#artista autônoma
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✦ Nome do personagem: Lee 'Katherine' Kari. ✦ Faceclaim e função: Krystal Jung - Atriz. ✦ Data de nascimento: 10/10/1996. ✦ Idade: 27 anos. ✦ Gênero e pronomes: Feminino, ela/dela. ✦ Nacionalidade e etnia: Estadunidense, sul-coreana. ✦ Qualidades: Criativa, focada, sincera. ✦ Defeitos: Exigente, manipuladora, impaciente. ✦ Moradia: Mount Olympus. ✦ Ocupação: Artista Autônoma. ✦ Twitter: @MO96LK ✦ Preferência de plot: ANGST, CRACK, FLUFFY, ROMANCE. ✦ Char como condômino: Como uma pessoa amig��vel, Kari é conhecida por estabelecer laços afetivos com seus vizinhos. Ela cumprimenta todos com um sorriso caloroso e sua natureza acolhedora cria um ambiente positivo e amigável, porém não é a favor de barulhos incômodos e muito menos de pessoas que atrapalhem a convivência do coletivo, assim como pessoas que ultrapassem seu espaço pessoal.
Biografia:
Lee Kari, conhecida como Katherine, nasceu nos Estados Unidos em uma das grandes cidades do estado da Califórnia, Riverside. Sua vida foi marcada desde o início por uma dualidade cultural, uma vez que seus pais mudaram-se muito cedo para o continente americano, na tentativa de proporcionar uma educação de qualidade para a pequena filha do casal. Com condições financeiras, não foi difícil se manter no país logo após o nascimento de Kari, a família Lee viveu bons anos no condado de Riverside, tudo enquanto seu pai mantinha uma rede de empresas consolidadas na Coreia do Sul.
Durante sua infância, Kari desenvolveu um amor precoce pela literatura. Desde cedo, ela se viu imersa em livros e histórias, encontrando refúgio e inspiração nas páginas que explorava avidamente. Seus pais sempre incentivaram seu amor pela leitura, presenteando-a com uma biblioteca particular que se tornou seu santuário, eventualmente incentivando a garota a estudar mais, o que tornou muito fácil o aprendizado do coreano, mesmo que apenas o falasse em casa com a própria família.
Após concluir o ensino médio, Kari decidiu seguir sua paixão pela literatura e ingressou na faculdade, onde cursou a graduação em literatura inglesa na University of California. Durante esse período, ela mergulhou em diferentes gêneros literários e estudou a obra de grandes escritores ao redor do mundo. Sua dedicação e talento não passaram despercebidos, a mulher passava horas e horas na companhia de seus livros, estudando mais do que qualquer pessoa poderia suportar. Tinha o defeito de se cobrar demais, por isso sentia que perdeu boa parte de sua vida correndo atrás de seu sonho.
Sua vida foi interrompida por uma notícia inesperada: a morte de seu pai. Kari não conseguia colocar em palavras a dor que estava sentindo. Sanghun, como era conhecido, havia construído um império empresarial e deixou uma fortuna considerável para trás. Por causa disso, Kari e sua mãe precisaram largar tudo e voltar ao país de origem de sua família para lidar com os assuntos relacionados à herança. Estava com a vida estabelecida em Riverside, precisou abandonar sem pensar duas vezes o cargo de editora de uma revista de moda, mas faria aquilo por seu pai, sabia que era o maior sonho dele voltar à terra natal.
Ao retornar à Coreia, Kari se viu imersa em uma nova cultura e ambiente. Viu sua mãe ter que lidar com a burocracia legal e os desafios de administrar uma herança tão significativa, uma herança que não era desejada por elas, de forma alguma. No entanto, Kari decidiu que não deixaria o dinheiro e a responsabilidade que vinham com ele definirem sua vida. Apesar de ter acesso a recursos financeiros consideráveis, ela escolheu trilhar seu próprio caminho, e recebeu o apoio de sua mãe. Determinada a seguir seu sonho de se tornar uma escritora de renome, Kari se mudou para Seoul com sua mãe, onde começou a trabalhar em uma livraria como bibliotecária. Ela acreditava que essa experiência seria enriquecedora, permitindo-lhe estar em contato com os livros e o público leitor que tanto a inspiravam.
Nos momentos de folga, Kari dedicava-se à escrita criativa, desenvolvendo histórias e aprimorando suas habilidades narrativas. Ela buscava inspiração em sua própria jornada pessoal, em suas experiências de vida e nas pessoas que conhecia, enquanto tentava descobrir um pouco mais sobre si mesma e sobre seu lugar no mundo.
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Peixemon Neo
Nível Criança / Seichouki / Rookie Atributo Vacina Tipo Aquático Campo Salvadores das Profundezas (DS) / Império do Metal (ME) Significado do Nome Peixe; Neo, termo que indica Novo.
Descrição
No “Planeta” em que vivem, os Peixemons Neo são vistos em todas as regiões onde a água é abundante, não importando se são águas tropicais ou glaciais, sempre em cardumes, o que se dá pelo grande espírito de equipe e comunidade que todos têm, mesmo que vez ou outra surjam algumas discussões.
Durante sua jornada, Príncipe Neo teve a oportunidade de conhecer um grupo desses Digimons e ainda salvou um deles de uma situação de vida ou morte. Essa atitude fez com que toda a comunidade dos Peixemons o admirasse e esse mesmo grupo passou a segui-lo, contribuindo ativamente para o crescimento do Futuro Império de Gabowomon Neo.
A Armada Imperial é responsável por proteger rios e mares pertencentes ao Império, com alta performance em combates subaquáticos e participação significativa em combates por terra. Ao contrário da Infantaria, os Peixemons desempenham missões e investidas altamente coordenadas, como se todos fizessem parte de um só organismo, fruto de muita disciplina e seu, já citado, espírito de equipe.
Seu equipamento, chamado de Aquarius, é composto por luvas que podem controlar as correntes para impulsioná-los, ajudando-os a atingir uma velocidade altíssima de locomoção, principalmente na água. Já os óculos impedem que detritos atinjam seus olhos durante suas incursões, auxiliam na ecolocalização e podem ativar um feixe de luz que garante uma visão nítida mesmo em profundidades aonde a luz não chega.
Técnicas
Wasserhorn Concentra muita energia em seu chifre, impulsiona em direção ao adversário e o empala com uma pressão aquática poderosíssima.
Lampejo Náutico (Nautical Flash) Dispara um clarão de seus óculos que cega e desorienta quem está próximo dele, com exceção dos próprios Peixemons, que são protegidos pelos próprios óculos.
Torrente Aquática (Aquatic Stream) Usa as Luvas Aquarius para criar duas correntes d’água que ele lança contra o oponente.
Irmãos Peixe (Peixe Bros) Cria bonecos feitos de água que imitam sua aparência e/ou a de seus companheiros. Essas cópias são autônomas, seguido diretrizes transmitidas pelo próprio Peixemon Neo, tais como proteger, perseguir ou atacar. Quando atingidos por um golpe, ou quando se jogam contra um oponente, desencadeiam uma explosão de alta pressão. Duram, no máximo, 2 minutos.
