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#centro de ensino
edsonjnovaes · 7 days
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Eutanásia ou suicídio assistido?!?
“Não sou feliz. Eu quero morrer. Não é particularmente triste. O que é triste é se alguém é impedido.” O premiado ecologista e botânico precisou atravessar o mundo para poder morrer. Edson Jesus – As Estrelas na Terra. 18 jun 2018 Exit International – AFP David Goodall, de 104 anos, não sofre de nenhuma doença em fase terminal, mas sua qualidade de vida piorou e ele programou um encontro com…
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olaitapetininga · 28 days
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SESI oferece 500 vagas gratuitas para o EJA em Itape e Tatuí
O SEXI Itapetininga e SESI Tatuí estão oferecendo 500 vagas gratuitas para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), incluindo opções de cursos profissionalizantes em parceria com o SENAI-SP. As inscrições estão abertas até o dia 27 de setembro de 2024 e podem ser realizadas exclusivamente pelo site do SESI-SP. SESI de Itapetininga e Tatuí oferecem 500 vagas gratuitas para o EJA (Foto:…
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srtarmina · 21 days
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❀°• Stupid Cupidᴶᴼᴱᴸ •°❀
Sᴜᴍᴍᴀʀʏ: Jᴏᴇʟ ʀᴇᴄᴇʙᴇ ᴜᴍ ᴄᴏʀʀᴇɪᴏ ᴇʟᴇɢᴀɴᴛᴇ ɴᴀ ғᴇsᴛᴀ ᴊᴜɴɪɴᴀ.
Tᴀɢs: ғʟᴜғғ, ᴇᴅᴜᴀʀᴅᴏ ᴇ́ ᴜᴍ ᴀᴠɪsᴏ ᴘʀᴏ́ᴘʀɪᴏ, sᴘᴏɪʟᴇʀs ᴇᴘɪsᴏ́ᴅɪᴏ ғɪɴᴀʟ ᴅᴀ s2, ʙᴇɪᴊᴏ, ᴠɪᴀɢᴇᴍ ɴᴏ ᴛᴇᴍᴘᴏ
Wᴏʀᴅ Cᴏᴜɴᴛ: 2.4ᴋ
(ᴅɪᴠɪᴅᴇʀ ʙʏ ᴀɴɪᴛᴀʟᴇɴɪᴀ)
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O pátio do IECET estava lotado, quase sem espaço para que os jovens conseguissem transitar sem esbarrar um no outro; “licença”, “desculpa” e “obrigada” eram as palavras mais escutadas no meio da bagunça. No centro, alguns casais dançavam forró sob o olhar da Professora Beth, encarregada de verificar se os movimentos eram adequados para o evento escolar – porém, de quinze em quinze minutos, podia-se ouvir ela gritar com algum aluno sobre a indecência no ambiente.
As barracas de jogos estavam lotadas e as vendas de comidas típicas disparadas, os doces em abundância. Os jovens conversavam entre si e discutiam sobre a “barraca do beijo” que aconteceria ao fundo da escola, em segredo da administração; Douglas Dourado, o queridinho das garotas e solteiro desde o aniversário de Luiza, estaria dando selinhos nas garotas por 2 reais. Assim, de várias formas, os estudantes do Terceiro Ano ajudavam a juntar dinheiro para a formatura do ensino médio.
Fagulha havia optado apenas pelo show que sua banda faria para angariar fundos, mas quando um dos responsáveis pelo correio elegante ficou doente, ele teve que assumir a posição. Estava de roupas normais – xadrez –, mas por sorte eu que havia confeccionado a asa de cupido do outro menino, então ainda estava comigo.
– Veste as asas – eu disse e ele revirou os olhos, com manha.
Entreguei a peça do figurino para ele, que esticou os elásticos e ajeitou em suas costas. Em contraponto, eu estava com a mesma roupa que havia vestido no carnaval; uma cupido completa, com saia branca, maquiagem de beijinhos pelo rosto, tiara de coração e as asas tão esperadas, carregando a cesta com os cartões. Professora Beth fazia um crucifixo toda vez que me via passar, quase pegando uma régua para medir o tamanho do tutu.
Minha primeira entrega do correio elegante era Joel. Procurei-o com os olhos por todo o evento, encontrando-o distante de seus amigos, alheio a festa e dentro dos próprios pensamentos, perto da arquibancada. Parecia estar procurando uma maneira de chegar atrás do palco, mas não achei que seria do seu feitio burlar o sorteio ou roubar algum produto. Me aproximei dele antes que o perdesse de vista.
Toquei em seu ombro, fazendo-o se virar para mim.
– Tenho um para você – eu disse e ele cerrou o cenho, como se não acreditasse.
– Pra mim?
– É – sorri e procurei por seu nome na cestinha.
Retirei um papel dobrado escrito “JOEL” em um dos lados; não haveria como ele duvidar que era para ele. Quando aberto formava um coração e, dentro, podia-se ler: “Queria pescar um beijinho seu essa noite.”.
Entreguei para que lesse e, instantaneamente, suas pupilas dilataram. Um sorriso cheio apareceu em seu rosto e pude ver suas bochechas rosarem; provavelmente a caroda mais linda que havia visto em todo o São João.
– Ganho uma dica de quem foi? – perguntou, ainda sorrindo.
– Nenhuma. O correio elegante tem compromisso com o anonimato – passei dois dedos em frente a boca como se a lacrasse e jogasse a chave fora. Ele riu.
– E como eu vou saber quem é?
– Não é problema meu – dei de ombros.
Voltei ao trabalho, entregando outros correios elegantes aos seus destinatários, sem revelar o remetente, mesmo que me implorassem – ou uma profissional séria. Além dos casais já assumidos que mandavam correios um para o outro, havia descoberto uma lista de alunos que tinham quedinhas nas pessoas mais inesperadas do IECET – e, por outro lado, uma gama de outros alunos que estavam afim do mesmo garoto: Douglas Dourado.
Assim, quando chegou o momento, instruí todas as garotas que haviam enviado um correio elegante para ele, Fê ou Luiza, a irem calmamente para a parte de trás da escola. Mesmo com o visual perfeito para auxiliar na barraca do beijo, preferi continuar andando no pátio, oferecendo correios elegantes até as pessoas mais velhas, argumentando que a esposa adoraria ser lembrada do amor que sentiam um pelo outro.
Nasci para as vendas, pensei.
Continuei andando por todos os lugares, entrando dentro do prédio da escola apenas para beber água. Porém, para minha infelicidade, ouvi uma voz se aproximando de mim:
– A Professora Beth deixa as alunas usarem esse tamanho de saia? – ao terminar o comentário, escutei aquele riso insuportável que poderia ter apenas um dono.
Era Eduardo. Me virei para encará-lo, tendo que olhar para cima mas sem me sentir inferior por isso. Tensionar a mandíbula e não pisquei, estava me impondo.
– Tem algum problema?
– Problema nenhum – me olhou de cima a baixo e eu quis dá-lo um soco, mas estava acompanhado de dois amigos e eu não conseguiria me defender. – Tava pensando se a cupido aqui só entrega correio elegante ou se ela também entrega beijos.
Seu comentário fez com que os músculos do meu rosto se curvassem em nojo.
– Vê se me erra! – esbravejei e sai do lugar.
O que ele estava fazendo ali? Muita coragem aparecer no IECET depois de tudo que havia feito as pessoas e, principalmente, depois de levar uma bolada da Carol do primeiro ano durante os jogos e ser humilhado na frente de todas as escolas da região. Era um bosta mesmo, mas a festa era pública e eu não poderia fazer nada quanto a isso.
Segui para um pouco mais longe, sem vontade de conversar com mais ninguém – encontrar com Eduardo tinha acabado com qualquer energia e vontade de interagir que ainda havia em meu corpo. À medida que a música ficava cada vez mais fraca, comecei a ouvir um barulho; não era constante, durava um ou dois segundos, cessava, começava de novo. Não entendi.
Quando virei a quadra da escola, consegui encontrar a fonte: Joel estava amarrado em uma árvore, gritando “socorro” contra a fita em sua boca, enquanto se debatia contra a madeira e tentava se soltar. Corri em sua direção. Quem havia feito aquilo? Tirei a fita de sua boca.
– O que aconteceu?
– Eu prometo que te conto tudo depois, mas me tira daqui – implorou. Não quis repetir a pergunta, notando o desespero em sua voz. Comecei a desfazer as camadas de fita que unia suas mãos, com voltas o suficiente para que não conseguisse estourá-las sozinho. Fiz isso o mais rápido que pude e, quando percebi, Anita estava correndo em nossa direção. Ela se abaixou, para ajudar a desfazer as camadas de fita que uniam seus pés.
– Eu não consegui sabotar o sorteio – Joel disse, no maior tom de preocupação possível.
– Então quer dizer que não vai dar? – Anita perguntou, olhando em seus olhos.
Eles sabiam de algo, estavam em sintonia. Mas o que estava acontecendo? Joel ia mesmo sabotar o sorteio? Por que? E por que Fabrício apareceu dizendo que havia visto Eduardo na festa? Sim, havia encontrado com ele antes, mas por que aquela informação era especial? Tudo pareceu ainda mais urgente quando a Treinadora Lúcia anunciou ao microfone que aquela era a hora mais aguardada da festa: o sorteio.
Antes que os três saíssem correndo e me deixassem sozinha, com as sobrancelhas semi-cerradas, segurei o pulso de Joel. Eu merecia uma explicação ou, pelo menos, um obrigada. Seus olhos ficaram suaves ao encontrarem com os meus, mas eu sabia que aquilo era importante, conseguia sentir em sua pulsação. Não o seguraria por muito tempo.
