#calafrio
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weirdlookindog · 9 months ago
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Jayme Cortez - Original cover art for Calafrio #23, 1985
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feelingcomplet · 26 days ago
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Eu nĂŁo entendo quase nada dessas coisas, mas acho que deve ser isso o que chamam de amor. SĂł pode ser. Essa vontade de te ter sempre comigo. Esse abraço que me causa calafrio. Essa saudade quando nĂŁo estĂĄ aqui pertinho. O nosso sexo depois daquela taça de vinho. O seu abraço apertado quando estĂĄ se despedindo. Aquela mordida no lĂĄbio e aquele fogo subindo. Aquela paz na alma por nĂŁo me sentir mais vazio. Acho que gosto mesmo disso. De te beijar vendo a cor dos seus olhos e o seu brilho. De te abraçar e sentir o seu perfume me invadindo. De te acariciar e notar em seu corpo um arrepio. De me declarar e te ver sorrindo. De me perder e te encontrar pelo caminho. De ter vocĂȘ para nunca mais me sentir sozinho.
( Rafa MagalhĂŁes )
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ericaranns · 2 years ago
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[11/03/2021]
Criei esse Wallpaper do Calafrio/Friagem
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lumitie · 11 months ago
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Ordem de leitura de Os Lobos de Mercy Falls
Confesso que quando me deparei com o nome desta quadrilogia de Maggie Stiefvater eu jurava que tinha algo a ver com o universo de DiĂĄrios do Vampiro. ConfusĂ”es Ă  parte, aqui temos Grace como protagonista; a garota adora observar os lobos que vivem no bosque prĂłximo Ă  sua casa e, em especial um deles chama muito a sua atenção por lhe transmitir uma sensação de familiaridade. Sam Ă© um lobo que por

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hansolsticio · 6 months ago
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https://vm.tiktok.com/ZMMWY9K2K/
Eu sei q vc jĂĄ surtou mas vale a pena ver de novo đŸ„°
o que me mata são os olhos dele, sunsun 😖
não sou mulher suficiente pra aguentar as expressÔes desse homem sem pensar em [CENSURADO]
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(que meme pavoroso, desculpakkkkkkkk)
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sol-em-gemeos · 1 year ago
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maevemills · 2 years ago
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Amo aquele poste da baliza, não éramos ninguém sem aquele poste da baliza, quero este poste da baliza para novo treinador da seleção.
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brunolazzsays · 2 years ago
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ColetĂąnea de Conor de horror do #JunjiIto ~ . . #mangĂĄ #terror #horror #junjiitocollection #livros #pipocaenanquim #calafrios #mangĂĄs (em Itapema - Sta. Catarina) https://www.instagram.com/p/CmesPyjrM1Z/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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ensaiosobrealgumacoisa · 10 months ago
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Pågina da HQ que fiz para a revista Calafrio, edição especial de Halloween 2023.
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xuxuzinhoo · 4 months ago
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WAGNER MOURA
> FĂĄcil demais, vocĂȘ Ă© uma garotinha fĂĄcil demais.
avisos: wagner moura x leitora ‱ conteĂșdo adulto ‱ sugestivo ‱ palavras de baixo calĂŁo ‱ leitora e wagner maior de idade, porĂ©m com uma diferença um pouco grande.
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"wagner... "- manha, a voz transborda sĂșplica. Abre mais as pernas, sentada na bancada da oficina rodeada de latarias.
"Facil demais, vocĂȘ Ă© uma garotinha tĂŁo facil..."- a palma acaricia a bochecha, sente os dedos na orelha.
"Um velho rico fudendo a secretĂĄria quase dez anos mais nova, deveria esquecer isso tudo pelo bem de nĂłs dois." O homem pondera, a mĂŁo segura o pĂȘnis - lambuzado, pingando de sua saliva e o vento gelado dando calafrios pela ausĂȘncia de sua boca, que a poucos minutos fazia um trabalho delirante - a cabeça esfrega no clitoris e vocĂȘ falta perder a sanidade, o rosto pesa para trĂĄs e sua carinha de choro sĂł faz o sorriso cĂ­nico crescer no rosto do homem.
"Para de graça, me fode... Moura... por favor, faz logo, faz gostosinho vai. "
'VocĂȘ Ă© muito nova pra se envolver com um cara cheio de problemas..."
As palavras de wagner certamente nĂŁo faziam sentido nenhum. Eram no mĂ­nimo pura hipocrisia, uma vez que enfiava a cabecinha do pau babado na entrada, uma brincadeira de muito mal gosto nesse "bota nĂŁo bota"
"Para de arranjar desculpas e me come porra, eu quero voce sacou? mas se voce ficar de corpo mole eu vou sentar na pica do primeiro idiota que aparecer."
A mão te aperta, sufoca, os olhos reviram sem direção. As lagrimas, teimosas, se acumulam os fazendo se tornarem brilhantes.
"vocĂȘ?" - a risada te deixa inquieta, wagner vira o rosto como se tivesse ouvido uma piada muito engraçada - "E vocĂȘ nĂŁo se lembra quando começou a sair com a minha filha, sua cachorra espertinha?" Wagner continuou, o tomo de voz repleto de sarcasmo. "O que ela falou mesmo semana passada? Ah, Ă© mesmo..."
"Ai pai estou tĂŁo preucupada com minha amiga. TĂĄ tĂŁo tristinha, coitada, disse que nĂŁo quer sair com o Gabriel, e ele faz tudo que ela quer, move montanhas e mares por ela, acho que ela tĂĄ pensando em um cara sabe.
"Fala pra mim, vai piranha. Diz que essa boceta e sua cabecinha nĂŁo consegue parar de pensar em mim. Aquele dia lembra?" a sombrancelha ergue na indagação, sente o seu interior alargando ao pouquinhos com a demora alucinante de wagner para te preencher. "Foi dormir na minha casa com a desculpa de um trabalho de merda da faculdade com a minha filha, se ela soubesse a puta desesperada que abriu a porta do meu quarto no meio da noite... o jeito que tĂș sentou na minha pica e ainda saiu pedindo mais, querendo de novo, de novo... e eu vou continuar te dando amor, vocĂȘ nĂŁo consegue achar outro pra domar esse teu fogo de vagabunda nĂŁo Ă©?
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domquixotedospobresblog · 4 months ago
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Pra amar alguém é preciso algumas coisas,mas a principal delas é ter coragem,pois apesar do amor ser um sentimento maravilhoso,no começo da calafrios, as mãos suam,aquela ansiedade,agonia,ele se torna assustador,e tem o medo de não dar certo,que é ainda pior.
Jonas r Cezar
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cherryblogss · 7 days ago
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CHERRYBLOGSS KINKTOBER
08:00 - Desconhecidos x Enzo Vogrincic
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avisos: desprovimento sensorial (reader vendada), relação com alguĂ©m que vocĂȘ nĂŁo conhece, size kink pois enzo pauzudo, penetração vaginal, sexo desprotegido, creampie.
nota: n sei se ficou como eu queria, mas espero que gostem. amo frango assado.
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Talvez não tenha sido uma ideia tão inteligente deixar seus amigos te meterem nessa brincadeira. Além de ficar vendada, vårias mãos te empurravam em direção ao quarto que seu "parceiro" te encontraria. Depois de um término brutal, seus amigos estavam cansados de te ver sozinha e se distanciando de qualquer interação com o sexo oposto, e ficaram ainda mais determinados a te ajudar quando disse que era mais nervosismo do que falta de vontade, por isso que eles decidiram te incluir na dinùmica que rolava na festa em que uma pessoa ficava vendada e a outra ia de encontro a ela para fazerem o que quiserem pelo tempo måximo de 30 minutos.
Nunca imaginou que sua primeira vez ficando com uma pessoa diferente seria em um quarto de uma festa que mesmo as 2 da manhã não estava nem perto de acabar, ria pelo ålcool que percorria suas veias e pela antecipação do que estava por vir. Sentiu um calafrio quando o baixinho chamado Matias te colocou sentada na cama e se assegurou que o lenço que servia de venda estava bem apertado, em seguida, te dando um beijo na bochecha e dizendo que se não ficasse satisfeita com o seu parceiro poderia procurå-lo depois.
Assim que escuta a porta fechando, suspira nervosa, ajeitando o cabelo para tentar aparentar mais arrumadinha e que nĂŁo estava hĂĄ horas naquela festa. Suas mĂŁos param no ar quando ouve a porta se abrir e fechar, depois passos pesados se encaminhando atĂ© onde vocĂȘ estava.
"Oi." Cumprimenta em uma voz esganiçada e minĂșscula, sorrindo fraquinho e movendo a cabeça para a direção que achava que o homem estava.
"Oi."
Seu corpo se arrepia ao escutar o tom grave e meio rouco daquele que foi sorteado para passar tempo contigo.
"Qual o seu nome?" Pergunta timidamente tentando quebrar a atmosfera desconfortåvel do ambiente. Ia repetir a pergunta mais alto, mas se interrompe ao sentir uma mão acariciando a sua bochecha e depois virando seu rosto para a direção oposta.
"Eu tĂŽ bem aqui, princesa." Ele responde rindo e sentindo o ego inflar quando te vĂȘ estremecer com a risada dele acompanhada do apelido carinhoso.
NĂŁo consegue evitar um riso que sai da sua garganta imaginando como a cena de vocĂȘs dois naquele quarto deveria ser cĂŽmica com vocĂȘ falando com a cabeça virada para o lado oposto e completamente vendada com aquele pano ridĂ­culo.
Gradativamete, o ambiente volta ao silĂȘncio conforme suas risadas diminuiam e sente o peso do corpo mĂĄsculo se sentando ao seu lado, mantendo as mĂŁos no seu pescoço para fazer sua cabeça acompanhĂĄ-lo. Seu coração acelera batidas com a sensação das mĂŁos que pareciam enormes e fortes junto com o aroma do perfume que ele usava. Mesmo vendada, tudo nele parecia exalar masculinidade, jĂĄ o imaginava como um homem forte e que com certeza te deixaria enfeitiçada sĂł com um olhar.
Ajeita sua coluna em alerta quando sente a respiração cålida bater no sua face, pelo visto o homem tinha um nariz avantajado pel maneira que ele nem estava tão perto e a ponta cutuca sua bochecha.
"VocĂȘ Ă© tĂŁo linda." Ele elogia com a entoação magnĂ©tica te fazendo apertar uma perna na outra pelo fogo que sobe pelo seu corpo. "Posso te beijar, muñequita?"
Assente avidamente, movendo as mãos mesmo que nem saiba onde colocå-las optando por tocar a dele que se mantinha no seu rosto. Ao sentir seu toque, ele segura seus dedos, posicionando-os nos cabelos da nuca dele. Um sonzinho contente sai da sua garganta quando sente a maciez dos cabelos longos, acariciando os fios e depois descendo para sentir como o pescoço dele era grosso e com umas veias proeminentes.
"Meu nome é Enzo, gatinha." Ele diz assim que te traz mais para perto, grudando o seu torso no dele que dava para sentir que era esculpido até por cima da blusa.
Enzo ronrona feliz com o seu carinho, inclinando a cabeça para roçar os lĂĄbios nos seus, dando um selinho para entĂŁo aprofundar o beijo quando vocĂȘ retribui entusiasmada e puxa-o mais para perto. As mĂŁos apalpam seus quadris e cintura, passando o polegar pela pele exposta pelo top enquanto a boca carnuda devorava a sua com uma lentidĂŁo saborosa. Parecia uma tortura e uma benção como homem sabia exatamente como te deixar ofegante e inquieta com o modo que os lĂĄbios dele massageavam os seus.
Ele vai te inclinando ao deitar o corpo sobre o seu e te cobrindo com o calor que emanava. os quadris largos se enfiando no meio das suas pernas atĂ© sua saia subir, expondo como vocĂȘ jĂĄ estava molhadinha pelo desconhecido.
"VocĂȘ sempre fica assim apenas com ums beijinhos, hm?" Enzo pergunta com a voz abafada ao descer os beijos pelo seu colo, sugando e lambendo a carne sensĂ­vel. "Ou eu sou especial, princesa?"
"SĂł pra vocĂȘ." Fala em meio a suspiros extasiados quando os dedos longos descansam sobre o seu ventre, descendo lentamente, esperando qualquer recusa ou hesitação, mas Ă© recebido com as suas pernas se abrindo mais e seus quadris se elevando em busca do toque dele.
Enzo responde ao seu desespero com a mĂŁo deslizando para te tocar por cima da calcinha, grunhindo ao sentir o quĂŁo molhado o tecido estava, se atrevendo a pressionar um dedo entre os lĂĄbios para pressionar sua ĂĄrea sensĂ­vel. Ele sorri satisfeito quando suas unhas fincam nos mĂșsculos do braço dele, vendo sua boca entreaberta com os sonzinhos adorĂĄveis saindo junto com a sua respiração descompassada.
Os dedos alheios afastam sua calcinha para o lado, ambos grunhindo com o primeiro contato pele a pele. O moreno te provoca por um instante, recolhendo sua lubrificação e depois posicionando dois dĂ­gitos para brincar com seu clitĂłris. No primeiro momento, ele nĂŁo acerta precisamente a ĂĄrea e pressĂŁo correta, te fazendo se contorcer para enfim os movimentos acertarem em cheio seu conjunto de nervos. Ondas eletrizantes percorrendo sua coluna enquanto busca apoio nos mĂșsculos forte, passando suas mĂŁos pelos braços enormes e torso torneado. Sem a visĂŁo, sentia com mais intensidade os cĂ­rculos que Enzo desenhava no seu grelinho e com o corpo era firme e a pele dele era macia.