Arraia Caçadora (Chaser Stingray) Um ataque coordenado por grupos de Peixemons Neo. Nadam em formação de V, criando uma grande lâmina de gelo à sua frente, que depois é lançada contra um ou mais adversários.
Linha Evolutiva
Pré-Evolução Anilmon
Evoluções Stormmon Eelmon (Com o Digimental da Amizade)
Subespécies Peixemon
Artista Jonas Carlota Digidex Empírea
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BLOQUEIO CRIATIVO.
Não consigo não aproveitar logo a oportunidade de iniciar esse espaço que chamarei de meu e esse instante frustrante da madrugada para comentar que tem mais de dois meses que eu me encontro num PUTA BLOQUEIO CRIATIVO, maluco. Tá bem, bem complicado, sabe? Tá quebrando o meu hábito de escrita. Pra quem me segue há algum tempo em outras redes sociais, sabe que eu meio que publiquei de forma autoral um livreto de textos e poemas chamado 'Fragmentos de um Coração que Muito Sente'.
Tempos após a minha publicação autônoma, abriram inscrições para um edital aqui em Contagem (cidade aonde vivo) relacionado a Lei Paulo Gustavo que poderia ser um passo MUITO GRANDE para esse livreto, sabe? Fiquei super animado. Mas o livro não se encaixava no quesito de quantidade de páginas (o mínimo de páginas tinha que ser 60. Isso sem contar outros quesitos que eu tive que alterar para adaptar as regras que diminuíram ainda mais a quantidade de páginas) e desde então, decidi escrever mais alguns textos e poemas para que pudesse, quem sabe, me inscrever nesse edital. Infelizmente, não consegui.
Ainda assim, me senti determinado a aumentar a quantidade de páginas do livro para poder enviá-lo para algumas editoras e, quem sabe, ter a possibilidade de ter um lançamento de forma profissional. Fiquei pilhado demais na escrita, mas desde então, NADA SAI. Juro.
Com base nisso, decidi concluir o livro com os textos que eu consegui concluir, e irei começar a partir de amanhã a tentar enviar o livro para algumas editoras na intenção de quem sabe, formalizar e lançar de forma profissional mesmo esse livro, né? Ou, se de tudo falhar, prosseguir vendendo de forma autoral, como se fosse uma segunda edição revisada e com algumas coisas a mais.
Enfim, não sei o que pode ter iniciado esse bloqueio, mas confesso que é um pouco deprimente passar por esse estágio. Me considero um artista e, como artista, é normal e até natural que eu utilize da criatividade para criar coisas, certo? Infelizmente só sentimentalidades por sua conta e risco nem sempre me levam a algum lugar. Mas desde então, estou passando por essa fase e não sei o que posso fazer para sair desse bloqueio e conseguir escrever textos que até o exato instante só existem nas minhas ideias. Me sinto frustrado de estar assim, bloqueado.
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Oi amiga, vc tem recomendações de organizações, mulheres, canais, perfis ou algo similar de feminismo radical no Brasil? Eu sou bem nova ao feminismo radical e queria mais umas indicações nacionais 💕
oi! eu normalmente uso o Instagram para ver coisas sobre feminismo radical no brasil, essa sao algumas contas:
WDI brasil: https://instagram.com/wdibrasil?igshid=YmMyMTA2M2Y=
Coletivo oitava feminista: https://instagram.com/oitavafeminista?igshid=YmMyMTA2M2Y=
Sangra coletivo: https://instagram.com/sangracoletiva?igshid=YmMyMTA2M2Y=
Livrarista: https://instagram.com/livrarista?igshid=YmMyMTA2M2Y=
QGFeminista: https://instagram.com/qgfeminista?igshid=YmMyMTA2M2Y=
Projeto Vulva Negra: https://instagram.com/vulvanegra?igshid=YmMyMTA2M2Y=
Radfem Exausta: https://instagram.com/radfemexausta?igshid=YmMyMTA2M2Y=
https://www.instagram.com/p/CpiRBPyr-VE/?igshid=YmMyMTA2M2Y= post com contas radfem
Recuse a clicar: https://instagram.com/recuseaclicar?igshid=YmMyMTA2M2Y=
Leia feministas clube do livro: https://instagram.com/leiafeministas?igshid=YmMyMTA2M2Y=
Coletivo mulher humana: https://instagram.com/coletivomulherhumana?igshid=YmMyMTA2M2Y=
Coletiva Raiz e Autônoma: https://instagram.com/coletivaraizautonoma?igshid=YmMyMTA2M2Y=
Mulheres radfem:
https://instagram.com/vulvamtilliandum?igshid=YmMyMTA2M2Y=
https://instagram.com/zanellovaleska?igshid=YmMyMTA2M2Y= (Autora de Saúde Mental, Gênero e Dispositivos: Cultura e Processos de Subjetivação )
https://instagram.com/raissa.rezende?igshid=YmMyMTA2M2Y= (artista)
https://instagram.com/afeminisa?igshid=YmMyMTA2M2Y=
https://instagram.com/mamatraca?igshid=YmMyMTA2M2Y=
#radfem#terf#brazilian feminism#feminista radical#feminismo brasileiro#feminismo radical#feminismo#brazilian radical feminist#radfem brasileira#ask
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NATUREZA VIVA> LUCIA ADVERSE
Imagem relacionada a escritora Nancy Cunard
Pensar o lado ontológico da fotografia é procurar a essência da imagem inserida em um contexto maior do que a realidade apresentada. Não é à toa que muitos autores enveredam por este caminho de modo a promover um conte��do mais profundo desta. Caso da fotógrafa mineira Lucia Adverse e seu livro Natureza Viva ( Silvana Editoriale, 2019) cuja ideia é aprofundar-se literalmente em um ambiente representado aqui pelas suas árvores, que mantêm um estreito vínculo com o humano, através de formas e texturas no campo do físico e suas alegorias, criando uma simbologia própria.
Imagem relacionada a fotógrafa Ruth Bernhard
A finalidade, explicitada por uma ação semiótica é compreender qual a natureza dentro de uma natureza maior e a relação desta com a arte estabelecida. No entanto, Adverse formata um sistema na busca por um elemento comum a suas fotografias na compreensão de sua diversidade e complexidade. Características essenciais da imagem fotográfica, capazes de colaborar com suas reivindicações autônomas, fornecendo assim uma versão do punctum barthesiano : o desmonte da imagem fotográfica pré-concebida, uma busca pelo traço essencial da fotografia, sempre movido por um desejo ontológico.