– Vai me contar depois o que aconteceu?
Joel deu um passo em minha direção e passou a mão pela minha bochecha.
– Prometo – afirmou freneticamente com a cabeça.
Distanciou o toque lentamente, deixando com que o dedão acariciasse a pele. A conexão havia durado milissegundos, mas eu a sentiria por horas. Passei a sentir o ácido do estômago, as borboletas pareciam estar loucas dentro da minha barriga e um sorriso bobo apareceu no meu rosto. Em segundos havia perdido-os de vista.
Voltei para a festa em seguida, sem entender muito como Eduardo havia ganhado o computador e por que ele estava com o caderno do Joel; também não entendi por que esse e Anita haviam ido correndo para recuperá-lo. Uma briga se instaurou no pátio e eu apenas observei, esperando o retorno dos dois.
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Não muito tempo depois, já no fim da festa, eu estava contando o dinheiro que havia ganho com o correio elegante. Havia sido um dos comércios mais altos da festa junina considerando custo de produção e vendas, sobrando bastante para investir na festa de formatura do final do ano. Com um sorriso no rosto, Fagulha se aproximou de mim.
– Vendeu quantos? – perguntei, passando o dinheiro de uma mão para a outra e juntando-os com um elástico.
– Ainda ‘tô vendendo.
Pegou um dos cartões de dentro de sua cestinha e me entregou; por fora, tinha meu nome. Ao abri-lo para o formato de coração, me deparei com a mensagem: “Me encontra na barraca da pesca?”. Olhei para ele curiosa, mas apenas recebi um bico e arquejo de ombros, como se não tivesse conhecimento de quem havia pago para que ele escrevesse aquilo.
– Se você me botar numa enrascada… – falei, em tom de ameaça, mas ele apenas riu.
Mesmo que desconfiada, resolvi seguir para a barraca de pesca. Quem poderia ter me mandado aquele correio elegante? Balancei as mãos em ansiedade. Joel estava de costas, mas o identifiquei pelos cachinhos que ostentava no cabelo e a roupa que havia visto mais cedo. Ele também percebeu minha presença quando se virou com um sorriso no rosto. Era ele, não era? Sorri de volta e me aproximei.
– Você disse que queria pescar um beijinho – sorriu e segurou a minha mão.
– Como sabe que fui eu? – o desafiei.
– Eu só sei.
Com um sorriso convencido, me puxou pra perto com uma mão na cintura e, com a outra, acariciou minha bochecha e levou meu rosto até sua boca. Iniciou com um selinho, testando minha recepção ao beijo, mesmo que nossos olhares já tivessem deixado nitidamente explícito nossa vontade de se afogar um no outro. Assim, continuamos com um beijo profundo e eu mordi seu lábio inferior, sentindo os pelos de seu braço se arrepiarem contra a minha mão.
Era o melhor beijo que eu já havia tido. Por mais que tenha beijado outras pessoas, nenhum beijo poderia se comparar com o de uma pessoa que realmente se ama. É mais que técnica e desejo, é a alma se entrelaçando e um êxtase violento que te faz querer cada vez mais. Me aproximei de seu corpo, estava totalmente rendida. Ele sorriu enquanto nos beijávamos e eu nunca estive mais feliz.
Não sei por quanto tempo continuamos beijando, mas quando senti que nossos corpos estavam próximos o suficiente para atrair olhares de julgamento por considerarem inadequado o escalonamento do beijo em um local tão público. Puxei minha cabeça para trás e o senti me perseguir, como se quisesse continuar o beijo. Não consegui desviar meu olhar de sua boca, agora mais volumosa e vermelha do que antes. Queria beijá-lo mais.
Então, me recordei dos acontecimentos passados.
– Que lance foi aquele de sabotar o sorteio? – perguntei, lembrando da promessa que ele havia feito de me contar tudo depois. – E como você sabia que era eu que havia mandado o correio elegante? Eu não contei pro Fagulha. Na verdade, eu não contei pra ninguém.
– É que eu sou do futuro – respondeu, com semblante sério.
– Ha ha ha – forcei uma risada sarcástica – Muito engraçado.
– Eu só… estive pensando no que eu queria para a minha vida, pro meu futuro. É você. Eu sempre fui apaixonado por você e era hora de tornar isso verdade, de fazer o passado valer a pena.
Ele colocou uma mecha do meu cabelo para trás da orelha, onde a tiara estava posicionada. Seu toque era macio e, mesmo que sua frase fizesse pouco sentido semântico e contextual, falando de passado e futuro de maneira branda e confusa, eu sabia que estava falando sério. Minha boca se contorceu em um sorriso e eu tentei desviar o olhar, era a melhor declaração que eu podia ter recebido.
– Sei que perdemos a quadrilha, mas quer dançar? – perguntou.
Me estendeu a mão e eu aceitei, caminhando para o meio do pátio onde adolescentes pulavam animados com a música tocada por Fagulha, Bruna e Henrique – intitulados como “inimigos da Beth” para a ocasião. Não demorou muito para que eu e Joel também começassemos a pular ao som da música, de mãos dadas; ele me rodou e eu não conseguia me desgrudar dele, distribuindo beijinhos em sua bochecha vez ou outra.
– Eu sei que eu to com chupão, mas por que ninguém tá falando do Joel? – Carol disse e todos seus amigos olharam para nós, gritando e assobiando.
– Podem zoar o quanto quiserem, mas a menina mais gata da festa é todinha minha – respondeu confiante e me puxou para mais um beijo, na frente de todos.
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Ele devia isso para o Joel de 17 anos. Da primeira vez que presenciou a festa junina e ganhou o notebook usado, havia sido burro demais para suspeitar que poderia ter sido ela a enviar o correio elegante na ocasião – afinal, a garota era areia demais para seu caminhãozinho durante o ensino média. Seu senso de inferioridade e o leve crush em Anita o impediram de fazer qualquer investida que fosse.
Os anos passaram e uma amizade surgiu em quase todas as timelines que havia experimentado, mas nunca um romance. Ele nunca achou-se merecedor e ela sempre se sentia em segundo lugar com Anita. Foi então que, no futuro não muito promissor em que Eduardo havia comprado quase todos os imóveis da cidade que ela revelou pela primeira vez, completamente bêbada, que havia enviado o cartão. Claro. Era óbvio! Quando Joel tentou se aproximar para beijá-la, ela desviou o olhar.
– Faz tempo, Joel. Esquece – não voltou a encará-lo, apenas mordeu o lábio inferior observando a rua. – Demorei muito para aceitar que isso nunca iria acontecer.
Sua voz era triste e ele sentiu o peito pesar. Prometeu para si mesmo que se Anita voltasse a Imperatriz, independente de quando fosse, faria o possível e o impossível para voltar no tempo. Precisava reverter tudo que havia causado com o caderno, a vitória de Eduardo na quermesse, o futuro horrível de seus amigos e a oportunidade perdida com a garota que amava.
– Eu prometo que vou ajeitar tudo da próxima vez – respondeu rápido, como num pedido de perdão.
– Como se pudéssemos mudar o passado – ela caçoou e revirou os olhos, antes de se levantar para ir embora.
Assim, quando Anita apareceu e sua chance de mudar o passado se tornou realidade, sabia exatamente quem havia lhe enviado o correio elegante.
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Aᴏ3
Wᴀᴛᴛᴘᴀᴅ
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noticiasbrasil24h · 10 days
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blogdojuanesteves · 27 days
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Stefania Bril desobediência pelo afeto
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Stefania Bril desobediência pelo afeto (IMS, 2024) é o livro que acompanha a mostra homônima na sede paulista do Instituto Moreira Salles  a partir de 27 de agosto até 26 de janeiro de 2025. De família judaica polonesa, Stefania Bril (1922-1992), imigrou para o Brasil em 1950. A exposição e livro apresentam ao público a obra fotográfica, sua produção crítica e a atuação no campo institucional. Radicada em São Paulo, já em 1970 consolidou-se como fotógrafa e, a partir dos anos 1980, como crítica e curadora. Em suas fotografias vemos cenas cotidianas onde prevalece a irreverência, com perspectivas que propõem sutis deslocamentos na forma de olhar para uma metrópole que crescia em meio ao chamado "milagre brasileiro" - de pensamento ufanista, durante os primeiros anos da ditadura militar.
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O alentado catálogo da mostra com mais de 300 páginas, traz também uma série de fotografias inéditas. É a primeira exposição individual com 160 imagens dedicada à obra da fotógrafa e crítica nos últimos 30 anos com curadoria da colombiana Ileana Pradilla Ceron,  pesquisadora sênior no Instituto Moreira Salles e do carioca Miguel Del Castillo, com assistência da também carioca Pâmela de Oliveira, o primeiro coordenador da biblioteca do instituto e a segunda pesquisadora do acervo de fotografia do IMS. 
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Stefania Bril nasceu em Gdansk e viveu até a adolescência em Varsóvia.  Ao lado de seus pais sobreviveu ao Holocausto. Mudou-se para a Bélgica ao término da Segunda Guerra já casada, onde graduou-se em Química em 1950, ano este em que imigra para o Brasil estabelecendo-se em São Paulo trabalhando a princípio com pesquisas nas áreas de bioquímica e química nuclear. Começou a dedicar-se a fotografia aos aos 47 anos, quando matriculou-se na  icônica Enfoco,  escola de fotografia criada por Cláudio "Clode" Kubrusly, que funcionou entre 1968 e 1976, por onde passaram consagrados fotógrafos como Cristiano Mascaro, Maureen Bisilliat, Antonio Saggese, Dulce Soares, Ella Durst, Mazda Perez, Nair Benedicto e Rosa Gauditano entre seus professores e alunos.
