#avenida-de-escritos
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fragmentos-olvidados · 2 years ago
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Yaiza Yeguas
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eternizare · 2 months ago
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" Dormir com a cortina aberta para ver a vida passar.
Em sua infinitude, em sua quietude.
Solitude.
O silêncio por vezes é voraz e profundo. Mas por vezes confunde.
Confunde um coração que sente, que vive, que grita.
Que quer ser visto.
Visto por alguém que em algum momento o convide para dançar na sala ou no meio de uma avenida vazia.
Solitude.
É conforto e equilíbrio. Mas às vezes é ruim estar sozinho.
Talvez um mantra que foi escrito para consolar? Ou uma palavra que veio para assustar? 
Dá para se encontrar em meio a tantas vidas que vemos passar? Ou seria melhor só silenciar, não se aprofundar?
Solitude. 
Em quantos dias mais? 
Ser ou não ser visto? Não é essa a questão! 
Às vezes a gente só quer dar um basta nessa solidão e ter um pouco dessa tal conexão. 
A vivência, o arrepio, o sorriso aberto, a pupila dilatada. O abraço casa, aquele apertado.
Chega dessa solitude toda.
Chega dessa quietude toda.
Só desta vez e talvez por mais alguma vez, saia do raso, do canto, do desencontro.
Desta vez e em todas as vezes, se possível, abra bem as suas cortinas e entre com vontade genuína na vida. "
✒ Maria W.
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amigodeesquerda · 3 months ago
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Mania de Você
Oii, gente, tudo bem? Espero realmente que sim. Comentei aqui que falaria sobre o primeiro capítulo de Mania de Você no tumblr e aqui estou eu para comentar sobre.
Parece uma novela boa, fim.
Falando sério, o João Emanuel Carneiro (JEC) que é o autor da novela, além de Avenida Brasil e Todas as Flores, sempre, mesmo com os maiores fracassos de audiências que ele gerou, os primeiros capítulos escritos por ele sempre são bons e coesos que puxam o espectador para a trama.
Uma trama boa cheia de trambiqueiros e pessoas de personalidade dúbia, de uma forma boa, o pouco e bom que foi apresentado me fez querer acompanhar e assistir o novo capítulo de hoje. Espero que continue com uma boa impressão.
Já com cenas fortes e pesadas em pouco tempo de tela e muitos acontecimentos seguidos bateram de frente com a calmaria da antecessora, Renascer, mas nada que o publico não se acostume.
Sobre audiência: não sou acionista da rede globo para me preocupar.
Recomendo para todo mundo que liguem na globo 21h30 para acompanhar o novo capítulo de hoje, veremos se continuará no ritmo acelerado ou não.
Não se esqueçam de estudar, um beijo da anitta :*
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timriva-blog · 23 days ago
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Cayó la mundial
La mayoría de los ejemplos de esta expresión conducen a relacionarla con algo peyorativo, en consonancia con su posible origen Lluvia en Barcelona, en la Avenida Parallel el martes 4 de noviembre por la mañana. Escrito por Álex Grijelmo Se ha oído mucho durante estos días: “Está cayendo la mundial”. Interesante formación expresiva a partir de un adjetivo que en el diccionario académico recibe…
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apocarus · 2 months ago
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Mi amor doscientos poemas a tu altar te han bañado en lavandina, ¿me dirías el color de tus pestañas? Los deseos se me han volado, he trastabillado en tu nombre, me salió mantecoso, trabado en vocales, más consonantes, menos tú. Me deja pasmada, mi amor, doscientos poemas de amor, musa de eternidad, de dolor, de tus pasiones inundadas en la mía, de todo relato entre cada línea, una cocaína más pura que la de mis venas. Mi amor está todo escrito, testamentos polvo a mí, por ti la biblia en pecados, mis palabras por tus hazañas, el tiempo doblegado a voluntad de amor. Amor, estamos en Córdoba, lágrimas decorando el cuerpo, muerte en orgullo, amor en beso lento, lento tabaco en el sabor, agonía en el decir, querer era lo más doloroso de mentir, mi amor, todos los poemas tuyos. No tengo el sentir de tus dientes en cada palabra mordida, no me acuerdo como tu aroma viajaba en otoño, se me fue, se me fue. Ladrón de luz, la memoria logro, venció, no estas, no te veo, no hay imaginación, no hay engaño, no tengo fotos blanqueadas, no hay falsificación. Los poemas se deshacen en mis manos, no tienen esencia, mi amor, no me dicen como tu cuerpo se movía en la pista, no me hablan de tu voz en las avenidas, de tu risa a la madrugada, no me dice nada de, nada de ti, no te encuentro. Mi amor, doscientos poemas, párrafos, prosas, arte hasta los huesos, y, no sé, no sé, el sabor de tus labios en frío. No tengo tu mano en las montañas, no me acuerdo de tu silbido en la noche, se me fue, se me fue tu sonrisa en mi calor. No está tu voz en pesadillas, mi amor, no sé, no puedo decir, qué amor fuimos, si fuimos, mi amor, no tengo el punto final, no tengo la primera palabra. Mi amor, luego de doscientos debo pelear con la realidad de que tal vez eras un mito de mi corazón.
