#aula7
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fabioperes · 4 months ago
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escritacriativaunip · 5 years ago
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As Personas por Ingrid Macedo
Frederick arrumava seu terno, observando no espelho o quão bem o corte italiano ficava em seu corpo, dando-lhe uma imagem de poder. O tecido bem acinturado, estreito no peito e justo nas mangas, transmitia um ar esbelto e intelectual.
Seu cabelo, de fibras negras, possuía um estiloso topete, coberto de gel para que todos os fios ficassem em seu devido lugar, assim como seu relógio ajustado perfeitamente ao tamanho do seu punho.
Conferiu sua maleta, pegando-a pela alça e sentindo seu peso, tendo consciência de que seria o suficiente para derrubar alguém no chão apenas com um golpe, utilizando as ferramentas que se encontravam no seu interior.
Seu primeiro alvo do dia se chamava Braiden Williams. Estudava o quarto semestre de Direito na Universidade de Calamish e suas vítimas em potencial eram calouras de Economia ou Engenharia Ambiental. Agia atrás do prédio abandonado da antiga biblioteca municipal, no banco traseiro de seu carro, um Ford Maverick vermelho 1974.
As ruas da universidade eram largas, repletas de luminárias de ferro fundido acopladas em postes cinza chumbo. Um pequeno reflexo da luz solar iluminava o lado esquerdo de seu rosto, transparecendo em seu semblante tenso algumas pequenas cicatrizes, que passam despercebidas a qualquer olhar desatento.
Carros e motocicletas passavam pelas laterais das calçadas, formando um diversificado de cores, que se destoava, desde o preto ao vermelho. As calouras de Economia, alheias aos olhares maliciosos dos veteranos de Direito, dirigiam-se para o gramado perto da porta central do Bloco A. Rodeadas de amigas, lendo livros ou escutando música em seus fones de ouvido.
Seu alvo em potencial, um cara alto e loiro, perto dos um e oitenta de altura, observava um grupo de 6 meninas, todas loiras. Atento em cada movimento feito, porém, uma em potencial, claramente, chamava sua atenção. Kristy Caill.
Lembrou-se do nome sendo pronunciado pelos corredores da universidade. Com suas curvas marcantes na calça jeans de lavagem clara justa, os ombros estreitos, braços finos e seios avantajados. Soube logo de cara que aquela seria uma das vítimas do desconhecido, nem tão desconhecido, encostado em um dos carros que ali estava, com um sorriso de ponta a ponta em seus lábios.
Olhou em seu relógio, contando os segundos para o fluxo de indivíduos diminuir daquele lado, esperando ansiosamente Braiden se distanciar dos amigos, caminhando em direção a sua, nem tão famosa, cópula, vulgo carro.
Observou ao redor o estacionamento vazio - apenas carros e motos em suas devidas vagas -, preparou sua maleta, puxando a alça, abrindo o trinco com o movimento e pegando rapidamente o macete de couro, revestido de pregos com pontas enferrujadas, cuja as quais rastros de plasmas ainda se encontrava ali.
Caminhou silenciosamente até o veículo vermelho, entrando rapidamente no banco do passageiro. Esperou exatos 2 segundos e meio para Braiden o reconhecer mas não assimilar o que estaria acontecendo logo em seguida.
Apertou um mini botão localizado na lateral de seu relógio, revelando uma pequena lâmina afiada que logo se encontrava repleta de sangue pelo golpe dado na clavícula de seu alvo.
Escutou o início de um uivo, aplicando seguidamente golpes com o macete na face do indivíduo e apenas um pensamento passava em sua mente:
Todos pensarão que ele viajou. Ele sempre viaja.
...
Como de costume, o parque estava vazio e nenhuma alma viva passava perto o suficiente para identificar uma sombra sentada no balanço enferrujado, ou o pequeno ruído de ferro enferrujado, disputando com o vento para ver se o brinquedo permaneceria parado apenas sustentando o peso da criança, ou se rendia ao balançar do ar.
Albert passava a mão em seu coelho de pelúcia bege, que ao decorrer dos anos e pela falta de lavagem, estava encardido, com um olho faltando e pequenos fiapos de algodão saindo nas beiradas da frágil costura. Mas não deixava de ser perfeito aos olhos que, naquele momento, eram inocentes.
Suas roupas desgastadas eram compostas por uma calça jeans larga, uma camisa vermelha G e sua capa de chuva cinza, que não o protegia tanto dos pingos da frágil chuva devido aos buracos localizados em quase todo o tecido. Em seus pés, apenas meias furadas os aquecia e protegia das inúmeras pedras que cobriam quase todo o chão do parque.
Uma melodia saia de seus lábios em pequenos assobios, às vezes acompanhada de sorrisos e batidas em sua perna. A Christmas Carol sempre fora sua cantiga favorita, rodeava a sua mente durante toda noite, enquanto, eventualmente, balançava para frente e para trás.
Ao longe, escutou um barulho de sirene do corpo de bombeiros, ao qual suas luzes vermelhas e brancas refletia no teto das pequenas casas ao redor, ocultas pelas sombras das árvores e a precária, se não nenhuma, iluminação na rua.
Cachorros e gatos perambulavam ao redor do parque, mas nenhum chegava perto para espiar a fonte do severo assobio ou do choque entre correntes, por medo do que encontrariam ou pelo simples fato de saber que era algo ou alguém insignificante, ao qual não valia a pena perder tempo.
Com o badalar da antiga igreja, soube que já era meia noite e seu horário estava acabando. O amplo sorriso, que antes permanecia em seu rosto, diminuiu, deixando apenas rastros de sua vasta diversão. Seu coelho rapidamente foi parar dentro de sua vestimenta, assim como suas mãos dentro dos bolsos da precária capa.
Levantou relutante de seu brinquedo e saltitante, partiu em direção a sua casa para descansar, afinal, quem iria assobiar a melodia amanhã?
...
Ela está chegando.
Seus saltos faziam barulho na antiga madeira, que rugia com seu peso.
