#barulho de chuva para bebê dormir
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Eu sempre vou estar com você. Nem que seja com um soprar do vento, com o perfume das flores no verão, ao cair da chuva que tu tanto gosta, lembre-se de mim. Quando olhar para o sol, vermelho amarelado, lembre-se de mim, eu estarei ali também, te aquecendo.
Ao ver um sorriso de um bebê, lembre-se de mim. Porque apesar de me ser tirado a inocência cedo, no meu sorriso e no meu olhar sempre houve a pureza de uma criança. É só você se lembrar das minhas gargalhadas e do meu sorriso.
Lembre-se de mim ao ver um cachorro de rua, que com frio e faminto, olha com os olhos graúdos de um pedido de ajuda de quem diz: eu só não queria mais viver essa situação.
Lembre-se de mim ao ver arte. Qualquer arte. Pintura, música, cinema, fotografia, artesanato e etc, arte. Quando ouvir o trovão, lembre-se de mim. Sei que você se sente mais confortável quando chove. E se não ouvir o barulho do trovão, ao colocar o som de chuva, lembre-se de mim dizendo: eu amo a chuva, mas não consigo dormir com nada ligado rs.
Eu vou te amar sempre. Para todo sempre. Ultrapassarei vidas sentindo o amor que sinto por você. E de maneira mais leve, ou não, me sentirei feliz se você estiver feliz.
Lembre-se de mim quando for na praia e as ondas bater em seus pés, porque real, apesar de não me sentir de tudo confortável na praia, eu sempre gostei da sensação das ondas no mar nos meus pés. Sempre foi como se eu estivesse sendo purificado de todas as minhas dores apenas pelos pés.
Quando for tomar banho no mar lembre-se da minha mania incrível de molhar você quando você ainda não tinha se molhado, e sorrir em seguida, pegando a sua mão depois de você ter dito: own amor e logo em seguida abrir um sorrisão. O mais lindo que eu já conheci em toda a minha existência.
Eu vou te amar para sempre. Lembre-se disso. E saiba que, eu jamais senti nada tão forte e tão verdadeiro como sinto por você. Eu te amo, Emanuelle, para sempre.
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abrahaoyasmim · 2 years ago
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Fez-se mulher e fim!
Ele subiu a noite no quarto dela. Afirmou precisar esconder uma sacola em seu guarda-roupa e pediu para que ela só a retirasse de lá caso alguém aparecesse no início da manhã para buscar na porta da frente. Ela o obedeceu e foi dormir.
No meio da madrugada apareceram alguns homens em seu portão. Sacudiram com agressividade o sino pendurado no muro e começaram a gritar pela tal sacola. Pressionada, a menina correu até seu armário e a retirou com força, andou veloz com aquele peso até seu quintal e, machucando seus pés, cravou seu futuro macabro no chão. Os homens abriram o saco e no cimento da rua jogaram todas as armas e drogas que ali habitavam; como em reação imediata ou em um impulso violento e inconsequente, retiraram uma algema do bolso e colocaram a garota contra a parede de arame da casa. Com o rosto arranhado, ela viu sua mãe inclinando o próprio corpo para um prelúdio de terror infinito, suas lágrimas ao longe caíam ritmadas, seu coração ficava cru no íntimo dorso e rapidamente as duas essências se confrontaram aos gritos do impossível, do ser que não deveria estar, da vida que não deveria ser, do existir e da liberdade que acabariam ali, naquele exato segundo ébrio.
- Ela é menor de idade, pelo amor de Deus, ela tem 13! – Os policiais olharam a mãe com ironia, empurraram a menina para o carro e fecharam a porta. O ar residual era de falência... amor sucumbido, infância pisoteada.
Chegando na casa Socioeducativa, a menina se desesperou: celas e mais celas, camas de cimento, banheiros imundos, vasos à mostra, chuveiros sem cortinas. Meninas com os braços marcados, rostos machucados, corpos contraídos por uma dor supra-interna, bebês ao lado das jovens mães - presos ao nascer, não privilegiariam escolhas justas. Guardas armados por todos os corredores, pátios com cerca elétrica, oficinas de cerâmica e costura, produção massificada, sem direito a salário. Ela engolira um vapor, até o seco deixara de ser asqueroso naquele cenário.
Na segunda-feira fora tomar banho. Abaixo da água gelada e com cada milésimo de inspiração cronometrada foi passando o sabonete em seu corpo. Sentiu o áspero da glicerina de baixa qualidade roçar sua pele, e se perguntou quantas outras vezes experimentou esse toque visceral em seu escopo púbere, mas pela humilhação e por sua família, decidiu esquecer. Foi usar o shampoo e ao se enxaguar se assustou com os olhares. Todos, todos ao redor, fixavam o olhar nela.
- Para de fazer isso! – A menina do lado chamou atenção.
- O quê?
- Fica de costas, não mostra seus peitos assim, o Rodrigo vai vir em cima! Com o pedido ela se virou, ingênua. De súbito medo tapara tudo o que podia de si com as mãos enquanto se lavava e, ao sair, enroscou-se na toalha como quem escondesse o menor suspiro de existência, ou, naquele caso, o menor indício de que possuía seios e flora.
 No final do dia, após algumas oficinas, jogos e refeições ruins, caminhou até sua cela para dormir. Deitou-se no cimento duro e agarrou-se nas cobertas deixando que ao menos suas lembranças permanecessem quentes de afeto. Recordou-se de seus irmãos, sua mãe, sua escola, seus amigos. Do dia que saiu na chuva para ir atrás de seu cachorro que tinha fugido e do momento em que o pegou pelos braços e entrou no guarda-chuva de seu vizinho para se proteger. Chegou em casa e sua mãe a cobriu em seu abraço com uma toalha. Tomou um banho, sentou-se a mesa para jantar, viu a novela das nove e dormiu no sofá no meio dos seus irmãos. Era banal, mas era completo, era feliz, era terno.
Um pouco antes de amanhecer escutou um barulho de chave nas grades. Suas acompanhantes rapidamente a olharam e enfiaram a cabeça em baixo do travesseiro, não disseram nada, não se mexeram. Mirando fixamente o chão viu um sapato se aproximando de sua cama. Após um soar de cinto aberto, uma calça inteira desceu até aquele sapato e, logo depois, uma cueca. Não houve tempo de fugir, ele a imobilizou e a apagou com uma coroada na cabeça. Xingou-a desmaiada de todas as formas e reclamou de seu cabelo crespo. Saciou-se, lambuzou-se, divertiu-se e saiu. Horas depois, ela acordou com o íntimo ensanguentado. Braços e pescoços roxos, seios mordidos. Permaneceu alguns minutos parada tentando absorver sua violação. Observava os detalhes do teto, e tentava negligenciar tamanha dor que insurgia de seu âmago ensosso. Tremendo e pálida, vestiu-se, levantou-se, e foi até o vaso urinar. A ardência extrema a fez gemer e grunir como um bicho... todas a encaravam com repreensão. A menina começou a soluçar e num surto seu choro virou estridente, as veias de seu pescoço pulavam como se berrasse caindo de um abismo, um abismo só dela, que não possuía bordas. Um guarda a mandou calar a boca, ela vomitou. Com pena e identificação, as outras limparam seu vômito.
- Você não aprende né Rodrigo? – Um guarda falou rindo ao passar pelo dormitório da menina. - Ah só ajudei ela a virar mulherzinha – ele respondeu - mulherzinha de merda!
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sonsdanatureza · 4 years ago
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🍼MÚSICA PARA BEBÊ RELAXAR E DORMIR - SOM DE CHUVA
Músicas de ninar e cantigas infantis relaxantes com som de chuva para seu bebê relaxar e dormir r��pido. 🍼Cantigas de ninar suaves e relaxantes. E com o som de chuva, seu bebê irá dormir profundamente. 
O barulho de chuva ao fundo faz as melodias ganharem um contorno ainda mais relaxante, criando o ambiente perfeito para que seu bebê recém nascido ou maiorzinho descanse, relaxe e durma. 
As cantigas de ninar para bebê dormir foram cuidadosamente escolhidas para que seu bebezinho vá entrando no ambiente de soninho e, com a troca das músicas, ele vá ficando cada vez mais sonolento e relaxado. 
O som de chuva ao fundo ajuda no relaxamento não só do bebê recém nascido ou maiorzinho, como também ao babe na barriga da mamãe. São músicas e sons relaxantes para a mulher grávida e seu bebe. 
Assim como o bebê ira relaxar e dormir, a mamão também terá seu descanso. Esse vídeo foi preparado pra você mamãe, que quer o relaxamento e descanso do seu bebê, mas também está precisando de um bom momento de descanso, relaxamento e uma boa noite de sono. 
SONS DA NATUREZA - SEMPRE PENSANDO EM TE AJUDAR A ALCANÇAR UM MOMENTO DE PAZ E DESCANSO. 
Outros vídeos para bebê relaxar e dormir: https://youtu.be/WyiqN4Znflo
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magicmori · 3 years ago
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Minhas diquinhas pra dormir melhor!
Lembrando que o que não funciona pra você, pode funcionar pra mim, certo? 🥺
1. Tome um banho quentinho. Aproximadamente uma hora e meia antes de se deitar, desligue todos os eletrônicos como ipad, pc, celular e video games. (Só use o celular se for ouvir/assistir asmr e deixe ele em modo noturno pra evitar contato com a luz forte)
2. Tome seus remédios de acordo com a indicação do seu médico, acompanhado de um chá calmante. Eu tomo suplemento em comprimido de melatonina e triptofano, mas é bom consultar um médico.
3. Vá ao banheiro e esvazie a bexiga. Até por indicação médica, não é aconselhável beber muita água antes de dormir. Além de poder causar refluxo durante o sono, a bexiga fica cheia e isso pode interromper seu soninho.
4. Com tudo isso providenciado, eu recomendo asmr com fones de ouvidos com cancelamento de ruido ativo (são mais caros, mas muito incríveis). Escolha o asmr que te cause gatilhos confortáveis, que são sensações de relaxamento e estrelinhas explodindo e formigando dentro da cabeça. Os meus asmrs preferidos são: barulho de sabonete sendo cortado ou raspado delicadamente, barra de chocolate sendo explorada ou raspada, igual ao caso dos sabonetes. Voz feminina sussurrando e me dando atenção.
Se você não curte asmr, pode ouvir músicas relaxantes instrumentais no spotify (sem propagandas, é claro) ou playlist de barulhinho de chuva.
5. Coloque um sabonete de selenita debaixo do travesseiro. É um cristal bem poderoso e calmante. Indico a loja Sagrada Magia pra comprar. O garimpo dos fornecedores deles é legal e seguro pra natureza.
6. *Quando notar que está quase pegando no sono, ligue um projetor de galáxias/estrelas no modo azul (nada de vermelho ou rosa) e deixe fora do carregador, para que o mesmo desligue sozinho depois de um tempo. *Esse item é bem específico e pessoal, pois algumas pessoas só caem no sono sem nenhuma luz acesa. Eu uso projetor ou luzes para bebês porque sou bem medrosa. 👻
Dicas extras:
☁️ não comer perto da hora de dormir, caso sinta fome, coma uma fruta leve como a maçã (é bom já deixar ela perto de você).
☁️ usar sabonete e hidratante de lavanda no banho, recomendo johnssons ou granado pra bebês.
☁️ durma com o quarto e cama arrumados e limpos, sem muitos objetos desorganizados ao redor, a energia muda muito!
☁️ se você costuma ter pesadelos, evite assistir noticiário ou coisas pesadas (como filmes de terror) durante o período da noite.
☁️ pode substituir o asmr por uma leitura gostosa!
☁️ caso você opte pela leitura, acenda uma vela com o aroma de seu gosto, mas não vá dormir com ela acesa! A lojinha senvoler velas é maravilhosa e eu recomendo a vela de cookies ou a boo!nilha.
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escritacriativaunip · 5 years ago
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As Personas por Ingrid Macedo
Frederick arrumava seu terno, observando no espelho o quão bem o corte italiano ficava em seu corpo, dando-lhe uma imagem de poder. O tecido bem acinturado, estreito no peito e justo nas mangas, transmitia um ar esbelto e intelectual.