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ursocongelado · 1 year ago
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Balões
Eu era muito jovem e acreditava em anjos. Nesse tempo nutria o sonho de ter um livro publicado e reconhecimento. Andava com contos escritos à mão em cadernos de capa dura e parava em bares, praças e às vezes ligava para números aleatórios e perguntava "você deseja escutar um conto?" a loucura é um troço muito bonito e charmoso. Até hoje acho isso. Todo mendigo é um livro não lido. Um quadro violento de Goya ou surrealista de Salvador Dali. Lá pelos anos de 1999 um sujeito resolveu me escutar num banco da praça do congresso. Ele parecia bem mais iludido e ingênuo do que eu. Segurava balões de gás hélio e bebia cachaça disfarçada numa garrafa de agua mineral. Já tinha visto o cara algumas vezes pela praça. Gostava de olhá-lo de longe. Admirava o desleixo. O desinteresse. Seu olhar vazio diante da avenida. A imagem dele era poesia para mim. Cinema. Sentei minha bunda no banco quente da praça e li um conto e escutei uma das coisas mais fortes que já escutei na vida: "Não entendi muita coisa da tua história, garoto. Só sei que a vida da gente é que nem balões. Uma hora estamos cheios de gás, subimos, subimos, subimos no céu e depois caímos secos no chão". Quase ninguém me conhece. Talvez o personagem. O sujeito que njá fez um monte de merdas. O escritor fodido. Miserável. O alcoólatra e etc, mas tenho uma certeza: também sou um balão querendo voar. Meu gás hélio é a literatura. Chorei hoje quando acordei no albergue onde estou morando lá no bairro Morro da liberdade. Agradeci por ainda me sentir bem escrevendo contos e poesias. O resto é vaidade. Cemitério de balões secos.
Diego Moraes
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follame-apolo · 9 months ago
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Se me hizo algo extraño volver a ponerme en marcha una vez que me había asentado entre las avenidas de tu pueblo, y hasta me las había aprendido de memoria, pensando que serías mi hogar por una larga temporada. Pero doy gracias al cielo por haber estado tan equivocado en aquel entonces y de que no resultara totalmente imposible el poder continuar con mi camino de nuevo.
No puedo negar que en las semanas qué continuaron a nuestra despedida, yo permanecí aun sentado en aquella banca del parque que solíamos frecuentar los dos, como si realmente no hubiera pasado ese malentendido entre nosotros. Permanecí largo tiempo en pausa, detenido del tiempo y de la vida, como si fuese igual a una estatua de piedra, perenne, inmóvil, ausente.
Observé todo el rato la pantalla de mi celular apagada, esperando a que se encendiera, mostrándome un mensaje con tu nombre escrito en ella; algo de lo qué jamás sucedió.
Ha pasado el tiempo, y con el pasaron también las estaciones. Ha cambiado el paisaje que observo, y con el cambiaron también las prendas que visto, los abalorios que llevo, el tono de mi cabello y el brillo de mis ojos.
Sigo manteniendo el mismo nombre que ya conoces, pero ya no respondo cuando me llaman.
Sigo teniendo el mismo número de celular que ya tenias de antes, pero ya no respondo cuando me llaman.
Sigo paseando por las calles de tu pueblo, evitando obviamente el camino rural que me lleva directamente a tu apartamento, simplemente me detengo en el cruce que hay entre el polideportivo y tu casa, y únicamente observo.
Ya no respondo cuando me llamas.
