#autoridad soberana
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bocadosdefilosofia · 11 days ago
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«El fundamento básico del sistema democrático es la libertad (pues esto suelen decir, en la idea de que sólo en este régimen se participa de la libertad, pues éste es, como dicen, el objetivo al que tiende toda democracia. Una característica de la libertad es gobernar y ser gobernado por turno. De hecho la justicia democrática consiste en tener lo mismo según el número y no según el mérito, y siendo esto lo justo, la muchedumbre forzosamente debe ser soberana, y lo que apruebe la mayoría, eso tiene que ser el fin y lo justo. En efecto, dicen que todo ciudadano debe tener lo mismo, de modo que en las democracias resulta que los pobres son más poderosos que los ricos, ya que son más, y la opinión de la mayoría es la autoridad soberana. Este, pues, es un signo distintivo de la libertad, que todos los demócratas consideran como elemento definidor de su régimen. Otra característica es vivir como se quiere; pues dicen que esto es obra de la libertad, si precisamente es propio del esclavo vivir como no quiere. Este es, pues, un segundo elemento definidor de la democracia, y de ahí vino el no ser gobernado preferentemente por nadie, y si no es posible, por turno. Y de esta manera se contribuye a la libertad fundada en la igualdad.»
Aristóteles: Política. Editorial Gredos, pág. 370. Madrid, 1988
TGO
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imperiocristalau · 7 months ago
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AUTORIDADE E FUNÇÕES
Bom, já que os processos de desenho estão parados devido a falta da minha mesa digitalizadora eu irei entreter vocês com informações da minha AU.
Irei fazer textos explicando algumas coisas sobre esse universo. Dessa vez irei falar sobre o Planeta Cristal, Diamantes e Funções.
Funções
Cada Diamante possui sua função na Autoridade para a manutenção do Planeta Cristal e do Império, já que o Planeta Cristal é quase completamente artificial, ele precisa do trabalho das Diamantes para se manter habitável.
DIAMANTE PARAGON - LIDERANÇA E LEGISLAÇÃO
A matriarca do Planeta e líder de todo o império, tudo que ela determinar deverá ser feito, porém ela não fala diretamente as Gems, e utiliza a Alta Corte (Gems criadas puramente com sua essência) que possuem funções de gerenciamento em cada setor do Planeta Cristal. Todas as novas determinações da Diamante Paragon são comunicadas por uma Alta Gem chamada Augelita, a porta-voz da Alta Corte e da Diamante Paragon.
DIAMANTE DOURADO - JUDICIÁRIO
Diamante Dourado é a Juíza do Planeta Cristal e determina qualquer sentença ou punição de qualquer gem, sua palavra é soberana e só pode ser contrariada por uma Alta Gem. Além da Diamante Dourado ser uma das maiores produtores de energia fotovoltaica do planeta utilizando suas habilidades.
DIAMANTE VIOLETA - EXECUTIVO
Responsável pelo cumprimento das normas do império e resolução de problemas ou conflitos. Ela pode decidir o cronograma de todas as Diamantes abaixo e puni-las da forma que achar mais justa. Ela também lida com rebeldes e descoloridas. Ela é a maior produtoras de energia eólica do planeta. Usando suas habilidades de manipulação climática para isso.
DIAMANTE CELESTE - DEFESA AÉREA
Os rebeldes nesse império são ainda mais perigosos, e é necessário uma extrema segurança para o Planeta, e Diamante Celeste é responsável pela entrada e saída de naves do Planeta, qualquer um que tente invadir ou fugir será capturado pela sua corte (gem especialista em vôo) e dependendo da situação a destrói. Ela é responsável pela estabilidade climática e já que o Planeta Cristal era um planeta orfão (Que não órbita uma estrela) e orbitava apenas o seu próprio eixo, ela fez um sol sintético em que ela deve administrá-lo pois qualquer avaria faria o sol colapsar. Ela não produz energia, pois sua essência é volátil e precisa estar sempre a temperaturas baixíssimas que não é muito útil para a produção de energia, e é utilizado apenas na criação de gems, mas ainda assim não é tão fácil manipular sua essência devido a sua natureza.
DIAMANTE TERRESTRE - DEFESA TERRESTRE
Assim como Celeste Diamante Terrestre é responsável pela defesa terrestre do planeta, localizando qualquer Gems rebelde que esteja sendo procurada, ou apenas verifica atitudes suspeitas. Ela também é responsável pela estabilidade geográfica do Planeta, criando gravidade artificial e mantendo aceso o núcleo artificial do planeta abastecido por sua essência superaquecida. Ela é a maior produtora de energia geotérmica do planeta, entretanto não é a melhor produtora de gems, já que devido sua essência estar a uma extrema temperatura não é tão fácil de manipular.
DIAMANTE BRANCO - PRODUÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Ela é responsável pelo controle de produção de essências, e outros recursos do Planeta, sendo uma líder na Administração das necessidades do Planeta, seja em energia ou em outros recursos. Ela produz energia atravéz da luz e é uma das melhores colonizadoras do Planeta.
DIAMANTE PRETO - DESTRUIÇÃO DE RESÍDUOS
Responsável pelo descarte de resíduos do Planeta para que não se acumule no Planeta e prejudique a estabilidade climática ou terrestre do Planeta. Ela não produz energia, pois sua essência é muito densa e não emite calor, mas é utilizado na alimentação dos dispositivos de dobra das naves espaciais já que sua essência se assemelha a matéria exótica (material teórico que possibilita viagens intergalácticas)
DIAMANTE VERDE - CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Responsável pela criação e manutenção de todas as tecnologias do Planeta, ela criou toda a tecnologia avançada do planeta e vive fazendo pesquisa para melhorar cada vez mais. Ela produz energia, pois sua essência é altamente eletrificada, e usa suas máquinas para potencializar a produção. Ela também é cientista do planeta e descobre os novos tipos de gems a serem produzidos.
DIAMANTE VERMELHO - ENERGIA
Ela é a maior produtora de energia nuclear, pois sua essência e habilidades possui propriedades para tal, sua função é monitorar, fazer a manutenção e instalação das redes de energia do planeta.
DIAMANTE AZUL - DESIGNER
É responsável pelo padrão de construção e construção das estruturas do Planeta Cristal, além de planejar vestimentas e coisas relacionadas ao design. Ela é a maior produtora de essência do planeta e assim faz a ser a maior produtora de energia por maremotriz e hidrelétricas pois sua essência se assemelha a água, e facilita as condições para a produção de energia.
DIAMANTE FÚCSIA - ???
Isso veremos na série ;)
Espero que tenham gostado, e até a próxima <3
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denilsonalayonblog · 3 months ago
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DEUS CUMPRE
Quando Deus determina algo para sua vida,
Nada pode impedir,
O improvável ocorre,
Não importa a circunstância,
Adore somente a Jesus Cristo,
Com sua soberana autoridade,
Ele abre a janela do céu,
E a bênção é derramada sobre você,
Pode confiar, pois Ele multiplica os pães,
Deus cumpre os seus planos,
Quando Deus decreta algo para sua vida,
Ninguém pode impedir,
O impossível acontece,
Não importa a adversidade,
Louve somente a Cristo Jesus,
Com seu eterno poder,
Ele abre a porta fechada,
E a provisão é entregue para você,
Pode acreditar, pois Ele multiplica os peixes,
Deus cumpre os seus propósitos.
www.denilsonalayon.com
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jgmail · 25 days ago
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No hay historia sin filosofía
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Por Alexander Dugin
Traducción de Juan Gabriel Caro Rivera
La Historia es una secuencia de unidades semánticas llamados «acontecimientos», los cuales incluyen personalidades, procesos, cambios, oposiciones, catástrofes, logros, paisajes sobre los que se producen los hechos y, finalmente, toda una vastísima realidad con múltiples niveles que tiene varios significados. El significado de un acontecimiento se encuentra, a su vez, inextricablemente ligado al significado de otros acontecimientos. Es a partir de ese proceso que se teje la historia. Al mismo tiempo, el significado de un acontecimiento incluye la infinita riqueza de lo que constituye su naturaleza y fundamento.
La Historia, por lo tanto, es algo espiritual que sólo se revela a la mente filosófica familiarizada con la contemplación de las ideas. La Historia es un concepto filosófico e incluso teológico; no es una casualidad que hablemos de la Historia Sagrada en la que los significados de los acontecimientos se revelan a través de dogmas y axiomas religiosos y, que a su vez, estos dogmas y axiomas revelan sus detalles y riquezas en la historia.
Toda la Historia está estructurada como Historia Sagrada. Sólo las versiones seculares, ateas y materialistas tienen dogmas y axiomas diferentes ya que, en lugar de Dios, la Alianza, la Encarnación, la Salvación, la Providencia y la escatología promueven leyes inmanentes como la tierra, la sociedad, la biología y la fisiología, las luchas interespecies e intraespecies, el destino, el clima, la tecnología, la voluntad de poder, las formaciones históricas, etc. Esto nos lleva a concluir que la historia no existe fuera de un sistema religioso o ideológico.
Hoy estamos viviendo una Ilustración Histórica. Incluso tenemos un decreto presidencial que la respalda, pero no tenemos un decreto sobre la Idea Rusa y la Filosofía Rusa. Este problema sigue siendo opcional. Además, la historia permanece suspendida en un vacío dogmático y axiomático. A unos les parece que este acontecimiento significa una cosa, mientras que a un segundo piensa que es otra cosa, un tercero niega el significado mismo de este acontecimiento y un cuarto niega su realidad. Es imposible reducir por la fuerza este caos y arbitrariedad a algo unificado mediante un decreto sobre la historia. En el mejor de los casos, se formará un modelo artificial o superficial que de todos modos no perdurará, aunque se imponga. Hay que dedicarse a fondo a la filosofía.
Hasta ahora las autoridades no le prestan ninguna atención a este problema y la sociedad no está interesado en él. La filosofía es el código que programa a la sociedad. Este es el trabajo de los programadores del Espíritu. Si no tenemos programadores soberanos del Espíritu, todas nuestras disciplinas históricas, sociales y humanistas serán copiadas de modelos fuera de Rusia, lo que significa que no podemos hablar de ninguna soberanía. Si el Estado-Civilización no tiene una filosofía soberana, entonces esa soberanía es, al fin y al cabo, una ficción.
