#cine surrealista
Explore tagged Tumblr posts
Text
Cine “Amanece que no es poco”
Una de las mejores películas españolas en mi opinión de la historia, su originalidad, ese humor surrealista y luego me ha emocionado muchísimo su banda sonora, una gran película y además con el cartel de actores de lujo. Ficha técnica Título: Amanece, que no es poco Año: 1989 País: España Dirección: José Luis Cuerda Guion: José Luis Cuerda Música: José Nieto Fotografía: Porfirio…
View On WordPress
0 notes
Text
"Beetlejuice": El Clásico Surrealista y Espeluznante de Tim Burton
“Beetlejuice”, dirigida por Tim Burton en 1988, es una película que se ha convertido en un icono del cine de comedia y terror con un estilo inconfundiblemente excéntrico. Con Michael Keaton en el papel titular de Beetlejuice, el “bio-exorcista” freelance, la película explora con humor negro y un diseño visual distintivo lo que sucede cuando una pareja de fantasmas recién fallecidos intenta…
4 notes
·
View notes
Text
“El verdadero infiel es el que hace el amor sólo a una fracción de ti. Y niega el resto”
Anaïs Nin
Anaïs Nin Culmell fue una escritora francesa de padres cubano-españoles nacida en Neully-Sur_Seine en febrero de 1903. Fue autora de novelas vanguardistas en el estilo surrealista francés, y principalmente conocida por sus escritos sobre la vida y su tiempo, recopilados en los llamados Diarios de Anaïs Nin.
Sus padres fueron, la cantante cubana de origen francés y danés Rosa Culmell y el compositor y pianista cubano de ascendencia española Joaquín Nin, quien la abandona cuando Anaïs tenia 11 años, hecho que la marcó durante gran parte de su vida.
A los 19 años, Anaïs consigue trabajo como modelo y bailarina de flamenco, y se casa en La Habana Cuba con el banquero Hugh Guiler, con quien se marcha a vivir a Paris para estudiar danza española. Durante este tiempo, su vida aburrida y la lectura de D.H. Lawrence la motivan a convertirse en escritora.
En 1930, publica un ensayo sobre Lawrence, y un año después conoce a Henry Miller, el novelista estadounidense de quien tiempo después se convertiría en su amante. Durante este tiempo se convirtió en la amante de la mujer de Miller, June, con quien practicó el vouyerismo.
En 1939, emigra a Estados Unidos y allí se convierte en la primera mujer que publica relatos eróticos. “Delta de Venus” denota una fuerte influenza del Kamasutra.
Enfrentada con una necesidad desesperada por conseguir dinero, Nin y Miller comenzaron a escribir narrativas eróticas y pornográficas en la década de los 40 para un coleccionista anónimo.
En 1955, se casa por segunda vez con Rupert Pole, quien fuera su agente literario sin divorciarse de su primer esposo Hugh Guiler y sin que este último lo supiera.
Por años, Nin mantuvo una doble vida dividiendo su tiempo en la modesta casa de Rupert Pole en California y el opulento apartamento de Hugh Guiler en Nueva York.
Guiler toleraba los affairs de su esposa incluido el romance con Rupert Pole, aunque nunca supo de su matrimonio con él.
En 1966 cuando Anaïs Nin entró en la notoriedad pública por el éxito de sus diarios, hizo anular su matrimonio con Pole.
De los Diarios de Anaïs Nin, existen en la actualidad dos versiones publicadas en sus diarios debido a que mucha gente a la que Anais menciona aun vivían cuando el primer volumen fue publicado en la década de 1960.
Nin ha sido aclamada por muchos críticos como una de las más destacadas escritoras de la literatura erótica femenina. Antes de ella la literatura erótica era muy escasa con algunas pocas excepciones.
Su obra a sido llevada al cine en “Henry y June” del director Philip Kaufman, y al teatro con La casa del incesto.
En 1973 recibió un doctorado Honoris Causa del Philadelphia College of Art.
Anaïs Nin murió en enero de 1977 a la edad de 73 años en Los Angeles California y sus cenizas fueron esparcidas sobre la Bahia de Santa Mónica.
Fuente Wikipedia
#citas de reflexion#citas de la vida#citas de escritores#frases celebres#escritores#frases de escritores#notas de vida#frases de reflexion#anais nin
41 notes
·
View notes
Text
FORMA REFORMA > Fernando Santos
O fotógrafo paulista Fernando Santos, após experiências passadas com pintura, marchetaria, cerâmica, escultura, conservação e restauro de obras de arte, como escreve o editor e curador paulista Eder Chiodetto "segue criando instâncias de reflexão sobre a faculdade do olhar, desta vez centrado na forma como deciframos a ilusão construtiva das imagens pelos aparatos fotográficos." É o que ele mostra em seu primeiro livro Forma Reforma (Fotô Editoral, 2022). Explica também o curador, que o artista busca fundar novas percepções visuais ao rearranjar a lógica que move objetos ordinários e suas representações performativas.
Forma Reforma é uma síntese de imagens que nos levam diretamente ao corolário modernista brasileiro, com certa dose construtivista, entre outros movimentos, onde podemos encontrar filigranas de autores como o carioca José Oiticica Filho (1906-1964) entomólogo e fotógrafo, Geraldo de Barros (1923-1998), fotógrafo, pintor e designer paulista ( a nos lembrar de sua série Formas e Fotoformas. leia aqui review https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/150170667411/geraldo-de-barros-fotoformas-e-sobras) igualmente nos aproximando dos clássicos surrealistas como o americano Man Ray (1890- 1976) com suas experiências sem câmara e arranhando as projeções e sombras da artista gaúcha Regina Silveira, além do húngaro László Moholy-Nagy (1895-1946), mestre da Bauhaus e também construtivista, artista ao qual Chiodetto faz referência em seu texto.
Na perspectiva do curador, esmiuçando alguns de seus detalhes: " Uma apara de papel fina, longa e com dobraduras imprecisas, interceptada a caminho do lixo pelo artista, ganha o protagonismo num plano horizontal monocromático - esse local inerte, o ponto zero a partir do qual espocam os gatilhos criativos de Santos. A apara, amparada pelo plano, vê seu corpo esguio e desleixado sensualizar-se. Formas rebeldes que ora tocam, ora se distanciam do plano reto, ganham volume e volúpia. Figura e fundo criam artífices e segredam deleites formais. O artista entra em jogo e habilmente lança um foco de luz."
Fernando Santos com seu belo livro consegue manter um perfil autoral, ainda que identifiquemos estas inúmeras referências, o que é intrínseco à boa arte fotográfica. Em seu progresso enxergamos uma função ontológica calcada nos metadados que insere em suas imagens, ora com papéis cortados em formas geométricas, esculturas de arame, certas assemblages ou fusões quiméricas.