Ele mantĂ©m suas pernas afastadas com uma mĂŁo firme no interior das coxas quando vocĂȘ ameaça fechĂĄ-las perante a inserção do primeiro dedo na sua buceta, deixando o polegar tomando conta do seu clitĂłris com movimentos mais lentos, focando em te esticar e sentir como era gostosinha atĂ© por dentro. Enzo segurava suspiros ao penetrar seu buraquinho quente e molhado, dando o melhor de si ao buscar aquele ponto que te faria enlouquecer e ficar ainda mais apertadinha.
Inserindo mais um dedo e curvando-os, Enzo observa como seu eles saiam encharcados a cada estocada, admirando seu rosto franzido em prazer e descendo o olhar, foca no seu pescoço e seios que quase escapavam do top, entĂŁo se inclina sobre vocĂȘ, acelerando a mĂŁo e sugando a pele sensĂ­vel do seu colo, distribuindo mordidas pela regiĂŁo atĂ© chegar no seu decote, chupando o carne farta e movendo a mĂŁo livre para abaixar a blusa, expondo os seus biquinhos empinados e a pele macia.
No momento que ele sugar um mamilo e os polegar pressiona o seu clitĂłris, vocĂȘ grita o nome do desconhecido e se contrai ao redor dos dedos que nĂŁo param de te foder, prolongando seu prazer atĂ© suas costas se arquearem.
Enzo dĂĄ uma mordida final no peito, deixando a marca dos dentes na sua pele. Em seguida, volta a te beijar, te manuseando para te ajustar no colchĂŁo e empurrar suas joelhos em direção a suas costelas, fazendo vocĂȘ ficar abertinha para ele. Ele grunhe ao sentir suas mĂŁos descendo para desfazer o cinto dele, se atrapalhando pela falta de visĂŁo, mas Enzo e afasta para te ajudar, rapidamente abaixando as calças e pressionando o pau ereto na sua fendinha quando volta se deitar sobre ti.
Seus olhos se arregalam um arfar afetado escapa com a sensação da grossura e tamanho, sendo enorme comparado a sua buceta. Enzo percebe como seu corpo fica tenso, sorrindo arrogante ao saber exatamente o que te deixava nervosa. Abre mais ainda suas pernas para se esfregar na sua umidade, melando o comprimento e enfim posicionando a cabecinha na sua entradinha. Suas mĂŁos agarram os cabelos conforme o pau grande abre mais espaço, a infame ardĂȘncia tomando conta da sua intimidade junto com o prazer de ser preenchida tĂŁo profundamente.
Ele retoma os beijos para tentar te acalmar quando mais da metade entra e vocĂȘ fica se contraindo demais, os dedos se movendo para brincar com o seu clitĂłris. Ambos estavam suados, quentes e alucinados com o cheiro de sexo impregnado no quarto.
Enzo empurra mais do comprimento até conseguir enfiar tudo, fazendo um sonzinho tentando te tranquilizar e acariciando suas curvas para então começar a se mover. Retira devagar e coloca de volta, acelerando gradativamente conforme sua bucetinha se acostumava a intrusão. Os quadris batendo contra os seus vigorosamente quando escuta seus gemidos de prazer, manhosa ao chamar por ele.
Enzo nĂŁo deixa a desejar, subindo mais seus joelhos e mudando o Ăąngulo para a cabecinha do pau tocar o seu ponto sensĂ­vel. Ele grunhe e geme abertamente com a voz eloquente e rouca fazendo sua buceta pulsar perto de mais um orgasmo. Te acompanhando, ele te fode vigorosamente, as estocadas errĂŽneas e mais descompassadas. Enfim, com uma mordida nos lĂĄbios carnudos enquanto sua buceta espremia ele que logo se derrame, metendo atĂ© os lĂ­quidos de ambos vazarem, escorrendo pela sua fendinha e deslizar para sujar a cama embaixo de vocĂȘs.
Um resmungo dengoso sai de ti quando ele empurra uma Ășltima vez o pau dentro da sua buceta dormente, depois disso, saindo de ti e assitindo como seu buraquinho piscava com os pingos de porra escapando.
[...]
Assim que sai do quarto, se movimenta pela casa desnorteada em busca dos seus amigos e com os fluĂ­dos do homem misterioso escorrendo pelas suas pernas.
"Onde vocĂȘ tava? Te procuramos pela casa inteira!" Uma das suas amigas grita quando te encontra, te puxando pelo braço para um local com menos pessoas.
"Como assim? Eu tava no quarto que o Matias me colocou." Responde confusa, se sentindo tonta pelas perguntas e atividades anteriores.
"UĂ©, achei que nĂŁo tinha dado certo." Ela fala arregalando os olhos. "O Felipe que ia ser seu par passou mal pouco antes de entrar no quarto."
"Felipe? Aquele bicudo? Quem tava no quarto comigo era um tal de Enzo." A confusĂŁo dava lugar para apreensĂŁo, pensando se estava louca e imaginou tudo isso ou se tudo era uma brincadeira de mal gosto.
"Enzo? Enzo Vogrincic? O esquisito que tira foto de tudo? Nem sabia que ele ia em festas." Ela questiona te encarando em descrença, porém logo a expressão muda para uma de curiosidade. "Mas e aí, como foi? O nariz é proporcional?"
"E como é! Nem sei por onde começar..."
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dreamwithlost · 1 month ago
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... Feliz Halloween?
"Passar o Halloween em uma cabana com seu namorado que adorava te pregar peças sem dĂșvidas era uma pĂ©ssima ideia. Mas e se realmente houvesse outra pessoa lĂĄ?"
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-> | Haechan x fem!reader | Terrorzin + lovezin | W.C: 1.4K |
-> [Lost notes]: Mais uma para o #MesDoTerrorLost, esse pedidinho me transportou para clássicos de suspense que via quando mais nova KKKKKK Espero muito que gostem meus amores! Boa leitura ♡
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Era uma noite fria de outubro, com a lua cheia brilhando intensamente no céu. As årvores ao redor da pequena casa faziam sombras sinuosas no chão, movendo-se ao ritmo do vento gélido que soprava pelas janelas. A casa estava envolta por uma névoa densa, quase como se o cenårio estivesse sendo cuidadosamente preparado para um filme de terror. No entanto, para a protagonista dessa noite, não era um filme. Era realidade.
VocĂȘ, uma garota conhecida por ser muito medrosa, jĂĄ tinha ouvido falar sobre as travessuras que as pessoas adoravam fazer durante o Halloween, e sabia que o mĂȘs de outubro era um prato cheio para sustos e pegadinhas. Mas, mesmo sabendo disso, nĂŁo conseguia evitar sentir medo. Toda vez que ouvia um som estranho ou via uma sombra inesperada, seu coração acelerava, as mĂŁos ficavam geladas, e uma onda de pavor tomava conta de vocĂȘ.
E havia Haechan, seu namorado travesso e irresistivelmente encantador. Um verdadeiro contraste para o seu espĂ­rito sensĂ­vel. Enquanto vocĂȘ era cautelosa, Haechan parecia viver para o desafio de te ver gritando de susto, sempre com aquele sorrisinho maroto no rosto. Ele era insuportĂĄvel... E vocĂȘ adorava isso.
Naquela noite, ele tinha um brilho diferente nos olhos, algo que sugeria que ele estava aprontando algo. VocĂȘ jĂĄ deveria ter percebido, mas estava mais preocupada em sobreviver ao Halloween sem desmaiar de medo. Ele tinha insistido para que vocĂȘ passasse a noite na cabana de sua famĂ­lia, um lugar que ele dizia ser “super tranquilo e relaxante”. A cabana ficava no meio de uma floresta isolada, e o caminho atĂ© lĂĄ jĂĄ tinha sido aterrorizante o suficiente para vocĂȘ. Apesar de ter sido recepcionada com seus petiscos favoritos a luz de velas.
VocĂȘs estavam no sofĂĄ, conversando e mordiscando algumas frutas, quando, de repente, as luzes piscaram. Seu coração saltou no peito, e vocĂȘ se agarrou no braço de Haechan. Ele riu baixinho.
— O que foi? Ficou com medo? — Ele provocou, apertando levemente sua mão.
VocĂȘ bufou, tentando parecer corajosa, mas a verdade era que as batidas do seu coração estavam tĂŁo fortes que ele certamente podia sentir.
— Claro que nĂŁo. Deve ser sĂł a eletricidade aqui... Meio velha, nĂ©? — VocĂȘ tentou se convencer.
— Ah, claro — Ele disse, arqueando uma sobrancelha, com aquele ar brincalhão.
Mas era óbvio que, com uma deixa daquelas, Haechan não pode se controlar, e logo começou:
— Sabe — Os dedos do homem brincavam levemente com os seus cabelos — Essa cabana tem uma histĂłria bem interessante. — A voz dele caiu para um sussurro dramĂĄtico, como se quisesse te envolver ainda mais no terror que estava por vir. — Dizem que, hĂĄ muitos anos, um homem vivia aqui. Um eremita, solitĂĄrio. NinguĂ©m sabe exatamente por que, mas ele nunca saĂ­a daqui. AtĂ© que um dia... Ele simplesmente desapareceu. — Ele fez uma pausa longa, deixando vocĂȘ no suspense. — Algumas pessoas dizem que o espĂ­rito dele ainda vaga por aqui. Às vezes, ele aparece perto da cabana, de pĂ© na floresta, sĂł observando. Esperando por algo... Ou alguĂ©m.
VocĂȘ franziu a testa, sentindo um calafrio percorrer sua espinha.
— Haechan, para com isso — VocĂȘ murmurou, tentando soar firme, mas sua voz tremia.
Ele riu baixinho, claramente se divertindo com seu desconforto.
— Estou sĂł começando, meu amor. Dizem que, se vocĂȘ o vĂȘ, Ă© um sinal de que ele vai voltar para buscar o que perdeu. — Ele te olhou intensamente, com aqueles olhos brilhando na meia-luz da lareira. — Mas ninguĂ©m sabe ao certo o que ele perdeu.
— Para de ser bobo, nĂŁo acredito nessas coisas — VocĂȘ respondeu, mas sentiu sua pele se arrepiar, como se algo invisĂ­vel estivesse assistindo Ă  conversa de vocĂȘs.
Haechan te puxou mais para perto, ainda rindo da sua reação. Ele adorava pregar peças em vocĂȘ, ainda mais sabendo o quanto vocĂȘ ficava assustada com essas histĂłrias de terror.
VocĂȘ nĂŁo resistiu ao abraço, apesar de sua feição ainda permanecer emburrada. Se deleitou com o perfume agradĂĄvel de seu namorado.
Mas entĂŁo, um ruĂ­do ecoou do lado de fora. Algo, ou alguĂ©m, estava arranhando a porta. Seu corpo congelou. A respiração ficou presa na garganta, e afundou o rosto no corpo do homem, se escondendo como uma criançinha. Ele se levantou calmamente, com aquele sorriso despreocupado que sempre fazia vocĂȘ pensar se ele tinha algum medo.
— Vou lá ver — Ele disse.
— Nem pensar! Fica aqui! — VocĂȘ puxou ele de volta, a voz tremendo.
Ele riu, beijando sua testa.
— Relaxa, vou só dar uma olhada.
Ele abriu a porta devagar, e o vento gelado entrou, arrepiando sua pele. Mas o que chamou mesmo sua atenção foi a figura que estava parada na distĂąncia, Ă  beira da floresta. Um homem, vestido com um casaco longo e escuro, com o rosto escondido pela sombra da noite. Ele nĂŁo se movia, apenas olhava na direção da cabana. Seu coração martelou no peito, e vocĂȘ sentiu o pĂąnico subir pela garganta.
— Haechan, nĂŁo! — VocĂȘ chamou, mas sua voz parecia nĂŁo sair. O medo te paralisou.
Haechan parou na porta, olhando ao redor.
— O que foi? — Ele perguntou, virando-se para vocĂȘ com as sobrancelhas franzidas.
— Ali... Ali fora, tem alguĂ©m — VocĂȘ disse com a voz trĂȘmula, apontando na direção da floresta.
Ele olhou para onde vocĂȘ estava indicando, mas parecia confuso.
— Não tem nada aí, amor. Deve ter sido sua imaginação.
Mas vocĂȘ viu. Tinha certeza. Aquele homem estava lĂĄ. E ele te observava.
Pouco tempo depois, as luzes piscaram novamente e se apagaram de vez. A cabana foi mergulhada na escuridĂŁo completa. VocĂȘ sentiu o zumbido nos ouvidos, um sinal de que o medo estava tomando conta de vocĂȘ. NĂŁo conseguia ver nada alĂ©m da escuridĂŁo e a sensação de ser observada aumentava. Quando vocĂȘ tentou chamar por Haechan novamente, ele nĂŁo estava mais ao seu lado, muito menos na porta escancarada a sua frente.
— Amor?! — Sua voz saiu em um grito abafado.
VocĂȘ conseguiu apenas vislumbrar pela porta aquela figura distante começar se mover em direção Ă  cabana, lentamente, como se estivesse arrastando os pĂ©s. O som dos passos abafados na terra soava assustadoramente claro em meio ao silĂȘncio. VocĂȘ se levantou do sofĂĄ, hesitante, e deu um passo para trĂĄs. Tudo dentro de vocĂȘ gritava para fugir.
E entĂŁo, bum!
A porta se fechou.
— Donghyuck Lee, isso nĂŁo Ă© engraçado! — Sua voz soou frĂĄgil.
De repente, uma mĂŁo fria agarrou seu ombro. VocĂȘ gritou tĂŁo alto que sentiu as lĂĄgrimas escorrendo pelos olhos. Mas, ao se virar, a luz voltou, e lĂĄ estava ele. Haechan.