Los filósofos se encargan del significado de los acontecimientos. Esto significa que también dirigen los mismos acontecimientos. Una sociedad solo puede experimentar una historia plena cuando existe una filosofía plena. De lo contrario, la sociedad y el país viven en la periferia de alguna otra civilización cuyos códigos están determinados por ella y siguen siendo incomprensibles para quienes les son ajenos. La falta de soberanía hace que una sociedad sin filosofía y sin historia esté controlada desde el exterior.
Por eso no hay consenso entre nosotros sobre los inicios de la Rus, sobre los eslavos, Rurik, la tradición precristiana y la aceptación del cristianismo. Tampoco tenemos ningún consenso ni sobre el Estado de Kiev, ni sobre la fragmentación, ni sobre las conquistas mongolas y la existencia de Rusia como parte del Imperio de Gengis Kan y la Horda de Oro. O sobre Iván el Terrible, la zemshchina (1), la oprichnina (2) y la teoría de Moscú-Tercera Roma. No está claro cómo debe interpretarse la relación de nuestra Iglesia con el Fanar (3). O sobre los primeros Romanov y menos aún entendemos el cisma ruso. Y ni hablar sobre las múltiples opiniones que tenemos sobre el siglo XVIII petrino, nuestra incapacidad para comprender el siglo XIX y su giro conservador, la disputa entre eslavófilos y occidentales, la cual quedó cortada y abandonada, aunque sigue operando hasta el día de hoy. Teniendo en cuenta lo anterior no sorprende que tampoco exista un consenso sobre los acontecimientos de 1917. Aparentemente, ya no comprendemos el significado de estos acontecimientos y nos inclinamos a creer que ni siquiera ocurrieron. Tampoco comprendemos el por qué se acabó la URSS a principios de 1990, por qué el país se derrumbó y perdió su soberanía, convirtiéndose en una colonia de Occidente. No entendemos cómo y de dónde surgió Putin como fenómeno histórico. Lo apoyamos, pero no somos capaces de explicarlo ni de interpretarlo, ni tampoco somos capaces de hablar de las condiciones que llevaron a la instauración de su gobierno, es decir, el contexto histórico que es animado por una filosofía. No entendemos a Medvédev y por qué hace ahora hace lo que hace en su canal de Telegram. Y ni hablar de que tampoco somos capaces de interpretar por qué empezamos la Operación Militar Especial en 2022 y por qué no en 2014. No hay consenso sobre nada y cada uno piensa lo que quiere.
Nadie se pregunta el por qué en los últimos 40 años la misma élite rusa haya cambiado repetidamente de ideología y ahora defienda lo contrario a lo que antes ensalzaba. Lo único que ha cambiado es que anteriormente defendían sus ideas con un aspecto inteligente e importante, mientras que ahora todos son canosos y decrépitos, intentando enseñarle al pueblo algo que le es incomprensible. No podemos explicar nada de nada y menos comprender cómo fue posible que un miembro del Komsomol se convirtiera en un liberal y luego en un antiliberal patriota y muy posiblemente vuelva a convertirse en un liberal antipatriota en un futuro cercano. Lo única clave interpretativa que tenemos son las canciones del cantante Instasamka (4).
Pero a partir de ahora nos toca restablecer el tejido espiritual de la historia rusa. No es algo fácil, ya que una nación que no tiene historia no tiene futuro. Puesto que el futuro es también historia, es decir, su dimensión necesaria.
Uno de los cuentos de Yuri Mamleyev narra la historia de un personaje, una mujer víctima de violencia que, cuando el juez le preguntaba si había sufrido maltrato o no, de repente tartamudeaba y respondía con una extraña frase: «Me caí sola». Así es nuestra historia: nos caímos solos. No está muy claro el qué, el cuándo, el dónde, el quién nos empujó, el por qué... Pero la historia no es así para nada.
Notas:
1. Zemshchina era en el sentido clásico, según la definición del arqueógrafo Vasili Storozhev, «la tierra, como concepto opuesto al estado, a todo lo estatal y soberano en la antigua Rusia».
2. La Opríchnina (опри́чнина) fue una porción del territorio ruso controlada directamente por el zar Iván el Terrible. La palabra deriva del ruso antiguo (опричь) oprich, y significa ‘aparte’, ‘a excepción de’. Por extensión, opríchnina designó el periodo de poder despótico del monarca Iván IV el Terrible y a su propia guardia personal, los opríchniks, famosa por su despiadada crueldad contra la población, que diezmó considerablemente la ciudad de Nóvgorod.
3. Fener, Fanar o Fanari (del idioma griego Φανάρι, fanari) es un barrio en mitad del Cuerno de Oro, dentro del distrito de Fatih en Estambul, Turquía. Cuando los ortodoxos se refieren a él están hablando de la casa del Patriarca de Constantinopla.
4. Darya Yevgenyevna Zoteyeva (ruso: Дарья Евгеньевна Зотеева; nacida el 11 de mayo de 2000), conocida profesionalmente como Instasamka (Инстасамка), es una cantante y rapera rusa, TikToker; anteriormente bloguera de Instagram.
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joseandrestabarnia · 7 months ago
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Venus italiana de Antonio Canova (Italia, Possagno, 1 de noviembre de 1757 - Venecia, 13 de octubre de 1822)
Descripción Fecha: 1812 Museo: Palacio Pitti Recopilación: Galería Palatina Colocación: Salón de Venus Técnica: Mármol Dimensiones: Altura 171,5 cm Inventario: 1912 n. 878
En 1802, de paso por Florencia y en el apogeo de su fama, Antonio Canova recibió del rey de Etruria, Ludovico di Borbone, el encargo de realizar una copia de la Venus de los Medici, la escultura de mármol del siglo I a.C. que, ya expuesta en el centro de la Tribuna de los Uffizi, el 11 de septiembre del mismo año fue requisado por las autoridades francesas para ser destinado al Louvre. Inicialmente, reacio a la idea de la réplica, el escultor veneciano, finalmente aceptó, atraído tanto por la propuesta de sustituir una obra maestra, como por la fuerte connotación patriótica que la empresa había adquirido inmediatamente. Sin embargo, mientras tanto Canova tuvo la idea de desafiar la antigua estatua con una Venus de pie, esta vez de su propia invención. Este prestigioso encargo le fue confirmado en 1805 por la reina regente de Etruria, María Luisa de Borbón y la idea de una reproducción del antiguo acabó quedando de lado. En 1809 la nueva soberana Elisa Baciocchi, recién instalada como Gran Duquesa de Toscana por su hermano Napoleón, logró convencer al emperador de que pagara a Canova los 25.000 francos acordados y el 29 de abril de 1812 la Venus cursiva llegó a la tribuna de la Galería Imperial de Florencia, pero, en lugar de sobre el pedestal de la estatua de los Medici traída a Francia, se colocó sobre una nueva base giratoria, para resaltar la novedad de la creación. De hecho, la divinidad Canova se desvió del ilustre modelo, siendo representada en el momento en que ella se seca modestamente después de salir del baño, con el jarrón de ungüentos perfumados a sus pies. La nueva escultura, cuya modernidad se destacó inmediatamente en comparación con el antiguo prototipo, tuvo un enorme éxito, que la convirtió en objeto de una vasta literatura crítica y protagonista de numerosos sonetos, incluido el de Giovanni Rosini, que la bautizó con el título de “Itálica”. Ugo Foscolo, comparándola con la Venus de los Medici, la definió como "una mujer hermosa, capaz de enamorarte, mientras que la antigua es una diosa impasible, aunque hermosa". En la obra de Canova, de hecho, la gracia natural se acentúa frente a la convencionalidad de la belleza ideal expresada en el ejemplo helenístico, gracias a la postura más dinámica y a las dimensiones ligeramente mayores, que la hacen tan alta como una mujer real.
Tras la caída de Napoleón, en 1815 Canova viajó a París como emisario del Estado pontificio para negociar la restitución de las obras robadas por Bonaparte y la antigua Venus volvió a ocupar su lugar en la Tribuna, mientras que la Itálica, ahora derrocada, fue trasladada a el Palacio Pitti.
Texto por Elena Marconi; Arianna Borgo
Información de la web de la Gallerie degli Uffizi, fotografías de mi autoría.
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elbiotipo · 2 years ago
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Después busco las fuentes, pero el tema es que casi todas las transacciones financieras a gran escala realizadas con dólares, por ejemplo, la deuda externa, no están bajo ley internacional, sino bajo una autoridad judicial """""confiable""""" que suele ser, casi invariablemente, la justicia norteamericana. Incluso si hablamos de deudas externas de naciones soberanas. Por eso tenemos cosas absurdas como Estado Argentino v. Fondo Buitre Hijueputa definidas en una corte cualquiera del estado de New York, porque legalmente se accedió a esa deuda según la ley norteamericana (y por supuesto, repudiar este sistema sería quedar afuera del sistema internacional, que es, como dije, orquestado por EEUU, en donde también existen las agencias crediticias que definen el estado económico de cualquier país)
Y tengo entendido que esto es el protocolo para casi todas las transacciones internacionales.
O sea, la soberanía que tenemos es una ilusión al fin y al cabo, porque todos estamos sujetos a la ley norteamericana.
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ritadcsc · 1 year ago
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Jesus é o exemplo desse estilo de vida. Aquele que tem o comando, aquele que possui toda autoridade veio como um servo. Ele é o Soberano que serve; também é o Servo que governa. Ele exerce a autoridade soberana que é gentil — autoridade exercida em favor de seus súditos.