Crec crec crec. O corpo pequeno na cama, estava em posição fetal, encolhido e coberto por sua manta vermelha. Abraçando seu coelho e totalmente estático, como se aquele gesto fosse o proteger, ou melhor, fizesse com que ela fosse embora. Entretanto, como todos os outros dias, ela não o deixou em paz. A porta rangia ao ser aberta lentamente, evitando que qualquer outra pessoa soubesse o que ela estaria fazendo ali. O farfalhar de lençóis e o movimento do colchão denunciavam quem já estava ali, do seu lado.
Sua mãe.
Fechou os olhos quando o tecido que o cobria foi retirado repentinamente. Escutou aquela voz que antes achava linda, mas que agora, só causava arrepios. “Olá bebê, a mamãe chegou.” Já sabia o decorrer da cena.
 O som do cinto sendo desafivelado, o elástico de cabelo batendo contra o punho e sendo amarrado nos fios soltos, o casaco grosso saindo do corpo de sua progenitora. Tudo isso era como música aos seus pequenos ouvidos. Uma música totalmente desafinada e que lhe renderia bons hematomas. O primeiro golpe veio de repente, em sua canela fina, junto das mesmas palavras. “Eu te amo, isso é para seu bem.” Em seguida veio o segundo, o terceiro, o quarto. Amaciados pelas frases que já não fazia tanto efeito. “Eu te amo. A mamãe chegou. Tudo vai ficar bem. Não conte para seu pai. Seu rostinho é lindo.”
Como todas as outras vezes, chegou o momento em que ele só soluçava e se perguntava "O que eu fiz, mamãe? A senhora não vê que está doendo?" Sua inocência infantil fazia com que ele não entendesse o que estava acontecendo, mesmo após anos de agressão. Só compreendia que aquela dor que sentia, não era normal.
Seus amigos da escola sempre diziam em como as mães os levava para passear, compravam doces e brinquedos, ensinavam a ler e a escrever. Então, por que a sua era diferente? Não sabia quanto tempo havia se passado, apenas que tinha acabado quando ouviu o rotineiro suspiro cansado e o coelho arrancado violentamente da sua mão, seguidas de palavras de ódio ao ser inanimado. “Eu odeio esse coelho.” Pensava que não conseguiria dormir com toda aquela dor no corpo, mas o esforço de não gritar sugou suas poucas energias e adormeceu, pensando sempre a mesma coisa. Eu não sei se eu te amo, mamãe.
...
Os dias se passaram tranquilamente, ninguém comentava sobre os assassinatos repentinos que aconteciam na universidade, apenas imaginavam que as pessoas estavam viajando.
Exceto a perícia. Os agentes da lei perceberam que todas as vítimas eram homens entre 20 e 24 anos, porte médio e corpo atlético, que possuíam denúncias em suas fichas como abuso verbal, psicológico e corporal registrados nos últimos dois anos. 
Os ferimentos deixados nos corpos foram ligados a algum tipo de instrumento recheado de pregos, devido aos furos com seis centímetros de profundidade e o diâmetro fino, marcados na pele de todos os potenciais agressores. O corte na jugular, a olho nu, poderia passar como superficial, já que seu diâmetro não chegava a ser um centímetro. Entretanto, foi extremamente calculado, atingindo diretamente as veias internas e externas, cortando o fluxo sanguíneo para o cérebro, aumentando sua pressão. Apesar desse golpe fatal, todas as vítimas morreram ao terem seus pulmões perfurados violentamente por um metal afiado, com a ponta de dez a quinze centímetros entrando diretamente no órgão. Os policiais entendiam a ligação entre esses assassinatos, mas não existia relação entre as vítimas desses homens, além da que estudavam em um mesmo local. Câmeras do circuito interno da rede de ensino superior não filmavam o que acontecia, ou simplesmente estavam em manutenção. Quem quer que fosse o assassino, não queria deixar rastros e sabia o que estava fazendo. 
Entretanto, como todos os crimes, uma prova foi encontrada. 
Um pequeno pino de relógio dourado foi achado no chão do carro de Braiden Williams, junto com gotas de sangue da vítima. Um homem foi identificado. 
Edward Miller. Solteiro. 28 anos. Nascido em Londres, Inglaterra. Filho dos falecidos Jim Frederick Miller e Dayane Miller Albert. Sem antecedentes criminais. Sem entradas em hospitais. Sem arquivos depois dos 6 anos de idade.
Através de um sistema envelhecedor de fisionomia, federais andaram ao redor dos perímetros de Calamish, com uma foto em mãos do que seria Edward nos dias de hoje. Alguns diziam tê-lo visto na faculdade, sempre vestido de terno e acessórios de luxo, outros não o reconheciam.
Às 19 horas, um grupo de agentes, começou uma busca nos perímetros do abandonado parque central. À luz do luar, pouco se tinha da visão dos brinquedos e das árvores, formando sombras disformes e barulhos de folhas secas se debatendo no chão. O vento soprava a areia para cima, rodeando os pés daqueles que se atreviam a ir até lá.
Com a brisa batendo, todos os agentes ficaram em silêncio, procurando com lanternas algo de suspeito. 
Um barulho de ferrugem estava perto, como se um balanço antigo estivesse se movimentando e cada vez mais rápido. A melodia soprada aos quatro ares foi ficando mais alta. Um corpo sentado coberto por uma capa cinza desgastada estava ali, ao lado de um coelho, provavelmente encontrado no lixo.
O indivíduo se movimentou lentamente para trás, olhando a luz, pouco comum, o cegar. 
“Edward Miller, perante a lei, você tem o direito de permanecer em silêncio. Tudo dito deve e será usado contra você no tribunal”.
Albert sentiu seu corpo ser puxado violentamente para trás, soltando um grito com o gesto repentino. Seu coelho voou para longe assim como as pedrinhas ao redor do seu balanço. O corpo, pequeno ao seu ver, bateu contra o piso fortemente, o deixando atônito por um momento. Sentiu lágrimas escorrendo por seus olhos.
Não entendia o que estava acontecendo. Ele era só uma criança. Só queria brincar. Mas um último pensamento rodeou sua mente, e ali ficou, como uma névoa durante o temporal.
Afinal, quem é Edward Miller?
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cultureformation · 7 years ago
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Celebridades Midiáticas (produto midiático) e Relação com o Produto Midiático
Celebridades - figura notória, famoso, influenciador, ídolo, etc. São uma construção e é algo planejável, mas pode ter surpresas - como qualquer produto do mercado. Geisy Arruda não foi planejada, por exemplo. Notoriedade midiática - envolve até a política com máscaras vendidas do japonês da federal no carnaval. Vira um grande mercado em volta desses produtos.
