#capital americana de la cultura
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RECIFE FRIO (KLEBER MENDONÇA FILHO)- QUAL É A VERDADEIRA TRAGÉDIA?
recife, capital do pernambuco, localizado no nordeste, caracteriza-se pelo clima sempre quente e pela presença intensa do sol. um dia, inesperadamente, uma mudança climática ocorre, transformando este local, adorado pelos europeus em busca de um refúgio solar, ironicamente, em um reduto glacial.
em ''recife frio'' mendonça filho explora, através de uma inexplicável onda glacial no recife, as contradições desta cidade marcada na história do brasil. brasil, país latinoamericano fruto de uma colonização européia que massacrou povos originários, culturas e modos de vida tradicionais, não está isento das influências de seu passado marcado pela violência.
em ''as veias abertas da américa latina'' eduardo galeano disserta sobre a ilusão de que é possível e esperado que países colonizados atinjam a ''superioridade econômica'' dos países imperialistas. isso seria impossível, visto que os últimos firmaram suas bases econômicas a partir da espoliação dos países dependentes. à custa da escravidão, durante séculos e, atualmente, a escravidão moderna, exemplificada no neoliberalismo.
neoliberalismo este que não é apenas uma doutrina econômica. é um ''habitus'', como diria bourdieu. é um modo de vida, de Ser, de estar, de consumir. é um controle do corpo e da mente. através da dominação econômica pela acumulação primitiva de capital, os países imperialistas, até hoje, constituem-se como influência primordial em questão cultural, social, psicológica e estética.
e é na questão social e estética que mendonça filho adentra neste curta.
ao se depararem com a brusca mudança de temperatura, os moradores do recife fazem o que de melhor faz o brasileiro, ou, diria mais, os latino americanos: se adaptam.
essa adaptação repercute diferentemente à depender da camada social: os mais pobres queimam pneus nas ruas para sobreviver ao frio; os comerciantes colocam roupa nos antes pelados bonequinhos à venda e adicionam lareiras nos objetos vendidos; os ricos perpetuam a opressão.
em ''manifesto antropofágico'', oswald de andrade repercurte ao declamar a capacidade e missão brasileira de não aceitar como dado as influências estrangeiras, mas, sim, ''engoli-las'', adaptando-as a nossa realidade.
e isso é visto em cenas icônicas, com o papel noel dos trópicos festejando o frio, tendo em vista que não mais desmaiaria de calor no natal; e com o comerciante utilizando-se das referências europeias e norte americanas para representar simbolicamente a nova realidade do recife em seus objetos à venda.
nas famílias ricas o caso é outro.
marcado historicamente pela escravidão, no brasil é comum encontrarmos atualidades do período escravagista. não só em hábitos, comportamentos e mentalidades, mas, também, na arquitetura.
o ''quartinho da empregada'' é retratado, sendo o menor cômodo da casa, e carente de ventilação. é a senzala moderna.
ironicamente, com a queda de temperatura, este cômodo é visto com outros olhos. antes, desvalorizado e destinado à essa pessoa que, apesar da exploração, é ''da família'', é visto como um refúgio do frio.
os lugares são trocados materialmente, mas não simbolicamente. as opressões continuam mesmo que ''mascaradas''.
e, se você for uma fã de carteirinha do kleber, já percebeu que lhe é muito caro a questão arquitetônica do recife, tema que ele trata também em ''retratos fantasmas'', lançado este ano.
de início, a cultura a estética indígena foram massacradas e destituídas pelos colonizadores europeus. a estética europeia mistura-se com a tradicional. cria-se uma estética arquitetônica própria em recife, fruto desta interação, destrutiva, sim, mas uma interação.
na atualidade, a ''originalidade'' histórica, fruto de contradições, conflitos, mortes, resistências, é sumariamente apagada pela conquista neoliberal de uma arquitetura padronizada. sem falar da atual paranóia sobre segurança pública. nunca estamos seguros.
prédios altos, muros altos. cores brancas, cinzas ou pretas. vida monocromática. não só estéticamente, mas em seus hábitos.
nada mais coerente com uma cidade fria em vida e cores com um clima glacial.
mas, nem só de adaptação vive os latinoamericanos. a transgressão se faz presente. nunca esses povos espoliados aceitaram quietos. conflitos, contradições e resistências são a realidade da americalatina, e, por consequência, do brasil. nascer nos trópicos é nascer marcado por uma história que te chama.
e é nesta transgressão que se assenta o plot twist do curta. a possibilidade de sol, de esperança, não virá pelas mãos e pela cultura daqueles que nos escravizam. e não virá da adaptação.
é necessário a retomada de nossos hábitos originários, de nossa identidade, para que possamos encontrar verdadeiramente um caminho iluminado por nossos próprios pés.
qual a verdadeira tragédia a se considerar?
★★★★★
esse vou ter que dar 5 estrelas!!!
com mais de 50 prêmios no brasil e no exterior, ficando atrás apenas de ''a ilha das flores'', é um curta sensacional do começo ao fim, em uma narrativa que mistura cômico ao dramático. entrega tudo o que promete, e até o que não promete.
de certo uma das obras primas de KMF e de emilie, sua esposa, que dirigiu vários outras produções icônicas com ele.
me inspira muito sua obra ser marcada pela sua história de vida - tendo em vista que KMF é do recife - e seu compromisso com a terra na qual cresceu.
como diria o próprio kleber sobre o curta "é um lamento de amor pelo Recife", que ''anda muito mal tratada em seu traçado urbano''
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Drag queen: um ato político
Cópia de Erivan Hilário, montado de Ruth Venceremos, votando em urna eletrônica
Cílios, penas, peruca e maquiagem. O que é ser uma Drag Queen? É muito mais que glamour, é sobre ter voz, é sobre dar voz.
Por João Vitor Borges
“Shantay, you stay”
A frase acima é, certamente, uma das mais conhecidas e didas pelo público que assiste o programa de TV RuPaul's Drag Race, apresentado pela Drag Queen mais famosa do mundo, RuPaul. O programa de televisão é uma competição entre drag queens que devem se vestir glamourosamente para chegar ao final da competição.
Mesmo com um toque de glamour, glitter e muita maquiagem, Jaren Kyei Merrell, conhecido profissionalmente como Shea Coulée, uma drag queen americana, afirma que a arte drag, fora do programa, está sendo usada como forma visibilidade para o público LGBT:
“Isso ajuda a estabelecer e legitimar a arte de drag e a experiência queer como algo que é uma verdadeira forma de arte. As pessoas estão realmente tendo a oportunidade de entender que não é uma novidade, que esta é uma forma de arte enraizada em gerações após gerações”. Ressalta.
Uma drag na política
Erivan Hilário, nordestino de 38 anos, criou a Ruth Venceremos, a personagem drag queen de Erivan. No ano de 2022, Ruth se candidatou ao parlamento federal, no cargo de deputada federal na capital do país.
Segundo Ruth,ser drag é muito mais que uma simples fantasia ou personagem glamouroso, ser transformista é um ato de resistência.
“A drag já é um papel político, pois se montar e sair pela rua, sobretudo quando se é uma bicha preta, que transita em Brasília, é desafiador e é afrontoso. Brasília, ao mesmo tempo que tenta nos abraçar, nos acolher, ela nos expulsa. A cidade expulsa esses corpos que são periféricos, dessidentes e negros”, afirma a drag.
Foto de drag queen Ruth Venceremos. Créditos: internet
Anderson Rodrigo Farias , de 26 anos, mais conhecido pelo nome drag Shuri The Queen, diz que o interesse pela transformação começou logo desde pequeno.
“Peguei o gosto pela maquiagem, pela roupa. Vi que gostava do salto e do vestido”.
Segundo Anderson, ���Ter a consciência de que a arte drag é um ato político em si. Contra o machismo, patriarcado, racismo. Contra o padrão de beleza estabelecido socialmente”.
Anderson, vestido de Shuri The Queen. Créditos: Grupo A Hora.
Uma drag queen? O que é isso?
O termo Drag foi criado nos teatros de Shakespeare e nas peças elizabethanas, como “Dress as a girl”, onde homens se vestiam de mulheres e interpretavam papéis femininos. Detalhe: os papéis femininos eram feitos por homens, pois mulheres não eram permitidas a atuar.
Portanto, as drag queens que mais se encaixam na realidade atual, são as drags americanas, que surgiram na década de 60, tendo o seu estouro nos anos 80, junto com o desenvolvimento da cultura gay. Logo no início dos anos 60, a figura drag queen era muito marginalizada e periférica, no entanto, hoje estamos vendo grandes nomes da música deslanchar na carreira, como é o caso da artista brasileira, drag queen Pabllo Vittar.
Foto de Pabllo Vittar. Créditos: internet
Quem é Kimberly Chagas?
Kimberly Chagas, paraense e drag queen, 27 anos, carrega um título e tanto nas costas, Primeira Miss Blumenau Gay. Além deste título, a rainha, como seus fãs costumam chamá-la, possui 12 concursos, 6 títulos de beleza e 4 premiações.
Kimberly Chagas, ao tomar a vacina contra a Covid-19 em Blumenau. Créditos: O Município.
Além do mais, o paraense de 27 anos alega que sua trajetória na arte drag se iniciou lá pelos seus 15 anos, e segundo ela, a arte é tudo aquilo que vai além da imaginação e do papel.
De acordo com Kimberly a arte transformista serve como uma denúncia contra politicas excludentes, quando usada com bom senso, pois é capaz de atingir os mais diversos públicos, por conta da linguagem diferenciada, característica das artes.
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Huercasa Sessions trae a Jenny Don't & The Spurs a Madrid
La energía del country más auténtica llega a Madrid de la mano de Huercasa Sessions, que presentará a la banda Jenny Don't & The Spurs el próximo 15 de noviembre. La cita tendrá lugar en la Sala El Sótano, en pleno corazón de la capital, donde los asistentes podrán disfrutar del estilo característico de esta banda estadounidense, conocida por sus vibrantes interpretaciones y su mezcla de country, honky-tonk y un toque de rockabilly.
Con Jenny Don't al frente, esta banda de Portland ha ido ganando reconocimiento por su habilidad para combinar la nostalgia de los sonidos clásicos con una energía contemporánea, logrando conectarse con un público diverso. Jenny Don't & The Spurs han sabido capturar la esencia de la música americana y presentarla en un formato lleno de frescura y autenticidad. Temas que hablan de amor, desamor y aventuras de carretera resonarán en el ambiente íntimo de El Sótano, creando una atmósfera perfecta para los amantes del género y quienes buscan una experiencia musical genuina.
El concierto promete ser un viaje hacia los paisajes sonoros de Estados Unidos, evocando esos caminos polvorientos y bares de carretera donde la música country encuentra su hábitat natural. La banda, con Jenny Don't como carismática vocalista, ofrecerá un repertorio cargado de personalidad, en el que el público podrá disfrutar de una experiencia que va más allá de la música y se convierte en un reflejo de la vida y cultura americana.
