxando para baixo. Harry subiu até ter apenas a glande em seu interior e desceu com tudo, se segurou para soltar apenas um grunhido baixinho, pois se se soltasse sabia que seria capaz de fazer um escândalo, porque sentir Louis dentro de si era tão bom que gostaria de poder expor isso para o mundo, gritar o quão Louis era bom e sabia o satisfazer perfeitamente bem, como ninguém mais poderia.
Harry se moveu de forma frenética depois disso, o suor pingava em sua pele e suas pernas ameaçaram falhar, começou a se mover cada vez mais devagar, da mesma forma intensa com um pouco menos de velocidade. Louis percebeu o cansaço de seu garoto e o puxou para deitar sobre seu peito, ele o fez sem entender muito o propósito, até sentir as mãos do namorado descerem por suas curvas sutis e encontrarem os dois lados de sua bunda, quase se escandalizou quando ele as separou, deixando-o aberto, ainda mais aberto, e começou a fode-lo, metendo seu pau rápido e fundo, acabando com sua sanidade.
⸺ E-eu vou gozar. ⸺ Harry praticamente gemeu no ouvido de Louis.
⸺ Acha que pode vir sem se tocar, bebê? ⸺ Louis perguntou, apertando a bunda de Harry enquanto metia ainda rápido. 
A resposta de Harry veio em forma do jato que manchou seu abdômen e o de Louis, que sentiu o líquido quente em sua pele e gozou só de saber que fez seu garoto chegar ao ápice apenas sentindo o seu pau. 
Seus corpos pareciam ter corrido uma maratona, Harry não teve forças para sair de cima do namorado quando os dois gozaram, somente quando a respiração de Louis voltou ao seu ritmo normal e sua mente saiu da névoa de prazer que planava, avisou ao cacheado que sairia de seu interior e se retirou com cuidado, sentindo seu coração apertar quando o garoto reclamou da sensibilidade, deitou ele delicadamente ao seu lado, tentando não olhar com malícia o seu estado deplorável.
Os cachinhos normalmente bem modelados estavam desfeitos quase por completo pelo suor que descia em sua testa e seu pescoço, sua pele estava corada desde as bochechas ao colo, seus mamilos ainda estavam eriçados, o gozo em seu abdômen deixava a pele brilhosa de maneira pecaminosa, e sua entrada… 
A entradinha no início da noite apertada e virgem, se contraia no nada vazando sua porra, a cor esbranquiçada contrastando com o tom avermelhado da pele lisinha e sensível, e se Louis continuasse a olhar por mais tempo ficaria de pau duro outra vez, mas antes de desviar o olhar e se deitar na cama, encarou a cena pecaminosa mais uma vez, desejando em seus pensamentos que nunca cometesse nenhuma besteira com Harry para poder ter a garantia de ter aquela visão mais vezes.
Louis caiu exausto no colchão, recebendo Harry em seus braços, se aconchegando e sentindo o seu calor. 
⸺ Obrigado. ⸺ O cacheado disse, baixinho.
⸺ Pelo o que? ⸺ Louis perguntou, tocando a bochecha macia que afundou uma covinha sob seu toque, graças a um sorriso doce.
⸺ Por ter me dado a melhor primeira vez que eu poderia ter. ⸺ Levantou a cabeça, encontrando os olhos azuis que sempre se perdia.
⸺ Eu que agradeço, na verdade, me sinto honrado por você ter confiado em mim. ⸺ admirou os olhinhos verdes que adorava se perder. 
⸺ Eu só não sei como vou fazer aquele ensaio que temos marcado para amanhã. ⸺ Harry disse, realmente preocupado. ⸺ Eu não sinto minhas pernas.
Louis riu da preocupação alheia, em seguida se compadecendo. ⸺ Desculpe, bebê. 
⸺ Mal posso esperar pela próxima vez. ⸺ Harry falou, pela primeira vez alto e em bom som, abrindo um sorriso malicioso, que durou segundos, pois logo estava escondendo o rosto no pescoço de Louis, envergonhado com a própria ousadia.
Louis sorriu apaixonado e abraçou seu garoto mais forte, com o pressentimento de que aquele era o começo de uma longa história. 
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luvyoonsvt · 2 months ago
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late night with(out) you
jeon wonwoo x leitora
não há nada que você peça quase chorando — e com muito carinho — que wonwoo não faça sorrindo.
gênero: fluff
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conteúdo: leitora fem, wonwoo sendo um namorado muito apaixonadinho, fruto de uma sexta à noite
avisos: leitora sendo salva da carência excessiva pelo seu namorado jeon muito atencioso wonwoo, nada demais realmente. uso de apelidos, como sempre (nonu, bebê, amor, princesa).
contagem: ± 920 palavras
notas: feliz sexta-feira à noite. isso talvez tenha sido inspirado em algum relato dos meus colegas, mas pra mim é 100% jeon wonwoo (queria poder fazer isso justamente agora, então não há melhor momento pra postar além desse, né?). não muuuito bem revisado, mas acho que tá certinho. boa leitura <3
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tinham muitos pontos negativos que te faziam querer voltar atrás, jogar o celular longe e ignorar aquela ideia, como:
era quase meia noite, muito tarde;
é sexta-feira, wonwoo estaria cansado depois de uma semana inteira de trabalho;
vocês tinham conversado um tempão assim que chegaram em casa;
era egoísta tirar o coitado de casa só por isso.
mas você queria tanto ver wonwoo. nem que fosse só pra dormir de chameguinho, ficar no colo dele enquanto ele joga algo, qualquer coisa pra suprir aquela vontade dele.
você detestava agir assim, parecia que era a namorada grudenta e exigente. porém uma semana inteira só trocando mensagens estava te torturando, te destruindo por dentro. como viver num mundinho cinza sem jeon wonwoo do seu lado só pra vê-lo ajeitando os óculos toda vez que ele escorregava? era uma tortura. e foram os argumentos que você usou no áudio que havia acabado de enviar.
wonwoo evitava demorar a te responder, gostava de te dar toda a atenção que podia. óbvio que ele também amava receber isso de você. mensagens, algum post que você viu e disse que lembrou dele, algo fofo ou que fosse fazer wonwoo rir. áudios e vídeos seus lideravam essa lista, era raro que você mandasse vídeos — todos seguramente guardados numa pastinha com seu apelido para não se misturarem com as demais mídias do app de conversas —, e seus áudios sempre eram alguns comentários aleatórios sobre algo que você estava assistindo. não que você nunca tivesse falado assim com ele, mas foi uma surpresa (positiva).