Seu cabelo, de fibras negras, possuía um estiloso topete, coberto de gel para que todos os fios ficassem em seu devido lugar, assim como seu relógio ajustado perfeitamente ao tamanho do seu punho.
Conferiu sua maleta, pegando-a pela alça e sentindo seu peso, tendo consciência de que seria o suficiente para derrubar alguém no chão apenas com um golpe, utilizando as ferramentas que se encontravam no seu interior.
Seu primeiro alvo do dia se chamava Braiden Williams. Estudava o quarto semestre de Direito na Universidade de Calamish e suas vítimas em potencial eram calouras de Economia ou Engenharia Ambiental. Agia atrás do prédio abandonado da antiga biblioteca municipal, no banco traseiro de seu carro, um Ford Maverick vermelho 1974.
As ruas da universidade eram largas, repletas de luminárias de ferro fundido acopladas em postes cinza chumbo. Um pequeno reflexo da luz solar iluminava o lado esquerdo de seu rosto, transparecendo em seu semblante tenso algumas pequenas cicatrizes, que passam despercebidas a qualquer olhar desatento.
Carros e motocicletas passavam pelas laterais das calçadas, formando um diversificado de cores, que se destoava, desde o preto ao vermelho. As calouras de Economia, alheias aos olhares maliciosos dos veteranos de Direito, dirigiam-se para o gramado perto da porta central do Bloco A. Rodeadas de amigas, lendo livros ou escutando música em seus fones de ouvido.
Seu alvo em potencial, um cara alto e loiro, perto dos um e oitenta de altura, observava um grupo de 6 meninas, todas loiras. Atento em cada movimento feito, porém, uma em potencial, claramente, chamava sua atenção. Kristy Caill.
Lembrou-se do nome sendo pronunciado pelos corredores da universidade. Com suas curvas marcantes na calça jeans de lavagem clara justa, os ombros estreitos, braços finos e seios avantajados. Soube logo de cara que aquela seria uma das vítimas do desconhecido, nem tão desconhecido, encostado em um dos carros que ali estava, com um sorriso de ponta a ponta em seus lábios.
Olhou em seu relógio, contando os segundos para o fluxo de indivíduos diminuir daquele lado, esperando ansiosamente Braiden se distanciar dos amigos, caminhando em direção a sua, nem tão famosa, cópula, vulgo carro.
Observou ao redor o estacionamento vazio - apenas carros e motos em suas devidas vagas -, preparou sua maleta, puxando a alça, abrindo o trinco com o movimento e pegando rapidamente o macete de couro, revestido de pregos com pontas enferrujadas, cuja as quais rastros de plasmas ainda se encontrava ali.
Caminhou silenciosamente até o veículo vermelho, entrando rapidamente no banco do passageiro. Esperou exatos 2 segundos e meio para Braiden o reconhecer mas não assimilar o que estaria acontecendo logo em seguida.
Apertou um mini botão localizado na lateral de seu relógio, revelando uma pequena lâmina afiada que logo se encontrava repleta de sangue pelo golpe dado na clavícula de seu alvo.
Escutou o início de um uivo, aplicando seguidamente golpes com o macete na face do indivíduo e apenas um pensamento passava em sua mente:
Todos pensarão que ele viajou. Ele sempre viaja.
...
Como de costume, o parque estava vazio e nenhuma alma viva passava perto o suficiente para identificar uma sombra sentada no balanço enferrujado, ou o pequeno ruído de ferro enferrujado, disputando com o vento para ver se o brinquedo permaneceria parado apenas sustentando o peso da criança, ou se rendia ao balançar do ar.
Albert passava a mão em seu coelho de pelúcia bege, que ao decorrer dos anos e pela falta de lavagem, estava encardido, com um olho faltando e pequenos fiapos de algodão saindo nas beiradas da frágil costura. Mas não deixava de ser perfeito aos olhos que, naquele momento, eram inocentes.
Suas roupas desgastadas eram compostas por uma calça jeans larga, uma camisa vermelha G e sua capa de chuva cinza, que não o protegia tanto dos pingos da frágil chuva devido aos buracos localizados em quase todo o tecido. Em seus pés, apenas meias furadas os aquecia e protegia das inúmeras pedras que cobriam quase todo o chão do parque.
Uma melodia saia de seus lábios em pequenos assobios, às vezes acompanhada de sorrisos e batidas em sua perna. A Christmas Carol sempre fora sua cantiga favorita, rodeava a sua mente durante toda noite, enquanto, eventualmente, balançava para frente e para trás.
Ao longe, escutou um barulho de sirene do corpo de bombeiros, ao qual suas luzes vermelhas e brancas refletia no teto das pequenas casas ao redor, ocultas pelas sombras das árvores e a precária, se não nenhuma, iluminação na rua.
Cachorros e gatos perambulavam ao redor do parque, mas nenhum chegava perto para espiar a fonte do severo assobio ou do choque entre correntes, por medo do que encontrariam ou pelo simples fato de saber que era algo ou alguém insignificante, ao qual não valia a pena perder tempo.
Com o badalar da antiga igreja, soube que já era meia noite e seu horário estava acabando. O amplo sorriso, que antes permanecia em seu rosto, diminuiu, deixando apenas rastros de sua vasta diversão. Seu coelho rapidamente foi parar dentro de sua vestimenta, assim como suas mãos dentro dos bolsos da precária capa.
Levantou relutante de seu brinquedo e saltitante, partiu em direção a sua casa para descansar, afinal, quem iria assobiar a melodia amanhã?
...
Ela está chegando.
Seus saltos faziam barulho na antiga madeira, que rugia com seu peso.
Crec crec crec. O corpo pequeno na cama, estava em posição fetal, encolhido e coberto por sua manta vermelha. Abraçando seu coelho e totalmente estático, como se aquele gesto fosse o proteger, ou melhor, fizesse com que ela fosse embora. Entretanto, como todos os outros dias, ela não o deixou em paz. A porta rangia ao ser aberta lentamente, evitando que qualquer outra pessoa soubesse o que ela estaria fazendo ali. O farfalhar de lençóis e o movimento do colchão denunciavam quem já estava ali, do seu lado.
Sua mãe.
Fechou os olhos quando o tecido que o cobria foi retirado repentinamente. Escutou aquela voz que antes achava linda, mas que agora, só causava arrepios. “Olá bebê, a mamãe chegou.” Já sabia o decorrer da cena.
 O som do cinto sendo desafivelado, o elástico de cabelo batendo contra o punho e sendo amarrado nos fios soltos, o casaco grosso saindo do corpo de sua progenitora. Tudo isso era como música aos seus pequenos ouvidos. Uma música totalmente desafinada e que lhe renderia bons hematomas. O primeiro golpe veio de repente, em sua canela fina, junto das mesmas palavras. “Eu te amo, isso é para seu bem.” Em seguida veio o segundo, o terceiro, o quarto. Amaciados pelas frases que já não fazia tanto efeito. “Eu te amo. A mamãe chegou. Tudo vai ficar bem. Não conte para seu pai. Seu rostinho é lindo.”
Como todas as outras vezes, chegou o momento em que ele só soluçava e se perguntava "O que eu fiz, mamãe? A senhora não vê que está doendo?" Sua inocência infantil fazia com que ele não entendesse o que estava acontecendo, mesmo após anos de agressão. Só compreendia que aquela dor que sentia, não era normal.
Seus amigos da escola sempre diziam em como as mães os levava para passear, compravam doces e brinquedos, ensinavam a ler e a escrever. Então, por que a sua era diferente? Não sabia quanto tempo havia se passado, apenas que tinha acabado quando ouviu o rotineiro suspiro cansado e o coelho arrancado violentamente da sua mão, seguidas de palavras de ódio ao ser inanimado. “Eu odeio esse coelho.” Pensava que não conseguiria dormir com toda aquela dor no corpo, mas o esforço de não gritar sugou suas poucas energias e adormeceu, pensando sempre a mesma coisa. Eu não sei se eu te amo, mamãe.
...
Os dias se passaram tranquilamente, ninguém comentava sobre os assassinatos repentinos que aconteciam na universidade, apenas imaginavam que as pessoas estavam viajando.
Exceto a perícia. Os agentes da lei perceberam que todas as vítimas eram homens entre 20 e 24 anos, porte médio e corpo atlético, que possuíam denúncias em suas fichas como abuso verbal, psicológico e corporal registrados nos últimos dois anos. 
Os ferimentos deixados nos corpos foram ligados a algum tipo de instrumento recheado de pregos, devido aos furos com seis centímetros de profundidade e o diâmetro fino, marcados na pele de todos os potenciais agressores. O corte na jugular, a olho nu, poderia passar como superficial, já que seu diâmetro não chegava a ser um centímetro. Entretanto, foi extremamente calculado, atingindo diretamente as veias internas e externas, cortando o fluxo sanguíneo para o cérebro, aumentando sua pressão. Apesar desse golpe fatal, todas as vítimas morreram ao terem seus pulmões perfurados violentamente por um metal afiado, com a ponta de dez a quinze centímetros entrando diretamente no órgão. Os policiais entendiam a ligação entre esses assassinatos, mas não existia relação entre as vítimas desses homens, além da que estudavam em um mesmo local. Câmeras do circuito interno da rede de ensino superior não filmavam o que acontecia, ou simplesmente estavam em manutenção. Quem quer que fosse o assassino, não queria deixar rastros e sabia o que estava fazendo. 
Entretanto, como todos os crimes, uma prova foi encontrada. 
Um pequeno pino de relógio dourado foi achado no chão do carro de Braiden Williams, junto com gotas de sangue da vítima. Um homem foi identificado. 
Edward Miller. Solteiro. 28 anos. Nascido em Londres, Inglaterra. Filho dos falecidos Jim Frederick Miller e Dayane Miller Albert. Sem antecedentes criminais. Sem entradas em hospitais. Sem arquivos depois dos 6 anos de idade.
Através de um sistema envelhecedor de fisionomia, federais andaram ao redor dos perímetros de Calamish, com uma foto em mãos do que seria Edward nos dias de hoje. Alguns diziam tê-lo visto na faculdade, sempre vestido de terno e acessórios de luxo, outros não o reconheciam.
Às 19 horas, um grupo de agentes, começou uma busca nos perímetros do abandonado parque central. À luz do luar, pouco se tinha da visão dos brinquedos e das árvores, formando sombras disformes e barulhos de folhas secas se debatendo no chão. O vento soprava a areia para cima, rodeando os pés daqueles que se atreviam a ir até lá.
Com a brisa batendo, todos os agentes ficaram em silêncio, procurando com lanternas algo de suspeito. 
Um barulho de ferrugem estava perto, como se um balanço antigo estivesse se movimentando e cada vez mais rápido. A melodia soprada aos quatro ares foi ficando mais alta. Um corpo sentado coberto por uma capa cinza desgastada estava ali, ao lado de um coelho, provavelmente encontrado no lixo.
O indivíduo se movimentou lentamente para trás, olhando a luz, pouco comum, o cegar. 
“Edward Miller, perante a lei, você tem o direito de permanecer em silêncio. Tudo dito deve e será usado contra você no tribunal”.
Albert sentiu seu corpo ser puxado violentamente para trás, soltando um grito com o gesto repentino. Seu coelho voou para longe assim como as pedrinhas ao redor do seu balanço. O corpo, pequeno ao seu ver, bateu contra o piso fortemente, o deixando atônito por um momento. Sentiu lágrimas escorrendo por seus olhos.
Não entendia o que estava acontecendo. Ele era só uma criança. Só queria brincar. Mas um último pensamento rodeou sua mente, e ali ficou, como uma névoa durante o temporal.
Afinal, quem é Edward Miller?