É preciso lembrar que a retomada mais ampla dos modernos dá-se a partir de 2006, com a exposição Fotoclubismo Brasileiro, no Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo, que mostrou recortes como a Retrospectiva Fotoclubistas Brasileiros dos anos 1940 a 1970, a exposição do acervo do Foto Cine Clube Bandeirante (FCCB) no Museu de Arte de São Paulo (MASP) em 2016 com curadoria da artista mineira Rosângela Rennó e seu respectivo livro; o aumento da coleção Moderna para sempre do Itaú Cultural, depositados no livro Foto Cine Clube Bandeirante: Itinerários globais, estéticas em transformação publicado pela Almeida & Dale Galeria de Arte,em 2022, com curadoria do paulistano Iatã Cannabrava e o curador cubano José Antonio Navarrete, fundamentais para a legitimação da fotografia mais abstrata, distante dos perfis mais convencionais e essencialmente como prática artística.
Neste sentido o trabalho de Santos dá continuidade a este movimento adicionando outras interpretações de sua lavra trabalhando com suas próprias referências e mantendo sua independência autoral, "investigando as fissuras das representações imagéticas visando desconstruir um jogo ilusório" como bem escreve Chiodetto em seu texto no livro. Uma busca por novas percepções visuais que rearranja a lógica que move objetos ordinários e suas representações performativas.
Na sua performatividade enxergamos o mover e ser movido por pulsões espaciais, entre matéria em movimento e imobilidade, amoldando-se a princípios somáticos, uma espécie de alegoria quando o autor cria suas abstrações primárias, como a formatação da escultura de arame para depois ser fotografada. O elemento estático destes que ganham movimento em suas estruturas, refletidas nas fotografias ou nas inúmeras representações gráficas que compõem o livro, onde vemos certo pluralismo proposto pelo autor.
Para Santos, escreve o editor, a fotografia é um veículo paralisante que visa cristalizar os movimentos que ele impulsiona entre eventos escultóricos e gestos performáticos. Por meio do jogo fotográfico, o artista gera mutações que impactam e problematizam ao mesmo tempo três linguagens com as hipóteses que ele propõe em seu palco de representações: aplaina a tridimensionalidade do objeto-escultura, furta o movimento coreográfico e performático que anima seus personagens ordinários (aparas de papel, arames, pedaços de vidro etc.) e, por fim, o processo finaliza-se com a criação de fotografias que se esgueiram entre ser um documento da experiência ou obras acabadas que encapsulam todos esses movimentos. Movimentos esses que surgem na ressurreição dos objetos já cancelados em seus usos na sociedade e findam, sem acabar, no momento em que são iluminados na ribalta planificada do artista para, assim, saltarem do ordinário para o extraordinário."
Mesmo não sendo mais possível considerar a natureza em si como um objeto da fotografia, a necessidade de discuti-la e manuseá-la engendra o caminho do autor. O que nos leva a pensar no livro Ponto e linha sobre o plano (WMF Martins Fontes, 2012) publicado em 1926 pelo artista moscovita Wassily Kandinsky (1866-1944) não somente por algumas imagens de Fernando Santos serem assemelhadas a do autor russo, mas porque está conectado a sua teoria da Forma, que concebia, como necessidade, a elaboração de uma estrutura lógica para atingir a ressonância interior na construção da abstração. Embora o genial artista não tenha pensado exatamente na fotografia, podemos fazer esse paralelo com a pintura e suas referências que deságuam nas suas significâncias subjetivas.
Voltando a Chiodetto, "Ainda que as câmeras fotográficas tenham desde sua origem adotado os parâmetros da perspectiva renascentista e com isso criando ilusões especulares que nos levam a intuir distâncias entre planos e pontos de fuga em um suporte bidimensional, as fotografias são um constructo que tentam em vão mimetizar a experiência do olhar." Entretanto é notável que o autor subverte essa ordem ao propor uma diferente ótica em suas construções, como suas figuras que formatam camadas óticas sustentadas por um diacronismo expresso em suas tessituras cujos elementos plásticos são o resultado mais evidente.
Por meio do jogo fotográfico, escreve o curador, "o artista gera mutações que impactam e problematizam ao mesmo tempo três linguagens com as hipóteses que ele propõe em seu palco de representações: aplaina a tridimensionalidade do objeto-escultura, furta o movimento coreográfico e performático que anima seus personagens ordinários (aparas de papel, arames, pedaços de vidro etc. e, por fim, o processo finaliza-se com a criação de fotografias que se esgueiram entre ser um documento da experiência ou obras acabadas que encapsulam todos esses movimentos."
Mas, estas experiências mais do que interessantes, ainda assim propõem ao leitor o lugar do fotógrafo: testemunhar suas cenas ou ceder à ilusão de contemplar a proposta do autor e seus efeitos. Se no conceito abstrato a representação das imagens é distanciada da realidade, interpretamos aqui a "forma" como a capacidade da obra permitir observações diversas em relação a sentimentos e emoções. Vemos no livro elementos cuja formatação é regida pela figuração, com objetos reconhecíveis e uma proposta mais objetiva, que paradoxalmente nos levam ao modelo renascentista ressignificado por artistas na vanguarda de escolas como Vkhutemas e Bauhaus, com artistas que reconhecemos neste livro, como o russo Aleksandr Rodchenko (1891-1956) ou na obra do já citado Moholy-Nagy.
Imagens © Fernando Santos. © Juan Esteves
Infos básicas:
Concepção e fotografias: Fernando Santos
Edição: Eder Chiodetto e Fabiana Bruno
Coordenação: Elaine Pessoa
Projeto gráfico; Rafael Simões
Tratamento de imagens: José Fujocka
Impressão: Ipsis Gráfica e Editora
Edição de 500 exemplares
como adquirir: https://fotoeditorial.com/produto/forma-reforma/
9 notes
·
View notes
Text
Cine, cortometrajes, fotografía, pasarelas de los 90s, moda en mujeres feroces, heavynrock, mujeres haciendo música irreverente y cosmica, vinilos, collages surrealistas, libros de diosas y el femenino salvaje, círculos de mujeres, lotr, bosques, vino y cerveza artesanal son la definición de algunos de mis placeres.
2 notes
·
View notes
Text
Fantastic Planet: la otra cara de la animación
youtube
El estreno de la película Spider-Man: a través del Spider-Verso inició varias conversaciones sobre las grandes historias que está contando la animación, pero también sobre cómo hemos dejado de lado este estilo de cine por mucho tiempo, reduciéndolo en muchas ocasiones y de manera errónea, a un genero cinematográfico. Hoy en día, se ha hecho un esfuerzo para que además se aprecien películas de animación que no salgan de la gran productora del ratón, sin embargo, los reflectores siguen estando sobre filmes infantiles pertenecientes a productoras estadounidenses.
Preguntándome qué hay más allá de las películas de animación que llegan a nuestros cines encontré, la que ahora es mi película favorita, Fantastic Planet (2023) un filme que demuestra que dentro de la animación el límite es el cielo.