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Ao final dos anos 1970 Stefania Bril, segundo pesquisadores do IMS, inaugurou a crítica fotográfica na imprensa brasileira escrevendo e assinando seus textos por mais de uma década no jornal O Estado de S. Paulo e na pioneira revista Iris Foto (1947-1999). Em suas colunas, analisou boa parte da produção fotográfica brasileira e internacional apresentada em São Paulo nos anos 1980, além de ter organizado festivais de fotografia. De suma importância para a cultura fotográfica criou a Casa da Fotografia Fuji, primeiro centro cultural em São Paulo voltado exclusivamente para o ensino e a divulgação da fotografia, que coordenou de 1990 a 1992. Seu acervo, que inclui sua obra fotográfica, crítica e sua biblioteca, está sob a guarda do IMS.
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A coleção da fotógrafa foi adquirida pelo IMS em duas etapas: a primeira em 2001 e a segunda em 2012. O arquivo possui aproximadamente 15.000 imagens, entre ampliações de época, negativos e cromos (diapositivos) além de farta documentação textual. Como parte das iniciativas de difusão do acervo, o IMS destinou, em 2019, a segunda edição da Bolsa de Pesquisa em Fotografia ao estudo de sua obra. A pesquisadora contemplada foi a professora carioca Alessandra Vannucci, que assina um dos textos do livro, juntamente com Ileana Pradilla Ceron (que além do texto principal também assina a Cronologia comentada), Miguel Del Castillo e do paulistano Alexandre Araujo Bispo, antropólogo, curador, crítico e educador independente, doutor e Mestre em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP). Além destas preciosas análises, a publicação conta com uma pequena fortuna crítica com matérias selecionadas de Stefania Bril.
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Segundo a curadoria, ao não focar em temáticas como o campo da política ou dos retratos de personalidades, a obra de Stefania “questiona certos critérios tradicionais de valoração da fotografia. Sua produção mostra sobretudo o fluxo da vida, observando as sutilezas, as ironias e contradições do dia a dia, com registros de momentos lúdicos e de afeto, como pontuam os curadores: “O cotidiano, considerado um tema sem importância, é afirmado por Stefania como espaço de resistência, inclusive em meio a um contexto totalitário como os anos de chumbo no Brasil quando fotografava. [...] Pouco a pouco, revela-se, por exemplo, a posição crítica de Stefania, que enxerga a falência da cidade moderna em meio às metrópoles que fotografou, e que aposta no afeto como antídoto à violência estrutural vigente.”
O conteúdo são imagens principalmente de São Paulo, mas também de outras grandes cidades, como Nova York, Paris, Amsterdã, Jerusalém e Cidade do México. As pessoas “anônimas” que habitam essas urbes contraditórias são as protagonistas das imagens (“Eu gosto de gente, não de carros.”, escreveu a artista em 1975). Embora signos das metrópoles, como edifícios e construções, também estejam presentes, nas fotos de Stefania eles são atravessados por intervenções lúdicas, evidenciando a posição crítica da fotógrafa em relação à padronização e desumanização impostas pela razão moderna. Já na série Descanso, registra homens cochilando em seus locais de trabalho, resistindo à lógica produtivista ou simplesmente esgotados por ela, e, em outro conjunto, retrata trabalhadores que mantêm vínculos com o fazer artesanal, como pintores e músicos de rua.
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Para os editores, o humor e a ironia também transparecem nas fotografias. Algumas delas trazem cenas que beiram o surreal, como a imagem de uma vaca no meio de Amsterdã; a de uma mulher carregando uma nuvem de balões no meio da Quinta Avenida, em Nova York; ou ainda a de um menino que lê um gibi deitado dentro de um carrinho de supermercado em São Paulo. Ainda na chave do humor, Stefania também mira seu olhar para as escritas das cidades, capturando cartazes, outdoors e pichações. Sobre esse caráter de sua obra, a artista escreveu: “Insisto em ter uma visão poética e levemente zombeteira de um mundo que às vezes se leva a sério demais.”
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De fato podemos notar em seus registros dois segmentos importantes que nos remetem a grandes fotógrafos, como os americanos Paul Strand (1890-1976) e Walker Evans (1903-1975), seja no seguimento mais antropológico, no caso do primeiro, a afinidade vem dos retratos que revelavam seu tempo distante das chamadas celebridades, e tipológico quando pensamos neste último cujas imagens  traduziam uma concepção tipológica das cidades, quando Bril fotografa uma profusão de placas, outdoors e inscrições espalhadas por diferentes lugares. 
O livro apresenta diversos retratos feitos por Stefania Bril, que segundo os editores, sinalizam outra característica marcante de sua produção. Grande parte das imagens mostram crianças brincando e pessoas idosas, fotografadas nas ruas ou no ambiente doméstico. Há também figuras populares em seus contextos locais, como o casal Eduardo e Egidia Salles, quituteiros famosos em Campos do Jordão, cidade da Serra da Mantiqueira, onde é comum a arquitetura de estilo suíço, que acolhe milhares de turistas no inverno paulista, onde a fotógrafa possuía uma residência, e Maria da Conceição Dias de Almeida, conhecida como Maria Miné, então importante personalidade da cidade.
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Ileana Ceron escreve que Stefania Bril adentrou na fotografia pelas mãos de sua amiga, a fotógrafa e artista plástica alemã Alice Brill (1920-2013) que transitava com desenvoltura no circuito moderno das artes visuais.  Segundo a curadora, ela "fez parte dos autores que, na década de 1950, construíram no país a linguagem moderna da fotografia e que tinham na cidade — entendida como o locus da modernidade — o seu objeto de investigação por excelência." 
A entrada de Stefania Bril na Enfoco foi ideia de Alice Brill. Um lugar em que, conta a curadora, "Os alunos formavam um grupo heterogêneo. Apesar de a escola oferecer bolsas de estudo a quem não tinha recursos, o seu custo era elevado, pois a fotografia permanecia uma atividade elitista, devido aos altos valores de equipamentos e insumos para seu desenvolvimento." A presença feminina era majoritária, destacando-se a paraibana Anna Mariani (1932-2022) , a belga Lily Sverner (1934-2016) e a própria Stefania Bril, "entre outras, integravam o segmento de mulheres já não tão jovens que, após terem cumprido os rituais atribuídos socialmente à mulher, como o casamento e a maternidade, buscavam dar resposta a suas inquietações culturais e intelectuais. Para as três, a passagem pela Enfoco representou um ponto de inflexão, a partir do qual adotaram a fotografia como profissão" explica Ileana Ceron.
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"Como boa observadora-ouvinte que era, Stefania Bril tem olhos e ouvidos para perceber o que a cidade está falando, mapeando a dor e o insólito da vida moderna, mas também a resistência e o humor." escreve Miguel Del Castillo. "Numa imagem conhecida, que foi capa de seu primeiro livro fotográfico, um pequeno letreiro nos convida, avistado por trás de alguns tubos de concreto: “Entre”. Suas fotografias possuem camadas assim. E, no caso dessa e de muitas outras escritas urbanas, enquadradas pela fotógrafa, parecem expressar em voz alta as ambiguidades das cidades."
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Alexandre Araújo Bispo, aprofunda a parte antropológica da obra da fotógrafa: "Entre mostrar-se e esconder-se, olhar e ser olhada, as pessoas negras memorizadas nos negativos de Stefania Bril indicam a multiplicidade de ser negro: a personalidade pública Maria Miné, individualizada em um ensaio, mas pertencente a uma família extensa, a velha negra Ermília em família, a mãe negra com um ou vários filhos, o homem negro de “escritório”, o jovem negro com ares de hippie e olhar idealista, os artistas negros em seu fazer poético, os trabalhadores braçais, as crianças negras de ambos os sexos. Do modo como fotógrafa algumas pessoas, Stefania sugere ter estado com elas antes, durante e depois do instante fotográfico. Suas imagens evocam um sentido de conversa com e menos um dizer sobre ou pelas pessoas. Não parece haver uma autoridade sobre o que está mostrando, mas um desejo genuíno de convivência e interação social. Em outras fotos, como as dos trabalhadores braçais registrados na ação de trabalhar, o contato social não parece ter se prolongado." 
Imagens © Stefania Bril.   Texto © Juan Esteves
Infos básicas:
OrganizaçãoIleana Pradilla Ceron Miguel Del Castillo
Produção editorial Núcleo Editorial IMS 
Projeto gráfico Beatriz Costa 
Tratamento de imagens Núcleo Digital IMS 
Impressão: Ipsis Gráfica e Editora, tiragem de 1.500 exemplares nos papéis Offset, Pólen bold e Supremo
Serviço
Exposição Stefania Bril: desobediência pelo afeto 
Abertura: 27 de agosto, às 18h
Visitação: até 26 de janeiro de 2025
6º andar | IMS Paulista
Entrada gratuita
Conversa de abertura da exposição, com os curadores Ileana Pradilla Ceron e Miguel Del Castillo e as convidadas Cremilda Medina, Maureen Bisilliat e Nair Benedicto27 de agosto, às 19h
Cineteatro do IMS Paulista
Entrada gratuita, com distribuição de senhas 1 hora antes do evento e limite de 1 senha por pessoa.
Evento com interpretação em Libras
IMS Paulista
Avenida Paulista, 2424. São Paulo, SP. 