Y aunque todavía no he escuchado tu voz pronunciando la melodía de mi nombre de nuevo, por si acaso sucede, es por lo que llevo siempre los auriculares puestos con la música a todo volumen.
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transcrevendomeucaos · 1 year ago
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Sobre prazeres tardios, desigualdades e ocupação de espaços negados.
Desde que me entendo por gente, sobrevivo, com o básico, e as vezes nem isso. O tema abordado aqui é particular apenas a partir da minha perspectiva, mas ao longo da minha trajetória, tenho aprendido que o subjetivo transcrito também gera identificação.
Cresci numa família de matriarcas provedoras, a sobrevivência de suas ninhadas sempre foi prioridade, e quando crescemos com referências tão potentes, entendemos desde cedo a separar o necessário do supérfluo.
Amadureci muito cedo, entendendo e respeitando os nãos que a vida nunca cansou de me dar. Todos os dias você aprende que até o direito a vida irão te negar.
A falta do básico me ensinou a temer o faltar, mas principalmente, a falta do básico foi primordial para que eu aprendesse a me privar, aceitar o que me davam e a esperar... Esperar o próximo mês, o próximo ano, a próxima oportunidade.
A primeira vez no cinema um pouco antes dos dezoito, a franquia famosa de fast food depois dos 19, ocupar espaços de cultura depois dos 20, passear na avenida mais importante de São Paulo aos domingos, transitar entre as classes sociais através dos Shoppings... São marcos de prazeres tardios que somente a necessidade do supérfluo me proporcionou.
Mas não engane, o acesso ao supérfluo também traz consigo a preocupação com o código de vestimenta, os olhares de desconforto com a sua presença, a solidão em ser na maioria das vezes o único preto do espaço, a falta de manejo para se alinhar com as outras realidades e o desconforto de se sentar a mesa com a desigualdade e perceber o que ela não proporcionou a você.
Hoje, entre uma conversa e outra entre amigos - que partilham de vivências como as minhas, me proporcionaram o acesso ao deleite de consumir naquela franquia famosa de sorvetes. Entre o desconforto de ocupar um espaço que não espera que eu o frequente, e a importância de aproveitar companhias tão queridas, tentei não olhar para a desigualdade que caminhava em cada pessoa que por ali passava, onde me identificava com quem estava ali para servir, vivenciei mais um prazer tardio.
Retorno para casa entendendo a importância de corpos como o meu ocuparem espaços como esses de forma corriqueira e comum assim como é para os demais. Talvez esse escrito seja um pouco mais além do que se propõe.
A privação do acesso a equidade torna o simples extraordinário, e gostaria de encerrar mencionando uma fala que parte de um diálogo que surgiu durante um processo seletivo:
"Não é sobre se tornar rico, mas sobre ter acesso ao básico para uma sobrevivência digna."
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girosnegros · 2 years ago
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Florecer En Vivo: N.Hardem Cultiva «Verdor» En CDMX
México, CDMX | Agencia de Noticias ArrimetricA.  Jueves, de una calurosa noche de verano. Afuera, sobre la avenida México-Tenochtitlán, las animadas luces de la marquesina del foro Hilvana invitaban a los coches y a los transeúntes a pasar un rato con N. Hardem y Mismo Perro e Invitados. Para quienes no pudieron verlo hace un año, el rapero bogotano volvió con una gira corta por el país, que arrancó en Guadalajara y terminará en Puebla.