Imagem relacionada a escultora Camille Claudel
A autora explica que esta sua nova série teve um surgimento sutil na sua vontade em homenagear a alma feminina: "Em algum momento da minha vida, viciei um profundo interesse pelas biografias das mulheres que fizeram história..." Em sua pesquisa a primeira a surgir foi a russa Elena Ivanovna Diakonova (1894-1982) conhecida como Gala, esposa do artista espanhol Salvador Dalí (1904-1989) uma personagem como as demais que segundo ela nasceram à frente do seu tempo. No pequeno elenco, artistas das mais variadas áreas: fotógrafas, pintoras, compositoras, escritoras, escultoras, bailarinas, como também cientistas, rainhas, mulheres revolucionárias, patronas das artes e até damas de companhia. Ela completa: "A maioria dessas mulheres sofreram preconceitos, não sendo reconhecidas pela sociedade da época, totalmente machista. Algumas delas, viveram sob a obscuridade dos seus companheiros, somente tendo suas habilidades e talentos sendo descobertos muito posteriormente."
O marchand e curador mineiro Ricardo Fernandes, radicado em Paris há mais de duas décadas, escreve em seu prefácio que constantemente o corpo humano vem envolvendo-nos na natureza da qual fazemos parte e enaltecendo a exuberância da vida. Essa percepção ecológica da vida está refletida diretamente no ar que respiramos, nos animais da terra, nas folhas das plantas, no verde e na chuva. Ele explica que "foi pensando nessa complexidade que Lucia Adverse deparou-se com dois polos diferentes, refletindo suas disparidades, ligando-os porém de forma inteligente através de um diálogo que faz todo o sentido entre a natureza e a vida humana."
Imagem relacionada a fotógrafa Berenice Abbott
O trabalho de pesquisa da fotógrafa sempre foi inquietante e irrequieto, continua Fernandes que representa a autora há muitos anos. "De um ponto de vista pessoal, uma busca sempre existiu no âmago de cada um de seus projetos fotográficos, uma busca constante por informações novas, uma curiosidade intrigante e a vontade natural de evoluir, segundo ele, o que a fez, sem mesmo perceber, partir para uma aventura até então inimaginável." Em seu interminável processo de leitura e pesquisa, ela faz uma homenagem a essas mulheres artistas, transformando as principais características de cada uma em expressões plásticas encontradas na natureza e observadas através de sua visão fotográfica.
Mais complexo do que parece, o livro propõe a importante discussão sobre a dicotomia do pensamento moderno e antigo. É um tema na fotografia que não tem, a não ser por poucas exceções, recebido a devida atenção dos especialistas, epistemólogos, filósofos e historiadores. Um pressuposto ideológico que podemos mapear desde o Renascimento, embutido em um range de possibilidades, científicas e técnicas, que nos leva ao papel da arte contemporânea, substanciadas pelo entendimento da relação entre natureza e o humano, entre o natural e o artificial, que atormentou pensadores como os alemães Friedrich Nietzsche (1844-1900) e Immanuel Kant (1724-1804), este último mais distante, mas ainda atual.
Imagem relacionada a artista mexicana Frida Khalo
A autora associa as mulheres, em um leque certamente eclético, com as árvores, em parte as semelhanças físicas que ela encontrou. No entanto é mais do que isso: nos leva a metáfora do conhecimento produzida por estas, na qual ela propõe uma mudança paradigmática e desafiadora ao localizar suas singularidades e repensando seu papel não mais passivo mas sim interativo, aqui lembrando que seu livro abre espaço generoso para a discussão pelos textos incluídos, tanto da autora, seu curador e da pesquisadora e historiadora gaúcha Camila Schenkel, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), especialista em teoria e crítica da arte.
No elenco estão a catarinense Anita Garibaldi (1821-1849), revolucionária farroupilha; a polonesa Catarina II da Rússia (1762-1796) conhecida como Catarina, a Grande; a escritora e ativista inglesa Nancy Cunard (1895-1965); Berenice Abbott ( 1898-1991) fotógrafa americana, uma das cronistas de Nova York; a artista americana Georgia O'Keeffe (1887-1986); Camille Claudel (1864-1943) escultora francesa; Josephine Baker (1906-1975) cantora e dançarina americana naturalizada francesa; a alemã Clara Schumann (1819-1896) compositora e pianista; Anne "Ninon" de Lenclos (1620-1705) escritora e mecenas parisiense; Alice Prin, conhecida como Kiki de Montparnasse (1901-1953) modelo, pintora e cantora parisiense; a pintora mexicana Frida Kahlo (1907-1954);a bailarina e coreógrafa americana Isadora Duncan (1877-1927); a vienense Alma Mahler (1879-1964) compositora, pintora e editora; Marie Curie (1867-1934) cientista polonesa e duas vezes Prêmio Nobel; a fotógrafa americana, nascida na Alemanha, Ruth Bernhard (1905-2006) e a já citada Gala Éluard Dalí, todas nascidas entre o século XVII e o século XX, sendo a maioria delas no século XIX.
Imagem relacionada a russa Gala Éluard Dalí
A escolha de um artista ou um curador, ou ambos trabalhando juntos, sempre é arbitrária e recai sobre suas relações mais íntimas e afetivas. Lucia Adverse não foge à regra, o que explica a ausência de uma personagem do século XXI ou talvez da mitologia grega, uma “celebridade” mais contemporânea, o que neste caso valida ainda mais as suas escolhas. Entretanto podemos localizar algumas afinidades entre elas que constroem o conceito do trabalho. Catarina, Cunard, Lenclos, Garibaldi e Curie foram revolucionárias cada uma a seu modo. O'Keeffe, Claudel, Schumann, Kiki, Mahler, Schumann e Gala lutaram pela independência das obras de seus companheiros ou maridos famosos, algumas até mesmo de mais de um. Duncan, Bernhard, Abbot e Baker, associadas às artes e à fotografia. Todas misturam-se no que podemos chamar de um sucesso cujo reconhecimento não foi imediato e que surgiu a muito custo para cada uma. O que, mais uma vez, realça as metáforas da autora com seu objeto gráfico, para além da beleza ululante deste: energia, resiliência, camadas literais como as "cascas" do francês Georges Didi-Huberman, na busca por uma memória, pelo potencial da imagem.
Curiosamente, segundo a fotógrafa, seu começo - através de uma coleção biográfica- foi a russa Gala Dalí, cuja importância para muitos críticos parece ser mais como uma musa para escritores e artistas do que sua própria produção. Ela conta que em um momento de suas pesquisas viu a semelhança de uma árvore à forma de uma mulher, "não sabendo se estava sendo influenciada pelas minhas novas leituras ou se realmente tratava-se de uma feliz coincidência." Mas, o fato é que a levaram a buscar imagens do universo feminino, que resultaram em imagens capturadas em diversas cidades do mundo, a partir do ano de 2012. Dentre elas, São Paulo, Rio de Janeiro, Tiradentes, Nova York, Marrakesh, Hong Kong, Keukenhof, Lisboa e Paris. Foram mais de trezentas fotografias, que após um trabalho curatorial minucioso, foram reduzidas para estas dezesseis, provando mais uma vez que o tamanho e peso de um livro não traduz sua importância devida.