Rindo.
— SĂ©rio? Haechan! — VocĂȘ explodiu, empurrando-o enquanto ele continuava a rir. — Eu pensei que fosse morrer de susto!
Ele te puxou para perto, envolvendo vocĂȘ em seus braços, o sorriso ainda nos lĂĄbios.
— Ah, meu amor, vocĂȘ fica tĂŁo fofa quando estĂĄ com medo — ele disse, ainda segurando a risada — Desculpa, nĂŁo pude evitar, a luz foi eu mesmo, mas essa porta fechando?! A chave de ouro!
— Fofa? — VocĂȘ bufou, mas o calor dos braços dele jĂĄ estava acalmando seu coração acelerado. — VocĂȘ Ă© insuportĂĄvel. Eu te odeio
— NĂŁo, Ă© por isso que vocĂȘ me ama — ele sussurrou, seu rosto se aproximando do seu, os olhos escurecendo com um olhar mais suave agora. E selou seus lĂĄbios rapidamente. — Feliz Halloween, meu amor.
— Nunca mais confio em vocĂȘ nessa data — VocĂȘ resmungou, mesmo sabendo que nĂŁo era verdade.
Mas entĂŁo vocĂȘ se lembrou.
— Haechan — VocĂȘ se afastou levemente, o rosto ainda sĂ©rio. — O homem que eu vi lĂĄ fora. Ele estava parado na floresta. Quem dos vagabundos dos nossos amigos que vocĂȘ contratou pra isso?
A risada de Haechan morreu, e ele te olhou confuso.
— Homem? Que homem? Achei que vocĂȘ estava brincando.
Seu estĂŽmago gelou ao ver o rosto dele perder a cor, os olhos arregalados.
— NĂŁo tinha ninguĂ©m lĂĄ fora — Ele disse, a voz muito mais sĂ©ria agora.
VocĂȘ sentiu o sangue deixar seu rosto.
— Mas eu vi. Ele estava lĂĄ. Na floresta. SĂł... sĂł olhando pra gente — VocĂȘ insistiu, sentindo um nĂł se formar na garganta.
Haechan olhou para a porta fechada, seu rosto agora pĂĄlido e sem o sorriso usual.
— Eu nĂŁo combinei nada com ninguĂ©m, amor.
O silĂȘncio que se seguiu foi pesado. As palavras de Haechan ecoavam na sua mente, enquanto o medo voltava, mais forte do que antes. VocĂȘ olhou para a floresta pela janela, mas agora... nĂŁo via nada.
Mas sabia, sabia que vocĂȘs nĂŁo estavam sozinhos naquela cabana.
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lostoneshq · 9 days ago
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FESTIVAL DE HALLOWEEN
capĂ­tulo 4, parte 1.
A grande noite do Festival de Halloween finalmente chegara. Um pergaminho se materializa no ar diante dos seus olhos e, como de praxe, vocĂȘ o pega — Ă© o convite, vocĂȘ jĂĄ conhece o protocolo. O lacre de cera, geralmente carimbado com as insĂ­gnias da Academia da Magia ou do Conselho das HistĂłrias, possui dessa vez uma abĂłbora com expressĂŁo maligna. Ela sorri para vocĂȘ e o sorriso envia calafrios por todo o seu corpo (quem teve a ideia de animar aquilo?). VocĂȘ abre o pergaminho com cuidado e os inscritos brilham em dourado: “A Academia da Magia e o Conselho das HistĂłrias convidam-no para o terrĂ­fico, arrepiante e magnĂ­fico FESTIVAL DE HALLOWEEN. No dĂ©cimo primeiro badalar do relĂłgio da Fada Madrinha, encontre o seu caminho atĂ© a Avenida Principal. NĂŁo saia antes e nem depois!  Como cortesia, a Academia da Magia oferece a sua vestimenta. Pense em uma fantasia, abra o seu armĂĄrio e a encontre ali. Lembre-se: o Festival começa apenas no dĂ©cimo primeiro badalar.” Assim que vocĂȘ termina de ler, o pergaminho se desfaz em fogo verde, sumindo. 
O dĂ©cimo primeiro badalar ecoa alto e forte por todo o reino. Todos saem de suas casas e do Centro de Contenção de Crise em direção Ă  Avenida Principal. HĂĄ algo de diferente na atmosfera do reino: estĂĄ mais vazia, sinistra. VocĂȘ olha para o cĂ©u e nĂŁo hĂĄ estrelas; as duas luas escondem-se atrĂĄs de nuvens vermelhas, dando a impressĂŁo de que a qualquer momento uma chuva escarlate criarĂĄ poças de sangue no chĂŁo. O percurso todo Ă© iluminado por velas que flutuam junto de uma nĂ©voa espessa, como uma caminhada fĂșnebre. 
Quando vocĂȘ chega Ă  Avenida Principal, nĂŁo encontra logo de cara as ruas largas, repletas de estabelecimentos conhecidos. TambĂ©m nĂŁo entende como Ă© possĂ­vel que cortinas pretas caiam do cĂ©u e encubram o acesso para a avenida, mas ali estĂŁo. Magia, como sempre. 
Vestidos como um casal de vampiros da era vitoriana, Feiticeiro e Glinda esperam por vocĂȘ em frente Ă s cortinas. Glinda lhe oferece um biscoito de abĂłbora* — “feito pela Fada Madrinha”, ela diz, sorridente — e vocĂȘ pode recusar se nĂŁo estiver com fome ou nĂŁo confiar nos dotes culinĂĄrios da fada, mas um lampejo feroz perpassa a expressĂŁo da bruxa e lhe diz que aquele nĂŁo Ă© um simples biscoito
 
Não custa experimentar, não é? 
(*Apenas aqueles que compraram ou forem comprar fantasias na lojinha poderão consumir o biscoito. Os demais deverão recusar. Leia sobre na parte do SEGUNDO ESTÁGIO. Lembrando que as fantasias da loja NÃO SÃO as fantasias que os personagens estão VESTINDO. Essas qualquer um estå usando, e pode ser de qualquer coisa.)
“Bem vindo ao Festival de Halloween. Há apenas uma regra: sobreviva.” Feiticeiro anuncia em um tom macabro, como o de quem conta uma história de terror para assustar uma criancinha. 
As cortinas se abrem para vocĂȘ. 
VocĂȘ dĂĄ um passo em direção ao festival e sente que acaba de pisar em um dos cĂ­rculos do inferno. 
O PRIMEIRO ESTÁGIO.
NĂŁo hĂĄ estabelecimentos, nem casas, e a Ășnica iluminação continua sendo de velas flutuantes. As ĂĄrvores abundantes e verdes perderam as suas folhas, sendo apenas esqueletos do que um dia foram. NĂŁo tĂȘm rostos, afinal, sĂŁo ĂĄrvores, mas vocĂȘ ainda sente que elas o acompanham o seu caminhar com os olhos
 (VocĂȘ se lembra daquela cena da floresta de Branca de Neve e entende porquĂȘ a princesa ficou tĂŁo assustada). 
O chĂŁo perfeitamente asfaltado e limpo da Avenida Principal encontra-se preto e lamacento. VocĂȘ pisa em alguns ossos e nĂŁo tem certeza se sĂŁo de verdade ou artificiais. As poças de sangue que vocĂȘ imaginou escoando do cĂ©u mais cedo molham o solo bem abaixo dos seus pĂ©s. É preciso tomar cuidado para nĂŁo estragar os seus sapatos. O cheiro Ă© pĂștrido, desagradĂĄvel, e surge o questionamento: quem teve a ideia doentia de fazer um cenĂĄrio tĂŁo
 realista?
A nĂ©voa começa a se dissipar conforme vocĂȘ avança e Ă  distĂąncia finalmente manifesta-se algum sinal de animação. O festival se estende adiante, agora propriamente iluminado pelas velas suspensas e as lanternas de abĂłboras no chĂŁo. HĂĄ um grande palco no centro de tudo, cercado por barraquinhas de comidas e bebidas temĂĄticas de Halloween e atraçÔes diversas. 
NĂŁo demora muito para que a banda arranjada pela Academia suba ao palco e comece a tocar uma sĂ©rie de mĂșsicas que parecem muito com a banda de vampiras do filme de Scooby-Doo. Envolvidos pela magia dos instrumentos, eles dĂŁo vida ao festival com as batidas macabras e animadas. Com Lee Taeoh ( @taeohact ) nos vocais, Lennon Veenhuis ( @hunteryng ) na guitarra, Manon Descamps ( @manonfada ) no baixo, Olimpia Liao ( @sbagliatos ) no teclado e Solange Alencar ( @solstcr ) na bateria, a banda sĂł para de tocar quando Ă© hora da orquestra oficial do reino, conduzida pelo maestro SebastiĂŁo, subir ao palco para apresentar uma sequĂȘncia de instrumentais sombrios. Eles intercalam os shows pelo resto da noite. 
VocĂȘ começa a explorar o festival, buscando pela sua primeira atração da noite.
CASTELO BEM ASSOMBRADO: durante os preparativos para o evento, Glinda ouviu um perdido falando sobre os famosos escape rooms. Ela investigou o que eram, gostou da ideia, e pediu ajuda de Merlin para que criassem a versĂŁo do Reino dos Perdidos de um escape room com muita magia e terror de verdade. Ou seja, esteja preparado para uma experiĂȘncia extremamente perturbadora quando vocĂȘ adentrar o castelo no final da rua. Dentro do castelo escuro e tĂŁo horripilante quanto aquele que vocĂȘ esteve no fantasmagĂłrico baile de mĂĄscaras da Ășltima vez, escondem-se vilĂ”es dos filmes de terror que vem sendo exibidos no Cinema MĂĄgico. Ghostface, Chucky, Pennywise, Jason, Freddy Krueger, Michael Myers
 Todos esses estĂŁo esperando por vocĂȘ, e vocĂȘ precisa encontrar a saĂ­da do castelo e escapar deles a tempo. “A tempo de quĂȘ”, vocĂȘ pergunta
 Bom, se vocĂȘ nĂŁo conseguir encontrar a saĂ­da dentro de uma hora, ficarĂĄ preso no castelo e acabarĂĄ se juntando aos vilĂ”es na caçada. É por isso que talvez vocĂȘ reconheça o Coelho Branco em uma versĂŁo meio possuĂ­da, meio zumbi, correndo atrĂĄs de vocĂȘ
 O coitado nĂŁo encontrou a saĂ­da.
CAMINHO DAS BRUXAS: reza a lenda que algumas bruxas de Red Rose ganharam poder e magia ao concluĂ­rem o Caminho das Bruxas
 Reza a lenda, tambĂ©m, que qualquer um que encontrĂĄ-lo e chegar atĂ© o seu final terĂĄ um desejo realizado. Se Ă© verdade ou nĂŁo, nĂŁo importa. Hoje, um portal irĂĄ levĂĄ-lo atĂ© ele se vocĂȘ estiver acompanhado de um amigo. Ao chegar lĂĄ, vocĂȘs encontrarĂŁo uma floresta tĂŁo estranha e sombria quanto a atmosfera do evento de onde saĂ­ram. VocĂȘs precisarĂŁo se manter na estrada de tijolos escuros e tortos, sem desviar dela por nenhum momento sequer. Conforme vocĂȘs forem andando, provaçÔes começarĂŁo. VocĂȘs enfrentarĂŁo os seus maiores medos e pesadelos, entrarĂŁo em contato com o seus presentes e seus futuros, e precisarĂŁo se manter na estrada durante cada uma dessas provaçÔes para chegarem atĂ© o final do Caminho, onde a realização de um desejo para cada os espera. (OOC: vocĂȘs podem inventar as prĂłprias provaçÔes, exemplo: encontrar um parente morto no meio do caminho convidando para que o personagem desvie da estrada; ouvir gritos de alguĂ©m que ama vindos da floresta; ter visĂ”es
)
NAVIO FANTASMA: suspenso acima da rua do festival, estacionado entre as nuvens de sangue que escondem as luas, encontra-se um navio fantasma. VocĂȘ usarĂĄ uma escada para escalar atĂ© ele, e ao chegar em seu convĂ©s, serĂĄ surpreendido por uma festa de fantasmas. Isso mesmo! Os fantasmas se divertem tambĂ©m e vocĂȘ Ă© o convidado deles. Dance com os fantasmas e escute as suas histĂłrias
 SĂł tome cuidado para nĂŁo acabar sendo possuĂ­do. Eles tĂȘm essa mania de invadirem a privacidade dos vivos. 
OPEN BAR DE HALLOWEEN: o pub The Mist Ă© um dos Ășnicos estabelecimentos que vocĂȘ ainda consegue ver na Avenida Principal apĂłs a mudança de cenĂĄrio assombrosa. Se vocĂȘ Ă© do tipo que gosta de dançar e nĂŁo perde um open bar, entĂŁo o bar do Mushu Ă© o lugar que vocĂȘ procura para passar a noite. Ele estĂĄ ricamente decorado para o Halloween, a mĂșsica Ă© diferente da que Ă© tocada no festival (mais animada e dançante) e, sim, vocĂȘ ouviu direito, Ă© open bar. Ou seja, vocĂȘ nem precisa gastar os seus merlos em um suco de abĂłbora horroroso daquelas barraquinhas! 