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El set de bienvenida estuvo a cargo de Bobby Soprano quien giró una fina colección de hits duros y pavonados como Monch o Biggie para los asistentes que todavía iban llegando. Una hora más tarde Charlot La tribu salió a despabilar a los heads que tímidamente se acercaban. Con una actitud relajada y humor, el cacunense recibió a un público todavía discreto. Minutos más tarde, AfroOmega y Ese-O salieron a dueto para dar un show rebosante de beats duros y basslines graves. Fue una actuación imprevista luego de que la banda poblana Fat Mojo no pudiera llegar. Al irse, un intermedio largo y sin música, dejaron una sensación de incertidumbre pues el acto principal se haría un poco del rogar. Cerca de la medianoche las luces se apagaron anticipando el inicio. Suspenso. No hubo música o setlist ni fanfarrias. Serenidad ceremonial. Mismo Perro salió y tomó su posición, y segundos después, N. Hardem emergió como un fantasma salido de los altavoces. Gritos y aplausos llegaron hasta el techo. Dio unos pasos alrededor, cayeron los primeros compases, se balanceaba sobre sus pies, y con el puño en alto dedicó 'Mi Juego Zen' a Rafael Cassiani quien falleció ese mismo día. Le siguió con 'LQME' luego oportunamente con 'Señales de humo' cuando el olor turbio a mota estaba en su punto. En la intensidad de la peste los ánimos se pusieron pata pa' arriba con 'Director y Protagonista'. Vapores y olores se mezclaban en la atmósfera. Como las espirales de humo, la noche empezaba a elevarse con un repertorio de canciones que se esperaban sonar en el algún momento. La presencia de Hardem se hizo notar fluyendo sobre las bases. Se le veía cómodo como si verdadera voz floreciera desde el escenario. Pero no toda la atención fue para él. Mismo Perro cargó el peso del show como DJ, manipulando los platos o haciendo la doble voz. También se pasó al frente con un par de canciones hipnóticas, 'Burundangalas' y 'Merthiolate', del DBEN. Su verborrea hustla más sus instrumentales sin tarolas y bombos le dieron un toque espeso al ambiente.
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La primera mitad fue un viaje ascendente por dos décadas de epés, música, y proyectos de N. Hardem, la variedad de sus estilos fue clave para mantener al público moviendo el cuello. Una mezcla de estados y estilos variados que resumen su trayectoria. Sin embargo, lo más frenético de la velada ocurrió cuando inesperadamente bajó del proscenio y se formó una rueda humana a su alrededor. De un momento a otro la división entre artista y público se desvaneció. Se armó un slam que esparciaba una catarsis colectiva. Terapia solaz. Más que con un concierto, aquello era una fiesta. «El hip hop es un deporte de contacto y el que diga lo contrario no es bienvenido aquí» dijo al volver a la tarima.
La noche por fin llegó al clímax con las últimas canciones de la obra estelar de N. Hardem, «Verdor», que todavía lo tiene de aquí para allá. Las cajas jazzy y los beats drumless dieron paso a percusiones percutidas y samples arenosos de salsa con funk que evocaban el calor de una madrugada de un viernes sin estrellas, pero iluminada por un juego de tiras de luces. La trompeta de 'Apolo' se despedía con un adiós melódico a un largo recorrido. No hubo necesidad de un encore, con 'Otro Agosto' los fans estaban satisfechos con el eco de la música en sus corazones pese a estar más de una hora parados. A diferencia del sonido introspectivo de su último álbum, N. Hardem estalló con cadencias, flows y deliverys que parecen ser re-escritos para la ocasión. Su show está muy bien trabajado y su voz diverge radicalmente en vivo, en este caso adquiriendo una dimensión única. Tal como lo declaró en una entrevista, el escenario es donde sus creaciones alcanzan su plena realización.
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fragmentos-olvidados · 2 years ago
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deco-lopesramos · 2 years ago