Tedd Tripp em Pastoreando o coração da criança, p. 10
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vallejos-nobel · 1 year ago
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BLACK FRIDAY EMABARGANTE LA DEUDA DESDE ANTES DEL 80 FALTA DE DINERO PARA PAGOS DE DEUDA Y LOS POZOS PETROLEROS EN EL ESEQUIBO: Nicolás Maduro EMBARGADO POR SU DEUDA DE CIENTOS DE MILES DE MILLONES DE DOLARES por estar vendiendo humanos, almas y por las HIPOTECAS NO PAGADAS por el estado Venezolano, BUSCA APOLLO CON ELECCIONES CON SMART MATIC TECNOLOGIAS SMART y servicios secretos satelitales que modifican la data en maquinas y en el sistema nervioso de humanos infectos con nano tecnología explosiva. El 100% de los dólares que se están utilizando en el sistema económico libremente y que antes estaban prohibidos de uso por ley, son de los últimos desfalcos de 600.000.000.000 y 500.000.000.000 USD robados de cuentas bancarias de deuda del Citi Bank y el Bank of America se los robaron a científicos y no les dieron ni un solo DOLAR, además los persiguen y amenazan. El BLACK FRIDAY o VIERNES NEGRO se produjo por el quiebre de la economía por los problemas de pagos de hipotecas y deuda externa (no pagadas) de Venezuela ahora en 2023, para ocultar las deudas como estrategia publicitaria sacaron el BLACK FRIDAY. Se le prohibió a Venezuela y los ministerios pagar deuda con humanos. LA PREGUNTA ES ¿QUIEN TENIA EL VALOR SUFICIENTE COMO PARA RESPALDAR DEUDA Y POR QUE MANTIENEN EN SECRETO LA DEUDA?. SE LES PROHIBIÓ ADEMAS A LOS POLÍTICOS VENEZOLANOS NEGOCIAR DEUDA SECRETA PARA EVITAR PENALIZACIONES INTERNACIONALES.
Venezuela, un país hipotecado.
Existe una DEUDA APARTE QUE LLEVA EL ESTDO VENEZOLANO que no se contabiliza en las contabilidades del estado. De cientos de miles de cintos de miles de millardos de dólares que no se ha PERDONADO Y NO SE PERDONARA NUNCA.
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NICOLAS MADURO DEBE EL 327% DEL P.I.B PRODUCTO INTERNO BRUTO DE TODO LO QUE SE PRODUCE EN VENEZUELA. Y POR OTRO LADO LLEGAN POR DESFALCO 600.000.000.000 Y 500.000.000.000 USD DOLARES. ASIMISMO DEBE LAS VENTAS DE HUMANOS ENTRE BOLSAS DE BALORES (SE VENDEN EN LOTES Y SE RESPALDAN EN BONOS) Y LAS DE SECTAS RELIGIOSAS LAS VENTAS DE ALMAS.
....Que identidad esta pagando esta deuda?, si el sector INDUSTRIAL de Venezuela esta paralizado por las sanciones internacionales y por que los productos que se fabrican en el sector INDUSTRIAL no son tecnologías actuales y no tienen capacidad de potencial viable en mercados internacionales.
El sector del PETROLEO produce pero tanto el dinero en dólares del petróleo y el petróleo en pozos están comprometidos por hipotecas y por deuda.
DEUDA PUBLICA Y DEUDA SECRETA.
Que ocurre con el dinero en dólares, con el petróleo y con las deudas Venezolanos, .... Quien esta pagando toda la deuda PUBLICA Y UNA DEUDA ESPECIAL LA DEUDA SECRETA. Buen datos para que periodistas investiguen cual es la deuda secreta, como llegan cientos de miles de billones de dólares, después son centrifugados o colocados entre corporativos y políticos?.
La deuda 2022.
2022 -Nicolás Maduro - en octubre según cifras del FMI publicadas por Antonio Guterres en la sesión de la ONU en Buenos Aires la deuda relacionada con el PIB de Venezuela era de 307% del PIB 12.​
2023 -Nicolás Maduro - La deuda externa venezolana es equivalente a 327% del Producto Interno Bruto de la nación, lo que convierte al país en uno de los más comprometidos del mundo.
EFE.
La deuda estimada por el parlamento.
El Parlamento venezolano, de mayoría opositora, estimó este martes en más de 160.000 millones de dólares la deuda soberana del país ante el "ocultamiento de cifras" por parte de las autoridades, y culpó al gobernante Nicolás Maduro de haber hipotecado a la nación.
Estimados de deuda. "La deuda venezolana se estima, entre los más conservadores, en un mínimo de 130 mil millones de dólares, y entre los menos conservadores en un máximo de 198 mil millones de dólares (...) esto da un promedio de 160 mil millones de dólares", dijo el diputado Luis Stefanelli en un debate sobre el endeudamiento del país. (Lea: Nuevo golpe a Venezuela en pelea por salvar Citgo)
Estos son los jurados de los Premios Portafolio 2023
El legislador detalló que llegó a estas estimaciones al consultar a al menos seis expertos en el tema y tras la revisión de un informe del Parlamento. Según explicó, la "única deuda" que tiene Venezuela al día con los acreedores es la del bono 2020, "del resto no estamos al día con ninguno de los deudores". Durante el debate parlamentario, los legisladores aseguraron que Venezuela comenzó a entrar en recesión de pagos (default) en octubre de 2017. (Lea: ¿En qué consisten las sanciones que impuso Trump al régimen de Maduro?) A partir de esa fecha, Venezuela "suspendió el pago de sus obligaciones a los tenedores de los bonos (...) Eso llega más o menos a una deuda soberana de 7.000 millones de dólares", dijo el parlamentario Williams Dávila. Por su parte, el diputado Alfonso Marquina indicó que la deuda venezolana es de más de 175.469 millones de dólares y como ejemplo indicó que la estatal petrolera pdvsa tiene una deuda financiera de 34.555 millones dólares mientras que la deuda externa emitida por el Ministerio de Finanzas es de 46.440 millones de dólares. "En menos de 20 años, durante la bonanza petrolera más grande, más alta y más larga de toda la historia republicana de Venezuela (...) Venezuela se endeudó como nunca, pasando una deuda pública en el 1998 de tan solo 27.000 millones de dólares a 175 mil millones de dólares (en la actualidad)", apuntó Marquina. En ese sentido, reprochó que Maduro sostenga que las sanciones económicas de Estados Unidos son las responsables de la actual crisis económica del país. "No me venga a decir usted señor cara dura, señor Maduro, a decir que Venezuela está como está por las sanciones económicas, no señor Maduro. Venezuela está como está porque usted y los corruptos que han gobernado este país no solo la quebraron sino que la hipotecaron, la endeudaron",
Black Friday, .... Qué fue el Viernes Negro y por qué marcó el fin de la "Venezuela saudita", .... y por que están utilizando el Black Friday para publicidad.
La frase aparece en la novela de Ian Fleming Thunderball (Operación Trueno), perteneciente a la saga del agente James Bond, y la pronuncia el líder de la organización criminal Spectre, Ernst Stavro Blofeld, mientras hace balance de las ganancias dejadas por sus fechorías.
La referencia que la novela del icónico 007 hace del bolívar puede parecer alocada hoy, visto que en apenas tres lustros la moneda venezolana ha sufrido tres reconversiones, en las que se le eliminaron 14 ceros. No obstante, ilustra la reputación de la que gozaba mundialmente la moneda venezolana a mediados del siglo XX.
EE UU ofrece respiración asistida a la economía venezolana.
La decisión de Washington de levantar las sanciones al sector petrolero local mejora las previsiones de crecimiento del país caribeño.
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FRANCISCO DE ZÁRATE.
Para calibrar la eficacia de unas sanciones, nada como medir el rebote que se genera al retirarlas. La reciente decisión del Gobierno de EE UU de suspender desde el 18 de octubre y durante seis meses las prohibiciones que pesaban sobre el petróleo venezolano, entre otras medidas de alivio económico, ha generado un cambio radical en los pronósticos del país. De acuerdo con la última estimación de Ecoanalítica, una consultora independiente de Caracas, el PIB venezolano pasaría de retroceder un 0,7% este año a mejorar un 9,4% en 2024.
Trasvases en alta mar, buques fantasma con el GPS desconectado, trueques, criptomonedas, y porcentajes de dudoso cobro que rozaban el 15%. Eran los costes de un mercado negro que ha dejado de ser necesario para Venezuela desde que el Gobierno de Nicolás Maduro llegara en Barbados a un acuerdo con la oposición para liberar a presos políticos y retirar inhabilitaciones a candidatos rivales, entre otras medidas de restauración democrática.
Según Alejandro Grisanti, director de Ecoanalítica, el impulso al PIB del próximo año vendrá por tres vías: la mejora en el precio de venta del hidrocarburo, la reactivación del sector privado venezolano, y las ampliaciones de producción. La primera es la más fácil de entender: bajo sanciones, el petróleo venezolano se vendía de contrabando en el mercado asiático con un descuento de entre el 25% y el 40% sobre su precio real de mercado, además de mayores costes de transporte, cobro y manipulación.
De acuerdo con las estimaciones del experto en la industria petrolera venezolana y profesor de la Rice University (en Texas), Francisco Monaldi, terminar con los costes del mercado negro significará pasar de 11.000 millones de dólares por exportaciones anuales de hidrocarburos a unos 16.000 millones de dólares. Una inyección más que suficiente para estimular al resto de la actividad económica venezolana, como pronostica Grisanti.
La otra consecuencia del levantamiento de sanciones es un pequeño aumento de la producción petrolera, una variable que ya venía mejorando con el permiso obtenido en 2022 por Chevron para vender en EE UU hidrocarburos venezolanos a cambio de que los beneficios atribuibles a PDVSA, la petrolera venezolana, se emplearan en saldar deudas con acreedores estadounidenses.
En las estimaciones de Grisanti, el permiso particular otorgado a Chevron y el general concedido en octubre a todo el sector podrían permitir acercarse al millón de barriles por día en 2025, frente a los 750.000 que Venezuela produce hoy. Una mejora que sigue siendo insuficiente para un país que tiene las mayores reservas probadas de crudo del mundo y que es capaz de producir dos millones de barriles por día. “Chevron ya ha sumado 135.000, a finales de año llegará a 150.000, y en cada uno de los próximos dos años podría agregar otros 50.000″, dice Monaldi. Según sus estimaciones, la suma de proyectos de la italiana Eni, la española Repsol; y las francesas Perenco y Maurel & Prom (controlada esta última por la empresa estatal indonesia Pertamina) podría añadir otros 70.000 barriles por día en el mismo período.
La gran pregunta es qué va a hacer la china CNPC, que tradicionalmente ha sido el segundo cliente del crudo venezolano después de Chevron. La petrolera estatal ya anunció en la agencia de noticias Reuters su intención de comprar 265.000 barriles al día pagando en efectivo, un detalle que según Monaldi es relevante porque implica que China no está exigiendo, por el momento, el pago en especie de “los 12.000 millones de dólares que como mínimo le debe Venezuela”.
Esperar y ver.
“Una compra de 265.000 barriles por día abriría la puerta a que CNPC vuelva a invertir en su proyecto y la producción diaria aumente en otros 100.000 barriles”, dice Monaldi. “Ahora bien, si yo estuviera en su lugar, lo lógico sería esperar a ver si el permiso otorgado por Washington se renueva, y si el ciclo electoral de EE UU y de Venezuela termina o no arruinando esta paz”.