TÚNEL DO AMOR: confirmando as suspeitas de que a velhice estĂĄ batendo na porta, os problemas auditivos da Fada Madrinha atrapalharam um pouco a programação da noite. Quando Glinda pediu que a fada criasse um tĂșnel para o festival, ela disse “TĂșnel do Terror”, entretanto, a nossa anciĂŁ acabou entendendo a proposta de atração como: TĂșnel do Amor
 E assim, no meio dos arrepios e sustos, encontra-se a entrada em formato de coração para uma experiĂȘncia romĂąntica como nenhuma outra. Chame aquele @ que vocĂȘ estĂĄ de olho a um tempo para subir em um dos barquinhos com vocĂȘ e navegue pelo tĂșnel. VocĂȘs desfrutarĂŁo de uma balada romĂąntica que criarĂĄ muito clima, haverĂĄ pĂ©talas de rosas caindo do teto, alĂ©m de aromas afrodisĂ­acos permeando o ar que farĂŁo com que tudo que vocĂȘs pensem seja em engolir um ao outro com as lĂ­nguas. A experiĂȘncia romĂąntica dura cerca de trinta minutos
 Tempo o suficiente, eu diria! SĂł tomem cuidado porque a magia ficou meio confusa, entĂŁo talvez no meio dos amassos um esqueleto caia em cima de vocĂȘs, ou um bando de morcegos tente atacĂĄ-los
 
BARRACA DOS RESTOS MORTAIS: sempre sonhou em ser perturbado como o Dr. Frankenstein e montar um corpo com pedaços de outros? O seu momento chegou! Ao entrar na Barraca dos Restos Mortais, vocĂȘ encontrarĂĄ, literalmente, restos mortais, alĂ©m de agulhas e linhas. Divirta-se brincando de costurar com o seu amigo! As agulhas sĂŁo mĂĄgicas, entĂŁo vocĂȘs nem precisam ter tanta habilidade assim, e tambĂ©m nĂŁo vai levar muito tempo. Ah, vale mencionar: o monstro de vocĂȘs criarĂĄ vida pela noite. DĂȘ um nome para ele e o leve para passear antes que ele se desmonte ao nascer do sol. 
BARRACA DA BOLA DE CRISTAL: vocĂȘ jĂĄ deve ter ouvido falar de videntes e cartomantes que leem o futuro
 Mas garanto que vocĂȘ nunca ouviu sobre uma bola de cristal falante que lhe darĂĄ respostas sobre o seu futuro. Ao entrar na barraca, vocĂȘ encontrarĂĄ uma Ășnica mesinha com a bola de cristal no centro. Faça as perguntas certas e receba as respostas que vocĂȘ provavelmente nĂŁo quer ouvir
 Digamos que a bola de cristal possui um temperamento e ela pode ter preguiça de responder algumas coisas, ou dar respostas muito vagas
 A bola de cristal tambĂ©m poderĂĄ lhe mostrar cenas do seu futuro se ela estiver de bom humor, entĂŁo tome muito cuidado com o que vocĂȘ irĂĄ pedir. (OOC: aqueles que perguntarem se conseguirĂŁo voltar para casa nĂŁo receberĂŁo respostas diretas; o que poderĂĄ levĂĄ-los a concluir que nĂŁo. Aqueles que perguntarem sobre os seus futuros, receberĂŁo cenas das futuras histĂłrias, ou seja, das suas futuras versĂ”es).
PAINTBALL SANGRENTO: se vocĂȘ nĂŁo vai participar do concurso de fantasias, ou se a sua fantasia Ă© Carrie, A Estranha, entĂŁo experimente o paintball sangrento! Em uma ĂĄrea mais afastada do festival, vocĂȘ e o seu amigo poderĂŁo se divertir com arminhas que jorram sangue de verdade. Recomendo testarem essa atração depois do open bar!
ENTREVISTA COM O VAMPIRO: nĂŁo Ă© bem sĂł com o vampiro, mas vocĂȘ poderĂĄ usar um tempo da sua noite para entrevistar as figuras clĂĄssicas dos contos gĂłticos que estĂŁo de fĂ©rias por aqui. Sente-se com um deles (vocĂȘ pode levar um amigo) e faça todas as perguntas que vocĂȘ quiser! AtĂ© mesmo DrĂĄcula estarĂĄ respondendo perguntas, entĂŁo aproveite. 
CONCURSOS:
CONCURSO DE FANTASIAS: inscreva-se no concurso de fantasias e concorra ao prĂȘmio de 500 merlos! Basta colocar o seu nome na urna de fantasias da barraquinha do concurso. Os jurados serĂŁo Glinda, Rainha Guinevere e Feiticeiro!
CONCURSO DE ESCULTURAS DE ABÓBORA: vocĂȘ Ă© bom em arts & crafts? EntĂŁo nĂŁo perca a oportunidade de ganhar 500 merlos ao fim da noite! Inscreva-se no concurso de esculturas de abĂłbora. Uma mesa foi montada com diversas abĂłboras e instrumentos para esculpir, basta se inscrever e começar a sua arte o quanto antes para nĂŁo perder a hora. Os jurados serĂŁo Fada Madrinha, Rainha Clarion e Rumpelstiltskin! 
CONCURSO DE COMIDAS DE HALLOWEEN: se o seu dom Ă© culinĂĄrio, entĂŁo entre no concurso de comidas de Halloween e concorra a deliciosos 500 merlos no bolso! Mas atenção
 VocĂȘ precisarĂĄ saber como cozinhar com um caldeirĂŁo. NĂŁo Ă© difĂ­cil, eu garanto, e dĂĄ tempo de aprender! VĂĄ atĂ© a ĂĄrea do concurso, onde diversos caldeirĂ”es estĂŁo dispostos junto a ingredientes variados, separe um livro de instruçÔes, e comece o seu trabalho. Os jurados serĂŁo Remy, Linguini e Mushu! 
OOC: as trĂȘs competiçÔes acima possuirĂŁo sistema de inscrição e votos OOC. Os players deverĂŁo inscrever os seus personagens pelo chat da central ATÉ O DIA 06/11 atravĂ©s do seguinte formulĂĄrio, e faremos a votação no blog do @jornalmagico. 
Nome do personagem: 
Competição que estå se inscrevendo:
Uma breve descrição ou foto da fantasia/abĂłbora/comida que ele estarĂĄ apresentando: vocĂȘ pode enviar o link de uma edit, de uma foto sem edição, ou uma descrição simples como: “o personagem fez um navio de abĂłbora”. 
O SEGUNDO ESTÁGIO.
Conforme a noite avança, as coisas vĂŁo se tornando um pouco mais bizarras. VocĂȘ nĂŁo sabe dizer se Ă© o ĂĄlcool ou se foram os malditos biscoitos da Fada Madrinha, mas vocĂȘ tem quase certeza que um dos seus colegas tem asas de fada agora, outro ganhou uma cabeça de abĂłbora e a garota com quem vocĂȘ dançava no open bar do Mushu tentou morder o seu pescoço. 
Se consumiu o biscoito, sentirĂĄ a mudança dentro de vocĂȘ. Seja uma sede por sangue, asas que permitirĂŁo que vocĂȘ voe entre as nuvens sangrentas, ou instintos lupinos que farĂŁo com que vocĂȘ corra mais rĂĄpido e sinta vontade de uivar para as luas

VocĂȘ se sentirĂĄ perdendo o controle pouco a pouco
 E o Halloween se tornarĂĄ parte de vocĂȘ. 
OOC: esse Ă© o estĂĄgio para personagens que compraram as fantasias da loja! VocĂȘs podem fazer o que quiserem, estĂĄ liberado. Inclusive, quem comprou fantasia de vampiro, poderĂĄ sugar o sangue de outra pessoa (sem matĂĄ-la, Ă© claro). E quem comprou fantasia de sereia, vai sentir vontade de ir Ă  praia e levar alguĂ©m junto.
O TERCEIRO ESTÁGIO.
PrĂłxima parte do evento. Plot drop. Em breve!
INFORMAÇÕES OOC:
O evento começa hoje, 30/10, a partir do momento da publicação desse post e tem duração até 16/11, às 23h59.
VocĂȘs ainda podem e devem usar a lojinha! Ainda estarĂŁo pontuando durante o evento, entĂŁo continuem usando a tag #lostoneshalloween em suas interaçÔes e edits. Podem comprar suas fantasias tambĂ©m, quem nĂŁo comprou ainda.
VocĂȘs poderĂŁo interagir em qualquer estĂĄgio do evento, em qualquer atração... Apenas nĂŁo no estĂĄgio trĂȘs ainda, visto que serĂĄ o plot drop de encerramento do evento que serĂĄ elaborado mais tarde.
Podem criar mais barraquinhas ou cenårios para o festival, deixem a imaginação fluir! Podem criar situaçÔes dentro das atraçÔes também.
Quem quiser fazer os personagens saírem do festival para irem em um dos cenårios pagos da lojinha (submundo, castelo do Dråcula ou dimensão da Coraline), também poderå fazer isso. Basta comprar o cenårio com os seus pontos.
Espero que gostem e se divirtam! Tentei fazer bastante atraçÔes para as interaçÔes de vocĂȘs!!
TAG PARA LOOKS: #lostoneshalloweenfest
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hansolsticio · 5 months ago
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✩ — "spell". ᯓ l. chan.
— ser mistĂ­co ! dino × leitora. — 𝗰𝗼𝘁đ—Čđ—Žđ—Œđ—żđ—¶đ—ź: smut, angst (+++++ contexto). — đ˜„đ—Œđ—żđ—± đ—°đ—Œđ˜‚đ—»đ˜: 6515 (perdi a mĂŁo de verdade). — đ—źđ˜ƒđ—¶đ˜€đ—Œđ˜€: feitiçaria, o chan nĂŁo Ă© um ser humano (tecnicamente), sexo desprotegido, a leitora tem um gato e Ă© meio antissocial, creampie, oral (f). — đ—»đ—Œđ˜đ—źđ˜€: um "yeogi ocean view" do dino realinhou meus chakras.
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VocĂȘ amava seu gatinho de todo o coração, ele era seu filhinho, seu amor, o Ășnico companheiro que vocĂȘ tinha naquela casa vazia. Mas, nesse momento, vocĂȘ estava cogitando jogĂĄ-lo pela janela — sĂł por essa noite. Andou em passos apressados atĂ© a cozinha, a pobre criatura nĂŁo parava de miar sem parar pelos Ășltimos dez minutos. VocĂȘ tentou ignorar e voltar a dormir, mas estava impossĂ­vel. Encontrou-o em cima do balcĂŁo, miava virando-se para todos os lados, como se nĂŁo soubesse para onde olhar.
"Hoshi!", o bichano parecia tĂŁo atordoado que nem se assustou com o seu aviso, compenetrado em expulsar seja lĂĄ qual for a ameaça que ele encontrou no cĂŽmodo. "Desce daĂ­, filho! O que 'cĂȘ tem, hein?", finalmente pegou-o no colo, mas nem isso foi capaz de acalmĂĄ-lo. "É fome? Vem cĂĄ. Deixa a mamĂŁe colocar algo 'pra vocĂȘ.", levou-o atĂ© o cantinho onde costumavam ficar os potinhos de ração e ĂĄgua. Colocou uma porção e reabasteceu a ĂĄgua. Pareceu funcionar, pois agora o felino concentrava-se em devorar a ração como se nĂŁo tivesse comido hĂĄ dias.
"Na verdade eu acho que 'cĂȘ deveria dar menos comida, ele 'tĂĄ engordando.", a voz veio de algum lugar atrĂĄs de vocĂȘ, meio distante. Um calafrio desceu por todo o seu corpo, vocĂȘ congelou por alguns segundos. Precisava pensar rĂĄpido, porĂ©m nunca havia passado por algo assim — e nunca pensou que iria ter essa experiĂȘncia horrĂ­vel. Pegou a primeira coisa afiada que viu pela frente — um espeto metĂĄlico de churrasco. Estava convencida que todo o seu conhecimento, que era baseado unicamente em podcasts sobre crimes reais, seria suficiente para te tirar dessa situação. Virou-se abruptamente, dando de cara com um homem moreno no meio da sua cozinha. Ele vestia trajes estranhos, como se tivesse saĂ­do de algum filme sobre criaturas fantĂĄsticas. "E olha que eu tentei ser simpĂĄtico..."
"O que vocĂȘ quer?", gaguejar foi inevitĂĄvel, suas mĂŁos tremiam sem controle algum.
"É difĂ­cil explicar. Por que vocĂȘ nĂŁo tenta se acalmar um pouquinho? AĂ­ a gente conversa.", ela nĂŁo parecia minimamente intimidado.
"Eu vou ligar 'pra polĂ­cia!", correção: vocĂȘ queria ligar para polĂ­cia, pois, na verdade, mal conseguia se mexer.
"EntĂŁo vai ser meio vergonhoso 'pra vocĂȘ. Eles nĂŁo vĂŁo conseguir me ver.", vocĂȘ sequer tentou produzir algum sentido atravĂ©s da explicação dele, sĂł assumiu que ele fosse alguĂ©m muito desequilibrado. "Escuta: vocĂȘ que me trouxe aqui. Lembra?"
"Eu nĂŁo trouxe ninguĂ©m aqui! CĂȘ tĂĄ completamente maluco. Vai embora!", enrolava as palavras, balançando o espeto no ar da maneira mais ameçadora que conseguiu — o tremor da suas mĂŁos nĂŁo estava ajudando, a situação era quase cĂŽmica.
"VocĂȘ vai me deixar explicar?"
"NĂŁo!"
"Ótimo. VocĂȘ e mais trĂȘs amigas suas, Ă s 02:47 da manhĂŁ, trĂȘs dias atrĂĄs, bem no meio da sua sala... soa familiar?", levantou a sobrancelha. Seu rosto passou por, pelo menos, cinco tipos de expressĂ”es diferentes atĂ© que seu cĂ©rebro finalmente processasse o que ele havia dito. Isso sĂł podia ser brincadeira...