Madonna, Beyoncé, Bowie, The Who - Se olhar pelos lados das paixões, dificilmente se olha como produto, mas há um show que deve ser visto de um ponto de vista mais controlável. Desde jogadores até atores, há por trás uma grande assessoria de imprensa que treina os mesmos para manter essa imagem. Assessoria jurídica, de comportamento, etc. Kellner trás esse ponto através da Madonna, com parcialidade. Nem tudo é falso, mas há uma construção de valores midiáticos. É necessário uma ajuda mais especializada para proteger o que a celebridade recebe. A idéia de fama atualmente é efêmera - Pugliese e etc possuem assessoria com o pensamento que vai nessa linha, há uma chance dessas pessoas não serem imortalizadas, já que há um outro comportamento atualmente. Ainda existe gente construída nesses moldes tradicionais, que serão imortalizados, revividos sempre, mas a maioria não funciona assim. A tendência é substituir algumas celebridades - ex: é mais fácil o The Who tocar novamente no Rock in Rio, do que um Youtuber estar lá para divulgação no ano seguinte. As celebridades hoje possuem muito mais volatilidade, por causa do surgimento, plataformas, etc. A potencialização midiática se dá quando as pessoas sabem trabalhar com o que possuem.
Vida Líquida de Bauman - Um dos temas utilizados para reviver assuntos trabalhados anteriormente em seus livros, como Amor Líquido, são as celebridades e, nesse pensamento, ele divide em três tipos as figuras notórias/influenciadores, onde ele trás inclusive a figura da santificação.
- Mártir: sofrimento/dor/morte. Para se eternizar precisava de uma história com sofrimento. Ex: Madre de Calcutá, Tiradentes, nomes no Obelisco. - Herói: principalmente da guerra. Século XX. Faz de tudo por seu povo. Nós sempre precisamos de heróis. - Celebridades: Faz a gente acreditar em uma vida, ao contrário das divisões anteriores, onde não há sofrimento. Mesmo a dor é banalizada e vira show. Antigamente haviam aulas de educação moral, que te ensinava no que se basear e se admirar. Hoje esse papel pedagógico é da mídia.
Matriz identitária - características identitárias, marcadores identitários. Traz traços pessoais e individuais, de distinção em relação ao outro. As celebridades são incorporadas de maneira única pelas pessoas. NÃO é imitação, quando você usa igual, você está usando como identidade sua o discurso que ela traz. Usar um bracelete de metaleiro traz uma idéia já pronta, mas é muito mais do que isso, há uma imagem além que se reflete. As celebridades são umas das principais matriz identitárias para todos, principalmente para os jovens atualmente.
A Beyoncé, enquanto uma pessoa responsável por sua marca, deve gostar de possuir certa identidade. Já o Maurício de Souza pode vender a imagem da Mônica para a Pepsi, “sem a Mônica gostar”. Primeira matriz identitária = vem da questão do afeto e desejo, através de uma matriz psíquica específica, se dando nos primeiro nos pais, depois nos amigos. Ódio também é um traço importante - saber o que você não gosta é importante porque você percebe o que essas coisas significam, que é o que você não quer se identificar. Figuras fundamentais são matrizes identitárias. Ex: filho adotivo parecido com o pai. Adquirirem características identitárias através do comportamento. O ser humano precisa do outro como referência. Usar uma celebridade como referência é extremamente humano.
Kellner e Madonna: trabalha muito ela em um conceito chamado “Nomadismo identitário”. Ele se refere a Madonna do final dos anos 80. Uma Madonna que desafia a questão da sexualidade, tabus da época, do feminino, o que é extremamente inovador e desafiador na época, já que havia um espaço muito restrito. O corpo na Madonna é um discurso identitário. Nomadismo - cada álbum havia uma apresentação de um jeito. Muda a identidade de um lado para o outro. Espera-se que a identidade seja parecida sempre (ex: Coca-Cola, muda o slogan para se atualizar mas diz a mesma coisa faz anos), ela rompeu com isso. A idéia do Nomadismo se refere à algo que não é esperado.
CULTURA DE CELEBRIDADES Madonna - Destrói fronteiras estabelecidas pelos códigos dominantes de sexo, sexualidade e moda, além de incentivar a experimentação, a mudança e a produção de identidades individuais. - Madonna é construção social da identidade, da moda e da sexualidade. - Ao mesmo tempo, reforça as normas da sociedade consumista que possibilita a criação e um eu-mercadoria, ao privilegiar a aparência, a moda e o estilo na produção da identidade.
IMAGEM = reflexo da identidade que você expressa. A pessoa não emite imagem, há uma emissão de sinais que criam uma imagem sobre você. A imagem no outro é reflexo do que você emite. A Madonna não emite imagem, televisão emite imagem. Ela emite expressões identitárias. A imagem dela depende do que ela expressa, mas também da própria pessoa, como religião, o que pensa de pessoas parecidas, compreensão da expressão, etc.
E -> M -> R Algo é emitido, com sua identidade, esperando que haja uma boa recepção da expressão nessa emissão. A Beyoncé pode lançar algo em uma época de inversão de valores, o que causaria a construção de uma imagem oposta ao esperado. A imagem pode ser destruída facilmente.
O que você controla no produto midiático? Identidade. Você NUNCA controla a imagem, nem a sua própria.
RESUMO MADONNA - Matriz identitária legitimada pela cultura de mídia. - Produtos culturais tradicionais = músicas, shows, CDs, DVDs, etc. - Produtos culturais estendidos = licenciamento. - Marca identitária de Madonna = mudança constante - nomadismo identitário.
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saudedireta-blog · 3 years ago
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aula7 from Paula Capreto Marins on Vimeo.
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objeaccount · 6 years ago
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portaldopetroleiro1 · 6 years ago
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Desaromatização a furfural
O refino do petróleo é um conjunto de processos que visam à transformação do óleo em derivados de valor comercial. Atualmente, o refino conta com vários processos que contribuem para garantir não só o volume necessário à demanda do mercado, mas também a qualidade dos derivados e atendimento as normas vigentes, principalmente as de segurança e meio ambiente.