La planète sauvage es una película francesa dirigida por René Laloux, que es una adaptación del libro Oms en serie. Roland Topor fue el encargado de la animación, y ya había trabajado previamente con Laloux en otros proyectos como Les temps morts y Les esacargots. Ambas películas tocaban temas similares a Fantastic Planet: la naturaleza destructiva del hombre.
Sin embargo, Fantastic Planet se diferencia de estos otros dos trabajos ya que critica principalmente la corriente filosófica del antropocentrismo. El argumento gira en torno a los Draags que son una raza extraterrestre con forma humanoide, pero mucho más antigua, con piel azul, orejas como aletas de pez y enormes ojos rojos. Ellos ven a los humanos o oms como animales que solo sirven para ser domesticados. Terr es uno de los oms que logra huir hacia una comuna de otros oms, al abandonar su hogar, él lleva consigo uno de los auriculares que utilizan los oms para adquirir conocimiento, y con esa herramienta, los oms logran crear una sociedad sofisticada capaz de enfrentarse a los Draags. La película hace una critica al antropocentrismo a través de los Draags, quienes son indiferentes hacia el dolor y sufrimientos que ocasionan a los oms, lo cual muchas veces es aterrador pues es bastante similar al comportamiento que nosotros tenemos hacia ciertos animales como por ejemplo insectos o vacas.
Fantastic Planet no solo es genial por su trama, sino que también por las decisiones artísticas que se tomaron en su creación. Muchas escenas parecen obras surrealistas. Y la banda sonora, hace que la experiencia sea mucho más extravagante. De hecho, muchos artistas de rock alternativo y rap han usado el soundtrack como simples para hacer su propia música.
3 notes
·
View notes
Video
youtube
Un perro andaluz (Luis Buñuel 1929)
Un perro andaluz (título original en francés: Un chien andalou) es un cortometraje franco-español mudo (no fue hasta la versión de 1960 que se incorporaron los motivos de Tristán e Isolda de Richard Wagner y un tango),2 escrito, producido, dirigido e interpretado por Luis Buñuel en 1929 con la colaboración en el guion de Salvador Dalí y gracias a un presupuesto de 25 000 pesetas que aportó la madre de Luis Buñuel. Fue estrenada el 6 de junio de 1929 en el cine Studio des Ursulines de París (Francia). Posteriormente se exhibió durante nueve meses ininterrumpidamente en el Studio 28 de la misma ciudad.3
El rodaje duró quince días.4 Según refiere Buñuel a De la Colina y Pérez Turrent, Un perro andaluz nació de la confluencia de dos sueños. Dalí le contó que soñó con hormigas que pululaban en sus manos y Buñuel soñó con una hoja de navaja que cortaba la luna en dos.5
Un perro andaluz está considerada la película más significativa del cine surrealista. Transgrediendo los esquemas narrativos canónicos, la película pretende provocar un impacto moral en el espectador a través de la agresividad de la imagen. Remite constantemente al delirio y al sueño, tanto en las imágenes producidas como en el uso de un tiempo no lineal de las secuencias.
El nombre Un perro andaluz fue elegido porque no guardaba relación alguna con los temas del filme. Federico García Lorca se sintió aludido por el título, pero Buñuel negó dicha alusión, alegando que era el de un libro de poemas que él tenía escrito desde 1927.67 En primer lugar pensó que la película se llamara El marista en la ballesta (según el título que tenía un caligrama de Pepín Bello)7 y luego Es peligroso asomarse al interior, como inversión del aviso que tenían los trenes franceses: C'est dangereux de se pencher au dehors ('Es peligroso asomarse al exterior').8
#Un perro andaluz#Luis Buñuel#Salvador Dali#Surrealismo#Un chien andalou#Cortometraje#Franco Español#art nouveau#cine de culto#arte y cultura#cigarros pall mall#Ron Cartavio#cerveza Pilsen#Hot Topic#vans classics#vans old school
4 notes
·
View notes
Text
El otro día vi Mundo extraño y me apetecía hablarte de ella un poco
Lo primero de todo, si no la has visto, te dejo la ficha:
Mundo extraño
Género:
Acción y aventura
"Mundo extraño", un largometraje de acción original de Walt Disney Animation Studios, se sumerge en un viaje a una tierra inexplorada y traicionera en la que unos seres fantásticos aguardan la llegada de los míticos Clade, una familia de exploradores cuyas diferencias amenazan con frustrar su última misión, la más crucial con diferencia. Bajo las órdenes de Don Hall y el codirector/guionista Qui Nguyen, y producida por Roy Conli.
Dirigida por Don Hall, Qui Nguyen
Producida por Roy Conli
Ahora sí, te dejo mi opinión y observaciones:
Es una largometraje que disfruté muchísimo en el cine. Se inspira en las novelas de Julio Verne y sigue esa línea de Viana (Moana). Así que hay aventuras, personajes intrépidos y un mensaje ecologista que da un toque de atención sobre nuestros hábitos (por lo menos un poquito).
Puedo comenzar porque se produce un pequeño cambio respecto a las últimas películas de Disney-Pixar: se produce un conflicto entre padre e hijo. Con lo cual la mala no es la madre y la figura paterna es un mueble que solo aparece para apoyar a su mujer —como puede pasar en Red de Pixar—. Por lo tanto estamos ante una película más similar a Goofy e Hijo, con la diferencia de que hay una madre que también tiene su papel activo.
Un conflicto intergeneracional nacida de las relaciones paterno-filiales. Es interesantísimo como se plantea por varios motivos:
el conflicto al rededor de no querer ser tu progenitor, no repetir sus errores, ser mejor que él. En especial en lo tocante a la paternidad;
las diferencias generacionales. El simple hecho de pertenecer/crecer a épocas colindantes, pero con sus propias particularidades y retos, hace que cambie la visión del mundo;
La importancia/necesidad de dejar un legado.
Además, de este conflicto entre los hombres, se muestra otro problema: el combustible se termina y con ello el modo de vida. Este no es un problema bastante conocido, más en los últimos meses. Esto es interesante cómo lo plantean. No te lo cuento, pero creo que está bien llevado.
En líneas generales juega con estos dos motivos principales para plantear un mundo feminista, respetuoso con el medio, amable con el prójimo Vamos una utopía con una misión propia para los protagonistas de Julio Verne, pero con las problemáticas del s. XX (en cuanto a la diversidad planteada de un modo inclusivo. No sé si me explico. Los problemas del ser humano son, en cierto modo, cíclico, lo que varía es cómo se plantea a los personajes y su contexto; esto corresponde con nuestra diversidad actual).
Esta película tiene una estética muy simpática por muchos motivos:
El título me recuerda muchísimo a el de Patoaventuras (supongo que tiene sentido, porque es un poco el mismo de historia de aventura.
2. El comienzo similar al de los clásicos Disney. Todes tenemos en mente esas películas que comienzan con un libro abriéndose, como Blancanieves y los siete enanitos, Cenicienta o La Bella Durmiente. Pues esta peli comienza con un cómic. Mola mucho. Le da un aire más contemporáneo (los otros tomos eran como de edición antigua preciosa y cara) y, por qué no, continúa con ese aire de aventura e infancia (por el tipo de relato que se plantea).