"Eu não sei qual delas que te pediu 'pra fazer isso. Mas jå deu, okay? Não tem graça!"
"Suas amigas nĂŁo tem a chave da sua casa. VocĂȘ nunca deu 'pra nenhuma delas.", o homem suspirou impacientemente.
"E como 'cĂȘ sabe disso?"
"Longa histĂłria. Eu sei que Ă© complicado de acreditar que essas coisas funcionam, mas Ă© a verdade.", deu de ombros. VocĂȘ nĂŁo sabia mais o que pensar, agora começava a considerar que, na verdade, a maluca era vocĂȘ.
"CĂȘ tĂĄ querendo me dizer que a porcaria de um feitiço idiota da internet funcionou?", olhou-o com incredulidade. Era absurdo, completamente ilĂłgico.
"Isso! TĂĄ vendo que Ă© muito mais simples do que parece?", te ofereceu um sorriso genuĂ­no, parecia satisfeito. VocĂȘ nĂŁo costumava bater palma para maluco dançar, mas aparentemente precisaria fazer isso.
"Escuta...", estreitou o os olhos na direção dele, como se quisesse lembrar de algo. "Eu esqueci seu nome."
"Eu não te falei.", sorriu ladino. "É Chan. Lee Chan."
"TĂĄ. EntĂŁo, me escuta, Chan: eu nĂŁo sei de onde vocĂȘ veio, mas eu nĂŁo queria te invocar, conjurar... sei lĂĄ o que eu fiz! Foi sĂł brincadeira, tudo bem? VocĂȘ pode ir embora.", tentou parecer sincera, ainda que achasse estar tendo um sonho maluco.
"NĂŁo posso fazer isso. VocĂȘ me trouxe atĂ© aqui porque quer encontrar o seu amor, nĂŁo foi? Eu sĂł posso ir depois de te ajudar.", vocĂȘ soltou um riso sem humor algum, sentia sua cabeça começar a doer.
"Eu vou te dar a Ășltima chance de me dizer que isso Ă© uma grande piada de mau gosto.", sequer tremia mais, o carĂĄter ilusĂłrio da situação te fez perder o medo.
"O que eu preciso fazer 'pra vocĂȘ acreditar?", ele suspirou, como se lidar com essa situação fosse algo inconveniente.
"NĂŁo sei. Que tal se vocĂȘ fizer um elefante aparecer no meio da minha sala?", resolveu entrar na pilha dele, convencida de que estava presa num sonho muito lĂșcido.
"Eu também não posso fazer isso.", o homem cruzou os braços.
"Ora, vocĂȘ tem que fazer alguma coisa! Porque eu tenho quase certeza de que, na verdade, vocĂȘ Ă© um personagem do meu primeirĂ­ssimo episĂłdio esquizofrĂȘnico.", olhou para baixo, vendo Hoshi se esfregar nas suas pernas.
"Sua saĂșde mental nĂŁo tĂĄ tĂŁo ruim assim, _____.", estranho, vocĂȘ tambĂ©m nĂŁo havia dito seu nome para ele. "Se bem que toda vez que vocĂȘ chora vendo vĂ­deo de gato eu me questiono seriamente... mas quem sou eu pra dizer alguma coisa?", murmurou a Ășltima parte, coçando a prĂłpria nuca.
"E quem te disse isso?"
"É o que eu tĂŽ tentando explicar! Olha, eu nĂŁo sou um cara aleatĂłrio que invadiu sua casa, vocĂȘ me trouxe atĂ© aqui! Eu te conheço.", pressionou o canto dos olhos num movimento de pinça, como se estivesse frustrado. "É isso!", algo pareceu acontecer nos pensamentos dele. É quase como se vocĂȘ fosse capaz de ver a lĂąmpada acendendo em cima da cabeça do homem, como num episĂłdio de desenho animado. "Me pergunta algo que sĂł vocĂȘ sabe a resposta. DaĂ­ eu consigo te provar quem eu sou.", e vocĂȘ iria sim entrar no jogo dele. Levou algum tempo atĂ© finalmente pensar em alguma coisa.
"Qual... Ă© a senha de backup do meu notebook?", desafiou-o com o olhar.
"NĂłs dois sabemos que vocĂȘ Ă© muito mais criativa que isso. 170422, Ă© a data que vocĂȘ adotou o Hoshi.", disse afiado. Uma risada cortou o silĂȘncio do cĂŽmodo, era vocĂȘ rindo em descrença — ou de desespero mesmo. Esfregou os olhos, sentia-se perdida. "Melhor ainda. Que tal se vocĂȘ me perguntar qual era o nome do Hoshi? Sabe? Quando vocĂȘ ficou uma semana inteira achando que ele era fĂȘmea...", certo, ele estava começando a te assustar. Definitivamente mais ninguĂ©m tinha essa informação e, atĂ© onde vocĂȘ sabia, nĂŁo haviam cĂąmeras na sua casa.
"Chan, eu-"
"Amora. O nome dele era Amora."
"Okay! Okay! Eu jĂĄ entendi.", finalmente largou o espeto, colocando-o em cima da mesa. Suspirou derrotada, nĂŁo sabia como digerir tanta maluquice. "Por que tinha que ser logo comigo, hein? Eu nem acredito nessas coisas..."
"VocĂȘ acredita sim. SĂł que Ă© muito medrosa, daĂ­ tenta se fingir de cĂ©tica.", e, mais uma vez, ele te descreveu perfeitamente — jĂĄ estava perdendo a habilidade de te surpreender.
"CĂȘ nĂŁo podia ter escolhido um momento melhor 'pra aparecer nĂŁo?", disse meio desgostosa.
"Eu queria ter feito isso pela manhĂŁ. Mas a criatura aĂ­ sentiu minha presença e nĂŁo soube ficar calado.", apontou para Hoshi com uma expressĂŁo de tĂ©dio. O bichano nĂŁo pareceu se ofender, lambia a prĂłpria pata totalmente despreocupado. "Por quĂȘ vocĂȘ nĂŁo vai dormir? AmanhĂŁ respondo todas as perguntas que vocĂȘ tiver.", sugeriu, preocupado com o seu rosto sonolento.
"É difĂ­cil dormir sabendo que tem outra pessoa alĂ©m de mim nessa casa."
"Tenta. Se te consola, eu tĂŽ aqui desde o dia do feitiço, sĂł estava esperando a hora certa 'pra aparecer.", deu de ombros. A esta altura vocĂȘ jĂĄ havia decidido nĂŁo se estressar mais com essa situação, pegou Hoshi no colo e caminhou despreocupadamente para o seu quarto — sequer olhou na direção de Chan.
𐙚 ————————— . ♡
VocĂȘ registra essa madrugada como sendo uma das mais malucas que vocĂȘ jĂĄ chegou a experienciar em toda a sua vida. Quando acordou no outro dia, fez mil e uma juras ao universo para que ele te confirmasse que tudo nĂŁo havia passado de um pesadelo muito esquisito. Mas nĂŁo dava para fugir da realidade. Assim que pisou os pĂ©s na sua sala, lĂĄ estava ele, deitadinho no seu sofĂĄ — confortĂĄvel, como se estivesse em casa.
Demorou algum tempo atĂ© que vocĂȘ se acostumasse com ideia. Ficava tanto tempo sozinha com Hoshi naquela casa que jĂĄ acreditava ser capaz de se comunicar com o felino, sendo assim, suas primeiras interaçÔes com Chan nĂŁo foram as melhores. O homem atĂ© se esforçou para te deixar confortĂĄvel, te dava espaço e tentava nĂŁo te forçar a conversar com ele a todo momento. Entretanto, vocĂȘ eventualmente se familiarizou com ele. Na verdade, achava atĂ© esquisito quando ele nĂŁo estava por perto para criticar suas escolhas de filmes ou te ajudar a solucionar algum problema no trabalho.
As primeiras vezes que Chan te acompanhou em outros lugares que nĂŁo a sua casa fizeram o sentimento de estranheza voltar a aparecer. NĂŁo era todo dia que se tinha uma espĂ©cie de amigo imaginĂĄrio grudado no seu ombro para todos os lugares que vocĂȘ ia, vocĂȘ nĂŁo sabia como agir. Chan chamava os passeios de vocĂȘs de "pesquisa de campo", alegando que sĂł estava te ajudando a finalmente achar o bendito amor.
✩ .  âș   . ✩ .  âș   . ✩ .  âș   . ✩ .  âș   .
VocĂȘ apressadamente entrou em um dos banheiros e agradeceu por: 1. estar completamente vazio; 2. ser espaçoso — nunca havia interagido com tanta gente em toda sua vida, precisava muito respirar um pouco e queria um lugar que nĂŁo te causasse claustrofobia. Dependendo de vocĂȘ, sequer estaria ali. Gostaria de estar aproveitando seu sofĂĄ macio, agarradinha com Hoshi. Amaldiçoava sua amiga, por ser a grande idealizadora da festa e Chan por praticamente ter te obrigado a comparecer. E falando no diabo...
"Se divertindo?", apareceu atrĂĄs de vocĂȘ. Vestia um short de praia — tĂŁo colorido ao ponto de fazer seus olhos doerem — e tinha um Ăłculos de sol apoiado na cabeça. O fĂ­sico nĂŁo passou despercebido, mas vocĂȘ preferiu nĂŁo encarar muito.
"NĂŁo sabia que vocĂȘ podia trocar de roupa.", estava tĂŁo acostumada a vĂȘ-lo vestindo a mesma coisa que temia nĂŁo reconhecĂȘ-lo se o visse de longe.
"Gosto de me adaptar ao ambiente. Eu tambĂ©m nĂŁo sabia que vocĂȘ podia vestir outra coisa alĂ©m de short e moletom.", brincou, referindo-se Ă  sua roupa de banho.
"Garanto: nĂŁo foi por livre e espontĂąnea vontade.", revirou os olhos.
"Para de ser dramåtica. E aí? Jå viu alguém que te interessou?", levantou as sobrancelhas, sugestivo.
"NĂŁo Ă© vocĂȘ que tem que me dizer em quem eu deveria me interessar?"
"NĂŁo posso fazer as escolhas por vocĂȘ. SĂł guiĂĄ-las.", colocou as mĂŁos nos bolsos, os braços fortes flexionando com o movimento. VocĂȘ correu os olhos pelo ambiente vazio, levando um tempo para pensar.
"O que vocĂȘ acha do loirinho que falou comigo?"
"Short laranja?"
"Isso."
"QuestionĂĄvel. Ficou encarando sua bunda quando vocĂȘ estava de costas.", ele franziu o nariz, reprovando a ação. Seu rosto ardeu com a informação, quase se arrependeu de ter perguntado. "Se quer um empurrĂŁozinho, eu recomendo chamar o que tĂĄ de regata azul 'pra conversar. Ele parece interessado em vocĂȘ, mas Ă© medroso tambĂ©m."
"E o que Ă© que eu falo?"
"Se vira. DĂĄ teus pulos.", deu de ombros. VocĂȘ olhou-o com desapontamento. Chan era realmente um guia, estava te guiando Ă  loucura. "Tchauzinho!", balançou a mĂŁo exageradamente, sumindo tĂŁo rĂĄpido quanto apareceu.
[...]
Admitia que Chan nĂŁo era de todo ruim. Ele estava certo sobre a recomendação. NĂŁo demorou para que vocĂȘ ficasse confortĂĄvel e atĂ© mesmo trocasse telefones com o homem no final da noite. Estava impressionada com o quĂŁo fĂĄcil fora puxar assunto, nunca havia chegado em ninguĂ©m — pelo menos nĂŁo de um jeito tĂŁo direto. No fundo, começava atĂ© a acreditar em toda essa histĂłria na qual vocĂȘ se meteu. AtĂ© mesmo desejou ter feito o feitiço muito mais cedo.
✩ .  âș   . ✩ .  âș   . ✩ .  âș   . ✩ .  âș   .
Posicionou a xĂ­cara no apoio da cafeteira, apertando alguns botĂ”es assim que se certificou que a cĂĄpsula estava no lugar certo. Encarou o eletrĂŽnico por alguns segundos, esperando o lĂ­quido escuro começar a cair. Ouviu Hoshi miar, se afastando das suas pernas para ir em direção Ă  porta — sinal que vocĂȘ nĂŁo estava mais sozinha.
"Sabe o que eu percebi?", vocĂȘ se virou, encontrando-o encostado na parede que dava acesso para a cozinha.
"O que?", ele estava de braços cruzados, parecia refrear as prĂłprias expressĂ”es — como se segurasse o riso.
"Eu nunca te toquei."
"VocĂȘ nunca tentou.", deu de ombros, como se fosse algo Ăłbvio de se assimilar.
"E se eu tentar... eu consigo?"
"Como assim?", parecia confuso.
"VocĂȘ nĂŁo existe."
"Depende do que vocĂȘ acha que Ă© 'existir'.", ele se aproximou se sentando em uma das cadeiras que ficavam do outro lado da ilha.
"NĂŁo importa o que eu acho. É sĂł 'sim' ou 'nĂŁo'. Me responde, eu consigo?", olhou-o por baixo dos cĂ­lios, ainda que os olhos de vocĂȘs estivessem na mesma altura, e isso te fez parecer acidentalmente hostil — nĂŁo que Chan parecesse se importar com esse fato.
"A pergunta certa Ă©: vocĂȘ quer?", sorriu ladino. Foi sua vez de parecer confusa. "NĂŁo faz diferença se vocĂȘ puder me tocar ou nĂŁo, faz?", apoiou os antebraços na mesa, inclinando o corpo para mais perto. VocĂȘ precisou de alguns segundos para pensar. Realmente nĂŁo fazia diferença, nĂŁo era para isso que ele estava ali, mas, por algum motivo, parecia ser algo relevante. VocĂȘ estava dividida.