Tel.: (11) 2842-9120
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valsesentimentales · 1 month
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✩ 𝙢𝙚𝙚𝙩 𝙩𝙝𝙚 𝙢𝙪𝙨𝙚!       ∙    𝑝𝑒𝑟𝑐𝑦 𝑗𝑎𝑐𝑘𝑠𝑜𝑛 , um personagem CANON de PERCY JACKSON. ouvi dizer que PERCY tem VINTE E SEIS anos, e é conhecido na cidade como INSTRUTOR DE SURF E GARÇOM DO SALLY'S SHORES BISTRÔ e mora em peculiar há DESDE SEMPRE. ele NÃO TEM suas memórias, ou seja, já sabemos do porquê dele ser CORAJOSO, mas também é muito REBELDE! será que ele também viu o coelho por aí após vir para peculiar hollow?
— 𝘁𝗵𝗲 𝗯𝗮𝘀𝗶𝗰𝘀.
nome completo: perseus jackson.
apelidos: percy.
data de nascimento: 18 de agosto de 1998.
sexualidade: bissexual.
mbti: esfp.
alinhamento: chaotic good.
educação: ensino médio completo.
— 𝗯𝗮𝗰𝗸𝗴𝗿𝗼𝘂𝗻𝗱.
percy, nas suas memórias fabricadas, teve uma infância relativamente normal. depois que sua mãe, sally, percebeu que o filho não iria se adaptar na única escola de ensino fundamental da ilha, percy começou a ser homeschooled.
ao longo dos anos, sua vida se tornou o mais normal possível. o tdah e a dislexia tornavam o ensino dele mais difícil e por isso seu tio deixou sua casa e se juntou a sally e percy em sua casa para aproveitar a paz longe do centro de peculiar hollow.
a casa da família ficava longe do centro comercial e longe da praia. ficava, praticamente, no meio da floresta. percy sempre foi muito fã do mar, mas sua mãe insistia em morar num lugar tão difícil de acessar e de sair. quando ele tinha 7 anos, quase morreu afogado e depois disso a rigidez de sua mãe só piorou, mesmo ele dizendo que a água "ajudou" ele.
tw: morte. quando ele tinha 12 anos sua mãe foi dada como desaparecida. por 3 meses, ninguém podia dizer o paradeiro dela. percy infernizou a vida da polícia e se metia em todo o tipo de confusão para achar pistas do paradeiro dela. no fim, suas buscas deram resultado. foi ele quem encontrou o corpo da mãe na floresta. a cena foi suficiente para traumatizar ele.
seu tio e ele se mudaram para praia, pois a casa onde moravam trazia péssimas memórias. lá, eles construíram o sally's shores bistro. percy começou a surfar e encontrou no esporte, uma paixão. rapidamente virou um dos melhores surfistas daquela praia e, mesmo com incentivo do tio, nunca quis virar um atleta. ao contrário, resolveu virar instrutor e ensinar as pessoas a apreciarem o mar tanto quanto ele. segue trabalhando no bistrô com seu tio, sendo garçom e ajudante geral.
𓂅 ⠀ ⠀ ✧⠀ ⠀ 𝑗𝑎𝑐𝑘𝑠𝑜𝑛 ﹐𝑝 . ⠀ ⠀— extras ㅤ୨
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charsdafoxes · 1 year
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𝐂𝐎𝐑𝐀 ⠀⠀ — ⠀⠀coralia di sancts. vinte e cinco anos. artista de rua.
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𝐚𝐞𝐬𝐭𝐡𝐞𝐭𝐢𝐜 ↝ desenhos de caneta na pele, ondas do mar batendo contra rochas, acessórios feitos de conchas, marca de sol, pés descalços no concreto quente, frutas frescas e doces, a postura de uma deusa, movimentos leves como uma pluma.
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𝐩𝐥𝐨𝐭 𝐢𝐝𝐞𝐚 ↝ eu ia amar esse plot pra cora:
hitchhiker plots are so superior. two total strangers—maybe muse a is running from something, muse b is moving cross-country, or maybe they both happen to be escaping bad situations—basically on a road trip while simultaneously getting to know each other! each hoping the other isn't nuts or dangerous, finding out tidbits about each other's lives, discovering talents and skills that may or may not be helpful on the road. i think it's such a fun way for muses to bond, and it's extra fun for muns who like to pour over planning as we get to map out our muses' course!
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𝐬𝐲𝐧𝐨𝐩𝐬𝐢𝐬 ↝ abaixo do read more! ♡
quando uma mulher muito bonita, com a voz hipnotizante, livre e convincente faz com que homens caiam aos seus pés, especialmente numa cidade pequena como minori, as pessoas falam. no caso de laura, era mais do que apenas falar, eram acusações. a mulher era acusada por todos os lados de ser parte das lendas da cidade e se aproveitava disso para arrancar dinheiro de turistas, arranjar uns romances rápidos e se dar bem da forma que conseguia. mas, de repente, laura sumiu. passou quase um ano longe de minori sem dar quaisquer notícias aos amigos e familiares e voltou de repente, com uma garotinha nos braços.
as pessoas começaram a falar novamente. a história que se contava era que laura havia passado aquele ano no mar, gerando a menina, que seria tão hipnotizante quanto ela. a profecia tornou-se verdadeira conforme coralia crescia. não havia quem não se apaixonasse pelos olhinhos brilhantes, quem não prestasse atenção nas palavras muito bem medidas, quem não seguisse a criança saltitante para onde ela quisesse ir.
cresceu na rua, junto de sua mãe, uma cantora excepcional, que ganhava a vida cantando no centro da cidade. nunca soube quem era seu pai, mas não era como se precisasse de um. laura supria todas as necessidades da filha, a incentivava a buscar educação e a ensinava tudo que sabia também. assim como a mãe, coralia se mostrou uma cantora perfeita, mas era muito mais apaixonada por outros tipos de arte. enquanto sua mãe cantava, era comum ver cora, ainda novinha, dançando no mesmo ritmo. juntas, coralia e laura eram um entretenimento muito particular, apaixonante, do tipo que era impossível tirar os olhos.
terminou o ensino médio com honrarias e poderia ter ido para uma faculdade, mas a verdade é que ela sempre amou a vida que tem demais para se deixar prender em livros e provas. gosta de ser livre e é isso que ela é. assim como a mãe, passou anos ganhando a vida nas ruas de minori, sendo considerada quase uma lenda viva da cidade. não importava para qual canto se ia, todo mundo conhecia as sereias da cidade.
porém, aos poucos, a cidade foi se tornando um lugar pequeno para a mulher, que decidiu que se aventuraria por outros cantos da europa até encontrar um lugar que realmente fosse seu.
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t͟r͟i͟v͟i͟ɑ͟ ♡
ㅤㅤ01.ㅤ| ㅤembora seja uma cantora absurdamente boa, com a voz encantadora, como a de uma sereia, coralia gosta muito mais de outros tipos de arte. costuma dançar, assim como apresentar performances envolvendo contorcionismo e malabarismo. se move com graça e beleza incomparáveis, alimentando ainda mais as lendas envolvendo ela e sua mãe.
ㅤㅤ02.ㅤ| ㅤcostuma andar no máximo com um chinelinho, mas ela gosta mesmo é de ficar descalça. performa apenas sem sapatos e não é incomum acabar vê-la andando sem sapato nenhum, por acabar perdendo os chinelos.
ㅤㅤ03.ㅤ| ㅤcomo não podia ser diferente, ela é completamente apaixonada pelo mar. sabe um monte de informações aleatórias, está sempre na praia, estuda os fenômenos marítimos e, se pudesse, não ficaria em nenhum outro lugar.
ㅤㅤ04.ㅤ| ㅤcora também é uma boa pintora. gosta de pintar elementos do mar e suas pinturas já foram transformadas em um livro de ilustrações do mar por algum homem aleatório, que era apaixonado por ela. o dinheiro do livro foi suficiente para que pudesse viajar.
ㅤㅤ05.ㅤ| ㅤacabou aprendendo outros idiomas para poder se comunicar melhor com os turistas. além do italiano, ela sabe falar inglês, espanhol e francês muito bem, também se vira no alemão.
personagem originalmente criada para o @minorihqs.
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i6gyu · 5 months
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Nana, eu vou fazer um spray de pimenta para usar nos meninos da escola. Porque eles falaram que sou testuda e zarolha (que seria quando o olho não fica no centro, sabe? Ele fica mais para o lado esquerdo ou direito). E também dizendo que tenho calvície. Eu até falei com meus pais, mas eles disseram que eu ia mudar de sala. No entanto, acho melhor não, porque é o meu primeiro ano no ensino médio e tudo mais. Os "únicos" amigos que tenho estão na sala onde eu estou, mas no ano que vem vou mudar de escola (observação: eu sento lá atrás). Provavelmente vou ser suspensa, mas pelo menos acho que com razão. Se você quiser, eu posso te passar a receita de como fazer.