"nonu, eu tô com tanta saudade… quero te abraçar, te encher de beijinhos, sentir seu cheiro, ver como você fica tão lindo quando chega assim pertinho de mim e tira o óculos pra me beijar. num aguento mais, até jogar uma rankeada de qualquer coisa eu to aceitando. só quero você"
nem precisava de tanto pra convencer wonwoo, ele já estava de pé em busca de uma roupa pra sair de casa assim que você terminou a palavra "saudade", porém continuou ouvindo você reclamar toda manhosa e quis ser capaz de se teletransportar e chegar bem na sua frente naquele momento. mas o melhor que podia fazer era pegar o carro e atravessar os três bairros que separavam seus apartamentos pra te ver, com tanta urgência quanto você.
não é que ele não tenha sentido sua falta antes, só que wonwoo jamais iria te pressionar depois de um dia exaustivo, sabendo que às vezes tudo o que você quer é um tempinho sem ter que lidar com qualquer ser humano. ele respeitava seu espaço e não tinha ideia de que ficar uma semana longe também poderia surtir todos aqueles efeitos em ti. os últimos meses têm sido sobre descobrir coisinhas novas um sobre o outro, sempre se surpreendendo com coisas que deixaram passar durante o tempo que foram só amigos.
você ficou meio tristinha quando, mesmo após seu áudio ter sido dado como visualizado, wonwoo não respondeu. apesar de saber que ele poderia estar fazendo algo importante, não deixou de pensar o que diabos o impediu de só dizer um "desculpa, bebê". com o rosto enfiado nas almofadas, você lamentou sozinha, se negando a mandar outro áudio sendo a namorada mais necessitada do mundo.
é claro que não tinha como você saber o desespero com que ele saiu de casa, esquecendo de clicar no enviar depois de digitar um "já to indo, amor". logo, seu susto foi justificável quando ouviu as quatro batidas ritmadas contra a porta, aquelas que só wonwoo usava, mesmo que já tivesse uma cópia da chave há semanas.
sem se dar ao trabalho de verificar no olho mágico antes de destrancar o apartamento, você pulou em wonwoo.
meio tonto com seus muitos beijos pelo rosto e pescoço dele, wonwoo mal conseguiu girar a chave na fechadura para trancar a porta novamente, resmungando algo sobre verificar antes de abrir — que você ignorou em prol da tarefa um milhão de vezes mais importante.
sem te soltar por um segundo sequer, wonwoo guiou vocês até o estofado macio do sofá, te colocando no colo dele.
— ei, linda. melhor assim?
— você não me respondeu, achei que estava ocupado — seu beicinho entregou na hora que além do dito pensamento, ficou frustrada.
e wonwoo ficou confuso.
— mas eu respondi — ele pegou o celular, apenas pra descobrir que você estava certa.
a mensagem ficou ali, digitada e esquecida. wonwoo riu um pouco, pensando no quão perdido você o deixava.
— viu?
— desculpa, bebê. mas eu to aqui com você agora, não to? — wonwoo traçou todo um caminho de carícias pelo seu corpo, antes de segurar seu rosto entre as mãos e te dar um selinho.
— desculpa ter te feito vir até aqui.
— eu também queria ver você, não se desculpa. eu que deixei minha namorada aqui sozinha e tristinha, eu que devo me desculpar.
— mas você ficou ocupado.
— então eu devia ir embora e deixar minha princesa toda carente aqui? é isso?
— também não é assim.
— ótimo, não pretendo ir a lugar nenhum mesmo. mesmo quando fico ocupado, arranjo um tempinho pra você — os selares eram interrompidos por wonwoo, te provocando um pouquinho, querendo ver até onde toda aquela sua necessidade iria.
— me beija direito, nonu — você reclamou, tirando uma risada dele.
— tudo o que você pedir, meu bem.
foi assim que você descobriu que ele faria tudo que pedisse. desde te beijar como você queria, te tocar nos lugares que você mais ansiava a sair de casa sem nem verificar se tinha desligado todas as luzes (ou te respondido), só pra te ver.
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imninahchan · 7 months ago
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: swann!namoradinho, diferença de idade, cigarro, perda de virgindade, romântico pq eu tô melancólica, tensão, yearning, corruption kink, masturbação fem + fingering + oral, breast/nipple play, dirty talk, creampie, aftercare, sexo sem proteção (se protejam!). Não revisei, pode conter alguns errinhos de digitação! ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱para o querido anon que me mandou a ask<3 ─ Ꮺ!
.⸙ NÃO É COMO SE FOSSE ALGO PROIBIDO, já conversaram sobre isso. É só que... ainda não fizeram.
Você confia nele, estão juntos a quase dois anos. Ele cuida mais do seu apartamento do que do dele próprio, passando para aguar as plantinhas pra ti, ou alimentar o seu gatinho. Te envia mensagens de manhãzinha, quando você acorda, pra desejar um dia bom, e quer saber tudo que aconteceu à noite, antes de dormir. Não falta nada demais nesse relacionamento, se tiver de ser sincero. 𝑺𝒘𝒂𝒏𝒏 não deseja por mais nada do que você não possa oferecer.
A questão é que você quer. Sempre quis, mas as suas inseguranças às vezes parecem que vão te consumir. Sabe que é amada, não há espaço para dúvidas, só que o corpo congela, a barriga revira e aí desiste na metade do caminho até o homem grisalho sentado no sofá da sua sala assistindo um programa de tv de auditório. É bem mais simples dizer as coisas pra ele do que demonstrar pelas ações. Já o disse, eu queria transar com você, sem vergonha nenhuma, durante o café da manhã. Ele entende, já se passa pela cabeça as milhares de dúvidas ou expectativas que você possa ter, e sorri, contido, entornando um gole da xícara.
O excesso das cinzas do cigarro são descartadas no ar, pela janela do seu quarto. A fumaça sobrepõe momentaneamente o azul da tarde ensolarada, e o único tom que sobrevive, vívido, nesses breves segundos são os das íris oceano límpido focadas em folhear as páginas manchadas pelo tempo no exemplar antigo de Camus. Traz para ti, mostra, “esse é em francês”, diz, “bom pra você treinar.”
Você analisa o livro, cheira. “Vou guardar”, e o deixa na prateleira junto dos outros de filosofia.
𝑺𝒘𝒂𝒏𝒏 permanece ao seu lado, observando os movimentos das suas mãos entre os livros. Apoia de leve o queixo no seu pescoço. Agora que a sua vizinha vai se mudar, ficou para ti de presente três caixas lotadas de obras de diferentes gêneros e idiomas que ela tinha armazenada na biblioteca invejável. “Era pra você escolher alguns”, te olha, rindo, “mas você tá ficando com todos.”
A sua resposta é arquear os ombros, como quem se abstém da culpa, são todos muito bons, se defendendo. E ele ri mais, com os dentinhos pequenos à mostra. Chega com o rosto mais perto da sua pele, a pontinha do nariz resvala no seu pescoço só para causar cócegas e te fazer sobressair, fechando a região no ombro. Uhum, espertinha.
Ele traga novamente, mas te oferece o pito, o qual você faz que não, mais focada no próximo exemplar que vai buscar na caixa. Escuta os passos do chinelo dele no assoalho, se afastando até a janela outra vez para assoprar a fumaça. De costas, perde a visão, porém, do jeito que o cotovelo dele descansa no parapeito, os fios acinzentados recaindo na testa, enquanto te olha. Corre o polegar pelo lábio inferior, a extremidade do cigarro queimando entre os dedos, pensa.
“A gente podia dar uma pausa”, sugere então.