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1dnossavida · 6 years ago
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#1dTodoDia
Zayn
•Pedido
•c/ o Zayn, onde ela fica c/ ciumes por causa de uma ex namorada do passado q havia sofrido um acidente de carro junto c/ o Zayn e tinha ficado em coma e agora acordou e ele ta dando apoio a ela e cuidando da garota. Aí ele explica para a namorada q c/ a ex eles ja tinham terminado, eram so amigos quando o acidente aconteceu, não tinha mais amor ja c/ ela tem muito amor e é pro resto da vida, ele quer ficar c/ ela para sempre. (descreve a briga)
Ao longe podia escutar um barulho irritante entrar por meus ouvidos, fazendo com que minha cabeça doesse, senti que o outro lado da cama agora estava vazio, me virei para o lado e abracei o travesseiro de Zayn, que agora não estava mais na cama, então pude constatar que o barulho irritante na verdade era seu celular tocando.
-Alô?- pude escutar sua voz rouca.- Você está falando sério?
Abri meus olhos e pude perceber que ele havia se levantado e agora estava andando de um lado para outro do quarto com um enorme sorriso no rosto, me sentei na cama esperando que ele terminasse a ligação.
-Estou indo pra ai agora!- e assim ele desligou o telefone.
-O que aconteceu?- perguntei o olhando vestir uma roupa apressadamente.
-Tenho que ir para o hospital, Iza acabou de acordar!- ele disse com um sorriso que cortava seu rosto.
-Iza?... Acordou?- senti meu coração pulsar mais forte.
-Sim, tenho que vê-la!- e assim ele saiu, sem nem me dar um beijo.
Me levantei ainda sem saber como reagir, Iza e Zayn namoravam a três anos, em um certo dia eles estavam voltando de uma fazenda quando a forte chuva impedia que Zayn visse a estrada com clareza, o que fez com que o carro em que eles estavam colidisse com uma árvore que havia caído na estrada, Zayn havia quebrado uma de suas pernas e sofrido alguns arranhões, já Iza entrou em coma, e até ontem ela ainda estava no mesmo estado.
Depois que Zayn se recuperou foi que nos conhecemos, conheci sua irmã na faculdade, viramos amigas e então conheci Zayn, me lembro muito bem de como ele se sentia culpado pelo acidente, por tudo que aconteceu com Iza, quase um ano depois começamos a ficar, e a um ano e meio o pedi em namoro, já que ele não tomava uma atitude sobre nossa relação, pelo fato do que aconteceu com Iza, e agora ela acorda, meu relacionamento pode estar em risco.
De acordo com Waliyha, Zayn e Iza eram muito apaixonados, eles se conheciam desde criança e começaram a namorar no início da adolescência, como ela dizia, todos achavam que seria pra vida toda, e agora que ela havia acordado, o amor que também estava adormecido poderia levantar novamente, só de pensar nessa possibilidade meu estômago se contorce e minhas mãos soam.
Já se passava da hora do almoço e Zayn não havia dado notícias de vida, o que de certa forma me preocupa, me preocupa saber que ele está no hospital com Iza, me preocupa saber que ela está acordada e que agora eles podem estar juntos planejando o futuro que foi interrompido. Escuto a porta se abrir e Zayn entrar com um sorriso maior do que quando ele saiu de casa.
-Como foi?- perguntei preocupada.
-Melhor impossível! Iza está bem!- ele disse sorrindo e subiu para nosso quarto, me deixando sozinha com minhas paranóias.
Passado algum tempo subi para nosso quarto para o chamar para almoçar.
-Amor, o almoço está pronto!- entrei no quarto e ele estava vestindo uma roupa.
-Desculpe (S/N) mas eu prometi que almoçaria com o pai de Iza.
-A sim, tudo bem.- sai do quarto com meus olhos cheios de lágrimas.
~
Havia se passado uma semana desde que Iza havia acordado, uma semana em que eu via Zayn cada vez menos, uma semana que eu não sei o que é ouvir um eu te amo, uma semana em que não vejo Zayn na cama quando vou dormir. A mais ou menos três dias descobri que estou grávida, isso mesmo, eu teria um filho de Zayn, o que de certa forma me deixa muito feliz, mas ao mesmo tempo com medo, não sei se Zayn irá querer esse bebê.
Hoje de manhã eu havia contado a novidade para Waliyha, segundo ela eu deveria contar o quanto antes para Zayn, e ela também havia me dito que me ajudaria a preparar uma surpresa para ele. Resolvi mandar uma mensagem para ele marcando o horário certo em que ele deveria estar em casa.
~Mensagem~
"Boa tarde meu amor! Hoje é um dia especial para mim e gostaria muito que você estivesse presente para juntos comemorarmos essa grande alegria, te espero hoje em casa às 20:00 para jantarmos juntos!
Te amo!! ❤️ "
Assim que mandei a mensagem senti que uma parte do meu peso havia sido descarregada, Zayn só havia visualizado minha mensagem, o que de certa forma havia me magoado, mas eu tinha certeza de que tudo sairia como o planejado. Waliyha estava me ajudando a preparar algumas coisas, em nosso quarto estavam vários balões e na parede um enorme recado que dizia “Parabéns papai”, tudo estava lindo, havíamos preparado o jantar com direito a tudo que Zayn mais gosta, tudo estava perfeito, já chegando a hora marcada waliyha havia ido embora para que tudo corresse como o combinado.
-Depois me ligue pra dizer como foi!- e assim ela me deu um beijo na bochecha e saiu.
Me sentei na sala esperando que Zayn chegasse logo, minhas mãos suavam e meu nervosismo só aumentava a cada segundo, quando o relógio marcou 20:00 senti que colocaria todos só meus órgãos para fora de tamanho nervosismo.
Mas assim como às 20:00 chegaram, também logo se passaram as 21:00, 22:00, 23:00, e nada de Zayn aparecer, tentei várias vezes ligar para ele mas todas as minhas ligações foram rejeitadas, a partir desse momento tudo o que eu sabia fazer era chorar, chorar de raiva, chorar me magoa, raiva de mim mesma por chorar por alguém que não me dá mais a mínima.
Subi para o meu quarto e comecei a arrancar tudo o que estava pregado na parede, com raiva rasgava cada palavra que ali estava, que foi feita com tanto carinho, estourei cada um dos balões que deixavam o ambiente mais alegre, meu choro era forte, expressando toda minha raiva, todo meu ódio naquele momento. Escuto um barulho vindo da porta e ao me virar pude ver Zayn me olhando com um olhar assustado.
~Pov Zayn~
Voltei para casa depois de um longo dia no hospital, Iza estava cada vez melhor e isso faz com que minha alegria aumente cada vez mais, a culpa que eu sentia pelo acidente também vem diminuindo agora que sabemos que ela sairá bem e sem nenhuma sequela.
Assim que entrei em casa percebi que o andar de baixo estava totalmente silencioso, ao olhar para a cozinha pude ver que a mesa estava posta, ai que me lembrei que (S/N) tinha marcado um jantar comigo, rapidamente subi as escadas e caminhei até nosso quarto, assim que cheguei na porta pude perceber que ela chorava alto e estourava alguns balões que estavam em cima da cama, me assustei ao ver a cena e logo ela se virou para mim com o rosto coberto de lágrimas.
-O que está acontecendo aqui?- caminhei até ela.
-SAI DAQUI! EU NÃO QUERO TE VER!- ela dizia me empurrando para fora do quarto.
-O que? O que houve com você?- segurei em seus braços.
-NÃO TOCA EM MIM! SAI DAQUI! CONTINUA FINGINDO QUE NÃO ME CONHECE, É O MELHOR QUE VOCE FAZ AGORA!- ela se livrou dos meus braços e caminhou para o lado oposto do quarto.
-(S/N) você está fora de controle, tenta se acalmar, senta aqui.- apontei para a cama.
-EU ESTOU ÓTIMA, VOCÊ QUE NÃO ESTÁ, EU NÃO QUERO MAIS SABER DE VOCÊ ZAYN! QUERO QUE VOCÊ SAIA DESSA CASA, VAI VIVER SUA VIDA COM A IZA, POR QUE EU SEI QUE É ISSO QUE VOCÊ QUER!
-(S/N) eu não quero nada com a Iza, você é minha namorada!
-POR ENQUANTO NÃO É, POR QUE EU SEI MUITO BEM QUE QUANDO ELA SAIR DAQUELA DROGA DAQUELE HOSPITAL, DE ONDE ELA NUNCA DEVERIA TER SAÍDO VOCÊ VAI CORRENDO VOLTAR PRA ELA E VAI ME ABANDONAR!- ela chorava mais que antes.
-Você está louca (S/N)! Olha o que você está dizendo! Não diga coisas que você não sabe!
-COMO NÃO SEI? VOCÊ ME DEIXOU SOZINHA TODO TEMPO DEPOIS QUE ELA ACORDOU! VOCÊ ME DEIXOU DE LADO, NÃO COMPARECEU AO MOMENTO EM QUE EU TINHA ALGO DE IMPORTANTE PRA TE DIZER! VOCÊ ME DEIXOU DE ESCANTEIO DEPOIS QUE ELA ACORDOU E EU NÃO QUERO QUE SEJA ASSIM QUANDO MEU FILHO NASCER!- a olhei assustado e ela também retribuiu o olhar.
~Pov (S/N)~
Depois de ter dito que estava grávida para Zayn que cai em mim, eu não poderia ter dito tal coisa para ele nesse momento.
-O que? Que filho (S/N)?- ele caminhou até mim.
-O filho que eu estou esperando, o qual eu tinha feito uma surpresa pra você, eu tinha passado a tarde toda com sua irmã planejando tudo para que saísse perfeito, mas você fez questão de estragar tudo, então Zayn saia por aquela porta e vá viver sua vida com ela, me deixa em paz que eu vou criar MEU filho sozinha, não precisamos de você!- mais lágrimas rolavam por meu rosto.
-(S/N) não faz isso, você não sabe da história nem metade, por favor senta aqui, vamos conversar!- ele me puxou e me sentou ao seu lado na cama.
-Seja rápido!
-Quando Iza e eu sofremos esse acidente, nós não namorávamos mais, nós éramos apenas amigos, já faziam meses que havíamos terminado, mas nós sempre fomos amigos, desde criança, e depois de tanto tempo essa pessoa acordar para a vida novamente me fez ter um descargo de consciência, saber que ela está viva novamente me deixa extremamente alegre, eu sei que eu não deveria ter negligenciado nosso relacionamento dessa forma, mas é você que eu amo, é com você que eu quero passar todos os dias da minha vida, eu quero envelhecer ao seu lado, eu quero estar com você em todos os momentos, me perdoa se eu estraguei sua surpresa, mas eu quero que você saiba que você não poderia me fazer mais feliz com essa notícia, ter um filho com você só prova que nosso amor é pra vida toda, me perdoa se eu te magoei meu amor!- ele acariciava meu rosto.
-Eu te perdoo, não sei viver sem você!- sorri e o beijei.
-Vocês são as pessoas mais importantes pra mim, nem pense em sair da minha vida desse jeito! Eu amo vocês!
-Nós também te amamos... papai!
Fim
Yasmim:)
Espero que vocês tenham gostado, voltem aqui para me dizer o que acharam! Um beijo!
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nochusendhelp · 6 years ago
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Love Yourself: Serendipity (Longfic- 5)
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Park Jimin
Genêro: loveyourself!AU, romance, angst
Sinopse: Filha de empresários ocupados demais a ponto de não se preocuparem com outra coisa além de negócios, Nayoung vive por seus estudos e trabalho, sem tempo para distrações, até Park Jimin aparecer na sua porta em um dia de chuva.
A/N: Desculpem a falta de atualização, as férias foram menos calmas que imaginei, e eu acabei não conseguindo escrever muito :((
Capítulo:  Prólogo - 1 - 2 - 3 - 4 - drabble - 5 - ?
Palavras: 1600
Avisos: nenhum
Acordei no outro dia pensando que infelizmente era mais uma segunda feira, o abraço que Jimin ainda tinha envolta da minha cintura me fez lembrar de toda a noite passada, e por algum motivo lágrimas se formaram, e eu chorei. Limpei rapidamente meu rosto, não querendo que alguém visse ou que percebesse.