3. Disney presenta, por primera vez y en pantalla grande, a un personaje abiertamente gay como protagonista. ¡¡Y EL CONFLICTO NO GIRA ENTORNO A ESTO!! Se trata de manera natural, solo es relevante como una trama amorosa en segundo plano. (¿Puede ser que por esto haya tenido tan poca publicidad?).
Lo cierto es que es muy mono, no le han puesto una voz aguda y estridente y, sin más, ahí estaba *gay panic*. Muy monos.
4. Esto puede que no haya sido la intención de nadie, o sí, no lo sé. El caso es que el mundo fantástico que se presenta me recuerda, inevitablemente a los cuadros surrealistas:
(Sí, vale, es un ejemplo pésimo, pero la pelí solo está en cines. Si la has visto, quizá me des la razón o no. Puede que sea obsesión mía. Aunque no es descabellado, pues en los años 30-40 existía una gran influencia del movimiento francés en sus películas)
5. El diseño de los personajes es el típico de Disney de los últimos años. No sé, por ejemplo, el abuelo se parece mogollón a Monterrey (adjunto prueba). Y este ejercicio se puede hacer con cada personaje (¡Queremos rasgos diferentes!)
De este modo, se puede apreciar que esta película ha tomado como referentes tanto los elementos más clásicos de Disney (el libro del inicio), como sus personajes aventureros más característicos. Sin olvidar beber de tramas, historias y desarrollo de personajes tradiciones con ese toque novedoso. Claro que tampoco se olvida de la influencia de la literatura y la novela de aventuras.
Mundo extraño, para mí, es una película entretenida, divertida que me mantuvo pegade al asiento disfrutando como si fuese peque. Tiene guiños que se traen recuerdos, giros en los planteamientos de las premisas de las tramas, una visión más actual y una animación preciosa (eso sí, fotofóbicos, tened cuidad que hay luces brillantes y colores a tutiplén).
No es el peliculón del año, pero sí un largometraje que se goza.
¿La has visto? ¿Cuéntame?
#un mundo extraño#disney#películas disney#animación#reseña cine#reseña película#película#cine#gay#lgbt representation#representación lgbt
5 notes
·
View notes
Text
Gandahar (1987)
Gandahar explora la lucha entre la naturaleza y la tecnología con una estética surrealista y poderosa. Un clásico que resuena en la actualidad. #CienciaFiccion #AnimacionFrancesa #Gandahar
Descubre cómo Gandahar desafía el tiempo y la realidad Índice:La trama: ¿Qué es Gandahar?Visuales hipnóticos y un mensaje poderosoEl conflicto interno de Gandahar¿Por qué Gandahar es tan relevante hoy?Un legado animado para la reflexión Gandahar es una obra maestra del cine animado de ciencia ficción que mezcla lo surrealista con lo filosófico. Dirigida por René Laloux en 1987, esta película…
0 notes
Text
Título: Don't Normal Movie Nite
Descripción General: "Don't Normal Movie Nite" es una emocionante variante de "That Nite for the Weird", nacida del éxito del especial "Don't Normal Nite for the Free". Este programa se centra en explorar películas a través de un enfoque cómico y absurdo, combinando comentarios hilarantes con sketches y segmentos interactivos que celebran lo extraño y lo divertido del cine.
Estructura del Programa:
Apertura Excéntrica:
El presentador inicia cada episodio con un monólogo cómico que introduce la película de la noche, resaltando aspectos peculiares, momentos memorables o temas extraños que se abordarán durante el programa.
Comentarios en Tiempo Real:
Durante la proyección de clips seleccionados de la película, el presentador y un elenco de comediantes ofrecen comentarios en tiempo real, llenando el aire con chistes, observaciones absurdas y reflexiones divertidas sobre las escenas.
Sketches y Parodias:
Intercalados entre los segmentos de comentarios, se presentan sketches que parodian escenas o personajes de la película. Estas parodias, llenas de humor absurdo, añaden una capa adicional de entretenimiento.
Segmentos Interactivos:
La audiencia participa a través de redes sociales, enviando sus comentarios y reacciones sobre la película. Se incluyen algunas de las mejores respuestas en el programa, fomentando una conexión divertida con los espectadores.
Entrevistas con Invitados Especiales:
En algunos episodios, se invita a actores, directores o críticos de cine a unirse al programa, ofreciendo una perspectiva adicional sobre la película y compartiendo anécdotas divertidas de la producción.
Cierre Humorístico:
Cada episodio concluye con un resumen de los momentos más extraños y divertidos de la película, así como un mensaje que invita a la audiencia a disfrutar del cine de manera libre y sin prejuicios.
Estilo Visual:
Un set festivo y dinámico, decorado con elementos que representan la película del episodio, con una iluminación que resalta la atmósfera cómica y surrealista del programa.
Audiencia Objetivo:
Amantes del cine y comedia que buscan un enfoque único y divertido para disfrutar de las películas, especialmente aquellas que son raras, absurdas o inusuales.
Interacción con la Audiencia:
"Don't Normal Movie Nite" incentivará a los espectadores a enviar sus propias recomendaciones de películas inusuales para futuros episodios, promoviendo así la participación activa del público.
Con "Don't Normal Movie Nite", "That Nite for the Weird" ofrece una plataforma divertida y única para explorar el cine de una manera que celebra lo extraño y lo absurdo, prometiendo risas y entretenimiento en cada episodio.
0 notes
Text
La sustancia trae el regreso de Demi Moore a la pantalla grande
Demi Moore y Margaret Qualley protagonizan La sustancia, la fábula macabra sobre la cosificación del cuerpo femenino, que dirige la francesa Coralie Fargeat. Estrena en cines el 19 de septiembre, y luego se podrá ver por Mubi.
La catalogan como la película más sangrienta de la historia del festival de Cannes, colocándola en el género de terror corporal o terror gore. Y tiene motivos más que suficientes para entrar en estas categorías. Un género que no es para todos, pero cuyas películas se vuelven de culto para los amantes del terror a través del cuerpo, tal como ocurrió con Titane.
La sustancia (título original The Substance) escrita y dirigida por Coralie Fargeat llega a la cartelera local el 19 de septiembre, –un estreno de MUBI, en colaboración con BF Distributio–, y luego pasará a emitirse en el canal de steaming Mubi. El filme se estrenó mundialmente en el 77º Festival de Cine de Cannes donde fue ovacionado y aclamado, ganando el premio al Mejor Guion. Tres ediciones después de la Palma de Oro a Titane, dirigida por Julia Ducournau, vuelve a generar polémica un cuestionamiento audaz y escalofriante sobre la presión estética a la que se ven sometidas las mujeres por parte de la industria del entretenimiento, y por la sociedad también.