“Mas a gente acabou de começar...”
Ele desvia o olhar, sorrindo consigo mesmo do seu tom desanimado. “Os livros não vão sair correndo”, traga pela última vez antes de jogar a bituca pela janela.
“Eu sei”, você responde, “mas vai que você rouba.”
“Eu?”, aponta pra si próprio, teatral, ao fazer o caminho em linha reta de volta pra ti. “Vou trazer pra você segunda-feira, tá?”, começa a se justificar, articulando com uma mão ao passo que a outra precisa envolver a sua cintura, “é que eu não terminei de ler...”, você faz que sim, igualmente atriz, expressiva, sim, claro, entendo. “Eu não sou uma pessoa que fica com as coisas dos outros, não”, ele prossegue, sem corresponder ao seu contato visual porque faz parte da performance, “tipo uma certa mocinha que pegou o meu perfume e não quer me devolver.”
Você não contém o sorriso, cada vez maior a cada palavra que escuta. Não quer nem se defender, mas o corpo responder involuntariamente ao roçar do nariz dele pelo seu pescoço.
Cambaleando para trás, até os pés bêbados serem parados pela parede do quarto. Encolhe-se, tenta empurrá-lo, só que as gargalhadas doces te assaltam toda a força de vontade, como se os músculos ficassem molinhos, molinhos. Então, só pode respirar fundo para aliviar a barriga doída de tanto contrair-se quando ele ergue o rosto de novo. Os cabelinhos grisalhos estão atrapalhados, a pele do rosto aparenta mais vermelhinha depois de esfregar-se na sua, mesmo os pelos do sobrolho estão bagunçados.
Aos poucos o seu riso cessa, embora um sorrisinho pequeno ainda resista nos seus lábios. Se olham. E ele arregala as pálpebras, bobo, apenas para gerar outro risinho, e cola a testa na sua. Fecham os olhos.
É incrível. Sente a ressaca da fragrância francesa ecoando da sua pele, banhando o nariz dele feito as ondas do mar. Preenchendo e embriagando. Dá vontade de te manter ainda mais perto — abraçar com força, tombar para a cama e grudar a boca no seu ombro. Esticar a língua, lamber de levinho, depois resvalar os dentes, mais leve ainda pra não te escutar reclamando.
Mas, além de tudo isso, podia fazer muito mais.
Quando levanta o queixo, você faz o mesmo, no automático, pronta para encará-lo outra vez. Entretanto, o pedido vem num sussurro, fecha os olhos.
E você não contraria, silenciosa. O frio na barriga de não saber o que ele vai fazer é o que te causa um sorriso de canto, suave.
Ali, na bordinha, onde a pele se enruga no repuxe dos lábios é o exato mesmo lugar que recebe o carinho dos lábios finos.
A respiração alheia chega quente, mas calma. Ao não sentir mais o vapor, te arde a falta, a vontade de mais, mais proximidade, a qual, por sorte, não te abandona por muito tempo. Na maça do rosto, do lado oposto, a calor masculino te atinge primeiro que o toque dos lábios uma vez mais. Tão mélico, tão amável. 𝑺𝒘𝒂𝒏𝒏 tem um jeito de amar que às vezes parece assustadoramente delicado.
Você ri, soprado.
Tenta abrir as pálpebras novamente, porém é impedida pela sombra que a palma da mão dele forma por cima das suas vistas, sussurrando “não, olhos fechados.”
Agora, sente o nariz encostando no seu. Casualmente, apenas por estar com o rosto pertinho assim. Desce os dedos pelo lado da sua face, como quem desenha as curvas no papel, e contorna até o queixo. Acaricia com o polegar.
E se afunda mais abaixo, não para. Porque você acaba tombando a cabeça pra trás, os dedos magros tem ainda mais adoração para escorrer do ossinho do queixo até o da clavícula. Mas, aí, quando aporta ali, não cai mais, prefere tomar a esquerda para deslizar até a extremidade do seu ombro, arrastando pelo percurso a alcinha fina da sua blusa.
Se abre um caminho perigoso diante do francês, a possibilidade tentadora de afogar a face na curva confortável do seu pescoço. Ele se inclina, se debruça, se esconde. Aspira.
Você arrepia.
Parece que o tempo para, essa é a impressão. É impossível pra mente dele calcular quantos segundos, minutos ou horas passou dessa forma, tão pertinho que pode escutar o seu coração batendo no seu ombro. E quando, por fim, tem de se separar, o flagrante dos seus olhinhos ainda fechados é de comover qualquer um. Bonitinho. Inofensivo. Por isso, num certo instante, até se sente mal por ter pensando em dezenas de cenários obscenos nesse espaço de tempo entre vir da janela e chegar até aqui.
Olha os seus lábios repartidos. Solitários. Convidativos.
Não resiste, pega no seu pescoço, te devora a boca. O encaixe perfeito de mais um dos milhares de beijos que já trocaram ao longos desses meses juntos. Nunca é dente com dente, ou saliva demais, 𝑺𝒘𝒂𝒏𝒏 sabe o que faz, e você sabe como recebê-lo. Gosta do amargo do café que ele toma, do cigarro que fuma. Do som molhado, o estalar dos lábios em movimento. Quando a língua dele empurra a sua, até mesmo no desencontro delas porque ele sorri entre os ângulos e faz hora com a boca entreaberta para voltar a te beijar.
Te alucina de tal forma que o seu corpo verga na direção do dele, bambo, incapaz de fugir do que viveu até agora, à medida que é abandonada pelo ósculo.
Passa a mão pelo rosto, se recompõe. Um sorriso vem surgindo na face, tola, retraída. Olha pra ele — os lábios inchados, vermelhos, como se o tivesse beijado de batom. Diferente de ti, o homem não se intimida, o que é muito bom, pois de inibida já basta você. E é justamente essa bravura masculina que você anseia. Anseia. Desesperadoramente quer que ele atinge o ápice da coragem e te tome nos braços, que te deite na cama, que toque o seu corpo para além do que já tocou. Que preencha, recheie. Precisa que a atitude parta dele, porque de ti não vai partir, e vocês vão ficar assim, incessantemente ansiando. Ansiando.
𝑺𝒘𝒂𝒏𝒏 cobiça também. Tanto que se martiriza, que dói, lateja dentro das calças e faz o sangue ferver. Como pode nutrir tanto desejo por algo que não lhe parece concedido mas já é seu?
Sorri.
“Vem cá”, conduz, segurando na sua mão pra te levar pra cama. Os livros são empurrados pro canto, abre-se espaço para que possa te deitar sobre o colchão e se colocar por cima. “Escuta”, murmura, “eu preciso muito, muito foder você, senão eu vou ficar louco... e eu já tenho idade pra ficar caduco”, o tom de cautela da piadinha te arranca um risinho, e enquanto você distrai a mente rindo, desviando o olhar pra outro canto do quarto, as mãos ágeis do francês aproveitam para desabotoar o seu short e te despir da cintura pra baixo. A sobriedade da situação só te retorna quando sente o meio das pernas tão quente em contato com a temperatura ambiente.