Las Huercasa Sessions, conocidas por su apoyo a la música de raíces y su compromiso con la autenticidad, han elegido a Jenny Don't & The Spurs como parte de su serie de conciertos, reafirmando su apuesta por artistas que aportan frescura y autenticidad al panorama. musical.
La trayectoria de Jenny Don't & The Spurs: un viaje por la música americana
Jenny Don't & The Spurs nacieron en Portland, Oregon, con el objetivo de rendir homenaje a la tradición country y al honky-tonk, creando canciones que recuerdan los sonidos más genuinos de la música americana. Liderados por Jenny Don't, cuya voz inconfundible aporta tanta delicadeza como fuerza, la banda está compuesta por Dean Miles a la batería, Kelly Halliburton al bajo y Christopher March a la guitarra. Este conjunto ha logrado un sonido característico que fusiona lo clásico con lo contemporáneo, destacándose en la escena musical por su autenticidad y un estilo visual inconfundible.
Desde sus inicios, Jenny Don't & The Spurs se han consolidado como un referente del country alternativo. Su música es una exploración de temas universales como el amor y el desamor, las aventuras en carretera y los paisajes desérticos de la América profunda, logrando captar la atención de críticos y público por igual. Sus álbumes incluyen temas vibrantes que invitan al baile y baladas emotivas que resaltan la sensibilidad narrativa de sus letras.
A lo largo de su carrera, Jenny Don't & The Spurs han recorrido Estados Unidos y Europa, actuando en pequeños clubes, festivales de música y otros escenarios emblemáticos. Este recorrido les ha permitido conectarse con un público diverso y fiel, que aprecia tanto su habilidad musical como su estética evocadora. La banda ha lanzado varios álbumes y EPs que muestran su evolución y su compromiso con el sonido honesto y visceral del country.
En cada presentación, Jenny Don't & The Spurs transportan al público a una época y un lugar donde la música es un medio de expresión libre y apasionada, y el próximo concierto en Madrid promete no ser la excepción.
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Em agosto de 2020 fui convidada, junto com outros 11 performeros, de diferentes nacionalidades, gêneros, sexualidades, raça, a participar do projeto NachbarnInnen/vecin@s/neighbours que consistia na apresentação de 12 performances, de 6 minutos cada, ao vivo, em alguma plataforma virtual. O projeto foi proposto por La Fuchsia Kollektiva, que tem sede na Alemanha, mas é composta também por artistas latino-americanas. Como “regra de jogo” para a construção das performances é que elas seriam realizadas dentro da habitação do performero daquele momento, jogando assim com esse espaço da “intimidade individual” sendo exibida para o mundo “todo”. Assim propus o seguinte projeto-performance com o título Arder (para apressar o cumprimento do desejo): No livro Terra Madura, de autoria da antropóloga paraguaia radicada no Brasil Graciela Chamorro (2008), os atos simbólicos dos povos guaranis, em ações de resistência, servem ao cumprimento do desejo de se verem novamente livres. Assim, as ações simbólicas serviriam, pois, à libertação do espaço indígena de tudo aquilo que foi alienado de sua cultura originária ou que foi imposto pelo colonizador:
Na profecia indígena foram usadas outras formas de comunicação além da palavra. Essas linguagens não-verbais eram uma combinação de simbolismo e magia (Fohrer, 1982, p. 117). Sua prática se enraíza num forte desejo de ver o cumprimento daquilo que é simbolizado (Fohrer, 1982, p. 118) e também no fato de se considerar que o ato simbólico influencia ou apressa o cumprimento do desejo. (CHAMORRO, 2008, p.102)
No meio de uma pandemia mundial, o Brasil, um país do sul global, com uma das maiores taxas de desigualdade social do mundo, atinge hoje a marca de 100.000 mortos pelo novo corona vírus, ou seja, é o segundo país no mundo com mais casos confirmados e mortes (isso porque sabemos que aqui os casos não estão registrados corretamente: pesquisas apontam que os casos podem chegar até a dez vezes mais do que os notificados). Mas para nós, não é o coronavírus nossa principal preocupação. Há quase um ano, em São Paulo, a capital financeira do país, a tarde virou noite, como num presságio apocalíptico. E era. Mais um dos apocalipses que vivemos: realizou-se, criminosamente, uma das maiores queimadas já realizadas na parte da amazônia brasileira e por isso que sua fumaça chegou tão longe que escureceu “a cidade que nunca para”. É sabido que em muitas culturas ameríndias a fumaça era usada como uma importante tecnologia de comunicação tanto entre povos quanto entre vivos e mortos. No entanto, a mensagem que chegou à São Paulo e ao mundo com essa gigantesca queimada da amazônia foi: nós só pararemos quando a última árvore estiver no chão e nós tivermos tanto dinheiro que será necessário queimá-lo também. Para vários povos indígenas, as disseminações virais, as pandemias, tem a ver com a destruição em massa das árvores tanto que, um pouco antes de ser decretado o isolamento social em São Paulo, fui a uma manifestação de apoio aos guaranis da Terra Indígena do Jaraguá que estavam Lutando para que um imobiliária não continuasse derrubando árvores em seu território. É preciso contra-atacar. De maneira (in)díg(e)na. E a performance será o espaço mágico de enviar nossa mensagem ao mundo, com a tecnologia de informação internet-fogueira. Os poderosos vão queimar e assim apressaremos nosso desejo de nos vermos em liberdade junto com nossas avós arvores. Será, por um lado, um pedido de ajuda (inclusive financeiro) ao mundo já que com esses altos índices de mortalidade humana e não-humana no Brasil, não se pode perder a oportunidade de pedir ajuda quando vamos ser vistas em onze distintos países do mundo mas, por outro lado, tentaremos fazer com que a magia vire contra o feiticeiro – farei fumaça em São Paulo, mas dessa vez, evocando mundos diferentes do que estamos vivendo. Será uma homenagem a todxs que tombaram no assassinato em massa, há uma ano atrás, entre humanos e não-humanos, da tragédia da queimada da amazônia e um pedido para que mais gente, no mundo todo, abrace essa causa, já que no momento, não podemos nos abraçar entre nós, humanos.
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Conoce los sitios más instagrameables de la región centro occidente de México
México tiene una gran variedad de colores, paisajes, formas, comida y cultura los cuales merecen ser plasmados en fotografías. Los estados que conforman el Pacto Centro Occidente, Guanajuato, Jalisco y Querétaro, tienen increíbles escenarios para capturar fotos espectaculares.
Estos son algunos de los lugares que recomendamos para que no guardes tu cámara durante todo el viaje:
San Miguel de Allende, Guanajuato fue declarada Patrimonio de la Humanidad en 2008, pues es un sitio que aún conserva su esencia colonial y cada rincón que mires será un gran spot para tomar imágenes increíbles y compartirlas en tus redes sociales.
Entre los lugares que te recomendamos visitar se encuentran: La Parroquia de San Miguel Arcángel, la ciudad desde el mirador, cualquiera de sus coloniales calles como la Hermanos Aldama, el Centro Cultural Ignacio Ramírez “El Nigromante”, sus hoteles Boutique, el Jardín Allende, entre otros.
Los túneles en Guanajuato Capital, son tan emblemáticos que no puedes irte sin haberte tomado una foto en ellos.
El Parque Lázaro Cárdenas de Puerto Vallarta, Jalisco es toda una obra de arte ideada por la artista Natasha Moraga, de donde nace “El Parque de los Azulejos”, el cual está lleno de simbología y geometría, que hará que te sientas en un mundo lleno de colores. En el parque hay 66 bancas y cada una tiene un diseño y concepto diferente. Las áreas entre las bancas son una transición de colores para unirlas entre sí. En los extremos del parque hay dos colibríes, uno blanco y uno negro, que representan la libertad interna y externa. Tus selfies y panorámicas mantendrán el recuerdo de este hermoso sitio.
En Guadalajara, te sugerimos visitar la Colonia Americana, muy cerca de la zona centro de la ciudad. Se trata de una de las colonias más antiguas de Guadalajara que combina a la perfección casonas con muchos años de historia con modernos sitios como restaurantes o cafeterías que harán que tus fotos de instagram sean únicas. Esta colonia está distribuida en casas, apartamentos y mansiones con estilo europeo, una característica de la época porfiriana, razón por la cuál, la Colonia Americana fue nombrada en 2022 como el “barrio más genial del mundo” por la revista Time Out.
Querétaro te brindará excelentes marcos para capturarlos con tu cámara. Uno de estos sitios extraordinarios lo encontrarás en Pinal de Amoles, se trata del increíble Mirador de Cuatro Palos, un lugar especial por la vista suprema que domina las alturas de la Sierra Gorda de Querétaro y paso obligado para quienes buscan capturar el espíritu contemplativo de la maravillosa naturaleza serrana. Otro espectacular sitio es la Peña de Bernal, conocido también como el tercer monolito más grande del mundo donde no puedes dejar de pasar la oportunidad de tomar asombrosas fotos panorámicas o selfies. El Pueblo Mágico de Bernal y sus alrededores embellecerán tus fotografías, pero no olvides etiquetar a @qrotravel y hacer que esas increíbles imágenes que plasman tu experiencia lleguen a más gente.
Para más información visita: https://viajacentromexico.com/
¡Viaja en corto, disfruta y vive las mejores experiencias turísticas en el corazón de México!
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El domingo 22 de enero, la gobernadora del estado, Tere Jiménez, recibirá el nombramiento oficial de Aguascalientes como Capital Americana de la Cultura 2023, de manos de Xavier Tudela, presidente del Bureau Internacional de Capitales Culturales y de Capital Americana de la Cultura. La gobernadora señaló que con este reconocimiento Aguascalientes se convertirá en embajador de la cultura y tendrá presencia en 30 países de Iberoamérica, lo que resultará en una importante promoción turística para el estado a nivel internacional. El titular del Instituto Cultural de Aguascalientes, Alejandro Vázquez Zúñiga, adelantó que en el marco de este nombramiento, a lo largo de 2023 se realizarán en el estado varias actividades de gran relevancia; además de que se destinará un presupuesto histórico a la promoción cultural y, a diferencia de otros años, se descentralizará la cultura para llevarla a los municipios del interior. (en Aguascalientes, Mexico) https://www.instagram.com/p/CnkXvcLP3De/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Aguas que inspiran melodías
[Iris Azquinezer y Rainer Seiferth son desde 2015 Zaruk. / PABLO NEUSTADT]
Zaruk presenta su segundo álbum, un recorrido por música de resonancias acuáticas
Agua para tiempos de sequía. Zaruk, es decir, el dúo que desde 2015 forman la violonchelista madrileña Iris Azquinezer y el guitarrista alemán residente en la capital española Rainer Seiferth, se sumerge en un recorrido por músicas de diversos contextos a las que dan su toque personal.