Imagem relacionada a artista e pintora Kiki de Montparnasse
Natureza Viva dá prosseguimento a liturgia imposta pela artista na busca pela pesquisa revelada em substância para seus ensaios, como já vimos no belíssimo Der Sturm (A tempestade) exposto em 2014 no Museu Inimá de Paula, na capital mineira, em grandes formatos ( o que repetiu-se aqui com este livro, em Tiradentes em novembro de 2022, quando de seu lançamento.) Ao inspirar-se nos conteúdos da revista da famosa escola alemã criada pelo crítico Herwarth Walden ( 1878-1941) uma publicação que viveu de 1910 a 1932, além de uma galeria de arte homônima, que trouxe nomes importantíssimos tanto na literatura como na arte, como o escritor francês Anatole France (1844-1924) e o artista austríaco Oskar Kokoschka (1886-1980).
Lucia Adverse respalda suas construções em dois pilares, o técnico, na precisão e acutância de suas imagens, e na filosofia, com bons argumentos, como os estudos do filósofo argelino Jacques Rancière para quem as artes mecânicas precisam ser praticadas e reconhecidas como arte, antes mesmo de serem enquadradas no estatuto da técnica de reprodução e difusão – a artista relaciona as imagens presentes neste seu trabalho à própria história alemã no século XX e a contemporaneidade. Entretanto as configurações de seu Natureza Viva, abraçam a mesma perspectiva, relembrando aqui o clássico Le Spectateur émancipé ( Fabrique, 2009) deste autor, publicado por aqui como O espectador emancipado (WMF Martins Fontes, 2012) com tradução da escritora paulista Ivone C. Benedetti.
Imagem relacionada a Catarina II da Rússia
Nancy Cunard foi relacionada com a árvore que assemelha-se a uma figura tribal, estilo que ela tanto gostava de usar, explica a autora. Já a fotógrafa Berenice Abbott, ela lembra que esta teria sido inspirada pelo francês Eugène Atget (1857-1927), o grande cronista de Paris, por sua documentação da cidade de Nova York, na década de 1930. Daí a sua escolha por uma árvore fotografada no Central Park, de Nova York, com uma estrutura sólida como as construções da época. Já Josephine Baker, uma escolha mais ontológica que nos remete a alegria e a irreverência desta artista, representada por uma imagem da natureza que "mais parece uma pessoa "plantando bananeira", no dizer popular brasileiro." entre as 16 fotografadas, no amálgama artístico e intelectual estruturando seu trabalho de forma mais consistente.
Nas relações entre fotografia e paisagem, a professora Camila Schenkel, situa o leitor na continuidade dos códigos e interesses afirmados ao longo de séculos pela tradição da pintura. Do primeiro caso, temos como exemplo a imagem tida como marco inaugural da aventura fotográfica, a vista da janela da casa do francês Nicéphore Niépce (1765-1833) em Le Gras, França (1826-1827), pioneiro da evolução fotográfica, na qual é possível identificar algumas paredes, telhados e parte da copa de uma árvore. Da fotografia como meio de observação da natureza a pesquisadora lembra das amostras precoces, como os desenhos fotogênicos realizados pelo inglês William Fox Talbot ( 1800-1887) na década de 1830 por meio da exposição ao sol de folhas de plantas sobre papel salgado sensibilizado com nitrato de prata.
Imagem relacionada a catarinense Anita Garibaldi
Entretanto, Schenkel esclarece que as imagens de Lucia Adverse não são exatamente representações ou registros de paisagens. Embora tenham como tema árvores, aproximam-se, antes de tudo, de outro tipo de imagem: o retrato, ao lembrar que este é igualmente um gênero pictórico, assim como a pintura de paisagem, que teve seu significado transformado pela popularização da fotografia. Mas, pelo lado mais metafísico, ela adiciona que todos os nomes próprios femininos, todos primeiros nomes, estabelecem imediatamente uma sensação de intimidade. "Conferindo ainda que momentaneamente, um tipo de humanidade a esses troncos de madeira retorcidos e corroídos pela passagem dos anos." escreve ela.
Informações básicas
Curadoria: Ricardo Fernandes
Edição e Impressão: Silvana Editoriale- Milão
Diretor de Arte: Giacomo Merli
Produção: Antonio Micelli
Textos: Lucia Adverse, Ricardo Fernandes e Camila Schenkel
Para adquirir o livro:https://www.ricardofernandes.biz/
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Cubo Mágico.
Através de um cubo mágico pode se aprender como se brinca com o mundo. Mas nem sempre é fácil reimaginar o que já está dado, ainda mais quando o brinquedo de infância se quebra. Ainda é possível conserta-lo? Talvez quem venha tenha a magia pra tal. A capacidade de sonhar, propor novos futuros é justamente oposta a ideologia inerente de uma antes pequena parte do mundo, mas que infelizmente vem ganhando corações, mentes e espaços de poder: a extrema direita, que projeta um futuro muito parecido com o presente. Ir contra o sentimento profundamente enraizado de que aquilo que se tem é o limite do possível e que não há como mudar os fatos fundamentais do modo como vivemos é um ato de combate artístico, politico e ideológico. Para Mészáros: a condição prévia essencial da verdadeira igualdade é enfrentar com uma crítica radical a questão do modo inevitável de funcionamento do sistema estabelecido e sua correspondente estrutura de comando, que a priori exclui quaisquer expectativas de uma verdadeira igualdade. “O mundo não ficará melhor por conta própria” afirma Hobsbawm, e para melhorá-lo é preciso escutar as diferentes peças que compõem esse mundo, é preciso brincar de reimaginar o que já está dado, o tempo para abordagens gradualistas já se esgotou há muito: a esta altura do campeonato, vencer aos poucos é o mesmo que perder o futuro. Leonardo Rodrigues Brasília/DF Artista multifuncional, pensa-propõe uma arte híbrida, sem divisões internas e em coexistência com a transdisciplinaridade. Através de experimentações e composições criativas, principalmente a partir das artes do corpo, busca provocar indagações éticas e estéticas sobre o fazer e o consumo artístico.Experiencia uma formação artística continuada, autônoma e holística através de residências, pesquisas, espetáculos e compartilhamentos abertos.Em sua continua busca por ampliar os limites do campo de ação das linguagens do teatro, da dança e da performance juntamente com as possibilidades trazidas pela tecnologia, mergulha recentemente em pesquisa sobre as dramaturgias possíveis a partir das plataformas digitais e das composições intersemióticas.
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FICHA TECNICA Um filme de Casa de Ferreiro Direção: Bruno Estrela e Leonardo Rodrigues
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'No âmbito da sua Venda Noturna, a casa de leilões Sotheby's licitou o autorretrato do pintor mexicano Diego e eu, atingindo 35 milhões de dólares - 31 milhões de euros - um valor recorde que a torna a principal artista latino-americana. mais caro da história. Uma pintura que já foi colocada à venda em outras duas ocasiões. A primeira foi em 1990, quando foi vendida por 1,2 milhões de euros; a última em setembro passado, quando atingiu o preço de 23 milhões de euros, o valor mais elevado alcançado por uma obra de Kahlo até agora, quatro vezes acima da marca anterior." El Espanol.