Os músculos travam, as unhas cravadas na coberta vermelha que decora a cama. Nem mesmo pisca direito, apenas o encarando de volta, assistindo o torso masculino se livrando da camisa. Já o viu seminu antes, e já o deixou te ver da mesma forma, cotidianos, ao trocarem de roupa juntos de manhã para o trabalho. Mas dessa vez, aqui, é diferente, sabe?
Os seus olhos até então estáticos, levemente esbugalhados, acompanham o indicador dele ser apontado no ar, à sua frente. Desce o olhar junto com o dedo que cai da altura das suas vistas pro seu busto, e depois sobe de tudo, te levando a tombar a cabeça pra trás, rindo. Ele está brincando contigo, e obtém sucesso ao te fazer rir mais uma vez. Se aproveitando da leveza que toma conta da sua alma para chupar a ponta de dois dos próprios dedos da mão e levá-los até entre as suas pernas.
Você estremece com o carinho, a maneira certinha com que chega ao seu pontinho. Suspira, boquiaberta, a atenção sendo roubada para o braço esticado no meio até o meia das suas coxas. “Ei, aqui, chérie”, o escuta murmurar ao pé do seu ouvido. Beija a sua bochecha, “olha pra mim”, pede, e você obedece. Vê as pupilas dilatadas, o brilho cheio de ternura, mas também banhado de tesão. Não foge da mirada nem quando sente a pontinha dos dedos se colocando pra dentro.
𝑺𝒘𝒂𝒏𝒏 beija os seus lábios, e escorrega a boca pelo seu queixo, pelo seu pescoço. Desliza pelo tecido leve da blusa, entre os biquinhos rijos apontando por baixo, até chega no seu ventre. Se demora um pouco mais ali, porque os dedos já fazem um bom trabalho em te ocupar inteirinha, indo fundo pra acariciar um lugarzinho doce lá dentro. Os estalar dos beijos na sua pele se mistura à umidade sonora de cada investida entre as suas pernas. Está cada vez mais molhada que você mesma considera patético da sua parte.
Porra, eu preciso tanto te chupar, ele sussurra mais para si mesmo, bêbado de vontade. E quando é a boca que está sugando o seu clitóris, caramba... o seu corpo espasma, os pezinhos empurrando contra o colchão, as costas se levantando, o ar enchendo os pulmões para sair barulhento, com dificuldade. “Tudo bem?”, o homem pergunta, de lábios meladinhos, com um sorriso tão sacana que é impossível para ti conter o riso.
E ele mantém tudo espontâneo, rotineiro. Está como rosto afundado em ti, até mesmo a ponta do nariz circulando a tua areazinha sensível, mas te perguntando se vai mesmo se desfazer daquele exemplar amarelado que deixou no canto da mesinha do quarto, ou se pode levar pra casa com ele. O genuíno da conversa te alucina, a vontade é de agarrá-lo pelos cabelos, por ódio, e deixar que ele te coma mais e mais, por desejo. Sabe que o mais velho está fazendo de tudo para te deixar confortável, te fazer esquecer das dúvidas que sempre te assolam. E funciona. Swann, você chama, baixinho, entre suspiros e os olhos fechados. “Diz”, ele ecoa de volta, murmurando contra o seu sexo babadinho, “o que foi, hm? Vai gozar na minha boca?”
A pergunta suja é o que te faltava de estímulo pra se derreter inteira. Dá a ele cada gotinha, se revira de prazer a cada lambida obscena que ganha. Aí, com os músculos latejando, o peito queimando, já não tem muita consciência do acanho, é facilmente moldada sobre a cama, bobinha, só se dá conta de que ele está completamente nu quando é sentada no colo masculino.
Se esfrega um pouquinho sobre as bolas, devagarzinho. Os olhos captam a cena erótica da cabecinha meladinha manchando o abdômen do francês, só que logo é obrigada a encará-lo quando a mão alheia toma conta da sua nuca, os dedos enroscam nos seus fios. “Vou deixar você comandar, okay?”, 𝑺𝒘𝒂𝒏𝒏 conta, com um sorriso, ao que você sorri mais, agora mais soltinha, nossa, que bondade a sua. “Eu tô sendo muito bom”, ele embarca na brincadeira. A mão na sua nuca escorrega pelo canto para que os dedos se abram ao redor do seu pescoço, “poderia te deitar nessa cama e eu mesmo te foder. Você ficaria linda de quatro pra mim, sabia?”
“Uhum, querido, merci beaucoup.”
E ele ri, te chama baixinho boba, acertando um tapinha leve na sua bochecha como quem só quer mesmo é implicar. “Vai, me coloca aí dentro.”
É uma sensação conflituosa. Embora bem molhadinha, o desconforto que te preenche no deslize te faz duvidar de que vai chegar até o fim. Mas quando as suas coxas descansam nas dele, completamente cheia, surpreende a si mesma. Daí, as paredes do seu interior se retesam mais, reclamam, porque arde um pouquinho, empalada. Porém não o tiraria de dentro, nem por um centímetro... Viu? O conflito.
Ele suspende a sua blusa, te deixa usá-lo da cintura pra baixo pois pretende se perder da sua cintura pra cima. As mãos embalam os seus seios, massageiam, os olhos azuis tão perdidos neles que parece hipnotizado. Você até se esquece de que pode quicar, subindo e descendo, se abala com a boca chupando o biquinho e só rebola, lento, sensual. Mas ninguém aqui tá com pressa, né? Por que mais que 𝑺𝒘𝒂𝒏𝒏 esteja explodindo por dentro, absurdamente louco pra te lotar de porra, vai deixar que você controle, que drene no seu tempinho tudo que ele tem pra te oferecer.
E ao finalmente conseguir te encher, poxa, juram, isso pode vir a se tornar um vício. Você se sente quentinha por dentro, as gotinhas escorrendo pelo interior das coxas ao erguer o quadril e liberá-lo.
Desmonta sobre o colchão, exausta. Não quer mover um músculo, só resmunga positivamente quando ele te pergunta se está com fome. Escuta o barulho dos passos no assoalho, da panela na cozinha, mas só senta-se na cama ao receber o sanduíche e o copo de suco nas mãos.
Ele apoia o joelho no colchão, já está vestindo a bermuda, embora o cinto e os botões permaneçam desfeitos, bagunçados. Te olha. “E aí?”, quer saber.
Você não aguenta o sorriso, tímida. “Tudo bem”, e ele sorri junto, tudo bem, hm?, repetindo a sua fala, apertando a sua bochecha.
“Quer tomar um banhozinho comigo?”, te pergunta.
“Depois.”
“Depois?”
“Uhum.”
“Muito cansada agora, meu amor?”, acaricia o cantinho do seu rosto, terno, “quer ficar deitadinha comigo, então? Hm? O que você quiser eu quero...”