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IMAGEM ILUSTRATIVA
A desaromatização a furfural é uma operação tipicamente realizada no processo de produção de lubrificantes, em que se emprega o furfural como solvente de extração de compostos aromáticos polinucleados de alto peso molecular. Como os lubrificantes são utilizados condições variáveis de temperatura, procuram-se desenvolver formulações que apresentem comportamento uniforme frente as variações de viscosidade, a qual sofre maiores flutuações devido à presença de compostos aromáticos.
O objetivo desta etapa é o aumento do índice de viscosidade dos óleos lubrificantes, pois quanto maior esse valor, menor será a variação da viscosidade do produto com a temperatura. O principal item é o óleo desaromatizado, que é armazenado para processamento posterior na refinaria.
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ESQUEMA DA DESAROMATIZAÇÃO.
     Felipe
Diretoria de Projetos do Portal do Petroleiro
Graduando em Engenharia de Petróleo
  FONTE:
[1] Informações sobre processos de separação podem ser encontradas em: https://pt.slideshare.net/dissonpontes/aula-07-processos-de-separao.
[2] Informações sobre refino de petróleo e petroquímica e a imagem do esquema podem ser encontradas em: http://www.nupeg.ufrn.br/downloads/deq0370/curso_refino_ufrn-final_1.pdf.
[3] Informações sobre extração podem ser encontradas em:http://www.laco.ufpe.br/wp-content/uploads/2013/08/aula7.pdf.
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explore-engineering-blog · 6 years ago
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Cantilever Principle:
I saw a photo on here a while back demonstrating the “Cantilever Principle” which was used to build the Forth Bridge so as always I decided to do a quick investigation into it.
A cantilever, in its most basic form, is a rod that extends into free space and is anchored at one side. Placing a load on the end causes the cantilever to bend, the load is supported by tension and redistributed through the rod by compression into the wall, this removes the need for supporting columns or braces. Cantilevers can be both horizontal and vertical, for example a radio tower uses the same principle as a cantilever bridge, anchored to the ground instead of a pillar or riverbank, it also has applications as a chemical sensor.
Alongside this quick exploration I made a few diagrams to aid my understanding I hope they help you too :D
Sources:
http://www.innovateus.net/science/what-cantilever-beam
https://www.reddit.com/r/engineering
https://www.reddit.com/r/AskEngineers/
https://howbridgeswork.weebly.com/cantilever-bridge.html
http://design-technology.org/cantileverbridges.htm
https://sites.ifi.unicamp.br/oteschke/files/2014/03/Aula7-SNOMcantilevar.pdf
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share-her · 8 years ago
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Aula7 Nutricao parenteral em recem nascidos Descrição. Fonte
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biavmonteiro-blog · 8 years ago
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escritacriativaunip · 5 years ago
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Honra por Beatriz Rodrigues
A estação estava vazia, ainda não estava no horário de pico. Os lances de escadas não estavam aglomerados de trabalhadores desesperados para retornarem para suas casas. Desciam juntos cada degrau, evitaram a escada rolante, talvez quisessem aproveitar os últimos minutos. A cada degrau que desciam, podiam sentir seus corações acelerando, as respirações ficando frenéticas e as nucas suarem.
As paredes eram cinza, as escadas eram cinzas, a poeira era cinza e o momento era cinza. 
Cinza.
Quem via aqueles dois homens descendo as escadas, jamais imaginaria que estavam condenados. 
Desviaram de uma poça de refrigerante e avistaram a funcionária responsável pela limpeza da estação se aproximando. Função cinza. Evitaram tocar nos corrimãos, com certeza se sujariam se tocassem, não que naquele momento aquilo importasse, mas desejam manter a dignidade pelo menos naquele momento. Dignidade cinza.
O mais jovem tremia, sentia um calafrio percorrer pela espinha até o último fio de cabelo castanho. Olhou para o lado, uma propaganda azul e amarela lhe chamou atenção e o fez parar no meio do percurso. Era a única cor presente naquele mundo subterrâneo, vazio e cinza. 
"Faça sua pós-graduação na melhor universidade do país."
Engoliu o choro.
— Eu sinto muito. — O mais velho parou alguns degraus abaixo. Olhou nos olhos castanhos do rapaz acima dele e respirou fundo. — Eu realmente sinto muito.
Passou a mão esquerda pelos cabelos grisalhos, voltando a descer a escadaria cinza. Passos firmes e decididos, era reflexo de sua personalidade forte e dominante. Ajustou os óculos de grau, escondendo as mãos nos bolsos do casaco verde musgo que vestia. Era seu casaco favorito. 
Apesar dos cabelos serem grisalhos, o homem tinha apenas quarenta anos, se vestia como um jovem e ouvia música de jovens. Talvez não aceitasse que o tempo estivesse passando mais rápido do que gostaria.
— A gente precisa mesmo fazer isso? — Perguntou o mais novo, assim que conseguiu alcançar seu colega.
— Você sabe que sim.
Faltavam apenas mais cinco degraus para finalmente chegarem na plataforma e aguardarem o próximo metrô. Se dirigiram até a ponta da plataforma, onde lá pararia o último vagão. Um relógio digital declarava um minuto de espera para o próximo metrô chegar. O mais novo tentou não pensar em nada, mas sua cabeça estava prestes a explodir como uma bomba nuclear. Já o mais velho se manteve calmo. 
Ouviram então o barulho do metrô se aproximando. O som metálico era ameaçador, infernal e agudo. Aumentava a cada segundo. O rapaz olhou para o colega que retribuiu o contato com um olhar sereno. Seus olhos pretos brilhavam e um leve sorriso surgiu em seus lábios.
Com o trem cada vez mais próximo, o barulho ficava cada vez mais alto e o desespero cada vez maior. Firmou o corpo no chão e fechou os olhos castanhos, em seguida sentiu gotas quentes se chocaram em sua face, junto de um barulho bizarro que bateu diretamente em seu tímpano. Abriu os olhos, colocou as mãos sobre a boca.
— Não! — Gritou histericamente. — Não! Não! — Agarrou seus cabelos e deixou-se cair de joelhos na poça de sangue.