"Nos gusta el mestizaje, coger de aquí y de allá, de muchas fuentes, países, culturas... Pero no se trata de escribir arreglos como tales. Nos juntamos y nos ponemos a improvisar, a probar cosas, y nos sale de forma natural y espontánea. Eso es muy de Zaruk. Tenemos muy buena química. Es una forma preciosa de trabajar, al menos para mí", comenta Seiferth. Y su compañera añade: "Si la mar era de leche servía de enlace entre el repertorio del primer disco y el de este segundo, que lo quisimos diferente, partiendo de un tema inspirador que pudiera unir a todas las culturas (en este caso, el agua) para luego llevarlo a nuestro estilo".
Cada uno ha seguido un camino diferente en la música. "Yo vengo del clásico, de la contemporánea y la música popular, porque siempre me ha gustado cantar. El recorrido de Rainer es más rico en música antigua, en jazz. Todo eso se va mezclando. Tratamos de buscar en las canciones todo aquello que también son. Encontrar ese mundo. A cada una la llevamos a un sitio. Trabajamos por ejemplo a partir de un tema de Schubert (que no está en el disco) y nos salió un tango. En su segunda parte, Lágrima de Tárrega parece Shostakóvich, pero eso está ahí, lo sugiere la obra". Y el guitarrista continúa: "Es puro juego. Por supuesto que todo tiene una parte seria, musical, intelectual si quiere, porque hace falta conocimiento, pero también es un acto intuitivo y espontáneo. Mi mayor influencia es la del jazz europeo, esa mezcla de hace 50 años, que partiendo de la tradición jazzística americana busca las raíces europeas para la improvisación, lo que desde hace mucho se hace en Noruega, Francia, Italia... Me inspira coger fuentes tradicionales, antiguas y traerlas al presente. Un guitarrista como Ralph Towner es desde hace muchísimos años una gran influencia para mí, o Gianluigi Trovesi, el clarinetista italiano. En realidad todo el entorno ECM, que es un sello que me lleva acompañando toda la vida".
No es fácil etiquetar el trabajo de Zaruk. Hay quien hablaría de crossover, de músicas del mundo, incluso de new age. "A mí me encanta lo que dijo Carlos Santos en la radio: Músicas de otro mundo", comenta la violonchelista madrileña. El problema no es sólo nominalista, porque afecta al tipo de eventos para el que son contratados. "Es nuestro hándicap, sí –continúa Iris–. Lo suyo es tener una personalidad asociada al nombre, pero antes nos tienen que conocer. Es cierto que el nombre empieza a sonarle ya a muchos programadores, pero creo que tienen que conocer más profundamente nuestro trabajo. Hay muchos que si nos escucharan una vez nos programarían. El directo de Zaruk es muy bueno." "Nuestros dos últimos conciertos han sido en el Festival Tres Culturas de Frigiliana, con un programa sefardí, y en un ciclo de música clásica en Los Molinos, Madrid. Cabemos en los dos perfectamente".
Ese directo incluye también improvisaciones, como las registradas en Agua. "En el disco hay diferentes formas de improvisación –comenta Seiferth–. Las que aparecen con esa etiqueta las grabamos el mismo día y son improvisaciones completamente libres, hechas por primera vez en el estudio. Nos decíamos palabras que tenían que ver con agua: botijo, pozo, aguardiente... y empezamos a tocar sin pensar". "La improvisación libre nos gusta mucho a los dos. Partimos del vacío. Es como un juego. Nos lo pasamos muy bien ese día, porque grabamos esas improvisaciones por el puro gusto, aún no sabíamos ni siquiera si las íbamos a meter en el disco. Cuando lo llevamos a concierto es diferente. Les hemos puesto títulos y ya en el concierto, aunque siga habiendo improvisación, hay un recuerdo, partimos del tema, con lo cual ya salen cosas parecidas. Pero nacen de la improvisación absolutamente libre. Y en las canciones hay parte del original que sea, parte de arreglo previo, pero también improvisación. Rainer en general es mucho más libre que yo. Yo tengo un punto clásico, y a mí me pasa que alguna cosa improvisada me gusta tanto que luego siempre la hago igual, pero es que me gusta, no lo puedo evitar."
El dúo se ha ampliado en este álbum hasta el quinteto. "David Mayoral y María Berasarte ya colaboraron en nuestro primer disco. Formamos un equipo bastante estable. Es un gusto ver cómo disfruta David Mayoral con el nuevo repertorio de Agua. Se lleva un barreño, le pone micros, es como un niño. Y otro juguetón es Andreas Prittwitz, juega con cualquier tema que le des, toca, improvisa de forma maravillosa. Es el nuevo fichaje", comenta Rainer, e Iris completa el comentario sobre los colaboradores hablando de María, que "es de las voces más inspiradoras que hay hoy en España, tiene ese punto capaz de crear alquimia. De Zaruk me gustan los discos que hemos hecho, pero me encantan sobre todo los directos. Ahí todo se transforma y María forma parte de eso, porque tiene una energía muy potente, muy poderosa".
Aún es pronto para pensar en un nuevo disco. "Estamos en proceso de elección de temas. Como esto lo hacemos completamente entre los dos, estamos buscando nuevo repertorio, nuevas ideas, pero es algo que nos tiene que convencer a los dos. Hay ideas circulando, pero no ha llegado el momento de cristalización", dice Rainer, y la cellista añade: "A menudo nos lanzamos. Surgen cosas, y decimos guay, esto, esto, pero pasan dos horas, y no, no… Podríamos hacer esto otro, y a los dos días, no, no… Así funcionamos. Estamos todavía dándole vueltas a cosas que podrían ser, alguna incluso más para un cuarto trabajo que para el tercero. Hay que afinar un poco."
Pese al entorno tecnológico los dos siguen pensando en términos de disco. Seiferth piensa que "siempre va a haber una minoría de aficionados tanto para el vinilo como para el CD, y también jóvenes, no sólo gente de nuestra generación. Gente que necesita lo tangible, ver algo, tocar algo y está un poco harta de lo virtual. Con un CD, con un vinilo aprecias más lo que es el contexto del disco, no tienes esa sensación de pasar de un tema a otro, sino que te centras en ese disco concreto, en ese producto. Siempre habrá gente que apreciará esto. Pero es verdad que se nota una bajada brutal en las ventas. Sobre todo en España, cuando vamos de gira por Alemania vendemos más discos". Porque los discos hoy se venden sobre todo en los conciertos: "Eso es cierto, pero me gustaría puntualizar algo: siempre habrá gente que te compre el disco, pero hay en ello un punto de caridad, de apoyo. Yo lo hago. Yo compro el disco de compañeros porque me gusta su concierto, pero luego lo escucho en Spotify. Aprovecho el libreto, lo leo, pero para escucharlo lo pongo en Spotify. Creo que el CD y el vinilo se van a quedar como artículos de recuerdo. Voy a un museo y me compro la bolsa o la taza… Pues en los conciertos lo mismo".
De las improvisaciones a las canciones
Aparte las cuatro improvisaciones, que sirven de hilo conductor y argamasa con sus sugerentes títulos acuáticos (Lluvia en la ciudad, El lago, Copos de nieve, Botijo), este segundo álbum de Zaruk incluye otros diez temas que se pasean por distintas tradiciones musicales. Arranca, como puente de Hagadá (el primer CD del grupo), con una canción sefardí (Si la mar era de leche), se acerca luego a una composición del propio Rainer Seiferth (Aguas arriba), en la que participan ya dos de los tres colaboradores que se unen al dúo en este álbum, el percusionista David Mayoral, un habitual, y el clarinetista y saxofonista Andreas Prittwitz, un músico que se mueve con absoluta flexibilidad entre el jazz, el clásico y la música antigua. Sigue después Lela, una pieza original de Rosendo Mato Hermida sobre versos de Castelao, en la que es la primera de las tres piezas grabadas con la voz de María Berasarte. Lágrima de Tárrega y la Danza de las Náyades que Sibelius incluyó en su música incidental para La tempestad de Shakespeare pueden considerarse las dos contribuciones más clásicas del álbum, que luego recorre diferentes tradiciones populares: la aragonesa, con una jota (Fuentecilla) que canta Berasarte, pero transformada en otra cosa, por el cambio de compás; la portuguesa (Dame una gotinha d’agua); la búlgara (Protekla e mutna voda) y la murciana (la nana A la mar, que canta también Berasarte). Entre medias, el Vals Amniótico de Iris Azquinezer que, en sus propias palabras, “inicia vida y teje sueños”.
[Diario de Sevilla. 13-09-2022]
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¿Quién es Noam Chomsky?
Noam Chomsky es probablemente el anarquista estadounidense más reconocido, algo curioso dado que en realidad es un liberal de izquierda y un reaccionario puro en su especialidad como académico de teoría lingüística. También es, por donde se vea, un incansable, generoso y sincero activista —lo que desafortunadamente no asegura que su pensamiento tenga valor liberador.
Leyendo sus diversos libros y entrevistas, uno se sumerge en vano en busca de algún argumento anarquista o de crítica profunda. Cuando le preguntaron si “¿Todos los gobiernos son inherentemente malos?” su respuesta fue no (28 de enero, 1988). Motivado por su “deber como ciudadano”, es un crítico de las políticas gubernamentales mas no del gobierno en sí. El constante estribillo en su trabajo es un llamado a la democracia, a la “verdadera democracia”, a la “participación real”, la “participación activa” y cosas por el estilo.
Su objetivo es luchar “por un avance significativo en la democratización,” mas no por remplazar del mando político por una condición de no gobierno llamada anarquía. Sorprendentemente su práctica personal consiste en el reformismo orientado a esfuerzos simbólicos como la resistencia a impuestos y la membresía a la Unión Americana por las Libertades Civiles. En vez de una crítica al capital, sus formas, sus dinámicas, etc. Chomsky llama (1992) a luchar por un “control social más allá del inversionismo. Eso es una revolución social.” Qué declaración tan más ridícula.
Su enfoque casi exclusivo sobre Estados Unidos y su política exterior, revelan una estreches con una influencia demasiado conservadora para considerarle como pensador radical. Su llamado a una mayor implicación dentro de la política actúa contrariando el potencial de la marea subversiva, que de por sí es cada vez menor. El énfasis de Chomsky por la nave estatal gravita por sí mismo rumbo a la reafirmación de los Estados, e ignorando por completo temas importantísimos (como la naturaleza o la mujer, por mencionar algunos), cuestión que lo hace aún menos relevante.