Você encolhe os ombros, fazendo manha. “Não, é que...”, não para de sorri, “queria saber se o meu velho do INSS já tá bom pra me foder de novo, ou eu preciso esperar mais... Ah, Swann!”, nem consegue terminar a própria piadinha. Ele pega as coisas da sua mão, deixa na mesinha de cabeceira e parte pra cima de ti, te imobilizando num abraço de urso, distribuindo mordidinhas, chupões. Sabia que você ia virar uma putinha depois que fodesse comigo, sussurra no seu ouvido, a voz soando rouquinha, mas tudo bem, eu gosto de você assim também. Vou te foder quantas vezes precisar, okay?
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nominzn · 7 months ago
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vou me arrepender vamo la MARK
vc gosta ne
mark x leitora; namoro à distância
— você tem mesmo que ir? — mark pergunta entre um beijo lento e manhoso, saboreando o carmed de docinho dos seus lábios.
no fundo, queriam chorar. a cada partida o tormento magoa mais, as despedidas eram uma tortura.
— tenho, meu amor. — você acaricia a nuca masculina delicadamente, memorizando a textura da pele do namorado. — se não vai me queimar no trabalho, e...
mark te interrompe com um selinho saudoso porque já ficou profissional em reconhecer os sinais do seu choro: a voz falha, o queixo trêmulo, o desviar do olhar. ele sabe que é difícil, mas quando você — a princesinha dele — chora, tudo fica ainda pior.
naquela noite, ele chega em casa com os olhos inchados. mark chorou durante o caminho inteiro de volta para casa, e mais uma vez traçou planos de como acabar com esse pesadelo em forma de quilômetros enquanto a imagem do seu embarque rasgava o pequeno coração.
com a cabeça latejando de dor, ele se joga na cama e fecha os olhos com força. se tentasse dormir, o tempo passaria sem que ele visse, não é?
entretanto, mark acorda no susto o que parece uma hora depois. não dá para dizer ao certo, porque ele não se lembra da hora em que se deitou, só sabe que a campainha nunca foi tão inconveniente. se for o síndico pedindo a presença dele na reunião de condomínio outra vez...
ao abrir a porta, ele vê a mala cinza tão familiar e se espanta.
— como? por que você...? e o seu trabalho?
— eu... não entrei no avião. — você entra agitada, largando a mala em qualquer lugar. — é loucura se eu disser que não consigo mais viver sem você, mark lee?
ainda processando o que ele está vivendo, seu namorado apenas te abraça forte, constatando que não é um sonho.
— a gente vai dar um jeito. — ele promete, e você relaxa em seus braços.
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devassossego · 2 months ago
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O amor comeu as sobras de tudo o que fui no passado. Comeu a minha pressa, o meu sossego, o meu desapego. Comeu as minhas certezas e as minhas horas vagas. Mastigou-me com seus dentes de fome e engoliu voraz a minha tranquilidade, desejo, esperança e clareza. O amor devorou o meu chão, as paredes brancas e ásperas até o teto do quarto, o brilho apagado das janelas, o meu conforto, o gosto pela arte e o cheiro agradável das flores na varanda. Comeu as minhas tatuagens, os meus fios de cabelo, a minha barba, as minhas unhas, os meus seios, o meu cérebro, as minhas espinhas, os meus olhos escuros. O amor engoliu depressa as minhas análises, os meus trabalhos acadêmicos, as minhas provas, as responsabilidades, as aulas de literatura e inglês, as doses de testosterona, o silêncio. Escondeu-se debaixo da cama, enrolando-se como uma cobra e ouvindo os meus lamentos enquanto aguardava o momento adequado para comer também a minha pele e os meus ossos. O amor comeu o jornal sobre a mesa, as manchetes e as fotografias, os papéis rabiscados num tom azulado, a gota de café amargo derramado, a lista de compras, a brasa e os maços de cigarro. Engoliu todos os filmes de romance já lançados, as prosas da estante, as conversas do dia-a-dia, o meu violão, as habilidades, a minha coleção de discos de MPB, a minha singularidade e a minha visão sobre anatomia. O amor comeu os ponteiros do relógio, o tempo, o passado e o futuro. Comeu a minha infância de brincadeiras de pega-pega e histórias de ninar, a minha adolescência de cara fechada e desconexa, a minha juventude cansativa e a velhice antes tão distante. Aproximou a minha morte num estalar de dedos ao rasgar-me com os dentes. O amor comeu a minha beleza, o meu sono, o meu canto e a minha voz. Comeu o Rio Muriaé, a Matriz São Paulo, o Centro, o relógio da Praça João Pinheiro, a feirinha dos domingos, os pagodes do Santa Terezinha e a cerveja dos finais de semana. Ele consumiu toda a Gávea, o Cristo Redentor, o Ipê amarelo, o concreto das ruas, a fumaça das fábricas, o cantar dos pássaros e toda Minas Gerais. Mastigou as ruas da cidade, transformando-a em meros destroços. Devorou os pedestres, os mercados, os restaurantes, os tambores, os trabalhadores, os turistas, os sorrisos genuínos, os casais apaixonados, os ex amores, os receios, as palavras não ditas, os sonhos nada vívidos, os beijos tanto almejados e nunca roubados, as novelas e as minhas playlists. Despiu-me de todos os sentidos, comeu a minha fome e meu próprio nome, transformando-me em cinzas ao satisfazer-se em minhas veias. O amor me desnutriu e me desidratou, comeu a minha nação, a Lua e as estrelas, o Sol e o mar, consumiu todo o sal do oceano e toda a vida do sistema solar. Comeu do meu suor, do meu querer, da minha organização e da exatidão. O amor comeu a minha vontade de amar, a minha sede de gritar, o meu cuidado ao falar, a minha dignidade e a minha vaidade. Comeu as chaves de casa, o cobertor de lã azul que me protegia nas noites frias, a camisa larga que tão bem nele ficava. Ele engoliu rapidamente toda a minha rotina: os finais de semana, os feriados, o horário de almoço e os intervalos, os meus pensamentos diários. Comeu toda a humanidade que havia em mim. Sua fome era tanta que consumiu também todos os elementos: a terra, a água, o fogo e o ar. Por fim, o amor comeu a minha poesia. Enquanto partia, prometia jamais retornar. Ele jamais voltaria. Comeu tudo o que havia até não sobrar um grão. Se o amor come tudo, o que resta de mim? Restam-me memórias riscadas e apagadas pelo tempo como um bilhete de cinema velho, sufoco e lamento. Restam-me, então, apenas sobras do que um dia foi chamado coração.
— Diego Bittencourt, texto inspirado em "Os três mal amados", de João Cabral de Melo Neto.
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apenas-palavras-posts · 2 months ago
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Esse silêncio que permanece nessas noites escuras, gritando por diálogos que ainda não terminaram; por passos que procuram novos caminhos, e ficam perdidos nesses labirintos. Torcendo para que encontrem uma realidade diferente do lado de fora. Onde o céu seja menos cinza, e a solidão tenha companhia. Que eu pare de desejar o passado, e consiga aproveitar melhor o presente, sem se sentir ansioso por um futuro incerto. Que as manhãs comecem com um cheiro doce de um café; e um sorriso largo estampado na face. Então te vejo, num vislumbre breu da manhã. Esqueço das madrugadas solitárias. Amanheceu.