Esperar a ver qué pasa tal vez sea la frase que mejor define al momento actual de Venezuela. En el corto plazo nadie duda de que los ingresos se van a multiplicar con la eliminación de los costes del mercado negro, pero el medio plazo sigue tan misterioso como siempre. De ahí la salvaguarda que, según Monaldi, todas las petroleras europeas van a exigir antes de lanzarse a ampliaciones significativas de producción: “Van a pedir un contrato equivalente al que tiene Chevron, que no está metiendo dinero fresco en el proyecto, sino reinvirtiendo el flujo de caja que le genera el proyecto, o sea que prácticamente no está arriesgando nada porque esa era la única forma en la que le iban a permitir hacer uso del flujo de caja”, dice el experto.
En el corto plazo, el consenso entre analistas es que EE UU no va a dar marcha atrás con una reimposición de sanciones, a pesar de la decisión del Gobierno venezolano de inhabilitar a María Corina Machado como candidata tras obtener una victoria abrumadora en las primarias de la oposición.
La Casa Blanca se siente obligada a mantener la suspensión de sanciones porque tiene que garantizar una mínima seguridad jurídica a su sector petrolero, pero también por su interés genuino en el deshielo de la relación con Caracas. “En la región, la Administración Biden estaba recibiendo muchas presiones de los gobiernos de izquierda que habían vuelto a darle la bienvenida a Maduro y las sanciones estaban empujando a Venezuela hacia Irán y hacia Rusia, entre otros actores poco deseables para Estados Unidos”, dice Risa Grais-Targow, especialista en Venezuela de la consultora Eurasia Group. “Reducir la presión migratoria en la frontera sur también es una preocupación importante para Biden, lo mismo que el precio global del petróleo”.
Si esas son las razones de Biden, la principal motivación de Maduro para llegar a un acuerdo era generar un flujo de caja que le permita aumentar el gasto social de cara a las presidenciales de 2024. El objetivo, dice Grais-Targow, es salir elegido presidente con unas elecciones que como mínimo parezcan limpias para legitimarse frente a la comunidad internacional y presionar por la retirada de más sanciones. “En cierto sentido, estas elecciones representan algo nuevo para él porque son las primeras en las que la oposición compite de verdad, después de que decidieran boicotear las anteriores no presentándose”.
La necesidad de ese flujo de caja es también la razón por la que nadie confía en que los 5.000 millones de dólares extra que como mínimo ingresará Venezuela tras el levantamiento temporal de sanciones tengan como destino principal la reinversión que tanto necesitan los campos petroleros del país, cuyas características obligan a perforaciones permanentes para mantener la producción. Según Monaldi, “ahora mismo solo hay un taladro en el país, frente a los 50 que había cuando Venezuela producía dos millones de barriles por día”. Y añade: “Es verdad que Chevron ha dicho que va a poner otros dos taladros, y eso dejaría al total en tres, pero para lograr el aumento significativo que Venezuela tiene capacidad de generar se necesitarían por lo menos 20″.
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Petroleo en Guayana es dinero que pudiese ser utilizado para pagos de deuda futura.
La nueva Guyana petrolera y su proyección internacional.
Uno de los países más pobres de América puede pasar a tener la mayor producción de petróleo per cápita del mundo, trastocando la relación con sus vecinos.
Los prometedores hallazgos petroleros en aguas de Guyana auguran una mayor relevancia regional para este pequeño y pobre país sudamericano. Las disputas territoriales entre Venezuela y su vecino, a cuentas del territorio Esequivo que históricamente Caracas ha reclamado (más de la mitad de la superficie guyanesa), pueden verse exacerbadas por la apertura de pozos en aguas profundas que Guyana administra pero sobre las que Venezuela pide un justo arbitraje internacional.
▲ Imagen creada por ExxonMobil sobre sus prospecciones en aguas de Guyana.
ARTÍCULO / Ignacio Urbasos Arbeloa.
Guyana ha hallado a 193 km de su costa de la mano de ExxonMobil yacimiento petroleros que pueden cambiar por completo el rumbo de su economía y su influencia a nivel internacional. Tras varias décadas de fallidos intentos en la búsqueda de hidrocarburos en su subsuelo y una búsqueda exhaustiva desde 1999, en el año 2015 el yacimiento Liza respondió positivamente a los análisis sísmicos mostrando posteriormente abundantes reservas de petróleo a 1.900 metros de profundidad marina. Por el momento las estimaciones hablan de 3.200 millones de barriles de petróleo recuperables que se encontrarían en la Cuenca Guayanesa, la cual se extiende hasta Surinam, otro país con un prometedor futuro petrolero. Compañías como Total, Repsol o Anadarko ya han obtenido derechos de prospección en los diferentes bloques ofrecidos hasta el momento por el Gobierno Guyanés, sin embargo es el Bloque Stabroek, explotado por Exxon (45%), Hess (30%) y la china CNOOC (25%), el primero que comenzará a producir, en 2020.
Con expectativas de alcanzar los 700.000 barriles al día para 2025, este es el mayor hallazgo del lustro en aguas profundas a nivel mundial y una de las más valiosas adiciones de producción de petróleo convencional. El crudo es apto para destilados medios, precisamente lo que las refinerías del Golfo de México buscan en un mercado saturado por el liviano crudo procedente del fracking. De acuerdo a estimaciones optimistas, para 2025 este empobrecido país de aproximadamente 700.000 habitantes superaría en producción petrolera al miembro de la OPEP Ecuador, convirtiéndose en el mayor productor de barriles per cápita del mundo (por delante del actual líder, Kuwait, que tiene una producción de 3,15 millones de barriles diarios y 4,1 millones de habitantes). Los costes de producción por barril se estiman en los 26 dólares considerando impuestos, por lo que las ganancias se esperan abundantes en prácticamente cualquier escenario futuro (actualmente el barril de WTI se encuentra en torno a los 50 dólares), convirtiendo a Guyana en uno de los grandes atractivos en la industria petrolera del momento. Las prospecciones encabezadas por Exxon, compañía que ya domina la explotación en las denominadas deepwaters, tuvieron en 2018 tasas de acierto cercanas al 80%, lo que ha generado una enorme expectación en un sector acostumbrado a tasas del 25%.
El impacto positivo que este descubrimiento tendrá para la economía guyanesa es evidente, aunque no está exento de desafíos, dados los altos niveles de corrupción o una burocracia y clase política sin experiencia para negociaciones de este nivel. El FMI, que está asesorando a Guyana, ya ha recomendando congelar nuevas negociaciones hasta que no se reforme el sistema impositivo y se mejore la capacidad burocrática del país. Este mismo organismo ha estimado un crecimiento para Guyana del 28% de su PIB para 2020, un dato histórico para una economía cuyas exportaciones se basan en arroz, caña de azúcar y oro. El Gobierno ya está diseñando un marco institucional para gestionar los ingresos fiscales provenientes del petróleo y amortiguar su impacto en otros sectores. Entre las propuestas se encuentra la creación de un fondo soberano similar al de Noruega, Qatar o Emiratos Árabes Unidos, que podría hacerse efectivo este mismo año con colaboración de expertos de la Commonwealth, organización a la que el país pertenece.
Histórica disputa con Venezuela.
Estos nuevos descubrimientos, sin embargo, aumentan la tensión con Venezuela, la cual mantiene una disputa territorial por el 70% del territorio guyanés, la Guayana Esequiba perteneciente a la Capitanía General de Venezuela durante el Imperio Español. El territorio en disputa fue posteriormente colonizado de facto por el Imperio Británico cuando los ingleses tomaron control sobre los territorios neerlandeses de Guyana en 1814. En 1899 un tribunal internacional falló por unanimidad en favor del Reino Unido en contra de las pretensiones venezolanas. No obstante, revelaciones posteriores demostraron la existencia de graves elementos de corrupción en el proceso judicial, haciendo “nulo e írrito” (inexistente) dicho laudo en 1962. En 1966 Reino Unido, como representante de la Guyana Británica, y Venezuela firmaronn el Acuerdo de Ginebra, por el que se establecía el compromiso de alcanzar un acuerdo: el Protocolo de Puerto España de 1970, que congelaba las negociaciones por 12 años. Tras el fin del periodo, Venezuela reclamó a Guyana el retorno de las negociaciones directas, acordándose conforme a la Carta de las Naciones Unidas la fórmula diplomática de buenos oficios presente hasta el día de hoy, sin que se hayan registrado avances relevantes. Desde la independencia de Guyana en 1966, Venezuela promovió en la región un movimiento separatista de carácter indigenista, Rupununi, que fue duramente reprimido por Georgetown, lo que sentó un precedente de tensión militar en la frontera.
Si bien  nunca se ha alcanzado un acuerdo formal sobre la disputa territorial, la llegada al Gobierno en Guyana en 1992 del People's Progressive Party (PPP), de corte socialista, y la victoria electoral de Hugo Chávez en 1999 en Venezuela alineó ideológicamente a ambos países, lo que les permitió alcanzar grados de cooperación sin precedentes durante la primera década del siglo XXI. En el marco de esta etapa dorada, Guyana participó entre 2007 y 2015 en la iniciativa venezolana de Petrocaribe, recibiendo unos 25.000 barriles diarios de petróleo y derivados, que constituían el 50% de su consumo, a cambio de arroz valorado sobre precio de mercado. Por otra parte, Guyana apoyó la candidatura de Venezuela al Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas en 2006 a cambio de la promesa expresa de Caracas de no emplear en la disputa territorial la posición privilegiada que temporalmente adquiría. Un importante precedente fue la declaración de Hugo Chávez en 2004 de no oponerse a que Guyana “otorgue de manera unilateral concesiones y contratos a compañías multinacionales, siempre y cuando esto favorezca el desarrollo de la región”. A pesar de la existencia de actos inamistosos entre los dos Estados durante esta época, la importancia vital que la política exterior venezolana antiimperialista dio al Caribe durante el mandato de Chávez, obligó a este a tratar el tema desde la más absoluta moderación para evitar un desencuentro con el CARICOM y mantener el apoyo de Guyana en la OEA.
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Mapa de los bloques de explotación petrolífera de Guyana (en amarillo), con los trazos de delimitación de aguas territoriales y las reclamaciones de Venezuela.