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MEMORIAL Meu coração é um memorial. De lembranças e sonhos tornados reais no chão da vida. São memórias de cheiros da cozinha de domingos pela manhã, discos de vinil e sons de músicas cantadas bem alto. São memórias das paisagens de viagens de carro, de paradas não planejadas, de comidas de beira de estrada e pousadas de sono e alegria. São memórias de mudanças de casa, de escola, de bairros, de cidades. Lembranças de recomeços. Difíceis, necessários. Uma história de sonho e suor. Lágrimas e lágrimas. São recordações de orações de madrugada na beira na nossa cama. São lembranças de doenças e seus cuidados, de fomes e desejos saciados pelo amor e pelo fogão. São memórias de suas mãos. Dos afagos e correção. Do abraço e do empurrão. Do aconchego e da dureza de quem amava a retidão. São lembranças de Ibitinga, de Osasco e de Ribeirão, são lembranças de Araraquara, de família e de verão. São lembranças lá da Bahia. Memórias de Itaparica, Avenida 7 e Carlos Gomes. Lembranças lá do Garcia, Vila Laura, Bosque Imperial e Boca do Rio. Memórias do STIEP, de Brotas e do Imbuí. Lembranças do Costa Azul e do fim, sem fim. Minha vida é um papel escrito. Um conto ainda não lido. São histórias de acampamentos, de retiros, de avivamentos. Um menino caindo dá arvore e a cura de um ferimento. Minha história é um sentimento de busca e desespero. De calmaria e de alento. De tempestade e de tempo aberto. São lembranças de copas do mundo, lembranças de são João. São memórias da Douradina, Campo Grande família e saudade. São lembranças de tantos Natais, comidas e tanto mais. De um tempo imortal e forte, que os dias não trazem mais. Minha alma é um memorial. Uma crônica da vida real. Um drama de paixão e dor. Uma aventura estrada afora. Uma comédia de risadas largas. Um poema de amor sem fim. Uma notícia de uma partida. Um documentário de idas e vindas. Uma narrativa de chuva e vento. Meu coração é uma equação não resolvida. Uma frase ainda não dita. Um susto levado ainda. Uma ausência triste e sofrida. Uma presença ainda sentida. Meu coração é uma casa aberta. Uma cama arrumada e uma mesa posta. A carreira que ainda me está proposta. Uma linha de chegada onde você está... (em Saudades De Vc Mãe) https://www.instagram.com/p/Cm_b6W5O_R6/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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burakrevista · 2 years ago
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Mi polis seductora. César Mundaca (segunda parte)
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MI POLIS SEDUCTORA
(Segunda parte)
Por César Mundaca
 Las calzadas y las aceras de Buenos Aires son, por lo general, muy anchas. Como ancha fue la hospitalidad que me brindó la poeta Paloma Raskovsky, la cuentista Paula Ruggeri (quien tuvo el generoso gesto de obsequiarme dos títulos de su autoría), el periodista Cristian Vázquez, el productor Alexis Leiva y el novelista Enzo Maqueira, con el cual mantuve una buenísima charla en Radio Provincia.
Pero no pude saldar toda la cuenta. Faltaron los encuentros con Eugenia Coiro, Tatiana Goransky, Fernanda Volpi, Natalia Orrego, Dana Babic, Gabriela Mayer, Bibiana Ricciardi y Luciana Strauss. Confío en el advenimiento de una nueva oportunidad para departir con cada una de ellas. Sea alrededor de unas medialunas, facturas, alfajores, tostadas de campo, bifes, asados, dulces de leche, panchos, bondiolas, mates, birritas o vinos mendocinos.
En la Avenida De Mayo, visité más de una librería de viejo. Impregné la mirada en los lomos de las publicaciones de Ovidio, Beatriz Guido, Borges, lienzos cortazarianos, recuadros de Gardel y textos sociológicos ochenteros. En la pila de estos últimos, descubrí un compendio titulado El modo de vida socialista, escrito por un conjunto de académicos pertenecientes a la República Democrática Alemana, Hungría, la ex Checoslovaquia, Polonia, Mongolia y Rumanía. Atrapé el compendio como si se tratara de una esmeralda al pie de un yacimiento bahiano.  
La avenida Corrientes es una arrolladora marea artística. Por sus largas cuadras, caminé estirando mis piernas, me detuve ante sus venerables teatros, ante sus cobijantes librerías como Losada, Hernández, Sudeste, Dickens, Galerna, Cúspide y tantas otras. Almorcé de cara al Obelisco, de cara a la magnánima avenida 9 de julio, dejándome llevar por la frescura de sus vientos, oxigenándome con la vibrante argentinidad al palo. Abandoné Corrientes con un texto parteaguas camuflado en mi morral, El 45, del historiador Félix Luna.
Tras pasear enamorado por la parisina calle Arroyo, la Estación Retiro-Mitre y la plaza Fuerza Aérea Argentina, enrumbé hacia Eterna Cadencia, nutrida morada cultural ubicada en el barrio de Palermo. Ni bien cerré la puerta, me deslumbró sus torres librescas de ficción y no ficción; sus mesas plagadas de narraciones impresas traducidas al castellano, la rizada muchacha de ojos azules que me atendió en caja, las intensas tertulias de sus comensales. Saqué los pesos y pagué por Hija de revolucionarios, de Laurence Debray; Los niños perdidos, de Valeria Luiselli; Los pichiciegos, novela ambientada en la guerra de Malvinas y escrita por Rodolfo Fogwill; Estertores de una década. Nueva York 78, de Manuel Puig y Rebeldes, soñadores y fugitivos; del marplatense Osvaldo Soriano.