ignore eles meu anjo! eu sei que parece difícil e muitas vezes queremos fazer alguma coisa para que isso pare mas acredito que essa não seja a melhor forma, a não ser que caso ocorra algo mais grave (Deus o livre guarde), mas tenta se manter na sua paz por enquanto, essas atitudes ridículas dizem mais sobre esses meninos do que você! mas não deixe de avisar a coordenação e tenta ficar perto de grupos ee de pessoas que te passam uma certa segurança, se cuide meu bem 🤍 espero de coração que tudo dê certo pra ti
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logiscal · 11 months
Note
➹ (hwang yeji)
"send me a ➹ and a fc & i'll create a character"
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ABOUT nome: celine kwon  •  idade: vinte e quatro anos  •  ocupação: influenciadora digital  •  orientação sexual: panssexual  •  signo: gêmeos  •  faceclaim: hwang yeji (itzy)
INFO
filha de dois imigrantes coreanos, nasceu nos estados unidos, onde passou a maior parte da infância antes de a família se mudar para a irlanda, quando ela estava no ensino médio. celine sempre foi uma garota bonita e fashion, chamando a atenção das pessoas e ganhando elogios por onde passava desde pequena. no entanto, sua beleza e aparência não eram algo que ela se imaginou usando em sua carreira - celine estava na faculdade, estudando e tentando descobrir o que queria fazer da vida, como queria trabalhar. nenhuma de suas opções incluía estar no centro das atenções, mas a popularidade do instagram estava aumentando e ela pensou em tentar isso como um simples hobby, celine só nunca esperava a quantidade de seguidores que acabaria conseguindo e quantas pessoas veriam e seguiriam seu perfil. tudo aconteceu um pouco rápido demais e foi quase um choque, mas o que antes era considerado um hobby de repente a ajudou a aumentar sua renda - e mais tarde, tornou-se seu sustento, com marcas procurando patrociná-la e dar-lhe coisas ela nunca poderia imaginar ter. mesmo que celine não tivesse se imaginado fazendo tal coisa antes, parecia quase idiota negar a oportunidade de ganhar tanto dinheiro tão jovem. todos os seus amigos ficaram com ciúmes do que ela havia conquistado, mas celine não tinha certeza se gostava de todo o negócio de influenciadores. como influenciadora e modelo, toda a sua vida está online para qualquer um ver. embora ela não possa reclamar do trabalho (que não é tão fácil como algumas pessoas podem pensar), às vezes ela não consegue evitar de se sentir um pouco sobrecarregada e cansada pela necessidade de parecer e agir constantemente de maneira perfeita - todos estão sempre observando , afinal. ela só precisa continuar postando.
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alemdomais · 9 months
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dia 02 - uma rua marcante
RUA JOSÉ FERREIRA DA SILVA
e toda ladeira íngreme que tinha pra subir antes dela. rotina diária de três anos angustiantes do pós ensino médio. juro que não teve um só dia daqueles três anos que eu tivesse subido ou descido aquela ladeira tranquilamente, sem desespero ou uma ansiedade à flor da pele. ah se eu soubesse... se eu fizesse uma pequena ideia sequer do que viria pela frente...
mas apesar do cansaço da subida e descida da ladeira, a história ficava ali na José Ferreira mesmo que também não economizava em nada no sobe e desce (ruazinhas difíceis aquelas ali). A José Ferreira parecia mais uma panela na verdade, tinha uma lombada enorme dos dois lados da rua e o ponto em que eu ficava era bem no centro dela, como se eu estivesse em pleno problema de matemática quando a gente aprende aqueles gráficos de equação de segundo grau. e de fato, eu meio que estava.
como uma escritora por necessidade que sou, nunca fui muito boa em matemática mas ali, no centro da rua José Ferreira, eu precisei aprender a me virar na marra. meu destino esteve em jogo naquela rua por duas vezes na minha vida.
e depois de ter falhado da primeira vez, eu achei por bem que deveria me desesperar pra que na segunda tudo saísse perfeitamente como tinha que ser. pelo menos na minha cabeça tinha que ser. óbvio que deu tudo errado de novo e que muito provavelmente, se eu tivesse a cabeça de hoje, eu facilmente notaria que definitivamente a José Ferreira não era a rua feita pra marcar a minha vida, nem pra me aproximar dos meus sonhos.
o que eu estava buscando ali não era meu. não tinha nada ver comigo. imagina se eu fui feita pra passar uma vida toda marchando? eu não teria essa disciplina. foram precisos anos e anos pra que eu visse isso como um elogio e não como um pretexto pra que eu me culpasse todos os dias subindo aquelas ladeiras todas, que mais pareciam penitências.
mas sabe, nem tudo foi ruim naquela José Ferreira. em específico, o dia da minha partida de lá. pra mim foi muito claro o quanto certas mudanças de vida tem sim, dia, hora e lugar marcado pra acontecer e a minha foi exatamente assim.
foi como se a própria José Ferreira tivesse se materializado em alguém que me dissesse que aquele não era o meu lugar. pela janela do curso, enquanto eu estudava e devorava os livros sem me distrair nunca, me bastou um único minuto de desatenção pra que eu olhasse pra fora e notasse os carros, as árvores lá fora, as pessoas que subiam e desciam aquelas ladeiras paralelas e pela primeira e única vez em dois anos, eu me questionei sobre quanto tempo mais eu iria ver a minha vida passar por aquela janela.
e dali pra frente não precisei questionar nem pensar mais em nada a não ser em juntar as minhas coisas e descer aquela ladeira pela última vez e desta vez, me atentando bastante aos detalhes que perdi.
naquele dia eu soube que tudo seria diferente.
que os planos que eu tinha feito pra mim e que eram sagrados, estavam indo pelo cano.
que os meus projetos não teriam mais futuro.
e eu desci aquela ladeira com uma felicidade diferente de tudo que já senti porque eu ria de alívio mas no fundo me vinha um medo..
medo do que estaria por vir, medo do que eu estava deixando pra trás, medo porque eu estava me sentindo confortável ao estar sem chão.
eu não tinha a menor ideia do que eu faria, era como se eu estivesse abandonando minha identidade sem mais nem menos, mas eu só estava feliz com tudo isso. mais nada.
eu não tinha um plano B, eu não sabia nem como fazer pra anunciar as pessoas que eu estava desistindo de um sonho que há muito tempo tinha sido a minha vida.
o que eu sabia é que eu já não era mais a dona daquele sonho. não havia nenhuma razão que me fizesse continuar ali porque eu não era mais aquela quem daria tudo por tudo aquilo. eu queria muito mais e ao mesmo tempo, muito menos do que aquilo ali. ou talvez eu não quisesse nem mais, nem menos... só outra coisa.
claro que dali pra frente não foi fácil. eu tive que me reinventar e aprender a não surtar com as dificuldades que vieram. eu pensei tantas vezes também em desistir da minha desistência...
lá na José Ferreira eu também ouvi tanto falar sobre como desistir era coisa de gente fraca. e me desprender desse conceito foi doloroso. não vou negar que ainda é até hoje porque aqui fora, a vida não alivia. mas o meu alívio maior da vida com certeza morou naquele dia, naquela rua, naquela hora, olhando pela janela.
nunca mais eu senti tanto alívio quanto o que eu senti ao descer aquela ladeira certa de quase nada a não ser do que eu já não queria mais ser.
se eu pudesse desejar uma única sensação na vida a toda e qualquer pessoa, sem dúvida, seria essa: a de desistir de alguma coisa pelo menos, nessa vida, depois de ter desejado muito numa outra versão de você que já não te cabe mais. não há nenhum peso no mundo que pareça maior do que a tonelada que sai das suas costas quando você decide finalmente se reinventar, apesar dos pesares.
e a José Ferreira, só a título de curiosidade, eu nunca mais visitei depois daquele dia. e quer saber? eu nem sinto falta — o que é curioso já que eu sempre sinto falta de tudo. vai ver é porque mora nela um pedaço da minha vida que talvez nunca seria meu de verdade, sei lá.
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madneocity-universe · 2 months
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The heartbreak hotel: Malia Nummes & Tristan White
É tão fácil amar ele que ela não consegue ver uma vida onde os dois não estão de mãos dadas o tempo todo.
A Malia dos primeiros anos de escola, definitivamente, não concordaria com essa afirmação, mas a de agora tem certeza que é por isso que as coisas se encaixam tão bem: é sobre todos os anos que ela passou competindo com Tristan sobre quem era o melhor da turma, quem fazia as tarefas mais rápido e quem se dedicava mais na oratória de apresentação de trabalhos.
Era sobre todas as picuinhas, brigas sem sentido e horas de discussão pra tentar descobrir quem merecia mais a melhor nota da turma, até ela descobrir que gostava do jeito que ele estimulava a veia acadêmica dela, mesmo que eles fossem diferentes em todo o resto.
Porque ela não se imaginava perdendo uma noite de sábado livre para ficar escondida entre pilhas de livros e evitando todos os outros alunos, mas sabia que era exatamente o que ele faria, quando foi o procurar no dormitório pra eles saírem com os amigos e ele não estava mais lá. Bom, os amigos dela, porque aos quinze anos, ele também não era o tipo de adolescente que conhecia muitas pessoas e fazia questão de falar com todas elas — na verdade, ela desconfiava que o único interesse genuíno de comunicação dele, fosse ela, e só porque eles eram namorados.
E às vezes ela tinha certeza.
— Segunda vamos entrar de recesso, você não tem provas pra estudar. — Nummes argumenta, a imagem de Tristan sentado é sozinho chegando aos seus olhos com vários pontos de brilho, por causa do glitter da maquiagem que ela passou horas fazendo, só pra sair com Mariana por aí. — Então…
— Então eu vou me preparar pras provas que eu acho que vamos ter, quando o recesso acabar. — E White argumenta de volta, em seu tom de espertinho insolente, mas só até colocar os olhos em Malia e perceber o quanto ela está bonita. Bonita demais pra desperdiçar aquela produção ficando ali com ele, quando ela se move e puxa uma cadeira, pegando ele totalmente desprevenido. — Malia… Querida, você não precisa fazer isso, eu vou sobreviver sem ter sido convidado pra outra festa do ensino médio, sabia? Você devia ir… Você tem que ir e se divertir.
— Mas eu também me divirto lendo, e estudando, principalmente quando é com você. — Ela responde em um tom doce ao se sentar, puxando as anotações dele pra descobrir em que tópico, agora, os dois estão. — Pra uma prova de verdade ou só uma que você acha que vai acontecer.
No terceiro ano, quando um grupinho de valentões ameaçou quebrar todos os dentes dele por se fazer de sabe tudo, ela prometeu que não ia deixá-lo sozinho independente das diferenças deles. E no ano passado, quando eles oficializaram que estavam juntos e que ela esperava que fosse pra sempre, ela prometeu pra si mesma que não ia deixar seu namorado introvertido se fechar pro mundo sozinho.