Nuevas tensiones.
A consecuencia de los descubrimientos petrolíferos, la histórica disputa territorial con Venezuela ha vuelto a la actualidad. También ha contribuido a ello un cambio de signo en el Gobierno de Georgetown. Las elecciones de 2015 llevaron al poder en Guyana a la Alianza para la Unidad Nacional, liderada por el exmilitar David Granger. Se trata de una coalición multiétnica que podría ser descrita como de centro-derecha y con menos simpatías ideológicas hacia la vecina Venezuela que las que profesaba el anterior presidente, Bharrat Jagdeo, del PPP. A finales de 2018 se produjo una escalada de tensión, tras la incautación el 23 de diciembre por la Armada Nacional Bolivariana de dos buques de pabellón guyanés pertenecientes a ExxonMobil que realizaban prospecciones en la zona y que, de acuerdo a la versión del Gobierno de Nicolás Maduro, se habían internado en aguas venezolanas. La respuesta internacional no se hizo esperar y Estados Unidos urgió a Venezuela a “respetar el derecho internacional y la soberanía de sus vecinos”. Precisamente uno de los temas más complejos en la disputa territorial se halla en la proyección de las aguas de cada país. La posición defendida por Venezuela es trazar los límites marinos de acuerdo a la proyección del delta del río Orinoco, frente a la posición guyanesa que traza la línea de forma favorable a sus intereses territoriales. Si bien este era un elemento secundario en la disputa territorial, el potencial económico de estas aguas las sitúa en el centro del debate.
A todo esto se suma la declaración del Grupo de Lima, del que Guyana forma parte, de no reconocer los comicios de mayo en Venezuela y amenazar con sancionar económicamente al país (si bien, hasta la fecha, no ha reconocido como presidente interino al opositor Juan Guaidó). El ostracismo internacional de la República Bolivariana ha permitido a Guyana obtener importantes apoyos diplomáticos desde el mencionado Grupo de Lima, CARICOM y los Estado Unidos con relación a su disputa internacional y la detención de los buques de Exxon.
El devenir de las futuras relaciones entre Venezuela y Guyana depende en cierta medida del resultado de los futuros comicios de marzo en este último país, que enfrentarán al hasta ahora presidente, David Granger, recién despojado del poder por medio de una moción de censura, con el líder del PPP, Bharrat Jagdeo, cuyo partido sostuvo las mejores relaciones con la Venezuela chavista. La moción de censura es un hito histórico para el país sudamericano, que deberá demostrar su cohesión social y estabilidad política en medio de tensiones geopolíticas y una comunidad internacional de inversores que mira atentamente el desarrollo de los eventos.
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Mayores ingresos para defensa.
Georgetown, por el momenot, se limita a la acción diplomática para defender su soberanía territorial, pero documentos de las Fuerzas de Defensa Guyanesas previos a los hallazgos de petróleo ya identificaban la necesidad de desarrollar capacidades militares en caso de hallarse dichos recursos en el país. De acuerdo a estimaciones de Exxon, Guyana pasaría a ingresar 16.000 millones de dólares anuales a partir de 2020, lo que permitiría incrementar el gasto militar situado a día de hoy en torno al 1% del PIB. El Ejército de la República Cooperativista de Guyana realizó en agosto de 2018 los mayores ejercicios militares de su historia, movilizando 1.500 efectivos de un Ejército que se estima en torno a 7.000. La información disponible acerca de los recursos materiales de marina y aviación muestran la necesidad de una mejora cuantitativa y cualitativa. Superar las divisiones étnicas existentes entre la población de origen indio y africano debe ser una de las prioridades de las Fuerzas Armadas, que sufren de una clara infrarrepresentación de la comunidad originaria de la India, motivo de histórico recelo de la sociedad civil.
En definitiva, la región caribeña de Sudamérica va a estar marcada en los próximos años por el potencial económico de Guyana y su lucha por la supervivencia territorial frente a las demandas también legítimas de Venezuela. Lograr un desarrollo real de la industria petrolera será, sin duda, el mejor blindaje a su futuro como país soberano e independiente. La incertidumbre política de Venezuela, sumida en una enorme crisis, genera el temor a una posible escalada militar como válvula de escape a la presión económica y política interna contra un rival que carece de los recursos para hacerle frente. La capacidad de la clase política de Guyana para gestionar el brutal incremento de sus recursos económicos a partir de 2020 todavía es una incógnita, pero permite imaginar que el segundo país más pobre del Hemisferio Occidental alcanzará grandes cotas de desarrollo si es capaz de aprender de sus vecinos y gestionar un contexto regional que sea favorable a sus intereses nacionales.
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savagegardenrpg · 10 days ago
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¡Nuestra primera Trama Global está activa!
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Es el año 1837 y una joven Alexandrina Victoria acaba de ser nombrada como Real Soberana del Reino de Inglaterra, dando inicio a lo que conocemos como Época Victoriana.
En estos momentos, “Jardine, Matheson & Co” es la Firma de Exportaciones más poderosa de todas. Tal es su nivel de importancia e impacto, que muchas autoridades tienen intereses públicos y privados respecto a la Compañía. Mientras la prensa celebra estos hitos, algunos más conservadores ven con malos ojos el evidente monopolio o cuestionan la inserción de drogas como el opio en la cultura oriental.
No faltarán los detractores del emergente capitalismo ni del tráfico de drogas: Aquellos que teman a una guerra o que no tengan intereses privados de por medio y que no se dejen comprar ni intimidar, serán una piedra en el zapato para Jardine.
Esta polarización cimentará poco a poco los primeros antecedentes de la Guerra.
En esta arriesgada empresa, con tanto dinero sucio y arreglos turbios de por medio, las redes de espionaje son fundamentales para sobrevivir.
¿Te atreverás a ser parte de este mundo?
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marianeaparecidareis · 29 days ago
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OS TRÊS CORAÇÕES PAGÃOS AMADOS E RECOMPESADOS POR DEUS.
💝👏💝JESUS ENSINA E DIZ:
“O ensinamento de que vos falo, que vos dá o Meu Evangelho e sobre os quais pouco ou nada meditais, é um ensino de elevada Caridade.
Existem três episódios que Dou a você. Eles são explicados a você de outras formas, mas, nesta hora de ódio entre as raças do mundo, Eu vou explicar a você do Meu Jeito: como seria tão necessário meditar para emergir deste alto mar do inferno no qual você transformou o mundo.
“O centurião que implora pelo seu servo paralítico, a cananeia com a resposta que é um grito de confiança sem limites, e esposa de Pôncio Pilatos, Claúdia Prócula. Três gentios, três pessoas fora da Lei do Pai. Mas entre os filhos de Abraão, entre aqueles que vivem na Lei dada pelo Senhor a seus Profetas em meio aos raios do Sinai, quem tinha um coração como aqueles três corações?
Eles tinham mais fé em Mim do que Meus compatriotas; eles reconheceram quem Eu Sou à luz desta fé, e sua fé não ficou sem recompensa.
“Agora quero convencê-los de que em todas as raças, em todas as nações, existem filhos de Deus bons e desconhecidos, pois aqueles que acreditam em Mim e Me buscam com Pureza de Coração são Meus filhos e esses Me Encontram.
Nem mesmo em Israel Eu encontrei tanta fé quanto nesses três Corações que vieram a Mim sem que Eu os tivesse chamado materialmente. E quantos distantes como estes existem entre os vivos!
JESUS - CADERNOS MARIA VALTORTA.
AQUI UM RESUMO DAS 03 PESSOAS MENCIONADAS POR JESUS:
🙏💝🙏As tradições cristãs geralmente a identificam como Santa Prócula ou Santa Cláudia, sendo a combinação Cláudia Prócula a mais utilizada, a esposa ou mulher de Pôncio Pilatos.
🙏👏🙏Mesmo sendo gentio, o centurião foi capaz de reconhecer a autoridade soberana do Senhor Jesus sobre a sua necessidade. que lhe foi apresentada, humilhou-se diante do Senhor, e expressou sua fé na Palavra de Jesus para curar o seu criado paralítico e violentamente atormentado. Mat. 8:5-13.
💝🙏💝A mulher cananeia tinha uma filha que sofria com um espírito imundo. Ao saber da notícia, a cananeia foi ao encontro de Jesus em busca da cura da sua filha (Marcos 7:25).
A súplica da mulher cananeia foi recebida com resistência. Ao ver Jesus, ela gritou sobre a sua situação afim de chamar a sua atenção: "Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim! Minha filha está endemoninhada e está sofrendo muito." Jesus não responde a sua súplica e os discípulos até sugeriram que ela fosse embora (Mateus 15:23)
Momentos depois Jesus se dirigiu a cananeia: "Eu fui enviado apenas às ovelhas perdidas de Israel" Apesar da repreensão, essas palavras não foram o suficiente para impedi-la de se colocar ao pés de Cristo (Mateus 15:25).
Logo depois, Jesus a falar fazendo uma metáfora: "Não é certo tirar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos" A resposta da cananeia foi ousada: "Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos"
Ao ser surpreendido com aquela resposta tão determinada, Jesus destacou a fé daquela mulher e a sua filha foi curada naquele exato momento (Mateus 15:27).
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wily-s · 1 month ago
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Pequeño resumen de mi regreso a este miniblog – Ganamos y ¿cobraremos?