En términos de las relaciones intergubernamentales sus posturas son igual de decepcionantes. Un punto primordial sobre este tema es el del Medio Oriente, y aquí observamos de todo menos un análisis anti-autoritario. Él ha argumentado consistentemente (en libros como The fateful triangle [El triángulo de la lealtad], 1983) la necesidad de una salida bilateral entre Estados por la cuestión de Palestina. Una formula característica: Israel con sus fronteras reconocidas internacionalmente, tendrá los mismos derechos que cualquier Estado en el sistema internacional, ni más ni menos.” Este tipo de posturas encajan perfectamente dentro de la farsa electoral y todo lo que representa. Siguiendo esta línea, respondió que el político de centro Ruben Zamora, era la persona a la cual más admiraba (Voices of Dissent [Voces del Disenso], 1992).
Chomsky se ha quejado varias veces de que el actual sistema y sus perros falderos, los medios de comunicación, han hecho todo lo posible por marginalizar y suprimir sus posturas, esto a pesar de la cantidad de libros de su autoría impresos. Algo irónico ya que él ha contribuido con más fuerza aún a la marginalización de las perspectivas anarquistas. Figura en incontables anuncios y testimonios dentro de publicaciones como The Nation, In these times y Zmagazine, pero nunca ha mencionado a Anarchy, Fifth State o cualquier otra publicación anti-autoritaria. Encumbrar acríticamente a los medios de la izquierda liberal está muy lejos de ser un mero descuido. De hecho, yo intercambie un par de cartas con él en 1982, hablando de este tema (las copias las tengo en mi poder). Lo que recibí fue una respuesta escueta de carácter pro-izquierdista y el posterior ndono de nuestro intercambio epistolar, mientras que por otro lado continúa dándole la espalda públicamente a cualquier punto de vista anarquista.
El libro más reciente de entrevistas a Chomsky, Class Warfare [Guerra de Clases], es promovido en los ambientes liberales-izquierdistas como “una nueva y accesible forma de entender La Revolución Republicana. ”Supuestamente provee respuestas a preguntas tales como: “Por qué como partidario de los ideales anarquistas, está a favor del fortalecimiento del Gobierno Federal.” La verdadera respuesta, dolorosamente obvia, es que él no tiene un pelo de anarquista.
Siendo profesor de lingüística en el Instituto de Tecnología de Massachuset, alcanzó la fama y la fortuna por sus concepciones acerca del lenguaje. El profesor Chomsky ve al lenguaje como una parte sujeta e innata de una “naturaleza humana esencial” (Barsamian, 1992). El lenguaje se desarrolla sobre un camino intrínsecamente determinado, muy similar al de un órgano físico. En ese sentido, Chomsky dice que el lenguaje “simplemente despierta” (1988) y que deberíamos estudiarlo como si “estudiáramos cualquier problema de biología” (1978). En otras palabras, el lenguaje, la parte más fundamental de la cultura, no tiene ningún vínculo con la cultura y es una cuestión de desarrollo instintivo a través de la especialización biológica.
Aquí, como en cualquier otro punto, Chomsky no puede ni siquiera imaginar alguna problemática sobre los orígenes de la alienación o desconoce las investigaciones fundamentales sobre lo que realmente es la cultura simbólica. Para él, el lenguaje es estrictamente un fenómeno natural poco relacionado con la génesis de la cultura humana o el desarrollo social. Una perspectiva severamente retrograda y poco radical, ligada a su falta de voluntad para cuestionarse otras cosas fuera de su reducido enfoque político.
En la edición del verano de 1991 de la revista Anarchy se incluyó “Una breve entrevista con Noam Chomsky sobre Anarquía, Civilización y Tecnología”. Nada para sorprenderse, de hecho fue un intercambio un poco extraño dada la antipatía general del profesor por estos tres tópicos. El tema de la anarquía fue evadido por completo, tal y como lo ha venido haciendo todos estos años. Al responder a varios de los cuestionamientos sobre civilización y tecnología, él estaba obviamente incomodo, así como falto de preparación para dar una respuesta bien fundamentada. Desconectado de las nuevas líneas de pensamiento que críticamente re-examinan la naturaleza de la civilización, ignoraba la creciente literatura al respecto, y su inminente influencia en el movimiento anti-autoritario.
Con respecto a la tecnología su respuesta fue un poco más extensa, aunque bastante desganada, demostrando que estaba tan a oscuras como cuando se le cuestionó sobre la civilización. Sus respuestas eran los clásicos, poco examinados y desacreditados clichés pro-tecnológicos, que cada vez gozan de menor credibilidad entre los anarquistas: la tecnología es simplemente una herramienta, un fenómeno “más o menos neutral”, para ser visto solo en términos de usos específicos, igualmente no examinados. De hecho Chomsky declara que los automóviles están bien, que el único problema son los ejecutivos detrás de las grandes corporaciones. Lo mismo con la robótica, piensa que es algo caído directamente del cielo y que no tiene conexión alguna con la dominación de la tierra, la división del trabajo, etc. En resumen, él proclama que “la única cosa capaz de resolver los problemas medioambientales es la tecnología avanzada”. Exactamente: ¡quiere más de la desalmada y anti-ecológica tendencia que ha creado la pesadilla actual!
En la primavera de 1995, Chomsky donó una buena parte de las ganancias que recibió tras una concurrida conferencia sobre las políticas internacionales de Estados Unidos al 223 Freedom and Mutual Aid Center [Centro Libertario y de Apoyo Mutuo 223] de Portland, mejor conocido como la infoshop anarquista local. Para honrar apropiadamente al generoso benefactor, la infoshop invirtió el dinero, primero que todo en un sistema de cómputo, y unos meses después financiarían un folleto promocionando el espacio y las ideas que lo sostienen. Entre las citas más prominentes que adornaban este panfleto está una que empieza; “La misión para una sociedad industrial moderna, es alcanzar los avances técnicamente realizables…” Un lector atento quizá no necesite que le cuente quién es el autor de estas palabras, ni que le diga por qué esto no puede tener ninguna influencia sobre el pensamiento radical. Para aquellos de nosotros cuyo objetivo es ayudar en la abolición total de nuestra “moderna sociedad industrial”, nos parece extremadamente repulsivo celebrar abyectamente su realización.
John Zerzan
Tomado de “El Reverdecer Anárquico”. Editorial Revuelta Rústica
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Bitácora de reflexión 1 - Conceptos del siglo XX en mi presente.
Diego Villegas Espinoza A01251662
Globalización
James H. Mittelman, profesor de relaciones internacionales e investigador en economía política internacional, considera que “La globalización es una fusión de procesos transnacionales y estructuras domésticas que permiten que la economía, la política, la cultura y la ideología de un país ingrese en otra nación. La Globalización es inducida por el mercado, no es un proceso guiado por la política”(1996:3). Este profesor también menciona que el término de globalización se entiende como una fase en la historia del capital cuyo linaje ha unido a distintas sociedades en un mismo sistema. El concepto de globalización me pareció bastante interesante debido a que es un término que forma parte en diversos ámbitos de la entidad, ya que influye en cómo está construido el sistema global, ideología y los derechos de las personas, es fundamental tomar en cuenta este concepto porque consiste en la creciente comunicación e interdependencia entre los países mediante la unión de de sus mercados sociales para brindar beneficios igualados entre las diferentes culturas del mundo. Me gusta mucho la palabra globalización porque es muy utilizada por la entidad, ya que a menudo es identificada como un proceso dinámico principalmente creado por la sociedad para que haya mayores oportunidades para todas las personas. Es fundamental implementar esta concepción para que exista un sistema globalizado, además de tener un mayor control de las acciones de los diversos países del mundo.
Impacto de la globalización
La educación no ha permanecido ajena a la influencia del fenómeno globalizador. Se ha visto comprometida, pues al igual que cualquier ámbito de la vida social, los procesos educativos están sujetos a cambios externos a su sistema que repercuten en su función social y en su funcionamiento institucional (Bonal, Tarabino-Castellani y Verger, 2007, p. 13 y 14). La globalización también tiene impactos en otros factores de la sociedad como la economía, la apertura de los mercados de bienes y capitales significa la eliminación de las barreras comerciales y la mejora de la capacidad para resolver necesidades económicas que los participantes locales no han conseguido satisfacer. Por otro lado, la globalización ha sido importante en la batalla contra la inflación y en la entrada de productos o bienes importados, algo que beneficia mucho a la economía de los países y que posibilita al consumidor el acceso a productos con mayor calidad y con un menor costo. La globalización atrae inversiones de distintos países, trae desarrollo tecnológico, mejora y desarrolla las relaciones con otras naciones y potencia el comercio internacional y abre las puertas a las diferentes culturas del mundo. Por otro lado, el lado oscuro de la globalización trae consigo inconvenientes como la devaluación de la cultura nacional de los países, la explotación de ciertos recursos naturales, la mano de obra barata y la devaluación de las materias primas de las naciones más pobres, y concentra la riqueza del mundo. La mayoría del dinero se queda en los países más desarrollados, solo el 25% de las inversiones internacionales van a las naciones avanzadas o en desarrollo, lo que hace que el número de personas que viven en pobreza extrema incremente. Algunos economistas y columnistas sostienen que en las últimas décadas, tanto la globalización como la revolución científica y tecnológica son los principales causantes del aumento del desempleo. Además de tener impactos trascendentales en los factores de economía y educación en la sociedad, la globalización también está presente en la política, debido a que es el proceso por el cual se crean normativas que llegan a lograr un alcance mundial. Provocando que una gran parte de los países del mundo se comprometen a seguir ciertas directrices para fomentar el sistema global que se está llevando a cabo. La globalización en la política es un fenómeno mundial por el cual surgen mecanismos e instituciones internacionales a las cuales cada vez más con el paso del tiempo deciden sumarse más naciones a estas normas. Estos países prometen seguir determinadas directrices para fomentar el respeto hacia los derechos humanos que están presentes en la sociedad.
El futuro de la globalización
Durante las últimas décadas, la globalización ha impulsado a la industria la implementación de estrategias de negocios destinadas a tomar provecho de la competitividad de cada región del país, tomando ajustes y adaptando el valor de sus cadenas de suministro a nivel productivo, comercial y de inversión. El futuro de la globalización depende de factores diversos, algunos de ellos tienen que ver con la visión de la política y economía de la nueva generación de líderes y gobiernos sobre la profundidad e intensidad de los cambios comerciales y regulatorios, sobre todo en materias como inversión extranjera directa, esquemas no positivos, normas de origen en los acuerdos comerciales y reglamentos logísticos. En cuanto a la pandemia, los líderes empresariales, tanto de empresas multinacionales como nacionales deben de estar preparados para evaluar los posibles cambios, valorar los retos y medir el impacto económico para tener un impacto globalmente positivo y poder prevenir pérdidas de materiales.