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soprodemar · 10 months ago
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Talvez seja ao cair da noite que realmente somos amparados, que algo nos enlaça e pacifica. Quando tudo parece um murmúrio baixinho e você pode fingir que todos os gritos internos adormeceram assim como o anoitecer faz parecer; como se os becos vazios, o ventar das árvores escurecidas e o interminável breu do céu dissessem que tudo se foi. Que cada noite é um ritual de renascimento e amanhã, você estará se refazendo das cinzas. Mais uma vez.
Vitória M.
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lastisfet · 3 months ago
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É uma honra lecionar em Hexwood e Iseret Baketmut Villacourt sabe bem disso! Sendo professor de Profecias & Presságios aos 34, falam pelos corredores que ela é simpática, mas também egoísta. Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com MAY CALAMAWY.
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𝐈𝐧𝐟𝐨𝐬.
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Nome: Iseret Villacourt. (Baketmut é o nome da família da mãe dela o qual ela não usa/ocultou.)
Idade: 34
Nascimento: 10 de novembro.
Protegida por: Set.
Filiação: Sekhmet Baketmut (mãe, falecida), Kobus Essaex (pai, falecido), Marquês Villacourt (“tio”).
Ocupação: Professora de Profecias e Presságios na Academia de Magia de Hexwood
Sexualidade: Bissexual.
𝐑𝐞𝐬𝐮𝐦𝐨.
Filha de Sekhmet, uma dançarina que teve um caso com o irmão do Imperador, Kobus, ela nasceu em segredo e foi criada pelos Villacourt após a morte de ambos os seus pais pelas mãos do imperador. Iseret cresce ciente de suas origens, mas usa da raiva para se destacar e se tornar uma adulta que seus pais teriam orgulho. A influência de Set vem como uma virada de chave, e utilizando de sua inteligência para alcançar seus objetivos, ela recebe o convite para ser professora em Hexwood. Através de sua astúcia, Iseret acredita que esse seja o primeiro passo para chegar mais perto do imperador para que ela possa finalmente matá-lo.
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𝐇𝐢𝐬𝐭𝐨́𝐫𝐢𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐩𝐥𝐞𝐭𝐚.
Se Sekhet tivesse vivido por mais tempo teria contado a sua filha como os homens continuavam perigosos em sua essência. Eles não começavam novos impérios nas cinzas dos antigos e buscavam dominar novas terras apenas por ambição. Não, não, o desejo de dominação, de controle era mais profundo do que isso. Ele se estendia às pessoas, principalmente aquelas que eles não conseguiam controlar, que parecessem livres. O imperador Seamus II não era a exceção. Pelo contrário! Na noite em que pôs os olhos em Sekhet pela primeira vez, ela poderia jurar que ele deveria ter sido o primeiro dentre os homens a nutrir esse desejo. Ela não dançava para ele, mas sim para os outros, para si, em um espetáculo quase mágico, mesmo que não tivesse com um pincel em mãos. Mas ele acreditava que sim, era para ele, e os olhos oblíquos e dissimulados dela já diziam tudo o que precisava saber. Seamus não poderia deixar uma mulher daquelas escapar, não é? Logo, os espetáculos dela deixariam de ser para um público e passariam a ser exclusivos, feitos apenas para ele, assim como a atenção e o carinho de Sekhet. Mas não o amor, mesmo que ele acreditasse que sim. Era essencial que permanecesse assim para que ela pudesse, aos poucos, subir a escada dentre aquelas posições sociais. Poderia passar de amante para concubina? Se fosse charmosa o suficiente e soubesse tecer sua teia direitinho a resposta seria sim. Porém, o que aparecia como um ponto cego entre suas previsões era o irmão do imperador. Tão misterioso e imprevisível quanto ela, Kobus passava despercebido, exatamente do jeito que queria. Sendo parte da família real ele ainda era uma figura importante, mas conseguia permanecer nas sombras, aconselhando o imperador apenas quando necessário - ou quando lhe era útil. A princípio a aproximação era estratégica, já que ele precisava de uma mulher inteligente que pudesse ler seu futuro. Mas enquanto os encontros à noite iam aumentando, o certo encanto que eles sentiam um pelo outro ia crescendo, e aos poucos a aliança passou para algo maior… parecido com amor. E o ponto cego no futuro de Sekhet cresceu ao receber a notícia de que estava grávida, mas não do irmão com quem deveria ter um filho. Ou, naquele caso, uma filha. Mesmo no ventre, Iseret já tinha começado a lhe dar trabalho, até porque esconder uma gravidez do imperador não era uma tarefa fácil. Surpreendentemente, Kobus não tinha a largado como ela esperava - era o que qualquer homem faria, afinal. Mas felizmente ele não era qualquer um, e fugiria muito a regra da família Essaex. O plano era que continuassem a viver juntos, mas escondidos. O imperador precisava acreditar na ilusão de que Sekhet o amava. Não podia existir outro homem na equação, muito menos uma criança. Então tiravam algumas temporadas para os dois, quando Seamus estava ocupado demais para perceber a ausência, o que eles aproveitavam muito bem, criando memórias com uma Iseret pequena demais para lembrar delas no futuro. E eles tiveram sucesso… por um tempo.
Era difícil dizer quando o imperador percebera que os olhares de Sekhet não eram mais para ele, mas que procuravam por outra pessoa nas poucas vezes em que frequentava o castelo. Ela estava tão perto de virar uma concubina e ainda sim parecia tão… distante? Porque? Foram as dúvidas que começaram a lhe corroer e que deram espaço para que a imperatriz, que já buscava uma oportunidade de eliminar a possibilidade de mais uma concubina da vida do imperador, lhe desse um rastro para seguir. Para achar o ponto onde os olhos dela paravam. E a descoberta com certeza mudaria seus planos em relação a Sekhet.
As previsões que chegaram até ela vieram na mesma velocidade em que as decisões no castelo foram tomadas. E ela sabia que precisava agir rápido, principalmente se quisesse salvar a filha de ter o mesmo destino. Kobus sabia que poderia ser poupado de sofrer as consequências se virasse a narrativa a favor dele. Porém ele não queria. Não era capaz de traí-las. Buscando proteger Iseret, o irmão do imperador foi atrás de suas conexões, mapeando favores e segredos grandes o suficiente para que pudesse fazer uma troca. Não tinham muito tempo, mas o destino sorriu para eles quando descobriram que o Marquês de Villacourt era alguém que poderiam cobrar. Por um preço, ele agora protegeria a filha deles pelo tempo que fosse necessário. E se não voltassem… bom, Kobus ainda tinha seus métodos de cobrá-lo caso não cumprisse sua parte no acordo. E assim, na calada da noite e com apenas alguns pertences da família Baketmut, Iseret foi levada para os Villacourt. 
Algum tempo se passou, e depois de certo tempo em silêncio a imperatriz noticiou a morte de Kobus Essaex para o império. O Marquês não precisou de muito para deduzir que o casal tinha então falecido como o imperador tinha arquitetado. 