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Desde 2019 no he actualizado realmente este micro blog. Antes de escribir esto, me puse a medio revisar lo que escribí y todavía me da miedo releer como pensaba hace más de 5 años. A pesar de que estuve bajo una inmensa presión mental por tantos flancos de batalla cotidiana –aderezado con la maldita enfermedad que mató a mi madre hace ya dos años– nunca perdí la sindéresis, aunque cometí algunos errores que fueron la excepción a la norma. La tristeza y la frustración me forzaron a callar y creo sinceramente que hice lo correcto. No se debe hablar cuando la mente está trastocada y quiere ver mi mundo arder por capricho. Vainas de un ansioso acomplejado y compulsivo que aún sigue luchando y que se encuentra bajo una arduo y duro tratamiento médico que ha dado sus pequeños, pero muy meritorios frutos. Un día a la vez… Espero que a partir de esta publicación escriba lo que siento a manera de catarsis. Me gusta escribir. Se me da bastante bien y quiero seguir practicando. Espero que la musa no se ahogue nuevamente en el mar de mi reincidente procrastinación. Otro día a la vez…
2024 ha fenecido. Un año endiablado y muy frenético que, sin embargo, trajo una bocanada de esperanza que jamás esperé. El pasado 28 JUL 2024 se celebraron las elecciones presidenciales írritas en las que el narcochavismo pretendía perpetuarse en el poder. Los poderes fácticos querían que en Venezuela se arreglara todo con elecciones sin importar si el usurpador Maduro ganaba con trampa para seguir saqueando nuestras riquezas. (¡Coño! me siento como un comunista reaccionario de la década de 1960 escribiendo esto, pero es la cruda realidad) La Ingeniero María Corina Machado dio una soberana patada en el tablero político y desbarató los planes de las élites con su arrojo y su autoridad moral. ¡Nadie se lo esperaba! Ni siquiera yo, que siempre le di el beneficio de la duda y a quien conocí personalmente hace varios años. (Me comprometo para escribir acerca de mi encuentro con ella en el futuro) Tras la apabullante e innegable victoria del ex embajador Edmundo González Urrutia, Maduro y sus titiriteros se han atrincherado como lo hizo el difunto Chávez cuando se vio acorralado por la gigantesca manifestación del 11 ABR 2002. La diferencia: ¡YA NO TIENEN APOYO POPULAR! ¡¡ESTÁN JODIDOS Y LO SABEN!! El 10 ENE 2024 será una fecha clave que posiblemente abrirá las compuertas de la libertad venezolana, siempre y cuando la mezcla de los acontecimientos, presiones y reacomodos políticos sean las adecuadas. Hay señales que muy pocos hemos percibido y la estrategia no se conoce. No quiero saberlo, así evito cometer la 3ª ignorancia del Barón de la Rouchefoucald: Saber lo que no debe saberse. ¡Qué me sorprendan y que pase lo que tenga que pasar!
Tanto mi familia como mis amigos me han preguntado sobre qué va a pasar y si va a pasar algo. No soy adivino y lo único que les recomiendo es estar alertas. La espera finalizó y en muy poco tiempo se sabrá con certeza si cobraremos el triunfo tras la paliza electoral que le propinamos al narcochavismo o si las cosas se extenderán un tiempo más hasta que las variables anteriores se alineen con el hambre atrasada de libertad que tenemos todos los venezolanos. Pase lo que pase, EL CHAVISMO ESTÁ ACABADO. Mucha paciencia y muchísima cabeza fría, que no tenemos quien nos cuide… Espero que hayan pasado un Fin de Año tranquilo a pesar de las circunstancias y les deseo lo mejor este año 2025.
Es cuestión de tiempo…
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gonzalo-obes · 2 months ago
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IMAGENES Y DATOS INTERESANTES DEL 13 DE DICIEMBRE DE 2024
Año Internacional de los Camélidos.
Santa Lucía / San Lucio, san Diego y Santa Otilia.
Tal día como hoy en el año 2003
En un sótano de los alrededores de Takrit (Irak), su ciudad natal, es capturado Sadam Husein, político y dictador de Irak desde 1979 hasta su derrocamiento por parte de una coalición internacional en abril de 2003. Juzgado durante dos años, será condenado a morir y resultará ejecutado el 30 de diciembre de 2006 delante de las cámaras de televisión, sufriendo humillaciones por parte de sus verdugos. (Hace 21 años)
1937
En el contexto de la Guerra chino japonesa, la ciudad de Nanking (China) se entrega a las fuerzas japonesas y el gobierno chino se ve obligado a huir de la capital. El general japonés Matsui Iwane, ordena la destrucción de Nanking prendiendo fuego a la ciudad y cometiendo auténticas atrocidades contra la población civil. Este lamentable episodio pasará a la historia como la "violación de Nanking", uno de los más atroces crímenes contra la humanidad que se halla registrado nunca, al asesinar a no menos de 300.000 civiles de manera repugnante: decapitándolos, atravesándolos con las bayonetas, descuartizándolos, quemándolos, enterrándolos vivos, fusilándolos, aplastándolos con los tanques, violando a miles de mujeres y niñas que previamente han sido vejadas y sometidas a las más atroces barbaridades que haya ideado la miseria más oscura del alma humana. Al finalizar la II Guerra Mundial, el general Matsui será declarado culpable de todos los crímenes de guerra por el Tribunal Militar Internacional para el Lejano Oriente y será ejecutado. (Hace 87 años)
1545
En este día, el Concilio de Trento, el decimonoveno concilio ecuménico que celebra la Iglesia, inaugura sus sesiones que no clausurará hasta 1563, dividido en tres etapas. Aunque se convoca con la intención de responder a la reciente Reforma protestante, en realidad supondrá una reorientación general de la Iglesia definiendo con precisión los dogmas esenciales. Los decretos que de él saldrán, marcarán las prácticas de la Iglesia hasta mediados del siglo XX. (Hace 479 años)
1540
El español Pedro de Valdivia llega al valle del Mapocho, actual Santiago de Chile, y cambia el nombre del cerro Huelén a cerro Santa Lucía, santa del día. (Hace 484 años)
1523
Con el propósito de encontrar oro por el sur, como demanda Hernán Cortés, llega a Acapulco (México), la primera expedición española al mando de Juan Rodríguez de Villafuerte. Bautizan la bahía con el nombre de Santa Lucía por ser la santa del día. (Hace 501 años)
1474
En Segovia, España, tras haber muerto el día anterior el rey Enrique IV de Castilla y de acuerdo con el Convenio de Guisando, sale del Alcázar de la ciudad la princesa doña Isabel, para ser proclamada soberana de Castilla en el atrio de la antigua iglesia de San Miguel, en la actual Plaza Mayor de Segovia, al grito de: "¡Castilla, Castilla, Castilla!". Ante las autoridades religiosas, y tras jurar por Dios, por la Cruz y por los Evangelios, que será obediente a los mandamientos de la Santa Madre Iglesia, los caballeros a su vez le juran lealtad. A continuación entra en la iglesia portando el pendón de Castilla. (Hace 550 años)
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irunevenus · 4 months ago
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Porque os padres, bispos e membros da igreja em geral não foram punidos pelas leis e tribunais dos países que domiciliavam? Porque ficaram sob a proteção da igreja?
A falta de punição efetiva dos papas, bispos e padres envolvidos em escândalos de abuso sexual pela justiça de diversos países se deve a uma combinação de fatores complexos, que incluem questões jurídicas, políticas, sociais e diplomáticas. Aqui estão algumas das principais razões que explicam por que as autoridades civis muitas vezes não conseguiram ou não quiseram punir membros da Igreja Católica, especialmente em níveis elevados de poder:
1. Imunidade e Soberania do Vaticano
O Vaticano é uma entidade soberana e um Estado independente, o que complica a aplicação de punições legais por parte de outros países. Como o papa é o chefe de Estado do Vaticano, ele goza de imunidade diplomática. A soberania do Vaticano significa que, legalmente, o papa e outros altos funcionários da Igreja não estão diretamente sujeitos às leis de outros países. Qualquer ação criminal contra o papa seria considerada uma violação da soberania do Vaticano e das leis internacionais sobre relações diplomáticas.
Imunidade diplomática: A imunidade diplomática protege chefes de Estado, incluindo o papa, de processos criminais em outros países. Embora algumas cortes internacionais possam teoricamente julgar crimes de guerra ou genocídio, até agora não houve precedentes para processar um papa por encobrimento de abusos sexuais.
2. Influência e Poder da Igreja Católica
A Igreja Católica tem uma presença poderosa em muitos países, tanto em termos de influência política quanto de relevância social. Durante séculos, a Igreja desempenhou um papel central em muitas nações, e essa relação histórica ainda exerce grande influência.
Influência política: Muitos governos hesitaram em confrontar diretamente a Igreja, especialmente em países como a Irlanda, Itália, e em várias nações da América Latina, onde o catolicismo tem raízes profundas na cultura e na política. Confrontar a Igreja poderia gerar crises políticas e sociais.
Relações privilegiadas: Em muitos países, há concordatas (acordos entre o Vaticano e Estados) que garantem à Igreja certos privilégios e autonomia em questões internas, o que limita a interferência governamental nos assuntos eclesiásticos. Isso inclui a gestão de investigações de abusos dentro da Igreja, que muitas vezes foram tratadas como questões internas e não levadas diretamente à justiça civil.
3. Encobrimento e Falta de Transparência
A própria estrutura da Igreja permitiu que o abuso sexual fosse sistematicamente encoberto por décadas, com a transferência de padres abusadores para novas paróquias ou dioceses em vez de entregá-los às autoridades civis. A hierarquia eclesiástica optou por lidar com os abusos dentro de suas próprias estruturas internas, o que muitas vezes envolvia uma política de silêncio e proteção institucional dos abusadores.
Falta de denúncia às autoridades: Muitas dioceses e ordens religiosas optaram por não denunciar os abusos às autoridades civis. Em vez disso, os casos eram resolvidos internamente, com padres sendo transferidos ou colocados em "tratamento", enquanto as vítimas e suas famílias eram frequentemente desencorajadas de levar os casos à polícia.
Arquivos secretos: A Igreja Católica manteve registros secretos de denúncias de abuso em muitas dioceses ao redor do mundo. Esses documentos só foram revelados depois de investigações como o Relatório do Grande Júri da Pensilvânia. Durante muito tempo, a Igreja trabalhou para evitar que esses arquivos viessem à tona, dificultando a aplicação da justiça.
4. Prescrição dos Crimes
Muitos dos abusos cometidos por membros do clero aconteceram décadas atrás, e muitos países têm leis que estabelecem limites de tempo para o início de processos criminais. A prescrição de crimes sexuais, especialmente quando os abusos ocorreram há muito tempo, impediu que muitos padres e bispos fossem processados. Apenas recentemente, em alguns países, as leis de prescrição foram alteradas para permitir que crimes sexuais contra menores sejam processados mesmo depois de longos períodos.
Mudança recente das leis: Em resposta à pressão pública e ao crescente número de denúncias, alguns países começaram a reformar suas leis, removendo ou estendendo o prazo de prescrição para crimes de abuso sexual. No entanto, essas reformas são recentes e não se aplicam retroativamente a muitos dos abusos ocorridos nas décadas anteriores.