É tão fácil admirar ela que ele não consegue se lembrar de como isso começou, e nem descobrir se aquele sentimento beira a inveja.
A primeira memória que Tristan tem de Malia, vem direto do primeiro ano, quando ela era uma coisinha de nada, cheia de cabelo e um sorriso tão bonito que ele se sentiu intimidado por meses antes de finalmente conseguir dizer um oi pra ela. Ela era confiante, carismática e um imã de pessoas, não daquele tipo que fala tanto que faz sua cabeça doer, mas do tipo que cativa tanto as pessoas em volta, que é difícil não gostar dela logo de cara.
Ele se lembra de ter passado anos a vendo como uma ameaça, como se seus sorrisos com covinhas e habilidades sociais a deixassem com vantagem em todas as aulas, como se ela, em toda sua doçura e gentileza, fosse sempre o centro das atenções a ponto de deixar ele sufocado durante as aulas em que precisava sentar perto dela. Como se ela fosse um perigo, e ele vivesse com medo de ser seduzido também, até perceber que era o destino dele a orbitar.
Porque ela era bonita, engraçada e inteligente. Porque ela sabia do que as pessoas precisavam antes mesmo delas precisarem dizer. E porque ela era tudo o que ele não era, e pra ele, a maior parte do tempo, fazia sentido que eles estivessem juntos e ela o completasse como um quebra-cabeça. Como se amor fosse ser completado por alguém, e não somado a vida de alguém.
Ele sente que ela trás tudo o que falta nele, e que talvez precise dela pra sempre pra não se sentir vazio.
— E se… A gente se casar… Quando a escola acabar?
Se não fosse ele pedindo, tem certeza que mais da metade da escola faria isso em seu lugar no menor sinal de distração por parte dele, depois que o último verão a deixou ainda mais bonita e popular e favorita entre umas tantas listas de crush. Mas ainda assim, ele não esperava a reação imediata dela, no jeito que ela se vira em seu abraço tão rápido que quase cai da cama, não levando um segundo pra encontrar os olhos dele, tentando descobrir se ele está mentindo ou brincando sobre aquilo.
— Você quer se casar?
— Eu quero você.
Ele sabe que não é a resposta pra pergunta dela, não a que ela fez de verdade, mas também sabe que aquilo é suficiente pra ela o escalar e o engolir em um beijo tão bom que o deixa duro na mesma hora. E ele não quer que outra pessoa o beije daquele jeito, e nem que outros garotos fiquem duros por causa dela, porque Tristan sabe que sem Malia, vai terminar sozinho, mas que no corredor lá fora, ela tem tantas opções que mal consegue colocar em uma fórmula matemática pra saber o número exato.
Ele não sente só inveja do que ela é e do que ela faz dele quando está por perto. Ele sente ciúmes do que ela é pra outras pessoas, e do quanto essas mesmas pessoas a querem também. Ele precisa que aquele sempre seja dele. Dos dois, mas principalmente dele.
Mas se é tão fácil pra ela amar ele, por que é tão difícil pra ele amar o que ela é?
— Grafismo não é bobagem, serve pra identificar uma tribo da outra, é símbolo de pertencimento. Minha avó tem, minha mãe tinha, eu vou ter as mesmas marcas das duas e acabou. — E ela odeia que aquilo tenha virado uma discussão e que esteja usando seu tom de namorada indignada agora, mas não entende por que uma linha fina e escura no meio de seu rosto incomoda tanto Tristan, a ponto dele ter escolhido fazer daquilo uma DR. — Eu não pedi sua permissão, só disse quando vou fazer e que quero que esteja lá no ritual, quando acontecer e antes da gente se casar, porque já considero você família.
— Mas eu não sei se quero estar lá quando mutilarem você…
— É só um desenho.
— Então por que é tão importante?
Porque faz parte do que ela é, sendo a primeira resposta imediata e na ponta de sua língua, mas o tom de desdém dele a faz se encolher toda enquanto eles estão no corredor. Ela se sente tão envergonhada, que espera que nem um outro aluno esteja ouvindo a conversa dos dois, porque ela odiaria que alguém além dela estivesse ouvindo aquela merda toda.
Eles se conhecem uma vida inteira, ele sempre soube de onde ela vinha e como aquilo era importante pra ela e todos os outros alunos indígenas que conviviam ali com os dois, em menor número por causa das atrocidades cometidas no passado por pessoas que também não achavam que aquela cultura nativa era sem valor. Eles se conheciam mesmo uma vida inteira, então de onde vinha aquilo tudo?
— Você está mesmo bravo por causa de uma tatuagem ou por que não quer que eu siga o que eu acredito… Quando eu me tornar parte da sua família?
Era uma dessas perguntas de um milhão de dólares ou uma dessas que você precisa fazer antes de decidir passar sua vida inteira com outra pessoa, mas quando ele não a responde imediatamente, Malia não sabe o que fazer. Eles se conhecem uma vida inteira, estão no último ano letivo e com data marcada pra se casarem, e ela nunca tinha ouvido Tristan dizer que não concordava com ela em algo.
E antes fosse sobre um livro, uma prova ou um assunto aleatório qualquer, do que ela se sentia segura e acolhida vivendo. Existindo. Pertencendo. Ele não concordava e era tarde demais pra argumentar o porquê.
Tarde demais pra tentar entender, também, porque ele não vê sentido nas coisas que ela fala e porquê ela se sente daquele jeito, e não está disposto a tentar entender.
— Não aconteceu nada com você Mr. Huh lá fora, pelo menos nada que não aconteça o tempo todo… Todos os dias, e você sabe. — Cada ano, empurravam uma surpresa ameaçadora diferente no colo de todos eles, e não ia ser diferente no último que eles estivessem ali. Então ele jurava que só estava sendo racional e firme, pra proteger ela também. — Eu sei o que você acha que viu…
— Eu senti.
— E é por isso que não devia ficar tão pilhada com isso, porque ainda assim, você não faz ideia do que é.
Ele viu como ela ficou machucada, ouviu toda a confusão como todos os outros alunos, também achava que o cachorro dela estava esquisito pra caralho e odiava toda aquele sentimento de perigo ao redor de todos eles, mas não conseguia ver um propósito na tensão dela.
E não estava disposto a tentar entender também.
— Você sabe que isso não é uma ameaça de verdade… — Tristan sabe que aquele terreno é muito delicado e que está pisando em gelo fino, quando tenta colocar a mão no ombro de Nummes. — São histórias que contaram pra você, e nem por isso quer dizer que seja real. Eu posso te dar um milhão de motivos pelos quais tudo isso aconteceu, e todos eles são mais confiáveis do que folclore. Se fosse importante, não iam ter tirado tudo isso da grade da escola.
E ele sabe que não devia ter falado aquilo em voz alta, e muito menos pra ela, quando a sente se retrair e pular um assento na mesa de estudos, ficando tão longe dele e tão rápido, que ele ainda tem a audácia de se sentir ofendido pelo comportamento dela. Porque não é como se fosse a primeira vez que ela ouvia aquilo de alguém, e não é como se a escola toda já não estivesse tratando todas as falas dela como histeria pura.
No fundo, ele pensa que só quer proteger ela, mesmo que seja da pior maneira possível, e que aquilo a afaste tanto, que ele nunca mais vai conseguir alcançá-la.
— Eu precisava te dizer isso. — Ele suspira, sem nem um peso no peito. — Você sabe que eu precisava.
Machucando ela e quebrando seu coração em um milhão de pedaços ou não.
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linyarguilera · 2 years
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Hostilidade: uma reflexão
Hoje me deparei com um tema de redação que me pareceu extremamente complexo, sobre a arquitetura hostil, eu jamais havia ouvido falar, estudei um pouco do tema, e tantas reflexões malucas surgiram em meu cérebro.
A arquitetura hostil protege com
metais, pontas, grades e muito concreto, mas também busca separar as pessoas mais vuneráveis como moradores de rua dos centros urbanos comerciais, e as mesmas construções retiram a moradia de muitos outros animais além da própria espécie humana.
Os bancos da praça que foram feitos para sentar-se e com apoio para os braços, não são de fato feitos para outros objetivos se não estar com o corpo ereto e inclinado, o mesmo não pode ser a "cama" de um sem teto, e as grades tomam os lugares das árvores que antes eram mansões para diversas espécies de aves, artrópodes e fungos.
Pareceu-me que a hostilidade da engenharia civil e da arte de mobiliar (arquitetura) não está apenas na rua, está na nossa casa, nas escolas e muitos outros lugares.
De fato nunca fui aquela criança que adorava ficar em cima de alguém por muito tempo assim, mas ao longo da vida notei que na escola estávamos ficando cada vez mais separados, no primeiro ano do ensino fundamental já éramos enfileirados, e já não mais haviam grupos e rodinhas, éramos unidos em bloquinhos separados. No intervalo não era mais tão diferente, aos poucos os banquinhos longos de madeira passaram a ser pequenos bancos para apenas uma pessoa utilizar, lanchar rapidinho e ceder a outro bem aventurado com seu pratinho.
Em nossas casas somos separados por quartos, portas, e odiamos ser interrompidos, aos poucos fomos ensinados a não interromper e a igualmente só querer o nosso cantinho, a solidão faz bem ao ser humano, mas é interessante pensar o quanto estamos cada vez mais distantes um dos outros, somos unidos por algoritmos, mas separados no banquinho da praça, um morador de rua não pode mais usar o viaduto como um abrigo para não se molhar na chuva, muito se fala em exercícios físicos, mas não se pode andar de skate na calçada, cada bloco, grade e placa serve para poucas finalidades temporárias.