- Você deveria chorar mais, as pessoas dizem que faz bem! – Jimin praticamente miou suas palavras, ainda sobre os efeitos de acordar cedo.
- Você deveria voltar a dormir... – disse me virando em sua direção – Você nem deve estar sentindo seu braço mais...
- Eu estou o sentindo perfeitamente, e ele está ótimo! – ele sorriu, fazendo pequenos círculos nas minhas costas com seu dedo – Você precisa ir trabalhar hoje?
- Sim, é mais um dia comum na minha vida Park, não posso simplesmente deixar tudo de lado e ficar aqui o dia todo.
- Eu gostaria que você ficasse aqui o dia todo... – seus olhos agora perfeitamente abertos, procuravam nos meus a mesma resposta, mas o meu lado racional demais já estava acordado.
- A minha vida não é assim, e nunca vai ser, eu sinto muito! – sussurrei as últimas palavras e me virei para o outro lado, me levantando e indo em direção ao banheiro, onde me tranquei pelos seguintes 20 minutos.
Quando sai do banheiro Jimin não estava mais no meu quarto, e minha cama bagunçada não aparentava que duas pessoas haviam dormido nela, apesar da sensação de seu abraço ainda estar em volta da minha cintura. Minha vontade era de chorar o dia inteiro, abraçada no cobertor, mas infelizmente isso não seria possível. Me troquei rapidamente, decidida a sumir por mais um dia, a porta do quarto ao lado estava fechada, indicando caminho livre, mas no momento que abri a porta do hall Seongwu estava prestes a apertar a campainha.
- Por favor, não aperte! – meu olhos arregalados porém minha voz sussurrando o mais alto possível fez Seongwu se assustar.
- Aconteceu alguma coisa? Você chorou? – ele segurou meu rosto, respirei fundo para as lágrimas não voltarem.
- Vamos sair daqui primeiro, por favor...
- Vem, vamos andar e conversar um pouco... – ele disse segurando minhas mãos e me puxando em direção ao elevador.
Durante todo o trajeto até o rio Han, Seongwu ligou para todos os lugares onde eu tinha um compromisso hoje e nos próximos dias, mentindo levemente sobre eu estar tão mal que eu mesma não estava podendo fazer as ligações. Não que eu estivesse mal a ponto de não conseguir falar, mas também não era como se fosse fácil para mim ser tão verdadeira a ponto de dizer que não tenho condições de ir trabalhar nos próximos dias.
Não sei ao certo por quanto tempo estávamos andando na margem do rio, o Sol brilhava cada vez mais alto, indicando a hora do almoço, e ambos ainda não haviam dito uma palavra. Com certeza Seongwu não queria invadir qualquer que fosse meu momento pessoal de crise, e eu não sabia como inclui-lo nisso tudo mais um pouco. Cada vez que eu conto algo eu sinto como se eu estivesse sugando sua alma aos poucos.
- Seongwu-ssi...
- Nayong-ssi...
- Está quase na hora do almoço, você conhece algum lugar aqui perto?
- Tem um restaurante que conheço, é pequeno, e a dona do lugar é muito simpática, podemos ir? – ele disse esticando o braço na direção que eu deveria começar a andar.
O almoço foi mais silencioso ainda. A dona do restaurante realmente muito simpática passou diversas vezes na nossa mesa para conversar e perguntar se a comida estava boa, ela parece ter um grande afeto por Seongwu, que também a trata muito bem. O clima estava muito quente para continuarmos andando, então nos sentamos embaixo de uma árvore em um parque, onde algumas pessoas já se encontravam sentadas apesar de ser dia da semana.
- Você quer um sorvete? – balancei a cabeça negativamente – Um café? – neguei – Um doce qualquer? – não de novo – E conversar?
- Não sei se consigo falar...
- Pode começar me explicando porque estava chorando hoje quando fui te ver.
- Eu... Havia acabado de me desentender com o Jimin.
- Vocês brigaram?
- Não diretamente, eu apenas fui estupida com ele mais uma vez.
- E porque você continua fazendo isso?
- Porque ele é tão doce e gentil comigo, como se ele gostasse de mim, e isso me deixa mais apaixonada ainda, só que ao mesmo tempo eu fico brava. Brava por ele gostar de outra pessoa e ainda me tratar tão bem! – escutei Seongwu soltar uma risada baixa, mas resolvi ignorar – Eu sei que eu sou louca, mas... Eu simplesmente não aguento, e dai ver o jeito que ele me olhou hoje de manhã, pedindo pra ficar... A minha única reação foi simplesmente virar as costas e ir embora, depois sozinha eu comecei a pensar o quanto eu realmente estava sozinha, e então juntou com as coisas de ontem, e eu simplesmente comecei a chorar igual um bebê. – ao fim do meu pequeno monólogo faltava ar nos meus pulmões, porque aparentemente soltei tudo sem parar pra respirar.
- Primeiro, você sabe o quão idiota tudo isso soa, não é? – ele perguntou colocando um braço por cima dos meus ombros e eu apenas assenti – Segundo, você realmente não queria ficar?
- Eu não sei.
- Você sabe, você só não quer admitir por algum motivo que apenas você acha que é a verdade. Nayoung, se ele te trata tão bem, se ele pediu para que você ficasse com ele hoje de manhã, seja lá o que tenha acontecido antes disso que, por favor, não me conte para que eu me mantenha saudável mentalmente, ele realmente gosta de você. E não, não é melhor amigo, Nayoung, eu posso ser seu melhor amigo, a Jisoo pode ser sua melhor amiga, mas não o Jimin!
- E por qual motivo?
- Por esses que eu te falei e por simplesmente você não o querer assim! E talvez nem ele te queira assim. Talvez ele tenha gostado realmente da menina que você veio contando a situação aquele dia, que você ouviu a conversa, mas quem disse que ele não pode gostar de você agora? Vocês estão morando juntos faz apenas uns dias, e por mais que você tenha praticamente socado ele em todos os lugares do corpo, ele ainda levanta e vai atrás de você mais uma vez. Ele te faz comida, te protege do amigo esquisito aqui, e te olha com os olhos de uma pessoa apaixonada, como se você fosse o ser mais angelical que ele já viu, você tem mesmo certeza que ele já não gostava de você antes?
- Não, nunca conversamos sobre isso.
- Então! Quem disse que ele já não gostava de você? Que ele já não era apaixonado por você desde sempre? Ele pode ter se encantado pela outra moça, mas amar, a gente não ama tantas pessoas ao mesmo tempo, e quando a gente ama, também não esquece fácil. Ele pode ter ido por anos, ele pode ter mudado de escola, de ambiente, de cidade, mas quando ele precisou de alguém, precisou de ajuda, ele voltou para você! Nayoung, eu posso estar sendo um idiota apaixonado pior que você agora, eu posso simplesmente estar te falando tudo isso e ser tudo uma mentira que fez sentido dentro da minha cabeça, mas e se for verdade? Você não acha melhor voltar para casa e ver como ele está? Conversar! Você se define tão adulta, tão madura, mas você simplesmente não fez o mais fácil: esclarecer a situação.
Todas as palavras de Seongwu giravam dentro da minha cabeça, será que poderia ser isso? Eu realmente não o via a muito tempo, até o dia que ele ficou em casa, mas não o perguntei porque ele foi para lá, assim como ele também não me questionou o porquê de eu ainda deixar todos aqueles escritos na minha mesa, onde a maioria das mensagens eram dele.
Voltei o mais rápido que consegui para casa, deixando Seongwu em frente a lan house, e subindo as escadas correndo. A ideia foi bem ruim, pois cheguei na porta do apartamento completamente sem folego, e demorei alguns minutos para recuperar o ar, mas eu tinha que fazer isso agora, esclarecer tudo agora, antes que eu perdesse a coragem, antes que as palavras de Seongwu parassem de rodar na minha cabeça e começassem a soar como mentira.
Antes de abrir a porta escutei o barulho de caixa sendo arrastada pelo chão, Jimin ficando levemente irritado com a Sunny, e então o barulho de caixa novamente. Abri a porta lentamente, revelando uma mochila ao lado da porta, que reconheci como a de Jimin, mais a frente as coisas da Sunny pareciam levemente empilhadas, e ao lado dela Jimin estava ajoelhado, com uma caixa a sua frente e Sunny dentro.
- Nayoung! – Jimin me olhou assustado.
- Jimin...
- Você chegou cedo hoje, bem mais cedo. – ele disse nervoso, seus olhos estavam arregalados, e eu tenho certeza que o meu silêncio piorava tudo.
- Eu não fui exatamente trabalhar, o que está acontecendo por aqui? Por que a caixa? - soei mais brava do que confusa.
- Eu estou arrumando as coisas da Sunny, mas a mesma não está me permitindo pulando dentro da caixa e brigando com a minha mão todas as vezes que tento tira-la!
- E por que isso? – senti que foi a pergunta mais inútil que fiz nos últimos dias.
- Eu vou embora Nayoung, acho que deu meu tempo aqui, vou voltar a morar com o Hoseok hyung.
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musicaspararelaxar · 3 years ago
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Som de Chuva para Dormir e Relaxar Como um Bebê - Vídeo Som de Chuva Para Dormir, Relaxar e Estudar
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rangerloey · 6 years ago
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UM: Cachecol vermelho
Eu ainda lembro daquele dia.
O céu estava nublado, porque setembro estava chegando pra trazer as chuvas e instalar o frio na cidade, e o ar dentro do veículo era gelado, porque o motorista não gostava de aquecedores, então nós sempre passávamos frio ao viajar com ele.
Eu buscava calor no cachecol vermelho ao redor do pescoço, presente de aniversário para o meu irmão, que eu furtei por saber que ele nunca usaria uma coisa horrível daquelas. Era feio, sim, bem esquisito e cheio de fiapos de lã pra todo lado, mas era vermelho brilhante e quentinho, e eu gostava dele. Sempre gostei das coisas mais incomuns.
A viagem de carro não durou muito. Enquanto o veículo se deslocava, eu via as árvores altas e curvas dando lugar a vegetações mais baixas, mas igualmente verdes, que margeavam a estrada e me faziam ter a certeza de que, se abrisse a janela, o cheiro delas seria o mesmo que o dos perfumes florais que os empregados espirravam pela casa.
As gotículas de chuva escorriam solitárias pelo vidro da janela, e eu ficava constrangido toda vez que olhava no espelho retrovisor, porque meus cabelos haviam sido tingidos de loiro – confesso que contra a minha vontade – recentemente, e cortados de um jeito que deixava minhas orelhas maiores e eu só conseguia pensar que eu parecia muito com uma criança para alguém de dezessete anos.
O carro finalmente parou, alguns minutos depois, em frente a uma construção modesta de madeira e pedra. Eu estava acostumado com as casas ridiculamente grandes das redondezas e do bairro onde eu morava, mas aquela ali, pequena apesar de ter dois andares e um telhado em V, de repente me pareceu bem mais bonita que as que eu havia visto a vida inteira. Não por ser simples, mas porque ela realmente era bonita, a madeira num tom escuro e as luzes amareladas e fracas lá dentro passando a sensação de ser um lugar confortável pra passar as férias.
Eu não esperei o motorista rabugento abrir a porta para mim. Desci com minha mochila nos braços e os joelhos trêmulos, ainda me sentindo nervoso demais para alguém que já deveria ter se acostumado com a ideia de passar alguns meses longe de casa.
O motorista abriu o porta-malas e me ajudou a tirar a bagagem de lá. Eu não havia trazido muita coisa comigo, porque minha mãe tinha mandado para ali o que era essencial para eu ficar confortável por toda a extensão da minha estadia, então era só uma mala de rodinhas e outra mochila com algumas coisas.
Não havia ninguém na porta para me receber, e como as marcas de pneus afundavam as pedrinhas do chão em frente a garagem, imaginei que meus tios tivessem saído. Mesmo assim, bati na porta, o vidro tremendo de leve sob a junta dos meus dedos. Ninguém se pronunciou, então eu simplesmente girei a maçaneta e entrei no hall.