“Pintado no mesmo ano em que seu amado Diego embarcou em um romance com sua amiga María Félix, este poderoso retrato é a articulação pictórica de sua angústia e dor. O resultado [do leilão] desta noite poderia ser definido como a máxima vingança, mas na verdade é a máxima validação do extraordinário talento e do atrativo global de Kahlo. Diego e eu é muito mais que um retrato belamente pintado. É um resumo pintado de toda a paixão e a dor de Kahlo, um tour de force do bruto poder emotivo da artista no auge da sua capacidade criadora”, comentou Anna di Stasi, diretora de Arte Latino-Americana da Sotheby’s."Sotheby's.
Amor ou Vingança?
Por: Fred Borges
O amor de Frida e Diego nasceu da admiração inicial de Frida por Diego, ainda estudante Frida observava as pinturas em execução pelo artista, e sabia desde o início que seu talento pela pintura acompanhava sua volúpia pelas mulheres, e quando um dia se casaram fizeram um pacto de lealdade, mas nunca um pacto de fidelidade.
Portanto o amor nasceu franco, transparente, sincero, leal mas nunca fiel.Pode um casal ser leal e não ser fiel um ao outro? Sim!
Basta que sejam o que realmente são desde antes quando eram pessoas autônomas, independentes, autênticas, em pleno exercício do seu livre arbítrio, portanto com suas identidades e personalidades afloradas, amadurecidas, reveladas, e que a pessoa que se olhe no espelho veja ou enxergue não só seu exterior, mas seu interior, cristalino, cristalina água, e não tenha medo de encarar seu lado " escuro" da lua, dos buracos da lua, seus defeitos, seus " pecados" , suas falhas, suas limitações, seus erros, seu caráter vacilante, polar, bipolar, suas ansiedades, seus reais desejos, sua perversidade, sua intolerância, seus vacilos, seus atos falhos, seu rio caudaloso, obscuro, escondido de si mesmo, enfim veja ou enxergue seu eu real.
Se cada um realmente tiver a dimensão das suas dimensões, e o homem é polidimensional, ele não precisará criar, fabricar, fazer de conta, fantasiar, um homem de acordo com o exterior procura, ele será ele mesmo, para o bem ou para o mal.
Talvez essa seja a maior dificuldade do homem; ajustar o seu pé de tamanho 42 ou 37 num sapato 37 ou 42 respectivamente.
Um dia soube de uma história, não sei da veracidade, que o problema da integração logística do transporte ferroviário no Brasil era que cada trecho das linhas dos trens tinha uma bitola de tamanho diferente e que portanto a integração norte- sul ou sul-norte do país seria impossível e somente possível com essa padronização.
Mas não estamos falando de trens, de vagões, vagões que se unem por meio de cabos, correntes, uns justapostos aos outros, estamos falando de pessoas, pessoas que diferentes dos trens são cada qual uma locomotiva independente, com trilhos, bitolas, sistemas, ás vezes semelhantes, mas nunca iguais.
O amor de Diego e Frida era movido por essa independência, autonomia, desse amar e nunca querer possuir, tomar posse, afinal para que possuir o outro se nada nessa vida nós pertence em termos materiais.
Mas nossa alma, nosso espírito, nossa arte, a arte de cada um era possuída, dominada, caracterizada pelo espírito de cada um.
A arte de Frida era autobiográfica, era de afirmação de seu eu, ontológica, viagem interior, já a de Diego era preponderantemente exterior, cada um tinha uma personalidade, uma identidade mas indubitavelmente se complementação no exercício do amor de um casal.
Tanto que durou em tempo e intensidade, de brigas homéricas a paz, da vida á morte, morreram e viveram um pouco a cada dia.
Num dia, o pacto de lealdade foi quebrado por uma traição, mas não podiam ser infiéis? Sim, mas com um limite, os laços fraternos de sangue, de nascimento, de família,estavam fora desse pacto,e quando "Pançudo" ou " Panzon" resolveu ter um caso com a própria irmã de Frida aí o "castelo" desmoronou.
E precisaram darem-se um ao outro um tempo, tempo para reconsiderar, de fazer um balanço, de relativizar o amor e a dor, mas nunca houve a vingança, a revanche, a inveja, o ciúmes doentio, houve o exercício da independência, da autonomia, de que : eu sou ou em inglês:" I am!" Ou em francês: " Je suis!" Ou em espanhol: " Yo soy!"
De 1922 até 1954 com a morte de Frida viveram a paixão, o amor, o amor de menor intensidade, de maior intensidade, a infidelidade, a bissexualidade de um, a deslealdade do outro, outras paixões, a mesma paixão pela arte, o companheirismo, a cumplicidade até a morte do corpo de um, mas nunca a morte do espírito desse mesmo corpo que se eternizou por sua obra, seu conjunto iconoclasto de ambas as obras de ambos artistas.
Portanto Anna di Stasi, diretora de Arte Latino-Americana da Sotheby's e toda a imprensa de esquerda e marron, não há vingança em um quadro que expressa a trama, o drama de Frida e Diego, mas sim o amor e o valor desse grande amor, o valor intangível, inestimável, louvável, admirável de uma pessoa,de um ser humano por outro!
P.S.: Para áqueles que nunca amaram, admiração é tudo!
Admirar a si e ao outro, quando acaba a admiração, acaba o amor, acaba tudo!
Mas nunca se esqueçam também que transparência é importante para quem valoriza o amor!
No amor não devem existir " letras miúdas", logo cada detalhe, cada diminuto ou pequeníssimo detalhe, faz toda diferença para ambos os lados!