Não se pode culpar o sistema econômico por tudo, é viável notar que a minha espécie tem um potencial biótico para a o egoísmo, afinal de contas também é essencial para a sobrevivência e competitividade natural, mas o diferencial do ser humano é ter uma maior compaixão, cultura, racionalidade além do real, indo para o mundo virtual da criatividade, e plenamente capaz de ser hospitaleiro com aqueles que precisam de um abraço e um bom abrigo.
28/02/2023
By: Celiny Arguilera
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ethanbarrows · 1 year
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Blue Hippo
Sinopse:
O que Tim Addams mais deseja é começar o ensino médio de uma forma revigorante, sem que seu transtorno se torne o centro das atenções.
Sebastian Aoki Arkham, por outro lado, vive em uma onda pessimista de que as coisas não irão mudar e sempre vão ser daquele jeito.
Entretanto, os pensamentos deles começam a mudar após se conhecerem em uma festa organizada da turma.
Synopsis:
What Tim Addams wants the most is to start high school in a refreshing way, without his disorder becoming the main subject when people would talk to him.
Sebastian Aoki Arkham, on the other hand, lives in a pessimistic mood that things will never change and will always be the same.
However, their thoughts begin to change after they meet at an organized class party.
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sebastian aoki.
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tim addams.
credits for @sunlethrps and @loveallthegays for the gifs.
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brilhastellinha · 2 years
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RESPONDA O STARTER DA SUA PREFERÊNCIA E APAGUE O OUTRO!
𝐓𝐇𝐄𝐍
stella caminhava pelo campus do colégio com um largo sorriso no rosto e um bocado de flyers rosa neon em seus braços. cumprimentava os alunos populares e respondia as demais interações com um sorriso no rosto, gostava de ser simpática com todos - algumas poucas exceções. ao ver MUSE, aproximou-se em passos rápidos e parou a sua frente. estendeu um dos papéis e encheu o peito para começar o discurso, que havia repetido mais vezes do que se recordava naquela tarde. ❛    oi, tudo beleza? não sei se você já está sabendo, mas vai acontecer a melhor festa da inglaterra esse fim de semana aqui em brighton. vai ser lá no pontão, open bar, a galera mais bonita e descolada do myspace vai estar lá. então, você sabe... só as cool kids!     ❜  ela sorriu animada, tratava da oferta como se fosse algo único em um milhão. ❛    provavelmente vou fazer um esquenta lá em casa, você pode aparecer. acho que acardia em peso vai estar lá.     ❜  o tom da garota transparecia insegurança, não estava muito certa se deveria ter cedido a pressão e permitido que sua casa fosse a localização do tal esquenta. ❛    o low shampoo vai tocar, e eles são muito, muito maneiros. você tem que ver! se você decidir ir, não esquece de postar uma foto com um flyer, me marcar e marcar o evento. vai me ajudar e você ainda vai ganhar uma cerveja de graça.     ❜  
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𝐍𝐎𝐖
sentada em uma mesa distante, stella desfrutava das benesses de um simpático café em uma rua escondida no centro da cidade. sua mesa estava repleta de comidas, posicionadas de uma maneira um tanto quanto editorial. um longo suspiro escapou os lábios de stella, seus dedos agéis tocavam a tela de seu celular. mexeu os ombros buscando retirar a tensão, ajeitou-se no assento e um sorriso largo ensaiado tomou seus lábios. ❛    olá, meus amores! que saudades que eu estava de falar aqui com vocês.     ❜  sua voz era serena, porém era possível notar seu desconforto uma vez que não parava de ajeitar suas roupas e os cabelos. ❛    depois que me mudei definitivamente para brighton decidi mudar um pouco meu estilo de vida, me conectar mais com a natureza e participei de um retiro espiritual... foi incrível, amo mato e tinham uns monges tibetanos.     ❜  assim que terminou a frase, um suspirou derrotado fora dado por stella e ela abaixou o telefone. patético. ela odiava natureza e nunca havia sequer visto um monge tibetano, era ridículo o quão terrível ela era ao mentir. seu inferno astral estava se prolongando demais, havia levado um pé na bunda e agora queriam envolvê-la na morte de um estranho do ensino médio. quando notou estar acompanhada por uma figura conhecida, suas bochechas tomaram a tonalidade carmim. ❛    ah, sabe como é. ossos do ofício... sou aquela pessoa que fotografa tudo que come.     ❜  
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elcitigre2021 · 1 year
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Neuroplasticidade
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A neuroplasticidade ou plasticidade neural é definida como a capacidade do sistema nervoso modificar sua estrutura e função em decorrência dos padrões de experiência.
Com a experiência subjetiva novas células são incorporadas ao cérebro e novos circuitos são criados, alterados, fortalecidos ou enfraquecidos. A visão estática do cérebro foi refutada e agora se sabe que o cérebro é muito ativo - mudando constantemente as conexões e os circuitos em crescimento, pensamento a pensamento, minuto a minuto e dia a dia. Muitos mecanismos cerebrais diferentes alteram as conexões neuronais – em grandes redes, não apenas em sinapses individuais. De fato, quanto maior o circuito cerebral envolvido na neuroplasticidade, melhor o aprendizado e mais poderosa a experiência. Este manual e atualização de neuroplasticidade inclui exemplos importantes de eventos mentais que alteram os circuitos cerebrais.
Ampliando o Circuito de Neuroplasticidade....
1. Imagine um salto alto. Visualizar um salto bem-sucedido antes do evento aumenta o sucesso em 35%. Mas, notavelmente, se ao imaginar o futuro salto em altura um braço for movido, a taxa de sucesso aumenta para 45%.
Como isso pode ser?
Adicionar um movimento físico ao circuito de pensamento visual torna o circuito cerebral fortalecido maior e mais poderoso.
2. Enquanto aprendia aritmética, um grupo aprendeu da maneira usual com o professor falando e escrevendo e melhorou 50%. Em outro grupo de estudo, o professor apontou para a lousa para enfatizar o ensino e melhorar o ritmo de aprendizado.
Como isso pode ser?
Quando o movimento físico era usado, as crianças aprendiam muito melhor, novamente, porque o circuito cerebral de aprendizagem incluía não apenas as partes do cérebro envolvidas nos cálculos, mas também ampliava o circuito envolvendo um movimento físico.
3. Em pesquisas recentes, apertar a mão direita fortaleceu o aprendizado no lado esquerdo do cérebro para a memória de um evento ou ação. Apertar a mão esquerda aumentou os efeitos no lado direito do cérebro da lembrança posterior da memória. 
O estudo incluiu a memorização de 72 palavras e sua posterior recordação. O grupo de estudo cerrou as mãos direita ou esquerda antes de memorizar e relembrar as palavras. O grupo que melhorou significativamente a memória e a recordação cerrou o punho direito ao memorizar e o esquerdo ao recordar.
Como isso pode ocorrer?
As regiões pré-frontais esquerdas codificam memórias e as pré-frontais direitas contribuem para a recuperação. Fechar o punho oposto aumenta o circuito neuroplástico.
4.  Um estudo muito recente mostrou que, durante a realização de uma variedade de testes cognitivos, a goma de mascar diminuiu o tempo de reação a estímulos em uma variedade de testes. A fMRI mostrou que a mastigação aumentou a ativação no córtex cingulado anterior e no giro frontal esquerdo nas regiões executivas e motoras.
Por que?
Este é outro exemplo de circuitos ampliados e função aumentada. 
5. Em um estudo com idosos com dor intratável, foram oferecidas aos pacientes muitas modalidades diferentes de tratamento de uma vez, a partir de um menu de opções - fisioterapia convencional, massagem, acupuntura, aconselhamento nutricional, grupos de meditação, hatha ioga, musicoterapia, arteterapia e aconselhamento. Os pacientes que mais melhoraram foram aqueles que usaram mais modalidades de uma só vez. Um aumento no circuito de neuroplasticidade ajudou na dor.
Em todos esses exemplos, a neuroplasticidade aumentou porque o circuito fortalecido era maior.
Neuroplasticidade cotidiana...
Quando necessário o cérebro muda sua função reorganizando as conexões, fortalecendo e enfraquecendo as sinapses através de uma ampla gama de mecanismos (veja os posts Como Funciona a Neuroplasticidade? e Novo Tipo de Neuroplasticidade ).
Depois de duas horas com os olhos vendados, o cérebro usa os centros visuais para transmitir sinais de toque aumentados. Eventualmente, regiões inteiras do cérebro são redirecionadas ereorganizado. As pessoas cegas têm memória mais precisa e têm maior capacidade auditiva. Os surdos são capazes de fazer leitura labial muito melhor do que os outros.
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Novas terapias para danos neuronais aproveitam a neuroplasticidade para trazer mudanças positivas na audição, visão, movimento e sintomas psiquiátricos. Pistas visuais têm sido usadas para diminuir a dor do membro fantasma. Através de espelhos, o cérebro pode ser levado a pensar que o membro perdido ainda está lá e pode ser movido de forma a reduzir a dor.
Diferenças culturais específicas desencadeiam efeitos dramáticos únicos na estrutura cerebral. Os habitantes das ilhas perto da Birmânia vivem perto do mar e aprendem a nadar em águas profundas para apanhar mariscos e encontrar pérolas. Por meio de alterações neuroplásticas nos centros visuais do cérebro, eles desenvolveram a notável capacidade de enxergar claramente em águas profundas.
No treinamento de artes marciais, o poder da faixa preta não depende da força física, mas sim de circuitos cerebrais únicos que utilizam os músculos de maneiras mais poderosas e eficazes .