Olhou para o que sobrou do amigo, um par de pernas presas entre o trem e a plataforma. O tecido do jeans preto completamente ensanguentado, os vagões com borrões vermelhos manchando o metal e as janelas. As pernas continuavam rodando como hélices de helicóptero até o metrô parar. Os passageiros gritavam horrorizados com a cena.
Não se conteve, vomitou assim que percebeu que o sangue de seu amigo escorria pelo seu rosto. Olhou para o lado e vomitou de novo. Dois segundos atrás seu amigo estava vivo e agora estava a dois centímetros de distância do que sobrou do colega, um par de pernas destruídas e uma poça de sangue.
As pessoas corriam, algumas não sabiam o que acontecia, apenas temiam o pior.
Levantou-se para se aproximar do cadáver, mas escorregou no próprio vômito sujando sua bermuda e seu joelho. Apoiou a mão no chão e sentiu tocar em algo mole, levantou a palma e notou que estava se apoiando nos poucos miolos que estavam espalhados pelo chão. 
Chão cinza… com vermelho. 
Limpou as mãos no moletom azul royal de zíper e engatinhou até o que sobrou do mais velho. O jeans estava retorcido, completamente sujo de sangue e um pouco queimado. As botas estavam raladas. Tirou o moletom e cobriu seu amigo.
— A área está sendo evacuada, o senhor precisa sair da plataforma. — Disse o funcionário do metrô, um senhor que trajava o típico uniforme com o colete verde-limão. — Eu sinto muito, mas você precisa sair da plataforma.
...
— Então vocês estavam voltando do trabalho mais cedo, pois havia terminado tudo, certo? — Perguntou o delegado.
Era o dia seguinte do suicídio. Foi encaminhado para a delegacia para prestar depoimento. A família do homem não entendia o motivo do suicídio e a única testemunha presente era o jovem.
— Sim… 
A sala do delegado era semelhante a estação, cinza. Chão cinza, paredes cinzas, teto cinza.
— Preciso que você me conte de novo como foi o dia desde o primeiro momento que o viu.
— Ele chegou no horário de sempre, por volta das oito horas da manhã, deu bom dia para todos — caminhou pela sala e olhou o mais jovem nos olhos, era aquele dia — Sentou na sua mesa, trabalhou como sempre, nada de anormal. Por volta do meio dia ele foi almoçar, nós não almoçamos juntos, então não sei nada sobre este período. — durante o almoço, sacou o celular e digitou em seu e-mail pessoal: "é hoje, como o combinado. Sinto muito, mas é necessário que façamos isso." — Quando todos voltamos pra sala, ele parecia normal, continuava fazer seu último relatório. O setor inteiro estava terminando os serviços para poder ficar de recesso do Natal até o Ano Novo. Logo foi minha vez de finalizar tudo, então ele me chamou pra irmos juntos, já que não tinha ido de moto. 
— E durante o trajeto até o metrô? — Questionou o senhor.
— Durante o trajeto... — o silêncio melancólico acompanhava a dupla até a estação de metrô, nenhuma palavra dita, nenhuma troca de olhares. — Ele me perguntou sobre as festas de final de ano, comentou que viajaria para a cidade dos sogros para os filhos matarem a saudade dos avós. Disse que a esposa estava muito empolgada com isso.
— Ele parecia empolgado? 
— Parecia, as crianças o deixavam animado. — O único comentário dito saiu da garganta do mais velho: "eu sei que é covardia fazermos isso perto do Natal." 
Esse depoimento foi repetido por pelo menos três vezes, porém o delegado o liberou para descansar e passar pelo processo de luto. Atravessou o corredor estreito e cinza, parando para beber água de um filtro de galão. Bebeu dois copos. Terminou o trajeto até a porta e pegou um táxi até sua casa. 
Sentou no banco atrás do motorista e encarou a vista. A cidade cinza corria uma maratona contra o carro, os edifícios se distorciam como monstros e as únicas cores vistas eram as poucas árvores nas calçadas, que na velocidade que o carro se movimentava, se tornavam apenas borrões verdes que flutuavam na paisagem. 
O céu estava nublado, cinza. As nuvens, cinzas, carregadas. Aparentava estar anoitecendo, mas o relógio na rua marcava duas horas da tarde. Era verão, mas pessoas na rua usavam casacos e carregavam guarda-chuva. Vultos, em meio aos monstros e aos borrões verdes, as pessoas eram pinceladas em meio ao quadro que o jovem observava com angústia. 
O carro entrou em uma rua sem saída com casas e sobrados em cor creme acinzentado, estacionou em frente a penúltima casa, o imóvel era coberto por um grande portão cinza. Um gato cinza descansava na calçada, era o gato do vizinho ao lado. Uma casa menor, também coberta por um portão cinza. 
Assim que a porta foi aberta, o gato se espreguiçou e deixou sua barriga exposta para receber carinho, porém foi ignorado. O jovem apenas desceu do carro e observou o táxi dar ré, olhou para as casas de arquitetura infantil, não poderia abandonar o lugar de onde veio, não tinha essa coragem.
Entrou na casa e viu sua avó assistindo televisão. Não queria conversa, subiu as escadas de madeira e entrou no quarto. Ligou o computador e apagou o e-mail daquele dia. Sua avó apareceu na porta observando o neto aflito e perguntou:
— Não é estranho como os dias ficaram cinza de repente? Talvez isso tenha sido um sinal de que a hora dele tinha chegado. Não podemos ir contra os planos de Deus. — Notou que não iria obter respostas, então apenas beijou o topo da cabeça do rapaz e partiu para outro cômodo da grande casa creme acinzentada.
Ficou no quarto por dois dias. Dois dias sem conversar, sem tomar banho, sem comer uma refeição decente, apenas deitado coberto com cobertores cinzas, encarando o teto cinza. Pegou no sono sem saber que horas eram, não fazia diferença, os dias pareciam eternos. Se manteve preso na sua rotina cinza, no luto cinza.
— Por que você não pulou, seu covarde? — Gritou ferozmente. 
— Cara, me desculpa, eu não consigo! — Levantou da cama em um pulo.
— Olha só, eu larguei tudo, como prometemos! Eu mantive minha honra. E você? Você foi um covarde! — Ele estava ali parado, vestia seu casaco favorito e usava suas botas pretas. Estava intacto. — Olha só como eu estou!