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Se Rebekah havia aberto a porta do carro para Émilie, a loira tentara retribuir a gentileza ao intencionar abrir passagem para dentro do prédio. Acontece que as portas sequer se moveram. Com um sorriso sem graça, Bekah vasculhou em sua bolsa e enfiou uma das chaves do molho na fechadura, destrancando o interior. — Ah… não tem porteiro, ninguém mais mora aqui. Damien comprou tudo, disse que não teria vizinhos incomodando a minha arte com barulho. Tecnicamente, podemos entrar em qualquer uma das casas e bagunçar tudo, se quiser. — Murmurou, ao girar novamente a chave para trancá-la. — O meu cantinho fica no terceiro andar, o primeiro a direita. Não se impressione com o tamanho, isso é só babar ovo do grande Senhor Wright. Um dia, vou comprar um lugarzinho com meu próprio dinheiro. Os passos da morena ecoaram com certa brusquidão na direção da primeira escadaria. ''O elevador tá quebrado'', choramingou enquanto marcava os degraus com seus solados. Tudo era coberto por uma camada quase imperceptível de ácaro e poeira, mas os olhos noturnos de El não perderiam detalhes. Ou perderiam?(editado) Er… - Emilie levou a mao até a nuca, coçando-a a parte raspada meio sem graça. — É, parece que é bem seguro e tal. - deu um passinho para o lado e deixou que Rebekah passasse para destrancar a porta. Aguardou recostada na parede, com as mãos no bolso enquanto ela selecionava a chave correta. — Quer dizer que todo esse prédio é meio que seu? - seu rosto virou para cima, tentando enxergar toda sua extensão. Ela se voltou para Rebekah e riu. — Claro, deve ter vários nadas nos outros apartamentos para a gente aloprar do jeito que quisermos. - a porta se abriu e elas entraram. — Eu não estou surpresa, aquele cara é podre de rico, investiguei ele um tempo, antes de repentinamente me tornar sua empregada. Não é a toa que ele sai por ai oferecendo apartamentos mobiliados como se fossem amostras grátis de supermercado. Ele continua indo jantar lá em casa, inclusive. - comentou fazendo mensão ao fato de que, da primeira vez que ela foi, Rebekah estava presente. A lembrança também fez Emilie lembrar da mãe e do irmão indagando aonde ela ia toda 'arrumada' e de como ela tinha ficado vermelha com os olhares. Segundo Ellen, finalmente ela havia arranjado compania que a levava para lugares cultos como uma galeria e não para protestos violentos ou invasões de propriedades privadas. Engoliu em seco e continou a seguindo, pela escadaria. — O que pretende fazer quando se formar? Seguir trabalhando como artista autônoma ou, quem sabe abrir sua galeria para o público… quer dizer, não me parece que você tem vindo até aqui com certa frequencia. - olhou para ela com um sorrisinho sacana ao fato de que o local parecia meio abandonado pela poeira acumulada em alguns pontos. Ela continuou seguindo Rebekah com olhos atentos, mas não exatamente no cenário e sim na silhueta que subia a sua frente. Então lhe ocorreu que estavam só as duas ali e isso fez ela engolir em seco e baixar o rosto para os degraus, se xingando mentalmente pelos rápidos pensamentos que lhe acometeram naquele momento.
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O que é Arte Gerativa?
Arte gerativa é o uso de algoritmos e inteligência artificial para criar obras de arte de forma autônoma. Esses algoritmos podem produzir desde pinturas e desenhos até música e vídeos.
Os artistas alimentam essas ferramentas com grandes quantidades de dados, como imagens de arte existentes, e a IA aprende a criar novas obras com base nesses dados.
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Artista visual 🎨 | UGC Creator (Designer Criativa) ✨ | Design UI/UX | Profissional Liberal/Autônoma | Consultora Oficial/Promotora de Vendas | Apaixonada por inovação e arte 💕✨
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Currículo
João Victor Ferreira Borges (João Quinto)
Contato: (61) 99970-9191
Email: [email protected]
Site: www.joaoquinto.tumblr.com/
João Quinto (32) é Bacharel em Interpretação Teatral pela Universidade de Brasília (UnB) 2016, graduando em Psicologia (UniP), Astrólogo formado pela Unipaz (2018), Tarólogo, escritor e pesquisador das artes cena.
O artista participou de distintos grupos e coletivos, entre eles: Laboratório de Performance e Teatro do vazio (2011/2013) ministrado pela Dra. Simone Reis; O grupo de pesquisa em Performance e tecnologia da Universidade de Brasília, Corpos Informáticos (2013 a 2015), sob orientação da Dra. Bia Medeiros, onde pesquisou a ação performática mediada pela linguagem tecnológica, recebendo menção honrosa pela pesquisa em 2015. João Quinto também compôs o coletivo de atores Porcos do Subsolo, que resultou na intervenção de rua homônima apresentada em 2015 nas cidades do entorno da Capital.
O artista apresentou distintos trabalhos cênicos no circuito local, entre eles: Chá de Fúrias (2013) de Teatro da Sacola apresentado no CCBB e distintos festivais do Brasil; Inominável (2016) de Similião Aurélio, selecionado para o festival internacional, Cena Contemporânea de 2017. Em 2016, foi selecionada para o elenco do espetáculo "O Pai", do Teatro da Vertigem (SP), em montagem realizada pelo projeto "Kafka na Estrada", que realizou oito sessões na programação do 17o Cena Contemporânea (DF). O artista atuou em curta-metragens como: Sal dos Olhos de Letícia Bispo, participante da mostra Brasília do 48º Festival de Cinema de Brasília, e do curta-performático, Transparência (2013) de Maurício Chades, participante do festival Fora do Eixo em 2014. Em 2018 João Quinto compôs a peça performativa "Tecnomagia" com o grupo liquidificador (DF) atuando como criador e performer do trabalho. No mesmo ano o artista somou o coletivo tripé dando início ao trabalho que segue em pesquisa "Todo mundo pere alguma coisa aos 8 anos" do Grupo Tripé.
Na área performativa, o artista em constante pesquisa, apresentou distintos trabalhos como: João e Maria com Maria Eugênia Matricardi (2013) no festival Performance Corpo Política; Serão Erótico (2014) no MAR - Museu de Arte do Rio de Janeiro, conjuntamente ao Grupo Empreza, de Goiânia; Sangue Frio (2015) e Ponto de Fusão, na exposição Mil-House Ateliête do Coletivo Desculpinha, entre outros. Em 2016 João Quinto teve o trabalho: (im)penetrabilidade selecionado no 1º salão Mestre Darmas de Arte Contemporânea (2016), compondo a mostra com outros artistas do Brasil. Em 2017 o artista foi selecionado para a semana Brasil-Dinamarca no festival Twin-labs, onde esteve em residência com artistas internacionais e desenvolveu um trabalho performativo chamado "Kaos e Lama".
Em 2014 o artista estreou na área de direção teatral, expandindo sua pesquisa, com a peça Inflamável, na qual dirigiu 7 atrizes/performers, e seguiu trabalhando como preparador de elenco nos curtas metragens: Tempos mortos (2014) de Laura Papa, onde preparou Bidô Galvão e João Campos, do curta Zona Abissal (2014) de Emanuel Lavor e do curta performático O Cubo de 6 Faces de Maurício Chades, selecionado para o 50º festival de Cinema de Brasília.
João Quinto também possui formação em clown pela incubadora de palhaços do projeto NUTRA com João Porto (2013 e 2016) e por Dr. Denis de Carvalho (2011).
Em relação ao saber astrológico, João o pesquisa desde 2013 quando se interessou por este campo de conhecimento e passou a aprofundar-se de maneira autônoma. Em 2016 iniciou-se em Astrologia Moderna e Psicológica pela Unipaz com Maurice Jacoel, Vydia Soraya e Marcelo Cintra, formando-se em 2018 com uma pesquisa acerca dos movimentos antropofágicos e as relações astrológicas temporais destes no Brasil. João participa frequentemente de Simpósios, palestras e workshops de Astrologia e Tarot no terreno nacional e internacional, como ouvinte e pesquisador.
João escreve a perspectiva astrológica diária em sua página do instagram @joaoquintoastrologia diariamente a cerca de 3 anos, Realiza atendimentos com distintas técnicas de Astrologia e Tarot para o grande público e segue em pesquisa acerca das linguagens simbólicas do inconsciente e sua relação com o campo de criação artística. Atualmente João cursa a perspectiva Astronômica da Astrologia com o pesquisador e astrônomo, Carlos Finni. Atualmente o artista enfoca sua pesquisa na exploração das alquimias interiores através do uso de símbolos, estados alterados de consciência, astrologia e cena.