La Sustancia, dirigida por Coralie Fargeat, es una película que, aunque se estira en exceso: dura 150 minutos, no deja de impactar con su crítica mordaz al culto a la juventud y la belleza en la sociedad. Una fábula de “cuidado con lo que deseas”. El filme fue ovacionado 13 minutos en Cannes, y aunque la propia Moore rechaza la idea de “come back”, ¿será su oportunidad de recibir un Oscar de la Academia?
Demi Moore, en un papel diseñado a la perfección para ella, interpreta a Elizabeth Sparkle, una estrella famosa que, como Jane Fonda en los ’80, logró el éxito a través de un programa de gimnasia. Reconocida por el público, al cumplir 50 años se entera de forma casual que es un producto televisivo considerado añoso que está por salir de circulación.
Elizabeth busca desesperadamente recuperar su juventud perdida a través de un tratamiento que la transforma en una versión más joven de sí misma. Y es aquí cuando aparece La sustancia que promete dar “la mejor versión de uno”. Claro que el misterioso tratamiento tiene reglas muy precisas para cumplir. No es tan fácil volverse joven de un día para otro. Ni tan simple, hay que llevar a cabo los procedimientos indicados (algunos muy crueles) sin posibilidad de alteración. Aunque nunca mencionan en las instrucciones los efectos secundarios, claro.
Margaret Qualley (Sue), personifica la nueva versión más joven de Elizabeth, ambas se sumergen completamente en sus roles. Mientras Moore se enfrenta a los dilemas de envejecer en una industria despiadada, Qualley encarna a una versión más inmadura y egocéntrica de la protagonista, que desafía las reglas del procedimiento, desatando consecuencias devastadoras para ambas.
Un desquiciado Dennis Quaid compone al jefe de la cadena televisiva y aporta la cuota machista, que la película busca exorcizar. Un personaje muy desagradable de ver y escuchar. Enfatizado por los juegos de cámara en primerísimos primeros planos angular.
Lo que empieza como una exploración de la vanidad y la inseguridad, pronto se convierte en un thriller de horror con tintes surrealistas. El enfoque de Fargeat es deliberadamente grotesco y visualmente audaz. La estética es colorida y casi caricaturesca, pero detrás de ese brillo superficial se esconde un comentario mucho más oscuro sobre la autoimagen y la autodestrucción. A pesar de que la narrativa puede parecer repetitiva, y que hay minutos que podrían no estar, el clímax de la película lleva al espectador a un paroxismo de horror visceral que no se olvidará fácilmente.
¿Por qué verla?
La Sustancia es un filme que no tiene miedo de empujar los límites del buen gusto, y lo hace con una combinación de humor negro y horror corporal que lo posiciona como una pieza única dentro del género. Aunque su duración puede ser un obstáculo (dura 150 minutos), la película logra ofrecer una reflexión incisiva sobre los peligros de la obsesión por la perfección física. Un aviso importante: si sos una persona impresionable, saltate este título de la cartelera, hay escenas que pueden herir tu sensibilidad.
0 notes
Text
Cine “Amanece que no es poco”
Una de las mejores películas españolas en mi opinión de la historia, su originalidad, ese humor surrealista y luego me ha emocionado muchísimo su …Cine “Amanece que no es poco”
View On WordPress
0 notes
Text
LOS AUTÉNTICOS DECADENTES presentan: "MONUMENTAL DECADENTES - LA PELÍCULA"
La banda de rock y música popular más querida de América Latina presenta en la pantalla grande “Monumental Decadentes - La Película". Una aventura cinematográfica que refleja la perfecta alquimia entre la música que suena en todas las fiestas hace más de 37 años y el resplandor humorístico de Los Auténticos Decadentes.
Con dirección de Diego Álvarez para Plataforma TV y producción de PopArt Discos y CINEMEX, “Monumental Decadentes - La Película” muestra los momentos más épicos del del increíble show que la banda dió en la Monumental Plaza de Toros de México en mayo de 2024, con momentos que homenajean grandes clásicos del cine universal representando géneros como western, terror, comedia, thriller psicológico, ciencia ficción e incluso biopic Hollywood style.
youtube
De la mano de mini-relatos anacrónicos, Los Auténticos Decadentes se ponen en el rol de estrellas de cine al transformarse en personajes surrealistas que habitan mundos bizarros, donde rigen las leyes del humor y del absurdo.
La banda debutará en la pantalla grande en Argentina- en simultáneo con México y Paraguay- con una película de fantasía sin límites, tan delirante e inclasificable como sus protagonistas. El show en vivo cuenta con la participación especial de Los Caligaris, Systema Solar y Conociendo Rusia, como artistas invitados.
A partir del 5 de septiembre vas a poder ver “Monumental Decadentes - La Película” en las principales salas Cinemark-Hoyts del país y de Paraguay, para marcar un nuevo capítulo en la historia única Los Auténticos Decadentes, que seguro se convertirá en un clásico ineludible del cine alternativo.
PREVENTA DE ENTRADAS YA A LA VENTA ACÁ
0 notes
Text
“La vida se reduce o se expande en proporción al coraje”
Anaïs Nin
Anaïs Nin Culmell fue una escritora francesa de padres cubano-españoles nacida en Neully-Sur_Seine en febrero de 1903. Fue autora de novelas vanguardistas en el estilo surrealista francés, y principalmente conocida por sus escritos sobre la vida y su tiempo, recopilados en los llamados Diarios de Anaïs Nin.
Sus padres fueron, la cantante cubana de origen francés y danés Rosa Culmell y el compositor y pianista cubano de ascendencia española Joaquín Nin, quien la abandona cuando Anaïs tenia 11 años, hecho que la marcó durante gran parte de su vida.
A los 19 años, Anaïs consigue trabajo como modelo y bailarina de flamenco, y se casa en La Habana Cuba con el banquero Hugh Guiler, con quien se marcha a vivir a Paris para estudiar danza española. Durante este tiempo, su vida aburrida y la lectura de D.H. Lawrence la motivan a convertirse en escritora.
En 1930, publica un ensayo sobre Lawrence, y un año después conoce a Henry Miller, el novelista estadounidense de quien tiempo después se convertiría en su amante. Durante este tiempo se convirtió en la amante de la mujer de Miller, June, con quien practicó el voyeurismo.
En 1939, emigra a Estados Unidos y allí se convierte en la primera mujer que publica relatos eróticos. “Delta de Venus” denota una fuerte influenza del Kamasutra.
Enfrentada con una necesidad desesperada por conseguir dinero, Nin y Miller comenzaron a escribir narrativas eróticas y pornográficas en la década de los 40 para un coleccionista anónimo.
En 1955, se casa por segunda vez con Rupert Pole, quien fuera su agente literario sin divorciarse de su primer esposo Hugh Guiler y sin que este último lo supiera.
Por años, Nin mantuvo una doble vida dividiendo su tiempo en la modesta casa de Rupert Pole en California y el opulento apartamento de Hugh Guiler en Nueva York.
Guiler toleraba los affairs de su esposa incluido el romance con Rupert Pole, aunque nunca supo de su matrimonio con él.