Automaticamente sua pele do rosto começou a descolar e cair em pedaços, seus olhos estouraram e os braços escorregaram da manga do casaco, então o tronco explodiu como um balão d'água e jorrou sangue pelo cômodo, a cabeça bateu no teto e caiu no chão como uma bola de praia. As pernas ficaram ali, firmes e cinzas.
...
Acordou suado, estava claro do outro lado da janela. Levantou preocupado, tonto, ansioso. Pode ouvir uma voz vinda do térreo, não era de seus familiares, porém soava conhecida. 
— Me desculpe incomodar logo cedo, sei que amanhã é véspera de Natal, mas precisamos conversar com seu neto. — O delegado estava ali, um homem alto que cobria a porta toda, vestia um casaco cinza.
— Eu vou acordá-lo. Entre, aguarde um pouco.
Atordoado com o que ouviu, entrou em pânico, sua honra estava em risco. Era um traidor covarde e não poderia viver com isso. Agarrou os cabelos e olhou para aquela imensidão cinza que vivia, sentia o vômito subir pelo esôfago, engoliu. Olhou a janela, a salvação da sua honra.
Abriu a janela, espiando o minúsculo jardim e o muro com lanças cinzas. Sentou na janela, não conseguiria ficar de pé. Era arriscado, poderia não dar certo e viveria com seus erros para sempre. 
Fechou os olhos, soltou o corpo e deixou-o cair, foi tudo rápido.
Seu corpo pesado estava preso na lança pelo pescoço, mas o peso era muito maior do que o corte poderia aguentar, então o corpo se soltou e a sua cabeça ficou ali, morta, presa, no muro como um enfeite de Halloween. O sangue sujava o muro cinza e se misturava com o vermelho das rosas espinhosas que abraçavam o morto. Morto. Dividido em dois pedaços, espetado como um churrasco, largado como carne podre. Carne podre, cinza arroxeada.
Dois homens, duas famílias, duas honras, duas mortes.
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livre2016 · 9 years ago
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O cúmulo de ler Bukowski
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- um conto de Guilherme Caetano Braga *
Estou na minha cama deitado, olhando o teto e deixando minha consciência fluir, quando sinto que a capivara quer sair da jaula. A natureza me chama. Estou caminhado do meu quarto para o banheiro apurado, mas não me incomodo em voltar dois passos para pegar meu livro e dois cigarros em cima da estante. Para mim, não há lugar e momento melhor para fumar. 
Já no banheiro, sentado com Misto Quente aberto em uma mão e na outra o cigarro aceso pelo isqueiro que estava em meu bolso, leio a parte em que Henry Jr. diz que segurava a vontade de cagar ao ponto de a merda se petrificar em seu intestino. Isso com certeza não deve ser saudável. Nunca tive esse problema, seja na escola, no shopping, casa dos outros, uma vez que a necessidade batia forte, merda saia do meu rabo pra privada. Estou pensando sobre merda enquanto leio um livro no qual o personagem não faz merda de um autor que não tem vergonha de escrever sobre fazer merda enquanto faço, literalmente, merda. Estou no cúmulo de ler Bukowski no banheiro. Mas que sacada, hein, velho Charles? 
A poesia pode estar ali, no excremento, no vômito de um bêbado. Por isso virei fã, ele mudou minha visão, tanto da arte quanto, de algumas maneiras, da vida. Quando volto de ônibus da faculdade e vejo as crianças e adolescentes voltando de suas escolas – especialmente públicas – sinto certa empatia, tanto eu como Henry como aquelas pessoas, passaram ou estão passando por essa fase, cada um com seus problemas intestinais.
Ter lido Bukowski me faz não olhar com olhos negativos a infância na qual eu era uma criança retardada, me faz não sentir culpa por ter esquecido de estudar pra duas provas essa semana, afinal não é esse o conceito de subjetividade? Não somos moldados pelo aparato biológico e o meio social em que somos inseridos? É tudo culpa dos nossos pais! não escolhemos ser quem somos. Livre arbítrio é meu pau de óculos!... Quem estou querendo enganar? Digo isso só pra justificar minhas falhas, afinal "não importa o que fizeram de mim, e sim o que eu faço com o que fizeram de mim", não? 
Mas ainda não sinto culpa, só frustração. Eu sempre tive esse plano de fuga, caso nada me der certo profissionalmente, serei escritor, talvez contaria minha vida de forma artística e profunda. Admito, teria que quebrar a cabeça pra fazer os 60% da minha vida em que passei jogando videogame interessante, mas eu daria um jeito, igual a quando dei um jeito de emagrecer como havia objetivado ano retrasado e esquecido no resto do ano. 
Acabo. O paralelepípedo marrom e consistente cai na água fazendo barulho, levanto e como sempre não sei o que fazer com tantas coisas na minha mão, finalmente jogo o final do cigarro na privada, puxo a calça e ponho o livro no bolso. Dou uma última olhada na minha produção antes de puxar a descarga. Tá aí uma ideia: caso nada der certo, inovarei ao considerar fazer cocô a mais nova forma de arte, acho que só assim vou conseguir me sobressair. Nessa arte, meus amigos, eu seria o artista mais premiado!
- Guilherme Caetano Braga, 18, estuda Psicologia e é claro que adora ler Bukowski... e agora quer começar a ler algo de Hemingway. 
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katherinefunke · 9 years ago
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Aula # 7: Grotesco, bizarro, estranho
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Na foto de cima, Mateus, Rita, Guilherme, Tamara e Virgínia descansam por um instante da caminhada de meia hora pelo centro de Pirabeiraba.
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O passeio teve por objetivo "caçar" elementos grotescos, bizarros ou estranhos para contos a serem produzidos de imediato na volta, com os corpos e ideias ainda aquecidos pela observação.
fotos: Katherine Funke + livre2016.tumblr.com Curso Livre de Contos na Biblioteca de Pirabeiraba. Este projeto foi selecionado pela Bolsa de Fomento à Literatura do Ministério da Cultura. 