De vuelta al microcentro, hurgué en las estanterías de La librería de Ávila, la más antigua de Buenos Aires. Muy señorial. Encontré desde los duros volúmenes de literatura griega hasta lo último de Caparrós. Miraba, ojeaba, decía sí, luego dudaba, para volver a decir sí, tal vez, puede ser, no o después me lo llevo. Qué lector más estresante, ¿verdad?, pues, así parece.
La Casa Rosada no me fue indiferente. Planté la mirada frente a su puerta central, frente a su entrada lateral izquierda, frente a sus balcones, frente a sus cortinas, frente a los avatares de la historia. Cuando escudriñé al icónico Cabildo, rememoré aquella mañana primaveral que alumbró el retorno a la democracia en 1983.
El postre Balcarce fue el apoteósico concierto ofrecido por la Orquesta Estable del Teatro Colón. Prístino espectáculo que difícilmente olvidaré. San Telmo me regaló un buen tango en la Plaza Dorrego, la serenidad del extenso Parque Lezama y un cartel metálico donde Mafalda decreta esto: “No permitiré que nadie camine por mi mente con los pies sucios”. Otro indicio de su restallante lucidez.
También deambulé por la avenida Rivadavia. Arteria movida que algunos citadinos la catalogan como la más larga del mundo. En el trayecto, aproveché para tomar fotografías a los impetuosos afiches políticos del momento. Luego, descansé en una banqueta de Caballito por poco más de tres cuartos de hora.
Plaza de Mayo y tu memoria vivificante/Parque Rivadavia y tu feria sexagenaria/Núñez y tu predilecto hijo multicampeón, River/Palermo y tu simpático Ecoparque/Recoleta y tu conmovedora esencia francesa/Puerto Madero y tu encanto colosal/Buenos Aires, buenas lindas, buenas bellas, ¿cómo no querés que te quiera?
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César Mundaca 
Youtube
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Foto: Lucía Montenegro
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paseodementiras · 2 years ago
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Psicópata americano
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INOCENTES
ABANDONAD TODA ESPERANZA AL ENTRAR AQUÍ está garabateado con letras rojo sangre en la fachada del Chemical Bank cerca de la esquina de la calle Once con la Primera Avenida y está escrito con caracteres lo bastante grandes como para que se vea desde el asiento trasero del taxi mientras avanza a trompicones entre el tráfico que sale de Wall Street y justo cuando Timothy Price se fija en las palabras se detiene un autobús, con el anuncio de Les Miserábles en el costado tapándole la vista, pero a Price, que trabaja en Pierce & Pierce y tiene veintiséis años, no parece importarle porque le dice al taxista que le dará cinco dólares si sube el volumen de la radio, «Be My Baby» suena en la WYNN, y el taxista, negro, no norteamericano, así lo hace.
-Bret Easton Ellis
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hala2021 · 6 days ago
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Los gritos de los fanáticos 
Ayer fuimos con las chicas de coreano a una confitería. Yo ando mal de la parte gástrica. Y después nos fuimos caminando y crucé la avenida Santa Fe y me tomé el colectivo 59. Se desvió por el bajo y me agarró una manifestación de fútbol. Espantoso, de terror. El fútbol es algo que odio con todo mi corazón. Y a la mayoría le encanta el fútbol. ¡Te imaginas lo que pienso de la mayoría!
Actualmente estoy peleando por la jubilación. El abogado no averiguó como corresponde qué es una renuncia condicionada. En la docencia tenemos un régimen especial que no es como en otros trabajos. Y en derecho no se trata solo de enviar escritos y firmarlos. También, es necesario investigar un poco sobre el caso que se está siguiendo y proceder como corresponde. En definitiva, perdí dinero y no resolví lo que quería. Aun así, sigo luchando. Siempre dije que en el destino de la mala suerte es cuando más debes combatir contra la adversidad. Por eso, mientras estaba en la clase de coreano, yo enviando mensajes por el tema de mi jubilación, me mostraba como una maleducada, pero le expliqué a la profesora que se trataba de algo urgente. 