"Eu nĂŁo sei."
"EntĂŁo vocĂȘ nĂŁo quer. É simples.", relaxou o corpo, recostando-se na cadeira.
"E se algum dia eu quiser?", a cafeteira soou ao final da frase, seu café estava pronto.
"HĂĄ importĂąncia em tentar solucionar um problema que sequer existe?", te desafiou com o olhar, era costumeiro que fizesse isso.
"JĂĄ parou 'pra pensar que vocĂȘ age igualzinho a esfinge do mito de Édipo? Deveria parar de falar em enigmas.", vocĂȘ se virou impaciente para pegar seu cafĂ©. Ouviu ele rir baixinho.
"E vocĂȘ jĂĄ parou 'pra pensar que sĂł Ă© um enigma se vocĂȘ nĂŁo souber decifrar?", touchĂ©.
"JĂĄ. E eu realmente nĂŁo sei decifrar. E entĂŁo? O que acontece? Essa Ă© a parte que vocĂȘ me devora?", virou-se novamente. O homem sorriu e vocĂȘ sentiu um arrepio cortar sua espinha. Ele nĂŁo parecia ter pretensĂŁo alguma de responder. VocĂȘ terminou seu cafĂ© em completo silĂȘncio.
𐙚 ————————— . ♡
VocĂȘ usava uma segunda toalha para secar o cabelo quando finalmente saiu do banheiro. Encontrou Chan sentando na borda da sua cama, mesmo que reconhecesse o "intruso" nĂŁo foi capaz de refrear o gritinho que soltou. Foi um susto perfeito, seu coração parecia querer sair pela boca.
"VocĂȘ precisa começar a avisar quando for aparecer!", repreendeu o homem. Uma das suas mĂŁos ainda cobria o seu colo, como se isso fosse impedir seu coração de sair correndo.
"SĂł porque eu nĂŁo avisei nĂŁo significa que eu nĂŁo estava aqui.", respondeu simplista, nĂŁo demonstrando nenhum tipo de reação. Dava para ver no seu rosto que vocĂȘ nĂŁo havia entendido nada, tanto que ele viu a necessidade de se explicar: "Eu 'tĂŽ sempre aqui.", deu de ombros. VocĂȘ suspirou como se estivesse exausta, indo em direção ao guarda-roupas para procurar algo decente para vestir. Mas algo acendeu no seu cĂ©rebro...
"Isso quer dizer que vocĂȘ me vĂȘ quando eu...?", nĂŁo havia coragem suficiente para finalizar a pergunta.
"Quer mesmo saber a resposta?", ele sorriu, provocante. Custou alguns segundos atĂ© que vocĂȘ finalmente decidisse.
"Não. Não quero.", resolveu não acabar com a sua própria paz, voltando a procurar alguma coisa no meio das peças.
"VocĂȘ tem um encontro. NĂŁo tĂĄ animada?", mudou o assunto, pegando uma das pelĂșcias na sua cama. Balançava o ursinho no ar, vendo Hoshi tentar agarrĂĄ-lo.
"NĂŁo sei dizer. 'TĂŽ meio nervosa, nĂŁo costumo fazer essas coisas.", mordiscou o lĂĄbio inferior, jĂĄ podia sentir seu estĂŽmago revirando.
"Vai ver que Ă© por isso que 'cĂȘ tĂĄ encalhada.", cantarolou o insulto — como se isso fosse tornĂĄ-lo menos ofensivo. VocĂȘ o olhou furiosa, prestes a jogar a toalha na direção dele. "VocĂȘ sabe que nĂŁo adianta...", inclinou a cabeça com indiferença. Chan adorava brincar com a sua paciĂȘncia, pois sabia que vocĂȘ era incapaz de revidar.
"VocĂȘ Ă© um cupido muito fajuto! NĂŁo 'tĂĄ me ajudando em nada.", bufou, voltando a separar suas opçÔes de peças para usar essa noite.
"JĂĄ te expliquei que nĂŁo sou um cupido. Sou um guia."
"Um guia muito desregulado pelo visto. A essa altura do campeonato eu jå deveria saber quem diabos é 'o amor da minha vida', não acha?", fez aspas com os dedos, ridicularizando o termo. Toda essa situação te deixava impaciente.
"E vocĂȘ estĂĄ no processo de descoberta, uĂ©.", o homem nĂŁo parecia minimamente afetado com a sua irritação. "Quando a pessoa certa aparecer, vai ser perceptĂ­vel. "
"Ah Ă©? Mas se eu soubesse que era assim, eu mesma teria procurado sozinha. Daria no mesmo.", vocĂȘ agora alternava entre duas tarefas: discutir com Chan e escolher entre duas camisetas.
"Se vocĂȘ soubesse que era assim, vocĂȘ nĂŁo se daria ao trabalho de procurar. Eu te conheço, garota. TĂĄ achando que eu sou quem?", jogou o ursinho no canto, desistindo de brincar com Hoshi. "E outra, o feitiço falava sobre achar o seu amor verdadeiro, a parte de se apaixonar por ele nĂŁo estava inclusa.", vocĂȘ se virou, encontrando-o meio deitado na sua cama — completamente relaxado.
"EntĂŁo vocĂȘ basicamente 'tĂĄ me dizendo que eu preciso me apaixonar pelo cara que vai me levar 'pra sair hoje?", esperava muito estar certa.
"NĂŁo. Eu 'tĂŽ te dizendo que sĂł tem um jeito de descobrir se ele Ă© a pessoa certa.", ele sorriu com jeito que a sua expressĂŁo se fechou e vocĂȘ se virou relutante para as roupas, achava uma graça. "Confia em mim, vai... nĂłs estamos fazendo progresso, prometo 'pra vocĂȘ.", Chan nĂŁo esperou que vocĂȘ respondesse, jĂĄ estava acostumado com a sua teimosia. "Escolhe a azul, vocĂȘ fica mais confortĂĄvel com ela."
"Chato!", sĂł insultou porque sabia que ele ele tinha razĂŁo. VocĂȘ juntou tudo o que precisava, voltando para o banheiro, bateu a porta com certa força — queria deixar claro que estava chateada.
"CĂȘ sabe que nĂŁo faz diferença a porta estar aberta ou fechada, nĂ©?", zombou, alto o suficiente para que vocĂȘ pudesse escutar.
"Eu gosto de fingir que faz.", vocĂȘ gritou de volta, ouvindo ele soltar uma gargalhada fofa.
[...]
Dizer que seu encontro estava sendo maçante era um eufemismo. VocĂȘ nunca se sentiu tĂŁo exposta e isso era desconfortĂĄvel. O pior de tudo Ă© que vocĂȘ nem culpava o homem sentado Ă  sua frente. Dava para ver que ele estava se esforçando para te impressionar e isso tornava tudo mais complicado. Era um restaurante muito aconchegante. A mesa que vocĂȘs escolheram te permitia observar o parque iluminado pelas luzes noturnas, dava para ver casais passeando, senhorinhas sentadas conversando animadamente e algumas crianças brincando sob o olhar vigilante dos pais. VocĂȘ pensou que Chan provavelmente gostaria de visitar o parque nesse horĂĄrio, jĂĄ que vocĂȘs vieram uma vez durante o dia e ele nĂŁo parava de reclamar sobre o sol estar fazendo os olhos dele arderem.
"VocĂȘ gosta de passear por aqui?", a voz do homem te tirou dos seus pensamentos. VocĂȘ franziu o rosto, demonstrando que nĂŁo havia entendido. "O parque. VocĂȘ parece gostar dele.", esclareceu.
"Ah! É muito bonito. Mas eu só vim uma vez com...", interrompeu a si própria, não gostaria de ter que se explicar. "Com uma prima minha.", forçou um sorriso.
"A gente pode ir lĂĄ quando acabar de comer. Quer dizer, se vocĂȘ quiser...", sugeriu, esperando sua aprovação.
"Claro. Seria ótimo.", nunca havia se esforçado tanto para soar genuinamente interessada — nem quando precisava se reunir com os investidores da empresa na qual trabalhava.
Amaldiçoava Chan mentalmente, ele deveria ter previsto que toda essa coisa de encontro nĂŁo ia acabar bem. Mas que tipo de guia era ele?! VocĂȘ se desculpou, pedindo licença para ir atĂ© o banheiro — precisava respirar. Soltou um longo suspiro quando entrou no cĂŽmodo. Olhava em volta, esperando Chan aparecer magicamente. Pensou que tudo seria tĂŁo mais fĂĄcil se ele estivesse com vocĂȘ, mas nada aconteceu nos cinco minutos que vocĂȘ esperou. Definitivamente estava sozinha e agora frustrada consigo mesma. Sempre foi muito independente, entĂŁo por que agora parecia precisar tanto dele?
O jantar seguiu tĂŁo aborrecedor quanto no começo — bom, pelo menos para vocĂȘ. O tempo parecia nĂŁo passar, vocĂȘ atĂ© agradeceu quando ele finalmente te levou para o parque, pois aquilo era sinal de que a noite estava prestes a acabar. Sabia que poderia ter ido embora a qualquer momento, mas se sentiria mal depois. Ele era boa pessoa e estava te tratando tĂŁo bem, vocĂȘ sentiu que dava para esperar — sentiu que deveria esperar. A maior parte do caminho que vocĂȘs traçaram foi permeada pelo mais absoluto silĂȘncio, monĂłtono o suficiente para te dar a capacidade de organizar sua cabeça. VocĂȘ nĂŁo era capaz de identificar os pensamentos dele e esperava que ele nĂŁo conseguisse ler os seus. Tinha medo de que ele tambĂ©m descobrisse o que vocĂȘ havia acabado de descobrir.
[...]
Bateu a porta assim que entrou, descontando parte dos seus sentimentos nela. A frustração fazia sua respiração pesar, seu corpo formigava, como se vocĂȘ estivesse desconfortĂĄvel dentro da sua prĂłpria pele. Finalmente foi capaz de se acalmar e percebeu que Hoshi nĂŁo apareceu no cĂŽmodo, como sempre fazia quando vocĂȘ chegava em casa — estranhou a ausĂȘncia do bichinho. Ouviu um burburinho vindo do seu quarto, em outras circunstĂąncias vocĂȘ se assustaria, mas jĂĄ tinha certa noção do que se tratava. Abriu a porta do cĂŽmodo e encontrou Chan brincando animadamente com Hoshi, o sorriso do homem desapareceu assim que ele te olhou nos olhos.
"VocĂȘ tĂĄ bem?", soou genuinamente preocupado. Largou o brinquedo no chĂŁo, deixando que Hoshi brincasse sozinho. Estranhou sua falta de resposta e te observou passar direto, como se ele nĂŁo existisse — e, parando para pensar, esse era o caso. "Foi tĂŁo ruim assim?", torceu os lĂĄbios, ainda intrigado com o seu comportamento. "Aconteceu alguma coisa, _____?", levantou a voz, agitado.
"VocĂȘ sabe exatamente o que aconteceu.", retirava os acessĂłrios com irritação, colocando-os em cima da penteadeira.
"Eu nĂŁo sei. Eu nĂŁo 'tava lĂĄ.", pontuou, parecia contrariado.
"Vai fingir mesmo que nĂŁo?", vocĂȘ se virou. Chan agora estava de pĂ©, os olhos retribuĂ­am a mesma intensidade que era oferecida pelos seus. Ele suspirou, enfim abaixando a prĂłpria guarda. "Se vocĂȘ sabia, por que me deixou ir?"
"Eu nĂŁo sabia.", deu de ombros. Encarava o chĂŁo, havia perdido a coragem de te olhar.
"Vai mentir 'pra mim agora? VocĂȘ me conhece. Ou, pelo menos, gosta muito de fingir que sabe tudo sobre mim. Como que deixou passar algo tĂŁo Ăłbvio?", tudo soava acusatĂłrio, foi a vez dele de nĂŁo oferecer nenhum tipo de retorno. "NĂŁo vai me responder?"
"E se vocĂȘ sĂł estiver confusa?", falou depois de um tempo. "Nada garante que sou eu. E se vocĂȘ sĂł se acostumou em me ter por perto?", as palavras ecoaram na sua cabeça. 'Nada garante que sou eu'... existia sim algo capaz de te dar essa resposta, bastava saber se vocĂȘ teria coragem suficiente para testar sua teoria. A essa altura jĂĄ estava completamente presa nessa histĂłria, e se no processo de ter sua resposta vocĂȘ realmente precisasse arriscar tudo, era o que escolheria fazer.
"Chan?"
"O que foi?", te olhou nos olhos, era intenso e te enchia de expectativa. Ele jĂĄ suspeitava, mas estava claro que queria te ouvir pedindo.
"Eu quero te tocar.", vocĂȘ engoliu seco, incapaz de quebrar o contato visual.
"Por que?", a pergunta te fez franzir a testa. VocĂȘ nĂŁo tinha uma justificativa, nĂŁo sabia que precisava de uma.
"Eu nĂŁo sei."
"Sabe sim.", disse baixinho, o timbre grave te fazendo arrepiar mais ainda. Se sentia fraca, como se cada uma das suas paredes tivessem sido quebradas.
"Eu preciso de vocĂȘ."
"Tem certeza disso?", franziu as sobrancelhas, parecia receoso.
"Channie, por favor...", seu coração queria sair pela boca. Os dedos formigavam, como se tocå-lo fosse uma necessidade fisiológica.