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cenasmidguilherme-blog · 9 years ago
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AULA 7 e 8 - Revisão das Teorias de Comunicação de Massa
1- Funcionalismo Americano
2- Meio como mensagem
3- Indústria Cultural
Devemos notar que as 3 teorias organizam emissor, meio e receptor de forma cronológica.
1. FUNCIONALISMO AMERICANO
Estuda a função e não o efeito da comunicação de massa.
Efeito da função e desfunção.
Apenas o emissor que possui o poder. -> “saiu no jornal é uma verdade”
O furo desta teoria está na crença que a recepção, ou seja, o receptor é passivo.
2. MEIO COMO MENSAGEM
Emissor e Meio apresentam influência
3. INDUSTRIA CULTURAL
Radicalismo baseado em que qualquer produto gerado é um mal para a sociedade como um todo.
Relação de alienação que o homem estabelece entre meio e receptor, alegando que os receptores são manipulados e obrigados a exercer ações premeditadas pela mídia sem poder de argumentação.
Ainda há forte resquício dessa teoria.
Aplicação:
Ao notarmos a vida dentro da internet que Kéfera Buchmann desenvolveu, podemos observamos momentos cruciais em que a Youtuber exerceu um papel de “monstro” dentro do cenário da Industria Cultural e desfunção dentro do cenário do Funcionalismo americano.
Ao tratarmos de Indústria Cultural, Kéfera pode estar presente quando ela utiliza do seu poder sob jovens em formação para formular ideais, objetivos de vida tendo total poder para “manipular”/ incentivar jovens a agir de tal forma, um exemplo disso foi a mudança radical em sua alimentação que hoje está dentro dos padrões fitness gerando dúvidas e adquirindo seguidores de seus métodos para emagrecer. Quando falamos de Kéfera e uma reeducação alimentar podemos dizer que a mudança de comportamento um dia já julgado por ela gera uma desfunção social onde a informação passada por ela passa a conter ruídos gerando uma legião de pessoas que a odeiam por se contradizer e a amam aceitando sua nova vida. O fato é o harmonioso cenário de Kéfera se desfez a partir do momento em que ela critica hábitos sedentário, os quais um dia já foram elogiados por ela e isso gerou uma confusão entre seus fãs.
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matematila · 11 years ago
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Efeito Halftone
Capcioso a maneira de fazer halftones (meio-tom) no processing. O grande truque é a função dist - que regula a calcula a distancia entre dois pontos Wikipedia: Meio-tom é um método de impressão de imagens (que naturalmente têm uma escala contínua de tons) usando um pouco de tinta para cada cor, variando somente o tamanho e/ou densidade de pontos de tinta ou toner. O meio-tom causa uma ilusão de óptica provocada pelo contraste entre o tom da tinta e o tom do fundo do papel. O efeito tem seus limites, e quando os pontos (ou espaços negativos) ficam muito pequenos ou muito espaçados, a ilusão fica menos perceptível e o cérebro pode começar a perceber pontos individuais de novo. Um meio-tom, então, é basicamente uma reprodução para impressão de uma imagem de tom contínuo.
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void setup(){ size(400, 400); background(0); fill (255); noStroke(); //essencial para o efeito visual da simulação de gradiente }
void draw(){ diametroDaReticula=0; //zerando o contador; //laço para ir pulando para a linha de baixo for (posicaoY=0; posicaoY <= 400; posicaoY=posicaoY +10){ //esses valores somados devem ser iguais para o efeito ser harmonico    //laço para desenhar as linhas    for (posicaoX=0; posicaoX <= 400; posicaoX=posicaoX +10){         diametroDaReticula = dist(posicaoX, posicaoY, 200, 200)/15;
// o dist serve para cacular a distancia entre dois pontos, nesse caso é o centro da reticula e o centro da tela, assim eu vario o diametro da reticula para fazer o halftone e ir se mesclando ao fundo. O valor 200 e 200 mede o centro da tela e o valor 15 é a quantidade de pontos que eu tenho, ou seja, a complexidade/resolução do meio-tom que eu vou conseguir        ellipse(posicaoX,posicaoY,diametroDaReticula,diametroDaReticula); } } }
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mireyatriasmonllau · 12 years ago
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#aula7 #musica #musicschool #barcelonamusic
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escritacriativaunip · 5 years ago
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A Flecha e o Dragão por Wellington Oliveira
Era noite quando ele veio, com suas asas a cobrir toda a cidade, enquanto seu rugido bestial despertava toda a plebe já adormecida. Os gritos ecoaram por entre as ruas quando as pessoas avistaram a imensa fera a pairar no céu. O dragão, tão negro quanto a noite, abriu sua boca repleta de presas e vomitou sobre a cidade uma torrente de chamas.
O fogo derramou-se sobre as casas como uma onda, devastando tudo e todos. Os soldados não foram capazes de pará-lo, suas flechas eram inúteis contra as escamas do dragão, na verdade, só faziam irritá-lo ainda mais. Quando ele partiu, deixou a cidade ainda em chamas, com corpos carbonizados e escombros espalhados pelas ruas.
A guarda real fora convocada. Elksior, o general, foi o primeiro a chegar e se prostrar diante do rei, este que estava assentado sobre seu trono, com a face enrugada brilhando à suor.
— O dragão o levou... O dragão levou meu pobre filho... — ele anunciou, e Elksior estremeceu. Não via o jovem príncipe desde o jantar na noite anterior e ele não comparecera no ponto da floresta onde haviam marcado para treinar. — Eu quero que o traga de volta, Elksior, se você não o fizer, ninguém mais o fará!
Elksior assentiu e logo trabalhou para juntar os melhores homens. Enquanto o fazia, escutou os murmúrios na corte, dizendo que o rei estava louco, uma vez que o dragão mal se aproximara do castelo — mas Elksior não questionaria o seu rei. Reuniu seus homens e preparou os cavalos. A noite ia alta, mas antes de partirem, a imagem de uma senhora envolta em um manto negro surgiu.
A grã-sacerdotisa se aproximou e ele lhe fez uma reverência.
— Tome, somente com isto poderá pôr fim ao dragão. Flechas humanas não são capazes de feri-lo, mas esta foi banhada com o sangue de um deus... — ela falou sombria, entregando a ele um arco e uma flecha, materiais estes que pareciam estar envoltos por um certo brilho prateado.