En 1966 cuando Anaïs Nin entró en la notoriedad pública por el éxito de sus diarios, hizo anular su matrimonio con Pole.
De los Diarios de Anaïs Nin, existen en la actualidad dos versiones publicadas en sus diarios debido a que mucha gente a la que Anais menciona aun vivían cuando el primer volumen fue publicado en la década de 1960.
Nin ha sido aclamada por muchos críticos como una de las más destacadas escritoras de la literatura erótica femenina. Antes de ella la literatura erótica era muy escasa con algunas pocas excepciones.
Su obra a sido llevada al cine en “Henry y June” del director Philip Kaufman, y al teatro con La casa del incesto.
En 1973 recibió un doctorado Honoris Causa del Philadelphia College of Art.
Anaïs Nin murió en enero de 1977 a la edad de 73 años en Los Angeles California y sus cenizas fueron esparcidas sobre la Bahia de Santa Mónica.
Fuente Wikipedia
#citas de escritores#citas de reflexion#frases de reflexion#escritores#frases celebres#notas de vida
6 notes
·
View notes
Text
Luis Buñuel, el visionario surrealista.
Luis Buñuel Portolés, nacido el 22 de febrero de 1900 en Calanda, España, fue un director de cine español que, tras el exilio de la guerra civil, se nacionalizó mexicano y que ha sido considerado por muchos críticos, historiadores y directores como uno de los cineastas más grandes e influyentes de todos los tiempos. Fue el primogénito de siete hermanos. Su infancia y adolescencia transcurrieron…
0 notes
Text
André Breton y la masonería [1]
Por Jean-Pierre Lassalle
Traducción de Juan Gabriel Caro Rivera
El título puede sorprender [2] a más de uno, ya que siempre es arriesgado asociar a un hombre con una institución de la que, en este caso, nunca fue miembro. André Breton nunca se pronunció directamente a favor o en contra de la masonería. Sin embargo, me ha parecido útil hacer un balance de los diversos encuentros que pudo haber tenido con los masones, así como de las huellas de la influencia de la masonería en su obra escrita. Trataré sucesivamente del caso bastante particular del Trésor des Jésuites (El tesoro de los jesuitas), luego de la gran influencia del masón Pierre Mabille y, por último, del período, paradójicamente menos conocido, del surrealismo de posguerra, de 1947 a la muerte de Breton en 1966.
Breton y Aragon, ambos hijos de masones – como sabemos, por supuesto, en el caso del padre de Aragon, Andrieux [3], que era bastante sardónico con la masonería, de la que era miembro; en el caso del padre de Breton, no parece haberse llevado a cabo ninguna investigación específica en este sentido y quizás sea yo el primero en plantear tal hipótesis –, podrían haberse sentido inclinados a burlarse de la masonería como una forma freudiana de «matar al padre». Sin embargo, hay un matiz: mientras que Aragon tenía motivos de sobra para estar resentido con su padre, Breton nunca habló mal del suyo, quejándose en cambio de la intolerancia asfixiante de su madre. Su padre, librepensador, indiferente en materia religiosa, no le pesaba de la misma manera.
Lo cierto es que en 1928 Breton y Aragon escribieron una obra de teatro, Le Trésor des Jésuites [4], una especie de revista de fin de curso que iba a ser representada por la actriz de cine mudo Musidora, tan apreciada por los surrealistas. El proyecto fracasó, pero el texto fue publicado en Variétés en 1929. Había artículos sobre la obra y sobre lo que se estaba preparando. Por lo tanto, es un poco excesivo escribir, como hizo Marguerite Bonnet en su edición de las Obras Completas de Breton, que la obra publicada «no tuvo mucho eco». De hecho, cuando Breton habló de esta aventura, me dijo que le había sorprendido que los masones no hubieran reaccionado. E, irónicamente, la primera representación pública de Trésor des Jésuites tuvo lugar en 1935 en Praga, ¡en una Checoslovaquia creada por los masones y en la que todos los dirigentes, de Masaryk a Benes, eran masones! [p. 85]
En esta obra, el tercer retablo estaba ambientado «para los dos tercios izquierdos de la sala, el Consejo del Gran Oriente de Francia; para el tercio derecho, la terraza de un café». Un personaje, el explorador Simon – probablemente una alusión a Alain Gerbault – debe ser recibido en el Gran Oriente y varias veces se repite la frase «¿Dónde está el Gran Oriente?», con respuestas divertidas y paródicas. El Sitio del Gran Oriente es considerado como la Plaza de la Concordia y el edificio del Gran Oriente (que es en realidad el hotel del Príncipe Murat, 16, calle Cadet) es la Orangerie, lo que lleva a Marguerite Bonnet a ver en esta palabra una paronomasia de Oriente. Los dos autores se inspiraron en la literatura antimasónica de la época y, evidentemente, hojearon las delirantes «divulgaciones» de Léo Taxil. Uno de los clientes del café dijo algo parecido a lo que se podía leer en la prensa de derechas: «Esto es lo que permitió el desarrollo de la masonería que, después de haber sido una sociedad secreta durante mucho tiempo, acabó tomando el poder en Francia, Checoslovaquia y América».
Esto nos lleva a la ceremonia. Curiosamente, en lugar de una parodia de la iniciación a los tres primeros grados, nos vemos de repente lanzados al corazón de una recepción al grado 33, última etapa jerárquica del Rito Escocés. Breton y Aragon se formaron como médicos, estaban obligados a hacer algunas bromas referentes al número 33: “Como el enfermo recibe la salud del médico que le hace contar 31, 32, 33 en las afecciones mayores del aparato respiratorio, así espero que alcancéis el fatídico 33”. Y añaden la soberbia fórmula poética: «este camello de los números». Los nombres de los oficiales son a veces exactos, «Soberano Gran Comendador», «Gran Capitán de la Guardia» – al igual que los rangos, «Caballero Kadosch», «Sublime Príncipe del Real Secreto» – y a veces paródicos, como la «Siniestra Ilustrísima Desconocida Suprema Autoridad». Estos elementos del Rito Escocés se mezclan también con detalles de los ritos pseudoegipcios de Cagliostro y con alusiones a Cornelius Agrippa y Nicolas Flamel, adeptos a los que Breton siempre había apreciado. Sin embargo, hay mucho de paródico en este cuadro que pasa rápidamente de La flauta mágica a un estribillo popular de Mimile y termina con la aparición de «Souri el loco, en traje de baño rojo, adornado de coral». En cuanto a Musidora, tras la caída del telón, tuvo que subir a saludar y decir: «¡Avenir! ¡Avenir! El mundo debería acabar en la terraza de un hermoso café».
La obra Le Trésor des Jésuites merece ser representada de nuevo. Conserva toda su esencia cómica y su sátira es igualmente dirigida contra los jesuitas y masones, pero con muy poca malicia. No hay que exagerar su alcance, porque, al final, los francmasones de los altos grados escoceses no salen tan mal parados.