Os tacos escuros do chão estalavam sob meus pés, e me lembro de pensar que seria um caos se eu sentisse fome à noite e quisesse atacar a geladeira, porque a cozinha era logo ao lado, e com todo aquele barulho a casa inteira acordaria antes de eu conseguir comer um biscoito.
— Olá? — Minha voz era meio trêmula de nervoso, e ecoava pela casa de um jeito esquisito, como se a madeira a abafasse. Ainda nada.
Andando pelo corredor, em direção às escadas, levei um susto ao passar pelo vão que dava para a sala de estar e ver alguém sentado em um dos sofás. Fiquei constrangido de pensar que havia invadido a casa dos meus tios, que eu não via desde que era um bebê, mas depois fiquei corado de vergonha ao pensar que não era bem-vindo, para ter sido ignorado daquela forma.
O garoto sentado no sofá estava descalço, com os joelhos flexionados e próximos do peito, os pés apoiados na pontinha do assento. Ele lia um livro em silêncio, e não parecia muito interessado em mais nada além dele.
Eu sabia quem ele era, e admito que fiquei um tanto quanto surpreso de saber que havia crescido tanto. Meu primo Sehun, que eu só via por fotos e dificilmente, porque meus tios sempre foram muito reservados com tudo, e, de acordo com minha mãe, evitavam nos manter informados.
Nós nunca nem fomos a um dos aniversários do Sehun, mas, se eu estivesse contando certo, pelo que me lembrava ele tinha quinze ou dezesseis anos. Era mais novo que eu, e não nos conhecíamos diretamente, porque, repito, os pais dele eram muito reservados. Era um dos motivos de eu estar ali; eles fariam uma viagem para comemorar os vinte anos de casados, e quando minha mãe descobriu que Sehun ficaria sozinho ela achou que era uma ótima ideia de eu me enturmar com alguém da família além do meu irmão.
— Hum... oi? — Decidi começar de novo. Ele me ignorou quando bati na porta, mas não poderia me ignorar agora.
Pelo menos era o que eu pensava, porque continuei sendo ignorado.
De repente, Sehun ergueu os olhos do livro. Sua expressão tranquila se transformou em susto quando seus olhos me focaram, e ele pareceu mais constrangido do que eu, se é que era possível.
Me encolhi perto do arco do vão quando ele se levantou, porque estava esperando um comentário estúpido ou qualquer coisa do tipo, mas ele não disse nada, optando por caminhar na minha direção e estender a mão em um cumprimento educado.
Ele continuou em silêncio, e eu não sabia como quebrá-lo sem nos mergulhar num constrangimento maior, então fiquei quieto também, agradecendo educadamente quando ele pegou na alça da minha mala e seguiu pelo corredor em direção a escada.
Fui atrás, esperando que ele me mostrasse o quarto onde eu poderia dormir pelos longos dois meses que se seguiriam.
Levei minutos para perceber que Sehun era ótimo em ignorar a presença das pessoas e depois se assustar com elas, porque eu o segui por toda parte, e ele só reparou em mim duas vezes, quando estava ajeitando minha mala no canto do quarto, para ocupar menos espaço, e quando fechou a janela para o vento gelado não entrar, e nas duas foi só porque ele se distraiu correndo os olhos pelo cômodo. Os pontos de interrogação que brotavam em suas expressões me faziam imaginar que ele silenciosamente perguntava por que eu ainda estava ali.
Isso me constrangeu horrores, porque, tudo bem, eu não esperava uma recepção de gala e superfestiva, mas também não esperava ser tratado como se eu simplesmente não estivesse lá, por alguém que eu teria de ver todos os dias, ainda por cima.
Meus tios não demoraram muito pra chegar.
Minha tia Hana era uma mulher alta e morena, que eu não me lembrava muito bem do rosto, mas como o cabelo dela era parecido com o da Sia, era o detalhe que eu gravava. Meu tio Minho era elegante como ela, mas geralmente tinha um olhar mais sério, apesar dos sorrisos gentis.
Ouvi os saltos de Hana ecoando sobre os tacos da escada e me levantei da cama às pressas, esperando estar apresentável para ela. A porta do quarto estava aberta, então ela não teve dificuldade em vir até nós, um sorriso enorme em seus lábios e as mãos com unhas longas pintadas de vermelho esticadas em direção ao meu rosto, que ela segurou entre os dedos antes de encher de beijos.
Hana era o tipo de pessoa naturalmente analítica, mas que gosta de todo mundo, uma cópia da quase gêmea dela, minha mãe. Elas só não eram confundidas porque, além da minha mãe ser chinesa, por fora elas eram relativamente diferentes.
Minho veio me dar um abraço também, apesar de ser mais contido que Hana. Eles avisaram que haviam trazido o jantar e me disseram para descer que ele já ia ser servido.
Minhas meias escorregavam pelo chão de madeira, e eu quase caí no caminho até a sala de jantar, mas Sehun, que estava logo atrás, segurou meu braço e me ajudou a ficar de pé. Agradeci, ficando constrangido de novo quando ele não disse nada.
No fim da noite, meus tios já estavam com as malas na porta, prontos pra partir. Sehun estava sentado no mesmo sofá da sala em que estava quando cheguei, lendo o mesmo livro, e minha tia conferia se as coisas estavam no lugar enquanto me explicava o básico do que eu precisava tomar conta enquanto eles estivessem fora. Se eu esquecesse, não tinha problema, porque Sehun geralmente deixava tudo mais ou menos no lugar.
Na porta principal, depois de já ter se despedido do filho, ela parou e me olhou com um sorriso gentil.
— Você sabe libras? — questionou ela, acenando para Minho, que já colocava as coisas no porta-malas do carro.
Juro que tentei não parecer um completo idiota ao negar, mas a forma como as sobrancelhas dela se franziram mostrava que eu provavelmente era a criatura mais imbecil do mundo.
— Baekhyun... — Hana contraiu os lábios, como se precisasse de uma pausa antes de continuar. — Bem, tem um livro de sinais no meu quarto, você pode pegá-lo.
— Por que eu...
As sobrancelhas dela se franziram mais ainda – se é que isso era possível – quando chegou a conclusão do que era a minha pergunta não proferida.
— Sua mãe não contou pra você? — quis saber, os olhos expressando preocupação.
— Contou o quê? — Eu acho que sempre fui meio idiota demais para ligar os pontos sozinho.
— Baekhyun, Sehun é surdo.
◈ perfil da história // próximo▸
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imagine-hot1d · 8 years ago
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PEDIDO: “Faz um do harry, que a s/n tá grávida dai ela quer transar com ele, só que ele não quer, então eles ficam sem se falar por uns dias, dai eles vão ter um almoço de família, ai a Anne pergunta o que tá acontecendo, então a s/n conta?? obggg linda 😘”
PS: AAAA de nada amore!!!! Espero que todas vocês gostem meus amores. Beijãoooo. Boa leitura!
AVISO: ESSE TEM UM HOT NO FINAL
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 Sai do banheiro com o pequeno frasco de loção e caminhei até o quarto. Parei ao lado da cama e coloquei uma perna sobre a mesma, passando loção em minhas pernas. Meu marido estava deitado sobre a cama apenas com uma cueca na cor azul. Uma de suas mãos estava sobre seu abdômen exposto e a outra sobre seus olhos. Terminei de passar o produto em meu corpo e deitei-me ao lado de Harry.
 - Amor. Está dormindo? – Chamei-o. Coloquei uma de minhas mãos sobre seu abdômen e o encarei.
 - Não! – Falou ainda de olhos fechados.
 - Está cansado? – Perguntei passando meus lábios sobre seu pescoço fazendo-o tirar o braço de cima dos olhos e me encarar. Ele sussurrou “Um pouco” quase inaudível. – O que acha de fazermos amor hoje? Com o tempo não iremos mais poder fazer por causa da gravidez, então temos que aproveitar! – Falei encostando meus lábios nos seus.
 - Hoje não, estou cansado! – Passou a mão sobre meus cabelos.
 - Qual é, Harry. Não fazemos há um bom tempo! – Reclamei batendo em seu peito. Harry riu nasalado e permaneceu em silencio ignorando-me por completo. – Tudo bem então! – Falei nervosa. Estiquei-me e desliguei a luz do abajur deixando o quarto completamente escuro. Puxei o grande edredom me cobri logo após virando meu corpo para o outro lado. O barulho da respiração de Harry começou a ficar pesada indicando-me que ele havia pego no sono.
 - Babaca! – Resmunguei irritada.
 **
 - Você não vai falar comigo? – Harry disse olhando-me enquanto terminava de tirar as coisas do café. Passei a ignora-lo desde a hora que acordamos. Caminhei até a geladeira e peguei um peito de frango para que descongelasse até a hora do almoço.
 - Tudo bem, então! – Falou pegando o blazer que estava e cima da mesa junto com a chave do carro. – Tenha um bom dia, Sra. Styles! – Falou saindo da cozinha. Revirei os olhos e bufei de raiva.
 4 DIAS DEPOIS
 Harry e eu estamos há quatro dias sem conversar. Ele passou a me ignorar também. A única vez que ele abriu a boca foi para dizer que Anne nos convidou para almoçar com eles hoje. Não queria ir para o almoço. Não gosto de bancar a falsa quando as coisas não vão bem.
 - Vamos! – Harry apareceu na porta e segundos depois desapareceu. Terminei de passar o batom em meus lábios e desci até a sala. Peguei minha bolsa que estava sobre a mesa e tranquei a porta de casa. Harry encontrava-se dentro do carro. Abri a porta do mesmo e sentei-me no banco do passageiro. Passei o cinto sobre meu corpo e meu marido deu partida.
 O caminho até a casa de Anne foi tortuosamente silencioso. Pensei em me desculpar por não estar falando com ele, mas mudei de ideia quando seu celular tocou. Harry foi conversando o caminho inteiro no telefone e eu permaneci em silencio. Harry estacionou o carro e eu desci. Andei até a porta principal sem o esperar e apertei a campainha. Segundos depois Anne aparece na porta.
 - (S/n) – Anne falou sorrindo. Minha sogra envolveu seus braços envolta de meu pescoço e eu a abracei. – Como está você e o bebê? – Indagou passando a mão em minha barriga.
 - Estamos bem! – Falei sorrindo.
 - Filho! – Anne saiu da porta e caminhou até o Harry. Meu marido abriu os braços e um imenso sorriso. Seus olhos se fecharam aos braços de sua mãe envolverem seu pescoço.
 Adentramos a aconchegante casa. Sentei-me no sofá e Harry sentou no outro. Desmond chegou e começou a conversar com Harry. Fui até a cozinha onde Anne estava.
 - Já fez o ultrassom, (S/n)? – Anne perguntou cortando alguns temperos. Sentei-me no banquinho e apoiei meus braços sobre o balcão.
 - Ainda não. Irei fazer semana que vem! – Peguei uma maçã e analisei a mesma. Anne parou de cortar os temperos e caminhou até mim.
 - O que houve entre você e Harry? – Anne indagou cruzando os braços. – Estão distante um do outro!
 - Harry me negou uma noite de sexo! – Falei com um tom de indignação fazendo Anne rir de minha cara. – Pedi com o maior carinho e ele me negou, ai não estamos nos falando! – Mordi a maçã. Anne continuava gargalhando. Meus olhos a encaravam fazendo-me rir baixo.
 - Não acredito. Vocês são tão bobos! – Ela falou voltando a cortar os temperos. Concordei com ela e mudamos de assunto. Na hora do almoço Anne fez de tudo para que Harry e eu conversássemos, mas ambos eram orgulhosos demais. O almoço foi agradável. Ajudei Anne a lavar os pratos e depois fomos para a sala onde Desmond e Harry estavam. Uma grande tempestade começou a cair. Harry e eu passamos a esperar a chuva passar para ir embora.
 - Acho que terão que dormir aqui – Desmond falou enquanto o ancora do jornal avisava que as ruas estavam alagadas por causa da chuva.
 - Concordo, Desmond! – Anne concordou sorrindo para mim. – Tem o antigo quarto de Harry, vocês podem dormir lá. (S/n) você deixou roupa aqui da última vez que veio.