Elksior tomou as armas da mão da mulher e as guardou em suas costas, sem tempo para questionar a origem das mesmas. Agradeceu a anciã e partiu, sentindo o olhar místico dela a acompanhá-lo.
Cruzaram a cidade arruinada e adentraram a floresta. Seguiram por uma trilha estreita a galope moderado, tendo apenas a lua para iluminar o caminho tortuoso que se abria à frente. As árvores eram altas e os galhos se ramificavam como um monstro de mil braços sobre suas cabeças. As feras da mata pareciam adormecidas, mas era possível sentir o olhar de algumas delas a vigiá-los.
Elksior jamais se perdoaria por não ter lutado contra a fera quando a mesma atacara. Estava ali, embrenhado na floresta a procura do príncipe, perguntando-se por que ele não comparecera. Ele sempre comparecia ao treinamento...
Nutria pelo príncipe um grande carinho, treinava-o havia anos e não se perdoaria caso ele estivesse agora morto por aquela besta. Perguntava-se também de onde teria surgido o dragão, não viam um dessa espécie  há centenas de anos. Contudo, não era este o seu maior problema agora. A noite parecia interminável, a cidade ficara há muito para trás e o silêncio que os cercava era tão agonizante quanto um grito de desespero.
Ao longe, porém, eles podiam enxergar as silhuetas das montanhas, e era sabido que dragões sempre montavam seus ninhos nos picos das montanhas mais altas. 
Elksior só esperava chegar a tempo.
Logo o dia raiou, os raios dourados do sol rasgaram a mortalha da noite, colorindo o horizonte com um tom misto de laranja e rosa. As montanhas estavam agora mais próximas, porém não se via sinal de uma besta alada. Será que teriam andado a esmo durante todo esse tempo?  Elksior apertou o cabo da espada com força, na tentativa de se livrar da frustração. Tudo o que mais desejava era encontrar a fera e poder disparar a flecha mágica para derrotá-la e assim resgatar o príncipe.
Contudo, eles levaram mais metade do dia para alçarem o vale que circundava a montanha, e por insistência dos homens que o acompanhavam, eles resolveram acampar ali. Inquieto, Elksior decidiu caçar algo para que pudessem comer, deixando o restante de seus homens responsáveis pelos cavalos e armamentos. Embrenhou-se mais uma vez na mata, silenciando os pensamentos para ouvir os animais em volta. Não demorou para encontrar um javali cavoucando o chão com seu focinho. Ele sacou sua flecha comum e a mirou de longe, escondido atrás de uma árvore e contra o vento. Prendeu a respiração e disparou. A flecha emitiu um silvo ao cruzar o ar, mas pela primeira vez, Elksior errou seu alvo e denunciou sua posição. O javali disparou assustado, mas não para muito longe. Ele seguiu seu rastro, com passos lentos e cuidadosos, e encontrou a criatura à margem de um lago, bebericando a água tranquilamente.
Sacou uma nova flecha, encaixou-a no arco, retesou a corda...
As árvores agitaram-se violentamente, como se uma tempestade estivesse prestes a chegar. O javali guinchou e preparou-se para correr, mas antes que o fizesse, uma enorme boca desceu do céu e o capturou. Elksior viu o exato momento em que as presas transpassaram o animal, abrindo sua pele, engolindo suas entranhas, espirrando sangue quente para todos os lados.
O dragão pousou com um estrondo à beira do lago, seus olhos amarelados e reptilianos varreram o ambiente ao redor. Elksior escondeu-se atrás de uma árvore, sacou a flecha encantada de sua aljava e saiu de seu esconderijo. Silencioso como uma sombra, ele esticou os braços e retesou a corda do arco, ciente de que só possuía um único disparo. Mirou em direção ao dragão e, neste último instante, seus olhares se encontraram.
O dragão rugiu e o mundo sacolejou. Ele ergueu-se sobre as patas e abriu as asas, pronto para voar, mas antes que o fizesse Elksior disparou e a flecha encantada cravou-se no peito da criatura.
Houve um rugido — ou teria sido um grito? —, o ar pareceu explodir.
Elksior foi lançado longe e rolou pelo chão da floresta.
Colocou-se de pé e olhou em direção ao lago. Não havia nada lá, teria o dragão escapado? Ele se aproximou, tudo estava silencioso agora. Não havia sinal da besta, então ele continuou, o coração disparado no peito.
Seu coração perdeu o compasso ao ver o príncipe caído nu à margem do lago. Correu ao seu encontro e ajoelhou-se, a flecha encantada estava cravada no peito do garoto, onde uma lágrima de sangue escorria.
— Elksior... — suspirou.
— Poupe seu fôlego — Elksior falou.
— Ela sabe... — murmurou, fazendo Elksior franzir as sobrancelhas em confusão — … a sacerdotisa... Ela nos viu, na floresta. Ela disse que era contra a vontade dos deuses e que todo o reino pagaria pelo meu pecado...
— Do que está...
— Ela me amaldiçoou — o príncipe o interrompeu —, me fez atacar a cidade, atraiu você até aqui… Você precisa fugir, Elksior...
— Não. Não sem você...
O príncipe balançou a cabeça em negação.
— Você precisa ir...
Elksior o abraçou, sentindo as lágrimas rolarem pelo seu rosto. O corpo do príncipe estava quente contra o seu, o perfume de seu corpo ainda era suave e adocicado.
— Elksior...
Seus lábios se tocaram uma última vez e, neste momento, o cavaleiro sentiu a vida escapar do corpo de seu amado. Seu coração pareceu ser rasgado por uma espada, e ele permaneceu abraçado ao corpo inanimado do príncipe por um tempo indeterminado, beijando sua face e seus lábios, até ouvir o som de passos se aproximando.
Ele ergueu os olhos e viu seus homens se aproximarem com espadas em mãos e expressões de desprezo no rosto.
Eles viram.
— Ela estava certa — um deles falou, com nojo e desgosto —, vocês são mesmo amaldiçoados...
Elksior não refutou. O homem se aproximou, a espada varrendo o chão. Ergueu-a alta no ar e, neste último instante, Elksior apertou o corpo do príncipe uma última vez ao seu, fechou os olhos e desejou que quando os reabrisse estivesse novamente com seu amado.
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