Me limitaré a aludir al entorno en el que se movía Paul Valéry, lleno de masones como Édouard Lebey, que era su empleador, y su hijo André Lebey, hombre de letras poco dotado, pero masón muy simpático y apreciado. Breton los conocía y frecuentaba, al igual que tuvo amistad con los principales pintores cubistas. Entre estos últimos, un masón [p. 86] muy asiduo, Juan Gris, cuyas relaciones con Breton deberán aclararse a la luz de la correspondencia entre ambos que aún no está disponible.
El francmasón que mantuvo relaciones más estrechas con Breton fue el doctor Pierre Mabille [5], a quien conoció en 1934. A partir de entonces, Mabille nunca dejó de participar en la vida del movimiento surrealista. En julio de 1940 acogió a Breton en Salon-de-Provence y le proporcionó una «cubierta» frente a las autoridades petainistas declarándole su «ayudante de laboratorio». Mabille había sido el obstetra de Jacqueline Lamba, la segunda esposa de Breton, que dio a luz a Aube. Mabille y Breton estaban a punto de intentar abandonar Francia con destino a las Antillas. El episodio es bien conocido y no volveré a entrar en él, salvo para decir que acabaron en Haití.
Mabille había alcanzado los más altos grados en el Rito Escocés. Fue quien presentó a Breton a los dignatarios locales haitianos. Y creo que en varias ocasiones pidió a Breton que se uniera a la institución. Uno de los poemas de Breton confirma esta hipótesis. Se trata de Pleine Marge, escrito en Salon y dedicado a Mabille, un poema críptico en el que el lector ordinario no advierte nada. Propongamos algunas claves: los primeros versos o estrofas contienen la respuesta negativa: «No soy para los adeptos», seguido de “Nunca he vivido en el lugar llamado (liedut) La Grenouillère” – metáfora muy despectiva usada para referirse a la masonería tal como la ve una parte del público, y tal como la describe una prensa hostil, un lugar donde los masones “conspiradores” (grenouillent), se reúnen para conspirar con designios sórdidos y codiciosos –, seguido finalmente de “La lámpara de mi corazón da vueltas y pronto me da hipo al acercarse el parvis”. La palabra «parvis» indica muy precisamente la parte, el vestíbulo que precede al Templo masónico. En efecto, el profano (pro-fanum) se encuentra delante del Templo y permanece en el atrio antes de ser iniciado en el interior.
La segunda estrofa del poema contiene un primer verso aún más alusivo: «Sólo me he sentido atraído hacia lo que no se atenía a las baldosas», con un sutil juego sobre la expresión «atenía a las baldosas (tenait pas à carreau)», que connota para Breton una alienación y una limitación de su libertad, pero que nos recuerda que entrar en el Templo implica situarse sobre las baldosas blancas y negras que pavimentan el mosaico. Más adelante, Breton se refiere a «seres comprometidos en una vida que no es la mía», «que es exactamente lo contrario de la mía». También menciona a los que «me arrastran lejos a donde no sé ir», con la precisión de «con los ojos vendados, te quemas, te alejas»: tantas alusiones obvias.
A pesar de la fuerza de su rechazo a comprometer su libertad en un proceso iniciático, Breton sigue fascinado por los Viajeros Invisibles, los Rosacruces de la tradición alquímica, cuya tradición evoca al final del poema. «Y ustedes señores Bonjour [...] al desaparecer han dejado a los que han venido y podrán venir / Provisiones para mucho tiempo». Esto matiza la sequedad del primer verso: «No soy para los adeptos». Pero el poema también nos reserva un correctivo: «De cualquier [p. 87] manera que hayan golpeado su cubierta está puesta en mi lugar». La alusión masónica al código de llamar a la puerta es aquí evidente.
Apenas estamos empezando a apreciar la influencia que Mabille ejerció sobre Breton quien, hasta el final, siempre admiró Le Miroir du merveilleux y Egrégores, los dos grandes ensayos de este adepto que era también un amigo. La relación de Mabille con otros surrealistas como Péret y Paalen también empieza a ser más conocida. Podría decirse que, en cierto modo, Mabille era el vínculo entre René Guénon y Malcolm de Chazal, cuyos misteriosos lazos familiares con los antiguos rosacruces conocía Breton.
Cuando Breton regresó a Francia tras la guerra de 1939-45 seguía fuertemente influido por el mito – o la realidad, depende del lector – de los Superiores Desconocidos que el Martinzismo y el Martinismo seguían transmitiendo. Como recuerda Sarane Alexandrian en el texto introductorio del primer número de la revista Supérieur Inconnu (octubre-diciembre de 1995), «bajo este título soberbio y ambiguo [...] André Breton quiso fundar una revista en noviembre de 1947». Este proyecto, aunque apoyado por Gaston Gallimard y Jean Paulhan, nunca vio la luz. Sin duda, algunos de los surrealistas supervivientes y de los que se incorporaron al grupo se mostraron reticentes ante esta orientación del surrealismo, que fue criticada severa e injustamente por el entorno comunista de Tzara, donde el poeta y crítico René Lacôte se atrevió a escribir que «Breton se hundía en el ocultismo».
Algunos recién llegados, aunque de mentalidad abierta, se mantuvieron reticentes. Jean-Louis Bédouin, uno de los poetas más vigorizantes del surrealismo de posguerra, me habló de sus prejuicios contra la masonería, aunque reconocía que seguía siendo uno de los grandes vectores históricos de la tradición inmemorial. Su silogismo era muy reductor pero contundente: «Conocí a un general masón que era una basura; sé que hay policías en la masonería, así que estoy en contra de una institución que acepta a esa gente». Al hacerlo, retomaba el hilo de la oposición dadaísta y luego surrealista a toda institución que formara parte del siglo y fuera capaz de transigir con los poderes establecidos.