"Se vocĂȘ me tocar tudo acaba. VocĂȘ sabe disso, nĂŁo sabe?", disse de um jeito penoso. Seu peito apertou e dava para perceber que ele tambĂ©m se sentia angustiado. "VocĂȘ lembra dessa parte?", o homem parecia tĂŁo dividido quanto vocĂȘ. "Eu tambĂ©m preciso de vocĂȘ.", sabia que vocĂȘ jĂĄ havia tomado sua decisĂŁo.
"Era vocĂȘ o tempo todo, nĂŁo era?", a pergunta era retĂłrica, jĂĄ estava bem claro para vocĂȘs dois.
"Eu percebi tarde demais.", riu sem humor, havia remorso no jeito dele se expressar. Não nega que aquilo te surpreendeu, tinha certeza que desde o começo Chan sabia que a "pessoa certa" era ele mesmo.
"Fica comigo.", suplicou, mesmo sabendo que era em vĂŁo. Ele se aproximou mais, seu corpo esquentou.
"SĂł hoje.", esclareceu, te olhando para ter certeza da sua decisĂŁo. VocĂȘ concordou com a cabeça. Chan acariciou seu rosto com as pontas dos dedos delicadamente, parecia ter medo de te quebrar. Sua visĂŁo ficou turva com o contato, como se uma pressĂŁo estranha enchesse o ambiente — te sobrecarregando. Ele envolveu suas bochechas com as mĂŁos, colando a testa na sua. VocĂȘ se segurava nos braços dele involuntariamente, suas pernas estavam fracas, sentia que poderia cair a qualquer momento. NĂŁo sabia explicar se toda a intensidade da situação deveria ser atribuĂ­da ao fato de Chan nĂŁo ser exatamente um ser humano.
"Channie...", sussurrou, a voz trĂȘmula.
"Eu 'tĂŽ aqui. Eu sou sĂł seu.", nĂŁo sabia explicar, porĂ©m aquilo era exatamente o que vocĂȘ precisava ouvir. Ele respirou o mesmo ar que vocĂȘ por alguns segundos, o olhar cravado no seu nĂŁo te deixava espaço para pensar em mais nada. Seus olhos se fecharam quando o homem finalmente te beijou. Era exatamente o que vocĂȘ queria, do jeitinho que vocĂȘ gostava — sem que vocĂȘ nunca tivesse que explicar. O que começou como um carinho sutil e cuidadoso, evoluiu para um contato mais desesperado. Chan explorava sua boca com desejo, tentando memorizar cada partezinha e como todas as maneiras que ele te tocava faziam seu corpo reagir. VocĂȘ queria fazer o mesmo, porĂ©m nĂŁo conseguia assumir o controle de si prĂłpria. Ele te dominava sem precisar fazer nada para tal, como se vocĂȘ estivesse enfeitiçada. Apertou os olhos, enquanto Chan sorvia a pele do seu pescoço com avidez, vocĂȘ arfava com as sensaçÔes. As mĂŁos na sua cintura sendo as Ășnicas coisas te deixando de pĂ©.
"Amor.", a palavra se derramou dos seu lĂĄbios, parecia certo, parecia natural. E ele te entendeu. Te suspendeu pela cintura, te levando no colo atĂ© a cama. A boca parecia incapaz de deixar sua pele. VocĂȘ arqueava o corpo contra ele, como se fosse possĂ­vel ficar ainda mais perto. Tentou te fazer deitar com toda a delicadeza que o prĂłprio desespero permitia, afastando-se por alguns segundos para tirar a camisa e vocĂȘ aproveitou a distĂąncia para se despir da sua camiseta. O homem rapidamente se aproximou, era doloroso ficar longe. VocĂȘ franziu a testa ao sentir a pele quente tocar a sua diretamente. Era gostoso sentir o corpo dele no seu, queria ficar assim para sempre. Ele parecia tĂŁo afetado quanto vocĂȘ, as mĂŁos inquietas nĂŁo sabiam onde tocar — queria tudo e nada ao mesmo tempo.
"Porra, eu preciso tanto de vocĂȘ. Tanto...", Chan murmurou com sofreguidĂŁo, falando consigo mesmo. Tomou seus lĂĄbios mais uma vez, faminto. Suas mĂŁos se emaranharam nos fios castanhos, as pernas circulando a cinturinha esguia, querendo mantĂȘ-lo o mais prĂłximo possĂ­vel. Tentava roçar o quadril contra o dele, impulsionando o corpo para cima. Ele fazia o mesmo, pressionando o prĂłprio Ă­ntimo contra o seu, simulando estocadas lentas. NĂŁo dava para sentir muita coisa, ainda haviam muitas peças de roupa no caminho. Mas o tesĂŁo de ter ele ali tĂŁo pertinho te fazia gemer contra os lĂĄbios do homem.
Chan rompeu o tecido do seu sutiĂŁ na parte da frente, era uma peça frĂĄgil, mas vocĂȘ nĂŁo tinha forças para se importar. Afastou-se dos seus lĂĄbios com pesar, vocĂȘ atĂ© tentou seguĂ­-lo, nĂŁo queria ficar longe. Desistiu assim que sentiu a boca quentinha sugando seus seios, alternava entre os biquinhos com alvoroço. Esfregava a ponta da lĂ­ngua e abocanhava logo em seguida, mamando de olhos fechados. Sua mente estava uma bagunça, nĂŁo sabia lidar com os estĂ­mulos e ainda assim queria mais. Chan deixou uma trilha de selinhos molhados do seu colo atĂ© o seu maxilar, te envolvendo em mais um beijo gostoso.
"Quero chupar sua bucetinha, amor. Eu posso?", pediu contra os seus lĂĄbios como se nĂŁo fosse nada. VocĂȘ nĂŁo se deu espaço para sentir vergonha, precisava daquilo tanto quanto ele. Deu sinal verde, concordando com a cabeça. Assistiu o homem descer pelo seu corpo, desabotoando sua calça com afobação. Te livrou da peça num piscar de olhos, o rostinho vidrado no meio da suas pernas. Acariciou seu pontinho com o indicador, fascinado com o quĂŁo transparente o tecido da sua calcinha havia ficado. Afastou tudo o que conseguiu de ladinho, vendo alguns fios do lĂ­quido viscoso acompanhando. A lĂ­ngua quentinha entrou em contato com o seu centro, vocĂȘ precisou de muito autocontrole para nĂŁo se contorcer inteira. Ele lambia as dobrinhas com dedicação, empenhado em engolir todo o lĂ­quido que saĂ­a de vocĂȘ. Tentava enfiar o mĂșsculo molhado dentro da sua entradinha para provar ainda mais do seu melzinho, vocĂȘ sentia as vibraçÔes dele gemendo contra o seu buraquinho — como se estivesse embriagado com o seu gosto.
VocĂȘ se agarrava aos lençóis, revirava-se como se estivesse tentando escapar das mĂŁos firmes que mantinham suas pernas abertas. Chan nĂŁo parecia se importar com o movimento, abriu ainda mais sua buceta. Sugava seu pontinho com afinco, praticamente mamando ali. Seus olhos jĂĄ reviravam, jurava que ia derreter com o calor que estava sentindo. Os dentes dele roçaram de levinho no seu clitĂłris, vocĂȘ nĂŁo conseguiu mais aguentar. Dava para sentir sua entradinha se molhando inteira, Channie nĂŁo perdeu tempo, sugou tudo o que conseguiu, adorando sentir vocĂȘ pulsando na lĂ­ngua dele. O homem nĂŁo parecia ter a intenção de parar, forçava a lĂ­ngua dentro da sua entradinha estimulando seu pontinho com o polegar sĂł para fazer vocĂȘ se molhar mais.
"Chan! Por favor...", soluçou. Ele gemeu em resposta, finalmente abriu os olhos, te encarava como se quisesse te devorar. "TĂĄ sensĂ­vel.", reclamou num fio de voz, esperando qualquer sinal de clemĂȘncia por parte dele. O homem pareceu ter pena, afastando-se com selinho casto no seu pontinho. Se posicionou em cima de vocĂȘ novamente, iniciando um Ăłsculo calmo. Segurava seu maxilar no lugar, controlando os movimentos da sua cabeça. A dominĂąncia parecia ser fruto do mais puro desejo, o discernimento era cegado pelo tesĂŁo e vocĂȘ definitivamente nĂŁo estava reclamando.
"Que bucetinha gostosa, amor.", sussurrou contra os seu lĂĄbios. Voltou a roçar o prĂłprio volume no meio das suas pernas, parecia atĂ© involuntĂĄrio. "Deixa eu te foder?", os olhinhos fixados acima dos seus faziam todo o trabalho de suplicar. Mas vocĂȘ realmente achava que iria acabar desmaiando se deixasse o homem te tomar agora, era como se ele estivesse sugando a sua energia — se sentia tonta, realmente precisava de alguns minutos.
"Chan-", queria negar, mesmo pulsando de tanta vontade.
"Eu sei, amor. Eu sei.", alinhou os fios do seu cabelo num gesto carinhoso. "Mas Ă© que ela tĂĄ apertando tĂŁo gostoso agora...", uma das mĂŁos serpenteou atĂ© seu Ă­ntimo, acariciando o interior das suas coxas. "Eu faço devagarinho, por favor... deixa eu te sentir.", choramingou o pedido, era de dar dĂł — vocĂȘ se melou ainda mais. Finalmente se rendeu, concordando com a cabeça. JĂĄ se sentia fora de si, temia o estado do seu corpo quando ele finalmente acabasse com vocĂȘ. Chan entrou com calma, te alargando aos pouquinhos, seus olhos apertaram, tentando assimilar a pressĂŁo no seu ventre. "Shhhhh. Quase lĂĄ.", o homem tentou te tranquilizar, selando sua testa.
VocĂȘ chamou por ele algumas vezes, arfando assim que ficou cheinha. A respiração ofegante no seu pescoço deixava explĂ­cito que Chan tambĂ©m se sentia sobrecarregado. As estocadas começaram vagarosamente, ele mal se mexia, temendo te machucar de alguma maneira. Te estimulava de um jeito gostosinho, mamando nos seus seios para te distrair. Sua expressĂŁo estava aĂ©rea, molinha com a maneira que ele se esfregava dentro de vocĂȘ. Chan esvaziava seus pensamentos e completava sua alma na mesma medida. Era como estar no lugar certo, na hora certa e com todas as circunstĂąncias ao seu favor — como se nada nesse mundo fosse capaz de te fazer mal. VocĂȘ trocaria qualquer coisa para experimentar essa sensação pelo resto da sua vida. Um selo demorado te roubou o ar, o homem arfava contra os seus lĂĄbios, deixando alguns ruĂ­dos baixinhos escaparem.
"Eu te amo.", a confissĂŁo foi sussurrada junto ao seu ouvido acompanhada de um gemido sofrĂȘgo. Ele aumentou a velocidade, sem nem te dar a chance de responder. Os sons molhados que enchiam o cĂŽmodo eram completamente obscenos, o jeito que Chan te fazia gemer nĂŁo estava ajudando na situação. VocĂȘ nĂŁo se importava mais, o corpo chacoalhando enquanto vocĂȘ gozava de forma totalmente inesperada.
NĂŁo queria deixĂĄ-lo ir, fincou as unhas nas costas fortes, sentindo ele estocar num ritmo quase animalesco. Repetia um mesmo mantra que consistia em uma sĂ©rie de "Por favor(es)", implorando para que isso fosse o suficiente para mantĂȘ-lo dentro de vocĂȘ. Impulsionou a prĂłpria cintura mais algumas vezes, buscando mais um orgasmo. Ouviu o homem choramingando no seu ouvido de um jeito dengoso e isso foi suficiente para te quebrar. Convulsionou no mais puro ĂȘxtase enquanto Chan pulsava, liberando o lĂ­quido quente dentro de vocĂȘ.
[...]
"Amor?", o apelido fez seu coração apertar, nunca havia sentido algo assim e temia nunca mais sentir. "Me procura, tĂĄ bom?, ele pediu em um fio de voz. VocĂȘ concordou com a cabeça, nĂŁo sabia o que isso significava, mas parecia ser importante para ele. "Promete 'pra mim?", a voz era distante.
"Prometo.", fechou os olhos e ele selou suas pĂĄlpebras. "Eu amo vocĂȘ, Channie.", sussurrou. Sentiu o calor deixar o seu corpo, encolheu-se para tentar despistar a brisa gĂ©lida que corria pelo cĂŽmodo. O corpo afundou no colchĂŁo, como se o estofado estivesse prestes a te engolir e tudo virou um borrĂŁo.
𐙚 ————————— . ♡
As coisas ficaram frias por muito tempo, como se a aura gĂ©lida daquela noite estivesse te acompanhando em todos os momentos. VocĂȘ nĂŁo nega que havia se tornando um tantinho mais reclusa, mas nĂŁo havia ninguĂ©m digno de levar a culpa senĂŁo vocĂȘ mesma. Era doloroso sentir falta de algo o qual vocĂȘ sequer tinha certeza de que realmente aconteceu. Nada atestava a existĂȘncia de Chan, exceto pelas manchas avermelhadas que decoraram seu corpo por algumas semanas apĂłs a partida dele. E era frustrante o fato de vocĂȘ sequer conseguir ser capaz de falar sobre isso com alguĂ©m. O nĂșmero de pessoas nas quais vocĂȘ confiava o suficiente para desabafar era minĂșsculo, e ele se tornava nulo quando o tema do desabafo era o seu suposto namorado mĂ­stico que vocĂȘ nem tinha como provar que existiu — vocĂȘ ainda se achava lĂșcida demais para acabar em um manicĂŽmio.
[...]