 - Não precisa, mãe! Iremos hoje. – Harry falou.
 - Não irão não! Está caindo o mundo lá fora e você quer ir embora. Nem nos seus sonhos, Styles! – Anne falou encarando Harry seriamente. Acabamos por ceder. Caminhei em silencio até o quarto de Harry e adentrei o mesmo. Logo depois Harry entra e fecha a porta. Tirei minha roupa e coloquei a mesma sobre uma cadeira de madeira. Deitei-me na cama e fechei meus olhos na tentativa de pegar no sono. Senti o colchão afundar ao meu lado. Harry arrumou-se e cobriu nossos corpos com o edredom. Sua mão tocou minha cintura e eu tirei a mesma rapidamente.
 - Ah qual é, (S/n)! – Harry resmungou. Seus lábios pararam em meu pescoço e ele depositou beijos no local. – Vai me dizer que você não quer? – Indagou e eu me arrepiei
 - Até onde eu sei nós não estamos nos falando! – Tentei ignorar sua mão acariciando minha cintura.
 - Acho que já passamos muito tempo nos ignorando. – Harry falou ficando por cima de meu corpo. Sua boca entrou em contato com meu pescoço fazendo com que um leve gemido escapasse de minha boca. Harry roçou seu membro em minha intimidade e eu levantei meu quadril para poder senti-lo mais.
 - Ow! – Gemi em seu ouvido assim que senti seu membro duro encostar em minha intimidade que estava coberta pelo tecido encharcado.
 Harry desceu os beijos até meus seios que estava cobertos pelo sutiã. Meu marido abriu o fecho do sutiã deixando meus seios completamente expostos e os abocanhou. Sua língua fazia movimentos circulares em volta de meu mamilo fazendo meu corpo ficar em chamas. Seus dentes raspavam levemente em volta dos botões dos meus seios. Levei uma de minhas mãos até os cabelos de Harry puxando os mesmos e a outra coloquei dentro de sua cueca pegando em seu membro duro. Meu marido arfou e chupou meu mamilo com força. Harry desceu até minha calcinha e arrancou a mesma. Senti sua respiração em minha intimidade e logo um fogo se alastrou por todo meu corpo. Sua língua tocou em meu clitóris e eu levantei meu quadril.
 - Harry... – Gemi baixo.
Coloquei minha mão em seus cabelos e fiz pressão sem sua cabeça que estava no meio de minhas pernas. Sua língua fazia movimentos rápidos e meu corpo só faltava explodir de tanto tesão que estava sentindo.
 HARRY ON*
 Os gemidos baixos de (S/n) faziam com que meu membro ficasse mais duro do que já estava. Suas mãos estavam em cima de minha cabeça fazendo mais pressão sobre a mesma. Intensifiquei os movimentos com a língua e minha mulher se desmanchou em minha boca. Subi até sua boca e comecei um beijo intenso. Em um movimento rápido (S/n) ficou por cima de mim tomando o controle das coisas. Sua intimidade nua encostou no meu membro coberto pela cueca fazendo-me fechar os olhos e morder os lábios.
 - Isso é para você aprender a não me negar uma transa! – Sussurrou e desceu minha cueca. Senti meu membro ser abocanhado fazendo-me ir no céu e voltar. (S/n) começou a lamber toda a extensão de meu pênis. Sua língua parou em minha glande e ela começou a fazer movimentos circulares em volta do mesmo.
 - Aw – Gemi baixo. Peguei um dos travesseiros e coloquei sobre meu rosto.
 (S/n) desceu a boca por toda a extensão de meu membro e começou a fazer movimentos vai e vem bem devagar. Joguei o travesseiro longe e agarrei em seus cabelos fazendo com que ela intensificasse os movimentos. (S/n) raspava os dentes de leve em meu membro e eu me contorcia na cama de tanto prazer.
 - Céus! – Gemi ao sentir que estava chegando ao meu limite. (S/n) começou a colocar mais pressão em meu membro e fazer movimentos mais rápidos. Senti uma onda de calor passar pelo meu corpo e logo o mesmo relaxou completamente indicando que eu havia chegado ao meu clímax. As mãos de (S/n) massageavam meu membro vagarosamente fazendo-me tombar a cabeça para trás e soltar baixos gemidos. Senti a cama afundar dos dois lados e logo vi minha mulher em pé sobre mim. A mesma agachou-se e posicionou sua entrada na ponta de meu membro. (S/n) olhava em meus olhos e mordia os lábios. Ela passou a glande de meu pênis em sua vagina e eu me contorci. Inclinei meu quadril e ela desceu vagarosamente até meu membro cobrir toda a sua intimidade.
 - Harry... – Ela gemeu baixo. Coloquei minhas mãos em sua cintura e comecei a me movimentar dentro dela. Sua cabeça tombou para trás e ela cravou as unhas no meu ante braço. (S/n) tirou minhas mãos de sua cintura e entrelaçou nossos dedos. A linda mulher a minha frente deitou o corpo sobre mim e começou a mordiscar minha orelha fazendo-me ficar mais duro. Fiquei por cima dela tomando o controle das coisas. Imobilizei suas mãos para cima da cabeça e comecei a estocar mais rápido. (S/n) contraia o músculo de sua vagina fazendo-me ir a loucura.
 - Aw. Não faz isso! – Falei enquanto ela contraia mais os músculos da vagina.
 - Vai mais rápido... – Sussurrou em meu ouvido.
 Aumentei a velocidade das estocadas e mordi meus lábios para não gritar de prazer. O corpo de (S/n) ficou mole embaixo de mim. Continuei estocando fazendo-a gemer baixo meu nome. Senti meu corpo relaxar fazendo-me soltar um longo gemido. Joguei meu corpo no colchão e fechei os olhos.
 - Nossa... – Falei ainda recuperando o folego. – Senti saudade disso! – Virei-me para ela e a encarei. (S/n) olhou-me e sorriu.
 - Pois é. Não sentiria saudade se tivesse me negado uma transa naquele dia! – Levantou e tirou o edredom da cama. Ela jogou o mesmo e deitou-se na cama novamente. Cheguei mais perto de seu corpo e passei a mão por cima de sua cintura.
 - Não usamos camisinha. Será que faz mal para o bebê? – Indaguei encarando-a
 - Não sei. Vemos isso semana que vem! – Aconchegou-se em meu peito. – Estou meia dolorida. – Riu baixo.
 - Me empolguei, estava com tanta vontade de te foder! – Gargalhei e ela deu um tapa no meu abdômen.
 - Seu ridículo! – Ela falou rindo.
 - Não era isso que você estava falando minutos atrás! – Ri e ela me encarou séria. Fechei o sorriso. – Brincadeira. – Sorri amarelo.
 (S/n) permaneceu em silencio e logo ouvi sua respiração ficando pesada. Acariciei seus cabelos e esperei o sono chegar.
CAT
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telapreta11 · 4 years ago
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umapequenahistoria-webs · 5 years ago
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Apenas meus Sonhos
InicioEra nossa primeira briga, não sabia por que ela iria me deixar eram muitos anos de amizade entre nós duas. Eramos praticamente irmãs.
Leticia, é o nome dela, a minha irmãzinha caçula, é minha amiga. Ela irá se mudar para outro estado. Me deixará sozinha, justo agora que mais preciso dela. Não consigo esquecer das palavras dela ‘Não vai adiantar você dizer nada. Eu vou, já está decidido’. Ela tinha conseguido arranjar o emprego dos sonhos, o que ela sempre quis e eu já tinha dito pra ela ir, não tinha mais volta. Não queria ir para nossa casa, já que só iria me fazer chorar, iria procurar outra casa, menor e mais barata, uma que não me fizesse lembrar dela.
Estava praticamente com o skate voando e as lágrimas quentes percorrendo meu rosto, cada vez mais e mais lágrimas, não conseguia ver nada através da neblina. Desci do skate, é melhor parar um pouco, parar pra pensar. Sentei no skate, cruzei as pernas e chorei muito. Uma mão me segurou pelos ombros e me segurou forte: -Olá gatinha! -Oi. - Não lembra de mim? - Desculpa mas não estou muito bem hoje, não me lembro não. - Sou eu o amigo do Pedro. Lembra daquela festa semana retrasada. - Eu não fui a nenhuma festa. - A qual é? Vai dizer que não se lembra?! - Não me lembro mesmo! Me solta você tá me machucando! Solta! - Ah Sabrina, pará de se mexer princesa, vamos alí rapidinho que faço você se lembrar de mim. - Me solta! Eu não vou a lugar nenhum com você! As lágrimas aumentavam e o medo me percorria o corpo, não conhecia aquele homem. Não sabia mais onde estava, consegui sentir o cheiro de lixo, e percebi que ele estava me levando pra um tipo de beco. Estava chovendo, e ele continuava me arrastando. -Me solta! - Eu gritava mas não tinha efeito algum, ele me arrastava pelo chão e senti o cheiro de sangue - Me solta! A minha perna está sangrando! Você está me machucando! Me solta! -Calminha delícia, não precisa ficar com medo não, não vou te machucar, só vou te deixar feliz por ter um homem como eu dentro de você. E riu. Um riso que ardia os ouvidos, que era muito maior por causa do eco que tinha naquele lugar. Ele começou a rasgar minha roupa, e a me beijar pelo corpo, eu só conseguia lutar contra ele, mas era em vão, eu o arranhava e via sangue escorrer pelos seus braços onde minhas unhas passavam. Eu gritava desesperada, aquilo não podia estar acontecendo. Eu o chutei. Consegui me levantar e tentei correr, peguei meu skate e corri o mais rápido que consegui, tropecei em umas latas de lixo que tinha no caminho, as joguei em cima dele quando vi que ele estava correndo atrás de mim. E corri. Pude ouvir os berros dele, a neblina só atrapalhava minha visão. Foi quando trombei com alguém, vi que era uma garoto e ele me segurou pelos braços. Quando viu aquele homem atrás de mim ele me soltou e foi brigar com ele. Minha perna estava sangrando demais, e aquilo ardia como fogo. O garoto começou a lutar com aquele homem, sabia que conhecia aquele garoto, mas, não sabia de onde. Vi os dois brigarem, o homem ja estava machucado, então foi fácil para o garoto derruba-lo, não que o garoto não fosse forte, cada soco dele era um grito maior de dor do homem. Aquele cara começou a pedir para que não o matasse. E o garoto não parava de bater, eu via a raiva em seus olhos. A neblina estava passando, pude perceber que o garoto não parava. Corri para perto, ele não podia matar aquele homem. - Para! não adianta mais, ele não vai fazer mais nada! Para! Vamos embora daqui. Ele parou, e estava chorando. Isso mesmo, chorando. - Vamos embora daqui Sabrina - Foi quando ele viu o corte na minha perna -Oh meu Deus, você está sangrando! - Está tudo bem, o corte não foi fundo, é só sangue. Eu fui o seguindo, afinal não estava conseguindo andar direito, estava doendo muito o corte na perna, ele estava me carregando praticamente. - Pra onde estamos indo? -perguntei. - Pra minha casa. - Não vou pra tua casa! Minha cota de ser atacada por um desconhecido ja acabou por hoje! - Não sou desconhecido. Você me conhece. - De onde? - Sou da sala da Leticia, sua amiga. - Como se eu nunca te vi? - Já viu sim, sou eu o Felipe, o garoto tímido. - Nossa, e o que você estava fazendo por lá? - Eu vi você chorando e decidi te seguir. Até que vi aquele cara, e te perdi. Não sabia pra onde ele tinha te levado. Fiquei desesperado. Mas você é em forte pra uma garota. - Muito obrigada, eu acho. E rimos muito daquilo. Por que ele me seguiu? Chegamos em uma casa, era bonita, era muito bonita. - E seus pais não vão achar estranho, você chegar com uma garota nesse estado? - Meus pais não estão em casa. - Por que? - Eles foram viajar com meus irmãos. - E você ficou sozinho? - Sim, não gosto de sair. E você ia precisar de mim. - Como sabia? - A Leticia ja tinha me dito que ia viajar, e pediu pra mim tomar conta de você. - Pra que tomar conta de mim?