5. Cultura de Deferência à Igreja
Durante muitos anos, especialmente em países de maioria católica, houve uma cultura de deferência à autoridade eclesiástica. A Igreja era vista como uma instituição moral e espiritual acima de suspeitas, e muitos políticos, juízes e policiais hesitavam em investigar ou processar clérigos acusados de abuso. Isso era particularmente verdadeiro em países como Irlanda e Espanha, onde a Igreja tinha um papel central na vida social e política.
Medo de retaliação social: Em muitos casos, as vítimas de abuso e suas famílias temiam retaliações ou ostracismo social se denunciassem membros do clero. A Igreja muitas vezes tinha forte influência local, e aqueles que se manifestavam contra ela corriam o risco de serem excluídos ou marginalizados em suas comunidades.
6. Tratamento da Igreja como Instituição Separada
Em muitos países, a Igreja Católica tem sido tratada como uma instituição separada do estado, com sua própria jurisdição sobre assuntos internos, incluindo a disciplina de clérigos. Por muito tempo, foi aceito que a Igreja deveria lidar com suas questões internamente, sem interferência das autoridades civis.
Autonomia interna: Até recentemente, era comum que a Igreja resolvesse acusações de abuso sexual através de tribunais eclesiásticos ou decisões internas, que muitas vezes envolviam enviar os abusadores para "retiros espirituais" ou tratamento psicológico, em vez de reportá-los à polícia. Isso criou uma barreira significativa para que as autoridades civis pudessem intervir.
7. Ações do Vaticano para Evitar Escândalos Públicos
O Vaticano, especialmente sob papados anteriores, adotou uma postura de evitar o escândalo público a todo custo. A estratégia era proteger a reputação da Igreja, muitas vezes em detrimento das vítimas e da justiça. Isso envolvia manobras diplomáticas e políticas para impedir que investigações civis ou processos judiciais avançassem.
Negociações discretas: Em alguns casos, autoridades eclesiásticas negociaram discretamente com governos para evitar que altos membros da Igreja fossem processados. Em vez de permitir que padres e bispos fossem julgados por tribunais seculares, a Igreja frequentemente os transferia para o exterior ou lhes concedia cargos em Roma.
8. Reforma Interna Lenta e Inadequada
Embora tenha havido algumas tentativas de reforma dentro da Igreja, muitas delas foram vistas como insuficientes. A introdução de medidas internas para combater o abuso, como a criação de comissões de proteção de menores, não foi suficiente para resolver o problema em sua totalidade, especialmente quando a responsabilidade criminal ainda não foi amplamente enfrentada.
Conclusão
A falta de punição dos papas e padres envolvidos nos escândalos de abuso sexual é o resultado de uma combinação de imunidade diplomática, poder político, encobrimentos sistemáticos e lacunas nas leis criminais. Embora tenha havido algum progresso nos últimos anos, com mais investigações e a laicização de clérigos abusadores, ainda existe uma percepção de que a Igreja está acima da lei em muitas jurisdições. O combate à impunidade dentro da Igreja continua a ser uma luta em curso, impulsionada principalmente pela pressão das vítimas e da opinião pública.
E é com base em fatos como estes que AFIRMO TANTO QUE A IGREJA E A POLÍTICA CAMINHAM DE MÃOS DADAS, UMA AUXILIANDO A OUTRA E ENCOBRINDO SEUS RESPECTIVOS ATOS. Igreja = ferramenta de controle social, objetivo manter voces doceis perante os absurdos dos governantes.
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noticiasdelcanar · 5 months ago
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Nueva Reina de Azogues 2024 - 2025
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Como evento previo a la programación por los 204 años de independencia que celebrará la Capital Provincial el próximo 4 de Noviembre, la alcaldía de Azogues, a través de la Dirección de Cultura, en la sala de recepciones y baquetes “Tayles”, realizó la presentación de María Paula Ávila Zea como Reina de Azogues 2024 – 2025. El acto contó con la asistencia de autoridades locales y provinciales, la Reina de Azogues, Angeline Valle, familiares de la nueva soberana, representantes de los medios de comunicación, directores municipales e invitados. En su intervención de bienvenida, la Presidenta de la Comisión de Patrimonio, Educación y Cultura, María Fe Romero, agradeció al alcalde, Javier Serrano, el encargo de la nominación. “El objetivo principal de la Comisión ha sido el buscar a la señorita que represente, con todos sus atributos y dones, a la hermosa mujer azogueña”, precisó, al agregar que “hemos encontrado en María Paula la belleza, la inteligencia, el carisma, el amor a nuestra ciudad y el compromiso de trabajo, de manera especial sobre los grupos más vulnerables de nuestra colectividad. Estamos convencidos que nuestra hermosa Reina trabajará en beneficio de Azogues, de la misma forma como lo ha venido haciendo Angeline I”. Por su parte, el alcalde de Azogues, Javier Serrano, manifestó que se debe relievar la decisión de haber nominado a María Paula Ávila Zea como Reina de Azogues para el periodo 2024 – 2025, contando para el efecto con el informe emitido por la Comisión de Patrimonio, Educación y Cultura. Agregó que “la presencia y actuación de una Soberana genera una representación simbólica de identidad colectiva que debe poseer humildad, personalidad, elegancia, sabiduría y gracia… Una Reina debe poseer una belleza interior que es aquella que se refleja en la acciones, actitudes y valores de una mujer. Es el brillo de su alma, la bondad de su corazón y la sabiduría de sus palabras, que se expresa en la capacidad de amar, perdonar y ser compasiva. Es la fortaleza para enfrentar los desafíos que le imponga el servicio a los que más lo necesitan, con decisión y perseverancia. Estas cualidades adornan a María Paula, por ello con beneplácito hago la entrega de la nominación…” Mientras que, María Paula Ávila Zea, señaló “me dirijo a ustedes con el corazón lleno de gratitud por tan importante designación. Ser nombrada Reina de Azogues me llena de orgullo y lo asumo con mucha responsabilidad. Quiero expresar mi agradecimiento a todos y cada uno de ustedes por este gran honor que me han conferido, especialmente al doctor Javier Serrano, concejales y a la Comisión de Patrimonio, Educación y Cultura, quienes han visto en mí, cualidades que me hacen digna de representar a mi ciudad. A mis familiares gracias por su apoyo incondicional. Prometo ser una Reina que inspire y transforme. Trabajaré incansablemente por todo aquel que necesite mi ayuda y así Construir un Azogues del Futuro. Llevaré el nombre de mi ciudad en alto y le mostraré al mundo lo afortunada que soy de ser azogueña”. El acto de coronación de la nueva soberana está previsto para el próximo 18 de octubre. Read the full article
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valyriangirl · 5 months ago
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Cregan Stark
Entre Hielo y Fuego.
Entre el Hielo y Fuego
Las Llamas de Desembarco del Rey
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El crepitar del fuego envolvía Desembarco del Rey. Desde las torres del Septo de Baelor hasta las puertas de la Fortaleza Roja, la ciudad ardía bajo el dominio de la Reina Rhaenyra, la "Reina Negra". Había llegado con su ejército para reclamar lo que consideraba legítimamente suyo, y en su estela de furia y ambición, no había dejado lugar para la tregua o el perdón. En medio de las llamas, los gritos de desesperación de los leales al rey Aegon II se entremezclaban con los vítores de quienes proclamaban a Rhaenyra como la nueva soberana.
Naella Targaryen, esposa de Aegon, observaba con el rostro impasible desde una celda en lo más profundo de la Fortaleza Roja. Había sido capturada cuando su esposo huyó, dejándola atrás sin una palabra, sin una mirada. Ella, una Targaryen por sangre, estaba acostumbrada a la traición entre los suyos, pero jamás había imaginado que Aegon la abandonaría en su momento más oscuro.
Los días de encierro la habían reducido a la sombra de la mujer orgullosa que solía ser. Su cabello plateado caía en desorden sobre sus hombros, y sus ojos, de un violeta brillante, parecían opacos, como si la desesperación hubiera comenzado a reclamarla. Pero Naela sabía que no podía darse el lujo de caer en la desesperanza. Si algo la había mantenido viva hasta entonces, era la voluntad indomable que la sangre Targaryen infundía en su ser.
El sonido de pasos firmes en el corredor la sacó de sus pensamientos. Las puertas de su celda se abrieron de golpe, y dos guardias entraron, flanqueando a un hombre imponente. Era Cregan Stark, el Señor de Invernalia, hombre de frío semblante y mirada de acero, conocido por su honor, pero también por su implacabilidad en el campo de batalla.
— Princesa Naella,– pronunció su nombre con la gravedad de quien sabe que tiene en sus manos el destino de una reina caída.
Ella levantó la barbilla, su orgullo resistiendo el peso de la situación.– ¿Has venido a sellar mi destino, Stark?
Cregan no respondió de inmediato. La observó por un largo instante, como si estuviera evaluando más allá de las cadenas que la mantenían cautiva. Finalmente, habló.–He venido a llevarte conmigo. La legítima reina Rhaenyra no tiene interés en matarte, pero eso no significa que estés libre.
—¿A dónde me llevarás? – le preguntó Naella mientras lo miraba con escepticismo.
—Winterfell.– le respondió Cregan, su voz tan fría como el viento del Norte.
Un par de días después se encontraban en camino a Winterfell, el viaje fue largo y silencioso. Naella, aunque prisionera, viajaba con dignidad. Sabía que su única oportunidad de sobrevivir estaba en jugar bien sus cartas. Naella sentía cómo iba dejando atrás toda su vida en Desembarco del Rey.
No le tomó mucho tiempo en darse cuenta que Cregan Stark no era como los hombres que había conocido en Desembarco del Rey. En él, no veía ambición desmedida ni lujuria por el poder ni por las mujeres; era una roca inamovible, guiado por el deber y el honor de su casa. Pero eso no lo hacía menos peligroso.
Cada noche en el campamento, Cregan vigilaba a Naella de cerca, aunque le concedía cierta libertad de movimiento, sabiendo que en esas tierras frías y hostiles, no tendría adónde huir. Sin embargo, a pesar de la distancia que intentaba mantener, no pudo evitar sentir una curiosa fascinación por la mujer que se sentaba sola junto al fuego, con el orgullo de una reina, incluso en cautiverio.
Una noche, el silencio entre ellos se rompió. Naella, agotada por la tensión y la incertidumbre, miró fijamente a Cregan desde el otro lado del fuego.
—¿Qué planeas hacer conmigo? – le preguntó, su voz más suave de lo que pretendía.