Com o tempo, a história fez questão de apagar a existência de Kobus da memória e da árvore genealógica da família. Não era relevante para Seamus relembrar a todos de um traidor, mesmo que a facada tenha sido apenas nas costas dele. Junto disso, Iseret cresceu, esperta e uma mistura exata de seus dois pais. Enquanto crescia o marquês utilizou da falta de informações sobre a própria família para encaixar a menina entre eles: caberia perfeitamente no papel de uma prima, filha da irmã de sua esposa, que acabara ficando órfã durante sua infância. Aquilo não só contribuiria para a sua imagem como um bom homem para as outras pessoas, como também evitaria que a sua cabeça fosse a próxima a rolar. Ele não fez questão de esconder a verdade dela. Se ambos soubessem o que estava acontecendo ali e qual seria o papel dela naquela família, mais chances teriam de ter sucesso. E Iseret, esperta como era, cumpria seu papel muito bem. Crescera forte, extremamente espevitada e inteligente, e os sinais que recebia não negavam o futuro brilhante que teria em Hexwood. Logo, a chegada da carta fora um alívio para ela, que não via a hora de explorar algo além das paredes do casarão dos Villacourt. A adaptação que era difícil para alguns correra muito bem para Iseret. Sociável, conseguia ir de um lado para o outro, circulando e absorvendo as informações mais importantes para si - enquanto pregava as melhores pegadinhas que aquela academia já vira. Agora já mais estudada, ela não conseguiu deixar de procurar pistas sobre o seu pai, tentando entender o que tinha acontecido com ele. Porém as informações que encontrava nos arquivos imperiais só serviram para deixá-la furiosa. Eles esperavam mesmo que ela acreditasse naquelas mentiras? Era difícil controlar a revolta e o sentimento de insatisfação que crescia, principalmente quando não sabia o que poderia fazer. A conexão com Set lhe pegou de surpresa, e tinha a impressão de que ele queria assim. Era mais interessante chegar em sua vida de forma abrupta, a enterrando nas areias do deserto, fazendo que ela buscasse por um oásis, uma salvação. O deus viera para direcionar o caos, a raiva que borbulhava em seu peito para a direção certa. Ela poderia viver uma vida tranquila dentro da família Villacourt de acordo com suas visões. Mas Iseret e Set sabiam que ela era capaz de mais. Que deveria honrar o nome de seus pais e fazer com que o imperador sentisse a mesma dor que ela. Então Iseret começou a plantar suas sementes. Sua excelência acadêmica falaria por si só, mas também precisava dar um empurrãozinho para que percebessem como ela não poderia ser perdida tão facilmente. O convite para ensinar na Academia após a formatura não demorou para chegar, e agora ela estava exatamente no lugar onde precisava estar. Dali, começaria aos poucos a se infiltrar na família real com um único objetivo: que Seamus II encarasse os seus olhos quando a vida deixasse os dele.
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𝐄𝐱𝐭𝐫𝐚.
Sociável e brincalhona, não foi difícil para Iseret ser o tipo de professora descontraída que ganha a confiança de seus alunos fingindo ser amiga deles. 
Apesar de sempre estar com seu objetivo em mente, ela gosta de lecionar. Alguns alunos são mais chatos do que outros e alguns professores se levavam a sério demais na opinião dela, mas sabia que outras profissões poderiam ser mais desagradáveis e com menos regalias do que as que ela tinha.
Conservando uma parte da cultura de sua mãe, Iseret aprendeu a dança do ventre sozinha. Alguns guias junto de seu instinto a ajudaram a reproduzir a dança. É um segredo seu e que poucas pessoas sabem.
Assim como gosta de dançar, ela também gosta de lutar. Não se intimida em circular pelas regiões de Ânglia, e buscou aprender com o melhor dos lutadores. Afinal, não queria envergonhar Set, e seria útil ser uma lutadora ágil no futuro.
Não sente aversão pela maioria dos changelings como a maioria dos khajols. Se eles lhe forem úteis e não ficarem no seu caminho, Iseret provavelmente não teria problema em favorecê-los.
Ideias de conexões: aluno/a preferido, aluno/a que ela odeie, amizades (+28), alguém que interesse ela por ser habilidoso/revoltado, aluno/a interessado na matéria que ela ensina, uma pessoa que desconfie dela, membros da família real que ela goste (rsss), membros da família real que ela deteste, antigo amor que saiba sobre o plano suicida dela (+30).
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omeulirico · 5 months ago
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eu renasço de forma incandescente, como pequenas partículas de cinzas que caem do cigarro aceso pela calçada fria. eu me faço reverberar pelas ondas sonoras que viajam na velocidade da luz, do doce timbre dela para tocar seu coração.
você me sente em todos os seus átomos, a todo instante, a cada batida do seu coração.
eu corro fresca e suave pela brisa que vem do oceano e balança seu cabelo, beijando seu rosto como toques de borboleta, enquanto você olha as ondas quebrarem da ponta do penhasco. eu vago em todos os seus pensamentos de esperança, em todos aqueles que são fervorosos e que você só tem coragem de se aprofundar quando já é tarde da noite e as estrelas pintam o céu como respingos de tinta branca em tela preta.
você vê através de mim e tem medo de ficar, porque você nunca conseguiu acreditar na coisa apavorante e quente que aperta seu coração.
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decreptative · 3 months ago
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Ordinário.
Você acorda.
São cerca de oito e meia agora, lá fora faz frio e o tempo está parcialmente nublado. Você teve um sonho estranho essa noite, mas sente que ele está distante demais para descrever agora, com certeza deixa um gosto estranho na boca; uma espécie de amargo diferente do rotineiro, é mais ácido.
"Tem trabalho hoje," Você pensa. "Eu quero faltar... Talvez eu devesse faltar..."
Mas você se levanta da mesma forma, porque não importa, você tem deveres que cumprir. Como sempre, você toma banho, veste uma roupa mais confortável, lamenta não ter lavado seu moletom favorito dias atrás e ter que usar um do fundo do seu guarda-roupa hoje. Mesmos três dedos de café preto em um copo americano com o mesmo pão com manteiga na chapa e uma banana um pouco mais doce que o normal — Um sinal de que você deveria passar no mercado na volta pra casa. Então você sai, confere se trancou a sua casa e o seu portão, dá 'tchau' para a sua vizinha e pega o mesmo ônibus, na mesma linha ao mesmo horário de sempre. É monótono, meio cinza, mas é como você tem vivido nos últimos anos.
Você trabalha em uma grande empresa, na verdade, uma filial, um prédio grande e alto com janelas espelhadas e uma faixada azul elegante (elegante até demais) com uma logo enorme próxima a fonte no centro dessa pequena praça oval: Black & Blanc - Luxury Factor. Você nunca gostou muito dessa logo, ninguém realmente gosta, mas têm se acostumado mais e mais com ela.
Seu trabalho é simples! Pegue o seu cartão, dirija-se ao seu andar, procure a sua ala, sente-se no seu cubículo apertado e bagunçado por horas exercendo tarefas que você não queria realmente estar fazendo; planilhas, exel, correções... Siga as regras, faça uma pausa pequena de quinze minutos, avalie mais peças e gaste os próximos anos da sua vida sonhando com um cargo maior ou um salário mais digno. Não importa muito o que aconteça com os danos colaterais que a sua postura vai te dar, apenas não questione a sua posição. Não questione a sua área, nem seu exercício, sua classe e o seu trabalho são designados por uma razão, então nunca olhe para cima.