Nós entramos na casa, ela era incrível por dentro. Era tudo perfeito. Com a luz pude ver o rosto dele, todos os pequenos detalhes. TUDO era perfeito. Ele, a casa, o corpo quente dele me protegendo do frio e da chuva. Me protegendo de todo o mal. - Vá pro meu quarto. É no fim do corredor a direita. - Para que? - Vai pro quarto! - Ta bom. Fui pelo corredor, era bem largo e tinha uma porta aberta no fim do corredor. Eu abri e entrei, vi uns violões, uns quadros alguns com duas garotas, outros com uma só, e alguns papeis em cima de uma escrivaninha, não consegui conter a curiosidade. Ao ler um pedaço do papel vi que era letra de uma música. - É no quarto ao lado. Eu gritei de susto. - Desculpa, é que a porta tava aberta e eu entrei. - Não tem problema, mas é melhor a gente fazer um curativo nessa perna antes que ela suje todo o chão. Fui me segurando nele, até o quarto, ele me deitou na cama e cortou a minha calça até a ferida. Não foi muito afinal, ela ja estava muito rasgada assim como minha camiseta. Ele passou remédios, e fez o curativo. - São seus? - O que? - Os violões. São seus? - São.
- Sabe tocar?
- Sei sim. - Aquelas músicas, é você quem as escreve? - Sim. - Qual o nome da garota? - Que garota? - A das pinturas. - Você não quer saber. - Quero, quero sim.
Era estranho eu realmente queria saber qual era a garota, e sentia uma espécie de ciúmes eu acho, um pouco de medo de realmente existir uma outra garota. Na verdade, medo de existir uma garota… - É melhor você dormir um pouco, amanhã a gente conversa mais. E saiu do quarto, uma aflição percorreu todo meu corpo, como será essa garota? Ela deve ser muito especial.
Fazia alguns minutos que estava acordada, mas a minha perna ainda doía demais então resolvi ficar mais um pouco na cama. Foi então que ouvi um som incrível vindo do quarto ao lado, decidi levantar e ver o que era. Fui me levantando com calma, para fazer menos barulho possível,
sai da cama. Era aquela música, a que eu tinha lido na noite passada, eu fui pra perto da janela e fiquei ouvindo. Eram sons que enchiam o meu coração de ternura, carinho e um sentimento que nunca havia sentido antes. “I never dreamed that I’d meet somebody like you, No, I don’t wanna fall in love With you What a wicked game to play To make me feel this way What a wicked thing to do To make me dream of you What a wicked thing to say You never felt that way What a wicked thing to do To make me dream of you I still press your letters to my lips And cherish them in parts of me that savor every kiss I couldn’t face a life without your light But all of that was ripped apart… when you refused to fight. And I never dreamed that I’d meet somebody like you, And I never dreamed that I’d lose somebody like you.” A música parou e eu tentei correr de volta pra cama, mas não consegui. Ele me ouviu correndo, e abriu a porta com um sorriso e disse: - Se queria ouvir era só ir lá. - Desculpa, não queria interromper. - Tudo bem, e como esta a perna? - Bem melhor, ainda dói um pouco, mas é muito menor a dor. Ele sorriu e disse: - Você não pode se curar tão rápido. - Não? Porque? - Por que não teria mais motivos pra te deixar aqui. Eu só abaixei a cabeça e sorri. Aquelas palavras fizeram meu coração se acelerar, mas de um modo bom. De um jeito meigo ele segurou minha mão com aquelas mãos geladas e disse me puxando pra cozinha: - É melhor irmos tomar café. Já está tarde. - Que horas são? - meio dia e meia. - E você não foi pra aula? - Não. - Por que? - Quero cuidar de você. - Eu sei me cuidar sozinha. - Sei disso. - Então? - Não disse que não sabe, só disse que quero cuidar de você. Deita no sofá que te levo o café lá. Gosta de bolo? - De que? - Chocolate caseiro. - Amo. E ele sumiu pela casa, só conseguia ouvir os sons vindo da cozinha. 6 anos depois E lá estava eu, com meu vestido branco e ele me esperando no altar, podia ver seus olhos se enxerem de lágrimas, e seu rosto era preenchido pelo sorriso mais lindo do mundo. O sorriso que fez eu me apaixonar por ele no primeiro dia em que nos vimos. Ele estava lindo com seu terno preto, eu só conseguia olhar pra ele, como ele conseguia ser tão perfeito pra mim? Meus olhos se enchiam de lágrimas, não conseguia suportar, e foi o  segundo dia mais incrível da minha vida. O primeiro foi quando o vi pela primeira vez. 4 anos depois Estávamos nós dois juntos, eu com nosso bebê no colo, e ele colocando nossa garotinha pra dormir no quarto dela. E ver o meu marido, o meu herói com nossa garotinha de 4 anos em seus braços. Seus olhos ainda brilhavam toda vez que ele a via, os seus olhos ainda brilhavam como da primeira vez. E o meu garotão, o meu bebê de 2 anos no meu colo dormido, respirando como se tivesse um pesadelo. Eu acariciando seu cabelo, ele era muito parecido com o pai. Mesmos olhos, mesmo sorriso bobo… E eu o amava como amava o pai. Ouvi alguns barulhos vindo de fora da janela, e vi um homem todo de preto com uma arma na mão. Só consegui ouvir ele gritar: - Você deveria ter deixado, ninguém mandou você se intrometer. Ninguém mandou você casar com a minha garota. E depois três tiros e vi o homem da minha vida no chão, cheio de sangue. O homem que me salvou daquele canalha, no chão. Não consegui conter o grito. 15 segundos depois Eu acordei. E vi que tudo, foi um sonho. Nunca existiu briga, não existiu machucado, nem casamento, nem filhos. 6 horas depois - Sabrina me pediram pra entregar uma caixa pra você. - Nossa quem? - Lembra daquele garoto da minha sala, o Felipe? - Lembro. - É dele. Eu abri a caixa, e pude sentir o cheiro do perfume dele. Algumas lágrimas percorreram pelo meu rosto quando comecei a ler um pedaço de papel que estava escrito. ’ Olá, Sei que nunca nos falamos, mas eu sonho com você a algumas noites, eu sei que é estranho. Mas nesses sonhos eu sinto algo por você que nunca senti por ninguém. Eu fiz uma música pra você. Espero que goste. Até mais. Felipe’ Embaixo da carta tinha um CD, eu coloquei pra tocar e era a música que ele tinha tocado no dia em que fui na casa dele, nos meus sonhos. As lágrimas começaram a aumentar e a Leticia me perguntou: -Sá? Está tudo bem? Por que está chorando? - Eu encontrei, o meu grande amor, eu encontrei. - Ele? Mas você nunca falou com ele! - Não na vida real, mas ja o conheço. - De onde? - Dos meus sonhos. Só dos meus sonhos.
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ironwitchlover · 7 years ago
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Capitulo: 075
A sala estava um caos. Fora o sofá, haviam duas mesinhas viradas e dois abajures e três vasos quebrados. Cacos de vidro por todos os cantos. Os estragos corporais eram grandes também. Anahí tinha a boca e o nariz partidos, o rosto com grandes marcas que logo ficariam roxas, a barriga com enormes hematomas dos murros recebidos, uma luxação na mão esquerda, as pernas com arranhões longos, que iam da coxa até o tornozelo e o couro cabeludo completamente dolorido pelos puxões. Alfonso tinha a sobrancelha partida, assim como a boca, que já era blasé, vários talhos nas laterais do rosto e pescoço, as costas retalhadas de unha, um corte debaixo dos cabelos pelo vaso que levara ali, a barriga dolorida pelos pontapés que recebera... Enfim, os dois pareciam ter voltado da guerra. Foram pro quarto de Anahí, ligando a ducha beem quente, pra espantar o frio que fazia lá fora. Os ardores quando a água caiu nos cortes recentes foram bravamente ignorados pelos dois, que ficaram se namorando, se curtindo ali por um bom tempo. Alfonso: Um dia... Daqui há anos ou uma vida... O que você acha de filhos? – Perguntou, abraçando-a por trás, e Anahí franziu o cenho. Anahí: Sabe que eu não posso. – Disse, confusa. Alfonso: Sei que você fez besteira. – Repreendeu, mordendo a orelha dela, que riu – Mas em alguns casos é reversível. Eu precisaria conversar com o médico que te operou pra saber. – Anahí passou um tempo, imaginando. Anahí: Seria engraçado. Um bebê teimoso igual a você. – Alfinetou. Alfonso: É, e teria o talento de mentir vindo do berço, igualzinho a mãe. – Rebateu, e ela riu. Anahí: Não seria justo. Quero dizer, que futuro nós podemos oferecer pra ele? – Perguntou, e Alfonso a virou pra si, passando a mão no rosto dela, pensativo – Não podemos condená-lo a viver uma vida que escolhemos pra nós dois. Alfonso: Poderiamos fugir. Quando fosse a hora. – Disse, acariciando os braços dela – Largar. Ter uma vida normal.
Anahí: Eles iriam atrás de nós. Até o fim do mundo. – Disse, sorrindo de canto. – Isso incomoda você?
Alfonso: Não. – Disse, dando de ombros – Me incomoda só pensar no que poderia ser. Você seria uma ótima mãe.
Anahí: Eu seria uma mãe presente. – Ao contrário da própria mãe, pensou – O resto ia no improviso. – Disse, sorrindo. – Eu amo você. – Disse, e ele sorriu de canto, beijando o nariz dela. Alfonso: Eu também. Bem desse modo confuso que você é. – Respondeu, enchendo o rosto dela de beijinhos. Anahí o encarou, pensativa, e ele ergueu as sobrancelhas, esperando. Ela nunca imaginara, no momento em que o parara no trem, que terminaria assim. Nunca imaginara que ele conseguiria ultrapassar o escudo que ela criara pra si própria. Nunca imaginara que iria amá-lo. Verdade seja dita, não tinha explicação alguma para ter escolhido, uma vez que não tinha a mínima semelhança com Christopher, mas começava a acreditar que fora Deus que a fizera escolhê-lo naquele momento. Pra dar um sentido a vida dela, pra trazer felicidade onde ela só tinha alegria. Para completá-la. Ela sorriu pra ele, beijando-o em seguida, e ele retribuiu, abraçando-a. Gostava desse tipo de reação, de senti-la entregue, apaixonada a esse ponto. Desse modo ele sentia que poderia dar certo, funcionar entre eles dois. O beijo se aprofundou, ganhando intensidade e Anahí suspirou, se estreitando contra ele. Alfonso a amparou na parede, por instinto, as mãos possessivas segurando-a contra si, ambos ignorando o fato de terem transado mais que satisfatoriamente há menos de uma hora. Alfonso subiu as mãos pela barriga dela, encontrando-lhe os seios e ela prendeu a respiração. Estava machucada, ele fora bruto da primeira vez. Alfonso desceu a boca pelo pescoço dela, passando por todas as marcas que deixara ali com beijos molhados, tocando-a com cuidado. Dessa vez foi diferente. Sem pressa, sem raiva, com carinho, paixão, cuidado. Se amaram debaixo do chuveiro, ignorando a loucura que a situação em si representava, apenas felizes por estarem juntos de novo.
Anahí teve uma dificuldade razoável para recebê-lo a inicio e ele não precisou questionar porque: A violência dele deixara rastros, machucados, e ainda que ele estivesse com ódio, ela ainda era mulher. Estava sensível, tanto que chegou ao ponto dele querer desistir perante o desconforto/dor dela, mas ela não deixou. Disse que ficariam bem, e o beijou. Aconteceu assim: Depois da tempestade na sala, a calmaria no chuveiro. Quando terminou os dois ficaram abraçados um bom tempo, em silencio, só se sentindo. Só deixaram a água quando o frio prevaleceu. Se vestiram com roupas agasalhadas (Alfonso se agradecendo internamente por ter levado pouca roupa para a Grécia) e voltaram pra sala. Alfonso: Santo Deus. – Gemeu, vendo o estrago.