Maior conectividade cerebral - multissensorial e multimodalidades.
Muitos pensam que o cérebro evoluiu em módulos (centros neuronais) onde os sentidos ou movimentos individuais são predominantes. Nessa visão, módulos individuais enviam dados para regiões associativas, que integram sentidos, sentimentos, pensamentos e movimentos.
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Muitos Mecanismos de Neuroplasticidade... A neuroplasticidade ocorre porque os eventos mentais – pensar, ver e aprender – estão conectados com mudanças moleculares nas células cerebrais que alteram os genes e fabricam novas proteínas para novas funções e circuitos. Essas proteínas têm formas únicas que a célula, de alguma forma, entende. Na verdade, a célula edita as transcrições do messengerRNA especificamente para criar as novas formas. Esse processo é tão complexo que os melhores supercomputadores não podem prever as formas dessas transcrições, mas quando a célula edita as transcrições, ela sabe qual será a forma e o efeito dessa forma específica.
As sinapses complexas são remodeladas de várias maneiras. Novos receptores são fabricados e movidos para a sinapse à medida que novos neurotransmissores são fabricados. Moléculas de andaime (a linguagem LEGO do neurônio), constroem e reconstroem estruturas. A atividade elétrica altera as funções dos circuitos neuronais. Canais iônicos são alterados, incluindo cálcio, potássio e sódio. O micro RNA altera o funcionamento de neurônios específicos. O próximo post discutirá descobertas ainda mais recentes de diferentes mecanismos de neuroplasticidade.
Essa complexa matriz de mecanismos ocorre de maneira coordenada simultaneamente em enormes circuitos complexos com centenas ou milhares de sinapses. Essa neuroplasticidade generalizada é chamada de distribuída.
Metaplasticidade... A metaplasticidade ocorre quando os circuitos se tornam especialmente preparados para serem ainda mais flexíveis na criação de mais células e mais circuitos, mesmo com novos aprendizados não relacionados às causas originais da neuroplasticidade. O exercício e a música são gatilhos da metaplasticidade – ou seja, ajudam no aprendizado de outras pessoas. Eles são exclusivamente multimodais e multissensoriais, afetando uma grande quantidade do cérebro de uma só vez e aumentando o aprendizado associado de muitas maneiras diferentes.
Muitos estudos mostram que o exercício tem uma ampla gama de efeitos positivos no cérebro e aumenta a memória e o aprendizado em uma janela de tempo após o exercício, quando mais novas células cerebrais são produzidas no hipocampo. Recentemente, um estudo mostrou que novas células cerebrais do exercício ajudam a diminuir a ansiedade mesmo semanas após o exercício. Outro estudo recente mostrou que, mesmo em uma situação em que uma mutação tornou os neurônios ineficazes, após o exercício, novas células cerebrais se tornaram ativas e formaram novos circuitos.
A música também utiliza uma grande parte do cérebro ao mesmo tempo e melhora muito o aprendizado. Exemplos disso incluem o uso dos efeitos da música rítmica para aliviar distúrbios graves do movimento, como a doença de Parkinson. (ver post Música e Neuroplasticidade ).
Em ambos os casos, a quantidade de aprendizagem neuroplástica aumenta não apenas nas tarefas específicas, mas também em outros aspectos não relacionados da aprendizagem. A metaplasticidade aumenta muitos aspectos da aprendizagem, mesmo não relacionados à tarefa específica.
Experiências Poderosas Eventos musicais e prática espiritual usando neuroplasticidade multimodal evocam memórias poderosas e muitas vezes experiências que mudam a vida.
Os eventos musicais são extraídos de uma ampla gama de regiões cerebrais: as associações mentais são extraídas da história dos membros da banda e das associações pessoais de melodia, ritmo e letra. Em um evento ao vivo, as reações a todos os eventos ao redor e as conexões com uma ampla variedade de pessoas se somam aos circuitos cerebrais. Dançar ao som da música adiciona o elemento físico que também aumenta o aprendizado no salto em altura, gesticulando enquanto ensina e os exemplos de punhos cerrados acima.
As práticas espirituais, como a meditação, também usam amplas funções cerebrais, causando fortes efeitos : A prática da meditação pode incluir o foco em uma imagem mental e a observação da respiração. Ouvir sons, um religioso1024px-Pagan_meditation2frase ou mantra acrescenta efeitos musicais e as associações de significado. Acrescentar movimentos de yoga, Tai Chi, ou danças espirituais aumentando a conexão com os circuitos físicos que foram tão importantes nos exemplos anteriores. Um evento religioso ao vivo, com meditação em grupo, atividade, canto rítmico ou palmas e movimento em um evento gospel adiciona circuitos cerebrais ainda mais amplos. De alguma forma, a atividade mental é traduzida em mudanças moleculares detalhadas no cérebro que remodelam os circuitos em vários lugares ao mesmo tempo. Não parece haver um local central no cérebro para dirigir esse processo, mas ele ocorre em conexão com a experiência mental subjetiva. Essa falta de qualquer mecanismo central torna mais provável que a mente e o cérebro trabalhem juntos nesse processo. Pesquisas recentes são consistentes com hubs neuronais importantes sendo amplamente conectados, não apenas um módulo semelhante a um computador que está conectado localmente com algumas conexões com outras regiões. A maior parte do cérebro parece ser multimodal e multissensorial.
Na verdade, os neurônios individuais de alguma forma sabem que fazem parte de um circuito em um momento e depois de outro circuito em um momento diferente.
Estudos recentes também mostram que a maior parte da atividade cerebral inclui um grande número de regiões, não as regiões simples frequentemente descritas em estudos de fMRI. Infelizmente, fMRI funciona no nível de segundos com voxels (o ponto de luz na imagem de MRI – equivalente a um pixel em uma imagem de computador) incluindo 20.000 neurônios por vez, onde eventos cerebrais em tempo real ocorrem em regiões muito amplas no domínio de milissegundos, muitas vezes com neurônios únicos. ( veja o post sobre a busca pelo código neural ).
A conexão da atividade mental e do cérebro ocorrendo em circuitos amplos implica uma direção global da atividade mental. O mesmo problema de encontrar o centro que une a atividade ocorre na compreensão da experiência subjetiva, na direção da edição do DNA celular e do RNA e na imensa regulação do genoma.
Em todos esses casos, devemos perguntar se a mente está de alguma forma dirigindo esses processos moleculares. O próximo post discutirá os mecanismos recém-descobertos da neuroplasticidade. Fonte
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erosrpbr · 1 year
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CEUS - Centro Educacional Ulisses Santiago
(ideias de tramas que eu sempre quis jogar)
Fundado nos anos 10, CEUS veio com uma proposta educacional diferente das outras escolas brasileiras. Parecida com a proposta norte-americana, CEUS é um centro de estudo integral que tem como foco as habilidades de cada estudante, tratando-os como indivíduos, não números. Formava cidadãos, pessoas prontas para o mercado de trabalho.
Com esse ar inovador, atraiu atenções das mais variadas por toda a cidade, portanto aqueles que se arriscaram ao novo método de ensinam puderam comprovar sua eficácia. A maior taxa de formandos em anos, maioria nas faculdades, notas altíssimas entre as 3 escolas mais próximas. Quem estudava em CEUS amava estudar. Ainda aqueles que não pretendiam se tornar universitários adquiriram ou aperfeiçoaram habilidades que proporcionaram um grande valor de mercado.
Porém enfrentou as mais diversas e esquisitas críticas de opositores, conservadores, descrentes e pessoas que se recusavam a acreditar em um novo método de ensino. Afinal, prender jovens em uma escola por 8 horas não parecia nem um pouco saudável, além dos pais que precisavam de ajuda em casa e outros que colocavam seus filhos para trabalhar desde cedo.
Esse nem era o principal problema. As coisas pioraram quando surgiram diversos boatos, nunca comprovados, de que a escola poderia ter algum tipo de misticismo. Começando pelo próprio nome, ninguém sabia quem era esse Ulisses Santiago ou se ele sequer existia. CEUS, céus. O que isso poderia significar? Ainda tinha as lendas: uma caverna onde um caixão está enterrado; um fantasma que assombra a sala de dança; uma porta que nunca é aberta; o armário 48; o sétimo andar do prédio principal; a quarta cabine do banheiro feminino que está sempre interditada; a sessão de livros virados da biblioteca; os formados que são perfeitos demais em tudo o que fazem.
Até mesmo sua contratação é esquisita: você envia seu currículo e dias depois recebe uma carta dizendo se vai ou não ser contratado. Não há uma entrevista, não há superiores. Tudo é tratado por cartas. Os únicos funcionários são os professores, a equipe de limpeza e a equipe de segurança.
Tudo é tratado por cartas.
INFORMATIVOS
CEUS é um colégio preparatório com foco em formar pessoas para aprender a lidar com a vida, além de aprenderem o básico para seguirem seu sonho de carreira. Ou seja, há aulas desde como se comunicar melhor e expressar seus verdadeiros objetivos à física avançada ou o que é necessário para ser um bom soldado.
Por mais que o foco sejam jovens entre 20 e 25 anos, são admitidas pessoas das mais diversas idades.
A ideia principal é que o rpg se passe nos anos 50 ou até o início dos anos 2010, mas isso vai de como o aplicador sentir que encaixa.
Os personagens principais são os alunos, mas funcionários podem ser aplicáveis, e caso seja viável, expandir para pessoas que não estão ligadas ao colégio (curiosos, parentes de alunos ou os estudantes das duas escolas rivais).
As plataformas mais interessantes seriam o tumblr ou o discord.
Não precisa me avisar que vai fazer, mas eu quero os créditos pela ideia.
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