Referencias:
JUAN CARLOS RODRÍGUEZ MIGUEL. (2011). Revista Iberoamericana de Educación / Revista Ibero-americana de Educação ISSN: 1681-5653 n.º 54/5 – 10/01/11 Organización de Estados Iberoamericanos para la Educación, la Ciencia y la Cultura (OEI) Organização dos Estados Iberoa-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI)Globalización y educación: repercusiones del fenómeno en los estudiantes y alternativas frente al mismo. 17/05/2021, de Universidad Complutense de Madrid, España Sitio web: https://rieoei.org/historico/deloslectores/3871Sanchez.pdf
GLOBALIZACIÓN: CONCEPTOS, CARACTERÍSTICAS Y CONTRADICCIONES.PDF
Westreicher, G. (2021, 6 abril). Globalización política. Economipedia. https://economipedia.com/definiciones/globalizacion-politica.html
QueBueno. (2018, 18 junio). Lo que la globalización afecta a la economía. QuéBueno: microcréditos y préstamos personales. https://www.quebueno.es/blog/lo-que-la-globalizacion-afecta-a-la-economia
Juan Antonio Enciso. (2017). El futuro de la globalización: No hay tiempo que perder. 17/05/2021, de EGADE Sitio web: https://egade.tec.mx/es/egade-ideas/el-futuro-de-la-globalizacion-no-hay-tiempo-que-perder
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Cuando la cerveza derroco a la chicha
Escrito por: Sam P.
¨ Voy a pone' una tiendecita pa' vender cerveza Para yo tomarme una de vez en cuando Para evitarme el problema de andarla buscando Porque así es que me la paso de tienda en tienda Porque no hay cosa mas sabrosa que abrir una nevera Y destapar una cerveza pa curar un guayabo Yo que la paso tomando Pa' curar las penas mías Con una cerveza fría Me puedo quitar el guayabo ‘’
— Diomedes Diaz, Los recuerdos de ella.
Ahh…
Nada como una buena cerveza, bien helada para alegrar el paladar. Haga frío en las montañas, buenas son para calentarlo en el encierro. Haga calor en la playa, buenas son para refrescarnos del abrazador calor. ¿A quien no le gusta una buena cerveza?
Perdonaran a su servidor. Y se que no hablo solo por mi cuando pregunto ¿DERROCAR? ¿COMO ASI? ¡CON LA CERVEZA, QUE NADIE SE META!
Desde que tengo uso de la razón, la cerveza nunca ha faltado en un evento familiar o una tarde con amigos. No recuerdo haber visto la primera película en la que los personajes principales empezaran sus aventuras luego de un buen shot de chicha.
Pero cuando echamos una mirada al pasado. El presente siempre tienden a complicarse.
Hace mucho tiempo atrás, antes de conocerceles a estas tierras como America y todo lo que este concepto conlleva actualmente. Existían una gran variedad de poblaciones ancestrales, cuyos orígenes aun son materia de debate para muchos círculos de antropólogos e historiadores alrededor del mundo. Conocido hoy día como las ‘’tribus precolombinas’’. Estas poblaciones habitaban. A lo largo y ancho del continente. Cada una con costumbres e idiosincracias diferentes. Pero con una afición en común.
Intoxicarse con alguna bebida a base de maíz y otros cereales fermentados. Al menos en el caso de centro y sur America…
La chicha. O ‘’chichab’’ que significa ‘’maiz’’ en la lengua indígena kuna. De Panama. Fue y aun es (guardando proporciones) una de las bebidas mas populares en estas regiones del planeta. No era de extrañarse, que en estas tierras andinas, donde convergían cientos de tribus, y mantenían serias relaciones comerciales entres si. La chicha fuera un aperitivo perfecto para acompañar situaciones cotidianas. Su elaboración es relativamente sencilla y los ingredientes primarios estaban ampliamente disponibles para el publico. Caso contrario a nuestra contraparte, la cerveza. Que estaba hecha a base de cebada y lúpulos, en su mayoría de elaboraciones. Estos Ingredientes no estaban en la canasta básica de alimentos del pre colombino de su tiempo. Se data la introducción de la cebada en los territorios americanos por allá en el 1539. Lo que nos hace suponer que esto fue introducido por los primeros europeos en Polombia.
La chicha nunca gozo de aceptación por los estirados Europeos y sus refinadas bebidas de nombres elegantes. Sin embargo, tuvo cierta popularidad entro los ‘’criollos’’ en America y las clases mas populares del pais. Cierto poema de un Sogamoseño, escrito luego que se levantara la primera prohibición a la chicha en Polombia. me viene a la mente:
En una tienda, de triste aspecto, una cajera, que es toda dicha, a todos brinda con grande anhelo, doradas copas... de fuerte chicha.
Aunque la mona se vista de seda, mona se queda. Tal fue el caso de los habitantes en Polombia. No importo el mestizaje, el imposicionamiento religioso y el cambio demográfico. Nada podía poder vencer a la ancestral chicha. Producto milenario, con una tradición pasada de generación en generación.
Nada podia vencerla…
Ni el mismo Simon Bolivar.
excepto el capitalismo la cerveza.
No crean que esto fue una lucha sencilla. No puedes reemplazar miles de años de tradicion chichera en cuestión de un par de años. El Polombiano promedio no dejo de echarse buenos chorros en el centro de Bogota en su chichería de confianza por un Pub británico, con nombre alemán, tomando cerveza gringa viendo la liga Española de la noche a la mañana, eh… Esto fue de varias décadas
Era el año 1948, mismo año en el que es asesinado Jorge Eliecer Gaitan, y por consecuencia, el periodo de mayor violencia en la capital. Conocido históricamente como ‘’El bogotazo’’. Bogota y la nación pasaban por momentos difíciles y de mucha tensión social.
La intervention americana en la masacre de las bananeras. El ascenso a las armas de disidencias políticas con tintes socialistas Y la creciente desconfianza de los ciudadanos para con sus dirigentes. Hacian temblar a los organismos mas arcaicos del poder tradicional.
Todo parecia indicar que el culpable era claramente la bebida favorita de los Polombianos de aquellos días.
!Esa malvada y desagradable chicha!
En 1948, el gobierno Polombiano prohibió la fabricación de chicha de maíz que no fuera pasteurizada y embotellada en envase cerrado de vidrio. La mayor parte de la chicha era preparada de manera artesanal y no tenia como tal un protocolo de higiene o bio seguridad como el gobierno planteaba. Cada chichería manejaba sus propias recetas y trucos para la elaboración de la misma. Esto de forma directa/indirecta. Era un duro golpe a la bebida. No todos podían costearse una infraestructura masiva de preparación industrializada como lo tenia la cervecería Bavaria.
Pero me estoy adelantando. Aun no hemos llegado a esa parte
(App Bavaria - 1900 -Bogota - https://www.historiacocina.com/es/cerveza-colombia)
Para hablar de Bavaria, debemos remontarnos al 4 de abril de 1889. Fue registrada en Bogotá la adquisición de un lote para la construcción de una fábrica de cerveza. Esta lote fue adquirido por la sociedad Kopp y Castello. Conformada por los hermanos Santiago y Carlos Arturo Castello, y los hermanos Leo Siegfried y Emil Kopp.
Estos dos últimos, eran oriundos de Alemania. Habían llegado a Colombia a mediados de 1800. En búsqueda de oportunidad de negocios.
Estos, ni cortos ni peresozos. Aprovechando la amplia cultura Cervera germánica. Trajeron su capital y sus deseos de invertir en la cultura del nuevo mundo. Para el año siguiente a la adquisición del lote. La sociedad Kopp y Castello se habían disuelto para convertirse en la empresa Bavaria Kopp’s Deutsche Bierbrauerei. Esto a su vez acompañado de la absorción progresiva de otras cervecerías pequeñas en el pais.
Esta sociedad se mantuvo vigente buena parte de principio del siglo XX. Mientras que las chicherías, aun con todo el prejuicio social, permanecían en el puesto numero de las bebidas de la clase popular Polombiana. No fue sino hasta entrados 1930, que se crea el ‘’Consorcio de Cervecerías Bavaria’’. Incorporando las empresas Handel en Industrie Maatschappij y la Cervecería Continental de Medellín.
Ahora, con el arsenal listo, y la industria montada, era hora de tomar el puesto numero 1 de bebidas alcholicas del país. ¿Pero como podrían lograrlo? Las leyes no era suficientes por si solas. Ya anteriormente se había utilizado sin éxito. El cambio debía ser de mentalidad. Y para ello, Bavaria decidió incursionar en la parte mas susceptible del ser humano ¡La imagen!
(Carteles de la campaña de desprestigio hacia la chicha, liderada por la cerverzeria Bavaria)
(El gobierno fomento la propagación de este material en la capital del país en aquellos tiempos)
¿Y porque no querría el gobierno permitir la instauración de la industria cervecera, que provenía de Europa en el territorio nacional?
Estos Europeos trajeron consigo enormes infraestructuras y niveles de industralización que los políticos del país desesperadamente buscaban a la entrada del nuevo siglo. Estas alianzas alcohólicas lideradas por los hermanos Kopp, trajeron mayor demanda para construcciones de nuevas sedes, mas puestos de trabajos en diferentes ciudades del país. Mano de obra, supervisión, gerencia, logística, ventas, marketing. Vamos, hablamos de una corporación del putas.
Y eso, sin mencionar ademas. La cantidad de impuestos que la industria cervecera estaba dispuesta a pagarle muy generosamente al pais. Caso contrario a la chicha, que por ser artesanal y rudimentaria. La recaudación de impuesto a este sector era poca o nula.
La chicha, a pesar de ser de mayor aceptación, no podía competir con semejantes maquinaria corporativa. Por lo tanto, la leyes instauradas para 1948. Cayeron como puñetazos directos a la cara para este sector de las bebidas alcohólicas, que por tantos años, acompaño a los Polombianos originales. Desde las situaciones mas mundanas y triviales de algunos, hasta las ceremonias de mayor importancia para algunos otros.
Ya con la prohibicion decretada y propagada. La chicha iba desapareciendo lentamente de la mentes de los Polombianos.
Pero aun quedaba un problema para la gigante cervecera.
Si, la chicha no era higiénica como la cerveza, pero algo si tenia la chicha que no tenia la cerveza aun. Módicos precios.
Tanta industralización, marketeo y logística, implican gastos. Gastos que de una u otra forma debían recuperarse en el precio de la mercancía final. La cerveza era entonces, un lujo para muchos en las clases obreras.
Entonces, como podría Bavaria convencer a la clase obrera? Clase obrera que ademas de ser bombardeada con publicidad que los desprestigiaba y los humillaba. Tenian ademas que pagar elevados precios por una bebida extranjera que no representaba nada para el Polombiano de ruana. Que muy arraigado estaba a sus costumbres.
La solución fue simple. Antes de dar las ordenes, es mejor dar el ejemplo
¡Y que mejor forma de dar ejemplo, que usando a las personalidades ejemplares de la joven nación!