Levou quase meia hora pra limpar os cacos de vidro, jogar tudo fora, colocar as coisas no lugar, se livrar das roupas rasgadas de ambos, consertar o que tinha conserto, encontrar o cachorro... Enfim, deixar a sala apresentável outra vez. Por fim Alfonso levantou o sofá virado, branco, pesado, pondo-o no lugar de novo e se jogou ali, respirando fundo. Estava acabado. Depois do banho tivera que fazer curativos nas plantas dos pés, retirando lascas de madeira e cacos de vidro dali. Seu corpo todo doía pelo dia esforçado, tanto quanto em sexo quanto na briga e na fuga do hotel. Anahí não ficava muito atrás. Tinha tido a viagem da Grécia, que a derrubou emocionalmente, a volta pra casa, as horas em pranto, o golpe que levara de Christopher, a noite mal dormida (ela desmaiara com o golpe de Christopher, então vagava entre a consciência, onde caia no choro novamente, e a inconsciência, onde tinha pesadelos onde Alfonso de certa forma sempre parecia fugir de suas mãos quando ela estava prestes a tê-lo), depois não se alimentara, brigara com ele, apanhara feio, então o sexo. Mal conseguia andar, sentar era um tormento.
Alfonso viu ela prender as armas que os dois haviam derrubado debaixo da mesinha de centro e chamou ela com a mão. Anahí engatinhou até ele, subindo em seu colo e gemeu, totalmente dolorida. Ele usava uma camisa branca e calça abrigo, e ela um short cinza com uma blusa bege de manga cumprida. Sexta-feira, passado o susto da briga na sala, estava muito confortável, sentado em uma das poltronas da sala. Alfonso: Durma. – Disse, acolhendo-a em seu peito, tirando-lhe o cabelo do rosto e ela assentiu, acomodando a cabeça no peito dele.
Nem tinha como recusar. Ambos dormiram quase que instantaneamente, caindo em um sono pesado, profundo, abraçados. A chuva continuava impiedosa lá fora. Foi a chuva que encobriu o barulho de carro, quase seis horas depois, e as pisadas do lado de fora. Alfonso só despertou porque Sexta-feira fez festa, o rabo abanando pros lados, recebendo quem chegou. Alfonso cerrou os olhos e olhou Anahí dormindo em seu colo. Apertou o abraço nela e olhou em volta, tentando se situar das horas, morrendo de vontade de voltar a dormir. Foi então que viu um vulto feminino subindo a escada, e Christopher apareceu na porta da sala, salpicado de chuva. Christopher: Precisamos conversar. Você e eu. – Disse, o semblante e a voz sérias, o rosto fechado, como Alfonso nunca havia visto antes. Não havia visto antes e preferia passar a vida sem ver, mas agora já era tarde.
Alfonso fez sinal pra Anahí, que dormia, e Christopher assentiu, apontando com a cabeça pro escritório e saindo dali. Alfonso se virou com Anahí no sofá, como se tivesse deitando de conchinha com ela e esperou até o sono dela se tranqüilizar de novo. Deu um beijinho no ombro dela e se levantou, mancando até o escritório. Chegando lá Christopher estava parado ao lado da mesa, girando o revolver entre os dedos. Alfonso parou na porta, entendendo. Christopher estava furioso pelo que ele havia feito. Christopher: Eu perdi dez homens essa noite porque você resolveu cantar. – Disse, girando o revolver na mesa – Dez vidas. Parece certo pra você? Alfonso: Não. – Disse, entendendo. Christopher: Feche a porta. – Ordenou, sério. Alfonso não tinha certeza de que queria fazer isso, mas fechou a porta. Alfonso: Eu não entendo. Eu não disse nada comprometedor, porque mataram seus homens? Christopher: Sabe porque todos nós estamos soltos, Alfonso? Andando na rua tranquilamente, sem precisar nos esconder? Porque o FBI sabe quem somos, sabe o que fazemos, mas não tem como provar. – Disse, virando o rosto sério pra Alfonso – Você foi de livre e espontânea vontade, nas mãos deles, e se ofereceu como a prova. Bastou. Alfonso: Oh. Christopher: Tá pensando que isso aqui é brincadeira, Alfonso? Que é como seu relacionamento com Anahí? – Perguntou, se virando. Alfonso estava ciente da arma na mão dele – Existe todo um esquema em torno de mim, e aquelas pessoas, aqueles que morreram pra guardar meu segredo, morreram acreditando que eu não os entregaria! Alfonso: Você não os entregou. – Disse, quieto. Christopher: Não fui eu, mas foi alguém do meu circulo interno. Alguém que soube de tudo praticamente pela minha boca. É como se tivesse sido eu. – Disse, quieto.
Alfonso: Eu sinto muito. – Disse, sem ter o que dizer. Christopher hesitou, respirando fundo. Christopher: Alfonso, o certo e o justo é que eu mate você agora, por ter feito o que fez, em memória dos 10 que morreram pelo seu erro. – Disse, sério, o dedo tracejando o gatilho da arma. Alfonso não teve reação pra isso. Um movimento de Christopher e ele estaria morto antes de bater no chão. Não tivera tempo nem de se despedir de Anahí, de lhe dar um ultimo beijo ou dizer que a amava. Que pena.
***
Alfonso pensou em olhar enquanto Christopher atirava, mas ele preferia ter como ultima lembrança os olhos de Anahí do que a bala que o iria matar. Virou o rosto, olhando o chão, pensando no pandemônio que Anahí ia criar ao acordar com os tiros e encontrá-lo morto. Christopher grunhiu, revirando os olhos e largou a arma na mesa. Christopher: Cara, eu não vou te matar! – Disse, obvio. Largando a arma. Alfonso fez uma careta, olhando o Christopher. Alfonso: Não era o “certo e o justo”? – Perguntou, repetindo o que Christopher dissera. Christopher: É, e eu sou ladrão e assassino. – Lembrou, óbvio – Meu senso de certo e errado se equivocou há anos. – Ele revirou os olhos. Alfonso riu. Alfonso: Eu ainda tento entender. – Disse, desistindo. Christopher: Não ria. – Disse, sério de novo. Alfonso parou de rir. – Só não mato você porque você é meu amigo, e porque Anahí não sobreviveria. – Disse, se sentando. Estava exausto. – Você não pode simplesmente chamar o FBI e começar a cantar cada vez que vocês brigarem, pelo amor de Deus! Alfonso: Anahí me exilou. Como você queria que eu voltasse? – Christopher ergueu a sobrancelha, pensativo, e assentiu. Christopher: Senta ai. – Apontou, e Alfonso mancou até a cadeira. Christopher fez uma careta vendo o estado do outro – Eu contive o que pude, mas eu preciso saber exatamente o que eles sabem agora. Repita as palavras que você disse, e diga os atos exatos da sua fuga. Aquela conversa levou horas. Christopher precisava saber de tudo, e Alfonso disse tudo. No final Christopher constatou que não era muito, eles não estavam expostos. Sem Alfonso, o FBI continuava de mãos atadas.
Christopher: Eu ia tornar meu casamento com Madison oficial quando voltássemos a cidade. – Disse, pensativo – E Ian está exibindo Katherine como um troféu. Eles finalmente estão usando as alianças do casamento. Alfonso: Ian é impossível. Mas falando em aliança de casamento... – Alfonso sorriu, destacando uma mancha roxa na bochecha. Anahí acordou quando o sofá esfriou. Sentiu a falta dele. Se esticou e doeu feito o diabo. Olhou em volta e Alfonso não estava.
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jeannydesouzalove-blog · 8 years ago
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História da minha vida
(05/06/2017) É muito difícil relembra do passado já que ele não foi tão bom, mas tenho que fala sobre para ver se consigo deixá-lo para trás. Dês de pequena sou muito tímida é tenho dificuldade de interagir com as outras pessoas, quando eu tinha que sair sozinha e a rua estava cheia era muito difícil pois detestava passar no meio de pessoas pq sempre mexiam comigo era muito chato e triste pq eu não conseguia fala com os meus pais pois eles trabalhavam, quando eu ia pra escola gostava de ir cedo e ir direto pra sala dia de segunda-feira era pior pois tinha que esperar o hino Nacional e era horrível os meninos ficavam me xingando mexendo no meu cabelo e as meninas ficavam rindo, era muito difícil pois não tinha nenhum amigo. Tinha uma professora que vivia levando batom, brilho e outras coisas para sortear para as meninas e ela sempre me deixava de fora e olha que eu sentava em frente a mesa dela mais não ligava muito pq tinha vários outros professores que gostavam de mim. Teve um dia que eu briguei no ponto de ônibus com uma garota e o irmão dela ranquei o cabelo dela e mordi a bochecha dele depois disso eles nunca mais mexeram comigo, teve outro dia que enfiei a unha no braço de um menino que vivia me enchendo o saco no ônibus ele tbm parou de mexe comigo graças a Deus menos 3 mas ainda tinha muitas e muitas pessoas. Só que eu meu problema não estava só na rua dentro de casa tinha meu pai que bebia muito de cair de mija a casa toda o pior é que a minha casa só tinha 3 cômodo, teve um dia que ele mijou em mim no meio da madrugada a minha mãe trabalhava de dormir e nessa época ele trabalhava a noite quando chegava final de semana comesava o tormento até que ele foi mandado em bora do serviço ai piorou tudo era de segunda à segunda saia de manhã voltava a noite muito ruim tinha vezes que ele dormia na rua dia de domingo quando ia para igreja ele estava lá no botiquinho as vezes dormindo outras vezes nem se aguentava em pé. Teve um dia de Domingo eu decidi ficar em casa então foi minha mãe e a Dany pra igreja quando eu pensei que estava tudo bem uma vizinha veio correndo falando que o meu pai tinha caído batido a cabeça no meio fio e que achava que ele estava morto, quando ela falou isso fiquei desesperada pois estava sozinha eu tinha uns 8 anos a mãe da minha amiga veio ficar comigo e a Bia tbm depois de uns minutos vejo meu pai vindo todo sujo de sangue com a bicicleta toda torta, falaram que ele ouviu que a ambulância estava chegando ele levantou e saiu correndo meu coração estava aliviado mais ainda estava apertado pois ele tinha uma brecha aberta na cabeça e ele estava bêbado e não deixava ninguém toca infelizmente não foi o único dia que ele me deu um susto desse a pouco tempo atrás ele saiu e meia hora depois veio um menino falando que achava que ele estava passando mal pois ele caiu muito feio do nada ele chegou e eu descobri que ele não estava bêbado e sim drogado não foi o único dia que ele fez isso usou isso. Quando eu era pequena tinha outro medo, quando chovia era horrível um dia a telha da minha casa vôo foi terrível graças a Deus uma vizinha levou eu e meus irmãos pra casa dela e o filho dela ficou ajudando meu pai, nesse dia eu tremia tanto teve outro dia que eu e meu irmão estava sozinhos em casa aminha casa não tinha muita segurança então teve uma chuva com ventos uma verdadeira tempestades e com a força do vento a janela e as portas abriram e eu fiquei muito nervosa. Depois de tudo oque aconteceu comigo eu me pergunto quando tudo vai acaba, agora minha mãe perdeu a vista teve que parar de trabalha esta aposentada e agora que eu pensei que podia cuidar dela fiquei doente e ela vive acusando todos que estão fazendo mal pra ela, ela fala que queremos mata-lá ela cisma com chinelo com barulho e fala que ela não enxerga por causa da gente não temos paz nenhum estante, graças a Deus meu pai parou de bebê e fazer aquelas coisas, agora esta um pouco mais fácil meu pai esta desempregado estamos vivendo só com aposentadoria da minha mãe e com ajuda das pessoas a igreja esta ajudando muito eles fizeram uma sala embolsaram o quarto, banheiro e a cozinha e estão me ajudando a descobri oque tenho se não fosse eles eu não sei oque eu ia fazer já faz 7 anos que não posso sair sozinha vivo caindo sentindo dores etc, esta muito difícil esperar mais eu vou consegui com a graça de Deus eu confio que Deus vai me ajuda.
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