Próximo do final do seu expediente, alguém te chama para conversar, sua supervisora tem notado potencial em você e, de alguma forma, isso te conforta. Eles te dizem que você se destacou na sua equipe, que demonstrou lealdade a empresa e por isso (e por outros) você será encaminhado á uma nova função.
"Parabéns!" Te diz um homem de terno, sorridente e carismático como ele sempre foi, você o conhecia como Marsala. "Mas antes de sair hoje, você poderia passar na ala de confecções? Nós vamos apenas tirar algumas medidas."
Isso te confunde, você não sabe o quê na sua função exige medidas, mas você não tem autorização para questionar pessoas acima de você. Você aceita, termina seu expediente e, do lado de fora do seu cubículo, uma moça alta e gentil te guia pelos corredores até uma ala que você sequer sabia fazer parte desta empresa. Ela te leva até uma sala pequena, branca, onde há uma grande e majestosa peça que você provavelmente jamais veria em qualquer lugar fora de um desfile; Mas ela não parece comum. Ela parece desconcertante de olhar, te causa uma sensação de calafrios e formigamento, como se as pontas do seu corpo estivesse congelando naquele ar abafado, você se sente eufórico mas recluso, como se estivesse com medo daquele vestido.
"Não se preocupe." Uma voz ecoa atrás de você. "Eu tenho certeza que ficará perfeito em você."
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amorreodio · 1 month ago
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A distância não nos permite enxergar melhor, mas achamos que em cima daquele dragão está MORRIGAN NORRGARD, um cavaleiro de 26 ANOS, que atualmente cursa QUARTA SÉRIE e faz parte do QUADRANTE DOS MONTADORES. Dizem que é ASTUTA, mas também EXPLOSIVA. Podemos confirmar quando ele descer, não é? Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com MADELYN CLINE.
Biography
O pequeno vilarejo changeling, de poucos recursos dada sua aparente inexistência ao restante do mundo, oferecia uma realidade minimamente menos brutal em comparação àquela que as aguardava em Aldanrae. Refúgio ideal para desejos proibido, as ruas eram carregadas pelo peso da imoralidade de seus visitantes - muitos dos quais regressavam para aquecer a cama da mãe das gêmeas. Em um contexto em que o certo e o errado formavam um emaranhado turvo, justificando qualquer ação voltada à autopreservação, a determinação ferrenha impressa nas íris de Morrigan era essencial para garantir o dia seguinte. E foi com esse afinco que a garotinha lutou, em vão, para não ser separada de seu povo.
Ao contrário da maioria dos cadetes, não era o parapeito ou a eminência de morte que assombravam Mor - com essa, ela já havia se acostumado há muito. Eram as tapeçarias puídas, desbotadas pelo tempo e pelo descuido de uma família cuja prioridade era a sobrevivência, que afligiam os pesadelos da Norrgard, recordando-a de um passado em que os gritos de sua mãe ecoavam pelo pequeno quarto das gêmeas. Lembranças essas que moldaram a personalidade da cavaleira, endurecendo a alma jovem que ansiava por apenas uma coisa: segurança - para si e para aqueles que ama.
Uma centena de planos de fuga, agora reduzidos a cinzas, haviam sido traçados e aperfeiçoados ao longo dos quatro anos que separaram o parapeito do dia da colheita do ovo. Aguardando aquele exato momento, em que o sumiço das gêmeas poderia ser visto como uma fatalidade e não como a evasão que era. Porém, ainda que o sucesso da ideia elaborada por duas garotinhas de doze anos fosse improvável, essa confirmação jamais sucederia - não quando a estratégia sequer foi executada.
O dia, ansiado ao longo das mais de duzentas semanas passadas em Wülfhere, não amanheceu com a esperança do reencontro de seu povo, mas com uma inquietação oriunda dos sentimentos conflitantes em seu peito. De um lado, havia a necessidade de regressar e proteger Asta, do outro, um aperto firme que a impelia a...algo. Antes que se desse conta, ao invés de atravessar a ilha em busca do barco improvisado, Morrigan estava frente a frente com um ovo de tonalidade dourada que brilhava com a promessa de um futuro melhor. E aquilo mudaria tudo - ou quase tudo.
Catorze anos mais tarde, Morrigan mantém o objetivo de encontrar uma maneira de proteger seu povo, evitando os sequestros e a violência que dizimam sua população. Ela estaria disposta a marchar até o pequeno vilarejo e defendê-los dia e noite ao lado de Kallisto, não tivesse Sjldriz pontuado quão absurda era aquela ideia.
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Conhecida por uma intensidade de olhar capaz de perfurar paredes e o deboche que demonstra sua falta de paciência, Morrigan é do tipo que prefere bater primeiro e pensar depois - prática essa que rendeu-lhe alguns muitos inimigos ao longo de seus anos em Wülfhere.
Dona de uma lealdade inabalável, os poucos capazes de atravessar suas barreiras são agraciados com a devoção absoluta de Mor - e é difícil dizer se existe algo que ela não estaria disposta a fazer por esse grupo seleto.
O hábito de trocar de lugar com sua irmã teve início ainda no seu vilarejo quando Driz estava prestes a ser punida por um dos mais velhos. Alegando ser a gêmea, Morrigan recebeu as agressões com o maxilar trincado e os olhos marejados, mas sem derrubar uma única lágrima. Atualmente, a prática foi levada à quase perfeição, não sendo incomum que elas finjam ser a outra para conquistar seus objetivos. E poucos são os que conseguem identificar as sutis diferenças que as individualizam.
Kallisto
As escamas da flamion são uma mescla harmoniosa de tons de vermelho e dourado, tão vibrantes quanto seu olhar tempestuoso. De personalidade irritadiça e passional, não são poucos as histórias de acidentes envolvendo áreas - e pessoas - chamuscadas por Kal.
Connections
Após levar um soco que não era destinado a muse, o que ouviu de justificativa de Mor foi: "bom, você levaria um mais cedo ou mais tarde, então considere como um adiantamento". [khajol/changeling]
Apesar de ir contra tudo o que acredita, existe uma parte de Mor que, secretamente, simpatiza com muse - talvez por seu jeito um tanto desajeitado ou a ingenuidade que a recorda de Asta. [@aemmc]
São poucas as pessoas capazes de passar as barreiras criadas por Mor, sendo muse um dos poucos capazes de conquistar a lealdade feminina. [changeling]
É incerto o motivo para tamanho desgosto de Mor frente a muse - de modo que sua mera respiração é capaz de fazê-la revirar os olhos. Estar em sua presença, então, é algo inimaginável. E desde que muse interagiu com Driz, enquanto ela se passava por Morrigan, esses encontros têm se tornado mais frequentes do que seria saudável para a sanidade da cavaleira. [khajol/changeling]
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