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AceKnightmon
Nível Adulto/ Seijukuki/ Champion
Atributo Livre
Tipo Cavaleiro
Campo Soldados do Pesadelo (NS)/ Império do Metal (ME)
Significado do Nome Ace, Às em inglês, relativo a carta de baralho e Knight, Cavaleiro em inglês.
Descrição
Criado para ser um soldado de linha de frente, AceKnightmon é um Digimon Protótipo desenvolvido pela Unidade de Sistema Inteligente para Pesquisa Autônoma, A.R.I.S.U. cujo a função principal é proteger a estação de pesquisa de sua entidade mãe.
Tendo sua origem através dos dados primordiais de Alarmmon combinados com informações de guardas reais e técnicas de batalha de cavaleiros medievais, AceKnightmon possui em sua testa o que é chamado de Interface de Núcleo Digital, um recurso tido como algo obsoleto e capaz de gerar problemas na programação dos Digimon que o possuem, mas que no entanto, tal recurso da ao Digimon a habilidade de reconfigurar os dados em seu núcleo criando possibilidades ilimitadas, e no pior dos cenários tal interface pode acabar por se desligar como método de segurança.
Por ter uma personalidade completamente fria e ser totalmente comprometido com as ordens que recebe, suas ações podem se tornar violentas de uma hora pra outra sem aviso prévio, já que não importando como, ele obedecerá as ordens que lhe foram dadas executando-as de qualquer maneira, para isso, conta principalmente com a sua lança Royal Flush, poderosa o bastante para perfurar qualquer superfície e causar grandes danos, além de sua capa, cujo a resistência e peso a tornam um escudo primoroso, fazendo de AceKnightmon um adversário bastante difícil de lidar.
Técnicas
Royal Flush Golpeia com sua lança perfurando o adversário, ou dispara uma rajada de energia de cor Vermelha e Azul;
Quadra Real (Four-Of-A-Kind) Convoca naipes de baralho feitos de energia e dispara contra o adversário;
Saque Final (Last Draw) Com um movimento veloz de sua capa, dispara cartas de baralho afiadas como lâminas;
Chamado Real (Royal Call) Inverte sua lança Royal Flush tornando-a uma grande trombeta, criando uma poderosa onda sonora capaz de desligar os sentidos motores do adversário por um período considerável de tempo, sendo também usado para alertar seus aliados da chegada de inimigos ou como primeiro e único aviso para seus inimigos se afastarem.
Linha Evolutiva
Pré-Evolução
Alarmmon
Artista Caio Balbino
DigiDex Aventura Virtual
#dvadex#digimon adventure#digimon seekers#digimon zero two#digifes 2023#rebuilt#rebuiltproject#digital#monster#digifake#fanmade#originalconcept#oc#digimon
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Ação Educativa
A ação educativa foi realizada na Galeria Guaçuí, do Instituto de Artes e Design, no dia 19 de junho, terça feira de manhã. Inicialmente a oficina estava marcada para o dia 20 de junho, uma quarta-feira. Porém ocorreram alguns imprevistos que serão relatados a seguir para a troca de data.
A ideia de ofertar a oficina neste espaço foi pela possibilidade de poder expor os livros que foram objetos de estudo durante o projeto. Houve todo um preparo para tal ação: primeiro marcar as datas disponíveis no calendário da galeria, pedir auxílio da marcenaria do Instituto na confecção de prateleiras para os livros e pregá-las com auxílio do monitor da galeria, Marcelo. Os livros ficaram expostos nas prateleiras em aparadores, assim como também em uma larga mesa . Todas as publicações podiam ser manuseadas e lidas.
Para a ação educativa, entrou-se em contato com a secretária do IAD e ao solicitar o empréstimo de mesas e cadeiras para o horário da quarta feira percebeu-se que todas as salas estariam em aula e não seria possível realizar o empréstimo. Devido a isso, precisou remanejar a data para dia 19, conseguindo assim com sucesso a autorização para o uso de cadeiras, mesas e mesas de corte e projetor.
A montagem se deu na segunda à noite, dia 18 de junho. Pregou-se as prateleiras, levou-se as mesas e cadeiras para a Galeria e no dia seguinte, dia da oficina, ajeitou o projetor com o material educativo sendo exposto em uma das paredes falsas que estão disponíveis na Galeria.
A oficina teve divulgação virtual durante uma semana e meia e as vagas podiam ser ocupadas através do preenchimento de um formulário online. Houve no total 30 inscrições. Devido à mudança de datas, imprevistos pessoais de alguns inscritos, a oficina teve a participação de 12 pessoas. Divulgada com o nome ‘desdobramentos do livro: organização, estrutura e conteúdo’, a oficina teve dois eixos em sua composição: téorico e prático. No campo teórico foi exposto as ideias de três autores que guiaram o estudo: Jan Tschichold, Ulisses Carrion e Julio Plaza.
O primeiro autor, Jan Tschichold, escreveu um conjunto de ensaios datados entre 1937 e 1974. Com uma rigidez formal o autor vai traçando algumas regras acerca da construção gráfica do livro, discutindo sobre tipografia, legibilidade, objetividade e outros apontamentos em relação à mancha gráfica. Foi importante seus escritos para poder apreender como é a construção de um livro legível.
Já o autor Ulisses Carrión, no livro A nova arte de fazer livros, publicado em 1975, Carrion expande a noção do livro. Com uma abordagem mais teórica e poética, ele introduz a ideia do livro como espaço-tempo,ou seja, uma realidade autônoma, assim como o potencial do livro enquanto estrutura. O autor aponta que a forma do livro pode ser pensada junto com o texto como mecanismo de potencializar a leitura, desse modo, indiretamente, ele prevê as editoras independentes. Foi de bastante significância entender conceitualmente o que pode o livro.
As ideias de Carrion serão expandidas pelo o artista plástico Julio Plaza, que começa a escrever e sistematizar os inúmeros desdobramentos que o livro veio a ter. É possível adentrar neste tópico nos ensaios O livro como forma de arte I e O livro como forma de arte II. Neste momento, iniciou-se um possível mapeamento de produções, partindo de um artista-autor-pesquisador residente no Brasil. As categorias nomeadas por Plaza, que no momento em que eram escritas, estavam restritas a produções que circulavam somente no círculo artístico, hoje já se encontram em circulação comercial através das editoras independentes.
O outro eixo, prático, os inscritos aprenderam a fazer um zine que consistia em algumas dobraduras e somente um corte no meio da folha, esta técnica pode ser aplicada em folhas em formato A4 e A3. Mostrou-se alguns trabalhos publicados por editoras nacionais que utilizaram esse formato. Outra possibilidade gráfica ensinada foram técnicas pop up, aprendidas no curso em que a bolsista participou em janeiro de 2023 ministrado por Gustavo Magalhães, “POP-UP! Transcendendo a narrativa através dos livros móveis’ (certificado anexado ao link disponibilizado). Por último, ensinou-se uma costura básica para livros, zines e cadernos. Todo o material utilizado pelos inscritos foram disponibilizados pela bolsista. No fim da ação educativa todos tinham consigo um caderno, algumas estruturas pop-up e um boneco para zine.