Retomando, en cierto modo, el proyecto de caricaturizar burlonamente los rituales masónicos, como antes de la guerra con el Trésor des Jésuites, un pintor surrealista cuya exposición Breton había prologado, Seigle – Breton había escrito amablemente: «mangez le pain de Seigle» (comed el pan de Seigle) – que era masón y luego dimitió del Gran Oriente, organizó en casa de Bedouin una ceremonia paródica de iniciación del primer grado, que Bedouin me describió. Seigle había dispuesto sillas y, para imitar el andar del místico que debía progresar sobre una tabla de balancín, hacía subir a los invitados, con los ojos vendados, a una silla, y luego los bajaba, sin omitir las purificaciones por los elementos, sacudiendo una caja de cartón por el aire, sumergiendo la mano en un cuenco de agua, encendiendo un mechero bajo la mano y otras payasadas de buhoneros en busca de la transgresión. Los protagonistas se reían un poco, pero quedaba una sensación de vergüenza, y el ritual paródico no se repitió jamás [pp. 88 (ilustraciones)-89]
Breton y la mayoría del grupo surrealista quedaron fascinados por las notables conferencias sobre alquimia que René Alleau, discípulo de Canseliet, pronunció a partir de 1952. A partir de entonces, Alleau colaboró en las revistas surrealistas Medium e incluso Le Surréalisme. Su altiva figura evoca una logia de la Gran Logia de Francia, situada en el número 8 de la calle Puteaux de París, que lleva el título distintivo de Thebah (el Arca) y fue fundada en 1901. René Guénon, a quien Breton admiraba, era una de sus principales figuras. Su reclutamiento fue selectivo e incluyó a varias mentes originales, orientadas a la tradición y abiertas a nuevas ideas. En los años 50 y 60, el hermano más famoso fue el Dr. Henri Hunwald, de origen húngaro, admirado tanto por Breton como por Michel Butor (es el Dr. H. en Portrait de l'artiste en jeune singe). Entusiasta de la alquimia y de las ciencias tradicionales, Hunwald dio a conocer a Francia la obra de un alquimista alemán, Alexander von Bernus, que producía medicamentos espagíricos muy odiados por la medicina oficial. Tradujo y prologó la edición francesa del ensayo de Von Bernus, Alchimie et Médecine (Alquimia y medicina), que fascinó a varios surrealistas y masones, porque en él Von Bernus arrojaba una valiosa luz sobre los procesos y procedimientos de la práctica alquímica, como había insinuado Eugène Canseliet, el divulgador del enigmático adepto de Fulcanelli. Breton y Bédouin se apasionaron por este tipo de investigación. El doctor Hunwald enseñaba en la Escuela de Antropología, que durante mucho tiempo había sido un nido de masones, como la Universidad Libre de Bruselas. Era muy amigo de Maryse Zimbacca, miembro del grupo surrealista. En pocos años, la logia Thebah reunió a varios surrealistas, entre ellos Alleau, Elie-Charles Flamand, Bernard Roger, Guy-René Doumayrou, Roger Van Hecke y Jean Palou.
Otro masón de la Gran Logia muy apreciado por Breton era Robert Amadou, que tanto hizo por promover el conocimiento de la obra y el mensaje de los grandes masones esotéricos Martines de Pasqually y Louis-Claude de Saint-Martin. La publicación por Amadou del Diario de este último fue un acontecimiento que suscitó discusiones en el seno del grupo surrealista. Recuerdo haber cantado sus alabanzas, mientras que Mimi Parent los tomo con reserva, diciendo que le molestaba la omnipresencia de Dios en la obra de Saint-Martin. Ahí radicaba toda la ambigüedad y los límites de la relación entre los surrealistas y los masones se hacían patentes en un abrir y cerrar de ojos. Los masones más abiertos al surrealismo eran los masones espiritualistas y esoteristas, que eran muy comunes en la Gran Logia, mucho más que en el Gran Oriente, que seguía siendo más positivista y anticlerical, por no decir antirreligioso. Nos encontramos ante una aporía. Si uno se limitaba al anticlericalismo virulento (del que el tratado À la niche, les glapisseurs de Dieu y el dossier sobre el asunto Carrouges expresaban el paroxismo), los únicos masones que Breton debía apreciar eran los del Gran Oriente. Pero, precisamente porque representaban los valores del cientificismo y del positivismo obtuso a los que Breton siempre se había opuesto, sólo podían repelerle. Los masones que comulgaban con sus preocupaciones secretas y mayores eran aquellos que, incluso bajo la perífrasis a veces demasiado cómoda del Gran Arquitecto del Universo, no estaban dispuestos a prescindir de Dios. [p. 90]
En efecto, Mabille había estado en el centro de tales contradicciones, ya que vivió periodos de intensa fe, intercalados con profundas crisis y fuertes reacciones contra la Iglesia, que llevaron a este médico espiritualista y tradicionalista a firmar el panfleto más violento: À la niche, les glapisseurs de Dieu.
Me queda por mencionar a un personaje pintoresco, historiador de formación, Jean Palou [6], asiduo del café donde se reunía el grupo surrealista en los años cincuenta y sesenta. Tras ingresar en la logia Thebah, su ascensión a los Altos Grados fue meteórica: alcanzó el grado 33 y fue misionero en Irán, donde contribuyó al desarrollo de la masonería bajo el Shah. También contribuyó al surrealismo y a Bief.
En cuanto al belga Edouard-Louis-Théodore Mesens, amigo de Magritte, vivía en Londres, donde poseía una magnífica colección de cuadros surrealistas, entre ellos diecisiete de Max Ernst. Tuve el privilegio de conocerle bien y de pasear con él por París, día y noche. A menudo se burlaba de mí, conocedor de mis vínculos con la masonería. Una noche del 15 de diciembre de 1959, mientras cenábamos en el Pied de Cochon, famoso restaurante de Les Halles, en compañía de varios surrealistas de provincias que habían acudido a casa de Daniel Cordier con motivo de la exposición E.R.O.S., cogió una servilleta de papel, puso la mano sobre ella, trazó el contorno de la mano y me dibujó dos signos masónicos en el centro [7]. Es más, cuando nos veíamos, levantaba ambas manos y, para mi gran disgusto, en público, hacía un triángulo. Era una suave burla a la masonería, de la que tenía muchos adeptos de alto rango, tanto en Bélgica como en Londres.
Este artículo apareció originalmente en Histoires littéraires n°1-2000, ya agotado, pp. 84-90. Se reproduce aquí íntegramente.
Sólo la numeración de las notas (continua) difiere del texto original impreso. Para permitir citas precisas, los números de página de la edición en papel se integran en el texto entre corchetes rojos, en el punto donde se produce el cambio de página.
Notas:
[1] Fuente: http://www.histoires-litteraires.org/les%20articles/artlassalle.htm
[2] Ver el artículo de “Surréalisme et Franc-maçonnerie” de Ariel-Pelléas Serain publicado en Cahiers de la Grande Loge d'Occitanie, n° 2, septiembre de 1985.
[3] Ver dentro del primer volumen de Œuvres complètes de André Breton por Marguerite Bonnet (Gallimard/Pléiade, 1988) la nota 2 de la page 1747 que recuerda que el Prefecto de Policía Andrieux había abandonado la masonería en 1885.
[4] El texto de esta obra figura en las páginas 994 a 1014 de la obra citada en la nota anterior. Las notas y variantes se encuentran en las páginas 1743-1749 en un archivo compilado por Etienne-Alain Hubert.
[5] Ver la tesis de Remy Laville, Pierre Mabille : un compagnon du Surréalisme, publicada en 1983 por la Facultad de letras y ciencias humanas de la Universidad de Clermont-Ferrand II.
[6] Autor, entre otros libros, de un ensayo sobre la masonería que escribió para Payot y que recibe constantes reediciones. La Fundación Palou, creada tras su muerte y de la que fui, junto a Jean-Pierre Laurant (el especialista en Guénon), uno de los dos encargadps, abrirá pronto sus puertas a los investigadores.
[7] El mismo día, me dedicó su poemario, publicado por Terrain Vague y Eric Losfeld.
0 notes