(La Pola, sale al mercado por primera vez en Diciembre de 1911, en honor a la heroina nacional Policarpa Salavarrieta, en conmemoración al centenario de la independencia de Polombia. Fuente: Bavaria)
Esa era ‘’La Pola’’. Era la versión de baja calidad económica de la casa cervecera Bavaria. Era una cerveza de bajo precio, creada con la intención de ser vendida para los estratos bajo, y competir directamente con la golpeada pero aun en pie, chicha. Que gozaba aun de bastante popularidad. Bavaria anteriormente intento incursionar en bebidas alcohólicas con otros nombres. Pero sin lugar a dudas, la ‘’La pola’’ fue la jugada maestra en esta lucha cultural.
Para principio de la década de los 30’s. Esta cerveza representaba mas de la mitad de las ventas de Bavaria. Ya para después del decreto y bien entrandose a la década de los 50’s en Polombia. Era una normalidad degustarse una buena ‘’Pola’’ con los colegas, después de un largo día de trabajo.
¿Una pola o miedo?
Es aun hoy, una palabra vigente y altamente utilizada por los Polombianos capitalinos.
Ahhh. ¿Deliciosa, no?
¡El amargo y efervescente sabor de la victoria!
Pero no todo fue malo
Gracias a la inversión industrial que trajo la cervecera. Nuevos estándares y métodos fueron implementados a la producción en masa. El patos paso de embriagarse con chicha artesanal, hecha en el patio de cualquiera por una bebida mas a la moda y mas higiénica.
Ademas, Los hermanos Kopp, en especial Leo. Hicieron su fortuna gracias a esta bebida. Fortuna la cual muy generosamente compartieron con fundaciones de caridad y humanismo.
No solo fundo. También perteneció a fundaciones humanistas de las mas alta clases en el mundo. Una de ellas, se llama la gran logia masónica de Polombia. En esta logia también pertenece ciudadanos de clase y renombre, que en antaño desempeñaron roles como lideres supremos electos y fueron portadores incansables de la democracia. Personas Como Juan Manuel Santos y Ernesto Samper. Solo por nombrar unos cuantos nombres…
De hecho…Actualmente la mansion Kopp funciona como centro de convenciones para logias masónicas en el pais.
(Mansion Kopp, sitio de reunión masónico en Polombia. Fuente: El tiempo https://www.eltiempo.com/Multimedia/galeria_fotos/bogot4/los-secretos-de-la-mansion-kopp_11880585-5)
Un tema bastante interesante. Pero que no tocare ahora. Pues ya llevo bastantes cervezas encima.
Para la Proxima amigos ¡Salud!
Fuentes: ⁃ https://www.historiacocina.com/es/cerveza-colombia ⁃ https://www.semana.com/especiales/articulo/el-poder-de-los-masones/33389-3 ⁃ https://www.elcomercio.com/afull/chicha-historia-simonbolivar-bebida-paraquecaches.html ⁃ https://www.eltiempo.com/archivo/documento/MAM-57387
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La Reconquista
La Reconquista comenzó cuando los cristianos en España y Portugal desafiaron al gobierno moro. La Reconquista existió desde los primeros 700 hasta los finales 1200. Sin embargo, es más activo durante los siglos 11 a 13. En nuestras opiniones, la Reconquista es muy comparable a la Revolución Americana.
Pelayo
El inicio de la Reconquista comenzó cuando el gobernante Anbasa ibn Suhaym al-Kalbi aumentó impuestos, que provocó muchas rebeliones en España y Portugal. En 722, el ejército musulmán fue enviado para tratar una de las rebeliones por Pelayo. La victoria de Pelayo en esta batalla, llamada La Batalla de Covadonga, se describe como el comienzo de la Reconquista. El comienzo es muy comparable a la Revolución Americana, donde los británicos aumentaron impuestos a los colonos estadounidenses con la Ley del té, la Ley del azúcar, la Ley Townshend y la Ley del Sello. Aunque había otras razones como la Ley de acuartelamiento, los impuestos eran el problema principal y causaron a los colonos a crear la famosa frase: "Tributación sin representación." Los cristianos también pagaron los impuestos sin la representación en España islámica.
Para la Reconquista, la mayoría de las rebeliones eran ciudad por ciudad. No obstante, los cristianos del norte de España finalmente se unieron durante el reino de Sancho el Grande, que creó el reino de Aragón en 1035. Sus sucesores continuaron a luchar por la supremacía del cristianismo y conquistaron la antigua capital morisca, Zaragoza, en 1118. Sin embargo, en 1179, el líder de Aragón, Alfonso II, y Castilla, Alfonso VIII, acordaron que la reconquista del reino morisco de Valencia era responsabilidad de Aragón, pero también renunciarían a sus territorios moros. ¿Por qué ellos dejaron de luchar y trabajar juntos cuando Alfonso II y Alfonso VIII quisieron una España cristianizada? Creemos que fue debido a la arrogancia. Ellos creyeron potencialmente que, porque la capital era débil, no necesitaban trabajar juntos y que podían fácilmente derrotar las fuerzas moros restantes. Ellos eran incorrectos, pero lo escribimos más tarde. Este concepto es similar a las milicias estadounidenses, que unieron fuerzas bajo la causa para derrotar a los británicos. Además, muchos estadounidenses pensaron a licenciar el ejército sin pagarles después de que derrotaron a los británicos, muy similar a Alfonso VIII cuando él licenció a sus tropas.
La Batalla de Alarcos
Después de que los cristianos licenciaron, los aragonistas fueron derrotados en La Batalla de Alarcos, 1195, contra los almohades. Alfonso VIII preguntó por apoyo de otros gobernantes cristianos, y en 1212 el papa en aquel momento, Innocent III, declaró una cruzada contra los almohades, apoyada por Aragón, Navarra, Portugal y Castilla. Se dieron cuenta de que tendrían que seguir trabajando juntos y con más gente para derrotar a los almohades. Por eso, caballeros cristianos de toda Europa, Templarios, y países como Portugal ayudaron a los españoles a sacar a las fuerzas moros de Europa. En la Revolución Americana, muy similar a la Reconquista, los colonos consiguieron la ayuda de España y Francia para luchar contra los británicos. Los españoles y los franceses dieron municiones, dinero y provisiones a los colonos. Si no fuera por esta gran ayuda, tanto la Reconquista como la Revolución Americana no habrían funcionado.
Además de los similares de la Reconquista y la Revolución Americana, existe una gran correlación entre la Inquisición Española, una parte de la Reconquista, y la Guerra Civil Española. Los últimos años de la Reconquista vieron la Inquisición Española, donde los españoles declararon a España tierra cristiana y exiliaron a la gente que creía en otras religiones. Los que se practicaban su religión en secreto, ya que los Inquisidores quemaban a los musulmanes, judíos y protestantes. Si los Inquisidores llegaran a sus puertas, denunciarían a estas personas como herejes y les darían un juicio. El hereje sólo podría no morir si dijeran los nombres de otros herejes. Incluso si fueran inocentes y no tuvieran nombres de herejes, serían quemados. Era una época oscura para las personas que no eran cristianos. Luego en la historia española, Lauren y Juliette hablan de la Guerra Civil Española, donde Francisco Franco puso en campos de concentración a 500.000 homosexuales y personas leales a los republicanos. Al igual que la Inquisición española, Creemos que las personas que tenían lealtad con los republicanos o eran homosexuales tenían que demostrar que eran leales a Francisco Franco o que eran heterosexuales.
La Reconquista fue durante la edad de oro de la España musulmana que describimos en nuestro primer blog. Si puedes recordar, la era de Oro era un tiempo de tolerancia religiosa, donde los musulmanes trataron a los cristianos con respeto. Los cristianos tenían muchas libertades y podían practicar cristianidad en público. Durante este tiempo de aceptación, los cristianos todavía se rebelaron contra los moros. No obstante, fueron más unificados y determinados durante los siglos 11 a 13, que fue después de la edad de oro musulmana de España, que era desde 912 a 1031. Después de 1031, los musulmanes eran menos tolerantes. Esto demuestra que la Reconquista y la resistencia a los moros tenían una relación directa con la tolerancia y la equidad de los líderes musulmanes. Por eso, Ben cree que la Reconquista no se debió principalmente a la reina de los Musulmanes, pero más por los impuestos aumentos contra los cristianos, y que finalmente prohibieron cristianidad. Sin embargo, Darson todavía cree que la Reconquista fue más influenciada por el cristianismo porque el Papa declaró una Santa cruzada contra los musulmanes. Por esta razón, los musulmanes se vengaron de los cristianos en su territorio y prohibieron su religión.
El Cid, de nuestro anterior blog, luchó por los cristianos (y los musulmanes) durante la Reconquista. El Cid fue vital en muchas batallas dentro de este período. El poema épico de El Cid, Cantar de Mio Cid, podría no haber sido escrito de la misma manera si no fuera por la Reconquista. El poema describe cómo El Cid reconquistó España de los moros, lo cual no es históricamente exacto; era un mercenario, así que luchó por ambos bandos. Comparando El Cid y la religión española con la cultura maya escrita por Jayden y Maya, la cultura española era tan drásticamente diferente pero también similar en algunas partes. Los mayas eran politeístas y tenían muchas historias sobre sus dioses. Los españoles forzaron una religión monoteísta en España con la única historia que es la Santa Biblia. Sin embargo, los dos grupos conquistaron la tierra. Los mayas conquistaron a los vecinos y los españoles reconquistaron España de los musulmanes. Además, los mayas y españoles tenían sus crueles formas de matar. Los mayas tomaron los corazones de la gente (¡qué asco!) y los españoles quemaron a la gente.
La era musulmana de España fue una época complicada. Aunque el Imperio Moro era conocido principalmente por su tolerancia, su tolerancia finalmente se agotó. Los moros conquistaron España de una manera cruel, y los cristianos lucharon por igual. El Islam en España tuvo tanto éxito debido a su tolerancia a otras religiones, y una vez que la tolerancia terminó, marcó la caída del Imperio moro. Eventualmente, la intolerancia hizo que los cristianos a trabajar juntos para derrotar a los moros. También estaban personas que luchaban por los cristianos o los musulmanes, dependiendo de quién pagaría más, como el Cid. No obstante, cuando los cristianos dejaron de trabajar juntos por arrogancia, sufrieron muchas derrotas. Por ejemplo, la derrota que sufrieron los aragonistas en La batalla de Alarcos. Hay tres lecciones que aprender de la reina moro. Uno, respete a otras religiones, incluso si usted lo está haciendo para su propio beneficio. Dos, luchar juntos por una causa común y trabajar juntos hasta que el trabajo se termine. Tres, a menudo las historias son exageradas de la realidad y son propensas a la parcialidad.