A oficina teve duração de 4 horas, iniciando às 08:00 horas e indo até 12:00. A lista de presença foi encaminhada à PROCULT já que eles são os responsáveis pela preparação destes. Durante as quatro horas em que acontecia a oficina, várias pessoas que passavam pela Galeria visitaram a exposição. Folhearam os livros, conversavam e estavam interessadas no que estava acontecendo.
E durante essa movimentação fiquei pensando: “será mesmo que é o fim do livro físico igual tantos apontam por aí?”. Como podemos pensar no fim de algo sem pensar que às vezes a escassez do objeto se dá pelo contexto social e econômico que dificulta seu acesso? Dito isto, como minha pesquisa pode aproximar o livro das pessoas?
Fiquei extremamente feliz pelo resultado alcançado durante a oficina e a exposição. Acredito ter sido bem aproveitada pelos participantes e foi enriquecedor democratizar e viabilizar o que venho estudando no projeto.
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Votação. A intenção dessa votação é ser secreta e nesse ano o tema mais votado foram os 12 sentidos, pesquisados por Rudolf Steiner.
A partir daí, começamos a desenvolver uma pesquisa paralela em autonomia sobre a temática. Esse tema é subdividido e cada educadora das Artes escolhe um braço desse tema para produzir, pesquisar, experimentar, fluir e vivenciar (prioritariamente), aprender e apreender tendo o corpo como experienciador desse tema gerador.
Mais encontros são realizados onde são discutidos os temas e convocados grupos de estudos coletivos para discutir perspectivas e interpretações sobre a temática. Aconteciam encontros pedagógicos para trabalhar e construir planos conjuntos de atividades simultâneas a serem desenvolvidas para o espetáculo. As áreas das artes oferecidas gratuitamente pelo espaço eram danças contemporâneas, teatro, dança teatro, capoeira, percussão musical, expressões corporais, Artes gráficas cultura digital, Artes e folguedos, danças Afro-brasileiras de orixás.
Num desses encontros foi a escolha e a pesquisa da trilha sonora, que se trata de um importante fio-condutor do produto desse produto criativo.
Ela acontece de forma orgânica horizontal com rodas e pesquisas autônomas e escutas coletivas das prévias das Artistas envolvidas, com cuidado do grupo e as discussões sobre aproximação da dessa trilha com as Produções artísticas contemporâneas que também são as produções que as crianças tem acesso, os ritmos que as crianças têm acesso dentro da sua comunidade, para que esse produto dialogue com a realidade e não seja uma produção desconectada da realidade, se tornando assim uma produção desconectada do sentir.
Pela primeira vez um álbum completo seria condutor definindo ordem de apresentação das artes do corpo. Duas Cidades, o disco do grupo Baianasystem, foi o escolhido. A temática do tema transversal e a trilha sonora passaram a ser em cruzo, os condutores do processo de pesquisa e investigação das movimentações corporais e das movimentações espaciais presentes nas composições cênicas, e da energia que o espetáculo teria.
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Arte Digital: A Fusão da Criatividade e Tecnologia
A arte digital representa uma intersecção entre a criatividade humana e o avanço tecnológico, permitindo aos artistas explorar novos horizontes expressivos. Essa forma de arte transcende os meios tradicionais, utilizando ferramentas digitais para criar obras que podem ser exibidas em telas, websites, redes sociais e até mesmo em realidade virtual. Neste artigo, exploraremos o que é arte digital, seu histórico, técnicas e seu impacto na sociedade contemporânea.
O que é Arte Digital?
A arte digital é uma forma de expressão artística que utiliza tecnologia digital como meio para criar obras de arte. Essa arte abrange uma ampla gama de técnicas e estilos, incluindo ilustração digital, arte 3D, animação, arte generativa, realidade aumentada, realidade virtual, entre outros. A principal característica da arte digital é sua criação e exibição por meio de dispositivos eletrônicos, como computadores, tablets, e dispositivos móveis.
Histórico da Arte Digital
A história da arte digital remonta às décadas de 1950 e 1960, quando os primeiros experimentos utilizando computadores para criar arte foram realizados. A "Computer Art" (Arte Computacional) surgiu nesse período, impulsionada por artistas como Vera Molnár e Frieder Nake, que exploraram algoritmos e padrões matemáticos para criar imagens.
Com o avanço da tecnologia, especialmente a partir dos anos 1990, a arte digital ganhou popularidade e se expandiu em diversas direções. O advento de softwares especializados, como o Adobe Photoshop e o Autodesk Maya, permitiu aos artistas explorar novas possibilidades e refinar suas técnicas.
Técnicas Utilizadas na Arte Digital
1. Ilustração Digital
A ilustração digital envolve a criação de imagens utilizando softwares gráficos, como Adobe Illustrator ou Procreate. Os artistas utilizam ferramentas digitais, como tablets gráficos e canetas stylus, para desenhar e pintar diretamente na tela do computador.
2. Arte 3D
A arte 3D envolve a criação de modelos tridimensionais usando softwares como Blender, Autodesk Maya ou ZBrush. Esses modelos podem ser utilizados em animações, jogos, realidade virtual e impressões 3D.
3. Arte Generativa
A arte generativa utiliza algoritmos para criar arte de forma autônoma ou semi-autônoma. Os artistas programam os algoritmos para gerar imagens, padrões ou animações únicas, muitas vezes com base em dados ou regras predefinidas.
4. Anima�o
A animação digital envolve a criação de sequências de imagens em movimento usando softwares como Adobe Animate, Autodesk Maya ou After Effects. Essas animações podem variar de simples GIFs a produções complexas de longa-metragem.
Impacto da Arte Digital na Sociedade Contemporânea
A arte digital revolucionou a maneira como as pessoas consomem e interagem com a arte. A facilidade de distribuição online permite que os artistas alcancem um público global sem as limitações geográficas das galerias físicas. Além disso, a interatividade proporcionada pela realidade aumentada e virtual oferece uma experiência imersiva única, transformando a forma como percebemos e experimentamos a arte.
A arte digital também desafia conceitos tradicionais de autenticidade e originalidade. A replicabilidade infinita de obras digitais questiona as noções convencionais de arte como objeto único e exclusivo. Os NFTs (tokens não fungíveis) têm emergido como uma forma de autenticar e monetizar a arte digital, criando um novo paradigma econômico para os artistas.
Em conclusão, a arte digital representa uma evolução emocionante e vibrante no mundo da arte, fundindo criatividade humana e tecnologia de forma única. À medida que a tecnologia continua a avançar, podemos esperar que a arte digital continue a inovar e surpreender, moldando a paisagem artística do futuro. ACESSE E SAIBA MAIS | VEJA TAMBÉM
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