Cregan, quien estaba afilando su espada, levantó la mirada. Sus ojos grises la observaron por un momento antes de responder.–Te llevaré a Invernalia, como dije. Allí decidiré tu destino.
—¿Decidirás mi destino? ¿Eres tú quien tiene esa autoridad sobre mí?
El Señor de Invernalia la miró con seriedad.���Rhaenyra confía en mi juicio. Te mantendré bajo mi protección hasta que ella decida tu destino final. No eres una amenaza ahora... pero eso no significa que seas inofensiva.
Naela sonrió, pero era una sonrisa triste.–No soy inofensiva, Cregan Stark. Y tampoco soy la mujer que piensas.
Cregan frunció el ceño.– ¿Qué eres entonces?"
La sonrisa desapareció de su rostro.–Soy una Targaryen. Y eso me hace peligrosa.
Conforme pasaban las semanas, Naela y Cregan se vieron envueltos en una dinámica inesperada. Aunque Cregan intentaba mantener su distancia emocional, no podía evitar la creciente admiración que sentía por la fuerza y la astucia de Naella. Ella no era solo la esposa de un rey derrotado; era una mujer que, pese a todo, seguía luchando por su propia supervivencia, y Cregan, como guerrero, reconocía esa misma resistencia en su propio corazón.
Naella, por su parte, comenzó a ver en Cregan algo más que un captor. A diferencia de Aegon, Cregan era un hombre de principios. Mientras Aegon la había abandonado en su momento de mayor necesidad, Cregan, aunque la mantenía cautiva, nunca la trató con crueldad. A pesar de sus diferencias, comenzó a sentir una extraña conexión con el hombre del Norte. No era una simple atracción física; era una admiración silenciosa que poco a poco fue creciendo en algo más profundo.
Una noche, en lo profundo de los bosques del Norte, Naela no pudo contenerse más.– ¿Por qué no me matas, Cregan? Sabes lo que soy. Sabes lo que represento. Si Rhaenyra decidiera que debo morir, lo aceptarías sin dudarlo.
Cregan la miró a los ojos, el fuego reflejándose en su semblante serio.– No soy un verdugo, Naela. Mi deber es llevarte ante la justicia de la Reina. No tomo vidas sin razón.
Ella dio un paso hacia él, acortando la distancia entre ambos.–Y si yo te diera una razón, ¿me matarías?
Cregan la observó en silencio, sus ojos grises enfrentándose a los de Naela. Podía sentir la tensión en el aire, la mezcla de desconfianza y algo más profundo, algo que había estado creciendo entre ellos desde el momento en que se encontraron.
Finalmente, Cregan habló, su voz baja pero firme.–No. No te mataría, no podría hacerlo.
El corazón de Naela latió con fuerza en su pecho. Sabía que estaba jugando con fuego, pero también sabía que el hombre ante ella era diferente a cualquiera que hubiera conocido. Y en ese momento, comprendió algo que la tomó por sorpresa: no quería que Cregan Stark la viera solo como una prisionera o una Targaryen. Quería que la viera como algo más.
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doguiro · 6 months ago
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Características y peligros de los Ciudadanos Soberanos
¿Qué son?
Los Sovereign Citizens o SovCits [Ciudadanos Soberanos] son grupos antigubernamentales, mayormente pequeños, o individuos que creen no estar sujetos a las leyes de su país. Estas corrientes de pensamiento han sido principalmente vistas en EE. UU. datando de la década de los 70s y teniendo un resurgimiento importante con el movimiento "Free men on the land" ("Hombres libres en la tierra" o simplemente "hombres libres") en los 2000s.
A lo largo de los años movimientos similares han llegado a Australia, Canadá, Nueva Zelanda y el Reino Unido. Mientras que en Estados Unidos existen una variedad de grupos que pueden ser clasificados bajo el termino general "ciudadanos soberanos". Cada uno de estos grupos o individuos poseen particulares en sus formas de interpretar y llevar a cabo este sistema de creencias, pues el relato ideológico cambia para adaptarse a la cultura del subgrupo al que apunta y para crear argumentos "pseudo-legislativos" (pseudolaw) que puedan parecer validos según la ley de la nación.
¿ Qué creen los ciudadanos soberanos ?
Si bien explicar cada caso y cada punto ideológico atribuible a la "ciudadanía soberana" seria extenso y engorroso. Si se puede definir a grandes rasgos las creencias y argumentos claves para identificar estos movimientos.
Los ciudadanos soberanos estadounidenses creen, en general, que el gobierno de los Estados Unidos es una gran empresa o que actuá de forma ilegítima y que los documentos de identificación son un contrato con esta, en el cual se renuncia a parte de sus derechos como individuo al aceptar los beneficios del estado. A quienes se encuentran sujetos a este contrato los llaman "ciudadanos federales".
De esto se puede extraer que ven al estado como una entidad corporativa ilegitima, que comercia con beneficios estatales a cambio de sumisión (a la que llegan a llamar esclavitud).
Los ciudadanos soberanos sostienen que aquellos documentos que muestran el nombre de la persona totalmente en mayúsculas apuntan al "hombre de paja", una entidad corporativa en contrato y esclavizada por el estado, y no a ellos mismos como "persona viva", "alma libre", "hombre viviente" u otros términos similares que han de usar para hacer esta distinción.
Existe también dentro de estos movimientos una fijación con el significado especifico de las palabras usadas (semántica), la distinción entre ellos y su "hombre de paja", además de evitar obsesivamente cualquier indicio de aceptar el supuesto contrato con el estado, incluido el silencio. Esto los puede llevar a:
Dar explicaciones verbosas; (usando palabras en exceso, ayudando a ofuscar la poca sustancia de sus argumentos)
Adornar o escribir su nombre de formas especificas, con puntuación inusual (que enuncian en la comunicación oral también), símbolos de copyright, títulos nobiliarios u omitiendo apellidos;
Representarse a si mismos como un agente hablando en representación de su hombre de paja (ej. "Juan Pérez, agente y representante legal de la entidad corporativa JUAN PÉREZ")
O incluso negarse a "asistir en su propio arresto", pues esto sería admitir la autoridad del estado, dejándose caer al suelo en vez de cooperar.
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"Argumentos"
Usualmente justifican sus creencias bajo una percibida desviación del gobierno a partir de un episodio o periodo histórico arbitrario, para luego tomar porciones especificas de la ley previa a este episodio de la historia y tergiversarla de forma que ayude a sus ideales. Así esta legislación sea anticuada y claramente no pensada para nuestros tiempos (a veces datando de hace más de 100 años o incluso la Carta Magna del país).
Los ciudadanos soberanos defenderán sus ideas con:
Explicaciones extensas, llenas de lenguaje de pseudo-ley (pseudolaw), palabras clave como "alma viviente", "gobierno de facto", el bien mencionado "hombre de paja", etc.
Y una serie de documentos y papeleo con características peculiares como:
concepciones erróneas o anticuadas sobre la ley;
tinta roja o sangre;
varias impresiones de huellas dactilares (a veces también en sangre)
y aclaraciones o términos que suponen, determinan que dicho documento no es un contrato con el gobierno ilegitimo.
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¿ Por qué hablar de los ciudadanos soberanos ?
Las creencias de estos grupos e individuos pueden, por si mismas, parecer simplemente delirios inofensivos de personas en busca de control en tiempos de incertidumbre socioeconómica. Sin embargo, la creencia de estar exentos de la ley atenta contra los acuerdos básicos entre integrantes de una sociedad.
Los argumentos de los ciudadanos soberanos han sido usados para:
Intentar justificar el manejo de vehículos sin la documentación correspondiente y/o a exceso de velocidad, bajo el supuesto de que se encuentran "viajando, no conduciendo"; ("Right of travel", tambien puede ser encontrado en linea a traves de la frase "I'm only traveling" [Solo estoy viajando])
Así como para apoderarse de propiedades al tergiversando las leyes de ocupación ("okupa")
E incluso para fomentar el uso de violencia y fuerza letal en pos de sus ideales. En 2021 el Gobierno de los estados unidos los nombró "Extremistas violentos".
Los ciudadanos soberanos pueden ser una simple molestia, retrasando la agenda de los jueces, siendo un bache en el día de las fuerzas de orden, etc. Pero este es solo menos nocivo de los casos si estas ideas se esparcen e insertan en las mentes de un país.
Si podemos identificar estas corrientes ideológicas siendo conscientes de sus posibles peligros evitaríamos otra fuente de radicalización de la población y con suerte no tendremos que vivir casos de violencia como se han visto en otros países. Esta lectura tiene como objetivo entregar puntos y palabras clave para el reconocimiento de estos movimientos, pero se ha de tener siempre en cuenta la naturaleza adaptativa de estas ideas, pues dependen de un sentimiento de identificación sociocultural para anidar en la mente de las personas.
Diversifiquen sus fuentes de información y cuiden sus entornos.
Muchas gracias por leer
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Bibliografía
A&E (Director). (2024, febrero 11). Sovereign Citizen Moments MEGA-Compilation | Court Cam | A&E [Video recording]. https://www.youtube.com/watch?v=8p382ydR5EE
JJ MacNab on Twitter: «Endorsing postage stamps at a 45 degree angle & affixing stamps to legal document is another popular sovcit element https://t.co/1zvXekSQkI». (2021, septiembre 12). https://web.archive.org/web/20210912204921/https://twitter.com/jjmacnab/status/696426417488207872
ADL (2016). Sovereign Citizen Documentary Identifiers. [https://www.adl.org/sites/default/files/documents/assets/pdf/combating-hate/Sovereign-Citizen-Documentary-Identifiers.pdf](https://www.adl.org/sites/default/files/documents/assets/pdf/combating-hate/Sovereign-Citizen-Documentary-Identifiers.pdf)
münecat (Director). (2023, mayo 11). Sovereign Citizens: Pseudolaw & Disorder [Video recording]. https://www.youtube.com/watch?v=KcxZFmKrxR8
House, W. (2021, 15 junio). FACT SHEET: National Strategy for Countering Domestic Terrorism. The White House. https://www.whitehouse.gov/briefing-room/statements-releases/2021/06/15/fact-sheet-national-strategy-for-countering-domestic-terrorism/
Sarteschi, C. (2021, 5 julio). Sovereign citizens: more than paper terrorists. Just Security. https://www.justsecurity.org/77328/sovereign-citizens-more-than-paper-terrorists/
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