Fuentes:
https://www.ancient.eu/Reconquista/
https://www.britannica.com/event/Reconquista
https://www.history.com/topics/religion/inquisition
https://www.crf-usa.org/bill-of-rights-in-action/bria-9-1-a-the-inquisition-looking-into-the-human-soul
https://anotherbagmoretravel.wordpress.com/2011/10/26/el-cid-and-the-reconquista/
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Vladimir Cora - Esculturas en Bronce "13 Magdalenas"
Vladimir Cora – Esculturas en Bronce “13 Magdalenas”
El día Jueves 24 de Enero se inauguró la Exposición “13 Magdalenas” esculturas en bronce realizadas por el artista mexicano Vladimir Cora en San Miguel de Allende. Para la realización de esta exposición se tuvo el apoyo del Municipio, por ello fue inaugurada junto con el Alcalde Luis Alberto Villareal y Vladimir Cora. Ambos otorgaron un discurso de agradecimiento por dicha oportunidad de traer…
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Ni calco ni copia
Gustavo Pérez Hinojosa
Rebelión
Traducido por Isidro Espinosa.
“Tengo una declarada y enérgica ambición : la de concurrir a la creación del socialismo peruano”
J.C. Mariátegui
¿Es que existe un socialismo peruano? ¿No es el socialismo uno solo en el mundo?.
¿Cómo abordar esta interrogante en un movimiento socialista que, o desconoce totalmente la obra política de J.C. Mariátegui (habiéndola postergado por el estudio y aplicación mecánicos de experiencias de construcción socialista de otros países), o conociéndola, consideran sólo que debe ser recitada con unción religiosa?.
¿Cómo hacerlo, además, si de la propia lectura de “Lo nacional y lo exótico”, de J. C. Mariátegui, aparece el desenmascaramiento, del “proteccionismo” ideológico reaccionario que solo rechaza las importaciones ideológicas contrarias al interés conservador supuestamente amenazados por la filtración del pensamiento europeo en nombre de una “peruanidad” aún no definida; si consideramos que la realidad nacional es menos independiente de Europa de lo que suponen los “nacionalistas”, pues el Perú se mueve dentro de la órbita de la civilización occidental, de la cual nuestra realidad nacional no es sino un segmento, una parcela; y si nos atenemos al hecho de que ninguna idea que fructifica, ninguna idea que se aclimata, es una idea exótica?
Entender esto es deslindar de cuajo con una pobre y atrasada comprensión del marxismo y el socialismo, como una filosofía de la historia (europea, rusa o china) que aún se mantiene en el movimiento socialista peruano y mundial, incurriendo en el eurocentrismo, tan ajeno tanto a Marx como a Mariátegui.
El marxismo no es una filosofia de la historia
En Noviembre de 1877, aprovechando su respuesta a una Carta del Director de “Otiéchesviennie zápiski” (Apuntes Patrios), sobre el proceso revolucionario ruso de entonces, Karl Marx defenderá su obra, precisando que el capítulo de “El Capital” sobre la acumulación originaria, no pretendía más que trazar el camino por el cual surgió el orden económico capitalista, en Europa Occidental, del seno del régimen económico feudal, y en clara alusión al artículo de Mijailovski “Karl Marx juzgado por Y. Zhukovski”, de reciente publicación, dirá: “A mi crítico le parece, sin embargo, poco. A todo trance quiere convertir mi esbozo histórico sobre los orígenes del capitalismo en Europa Occidental en una teoría filosófico-histórica sobre la trayectoria general a la que se hayan sometidos fatalmente todos los pueblos, cualesquiera que sean las circunstancias históricas que en ello concurran (...) (Esto es hacerme demasiado honor y, al mismo tiempo, demasiado escarnio) (...) He aquí, pues, dos clases de acontecimientos que aun presentando palmaria analogía, se desarrollan en diferentes medios históricos y conducen, por tanto, a resultados completamente distintos. Estudiando cada uno de estos procesos históricos por separado y comparándolos luego entre sí, encontraremos fácilmente la clave para explicar estos fenómenos, resultados que jamás lograríamos, en cambio, con la clave universal de una teoría general de filosofía de la historia, cuya mayor ventaja reside precisamente en el hecho de ser una teoría suprahistórica”
En igual sentido respondería una Carta a Vera Sazulich en que ella, en su nombre y en el de sus compañeros, le solicitaba que expusiera su opinión sobre los destinos posibles de la comunidad rural rusa, y sobre la teoría, que algunos le atribuían a Marx, según la cual todos los países del mundo deben, por una ley histórica inevitable, atravesar todas las fases de la producción capitalista; precisando, que: “El capítulo de mi libro que versa sobre la acumulación originaria se propone señalar simplemente el camino el que, en la Europa Occidental, nació el régimen económico capitalista del seno del régimen feudal”.
Es decir, que la fatalidad histórica señalada en “El Capital”, estaba “expresamente restringida a los países de Europa Occidental”, donde el movimiento era la transformación de la propiedad privada personal a la propiedad privada capitalista, siendo que el caso de Rusia sería el de la transformación de la propiedad común en propiedad privada, caso al cual él no se había referido (Carta de Marx a Vera Sazulich, del 08 de Marzo de 1881).
Respecto de esta tendencia “socialista” tan común, Antonio Gramsci señalaría que: "El filisteo no ve la salvación fuera de los esquemas preestablecidos, no concibe la historia sino como un organismo natural que atraviesa momentos de desarrollo fijos y previsibles. Si siembras una bellota, puedes estar seguro que no nacerá más que un brote de encina, el cual crece lentamente y no da frutos hasta pasados muchos años. Pero ni la historia es una tierna encina ni bellotas los hombres” (A. Gramsci “Utopía”), y añadiría que "Marx no ha escrito un credillo, no es un Mesías que hubiera dejado una ristra de parábolas cargadas de imperativos categóricos, de normas indiscutibles, absolutas, fuera de las categorías del tiempo y del espacio". (A. Gramsci. "Nuestro Marx").
Rosa Luxemburgo analizando la misma tendencia diría que: "El socialpatriotismo polaco trató de "elaborar" una opinión de Marx sobre política corriente en un verdadero dogma, inmutable para toda la eternidad e independiente del desarrollo de las condiciones históricas, intocable por las dudas o por la crítica simplemente porque lo dijo "el mismo Marx", y que: “La esencia del "marxismo" no depende de tales o cuales opiniones del momento, sino que se asienta sobre”....”el sistema dialéctico-materialista de investigación histórica, una de cuyas conclusiones principales es la teoría de la lucha de clases, y sobre el análisis de la economía capitalista, fundamentado por Marx"…"Así, la columna vertebral, el espíritu de toda la doctrina de Marx está constituido por el método dialéctico-materialista de investigación en las cuestiones sociales, método que no reconoce fenómenos, principios y dogmas estables o inmutables”, "…método para el cual cada una de las "verdades" es pasible de eternas e implacables críticas por parte del desarrollo histórico" (Rosa Luxemburgo. "Prólogo a la Cuestión polaca y el movimiento socialista").
Mariátegui y la forma nacional del socialismo
Nuestro Mariátegui, por su parte, señalaría igualmente que "El materialismo histórico no es, precisamente el materialismo metafísico o filosófico, ni es una Filosofía de la Historia, dejada atrás por el progreso científico. Marx no tenía por qué crear más que un método de interpretación histórica de la sociedad actual" (J.C. Mariátegui. "La filosofía moderna y el marxismo", en "Defensa del Marxismo"), y que: "El marxismo, del cual todos hablan pero que muy pocos conocen y, sobre todo, comprenden, es un método fundamentalmente dialéctico. Esto es, un método que se apoya íntegramente en la realidad, en los hechos. No es, como algunos erróneamente suponen, un cuerpo de principios de consecuencias rígidas, iguales para todos los climas históricos y todas las latitudes sociales. Marx extrajo su método de la entraña misma de la historia. El marxismo, en cada país, en cada pueblo, opera y acciona sobre el ambiente, sobre el medio, sin descuidar ninguna de sus modalidades" (J.C. Mariátegui. "Mensaje al Congreso Obrero", Enero de 1927).
Es importante tener en cuenta esto, pues ello explica la obvia diferencia entre la estrategia para la Revolución para América Latina, planteada por el VI Congreso de la Internacional Comunista (la misma que centralmente debía luchar contra el feudalismo y las formas precapitalistas de explotación y por el desarrollo consecuente de la revolución agraria por un lado, y contra el imperialismo extranjero y por la independencia nacional, por el otro), expresada en la I Conferencia Comunista latinoamericana, de Buenos Aires, de Junio de 1929 (en la que la transición a la dictadura del proletariado era posible, por regla general, solamente a través de una serie de etapas preparatorias, como resultado de todo un periodo de transformación de la revolución democrático-burguesa en revolución socialista), y la planteada por Mariátegui, que era la de la Revolución Socialista.
Después de todo, fue el propio Mariátegui quien se encargó de señalar las diferencias entre nuestro proceso revolucionario y el chino puntualizando que: “La colaboración con la burguesía, y aún de muchos elementos feudales, en la lucha anti-imperialista china, se explica por razones de raza, de civilización nacional que entre nosotros no existen”…..”En Indo-América las circunstancias no son las mismas. La aristocracia y la burguesía criollas no se sienten solidarizadas con el pueblo por el lazo de una historia y de una cultura comunes”. “En nuestros países el factor clasista es más decisivo, está más desarrollado. No hay razón para recurrir a vagas fórmulas populistas tras de las cuales no pueden dejar de prosperar tendencias reaccionarias” (“Punto de vista anti-imperialista”, Mayo de 1929).
Y añadirá incluso “El socialismo, en fin, está en la tradición americana. La más avanzada organización comunista, primitiva, que registra la historia, es la incaica” (“Aniversario y Balance”, Septiembre de 1928).
Extremo último este, que merece concordarse con lo señalado por Lawrence Krader, el famoso compilador de los “Cuadernos etnológicos de Marx” (las más de treinta mil páginas escritas por Marx durante los últimos diez años de su vida), quien manifiesta que Marx sostuvo que los dos únicos modos de producción verificables a escala mundial eran el capitalista y el “modo de producción asiático”, cuya denominación “es en cierto sentido errónea”, ya que “es el estadio de la primera formación de la sociedad civilizada y del Estado” y “también habría podido llamarse afroasiática, o inka, o mexicana antigua”, pues “las condiciones de su formación se repiten en distintas partes de las Américas, de Eurasia y de África”(“Evolución, revolución y Estado: Marx y el pensamiento etnológico”).
Es por todo ello que, discrepando fraternalmente con las tesis de la Internacional Comunista para la Revolución en América Latina proclamará la especificidad del Socialismo Peruano: “No queremos, ciertamente, que el socialismo sea en América calco y copia. Debe ser creación heroica. Tenemos que dar vida, con nuestra propia realidad, en nuestro propio lenguaje, al socialismo indoamericano. He aquí una misión digna de una generación nueva” (“Aniversario y Balance”, Septiembre de 1928).