"TĂĄ vendo?! Te falei que aqui era um lugar legal.", sua amiga tagarelava animadamente desde o momento em que vocĂȘs pisaram os pĂ©s no espaço. Era uma espĂ©cie de barzinho a cĂ©u aberto, a estrutura principal imitava um bangalĂŽ de praia e era muito bem decorada com todo tipo de referĂȘncia Ă  lugares litorĂąneos. A piada estava no fato do lugar ser um tanto quanto distante do mar, mas repleto de todo o tipo de piscinas possĂ­veis.
"É, achei interessante.", vocĂȘ forçou um sorriso afĂĄvel, realmente nĂŁo estava no clima. Evitava olhar muito em volta, começava a entender todas as reclamaçÔes que Chan fazia sobre o sol.
"Poxa, pelo menos finge que gostou...", ela fez beicinho, simulando desapontamento. VocĂȘ se sentiu meio culpada.
"Eu gostei, desculpa. É que eu não tî muito bem ultimamente."
"Eu percebi. Quase nĂŁo acreditei quando vocĂȘ aceitou sair comigo, achei que ia precisar sequestrar o Hoshi e usar ele de refĂ©m.", gargalhou, te fazendo sorrir no processo. "SĂ©rio, nĂŁo sei o que aconteceu, mas eu tĂŽ aqui, tĂĄ bom? Chama sempre que precisar."
"Eu sei, obrigada!", puxou a mulher para um abraço carinhoso. Ainda se sentia mal, sabia que estava sendo negligente com suas amizades nos Ășltimos tempos, sĂł nĂŁo sabia que era tanto assim.
Conversaram por tempo demais, vocĂȘ atĂ© se sentia mais leve. Sua amiga parecia ter todo o tipo de atualização possĂ­vel sobre a prĂłpria vida, jĂĄ vocĂȘ... nem tanto, mas sempre fora excelente ouvinte e adorava estar a par do que acontecia com as pessoas que vocĂȘ amava — havia sentido falta disso. Estava indo tudo muito bem, exceto quando tudo deixou de estar bem. Faziam alguns minutos desde que a sua audição jurava ter captado um som, um som muito familiar — uma risada, para ser mais exata — e vocĂȘ nĂŁo foi capaz de prestar atenção em mais nada. Convenceu-se de que estava finalmente enlouquecendo, era o efeito de estar presa em casa por tanto tempo. Resolveu ignorar e obteve muito sucesso na sua escolha. Bom, pelo menos atĂ© agora.
"... ele 'tava jurando que nĂŁo tinha visto a dm que ela mandou na tela de bloqueio dele. E pior, eu-", a mulher interrompeu o prĂłprio monĂłlogo ao ver vocĂȘ se levantar. "Onde 'cĂȘ tĂĄ indo?"
"Eu vi...", olhava para os lados, atordoada. "Eu jĂĄ volto.", saiu aos tropeços, acidentalmente (ou nĂŁo) ignorando todas as perguntas que sua amiga fazia, a voz ficando cada vez mais distante. Ouviu a risada novamente, dessa vez mais perto. O dono dela parecia ser um homem de preto a poucos passos de distĂąncia. Suas pernas quase vacilaram, enquanto vocĂȘ se aproximava com lentidĂŁo — como se quisesse adiar a descoberta o mĂĄximo de tempo possĂ­vel.
"Chan?", a voz saiu trĂȘmula. Seu corpo reagia contra a sua vontade, nĂŁo queria assustĂĄ-lo — no fundo, ainda temia ter cometido um engano.
"Hm?", o homem se virou confuso, te olhando com os olhinhos meio arregalados. VocĂȘ sentiu o coração vacilar dentro do peito.
"É vocĂȘ mesmo?", custou muito para nĂŁo gaguejar, nĂŁo sabia o que dizer.
"Sim, eu...", escaneou seu rosto, franzindo as sobrancelhas como se tentasse te reconhecer. "Meu nome Ă© Chan, sĂł nĂŁo sei se Ă© o Chan que vocĂȘ quer.", riu nervosamente. VocĂȘ ainda estava meio boquiaberta. Era ele ali, dava para perceber em todos os traços, gestos e no jeito de te olhar — nĂŁo tinha como ser outra pessoa. "NĂŁo tĂŽ conseguindo lembrar de vocĂȘ, desculpa. A gente se conhece?", tombou a cabeça, tentando nĂŁo soar indelicado.
"NĂŁo...", vocĂȘ puxou o ar para dentro, como se finalmente tivesse entendido. "Ainda nĂŁo."
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# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
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xexyromero · 9 months ago
Text
when i come back to bed someone’s taken my place. fem!reader x fran romero
fem!reader, fran romero x reader, friends to lovers, light smut
cw: uso de drogas lĂ­citas, dubious consent
sinopse: seu recém melhor amigo francisco romero pede para passar a noite na sua casa depois de uma festa. 
“entregue, querida.” disse fran, indicando a porta do seu apartamento com a cabeça enquanto se encostava na parede do corredor do seu prĂ©dio.
vocĂȘ e fran se aproximaram pela força das circunstĂąncias - uma amiga em comum disse que a vibe de vocĂȘs era muito parecida e promoveu um encontro entre os dois. a conexĂŁo foi imediata e, desde entĂŁo, vocĂȘs sĂł viviam grudados. 
“muito obrigada, fran! vocĂȘ Ă© um verdadeiro cavalheiro.” vocĂȘ sorriu, sincera, enquanto procurava na bolsa sua chave para entrar. 
naquela noite, francisco se ofereceu para deixar vocĂȘ de volta no seu apartamento, depois de virarem alguns muitos shots na festa de aniversĂĄrio de um amigo, num bar prĂłximo a sua casa. os dois foram andando, jogando conversa fora, tropeçando aqui e ali os pĂ©s bĂȘbados na calçada. 
quando vocĂȘ finalmente achou a chave e a encaixou na fechadura, pronta para dar boa noite e entrar, fran rapidamente soltou um pigarro. “posso dormir aqui?” sua voz, sempre tĂŁo segura e brincalhona, tinha um quĂȘ de insegurança e medo. ele falava baixo, olhando os olhos tĂŁo bonitos e brilhantes em sua direção. 
vocĂȘ respirou fundo antes de responder. nĂŁo gostava de trazer homens para seu apartamento. evitava atĂ© trazer amigas - quando se morava sozinha em buenos aires, com um grupo de amigos tipicamente boĂȘmio, o melhor a se fazer era evitar que seu apartamento virasse points para festinhas. nada contra, mas as pessoas tinham a mania feia de nĂŁo querer ir embora atĂ© que a Ășltima gota de ĂĄlcool fosse exterminada. e vocĂȘ nĂŁo era muito de esticar. 
se lembrou da vez que matías disse que ia dormir, como deixa, e o restante do grupo permaneceu na sala, desejando boa-noite, mas sem se quer uma menção de ir embora. o pensamento lhe deu calafrios. 
alĂ©m disso, apesar de serem bem Ă­ntimos, nĂŁo se conheciam a muito mais que trĂȘs meses. nĂŁo achava que fran era do tipo violento, ou que tentaria algo consigo. aliĂĄs, nem sabia muito bem de que tipo de pessoa fran gostava
 
no meio da linha de pensamento, quando olhou novamente para o loiro, e seus malditos olhos, sabia que não tinha muita opção senão aceitar. jamais deixaria ele, com sua carinha de cachorro pidão, largado assim no corredor do prédio. o jeito era confiar em seu companheiro de café gelado e fofocas de celebridades. 
“pode. mas se vocĂȘ contar para alguĂ©m, francisco romero, eu nĂŁo vou te atualizar sobre os amantes da ariana grande nunca mais!” vocĂȘ brincou, abrindo a porta para seu apartamento. ele era pequeno, mas super confortĂĄvel. era composto por uma sala, varanda, corredor pequenininho, uma cozinha menor ainda, um quarto espaçoso e um banheiro. tudo que vocĂȘ, solteira, imigrante e brasileira precisava para viver bem. 
“obrigadaaaa!” ele cantarolou, seguindo vocĂȘ para dentro do apartamento. “vocĂȘ Ă© de uma gentileza
” 
seguiram conversando, rindo alto, sem se importar muito. francisco comentou dos bibelÎs e das fotos de criança suas que estavam espalhadas pela parede e prateleiras. pararam na cozinha, comeram um salgadinho e beberam uma cerveja cada um. estar com ele era como se estivesse ligada na bateria - a conversa fluía fåcil, o corpo se movia mais fåcil ainda. dançaram, pularam e foram, aos poucos, indo em direção ao quarto. 
chegando no quarto, ele fez menção de jogar-se na sua cama (que, graças, vocĂȘ tinha arrumado antes de sair de casa), mas vocĂȘ rapidamente se colocou na frente dele antes que tivesse a chance. em pĂ©, na frente um do outro, tĂŁo prĂłximos que sentia os pelinhos do suĂ©ter felpudo que ele usava arranhando de leve seu braço. “vocĂȘ vai ser obrigado a tomar um banho, viu, senhor francisco! ninguĂ©m deita na minha cama sujo.” falava sĂ©rio, mas seu rosto estava tomado pelo sorriso que se escancarava quando estava com francisco. 
“e eu vou dormir na sua cama?” o clima teve uma rĂĄpida mudança. era como se algo carregado de eletricidade tivesse entrado entre vocĂȘs dois. fran, sempre tĂŁo gentil e energĂ©tico, mudou totalmente o semblante. estava sĂ©rio, quase que desafiador. 
“sim?” vocĂȘ foi pega tĂŁo de surpresa que nĂŁo sabia muito bem o que responder. quando as poucas amigas que podiam frequentar seu apartamento vinham dormir, dividiram a cama sem problema. “o sofĂĄ Ă© pequeno. e vocĂȘ tem trĂȘs metros de altura.” falava com cautela e tentou se afastar um pouquinho da figura que assumia uma personalidade desconhecida.
apesar de assustada, sentiu um calor conhecido no baixo ventre. vocĂȘ nunca tinha pensado nele daquela forma - e sentia sinceramente que nem ele. no meio da sua tentativa confusa de fuga, seus pĂ©s se enroscaram na colcha de cama e vocĂȘ caiu de costas no colchĂŁo macio. 
em segundos, o loiro inclinou seu corpo para frente e ficou em cima de vocĂȘ. colocou as mĂŁos ao lado do seu rosto, para se apoiar. percebeu ele encarando seus lĂĄbios. “e que tal me dar um beijo?”
vocĂȘ assentiu com a cabeça. nĂŁo Ă© como se tivesse muito o que fazer em um momento como aquele. ele era muito bonito, vocĂȘ nĂŁo era cega e nĂŁo seria o final do mundo terminar aquela noite com um beijo. vocĂȘ engoliu seco, umedeceu os lĂĄbios e fechou os olhos, esperando o contato. sentiu a respiração dele extremamente prĂłxima, mas o argentino nĂŁo fez menção de se mover. 
“use as palavras. que tal me dar um beijo?” o calor só cresceu. tinha certeza que seu rosto estava enrubescido. 
“s
” a voz saiu mais rouca que o esperado. vocĂȘ pigarreou baixinho, visivelmente nervosa. “sim.” repetiu, tentando transparecer qualquer tipo de confiança (que nĂŁo existia). 
com isso, ele estremeceu. “vocĂȘ nĂŁo precisa ter medo de mim.” e ali, tĂŁo brevemente, seu fran apareceu. a voz gentil, o sorriso meigo. mas ele nĂŁo ficou por muito tempo. o loiro pressionou o corpo contra o seu, abaixando o rosto e capturando seus lĂĄbios. 
vocĂȘs se beijaram no que pareciam horas - de inĂ­cio, foi um pouquinho difĂ­cil. como todo primeiro beijo, vocĂȘs demoraram para se encaixar em forma e ritmo. depois que a lĂ­ngua dele tocou de leve sua boca, o beijo se intensificou e suas mĂŁos, que estiveram paradas e imĂłveis na lateral de seu corpo atĂ© agora, se encaixaram entrelaçadas na nuca do outro. ele, por sua vez, apoiou o peso do corpo no braço direito e colocou a mĂŁo esquerda bem firme em seu quadril. ela nĂŁo se mexia, mas aplicava uma pequena pressĂŁo a fim de dizer que estava ali. 
separaram-se para tomar ar e ele atacou seu pescoço de beijos tão lùnguidos quanto o que trocaram a segundos atrås. seus suspiros foram ficando mais intensos na medida que ele se aproximava da clavícula. no entanto, numa mudança tão råpida quanto antes, os beijos foram se transformando em beijos estalados enquanto sua respiração descompassada voltava ao normal. ele se afastou, depositando um beijinho na ponta do seu nariz. 
e, como se nunca tivesse acontecido absolutamente nada, ele soltou uma gargalhada daquelas de encher o ambiente, dissipando toda tensĂŁo entre vocĂȘs dois. “dessa vez foi sĂł um beijo. vocĂȘ e eu estamos bĂȘbados. quando vocĂȘ estiver sĂłbria, a gente beija um pouco mais. Ă© justo?” ele perguntou, tirando seu cabelo da frente do rosto. vocĂȘ concordou levemente com a cabeça, levando as mĂŁos ao rosto e tocando os lĂĄbios levemente inchados.
fran beijou a ponta do seu dedo e se içou, levantando da cama e ficando de pĂ© na sua frente. “preciso de uma toalha.” simplesmente. ele havia te dado o melhor beijo que tinha recebido desde que vocĂȘ chegarĂĄ na argentina e agora estava em pĂ©, tranquilo, sorrindo com aquela vozinha adorĂĄvel. 
maldito.  “primeira gaveta Ă  direita no armĂĄrio de baixo da pia.” vocĂȘ falou no automĂĄtico, encarando o teto do quarto, ainda incrĂ©dula.
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