Ahora estoy en casa y se escuchan los gritos de los fanáticos futbolistas. Cortan calles, rompen objetos. Son personas de mal vivir. Y uno convive a diario con esa gente. Por eso, ten presente que al enemigo siempre lo tendrás cerca, incluso hasta dentro de tu hogar. Por tal motivo, aunque poseas mucho dinero, yo te recomiendo que te cocines tú mismo y limpies tú mismo. A veces, cuando contratas personal doméstico, no siempre es lo que te imaginas. Muchos revisan qué propiedades tienes, con qué bancos operas, quién te envía la comida y hasta el nombre de tus seres queridos. ¡Y lo que es peor aún!, hasta a qué colegio mandas a tus chicos. Y después, cuando uno desaparece, nunca pensaste que el que tenías dentro de tu casa trapeando era cómplice del que se llevó a tu hijo. Por supuesto, no hablo de todos, pero a veces, los tienes cerca. Tal cual yo ahora, que son casi las tres y media de la mañana y escucho los gritos de los fanáticos.
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cynsabat · 9 days ago
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El 28 de noviembre se estrena el documental El proceso, sobre el caso France Télécom, dirigido Sandra Gugliotta en el Cine Gaumont
El próximo jueves 28 de noviembre a las 19:30hs se estrena en el Cine Gaumont, Avenida Rivadavia 1635, el documental El Proceso, sexto film escrito y dirigido por Sandra Gugliotta, que recibió el premio como Mejor Dirección de la Competencia en el FIDBA 2023, y fue seleccionada por el Marche du film Cannes – Doc Showcase.  Esta coproducción argentino- francesa conforma un díptico junto a Retiros…
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uncentinelabenevolo · 28 days ago
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I. cosas que tuve: unas chirolas de arrivederci dos suelas guerreras livianos archivos eme pe tres algunos amigos imaginarios una vaga noción del peligro y un pilón de cagazos algún fanatismo impostado una mochila raquítica por las dudas el encanto comprador de mis oyuelos y una angustia galopante que aprendí a hacer trotar
II. Por las tardes, las baldosas de esa esquina se daban vuelta y mostraban su otra cara de colchón. ¿Quizás habían escuchado mi bostezo crónico? Su lado B construía un catre clase A, mullido y perfumado sabor carozo, tinte hoja otoñal. Y yo que solo necesitaba un suelo mas o menos parejito en el que caer, me acomodaba con el peso del esfuerzo de un madrugador al que no le quedó otra. Desmayaba mis mejillas sobre el tapiz de las baldosas y les cedía mi baba que obraba como reverencia. ¡Disculpe vecina! Pero vió que esta esquina parece que gusta de mí… usted sabe que esto durará como mucho un ratito, no se haga mala sangre. Además, ¡usted ya me conoce! Se asomaban de su casa las enredaderas en forma de colcha avalando mi descanso, distrayendo algun que otro relojeo desconfiado que atentaba contra mi siesta. Mis párpados de arriba jugaban a la mancha con mis párpados de abajo mientras las ballestas del sueño se erguían y los tumbaban. Aparecía borroneada la última pregunta de siempre: ¿fijará el sol mi frágil soñar en la intersección de estas calles dandole un ayudín a este para que se avive? El sonido de las ruedas del changuito de una anciana que venía desde lejos lejos lento lejos rasqueteaba la vereda y anunciaba desde el comienzo el final de mi estadía. Una alarma oxidada sabionda de sigilo y de traición, emitía al sonar un: "Ch ch, ¡¿qué haces nene?!" con una voz jorobada que: retraía la enradera destartalaba mi catre y endurecía la esquina, volviendole a poner su disfraz municipal.
III. Todo esto es un volcán con paredes de avenida que gruñen a bocinazos y nosotros escribimos entonces, ya hace un rato la receta de unas calles a seguir en las que siempre suena un arroró de fondo que sosega la estridencia de nuestro futuro.
IV. Me crecieron dos saquitos de té en las ojeras que lucen como una bijouterie exótica. Su papelito prensil adherido a mi piel y de allí todo caída, cual cabello de crin. El hilito cada vez más alargado como rama vivaracha de un tallo joven enfila un descenso estirado alcanzando los saquitos al suelo. Arrastro los saquitos todo el día todo el tiempo por los patios, por los parques, por las barandas, por las rampas, por los bancos, por los molinetes… Su color se torna dobladillo pisado pero ellos nunca dejan que el arrastre los apuñale y les quite su corazón de tilo.
~ estos poemas fueron escritos para la muestra colectiva "bullying" curada por Micaela Pinalli en el mes de Octubre del 2024 en el barrio de San Nicolás, Ciudad Autónoma de Buenos Aires. fueron leídos en la sala el sábado 26/10/24 para algunas personitas ~
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