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Temas centrales
El Plan ha contemplado las líneas estratégicas de políticas y proyectos estructurantes, que alimentan la definición del plan de inversión, así como un primer conjunto de indicadores base para la gestión y el seguimiento de 320 indicadores, agrupados estos por metas y objetivos. El eje central de lectura del Plan se asume con la resolución de la contradicción económica. La soberanía, la economía, la construcción geopolítica, ecosocialista y del socialismo en sí mismo, orbita con la economía, como resolución fundamental a resolver en esta etapa.
Bases materiales para la transición humanamente gratificante hacia el socialismo, transformación de la cultura rentista petrolera en un modelo económico productivo incluyente, eficiente y justo, liberando las fuerzas productivas, a efectos de satisfacer las necesidades de nuestra población y el país potencia e impulsando nuevos métodos de gestión socialista y un tejido productivo de ruptura del metabolismo del capital.
Nuevo andamiaje económico y financiero de la sociedad: La ruptura de amarras para la soberanía, la ruptura de amarras del modelo colonial, comercial expoliativo, del territorio nacional, focalizando el desarrollo de la estructura de soporte del modelo productivo. Se atiende de manera particular los mecanismos internacionales comerciales y financieros, para blindar el funcionamiento soberano de la economía nacional, estimulando nuevos mecanismos geopolíticos, criptomonedas y arquitectura financiera alternativa.
Recursos estratégicos nacionales, garantizando la preservación de los recursos hidrocarburíferos, mineros y acuíferos como patrimonio de las generaciones presentes y futuras, así como el rol de Venezuela como potencia energética mundial.
Protección social del Pueblo, la justicia, la concepción de los servicios como necesidades y no mercancías, garantizando su eficiencia y sostenibilidad, así como la expansión, en la satisfacción dialéctica de necesidades, del sistema de misiones y grandes misiones. Se asume el desarrollo programático constitucional de los derechos civiles, políticos, económicos, sociales, culturales y ambientales como derechos humanos de la población.
La descolonización como componente fundamental de la ruptura histórica, fundada en nuestras bases indigenistas, feministas, afrodescendientes, nuestra americana y de profundo arraigo nacional bolivariano.
La transformación revolucionaria del Estado, para la irrupción definitiva del Estado popular, participativo y comunal, garantizando el control popular y la transferencia de competencias para el combate a la ineficiencia, el burocratismo y la corrupción, desde la participación plena del pueblo organizado en la planificación, acción, seguimiento, control y gestión conjunta pueblo-Gobierno.
Bono demográfico y el potencial histórico de la juventud como estrategia transversal, con el direccionamiento sectorial y espacial del bono demográfico en la nueva matriz productiva nacional y en especial, mediante el desarrollo del conocimiento y la tecnología en el proceso de sustitución de importaciones e impulso de los motores económicos productivos priorizados del país.
Sistema territorial nacional y el sistema de planes de desarrollo para su descolonización y direccionamiento con el desarrollo pleno nacional. El desarrollo de la dimensión espacial del socialismo a partir de la regionalización sistémica, geohistórica y funcional, el sistema urbano-regional y el desarrollo de la infraestructura, servicios y movilidad.
La ciudad socialista, rompiendo los esquemas capitalistas de desigualdad social y económica del espacio, reorganizando con criterio de justicia las dinámicas de la renta de la tierra, especialización económica de la ciudad y sus sectores urbanos, el equipamiento, infraestructura y espacio público, así como un sistema integrado de usos del suelo y transporte.
El injerto del sistema productivo y la economía del mantenimiento. El Plan de la Patria desarrolla políticas específicas para la ruptura del metabolismo del capital y el impulso de un nuevo sistema de actores y dinámicas económicas para la atención de las demandas sociales del sistema de misiones y grandes misiones y de protección social del Pueblo. Así como las políticas específicas direccionadas a la economía del mantenimiento, desde la máxima de hacer más con menos y mejor como doctrina económica y cultural del Estado y sociedad venezolana.
El ecosocialismo como doctrina revolucionaria, como modelo histórico social fundamentado en el respeto a los derechos de la Madre Tierra y del vivir bien de nuestro pueblo, desarrollando el principio de la unidad dentro de la diversidad, la visión integral y sistémica, la participación popular, el rol del Estado Nación, la incorporación de tecnologías y formas de organización de la producción, distribución y consumo, que apunten al aprovechamiento racional, óptimo y sostenible de los recursos naturales, respetando los procesos y ciclos de la naturaleza.
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Despunta televisión estatal en el marco de la Guelaguetza ● A través de la señal, más de medio millón de espectadores disfrutaron de la fiesta étnica racial más importa de Latinoamérica ● El medio público fue los ojos del mundo entero en este 90 aniversario ● Más de 27 medios nacionales e internaciones y más 237 mil internautas se hermanaron en esta primera transmisión del tradicional “Lunes del Cerro” Oaxaca de Juárez, Oax. 26 de julio de 2022.- Oaxaca y sus ocho regiones celebran en este 2022 el 90 aniversario del “Homenaje Racial” que dio origen a lo que hoy conocemos como la “Guelguetza”. Por ello, y como cada año, el Gobierno del Estado de Oaxaca, a través de la Corporación Oaxaqueña de Radio y Televisión (CORTV) transmitió en televisión y redes sociales el espectáculo dancístico y representativo de la cultura, tradiciones y costumbres de sus comunidades; mismo que, después de dos años de ausencia, regresó a presentarse al público en general en la “rotonda de las azucenas”. Alejandro Murat Hinojosa, Gobernador del Estado de Oaxaca comentó en entrevista que, después de dos años que la COVID 19 obligó hacer una pausa, la Guelaguetza 2022 hace una invitación a celebrar la vida, una gran oportunidad que tienen las oaxaqueñas y oaxaqueños para seguir haciendo más grande sus tradiciones, cultura e historia, misma que es palpable a través de sus delegaciones, gastronomía, artesanías, música, en su gente y en esta fiesta étnica que le ha dado la vuelta al mundo. Este primer día de Guelaguetza contó con la suma de diferentes medios nacionales e internacionales pertenecientes a La Red de Radiodifusoras y Televisoras Educativas y Culturales de México, A.C. (RED MÉXICO), así como de La Red de Televisión de América Latina (RED TAL); además de televisoras en la unión americana que replicaron el folklor de esta expresión cultural a diferentes latitudes, cruzando fronteras e idiomas. “La CORTV tiene la misión de ser la casa de las y los oaxaqueños, como guardianes de esta tarea nos llena de orgullo que televisoras hermanas como Canal 22 México, Mexicanal, Hispana TV, TVMÁS, TV4 León, Capital 21, Canal 14, Canal 11, Mexiquese, y otros 27 medios más, retomaran la https://www.instagram.com/p/CgewMOyLDfm/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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EL TEATRO DE LA CIUDAD ESPERANZA IRIS RECIBE A LA ÓPERA STONEWALL, QUE CONMEMORA EL ORIGEN DE LAS MARCHAS DEL ORGULLO
La rabia, el valor, el humor y la esperanza del levantamiento de la comunidad LGBTTTIQ+ son capturados en esta conmovedora y explosiva pieza americana
Orquesta en vivo, actores, coro, bailarines y extraordinarios cantantes, forman esta puesta en escena, bajo la dirección musical de Antonio Azpiri y la dirección escénica de Fernando Gómez Pimentel
Con la finalidad de conmemorar un momento histórico de ruptura sociocultural mundial, que ocurrió una calurosa noche de junio en un bar de Greenwich Village, Nueva York, y el cual forjaría las bases de las marchas del orgullo en todo el planeta, Iain Bell y Mark Campbell crearon Stonewall, una propuesta operística que sigue a un diverso grupo de personajes de la comunidad LGBTTTIQ+, cuyas vidas chocan en ese momento crucial en el que la policía agravó las cosas y ellos encuentran el valor para luchar.
Orquesta en vivo, actores, coro, bailarines y extraordinarios cantantes, bajo la dirección musical de Antonio Azpiri y la dirección escénica de Fernando Gómez Pimentel, presentan por primera vez en México: Stonewall, los días 3 y 5 de junio en el Teatro de la Ciudad Esperanza Iris de la Dirección del Sistema de Teatros de la Secretaría de Cultura de la Ciudad de México, en el marco de la sexta edición del ciclo Entre lenchas, vestidas y musculocas.
Frida Portillo, Tomás Castellanos, Ricardo Estrada, Akemi Endo, Evanivaldo Correa, Gamaliel Reynoso, Orlando Pineda, Daniel Cerón, David Echeverría y Luis Felipe Losada serán los encargados de dar vida a los personajes principales de puesta en escena que nos recuerda el origen de esta lucha.
En la propuesta, Maggie (una lesbiana que sufre abuso públicamente por parecer masculina), Carlos (un profesor recién despedido por tener un “estilo de vida” diferente), Andy (un adolescente sin hogar), Troy (un gogo que se dedica a extorsionar a hombres que asisten al bar), Renata (una baby drag), Edward (un economista de closet), Leah (una lesbiana judía que ha sido sometida a terapias de conversión por electroshock), Sal (el gerente del bar coludido con la mafia), Sarah (una hippie transgénero que cumple un año de transición) y Larry (el jefe de la policía) unirán sus voces en esta revuelta musical y de conciencia.
La puesta en escena cuenta con la asesoría de combate escénico a cargo de Miguel Ángel Barrera, la asesoría orquestal de Samuel Pascoe, así como la participación especial de la Orquesta Diversidad CDMX, Coro Gay Ciudad de México y la compañía de danza México de Colores.
Por sexta ocasión, se presenta el ciclo Entre lenchas, vestidas y musculocas, el cual busca visibilizar el trabajo de artistas escénicos, quienes han indagado, con su trabajo, en importantes temáticas sociales como el respeto, el orgullo, la diversidad y la libertad de todas las personas de ser.
Stonewall se presentará en el Teatro de la Ciudad Esperanza Iris (Donceles 36, Centro Histórico, Metro Allende) el viernes 3 de junio a las 20:30 horas y el domingo 5 de junio a las 18:00 horas, con los cuidados necesarios: uso de cubre-bocas y de gel anti-bacterial.
Admisión: Luneta, $600; Primer Piso Central, $500; Primer Piso Lateral, $400; Anfiteatro, $300 y Galería, $200 Los boletos se pueden adquirir en la taquilla del teatro y en las plataformas digitales de Ticketmaster.
Para conocer la programación de la Dirección del Sistema de Teatros de la Ciudad de México visite las redes sociales: Facebook @TeatrosCdMexico, Twitter @TeatrosCdMexico e Instagram @teatroscdmexico.
Siga a la Secretaría de Cultura de la Ciudad de México a través de su página oficial (https://cultura.cdmx.gob.mx/), sus redes sociales (Facebook, Twitter, Instagram y YouTube) y en la plataforma digital Capital Cultural en Nuestra Casa.
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